república federativa do brasii diario do...

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, DIARIO República Federativa do Brasi I DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XXXIX - N9 0004 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 10 DE MARÇO DE 1984 CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO 1- ATA DA 4' SESSÃO DA 2' SESSÃO LE- GISLATIVA DA 47' LEGISLATURA, EM 9 DE MARÇO DE 1984 I- Abertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior III - Leitura do Expediente IV - Pequeno Expediente SÉRGIO CRUZ - Eleições diretas para Presiden- te da República. SEBASTIÃO CURIÓ - Noticiário na Folha de S. Paulo sobre apreciação do veto presidencial a projeto de lei sobre Serra Pelada. DEL BOSCO AMARAL Administração do Governador Franco Montara. PIMENTA DA VEIGA - Decisão do Supremo Tribunal Federal no sentido de acolher mandado de segurança impetrado pelo Dr. Célio Lobão. EVANDRO AYRES DE MOURA - Posse do Sr. Nestor Jost no cargo de Ministro da Agricultura. JOÃO GILBERTO - Eleições diretas para Presi- dente da República. NOSSER ALMEIDA - Pavimentação da BR- 364, Brasilia - Acre. Reflexos do custo de vida no Estado do Acre. SIQUEIRA CAMPOS - Conveniência da criação do Estudo de Tocantins. Solidariedade ao Presidente da Câmara dos Deputados. VALMOR GIA VARINA - Eleições diretas para Presidente da República. NELSON WEDEKIN - Uso indiscriminado de agrotóxicos e ação das multinacionais nesse setor. JONATHAS NUNES - Centenário do nascimen- to de António Francisco da Costa e Silva. TOMAZ COELHO - Falecimento do jornalista cearense Odalves Lima. GEOVANI BORGES - Conveniência da conces- siío de licença especial e gratificação adicional por tempo de serviço a servidores públicos. NILSON GIBSON - Comunicaçiío, como Líder, sobre solidariedade ao Presidente Flávio Marcílio ante pronunciamento do Deputado Jackson Barreto. BRANDÃO MONTEIRO - Comunicaçào, como Lider, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. v- Grande Expediente FLORICENO PAIXÃO - Justificativa do reque- rimento de convocaçiío dos Ministros da Previdência e Assistência Social e do Interior. DEL BOSCO AMARAL - Eleições diretas para Presidente da República. SIQUEIRA CAMPOS - Respeito à Constituição Federal quando estabelece o modo de eleiçào para Presidente da República. VI - Designação da Ordem do dia VII - Encerramento 2-ATA DAS COMISSOES 3- MESA (Relação dos membros) 4- LIDERES E VICE-LIDERES DE PARTI- DOS (Relação dos membros) 5- COMISSOES (Relação dos membros das Co- missões Permanentes, especiais, Mistas e de Inquéri- to). Ata da 4!!- Sessão, em 9 de março de 1984 , Presidência dos Srs.: Flávio Marcílio, Presidente; e Fernando Lyra, }9-Secretário. 1- .4S 9.00 HORAS COMPARECEM OS SENHO- RES: Flavio Mareílio Paulino Cícero de Vasconcellos Walber Guimarães Femado Lyra Ary KjjiJri Francisco Studart Alllaury Müller Osmar Leilào Carneiro Amaud José Eudes Antônio Morais Acre Alércio Dias - POS; Aluízio Bezerra - PMDB; Amílenr de Queiroz - PDS; Geraldo Fleming - PMDB; José Mello - PMDB; Nosser Almeida - PDS; Ruy Lino - PMDB; Wildy Vianna - PDS. Amazonas Arthur Virgílio Neto - PMDB; Carlos Alberto de Carli - PMDB; José Fernandes - PDS; José Lins de Alhuquerque - PDS; Josué de Souza - PDS; Mário Frota - PMDB; Randolfo Bittencourt - PMDB; Vi- valdo Frota - POSo

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,

DIARIORepública Federativa do BrasiI

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XXXIX - N9 0004 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 10 DE MARÇO DE 1984

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1 - ATA DA 4' SESSÃO DA 2' SESSÃO LE­GISLATIVA DA 47' LEGISLATURA, EM 9 DEMARÇO DE 1984

I - Abertura da Sessão

11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior

III - Leitura do Expediente

IV - Pequeno Expediente

SÉRGIO CRUZ - Eleições diretas para Presiden­te da República.

SEBASTIÃO CURIÓ - Noticiário na Folha de S.Paulo sobre apreciação do veto presidencial a projetode lei sobre Serra Pelada.

DEL BOSCO AMARAL Administração doGovernador Franco Montara.

PIMENTA DA VEIGA - Decisão do SupremoTribunal Federal no sentido de acolher mandado desegurança impetrado pelo Dr. Célio Lobão.

EVANDRO AYRES DE MOURA - Posse doSr. Nestor Jost no cargo de Ministro da Agricultura.

JOÃO GILBERTO - Eleições diretas para Presi­

dente da República.

NOSSER ALMEIDA - Pavimentação da BR­364, Brasilia - Acre. Reflexos do custo de vida noEstado do Acre.

SIQUEIRA CAMPOS - Conveniência da criaçãodo Estudo de Tocantins. Solidariedade ao Presidenteda Câmara dos Deputados.

VALMOR GIA VARINA - Eleições diretas paraPresidente da República.

NELSON WEDEKIN - Uso indiscriminado deagrotóxicos e ação das multinacionais nesse setor.

JONATHAS NUNES - Centenário do nascimen­to de António Francisco da Costa e Silva.

TOMAZ COELHO - Falecimento do jornalistacearense Odalves Lima.

GEOVANI BORGES - Conveniência da conces­siío de licença especial e gratificação adicional portempo de serviço a servidores públicos.

NILSON GIBSON - Comunicaçiío, como Líder,sobre solidariedade ao Presidente Flávio Marcílioante pronunciamento do Deputado Jackson Barreto.

BRANDÃO MONTEIRO - Comunicaçào,como Lider, em homenagem ao Dia Internacional daMulher.

v - Grande Expediente

FLORICENO PAIXÃO - Justificativa do reque­rimento de convocaçiío dos Ministros da Previdênciae Assistência Social e do Interior.

DEL BOSCO AMARAL - Eleições diretas paraPresidente da República.

SIQUEIRA CAMPOS - Respeito à ConstituiçãoFederal quando estabelece o modo de eleiçào paraPresidente da República.

VI - Designação da Ordem do dia

VII - Encerramento

2-ATA DAS COMISSOES

3 - MESA (Relação dos membros)

4 - LIDERES E VICE-LIDERES DE PARTI­DOS (Relação dos membros)

5 - COMISSOES (Relação dos membros das Co­missões Permanentes, especiais, Mistas e de Inquéri­to).

Ata da 4!!- Sessão, em 9 de março de 1984,

Presidência dos Srs.: Flávio Marcílio, Presidente; e Fernando Lyra, }9-Secretário.

1- .4S 9.00 HORAS COMPARECEM OS SENHO­RES:

Flavio MareílioPaulino Cícero de VasconcellosWalber GuimarãesFemado LyraAry KjjiJriFrancisco Studart

Alllaury MüllerOsmar LeilàoCarneiro AmaudJosé EudesAntônio Morais

Acre

Alércio Dias - POS; Aluízio Bezerra - PMDB;Amílenr de Queiroz - PDS; Geraldo Fleming -

PMDB; José Mello - PMDB; Nosser Almeida - PDS;Ruy Lino - PMDB; Wildy Vianna - PDS.

Amazonas

Arthur Virgílio Neto - PMDB; Carlos Alberto deCarli - PMDB; José Fernandes - PDS; José Lins deAlhuquerque - PDS; Josué de Souza - PDS; MárioFrota - PMDB; Randolfo Bittencourt - PMDB; Vi­valdo Frota - POSo

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0152 Sábado 10

Rondônia

Assis Canuto - PDS; Francisco Erse - PDS; Fran­cisco Sales - PDS; Leônidas Rachid - PDS; MúcioAthayde - PMDB; Olavo Pires - PMDB; Orestes Mu­niz - PMDB; Rita Furtado - PDS.

Pará

Ademir Andrade - PMDB; Antônio Amaral- PDS;Brabo de Carvalho - PMDB; Carlos Vinagre ­PMDB; Coutinho Jorge - PMDB; Dionísio Hage ­PMDB; Domingos Juvenil - PMDB; Gerson Peres ­PDS; Jorge Arbage - PDS; Lúcia Viveiros - PDS; Ma­noel Ribeiro - PDS; Osvaldo Melo - PDS; RonaldoCampos - PMDB; Sebastião Curiô - PDS; VicenteQueiroz - PMDB.

Maranhão

Bayma Jimior - PDS; Cid Carvalho - PMDB; Edi­son Lobão - PDS; Enoc Vieira - PDS; Epitácio Cafe­teira - PMDB; Eurico Ribeiro - PDS; Jaym~ Santana- PDS; João Alberto de Souza - PDS; João Rebelo­PDS; José Burnett - PDS; José Ribamar Machado­PDS; Nagib Haickel - PDS; Sarney Filho - PDS; Viei­ra da Silva - PDS; Victor Trovão - PDS; WagnerLago - PMDB.

Piauí

Celso Barros - PDS; Ciro Nogueira - PMDB; Herá­clito Fortes - PMDB; Jonathas Nunes - PDS; JoséLuiz Maia - PDS; Ludgero Raulino - PDS; MiltonBrandão - PDS; Tapety Júnior - PDS; Wall Ferraz­PMDB.

Ceará

Aécio de Borba - PDS; Antônio Morais - PMDB;Carlos Virgílio - PDS; Chagas Vasconcelos - PMDB;Clúudio Philomeno - PDS; Evandro Ayres de Moura- PDS; Flávio Marcílio - PDS; Furtado Leite - PDS;Gomes da Silva - PDS; Haroldo Sanford - PDS;Leorne Belém - PDS; Lúcio Alcântara - PDS; ManoelGonçalves - PDS; Marcelo Linharcs - PDS; MauroSampaio - PDS; Moysés Pimentel - PMDB; OrlandoBezerra - PDS; Ossian Araripe - PDS; Paes de Andra­de - PMDB; Paulo Lustosa - PDS; Sérgio Philomeno- PDS; Tomaz Coelho.

Rio Grande do Norte

Agenor Maria - PMDB; Antônio Câmara ­PMDB; Antônio Floréncio - PDS; Henriquc EduardoAlves - PMDB; Jessé Freire - PDS; João Faustino ­~DS; Vingt Rosado - PDS; Wanderley Mariz - PDS.

Paraíba

Aluisio Campos; Adauto Pereira - PDS; ÁlvaroGaudéncio - PDS; Antonio Gomes - PDS; CarneiroArnaud - PMDB; Edme Tavares - PDS; Ernani Saty­ro - PDS; Joacil Pereira - PDS; João Agripino ­PMDB; José Maranhão - PMDB; Raymundo Asfora- PMDB; Tarcísio Buriti - PDS.

Pernambuco

Antônio Farias - PDS; Arnaldo Maciel - PMDB;Carlos Wilson - PMDB; Cristina Tavares - PMDB;Egídio Ferreira Lima - PMDB; Fernando Lyra ­PMDB; Geraldo Melo - PDS; Gonzaga Vasconcelos­PDS; Inocêncio Oliveira - PDS; Jarbas Vasconcelos ­PMDB; João Carlos de Carli - PDS; José Carlos Vas­concelos - PMDB; José Jorge - PDS; José MendonçaBezerra - PDS; José Moura - PDS; Josias Leite ­PDS; Mansucto de Lavor - PMDB; Miguel Arraes ­PMDB; Nilson Gibson - PDS; Oswaldo Coelho -

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

PDS; Oswaldo Lima Filho - PMDB; Pedro Corréa ­PDS; Roberto Freire - PMDI3; Sérgio Murilo ­PMDB; Thales Ramalho - PDS.

Alagoas

A.lbérico Cordeiro - PDS; Djalma Falcão - PMDB;Fernando Collor - PDS; Geraldo Bulhões - PDS; JoséThomuz Nonô - PDS; Manoel Afonso - PMDB; Nel­son Costa - PDS; Sergio Moreira.

Sergipe

Adroaldo Campos - PDS; Augusto Franco - PDS;Celso Carvalho - PDS; Francisco Rollcmberg - PDS;Gilton Garcia - PDS; Hélio Dantas - PDS; JacksonBarreto - PMDB; José Carlos Teixcira - PMDB.

Bahia

Afrísio Vieira Lima - PDS; Angelo Magalhães ­PDS; Antônio Osôrio - PDS; Carlos Sant'Anna ­PMDB; Djalma Bessa - PDS; Domingos Lconelli ­PMDB; Elquisson Soares - PMDB; Eraldo Tinoco ­PDS; Etelvir Dantas - PDS; Felix Mendonça - PDS;Fernando Gomes - PMDB; Fernando Magalhães ­PDS; Fernando Santana - PMDB; França Tcixeira ­PDS; Francisco Benjamim - PDS; Francisco Pinto ­PMDB; Genebaldo Correia - PMDB; Gorgônio Ncto- PDS; Haroldo Lima - PMDB; Horácio Matos ­PDS; Jairo Azi - PDS; João Alves - PDS; Jorge Me­dauar - PMDB; Jorge Vianna - PMDB; José Lou­renço - PDS; José Pencdo - PDS; Jutahy Júnior ­PDS; Leur Lomanto - PDS; Manoel Novaes - PDS;Marcelo Cordeiro - PMDB; Ney Ferreira - PDS; Pris­co Viana - PDS; Raymundo Urbano - PMDB; RaulFerraz - PMDB; Rômulo Galvão - PDS; Ruy Bacelar- PDS; Virgildásio de Senna - PMDB; Wilson Falcão- PDS.

Espírito Santo

Hélio Manhães - PMDB; José Carlos Fonseca ­PDS; Max Mauro - PMDB; Nelson Aguiar - PMDB;Nyder Barbosa - PMDB; Pedro Ceolim - PDS; StélioDias - PDS; Theodorico Ferraço - PDS.

Rio de Janeiro

Abdias do Nascimento - PDT; Agnaldo Timóteo­PDT; Alair Ferreira - PDS; Aloisio Texeira - PMDB;Alvaro Valle - PDS; Amaral Netto - PDS; BocayuvaCunha - PDT; Brandão Monteiro - PDT; CarlosPeçanha - PMDB; Celso Peçanba - PTB; Clemir Ra­mos - PDT; Darcílio Ayres - PDS; Daso Coimbra­PMDB; Délio dos Santos - PDT; Denisar Arneiro ­PMDB; Eduardo Galil - PDS; Fernando Carvalho ­PTB; Figueiredo Filho - PDS; Franciso Studart ­PTB; Gustavo Faria - PMDB; Hamilton Xavier ­PDS; Jacques D'Ornellas - PDT; JG de Araújo Jorge- PDT; Jorge Cury - PTB; Jorge Leite - PMDB; JosêColagrossi - PDT; José Eudes - PT; José Frejat ­PDT; Lázaro Carvalho - PDS; Léo Simões - PDS;Leônidas Sampaio - PMDB; Marcelo Medeiros ­PMDB; Mârcio Braga - PMDB; Márcio Macedo ­PMDB; Mário Juruna - PDT; Osmar Leitão - PDS;Robcrto Jefferson - PTB; Rubem Medina - PDS; Sa­ramago Pinheiro - PDS; Sebastião Ataíde - PDT; Se­bastião Nery - PDT; Sérgio Lomba - PDT; SimãoSessim - PDS; Walter Casanova - PDT; Wilmar Palis- PDS.

Minas Gerais

Aécio Cunha - PDS; Aníbal Teixeira - PMDB; An­tónio Dias - PDS; Bonifâcio de Andrada - PDS; Car-

Março de 1984

los Eloy - PDS; Carlos Mosconi - PMDB; CássioGonçalves - PMDB; Castejon Branco - PDS; Christô­vüm Chiaradia - PDS; Emílio GaUo - PDS; Fued Dib- PMDB; Gcrardo Renault - PDS; Homero Santos­PDS; Humberto Souto - PDS; Israel Pinheiro - PDS;Jairo Magalhães - PDS; João Herculino - PMDB;Jorge Carone - PMDB; Jorge Vargas - PMDB; JoséCarlos Fagundes - PDS; José Machado - PDS; JoséMaria Magalhães - PMDB; José Mendonça de Morais- PMDB; José Ulisses - PMDB; Juarez Batista ­PMDB; Júnia Marise - PMDB; Luís Dulci - PT; LuizBaccarini - PMDB; Luiz Guedes ePMDB; Luiz Serair- PMDB; Magalhães Pinto - PDS: Manoel Costa Jú­nior - PMDB; Marcos Lima - PMDB; Mário Assad- PDS; Mário de Oliveira- PMDB; Maurício Campos- PDS; Melo Freire - PMDB; Milton Reis - PMDB;Navarro Vieira Filho - PDS; Nylton VeUoso - PDS;Oscar Corréa Júnior - PDS; Osvaldo Murta - PMDB;Ozanan Coelho - PDS; Paulino Cícero de Vasconcellos- PDS; Pimcnta da Vciga -. PMDB; Raul Belém ­PMDB; Raul Bernardo - PDS; Ronaldo Canedo ­PDS; Rondon Pacheco - PDS; Rosemburgo Romano- PMDB; Sérgio Ferrara - PMDB; Vicente Guabiro­ba - PDS; Wilson Vaz - PMDB.

São Paulo

Adai! Vettorazzo - PDS; Airton Sandoval- PMDB;Airton Soares - PT; Alberto Goldman - PMDB; Alci­des Franciscato - PDS; Armando Pinheiro - PDS;Aurélio Peres - PMDB; Bete Mendes - PT; CardosoAlves - PMDB; Celso Amaral - PTB; Cunha Bueno- PDS; Darcy Passos - PMDB; Del Bosco Amaral­PMDB; Djalma Bom - PT; Diogo Nnmura - PDS;Doreto Campanari - PMDB; Eduardo Matarazzo Su­plicy - PT; Estcvam Galvão - PDS; Farabulini Júnior- PTB; Felipe Cheidde - PMDB; Ferreira Martins­PDS; Flávio Bierrenbach - PMDB; Francisco Amaral- PMDB; Francisco Dias - PMDB; Freitas Nobre­PMDB; Gastone Righi - PTB; Giôia Júnior - PDS;Herbert Levy - POS; Irma Passoni - PT; Israel Dias­Novaes - PMDB; João Bastos - PMDB; João Cunha- PMDB; José Camargo - PDS; José Genoino - PT;Maluly Ncto - PDS; Márcio Santilli - PMDB; Mar­condes Pereira - PMDB; Mário Hato - PMDB; Men­des Botelho - PTB; Mendonça Falcão - PTB; MoacirFranco - PTB; Natal Gale - PDS; Nelson do Carmo- PTB; Oetacílio de Almeida - PMDB; Pacheco Cha­ves - PMDB; Paulo Maluf - PDS; Paulo Zarzur ­PMDB; Raimundo Leite - PMDB; Ralph Biasi ­PMDB; Renato Cordeiro - PDS; Ricardo Ribeiro ­PTB; Roberto Rollemberg - PMDB; Ruy Côdo ­PMDB; SaUes Leite - PDS; Salvador Julianelli - PDS;Samir Achôa - PMDB; Theodoro Mendes - PMDB;Tidei de Lima - PMDB; Ulysses Guimarães - PMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PMDB; Brasílio Caiado - PDS; Ge­nésio de Barros - PMDB; Ibsen de Castro - PDS;Iram Saraiva - PMDB; Irapuan Costa Júnior ­PMDB; Iturival Nascimento - PMDB; Jaime Cümara- PDS; João Divino - PMDB; Joaquim Roriz ­PMDB; Juarez Bernardes - PMDB; Paulo Borges ­PMDB; Siqueira Campos - PDS; Tobias Alves ­PMDB; Wolney Siqueira - PDS.

Mato Grosso

Bento Porto - PDS; Cristino Cortcs - PDS; Dantede Oliveira - PMDB; Gilson de Barros - PMDB; Jo­nas Pinheiro - PDS; Maçao Tadano - PDS; MárcioLacerda - PMDB; Milton Figueiredo - PMDB.

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Março de 1984

Mato Grosso do Sul

Albino Coimbra - PDS; Harry Amorim - PMDB'Levy Dias - PDS; Plínio Martins - PMDB; Ruben Fi:gueiró - PMDB; Saulo Queiroz - PDS; Sérgio Cruz­PMDB; Ubaldo Barém - PDS.

Paraná

Alceni Guerra - PDS; Alencar Furtado - PMDB;Anselmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek - PDS'Antônio Ueno - PDS; Aroldo Moletta - PMDB; Ar;Kffuri - PDS; Borges da Silveira - PMDB; Celso Sa­bóia - PMDB; Dilson Fanchin - PMDB; FabianoBraga Cortes - PDS; Hélio Duque - PMDB; !taloConti - PDS; José Carlos Martinez - PDS; José Tava­res - PM DB; Luiz Antônio Fayet - PDS; Mattos Leão- PMDB; Norton Macedo - PDS; Olivir Gabardo­PMDB; Oscar Alvcs - PDS; Osvaldo Trevisan ­PMDB; Otávio Cesário - PDS; Paulo Marques ­PMDB; Pedro Sampaio - PMDB; Reinhold StephaRes- PDS; Renato Bernardi - PMDB; Renato Bueno ­PMDB; Renato Johnson - PDS; Santinho Furtado ­PM DB; Santos Filho - PDS; Sebastião Rodrigues Jú­nior - PMDB; Valmor Giavarina - PMDB; WalberGuimarães - PMDB.

Santa Catarina

Adhemar Ghisi - PDS; Casildo Maldaner - PMDB'Dirceu Carneiro - PMDB; Epitáeio Bittencourt -.:PDS; Evaldo Amaral - PDS; Fernando Bastos - PDS;Ivo Vanderlinde - PMDB; João Paganella - PDS;Luiz Henrique - PMDB; Nelson Morro - PDS; Nel­son Wedekin - PMDB; Odilon Salmoria - PMDB;Paulo Melro - PDS; Pedro Colin - PDS; Renato Vian­na - PMDB; Walmor de Luca - PMDB.

Rio Grande do Sul

Aldo Pinto - PDT; Amaury Müller- PDT; AugustoTrein - PDS; Balthazar de Bem e Canto - PDS' Dar~vPozza - PDS; Emldio Perondi - PDS; Florice~o Pai­xão - PDT; Guido Moesch - PDS; Hermes Zaneti ­PMDB; Hugo Mardini - PDS; Ibsen Pinheiro ­PMDB; Irajá Rodrigues - PMDB; lrineu Colato ­PDS; João Gilberto - PMDB; Jorge Uequed ­PMDB; José Fogaça - PMDB; Júlio Costamilan ­PMDB; Lélio Souza - PMDB; Nadyr Rossetti - PDT;Nelson Marchezan - PDS; Nilton Alves - PDT; OlyFacchin - PDS; Osvaldo Nascimento - PDT; PauloMincarone - PMDB; Pedro Germano - PDS; Pratinide Morais - PDS; Rosa Flores - PMDB; Rubens Ar­denghi - PDS; Siegfried Heuser - .PMDB; SinvalGuazzelli - PMDB; Victor Faeeioni - PDS.

Amapá

Antônio Pontes - PDS: Clarek Platon - PDS; Geo­vani Borges - PDS; Paulo Guerra - PDS.

Alcides Lima - PDS: João Batista Fagundes - PDS;Júlio Martins - PDS; MOlarildo Cavalcanti - PDS.

o SR. PRESIDENTE (Flávio Marcílio) - A lista depresença acusa o comparecimento de 114 Senhores De­putados.

f'stú aberta a sessão.Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederú à leitura da ata da sessão

~lnlcrior.

11- O SR. NILSON GIBSON, servindo como 2'­SCI,,:rclClrio. procede à leitura da ata da sessão anteceden­te, a <.jual é, sem observações, assinada.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Marcilio) - Passa-se áIClIlIr,\ do expediente.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l)

O SR. FERNANDO LYRA, I'-Seeretário, procede àleitura do seguinte

III - EXPEDIENTE

O SR. PRESIDENTE (Flávio Marcílio) - Está findaa leitura do expediente.

IV - Passa-se ao Pequeno Expediente.Tem a palavra o Sr. Sérgio Cruz.

O SR. StRGIO CRUZ (PMDB-MS - Pronuncia oseguinte discurso) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, acúpula militar frustra'a Nação ao tentar impor o conti­lIuísmo. Não cremos que a pressão contra as diretas este­ja partindo dos quartéis e muito menos de militares pa­triotas. Seria a negação da própria instituição e o totalrompimento dq seu vínculo com a chamada sociedade ci­vil.

A atitude dos ministros é visivelmente golpista: umgolpe contra a grande aspiração nacional, que é a eleiçãodireta já! Quem está exigindo não é o partido, não é afacção, não é esta ou aquela bandeira... são os partidos;as facções; todas as bandeiras; todas as elasses sociais ­do pobre ao rico; todas as categorias profissionais - dooperário ao empresário. É o maior movimento de massasda I-I istória da República; atestam-no os grandes comí­cios e passeatas, confirmam~no as pesquisas, e, notável,o próprio carnaval de 84, deixou de ser uma simples festade Momo, para transformar-se no grande carnaval dasdiretas.

Não é possível que ainda haja quem esteja surdo a esteapelo. Não é crível que ainda haja algum patriota in­sensível a este unlssono grito popular. Não é admissívelque ainda possa haver quem creia que esta campanha gi­gantesca esteja circunscrevendo o interesse de gruposisolados.

A reação dos ministros fardados não é -,e disto estouconvicto - a posição dos militares brasileiros. que, setêm o dever de manter a Constituição que aí está, têm ocompromisso histórico de acatar a decisão democráticado povo, que é a de não continuar submisso aos casuÍs­mos que se sucedem em vinte anos de arbítrio. O movi­mento pelas diretas, muito mais que uma exigência parasubstituição de homens e métodos. é a resposta do povoao desgoverno que os ministros fardados apóiam, apega­dos a um simulacro de Constituição; de liberado e cômo­do temor ao radicalismo, e ao silêncio omisso e até sus­peito frente à eorrupção aos dissimulados eseândalos e àcriminosa transferéncia da soberania nacional.

O Brasil de 84 não tem a pretensão de interferéncia mi­litar para assegurar o seu retorno à liberdade e ao Estadode Direito. O Brasil 84, vinte anos enganado esbulhadosaqueado, é um Brasil consciente, amadurecido pelo pró:prio sofrimento e vai à luta. armado na experiéncia daamargura de um quarto de século, contra o golpe daque­les que, reduzidos pelo poder, transformaram-no em ma­madeira c não querem largá-la, mesmo percebendo 3 suaexaustão.

A Nação espera que os ministros fardados, presumi­velmente não-partícipes da eomilança oficial suposta­mente preocupados com o futuro e a felieidade do Brasilnão interfiram, não insistam em adiar, com seus equívo~cos preconceitos. a realização do grande sonho nacional:eleições diretas, já!

É o que todos brasileiros esperam.

O SR. SEBASTIÃO CURIÚ (PDS - PA. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a Fo­lha de S. Paulo de ontem, na sua coluna "Painel", trazuma nota sobre a qual gostaria de prestar esclareeimen­tos. Entre outras considerações, diz que entrou na pautada Ordem do Dia de ontem a apreciação do veto presi­dencial ao meu projeto de lei sobre Serra Pelada e, no fi­nul, diz que o Deputado Sehastião Curió está ativíssimona busca de apoio para a derrubada do veto.

Sábado 10 0153

Nem tinha conhecimento de que a matéria cstava naOrdem do Dia de Ontem. Portanto, eareee de fundamen­to a nota com todo o respeito que tenho pcla Folha de S.Paulo. E tenho certeza de que o eonceituado diário fará aobservação devida. até porque o Presidente Figueiredo,com a visão humanista que lhe é prúpria. determinou aoMinistro César Cals a adoção de medidas no sentido depermitir a permanencia dos garimpeiros em Serra Peladaaté quando isto for possível, sem graves riscos de vidapara aqueles trabalhadores. Esta cuidadosa decisão doPresidente foi comunicada a uma eomissão de Congres­sistas convidados a comparecer ao gabinete do MinistroCésar Cals. Com a divulgação dada pela imprensa, todaa Nação tomou conhecimento do fato, e isso trouxegrande alívio e esperança à comunidade que habita avasta região de garimpo de Serra Pelada. Aliás, essa po­pulação sempre confiou em que o Presidente Figueiredoacabaria por dar solução satisfatória ao problema, o quede fato aconteceu.

Na ocasião da comunicação solene feita pelo MinistroCésar Cals, em 7 de novembro de 1983. foi solieitado ãComissão de Congressistas que estudasse soluções técni­cas e jurídicas para viabilizar a decisão presidencial. Issofoi feito e os documentos foram entregues a S. Ex', o Mi­nistro das Minas e Energiu1 no mês de dezembro do anopassado. Nesse meio tempo. a Companhia Vale do RioDoce, estatal, passou a exigir'uma indenização da ordemde cem milhões de dólares dos garimpeiros. Isso tem difi­cultado muito o trabalho do Ministro César Cals, quechamou a si a responsabilidade de resolver a pendéncia.A solução do problema está em fase de andamento, e vi­rá. segundo O Ministro César Cals, com a assinatura deuma portaria que transforma Serra Pejada em área degarimpagem. No entanto, como é evidente, isso tem tra­zido grandes prejuízos à imagem do Governo Federalperante aquela população, que está inquieta pela incerte­za. Pior que isso, essa situação de indefinição tem dadooportunidade a elementos extremistas se aproveitempara disseminar sua pregação de desmoralização do tra­balho do Governo. com recursos à violencia.

Como sou conhecedor da região e lá disponho de ami­gos sinceros, tenho recebido confidências de que a si­tuação está evoluindo para um indesejável clima de in­lranqliilidade, que poderá, 3 curto prazo, vir a culminar

numa convulsão social de difícil controle. O ponto críti­co poderá ocorrer no momento em que se constatar que,por atraso na adoção de medidasjurfdicas e buroeráticaspor parte do Ministério das Minas e Energia, não se po­derá cumprir o cronograma de trabalho de rebaixamentoe regularização dos talões de garimpo, o que impediráseu funcionamento ainda este ano, diante das condiçõesmeteorológicas adversas.

Não tenho dúvida de que o Presidente Figueiredo,com seu alto espírito patriótico, dedicará a atenção devi­da ã questão e não permitirá que aconteça o pior.

Diante das protelações, está-se tornando difícil eon­vencer aquela população, de pouco preparo cultural, deque as prome?sas do Presidente Figueiredo serão cum­pridas de modo eficiente e no momento oportuno, e queos atrasos se devem a impedimentos de ordem jurídica eburoerútica, dificuldades estas que se fazem mais presen­tes quando temos nossos inimigos trabalhando intensa­mente eontra nossos ideais de democracia c paz social.

Fica também registrada, Sr. Presidente, a minha soli­dariedade ao Presidente Figueiredo em repúdio às ofen­sas que lhe dirigiu o Deputado João Cunha. Considero­as inoportunas e injustas, justamente no momento emque buscamos a plenitude democrática no País, tão bemeonduzida pelo Presidente Figueiredo.

Somos conhecedores de que se trata de um fato isola­do, que não retrata o pensamento da Oposição e que nãoconduz a nada de útil. No entanto, essa atitude causa re­volta no próprio Parlamento a que pertencemos, cuja éti­ca e fidelidade constitucional temos obrigação de preser­var.

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o154 Sábado 10

o SR. DEL BOSCO (PMDB - SP. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, da mesmaforma como, no Grande Expediente, irei fazer um breverelato das atividades do Governo Montara no segundosemestre, sou obrigado, neste instante, a vir à tribuna re­pudiar frontalmente a clara tentativa de acordo que seto­res daquele Governo tentam fazer com o Partido Traba­lhista Brasileiro em São Paulo, imitando, como se foraum verdadeiro papel carbono, o pouco louvável acordoocorrido a nível federal entre o PDS e o PTB.

Os Srs. Deputados devem ficar sabendo que não soucontra coalizões ou coligações, a partir do momento emque não estejam envolvidos nestas coligações QU coali­zões a cessão de cargos em Ministérios, Secretarias ouquaisquer outras espécies de vantagens.

Em São Paulo, meu Governo está cometendo um errofundamental, pois, hoje, talvez em virtude das últimasvotações ocorridas neste plenário, o PDS ainda é maissuportável para o povo que o próprio PTB. Aliar-se aoPTB, naquele Estado, cedendo-lhe uma Secretaria de Es­tado. Criar uma Secretaria para isto, o que considerouma barganha, será um verdadeiro suicídio do GovernoMontara. Aliás, o Governo Montara vem sendo alfine­tado, vem sendo apunhalado, lamentavelmente, por al­guns homens do primeiro escalão, a exemplo - e lamen­to dizer isto desta tribuna - de um dos vanguardeiros dadesgraça do nome do Governo Montoro, o próprio De­putado Horácio Ortiz, Secretário dos Transportes, quenão só não respeita a própria Secretaria, como a progra­mação de austeridade proposta pelo Sr. Franco Monta­ra, quando adquire um avião para sua Secretaria deTransportes.

