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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril de 2012 Publicação: quinta-feira, 26 de abril de 2012 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Ayres Britto Presidente Ministro Joaquim Barbosa Vice-Presidente Amarildo Vieira de Oliveira Diretor-Geral ©2012 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Septuagésima Sétima Distribuição realizada em 24 de abril de 2012. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 3.135 (1) ORIGEM : AC - 3135 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE PERNAMBUCO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO RÉU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RÉU(É)(S) : SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE - SUDENE PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL AÇÃO RESCISÓRIA 1.361 (2) ORIGEM : AR - 25973 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA :MIN. ROSA WEBER REVISOR : MIN. CELSO DE MELLO AUTOR(A/S)(ES) : ORACIO GUILHAO LACERDA ADV.(A/S) : HELIO GONCALVES RÉU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REDISTRIBUÍDO AÇÃO RESCISÓRIA 2.003 (3) ORIGEM : AR - 126762 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL RÉU(É)(S) : MARIA CABRAL BINFARE ADV.(A/S) : CESAR DIAS NETO AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.462 (4) ORIGEM : AC - 77861007 - 2º TRIBUNAL DE ALCADA PROCED. : SÃO PAULO RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO AGDO.(A/S) : DARLING CONFECÇÕES LTDA AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.291 (5) ORIGEM : AC - 200102010368723 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR :MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SALOMÃO RUAS NEPOMUCENO ADV.(A/S) : RODRIGO REIS MAZZEI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.127 (6) ORIGEM : AC - 199851010176380 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA :MIN. ROSA WEBER AGTE.(S) :SILVIO HONÓRIO GALDINO DA COSTA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.738 (7) ORIGEM : AC - 76706107 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : OSWALDO QUEIROZ JUNIOR ADV.(A/S) :NELSON DE OLIVEIRA SANTOS COSTA AGDO.(A/S) :VILA VELHA CORRETORA DE SEGUROS S/C LTDA ADV.(A/S) : MILTON MARTINS MALVASI AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.355 (8) ORIGEM : AC - 98031016660 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : IRMÃOS FERRETI & CIA LTDA ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/ S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.552 (9) ORIGEM : AC - 200002010680003 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GÉNESIO DE CARVALHO SANTOS FILHO E OUTRO(A/ S) ADV.(A/S) : BRUNO OLIVEIRA GOMES AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.879 (10) ORIGEM :AC - 3771864800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BENEDITO GOMES DA COSTA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EVANDRO LUIS RINOLDI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : WILSON RICCILUCA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FRANISCO MANOEL GOMES CURI E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.466 (11) ORIGEM : AC - 200002010494967 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril de 2012 Publicação: quinta-feira, 26 de abril de 2012

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Ayres BrittoPresidente

Ministro Joaquim BarbosaVice-Presidente

Amarildo Vieira de OliveiraDiretor-Geral

©2012

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Septuagésima Sétima Distribuição realizada em 24 de abril de 2012.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 3.135 (1)ORIGEM : AC - 3135 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AÇÃO RESCISÓRIA 1.361 (2)ORIGEM : AR - 25973 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERREVISOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : ORACIO GUILHAO LACERDAADV.(A/S) : HELIO GONCALVESRÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REDISTRIBUÍDO

AÇÃO RESCISÓRIA 2.003 (3)ORIGEM : AR - 126762 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREVISORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRÉU(É)(S) : MARIA CABRAL BINFAREADV.(A/S) : CESAR DIAS NETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.462 (4)ORIGEM : AC - 77861007 - 2º TRIBUNAL DE ALCADA

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : DARLING CONFECÇÕES LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.291 (5)ORIGEM : AC - 200102010368723 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : SALOMÃO RUAS NEPOMUCENOADV.(A/S) : RODRIGO REIS MAZZEI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.127 (6)ORIGEM : AC - 199851010176380 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SILVIO HONÓRIO GALDINO DA COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.738 (7)ORIGEM : AC - 76706107 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : OSWALDO QUEIROZ JUNIORADV.(A/S) : NELSON DE OLIVEIRA SANTOS COSTAAGDO.(A/S) : VILA VELHA CORRETORA DE SEGUROS S/C LTDAADV.(A/S) : MILTON MARTINS MALVASI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.355 (8)ORIGEM : AC - 98031016660 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : IRMÃOS FERRETI & CIA LTDAADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.552 (9)ORIGEM : AC - 200002010680003 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : GÉNESIO DE CARVALHO SANTOS FILHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : BRUNO OLIVEIRA GOMESAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.879 (10)ORIGEM : AC - 3771864800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BENEDITO GOMES DA COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EVANDRO LUIS RINOLDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WILSON RICCILUCA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANISCO MANOEL GOMES CURI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.466 (11)ORIGEM : AC - 200002010494967 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 2

RELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MARIA LIGIA LEITE GÓES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO BOUERI FIGUEIRAS LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES CALDEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.013 (12)ORIGEM : AC - 199961000162288 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CLIMAPRESS TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE AR

CONDICIONADO LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.573 (13)ORIGEM : PROC - 12504733 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO PAULISTA S/AADV.(A/S) : MAURO CARAMICO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AUXILIAR S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO EDUARDO CERDEIRA DE SANTANA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO BENO BASSETTI FILHO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.692 (14)ORIGEM : AMS - 93031038037 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : LGP ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS LTDAADV.(A/S) : GUILHERME CEZAROTI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.716 (15)ORIGEM : AMS - 93031038037 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : LGP ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS LTDAADV.(A/S) : GUILHERME CEZAROTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.090 (16)ORIGEM : AI - 2695490 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIVERSO ONLINE S/AADV.(A/S) : MARGARETH BARBOSA DE AMORIM MACEDOAGDO.(A/S) : ARAÚJO E CONFORTO LTDA - MEADV.(A/S) : JULIANO MATTAR MARTINS DO CARMO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.973 (17)ORIGEM : PROC - 200403990104506 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ESPIRAL FILMES LTDAADV.(A/S) : DÁRCIO FRANCISCO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.623 (18)ORIGEM : AC - 20060000833 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : JOANA ONOFRE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.830 (19)ORIGEM : PROC - 200503990145124 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : KEILA NASCIMENTO SOARESAGDO.(A/S) : JOÃO DE BIAGE FERNANDESADV.(A/S) : SANDRO ROGÉRIO SANCHES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.042 (20)ORIGEM : PROC - 200502010031450 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DENISE CRISTINA KRONEMBERGADV.(A/S) : ÉRICA CARLA SILVA DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : RICARDO CARDOSO CÂMARA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.551 (21)ORIGEM : AC - 200303990225731 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : RENE COMÉRCIO DE PEÇAS PARA TRATORES LTDAADV.(A/S) : HELIO SPOLON E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.640 (22)ORIGEM : AC - 3040588 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMÉRCIO E INDÚSTRIAS BRASILEIRAS COIMBRA S/

AADV.(A/S) : MARIA DIRCE TRIANA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DORIVAL CAVAADV.(A/S) : CLÓVIS ROBERTO DE PAULA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.853 (23)ORIGEM : AI - 200502131904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : FABÍOLA BANDEIRA CURADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AIRTON SALES DA SILVAADV.(A/S) : GILSEPPE DE OLIVEIRA SOUSA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.731 (24)ORIGEM : PROC - 200061090031466 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : OLIVEIRA ALVES & OLIVEIRA ALVES FILHO LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JAIME ANTÔNIO MIOTTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.380 (25)ORIGEM : AC - 2534525100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JOSEANES GONÇALVES LIMAADV.(A/S) : DENNIS PHILLIP BAYERAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.405 (26)ORIGEM : AMS - 200361260002357 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CIRURGIA VASCULAR E ANGIOLOGIA DR. REINALDO

ERNANI S/C LTDAADV.(A/S) : MARCELO MOREIRA MONTEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO DO AMARAL FONSECAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.423 (27)ORIGEM : AC - 200203990437158 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 3

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SUPERMERCADOS MADRID LTDAADV.(A/S) : MARIA ELIZA ZAIA PIRES DA COSTA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.451 (28)ORIGEM : AC - 1149208 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MICROSOFT CORPORATIONADV.(A/S) : OSCAR LUIS DE MORAES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ENGEFRIO INDUSTRIAL LTDAADV.(A/S) : WALTER GIUSEPPE ALCANTARA MANZIADV.(A/S) : CRISTINA GUEIROS SOUZA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.894 (29)ORIGEM : AMS - 95030503787 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AÇÚCAR GUARANI S/AADV.(A/S) : TÉRCIO CHIAVASSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.412 (30)ORIGEM : AC - 91186403 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : BRAVOX S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO ELETRÔNICOADV.(A/S) : EDGAR LOURENÇO GOUVEIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE

SÃO PAULO S/AADV.(A/S) : TATIANA SAYEGH TAURO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.769 (31)ORIGEM : AC - 5497965300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CENTRAL DE DIAGNÓSTICOS DE RIBEIRÃO PRETO

LTDA - CEDIRPADV.(A/S) : FERNANDO DANTAS CASILLO GONÇALVES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETOADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ VALE JUNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.064 (32)ORIGEM : AMS - 200361050127540 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : HOTÉIS ROYAL PALM PLAZA LTDAADV.(A/S) : ANDREA DE TOLEDO PIERRI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.778 (33)ORIGEM : AC - 5449075 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ROJO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : MARIA RITA GRADILONE SAMPAIO LUNARDELLI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CARAPICUIBA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.718 (34)ORIGEM : AMS - 200061000300884 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : AVM AUTO EQUIPAMENTOS LTDAADV.(A/S) : KARLHEINZ ALVES NEUMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.115 (35)ORIGEM : AC - 4422275800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : RICARDO LUIZ HIDEKI NISHIZAKIAGDO.(A/S) : EMPLOYER ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS

HUMANOS LTDAAGDO.(A/S) : STAFF RECURSOS HUMANOS LTDAADV.(A/S) : RENATO OLIVEIRA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.456 (36)ORIGEM : AC - 7486825400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO CITICARD S/AADV.(A/S) : GERSON HITOSHI MAEDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO

CONSUMIDOR - PROCON - SPADV.(A/S) : PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER

PINTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.569 (37)ORIGEM : AI - 200303000735461 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BURGMANN DO BRASIL VEDAÇÕES INDUSTRIAIS

LTDAADV.(A/S) : ANDREA DE TOLEDO PIERRIAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.249 (38)ORIGEM : AI - 8046635500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ALUMBRA PRODUTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS

LTDAADV.(A/S) : MIGUEL CALMON MARATA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.288 (39)ORIGEM : AC - 5369175700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE DIADEMAADV.(A/S) : MARIA ELOISA VIEIRA BELÉMAGDO.(A/S) : TECNOPLÁSTICOS BELFANO LTDAADV.(A/S) : WALDEMAR CURY MALULY JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA CLÁUDIA FERREIRA QUEIROZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.950 (40)ORIGEM : RESP - 1049417 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CONSERVAS ODERICH S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.418 (41)ORIGEM : AR - 6254 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : RAIMUNDO NONATO FERREIRA DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO ILTON CORREIA DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.895 (42)ORIGEM : AC - 199904010423262 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARISOL S/A - INDÚSTRIA DO VESTUÁRIOADV.(A/S) : NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 4

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.284 (43)ORIGEM : AC - 70025120676 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : IRMA AIALA RODRIGUESADV.(A/S) : ANDRÉ DA SILVA AYALA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUAIBAADV.(A/S) : PAULO ALBERTO SANTANA SCALCO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.205 (44)ORIGEM : AIRR - 1576199810603007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESPÓLIO DE AMILTON LÚCIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETOAGDO.(A/S) : BANCO BEMGE S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.937 (45)ORIGEM : ERR - 11855200400411003 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : FRANCISCO DOS SANTOS MARQUESADV.(A/S) : ISAEL DE JESUS GONÇALVES AZEVEDOAGDO.(A/S) : EUCATUR - EMPRESA UNIÃO CASCAVEL DE

TRANSPORTES E TURISMO LTDAADV.(A/S) : WELLYNGTON DA SILVA E SILVA E OUTRO(A/S)

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.961 (46)ORIGEM : PROC - 70030164800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S/AADV.(A/S) : LAURA DE ARAÚJO COSTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CECILIA TERESINHA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : OSCAR DA FONSECA DINIZ NETO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.094 (47)ORIGEM : AC - 1999039907642000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ULTRAFÉRTIL S/AADV.(A/S) : LEILAH MALFATTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.175 (48)ORIGEM : AI - 70005856349 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LIDIA ISABEL GIRALD MAURIQUEADV.(A/S) : DANIEL VIERAGDO.(A/S) : BANCO FIAT S/AADV.(A/S) : PATRICIA MARIA MIRANDA CATHARINO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.335 (49)ORIGEM : EDAAIRR - 206406820025020003 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO

PAULO - SEESPADV.(A/S) : ILMA ISABELLE DOS SANTOS VIEIRA REGIS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CETESB - COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE

SANEAMENTO AMBIENTALADV.(A/S) : LUZIA DE ANDRADE COSTA FREITASADV.(A/S) : CASSIO DE MESQUITA BARROS JÚNIOR E OUTRO(A/

S)

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.291 (50)ORIGEM : AC - 4985744100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EDITORA CARAS S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE FIDALGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS PINHEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO OLIVER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.191 (51)ORIGEM : PROC - 075070075713 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SAFRA LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : CAROLINE TEREZINHA RASMUSSEN DA SILVA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TUBARÃOADV.(A/S) : LETÍCIA BIANCHINI DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.243 (52)ORIGEM : AC - 4955391 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : MARIA ROSA PIACENTINI BONADIMANADV.(A/S) : MARIA ETERNA VIDAL RANGEL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.732 (53)ORIGEM : AC - 200851010159420 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MARCOS ANTÔNIO FONTES DE OLIVEIRAAGTE.(S) : OSCAR LUZ HARTMANNADV.(A/S) : MARCOS ANDRE ALVES DA SILVAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.388 (54)ORIGEM : AI - 70029018835 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGREAGDO.(A/S) : E G DE AZEVEDOADV.(A/S) : ENRICO FRANCAVILLA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.671 (55)ORIGEM : PROC - 200200700071 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE

CAXIASAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.832 (56)ORIGEM : AC - 20060110748144 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : LUANA NAPOMUCENO MOURAADV.(A/S) : IMARA DALONI PEREIRA DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.029 (57)ORIGEM : AIRR - 2227200406302408 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : AGILBERTO SERÓDIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANTESALA LANCHETERIA LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIA REJANE DA SILVA MAZARIO E OUTRO(A/S)

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.141 (58)ORIGEM : AC - 200804605232 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : JANANE SANTANA DE ÁZARA IBLERADV.(A/S) : ÁLVARO LUIZ RODRIGUES DIAS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.196 (59)ORIGEM : AI - 203406801 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

AGDO.(A/S) : JANDERSON MOURY DE MELO DA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : VICTOR DE SOUZA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.974 (60)ORIGEM : PROC - 0001183075200580500000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO AZEVEDO SOUZA FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ARISTOVIO FERNANDES PINHEIRO DA FONSECA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO DE ALMEIDA AZI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDUARDO CESAR DA SILVA COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.337 (61)ORIGEM : APCRIM - 20030401030590 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ROBERTO CASAGRANDE - FIRMA INDIVIDUALAGTE.(S) : AYRES BINOTTOADV.(A/S) : AMADEU DE ALMEIDA WEINMANNAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : JOÃO FRANCISCO RUSCHEL JUSTOADV.(A/S) : TANIA ESCOBAR E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : LUIZ FELIPE DE PAOLA OSÓRIOINTDO.(A/S) : EDSON CARMO DE ASSIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.350 (62)ORIGEM : AMS - 199934000124673 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARIA EUNICE OLIVEIRA DE ARAÚJOADV.(A/S) : MARCELLO LAVENÈRE MACHADOAGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.372 (63)ORIGEM : PROC - 698802246 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO E

DISTRIBUIÇÃO - ECADADV.(A/S) : ROBERTO ANTONIO LAUERMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADROALDO MOUSQUER LOUREIROADV.(A/S) : GUSTAVO REISDORFER CARDOSO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : JOSÉ LIMA GONÇALVESADV.(A/S) : NEIVA BOELTER BRAZ DE AGUIAR E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.650 (64)ORIGEM : AC - 70012802807 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CALVINO BERNARDO ZAMBAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MOACIR AKIRA YAMAKAWA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : AGROPECUÁRIA ROSA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADAIANA FRANCESCATO DE PIZZOL

HABEAS CORPUS 113.164 (65)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : AÍLTON GUIMARÃES JORGEPACTE.(S) : JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES SOBREIRAIMPTE.(S) : NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 238.928 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.240 (66)ORIGEM : hc - 182070 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ACRERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : A A G DE PIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 182070 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.242 (67)ORIGEM : hc - 195372 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : HEITOR ANTONIO MOUCOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 195372 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.243 (68)ORIGEM : hc - 176359 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : BENEDITO SOUSA DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 176359 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.244 (69)ORIGEM : hc - 185944 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : APARECIDO INACIO RAMOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 185944 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.257 (70)ORIGEM : hc - 170498 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : SALLY ESTER GOMES LOPES TAVARESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.258 (71)ORIGEM :PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUX

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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PACTE.(S) : LADISLAU PROCÓPIO DA PURIFICAÇÃOPACTE.(S) : CÉLIO CLÁUDIO MOREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.260 (72)ORIGEM : IP - 348320126240096 - TRIBUNAL REGIONAL

ELEITORALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : RONALDO JOSÉ BENEDETIMPTE.(S) : PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDECOATOR(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.261 (73)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : WESLEY DE OLIVEIRA MARQUESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 113.262 (74)ORIGEM : hc - 218313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MILTON DE MELLO FERRAZIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.263 (75)ORIGEM : RESP - 1152841 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : MARCOS JOSÉ RODRIGUESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP 1152841 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.264 (76)ORIGEM : PROC - 1234067 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : RODRIGO BRANQUIELIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.265 (77)ORIGEM : HC - 232265 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : SIDNEY DOS PASSOS REIS DA PAIXÃOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 232.265 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.266 (78)ORIGEM : HC - 213080 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ELTON MAGNO VOGADO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.267 (79)ORIGEM : HC - 165121 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : EDISON LUIZ RABELOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.268 (80)ORIGEM : PROC - 165784 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : WELLINGTON VINÍCIUS DA SILVAPACTE.(S) : VALDECI BATISTA MATOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.270 (81)ORIGEM : HC - 211577 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : HERNANDES SANTANA DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.271 (82)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ALESSANDRO DE CARVALHO SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 113.272 (83)ORIGEM : hc - 216588 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : GUILHERME HENRIQUE MARIANO CALZAVARRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.278 (84)ORIGEM : HC - 212249 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ADAGILTON ROCHA DA SILVAIMPTE.(S) : ISRAEL MINICHILLO DE ARAÚJOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.279 (85)ORIGEM : RESP - 1299873 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RORAIMARELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : FRANCIMAR FERREIRA PANTOJAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.280 (86)ORIGEM : HC - 187742 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : LUIS CARLOS MARTINS DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.281 (87)ORIGEM : HC - 227605 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ALEXANDRE CAMPOS DOS SANTOSIMPTE.(S) : AHMAD LAKIS NETO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.282 (88)ORIGEM : HC - 228637 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : CARINE DA SILVA E SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 7

HABEAS CORPUS 113.290 (89)ORIGEM : INQ - 2984 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ELIO GITELMAN FISCHBERGIMPTE.(S) : MARCOS THOMPSON BANDEIRA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO INQ Nº 2984 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL

HABEAS CORPUS 113.291 (90)ORIGEM : HC - 201191 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : PAULO RICARDO MACHADOIMPTE.(S) : LUIZ FELIPE STODUTO DE MENDONÇACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.292 (91)ORIGEM : HC - 238927 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ED CARLOS ANDRINOIMPTE.(S) : LEANDRO LUNARDO BENIZCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 238927 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.293 (92)ORIGEM : RESP - 1134508 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ARNILDO CORREAIMPTE.(S) : CLAUDIO GASTAO DA ROSA FILHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.294 (93)ORIGEM : HC - 170421 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANDREAS NEUMANNIMPTE.(S) : PAULO SERGIO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.295 (94)ORIGEM : HC - 200973 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : PAULO CEZAR DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.296 (95)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ROSEMARY FARIA DE CERQUEIRAIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.297 (96)ORIGEM : HC - 216806 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : WELLINGTON AMORIMPACTE.(S) : DANIEL LAURENTINO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.298 (97)ORIGEM : HC - 238182 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARIO DALLA VECCHIA SPESSATTOIMPTE.(S) : JOÃO CARLOS DALMAGRO JÚNIORCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 238182 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.699 (98)ORIGEM : MI - 4699 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : SERGIO AUGUSTO CARDOSO MAURERADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO FUZZO DE LIMAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.700 (99)ORIGEM : MI - 4700 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : JOÃO ANTONIO DONIZZETTI BOERADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERMEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 31.322 (100)ORIGEM : EDITAL - 302011 - MINISTÉRIO PUBLICO FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : REINALDO SOUSA OLIVEIRAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DA SILVA CHAGASIMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 13.665 (101)ORIGEM : RECURSO - 3132001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : LEOZINO MARIOTOADV.(A/S) : GUSTAVO ANTONIO NELSON BALDANRECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA 55ª

CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIAINTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECLAMAÇÃO 13.669 (102)ORIGEM : RT - 02411200803812002 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 12º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE

CHAPECÓINTDO.(A/S) : PAULO SÉRGIO DA CRUZADV.(A/S) : KATIUSKA RAQUIELY MARTINS DE QUADROSINTDO.(A/S) : MÚLTIPLA TERCEIRIZAÇÃO LTDAADV.(A/S) : BIANCA ZANINI NICLOTE

RECLAMAÇÃO 13.679 (103)ORIGEM : PROC - 00436261320108260554 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

DE SANTO ANDRÉ - SEMASAADV.(A/S) : LILIMAR MAZZONIRECLDO.(A/S) : CONDOMINIO RESIDENCIAL MORADA DOS

CLÁSSICOSADV.(A/S) : WALDENIR FERNANDES ANDRADE

RECLAMAÇÃO 13.683 (104)ORIGEM : AC - 20043400025903 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JORGE CARLOS SILVA LUSTOSA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : FIAÇÃO E TECELAGEM TRIUNFO LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TÂNIA REGINA PEREIRAINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

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RECLAMAÇÃO 13.684 (105)ORIGEM : Precatório - 20082001698 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : VALDECI EUGENIOADV.(A/S) : HEITOR CORNACCHIONIRECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : FUNAP - FUNDAÇÃO PROFESSOR DR. MANOEL

PEDRO PIMENTELADV.(A/S) : HENRIQUE D'ARAGONA BUZZONI

RECLAMAÇÃO 13.685 (106)ORIGEM : Rcl - 13685 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : LUZENIR CAMPOS DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO EMILIO FALCÃO COSTA

RECLAMAÇÃO 13.686 (107)ORIGEM : RO - 32415200965109001 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAOINTDO.(A/S) : MARIA APARECIDA FÉLIXINTDO.(A/S) : S R ROCA E CIA LTDA

RECLAMAÇÃO 13.687 (108)ORIGEM : RO - 09894201065109006 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ELIEZER GOMES DA SILVAADV.(A/S) : DENISE FILIPPETTO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ONDREPSB PARANÁ LIMPEZA E SERVIÇOS

ESPECIAIS LTDAINTDO.(A/S) : ARCOS DOURADOS COMERCIO DE ALIMENTOS

LTDA

RECLAMAÇÃO 13.688 (109)ORIGEM : RO - 03585200966209002 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ANTONIO MARCO BARBOSA DA COSTAADV.(A/S) : HUGO FRANCISCO GOMES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : LYNX VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : MARIANA LINHARES WATERKEMPER E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : CARLA VALERIA DE CARVALHO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁINTDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

RECLAMAÇÃO 13.689 (110)ORIGEM : RO - 32948200965109003 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAOINTDO.(A/S) : INÊS DO CARMO DA SILVAINTDO.(A/S) : S R ROCA E CIA LTDA

RECLAMAÇÃO 13.691 (111)ORIGEM : RO - 00326201030309001 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃOINTDO.(A/S) : LIZANEL CÂNDIDOADV.(A/S) : CARLA MARTINIINTDO.(A/S) : VIGILÂNCIA PEDROZO LTDAADV.(A/S) : ROSSANA ROSTIROLLA

RECLAMAÇÃO 13.693 (112)ORIGEM :PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : HELENO FERREIRA DE LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO DA SILVARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARUARUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARUINTDO.(A/S) : VIAÇÃO TABOSA LTDAINTDO.(A/S) : EMPRESA DE TRANSPORTE CARUARU DE

PASSAGEIROS LTDAINTDO.(A/S) : ÔNIBUS COLETIVOS E TRANSPORTE LTDAINTDO.(A/S) : EMPRESA BAHIA LTDAINTDO.(A/S) : EMPRESA TRANSPORTES VISCONDE

RECLAMAÇÃO 13.698 (113)ORIGEM : RO - 00003946320115090028 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 19ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : EDNEY DE OLIVEIRA SANTOSADV.(A/S) : CLÁUDIO ROSETTI DE CAMPOS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SERVIL SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.314 (114)ORIGEM : REOAC - 200234000004910 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BOSCO GIOVANNI MEIRA COSTAADV.(A/S) : ARENALDO FRANÇA GUEDES FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.511 (115)ORIGEM : AMS - 200651010128608 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SHELL BRASIL LTDAADV.(A/S) : ROBERTO DUQUE ESTRADA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.675 (116)ORIGEM : AC - 5107385 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MARIA NILZA BIANCHI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.051 (117)ORIGEM : RESP - 1026981 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : DEIVIS MARCON ANTUNESRECDO.(A/S) : SEVERINO GALDINO BELOADV.(A/S) : ROBERTO AUGUSTO LOPES GONÇALE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.893 (118)ORIGEM : AI - 92706050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DONATO CALABREZADV.(A/S) : PATRICIA ALVES SUGANELLI E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.978 (119)ORIGEM : RMS - 30689 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ABADIO JOSÉ BELARMINO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MOHAMED RENI ALVES AKRE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.992 (120)ORIGEM : REsp - 1290929 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : REAL RODOVIAS DE TRANSPORTES COLETIVOS S/AADV.(A/S) : VOLMAR CORRÊA JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FAZENDA NACIONALADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.011 (121)ORIGEM : REsp - 1289104 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BARTHOLDO TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : GRAZIELA REGINA LOHPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : UNIÃOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.012 (122)ORIGEM : CC - 118872 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASAADV.(A/S) : ÁTILA ALCYR PINA MONTEIRORECDO.(A/S) : FIEL VIGILÂNCIA E TRANSPORTE DE VALORES LTDAADV.(A/S) : JOSÉ PAES DE CASTRO E OUTRO(A/S)SUSTE.(S) : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DE

BELÉM-PASUSDO.(A/S) : JUIZO FEDERAL DA 2ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA

DO PARÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.151 (123)ORIGEM : RMS - 29283 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : HELOISA MARIA STELMO DA SILVAADV.(A/S) : ANTÔNIO AMÉRICO DE CAMPOS JUNIORRECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.891 (124)ORIGEM : AC - 8543 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE

TOCANTINSPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOAQUIM RODRIGUES COELHOADV.(A/S) : JÚLIO RESPLANDE DE ARAÚJORECDO.(A/S) : ESTADO DO TOCATINSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.892 (125)ORIGEM : RE - 20030214747000300 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : CRISTIANE CORREA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IRMA RODRIGUES LIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.012 (126)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SENEAL COMERCIO DE EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO

E TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : LUCIA OLIVEIRA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.025 (127)ORIGEM : PROC - 00013663520094047009 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : PINEPLY COMPENSADOS LTDAADV.(A/S) : AGNALDO CHAISE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.450 (128)ORIGEM : APCRIM - 20050013727 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : CELITO DAMO GASTALDOADV.(A/S) : JARDEL JACKSON MARCHIORIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : MARCOS VINICIUS PRIORINTDO.(A/S) : ISAIAS DECONTTIINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS OLKOWSKIINTDO.(A/S) : CLÁUDIO FABIANO BOSQUIROLI BÚRIGOINTDO.(A/S) : GELCI COELHO JÚNIORINTDO.(A/S) : SILMAR GOMES DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : WLADIMIR PRESLAK

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.455 (129)ORIGEM : ED-RR - 87000620055200002 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PETROLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRASADV.(A/S) : MAÍRA CIRINEU ARAÚJORECDO.(A/S) : ARNALDO DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARÍLIA NABUCO DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.463 (130)ORIGEM : APCRIM - 20050013727 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ISAIAS DECONTTIADV.(A/S) : CÉSAR PAULO DE MEDEIROS GUEDESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : MARCOS VINICIUS PRIORINTDO.(A/S) : CELITO DAMO GASTALDOINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS OLKOWSKIINTDO.(A/S) : CLÁUDIO FABIANO BOSQUIROLI BÚRIGOINTDO.(A/S) : GELCI COELHO JÚNIORINTDO.(A/S) : SILMAR GOMES DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : WLADIMIR PRESLAK

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.799 (131)ORIGEM : PROC - 5000827742010404700 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECDO.(A/S) : DACAR QUÍMICA DO BRASIL S/ADV.(A/S) : GERMANO ALBERTO DRESCH FILH E OUTRO(A/S)RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.804 (132)ORIGEM : PROC - 50001640720104047201 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : PANATLANTICA CATARINENSE S.A.ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA CARVALHO CESTARIRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.805 (133)ORIGEM : AC - 50000703820104047111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : METALURGICA VENANCIO LTDA.ADV.(A/S) : MARCELO SCHWENGBER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.816 (134)ORIGEM : RECURSO - 994061738380 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SEBASTIÃO MOLINA CORREAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.820 (135)ORIGEM : PROC - 200338000605289 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SERGIO AMERUSO OTTONI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.822 (136)ORIGEM : PROC - 200338000589030 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JOAO LEMOS DE DEUS NETOADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.825 (137)ORIGEM : PROC - 200634000015517 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : NILVA DA CONCEICAO SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.838 (138)ORIGEM : MS - 200800010025410 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : JOSÉ WILSON BARRADASADV.(A/S) : KARINE CAMPELO DE BARROS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.859 (139)ORIGEM :PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DERVINO MARGOTIADV.(A/S) : MAURO FELIPE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.864 (140)ORIGEM : AI - 50098769020104040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO BERTISSOLOADV.(A/S) : MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.925 (141)ORIGEM : PROC - 50004203520104047205 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : VIA BLUMENAU INDUSTRIA E COMERCIO LTDAADV.(A/S) : GRAZIELLE SEGER PFAU E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.940 (142)ORIGEM : AC - 200738010008528 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : AMENARTAS SOFIA GABRIELADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUSA RAMOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.073 (143)ORIGEM : AC - 6892585000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECDO.(A/S) : PEDRO SABINO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.081 (144)ORIGEM : AC - 59892850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : NARCISO RODRIGUES CODEIROADV.(A/S) : HELOISA ALBUQUERQUE DE BARROS BRAGA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.082 (145)ORIGEM : AC - 57261657 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECDO.(A/S) : MARIA HELENA ROCHA DOS SANTOSADV.(A/S) : ÁLVARO BAPTISTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.083 (146)ORIGEM : AC - 6751165600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CICERO BERTO DE SOUZAADV.(A/S) : HELOISA ALBUQUERQUE DE BARROS BRAGA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.106 (147)ORIGEM : AC - 6556965500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : HIDELBRANDO OLIVEIRA GUEDESADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.108 (148)ORIGEM : AC - 8101205700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : WALDEMAR FERNANDES CARDOSORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALADV.(A/S) : DONATO LOVECCHIO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.131 (149)ORIGEM : AC - 7198825000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARISA FERREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : BERNADETE RAMOS CONTER DAVID E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.143 (150)ORIGEM : AC - 7422805600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : EUCLIDES FELIX DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.157 (151)ORIGEM : AC - 6761325600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COSME DA SILVA SANTOSADV.(A/S) : EDSON MORENO LUCILLO E OUTRO(S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.164 (152)ORIGEM : AC - 994061777116 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : VALDECIR ARTUR DA SILVAADV.(A/S) : JAMIR ZANATTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.171 (153)ORIGEM : AC - 994081912445 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOAO PIO LIMAADV.(A/S) : JAMIR ZANATTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.191 (154)ORIGEM : AC - 4281725300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ORLANDO BISCINERI GALLOTTIADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.289 (155)ORIGEM : ADI - 0004597662010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULORECDO.(A/S) : PREFEITO MUNICIPAL DE JUNDIAÍADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.480 (156)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : PRÍNCIPE NOVO MILÊNIO ESQUADRIAS LTDAADV.(A/S) : JAQUELINE O DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A -

CELESCADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETORECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.548 (157)ORIGEM : AC - 20070052859 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

PRODUTOS FARMACÊUTICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (SINCOFARN)

ADV.(A/S) : GLEYDSON KLEBER LOPES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/AADV.(A/S) : JORGE ALBERTO DE FREITAS MOTTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.563 (158)ORIGEM : PROC - 994071928865 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ALBERTO FIRMINOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.758 (159)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIO MARIANO DA SILVAADV.(A/S) : VINICIUS PANCRÁCIO MACHADO COSTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.787 (160)ORIGEM : AC - 200671000225340 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CARLOS JOAO GLANZNERADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.817 (161)ORIGEM : AR - 2006611860 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : PEDRO MAURICIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO ALBERTO SANTOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.851 (162)ORIGEM : AC - 20100014976 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASRECDO.(A/S) : LENI FERREIRA DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

ALAGOAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.952 (163)ORIGEM : AC - 200634000123099 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MACHADO, MEYER, SENDACZ E OPICE ADVOGADOSADV.(A/S) : CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.961 (164)ORIGEM : AC - 200038000144466 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : ERMEZINO FRANCISCO NASCIMENTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.040 (165)ORIGEM : AC - 994061715193 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ANTONIO SOUSA DE LIMAADV.(A/S) : EDIMILSON TOBIAS AZEVEDO JÚNIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.045 (166)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOSÉ DA SILVA LOURENÇOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.080 (167)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : VASCONCELLOS CHAVES E PORTELLA NUNES

ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LINS PORTELLA NUNES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.097 (168)ORIGEM : AC - 5759205600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SÉRGIO ZEFERINO FERREIRAADV.(A/S) : ARMANDO DE ALBUQUERQUE FELIZOLA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.290 (169)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSE IUCHNOADV.(A/S) : DAISSON SILVA PORTANOVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.513 (170)ORIGEM : APCRIM - 20080510732 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINARECDO.(A/S) : FABRICIO FERNANDO MININIADV.(A/S) : MÁRCIO RUIZ PALOMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.479 (171)ORIGEM : AI - 00374676220108190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : AUTO VIACAO VERA CRUZ LTDAADV.(A/S) : MAXIMINO GONÇALVES FONTES NETO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VIAÇÃO SÃO JOSE LTDAADV.(A/S) : CARLOS GOMES DE FIGUEIREDO NETO E OUTRO(A/

S)INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELFORD ROXOINTDO.(A/S) : DEPATARMENTO DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.607 (172)ORIGEM : PROC - 99515003020065090069 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO

MINISTÉRIO DA FAZENDA - ASSEFAZADV.(A/S) : WALDIR LESKE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JANETE ALVES RIBEIROADV.(A/S) : ANDRÉ VIANA DA CRUZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.671 (173)ORIGEM : AIRR - 261200400210417 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CLAUDIONOR SOARES DOS SANTOSADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VEG SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDAADV.(A/S) : LIRIAN SOUSA SOARES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.738 (174)ORIGEM : PROC - 10000074573650005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOÃO EDUARDO DE REZENDE DUTRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROGÉRIO VIEIRA SANTIAGORECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS DO ESTADO

DE MINAS GERAIS - DEOP/MGPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E

GESTÃO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : SUPERINTENDENTE DA CENTRAL DE PAGAMENTO

DE PESSOAL DA SEPLAGINTDO.(A/S) : DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE OBRAS

PÚBLICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - DEOP/MG

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.873 (175)ORIGEM : AC - 994061765720 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MACAFERRI DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ORLANDO JOSÉ GOÇALVES BUENO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.898 (176)ORIGEM : AC - 70032317323 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ELETROFOJA INDÚSTRIA MECÂNICA S/AADV.(A/S) : MARCIO LEANDRO WILDNER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.938 (177)ORIGEM : AI - 70041985110 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : NICHELPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : SILVANA MIRIAM GIACOMINI WERNER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.939 (178)ORIGEM : AC - 76265705 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : COMMERCE DESENVOLVIMENTO MERCANTIL LTDAADV.(A/S) : JOSÉ MANSSURRECDO.(A/S) : EDNA FREITAS ESGALHAADV.(A/S) : MAURO LEANDRO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PARMALAT BRASIL S/A - INDÚSTRIA DE ALIMENTOSADV.(A/S) : JORGE ROBERTO AUN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.145 (179)ORIGEM : AC - 70035463744 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIMED SANTA MARIA - SOCIEDADE COOPERATIVA

DE SERVIÇOS MÉDICOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ERY CAMARGO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : A A STHANGARLIN - MEADV.(A/S) : EDISON KRONBAUER E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.424 (180)ORIGEM : AIRR - 35540662008508007 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZÔNIA S/A - CAPAF

ADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASAADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JAIME CARLOS BITENCOURT SAMPAIOADV.(A/S) : MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.432 (181)ORIGEM : AC - 00094149820094047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : MUNICIPIO DE CARAAADV.(A/S) : RAFAEL DE CASTRO MENEZES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.436 (182)ORIGEM : AC - 992080069184 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVICOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ ALMEIDARECDO.(A/S) : MASANOBU MAEDAADV.(A/S) : JOICE CORRÊA SCARELLI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.438 (183)ORIGEM : AC - 70036610558 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : ALEXSANDRO DA SILVA LINCK E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TENENTE PORTELAADV.(A/S) : JLIANE REBELATTO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.441 (184)ORIGEM : AC - 03474819720088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JACKSON GOMES DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS BENÍCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRORECDO.(A/S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.442 (185)ORIGEM : AC - 20100074659 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RUBENS GARCIA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.446 (186)ORIGEM : AC - 200751010081554 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : SIDNEY MONTEIRO CARDOZOADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.449 (187)ORIGEM : AI - 70041166794 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : LUÍS RENATO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VALDIR RUSCHEL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NEUCERI NARDI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.452 (188)ORIGEM : AC - 70039652730 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : POLIBHELA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

COMPONENTES PARA CALÇADOS LTDAADV.(A/S) : TANARA CHARÃO DE MELO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.454 (189)ORIGEM : AC - 70036166288 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : F I BADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FERRÃO THOMAZRECDO.(A/S) : B R FADV.(A/S) : EDUARDO DE QUADROS BUENO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.456 (190)ORIGEM : AC - 994092947823 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : ASSOCIACAO NOSSA SENHORA DA SALETTEADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.458 (191)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : F B I TRANSPORTES DE CARGAS E PASSAGEIROS

LTDA MEADV.(A/S) : ANTÔNIO DA SILVARECDO.(A/S) : ALCIDES BEZERRA DA SILVAADV.(A/S) : PAULO CORRÊA DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.461 (192)ORIGEM : EI - 7141053601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : CENTRO DE ESTUDOS UNIFICADOS BANDEIRANTES

- CEUBANADV.(A/S) : RICARDO PONZETTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GUSTAVO ADOLFO NASCIMENTO FONTANAADV.(A/S) : GUSTAVO GUIMARÃES FRAGA PALUMBO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.469 (193)ORIGEM : PROC - 990100812580 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO DE GODOY PERETTI E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : VITOR PIMENTEL FONSECAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE AFFONSO PINHEIRO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.471 (194)ORIGEM : AC - 20080110057908 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO

BANCO DO BRASILADV.(A/S) : SANDRO ROBERTO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.472 (195)ORIGEM : AC - 8744835000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CARLOS ALEXANDRE DE MELO MARTINSRECTE.(S) : JUSSARA MARIA DUARTE MARTINSADV.(A/S) : BEATRIZ CECILIA GRADIZ AUGUSTO MOURARECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.482 (196)ORIGEM : AC - 20080599752 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SÉRGIO MURILO GUIMARAES - MEADV.(A/S) : PEDRO DE QUEIROZ CORDOVA SANTOSRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

FLORIANÓPOLIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.484 (197)ORIGEM : EIAC - 3403975403 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ISABEL CRISTINA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO VICENTEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO

VICENTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.490 (198)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : AUTO POSTO EMA LTDAADV.(A/S) : ADRIANA MELLO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.491 (199)ORIGEM : AC - 200132000108651 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SONY PLÁSTICOS DA AMAZÔNIA LTDAADV.(A/S) : RAYMUNDO NONATO BOTELHO DE NORONHA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.492 (200)ORIGEM : AC - 70035775584 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : JUREMA DA SILVEIRA CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADÃO DE JESUS PAZ RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.494 (201)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : MARIA DE LOURDES FERNANDES SILVA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ZIZELIA LOPESRECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE FRANCISCO ANTÔNIO FERREIRA

REPRESENTADO POR MÁRCIA APARECIDA DA CONCEIÇÃO FERREIRA

ADV.(A/S) : RENATO HIROSHI ONO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.498 (202)ORIGEM : AC - 70040497141 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVESADV.(A/S) : LUÍS EDUARDO PEREIRA MENDESRECDO.(A/S) : ANTONIO FINATOADV.(A/S) : LIJANE MIKOLASKI BELUSSO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.500 (203)ORIGEM : AC - 00652171520088260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDAADV.(A/S) : GUILHERME PALANCH MEKARU E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LEGAS METAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : TOSHIO HONDA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.501 (204)ORIGEM : AC - 1052060515264 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CONSÓRCIO NACIONAL GUARAPIRANGA LTDAADV.(A/S) : LEONARDO TASMO AZEVEDORECDO.(A/S) : JOSÉ NILSON ROSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO PINHEIRO FRADE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.506 (205)ORIGEM : AI - 990102863638 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : AUTO POSTO DR. SALES LTDAADV.(A/S) : RAMSÉS BENJAMIN SAMUEL COSTA GONÇALVES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.511 (206)ORIGEM : AC - 200930061772 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELÉMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELÉMRECDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SILVA RIBEIROADV.(A/S) : FRANCE DO SOCORRO DE LIMA FERREIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.512 (207)ORIGEM : AC - 6294319 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : FELIPE CORRÊA DOS SANTOSRECTE.(S) : FERNANDO CORRÊA DOS SANTOSRECTE.(S) : MAYRA CORRÊA DOS SANTOSADV.(A/S) : FERNANDO CORRÊA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CONSÓRCIO NACIONAL CIDADELA S/C LTDA - EM

LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO BRUSAMOLIN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.514 (208)ORIGEM : AC - 10194080919245 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : LOJAS CEM S/AADV.(A/S) : JANE GRAY OLIVEIRA SANTOS PORTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ALVES PEREIRAADV.(A/S) : JONAIR CORDEIRO SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.515 (209)ORIGEM : AC - 0055464652008 8190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : JULIO CESAR FERNANDES DE SOUSAADV.(A/S) : ANTÔNIO DE PÁDUA NUNES PEREIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.519 (210)ORIGEM : AC - 70040601270 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICIPIO DE ESTEIOADV.(A/S) : PAULA JARDIM SILVEIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : PEDRO GUILHERME KIRST PORTELA

REPRESENTADO POR JORGE EDEMAR SALES PORTELA E JUSSARA C K PORTELA

ADV.(A/S) : ARIANE DOS SANTOS TURELLA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.524 (211)ORIGEM : AC - 70036223790 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : MIRIAN TERESINHA RODRIGUES MURARIADV.(A/S) : MILENE RODRIGUES MURARI E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTIAGOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTIAGO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.527 (212)ORIGEM : AI - 200805000732735 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS

SECAS - DNOCSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LUCIA DE GOUVEIA VIDAL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HELDER LIMA DE LUCENA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.530 (213)ORIGEM : AC - 70043154913 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVESADV.(A/S) : LUÍS EDUARDO PEREIRA MENDES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LEONIR DEMARIADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS BATTISTELLO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.531 (214)ORIGEM : AC - 200834000163799 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : SUELI DA CONCEICAO NORBERTO COSTA - MEADV.(A/S) : ELVIS DEL BARCO CAMARGORECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRASADV.(A/S) : CÉSAR VILAZANTE CASTRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.533 (215)ORIGEM : AC - 10439091078758001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DEMSUR - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO URBANOADV.(A/S) : PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO FREITAS E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO BARBOSAADV.(A/S) : ZÉLIA RODRIGUES COURI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.538 (216)ORIGEM : PROC - 70039063508 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : GILBERTO MARQUES CABREIRADP : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.541 (217)ORIGEM :PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : PAILHANO NINAHUA DE ANDRADEADV.(A/S) : JORGE MATIAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.551 (218)ORIGEM : AC - 200900161003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : PAES MENDONÇA S/AADV.(A/S) : NILO TORRES RAMOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.555 (219)ORIGEM : AC - 70021266440 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : RUBEN ILGENFRITZ DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FABIANE ENGRAZIA BETTIORECTE.(S) : COOPERATIVA CENTRAL GAUCHA LTDA - CCGLADV.(A/S) : DIEGO GALBINSKI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.566 (220)ORIGEM : AC - 020022097 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FRANCISCO LIMA DE MACEDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JARBAS FERNANDES DA CUNHA FILHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.568 (221)ORIGEM : AC - 2004011091479 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : FRANCISCO SOARES DE SOUSAADV.(A/S) : RAUL CANAL E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.569 (222)ORIGEM : PROC - 990100851870 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : NEIDE SALVATO GIRALDI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSE APARECIDO NOGUEIRAADV.(A/S) : LUCIANO ALBUQUERQUE DE MELLO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.571 (223)ORIGEM : AC - 70035975770 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE BENTO GONCALVESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO

GONÇALVESRECDO.(A/S) : ALBINO BORDIGNONADV.(A/S) : JUSSARA GUGEL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.572 (224)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ALEXANDRE NASCIMENTO DE SANTANAADV.(A/S) : ONALDO MIRANDARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.578 (225)ORIGEM : PROC - 990100200950 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : MARIA IZABEL BRANCO DE MATOSADV.(A/S) : ARCANJO ANTÔNIO NOVO JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.579 (226)ORIGEM : AC - 992060091354 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EUCLIDES DA SILVA REGOADV.(A/S) : VIRGINIA MACHADO PEREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.585 (227)ORIGEM :

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : REGIS INACIO OLIVEIRA DA SILVAADV.(A/S) : JAIR RODRIGUES MENDESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.587 (228)ORIGEM : AC - 994081601936 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃOADV.(A/S) : ROSANA DO CARMO CARVALHO MARGANELLIRECDO.(A/S) : ELMO FERREIRAADV.(A/S) : EDIMILSON MORENORECDO.(A/S) : NEI EDUARDO SERRAADV.(A/S) : SÍLVIO CARLOS RIBEIRORECDO.(A/S) : CONSTRUTORA E PAVIMENTADORA LATINA LTDAADV.(A/S) : ROSANA DO CARMO CARVALHO MARGANELLI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.598 (229)ORIGEM : AC - 990092957201 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : KATHIUSSIA FARIAS DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE SOUZA VIEIRARECDO.(A/S) : EL SHADAY VEICULOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.601 (230)ORIGEM : AC - 7113513 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/AADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FABIO ARAUJOADV.(A/S) : IVONE STRUCK

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.603 (231)ORIGEM : PROC - 201002010072525 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JOSÉ FERNANDO DOS SANTOSADV.(A/S) : HUMBERTO AUGUSTO CARVALHO DE MORAESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.638 (232)ORIGEM : RR - 1216007320085080126 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DANIEL AGUIAR DA CUNHAADV.(A/S) : RÔMULO OLIVEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TQM SERVICE CONSULTORIA E MANUTENÇÃO LTDAADV.(A/S) : ZULEIDE GUEDES SILVA DE CASTRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.648 (233)ORIGEM : AC - 200800100325 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RALEIGH RAMALHOADV.(A/S) : PETER VIANNA KAHN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.656 (234)ORIGEM : AIRR - 122416720035100011 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : PAULO HENRIQUE DO NASCIMENTOADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.683 (235)ORIGEM : EDAR - 16040620050000006 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : OTTONI DE FIGUEIREDO MELO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JURANDIR PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.695 (236)ORIGEM : AC - 200734000171271 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANTÔNIO PALOCCI FILHOADV.(A/S) : LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.704 (237)ORIGEM : AI - 723958301 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CARLOS ALBERTO PEREIRAADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.720 (238)ORIGEM : AMS - 20090302028 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS

NO ESTADO DO PARANÁ - SINDICARNEADV.(A/S) : KARIN KÄSSMAYER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO

AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA - CIDASCADV.(A/S) : PRISCILA PAGANINI COSTA FERRARI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.876 (239)ORIGEM : AI - 109511 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO

MERCANTILADV.(A/S) : PAULO ROBERTO BASTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EVERALDO MARTINS DE ANDRADEADV.(A/S) : JAIRO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.930 (240)ORIGEM : PROC - 03728595520088190001 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UILSON DE SOUZA MACHADOADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BARBARÁ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO DE SOUZA LOBO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.960 (241)ORIGEM : PROC - 00022883820098260443 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : RODRIGO PIRES DE CAMARGOADV.(A/S) : RENATA SILVA VIEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SIDNEI BARBOSA DA SILVA SOROCABA - MEADV.(A/S) : MARCELO MENDES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.963 (242)ORIGEM : AC - 200539000070582 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LUCICLEA DOS SANTOS NECOADV.(A/S) : ÁLVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.969 (243)ORIGEM : AC - 200630080204 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO

PARÁ - DETRANADV.(A/S) : HELENO MASCARENHAS D'OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DARCY DO ESPÍRITO SANTO FERREIRAADV.(A/S) : ANTÔNIO SOARES DE AZEVEDO NETO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.997 (244)ORIGEM : AC - 00030689020079130001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

MILITAR ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FABRÍCIO SOARES MACHADOADV.(A/S) : RONAN SARAIVA FRANCO AMARAL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.014 (245)ORIGEM : PROC - 06220484620108260100 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RAUL DE GODOY FILHOADV.(A/S) : CESAR MARCOS KLOURI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LUIZ ROGÉRIO MONTEIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALEXANDRA CAMILA DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.163 (246)ORIGEM : AI - 4312011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : VIDAL RIBEIRO PONÇANO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FUMI KOTAADV.(A/S) : FAUZER MANZANO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.181 (247)ORIGEM : AC - 156208 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ROGÉRIO DE OLIVEIRA ZWINGADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.183 (248)ORIGEM : PROC - 1062011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : PAULO EDUARDO DIAS DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARILENE EUGÊNIO DOS SANTOS VIANAADV.(A/S) : MARYSTELA ARAÚJO VEIRAINTDO.(A/S) : CASAS BAHIA COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : JONES MARCIANO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.210 (249)ORIGEM : PROC - 70038536389 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : PAULO DA COSTA CAMARGODP : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.221 (250)ORIGEM : AC - 20100126020 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTERECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.245 (251)ORIGEM : RECURSO - 20065155000141401 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUESADV.(A/S) : PAULO CEZAR CAMPOS DE AZEVEDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.257 (252)ORIGEM : AR - 70036162493 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : VÂNIO CISLAGNIADV.(A/S) : FABIANO CÉSAR SIQUEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.302 (253)ORIGEM : APCRIM - 990092096095 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANTONIO MARTINS ARRUDAADV.(A/S) : HUGO ANDRADE COSSI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOASSIST.(S) : DANIEL DE PAULA GONÇALVESADV.(A/S) : OLAVO FERREIRA MARTINS NETO E OUTRO(A/S)ASSIST.(S) : ELIANA MARA PERETIADV.(A/S) : OLAVO FERREIRA MARTINS NETO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.313 (254)ORIGEM : AC - 70044835676 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DARCI LUIZ SCARIOTADV.(A/S) : GUILHERME FANTIRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARÃO DE COTEGIPEADV.(A/S) : ROZIMARI SALETE DEZORDI DE LIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.315 (255)ORIGEM : AC - 70045247244 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOÃO CARLOS MEINEN SILVEIRAADV.(A/S) : ROBERTA BRENER OCHULACKI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CRUZ ALTAADV.(A/S) : MARITÂNIA LUCIA DALLAGNOL E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.324 (256)ORIGEM : AC - 70041673369 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : NOBRE INDÚSTRIA DE ALIMENTOS IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : MATEUS FETTER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.325 (257)ORIGEM : AC - 70039844451 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : HÉLIA MENDES SPIESSADV.(A/S) : ALEXANDRE MORAES DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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SERVIDORES MUNICIPAIS DE CANOAS - CANOASPREV

ADV.(A/S) : LUCIANA GIACOMAZI BECKER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.332 (258)ORIGEM : AI - 70043856426 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JOSÉ VALDAÍ DE SOUZARECTE.(S) : ZÉLIA MARIA RIBEIRO DE SOUZAADV.(A/S) : LOURDES HELENA ROCHA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : CIARCORP - ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES

LTDAADV.(A/S) : FERNANDO DE FREITAS E CASTRO SMITH FILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.337 (259)ORIGEM : PROC - 70037763745 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : LEO DE CASTILHOS DA ROSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.346 (260)ORIGEM : AC - 20110164377000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SUL - SINPOL/MSADV.(A/S) : JAIRO GONÇALVES DOS SANTOSRECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.358 (261)ORIGEM : AP - 0862008 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : N S SADV.(A/S) : EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.403 (262)ORIGEM : PROC - 32487820105080000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MAURO DONATIADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO FERNANDESRECDO.(A/S) : MARIA DAS GRACAS DA SILVA GUIMARAES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.535 (263)ORIGEM : APCRIM - 993060457560 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : SIDNEI LOPESADV.(A/S) : LUCIANO FERREIRA PERESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.539 (264)ORIGEM : PROC - 6382010 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES

RECDO.(A/S) : JOSÉ DINEIDES SOARESADV.(A/S) : ARI ANTONIO DOMINGUES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.549 (265)ORIGEM : APCRIM - 12232006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARIA LUIZA GIANCARELLI DA SILVAADV.(A/S) : ALEXANDRE PINHEIRO VALVERDERECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.616 (266)ORIGEM : PROC - 3752011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE LIMAADV.(A/S) : MAYARA PINTO LOBO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.643 (267)ORIGEM : APCRIM - 01039519120028260114 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : J A N CADV.(A/S) : HÉLDER B. PAULO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.247 (268)ORIGEM : HC - 219263 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁPACTE.(S) : R DO S S PPACTE.(S) : P A SRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.248 (269)ORIGEM : HC - 220959 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSPACTE.(S) : BRUNO HENRIQUE MENDES DA SILVARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.249 (270)ORIGEM : HC - 208066 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALPACTE.(S) : WASHINGTON NAZARENO DOS SANTOSRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.273 (271)ORIGEM : HC - 109048 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARIO THIMOTEORECTE.(S) : RODNEY ROLDANRECTE.(S) : CÁSSIO ROBERTO SANTANAADV.(A/S) : MARCOS RIBEIRO DE FREITASRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 19

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 27 2 29

MIN. MARCO AURÉLIO 23 3 26

MIN. GILMAR MENDES 25 0 25

MIN. CEZAR PELUSO 21 1 22

MIN. JOAQUIM BARBOSA 36 0 36

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 20 1 21

MIN. CÁRMEN LÚCIA 25 0 25

MIN. DIAS TOFFOLI 17 0 17

MIN. LUIZ FUX 37 1 38

MIN. ROSA WEBER 31 1 32

TOTAL 262 9 271

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 24 de abril de 2012.

DECISÕES E DESPACHOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.509 (272)ORIGEM : PROC - 02446059320108190001 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : NET RIO LTDAADV.(A/S) : RODRIGO DE LIMA CASAES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MÁRCIO MIGUEZ DE MELLO MATHIASADV.(A/S) : RICARDO FLORENTINO MIGUEZ DE MELLO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Não consta dos autos procuração ao advogado subscritor do recurso.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de considerar como inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos (Cf. AI nº 445.958-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.11.2003; RE nº 384.040-AgR, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 23.10.2003; AI nº 400.324-AgR, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 18.08.2003; AI nº 431.845, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 04.06.2004; AI nº 474.810 , Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ de 27.11.2003).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.909 (273)ORIGEM : PROC - 20090311474000200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA HELENA DE SOUZA HEINZENADV.(A/S) : MARCOS ORLANDI DA SILVA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra acórdão que, ao aplicar o entendimento desta Corte sobre questão de repercussão geral, negou provimento a agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Decidiu-se, outrossim, pela conversão do agravo de instrumento em agravo regimental e por sua devolução ao Tribunal de origem, para julgamento.

Na espécie, contudo, verifico que já fora interposto agravo regimental contra a decisão do Tribunal a quo que aplicou o entendimento da Corte sobre a questão de repercussão geral, de modo que, em respeito ao princípio da

unirrecorribilidade, não se aplica a este recurso a sistemática de conversão e devolução acima mencionada.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557 do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo.

Publique-se. Int. Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.669 (274)ORIGEM : PROC - 20100735070000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SILDEIA FOGAÇAADV.(A/S) : MARCOS RONEI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 273

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.849 (275)ORIGEM : AC - 20090720374 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NORMA MARIA DOS SANTOSADV.(A/S) : IVÂNIA TEREZINHA VANINI PÍCOLI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 273

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.869 (276)ORIGEM : AC - 20090232460 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOÃO GERALDO PEREIRAADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 273

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.959 (277)ORIGEM : AC - 20090703615 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOÃO CORDEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JEISON FRANCISCO MEDEIROS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 273

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.809 (278)ORIGEM : PROC - 090004689110 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/AADV.(A/S) : MARTA VASQUES AIRESRECDO.(A/S) : GERSON PARIZADV.(A/S) : RAPHAELLA RAMOS RODRIGUES ALVES

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o agravo. Verifico na petição de recurso extraordinário a ausência de

apresentação de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 20

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int.. Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.747 (279)ORIGEM : AC - 06923266 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SERCOMTEL S/A - TELECOMUNICAÇÕESADV.(A/S) : MARCELO BALDASSARRE CORTEZRECDO.(A/S) : MOACIR CIRINO DA SILVAADV.(A/S) : MARIA ELIZABETH JACOB

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Não consta dos autos procuração ao advogado subscritor do recurso.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de considerar como inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos (Cf. AI nº 445.958-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.11.2003; RE nº 384.040-AgR, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 23.10.2003; AI nº 400.324-AgR, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 18.08.2003; AI nº 431.845, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 04.06.2004; AI nº 474.810 , Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ de 27.11.2003).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.387 (280)ORIGEM : AC - 20090453497 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VONICIO MACHADOADV.(A/S) : MARIA ONDINA ESPÍNDOLA CALDAS PELEGRINI

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra acórdão que, ao aplicar o entendimento desta Corte sobre questão de repercussão geral, negou provimento a agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Decidiu-se, outrossim, pela conversão do agravo de instrumento em agravo regimental e por sua devolução ao Tribunal de origem, para julgamento.

Na espécie, contudo, verifico que já fora interposto agravo regimental contra a decisão do Tribunal a quo que aplicou o entendimento da Corte sobre a questão de repercussão geral, de modo que, em respeito ao princípio da unirrecorribilidade, não se aplica a este recurso a sistemática de conversão e devolução acima mencionada.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557 do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo.

Publique-se. Int. Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.407 (281)ORIGEM : AC - 20090500019 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MARIA ANTÔNIO FLORENTINOADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ BELTRAME

Despacho: Idêntico ao de nº 280

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.857 (282)ORIGEM : PROC - 20090256477000300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALFREDO ROSSIADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 280

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.867 (283)ORIGEM : AC - 20100115199 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DIOVÂNIO MATEUS ANTUNESADV.(A/S) : HEITOR WENSING JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 280

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.677 (284)ORIGEM : AC - 20070640575 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : NIVALDO STOEBERL & CIA LTDAADV.(A/S) : GERSON TREML E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO SULADV.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ HASTREITER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o agravo. Verifico na petição de recurso extraordinário a ausência de

apresentação de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int.. Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

PLENÁRIO

Repercussão Geral

Décima quinta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos dos arts. 95, 325, parágrafo único, e 329 do RISTF, com a redação da ER nº 21/2007.

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.256

(285)

ORIGEM : REsp - 1243482 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALDEMAR RONCAGLIOADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ PINTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 21

EMENTA: CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. § 2º do ART. 18 DA LEI 8.213/91. DESAPOSENTAÇÃO. RENÚNCIA A BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA. UTILIZAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO QUE FUNDAMENTOU A PRESTAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ORIGINÁRIA. OBTENÇÃO DE BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO. MATÉRIA EM DISCUSSÃO NO RE 381.367, DA RELATORIA DO MINISTRO MARCO AURÉLIO. PRESENÇA DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL DISCUTIDA.

Possui repercussão geral a questão constitucional alusiva à possibilidade de renúncia a benefício de aposentadoria, com a utilização do tempo se serviço/contribuição que fundamentou a prestação previdenciária originária para a obtenção de benefício mais vantajoso.

Decisão: O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Não se manifestaram os Ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa.

Ministro AYRES BRITTORelator

Brasília, 24 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 19 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

INQUÉRITO 3.198 (286)ORIGEM : PROC - 5043201061900000 - TRIBUNAL REGIONAL

ELEITORALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : FERNANDO ANTÔNIO CECILIANO JORDÃO

Matéria:DIREITO PENALCrimes Previstos na Legislação ExtravaganteCrimes EleitoraisCaptação ilícita de votos ou corrupção eleitoral

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.489 (287)ORIGEM : PROC - 200985005024180 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 5º REGIÃOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA DAS DORES OLIVEIRA MARTINSADV.(A/S) : FÁBIO CORRÊA RIBEIROAM. CURIAE. : CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APOSENTADOS E

PENSIONISTAS - COBAPADV.(A/S) : JOSÉ IDEMAR RIBEIRO

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOPedidos Genéricos Relativos aos Benefícios em EspécieRevisão

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.256 (288)ORIGEM : REsp - 1243482 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALDEMAR RONCAGLIOADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ PINTO

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieAposentadoria por Tempo de Serviço (Art. 52/4)

Brasília, 24 de abril de 2012.Luiz Tomimatsu

Assessor-Chefe do Plenário

ACÓRDÃOS

Quinquagésima sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.515 (289)ORIGEM : AC - 3701312002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/AADV.(A/S) : EDVALDO PEREIRA DE BRITO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), negou provimento ao agravo regimental. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia e, neste julgamento, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux. Plenário, 21.03.2012.

EMENTA: RECURSO. Agravo de instrumento. Incognoscibilidade. Recurso apresentado após o término do prazo. Agravo regimental não provido. Não se conhece de recurso interposto a desoras.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.450

(290)

ORIGEM : AC - 169498601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DENILSON BRITO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental. Ausentes, neste julgamento, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 16.11.2011.

AGRAVO – OBJETO. Visando o agravo a fulminar a decisão que se ataca, as razões devem estar direcionadas de modo a infirmá-la. O silêncio em torno dos fundamentos consignados é de molde, por si só, a levar à manutenção do que assentado.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 603.236

(291)

ORIGEM : EIAPCRIM - 129865502 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARCO ANTÔNIO GERMANO DE SOUZAADV.(A/S) : BRUNO AUGUSTO GONÇALVES VIANNAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental. Ausentes, neste julgamento, os Senhores Ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 30.11.2011.

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA – ACÓRDÃO RELATIVO A AGRAVO DE INSTRUMENTO – INVIABILIDADE. Agravo regimental interposto contra ato do relator no exame de agravo de instrumento não enseja a interposição de embargos de divergência, a teor do artigo 546 do Código de Processo Civil.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.874 (292)ORIGEM : AC - 20070150008538 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TIBOR ADOLF MANULO HERZOGADV.(A/S) : GUSTAV LIVIO TONIATTIEMBDO.(A/S) : AGUIAR DE VASCONCELOS E CIA LTDAADV.(A/S) : RUTH MARIA T GUERREIRO CACAIS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa e, neste julgamento, o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 29.03.2012.

RECURSO. Embargos de Declaração. Reiteração das razões de mérito. Ausência de omissão, contradição ou obscuridade. Embargos rejeitados. O embargante pretende, tão-somente, o processamento do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 22

recurso extraordinário. Não merece reforma a decisão, baseada na sistemática da repercussão geral, e na qual não se identifica omissão, contradição ou obscuridade.

Brasília, 24 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

PRIMEIRA TURMA

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 10ª(décima) Sessão Ordinária da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 17 de abril de 2012.

Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Luiz Fux e Rosa Weber. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia.

Subprocuradora-Geral da República, Drª. Cláudia Sampaio Marques. Secretária da Turma, Carmen Lilian Oliveira de Souza.Abriu-se a Sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a Ata da

Sessão anterior.

JULGAMENTOS

AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.956

(293)

ORIGEM : AC - 200500117347 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CONSTRUTORA AL-WI LTDAADV.(A/S) : HÉLIO BIZZO DA COSTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLEY GRACIE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO GONÇALVES DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

TERCEIRO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.651 (294)ORIGEM : AMS - 98030620800 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE

ARARAQUARAADV.(A/S) : ANDRÉ GAVRANIC ZANIOLO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma não conheceu do terceiro agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.825 (295)ORIGEM : APCRIM - 10024075809228001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JULIANO LOPES DA SILVAADV.(A/S) : LÚCIO ADOLFO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : DOUGLAS SANTOSINTDO.(A/S) : ANDRÉ LUIZ COELHO LIMA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.620 (296)ORIGEM : AC - 200504010075109 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : VALDIR FERNANDES DIAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO ANTUNES CAVALHEIRO E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 107.863 (297)ORIGEM : HC - 160974 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MAURO DE MACEDOADV.(A/S) : GUILHERME DE ARAÚJO FERESAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 107.948 (298)ORIGEM : RHC - 28645 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : RAPHAEL SILVA ELIASADV.(A/S) : JOAO VICTOR FERREIRA BRANDAO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.100

(299)

ORIGEM : AI - 748832 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALDO BARROSO CORESADV.(A/S) : A C ALVES DINIZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NÁDIA OBEIDADV.(A/S) : ANNA MARIA DA TRINDADE DOS REIS

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.713 (300)ORIGEM : AMS - 200251010107170 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : JOSÉ TORQUATO CAIADO JARDIM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma acolheu os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.910 (301)ORIGEM : AC - 6019315900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : PLATINUM LTDAADV.(A/S) : LEANDRO MARTINHO LEITE E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.261 (302)ORIGEM : AI - 734468 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 23

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : CONFEDERACAO BRASILEIRA DE BASKETBALLADV.(A/S) : DEVAIR DE SOUZA LIMA JUNIOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SPORTLINK MARKETING ESPORTIVO LTDAADV.(A/S) : RAFAEL JOSÉ DA COSTA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.275 (303)ORIGEM : AC - 10134060743900001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : JOSÉ CARLOS MOREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : OSCAR ALEXANDRE TEIXEIRA MOREIRA E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : AMINTAS VILARINO CARVALHAISADV.(A/S) : SÉRGIO ANTÔNIO VALENTE DE PAULA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.155 (304)ORIGEM : APCRIM - 6409770 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : DIOVANE ANDRÉ DE SOUZAADV.(A/S) : ALEX FERNANDO DAL PIZZOL E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 107.882 (305)ORIGEM : HC - 153210 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : LINDOVAL MARQUES DE BRITOADV.(A/S) : LINDOVAL MARQUES DE BRITOPACTE.(S) : ANTONIO RODRIGUES DOS SANTOSEMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

Decisão: A Turma acolheu os embargos de declaração, com efeitos modificativos, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

QUESTÃO DE ORDEM NO HABEAS CORPUS 87.236 (306)ORIGEM : HC - 135206 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CÉSIO FLÁVIO CALDAS BRANDÃOIMPTE.(S) : CLAUDIO DALLEDONE JÚNIORCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 49.119 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma resolveu a questão de ordem no sentido de já exaurida a prestação jurisdicional no feito, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 100.871 (307)ORIGEM : HC - 120539 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEXANDRE SILVA SANTOSIMPTE.(S) : STALYN PANIAGO PEREIRA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 103.539 (308)ORIGEM : HC - 103539 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : VALDECIR VIANNA OU VALDECIR VIANAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 103.993 (309)ORIGEM : HC - 103993 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : EDUARDO EDISON DO AMARAL OU EDUARDO

EDSON DO AMARALIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma concedeu a ordem de habeas corpus, com extensão ao corréu, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 105.072 (310)ORIGEM : HC - 107018 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLI OU LEONARDO ABEL

SINÓPOLI AZCOAGAIMPTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLI OU LEONARDO ABEL

SINÓPOLI AZCOAGAADV.(A/S) : LEONARDO ARAÚJO DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 105.542 (311)ORIGEM : RESP - 894730 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : RUBILAR DOS SANTOS ORCINAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 106.326 (312)ORIGEM : HC - 184128 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATORA DO ACÓRDÃO

: MIN. ROSA WEBER

PACTE.(S) : JARBAS GUTIERRE DA SILVA CEOIMPTE.(S) : DJALMA EUTÍMIO DE CARVALHOCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 184128 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Senhora Ministra Rosa Weber, Redatora para o acórdão, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 24

HABEAS CORPUS 107.147 (313)ORIGEM : RESP - 1158851 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ANDERSON VIANA MARTINSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 107.212 (314)ORIGEM : HC - 193977 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LUIS HENRIQUE DA SILVAIMPTE.(S) : FLAVIO TORRES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 2011.00.005381-0 DO TRIBUNAL

DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 193.977 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 107.408 (315)ORIGEM : HC - 107408 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JOSÉ FÁBIO BEZERRA LÔIMPTE.(S) : JOSÉ FÁBIO BEZERRA LÔCOATOR(A/S)(ES) : MINISTRO RELATOR DO HC 155603 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 107.583 (316)ORIGEM : HC - 162041 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ADROALDO DA SILVA LUCASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 107.642 (317)ORIGEM : HC - 190727 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : GLEISON DA COSTA SANTOSIMPTE.(S) : GLEISON DA COSTA SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 190727 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 107.810 (318)ORIGEM : HC - 173419 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ELLEN REGINA LIMA BOVEIMPTE.(S) : RONALDO CAMILO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 173.419 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma concedeu a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 108.100 (319)ORIGEM : HC - 167782 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : JEVERSON VALTER LEONEL BARCELLOSPACTE.(S) : DANIELA RODRIGUES GONÇALVESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após os votos da Senhora Ministra Rosa Weber, Relatora, e do Senhor Ministro Luiz Fux, que denegavam a ordem de habeas corpus; e do voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que a concedia, pediu vista do processo o Senhor Ministro Dias Toffoli, Presidente. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 108.678 (320)ORIGEM : RESP - 1186571 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : CESAR HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 109.636 (321)ORIGEM : HC - 172631 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : HUGO NAPOLEÃO DO REGO NETOPACTE.(S) : LÊDA MARIA CHAVES NAPOLEÃO DO REGOIMPTE.(S) : EDUARDO ANTONIO LUCHO FERRÃO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, que julgava prejudicada a ordem de habeas corpus; e do voto do Senhor Ministro Dias Toffoli, que divergia para considerar o não prejuízo da impetração e determinar a afetação do habeas corpus a julgamento do Tribunal Pleno, pediu vista do processo o Senhor Ministro Luiz Fux. Falaram: o Dr. Eduardo Ferrão, pelos Pacientes, e o Dr. Rodrigo Janot, Subprocurador-Geral da República, pelo Ministério Público Federal. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 22.11.2011.

Decisão: Por maioria de votos, a Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Dias Toffoli, Presidente. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 110.199 (322)ORIGEM : HC - 187475 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : MARCELO CEZAR DE CASTRO OU MARCELO CESAR

DE CASTROIMPTE.(S) : ANTÔNIO NEIVA DE MACEDO FILHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 110.247 (323)ORIGEM : HC - 207757 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ALEXANDRE DA LUZIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 25

HABEAS CORPUS 110.485 (324)ORIGEM : RHC - 28009 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DEMBER TERRAZA MERCADOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 110.672 (325)ORIGEM : HC - 214533 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FELIPE MARTINS MOTAIMPTE.(S) : GLAUCO MAZETTO TAVARES MOREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 219548 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 110.924 (326)ORIGEM : HC - 216632 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ALINE SALLES CORREAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Dias Toffoli, Relator-Presidente, que concedia a ordem para determinar o prosseguimento do julgamento no Superior Tribunal de Justiça do habeas corpus lá impetrado, pediu vista do processo a Senhora Ministra Rosa Weber. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 111.357 (327)ORIGEM :PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : REGIVALDO PEREIRA GALVÃOIMPTE.(S) : BRAZ FERNANDO SANT'ANNA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 224797 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, que concedia a ordem de habeas corpus; e dos votos da Senhora Ministra Rosa Weber e do Senhor Ministro Luiz Fux, que não conheciam da impetração, pediu vista do processo o Senhor Ministro Dias Toffoli, Presidente. Falaram: o Dr. Braz Fernando Sant’Anna, pelo Paciente, e a Drª. Cláudia Sampaio Marques, Subprocuradora-Geral da República, pelo Ministério Público Federal. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 111.582 (328)ORIGEM : HC - 192013 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : JOAO CEZAR CALEGARIIMPTE.(S) : CARLOS ALBERTO MALIZIACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

HABEAS CORPUS 112.739 (329)ORIGEM : HC - 133831 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ADEMIR SANTOS LUCASIMPTE.(S) : ADEMIR SANTOS LUCASPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, mas a concedeu, de ofício, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 250.844 (330)ORIGEM : AC - 5025914 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

COMERCIAL - SENACADV.(A/S) : ROBERTO MOREIRA DA SILVA LIMA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUAS DE SÃO PEDROADV.(A/S) : SERGIO LUIZ FANELLI DE LIMA

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, que dava provimento ao recurso extraordinário, pediu vista do processo o Senhor Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.707 (331)ORIGEM : AI - 6275635900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : CARMEN LUCIA DOS SANTOS MARTINSADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MANESCO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.912 (332)ORIGEM : MS - 14050 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOSÉ LUÍS TEIXEIRA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO MARIA DE OLIVEIRA SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança, nos termos do voto do Relator. Unânime. Falou a Drª. Fabiana de Castro Souza, pelos Recorrentes. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 102.813 (333)ORIGEM : RHC - 102813 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECTE.(S) : HERNANDES GALDINO GUIMARÃESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 105.150 (334)ORIGEM : HC - 160073 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECTE.(S) : CAROLINE IZABELA DA SILVARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 107.444 (335)ORIGEM : HC - 173048 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 26

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARCOS HENRIQUE CARVALHO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FLAVIO JORGE MARTINSRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 107.883 (336)ORIGEM : HC - 165071 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECTE.(S) : LYSLYANNE ROMAYNE PINHEIRO GOMESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.727 (337)ORIGEM : HC - 205060 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERALPACTE.(S) : DEASSIS ALVES DA COSTA SOBRINHORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.337 (338)ORIGEM : HC - 217362 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PEDRO RANIEL SILVA DA COSTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 579.494 (339)ORIGEM : RESP - 573399 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SÉRGIO LUIZ FELIPPETTIAGTE.(S) : JOÃO PEDRO SCAINI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.646 (340)ORIGEM : AI - 8261265600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : AFONSO DIASADV.(A/S) : JOSÉ RICARDO BIAZZO SIMON E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.717 (341)ORIGEM : REsp - 1209222 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ROBERTO VINICIUS DA SILVA BRAGAADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.679

(342)

ORIGEM : PROC - 00000087520067030103 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : HÉLIO CARDOSO CÂMARA CANTOADV.(A/S) : JOÃO ALDORI DE OLIVEIRA JUNIORAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 339

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.044 (343)ORIGEM : PROC - 20067000496266 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : IMPORT EXPRESS COMERCIAL E IMPORTADORA

LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO ROGÉRIO BONFIM MELO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARCIA DOS ANJOS GOMES DA SILVAADV.(A/S) : ADIR FERREIRA BRITO FILHO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.473 (344)ORIGEM : EI - 339859 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DANIEL SOARES DA SILVAADV.(A/S) : MAURÍCIO NEVES DE FRANÇA

Decisão: Idêntica à de nº 343

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.805 (345)ORIGEM : PROC - 200501000587063 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : OSMÁRIO PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : MILENE ALVES PEREIRA DE BROCKMANN STUBBERT

E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 343

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.330

(346)

ORIGEM : EDAIRR - 322407420055200005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CIRESF CIA DE REFRIGERANTES DO SAO

FRANCISCOADV.(A/S) : MARCOS D' ÁVILA MELO FERNANDESAGDO.(A/S) : VANILDE DA COSTA SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GILBERTO VIEIRA LEITE NETO

Decisão: Idêntica à de nº 343

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.592 (347)ORIGEM : AC - 5787135300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : OSWALDO DUARTE FILHOADV.(A/S) : GILBERTO JOSÉ DE CAMARGOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.104 (348)ORIGEM : AC - 70022807523 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : AMARO ERLEN PEREIRAADV.(A/S) : EVELISE CARLA DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 347

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.918 (349)ORIGEM : AC - 10024056456353003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : DOSDANT E SILVAADV.(A/S) : SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO

Decisão: Idêntica à de nº 347

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.484 (350)ORIGEM : AC - 10024058117797002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ANAZI SOARESADV.(A/S) : CÉSAR ROMERO DO CARMO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 347

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.372 (351)ORIGEM : AC - 10024074642497003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MARIA CARMELITA LÚCIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MATEUS FORTINI QUINTÃO

Decisão: Idêntica à de nº 347

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.425 (352)ORIGEM : AC - 1425552 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOÃO DIAS ANDRADEADV.(A/S) : RONNIE PREUSS DUARTE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ GRIMBERGAGDO.(A/S) : CLARA GRINBERGADV.(A/S) : RAIMUNDO GOMES DE BARROS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.465 (353)ORIGEM : AC - 73744652 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CARMEN LÍGIA SINIGOIADV.(A/S) : JEOVÁ SILVA FREITASAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO

Decisão: Idêntica à de nº 352

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.639 (354)ORIGEM : AI - 1017314 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : INDÚSTRIA CERÂMICA DE PISOS COLONIAIS LTDAADV.(A/S) : FÁBIO EMANUEL ISER DE MEIRELLES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : VLÁDIA VIANA REGIS

Decisão: Idêntica à de nº 352

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.366 (355)ORIGEM : MS - 322005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINSAGDO.(A/S) : ARILTON MOTA DE AGUIARADV.(A/S) : DARLAN GOMES DE AGUIAR

Decisão: Idêntica à de nº 352

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.817 (356)ORIGEM : AC - 199834000138979 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

NO DISTRITO FEDERAL - SINDSEP/DFADV.(A/S) : MARIA EDITH FERREIRA DE MORAIS SOUZA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL

Decisão: Idêntica à de nº 352

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.981 (357)ORIGEM : RESP - 1239451 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO PARANÁ

ADV.(A/S) : PEDRO DAVI BENETTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELIAS ESQUISSATOADV.(A/S) : RÔMULO FERREIRA DA SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 352

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.913 (358)ORIGEM : AC - 4022188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : CONDOR SUPER CENTER LTDAADV.(A/S) : LÍGIA SOCREPPA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.469 (359)ORIGEM : AMS - 200751010015879 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RODRIGO BARROS BUKSMANADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MULLER FILHOAGDO.(A/S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 28

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.571 (360)ORIGEM : PROC - 200472050009382 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARMEN SPIESS MEADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.184 (361)ORIGEM : AC - 199971000166492 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SOCIEDADE MERCANTIL DE MÁQUINAS E MATERIAIS

LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ AZAMBUJA DA ROCHA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEE-DADV.(A/S) : CLÉBER REIS DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.073 (362)ORIGEM : PROC - 132852006 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : MAIANA ALMEIDA LIMAAGDO.(A/S) : JAMILE DE OLIVEIRA MOURAADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA FRAGA SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.098 (363)ORIGEM : AMS - 200638030040353 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CLAUDIO PRATES ZAGOADV.(A/S) : ANA CAROLINA BARROS REGATIERI

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 649.690

(364)

ORIGEM : REsp - 952765 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS POTIGUAR LTDAADV.(A/S) : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIROAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.500

(365)

ORIGEM : AC - 00013852120108260361 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S.A (INCORPORADOR

DO AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A)

ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RAFAEL RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TERESA CRISTINA MOSKOVITZ

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.415

(366)

ORIGEM : RESP - 1084752 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : W G H E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LIA GOMES VALENTEADV.(A/S) : MARCILENE GODOYAGDO.(A/S) : E C K E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANILO VILLA SANCHES

Decisão: Idêntica à de nº 358

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.733

(367)

ORIGEM : PROC - 201001447748 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DIVA E FATES LTDAADV.(A/S) : MATILDE DE FATIMA ALVESAGDO.(A/S) : DIEGO PIRES DE ARAÚJOADV.(A/S) : KLEYTON CARNEIRO CAETANO

Decisão: Idêntica à de nº 358

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 490.548 (368)ORIGEM : AGRAG - 339801 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : SEIFERT ADVOGADOS ASSOCIADOS S/CADV.(A/S) : GERALDO PAULO SEIFERT E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.405 (369)ORIGEM : AC - 1071505 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : JURANDYR DA SILVEIRAADV.(A/S) : ARNALDO VERSIANI LEITE SOARES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE BENEFÍCIOS E ASSISTÊNCIA AOS

SERVIDORES MUNICIPAIS - IBASMADV.(A/S) : PABLO FELGA CARIELLO

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.897 (370)ORIGEM : AC - 200400123453 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DO RIO DE

JANEIROEMBDO.(A/S) : JACK STERENBERGADV.(A/S) : ALEXANDRE DE NORONHA SCHWEITZER E

OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 204.513

(371)

ORIGEM : AC - 26255626 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : COMPANHIA UNIÃO DOS REFINADORES - AÇÚCAR E

CAFÉADV.(A/S) : DALTON CESAR CORDEIRO DE MIRANDA E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 29

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.062

(372)

ORIGEM : PROC - 200432007042650 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : RENEÉ LIRA DA SILVA CARRAROADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JUNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.079

(373)

ORIGEM : PROC - 200332007071096 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : VALDEMIRO BARBOSA MATIASADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO SANTOS SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.465

(374)

ORIGEM : PROC - 200432007019561 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : OSMARINA ALFREDO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : FAUSTO MENDONÇA VENTURA

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.503

(375)

ORIGEM : PROC - 200432007019500 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : RAIMUNDO NASCIMENTO DA SILVAADV.(A/S) : MARCO ANTONIO PORTELLA DE MACÊDO

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.509

(376)

ORIGEM : PROC - 200432007020326 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : RAIMUNDO MESQUITA BARROSADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.526

(377)

ORIGEM : PROC - 200432007039844 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : IZABEL CRISTINA GOMES DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO SANTOS SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.561

(378)

ORIGEM : PROC - 200432007005741 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ELIZABETH DE MAGALHÃES CORDEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.571

(379)

ORIGEM : PROC - 200432007041511 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : NIOMEDES SCHWAMBACKADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.595

(380)

ORIGEM : PROC - 200432007018720 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : BENEDITO JOSÉ DE ALBUQUERQUEADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO SOUZA DE ALMEIDA

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.723

(381)

ORIGEM : PROC - 200432007020549 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MARIA ANTONIETA DE CAMPOS TINÔCOADV.(A/S) : ULYSSES SILVA FALCÃO

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.750

(382)

ORIGEM : PROC - 200432007005755 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ODÍLCIA RODRIGUES MEDEIROS

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.779

(383)

ORIGEM : PROC - 200432007041930 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : LEONIE MARIETA OLIVEIRA DE SALIGNAC E SOUZAADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.788

(384)

ORIGEM : PROC - 200332007097931 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : AUGUSTO CÉSAR NINA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ DE MENEZES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.963

(385)

ORIGEM : PROC - 200432007018659 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : FRANCISCA CAVALCANTI VEIGA

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 480.111

(386)

ORIGEM : PROC - 200432007018796 - TURMA REC. JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MARIA HELENA ALVES CORTEZADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO SOUZA DE ALMEIDA

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.015

(387)

ORIGEM : AC - 0200639040029467 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE INHANGAPI - PAADV.(A/S) : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO E OUTRO(A/

S)

Decisão: Idêntica à de nº 368

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.838

(388)

ORIGEM : PROC - 422011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : FREDERICO VIDOTTI FAVARONADV.(A/S) : FERNANDO VIDOTTI FAVARONADV.(A/S) : ALEXANDRE DE SOUZA MATTAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 368

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. DIAS TOFFOLI

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 449.469 (389)ORIGEM : RESP - 222820 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : PAULO A. DOS SANTOS & COMPANHIA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.865 (390)ORIGEM : AC - 200136000029388 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : NOEMIA DA GAMA ALBERNAZADV.(A/S) : RICARDO ALEXANDRE RODRIGUES PERES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.000 (391)ORIGEM : AC - 1448411 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : LAÉRCIO PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO CÂNDIDO BARBOSA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.330 (392)ORIGEM : AI - 200800220395 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANTÔNIO MENDES PRUDENTEADV.(A/S) : ALESSANDRA REISADV.(A/S) : JULIO MARIA REISAGTE.(S) : EDUARDO ALVES PRUDENTEADV.(A/S) : ALESSANDRA REISADV.(A/S) : JULIO MARIA REISAGTE.(S) : FERNANDO ANTÔNIO ALVES PRUDENTEADV.(A/S) : ALESSANDRA REISADV.(A/S) : JULIO MARIA REISAGTE.(S) : LUCIANA MARTINS SILVA PRUDENTEADV.(A/S) : ALESSANDRA REISADV.(A/S) : JULIO MARIA REISAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES ALVESADV.(A/S) : ALESSANDRA REISADV.(A/S) : JULIO MARIA REISAGDO.(A/S) : COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL DOS

PRODUTORES RURAIS DO SUDOESTE GOIANO COMIGO

ADV.(A/S) : VINICIUS BOZZOLAN DE LIMA

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.737 (393)ORIGEM : ARR - 929200433304004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SINDICATO DOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO

VALE DO CAÍADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ANA CLÁUDIA CARDOSO BORGES BESSA DE SOUZA

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.570 (394)ORIGEM : EEDRR - 73793420014 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA VILANI DE SOUZAADV.(A/S) : EDUARDO HENRIQUE MARQUES SOARES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE PERNAMBUCO S/A -

BANDEPEADV.(A/S) : ANTÔNIO BRAZ DA SILVAAGDO.(A/S) : BANDEPREV - BANDEPE PREVIDÊNCIA SOCIALADV.(A/S) : TÚLIO DE CARVALHO MARROQUIM

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 266.536 (395)ORIGEM : EIAC - 2582181801 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FEBRABAN - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS

ASSOCIAÇÕES DE BANCOSADV.(A/S) : CRISTIANE APARECIDA DE SOUZA MAFFUS MINA E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARUJÁADV.(A/S) : WASHINGTON LUIZ FAZZANO GADIG E OUTRO

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.103 (396)ORIGEM : AC - 20050282360 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : GUALBERTA GUIMARÃES BORNADV.(A/S) : LAURO MACHADO LINHARES

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.955 (397)ORIGEM : AC - 200370000324763 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SHIRLEY RACHEL TOSTA DA SILVAADV.(A/S) : EDUARDO CHAMECKI E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.490 (398)ORIGEM : AC - 20090235813000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : PAULO CÉSAR LIMA PEREIRAADV.(A/S) : JOÃO ROBERTO GIACOMINI

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 638.223 (399)ORIGEM : AMS - 200205000131350 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JECELY FARIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : FRANCISCO PIRES BRAGA FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 650.293 (400)ORIGEM : PROC - 99920094000067001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AADV.(A/S) : GUILHERME NASCIMENTO FREDERICO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MARIA AUXILIADORA DINIZADV.(A/S) : EDMUNDO VIEIRA DE LACERDAAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E

CRIMINAL DA COMARCA DE CAJAZEIRAS -PB

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.508

(401)

ORIGEM : MS - 20100008540 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASAGDO.(A/S) : PAULO FERREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ HILTON RODRIGUES LISBOA

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.833

(402)

ORIGEM : AIRR - 1258404819965020044 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MÁRCIA MARQUES GUILHERMINO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURICIO DE FIGUEIREDO CORRÊA DA VEIGAAGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DE SOUZAINTDO.(A/S) : FRANCISCO DE SOUZA LEITEADV.(A/S) : NILSON DE OLIVEIRA MORAESINTDO.(A/S) : DORIBOM DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÕES LTDAADV.(A/S) : RICARDO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Decisão: Idêntica à de nº 389

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.656

(403)

ORIGEM : RR - 298009620095080103 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A -

ELETRONORTEADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROGÉRIO FERREIRA MARINHOADV.(A/S) : MARCIA MARIA TEIXEIRA CIUFFI E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 389

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. LUIZ FUX

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.502 (404)ORIGEM : PROC - 96030915068 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : COMPANHIA COMERCIAL, INDUSTRIAL E

ADMINISTRADORA PRADA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO LOESER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.100 (405)ORIGEM : AI - 56576640 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : FÁTIMA QUAGLIAADV.(A/S) : JOÃO CARLOS RIBEIRO PENTEADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE FELÍCIO QUAGLIAADV.(A/S) : GUSTAVO KORTE

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.121 (406)ORIGEM : AC - 72013904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ EPITÁCIO DE AZEVEDOADV.(A/S) : WALÉRIA CRISTINA ESTEVES DE AZEVEDO

MALAVAZI

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.161 (407)ORIGEM : AC - 199701000569165 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : THYSSENKRUPP METALÚRGICA DE SANTA LUZIAADV.(A/S) : SACHA CALMON NAVARRO COELHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.840 (408)ORIGEM : AC - 4201218 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : IRMÃOS ALGERI & CIA LTDAADV.(A/S) : MERIANE DA GRAÇA SANDER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.650 (409)ORIGEM : AC - 200342000025123 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PACARAIMA - RRAGDO.(A/S) : VANDERLEY KIENEN

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.856 (410)ORIGEM : AI - 1167651 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SÃO LUCAS SAÚDE S/AADV.(A/S) : DAGOBERTO JOSÉ STEINMEYER LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.770 (411)ORIGEM : AMS - 1999039900881460 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : AUTO POSTO GIRONDA LTDAADV.(A/S) : MARCOS ALEXANDRE PEREZ RODRIGUESINTDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.144 (412)ORIGEM : AMS - 200734000089340 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA - CFPADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO MIRANDA NAZARÉAGDO.(A/S) : PATRÍCIA CAMILO FERREIRA DA SILVAADV.(A/S) : HENRIQUE BULHÕES DE CARVALHO

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.198

(413)

ORIGEM : RESP - 1098802 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : BRUNO CÉSAR ALVES PINTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO MAXIMEADV.(A/S) : RÔMULO CAVALCANTE MOTA

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 649.207

(414)

ORIGEM : MS - 200900400285 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : WALTER DE OLIVEIRA MONTEIROADV.(A/S) : MARISA NEVES DA SILVA

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.722

(415)

ORIGEM : AC - 10024097324685001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PAULO MARCELO CARVALHO SILVA COUTOADV.(A/S) : GUILHERME VERSIANI GUSMÃO FONSECAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.704

(416)

ORIGEM : PROC - 7404032006 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : VITRAL - VIOLETA TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : ANDRÉIA SANTOS VIDALAGDO.(A/S) : PAULO ALVES RODRIGUES NETOADV.(A/S) : CAMILA LEMOS AZI

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.393

(417)

ORIGEM : PROC - 6965102003 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : MAURA SIQUEIRA ROMÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROMEU LISBOA LOBORECDO.(A/S) : FERNANDA SILVA LISBOA LOBO

Decisão: Idêntica à de nº 404

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.944

(418)

ORIGEM : PROC - 200805808862 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : TIAGO PIEROBONADV.(A/S) : JULIO MARIA REISAGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : TAISE MACHADO MELO

Decisão: Idêntica à de nº 404

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 617.415

(419)

ORIGEM : AC - 70030439632 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULEMBDO.(A/S) : PLINIO BORGESADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 33

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.962

(420)

ORIGEM : AC - 10313092941696002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : EVARISTO FERREIRA FREIRE JUNIOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MARIA DALVA FONTES LEITEADV.(A/S) : JOSÉ LÁZARO VENÂNCIO

Decisão: Idêntica à de nº 419

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.964

(421)

ORIGEM : APCRIM - 990090325194 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : ERIC MARCELO DE SOUZAADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MANSUR JÚNIOREMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO CORSINIADV.(A/S) : FRANCISCO ASSIS HENRIQUE NETO ROCHAASSIST.(S) : CLAYTON RIBEIRO DA SILVAADV.(A/S) : OVÍDIO NUNES FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 419

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.810

(422)

ORIGEM : PROC - 0782008 - JUIZ ELEITORALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : MANOEL PEREIRA FILHOADV.(A/S) : CHRISTOPHER REZENDE GUERRA AGUIAR E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 419

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.029 (423)ORIGEM : APCRIM - 10429020003423001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : ADIVAN ANTUNES DANTASADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO OLIVEIRA FREITASEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.521 (424)ORIGEM : MS - 20050081407000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : ULISSES SCHWARZ VIANAEMBDO.(A/S) : PAULO CESAR GOMES NAVEGAADV.(A/S) : JORGE AUGUSTO BERTIN

Decisão: Idêntica à de nº 423

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.694

(425)

ORIGEM : PROC - 201072570040565 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : EDUARDO FIRMINO GUEDESADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSA

EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 423

Processos com Decisões Idênticas:RELATORA: MIN. ROSA WEBER

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.201 (426)ORIGEM : AI - 200400217868 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DANIEL BARROSO BARROSADV.(A/S) : MÁRCIA BARROSO BARROS

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.478 (427)ORIGEM : PROC - 200785005012210 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JOSÉ RICARDO BRITTO SEIXAS PEREIRA JÚNIORADV.(A/S) : HOSANAH MICHELI TOLOMEI

Decisão: Idêntica à de nº 426

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.842 (428)ORIGEM : AC - 4036325000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PAES MENDONÇA S/AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 17.4.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.911 (429)ORIGEM : AIRR - 697200200410000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JOSÉ MARIA DE LIMAADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARCOS ULHOA DANI

Decisão: Idêntica à de nº 428

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.681 (430)ORIGEM : AIRR - 384404920025040005 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : LUIZ SÉRGIO SOARESADV.(A/S) : CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : CLÁUDIO JERÔNIMO CARVALHO FERREIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL -

ELETROCEEEADV.(A/S) : DANUZA DAUDT

Decisão: Idêntica à de nº 428

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.561 (431)ORIGEM : AIRR - 514199700505406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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PROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : GLOBO SERVICE LTDAADV.(A/S) : FRANCISCO COUÑAGO CARREIROAGDO.(A/S) : RAIMUNDO FERRREIRA LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : OCTÁVIO AUGUSTO CIRNE RODRIGUES DE

MIRANDA

Decisão: Idêntica à de nº 428

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.344 (432)ORIGEM : AC - 20090391740000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NEY TADEU CALIXTO DINIZADV.(A/S) : ALARICO PELIZZON

Decisão: Idêntica à de nº 428

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 843.841 (433)ORIGEM : AC - 200371030001528 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SUPER MERCADO RISPOLI LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ERY CAMARGOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 428

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.454 (434)ORIGEM : AC - 200471000002950 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : LIAMAR DEPPEADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 428

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.247 (435)ORIGEM : EIAC - 9604084313 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JACQUELINE DE MARTINI RICARDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GOMES PINHEIRO MACHADOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 428

Brasília, 17 de abril de 2012.Carmen Lilian Oliveira de Souza

Coordenadora

ACÓRDÃOS

Quinquagésima sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.463 (436)ORIGEM : PROC - 200661000262344 - JUIZ FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : WILSON FERNANDES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARINAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO ORIGINÁRIA. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO DA PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: NÃO CABIMENTO. ERRO GROSSEIRO. RECURSO NÃO CONHECIDO.

1. O Supremo Tribunal Federal assentou que não cabe agravo regimental contra acórdão do Plenário ou de Turma.

2. Impossibilidade de conversão em embargos de declaração: erro grosseiro.

3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.527 (437)ORIGEM : PROC - 200761000011911 - JUIZ FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : PATRÍCIA ALMEIDA RAMOSADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARINAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO ORIGINÁRIA. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO DA PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: NÃO CABIMENTO. ERRO GROSSEIRO. RECURSO NÃO CONHECIDO.

1. O Supremo Tribunal Federal assentou que não cabe agravo regimental contra acórdão do Plenário ou de Turma.

2. Impossibilidade de conversão em embargos de declaração: erro grosseiro.

3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.597 (438)ORIGEM : AO - 1597 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARIA INÊS MOURA SANTOS ALVES DA CUNHAADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO ORIGINÁRIA. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO DA PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: NÃO CABIMENTO. ERRO GROSSEIRO. RECURSO NÃO CONHECIDO.

1. O Supremo Tribunal Federal assentou que não cabe agravo regimental contra acórdão do Plenário ou de Turma.

2. Impossibilidade de conversão em embargos de declaração: erro grosseiro.

3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 531.257 (439)ORIGEM : REOAC - 200372000161787 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : OLGA FILOMENA GOMESADV.(A/S) : JONECIR OSTROWSKI LUKASZEWSKI E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo regimental no recurso

extraordinário. Fundamento não impugnado. Precedentes.1. A jurisprudência do Supremo Tribunal é firme no sentido de que a

parte deve impugnar, na petição de agravo regimental, todos os fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 232.556 (440)ORIGEM : EIAC - 101425601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ADELAIDE MARIA DE LOURDES NITRINI PIOVESANADVDOS. : GUSTAVO CORTÊS DE LIMAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 35

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo regimental no agravo de

instrumento. Servidor público. Adicional de magistério. Lei Complementar nº 645/89 do Estado de São Paulo. Legitimidade da reestruturação do quadro de servidores do magistério. Inexistência de direito adquirido a regime jurídico. Precedentes.

1. A jurisprudência deste Tribunal é no sentido de que a reestruturação efetuada pela Lei Complementar nº 645/89 do Estado de São Paulo não viola o princípio do direito adquirido, uma vez que resguarda as vantagens já incorporadas pelos servidores, havendo tão somente dado efetividade ao disposto no art. 37, inciso XIV, da Constituição Federal e no art. 17 do ADCT.

2. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que não há direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime jurídico, ficando assegurada, entretanto, a irredutibilidade vencimental.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 264.217 (441)ORIGEM : MS - 960015175 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : SÔNIA MARIA TEIXEIRA SOARESADV.(A/S) : NELSON NERY COSTA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Acumulação de

proventos de aposentadoria com vencimento decorrente do exercício de mandato eletivo. Possibilidade.

