repensando a biblioteca escolar, traugott, wolffenbuttel

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(RE) PENSANDO A BIBLIOTECA ESCOLAR Elisandra Rambor Traugott (CAPES/PIBID/UERGS) Orientadora: Profª Drª Cristina Rolim Wolffenbüttel (PIBID/CAPES/UERGS) Introdução e Referencial Teórico As bibliotecas escolares são muito importantes no âmbito escolar como promotoras de informação, incentivo e formação de leitores. Mais do que depósito de livros, a biblioteca escolar deve ser um espaço de recursos educativos e aliada nos fazeres pedagógicos, tornando-se uma extensão da sala de aula. “É interessante você saber que não é à toa que a palavra biblioteca tem sua origem nos termos gregos biblíon (livro) e theka (caixa), significando o móvel ou lugar onde se guardam livros [...]. Mas, é importante entender que o “conceito e os significados da palavra biblioteca têm passado por uma série de transformações, se ajustando por meio da própria história das bibliotecas” (PIMENTEL; BERNARDES; SANTANA, 2007, p.22). 1º ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID-UERGS/2º ENCONTRO INSTITUCIONAL DO PIBID- UERGS/2º SEMINÁRIO ARTE E EDUCAÇÃO NA UERGS 14, 15, 16 de março de 2013 – MONTENEGRO/RS

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Page 1: Repensando a biblioteca escolar, traugott, wolffenbuttel

(RE) PENSANDO A BIBLIOTECA ESCOLAR

Elisandra Rambor Traugott (CAPES/PIBID/UERGS)Orientadora: Profª Drª Cristina Rolim Wolffenbüttel (PIBID/CAPES/UERGS)

Introdução e Referencial Teórico

As bibliotecas escolares são muito importantes no âmbito escolar como

promotoras de informação, incentivo e formação de leitores. Mais do que

depósito de livros, a biblioteca escolar deve ser um espaço de recursos

educativos e aliada nos fazeres pedagógicos, tornando-se uma extensão da

sala de aula. “É interessante você saber que não é à toa que a palavra

biblioteca tem sua origem nos termos gregos biblíon (livro) e theka (caixa),

significando o móvel ou lugar onde se guardam livros [...]. Mas, é importante

entender que o “conceito e os significados da palavra biblioteca têm passado

por uma série de transformações, se ajustando por meio da própria história das

bibliotecas” (PIMENTEL; BERNARDES; SANTANA, 2007, p.22).

Para Fonseca (1992, p. 60), um novo conceito “é o de biblioteca menos

como coleção de livros e outros documentos, devidamente classificados e

catalogados do que como assembléia de usuários da informação”. Isso quer

dizer que as bibliotecas não devem ser vistas como simples depósitos de livros.

Elas devem ter seu foco voltado para as pessoas no uso que essas fazem da

informação oferecendo meios para que esta circule da forma mais dinâmica

possível.

Andrade (2008) explica que “pesquisas realizadas em Universidade de

Denver nos Estados Unidos, mostrou que estudantes de escolas que mantem

bons programas de bibliotecas aprendem mais e obtêm melhores resultados...”.

Escolas que não incentivam aos alunos o contato com a leitura, deixam de

promover leitura autônoma e crítica. É preciso uma força tarefa motivadora

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entre os profissionais que trabalham na escola e nas bibliotecas escolares para

transformá-las em espaços ativos para melhorar os índices de leitura.

De acordo com Carvalho, ”a escola que pretende investir na leitura

como ato verdadeiramente cultural não pode ignorar a importância de uma

biblioteca aberta, interativa, espaço livre para a expressão genuína da criança

e do jovem. Lugar, insistimos, para gestar e praticar a troca espontânea que a

leitura crítica proporciona, a leitura que inquieta, que faz pensar e reelaborar

num autêntico processo de comunicação, cujo resultado é, sem dúvida, dos

mais compensadores para as pessoas nele envolvidas, adultos e crianças,

mediadores e leitores em formação” (CARVALHO, 2008, p.23).

Objetivos

Com o objetivo de tornar a biblioteca do Colégio Estadual Dr. Paulo

Ribeiro Campos um espaço mais acolhedor, dinâmico, atrativo, eficaz,

pesquisarei quais ações poderiam gerar estes resultados.

Metodologia

Essa pesquisa será feita, primeiramente, através de questionários

(qualitativos e quantitativos) em âmbito escolar, com professores, alunos e

profissionais da instituição, com a consequente análise dos dados que serão

coletados, traçar quais os pontos e melhorias podem ser postos em

ação/prática.

Considerações Finais

Com essa pesquisa busco pensar em ações pedagógicas, intervenções

nos espaços, dinamização de acervos, qualificação de mediadores, e encontrar

meios de qualificar o trabalho desenvolvido em bibliotecas escolares, para que

estes espaços possam ser atrativos aos estudantes, como lugar de informação,

de discussão e de criação e, assim contribuir efetivamente para preparar

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cidadãos críticos para viver no mundo contemporâneo, em que a informação e

o conhecimento assumem destaque central.

Referências

ANDRADE, Maria Eugênia Albino. A Biblioteca faz a diferença. In: CAMPELLO, Bernadete. et al. A biblioteca Escolar: temas para uma prática pedagógica. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, p. 13-15.

CARVALHO, M. da C. Escola, biblioteca e leitura. In: CAMPELLO, B. S. et al. A biblioteca escolar. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p.23.

FONSECA, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992.

PIMENTEL, Graça, BERNARDES, Liliane, SANTANA, Marcelo. Biblioteca escolar. Brasília : Universidade de Brasília, 2007.

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