Quero ter a liberdade, perante o PDS, pois sempre eri­tico os erros e os desatinos deste Governo, de mostrarque aqui estamos não só para aplaudir e dizer amém aqualquer governante, mas, fundamentalmente, paraapontar falhas que possam estar a caminho, ou possamestar ocorrendo.

Lamentavelmente, Sr. Presidente, é preciso advertir oSr. Governador Franco Montara; é preciso que a banca­da federal, mostra a S. Ex' que alguns homens do primei­ro e do segundo escalões estão compromentendo seria­mente o seu Governo.

Quanto à fisolofia política desse acordo com o PTB,vou lutar junto ao Diretório Nacional para demonstrarque é uma forma iníqua de aliciar votos. Se o Sr. MárioCovas, que aceitou o cargo de Prefeito "biónico", se oSr. Franeo Montoro e sua equipe não têm competênciapara fazer passar os projetos e demonstrar a validade de­les aos parlamentares municipais e estaduais, o voto decongressita, o voto de deputado estadual, o voto de ve­reador não são objeto de barganha e de compra. Ou te­mos competência nos projetos, ou devemos apontar aopovo os deputados estaduais e os vereadorcs que nãoquerem colaborar com a população.

O Sr. Franco Montara estâ sendo iludido por parte desua equipe e é meu dever, como homem que o apóia, di­zer a verdade a S. Ex', de forma pública, como o façodesta tribuna. (Muito bem! Palmas.)

O SR. PIMENTA DA VEIGA (PMDB - MG. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Depu­tados, não mc incluo entre aqueles que, sistematicamen­te, aplaudem as decisões do Supremo Tribunal Federal,apenas por se tratarem de julgados do Petrório Excelso.

Não são poucas as vezes que, mesmo sem me pronun­ciar desta tribuna, eminentemente política, discordo dejulgamentos da Suprema Corte.

Faço esta breve referência para confessar a satisfaçãoque experimentei ao conhecer a decisão do Supremo Tri­bunal Federal, adotada no recesso parlamentar, acolhen­do mandado de segurança impetrado pelo Br. Célio Lo­bão, antigo Corregedor-Geral da Justiça Militar.

A segurança requerida visava anular ato que extinguiuo cargo ocupado pelo impetrante, que se baseou em leiconsiderada inconstitucional pela Corte.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Recordo-me de que ao tempo da tramitação desta leina Congresso Nacional manifestei-me, na eventual qua­lidade de Líder do PMDB, contra sua aprovação, porentender 'que o objetivo colimado era apenas o de puniro titular da Corregedoria, por sua atuação no processodo tristemente famoso episódio do Riocentro.

Todos se recordam de que O Dr. Célio Lobão, incon­formado com as fantasiosas conclusões do inquérito epor considerar a possibilidade de participação, como re­

'us, dos militares envolvidos no atentado, opinou pelareahertura do processo no âmbito do Superior TribunalMilitar.

Esta corajosa manifestução do então Corregedor foisuficiente para atrair sobre si a ira de personalidades quese revcleram poderosas, pois, na falta de outra forma depuni-lo, obtiveram até a extinção do seu cargo, feita,como agora confirma o Supremo Tribunal Federal, aci­ma e contra a Constituição.

A decisão da mais alta Corte de Justiça do País, for­mada por unanimidade de votos, com base em parecerdo relator, Ministro Moreira Alves, que é, sem favor, umdos mais técnicos e respeitados' juízes daquela Corte,honra a história do Supremo Tribunal Federal, valori­zando a Justiça brasileira e fazendo renascer a confiançaaos desesperançados.

O SR. EVANDRO AYRES DE MOURA (PDS ­CE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Deputados, registramos, com satisfação, a posse,ontem, como Ministro da Agricultura, do Dr. NestorJost. Deputado Federal em várias legislaturas, Diretor ePresidente do Banco do Brasil, onde teve excepcional de­sempenho, é o novo Ministro um dos homens públicosde maior credibilidade junto ao empresariado e à classepolítica deste País, sendo apenas de se lastimar que so­mente a um ano do final do Governo Fiqueiredo tenhaele sido chamado a integrar o primeiro escalão de suaequipe. É profundo conhecedor dos problemas nacio­nais, conhecendo pessoalmente todo o território brasilei­ro. Suas primeiras declarações mostraram sua sensibili­dade social e política. Produzir alimentos para matar afome do povo, disse ele, é mais prioridade do que produ­zir para exportar. Começa bem, como não poderia dei­xar de ser, o Ministro Nestor Jost.

Fazendo este registro, parabenizamos o meio ruralbrasileiro, lamentando apenas que o tempo seja pequenopara a dimensão do nOvo ministro mostrar o de que é ca­paz para transformar este Pais continental em produtorde gêneros alimentícios.

O SR. JOÃO GILBERTO (PMDB - RS. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, desejofazer uma rápida apreciação sobre a postura dos compa­nheiros parlamentares do chamado grupo pró-diretas doPDS, que estão fazendo proposta das mais sérias a esteCongresso e à Nação no sentido de várias alterações naConstituição e não apenas no que se refere à eleição dire­ta, e que envolvem, inclusive, a devolução das prerroga­tivas deste Parlamento e a discussão mais profunda doequilíbrio entre os Poderes da República.

Considero muito válida a proposta e a chamada à dis­cussão desses temas. Todavia, desejo alertar para o fatode que, em parte, essa proposta tão magnânima e tão pa­triótica pode prestar-se ao desejo daqueles que querembarrar as eleições diretas. Não há viabilidade técnica eregimental para apresentação de substitutivos à EmendaDante de Oliveira nem para apresentação de subemen­das à proposta de Emenda Constitucional, que está napauta do Congresso Nacional. Portanto, é difícilaparelhar-se de uma só vez todas. essas alwrações.

Convido à discussão os eompunheir"s do CongressoNacional, de todos os partidos, para que façamos outrasemendas propondo a restauração das prerrogativas doCongresso, discutindo a fundo a possibilidade de liberar­se a criação e o funcionamento dos partidos políticosneste País e tantos outros temas em boa hora introduzi-

Março de 1984

dos na debate político da Nação através do grupo pró­diretas. Mas que isso não seja um entrave concreto paraque consigamos restaurar o pleito direto para Presidenteda República. Inclusive, não tenho dúvidas de que, umavez reconquistadas as eleições diretas, este Congressopassaria rapidamente a analisar os outros temas, pois se­ria do interesse de todos os partidos que um Presidenteeleito pelo voto direto recebesse o País num regime noqual o Poder Executivo tivesse um pouco menos dos di­reitos c dos poderes que hoje tem consagrados na CartaConstitucional, onde a eiva do autoritarismo ainda mar­ca tão profundamente o pacto social c político, que deve­ria ser a nossa Constituição, mas que, infelizmente, nãoreflete o pacto da sociedade nacional. Por isso, sou soli­dário à discussão da devolução das prerrogativas ao Par­lamento e da liberdade de organização partidária, comode tantos outros temas que em boa hora o grupo pró­diretas trouxe para o debate político. Advirto, entretan­to, que isto não pode ser motivo ou desculpa para nãovotarmos a Emenda Dante de Oliveira, sob peha de aísim, numa manobra magnânima, política, de alto curso,patriótica, transformar-se numa manobra mesquinhapara favorecer apenas a manutenção do ~tatu~ quo e dopleito indireto.

O SR. NOSSER ALMEIDA (PDS - AC. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, porvárias vezes tenho vindo à tribuna reinvindicar ao Minis­tério dos Transportes a urgente pavimentação da BR­364, que liga a Capital Federal ao nosso longínquo Esta­do, o Acre.

Nesta oportunidade queremos anexar aos Anais daCasa matéria divulgada pelo jornal O Rio Braneo, do úl­timo 29 de fevereiro próximo passado, que estampa, naprimeira página: "Comer no Acre Vira Arte de Sobrevi-ver".

Sr. Presidente, é difícil a situação por que passa oacreano neste momento, diante do custo de vida. Faço,no entanto, uma ressalva à reportagem quando diz o jor­nalista que o Governo está-se omitindo. Discordo, por­que conheço bem a pessoa do Governador Nabor Jú­nior. Foi nosso companheiro nesta Casa, é homem dig­no, honrado, sério, sob todos os pontos de vista. O queestâ acontecendo, sim - e disto a opinião pública temconhecimento - são determinados assessores que nãotêm competência para exercer a função, elementos quechegaram ao Acre ã última hora. como paraque<;1istas, eque estão tomando os lugares dos aereanos, que conhe­cem perfeitamente os problemas da nossa terra.

Para constar do nosso pronunciumento, Sr. Presiden­te, passo a ler a citada matéria do jornal O Rio Branco:

"A cada dia está mais difícil para o acreano co­mer, e do jeito como as coisas andam, muíto em bre~

ve ele terá que parar mesmo, ou no mínimo restrin­gir suas refeições a apenas uma por dia. O Rio Bran­co inicia amanhã uma série de reportagens sobre ocusto de vida na capital do Estado, e seus reflexosna família acreana, mais precisamente na mesa doacreano. Foram enumerados alguns produtos básí­eos, e outros poderão vir a ser incluídos na relação.A cada semana divulgaremos a tabela dos produtoscom a cotação e variação dos preços, e ainda os lo­cais onde estes produtos podem ser adquiridos apreços mais baratos.

Há uma estimativa de que há em Rio Branco,mais de 20 mil desempregados, e a mesma estimati­va se aplica àqueles que ocupam o chamado subem­prego, ou seja, pessoas que trabalham e recebemdiárias muito abaixo daquele mínimo necessáriopara suprirem suas necessidades básicas, como ali­mentação, saúde, moradia, lazer e educação. Umacena que tornou-se comum nos mercados de RioBranco é a dona-de-casa estacionar no balcão de umaçougue ou numa banca de cereais, e pedir meioquilo de carne ou de arroz. Como é o caso de uma

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Março de 1984

professora da rede estadual, que não declinou seunome, que no Mercado Velho comprou meio quilode lingüiça, e ao ser interpelada pela reportagcm,disse: "Comprei meio quilo de lingüiça por que estámuito cara, e não tenho con'dições de comprar maisque isso".

O comerciante de uma banca de cereais no MercadoVelho, que vendia arroz agulhinha a 700 cru­zeiros O quilo, contou que "ele é caro porque éespecial. é o melhor que tem". Dona Luisa deSousa Nepomuceno, que vende peixe salgadoa Cr$ 1.500,00 o quilo, indagada pela reporta­gem de como estavam as vendas, afirmou que"todos rcclamam, mas há quem compre. Nósnão podemos vender por menos, pagamos Cr$1.200,00 por quilo, e a próxima remessa nãosabemos por quanto vamos comprar".

As péssimns condições da BR-364, o alto custodo transporte aéreo, a falta de boa vontade dos co­merciantes e a omissào do Governo estadual, são fa­tores que influenciam para que os preços dos produ­tos básicos sofram uma alta vertiginosa."

Era o que tín ha a dizer.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDS - GO. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, sob grande expectativa, o povo do Norte-Nordestede Goiás vê a abertura da sessão legislativa de 1984, anoda criação do Estado do Tocantins.

Há muita esperança e alegria em Goiás, em razão dainacabável convicção a que chcgaram todos os goianosde que 1984 é, com segurança, o ano do Estado do To­cantins, portanto o ano da libertação do povo nortensede Goiás e de maior desenvolvimento para a região suldaquele Estado.

Com a aprovação do Projeto de Lei Complementar n'1/83, de minha autoria, que cria o Estado do Tocantins,pela Cámara dos Deputados, a emancipação do Norte­Nordeste de Goiás ficou mais próxima.

Com serena euforia pela certeza da vitória da causamaior da gente nortense de Goiás e com minha fé emDeus Todo-Poderoso, inicio a luta do povo que repre­sento nesta Casa.

Sr. Presidente, receba, também, com toda a sincerida­de que vai em minha alma, a minha solidariedade e a damaioria dos seus companheiros, diante das agressões in­justas de que vem sendo vítima.

V. Ex', um dos homens públicos de maior nível dcstcPaís, sempre teve suas posições sustentadas com deste­mor, com bravura e sempre provou ser um dcmocrataatravés de todos os longos anos em que vem honrando opovo do Ceará c o mandato de Deputado Federal. Rece­ba esta solidariedade, que, certamente, não é necessáriapara que V. Ex' se mantenha independente, sustcntandoas posições de que tem convicção dentro do jogo demo­crático. As pcssoas têm, efetivamente, que respeitar nãosomente os grandes homens deste País, como V. Ex',mas todos aqueles que são mandatários do povo. Rece­ba, pois, a solidariedade deste modesto companheiro emeus aplausos pelas posições que vem revelando ao lon­go da sua vida pública.

Era o que tinha a dizer.

o SR. VALMOR GIAVARINA (PMDB - PRo Pro­nuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Srs. Depu­tados, li nos jornais de ontem as declarações do Deputa­do Prisco Viana, ex-Secretária-Geral do Partido do Go­verno. Disse ele, entre outras coisas, que qualquer mu­dança do texto constitucional, agora, estabelecendoclelções diretas para a Presidéncia da República, "é purocasuismo". Entende o ilustre Parlamentar que"a eleição(para Presidente) já tem em regras legais".

Ocorre que S. Ex~ é um "malufista" convicto, tantoque afirma, na mesma ent~evista, que o Deputado PauloMaluf "já conquistou a maioria da Convenção e amplia

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào 1)

a cada dia sua vantagem". Assim, parece-me que o De­putado Prisco Viana é a pessoa menos indicada paracombater a reforma constitucional reclamada pelaNação, visando a r-~stabelecer o pleito direto para Presi­dente da República. O que não sabe o parlamentar (ousabe e não quer dizer) é que casuísmo é qualquer coisaque venha a beneficiar, episodicamente, uma minoria dopensamento político, jamais a norma que venha ao en­contro das aspirações nacionais, como é o caso,encontrando-se do mesmo lado, de nosso lado, mais de90 por cento dos brasileiros.

O Deputado Prisco Viana acredita que seu candidatoseja o vitorioso no processo indireto. e por isso. só por is­so, defende o processo vigente. Isto, sim, me parece ca­suísmo.

Nós. entretanto, estamos refletindo, em nossos discur­sos c posicionamentos, a vontade popular mnjoritruia,manifestada reiteradas vezes e retumbantemente empraças públicas, e não cstamos direcionando essa vonta­de para uma determinada candidatura, já instalada ounão. E isso não é casuísmo.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, dizcr que é casuísticoum clamor popular, respaldado pelo apoio incondicionalde entidades da respeitabilidadc da Ordem dos Advoga­dos do Brasil, da Associação Brasileira de Imprensa, daComissão Nacional dos Bispos do Brasil e de tantas ou­tras, é não querer conversar, mas, sim, desconversar.

O SR. NELSON WEDEKIN (PMDB-SC. Pronunciao seguinte discurso) - Srs. Deputados. recebi esta sema­na, do ilustre conterráneo Gcrt Roland Fischer, um dc­talhado, surpreendente e estarrecedor relatório sobre oI' Seminário Pesticides Aclion Network-International,PAN-In, realizado em Utrecht-Holanda, entre os dias 8e lI de fevereiro.

O Seminário teve por objetivos: I) coordenar a nívelinternacional a concientização sobre o uso de pesticidas- sua fabricação, lançamento, divulgação dos produtosbanidos, dos de uso restrito, dos não registrados, dosproibidos, dos proibidos exportados para O TerceiroMundo; 2) discutir e propor alternativas agrícolas natu­rais c positivas, e controles biológicos: 3) trocar infor­mações entre os membros do PAN-In: 4) buscar formasde obtenção de recursos para pesquisas de processos na­turais de controle das doenças e pragas da agricultura epecuária e para bolsas destinadas a profissionais queatendam aos objetivos do PAN-In.

Particíparam 26 representantes de 4 I países filiados aoPAN-In. O engenheiro-agrônomo catarinense Gert Ro­land Fischer, que ê Presidente da Associação de Preser­vação e Equilíbrio do Meio Ambiente de Santa Catarina,representou o Brasil no Seminário de Utrecht.

O relatório do presidente da APREMA-SC é uma as­sustadora e vigorosa dcnúncia contra o uso indiscrimina­do - e criminoso - de pesticidas agrícolas, que não so­mente devastam a natureza e deterioram o meio ambien­te como matam pessoas, peixes e animais. O relatório dáo nome de dezenas de pesticidas banidos ou sob uso res­trito nos países desenvolvidos e que são, entretanto, con­sumidos em larga escala e sem qualquer controle em pai­ses como o Brasil, do Terceiro Mundo.

Todos esses pesticidas são de alta periculosidade paraos seres humanos, animais e o meio ambiente, todosapresentam efeitos de longa persistência, contaminamalimentos, provocam distúrbios neurológicos, alguns sãocancerígenos, ou simplesmente matam.

Os países ricos, que proíbcm ou restringem o uso desseprodutos em seu próprio solo, continuam, entretanto, afabricá-los e exportá-los para os paises da periferia.

A ganáncia de lucros e a total falta de escrúpulos des­sas corporações rnultinacionais fazem com que elas se re­fugiem em países (como o Brasil) que dispensam maiorescontroles, e aí instalam suas fá!;JTicas de morte e devus­tação.

Sábado 10 0155

Para atuarem com inteira liberdade de ação, as multi­nacionais de pesticidas compram, corrompem, subor­nam, exercem sujo e poderoso lobby, que impede ou re­tarda a açiio controladora do Estado. Até mesmo a regu­lamentação legal da fabricação, uso e restrições dos pes­ticidas é impedida ou protelada.

A triste ironia está em que os pesticidas usados nasproduções agrícolas do Terceiro Mundo retornam aospaíses ricos sob a forma de alimentos contaminados, tor­nando inúteis as proibições e controles ali existentes ...

Toda essa conspiração contra o homem e contra avida mal chega aos ouvidos da opinião pública, senãocomo vaga notícia de que um ou outro morreu, e um ououtro foi internado por intoxicação de pesticidas. Hátambém uma conspiração de silêncio cm torno da des­truição e du morte resultante o uso de pesticidas.

No Recife-PE - denuncia o relatório - uma fábricadespcja no meio-ambiente dos países pobres mais de 100toneladas de DDT por dia.

A empresa Ilhara Bras fabrica. no Brasil, uma longalista de produtos proibidos nos países do centro do mun­do, como o Saturn, Tposin, Kitasin, Daconil, Su­mithion, Padan, Cartap e BHC. Outras - dezenas ­multinacionais estão instaladas no País, produzindo pes­ticidas que não podem ser produzidos nos países de ori­gem. Há cm nosso País, hoje, mais de 4 mil produtosconsiderados pesticidas - sem restriçào no uso, comer­cialização, transporte e estocagem.

A parte mais contundente do relatório é a que mostraas conseqüências terríveis da aplicação de herbicidas.

Em Tucuruí aplicou-se Tordon 101 e J55: dezenas depessoas morreram e ainda vão continuar morrendo.Centenas de abortos humanos, distúrbios nervosos, de­zenas de milhares de animais mortos, milhões de peixes,milhares de hectares destruídos fora das redes de altatensão da ELETRüNORTE, em decorrência de apli­cações aéreas.

Em Turbarão, no meu Estado de Santa Catarina, fo­ram realizadas ano passado pulverizações aéreas sobreregiões produtorus de arroz com aplicação de Gramoxo­ne ou Paraquat, nada mais nada menos do que o agentelaranja, desfolhante letal usado no Vietnã: centenas depessoas, inclusive crianças, intoxicadas.

Na Amazônia, praticumente todos os projetos da SU­DAM e SUDENE utilizam, como meio de ampliar afronteira agropecuária, herbicidas tipo Tordon, conta­minando e matando animais,peixes, seres humanos. Osbrasileiros, ali, morrem sem saber do quê. As mortes nãosão diagnosticadas corretamente e não existem estatísti­cas.

Estamos próximos do nosso day Rfter, pela ação des­truidora dos agrotóxicos.

Mais grave de tudo isso é que esses crimes são cometi­dos com o dinheiro dos incentivos fiscais, quer dizer, di­nheiro dos brasileiros, nas mãos de mu1tinacionais comoa Volkswagen, que "destroem em semanas territórios tãograndes como os dos seus paises de origem".

Após a aplicação aérea de herbicidas, as matas mortassiio queimadas, A fumaça desscs gigantescos incêndiospodem ser vistas dos satélites, chega a fechar completa­mente a transparéncia solar.

Suspeita-se - continua o relatório - que toda essa in­sanidade poderá causar até mcsmo alterações climáticas,de conseqüências imprevisíveis.

O Governo brasileiro está, a rigor, omisso diante detoda essa parafernália. De certo modo até participa dela,indiferente à sorte do ecossistema, completamente au­sente diante de tão grave problema.

Estamos vivendo, com os pesticidas, o que já vivemosem rc1açào aos medicamentos, proibidos lá fora, permiti­dos aqui dentro, para o azar, a doença e a morte dos con­sumidores brasileiros. Só que os medicamcntos atuavamsobre o indivíduo, e os pesticidas atuam sobre o homem,sobre uma vasta área geográfica, e sobre toda forma devida prôxima, permanecendo por longo tempo seus resi-

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0156 Sábado la

duas danosos, e tendo muitos efeitos ainda desconheci­dos e imprevisfveis.

Mas, se o Governo federal se mostra criminosamenteausente, particulares, ecólogos, instituições de engenhei­ros e agrónomos, e de proteção ambiental estão viva­mente empenhados no combate nos agrotóxicos e suasconseqüências.

Jú conseguiram avançar algo, no plano da denúncia,da difusão dos riscos e perigos, na conscientização, en­fim.. No Rio Grande do Sul, um esforço comum dessas ins­

tituições e da Assembléia Legislativa conseguiu aprovara Lei dos Agrotóxicos, por unanimidade daquela Casa.

Contra essa lei se insurgiu a poderosa ANDEF - As­sociação Nacional dos Defensivos Agricolas - que a in·quinou de inconstitucional. A lei, todavia, teve confir­mada sua constitucionalidade, e a Assembléia do RioGrande pôde, adiante, infiuir na criação de leis seme­lhantes de controle dos agrotóxicos, em mais 8 Estados.

Na atualidade, o Governo Federal está estudandouma legislação que seja válida para todo o territôrio na·cional. As associações ambientais, entretanto, desde jámanifestam seu temor de que a futura legislação federalvenba a neutralizar os efeitos e os rigores das leis esta­duais já em vigência, dada a notória parceria entre multi·nacionais e Governo.

A esse peopósito, os partieipaotes do PAN·ln deUtrecht enviaram documento ao Presidente desta Casaem que c1l:nunciam a aplicação inconseqüente de pestici­das tóxicos em nosso País e em que apelam para os De­putados brasileiro, no sentido de legislarem em "favorda saúde do povo brasileiro, aprovando leis que proíbamo uso de pesticidas já banidos do reecituário agrope·cuário de outras nações em desenvolvimento e desenvol­vidas no resto do mundo".

Ao refietir desta tribuna o conteúdo explosivo do rela­tório do Seminário PAN·ln, ao veicular tão graves de·núncias, apelo ã sensibilidade da Presidência e dosmembros desta Casa para que - com a urgência que ocaso requer - seja posto na Ordem do Dia desta Casa oencaminhamento de soluções definitivas para O assusta­dor problema dos agrotóxicos, em nome da saúde e dobem-estar do povo brasileiro, da preservação da nossaecologia, fauna e fiara, em nome da vida, enfim.

Era o que tinha a dizer.

",O Sr. Jônathas Nunes (PDS - PI - Pronuncia o se-

guinte discurso) - Sr. Presidente e Srs. Deputados, o diavinte e três de novembro de 1985 assinalará o centenáriode nascimento de Antônio Francisco Da Costa e Silva,celebrado como o maior poeta piauiense de todos ostempos. Nasceu na cidade de Amarante, sita ã margemdireita do rio Parnaíba, tendo sido ambos, a terra natal eo rio, para ele sentida fonte de inspiração.

Srs. Congressistas, Da Costa e Silva, como se tornouconhecido, era filho de Hermógenes da Costa e Veneran­da Angélica de Oliveira e Silva. Bacharelou-se na tradi­cional Faculdade de Direito de Recife. Exerceu o cargode Delegado do Ministério da Fazenda em São Luis,Manaus, São Paulo e Porto Alegre.

Sua vasta obra poética está contida em "Sangue","Zodfaco", "Pandora" e "Verônica". O soneto "Sauda­de", que transcrevo e anexo a este pronunciamento, éconsiderado um dos mais famosos e primorosos da lite­ratura brasileira e uma das mais belas e inspiradas com­posições de língua portuguesa. Também transcrito ejun­to está o Hino do Piauí, cuja belíssima letra é de sua au­toria. A critica não poupou elogios ao nosso poeta e che·gou a compará-lo a Edgar Poe, Cruz e Sousa e Álvaresde Azevedo. Agripino Grieco, Sílvio Romero e Tristãode Atafde exaltaram e proclamaram sua inteligência, seubrilho, seu gênio,

Srs. Deputados, Da Costa e Silva, como patrimônio li·terário do Piauí, não tem sido esquecido. Em 1977, o

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Governo do Estado inaugurou formosa praça·monumento em homenagem ao cantor da saudade e daságuas. Agora, que se aproxima o centenário de nasci­mento de tão ilustre filho, o Governo do Estado do. Piauíjá designou uma Comissão Organizadora dos festejos, daqual faz parte o diplomata Alberto da Costa e Silva, fi­lho do poeta.

De minba parte, como modesta colaboraçào, endere­cei apelo ao Sr. Presidente da Empresa Brasileira de Cor­reios e Telégrafos, sugerindo que incluísse na progra­maçào filatélica do próximo ano a emissào de um seloem comemoraçuo ao insigne vate Da Costn e Silva,glória do Piauí, glória do Brasil, glória da última fior doLácio, inculta c bela.

Tenho dito.

ANEXO -ISAUDADE

Da Costa e Silva

Saudade! Olhar de minha mãe rezandoE o pranto lento deslizando em fio ...Saudade! Amor de minha terra ...O rioCantigas de águas claras soluçando.

Noites de junho. O caboré com frio,Ao luar, sobre o arvoredo, piando, piando...E à noite as folhas lfvidas cantandoA saudade infeliz de Um sol de estio.

Saudade! Asa de dor do pensamento!Gemidos vãos de canaviais ao vento ...Ai' mortalhas de névoa sobre a serra!

Saudade! O Parnaiba, velho mongeAs barbas brancas alongado, e ao longeO mugido dos bois de minha terra ...

ANEXO - IIHINO DO PIAUr

Letra: Da Costa e Silva.M,isica: Firmina Sobreira.

Salve terra que ao céu arrebatasnossas almas nos dons que possuis:a esperança dos verdes das matas,a saudade nas serras azuis.Piaui, terra querida,filha do sol do Equador,pertencem-te a nossa vida,nosso sonho, nosso amor.As águas do Parnaíba,fio abaixo, rio arriba,espalham pelo sertãoe levam pelas quebradas,pela várzea e chapadasteu canto de exaltação.Desbravando os campos distantes,na missão do trabalho e da paz,a aventura de dois bandeirantesa semente da pátria nos traz

(Estribilho)

Sob O céu de imortal claridade,nosso sangue vertemos por ti.vendo a pátria pedir liberdade,O primeiro a lutar é o Piauí.

(Estribilho)

Possas tu, no trabalho fecundo,c com fé, fazer sempre melhor,para que no conceito do mundo,o Brasil seja sempre o melhor.

(Estribilho)

Possas tu, conservando a purezado teu povo' leal, progredir,envolvendo numa mesma grandeza,o passado, o presente e o porvir.

(Estribilho)

Março de 1984

ANEXO -lI!Empresa Brasileíra de Correios e Telegrafos

OF/p - 0158/84 Brasília, 24 de fevereiro de 1984Excelentíssimo Deputado,

Em atenção ao TLX NR 136 datado de 14/Fev/84, in·formo a V. Ex' que a sugestão para que se emila um selocomemorativo alusivo ao Centenário de Nascimento deAntônio Francisco da Costa e Silva será submetida àanálise da Comissào Filatêlica, em reunião a ser realiza·da a 10 de abril próximo, quando da elaboração do Pro­grama Filatélico para 1985.

Assim sendo, na época oportuna, voltarei a entrar emcontato com V. Ex'.

Aproveitando o ensejo, renovo a V. Ex' meus protes­tos de estima e distinta consideração. - Dirceu Boneckerde Souza Lobo, Vice- Presidente no Exercício da Presi­dência,

Exmo Sr.Deputado Jônathas NunesCâmara dos DeputadosEsplanada dos Ministérios70160 - Brasília - DF.

O SR. THOMAZ COELHO (PMDB - CE. Pronun­cia o Seguinte discurso) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, o Ceará acaba de perder um de seus mais ilustres ebrilhantes jornalistas Odalves Lima. Homem excessiva­mente correto na profissão, dedicado à verdade dos fatose obstinado em sempre oferecer o melhor da informação,desaparece deixando a marca do talento, da competênciae da honcstidade.

Trabalhando nos mais diferentes jornais de Fortaleza,Oda]ves Lima era um dos principais editorialistas do jor­nalO Povo, onde esteve presente como sua inimitável ca­pacidade de transmitir o pensamento da empresa pormais de duas décadas.

De Odalves Lima tenha no meu coração e na minhamemória algumas das mais gratas recordações. A pri­meira delas, quando ainda jovem, assisti o seu talento seresbanjado numa lula entre duas empresas jornalistas, oque era comum na Fortaleza de outrora. Odalves era edi­torialista dos jornais o Povo e O Estado. Os dois inicia­ram uma briga política, e sua competência, aliada ao gé­nio extraordinário de que era possuidor, foi capaz desustentar os respectivos pensamentos em editoriais. Pelamanhã respondia o que escrevera na tarde do dia ante­rior. Algo impressionante, que somente Odalves Limafoi capaz de fazer. Do amigo leal, sempre afetuoso eexemplar, fica a elerna lembrança de um homem quenasceu e morreu jornalista, lutando por seus ideais e coe­rente sempre com as posições mais liberais e democráti­cas.

Ao registrar, Sr. Presidente, o desaparecimento destaexcepcional e extraordinária figura, quero prestar minhasolidariedade aos seus familiares, aos amigos à classe jor·nalfstica e ao jornal O Povo, que sofrem terrível perda,Odalves Lima era um jornalista silencioso em seu traba­lho, porém pródigo nas lições e nos exemplos.

O SR. GEOVANI BORGES (PDS - AP - Pronun·cia o seguinte discurso) - Sr, Presidente, Srs. Deputa­dos, as diferenças de tratamento salarial em relação aempregados ou funcionários que executam tarefas idên­licas, nas mesmas condições, criam uma série de proble~

mas que podem afetar a qualidade do trabalho e a efi·ciência e o relacionamento pessoal dos Envolvidos.

No serviço público, coexistem dois regimes jurídicos:o estatutário e o eeletista, havendo discrepâncias de re·muneração entre um e outro.Assim, os funcionários amparados pela lei nO 1.711, de28 de outubro de 1952, têm direito a uma licença especialde 6 (seis) meses após cada decênio de efetivo exercício eà gratifica:çàó'adicional de 5% (cinco por cento) a cada 5(cinco) anos COlnpletos de serviço, vantagens essas até

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hoje não estendidas aos servidores contratados sob a égi­de da Consolidaçiio das Leis do Trabalho.

Visando a eliminar essa discriminação, estamos apre­sentando projeto de lei, cujo art. I" dispõe:

"Será concedido aos servidores públieos da ad­ministração direta ou indireta da União, Estados eMunicípios, cujo regime de trabalho seja regido pelaConsolidação das Leis do trabalho, aprovada peloDecreto-lei n9 5.452, de I" de maio de 1943, o direitoà licença especial, de que trata o art. 116, e à gratifi­cação adicional por tempo de serviço, referido noinciso XI do art. 145, ambos da Lei n" 1.711, de 28de outubro de 1952."

A proposição está assim justificada:

"Torna-se um imperativo de inteira justiçaestender-se aos servidores públicos da adminis­tração direta ou indireta da União, dos Estados ouMunicípios, e que trabalham sob a forma de contra­to regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, odireito à licença especial, como prêmio à assiduida­de, e à gratificação adicional por tempo de serviço.

Sabemos que esses servidores não gozam de ne­nh um direito na administração pública. Pelo con­trário, muitos de seus direitos trabalhistas lhes sãoretirados.

A conccssão das vantagens previstas no projetovisa a dar, a tais servidores, uma pequena compen­sação pclo aviltamento de seus salários c pela dedi­cação e esforço no desempenho de suas tarefas."