1. A eleição de servidor público aposentado para o exercício de cargo público permite-lhe o recebimento dos proventos do cargo eletivo cumulativamente com aqueles decorrentes de sua aposentadoria.

2. Irrelevante se mostra, para tal conclusão, que esse reingresso do aposentado no serviço público não tenha ocorrido por meio de concurso, já que inexiste norma constitucional impondo a vedação dessa cumulação de proventos.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 322.399 (442)ORIGEM : MS - 22699 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE. : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁAGDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAPÁADVDOS. : LUIZ ESTEVES SANTOS ASSUNÇÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Mandado de

segurança. Cabimento. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Impossibilidade. Precedentes.

1. O atraso no repasse dos duodécimos referentes às dotações orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário pode ensejar a impetração de mandado de segurança.

2. Inadmissível em recurso extraordinário a análise de legislação infraconstitucional e dos fatos e das provas dos autos.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 542.226 (443)ORIGEM : AI - 3048945300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉAGDO.(A/S) : RANDI INDÚSTRIAS TEXTEIS LTDAADV.(A/S) : SILVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Processual.

Legislação infraconstitucional. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF.

2. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 556.727 (444)ORIGEM : AI - 32708654 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PAULO SALIM MALUFADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Improbidade

administrativa. Prerrogativa de foro. Inexistência. Precedentes.1. Inexiste foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade

administrativa.2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 571.343 (445)ORIGEM : AI - 1227299 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : HAMILTON LIMA BARROSADV.(A/S) : CLAUDIA MARIA VAZ MONTEIRO DE CASTRO E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SALOMÃO VELMOVITSKYADV.(A/S) : SALOMÃO VELMOVITSKY

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Processual.

Negativa de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. Ofensa reflexa. Ação popular. Requisitos. Verificação. Legislação infraconstitucional. Precedentes.

1. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente fundamentada.

2. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o exame da legislação infraconstitucional e a análise de ofensa reflexa à Constituição Federal. Incidência da Súmula nº 636/STF.

4. O entendimento desta Corte é de que a verificação in concreto dos requisitos autorizadores da ação popular é matéria de índole infraconstitucional, a cujo exame não se presta o recurso extraordinário.

5. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 583.871 (446)ORIGEM : REOAC - 10024030871354001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARCOS ACYOLE BASTOSADV.(A/S) : CHRISTIANO OLIVEIRA PRATESAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 36

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Servidor inativo de

serventia extrajudicial. Leis estaduais nºs 3.344/65, 11.050/93 e 11.660/94. Impossibilidade de reexame de legislação infraconstitucional e de fatos e provas dos autos.

1. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação local e o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 280 e 279 desta Corte.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 590.944 (447)ORIGEM : AC - 10228105 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : BEVERLI TERESINHA JORDÃOAGDO.(A/S) : PROMOTOR DE JUSTIÇA DA VARA DE INFÂNCIA E DA

JUVENTUDE DA COMARCA DE SANTO ANDRÉ

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental em agravo de instrumento. Fundamento não

impugnado. Precedentes.1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de

que a parte deve impugnar, na petição de agravo regimental, todos os fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 591.586 (448)ORIGEM : AC - 200151010135108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANTONIO ROMANO BARBOSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIEL GOMES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental em agravo de instrumento. Pedido de cabos

da aeronáutica para serem promovidos, dentro dos respectivos quadros, da mesma maneira que os cabos do corpo feminino da corporação. Impossibilidade.

1. Mostra-se de inviável aplicação o princípio da isonomia, quando, como no caso ora em análise, há diversos regramentos legais a disciplinar, dentro da mesma carreira, a ascensão funcional de homens e mulheres.

2. Pacífica jurisprudência desta Suprema Corte assim dispondo. 3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.936 (449)ORIGEM : AC - 38258753 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : OVÍDIO BERNARDI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NEIDE CARICCHIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITATIBAADV.(A/S) : ROBERTO FRANCO DE CAMARGO JUNIOR E

OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Servidor público

aposentado. Novo plano de carreira. Criação de novos cargos. Inexistência de direito adquirido a regime jurídico. Equiparação com cargo de nomenclatura distinta, cujas atribuições seriam semelhantes às do extinto. Ofensa a direito local. Precedentes.

1. Esta Corte já pacificou o entendimento no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico. Assim, não viola os princípios da paridade constitucional e do direito adquirido a implementação de novo plano de carreira que, ao criar novos cargos, modifica a nomenclatura dos cargos antigos e o escalonamento hierárquico ao qual pertencia o servidor inativo, desde não haja redução dos proventos.

2. A questão relativa à identidade de atribuições entre o cargo extinto e o atual demanda a análise da legislação local, o que é vedado em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 280/STF.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.717 (450)ORIGEM : PROC - 3484035600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : MICAELA DOMINGUEZ DUTRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Negativa de

prestação jurisdicional. Não ocorrência. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Reexame de provas. Precedentes.

1. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente fundamentada.

2. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame da legislação infraconstitucional e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF.

4. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.355 (451)ORIGEM : PROC - 200500900465 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : HERMANO ROBERTO DA SILVA PRATAADV.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Fundamento não

impugnado. Artigo 462 do Código de Processo Civil. Inaplicabilidade. Precedentes.

1. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a parte deve impugnar, na petição de agravo regimental, todos os fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.680 (452)ORIGEM : ROAR - 1200400006003 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Justiça do

Trabalho. Ação rescisória. Pressupostos de admissibilidade. Legislação infraconstitucional. Repercussão geral. Ausência. Limites objetivos da coisa julgada. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. A análise dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória no âmbito da Justiça do Trabalho é matéria afeta à legislação infraconstitucional, de exame inviável no recurso extraordinário, uma vez que a afronta ao texto constitucional, caso houvesse, se daria de forma indireta ou reflexa.

2. Inexistência de repercussão geral do tema, dado o seu caráter infraconstitucional.

3. O recurso extraordinário não se presta à verificação dos limites objetivos da coisa julgada.

4. Agravo regimental não provido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.065 (453)ORIGEM : AC - 6342005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBOAGDO.(A/S) : JOSEMBERG DE ASSIS SEVERINOADV.(A/S) : MEIRIVONE FERREIRA DE ARAGÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – DEVIDO PROCESSO LEGAL. Se, de um lado, é possível ter-se situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de se enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária aos interesses do recorrente.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.797 (454)ORIGEM : RESP - 535599 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : A J CERBARO E COMPANHIA LTDAADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Execuções não

embargadas pela Fazenda Pública. Honorários advocatícios. Artigo 1º-D da Lei nº 9.494/97. Constitucionalidade. Precedentes.

1. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 420.816/PR, concluiu pela constitucionalidade do art. 1º-D da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela MP nº 2.180-35/01.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.695 (455)ORIGEM : AIRR - 725200402006406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ALEXANDRA DANTAS DE HOLANDAADV.(A/S) : EDUARDO BORGES DE BARROSAGDO.(A/S) : SIMBIOSIS BR LTDAADV.(A/S) : STÊNIO NEIVA COÊLHO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 3.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO. PERÍODO DA RELAÇÃO DE EMPREGO. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

2. “A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança apenas a execução das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir”. Precedente: RE n. 569.056, Plenário, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe de 12.12.2008.

3. In casu, o acórdão recorrido assentou:“AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO1 - INCOMPETÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL PARA DENEGAR

SEGUIMENTO A RECURSO DE REVISTA. O entendimento adotado pelo despacho denegatório, de que o recurso não se enquadra nos permissivos do art. 896, § 6º, da CLT, razão por que não mereceu seguimento não extrapola a

competência do Regional, até porque o juízo de admissibilidade a quo não vincula o juízo de admissibilidade ad quem, o qual tem ampla liberdade para, ultrapassando o óbice apontado pelo TRT de origem para o processamento da revista, prosseguir no exame de todos os pressupostos extrínsecos e intrínsecos do recurso de revista. Esta é a dicção que se extrai do entendimento pacificado nesta Corte, mediante a inserção da Orientação Jurisprudencial nº 282 da SDI-1/TST.

2 - DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. PERÍODO CONTRATUAL RECONHECIDO EM JUÍZO. SÚMULA Nº 368, ITEM I, DO TST. Nas "causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta da Constituição da República" (art. 896, § 6º, da CLT). Decisão recorrida em consonância com a Súmula nº 368, item I, do TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento.”

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.334 (456)ORIGEM : AC - 4323645400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIMED DE LINS - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE MARQUES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Princípios do

contraditório e da ampla defesa. Julgamento antecipado da lide. Ofensa reflexa. Impossibilidade. Precedentes.

1. A alegada violação à Constituição Federal, em virtude do julgamento antecipado da lide, seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja o reexame da matéria em recurso extraordinário.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.237 (457)ORIGEM : AC - 200702324137 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : CÍCERO BATISTA MORAESADV.(A/S) : JOÃO GASPAR DE OLIVEIRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Responsabilidade

civil do Poder Público. Disparo de arma de fogo por policial militar. Morte da vítima. Nexo de causalidade comprovado nas instâncias de origem. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes.

1. O Tribunal de Justiça concluiu, com base nos fatos e nas provas dos autos, pela existência do nexo de causalidade entre a conduta do policial militar, agente público, que, estando em serviço, disparou arma de fogo contra o filho dos agravados, e os danos morais e patrimoniais por eles sofridos em decorrência de sua morte.

2. Rever esse entendimento demandaria o reexame dos fatos e das provas dos autos, o que é inadmissível em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.460 (458)ORIGEM : AC - 60030879 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO

ESTADO DO PIAUÍ - IAPEPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : WANDA OLIVEIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : ANA KARLA CARVALHO DE ARAÚJO COSTA MOURA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. LEI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 38

ESTADUAL N. 4.951/86. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280 DO STF.

1. O direito local acaso violado por decisão judicial não autoriza a interposição de recurso extraordinário.

2. O benefício previdenciário é regido pela legislação vigente à época da aquisição do direito à fruição deste. Precedentes: RE n. 606.449-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia DJe de 09.03.2011 e RE n. 560.673-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 03.04.2009.

3. O direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, quando objeto de verificação de cada caso concreto acerca da ocorrência ou não de violação, não desafiam a instância extraordinária, posto implicar análise de matéria infraconstitucional. Precedentes. AI 700.685-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe 23.02.2008 e AI 635.789-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 27.04.2011.

4. In casu, o acórdão recorrido assentou: “REMESSA DE OFÍCIO. AÇÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. O titular do direito adquirido está protegido de futuras mudanças legislativas que regulam o ato pelo qual fez surgir seu direito.

Remessa de Ofício provida, mantendo a sentença a quo”. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.990 (459)ORIGEM : AI - 825820 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SERGIO RABELLO TAMM RENAULTAGDO.(A/S) : MOPLAN - INDÚSTRIA DE ESTRUTURAS METÁLICAS

LTDAADV.(A/S) : SEBASTIÃO FERNANDO ARAÚJO DE CASTRO

RANGEL E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Acórdão do STJ.

Análise de questão constitucional decidida em 2º grau. Impossibilidade. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. Não se admite recurso extraordinário interposto contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça no qual se suscita questão constitucional resolvida na decisão de 2º grau.

2. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.178 (460)ORIGEM : AC - 3771315100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : LIVRARIAS PARALER LTDAADV.(A/S) : RODRIGO RIGO PINHEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 3.4.2012.

DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. ANISTIA DE DÉBITOS FISCAIS. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. DECRETO 44.970/2000 DO ESTADO DE SÃO PAULO. OFENSA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO CONFIGURADA.

Controvérsia limitada à interpretação de legislação local, a inviabilizar o reexame da matéria na via extraordinária. Aplicação da Súmula 280/STF: “por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.358 (461)ORIGEM : EDRODC - 2803200400004009 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINPROFAR - SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA

DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : ANDRÉ SARAIVA ADAMS E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

DIREITO DO TRABALHO. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL. COBRANÇA DE TRABALHADORES NÃO FILIADOS A SINDICATO. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DECIDIDA PELO PLENÁRIO. APLICAÇÃO DOS ARTS. 543-A, § 5º, DO CPC E 327, § 1º, RISTF.

Inexistência de repercussão geral da questão relativa à exigibilidade de contribuição assistencial, instituída por assembleia, de trabalhadores não filiados. Aplicação dos artigos 543-A, § 5º, do CPC e 327, § 1º, do RISTF.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.094 (462)ORIGEM : AC - 2163502005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : FLÁVIO ARAÚJO DE ANDRADEADV.(A/S) : PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Apelo extremo

fundado na alínea b do permissivo constitucional. Inexistência de incidente de inconstitucionalidade declarada por órgão competente do Tribunal de origem. Impossibilidade. Inovação recursal. Inadmissibilidade. Precedentes.

1. Para que seja viável o recurso com fundamento na alínea b do permissivo constitucional, é mister que haja decisão formal do Tribunal de origem acerca do tema, através do órgão competente, o que não aconteceu neste caso.

2. Não se admite, no agravo regimental, a inovação de fundamentos.3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.012 (463)ORIGEM : AC - 70022438691 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : LILIAN RIBAS LEAL PINHOADV.(A/S) : SABRINA GUIDOTTI DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOM ANTÔNIO ZATTERAADV.(A/S) : CLEZIA MARIA SCHWANZ SPARREMBERGER

Decisão: A Turma deu provimento ao agravo regimental para a subida do recurso extraordinário, a ser analisado pelo Relator, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO DE CONTRATO. REAJUSTE DAS PARCELAS DO CURSO. UTILIZAÇÃO DA HORA-AULA COMO INDEXADOR. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM QUE CONSTAM AS PEÇAS ESSENCIAIS AO EXAME DA CONTROVÉRSIA. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO PARA DETERMINAR A SUBIDA DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, PARA MELHOR EXAME.

1. Reconsideração da decisão monocrática, tendo em vista que o agravo de instrumento encontra-se munido das peças essenciais ao deslinde da controvérsia.

2. In casu, o acórdão recorrido assentou: APELAÇÃO CÍVEL. ENSINO PARTICULAR. FUNDAÇÃO DOM ANTÔNIO ZATTERA. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS. REVISÃO DE CONTRATO. INDEXAÇÃO PELA HORA-AULA. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE. DESNECESSÁRIA PROVA PERICIAL.

3. Agravo regimental provido, para determinar a subida do recurso extraordinário.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.316 (464)ORIGEM : AC - 200600152977 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LEÔNCIO DE ARRUDAADV.(A/S) : JORGE VACITE FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FEDERAÇÃO NACIONAL DOS CORRETORES DE

SEGUROS PRIVADOS, DE CAPITALIZAÇÃO, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E DAS EMPRESAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 39

CORRETORAS DE SEGUROS - FENACORADV.(A/S) : RAPHAEL DE MORAES MIRANDA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Incidente de

inconstitucionalidade e embargos de declaração rejeitados monocraticamente por Desembargador da Corte de origem. Ausência de interposição do recurso cabível. Não esgotamento das instâncias ordinárias. Súmula nº 281 desta Corte.

1. O recurso extraordinário não é admissível quando interposto após decisão monocrática proferida nos autos, haja vista o não esgotamento da prestação jurisdicional pelo Tribunal de origem. Incidência da Súmula nº 281 do Supremo Tribunal Federal.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.825 (465)ORIGEM : AI - 7013805200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : CARLOS RIBEIRO DIAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DORIVAL SCARPIN E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. DECISÃO CONFIRMADA EM SEDE DE AGRAVO DE INSTRUMENTO QUE HOMOLOGOU OS CÁLCULOS APRESENTADOS PELOS EXPROPRIADOS DETERMINANDO A EXPEDIÇÃO DE NOVO OFÍCIO REQUISITÓRIO. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DE REPERCUSSÃO GERAL. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. DECISÃO QUE SE MANTÉM POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.

1. A repercussão geral é requisito de admissibilidade do apelo extremo, por isso que o recurso extraordinário é inadmissível quando não apresentar preliminar formal de transcendência geral ou quando esta não for suficientemente fundamentada. (Questão de Ordem no AI n. 664.567, Relator o Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.07).

2. A jurisprudência do Supremo fixou entendimento no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento da Questão de Ordem no AI n. 664.567, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6.9.07,: II. Recurso extraordinário: repercussão geral: juízo de admissibilidade: competência. 1 . Inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem, seja no Supremo Tribunal - verificar se o recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão geral (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327). 2. Cuida-se de requisito formal, ônus do recorrente, que, se dele não se desincumbir, impede a análise da efetiva existência da repercussão geral, esta sim sujeita à apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal (Art. 543-A, § 2º).

3. Agravo Regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.855 (466)ORIGEM : AC - 200672000137567 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : RENE WILLIAM MALDONADO APARÍCIOADV.(A/S) : CARMEM LÚCIA DI PRIMO BENVEGNÚ

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Administrativo.

Diploma expedido por universidade estrangeira. Revalidação. Ofensa reflexa. Reexame de provas. Impossibilidade. Precedentes.

1. O Tribunal de origem concluiu, com base nos fatos e nas provas dos autos e com fundamento na Lei nº 9.364/96 e nas Resoluções CNE/CES nºs 01/2002 e 04/2001, que a Universidade Federal de Santa Catarina deveria dar continuidade ao processo de revalidação do diploma do autor, observando as etapas previstas na legislação de regência.

2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de legislação infraconstitucional e o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência

das Súmulas nºs 636 e 279/STF.3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 789.071 (467)ORIGEM : AC - 70001568708 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MÁRIO HARLEY SARTORIADV.(A/S) : ANA MARIA JORGENS SARTORI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CLÓVIS RONALDO CARLINIADV.(A/S) : DALMIR LIMA GODOY E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.875 (468)ORIGEM : AC - 4029465600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉAGDO.(A/S) : PEDRO FERNANDESADV.(A/S) : ELIANA LUCIA FERREIRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Servidor público

municipal. Complementação de proventos. Reexame de legislação local. Ofensa reflexa. Impossibilidade. Precedentes.

1. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

2. O recurso extraordinário não se presta ao reexame de matéria ínsita ao plano normativo local. Incidência da Súmula nº 280/STF.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.830 (469)ORIGEM : AC - 70019638667 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : LUÍS VALANDROAGDO.(A/S) : DEOLINDA VALANDROADV.(A/S) : DARLEI ANTÔNIO FORNARI

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Relator, que negava provimento ao agravo regimental, pediu vista do processo o Senhor Ministro Dias Toffoli, Presidente. 1ª Turma, 20.3.2012.

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. TERRAS INDÍGENAS. HIPÓTESE EM QUE O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, MEDIANTE DECRETOS PUBLICADOS NA DÉCADA DE 1960, DEMARCOU DIVERSAS PROPRIEDADES EM ÁREAS OCUPADAS POR COMUNIDADES INDÍGENAS, DESTINANDO-AS A AGRICULTORES, MEDIANTE AQUISIÇÃO JUNTO AO ESTADO. CONSEQUENTE OCUPAÇÃO DAS PROPRIEDADES PELOS AGRICULTORES. PRETENSÃO DAS COMUNIDADES INDÍGENAS À DEVOLUÇÃO DAS TERRAS, A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. EFETIVA DEVOLUÇÃO DAS PROPRIEDADES AOS ÍNDIOS. EXPROPRIAÇÃO DAS TERRAS. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE DECIDIU A CONTROVÉRSIA À LUZ DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO ENCARTADO NOS AUTOS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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do RISTF). Consectariamente se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

3. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

4. In casu, o Tribunal a quo pronunciou-se quanto à questão sub examine à luz do contexto fático-probatório engendrado nos autos, consoante se infere do voto condutor do acórdão objurgado, in verbis: “[...] Igualmente deve ser rejeitada a preliminar de extinção do processo sem julgamento do mérito pelo reconhecimento da transação extrajudicial. Isso pelo simples motivo de que a transação não abarcou os danos morais, pois restrita aos materiais. Isso fica claro da leitura dos documentos das fls. 52/55. Donde inexiste óbice para que a reparação pelos alegados abalos morais possa ser reclamada. No caso concreto, consta que os autores estavam radicados em Capinzal, por cerca de 20 anos (1982-2004), área atualmente abrangida pela reserva da Serrinha. Durante os últimos anos, viram-se alvo de pressões e investidas da população indígena, de sorte a lhes ser devolvida área destinada pela Constituição. Não se pode perder de vista os precedentes, bem como a situação pessoal dos autores – pequenos agricultores. A indenização, nos termos em que concedida, se mostra excessiva. Ela não é forma de reparar, na íntegra, os prejuízos sofridos (há que se considerar que os danos materiais já foram ressarcidos), mas constitui forma de amenizar o dano. Ademais, consta que os autores foram reassentados pelo Estado em Chiapeta.” (fls. 168-v e fls. 169-v/170).

5. Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do enunciado sumular n.º 279/STF, que interdita a esta Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fático-probatória. Precedentes: AI 783269 AgR, Relator: Min. Joaquim Barbosa, Dje 02/03/2011; AI 656624 AgR, Relator: Min. Ellen Gacie, DJe 16/04/2010; AI 619974 AgR, Relator: Min. Cármen Lúcia, DJe- 24/09/2010.

6. O acórdão recorrido assentou: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. TERRAS INDÍGENAS. Hipótese em que o Estado do Rio Grande do Sul, mediante Decretos publicados na década de 1960, demarcou diversas propriedades em áreas ocupadas por comunidades indígenas, destinando-as a agricultores, mediante aquisição junto ao Estado. Conseqüente ocupação das propriedades pelos agricultores. Pretensão das comunidades indígenas à devolução das terras, a partir da Constituição Federal de 1988. Efetiva devolução das propriedades aos índios. Expropriação das terras. Quantum indenizatório. Redução. Peculiaridades do caso concreto e condição das partes que autorizam a diminuição do valor da indenização para quantia equivalente a R$ 20.000,00 (vinte mil reais)” (fl.167).

7. Agravo Regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.899 (470)ORIGEM : EDAIRR - 912200505201402 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JOSÉ MÁRIO PINHEIRO PINTOADV.(A/S) : TIRANY DA COSTA SOUZA JÚNIORAGDO.(A/S) : GUILHERME BENTES JUREMAADV.(A/S) : ADRIANA MACHADO SILVA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional.

2. A controvérsia analisada no RE 598.365 RG, Rel. Min. Ayres Britto, DJe de 25/03/2010, em que se discutia os pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de outros Tribunais, foi recusada por ausência de repercussão geral.

3. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. Nega-se provimento ao agravo de instrumento quando suas razões, mediante as quais se pretende demonstrar que o recurso de revista atende aos pressupostos de admissibilidade inscritos no art. 896 da CLT, não conseguem infirmar os fundamentos do despacho agravado”.

4. Agravo Regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.344 (471)ORIGEM : AC - 20020040044956001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA DE MORAIS RIBEIRO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

PARAÍBAINTDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAINTDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.830 (472)ORIGEM : PROC - 26208 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : LEXMARK INTERNACIONAL DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA FRANCISCO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GILVAN DOURADO DA SILVAADV.(A/S) : HIRAM DE JESUS MIRANDA FONSECA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME INCABÍVEL NO ÂMBITO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

Impossibilidade de exame em recurso extraordinário de alegada violação, acaso existente, situada no âmbito infraconstitucional.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.342 (473)ORIGEM : AC - 6219696 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ -

SANEPARADV.(A/S) : LUIZ PAULO RIBEIRO DA COSTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARATUBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GUARATUBA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

AGRAVO – OBJETO. Visando o agravo a fulminar a decisão que se ataca, as razões devem estar direcionadas de modo a infirmá-la. O silêncio em torno dos fundamentos consignados é de molde, por si só, a levar à manutenção do que assentado. Diante do descompasso entre o ato impugnado e as razões do agravo, este transparece como sendo meramente protelatório.

AGRAVO – CARÁTER INFUNDADO – MULTA. Surgindo do exame do agravo a convicção sobre o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.305 (474)ORIGEM : AC - 10024062283601002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : GIORDANA APARECIDA DE SOUZA MOREIRAADV.(A/S) : GERMANA BARROS DE SOUSAAGDO.(A/S) : PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS

GERAIS - PUCADV.(A/S) : ANDREZA LAGE RAIMUNDO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.462 (475)ORIGEM : AI - 200804000150793 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 41

RELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BONET MADEIRAS E PAPÉIS LTDAADV.(A/S) : REGIANE BINHARA ESTURÍLIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. INVALIDAÇÃO DE PENHORA. NECESSIDADE DE PRÉVIA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL .

O exame dos postulados da inafastabilidade da jurisdição, do juiz natural, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa dependeria de prévia análise da legislação processual que disciplina a matéria.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.954 (476)ORIGEM : AI - 200904000277840 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BONET MADEIRAS E PAPÉIS LTDAADV.(A/S) : REGIANE BINHARA ESTURÍLIOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS DO DEVEDOR. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DECIDIDA PELO PLENÁRIO. APLICAÇÃO DOS ARTS. 543-A, § 5º, DO CPC E 327, § 1º, RISTF.

Inexistência de repercussão geral da questão relativa à concessão de efeito suspensivo aos embargos do devedor em execução fiscal. Aplicação dos artigos 543-A, § 5º, do CPC e 327, § 1º, do RISTF.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 368.460 (477)ORIGEM : AC - 199801000688449 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : RITA DE CÁSSIA LEVENTI ALEIXESADV.(A/S) : MILTON MARTINS MELLO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTAAgravo regimental em recurso extraordinário. Servidora pública

em licença gestante. Estabilidade. Reconhecimento, mesmo em se tratando de ocupante de cargo em comissão. Precedentes.

1. Servidora pública no gozo de licença gestante faz jus à estabilidade provisória, mesmo que seja detentora de cargo em comissão.

2. Jurisprudência pacífica desta Suprema Corte a respeito do tema.3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 389.502 (478)ORIGEM : PROC - 20010049816 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : ANTÔNIO HENRIQUE DOS SANTOSADV.(A/S) : ROBERTO COSTA DE LUNA FREIRE

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

PRECATÓRIO – TRAMITAÇÃO – CUMPRIMENTO – ATO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL – NATUREZA. A ordem judicial de pagamento (§ 2º do artigo 100 da Constituição Federal), bem como os demais atos necessários a tal finalidade, concernem ao campo administrativo e não jurisdicional.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 391.061 (479)ORIGEM : AMS - 200072000096897 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TRANSPORTES MERIGO LTDAADV.(A/S) : ARCIDES DE DAVIDAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário.

Prequestionamento. Ausência. Direito adquirido. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. Não se admite o recurso extraordinário quando o tema constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência da Súmula nº 282 desta Corte.

2. Discussão acerca de eventual direito adquirido à relação jurídica antes constituída não se reveste de índole constitucional.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 417.408 (480)ORIGEM : AC - 199902010386649 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : ISAAC ZVEITER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Constitucional.

Ação civil pública. Defesa do meio ambiente. Implementação de políticas públicas. Possibilidade. Violação do princípio da separação dos poderes. Não ocorrência. Precedentes.

1. Esta Corte já firmou a orientação de que é dever do Poder Público e da sociedade a defesa de um meio ambiente ecologicamente equilibrado para a presente e as futuras gerações, sendo esse um direito transindividual garantido pela Constituição Federal, a qual comete ao Ministério Público a sua proteção.

2. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 420.839 (481)ORIGEM : AC - 199934000251784 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANNA PAULA SENNA BASTOSADV.(A/S) : BENEDITO JOSÉ BARRETO FONSECA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Servidora gestante.

Cargo em comissão. Exoneração. Licença-maternidade. Estabilidade provisória. Indenização. Possibilidade.

1. As servidoras públicas, em estado gestacional, ainda que detentoras apenas de cargo em comissão, têm direto à licença- maternidade e à estabilidade provisória, nos termos do art. 7º, inciso XVIII, c/c o art. 39, § 3º, da Constituição Federal, e art. 10, inciso II, alínea b, do ADCT.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.578 (482)ORIGEM : AC - 7762009 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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AGTE.(S) : SEST - SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTEADV.(A/S) : FERNANDO ANSELMO RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO ROCHA FERREIRA CHAVESAGDO.(A/S) : SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESIADV.(A/S) : JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO CAMARGO PIRES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Artigo 5º, LV, da

Constituição Federal. Indeferimento de diligência probatória. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Ausência de repercussão geral. Precedentes.

1. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação infraconstitucional e o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF.

2. Ausência de repercussão geral do tema relativo ao indeferimento de produção de provas no âmbito de processo judicial, dado o caráter infraconstitucional da matéria.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.970 (483)ORIGEM : AI - 200202010440025 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃO (SUCESSORA DO DEPARTAMENTO NACIONAL

DE ESTRADAS DE RODAGEM - DNER)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SÔNIA PALATNIK E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS MAGALHÃES MASSENA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Desapropriação.

Indenização. Ofensa reflexa. Impossibilidade. Precedentes.1. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de legislação

infraconstitucional. Incidência da Súmula nº 636/STF.2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 456.033 (484)ORIGEM : AI - 20040020026375 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : QUÉZIA DOS SANTOS SILVAADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Requisição de

Pagamento Imediato (RPI) expedida sob a vigência da Lei Distrital nº 3.026/02. Lei Distrital nº 3.178/03. Retroatividade. Impossibilidade. Fundamento não atacado no recurso extraordinário. Incidência do disposto na Súmula nº 283 desta Corte.

1. O recurso extraordinário não atacou fundamento suficiente em que se amparou o acórdão recorrido.

2. Incidência da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe, in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles".

2.Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.889 (485)ORIGEM : ADI - 10847106 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULOADV.(A/S) : ANDRÉA RASCOVSKI ICKOWICZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Lei municipal que

criou cargos em comissão referentes a funções que não dependem de vínculo de confiança pessoal. Inadmissibilidade. Precedentes.

1. A criação de cargos em comissão referentes a funções para cujo desempenho não é necessária a confiança pessoal viola o disposto no art. 37, inciso II, da Constituição Federal.

2. Jurisprudência pacífica desta Suprema Corte nesse sentido.3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.185 (486)ORIGEM : AC - 20040110146076 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PGDF - JOSÉ LUIZ RAMOSAGDO.(A/S) : NELITA PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Magistério.

Aposentadoria especial. Fundamento infraconstitucional. Súmula nº 283/STF. Contagem do tempo de serviço prestado fora de sala de aula. Possibilidade. Precedente do Plenário.

1. Incidência da Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe, in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles".

2. A jurisprudência desta Corte, após a decisão proferida na ADI nº 3.772, consolidou-se no sentido de que a aposentadoria especial deve ser concedida também aos professores que exerçam atividades administrativas em estabelecimentos de ensino.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 501.953 (487)ORIGEM : AC - 20030110702909 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : MARCELLO ALENCAR DE ARAUJOAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CONFECÇÕES - ABCADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO RIBEIRO BRITO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Constitucional.

Mandado de segurança coletivo. Associação. Legitimidade ativa. Autorização expressa dos associados. Relação nominal. Desnecessidade. Precedentes.

1. É pacífica a jurisprudência desta Corte de que as associações, quando impetram mandado de segurança coletivo em favor de seus filiados, atuam como substitutos processuais, não dependendo, para legitimar sua atuação em Juízo, de autorização expressa de seus associados, nem de que a relação nominal desses acompanhe a inicial do mandamus, consoante firmado no julgamento do MS nº 23.769/BA, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.974 (488)ORIGEM : AI - 200404010257270 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SUCESSÃO DE TEREZINHA ROSA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Execução contra a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 43

Fazenda Pública. Honorários advocatícios. Artigo 1º-D da Lei nº 9.494/97. Constitucionalidade. Precedentes.

1. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 420.816/PR, concluiu pela constitucionalidade do art. 1º-D da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela MP nº 2.180-35/01.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.112 (489)ORIGEM : AC - 20050062641 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : RAILMA RODRIGUES NUNES DE SOUSA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : CLEILTON CÉSAR FERNANDES NUNES E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário.

Prequestionamento. Ausência. Função Gratificada Universitária (FGU). Incorporação da vantagem. Natureza. Reajuste. Ofensa a direito local. Incidência da Súmula nº 280/STF. Precedentes.

1. Não se admite o recurso extraordinário quando os dispositivos constitucionais que nele se alega violados não estão devidamente prequestionados. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF.

2. O Tribunal de origem concluiu, a partir de uma interpretação sistemática das Leis Complementares nºs 122/94 e 163/99 e das Leis nºs 8.049/01 e 8.061/02, todas do Estado do Rio Grande do Norte, que a vantagem pecuniária incorporada, denominada Função Gratificada Universitária (FGU), tem natureza salarial, compondo o vencimento básico dos agravados, razão pela qual deveria ser reajustada com base no percentual previsto na Lei nº 8.049/01, a qual prevê reajuste vencimental geral a todos os servidores do quadro da agravante.

3. Rever esse entendimento demandaria análise da legislação local, a que não se presta o recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 280/STF.

4. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.856 (490)ORIGEM : MS - 20060017797 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASAGDO.(A/S) : MAURÍCIO DE OMENA SOUZAADV.(A/S) : MARCELO TOLEDO SILVA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Cessão de

servidores. Ocupação de cargo em comissão. Incorporação. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes.

1. O Tribunal de Justiça concluiu, com base nas Leis nºs 8.911/94 e 9.264/98 e no Decreto nº 4.050, assim como nos fatos e nas provas dos autos, pela legalidade da incorporação aos vencimentos do agravado de parcela remuneratória relativa ao exercício de cargo em comissão ou de função gratificada.

2. É inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.360 (491)ORIGEM : EIAC - 20010500039784801 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ROZIRES DE ANDRADE LUCENAADV.(A/S) : MARINETE MARTINS DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUDENE - SUPERINTENDÊNCIA DO

DESENVOLVIMENTO DO NORDESTEADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo

regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Servidor público.

Falecimento antes da edição da Lei nº 8.112/90. Pensão concedida sob regime celetista. Conversão para regime estatutário. Impossibilidade. Precedentes.

1. O Tribunal de origem decidiu em consonância com a jurisprudência desta Corte, a qual firmou o entendimento de que o art. 40, § 5º (atual § 7º), da Constituição Federal não se aplica ao servidor submetido ao regime celetista que se aposentou ou faleceu antes da Lei nº 8.112/90.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.537 (492)ORIGEM : AC - 2600825900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOÃO LAÉRCIO BRAMBATTIADV.(A/S) : VERA LÚCIA PINHEIRO CARDOSO DIAS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Concurso público.

Norma de edital. Impossibilidade de reexame de legislação infraconstitucional e de fatos e provas dos autos. Precedentes.

1. Para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca da necessidade da comprovação, no ato da inscrição para o concurso, do exercício do magistério pelo período de oito anos, seria necessário reexaminar as provas dos autos e as normas do edital.

2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de ofensa reflexa à Constituição Federal e o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279 desta Corte.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.779 (493)ORIGEM : PROC - 4819552004 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALCENIR DA SILVA PROENÇAADV.(A/S) : ALTAMÍRIO VIRIDIANO GOMES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Negativa de

prestação jurisdicional. Não ocorrência. Prequestionamento. Ausência. Assistência à saúde. Entidade empregadora. Ofensa reflexa. Reexame de provas. Impossibilidade. Precedentes.

1. A jurisdição foi prestada mediante decisão suficientemente fundamentada.

2. Não se admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência da Súmula nº 282/STF.

3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o exame de ofensa reflexa à Constituição Federal e a análise de legislação infraconstitucional e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF.

4. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.660 (494)ORIGEM : AI - 200505000363054 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS

SECAS - DNOCSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANDRÉ LUIZ COELHO DOS SANTOSADV.(A/S) : HELDER LIMA DE LUCENA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Coisa julgada.

Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Impossibilidade.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 44

Precedentes.1. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de ofensa reflexa

à Constituição e o exame da legislação infraconstitucional.2. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa

e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 649.960 (495)ORIGEM : AC - 200871000070145 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SLC ALIMENTOS S/AADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO DOMINGUES AMORIM

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI. CRÉDITOS ESCRITURAIS. INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. A correção monetária dos créditos escriturais do IPI e sua incidência impõem a análise da legislação infraconstitucional, circunstância que inviabiliza a apreciação do tema pelo Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que a violação indireta à Constituição Federal não enseja a interposição de recurso extraordinário. Precedentes: RE 496.757, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 19.09.08, e RE 495.789 – AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 13.11.09.

2. O prequestionamento está configurado quando existente debate prévio sobre o tema pelo acórdão recorrido. A simples citação dos artigos não estabelece o enquadramento no permissivo. Precedentes.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 650.473 (496)ORIGEM : AC - 200300500534 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDASAGDO.(A/S) : CEMA - CENTRO DE MEDICINA AVANÇADAADV.(A/S) : IDELZIA SOUZA DE ALMEIDA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário. Negativa de

prestação jurisdicional. Não ocorrência. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Juros remuneratórios limitados a 12% ao ano. Norma do art. 192, § 3º, da Constituição Federal impertinente à espécie.

1. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente fundamentada.

2. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. O acórdão recorrido não utilizou como fundamento da decisão a autoaplicabilidade do art. 192, § 3º, da Constituição Federal para limitar a taxa dos juros remuneratórios a 12% ao ano.

4. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.190

(497)

ORIGEM : AC - 9338575700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ANTONIO GOMES DA COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE PEREIRA FILHOAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias

Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O

recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.273

(498)

ORIGEM : PROC - 492011974 - JUIZ DO TRABALHO DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOAO RAFAEL PANDOLFOADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVAAGDO.(A/S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

COMERCIAL - SENACADV.(A/S) : MARCO FRIDOLIN SOMMER DOS SANTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente.

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.915

(499)

ORIGEM : AIRR - 1714401720025010010 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CRESILDA PEREIRA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GLEISE MARIA INDIO E BARTIJOTTOAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE

TRANSPORTES - GEIPOT (EM LIQÜIDAÇÃO)ADV.(A/S) : ALESSANDRA CAMARGO ROCHA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO TRABALHO. ANISTIA. READMISSÃO NO EMPREGO. PRESCRIÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DIREITO ADQUIRIDO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário, sendo certo que eventual omissão do acórdão recorrido reclama embargos de declaração.

2. As Súmulas 282 e 356 do STF dispõem respectivamente, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

3. A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes.

4. In casu, a Corte laboral manteve o acórdão regional que declarara a ocorrência de prescrição do direito dos autores anistiados à readmissão no emprego, consignando que “o termo inicial do prazo prescricional da pretensão relativa à readmissão do empregado anistiado é a data em que a Administração Pública reconheceu a condição de anistiado do ex-empregado e a empresa recusou a readmiti-lo”.

5. Agravo regimental desprovido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 45

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.872

(500)

ORIGEM : PROC - 26592007 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DIRETORIO NACIONAL - PARTIDO TRABALHISTA DO

BRASILADV. : JULIANO RICARDO DE VASCONCELLOS COSTA

COUTOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário com agravo.

Princípio da ampla defesa. Ofensa reflexa. Reexame de provas e análise de legislação infraconstitucional. Impossibilidade. Precedentes.

1. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

2. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF.

3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.326

(501)

ORIGEM : PROC - 2011000256980 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : COMPANHIA LUZ E FORÇA SANTA CRUZ S/AADV. : REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITIAGDO.(A/S) : RAFAEL OLIVIERIADV.(A/S) : HANNY KHARITZ LANG

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DANO MORAL. FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. VALOR MUITO ACIMA DA MÉDIA MENSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário, sendo certo que eventual omissão do acórdão recorrido reclama embargos de declaração.

3. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

4. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

5. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. Precedentes: RE n. 389.096-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 25.09.2009 e AI n. 763.419-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 10.11.2010.

6. In casu, o acórdão recorrido assentou: "RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA INEXIBILIDADE DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL C/C DANOS MORAIS. RECEBIMENTO PELO AUTOR DE FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA DE SUA FAZENDA REFERENTE AO MÊS DE JULHO/2009, SEM TER RECEBIDO A FATURA DO MÊS ANTERIOR (JUNHO/2009). PEDIDO PELO AUTOR DO REENVIO DA 2ª VIA DA FATURA DO MÊS DE JUNHO/2009, A QUAL VEIO COM VALOR MUITO SUPERIOR – R$ 6.311,27 – À SUA MÉDIA DE CONSUMO QUE É DE R$ 2.000,00 MENSAIS. PAGAMENTO DA FATURA DO MÊS DE JUNHO EFETUADO PELO AUTOR EM CINCO PARCELAS PARA EVITAR O CORTE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. CRIADOR DE AVES COM ATIVIDADE TOTALMENTE AUTOMATIZADA; QUE SE SENTIU COAGIDO A ACEITAR E EFETUAR O PAGAMENTO DO PARCELAMENTO PARA NÃO TER PREJUÍZO COM A ATIVIDADE QUE DESENVOLVE EM SUA

PROPRIEDADE RURAL. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL PARA DETERMINAR O CANCELAMENTO DA FATURA DO MÊS DE JUNHO/2009 E A SUA INEXIGIBILIDADE, DETERMINANDO-SE A EMISSÃO DE NOVA FATURA COM BASE NA MÉDIA MENSAL DOS ÚLTIMOS DOZE MESES DE CONSUMO E, POR CONSEGUINTE PROCEDER A COMPENSAÇÃO DE EVENTUAIS VALORES PAGOS ANTES DA CONCESSÃO DA LIMINAR E À INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, NO VALOR DE R$ 2.000,00. INCONFORMISMO RECURSAL DA RECLAMADA. INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO; QUE O MEDIDOR DE ENERGIA NÃO APRESENTA QUALQUER IRREGULARIDADE MOTIVO PELO QUAL O VALOR DA MEDIÇÃO ESTÁ CORRETO; QUE EM SETEMBRO/2009 A FATURA CHEGOU AO VALOR DE R$ 3.578,61; QUE SENDO CREDORA TEM O DIREITO DE COBRAR O DÉBITO SEM QUE ISTO REPRESENTE CONSTRANGIMENTO ILEGAL; INOCORRÊNCIA DO DANO MORAL E/OU REDUÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. HISTÓRICO DE FATURAS NO PERÍODO DE UM ANO – JUNHO/2008 A JUNHO/2009 QUE DÃO SUPORTE À ALEGAÇÕES DO AUTOR – ARTIGO 333, INCISO I, DO CPC. ALEGAÇÕES DA PARTE RECORRENTE INSUFICIENTES PARA JUSTIFICAR O VALOR DA FATURA DE JUNHO/2009 A QUAL EQUIVALE QUASE AO DOBRO DO MAIOR VALOR CONSUMIDO (E INFORMADO) NO MESMO ANO. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM FIXADO DE FORMA PROPORCIONAL QUE NÃO COMPORTA REDUÇÃO. EX OFFICIO, EM RELAÇÃO AOS DANOS MORAIS FIXO A INCIDÊNCIA DOS JUROS LEGAIS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA OS QUAIS DEVEM INCIDIR A PARTIR DA DATA DA SENTENÇA SINGULAR. SENTENÇA MANTIDA – ARTIGO 46, LEI 9.099/95. Recurso conhecido e desprovido.”

7. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 673.065

(502)

ORIGEM : PROC - 1511 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ADILSON DOS SANTOSAGTE.(S) : MARIA ELVIRA MARIANOADV.(A/S) : JOSÉ DENIS LANTYER MARQUESAGDO.(A/S) : EMBRAER - EMPRESA BRASILEIRA DE

AERONÁUTICA S/AADV.(A/S) : ROBERTO TADEU TELHADA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSO PENAL. DIFAMAÇÃO E INJÚRIA. CÓDIGO PENAL, ARTIGOS 139 e 141, III. ALEGADA CARACTERIZAÇÃO DE DELITO DIVERSO PARA O QUAL É INCOMPETENTE O JUIZADO ESPECIAL. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.

2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

3. A alegação de ofensa aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se ocorrente, seria indireta ou reflexa. Precedentes: AI n. 803.857-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 17.03.11; AI n. 812.678-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 08.02.11; AI n. 513.804-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, 1ª Turma, DJ 01.02.11 .

4. A Súmula 279/STF dispõe verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

5. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

6. In casu, o acórdão originariamente recorrido negou provimento ao recurso de apelação, mantendo a sentença por seus próprios fundamentos, que condenou os recorrentes ao cumprimento da pena de 4 (quatro) meses de detenção e ao pagamento de 13 dias-multa por infração aos artigos 139 e 141, III, do Código Penal.

7. Agravo regimental desprovido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 46

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.674 (503)ORIGEM : AMS - 200272000145522 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ACHILLES LINHARES DE CAMPOS FRIAS E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : CLEUDIR IVETE BORTOLOLOTTO DE ASSIS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.127 (504)ORIGEM : AC - 5331595500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : VALTER DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AUGUSTO BETTI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.765 (505)ORIGEM : APCRIM - 200583000158900 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ADIEL BARROS DOS SANTOSADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE VIEIRA DE ANDRADA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRCIO JOSÉ ALVES DE SOUZAADV.(A/S) : MAURÍCIO FONTESADV.(A/S) : ANDRÉ ÁVILAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 336.963

(506)

ORIGEM : AC - 177458700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MARILEA FIGUEIRA ALCKIMINADV.(A/S) : ROBERTO DOS SANTOS PEREIRAEMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTAEmbargos de declaração em agravo regimental em recurso

extraordinário. Inexistência da apontada contradição ensejadora de sua interposição.

1. O agravo regimental dantes interposto nos autos era mesmo intempestivo, porque protocolado fora do quinquídio a que alude o art. 557 do Código de Processo Civil, reproduzido, no âmbito desta Corte, na norma do art. 317 de seu Regimento Interno.

2. Inaplicabilidade, ao caso, do prazo previsto no art. 544 do Código

de Processo Civil, que disciplina o prazo de agravo de instrumento contra despacho denegatório de seguimento de recurso extraordinário na instância de origem.

3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 363.929

(507)

ORIGEM : MS - 18998 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁEMBDO.(A/S) : ROSANA MORAES DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VICENTE CRUZ E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTAEmbargos de declaração em agravo regimental em recurso

extraordinário. Inexistência da apontada omissão ensejadora de sua interposição.

1. O julgamento do recurso enfrentou adequadamente as questões postas pelas partes. Inexistência, portanto, de quaisquer dos vícios do art. 535 do Código de Processo Civil.

2. O recurso extraordinário, conforme já assentado pela decisão agravada, não se presta à reanálise de normas de direito local, tampouco dos fatos e das provas dos autos.

3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.604

(508)

ORIGEM : AC - 231854 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : UNIMED PERNAMBUCO CENTRAL COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICOADV.(A/S) : PAULO CÉSAR ANDRADE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTAEmbargos de declaração em agravo regimental em recurso

extraordinário. Inexistência de omissão, obscuridade ou contrariedade a ensejar sua interposição.

1. O julgamento do recurso enfrentou adequadamente as questões postas pelas partes. Inexistência, portanto, de quaisquer dos vícios do art. 535 do Código de Processo Civil.

2. Matéria adequadamente analisada pela Turma, cujo julgamento bem reflete a posição assentada neste Colegiado sobre o tema.

3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 511.989

(509)

ORIGEM : AC - 200004011377914 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : HELENA FURLAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALVISE ORESTES MANFRO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA

DE TRANSPORTES - DNITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.489

(510)

ORIGEM : REOAC - 20030110102674 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 47

EMBTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALEMBDO.(A/S) : ALSCO TOALHEIRO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GUIMARÃES GONÇALVES E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma acolheu os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – OMISSÃO. Se for constatada a existência de omissão em exame de certo aspecto versado no acórdão de origem, cumpre prover os declaratórios.

AGRAVO REGIMENTAL – MULTA – INSUBSISTÊNCIA. Uma vez afastada a premissa alusiva ao caráter protelatório do agravo regimental, impõe-se declarar a insubsistência da multa, procedendo-se à autorização do levantamento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.968

(511)

ORIGEM : AC - 20070110208039 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALEMBDO.(A/S) : MULTI CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDAADV.(A/S) : RENATO PIMENTA DA VEIGA NEVES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.616

(512)

ORIGEM : EDAIRR - 537402019895020019 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : JOSÉ ROBERTO FEDER LIMAADV.(A/S) : PAULO RABELO CORRÊAEMBDO.(A/S) : COTAS SISTEMAS E APLICAÇÕES S/C LTDAEMBDO.(A/S) : DATACORP INFORMÁTICA LTDAEMBDO.(A/S) : EDGARD GABRIEL CALFAT FILHOEMBDO.(A/S) : EUNICE DE CHIARA BORGHERESIEMBDO.(A/S) : MÁRCIA REGINA FRANÇAADV.(A/S) : FABRÍCIO TRINDADE DE SOUZAEMBDO.(A/S) : SCARPTEX TÊXTEIS LTDA

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 10.4.2012.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO.

1. O inconformismo, que tem como real escopo a pretensão de reformar o decisum, não há como prosperar, porquanto inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição ou obscuridade, sendo inviável a revisão em sede de embargos de declaração, em face dos estreitos limites do art. 535 do CPC.

2. O magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão.

3. A pretensão de revisão do julgado, em manifesta pretensão infringente, revela-se inadmissível, em sede de embargos. (Precedentes: AI n. 799.509-AgR-ED, Relator o Ministro Marco Aurélio, 1ª Turma, DJe de 8.9.2011; e RE n. 591.260-AgR-ED, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJe de 9.9.2011).

4 . Embargos de declaração REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.242

(513)

ORIGEM : RESP - 965967 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ADÃO FREITAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIANE EMILIA MACHADO PACHECOEMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 580.426

(514)

ORIGEM : RESE - 28597330 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : RAQUEL APARECIDA DE ANDRADE BRAGAADV.(A/S) : JOSÉ RAIMUNDO ARAÚJO DINIZEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma acolheu os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – ESCLARECIMENTOS. A dúvida sobre o alcance do acórdão prolatado é conducente ao acolhimento dos embargos declaratórios, para prestar esclarecimentos.

SEGUNDOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 223.174

(515)

ORIGEM : AC - 25230 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : OSMAR DE JESUS MENDES BARBOSAEMBTE.(S) : LUIZ CARLOS FIGUEIREDOADV.(A/S) : BÁRBARA COSTA PESSOA GOMES TARDINEMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : RAUL ALVES DE NASCIMENTO FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LOURENÇO BERNARDINO DE SENNAINTDO.(A/S) : PEDRO FRANÇA VIEGAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SERGIO MACIEL FREITASINTDO.(A/S) : ALFREDO DOMINGOS CILOSADV.(A/S) : MARCOS CILOSINTDO.(A/S) : ILMAR MESQUITA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA

Decisão: A Turma não conheceu dos segundos embargos de declaração, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTAEmbargos de declaração em embargos de declaração em agravo

regimental em recurso extraordinário. Inexistência da apontada contradição ensejadora de sua interposição.

1. O julgamento do recurso e dos anteriores embargos enfrentou adequadamente as questões postas pelas partes. Inexistência, portanto, de quaisquer dos vícios do art. 535 do Código de Processo Civil.

2. Matéria exaustivamente analisada pela Turma, cujo julgamento bem reflete a posição assentada desta Corte sobre o tema.

3. Não se conhece de segundos embargos de declaração com o objetivo de rediscussão da causa.

4. Embargos de declaração não conhecidos, com aplicação da multa prevista no art. 538, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 445.393

(516)

ORIGEM : MS - 40003477 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MILITARES INJUSTIÇADOS PELO

PROGRAMA DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO - AMI/PDV

ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ

Decisão: A Turma não conheceu dos embargos de declaração, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTAEmbargos de declaração em embargos de declaração em

recurso extraordinário. Inexistência de omissões, contradições ou obscuridades a ensejar sua interposição.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 48

1. No julgamento do recurso, enfrentaram-se adequadamente as questões postas pelas partes. Inexistência, portanto, de qualquer dos vícios do art. 535 do Código de Processo Civil.

2. Alegações reiteradamente apresentadas pela embargante e que já foram satisfatoriamente apreciadas na anterior decisão proferida nos autos.

3. Não se conhece de segundos embargos de declaração com o objetivo de rediscussão da causa.

4. Embargos de declaração não conhecidos, com aplicação da multa prevista no art. 538, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

HABEAS CORPUS 101.519 (517)ORIGEM : HC - 101519 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ANDERSON DOS SANTOS RUBINHOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

EMENTA: HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. PRESUNÇÃO HOMINIS. POSSIBILIDADE. INDÍCIOS. APTIDÃO PARA LASTREAR DECRETO CONDENATÓRIO. SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. REAPRECIAÇÃO DE PROVAS. DESCABIMENTO NA VIA ELEITA. ELEVADA QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. CIRCUNSTÂNCIA APTA A AFASTAR A MINORANTE PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/06, ANTE A DEDICAÇÃO DO AGENTE A ATIVIDADES CRIMINOSAS. ORDEM DENEGADA.

1. O princípio processual penal do favor rei não ilide a possibilidade de utilização de presunções hominis ou facti, pelo juiz, para decidir sobre a procedência do ius puniendi, máxime porque o Código de Processo Penal prevê expressamente a prova indiciária, definindo-a no art. 239 como “a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias”. Doutrina (LEONE, Giovanni. Trattato di Diritto Processuale Penale. v. II. Napoli: Casa Editrice Dott. Eugenio Jovene, 1961. p. 161-162). Precedente (HC 96062, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 06/10/2009, DJe-213 DIVULG 12-11-2009 PUBLIC 13-11-2009 EMENT VOL-02382-02 PP-00336).

2. O julgador pode, através de um fato devidamente provado que não constitui elemento do tipo penal, mediante raciocínio engendrado com supedâneo nas suas experiências empíricas, concluir pela ocorrência de circunstância relevante para a qualificação penal da conduta.

3. A criminalidade dedicada ao tráfico de drogas organiza-se em sistema altamente complexo, motivo pelo qual a exigência de prova direta da dedicação a esse tipo de atividade, além de violar o sistema do livre convencimento motivado previsto no art. 155 do CPP e no art. 93, IX, da Carta Magna, praticamente impossibilita a efetividade da repressão a essa espécie delitiva.

4. A reapreciação do acervo probatório é vedada na via estreita do habeas corpus, conforme a remansosa jurisprudência desta Corte Suprema. Precedentes (HC 106393, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 15/02/2011; RHC 98731, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 02/12/2010; HC 72979, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Primeira Turma, julgado em 23/02/1996; HC 93369, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 15/09/2009).

5. In casu:(i) consta dos autos que o paciente, em concurso com um

adolescente, transportava e tinha em depósito, para consumo de terceiros, 6,280 Kg (seis quilos e duzentos e oitenta gramas) de maconha, e 787,9 gramas de cocaína em pedra, acondicionadas em invólucros, disso resultando sua condenação a 5 (cinco) anos de reclusão e a 500 (quinhentos) dias-multa, em regime inicial fechado, por estar incurso no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006;

(ii) para fundamentar a inaplicabilidade da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, o Juízo de origem ponderou negativamente as circunstâncias do crime, destacando a forma como a droga estava acondicionada e o concurso de pessoas, com envolvimento de adolescente, de forma a facilitar a comercialização, tudo conduzindo à conclusão de que não se trata de uma ação individual e ocasional, mas sim que o paciente se dedicava a atividades criminosas;

(iii) apesar da robusta fundamentação, sustenta o impetrante que não houve adequada motivação do arredamento da aludida minorante, pois entende que teria sido considerada apenas a quantidade da droga.

6. O juízo de origem procedeu a atividade intelectiva irrepreensível, porquanto a apreensão de grande quantidade de droga é fato que permite concluir, mediante raciocínio dedutivo, pela dedicação do agente a atividades delitivas, sendo certo que, além disso, outras circunstâncias motivaram o afastamento da minorante.

7. Ordem denegada.

HABEAS CORPUS 101.798 (518)ORIGEM : HC - 101798 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

PACTE.(S) : JOSÉ RENATO GRANADO FERREIRAPACTE.(S) : RAQUEL DA FONSECA BARONIIMPTE.(S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 151.279 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, que concedia a ordem de habeas corpus, pediu vista do processo o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 13.12.2011.

Decisão: Por maioria de votos, a Turma não conheceu do habeas corpus, nos termos do voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Redator para o acórdão, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 27.3.2012.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS IMPETRADO CONTRA DECISÃO DE RELATOR, DE TRIBUNAL SUPERIOR, QUE INDEFERIU PLEITO CAUTELAR EM IDÊNTICA VIA PROCESSUAL. SUPERVENIENTE JULGAMENTO DO MÉRITO NO TRIBUNAL A QUO. WRIT PREJUDICADO.

Habeas corpus impetrado contra decisão de Relator, de Tribunal Superior, que indeferiu pleito cautelar em idêntica via processual. Superveniente julgamento de mérito no Tribunal a quo, impondo-se a declaração de prejudicialidade do writ, em razão de o ato impugnado não mais subsistir, consoante entendimento pacificado em ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal.

Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 103.823 (519)ORIGEM : HC - 103823 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VÂNIA CRISTINA NASCIMENTO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO LOPESPACTE.(S) : CÉLIA PEREIRA BENTESPACTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLI AZCOAGAPACTE.(S) : LAURA NUNES DOS SANTOSIMPTE.(S) : LEONARDO ARAÚJO DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou extinto o processo, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 3.4.2012.

HABEAS CORPUS – ADEQUAÇÃO – SEQUESTRO DE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS E BLOQUEIO DE VALORES – INEXISTÊNCIA. O habeas corpus não é o meio adequado para impugnar ato alusivo a sequestro de bens móveis e imóveis bem como a bloqueio de valores.

Brasília, 24 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 10ª (décima) Sessão Ordinária da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 17 de abril de 2012.

Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presentes à sessão os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Mário José Gisi.Coordenadora, Dra. Karima Batista Kassab.Abriu-se a sessão às catorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.

JULGAMENTOS

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.682 (520)ORIGEM : MS - 147034 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LORENTINA CAIXETA DOS SANTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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ADV.(A/S) : SEBASTIÃO BAPTISTA AFFONSOAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº 1649720052)

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.086

(521)

ORIGEM : PROC - 00016665120108199000 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : NELSON AUGUSTO DOS SANTOSADV.(A/S) : ALEIXO DA SILVA NEVES SERENO NETOAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO 1º JUÍZADO ESPECIAL CÍVEL DA

COMARCA DE BELFORD ROXO

Decisão: agravo regimental não conhecido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.930 (522)ORIGEM : APELAÇÃO CÍVEL - 200600166813 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROEMBDO.(A/S) : MARCELO DE CASTRO FARIA FERREIRAADV.(A/S) : ANDRÉ FURTADO

Decisão: acolhidos os embargos de declaração para determinar a subida do recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.298

(523)

ORIGEM : EDAIRR - 1317200305902401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : IZAURA DE ANDRADE PINZANADV.(A/S) : ANTONIO DIOGO DE SALLES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCIEL HERCULINO DE HOLLANDA FILHOEMBDO.(A/S) : RICARDO NAHATADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS VIANNA DE BARROS E OUTRO(A/

S)

Decisão: acolhidos os embargos de declaração para determinar a subida do recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

EMB.DECL. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 103.555

(524)

ORIGEM : RHC - 103555 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : EDMAR ANTÔNIO CHAGASEMBTE.(S) : EDMAR ANTÔNIO CHAGAS JÚNIOREMBTE.(S) : GILMAR DA SILVAADV.(A/S) : EDMUNDO SANTIAGO CHAGAS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: rejeitados os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 104.563 (525)ORIGEM : HC - 104563 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ALTAMIR CESAR RHEINHEIMER DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: indeferida a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 109.306 (526)ORIGEM : HC - 158855 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : VANDERLEI LUCIANO MACHADOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 158855 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: ordem deferida, a fim de que a autoridade coatora apresente o HC n. 158.855/RS em mesa até a 10ª sessão subsequente à comunicação da ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 110.772 (527)ORIGEM : HC - 205784 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : PEDRO DIVINO DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : PEDRO DIVINO DO NASCIMENTOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 205784 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: deferida a ordem parcialmente para assegurar ao paciente/impetrante o direito de ser recolhido a estabelecimento adequado para o cumprimento da pena no regime semiaberto, conforme fixado pela sentença, e, à falta de vaga, para que aguarde em regime aberto, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 110.968 (528)ORIGEM : HC - 134663 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS DA SILVAPACTE.(S) : LINDOMAR TOMAZ DE JESUSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: conhecido em parte e, na parte conhecida, denegado o habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 111.398 (529)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : SHAKIRU ALABIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: denegada a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 111.469 (530)ORIGEM : HC - 213406 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : GASPAR FERREIRA DE SOUZAIMPTE.(S) : ROGÉRIO NÓBREGA DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 213.406 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: conhecido parcialmente e, nessa parte, julgado prejudicado o habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 50

justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

HABEAS CORPUS 111.759 (531)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : IVAN DE SOUZA GARCIAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1254736 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: indeferida a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

MANDADO DE SEGURANÇA 22.315 (532)ORIGEM : MS - 17325 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : RITA GONCALVES MARQUES PORTELLA FERREIRAADV.(A/S) : JOSE CARLOS SOUSA SILVAIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

DO ESTADO DO ACRE

Decisão: Retirado de pauta por indicação do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 28.03.2012.

Decisão: deferida a ordem para declarar nula a decisão n. 071/95, da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União, e garantir o direito da impetrante de permanecer aposentada, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

MANDADO DE SEGURANÇA 22.934 (533)ORIGEM : MS - 39230 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AIMPTE.(S) : PAULO CÉSAR XIMENES ALVES FERREIRAADV.(A/S) : LEONIDAS CABRAL DE ALBUQUERQUE E OUTROSIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Decisão: Retirado de pauta em conformidade com a Emenda Regimental nº 45, de 10 de junho de 2011, publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 15 de junho de 2011. Ausentes o Senhor Ministro Celso de Mello, justificadamente; o Senhor Ministro Gilmar Mendes, representando o Tribunal na Comissão de Veneza, Itália, e o Senhor Ministro Joaquim Barbosa, licenciado. Presidência do Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 16.06.2011.

Decisão: deferida a ordem, cassada a decisão 538/1997 do Tribunal de Contas da União (fls. 42), que manteve a decisão 670/1996, também do impetrado (fls. 40), nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

MANDADO DE SEGURANÇA 25.910 (534)ORIGEM : MS - 39463 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ÂNGELA MARIA FERREIRAADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSELIMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: denegada a segurança e cassada a liminar anteriormente concedida, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 107.782 (535)ORIGEM : HC - 174653 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ORLANDO FERREIRA NUNESADV.(A/S) : DOMINGOS CARDOSO DA SILVARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: negado provimento ao recurso ordinário, nos termos do

voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.882 (536)ORIGEM : AI - 20070020109765 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EMPRESA SANTO ANTÔNIO TRANSPORTE E

TURISMO LTDAADV.(A/S) : DANIELLE LORENCINI GAZONI RANGEL E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : ADRIANA SAMPAIO DE SOUSAADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO SANTIAGO AMARAL E OUTRO(A/S)

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.719 (537)ORIGEM : AC - 20050398065 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL -

CELOSADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FLÁVIO JOSÉ DALLANHOLADV.(A/S) : NERILDE VANZELLA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.861

(538)

ORIGEM : MS - 14861 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MAURICIO NUCCIADV.(A/S) : MAURICIO NUCCIAGDO.(A/S) : CORTE ESPECIAL DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 238.501 (539)ORIGEM : RESP - 141968 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TEREZA ARTIGAS LARA LEITE RIBEIROADV.(A/S) : ROBERTO MORTARI CARDILLOADV.(A/S) : WALTER JOSÉ DE MEDEIROSAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : PEDRO AFONSO BEZERRA DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : OS MESMOS

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.932 (540)ORIGEM : AC - 109532005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : JULIANA CARNEIRO MARTINS DE MENEZES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.283 (541)ORIGEM : AC - 05220090008526001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : JOSÉ EDSON CORREIAADV.(A/S) : JURANDI PEREIRA DO NASCIMENTO FILHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 51

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.941

(542)

ORIGEM : MS - 2087492008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : ERALDO BEZERRA DA SILVA E OUTROSADV.(A/S) : ABDON ANTONIO ABBADE DOS REIS

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.150

(543)

ORIGEM : AC - 20060436485 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : VERGILINO LONGENADV.(A/S) : ANA PAULA FONTES DE ANDRADEAGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.952

(544)

ORIGEM : EEDRR - 1050008120065200006 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : MARCUS F. H. CALDEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DERNIVAL RICARDO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MEIRIVONE FERREIRA DE ARAGÃO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.781

(545)

ORIGEM : AC - 10024100391341001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : CELIA PAULA FERREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JANAINA TABAJARA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.492

(546)

ORIGEM : PROC - 3770686720088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ANA TEODORO SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.970

(547)

ORIGEM : MS - 200904227736 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : JEOVAIR RAIMUNDO DOS SANTOSADV.(A/S) : ROSIMAR PINHEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.290

(548)

ORIGEM : AC - 20050111228530 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ROYAL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : RODRIGO ALVES COSTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 536

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.613

(549)

ORIGEM : PROC - 051311 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EVELIN FABIANO LOURENÇOADV.(A/S) : MARCELO MARTINS FERREIRA

Decisão: Idêntica à de nº 536

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 571.005 (550)ORIGEM : PROC - 955560401 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LENÇÓIS PAULISTAPROC.(A/S)(ES) : WALDIR GOMESAGDO.(A/S) : ALCIDES LUIZ BAZZUCOADV.(A/S) : ALESSANDRO GRANDI GIROLDO

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.021 (551)ORIGEM : RESP - 839643 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ARAPUÃ COMERCIAL S/AADV.(A/S) : JULIANA CAVALCANTI DE MELOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.817 (552)ORIGEM : AC - 8059105000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : RIZATTI & CIA LTDAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO GONÇALVES

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 788.450 (553)ORIGEM : AC - 4783171 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PARANAPREVIDÊNCIA - SERVIÇO SOCIAL

AUTÔNOMOADV.(A/S) : RITA DE CASSIA RIBAS TAQUESAGDO.(A/S) : ODAH TEREZINHA CRUZ TARESKIEWSKIADV.(A/S) : LEILANE TREVISAN MORAES E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.006 (554)ORIGEM : AC - 20050001674000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 52

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELPÍDIO HELVÉCIO CHAVES MARTINSADV.(A/S) : SILMARA DOMINGUES ARAÚJO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.020 (555)ORIGEM : PROC - 71717612 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JULIANO COSTA CAMARGOADV.(A/S) : MARCO AURELIO DE MATTOS CARVALHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RICARDO RAMALHO VECCHIATTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLAUDIA FERNANDES RAMOS

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.515 (556)ORIGEM : AC - 200184000077015 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : JOSÉ PAULO GUARDIANIADV.(A/S) : SÉRGIO AUGUSTO DIAS FLORÊNCIO E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.892 (557)ORIGEM : AMS - 199938000173353 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MATER IMAGEM - NÚCLEO DE RADIODIAGNÓSTICO

LTDAADV.(A/S) : FLÁVIO COUTO BERNARDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.088 (558)ORIGEM : AC - 200504010406709 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : POSITIVO INFORMÁTICA LTDAADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.710

(559)

ORIGEM : PROC - 00246310920118130479 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/A ( INCORPORADOR

DO AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A )

ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VALDOSUL MOACIR RIBEIROADV.(A/S) : LUCAS PASQUA DE MORAES

Decisão: Idêntica à de nº 550

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 673.771

(560)

ORIGEM : AIRR - 1192411320085030152 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ARTHUR LUNDGREN TECIDOS S/A- CASAS

PERNAMBUCANASADV.(A/S) : FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE UBERABA

ADV.(A/S) : LEONARDO MACHADO CORDEIROAGDO.(A/S) : LOJAS CEM S.AADV.(A/S) : SILVIA HELENA FABBRI AUMILLERAGDO.(A/S) : MAGAZINE LUIZA S/AADV.(A/S) : LUCIANO GUARNIERI GALILAGDO.(A/S) : REDE ELETROSOM LTDAADV.(A/S) : CÍNARA CARONAGDO.(A/S) : GLOBEX UTILIDADES S/AADV.(A/S) : SUSANA MARIA DE FARIA NOGUEIRAAGDO.(A/S) : CASAS BAHIA COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : ZENAIDE HERNANDEZAGDO.(A/S) : CARLOS SARAIVA IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : CARLOS RENATO DE OLIVEIRA SENI

Decisão: Idêntica à de nº 550

SEGUNDOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 493.183

(561)

ORIGEM : AC - 70000432690 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ROQUE ANTÔNIO KHOURIADV.(A/S) : DÁRCIO VIEIRA MARQUES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.511

(562)

ORIGEM : EIAC - 7000519702 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTI S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 561

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.098

(563)

ORIGEM : AC - 199901001139024 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : COOPERATIVA DE PRODUTORES DE CANA, AÇÚCAR

E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO LTDA - COPERSUCAR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAMILA GONÇALVES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 561

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.825

(564)

ORIGEM : AIRR - 1715403620025010021 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : ODIR ARMANDO DE CARVALHOEMBTE.(S) : JOSE ERNESTO DA SILVA SANTOSEMBTE.(S) : ANTONIO INOCENCIO SILVAEMBTE.(S) : CARLOS ALFREDO PACHECOEMBTE.(S) : CESAR ALVES MACEDOEMBTE.(S) : WILLIAM LEONARDO GALDINOEMBTE.(S) : JOSE ANGELO ROCHAADV.(A/S) : FRANCISCO GREGÓRIO DA SILVAEMBDO.(A/S) : COMPANHIA DE TRANSPORTES SOBRE TRILHOS DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RIOTRILHOSADV.(A/S) : DANIELLE ALMEIDA BURITY E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 561

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.484 (565)ORIGEM : AR - 1000054228788000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JÚLIO SÉRGIO BARBOSA FIGUEIREDOADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.121 (566)ORIGEM : AC - 20020024827 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAGDO.(A/S) : JOSE ALVES DE MACEDOADV.(A/S) : DIÓGENES DA CUNHA LIMAINTDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO

NORTE - COSERNADV.(A/S) : WAGNER SOARES RIBEIRO AMORIM

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.729 (567)ORIGEM : AC - 9702004144 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FABÍOLA PORTUGAL FRAGAADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PPROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.907 (568)ORIGEM : AMS - 200261000112390 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 3A. REGIAO - SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : JOHNSON & JOHNSON DO BRASIL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO(A/S)

Decisão: Idêntica à de nº 565

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.909 (569)ORIGEM : AC - 200002010487999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FÁBRICA CARIOCA DE CATALISADORES S/AADV.(A/S) : LOURDES HELENA MOREIRA DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.266 (570)ORIGEM : AC - 10024043904739001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NOVA ERAADV.(A/S) : ALEXANDRE ALKMIM TEIXEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.103 (571)ORIGEM : AC - 200671130026007 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TRAMONTINAPREV - SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIAADV.(A/S) : ALESSANDRO SPILLER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.821 (572)ORIGEM : AC - 6798545200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSAGDO.(A/S) : JOAQUIM LOPES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ECIO LESCRECK E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CAIXA DE PECÚLIOS E PENSÕES DOS SERVIDORES

MUNICIPAIS DE SANTOS - CAPEPADV.(A/S) : ROSELI DE ALMEIDA FERNANDES SANTOS

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.304 (573)ORIGEM : RESP - 852244 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRAADV.(A/S) : RODOLFO DE LIMA GROPENAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LIANA FERNANDES DE JESUSAGDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS -

CEMIGADV.(A/S) : ROBERTA ESPINHA CORRÊAINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 650.909 (574)ORIGEM : AC - 200200126461 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - CSNADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE LEMOS BASTOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.877 (575)ORIGEM : AC - 10145084905531001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MARIA MARTA MIRANDA MAINIADV.(A/S) : ARLINDO AMBROSIO FILHO

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.125 (576)ORIGEM : AC - 200700150850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : POLIMIX CONCRETO LTDAADV.(A/S) : JOÃO MARCELO SILVA VAZ DE MELLO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 54

AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 565

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.317 (577)ORIGEM : AC - 200670000259644 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : EMANUELLE SILVEIRA DOS SANTOS BOSCARDIN

Decisão: Idêntica à de nº 565

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.705 (578)ORIGEM : AC - 3346789 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : VIAÇÃO NOSSA SENHORA DE MEDIANEIRA LTDAADV.(A/S) : FABIO LUIZ FRANTZ E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROSADV.(A/S) : JOSÉ FERNANDO VIALLE

Decisão: rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Ayres Britto. 2ª Turma, 17.04.2012.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.596 (579)ORIGEM : PROC - 20000005095614000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : SAMARCO MINERAÇÃO S/AADV.(A/S) : CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO FILHO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ANDRÉA CÁSSIA VIEIRA SOUZAADV.(A/S) : RAIMUNDO CÂNDIDO JÚNIOR

Decisão: Idêntica à de nº 578

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.394

(580)

ORIGEM : MS - 99920110006213001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAEMBDO.(A/S) : MARINA JOANA DE SOUZAADV.(A/S) : GUSTAVO GUEDES TARGINO

Decisão: Idêntica à de nº 578

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.398

(581)

ORIGEM : MS - 99920110001446001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAEMBDO.(A/S) : ALBA LYGIA BRINDEIRO ARAÚJO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : RONALDO PESSOA DOS SANTOS

Decisão: Idêntica à de nº 578

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.127

(582)

ORIGEM : PROC - 201113604117 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : GEPARK ESTACIONAMENTO LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TATIANA RIBEIRO DINIZ E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRUNO SÉRGIO FERNANDES RUIZADV.(A/S) : BRUNO SERGIO FERNANDEZ RUIZ

Decisão: Idêntica à de nº 578

Brasília, 17 de abril de 2012KARIMA BATISTA KASSAB

Coordenadora

ACÓRDÃOS

Quinquagésima sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 476.752 (583)ORIGEM : AC - 530279 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : USIPAR - USINAGEM E PARAFUSOS LTDAADV.(A/S) : HAMILTON ADRIANO DE PAULAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ICMS. COMPENSAÇÃO DO TRIBUTO RESULTANTE DE AQUISIÇÃO DE BENS PARA O ATIVO FIXO. OPERAÇÃO ANTERIOR À LEI COMPLEMENTAR 87/1996. OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. NÃO-OCORRÊNCIA. TRIBUTÁRIO. ICMS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS EXTEMPORÂNEOS. INADMISSIBILIDADE .

1. É firme o entendimento do STF de que não há direito a creditamento para compensação de ICMS de bens destinados ao consumo ou à integração do ativo fixo, em operações anteriores à Lei Complementar 87/1996. Não existência de ofensa ao princípio constitucional da não-cumulatividade.

2. A jurisprudência desta nossa Casa de Justiça não admite a correção monetária dos créditos escriturais de ICMS, quando não existir previsão legal para essa correção.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 532.849 (584)ORIGEM : RESP - 402375 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : EDELA PURICELLIADV.(A/S) : JOSÉ LINNEU CRESCENTEAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. QUESTÃO REFERENTE À ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO STJ. ALEGADA VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS 105, III, a, E 5º, LXIX, DA CONSTITUIÇÃO. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SUPOSTA VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. OFENSA INDIRETA OU REFLEXA.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.017 (585)ORIGEM : AC - 200051010206721 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIMED AMPARO COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 13.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TAXA DE SAÚDE SUPLEMENTAR. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA OU REFLEXA.

O debate sobre a legitimidade da taxa de saúde suplementar demanda exame de legislação infraconstitucional, o que torna inadmissível o recurso extraordinário.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.394 (586)ORIGEM : EDEEDRR - 72836620011 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 55

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : EMPRESA PARANAENSE DE CLASSIFICAÇÃO DE

PRODUTOS - CLASPARADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DALEFFE SANTOLIMADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 10.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. NÃO-OCORRÊNCIA. DECISÃO PLENÁRIA. ADIs 1.721 E 1.770. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DOS §§ 1º E 2º DO ART. 453 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO.

Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.810 (587)ORIGEM : RR - 179200611915000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : VOLKSWAGEM DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES LTDAADV.(A/S) : CRISTIANE DALLE CCARBONARE ANDRADE GENTIL

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FRIEDERICO LANGENEK JUNIORADV.(A/S) : SIMONE LEMES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 10.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO TRABALHO. ACIDENTE DE TRABALHO. CONFIGURAÇÃO DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS. DISCUSSÃO QUANTO AO PRAZO PRESCRICIONAL. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo Tribunal Superior do Trabalho demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie e a análise dos fatos e provas constantes dos autos. Providências vedadas na instância recursal extraordinária.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.199 (588)ORIGEM : AC - 0031362009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : DANIEL EVANGELISTA MONTEIROADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ DA CUNHA TORRES FILHO E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA PROCESSUAL. DESPROVIMENTO, PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DO AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DO RECURSO ESPECIAL CONCOMITANTEMENTE INTERPOSTO AO APELO EXTREMO. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL PRECLUSO. CASO EM QUE O RECURSO EXTRAORDINÁRIO SE REVELA INSUSCETÍVEL DE ATINGIR SEU OBJETIVO (SÚMULA 283/STF).

Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 372.571 (589)ORIGEM : AC - 508983188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : DALMY ALVES DE FARIAADV.(A/S) : JOÃO EDUARDO DE DRUMOND VERANOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

DE GOIÁSADV.(A/S) : FELICÍSSIMO SENAINTDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - MÁRCIO ALESSANDRO DE SAN'TIAGO

POTENCIANO

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do

Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PEDIDO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE. POSSIBILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO CALÇADO EM PREMISSA AFASTADA PELA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. MATÉRIA DEVIDAMENTE PREQUESTIONADA.

1. A adoção explícita, pela instância judicante de origem, de tese afastada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal evidencia o debate da matéria constitucional deduzida no extraordinário.

2. É pacífico nesta Casa de Justiça a possibilidade de reconhecimento de inconstitucionalidade como pedido incidental em ação civil pública. Precedentes: AI 557.291-AgR, da minha relatoria; e RE 645.508-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 387.007 (590)ORIGEM : AC - 199901000650952 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ABELARDO ANTONIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WALQUIRES TIBÚRCIO DE FARIAADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - SÉRGIO MOACIR DE OLIVEIRA ESPÍNDOLA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRECATÓRIO. JUROS DE MORA. PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DE EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO E O EFETIVO PAGAMENTO. NÃO-INCIDÊNCIA. PRECEDENTE.

1. “Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos” (Súmula Vinculante 17).

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 394.845 (591)ORIGEM : AC - 24960166080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE VITÓRIAADV.(A/S) : TERESA CRISTINA PASOLINIAGDO.(A/S) : YVON DE ARAÚJO YUNG TAYADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE ANDRADE E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 10.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO ANTES DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS MANEJADOS CONTRA O ACÓRDÃO EXTRAORDINARIAMENTE RECORRIDO. AUSENTE POSTERIOR RATIFICAÇÃO DO RECURSO.

1. Insurgência que não se dirige contra decisão final da causa, apta a ensejar a abertura da via recursal extraordinária, na forma do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.583 (592)ORIGEM : AMS - 200471080061367 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : CRISLLI CALÇADOS E BOLSAS LTDAADV.(A/S) : JONATAS DIAS SOARES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECEITAS DECORRENTES DE EXPORTAÇÃO (INCISO I DO § 2º DO ART. 149 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LÚCRO LÍQUIDO – CSLL.

1. O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar os REs 474.132, da relatoria do ministro Gilmar Mendes, e 564.413, da relatoria do ministro Marco Aurélio, firmou o entendimento de que a imunidade constante do inciso I do § 2º do art. 149 da Constituição Federal de 1988 não abrange a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 56

2. Nos termos da jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, “a declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, emanada do Plenário do Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida por maioria qualificada, aplica-se aos novos processos submetidos à apreciação das Turmas ou à deliberação dos Juízes que integram a Corte, viabilizando, em conseqüência, o julgamento imediato de causas que versem o mesmo tema, ainda que o acórdão plenário - que firmou o precedente no ‘leading case’ - não tenha sido publicado, ou, caso já publicado, não haja transitado em julgado” (RE 408.167-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello).

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.264 (593)ORIGEM : AC - 70002048262 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : GUIFASA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : CLÁUDIO LEITE PIMENTELAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. Não é possível, em recurso extraordinário, reexaminar a legislação infraconstitucional aplicada ao caso, bem como analisar o acervo fático-probatório dos autos.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.249 (594)ORIGEM : AC - 200600149080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO COELHO WEAVERAGDO.(A/S) : CLÁUDIO ANTÔNIO DE SOUZAADV.(A/S) : LUIZ BOMFIM PEREIRA DA CUNHA E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 10.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. ELIMINAÇÃO DE CANDIDATO. NULIDADE DO ATO RECONHECIDA PELA INSTÂNCIA JUDICANTE DE ORIGEM. AFRONTA AO ART. 2º DA MAGNA CARTA DE 1988. INEXISTÊNCIA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS.

1. É firme no Supremo Tribunal Federal o entendimento de que “o regular exercício da função jurisdicional, por isso mesmo, desde que pautado pelo respeito à Constituição, não transgride o princípio da separação de poderes” (MS 23.452, da relatoria do ministro Celso de Mello).

2. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro demandaria o reexame de fatos e provas constantes dos autos. Providência vedada pela Súmula 279/STF.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.309 (595)ORIGEM : AC - 4330775100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : CETESB - COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE

SANEAMENTO AMBIENTALADV.(A/S) : WALTER HELLMEISTER JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. SERVIÇO PÚBLICO DE ÁGUA E ESGOTO. APLICABILIDADE.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a sociedade de economia mista prestadora de serviço público de água e esgoto é abrangida pela imunidade tributária recíproca, nos termos da alínea “a” do

inciso VI do art. 150 da Constituição Federal. Precedentes. 2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 638.061 (596)ORIGEM : PROC - 00083408420108130699 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : RENATO CAMPOS ANDRADEAGDO.(A/S) : JURANDIR XAVIER MENDONÇAADV.(A/S) : DANILO NEPOMUCENO GUERRA

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA:AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DAS QUESTÕES INVOCADAS NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 639.558 (597)ORIGEM : AC - 9405407880 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

5º REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CERÂMICA ALAGOAS LTDAADV.(A/S) : GALBERTO DE OLIVEIRA SILVA

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 13.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL.TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DEPÓSITO.

CABIMENTO CONTRA O DEVEDOR DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. MATÉRIA DECIDIDA COM PARÂMETRO NA LEI FEDERAL.

LEI 8.866/1994.Da forma como examinada a questão pelo Tribunal de origem, é de

alçada infraconstitucional a discussão sobre o cabimento da ação de depósito como meio para dar efetividade ao crédito tributário do IPI.

Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.176 (598)ORIGEM : RESP - 970339 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : BRASKEM S/AADV.(A/S) : MARCELO GANDELMAN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ORTENG EQUIPAMENTOS E SISTEMAS LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃSO GERAL. APLICABILIDADE DA SÚMULA 343/STF. MATÉRIA PRECLUSA.

1. O Supremo Tribunal Federal já assentou que, nos processos em que se discutem os pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de outros Tribunais, não há questão constitucional a ser examinada e, em conseqüência, deu pela ausência do requisito da repercussão geral (RE 598.365, da minha relatoria).

2. A admissibilidade do recurso extraordinário interposto contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça está adstrita a discussões constitucionais inauguradas no julgamento do recurso especial. As matérias constitucionais que já foram objeto de análise pelas instâncias ordinárias precluem, ante a não-interposição simultânea de recurso extraordinário e recurso especial. Precedentes.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.541 (599)ORIGEM : AC - 10024044078939001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : EXPRESSO FIGUEIREDO LTDAADV.(A/S) : JULIANA JUNQUEIRA COELHOAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 57

Decisão: recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 10.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. CREDITAMENTO. NÃO OCORRÊNCIA. AQUISIÇÃO DE BENS DESTINADOS AO ATIVO FIXO. AUSÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE. MEDIDA CAUTELAR APRECIADA PELO PLENÁRIO. JULGAMENTO IMEDIATO DE OUTRAS CAUSAS SOBRE IDÊNTICA CONTROVÉRSIA. POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.

I - A decisão agravada está de acordo com entendimento adotado por ambas as Turmas desta Corte, que consolidaram a jurisprudência no sentido de que não ofende o princípio da não cumulatividade a inexistência de direito a crédito de ICMS pago em razão da aquisição de bens destinados ao ativo fixo da empresa. Precedentes.

II - A existência de decisão em controle abstrato, na qual a medida cautelar foi indeferida, não impede o julgamento de outros processos sobre idêntica controvérsia. Precedentes.

III - Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.685 (600)ORIGEM : AC - 197770000333908 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : F SLAVIEIRO & FILHOS S/A - INDÚSTRIA E COMÉRCIO

DE MADEIRAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO MARQUES MUNHOZAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JONE RODRIGUES DE LIMAADV.(A/S) : ALESSANDRINI ARDIZZONE LIMAAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : OSWALDO FORTEADV.(A/S) : ROMEU ALVES CORDEIROINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO GEMIMADV.(A/S) : IVO WENDT JUNIOR

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem demandaria o revolvimento dos fatos e provas constantes dos autos. Providência vedada neste momento processual.

2. Violação às garantias constitucionais do processo, se existente, apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto. Precedentes.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.295

(601)

ORIGEM : PROC - 20109001194 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ALLIANZ SEGUROS S/AADV.(A/S) : ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES JÚNIOR E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHOADV.(A/S) : CLÓVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 454 DO STF.

Nos termos da orientação firmada neste Tribunal, cabe à parte agravante impugnar todos os fundamentos da decisão agravada, o que não ocorreu no caso.

Ainda que superado o mencionado óbice, não mereceria prosperar o presente recurso, uma vez que, para se chegar a conclusão diversa daquela a que se chegou no acórdão recorrido, seria necessário o reexame de cláusulas contratuais e da legislação infraconstitucional pertinente, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com as Súmulas 454 e 636 do Supremo Tribunal Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 647.436

(602)

ORIGEM : ROAG - 7001720095080000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM,

TÉCNICO DUCHISTA, MASSAGISTA, EMPREGADOS EM HOSPITAIS E CASA DE SAÚDE DO ESTADO DO PARÁ - SINTHOSP

ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HOSPITAL OPHIR LOIOLAPROC.(A/S)(ES) : JAYME OLIVEIRA DE SOUSA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 03.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO TRABALHO. CELEBRAÇÃO DE ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS. SERVIDORES PÚBLICOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS INCISOS XXXV, LIV E LV DO ART. 5º, BEM COMO AO INCISO IX DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INSUBSISTÊNCIA.

1. Conforme a jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, “a celebração de convenções e acordos coletivos de trabalho consubstancia direito reservado exclusivamente aos trabalhadores da iniciativa privada. A negociação coletiva demanda a existência de partes formalmente detentoras de ampla autonomia negocial, o que não se realiza no plano da relação estatutária” (ADI 554, da relatoria do ministro Eros Grau).

2. Se a jurisdição foi prestada de forma completa, em acórdão devidamente fundamentado, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, não há falar em cerceamento de defesa.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.086

(603)

ORIGEM : AREsp - 6712 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : VALTER ABRASADV.(A/S) : MARCOS CÉZAR KAIMENAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

Decisão: agravo regimental não conhecido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 10.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO VIA FAC-SÍMILE. NÃO-APRESENTAÇÃO DOS ORIGINAIS, EM DESACORDO COM A LEI 9.800/1999.

1. Nos termos do caput do art. 2º da Lei 9.800/1999, os originais do recurso interposto por meio de fac-símile são de ser entregues em juízo, necessariamente, até cinco dias da data do término do prazo recursal, o que não ocorreu no caso.

2. Agravo regimental não conhecido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.788

(604)

ORIGEM : AC - 7825075600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES

URBANOS DE SÃO PAULO - EMTU/SPADV.(A/S) : CLEYTON RICARDO BATISTAAGDO.(A/S) : SCHUH & SILVERIO TURISMO LTDAADV.(A/S) : BELQUIOR ALVES ANDRADE SANTIAGO

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF.

1. Os temas constitucionais suscitados no apelo extremo não foram objeto de análise prévia, e conclusiva, pela instância judicante de origem. Pelo que incide a Súmula 282/STF.

2. Agravo regimental desprovido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 58

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.009

(605)

ORIGEM : AIRR - 2875407020065020080 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FEST-FOODS E ASSEMELHADOS D E SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : SAMUEL DA SILVA ANTUNESAGDO.(A/S) : JARDIM SUL FOOD LTDAADV.(A/S) : WALTER AROCA SILVESTRE

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 03.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SINDICATO. DESMEMBRAMENTO. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL. IMPROCEDÊNCIA.

1. É firme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que não implica ofensa ao princípio da unidade sindical a criação de novo sindicato, por desdobramento de sindicato preexistente, desde que o território de ambos não se reduza a área inferior a de um município.

2. De mais a mais, é de incidir a Súmula 279/STF. 3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.986

(606)

ORIGEM : PROC - 155011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ HENRIQUE ROSSINI MADUREIRAADV.(A/S) : XISTO YOICHI YAMASAKI

Decisão: negado provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 13.03.2012.

EMENTA:AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007.

De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto.

A análise das questões apresentadas encontra óbice nas Súmulas 279, 454 e 636 deste Tribunal.

Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.270

(607)

ORIGEM : MS - 6265925 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : ANTONIO BENEDITO ALMEIDA CAMARGOADV.(A/S) : LINCOLN EDUARDO ALBUQUERQUE DE CAMARGO

FILHO

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 03.04.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS. EXTENSÃO AOS APOSENTADOS. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. NATUREZA DA VANTAGEM. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que as vantagens de natureza genérica, concedidas ao pessoal da ativa, são extensíveis aos aposentados e pensionistas (§ 8º do art. 40, na redação anterior à EC 41/2003, da Magna Carta).

2. A discussão acerca da natureza jurídica de parcelas remuneratórias devidas a servidores públicos demandaria a análise da legislação. Procedência vedada neste momento processual. Súmula 280/STF.

3. Agravo regimental desprovido.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 372.715

(608)

ORIGEM : RODC - 62438720003 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : JOSÉ PINTO DA MOTA FILHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAEMBDO.(A/S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE MEDICINA

DE GRUPO - SINAMGEADV.(A/S) : DAGOBERTO JOSÉ STEINMEYER LIMA E OUTRO(A/S)

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS RELACIONADOS NO ART. 535 DO CPC. PRETENSÃO DE CARÁTER INFRINGENTE.

1. Não há obscuridade, contradição ou omissão a sanar no acórdão questionado. O que afasta a presença de qualquer dos pressupostos de embargabilidade, nos termos do art. 535 do CPC.

2. A via recursal adotada não se mostra adequada para a renovação de julgamento que se efetivou regularmente.

3. Embargos rejeitados.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.319

(609)

ORIGEM : PROC - 24057627796 - 4ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : ANA MARIA SANTOS BARBOSAADV.(A/S) : MAURO DINIZ BAPTISTAEMBDO.(A/S) : BRUNO CUNHA LIMAADV.(A/S) : ADHERBAL NOGUEIRA PASSOS E OUTRO(A/S)

Decisão: embargos de declaração não conhecidos e determinada a baixa imediata dos autos, independentemente de publicação, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. OPOSIÇÃO ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO QUE JULGOU OS ANTERIORES ACLARATÓRIOS. AUSÊNCIA DE RATIFICAÇÃO DO RECURSO. EXTEMPORANEIDADE.

1. Conforme entendimento predominante nesta nossa Casa de Justiça, o prazo para recorrer só começa a fluir com a publicação da decisão no órgão oficial, sendo prematuro o recurso que a antecede.

2. Embargos não conhecidos.3. A reiteração dos embargos declaratórios mal disfarça a natureza

abusiva do recurso manejado, o que autoriza a baixa imediata dos autos, independentemente da publicação do acórdão, conforme orientação firmada pela Segunda Turma no AI 587.285-AgR-ED-ED-ED-ED, da relatoria do ministro Celso de Mello.

HABEAS CORPUS 107.082 (610)ORIGEM : RESP - 1062659 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : HELIO MATOS MARTINSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: habeas corpus denegado, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE TENTATIVA DE FURTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 59

AGRAVADO. PACIENTE REINCIDENTE ESPECÍFICO. DIRETIVAS DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. JUSTIÇA MATERIAL. PONDERABILIDADE NO JUÍZO DE ADEQUAÇÃO TÍPICA DE CONDUTAS FORMALMENTE CRIMINOSAS. SIGNIFICÂNCIA PENAL. CONCEITO CONSTITUCIONAL. ORDEM DENEGADA.

1. A norma legal que descreve o delito e comina a respectiva pena atua por modo necessariamente binário, no sentido de que, se, por um lado, consubstancia o poder estatal de interferência na liberdade individual, também se traduz na garantia de que os eventuais arroubos legislativos de irrazoabilidade e desproporcionalidade se expõem a controle jurisdicional. Donde a política criminal-legislativa do Estado sempre comportar mediação judicial, inclusive quanto ao chamado “crime de bagatela” ou “postulado da insignificância penal” da conduta desse ou daquele agente. Com o que o tema da significância penal confirma que o “devido processo legal” a que se reporta a Constituição Federal no inciso LIII do art. 5º é de ser interpretado como um devido processo legal substantivo ou material. Não meramente formal.

2. A insignificância penal expressa um necessário juízo de razoabilidade e proporcionalidade de condutas que, embora formalmente encaixadas no molde legal-punitivo, substancialmente escapam desse encaixe. E escapam desse molde simplesmente formal, como exigência mesma da própria justiça material enquanto valor ou bem coletivo que a nossa Constituição Federal prestigia desde o seu principiológico preâmbulo. Justiça como valor, a se concretizar mediante uma certa dosagem de razoabilidade e proporcionalidade na concretização dos valores da liberdade, igualdade, segurança, bem-estar, desenvolvimento, etc. Com o que ela, justiça, somente se realiza na medida em que os outros valores positivos se realizem por um modo peculiarmente razoável e proporcional.

3. A justiça não tem como se incorporar, sozinha, à concreta situação das protagonizações humanas, exatamente por ser ela a própria resultante de uma certa cota de razoabilidade e proporcionalidade na historicização de valores positivos (os mencionados princípios da liberdade, da igualdade, da segurança, do bem-estar, do desenvolvimento, etc.). Daí que falar do valor da justiça é falar dos outros valores que dela venham a se impregnar por se dotarem de um certo quantum de ponderabilidade, se por este último termo (ponderabilidade) englobarmos a razoabilidade e a proporcionalidade no seu processo de concreta incidência. Assim como falar dos outros valores é reconhecê-los como justos na medida em que permeados desse efetivo quantum de ponderabilidade (mescla de razoabilidade e proporcionalidade, torna-se a dizer). Tudo enlaçado por um modo sinérgico, no sentido de que o juízo de ponderabilidade implica o mais harmonioso emprego do pensamento e do sentimento do julgador na avaliação da conduta do agente em face do seu subjetivado histórico de vida e da objetividade da sua concreta conduta alegadamente delitiva.

4. É possível extrair do ordenamento jurídico brasileiro a premissa de que toda conduta penalmente típica só é penalmente típica porque significante, de alguma forma, para a sociedade e para a própria vítima. Em tema de política criminal, a Constituição Federal pressupõe lesão significante a interesses e valores (os chamados “bens jurídicos”) por ela avaliados como dignos de proteção normativa.

5. Ao prever, por exemplo, a categoria de infrações de menor potencial ofensivo (inciso I do art. 98), a Constituição Federal logicamente nega a significância penal de tudo que ficar aquém desse potencial, de logo rotulado de “menor”; ou seja, quando a Constituição Federal concebe a categoria das infrações de menor potencial ofensivo, parece mesmo que o faz na perspectiva de uma conduta atenuadamente danosa para a vítima e a sociedade, é certo, mas ainda assim em grau suficiente de lesividade para justificar uma reação estatal punitiva. Pelo que estabelece um vínculo operacional direto entre o efetivo dano ao bem jurídico tutelado, por menor que seja, e a necessidade de uma resposta punitiva do Estado.

6. A contrario sensu, o dano que subjaz à categoria da insignificância penal não caracteriza, materialmente, sequer lesão de pequena monta; ou seja, trata-se de ofensividade factualmente nula, porquanto abaixo até mesmo da concepção constitucional de dano menor. Donde sua categorização como penalmente atípica.

7. É possível listar diretrizes de aplicação do princípio da insignificância, a saber: a) da perspectiva do agente, a conduta, além de revelar uma extrema carência material, ocorre numa concreta ambiência de vulnerabilidade social do suposto autor do fato; b) do ângulo da vítima, o exame da relevância ou irrelevância penal deve atentar para o seu peculiarmente reduzido sentimento de perda por efeito da conduta do agente, a ponto de não experimentar revoltante sensação de impunidade ante a não-incidência da norma penal que, a princípio, lhe favorecia; c) quanto aos meios e modos de realização da conduta, não se pode reconhecer como irrelevante a ação que se manifesta mediante o emprego de violência ou ameaça à integridade física, ou moral, tanto da vítima quanto de terceiros. Reversamente, sinaliza infração de bagatela ou penalmente insignificante aquela que, além de não se fazer acompanhar do modus procedendi que estamos a denunciar como intolerável, revela um atabalhoamento ou amadorismo tal na sua execução que antecipa a sua própria frustração; isto é, já antecipa a sua marcante propensão para a forma não mais que tentada de infração penal, porque, no fundo, ditadas por um impulso tão episódico quanto revelador de extrema carência econômica; d) desnecessidade do poder punitivo do Estado, traduzida nas situações em que a imposição de uma pena se auto-evidencie como tão despropositada que até mesmo a pena

mínima de privação liberdade, ou sua conversão em restritiva de direitos, já significa um desbordamento de qualquer idéia de proporcionalidade; e) finalmente, o objeto material dos delitos patrimoniais há de exibir algum conteúdo econômico, seja para efetivamente desfalcar ou reduzir o patrimônio da vítima, seja para ampliar o acervo de bens do agente.

8. No caso, o paciente é reincidente específico quanto ao crime de furto. Pelo que a tentativa de furto agravado de bens avaliados em R$ 180,00 (cento e oitenta reais), mediante a invasão de uma empresa, não se amolda à ponderabilidade de todas as diretivas acima listadas.

9. Habeas corpus denegado.

HABEAS CORPUS 108.400 (611)ORIGEM : RESP - 935080 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : RODRIGO DA SILVA ABREUIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 935080 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: habeas corpus denegado, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Celso de Mello. Decisão majoritária. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 29.11.2011.

EMENTA: HABEAS CORPUS. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL. TIPICIDADE PENAL. JUSTIÇA MATERIAL. PONDERABILIDADE NO JUÍZO DE ADEQUAÇÃO TÍPICA DE CONDUTAS FORMALMENTE CRIMINOSAS, PORÉM MATERIALMENTE INSIGNIFICANTES. SIGNIFICÂNCIA PENAL. CONCEITO CONSTITUCIONAL. DIRETRIZES DE APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PENAL. ORDEM DENEGADA.

