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Repressão e violência na Síria As revoltas populares na Síria tiveram início em 15/03/11, em eco às manifestações contra ditadores em outros países da região. O governo respondeu com dureza aos protestos e, desde então, estima-se que cerca de 23.500 “ pessoas tenham morrido em confrontos com o exército.

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Repressão e violência na SíriaAs revoltas populares na Síria tiveram início em 15/03/11, em eco às manifestações contra ditadores em outros países da região. O governo respondeu com dureza aos protestos e, desde então, estima-se que cerca de “ 23.500 “ pessoas tenham morrido em confrontos com o exército.

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"A UE enfatiza repetidamente que a brutal repressão da Síria tem de parar. Os líderes sírios, no entanto, se mantêm desafiadores", disse a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton. "Isso mostra que o regime sírio não está disposto a mudar.

A UE nota a completa perda de legitimidade de Bashar al-Assad aos olhos do povo sírio e a necessidade de que ele se afaste (do poder)",

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Na TV, Assad promete eleições e nova constituição

Bashar al-Assad, presidente da Síria, durante conversa com a televisão estatal - 21/08/2011 (Syrian TV/AFP)

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Segundo o presidente, que está no poder há 11 anos (sucedendo ao seu pai, que subiu ao governo em 1971), "potências estrangeiras desejam retirar dele o direito de se contrapor aos seus inimigos". Ele afirmou que a pressão externa "nada significa" para ele. "Não permitiremos que nenhum país do mundo interfira nos assuntos sírios", disse ele. A entrevista é claramente uma tentativa de Assad se manter no poder, num momento em que cresce a pressão internacional para a sua queda.

Ao falar de economia, o presidente pediu que os sírios mantenham o pensamento positivo e "vivam normalmente". "Somos importantes para a economia região", disse ele.

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Quem são os manifestantes?

Seria ingênuo dizer que os opositores de Assad são apenas jovens idealistas conectados às redes sociais em busca de democracia. A emboscada que culminou com a morte de 120 policiais sírios na cidade de Jisr al Shughour, em junho, é interpretado por alguns especialistas como uma ação de jihadistas, por exemplo. Apesar de ainda não estar claro o motivo ou o autor da chacina, o governo alega que foram "gangues armadas" que conspiram contra Assad, enquanto ativistas defendem que os soldados foram mortos pelos próprios colegas porque se recusaram a atacar civis.

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Obama diz que Síria estaria melhor sem AssadDitador admite em reunião que suas forças cometeram erros

O ministro do Exterior sírio Walid Muallem em reunião com representantes de Brasil, Índia e África do Sul, em Damasco (AFP) O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acredita que a Síria estaria melhor sem o ditador Bashar Assad, informou a Casa Branca. O governo americano afirma que vai manter a pressão sobre o regime sírio de Assad. "Estamos todos assistindo com horror o que ele está fazendo com seu próprio povo", disse Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, 

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08/03/2012 19h21 - Atualizado em 08/03/2012 19h58

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DeserçãoO vice-ministro do Petróleo da Síria, Abdo Hussameddin, de 58 anos, é a primeira figura de alto escalão a abandonar o governo de Assad desde o início das revoltas, há um ano.Embora soldados e oficiais de maior patente já tenham deixado o Exército sírio para se juntar aos rebeldes, este é o primeiro sinal de racha no gabinete do presidente cuja renúncia é exigida pela rebelião.'Eu, Abdo Hussameddin, vice-ministro do Petróleo da Síria, anuncio minha deserção do regime, a renúncia ao meu cargo e saída do Partido Baath. Estou me juntando à revolução do povo que rejeita a injustiça e a campanha brutal do regime', disse, em um vídeo no YouTube.

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A Casa Branca criticou nesta quinta-feira (19/07/12) os vetos de Rússia e China à resolução do Conselho de Segurança daONU que ameaçava a Síria com sanções em meio à escalada do conflito político no país.O governo dos EUA afirmou que o veto é "profundamente lamentável" e "altamente inoportuno" e disse que ele implicava em não continuar com a missão de observadores da ONU no país."Eles estão no lado oposto ao do povo sírio, o lado oposto à esperança de paz e estabilidade na região", disse o porta-voz Jay Carney. "Foi uma decisão profundamente lamentável."

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frases

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Síria diz que cessou ataques contra manifestantes, mas EUA e UE pedem renúncia de Assad

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 - Atualizada hoje ( 16/08/2012) Síria é suspensa da organização que

reúne 57 países muçulmanos  

A Síria foi suspensa temporariamente hoje (16) da Organização da Conferência Islâmica (OCI), que reúne 57 países e defende a integração dos países muçulmanos. A decisão foi tomada durante a cúpula que reuniu os líderes do grupo em Meca, na Arábia Saudita. O governo do Irã tentou impedir a decisão, mas foi voto vencido.

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Sob uma onda de violência há 17 meses, a Síria é acusada de violações de direitos humanos, repressão e atentados à democracia. A estimativa é que mais de 20 mil pessoas tenham morrido nos conflitos entre os que são contrários ao presidente sírio, Bashar Al Assad, e as forças leais ao governo.

O secretário-geral da OCI, Ekmeleddin Ihsanoglu, classificou a decisão como “uma forte mensagem dirigida pelo mundo muçulmano ao regime sírio”. “Não se pode continuar a aceitar um regime que massacra o seu povo, utilizando aviões, tanques e artilharia pesada”, disse.

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Em comunicado, os líderes da organização disseram que “[houve um consenso sobre] a necessidade de encerrar os atos de violência na Síria e em suspender o país da OCI”. A decisão amplia o isolamento político de Assad na comunidade internacional. Anteriormente, a Liga Árabe (que reúne 23 países, inclusive a Síria) suspendeu o país do bloco.