Transformado em lei, referido projeto contribuirápara a valorização de expressiva parcela do funcionalis­mo público, indo ao encontro da meta Rempre anunciadapelo DASP, de dignificação dos servidores.

Tratando-se de medida que consideramos justa e ina­diável, solicitamos aos nobres Colegas apoio para sua rá­pida aprovação.

o Sr. Nilson Gibson - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação, como Líder.

o SR, PRESIDENTE (Flávio Marcílio) - Tem a pa­lavra o nobre Deputado.

o SR. NILSON GIBSON (PDS - PE. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, re­gistramos nossa irrestrita solidariedade ao Presidentedesta Casa, honrado e ilustre Deputado Flávio Marcílio,ao mesmo tempo em que registramos nossa repulsa às in­sólitas palavras proferidas pelo Deputado Jackson Bar­reto (PMDB-SE) na Tribuna desta Casa, no dia de on­tem.

Não é verdade, pois sou testemunha ocular - comoassíduo freqüentador do Gabinete do Presidente Depu­tado Flávio Marcílio - que o Gabinete da Presidênciada Cámara tenha sido transformado em comitê daseleições indiretas, isto é, manutenção da Cnnstituição.

O Presídente Flávio Marcílio é uma das mais honrosasautoridades deste País, tem presidido esta Casa como umMagistrado c é o mais autêntico defensor da volta dasprerrogativas do Poder Legislativo. Jamais, em tempoalgum, desviou-se o Presidente Flávio Mareílio doequilíbrio, que é a sua diretriz mestra como Presidentedesta Casa. Agressão pessoal, insólita e descabida a doDeputado Jackson Barreto.

A Bancada do PDS nesta Casa, pela sua liderança,presta hoje a mais irrestrita solidariedade ao PresidenteFlávio Marcílio e repudia as palavras agressivas e injus­tas do Deputado Jackson Barreto, pois não é verdadeiraa alusão de que o gabinete da Presidência da Câmara dosDeputados teria sido transformado num comitê de umacorrente política. O Gabinete do Presidente FlávioMarcílio é freqUentado indistintamente por todos aque-

DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I)

les que lá desejam comparecer, qualquer que seja suaagremiação partidária, qualquer que seja sua ideologia.

Eis a palavra do PDS.Outro assunto, Sr. Presidente: o Papa João Paulo fI

lançou oficialmente a Campanha da Fraternidade, ver­são 1984, que tem como tema uma frase de Jesus Cristo,retirada da Bíblia: "Para que todos tenham vida."

Em sua mensagem aos brasileiros. em português, oSumo Pontífice lembrou a prioridade que se deve dedicarà conversão pessoal e coletiva como forma essencial parase atingir o objetivo que propõe a campanha - "dasmentes, das vontades c dos eorações para Deus".

Requeiro, Sr. Presidente, a transcrição nos Anais damensagem em que o Papa João Paulo lI, no início daQuaresma, pede aos católicos que déem alimentos aosfamintos, ajudem os pobres e os desempregados e traba­lhem pela justiça e pela paz:

A MENSAGEM DE JOÃO PAULO 11Esta é a íntegra da mensagem do Papa João Pau­

lo li:"Ê com grande alegria que me encontro bem pró­

ximo de vós, pela imagem e pelo cora~ão, nas vossascasas, e vos saúdo com toda a estima: Louvado sejaNosso Senhor Jesus Cristo.

Estas palavras, na vossa língua, me trazem alembrança, grata e sempre viva, do meu encontrocom o Brasil. E recordo-me de todos com afeto noSenhor; neste momento, porém, recordo especial­mente muitas e lindas crianças e um oceano de jo­vens. dos queridos jovens brasileiros, na festa davida com o Papa - na festa da santíssima eucaris­tia, e todas as imagens me dizem: vida.

Fui convidado, também neste ano - Ano Santoda Redenção -, a dizer uma palavra na aberturadesta Campanha da Fraternidade, apelo ao empe­nho quaresmal de conversão e reconciliação e convi­te a gestos concretos de caridade, a todos os níveis:"Para que todos tenham Vida" e que vos direi? ­olhai:

A vida é um dom, que brota do amor de um pai,o Deus da bondade, para todo ser humano; e, desdea sua concepção, ele lhe reserva um lugar especialno seu coração paterno: quer vê-lo feliz, chamando-o de contínuo à comunhào jubilosa de sua casa.

A vida é o sim de Deus, na criação no princípio,pelo seu verbo, sem o qual nada foi criado: façamoso homem. Nele estava a vida, e a vida era a luz doshomens; é o sim de Deus continuado na redenção,pelo filho unigênito, que ele deu pela vida do mun­do.

Todos os que aceitam Cristo como a "luz dos ho­mcns", numa sociedade enferma de egoísmo e mina­da por tantos fermentos de morte, aceitam o sim deDeus à vida, fazem dele norma de pensar e agir,tornam-no o próprio sim à vida, a toda e qualquervida, mesmo aquela que acaba de ser concebida,aquela que se apresenta débil, defieiente, sofredora,inutilizada c malbaratada.

Por isso, além de dom, a vida é empenho; empe­nho de aceitar, defender c favorecer a vida; empe­nho em dar largas à inventiva do amor, da caridadepara valorizar o dom de Deus, em si e no próximo,empenho em ajudar o homem, quando e como querque se nos apresente: em meio à ilusória opulência,contrastando com o pobre Lázaro; como o ·'maispequenino", com quem o próprio Senhor e Juiz seidentifica; ou "espoliado, ferido, abandonado emeio morto no caminho", apelando por um usama~

ritano"."Para que todos tenham vida", tem prioridade a

conversão pessoal e coletiva, conversão das mentes,das vontades e dos corações, para Deus, nosso Pai,pelo seu filho Jesus Cristo, redentor do homem e ir­mào universal; e voltar-se para a pessoa humana,

Sábado 10 0157

com a sua dignidade. Para tanto, impõe-se percorrerestes caminhos:

- sensibilização das consciências, quanto ao ca­ráter sagrado da vida e dignidade humana, valor ba­silar de toda a sociedade;

- esforço esclarecido por ser afirmado, malgra­do a visào diversa de ideologias e sistemas, o prima­do da vida e da pessoa, desde o momento da con­cepção, em toda a existência até a morte;

- corajosa tomada de posição frente a tudo oque atenta contra a vida humana, ou que a rebaixa,como foi especificado pelo Concílio, à luz do prima­do do Ser sobre o ter.

"Para que todos tenham vida", Cristo se fez re­dentor do homem, habitou entre nós e permanece...como "caminho e verdadc'\ como "ressurreição cvida". Ele é a nossa Páscoa. Em seu nome, para quetenhais a vida, a vida com todas as suas dimensões,e para isso sirva a Campanha da Fraternidade, queora se inicia no espírito da Quaresma. De todo o co­ração vos abençóo: Em nome do Pai, do Filho e doEspírito Santo. Amém.".

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

o Sr. Brandào Monteiro - Sr. Presidente, peço a pala­vra para uma comunicação, como Lider.

O SR. PRESIDENTE (Flâvio Marcílio) - Tem a pa­lavra o nobre Deputado.

O SR. BRANDÃO MONTEIRO (PDT - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,embora tardiamente, o PDT quer hoje, nesta Casa, fazera sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher, ocor­rido ontem, quando as mulheres brasileiras reuniram-senos divcroos cantos deste País, para lutar pelos seusprincípios e em defesa dos seus postulados.

Temos dito, Sr. Presidente, que o dia em que a mulherbrasileira tiver consciência da sua força e puder realmen­te se organizar, este País mudará sua face. Não podería­mos, neste momento em que fazemos alusão ao Dia In­ternacional da Mulher, deixar de lamentar que, maisuma vez, no território de um Governo de oposiçào, espe­cialmente em Belo Horizonte, no glorioso Estado de Mi­nas Gerais, se tenha proibido a manifestaçiio das mulhe­res mineiras.

Queremos dizer que o Dia Internacional da Mulher,ontem comemorado em todos os quadrantes do País,tem a sua importância na história e nas lutas do povobrasileiro, e lamentar, de outro lado, que o Governo deMinas Gerais não tenha entendido a luta da mulher bra­sileira.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Marcílio) - Passa-seao Grande Expediente.

Tem a palavra o Sr. Floriceno Paixão.

O SR. FLORICENO PAIXÃO (PDT - RS. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, nes­te momento, pretendo apenas justificar mais pormenori­zadamente meu pedido de convocação a este Plenário,efetivado anteontem, de dois Ministros de Estado: o daPrevidência e Assistência Social e o do Interior. Quantoao setor previdenciário, faz-se necessário que o Sr. Mi­nistro Jarbas Passarinho aqui compareça para prestar,entre outros, os seguintes esclarecimentos: se pretendemesmo fazer cumprir o Decreto-lei n" 2.087, que alteraos critérios de reajuste das aposentadorias e pensões, bai­xado em pleno recesso parlamentar, mesmo antes de eleser rejeitado por este Congresso; se há estudos no Minis­tério c, em caso positivo, quais são eles, objetivando asolução adequada e permanente dos gravíssimos proble­mas dc- ordem estrutural que afetam o sistema previden­ciário brasileiro, Seu comparecimento se impõe tambémpara confirmar notícias veiculadas pela imprensa de que

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pretende suprimir conquistas duramente alCançadas pe­los trabalhadores no campo da Previdência Social, comosalário-família e outros, a pretexto de equilibrar as con­tas do sistema; para confirmar declarações sobrc a tenta­tiva de exigir outros requisitos para dificultar a conces­são da aposentadoria por tempo de serviço, exigindo aimplcmcntação de idade, 52 a 55 anos, como requisitotambém indispensável à concessão desse tipo de benefí­cio, para esclarecer se é para funcionar em caráter per­manente o novo e desastrado plano, chamado "PlanoParaná", que penaliza e onera os segurados, os aposen­tados, os pensionistas da Previdência Social, para escla­recer a questão do débito e da responsabilidade financei­ra da União para com a Previdência Social; para esclare­cer como pretende, e quando, sugerir soluções para ocrônico problema do custeio da Previdência SociaL

Relativamente à vinda a plenário do Sr. Ministro doInterior, objeto também de requerimento que aprescnteiesta semana, deseja-se saber quais, se houver, os estudosque vêm sendo realizados objetivando uma solução defi­nitiva, permanente para as graves distorções que vêmmarcando o sistema habitacional brasileiro, com enor­mes renexos junto aos mutuários.

Pedimos a vinda do Sr. Ministro Mário Andreazzapara informar também se está em suas cogitações rever­ter o caráter permanentemente comercial, que vem nor­teando a atuação do BNH, para ajustá-lo ao seu real ob­jetivo, que inspirou a sua criação, quc ê o cminentcmente

sociaL

o Sr, João Gilberto - Nobre Deputado FloricenoPaixão, coestaduano seu c de partido diferente, estoumuito à vontade para, ao iniciar este aparte, registrar nosAnais que V. Ex' é um dos Deputados mais operososdesta Casa e que realmente tem tratado com seriedadeabsoluta temas dos mais importantes, V. Ex' traz hoje aodebate, através de requerimento de convocação de doisMinistros de Estado, o Ministro da Previdência Social eo Ministro do Interior, temas candentes e importantes dahora que vivemos. Desejo contribuir para a discussão doprimeiro tema - o problema da Previdência. V. Ex'aborda o Decrcto-lci n' 2.087, que disciplina matêria jácontida no Decreto-lei n' 2.064, rejeitado pelo CongressoNacional, e o faz, talvez, um pouco diferentemente. Emvez de pura e simplesmente desvincular os salârios, asaposcntadorias e pcnsões, o Decreto-lei n' 2,087 diz queeles eslarão não vinculados ao salário mínimo, mas vin~

eulados ao aumcnto conjunto da massa de contribuições,o que significa a mesma coisa pretendida pelo Decreto­lei n' 2.064. De vez que o aumento de 50% do saláriomínimo ê um aumento escalonado em índices diferentespara quem ganha cinco e dez salários mínimos, quantoaos aposentados que ganham de dois a três salários míni­mos, a perda é cnorme, porque o aposentado brasileiro,apõs cinco anos, vamos dizer, se se aposentou com doissalários mínimos, estará ganhando apenas 1,7. Vai teruma perda muito maior, Mas interessa-me dizer queacho absurdamente inconstitucional esse decreto-lei.Acho-o mesmo contrário ao prôprio instituto dodecreto-lei, porque o decreto-Ici é uma medída excepcio­nal: o Presidente da República coloca uma lei em vigor,para posterior ratificação pelo Congresso Nacional,dada a sua urgência. E esse decreto-lei restaura uma nor­ma que o Congresso Nacional soberanamente havia re­jeitado. Não está previsto, na doutrina do decrcto-lei, in­ternacionalmente, o direito de o Presidcntc da Rcpúblicaadotar por decreto-Ieí medida que o Congresso Nacionaljá tenha rejeitado, uma vez quc o dccrcto-lei é uma medi­da urgentíssima, ad referendum do Congresso, Ora, se oCongresso já rejeitou a matêria preliminarmente, nãoexiste referendum. Portanto, considero o 2.087 absurda­mente inconstitucional e contrário, em essência, ao pró­prio instituto do decreto-lei, do qual eu discordo, Segun­do aspecto: V. Ex' aborda o Plano Paraná. Creio que háuma dirctriz, no Plano Paraná, que é bem intencionada.Há o desejo de criar um plano básico de saúde no País,

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

com a qual deveríamos concordar. Mas há uma profun­da distorção na aplicação desse plano, e, sem dúvida,como está, ele vai prejudicar os interesses da PrevidênciaSocial, visto que obriga os hospitais, para poderemsobreviver, a praticar uma Medicina pequena e não umaMedicina grande. Assisti agora, no Rio Grande do Sul, acasos que me dcixaram chocado: pessoas com operaçõesdelicadíssimas, cinco dias apôs a operação, receberam al­ta. O hospital dizia: "Vão embora, vão para casa. PeloPlano Paraná, passaremos a perder dinheiro se os manti­vermos aqui dcntro". Então, o pós-operatório, das pes­soas não é mais respeitado, Pessoas com operação de tu­mor maligno - eu presenciei - foram mandadas paracasa cinco dias depois da intervenção cirúrgica. Por quê?Porque senão o hospital perde muito dinheiro, pois aohospital, agora, iateressa fazer coisas rápidas, pequenas,Então, o Plano Paraná vai terminar com o adiantamentoque uma parcela da Medicina brasileira atingiu e que ênecessário atingir. Defendemos a prioridade para o com­bate à docnça social, à doença de multidões. Mas deve­mos também ter uma Medicina e~pecializada, e isto oPlano vai liquidar. Então, V, Ex', ao convocar o Sr. Mi­nistro para uma ampla discussão nesta Casa - e esperoseja uma discussão profícua e profunda, que não sejabarrada pelos limites regimentais, tão rígidos contra osParlamentares no confronto com os Ministros de Estadoneste plenário, uma discu5'ão quc se estenda depois àComissão de Saúde desta Casa e às Comissões Técnicas,para também lá scr aprofundada - está levantando umtema de substantiva importáncia social para o Brasil ho­je. Desculpe o alongado aparte, mas cu me entusiasmoquando vejo V. Ex' na tribuna, abordando assunto de ta­manha importância.

o SR. FLORICENO PAIXÃO - Agradeço a V. Ex'o aparte, Deputado João Gilberto, inteligente que é, V.Exl.l se refere a particularidades muito importantes em re­lação a cstc problema, quando fala em saúde, Entendode outra forma. Acho que devemos reunir, num amplodebate junto a este Congrcsso ou fora dcle, todos os seg­mentos vinculados ao problema: mêdicos, autoridades,farmacêuticos, associados, segurados, empresários, en­fim, todos que tenham, de uma forma ou de outra, umavinculação ao gravíssimo problema, que é o da saúde emnosso País.

Ainda ontem eu dizia que outros paíscs consignam,em seus orçamentos, verbas substanciais para custear osserviços de saúde de toda a população, Na Venezuela,71 % do custo da assistência médica é da responsabilida­de da União, Em outros países, é quase no mesmo nível,mas no Brasil apenas 4% do Orçamento federal é desti­nado a custear a assistência médica. Então, sendo um de­ver do estado, como pode um país, através de reeursosprovindos daqueles que vão, afinal, se servir da assistên­cia, notadamente os mais humildes, eomo disse V, Ex',através deste Plano Paraná, custear parcialmente esta as­sistência?

Até agora, o segurado, o aposentado e o pensionistada Previdência Social chegavam ao hospital e não paga­vam um centavo para receber a sua assistência, o seu in­ternamento, a sua intervenção cirúrgica. Hoje, ele temquc desembolsar, tirar do scu botso as despesas, a partirdo clorofórmio, a partir do anestesista. A primeira per­gunta é para saber se o segurado tem dinheiro para pagaro anestesista, Depois, o próprio médico que o internounão poderá requisitar exames especializados para saberse essa intervençào cirúrgica terá outras implicações navida do paciente. Ele poderá fazê-lo, sim, mas quem vaicustear esses exames especializados - radiografias, elo­trocardiogramas etc - deverá ser o próprio segurado.

Então, estamos assistindo, hoje, neste País, à grandedistorção que se está observando junto ao sistema previ­dcnciário brasileiro, através do chamado Plano Paraná,porque foi naquele Estado que os tecnocratas da Previ­dência rcsolvcram implantá-lo em primeiro lugar; depois

Março de 1984

será estendido aos demais Estados da Federação, a pre­texto exclusivamente de equilibrar o caixa da Previdên­cia. Ninguêm sabe até hoje - os elementos solicitadosaqui, há mais de um ano, não foram apresentados - oque deve a União à Previdência Social. O DeputadoFrancisco Amaral, logo no iníeio da Sessão Legislativaantcrior, solicitou, em requerimento ao Ministério daPrevidência Sociai, esses elementos, para saber quantodcve a União à Prcvidê[lcia Social. Até hoje não veio res­posta. Os balanços que a contabilidade pública apresen­ta pouca gentc cntcnde - são publicados nos diários ofi­ciais, mas ninguém consegue interpretá-los, Então, o quese deve fazer'! A solução não é tão simplista como esta:,para resolver a situação financeira do órgão, cortam-sebenefícios, suprimem-se as conquistas já duramente al­cançadas pelos trabalhadores, como pretende o atual Sr.Mioistro Jarbas Passarinho. Ninguém tem nada eontra oSr. Jarbas Passarinho. E achei importante que viesse umMinistro político para essa pasta, porque só o políticoentende os problemas sociais; o político que está nas ba­ses, sentindo o drama diuturno do aposentado e do pen­sioaista. Só nós, nesta Casa, temos sensibilidade para sa­ber o drama social vivido por esta imensa legião quecompõe os aposentados e pensionistas da PrevidênciaSocial. Então, devemos repudiar totalmente esta soluçãosim plista que vem perseguindo os Ministros da Previdén­cia Social. Se o Govcrno não pode, não tem condições,foi remisso para com a Previdência, não será cortando osbenefícios, não será mutilando a Lci Orgânica da Previ­dência Social, no rol das suas conquistas, que irá resolvero problema. Temos que repudiar essas tentativas, É obri­gação nossa, deste Congresso, fazé-lo. Isso é que me mo­veu a convocar o Ministro da Previdência, justamentepara que ele diga alto e bom som o que pretende fazerpara resolver o problema financeiro e de custeio da Pre­vidência Social e não quais os benefícios que pretende"uprimir, cancelar, retirar, espungir do rol daquelas con­quistas arduamente alcançadas pelos trabalhadores bra­sileiros,

Ouço o nobre Deputado Brandão Monteiro,

O Sr. Brandão Monteiro - Deputado Floriceno Pai­xão, meu aparte ê para saudá-lo, Reconheço em V, Ex'um dos especialistas, ncsta Casa, em Direito do Traba­lho e Direito Previdenciário. Ao falar hoje, no GrandeExpediente, V. Ex' tocou em dois pontos fundamentais,quando propôs a convocaçào de dois Ministros, Vou-mesituar na área da Previdência Social, para dizer, tal comoo ilustre Deputado João Gilberto, que o 2.087 é maisuma das excrescências que se lança em forma de decreto­lei aos olhos da Nação brasileira. Ora, Sr. Deputado,como dizia o Deputado João Gilberto, as coloeações fei­tas pelo atual decreto-lei já foram rejeitadas pelo Con­gresso Nacional. Ê um atentado àquele instituto, que al­guns defendem - muito certamente, aqueles que defen­dem o autoritarismo. A prática de se mandar ao Con­gresso Nacional um novo decreto-iei já derrotado nestaCasa rcprcsenta mais uma violência contra esta insti­tuição e é uma violência contra a ordem legislativa doPaís. Vejo, com muita satisfação, V, Ex! levantar a suavoz para reclamar e defender os aposentados, que, nestePaís, quase não têm quem oS defenda. Digo da tribunadesta Casa e repito que hoje - como ontem, nos últimosvinte anos - o País sofre, por parte daqueles que o go­vernam, além do estelionato político, o econômico. Du­rante muitos anos o trabalhador contribui para Previ­déncia Social, não só para o atendimento imediato desuus questões de saúde, como em relação à sua famímia l

e para garantir sua aposentadoria. Eles contribuíram deacordo com as regras do jogo e, durante vinte anos, oGoverno que ai está vem tentando, de todas as formas,diminuir aquilo que era apresentado como uma conquis­ta dos aposentados, procurando puni-los com a mortepela fomc.

Hoje, os aposentados, neste País, levantam-se contramais essa ignomínia. Quando V. Ex' saúda o Ministro da

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Previdência Social, porque ê um político, digo que tam­bém me sinto satisfeito de, neste Governo, apolitico verassumir aquela Pasta um Ministro político. Mas, com re­lação ao jogo do bicho, aos planos da Previdência Sociale aos cortes nos salários dos aposentados, eu diria que O

Ministro Jarbas Passarinho chegou mal. E chcgou malcomo, aliás, o Governo que há vinte anos domina estePaís em matéria de Previdência Social, em matêria políti­ca, cm matéria institucional e cm matéria econômica.

o SR. FLORICENO PAIXÃO - Agradeço o aparteao nobre Deputado Brandão Monteiro. Gostaria aindade aduzir algumas considerações rápidas e breves a res­peito da forma de se alocarem recursos para a Previdên­cia Social. Naturalmente, essa foi uma das preocupaçõesde S. Ex' Talvez o Ministro ignore, ou tenha ignorado,que o resultado da arrecadação do jogo do bicho dariaapenas para pagar um tipo de beneficio, dos mais modes­tos, que é o salário-família. Essa não é a solução. A so­lução é aquela aventada nesta Casa, há tanto tempo: acontribuição sobre o faturamento das grandes empresas,inclusive daquelas que têm menor número de emprega­dos, proporcionalmente, o que corresponde a 0,5% doseu faturamento para o FINSOCIAL. Sabe V. Ex' que aarrecadação da receita do FINSOCIAL, em 1982, comesse 0,5% foi da ordem de 500 bilhões de cruzeiros; em1983, de um trilhão de cruzeiros, e. neste ano, é claro, aprevisão é de quc a arrecadação será dobrada, será dedois trilhões de cruzeiros, que se aproximam do déficitconjuntural da Previdência Social. Então, porque nãocobrar mais 0,5% sobre o faturamento das empresas? Jáli no "Diário do Congresso", mesmo antes de retornar aesta Casa, sobre essas tentativas que se fizeram na Câma­ra e no Senado. Não sei por que não foi adotada a so­luão, ou seja, cobrar 1% sobre o faturamento das empre­sas, o que daria para reverter, inclusive, dos 10% para os8% a carga dos trabalhadores na sua contribuição para aPrevidência Social, suprimindo a contribuição do pró­prio aposentado, que, no mês dc dczembro de 1981, atra­vês do Decreto-lei n' 1.910, foi duramente surpreendidoe penalizado com a obrigação de contribuir depois de 35ou 40 anos, pam a Previdência Social. E isso ocorreu empleno recesso do Congresso Nacional.

Há soluções; basta que o Governo as adote. Eu gosta­ria de debatcr com o nobre Ministro Jarbas Passarinhosobre esse gravissimo problema que representa o cernede toda a conjuntura do sistema previdenciário brasilei­ro.

O Sr. Nilson Gibson - Nobre Deputado FloricenoPaixão, um dos especialistas, aqui, em Direito Previden­

ciário...

O SR. FLORICENO PAIXÃO - Gostaria de dizerque não sou especialista. Sou um funcionário - graças aDeus concursado - do DASP, e ainda do ex-IAPI, ondesou fiscal. Então, isso me obriga a estar um pouco pordentro do assunto. Sinto o drama nas ruas, 110S sindica­tos, porque convivo com os sindicatos, convivo com osmais humildes. com as lideranças de bairro na capital domeu Estado e adjacências. Leio c assisto os dramas dapopulação que hoje se está marginalizando cada vezmais, porque, como disse aqui o deputado João Gilber­to, o trabalhador começa contribuindo para a Previdên­cia Social com 5 salários mínimos, por exemplo, e 5 anosdepois está com quatro, com trés. com dois, tal a violên­cia do achatamento.

o Sr. Nilson Gibson - Eu gostaria de que V. Ex' medesse permissão...

o SR.. FLORICENO PAIXÃO - Desculpe-meintcrrompê-Io.

o Sr. Nilson Gibson - Inicialmente, congratulo-mecom V. Ex' pela oportunidade de destacar o acerto doGoverno Fedcral em ter escolhido um político para a

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIÜNAL (Seção I)

pasta do Ministério da Prcvidência e Assistência Social.Conheço de perto o trabalho do Ministro JarbasGonçalves Passarinho. Em 1967, chegava eu a Pernam­buco. A primeira greve, acredito, levada a efeito após aRcvolução de 31 de março de 64, por nós conduzida nacidade do Cabo, em Ipojuca, foi para que o trabalhadordo campo tivesse sua Previdência Social sensível ao ho­mem do campo. O Ministro Jarbas Passarinho, emdiálogo conosco, juntamente com o Padre Melo, chegouà idéia de um programa que visasse à iniciação da pro­teção ao trabalhador rural pela Previdência. Após essagrande conquista do trabalhador do campo, já temos co­nhecimento de que nos próximos meses o Ministro Jar­bas Passarinho vai encaminhar ao Congresso Nacionalmensagem propondo a identidade dos direitos do traba­lhador rural aos do homem urbano. Queríamos ainda di­zer ao nobre Deputado Floriceno Paixão que somos con­trários à idéia trazida a esta Casa pelo Senador CarlosChiarelli quanto ao faturamento das empresas. No quese refere à questão do jogo do bicho. o Deputado Bran­dão Monteiro afirmou que, em Pernambuco, o TribunalRegional do Trabalho, 6' Região. já reconheceu o víncu­lo empregatício entre aqueles que têm a sua atividadeprofissional neSsa ilicitude penal. Independentemente doaumento da receita para a Previdência, de\'erÍamos. tan­to a Câmara quanto o Senado, tentar procurar retirar daLci das Contravenções Penais a ilicitude do jogo do bi­cho. Este, o noSso apelo.

O SR. FLORICENO PAIXÃO - Agradeço o apartea V. Ex', Deputado Nilson Gibson. Relativ.amente àssuas considerações, quero dizer que o nobre MinistroPassarinho começou mal com relação a esse assunto per­tinente ao custeio da Previdência Social. Em verdade, S.Ex' está tomando um rumo que no meu entendimentonão dcveria tomar, ao suprimir conquistas já alcançadaspelo trabalhador, notadamente em relação ao Decreto­lei n' 2.087, que reajusta as aposentadorias e pensões emconformidade com a receita do semestre. Trata-se dcalgo inédito. Com a recessão em que estamos mergulha­dos, o reajuste dos aposentados e pensionistas, a vigoraresta teoria, será feito na base de 30, 40 ou 50%, ninguémsabe. Os técnicos da própria Previdência Social é que di­rão quanto arrecadaram, para, depois, haver o reajuste.O drama da categoria vai ficar maior. o problematornar-se-á mais grave ainda.

o Sr. Nilson Gibson - Estamos solidários com osaposen tados.

o SR,. FLORICENO PAIXÃO - É contra tal medidaque nos posicionamos.

O Sr. Siqueira Campos - Permite-me V. Ex'?

O SR, FLORICENO PAIXÃO - Ouço V. Ex'

O Sr. Siqueira Campos - V. Ex' produz um discursoque na realidade faz justiça à tradição e ao conceito de V.Ex' nesta Casa. Trata de assuntos dos mais importantes,seja em relação à Previdência Social, seja na parte relati­va aoS proventos dos aposentados, como também quan­do trata da política habitacional. Sobre a convocaçãodos dois Ministros, é muito bom que os Ministros JarbasPassarinho c Mário Andreazza venham a esta Casa, por­que dessa forma, como muito bem disse V. Ex' - comtoda a experiência quc tem o Ministro Jarbas Passarinho- certamente serão esclarecidos totalmente, não­somente a V. Ex' e à Casa, como à Nação, todos os pon­tos que dizem respeito às medidas adotadas peloDecreto-lei n' 2.087. V. Ex' pode aguardar, porquc terá,sem dúvida alguma, os esclarecimentos que revelarão,mais uma vez, as boas intcnções do Ministro e do Gover­no para com esta área da Previdência Social.

O SR, FLORICENO PAIXÃO - Muito obrigado,Deputado Siqueira Campos, pelo seu apartc. Vou eon-

Sábado 10 0159

c1uir fazendo aqui um apelo, o mais veemente, ao Líderdo PTB, ora presente à Casa, Deputado Celso Peçanha- a quem peço que ouça as considerações finais do meudiscurso - que é hoje o fiel de balança nesta Casa. paraque, quando esse Decreto-lei vier à apreciação desta Ca­sa, posicione-se favoravelmente aos aposentados e pen­sionistas da Previdência Social, porque entendo que oacordo feito pelo Partido Trabalhista Brasileiro com oGoverno ...

O SR. PRESIDENTE (Flâvio Marcílio) - Nobre De­putado Floriceno Paixão, o tempo de V. Ex' está esgota­do.

O SR, FLORICENO PAIXÃO - Estou concluindocom este apelo. Muito obrigado a todos pela compreen­são e atenção. (Palmas.)

o SR. DEL BOSCO AMARAL (PMDB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente. Srs. Deputados,como de hábito, hoje cedo fui ao gabinete do nosso Pre­sidente e amigo Deputado Flávio Marcílio. Nesses coló­quios às primeiras horas de amanhã, logicamente em ca­ráter suprapartidário, correm as notícias do dia. que hojede manhã eram aS mais controvertidas. em relação aosproblemas eleitorais que afligem o País. Em saindo dogabinete de S. Ex' em ~ompanhia de um Parlamentar doPDS, discutíamos fundamentalmente este índice baixíssi­mo de popularidade do Sr. Presidente da República pe­rante a opinião pública - menos 41% - c o cotejáva­mos com os 17% positivos de 79 e menos 1% de 82.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, quem desafia as pes­qui.sas de opinião pública acaba naufragando eleitoral eadministrativamente. O Sr. Presidente da RepúblicaJoão Baptista Figueiredo, homem que atê considerobom, com um temperamento que mc é simpático, porqueexplosivo, aberto, não apresenta, no entanto, sensibilida­de política para, neste exato instante, dar um golpe ­não no sentido golpista dos últimos 20 anos - mas umgolpe contundente nas pretensões dos que queremeleições indiretas. Esta seria a única chance de S. Ex'crescer no chamado mOPE e ingressar, possivelmente,na História deste País, ou nela firmar-se, pois, inegavel­mente, a melhor parte do processo de abertura - justiçaseja feita - esteve nas mãos do Presidente Figueiredo,ainda que a ela S. Ex' tenha sido forçado empurrado pe­las grandes manifestações populares.

Sr. Presidente, Srs. Deputados temos aqui políticospernambucanos, cearenses, mineiros, catarinenscs, te­mos políticos com aquela fieugma e ao mesmo tempocom a sabedoria do carioca. temos políticos do Oiapo­que ao Chuí. E qualquer político sensato que hoje, em sãconsciência, tentar arrumar uma desculpa que não seja ade foro íntimo e pessoal para rejeitar as eleições diretas,de duas, uma: ou é um insensato ou é um homem que es­tá no ramo por acaso. O povo quer eleições diretas. Nãose trata de saber se o PMDB, o PDT. o PTB. o PT e oPDS querem ou não eleições diretas ou indiretas. O povobrasileiro quer eleições diretas. Elas neste exato instante,fazem o papel de uma verdadeira panela de pressão, comaquele chiado que as dona-de-casa aqui da taquigrafia,do setor de imprensa e as nossas colegas por parlamenta­res conhecem perfeitamente. Elas virão para que as pres­sões possam esvair-se, para que as pressões não fiquemcomprimidas. Negar eleições diretas a este País ou che­gar à insanidade dc se colocar um Andreazza ou um Ma­luf no poder é simplesmente adiar uma convulsão social,uma crise ou até um golpe, que não será militar, mas po­pular, contra as instituições, porque elas teriam falidoem não fazendo as eleições diretas. Estou dizendo isto,como o falecido Djalma Marinho, figura conhecida na­cionalmente e a quem cu devotava um profundo respei­to. "Estou tão cansado de ver tanta idiotice em política,de ver tanta má fé e tanta insanidade que não tenho cora­gcm de falar com uma palavra em cada canto da boca."