1. A norma legal que descreve o delito e comina a respectiva pena atua por modo necessariamente binário, no sentido de que, se, por um lado, consubstancia o poder estatal de interferência na liberdade individual, também se traduz na garantia de que os eventuais arroubos legislativos de irrazoabilidade e desproporcionalidade se expõem a controle jurisdicional. Donde a política criminal-legislativa do Estado sempre comportar mediação judicial, inclusive quanto ao chamado “crime de bagatela” ou “postulado da insignificância penal” da conduta desse ou daquele agente. Com o que o tema da significância penal confirma que o “devido processo legal” a que se reporta a Constituição Federal no inciso LIII do art. 5º é de ser interpretado como um devido processo legal substantivo ou material. Não meramente formal.

2. A insignificância penal expressa um necessário juízo de razoabilidade e proporcionalidade de condutas que, embora formalmente encaixadas no molde legal-punitivo, substancialmente escapam desse encaixe. E escapam desse molde simplesmente formal, como exigência mesma da própria justiça material enquanto valor ou bem coletivo que a nossa Constituição Federal prestigia desde o seu principiológico preâmbulo. Justiça como valor, a se concretizar mediante uma certa dosagem de razoabilidade e proporcionalidade na concretização dos valores da liberdade, igualdade, segurança, bem-estar, desenvolvimento, etc. Com o que ela, justiça, somente se realiza na medida em que os outros valores positivos se realizem por um modo peculiarmente razoável e proporcional.

3. A justiça não tem como se incorporar, sozinha, à concreta situação das protagonizações humanas, exatamente por ser ela a própria resultante de uma certa cota de razoabilidade e proporcionalidade na historicização de valores positivos (os mencionados princípios da liberdade, da igualdade, da segurança, bem-estar, desenvolvimento, etc.). Daí que falar do valor da justiça é falar dos outros valores que dela venham a se impregnar por se dotarem de um certo quantum de ponderabilidade, se por este último termo (ponderabilidade) englobarmos a razoabilidade e a proporcionalidade no seu processo de concreta incidência. Assim como falar dos outros valores é reconhecê-los como justos na medida em que permeados desse efetivo quantum de ponderabilidade (mescla de razoabilidade e proporcionalidade, torna-se a dizer). Tudo enlaçado por um modo sinérgico, no sentido de que o juízo de ponderabilidade implica o mais harmonioso emprego do pensamento e do sentimento do julgador na avaliação da conduta do agente em face do seu subjetivado histórico de vida e da objetividade da sua concreta conduta alegadamente delitiva.

4. É possível extrair do ordenamento jurídico brasileiro a premissa de que toda conduta penalmente típica só é penalmente típica porque significante, de alguma forma, para a sociedade e para a própria vítima. Em tema de política criminal, a Constituição Federal pressupõe lesão significante a interesses e valores (os chamados “bens jurídicos”) por ela avaliados como dignos de proteção normativa.

5. Ao prever, por exemplo, a categoria de infrações de menor potencial ofensivo (inciso I do art. 98), a Constituição Federal logicamente nega a significância penal de tudo que ficar aquém desse potencial, de logo rotulado de “menor”; ou seja, quando a Constituição Federal concebe a categoria das infrações de menor potencial ofensivo, parece mesmo que o faz na perspectiva de uma conduta atenuadamente danosa para a vítima e a sociedade, é certo, mas ainda assim em grau suficiente de lesividade para justificar uma reação estatal punitiva. Pelo que estabelece um vínculo operacional direto entre o efetivo dano ao bem jurídico tutelado, por menor

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que seja, e a necessidade de uma resposta punitiva do Estado.6. A contrario sensu, o dano que subjaz à categoria da insignificância

penal não caracteriza, materialmente, sequer lesão de pequena monta; ou seja, trata-se de ofensividade factualmente nula, porquanto abaixo até mesmo da concepção constitucional de dano menor. Donde sua categorização como penalmente atípica.

7. É possível listar diretrizes de aplicação do princípio da insignificância, a saber: a) da perspectiva do agente, a conduta, além de revelar uma extrema carência material, ocorre numa concreta ambiência de vulnerabilidade social do suposto autor do fato; b) do ângulo da vítima, o exame da relevância ou irrelevância penal deve atentar para o seu peculiarmente reduzido sentimento de perda por efeito da conduta do agente, a ponto de não experimentar revoltante sensação de impunidade ante a não-incidência da norma penal que, a princípio, lhe favorecia; c) quanto aos meios e modos de realização da conduta, não se pode reconhecer como irrelevante a ação que se manifesta mediante o emprego de violência ou ameaça à integridade física, ou moral, tanto da vítima quanto de terceiros. Reversamente, sinaliza infração de bagatela ou penalmente insignificante aquela que, além de não se fazer acompanhar do modus procedendi que estamos a denunciar como intolerável, revela um atabalhoamento ou amadorismo tal na sua execução que antecipa a sua própria frustração; isto é, já antecipa a sua marcante propensão para a forma não mais que tentada de infração penal, porque, no fundo, ditadas por um impulso tão episódico quanto revelador de extrema carência econômica; d) desnecessidade do poder punitivo do Estado, traduzida nas situações em que a imposição de uma pena se autoevidencie como tão despropositada que até mesmo a pena mínima de privação liberdade, ou sua conversão em restritiva de direitos, já significa um desbordamento de qualquer idéia de proporcionalidade; e) finalmente, o objeto material dos delitos patrimoniais há de exibir algum conteúdo econômico, seja para efetivamente desfalcar ou reduzir o patrimônio da vítima, seja para ampliar o acervo de bens do agente.

8. No caso, a reprovabilidade da conduta do agente, consideradas as circunstâncias do delito, não autoriza a aplicação do princípio da insignificância penal. Ao contrário, o reconhecimento da irrelevância material da conduta protagonizada pelo acusado serviria muito mais como um nocivo estímulo ao cometimento de novos delitos do que propriamente uma injustificada mobilização do Poder Judiciário, até mesmo se forem consideradas as diversas infrações listadas na folha de antecedentes criminais do acusado.

9. Ordem denegada.

HABEAS CORPUS 110.605 (612)ORIGEM : HC - 212262 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : FERNANDO RIBEIROIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: concedida a ordem para permitir ao paciente exercer trabalho externo, nas condições a serem estabelecidas pelo Juízo da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Bagé/RS, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 06.12.2011.

EMENTA: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. AUTORIZAÇÃO PARA O TRABALHO EXTERNO AUTÔNOMO. REQUISITOS DO ART. 37 DA LEP. NECESSIDADE DE INDICAÇÃO PRECISA DO LOCAL E HORÁRIO DE TRABALHO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA.

I – Não se mostra razoável exigir do reeducando outro requisito além dos critérios objetivos e subjetivos previstos na Lei de Execução Penal, especialmente se este já comprovou sua condição de microempresário regularmente estabelecido.

II – O trabalho externo do paciente é de suma relevância no processo de sua reeducação e ressocialização, elevando-se à condição de instrumento de afirmação de sua dignidade.

III – No caso sob análise, a apresentação pelo paciente de registro como microempresário, indicando o número do CNPJ e o seu endereço comercial, em documento no qual a sua atividade está descrita como “instalação e manutenção elétrica”, é circunstância suficiente para a concessão do benefício pleiteado.

IV - Na hipótese, a comprovação das atividades exercidas poderá ser feita por meio de notas fiscais de prestação de serviço, recibos, orçamentos e outros documentos semelhantes.

V – Ordem concedida para permitir ao paciente exercer trabalho externo, nas condições a serem estabelecidas pelo Juízo da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Bagé/RS.

Brasília, 24 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.718 (613)ORIGEM : ACO - 1718 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. INSCRIÇÃO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTE NO CADASTRO ÚNICO DE CONVÊNIO CAUC. ÓBICE AO REPASSE DE VERBAS. CITAÇÃO DA UNIÃO PARA CONTESTAR .

1. Ação cível originária ajuizada pelo Estado do Rio Grande do Norte, em 24.12.2010, contra a União e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - Sudene, com o objetivo de suspender os efeitos da inscrição desse Estado como inadimplente no Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias – Cauc.

2. O Autor esclarece ter firmado, “no ano de 2000, Convênio com a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene, que recebeu o número de 123/00, objetivando a implantação do projeto Água na Escola, com vigência até 31 de dezembro de 2001, no valor total de R$ 459.000,00 (quatrocentos e cinquenta e nove mil reais)” (fl. 3 da petição inicial, grifos no original) e que, “por problemas alheios a [sua] vontade, o objeto do convênio em foco não [teria sido] implementado”, pelo que teria sido instado a devolver a “importância de R$ 791.706,48 (setecentos e noventa e um mil, setecentos e seis reais e quarenta e oito centavos), dos quais R$ 598.365,54, a título de principal e correção monetária (…) e R$ 193.340,94, correspondentes aos juros moratórios” (fls. 3-4).

Anota ter efetuado o “depósito de R$ 613.565,35 (seiscentos e treze mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e trinta e cinco centavos) na conta bancária dos requeridos e que correspondiam ao saldo existente na conta vinculada ao Convênio”, mas que a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene “por considerar que o valor depositado não [teria] comput[ado] os juros moratórios supostamente devidos” teria providenciado a inscrição do Estado no Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias - Cauc (fls. 4-5).

Argumenta que “toda celeuma em que se converteu o adimplemento final do Convênio SUDENE/DDS n. 123/00, est[aria] centrada, basicamente,na fixação no termo inicial dos juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês de que trata o art. 16, do Decreto-Lei n. 2.323, de 26 de fevereiro de 1987” mas que, “a retroação do termo inicial dos juros moratórios a ABRIL/2001 [seria] ilegal e abusiva, pois o Estado somente [teria sido] interpelado extrajudicialmente a devolver os recurso recebidos aos cofres federais em 25/3/2004” (fl. 9).

Pede: a) seja declarada “a inexistência de qualquer obrigação de restituir recursos relativos ao Convênio registrado junto ao SIAFI sob o n. 406567 e junto a SUDENE sob o n. 123/00, bem como a nulidade do registro da sua inadimplência junto ao SIAFI/CAUC, declarando, também, sua quitação, na forma e para todos os fins de Direito”; b) seja declarada “em sede de controle difuso, a inconstitucionalidade da expressão ‘bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos’ contida na parte final do art. 25, inciso IV, alínea ‘a’, da Lei Complementar n. 101/2000, ou, sucessivamente, que se dê interpretação conforme para excluir interpretação que impossibilite o Autor de contratar operações de crédito externo e interno, receber garantias da União e transferências voluntárias, celebrar convênios, pela simples impugnação da prestação de contas de recursos anteriormente recebidos, sem que tenha o Tribunal de Contas da União julgado definitivamente a Tomada de Contas eventualmente instaurada”; e c) seja determinado à “requerida que retire, em definitivo, do sistema SIAFI/CAUC a restrição cadastral que pesa sobre o CNPJ e o nome da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social do Estado do Rio Grande do Norte relativamente ao atraso na devolução dos recursos do Convênio registrado junto ao SIAFI sob o n. 406567, e junto a SUDENE sob o n. 123/00, desconsiderando-a para todos os efeitos legais, inclusive, para fins de realização das transferências voluntárias, dos convênios, das operações de crédito externo e interno e das concessõ3es de garantias nos empréstimos internacionais do Autor” (fls. 19-20).

3. Em 29.12.2010, o Ministro Cezar Peluso, então Presidente deste

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 61

Supremo Tribunal, deferiu a medida liminar requerida para determinar “a imediata exclusão da inscrição do Estado requerente do sistema SIAF/CAUC, referente ao inadimplemento do Convênio n. 123/00 (SIAFI n. 406.567)” (fl. 41).

4. Contra essa decisão a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene e a União interpuseram agravos regimentais aos quais este Supremo Tribunal Federal negou provimento em 29.2.2012 (fls.120-131).

5. Cite-se a União para, querendo, contestar a presente ação no prazo legal de 15 dias (arts. 110, inc. I, e 247, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal c/c arts. 188 e 297 do Código de Processo Civil).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.316 (614)ORIGEM : ADI - 84747 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : PARTIDO DA REPÚBLICAADV.(A/S) : RENATO MORGANDO VIEIRAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : SECRETÁRIA-GERAL DE CONTENCIOSO DA

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Conforme ata da sessão plenária de 5 de novembro de 2008, em virtude de atuação anterior nestes autos (fls. 85-168), estou impedido para atuar no feito.

Encaminhem-se os autos ao Ministro Presidente para redistribuição e continuação do julgamento.

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.467 (615)ORIGEM : PROC - 247062006 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : JAIME FERREIRA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS ARAÚJO SARAIVA SOBRINHORÉU(É)(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

D E C I S Ã O AÇÃO ORIGINÁRIA. ISENÇÃO DO DESCONTO DO IMPOSTO DE

RENDA INCIDENTE SOBRE LICENÇA-PRÊMIO CONVERTIDA EM PECÚNIA. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL PREVISTA NO ART. 102, INC. I, ALÍNEA N, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO CONFIGURADA. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE INTERESSE EXCLUSIVO DA MAGISTRATURA. AÇÃO DEVOLVIDA AO TRIBUNAL DE ORIGEM.

Relatório 1. Ação ordinária, com pedido de tutela antecipada, ajuizada, em

2.10.2006, por Jaime Ferreira de Araújo e outros magistrados estaduais contra o Estado do Maranhão na 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Luís/MA.

Os Autores alegam que “mediante requerimento autorizaram a conversão em pecúnia de suas licenças-prêmio a que fazem jus, sendo que o Tribunal de Justiça concedeu tal pedido”, mas que, “de forma ilegal [teriam sido] descontados valores referentes ao imposto de renda” (fl. 9).

Requerem tutela antecipada para a “imediata inclusão na folha de salário dos autores ou bloqueio judicial dos valores descontados a título de imposto de renda da conversão em pecúnia da licença-prêmio” (fl. 22).

No mérito, pedem seja confirmada a antecipação da tutela “condenando o Estado do Maranhão, em definitivo, a restituir em dinheiro os valores sobre licença-prêmio dos autores” (fl. 23).

2. Em 5.10.2006, o juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública maranhense concedeu a antecipação da tutela (fls. 76-88).

Em 16.11.2006, o Estado do Maranhão interpôs agravo de instrumento contra aquela decisão (fls. 179-208) e, em 19.12.2006, apresentou contestação (fls. 131-139).

Em 14.12.2006, a Relatora do Agravo de Instrumento n. 22641/2006 no Tribunal de Justiça do Maranhão concedeu efeito suspensivo ao recurso (fls. 211-212).

Em 12.6.2007, a Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu acolher a questão de ordem arguida no Agravo de Instrumento n. 22641/2006 para “reconhecer a incompetência da Justiça Estadual para apreciar o presente feito, determinando o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal” (fl. 218):

“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. AÇÃO ORDINÁRIA. RESTITUIÇÃO DOS VALORES QUE HAVERIAM SIDO INDEVIDAMENTE DESCONTADOS DE MAGISTRADO, A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA,

DAS VERBAS DECORRENTES DA CONVERSÃO EM PECÚNIA DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA. INTERESSE GERAL DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO MARANHÃO. PRECEDENTE DO PLENÁRIO DO TRIBUNAL MARANHENSE. REMESSA DOS AUTOS AO STF. Em precedente do Plenário do TJMA, onde a matéria de fundo envolvia debates sobre a Repetição de Indébito movida por integrante da magistratura estadual, na busca de valores que haveriam sido indevidamente descontados a título de imposto de renda das diferenças salariais decorrentes da conversão da URV em Real, foi argüida Questão de Ordem pela Desa Nelma Sarney Costa, onde ficou acordado que por se tratar a matéria de restituição de valores supostamente retirados de forma indevida dos vencimentos dos magistrados de primeiro e segundo graus por meio de incidência de imposto de renda, onde um grande número de magistrados desta Corte demonstra interesse direto no julgamento, resta o convencimento que fica obstada a possibilidade de apreciação do feito por este Tribunal, remetendo a competência ao Supremo Tribunal Federal. Com efeito, a competência deve recair no Pretório Excelso, eis que a Carta Magna dispõe, em seu art. 102, I, alínea n, que compete ao STF processar e julgar, originariamente as ações em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessada, o que, na hipótese vertente também ocorre, à exemplo daquelas Ações onde se discute o desconto do imposto de renda das diferenças salariais decorrentes da conversão da URV em Real. QUESTÃO DE ORDEM acolhida, para que seja reconhecida de ofício a incompetência da Justiça Estadual para apreciar o presente feito, em razão do art. 102, I, n, da CF, determinando o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal. Unanimidade” (conforme consulta ao sítio do Tribunal de Justiça do Maranhão).

Remetida a ação a este Supremo Tribunal, a Ministra Ellen Gracie, então Presidente, deu vista ao Procurador-Geral da República em 26.7.2007 (fl. 223).

Em 29.11.2010, o Procurador-Geral da República opinou pelo não conhecimento da ação e sua devolução ao Tribunal de Justiça do Maranhão (fls. 226-232).

Em 22.3.2012, o Ministro Cezar Peluso, Presidente deste Supremo Tribunal Federal, deferiu o pedido de justiça gratuita (fl. 235).

Em 28.3.2012, vieram-me os autos conclusos. Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Não está configurada a competência deste Supremo Tribunal

Federal, prevista no art. 102, inc. I, alínea n, da Constituição da República, para conhecer da ação.

A ação que tem por objeto a restituição de valores pagos a título de imposto de renda incidente sobre a conversão da licença-prêmio de magistrado em pecúnia não cuida de matéria de interesse exclusivo da magistratura.

No julgamento da Ação Originária n. 1.473/MA, o Plenário deste Supremo Tribunal decidiu:

“EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL. INCOMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALÍNEA "N" DO INCISO I DO ART. 102 DA MAGNA CARTA. RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA. INTERESSE NÃO EXCLUSIVO DA MAGISTRATURA. 1. Não se discute o direito à licença-prêmio (Súmula 731/STF), nem à conversão, em pecúnia, de licença-prêmio não gozada, mas, sim, a legalidade do desconto do Imposto de Renda sobre tal parcela. 2. Matéria que, em tese, interessa a todos os servidores públicos. 3. Agravo regimental desprovido.”(Rel. Min. Ayres Britto, DJ 11.4.2008).

Nesse mesmo sentido: AO 1.474-AgR/MA, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJ 11.4.2008 e AO 1.481-AgR/MA, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJ 11.4.2008, Rcl 1.952-AgR/MA, Rel. Min. Ellen Gracie, Plenário, DJ 12.3.2004, AO 1500/MA, de minha relatoria, decisão monocrática, DJ 2.9.2011, AO 1539/MA, de minha relatoria, decisão monocrática, DJ 2.9.2011 e AO 1.477/MA, Rel. Min. Eros Grau, decisão monocrática, DJ 24.11.2008.

4. Além disso, não está configurada a competência deste Supremo Tribunal para conhecer da ação com fundamento na segunda parte da alínea n do inciso I do art. 102 da Constituição da República, pois para tanto seria necessário o reconhecimento de impedimento ou suspeição de mais da metade dos membros do Tribunal e não de seu órgão fracionário, como se deu na espécie.

Nesse sentido, o que decidiu o Ministro Celso de Mello em caso análogo ao presente:

“Com efeito, para que se submetesse a presente causa à competência originária do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, “n”), impunha-se que os pressupostos concernentes a essa particular situação de inabilitação para o desempenho da função jurisdicional fossem inicialmente argüídos perante o Tribunal local, ou por este espontaneamente reconhecidos, de modo a resultar, em cada caso, a declaração de suspeição ou de impedimento de “mais da metade dos membros do tribunal de origem (...)” (CF, art. 102, I, “n” - grifei), na linha de reiterada jurisprudência desta Suprema Corte:

‘O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a sua própria competência para processar e julgar causas originariamente ajuizadas com fundamento no art. 102, I, n, segunda parte, da Constituição, tem insistido na necessidade de as situações tipificadoras de impedimento (CPC, art. 134) ou de suspeição (CPC, art. 135) evidenciarem-se, formalmente, no Tribunal de origem, quer por ato de pessoal e espontânea afirmação de seus próprios membros, quer

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por efeito de seu reconhecimento no âmbito da correspondente exceção (CPC, art. 312), em ordem a afetar, em decorrência da recusatio judicis ou do exercício do dever ético-jurídico de abstenção, mais da metade dos magistrados que compõem o órgão judiciário.

Não basta, pois, para efeito de aplicabilidade da norma de competência fixada no preceito constitucional em referência, a mera alegação de ocorrência de interesse, direto ou indireto, dos Magistrados que compõem o Tribunal, no julgamento da causa submetida à sua apreciação (...).

O pressuposto processual relativo à competência originária - e que se revela de caráter absoluto - não está sujeito ao poder de disposição das partes. Cuida-se de matéria de ordem pública, cuja natureza mesma acentua-lhe a completa indisponibilidade pelos sujeitos da relação processual.”

(RTJ 146/114-115, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“(...) Os pressupostos do impedimento e da suspeição, impedimento

e suspeição que gerariam a competência do Supremo Tribunal Federal, na forma da alínea n do inc. I do art. 102, da Constituição, devem ser apreciados pelo Tribunal competente, em princípio, para o julgamento da causa. Precedentes do S.T.F.”

(RTJ 152/3, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei)Registro, no entanto, que o reconhecimento espontâneo de sua

incompatibilidade para atuar na presente causa não emanou, como exige a Constituição da República, de mais da metade da totalidade dos membros que compõem o Tribunal de origem, mas, sim, de mero órgão fracionário daquela E. Corte judiciária (fls. 133/138).

Não cabe invocar, no caso, o precedente referido pela colenda Quarta Câmara Cível do E. Tribunal de Justiça local (fls. 133/138), pois tal precedente, embora fixado pelo E. Plenário da Corte de origem, diz respeito a situação completamente diversa daquela registrada na presente causa.

Sendo assim, em face das razões expostas, e considerando a diretriz jurisprudencial prevalecente nesta Suprema Corte, não conheço da presente ação originária” (AO 1.475/MA, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ 6.9.2007, grifos nossos).

Ainda: PET 4.130-TA/MA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 13.9.2007, AO 1.479/MA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 6.9.2007 e AO 1.478/MA, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ 6.9.2007.

5. Pelo exposto, não conheço a presente ação originária (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a devolução dos autos ao Tribunal de Justiça do Maranhão.

Publique-se. Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO PENAL 497 (616)ORIGEM : PROC - 200737000031021 - JUIZ FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : CLEBER CORDEIRO MENDES OU CLEBER VERDE

CORDEIRO MENDESADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARQUES

DECISÃOPROVA TESTEMUNHAL – MÍDIAS ELETRÔNICAS –

DEGRAVAÇÃO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O Procurador-Geral da República requer a degravação dos

depoimentos constantes nas mídias eletrônicas juntadas à folha 1014, referente à testemunha Djalma Dowsley de Amorim Filho, bem como à folha 1220, relativa às oitivas de Raimundo de Oliveira Filho, Antônio Wilson Pereira e Luís Carlos Mendonça Furtado.

2. Impõe-se a degravação dos depoimentos colhidos, ante, até mesmo, a existência do processo físico e a facilidade no domínio do conteúdo das declarações.

3. Providenciem.4. Publiquem.Brasília – residência –, 23 de abril de 2012, às 10h45.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO PENAL 508 (617)ORIGEM : AP - 200531000003588 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : SEBASTIÃO FERREIRA DA ROCHAADV.(A/S) : RAIMUNDO HERMES BARBOSA

DECISÃODIREITO – ORGANICIDADE E DINÂMICA.MÍDIA – CÓPIA – ENTREGA À DEFESA.AÇÃO PENAL – ALEGAÇÕES FINAIS.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Por meio da petição de folhas 2710 e 2711, a defesa requereu a

abertura de prazo de dez dias para oferecer resposta escrita à denúncia, nos termos do artigo 396 do Código de Processo Penal, na redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008.

Vossa Excelência, em despacho formalizado em 12 de março de 2012, determinou o encaminhamento do processo ao Ministério Público Federal.

O Procurador-Geral da República, na manifestação de folha 2716 a 2720, argumenta que, em atenção ao princípio da especialidade, não há falar na aplicação das inovações advindas da Lei nº 11.719, de 2008, pois a Lei nº 8.038, de 1990, possui regras próprias para o processamento das ações que tramitam no Supremo.

Lembra que – à exceção do que assentado no julgamento da Ação Penal nº 528, no qual o Tribunal consignou ser o interrogatório do acusado o último ato da instrução processual, na forma do que dispõe o artigo 400 do Código de Processo Penal – deve-se observar o rito previsto na Lei nº 8.038, de 1990. Nesse sentido, sustenta que, em 15 de dezembro de 2005, o recebimento da denúncia ocorreu quando o acusado não possuía prerrogativa de foro, havendo o processo seguido curso conforme as regras aplicáveis.

Afirma que o processo somente foi remetido ao Supremo em 28 de agosto de 2008, já na fase das diligências complementares versada no artigo 10 da Lei nº 8.038, de 1990, o que não justifica o retrocesso ora pretendido pela defesa, mormente porque os patronos atuam na ação desde o início e deixaram de apresentar as alegações finais, desatendendo a intimação de folha 2700.

Ante o quadro, o Ministério Público Federal requer o prosseguimento da ação – extraindo-se cópia da mídia de folha 2664, para entrega ao acusado – e a intimação do advogado visando a juntada das alegações finais no prazo de quinze dias.

2. Conforme contido no item 9 da manifestação do titular da ação penal, a denúncia foi recebida em 15 de dezembro de 2005, quando o réu não detinha prerrogativa de foro. O processo veio a ser deslocado ao Supremo em 28 de agosto de 2008 e já se encontrava na fase de diligências complementares – artigo 10 da Lei nº 8.038/90.

Descabe, ante a organicidade e a dinâmica do Direito, voltar a fase ultrapassada para cogitar, a esta altura, da observação da Lei nº 11.719/08, que alterou o artigo 396 do Código de Processo Penal. Deve-se dar sequência processual presente a Lei nº 8.038/90, em virtude, até mesmo, do princípio da especialidade.

No mais, tem-se como procedente o que preconizado quanto a viabilizar cópia da mídia de folha 2664 à defesa e abrir prazo para formalização de alegações finais.

3. Indefiro o pleito de retorno à fase de resposta à denúncia. 4. Providenciem a entrega da referida mídia à defesa.5. Intimem-na para apresentação de alegações finais.6. Publiquem.Brasília – residência –, 23 de abril de 2012, às 11h15.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO PENAL 645 (618)ORIGEM : AP - 2009360090970 - JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERREVISOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : NILSON APARECIDO FEITÃOADV.(A/S) : RENATA SUYENE PAULI LEITÃO E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : ALUIZIO PEREIRA DE BARROSRÉU(É)(S) : MARILI LANDO DE MOURAADV.(A/S) : MARCELO SEGURARÉU(É)(S) : SIMONE MOREIRA DUARTEPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

1. Trata-se de ação penal por crimes de fraude em licitação e de quadrilha contra o Deputado Federal Nilson Aparecido Leitão.

O caso está relacionado à assim denominada “Operação Sanguessuga”, embora não haja, como ocorre em outros casos, imputação da realização de pagamentos indevidos ao parlamentar.

Em síntese, segundo a denúncia, o acusado Nilson, então Prefeito de Sinop/MT, teria fraudado licitações para aquisição de um ônibus e de um veículo Van, além de equipamentos odontológicos. Os veículos serviriam como unidades móveis de saúde.

As fraudes visariam a beneficiar o grupo Planan, dirigido por Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Darci Vedoin.

A imputação foi também dirigida contra os membros da comissão de licitação, os acusados Aluízio Pereira de Barros, Marili Lando de Moura e Simone Moreira Duarte.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 63

A denúncia foi recebida, em 18.6.2009, no primeiro grau de jurisdição, quando o acusado Nilson não exercia o mandato (fls. 14-15).

Os acusados foram citados para apresentar resposta. A de Nilson encontra-se nas fls. 307-352.

Por decisão das fls. 486 e 486-verso, o juiz de primeiro grau reconheceu sua incompetência superveniente em decorrência da eleição do acusado Nilson para o mandato de Deputado Federal e determinou a remessa do feito a este Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, determinou o desmembramento do feito em relação aos coacusados, sem foro privilegiado. Veio ao Supremo apenas cópia dos autos, permanecendo os autos originários da ação penal no primeiro grau.

Ouvido o Procurador Geral da República (fls. 489-492), ratificou a denúncia, requerendo o prosseguimento da instrução.

Destacou a irregularidade do desmembramento, pois competiria ao Supremo decidir a respeito. No entanto, como seria medida conveniente e salutar, opinou pela ratificação do ato.

Passo a decidir. Os atos praticados na ação penal perante o primeiro grau de

jurisdição antes da eleição do acusado Nilson Aparecido Leitão ao mandato de Deputado Federal são hígidos e válidos, tendo sido produzidos pela autoridade competente à época.

Diante da ratificação da denúncia pelo Procurador Geral, ratifico todos os atos anteriores, com exceção, por ora, do desmembramento.

Quanto ao desmembramento do processo antes da remessa a este Supremo Tribunal Federal, o ato padece de fato de irregularidade. Compete a esta Corte decidir sobre a questão.

Não obstante, tendo em vista o requerido pelo Ministério Público quanto ao desmembramento do feito, cumpre decidir a questão desde logo, ratificando ou não o ato praticado.

Antes, porém, da decisão, estando os acusados devidamente representados nos autos, reputo necessário oportunizar a sua manifestação.

Intimem-se os acusados, por publicação na pessoa dos defensores, para tomar ciência da distribuição do feito no Supremo Tribunal Federal e para, querendo, se manifestar em cinco dias sobre o pedido do Ministério Público de desmembramento. Após o decurso de prazo, como a acusada Simone Moreira Duarte está sendo defendida pela Defensoria Pública da União, intime-se, por remessa de cinco dias, a Defensoria Pública para manifestação também no prazo de cinco dias.

Publique-seBrasília, 19 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 108.920 (619)ORIGEM : HC - 157133 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ANDRÉ FELIPE MARTINS PEREIRAADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Oficiem ao Juízo da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, visando a obter esclarecimento a respeito da tramitação do Processo-Crime nº 2009.83.00.011.647-9, devendo ser remetida ao Supremo Tribunal Federal cópia da sentença penal eventual proferida.

Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 11.477 (620)ORIGEM : ACÓRDÃO - 12762006 - TRIBUNAL DE CONTAS

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOSE ARAUJO SOUTOADV.(A/S) : JOSÉ MARQUES JÚNIORAGDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

DO CEARÁ - TCM/CEADV.(A/S) : MÁRCIO BESSA NUNES

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 13.000 (621)ORIGEM : Ms - 25563 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOAO QUEVEDO FERREIRA LOPESADV.(A/S) : RUBENS PEREIRA LOPESAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERALINTDO.(A/S) : RELATOR DO AI N° 0015181-79.2011.4.05.0000 NO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.356

(622)

ORIGEM : ADI - 123047 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES

DESPACHO: Manifeste-se, no prazo de 10 (dez) dias, a Confederação Nacional da Indústria - CNI sobre os embargos de declaração opostos a fls. 265/274.

Publique-se.Brasília, 03 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 105.464 (623)ORIGEM : HC - 144731 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : CARLOS MACALUPU SHUPINGAHUAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de Carlos Macalupu Shupingahua contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, proferido no HC 144.731/SP, de relatoria do Ministro Arnaldo Esteves Lima.

Conforme narra a inicial, o paciente foi preso em flagrante, em 23.4.2007, após desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, proveniente de Lima/Peru, na posse de 6,58 Kg de cocaína.

Em razão desse fato, o Juízo Federal da 5ª Vara Criminal de Guarulhos/SP condenou o paciente à pena de 5 (cinco) anos, 1 (um) mês e 26 (vinte e seis) dias de reclusão, no regime inicial fechado, pela prática dos crimes previstos nos arts. 33 e 40, incisos I e III, ambos da Lei 11.343/06.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou provimento à apelação defensiva. Contra tal decisão, a defesa interpôs recurso especial.

No Superior Tribunal de Justiça, o recurso especial foi julgado prejudicado em razão da decisão proferida no HC 144.731/SP, da lavra do Ministro Arnaldo Esteves Lima, que concedeu a ordem para anular o interrogatório judicial e as razões finais, mantida a prisão em flagrante do paciente. O julgado restou assim ementado:

“PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. INTERROGATÓRIO DO RÉU POR VIDEOCONFERÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE À ÉPOCA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO NO CPP. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. ORDEM CONCEDIDA.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria de votos, declarou a inconstitucionalidade formal da Lei 11.819/05 do Estado de São Paulo, que possibilitava o interrogatório do réu por meio de videoconferência, concluindo que o referido diploma legal ofenderia o inciso I do art. 22 da Constituição Federal, na medida em que disciplinaria matéria eminentemente processual, cuja competência é reservada privativamente à União (HC 90.900/SP, Rel. Min. CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, DJe 23/10/09)

2. Não poderia o juiz sentenciante, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade, determinar o interrogatório do paciente por meio de videoconferência, com base em provimento da Corregedoria da Justiça Federal da 3ª Região, uma vez que esta não detém competência para dispor sobre normas processuais.

3. Ordem concedida para anular o interrogatório judicial e razões

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 64

finais. Mantida a situação prisional do paciente”.Neste writ, a impetrante alega haver excesso de prazo na prisão do

paciente. Destaca a específica situação dos autos, em que o paciente se

encontra segregado há mais de 3 (três) anos e 4 (meses), ou seja, por período equivalente a mais da metade da pena imposta, sem o encerramento da instrução processual, prazo protelado em razão da anulação do processo ocasionado por erro do próprio Estado.

Assim, requer a concessão da ordem para determinar o relaxamento da prisão em flagrante do paciente.

A eminente Ministra Ellen Gracie indeferiu a liminar.Prestadas as informações pela Juíza Federal da 5ª Vara Criminal de

Guarulhos/SP (Petição STF 67192/2010). Parecer do Ministério Público Federal, da lavra do Subprocurador-

Geral da República Mario José Gisi, pela concessão da ordem. Posteriormente, o Juízo Federal da 5ª Vara Criminal de Guarulhos/SP

encaminhou cópia do termo da audiência de instrução e julgamento, ocorrida em 25.01.2011, bem como da sentença condenatória prolatada naquela assentada, nos termos da Petição STF 3081/2011.

É o relatório.Decido.A tese tratada neste habeas corpus diz respeito à possível ocorrência

de excesso de prazo na custódia em flagrante do paciente. Entretanto, em 25.01.2011, o Juízo Federal realizou novo

interrogatório do paciente e prolatou, em audiência, sentença, condenando-o à pena de 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão, no regime inicial fechado, e 466 (quatrocentos e sessenta e seis) dias-multa, como incurso nas penas do art. 33, ‘caput’, c/c art. 40, I, ambos da Lei 11.343/06.

Consta ainda no termo de audiência que o Ministério Público, o acusado e a Defesa renunciaram ao direito de apelar, com o que teria havido trânsito em julgado.

Diante da prolação de sentença penal condenatória, houve substancial alteração no quadro fático da impetração, não mais subsistindo a prisão em flagrante, mas segregação cautelar baseada no decreto condenatório, com a consequente perda de objeto do presente writ.

Assim, a superveniência de sentença condenatória torna prejudicado o exame do pedido de liberdade por excesso de prazo da prisão em flagrante, em sintonia com jurisprudência consolidada por esta Suprema Corte, conforme se observa no HC 101.502/RJ, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe 31.01.2011:

“PENAL. PROCESUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS. ART. 35 DA LEI 11.343/2006. PRISÃO CAUTELAR. REVOGAÇÃO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. NOVO TÍTULO A RESPALDAR A SEGREGAÇÃO DO PACIENTE. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. MATÉRIA NÃO SUSCITADA NO TRIBUNAL A QUO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. DECISÃO CONDENATÓRIA CONFIRMADA EM SEDE DE APELAÇÃO E DE EMBARGOS INFRINGENTES. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.

I – A alegação de que a custódia do paciente viola o princípio da presunção de inocência não foi submetida à apreciação do Tribunal a quo, o que impede seu exame por esta Corte sob pena de supressão de instância.

II - A superveniência de sentença condenatória torna prejudicado o exame do pedido referente ao excesso de prazo da prisão cautelar.

III – Não há nenhum indício de excesso de prazo para julgamento do feito, que, pelo contrário, vem tendo processamento normal e em tempo razoável, inclusive com a confirmação da sentença condenatória em sede de apelação e de embargos infringentes.

IV – Habeas Corpus não conhecido”.No mesmo sentido, cito os seguintes precedentes: HC 103.020/SP,

rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 05.05.2011; HC 99.174 – AgR/SP, rel. Min. Ayres Britto, 2ª Turma, DJe 25.08.2011; HC 104.227/SP, rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 08.06.2011.

Considerando ainda a data da prisão em flagrante, 23.4.2007, e a pena fixada na nova sentença, 4 anos e 8 meses de reclusão, a pena já teria sido cumprida em 23.12.2011, não estando mais o paciente preso por este processo.

Desse modo, tendo em conta que não mais subsiste o constrangimento ilegal apontado na inicial, fica evidente a superveniente perda de objeto do presente habeas corpus, razão por que o julgo prejudicado (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 106.022 (624)ORIGEM : RHC - 28054 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DANIEL ALEXANDRE DE SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA. 1. A impetrante requer a desistência do habeas corpus, tendo em

conta a cessação do ato apontado como de constrangimento. 2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais. 3. Publiquem. Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 107.847 (625)ORIGEM : HC - 150072 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : GILBERTO MARINIIMPTE.(S) : GILBERTO MARINICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus no qual o Impetrante, o próprio paciente, impugna a expedição de mandado de prisão em decorrência de condenação criminal ainda não transitada em julgado.

Observo que, relativamente à ação penal, o recurso pendente no Superior Tribunal de Justiça, o Agravo 1.124.855 foi improvido e a decisão transitou em julgado em 19.8.2009.

Já o recurso pendente perante o Supremo Tribunal Federal, o Agravo 779.295, foi improvido e com o trânsito em julgado da decisão em 05.3.2012.

Daí resulta que, em princípio, o habeas corpus perdeu objeto.Intime-se o Impetrante, por publicação, para que diga se ainda tem

interesse no prosseguimento, esclarecendo-o em caso de resposta positiva. Prazo de cinco dias.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 108.836 (626)ORIGEM : HC - 175034 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ADILSON RAMOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: O tema relacionado à concessão de liberdade provisória em favor daquele a quem é imputada a prática de tráfico de drogas está submetido ao crivo do Plenário do Supremo Tribunal Federal, razão por que determino a remessa do writ à Procuradoria Geral da República, para emissão de parecer. Após, apreciarei o pedido de liminar.

Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 108.894 (627)ORIGEM : RESP - 1204551 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : WILLIAN QUEISE GARCIA SOARESPACTE.(S) : SANDRO DE MEDEIROS CORREAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Oficiem ao Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Camaquã, Estado do Rio Grande do Sul, solicitando informações a respeito do julgamento do Processo-Crime nº 2090.0030231, devendo ser remetida ao Supremo Tribunal Federal a cópia da sentença penal eventualmente proferida.

Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 111.754 (628)ORIGEM : CC - 118992 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JACKSON CADEIRA DE MELOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 65

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO CC 118.992 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA. 1. A impetrante requer a desistência do habeas corpus, tendo em

conta a cessação do ato apontado como de constrangimento. 2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais. 3. Publiquem. Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 112.433 (629)ORIGEM : HC - 139595 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO ROBERTO NASCIMENTO DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA. 1. Solicitem informações complementares ao Tribunal de Justiça do

Estado do Rio Grande do Sul, salientando a necessidade de ser enviada ao Supremo cópia do acórdão formalizado no julgamento de Agravo em Execução no qual o paciente é parte.

2. À impetrante, para, querendo, antecipar-se nas providências. 3. Publiquem. Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 113.037 (630)ORIGEM : RESP - 578585 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : MARIO JOSÉ ONOFRE DOS SANTOS TOUTENGEIMPTE.(S) : ANA MARIA RIBAS MAGNOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Relatório Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Ana

Maria Ribas Magno em favor de Mário José Onofre dos Santos Toutenge contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, de relatoria do Ministro Og Fernandes, que deu provimento ao Recurso Especial 578.585 interposto pelo Ministério Público do Estado do Pará para restabelecer a sentença de pronúncia.

O paciente foi pronunciado pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Castanhal pela suposta prática dos crimes tipificados nos artigos 121, caput, e 125 do Código Penal. Consta dos autos que, em 25.9.1992, saiu de Belém com destino ao Município de Salinópolis, conduzindo seu veículo, no qual também estavam sua esposa, grávida, e seu filho, então com 01 ano e 04 meses de idade, oportunidade em que teria acontecido um acidente automobilístico, ocasionador do óbito da sua mulher.

A decisão de pronúncia teve como fundamentos as incongruências apontadas no laudo do exame pericial de reprodução simulada em relação à versão dos fatos apresentada pelo réu, além das declarações de testemunhas (doc. 34, fls. 17/24).

Interposto recurso em sentido estrito pela defesa, o Tribunal do Estado do Pará, por maioria, deu provimento à apelação interposta pela defesa e despronunciou o réu, consignando a inexistência de materialidade e indícios de autoria, motivo pelo qual a aplicação do princípio in dubio pro societate seria apressada e injusta, violando a presunção constitucional de inocência (doc. 36, fls. 19/34) .

O recurso especial 578.585/PA, interposto pelo Ministério Público do Estado do Pará contra o julgado da Corte Estadual, foi provido pela Sexta Turma do STJ, em 06.10.2009, nos termos da seguinte ementa (doc. 37, fls. 6/7) :

“RECURSO ESPECIAL. ARTS. 121, CAPUT, E 125, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. DÚVIDA SE O ÓBITO DA VÍTIMA SERIA OU NÃO RESULTADO DE UM CRIME OU DE UM LAMENTÁVEL ACIDENTE DE CARRO. OFENSA AO ART. 408 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (ATUAL ART. 413 DO CPP, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.689/08). EXISTÊNCIA DE DUAS VERSÕES SOBRE OS FATOS. LAUDO PERICIAL E INDÍCIOS DE AUTORIA. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI.

1. De ressaltar que a questão posta no recurso especial é meramente jurídica, visto que "a revaloração da prova ou de dados explicitamente admitidos e delineados no decisório recorrido não implica no vedado reexame do material de conhecimento." (REsp 78.334/DF, Relator Ministro FELIX

FISCHER, DJ 26/02/2007).2. No caso, o cotejo entre os votos vencedores e o voto vencido do

acórdão recorrido evidencia de pronto que a solução adotada, por maioria, pelo Tribunal de origem, violou o art. 408 do Código de Processo Penal (atual art. 413 do CPP, com a redação dada pela Lei nº 11.689/08).

3. Ora, se voto vencido e vencedor conseguem detectar versões antagônicas a respeito dos fatos, uma das quais incompatível com a tese de que a morte teria sido acidental, o Tribunal de origem não poderia, simplesmente, adotar a versão mais favorável ao réu, suprimindo a competência do Júri para julgar o feito, notadamente se, para tanto, não houve a necessidade de incursão aprofundada no acervo probatório, incabível na fase de pronúncia.

4. Assim, havendo indícios de que o suposto acidente de carro seja na verdade um crime de homicídio perpetrado pelo ora recorrido contra sua cônjuge, a questão deve ser remetida para o Júri Popular, juízo natural para o julgamento dos delitos dolosos contra a vida.

5. Com é sabido, a pronúncia é um mero juízo de admissibilidade da acusação, não exigindo prova incontroversa da existência do crime, sendo suficiente que o juiz se convença de sua materialidade. Por outro lado, quanto à autoria, não é necessária a certeza exigida para a condenação, bastando que existam indícios suficientes de que o réu seja o autor.

6. Recurso especial provido para, cassando o acórdão recorrido, restabelecer a sentença de primeiro grau, que pronunciou o recorrido pela suposta prática dos crimes de homicídio simples e provocação de aborto.”

Conforme andamento processual verificado no sítio eletrônico do STJ, contra esta decisão, em 06.3.2012, sob a alegação de ofensa a princípios constitucionais, a defesa impetrou habeas corpus no STJ, postulando a suspensão do curso da ação penal e o reconhecimento da nulidade do julgamento do recurso especial.

O writ não foi admitido sob o fundamento verbis:“nos termos do artigo 102, inciso I, alínea "i", da Constituição da

República, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, o habeas corpus quando o coator for Tribunal Superior, seja ato de Ministro, seja de órgão fracionário.”

No presente habeas corpus, sustenta a impetrante, em síntese, contrariedade à Constituição e ao Código de Processo Penal da decisão que restabeleceu a pronúncia, destacando a inobservância do princípio in dubio pro reo em face da ausência de provas da materialidade e de indícios da autoria (doc. 2, fls. 5/8). Assevera que houve violação do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, sob a alegação de que apenas teve notícia do acórdão do Superior Tribunal de Justiça após ser intimado da audiência do Tribunal do Júri, pois o advogado teria abandonado a causa sem notificar o paciente da interposição do Recurso Especial (doc. 2, fls. 9/14). Alega não haver provas para a pronúncia do paciente nem indícios de que este tenha agido dolosamente, sendo inviável seu julgamento pelo Tribunal do Júri (doc. 2, fls. 15/19).

Requer, liminarmente, a suspensão da ação penal que tramita perante a 4ª Vara Criminal da Comarca de Castanhal/PA, sob o argumento de que a sessão do Tribunal Júri ocorrerá ainda este semestre, o que poderá acarretar “inúmeros prejuízos” ao paciente pelo cerceio de defesa. No mérito, pede a anulação de todos os atos praticados após a interposição do Recurso Especial por ausência de intimação ou a reabertura do prazo para apresentação de contrarrazões para aquele recurso.

2. FundamentaçãoInicialmente, insta salientar que o provimento acautelatório é

condicionado à presença dos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora. O primeiro se verifica na plausibilidade do direito alegado pelo autor e que “deve ser não só afirmado na inicial, como também demonstrado, ainda que sumariamente” (BEDAQUE, José dos Santos Bedaque. Tutela cautelar e tutela antecipada: tutelas sumárias e de urgência. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 144) e o segundo, na “ameaça objetiva e atual de que (...) haverá um dano irreparável ou de difícil reparação”(BAPTISTA DA SILVA, Ovídio A. Curso de processo civil. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. v. 3, p. 47).

No caso, ausentes os pressupostos autorizadores da medida cautelar requerida.

No que se refere aos vícios procedimentais, não se vislumbra, em princípio, possível ofensa ao contraditório e à ampla defesa por suposto abandono de causa do patrono. Segundo Nucci, o abandono da causa indiretamente pelo advogado pode ocorrer quando este deixa de cumprir os atos indispensáveis da sua alçada (NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. P. 595 ). Na hipótese, devidamente apresentadas contrarrazões ao recurso especial, as quais foram subscritas pelo Dr. Francisco Brasil Monteiro, OAB/PA n. 1.179 (doc. 36, fls. 71/101), cujo nome consta no sítio eletrônico do STJ como advogado do paciente, a demonstrar zelo em relação ao feito naquele momento processual.

Igualmente, o fato de não ter sido aviado o recurso cabível contra o acórdão proferido pelo STJ também não configura, por si só, o abandono do processo pelo causídico, tendo em vista a característica da voluntariedade dos recursos. Na lição de Grinover et alli:

“exatamente por se tratar de meios voluntários de impugnação, os recursos, quanto à sua interposição, configuram um ônus processual, representando uma faculdade que, se não exercida, pode acarretar

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 66

consequências desfavoráveis. Isso que dizer que aquele que não recorre, conformando-se com a decisão proferida, perde a oportunidade de obter a sua reforma ou invalidação, seu esclarecimento ou integração, consolidando-se, para ele, os efeitos da decisão”.

Ademais, a alegação de que o paciente apenas tomou conhecimento do referido acórdão ao ser intimado da audiência do Tribunal do Júri devido à falta diligência de seu patrono também não se sustenta, porquanto a publicação da decisão no Diário da Justiça eletrônico ocorreu em 26.10.2009 e, menos de um mês depois, em 23.11.2009 a atual advogada do paciente e impetrante deste writ, Dra. Ana Maria Ribas Magno, OAB/DF n. 1.224, solicitou cópia dos autos, consoante andamento processual no sítio eletrônico da Corte Especial, a indicar que, ao menos nesse momento, teve ciência do decisum, enquanto a comunicação ao Juízo da 4ª Vara Penal da Comarca de Castanhal acerca do restabelecimento da decisão de pronúncia ocorreu apenas em 20.11.2009 (doc. 39, fl. 1), o que torna a alegação defensiva inverídica.

Portanto, primo oculi, não é possível constatar cerceio de defesa do paciente

Já no que se refere à questão probatória, o habeas corpus não é o instrumento adequado para examinar e valorar com profundidade as provas que levaram à pronúncia do ora paciente. O acórdão atacado do Superior Tribunal de Justiça, por outro lado, teria adotado, aparentemente, o melhor posicionamento, deixando a prova para ser avaliada pelo Tribunal do Júri, haja vista a dúvida quanto à tese de que a morte teria sido acidental.

Não se vislumbra, portanto, plausibilidade na pretensão veiculada na inicial.

Por outro lado, não há falar igualmente em periculum in mora. O paciente responde ao processo em liberdade e não há apontamento de risco próximo de prisão. A eventual proximidade da sessão de julgamento pelo Júri não representa um perigo, antes um direito de ser julgado por seus pares.

3. ConclusãoAnte o exposto, porquanto ausentes os requisitos do fumus boni iuris

e do periculum in mora, indefiro a liminar.Oficie-se ao Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Castanhal/PA,

para que informe a situação atual do processo.Prestadas as informações, dê-se vista dos autos ao Procurador-Geral

da República.À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 113.052 (631)ORIGEM : HC - 113052 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : LETÍCIA DE MOURA SERRAIMPTE.(S) : JULIANO FRANCISCO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E

DOS TERRITÓRIOS

Trata-se de habeas corpus impetrado por Juliano Francisco de Oliveira em favor de Letícia de Moura Serra em que se aponta como autoridade coatora o Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que a paciente foi presa, juntamente com seu marido, ora impetrante, acusada da prática de tráfico de drogas.

Em sua versão dos fatos, relata que estava em uma agência bancária na cidade do Gama/DF quando foi abordada e presa por homens armados não identificados, encontrando-se recolhida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Reputa arbitrária e ilegal sua prisão.

Requer o impetrante o reconhecimento da inocência da paciente, com a imediata expedição de alvará de soltura.

Observo, todavia, que o presente writ foi instruído apenas com a petição inicial, sem apresentação das peças imprescindíveis à solução da controvérsia, sobretudo qualquer registro acerca do ato impugnado.

Diante da instrução deficiente do presente habeas corpus, procedi à verificação na página eletrônica do Superior Tribunal de Justiça e constatei a inexistência de qualquer registro processual em nome da paciente.

Nesse contexto, fica impossibilitada a verificação do constrangimento ilegal alegado na inicial.

Consoante já decidiu essa Suprema Corte, “constitui ônus do impetrante instruir adequadamente o writ com os documentos necessários ao exame da pretensão posta em juízo” (HC 95.434/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 02.10.2009).

Tratando-se, porém, de habeas corpus impetrado por terceiro que

não é advogado, a cautela recomenda que se colham informações sobre os fatos da autoridade carcerária.

Assim, denego a liminar por impossibilidade de avaliação do caso.Oficie-se ao Diretor da Penitenciária Feminina do Distrito Federal

solicitando informação sobre a eventual recolhimento da paciente Letícia de Moura Serra naquele estabelecimento e, se positivo, a causa da prisão e o Juízo responsável.

Vindo as informações, voltem conclusos.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 113.073 (632)ORIGEM : HC - 00000181420127000000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVA GOMESIMPTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVA GOMESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 00000181420127000000 DO

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR - RJCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 00000510420127000000 DO

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR - RJ

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Rogério da Silva Gomes, o próprio paciente, contra conduta omissiva do Relator do HC 18-14.2012.7.00.0000, Ministro Olympio Pereira da Silva Junior, na 2ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, do Superior Tribunal Militar.

Narra a inicial que o mencionado habeas corpus foi distribuído em 13.02.12 ao Ministro Relator, mas até o presente momento sequer o pedido de liminar foi julgado.

Informa que foi instaurado processo administrativo militar no Conselho de Disciplina para julgar sua capacidade de permanecer na ativa do Exército Brasileiro. Em 25.02.2010, este Conselho puniu o paciente-impetrante com ‘Reforma a bem da Disciplina’ e esta decisão transitou em julgado na esfera administrativa. Ocorre que, segundo suas alegações, a autoridade competente não homologou sua reforma, tampouco determinou sua agregação (afastamento).

Inconformado com a situação, impetrou habeas corpus perante o Superior Tribunal Militar.

Argumenta, em síntese, demora injustificada na apreciação do writ impetrado na Corte Superior.

Assim, requer o paciente-impetrante a concessão da ordem para que se determine o arquivamento da Instrução Provisória de Deserção nº 6-49-2012.7.01.0201, na 2ª Auditoria da 1ª CJM.

Em consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal Militar na internet (www.stm.jus.br), verifico que, em 15.02.2012, houve um despacho solicitando informações à autoridade coatora e dando vista à Procuradoria-Geral da Justiça Militar. Verifico, também, que, em 08.3.2012, os autos do referido habeas corpus foram conclusos ao relator.

Ora, aqui não se vislumbra atraso significativo, estando em regular trâmite o habeas corpus impetrado em 13.02.2012 .

Por outro lado, não é viável, sob pena de supressão de instância, apreciar, desde logo, o pedido de arquivamento do processo militar. Não há ainda manifestação do Supremo Tribunal Militar, ou mesmo do Relator do habeas corpus naquela Corte, à respeito.

Diante do exposto, na ausência de constrangimento ilegal por conduta omissiva do Superior Tribunal Militar e diante da inviabilidade de apreciar a pretensão de fundo, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, RISTF).

Publique-se. Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 113.081 (633)ORIGEM : HC - 00000181420127000000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVA GOMESIMPTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVA GOMESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 00000181420127000000 DO

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Rogério da Silva Gomes, o próprio paciente, contra conduta omissiva do Relator do HC 18-14.2012.7.00.0000, Ministro Olympio Pereira da Silva Junior, na 2ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, do Superior Tribunal Militar.

Narra a inicial que o mencionado habeas corpus foi distribuído em 13.02.12 ao Ministro Relator, mas até o presente momento sequer o pedido de liminar foi julgado.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 67

Informa que foi instaurado processo administrativo militar no Conselho de Disciplina para julgar sua capacidade de permanecer na ativa do Exército Brasileiro. Em 25.02.2010, este Conselho puniu o paciente-impetrante com ‘Reforma a bem da Disciplina’ e esta decisão transitou em julgado na esfera administrativa. Ocorre que, segundo suas alegações, a autoridade competente não homologou sua reforma, tampouco o agregou do serviço militar.

Inconformado com a situação, impetrou habeas corpus perante o Superior Tribunal Militar.

Argumenta, em síntese, demora injustificada na apreciação do writ impetrado na Corte Superior.

Assim, requer o paciente-impetrante a concessão da ordem para que se determine o arquivamento da Instrução Provisória de Deserção nº 6-49-2012.7.01.0201, na 2ª Auditoria da 1ª CJM.

Examinando os autos, verifico que o objeto do presente writ já está sendo apreciado por esta Suprema Corte nos autos do HC 113.073/RJ, de minha relatoria, impetrado em 10.4.2012.

Ressalto que ambas as impetrações são idênticas, com as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir, a delinearem a tríplice identidade definidora da litispendência. Dessa maneira, não há como dar prosseguimento ao presente feito, ao enquanto mera reiteração de impetração anterior.

Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (RISTF, art. 21, § 1º).

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 113.115 (634)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MURILO SILVA DE BARROS OU MURILLO SILVA DE

BARROSIMPTE.(S) : LEANDRO LUNARDO BENIZCOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES. 1. Oficiem ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que

envie cópia do inteiro teor da decisão que implicou o indeferimento da medida liminar no Habeas Corpus nº 0200642-09.2011.8.26.0000; bem como ao Juízo da 2ª Vara Judicial do Foro Distrital de Paulínia/SP para que informe o estágio da Ação Penal nº 428.01.2011.005252-0, devendo ser remetida ao Supremo reprodução da sentença eventualmente proferida.

2. Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia.3. Publiquem. Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 113.121 (635)ORIGEM : hc - 228203 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JORGE ARNALDO DA SILVA SOUZA OU JORGE

ARMANDO DA SILVA SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de José Arnaldo da Silva Souza contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, de relatoria do Ministro Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do TJ/RJ), que, nos autos do HC 228.203/MG, denegou a ordem e manteve a prisão preventiva.

O paciente foi preso em flagrante 14.9.2011, por supostamente infringir o artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Teria, em concurso com um adolescente e com emprego de arma de fogo, subtraído bens da vítima.

Na decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva, o magistrado consignou presentes os requisitos do artigo 312 do CPP, destacando a gravidade concreta do delito – cometido com um adolescente, o qual foi incentivado pelo paciente a atirar na vítima - e a necessidade da custódia cautelar para a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal (doc. 3, fls. 25/27). Fundamentou, ainda, serem insuficientes para a concessão da liberdade provisória a primariedade e a indicação de residência fixa.

Impetrado habeas corpus perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a ordem foi denegada por não se constatar constrangimento ilegal na decisão atacada, a qual se reputou devidamente embasada nos artigos 312 e 313 do CPP, em face da gravidade das circunstâncias do delito noticiadas nos autos. Ressaltou-se também a impossibilidade de aplicação de medidas

cautelares diversas da prisão, mesmo diante das condições pessoais favoráveis do paciente pela periculosidade concreta demonstrada (doc. 3, fls. 39/53).

No acórdão proferido no habeas corpus impetrado perante a Corte Especial, a ordem foi denegada nos termos da seguinte ementa:

“HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO MAJORADO. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO PELA REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. REQUISITOS AUTORIZADORES PRESENTES. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA. PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO POR MEDIDA CAUTELAR DIVERSA. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. VEDAÇÃO NA VIA ELEITA. PRECEDENTES.

1. As Turmas componentes da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça já cristalizaram o entendimento de inexistir constrangimento ilegal quando a prisão, suficientemente fundamentada, retratar a necessidade da medida para as garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.

2. No caso concreto, a prisão do paciente encontrava-se fundamentada na sua periculosidade, caracterizada pelo modus operandi do delito.

3. O Superior Tribunal de Justiça, em orientação uníssona, entende que persistindo os requisitos autorizadores da segregação cautelar (art. 312 CPP), despiciendo o paciente possuir condições pessoais favoráveis.

4. Diante da impossibilidade de análise profunda das provas para conclusão diversa, em sede de habeas corpus, bem como pela ausência de demonstração, de plano, de que a substituição do decreto prisional por medida cautelar diversa é adequada e suficiente, conforme o art. 319, CPP, inviável a análise do postulado, por carecer de razoabilidade.

5. Ordem denegada.” (Doc. 3, fl. 88)No presente writ, sustenta a impetrante, em síntese, ausência de

análise acurada dos fatos pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o qual teria se limitado a “dizer que a sentença do juiz de primeiro grau estava devidamente fundamentada e que o paciente não sofria constrangimento ilegal” (doc. 3, fl. 2). Assevera a impossibilidade de custódia sob a “justificativa genérica de garantia da ordem pública, ou para assegurar a aplicação da lei penal”; “não ter sido encontrada a suposta arma usada no suposto crime” e ter o menor negado a participação do paciente no fato (doc. 3, fl. 2). Afirma que o indeferimento do pedido de liberdade está embasado em “meras conjecturas de ofensa à ordem pública” e que há outras medidas cautelares alternativas à prisão (doc. 3, fl. 4).

Requer, liminarmente, a liberdade do paciente, sob o argumento de ser indevida a prisão, além de “irrecuperável a privação de liberdade” decorrente da demora do julgamento do writ. No mérito, pede a concessão da ordem em definitivo para que o paciente responda o processo em liberdade.

Passo a decidir.Inicialmente, insta salientar que o provimento acautelatório é

condicionado à presença dos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora. O primeiro se verifica na plausibilidade do direito alegado pelo autor e que deve ser não só afirmado na inicial, como também demonstrado, ainda que sumariamente (BEDAQUE, José dos Santos Bedaque. Tutela cautelar e tutela antecipada: tutelas sumárias e de urgência. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 144) e o segundo, na ameaça objetiva e atual de que (...) haverá um dano irreparável ou de difícil reparação (BAPTISTA DA SILVA, Ovídio A. Curso de processo civil . 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. v. 3, p. 47).

Em se tratando de paciente preso, a presença do periculum in mora é evidente, ante a impossibilidade de recomposição do período em que o paciente está segregado.

Entretanto, no acórdão do Superior Tribunal de Justiça, foram reputados preenchidos os requisitos dos artigos 312 e 313 do CPP, sob o fundamento de estar justificada a segregação cautelar para garantia da ordem pública pelas “circunstâncias concretas que caracterizaram o delito, o que tornava patente a periculosidade do agente”, além de estar a decisão do Tribunal estadual em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

Segundo consta do processo, o ora paciente teria participado de crime de roubo, abordando a vítima quando esta dormia em seu caminhão estacionado. Consta que o paciente estaria acompanhado de um adolescente, este armado, e que teria orientado o adolescente a disparar contra a vítima, tendo esta, porém, se evadido do local. Examinando as circunstâncias do caso concreto, o juiz de primeiro grau de jurisdição reputou o fato revestido de elevada gravidade em concreto, com os seguintes argumentos:

“No caso em tela, mesmo sendo o autuado primário, constato que as circunstâncias do crime são graves e dão conta da periculosidade do investigado/autuado, haja vista que apesar de não portar a arma de fogo, participou atividade do ato e incentivou o adolescente a proceder disparos em desfavor da vítima, conforme asseverado por esta, o que determina, no caso, a participação do autuado, bem como que o crime foi praticado em concurso de pessoas.”

A prática do crime em concurso de pessoas, com emprego de grave ameaça e a utilização de adolescente para a sua execução, são circunstâncias concretas que podem ser valoradas negativamente em desfavor do paciente.

A gravidade em concreto do crime, da qual se infere periculosidade e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 68

risco à ordem pública, tem sido admitidas como fundamento para prisão preventiva por esta Suprema Corte. Nesse sentido, existem vários precedentes desta Suprema Corte, a exemplo do HC 105.043/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 05.5.2011; e do HC 102.449/SP, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 21.10.2010). Entre eles, destaco:

"Quando da maneira de execução do delito sobressair a extrema periculosidade do agente, abre-se ao decreto de prisão a possibilidade de estabelecer um vínculo funcional entre o modus operandi do suposto crime e a garantia da ordem pública" (HC 97.688 - 1.ª Turma do STF - Rel. Min. Ayres Britto - por maioria - j. 27/10/2009 - DJe de 27/11/2009)

No que se refere aos pressupostos da medida, teve-se presente, além da materialidade do crime que não é aparentemente controvertida, o reconhecimento categórico do paciente pela vítima e que se sobrepõe, pelo menos em análise sumária, ao depoimento do adolescente que negou a participação do paciente no crime, já que este último é partícipe do crime. O fato, outrossim, de não ter sido apreendida a arma utilizada não é determinante para se extrair alguma conclusão.

Assim, em um exame preliminar, não vislumbro manifesta ilegalidade na prisão preventiva, carecendo a pretensão da necessária plausibilidade.

Ante o exposto, por inexistente na hipótese o requisito do fumus boni iuris, indefiro a liminar.

Solicitem-se informações ao Juízo da 11ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte/MG, especialmente acerca da atual fase da ação penal (processo 024.11.274.851-2).

Após, dê-se vista dos autos ao Ministério Público Federal.Publique-se.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 113.122 (636)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : DANIEL SANTOS SILVAIMPTE.(S) : JOAO GABRIEL DE BARROS FREIRE E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por João Gabriel de Barros Freire e Marcello Luis Marcondes Ramos, em favor de Daniel Santos Silva contra decisão monocrática que indeferiu pedido de liminar no HC 233.272/SP, anteriormente aforado perante o Superior Tribunal de Justiça.

O paciente foi preso em flagrante em 01.3.2011 por suposta prática dos crimes descritos no artigo 16, caput e parágrafo único, inciso IV, da Lei 10.826/06, e no artigo 180, caput, do Código Penal, em concurso material. Em 25.3.2011, foi concedida liberdade provisória em favor do paciente.

Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público aditou a denúncia imputando ao paciente a prática do crime de latrocínio, oportunidade em que o juízo de 1º grau recebeu o aditamento e decretou a custódia cautelar do paciente.

Em síntese, entendeu-se que o paciente teria participado de roubo de uma arma, com a morte da vítima, juntamente com outros três acusados. Em um primeiro momento, como a arma da vítima foi encontrada com o paciente, foi-lhe imputado tão somente o crime de receptação e de porte ilegal de arma de fogo. Posteriormente, em decorrência de depoimento de testemunha, concluiu-se que ele também teria participado do latrocínio, o que levou ao aditamento da denúncia.

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que indeferiu a liminar.

Impetrado o HC 233.272/SP perante o Superior Tribunal de Justiça, o Ministro Vasco Della Giustina (Desembargador convocado do TJ/RS) também indeferiu o pedido de medida liminar.

Neste writ, os impetrantes, preliminarmente, pugnam pelo abrandamento do enunciado da Súmula nº 691/STF. No mérito, asseveram que “o paciente teve sua prisão preventiva decretada após a concessão de liberdade provisória, não havendo fato novo que autorizasse a medida extrema”.

Alega que o aditamento além de ter sido apresentado intempestivamente, foi recebido à revelia do paciente. Aduz que ausentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, fundamentando-se apenas em proposições genéricas e abstratas.

Acrescenta, ainda, a existência de circunstâncias favoráveis ao paciente, como primariedade, bons antecedentes, ocupação lícita e residência fixa.

Assim, requer a concessão de medida liminar, para que seja reconhecida a ilegalidade do recebimento do aditamento da denúncia e da decretação da prisão preventiva do paciente, determinando a cassação do mandado de prisão.

A liminar no HC 233.272/SP, de relatoria do Ministro Vasco Della Giustina (Desembargador convocado do TJ/RS), foi indeferida nos termos da seguinte decisão:

“O Superior Tribunal de Justiça, nos termos do Enunciado Sumular n. 691 do STF, pacificou o entendimento no sentido de que, excetuados os

casos de indeferimento de liminar em decisão inquestionavelmente teratológica, despojada de qualquer razoabilidade, é inadmissível, sob pena de indevida supressão de instância, habeas corpus contra decisão de relator do writ originário que nega a tutela de urgência.

Nesse vértice:(...)In casu, não se divisa manifesta ilegalidade na decisão monocrática

que, em sede sumária, negou a pretensão deduzida, por não se verificar, de plano, nenhuma ilegalidade na manutenção da prisão cautelar do paciente, salientando o registro de que as alegações contidas na impetração exigiriam aprofundado exame dos elementos de concreção trazidos nos autos, circunstância que remeteria ao colegiado o melhor juízo.

Vale frisar, de antemão, que o simples fato da prisão cautelar ter sido decretada antes da manifestação da defesa, não pressupõe a existência de manifesta ilegalidade, haja vista tratar-se de providência que pode ser tomada pelo magistrado a qualquer momento, mesmo de ofício, independente da provocação do Ministério Público ou da oitiva prévia da defesa.

Destarte, inexistindo evidente ilegalidade na decisão impugnada, capaz de superar a aplicação do referido verbete, o indeferimento do presente writ é solução que se impõe.

Por tais fundamentos, INDEFIRO o pedido de liminar. Solicitem-se informações ao Tribunal impetrado e ao Juízo de primeiro grau. Após, abra-se vista ao Ministério Público Federal.

Em consulta ao sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet (www.stj.jus.br), constato que sobreveio nova decisão monocrática no HC 233.272/SP, de não conhecimento do writ, sob o fundamento de ausência de exaurimento da instância competente, com óbice na Súmula 691/STF.

A pretensão do Impetrante esbarra na Súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

É certo que a súmula tem sido abrandada por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata. Nesses termos, enumero as decisões colegiadas: HC 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 25.06.2004; HC 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 1º.09.2006; e HC 88.229/SE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, julgado em 10.10.2006.

Contudo, não vislumbro a presença clara de qualquer um dos pressupostos autorizadores do afastamento da orientação contida na Súmula 691/STF, sob pena de dupla supressão de instância.

Não detecto com facilidade os vícios procedimentais afirmados pelo Impetrante. A denúncia pode ser aditada a qualquer momento antes do julgado e desde que, a partir de então, se renovem as oportunidades de defesa. De igual forma, não é exigido, no procedimento ordinário, prévio contraditório para recebimento da denúncia ou de seu aditamento ou mesmo para a decretação da prisão preventiva.

Quanto às questões relativas aos pressupostos e fundamentos da preventiva, a prisão foi decretada, aparentemente, com base na gravidade em concreto do crime e tendo o juiz por presentes os seus pressupostos. Entendo que não é possível avaliar a presença dos pressupostos ou dos fundamentos com dupla supressão de instância, salvo casos de manifesta ausência, o que não se verifica na espécie.

A circunstância de o paciente ser primário, ter ocupação lícita e não ter antecedentes criminais não constitui óbice à decretação ou manutenção da prisão preventiva, desde que preenchidos os pressupostos e requisitos do art. 312 do CPP (HC 108.314/MA, rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 5.10.2011; HC 106.816/PE, rel. Min. Ellen Gracie, 2ª Turma, DJe 20.6.2011).

Ante o exposto, com base na Súmula 691 desta Corte, nego seguimento ao presente writ (art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-seBrasília, 23 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 113.168 (637)ORIGEM : HC - 220217 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : CALIXTO DANIEL MARTINEZIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de CALIXTO DANIEL MARTINEZ, cidadão argentino, contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC 220.217/PR, Rel. Min. Laurita Vaz.

Consta dos autos que o paciente foi condenado, com outra pessoa, à pena de 3 anos, 4 meses e 7 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de tráfico internacional de drogas, previsto no art. 33, combinado com o art. 40, I, da Lei 11.343/2006, porque foram flagrados no Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu/PR tentando embarcar para Salvador/BA com 3.260g de cocaína proveniente do Paraguai, tendo como

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 69

destino final a Espanha. Na dosimetria, foi aplicada a causa de redução de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, na fração de ½.

Inconformada com a condenação e com a reprimenda fixada, a defesa apelou para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que negou provimento ao recurso, mas, de ofício, reduziu a sanção para 3 anos e 3 meses de reclusão, mantendo, no mais, a sentença de primeira instância. Contra esse acórdão foram opostos embargos de declaração, rejeitados, no entanto.

Buscando a redução máxima prevista em lei (2/3) e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, a Defensoria Pública da União impetrou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem, em acórdão assim ementado:

“HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI DE TÓXICOS. FIXAÇÃO DO QUANTUM DE REDUÇÃO. APLICAÇÃO PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS NO PATAMAR DE 1/2 (METADE). AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL E DA SUPREMA CORTE. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. MEDIDA QUE NÃO SE MOSTRA SOCIALMENTE RECOMENDÁVEL. ORDEM DENEGADA.

1. O art. 42 da Lei n.º 11.343/2006 impõe ao Juiz considerar, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da droga, tanto na fixação da pena-base quanto na aplicação da causa de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da nova Lei de Tóxicos.

2. Na espécie, a quantidade e a qualidade da droga apreendida – 3.260g (três mil, duzentos e sessenta gramas) de cocaína – justifica a aplicação do redutor em metade, observando-se a proporcionalidade necessária e suficiente para reprovação do crime.

3. Não havendo ilegalidade patente no quantum de redução pela minorante prevista no art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, é vedado, na estreita via do habeas corpus, proceder ao amplo reexame dos critérios considerados para a sua fixação, por demandar análise de matéria fático-probatória.

4. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC n° 97.256/RS, Rel. Ministro AYRES BRITTO, declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade da vedação à substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, prevista no art. 44 da Lei nº 11.343/2006.

5. Não obstante o afastamento da vedação legal, constata-se que, no caso em apreço, a conversão da pena privativa de liberdade em sanções restritivas de direitos não se mostra socialmente recomendável, em razão da natureza e quantidade da droga apreendida. Precedentes.

6. Ordem denegada”.É contra essa decisão que se insurge a impetrante.Alega, inicialmente, que a quantidade de droga encontrada com o

paciente não se mostra de grande vulto, “por conseguinte, não há óbice para a incidência da causa de diminuição de pena em sua fração máxima prevista pela Lei de Tóxicos, de modo a fazer justiça ao paciente”.

Argumenta, outrossim, que, ao contrário do que foi afirmado no acórdão atacado, “a medida da substituição da reprimenda privativa de liberdade por restritiva de direitos apresenta-se adequada ao caso concreto”.

Requer, ao final, a concessão da ordem, para “aplicar a causa de diminuição insculpida no § 4º, art. 33, da Lei nº 11.343/06, em seu patamar máximo (...)” e substituir a pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.

É o breve relatório. Decido.Não há pedido de liminar a ser apreciado.Estando bem instruídos os autos, ouça-se o Procurador-Geral da

República.Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.201 (638)ORIGEM : PROC - 00000517120087120012 - JUIZ AUDITOR

MILITAR DA 12º CJMPROCED. : ACRERELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ALEXANDRE DE LIMA SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

CONSTITUCIONAL, PENAL E PROCESSUAL PENAL MILITAR. HABEAS CORPUS. FURTO SIMPLES (ART. 240 DO CPM). RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. CORREIÇÃO PARCIAL. DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO. NEGATIVA DE SUSTENTAÇÃO ORAL. OFENSA À AMPLA DEFESA. PRECEDENTE. FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. LIMINAR CONCEDIDA.

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado contra ato consubstanciado em despacho proferido Correição Parcial n. 51-71.2008.7.12.0012, do Superior Tribunal Militar, cujo teor é o seguinte:

“Em 14/03/2012, coloquei o feito em mesa, determinando que fosse intimada a DPU, conforme despacho de fl. 300-verso. Entretanto o nobre

Defensor Público, ao tomar ciência de que o feito seria julgado, requereu que fosse designada a data do julgamento, a fim de que pudesse proferir sustentação oral (fl. 302). Transcrevo abaixo trecho do requerimento do DPU:

‘Ciente da colocação do feito em mesa para julgamento, consoante despacho de f. 300-verso, a DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO requer seja especificado o dia da respectiva sessão de julgamento, a fim de proferir sustentação oral.’

Em 8/3/2012, o Exmo. Sr. Ministro Ricardo Lewandowski, do Colendo STF, proferiu decisão monocrática no Habeas corpus nº 112.156, em que sobrestou o andamento da Correição Parcial nº 102-89.2011.7.01.0301 deste STM, de Relatoria do Ministro Marcus Vinícius, que trata de caso similar ao presente.

Entretanto, tendo em vista que a liminar concedida pelo E. STF limitou-se tão somente a sobrestar o feito, deixando de decidir acerca da possibilidade de realização de sustentação oral pela DPU, e considerando que o presente feito não deve ficar sem julgamento, indefiro o pedido formulado pela Defensoria Pública da União à fl. 302.

Intime-se a DPU sobre o r. Despacho e que o julgamento do feito correrá no dia 24/04/2012 (terça-feira).”

O paciente foi condenado a 4 (quatro) meses de reclusão pela prática do crime descrito no art. 240 do Código Penal Militar (furto simples), sendo concedido o sursis pelo prazo de 2 (dois) anos.

Recebida a apelação, a defesa peticionou requerendo a declaração da extinção da punibilidade, pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, pedido que restou acatado pelo Juiz-Auditor, em 20/10/2011, dando ensejo à desistência do apelo defensivo.

Irresignado, o Juiz-Auditor Corregedor representou ao Superior Tribunal Militar, do que resultou a Correição Parcial n. 51-71.2008.7.12.0012.

O feito foi colocado em mesa para julgamento e a Defensoria Pública da União intimada, oportunidade em que requereu a realização de sustentação oral, o que restou indeferido.

Daí o presente writ impetrado sob alegação de ofensa ao princípio da ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (CF, art. 5º, inc. LV), violação às prerrogativas da Defensoria Pública, previstas na Lei Complementar n. 80/1994, e a missão constitucional desse órgão, prevista no art. 134 da Constituição Federal.

Sustenta que “à luz do artigo 5º, incisos LIV e LV, da Constituição da República, do artigo 154 combinado com o artigo 116, § 1º, ambos do Regimento Interno do STM, e dos artigos 519 e 520 do Código de Processo Penal Militar, a defesa do ora paciente tem o direito tanto de apresentar razões escritas quanto de sustentá-las oralmente por ocasião do julgamento da correição parcial em foco”.

Argumenta que o art. 75 do Regimento Interno do STM arrola as hipóteses nas quais não é admitida a sustentação oral, não figurando entre elas a correição parcial.

Alega que é nítida a inconstitucionalidade da Correição Parcial, incluída no CPPM pela Lei n. 7.040/82, cuja execução está suspensa pela Resolução n. 27/2996, do Senado Federal, impondo-se por isso a declaração de inconstitucionalidade do art. 498, b do CPPM, verbis:

Art. 498. O Superior Tribunal Militar poderá proceder à correição parcial:

…b) mediante representação do ministro corregedor-geral, para corrigir

arquivamento irregular de inquérito ou processo.Afirma que apesar de a Correição Parcial ser procedimento

administrativo, a questão sub examine é a insubsistência de judicial que declarou a prescrição da pretensão punitiva, transitada em julgado e, por isso, inserida no patrimônio jurídico do paciente.

Requer a concessão de liminar a fim de determinar o sobrestamento da Correição Parcial n. 51-71.2008.7.12.0012, pautada para o próximo dia 24, até o julgamento final do presente writ e, no mérito, o deferimento do writ para revogar a decisão do Superior Tribunal Militar que a impediu de realizar sustentação oral, bem como a declaração incidental de inconstitucionalidade do art,. 498, b, do CPPM.

É o relatório.DECIDO.É o caso de concessão de liminar. A sustentação oral é um dos consectários da ampla defesa e do

contraditório, consoante pacífica jurisprudência desta Corte (HC n. 103.867, Celso de Mello (DJe 6.5.2010); HC 106.927/GO, rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 31.3.2011; HC 104.316/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 2.3.2011; HC 97.797/PA, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 9.10.2009).

O artigo 4º e seus incisos I e V da Lei Complementar n. 80/1994 preveem expressamento a prerrogativa da Defensoria Pública União de sustentar oralmente tanto em processos judiciais quanto em administrativos, verbis:

Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus;

…V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla

defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 70

processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses.

Anoto que em situação idêntica a destes autos, o Ministro Gilmar Mendes concedeu liminar no HC n. 112.839, DJe de 2/4/2012 para suspender a Correição Parcial.

As razões da impetração têm densidade jurídica e o periculum in mora é patente, face à possibilidade da desconstituição de decisão transitada em julgado que declarou a prescrição da pretensão punitiva.

Ex positis, defiro a liminar para determinar o sobrestamento da Correição Parcial n. 51-71.2008.7.12.0012, até o julgamento definitivo deste writ.

Solicitem-se informações.Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.202 (639)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : HORNO SILVA DE FREITASIMPTE.(S) : HENRIQUE GONCALVES SANCHESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 221.895 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Henrique Gonçalves Sanches, em favor de HORNO SILVA DE FREITAS, em que aponta como autoridade coatora o Ministro Og Fernandes, que ainda não levou a julgamento o HC 221.895/SP do Superior Tribunal de Justiça.

O impetrante narra, de início, que o paciente foi condenado à pena de 5 anos, 8 meses e 12 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de roubo duplamente qualificado (art. 157, § 2º, I e II, do CP), sendo-lhe negado o direito de recorrer em liberdade.

Aduz, mais, que manejou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que denegou a ordem, e, posteriormente, outro writ no Superior Tribunal de Justiça, mas até esta data o Ministro Relator não levou o feito a julgamento.

É contra a demora no julgamento do mérito do writ ajuizado na Corte Superior que se insurge o impetrante.

Registra, inicialmente, que o habeas corpus foi manejado no STJ em 6/10/2011, a medida liminar foi indeferida em 7/10/2011, o Ministério Público Federal ofertou seu parecer em 8/11/2011, e que, desde 9/11/2011, os autos estão conclusos, mas “até a presente data não houve inclusão em pauta de julgamento pelo Nobre Ministro Relator”.

Salienta ainda que, em 7/2/2012, a defesa solicitou preferência ao Ministro Relator, “contudo o trâmite continua estacionado sem previsão de julgamento e, pior, NÃO HÁ QUALQUER MANIFESTAÇÃO JUDICIAL A RESPEITO DAQUELE PEDIDO”.

Sustenta, mais adiante, que “não há qualquer razão para a demora na prestação jurisdicional referente ao Habeas Corpus impetrado no STJ, porquanto não se trata de causa complexa (…), e a Defesa em nada contribui com a lentidão reclamada”.

Destaca, em reforço, que o parecer ministerial ofertado naquela Corte opinou pela concessão integral da ordem pleiteada, inclusive pela soltura do paciente.

Requer, ao final, liminarmente, “que seja o Habeas Corpus 221895 imediatamente incluído em pauta de julgamento pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, com fundamento no art. 648, I do CPP (...)”.

É o relatório suficiente. Decido.A concessão de liminar em habeas corpus se dá de forma

excepcional, nas hipóteses em que se demonstre, de modo inequívoco, dada a natureza do próprio pedido, a presença dos requisitos autorizadores da medida. Em uma primeira análise, tenho por ausentes tais requisitos.

Ademais, no caso concreto, a liminar pleiteada tem caráter satisfativo, confundindo-se com o mérito da impetração, que será oportunamente examinado pela Turma julgadora.

Diante de tal quadro, e sem prejuízo de um exame mais aprofundado por ocasião do julgamento colegiado, indefiro a medida liminar.

Solicitem-se informações ao Ministro Relator do HC 221.895/SP do Superior Tribunal de Justiça.

Com as informações, ouça-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 113.212 (640)ORIGEM : HC - 236265 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ANDRE PEIXOTO DE SOUZAIMPTE.(S) : MARCIO ROBISON VAZ DE LIMA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS 236265 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Marcio Robison Vaz de Lima e outros, em favor de ANDRE PEIXOTO DE SOUZA, contra decisão da Ministra Laurita Vaz, que indeferiu a liminar pleiteada no HC 236.265/SP, do Superior Tribunal de Justiça.

Consta dos autos que o paciente foi preso em flagrante em 8/10/2011 e denunciado pela suposta prática dos crimes previstos nos arts. 274, 278, 288, 293, § 1º, I e III, a, e 334, do Código Penal, nos arts. 189, I, e 195, III, da Lei 9.279/1996, e nos arts. 2º, I, e 7º, III, da Lei 8.137/1990. Posteriormente, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

Em seguida, a defesa requereu o relaxamento da custódia cautelar e a revogação da prisão, mas os pedidos foram indeferidos pelo magistrado plantonista.

Contra essa decisão, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que denegou a ordem, e, posteriormente, outro writ no Superior Tribunal de Justiça, ocasião em que a Ministra Relatora indeferiu a medida liminar.

É contra essa última decisão que se insurgem os impetrantes.Sustentam, de início, que o juiz plantonista valeu-se de fundamentos

inidôneos para converter a prisão em flagrante em custódia cautelar, que teria sido fundada apenas na ausência da folha de antecedentes criminais e de comprovação de ocupação lícita pelo paciente.

Afirmam também que não estão presentes os requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, e que, com o advento da Lei 12.403/2011, a prisão tornou-se a última opção.

Daí porque entendem que o caso sob exame autoriza a superação da Súmula 691 desta Corte, para colocar o paciente em liberdade.

Requerem, ao final, liminarmente, seja revogada a prisão preventiva ou concedida a liberdade provisória, com a expedição de alvará de soltura em favor do paciente.

É o relatório suficiente. Decido.Eis o teor da decisão impugnada, no que interessa:“(...)Passo a apreciar o pedido cautelar.Não obstante os argumentos expendidos pela zelosa Defesa, em

juízo sumário e, portanto, provisório, verifica-se que estariam presentes os requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, o que, ao menos a princípio, justificaria a manutenção da segregação cautelar do Paciente.

Confiram-se, por oportuno, trechos da decisão que indeferiu os pedidos de relaxamento da prisão e de revogação da custódia preventiva:

'[...]Quanto à alegação de ausência dos pressupostos autorizadores da

prisão preventiva, não há elementos bastantes nos autos para tal comprovação.

Em sede de plantão, o magistrado não pode simplesmente ignorar o julgado pretérito do magistrado competente nesse campo, mesmo porque nas cópias a mim remetidas não há sequer cópia dos autos de prisão em flagrante.

De mais a mais, a alegação de ordem fática do requerente - de que é uma vítima do mercado formal de trabalho - é falaciosa, já que o nível de emprego no país está bastante alto, com oportunidade para muitos, inclusive os com formação educacional precária.

A alegação de que o requerente é primário, tem residência fixa, trabalho lícito e família em nada altera a convicção deste juiz plantonista.

A juntada das notas fiscais relativas às lidas rurais, ao que consta, não refletem a realidade recente do requerente, que foi preso na execução de crimes praticados de forma reiterada ou permanente.

Por fim, os fatos que motivaram o flagrante são graves, praticados por vários agentes, de forma organizada, e geram prejuízo não só ao Estado, mas ao cidadão comum, vitimado em sua saúde' (fls. 55/56)

Registre-se, ademais, que esta Corte Superior de Justiça tem reiteradamente decido que as condições pessoais favoráveis não impedem a manutenção da prisão processual quando presentes os requisitos legais.

Ante o exposto, INDEFIRO a liminar.Requisitem-se as informações ao Tribunal Regional Federal da 3ª

Região. Após, ouça-se o Ministério Público Federal”.A superação do teor da Súmula 691 desta Corte somente seria

justificável no caso de flagrante teratologia, ilegalidade manifesta ou abuso de poder, situações nas quais não se enquadra a decisão impugnada.

Ainda que em juízo de mera delibação, não encontro naquele decisum as hipóteses mencionadas, aptas a justificar a superação do referido verbete.

Verifica-se que a Ministra do STJ apreciou tão somente os requisitos autorizadores da concessão daquela excepcional medida e concluiu pela inexistência deles, destacando, ainda, que aquela Corte Superior de Justiça “tem reiteradamente decido que as condições pessoais favoráveis não impedem a manutenção da prisão processual quando presentes os requisitos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 71

legais”, na linha da jurisprudência deste Tribunal.Não há, nesse ato, qualquer ilegalidade flagrante, tampouco abuso de

poder. Muito pelo contrário. Não se pode exigir, nessa fase processual, que o Relator esgote os fundamentos pelos quais a ordem deva ou não ser concedida. Se os argumentos dos impetrantes não foram suficientes para, a priori, formar o convencimento daquela Magistrada, caberá ao Colegiado respectivo, depois de instruído o processo, analisar as questões postas sob exame, não havendo, nesse procedimento, nenhum constrangimento ilegal.

Ante esse quadro, é de todo conveniente aguardar o pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça, não sendo a hipótese de se abrir, nesse momento, a via de exceção.

Isso posto, com base no art. 38 da Lei 8.038/1990 e no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento a este writ. Prejudicado o exame da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 113.230 (641)ORIGEM : HC - 181170 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : LOURIVAL RAMPÃO MACIELIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 181.170 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de LOURIVAL RAMPÃO MACIEL, em que aponta como autoridade coatora o Ministro Relator do HC 181.170/RS do Superior Tribunal de Justiça.

A impetrante narra, inicialmente, que, em 2/9/2010, foi distribuído no STJ o HC 181.170/RS.

Prossegue informando que, mais de um ano e seis meses após a conclusão dos autos ao Relator, com o devido parecer do Ministério Público Federal, o writ ainda se encontra pendente de julgamento na Corte Superior.

É contra a suposta demora na prestação jurisdicional que se insurge a impetrante.

Alega, em síntese, que a demora no julgamento do writ “fere o princípio constitucional do devido processo legal, que pressupõe a célere prestação jurisdicional, especialmente quando o bem jurídico em questão é a liberdade do cidadão”.

Requer, ao final, a concessão da ordem para determinar o célere julgamento do HC 181.170/RS do Superior Tribunal de Justiça.

É o relatório necessário. Decido.Não há pedido de liminar a ser apreciado.Solicitem-se informações ao Ministro Relator do HC 181.170/RS do

Superior Tribunal de Justiça.Com as informações, ouça-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 113.234 (642)ORIGEM : HC - 169973 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : PEDRO MARCELINO GOMES DIASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 169.973 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de PEDRO MARCELINO GOMES DIAS, em que aponta como autoridade coatora o Ministro Relator do HC 169.973/ES do Superior Tribunal de Justiça.

A impetrante narra, inicialmente, que, em 10/5/2010, foi distribuído no STJ o HC 169.973/ES.

Prossegue informando que, mais de um ano e cinco meses após a conclusão dos autos ao Relator, com o devido parecer do Ministério Público Federal, o writ ainda se encontra pendente de julgamento na Corte Superior.

É contra a suposta demora na prestação jurisdicional que se insurge a impetrante.

Alega, em síntese, que a demora no julgamento do writ “fere o princípio constitucional do devido processo legal, que pressupõe a célere prestação jurisdicional, especialmente quando o bem jurídico em questão é a liberdade do cidadão”.

Requer, ao final, a concessão da ordem para determinar o célere julgamento do HC 169.973/ES do Superior Tribunal de Justiça.

É o relatório necessário. Decido.

Não há pedido de liminar a ser apreciado.Solicitem-se informações ao Ministro Relator do HC 169.973/ES do

Superior Tribunal de Justiça.Com as informações, ouça-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 113.235 (643)ORIGEM : hc - 180535 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MIGUEL EURRIPIDIS GOMESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 113.235 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS - INFORMAÇÕES. 1. A impetração formalizada eletronicamente está dirigida contra a

demora na apreciação do pedido formulado no Habeas Corpus nº 180.535/MG, distribuído ao Ministro Adilson Vieira Macabu, Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, convocado.

2. Oficiem ao Superior Tribunal de Justiça, para prestar informações a respeito dos fatos noticiados na inicial.

3. Publiquem. Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 113.241 (644)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : JUNIOR LUIS DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 177.438 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de JUNIOR LUIS DO NASCIMENTO, em que aponta como autoridade coatora o Ministro Relator do HC 177.438/RS do Superior Tribunal de Justiça.

A impetrante narra, inicialmente, que, em 28/7/2010, foi distribuído no STJ o HC 177.438/RS.

Prossegue informando que, mais de um ano e três meses após a conclusão dos autos ao Relator, com o devido parecer do Ministério Público Federal, o writ ainda se encontra pendente de julgamento na Corte Superior.

É contra a suposta demora na prestação jurisdicional que se insurge a impetrante.

Alega, em síntese, que a demora no julgamento do writ “fere o princípio constitucional do devido processo legal, que pressupõe a célere prestação jurisdicional, especialmente quando o bem jurídico em questão é a liberdade do cidadão”.

Requer, ao final, a concessão da ordem para determinar o célere julgamento do HC 177.438/RS do Superior Tribunal de Justiça.

É o relatório necessário. Decido.Não há pedido de liminar a ser apreciado.Solicitem-se informações ao Ministro Relator do HC 177.438/RS do

Superior Tribunal de Justiça.Com as informações, ouça-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.069 (645)ORIGEM : MI - 4069 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : WILSON DE SOUZA NEIVAADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOPROCESSO – SOBRESTAMENTO – CONTAGEM DE TEMPO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 72

ESPECIAL – PRECEDENTE DO PLENÁRIO.1. Em jogo a possibilidade de contagem diferenciada em razão do

exercício de atividade especial. Encontram-se afetados ao Pleno os Mandados de Injunção nº 2.123/DF e nº 2.370/DF, tendo o julgamento iniciado e interrompido na sessão de 14 de setembro de 2011, com vista ao Ministro Dias Toffoli, a envolver a matéria. Assim, a tese que vier a prevalecer servirá de norte à definição desta impetração.

2. Determino o sobrestamento do processo.3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.4. Publiquem.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.235 (646)ORIGEM : MI - 4235 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : DINO MEZZARIADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO (Petição STF n. 10.023/2012)1. Em 11.10.2011, fixei o prazo de dez dias para o Impetrante

demonstrar que a Administração Pública teria negado o seu pedido de aposentadoria especial com fundamento na ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República (doc. 8).

2. Em 18.11.2011, deferi a dilação desse prazo por 90 dias (doc. 19) e, em 1º.3.2012, o Impetante informou que, “visando atender à determinação do MM. Juízo, havia devidamente protocolado junto ao seu órgão de lotação o pedido administrativo de aposentadoria especial. Todavia, até o presente momento o Ministério da Saúde ainda não se manifestou acerca do pedido (…), requer o Impetrante seja concedido o prazo de 60 dias para que possa verificar com o Ministério da Saúde a razão pela qual o órgão deixou de manifestar-se acerca do seu pedido” (doc. 22).

3. Defiro o pedido. Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.469 (647)ORIGEM : MI - 4469 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : MARIA RAQUEL ROCHA CHAVESADV.(A/S) : CARLOS ARI DE NORONHAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOMANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGADA AUSÊNCIA DE NORMA

REGULAMENTADORA DO ART. 40, § 4º, INC. III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INFORMAÇÕES. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Mandado de injunção impetrado por Maria Raquel Rocha Chaves,

em 17.1.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da República, ao Presidente do Senado Federal e ao Presidente da Câmara dos Deputados.

2. A Impetrante afirma ser “servidora pública de cargo de provimento efetivo no Município de Divinópolis – Estado de Minas Gerais, laborando em condições insalubres perante o Município durante todo o pacto laboral, exercendo o cargo e função de dentista, tanto assim que sempre recebeu efetivamente o adicional de insalubridade, sobre o qual é recolhida a verba previdenciária municipal” (fl. 3). Alega que “obsta ao pleito de concessão da aposentadoria especial a ausência de previsão legal no regime estatutário municipal, fazendo-se, pois, indispensável, seja concedida a segurança capaz de suprir a referida omissão legislativa, para que (…) possa requerer o benefício da aposentadoria dentro dos critérios e tempo previstos para aposentadoria especial” (fl. 3).

Sustenta que se “constata evidente crise na inefetividade do art. 40, § 4º, da Constituição da República de 1988, a ser sanada pela utilização deste remédio constitucional, que visa à declaração do direito da servidora impetrante de ter o seu pleito à aposentadoria especial reconhecido em todo o período trabalhado em condições insalubres, mediante determinação de aplicação subsidiária (ou analógica) do art. 57 da Lei n. 8.213/91; para, ao final, possibilitar, na esfera própria, a concessão do benefício da

aposentadoria de acordo com os critérios previstos para a aposentadoria especial” (fls. 8-9).

Pede gratuidade da justiça e, “reconhecendo a mora legislativa, conceder a ordem para dar concretude ao art. 40, § 4º, da Constituição da República, a fim de determinar a autoridade administrativa competente que proceda à análise da situação individual da impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do que dispõe o art. 57 da Lei n. 8.213/91” (fl. 9).

3. Em 2.2.2012, deferi a gratuidade da justiça e determinei à Impetrante que comprovasse ter sido seu pedido de aposentadoria especial indeferido com fundamento na ausência da norma regulamentadora do art. 40, inc. 4º, inc. III, da Constituição da República (doc. 11), o que ocorreu em 18.4.2012 (doc. 17).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante,

exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

Na espécie vertente, a Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu direito à aposentadoria especial, pois os termos para sua aposentação deveriam ser definidos por lei complementar.

5. Notifiquem-se os Impetrados para, querendo, prestar informações no prazo sucessivo de dez dias (art. 24, parágrafo único, da Lei n. 8.038/1990 c/c art. 7º, inc. I, da Lei n. 12.016/2009 e art. 203 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

6. Na sequência, vista ao Procurador-Geral da República (arts. 52, inc. IX, e 205 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 103, § 1º, da Constituição da República).

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.494 (648)ORIGEM : MI - 4494 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : MARCOS SALGADO OLIVEIRAADV.(A/S) : ALEXANDRE CAMPOS CARDOSOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PORCIÚNCULA

DESPACHOCARTA DE ORDEM – DILIGÊNCIA – CUSTAS.1. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro informa a

pendência do recolhimento das custas para a citação do litisconsorte passivo. Providenciem a citada diligência, sob pena de indeferimento da inicial.

2. Publiquem.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.521 (649)ORIGEM : MI - 4521 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO

PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DE GOIÁS - SINTSEP-GO

ADV.(A/S) : DANILO ALVES MACEDO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGADA AUSÊNCIA DE NORMA

REGULAMENTADORA DO ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. FALTA DOS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE CABIMENTO DESTA AÇÃO. MANDADO DE INJUNÇÃO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Mandado de injunção, com pedido de medida liminar, impetrado

pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de Goiás – Sintsep/GO, em 17.2.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da Câmara dos Deputados e ao Presidente do Senado Federal.

2. O Impetrante alega serem “os substituídos servidores públicos,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 73

regidos pelo Regime Jurídico Único (Lei n. 8.112/90), que exercem/exerceram suas funções em ambientes insalubres, perigosos e/ou penosos e que têm/terão garantido o direito à contagem especial para fins de concessão ou revisão de aposentadoria, na forma do artigo 40, parágrafo 4º, da Constituição Federal” (fl. 2, grifos nossos).

Sustenta que, “mesmo a partir da implantação do Regime Jurídico Único para os servidores, que passaram a ter regime previdenciário próprio, e em virtude da omissão do Estado, tem-se que os que exercem/exerciam suas atividades nestes ambientes hostis estão impossibilitados de obter a contagem diferenciada de tempo de serviço para fins de concessão de aposentadoria especial” (fl. 6).

Requer “medida liminar, para que seja suprida a lacuna normativa existente, assegurando o direito à contagem especial de tempo de serviço aos servidores substituídos que, a partir do advento da Lei n. 8.112/1990, exerçam/exerceram suas atividades em condições adversas (perigosas, insalubres ou penosas), preenchendo, por analogia e por força do art. 40, § 12, da Constituição Federal, o vácuo normativo na forma do artigo 57 da Lei n. 8.213/91 e removendo o obstáculo criado por esta omissão, a fim de tornar viável o exercício do direito consagrado do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal” (fl. 8).

No mérito, pede seja reconhecida “a lacuna normativa existente, assegurando o direito à contagem especial de tempo de serviço aos servidores substituídos que, a partir do advento da Lei 8.112/90, exerçam/exerceram suas atividades em condições adversas (perigosas, insalubres ou penosas), preenchendo, por analogia e por força do art. 40, § 12, da Constituição Federal, o vácuo normativo na forma do artigo 57 da Lei 8.213/91 e removendo obstáculo criado por esta omissão, a fim de tornar viável o exercício do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição Federal” (fl. 8).