De acordo com o comunicado, os líderes acrescentaram que  “[a OCI] está profundamente inquieta face às carnificinas e atos desumanos a que o povo sírio tem sido submetido”. Há denúncias de torturas, violência sexual e prisões cometidas, inclusive contra crianças e mulheres.

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"Mais de um milhão de sírios estão na indigência. Outro milhão provavelmente precisa de ajuda humanitária urgente em consequência do impacto crescente da crise na economia e nas condições de vida", disse Amos em uma entrevista coletiva em Damasco após uma visita de dois dias à Síria.

A diretora das Nações Unidas para assuntos humanitários, Valérie Amos, afirmou nesta quinta-feira (16/08/12) que está tentando convencer as autoridades da Síria a facilitar o acesso para atender mais de um milhão de sírios que estão na indigência.

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15/10/2012O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) Lakhdar Brahimi pediu a ajuda do Irã nesta segunda-feira para que seja negociado um cessar-fogo na Síria durante o feriado muçulmano do Eid al-Adha, que acontece em novembro.

Em Teerã, Brahimi afirmou que a guerra civil na Síria está piorando e que é urgente a necessidade de se interromper a matança. Nesta segunda-feira ele encerrou a visita ao Irã, onde reuniu-se com o presidente Mahmoud Ahmadinejad, um dos principais defensores do regime de Bashar Assad. Na semana passada Brahimi viajou para a Arábia Saudita e a Turquia, os dois maiores apoiadores dos rebeldes.

Seu apelo por um cessar-fogo durante os quatro dias do Eid al-Adha, ou Festa do Sacrifício, provavelmente não encontrará entusiasmo na Síria, onde mais de 32 mil pessoas morreram desde o início do conflito, há 19 meses. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

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Sírios fugindo do conflito – migrando para a Turquia

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15/10/12O total de refugiados sírios na Turquia passou dos 100 mil, afirmou o governo turco nesta segunda-feira. O número anteriormente foi descrito como o "limite psicológico" do país. Os refugiados, que fogem guerra civil na Síria, estão abrigados em 14 acampamentos construídos no sul da Turquia.

Eles são parte dos 300 mil sírios que estão também no Líbano, Jordânia e Iraque. Para piorar, o inverno está chegando e o conflito entre rebeldes e o governo do presidente Bashar Assad não parece estar perto do fim.

"Nós vamos continuar nossa política de portas abertas enquanto aguentarmos, mas esse não deve ser o objetivo da comunidade internacional", afirmou o governo. Segundo a Agência de Gerenciamento de Desastres Turca, a velocidade de construção de novos acampamentos "não consegue competir com a violência a que os sírios estão expostos". As informações são da Dow Jones.

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A maneira certa de os turcos intervirem na Síria15 de outubro de 2012 | 3h 03

A Turquia foi o primeiro país e adotar uma ação militar direta contra o governo de Bashar Assad desde que as revoltas começaram na primavera de 2011. Os bombardeios ao longo da fronteira entre os dois países aumentaram de modo crítico. O regime sírio já está muito ativo combatendo o Exército Sírio Livre próximo à fronteira turca, onde tem bombardeado cidades e vilarejos.

Enquanto bombas sírias continuarem a cair em solo turco, a Turquia responderá da mesma maneira. Como afirmou o premiê turco Recep Tayyip Erdogan, "embora a Turquia não queira a guerra, está perto de travar uma". Se a situação continuar se deteriorando, a história da Turquia sugere que o país seguirá um desses três caminhos: continuará com bombardeios não intensos, empreenderá ataques através da fronteira ou decidirá por uma invasão de fato.

A primeira reação de Ancara será continuar com os bombardeiros na fronteira cada vez que a Síria atingir a Turquia. O que pode enfraquecer as forças do governo sírio em algumas áreas próximas da fronteira turca, permitindo que o Exército Sírio Livre ocupe o espaço vazio.

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Na segunda hipótese, a Turquia combinaria os bombardeios com ataques surpresa. A estratégia da Turquia, afinal, não envolve apenas a Síria. Ela também envolve o PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão e seu afiliado sírio, o PYD. Se Ancara entender que militantes curdos estão usando a Síria como campo de operações para atacar a Turquia, o Exército turco atacará decisivamente, como o fez contra os curdos no norte do Iraque.

Finalmente, se as coisas piorarem ao longo da fronteira, a Turquia poderá ser mais agressiva, realizando uma invasão limitada para conter a crise, como ocorreu no Chipre nos anos 70. Naquela ocasião, Ancara esperou que EUA e comunidade internacional viessem em seu apoio. Quando tal ajuda não se materializou, a Turquia assumiu o problema sozinha e enviou soldados.

Uma situação similar à do Chipre é o que a Turquia menos deseja. Uma guerra total não é do seu interesse, especialmente se o país iniciar um conflito sem apoio americano Uma guerra unilateral contra Assad também pode irritar os EUA e enfurecer Rússia e Irã.

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Uma ação como a empreendida no norte do Iraque não despertará necessariamente a ira dos EUA, mas pode expor a Turquia a novos ataques do PKK, com possível apoio do Irã. Teerã já estaria incentivando o PKK a atacar a Turquia pela posição que assumiu contra a Síria.

A Síria está numa situação muito semelhante à da Bósnia nos anos 90. Enquanto o mundo não agia para pôr fim ao massacre de muçulmanos, jihadistas se juntaram aos combates e procuraram convencer os bósnios de que o mundo os havia abandonado. Na Bósnia a comunidade internacional interveio antes que fosse tarde demais. Se a crise na Síria chegar ao extremo, a tarefa de normalizar a situação será árdua. O Afeganistão é um exemplo emblemático.

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