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0160 Sábado 10

Acredito realmente que a única solução, meu caro Pre­sidente e amigo fraterno, Srs. Deputados, são as eleiçõesdiretas. Não são para já, são para ontem, porque, se ti­véssemos tido eleições diretas ontem, não teríamos os es­cândalos que rolam por este País; não teríamos até, Sr.Presidente, os verdadeiros entreveros verbais e até físicosque ocorrem no Congresso Nacional. Não se iluda oilustre Líder de plantão, cujas palavras ontem ouvia, aoverberar um colega nosso que teria deslisado para um ca­minho pessoal ao invés do caminho político. Mas nãoentro sequer no mérito dessa pequena discussão. Tudoisto é fruto do desespero, como é fruto do desespero o sa­que que ocorre em eidades do interior do Nordeste, naregião sertaneja, onde V. Ex' faz política. V. Ex' sabeque o sertanejo é dócil até o momento em que a fome ochama ao saque e à violência. Se V. Ex's não estão liga­dos a nenhum movimento fascistóide, se não estão liga-odos a nenhum movimento do quanto pior melhor, sejade extrema esquerda ou de extrema direita, V. Ex's quetêm combatido aqueles do partido do governo, que têmcombatido as eleições diretas, ou outros que têm defen­dido as diretas cumu melhor solução, neste momento de­viam fazer uma reavaliação de posições. Dirijo-me, comtodo o respeito, a todos os nossos colegas. Não vamosdiscutir se V. Ex's ganharam ou não esta última eleição,não vamos voltar ao "pacote" de abril em 1977, quandopor força das armas fecharam o Congresso Nacional eestabeleceram critérios tão disparatados de proporciona­lidade que passou então o menor a valer mais em termosnuméricos. A maioria de V. Ex" é artificial, mormenteno Senado, onde aqueles respeitáveis funcionários tam­bém deste Congresso, os Senadores "biônicos" se assen­tam para votar. É neste momento exato que dá para sefazer uma reavaliação, porque tenho certeza de que t~n­to o Deputado Siqueira Campos, que vai apartear-me,como o Deputado Nilson Gibson, estão sempre presen­tes e atuantes em posições as mais discutíveis, defenden­do o Governo. V. Ex's, se forem consultar o povo deGoiás e pernambuco e os íntimos amigos políticos oupessoas que porventura sejam os mais chegados do clãpolítico de V. Ex's, concluirão que o povo queria aseleições diretas para ontem e não para já.

o Sr. Siqueira Campos - A forma de manifestação li­vre do povo é pelas urnas. Isto já foi feito. V. Ex's, queacreditavam na vitória para composição do CongressoNacional e do colégio eleitoral, estavam embalados naseleições indiretas e' não levantaram nunca esta tese deeleições diretas em 1981 e 1982. Certos de que estavamcom a vitória nas mãos, só chegaram a este entendimen­to de que para se legitimar o poder teria que ser pelaseleições diretas, diferente do sistema aprovado pelaseleições de 15 de outubro de 1982, após verificarem quetinham perdido. Só queria referir-me a isto e nada mais.Será que V. Ex' vai dizer, como outros oposicionistas,que os senadores "biônicos" do PDS são uma excrescên­cia, mas os do PMDB são grandes homens, que têm mui­to mais vitalidade do que os Senadores comuns eleitospelo povo. Isso já foi dito, inclusive, pelo Governador deum Estado governado pelo PMDB.

o SR. DEL BOSCO AMARAL - Nobre DeputadoSiqueira Campos, V. Ex' sabe quc as contradições nãosão o forte dos meus defeitos. No Pequeno Expediente- e V. Ex' ouviu - acabei de verberar seriamente con­tra atitudes do Governo Montoro, a quem apóio, porqueestá fazendo um acordo espúrio com o PTB. Acabei defazer críticas severas a Secretários de Estado que estãousando a máquina administrativa, em detrimento do in­teresse público. E volto a dizer: "biônico" é "biônico",quer no PDS, quer no PMDB ou em qualquer outro par­tido. Mas, no momento exato, o que quero mostrar é quetudo isso soçobra, tudo isso fica abaixo de um quadromuito maior, que é o da insatisfação popular em relaçãoao que é da responsabilidade de todos nós, Oposição eSituação. Até, adotando uma posição cordata, coloco

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

que as oposições muitas vezes são contraditórias em seucomportamento. Mas, neste momento, vamos ver se es­quecemos as divergências, as fundamentais e as episódi­cas, para chegar a um ponto comum. Nobre DeputadoSiqueira Campos, V. Ex' não veio para esta Casa por fa­vor de ninguém. V. Ex' teve que amargurar muito chão,muito território de Goiás, que é muito maior que SãoPaulo, para conseguir uma eleição, num partido que foiderrotado em seu Estado por um Governador doPMDB. É justo que V. Ex' tenha vindo aqui, depois de"gramar" todo o sertão de Goiás. Eu, da minha parte,tive que enfrentar o poder econômíco, de lutai, de ir aocais do porto e de visitar todos os locais da baixada san­tista e do interior de São Paulo. Nós preeisamos de vo­tos. Tomamos cacetadas, muitas vezes.injustas, até emtermos de Congresso Nacional. No entanto, V. Ex's, quepara a própria eleição tiveram quase 30, 40, 50, 60 milvotos, dependendo do poderio eleitoral de cada um, que­rem eleger o gerente da grande fazenda nacional simples­mente com um colégio eleitoral que não chega a duas milpessoas. Entretanto, o mais grave, nobre Deputado Si­queira Campos, é que V. Ex' tem lutado continuadamen­te. Não é a Oposíção que diz isso, mas os andreazzistas,falando em corrupção dos malufistas; são os malufistasacusando os andreazzístas de usar a máquina despudora­damente e todo o instrumental à sua disposição. Pareceque agora os grãos e a safra vão ficar à sua disp'osiçãotambém para a sua eampanha. Lotearam simplesmenteisto, como se aqui estivéssemos ainda na Idade Média efóssemos alguma coisa feudal. Nobre Deputado SiqueiraCampos, tenho amigos até de uma certa proximidadehistórica e sentimental no PDS. V. Ex's não podem cairna armadilha de uma eleição indireta, porque V. Ex's es­tarão liquidando a própria carreira política. Volto a di­zer a V. Ex' se o Sr. João Baptista quiser sair desse frioquase que polar, de menos de41 graus e voltar a uma po­sição positiva, terá que imediatamente trabalhar, masaberta e lealmente pelas eleições diretas.

Concedo o aparte ao nobre Deputado Luiz Sefair, queme havia pedido anteriormente; em seguida, ao nobreDeputado Siqueira Campos.

O Sr. Luiz Sefair - Muito obrigado, nobre DeputadoDel Bosco Amaral. Em primeiro lugar, quero cumpri­mentar V. Ex' pela feliz palavra no Grande Expedientedesta sessão. Venho a Minas Gerais e lá V. Ex' jã é co­nhecido como um combativo elemento do PMDB na de­fesa das liberdades e da democracía. Gostaria apenas de,como contribuição ao discurso de V. Ex' e através de V.Ex', responder ao nobre Deputado Siqueira Campos. Alegitimidade dos mandatos conquistados em 82 não seestende ao Colégio Eleitoral. Defendemos as eleições enão dissemos, em momento algum, em nenhum dos nos­sos programas e dos discursos aos eleitores, a quem soli­citávamos os votos, que estávamos ali para conquistar odireito de eleger o Presidente da República de foram in­direta. Nestes 20 anos de autoritarismo de negação devalores, foram produzidos governos absolutamente di­vorciados da vontade e do interesse popular. O mais gra­ve nestes anos todos, Deputado, é a impunidade. Várioselementos que participaram da Administração Pública,em todos os níveis, lesaram o patrimônio nacio~al e, aoinvés de receberem a justa punição pelo crime de lesa­pátria cometido, acabaram sendo agraciados, tornaram­se homens de Ministério, homens que ocuparam os maisaltos escalões desta República, num total desrespeito àNação, ao País e à dignidade nacional. E esses são os ho­mens que, hoje, se tornam presidenciáveis, num totaldesrespeito à alma nacional. A impunidade neste País,Sr. Deputado, é o que faz com que toda a Nação brasilei­ra esteja hoje descrente do seu Governo, desaereditadadas lideranças que praticamente inexistem. É preciso quedevolvamos, através da eleição direta, as esperanças per­didas, para que este povo volte a acreditar neste País e noseu futuro. Receba, pois, Sr. Deputado Del Bosco Ama-

Março de 1984

ral, O meu abraço, a minha solidariedade. Sinceramente,apesar da campanha de alguns poucos, numa total faltade sensibilidade politica, em defesa da eleição indireta,eu, pessoalmente, acrcdito que a emenda à Constituição,do Deputado Dante de Oliveira, será aprovada nas duasCasas do Congresso Nacional, porque não posso imagi­nar quc Deputados e Senadores se mostrem insensíveisaos clamores nacionais, às multidões que saem às ruas,ordeira e patrioticamente, para defender a soberania na­cional ameaçada. Elas não podem deixar de receber oapoio ou o merecido aplauso dos Deputados 'e Senado­res. Fomos eleitos pelo povo. Ou votamos a favor daseleições diretas, ou renunciamos aos nossos mandatos,porque, a partir daí, não teremos mais condições moraisde exercé-los condignameate.

O SR. DEL BOSCO AMARAL - Nobre DeputadoLuiz Sefair:ouvi com muita satisfação o aparte de V. Ex'e coloco em adendo às suas palavras, uma simples obser­vação. Não tenho sequer medo, ou não me impressiona amultidão que foi para a rua. Estou muito impressionadocom a chamada maioria silenciosa, que vai dar menos4 I % - em termos de prestígio político e de imagempública - a um Presidente da República que até é umhomem de bem, mas hoje completamente perdido entreos vários grupos que se entreehocam no mar de interes­ses que virou esta Nação, de interesses algumas vezes, ouquase sempre, escusos.

Antes de conceder o aparte ao nobre Deputado NilsonGibson, quero lembrar um fato. Sou a favor das insti­tuições e a favor da Constituição. Jurei a Constituição,mesmo sabendo que ela foi elaborada por uma junta mi­litar que não podia ser reconhecida; foi elaborada en­quanto ecoavam nos porões da ditadura os gritos dosturturados, enquanto se enterravam as vítimas das tortu­ras. Sei que essa junta militar defendia os interesses es­púrios dos que queriam fazer deste País uma colônia. Tí­vemos, depois, o Presidente Médiei, que manteve infeliz­mente o mesmo quadro. Tivemos uma tênue abertura em1974, quando o Governo, sorrateiramente, quis fazeruma experiência para ver como O povo se tocava, aindasaído do "milagre brasileiro". Nobre Deputado NilsonGibson, para que V. Ex' possa até incorporar ao seuaparte o que vou dizer, lembra-se V. Ex' perfeitamentequando o "Mágico de Oz", esse rapaz corado, que diría­mos, assim respeitosamente, rotundo, o Sr. Ministrohoje das Finanças deste País, naquela época anunciava oíndice de 12% de inflação o povo acreditou tanto que, em1974, V. Ex's tomaram o que popularmente chamados"uma lavada política". Logo em seguida, precisavamcorrigir esta distorção da vontade popular, e se resolveu,então, em São Paulo e no Rio, nos porões do 001­CODI. com duas ou três mortes, com dois ou três estran­gulamentos, e à guisa de reprimir o grande movimentocomunista que assolava a Pátria - são tantos os- comu­nistas que temos de procurá-los no Plenário - então,precisaram fechar esta Nação...

O Sr. Nilson Gibson - Mas V. Ex' sabe também que...

O SR. DEL BOSCO AMARAL - Já darei o aparte aV. Ex'

Em 1977, não contente, como na fábula do lobo e docordeiro - só estou rememorando para que V. Ex' pos­sa lavar a alma neste aparte - em virtude de um código,em virtude de uns probleminhas de natureza jurídica, denatureza processual, porque queríamos um novo posi­cionamento de ordem jurídica, simplesmente porque oCongresso, nas suas atribuições legítimas, não deu o queele queria, à base das baionetas e das granadas, certa­mente mandando avisar, fecharam o Congresso. E os ti­tulares, aqui, do Poder entregaram a chave e não protes­taram. Os que protestaram foram cassados. Eram cole­gas nossos, que hoje estão de volta. Veio 77 e aí elesfabricaram as eleições. Por isso, falar em eleições de 82,dizer que o povo, nas urnas, escolheu o Colégio Eleitoral

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Março de 1984

é uma piada de mau gosto e chega a ser um insulto à inte­ligência do povo brasileiro, pois, se em 77, V. Ex's. fabri­caram, com a força das armas logicamente, os resultadospara que pudessem milhões de votos a favor de um parti­do oü de vários partidos valer menos que menos milhõesde votos a favor de outro partido ... V. Ex's sabem queperderam as eleições; V. Ex's., do PDS, sabem que nãofizeram a maioria neste País, mas agem como se a tives­sem feito. Por qué? Porque existem outros senhores, em­pregados por oito anos, lá, quc depois rejeitam as ma­térias que passarem por aqui. É dessa forma, Sr. Deputa­do Nilson Gibson, que, concedendo o aparte a V. Ex',fico na esperança, para se evitar um mal maior para estePaís, de que V. Ex', surpreendendo inclusive o Comitê deImprensa, surpreendendo esta Casa, V. Ex', que temama posição meio dara e um pouco radical à direita, ve­nha dizer: "Deputado Del Bosco, estou convencido, eem favor do meu Pernambuco, do meu povo do Nordes­te, vou votar pelas eleições diretas". Tenho quase certezade que o aparte de V. Ex' será nesse sentido.

o Sr. Deputado Nilson Gibson - Nobre DeputadoDel Bosco Amaral, não me surpreendeu hoje V. Ex'quando utilizou o Pequeno Expediente para criticar vee­mente a corrupção, o desacerto administrativo de algunsadministradores do partido da Oposição. Realmente, V.Ex' tem toda a razão. Verificamos, no Rio de Janeiro,críticas contundentes contra o Governo do Estado, refe­rentes a desacertos, a má administração, a irregularida­des na Secretaria de Transporte, no DETRAN etc. V.Ex' trouxe, hoje, à colação problemas idéntieos, que es­tão ocorrendo no Estado de São Paulo. Também refiro­me a Pernambuco, onde as oposições conquistaram 36das 167 prefeituras, e já houve intervenção em um mu­nicípio, por corrupção de prefeito da Oposição. Tambémem outros municípios em que as oposições ocupam a ad­ministração, vêm ocorrendo várias denúncias de desacer·to. Por isso nós, do Governo, afirmamos que as opo­sições não e~tão preparadas para assumir a adminis·tração do Pais. Ocorre que, no dia 29-6-82, a primeiraEmenda Constitucional, aprovada inclusive com algunsvotos da Oposição, manteve as eleições indiretas, que jávinham no bojo constitucional. Assim, membros honra­dos da Oposição, Senadores e Deputados, compunham aMesa, quando essas regras foram fixadas, as quais foramobservadas nas eleições no dia 15 de novembro. O ilustreDeputado Del Bosc~ Amaral, com o apoio que tem dopovo paulista, foi reconduzido a esta Casa, e o povo pau­lista lhe conferia, ao votar em V. Ex', o munus de partici·par da escolha do futuro Presidente da República. Evi­dentemente há algumas restrições, porque São Paulohoje tem o mesmo direito no Colégio Eleitoral que umpequeno Estado, como o Acre, como Pernambuco. To­davia, estamos num regime federativo, e as 23 Unidadesda Federação tém o mesmo direito. Isso é até um proble­ma de eqüidade política. Dizia V. Ex' que o processo da~

eleições para Presidente da República foi instaurado nodia 15 de novembro de 1982. Tivemos a sorte, podemosaté dizer, de ter feito o maior número de governadores ea maioria dos 686 membros do Colégio Eleitoral. Poste­riormente, foram fixadas as diretrizes e o calendário elei­toral para a reforma dos diretórios a nível municipal, es­tadual e nacional. No ano de 1983, travou-se luta de inte­resses dos filiados dos partidos políticos, para poderemparticipar do Diretório Estadual, ou mesmo do Dire­tório Nacional. O objetivo eram as futuras eleições paraPresidente da República. V. Ex' sabe disso. Inclusive, osnossos governadores do PDS tiveram uma interferênciade ordem pessoal para escolher os delegados da sua ir­restrita confiança, a fim de que futuramente, eles pudes­sem escolher um candidato a Presidente da Repúblicaque merecesse a credibilidade do Palácio do Planalto.N;,o poderia jamais, nobre Deputado Del Bosco Ama­ral. surpreender V. Ex', desta tribuna de apartes, dizen­do que sria contrário à manutenção da Constituição.Não. Slm totalmente favorável à manutenção da Consti·

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tuição, como também sou favorável às eleições dirctas·em todos os níveis, mas somcntc numa época em que te­nhamos necessidade de ter essas eleições programadasna nosso calendário eleitoral. V. Ex' criticou a Consti­tuição atual, afirmando que ela nasceu numa época deexceção. V. Ex' precisa tcr em mente que 24 emendasconstitucionais foram votadas por esta Casa, c foram to­talmente modificados determinados dispositivos consti­tucionais, inclusive com retumbantes vitórias do PoderLegislativo, tendo em vista o interesse da coletividade,do poder comum. Faço, pois, esta ressalva. A Consti­tuição ainda não atende ao desejo de V. Ex' nem ao meu,é verdade, mas já foi bastante aprimorada. Pergunto a V.ExlJ: sei porventura, 'as oposições tivessem a maioria dos686 membros do Colégio Eleitoral, V. Ex' estaria nessatribuna, hoje, defendendo a modificação da Constituição

em vigor?

O SR. DEL BOSCO AMARAL - Nobre DeputadoNilson Gib;on, em primeiro lugar, não raciocino sobrehipóteses. Em segundo lugar, eu estaria, no meu caso es­pecífico, discutindo a mesma matéria. Alguns colegas mesinaliznvam li respeito do discurso paralelo de V. Ex',mas eu queria que V. Ex' entrasse justamente nesse funil,c V. Ex' chegou aonde eu queria. V. Ex' sabe que aConstituição de 1969 cheira mal, porque é da exceção. V.Ex' sabe que o Colégio Eleitoral, pelos seus desdobra­mentos, é inexato, em virtude de um golpe militar em1967, quando fecharam o Congresso Nacional.

Deputado Nilson Gibson, será que V. Ex' não estátorcendo às avessas para um outro golpe militar, já queV. Ex's não querem dar número para a reforma constitu­cional, para quc, então, as forças militares fechem esteCongresso e estabeleçam, pelo bem do País, eleições di­retas? Eu digo a V. Ex' que nem que fosse pelas eleiçõesdiretas eu desejava um golpe militar.

É incrível, companheiros de partido e de Parlamento,a desfaçatez da amnésia desses senhores. Eles não selembram de que em 1967 transformaram as regras do jo­go, retiraram-nos as eleições para Governador, muda­ram o critério de proporcionalidade. Eles agem como senada tivesse ocorrido.

O Sr. Nilson Gibson - Nobre Deputado...

O SR. DEL BOSCO AMARAL - O Sr. Presidente jáme alertou sobre o tempo de que disponho.

o Sr. Nilson Gibson - ... quero apenas esclarecerque...

O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - V. Ex' nãopode apartear. O orador não concedeu o apartc, pois seutempo está esgotado.

o SR. DEL BOSCO AMARAL - Encerro, dizendoque o Deputado Nilson Gibson, como eu, se esquece daConstituição a que serve, porque ela é oriunda daqueletempo espúrio de 1969. Ela tem os vícios de 1967. Mas seperguntassem a S. Ex', agora, se queria uma reviravoltafora do Congresso, para que se mudasse a Constituição ese dessem eleições diretas para0 povo brasileiro, nestahora S. Ex' viraria legalista.

O Sr. Nilson Gibson - (Fora do microfone.)

O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - O oradornão permite o aparte. Peço ao Deputado Nilson Gibsonque não insista.

O SR. DEL BOSCO AMARAL - Deputado NilsonGibson, V. Ex' é um democrata dos canaviais, mas dospatrões dos canaviais. V. Ex' quer liberdade ou ditadura,dependendo de que jado está a ditadura ou a liberdade,de que lado sopra o vento.

Para encerrar, Sr. Presidente, devo 'dizer aos Srs. da Si­tuação, àqueles que sentam do lado das indiretas, que

Sábado 10 0161

não devem acreditar possa um Deputado - apesar dascríticas democráticas que lhe faz descrer da grande obra

do Governo Montara.Passo a ler, para que conste dos Anais, uma síntese

da avaliação dos resultados do segundo semestredo Go­verno MontoTO, feita pela Secretaria de Planejamento doEstado de São Paulo. E aqui. como nas ruas: vivam aseleições diretas. (O orador é cumprimentado.)

(DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR.DEPUTADO DEL BOSCO AMARAL EM SEUDISCURSO.)

Em meados do ano passado anunciamos um Progra­ma Básico de Realizações do Governo de São Paulo parao segundo semestre de 1983, Nele indicávamos que apli­caríamos Cr$ 574,7 bilhões para impulsionar importan­tes obras e cumprir atividades vitais nos campos da Saú­de, Educação, Promoção Social, Justiça e Segurança,Transporte Coletivo, Apoio à Produção Agrícola e aoAbastecimento, Habitação, Controle de Poluição Am­bie.ntal, Saneamento Básico, Combatc as Enchentes, Es­iradas de Rodagem, Estradas de Ferro, Energia, Indús­tria, Comércio e Serviços e Outros Atendimentos Dire­tos aos Municípios. Transcorridos os seis meses daquelean úncío, vimos prestar contas à população de nossocompromisso público.

Os quinze programas aptesentados na ocasião foramdesenvolvidos com seriedade pelos diferentes órgãos einstituições do Governo Democrático de São Paulo.lncluiu-sc também um novo programa de apoio à pes­quisa. As informações detalhadas das realizações podemser vcrificadas c analisadas no presente documento, itempor item.

Dos Cr$ 574,7 bilhões inicialmente prcvistos foramefetivamente comprometidos no período Cr$ 538,9 bi­lhões, o que expressa um índice geral de cumprimento de93,7%.

O presente relatório evidencia um aspecto fundamen­tai do Governo Franco Montoro. Administrando o Es­tado que sofre mais cruelmente os efeitos da depressãoeconômica, a equipe governamentaJ não se limita à críti­ca da atual situação, determinada por políticas de natu­reza federal. Nesse sentido, paralelamente, enviada omáximo esforço para atenuar os efeitos da crise sobre apopulação do Estado. Tal esforço constitui um dever eum compromisso, nunca uma conciliação com a crise.

.José Serra, Secdretário de Economia e Planeja­mento.

1. Saúde

Os sete programas na área de Saúde tinham uma pre­visão de aplicações totais no valor de Cr$ 16,7 bilhões.Os recursos comprometidos no segundo semestre do anopassado, destinados a esses programas,somaram CrS22,7 bilhões. Ou seja, as metas traçadas para esse setorforam superadas com larga margem, demonstrando ogrande empenho do governo no apoio às atividades ge­rais da saúde e à melhoria do atendimento hospitalar.

- Já foram assinados os contratos para a construçãodos 67 novos postos de saúde na Grande São Paulo, pre­vistos no Programa Básico de Realizações. As obras fo·ram efetivamente iniciadas em 58 centros. Nos nove res­tantes cujo início de construção ficou para o começo de1984 o atraso se deu devido à não conclusão das obras deterraplanagem dos terrenos, a cargo das prefeituras lo­cais.

- Estava prevista a instalação de serviços de assstên­eia médica em 250 municípios do Interior que não conta­vam com um único médico residente. A tê o final do ano,haviam sido firmados convênios com 223 desses municí­pios. Os médicos já foram contratados e os recursos pre­vistos (Cr$ 850 milhões) foram dispendidos no pagamen­to dos mesmos, na adaptação e reparação de centros de

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saúde e na compra de equipamentos e instrumentos ci­rúrgicos. En tre os municípios beneficiados por esse pro­grama, 13 situam-se na Grande São Paulo, 7 no Litoral,11 no Vale do Ribeira, 13 no Vale do Paraíba e os demaisnas Regiões de Sorocaba (25), Campinas (21), RibeirãoPreto (23), Bauru (20), São José do Rio Preto (23),Araçatuba (21), Presidente Prudente (17) e Marllia (29).

- Os recursos programados para a construção de doishospitais na região metropolitana de São Paulo, para acontinuidade das obras no Hospital das Clinicas daUNICAMP e para a regularização da distribuição de lei­te em pó foram integralmente liberados.

2. Educação

Os recursos comprometidos com o Programa de Edu­cação, no segundo semestre de 1983, somaram Cr$ 38 bi­lhões. Desse total, Cr$ 4,1 bilhões, conforme estava pro­gramado, foram gastos na conclusão de prédios escola­res destinados ao ensino de I. grau, num total de 537 sa­Ias de aula para o atendimento de 56 mil alunos. Até de­zembro foram entregues 61 prédios (82,4% do total pre­visto); 12 serão concluídos no primeiro trimestre desteano e apenas um, devido a problemas técnicos, aindanão tem data prevista para conclusão. Além disso, foi li­berado mais Cr$ 1,7 bilhão para reforma de prédios es­colares e Cr$ 1,6 bilhão foi transferido às Prefeituras eAPMs para reparação e pintura de escolas localizadasem quase 300 municípios. Foram gastos Cr$ 8 bilhões nofornecimento de merenda escolar a 3,7 milhões de alunosda I' à 8' séries do l' grau, sendo que 120 Prefeituras jáfirmaram convênios com o Governo do Estado para adescentralização do fornecimento da merenda. Tais con­vênios somam quase Cr$ 2,3 bilhões e beneficiam 921 milalunos.

Mencione-se ainda que foram comprometidos Cr$ 3,4bilhões na construção de salas de emergência, Cr$ 15,5bilhões para o início de novas construções de prédios es­colares e antecipação de vagas para 1983 e Cr$ 2,2 bi­lhões para a aquisição de equipamentos escolares.

3. Promoção Social

Na promoção Social, o governo pretendia aplicar Cr$2,4 bilhões no segundo semestre do ano passado, mas ototal de recursos comprometidos atingiu quase Cr$ 4,1bilhões. Desse montante, Cr$ 1,3 bilhão eorresponde asuplementações para a Secretaria de Promoção Social,repassados para 1.152 entidades sociais que atendem 450mil pessoas.

O governo anterior havia assinado convênios com es­sas entidades mas não havia destinado recursos com essafinalidade no orçamento de 1983.

O apoio às atividades gerais da Secretaria da Pro­moção Social, voltadas para o atendimento das necessi­dades básicas da população mais carente, contou com re­cursos suplementares da ordem de Cr$ 2,7 bilhões, supe­rando folgadamente as metas do Programa de Reali­zações. O Fundo Social de Solidariedade do Estado deSão Paulo utilizou Cr$ 417 milhões em convênios com417 entidades vinculadas às Prefeituras, repassando Cr$I milhão para cada uma.

4. Jusliça e Segurança

Na área de Justiça e Segurança - incluída entre asgrandes prioridades do Governo de São Paulo - os dis­pêndios no segundo semestre de 1983 somaram Cr$ 14,4bilhões, embora os gastos programados totalizassem Cr$10,8 bilhões.

O programa de maior vulto - reaparelhamento da Se­cretaria de Segurança Ptlblica - exigiu quase Cr$ 7 bi­lhões, em lugar dos Cr$ 4 bilhões inicialme,jltc previstos.Com esses recursos, foram adquiridas 488 viaturas paraa Polícia Militar e 219 para a Delegacia Geral de Polícia,além de sirenes, rádios, sinalizadores e outros equipa­mentos.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Foram também iniciadas as reformas de vários pré­dios da Secretaria de Segurança, que ainda recebeu Cr$4,8 bilhões de crédito suplemenlar para apoio às suas ati­vidades gerais, enquanto a Secretaria da Justiça recebeusuplementações no valor de Cr$ 2,6 bilhões destinados àimplementar uma política atenta aos direitos humanosno âmbito do sistema penitenciário e carcerário.

5. Transporte Coletivo

Na área de transporte coletivo, foram aplicados Cr$13,8 bilhões no Metrô. Foi dada continuidade às obrasdo prolongamento da linha Norte-Sul (extensão de 400metros a partir da estação Santana, para ampliar a capa­cidade de transporte e diminuir o intervalo entre ostrens), o que exigiu investimentos de Cr$ 3,2 bilhões. Emais de Cr$ 10 bilhões foram aplicados na linha Leste­Oeste - o que permitiu a inauguração das estaçõesAnhangabaú e Santa Cecília.

Também tiveram prosseguimento normal as obras demodernização do transporte suburbano de passageiros,pela FEPASA. Foram desembolsados, no segundo se­mestre do ano passado, quase Cr$ 3,4 bilhões para essafinalidade, com recursos provenientes do Programa deMobilização Energêtica.

Os programas de ampliação da rede urbana de tróle­bus, na Capital e no interior, não tiveram, porém, o an­damento programado. Previa-se a aplicação de Cr$ 13,2bilhões, dos quais Cr$ 4,7 bilhões supridos pelo Estado cCr$ 8,5 bilhões provenientes do Governo Federal. O Es­tado e as Prefeituras aplicaram no segundo semestre doano passado Cr$ 2.9 bilhões. mas o Governo Federal en­trou com apenas Cr$ 333 milhões, comprometendo o de­sempenho desse programa.

6. Apoio ã produção agrícola e ao abastecimento

O setor Agrícola contou com recursos globais emmontante superior a Cr$ 152 bilhões no segundo semes­tre do ano passado quase 50,0% acima do total previstono Programa Bâsico. Entre as principais realizações, nes­sa área, podem ser citadas:

- lançamento do Programa Agrícola Municipal em319 municípios;

- implantação de 100 hortas comunitárias na ZonaLeste da Região Metropolitana de São Paulo;

- instalação dos minivarejões de Sapopemba, SantoAndré e Taboão da Serra;

- início da operação do Programa de Alimentos Po­pulares, destinado ao atendimento da população de bai­xa renda, com 78 postos de comercialização na RegiãoMetropolitana de São Paulo, atendendo uma média de200.000 pessoas por mês, comercializando um volume de61,4 toneladas de gêneros alimentícios no 2. semestre de1983;

- com o propôsito de facilitar o escoamento de exce­dentes de safra, permitindo que os produtores vendamdiretamente aos consumidores, foram instalados 372pontos de comercialização na Grande São Paulo e inte­rior do Estado. O Programa atingiu mais de 3 milhões depessoas, tendo comercializado 18,6 toneladas de frutas e42.800 litros de suco de laranja no 29 semestre de 1983;

- programa de resolução de conflitos de terras no Li­toral Paulista e no Vale do Ribeira;

- reassentamento rural de 100 famílias em Jupiá;- início de operações da CEASA de Franca e conclu-

são das obras da CEASA de Piracicaba;- aplicação de Cr$ 143,8 bilhões em operações de cré­

dito rural, sendo Cr$ 125,8 bilhões do BANESPA e Cr$18 bilhões da Caixa Econômica Éstadual;

- realização de concurso público par~ contratação de239 engenheiros agrônomos. 42 médicos-veterinários e10 zootccnistas;

- aplicação de Cr$ 580 milhões em operações de cré­dito do BANESPA para substituição de óleo diesel por

Março de 1984

energia elétrica em processos de irrigação nos Munici·pios de Piedade e Capão Bonito:

7. Habitação

O Programa de Realizações previa 26.600 ligações deenergia elétrica nas favelas de São Paulo. Até dezembro.foram realizadas 25.136 ligações em 390 favelas benefi­ciando diretamente 125.680 pessoas.

- Conclusão de 1.298 unidades habitacionais (1.108na Capital e 190 no interior) e continuidade das obras emoutras 4.192 unidades.

- Conclusão de 3.184 unidades habitacionais nosMunicípios de Franca, Mirassol, Indaiatuba, Cruzeiro elacareí.

- Conclusão das obras de infra-estrutura em conjun­tos de habitação popular nos Municípios de Itararé, Ba­tatais, Pirajú, Pirapozinho, Franca, Indaiatuba, Jacareí eMirasso!.

- Com esses quatro programas na área habitacional,foram comprometidos recursos no valor de Cr$ 16,2 bi­lhões, praticamente cumprindo as metas traçadas noPrograma Bâsico, que previa a aplicação global de Cr$16,9 bilhões.