3. Em 9.3.2012, a) indeferi a medida liminar pleiteada; b) não conheci do presente mandado de injunção quanto aos servidores aposentados e ao pedido de contagem de prazo; e c) fixei o prazo de dez dias para que o Impetrante suprisse as falhas relativas aos elementos processuais que viabilizariam o trâmite do presente mandado de injunção no que se refere aos servidores ativos (doc. 5).

Em 10.4.2012, o Impetrante alegou que “em todos os órgãos da administração pública faz-se como requisito essencial para a admissão dos pedidos administrativos o fato do servidor estar amparado por mandado de injunção” (fl. 2, doc. 8).

Ressaltou que “a exclusão dos aposentados do rol dos substituídos apresentados pelo sindicato é equivocado, mesmo porque a própria Administração Pública reconhece que [a]os aposentados também direito a contagem especial de tempo, para efeitos de revisão de aposentadoria e demais reflexos” (fl. 3, doc. 8).

Requereu “a emenda inicial para juntar as Instruções Normativas em anexo, comprovando que a falta de regulamentação normativa configura prejuízo aos servidores, já que é pré-requisito que o servidor público esteja amparado por mandado de injunção. Ao ensejo, requer também seja revista a exclusão dos servidores aposentados do presente MI, tendo em vista o reconhecimento por parte da administração pública de reflexos da contagem especial de tempo para os aposentados e pensionistas, como já citado, para fins de revisão de aposentadoria e pagamento de abono permanência” (fls. 4-5, doc. 8).

4. Em 13.4.2012, a Seção de Processos do Controle Concentrado e Reclamações do Supremo Tribunal Federal certificou que “decorreu o prazo em 09 de abril de 2012, sem que fosse interposto recurso de qualquer espécie da decisão de 09 de março de 2012” (doc. 9).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Em 9.3.2012, indeferi a medida liminar pleiteada e não conheci do

presente mandado de injunção quanto aos servidores aposentados e ao pedido de contagem de prazo (doc. 5) e o Impetrante não apresentou recurso contra essa decisão (doc. 9). Assim essa matéria está preclusa, sendo defeso ao Impetrante suscitá-la novamente, nos termos do art. 473 do Código de Processo Civil, que dispõe: “é defeso à parte discutir, no curso do processo, as questões já decididas, a cujo respeito se operou a preclusão”. Nesse sentido:

“Paga-se um preço por viver-se em um Estado Democrático de Direito e nele encontra-se a estabilidade das relações jurídicas, a segurança jurídica, ensejadas pela preclusão” (AI 249.470-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ 1º.12.2000).

“O PROCESSO CIVIL CAMINHA PARA A FRENTE MEDIANTE SUPERAMENTO DAS QUESTÕES PRECLUSAS, NÃO VOLTA PARA TRÁS; POR ISSO DISPÔS O CÓDIGO DE PROCESSO QUE ‘É DEFESO A PARTE DISCUTIR, NO CURSO DO PROCESSO, AS QUESTÕES JÁ DECIDIDAS, A CUJO RESPEITO SE OPEROU A PRECLUSÃO' (ART. 473)” (RE 94.487-ED-ED, Rel. Min. Alfredo Buzaid, Primeira Turma, DJ 25.6.1982).

6. Cumpre ressaltar que, neste mandado de injunção, não se discute a legitimidade ativa do Impetrante para impetrar mandado de injunção coletivo, pois este Supremo Tribunal Federal assentou que o art. 8º, inc. III, da Constituição da República confere legitimidade extraordinária ao sindicato para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representa. Nesse sentido, os seguintes julgados: MI 712, Rel. Min. Eros Grau, Plenário, DJe 31.10.2008; MI 102, Redator para o acórdão o Ministro Carlos Velloso, Plenário, DJ 25.10.2002; e

MI 472, Rel. Min. Celso de Mello, Plenário, DJ 2.3.2001). O que se põe em foco nesta ação é a necessidade de o Sindicato de

demonstrar os requisitos mínimos para a impetração de mandado de injunção em benefício dos servidores que representa. Não foi exigida do Impetrante a comprovação da situação de cada um dos servidores substituídos que estaria com o direito à aposentadoria especial inviabilizado em razão da ausência da norma que regulamente o art. 40, § 4º, da Constituição da República.

Imprescindível que o Sindicato especificasse qual categoria de servidores (cargos ou funções) exerce atividades em condições especiais e demonstrasse que a Administração Pública estaria negando pedido de aposentadoria especial desses servidores com fundamento na omissão legislativa apontada, circunstâncias não comprovadas pelo Impetrante neste mandado de injunção.

7. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante, exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

É pressuposto do mandado de injunção a demonstração da concreta inviabilidade do exercício de direito constitucional, em razão da ausência de norma que lhe dê eficácia plena.

8. No caso em exame, o Impetrante pretendeu comprovar a impossibilidade do exercício do direito à aposentaria especial dos servidores substituídos com a juntada de cópia da Instrução Normativa MPS/SPS n. 1/2010 e da Instrução Normativa INSS/PRES n. 53/2011 (fls. 8-17, doc. 8).

Contudo, a Instrução Normativa MPS/SPS n. 1/2010 “estabelece instruções para o reconhecimento do tempo de serviço público exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física pelos regimes próprios de previdência social para fins de concessão de aposentadoria especial aos servidores públicos amparados por Mandado de Injunção” (fl. 8, doc. 8, grifos nossos) e a Instrução Normativa INSS/PRES n. 53/2011 “dispõe sobre os procedimentos relativos à concessão de aposentadoria especial dos servidores integrantes do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, beneficiados pelos Mandados de Injunção n. 959-7, 992-9 e 1002-1 do Supremo Tribunal Federal - STF, bem como em outras ações de mesma natureza, com idêntico pedido e provimento judicial” (fl. 12, doc. 8, grifos nossos).

Assim, as instruções normativas não se prestam a comprovar que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, 4º, da Constituição da República estaria inviabilizando o execício do direito à aposentadoria especial dos servidores substituídos nesta impetração. Essas instruções apenas estabelecem orientações para que a autoridade administrativa dê eficácia à decisão proferida em favor de servidor público amparado por mandado de injunção ou outra ação de mesma natureza. Elas somente se aplicam a servidor que tenha decisão em seu favor, o que não ocorre ao Impetrante.

9. O presente mandado de injunção somente seria viável se o Impetrante tivesse demonstrado que os servidores substituídos dispõem dos requisitos para a sua aposentadoria especial e não pudessem usufruí-la pela ausência de norma regulamentadora do art. 40, § 4º, da Constituição da República.

Em casos idênticos ao dos autos, em que foram impetrantes o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência no Estado de Sergipe – Sindiprev e o Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal no Ceará – Sintrajufe/CE, este Supremo Tribunal Federal negou provimento ao agravo regimental no mandado de injunção por ausência dos pressupostos de cabimento:

“AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE INJUNÇÃO. CONSTITUCIONAL. REVISÃO DE ATOS DE APOSENTADORIA E DE PENSÃO. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO DO MANDADO DE INJUNÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (MI 3.319-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 6.2.2012).

“AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (MI 1.607-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 2.2.2012).

No mesmo sentido:“Contudo, apesar da juntada de documentos que informam a

condição de servidora pública, o tempo de serviço e o recebimento de adicional de periculosidade, não há notícia nos autos de que a Administração Pública lhe tenha negado a concessão da aposentadoria especial com fundamento na omissão legislativa apontada. Portanto, não se pode concluir, de plano, que o exercício desse direito esteja inviabilizado pela ausência de norma regulamentadora.

Assim, verifico a ausência de pressuposto essencial que viabiliza o regular prosseguimento do feito: a comprovação, in concreto , da inviabilidade do exercício do direito à aposentadoria especial pela Administração Pública em razão da omissão legislativa.

Saliente-se que a simples alegação de inviabilidade do exercício de direito constitucional não é elemento suficiente a ensejar a atuação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 74

jurisdicional, nos termos da jurisprudência desta Corte. A comprovação concreta da inviabilidade do direito constitucionalmente assegurado em virtude de ausência de norma é requisito essencial da presente ação. Neste sentido: MI-AgR 375, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 15.2.1992; MI 3.583, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 26.8.2011; MI 4.071, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 6.10.2011; MI 3.584, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 22.8.2011” (MI 4.279, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 1º.3.2012, grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO. 1. Constituem pressupostos de cabimento do mandado de injunção a demonstração pelo Impetrante de que preenche os requisitos para a aposentadoria especial e a impossibilidade de usufruí-la pela ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, da Constituição da República. Precedentes. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (MI 1.798-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 26.5.2011).

Essa ação constitucional exige, para efeito de cognoscibilidade, a demonstração fática de que a ausência da norma regulamentadora esteja inviabilizando o exercício do direito à aposentadoria especial pelos substituídos. A ausência de atos concretos e específicos a comprovar que o direito à aposentadoria especial estaria sendo inviabilizado revela ser o Impetrante carecedor da ação proposta.

10. Intimado para suprir a falha e emendar a petição inicial nos termos do art. 284 do Código de Processo Civil, o Impetrante não cumpriu a determinação no prazo assinalado. Portanto, ausentes os requisitos processuais que viabilizariam o regular trâmite do mandado de injunção.

11. Pelo exposto, nego seguimento ao mandado de injunção (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.607 (650)ORIGEM : MI - 4607 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : IDALINA MARIA DINIZ DAS NEVES ROLOADV.(A/S) : RAFAEL JONATAN MARCATTO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO (Petição STF n. 19.277/2012)1. Em 29.3.2012, fixei o prazo de dez dias para a Impetrante

demonstrar que a Administração Pública teria negado o seu pedido de aposentadoria especial com fundamento na ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República (doc. 6).

2. Em 16.4.2012, a Impetrante protocolou petição por meio da qual requereu “dilação de prazo por 30 dias para que sejam realizadas as diligências necessárias, com a finalidade de comprovar a negativa de concessão do direito à aposentadoria especial” (doc. 8).

3. Defiro o pedido de dilação de prazo. Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.662 (651)ORIGEM : MI - 4662 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : EDILSON MEDEIROS DE MACEDOADV.(A/S) : JULIANA PEDROSA MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

UBERLÂNDIA

DESPACHO: Apresente o impetrante, no prazo de 10 (dez) dias, cópias legíveis de seus registros funcionais, sob pena de indeferimento da inicial.

Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.665 (652)ORIGEM : MI - 4665 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : SUZANA MARIA DA MATTA CARLETTIADV.(A/S) : EDUARDO DE SOUZA BARREIROSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOMANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGADA AUSÊNCIA DE NORMA

REGULAMENTADORA DO ART. 40, § 4º, INC. III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INFORMAÇÕES E VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Mandado de injunção impetrado por Suzana Maria da Matta

Carletti, em 11.4.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da República, ao Presidente do Senado Federal e ao Presidente da Câmara dos Deputados.

2. A Impetrante alega ser “servidora pública federal, lotada no Hospital Militar de Área de São Paulo, vinculado ao Ministério da Defesa (Exército Brasileiro) (doc. 01), reivindicando o exercício de um direito constitucionalmente garantido, referente à aposentação especial oriunda do exercício reiterado de funções prejudiciais à saúde e à integridade física, dirigiu-se à Seção de Pessoal Civil (SPC) da esfera administrativa onde exerce sua atividade e foi informada da impossibilidade da contagem de tempo de forma diferenciada – tendo como fundamento o artigo 40, § 4º, III, da CF/88 –, em razão da inexistência de lei regulando a situação descrita” (fl. 2).

Pede “seja a presente ação constitucional julgada procedente para assegurar à Impetrante o direito público subjetivo à aposentadoria especial de que cogita o § 4º, inciso III, do artigo 40 da Constituição Federal, a ser exercido nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91” (fl. 13).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante,

exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

Na espécie vertente, o Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu direito à aposentadoria especial, pois os termos para sua aposentação deveriam ser definidos por lei complementar, e comprova ter sido seu pedido de aposentadoria especial indeferido com fundamento na ausência de regulamentação desse dispositivo constitucional (doc. 12).

4. Notifiquem-se os Impetrados para, querendo, prestar as informações no prazo sucessivo de dez dias (art. 24, parágrafo único, da Lei n. 8.038/1990 c/c art. 7º, inc. I, da Lei n. 12.016/2009 e art. 203 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

5. Na sequência, vista ao Procurador-Geral da República (arts. 52, inc. IX, e 205 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 103, § 1º, da Constituição da República).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.671 (653)ORIGEM : MI - 4671 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : EDUARDO AUGUSTO SETTIADV.(A/S) : JULIANA PEDROSA MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DESPACHOMANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGADA AUSÊNCIA DE NORMA

REGULAMENTADORA DO ART. 40, § 4º, INC. III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório1. Mandado de injunção impetrado por Eduardo Augusto Setti, em

12.4.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 75

República, ao Presidente do Senado Federal, ao Presidente da Câmara dos Deputados, à União e ao Estado de Minas Gerais.

2. O Impetrante informa ser “servidor Público Federal lotado na Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais; no exercício de suas funções está em permanente contato com diversos agentes danosos à sua saúde, tendo em vista que exerce o cargo de Médico (vide contracheque). Admitido em 14/07/1981, gostaria de exercitar o direito a aposentadoria especial, nos termos do art. 40, § 4º, da Constituição Federal, tendo em vista o contato com substâncias insalubres – agentes biológicos” (fl. 2).

Sustenta que “a mora, no caso, é evidente. Trata-se, nitidamente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, § 4º, conforme se verifica em milhares de casos semelhantes aos quais se acompanha diariamente, assim improdutivo o impetrante questionar tal direito junto à Instituição à qual pertence, ou seja, por óbvio, até a presente data não foi editada e promulgada nenhuma lei para suprir a omissão aqui citada, assim não há como o impetrante obter o exercício de seu direito constitucionalmente garantido por outra via, a não ser via ordem concedida em mandado de injunção” (fl. 3).

Pede o benefício da assistência judiciária gratuita e “seja reconhecida a omissão legislativa in casu, para determinação de aplicação do sistema revelado pelo Regime Geral de Previdência Social, previsto na Lei n. 8.213/91, art. 57, para que (…) tenha seu direito de conversão especial de tempo/ aposentadoria especial analisado e concedido” (fl. 12).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Defiro o pedido de justiça gratuita, nos termos do art. 4º da Lei

n. 1.060/1950 c/c o art. 62 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

4. Quanto ao pedido de citação do Estado de Minas Gerais para figurar como litisconsorte passivo nesta ação, razão jurídica não assiste ao Impetrante.

Somente a legitimidade das autoridades mencionadas no art. 102, inc. I, alínea q, da Constituição da República para regulamentar o art. 40, § 4º, da Constituição justifica o trâmite do presente mandado de injunção no Supremo Tribunal Federal.

Assim, se vier a ser reconhecido neste mandado de injunção que a elaboração da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, da Constituição da República seria de competência das autoridades referidas no art. 102, inc. I, alínea q, da Constituição, o Estado de Minas Gerais não será legitimado passivo neste mandado de injunção. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LEGITIMIDADE PASSIVA. 1. Apenas a autoridade, órgão ou entidade que tenha o dever de regulamentar a norma constitucional dispõe de legitimidade passiva 'ad causam' no mandado de injunção. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (MI 1.525-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 12.4.2011).

5. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante, exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

6. Na espécie dos autos, o Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu direito à aposentadoria especial, em razão das condições especiais a que estaria submetido em suas atividades, pois os termos para sua aposentação deveriam ser definidos por lei complementar.

Constituem pressupostos de cabimento do mandado de injunção a demonstração pelo Impetrante de que preenche os requisitos para a aposentadoria especial e a impossibilidade de usufruí-la pela ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República. Nesse sentido:

“Contudo, apesar da juntada de documentos que informam a condição de servidora pública, o tempo de serviço e o recebimento de adicional de periculosidade, não há notícia nos autos de que a Administração Pública lhe tenha negado a concessão da aposentadoria especial com fundamento na omissão legislativa apontada. Portanto, não se pode concluir, de plano, que o exercício desse direito esteja inviabilizado pela ausência de norma regulamentadora.

Assim, verifico a ausência de pressuposto essencial que viabiliza o regular prosseguimento do feito: a comprovação, in concreto, da inviabilidade do exercício do direito à aposentadoria especial pela Administração Pública em razão da omissão legislativa.

Saliente-se que a simples alegação de inviabilidade do exercício de direito constitucional não é elemento suficiente a ensejar a atuação jurisdicional, nos termos da jurisprudência desta Corte. A comprovação concreta da inviabilidade do direito constitucionalmente assegurado em virtude de ausência de norma é requisito essencial da presente ação. Neste sentido: MI-AgR 375, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 15.2.1992; MI 3.583, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 26.8.2011; MI 4.071, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 6.10.2011; MI 3.584, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 22.8.2011” (MI 4.279, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 1º.3.2012, grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE INJUNÇÃO.

APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO. 1. Constituem pressupostos de cabimento do mandado de injunção a demonstração pelo Impetrante de que preenche os requisitos para a aposentadoria especial e a impossibilidade de usufruí-la pela ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, da Constituição da República. Precedentes. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (MI 1.798-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 26.5.2011).

No caso em exame, apesar de informar ser servidor público e, “no exercício de suas funções, [estar] (...) em permanente contato com diversos agentes danosos à sua saúde, tendo em vista que exerce o cargo de Médico (vide contracheque)” (fl. 2), o Impetrante não comprovou: a) ser servidor público; b) trabalhar em condições insalubres; e c) ter a Administração Pública negado a concessão de sua aposentadoria especial com fundamento na omissão legislativa apontada. Portanto, não se pode concluir de plano que o exercício desse direito esteja inviabilizado pela ausência de norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. III, da Constituição da República.

7. Pelo exposto, fixo o prazo de dez dias para que o Impetrante, querendo, supra a falha apontada, relativa aos elementos processuais que viabilizariam o trâmite do presente mandado de injunção, nos termos do art. 284, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.676 (654)ORIGEM : MI - 4676 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO DISTRITO

FEDERAL - SINPOL/DFADV.(A/S) : JONAS KESLLEY GONCALVES UMBELINOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOMANDADO DE INJUNÇÃO. REVISÃO GERAL ANUAL. ART. 37, INC.

X, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES E VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Mandado de injunção impetrado pelo Sindicato dos Policiais Civis

do Distrito Federal – Sinpol/DF, em 17.4.2012, contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da República.

2. O Impetrante alega que “a medida intentada objetiva a efetivação do comando constitucional que determina a revisão geral anual dos subsídios constante no art. 37, X, da CF/88, com a determinação da aplicação de uma norma já existente que regulamenta o reajuste anual dos vencimentos ou proventos dos trabalhadores da iniciativa privada” (fl. 2).

Sustenta que “a última reestruturação dos subsídios dos servidores públicos concursados foi realizada pela Lei n. 11.361/2006, que estabeleceu que a remuneração da carreira de Polícia Civil do Distrito Federal deve ser feita unicamente por meio de subsídio” (fl. 3).

Salienta que “dispõe a Constituição Federal, em seu art. 37, inciso X, que os agentes públicos que percebem subsídio têm direito a revisão geral anual. O objetivo da norma constitucional não é outro senão preservar a remuneração dos servidores públicos contra os efeitos nefastos da inflação, garantindo a segurança e tranquilidade necessárias ao bom desempenho de suas funções” (fl. 7).

Ressalta que, “no âmbito federal, por exemplo, tal revisão só foi efetivada nos anos de 2002 e 2003, por meio da Lei 10.331/2001 e Lei 10.697/2003, respectivamente. E ainda, mesmo nesses anos, os percentuais pagos foram insuficientes à recomposição das perdas inflacionárias (14,74% no ano de 2002 e 10,38% no ano de 2003, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – INPC, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE)” (fl. 7).

Assevera que “a inércia da União no cumprimento da norma constitucional resta claramente demonstrada diante da mora legislativa apontada e – sem sombra de dúvida – causa danos significativos aos membros da entidade autora, integrantes da carreira de Polícia Civil do Distrito Federal, que vivenciam a corrosão de seus vencimentos pelos efeitos da inflação ocorrente desde a última revisão” (fl. 9).

Pede “seja reconhecido o estado de mora legislativa em relação ao estatuído no art. 37, X, da CF/88, garantindo aos membros integrantes da carreira de Policial Civil do Distrito Federal o reajuste anual de seus subsídios, observado, para tanto, a aplicação integrativa dos mesmos índices da norma que regulamenta o reajuste anual dos vencimentos ou proventos pagos pelo Regime Geral de Previdência - RGPS, custeados pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, à luz da disciplina legal aplicada aos trabalhadores do setor privado, dando eficácia às normas constitucionais e efetividade ao direito dos associados do Impetrante” (fl. 9).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. O mandado de injunção é garantia constitucional prestante,

exclusivamente, a viabilizar direitos ou liberdades constitucionais, bem como a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 76

soberania, a cidadania e a nacionalidade, quando não puderem ser exercidos por ausência de norma regulamentadora (art. 5º, inc. LXXI, da Constituição da República).

Pressupõe, portanto, a existência de preceito constitucional dependente da regulamentação por outra norma de categoria inferior na hierarquia dos tipos normativos.

Na espécie dos autos, o Impetrante alega que a ausência da norma regulamentadora do art. 37, inc. X, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do direito dos seus substituídos à revisão geral anual.

4. Notifique-se o Impetrado para, querendo, prestar informações no prazo de dez dias (art. 24, parágrafo único, da Lei n. 8.038/1990 c/c art. 7º, inc. I, da Lei n. 12.016/2009 e art. 203 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

5. Na sequência, vista ao Procurador-Geral da República (arts. 52, inc. IX, e 205 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 103, § 1º, da Constituição da República).

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE SEGURANÇA 31.139 (655)ORIGEM :PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ALCOPAR - ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE

BIOENERGIA DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : CESAR LOURENÇO SOARES NETOADV.(A/S) : SHALOM MOREIRA BALTAZARADV.(A/S) : ANDRE GUSTAVO MEYER TOLENTINOIMPDO.(A/S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição/STF nº 12.431/2012DECISÃOMANDADO DE SEGURANÇA – LITISCONSORTE PASSIVO –

CONFIGURAÇÃO DO INTERESSE – CIÊNCIA.1. A União, presentes os termos do artigo 7º, inciso II, da Lei nº

12.016/09, requer o ingresso no processo e a intimação pessoal dos atos processuais, consoante dispõem o artigo 38 da Lei Complementar nº 73/93 e o artigo 6º, cabeça, da Lei nº 9.028/95.

A impetração busca atacar ato da Segunda Turma deste Tribunal, mediante o qual foram rejeitados os Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 605.776/PR.

2. Admito a União como litisconsorte passivo. Consertem a autuação.3. Deem ciência ao Advogado-Geral da União nos termos requeridos.4. Diga o impetrante sobre as informações prestadas, presente a

alegação de ilegitimidade passiva.5. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.300 (656)ORIGEM : TC - 01237720056 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NO PODER

JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO NO ESTADO DO MARANHÃO - SINTRAJUFE

ADV.(A/S) : EDUARDO ALEXANDRE COSTA CORRÊA E OUTRO(A/S)

IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ATO DO

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ANULAÇÃO DE REESTRUTURAÇÃO DE CARGOS REALIZADA POR TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. ALEGADA DECADÊNCIA DO DIREITO DE ANULAÇÃO. MEDIDA LIMINAR DEFERIDA. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório1. Mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado

pelo Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário e Ministério Público da União no Estado do Maranhão – Sintrajufe, em 16.4.2012, contra ato da Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União, que determinou a anulação da reestruturação de cargos realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região por meio da Resolução Administrativa n. 26/1996 (Processo TC n. 012.377/2005-6, Acórdão TCU n. 1.487/2012).

O caso2. O Impetrante relata ter requerido ao Tribunal Regional do Trabalho

da 16ª Região, em 10.10.1994, o reenquadramento dos servidores ocupantes do cargo de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos do nível auxiliar para o intermediário, desde que comprovado o nível de escolaridade de 2º grau completo. Em 13.3.1996, o pedido foi atendido pelo Plenário daquele Tribunal, resultando na edição da Resolução Administrativa n. 26.

Narra que, passados nove anos desse ato, a Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Maranhão representou pela instauração de processo para examinar a legalidade da reestruturação realizada. O processo foi autuado como TC n. 012.377/2005 e, em 3.3.2012, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União determinou a anulação das alterações decorrentes da Resolução Administrativa n. 26/1996, determinando o retorno dos servidores beneficiados aos cargos anteriormente ocupados (Acórdão TCU n. 1.487/2012).

É contra o Acórdão TCU n. 1.487/2012 que se impetra o presente mandado de segurança.

3. O Impetrante sustenta, em síntese, que a decisão impugnada seria ilegal e abusiva, pois a anulação dos atos decorrentes da resolução administrativa que “beneficiou [seus substituídos] com o reenquadramento do nível auxiliar para o intermediário após 16 (dezesseis) anos, devolvendo-os a situação funcional anterior, com efetiva e imediata perda de parcela substancial de suas remunerações (…), ofende[ria] a segurança jurídica, a confiança e a boa-fé dos mesmos” (fl. 8).

Afirma que a anulação dos atos resultantes do reenquadramento realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, em 13.3.1996, esbarraria no óbice do art. 54 da Lei n. 9.784/1999, que estabelece o prazo decadencial de 5 (cinco) anos para a Administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos para os destinatários.

Ressalta que o Processo TC n. 012.377/2005, no qual proferida a decisão apontada como coatora (Acórdão TCU n. 1.487/2012), somente foi instaurado em 13.7.2005, ou seja, 9 (nove) anos após a edição da Resolução Administrativa n. 26/1996, que deferiu o pedido de reenquadramento dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região.

Destaca que “a decadência exclui o direito da administração de anular o ato impugnado, conferindo ao administrado de boa-fé direito subjetivo [a] não sofrer com a anulação, podendo ter a certeza de que o ato que lhe é benéfico não poderá ser desfeito” (fl. 10).

Menciona precedentes deste Supremo Tribunal que, em casos análogos, reconheceu a decadência do direito da Administração anular atos de ascensão funcional praticados há mais de 5 (cinco) anos.

Pondera que a decisão tida como coatora “afronta[ria] a segurança jurídica e a boa-fé dos servidores ora substituídos” (fl. 15), não havendo justificativa para se anular o reenquadramento operado há 16 (dezesseis) anos e determinar o retorno dos servidores aos cargos antes ocupados.

Defende a legalidade da Resolução Administrativa n. 26/1996 do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, ao fundamento de que o reenquadramento teria respaldo na Lei n. 8.460/1992.

Afirma presentes os pressupostos legais necessários ao deferimento da medida liminar, que requer para “suspender os efeitos do acórdão 1487/2012, da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União, (...) no que tange aos filiados (...) substituídos apenas, e determinar que a autoridade coatora se abstenha de exigir da administração do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região o cumprimento do ato impugnado até o julgamento do mérito deste mandado de segurança; OU que, na hipótese de ter-se executado o ato, seja procedido o seu desfazimento” (fl. 24).

No mérito, pede seja concedida ordem de segurança para anular o Acórdão TCU n. 1487/2012, declarando a decadência do direito da Administração de anular atos administrativos que reenquadraram os servidores substituídos filiados, transpondo-os de cargos de nível auxiliar para cargos de nível médio (fl. 24).

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO . 4. Para deferir a medida liminar em mandado de segurança, o art. 7º,

inc. III, da Lei n. 12.016/2009 e art. 203, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal exigem a conjugação de relevante fundamento e a circunstância de que a manutenção do ato questionado possa resultar a ineficácia da medida caso essa venha a ser deferida somente ao final. Na espécie, os requisitos estão presentes.

5. Em 13.3.2012, no julgamento do Processo TC n. 012.377/2005-6, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União:

“SUMÁRIO: REPRESENTAÇÃO. PESSOAL. REESTRUTURAÇÃO DA CATEGORIA FUNCIONAL AUXILIAR OPERACIONAL DE SERVIÇOS DIVERSOS. DEFERIMENTO DO INGRESSO, NO NÍVEL INTERMEDIÁRIO, DE CANDIDATOS APROVADOS EM CONCURSO PARA CARGO DE NÍVEL AUXILIAR. PROCEDÊNCIA. DETERMINAÇÕES.

1. A transposição da categoria de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos – Área de Limpeza e Conservação, que se encontrava na classe “C”, do nível auxiliar para o nível intermediário, carece de respaldo legal, porquanto a Lei n. 8.460/1992 não beneficiou essa categoria.

2. É ilegal o deferimento do ingresso em cargo de nível médio de candidato aprovado em concurso de nível auxiliar, por ofensa ao art. 37, II, da Constituição Federal, e ao art. 5º, IV, da Lei n. 8.112/1990, haja vista a discrepância entre os requisitos fixados no edital do certame e os requisitos para investidura no cargo” (doc. 11).

Em seu voto, o Ministro Relator esclareceu:“A Representação em exame (...) decorre dos resultados obtidos

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 77

mediante diligências e inspeção efetuadas (…) em atendimento à determinação contida no Acórdão n. 232/2005 – TCU – Plenário, com vistas a detectar situações em que, a exemplo do ocorrido no Tribunal Superior do Trabalho – TST, tenha havido irregularidade na reestruturação do quadro de pessoal, por meio da elevação de cargos da categoria Auxiliar Operacional de Serviços Diversos, de nível auxiliar, para o intermediário. (…)

14. Assim, o procedimento adotado pelo TRT da 16ª Região, consistente em autorizar, por meio ato interno (Resolução Administrativa n. 26/1996), a elevação do nível de ingresso dos servidores aprovados em concurso, assemelha-se à ascensão funcional, considerado inconstitucional pelo STF.

15. O ato administrativo em questão data de 13/03/1996, sendo posterior à medida liminar adotada pelo Supremo Tribunal Federal na ADIn n. 837/DF (…) Desse modo, faz-se necessária a atuação deste Tribunal quanto aos atos em questão.

16. Consigno que relatei outros processos (TC-019.045/2005-8, 005.388/2005-0, 017.129/2006-9, 004.852/2005-0, 001.315/2006-3, 017.133/2006-1 e 008.231/2005-5), que tratavam de casos semelhantes, quanto aos atos praticados nos Tribunais Regionais do Trabalho da 3ª, 14ª, 2ª, 22ª, 5ª, 15ª e 10ª Regiões, relativamente aos quais foram adotados os Acórdãos n. 2.104/2005 e 495/2006 – Plenário, 2.675/2006, 2.888/2006, 3.005/2006, 18/2007 e 935/2007 – 1ª Câmara, respectivamente, para determinar aos órgãos envolvidos que adotassem medidas para anular as reestruturações da categoria “Auxiliar Operacional de Serviços Diversos” efetuadas em desconformidade com o quadro normativo legal e constitucional.

17. A propósito, o entendimento exposto nos precedentes acima colacionados foi confirmado por este Tribunal no Acórdão n. 1.300/2010 – Plenário, que apreciou Embargos de Declaração contra o Acórdão n. 629/2007-Plenário, proferido no TC 5.305/2004-9, no qual se examinou a reestruturação promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho. (…)

18. Nessas condições, ante o posicionamento uniforme deste Tribunal nos casos da espécie, concluo, nos moldes dos julgados indicados, que este Colegiado deve fixar prazo (...) para que o TRT/MA, em 15 (quinze) dias, contados da ciência do Acórdão (…), anul[e] as alterações de cargos de nível auxiliar para intermediário (…) decorrentes da Resolução Administrativa n. 26/1996 do TRT/16ª Região, quais sejam, os Atos GP ns. 56, 57, 58, 59, 60, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 70, 71 e 72 e 87/1996 da mencionada Corte” (doc. 11, grifos nossos).

6. A partir da determinação contida no Acórdão TCU n. 232/2005, julgando ilegal a transposição de servidores ocupantes de cargos de nível auxiliar para intermediário realizada no Tribunal Superior do Trabalho, foram feitas diligências para apurar se essa situação se repetiria nos Tribunais Regionais do Trabalho. Isso ensejou a instauração de diversos processos no Tribunal de Contas da União, que resultaram, invariavelmente, em determinações de anulação dos reenquadramentos e das transposições de cargos efetivadas, em alguns casos, há mais de 10 anos, nos termos das decisões proferidas no Processo TC n. 005.305/2004 (Acórdãos TCU n. 232/2005, 1.300/2010 e 1.618/2010).

Essas decisões foram submetidas ao cuidado deste Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Segurança n. 29.305/DF, 29.139/DF e 28.953/DF, nos quais os Impetrantes ressaltaram a necessária observância aos princípios da segurança jurídica, da confiança e da boa-fé e pleitearam o reconhecimento da decadência do direito de a Administração anular os atos de transposição após o prazo de 5 (cinco ) anos estabelecido no art. 54 da Lei n. 9.784/1999.

7. Em 20.8.2010, deferi a medida liminar requerida no Mandado de Segurança n. 28.953/DF, impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União no Distrito Federal – SINDJUS/DF em substituição aos servidores do Tribunal Superior do Trabalho, e suspendi os efeitos dos Acórdãos TCU n. 1.300/2010 e 1.618/2010.

No mesmo sentido, foram deferidas as medidas liminares nos Mandados de Segurança n. 29.305/DF, Relator o Ministro Marco Aurélio, e n. 29.139/DF, Relatora a Ministra Ellen Gracie, impetrados em favor dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª e 22ª Regiões.

Na assentada de 28.2.2012, no julgamento do Mandado de Segurança n. 28.953/DF, de minha relatoria, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal concedeu a ordem de segurança para anular os Acórdãos TCU n. 1.300/2010 e 1.618/2010, nos termos seguintes:

“EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ANULAÇÃO DE ASCENSÕES FUNCIONAIS CONCEDIDAS AOS SERVIDORES DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DE ANULAÇÃO INICIADO MAIS DE 5 ANOS APÓS A VIGÊNCIA DA LEI 9.784/1999. DECADÊNCIA DO DIREITO DE ANULAR OS ATOS DE ASCENSÃO. SEGURANÇA CONCEDIDA” (DJe 29.3.2012).

8. Vê-se, pois, que parte dos precedentes que serviram de fundamento para a decisão impugnada nesta ação foram anulados ou tiveram seus efeitos suspensos por este Supremo Tribunal Federal em razão do acolhimento da alegação de decadência do direito administrativo de anular atos de reenquadramento ou ascensão funcional praticados há mais de 5 (cinco) anos.

Na espécie vertente, o reenquadramento dos servidores substituídos pelo Impetrante ocorreu em 13/03/1996, enquanto o processo que buscou impugná-lo somente foi instaurado pelo Tribunal de Contas a União em

13.7.2005, ou seja, 9 (nove) anos após a edição do ato censurado (Resolução Administrativa n. 26/1996). Daí a relevância dos fundamentos expendidos nesta ação.

9. Como salientado pelo Impetrante, a manutenção da decisão impugnada resultará “na perda imediata de parcela considerável da remuneração dos servidores substituídos que, como sabido, tem caráter alimentar” (fl. 23).

As consequências que podem sobrevir da execução da decisão questionada podem, efetivamente, configurar dano aos substituídos. A supressão de parcela de natureza alimentar pode vir a acarretar a ineficácia da medida, se ela vier ao final a ser concedida.

10. Pelo exposto, presentes os requisitos legais, defiro a medida liminar requerida, para suspender os efeitos do Acórdão TCU n. 1.487/2012 em relação aos servidores substituídos pelo Impetrante, até o julgamento do mérito da presente ação.

11. Notifique-se o Tribunal de Contas da União para, querendo, prestar informações no prazo improrrogável de dez dias (art. 7º, inc. I, da Lei n. 12.016/2009 e art. 203 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

12. Intime-se a Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 7º, inc. II, da Lei n. 12.016/2009.

13. Na sequência, vista ao Procurador-Geral da República (art. 12 da Lei n. 12.016/2009 e art. 205 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 9.074 (657)ORIGEM : RCL - 120056 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE

PRESIDENTE PRUDENTE (PROCESSO Nº 1702-2008-115-15-00-1)

INTDO.(A/S) : IZILDA VIEIRA DA SILVA KITAGUTIADV.(A/S) : PAULO CESAR SOARES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : ALESSANDRO GASPARINE

DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.105 E 3.128/DF. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE MATERIAL. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado

de São Paulo, em 25.9.2009, contra decisão do juízo da 2ª Vara do Trabalho de Presidente Prudente/SP que, nos autos da Reclamação Trabalhista n. 0172-2008-115-15-00-1, teria descumprido o que decidido por este Supremo Tribunal no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade n. 3.105/DF e 3.128/DF.

O caso 2. Em setembro de 2008, Izilda Vieira da Silva Kitaguti ajuizou a

Reclamação Trabalhista n. 0172-2008-115-15-00-1 contra o Banco Nossa Caixa S.A. (fls. 15-23).

Relatou ter sido aprovada no concurso público realizado em 02/01/1973 pelo Banco Nossa Caixa S.A. e contratada para trabalhar como escrituária. Ressaltou ter “ingress[ado] no quadro de funcionários do Reclamado, [quando] este já tinha sido transformado em sociedade anônima, através da Lei Estadual Paulista 10.430, de 16/12/1971” (fl. 16).

Anotou que o Decreto Estadual Paulista n. 7.711 de 19.3.1976 estabeleceu as “condições de opção aos servidores da [Caixa Econômica do Estado de São Paulo] para ingresso no regime da Consolidação das Leis Trabalhistas” (fl. 16).

O Banco Nossa Caixa S.A. teria concedido, em 27.4.1990, “o benefício da aposentadoria proporcional sem limitação de tempo mínimo de serviço aos funcionários que optaram pela Consolidação das Leis do Trabalho” mas, a partir de fevereiro de 2006, Izilda Vieira da Silva Kitaguti teria passado a sofrer um desconto de 11% a título de contribuição previdenciária em seus proventos e, “a partir do mês de abril de 2007 [teria] transferi[do] o encargo do pagamento de salário para a Secretária da Fazenda do Estado” (fl. 16).

Izilda Vieira da Silva Kitaguti aduziu que não seria “servidora pública e [que teria] aposent [ado]-se sob a égide do sistema previdenciário celetista, onde não [haveria] imposição de contribuição previdenciária para inativos, cujos atos de aposentadoria atenderam a todos os requisitos jurídicos da época sem que houvesse necessidade de retribuição pecuniária no período de inativação” (fl. 17).

Pediu a procedência da reclamação trabalhista para condenar o Banco Nossa Caixa S.A. a “restabelecer o vínculo direto com a Reclamante e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 78

suspender o desconto de 11% de contribuição previdenciária na complementação de aposentadoria” e, ainda, condenação ao pagamento dos valores já descontados a título de contribuição previdenciária (fl. 22).

Em 10.6.2009, o juízo da 2ª Vara do Trabalho de Presidente Prudente/SP julgou procedente a Reclamação Trabalhista n. 01702-2008-115-15-00-1 e concedeu a antecipação da tutela para condenar o Banco Nossa Caixa S.A., o Estado de São Paulo e Economus – Instituto de Seguridade Social “ao cumprimento de obrigação de não fazer, consistente nas medidas administrativas necessárias para que não sejam realizados os descontos da contribuição previdenciária (alíquota de 11%) dos proventos da autora” (fl. 136v.). Condenou, ainda, o Banco Nossa Caixa S.A. a restituir os valores indevidamente descontados dos proventos da autora desde fevereiro de 2006 até a data da intimação da decisão.

Em 10.9.2009, o Estado de São Paulo interpôs recurso ordinário (fls. 140-153), pendente de julgamento, conforme consta do sítio do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

3. Contra a decisão do juízo da 2ª Vara do Trabalho de Presidente Prudente/SP na Reclamação Trabalhista n. 01702-2008-115-15-00-1 o Estado de São Paulo ajuíza a presente reclamação, alegando descumprimento do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade ns. 3.105/DF e 3.128/DF (fl. 10).

Salienta que o Supremo Tribunal Federal teria admitido a repercussão geral da matéria no Recurso Extraordinário n. 594.435/SP e que isso “implica[ria], nos termos do disposto no art. 543-A do Código de Processo Civil, inevitavelmente, na sustação do cumprimento de decisões proferidas posteriormente por outros órgãos do Judiciário” (fl. 8, grifos no original).

Pede a procedência da reclamação “cassando-se a decisão exorbitante de seu julgado” (fl. 10).

4. Em 30.9.2009, indeferi a medida liminar (fls. 161-164).5. Em 10.12.2009, foram prestadas as informações (fls. 171-175).6. Em 13.4.2012, o Procurador-Geral da República opinou pela

improcedência da reclamação (fls. 194-197).Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO . 7. A reclamação é instrumento constitucional processual posto no

sistema como dupla garantia formal da jurisdição: primeiro, para o jurisdicionado que tenha recebido resposta a pleito formulado judicialmente e que vê a decisão proferida afrontada, fragilizada e despojada de seu vigor e de sua eficácia; segundo, para o Supremo Tribunal Federal (art. 102, inc. I, alínea l, da Constituição da República) ou para o Superior Tribunal de Justiça (art. 105, inc. I, alínea f, da Constituição), que podem ter as suas respectivas competências enfrentadas e menosprezadas por outros órgãos do Poder Judiciário e a autoridade de suas decisões mitigada diante de atos reclamados.

Busca-se, por ela, fazer com que a prestação jurisdicional mantenha-se dotada de seu vigor jurídico próprio ou que o órgão judicial de instância superior tenha a sua competência resguardada.

Ela não se presta a antecipar julgados, a atalhar julgamentos, a fazer sucumbir decisões sem que se atenha à legislação processual específica qualquer discussão ou litígio a ser solucionado juridicamente.

8. Em 18.8.2004, este Supremo Tribunal Federal julgou procedentes as Ações Diretas de Inconstitucionalidade n. 3.105/DF e 3.128/DF e decidiu que:

“No ordenamento jurídico vigente, não há norma, expressa nem sistemática, que atribua à condição jurídico-subjetiva da aposentadoria de servidor público o efeito de lhe gerar direito subjetivo como poder de subtrair ad aeternum a percepção dos respectivos proventos e pensões à incidência de lei tributária que, anterior ou ulterior, os submeta à incidência de contribuição previdencial” (Relator para Acórdão o Min. Cezar Peluso, DJ 18.2.2005).

Discutia-se, naquela ocasião, a possibilidade de cobrança de contribuição previdenciária de servidores públicos inativos.

O caso dos autos não tem relação com as ações apontadas como paradigma nesta reclamação, conforme esclarecem as informações prestadas pelo juízo reclamado:

“A autora da ação proposta neste Juízo nunca foi servidora pública ou integrante do regime jurídico estatutário do estado paulista, portanto, não poderia ser submetida ao desconto previdenciário de 11%”

(...)Como mera fonte pagadora e repassadora dos pagamentos da

CEESP ou Banco Nossa Caixa S/A, não poderia a Fazenda Estadual Paulista efetuar qualquer desconto nos proventos da autora da ação neste Juízo, ora aposentada.

A contribuição previdenciária mensal aos inativos e pensionistas do Estado não se aplica ao caso, mormente os que se aposentaram pelo regime da CLT, como empregados de sociedade de economia mista, integrante da administração pública indireta” (fls. 172 e 174, grifos nossos).

Izilda Vieira da Silva Kitaguti foi contratada pelo Banco Nossa Caixa S/A sob o regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho, esse o motivo porque o juízo reclamado entendeu pela inaplicabilidade da contribuição previdenciária estabelecida na Lei Complementar n. 954/2003 do Estado de São Paulo.

Não há, portanto, identidade entre os acórdãos tomados como paradigma e a situação descrita na presente Reclamação, condição essencial para o cabimento desta ação como assentado pelo Ministro Maurício Corrêa

na Reclamação n. 1.852-AgR/RN: “Inexistindo identidade ou mesmo similitude de objetos entre o ato impugnado e a decisão tomada por esta Corte (...), não há falar em violação à autoridade desta, sendo incabível o uso da reclamação” (DJ 8.3.2002).

Oportuna a transcrição de trecho da decisão proferida pelo Ministro Celso de Mello na Reclamação n. 4.003/RJ:

“A jurisprudência desta Suprema Corte, para quem a reclamação - quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o ‘imperium’ inerente aos julgamentos emanados deste Tribunal - há de referir-se a situação idêntica àquela que motivou a formulação do ato decisório invocado como paradigma, sob pena de subverter-se a própria destinação constitucional do instrumento reclamatório:

‘(...) Inexistindo identidade ou mesmo similitude de objetos entre o ato impugnado e a decisão tomada por esta Corte (...), não há falar em violação à autoridade desta, sendo incabível o uso da reclamação.’(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei)

Impende enfatizar, finalmente, considerada a estrita vocação a que se acha constitucionalmente vinculado o instrumento da reclamação (RTJ 134/1033, v.g.), que tal remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

Torna-se evidente, pois, presentes tais considerações, a inadequação do meio processual ora utilizado. É que, como referido, a reclamação não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal” (decisão monocrática, DJ 4.4.2006, grifos nossos).

Analisando Reclamação análoga à presente, o Ministro Dias Toffoli, Relator, negou seguimento à Rcl 9.260/SP, ajuizada pelo Estado de São Paulo, com fundamento em ausência de identidade material e, a respeito da existência da repercussão geral reconhecida no Recurso Extraordinário n. 594.435/SP, assentou:

“O reclamante sustenta, ainda, que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar o RE nº 594.435/SP, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria referente à incidência de contribuição previdenciária sobre complementação de aposentadoria, o que “implica, nos termos do disposto no art. 543-A do Código de Processo Civil, inevitavelmente, na sustação do cumprimento de decisões proferidas posteriormente por outros órgãos do Judiciário” (fl. 7) e justifica o ajuizamento da presente reclamação.

Inconsistente a reclamação também neste ponto.O artigo 543-B do Código de Processo Civil e os artigos 328 e 328-A

do Regimento Interno desta Corte, que disciplinam o procedimento da repercussão geral, apenas determinam que os Tribunais de origem selecionem e remetam recursos extraordinários que sejam representativos da controvérsia, sobrestando os demais até decisão definitiva desta Suprema Corte.

Portanto, o reconhecimento de repercussão geral sobre a matéria objeto de discussão em recurso ordinário em reclamação trabalhista não implica o sobrestamento deste nem torna admissível o ajuizamento de reclamação constitucional” (decisão monocrática, DJ 18.11.2009, grifos nossos).

9. Pelo exposto, nego seguimento à presente reclamação (art. 21, § 1°, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECLAMAÇÃO 11.846 (658)ORIGEM : RT - 00627201000503006 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 3º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : MARCELO DE ALMEIDA E SILVA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MARINA DO SOCORRO RAFAEL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO DA SILVA CASTROINTDO.(A/S) : ADSERVIS MULTIPERFIL LTDA

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Estado de Minas Gerais, contra acórdão proferido pela Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, que teria contrariado a Súmula Vinculante 10 desta Corte e a ADC 16/DF, Rel. Min. Cezar Peluso.

Em 29/2/2012, neguei seguimento a esta reclamação, diante da ausência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e aqueles emanados dos paradigmas invocados.

A Secretaria Judiciária certificou o transito em julgado que teria ocorrido em 14/3/2012.

Por meio da Petição 19.717/2012-STF, o Estado de Minas Gerais argumenta que, na publicação daquela decisão,

“não houve a indicação de nenhum dos Procuradores do

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 79

Reclamante, o que impossibilitou que ela surtisse seus efeitos, que é exatamente levar a seu destinatário a ciência da decisão proferida”.

Requer, dessa forma, seja declarada a nulidade da referida intimação.É o relatório necessário.Decido.Com razão o reclamante.O Estado de Minas Gerais ingressou com esta reclamação por meio

da representação da Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa, conforme previsão do art. 76 da Lei Complementar estadual 30/1993, assim redigido:

“Art. 76. A assistência jurídica nos assuntos relacionados com atos praticados pelo Poder Legislativo ou por sua administração compete ao órgão próprio da Assembleia Legislativa.

Parágrafo único. A representação do Estado, em juízo, na matéria de que trata este artigo, compete à Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa, através de seu titular, ou de seus Procuradores, mediante delegação de poderes daquele”.

Isso posto, torno sem efeito a certidão de trânsito em julgado expedida em 20/3/2012.

Reautue-se o feito a fim de corrigir o advogado do reclamante.Após, republique-se a decisão proferida em 29/2/2012.Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Relator

RECLAMAÇÃO 12.638 (659)ORIGEM : AIRR - 27536620105140000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO RAMOS DOS SANTOSADV.(A/S) : MÁRCIA DE OLIVEIRA LIMAINTDO.(A/S) : RONDA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : MARCELO MALDONADO RODRIGUES

Petição/STF nº 20.187/2012DESPACHORECLAMAÇÃO – ENDEREÇO DO ADVOGADO.1. Deem ciência, via postal, desta reclamação ao interessado Carlos

Alberto Ramos dos Santos, na pessoa do profissional da advocacia, no endereço fornecido.

3. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 12.722 (660)ORIGEM : RCL - 12722 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : MÁRCIO JOSÉ GUIMARÃESADV.(A/S) : IOLANDA NUNES CORDEIRORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : JUCIMAR PEREIRA DE CARVALHO

DESPACHORECLAMAÇÃO. PENAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DE

DECISÃO DA PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 97.458. REQUISIÇÃO DE NOVAS INFORMAÇÕES. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

Relatório1. Reclamação, sem pedido de medida liminar, ajuizada por Márcio

José Guimarães contra ato do juízo da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro.

2. O Reclamante alega que a autoridade Reclamada teria descumprido a “v. decisão proferida pelos Ministros da Eg. Primeira Turma no RHC 97.458-RJ [de minha relatoria], que concedeu a ordem pela aplicabilidade do art. 580 do Código de Processo Penal para a extensão somente com relação aos corréus que foram efetivamente condenados, com trânsito em julgado, nas penas do art. 12, § 2º, inc. III, da Lei 6.368/76, no processo que teve trâmite na 34ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro sob n. 0152733-12.2001.8.19.0001, e que posteriormente foi tombado junto ao juízo da Vara de Execuções Penais do Estado do Rio de Janeiro sob n. 0082258-79.2011.8.19.0001”.

Ressalta que:“2. Apesar de ter ocorrido em 18.11.2010, a certificação por parte

desse Egrégio Tribunal, tendo sido elaborado 4 ofícios e 4 telex em cumprimento ao acórdão proferido pela 1ª turma do STF em 26.10.2010 o eminente juízo da Vara de Execuções Penais do Estado do Rio de Janeiro até

a presente data não procedeu a alteração pertinente na forma determinada na v. decisão do STF.

3. Ressaltando que o Reclamado foi corréu do Requerente JUCIMAR PEREIRA DE CARVALHO, com condenação com trânsito em julgado, de acordo com as informações prestadas pelo juízo ora reclamado, e já se passaram mais de 1 (um) ano e nada foi realizado nesse sentido, em flagrante afronta ao comando do STF;

4. Inclusive o juízo reclamado enviou o processo executório do reclamante ao juízo federal de Porto Velho/RO, onde o mesmo executa suas reprimendas, sem a exclusão do art. 12 forma, é evidente que o reclamado não deu integral cumprimento ao comando 2º, III, da Lei 6.368/76”.

Este o teor do pedido:“que essa Colenda Corte julgue procedente a presente reclamação,

para determinar o cumprimento imediato da v. decisão proferida no RHC 97.458-RJ, a fim que exclua a condenação com relação ao art.12, § 2º, inciso III, da Lei 6.368/76 com relação à CES 0082258-79.2011.8.19.0001, com processo de origem sob n. 0152733-12.2001.8.19.0001”.

3. Em 18.10.2011, requisitei informações ao juízo da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro e determinei vista ao Procurador-Geral da República.

4. Em 24.11.2011, mediante o Ofício n. 6071, foram prestadas as seguintes informações:

“Relativamente ao ora solicitado, informo a V. Exa que, consoante o histórico penal que segue em anexo e consulta ao sistema informatizado desta Vara, o apenado teve sua execução transferida para Presídios Federais desde 2009, estando atualmente custodiado em Porto Velho/RO.

Outrossim, informo que não consta notícia de extensão da decisão relativa ao RHC n. 97.458 da 1ª Turma do STF para o apenado, conforme cópia do telegrama recebido neste juízo e remetido à RO”.

5. Em 29.11.2011, mediante o Ofício n. 6606, foram prestadas estas informações:

“[I]nformo que o apenado teve sua execução transferida para Rondônia e a extensão da decisão proferida no Habeas Corpus n. 97.458 não alcançou o apenado, conforme cópia em anexo”.

6. A Procuradoria-Geral da República manifestou-se nestes termos:“Diante da informação prestada pelo Reclamado, não há como aferir

se realmente houve descumprimento da decisão exarada por essa Suprema Corte, sendo necessário, portanto, solicitar ao juízo de execuções penais do Estado de Rondônia as informações necessárias.

Ante o exposto, requer o Ministério Público Federal a expedição de ofício ao juízo de execuções penais do Estado de Rondônia para que se manifeste acerca dos fatos narrados”.

7. Pelo exposto, oficie-se ao juízo de execuções penais de Rondônia, para, com urgência e por fax, prestar informações pormenorizadas quanto ao alegado na presente reclamação (art. 14, inc. I, da Lei n. 8.038/1990 e art. 157 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

8. Prestadas as informações, vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 12.889 (661)ORIGEM : PROC - 00009165620115050431 - JUIZ DO TRABALHO

DA 5º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE TANCREDO NEVESADV.(A/S) : LUIS MARCOS DOS SANTOSRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

VALENÇAINTDO.(A/S) : HELENICE SANTANA SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTINA PACHECO

DESPACHORECLAMAÇÃO – PARECER DA PROCURADORIA GERAL DA

REPÚBLICA.1. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.2. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.218 (662)ORIGEM : PROC - 20090738883000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 80

CATARINAINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS - SINDSAÚDE

ADV.(A/S) : FERNANDO SANTOS DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃORECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA PROCESSAR E JULGAR AÇÃO JUDICIAL SOBRE A LEGALIDADE DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE POR SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PRECEDENTES. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE.

Relatório1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado

de Santa Catarina, em 26.1.2012, contra julgado proferido na Ação Cautelar Inominada n. 2009.064601-6 e na Ação Declaratória n. 2009.073888-3/000100 pela 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que teria desrespeitado as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Injunção n. 670, 708 e 712.

O caso2. Em 23.10.2009, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em

Estabelecimentos de Serviços de Saúde Públicos e Privados de Florianópolis – Sindsaúde informou ao Secretário de Estado de Saúde de Santa Catarina que, em assembleia geral, teria sido deflagrada greve da categoria dos servidores públicos da saúde em todas as unidades de saúde estaduais representadas pelo Sindicato a partir de 3.11.2009 (doc. 6).

Contra essa paralisação o Estado de Santa Catarina ajuizou a Ação Cautelar Inominada n. 2009.064601-6 e a Ação Declaratória n. 2009.073888-3/000100 (doc. 7).

Em 21.6.2011, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina declarou-se incompetente para deliberar sobre a legalidade do movimento grevista dos trabalhadores estaduais da saúde e determinou a remessa da ação declaratória e da medida cautelar para o juízo da Fazenda Pública da Comarca da Capital:

“1. RELATÓRIOTrata-se de ação declaratória cumulada com preceito cominatório,

precedida de medida cautelar inominada, ajuizada pelo Estado de Santa Catarina contra o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Florianópolis (SINDSAÚDE) em que se controverte sobre a legalidade do movimento grevista anunciado e deflagrado pelos servidores públicos lotados na Secretaria Estadual da Saúde em novembro de 2009.

Em destaque preliminar, o requerente, evocando precedente do Supremo Tribunal Federal, defende a competência deste Tribunal de Justiça para conhecer e julgar originariamente a ação, expondo, na sequência, os seus fundamentos de fato e de direito.

O Sindicato-réu contestou as duas ações (principal - fls. 141/173; cautelar - fls. 229/259).

A d. Procuradoria-Geral de Justiça, em parecer do ilustre Procurador Antenor Chinato Ribeiro, opinou pela procedência parcial da ação principal e pela procedência integral da medida cautelar.

2. VOTOA controvérsia instalada nas demandas diz respeito ao exercício do

direito de greve por servidores públicos estaduais vinculados à Secretaria de Estado de Saúde.

Os fatos estão situados no final do ano de 2009 quando os servidores públicos da saúde, sob a liderança do sindicato da categoria, deflagraram um movimento paredista que atingiu os hospitais e centros de saúde instalados nos Municípios da região metropolitana da Grande Florianópolis.

Segundo os relatos dos meios de comunicação, centros de emergência, ortopedia e pediatria foram fechados, atendimentos médicos recusados, cirurgias canceladas ou remarcadas, tudo afetando os usuários do sistema público de saúde.

O Estado de Santa Catarina, visando restabelecer e garantir a continuidade do serviço e o pronto atendimento da comunidade, ajuizou inicialmente uma medida cautelar para compelir o sindicato a determinar que os seus filiados retornassem às atividades. Em passo seguinte, veio a ação principal, de cunho declaratório, com pedido de reconhecimento da ilegalidade do movimento grevista e, consequentemente, a reparação dos danos dela emergentes.

Assentou-se, na petição inicial de ambas as ações, que seria da competência originária do Tribunal de Justiça conhecer dos pedidos.

Data venia , esta premissa processual não procede. Não se ignora o entendimento do Supremo Tribunal Federal a

respeito desta questão, sintetizado do seguinte modo em um dos vários casos apreciados por aquela Corte:

‘(...) 3. Até a devida disciplina legislativa, devem-se definir as situações provisórias de competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual e municipal. Assim, nas condições acima especificadas, se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger mais de uma região da justiça federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação, a competência para o dissídio de greve será do Superior Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art. 2º, I, ‘a’, da Lei n. 7.701/1988). Ainda no âmbito federal, se a controvérsia estiver adstrita

a uma única região da justiça federal, a competência será dos Tribunais Regionais Federais (aplicação analógica do art. 6º da Lei n. 7.701/1988). Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça (também por aplicação analógica do art. 6º da Lei n. 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais’ (STF, MI n. 708/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, j. em 25/10/2007, DJe-206, p. em 31/10/2008).

No corpo do acórdão, o Min. Gilmar Mendes assim justificou essa definição da competência:

‘Nesse particular, assim como argumentei com relação à Lei Geral de Greve, creio ser necessário e adequado que fixemos balizas procedimentais mínimas para a apreciação e julgamento dessas demandas coletivas.

A esse respeito, no plano procedimental, vislumbro que é recomendável a aplicação da Lei nº 7.701/1988 (que cuida da especialização das turmas dos tribunais do trabalho em processos coletivos), no que tange à competência para apreciar e julgar eventuais conflitos judiciais referentes à greve de servidores públicos que sejam suscitados até o momento de colmatação legislativa da lacuna ora declarada.

Ao desenvolver mecanismos para a apreciação dessa proposta constitucional para a omissão legislativa, creio não ser possível argumentar pela impossibilidade de se proceder a uma interpretação ampliativa do texto constitucional nesta seara, pois é certo que, antes de se cogitar de uma interpretação restritiva ou ampliativa da Constituição, é dever do intérprete verificar se, mediante fórmulas pretensamente alternativas, não se está a violar a própria decisão fundamental do constituinte. No caso em questão, estou convencido de que não se está a afrontar qualquer opção constituinte, mas, muito pelo contrário, se está a engendrar esforços em busca de uma maior efetividade da Constituição como um todo.

(...)Nesse contexto, conforme já tive oportunidade de sustentar algumas

vezes, não há como, em Constituição tão detalhada como a nossa, deixar de fazer uma interpretação compreensiva do texto constitucional. Principalmente levando em consideração a questão ora sob análise (exercício do direito de greve por servidores públicos), resulta impossível não empreender esse tipo de compreensão.

Vê-se, pois, que o sistema constitucional não repudia a ideia de competências implícitas complementares, desde que necessárias para colmatar lacunas constitucionais evidentes. Por isso, considero viável a possibilidade de aplicação das regras de competência insculpidas na Lei nº 7.701/88 para garantir uma prestação jurisdicional efetiva na área de conflitos paredistas instaurados entre o Poder Público e os servidores públicos estatutários (CF, arts. 5º, XXXV, e 93, IX).

Diante dessa conjuntura, é imprescindível que este Plenário densifique as situações provisórias de competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual e municipal’ (STF, MI nº 708/DF).

Sem embargo destes relevantes fundamentos, a definição da competência privativa ou originária dos tribunais não pode ser fruto de interpretação ampliativa.

Com efeito, numa primeira mirada, a competência do Tribunal de Justiça é definida na Constituição Estadual (art. 125, §1º, CF).

Segundo José Afonso da Silva, em comentário ao art. 125 da CF, ‘no mais se pode dizer que o constituinte estadual continua livre para estruturar sua Justiça, desde que preveja o Tribunal de Justiça como órgão de cúpula da organização judiciária estadual, crie os Juizados Especiais e a Justiça de Paz, crie Varas especializadas com competência exclusiva para dirimir conflitos fundiários e outras questões agrárias e mantenha o Tribunal do Júri, nos termos do art. 5º, inc. XXXVIII, porque estão configurados na Constituição Federal, que até já lhes define algumas competências (arts. 93, III, 96, I e II, 125 e 126)’ (in Comentário Contextual à Constituição. 6ª ed., São Paulo: Malheiros, 2009, p. 590).

Alexandre de Moraes ressalta que ‘a autonomia dos Estados-membros consiste em sua tríplice capacidade de autoorganização e legislação própria, autogoverno e auto-administração, (...). Essa autonomia reflete-se no campo do Poder Judiciário na possibilidade de os Estados organizarem sua Justiça, inclusive podendo fixar a competência de seus tribunais e criar a Justiça Militar Estadual" (in Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2007, p. 1.632).

Aliás, alguns exemplos ilustram a legitimidade da competência definida pela Constituição Estadual: ‘Não afronta a Constituição da República a norma de Constituição estadual que, disciplinando competência originária do Tribunal de Justiça, lhe atribui para processar e julgar vereador’ (STF, RE nº 464.935, Rel. Min. Cezar Peluso, j. em 03/06/2008, Segunda Turma, DJE de 27/06/2008); ‘Constitucionalidade do inciso XII, do art. 136, da Constituição da Paraíba, que fixa a competência do Tribunal de Justiça para processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns ou de responsabilidade, o Procurador-Geral de Justiça’ (STF, ADI nº 541, Rel. Min. Carlos Velloso, j. em 10/05/2007, Plenário, DJ de 06/09/2007).

Uma vez respeitados os postulados e as diretrizes previstas pela Constituição Federal (princípio da simetria), a Constituição Estadual - e só ela

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 81

- tem plena autonomia e autoridade para fixar as competências da Justiça Estadual. E assim é porque, nos dizeres do Min. Celso de Mello, ‘a Constituição estadual representa, no plano local, a expressão mais elevada do exercício concreto do poder de auto-organização deferido aos Estados-membros pela Lei Fundamental da República. Essa prerrogativa, contudo, não se reveste de caráter absoluto, pois se acha submetida, quanto ao seu exercício, a limitações jurídicas impostas pela própria Carta Federal (art. 25)’ (STF, ADI nº 4.190-MC, Rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, j. em 10/03/2010, DJe de 11/06/2010).

No caso catarinense, a Constituição Estadual estabeleceu as seguintes competências originárias do Tribunal de Justiça:

‘Art. 83 - Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:(...)XI - processar e julgar, originariamente:a) nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado, os Deputados e

o Procurador-Geral de Justiça;b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Secretários de

Estado, salvo a hipótese prevista no art. 75, os juízes e os membros do Ministério Público, os Prefeitos, bem como os titulares de Fundações, Autarquias e Empresas Públicas, nos crimes de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

c) os mandados de segurança e de injunção e os habeas-data contra atos e omissões do Governador do Estado, da Mesa e da Presidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum de seus órgãos, dos Secretários de Estado, do Presidente do Tribunal de Contas, do Procurador-Geral de Justiça e dos juízes de primeiro grau;

d) os habeas-corpus quando o coator ou paciente for autoridade diretamente sujeita a sua jurisdição;

e) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados;f) as ações diretas de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos

estaduais e municipais contestados em face desta Constituição;g) as representações para intervenção em municípios;h) a execução de sentença nas causas de sua competência

originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;

i) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

j) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;

XII - julgar, em grau de recurso, as causas decididas em primeira instância, bem como a validade de lei local contestada em face de lei estadual ou desta Constituição; e

XIII - exercer as demais funções que lhe forem atribuídas por lei.(...)’.Trata-se de rol taxativo ou exaustivo no qual não há previsão de

competência originária para processar e julgar ação aviada contra entidade sindical, tendo por objeto o exercício do direito de greve pelos servidores públicos estaduais.

Numa segunda perspectiva, a competência interna dos Tribunais é definida privativamente através de seus regimentos (art. 96, inc. I, CF).

É importante destacar que o sindicato-requerido não representa todos os servidores públicos do Estado, mas somente aqueles baseados na Grande Florianópolis (Municípios de Águas Mornas, Alfredo Wagner, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçú, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Major Gercino, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José, São Pedro de Alcântara), conforme informação registrada na certidão emitida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (fls. 19 e 20 da medida cautelar).

Ainda que tenha esta base territorial, o fato é que o réu, como tantos outros sindicatos que possuem afiliados espalhados em todo o Estado, está domiciliado em Florianópolis.

O só fato dos seus atos projetarem reflexos além dos limites do território em que está radicado é insuficiente para justificar a instituição, por via exegética, de um foro privilegiado.

Todo e qualquer provimento judicial, quer seja declaratório, constitutivo, condenatório ou mandamental terá como destinatário único o sindicato-réu na qualidade de substituto processual dos seus afiliados. É dizer, a execução de qualquer decisão (multas, reparação de danos, etc...) terá lugar na Comarca da Capital, como também teria se os efeitos da greve fossem circunscritos ao território do Município de Florianópolis. Portanto, não há nenhuma razão jurídica lógica para dizer-se que, na última hipótese, a competência é do Juízo singular e, no caso de reflexos regionais ou estaduais, a competência seria do Tribunal de Justiça.

A competência deve, portanto, ser resolvida pela qualidade do réu que - repita-se - não foi aquinhoado pelo Constituinte estadual por nenhum privilégio processual.

A circunstância de determinada conduta projetar reflexos além dos limites jurisdicionais do domicílio dos protagonistas processuais não é causa para - repita-se - gerar uma inusitada e seletiva regra de competência.

Note-se, por exemplo e a propósito, que, nas ações coletivas sob a regência do Código de Defesa do Consumidor, mesmo quando o dano for regional, ou seja, ultrapassar as fronteiras de mais de um município ou Comarca, a competência para julgar a demanda permanece no juízo de

primeiro grau do Foro da Capital do Estado (art. 93, inc. II, do CDC).Com estas considerações, declarando a incompetência desta Corte,

determino a remessa de ambas as ações para o Juízo da Fazenda Pública da Comarca da Capital

3. DECISÃONos termos do voto do relator, decidiu a Câmara, por unanimidade,

determinar a remessa dos autos ao Juízo da Fazenda Pública da Comarca da Capital.

Participaram do julgamento, realizado nesta data, os Exmos. Desembargadores Cid Goulart e João Henrique Blasi, lavrando parecer, pela Procuradoria-Geral de Justiça, o Exmo. Procurador Antenor Chinato Ribeiro” (doc. 35, fls. 1-8, grifos nossos).

É contra essa decisão que se ajuíza a presente reclamação.3. Alega o Reclamante que “ajuizou ação declaratória cumulada com

preceito cominatório contra o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Florianópolis – SINDSAÚDE, precedida de ação cautelar com pedido de liminar, na qual busca a declaração da ilegalidade do movimento paredista deflagrado em todo o território estadual” (fl. 2).

Afirma que, “na ação cautelar inominada, liminarmente, acolheu-se o pedido veiculado para determinar ‘a imediata cessação da greve, com o retorno dos servidores à atividade, nos respectivos cargos e funções, restabelecendo o atendimento ao público em sua integralidade, sob pena de incidência de multa diária no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em caso de descumprimento.’ Posteriormente, ante a notícia do descumprimento da medida de urgência, sobreveio decisão que majorou a multa para R$ 100.000,00 (cem mil reais) e autorizou o Estado de Santa Catarina a realização de contratações temporárias para suprimento das medidas emergenciais” (fl. 2).

Argumenta que “o Excelso Pretório decidiu, nos referidos julgamentos [MI 670, 708 e 712] com efeitos erga omnes, que ‘para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça (também por aplicação analógica do art. 6º da Lei n. 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais’“(fls. 6-7).

Sustenta que, “não obstante o inequívoco teor da v. decisão supra referida, originada no egrégio Supremo Tribunal Federal e dotada de efeito erga omnes, o r. ato decisório reclamado é manifestamente contrário à determinação da Corte Constitucional, sem embargo aos sólidos argumentos utilizados” (fl. 7).

Salienta que “o colendo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, não obstante demonstrar conhecimento das decisões supracitadas, declinou de sua competência para julgamento da Ação n. 2009.073888-3, e, por consequência, concessa venia, não preservou a autoridade das decisões do Supremo Tribunal Federal” (fl. 8).

Assevera que “é notório o direito aduzido pelo Estado de Santa Catarina, inclusive superando os parâmetros de plausibilidade e verossimilhança” (fl. 9).

Ressalta que “não menos relevante é o risco na demora da obtenção de provimento nesta reclamação. Eis algumas das consequências do não deferimento: I. considerável atraso ao trâmite processual, que terá todos os seus atos declarados nulos no provimento final; II. prejuízo ao próprio erário catarinense, pelos atos que serão praticados pelo Poder Judiciário e perderão seu valor jurídico; III. a insegurança gerada pela diversidade de posições sobre a competência nas ações de greve entre os colendos Tribunal de Justiça de Santa Catarina e Supremo Tribunal Federal; IV. a remota, mas não afastada, possibilidade de a indefinição nestes autos reabrir divergências sobre a greve neles retratada” (fl. 10).

Requer “medida liminar para determinar o processamento da Ação n. 2009.073888-3/000100 no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, até o julgamento final da reclamação” (fl. 10).

Pede, “no mérito, que o pedido seja julgado procedente, com a fixação da competência para o processamento do feito no Tribunal de Justiça de Santa Catarina” (fl. 11).

4. Em 1º.2.2012, deferi a medida liminar pleiteada para suspender os efeitos da decisão reclamada até o julgamento final da presente reclamação, requisitei informação à autoridade reclamada e determinei vista dos autos ao Procurador-Geral da República (doc. 38).

Em 2.3.2012, o Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina informou que “as competências jurisdicionais e as atribuições administrativas do Tribunal de Justiça constam da Constituição do Estado de Santa Catarina” (fl. 2, doc. 43), na qual não há previsão de competência originária para processar e julgar ação ajuizada contra sindicato cujo objeto seja o exercício do direito de greve por servidores públicos estaduais.

Em 12.4.2012, o Procurador-Geral da República opinou pela procedência do pedido da reclamação:

“Reclamação. Direito de greve dos servidores públicos. Decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina que declinou da competência para o Juízo da Fazenda Pública da Comarca da Capital. Aplicação das Leis n. 7.783/89 e n. 7.701/88 aos conflitos e às ações judiciais que envolvam o direito de greve dos servidores públicos. Competência dos Tribunais de

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 82

Justiça. Desrespeito à decisão proferida pelo STF nos Mandados de Injunção n. 712, n. 708 e n. 670 configurado. Parecer pela procedência do pedido” (fl. 1, doc. 45).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. O que se põe em foco na presente reclamação é se, ao declarar a

competência do juízo da Fazenda Pública da Comarca da Capital para processar e julgar a Ação Cautelar Inominada n. 2009.064601-6 e a Ação Declaratória n. 2009.073888-3/000100, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina teria descumprido as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Injunção n. 670, 708 e 712.

6. No julgamento dos Mandados de Injunção 670, 708 e 712, este Supremo Tribunal decidiu que, até a edição da lei regulamentadora do direito de greve, previsto no art. 37, inc. VII, da Constituição da República, as Leis n. 7.701/1988 e 7.783/1989 poderiam ser aplicadas provisoriamente para possibilitar o exercício do direito de greve pelos servidores públicos.

Este Supremo Tribunal assentou ainda que os tribunais de justiça seriam competentes para decidir sobre a legalidade da greve.

Confira-se, a propósito, excerto do julgado:”As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal

de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais. 6.4. Considerados os parâmetros acima delineados, a par da competência para o dissídio de greve em si, no qual se discuta a abusividade, ou não, da greve, os referidos tribunais, nos âmbitos de sua jurisdição, serão competentes para decidir acerca do mérito do pagamento, ou não, dos dias de paralisação em consonância com a excepcionalidade de que esse juízo se reveste. Nesse contexto, nos termos do art. 7º da Lei n. 7.783/1989, a deflagração da greve, em princípio, corresponde à suspensão do contrato de trabalho. Como regra geral, portanto, os salários dos dias de paralisação não deverão ser pagos, salvo no caso em que a greve tenha sido provocada justamente por atraso no pagamento aos servidores públicos civis, ou por outras situações excepcionais que justifiquem o afastamento da premissa da suspensão do contrato de trabalho (art. 7º da Lei no 7.783/1989, in fine). 6.5. Os tribunais mencionados também serão competentes para apreciar e julgar medidas cautelares eventualmente incidentes relacionadas ao exercício do direito de greve dos servidores públicos civis, tais como: i) aquelas nas quais se postule a preservação do objeto da querela judicial, qual seja, o percentual mínimo de servidores públicos que deve continuar trabalhando durante o movimento paredista, ou mesmo a proibição de qualquer tipo de paralisação; ii) os interditos possessórios para a desocupação de dependências dos órgãos públicos eventualmente tomados por grevistas; e iii) as demais medidas cautelares que apresentem conexão direta com o dissídio coletivo de greve. 6.6. Em razão da evolução jurisprudencial sobre o tema da interpretação da omissão legislativa do direito de greve dos servidores públicos civis e em respeito aos ditames de segurança jurídica, fixa-se o prazo de 60 (sessenta) dias para que o Congresso Nacional legisle sobre a matéria. 6.7. Mandado de injunção conhecido e, no mérito, deferido para, nos termos acima especificados, determinar a aplicação das Leis ns. 7.701/1988 e 7.783/1989 aos conflitos e às ações judiciais que envolvam a interpretação do direito de greve dos servidores públicos civis” (MI 670, Redator para o acórdão o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJe 31.8.2008, grifos nossos).

7. No caso em exame, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina encaminhou a Ação Cautelar Inominada n. 2009.064601-6 e a Ação Declaratória n. 2009.073888-3/000100 ao juízo da Fazenda Pública da Comarca da Capital, pois o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Públicos e Privados de Florianópolis – Sindsaúde não teria abrangência em todo o território do Estado de Santa Catarina nem a Constituição Estadual teria a previsão de competência originária daquele Tribunal de Justiça para processar e julgar ação ajuizada contra entidade sindical cujo objeto fosse o exercício do direito de greve pelos servidores públicos estaduais:

“No caso catarinense, a Constituição Estadual estabeleceu as seguintes competências originárias do Tribunal de Justiça:

‘Art. 83 - Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:(...)XI - processar e julgar, originariamente:a) nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado, os Deputados e

o Procurador-Geral de Justiça;b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Secretários de

Estado, salvo a hipótese prevista no art. 75, os juízes e os membros do Ministério Público, os Prefeitos, bem como os titulares de Fundações, Autarquias e Empresas Públicas, nos crimes de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

c) os mandados de segurança e de injunção e os habeas-data contra atos e omissões do Governador do Estado, da Mesa e da Presidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum de seus órgãos, dos Secretários de Estado, do Presidente do Tribunal de Contas, do Procurador-Geral de Justiça e dos juízes de primeiro grau;

d) os habeas-corpus quando o coator ou paciente for autoridade diretamente sujeita a sua jurisdição;

e) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados;f) as ações diretas de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos

estaduais e municipais contestados em face desta Constituição;

g) as representações para intervenção em municípios;h) a execução de sentença nas causas de sua competência

originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;

i) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

j) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;

XII - julgar, em grau de recurso, as causas decididas em primeira instância, bem como a validade de lei local contestada em face de lei estadual ou desta Constituição; e

XIII - exercer as demais funções que lhe forem atribuídas por lei.(...)’.Trata-se de rol taxativo ou exaustivo no qual não há previsão de

competência originária para processar e julgar ação aviada contra entidade sindical, tendo por objeto o exercício do direito de greve pelos servidores públicos estaduais.

Numa segunda perspectiva, a competência interna dos Tribunais é definida privativamente através de seus regimentos (art. 96, inc. I, CF).

É importante destacar que o sindicato-requerido não representa todos os servidores públicos do Estado, mas somente aqueles baseados na Grande Florianópolis (Municípios de Águas Mornas, Alfredo Wagner, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçú, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Major Gercino, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José, São Pedro de Alcântara), conforme informação registrada na certidão emitida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (fls. 19 e 20 da medida cautelar).

Ainda que tenha esta base territorial, o fato é que o réu, como tantos outros sindicatos que possuem afiliados espalhados em todo o Estado, está domiciliado em Florianópolis.

O só fato dos seus atos projetarem reflexos além dos limites do território em que está radicado é insuficiente para justificar a instituição, por via exegética, de um foro privilegiado.

Todo e qualquer provimento judicial, quer seja declaratório, constitutivo, condenatório ou mandamental terá como destinatário único o sindicato-réu na qualidade de substituto processual dos seus afiliados. É dizer, a execução de qualquer decisão (multas, reparação de danos, etc...) terá lugar na Comarca da Capital, como também teria se os efeitos da greve fossem circunscritos ao território do Município de Florianópolis. Portanto, não há nenhuma razão jurídica lógica para dizer-se que, na última hipótese, a competência é do Juízo singular e, no caso de reflexos regionais ou estaduais, a competência seria do Tribunal de Justiça.

A competência deve, portanto, ser resolvida pela qualidade do réu que - repita-se - não foi aquinhoado pelo Constituinte estadual por nenhum privilégio processual.

A circunstância de determinada conduta projetar reflexos além dos limites jurisdicionais do domicílio dos protagonistas processuais não é causa para - repita-se - gerar uma inusitada e seletiva regra de competência.

Note-se, por exemplo e a propósito, que, nas ações coletivas sob a regência do Código de Defesa do Consumidor, mesmo quando o dano for regional, ou seja, ultrapassar as fronteiras de mais de um município ou Comarca, a competência para julgar a demanda permanece no juízo de primeiro grau do Foro da Capital do Estado (art. 93, inc. II, do CDC)” (doc. 35, grifos nossos).

Esse julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina contraria as decisões do Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Injunção n. 670, 708 e 712, nos quais se decidiu que, até que o Congresso Nacional legisle sobre a matéria, deverão ser aplicadas as Leis n. 7.701/1988 e 7.783/1989 aos conflitos e às ações judiciais que envolvam o direito de greve dos servidores públicos civis, como ressaltou o Procurador-Geral da República:

“No julgamento dos Mandados de Injunção n. 712, n. 708 e n. 670, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a mora legislativa na regulamentação do exercício do direito de greve dos servidores públicos, assegurado no artigo 37, VII, da Constituição Federal, e determinou, até a edição da lei regulamentadora do aludido direito, a aplicação provisória das Leis n. 7.783/89 e n. 7.701/88, no que couber.

(...)Traçados os parâmetros de competência, verifica-se que a decisão

impugnada está em confronto com aquelas proferidas por esta Corte nos mandados de injunção referidos, em relação à competência para o processamento e julgamento de ação que envolve o exercício do direito de greve de servidores públicos, cuja competência foi conferida, no caso, servidores públicos estaduais, aos Tribunais de Justiça” (fls. 2-4, doc. 45).

8. Assim, por discutir-se na Ação Cautelar Inominada n. 2009.064601-6 e na Ação Declaratória n. 2009.073888-3/000100 a legalidade da greve deflagrada pelos servidores públicos da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, a competência para processar e julgar as ações é do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, conforme interpretação do art. 6º da Lei n. 7.701/1988, dada pelo Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Injunção n. 670, 708 e 712.

Nesse sentido:“O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o MI n. 712, afirmou

entendimento no sentido de que a Lei n. 7.783/89, que dispõe sobre o

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exercício do direito de greve dos trabalhadores em geral, é ato normativo de início inaplicável aos servidores públicos civis, mas ao Poder Judiciário dar concreção ao artigo 37, inciso VII, da Constituição do Brasil, suprindo omissões do Poder Legislativo” (Rcl 6.568, Rel. Min. Eros Grau, Plenário, DJe 25.9.2009).

“Objetiva o reclamante garantir a autoridade dos acórdãos proferidos pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos julgamentos dos Mandados de Injunção 670/ES, 708/DF e 712/PA.

O Juízo de Direito da 5ª Vara Cível e Fazenda Pública da Comarca de Macapá – AP, nos autos do Processo 0044608-13.2009.8.03.0001, concedeu a tutela antecipada requerida pelo Estado do Amapá para determinar que a AAPO se abstivesse de promover paralisação ou suspensão de atividades que causem a diminuição dos serviços essenciais prestados por peritos criminais e médicos legistas.

A decisão impugnada está em confronto com aquelas proferidas por esta Corte, em 25.10.2007, nos julgamentos dos Mandados de Injunção 670/ES e 708/DF, em relação à competência para o processamento e julgamento dos processos que tratem do exercício do direito de greve de servidores públicos. Nesse sentido extraio os seguintes excertos das ementas de seus acórdãos:

‘MANDADO DE INJUNÇÃO. GARANTIA FUNDAMENTAL (CF, ART. 5º, INCISO LXXI). DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (CF, ART. 37, INCISO VII). EVOLUÇÃO DO TEMA NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. EM OBSERVÂNCIA AOS DITAMES DA SEGURANÇA JURÍDICA E À EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NA INTERPRETAÇÃO DA OMISSÃO LEGISLATIVA SOBRE O DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS, FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS Nos 7.701/1988 E 7.783/1989.

(...)6. DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA

CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO DO TEMA NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS Nos 7.701/1988 E 7.783/1989.

(...)6.2. Nessa extensão do deferimento do mandado de injunção,

aplicação da Lei n. 7.701/1988, no que tange à competência para apreciar e julgar eventuais conflitos judiciais referentes à greve de servidores públicos que sejam suscitados até o momento de colmatação legislativa específica da lacuna ora declarada, nos termos do inciso VII do art. 37 da CF.

6.3. Até a devida disciplina legislativa, devem-se definir as situações provisórias de competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual e municipal. Assim, nas condições acima especificadas, se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger mais de uma região da justiça federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação, a competência para o dissídio de greve será do Superior Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art. 2º, I, ‘a’, da Lei no 7.701/1988). Ainda no âmbito federal, se a controvérsia estiver adstrita a uma única região da justiça federal, a competência será dos Tribunais Regionais Federais (aplicação analógica do art. 6º da Lei no 7.701/1988). Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça (também por aplicação analógica do art. 6º da Lei no 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais.

(...)’ (Mandados de Injunção 670/ES e 708/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 31.10.2008).

Ressalte-se também que esta Suprema Corte, ao determinar a aplicação da Lei 7.783/1989 aos casos de greve no serviço público, não desconsiderou a possibilidade de, diante do caso concreto, estabelecer-se regime mais severo.

Todavia, tal ponderação só pode ser feita pelo juízo competente. No presente caso, tal juízo é o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, tendo em vista que o movimento paredista tem âmbito estadual.

Assevere-se, finalmente, que a presente decisão não avança sobre o mérito da questão da legitimidade do movimento paredista, mas somente reconhece a incompetência do Juízo de Direito da 5ª Vara Cível e Fazenda Pública da Comarca de Macapá para processamento e julgamento da referida ação declaratória.

5. Ante o exposto, com fundamento no art. 161, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo procedente em parte a reclamação apenas e tão-somente para determinar a imediata remessa dos autos do Processo 0044608-13.2009.8.03.0001 ao Tribunal de Justiça do

Estado do Amapá, cassando a decisão ora impugnada” (Rcl 9.630, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 7.6.2010, grifos nossos).

9. Pelo exposto, na linha do entendimento firmado por este Supremo Tribunal, julgo procedente a presente reclamação para cassar a decisão impugnada e fixar a competência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para processar e julgar a Ação Cautelar Inominada n. 2009.064601-6 e a Ação Declaratória n. 2009.073888-3/000100.

Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 13.290 (663)ORIGEM : PROC - 201100113005 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : NET SERVICOS DE COMUNICACAO S/AADV.(A/S) : JOSE ANTONIO CORDEIRO CALVORECLDO.(A/S) : TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DO PARANÁINTDO.(A/S) : JOSE RICARDO DEMOGALSKIADV.(A/S) : CERES EMILIA GUBERT DEMOGALSKI

DECISÃORECLAMAÇÃO – IMPROPRIEDADE – NEGATIVA DE

SEGUIMENTO AO PEDIDO.1. A reclamante aponta haver a Turma Recursal Única dos Juizados

Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Paraná usurpado competência do Supremo, mediante as decisões proferidas no Recurso Extraordinário nº 2011.0011300-5/1 e Agravo Interno nº 2011.0011300-5/2.

Segundo narra, José Ricardo Demogalski, em ação sob o rito da Lei nº 9.099/95, buscou afastar a cobrança de tarifa de boleto bancário, bem como a repetição daquelas já pagas, com a dobra prevista no Código de Defesa do Consumidor. O Juízo julgou procedente as pretensões.

Aduz haver interposto recurso inominado, parcialmente provido por ato monocrático do Juiz relator. Diz da apresentação de extraordinário contra tal decisão, ao qual o Presidente da Turma negou sequência ante a ausência de exaurimento da instância ordinária, consoante o Verbete nº 281 da Súmula do Supremo. Alude à protocolação de agravo, não conhecido por manifesto descabimento.

Conforme argumenta, o pronunciamento recorrido violou o artigo 5º, incisos II e LV, da Carta Federal. Postula a concessão de medida acauteladora para suspender os efeitos da decisão de fundo prolatada pelo Juizado. No mérito, pede que o Supremo determine o processamento do extraordinário.

Em 8 de fevereiro de 2012, posterguei o exame do pleito de concessão de liminar para momento posterior à vinda das informações.

A autoridade reclamada informa que o extraordinário teve o seguimento negado porque a análise resultaria em supressão de instância. O agravo não foi conhecido porquanto o recurso cabível era o previsto no artigo 544 do Código de Processo Civil, e não o do artigo 557, § 1º, do mesmo diploma.

2. Atentem para a excepcionalidade da reclamação. Pressupõe sempre a usurpação da competência do Supremo ou o desrespeito a decisões que tenha proferido.

Na sistemática processual em vigor, cumpre ao Presidente do órgão de origem implementar o juízo de admissibilidade recursal, consoante o artigo 27, § 1º, da Lei nº 8.038/90. Com o pronunciamento negativo, abre-se a possibilidade de interposição de agravo dirigido ao Supremo, nos termos do artigo 544 do Código de Processo Civil, e não agravo dito interno, tendo em vista não se tratar de competência do colegiado. A protocolação de recurso submetido ao próprio Tribunal de origem revela erro grosseiro, impassível de suprimento pela aplicação do princípio da fungibilidade. A autoridade reclamada atuou no campo que lhe é reservado por lei.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido formalizado.4. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.510 (664)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : MARCO AURÉLIO FUNCK SAVOIA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : VALDINEI EVANGELISTA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CORPORAÇÃO GUTTY SEGURANÇA PATRIMONIAL E

VIGILÂNCIA LTDAINTDO.(A/S) : ANHEMBI PARQUE CENTRO DE EVENTOS E

CONVENÇÕES DA CIDADE DE SÃO PAULO

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 84

DESPACHORECLAMAÇÃO – PARECER DA PROCURADORIA GERAL DA

REPÚBLICA.1. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.2. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.612 (665)ORIGEM : Ação Penal - 201100000321 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : AILTON JORGE DA SILVAADV.(A/S) : FÁTIMA SUELY RAMALHO DOS SANTOS CORBELINORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE CÂNDIDO DE ABREUINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

DECISÃORECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO DA PRISÃO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. DESCABIMENTO DA RECLAMAÇÃO. SEGUIMENTO NEGADO.

Relatório1. Reclamação, sem pedido de medida liminar, ajuizada por Ailton

Jorge da Silva contra ato do juízo da Vara Criminal da Comarca de Cândido Abreu/PR.

2. O Reclamante alega excesso de prazo da prisão para a formação da culpa, relatando ter sido:

“denunciado como incurso nas penas do artigo 288, caput (c/c Lei 9.034/95 e com Decreto 5.015/04), artigo 155, § 4º, II e IV, artigo 297, § 1º e artigo 313-A, cumulados com os artigos 29 e 69 todos do Código Penal, porque, em tese, em suposto liame subjetivo com o demais réus, teria subtraído três cargas mediante fraude.

(…) interpôs diversos pedidos de liberdade, especialmente porque preenche todos os requisitos autorizadores para a liberdade condicionada, contudo, todos foram negados, estando o mesmo segregado da sociedade e de sua família há quase um ano.

Extrai-se dos autos que até a presente data ainda não foi encerrada a instrução processual e que o Reclamante permanece em custódia, de modo que foi expedida Carta Precatória para interrogatório do Réu somente em 15 de fevereiro de 2012.

O Reclamante possui condições pessoais favoráveis, quais sejam: emprego lícito (motorista), residência fixa (esposa e os três filhos moram no endereço há mais de 5 anos) e é réu primário. Conforme declaração do diretor da Cadeia Pública de Comodoro/MT, o Reclamante ainda possui boa conduta carcerária.

(…) o Reclamante se encontra custodiado preventivamente há mais de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias e ainda não houve o encerramento da instrução criminal, restando caracterizado que o Reclamante está sofrendo CONSTRANGIMENTO ILEGAL e que a sua prisão mostra-se injusta”.

Ressalta que, “levando em consideração que (...) não possui maus antecedentes e não há elementos que desabonem sua conduta social, tem-se que quando da dosimetria da pena, este deverá permanecer no mínimo legal, o que permitirá que a ele seja adotado regime penal mais brando, razão pela qual é um motivo a mais para que (...) seja imediatamente colocado em liberdade”.

Este o teor do pedido:“requer-se que sejam apurados os fatos acima narrados, e,

consequentemente seja determinada a expedição do competente ALVARÁ DE SOLTURA, se por outro motivo não estiver preso, encaminhado o mesmo via precatória virtual, para o juízo de Comodoro/MT, por força da mais pura JUSTIÇA”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 3. A reclamação é instrumento constitucional processual posto no

sistema como dupla garantia formal da jurisdição: primeiro, para o jurisdicionado que tenha recebido resposta a pleito formulado judicialmente e que vê a decisão proferida afrontada, fragilizada e despojada de seu vigor e de sua eficácia; segundo, para o Supremo Tribunal Federal (art. 102, inc. I, alínea l, da Constituição da República) ou para o Superior Tribunal de Justiça (art. 105, inc. I, alínea f, da Constituição), que podem ter as suas respectivas competências enfrentadas e menosprezadas por outros órgãos do Poder Judiciário e a autoridade de suas decisões mitigada diante de atos reclamados.

Busca-se por ela fazer com que a prestação jurisdicional mantenha-se dotada de seu vigor jurídico próprio ou que o órgão judicial de instância superior tenha a sua competência resguardada.

4. Com o advento do instituto da súmula vinculante inaugurou-se nova hipótese de cabimento de reclamação para o Supremo Tribunal Federal, conforme disposto no art. 103-A, § 3º, da Constituição da República.

Assim, a contrariedade a determinada súmula ou a sua aplicação

indevida por ato administrativo ou decisão judicial possibilita a atuação do Supremo Tribunal Federal, que, ao julgar a reclamação procedente, pode anular o ato ou cassar a decisão e determinar que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

5. Nenhuma dessas circunstâncias de cabimento de Reclamação está presente na espécie vertente. O Reclamante não faz menção a nenhuma decisão proferida em processo do qual tenha sido parte e que estivesse sendo contrariada nem aponta situação que caracterize usurpação da competência deste Supremo Tribunal ou contrariedade a qualquer súmula vinculante.

O Reclamante limita-se a alegar excesso de prazo da prisão para a formação da culpa, matéria que deve ser submetida ao exame das instâncias antecedentes.

6. Pelo exposto, nego seguimento à presente reclamação (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 13.623 (666)ORIGEM : PROC - 00006201201816000 - JUIZ DO TRABALHO DA

16º REGIÃOPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ICATUADV.(A/S) : CONSTÂNCIO PINHEIRO SAMPAIORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

BARREIRINHASINTDO.(A/S) : VALDINEZ SILVAADV.(A/S) : ROSYNEVES AZEVEDO SANTOS

DESPACHORECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGADO

DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO PROFERIDA NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. INSUFICIÊNCIA DE DOCUMENTOS. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório 1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo

Município de Icatu/MA, em 13.4.2012, contra decisão do juiz da Vara do Trabalho de Barreirinhas, que, na Reclamação Trabalhista n. 0000600‐78.2012.5.16.0018, teria descumprido a decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395.

2. A decisão impugnada é a seguinte:“PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

Rejeita-se, pois é constatada a competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114 da CF, mediante a verificação de que a petição inicial não trata de relação jurídico-administrativa entre a reclamante e o reclamado, mas de relação estritamente contratual e trabalhista, na medida em que a obreira foi admitida sem a prestação de concurso público para exercer atividades na Administração Pública.

Para fins de estabelecimento da competência da Justiça do Trabalho, a análise é feita em abstrato e com base nos elementos constantes da petição inicial.

Se a parte reclamante traz no corpo da petição a informação de que é celetista e que faz jus a direitos trabalhistas, inclusive os oriundos da relação de emprego, a competência é desta Especializada.

Caso, no mérito, ainda que pelos documentos juntados com a inicial, este juízo verificasse que a relação era estatutária ou jurídico-administrativa, os pedidos deveriam ser julgados improcedentes, nada impedindo à parte autora de, posteriormente, ajuizar a ação na Justiça comum, alterando a causa de pedir, desta vez com base no estatuto, pedindo os direitos inerentes à relação jurídico-administrativa.

É preciso, portanto, a utilização de rigor técnico, tanto constitucional como processual, para se analisar se é caso de incompetência ou de improcedência.

O que não se pode, sob pena de se fulminar a lógica processual e os critérios de competência, que sempre foram entendidos pelo Supremo Tribunal Federal como abstratos e decorrentes da análise da causa de pedir e pedidos, é pretender a remessa à Justiça comum de ação em que se narra na causa de pedir uma relação celetista e se pede direitos decorrentes de uma relação de trabalho. Seria totalmente ilógico ver um Juiz Estadual analisando se o trabalhador tem ou não uma relação de emprego e se faz jus ou não a aviso prévio, FGTS, multas celetistas, dentre outros direitos.

Nesse sentido, segue objetiva ementa a respeito do assunto:COMPETÊNCIA. AFERIÇÃO. ELEMENTOS DA DEMANDA. A

competência do órgão jurisdicional é determinada a partir dos elementos da demanda concretamente concebida, partes, causa de pedir e pedido. Estes elementos devem ser analisados na mesma medida da proposição, não importando se o demandante o fez com correção ou não, mas simplesmente tendo-se em vista a maneira que dispôs ao órgão, uma vez que a falta de acuidade na combinação dos elementos com que acionou o poder judiciário pode implicar improcedência dos pedidos, mas não o deslocamento da competência - 1ª T – RO 0165100-48.2009.5.05.0221RecOrd - 5ª REGIÃO –

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 85

Edilton Meireles - Desembargador Relator. DJ/BA de 07/07/2010 - (DT – Julho/2010 – vol. 192, p. 126).

Por fim, ressalte-se que a decisão emanada na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.395 retira da competência da Justiça do Trabalho apenas o julgamento das causas entre ‘o Poder Público e seus servidores estatutários’, pois ‘não se reputam oriundas de relação de trabalho’.

Em conclusão, no caso em comento, como este Juiz se vincula estritamente à causa de pedir e aos pedidos constantes da petição inicial, os quais tratam de um vínculo de emprego, rejeita-se a preliminar de incompetência” (doc. 6-7).

É contra o processamento da reclamação trabalhista na Justiça do Trabalho que se ajuíza a presente reclamação.

3. O Reclamante alega que, no “dia 09/04/2012, foi encaminhado, via peticionamento eletrônico, reclamação constitucional acerca de decisão pronunciada pelo douto juízo trabalhista de Barreirinhas – Estado do Maranhão, nos autos da Reclamação Trabalhista – Processo nº 00006 2012‐ ‐018 16 00 0 que condenou o Município de Icatu (MA). Ocorre que se registrou‐ ‐ ‐ um erro no sistema de peticionamento eletrônico, de sorte que não foi concluído com êxito em face do erro abaixo referido: Código de erro: b87f045a4d76dd74ee43282e10a07e30, [e, por isso,] não foi possível estabelecer a natureza do erro nem viabilizar a remessa eletrônica da Reclamação Constitucional no prazo a que alude a Súmula 734 desse Excelso Tribunal” (fls. 1-2, grifos nossos).

Requer, em preliminar, “o acolhimento da Reclamação Constitucional com data retroativa a 09/04/2012 quando se configurou o erro que impediu a remessa e o recebimento da reclamação, sob pena desse erro eletrônico inviabilizar o direito do peticionante de valer se da Reclamação Constitucional‐ inserida no texto constitucional – art. 103 A, § 3º” ‐ (fl. 2).

No mérito, sustenta que o ora Interessado “foi contratado, conforme faz referência na sua inicial, para exercer a função de eletricista. A relação jurídica que decorre da firmação de Contrato de Prestação de Serviços para com a Administração Pública não pode ter outra natureza senão a relação jurídico administrativa, nos casos de contratos ou relações jurídico‐ ‐estatutárias quando se trata de servidor público, posto que o ente público é na sua relação com servidores regido por estatuto civil” (fl. 8).

Salienta que “reiterados posicionamentos do Supremo Tribunal Federal conduzem à inteligência de que a Justiça do Trabalho não detém competência para processar e julgar causas que envolvam o Poder Público e servidores a ele vinculados, mesmo que por contrato temporário com prazo excedido, por se tratar de relação jurídico administrativa‐ ”. Pontua que “o Regime Jurídico do Município de Icatu é estatutário por disposição expressa da Lei Municipal nº 428, de 27 de março de 1985, publicada há mais de 25 (vinte e cinco) anos. De sorte que inexiste no âmbito do município contratação com base legal na CLT, posto que os servidores contratados observam direitos e deveres regrados na referida lei” (fl. 9)

Requer liminar para suspender os efeitos da decisão proferida no “processo em tela (Processo nº 00006 2012 018 16 00 0 (TRT) e 0000600‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐78.2012.5.16.0018 (CNJ ) da Vara do Trabalho de Barreirinhas (MA), no fito de evitar dano irreparável ao erário municipal” (fl. 13).

No mérito, pede seja julgada “procedente a presente reclamação para anular os atos decisórios proferidos pelo Juízo da Vara do Trabalho de Barreirinhas(MA), permitindo assim o envio do feito ao Juiz competente da Justiça Estadual com a reabertura do prazo de contestação” (fl. 13).

4. Em 9.4.2012, a Secretaria do Supremo Tribunal Federal informou que “o peticionamento eletrônico não pôde ser ou não foi concluído com êxito” e orientou que o Reclamante “salve ou imprima este documento. Ele poderá ser utilizado para eventual comprovação e pedido de dilação de prazo processual” (doc. 5).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. No caso em exame, o Reclamante não se desincumbiu do ônus de

instruir esta reclamação com os documentos que comprovem o regime jurídico estatutário ou jurídico-administrativo firmado entre ele e o Interessado, bem como a situação da decisão impugnada.

Não há nesta ação cópia do termo de posse ou do contrato administrativo firmado entre o Interessado e o Reclamante. Assim, não há como aferir a identidade material entre a decisão impugnada e a interpretação dada por este Supremo Tribunal ao art. 114, inc. I, da Constituição da República na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395.

Além disso, apesar de ter comprovado falha no sistema de recebimento de petição eletrônica do Supremo Tribunal Federal em 9.4.2012 (doc. 5), o Reclamante ajuizou esta reclamação apenas em 13.4.2012 (doc. 0) e não trouxe aos autos desta ação cópia do documento que comprove a data de publicação e o trânsito em julgado da decisão impugnada. Dessa forma, não se pode afirmar que a falha no sistema de peticionamento eletrônico deste Supremo Tribunal teria inviabilizado o ajuizamento desta reclamação no momento processual adequado.

6. Ressalte-se que a reclamação deve vir instruída com os documentos essenciais à compreensão da controvérsia, nos termos do que dispõem o art. 156, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e os arts. 282, inc. VI, e 283 do Código de Processo Civil. Nesse sentido:

“É dever do reclamante instruir a reclamação com todos os documentos necessários à perfeita compreensão da controvérsia. Tendo em vista não ter cumprido inteiramente o seu dever de instruir o processo com os

documentos indispensáveis à propositura desta reclamação, nos termos dos arts. 283 e 284 do Código de Processo Civil, acertada é a decisão do relator em indeferir o processamento da Inicial” (Rcl 9471-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 13.8.2010).

“RECLAMAÇÃO AJUIZADA PELO MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PA CONTRA QUARENTA E QUATRO DECISÕES DE MAGISTRADO TRABALHISTA. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. (...). Reclamação julgada procedente em relação a vinte e uma reclamações trabalhistas para determinar a remessa dos autos à Justiça comum. 4. Reclamação não conhecida em relação às demais, por ausência de cópias de contratos ou de documentos que permitam concluir o que alegado” (Rcl 3.737, de minha relatoria, Plenário, DJe 21.8.2009, grifos nossos).

A falta de comprovação da relação jurídica estatutária entre o Interessado e o Reclamante e da situação da decisão impugnada acarretaria o não conhecimento desta ação, pois ausentes os requisitos processuais que viabilizariam o regular trâmite da presente reclamação, fundada no descumprimento da decisão proferida pelo Supremo Tribunal na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395.

7. No entanto, este Supremo Tribunal tem admitido o deferimento de prazo para que petições iniciais irregulares sejam emendadas, conforme dispõe o art. 284 do Código de Processo Civil. Nesse sentido, os seguintes precedentes: Rcl 10.294/MA, de minha relatoria, decisão monocrática, DJe 6.8.2010; MS 27.405-MC/DF, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ 5.8.2008; MS 26.384-MC/SP, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ 12.2.2007; ACO 808/RR, Rel. Min. Ayres Britto, decisão monocrática, DJ 28.9.2005; Rcl 3.314/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decisão monocrática, DJ 16.5.2005; Rcl 2.732/PB, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJ 20.9.2004; e Pet 2.515/PR, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJ 18.12.2001.

8. Pelo exposto, fixo o prazo de dez dias para que o Reclamante, querendo, supra a falha apontada relativa aos elementos processuais que viabilizariam o trâmite da presente reclamação, nos termos do art. 284, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

À Secretaria para que certifique o período em que o Sistema de Peticionamento Eletrônico deste Supremo Tribunal ficou inoperante, após a constatação do erro b87f045a4d76dd74ee43282e10a07e30 e a possibilidade, ou não, de se ajuizar reclamação por outros meios.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 13.647 (667)ORIGEM : Rcl - 13647 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MIGUEL OLIVEIRA FIGUEIRÓADV.(A/S) : CARLOTA BERTOLI NASCIMENTORECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SULRECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE

CONCURSOS NOTARIAL E REGISTRALRECLDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DA CORREGEDORIA GERAL

DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DESPACHORECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO – INFORMAÇÕES – MEDIDA

LIMINAR – EXAME POSTERGADO.1. Solicitem informações às autoridades reclamadas. Com o

recebimento, apreciarei o pedido de concessão de medida acauteladora formulado na inicial.

2. Publiquem.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.661 (668)ORIGEM : RCL - 13661 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : DILMA APARECIDA PEIXOTO MARANHAADV.(A/S) : JULIANA PEDROSA MONTEIRORECLDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

UBERLÂNDIARECLDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSRECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 86

DECISÃORECLAMAÇÃO – OBJETO – PROCESSO EM CURSO NO

SUPREMO – IMPROPRIEDADE.1. Observa-se como objeto desta reclamação alegado desrespeito à

decisão no Mandado de Injunção nº 3.722/DF, de minha relatoria, ainda em curso neste Tribunal.

A medida serve à preservação da competência do Supremo e da autoridade das respectivas decisões, em relação às quais se pressupõe que não se encontrem em andamento, no próprio Tribunal, as ações que as motivaram. Essa óptica decorre da organicidade e da dinâmica do Direito instrumental, a direcionar ao máximo de eficácia do ordenamento jurídico com o mínimo de atuação judicante, à desburocratização do processo.

Em síntese, tratando-se da concretude de pronunciamento do Supremo formalizado em processo que nele ainda está a tramitar, o desrespeito não enseja o início de mais um processo, emperrando a máquina judiciária.

2. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.3. Publiquem.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.667 (669)ORIGEM : PROC - 2130403319895030005 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : ISIS DRUMOND DE MESQUITA DA COSTA CARVALHO

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ FARIA DE SOUZA

DECISÃORECLAMAÇÃO – RELEVÂNCIA DEMONSTRADA – EXECUÇÃO –

EMBARGOS – ARTIGO 1º-B DA LEI Nº 9.494/97 – LIMINAR DEFERIDA NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Nº 11-8/DF – DESRESPEITO – MEDIDA ACAUTELADORA IMPLEMENTADA.

1. A Assessoria prestou as seguintes informações:A reclamante pretende ver fulminado o acórdão proferido no Agravo

de Instrumento em Recurso de Revista nº 213040-33.1989.5.03.0005, julgado em 28 de setembro de 2011, por meio do qual a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho confirmou a decisão do Regional que não conheceu dos embargos à execução propostos pela União, considerada a intempestividade assentada. O motivo declinado nos pronunciamentos seria a aplicação do artigo 884, cabeça, da Consolidação das Leis do Trabalho, que fixa em 5 dias o prazo para a apresentação de embargos à execução, com o afastamento, por inconstitucionalidade, do artigo 1º-B da Lei nº 9.494/1997, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, mediante o qual alterado o referido prazo para trinta dias. No caso, notificada pelo Juízo da execução em 12 de maio de 2006, a União protocolou os embargos em 16 de junho imediato.

Alega que o pronunciamento ofende a autoridade do Supremo considerado o acórdão na Medida Cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11-8/DF, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, publicado no Diário da Justiça de 29 de junho de 2007, mediante o qual o Tribunal, acionando o artigo 21 da Lei nº 9.868/1999, deferiu a liminar para suspender o curso dos processos em que se discute a constitucionalidade do artigo 1º-B da Lei nº 9.494/1997, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001. Noticia a interposição de embargos de declaração contra o acórdão reclamado, os quais foram desprovidos. Menciona como precedentes, entre outros, os acórdãos formalizados nas Reclamações nº 11.811/PR, veiculado no Diário da Justiça eletrônico de 6 de junho de 2011, de relatoria do Ministro Ayres Britto, e nº 11.445/SP, publicado no Diário da Justiça eletrônico de 19 de abril de 2011, da relatoria da Ministra Cármen Lúcia. Requer a concessão de medida acauteladora para suspender o acórdão impugnado e, alfim, a respectiva cassação.

Acompanham a inicial os documentos eletronicamente juntados.O processo veio concluso para o exame da medida acauteladora.Anoto ter sido renovada a liminar deferida na Ação Declaratória de

Constitucionalidade nº 11-8/DF, pendente de julgamento definitivo, ante questão de ordem examinada na Sessão Plenária de 26 de agosto de 2009.

2. O ato atacado data de 28 de setembro de 2011. Observa-se que, em 28 de março de 2007, o Tribunal implementou medida acauteladora, na Ação Declaratória de Constitucionalidade 11-8/DF, “para suspender os processos em que se discute a constitucionalidade do art. 1º-B da Medida Provisória nº 2.180-35 (art. 21, caput, da Lei nº 9.868/99)”. Daí ter-se como relevante o pedido formulado pela União. Havendo o Tribunal negado provimento ao Agravo de Instrumento nos termos em que o fez, deu-se sequência ao processo, afastando-se a incidência do citado artigo 1º-B da Lei nº 9.494/97 ante a óptica da inconstitucionalidade.

3. Defiro a medida acauteladora para suspender o processo nº 213040-33.1989.5.03.0005, em curso na Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho.

4. Deem ciência.5. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.6. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 13.672 (670)ORIGEM : AG - 008861146201182600005000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JEFFERSON GOMES REIPERTINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO

DESPACHORECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO – INFORMAÇÕES – MEDIDA

LIMINAR – EXAME POSTERGADO.1. Solicitem informações ao órgão reclamado. Com o recebimento,

apreciarei o pedido de concessão de medida acauteladora formulado na inicial.

2. Publiquem.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

HABEAS CORPUS 109.559 (671)ORIGEM : HC - 162756 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDIMARA XAVIERIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 162.756 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA. 1. A impetrante requer a desistência do habeas corpus, tendo em

conta a cessação do ato apontado como de constrangimento. 2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais. 3. Publiquem. Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 109.613 (672)ORIGEM : HC - 152206 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LISANE GROSS WEISSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 152206 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Despacho: Idêntico ao de nº 671

HABEAS CORPUS 109.835 (673)ORIGEM : HC - 189076 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ACRERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ELISSANDRO PINHO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 189.076 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Despacho: Idêntico ao de nº 671

HABEAS CORPUS 110.163 (674)ORIGEM : HC - 153033 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : AQUINO PERSON KAISERIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 87

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 153033 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Despacho: Idêntico ao de nº 671

HABEAS CORPUS 111.373 (675)ORIGEM : HC - 175027 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ROBERTO DE BARROS SILVAPACTE.(S) : KLÉBER ERIBERTO DE PAULAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 175027 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Despacho: Idêntico ao de nº 671

RECURSOS

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 294.672 (676)ORIGEM : EDROAC - 403086974 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE. : SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO

PAULO - SEESPADVDOS. : PETER ALEXANDER LANGE E OUTROSAGDA. : ASEA BROWN BOVERI LTDAADVDOS. : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTROS

DECISÃO: Em face do teor da petição de fls. 121-124, e com base no art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil e no art. 317, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, reconsidero a decisão de fls. 117-118, tornando-a sem efeito.

Passo ao reexame do agravo de instrumento.Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não

admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 46):

“AÇÃO CAUTELAR INOMINADA – SUSPENSÃO DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA RESCINDENDA. Em que pese o disposto do artigo 489 do CPC, conforme vem admitindo a doutrina e a jurisprudência pacífica desta Corte, verificados os pressupostos das cautelares, fummus boni iuris e periculum in mora, permite-se a suspensão da execução de sentença rescindenda através de ação cautelar. Recurso provido.”

Sustenta-se a ocorrência de julgamento extra petita, pois na petição do recurso ordinário só havia a impugnação do reconhecimento da ilegitimidade passiva, sendo que o Tribunal Superior do Trabalho julgou além da questão da ilegitimidade, concedendo a cautelar para suspender a execução em razão da existência de ação rescisória. Alegou também a nulidade dos acórdãos dos dois embargos de declaração.

É o relatório. Decido.Em consulta aos sítios do Tribunal Superior do Trabalho e do

Supremo Tribunal Federal, verifico que a referida ação rescisória foi julgada procedente (ROAR 784.548/2001, DJ de 26.11.2004, e ED-ROAR 784.548/2001, DJ de 04.03.2005). Dessas decisões foi interposto recurso extraordinário que não foi admitido na origem. Daí o agravo de instrumento que não foi provido (AI 579.603, rel. min. Marco Aurélio, DJe de 18.05.2009). Tal decisão transitou em julgado em 08.06.2009.

Desta feita e em face do art. 808, III, do Código de Processo Civil, julgo prejudicado o presente agravo.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 407.583 (677)ORIGEM : AC - 599074267 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : NILDA BRAGA RODRIGUESADV.(A/S) : CLARALUCIA MACHADO

DECISÃOVistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o AI nº 659.424-RG/RS. O assunto corresponde ao tema 457 da Gestão por Temas da

Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata de recurso “em que

se discute, à luz dos artigos 5º, I, 195, § 5º, e 201, da Constituição Federal, a possibilidade de se conceder pensão por morte a marido de ex-servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul, sem a comprovação dos requisitos da lei Estadual nº 7.672/82, exigidos exclusivamente para os cônjuges do sexo masculino”.

A Segunda Turma desta Corte na análise da Questão de Ordem suscitada no Recurso Extraordinário nº 483.994/RN, Relatora a Ministra Ellen Gracie, decidiu adotar para os agravos regimentais e embargos de declaração interpostos contra decisões monocráticas de mérito o mesmo procedimento relativo à devolução dos autos à origem.

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, restando prejudicado o exame do agravo regimental.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 454.619 (678)ORIGEM : AGRR - 469621980 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ASSIS EPIFÂNIOADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : CLÁUDIO JERÔNIMO CARVALHO FERREIRA E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: Uma das matérias discutidas no agravo regimental (prescrição trintenária – FGTS – aplicação da Súmula 362/TST) aguarda apreciação pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (RE 522.897, rel. min. Gilmar Mendes, Informativo 634).

Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do aludido recurso, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 457.705 (679)ORIGEM : RESP - 193528 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : B & C ENGENHARIA E INCORPORAÇÕES LTDA OU B

& C ENGENHARIA E PARTICIPAÇÃO LTDAADV.(A/S) : RYCHARDE FARAH E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Com base no disposto no art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil, e no art. 317, § 2º, do RISTF, reconsidero a decisão de fls. 556, tornando-a sem efeito, e, em consequência, julgo prejudicado o recurso de fls. 559-560.

Passo ao reexame do agravo de instrumento.Falta ao instrumento cópia do inteiro teor do acórdão recorrido (fls.

326, 327, 329 e 331, conforme numeração recebida pelos autos originais no Superior Tribunal de Justiça), peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 525.072 (680)ORIGEM : AC - 200418114186 - TURMA DE RECURSOS CIVEIS

DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : CLAÚDIO BONATO FRUET E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRAAGDO.(A/S) : FRANZ PEREIRA DE PAULA E SILVAADV.(A/S) : NEILO NUNES BARBOSA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 16.920/2012

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 88

DECISÃOAGRAVO REGIMENTAL – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1.Juntem.2.Ante o disposto no Regimento Interno desta Corte, homologo o

pedido de desistência do recurso para que produza os efeitos legais.3.Publiquem.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.739 (681)ORIGEM : AC - 70010254662 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : SERRARIA DO BARROCÃO LTDAADV.(A/S) : GILBERTO KAROLY LIMA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Determino o sobrestamento do presente recurso até o julgamento do RE 565.048-RG (rel. min. Marco Aurélio), que versa sobre matéria análoga.

Entrementes, aguardem os autos na Secretaria.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.987 (682)ORIGEM : AC - 70017090770 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ANTÔNIO MESQUITAADV.(A/S) : MARCO GERALDO SCHORR E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o AI nº 659.424-RG/RS. O assunto corresponde ao tema 457 da Gestão por Temas da

Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata de recurso “em que se discute, à luz dos artigos 5º, I, 195, § 5º, e 201, da Constituição Federal, a possibilidade de se conceder pensão por morte a marido de ex-servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul, sem a comprovação dos requisitos da lei Estadual nº 7.672/82, exigidos exclusivamente para os cônjuges do sexo masculino”.

A Segunda Turma desta Corte na análise da Questão de Ordem suscitada no Recurso Extraordinário nº 483.994/RN, Relatora a Ministra Ellen Gracie, decidiu adotar para os agravos regimentais e embargos de declaração interpostos contra decisões monocráticas de mérito o mesmo procedimento relativo à devolução dos autos à origem.

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, restando prejudicado o exame do agravo regimental.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.473 (683)ORIGEM : AC - 20015102004065 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROBERTA MOREIRA BACELLAR NUNESADV.(A/S) : JOSÉ MANUEL DUARTE CORREIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do

CPC (Informativo 516, de 27.08.2008). Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de

Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema cuja repercussão geral tenha sido reconhecida.

Posteriormente, a Segunda Turma deste Tribunal, analisando o RE 565.153-AgR-QO, rel. min. Ellen Gracie, acolheu questão de ordem no sentido de reconsiderar a decisão agravada e devolver os autos ao Tribunal de origem, bem como aplicar, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do Código de Processo, ficando prejudicado o agravo regimental interposto. Na mesma assentada firmou-se o entendimento de que essa decisão deverá ser estendida aos demais recursos - agravos regimentais e embargos de declaração - interpostos de decisão monocrática, em data anterior a 20.08.2008, data em que o Plenário acolheu a mencionada Questão de Ordem no RE 540.410, rel. min. Cezar Peluso.

No presente caso, o recurso extraordinário versa sobre tema – validade das cláusulas de barreira ou afunilamento em concurso público – cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (Tema 376 – RE 635.739-RG, rel. min. Gilmar Mendes).

Do exposto, reconsidero a decisão de fls. 173-175, tornando-a sem efeito e, em consequência, julgo prejudicado o recurso de fls. 186-190. Ademais, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 14 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.053 (684)ORIGEM : AGRAVO - 70021784053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SANDRA MARLI CARDOSO SOARESADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

Posteriormente, a Segunda Turma deste Tribunal, analisando o RE 565.153-AgR-QO, rel. min. Ellen Gracie, acolheu questão de ordem no sentido de reconsiderar a decisão agravada e devolver os autos ao Tribunal de origem, bem como aplicar, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do Código de Processo, ficando prejudicado o agravo regimental interposto. Na mesma assentada firmou-se o entendimento de que essa decisão deverá ser estendida aos demais recursos – agravos regimentais e embargos de declaração – interpostos de decisão monocrática, em data anterior a 20.08.2008, data em que o Plenário acolheu a mencionada Questão de Ordem no RE 540.410, rel. min. Cezar Peluso.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema – validade de cláusula de plano de previdência complementar que estabelece valor inferior de complementação de benefício para mulheres em virtude de seu tempo de contribuição – em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 639.138-RG (rel. min. Gilmar Mendes – tema 452).

Do exposto, reconsidero a decisão de fls. 580, tornando-a sem efeito e, em consequência, julgo prejudicado o recurso de fls. 585. Ademais, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 367.065 (685)ORIGEM : EIAC - 70001075365 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 89

AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

AGDO.(A/S) : OROZI LOPES DE MORAESADV.(A/S) : MARIA SILESIA PEREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o AI nº 659.424-RG/RS. O assunto corresponde ao tema 457 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata de recurso “em que se discute, à luz dos artigos 5º, I, 195, § 5º, e 201, da Constituição Federal, a possibilidade de se conceder pensão por morte a marido de ex-servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul, sem a comprovação dos requisitos da lei Estadual nº 7.672/82, exigidos exclusivamente para os cônjuges do sexo masculino”.

A Segunda Turma desta Corte na análise da Questão de Ordem suscitada no Recurso Extraordinário nº 483.994/RN, Relatora a Ministra Ellen Gracie, decidiu adotar para os agravos regimentais e embargos de declaração interpostos contra decisões monocráticas de mérito o mesmo procedimento relativo à devolução dos autos à origem.

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, restando prejudicado o exame do agravo regimental.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.985 (686)ORIGEM : MS - 20020333 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ACRERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : NEWTON DIÓGENES PINHEIROADV.(A/S) : OSILENE ABINTES ASSUNCAO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.414 (687)ORIGEM : AC - 200002010396994 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARIA CECÍLIA VIEIRA TAVELAADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO PIERUCCETTI MARQUES E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CONSTÂNCIA TEIXEIRA PINTO

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que conheceu do recurso extraordinário e deu-lhe provimento, ao entendimento de que o Supremo Tribunal Federal possui orientação no sentido de que a proteção do Estado à união estável alcança apenas as situações legítimas, e nestas não está incluído o concubinato.

Verifica-se que o recurso extraordinário versa sobre matéria - possibilidade de se reconhecer direitos previdenciários à pessoa que, durante longo período e com aparência familiar, manteve união com pessoa casada - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 669.465-RG/ES, Rel. Min. Luiz Fux).

O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.

Isso posto, em juízo de reconsideração, anulo as decisões de fls. 757, 780 e 790-792, julgo prejudicado o agravo regimental e determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos

ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que neles se discute questão que será apreciada no RE 669.465-RG/ES.

Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.309 (688)ORIGEM : AC - 281242001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : GUILHERMINA MARIA CAMPOS SALLES COELHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO VILLAÇA DUNSHEE DE ABRANCHES

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que negou seguimento a recurso extraordinário, ao fundamento de que a matéria versada nos autos tem jurisprudência assentada na Corte.

Verifico que, em data posterior ao julgamento monocrático, o assunto versado na petição do recurso extraordinário teve repercussão geral reconhecida no RE-RG 661.156, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 30.3.2012 Assim, o mérito da questão constitucional contida no referido processo ainda está pendente de análise pelo Plenário do STF.

Portanto, não subsiste o fundamento da decisão impugnada.Assim, reconsidero a decisão agravada de fls. 785/786, e determino a

remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Int..Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.454 (689)ORIGEM : AC - 36511850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GARÇAADV.(A/S) : FABRÍCIO TAMURAADV.(A/S) : JESUINO JOSE RODRIGUESAGDO.(A/S) : UNIÃO (SUCESSORA DA REDE FERROVIÁRIA

FEDERAL S/A)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO (Petição n. 22.842/2011)1. Em 25.11.2008, neguei seguimento aos recursos extraordinários

interpostos pelo Município de Garça e pela Rede Ferroviária Federal S/A (fls. 217-219).

Essa decisão foi publicada no DJe de 10.12.2008 (fl. 220).2. O Município de Garça interpôs agravo regimental, ao qual a

Primeira Turma deste Supremo Tribunal negou provimento (fl. 230-236).O acórdão foi publicado no DJe de 7.8.2009 (fl. 237), transitou em

julgado em 8.9.2009 (fl. 237) e os autos foram baixados à origem em 19.10.2009 (fl. 237).

3. Por meio de petição protocolizada no Tribunal de origem em 18.8.2010, a União alegou que, embora fosse sucessora da Rede Ferroviária Federal S/A, o que já havia sido informado por meio da petição de fls. 188-189, não recebeu a intimação da decisão de fls. 217-219.

Por essa razão, requereu a devolução dos autos a este Supremo Tribunal, a fim de que fosse intimada da decisão que negara seguimento ao recurso extraordinário interposto pela Rede Ferroviária Federal S/A.

4. Os autos foram recebidos no Supremo Tribunal Federal em 23.9.2010 e, em 27.9.2010, a Secretaria Judiciária promoveu a retificação da autuação, para fazer constar a União como parte.

Ademais, juntou-se o mandado de intimação da União referente ao acórdão proferido pela Primeira Turma no agravo regimental interposto pelo Município de Garça (fls. 256-257).

Em 17.11.2010, a Secretaria Judiciária certificou o trânsito em julgado do acórdão (fl. 258).

5. Em 19.4.2011, a União informou que:“retornados os autos a essa Suprema Corte, foi procedida à

intimação pessoal tão somente do acórdão que julgou o agravo regimental do Município de Garça (...). Não foi, pois, a União intimada da decisão monocrática que negara seguimento ao seu recurso extraordinário. (...) De fato, a decisão que julgou o regimental transitou em julgado. No entanto, a decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário não transitou, pois dela a União ainda não foi intimada, e foi justamente esse decisório que acarretou prejuízo à União” (fls. 269-270).

Requereu “seja procedida a intimação pessoal da União da decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário da RFFSA” (fl. 270).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 90

6. Razão assiste à União. A sucessão da Rede Ferroviária Federal S/A foi informada em 2.2.2007 (fls. 188-189), quando o processo ainda tramitava no Tribunal de origem. Porém, a retificação da autuação só ocorreu após a publicação das decisões de fls. 217-219 e 230-236.

A União foi intimada da decisão no agravo regimental, mas não o foi da decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário da Rede Ferroviária Federal S/A.

7. Desse modo, torno sem efeito a certidão de trânsito em julgado de fl. 258 e determino a intimação da União da decisão de fls. 217-219, com reabertura do respectivo prazo recursal.

Publique-se.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.289 (690)ORIGEM : AI - 200404010340780 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS SOUZA BIRNFIELD E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.Instituto Nacional do Seguro Social – INSS interpõe tempestivo

agravo regimental contra decisão de folhas 249/250 na qual se julgou prejudicado o recurso extraordinário, com a seguinte fundamentação:

“Vistos.Instituto Nacional do Seguro Social – INSS interpõe recurso

extraordinário, com fundamento nas alíneas ‘a’ e ‘b’ do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que fixou honorários advocatícios na ação de execução contra a Fazenda Pública.

Opostos embargos de declaração (fls. 64/65), foram rejeitados (fls. 71 a 78).

Alega o recorrente violação dos artigos 2º, 62 e 100 da Constituição Federal, sustentando a constitucionalidade do artigo 1º-D da Lei nº 9.494/97, que veda a fixação de honorários advocatícios nas execuções contra a Fazenda Pública, não embargadas.

Contra-arrazoado (fls. 194 a 207), o recurso extraordinário (fls. 101 a 113) foi admitido (fl. 210).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fls. 222 a 227 e 245), deu provimento ao recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário ‘para afastar a condenação em honorários advocatícios na presente execução não embargada’ (fl. 227).

Decido.Conforme relatado, o Superior Tribunal de Justiça afastou a

condenação em honorários advocatícios na ação de execução movida contra a Fazenda Pública. Destarte, sendo essa a única matéria tratada no recurso extraordinário, fica prejudicado o apelo extremo pela perda do objeto.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário.

Publique-se”.Alega o agravante, in verbis, que:“Ao compulsar os autos, verifica-se que houve a interposição de

agravo pela outra parte, modificando o entendimento do Relator, que negou seguimento ao recurso especial do INSS (fls. 241/243).

Por tal razão, o presente recurso extraordinário não pode ser julgado prejudicado” (fl. 256).

Decido.Com razão o agravante.De fato, consta dos autos que os ora agravados interpuseram agravo

interno contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (fls. 222 a 227), que havia dado provimento ao recurso especial do INSS. O Referido agravo foi provido por decisão monocrática (fls. 241 a 243), e transitou em julgado (fl. 245). Assim, restou incólume o acórdão proferido na origem, que concluiu ser devida a condenação da Fazenda Pública em honorários advocatícios nas execuções não embargadas. Destarte, reconsidero a decisão agravada e prossigo no exame do recurso extraordinário.

No referido recurso insurge-se o INSS contra acórdão do TRF da 3ª Região que assentou a inconstitucionalidade da artigo 1º-D da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, verbis: “Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas.”

Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão dos embargos de declaração em 4/4/5, conforme expresso na certidão de folha 85, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Merece prosperar a irresignação do recorrente, uma vez que o acórdão recorrido se afastou da jurisprudência desta Corte.

No julgamento do RE nº 420.816, DJ de 10/11/06, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, o Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a constitucionalidade da Medida Provisória nº 2.180-35/01, dando interpretação conforme ao art. 1º-D da Lei nº 9.494/97, para reduzir-lhe a aplicação às hipóteses de execução por quantia certa contra a Fazenda Pública (artigo 730 do Código de Processo Civil), excluídos os casos de pagamento de obrigações definidas em lei como de pequeno valor (artigo 100, § 3º, da Constituição Federal).

Desse modo, firmou-se o entendimento de que não haverá fixação de honorários advocatícios nas execuções por quantia certa ajuizadas contra a Fazenda Pública, quando não embargadas, excluídos os casos de pagamento de obrigação definidos em lei como de pequeno valor.

O referido julgado restou assim ementado:“I. Recurso extraordinário: alínea "b": devolução de toda a questão de

constitucionalidade da lei, sem limitação aos pontos aventados na decisão recorrida. Precedente (RE 298.694, Pl. 6.8.2003, Pertence, DJ 23.04.2004). II. Controle incidente de inconstitucionalidade e o papel do Supremo Tribunal Federal. Ainda que não seja essencial à solução do caso concreto, não pode o Tribunal - dado o seu papel de 'guarda da Constituição' - se furtar a enfrentar o problema de constitucionalidade suscitado incidentemente (v.g. SE 5.206-AgR; MS 20.505). III. Medida provisória: requisitos de relevância e urgência: questão relativa à execução mediante precatório, disciplinada pelo artigo 100 e parágrafos da Constituição: caracterização de situação relevante de urgência legislativa. IV. Fazenda Pública: execução não embargada: honorários de advogado: constitucionalidade declarada pelo Supremo Tribunal, com interpretação conforme ao art. 1º-D da L. 9.494/97, na redação que lhe foi dada pela MPr 2.180-35/2001, de modo a reduzir-lhe a aplicação à hipótese de execução por quantia certa contra a Fazenda Pública (C. Pr. Civil, art. 730), excluídos os casos de pagamento de obrigações definidos em lei como de pequeno valor (CF/88, art. 100, § 3º)” (DJ de 10/11/6).

No mesmo sentido, anote-se:“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-D DA LEI 9.494/97 COM REDAÇÃO DA MP 2.180/01. CONSTITUCIONALIDADE.

1. Os agravantes buscam rediscutir matéria já pacificada pela Corte no julgamento do RE 420.816, DJ 06.10.04, quando o Plenário declarou a constitucionalidade do art. 1º-D da Lei 9.494/97, com a redação da MP 2.180/01, e, com interpretação conforme a Constituição, reduziu-lhe ‘a aplicação à hipótese de execução, por quantia certa, contra a Fazenda Pública (Código de Processo Civil, art. 730), excluídos os casos de pagamentos de obrigações definidos em lei como de pequeno valor, objeto do § 3º do artigo 100 da Constituição’. Precedentes.

2. Agravo regimental improvido” (RE 412.891-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 26/8/05).

Por outro lado, no tocante à questão relativa à fixação de honorários advocatícios nas execuções em ações coletivas, suscitada pela ora recorrida na contrarrazões ao recurso extraordinário, além de não ter sido debatida nas instâncias de origem, está adstrita ao plano infraconstitucional, o que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa.

Essa orientação foi consolidada pelo Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, que no exame do RE nº 599.903/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 11/9/09, concluiu pela ausência de repercussão geral dessa discussão em virtude de sua natureza infraconstitucional.

A referida decisão está assim ementada:“HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA

PÚBLICA NÃO EMBARGADA. EXECUÇÃO DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 420.816. RECURSO EXTRAORDINÁRIO RECUSADO.

1. O tema constitucional examinado no Recurso Extraordinário n. 420.816, Redator para o acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence, estava restrito à redução interpretativa do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 (Medida Provisória n. 2.180-35/2001) para torná-lo aplicável apenas às execuções por quantia certa contra a Fazenda Pública (art. 730 do Código de Processo Civil).

2. É infraconstitucional a questão do enquadramento jurídico da execução de sentença proferida em ação coletiva contra a Fazenda Pública ao disposto no art. 730 do Código de Processo Civil.

3. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e deste Supremo Tribunal Federal.

4. Recurso extraordinário recusado”.Sobre o tema em debate nestes autos, colaciono, ainda, os seguintes

precedentes:“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Enunciado 284 da

Súmula do STF. Incidência. 3. Fixação de honorários advocatícios em execução de sentença proferida em ação coletiva não embargada pela Fazenda Pública. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. RE-RG 599.903. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 542.081/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 11/4/12).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 91

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. ART. 1º-D DA LEI 9.494/97. CONSTITUCIONALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÕES NÃO EMBARGADAS PELA FAZENDA PÚBLICA. AÇÕES COLETIVAS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. I - As ora agravantes teriam de suscitar, em embargos de declaração opostos do acórdão objeto do recurso extraordinário, a questão do cabimento de honorários advocatícios em execução de sentença proveniente de ações coletivas. Ausente, portanto, o indispensável prequestionamento. II - O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 420.816/PR, conheceu do recurso e declarou a constitucionalidade da Medida Provisória 2.180-35/2001, com interpretação conforme, de modo a reduzir-lhe a aplicação à hipótese de execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, excluídos os casos de pagamento de obrigação definidos em lei como de pequeno valor. III - A questão de mérito foi decidida conforme o recurso extraordinário interposto pela União, ora agravada, não podendo a matéria ser inovada em agravo regimental. IV - A Súmula 283 do STF refere-se aos fundamentos do acórdão recorrido e, dessa forma, não se aplica à decisão proferida pelo STJ que não foi objeto de recurso extraordinário. V - O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 599.903-RG/RS, assentou ser infraconstitucional a questão referente ao cabimento da cobrança de honorários advocatícios nas execuções contra a Fazenda Pública decorrentes de ações coletivas. VI - Agravo improvido” (RE nº 468.138/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 23/4/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO NÃO EMBARGADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. EXECUÇÃO DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 508.982/PR-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 2/10/09).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 9.756/98, dou provimento ao recurso extraordinário para afastar do acórdão atacado a condenação da Fazenda Pública ao pagamento da verba honorária, ressalvada a incidência do procedimento relativo às obrigações definidas em lei como de pequeno valor, o que deverá ser observado pelo juízo da execução.

Publique-se. Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.885

(691)

ORIGEM : PROC - 865844200480501031 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : KAUFMANN CACAU INDUSTRIAL E COMERCIAL S/AADV.(A/S) : FERNANDO WEIBEL KAUFMANNAGDO.(A/S) : FISCHER E GONZALEZ LTDA - MEADV.(A/S) : ROBERTO SOARES MARINHO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.141 (692)ORIGEM : AC - 3858965500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOHNSON & JOHNSON DO BRASIL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE PRODUTOS PARA SAÚDE LTDAADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBERAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, assim ementado:

“Apelação Cível – Ação Declaratória – ICMS – Diferença de alíquota de 17% para 18% - Restituição do indébito – Inadmissibilidade – artigo 166 do CTN – Recurso não provido.”

Sustenta-se, em síntese, a violação do art. 167, IV, da Constituição federal, em face da inconstitucionalidade da majoração da alíquota do ICMS, de 17% para 18%, entre os anos de 1990 e 1997, e a afronta aos arts. 5º, caput, XXII, 37, 150, II, e 155, II, § 2º, I, da Carta Magna, pela aplicação equivocada do art. 166 do Código Tributário Nacional.

É impertinente a alegação de ofensa ao art. 167, IV, da Constituição, em face da inconstitucionalidade da majoração da alíquota do ICMS, de 17% para 18%, entre os anos de 1990 e 1997, por manifesta ausência de interesse interesse recursal, tendo em vista que o aresto vergastado já reconheceu tal inconstitucionalidade, tendo julgado improcedente a pretensão da ora agravante apenas por considerar estar presente óbice previsto pelo art. 166 do CTN.

Quanto ao restante do recurso, o exame da tese levantada demanda necessariamente a análise e interpretação de legislação infraconstitucional (art. 166 do Código Tributário Nacional). Dessa forma, eventual ofensa ao texto constitucional seria indireta ou reflexa, descabendo a interposição de recurso extraordinário.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.025 (693)ORIGEM : AC - 10070074660 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : MARIA DIVINA RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima que condenara o Estado a indenizar os irmãos de detento morto nas dependências de penitenciária agrícola.

Nas razões do recurso extraordinário, o ente público recorrente alega violação do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição.

É o relatório. Decido.A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que, em caso de

morte de detento sob custódia do estado, é devida a condenação imposta. A responsabilidade de reparar os danos decorre da violação do dever de guarda, dado que o estado não teria tomado todas as medidas necessárias para impedir o homicídio. Nesse sentido, confiram-se:

“Recurso extraordinário. 2. Morte de detento por colegas de carceragem. Indenização por danos morais e materiais. 3. Detento sob a custódia do Estado. Responsabilidade objetiva. 4. Teoria do Risco Administrativo. Configuração do nexo de causalidade em função do dever constitucional de guarda (art. 5º, XLX). Responsabilidade de reparar o dano que prevalece ainda que demonstrada a ausência de culpa dos agentes públicos. 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.” (RE 272.839, rel. min. Gilmar Mendes, DJ 08.04.2005)

“Recurso extraordinário. Responsabilidade civil do Estado. Morte de preso no interior do estabelecimento prisional. 2. Acórdão que proveu parcialmente a apelação e condenou o Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de indenização correspondente às despesas de funeral comprovadas. 3. Pretensão de procedência da demanda indenizatória. 4. O consagrado princípio da responsabilidade objetiva do Estado resulta da causalidade do ato comissivo ou omissivo e não só da culpa do agente. Omissão por parte dos agentes públicos na tomada de medidas que seriam exigíveis a fim de ser evitado o homicídio. 5. Recurso conhecido e provido para condenar o Estado do Rio de Janeiro a pagar pensão mensal à mãe da vítima, a ser fixada em execução de sentença.” (RE 215.981, rel. min. Néri da Silveira, DJ 31.05.2002)

Dessa orientação não divergiu a decisão recorrida.Quanto à discussão acerca da suposta exorbitância do quantum

indenizatório fixado, verifico que o acórdão recorrido decidiu em conformidade com a prova produzida nos autos, não cabendo a este Tribunal o reexame de fatos e provas para julgar em sentido contrário ao que foi decidido pela Corte de origem, conforme preconiza a Súmula 279.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.459 (694)ORIGEM : AC - 10060068375 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : LEIRIAN ARAÚJO CAMELOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

RORAIMA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 92

acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, cuja ementa possui o seguinte teor (fls. 136):

“ADMINISTRATIVO. PROGRESSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL Nº 321/01.

1. Pedido de progressão vertical. Previsão na Lei Estadual nº 321/2001, que dispõe sobre o Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do Magistério Público Estadual de Roraima. Servidora que preenche os requisitos legais.

2. Honorários advocatícios. Redução. Ações idênticas que submeteram o causídico a trabalho simples.

3. Recurso parcialmente provido.Nas razões do recurso extraordinário, o ora agravante alega violação

do disposto no art. 5º, II, da Constituição federal.É o relatório. Decido.O recurso extraordinário, ao alegar ofensa ao artigo supracitado versa

questão constitucional não ventilada na decisão recorrida, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Ainda que superado referido óbice, o Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base na interpretação da legislação local aplicável à espécie (Lei Estadual 321/2001) e do conjunto fático-probatório carreado aos autos. Impossível chegar a conclusão diversa da alcançada sem o prévio exame da legislação local e o reexame de fatos e provas, circunstâncias vedadas no restrito âmbito de cognição do apelo extremo. Incidem as Súmulas 280 e 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.704 (695)ORIGEM : AI - 200604000354160 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDIÇÃO ÍCARO LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos.Fundação Ícaro Ltda interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos X e XIII, 150, inciso IV, e 170, incisos VII e VIII, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA SOBRE FATURAMENTO.

1. A penhora sobre o faturamento é medida excepcional, admissível apenas quando inexistirem bens livres e desembaraçados capazes de garantir os débitos em execução ou quando existirem apenas bens de difícil alienação.

2. No presente caso, mostra-se razoável a fixação da penhora sobre o faturamento no patamar de 5%.

3. Agravo de instrumento improvido. Pedido de reconsideração prejudicado” (fl. 26).

Opostos embargos de declaração (fls. 31 a 35), foram parcialmente acolhidos, para efeitos do prequestionamento (fls. 37 a 40).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 25/4/07, conforme expresso na certidão de folha 42, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação.Verifica-se dos autos que o artigo 150, inciso IV, da Constituição

Federal, apontado como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pela recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ressalte-se, outrossim, que o Tribunal de origem decidiu acerca da penhora amparado nas provas dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF. Nesse sentido:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Processual civil e tributário. Penhora de faturamento mensal. Matéria infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI n] 828.886/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 11/4/12)

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. SUBSTITUIÇÃO DE BEM. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 728.878/GO-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 13/3/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10. 2. A súmula 279/STF dispõe verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 3. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 4. A decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, mas, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte. Precedente: AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13,08.2010. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI nº 738.998/GO-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 17/10/11).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.960 (696)ORIGEM : ERR - 775008012 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SUCOCÍTRICO CUTRALE LTDAADV.(A/S) : MARCUS DE OLIVEIRA KAUFMANN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO AFFONSOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 328):

“EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PEDIDO DE VEDAÇÃO DE CONTRATAÇÃO, PELA RÉ, DE EMPREGADOS POR COOPERATIVA DE TRABALHO FRAUDULENTA. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. CARACTERIZAÇÃO. Trata-se o presente feito de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho com o objetivo de impedir a empresa ré de contratar trabalhadores de forma fraudulenta por meio de cooperativas de trabalho, limitando-se a controvérsia a saber se há ou não legitimidade do Parquet para tal ação. Com efeito, a pretensão diz respeito a direitos individuais homogêneos, como corretamente salientado pela e. 4ª Turma, sendo, portanto, legítimo o Ministério Público do Trabalho para ajuizar a presente ação civil pública. Recurso de embargos não conhecido.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto nos arts. 127, caput, e 129, III, da Constituição federal. Sustenta-se a ilegitimidade ad causam do Ministério Público do Trabalho para ajuizar ação civil pública em razão da ausência de direito ou interesse coletivo a ser tutelado.

É o relatório. Decido.Cinge-se a controvérsia à legitimidade do Ministério Público do

Trabalho para ajuizar ação civil pública que visa “impedir a empresa ré de contratar trabalhadores de forma fraudulenta por meio de cooperativas de trabalho” (fls. 337).

É entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal que o Ministério Público tem legitimidade para propor a ação civil pública em defesa dos interesses difusos e coletivos, inclusive os individuais homogêneos. Confira-se : RE 163.231 (rel. min. Maurício Corrêa, Pleno, DJ de 29.06.2001); RE 195.056 (rel. min. Carlos Velloso, Pleno, DJ de 30.05.2003); RE 470.135-AgR (rel. min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ de 29.06.2007); RE 472.489-AgR (rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 29.08.2008); RE 511.961 (rel. min. Gilmar Mendes, Pleno, DJe de 13.11.2009); RE 514.023-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 05.02.2010), entre outros.

Especificamente, no âmbito trabalhista, verificam-se os seguintes precedentes: RE 213.015 (rel. min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ de 24.05.2002); RE 393.229 (rel. min. Nelson Jobim, DJ de 02.02.2004), RE 394.180-AgR (rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 10.12.2004); ARE 660.026 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 09.12.2011); AI 839.152 (rel. min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 15.02.2012) e AI 404.860-AgR (de minha relatoria, Segunda Turma, DJ de 22.09.2006) .

Convém esclarecer que não é qualquer interesse que autoriza a atuação do parquet na via da ação civil pública. Nesse sentido, extraio trecho do voto do min. Néri da Silveira no RE 163.213:

“De fato, os bens aqui trazidos a exame, e a respeito dos quais se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 93

discute sobre a legitimidade da ação do Ministério Público, dizem imediatamente com questões da mais profunda essencialidade da ordem constitucional. O art. 1º, da Constituição, ao definir a República Federativa do Brasil, assenta que tem este Estado, como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

Os interesses vinculados à manutenção desses valores essenciais de nossa ordem constitucional, que se completam com a enumeração do art. 3º, hão de se ver compreendidos na cláusula final do art. 127, da Constituição, a legitimar a ação do Ministério Público em sua defesa. Sempre que se disser com a defesa de interesses vinculados à cidadania, à dignidade da pessoa humana, não só quanto à ordem jurídica, o art. 127 autoriza, desde logo, a ação do Ministério Público.”

Em idêntico sentido, segue excerto do voto do min. Sepúlveda Pertence no RE 195.056:

“De outro lado, é preciso ter em conta que o interesse social não é um conceito axiologicamente neutro, mas, ao contrário - e dado o permanente conflito de interesses parciais inerente à vida em sociedade - é idéia carregada de ideologia e valor, por isso, relativa e condicionada ao tempo e ao espaço em que se deva afirmar.

Donde, de igual modo, ser de repelir que o reconhecimento da presença de interesse social na tutela de determinada pretensão de uma parcela da coletividade possa ser confiada à livre avaliação subjetiva - inevitavelmente carregada de valores pessoais - quer de agente do Ministério Público que a veicule em juízo, quer do órgão jurisdicional a que toque verificar-lhe a legitimação para a ação coletiva: para obviar esse risco de arbitrariedade, a solução há de fundar-se em critérios dotados de um mínimo de objetividade.

Penso, como visto, que a adstrição da legitimidade do MP aos casos de previsão legal expressa, embora razoavelmente objetiva, seria um critério insuficiente para a identificação do interesse social na defesa de direitos coletivos: dado que deriva da Constituição a legitimação do MP para a hipótese, não se pode reputar exaustivo o critério que delega ao legislador o poder de demarcar a função de um órgão constitucional essencial à jurisdição.

Creio, assim, que - afora o caso de previsão legal expressa - a afirmação do interesse social para o fim cogitado há de partir da identificação do seu assentamento nos pilares da ordem social projetada pela Constituição e na sua correspondência à persecução dos objetivos fundamentais da República, nela consagrados.

Afinal de contas - e malgrado as mutilações que lhe tem imposto a onda das reformas neoliberais deste decênio - a Constituição ainda aponta como metas da República “construir uma sociedade livre, justa e solidária” e “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.” (Grifei.)

Portanto, não merece reforma a decisão recorrida.Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.846 (697)ORIGEM : AC - 70014125710 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ADEMAR PEDRO SCHEFFLER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PORTSERV - COOPERATIVA GAÚCHA DE SERVIÇOS

GERAIS LTDAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO AZEVEDO OLSON

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa transcrevo (fls. 476):

“EMBARGOS INFRINGENTES. LICITAÇÃO E CONTRATO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULA DE EDITAL DE LICITAÇÃO. PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVA DE MÃO-DE-OBRA EM CERTAME PROMOVIDO PELO BANCO DO BRASIL. POSSIBILIDADE. EXCLUSÃO NO EDITAL CONVOCATÓRIO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA E À LEI DE LICITAÇÕES.

EMBARGOS DESACOLHIDOS.”Nas razões do recurso extraordinário, o ora agravante alega violação

dos arts. 37, XXI; 93, IX; 146 e 174, da Constituição federal.É o relatório. Decido.Inicialmente, observo que o recurso extraordinário, ao alegar que o

acórdão recorrido ofende o disposto nos arts. 146 e 174, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 do STF).

Ademais, não há violação do art. 93, IX, da Constituição, na medida em que o acórdão recorrido está devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde o ora agravante.

Ainda que superados referidos óbices, o recurso extraordinário não poderia ser admitido, pois a alegada ofensa demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de ofensa

indireta ou reflexa ao texto constitucional, conforme se extrai do seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. LEI N. 8.666/93. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 804.096-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, DJe 25.11.2010)

Confiram-se também: RE 587.457 (rel. min. Cezar Peluso, DJe de 01.09.2008); AI 717.699 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 24.06.2008) e AI 662.232 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 16.04.2009).

Por fim, a análise das questões constitucionais suscitadas implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.256 (698)ORIGEM : AC - 20060477302 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RAFAEL MELQUÍADES ELIASADV.(A/S) : AUGUSTO WOLF NETO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AGAIDE ZIMMERMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NÉVIO ANTÔNIO CARVALHOADV.(A/S) : EDELMAR DEKKER E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GERVÁSIO JOSÉ DA SILVAADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MENDES MEDITSCHINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉADV.(A/S) : WILLIAM RAMOS MOREIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JAIME DE SOUZAINTDO.(A/S) : MARCOS VINICIO PAIM SOARES

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia da certidão de publicação do acórdão recorrido, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.995 (699)ORIGEM : AMS - 95030912008 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAISADV.(A/S) : LUIS EDUARDO DE CASTILHO GIROTTOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal Regional Federal, cuja ementa possui o seguinte teor:

“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. IRPJ SOBRE RENDAS VARIÁVEIS. ART. 29 DA LEI 8.541/92. POSSIBILIDADE.

I. Consoante o disposto no Art. 146, inciso III, alínea `a´, da Magna Carta, cabe à lei complementar estabelecer as normas gerais sobre o fato gerador, a base de cálculo e contribuintes dos impostos, nela previstos.

II. Renda e proventos de qualquer natureza, portanto, deverão representar sempre um acréscimo de riqueza nova ao patrimônio traduzida por valores líquidos. Observada essa particularidade, o legislador ordinário é livre para definir o acréscimo patrimonial como bem entenda.

III. A lei nº 8.541/92, em seu Art. 29, ao determinar a tributação em separado, incidente sobre ganhos líquidos em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, em separado da apuração com base no lucro real, não desrespeitou os princípios constitucionais da capacidade contributiva e da igualdade, bem como os critérios informadores da generalidade, universalidade e pessoalidade.” (fls. 266)

Alega-se violação do disposto nos arts. 145, § 1º, e 153, III e § 2º, I, da Constituição federal.

O recurso não merece seguimento.A explicitação do conceito de renda, de proventos de qualquer

natureza e de rendimentos para fins de incidência do imposto de renda encontra-se na legislação infraconstitucional. Isso implica dizer que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmula 636/STF).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 94

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

IMPOSTO DE RENDA. APLICAÇÕES FINANCEIRAS. LEI N. 8.541/92. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. 1. A controvérsia relativa à incidência de imposto de renda sobre aplicações financeiras de pessoas jurídicas foi dirimida pelo Tribunal de origem à luz de preceitos inseridos na Lei n. 8.541/92. 2. Ofensa reflexa à Constituição do Brasil não enseja a interposição de recurso extraordinário. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 505.561-AgR, rel. min. Eros Grau, DJe de 29.08.2008)

Confiram-se, também: RE 550.338 (rel. min. Dias Toffoli, DJe de 05.05.2011); RE 598.175 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 06/12/2010); AI 799.979 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 31.05.2010); AI 630.537 (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 30.03.2010); RE 453.833 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 18.11.2009); RE 358.690-AgR (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 05/08/2005); RE 231. 092 (rel. min. Néri da Silveira, DJ de 26.03.2002); AI 206.085-AgR (rel. min. Octavio Gallotti, DJ de 07.04.2000) e RE 229.461 (rel. min. Ilmar Galvão, DJ de 16.04.1999).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.369 (700)ORIGEM : AC - 7092855700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E

TRATADOSADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO COZZIAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, assim ementado:

“ICMS - Imunidade - Mandado de Segurança impetrado por entidade assistencial para se ver livre do ICMS incidente sobre bens adquiridos no exterior - Importação de bens (tintas de impressão e peças de máquina de encadernação) - CF, art 150, V I , c e § 4o – Contudo, apenas o patrimônio, a renda e os serviços prestados pela instituição estão imunes ao IPTU, IR e ISS Os casos de imunidade ao ICMS estão enumerados no art. 155, X, da CF, sem permitir ampliação - Necessidade, ainda, de requerimento a autoridade administrativa que examinará o cumprimento ou não das exigências do arL J4 do CTJM - Entidade que tem de aplicar seus recursos no país, sem que possa remetê-los ao exterior a pretexto de importação - ICMS devido na importação (CF, art. 155, § 2°, IX, a). Ação improcedente. Recursos providos (oficial e da Fazenda).”

Sustenta-se, em síntese, a violação do art. 150, VI, c, e § 4º, da Constituição federal.

Nos termos da orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, a imunidade tributária relativa aos impostos abrange as operações relativas a bens que serão utilizados na prestação dos serviços específicos das entidades de assistência social. Registro, nesse sentido, as seguintes ementas:

“EMENTA: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS E IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. IMPORTAÇÃO DE "BOLSAS PARA COLETA DE SANGUE".

A imunidade prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal, em favor das instituições de assistência social, abrange o Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados, que incidem sobre bens a serem utilizados na prestação de seus serviços específicos.

Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.Recurso não conhecido.” (RE 243.807, rel. min. Ilmar Galvão,

Primeira Turma, DJ de 28.04.2000);“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. IMUNIDADE

TRIBUTÁRIA. INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. C.F., art. 150, VI, c. I. - Não há invocar, para o fim de ser restringida a aplicação da imunidade, critérios de classificação dos impostos adotados por normas infraconstitucionais, mesmo porque não é adequado distinguir entre bens e patrimônio, dado que este se constitui do conjunto daqueles. O que cumpre perquirir, portanto, é se o bem adquirido, no mercado interno ou externo, integra o patrimônio da entidade abrangida pela imunidade. II. - Precedentes do STF. III. - Agravo não provido.” (RE 225.778-AgR, rel. min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 10.10.2003)

Confiram-se, em sentido semelhante, o AI 698.166 (rel. min. Carlos Britto, DJe de 07.03.2008) e o AI 378.454-AgR (rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 29.11.2002).

Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.Entretanto, como o TJSP entendeu pela absoluta inaplicabilidade da

imunidade prevista no art. 150, VI, c, da Constituição, ao ICMS, teceu comentários a respeito da necessidade de atendimento aos requisitos do art.

14 do Código Tributário Nacional, mas não concluiu pelo atendimento ou não a tais requisitos, nem analisou se os bens importados serão utilizados na prestação dos serviços específicos da entidade de assistência social.

Tal motivo impede que o provimento do recurso seja tão amplo quanto pretende a ora agravante, pois restam questões fáticas e de natureza infraconstitucional que precisam ser analisadas pelo TJSP.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extraordinário, para conhecer do recurso e dar-lhe parcial provimento, afastando o fundamento da inaplicabilidade da imunidade prevista no art. 150, VI, c, da Constituição, ao ICMS, e determinando que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo profira novo acórdão, analisando as questões restante mencionadas na fundamentação da presente decisão.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.459 (701)ORIGEM : PROC - 200361050094296 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BOULANGERIE DE FRANCE COMÉRCIO DE

ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : CIBELE GONSALEZ ITOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o qual considerou constitucional a contribuição para o SAT, não conheceu da alegação de inconstitucionalidade das contribuições devidas a terceiros, por questão formal, entendeu estar correta aplicação da Taxa Selic e fixou o percentual da multa moratória em 50% do tributo devido.

Sustenta-se, em síntese, a violação dos arts. 146, III, e 149, da Constituição, ante a necessidade de lei complementar para disciplinar qualquer contribuição social, inclusive as previstas pelos incisos do art. 195 da Carta Magna.

Defende também a inconstitucionalidade da multa moratória, tanto pela necessidade de ser disciplinada por lei complementar, quanto pelo seu efeito confiscatório, e da aplicação da taxa Selic ao presente caso.

A tese defendida pela recorrente esbarra no entendimento já consolidado do Supremo Tribunal Federal. A Corte entende que não há a necessidade de lei complementar para instituir as contribuições previstas no art. 195, da Constituição, salvo no caso da competência residual prevista no art. 195, § 4º, da Carta Magna, por inexistência de comando constitucional nesse sentido. Além disso, não é necessário nem a lei complementar definir os respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes, tendo em vista que o art. 146, III, a, da CF/88, restringe essa imposição aos impostos:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE O LUCRO DAS PESSOAS JURIDICAS. Lei n. 7.689, de 15.12.88. I. - Contribuições parafiscais: contribuições sociais, contribuições de intervenção e contribuições corporativas. C.F., art. 149. Contribuições sociais de seguridade social. C.F., arts. 149 e 195. As diversas espécies de contribuições sociais. II. - A contribuição da Lei 7.689, de 15.12.88, e uma contribuição social instituida com base no art. 195, I, da Constituição. As contribuições do art. 195, I, II, III, da Constituição, não exigem, para a sua instituição, lei complementar. Apenas a contribuição do parag. 4. do mesmo art. 195 e que exige, para a sua instituição, lei complementar, dado que essa instituição devera observar a tecnica da competência residual da União (C.F., art. 195, parag. 4.; C.F., art. 154, I). Posto estarem sujeitas a lei complementar do art. 146, III, da Constituição, porque não são impostos, não há necessidade de que a lei complementar defina o seu fato gerador, base de calculo e contribuintes (C.F., art. 146, III, "a"). III. - Adicional ao imposto de renda: classificação desarrazoada. IV. - Irrelevância do fato de a receita integrar o orcamento fiscal da União. O que importa e que ela se destina ao financiamento da seguridade social (Lei 7.689/88, art. 1.). V. - Inconstitucionalidade do art. 8., da Lei 7.689/88, por ofender o princípio da irretroatividade (C.F., art, 150, III, "a") qualificado pela inexigibilidade da contribuição dentro no prazo de noventa dias da publicação da lei (C.F., art. 195, parag. 6). Vigencia e eficacia da lei: distinção. VI. - Recurso Extraordinário conhecido, mas improvido, declarada a inconstitucionalidade apenas do artigo 8. da Lei 7.689, de 1988.” (RE 138.284, rel. min. Carlos Velloso, pleno, DJ de 28.08.1992).

Ademais, o Plenário desta Corte, ao julgar o RE 343.446 (rel. min. Carlos Velloso, DJ 04.04.2003), decidiu pela constitucionalidade da contribuição para o Seguro de Acidente do Trabalho-SAT. O conteúdo desse acórdão está assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO – SAT. Lei 7.787/89, arts. 3º e 4º; Lei 8.212/91, art. 22, II, redação da Lei 9.732/98. Decretos 612/92, 2.173/97 e 3.048/99. C.F., artigo 195, § 4º; art. 154, II; art. 5º, II; art. 150, I.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

Page 95: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · agte.(s) :ministÉrio pÚblico do estado de sÃo paulo proc.(a/s)(es) :procurador-geral de justiÇa do estado de sÃo paulo

STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 95

I. – Contribuição para o custeio do Seguro de Acidente do Trabalho – SAT: Lei 7.787/89, art. 3º, II; Lei 8.212/91, art. 22, II: alegação no sentido de que são ofensivos ao art. 195, § 4º, c/c art. 154, I, da Constituição Federal: improcedência. Desnecessidade de Observância da técnica da competência residual da União, C.F., art. 154, I. Desnecessidade de lei complementar para a instituição da contribuição para o SAT.

II. – O art. 3º, II, da Lei 7.787/89, não é ofensivo ao princípio da igualdade, por isso que o art. 4º da mencionada Lei 7.787/89 cuidou de tratar desigualmente aos desiguais.

III. – As Leis 7.787/89, art. 3º, II, e 8.212/91, art. 22, II, definem, satisfatoriamente, todos os elementos capazes de fazer nascer a obrigação tributária válida. O fato de a lei deixar para o regulamento a complementação dos conceitos de “atividade preponderante” e “grau de risco leve, médio e grave”, não implica ofensa ao princípio da legalidade genérica, C.F., art. 5º, II, e da legalidade tributária, C.F., art. 150, I.

IV. – Se o regulamento vai além do conteúdo da lei, a questão não é de inconstitucionalidade, mas de ilegalidade, matéria que não integra o contencioso constitucional.

V. – Recurso extraordinário não conhecido.”Também improcede a alegação de inconstitucionalidade da aplicação

da taxa SELIC ao presente caso, pois esta Corte, ao apreciar o RE 582.461 (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 18.08.2011), leading case de repercussão geral, concluiu pela validade do emprego da taxa SELIC para a atualização de débitos tributários.

Passando à questão da necessidade de lei complementar para disciplinar a multa moratória, o recurso extraordinário, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

No que se refere ao efeito confiscatório da multa fiscal, observo que a parte ora recorrente se limita a afirmar, de forma genérica, que multa no percentual de 50% teria caráter confiscatório, sem trazer, contudo, argumentos adequados a caracterizar, de plano, a irrazoabilidade e a desproporcionalidade da multa fiscal aplicada em relação à hipótese dos autos. Portanto, eventual efeito confiscatório da multa somente seria aferível mediante exame do quadro fático-probatório, o que atrai o óbice da Súmula 279/STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.206 (702)ORIGEM : AC - 10024044215879001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : ROBERTO SOARES ANDRADE AVILAADV.(A/S) : NILO SÉRGIO DE MENEZES RAMOS RODRIGUES

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, cuja ementa possui o seguinte teor (fls. 134):

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA – URV – DIFERENÇA DE 11,98% RECONHECIDA PELO ESTADO EM JULHO DE 2002 – DIFERENÇAS INCIDENTES SOBRE TODA A REMUNERAÇÃO, INCLUSIVE AS PARCELAS DE VALOR FIXO – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CALCULADOS NOS TERMOS DO ART. 20, § 4º – ADMISSIBILIDADE – SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME NECESSÁRIO.”

No recurso extraordinário, o ora agravante aponta violação aos arts. 2º, 5º, XXXV, 93, IX, e 169, §1º, da Constituição federal.

Observo, de início, que inexiste a alegada ofensa aos arts. 5º, XXXV, e 93, IX, porquanto o o Tribunal de origem prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o art. 2º, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356/STF).

Ademais, os argumentos trazidos à colação no recurso extraordinário não são suficientes para desconstituir o fundamento da decisão recorrida, vez que esta consignou que “ao contrário do afirmado, o Estado não está majorando a remuneração de seus servidores, eis que o pagamento visa a recompor as perdas sofridas em razão do equívoco apurado na conversão da moeda” (fls. 137), enquanto aquele, alegando ofensa ao art. 169, §1º, da Constituição, se limitou a repetir argumento já suscitado e apreciado nos dois graus de jurisdição. Tal circunstância impede o conhecimento do recurso extraordinário por esta Corte, nos termos da Súmula 284/STF.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.893 (703)ORIGEM : AC - 200342000024776 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PACARAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PACARAIMAINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : MOACIR JOSÉ ROSSETI

DESPACHO: Em consulta aos registros processuais, verifico que tramita neste Tribunal a ACO 499, de relatoria do ministro Marco Aurélio, cujo tema, em tese, é conexo ao do recurso extraordinário a que se refere este agravo.

Assim, em face de possível prevenção, encaminhem-se os autos à Presidência da Corte para que se apure a necessidade de eventual redistribuição.

Brasília, 13 de abril de 2012. Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.780 (704)ORIGEM : PROC - 70022576037 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SULADV.(A/S) : ÉRCIO ANDRÉ WEIZENMANNAGDO.(A/S) : ALZERINA MARIA DE QUEIROZ DA SILVAADV.(A/S) : ALESSANDRA GRUENDLING E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal de Justiça estadual, cuja ementa possui o seguinte teor:

“AGRAVO INTERNO. CABIMENTO DO JULGAMENTO SINGULAR PELO RELATOR, UMA VEZ QUE DE ACORDO COM A POSIÇÃO DA 22ª CÂMARA CÍVEL, STJ E STF.

A existência de posição da 22ª Câmara Cível, STJ e STF acerca da matéria autorizava o Relator a proceder ao julgamento singular, uma vez que o resultado da apelação foi o mesmo que seria proferido pela Câmara, na hipótese de o processo ser pautado para Sessão.

DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE LANÇAMENTO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO. MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. COBRANÇA. CÁLCULO. BASE NO CUSTO TOTAL DA OBRA, E NÃO NO ACRÉSCIMO DO VALOR DO IMÓVEL.

O fato gerador da contribuição de melhoria é o acréscimo ao valor do imóvel em razão da realização de obra pública, impossibilitando-se sua cobrança a partir do custo total da obra.

Inteligência do art. art. 1.º do Decreto-lei n.º 195/67.Precedentes do STF, STJ e TJRGS.PREQUESTIONAMENTO.A apresentação de questões para fins de prequestionamento não

induz à resposta de todos os artigos referidos pela parte, mormente porque foram analisadas todas as questões que entendidas pertinentes para solucionar a controvérsia posta no agravo de instrumento.

Agravo interno desprovido.” (fls. 30)Alega-se violação do disposto no art. 145, III, da Constituição federal.O recurso não merece seguimento.Verifico que concluir diversamente do Tribunal de origem demandaria

o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição federal seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279, 280 e 636/STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 96

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.754 (705)ORIGEM : AC - 2852935400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : TECONDI - TERMINAIS PARA CONTEINERES DA

MARGEM DIREITA S/AADV.(A/S) : FERNANDO CALIL COSTA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Concedo o prazo de 30 dias, requerido às fls. 118.Após, voltem os autos conclusos.Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.213 (706)ORIGEM : AC - 70024046401 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SULADV.(A/S) : ÉRCIO ANDRÉ WEIZENMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ILDO ALOÍSIO HAMMESADV.(A/S) : ALESSANDRA GRUENDLING

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal de Justiça estadual, cuja ementa possui o seguinte teor:

“AGRAVO INTERNO. CABIMENTO DO JULGAMENTO SINGULAR PELO RELATOR, DIANTE DE RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE, CONFORME JURISPRUDÊNCIA DA CÂMARA, DE OUTROS ÓRGÃOS DESTE TRIBUNAL, DO STJ E STF.

A manifesta improcedência do recurso autorizava o julgamento monocrático acerca da matéria, uma vez que em consonância com jurisprudência da Câmara, de outros órgãos do Tribunal de Justiça, do STJ e STF acerca da matéria.

DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO. MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. COBRANÇA. CÁLCULO. BASE NO CUSTO TOTAL DA OBRA, E NÃO NO ACRÉSCIMO DO VALOR DO IMÓVEL.

O fato gerador da contribuição de melhoria é o acréscimo ao valor do imóvel em razão da realização de obra pública, impossibilitando-se sua cobrança a partir do custo total da obra.

Inteligência do art. art. 1.º do Decreto-Lei n.º 195/67.Precedentes do STF, STJ e TJRGS.PREQUESTIONAMENTO.A apresentação de questões para fins de prequestionamento não

induz à resposta de todos os artigos referidos pela parte, mormente porque foram analisadas todas as questões que entendidas pertinentes para solucionar a controvérsia posta no agravo de instrumento.

Agravo interno desprovido.” (fls. 32)Alega-se violação do disposto no art. 145, III, da Constituição federal.O recurso não merece seguimento.Verifico que concluir diversamente do Tribunal de origem demandaria

o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição federal seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279, 280 e 636/STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.580 (707)ORIGEM : AC - 7177475000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EDISON YASSUO TAKASEADV.(A/S) : PAULO RANGEL DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que inadmitiu o recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado:

“COBRANÇA - Pagamento de diárias e ajuda de custo - Verba que tem por finalidade cobrir despesas que decorram de mudança de Magistrados, quando da promoção ou remoção - Inaplicabilidade do princípio da isonomia entre os membros da Magistratura e os do Ministério Público - "Não cabe ao

Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula 339 STF) - Necessidade de lei para o aumento de vencimentos - Inversão do ônus da sucumbência - honorários arbitrados em 10% sobre o valor da causa – Recurso do autor não provido - Apelo fazendário provido”. (fl. 163)

No recurso extraordinário, sustenta-se, em síntese, violação aos arts. 5º, caput e inciso XXXVI; 39; e 95, III, todos da Constituição Federal.

Passo a decidir.Sem razão o agravante.Na espécie, o Tribunal a quo, ao interpretar a Lei estadual nº

8.406/64, assim concluiu:“Inicialmente o autor, em virtude de sua promoção ocorrida em 1999,

solicitou no ano de 2000 pedido de liberação de ajuda de custo. Contudo, colhem-se nos autos que seu pedido foi indeferido sob o fundamento de não estar amparado pela Lei n° 8.406/64. (fl. 35). A referida Lei que instituiu a verba tem por finalidade cobrir despesas que decorram de mudança de Magistrados, quando da promoção ou remoção.

O dicionário Aurélio define mudança como sendo 'Os móveis e os pertences, em geral, das pessoas que se mudam’.

In casu, o que se pode observar é que não ocorreu a mudança propriamente dita, o que se sucedeu foi a entrega, pela vendedora, de novos bens adquiridos pelo autor”. (fl. 165)

É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de se não admitir, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.

Além disso, observo que o Supremo Tribunal Federal já apreciou matéria análoga à dos autos no julgamento do ARE-RG 640.514, DJe 8.9.2011, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“RECURSO. Agravo convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Ajuda de custo. Reajuste. Atualização. Final de cada exercício. Lei Municipal 4.823/1996. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto o reajuste da ajuda de custo instituída pelo artigo 12 da Lei Municipal 4.823/1996, com base nos parâmetros do Decreto Municipal 19.844/1997, versa sobre tema infraconstitucional”.

Por fim, ressalto que esta via excepcional não viabiliza pretensão cuja análise demande o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos (Enunciado 279 da Súmula desta Corte).

Ante o exposto, com fulcro nos arts. 21, § 1º, do RISTF e 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.196 (708)ORIGEM : AC - 200603990466152 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : EDITE PIRES TEIXEIRAADV.(A/S) : RENATO PELINSON E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (prévio requerimento administrativo como condição para o acesso ao Judiciário) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 631.240-RG, de minha relatoria, Tema 350).

Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 97

AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.729 (709)ORIGEM : AMS - 200551020018388 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : AUTO ÔNIBUS BRASÍLIA LTDAADV.(A/S) : BRUNO VELOSO DE MESQUITA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : MARCELO RODRIGUES LANZANA FERREIRA

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia da procuração outorgada ao advogado que subscreveu as contrarrazões ao recurso extraordinário, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º- redação anterior à Lei 12.322/2010, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.919 (710)ORIGEM : AC - 70023920655 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTA

CRUZ DO SULAGDO.(A/S) : EUCLIDES PAULO BOHNENADV.(A/S) : ALESSANDRA GRUENDLING

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal de Justiça estadual, cuja ementa possui o seguinte teor:

“AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO. MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. COBRANÇA. CÁLCULO. BASE NO CUSTO TOTAL DA OBRA, E NÃO NO ACRÉSCIMO DO VALOR DO IMÓVEL.

O fato gerador da contribuição de melhoria é o acréscimo ao valor do imóvel em razão da realização de obra pública, impossibilitando-se sua cobrança a partir do custo total da obra.

Inteligência do art. art. 1.º do Decreto-Lei n.º 195/67.Precedentes do STF, STJ e TJRGS.PREQUESTIONAMENTO.A apresentação de questões para fins de prequestionamento não

induz à resposta de todos os artigos referidos pela parte, mormente porque foram analisadas todas as questões que entendidas pertinentes para solucionar a controvérsia.

Agravo interno desprovido.” (fls. 91)Alega-se violação do disposto no art. 145, III, da Constituição federal.O recurso não merece seguimento.Verifico que concluir diversamente do Tribunal de origem demandaria

o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição federal seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279, 280 e 636/STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.553 (711)ORIGEM : AC - 2450644300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIA APARECIDA MORAES MARIETTOADV.(A/S) : RICHARD FRANKLIN MELLO D'AVILA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IRMANDADE DO SENHOR BOM JESUS DOS PASSOS

DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BRAGANÇA PAULISTA

ADV.(A/S) : OSVALDO LUIS ZAGO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cuja ementa transcrevo:

"RESPONSABILIDADE CIVIL - Dano moral - Cirurgia - Esquecimento de compressa cirúrgica no interior da cavidade abdominal da paciente - Inexistência de prova segura que vincule o hospital a ato culposo de preposto - Responsabilidade afastada - Recurso desprovido."(Fls. 167.)

Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, V e X, da Constituição e ofensa ao princípio da razoabilidade.

Decido.O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os

preceitos do art. 5º, V e X, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, suscitando no recurso extraordinário matéria que não consta da apelação (fls. 150-161) nem dos embargos de declaração (fls. 172-177), deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Ainda que superado referido óbice, verifico que concluir diversamente do tribunal de origem demandaria o prévio exame do quadro fático-probatório e da legislação infraconstitucional, de forma que eventual ofensa à Constituição federal, acaso existente, seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279 e 636 do STF).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.974 (712)ORIGEM : AC - 10512060312422001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRAPORAADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ILZE MORAIS DE CASTRO MACHADOADV.(A/S) : JULIANA DINIZ SANTOS MECHETTI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Subam os autos do recurso extraordinário, para melhor exame.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.528 (713)ORIGEM : AC - 10512070433994002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRAPORAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PIRAPORAAGDO.(A/S) : ADVALDO PEREIRA ARAÚJOADV.(A/S) : MARCUS AUGUSTUS GRIBEL

DECISÃO: Subam os autos do recurso extraordinário, para melhor exame.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.347 (714)ORIGEM : AC - 8954885 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSAGDO.(A/S) : DALVA LUCIA COTRIM PEREIRA CARRILHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos. Município de Santos interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º, 40, 149, 194 e 195, § 5°, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“Reexame necessário – Valor de Alçada – Não conhecimento.Prescrição do fundo de direito – Obrigação de trato sucessivo –

Prescrição das prestações anteriores a cinco anos da propositura da ação, e não do fundo de direito – Súmula nº 85 do C. Superior Tribunal de Justiça -Preliminar afastada.

Ação ordinária – Pensão – Desconto mensal de 3% para custeio da assistência médica – Inadmissibilidade – Desconto instituído após o ingresso dos autores no serviço público - Restituição devida desde a concessão da tutela antecipada – Recursos desprovidos”.

Decido.Não merece prosperar a irresignação.No que se refere aos artigos 2° e 195, § 5°, apontados como

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 98

violados, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Do mesmo modo, não merece êxito a alegação quanto à ilegitimidade passiva, haja vista a ausência de indicação, nas razões do recurso extraordinário, dos dispositivos constitucionais que, porventura, teriam sido violados pelo acórdão recorrido, além da inexistência de prequestionamento da referida matéria. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL. FALTA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL TIDO POR VIOLADO. Não se conhece de recurso extraordinário no qual não se aponta o dispositivo constitucional tido por violado. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.864/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 16/2/07).

Ademais, o Pleno desta Corte, ao apreciar o RE n° 573.540/MG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 11/6/10, cuja repercussão geral havia sido reconhecida, decidiu que falece aos Estados-membros competência para a criação de contribuição compulsória ou de qualquer outra espécie tributária destinada ao custeio de serviços médicos, hospitalares, farmacêuticos e odontológicos prestados aos seus servidores. Anote-se a ementa do julgado:

“EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA E FARMACEÚTICA. ART. 85 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 62/2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NATUREZA TRIBUTÁRIA. COMPULSORIEDADE. DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS. ROL TAXATIVO. INCOMPETÊNCIA DO ESTADO-MEMBRO. INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO PROVIDO. I - É nítida a natureza tributária da contribuição instituída pelo art. 85 da Lei Complementar nº 64/2002, do Estado de Minas Gerais, haja vista a compulsoriedade de sua cobrança. II - O art. 149, caput, da Constituição atribui à União a competência exclusiva para a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas no arts. 149, § 1º, e 149-A da Constituição. À exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de contribuição, seja qual for a sua finalidade. III - A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica automaticamente a competência para a instituição de tributos. Os entes federativos somente podem instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição. IV - Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão "regime previdenciário" não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos”.

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI n° 762.337/SP, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 3/9/10 e AI n° 739.088/SP, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 14/9/10.

Diante do exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.341 (715)ORIGEM : AC - 10512070433952001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRAPORAADV.(A/S) : KARINA MAGALHÃES CASTRO VIEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DILSON LOULA SALESADV.(A/S) : MARCUS AUGUSTUS GRIBEL

DECISÃO: Subam os autos do recurso extraordinário, para melhor exame.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.458 (716)ORIGEM : AC - 7550935200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL - SENAIADV.(A/S) : JOSE BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, assim ementado:

“Apelação cível - Mandado de Segurança - Matéria Tributária - ICMS - Importação de equipamentos por instituição de educação sem fins lucrativos (SENAI) – Mercadorias destinadas a integrar o patrimônio afeto à consecução das finalidades essenciais da entidade - Imunidade - Interpretação do art. 150, VI, "c" e § 4°, da CF - Sentença concessiva da segurança mantida - Recurso voluntário desprovido - Reexame necessário desacolhido.”

Sustenta-se, em síntese, a violação dos arts. 5º, LXIX, 150, VI, c, e § 4º, e 155, § 2º, IX, a, e XII, a, da Constituição federal.

Quanto à alegação de afronta ao art. 5º, LXIX da Carta Magna, consigno que esta Corte já firmou o entendimento de que a análise dos requisitos para concessão ou denegação do mandado de segurança cinge-se à norma processual que disciplina o exercício da ação constitucional - no caso, a Lei 1.533/1951 -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 573.652-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 20.04.2007; AI 629.562-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 25.05.2007; AI 565.661-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.08.2006; AI 489.109-AgR, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 20.04.2006.

Passando à arguição de ofensa ao art. 155, § 2º, IX, a, e XII, a, da Constituição, resta claro que ao tratar da possibilidade da incidência do ICMS na importação por não contribuinte habitual do tributo, o recorrente cuida de questão impertinente, pois não foi por tal motivo que o TJSP entendeu pela não incidência do ICMS, mas sim por considerar o ora agravado imune, nos termos do art. 150, VI, c, da Constituição.

Dessa forma, nesse ponto, a fundamentação do recurso extraordinário impede a exata compreensão da controvérsia, impondo-se a aplicação da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal.

Quanto ao único ponto do presente recurso que pode ser conhecido (desrespeito do art. 150, VI, c, e § 4º, da Carta Magna), registro que nos termos da orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, a imunidade tributária relativa aos impostos abrange as operações relativas a bens que serão utilizados na prestação dos serviços específicos das entidades de assistência social. Registro, nesse sentido, as seguintes ementas:

“EMENTA: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS E IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. IMPORTAÇÃO DE "BOLSAS PARA COLETA DE SANGUE".

A imunidade prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal, em favor das instituições de assistência social, abrange o Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados, que incidem sobre bens a serem utilizados na prestação de seus serviços específicos.

Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.Recurso não conhecido.” (RE 243.807, rel. min. Ilmar Galvão,

Primeira Turma, DJ de 28.04.2000);“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. IMUNIDADE

TRIBUTÁRIA. INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. C.F., art. 150, VI, c. I. - Não há invocar, para o fim de ser restringida a aplicação da imunidade, critérios de classificação dos impostos adotados por normas infraconstitucionais, mesmo porque não é adequado distinguir entre bens e patrimônio, dado que este se constitui do conjunto daqueles. O que cumpre perquirir, portanto, é se o bem adquirido, no mercado interno ou externo, integra o patrimônio da entidade abrangida pela imunidade. II. - Precedentes do STF. III. - Agravo não provido.” (RE 225.778-AgR, rel. min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 10.10.2003)

Confiram-se, em sentido semelhante, o AI 698.166 (rel. min. Carlos Britto, DJe de 07.03.2008) e o AI 378.454-AgR (rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 29.11.2002).

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Entretanto o recurso também não pode ser conhecido no tocante à

alegação de não atendimento aos requisitos do art. 14, do Código Tributário Nacional, porque a inobservância da legislação infraconstitucional que estabelece os parâmetros para aplicação da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Carta Magna, não enseja, tão-somente por si, violação frontal e direta da Constituição. E, nos termos da orientação firmada por esta Corte, não cabe recurso extraordinário para análise de ofensa indireta ou reflexa à Constituição (cf., e.g., o AI 673.173-AgR, rel. min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe de 07.12.2007 e o AI 512.985-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 09.11.2007).

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.389 (717)ORIGEM : PROC - 200471000251547 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MASSA FALIDA DE SAOEX S/A SEGURADORA E

PREVIDÊNCIA PRIVADAADV.(A/S) : CLÁUDIO LEITE PIMENTEL E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 99

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal Regional Federal, cuja ementa possui o seguinte teor:

“TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. COFINS. DECADÊNCIA. § 1º DO ART. 3º DA LEI 9.718/98. ALARGAMENTO DA BASE DE CÁLCULO. NULIDADE DA CDA. MULTA E JUROS. INEXIGIBILIDADE. NULIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REMESSSA OFICIAL.

1. Inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 que determinou a incidência do PIS e da COFINS sobre toda e qualquer receita, inclusive as não operacionais, ampliando o conceito de receita bruta, e, assim, criando imposições que desbordavam do conceito de faturamento. Violação ao art. 195, § 4º, da Constituição, pois houve a criação de nova contribuição por meio de lei ordinária, não ocorrendo mera alteração na lei. Precedentes do Plenário do STF.

2. A Emenda Constitucional nº 20, de 15.12.1998, mesmo entrando em vigor anteriormente ao início da produção de efeitos da Lei nº 9.718/98, não convalidou o art. 3º, §1º, deste diploma legal, que padece de inconstitucionalidade formal originária.

3. Preenchidas as condições necessárias para a inscrição da executada em dívida ativa (constantes no § 5º, do art. 2º da Lei nº 6.830/80) e não existindo qualquer comprovação de desatendimento aos requisitos legais, bem como não tendo sido demonstrada a obstaculização ao exercício da ampla defesa, não se pode cogitar da declaração de nulidade da CDA.

4. O artigo 23, parágrafo único, inciso II, do Decreto-lei 7.661/45 prescreve que na falência não podem ser reclamados quaisquer espécies de penas pecuniárias por infração das leis penais e administrativas.

5. A fluência dos juros de mora é suspensa com a decretação de falência, sendo admissível sua cobrança somente se o acervo patrimonial da massa falida for suficiente para o pagamento de todo o débito.

6. A exclusão do montante devido a título de multa e juros não deve abranger o título executivo (CDA), devendo apenas ser afastada da execução em relação à massa falida.

7. Consectários legais mantidos.8. Apelação da embargante parcialmente provida e improvimento da

remessa oficial.” (fls. 261)Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, II; 48, I; 150, I e III, a, e

192, caput, da Constituição federal.O recurso não merece seguimento.Por ocasião do julgamento do RE 357.950, do RE 390.840 e do RE

358.273 (rel. min. Marco Aurélio, DJ de 15.08.2006), o Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou, incidentalmente e por maioria, a inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei 9.718/1998 (cf. Informativo STF 408/2005).

Dessa orientação não divergiu o Tribunal de origem.Quanto às questões da higidez da CDA e da possibilidade de

prosseguimento da execução relativamente ao montante remanescente, verifico que concluir diversamente do acórdão recorrido demandaria o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição federal seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279 e 636/STF).

Por fim, quanto à taxa SELIC, saliento que esta Corte, no julgamento do RE 582.461 (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 18.08.2011), leading case de repercussão geral, firmou entendimento no sentido da validade de seu emprego para a atualização de débitos tributários.

Dessa orientação também não divergiu o Tribunal de origem.Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.768 (718)ORIGEM : AC - 00090874720094047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - CREA/SC

ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GNV MECÂNICA AUTOMOTIVA LTDAADV.(A/S) : JORGE ALBERTO DOS SANTOS ROSA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, cuja ementa transcrevo:

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. OFICINA

MECÂNICA. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMA DE GÁS NATURAL VEICULAR. DESNECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO DE ENGENHEIRO MECÂNICO RESPONSÁVEL. PREQUESTIONAMENTO.

1. Nos termos do art. 1º da Lei 6.839/80, a atividade básica da empresa ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros é que determina a necessidade de vinculação às entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões e a anotação dos profissionais legalmente habilitados

2. A Lei 5.194/66 não permite ao CONFEA ampliar o rol nela descrito e, tendo em vista o caráter meramente regulamentar das resoluções, não podem ir além da legislação federal, sob pena de afronta ao art. 5º, XIII da CF.

3. Acolhida a pretensão de prequestionamento, para evitar que a inadmissibilidade dos recursos às instâncias superiores decorra exclusivamente da ausência de menção expressa aos dispositivos tidos pela parte como violados, que tenham sido implicitamente considerados no acórdão, por serem pertinentes à matéria decidida.

4. Apelação e remessa oficial improvidas."(Fls. 14 – Grifo original.)Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, LV e LXIX, e 19, II, da

Constituição.É o relatório. Decido.As questões constitucionais debatidas no recurso extraordinário não

foram ventiladas no acórdão recorrido nem foram objeto de embargos de declaração. Falta-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 do STF).

Embora o acórdão de apelação tenha genericamente acolhido a “pretensão de prequestionamento”, não houve oposição de embargos de declaração, nem a parte agravante juntou cópia da apelação interposta, peça essencial para se compreender a controvérsia e para se aferir o oportuno prequestionamento. Nesse sentido, a jurisprudência desta Corte tem entendido que o traslado é deficiente, causa suficiente para o desprovimento do agravo (cf. AI 272.320-AgR, rel. min. Sydney Sanches, DJ de 18.05.2001; AI 178.723-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, DJ de 02.08.1996; AI 319.666-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 22.11.2002, e AI 157.565-AgR, rel. min. Sydney Sanches, DJ de 22.10.1999, v.g.).

Ainda que superado referido óbice, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o AI 800.074-RG (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 06.12.2010 – Tema 318), recusou o recurso extraordinário ante a ausência de repercussão geral da questão aqui suscitada, por não se tratar de matéria constitucional, em acórdão cuja ementa é do seguinte teor:

“Requisitos de admissibilidade. Mandado de segurança. Revisão. Recurso Extraordinário. Não cabimento. Matéria infraconstitucional. Inexistência de repercussão geral.”

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.514 (719)ORIGEM : Ag - 1337398 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDAADV.(A/S) : JOSIANE APARECIDA VIANA COSTA E OUTRO(S)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE IGUATAMAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IGUATAMA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. DECRETO DE UTILIDADE PÚBLICA. IMISSÃO NA POSSE. AUSÊNCIA DE EFETIVO DEBATE PELO TRIBUNAL A QUO. FALTA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE NA VIA EXTRAORDINÁRIA.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. Os requisitos de admissibilidade consistentes na regularidade formal, no prequestionamento e na ofensa direta à Constituição Federal, quando ausentes, conduzem à inadmissão do recurso interposto.

3. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

4. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária. Precedentes. AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

5. In casu, o acórdão recorrido assentou: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESAPROPRIAÇÃO. DECRETO DE UTILIDA PÚBLICA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 100

IMISSÃO NA POSSE. LIMINAR DEFERIDA. RECURSO DESPROVIDO.”6. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento.DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto pela JP

EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 246/248 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea "a" do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado (fl. 157), verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESAPROPRIAÇÃO. DECRETO DE UTILIDA PÚBLICA. IMISSÃO NA POSSE. LIMINAR DEFERIDA. RECURSO DESPROVIDO.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 5º, XXIV, e 167, § 1º, I e II, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo sob o fundamento de que não é cabível contra acórdão em que se examina a concessão de tutela antecipada ou o deferimento de provimento liminar.

É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

A irresignação não prospera.Verifica-se, na espécie, que os artigos da Constituição Federal que a

agravante considera violados não foram debatidos no acórdão recorrido. Impende asseverar que a interposição do recurso extraordinário impõe que os dispositivos constitucionais tidos por violados como meio de se aferir a admissão da impugnação tenham sido debatidos no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Anote-se, por sua relevância, que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, os dispositivos constitucionais apontados como violados nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

Demais disso, a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de norma infraconstitucional. Esta Suprema Corte firmou jurisprudência nos termos da qual a violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido, o RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10 e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Anote-se por derradeiro, que a jurisprudência deste Tribunal é uníssona no sentido de que a verificação de violações aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, bem como a verificação dos limites da coisa julgada e da motivação das decisões judiciais, quando a aferição da violação dos mesmos depende de reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Nesse sentido, traz-se à colação julgados de ambas as Turmas desta Corte, verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 5º, XXXVI, LIV, LV, E 133 DA CONSTITUIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO ART. 93, IX, DA CARTA MAGNA. ACÓRDÃO SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADO. AGRAVO IMPROVIDO.

I - A jurisprudência desta Corte fixou-se no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, em regra, seria indireta ou reflexa. Precedentes.

II - A apreciação do art. 133 da Constituição, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

III - A exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe que seja a

decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento.

IV - Agravo regimental improvido” (AI 705.416-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Dje de 04/03/2011).

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA REFLEXA AO ARTIGO 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, DA CF. DECISÃO CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PARTE NÃO CONFIGURA OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF. SÚMULA STF 279.

1. Para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é defeso nesta sede recursal (Súmula STF 279).

2. A ofensa aos postulados constitucionais da legalidade, da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal, da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se existente, seria, segundo entendimento deste Supremo Tribunal, meramente reflexa ou indireta. Precedentes.

3. Decisão fundamentada contrária aos interesses da parte não configura ofensa ao artigo 93, IX, da CF.

4. Agravo regimental improvido” (AI 756.336-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Dje de 22.10.2010).

NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.845 (720)ORIGEM : AC - 4333642007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SALVADORPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADORAGDO.(A/S) : COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA -

CODEBAADV.(A/S) : IVAL MAIA RIBEIRO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, cuja ementa possui o seguinte teor:

“APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. INCIDÊNCIA DO IPTU. DESCABIMENTO. IMÓVEL INTEGRANTE DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO. POSSE PRECÁRIA. IMUNIDADE. RECURSO IMPROVIDO.

- OS IMÓVEIS INTEGRANTES DO ACERVO PATRIMONIAL DA UNIÃO GOZAM DE ISENÇÃO TRIBUTÁRIA, A TEOR DO ART. 150, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

- A POSSE DA APELADA TEM CARÁTER PRECÁRIO, O QUE INJUSTIFICA A COBRANÇA DO IPTU POR TRATAR-SE DE BEM E SERVIÇO DE COMPETÊNCIA ATRIBUÍDA AO PODER PÚBLICO.” (fls. 183)

Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, XXXV; 93, IX; 150, §§ 2º e 3º, e 173, § 2º, da Constituição federal.

O recurso não merece seguimento.Inicialmente, verifico que inexiste a alegada ofensa aos arts. 5°,

XXXV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o Tribunal de origem inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte.

Ademais, saliento que o Plenário desta Corte, no julgamento do RE 253.472 (rel. min. Marco Aurélio, redator para o acórdão min. Joaquim Barbosa, julgado em 25.08.2010. Cf. Informativo 597/STF), que tratava de caso análogo ao presente, fixou ser a imunidade tributária recíproca aplicável às instrumentalidades do Estado. Transcrevo a ementa do referido julgado:

“TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE RECÍPROCA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA CONTROLADA POR ENTE FEDERADO. CONDIÇÕES PARA APLICABILIDADE DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL.

ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA. COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (CODESP). INSTRUMENTALIDADE ESTATAL.

ARTS. 21, XII, f, 22, X, e 150, VI, a DA CONSTITUIÇÃO. DECRETO FEDERAL 85.309/1980.

1. IMUNIDADE RECÍPROCA. CARACTERIZAÇÃO.Segundo teste proposto pelo ministro-relator, a aplicabilidade da

imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a da Constituição) deve passar por três estágios, sem prejuízo do atendimento de outras normas constitucionais e legais:

1.1. A imunidade tributária recíproca se aplica à propriedade, bens e serviços utilizados na satisfação dos objetivos institucionais imanentes do ente federado, cuja tributação poderia colocar em risco a respectiva autonomia política. Em conseqüência, é incorreto ler a cláusula de imunização de modo a reduzi-la a mero instrumento destinado a dar ao ente federado condições de contratar em circunstâncias mais vantajosas, independentemente do contexto.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 101

1.2. Atividades de exploração econômica, destinadas primordialmente a aumentar o patrimônio do Estado ou de particulares, devem ser submetidas à tributação, por apresentarem-se como manifestações de riqueza e deixarem a salvo a autonomia política.

1.3. A desoneração não deve ter como efeito colateral relevante a quebra dos princípios da livre-concorrência e do exercício de atividade profissional ou econômica lícita. Em princípio, o sucesso ou a desventura empresarial devem pautar-se por virtudes e vícios próprios do mercado e da administração, sem que a intervenção do Estado seja favor preponderante.

2. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA. CONTROLE ACIONÁRIO MAJORITÁRIO DA UNIÃO. AUSÊNCIA DE INTUITO LUCRATIVO. FALTA DE RISCO AO EQUILÍBRIO CONCORRENCIAL E À LIVRE-INICIATIVA.

Segundo se depreende dos autos, a Codesp é instrumentalidade estatal, pois:

2.1. Em uma série de precedentes, esta Corte reconheceu que a exploração dos portos marítimos, fluviais e lacustres caracteriza-se como serviço público.

2.2. O controle acionário da Codesp pertence em sua quase totalidade à União (99,97%). Falta da indicação de que a atividade da pessoa jurídica satisfaça primordialmente interesse de acúmulo patrimonial público ou privado.

2.3. Não há indicação de risco de quebra do equilíbrio concorrencial ou de livre-iniciativa, eis que ausente comprovação de que a Codesp concorra com outras entidades no campo de sua atuação.

3. Ressalva do ministro-relator, no sentido de que cabe à autoridade fiscal indicar com precisão se a destinação concreta dada ao imóvel atende ao interesse público primário ou à geração de receita de interesse particular ou privado.

Recurso conhecido parcialmente e ao qual se dá parcial provimento.”Dessa orientação não divergiu o Tribunal de origem.Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.161 (721)ORIGEM : AC - 200471080039180 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : AERAL ATACADO E REPRESENTAÇÕES

ATUALIZADAS LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal Regional Federal, cuja ementa possui o seguinte teor:

“EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS. PERÍCIA CONTÁBIL. AÇÕES PARALELAS. AUSÊNCIA DE PREJUDICIALIDADE. REGULARIDADE DA CDA. CHANCELA MECÂNICA. MULTA E JUROS. CONFISSÃO. DESNECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. MULTA MORATÓRIA. SELIC.

1. O apontamento de qualquer ilegalidade no cálculo da dívida não é função do perito, o qual se restringe a verificar a ocorrência dos fatos alegados pela parte, devendo esta fundamentar especificamente sua discordância com a forma de apuração do débito.

2. Ausente a relação de dependência entre os embargos e as ações paralelas ajuizadas, descabe falar em suspensão do processo, devendo cada demanda seguir o seu curso autonomamente.

3. A Certidão de Dívida Ativa goza de presunção de certeza e liquidez, só elidida por prova irrefutável que, no caso, não foi produzida pela embargante, portanto inexiste violação ao art. 2º, § 5º, da Lei de Execução Fiscal.

4. A LEF (art. 7º, § 7º), bem como a Lei 10.522/02 (art. 25), autorizam expressamente a utilização da chancela mecânica quando da confecção da CDA.

5. Nos tributos lançados por homologação, a declaração do contribuinte elide a necessidade da constituição formal do débito pelo Fisco, e, em caso de não pagamento no prazo, poderá ser imediatamente inscrito em dívida ativa, sendo exigível independentemente de qualquer procedimento administrativo ou de notificação ao contribuinte.

6. Denunciado espontaneamente, pelo contribuinte, o débito em atraso, a multa de mora somente se torna inexigível se recolhido o valor devido, acrescido de juros legais, e antes de iniciado qualquer procedimento fiscal, a teor do art. 138 do CTN.

7. A multa é devida em razão do descumprimento da obrigação por parte do contribuinte, nos estritos percentuais da lei de regência, à época da exação. Descabe falar em confisco, quando o valor da penalidade obedece a critérios de razoabilidade, especialmente ao permanecer abaixo do principal

da dívida.8. É legítima a incidência da taxa de juros diversa daquela

estabelecida no parágrafo 1º, do artigo 161 do CTN, desde que fixada em lei. Logo aplicável a SELIC sobre o débito exeqüendo, já que tal índice está previsto na Lei nº 9.065, de 1995.

9. A regra constitucional constante no artigo 192, parágrafo 3º, que fixava o índice de juros de 12% ao ano, era, até a sua revogação pela Emenda Constitucional nº 40/03, norma de eficácia limitada.

10. Súmula 209 TFR - `Nas execuções fiscais da Fazenda Nacional, é legítima a cobrança cumulativa de juros de mora e multa moratória.´” (fls. 34 e 35)

Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, LIV e LV; 150, I, e 192, caput, da Constituição federal.

O recurso não merece seguimento.Inicialmente, verifico que inexiste a alegada ofensa ao art. 5°, LIV e

LV, da Constituição federal, pois o Tribunal de origem inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte.

Ademais, observo que concluir diversamente do acórdão recorrido no que se refere às questões da prova pericial e da higidez da CDA demandaria o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição federal seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279 e 636/STF).

Quanto à taxa SELIC, esta Corte, no julgamento do RE 582.461 (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 18.08.2011), leading case de repercussão geral, firmou entendimento no sentido da validade de seu emprego para a atualização de débitos tributários.

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.302 (722)ORIGEM : EIAC - 10024062711353003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RINA MÓVEIS LTDAADV.(A/S) : MARIA CLEUSA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado por Tribunal de Justiça estadual, cuja ementa possui o seguinte teor:

“Embargos à execução fiscal - crédito não contencioso - declarações prestadas pelo próprio contribuinte - confissão de dívida, suficiente para a regular constituição do crédito tributário, dispensada a homologação pela autoridade administrativa, ou mesmo eventual notificação de débito - Multa Fiscal - Legalidade - penalidade sem efeito confiscatório - Juros - Taxa SELIC - vício de formação - aplicação em débitos fiscais - impossibilidade.” (fls. 16)

Alega-se violação do disposto nos arts. 5º, LIV e LV; 37, caput, e 150, IV, da Constituição federal.

O recurso não merece seguimento.Inicialmente, verifico que inexiste a alegada ofensa ao art. 5°, LIV e

LV, da Constituição federal, pois o Tribunal de origem inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte.

Ademais, observo que concluir diversamente do acórdão recorrido no que se refere à questão da higidez da CDA demandaria o prévio exame da legislação infraconstitucional e do quadro fático-probatório, de forma que eventual ofensa à Constituição federal seria meramente indireta ou reflexa, insuscetível, portanto, de conhecimento na via estreita do recurso extraordinário (Súmulas 279 e 636/STF).

No que se refere à multa fiscal, a parte ora recorrente se limita a afirmar, de forma genérica, que a multa imposta (no percentual de 50%, conforme consta do acórdão recorrido) teria caráter confiscatório, sem trazer, contudo, argumentos adequados a caracterizar, de plano, a irrazoabilidade e a desproporcionalidade da multa fiscal aplicada em relação à hipótese dos autos. Portanto, eventual efeito confiscatório da multa somente seria aferível mediante exame do quadro fático-probatório, o que atrai novamente o óbice da Súmula 279/STF.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 102

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.640 (723)ORIGEM : AIRR - 657002220015030084 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPANHIA MINEIRA DE METAISADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIELAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 159):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO CONFIGURADA. Havendo a devida fundamentação da matéria e inexistindo omissão após a oposição de embargos de declaração, com o fito de prequestionamento, não se há de falar em ausência de tutela. Ilesos, portanto, os arts. 832 da CLT e 93, IX, da Constituição Federal.