8. Controle da poluição ambiental

o PROCOP - Programa de Controle da Poluição,que encontrava-se praticamente paralizado desde a épo­ca de sua implantação em 1980, foi integralmente refor­mulado, tanto no que se refere a novos componentescomo estratégias de aplicação.

Esses recursos, que são compostos com importanteparticipação do Banco Mundial, não puderam ser Iibera-

. dos na fase de renegociação das cláusulas contratuais, oque deverá ocorrer, em caráter prioritário, a partir doprimeiro trimestre de 1984, tão logo sejam concluídosentendimentos com o Banco Mundial.

Foram, contudo, integralmente aplicados os Cr$ 230,7milhões programados para o controle da poluição emCubatão, bem como os Cr$ 225,5 milhões destinados àrecuperação do reservatório Billings.

9. Saneamento BásicoA Companhia de Saneamento Básico do Estado de

São Paulo (SABESP) investiu Cr$ 21,6 bilhões nos pro­gramas de Abastecimento de Água e de Esgotos Sani­tários, na Capital c no Interior, no segundo semestre doano passado. Além disso, Cr$ 408 milhões foram aplica­dos no programa de desenvolvimento de recursos hídri­cos do Estado de São Paulo, elevando para cerca de Cr$22 bilhões o total de recursos comprometidos com sanea­mento básico. beneficiando dezenas de cidades do Esta­do.

10. Combate às EnchentesQuase Cr$ 21 bilhões foram aplicados no segundo se­

mestre de 1983 em obras de combate às enchentes,destacando-se o prosseguimento da construção da Bar­ragem de Biritiba-Jundiaí, a canalização e o desasso­reamento do rio Tamanduateí, aprofundamento e alar­gamento do rio Tietê, e os estudos relativos à manu­tenção das condições de segurança e operação das barra­gens de Taiaçupeba e Ponte Nova e a elaboração do pro­jeto definitivo para a construção do canal lateral da bar­ragem Edgard de Souza.

11. Estradas de rodagemO Programa Básico de Realizações previa aplicações

totais de Cr$ 22,7 bilhões na ampliação e conservação darede viári.a do Estado no' segundo semestre de 1983. O to­tal de recursos comprometidos com essa finalidade, po­rém, ultrapassou a meta prevista, somando Cr$ 25,9 bi­lhões.

Mais de Cr$ 10 bilhões foram aplicados na ampliaçãoda malha viária do Estado. Inicialmente, este programaprevia 32 contratos para a construção de 545 km de es-

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Março de 1984

tradas, com o desembolso de Cr$ 5,6 bilhões. Revisõesrealizadas posteriormente ampliaram o programa para50 contratos com a extensão total de 863 km. Destes, 29contratos (631 km) estão concluídos ou em vias de con­clusão, enquanto os outros 21 contratos tiveram seuscronogramas físicos prolongados para 1984.

As obras na BR-101 e na SP-55 (melhoramentos, pavi­mentação e ampliação da capacidade) estav~m orçadasem pouco mais de Cr$ 5 bilhões. O valor comprometidono segundo semestre do ano passado, porém, chega aquase Cr$ 7,9 bilhões.

Foram assinados 27 contratos para a construção de587 km de estradas vicinais, no valor de Cr$ 1,6 bilhão.Treze contratos, correspondendo a 268 km de estradas,estão concluídos ou em vias de conclusão. Os quatorzerestantes, que somam 319 km de extensão e tém um valorcomprometido de Cr$ 940 milhões, têm prazo de conclu­são previsto entre maio e setembro deste ano.

As obras para a duplicação da via Raposo Tavares en­tre os kms 24,6 e 32, incluindo passarelas para pedestres,dispositivos de retorno e sinalização (vertical e horizon­tal) envolveram recursos comprometidos da ordem deCr$ 1,3 bilhão (contra Cr$ 871 milhões previstos inicial­mente) e estarão concluídas em abril deste ano.

Foram aplicados ainda Cr$ 3 bilhões em melhoramen­to, conservação e segurança das rodovias paulistas, Cr$1,5 bilhão na manutenção das auto-estradas (rodovias depista dupla) e Cr$ 560 milhões no auxílio a 214 Prefeitu­ras Municipais do Estado, para construção e melhora­mentos de obras de arte que integram a rede rodoviáriamunicipal. Outros 289 municípios, que também se habi­litaram a receber Auxílio Rodoviário Estadual, deverãoagora receber Cr$ 213 milhões.

12. Estradas de ferroMais de Cr$ 16,3 bilhões foram aplicados nos progra­

mas de ampliação, modernização e melhoramento dasestradas de ferro paulistas. Aí se destacam a construçãode dois trechos novos (Boa Vista-Paratinga e RibeirãoPreto-Uberaba) que exigiram Cr$ 14 bilhões prove­nientes de empréstimo obtido junto ao BNDES, as obrasde melhoria e manutenção da via permanente (Cr$ 1,7bilhão) e a instalação de equipamentos de sinalização etelecomunicações destinados a melhorar a segurança, novalor de Cr$ 500 milhões.

13. EnergiaCr$ 108 bilhões foram aplicados no setor energético,

sendo que a ampliação da capacidade de transmissão edistribuição de energia elétrica exigiu quase 70% dessetotal: a ELETROPAULO aplicou Cr$ 48 bilhões, aCESP, Cr$ 16,5 bilhões e a CPFL, Cr$ 4,4 bilhões.

Estava previsto o dispêndio de Cr$ 62,3 bilhões noprosseguimento das obras das usinas hidrelétricas de Ta­quaruçu, Rosana, Porto Primavera, Três Irmãos e do ca­nal Pereira Barreto. Em agosto do ano passado, porém,esse montante sofreu uma sensível redução e o investi­mento efetivo no segundo semestre acabou somando Cr$38 bilhões.

A construção de eclusas nas usinas de Nova Avanha­dava, Três Irmãos, Promissão, Porto Primavera e Ibitin­ga absorveu Cr$ 954 milhões.

14. Indústria, Comércio e Servl~os

Os programas destinados a apoiar as empresas indus­triais, comerciais e de serviços, instaladas no Estado deSão Paulo - especialmente as micro, pequenas e médiasempresas, de capital nacional - somaram aplicaçõesglobais superiores a Cr$ 62 bilhões. A maior parte dessesrecursos tem origem em operações de crédito do BA­NESPA (Cr$ 49 bilhões) e do BADESP (Cr$ 9,6 bi­lhões).

Foram ainda executados 31 projetos vinculados aoPrograma de Desenvolvimento de Recursos Minerais(Pró-Minério) apoiados por recursos no valor de Cr$ 1,8

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

bilhão, provenientes da quota-parte do Imposto ÚnicoSobre Minerais.

O Programa de Desenvolvimento Científico e Tecno­lógico gerou diversos convênios e contratos com institu­tos de pesquisa, em-valor superior a Cr$ 1,4 bilhão.

15. Outros atendimentos diretos aos municípios

Diversos programas de atendimento direto aos Mu­nicípios foram desenvolvidos ao longo do segundo se­mestre de 1983, totaliza,ndo, Cr$ 12,6 bilhões em recur-sos comprometidos. .

- Dezoito municípios (Adamantina, Atibaia, Bra­gança Paulista, Caçapava, Campos do Jordão, Ibiuna,ltapetininga, Itu, Lins, Matão, Ourinhos, Penápolis,Pindamonhangaba, Presidente Venceslau, São João daBoa Vista, Sertãozinho, Taquaritinga e Tupã) foramatendidos dentro do programa de Apoio às Cidades Mé­dias, o que implicou em um desembolso global superiora Cr$ 377 milhões.

- A transferência de recursos financeiros aos municí­pios da Região Metropolitana de São Paulo, para inves­timentos em infra-estrutura urbana, somou Cr$ 2,9 bi­lhões.

- Cr$ 774 milhões foram desembolsados no progra­ma Aglurb - Baixada Santista, para a melhoria dostransportes coletivos naquela região.

- Foram liberados quase Cr$ 400 milhões para aconstrução de terminais rodoviários de passageiros em132 municípios do interior.

- Cr$ 393 milhões, provenientes do Programa de Mo­bilização Energética do Estado foram liberados para amelhoria dos transportes na área central de Campinas eo município de Osasco recebeu, da mesma fonte, Cr$ 395milhões.

- Cr$ 2,5 bilhões foram aplicados em obras localiza­das em oito estâncias turísticas, com recursos do FU­MEST. e 37 novos convênios foram assinados com as es­tâncias, alocando recursos no valor de Cr$ 838 milhões.

- O Programa Nossa Caixa Municipal atingiu 79 mu­nicípios no segundo semestre do ano passado, carregan­do para obras e serviços do interesse das comunidadeslocais cerca de Cr$ 1,2 bilhão.

- Cr$ 415 milhões foram investidos nos aeroportosde Jundiaí, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Assis,Barretos, São José do Rio Preto, Presidente Prudente,Tupã, Araraquara, Franca, Ourinhos, Ubatuba e Piraci­caba.

16. Apolo à pesquisaEste programa envolveu aplicação de recursos da or­

dem de Cr$ 2, I bilhões destinados exclusivamente ao de­senvolvimento e atividades de pesquisa nos Institutos daAdministração Centralizada, atividades essas essenciaise prioritárias porque constituem a base da manutençãodos serviços em áreas em que cabe ao Poder Público to­mar iniciativa da ação.

A criação da carreira do pesquisador científico tevepor finalidade melhor disciplinar, agilizar e estimular noâmbito da Administração Estadual as atividades de pes­quisa, com vistas ao progressivo desenvolvimento e valo­rização dos cursos humanos nelas engajados.

Durante o diseurso do Sr. Del Boseo Amaral o Sr.Flávio Mareílio, Presidente, deixa a cadeira da presi­dência. que é oCl/pada pelo Sr. Fernando Lyra. Iv­Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Concedo apalavra ao Sr. \Vali Ferraz. (Pausa.)

Não está presente.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Concedo apalavra ao Sr. Raimundo Leite. (Pausa.)

Não está presente.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Concedo apalavra ao Sr. Siqueira Campos.

Sábado 10 0163

O SR, SIQUEIRA CAMPOS (PDS - GO. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr, Presidente, Srs. Deputa­dos, há cerca de vinte e quatro dias, mais precisamenteno dia 15 de fevereiro último, realizou-se, convocadapelo eminente Presidente João Figueiredo e sob a suaPresidência, importante reunião, que motivou a expe·dição da seguinte nota aliciaI, lida pelo Ministro CarlosÁtila, amplamente divulgada pela imprensa de todo oPais:

"PRESIDENCIA DA REPÚBLICASecretaria de Imprensa e Dlvulga~iio

NOTA OFICIAL DO MINISTRO CHEFE DOGABINETE CIVIL

O Presidente da República reuniu, hoje, em seuGabinete, o Vice-Presidente da República, DoutorAntônio Aureliano Chaves de Mendonça, os Minis­tros da Justiça, Ibrahim Abí-Ackel, do Interior,Mário David Andreaza, Chefe do Gabinete Militar,General Rubem Ludwig, Chefe do Gabinete Civil,João Leitão de Abreu, Chefe do Serviço Nacionalde Informações, General Octávio Medeiros,Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacio­naI, General Danilo Venturini, os Senadores JoséSarney e Marco Maciel e o Deputado Paulo SalimMaluf. para exame da situação nacional em seus as­pectos econômico, social e politico.

No que se refere ao processo sucessório, declaroufazer parte do projeto de abertura politica por eleconduzido a eleição do seu sucessor, na forma daConstituição, pelo Colégio Eleitoral eleito em 1982.

Formulou veemente apelo aos candidatos à Pre­sidência da República pelo Partido DemocráticoSocial para que, em suas campanhas, procurem pte­servar a unidade partidária indispensável à vitóriano Colégio Eleitoral.

Os participantes da reunião renovaram ao Presi­dente sua total solidariedade e apoio na conduçãopolitica do país, bem como insistiram ser indispen­sável o seu aconselhamento e ajuda para manter acoesão do PDS.

Brasília, 15 de fevereiro de 1984." Entretanto, osjornais de hoje divulgam outra nota oficial do Palá­cio do Planalto, registrando declarações atribuidasaos líderes mais importantes do PDS, sem esclarecê­las, estabelecendo-se lamentável confusão e expon­do o Governo e o nosso Partido ao descrédito e atéao ridieulo, perante a opinião pública quanto as ma­térias relativas à reunião realizada ontem no Paládodo Planalto, que não contradizem os termos da prí­meira nota que citamos.

A fim de registrar, nos Anais, a verdade que produzo,transcrevo a nota oficial tornada pública, pela imprensade hoje:

"A nota divulgada foi a seguinte:O Presidente da República convocou, hoje, para

reunirem-se em seu gabinete, no Palácio do Planal­to, os Ministros da Justiça, da Previdência e Assis­tência Social, Chefe do Gabinete Civil, Chefe doGabinete Militar, Chefe do Serviço Nacional de In·formações, Chefe da Secretaria Geral do Conselhode Segurança Nacional, o Presidente do Partido De­mocrático Social e os Líderes do PDS na Câmarados Deputados e no Senado Federal.

Na reunião, o Presidente da República efetuou,com os presentes, avaliação em profundidade doquadro político atual e de seus desdobramentospossíveis.

Com base na análise efetuada, o Presidente daRepública definiu estratégia de continuidade daação política do Governo, a ser posta em prática do­ravante."

Estupefatos, Sr. Presidente, os pedessistas de todo oPaís indagam, pela minha' modesta voz, o que se estápassando na cabeça de alguns dos nossos maieimportan­tes líderes.

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0164 Sábado 10

Afinal de contas, o que move essa gente, que colocaem risco a credibilidade e o conceito do eminente Presi­dente João Figueiredo e dos seus Ministros, aos quais in­cumbe o dever de sustentar as posições e os ideais da Re­volução de Março e o mandato resultante da vontadepopular?

Será covardia ou arreglo com os adversários?Na histórica reunião de 15 de fevereiro, o Presidente

João Figueiredo, com firme determinação e competên­cia, fixou as diretrizes para condução do processo suces­sório.

Na nota oficial relativa à reunião realizada ontem, soba Presidência do Chefe da Nação, nada há que contradi­ga aquelas diretrizes.

De minha parte, Sr. Presidente, decidi não mais ouviro que dizem certas personalidades do PDS e do Gover­no; estou com a linha fixada pelo Chefe do Governo nareun ião de [5 de fevereiro, quando alertou a N ação paraos riscos dessa campanha impatriótica e desonesta queos nossos adversários fazem sob o pretexto de defende­rem eleições diretas já, simplesmente por terem perdidoo pleito que constituiu o Colégio Eleitoral.

E nunca por outra razão!Os líderes, que têm a responsabilidade de estar à frente

do Governo e do Partido neste momento histórico que aNação atravessa rumo ã plenitude democrática, graças àabertura p'romovida e conduzida pelo Presidente Figuei­redo, não se podem esquecer que foi u Revolução deMarço de 1964, fiel às aspirações do povo brasileiro, quelhes entregou os poderes e as posições que detêm.

Tais poderes e posições obrigam ã observância de de­terminados deveres mínimos, que não podem ser, emmomento algum. olvidados.

Temos maioria no Congresso Nacional e no ColégioEleitoral. além do respaldo da opinião pública, apesardas distorcidas versões da imprensa venal. a serviço dosbanqueiros é dos radicais, hoje mancomunados, traman­do contra as liberdades públicas c as franquias indivi­duais do povo brasileiro.

Quem não tiver condições de enfrentar as responsabi­lidades que lhes foram conferidas, pela via democrática;quem tiver medo de careta e de tempestade em copo deágua, quc desocupc o lugar.

Aos que tramam contra os interesses dos companhei­ros do PDS c da Nação. fica uma advertência: serão eli­minados da vida pública, de forma desonrosa.

Porque há uma consciência formada de defesa das ins­tituições, dos deveres e direitos de cada um de nós,membros do PDS. partido formado e informado peloideais da Revolução de Março.

Chega de casuísmo, de contradição, de covardia, de fe­lonia c dc ingcnuidade.

Não é ético nem moral querer mudar as regras consa­gradas democraticamente pelas eleições de 15 de no­vembro dc 1982, quc cstabeleceram a escolha do próxi­mo Presidente da República pelo Colégio Elcitoral, commandato de seis anos. Somente o sucessor do PresidenteFigueiredo terá autoridade para proceder mudanças, porvia do Congresso Eleito em 1986.

Não pcnsem os desavisados que o nosso PresidenteJoào Figueiredo seja fraco, incompetente, contraditório.

Se o nosso Prcsidcnte aceitou ser eleito pelo ColégioEleitoral. com mandato de seis anos, convalidado pelasoposições, por meio de um mandato de um candidatopróprio, não iria S. Ex', agora. concordar em diminuir,causuisticamente, o mandato de seu sucessor ncmmudar-lhe o sistema de elcição, contrariando a decisãodas urnas.

Por que a Oposição não desfechou essa campanha,prctcnsamente pelas eleições diretas já, em 1981 ou1982?

Por que ficou calada todo cste tempo, concordandocom eleições indiretas e, após sua derrota na composiçãodo Colégio Eleitoral c do Congresso Nacional, faz essealarido todo?

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Claro que tal campanha decorre, tão-somente, do fatode ter sido derrotada. Se tivesse ganho a maioria do Co­légio Elcitoral, estaria dizendo das excelências democrá­tícas das eleições indiretas, adotadas por noventa e novepor cento das naçõcs livres de todo o mundo.

E como acreditavam os oposicionistas em vitórias, an­tes de [5 de novcmbro!

Que reflitam bem os nossos companheiros sobre asconseqUências dos seus atos c não se deixem empolgarpelas luzes da ribalta.

Não é hora de "aparecer". É hora de sustentar, demanter as instituições, para manter livre li Pátria.

As urnas serão severas contra os fracos pusilânimes eos traidores.

Entendendo; como o entende a maioria esmagadorados componentcs das bancadas pedessistas no CongressoNacional, que não se deve 'permitir, até por coerência esenso de responsabilidadc. qualquer tipo de mudança nosistema eleitoral que elegerá a 15 de janeiro de 1985 o su­cessor do eminente Presidcnte João Figueiredo.

Por que haveriamos de mudar?Será que não acreditamos mais nos valorcs que sempre

cultivamos c não estamos dispostos a sustentar os ideaisque conjugamos por toda a nossa vida?

Não scria uma prova de oportunismo político, pela in­coerência e contradiçào reveladas, o conluio ou adesãoaos "princípios" dos nossos adversários"?

Senhores, é bom repetir: é hora de muita reflcxão.Vamos dar um basta ao casuísmo, à felonia.Quem for patriota e íntegro que cumpra o seu devcr.Ouço com muito prazer o nobre representante de San-

ta Catarina, Deputado Walmor de luca.O Sr. Walmor de Luca - Deputado Siqueira Campos,

naturalmente que o seu pronunciamento devc mcrcccrpor parte da Opasicão uma repulsa ...

o Sr. SIQUEIRA CAMPOS - Como nós tambémrepudiamos a campanha impatriótica de V. Ex's V. Ex'cstá no scu dircito, está defendendo seu direito, os seusinteresses.

o Sr. Walmor de Luca - V. Ex' inclusive se manifestacom uma agressão que até me surpreende. Parece-meque é exatamente o desespero em que V. Ex's se encon­tram hojc, pressionados entre o clamor popular, os inte­resses maiores da nação e a subserviência, a subserviên­cia que não tem mais lugar neste momento...

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex' está sendosubserviente com as nações estrangeiras, querendo tu­multuar o proccsso. V. Ex' está sendo agressivo e fugin­do à ética parlamentar. Subservientes são V. Ex's Eu sir­vo aos ideais que ...

o Sr. Walmor de J4uca - V. Ex' é impatriota.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex' é que é impa­triota.

o Sr. Walmor de Luca - V. Ex' não vai dar lições de pa­tríotismo e de ética para ninguém.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Impatriota é V. Ex'

O Sr. Walmor de Luca - I~patriota é V. Ex', que nãoteve a coragem de citar quais são os companheiros seus,quais são os seus líderes que, por covardia, estão fazcndoarreglo com a Oposição.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex'. é que nãoteve a coragem de respeitar o resultado das urnas.

O Sr. Walmor de Luca - E V. Ex' não teve a coragemde respeitar o aparte que mc deu.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex' está colocan­do em risco até o mandato dos Governadores do PMD B,que hoje têm alguma coisa a sustentar.

Março de 1984

o Sr. Walmor de Luca - V. Ex", mais uma vez, éporta-voz...

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Sem agressões euouço V. Ex' Com agrcssõcs não permitirei a continuida­de do seu aparte.

O Sr. Walmor de Luca - Se V. Ex' não aceita o deba­te, as notas taquigráficas hão de confirmar, DeputadoSiqueira Campos, se V. Ex'... .

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex' não me inti­midade porque fui eleito em eleição limpa e direta.

O Sr. Walmor de Luca - ... me concedeu ou não oaparte. V. Ex' é dono do tempo, é dono da verdade.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Dentro do Regimen­to ainda ouço V. Ex' por um minuto. V. Ex' já chegou a5 minutos.

O Sr. Walmor de Luca - Apenas 5 minutos, Dcputa­do. Em um minuto que eu gostaria que V. Ex....

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Sem agressão.

O Sr. Walmor de Luca - ." que V. Ex' dissesse àNação, dissesse ao Congresso afinal de contas qucm sãoos líderes do PDS que, por covardia e arreglo, estão hojetomando posições impatrióticas. Pelo que ouvi de V.Ex', essas pessoas estariam situadas dentro do próprioGovcrno. V. Ex' está aí a dizer que existem Ministros eLíderes do PDS que são impatriotas. Afinal, repito ex­pressões usadas no seu discurso.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Eu não citei Minis­tros, mas vou responder a V. Ex' V. Ex' podc me ouvir,agora que já gustou o minuto a mais que lhe concedi.Vou responder a esta sua indagação.

O Sr. Walmor de Luca - Esse o esclarecimento quc aNaçào espera dc V. Ex'

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Vou respondcr a V.Ex'

O Sr. Walmor de Luca - ...Já que não lhe falta inclu­sive destemor e bravura, deve dizer à Nação quais são osnomes.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Vou dizer à Nação ea V. Ex': são todos aquclcs que dão informação no cha­mado out of lhe record, aos jornais, permitindo que seconturbc a vida brasilcira, numa adesão covarde e la­mentável a essa turba oposieionista que tenta desestabili­zar o Governo e as instituições. Não concedo mais apar­te a V. Ex' O aparte está concedido ao Deputado NilsonGibson.

O Sr. Nilson Gibson - Nobre Dcputado SiqueiraCampos, cheguei a esta Casa há cinco anos, como mo­dcsto e humilde representante de Pernambuco. principal­mente da classe trabalhadora do meu Estado. Sempreadmirei o trabalho, a correção. a assiduidade e a efidên~

cia com que V. Ex' aqui exerce o mandato recebido pelopovo de Goiás.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Muito obrigado.

O Sr. Nilson Gibson - Para mim não foi surpresa,como manifestei anteriormente, num aparte conccdido àminha modcsta pcssoa pelo Deputado Del Bosco Ama­ral, quando ele dizia que o Governo do Estado de SãoPaulo estava praticando irregularidades administrativase desacertos no seu Estado. Também para mim não ésurprcsa a maneira como V. Ex' hoje traz à discussãonesta Casa um dos temas mais palpitantes. a manu­tenção da Constituição que cstá em vigor. Realmente,

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Março de 1984

não poderíamos, nós, que sempre lutamos pela legalida­de, pelns nnssos princípins democráticos, fugir às regrasda Constituição. Quando aqui cheguei, em 1979, fuipartícipe de um dos grandes debates, que foi o processoda anistia. V. Ex' deve estar lembrado de que a Oposiçãolutou nas ruas, fazendo aquela balbúrdia, aquela agi­tação, aquela subversão, mas na hora de votar no Con­gresso Nacional, ela não apareceu.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - A oposição fugiu.

O Sr. Nilson Gibson - V. Ex' está lembrado. Poste­riormente, também fui partícipe da apreciação de outraemenda constitucional, a da extinção do bipartidarismoe criação de novas agremiações partidárias. A Oposiçãogritava: "Estamos num regime de força, na camisa-de­lorça do bipartidarismo". Fui surpreendido, ilustreLíder do meu partido, nesta sessão de hoje, Deputado Si­queira Campos, porque a Oposição não votou essaemenda, fugiu desta casa para não discuti-la. Posterior­mente, nobre Deputado Siqueira Campos, defendemos oaumento semestral para os trabalhadores, que agora foireduzido, e as oposições também não comparecerampara votar. Discutimos depois O problema do usucapiãoe.special, e as oposições de.sapareceram deHta Casa, e as­sim sucessivamente. Agora faço um registro muito espe­cial: para mim também não foi surpresa a aprovação daEmenda Constitucional n' 22, em vigência desde 29 dejunho de 1982, quando houve a participação das opo­sições desta Casa. Relatou-a o nobre representante deMinas Gerais, Deputado Jairo Magalhães, e acho que V.Exq. se lembra de que iniciamos a sessão às 9 horas damanhã c encerramos pela madrugada. A emenda foiaprovada inclusive, nobre Deputado Siqueira Campos,com os votos das Oposições, Emenda nO 22, que modifi­cou o Colégio Eleitoral, deu realmente uma equiparaçãoa todos os Estados da União. Mas há outro fato quepara mim foi surpresa - os membros da Mesa do Con­gresso Nacional que assinaram a promulgação dessaConstituição e hoje os assinantes da promulgação daEmenda Constitucional nO 22, fazem comícios preten­dendo, evidentemente, modificar aquele comportamentode 1982. São esses fatos, nobre Deputado Siqueira Cam­pos, que me induzem a trazer minha solidariedade aopronunciamento que faz V. Ex' Tenho, contudo, uma in­dagação a fazer. A nota do Governo do dia 15 de feverei­ro refere-se ao estabelecimento de diretrizes. Era a ma­nutenção do art. 74 da Constituição. Ontem, uma novanola do nosso Governo, a quem sou vinculado, em de­corrência da minha filiação partidária, tendo sido reelei­to pelo partido, diz que foram fixadas diretrizes e alertousobre o problema da campanha. Então, pergunto a V.Ex', nobre Deputado Siqueira Campos, quais são as di­retrizes, qual é realmente a estratégia, que ainda não en­tendi. Evidentemente, V. Ex' já respondeu para toda aCasa. Acredito que sejam a manutenção da Consti­tuição. Gostaria de saber se realmente o meu entendi­mento é correto. Gostaria que V. Ex' me esclarecesse,porque fiquei em dúvida, em virtude das colocações queV. Ex' rezo Gostaria de saber se o estabelecimento da es­tratêgia, na nota oficial hoje divulgada pela imprensa,refere-se, realmente, à manutenção da Constituição.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Este, Deputado Nil­son Gibson, é o entendimento de toda pessoa mediana­mente esclarecida, e V. Ex' é um dos luminares desta Ca­sa. Muito mais facilmente do que eu pude chegar a estaconclusão a que cheguei. Porque, na realidade, por umdireito inalicnávcl do povo c por um dever irreversível doPresidente da República, deve S. Ex' manter a Consti­tuição, manter a situação que ele encontrou...

O Sr. Luiz Serair - Permite V. Ex' um aparte?

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - ... e evitar os casuís­mos. Casuísmos é tudo aquilo que é feito após estabeleci-

DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

das as regras do jogo pelas urnas, isto é, democratica­mente.

Darei o aparte a V. Ex', Deputado Luiz Sefair, tãologo cu termine a resposta ao Deputado Nilson Gibson.

Nobre Deputado Nilson Gibson, V. Ex' discorreusobre diversas questões. Diz a Oposição que o ColégioEleitoral é ilegítimo, mas não o disse antes das eleiçõesde 1982. E por que não disse? Porque, segundo os cálcu­los mais pessimistas de qualquer dos oposicionistas, aOposição ganharia em 18 Estados da Federação. E aprópria Oposição deixou correr frouxa a discussão, osdebates...

O Sr. Nilson Gibson - Permite-me V. Ex' Inclusive nomeu Estado, onde derrotamos fragorosamente o candi­dato das oposições.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Muito bem lembrouV. Ex' Eles cantavam vitória. Então, eles achavam, na­quela época, como nós continuamos a achar hoje, que aEmenda nQ 22 distribuía com justiça, democraticamente,o poder político pelo País, o que evitaria as oligarquiasdos grandes Estados da Federação, o domínio completosobre a miséria do Nordeste, sobre a abandonada áreada Amazônia, sobre as regiões do Centro-Oeste. Enten­diam assim os oposicionistas daquela época, e assim en­tendem até hoje os justos e os corretos. Mas eles só têmlugar na imprensa paga com os 100 bilhões de cruzeiroslevantados pelo Governo Montara, pelo Sr. Setúbal epor todo< os banqueiros que exploram o povo brasileiro,que se juntaram aos radicais nesta campanha pretensa­mente pelas dlretas. Eles só têm lugar nos jornais pagospelo dinheiro espúrio daqueles que são eontra, daquelesque dizem ser ilegítimo um Colégio Eleitoral formadocom a participação da Oposição e consagrado pelas ur­nas de 15 de novembro de 1982.

o Sr. Luiz Serair - Permite V. Ex' um aparte?

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Darei o aparte a V.Ex' tào logo responda ao Deputado Nilson Gibson. Te­nha paciência, por favor.

Tanto isso é verdade meu nobre companheiro, que ti­nham eomo favas contadas que a Oposição iria eleger,pelo Colégio Eleitoral que ela ajudou a formar, o próxi­mo Presidente da República, porque ela venceria nomínimo em 18 Estados da Federação, tinha uma maioriaesmagadora. Foi o que sempre cantou neste plenário, enão pedia eleições diretas naquela época, nem em 1981nem em 1982. Consulte-se os Anais do Congresso Nacio­nal. Era a bandcira da Oposição, a vitória completa e to­tul nas eleições de 1982 para eleger o Presidente da Re­pública pelo Colégio Eliiitoral, via indireta.

Dou o aparte ao Deputado Nilson Gibson, para escla­recer.

o Sr. Nilson Gibson - Nobre Deputado SiqueiraCampos, dentro desta colocação de ajustamento de en­tendimento que V. Ex' faz, quero, também, juntar umalembrança. Em 1983, quando começávamos a PrimeiraSessão Legislativa da 47' Legislatura, o Congresso Na­cional apreciou uma emenda constitucional de autoriade um ilustre ex-Senador cearense, Mauro Benevides.Evidentemente, a votação da emenda do Senador MauroBenevides começava no Senado. E lembro a V. Ex' que,durante a votação da emenda no Senado, notamos a au­sência do atual Governador do Estado do Paraná, o en­tão Senador José Richa, do atual Governador de SãoPaulo, o Entào Senador Franco Montoro, e do atualGovernador de Minas Gerais, o então Senador Tancre­do Neves. Seus mandatos, evidentemente, iam até 15 demarço, quando, então, deveriam desincompatibilizar-separa poderem assumir o Podcr Executivo dos respectivosEstados. E por que isso'! Porque eles tinham interesse,assim como os demais Governadores dos partidos daOposição. em nomear os seus Prefeitos. E eu faço aqui

Sábado la 0165

uma colocação: isso ê correto e justo, em decorrência dospreceitos constitucionais. Todavia, eles não se interessa­ram, como também acredito que algum Governador daOposição não está interessado, como se pensa, em quesejam realizadas eleições diretas agora, modificando aConstituição, que é um casuísmo, como V. Ex' disse - eo fez com bastante clareza jurídica - porque casuismorealmente é toda mofidificação que visa ao protecionis­mo" a pessoas que de fato objetivem aquele resultado. V.Ex{l está correto. Eles querem concretizar esse casuísmopara modificar as regras já estabelecidas. As oposiçõesestão interessadas exclusivamente em agitar e em subver­ter a ordem.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Estão no seu papel.Nós é que devemos estar no nosso.

O Sr. Nilson Gibson - Quero lembrar a V. Ex' que, naPraça da Sé, vimos trinta, quarenta bandeiras do PartidoComunista, não sabemos de qual facção, pois há umasoito. Em Pernambuco, na cidade de Olinda, a mesmacoisa. Somente se tomou uma providência para minimi­zar o extravagante comportamento dessas facções políti­cas, ideologicamente contrárias aos nossos princípios,quando o Governador de Minas Gerais, Sr. TancredoNeves, pediu ãqueles que iriam a Belo Horizonte para aconcentração que não levassem aquelas bandeiras, massim bandeiras do Brasil. Até os aconselhou. Veja V. Ex'como o problema ê scrio, no que tange a essa investidados subversivos no País. Deputado Nilson Gibson, se asOposições quisessem eleições diretas, o GovernadorTancredo Neves já as teria realizado nas estâncias hidro­minerais. E até hoje não as realizou. Se as Oposições qui­sessem eleições diretas, não teria havido aquele episódioque V. Ex' ouviu o Deputado Nelson Marchezan contarna reunião que tivemos ontem na Liderança: ao recebera visita dc um Governador da Oposição, disse-lhe queiria incluir numa proposta eleições diretas para as capi­tais. O Governador levantou-se pálido da cadeira e disse:"Voces não vão fazer um absurdo desses". Por motivoséticos, que observamos, não vamos dizer o nome do Go­vernador, que, se veio até nós, é porque está sendo maislúcido e mais coneto do que muitos que andam por aí.Dessa forma, se as Oposições efetivamente quisessemeleições diretas para consultar os interesses do País, enão os interesses de grupelhos, agiria, na realidade, deoutra forma.

Acabamos de assistir a uma agressão inominável feitahoje por um oposicionista aos nossos bravos companhei­ros do grupo Pró-Diretas, que hoje começam a sofrer nacarne quando dizem que não se vão submeter ao patru­lhamento e votar na chamada Emenda Dante de Oliveí­ra, mas que votarão naquela que acharem que mais con­sulta os interesses deste País e as suas consciências. Epassam a ser agredidos na sua honra pessoal e chamadosde subservientes, como o foram no Congresso Nacional.Ê esta gente que diz querer promover o bem-estar doPaís; é esta mesma gente que faz concursos fraudulentoscomo se fez agora em Goiás; é esta gente que empregatoda a família no Governo, como fez o Sr. Montoro; éesta gente que realiza determinadas negociatas ã frentedos Governos e se colocam, da forma mais deplorávelpossível, diante do povo; é esta gente que não tem con­diçàes morais de vir atacar um sistema que ajudou a for­mar pela via democrática do Congresso Nacional.

Ouço, com prazer, o Deputado Luiz Sefair.

O Sr. Luiz Serair - Agradeço a V. Ex' e peço à Mesaa tolerância necessária. Primeiramente, gostaria de cum­primentar o Estado de V. Ex' por ter nesta Casa um re­presentante tão corajoso como V. Ex~

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - A minha coragem émuito menor do que a de V. Ex'

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0166 Sábado 10

o Sr. Luiz Sefair - A coragem com que V. Ex' assu­me a tribuna desta Casa para aportar-se às manifes­tações da esmagadora maioria do povo brasilciro ...

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - No entendimento deV. Ex', não no meu.

o Sr. Luiz Sefair - Mais de 90% da população brasi­leira. E os jornais e a televisão ...

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Os jornais hoje nãorctletem o que pensa o povo.

o Sr. Luiz Sefair - Eu gostaria que V. Ex' me deixas­se falar, para que pudesse pelo menos ...

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Tenho que falar,porque a palavra é minha. Tenho que falar as ressalvasque me cumprem fazer. Estamos num debate, não nummonólogo.

o Sr. Luiz Sefair - Perfeitamente. A população bra­sileira está-se manifestando de modo ordeiro, patriótico.Em Belo Horizonte, por exemplo, 300 mil pessoas csta­vam na praça, e não houvc registro de nenhum incidente.Houve uma manifestação sadia.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Interessam-me os re­sultados das urnas, não de comícios.

o Sr. Luiz Sefair - O povo está realmente ansiosopor elcições diretas, não porque elas possam resolver osproblemas nacionais da noite para o dia, de uma só vez.Absolutamente. Nem estamos dizcndo isto ao povo, por­que não podemos vender ilusões. Mas as eleições diretassão o primeiro grandioso passo para a luta da recons­trução nacional.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Respeito a posiçãode V. Ex', mas não é a manifestação da maioria.

O Sr. Luiz Sefair - É a devolução das esperanças per­didas. O povo põe e o povo dispõe. V. Ex' se reportou agovernos eleitos pelo PMDB, pelo PDT pela Oposição.Esses governos serão julgados pelo povo, e serão massa­crados se não cumprirem os seus compromissos.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Espero que sim.

O Sr. Luiz Sefair - Isso é democracia, Excelência. Épara isso que estamos aqui, para defender'a legitimidadedo poder, que só se legitima através das urnas, através damanifestação do povo.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Do voto popular,como aconteceu em 82.

O Sr. Luiz Sefair - Não podemos continuar sob a é­gide de um sistema espúrio porque ilegítimo, porque nãoescolhido pelo povo...

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - No entendimento deV. Ex'

O Sr. Luiz Sefair - ... sob a égide de um sistema quedesserve a Nação, na medida em que, de costas, a gover­na.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - No entendimento deV. Ex', de acordo com os seus interesses e os intercssesda facção que V. Ex' representa.

o Sr. Luiz Sefair - Não no entendimento nosso, daOposição, mas no entendimento da esmagadora maioriado povo, que nas ruas se manifesta patrioticamente.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex' está engana­do. mais uma vez.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

O Sr. Luiz Sefair - Quando V. Ex' vem a esta tribunapara dizer que as manifestações do povo são impatrióti­cas, eu, sinceramente o.'

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Não são do povo,são de V. Ex's não são o povo. Eu estou aqui pelo votopopular e peço a V. Ex' respeite a manifestação do povoque me elegeu. V. Ex's não são povo. Povo é o Congres­so todo, cuja maioria é do PDS.

o Sr. Luiz Sefair - Todos. Estamos aqui todos por­que o povo assim o quis.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - O povo nos mandou,e entenda V. Ex' que eu também.

o Sr. Luiz Sefair - Mas V. Ex' e seus bravos compa·nheiros do PDS deveriam, então, convocar o povo parase manifestar nas ruas pelas eleições indiretas, pcla ma­nutenção do status quo.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Existe um calendárioque está sendo observado democraticamente, e que V.Ex's, da Oposição, ajudaram a confeccionar. O ColégioEleitoral foi estabelecido com o apoio de V. Ex's quepensaram que teriam maioria, V. Ex's não se estão con­duzindo com sinceridadcs, porque antes pensavam quepoderiam ganhar a parada nas eleições de 15 de no­vembro, e não ganharam. Hoje, verificando a derrotaquerem mudar as regras estabelecidas, querem mudar osistema. Por que não o venceram antes das eleições de 15de novembro de 1982?

O Sr. Luiz Sefair - Ainda não integrava esta Casa,mas a Oposição votou contra. O PMDB votou contraesta emenda, contra o rolo compressor represeutado pelamaioria que servc o Govcrno, mesmo sem dele partici­par. Gostaria que o partido de V. Ex' participasse doGoverno ...

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Está partieipando evai participar mais ainda.

o Sr. Luiz Sefair - ... ao longo desses anos de formaintensa. Mas não, ele apenas participa para apoiar, paradizer amém ...

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Isso é o que pensa V.Ex'

O Sr. Luiz Sefair - ... para, de cabeça baixa, apoiaros absurdos que o Governo manda para esta Casa.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - É o que pensa V. Ex'

O Sr. Luiz Sefair - Vou concluir meu aparte. V. Ex'se aportou há pouco à imprensa venal, e em ocr, V. Ex'esqueceu de dar a essa imprensa venal - televisão, rá­dio, jornais. Gostaria que V. Ex' a nomeassse, comotambém - o que não fez alegando uma questão de ele­gância - dissesse o nome do Governador a quem fez re­

. ferência.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Não sou alcagilete,nem informante. Se vai concluir o aparte, poderei res.ponder a V. Ex' Do contrário, como vou fazer para ter­minar o meu discurso?

o Sr. Luiz Sefair - Vou concluir para lembrar a V.Ex' que, quaudo o nobre Deputado Walmor de Lucaocupava a tribuna, V. Ex' jogou uma ameaça, dizendoque a campanha das Oposições pelas diretas era até con­tra os Governadores eleitos pelas oposições, porque estâ­vamos colocando em risco a posição deles. Gostaria queV. Ex' esclarecesse isso.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Vou repetir. Não éuma ameaça. Apenas vou produzir mais uma verdade.V. Ex' concluiu, naturalmente, o seu apartc.

Março de 1984

o Sr. Luiz Sefair - E vou esperar as respostas.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Certo, vou dar a res­posta.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Solicito aV. Ex' que encerre seu pronunciamento.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Vou concluir, Sr.Presidente, se me permitir a nobre Oposição. t neces­sário que todos entendam que, a essas alturas dos acon­tecimentos, não somos nós, sozinhos o PDS, que esta­mos no poder. Entenda-sc quc todos têm responsabilida­des e têm muita coisa a perder. Então, é preciso que seaja com mais sinceridade, com mais honestidade, olhan­do os verdadeiros interesses do povo e não vindo para apraça pública, acionados pelo patrulhamento das es­querdas radicais e pelo dinheiro fácil dos banqueiros,para tumultuar a vida do País. Hoje as Oposições têm oque perder, e é por isso que muitos dos seus líderes têm opé atrás.

O Sr. Luiz Sefair - A imprensa, Excelência.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - A imprensa tem oque perder, V. Ex' tem o que perder, a Nação tem o queperder.

O Sr. Luiz Sefair - Quero saber qual é a imprensa ve·nal, Excelência.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - V. Ex' não vai conti­nuar com o aparte porque não permitirei.

O Sr. Luiz Sefair - Mas gostaria que V. Ex' dissesse.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Sr. Presidente,assegure-me a palavra para concluir meu discurso.

O SR. PRESIDENTE (Femando Lyra) - Solicito aonobre apartcante que respeite o orador.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Vou chegar a todosos pontos, c não prcciso ser lembrado. Não me escondona hora da luta, não sou desses. Estejam os mellS compa­nheiros bem advertidos para a necessidade de uma toma·da de posição para se enfrentar essa turba de oposicio­nistas que, alguns honestos e sinceros, são patrulhados epressionados pelos mais radicais que querem desestabili­zar as instituições, pelos bauqueiros desonestos que ex­ploram o País que hoje vêm pousar de democratas pen­sando que podem ser levados à Presidência da República- talvez pudessem - ondc fariam o triste papel de He­rensky desta Nação. Mas peço aos meus companheirosuma tomada de posição, advertindo e respodendo a V.Ex' que venais são todos aqueles editorialistas que pro·curam tachar de ilegítimo e ilegal o Colégio Eleitoral, li·vre e democraticamente constituído pelo Congresso Na­cionai, do qual fazem parte V. Ex's O nobre colega disseque a Oposição votou contra - e votou - mas, se houvede maneira macia, certa de que venceria a parada nas ur­nas de quinze de novembro e deixou de passar modifi·cações como as que foram introduzidas no Colégio Elei­toral.

O Sr. Luiz Sefair - Não tínhamos como evitá-Ias.

O SR. SIQUEIaA CAMPOS - Não tinham comoevitar porque éramos maioria e hoje somos minoria denovo.

O Sr. Luiz Sefak- Mas era esmagadora a maiona.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Éramos e tínhamos amaioria. Não tinham como evitar. V. Ex's não podeminsurgir-se contra a maioria constituída pelo povo brasi·leiro neste Parlamento. V. Ex's sempre querem subvertera ordem.

O Sr. Luiz Sefair - Só estou dizendo que não tínha­mos como evitar o resultado.

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Março de 1984

o SR. SIQUEIRA CAMPOS - Não permito mais odiálogo, porque estou concluindo o meu discurso. O quenão me salisfaz, Sr. Presidente, é a contradição dos meusadversários, muito menos do nosso Governo, nem dasnossas hastes.

Uma manchete de dezesseis de fevereiro: "Planalto, sóindireta sarante a abertura". Uma manchete de nove demarço, vinte e quatro dias depois. A manchete do dia 9de março é a seguinte: "Diretas curvam Governo". Nãointegro, nem apóio um Governo curvado. O Governoque tem a altivez do Presidente Figueiredo não está curovado, nem O meu Presidente está curvado. Ele está sus­tentando as posições legítimas que recebeu das urnas edo Congresso Nacional. Não integro nada que possa serilegítimo nada que possa curvar-se a quem quer que seja.Só integro aquilo que possa curvar-se efetivamente dian·te da Nação, que é a única forma de um político podermanter li altivez, porque tem um limite e o limite é aNação. Integro um Governo altivo que tem a coragem eli competência de conduzir o processo de eleição do su­cessor do Presidente Figueiredo pela via democrática do

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I)

Colégio Eleitoral e pela via indireta. E quem quiser fazereleição direta, que o faça, comandando a reforma que vi~

rá certamente pelo Congresso Nacional em 1986.Era o que tinha a dizer. (Muito bem!)

o SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Nada maishavendo a tratar, vou levantar a sessão.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

Maranhão

Magnn Bacelar - POSo

Pernambuco

Ricardn Fiuza - POSo

Bahia

Hélio Correia - POSo

Espírito Santo

Myrthcs Beviiacqua - PMOB.

Sábado 10 0167

Rio de Janeiro

Arildo Teles - POT.

Minas Gerais

Luiz Leal - PMDB.

São Paulo

João Herrmann - PMOB.

Goiás

Fernando Cunha - PMOB.

Paraná

Amadeu Gearu - PMOB.

Rio Grande do Sul

Matheus Schmidt - POT.

o SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Levanto a sessão designandopara a próxima segunda-feira a seguinte:

Discussão

ORDEM DO DIA

TRAMITAÇÃO

EM URGÊNCIA

Votação1

PROJETO DE LEI N.o 2. 567-A, DE 1983

Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 2.567-A,de 1983. que institui o Dia da Solidariedade a.o povo libanês, e dáoutras providências; tendo pareceres dos Relat'Üres designado,,> pelaMesa, em substituição às Comissões de: Constituição e Justiça, pelaconstitucionalidade, juridicidadee ,técnica legislativa; e, de Rela­ções Exteriores, pela aprovação. (Do Sr. Ary Kffuri) - Relatores:81'S. NiLson Gibs,on e Edison Lobão.

PRIORIDADE

Votação2

PROJETO DE LEI N.o 5.802-A, DE 1978

V{)taçào, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 5.802-A,de 1978, qUE' dá nova redação ao parágrafo único ·do art. 4.° daLei n,o 4 591, de 16 de dezembro de 1964; tendo par·ccoer, d,. Co­mis,sáo de Constituição e Justiça. pela constitucionalidade, jmi­dicida,de, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (DoSenado Federall - Relator: Sr. João Gilberto.

GRANDE EXPEDIENTE

Oradores:

1 -- João Carlos de Carli - PDS - PE:2 Luiz Henrique - PMDB - SC3 .- RaYJl111ndo AMora - PMDB - PB

3

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.o 136, DE 1983

Discussão única do Projeto de Resolução n.o 136, de 1983, queautoriza o Senho.r Deputado Jorge Vianna a participar de missãocultural no exterior. (Da Mesa) ReLator: Sr. Ary Kffurt.

PROJETO DE LEI N.o 5.866-A, DE 1978

Discussão única do Pro.j.eto de Lei 11.° 5. 866-A, de 1978, quedispõe sobre desligamento e filiação partidária de candidato acargo ,e~,etivo; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça,pela constitucionalidade, juridicidade, técIÚca legislativa 'e, no mé­rito, pela aprovação. (Do Senado Fed€ral) Ró'lator: Sr. Brabode Carv,alho.

ORDINÁRIA

Votação

5

PROJETO DE LEI N.o 611-A, DE 1979

Votação. em discussão única, do Proj eto de Lei n.o GIl-A, de1979, que dispõe sobre não-incidência tributária nos casos que es­pecífica: tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça,pela constitucionalidade, jurididdade e técnica legislativa: e, dasComissões de Agrirllltura e Política Rural e de Economia, Indúst.riae G,)mércio. pela aprovaç3.o.

6

PROJETO DE LEI N.o 615-1'1., DE 1979

Voia<;:iu. em discussão única. do Pro.iew de Lei nO 615-A. de1979, que estabelece medidas para pl'otecão das flores'tas existentesnas nascentes dos rios, e dá outras providências; tendo ;pareceres:da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Agriculturae Política Rural e de Finanças. pela aprovação. (Do 81'. JorgeArbageJ - Relatores: Srs. Francisco Benjamim e Leorne Belém.

7

PROJETO DE LEI N,0 619-1'1., DE 1979

Votação, em dis~ussão única, do projeto de Lei n.o 619-A, de1979, que dispõe sobre a obrlgatoTieda'de do ensino de Direito Agrá-

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0168 Sábado lO DIÁRIO DO CONGRESSONACTONAL (Seção T) Março de 1984

rio nas faculdades de Agronomia e Direito do País; tendo parece­res: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionali­dade, juridicida,de e ,técnica legislativa; e, da Comissão de Eklucaçáoe Cultura, ,pela aprovação. - Relator: Sr. Francisco Benjamim.

8

PROJETO DE LEI N.o 642-A, DE 1979Votação, em discussão única, do ProjEto de Lei n.o 642-A, de 1979,

que 'estabelecE a remuneração mínima ,para oeXiercicio da ,ativi,(J,a:de,doe Secretário; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e J'us­tiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,

. com Emendas; da Comissão dE Trabalho e Legislação Social, pelaaprovação, com 8ubstttutivo; e, da Comissão de Finanças,pela aprovação, com adoção do Substi,tutivo da Comissão de T:ra­balho e Legislação Social. - Relatores: Srs. Afrísio Vieira Lima eAmadeu Geara.

9

PROJEI'O DE LEI N.o 3.855-A, DE 1977Votação, em primeira discussão, do Projeto dE Lei n.O 3. 855-A,

de 1977, que institui o "Dia Nacional do prevencionista", e deter­mina outras providências; tendo parecer, da Comissão de Cons­tituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. (Do Sr. Jairo Magalhães.>

10

PROJETO DE LEI N.o 3.976-A, DE, 1977Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 3. 876-A de

1977, que declara de utilidad,e,pública a "Comunidade Nowa Senho­ra das Graf(aS do Pirambu", com sede e foro na cidade de FortaloezaEsta:ct0 do CeaTá; tendo pareCEr, da Comissão de Constituição ~JustIça, pela constitucíonalidade, juridicidade e técnica legislativa.(Do Sr. Gomes da Silva.)

11

PROJETO DE LEI N.o 129-A, DE 1979Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 129-A, de

1979, que altera ,a 'alínea c do item IIdoart. 8.0 da Dei n.O5.107, de13 de setembro de 1966, que "cria o Fundo de Garantia do Tempo deServiço"; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça,pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa' daComissão de Trabalho e Legislação Social, pela rejeição de~te edos de n.OS 592/79, 645/79, 685/79, 888/79; 1. 068/79, 1.139/79,1.391/79, 1.404/79, 1.405/79, 1.587/79, 1.601/79, 1.796/79, 2.080/79,2.271/79,2.652/80,2.714/80, e 2.829/80, anexados e ;pela aprova­ção, com Substitutivo, do de n.O 212/79 e dos de n.os'319/79, 747/79,755/79, 756/79, 993/79, 1.581/79, 1.605/79, 1.673/79, 1.685/79,2.076/79, 2.239/79, 2.357/79, 2.394/79, 2.746/79, 2.645/79, 2.650/80,2.749/80 e 3.067/80, anexados; e, da Comissão de Finanças, pelaaprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Trabalhoe Legislação Social. (Do Sr. Augusto Trein.)

12

PROJETO DE LEI N.o 627-A, DE 1979

Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 627-A,de 1979, que a'Crescenta dispositivo à Lei n.o 5.194, de 24 de dezem­bro de 1966, permItindo aos quintanIstas de Engenharia e AJrQui­te'tura elaborarem projetos de casas ,populares com área máximade sessenta metros quadrados; tendo pareceres: da Comissão deConstituição e Justiça, iPela constitucionalidade, juridicidade etécnica legisla,tiva, com emendas; e, da Comissão de Educaçãoe CUltura, pela aprovação, com adoção das emendas da Comissãode Constituição e Jus,tiça, contra o voto do Sr. Rômulo Galvão. _Relatores: Srs. Natal Gale e Leur Lomanrto.

13

PROJETO DE LEI N.o 631-A, DE 1979

Votação, em primeira. discussão, do Projeto de Lei n.o 631-A, de1979, que alte,ra. a redação do § 1.0 do art. 59, e do § 2.0 do art. 61 daConsolidação das Leis' do Trabalho, wprovada pelo DecrEto-lein.O 5.452, de 1.0 de maio de 1943, e dá outras providências; tendopareceres: da Comissão de Constituição e Justiça pela constitu­cionalidade, juridicidade e ,téc,Dica legislativa; da Cómissão de Tra­balho e Legislação Social, pela aprovação· e, da Comissão deFinanças, pB!a rejeição, contra o voto em sep~rado do Sr. FernandoMagalhães. (Do Sr. Júlio Costamilan) - Rela'torEs: Srs. NatalGale e Vicente Guabiroba.

14

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.o 36-A, DE 1983Votação, em primeira ,discussão, do Projeto de Lei Complemen­

tar n,o 36-A, de 1983, que introduz alterações na Lei Complementarn.o 41, de 22 de dezembro de 1981, que criou o Estado de Rondônia,para o fim de determinar a elEição direta para o cargo de Gover­nador desse Estado, na forma e condições que especifica; tendoparecer, da Comissão de Constituição e Jus,tiça, pela constituciona­lidade, juridi'Cidade e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo.{Do Sr. Olavo Pires) - Relator: Sr. Djalma Bessa.

Discussão

15PROJETO DE LEI N.o 647-A, DE 1979

Discussão única do. Projeto de Lei n.o 647-A, de 1979, quedis'põe sobre a obrigator1ooade de misturar farinha de soja àfarinha de trigo, e dá outras providências; tendo pareceres: daComissão de Constituição ,e Justiça, pela co.nstitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa; da Comissão de Agricultura ,ê PoU­tica Rural, pela aprovação com Substitutivo e voto 'em separado doSr. Marcus Cunha; e, da Comissão de Finanç,as, pela aprovação.(Do Sr. Nelson Marchezan.l Relatores: Srs. Francisco Benjamim,Emídio Perondi 'e Vicente Guabiroba.

16

PROJETO DE LEI N.o 649-A, DE 1979

. pi:"cussão única do Projeto de Lei n. O 649-A, ·de 1979, que?-lSClplma o processo referente -à indicação, de áreas indispensáv-eisa Segurança. Nacional, E dos Munieipiosco,nsiderados do intepessedesta, a anulação desses atos, e determina outras providências; ten­do pareceres: da Comissão de Constituição e Justica pela co-nstitu­cionalidade, juridici,dade e técnica Iegislativa com ~mendaS' e da.Comissão de Segurança Nacional, p,ela aprov~ção, com adoção'dasemendas da Comissão de' Constituição e Justiça. _ Relator: Sr.Jorge Arbage.

17

PROJETO DE LEI N.o 4.249-A, DE 1977

Primeira discussão do Projeto de Lei n.O 4.249-A, de 1977, quedeclara de uti'lidad,e pública o Centro- de Inv,estigaçõ,es e AçãoSocial, de Barretos, no Estado ;:l'e São Paulo; tendo parecer daComissão de Consti:tuição e Justiça, pela constitucionalidade, iuri­dicidade e técnica ltgislativa. (Do Sr. Paçheco Chaves.)

18

PROJETO DE LEI N.o 665-A, DE 1979

Primeira discussão do Projeto de Lei n.O 665-A, de 1979, queautoriza o Poder Executivo ,a institui·r a Fundação Universidade,F.ederal de Uberaba, e determina outras providências; tendo pa­receres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela injuridicidadee falta de técnica l-egislativa; da Comissão de Educação e Cultura,pela rejeição; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. (Do Sr.Juarez Batista) - Re~atores: Srs. Gomes da Silv,a, Leur Lomanto'8' Luiz Baccarini.

19

PROJETO DE LEI N.o 66B-A, DE 1979

Primeira discus'são do Projeto de Lei n.O 668-A, de 1979, quedispõe sobre o livre acesso do público ao mar e ·às praias, e dáoutras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição11) Justiça, pela oonstitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, no mérito, ~la aprov.ação, com Substitutivo; e, da Comissãodo Inte'rior, pela'tfJieição, contl'a o voto em separado do Sr. MiltonBr3lndão. - I~eI.a,;t<)res: .Sra. Brabo de Garvalho e Milton Brandão.

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Março de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào 1) Sábado 10 0169

CONVOCAÇãO

Nos termos do art. 75 do Regimento Interno ficam os Srs.Membros 'das Comissões Pennanentes abaixo relacionadas convo·cados para, nas datas fixadas, às 9 horas, procederem à eleição dosPresidentes e respectivos Vice-Presidentes.

Brasília, 3 de março de 1934Flávio Marcilio

Presidente da Câmara dos Deputados

4-4-84(4.u-feira)

- Agricultura € Política Rural- Ciência e T€cnologia- Comunicação- Constituição e Justiça- Defesa do Consumidor

5-4-84(5.u-feira)

- Economia, Indústria e Comércio- Educação e Cultura- Espo,rte e Turismo- Finanças- Fiscalização Financeira e Tomada de Contas

11-4-34(4.u-feira)

- Índio- Interior- Minas e Energia- Redação- Relações Exteriores

12-4-34(5.u-feira)

- Saúde- Segurança Nacional- Serviço Público- Trabalho e Legislação Social- Transportes

14:00 Antônio Dias22 Quinta-feira 14::n Walmor de Luca

15:00 Daso Coimbra

10:00 Luiz Guedes10:30 B811 to Pôrto •11:00 Fernando Gomes *

'23 Sexta-feira 11:30 Darcy Passos12:00 Jackson Barreto·12:30 Ruben Figueiró13:00 João Fa:ustino"

14:00 Chagas Vasconce,}os26 Segunda-feira 14:30 Aluizio Bezerra

15:00 José Carlos Teixeira

14:00 Sérgio Lomba27 Tere[l.-feira 14:30 Raul Ferraz

15:00 Carlos Mosconi

14:00 Arildo Teles28 Quarta-feira 14:30 Manoel Costa Júnior

15:00 Domingos Juvenil

14:00 Carlos Vinagre29 Quinta-feira 14:30 Francisco EIse

15:00 Maçoo Tadano

10:00 Dj.alma Falcão10:30 Randolfo Bittencourt11:00 Theodorlco Ferraço

30 Sexta-feira 11:30 Haroldo Lima12:00 João Divino12:30 Nosser Almeida13:00 Pedro Germano. In~crições automáticas pllJra o mês de ID8Jrça, noo te,rmos da

Resolução n.o 3'7, de 1979.

PDS

(escala em P1enáJrlo)

Siqueira CamposFmneló!'OO Ben}amimNd1son mbronA.dhemaT GhiBl

José LourençoJoacil 'PereiraG1óia J·úuWr

Nelron Marrchezan

Ediron LQbãoAmaral NettoJ~ MOOgeJosé Lourenço

VIOE-L1IDil!lRESNiJoon GLbronJ reé LoUzl1e!l1çoFl;ands,co 'BenjamimAUigus.to FrancoJo.sé Carlos FonsecaSa['amago Pin<heirootávio OCsáJrioAdhemar. GhLslAugusto Trein

Lider

Alcides Fram.clJScatoAmaTal Netto;r>jaJma; <BessaEcliron LobãoG16h. J'úniorJOllJCil Pe'l'eiraJorge A;rbageRicaa:do FiuzaSiqueira. Oa,iIIliPQSCelso BalMOS

i.a·feira

S.a-feira

6.~-feira

Djahna. Bes&aRicaro.o Fiuza.O~àoo Barros

--------------:-J.orge A1'bageSique~ra. Campoll8ar1L1l1Jli8'OP1nhelro

AVISOSCÂMARA DOS DEPUTADOS

SECRETARIA GERAL DA MESARelação dos Dilputados inscritos no Grande Expediente

Março/1984

DATA :DIA DA SEiMlANA NOME

14:00 João Oarlos de CarJ.i *112 8egunda-feÍ11a 14:(10 Luiz, H€'Ilr:ique *

15:00 Raymunoo, Mfma *14:00 Ademir Andrade *

13 T'erça-te:tra 14:30 Paulo Mincarone15:0'0 José Moura *14:00 . Casildo Maldaner

14 Quarta-feira 14:30 Abdias do Nascimento15:00 Helio Duque

14:00 Amaury Müller15 Quinta-feira 14:30 Farabulini Júnior

15:00 Orestes Muniz

10:00 PlJ,ulo Borges-10:30 Saulo Queiroz *11:00 Pedro Novais *

16 seJclJa-feiJra 11:30 Tobias Alves *12:00 Antônio· Amaral *12:30 José Thomaz Nonô *13:00 Leorne Belem

14:0[J Aurelio Peres19 8egun<la-f.eira 14:30 Egidio Ferreira. Lima

15:00 Slegfried Heuser

14:00 Jacques D'Ornellas20 Terça~feinl. 14:·30 Geraldo Fleming

'15:00 Oswaldo Lima Filho

14:00 Genebaldo Correia.21 Quarta-feJra l~:lm Francisco Dw

15:00 José Mendonca de Morais

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o170 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO N AC\ONAL (Seção I) Março de 1984

Líder

PMDB

F1r.eita.s Nobr·e(es,cala em Plenário)

Egídio Ferreira UmaSinv.al Guazel1i'OM'diOiSo AlV100

QaTloo Sant'A:naOhagas Va.sc011celooDel Bosco Ama.raiJ.Hélio DuqueHélio Manhã,e.slr-am 8M'aiv.aJoão Her·culinoJorge Med,llJUM"João HenmannEpitácio Carfeteira

2. ft-feira

3.a -feira

5.a -feira

6.a -feira

Naclir RasretiSié:l'gio Lomba

V1ce-Lídel.'es

2.a -feira

3.a-feira

4.a-feira

5.a-feira

6.a -feira

Lider

oeloo PeçanhaR1cM'do R1beiroGastone Riglú

VI!OE~!LIDElREJS

Haro1do LimaLlli~ HemiqueMarcelo OOl.'deiroMálrcio Mac·edoMário F1rotaJo,sé Ca;rlos Vas.concelosLélio SouzaRoberto Freireiual1ez BatistaSe·bacStião Rod,riguesWialmc·r de LueaValmor Giavarina

Ce.s'c.ala em Plenário)

JOiSé Oa:rlas Vas,cO'IlcelosEpitácia Ca,feteiraJorge MedauarMário FmtaJuarez Batista

Hélio DuqueJoão HerrmannIram Sal1ai'i'aHélio ManhãesJoão He-rculinó

Eglclio Fea:r·eir.a LiniaLélio SouzaSebastião RodriguesMál.'c~o MacedoH:1JrolcLo Lima

Sinval GuazzelliCardooo Al\'eBMarcelo CordeiroRoberto FreireVaImor Giavarina

C1ar1cs Sant'AnaWalmor de Luca:Luiz HenriqueDel Bosco AmaralChagas Va5concelos

PDT

Bocayuva Cunha.

VIOE-'L'ID!EJRElSBmndão Monteiro'C1emir Ramos

(es·cala em Plenário)

iPTB

VIDE-LíDElRES

3.a -feira

4."-feira

5.a -feira

6.a -feira

PT

Airton SORires

VWE-IL1:D®RElSIl'mllJ P,assoniLuiz 'Dulci

Vlce-LLderes

2.a-feira.~-----------------

3.a-feira

4.a-feira

5.a -feira

6.a -feira

comSSõES TÉCNICASCOMISSAO DE DEFESA DO OONSUMIDOR

Re<UTIiões: de 13-3 .a 16-3-84Pauta.: "Encontro das Entidades de Detiesa do Consum1dor."

CONGRESSO NACIONALMATÉRIAS EM TRAMITAÇAO

I - PROPOSTAS DE EMENDA A OONSTlTUIÇAO1

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTI'I'UIÇAO N.o 15, DE 1982

Revoga a 'alínea a do ~ 3.0 do art. 147 d.llJ Constituição daR€públi(:a Federativa do Brasil, tendo PllJl'e= oral conlirá.rlo, pu­bHcllJlto no DCN d'e 5-8-'82.

2

PROPOSTA iDE EMENlDA A CONSTTI1UIÇAO N.o 17, iDE 19812

Acre'scenta item ao art. 112, nova Seção RiO CRipítu:o VIII doTitulo I, e r€numera os arts. 144 e 145, da Constituição Federal,tendo Parecer favorável, sob li.O 57/82-0N, pubHcooo no OON de2-6-&2.

3

PROPOSTA DE !EJMENiDA A CONSTITUIÇãO N.O 19, IDE 1982

Dá nova redação RiO Mt. r95d.a Cünstituição F1ede!1M, tendoParecer favorável, sob n.O 58/82-CN, publicado no DCN de 3-0-82.

4

PROPOSTA DE EM®NDA A CONSTr.I1UIÇAO N.o 20, DE 1982

'Dá nova l'edllJçâ;o RiO Mt. 176, § 3.0 , 100m VI, da ConstituiçãoFederal. tendo Parecer favoráv·el, sob n.O 58/82-0N, publicllJdo noDCN de 3-6-82.