NULIDADE DA SENTENÇA DE ORIGEM, POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. TUTELA ANTECIPADA. Conforme se verifica na decisão regional, a questão acerca da tutela antecipada foi devidamente analisada na sentença de origem, em que se conclui estar prejudicado seu exame.

INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. No caso de ação ajuizada pelo Ministério Público, com o objetivo de evitar a contratação fraudulenta de mão de obra, cabe à Justiça do Trabalho verificar a veracidade das alegações contidas na petição inicial.

INTERESSE DE AGIR. A ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho teve, por finalidade, evitar o desatendimento dos direitos trabalhistas assegurados constitucionalmente, sejam eles coletivos ou individuais homogêneos, hipótese abarcada no art. 83, II, da Lei Complementar nº 85/75.

IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. Deflui, do exposto pela Corte de origem, que a pretensão de direito material, nos autos, advém da ilicitude da contratação de mão de obra. Destarte, o pedido é juridicamente possível.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. LEGITIMIDADE. DIREITOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. É entendimento consagrado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e desta Corte Superior que o Ministério Público do Trabalho possui legitimidade para propor ação civil pública, objetivando a defesa de interesses individuais homogêneos dos trabalhadores, quando os direitos se encontram defendidos no campo dos interesses individuais indisponíveis (legitimidade amparada nos artigos 83, III, da Lei Complementar nº 75/93; 127 e 129 da Constituição Federal). “In casu”, o Tribunal Regional entendeu, contrariamente à jurisprudência do TST e do STF, que o Ministério Público não estaria legitimado para propor ação civil, em que se pretendeu fosse determinada a obrigação de não fazer, concernente à contratação mediante terceirização ilícita de mão de obra. A legitimidade está assegurada pelo art. 129, III, da Constituição Federal.

DANO MORAL COLETIVO. INÉPCIA DO PEDIDO. O Ministério Público do Trabalho formulou corretamente pretensão de recebimento de indenização por danos morais. Como causa de pedir, consta expressamente a existência de prejuízo aos trabalhadores, causado pela terceirização ilícita.

ILICITUDE DAS CONTRATAÇÕES. A Corte Regional, soberana na análise do conjunto fático-probatório, registrou que “a prova dos autos é farta no sentido de que a requerida utiliza-se de marchandage (sic) para colocar trabalhadores atuando em atividades essenciais ao seu empreendimento, sobre os quais exerce diretamente comando e fiscalização”. Para que este Tribunal Superior pudesse concluir de forma contrária, seria necessário o reexame dos fatos e da prova; procedimento, contudo, inviável, ante o óbice da Súmula nº 126 do TST.

EXECUÇÃO EM AUTOS APARTADOS. A decisão regional não foi proferida à luz dos mencionados dispositivos constitucionais, o que inviabiliza o conhecimento do recurso, ante a ausência de prequestionamento. Incidência da Súmula nº 297 do TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto nos arts. 114, 127 e 129, III, da Constituição federal. Sustenta-se incompetência da Justiça do Trabalho para julgar ação civil pública e a ilegitimidade ativa do Ministério Público do Trabalho.

É o relatório. Decido.É entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal que o

Ministério Público tem legitimidade para propor a ação civil pública em defesa dos interesses difusos e coletivos, inclusive os individuais homogêneos. Confira-se: RE 163.231 (rel. min. Maurício Corrêa, Pleno, DJ de 29.06.2001); RE 195.056 (rel. min. Carlos Velloso, Pleno, DJ de 30.05.2003); RE 470.135-AgR (rel. min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ de 29.06.2007); RE 472.489-AgR (rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 29.08.2008); RE 511.961 (rel. min. Gilmar Mendes, Pleno, DJe de 13.11.2009); RE 514.023-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 05.02.2010), entre outros.

Especificamente, no âmbito trabalhista, verificam-se os seguintes precedentes: RE 213.015 (rel. min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ de 24.05.2002); RE 393.229 (rel. min. Nelson Jobim, DJ de 02.02.2004), RE

394.180-AgR (rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 10.12.2004); ARE 660.026 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 09.12.2011); AI 839.152 (rel. min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 15.02.2012) e AI 404.860-AgR (de minha relatoria, Segunda Turma, DJ de 22.09.2006) .

Convém esclarecer que não é qualquer interesse que autoriza a atuação do Parquet na via da ação civil pública. Nesse sentido, extraio trecho do voto do min. Néri da Silveira no RE 163.213:

“De fato, os bens aqui trazidos a exame, e a respeito dos quais se discute sobre a legitimidade da ação do Ministério Público, dizem imediatamente com questões da mais profunda essencialidade da ordem constitucional. O art. 1º, da Constituição, ao definir a República Federativa do Brasil, assenta que tem este Estado, como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

Os interesses vinculados à manutenção desses valores essenciais de nossa ordem constitucional, que se completam com a enumeração do art. 3º, hão de se ver compreendidos na cláusula final do art. 127, da Constituição, a legitimar a ação do Ministério Público em sua defesa. Sempre que se disser com a defesa de interesses vinculados à cidadania, à dignidade da pessoa humana, não só quanto à ordem jurídica, o art. 127 autoriza, desde logo, a ação do Ministério Público.”

Em idêntico sentido, segue excerto do voto do min. Sepúlveda Pertence no RE 195.056:

“De outro lado, é preciso ter em conta que o interesse social não é um conceito axiologicamente neutro, mas, ao contrário - e dado o permanente conflito de interesses parciais inerente à vida em sociedade - é idéia carregada de ideologia e valor, por isso, relativa e condicionada ao tempo e ao espaço em que se deva afirmar.

Donde, de igual modo, ser de repelir que o reconhecimento da presença de interesse social na tutela de determinada pretensão de uma parcela da coletividade possa ser confiada à livre avaliação subjetiva - inevitavelmente carregada de valores pessoais - quer de agente do Ministério Público que a veicule em juízo, quer do órgão jurisdicional a que toque verificar-lhe a legitimação para a ação coletiva: para obviar esse risco de arbitrariedade, a solução há de fundar-se em critérios dotados de um mínimo de objetividade.

Penso, como visto, que a adstrição da legitimidade do MP aos casos de previsão legal expressa, embora razoavelmente objetiva, seria um critério insuficiente para a identificação do interesse social na defesa de direitos coletivos: dado que deriva da Constituição a legitimação do MP para a hipótese, não se pode reputar exaustivo o critério que delega ao legislador o poder de demarcar a função de um órgão constitucional essencial à jurisdição.

Creio, assim, que - afora o caso de previsão legal expressa - a afirmação do interesse social para o fim cogitado há de partir da identificação do seu assentamento nos pilares da ordem social projetada pela Constituição e na sua correspondência à persecução dos objetivos fundamentais da República, nela consagrados.

Afinal de contas - e malgrado as mutilações que lhe tem imposto a onda das reformas neoliberais deste decênio - a Constituição ainda aponta como metas da República “construir uma sociedade livre, justa e solidária” e “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.” (Grifei.)

Assim, não prospera a tese da ilegitimidade do Parquet especializado.

Por conseguinte, fica afastada também a alegação de incompetência da Justiça do Trabalho para apreciar o feito, já que o Ministério Público do Trabalho atuará justamente perante os órgãos judiciários trabalhistas (cf. art. 114, IX, da Constituição federal combinado com art. 83 da Lei Complementar 75/1993). Esse entendimento, aliás, pode ser extraído das seguintes ementas:

“MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO - ATRIBUIÇÕES – ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS - NULIDADE - ARTIGO 83 DA LEI Nº 75/93. De início, não surge relevância e risco suficientes a suspender-se a eficácia do preceito do inciso IV do artigo 83 da Lei nº 75/93, no que prevista, como atribuição do Ministério Público do Trabalho junto aos órgãos da Justiça do Trabalho, a propositura de ações visando a declarar nulidade de cláusula ‘de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores’.” (ADI 1.852-MC, rel. min. Marco Aurélio, DJ de 04.09.1998).

COMPETÊNCIA – AÇÃO CIVIL PÚBLICA – CONDIÇÕES DE TRABALHO. Tendo a ação civil pública como causas de pedir disposições trabalhistas e pedidos voltados à preservação do meio ambiente do trabalho e, portanto, aos interesses dos empregados, a competência para julgá-la é da Justiça do Trabalho.” (RE 206.220, rel. min. Marco Aurélio, DJ de 17.09.1999)

Portanto, não merece reforma o acórdão recorrido.Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.108 (724)ORIGEM : AC - 200683000128717 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 103

RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CELIA ALVES FEITOSAADV.(A/S) : SOLANGE DE MORAES VIEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário que tem por violados os arts. 5º; 97 da Constituição e art. 53, III, do ADCT.

Em 12.09.2011 foi publicada a decisão que proferi na Rcl 9.172, pela qual cassei o acórdão reclamado e determinei que outra decisão fosse proferida em obediência ao art. 97, da Constituição. A referida decisão já transitou em julgado.

Do exposto, julgo prejudicado o presente recurso.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.767 (725)ORIGEM : AC - 70025154287 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : LUIZ RENATO BETTIOL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO PEREIRA DE PAIVAADV.(A/S) : CARLO ROSITO DA SILVA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) INEXISTÊNCIA DE

CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) ART. 5º, INC. XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 3) LEI N. 6.435/1977: QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. 4) ART. 195, § 5º, DA CONSTITUIÇÃO. SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. ALEGAÇÃO IMPERTINENTE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“A Lei nº 6.435/77, que disciplina a matéria, não previa limite de idade para a obtenção do benefício pleiteado.

Dessa forma, ainda que pendente de regulamentação quando de sua edição, não poderia um ato do Poder Executivo, Decreto nº 81.240/78, que previu a restrição quanto ao limite de idade para obtenção do benefício, tampouco um ato administrativo, emanado pela própria entidade previdenciária - Regulamento, que deve obediência à legislação aplicável, restringir direito a que a lei não impôs qualquer limitação.

Com efeito, referido Regulamento não poderia tolher direito que, no regulamento anterior (o de 1.973) estava assegurado e que estava igualmente perfilado na Lei que, à época, regia as entidades de previdência privada (a citada Lei nº 6.435/77).

O problema, no entanto, encontra fácil deslinde se considerado o fato de que o Decreto regulamentador da Lei nº 6.435/1977 (o Decreto nº 81.240/78, que institui o referido limite de 55 anos para obtenção do benefício) e o Regulamento da entidade que adotou suas regras devem obediência àquela matriz legislativa, não podendo inovar, sob pena de se estar violando o princípio da reserva legal.

Dessa forma, as normas previstas no Decreto nº 81.240/78, bem como aquelas previstas no Regulamento da entidade ré que dispõem sobre o limite de idade, considerando que são hierarquicamente inferiores à lei, não incidem na espécie, porquanto feriram o princípio da legalidade, previsto no art 5º, II, da Constituição Federal.

No que diz respeito ao art. 87, da Lei nº 6.435/1977, que possui a seguinte redação: “O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de sua publicação.”, destaco que não se extrai qualquer permissão para que o Poder Executivo estabeleça o limite de idade.

A questão referente à data que os autores ingressaram no quadro de associados da entidade ré, se antes ou depois da introdução do limite de idade imposto pelo Decreto nº 81.240/78, não tem o alcance pretendido, pois tal ponto não altera a ilegalidade da restrição imposta” (fls. 753 v.-754 – grifos nossos).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.3. No recurso extraordinário, a Agravante alega que a rejeição dos

embargos declaratórios opostos contra o julgado recorrido teria contrariado o art. 5º, inc. XXXV e LV, da Constituição da República.

Sustenta contrariedade aos arts. 5º, inc. II e XXXVI (ato jurídico perfeito), 84, inc. IV, 195, § 5º, e 202 da Constituição, pelas seguintes razões: a) “o fato de a Lei n. 6.435/1977 não prever a limitação etária não impede que o decreto regulamentador traga a limitação” (fl. 831); b) “não havia na Lei n.

6.435/1977 qualquer vedação ao estabelecimento de limites à concessão de suplementação de aposentadoria pelas entidades privadas; assim sendo, o decreto, sob hipótese alguma, estaria contra legem” (fl. 832); c) “o Decreto n. 81.240/1978 [não extrapolou] limites impostos pela Lei n. 6.435/1977 e [não criou] obrigações nela não previstas, apenas detalhou a forma como deveriam atuar as entidades de previdência privada” (fl. 834).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas n. 279, 282 e 454 do Supremo Tribunal (fls. 987 v.).

A Agravante sustenta a presença dos pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. Este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade

ao art. 5º, inc. XXXV, XXXVI e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código de Processo Civil e da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta ” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. FORMA DE CÁLCULO DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. LEIS ESTADUAIS 1.102/90 E 2.157/2000. Arts. 5º, XXXVI, e 37, XIV, da CF/88. OFENSA INDIRETA. I - A Corte tem se orientado no sentido de que o conceito dos institutos do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada não se encontram na Constituição, mas na legislação ordinária (Lei de Introdução ao Código Civil, art. 6º). Assim, está sob a proteção constitucional a garantia desses direitos, e não seu conteúdo material (RE 437.384-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 135.632-AgR/RS, Rel. Min. Celso de Mello). II - A apreciação do recurso extraordinário, no que concerne à alegada ofensa ao art. 37, XIV, da Constituição, encontra óbice na Súmula 279 do STF. III - A ofensa à Constituição, acaso existente, seria reflexa, o que inviabiliza o recurso extraordinário. IV - Agravo regimental improvido” (RE 461.286-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 15.9.2006).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA PENSÃO POR MORTE - REVISÃO (LEI Nº 9.032/95) - DEBATE EM TORNO DA OCORRÊNCIA, NO CASO CONCRETO, DE SITUAÇÃO QUE PODE CARACTERIZAR, OU NÃO, A EXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE DIREITO ADQUIRIDO - HIPÓTESE REGIDA PELO ART. 6º DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL (LICC) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - CONFIGURAÇÃO, QUANDO MUITO, DE OFENSA REFLEXA AO TEXTO CONSTITUCIONAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A necessidade de constatação, em cada caso ocorrente, da configuração, ou não, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada faz instaurar contencioso de mera legalidade, desvestido, por isso mesmo, de qualificação constitucional, eis que reside, na lei (LICC, art. 6º) - e nesta, tão-somente - a 'sedes materiae' pertinente ao delineamento conceitual dos requisitos caracterizadores de tais institutos. Precedentes. - A decisão judicial que reconhece caracterizada, ou não, no caso concreto, a ocorrência do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e/ou da coisa julgada, independentemente da controvérsia de direito intertemporal, regida por norma de sobredireito (CF, art. 5º, XXXVI), projeta-se em domínio revestido de caráter eminentemente infraconstitucional, não viabilizando, desse modo, por incabível, o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (RE 441.771-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 5.8.2005 – grifos nossos).

7. Ademais, o Tribunal gaúcho fundamentou-se na interpretação e na aplicação da Lei n. 6.435/1977 e concluiu pela ilegalidade da restrição etária prevista no regulamento de previdência privada da Agravante e no Decreto n. 81.240/78.

Assim, seria indireta eventual contrariedade aos arts. 5º, inc. II, 84, inc. IV, e 202 da Constituição, o que também não enseja o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. LEI N. 6.435/77. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 104

INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 735.499-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 12.6.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ASSOCIAÇÃO DE CLASSE. EXTINÇÃO. LEI N. 6.435/77. 1. A controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais não enseja a interposição de recurso extraordinário. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 278.437-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, Dje 15.8.2008 – grifos nossos).

8. O art. 195, § 5º, da Constituição não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

9. Anote-se, finalmente, a impertinência da alegação de contrariedade ao art. 195, § 5º, da Constituição, que não diz respeito ao objeto (previdência privada) do julgado recorrido. Nesse sentido:

“Previdência Privada: complementação de aposentadoria: recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional (Decreto 81.240/78 e Lei 6.435/77): alegada ofensa a dispositivos constitucionais que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636. 2. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: alegação de contrariedade ao artigo 5º, XXXVI, da CF, para cuja verificação seria necessária a interpretação de cláusulas do regulamento da entidade de previdência privada: incidência das Súmulas 279 e 454. 3. Recurso extraordinário: invocação impertinente do art. 195, § 5º, da CF, que diz respeito apenas à seguridade social financiada por toda a sociedade. 4. Agravo regimental: necessidade de impugnação dos fundamentos da decisão agravada: precedentes” (AI 530.944-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 5.8.2005 – grifos nossos).

10. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.11. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.579 (726)ORIGEM : AC - 0111512009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS ARAÚJO SARAIVA SOBRINHO

DECISÃO: Falta ao instrumento o inteiro teor do acórdão (voto) que decidiu o agravo regimental de fls. 336-343, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.864 (727)ORIGEM : AI - 024060085750 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO ESPIRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE VITÓRIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VITÓRIAAGDO.(A/S) : MARIA LUCIA PINTO DE FIGUEIREDOADV.(A/S) : VINICIUS PANCRÁCIO MACHADO COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. DOENÇA GRAVE. PROVENTOS INTEGRAIS. INCORPORAÇÃO DAS VERBAS. AFRONTA A LEI MUNICIPAL. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO.

1.A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2.O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário.

3.A Súmula 282 do STF dispõe, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

4. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária. Precedentes.

5.A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

6. In casu, o acórdão recorrido assentou: “REMESSA NECESSÁRIA – MANDADO DE SEGURANÇA – DECADÊNCIA – PRAZO – ATO REITERADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA – PRAZO LEGAL – TEORIA DA ENCAMPAÇÃO – AUTORIDADE COATORA DEVIDAMENTE IDENTIFICADA NAS INFORMAÇÕES PRESTADAS – APOSENTADORIA – PREVISÃO CONSTITUCIONAL – DOENÇA GRAVE – PREVISÃO ESPECIAL – LAUDO MÉDICO- EXCLUSÃO DA REGRA GERAL – MANUTENÇÃO DE PROVENTOS – SÚMULA 359 DO STF – HEPATOPATIA GRAVE – REQUISITOS PREECHIDOS – DIREITO ADQUIRIDO – INCORPORAÇÃO DAS VERBAS – AFRONTA A LEI MUNICIPAL – INEXISTENTE EM FACE DA INTERPRETAÇÃO LEGAL – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO – REMESSA CONHECIDA E MANTIDA.”

7. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto pela MUNICÍPIO

DE VITÓRIA com objetivo de ver reformada a r. decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do artigo 102 da Constituição Federal, contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, ementado nos seguintes termos (fl. 111), in verbis:

REMESSA NECESSÁRIA – MANDADO DE SEGURANÇA – DECADÊNCIA – PRAZO – ATO REITERADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA – PRAZO LEGAL – TEORIA DA ENCAMPAÇÃO – AUTORIDADE COATORA DEVIDAMENTE IDENTIFICADA NAS INFORMAÇÕES PRESTADAS – APOSENTADORIA – PREVISÃO CONSTITUCIONAL – DOENÇA GRAVE – PREVISÃO ESPECIAL – LAUDO MÉDICO- EXCLUSÃO DA REGRA GERAL – MANUTENÇÃO DE PROVENTOS – SÚMULA 359 DO STF – HEPATOPATIA GRAVE – REQUISITOS PREECHIDOS – DIREITO ADQUIRIDO – INCORPORAÇÃO DAS VERBAS – AFRONTA A LEI MUNICIPAL – INEXISTENTE EM FACE DA INTERPRETAÇÃO LEGAL – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO – REMESSA CONHECIDA E MANTIDA.

Os embargos declaratórios foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, alega violação ao artigo 5º, II, 37 e 40

da Constituição Federal. O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo sob o

fundamento de que, além da ausência do necessário prequestionamento, a sua fundamentação restou deficiente, visto que, ainda que o recorrente tenha citado os dispositivos constitucionais dito violados, o mesmo não empreendeu esforços no sentido de demonstrar de forma clara e fundamentada o v. acórdão combatido os teria afrontados.

É o Relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre ao agravante.A interposição do recurso extraordinário impõe que o dispositivo

constitucional tido por violado como meio de se aferir a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Com efeito, impende asseverar que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 105

óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes: AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

Demais disso, a violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682 Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Ex Positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.992 (728)ORIGEM : AC - 0091909 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS DE MESQUITA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARTUR VIEIRA DA CUNHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Diante do regular atendimento dos pressupostos de admissibilidade do agravo, dou-lhe provimento e determino o encaminhamento de cópia desta decisão à origem, para que seja juntada aos autos do recurso extraordinário.

Subam os autos do RE para apreciação (arts. 21, VI, e 316 do RISTF).

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.062 (729)ORIGEM : AC - 70014141345 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : NEUSA MARIA CARLAN SÁADV.(A/S) : ÂNGELA CRISTINA ALMEIDA CARLAN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGRE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FURTO DE VEÍCULO. INDENIZAÇÃO POSTULADA PERANTE A PERMISSIONÁRIA DOS SERVIÇOS QUE VISTORIAM A “ZONA AZUL”. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário.

3. A Súmula 282 do STF dispõe, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. A Súmula 279/STF dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

6. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

7. In casu, o acórdão recorrido assentou: “APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FURTO DE VEÍCULO. INDENIZAÇÃO POSTULADA PERANTE A PERMISSIONÁRIA DOS SERVIÇOS QUE VISTORIAM A 'ZONA AZUL'. Os funcionários da empresa a quem foi concedido o serviço de vigilância da 'zona azul', ou 'área azul' têm, entre suas atribuições, somente fiscalizar o uso correto e adequado, do pagamento correspondente ao período em que se utiliza do estacionamento nas vias e logradouros públicos. Por evidente que não sucedem as milícias civis e militares nas atribuições específicas do dever de vigilância e segurança aos munícipes para lhes impor o dever de indenizar furto de veículos em via pública. APELO IMPROVIDO.”

8. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Cuida-se de agravo de instrumento interposto por NEUSA

MARIA CARLAN SÁ, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 20/22 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, ementado nos seguintes termos (fl. 229), verbis:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FURTO DE VEÍCULO. INDENIZAÇÃO POSTULADA PERANTE A PERMISSIONÁRIA DOS SERVIÇOS QUE VISTORIAM A 'ZONA AZUL'.

Os funcionários da empresa a quem foi concedido o serviço de vigilância da 'zona azul', ou 'área azul' têm, entre suas atribuições, somente fiscalizar o uso correto e adequado, do pagamento correspondente ao período em que se utiliza do estacionamento nas vias e logradouros públicos. Por evidente que não sucedem as milícias civis e militares nas atribuições específicas do dever de vigilância e segurança aos munícipes para lhes impor o dever de indenizar furto de veículos em via pública.

APELO IMPROVIDO.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação aos artigos 1º, II, 5º, V, X, XV, e 37, § 6º, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo, sob o fundamento de que não cumpriu o requisito do prequestionamento.

É o Relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre à agravante.A interposição do recurso extraordinário impõe que o dispositivo

constitucional tido por violado como meio de se aferir a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Com efeito, impende asseverar que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

Ademais, a violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 106

AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

Por fim, não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula n. 279/STF, qual seja:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados ( RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula 7 do STJ”. (in, Direito Sumular, 14ª ed. São Paulo, Malheiros).

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.135 (730)ORIGEM : AC - 70000708172 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNERÁRIAS REUNIDAS LTDAADV.(A/S) : LAIRE FEIJÓ DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TANIA MARIA DO COUTO ENGRAZIAADV.(A/S) : GUSTAVO MASINA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Nos termos da decisão proferida nos autos do processo nº 320.353 (rel. min. Ellen Gracie) por ocasião da Sétima Sessão Administrativa desta Corte, realizada em 25.11.2004, quando foram aprovadas alterações na sistemática de distribuição dos agravos de instrumento encaminhados ao Tribunal, remeto os presentes autos à Secretaria Judiciária, para que lá permaneçam até decisão final do Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.414 (731)ORIGEM : AC - 200002010396994 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MARIA CECÍLIA VIEIRA TAVELAADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO PIERUCCETTI MARQUESINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

INTDO.(A/S) : CONSTÂNCIA TEIXEIRA PINTOADV.(A/S) : FRANCISCO MILTON ROTBAND

Trata-se de embargos de declaração opostos de decisão que conheceu do recurso extraordinário e deu-lhe provimento, ao entendimento de que o Supremo Tribunal Federal possui orientação no sentido de que a proteção do Estado à união estável alcança apenas as situações legítimas, e nestas não está incluído o concubinato.

Verifica-se que o recurso extraordinário versa sobre matéria - possibilidade de se reconhecer direitos previdenciários à pessoa que, durante longo período e com aparência familiar, manteve união com pessoa casada - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 669.465-RG/ES, Rel. Min. Luiz Fux).

O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.

Isso posto, em juízo de reconsideração, anulo as decisões de fls. 757, 780 e 790-792, julgo prejudicados os embargos de declaração e determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que neles se discute questão que será apreciada no RE 669.465-RG/ES.

Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 643.429 (732)ORIGEM : RESP - 802987 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ARLINDA LIMA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO BRAZ NETOINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO –

CONTRADITÓRIO.1. Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão

proferida.2. Diga a parte embargada.3. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.429

(733)

ORIGEM : PROC - 71002900868 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MARIA INEZ GUIDOTTI AGUIARADV.(A/S) : ADÃO DUTRA PEREIRA DAS NEVESEMBDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S/AADV.(A/S) : EUNICE FREITAS

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO –

DESPROVIMENTO.1. Por meio da decisão de folhas 112 e 113, neguei provimento ao

agravo, consignando:RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 107

mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.A embargante, na minuta de folha 121 a 123, articula com a

existência de omissão na decisão. Afirma não ser necessária a referência expressa ao artigo da lei para viabilização do recurso extraordinário oriundo de Turma Recursal, bem como não ser aplicável à espécie o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo. Insiste na repercussão geral da questão em debate. A parte embargada, instada a se manifestar, não apresentou contrarrazões (certidão de folha 127).

2. Na interposição destes embargos, observaram-se os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por advogado regularmente constituído (folha 7), foi protocolada no prazo legal.

Eis a razão, até certo ponto, de a máquina judiciária estar emperrada. Vê-se a interposição de recurso meramente protelatório, embora esse possa não ser o objetivo da embargante. Apesar de se articular com a existência de omissão e contradição na decisão, simplesmente se pleiteia o rejulgamento da causa.

Na decisão de folhas 112 e 113, ficou expresso que a aferição do que sustentado no extraordinário encontra óbice no fato de, em sede excepcional, atuar-se à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do pronunciamento impugnado; o deslinde da controvérsia ter-se dado sob o ângulo estritamente legal e não considerada a Carta da República, porquanto a conclusão adotada pelo Colegiado de origem fez-se alicerçada em interpretação conferida à legislação de regência; e de estar ausente o prequestionamento. Atentem não para o apego à literalidade do Verbete nº 356 da Súmula desta Corte, mas para a razão de ser do prequestionamento e, mais ainda, para o teor do Verbete nº 282 da referida Súmula. A questão não tratada no acórdão proferido e impugnado mediante o extraordinário não pode ser apreciada, pela vez primeira, pelo Supremo. Dois vícios podem macular uma decisão – o de procedimento e o de julgamento. Constatado aquele pelo desrespeito a normas instrumentais, incumbe buscar a declaração de nulidade, retornando-se ao estágio em que verificado o vício. Daí o caráter pedagógico dos Enunciados nos 211 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça e 297 da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho. Transcrevo, para efeito de documentação.

Verbetes nos 282 e 356 da Súmula do Supremo, respectivamente: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na

decisão recorrida, a questão federal suscitada.O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos

embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.

Verbete nº 211 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça:Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da

oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo". Verbete nº 297 da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho:Prequestionamento. Oportunidade. Configuração - Nova redação -

Res. 121/2003, DJ 21.11.20031. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão

impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.2. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido

invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.

3. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.

3. Ante o exposto, ausente qualquer vício no julgado, conheço dos embargos de declaração e os desprovejo.

4. Publiquem.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.885

(734)

ORIGEM : PROC - 865844200480501031 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : KAUFMANN CACAU INDUSTRIAL E COMERCIAL S/AADV.(A/S) : FERNANDO WEIBEL KAUFMANNEMBDO.(A/S) : FISCHER E GONZALEZ LTDA - MEADV.(A/S) : ROBERTO SOARES MARINHO

DESPACHO

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO – CONTRADITÓRIO.

1. Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão proferida.

2. Diga a parte embargada.3. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.078 (735)ORIGEM : PROC - 1072003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE VOLTA

REDONDARECDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDAADV.(A/S) : ELIO DAVID DE ALMEIDA

Trata-se de recurso extraordinário manejado contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que julgou improcedente representação por inconstitucionalidade da Lei 3.841/2003, do Município de Volta Redonda, pelos seguintes fundamentos (fls. 61-5):

“Assim decidem porque, como se vê do Relatório, que fica fazendo parte integrante desta decisão, pretende o ilustre Prefeito Municipal de Volta Redonda ver declarada inconstitucional a Lei Municipal n° 3.841, de 26 de maio de 2003, que altera artigos da Lei Municipal n° 1.896/84, constituindo esta o Código Tributário Municipal.

Examinando-se, inicialmente, a preliminar, verifica-se que não tem ela procedência. Na verdade, não se pode admitir a alegação de inépcia da inicial, quando se vê que essa peça processual, conquanto não se estenda em considerações sobre as disposições constitucionais em que se baseia, cita essas disposições e, mesmo sumariamente, expõe as razões que embasam a arguição de inconstitucionalidade, fazendo-o de modo suficiente à sua compreensão, tanto que a autoridade Representada pôde sustentar suas razões em contrário. Por aí se vê que o pedido inicial satisfaz aos requisitos do art. 82, do CPC, pois a exposição dos fatos nele contida e os fundamentos jurídicos em que se baseia foram deduzidos de modo a permitir a controvérsia, como, com acerto, é realçado pela douta Procuradoria Geral de Justiça.

Rejeita-se, por isso, a preliminar.Quanto ao mérito, entretanto, não há como se possa acolher a

Representação, na medida em que nada há na Lei impugnada que possa ser taxado de contrário a normas da Constituição Estadual. Com efeito, o artigo 1° da mencionada Lei altera o art. 30, do Código Tributário Municipal, que sujeitava o contribuinte ao pagamento de multa de 20% sobre os créditos relacionados ao IPTU e Taxas, inscritos como Dívida Ativa, atualizando-os, ainda, com juros de 1% ao mês. Com a nova redação dada pela Lei impugnada, esses percentuais ficaram alterados para menos, fixada a multa em 10% (dez por cento) sobre o crédito atualizado, e os juros de 0,5 (meio por cento) ao mês, a partir da inscrição.

O art. 2° da nova Lei, a seu turno, alterou as três alíneas, do § 6°, do art. 72, do referido Código Tributário, que previam o abatimento nas multas previstas no mencionado artigo, na ordem de 50%, 25% e 10%, considerado o tempo de atraso, havendo a nova Lei estabelecido que tais abatimentos passaram a ser da ordem de 60%, 40% e 20%, respectivamente.

O art. 3° alterou as alíneas do art. 73, que previam acréscimos moratórios de 5%, 10% e 15%, para os retardatários nos pagamentos de impostos, pelos prazos de 30, 60 e acima de 60 dias, reduzindo tais acréscimos para 1%, 5% e 10%, respectivamente.

O art. 4° alterou o art. 107, que considerava como ‘contribuinte das taxas de serviços públicos, exceto as taxas a que se referem os incisos IV e V do art. 105’, ‘o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, do imóvel situado e via ou logradouro público’. Na alteração, foi abolida a exceção e dada nova redação ao dispositivo, sem tirar-lhe as características originais.

E finalmente, o art. 5° alterou o § 2°, do art. 147, do Código Tributário, reduzindo para 0,5% (meio por cento) os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de tributos à boca-do-cofre, que eram de 1% (um por cento).

O que se observa das alterações introduzidas pela Lei impugnada é que todas elas envolvem matéria tributária, nada havendo na Constituição Estadual que permita aferir-se seja a respectiva proposta da competência privativa do Chefe do Poder Executivo, de modo a admitir-se o vício de iniciativa. Sobre isso, aliás, posicionou-se muito bem o ilustre Dr. Procurador Geral do Estado, em seu parecer. Com efeito, depois de mencionar os dispositivos da Constituição Estadual relativos a essa competência, sustenta o parecer que ‘É possível notar logo à primeira vista que nenhum dos dispositivos invocados pelo Autor (refere-se à Constituição Estadual) atribui ao Chefe do Poder Executivo a iniciativa privativa de leis que tratem de matéria tributária’. E transcreve na íntegra, a seguir, a ementa de aresto do STF, em que se discutia a inconstitucionalidade de Lei estadual que dava nova redação a dispositivo do respectivo Código Tributário, aresto esse de que se extrai o seguinte trecho, que se amolda, integralmente, ao presente caso:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 108

‘... Afastou-se, ainda, num primeiro exame, a alegada violação ao art. 165, II, da CF, que confere a iniciativa privativa ao chefe do Poder Executivo para legislar sobre as diretrizes orçamentárias, já que a matéria em questão não se refere a orçamento do Estado, mas sim a tributo e sua forma de pagamento’ (fls. 48 - ADI (MC) 2.464-AP. Rel. Min. Ellen Gracie, 12-6-2002).

Também a douta Procuradoria Geral de Justiça assim se posicionou, sustentando que ‘De fato..., a Constituição Cidadã não incluiu as normas de direito tributário no rol das matérias em relação às quais foi reservada ao Chefe do Executivo a iniciativa do processo legislativo’. O respectivo parecer transcreve duas decisões do STF nesse sentido, ambas do Pleno, na ADIN n° 724-6/RS, Rel. Min. Celso de Mello (DJ 27-04-01, p. 56/57), e na ADIN n° 2.304-7/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence (DJ 15-12-00, p. 61).

Não havendo, portanto, a alegada inconstitucionalidade, o que impede o acolhimento da Representação, verifica-se, por outro lado, que não há que se cogitar deste meio processual para refutar iniciativas legislativas que contrariem a Lei de Responsabilidade Fiscal. É que, como acentua, também, a douta Procuradoria Geral do Estado, ‘o meio adequado para sanar o conflito não seria o controle concentrado de constitucionalidade de normas, frente à Constituição Estadual’ (fls. 48), entendimento esse que é esposado, igualmente, e com igual acerto, pela douta Procuradoria Geral de Justiça, que opinou no sentido de que ‘descabe utilizar a estreita via da representação para suscitar ofensa a disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, desviando-se dos lindes traçados no art. 162, da C.E.’ (fls. 53).

Portanto, inexistindo incompatibilidade entre o disposto na Lei n° 3.841/2003, do Município de Volta Redonda, originária de Projeto apresentado por um dos Vereadores à Câmara Municipal, e qualquer dispositivo da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, defeso é admitir-se a existência de vício de iniciativa, capaz de justificar a argüição de inconstitucionalidade, pois a mencionada Lei cuida de débitos tributários e nenhuma disposição constitucional atribui essa iniciativa ao Chefe do Poder Executivo.

Em face do exposto, rejeitada a preliminar, julga-se improcedente a Representação”.

No recurso extraordinário, o Município de Volta Redonda alega ofensa aos artigos 2º e 84, II, III, VI, XXIII, da Constituição Federal. Sustenta que “há vício de iniciativa nessa lei [Lei 3.814/2003], razão que justifica o presente RECURSO EXTRAORDINÁRIO, sob pena de ferir-se a harmonia entre os Poderes”. Defende que “a lei ora Representada afeta o orçamento preestabelecido, já vinculado às obras do governo municipal, constituindo ofensa aos artigos 15 a 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal a atitude do Administrador que não obedecer as diretrizes já previstas para dispêndio fora do orçamento aprovado” e que o “Prefeito está impossibilitado de cumprir o disposto na Lei Municipal sob exame, por não ter sido o seu objeto previsto no Orçamento Anual do Município”. Assevera não caber “ao Legislativo tomar a iniciativa de criação de propostas que sejam da exclusiva competência do Poder Executivo. Entender o contrário, é ferir o artigo 2° da Carta da República, favorecendo sérios transtornos que afetam a isonomia dos Poderes constituídos, posto que, no caso, a iniciativa seria do Executivo, na forma do artigo 84, II, III e VI e XXIII da C. Federal e artigo 112, § 1°, II, letra d, 145, II, III, VI e XII, da Constituição Estadual” (fl. 67-8).

Inadmitido o recurso na origem (fls. 78-9), subiram os autos em razão do provimento do AI 584.154/RJ (fl. 87).

O Ministério Público Federal, por meio de parecer emitido pela Subprocuradora-Geral da República, Dra. Sandra Cureau, opinou pelo conhecimento parcial do recurso e nessa parte, pelo seu desprovimento (fls. 92-8).

O recurso não merece prosperar.Quanto à alegação de afronta ao art. 84, II e VI, da Carta Maior,

verifica-se que a deficiência das alegações recursais impede a exata compreensão da controvérsia, pois não demonstra de que maneira a legislação municipal teria violado os dispositivos constitucionais indicados. Inviável, portanto, o processamento do recurso extraordinário, dada a aplicação da Súmula STF 284: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”.

No que se refere à alegada inconstitucionalidade formal por ofensa aos arts. 2º e 84, III e XXIII, da Carta Magna, percebo que a Lei Municipal 3.841/2003 não trata de orçamento público, mas sim, de matéria tributária relativa ao IPTU, Taxas municipais e cobrança e recolhimento de tributos.

Nota-se, assim, que o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que as normas de caráter tributário são de iniciativa concorrente entre o chefe do executivo e os membros do legislativo. Nesse sentido: ADI 2.464/AP, Rel. Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJe 25.5.2007; ADI 3.809/ES, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, DJe 14.9.2007; RE 590.697-ED/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 06.9.2011; e RE 398.387/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 03.02.2012, este último assim ementado:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE PROPOSTA POR PREFEITO MUNICIPAL – BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO – LEI DE INICIATIVA PARLAMENTAR – AUSÊNCIA DE VÍCIO FORMAL – PRECEDENTE DO PLENÁRIO”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 23 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.105 (736)ORIGEM : ADI - 10000054192844000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BELO VALERECDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE BELO VALEADV.(A/S) : MARCELO ARMANDO RODRIGUES

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão, prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que concluiu pela validade da legislação municipal que instituiu a cobrança da contribuição de iluminação pública.

Alega-se violação do disposto nos arts. 149-A e 150, I, II e III, b, da Constituição federal.

O recurso não merece seguimento.Esta Corte, no julgamento do RE 573.675 (rel. min. Ricardo

Lewandowski, DJe de 22.05.2009), leading case de repercussão geral, que tratava de controvérsia análoga à contida no presente feito, fixou entendimento no sentido da validade da instituição da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. Confira-se a ementa do referido julgado:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RE INTERPOSTO CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP. ART. 149-A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI COMPLEMENTAR 7/2002, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, SANTA CATARINA. COBRANÇA REALIZADA NA FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. UNIVERSO DE CONTRIBUINTES QUE NÃO COINCIDE COM O DE BENEFICIÁRIOS DO SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O CUSTO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CONSUMO DE ENERGIA. PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA QUE EXPRESSA O RATEIO DAS DESPESAS INCORRIDAS PELO MUNICÍPIO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. INOCORRÊNCIA. EXAÇÃO QUE RESPEITA OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.

I - Lei que restringe os contribuintes da COSPIP aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública.

II - A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva.

III - Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte.

IV - Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

V - Recurso extraordinário conhecido e improvido.”No mesmo sentido: RE 585.543 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe

de 18.02.2010); RE 536.840 (rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 19.02.2010); RE 597.058 (rel. min. Celso de Mello, DJe de 18.05.2009); RE 585.172 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 14.12.2009) e AI 676.239 (rel. min. Dias Toffoli, DJe de 16.12.2009).

Dessa orientação não divergiu o Tribunal de origem.Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.935 (737)ORIGEM : AC - 3355391 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁRECDO.(A/S) : SUSUMO ITIMURA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO NAVARRO VINCE

DECISÃO: Indefiro o pedido de extinção da ação, por perda superveniente do objeto, feito às fls. 236/237, tendo em vista a demonstração da Procuradoria Geral da República às fls. 248/249, da existência de outros pedidos que não estão prejudicados.

Passo a examinar o recurso extraordinário.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 109

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 570.392-RG (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 22.02.2008), assim ementado:

“EMENTA: Natureza jurídica de regra legislativa municipal cujo objetivo é impedir a prática do nepotismo no âmbito da Administração Pública local. Competência para iniciar o processo legislativo. Relevância e transcendência caracterizadas. Repercussão geral reconhecida.”

Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.996 (738)ORIGEM : RESP - 1018543 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECTE.(S) : CLÍNICA RADIOLÓGICA DA CIDADE DE PASSO

FUNDOADV.(A/S) : ULISSES ANDRÉ JUNGRECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO : (PET SR/STF n. 75.476/2011) O Estado de São Paulo requer sua admissão no feito na qualidade de

amicus curiae [fls. 487/499]. 2. O Supremo Tribunal Federal tem entendido que a presença do

amicus curiae no momento em que se julgará a questão constitucional cuja repercussão geral fora reconhecida não só é possível como é desejável.

3. A pertinência do tema a ser julgado por este Tribunal com as atribuições institucionais da requerente legitima a sua atuação.

4. Admito o ingresso do Estado de São Paulo no feito, na qualidade de amicus curiae.

À Secretaria para que proceda às anotações. Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria Geral da República, para

elaboração de parecer, consignando o reconhecimento da repercussão geral da questão constitucional em debate.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.683 (739)ORIGEM : PROC - 200504010103660 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CLÁUDIO MIGUEL DZULINSKI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MICHELE MILANEZ SCHNEIDER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. FRACIONAMENTO DE EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA PARA PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. TEMA N.º 18 DA GESTÃO POR TEMAS DA REPERCUSSÃO GERAL. MANUTENÇÃO DA DEVOLUÇÃO DO PROCESSO AO TRIBUNAL DE ORIGEM (ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: Trata-se de devolução dos autos ao Supremo Tribunal Federal determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sob os seguintes argumentos:

“Trata-se de recurso extraordinário (fls. 97-109) interposto com fundamento no art. 102, inciso III, da Constituição Federal, contra acórdão de Órgão Colegiado desta Corte, onde a controvérsia versa sobre verba honorária em execução não embargada contra a Fazenda Pública.

Os autos foram devolvidos pelo Supremo Tribunal Federal, conforme decisão de fls. 226-227.

O recurso apontado como paradigma de repercussão geral (RE n.º 568.645) diz respeito ao assunto: Individualização de créditos de litisconsortes para efeito de fracionamento do valor principal da execução contra a Fazenda Pública – Tema n.º 148.

Dessa forma, não houve pronunciamento do STF sobre a matéria em debate nos autos – verba honorária em execução não embargada contra a Fazenda Pública - o que impede a aplicação do art. 543-B do CPC.

Portanto, a questão em debate nos autos não se amolda completamente ao aludido paradigma, não sendo possível a aplicação do art. 543-B do CPC.

Em face do exposto, remetam-se os autos ao STF”(fl. 231 e verso).In casu, o acórdão atacado pelo recurso extraordinário manteve

decisão monocrática do relator assim fundamentada:“(...) é de ser mantida a decisão monocrática que deixou de fixar os

honorários na execução, porque, no caso dos autos, a execução iniciou após a MP nº 2.180-35/2001 e o valor originário da mesma ultrapassa o teto de 60 salários mínimos” (fl. 62).

Nas razões do recurso extraordinário, o recorrente aduz que o acórdão recorrido:

“contrariou o disposto no art. 20 parágrafos 3º e 4º do CPC, da mesma forma está em confronto com a jurisprudência pacificada deste Colendo Superior Tribunal de Justiça, inclusive de decisão proferida pela Corte Especial, vez que se trata de execução em face da Fazenda Pública oriunda de Ação Coletiva, assim como não se coaduna com a interpretação dada pelo pretório Excelso ao art. 1-D da Lei nº 9.494-97, com redação dada pela MP 2.180-35-2001, já que os valores executados devem ser considerados de forma individual, já que a Execução de Sentença foi proposta em litisconsórcio ativo facultativo.

…...................................................................................................Ao contrário do que foi afirmado na r. Decisão recorrida, a redação

dada pela Medida Provisória 2.180-35, de 24 de agosto de 201, ao artigo 1º-D da Lei nº 9.494, de 10 de setembro de 1997, não pode ser aplicada, haja vista o julgamento do Plenário do STF no RE nº 420.816, que ocorreu em data de 29 de setembro de 2004, em que se declarou incidentalmente a constitucionalidade do art. 1ºD da MP 2.180-35/01, considerando-a aplicável às execuções de sentença em face da Fazenda Pública, excetuados os casos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor.

…...................................................................................................A Suprema Corte, ao julgar o Recurso Extraordinário n.º 420816,

determinou que a Medida Provisória nº 2.180-35/2001, que deu a redação ao art. 1º-D da Lei nº 9.494/97, quando aplicável, deve ser interpretada conforme a Constituição Federal, aplicando-se apenas às hipóteses em que o pagamento deverá ser efetuado por meio de precatório. Assim, segundo a Corte Suprema, quando se tratar de dívida de natureza alimentar, inferior a 60 salários mínimos, não incide a referida medida provisória.

…...................................................................................................Assim, são devidos honorários advocatícios em relação aos créditos

inferiores a 60 salários-mínimos, nos termos do art. 20, parágrafos 3º e 4º do CPC” (fls. 97 a 109).

É o relatório.Os autos devem retornar à origem.A decisão pela repercussão geral dada nos autos do RE n.º 568.645,

da relatoria da Ministra Cármen Lúcia, indicado como paradigma, restou assim ementada:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECATÓRIO. FRACIONAMENTO. LITISCONSÓRCIO ATIVO FACULTATIVO. CRÉDITOS INDIVIDUALIZADOS. REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Vê-se que a matéria é similar ao tema dos presentes autos e que, de fato, é idêntica à discutida no RE n.º 564.132/RS, o qual também teve declarada a existência de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal e encontra-se com o mérito pendente de julgamento. Cuida-se, in casu, do Tema n.º 18 da Gestão por Temas da Repercussão Geral, em que se discute a possibilidade do “fracionamento de execução contra a Fazenda Pública para pagamento de honorários advocatícios”.

Ante o exposto, mantenho a devolução dos autos nos termos do artigo 328, parágrafo único, do RISTF c.c. artigo 543-B e seus parágrafos do Código de Processo Civil

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.904 (740)ORIGEM : AC - 200270090079588 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S.AADV.(A/S) : VALNEI DAL BEM E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NAIR KLUPPEL ARMELLINI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 110

ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO KREFETA

Petição/STF nº 15.515/2012DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – PROCURAÇÃO – JUNTADA –

INTIMAÇÕES.1.Juntem.2.Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.3. Publiquem.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.371 (741)ORIGEM : MS - 20070047047 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : PAULINO BITTENCOURT CARDOSOADV.(A/S) : ALESSANDRA DOS SANTOS VIEIRAINTDO.(A/S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREV

DECISÃO: Consta dos autos eletrônicos que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial 1109827, vinculado a este feito, ocasião em que foi reconhecida a violação ao disposto no art. 535 do Código de Processo Civil, porque no julgamento dos embargos de declaração não foram sanadas as omissões efetivamente existentes, e anulado o acórdão recorrido, determinando-se o retorno dos autos à origem. Essa decisão transitou em julgado em 18.06.2009.

Por esta razão, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, pela perda de seu objeto.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.627 (742)ORIGEM : AC - 20080083204 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - IPERNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : SÔNIA MARIA CAVALCANTIADV.(A/S) : JOSÉ WILSON GOMES NETTO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA E POSTERIOR FALECIMENTO. REENQUADRAMENTO NA CARREIRA. EXTENSÃO À PENSIONISTA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. REEXAME DA LEGISLAÇÃO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 280 DO STF. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, III, § 3º, da CF).

3. In casu, o acordão recorrido assentou (fl. 212):“DIREITO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. REMESSA

NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DO DIREITO ARGUIDA PLEO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRESTAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. SÚMULA 85 DO STJ. REJEIÇÃO. MÉRITO. PENSÃO POR MORTE PAGA A BENEFICIÁRIA NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO. EX-SEGURADO APOSENTADO COMO AUXILIAR DE ARRECAÇÃO PADRÃO-I. ALTERAÇÃO POSTERIOR NA DENOMINAÇÃO DO CARGO. AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – AFTE-4. DIREITO À PERCEPÇÃO INTEGRAL DO VALOR DO BENEFÍCIO PERCEBIDO PELO SERVIDOR ENQUANTO EM VIDA. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDAS E NÃO PROVIDAS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.”

4. Conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido quanto ao direito da pensionista de perceber os proventos do cargo de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – AFTE-4, conforme a reestruturação da carreira ocorrida, demandaria o reexame da legislação local que o orientou (Lei Estadual nº 6.038/94), o que inviabiliza o extraordinário, a teor do Enunciado da Súmula nº 280 do Supremo Tribunal Federal, verbis: “por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”.

5. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.DECISÃO: Trata-se de Recurso extraordinário interposto pelo

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO RIO GRANDE DO NORTE – IPERN, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, assim ementado (fl. 212):

“DIREITO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DO DIREITO ARGUIDA PLEO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRESTAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. SÚMULA 85 DO STJ. REJEIÇÃO. MÉRITO. PENSÃO POR MORTE PAGA A BENEFICIÁRIA NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO. EX-SEGURADO APOSENTADO COMO AUXILIAR DE ARRECAÇÃO PADRÃO-I. ALTERAÇÃO POSTERIOR NA DENOMINAÇÃO DO CARGO. AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – AFTE-4. DIREITO À PERCEPÇÃO INTEGRAL DO VALOR DO BENEFÍCIO PERCEBIDO PELO SERVIDOR ENQUANTO EM VIDA. REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDAS E NÃO PROVIDAS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.”

Opostos embargos de declaração (fls. 224/230), restaram rejeitados (fls. 231/237).

Nas razões do apelo extremo, o recorrente aponta violação dos artigos 5º, II, 37, caput, 40, caput e § 7º, da Constituição Federal, sustentando, em síntese, a inexistência do direito da pensionista à percepção de pagamento integral do benefício previdenciário, como se vivo fosse o ex-marido.

Foram apresentadas contrarrazões ao recurso extraordinário. É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

A irresignação não prospera. Verifica-se que a controvérsia sub judice, possibilidade da ora

recorrente perceber a pensão por morte correspondente a aposentadoria do ex-segurado no valor correspondente ao cargo de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual, uma vez que houve o reenquadramento da carreira, com as vantagens que lhe são inerentes, necessário seria o reexame da legislação local que o orientou (Lei Estadual nº 6.038/94), o que inviabiliza o extraordinário, a teor do Enunciado da Súmula nº 280 do Supremo Tribunal Federal, verbis: “por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”.

Relativamente ao verbete sumular, traz-se a lume o comentário do ilustre professor Roberto Rosas, in Direito Sumular, 14ª edição, Editora Malheiros, verbis:

A interpretação do direito local ou então a violação de direito local para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia.

A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.

Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963).

Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356). Não será matéria de direito local se essa mesma sistemática é contrária à lei federal, verbi gratia, o Código de Processo Civil. Na mesma linha de raciocínio estão os regimentos internos dos tribunais.

“Não cabe recurso extraordinário por violação de lei federal, quando a ofensa alegada for a regimento interno de tribunal” (Súmula 399; RE 57.747, Rel. Min. Cândido Motta, RTJ 43/87; RTJ 54/197, 444 e 610; RE 85.909, Rel. Min. Cordeiro Guerra, RTJ 83/584; RE 81.855, Rel. Min. Soares Muñoz, RTJ 89/529).”

Nesse sentido os seguintes precedentes da Corte: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

ADMINISTRATIVO. PENSIONISTA DE EX-SERVIDOR PÚBLICO. EQUIPARAÇÃO DA PENSÃO AOS VENCIMENTOS DA ATIVIDADE. JULGADO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ENQUADRAMENTO EM TABELA REMUNERATÓRIA DA CARREIRA. NECESSIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (RE nº 611.047/AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 18/03/2011).

“ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NECESSIDADE DE REEXAME DA LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULAS STF 280 E 636. 1. Inadmissível recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa à CF, pretende-se o reexame de legislação local, dado o óbice das Súmulas STF 280 e 636. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI nº 837.567/AgR, Segunda Turma, DJe de 27/06/2011).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 111

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.819 (743)ORIGEM : REO - 6448555600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : JAIR LUCASRECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA GUIMARÃES RIBASADV.(A/S) : JOSÉ GUILHERME ROLIM ROSA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

BAIXA À ORIGEM.1. O Tribunal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº

602.043/MT, de minha relatoria, reconheceu a existência de repercussão geral do tema relativo à interpretação sistemática do alcance do inciso XI do artigo 37, alterado pela Emenda Constitucional nº 41/2003, e do artigo 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.

2. Considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo . Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.869 (744)ORIGEM : AC - 70021746110 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : IRAMI TEREZINHA KONSEN HILGERT E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI

Verifico que o agravo de instrumento 1.257.013/RS manejado contra decisão negativa de admissibilidade do recurso especial, interposto simultaneamente ao recurso extraordinário, encontra-se pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

Determino o sobrestamento do feito até o julgamento e o trânsito em julgado daquele recurso.

À Secretaria Judiciária. Publique-se. Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra Rosa Weber Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.938 (745)ORIGEM : AC - 200451010116490 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FRANCISCO MARTINS DE SOUZAADV.(A/S) : SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA

E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO -

UFRJPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. FALTA DE

PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

“ADMINISTRATIVO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR FEDERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL COMUM FEDERAL. OCUPAÇÃO DE CARGO PÚBLICO EFETIVO DE PROFESSOR ADJUNTO. APOSENTAÇÃO ENTRE ANTERIOR APROVAÇÃO DO DOUTORANDO LOGO APÓS A DEFESA DE SUA TESE E POSTERIOR EXPEDIÇÃO DE SEU DIPLOMA. ADICIONAL DE TITULAÇÃO. POSSIBILIDADE DE PERCEPÇÃO SOMENTE NA ATIVIDADE. MOMENTO DE OBTENÇÃO DO TÍTULO DE DOUTOR.

I. Em razão de o AT – adicional de titulação — normatizado sequencialmente através do art. 31, § 3º, "a", do Anexo do Decreto n. 94.664/1987, do art. 1º, § 1º, "a", item 1, da Lei n. 8.243/1991, e do art. 6º, caput, I, da Lei n. 11.344/2006 (na qual foi convertida a MPv n. 295/2006) — se apresentar como uma vantagem pecuniária propter laborem com caráter pro labore faciendo e, mais especificamente, ex facto officii, ele não permite, em razão disso, sua incorporação nos proventos de aposentadoria do servidor público civil comum federal inativo, já que, prima facie, o pagamento dessa vantagem pecuniária se justifica somente enquanto o servidor público civil comum federal ativo exerce cargo público ou função pública, com o objetivo de imediatamente incentivar o ingresso na educação superior em nível de pós-graduação lato sensu e mediatamente estimular a melhora do ensino superior em nível de graduação.

II. Não obstante, até seria possível, em tese, que o AT permitisse sua incorporação nos proventos de aposentadoria do servidor público civil comum federal inativo, desde que, diversamente do que ocorreu, fosse integrado, mediante lei, o art. 49, § 2º, da Lei n. 8.112/1990, através do qual é genericamente dada autorização para isso.

III. Diante do específico cenário normativo — composto pelos arts. 68 c/c 102 da Lei n. 4.024/1961 (anterior à Lei n. 1.295/1950), pelo art. 19 do Decreto-Lei n. 464/1969, pelo art. 87 da Lei n. 5.692/1971, pelo art. 27 da Lei n. 5.540/1968, pelo art. 48, caput, da Lei n. 9.394/1996, e pelo art. 34, caput, IV e V, da Portaria n. 475/1987 do Ministério da Educação —, infere-se que, apesar de o diploma de Doutor se revelar como o fundamental documento que materializa a obtenção do respectivo título, os atos administrativos através dos quais se dão a expedição e o registro daquele documento têm caráter não constitutivo, mas sim meramente declaratório, acerca da aprovação do Doutorando logo após a defesa de sua tese.

IV. Assim, infere-se que se torna possível, em casos excepcionais, a provisória substituição do diploma de Doutor por documentos análogos, para o estrito fim de comprovação da obtenção do respectivo título quando da aprovação do Doutorando logo após a defesa de sua tese, objetivando-se, em última análise, o alcance das finalidades a que aquele documento se destina — ainda mais quando a expedição e/ou o registro daquele diploma não se dão dentro dos prazos eventualmente estabelecidos para isso ou ao menos em período razoável, e a IES – instituição de ensino superior Federal figura simultaneamente na qualidade de estrita IES, de Delegada do Ministério da Educação e/ou de empregadora” (fl. 134 - grifos nossos).

2. O Recorrente sustenta contrariedade ao princípio da legalidade e aos arts. 7º, inc. VI, 37, inc. XV, 39, § 2º, e 40, § 4º (norma originária), da Constituição da República.

Assevera que seria “inconstitucional a limitação dos efeitos da decisão somente ao período em que (...) estava na ativa, já que o acréscimo pecuniário recebido na atividade em decorrência do implemento do doutorado constitui parte do vencimento básico e, portanto, projeta-se para a aposentadoria que ocorreu quando vigente os artigos 40 e seguintes da Constituição em sua redação originária” (fl. 187).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. A alegação de contrariedade ao princípio da legalidade e aos arts.

7º, inc. VI, 37, inc. XV, 39, § 2º, e 40, § 4º (redação originária), da Constituição da República foi formulada nos embargos declaratórios (fl. 141) opostos contra o julgado recorrido, mas não na apelação (fls. 103-111) interposta pelo ora Recorrente.

Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode, e deve, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguída na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Primeiramente, porque, se não se questionou antes (prequestionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que ‘os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 112

questão antes suscitada’. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

“I. RE: PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES, SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA” (RE 210.638, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.6.1998).

Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento. Incide na espécie a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal, pois as questões constitucionais somente foram suscitadas nos embargos opostos contra a decisão recorrida.

5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.416 (746)ORIGEM : AC - 259786200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : DIRCE GONÇALVES PINTOADV.(A/S) : RODRIGO RABELO DE FARIA

DESPACHO: Junte-se a petição 8230/2010.Concedo o pedido de vista.Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.779 (747)ORIGEM : AC - 199451020093581 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ADAUTO FRANCISCO SANTOS MADALLENAADV.(A/S) : MAURO ROBERTO GOMES DE MATTOS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFFPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Verifico que o recurso especial 1.175.299/RJ, interposto concomitantemente ao recurso extraordinário, encontra-se pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

Determino o sobrestamento do feito até o julgamento e o trânsito em julgado daquele recurso.

Aguarde-se na Secretaria Judiciária. Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.577 (748)ORIGEM : AMS - 84860 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ CLEIBER DE ANDRADE MENEZESADV.(A/S) : IVANA LUDMILLA VILLAR MAIA E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.O Instituto Nacional do Seguro Social e a União interpõem recursos

extraordinários, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO.

ENGENHEIRO CIVIL. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS, SOB O REGIME ‘CELETISTA’. CONVERSÃO.

- O cálculo do tempo de serviço prestado em condições especiais é regido pela norma vigente à época da prestação do serviço, salvo se a fórmula de cálculo de norma superveniente for mais benéfica ao titular do direito, hipótese em que se origina, com a incidência desta, a aquisição retroativa do direito à aplicação do preceito mais favorável ao tempo de serviço ainda não utilizado pelo respectivo titular para aposentadoria.

- Ao tempo de serviço público ou privado em condições especiais prestado sob a égide da CLT com vinculação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) aplicam-se as normas da legislação previdenciária atinentes a este” (fl. 131).

Alega o primeiro recorrente violação dos artigos 5º, inciso XXXVI, e 202, § 2º, e o segundo sustenta negativa de vigência dos artigos 5º, inciso XXXVI, 40, § 4º, 201, § 9º, da Constituição Federal, em razão de ter sido assegurado ao recorrido contagem e averbação do tempo de serviço público celetista prestado em condições insalubres no âmbito do regime estatutário.

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fls. 201 a 206 e 208), negou provimento aos recursos especiais interpostos paralelamente aos extraordinários.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

3/6/04, como expresso na certidão de folha 133, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas nos recursos extraordinários, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.É pacífica a jurisprudência deste Tribunal no sentido de que o

servidor público estatutário, anteriormente vinculado ao regime geral de previdência social, tem direito à contagem especial do tempo de serviço prestado sob condições especiais, no período anterior à Lei no 8.112/90. Nesse sentido, anote-se:

“1. Servidor público: direito adquirido à contagem especial de tempo de serviço prestado em condições insalubres, vinculado ao regime geral da previdência, antes de sua transformação em estatutário, para fins de aposentadoria: o cômputo do tempo de serviço e os seus efeitos jurídicos regem- se pela lei vigente quando da sua prestação: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 359. 2. O servidor público tem direito à emissão pelo INSS de certidão de tempo de serviço prestado como celetista sob condições de insalubridade, periculosidade e penosidade, com os acréscimos previstos na legislação previdenciária. 3. A autarquia não tem legitimidade para opor resistência à emissão da certidão com fundamento na alegada impossibilidade de sua utilização para a aposentadoria estatutária; requerida esta, apenas a entidade à qual incumba deferi-la é que poderia se opor à sua concessão. 4. Agravo regimental: desprovimento: ausência de prequestionamento do art. 40, III, b, da Constituição Federal (Súmulas 282 e 356), que, ademais, é impertinente ao caso” (RE nº 463.299/PB-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 17/8/07).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Servidor público ex-celetista. Professor universitário. Contagem especial do tempo de serviço prestado sob condições insalubres, no período anterior à Lei no 8.112/90. Direito reconhecido. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 456.480/PB-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 24/2/06).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. TEMPO DE SERVIÇO. CONTAGEM. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal fixou-se no sentido de que o servidor público, ex-celetista, tem direito à contagem especial de tempo de serviço prestado em condições penosas e insalubres, em período anterior à vigência da Lei n. 8.112/90. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 457.144/PB-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 13/3/08).

Ainda sobre o tema, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 575.652/MG, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 10/6/10; RE nº 4402.069/PB, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 6/4/10.

O acórdão recorrido não divergiu desse entendimento.Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de

Processo Civil, nego seguimento aos recursos extraordinários.Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.764 (749)ORIGEM : AC - 199751010716734 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : BERNADETE DUARTE BAHÉ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ AVELINO SERRÃO JUNIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 113

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. 1)

INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. DEMONSTRAÇÃO INSUFICIENTE DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. 2) DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO: SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

“Inicialmente, cumpre ressaltar que, como se pleiteia pagamento de parcelas de auxílio-alimentação referentes aos meses de janeiro de 1990 até maio de 1993, incluindo parcelas devidas entre os meses de janeiro de 1990 e dezembro de 1990, quando logo antes do início da vigência da Lei n.º 8.112/90, que transformou o regime jurídico celetista no regime jurídico único, vislumbra-se a competência da Justiça do Trabalho quanto a essas parcelas.

Como mesmo assim foi proferida sentença pela Justiça Federal quanto a essas parcelas, houve equívoco nesse ponto, eis que não se aplicou o Enunciado n. 97 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, pelo qual ‘compete à Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação de servidor público relativamente a vantagens trabalhistas anteriores à instituição do regime jurídico único’, e o Enunciado n. 170 da mesma Súmula, pelo qual ‘compete ao juízo onde primeiro foi intentada a ação envolvendo acumulação de pedidos, trabalhista e estatutário, decidi-la nos limites da sua jurisdição, sem prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o pedido remanescente, no juízo próprio’.

Todavia, entendo inocorrer nulidade integral da sentença proferida, por este motivo, quando, em aplicação do princípio da conservação dos atos jurídicos (expresso através da máxima utile per inutile non vitiatur), constante no art. 248, in fine, do CPC, recomenda-se a redução da sentença proferida aos limites que garantem sua validade, em lugar de sua anulação (cf. STJ, REsp n.º 109.272/PR, DJ de 18/11/2002, p. 218, Rel. Min. Barros Monteiro; STJ, REsp 6.634/PA, DJ de 04/03/1991, p. 1.986, Rel. Min. Dias Trindade; STJ, REsp n.º 29.425/SP, DJ de 08/12/1993, p. 1.031, Rel. Min. Dias Trindade; TRF da 2.ª Região, Sexta Turma, AC n.º 272.944/RJ, DJU de 26/08/2004, p. 192, Rel. Juiz Sergio Schwaitzer).

Assim, prosseguimos no julgamento quanto às demais parcelas de auxílio-alimentação devidas entre os meses de janeiro de 1991, quando do início da vigência da Lei n.º 8.112/90, a maio de 1993.

(…)Conforme relatado, os Autores percebiam parcelas de auxílio-

alimentação sob o regime jurídico celetista.Com a transformação daquele no regime jurídico único, quando do

advento da Lei n.º 8.112/90, surgiu dúvida a respeito da continuidade ou não do pagamento daquelas parcelas aos então novos servidores públicos, já que aquela Lei não previa o auxílio-alimentação dentre as vantagens a eles garantidas.

Diante dessa situação jurídica, adveio a Orientação Normativa n. 86/91 da Secretaria da Administração Federal, pela qual ‘o auxílio-alimentação, legalmente concedido até 12 de dezembro de 1990, a servidor amparado pelo artigo 243 da Lei n.º 8.112, de 1990, continuará sendo percebido, a partir de 1º de janeiro de 1991, como vantagem pessoal, nominalmente identificada’.

Assim, nesse ponto a sentença proferida se mostra irretocável, por aplicar no presente caso a Orientação Normativa n. 86/91 — o que é reconhecido pela própria Ré -, mesmo antes do advento da Lei n. 8.460/92, que através de seu art. 22 (alterado através da Lei n. 9.527/97 e regulamentado através dos Decretos n. 969/93, 2.050/96 e 3.887/01), veio garantir aos servidores públicos o auxílio-alimentação.

Ademais, ressalte-se que, como a Fundação Roquette Pinto (ex-Fundação Brasileira Centro de TV Educativa, por redenominação através do art. 10 da Lei n. 8.029/90) era, antes de sua extinção (através do art. 22, caput, da MPv n. 1.591/97 e do art. 1º do Decreto n. 2.885/98), subordinada ao Ministério da Educação (conforme o art. 4º, § 1º, da Lei n. 5.198/67 e diversos decretos regulamentares), também é aplicável no presente caso a Portaria n. 1.424/92 do Ministro de Estado da Educação, através da qual instituiu-se o Programa do Auxílio-Alimentação, ‘na modalidade tíquetes vale-refeição e alimentação, para os servidores dos órgão da Administração Direta do Ministério da Educação, sediados no Distrito Federal e nas unidades da Federação’” (fls. 95-96 - grifos nossos).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Recorrente sustenta contrariedade ao art. 114 da Constituição da

República, pois “o fundamento do pleito autoral é um dissídio coletivo assinado em sua relação de trabalho com autarquia federal extinta” (fl. 135).

Assevera que “a norma constitucional não estabelece nenhuma exceção à competência da Justiça do Trabalho e, ainda que a partir de dezembro de 1990 os Autores tenham passado a ser regidos pela Lei n. 8.112/1990, sua pretensão tem fundamento na relação trabalhista que tinham anteriormente” (fl. 135).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste à Recorrente.4. A intimação do acórdão recorrido ocorreu no dia 27.7.2007 (fl. 116

v.) e, nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no Agravo de

Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, “a exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007”.

Entretanto, a Recorrente limitou-se a afirmar que “a decisão que usurpa competência constitucional da Justiça do Trabalho é de cunho geral e de interesse jurídico, já que poderá servir de precedente para que (sic) situações como a que consta dos presentes autos” (fl. 133).

5. O § 1º do art. 543-A do Código de Processo Civil dispõe que, “para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa”. Não basta, portanto, se afirmar que o tema tem repercussão geral, sendo ônus exclusivo da parte recorrente demonstrar, com argumentos substanciais, haver na espécie relevância econômica, política, social ou jurídica.

A insuficiência de fundamentação expressa, formal e objetivamente articulada pela Recorrente para demonstrar, nas razões do recurso extraordinário, a existência de repercussão geral da matéria constitucionalmente arguída inviabiliza o exame do recurso.

Assim, embora tenha mencionado a existência, na espécie vertente, de repercussão geral, a Recorrente não desenvolveu argumentos suficientes para cumprir o objetivo da exigência constitucional. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA E TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Repercussão geral da questão constitucional: demonstração insuficiente. 2. Atribuição de efeitos ex nunc: impossibilidade. Precedentes. 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 703.803-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 20.2.2009 – grifos nossos).

“Embargos de declaração em agravo de instrumento. 2. Decisão monocrática. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 4. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 5. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no Recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 6. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 718.395-ED, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 14.5.2009 – grifos nossos).

“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Inobservância ao que disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, que exige a apresentação de preliminar formal e fundamentada sobre a repercussão geral, significando a demonstração da existência de questões constitucionais relevantes sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos das partes, em tópico destacado na petição de recurso extraordinário. 3. É imprescindível a observância desse requisito formal mesmo nas hipóteses de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Precedente. 4. A ausência dessa preliminar permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal negue, liminarmente, o processamento do recurso extraordinário, bem como do agravo de instrumento interposto contra a decisão que o inadmitiu na origem (13, V, c, e 327, caput e § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). 5. Agravo regimental desprovido” (AI 692.400-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, Plenário, DJe 30.5.2008 – grifos nossos).

6. Ademais, ao contrário do que afirma a Recorrente, o Tribunal de origem não se valeu de dissídio coletivo para fundamentar o acolhimento da pretensão dos Recorridos, mas da Orientação Normativa n. 86/1991 da Secretaria da Administração Federal, da Lei n. 8.460/1992 e da Portaria n. 1.424/1992 do Ministro de Estado da Educação.

Essa circunstância evidencia a falta de correlação entre as razões recursais e os fundamentos do julgado recorrido, o que atrai a incidência da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal e também não viabiliza o recurso extraordinário:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE: RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DISSOCIADAS DA MATÉRIA VERSADA NO JULGADO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 740.817-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 1º.7.2009 – grifos nossos).

“1. RECURSO. Embargos de declaração. Deficiência na fundamentação do recurso. Súmula 284. Embargos rejeitados. Há fundamentação deficiente de recurso, quando não revele correlação entre as suas razões e os fundamentos da decisão recorrida. 2. RECURSO. Embargos de declaração. Caráter meramente protelatório. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 538, § único, c.c. arts. 14, II e III, e 17,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 114

VII, do CPC. Quando abusiva a oposição de embargos de declaração manifestamente protelatórios, deve o Tribunal condenar o embargante a pagar multa ao embargado” (RE 511.693-ED, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 19.12.2008 – grifos nossos).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Recorrente.8. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.669 (750)ORIGEM : AI - 200304010562978 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FIDELCINO TEIXEIRA COELHO NETOADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.União interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a”

do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. JUROS DE MORA. PREVISÃO EXPRESSA DE INCIDÊNCIA ATÉ A DATA DO EFETIVO PAGAMENTO. DEDUÇÃO DE VALORES PAGOS ADMINISTRATIVAMENTE NA CONTA DE LIQUIDAÇÃO SUPLEMENTAR.

Há prevalência do julgado exequendo sobre o entendimento jurisprudencial, no sentido de se admitir a incidência de juros moratórios até o efetivo pagamento, tendo em vista a imutabilidade conferida pela coisa julgada.

Quanto à dedução dos valores pagos administrativamente do saldo remanescente, é perfeitamente admissível a fim de se evitar o pagamento em duplicidade” (fl. 203).

Alega a recorrente violação dos artigos 5ª, incisos XXXIV, XXXV, LIV e LV, 93, inciso IX, e 100, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Contra-arrazoado (fls. 291 a 304), o recurso extraordinário (fl. 94 a 100) foi admitido (fl. 307).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de

motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa, o que inviabiliza o trânsito do recurso extraordinário nesse ponto. Sobre o tema, anote-se:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº

360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, conquanto seja hoje pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de não se admitir a inclusão de juros de mora em precatório complementar, conforme amplamente referido nos autos, inclusive pelos acórdãos recorridos, a hipótese aqui em discussão é diversa.

E isso porque o que se reconheceu foi a existência de coisa julgada, a determinar o cômputo desses juros na aludida conta até o efetivo pagamento.

Há precedentes desta Corte, em hipóteses similares, no sentido de que a discussão está restrita ao plano da legislação infraconstitucional. Desse modo, alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“FINANCEIRO. PRECATÓRIO. MÉTODO DE COBRANÇA DE JUROS. DISCUSSÃO BASEADA NA FORÇA DO TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL SUFICIENTE QUE NÃO FOI DEVIDAMENTE ATACADA. AGRAVO REGIMENTAL. Em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará cabível o recurso extraordinário (AI 477.645-AgR, rel. min. Celso de Mello). Excepcionalidade ausente. Caráter infraconstitucional confirmado. Fundamento suficiente e inatacado. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (AI nº 618.795/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 1º/4/11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR: JUROS DE MORA. LIMITES DA COISA JULGADA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 475.237/SC-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 15/5/09).

No mesmo sentido, as decisões monocráticas: AI nº 747.455/SP, Relator o Ministro Luiz Fux, DJ de 16/5/11, AI nº 608.054/SP, de minha relatoria, DJ de 22/2/11, AI nº 674.411/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 11/3/10.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.817 (751)ORIGEM : AMS - 200151010080791 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : RIO SUL LINHAS AEREAS S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Verifico que o recurso especial 1.200.587/RJ, interposto concomitantemente ao recurso extraordinário, encontra-se pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

Determino o sobrestamento do feito até o julgamento e o trânsito em julgado daquele recurso.

À Secretaria Judiciária. Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.779 (752)ORIGEM : AMS - 200183000145195 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LARISSA MARIA DE MORAES LEALADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE WANDERLEY FILHO E OUTRO(A/S)

DecisãoVistos.Trata-se de recurso extraordinário (folhas 199 a 202), interposto pela

Universidade Federal de Pernambuco, contra acórdão proferido pela Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (folhas 171 a 177) que deu provimento à apelação da recorrida, para conceder a segurança impetrada.

Alega o recorrente, em suma, contrariedade ao artigo 37, inciso IV, da Constituição Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 115

O recurso foi admitido, na origem (folhas 223), subindo os autos a esta Suprema Corte.

O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao recurso extraordinário (folhas 227 a 299), para determinar novo julgamento do recurso de embargos de declaração interposto contra o acórdão regional.

Decido. Como visto, o recurso especial do recorrente foi conhecido e provido

pelo Superior Tribunal de Justiça, implicando a desconstituição de um dos acórdãos objeto do presente recurso extraordinário. Destarte, insubsistente aquela decisão, resta prejudicado este recurso.

Anote-se que a jurisprudência desta Suprema Corte é firme no sentido de que, nos casos como o presente, há o prejuízo do recurso extraordinário ou do respectivo agravo de instrumento interpostos. Nesse sentido as seguintes decisões monocráticas: RE nº 588.768/RS, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 23/6/08; RE nº 434.133/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 27/9/04; e RE nº 432.537/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/9/04, entre outros.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicado o recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.596 (753)ORIGEM : AC - 200571000196632 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ALBERTO BORGES DE MEDEIROS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VITOR KORDYAS DOSSARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos.Alberto Borges de Medeiros e outros interpõem recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a”, do permissivo constitucional, contra acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim, em parte, ementado:

“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA. ACORDO JUDICIAL TRABALHISTA. PAGAMENTO DE VERBAS DE NATUREA SALARIAL. OBRIGAÇÃO DE CONSTITUIR FUNDO DE APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIR A OBRIGAÇÃO PELA INCORPORAÇÃO DO BENEFÍCIO AO SALÁRIO. NÃO RETENÇÃO PELA FONTE PAGADORA. RESPONSABILIDADE DO CONTRIBUINTE PELO PAGAMENTO DO TRIBUTO. MULTA. AUSÊNCIA DE ILICITUDE NA CONDUTA. AFASTAMENTO.

1. A disposição do acordo judicial resulta de transação quanto a eventuais diferenças vincendas de produtividade, comprometendo-se o empregador a pagar um benefício adicional para que aderisse ao acordo, correspondente a 8% da remuneração mensal, destinado à constituição de fundo de aposentadoria, a ser criado pelo empregador.

2. Em sua essência, a modalidade da obrigação não é de fazer, mas de dar. A obrigação de constituir o fundo de aposentadoria, para o qual deveria ser destinado o dinheiro, é distinta e secundária à obrigação de dar; tanto que o acordo autoriza o devedor a substituir a prestação exigível (constituir o fundo de aposentadoria) por outra (incorporar o benefício ao salário), por qualquer razão.

3. Não ocorreu a recusa do devedor a adimplir a prestação, tampouco a impossibilidade de cumprir a obrigação no modo avançado; pelo contrário, o devedor prestou a obrigação nos termos do acordo. Assim, não se trata de indenização por perdas e danos, cabível quando houver inexecução da obrigação. A redação do acordo não deixa dúvida quanto à natureza salarial das verbas, ao estabelecer expressamente que a incorporação do benefício ao salário representa diferença remuneratória pessoal.

(…)5. Resta perfeitamente caracterizada a hipótese de incidência do

imposto de renda”.Opostos embargos de declaração, foram acolhidos apenas para fins

de prequestionamento.Alegam os recorrentes violação dos artigos 5º, II, V, X, XXII, XXIII,

37, caput, 150, I, II e IV, e 153, III, da Constituição Federal. Sustentam a não incidência do imposto de renda, uma vez que:

“os valores pagos pelos Hospitais que formam o Grupo Hospitalar Conceição – GHC, aos médicos acordantes, ora Recorrentes, a título de indenização reparatória pela não constituição a tempo e modo do fundo de aposentadoria (conforme acordo homologado pela Justiça do Trabalho nos autos do processo n. 00491.027/94-0, em trâmite perante a MM. 27ª JCJ de Porto Alegre – RS), não estão sujeitos a tributação pelo imposto de renda”.

Contra-arrazoado, o recurso extraordinário foi admitido.

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado, não conheceu do recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Decido.A irresignação não merece prosperar. A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“EMENTA Agravo regimental no agravo de instrumento. Tributário. Ofensa reflexa e reexame de provas (Súmula nº 279). 1. A Corte tem entendimento pacífico no sentido de que a violação aos preceitos constitucionais insculpidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV, LV; e 37, caput, do Texto Maior, configura, via de regra, como no presente caso, mera ofensa reflexa, sendo, dessa forma, incabível a interposição de apelo extremo. 2. Os fundamentos da agravante, insuficientes para modificar a decisão ora agravada, demonstram apenas inconformismo e resistência em pôr termo ao processo, em detrimento da eficiente prestação jurisdicional. 3. Agravo regimental não provido” (AI nº 839.585/MG-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 8/3/12).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP - AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

Ademais, observo que o Tribunal de origem decidiu a controvérsia consignando que as verbas tratadas na presente lide não possuem caráter indenizatório.

Ocorre que o entendimento do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a definição da natureza jurídica de verbas (se indenizatórias ou remuneratórias), para fins de incidência do imposto de renda, pressupõe a prévia análise da legislação infraconstitucional, sendo que a suposta ofensa à Constituição Federal, se ocorresse, seria indireta. Nesse sentido, anote-se:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA: INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS DECORRENTES DE RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 650.803/GO-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJE de 7/8/09).

“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. INCIDÊNCIA SOBRE VERBAS PAGAS POR OCASIÃO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. ANÁLISE DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. TRÂNSITO EM JULGADO DE RECURSO ESPECIAL. SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

II - Com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

III - Agravo regimental improvido” (AI nº 682.072/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 17/4/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSTO DE RENDA. INCIDÊNCIA. VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE GRATIFICAÇÃO POR RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO. CARÁTER JURÍDICO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA.

1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre o tema constitucional tido por violado. Incidência das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

2. Controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 702.206/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJe de 27/2/09).

Corroborando com esse entendimento, esta Corte, no exame do AI nº 705.941/SP-RG, Relator o Ministro Cezar Peluso, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria versada nesse feito, reafirmando o caráter infraconstitucional da controvérsia. A decisão está assim ementada:

“RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Rescisão de contrato de trabalho. Verbas rescisórias. Natureza Jurídica. Definição para fins de incidência de Imposto de Renda. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto a definição

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 116

da natureza jurídica de verbas rescisórias (salarial ou indenizatória), para fins de incidência de Imposto de Renda , versa sobre matéria infraconstitucional ” (DJe de 23/4/10) (Grifo nosso).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.192 (754)ORIGEM : AR - 124512007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃORECDO.(A/S) : JOÃO PEDRO BARBOSA E SILVAADV.(A/S) : MARCOS LUIZ DE SÁ RÊGO

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que possui a seguinte ementa:

“PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, V, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. VIOLAÇÃO A LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI (ART. 19, DO ADCT-CF/88-ESTABILIDADE EXTRAORDINÁRIA; ARTS. 234, 240, 241 E 461, DO CPC - INTIMAÇÃO DA DECISÃO RESCINDENDA E PRAZO PARA SEU CUMPRIMENTO). INOCORRÊNCIA. REDISCUSSÃO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. PRETENSÃO RESCISÓRIA IMPROCEDENTE.

I - O cabimento da ação rescisória fundada no inciso V do art. 485 do Código de Processo Civil pressupõe que o julgado rescindendo, ao aplicar determinada norma na decisão da causa, tenha violado sua literalidade, seu sentido, seu propósito. Tal infringência deve ser evidente e direta, dispensando-se o reexame dos fatos da causa (STJ: AgRg no REsp 1.184.670/RS, Rel.ª Ministra LAURITA VAZ, Quinta Turma, julgado em 18.05.10, DJe de 14.06.10).

II - Inviável, assim, a rescisória quando a pretensão da parte consiste, unicamente, em rediscutir a justiça da decisão, traduzindo-se em mera insatisfação com o deslinde da questão, objetivando transformar a ação em meio recursal anômalo, com prazo dilatado de 2 (dois) anos (STJ: AR 2.280/PR, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, Rel. p/Acórdão Min. GILSON DIPP, Terceira Seção, julgado em 24.08.05, DJ de 10.09.07).

III - Pedido rescisório improcedente” (fl. 528).Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em

suma, ofensa ao art. 37, caput, da mesma Carta, bem como ao art. 19 do ADCT.

A pretensão recursal não merece acolhida.Quanto à alegada ofensa ao art. 37, caput, da Constituição, como tem

consignado este Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, nos termos da Súmula 356 do STF.

Além disso, a jurisprudência da Corte tem se orientado no sentido de que o debate acerca dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória não enseja a abertura da via extraordinária, por envolver questões de caráter infraconstitucional. Nesse sentido, transcrevo ementas de julgados de ambas as Turmas:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Ação rescisória. Pressupostos de admissibilidade. Legislação infraconstitucional. Precedentes.

1. A análise dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória é matéria afeta à legislação infraconstitucional, de exame inviável no recurso extraordinário, uma vez que a afronta ao texto constitucional, caso houvesse, se daria de forma indireta ou reflexa.

2. Agravo regimental desprovido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil” (AI 719.655-AgR/BA, Rel. Min. Dias Toffoli).

“AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO RESCISÓRIA. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA OU INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

O exame dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória encontra-se no âmbito infraconstitucional. Por essa razão, incabível o recurso extraordinário, visto que não há ofensa direta à Constituição Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 431.729-AgR/MG, Rel. Min. Joaquim Barbosa).

Com essa mesma orientação, menciono, ainda, os seguintes precedentes: AI 702.182-AgR/PB, de minha relatoria; AI 454.135-AgR/RS, Rel. Min. Celso de Mello; AI 436.190-AgR/SC, Rel. Min. Ellen Gracie.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo Tribunal de origem, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.649 (755)ORIGEM : MS - 20060054245 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEAADV.(A/S) : CHRISTINA ALMEIDA DE ARAUJORECDO.(A/S) : CLEUTER DA SILVA GARCIAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

AMAZONAS

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 474 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 614.873, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 29.9.2011. Assim, devolvam-se os autos ao Tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.172 (756)ORIGEM : MS - 04449118620108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃORECDO.(A/S) : ANTOMAR EMPREENDIMENTOS IMOBILÍARIOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ NELSON LOPESAM. CURIAE. : MUNICIPIO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO

PAULOAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULOADV.(A/S) : ROBERTO TIMONER E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: (PETIÇÕES SR/STF 3517/2012, 10.305/2012 E 10.586/2012) O Município de São Paulo, a Associação dos Advogados de São

Paulo e o Estado de São Paulo requerem suas admissões no feito na qualidade de amicus curiae.

2. O Supremo Tribunal Federal tem entendido que a presença do amicus curiae no momento em que se julgará a questão constitucional cuja repercussão geral fora reconhecida não só é possível como é desejável.

3. A pertinência do tema a ser julgado por este Tribunal com as atribuições institucionais da requerente legitima a sua atuação.

4. Admito os ingressos dos peticionários no feito, na qualidade de amicus curiae.

À Secretaria para que proceda às anotações. Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria Geral da República, para

elaboração de parecer, consignando o reconhecimento da repercussão geral da questão constitucional em debate.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.926 (757)ORIGEM : EIEXEC - 24010 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : LEOVALDO APARECIDO VIEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL PROMOVIDA PELO ESTADO. EXTINÇÃO. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. VALOR IRRISÓRIO DO DÉBITO. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. CASO DIVERSO DO DECIDIDO PELO PLENO DESTA CORTE NO JULGAMENTO DO RE N. 591.033-RG. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, III, § 3º, da CF).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 117

3. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário, sendo certo que eventual omissão do acórdão recorrido reclama embargos de declaração.

4. As Súmulas ns. 282 e 356 do STF dispõem, respectivamente, verbis: “é inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “o ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

5. A controvérsia sub judice – possibilidade, ou não, de extinção de execução fiscal por falta de interesse de agir – é de índole infraconstitucional, por isso que a eventual ofensa à Constituição opera-se de forma indireta, circunstância que inviabiliza a admissão do extraordinário. (Precedentes: AI n. 327.033-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ 12.11.04; RE n. 539.500-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, 1ª Turma, DJe 20.3.09; RE n. 611.231-RG, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Plenário, DJe 27.8.10; RE n. 524.251-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 15.10.10, entre outros).

6. O presente caso não guarda similitude com o decidido pelo Plenário desta Corte por ocasião do julgamento RE n. 591.033-RG, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 25.12.11, quanto se fixou que não se aplica à execução fiscal promovida pelo Município – sob pena de violação à autonomia tributária municipal e ao direito de acesso à justiça – lei estadual ou federal que autorize a não inscrição em dívida ativa e dispense o ajuizamento de execuções fiscais relacionadas a débitos de pequeno valor.

7. Os princípios da legalidade, o do devido processo legal, o da ampla defesa e do contraditório, bem como a verificação dos limites da coisa julgada e da motivação das decisões judiciais quando a verificação da violação dos mesmos depende de reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. (Precedentes: AI n. 804.854, 1ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 18.08.10 e AI n. 756.336-AgR, 2ª Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 25.10.10).

8. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário interposto pelo ESTADO

DE SÃO PAULO, com fulcro no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal de 1988, em face da v. decisão proferida em sede de embargos infringentes (fls. 14/15) que manteve a sentença de fls. 05, extinguindo a presente execução fiscal promovida pela Fazenda estadual em face da inexpressividade do valor do débito.

Não foram opostos embargos de declaração.Em suas razões recursais, o recorrente aponta violação aos artigos

2º, 5º, XXXV, e 150, § 6º, da Constituição Federal, sustentando, em síntese, que “ao prevalecer o entendimento até aqui adotado- extinguindo-se a execução fiscal por se considerar, isoladamente, um débito da devedora como insignificante – estar-se-ia incentivando a inadimplência, a geração de débito sem a menor intenção de pagamento, em suma, incitando-se a sonegação que tanto mal causa ao nosso país, a nossas instituições, à população – que é quem sofre as consequências desta mazela. (…) Por fim, importa destacar que a legislação invocada na r. decisão recorrida (Lei nº 9954/98), que previa a possibilidade da não inscrição ou cobrança de dívidas até determinado valor, foi expressamente revogada pela legislação Estadual nº 12.683/07” (fls. 23/24).

Não foram apresentadas contrarrazões ao recurso extraordinário.É o relatório. DECIDO.O recurso não merece prosperar.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Verifica-se, na espécie, que os artigos da Constituição Federal que a parte recorrente considera violados (artigos 2º, 5º, XXXV, e 150, § 6º, da CF) não foram debatidos no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão, faltando, ao caso, o necessário prequestionamento da questão constitucional, que deve ser explícito, o que inviabiliza a pretensão de exame do recurso extraordinário. Incide, portanto, o óbice das Súmulas ns. 282 e 356 do STF, verbis: “é inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “o ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.” Confiram-se, à guisa de exemplo, os seguintes precedentes deste Sodalício, verbis:

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. Precedentes. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes. - Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir

questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório. Precedentes. (AI n. 758.626-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ 23.03.11 )

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENSIONISTAS DE EX-FERROVIÁRIOS DA FEPASA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356. DECRETO Nº 35.530/59. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA 280. REEXAME DE FATOS E CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS 279 E 454. AGRAVO IMPROVIDO I - Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. II Omissis. III Omissis. IV - Agravo regimental improvido. (AI n. 793.610-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJ 17.11.10 )

Ademais, o Supremo Tribunal Federal fixou jurisprudência no sentido de que a controvérsia sub judice – possibilidade, ou não, de extinção de execução fiscal por falta de interesse de agir – é de índole infraconstitucional, por isso que a eventual ofensa à Constituição opera-se de forma indireta, circunstância que inviabiliza a admissão do extraordinário. Nesse sentido, cito os seguintes julgados:

“EMENTA:Agravo regimental. Execução fiscal. Extinção. Falta de interesse de agir.

-Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a verificação de contrariedade ao Texto Maior.

- Caracterização de ofensa reflexa ou indireta.Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI n. 327.033-AgR,

Relator o Ministro Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ 12.11.04).“EXECUÇÃO FISCAL - VALOR MÍNIMO - EXTINÇÃO DO

PROCESSO - MATÉRIA LEGAL. Na dicção da ilustrada maioria, entendimento em relação ao qual guardo reservas, o tema referente ao valor mínimo para efeito de execução é disciplinado por normas estritamente legais.

AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.” (RE n. 539.500-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, 1ª Turma, DJe 20.3.2009).

“TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. VALOR IRRISÓRIO DO DÉBITO. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE DIVERGÊNCIA SOLUCIONÁVEL PELA APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL” (RE n. 611.231-RG, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Plenário, DJe 27.8.10).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Extinção da execução fiscal. Falta de interesse de agir. Pequeno valor. Matéria infraconstitucional. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE n. 524.251-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 15.10.10).

Cabe salientar, que o presente caso não guarda similitude com o decidido pelo Plenário desta Corte por ocasião do julgamento RE n. 591.033-RG, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 25.12.11, quanto se fixou que não se aplica à execução fiscal promovida pelo Município – sob pena de violação à autonomia tributária municipal e ao direito de acesso à justiça – lei estadual ou federal que autorize a não inscrição em dívida ativa e dispense o ajuizamento de execuções fiscais relacionadas a débitos de pequeno valor.

Por fim, a jurisprudência do STF é uníssona no sentido de que a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária (AI n. 804.854, 1ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 18.08.10; AI n. 756.336-AgR, 2ª Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 2510.10, entre outros).

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 671.969 (758)ORIGEM : PROC - 00110502230065 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

(SUCESSORA DA FUNDAÇÃO BRTPREV)ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCO AURÉLIO RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE

DESPACHO: Defiro o pedido de fls. 1123.À Secretaria para providências.Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 118

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 675.921 (759)ORIGEM : AC - 4743459 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : ROSANE MOLINAADV.(A/S) : LUÍS ALBERTO KUBASKI

DECISÃO: Verifico que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao Recurso Especial de fls. 146/148, interposto pelo ESTADO DO PARANÁ, entendendo inadmissível o fracionamento do valor total da execução de modo a possibilitar que o pagamento de honorários se efetive mediante RPV (Requisição de Pequeno Valor). Esta decisão transitou em julgado nos termos da certidão de fl. 149.

Ex positis, julgo prejudicado o recurso extraordinário por perda do seu objeto (artigo 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.789 (760)ORIGEM : AC - 3595106 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CRISTIANI REGINALDO CORRÊAADV.(A/S) : MAURO CASTRO ANÁTOCLES DA SILVA FERREIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AUTO VIAÇÃO SALINEIRA LTDAADV.(A/S) : LUCIANO OLIVEIRA ARAGÃO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 130 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o do RE-RG 591.874, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 21.11.2008. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.912 (761)ORIGEM : MS - 00000821320118019000 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ACRERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : REGINA EUFRÁSIO SOUZA

DESPACHO (Petição n. 17.967/2012)1. Em 10.4.2012, o Recorrente requereu a desistência do recurso

extraordinário (fl. 66). Todavia, o advogado subscritor da petição não tem poderes para

desistir (fl. 15) 3. Pelo exposto, intime-se o Recorrente para que regularize sua

representação processual em dez dias (art. 38 do Código de Processo Civil).

Publique-se. Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.775 (762)ORIGEM : AI - 00105063720104040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO JOSÉ JUNQUEIRA FRANCO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IRAN ROBERTO BRZEZINSKI E OUTRO(A/S)

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMISSIBILIDADE. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. RECURSO QUE NÃO

ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. SÚMULA N. 283 DO STF. NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO.

1. A repercussão geral como novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 – AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

3. Deveras, o recorrente limitou-se a afirmar que “a desapropriação indireta não constitui uma exceção no âmbito da administração pública. Ocorre em inúmeros casos e o precedente de o pagamento da indenização ser paga independente de precatório e previsão orçamentária é precedente a por em risco a possibilidade de observância das disposições orçamentárias da União”. Por essa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido.

4. Ainda, o Tribunal a quo restringiu-se a analisar a intempestividade do agravo de instrumento interposto, por considerar que o pedido formulado pelo recorrente em 1ª instância configurou apenas um pedido de reconsideração, o qual não teria o condão de interromper ou suspender o prazo recursal. O presente recurso extraordinário (fls. 63/70) em momento algum se insurge contra essa fundamentação, circunstância que o inviabiliza a teor do Enunciado da Súmula n. 283 do Supremo Tribunal Federal, verbis: é inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.

5. In casu, o acórdão recorrido assentou:“AGRAVO LEGAL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO.

CUMPRIMENTO DE SENTEÇA.O pedido de reconsideração não interrompe nem suspende o prazo

para interposição de recurso.Na ausência de fato ou fundamento novo capaz de infirmar a decisão

guerreada, é de ser mantido o decisum.”6. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário interposto pelo

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, com fulcro no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal de 1988, em face de v. acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“AGRAVO LEGAL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTEÇA.

O pedido de reconsideração não interrompe nem suspende o prazo para interposição de recurso.

Na ausência de fato ou fundamento novo capaz de infirmar a decisão guerreada, é de ser mantido o decisum.”

Opostos embargos de declaração, estes restaram rejeitados (fls. 43/47).

Em suas razões recursais, o recorrente alega violação aos artigos 100, § 1º, 167, e 184, § 4º, da Constituição, sustentando, em síntese, que “ao ser proferida a decisão recorrida não havia avaliação administrativa incontroversa e muito menos, previsão orçamentária para o pagamento da indenização. O valor encontrado pela Contadoria Judicial consiste em ato unilateral sem o devido contraditório, imprestável para a inclusão no orçamento com vistas a emissão do precatório cujo pagamento deve obedecer a ordem cronológica” (fl. 70).

Não foram apresentadas contrarrazões ao recurso extraordinário.É o relatório. DECIDO. A repercussão geral como novel requisito constitucional de

admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 –

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 119

AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

In casu, o recorrente limitou-se a afirmar que “a desapropriação indireta não constitui uma exceção no âmbito da administração pública. Ocorre em inúmeros casos e o precedente de o pagamento da indenização ser paga independente de precatório e previsão orçamentária é precedente a por em risco a possibilidade de observância das disposições orçamentárias da União” (fl. 65).

Ademais, cabe salientar que o Tribunal a quo, ao proferir o acórdão recorrido, limitou-se a analisar a intempestividade do agravo de instrumento interposto, por considerar que o pedido formulado pelo recorrente em 1ª instância configurou apenas um pedido de reconsideração, o qual não teria o condão de interromper ou suspender o prazo recursal. O presente recurso extraordinário (fls. 63/70) em momento algum se insurge contra essa fundamentação, circunstância que o inviabiliza a teor do Enunciado da Súmula n. 283 do Supremo Tribunal Federal, verbis: é inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.240 (763)ORIGEM : AC - 10024015674054001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ADÃO LUIZ DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCAS SOARES NOGUEIRARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR

PÚBLICO. IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. NATUREZA DA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“os efeitos da coisa julgada somente permanecem enquanto perduram as circunstâncias na qual está alicerçada, não mais prevalecendo em virtude de alteração em tal quadro fático-jurídico, como ocorreu, in casu.

Com efeito, as decisões proferidas no âmbito da Justiça do Trabalho levaram em consideração o regime celetista que regulava a relação trabalhista dos ora recorrentes junto à Administração Pública municipal. Entretanto, posteriormente, os apelantes Epaminondas e Adão Luiz fizeram opção pelo regime estatutário (1996) e José Joaquim aposentou-se (1997), o que alterou o estado de fato em que se fundavam as decisões proferidas naquela Justiça Especializada.

(...)Desta forma, não havendo ofensa à coisa julgada, mas simples

adaptação ao status quo superveniente, por tratar-se de relação jurídica continuativa, entendo que a gratificação por dedicação exclusiva, embora tenha natureza jurídica salarial, possui caráter precário e transitório, já que é devida apenas em razão do exercício exclusivo de cargo em comissão.

Assim, após a aposentadoria, ou a reversão ao cargo efetivo, o servidor público perde o direito de continuar recebendo a gratificação, mediante incorporação da mesma aos seus proventos ou vencimentos.

(...)Foi o art. 5º da Lei 5.914/91, portanto, que regulamentou a matéria

em apreço, excepcionando a gratificação de dedicação exclusiva das vantagens que os servidores apostilados em cargo comissionado têm o direito de perceber, juntamente com os vencimentos, nos termos dos arts. 3º e 4º da mesma lei. O legislador tinha a liberalidade de incorporar tal gratificação aos servidores e optou pelo contrário, ou seja, por apartá-la da regra tratada na

referida norma.(...)Diante disso, renovando venia ao eminente Relator, nego provimento

ao recurso. É como voto” (fls. 154-158 – grifos nossos).2. Os Recorrentes alegam que o Tribunal a quo teria contrariado os

arts. 1º, 5º, inc. XXXVI, e 37, inc. XV, da Constituição da República.Argumentam que “o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de

cargos e empregos públicos são irredutíveis” (fl. 182).Sustentam que “a incorporação aos salários (...) da gratificação em

questão teve caráter definitivo, não transitório” (fl. 183).Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste aos Recorrentes.4. Concluir de modo diverso das instâncias originárias demandaria a

análise de legislação local (Lei municipal n. 5.914/1991), o que atrai a incidência da Súmula n. 280 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDORES PÚBLICOS. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF. 1. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. 2. Agravo regimental desprovido” (RE 571.521-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 25.11.2010).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR ESTADUAL. INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. NECESSIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 650.996-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 7.10.2011 – grifos nossos).