5

PROPOSTA DE EMElNiDA A CONBTl'DUIÇAO N.o 21, DE lít82

Altera a redação do ~ 4.° do art. 175 da Constituição Fe­deral, tendo Parec€r favorável, sob ·n.O 6'3/82-0N, pubIlcado noDCN de 8-6-&2.

6

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.o 22, DE 1982

Acr'€'scenta pllirá!1irafo RiO art. 21 da Constituiçâ;o Federal, tendopa,recer favorável, sob n.O 76/82-00, publicado no DCN de 26-6-00

"I

PROPOSTA DE EMEN1DA A CONSTI'I'UIÇAO N.O 23, DE 1982

ALteraclispcJ\'Jltthoo da CotIllitLtulç.ã.o ]lede;raJ, tendo Parecer orn.1cmrtrál'!o, publicado no DCN de Hi-8~82,

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Março de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 0171

8

PROPOSTA DE EMlENDA A CON8'TILTUIÇAO N.o 24, DE 109812

Acrescenta parágrafo ao art..38 da Constituição. Federal, tendoParece,r favorável, sob n.O 71/82-0N, publicado no DCN de 2'5-6-8'2.

11

PROPOSTA DE EMilllNDA A CONSTl'DUIÇAO N.o 28, DE 1982

íRevoga: a 'Minea e do § 2.° do 00. 158 e o art. 162, altera 06arts. 1615 e 166, e a,cresc'enta artigo às DispolSiçÕBs Gerais e Tran­sitórios da COn:stituição Fleder·al, tendo Parecer oral contrário,publicado no DCN de 7-10-812.

10

RROP08'I1A iDE ElMIElNDA A CONSTITUIÇAO N.o 29, iDE 19812

.A.s.se·gura aos prof:e.slSo:res em geral - indUlSive a.oo rurais -,dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e Municípíos ven­cimentos não in:Beriores ao s.alálrio mínimo regiOnal, te[loo Parecerfavoráve-l, sob n.O 77/82-GN, publicado no DCN eLe 26-6-812.

11

iPlRiOPOSTA DE EMIElNDA A .oOlNSTTl1UIÇAO N.O 3ol, DE 1982

Revoga a alínea d do item VIII do art. 8.° e dá nova reda­ção ao § 8.° do art. 1153 da C=.stituição F1ederal, extinguindo acen&U!r·a de ,divel'\SÕes públJtca.s, tendo parec.er or!!'l contrário, pu­blicado no DCN de 1{}-9-I8Q.

12

:FIROPOSTA iDE IEJMENlDA A CQN1SII'L'rUirÇAO N.o 32, DE 1982

A1te~a a red<ação do § 3'5 do !lJrt. 1'1>3 da Constituição ':F1ederal,tendo Pavec,er oral contrário, publicado no DON de 24-9-82.

13

PROPOSTA IDIE EJMEN[}A A CON\SII'I11UIÇAO N.o 34, DE 19'82

Dá nova redação ao§ 2.° do a'rt. 113 da Constituição F1ederal,tendo Parecer or.al favorá"lel, publicado no DCN de· 24-9-82.

1,4

PiROPOBTA DE íEMElNlDA A CONS'I1LTUIÇAO N.o 35, DE 1982

lnBtIitui.lt" J'ustiça Comerclal, telndo Pareoer oral contráTlo, pu­b:icado no DCN de 10-3-82.

15

PROPOSTA DE EMENDA A C'ONSTI-TUlÇAO N.O 36, DE 1900

Altera. redação do § 2.0 do art. 99 tendo Parecer orJl;1 favorável,publ1~a<:k> no DCN. de 8-10-82.

J.6P,ROP08'11A IDE iElMENíDA A üON'SII'IrI1UIÇAO N.O 37, [}(E 19&2

Altel1a wpositivOlS da COnBtitUJição J!'e.de(['al, re-fe,renre.s ao or­çam~nto da União e dá ouwas provMêncialS, tendo P9Jl'ecer oralcontrário, pU'blka>do no'J)ON de 14-10--812.

l!7

P-ROPOSTA DE 'EJMEN[)A A CONISTLTUlÇAO N.o 38, IDE 1982

Ac,resoenta p-a.rágmfos ao a.rt: 152 da COiIlStitudçãJo, tendo Pa­recer oral oontrálrlo, publicado no DCN de 10-3-&3.

18

PROPOSTA DE EMlENDA A ~lTUIÇAO N.o 3·9, DE 1002

Altera. a llieÇão. do texto COJWtitueional IOOferente .ao Mful:I&térillPÚ'blleo, tendo Parecer oml contráirlo, pubJd,c!lldo no OON d;8 l'l-rHl3.

19

PROPOSTA DE iElMENfDA A CONS'11I'I1UIÇAO N.O 40, iDE 1900

Det·ermina que um terço dos membroo dos Tri!bunaJs de Con­tas sejam nomeados mediante· prévia lLprovação em concuroo pú­blico, tendo Pa,rece·r contrário, sob n,o 101/82-CN, ipub:icado noDCN de lO-8~812.

20-

PR.oPOSrrA, iDE EMENDA A CON8TI'I1UJoÇAO N.O 4Q, DE 1'982(Tramitando em conjunto{) com a de n,o -59, de 1-982)

Altera o Capítulo VII do Título I e o Título V, parai introduziro r·egime de Gover[lQ iPM'lamen,tar, tendo ,Pareceres, sob n.O 95/82­ON, pub1i~ado no DCN eLe 3'-9-8Q, cont!l'ã.rio à 1P!r0posta e à den.O 41/S2, que com ela wamitou, e or·al, publicado no DCN de17-3-83, contrário à Proposta e à de n.O 59/82 que. com ela tramita.

21

PROPOS'11!\DE rEMENDA: A OO!NS'l'LTUIÇÃO N." 59, DE 19&2(Tram[tando em conjunto com a 'de n.o 42, de 19'82)

Institui o Ststema 'Palt'lamentar de Governo, tendo Barecer oralpUJbl.ica.do no DCiN de 17-3-83, OO11t!l'ário à PlropoIsta e à de n.O ~/Bique c.om ela ·tramita.

22

P!ROPOSTA IDE :EJMEN[)CA A CON8TiL'l1UIÇA:O N.o 43, DE 1982

Altera .a redação do a,rt. 1412 ·d<a Constituição FledernI, teiIlJdoParecer oral favoráve·!, publicado no DCN de 17-3'-00.

Z3PlROPOS'I1A iDIE ElMENlIM. A CON'STITU[ÇAO N.o 44, DiEl 11)00

Altera oa.rt. 184 da C()Illlltituição, tendo Paroecer favorável, sobn.O 102/82-aN, publicado no DCN de 1'5-9-812.

M

PlROIPOSTA DE 'EMENiDA A CONBTL'DUIÇAO N.o 45, [)IE 1982

!Deterulina que- as modiificaçães introduzidas, dur!lJDte umalegislatura, na legislação eleitoral, somente poosa;m vi~Tar a partlirda legislatura subseqüente, tendo parecer oral contrário, publicadono D'CN de 1'8-3-83.

~5

PROPOSTA; DE EMENIDA A CONSTIrrurçAo N.o 46, [)E U)82

AcreSlOenta: § 5.° ao !lJrt. 15 da 'Constituição Foo'€lt'a.l, tendo!PllJDeCer Ol'a;l contrário, publ1eado no DCN de 23-3-83.

26

PROPOSTA IDEEMElNDA A CONlSTlTUIÇAO N.o 47, iDE 19'82

Altera a Dedação do § 11 do 8!xt. 1!}3 d'a; Cons,tituição F1edero1,tJ€udo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 23-3-83.

27

PROPOSTA DEl!EMENlDA: A 'CON&TITUirÇAO N,o 48, IDE 1900

!Dwpõe sobre a ruporentadoria dois servidore8 policiaJs sob oregime estatutáriO e da Consolidação das Leds d'O T,r-Biballio aosmte e cinco anos de seiDViço, aeresc-entando woores ao a.rt. 165do texto OOl1stituclonal no seu item XX, tendo Parecea: favorá,,'€J.,sob n.O 105/82-C!N', publicado no DCN de 30-1)-82.

28

mOPOSTA DEl EMlElN'DiAJ.A CONSTITUIÇÃO N.o 49, lDE 1982

Dá nova r~daçáo ao § 4.0, 'acrereentlli pa.r·ágr!lJio e renumer.aos atuals §§ 5.0 e 6.° do art.. 144 da Constituição Flede;tal, dispondoilIObte os v-enclmenbos da- magiBtr.atUl'a, tendo JPa.reeer orllil oon.llrá,­!!:!lo, publloodo UQ nCN doe 24-3-83.

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0172 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) Março de 1984.

....

29

PROPOSTA DE EMENDA A 'CONSTITUIÇAO N.o 50, DE 1982

Revoga a alínea. c do parágrMo único do art. 30 da Consti­tuição Federal, tendo Parece'r fa:vOIrável, sob n.O 106/82-rCN, publi­ca·do no DON de 2-10-82.

30

BROPOSTA 'DE ElMENiDA A 'CONSTITUIÇAO N.O M, oDE Hl82

IIIIStitui a Jusrtiça Rura.l, tendo Pal'ecer favorãov·el, sob n."107/82-CN, pub'icado no DCN de 7-10-82.

31

BROPOSTA oDE EMENDA A COINSTITUIÇAO N.o 5,2, DE 1982

Dá nOiVá redação .ao ail"t. 1001 da Constituição FedeJ.1al, tendoPa,re-ce.r favO'l'ável, sob n.O 10IBI82-CN, publicardo no DCN doe 7-1{)82.

32

P'ROPOSTA DE 'EMENDA A CONSTITUrçAO N.O 53, DE 1982

RestabeLece a redação que a alínea d do § 1.0 do a,rt. 144 tinhaanteriormente à Emenda n.O 7, de 1977, pa.ra o fim de devolverà Justiça Comum a competência para processar e julgar militaresrpeIa prática de crilI1JeI'l doe natureza civil, te·n·do Par,eeer malcontrá·rio, publicado no DCN de 7-4-83.

33

PROPOSrrA DE EMENDA A OONSrrITUIçAO N.o 54, DE 1!l'82

Altera o art. 153, § 10, da Oonstituição Federal, tendo Parece,rfavorável, sob n.O llO/82-'CN, publicado no DCN de 20-10-82.

34

PROPOSTA DE 'EMENlDA A OONoSiJllTUIÇAO N.o 55, DE 1!l'iy2

Alte·ra os caput dOI> ail"ts. 95 e !li) da Constituição Fedierral,tendo lBare'cer ol'al contrário, publicado no DCN de 8-4-83.

35

BROPOSTA IDE EMENDA ACOiNISTITUIÇAO iN.o 56, DE 1982

Dispõe sob:re a estabilkirude dos seJ.1evkliOLfes da União, dos Es­tados e dos Mumcíptos, da administração d1re,ta o,u indireta, queà -data da promulgação desta Emenda já tenham cinco ou maLa6Il'lOS de serviço, 'Continuas ou não, tendo Palrecer ora! farv'Olrável,publii.cado no DCN de 2Q-4-83.

36

P,ROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 57, DE 198,2

Altera o art. lW da Constituição Federal, tendo P·arooer oralcontrário, publicado no DCN d-e 29-4-83.

37

PROPOSTA iDE EiMIENlDA A CON8TI'I1U'IÇAO N.O 58, DE 1982

A-Ite,ra a r,edação dos arts. 19, 211 e 23 da <Jo.nstituição Fed-eral,tendo Pa,recer oral fa.v·orável, publicado no DCN de 5-5-&3.

38

PROPOSTA DE EMElNiDA A CONSTITUIÇAO' N.o 60, DE 19'82

Dá nova redação ao § 3.0 do art. 97 da Constituição Federal,tendo Par·ecer o,ra,l favoráv'el, publicado no DCN de 5-5-83.

39

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 61, DE 1!l82

Altera. a aInea d do item III do art. 19 da COrlWtituiçâo Fe­deral, v€dando a instituição de imposto sobre a tinta preta des­tinada à improosão do livro, do jornal e dos pe:riódi.coo, tendoP:l.r,ecer ol'a,) contrário, publicado no DCN de 6-'5-00.

40

PROPOSTA DE EMENDA A CON8II'ITUIÇAO N.O 62, DE 1!l182

Altera a redação do inciw I do art. 1615 da Constituição Fe­deral, tendo 'Parecer oral favoráv·el, publicado no DON de 6,-5-83.

41

PROPOSTA DE EMENDA A CONSrrrTUIÇAO N.o 63. DE 1982ITramit·ando em conjunto com a de n.<> 1, de 1!l83)

Restabelece a eleição direta para Pr-e.feito e Vice-Prefeito d8JSCapitais dos Esta,dos, tendo Parecer oral, publicado no DCN de12-'5-8>3, favoráv€.J nos te,rmos ·d'e Substitutivo que ofel'ece e pe'a.prejudidMid!a,de da PrOipOlS:ta n.o 1/8'3 que com ela tramita e daEmenda n.o 1.

42

PROPOSTA DE EMENDA, A CONrSTITUIÇAO iN.o 1, iDE 1963(Tramitando em conjunto com a de n.o 00, de 1982)

AliJelra a rooa'Ção do § 1.<> dom. 1'5 da ConBtituição :F1ederale acresc.enta § 6.0 00 rtl.€ISIlllo artigo, tendo Pialreoor 0Dlll1 pela pre­judiciaJidade, em vi,rtude do S1iOJ.:>titutivo apresentacLo à Propostan.o 63/82 que com ela tramita, publiocrudo no DCN de 12-5-83.

43

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO IN.O 2, oDE 1!l83(Tramitando em conjunto COm a de n.O 4, de 1983)

lUtem o art. 98 da Constituição Fede,ral, tendo Parecer sobn.O 55/&3-CN, publica'do no DCN de 14-5-00, pela aprovação daPropo&ta e 11'elo arquLva,mentot, por p'rejudicada, da de n,o 4/&3que com ela tramita.

44

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.o 4, -DE 1983rTramitando em conjunto C<Jffi a de n.o 2, de 1!l83J

D11;.põe sobre 00 r·ea;justes dos vencim·enws 'dos funcionáriospúbHcos, tendo Pa:recer s<Jb n,o 55/83-rON. pubc'icado no DCN de14-5-83, pelo au:quivamento, pOT nrejudi.caJda, em virrtud·e da apro­vação da Proposta li.o 2/83 que com ela· tramita.

45

PROPOS'I1A iDE EMENDA A CONSTIIDUIÇAO iN.o 3, iDE 1!l183

Dá nova redação ao .art. 1'5, § 3.0, aline,a f, e 00 art. 1'77, § 1.0,da OOnstttuição Federa:l. tendo Parec.er favorável sob n.O 30/83-C'N.pl1'blica.oo no DCN de 19-4-83.

46

PROiPOSTA DE EMENiDA A CONoSTITUIÇAO N.o 5, DE 1983(Tramitando em conjunto com as de n,os &, 8 e 2.0, de 1983)

Dispõe sobre a eleição direta para Pu:e.sideillte e VLce~e.sidente,da Repúblic.a.

Comissão Mista

Pl'esidente: Sena.dor Itamar FlrancoVice-!'o:lesidente: Sen8idor Gabri,el He,rmesR€lator: Deputado Emani Satyro

47

PRO?OSTA DE ElMElNiDA ACONSTITUIÇAO N,o 6, DE 1900(Trami:tan.d:o em conjunto com as de n.os 5, 8 e 20, de 1'983)

Rwoga o paráigDrufo únJicodo art. 148 de texto constlJtucIDnrail.

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Março de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) Sábado lO 0173

48

PROPOSTA !DE EMEN!DA A CONSTITU]ÇãO N.o 8, DE 1933(Tramit,ando e~ conjunto com as de n.os 5, 6 e 20, de 1983)

Estabelece o sistema proporcional pa'ra a eleição da .!JOtalida.dedos membros da Cãma,ra d()js Deputados e .das AssembIelas LegIs­lativas.

49

PROPOSTA DE EMENDA A. CONSTITUIÇãO N.o 20, DE 1983(Tramitando em conjunto com as de n.os 5, 6 e 3, de 1983)Estabelece que o Presid,mte da República será elpito. em pleito

direto, pela maioria absoluta dos votos válidos.

50

PROPOSTA DE EIMENDA A CONSTITmçAO N.O 7. DE 1933

Revoga os parágrafos 5.0 e 0.° do art. 152 da vigente Consti­tuição da República Federativa do Bra.sil, tendo Parec{'Y Dral con­trário, publicado no nCN de 30-·j")-83.

51PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 9, DE 1983

Altera o item II do art. 176 da Constituição Federal, tendoParecer oral contrário, publicado no nCN de 30-9-83.

52

PROPOSTA DE ElMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 10 DE 1983

Acrescenta item ao art. 160 da Constituição Fed·eral. tendoParecer favorável sob n.o 6'6/83-0N, publicado no DCN de 18-6-83.

53

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇãO N.O 11, DE 1U83

Dispõe sobre a transformação do Congresso Nacional em PoderConstituinte de 1.0 de janeiro de 19&5 a 30 doe janeiro de 1987.- Depender:do de Parecer a ser proferido oralmente ·em plen:.írio.

Comissão Mista

Presid,mte: Senador Fernando Henrique CardosoVice-Presidente: Senador Odacir SoaresRelator: Deputado Francisco Benjamim

54

PROPOS'IIA DE ElMEiNDA A CONSTITUIÇÃO N.O 12, DE 1983

Dispõe sobre a alteração do art. 217 da Constituição da Repú­blica Federativa do Brasil, tendo Parecer favorável, sob n.O108/83-00, publicado no DCN de 28-9-83.

55

PROPOSTA DE EMElNDA A CONSTITUIÇÃO N.O 13, DE 1983

Acrescenta dispositivo à Constituição, tendo Parecer favorávelsob n.O 69/83-0N, publicado no nON de 2-8-83.

56

PROPOSTA DE ElMWDA A OONSTITUIÇÃO N.O 15, DE 1!t83(Tramitação em conjunto com a de n.O 16, de 1983)

Revoga os dispositivos que restringem a autonomia dos muni­c~pios brasileiros e dá nova organi~ação politica ao Distrito Federal,tendo Parecer, sob n.O 95, de 1983-CN, publicado no DCN de 6-9-&3,pela aprovação do art. 1.0 e rejeição do restante, e pela prejudi­cialidade da proposta de n.o 16/33, que com ela tramita.

57

PROPOSTA DE EMENDA ã CONSTITUIÇÃO N.o 16, DE 1fJ83(Tramitando em conjunto com a de n.O 15, de 1\)831

Restabelece eleições diretas para prefeitos dos municípios queespecifica, cria a representação política do Distrito Federal e dáoutras providências, tendo Parecer, sob n.o 95. de 19S3-GN, pu1bli­cado no nCN de 6-9-83, pela prejudicialidade, em virtude da apro­vação. em parte, da Proposta de n.O 15/83, que com ela tramita.

58

PROPOSTA DE EMENDA À CONSII'ITUIÇÃO N.o 17, DE 1983

Acrescenta às Disposições Transitórias para introduzir o regi­me de governo p8rlamentar.

Comissão Mista

Presidente: Deputado Jorge ViannaVice-Presidente: Deputado Celso BarrosRelator: Senador Jorge Bornhausen

59

PROPOSTA 00 EMENlDA A CONSTITUIÇAO N.o 18, DE 1f)~3

Altera os arts. 4.°, item II e o art. 5.° da Constituição Fed.eral.tendo iParecer favorável, sob n.O 9'3/83-CN, publicado no DCN de3-9-83.

60

PROPOSTA DE E'MElNDA À CONSTITUIÇÃO N.o 19 DE 1!.i83

Estende aos Deputados Estaduais e aos Vereadores :J. inviola­bilidade· no e:&ercício do mandato, tendo Parecer favorável sob n."126/83-CN, publicado no DCN de 22-10-33.

61

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 21, DE 1983

Incorpora ao texto constitucional a Declaração Universal dosDireitos Humanos, aprovada pela ONU, tendo parecer favorável,sob n.O 90/83-0N, publicado no DCN de 31-8-83.

62

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIQãO N.o 25, DE 1983

Acrescenta dispositivo ao art. 102 da Constituição Federal, ten­do Par·ecer favorável, sob D.O 107/83-0N, publicado no nCN de23-9-83.

63

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.O 26, DoE Hi83

Devolve à Justiça Comum a. competência para proceSS2.r ejulgar os integrantes das Policias Militares e Corpo de Bombeiro."pela prática de crimes de natureza civil. - Dependendo de Parece"a ser proferido oralmente em Plenário.

Comissão Mista

PresiO,en1€: Senador Hélio GueirosVic,e-'Presidente: Senador João CasteloRelator: Deputado Maçao Tadano

64

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇãO N.o 27 DE 198:'1(Tramitando em conjunto com a de n.O 45, de 1983)

Extirpa do texto constitucional os dispositivos que permitemao Poder Executivo a expedição de decretos-leis.

Comissão Mista

Presid,ente: Deputado Darcy ;Pa~s08

Vice~Presidente: Deputado Gomes oa SilvaRelator: Sen2.dor Marcondes Gadelha

65

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 45, DiE1983(Tramitação em conjunto com a de n.O 27, de 1983)

Revoga o inciso V do art. 46 e o art. 55 da Constituição Federal.

66

:PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇA:O N.o 28, DE 1983

Dá nova redação ao § l.õ do art. 104 da Constituição, facul­tando ao parlamentar a opção entre os rendimentos da partefixa dos subsídios e os relativos em emprego, cargo ou função

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0174 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO N ACrONAL (Seçào I) Março de 1984

tendo Parecer favorável, sob n-" 118/83-GN, publlcado no DCNde 8-10-83.

67

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇI~O N.o 29, DE jij(l:l(Tramitando em conjunto com a de n.O 36, d,e 1983)

Introduz alterações no art. 60 da Constituição Federal, insü­tuindo o critério de regionalização na lei orçamentária anual daUniãD. - Dependendo de Parecer a ser proferido oralm2n te emPlenário.

Comissão Mista

Presidente: Deputado Antànio CâmaraVice-Presidente: Deputado Leur Lomant.oRelator: Senador João Lobo

68

PROPOSTA DE EMENDA À CONrSTI'I'UIÇAO N.o 36. DE 1933(Tramitando em conjunto com a de n.O 29. de 19831

Introduz alteração na Constituição Federal na part.e relativaao Orçamento, visando regionalizar :l fixac:lo ela clesp·~.~fL orca­mentária.

69

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.O 30. DE 1983

Acrescenta parágrafo únIco ao art. 84 da ConstituiçilO. dis­pondo sobre a escolha de Ministros de Estado. tendo Parecer f:1­vorável, sob n.O 119/83-0N. pUlblicado no DCN de 3-10-83.

70

PROPOSTA DE ElMEN1:>A À CONSTITUIÇÃO N.o 31, DE 1993

Acrescenta dispositivo às disposiçÕ€s transitürLs dé( Consti­tuição, de modo a tornar inaplicáveis aos detentores de mandato,legislativos, pelo prazo que menciona, os dispositivo". COnCell1rntesà fldelidade partidária.

Comissão Mista

Presidente: Djalma FalcãoVice~Presidente: Deputado Gonzaga Va,;roilcel0,;Relator: Senador Marcondes GadeIha

71

PROPOSTA DE EMENnA A CONSTITlllÇAO N." 3~. DE HJlJ3(Tramitando em conjuntu com a de nO 37. de 1!JR3 I

Dispõe sobre programa,; de combate à seca do Nordeste.Dependendo de Parecer a ser proferido ol'alm~nte em Plenário.

Comissão Mista

Presidente: Senador Alberto SilvaVice-Presidente: Senador Jorge KalumeRelator: Deputado Ohristovam Chiaradia

72

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.o ?>7, DE 1983(Tramitando em conjunto eum a de n.O 3-2. de 19831

Restabelece a destinação constitucional de três por cento darenda tributária na execll~ão do plano de defesa contra os efeitosda se·r.a do Norde,ie. .

73

PROPOSTA DE EMEND-A A CONSTITUIÇAO N.o 33, DE 1983

Altera a redação do § 5.° do art. 152 da Constituição Federal.tendo Pan'cc'l' contr:'trio. soh nU 127/83-CN. publicado no DCN de26-10-83.

74

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇAO N.o 34, DE hJ83

Dá nova l'l'daC;lIo a alínea :J. dn parúgrafo único do art. 151 d:1('onst.itllil,'1I0 Frdrral.

Comissão Místa

iPresidente: Senador Mário MaiaVice-Presidente: Senador Carlos Alberto'Relator: Deputado Gomes da Silva

75

P'ROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 35 DE 1983

Dispõe que a nomeação dos Governadores dos Territórios de­verá ser feita a partir de indicação pelos Deputados F·ederais dorespectivo Território, tendo Parecer favorável, sob n.O 124/83-CN.publicado no DCN de 21-10-83.

76

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTI'I'UIÇAO N.o 41, DE 1983

"Altera o § 3.0 do art. 17 da Constituição Federal, dispondosobre a nomeação de Prefeitos nos Territórios Federais".

77PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇAO N.o 43/83

"'Altera o ca:pítulo IIl, no item I do art. 13, para introduziras imunidades Parlamentares para os Deputados Estaduais e Ve­readores". - Autor: Dep. Dilson Fanchin.

Comissão Mista

Presidente: Senador Affonso CamargoVice-'Presidente: Senador Octavio CardosoRelator: Deputado Tapety Júnior

78

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.oS 44 e 47, DE 1983

"Suprime o artigo 57 da Constituição Federal". - AutOr: Dep.Lélio Souza.

Comissão Mista

Presidente: Deputado Nelson AguiarVIce-Presidente: Deputado Maçao Tadu!1oRelator: Senador Gabriel Hermes

11 - PROJETO DE RESOLUÇÃO

79

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.O 1, DE 1982-CN

Delega poderes ao Presidente da República para elaboraçãode lei criando a Secretaria Especial para Assuntos da RegiãuAmazànica - SEARA. (Oriundo da Propost.:t de Uelegac'lW Lcgi;3­lativa n,o 7, de 1980. que tramitou em conj unto com ~10 de n,u. 4e 5 de 1980 - Parecer n.O 7/32-C~, publicado no DCN de 23-3-82).

80

PROJ:ETO DE RESOLUÇAO N.o 1, DE 1983-CN

Propõe a delegação de poderes ao Sr. Presidente da Repú'blicapara a elaboração de lei dispondo sobre a reestruturacão dos Mi­nistérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social. (Oriundoda Proposta de Delegação Legislativa n.O 6. de 1930 - Parecern.O 1.983/83-CN, publicado no DCN de 15-11-33).

81

PRO.mTO DE RESOLUÇÃO N.O 2, DE 1983-CN

Delega poderes ao Presidente da República para elaboraçãode lei para criação do Ministério do Desenvolvimento do Nor­deste, e dá outras providências. (Oriundo da Proposta de DelegaçãoLegislativa n.O 3, de 1980 - Parecer n.O W5/&3-CN, publicado noDCN de 19-11-83.)

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Março de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado la 0175

82PROJETO DE RESOLUÇãO N.O 3, DE 1983

D.elega poderes ao Presidente da República para .elaboraçãode leI estendendo ao trabalhador rural os benefícios da PreVI­dência Social e da Legislação do Trabalho. (Oriundo da Propostade Delegação Legislativa n.O 1, de 1983 - Parecer n.o 206 de1983-CN, publicado no nCN de 2-12-&3). '

IH - PROPOSTAS DE DELEGAÇãO LEGISLATIVA

83

PROPOSTA DE DELEG'AÇAO LEGrSLATIVA N.o 4, DE 1979

",Propõe delegação de poderes ao Presidente da República paraelaboração de lei, criando o Ministêrio da Produção Animal, edeterminando outras providências."

Comissão Mista

Presidente: Deputado Geraldo FlemingVice-Presidente: Deputado Francisco BenjamimRelator: Senador Benedito Canelas

84PROPOST1A DE DELEGAÇAO LEGI'S'LATIVA N.O 5, DE 1979

"Propõe delegação de poderes ao Presidente da República paraelaboração de lei dispondo sobre o desdobramento do Ministériodas Minas e Energia em Ministério das Minas e Ministêrio deEnergia", tendo parecer contrário, sob n.O 191.l/83-CN, publicado noDCN de 1'5-11-83.

85

PROPOSTA DE DELEGAÇãO LEGISLATIVA N.o 6, DE 1979(Tramitando em conjunto com as de n.Os 7 e 8, de 1979)

"Propõe delegação de poderes ao Presidente da República paraelaboração de lei, criando o Ministério da Família e do Menor."

Comissão MistaPresidente: Deputada Júnia MariseVice-Presidente: Deputado Leur LomantoRelator: Senador Almir Pinto

86PROPOST1A DE DElJEGAÇAO LEGISLATIVA N.O 7, DE 197IJ

(Tramitando em conjunta com as de n.os 6 e 8, de 1979)

"Propõe delegação de poderes ao Presidente da República paraelaboração de lei, dispondo sobre a criação do Ministério da Mulhere da Criança."

87

PROPOS'DA DE DEIJEGAÇAO LEGISLATIVA N.O 8, DiE 1979(Tramitando em conjunto com as de n.08 6 e 7, de 19'79)

'Propõe delegação de poder~s. ao. ~sidente ~~ República par~elaboração de lei criando o Mimsténo da Famlila e do Menor.

88

PROPOSTA DE DEIlEGAÇAO liEGISLATIVA N.a 3, DE 1980

"Propõe delegação de poderes ~o Presidente da Repúbli;ca paracriação do Ministério do DesenvolVImento do Nordeste, e da outrasprovidências."

Comissão Mista

Presidente: Senador Alberto SilvaVice-Presidente: senador Murilo BadaróRelator: Deputado Nelson Morro

89

PIROBOS'I1A DE DEIJEGAÇAO LroISLATIViA N.o 1, DE 1982

"Propõe delegação de poderes ao ~re~idente ~a. R~~ública paraelaboração de lei dispondo sobre a cnaçao do Mimsteno do Abas­tecimento."

Comissão Mista

Presidente: Deputado Oswaldo Lima FilhoVice-President~: Deputado Júlio MartinsRelator: Senador Lenoir Vargas

90

PROPOSTA DE DELEGAÇÃO LEJGISLATIVA N.a 1, DE 19,83

"Propõe d·elegação de poderes ao Presidente da República paraelaboração de lei estendendo ao trabalhador rural os benefícios daPrevidência Social, e da Legislação do Tra1balho."

Comissão Mista

,Presidente: Senador Alfredo CamposVice-Presidente: Senador Guilherme PalmeiraRelator: Deputado Edme Tavares

IV - PROJETO DE LEI

91

PROJETO DE LEI N.O 18-CN/83

"Regula o exercicio da Profissão de Aeronauta, e dá outrasprovidências." Autor: PE (Mens. n.O 141-CN/83.)

Comissão Mista

Presidente: Deputado Flávio BierrembachVice~Presidente: Deputado Baltazar de Bem e CantoRelator: Senador Almir Pinto

Prazo na Comissão - até dia 13-3-84.

Prazo no Congresso - até dia 2-4-84 (Const., art. 51, § 2.0 ).

V - MENSAGENS REFERENTES A DECRETOS-LEIS

92

MENSAGEM N.a 128, DE 1983-0N

Submete à deJi1beração do Congresso Nacional o texto do De­creto-lei n.a 2.003, de 6 de outubro de 1983, que "dispõe sobr·emultas a serem aplicadas por infrações à regulamentação paraexecução do serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtosperigosos e dá outras providências". (IMensagem n.a 375/73, naorigem.)

Proj. Dec. Leg. n.a 107-CN/83 (Parecer n.o 194/83 - DCN IIde 17-11-83).

Prazo: até dia 19-3-84.

93

MENiSiAGEiM N.a 137-CiN/83

"Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto doDecreto-lei n.a 2.000, de 27 de outubro de 1983, que "autorizaremissão de créditos relativos ao imposto sobre a propriedade ter­ritorial rural e à contribuição dos que exercem atividades rurais,dispensa da taxa de serviços cadastrais e cancelamento dos débitosde contribuição sindical rural".

Proj. Dec. Leg. n.O llO-CN/83 (Parecer n.a 207-CN/83 - DCN IIde 2-12-83).

Prazo

Até dia 16-4-84 - no Congresso Nacional. (Const., art. 55, § 1.0)

94

MENS!AGEM N.a 138-0N/83

"Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto doDecreto-lei D.a 2.067, de 9 de novembro de 1983, que "altera astabelas do imposto de renda incidente na fonte sobr·e rendimentosdo trabalho."

Proj. Dec. Leg. n.a ll1-CN/83 (Parecer n.O 208-CN/83 - DCN IIde 2-12-83l.