5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações dos Recorrentes.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.559 (764)ORIGEM : PROC - 701110136689 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ADJAIME MESSIAS SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL PENAL. 1) FALTA

DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado da 2ª Turma Recursal do Juizado Especial de Uberaba/MG, que aplicou o princípio da insignificância e absolveu o ora Recorrido (flagrado na posse de pouco mais de 1 grama de cannabis sativa) da prática do crime art. 28 da Lei n. 11.343/2006.

2. O Recorrente assevera que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. II, e 196 da Constituição da República.

Alega que “a aplicação do princípio da insignificância, na espécie, teve o condão de sepultar, de vez, o delito de porte de entorpecente para consumo próprio” (fl. 162).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. Os dispositivos suscitados no recurso extraordinário não foram

objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL. CRIME DE ROUBO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 766.895-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇA ESSENCIAL. ARTS.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 120

5º, XLVI, E 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. A parte agravante não demonstra a presença nos autos da peça que a decisão agravada teve como ausente, qual seja, a certidão de publicação do acórdão recorrido. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo de instrumento. Ausência de prequestionamento. Questão não ventilada no acórdão recorrido e que não foi suscitada em embargos de declaração. Óbice previsto pelos enunciados das Súmulas 282 e 356/STF. Alegação de violação dos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da Constituição Federal. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional (Código Penal) para a verificação de contrariedade à Carta Magna. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 586.491-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

5. Ademais, este Supremo Tribunal assentou a natureza infraconstitucional e a inexistência de repercussão geral da questão relativa à aplicabilidade do princípio da insignificância:

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Princípio da insignificância. Atipicidade da conduta. Ofensa ao art. 5°, incs. XXXV, LV e LIV, da Constituição Federal. Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão do reconhecimento de aplicação do princípio da insignificância, porque se trata de matéria infraconstitucional” (AI 747.522-RG, Rel. Min. Cezar Peluso, Plenário Virtual, Dje 25.9.2009 – grifos nossos).

6. Nada há a prover quanto às alegações do Recorrente.7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

38 da Lei 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.221 (765)ORIGEM : AC - 4492775600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : FRANCISCO PAULO FILHOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu ser indevida a majoração do coeficiente de cálculo do auxílio-acidente para 50% do salário-de-benefício, nos termos do art. 86 da Lei 8.213/1991, na redação dada pela Lei 9.032/1995, aos benefícios concedidos antes de sua edição.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, sustentou-se, em suma, a aplicabilidade da Lei 9.032/1995 aos benefícios concedidos antes de sua edição.

A pretensão recursal não merece acolhida. Isso porque esta Corte, ao apreciar o RE 613.033-RG/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Plenário Virtual, reconheceu a repercussão geral do tema em debate e reafirmou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que o benefício previdenciário deve ser regido pela lei vigente à época de sua concessão. Por oportuno, transcrevo trecho da manifestação do relator no referido julgamento:

“(...) considero que o benefício de auxílio-acidente, previsto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91, não se diferencia significativamente dos demais benefícios disciplinados na referida lei e que foram igualmente alterados pela Lei nº 9.032/95, pensão por morte (art. 75), aposentadoria por invalidez (art. 44) e aposentadoria especial (art. 57, § 1º), de modo a permitir tratamento diverso daquele já fixado neste Supremo Tribunal no sentido de que os benefícios previdenciários devem ser regulados pela lei vigente ao tempo em que preenchidos os requisitos necessários à sua concessão, não sendo possível a aplicação de lei posterior para o calculo ou majoração de benefícios já concedidos pelo INSS, salvo quando expressamente previsto no novo diploma legal”.

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 415.454/SC e RE 416.827/SC, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE 471.170-AgR/PE, Rel. Min. Marco Aurélio; AI 603.818-AgR/PE e AI 578.590-AgR/PR, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 599.576-AgR/PR e RE 229.690-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 482.182-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau; RE 578.499-AgR/SP, Rel. Min. Menezes Direito; AI 639.808-ED/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 634.246-AgR/SP e AI 713.828-AgR/RS, de minha relatoria.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.405 (766)ORIGEM : AC - 200902874106 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : ORMEZINDA DE FÁTIMA AVILAADV.(A/S) : MARIA NATALICY BRÁZ MOTHÉINTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE GOIÁS - IPASGOADV.(A/S) : LUANA CAVALCANTE DE FREITAS

DECISÃOVistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Terceira Turma Julgadora da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA. PRESCRIÇÃO AFASTADA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO COMPROVADA.

1 – A ação que tem por objeto a declaração de existência de prestação de serviço não prescreve, segundo precedentes do STJ.

2 – A prestação de serviço pró-labore, junto a administração pública confere ao servidor direito a averbação do tempo de serviço, quando comprovadamente efetuou o trabalho mencionado.

APELO PROVIDO” (fl. 399).Opostos embargos de declaração (fls. 403 a 405), foram rejeitados

(fls. 409 a 418).Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o acórdão regional decidiu a controvérsia com fundamento na legislação infraconstitucional pertinente e nos fatos e provas dos autos, relacionados à atuação profissional da recorrida, o que se mostra insuscetível de reanálise, nos autos de um apelo extremo, como o presente, a teor do disposto nas Súmulas nºs 279 e 280, desta Suprema Corte.

Nesse sentido, os seguintes precedentes, ambos proferidos em processos ajuizados contra o mesmo ente da Federação, ora recorrente:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. MAGISTÉRIO. APOSENTADORIA. AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE nº 653.394-AgR/GO, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 10/11/11).

“DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE TEMPO DE SERVIÇO. SERVIDOR PÚBLICO. REGIME PRO LABORE.

1. A alegação de nulidade do contrato firmado entre a Administração Pública e o particular, a título pro labore, não tem o poder de afastar a contagem do tempo de serviço, uma vez que resta comprovada a contribuição previdenciária do período laborado, bem como a existência do Princípio de Direito da Vedação do Locupletamento Sem Causa.

2. Dada a garantia constitucional do repouso semanal remunerado, bem como do gozo de descanso nos feriados, e configurado a prestação do serviço ininterruptamente, a contagem de tempo de serviço deverá se dar de forma integral. Apelação e remessa conhecidas e improvidas. Sentença mantida”. (fls. 153-154).

Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).

Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o voto condutor do acórdão recorrido decidiu:“É de notar que o recorrente alega nulidade do contrato, aduzindo

para tanto a aplicação do art. 37, II da CF, o qual não se encaixa no presente caso, uma vez que versa sobre a forma de investidura em cargo ou emprego público, enquanto a matéria em discussão é o tempo de serviço prestado junto à administração pública cujos dispositivos encontram-se na mesma Constituição, bem como na Constituição do Estado e Legislação Específica.

É incontroverso que a recorrido trabalhou em regime pro-labore, sendo remunerado pelo Estado, na função de professora, fazendo jus portanto, a averbação deste tempo de serviço para fins de aposentadoria” (fls. 158).

Assim, para entender que o contrato em questão é nulo e que a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 121

recorrida não teria comprovado a contagem de tempo de serviço, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível, em sede de recurso extraordinário, nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. Djaci Falcão, 2ª Turma, DJ 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º do RISTF,

e 557 do CPC).Publique-se.Brasília, 16 de maio de 2011” (ARE nº 641.130/GO,

Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 19/5/11).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.867 (767)ORIGEM : PROC - 3454420118199000 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JESSE VELMOVITSKYADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA MAROUVORECDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : GIBRAN MOYSES FILHO

DECISÃO: A decisão recorrida aplicou, nos termos do art. 543-B do CPC, a orientação que o Supremo Tribunal Federal adotou em processo- paradigma.

Dessa decisão, a parte interpõe agravo, a pretexto de correção de equívocos na aplicação da jurisprudência desta Corte aos processos sobrestados na origem.

Registre-se que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI-QO 760.358, Pleno, de minha relatoria, DJe 3.12.2009, decidiu não caber recurso ao próprio Supremo em face de decisões que aplicam a sistemática da repercussão geral na origem, a menos que haja negativa motivada do juiz em se retratar para seguir a decisão da Suprema Corte.

No caso, sequer a conversão do recurso em agravo regimental dirigido ao tribunal de origem é possível, uma vez que o agravo foi ajuizado após o entendimento firmado por este Supremo Tribunal Federal que definiu o meio processual adequado para questionar essas decisões.

Ante o exposto, não conheço do agravo e determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.215 (768)ORIGEM : PROC - 20090376669000301 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : ZÉLIA GUTERRES PORTALETADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

DECISÃOVistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão do Grupo de Câmaras de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL - ADMINISTRATIVO – MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - PROFESSOR READAPTADO - CÔMPUTO DO TEMPO PARA EFEITO DE APOSENTADORIA ESPECIAL - LEGITIMIDADE PASSIVA – ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.

1. ‘A errônea indicação da autoridade coatora não implica ilegitimidade ad causam passiva se aquela pertence à mesma pessoa jurídica de direito público, porquanto, nesse caso não se altera a polarização processual, o que preserva a condição da ação’ (REsp nº 806.467, Min. Luiz Fux).

2. A Lei nº 11.301, de 2006, tem natureza interpretativa, aplicando-se,

por isso, retroativamente. Entendimento contrário importaria em se admitir que a lei modificou os critérios relativos ao tempo de serviço computável para efeito de aposentadoria estabelecidos na Constituição da República.

3. ‘As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira do magistério, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino básico, por professores de carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 4º, e 201, § 1º, da Constituição Federal" (ADI nº 3.772, Min. Ricardo Lewandowski’ (fl. 110).

Opostos embargos de declaração (fls. 121/122), foram rejeitados (fls. 127 a 131).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão .

A irresignação não merece prosperar.A verificação das atividades exercidas pela agravada no período em

que esteve readaptada, demandaria o necessário reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como de normas infraconstitucionais utilizadas na fundamentação da decisão recorrida, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário, a teor do que dispõem as Súmulas nºs 279 e 280 do STF.

Nesse sentido, citem-se os seguintes julgados: AI nº 819.194/SC-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 1/2/12; AI nº 842.684/SC-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 28/9/11; e RE nº 600.012/SC-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe de 15/6/11, do qual se transcreve sua ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. TEMPO DE SERVIÇO. ADI 3.772/DF. READAPTAÇÃO FUNCIONAL. ATIVIDADES EXERCIDAS NO PERÍODO. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I – O Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI 3.772/DF decidiu que, para fins de aposentadoria especial, as funções de magistério incluem, além das restritas às salas de aula, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a preparação de aulas, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção da unidade escolar. II – A verificação das atividades exercidas pela agravada no período de readaptação funcional demandaria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incidência da Súmula 279 do STF. Precedentes. III - Agravo regimental improvido.”

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.419 (769)ORIGEM : PROC - 6000082009 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA

BAHIA - COELBAADV.(A/S) : NATALIE DA HORA E PAZ SANTOSRECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA RIBEIRO DA CRUZ

DECISÃO: (PET SR/STF n. 476/2012)Homologo o pedido de desistência formulado pelo autor, nos termos

do art. 501 e do art. 267, §4º, ambos do Código de Processo Civil, bem como nos termos do art. 21, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Após o trânsito em julgado, determino a baixa dos autos ao Tribunal de origem.

Publique-se. Int.. Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.960 (770)ORIGEM : EIAC - 20100022557 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 122

RECTE.(S) : MARIA FRANCISCA DE MEDEIROS AZEVEDOADV.(A/S) : ADRIANA CAVALCANTI MAGALHÃESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTE

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte:

“Constitucional e Administrativo. Ação civil pública de responsabilidade pela prática de atos de improbidade administrativa. Embargos infringentes. Prova de ocorrência de ato ímprobo. Ato reconhecido e apontado no acórdão embargado. Conduta tipificada no art. 11, caput, da Lei n. 8.429/1992. Voto majoritário que deve prevalecer. Embargos conhecidos e rejeitados” (fl. 487).

2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, inc. LV, da Constituição da República, pois ela não teria sido ouvida na sindicância que servira de base ao ajuizamento da ação civil pública.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob o fundamento de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal (fl. 540).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois a análise da alegação formulada no recurso extraordinário não demandaria, necessariamente, reexame de provas.

Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão da Agravante.

6. A alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. LV, da Constituição não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 22 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.764 (771)ORIGEM : APCRIM - 10702084474213001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : WELTER ALEXANDRE RODRIGUES VIANNARECTE.(S) : MÁRCIO GLEISSON DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DESPACHO (Petição n. 15.689/2012)1. Em 7.3.2012, neguei seguimento ao recurso extraordinário com

agravo interposto por Welter Alexandre Rodrigues Vianna (fls. 204-209).Essa decisão foi publicada em 15.3.2012 e a Defensoria Pública de

Minas Gerais, que representa o Agravante, foi intimada em 21.3.2012 (fl. 214). A intimação foi juntada aos autos em 30.3.2012.

2. Em 29.3.2012, por meio de ofício, a Defensoria Pública de Minas Gerais informou que, “diante da ausência de representação da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais em Brasília/DF, neste atual momento as ações, recursos e demais procedimentos em trâmite neste Excelso Supremo Tribunal Federal, originados da Defensoria Pública de Minas Gerais, são acompanhados pela Defensoria Pública da União mediante cooperação, que deve ser intimada do inteiro teor das decisões em referência” (fl. 215).

Requereu “a restituição dos prazos porventura iniciados em razão das intimações em referência” (fl. 215).

3. Desse modo, intime-se a Defensoria Pública da União da decisão de fls. 204-209, com nova contagem do prazo recursal.

Publique-se.Brasília, 23 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.236 (772)ORIGEM : RR - 2038200400116005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : CÁTIA PEREIRA MARTINS SANTANARECDO.(A/S) : BENTO BERTO COSTAADV.(A/S) : ANTÔNIO ZACARIAS LINDOSO E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO

GERAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado no qual se discute a constitucionalidade da dispensa imotivada dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 589.998, Relator o

Ministro Ricardo Lewandowski, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Pelo exposto, dou provimento a este agravo para admitir o recurso extraordinário, devendo ser observado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Retornem os autos à origem.Publique-se.Brasília, 12 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.133 (773)ORIGEM : AC - 10105061742877001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DÉBORA MENDES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MÔNIA MEDEIROS LASMAR E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo contra inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, assim ementado (fl. 174):

“ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO MUNICÍPIO. INDENIZAÇÃO. ERRO DE DIAGNÓSTICO. HIV. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS. HONORÁRIOS. FIXAÇÃO.

I- À luz da responsabilidade objetiva do Estado, insculpida no art. 37, § 6º, da CR/88, demonstrado pela autora que o erro de diagnóstico realizado por Centro de Saúde Municipal (que lhe apontou como portadora do vírus da AIDS) causou-lhe danos materiais e morais, impõe-se ao ente municipal obrigação reparatória correspondente aos prejuízos suportados. II – Na fixação dos honorários advocatícios por equidade, o julgador deve ter como referencial as alíneas do parágrafo 3º, do artigo 20, do CPC, para bem remunerar a nobre e elevada atividade exercida pelo advogado”.

Opostos embargos declaratórios, estes foram rejeitados ao fundamento de ausência de omissão (fl. 211).

Nas razões do recurso extraordinário, interposto com fundamento na

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 123

alínea a do permissivo constitucional, o Município de Governador Valadares alega, preliminarmente, que a rejeição de seus embargos declaratórios “importa flagrante contrariedade aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, incisos LIV e LV), sem prejuízo da negativa de prestação jurisdicional”. A municipalidade ressalta a relevância da omissão do acórdão recorrido, que fora alegada nos embargos declaratórios. Aduz que não foi analisada a possibilidade de ”falso positivo” no exame de HIV, hipótese de caso fortuito com o condão de excluir a responsabilidade estatal (fl. 258).

No mérito, sustenta que o acórdão recorrido viola o art. 37, § 6º, da Constituição Federal. Afirma que a responsabilidade do município por erro de diagnóstico deve ser afastada, tendo em vista que se cercou de todas as cautelas possíveis. Frisa que a Administração Pública foi diligente ao realizar três testes de HIV, sendo o último mais complexo e demorado.

Em contrarrazões, argumenta-se que o Centro de Saúde Municipal informou à recorrida, sem nenhum tipo de cautela, que ela era portadora do vírus HIV. Ressalta-se que a recorrida se encontrava no sétimo mês de gravidez e que não pôde sequer amamentar sua filha ao nascer. Assevera-se, ainda, que, nos laboratórios bem conceituados, quando o resultado do exame acusa soropositivo, repete-se o exame, imediatamente, para que a paciente seja informada apenas quando há um resultado definitivo.

Às fls. 288-290, o Tribunal a quo inadmitiu o recurso extraordinário, ao fundamento de que incide no caso concreto o óbice da Súmula 279 desta Suprema Corte, que veda o revolvimento fático-probatório nessa via recursal.

No agravo de instrumento, interposto contra referida decisão de inadmissibilidade, alega-se que o recurso extraordinário interposto não objetiva o reexame de provas, mas, sim, a qualificação jurídica de fato incontroverso.

É o relatório.Da leitura dos autos extrai-se que, no caso concreto, a autora,

grávida, procurou o Centro de Saúde Municipal em Governador Valadares, para acompanhamento de sua gestação, onde coletou sangue para exame laboratorial de HIV, cujo resultado foi-lhe entregue com a informação “HIV-NÃO REATIVO” (fl. 14). Aconselhada pela atendente do Centro de Saúde a repetir o teste, a autora foi surpreendida com o resultado positivo do exame (fl. 15). Diante disso, requereu-se um terceiro exame, mais completo e complexo, que demorou dois meses para ser concluído e que, finalmente, acusou resultado negativo (fl. 16).

Expostos os fatos, ressalto que o Município de Governador Valadares não se insurge contra a ocorrência do erro de diagnóstico no segundo exame realizado pelo Centro de Saúde Municipal. Segundo a tese do recorrente, o núcleo da controvérsia consiste na necessidade de se averiguar que o exame de HIV não é 100% conclusivo, o que afastaria a responsabilidade estatal por caso fortuito.

Nesse contexto, em que pese ao fato de que a Administração tenha diligenciado para corrigir o equívoco do diagnóstico, o erro é incontroverso nos autos. Como consequência do erro, a recorrida – além do grande sofrimento emocional - submeteu-se a uso de forte medicação para controle de suposta doença, o que a impediu de amamentar seu primogênito.

A propósito, confira-se o seguinte trecho do acórdão:“A despeito da cautela do ente municipal em iniciar o tratamento da

autora, visando inclusive à saúde do nascituro, a submissão da autora ao uso de forte medicação para controle de ‘suposta’ doença não afasta o erro do diagnóstico e tampouco elide a responsabilidade objetiva por eventual dano causado pelo mesmo.

Ao contrário, corrobora o desacerto, uma vez que naquele período (do exame positivo até o resultado confirmatório final), a autora considerou-se como doente e portadora do vírus HIV.

Flagrante, portanto, a responsabilidade do Município em indenizar a autora”.

Portanto, no caso concreto, é evidente o nexo causal entre o dano patrimonial e moral sofrido pela recorrida e o erro de diagnóstico cometido pela Administração Pública.

Observo, outrossim, que não prospera a alegação de negativa de prestação jurisdicional ou de ausência de motivação, tendo em vista que a Corte a qua fundamentou à saciedade sua decisão colegiada.

Em suma, o acórdão recorrido, ao aplicar a teoria objetiva da responsabilidade pela falha na prestação do serviço público de saúde, decidiu em harmonia com a remansosa jurisprudência desta Suprema Corte. A propósito, entre inúmeros julgados, confira-se o RE 217.389, Rel. Min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ 24.5.2002, cuja ementa transcrevo, in verbis:

“Recurso extraordinário. Indenização. Responsabilidade objetiva do Estado. 2. Acórdão que confirmou sentença de improcedência da ação, determinando que somente se admite o direito a indenização se ficar provada a culpa subjetiva do agente, e não a objetiva. 3. Alegação de ofensa ao art. 107, da EC nº 01/69, atual art. 37, § 6º, da CF/88. 4. Aresto que situou a controvérsia no âmbito da responsabilidade subjetiva, não vendo configurado erro médico ou imperícia do profissional que praticou o ato cirúrgico. 5. Precedentes da Corte ao assentarem que ‘I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, ocorre diante dos seguintes requisitos: a) do dano; b) da ação administrativa; c) e desde que haja nexo causal entre o dano e a ação administrativa. II - Essa responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite pesquisa em torno da culpa da vítima, para o fim de

abrandar ou mesmo excluir a responsabilidade da pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.’ RE nº 178.086-RJ. 6. Inexiste, na espécie, qualquer elemento a indicar tenha a vítima concorrido para o evento danoso. 7. Recurso conhecido e provido para julgar procedente a ação”.

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões monocráticas: ARE 669.539, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 28.2.2010; AI 753.912, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 1.2.2012, e AI 850012, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 8.2.2012.

Em suma, conforme jurisprudência desta Suprema Corte, a teor do artigo 37, § 6º, da CF, para que o Estado seja responsabilizado objetivamente, com base no risco administrativo, basta que se comprove o dano, a ação comissiva ou omissiva da Administração e o nexo causal entre ambos.

No que diz respeito à verificação do dano moral, é defeso a esta Suprema Corte proceder ao revolvimento fático-probatório, tendo em vista que a o Tribunal de Justiça de Minas Gerais reconheceu o dano com fulcro na prova testemunhal, conforme trecho do acórdão, a seguir transcrito:

“In casu, a reparação moral é devida em virtude do sofrimento, dor e angústia suportados pela autora em função do diagnóstico errôneo trazido pela Administração Pública, que lhe apontou como portadora do vírus HIV, durante sua primeira gravidez, e que, além disso, submeteu-a a tratamento específico da doença e privou-lhe da amamentação do bebê.

Dos testemunhos colhidos, não pairam dúvidas sobre a agonia, tristeza e dor que pairaram sobre a autora durante o período que conviveu com o diagnóstico soro-positivo, bem como pelos reflexos gerados após o parto de sua filha.

Vale a transcrição de trecho da inquirição intermada às fls. 108:’... que a requerente era uma grávida diferente, porque andava

triste: que após o nascimento da criança, a requerente não a amamentava e fazia uso de medicamentos; que a requerente acabou por confessar que era portadora de HIV; (...) que mesmo após receber o resultado de que não era portadora de HIV, a requerente continuou triste pelo fato de não ter amamentado o bebê (...) que a depoente chegou a presenciar a requerente sugar leite de seio e jogar fora porque não podia dar para a criança (...) que após a descoberta de que não era portadora de HIV, a requerente não tentou amamentar a filha por causa dos efeitos dos remédios que havia tomado...” (grifos originais)

Sobre a impossibilidade de reexame de provas em recurso extraordinário, cito os seguintes julgados, nos quais também se discute responsabilidade do Estado por erro médico: AI 736.284, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 8.10.2009; AI 591.427, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJe 2.8.2007, e AI-AgR 616.955, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 29.11.2007.

Incide, portanto, no caso concreto, o óbice da Súmula 279/STF, segundo a qual não cabe recurso extraordinário para simples reexame de provas.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF e 544, §4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.220 (774)ORIGEM : PROC - 035089003863 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

ALIMENTACAO E AFINS DO ESADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRARECDO.(A/S) : RIO DE JANEIRO REFRESCOS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS ALVES QUINTELA JÚNIOR

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo não se revela viável.

É que, em situações assemelhadas à destes autos, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em reiterados pronunciamentos, tem assinalado não caber recurso extraordinário contra decisões (a) que deferem, ou não, provimentos liminares ou (b) que concedem, ou não, a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, pelo fato de tais atos decisórios – precisamente porque apenas fundados na verossimilhança das alegações ou na mera plausibilidade jurídica da pretensão deduzida – não veicularem qualquer juízo conclusivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição.

Cabe assinalar, por necessário, que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal já firmaram entendimento no sentido de que o ato decisório – que apenas examina a ocorrência do “periculum in mora” e a relevância jurídica da pretensão deduzida pelo autor – não traduz manifestação jurisdicional conclusiva em torno da procedência, ou não, dos fundamentos jurídicos alegados pela parte interessada, inviabilizando, desse modo, a utilização do recurso extraordinário, ante a ausência de contrariedade a qualquer dispositivo constitucional, ainda que o provimento de índole cautelar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 124

possa, eventualmente, revestir-se de caráter satisfativo (AI 269.395/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 226.471/RO, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – RE 232.068- -AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 234.153/PE, Rel. Min. MOREIRA ALVES – RE 239.874-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – RE 272.194/AL, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, v.g.):

“RE – DEMANDA CAUTELAR – LIMINAR. A liminar concedida em demanda cautelar, objeto de confirmação no julgamento de agravo de instrumento, não é impugnável mediante recurso extraordinário.”

(AI 245.703-AgR/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – grifei)“Agravo regimental. Não cabimento de recurso extraordinário

contra acórdão que defere liminar por entender que ocorrem os requisitos do ‘fumus boni iuris’ e do ‘periculum in mora’.

- Em se tratando de acórdão que deu provimento a agravo para deferir a liminar pleiteada por entender que havia o ‘fumus boni iuris’ e o ‘periculum in mora’, o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro desses requisitos, foi que os fundamentos jurídicos (no caso, constitucionais) do mandado de segurança eram relevantes, o que, evidentemente, não é manifestação conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso extraordinário pela letra ‘a’ do inciso III do artigo 102 da Constituição (que é a dos autos) que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.

Agravo a que se nega provimento.”(AI 252.382-AgR/PE, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei)“RE: cabimento: decisão cautelar, desde que definitiva: conseqüente

inadmissibilidade contra acórdão que, em agravo, confirma liminar, a qual, podendo ser revogada a qualquer tempo pela instância a quo, é insuscetível de ensejar o cabimento do recurso extraordinário, não por ser interlocutória, mas sim por não ser definitiva.”

(RE 263.038/PE, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei)Cumpre referir, ainda, no sentido da presente decisão, a

existência de julgamento emanado da colenda Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, cujo entendimento, sobre a matéria ora em análise, reiterou a diretriz jurisprudencial que se vem de mencionar, advertindo – mesmo tratando-se de hipótese de tutela antecipatória – não se revelar cabível a interposição de recurso extraordinário, por inocorrente, em tal situação, “manifestação conclusiva” sobre matéria de índole constitucional (RE 315.052/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES, “in” Informativo/STF nº 270).

Não se pode perder de perspectiva, na apreciação da presente causa, que o entendimento jurisprudencial ora referido sempre prevaleceu no Supremo Tribunal Federal, cuja orientação, na matéria, ao admitir a possibilidade de interposição de recurso extraordinário contra decisão interlocutória, tem enfatizado a necessidade de tal ato decisório revelar-se definitivo (RTJ 17-18/114, Rel. Min. VICTOR NUNES – RTJ 31/322, Rel. Min. EVANDRO LINS):

“(...) O recurso extraordinário é admissível de decisão de caráter interlocutório, quando ela configura uma questão federal, encerrada definitivamente nas instâncias locais.”

(RTJ 41/153, Rel. Min. HERMES LIMA – grifei)Cumpre acentuar, neste ponto, que essa orientação acha-se

presentemente sumulada por esta Corte, como resulta claro da Súmula 735 do Supremo Tribunal Federal, cuja formulação possui o seguinte conteúdo:

“Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar.” (grifei)

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.565 (775)ORIGEM : AC - 10024081348187001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : JOSÉ DIMAS ROCHA MARTINS GUERRAADV.(A/S) : LUCAS DE FIGUEIREDO MOREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Diante do regular atendimento dos pressupostos de admissibilidade do agravo, dou-lhe provimento e determino o processamento do recurso extraordinário.

Após, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República para parecer.

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.608 (776)ORIGEM : PROC - 02420094201795 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : MARIA INÊS MURGEL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROMELIO GERALDO GONCALVESADV.(A/S) : SIMONE EVANGELISTA MOREIRA

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o órgão judiciário de origem teria transgredido preceito inscrito na Constituição da República.

O exame da presente causa, no entanto, evidencia que o recurso extraordinário não se mostra processualmente viável, eis que a controvérsia nele suscitada traduz situação configuradora de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Com efeito, a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, fundando-se, ainda, para resolver o litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém nas Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Impõe-se registrar, finalmente, no que concerne à própria controvérsia ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (AI 498.374-AgR/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 610.930-AgR/MS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 802.942/MG, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. PLANO DE SAÚDE. DIREITO À INFORMAÇÃO. RELAÇÃO CONSUMERISTA.

I - Decisão monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento em razão da ausência de prequestionamento, da configuração de ofensa reflexa à Constituição e da necessidade de reexame de matéria fática e de interpretação de cláusulas contratuais.

…...................................................................................................III - Agravo regimental improvido.”(AI 560.316-AgR/RJ, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas,

conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.698 (777)ORIGEM : RESP - 1265854 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RICARDO SANTOSADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, fundando-se, ainda, para resolver o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 125

litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém nas Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Impõe-se registrar, por relevante, no que concerne à própria controvérsia ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (ARE 655.681/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – ARE 662.138/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ANISTIA POLÍTICA. TERMO DE ADESÃO. PARCELAMENTO DOS ATRASADOS. LEI 11.354/2006. POSTERIOR AJUIZAMENTO DE AÇÃO. DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULA DO ACORDO. ANULAÇÃO. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DE CLÁUSULAS DE TERMO DE ADESÃO. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e de cláusulas de Termo de Adesão firmado pelo agravante. Incidência das Súmulas 279 e 454 do STF.

II - Ausência de impugnação de todos os fundamentos suficientes da decisão agravada. Incidência da Súmula 283 do STF.

III - Agravo regimental improvido.”(RE 621.702-AgR/RJ, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas,

conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.405 (778)ORIGEM : APCRIM - 20100036491 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MANOEL CACHEADO DA SILVAADV.(A/S) : KÁTIA MARIA LOBO NUNES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTE

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, que manteve a condenação do ora Recorrente à pena de 6 anos e 8 meses de reclusão (regime inicial fechado) pela prática do crime de tortura (§§ 1º e 3º c/c § 4º, inc. I, da Lei n. 9.455/1997) e o decreto de perda do cargo público por ele ocupado (§ 5º do art. 1º da Lei n. 9.455/1997).

2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os art. 1º, inc. III, 125, § 4º, e 142, § 3º, inc. VI e VII, da Constituição da República, pelas seguintes razões: a) “o Recorrente poderá perder, em virtude da pena imposta, o seu direito ao trabalho, que exerce com amor e zelo, e, no seu caso, se persistir a perda do cargo público (...), deixando de perceber seus vencimentos, passará, juntamente com toda a sua família, necessidades, inclusive alimentar” (fls. 376-377); b) “o Tribunal recorrido só pode decretar a perda da graduação e da função pública do Recorrente mediante procedimento próprio, de iniciativa ministerial” (fl. 378).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob o fundamento de harmonia do julgado recorrido com a jurisprudência do Supremo Tribunal (fls. 411-417).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Os dispositivos suscitados no recurso extraordinário não foram

objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido,

no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL. CRIME DE ROUBO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 766.895-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇA ESSENCIAL. ARTS. 5º, XLVI, E 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. A parte agravante não demonstra a presença nos autos da peça que a decisão agravada teve como ausente, qual seja, a certidão de publicação do acórdão recorrido. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo de instrumento. Ausência de prequestionamento. Questão não ventilada no acórdão recorrido e que não foi suscitada em embargos de declaração. Óbice previsto pelos enunciados das Súmulas 282 e 356/STF. Alegação de violação dos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da Constituição Federal. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional (Código Penal) para a verificação de contrariedade à Carta Magna. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 586.491-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

7. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.569 (779)ORIGEM : PROC - 200571580016033 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : PAULO CÉSAR BATISTA LUCASADV.(A/S) : EDUARDO JOSÉ RENNER

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a e b, da Constituição federal) interposto de acórdão de Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 4ª Região, cuja ementa possui o seguinte teor (fls. 117):

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR MILITAR. INDENIZAÇÃO POR DESVIO DE FUNÇÃO. MISSÃO DE PAZ NO HAITI. FUNÃO DE COMANDANTE DE GRUPO DE COMBATE EXERCIDA POR CABO. INDENIZAÇÃO FINANCEIRA MENSAL PARA TROPA NO EXTERIOR NO VALOR DEVIDO A 3º SARGENTO. RECURSO PROVIDO.

1. Conforme a jurisprudência tranqüila do STJ e do STF, o servidor público, civil ou militar, desviado de sua função tem direito a receber indenização por desvio de função, enquanto ocorreu o desvio, sob pena de ocorrer o locupletamento ilícito da Administração, embora não tenha direito ao reenquadramento funcional, o qual produziria efeitos além do período em que efetivamente ocorreu o desvio, sob pena de burla ao requisito constitucional do provimento de cargos por concurso público.

2. O autor, como ocupante do cargo de Cabo do Exército, enquanto exercente, em desvio, de função de Comandante de Grupo de Combate na Missão de Paz no Haiti, tem direito a receber a Indenização Financeira Mensal para Tropa no Exterior de que trata o art. 3º da Lei nº 10.937/2004, considerada como “gratificação de representação” e, por isso, como parcela remuneratória, no mesmo valor devido ao 3º Sargento, abatidos os valores já recebidos como Cabo.

3. Recurso da parte autora provido.”A União alega violação do disposto nos arts. 5º, caput e II; 37, caput;

97; e 142, X, da Constituição. O recurso extraordinário, ao alegar que a decisão guerreada ofende

os arts. 5º, caput, 97 e 142, X, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, suscitando nos embargos de declaração matéria que não consta das contra-razões de apelação (fls. 100-106), deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice das Súmulas 282 e 356. Nesse sentido, AI 265.938-AgR (rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 15.09.2000), cujo acórdão ficou assim ementado:

“Não tem razão a agravante. Para que haja o prequestionamento da questão constitucional com base na súmula 356, é preciso que o acórdão embargado de declaração tenha sido omisso quanto a ela, o que implica dizer que é preciso que essa questão tenha sido invocada no recurso que deu margem ao acórdão embargado e que este, apesar dessa invocação, se tenha omitido a respeito dela. No caso, não houve omissão do aresto embargado quanto às questões concernentes aos incisos XXIII e XXX do artigo 5º da Carta Magna, sendo elas invocadas originariamente nos embargos de declaração, o que, como salientou o despacho agravado, não é

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 126

bastante para o seu prequestionamento.Agravo a que se nega provimento.”Ademais, a análise das demais violações apontadas demandaria

necessariamente o exame da legislação infraconstitucional aplicável ao caso (Leis 6.880/1980 e 10.937/2004 e Medida Provisória 2.215/2001), de modo que eventual ofensa à Constituição seria, se existente, indireta ou reflexa. Incide a Súmula 636 desta Corte.

Por fim, quanto à alegação de violação da cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF), consigno que o acórdão recorrido fez mera interpretação das normas infraconstitucionais e, em momento algum, houve declaração ou reconhecimento de inconstitucionalidade que reclamasse a sujeição da questão à regra da reserva de plenário. Com efeito, o Tribunal a quo explicitou que “o presente voto não está realizando nenhum juízo de inconstitucionalidade, simplesmente interpretando o disposto na Lei nº 10.937/2004 à luz do disposto na Lei nº 6.880/80 em se tratando da situação excepcional de desvio de função experimentada pelo autor” (fls. 120). Aplica-se ao ponto a Súmula 284/STF.

Do exposto, nos termos do art. 544, § 4º, II, b, do Código de Processo Civil, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.660 (780)ORIGEM : AC - 7151071 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : VAULEY DA SILVA GOUVEIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AIMORÉ OD ROCHARECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. INEXISTÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. NÃO ATENDIMENTO AO DISPOSTO NO § 2º DO ART. 543-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E NO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE INVALIDADE (NULIDADE) DE ATO ADMINISTRATIVO. PRETENSÃO DE ANULAÇÃO DO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ QUE DESAPROVOU A PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ANTONINA, RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINANCEIRO DO ANO DE 1999.

SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS POR INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL NO DECORRER DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.

APELAÇÃO MANEJADA PELO ESTADO DO PARANÁ AO ARGUMENTO DE QUE FORAM OBSERVADOS O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.

(...)PROCEDIMENTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS, REALIZADO

PELO TRIBUNAL DE CONTAS, QUE OBSERVOU O DEVIDO PROCESSO LEGAL ADMINISTRATIVO. INTERESSADOS QUE TIVERAM CIÊNCIA DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INSTAURADO E TIVERAM OPORTUNIZADA A DEFESA, TENDO INCLUSIVE MANEJADO RECURSO. INOCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

SENTENÇA QUE DECRETOU A NULIDADE DO ACÓRDÃO N. 2.424/03 DO TCE-PR REFORMADA.

APELO CONHECIDO E PROVIDO” (fls. 341-342)Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fl. 388).2. Os Agravantes afirmam que o Tribunal de origem teria contrariado

o art. 5º, inc. LV, da Constituição da República.Asseveram que o acórdão recorrido “deve ser reformado, pois não se

poderia admitir que, pelo fato de ter sido intimada a Câmara Municipal tão somente, dispensável seria a intimação pessoal de cada um dos acusados/vereadores para se defenderem de processo que culminou na condenação de cada um deles a devolver quantia certa e determinada aos cofres públicos” (fl. 401).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem, sob os fundamentos de que incidiria na espécie a Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal e de que estaria ausente a preliminar de repercussão geral da questão constitucional, nas razões do recurso extraordinário.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmite recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.6. Os Agravantes foram intimados do acórdão dos embargos de

declaração em 29.4.2011. No entanto, não há, na petição de recurso extraordinário, preliminar de repercussão geral da questão constitucional.

Logo, os Agravantes não atenderam ao disposto no § 2º do art. 543-A do Código de Processo Civil e no art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal, o que não viabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO ELEITORAL. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. LEI N. 11.418/2006: NORMAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. REPERCUSSÃO GERAL IMPLÍCITA: INADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO” (AI 703.114-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 17.4.2009).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 4. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 26.6.2009).

“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Inobservância ao que disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, que exige a apresentação de preliminar formal e fundamentada sobre a repercussão geral, significando a demonstração da existência de questões constitucionais relevantes sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos das partes, em tópico destacado na petição de recurso extraordinário. 3. É imprescindível a observância desse requisito formal mesmo nas hipóteses de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Precedente. 4. A ausência dessa preliminar permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal negue, liminarmente, o processamento do recurso extraordinário, bem como do agravo de instrumento interposto contra a decisão que o inadmitiu na origem (13, V, c, e 327, caput e § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). 5. Agravo regimental desprovido” (AI 692.400-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJe 30.5.2008).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações dos Agravantes.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.722 (781)ORIGEM : APCRIM - 200851018035926 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GILBERTO LINHARES TEIXEIRAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ROSILÉA MARIA DA PAZADV.(A/S) : ENOS DA COSTA PALMA

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. 1) INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) ART. 5º, INC. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 3) OITIVA DE TESTEMUNHA NA AUSÊNCIA DE RÉU. INTIMAÇÃO DA EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA E FALTA DE PEDIDO DE COMPARECIMENTO: INEXISTÊNCIA DE NULIDADE. 4) NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVA: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL. 5) DOSIMETRIA DA PENA: QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

“PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LAVAGEM DE DINHEIRO (ART. 1º,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 127

V, LEI Nº 9.613/98). UTILIZAÇÃO PELO EX-PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM DE UMA CONTA BANCÁRIA ABERTA EM NOME DA PRIMA PARA A OCULTAÇÃO DE RECURSOS DESVIADOS DA AUTARQUIA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA PELA INOBSERVÂNCIA DE GARANTIAS INERENTES AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. INEXISTÊNCIA. RESGUARDADO O DIREITO À AMPLA DEFESA DO ACUSADO PELO JUÍZO DURANTE O CURSO DE TODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL. DEMONSTRADAS PELAS PROVAS DOS AUTOS A AUTORIA E A MATERIALIDADE. DADO PROVIMENTO AO RECURSO DA ACUSAÇÃO PARA AUMENTAR A PENA” (fl. 1094 – grifos nossos).

Tem-se nesse julgado:“Primeiramente, há que se destacar a ausência de qualquer violação

ao direito à ampla defesa, na medida em que esta diligência foi deferida pelo juiz (fls. 652) e houve resposta da instituição bancária (fls. 654/655), na qual informou a existência de 7 contas-correntes e 2 contas-poupança abertas em nome do acusado durante o período compreendido entre os anos de 1991 e 2001. Ora, se o banco não informou a existência de quaisquer outras contas bancárias em período anterior ao apontado, é porque simplesmente elas não existiam. Daí porque inverídica a afirmação de que o banco HSBC teria se recusado a ‘encaminhar a prova ao juízo’. Na verdade, como bem observou o órgão de acusação em suas contrarrazões, a prova requerida pela defesa foi produzida, restringindo-se o seu inconformismo quanto ao resultado dela decorrente, o que, de forma alguma, respalda o chamamento do feito à ordem.

(…) A defesa do acusado foi devidamente intimada por Diário Oficial da expedição das três cartas precatórias (fls. 272 – referente à CTA. nº 187-5/2008 e 190-7/2008; fls. 578 – referente à CTA. nº 113-0/2009), não tendo na oportunidade a defesa formulado qualquer requerimento acerca da necessidade ou mesmo do desejo do réu em comparecer às audiências, além de não esclarecer qual teria sido o prejuízo suportado pela defesa do acusado. Ademais, não alegou a suposta nulidade no momento processual oportuno, seja perante o juízo a quo, seja perante as instâncias superiores, a revelar, além de tudo o que foi dito, a preclusão da matéria e o incessante desejo de buscar a anulação da ação penal.

(…) O fato de a testemunha Maria Auxiliadora de Santana, arrolada pela acusação, ter sido ouvida, através de Carta Precatória, em data posterior à realização das oitivas das testemunhas de defesa não configura violação à ampla defesa do acusado (…).

‘Quanto à inversão no depoimento das testemunhas de acusação e de defesa, nada mais fez o MM. Juízo a quo do que atender ao comando do artigo 400 do Código de Processo Penal, com redação determinada pela Lei nº 11.719/2008. Quer dizer, nos casos em que a testemunha residir fora da jurisdição do juiz, a expedição da carta precatória não terá o condão de suspender o andamento da instrução criminal, ex vi do § 1º do artigo 222 do Código de Processo Penal’.

(…) O Superior Tribunal de Justiça, antes mesmo dessa alteração legislativa, já tinha o entendimento de que a inversão na oitiva das testemunhas de acusação e defesa, nessas hipóteses, não causaria qualquer prejuízo à defesa, verbis: ‘à luz do disposto no artigo 222, parágrafos 1º e 2º, do Código de Processo Penal, e consoante entendimento jurisprudencial, a expedição de precatória para oitiva de testemunha não suspende a instrução criminal, não havendo falar em nulidade em face à inversão da oitiva de testemunhas de acusação e defesa’.

Por último, importante destacar que o juízo providenciou o reinterrogatório dos acusados após a oitiva de todas as testemunhas, assegurando o pleno exercício do direito à ampla defesa e ao contraditório (fls. 631/635).

Da mesma forma, a ausência de degravação do depoimento da testemunha de defesa Sandra Viana Pacheco, realizado por Carta Precatória, e prestado mediante sistema de gravação de voz e imagem, também não configura qualquer violação ao exercício da ampla defesa, já que o § 1º do artigo 405 do Código de Processo Penal, acrescentado pela Lei nº 11.719/2008, prevê essa possibilidade, e o seu § 2º afirma a desnecessidade da transcrição.

(…)Prosseguindo na análise dos recursos, o Ministério Público Federal

requereu a exasperação da pena-base em patamar superior ao fixado pelo juiz (...).

De outra parte, a defesa do acusado requereu a diminuição da pena-base, ao argumento de que a sua exasperação teria se dado de forma imotivada e só teriam sido reconhecidas como circunstâncias judiciais desfavoráveis a culpabilidade e as circunstâncias do crime, ressaltando que ‘as circunstâncias da personalidade e da conduta social foram apenas e tão somente dignas de observação’.

O juiz sentenciante, ao analisar as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal, fundamentou a r. sentença nos seguintes termos, verbis:

‘A pena cominada para o crime do art. 1º da Lei nº 9.613/98 é de reclusão, de três a dez anos, e multa. Não há, entre antecedentes criminais de Gilberto nenhum que possa ser considerado desfavoravelmente ao réu, que ademais é tecnicamente primário. As consequências do crime que constitui o objeto deste processo são as normais para a espécie. As circunstâncias do crime inserem-se entre as graves fraudes que lhe são

imputadas nas diversas denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal que constam do Apenso III. Os fatos provados nestes autos e a condenação que lhe foi imposta por este Juízo nos autos nº 2006.51.01.502670-0 permitem afirmar, ao menos parcialmente, o funcionamento de um esquema engendrado com a finalidade de favorecer o acusado, direta ou indiretamente, em detrimento do Conselho Federal de Enfermagem. Outrossim, o volume de dinheiro que circulou pela conta corrente aberta em nome de ROSILÉA, da ordem de quatrocentos mil reais, denota a gravidade dos fatos. A culpabilidade do réu é acentuada. Trata-se de pessoa com grau de instrução superior - qualificação a que poucos têm acesso - de quem seria de esperar contribuição pessoal para a sociedade, mas que demonstrou usufruir de sua condição pessoal favorável para, com amplo discernimento, locupletar-se da sociedade e, em especial, de sua categoria profissional. Quanto à personalidade e conduta social do réu, tenho que é digna de observação a utilização do nome de pessoa idosa, da família de HORTÊNCIA DE SANTANA LINHARES, sua atual esposa, para a ocultação dos valores desviados do COFEN. De resto, adoto os fundamentos da sentença proferida nos autos nº 2006.51.01.502670-0, quando ali se afirma: ‘GILBERTO LINHARES demonstrou, ao longo desta ação penal, ser extremamente ambicioso e capaz de utilizar-se de quaisquer meios para a obtenção de seus objetivos pessoais. Valia-se escancaradamente dos recursos do COFEN como se de recursos próprios se tratassem, permitindo assim seu enriquecimento pessoal e uma vida nababesca, assim como via na autarquia um trampolim que lhe permitiria o ingresso na vida pública brasileira através do parlamento. Não hesitou em afastar e perseguir seus opositores políticos, como se vê em relação à testemunha MARIA LÚCIA, muitas vezes ameaçada e hoje com escolta policial no Estado do Pará’. Assim, na forma do art. 59 do Código Penal e tendo em conta as circunstâncias judiciais desfavoráveis, fixo a pena base em 4 (quatro) anos e 6 (seis) meses de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa. O crime foi praticado em concurso de agentes, resultando da prova dos autos que o réu GILBERTO tinha, no âmbito desta associação, o domínio final dos fatos, promovia e organizava a cooperação no crime e dirigia a atividade dos demais agentes. Desta forma, incide a agravante prevista no art. 62, I, do Código Penal, em razão da qual elevo a pena para 5 (cinco) anos e 3 (três) meses de reclusão, e 58 (cinquenta e oito) dias-multa. Deixo de aplicar a causa de aumento de pena disposta no art. 1º, § 4º, da Lei nº 9.613/98 porque, tendo em conta unicamente as provas produzidas nestes autos, não é possível afirmar-se que o réu cometia o crime de lavagem de dinheiro de forma habitual. Outrossim, este específico fato não foi praticado por intermédio de organização criminosa, mas de pessoas que aparentemente não integravam nenhuma associação desta natureza. Assim sendo, torno definitiva a pena em 5 (cinco) anos e 3 (três) meses de reclusão, e 58 (cinquenta e oito) dias-multa, estes no valor unitário de cinco salários mínimos, tendo em conta a condição econômica do réu. O regime inicial de cumprimento da pena será o fechado, na forma do que dispõe o art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal’ (fls. 788/790).

Conforme já decidiu há muito o Supremo Tribunal Federal, o juiz detém certa discricionariedade para fixar a pena-base dentro dos limites legais previstos pelo artigo 59 do Código Penal. Entretanto, este poder não é arbitrário, posto que a lei estabelece um rol de oito circunstâncias judiciais que devem orientar o juiz na tarefa de individualizar a pena-base.

Ao contrário do afirmado pela defesa do acusado, foram consideradas quatro circunstâncias judiciais desfavoráveis, quais sejam: culpabilidade, circunstâncias do crime, conduta social e personalidade. Em relação às duas últimas circunstâncias, o juiz valeu-se de fundamentos utilizados por ele em outra ação penal, o que é viável dado o caráter subjetivo dessas circunstâncias judiciais. Desta maneira, descabida a diminuição da pena-base ante a ausência de elementos que autorizem a reforma pretendida pela defesa, mesmo porque os fundamentos utilizados pelo juízo foram bem sopesados com os elementos constantes dos autos, devendo-se resguardar o grau de subjetivismo inerente a essa tarefa do juiz sentenciante.

De igual sorte deve ser rejeitada a pretensão formulada pela acusação de ver reconhecida como circunstância desfavorável as consequências do crime, uma vez que, como bem observado pelo juiz, as consequências foram as normais para um crime de lavagem de dinheiro. Quer dizer, os milionários prejuízos econômicos das inúmeras fraudes perpetradas pelo acusado são aptos a ensejar o aumento da pena apenas em relação aos crimes de peculato e aos crimes contra as licitações dos quais foi acusado em outras ações penais. Ademais, não houve a concepção de um intrincado esquema de lavagem de dinheiro, com a utilização de diversas contas e de laranjas, tampouco a sucessão de transações bancárias ou imobiliárias, como ocorre usualmente em casos mais complexos de lavagem de dinheiro.

Por outro lado, entendo que a exasperação da pena-base próximo ao patamar mínimo cominado abstratamente ao tipo penal em análise revela-se desproporcional uma vez que foi determinado pelo juízo um aumento da pena de apenas 18 meses de reclusão. Sendo assim, considerando-se a escala penal cominada abstratamente ao tipo (3 a 10 anos) e a existência de quatro circunstâncias judiciais desfavoráveis (culpabilidade, conduta social, personalidade e circunstâncias do crime) fixo a pena-base em seu patamar intermediário, qual seja, em 6 (seis) anos e 6 (seis) meses de reclusão. Ante a incidência da circunstância agravante prevista no artigo 62, inciso I, do Código Penal, aumento-a para 7 (sete) anos de reclusão, tornando-a definitiva.

Deve ser mantido o regime fechado para o início do cumprimento da pena privativa de liberdade, ex vi do artigo 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal,

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por ser mais adequado à prevenção e à repressão do delito.Incabível a substituição da pena privativa de liberdade por penas

restritivas de direitos, em função de não estarem presentes os requisitos subjetivos e objetivos, ex vi do artigo 44 e seus incisos do Código Penal.

Em razão da correção na dosimetria da pena privativa de liberdade, a pena de multa também deve ser alterada, guardando-se uma relação de proporcionalidade com aquela e utilizando-se o critério bifásico. Na primeira, fixa-se o número de dias-multa, entre o mínimo de 10 e o máximo de 360, considerando-se as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal. Na segunda, determina-se o valor de cada dia-multa levando em conta a situação econômica do condenado, não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo dos fatos, nem superior a cinco vezes esse salário.

Considerando-se que o número de dias-multa deve ser fixado entre o mínimo de 10 (dez) e o máximo de 360 (trezentos e sessenta), e ainda, que a pena privativa de liberdade restou fixada em seu patamar intermediário, a pena de multa deve ser fixada em 180 (cento e oitenta) dias-multa, no valor unitário de um salário mínimo vigente à época dos fatos, dado que a atual condição sócio-econômica do acusado não autoriza a fixação do dia-multa em seu máximo (cinco salários mínimos).

Ante o exposto, DOU PROVIMENTO AO RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL tão somente para reformar a dosimetria das penas e condenar o acusado GILBERTO LINHARES TEIXEIRA a uma pena privativa de liberdade de 7 (sete) anos de reclusão e a uma pena de multa de 180 (cento e oitenta) dias-multa no valor unitário de um salário mínimo vigente à época dos fatos e NEGAR PROVIMENTO AOS RECURSOS INTERPOSTOS PELAS DEFESAS DOS ACUSADOS“ (fls. 1077-1091 - grifos nossos).

2. O Agravante sustenta contrariedade aos arts. 5º, inc. LIV, LV e LVII, e 93, inc. IX, da Constituição da República pelas seguintes razões: a) omissão de informação relevante em ofício encaminhado ao Juízo pelo Banco HSBC; b) oitiva de duas testemunhas de acusação e de uma de defesa sem a presença do Agravante; c) oitiva de testemunha de acusação por carta precatória após a inquirição das testemunhas da defesa; d) o Agravante “em nenhum momento pôde sequer tomar ciência, diretamente, acerca do conteúdo daquela prova de defesa” (CD-ROM com vídeo de inquirição de testemunha de defesa – fl. 1424), pois “se encontra custodiado preventivamente no Presídio Pedrolino Werling, no Complexo Prisional de Gericinó, unidade prisional essa de segurança máxima, [sendo] inviável que o ora [Agravante] disponha de microcomputador ou qualquer tipo de mídia eletrônica similar e capaz de gerar o conteúdo da mídia acostada ao feito” (fl. 1424); e) “total falta de elementos indiciários capazes de sustentar a admissibilidade da acusação” (fl. 1425); f) “imotivado aumento da pena-base” (fl. 1450).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de não atendimento da Lei n. 11.418/2006 e ausência de ofensa constitucional direta (fls. 1524-1525).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. Ademais, pela jurisprudência do Supremo Tribunal, a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código de Processo Penal), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que "Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada". Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de

afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. HOMICÍDIO. NULIDADE DO JULGAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 757.450-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 4.12.2009 – grifos nossos).

8. Este Supremo Tribunal assentou a inexistência de nulidade na oitiva de testemunha sem a presença do réu que tenha sido intimado da expedição da respectiva carta precatória e não tenha requerido o comparecimento (como na espécie vertente). Nesse sentido:

“AÇÃO PENAL. Prova. Oitiva de testemunha. Carta precatória. Réu preso. Requisição não solicitada. Ausência de nulidade. Jurisprudência reafirmada. Repercussão geral reconhecida. Recurso extraordinário improvido. Aplicação do art. 543-B, § 3º, do CPC. Não é nula a audiência de oitiva de testemunha realizada por carta precatória sem a presença do réu, se este, devidamente intimado da expedição, não requer o comparecimento” (RE 602.543-QO-RG, Rel. Min. Cezar Peluso, Plenário, Dje 26.2.2010).

9. De se anotar, ainda, que a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal impede a análise da alegação de “total falta de elementos indiciários capazes de sustentar a admissibilidade da acusação” (fl. 1425). Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL DIANTE DE NOVA SENTENÇA DE PRONÚNCIA E INEXISTÊNCIA DE DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO JULGADO QUE FIXOU A PENA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. REEXAME DE PROVAS: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A afronta aos arts. 5º, inc. XLVI; e 93, inc. IX e XI, da Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria, indireta, por exigir o prévio exame da legislação infraconstitucional. Precedentes. 2. Para se alcançar entendimento diverso do que assentado no acórdão recorrido, seria necessário o reexame dos elementos probatórios, o que é vedado em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 703.635-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSO PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. As razões recursais trazem questões constitucionais cuja análise implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte. A alegação de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal trata de matéria cuja suposta violação demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, no caso, do Código de Processo Penal, de modo que se trata de hipótese de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Precedentes. O agravante não demonstrou o desacerto da decisão ora agravada. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 541.381-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 17.4.2009 – grifos nossos).

10. Ressalte-se, finalmente, a natureza infraconstitucional da questão relativa à dosimetria da pena, pelo que não pode ser objeto de recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. ÔNUS DA PROVA E DOSIMETRIA DA PENA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 842.032- AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 12.5.2011 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇA ESSENCIAL. ARTS. 5º, XLVI, E 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. A parte agravante não demonstra a presença nos autos da peça que a decisão agravada teve como ausente, qual seja, a certidão de publicação do acórdão recorrido. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo de instrumento. Ausência de prequestionamento. Questão não ventilada no acórdão recorrido e que não foi suscitada em embargos de declaração. Óbice previsto pelos enunciados das Súmulas 282 e 356/STF.

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Alegação de violação dos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da Constituição Federal. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional (Código Penal) para a verificação de contrariedade à Carta Magna. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 586.491-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MATÉRIA CRIMINAL. DOSIMETRIA DA PENA. INCISO IX DO ART. 93 DA CF/88. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM APOIO NO ARTIGO 59 E CAPUT DO ARTIGO 71 DO CÓDIGO PENAL. OFENSA INDIRETA AO MAGNO TEXTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO DESPROVIDO. (...) O acórdão recorrido não invocou nenhum direto comando constitucional para nele fazer repousar a decisão afinal proferida. Controvérsia decidida à luz do artigo 59 e do caput do artigo 71 do Código Penal. Pelo que eventual ofensa ao Magno Texto ocorreria de modo indireto ou reflexo (...). Agravo regimental desprovido” (RE 569.378-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJe 26.6.2009 – grifos nossos).

11. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.12. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.752 (782)ORIGEM : AI - 00001497020118269003 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ENEIDA DE VARGAS E BERNARDES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LEONARDO RYOJI SAKAGAMIADV.(A/S) : PATRICIA NISHINO

RECURSO EXTRARODINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO CONSUMIDOR À EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário em que se discute, à luz do artigo 5º, II, LIV e LV, da Constituição Federal, o dever das instituições financeiras entregarem os extratos de conta poupança aos respectivos titulares, quando solicitados

O agravo não merece ser conhecido.A controvérsia tratada nos autos já foi analisada no ARE 643.085 –

RG, da relatoria do Min. Cezar Peluso, DJe de 05/09/11, em que o Plenário desta Corte decidiu rejeitar sua repercussão geral, uma vez que a matéria está restrita a análise de norma infraconstitucional. O referido agravo está assim ementado:

“RECURSO. Agravo convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Exibição de documentos. Extratos bancários. Instituição financeira. Direito do consumidor. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto dever de as instituições financeiras entregarem os extratos de conta poupança aos respectivos titulares, quando solicitados, versa sobre tema infraconstitucional..”

Ex positis, NÃO CONHEÇO do agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.755 (783)ORIGEM : PROC - 1362011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : REGINALDO KURNK PINTOADV.(A/S) : ALEXANDRE MIRANDA MORAES E OUTRO(A/S)

DECISÃO : : O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (base de cálculo do adicional por tempo de serviço, art. 37, XIV, da Constituição federal, com a redação dada pela Emenda 19/1998) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 563.708, rel. min. Cármen Lúcia).

Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.265 (784)ORIGEM : AI - 70043075456 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JOÃO CARLOS PEREIRAADV.(A/S) : DÉLCIO PEDRO RABUSKE BACKRECDO.(A/S) : LEDA MARIA MIGON CAGLIARIADV.(A/S) : CARLA ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo (art. 102, III, a , da Constituição) interposto contra acórdão que, com fundamento na legislação processual infraconstitucional, negou provimento ao agravo no qual buscou a parte ora recorrente reabertura do prazo para interposição de recurso. Eis a ementa (fls. 65):

AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDEFERIMENTO DE CARGA DOS AUTOS. APELAÇÃO. PRAZO RECURSAL COMUM. O INTERESSE RECURSAL DA PARTE ADVERSA QUE NÃO PODE SER DE PLANO AFASTADO, AINDA QUE TENHA OBTIDO A PRETENSÃO DE DIREITO MATERIAL PERSEGUIDA, POIS QUE SUBSISTENTES OUTROS ASPECTOS DA SENTENÇA EVENTUALMENTE PASSÍVEIS DE INSURGÊNCIA. AUTOS À DISPOSIÇÃO DA PARTE EM CARTÓRIO, APENAS COM IMPOSSIBILIDADE DE CARGA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO.

NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. Sustenta a parte recorrente vulneração dos artigos 5º, LV, LXXVIII e

133, da Constituição federal. Não prospera o recurso. Afasto a alegação de afronta às garantias constitucionais do

contraditório, da ampla defesa e à razoável duração do processo, tal como veiculada no apelo extraordinário. É que a discussão sobre o prazo para interposição dos recursos situa-se no âmbito da legislação infraconstitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Ademais, não foi prequestionada a alegada ofensa às garantias do advogado. Incide, no ponto, o óbice da Súmula 282-STF.

Do exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 18 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.356 (785)ORIGEM : AI - 1091482010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : R D L COMÉRCIO, EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO

LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIALADV.(A/S) : EDUARDO HENRIQUE VIEIRA BARROS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRIO CARDI FILHO

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO – RECUPERAÇÃO JUDICIAL – HOMOLOGAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO COM INCLUSÃO DE CRÉDITOS FIDUCIÁRIOS – EXCLUSÃO – POSSIBILIDADE – NULIDADE DA ASSEMBLÉIA – AFASTADA – AUSÊNCIA DE PREJUÍZO – RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

O credor fiduciário, não se submete aos efeitos da recuperação judicial, de maneira que prevalece os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, salvo o prazo de blindagem, que, no caso, encontra-se ultrapassado.

Não há falar-se em invalidação da assembleia de credores, porque ausente prejuízo a esfera de interesse jurídico das agravantes” (fl. 641).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que a jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que, em regra, a alegação de ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, quando dependente de exame prévio de normas infraconstitucionais, configura

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 130

situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que impede o cabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, cito as seguintes decisões: AI 778.923-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 596.568-AgR/GO, Rel. Min. Dias Toffoli; AI 806.313-AgR/RN, Rel. Min. Ayres Britto; AI 727.420-AgR/DF, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 795.489-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 755.879-AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 756.336-AgR/MG, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 508.047-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 723.935-AgR/GO, Rel. Min. Eros Grau.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Publique-se. Brasília, 24 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.563 (786)ORIGEM : PROC - 990103977343 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : WILTON GELONEZZE RAMOSADV.(A/S) : ANTONIO LOPES BALTAZAR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. AGRAVO INTEMPESTIVO: SÚMULA N. 699 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO NÃO CONHECIDO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve a condenação do ora Agravante à pena de 12 anos de reclusão (regime inicial fechado) pela prática do crime do art. 121, § 2º, inc. IV, do Código Penal.

2. O Agravante sustenta contrariedade aos princípios da ampla defesa, do contraditório, da plenitude da defesa no júri, da dignidade da pessoa humana e do devido processo legal, pelas seguintes razões: a) negativa do “pedido de perícia consistente na reconstituição no local dos fatos, com o objetivo de provar que o [Agravante] tinha agido em legítima defesa própria ou putatitva” (fl. 860); b) “a defesa técnica foi impedida de exercer a plenitude da defesa em face de ter sido ceifada de apresentar no dia do julgamento um vídeo produzido com base no interrogatório do Apelante e devidamente juntado com antecedência exigida pela lei” (fl. 856); c) cerceamento do “trabalho da defesa de convencimento do conselho de sentença, o que culminou com a condenação por 4 votos a 3, dando assim a certeza de que, se todas as provas tivessem sido exibidas, o [Agravante] teria sido absolvido e a verdade real prevalecido” (fl. 866); d) “requereu-se, antes de iniciar o julgamento, a conversão do julgamento em diligência para que os jurados, promotor, defensores e juíza, com a devida escolta policial, comparecessem ao local dos fatos, que é bem próximo ao fórum, tudo em nome da verdade real; contudo, também foi indeferida, com o fundamento de que não há previsão legal” (fl. 868); e) oitiva de testemunhas de acusação em número superior ao permitido pelo art. 401 do Código de Processo Penal; f) “não colocação em votação pelos jurados [do pedido de] conversão do julgamento em diligência, para que os jurados fossem ao local dos fatos” (fl. 874); g) “nulidade absoluta por suspeição de jurados” (fl. 875); h) “os jurados, influenciados pela má condução do julgamento pela juíza a quo, data venia, julgaram a causa contrariamente às provas dos autos” (fl. 877).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal a quo sob os fundamentos de ausência de ofensa constitucional direta, incidência das Súmulas n. 279 e 284 do Supremo Tribunal e falta de prequestionamento (fls. 950-952).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo é intempestivo.A decisão agravada foi publicada em 8.11.2011 (fl. 957), o prazo

começou a fluir em 9.11.2011 e findou em 13.11.2011, prorrogando-se para 14.11.2011 (segunda-feira).

O agravo, no entanto, foi protocolizado no dia 18.11.2011 (fl. 969), quando exaurido o prazo previsto no art. 28 da Lei 8.038/90 (Súmula n. 699 do Supremo Tribunal: “o prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o

disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil”). Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é de cinco dias o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal, conforme o art. 28 da Lei n. 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei n. 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incide, no caso, a Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 640.461-AgR, de minha relatoria, DJ 22.6.2007).

No mesmo sentido: AI 655.692-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 31.8.2007, e AI 476.707-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 11.3.2005, entre outros.

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, não conheço deste agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 18 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.606 (787)ORIGEM : APCRIM - 10582070057390001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DIOGO EVALDO ALVESADV.(A/S) : AMAURI CESAR ALVESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. INEXISTÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL NA PETIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DESATENDIMENTO DA LEI N. 11.418/2006 E DO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - PRELIMINAR - REJEITADA - MÉRITO - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADA - ABOLITIO CRIMINIS TEMPORALIS NÃO SE APLICA AO DELITO DO ART. 14 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO - AUTORIZAÇÃO LEGAL DE PORTE DE ARMA DE FOGO PARA AGENTES PENITENCIÁRIOS - EXIGÊNCIA DO DEVIDO REGISTRO - CONSTITUCIONALIDADE DE CRIME DE PERIGO ABSTRATO - RECURSO NÃO PROVIDO. I - A circunstância de ter o acusado problema psíquico não faz com que ele seja necessária e obrigatoriamente submetido a exame de insanidade mental. Para que surja a necessidade de tal exame, exige-se a presença de dúvida razoável sobre o estado de higidez mental do acusado, situação a ser obrigatoriamente observada pelo juiz em cada caso concreto. II - Tendo o réu sido preso por porte de arma em via pública, incurso, destarte, nas iras do art. 14 da Lei nº 10.826/03, é típica sua conduta, sendo a abolitio criminis temporalis vigente até 31/12/09 exclusiva à posse de arma em residência ou comprovado local de trabalho. III - Em se tratando de fato ocorrido em janeiro de 2007, não há autorização legal para o porte de arma de fogo, quando Agente Penitenciário é flagrado fora do serviço prisional portando revólver de propriedade privada, sem o devido registro. IV - Em matéria de tipo penal de perigo abstrato, por razões de política criminal, pune-se um comportamento perigoso desde a sua origem, a fim de se evitar a ocorrência do mal maior, que seria o dano em si. Ou seja, busca-se a antecipação da tutela penal em relação às reais lesões para amplificar a eficácia da proteção de direitos fundamentais, cujos efetivos danos afetam a manutenção da paz social” (fl. 167).

2. O Recorrente alega que o indeferimento de produção de prova pericial (exame de sanidade mental) teria contrariado o art. 5º, inc. LV, da Constituição da República.

Sustenta, ainda, a “impossibilidade de reprimenda estatal nos crimes de perigo abstrato” (fl. 183), sob pena de contrariedade aos arts. 1º, inc. III, e 5º, inc. XXXIX, da Constituição.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de inexistência de preliminar de repercussão geral, falta de prequestionamento e necessidade de reexame de fatos e provas (fls. 205-206).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 131

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O julgado recorrido foi publicado em 29.6.2011 (fl. 174). No

entanto, não há, na petição de recurso extraordinário (fls. 181-184), preliminar de repercussão geral da questão constitucional.

Assim, o Agravante não atendeu a Lei n. 11.418/2006 e o art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 – grifos nossos).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PENAL. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. LEI N. 11.418/2006: NORMAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. PRECEDENTE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE: INADMISSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 601.692-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 23.10.2009 – grifos nossos).

“PROCESSO PENAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL. PRELIMINAR. REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. AUSÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Nos termos do art. 327, e § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral serão recusados. A obrigação incide, inclusive, quando eventualmente aplicável o art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Precedentes. II - No julgamento do AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, esta Corte assentou que não há falar ‘em uma imanente repercussão geral de todo recurso extraordinário em matéria criminal, porque em jogo, de regra, a liberdade de locomoção’, pois ‘para obviar a ameaça ou lesão à liberdade de locomoção - por remotas que sejam -, há sempre a garantia constitucional do habeas corpus (CF, art. 5º, LXVIII)’” (AI 705.218-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.6.2009 – grifos nossos).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 4. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 26.6.2009 – grifos nossos).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.612 (788)ORIGEM : RR - 1748410720055130003 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : OVERLACK DELANO PIMENTEIRA THOMAZADV.(A/S) : VITAL BORBA DE ARAÚJO JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO -

CHESFADV.(A/S) : EDMILSON RODRIGUES DE ALBUQUERQUE E

OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA.

JUROS MORATÓRIOS: INCIDÊNCIA. TERMO INICIAL. INVIABILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base na alínea a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu:“RECURSO DE REVISTA. 1. DANO MORAL. ACIDENTE DO

TRABALHO. JUROS DE MORA. CORREÇÃO MONETÁRIA. MOMENTO DA INCIDÊNCIA. A indenização por dano moral decorrente de acidente de trabalho, embora seja verba regulada pelo Direito Civil, é parcela acessória, conexa ao conjunto empregatício, uma vez que os fatos têm forte conexão com a dinâmica do contrato de trabalho ao passo que o pleito coloca como devedores e credores recíprocos empregador e empregado. Veiculado, ademais, o pedido em processo judicial trabalhista aplicam-se a seu julgamento regras procedimentais do Direito Processual do Trabalho, até mesmo referentes a juros de mora e correção monetária. Nesse sentido, os juros de mora incidem desde o ajuizamento da reclamação trabalhista até a data do efetivo pagamento ao credor, na esteira dos arts. 883 da CLT e 39, ‘caput’ e § 1º, da Lei n. 8.177/91, que regulamentam a aplicação dos juros moratórios nos créditos trabalhistas. Já a correção monetária somente incide quando se constituiu em mora o empregador, no caso dos autos, a partir do acórdão regional que majorou o valor da indenização por dano moral. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido, no aspecto” (fl. 379).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a contrariedade à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.

4. O Agravante argumenta que:“além da demonstração do preenchimento dos requisitos extrínsecos

e intrínsecos do recurso extremo, o objeto da ofensa consubstanciada no dispositivo constitucional (art. 5º, XXXVI, da CF/88) não fora a coisa julgada, como entendeu o TST, mas o direito adquirido de a parte Agravante ver as disposições de natureza material vigentes à época da ocorrência do evento danoso aplicadas a seu caso concreto, de maneira que este agravo deve ser conhecido e, em consequência, provido para possibilitar o exame do recurso extraordinário interposto” (fl. 457).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria contrariado o inc. XXXVI do art. 5º da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra decisão que não admite recurso extraordinário processa-se nos autos desse recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se, inicialmente, os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste ao Agravante.O Ministro Relator do caso no Tribunal Superior do Trabalho afirmou:“os juros de mora incidem desde o ajuizamento da reclamação

trabalhista até a data do efetivo pagamento ao credor, na esteira dos arts. 883 da CLT e 39, ‘caput’ e § 1º, da Lei 8.177/91, que regulamentam a aplicação dos juros moratórios nos créditos trabalhistas” (fl. 383).

Como afirmado na decisão agravada, concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicada à espécie (art. 883 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, art. 39, caput e § 1º, da lei n. 8.177/1991 e art. 6º da Lei de Introdução ao Código Civil). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que inviabiliza o recurso extraordinário.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

INDENIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS. JUROS. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 613.161-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.8.2007).

A decisão agravada, embaseada nos dados constantes do acórdão recorrido, está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações do Agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.688 (789)ORIGEM : RR - 2553000520075020044 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ELIZETE FANTATO CORRERAADV.(A/S) : JOSE EDUARDO DUARTE SAAD E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SÃO PAULOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO JOÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 132

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1) INEXISTÊNCIA DE

CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) LEI N. 9.394/1996: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“A Reclamante alega a ocorrência de irregularidade processual consistente na omissão do Regional em se pronunciar acerca da apreciação de pedido relativos à multa por atraso de pagamento de salários e multa normativa. Indica violação aos artigos 832 da CLT, 458 do CPC e 93, IX, da CF/1988.

(...)Nos termos do item II da Súmula 297 do TST, incumbe à parte

interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão. Afiro, no caso concreto, que a Reclamante não opôs tais Embargos de Declaração, de modo que resta inviabilizada a análise da alegada nulidade.

Não conheço.(…)Quanto às alegadas violações aos artigos 207, 209, I, Constituição da

República e 53 da Lei n. 9.394/96, a jurisprudência do TST tem se alinhado no sentido de que a dispensa do professor universitário persiste como direito potestativo do empregador.

Precedentes:‘DEMISSÃO. PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. DESNECESSIDADE

DE MOTIVAÇÃO. O Regional entendeu que a legislação federal de ensino superior e as normas da reclamada asseguravam a estabilidade dos professores universitários. Extrai-se das disposições do artigo 53 da Lei n.º 9.394/96, citado na decisão atacada, que se objetiva regulamentar a autonomia constitucionalmente garantida às universidades, no intuito de impedir as ingerências externas nas diretrizes por elas traçadas. Todavia, o objetivo da norma não é impor restrições ao poder potestativo do empregador de rescindir determinado contrato de trabalho por motivos alheios às questões de política educacional e administrativa da instituição de ensino. Precedentes. Conhecido e provido’ (RR - 91700-40.2005.5.09.0670, Relator Ministro: Emmanoel Pereira, 5ª Turma, DEJT 12/03/2010).

(…)Dessa maneira, o trânsito do Recurso de Revista encontra óbice na

Súmula 333 do TST.Não conheço” (fls. 735-737 - grifos nossos).2. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.

2º, 5º, inc. II, XXXV e LIV, 7º, inc. I, e 209, inc. I, da Constituição da República ao descumprir o art. 53 da Lei n. 9.394/1996, segundo o qual “o órgão colegiado é o verdadeiro detentor do poder de dispensa do professor” (fl. 751).

Assevera, ainda, que o não conhecimento de alegação formulada no recurso de revista (negativa de prestação jurisdicional por parte de Tribunal Regional do Trabalho) contrariaria o art. 93, inc. IX, da Constituição.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de inexistência de contrariedade ao art. 93, inc. IX, da Constituição e ausência de ofensa constitucional direta (fls. 729-730).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. Ademais, seria indireta eventual ofensa constitucional decorrente do descumprimento do art. 53 da Lei n. 9.394/1996, o que também não viabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“Ação Direta de Inconstitucionalidade. Decreto nº 2 .208, de 17.04.97 e Portaria nº 646, de 14.05.97. Alegação de afronta aos artigos 6º, 18 e 208, II da Constituição Federal. Lei nº 9.394/96 - Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ao editarem o Decreto e a Portaria contra cujos

dispositivos se insurgem os autores, pretenderam o Presidente da República e o Ministro da Educação conferir maior efetividade aos artigos 36, § 2º e 39 a 42, todos da Lei nº 9.394/96 (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional), disciplinando a implementação da educação profissional destinada aos alunos e demais membros da sociedade, como parte da política nacional de educação. Trata-se, pois, de atos normativos meramente regulamentares, e não autônomos, como sustentam os autores. Firmou a jurisprudência deste Supremo Tribunal o entendimento de que só é cabível a ação direta de inconstitucionalidade para o confronto direto, sem intermediários, entre o ato normativo impugnado e a Constituição Federal. Precedentes: ADIMC nº 996, Rel. Min. Celso de Mello e ADI nº 1388, Rel. Min. Néri da Silveira. Impossibilidade jurídica do pedido. Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida” (ADI 1.670, Rel. Min. Ellen Gracie, Plenário, DJ 8.11.2002 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. ENSINO SUPERIOR. PROIBIÇÃO DE CRIAÇÃO DE CURSOS SEQUENCIAIS FORA DA SEDE DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, SEM AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO COMPETENTE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO” (RE 589.876-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 26.6.2009 – grifos nossos).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRANSFERÊNCIA DE ALUNO. AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA. OFENSA REFLEXA. 1. É inadmissível o recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a princípios constitucionais, pretende-se a exegese de legislação infraconstitucional. Hipótese de contrariedade indireta ou reflexa à Carta Federal. 2. Agravo regimental improvido” (RE 241.050-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 19.12.2003 – grifos nossos).

“Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República” (AI 508.047-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 21.11.2008).

8. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.726 (790)ORIGEM : APCRIM - 990090482338 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CAIO MITAINI ALBANOADV.(A/S) : EDUARDO REALE FERRARIADV.(A/S) : MIGUEL REALE JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E

PENAL. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. 1) VEDAÇÃO À SUBSTITUIÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO: INCONSTITUCIONALIDADE (HC 97.256). 2) REGIME PRISIONAL INICIAL DIVERSO DO FECHADO: POSSIBILIDADE. JULGADO RECORRIDO EM DESARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDOS.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que assentou a constitucionalidade da proibição à substituição por pena restritiva de direitos da pena privativa de liberdade imposta a condenado por crime de tráfico de droga (art. 44 da Lei n. 11.343/2006) e a obrigatoriedade do regime inicial fechado para condenados por crimes hediondos (art. 2º, § 1º, da Lei n. 8.078/1990, alterado pela Lei n. 11.464/2007).

2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, inc. XLVI, da Constituição da República e a jurisprudência do Supremo Tribunal.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal a quo sob o fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (fls. 1286-1287).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 133

processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois é constitucional a matéria objeto do recurso extraordinário.

Passo à análise do recurso extraordinário.6. Razão jurídica assiste ao Recorrente.7. Este Supremo Tribunal declarou a inconstitucionalidade da

vedação prevista na Lei n. 11.343/06 à substituição por pena restritiva de direitos da pena privativa de liberdade imposta a condenados por crime de tráfico de drogas:

“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ART. 44 DA LEI 11.343/2006: IMPOSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE. OFENSA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA (INCISO XLVI DO ART. 5º DA CF/88). ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA” (HC 97.256, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, Dje 16.12.2010 - grifos nossos).

Esse entendimento tem sido reafirmado em reiterados julgados das Turmas deste Supremo Tribunal:

“HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTE. POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal assentou serem inconstitucionais os arts. 33, § 4º, e 44, caput, da Lei 11.343/2006, na parte em que vedavam a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em condenação pelo crime de tráfico de entorpecentes (HC 97.256, Rel. Min. Ayres Britto, sessão de julgamento de 1º.9.2010, Informativo/STF 598). 2. Ordem concedida” (HC 102.351, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 15.10.2010 – grifos nossos).

“HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. SUBSTITUIÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. JULGAMENTO DA QUESTÃO PELO PLENÁRIO. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA” (HC 102.796, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, Dje 5.5.2011 – grifos nossos).

“Habeas corpus. Tráfico de entorpecentes. Delito praticado sob a égide da Lei nº 11.343/06. Substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos. Possibilidade. Aplicação do art. 44 do Código Penal. Substituição admissível. Precedente do Pleno. 1. O Tribunal Pleno desta Suprema Corte, em 1º/9/10, ao analisar o HC nº 97.256/RS, Relator o Ministro Ayres Britto, por maioria de votos, declarou incidenter tantum a inconstitucionalidade dos arts. 33, § 4º, e 44, caput, da Lei nº 11.343/06, na parte em que vedavam a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em condenação pelo crime de tráfico de entorpecentes. 2. Ordem concedida” (HC 102.055, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 29.3.2011 – grifos nossos).

“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ART. 44 DA LEI 11.343/2006: IMPOSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE PELO PLENÁRIO DO STF (HC 97.256). OFENSA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA (INCISO XLVI DO ART. 5º DA CF/88). ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA” (HC 104.718, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, Dje 10.5.2011 – grifos nossos).

8. Ademais, pela jurisprudência do Supremo Tribunal, são possíveis a superação do art. 2º, § 1º, da Lei n. 8.072/1990 (alterado pela Lei n. 11.464/2007) e a fixação de regime inicial diverso do fechado, se forem preenchidos os requisitos do art. 33 do Código Penal. Nesse sentido:

“HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS OU APLICAÇÃO DE SURSIS. SUBSTITUIÇÃO DEFERIDA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA. ART. 77, III, DO CP. NÃO CONHECIMENTO QUANTO A ESSES PEDIDOS. REGIME INICIAL ABERTO. POSSIBILIDADE. WRIT CONHECIDO EM PARTE E CONCEDIDO (…). III – O Tribunal de Justiça local considerou favoráveis todas circunstâncias judicias dispostas no art. 59 do Código Penal, tanto que aplicou a pena-base no mínimo legal, com a incidência da causa especial de redução prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, no seu grau máximo (2/3). Contudo, fixou o regime inicial fechado, sem apresentar qualquer fundamento para a imposição do regime mais gravoso. IV – A regra do art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990 tem sido afastada por esta Turma quando presentes os requisitos do art. 33, II, c, do Código Penal, para impor aos condenados o regime inicial aberto. V – Habeas corpus conhecido em parte e, nessa extensão, concedida a ordem, para fixar o regime aberto como o inicial de cumprimento da pena, sem prejuízo da análise pelo juízo das execuções criminais quanto aos requisitos necessários, previstos no art. 44 do Código Penal, para a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, determinada pelo STJ” (HC 109.343, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, Dje 16.4.2012 – grifos nossos).

“Habeas Corpus. 2. Tráfico ilícito de entorpecentes. Paciente condenado à pena de um ano e oito meses de reclusão. 3. Pedido de fixação de regime aberto para o início do cumprimento da pena. Possibilidade.

Paciente que cumpre os requisitos previstos no art. 33, § 2º, “c”, do Código Penal. 4. Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Possibilidade. Precedente do Plenário (HC n. 97.256/RS). 5. Necessidade de análise dos requisitos dispostos no art. 44 do CP. 6. Ordem deferida” (HC 105.779, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, Dje 22.2.2011 – grifos nossos).

Tem-se no voto condutor desse último julgado:“Observo que o Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo,

ao proferir sentença condenatória, entendeu que o paciente deveria iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade no regime inicial fechado, nos termos do art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/90, com a redação dada pela Lei 11.467/07.

Por oportuno, transcrevo esse dispositivo: 'Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de

entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: [...] § 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente

em regime fechado'.No ponto, ressalto que guardo reservas quanto ao entendimento

exarado pelo juízo de origem e também quanto ao disposto nesse dispositivo. Deveras, o STF já teve a oportunidade, por ocasião da análise do

julgamento do HC n. 82.959/SP, de declarar, incidenter tantum, a inconstitucionalidade da antiga redação do art. 2º, § 1º, da Lei n. 8.072/90, a qual determinava que os condenados por crimes hediondos ou a eles equiparados deveriam cumprir a pena em regime integralmente fechado. Naquele caso, ficou assentado que essa imposição iria de encontro ao princípio constitucional da individualização da pena (CF, art. 5º, XLVI).

Pois bem. Sobreveio a Lei n. 11.464/2007 que, ao promover mudanças no já mencionado art. 2º, § 1º, da Lei n. 8.072/90, determinou que a pena agora fosse cumprida no regime inicial fechado.

É aqui que faço uma indagação: Esse dispositivo, em sua nova redação, não continuaria a violar o princípio constitucional da individualização da pena?

Essa discussão, inclusive, já vem sendo alvo de debates nas instâncias inferiores e inequivocamente acabará por ser trazida à apreciação desta Suprema Corte.

No ponto, destaco, ainda, à guisa de ilustração, julgado recente proferido pelo próprio STJ que, ao analisar o HC n. 149.807/SP lá impetrado, concluiu pela inconstitucionalidade desse dispositivo, ao fundamento de que, a despeito das modificações preconizadas pela Lei n. 11.464/2007, persistiria ainda a ofensa ao princípio constitucional da individualização da pena e, também, da proporcionalidade.

No caso concreto, com fundamento nessas considerações, entendo que o disposto na Lei dos Crimes Hediondos (obrigatoriedade de início do cumprimento de pena no regime fechado) deve ser superado. É que o paciente preenche os requisitos previstos no art. 33, § 2º, c, do CP, para o início do cumprimento de pena no regime aberto. Confira-se o previsto nesse dispositivo:

'Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

[...] § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em

forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:

[...] c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4

(quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto';Com efeito, ao condenar o paciente à pena de 1 (um) ano e 8 (oito)

meses de reclusão, no regime inicial fechado, a decisão formalizada pelo magistrado de primeiro grau deixou assente sua condição de não reincidente, bem como a ausência de circunstâncias desfavoráveis. Confira-se:

'Do exame das folhas de antecedentes no apenso, verifica-se que os réus são primários e não registram maus antecedentes. Atento aos critérios previstos no art. 59, do CP, e do art. 42, da Lei 11.343/06, entendo por bem em manter a pena-base no mínimo'.

Assim, reconhecida, na sentença, a primariedade do paciente, a pena aplicada, inferior a quatro anos, permite modificação do regime de cumprimento de pena do fechado para o aberto” (grifos nossos).

9. Dessa orientação jurisprudencial divergiu o julgado recorrido.10. Pelo exposto, dou provimento a este agravo e, desde logo, ao

recurso extraordinário (art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), para determinar ao Tribunal de Justiça de São Paulo que verifique a presença dos pressupostos para a substituição por pena restritiva de direitos da pena privativa de liberdade imposta a Caio Mitaini Albano ou para a fixação de regime inicial diverso do fechado, nos termos do art. 33 do Código Penal.

Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.735 (791)ORIGEM : PROC - 20095050006194301 - TURMA RECURSAL DOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 134

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALDENIR LIMA DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre os temas pertinentes à definição do critério de miserabilidade para fins de concessão do benefício assistencial, previsto no artigo 20, §3º, da Lei 8.742/1993, e interpretação extensiva do art. 34, parágrafo único, da Lei 10.741/2003 cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, em oportunidades diferentes (RE 567.985 , rel. min. Marco Aurélio, e RE 580.963 , rel. min. Gilmar Mendes).

Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 18 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.763 (792)ORIGEM : PROC - 00122138420058260318 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LÁZARO RAMOS NETOADV.(A/S) : MARCOS VASCO MOLINARIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. 1) INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. DEMONSTRAÇÃO INSUFICIENTE DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. 2) FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve a condenação do ora Recorrente pela prática do crime do art. 172 do Código Penal, mas diminuiu a 2 anos e 4 meses de detenção (regime inicial semi-aberto) a pena a ele imposta.

2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado o princípio da não culpabilidade, pois, “em que pese (…) ter sido condenado com trânsito em julgado em outros processos, verifica-se que, quando do cometimento do crime aqui em comento (7.10.2003), [ele] era (…) primário e portador de bons antecedentes, haja vista que o trânsito em julgado das outras condenações (…) foi posterior aos fatos trazidos na sentença de primeiro grau” (fls. 326-327).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de falta de prequestionamento, incidência das súmulas n. 279 e 284 do Supremo Tribunal e ausência de ofensa constitucional direta (fls. 374-376).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O julgado recorrido foi publicado em 17.6.2011 (fl. 256) e, nos

termos do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no Agravo de

Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, “a exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007”.

Entretanto, o Agravante limitou-se a afirmar ser “evidente que o caso concreto reveste-se de relevância que ultrapassa os interesses subjetivos da causa, uma vez que discute o não reconhecimento dos antecedentes criminais do Recorrente, baseando-se em julgados divergentes entre nossos Tribunais” (fl. 320).

A insuficiência de fundamentação expressa, formal e objetivamente articulada pelo Agravante para demonstrar, nas razões do recurso extraordinário, a existência de repercussão geral da matéria constitucionalmente arguída inviabiliza o exame do recurso.

Assim, embora tenha mencionado a existência, na espécie vertente, de repercussão geral, o Agravante não desenvolveu argumentos suficientes para cumprir o objetivo da exigência constitucional:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 – grifos nossos).

“PROCESSO PENAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL. PRELIMINAR. REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. AUSÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Nos termos do art. 327, e § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral serão recusados. A obrigação incide, inclusive, quando eventualmente aplicável o art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Precedentes. II - No julgamento do AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, esta Corte assentou que não há falar ‘em uma imanente repercussão geral de todo recurso extraordinário em matéria criminal, porque em jogo, de regra, a liberdade de locomoção’, pois ‘para obviar a ameaça ou lesão à liberdade de locomoção - por remotas que sejam -, há sempre a garantia constitucional do 'habeas corpus' (CF, art. 5º, LXVIII)’” (AI 705.218-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.6.2009 – grifos nossos).

7. Ademais, a alegação de contrariedade ao princípio da não culpabilidade não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL. CRIME DE ROUBO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 766.895-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇA ESSENCIAL. ARTS. 5º, XLVI, E 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. A parte agravante não demonstra a presença nos autos da peça que a decisão agravada teve como ausente, qual seja, a certidão de publicação do acórdão recorrido. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo de instrumento. Ausência de prequestionamento. Questão não ventilada no acórdão recorrido e que não foi suscitada em embargos de declaração. Óbice previsto pelos enunciados das Súmulas 282 e 356/STF. Alegação de violação dos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da Constituição Federal. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional (Código Penal) para a verificação de contrariedade à Carta Magna. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 586.491-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

8. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.783 (793)ORIGEM : APCRIM - 990090483768 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 135

RECTE.(S) : FERNANDO FERNANDES BARBOSAADV.(A/S) : MARCELO KAJIURA PEREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MARUO ISHIZAKIADV.(A/S) : RENATO AUGUSTO DE CAMPOSINTDO.(A/S) : ÉLCIO RODRIGO MARQUES BARBOSAADV.(A/S) : PAULO ANDRÉ PEDROSA

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. INEXISTÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DESATENDIMENTO DA LEI N. 11.418/2006 E DO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Apelação Criminal - Crime de prevaricação prescrito - Corrupção ativa e passiva - Máquinas caça-níqueis - Policiais civis e um particular que recebiam valores pela instalação e funcionamento de máquinas de jogo de azar - Escutas telefônicas que comprovam a ligação entre os acusados - Depoimento de comerciante no mesmo sentido - Recursos parcialmente providos - Penas reduzidas, concedido regime inicial aberto e substituição por restritivas de direitos - Mantido o pagamento de custas e a perda do cargo público” (fl. 717).

Tem-se nesse julgado:“Não se constata violação ao Princípio do Juiz Natural, por falta de

identidade entre o Juiz que colheu a prova e o que proferiu a sentença, eis que por ocasião da colheita do depoimento nos autos (fl. 227 - 12 de setembro de 2006) não vigia no sistema processual penal o referido princípio, inserido anos depois, apenas com o advento da Lei n° 11.719/08, quando a instrução processual já estava encerrada.

Não houve afronta aos artigos 158 e 159, do Código de Processo Penal, dispositivos que determinam a feitura de exame de corpo de delito quando as infrações deixarem vestígios, bem como que a perícia deverá ser elaborada por dois peritos oficiais.

A defesa apontou a necessidade da realização de perícia sobre a degravação das conversas telefônicas realizadas pelo Ministério Público.

Todavia, consta dos autos laudo de exame dos diálogos (fls. 126/138), onde dois peritos oficiais do Núcleo de Perícias Criminalísticas de São José dos Campos atestaram o conteúdo de 82 fitas cassete e conferiram as degravações, onde foram transcritos somente os trechos em que ocorreram divergências.

Assim, conclui-se que, em não havendo divergências, entenderam os experts pela desnecessidade da repetição da transcrição, adotando aquela já realizada, ratificando seu conteúdo.

Temos, ainda, às fls. 386/388 outro laudo de exame, agora referente a um CD-R, também subscrito por dois peritos oficiais do Núcleo de Perícias Criminalísticas de São José dos Campos, com transcrição de conversas.

Assim, o exame pericial foi realizado na medida do necessário, ratificando a transcrição realizada pelo Ministério Público em sua totalidade, retificando-a apenas nos trechos em que foram encontradas divergências.

Nessa esteira, temos que parte dos requerimentos apresentados na fase do artigo 499 do Código de Processo Penal, como a elaboração de transcrição dos diálogos gravados, já estava prejudicada, uma vez que já presente nos autos.

Por outro lado, a perícia fonética se mostrou descabida, seja pela falta de meios dos órgãos oficiais (fl. 414), ou porque a referida prova somente à defesa interessava e a ela caberia a produção.

(…)Dessa forma, os telefonemas se deram entre os números

pertencentes a Maruo e Élcio, de suas residências e, ainda, seus nomes foram citados diversas vezes, sendo correto concluir-se serem os acusados, cabendo a defesa a prova em contrário, caso assim entendesse. Não o fez, e não esclareceu quem teria feito.

(…)Não se verifica ictu oculi excessos na atuação do d. Promotor de

Justiça ou ilegalidades na colheita de provas, uma vez que as escutas telefônicas foram realizadas com prévia autorização judicial (fls. 416/417) e as transcrições foram submetidas a análise dos experts do Instituto de Criminalística, motivo pelo qual não cabe a alegação genérica e infundada de irregularidade no procedimento Ministerial, do qual decorreria a ilicitude das provas colhidas.

O certo é que as autorizações judiciais foram dadas, por prazo determinado e dentro dos parâmetros legais (fls. 416 e seguintes).

Temos, ainda, que não há qualquer óbice legal na utilização da prova emprestada, uma vez que sua produção observou todos os ditames legais, tendo a defesa acesso ao seu conteúdo e plena possibilidade de sobre ela se

manifestar.(…)Segundo a denúncia, no dia 11 de fevereiro de 2003, às 20:08 horas,

na Cidade de São José dos Campos, os policiais civis Maruo Ishizaki e Fernando Fernandes Barbosa, agindo em concurso, aceitaram para si e para outrem, direta e indiretamente, promessa de vantagem indevida feita em razão do cargo público por eles ocupado, e em consequência deixaram de praticar atos de ofício.

Nas mesmas condições de tempo e lugar, Élcio Rodrigo Marques Barbosa prometeu indevida vantagem aos referidos policiais para determinados a omitir atos de ofício.

Naquela oportunidade Maruo Ishizaki deixou de praticar, indevidamente, ato de ofício para satisfazer interesse pessoal.

A Corregedoria das Polícias da Cidade de São José dos Campos e o Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção e Repressão ao Crime Organizado do Vale do Paraíba – GAERCOVP, investigaram a existência de organização criminosa enfronhada na Polícia Civil da referida Comarca, criada com o fim de controlar o jogo de azar através de cobrança sistemática e habitual de vantagens indevidas aos proprietários e locatários de máquinas caça-níqueis.

A organização possuía sistema de controle de quem entrava e saía do mercado de máquinas caça-níqueis, de distribuição dos pontos comerciais entre os exploradores do jogo, de cobrança das vantagens indevidas, de avaliação de resultados, de proteção dos investimentos e do funcionamento do esquema criminoso.

Constatou-se que os policiais Maruo e Fernando omitiram-se na fiscalização e na investigação do jogo de azar no Município de são José dos Campos, deixando de cumprir seu dever funcional em troca de promessas e do recebimento de suborno como preço da tolerância.

Os policiais controlavam o pagamento através de um selo que era aposto nos caça-níqueis, cobrando em torno de R$ 350,00 para a instalação das máquinas, além de valores periódicos e mensais para garantir o seu funcionamento.

A ação dos apelantes foi captada através de escuta telefônica judicialmente autorizada.

Maruo é o titular da linha telefônica 9724-9991, conforme informou o Setor de Administração de Pessoal da Delegacia Seccional de Polícia da Cidade de São José dos Campos (fl. 44), tendo ele próprio declarou ser o proprietário da referida linha de aparelho celular (fl. 60).

Élcio é o titular da linha 3902-4047, como atesta o ofício de fl. 78 da "Telefônica" e segundo ele próprio afirma (fl. 81).

Entre as duas linhas telefônicas existem 175 (cento e setenta e cinco) ligações no período compreendido entre 1º de junho e 15 de agosto de 2003 (fl. 20), ocorridas em todos os horários, seja manhã, tarde ou noite (fls. 23/26) .

Nos diálogos transcritos nos autos o nome de Maruo é referido diversas vezes como sendo um dos interlocutores.

(…)Importante destacar que a negativa de Maruo em conhecer Élcio

confronta com a prova pericial que comprova 175 ligações telefônicas entre ambos no período de aproximadamente 75 dias.

Fernando também negou as acusações ou mesmo conhecer Élcio. Disse ser conhecido pela alcunha "Negão" (fls. 180/182).

Novamente a prova pericial afronta as palavras do acusado, uma vez que constam quase cem telefonemas entre Fernando "Negão" e Élcio Rodrigo (fl. 20), em diversos horários da manhã, tarde, noite (fls. 27/30).

(…)As conversações entabuladas nas centenas de telefonemas entre os

apelantes não permite outra conclusão senão a da participação de Maruo e Fernando de forma ativa na exploração das máquinas.

Nesse sentido, destaca-se trecho da r. sentença que passa a integrar este decisum (fls. 557/558):

‘Presentes, pois, todos os elementos do delito de corrupção ativa e passiva: a promessa de vantagem do corruptor (decorrente da explocação das máquinas, com a afirmativa de que o (suborno) de Maruo já estava pronto, seguida da indagação se poderia pegá-lo naquele dia, e a assertiva de que o (suborno) de (Fernando) ‘Negão' só ficaria pronto no dia seguinte; a aceitação da promessa (com a resposta ‘amanhã' e o silêncio tácito em relação a Fernando); e a vinculação com a função pública exercida pelos corruptos e a finalidade de evitar a prática de atos de seu oficio (apreensão das máquinas de jogo de azar).

A conversa interceptada, no fundo, apenas revela a continuidade dos trabalhos de uma das vertentes da quadrilha, cuja divisão de funções ficou bem demonstrada durante a investigação.

Maruo, chefe dos investigadores da Delegacia de Investigações Gerais, era um dos líderes do esquema, ao menos na parte executória, de controle das máquinas e captação do dinheiro.

Contava, nessa atividade, com o apoio de muitos outros (em especial de Fernando ‘Negão', seu subordinado). E havia ainda os particulares, como Élcio Rodrigo, extraneus, que cumpriam a função de intermediar propinas e recolher recursos’.

(…)Assim, típica a conduta devidamente comprovada nos autos, de que

os apelantes Maruo e Fernando, policiais civis, e Élcio, praticaram os fatos

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narrados na denúncia, mostrando-se a procedência da ação o desfecho correto e acertado’.

Cabe reparo às penas aplicadas, eis que à época dos fatos ainda não vigia a Lei n° 10.763/03, que aumentou as penas previstas abstratamente aos crimes dos artigos 317 e 333, do Código Penal.

(…)Dá-se parcial provimento para:1 - julgar prescrita a pretensão punitiva estatal no tocante ao delito

previsto no artigo 319, do Código Penal, extinguindo a punibilidade de MARUO ISHIZAKI;

2 - rejeitar as preliminares;3 - condenar MARUO ISHIZAKI, RG n° 7.547.905, e FERNANDO

FERNANDES BARBOSA, RG n° 13.387.736-x, por infração ao artigo 317, § 1º, do Código Penal, e ÉLCIO RODRIGO MARQUES BARBOSA, RG n° 35.422.874-2, como incurso no artigo 333, parágrafo único, do Código Penal;

4 - apenar todos a 1 (um) ano e 4 (quatro) meses de reclusão, no regime inicial aberto, e 13 (treze) dias-multa, no valor unitário de 1/10 (um décimo) do salário mínimo;

5 - substituir suas penas privativas de liberdade por duas restritivas de direitos, uma consistente em prestação de serviços à comunidade pelo prazo da pena corpórea, com destinação a ser determinada na fase de execução penal, e outra de multa no valor de 10 (dez) diárias, também à base de 1/10 (um décimo) do salário mínimo;

6 - impor o pagamento de custas processuais em 100 UFESP'S;7 - decretar da perda da função pública de MARUO ISHIZAKI e

FERNANDO FERNANDES BARBOSA, nos termos do artigo 92, inciso I, alínea a, do Código Penal” (fls. 721-740 – grifos nossos).

2. O Agravante sustenta contrariedade ao art. 5º, inc. XII e LV, da Constituição da República pelas seguintes razões: a) falta de provas de autoria e materialidade para sua condenação; b) indeferimento de produção de provas periciais; c) descumprimento de requisitos da Lei n. 9.296/1996 para interceptação telefônica.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal a quo sob o fundamento de inexistência de preliminar de repercussão geral na petição recursal (fl. 873).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O julgado recorrido foi publicado em 29.4.2010 (fl. 769), mas não

há, na petição de recurso extraordinário (fls. 824-843), preliminar de repercussão geral da questão constitucional.

Assim, o Agravante não atendeu a Lei n. 11.418/2006 e o art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 – grifos nossos).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PENAL. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. LEI N. 11.418/2006: NORMAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. PRECEDENTE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE: INADMISSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 601.692-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 23.10.2009 – grifos nossos).

“PROCESSO PENAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL. PRELIMINAR. REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. AUSÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Nos termos do art. 327, e § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral serão recusados. A obrigação incide, inclusive, quando eventualmente aplicável o art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Precedentes. II - No julgamento do AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, esta Corte assentou que não há falar ‘em uma imanente repercussão geral de todo recurso extraordinário em matéria criminal, porque em jogo, de regra, a liberdade de locomoção’, pois ‘para obviar a ameaça ou lesão à liberdade de locomoção - por remotas que sejam -, há sempre a

garantia constitucional do habeas corpus (CF, art. 5º, LXVIII)’” (AI 705.218-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.6.2009 – grifos nossos).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 4. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 26.6.2009 – grifos nossos).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Brasília, 19 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 497.219 (794)ORIGEM : AMS - 200170010059411 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : JULIA RAGIOTO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : KELI CRISTINA DOS REIS E OUTRO(A/S)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.067 (795)ORIGEM : MS - 70019100221 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - APERGSADV.(A/S) : MÁRIO BERNARDO SESTA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 794

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.507

(796)

ORIGEM : MS - 20100078671 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : CARLOS MARCEL SPILERE (REPRESENTADO POR

MARISOL MAXIMIANO SPILERE)ADV.(A/S) : SAMIRA VOLPATO MATTEI

Despacho: Idêntico ao de nº 794

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.199

(797)

ORIGEM : RR - 1012009220065120030 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TUPY FUNDIÇÕES LTDAADV.(A/S) : LIA GOMES VALENTEAGDO.(A/S) : VALDEMAR CARLOS PEREIRAADV.(A/S) : LUÍZA DE BASTIANIAGDO.(A/S) : DJ MANUTENÇÃO EM MÁQUINAS LTDA - MEADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO RIBEIRO DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 794

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 137

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 24 de abril de 2012.

REPUBLICAÇÕES

RECLAMAÇÃO 11.846 (798)ORIGEM : RT - 00627201000503006 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 3º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : MARCELO DE ALMEIDA E SILVA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MARINA DO SOCORRO RAFAEL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO DA SILVA CASTROINTDO.(A/S) : ADSERVIS MULTIPERFIL LTDA

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Estado de Minas Gerais, contra acórdão proferido pela Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, que teria contrariado a Súmula Vinculante 10 desta Corte e a ADC 16/DF, Rel. Min. Cezar Peluso.

O reclamante alegou, em suma, que a referida decisão afastou a aplicabilidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sob o fundamento de incidência do item IV da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, sem a necessária arguição de sua inconstitucionalidade.

Deferi a liminar em 7/6/2011.A Procuradoria Geral da República manifestou-se pela procedência

do feito.É o relatório necessário. Decido.Bem examinados os autos, vê-se que a pretensão não merece

acolhida, pois o pedido formulado pelo reclamante não se enquadra em nenhuma das duas hipóteses permissivas inscritas no art. 102, I, l, da Constituição Federal, seja para preservar a competência da Suprema Corte, seja para garantir a autoridade de suas decisões.

Destaco que este Tribunal, no julgamento da ADC 16/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, declarou a constitucionalidade do art. 71 da Lei 8.666/1993, por entender que a mera inadimplência do contratado não tem o condão de transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

No entanto, reconheceu-se que isso não significaria que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado, não possa gerar essa responsabilidade, acaso demonstrada a culpa do ente público.

Essa orientação foi seguida pelo acórdão recorrido, como se observa dos trechos a seguir transcritos:

“Restou claramente delineada, no presente caso, a culpa 'in vigiiando' do ESTADO DE MINAS GERAIS, que não fiscalizou o cumprimento, por sua contratada, das obrigações trabalhistas para com o reclamante, de quem foi beneficiária dos serviço prestados. Tal culpa não' é elidida pelo fato de a contratação dos serviços ter sido efetuada através do processo de licitação.

Neste passo, configurada a má escolha, pelo recorrente, da empresa contratada para lhe prestar serviços, bem assim a negligência com que tratou o desenvolvimento da execução do contrato, no que condiz à vigilância do cumprimento das obrigações sociais por sua contratada, a sua responsabilidade subsidiária advém por mero corolário.

(...)Não se olvida o disposto no artigo 71 e parágrafo primeiro da Lei

8.666/93, que regulamenta: o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas, para licitações e contratos da Administração Pública.

Todavia, tais disposições não podem ser interpretadas como forma de excluir qualquer responsabilidade da Administração pública, conforme sustenta a recorrente, pois tal não se compatibiliza com a natureza tuitiva do Direito do Trabalho”.

Verifica-se, portanto, que a decisão reclamada não descumpriu a orientação firmada por este Tribunal, mas, sim, adotou- a.

Assim, diante da ausência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e aqueles emanados dos paradigmas invocados, não merece seguimento a pretensão do reclamante.

Ressalto, por fim, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante no Supremo Tribunal.

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem

como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil” (grifei).

Isso posto, nego seguimento a esta reclamação. Publique-se.Brasília, 29 de fevereiro de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

(Republicado por haver saído com incorreção no Diário da Justiça do dia 2/3/2012).

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

GERMANO ALBERTO DRESCH FILH E OUTRO(A/S) (131) OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)(365) (406) (549) (554) (559) (606) ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S) (488)A A G DE P (66)A C ALVES DINIZ E OUTRO(A/S) (299)ABDON ANTONIO ABBADE DOS REIS (542)ADAGILTON ROCHA DA SILVA (84)ADAIANA FRANCESCATO DE PIZZOL (64)ADÃO DE JESUS PAZ RODRIGUES E OUTRO(A/S) (200)ADÃO DUTRA PEREIRA DAS NEVES (733)ADEMAR PEDRO SCHEFFLER E OUTRO(A/S) (697)ADEMIR SANTOS LUCAS (329)ADHERBAL NOGUEIRA PASSOS E OUTRO(A/S) (609)ADILSON DOS SANTOS (502)ADILSON RAMOS (626)ADIR FERREIRA BRITO FILHO E OUTRO(A/S) (343)ADRIANA CAVALCANTI MAGALHÃES (770)ADRIANA MACHADO SILVA (470)ADRIANA MELLO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (198)ADROALDO DA SILVA LUCAS (316)ADSERVIS MULTIPERFIL LTDA(658) (798)ADVOGADO GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (351)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(1) (2) (5) (6) (9) (37) (42) (53) (98) (99)(102) (104) (106) (107) (108) (109) (110) (111) (113) (114)(135) (136) (137) (142) (159) (163) (173) (186) (224) (231)(234) (251) (300) (332) (341) (345) (359) (372) (373) (374)(375) (376) (377) (378) (379) (380) (381) (382) (383) (384)(385) (386) (387) (390) (409) (427) (434) (436) (437) (438)(439) (448) (477) (479) (481) (483) (488) (491) (503) (509)(513) (515) (600) (613) (621) (622) (645) (645) (646) (647)(648) (649) (650) (651) (652) (653) (654) (655) (655) (656)(668) (669) (683) (689) (703) (724) (732) (739) (748) (749)(750) (777) (779)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(123) (174) (244) (349) (350) (415) (446) (506) (565) (570)(575) (583) (599) (653) (702) (722) (746) (775)AGAIDE ZIMMERMANN E OUTRO(A/S) (698)AGILBERTO SERÓDIO E OUTRO(A/S) (57)AGNALDO CHAISE E OUTRO(A/S) (127)AHMAD LAKIS NETO E OUTRO(A/S) (87)AÍLTON GUIMARÃES JORGE (65)AIMORÉ OD ROCHA (780)ALARICO PELIZZON (432)ALEIXO DA SILVA NEVES SERENO NETO (521)ALESSANDRA CAMARGO ROCHA (499)ALESSANDRA DOS SANTOS VIEIRA (741)ALESSANDRA FRANCISCO E OUTRO(A/S) (472)ALESSANDRA GRUENDLING(706) (710)ALESSANDRA GRUENDLING E OUTRO(A/S) (704)ALESSANDRA REIS(392) (392) (392) (392) (392)ALESSANDRINI ARDIZZONE LIMA (600)ALESSANDRO DE CARVALHO SILVA (82)ALESSANDRO GASPARINE (657)ALESSANDRO GRANDI GIROLDO (550)ALESSANDRO SPILLER E OUTRO(A/S) (571)ALEX FERNANDO DAL PIZZOL E OUTRO(A/S) (304)ALEXANDRA CAMILA DE OLIVEIRA (245)ALEXANDRE ALKMIM TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (570)

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 138

ALEXANDRE CAMPOS CARDOSO (648)ALEXANDRE CAMPOS DOS SANTOS (87)ALEXANDRE DA LUZ (323)ALEXANDRE DE LIMA SOUZA (638)ALEXANDRE DE NORONHA SCHWEITZER E OUTRO(A/S) (370)ALEXANDRE DE SOUZA MATTA (388)ALEXANDRE FIDALGO E OUTRO(A/S) (50)ALEXANDRE MIRANDA MORAES E OUTRO(A/S) (783)ALEXANDRE MORAES DA SILVA E OUTRO(A/S) (257)ALEXANDRE PINHEIRO VALVERDE (265)ALEXANDRE SILVA SANTOS (307)ALEXSANDRO DA SILVA LINCK E OUTRO(A/S) (183)ALINE SALLES CORREA (326)ALMIR HOFFMANN E OUTRO(A/S) (586)ALTAMIR CESAR RHEINHEIMER DOS SANTOS (525)ALTAMÍRIO VIRIDIANO GOMES (493)ALUIZIO PEREIRA DE BARROS (618)ÁLVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA E OUTRO(A/S) (242)ÁLVARO BAPTISTA E OUTRO(A/S) (145)ÁLVARO LUIZ RODRIGUES DIAS E OUTRO(A/S) (58)ALVISE ORESTES MANFRO E OUTRO(A/S) (509)AMADEU DE ALMEIDA WEINMANN (61)AMAURI CESAR ALVES (787)ANA CAROLINA BARROS REGATIERI (363)ANA CLÁUDIA CARDOSO BORGES BESSA DE SOUZA (393)ANA CLÁUDIA FERREIRA QUEIROZ (39)ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH E OUTRO(A/S) (471)ANA KARLA CARVALHO DE ARAÚJO COSTA MOURA (458)ANA MARIA JORGENS SARTORI E OUTRO(A/S) (467)ANA MARIA RIBAS MAGNO (630)ANA PAULA FONTES DE ANDRADE (543)ANDERSON DOS SANTOS RUBINHO (517)ANDERSON VIANA MARTINS (313)ANDRÉ ALMEIDA (182)ANDRÉ ÁVILA (505)ANDRÉ AZAMBUJA DA ROCHA E OUTRO(A/S) (361)ANDRÉ DA SILVA AYALA E OUTRO(A/S) (43)ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES (264)ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (226)ANDRÉ FURTADO (522)ANDRÉ GAVRANIC ZANIOLO E OUTRO(A/S) (294)ANDRE GUSTAVO MEYER TOLENTINO (655)ANDRÉ LUÍS ALVES QUINTELA JÚNIOR (774)ANDRÉ LUIZ COELHO LIMA (295)ANDRÉ LUIZ FARIA DE SOUZA (669)ANDRÉ LUIZ MENDES MEDITSCH (698)ANDRÉ LUIZ PINTO(285) (288)ANDRE PEIXOTO DE SOUZA (640)ANDRÉ SARAIVA ADAMS E OUTRO(A/S) (461)ANDRÉ VIANA DA CRUZ (172)ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S) (678)ANDRÉA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (602)ANDREA DE TOLEDO PIERRI (37)ANDREA DE TOLEDO PIERRI E OUTRO(A/S) (32)ANDRÉA RASCOVSKI ICKOWICZ E OUTRO(A/S) (485)ANDREAS NEUMANN (93)ANDRÉIA SANTOS VIDAL (416)ANDREZA LAGE RAIMUNDO (474)ÂNGELA CRISTINA ALMEIDA CARLAN E OUTRO(A/S) (729)ANHEMBI PARQUE CENTRO DE EVENTOS E CONVENÇÕES DA CIDADE DE SÃO PAULO

(664)

ANNA MARIA DA TRINDADE DOS REIS (299)ANTÔNIO AMÉRICO DE CAMPOS JUNIOR (123)ANTONIO ANTUNES CAVALHEIRO E OUTRO(A/S) (296)ANTONIO BENO BASSETTI FILHO E OUTRO(A/S) (13)ANTÔNIO BRAZ DA SILVA (394)ANTONIO CÂNDIDO BARBOSA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (391)ANTONIO CARLOS BENÍCIO E OUTRO(A/S) (184)ANTÔNIO CARLOS DA SILVA (528)ANTONIO CARLOS DE LEMOS BASTOS E OUTRO(A/S) (574)ANTONIO CARLOS GUIMARÃES GONÇALVES E OUTRO(A/S) (510)ANTONIO CARLOS VIANNA DE BARROS E OUTRO(A/S) (523)ANTÔNIO DA SILVA (191)ANTÔNIO DE PÁDUA NUNES PEREIRA E OUTRO(A/S) (209)ANTONIO DIOGO DE SALLES E OUTRO(A/S) (523)ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (112)ANTONIO INOCENCIO SILVA (564)ANTÔNIO JOSÉ BELTRAME (281)ANTONIO LOPES BALTAZAR E OUTRO(A/S) (786)ANTÔNIO NEIVA DE MACEDO FILHO (322)ANTONIO RODRIGUES DOS SANTOS (305)ANTÔNIO ROGÉRIO BONFIM MELO E OUTRO(A/S) (343)ANTÔNIO SOARES DE AZEVEDO NETO E OUTRO(A/S) (243)

ANTÔNIO ZACARIAS LINDOSO E OUTRO(A/S) (772)APARECIDO INACIO RAMOS (69)AQUINO PERSON KAISER (674)ARCANJO ANTÔNIO NOVO JÚNIOR (225)ARCIDES DE DAVID (479)ARCOS DOURADOS COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA (108)ARENALDO FRANÇA GUEDES FILHO E OUTRO(A/S) (114)ARI ANTONIO DOMINGUES (264)ARIANE DOS SANTOS TURELLA (210)ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S) (598)ARLINDO AMBROSIO FILHO (575)ARMANDO DE ALBUQUERQUE FELIZOLA E OUTRO(A/S) (168)ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES JÚNIOR E OUTRO(A/S) (601)ARNALDO VERSIANI LEITE SOARES E OUTRO(A/S) (369)ARNILDO CORREA (92)ARTUR VIEIRA DA CUNHA E OUTRO(A/S) (728)ÁTILA ALCYR PINA MONTEIRO (122)AUGUSTO BETTI E OUTRO(A/S) (504)AUGUSTO WOLF NETO E OUTRO(A/S) (698)BANCO DO BRASIL S/A (533)BÁRBARA COSTA PESSOA GOMES TARDIN (515)BEATRIZ CECILIA GRADIZ AUGUSTO MOURA (195)BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRA (680)BELQUIOR ALVES ANDRADE SANTIAGO (604)BENEDITO JOSÉ BARRETO FONSECA E OUTRO(A/S) (481)BENEDITO SOUSA DA SILVA (68)BERNADETE RAMOS CONTER DAVID E OUTRO(A/S) (149)BEVERLI TERESINHA JORDÃO (447)BIANCA ZANINI NICLOTE (102)BRAZ FERNANDO SANT'ANNA E OUTRO(A/S) (327)BRUNO AUGUSTO GONÇALVES VIANNA (291)BRUNO CÉSAR ALVES PINTO E OUTRO(A/S) (413)BRUNO HENRIQUE MENDES DA SILVA (269)BRUNO OLIVEIRA GOMES (9)BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMES E OUTRO(A/S) (6)BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO (364)BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (387)BRUNO SERGIO FERNANDEZ RUIZ (582)BRUNO VELOSO DE MESQUITA E OUTRO(A/S) (709)CALIXTO DANIEL MARTINEZ (637)CAMILA GONÇALVES DE OLIVEIRA (563)CAMILA LEMOS AZI (416)CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO (453)CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)(426) (493) (594)CARINE DA SILVA E SILVA (88)CARLA ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S) (784)CARLA MARTINI (111)CARLA VALERIA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (109)CARLO ROSITO DA SILVA (725)CARLOS ALBERTO FERNANDES (262)CARLOS ALBERTO LOPES (519)CARLOS ALBERTO MALIZIA (328)CARLOS ALBERTO MULLER FILHO (359)CARLOS ALBERTO SOUZA DE ALMEIDA(380) (386)CARLOS ALEXANDRE DE MELO MARTINS (195)CARLOS ALFREDO PACHECO (564)CARLOS ARI DE NORONHA (647)CARLOS EDUARDO AZEVEDO OLSON (697)CARLOS EDUARDO DE GODOY PERETTI E OUTRO(A/S) (193)CARLOS EDUARDO DOMINGUES AMORIM (495)CARLOS EDUARDO GONÇALVES (552)CARLOS GOMES DE FIGUEIREDO NETO E OUTRO(A/S) (171)CARLOS HENRIQUE AFFONSO PINHEIRO E OUTRO(A/S) (193)CARLOS HENRIQUE VIEIRA DE ANDRADA E OUTRO(A/S) (505)CARLOS MACALUPU SHUPINGAHUA (623)CARLOS MAGALHÃES MASSENA E OUTRO(A/S) (483)CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO FILHO E OUTRO(A/S) (579)CARLOS RENATO DE OLIVEIRA SENI (560)CARLOS ROBERTO DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (190)CARLOS ROBERTO FERRÃO THOMAZ (189)CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S) (428)CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S) (751)CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA (498)CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S) (429)CARLOTA BERTOLI NASCIMENTO (667)CARMEM LÚCIA DI PRIMO BENVEGNÚ (466)CAROLINE IZABELA DA SILVA (334)CAROLINE TEREZINHA RASMUSSEN DA SILVA E OUTRO(A/S) (51)CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES (622)CASSIO DE MESQUITA BARROS JÚNIOR E OUTRO(A/S) (49)CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO E OUTRO(A/S) (518)CÁTIA PEREIRA MARTINS SANTANA (772)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 139

CÉLIA PEREIRA BENTES (519)CÉLIO CLÁUDIO MOREIRA (71)CELITO DAMO GASTALDO (130)CERES EMILIA GUBERT DEMOGALSKI (663)CESAR ALVES MACEDO (564)CÉSAR AUGUSTO RIBEIRO BRITO E OUTRO(A/S) (487)CESAR DIAS NETO (3)CESAR HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS (320)CESAR LOURENÇO SOARES NETO (655)CESAR MARCOS KLOURI E OUTRO(A/S) (245)CÉSAR PAULO DE MEDEIROS GUEDES (130)CÉSAR ROMERO DO CARMO E OUTRO(A/S) (350)CÉSAR VILAZANTE CASTRO E OUTRO(A/S) (214)CÉSIO FLÁVIO CALDAS BRANDÃO (306)CHRISTIANO OLIVEIRA PRATES (446)CHRISTINA ALMEIDA DE ARAUJO (755)CHRISTOPHER REZENDE GUERRA AGUIAR E OUTRO(A/S) (422)CIBELE GONSALEZ ITO (701)CÍNARA CARON (560)CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E OUTRO(A/S) (430)CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)(276) (282)CLARALUCIA MACHADO (677)CLAUDIA FERNANDES RAMOS (555)CLAUDIA MARIA VAZ MONTEIRO DE CASTRO E OUTRO(A/S) (445)CLÁUDIA REJANE DA SILVA MAZARIO E OUTRO(A/S) (57)CLAÚDIO BONATO FRUET E OUTRO(A/S) (680)CLAUDIO DALLEDONE JÚNIOR (306)CLÁUDIO FABIANO BOSQUIROLI BÚRIGO(128) (130)CLAUDIO GASTAO DA ROSA FILHO E OUTRO(A/S) (92)CLÁUDIO JERÔNIMO CARVALHO FERREIRA E OUTRO(A/S)(430) (678)CLÁUDIO LEITE PIMENTEL (593)CLÁUDIO LEITE PIMENTEL E OUTRO(A/S) (717)CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) (562)CLAUDIO ROBERTO PIERUCCETTI MARQUES (731)CLAUDIO ROBERTO PIERUCCETTI MARQUES E OUTRO(A/S) (687)CLÁUDIO ROSETTI DE CAMPOS E OUTRO(A/S) (113)CLÉBER REIS DE OLIVEIRA (361)CLEILTON CÉSAR FERNANDES NUNES E OUTRO(A/S) (489)CLEUDIR IVETE BORTOLOLOTTO DE ASSIS (503)CLEYTON RICARDO BATISTA (604)CLEZIA MARIA SCHWANZ SPARREMBERGER (463)CLÓVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (601)CLÓVIS ROBERTO DE PAULA (22)CONSTÂNCIA TEIXEIRA PINTO (687)CONSTÂNCIO PINHEIRO SAMPAIO (666)CORPORAÇÃO GUTTY SEGURANÇA PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDA

(664)

CORREGEDOR-GERAL DA CORREGEDORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(667)

CORTE ESPECIAL DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (538)COTAS SISTEMAS E APLICAÇÕES S/C LTDA (512)CRISTIANE APARECIDA DE SOUZA MAFFUS MINA E OUTRO(A/S) (395)CRISTIANE CORREA E OUTRO(A/S) (125)CRISTIANE DALLE CCARBONARE ANDRADE GENTIL E OUTRO(A/S)

(587)

CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S) (163)CRISTINA GUEIROS SOUZA E OUTRO(A/S) (28)CRISTINA PACHECO (661)DAGOBERTO JOSÉ STEINMEYER LIMA E OUTRO(A/S)(410) (608)DAISSON SILVA PORTANOVA (169)DALMIR LIMA GODOY E OUTRO(A/S) (467)DALTON CESAR CORDEIRO DE MIRANDA E OUTRO(A/S) (371)DANIEL ALEXANDRE DE SOUZA (624)DANIEL GOMES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (448)DANIEL LAURENTINO DA SILVA (96)DANIEL SANTOS SILVA (636)DANIEL VIER (48)DANIELA RODRIGUES GONÇALVES (319)DANIELLE ALMEIDA BURITY E OUTRO(A/S) (564)DANIELLE LORENCINI GAZONI RANGEL E OUTRO(A/S) (536)DANILO ALVES MACEDO E OUTRO(A/S) (649)DANILO NEPOMUCENO GUERRA (596)DANILO VILLA SANCHES (366)DANUZA DAUDT (430)DÁRCIO FRANCISCO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (17)DÁRCIO VIEIRA MARQUES E OUTRO(A/S) (561)DARLAN GOMES DE AGUIAR (355)DARLEI ANTÔNIO FORNARI (469)DARLING CONFECÇÕES LTDA (4)DATACORP INFORMÁTICA LTDA (512)

DEASSIS ALVES DA COSTA SOBRINHO (337)DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S) (180)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL (337)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS(269) (336)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS (162)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(764) (771)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA (694)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(94) (96) (517) (670)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS (755)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (268)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (546)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(216) (249) (259)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(66) (67) (68) (69) (70) (71) (73) (74) (75) (76)(77) (78) (79) (80) (81) (82) (83) (85) (86) (88)(270) (308) (309) (311) (313) (316) (320) (323) (324) (326)(329) (333) (334) (338) (525) (526) (528) (529) (531) (610)(611) (612) (618) (623) (624) (626) (627) (628) (629) (635)(637) (638) (641) (642) (643) (644) (671) (672) (673) (674)(675) (791)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (79)DEIVIS MARCON ANTUNES (117)DÉLCIO PEDRO RABUSKE BACK (784)DEMBER TERRAZA MERCADO (324)DENISE FILIPPETTO E OUTRO(A/S) (108)DENNIS PHILLIP BAYER (25)DEPATARMENTO DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(171)

DEVAIR DE SOUZA LIMA JUNIOR E OUTRO(A/S) (302)DIEGO GALBINSKI E OUTRO(A/S) (219)DILSON FERREIRA DE ANAIDE (451)DIÓGENES DA CUNHA LIMA (566)DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - DEOP/MG

(174)

DJALMA EUTÍMIO DE CARVALHO (312)DOMINGOS CARDOSO DA SILVA (535)DONATO LOVECCHIO E OUTRO(A/S) (148)DORIVAL SCARPIN E OUTRO(A/S) (465)DOUGLAS SANTOS (295)ECIO LESCRECK E OUTRO(A/S) (572)ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S) (714)ED CARLOS ANDRINO (91)EDELMAR DEKKER E OUTRO(A/S) (698)EDGAR LOURENÇO GOUVEIA E OUTRO(A/S) (30)EDGARD GABRIEL CALFAT FILHO (512)EDIMARA XAVIER (671)EDIMILSON MORENO (228)EDIMILSON TOBIAS AZEVEDO JÚNIOR (165)ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)(695) (721)EDISON KRONBAUER E OUTRO(A/S) (179)EDMAR ANTÔNIO CHAGAS (524)EDMAR ANTÔNIO CHAGAS JÚNIOR (524)EDMILSON RODRIGUES DE ALBUQUERQUE E OUTRO(A/S) (788)EDMUNDO SANTIAGO CHAGAS E OUTRO(A/S) (524)EDMUNDO VIEIRA DE LACERDA (400)EDSON CARMO DE ASSIS (61)EDSON MORENO LUCILLO E OUTRO(S) (151)EDUARDO ALEXANDRE COSTA CORRÊA E OUTRO(A/S) (656)EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO (590)EDUARDO ANTONIO LUCHO FERRÃO E OUTRO(A/S) (321)EDUARDO BORGES DE BARROS (455)EDUARDO CESAR DA SILVA COSTA (60)EDUARDO CHAMECKI E OUTRO(A/S) (397)EDUARDO DE QUADROS BUENO (189)EDUARDO DE SOUZA BARREIROS (652)EDUARDO EDISON DO AMARAL OU EDUARDO EDSON DO AMARAL

(309)

EDUARDO HENRIQUE MARQUES SOARES E OUTRO(A/S) (394)EDUARDO HENRIQUE VIEIRA BARROS E OUTRO(A/S) (785)EDUARDO JOSÉ RENNER (779)EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)(341) (567)EDUARDO REALE FERRARI (790)EDVALDO PEREIRA DE BRITO (289)EL SHADAY VEICULOS (229)ELIANA LUCIA FERREIRA (468)ELIANE EMILIA MACHADO PACHECO (513)ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) (247)ELIO DAVID DE ALMEIDA (735)

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 140

ELIO GITELMAN FISCHBERG (89)ELISSANDRO PINHO DA SILVA (673)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S) (290)ELIZABETH DE MAGALHÃES CORDEIRO (378)ELLEN REGINA LIMA BOVE (318)ELTON MAGNO VOGADO DA SILVA (78)ELVIS DEL BARCO CAMARGO (214)EMANUELLE SILVEIRA DOS SANTOS BOSCARDIN (577)EMPLOYER ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS LTDA (35)EMPRESA BAHIA LTDA (112)EMPRESA DE TRANSPORTE CARUARU DE PASSAGEIROS LTDA (112)EMPRESA TRANSPORTES VISCONDE (112)ENEIDA DE VARGAS E BERNARDES E OUTRO(A/S) (782)ENOS DA COSTA PALMA (781)ENRICO FRANCAVILLA (54)ÉRCIO ANDRÉ WEIZENMANN (704)ÉRCIO ANDRÉ WEIZENMANN E OUTRO(A/S) (706)ÉRICA CARLA SILVA DE SOUSA E OUTRO(A/S) (20)ERMEZINO FRANCISCO NASCIMENTO (164)ESTADO DE MINAS GERAIS(351) (575)ESTADO DO RIO DE JANEIRO (184)EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI (261)EUNICE DE CHIARA BORGHERESI (512)EUNICE FREITAS (733)EVANDRO LUIS RINOLDI E OUTRO(A/S) (10)EVARISTO FERREIRA FREIRE JUNIOR E OUTRO(A/S) (420)EVELISE CARLA DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (348)FABIANE ENGRAZIA BETTIO (219)FABIANO CÉSAR SIQUEIRA E OUTRO(A/S) (252)FABIANO FRETTA DA ROSA (425)FÁBIO CORRÊA RIBEIRO (287)FÁBIO EMANUEL ISER DE MEIRELLES E OUTRO(A/S) (354)FABIO LUIZ FRANTZ E OUTRO(A/S) (578)FABÍOLA BANDEIRA CURADO E OUTRO(A/S) (23)FABRÍCIO TAMURA (689)FABRÍCIO TRINDADE DE SOUZA (512)FÁTIMA SUELY RAMALHO DOS SANTOS CORBELINO (665)FAUSTO MENDONÇA VENTURA (374)FAUZER MANZANO E OUTRO(A/S) (246)FELICÍSSIMO SENA (589)FELIPE CORRÊA DOS SANTOS (207)FELIPE MARTINS MOTA (325)FERNANDA SILVA LISBOA LOBO (417)FERNANDO ANSELMO RODRIGUES E OUTRO(A/S) (482)FERNANDO ANTÔNIO CECILIANO JORDÃO (286)FERNANDO AUGUSTO FUZZO DE LIMA (98)FERNANDO AUGUSTO MIRANDA NAZARÉ (412)FERNANDO CALIL COSTA E OUTRO(A/S) (705)FERNANDO CORRÊA DOS SANTOS (207)FERNANDO CORRÊA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (207)FERNANDO DANTAS CASILLO GONÇALVES E OUTRO(A/S) (31)FERNANDO DE FREITAS E CASTRO SMITH FILHO (258)FERNANDO LOESER E OUTRO(A/S) (404)FERNANDO NAVARRO VINCE (737)FERNANDO RIBEIRO (612)FERNANDO SANTOS DA SILVA E OUTRO(A/S) (662)FERNANDO VIDOTTI FAVARON (388)FERNANDO WEIBEL KAUFMANN(691) (734)FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (560)FLÁVIO COUTO BERNARDES E OUTRO(A/S) (557)FLAVIO JORGE MARTINS (335)FLAVIO TORRES E OUTRO(A/S) (314)FRANCE DO SOCORRO DE LIMA FERREIRA E OUTRO(A/S) (206)FRANCIMAR FERREIRA PANTOJA (85)FRANCISCA CAVALCANTI VEIGA (385)FRANCISCO ASSIS HENRIQUE NETO ROCHA (421)FRANCISCO BRAZ NETO (732)FRANCISCO COUÑAGO CARREIRO (431)FRANCISCO GREGÓRIO DA SILVA (564)FRANCISCO JOSÉ DE MENEZES (384)FRANCISCO JOSÉ HASTREITER E OUTRO(A/S) (284)FRANCISCO MILTON ROTBAND (731)FRANCISCO PIRES BRAGA FILHO (399)FRANISCO MANOEL GOMES CURI E OUTRO(A/S) (10)FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO AMAZONAS - AMAZONPREV

(741)

GALBERTO DE OLIVEIRA SILVA (597)GASPAR FERREIRA DE SOUZA (530)GELCI COELHO JÚNIOR(128) (130)GERALDO PAULO SEIFERT E OUTRO(A/S) (368)GERMANA BARROS DE SOUSA (474)

GERSON HITOSHI MAEDA E OUTRO(A/S) (36)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA (515)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)(186) (777)GERSON TREML E OUTRO(A/S) (284)GIBRAN MOYSES FILHO (767)GILBERTO JOSÉ DE CAMARGO (347)GILBERTO KAROLY LIMA E OUTRO(A/S) (681)GILBERTO MARINI(625) (625)GILBERTO MARQUES CABREIRA (216)GILBERTO VIEIRA LEITE NETO (346)GILSEPPE DE OLIVEIRA SOUSA E OUTRO(A/S) (23)GLAUCO MAZETTO TAVARES MOREIRA (325)GLEISE MARIA INDIO E BARTIJOTTO (499)GLEISON DA COSTA SANTOS(317) (317)GLEYDSON KLEBER LOPES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (157)GRAZIELA REGINA LOH (121)GRAZIELLE SEGER PFAU E OUTRO(A/S) (141)GUILHERME CEZAROTI E OUTRO(A/S)(14) (15)GUILHERME DE ARAÚJO FERES (297)GUILHERME FANTI (254)GUILHERME HENRIQUE MARIANO CALZAVARRA (83)GUILHERME NASCIMENTO FREDERICO E OUTRO(A/S) (400)GUILHERME PALANCH MEKARU E OUTRO(A/S) (203)GUILHERME VERSIANI GUSMÃO FONSECA (415)GUSTAV LIVIO TONIATTI (292)GUSTAVO ANTONIO NELSON BALDAN (101)GUSTAVO CORTÊS DE LIMA (440)GUSTAVO GUEDES TARGINO (580)GUSTAVO GUIMARÃES FRAGA PALUMBO E OUTRO(A/S) (192)GUSTAVO KORTE (405)GUSTAVO MASINA E OUTRO(A/S) (730)GUSTAVO REISDORFER CARDOSO E OUTRO(A/S) (63)HAMILTON ADRIANO DE PAULA (583)HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (563)HANNY KHARITZ LANG (501)HEITOR ANTONIO MOUCO (67)HEITOR CORNACCHIONI (105)HEITOR WENSING JÚNIOR E OUTRO(A/S) (283)HÉLDER B. PAULO DE OLIVEIRA (267)HELDER LIMA DE LUCENA (494)HELDER LIMA DE LUCENA E OUTRO(A/S) (212)HELENO MASCARENHAS D'OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (243)HÉLIO BIZZO DA COSTA E OUTRO(A/S) (293)HELIO GONCALVES (2)HELIO MATOS MARTINS (610)HELIO SPOLON E OUTRO(A/S) (21)HELOISA ALBUQUERQUE DE BARROS BRAGA E OUTRO(A/S)(144) (146)HENRIQUE BULHÕES DE CARVALHO (412)HENRIQUE D'ARAGONA BUZZONI (105)HENRIQUE GONCALVES SANCHES (639)HERNANDES GALDINO GUIMARÃES (333)HERNANDES SANTANA DA SILVA (81)HIRAM DE JESUS MIRANDA FONSECA (472)HORNO SILVA DE FREITAS (639)HOSANAH MICHELI TOLOMEI (427)HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO (670)HUGO ANDRADE COSSI E OUTRO(A/S) (253)HUGO FRANCISCO GOMES E OUTRO(A/S) (109)HUGO NAPOLEÃO DO REGO NETO (321)HUMBERTO AUGUSTO CARVALHO DE MORAES (231)IDELZIA SOUZA DE ALMEIDA (496)ILMA ISABELLE DOS SANTOS VIEIRA REGIS E OUTRO(A/S) (49)IMARA DALONI PEREIRA DA SILVA (56)INÊS DO CARMO DA SILVA (110)IOLANDA NUNES CORDEIRO (660)IRAN ROBERTO BRZEZINSKI E OUTRO(A/S) (762)IRMA RODRIGUES LIMA (125)ISAAC ZVEITER E OUTRO(A/S) (480)ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S) (160)ISAEL DE JESUS GONÇALVES AZEVEDO (45)ISAIAS DECONTTI (128)ISRAEL MINICHILLO DE ARAÚJO (84)IVAL MAIA RIBEIRO E OUTRO(A/S) (720)IVAN DE SOUZA GARCIA (531)IVANA LUDMILLA VILLAR MAIA E OUTRO(A/S) (748)IVÂNIA TEREZINHA VANINI PÍCOLI E OUTRO(A/S) (275)IVO WENDT JUNIOR (600)IVONE STRUCK (230)JACKSON CADEIRA DE MELO (628)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 141

JAIME ANTÔNIO MIOTTO (24)JAIME DE SOUZA (698)JAIR LUCAS (743)JAIR RODRIGUES MENDES (227)JAIRO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S) (239)JAIRO GONÇALVES DOS SANTOS (260)JAMIR ZANATTA E OUTRO(A/S)(152) (153)JANAINA TABAJARA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (545)JANE GRAY OLIVEIRA SANTOS PORTO E OUTRO(A/S) (208)JAQUELINE O DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (156)JARBAS FERNANDES DA CUNHA FILHO E OUTRO(A/S) (220)JARBAS GUTIERRE DA SILVA CEO (312)JARDEL JACKSON MARCHIORI (128)JAYME OLIVEIRA DE SOUSA (602)JEFFERSON GOMES REIPERT (670)JEISON FRANCISCO MEDEIROS E OUTRO(A/S) (277)JEOVÁ SILVA FREITAS (353)JESUINO JOSE RODRIGUES (689)JEVERSON VALTER LEONEL BARCELLOS (319)JLIANE REBELATTO E OUTRO(A/S) (183)JOAO ALBERTO SANTOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (161)JOÃO ALDORI DE OLIVEIRA JUNIOR (342)JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S) (773)JOÃO BATISTA RIBEIRO DA CRUZ (769)JOÃO CARLOS DALMAGRO JÚNIOR (97)JOÃO CARLOS RIBEIRO PENTEADO E OUTRO(A/S) (405)JOAO CEZAR CALEGARI (328)JOÃO EDUARDO CERDEIRA DE SANTANA E OUTRO(A/S) (13)JOÃO EDUARDO DE DRUMOND VERANO (589)JOÃO EMILIO FALCÃO COSTA (106)JOAO GABRIEL DE BARROS FREIRE E OUTRO(A/S) (636)JOÃO GASPAR DE OLIVEIRA (457)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)(40) (403)JOÃO MARCELO SILVA VAZ DE MELLO E OUTRO(A/S) (576)JOÃO MARIA DE OLIVEIRA SOUZA E OUTRO(A/S) (332)JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO E OUTRO(A/S) (185)JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JUNIOR (372)JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR(376) (379) (383)JOÃO ROBERTO GIACOMINI (398)JOAO VICTOR FERREIRA BRANDAO E OUTRO(A/S) (298)JOICE CORRÊA SCARELLI (182)JONAIR CORDEIRO SILVA E OUTRO(A/S) (208)JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)(173) (234)JONAS KESLLEY GONCALVES UMBELINO (654)JONATAS DIAS SOARES E OUTRO(A/S) (592)JONECIR OSTROWSKI LUKASZEWSKI E OUTRO(A/S) (439)JONES MARCIANO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(A/S) (248)JORGE ALBERTO DE FREITAS MOTTA (157)JORGE ALBERTO DOS SANTOS ROSA (718)JORGE ARNALDO DA SILVA SOUZA OU JORGE ARMANDO DA SILVA SOUZA

(635)

JORGE AUGUSTO BERTIN (424)JORGE CARLOS SILVA LUSTOSA E OUTRO(A/S) (104)JORGE MATIAS (217)JORGE ROBERTO AUN E OUTRO(A/S) (178)JORGE VACITE FILHO E OUTRO(A/S) (464)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL (723)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) (544)JOSE ANTONIO CORDEIRO CALVO (663)JOSÉ ANTÔNIO COZZI (700)JOSÉ ANTONIO DA SILVA E OUTRO(A/S) (12)JOSÉ ANTÔNIO GOMES PINHEIRO MACHADO (435)JOSÉ AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S) (619)JOSÉ AVELINO SERRÃO JUNIOR (749)JOSE BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE E OUTRO(A/S) (716)JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE E OUTRO(A/S) (482)JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE (693)JOSÉ CARLOS DE SOUZA VIEIRA (229)JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO(134) (154) (166)JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E OUTRO(A/S)(143) (147) (150) (158) (765)JOSE CARLOS SOUSA SILVA (532)JOSÉ DENIS LANTYER MARQUES (502)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S)(225) (266) (761)JOSE EDUARDO DUARTE SAAD E OUTRO(A/S) (789)JOSE ERNESTO DA SILVA SANTOS (564)JOSÉ ERY CAMARGO (433)JOSÉ ERY CAMARGO E OUTRO(A/S) (179)

JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)(393) (452)JOSÉ FÁBIO BEZERRA LÔ(315) (315)JOSÉ FERNANDO VIALLE (578)JOSÉ FRANCISCO SANTOS SILVA(373) (377)JOSÉ GRIMBERG (352)JOSÉ GUILHERME ROLIM ROSA (743)JOSÉ HENRIQUE WANDERLEY FILHO E OUTRO(A/S) (752)JOSÉ HILTON RODRIGUES LISBOA (401)JOSÉ IDEMAR RIBEIRO (287)JOSÉ LÁZARO VENÂNCIO (420)JOSÉ LINNEU CRESCENTE (584)JOSÉ LUIZ DA CUNHA TORRES FILHO E OUTRO(A/S) (588)JOSÉ LUIZ MANSUR JÚNIOR (421)JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S) (585)JOSÉ MANSSUR (178)JOSÉ MANUEL DUARTE CORREIA E OUTRO(A/S) (683)JOSÉ MARCELO RIBEIRO DA SILVA (797)JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S) (360)JOSÉ MARIA DE SOUSA RAMOS E OUTRO(A/S) (142)JOSÉ MARQUES JÚNIOR (620)JOSÉ NELSON LOPES (756)JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S) (712)JOSÉ OSWALDO CORRÊA (389)JOSÉ PAES DE CASTRO E OUTRO(A/S) (122)JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER (692)JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO(A/S) (568)JOSE PEREIRA FILHO (497)JOSÉ PINTO DA MOTA FILHO E OUTRO(A/S) (608)JOSÉ RAIMUNDO ARAÚJO DINIZ (514)JOSÉ RENATO GRANADO FERREIRA (518)JOSÉ RICARDO BIAZZO SIMON E OUTRO(A/S) (340)JOSÉ ROBERTO AFFONSO (696)JOSÉ ROBERTO DE ANDRADE E OUTRO(A/S) (591)JOSÉ ROBERTO MANESCO E OUTRO(A/S) (331)JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (300)JOSÉ VALDAÍ DE SOUZA (258)JOSÉ WILSON GOMES NETTO E OUTRO(A/S) (742)JOSIANE APARECIDA VIANA COSTA E OUTRO(S) (719)JUCIMAR PEREIRA DE CARVALHO (660)JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CÂNDIDO DE ABREU

(665)

JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(660)

JUIZ DE DIREITO DO 1º JUÍZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BELFORD ROXO

(521)

JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CAJAZEIRAS -PB

(400)

JUIZ DO TRABALHO DA 19ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA (113)JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE CHAPECÓ (102)JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE PRESIDENTE PRUDENTE (PROCESSO Nº 1702-2008-115-15-00-1)

(657)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE BARREIRINHAS (666)JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE VALENÇA (661)JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DE BELÉM-PA (122)JUIZO FEDERAL DA 2ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ (122)JULIANA CARNEIRO MARTINS DE MENEZES E OUTRO(A/S) (540)JULIANA CAVALCANTI DE MELO (551)JULIANA DINIZ SANTOS MECHETTI E OUTRO(A/S) (712)JULIANA JUNQUEIRA COELHO (599)JULIANA PEDROSA MONTEIRO(651) (653) (668)JULIANO FRANCISCO DE OLIVEIRA (631)JULIANO MATTAR MARTINS DO CARMO E OUTRO(A/S) (16)JULIANO RICARDO DE VASCONCELLOS COSTA COUTO (500)JULIO ASSIS GEHLEN (558)JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES SOBREIRA (65)JÚLIO CÉSAR MARQUES (616)JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN(436) (437)JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E OUTRO(A/S) (438)JULIO MARIA REIS(392) (392) (392) (392) (392) (418)JÚLIO RESPLANDE DE ARAÚJO (124)JUNIOR LUIS DO NASCIMENTO (644)JURANDI PEREIRA DO NASCIMENTO FILHO (541)JURANDIR PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (235)JUSSARA GUGEL (223)KARIN KÄSSMAYER E OUTRO(A/S) (238)KARINA MAGALHÃES CASTRO VIEIRA E OUTRO(A/S) (715)KARINE CAMPELO DE BARROS E OUTRO(A/S) (138)KARLHEINZ ALVES NEUMANN E OUTRO(A/S) (34)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 142

KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)(274) (275) (276) (277) (282)KÁTIA MARIA LOBO NUNES E OUTRO(A/S) (778)KATIUSKA RAQUIELY MARTINS DE QUADROS (102)KEILA NASCIMENTO SOARES (19)KELI CRISTINA DOS REIS E OUTRO(A/S) (794)KLÉBER ERIBERTO DE PAULA (675)KLEYTON CARNEIRO CAETANO (367)LADISLAU PROCÓPIO DA PURIFICAÇÃO (71)LAIRE FEIJÓ DA SILVA E OUTRO(A/S) (730)LARISSA FIALHO MACIEL LONGO (646)LAURA DE ARAÚJO COSTA E OUTRO(A/S) (46)LAURA NUNES DOS SANTOS (519)LAURO MACHADO LINHARES (396)LEANDRO LUNARDO BENIZ(91) (634)LEANDRO MARTINHO LEITE E OUTRO(A/S) (301)LÊDA MARIA CHAVES NAPOLEÃO DO REGO (321)LEILAH MALFATTI E OUTRO(A/S) (47)LEILANE TREVISAN MORAES E OUTRO(A/S) (553)LEONARDO ABEL SINÓPOLI OU LEONARDO ABEL SINÓPOLI AZCOAGA

(310)

LEONARDO ABEL SINÓPOLI AZCOAGA (519)LEONARDO ARAÚJO DA SILVA(310) (519)LEONARDO DE ALMEIDA AZI E OUTRO(A/S) (60)LEONARDO MACHADO CORDEIRO (560)LEONARDO ROCHA FERREIRA CHAVES (482)LEONARDO SANTANA CALDAS (496)LEONARDO TASMO AZEVEDO (204)LEONIDAS CABRAL DE ALBUQUERQUE E OUTROS (533)LEOVALDO APARECIDO VIEIRA (757)LETÍCIA BIANCHINI DA SILVA (51)LETÍCIA DE MOURA SERRA (631)LIA GOMES VALENTE(366) (797)LIANA FERNANDES DE JESUS (573)LÍGIA SOCREPPA (358)LIJANE MIKOLASKI BELUSSO E OUTRO(A/S) (202)LILIMAR MAZZONI (103)LINCOLN EDUARDO ALBUQUERQUE DE CAMARGO FILHO (607)LINDOMAR TOMAZ DE JESUS (528)LINDOVAL MARQUES DE BRITO (305)LIRIAN SOUSA SOARES E OUTRO(A/S) (173)LISANE GROSS WEISS (672)LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E OUTRO(A/S) (237)LOURDES HELENA MOREIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (569)LOURDES HELENA ROCHA DOS SANTOS (258)LOURENÇO BERNARDINO DE SENNA (515)LOURIVAL RAMPÃO MACIEL (641)LUANA CAVALCANTE DE FREITAS (766)LUCAS DE FIGUEIREDO MOREIRA E OUTRO(A/S) (775)LUCAS PASQUA DE MORAES (559)LUCAS SOARES NOGUEIRA (763)LUCIA OLIVEIRA DE ANDRADE E OUTRO(A/S) (126)LUCIANA GIACOMAZI BECKER (257)LUCIANO ALBUQUERQUE DE MELLO (222)LUCIANO FERREIRA PERES (263)LUCIANO GUARNIERI GALIL (560)LUCIANO OLIVEIRA ARAGÃO E OUTRO(A/S) (760)LÚCIO ADOLFO DA SILVA E OUTRO(A/S) (295)LUÍS ALBERTO KUBASKI (759)LUÍS CARLOS ARAÚJO SARAIVA SOBRINHO(615) (726)LUIS CARLOS MARTINS DA SILVA (86)LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA E OUTRO(A/S)(135) (136)LUIS EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO (699)LUÍS EDUARDO PEREIRA MENDES (202)LUÍS EDUARDO PEREIRA MENDES E OUTRO(A/S) (213)LUIS HENRIQUE DA SILVA (314)LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E OUTRO(A/S) (236)LUIS MARCOS DOS SANTOS (661)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (339)LUÍS RENATO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (187)LUÍS VALANDRO (469)LUIZ ALBERTO DE SOUZA LOBO E OUTRO(A/S) (240)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)(684) (758)LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)(687) (731)LUIZ BOMFIM PEREIRA DA CUNHA E OUTRO(A/S) (594)LUIZ CARLOS BARBARÁ E OUTRO(A/S) (240)LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S)

(95) (781)LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (664)LUIZ CARLOS OLKOWSKI(128) (130)LUIZ EDUARDO COELHO WEAVER (594)LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ E OUTRO(A/S) (718)LUIZ ESTEVES SANTOS ASSUNÇÃO (442)LUIZ FELIPE DE PAOLA OSÓRIO (61)LUIZ FELIPE STODUTO DE MENDONÇA (90)LUIZ FERNANDO BRUSAMOLIN E OUTRO(A/S) (207)LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA (774)LUIZ PAULO RIBEIRO DA COSTA E OUTRO(A/S) (473)LUIZ RENATO BETTIOL E OUTRO(A/S) (725)LUÍZA DE BASTIANI (797)LUZIA DE ANDRADE COSTA FREITAS (49)LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA (18)LYCURGO LEITE NETO(44) (156)LYSLYANNE ROMAYNE PINHEIRO GOMES (336)MAIANA ALMEIDA LIMA (362)MAÍRA CIRINEU ARAÚJO (129)MARCELLO ALENCAR DE ARAUJO (487)MARCELLO LAVENÈRE MACHADO (62)MARCELO ARMANDO RODRIGUES (736)MARCELO BALDASSARRE CORTEZ (279)MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S) (419)MARCELO CAMARGO PIRES (482)MARCELO CEZAR DE CASTRO OU MARCELO CESAR DE CASTRO

(322)

MARCELO DE ALMEIDA E SILVA E OUTRO(A/S)(658) (798)MARCELO GANDELMAN E OUTRO(A/S) (598)MARCELO GONÇALVES DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (293)MARCELO KAJIURA PEREIRA E OUTRO(A/S) (793)MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S) (140)MARCELO MALDONADO RODRIGUES (659)MARCELO MARQUES MUNHOZ (600)MARCELO MARTINS FERREIRA (549)MARCELO MENDES (241)MARCELO MOREIRA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (26)MARCELO RODRIGUES LANZANA FERREIRA (709)MARCELO SCHWENGBER E OUTRO(A/S) (133)MARCELO SEGURA (618)MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S) (230)MARCELO TOLEDO SILVA (490)MÁRCIA BARROSO BARROS (426)MÁRCIA DE OLIVEIRA LIMA (659)MARCIA MARIA TEIXEIRA CIUFFI E OUTRO(A/S) (403)MARCIEL HERCULINO DE HOLLANDA FILHO (523)MARCILENE GODOY (366)MÁRCIO BESSA NUNES (620)MÁRCIO JOSÉ ALVES DE SOUZA (505)MARCIO LEANDRO WILDNER E OUTRO(A/S) (176)MÁRCIO LUIZ VALE JUNIOR (31)MARCIO ROBISON VAZ DE LIMA E OUTRO(A/S) (640)MÁRCIO RUIZ PALOMA (170)MARCO ANTÔNIO OLIVEIRA FREITAS (423)MARCO ANTONIO PORTELLA DE MACÊDO (375)MARCO AURELIO DE MATTOS CARVALHO E OUTRO(A/S) (555)MARCO AURÉLIO FUNCK SAVOIA E OUTRO(A/S) (664)MARCO AURÉLIO KREFETA (740)MARCO FRIDOLIN SOMMER DOS SANTOS (498)MARCO GERALDO SCHORR E OUTRO(A/S) (682)MARCOS ALEXANDRE PEREZ RODRIGUES (411)MARCOS ANDRE ALVES DA SILVA (53)MARCOS ANDREY DE SOUSA E OUTRO(A/S) (432)MARCOS ANTÔNIO FONTES DE OLIVEIRA (53)MARCOS CÉZAR KAIMEN (603)MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S) (565)MARCOS CILOS (515)MARCOS D' ÁVILA MELO FERNANDES (346)MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/S) (8)MARCOS JOSÉ RODRIGUES (75)MARCOS LUIZ DE SÁ RÊGO (754)MARCOS ORLANDI DA SILVA (273)MARCOS RIBEIRO DE FREITAS (271)MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA (768)MARCOS RONEI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (274)MARCOS THOMPSON BANDEIRA E OUTRO(A/S) (89)MARCOS ULHOA DANI (429)MARCOS VASCO MOLINARI (792)MARCOS VINICIO PAIM SOARES (698)MARCOS VINICIUS PRIOR(128) (130)

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 143

MARCUS AUGUSTUS GRIBEL(713) (715)MARCUS DE OLIVEIRA KAUFMANN E OUTRO(A/S) (696)MARCUS F. H. CALDEIRA E OUTRO(A/S) (544)MARCUS VINICIUS BATTISTELLO E OUTRO(A/S) (213)MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO E OUTRO(A/S) (516)MARGARETH BARBOSA DE AMORIM MACEDO (16)MARIA APARECIDA FÉLIX (107)MARIA CLEUSA DE ANDRADE E OUTRO(A/S) (722)MARIA CRISTINA CARVALHO CESTARI (132)MARIA CRISTINA LINS PORTELLA NUNES E OUTRO(A/S) (167)MARIA DAS GRACAS DA SILVA GUIMARAES (262)MARIA DE FÁTIMA FRAGA SILVA (362)MARIA DE FATIMA MAROUVO (767)MARIA DE LOURDES CALDEIRA (11)MARIA DIRCE TRIANA E OUTRO(A/S) (22)MARIA EDITH FERREIRA DE MORAIS SOUZA E OUTRO(A/S) (356)MARIA ELIZA ZAIA PIRES DA COSTA E OUTRO(A/S) (27)MARIA ELIZABETH JACOB (279)MARIA ELOISA VIEIRA BELÉM (39)MARIA ESTER ANTUNES KLIN (361)MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S) (42)MARIA ETERNA VIDAL RANGEL E OUTRO(A/S) (52)MARIA INÊS MURGEL E OUTRO(A/S) (776)MARIA NATALICY BRÁZ MOTHÉ (766)MARIA ONDINA ESPÍNDOLA CALDAS PELEGRINI (280)MARIA RITA GRADILONE SAMPAIO LUNARDELLI E OUTRO(A/S) (33)MARIA SILESIA PEREIRA E OUTRO(A/S) (685)MARIANA LINHARES WATERKEMPER E OUTRO(A/S) (109)MARÍLIA NABUCO DOS SANTOS (129)MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI (744)MARINETE MARTINS DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (491)MÁRIO BERNARDO SESTA E OUTRO(A/S) (795)MÁRIO CARDI FILHO (785)MARIO DALLA VECCHIA SPESSATTO (97)MARIO JOSÉ ONOFRE DOS SANTOS TOUTENGE (630)MARIO THIMOTEO (271)MARISA NEVES DA SILVA (414)MARITÂNIA LUCIA DALLAGNOL E OUTRO(A/S) (255)MARTA VASQUES AIRES (278)MARYSTELA ARAÚJO VEIRA (248)MATEUS FETTER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (256)MATEUS FORTINI QUINTÃO (351)MATILDE DE FATIMA ALVES (367)MAURA SIQUEIRA ROMÃO E OUTRO(A/S) (417)MAURI BENEDITO GUILHERME (99)MAURÍCIO DAL AGNOL (454)MAURICIO DE FIGUEIREDO CORRÊA DA VEIGA (402)MAURÍCIO FONTES (505)MAURÍCIO NEVES DE FRANÇA (344)MAURICIO NUCCI (538)MAURO CARAMICO E OUTRO(A/S) (13)MAURO CASTRO ANÁTOCLES DA SILVA FERREIRA E OUTRO(A/S) (760)MAURO DINIZ BAPTISTA (609)MAURO FELIPE (139)MAURO LEANDRO E OUTRO(A/S) (178)MAURO ROBERTO GOMES DE MATTOS E OUTRO(A/S) (747)MAXIMINO GONÇALVES FONTES NETO E OUTRO(A/S) (171)MAYARA PINTO LOBO E OUTRO(A/S) (266)MEIRIVONE FERREIRA DE ARAGÃO (453)MEIRIVONE FERREIRA DE ARAGÃO E OUTRO(A/S) (544)MERIANE DA GRAÇA SANDER E OUTRO(A/S) (408)MICAELA DOMINGUEZ DUTRA E OUTRO(A/S) (450)MICHELE MILANEZ SCHNEIDER E OUTRO(A/S) (739)MIGUEL CALMON MARATA E OUTRO(A/S) (38)MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO E OUTRO(A/S) (180)MIGUEL EURRIPIDIS GOMES (643)MIGUEL REALE JUNIOR E OUTRO(A/S) (790)MILENE ALVES PEREIRA DE BROCKMANN STUBBERT E OUTRO(A/S)

(345)

MILENE RODRIGUES MURARI E OUTRO(A/S) (211)MILTON DE MELLO FERRAZ (74)MILTON MARTINS MALVASI (7)MILTON MARTINS MELLO (477)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO (444)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (696)MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (339)MINISTRO RELATOR DO HC 155603 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(315)

MOACIR AKIRA YAMAKAWA E OUTRO(A/S) (64)MOACIR JOSÉ ROSSETI (703)MOHAMED RENI ALVES AKRE E OUTRO(A/S) (119)MÔNIA MEDEIROS LASMAR E OUTRO(A/S) (773)MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO (171)

MUNICÍPIO DE PACARAIMA - RR (409)MURILO SILVA DE BARROS OU MURILLO SILVA DE BARROS (634)NATALIE DA HORA E PAZ SANTOS (769)NEIDE CARICCHIO E OUTRO(A/S) (449)NEIDE SALVATO GIRALDI E OUTRO(A/S) (222)NEILO NUNES BARBOSA E OUTRO(A/S) (680)NEIVA BOELTER BRAZ DE AGUIAR E OUTRO(A/S) (63)NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO E OUTRO(A/S) (65)NELSON DE OLIVEIRA SANTOS COSTA (7)NELSON NERY COSTA E OUTRO(A/S) (441)NERILDE VANZELLA E OUTRO(A/S) (537)NEUCERI NARDI (187)NILO SÉRGIO DE MENEZES RAMOS RODRIGUES (702)NILO TORRES RAMOS E OUTRO(A/S) (218)NILSON DE OLIVEIRA MORAES (402)NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA E OUTRO(A/S) (42)NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S) (434)OCTÁVIO AUGUSTO CIRNE RODRIGUES DE MIRANDA (431)ODÍLCIA RODRIGUES MEDEIROS (382)ODIR ARMANDO DE CARVALHO (564)OLAVO FERREIRA MARTINS NETO (253)OLAVO FERREIRA MARTINS NETO E OUTRO(A/S) (253)ONALDO MIRANDA (224)ONDREPSB PARANÁ LIMPEZA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA (108)ÔNIBUS COLETIVOS E TRANSPORTE LTDA (112)ORLANDO JOSÉ GOÇALVES BUENO E OUTRO(A/S) (175)OS MESMOS(219) (250) (539) (738)OSCAR ALEXANDRE TEIXEIRA MOREIRA E OUTRO(A/S) (303)OSCAR DA FONSECA DINIZ NETO E OUTRO(A/S) (46)OSCAR LUIS DE MORAES E OUTRO(A/S) (28)OSILENE ABINTES ASSUNCAO E OUTRO(A/S) (686)OSMAR DE JESUS MENDES BARBOSA (515)OSVALDO LUIS ZAGO (711)OVÍDIO NUNES FILHO (421)P A S (268)PABLO FELGA CARIELLO (369)PATRICIA ALVES SUGANELLI E OUTRO(A/S) (118)PATRICIA MARIA MIRANDA CATHARINO E OUTRO(A/S) (48)PATRICIA NISHINO (782)PAULA CRISTINA RIGUEIRO BARBOSA ENGLER PINTO (36)PAULA JARDIM SILVEIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (210)PAULO ALBERTO SANTANA SCALCO (43)PAULO ANDRÉ PEDROSA (793)PAULO ANSELMO DOURADO MOITINHO (462)PAULO CÉSAR ANDRADE SIQUEIRA E OUTRO(A/S) (508)PAULO CESAR SOARES E OUTRO(A/S) (657)PAULO CEZAR CAMPOS DE AZEVEDO (251)PAULO CEZAR DA SILVA (94)PAULO CORRÊA DA SILVA (191)PAULO DA COSTA CAMARGO (249)PAULO EDUARDO DIAS DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (248)PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E OUTRO(A/S) (444)PAULO HENRIQUE MARQUES DE OLIVEIRA (456)PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)(280) (283)PAULO OLIVER (50)PAULO RABELO CORRÊA (512)PAULO RANGEL DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (707)PAULO RICARDO MACHADO (90)PAULO ROBERTO BASTOS E OUTRO(A/S) (239)PAULO ROBERTO DA SILVA CHAGAS (100)PAULO ROBERTO NASCIMENTO DOS SANTOS (629)PAULO ROBERTO ROQUE ANTÔNIO KHOURI (561)PAULO ROGÉRIO SANTIAGO AMARAL E OUTRO(A/S) (536)PAULO SERGIO DE OLIVEIRA (93)PAULO SÉRGIO JOÃO (789)PEDRO AFONSO BEZERRA DE OLIVEIRA (539)PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO FREITAS E OUTRO(A/S) (215)PEDRO AZEVEDO SOUZA FILHO E OUTRO(A/S) (60)PEDRO DAVI BENETTI E OUTRO(A/S) (357)PEDRO DE QUEIROZ CORDOVA SANTOS (196)PEDRO DIVINO DO NASCIMENTO(527) (527)PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)(232) (586)PEDRO MARCELINO GOMES DIAS (642)PETER ALEXANDER LANGE E OUTROS (676)PETER VIANNA KAHN E OUTRO(A/S) (233)PFN - SÉRGIO MOACIR DE OLIVEIRA ESPÍNDOLA (590)PGDF - JOSÉ LUIZ RAMOS (486)PGE-GO - MÁRCIO ALESSANDRO DE SAN'TIAGO POTENCIANO (589)PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE (72)PPROCURADOR-GERAL FEDERAL (567)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 144

PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BELO VALE (736)PREFEITO DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS (55)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(645) (647) (649) (650) (651) (652) (653) (668)PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE CONCURSOS NOTARIAL E REGISTRAL

(667)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA(99) (646) (651) (652) (653)PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA 55ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA

(101)

PRESIDENTE DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL (621)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL(99) (645) (646) (647) (650) (651) (653) (668)PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(519) (634)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(667)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

(105)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO ACRE

(532)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO (104)PRISCILA PAGANINI COSTA FERRARI E OUTRO(A/S) (238)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS (572)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA (735)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(12) (14) (15) (17) (21) (24) (26) (27) (32) (34)(40) (47) (121) (127) (131) (132) (133) (141) (167) (181)(199) (294) (354) (360) (361) (363) (364) (368) (404) (407)(411) (433) (454) (475) (476) (495) (551) (556) (557) (558)(563) (568) (569) (571) (573) (592) (597) (679) (699) (701)(717) (721) (751) (753) (794)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL E OUTRO(A/S) (29)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(61) (72) (100) (121) (122) (164) (236) (268) (269) (270)(271) (286) (333) (334) (335) (336) (337) (338) (342) (409)(422) (480) (500) (505) (524) (534) (535) (608) (616) (617)(618) (703) (723) (781)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA (471)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (589)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(295) (423) (736) (764) (771) (787)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA(128) (130) (170)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(4) (155) (253) (261) (263) (265) (267) (347) (388) (421)(450) (456) (485) (514) (786) (790) (792) (793)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ(109) (291) (304) (603) (665) (737)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(55) (233) (574)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(250) (770) (778)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(63) (216) (227) (249) (259) (348)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL (356)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(56) (194) (221) (484) (510) (511) (548)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(60) (289) (462) (542)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA(471) (478) (541) (580) (581)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS(162) (401) (490)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(58) (217) (457) (547) (766)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(119) (260) (424)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(1) (59) (220) (290) (344) (391)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA (659)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA(409) (693) (694) (703)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(396) (543) (662) (768) (796)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(25) (101) (116) (175) (195) (198) (205) (247) (301) (331)(371) (428) (440) (460) (465) (492) (497) (552) (657) (692)(700) (705) (707) (716) (743) (756) (757) (783)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE (161)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE (686)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ

(442) (507)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS (741)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ (620)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO(588) (615) (726) (754)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (398)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(52) (109) (237) (358) (408) (600) (607) (759) (780)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(41) (138) (441) (458) (516)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(184) (209) (218) (389) (445) (451) (480) (540) (574)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(18) (185) (250) (489) (566) (613) (742)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(176) (177) (188) (200) (256) (419) (469) (561) (562) (593)(677) (681) (682) (685) (738) (744) (795)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS(124) (355)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM (206)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(545) (763)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES (223)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARAPICUIBA (33)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARU (112)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO(228) (353) (756)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS (55)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS (196)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GUARATUBA (473)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IGUATAMA (719)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ (155)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PACARAIMA (703)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PIRAPORA (713)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA (648)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE(54) (729)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADOR (720)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL (710)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTIAGO (211)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ(443) (468)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS (714)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(118) (190) (340) (485) (504) (595)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO (756)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO VICENTE (197)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA(651) (668)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (727)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(414) (522) (546) (576) (728)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO(370) (688)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(1) (3) (8) (40) (45) (62) (115) (126) (134) (139)(140) (143) (144) (145) (146) (147) (148) (149) (150) (151)(152) (153) (154) (156) (158) (160) (165) (166) (168) (169)(212) (235) (242) (252) (285) (287) (288) (296) (390) (397)(399) (409) (410) (411) (425) (435) (455) (466) (491) (494)(509) (577) (584) (585) (600) (613) (687) (690) (703) (708)(731) (732) (740) (745) (747) (748) (752) (762) (765) (791)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(120) (214) (695)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL(38) (508)PROMOTOR DE JUSTIÇA DA VARA DE INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE SANTO ANDRÉ

(447)

R DO S S P (268)RAFAEL DE CASTRO MENEZES E OUTRO(A/S) (181)RAFAEL JONATAN MARCATTO E OUTRO(A/S) (650)RAFAEL JOSÉ DA COSTA E OUTRO(A/S) (302)RAIMUNDO CÂNDIDO JÚNIOR (579)RAIMUNDO GOMES DE BARROS (352)RAIMUNDO HERMES BARBOSA (617)RAMSÉS BENJAMIN SAMUEL COSTA GONÇALVES E OUTRO(A/S) (205)RAPHAEL DE MORAES MIRANDA (464)RAPHAELLA RAMOS RODRIGUES ALVES (278)RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S) (461)RAQUEL DA FONSECA BARONI (518)RAUL CANAL E OUTRO(A/S) (221)RAYMUNDO NONATO BOTELHO DE NORONHA E OUTRO(A/S) (199)REGIANE BINHARA ESTURÍLIO (476)REGIANE BINHARA ESTURÍLIO E OUTRO(A/S) (475)

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 145

REGINA EUFRÁSIO SOUZA (761)REGIVALDO PEREIRA GALVÃO (327)REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI (501)RELATOR DO AI N° 0015181-79.2011.4.05.0000 NO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO

(621)

RELATOR DO CC 118.992 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (628)RELATOR DO HABEAS CORPUS 153033 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(674)

RELATOR DO HABEAS CORPUS 158855 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(526)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 113.235 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(643)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 177.438 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(644)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 232.265 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(77)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 238.928 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(65)

RELATOR DO HC 00000181420127000000 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR - RJ

(632)

RELATOR DO HC 00000510420127000000 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR - RJ

(632)

RELATOR DO HC 152206 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (672)RELATOR DO HC 173.419 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (318)RELATOR DO HC 176359 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (68)RELATOR DO HC 185944 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (69)RELATOR DO HC 189.076 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (673)RELATOR DO HC 195372 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (67)RELATOR DO HC 205784 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (527)RELATOR DO HC 219548 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (325)RELATOR DO HC Nº 00000181420127000000 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

(633)

RELATOR DO HC Nº 162.756 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(671)

RELATOR DO HC Nº 169.973 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(642)

RELATOR DO HC Nº 175027 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(675)

RELATOR DO HC Nº 181.170 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(641)

RELATOR DO HC Nº 193.977 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(314)

RELATOR DO HC Nº 2011.00.005381-0 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(314)

RELATOR DO HC Nº 213.406 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(530)

RELATOR DO HC Nº 221.895 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(639)

RELATOR DO HC Nº 224797 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(327)

RELATOR DO HC Nº 238182 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(97)

RELATOR DO HC Nº 49.119 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (306)RELATOR DO INQ Nº 2984 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (89)RELATOR DO RESP 1152841 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(75)

RELATOR DO RESP Nº 1254736 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(531)

RELATOR DO RESP Nº 935080 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(611)

RELATORA DO HABEAS CORPUS 236265 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(640)

RELATORA DO HC 182070 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (66)RELATORA DO HC Nº 151.279 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(518)

RELATORA DO HC Nº 184128 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(312)

RELATORA DO HC Nº 190727 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(317)

RELATORA DO HC Nº 238927 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(91)

RENATA SILVA VIEIRA E OUTRO(A/S) (241)RENATA SUYENE PAULI LEITÃO E OUTRO(A/S) (618)RENATO AUGUSTO DE CAMPOS (793)RENATO CAMPOS ANDRADE (596)RENATO HIROSHI ONO E OUTRO(A/S) (201)RENATO MARCONDES BRINCAS (281)RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)(273) (537)RENATO MORGANDO VIEIRA (614)RENATO OLIVEIRA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (35)RENATO PELINSON E OUTRO(A/S) (708)RENATO PIMENTA DA VEIGA NEVES E OUTRO(A/S) (511)RENATO PINHEIRO FRADE (204)

RICARDO ALEXANDRE RODRIGUES PERES E OUTRO(A/S) (390)RICARDO BARROS CANTALICE (758)RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S) (684)RICARDO CARDOSO CÂMARA E OUTRO(A/S) (20)RICARDO DA SILVA CASTRO(658) (798)RICARDO FLORENTINO MIGUEZ DE MELLO (272)RICARDO ILTON CORREIA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (41)RICARDO LOURENÇO DE OLIVEIRA (402)RICARDO LUIZ HIDEKI NISHIZAKI (35)RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA (116)RICARDO PONZETTO E OUTRO(A/S) (192)RICHARD FRANKLIN MELLO D'AVILA E OUTRO(A/S) (711)RITA DE CASSIA RIBAS TAQUES (553)ROBERTA BRENER OCHULACKI E OUTRO(A/S) (255)ROBERTA ESPINHA CORRÊA (573)ROBERTO ANTONIO LAUERMANN E OUTRO(A/S) (63)ROBERTO AUGUSTO LOPES GONÇALE (117)ROBERTO CASAGRANDE - FIRMA INDIVIDUAL (61)ROBERTO COSTA DE LUNA FREIRE (478)ROBERTO DE BARROS SILVA (675)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S) (750)ROBERTO DOS SANTOS PEREIRA (506)ROBERTO DUQUE ESTRADA E OUTRO(A/S) (115)ROBERTO FRANCO DE CAMARGO JUNIOR E OUTRO(A/S) (449)ROBERTO GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S) (486)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR E OUTRO(A/S) (197)ROBERTO MOREIRA DA SILVA LIMA E OUTRO(A/S) (330)ROBERTO MORTARI CARDILLO (539)ROBERTO SOARES MARINHO(691) (734)ROBERTO TADEU TELHADA E OUTRO(A/S) (502)ROBERTO TIMONER E OUTRO(A/S) (756)RODNEY ROLDAN (271)RODOLFO DE LIMA GROPEN (573)RODRIGO ALVES COSTA E OUTRO(A/S) (548)RODRIGO BOUERI FIGUEIRAS LIMA E OUTRO(A/S) (11)RODRIGO BRANQUIEL (76)RODRIGO DA SILVA ABREU (611)RODRIGO DE LIMA CASAES E OUTRO(A/S) (272)RODRIGO DO AMARAL FONSECA (26)RODRIGO RABELO DE FARIA (746)RODRIGO REIS MAZZEI E OUTRO(A/S) (5)RODRIGO RIGO PINHEIRO E OUTRO(A/S) (460)RODRIGO VILLAÇA DUNSHEE DE ABRANCHES (688)ROGÉRIO DA SILVA GOMES(632) (632) (633) (633)ROGÉRIO NÓBREGA DA SILVA (530)ROGÉRIO VIEIRA SANTIAGO (174)ROMEU ALVES CORDEIRO (600)ROMEU LISBOA LOBO (417)RÔMULO CAVALCANTE MOTA (413)RÔMULO FERREIRA DA SILVA (357)RÔMULO OLIVEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (232)RONALDO CAMILO E OUTRO(A/S) (318)RONALDO JOSÉ BENEDET (72)RONALDO PESSOA DOS SANTOS (581)RONAN SARAIVA FRANCO AMARAL E OUTRO(A/S) (244)RONNIE PREUSS DUARTE E OUTRO(A/S) (352)ROSANA DO CARMO CARVALHO MARGANELLI(228) (228)ROSELI DE ALMEIDA FERNANDES SANTOS (572)ROSEMARY FARIA DE CERQUEIRA (95)ROSIMAR PINHEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (547)ROSSANA ROSTIROLLA (111)ROSYNEVES AZEVEDO SANTOS (666)ROZIMARI SALETE DEZORDI DE LIMA (254)RUBENS PEREIRA LOPES (621)RUBILAR DOS SANTOS ORCINA (311)RUDI MEIRA CASSEL (534)RUTH MARIA T GUERREIRO CACAIS (292)RYCHARDE FARAH E OUTRO(A/S) (679)S R ROCA E CIA LTDA(107) (110)SABRINA GUIDOTTI DE OLIVEIRA (463)SACHA CALMON NAVARRO COELHO E OUTRO(A/S) (407)SALLY ESTER GOMES LOPES TAVARES (70)SALOMÃO VELMOVITSKY (445)SAMIRA VOLPATO MATTEI (796)SAMUEL DA SILVA ANTUNES (605)SANDRO DE MEDEIROS CORREA (627)SANDRO ROBERTO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (194)SANDRO ROGÉRIO SANCHES E OUTRO(A/S) (19)SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA E (745)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 146

OUTRO(A/S)SCARPTEX TÊXTEIS LTDA (512)SEBASTIÃO BAPTISTA AFFONSO (520)SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL E OUTRO(A/S) (459)SEBASTIÃO FERNANDO ARAÚJO DE CASTRO RANGEL E OUTRO(A/S)

(459)

SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO (349)SECRETÁRIA-GERAL DE CONTENCIOSO DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

(614)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE MINAS GERAIS

(174)

SÉRGIO ANTÔNIO VALENTE DE PAULA (303)SÉRGIO AUGUSTO DIAS FLORÊNCIO E OUTRO(A/S) (556)SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (180)SERGIO LUIZ FANELLI DE LIMA (330)SÉRGIO LUIZ FELIPPETTI (339)SERGIO MACIEL FREITAS (515)SÉRGIO MURILO DE SOUZA (402)SERGIO RABELLO TAMM RENAULT (459)SERVIL SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (113)SHAKIRU ALABI (529)SHALOM MOREIRA BALTAZAR (655)SIDNEY DOS PASSOS REIS DA PAIXÃO (77)SILMAR GOMES DE OLIVEIRA(128) (130)SILMARA DOMINGUES ARAÚJO E OUTRO(A/S) (554)SILVANA MIRIAM GIACOMINI WERNER E OUTRO(A/S) (177)SILVIA HELENA FABBRI AUMILLER (560)SÍLVIO CARLOS RIBEIRO (228)SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S) (360)SILVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S) (443)SIMONE EVANGELISTA MOREIRA (776)SIMONE LEMES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (587)SOLANGE DE MORAES VIEIRA (724)STALYN PANIAGO PEREIRA E OUTRO(A/S) (307)STÊNIO NEIVA COÊLHO (455)SUPERINTENDENTE DA CENTRAL DE PAGAMENTO DE PESSOAL DA SEPLAG

(174)

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA (305)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(70) (71) (74) (76) (78) (79) (80) (81) (83) (84)(85) (86) (87) (88) (90) (92) (93) (94) (95) (96)(297) (298) (307) (308) (309) (310) (311) (313) (316) (319)(320) (321) (322) (323) (324) (326) (328) (329) (517) (525)(528) (529) (610) (612) (619) (623) (624) (625) (626) (627)(629) (630) (631) (635) (636) (637)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(73) (82) (638)SUSANA MARIA DE FARIA NOGUEIRA (560)TAISE MACHADO MELO (418)TANARA CHARÃO DE MELO E OUTRO(A/S) (188)TANIA ESCOBAR E OUTRO(A/S) (61)TÂNIA REGINA PEREIRA (104)TATIANA RIBEIRO DINIZ E OUTRO(A/S) (582)TATIANA SAYEGH TAURO E OUTRO(A/S) (30)TÉRCIO CHIAVASSA E OUTRO(A/S) (29)TERESA CRISTINA MOSKOVITZ (365)TERESA CRISTINA PASOLINI (591)THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S) (690)TIRANY DA COSTA SOUZA JÚNIOR (470)TOSHIO HONDA E OUTRO(A/S) (203)TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO(532) (533)TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº 1649720052) (520)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

(631)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO (112)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA (662)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (670)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO (664)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO(658) (798)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO(107) (110)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO(108) (109) (111)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO(106) (659) (669)TÚLIO DE CARVALHO MARROQUIM (394)TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DO PARANÁ

(663)

ULISSES ANDRÉ JUNG (738)ULISSES BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S) (137)ULISSES RIEDEL DE RESENDE (484)

ULISSES SCHWARZ VIANA (424)ULYSSES SILVA FALCÃO (381)UNIÃO (121)VALDECI BATISTA MATOS (80)VALDECIR VIANNA OU VALDECIR VIANA (308)VALNEI DAL BEM E OUTRO(A/S) (740)VANDERLEI LUCIANO MACHADO (526)VANDERLEY KIENEN (409)VANESSA CRISTINA DE MORAIS RIBEIRO E OUTRO(A/S) (471)VÂNIA CRISTINA NASCIMENTO DE OLIVEIRA (519)VERA LUCIA MARQUES CALDAS (645)VERA LÚCIA PINHEIRO CARDOSO DIAS E OUTRO(A/S) (492)VIAÇÃO TABOSA LTDA (112)VICENTE CRUZ E OUTRO(A/S) (507)VICTOR DE SOUZA (59)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR (44)VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S) (452)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTROS (676)VIDAL RIBEIRO PONÇANO E OUTRO(A/S) (246)VINICIUS BOZZOLAN DE LIMA (392)VINICIUS PANCRÁCIO MACHADO COSTA(159) (727)VIRGINIA MACHADO PEREIRA (226)VITAL BORBA DE ARAÚJO JUNIOR E OUTRO(A/S) (788)VITOR KORDYAS DOSSA (753)VLÁDIA VIANA REGIS (354)VOLMAR CORRÊA JUNIOR E OUTRO(A/S) (120)WAGNER SOARES RIBEIRO AMORIM (566)WALDEMAR CURY MALULY JÚNIOR E OUTRO(A/S) (39)WALDEMAR FERNANDES CARDOSO (148)WALDENIR FERNANDES ANDRADE (103)WALDIR GOMES (550)WALDIR LESKE E OUTRO(A/S) (172)WALÉRIA CRISTINA ESTEVES DE AZEVEDO MALAVAZI (406)WALQUIRES TIBÚRCIO DE FARIA (590)WALTER AROCA SILVESTRE (605)WALTER GIUSEPPE ALCANTARA MANZI (28)WALTER HELLMEISTER JÚNIOR E OUTRO(A/S) (595)WALTER JOSÉ DE MEDEIROS (539)WASHINGTON LUIZ FAZZANO GADIG E OUTRO (395)WASHINGTON NAZARENO DOS SANTOS (270)WELLINGTON AMORIM (96)WELLINGTON VINÍCIUS DA SILVA (80)WELLYNGTON DA SILVA E SILVA E OUTRO(A/S) (45)WELTER ALEXANDRE RODRIGUES VIANNA (771)WESLEY DE OLIVEIRA MARQUES (73)WILLIAM LEONARDO GALDINO (564)WILLIAM RAMOS MOREIRA E OUTRO(A/S) (698)WILLIAN QUEISE GARCIA SOARES (627)WLADIMIR PRESLAK(128) (130)XISTO YOICHI YAMASAKI (606)ZÉLIA RODRIGUES COURI (215)ZENAIDE HERNANDEZ (560)ZIZELIA LOPES (201)ZULEIDE GUEDES SILVA DE CASTRO (232)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 3.135 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.718 (613)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.316 (614)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.467 (615)AÇÃO PENAL 497 (616)AÇÃO PENAL 508 (617)AÇÃO PENAL 645 (618)AÇÃO RESCISÓRIA 1.361 (2)AÇÃO RESCISÓRIA 2.003 (3)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 497.219 (794)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.289 (690)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.103 (571)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.086

(603)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.613

(549)

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.682 (520)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 107.863 (297)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 11.477 (620)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 13.000 (621)AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.463 (436)AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.527 (437)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 147

AG.REG. NO AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.597 (438)AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.956

(293)

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 531.257 (439)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 232.556 (440)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 264.217 (441)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 294.672 (676)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 322.399 (442)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 407.583 (677)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 449.469 (389)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 454.619 (678)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 476.752 (583)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 525.072 (680)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 532.849 (584)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 542.226 (443)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 556.727 (444)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 571.005 (550)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 571.343 (445)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 579.494 (339)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 583.871 (446)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 590.944 (447)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 591.586 (448)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.936 (449)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.717 (450)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.739 (681)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.355 (451)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.680 (452)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.065 (453)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.797 (454)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.987 (682)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.044 (343)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.865 (390)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.695 (455)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.021 (551)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.334 (456)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.842 (428)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.237 (457)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.000 (391)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.017 (585)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.473 (683)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.502 (404)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.460 (458)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.592 (347)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.990 (459)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.100 (405)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.425 (352)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.394 (586)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.178 (460)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.358 (461)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 760.882 (536)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.817 (552)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.913 (358)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.094 (462)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.012 (463) AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.316 (464)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.469 (359)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.121 (406)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.465 (353)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.825 (465)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.330 (392)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.855 (466)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.053 (684)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.473 (344)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 788.450 (553)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 789.071 (467)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.006 (554)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.737 (393)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.161 (407)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.840 (408)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.875 (468)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.911 (429)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.650 (409)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.830 (469)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.681 (430)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.856 (410)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.899 (470)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.104 (348)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.561 (431)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.810 (587)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.344 (471)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.344 (432)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.639 (354)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.199 (588)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.570 (394)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.830 (472)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.020 (555)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.646 (340)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.342 (473)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 843.841 (433)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.515 (289)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.825 (295)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.305 (474)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.462 (475)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.954 (476)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.571 (360)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.620 (296)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.184 (361)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.484 (565)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 107.948 (298)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 108.920 (619)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 238.501 (539)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 266.536 (395)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 367.065 (685)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 368.460 (477)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 372.571 (589)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 387.007 (590)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 389.502 (478)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 391.061 (479)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 394.845 (591)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 417.408 (480)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 420.839 (481)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.578 (482)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.985 (686)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.970 (483)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 456.033 (484)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.889 (485)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.185 (486)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 501.953 (487)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.121 (566)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.805 (345)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.974 (488)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.112 (489)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.583 (592)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.729 (567) AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.309 (688)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.366 (355)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.856 (490)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.360 (491)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.103 (396)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.537 (492)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.918 (349)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.454 (689)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.779 (493)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.264 (593)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.907 (568)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.249 (594)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.932 (540)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.955 (397)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.817 (356)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.660 (494)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.484 (350)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.515 (556)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.073 (362)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.892 (557)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.067 (795)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.454 (434)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.088 (558)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.098 (363)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.266 (570)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.490 (398)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.821 (572)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.309 (595)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 638.061 (596)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 638.223 (399)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 639.558 (597)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.247 (435)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.176 (598)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.304 (573)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.541 (599)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.717 (341)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.770 (411)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 649.960 (495)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 650.293 (400)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 650.473 (496)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 650.909 (574)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.372 (351)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.877 (575)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.125 (576)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.317 (577)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.144 (412)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.685 (600)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.981 (357)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 677.283 (541)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.295 (601)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.100 (299)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.198 (413)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 647.436 (602)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 649.207 (414)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 649.690 (364)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.508 (401)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.710 (559)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.788 (604)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.722 (415)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.190 (497)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.273 (498)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.009 (605)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.986 (606)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.330 (346)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.500 (365)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.941 (542)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.704 (416)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.150 (543)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.952 (544)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.086 (521)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.415 (366)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.733 (367)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.915 (499)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.393 (417)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.679 (342)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.872 (500)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.507 (796)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.833 (402)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 670.270 (607)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.326 (501)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.656 (403)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.944 (418)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 673.065 (502)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 673.771 (560)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.781 (545)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.492 (546)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.885 (691)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.970 (547)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.199 (797)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.290 (548)AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.861

(538)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.450

(290)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 603.236

(291)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.462 (4)AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.291 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.127 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.738 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.355 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.552 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.879 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.466 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.013 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.573 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.692 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.716 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.090 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.973 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.623 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 632.830 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 633.042 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.551 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.640 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.853 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.731 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.380 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.405 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.423 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.451 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.894 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.141 (692)AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.412 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.769 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.025 (693)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.459 (694)AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.704 (695)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.960 (696)AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.846 (697)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.256 (698)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.064 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.778 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.995 (699)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.369 (700)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.718 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.115 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.456 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.569 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.459 (701)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.206 (702)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.893 (703)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.780 (704)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.249 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.754 (705)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.213 (706)AGRAVO DE INSTRUMENTO 756.288 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.950 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.418 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.580 (707)AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.196 (708)AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.895 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.729 (709)AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.919 (710)AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.553 (711)AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.974 (712)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.284 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.205 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.937 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.961 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.528 (713)AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.094 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.175 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.335 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.347 (714)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.341 (715)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.291 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.458 (716)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.191 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.243 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.732 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.388 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.389 (717)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.768 (718)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.514 (719)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.671 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.832 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.845 (720)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.029 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.141 (58)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.161 (721)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.302 (722)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.640 (723)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.108 (724)AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.767 (725)AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.579 (726)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.864 (727)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.196 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.974 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.992 (728)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.062 (729)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.135 (730)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.337 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.350 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.372 (63)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.511

(562)

EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.356

(622)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 490.548 (368)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.713 (300)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.405 (369)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.705 (578)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.650 (64)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.897 (370)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.674 (503)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.930 (522)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.127 (504)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.910 (301)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.261 (302)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.275 (303)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.765 (505)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.596 (579)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 204.513

(371)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 336.963

(506)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 363.929

(507)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 372.715

(608)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.062

(372)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.079

(373)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.465

(374)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.503

(375)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.509

(376)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.526

(377)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.561

(378)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.571

(379)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.595

(380)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.723

(381)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.750

(382)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.779

(383)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.788

(384)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.963

(385)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 480.111

(386)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.604

(508)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 511.989

(509)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.489

(510)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.968

(511)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.098

(563)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 617.415

(419)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.015

(387)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.838

(388)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.616

(512)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.962

(420)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.964

(421)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.810

(422)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.825

(564)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.242

(513)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.398

(581)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.394

(580)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.127

(582)

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.155 (304)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.874 (292)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.029 (423)EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 107.882 (305)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.414 (731)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 643.429 (732)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.521 (424)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.429

(733)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.694

(425)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.885

(734)

EMB.DECL. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 103.555

(524)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.298

(523)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.319

(609)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 580.426

(514)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 445.393

(516)

HABEAS CORPUS 100.871 (307)HABEAS CORPUS 101.519 (517)HABEAS CORPUS 101.798 (518)HABEAS CORPUS 103.539 (308)HABEAS CORPUS 103.823 (519)HABEAS CORPUS 103.993 (309)HABEAS CORPUS 104.563 (525)HABEAS CORPUS 105.072 (310)HABEAS CORPUS 105.464 (623)HABEAS CORPUS 105.542 (311)HABEAS CORPUS 106.022 (624)HABEAS CORPUS 106.326 (312)HABEAS CORPUS 107.082 (610)HABEAS CORPUS 107.147 (313)HABEAS CORPUS 107.212 (314)HABEAS CORPUS 107.408 (315)HABEAS CORPUS 107.583 (316)HABEAS CORPUS 107.642 (317)HABEAS CORPUS 107.810 (318)HABEAS CORPUS 107.847 (625)HABEAS CORPUS 108.100 (319)HABEAS CORPUS 108.400 (611)HABEAS CORPUS 108.678 (320)HABEAS CORPUS 108.836 (626)HABEAS CORPUS 108.894 (627)HABEAS CORPUS 109.306 (526)HABEAS CORPUS 109.559 (671)HABEAS CORPUS 109.613 (672)HABEAS CORPUS 109.636 (321)HABEAS CORPUS 109.835 (673)HABEAS CORPUS 110.163 (674)HABEAS CORPUS 110.199 (322)HABEAS CORPUS 110.247 (323)HABEAS CORPUS 110.485 (324)HABEAS CORPUS 110.605 (612)HABEAS CORPUS 110.672 (325)HABEAS CORPUS 110.772 (527)HABEAS CORPUS 110.924 (326)HABEAS CORPUS 110.968 (528)HABEAS CORPUS 111.357 (327)HABEAS CORPUS 111.373 (675)HABEAS CORPUS 111.398 (529)HABEAS CORPUS 111.469 (530)HABEAS CORPUS 111.582 (328)HABEAS CORPUS 111.754 (628)HABEAS CORPUS 111.759 (531)HABEAS CORPUS 112.433 (629)HABEAS CORPUS 112.739 (329)HABEAS CORPUS 113.037 (630)HABEAS CORPUS 113.052 (631)HABEAS CORPUS 113.073 (632)HABEAS CORPUS 113.081 (633)HABEAS CORPUS 113.115 (634)HABEAS CORPUS 113.121 (635)HABEAS CORPUS 113.122 (636)HABEAS CORPUS 113.168 (637)HABEAS CORPUS 113.164 (65)HABEAS CORPUS 113.212 (640)HABEAS CORPUS 113.235 (643)HABEAS CORPUS 113.234 (642)HABEAS CORPUS 113.230 (641)HABEAS CORPUS 113.244 (69)HABEAS CORPUS 113.243 (68)HABEAS CORPUS 113.241 (644)HABEAS CORPUS 113.242 (67)HABEAS CORPUS 113.240 (66)HABEAS CORPUS 113.258 (71)HABEAS CORPUS 113.257 (70)HABEAS CORPUS 113.268 (80)HABEAS CORPUS 113.267 (79)HABEAS CORPUS 113.266 (78)HABEAS CORPUS 113.265 (77)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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HABEAS CORPUS 113.263 (75)HABEAS CORPUS 113.264 (76)HABEAS CORPUS 113.261 (73)HABEAS CORPUS 113.262 (74)HABEAS CORPUS 113.260 (72)HABEAS CORPUS 113.272 (83)HABEAS CORPUS 113.271 (82)HABEAS CORPUS 113.270 (81)HABEAS CORPUS 113.278 (84)HABEAS CORPUS 113.279 (85)HABEAS CORPUS 113.280 (86)HABEAS CORPUS 113.282 (88)HABEAS CORPUS 113.281 (87)HABEAS CORPUS 113.293 (92)HABEAS CORPUS 113.292 (91)HABEAS CORPUS 113.291 (90)HABEAS CORPUS 113.290 (89)HABEAS CORPUS 113.297 (96)HABEAS CORPUS 113.296 (95)HABEAS CORPUS 113.295 (94)HABEAS CORPUS 113.294 (93)HABEAS CORPUS 113.298 (97)INQUÉRITO 3.198 (286)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.069 (645)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.235 (646)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.469 (647)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.494 (648)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.521 (649)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.607 (650)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.665 (652)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.662 (651)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.676 (654)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.671 (653)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.699 (98)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.700 (99)MANDADO DE SEGURANÇA 22.315 (532)MANDADO DE SEGURANÇA 22.934 (533)MANDADO DE SEGURANÇA 25.910 (534)MANDADO DE SEGURANÇA 31.139 (655)MANDADO DE SEGURANÇA 31.322 (100)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.300 (656)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.667 (669)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.202 (639)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.201 (638)QUESTÃO DE ORDEM NO HABEAS CORPUS 87.236 (306)RECLAMAÇÃO 9.074 (657)RECLAMAÇÃO 11.846(658) (798)RECLAMAÇÃO 12.638 (659)RECLAMAÇÃO 12.722 (660)RECLAMAÇÃO 12.889 (661)RECLAMAÇÃO 13.218 (662)RECLAMAÇÃO 13.290 (663)RECLAMAÇÃO 13.510 (664)RECLAMAÇÃO 13.612 (665)RECLAMAÇÃO 13.623 (666)RECLAMAÇÃO 13.647 (667)RECLAMAÇÃO 13.669 (102)RECLAMAÇÃO 13.661 (668)RECLAMAÇÃO 13.665 (101)RECLAMAÇÃO 13.679 (103)RECLAMAÇÃO 13.672 (670)RECLAMAÇÃO 13.689 (110)RECLAMAÇÃO 13.688 (109)RECLAMAÇÃO 13.686 (107)RECLAMAÇÃO 13.687 (108)RECLAMAÇÃO 13.684 (105)RECLAMAÇÃO 13.685 (106)RECLAMAÇÃO 13.683 (104)RECLAMAÇÃO 13.691 (111)RECLAMAÇÃO 13.693 (112)RECLAMAÇÃO 13.698 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 250.844 (330)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.078 (735)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.105 (736)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.935 (737)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.996 (738)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.683 (739)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.904 (740)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.371 (741)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.627 (742)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.819 (743)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.869 (744)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.938 (745)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.416 (746)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.779 (747)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.577 (748)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.314 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.511 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.764 (749)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.669 (750)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.489 (287)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.817 (751)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.675 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.779 (752)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 634.707 (331)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 640.596 (753)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.192 (754)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.649 (755)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.051 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.172 (756)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.256 (288)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.926 (757)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 671.969 (758)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 675.921 (759)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.789 (760)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.893 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.912 (761)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.978 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.992 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.012 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.011 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.151 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.775 (762)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.891 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.892 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.012 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.025 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.240 (763)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.450 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.455 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.463 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.559 (764)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.799 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.805 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.804 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.816 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.820 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.825 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.822 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.838 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.859 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.864 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.925 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.940 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.073 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.082 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.081 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.083 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.108 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.106 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.131 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.143 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.157 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.164 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.171 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.191 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.221 (765)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.289 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.480 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.548 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.563 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.758 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.787 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.817 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.851 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.952 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 681.961 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.045 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.040 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.080 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.097 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.290 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 682.513 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.405 (766)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.867 (767)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.215 (768)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.419 (769)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1945459

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STF - DJe nº 81/2012 Divulgação: quarta-feira, 25 de abril Publicação: quinta-feira, 26 de abril 151

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.960 (770)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.764 (771)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.236 (772)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.509 (272)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.747 (279)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.909 (273)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.133 (773)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.220 (774)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.387 (280)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.407 (281)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.479 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.565 (775)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.608 (776)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.669 (274)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.677 (284)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.809 (278)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.849 (275)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.857 (282)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.869 (276)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.867 (283)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.959 (277)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.698 (777)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.405 (778)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.569 (779)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.660 (780)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.722 (781)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.752 (782)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.755 (783)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.265 (784)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.356 (785)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.563 (786)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.606 (787)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.607 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.612 (788)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.671 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.688 (789)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.726 (790)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.735 (791)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.738 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.763 (792)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.783 (793)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.873 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.898 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.938 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.939 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.145 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.424 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.438 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.436 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.432 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.446 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.449 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.441 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.442 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.458 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.454 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.456 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.452 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.461 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.469 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.472 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.471 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.484 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.482 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.490 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.492 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.491 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.498 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.494 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.501 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.506 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.500 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.511 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.515 (209)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.514 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.512 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.519 (210)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.527 (212)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.524 (211)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.530 (213)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.531 (214)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.533 (215)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.538 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.541 (217)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.551 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.555 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.569 (222)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.568 (221)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.566 (220)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.572 (224)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.571 (223)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.578 (225)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.579 (226)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.585 (227)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.587 (228)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.598 (229)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.601 (230)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.603 (231)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.638 (232)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.648 (233)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.656 (234)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.683 (235)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.695 (236)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.704 (237)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.720 (238)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.876 (239)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.930 (240)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.969 (243)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.963 (242)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.960 (241)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 681.997 (244)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.014 (245)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.163 (246)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.181 (247)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.183 (248)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.210 (249)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.221 (250)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.245 (251)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.257 (252)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.302 (253)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.315 (255)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.313 (254)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.325 (257)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.324 (256)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.332 (258)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.337 (259)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.346 (260)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.358 (261)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.403 (262)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.539 (264)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.535 (263)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.549 (265)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.616 (266)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.643 (267)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.912 (332)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 102.813 (333)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 105.150 (334)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 107.444 (335)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 107.782 (535)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 107.883 (336)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.727 (337)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.337 (338)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.249 (270)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.248 (269)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.247 (268)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.273 (271)REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.256

(285)

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 457.705 (679)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.201 (426)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.478 (427)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.719 (537)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.414 (687)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.909 (569)SEGUNDOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 493.183

(561)

SEGUNDOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 223.174

(515)

TERCEIRO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.651 (294)

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