Prazo (Const., art. ~5, § 1.0) - até 16-4-84

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0176 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) Março de 1984

95

MENSAGEM N.o 139-CN/83

"Submete à deli'beraçào do Congresso Nacional o texto do De­creto-lei n.o 2.068, de 9 de novembro de 1983, que "altera a legis­1ação da taxa rodoviária única e dá outras providências." Autor:PE (Mens. n.O 4H/83).

Comissão Mista

Presidente: Deputado Joaquim RorizVice-Presidente: Deputado Estevam GalvãoRelator: Senador Guilherme 'Palmeira

Prazo

Até dia 12-3-84 - na Comissão Mista.

Até dia 16-4-84 - no Congresso Nacional <Const., art. 55, § 1.0)

96

MENSAGHM N.o 140-CN/83

"Submete à deliberacão do Congresso Nacional o texto doDecn,to-lei n.o 2.069, de '10 de novembro de 1983, que "autorizaa elevação do capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco­nômico e Social - BNDES. e dá outras providências." Autor: PE(Mens. n.o 418/83).

Comissão Mista

Presidente: Senador Enéas FariaVice-Presid€nte: S·enador Almir PintoRBlator: Deputado Luiz Fayet

Prazo

Até dia 12-3-84 - na Comissão Mista.

Até dia 16-4-84 - no Congresso Nacional (Const., art. 5·5 § P)

VI - VETOS

97

Veto Total

PROJETO DE LEI N.o 881, DE 1979

"Regula o exercício da profissão d€ Técnico em PlanejamentoTurístico € determina outras providências." (Mensagem número129/83-CN.) - Relatório nO 15-CN/83 - DCN II de 17-11-83.

Prazo no Congresso Nacional: até 7-3-84.

98

Veto Total

PROJETO DE LEI N.o 2.284, DE 1983

"Concede autorização, a titulo precário, para que os atuaisgarimpeiros continuem explorando o ouro de Serra Pelada, e deter­mina outras providências". (Mensag·em n.O J.32/83-CN.) R·elatórion.O 14-0N/83 - DCN II 15-11-83.

Prazo no Congresso Nacional: até 12-3-84.

99

Veto Parcial

PROJETO DE LEI N.o 9, DE 19'83-CN

Dispõe sobre a el·eição para Pref€ito e Vice-Prefeito em Muni­cípios que forem descaracterizados como de interesse da segurançanacional. (Mensagem n.O 134/83-CN). - Relatório n.O 16-CN/83- DCN II de 18-11-83.

Prazo no Congresso Nacional ~ até 12-3-34.

100

Veto Parcial

PROJETO DE LEI N.o 6.717, DE 1982

Altera a redação da Lei n.O 6.686, d€ 11 de setembro de 1979,que díspõe sobre o exercício da análise clínico-laboratorial e de·­termina outras providências. tendo Relatório, sob n.o 17/83-CN.publícado no DCN de 26-11-83. (Mensagem n.O 133/83-CN.)

Prazo no Congresso Nacional - até 12-3-84.

101

Veto Total

PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.o 3.225 DE 1980

Dispõe sobr€ a jornada de trabalho n03 serviços de enlerma­gem e dá outras providências. (M2nsag€m n.O 13ü/&>-GN.1

Comissão l\lista

Presídente: Senador Pedro SimonVice-Presidente: Senador Jutahy MagalhãesRBlator: Deputado Francisco Rol1emberg

Prazo no Congresso Nacional - até 30-3-84.

Levanta-se a Sessão às 11 horas e 25 minutos.

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COM:ftRClO

Vigésima nona reunião ordinária, realizadaem 30 de novembro de 1983

Aos trinta dias do mês de novembro de mil novecentose oitenta e três, às dez horas e vÍnte minutos, realizou-se,na sala própria de seus trabalhos, a vigésima nona reu­nião ordinária da Comissão de Economia, Indústria eComêrcio, sob a Presidência do Senhor Deputado Gene­baldo Corrcia. Compareceram os Senhores DeputadosIsrael Pinheiro, Segundo Vice-Presidente; Rubem Medi­na, João Agripino, Herbert Levy, Oscar Corrêa, CiroNogueira, Luiz Fayet, Odilon Salmória, Coutinho Jorge,Siegfried Hauser, José Thomaz Nonô, Antônio Osório,Antônio Farias, Eduardo Matarazzo Suplicy, AlencarFurtado, Sebastião Nery, Ralph Biasi, Fernando Carva­lho, Joào Alberto, Saulo Queiroz, José Jorge e José Ulis-

ATA DAS COMISSOES

ses. Ata: foi lida e aprovada a ata da reunião anterior. Aseguir, foram apreciadas as seguintes proposições:I) Projeto de Lei n9 638j83, que "Dispõe sobre o Im·posto sobrc a Propriedade Territorial Rural". Autor:Deputado Evandro Ayres de Moura. Relator: DeputadoJoão Agripino. Vista concedida ao Senhor DeputadoSiegfried Heuser que não apresentou parecer. Voto doRelator: Pclo arquivamcnto. Aprovado por unanimida­de. vai à Comissào de Finanças. 2) Projeto de Lei n9

757 j83, quc "Estabclece aprovação de projeto industrialou agropecuário submetido a exame no Conselho Deli­berativo da SUDENE, na for~a que m~nciona". Autor:Deputado Inocêncio Oliveira. Relator: Deputado JoséThomaz Nonô. Voto do Relator: Pela rejeição. Aprova­do por unanimidade, vai à Comissão de Finanças. 3)Projeto de Lei n9 858j83, que "Modifica a redação daalínea "a" do Art. 35 da Lei n9 5.991, de 17 de dezembrode 1973, que "dispõe sobre o controle sanitário do eo-

mércio de drogas, medicamentos, insumos farmacéuticose correlatos, e dá outras providências". Autor: Deputa­do Moacir Franco. Relator: Deputado Fernando Carva­lho. Voto do Relator: Pela Rejeição.·Aprovado por una·nimidade, vai à Coordenação de Comissões - Perma­nentes.4) Projeto de Lei n9 935j83, que "Proíbe a utili­zação de moeda estrangeira na fixação de tarifas ou depreços de serviços prestados exclusivamente em terri­tório nacional pelas empresas que especifica e determinaoutras providências". Autor: Deputado Paulo Lustosa.Relator: Deputado Ciro Nogueira. Voto do Relator: Fa·vorável na forma do substitutivo apresentado. O SenhorDeputado Coutinho Jorge solicita Vista da proposiçào,sendo atendido pelo Senhor Presidente. 5) Projeto deLei n9 1.146j83, que "Autoriza a realização de acordospara pagamento de débitos atrasados das municipalida­des à Previdência Social, nus condições que especifica",Autor: Deputado Francisco Amaral. Relator: Deputado

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Março de 1984

Coutinho Jorge. Voto do Relator: Favorável. RejeitadoO parecer do Relator, o Senhor Presidente designa o Se­nhor Deputado Antônio Osôrio para redigir o ParecerVencedor. - 6) Projeto de Lei na 1.184/83, que "Obri­ga as entidades que especifica a publicarem seus rela­tórios e balanços de modo regionalizado". Autor: Depu­tado Paulo Lustosa. Relator: Deputado Ciro Nogueira.Voto do Relator favorável, nos termos do Substitutivoda Comissão de Constituição·e Justiça. Aprovado porunanimidade, vai à Comissão de Finanças. 7) Projetode Lei n" 1.195/83, que "Dispõe sobre a aplicação dacorreção monetária aos resgates de seguros feitos fora doprazo". Autor. Deputado José Tavares. Relator: Depu­tado Ralph Biasi. Voto do Relator: Favorável. Aprova­do por unanimidade; vai à Comissão de Finanças.8) Projeto de Lei n" 2.713/83, que "Altera a legislaçãodo imposto de renda". Autor: Poder Executivo. Relator:Deputado Luiz Fayet. Voto do Relator: Favorável, nostermos do substitutivo que apresenta. O Senhor Deputa­do Coutinho Jorge solicita Vista da proposição, sendoatendido pclo Senhor Presidente. 9) Projeto de Lei n"532/83, que "Dispõe sobre a reserva de mercado para osetor nacional de reparação de veículos, e dá outras pro­vidências". Autor: Deputado Adhcmar Ghisi. Relator:Deputado Siegfried Hauser. Voto do Relator: Favorávelna forma do substitutivo que apresenta. A pedido do Se­nhor Relator, foi adiada a apreciação do projeto para apróxima Sessão Legislativa, a fim de poder ser ouvido oPresidente do Sindicato de Reparação de Veículos cAcessórios de São Paulo, para elucidação da matéria,nos termos do Artigo 51, do Regimento Interno da Câ­mara dos Deputados. Nada mais havendo a ser tratado,a reunião foi suspensa pelo tempo suficiente para queesta ata pudesse ser elaborada. Reabertos os trabalhos,vinte minutos após, a ata foi lida e aprovada. Às dozehorase trinta minutos o Senhor Presidente encerra a reu­nião. E, para constar, eu, Delzuite Macêdo de Avelar,Secretária, lavrei a presente que será assinada pelo Se­nhor Presidente e por mim, e irá à publicação.

COMISSÃO DE RELAÇOES EXTERIORES

19' reunião ordin'rla, realizadaem 17 de noyembro de 1983

TURMA "B"

Às dez horas e 15 minutos do dia dezessete de no­vembro de mil novecentos c oitenta e trés, reuniu-se emsala própria do Anexo II da Câmara dos Deputados aComissão de Relações Exteriores, sob a Presidência doDeputado Diogo Nomura. Presentes os Senhores Depu­tados Israel Dias-Novaes, Vice-Presidente, Josê CarlosFonseca, José Ribamar M~chado, Wilson Falcão, Ubal­do Barém, Irapuan Costa Júnior, Marcelo Linhares,Gorgónio Neto, Joacil Pereira, Arnaldo Maciel, JoséMachado, Armando Pinheiro, Adroaldo Campos, Fer­nando Sant'Anna, Ossian Araripe, Aluízio Bezerra,Mendes Botelho e Jessé Freire. Havendo número regi­mental, os trabalhos foram iniciados. ATA: Lida e apro­vada por unanimidade a ata da reunião anterior. OR­DEM DO DIA: I) Mensagem n" 238/83, do Poder Exe­cutivo, que "submete à consideração do Congresso Na·cional o texto do Protocolo de 1983 para a VII Prorro­gação da Convenção sobre o Comércio do Trigo de1971, concluído em Londres, a I" de dezembro de 1982".Relator: Deputado Adroaldo Campos. Parecer: favorá­vel, nos termos do Projeto de Decreto Lçgislativo queapresenta. Estando ausente momentaneamente o Rela­tor, o Senhor Presidente designou o Deputado MarceloUnhares para ler o parecer. A matéria foi aprovada porunanimidade e será encaminhada à Coordenação de Co­missões Permanentes. 2) Requerimento s.n9/83, subscri­

tto pelos Deputados Roberto Freire (PMDB), José Lou­renço IPDS), Celso Peeanha (PTB), Nadir Rosseti

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

(PDT) e Aírton Soares (PT), que "requer voto de con­gratulações ao povo argentino pela demonstração de ci­vismo e de democracia por ocasiào do recente processoeleitoral através do seu Parlamento e novo Presidenterecém-eleitos". Relator: Deputado Fernando Sant'An­na. Parecer: favorâvel, que foi aprovado por unanimida­de. O Requerimento será devolvido à Mesa da Câmarados Deputados. Esgotada a matéria constante da Ordemdo Dia, o Senhor Presidente Diogo Nomura comunicouaos presentes que, tendo alguns Deputados o procuradomanifestando o desejo de assistir à posse e à instalaçãodo novo governo argentino, entrou em contato com oPresidente Flávio Marcílio, que informou não existirconvite rormalizado, razão por que a Casa não pode de­signar uma Comissão. Em seguida, continuou o SenhorPresidente, entrou em contato com o Senhor Embaixa­dor da Argentina no Brasil, que informou que, se era odesejo da Casa e se houvesse anuência do Presidente Flá­vio Marcílio, ele entraria em entendimento com o futuroPresidente argentino e membros do Partido Radical paraque, por ocasião da instalação do Congresso, fosse diri­gido um convite aos membros desta Casa, mas que a via­gem e despesas ficariam por conta de cada um. O SenhorDeputado Marcelo Linhares, com a palavra, se congra­tula com o Presidente pelas gestões desenvolvidas. Tece­ram considerações sobre o assunto os Senhores Deputa­dos Irapuan Costa Júnior, que registrou o alto significa­do da realização das eleições diretas no país irmào e vizi­nho, Jose Ribamar Machado, Arnaldo Maciel e JoacilPereira. O Senhor Deputado Marcelo Linhares teceutambêm considerações sobre o centenário de nascimentodo Marechal Mascarenhas de Moraes, informando terrequerido a realização de uma sessão de homenagem à­quele brasileiro ilustre, que se realizará nesta data, às18:30 horas, para a qual todos estão convidados a com­pareccr. O Senhor Prcsidentc, Deputado Diogo Nomu­ra, agradeceu o convite e teceu elogios à figura do Mare­chal. Com a palavra, o Deputado Israel Dias-Novaes co­mentou notícia publicada no "Jornal do Brasil" a respei­to da ausência de reuniões, fazendo a defesa do Presiden­te. Elogiou S. Ex' a viagem do Presidcnte da República àÁfrica, estranhando não ter nenhum membro desta Co­missão sido convidado a integrar a comitiva prcsiden­cial. O Senhor Deputado José Machado entendeu que oPresidente da República deveria, sempre que se deslocas­se para fora do Brasil, convidar um representante destaComissão, bem como de sua análoga no Senado Federal,a fim de assegurar a representação deste órgão em qual­quer ~iagem oficial do Presidente da República. O Depu­tado José Machado sugeriu que a Comissão adotasse ocriteria de escolha, entendendo ainda que esta partici­pação sc estenda às demais Comissões técnicas da Casacomo representantes do Poder Legislativo junto ao Che­fe do Poder Executivo, e que esta participação se torneuma praxe. Com a palavra, o Senhor Deputado IsraelDias-Novaes concluiu apresentando proposta no sentidode que o Presidente da Comissão de Relações Exteriore~

desenvolva gestões junto ao Poder Executivo, como assugeridas pelo Deputado José Machado, e, se possível,com vistas ao próximo evento, que é a posse e instalaçàodo novo governo argentino, para a qual sugere que estaComissão se faça representar pelo Senhor Presidente,Deputado Diogo Nomura. Em resposta, o Senhor Presi­dente informou que acolhia como oportunas as suges­tões e que promoverá diligências naquele sentido, bemcomo entrará em contato com os Presidentes dos demaisórgãos tecnicos da Casa. Nada mais havendo a tratar, oSenhor Presidente convocou uma reuniào ordinária paraa próxima quarta-feira, dia 23, às dez horas, e encerrouos trabalhos às onze horas e quarenta e cinco minutos. E,para constar, eu, Edna Medeiros Barreto, Secretária, la­vrei a presente ata que vai por mim assinada e pelo Se­nhor Presidente, sendo, após lida e aprovada, encami­nhada à publicação. - Deputado Dlol/o Nomura, Presi-dente da Comissão. .

Sábado 10 0177

21- reunião ordln'rla, realizadaem 30 de novembro de 1983

TURMA "A"

Às dez horas do dia trinta de novembro de mil novc­centos e oitenta e três, reuniu-se em sala própria do Ane­xo II da Câmara dos Deputados, a Comissão de Re­lações Exteriores, sob a Presidência do Deputado DiogoNom ura. Presentes os Senhores Deputados Pedro Coline Israel Dias Novaes, Vice-Presidentes, Francisco Benja­min, Marcelo Unhares, Rubens Ardenghi, João Herr­mann, José Fogaça, José Carlos Teixeira, José RibamarMachado, Ossian Araripe, Aluízio Bezerra, Santos Fi­lho, José Frejat, Édison Lobão, José Camargo, José Eu­des, Ruy Côdo, Oetacílio Almeida, Armando Pinheiro,Mendes Botelho, João Carlos de Carli, Oscar Corrêa Jú­nior e Luiz Guedes. Havendo núm·ero regimental, os tra­balhos foram iniciados. Ata: Lida e aprovada por unani­midade a ata da reunião anterior. Ordem do Dia: Men­sagem n' 203/83, do Poder Executivo, que "submete àconsideração do Congresso Nacional o texto do Acordode Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da EnergiaNuelear entre o Governo da República Federativa doBrasil e o Governo da Espanha, celebrado em Brasília, a12 de maio de 1983". Relator: Deputado Seixas Dória;Relator Substituto: Deputado Pedro Colin. Parecer: Fa­vorável. O Deputado José Eudes, que havia solicitadovista, devolveu a materia sem manifestar-se. Como o pa­recer já havia sido discutido, o Senhor Presidente subme­teu à votação. Foi aprovado por unanimidade; 2) Re­querimento S/N"/83. do Senhor Deputado Marcelo Li­nhares, que "solicita voto de pesar pelos mortos da Co­réia do Sul. vítimas de atentado na República da Birmâ­nia" (cópia anexa). Relator: Deputdo Édison Lobão. Pa­recer: Favorável. Ausente momentaneamente o relator,o Presidente designou o Deputado Rubens Ardenghipara ler o parecer, que foi aprovado por unanimidade. Amatéria será devolvida à Mesa da Câmara dos Deputa­dos. Esgotada a matêria da Ordem do Dia, o Senhor Pre­sidente franqueou a palavra. O Senhor Deputado Fran­cisco Benjamin teceu comentários sobre viagem que em­preendeu à República Popular da China, que considerouproveitosa, destacando em especial a sintonia de aspec­tos de politica externa dos dois países, Brasil e China,ambos com uma visão muito nítida da disputa que existehoje entre as duas grandes potências, isto é, Estados Uni­dos da América e União Soviética, e que deixa à margeme a latteri todos os paises que estão carentes de desenvol­vimento e de progresso social; o Senhor Deputado JoãoHerrmann comunicou à Comissão que esteve com o Go­vernador de São Paulo, Franco Montoro, que lhe infor­mou que retribuirá a visita que lhe foi feita pelo Presi­dentc eleito da República Argentina, quando de sua pos­1e no Governo de São Paulo. Teceu comentârios sobre amportância da visita do Governador paulista à posse e

.nstalação do novo Governo argentino, eis que o Gover­nador pretende que o Estado de São Paulo se faça repre­sentar tambem, além do Poder Executivo, pelo PoderLegislativo, a nível estadual e federal. Solicitou Sua Ex­celéncia que o Prcsidente da Comissão dc Relações Exte­riores encaminhe esta comunicação, a título de sugestão,ao Presidente da Câmara dos Deputados a fim de quc oCongresso Nacional não fique ausente do que está ocor­rendo na República irmã e verifique a possibilidade deser fcito um convite informal para que parlamentaresbrasileiros se fizessem presentes na solenidade d6 novoGoverno argentino, que considera de muita importância.O Presidente, Deputado Diogo Nomura, informou sobregestões que já descnvolveu sobre o assunto; o SenhorDeputado José Fogaça teceu comentários sobre a insta­lação de base aérea militar americana na Ilha de Trinda­de e formulou uma proposta no sentido de que esta Co­missão de Relações El{teriores possa convidar o Briga­deiro Délio Jardim de Matos, Ministro da Aeronáutica,para explicar a visão do Governo e das Forças Armadas

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0178 Sábado 10

neste projeto' do Pacto do Atlântico Sul. O Presidente,Deputado Diogo Nomura, solicitou gue o Deputado Jo­sé Fogaça formalize o convite para as providências ne­cessárias, Antes de encerrar os trabalhos, o PresidenteDiogo Namura comunicou a visita amanhã, dia primei­ro de dezembro, às dez horas, ao plenário da Comissão,em reunião reservada, do Senhor Embaixador da Re­pública da Nicarágua no Brasil. Nada máis havendo atratar, o Senhor Presidente encerrou a reunião às dez ho­ras e quarenta e cinco minutos, E, para constar, eU EdnaMedeiros Barreto, Secretária, lavrei a presente ata quevai por mim assinada e pelo Senhor Presidente, sendo,após lida e aprovada, encaminhada à publicação. - De­putado Diogo Nomura, Presidente da Comissão.

22' reuniio ordinária, realizadaem l' de dezembro de 1983

TURMA UB"

(Visita do Exm' Sr. Ernesto Gutiérrez, Embaixador daRepública da Nicarágua no Brasil.)

Às dez horas do dia primeiro de dezembro de mil no­vecentos e oitenta e trés, reuniu-se em sala própria doAnexo 11 da Câmara dos Depu tados, a Comissão de Re­lações Exteriores, em caráter reservado, sob a Presidén­cia do Deputado Diogo Nomura, com a finalidade deouvir o Excelentíssimo Senhor Ernesto Gutiérrez Gutiér­rez, Embaixador da República da Nicarágua no Brasil.Presentes os Senhores Deputados Pedro Colin e IsraelDias-Novaes, Vice-Presidentes, José Carlos Teixeira,João Carlos de Carii, Fernando Sant'Anna, João Herr­mann, Octacílio de Almeida, José Camargo, Ossian Ara­ripe, José Frejat. Irapuan Costa Júnior, José Eudcs, Mi­guel Arraes, Aluizio Bezerra, Magalhães Pinto, ClemirRamos, Márcio Santilli, Milton Reis, Jarbas Vasconce­los, José Fogaça, Flávio Bierrenbach, Jacques D'Or­nellas, Ruy Códo, Luiz Guedes, Jackson Barreto, TobiasAlves, Manoel Costa Júnior, Odilon Salmoria e ArnaldoMaciel. Presentes, ainda, os Senhores Deputados JoséGenoino, Mário Assad, Domingos Leonelli, Ibsen Pi­nheiro, Mansueto dc Lavor, Paulo Mincarone e Gilsonde Barros. Esta reunião foi inteiramente gravada e, de­pois de traduzida, fará parte integrante desta ata. Às tre­ze horas e guinze minutos o Senhor Presidente, Deputa­do Diogo Nomura, suspcndeu a reunião para lavraturada ata. Reaberta a reunião, foi a ata lida e aprovada. Eu,Edna Medeiros Barreto, Secretária, lavrei a presente atague vai por mim assinada e pelo Senhor Presidente, e en­caminhada à publicaçào. Deputado Diogo Nomura, Pre­sidente da Comissão.

SECRETARIA-GERAL DA MESAResenha da Correspondência Expedida

Ofícíos n'sSGM-I047, de 17-1 [-83 - Ao Gab. Civil da Presidên­

cia da República, cncaminhando o Req. de Informaçõesn' 79/83, através do qual o Sr. Dep. Francísco Amaralsolicita informações ao Ministério das Comunicaçõessobre os reajustes das tarifas telefônicas.

SGM-I048, de 17-1 [-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'80/83, através do qual o Sr. Dep. Eduardo MatarazzoSuplicy solicita informações ao Min. da Fazenda e à SE­PLAN, "sobre facilidade de empréstimos, junto ao Ban­co do Brasil, e a Caixa Econômica Federal, ao GrupoCoroa-Brastel" .

SGM-I049, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'81/83, através do qual o Sr. Dep. Brandão Monteiro so­licita informações ao MME sobre a real situação do Ga­rimpo de Serra Pelada, no Estado do Pará.

SGM-I050, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil na Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'82/83, através do qual o Sr. Dep. Ruben Figueiró solici­ta informações ao Min. da Fazenda e a SEPLAN sobre o

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

valor global dos financiamentos destinados aos estoquesrcguladores de carnes bovinas, realizados pela COBALem [979, 1980 e 1981.

SGM-I051, de-17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'83/83, através do gual o Sr. Dep. Francisco Amaral soli­cita informações ao MPAS sobre dêbitos das prefeiturasmunicipais.

SGM-ID52, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encmainllando o Reg. de Informações n'84/83, através do qual o Sr. Dep. Eduardo MatarazzoSuplicy solicita informações ao Min. da Fazenda sobreos "contratos assinados pelas autoridades monetárias doGoverno brasileiro com os bancos credores do Brasil, em1982 e 1983".

SGM-I053, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'85/83, através do gual o Sr. Dep. Francisco Amaral soli­eita informações ao Min. da Justiça sobre estudos da­quela Pasta a respeito da criação de novas Juntas deConciliação e Julgamento em todo o País,

SGM-ID54, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Pres.daRepública, encaminhando o Req. de Informações n'86/83, através do gual o Sr. Dep. Raymundo Asfóra so­licita informações ao MINTER sobre a criação de umaDiretoria no DNOCS no Estado da Paraíba.

SGM-I055, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações n'87/83, através do gual o Sr., Dep. Dante de Oliveira soli­cita informações ao MME sobre a quantidade e a desti­nação do ouro extraído em Serra Pelada.

SGM-I056, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'88/83, através do gual o Sr. Dep. Francisco Amaral soli­cita informações ao MME sobre exportações de exece­dentcs de gasolina.

SGM-ID57, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações n'89/83, através dO'qual o Sr. Dep. Airton Soares solicitainformações à SEPLAN sobre o pessoal das entidadesestatais.

SGM-I058, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações n'90/83, através do gual o Sr. Dep. Milton Reis solicita in­formações ao Min. da Fazenda sobre as instiWições noMercado deCapitais que receberam assistência financei­ra no prcsentc exercício.

SGM-I059, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daReública, encaminhando o Reg. de Informações n'91/83, através do gual O Sr. Dep. Hélio Duque solicitainformações ao Min. da Fazenda sobre o montante dosrecursos autorizados a favor das Cooperativas. Estadopor Estado.

SGM-ID6D, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'92/83, através do qual o Sr. Dep. Nilson Gibson solicitainformações ao MPAS sobre ocorrências de fraudes embenefícios de aposentadorias concedidas a motoristas,no Município de Belo Jardim, em Pernambuco.

SGM-ID6J, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'93/83, através do qual o Sr. Dep. Dante de Oliveira soli­cita informações ao MIC sobre projetos de instalaçãodas usinas de álcool de Santa Teresinha e Luciara, emMato Grosso.

SGM-I062, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Infornlações n'94/83, através do gual o Sr. Dep. Jorge Vianna solicitainformações ao Min. da Fazenda sobre a participaçãodas Instituições Financeiras em outras empresas ou ativi­dades.

SGM-I063, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'95/83, através do gual o Sr. Dep. Gerson Peres solicita,informações ao Min. da Fazenda sobre as obras de cons-

Março de 1984

trução do edifício sede do Banco Central do Brasil, emBelém.

SGM-I064, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'96/83, através do gual o Sr. Dep. Paulo Mincarone soli­cita informações ao Min. da Fazenda sobre o afastamen­to do País de servidores do Gabinete do Ministro.

SGM-I065, de 17-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Reg. de Informações n'97/83, através do qual o Sr. Dep. Brabo de Carvalho so­licita informações ao MME sobre a viagem do Ministroa Cleveland.

SGM-IDn, dc 16-11-83 - Ao SF, encaminhando oPDL n' 38/83, gue "aprova o texto do Convênio Multi­lateral sobre Cooperação e Assisténcia Mútua entre asDireções Nacionais de Aduanas (incluídos os anexos I, Ve XIII), celebrado na cidade do México, a J I de se­tembro de 1981".

SGM-I073, de 16-11-83 - Ao Sr. Secretário-Geral daSEI, convidando-o para falar na Com. de Economia,Ind. e Comércio.

SGM-I074 a 1092, de 17-11-83 - Aos Srs. AgostinhoBucoski, João Paulo Vasconcelos, Dr. David Capistra­no, Antonio Paes de Carvalho. João Felfcio Scárdua.Pror. Hésio Cordciro, Dr. Henry Eugene Júnior, Dr.Cláudio Moura Castro, Dr. Dario Tavares, Dr. NelsonProença, Dr' Elza Berguó, Dr. Antonio Sérgio Arouca,Senador Carlos Chiarelli e Jaison Barreto, Dr. RobertoAugusto Becker, Prof. T. de Figueiredo Mendes, Prof.Ricardo Veronesi, Or. Jorge Antonio Vepeda Bernudeze Dr. Armando Banuelos, convidando-os para falar naCom. de Saúde.

SGM-I093, de 21-1 1-83 - Ao Sr. Preso da AssociaçãoBrasileira de Supermercados, convidando-o para falarna Com. de Dei'esa do Consumidor.

SGM-I094 a 1125, de 24-11-83 - Aos Srs. Presidentesda IBM do Brasil, da ABICOMP, do BNH. da Asso­ciação Brasileira do Carvào Vegetal, da Associação Bra­sileira dos Fabricantes de Móveis do Brasil, da Asso­ciação Brasileira da Indústria de Madeira Compensada eEspecial, da Associação Comercial do Pará, da Asso­ciação dos Empresários da Amazônia, Associação dosExportadores de Roraima. Associação das IndústriasExportadoras de Madeira do Baixo Amazonás, da Asso­ciação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Paráe Território Federal do Amapá, Associação dos Madei­reiros de Ji-Paraná, da Associação dos Madeireiros doInterior Matogrossense, da Associação Nacional dosFabricantes de Papel c Celulose, da Associação dos Pro­dutores e Exportadores de Madeira da Amazônia Orien­tal, da Associação Profissional das Indústrias de Serra­rias, Carpintarias, Tanoarias do Estado do Pará e Terri­tório Federal do Amapá, da Associação Vílhenense deIndústrias de Madeiras, Federação de Agricultura do Es­tado do Pará, Federação das Indústrias do Estado doAmazonas, Federação das Indústrias do Estado de MatoGrosso, Fcdcração das Indústrias do Estado de MatoGrosso do Sul, Federação das Idústrias do Estado doPará, Federação das Indústrias do Estado do Paraná,Federação das 1ndústrias do Estado de Santa Catarina,Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do RioGrande do Sol, Sindicato do Comércio Atacadista deMadeira do Paraná, Sindicato das Indústria de MadeirasLaminadas c Compensadas do Estado do Paraná, Sindi­cato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Tanoa·rias do Estado do Amazonas, Sindicato da Indústria deSerrarias. Carpintarias. Tanoarias, Madeiras Compensa­das e Laminadas. Aglomerados e Chapas de Fibra deMadeira, no Estado de Santa Catarina, Sindicato da In­dústria de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias e da Mar­cenaria no Estado do Paraná, Presidente da SociedadeBrasileira de Engenheiros Florestais e da Sociedade Bra­.ilcira de Silvicultura, convidando-os para participaremde audiência pública na Com. de Economia, Indústria eComércio.

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Março de 1984

SGM-1126, de 24-11-83 - Ao SF, encaminhando oPL nç 1659/83, que "dispõe sobre a escolha de dirigentesde fundações de ensino superior c dá outras providên­cias"

SGM-I127, de 24-11-83 - Ao SF, encaminhando oPDL n' 34/83, que "aprova o texto do Acordo relativo àconstrução de uma ponte internacional sobre o Rio Ta­cutu, entre o Governo da República Federativa do Brasile o Governo da República Cooperativista da Guiana, ce­lebrado em Georgetown, a 29 de janeiro de 1982",

SGM-1128, de 24-11-83 - Ao SF, encaminhando oPDL nç 41/83, que "autoriza o Sr. Presidente da Re­pública a ausentar-se do País, em visita oficial à Repúbli­ca da Bolívia, no decurso da primeira quinzena do mêsde fevereiro de 1984".

SGM-1129 a 1131, de 24-11-83 - Aos Srs. Presidentesdo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similaresde S. Paulo; do Conselho de Turismo da ConfederaçãoNacional do Comércio e da Associação Brasileira da in­dústria de Hotéis, convidando-os para falar na Com. deEsporte e Turismo.

SG M-1132, de 24-11-83 - 1\0 Dr. Ernesto Gutierrez yGutierrez, Embaixador da Nicarágua, convídando-opara falar na Com. de Relações Exteriores.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SGM-1133, de 29-11-83 - Ao Sr. Min. da Fazenda,solicitando audiéncia ao PL nç 1.768/83, que "autoriza apermuta dos terrenos que menciona, situados no Mu­nicípio de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná".

SGM-1134, de 29-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações nç

99/83, através do qual o Sr. Dep. Henrique Eduardo Al­ves solicita informações ao MiNTER sobre pagamentosa trabalhadores das frentes de trabalho mantidas noNordeste.

SGM-1135, de 29-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de informações nç

100/83, através do qual o Sr. Dep. Eduardo MatarazzoSuplicy solicita informações ao Min. da Fazenda sobre aIiquidez do Grupo Coroa-Brastcl.

SGM-1136, de 29-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações nç

10 I/83, através do qual o Sr. Dep. Francisco Amaral so­licita informações ao DASP sobre demissões ocorridas,de 1982 a 1983, nos órgãos do Governo Federal situadosnos Estados, Territórios e Distrito Federal.

SGM -i 137, de 29-i J-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações nç

Sábado 10 0179

102/83, através do qual o Sr. Dep. Farabulini Júnior so­licita informações à SEPLAN sobre prejuízo de empre­sas estatais nos últimos 2 anos.

SGM-1138, de 29-11-83 - Ao Gab. Civil da Prcs. daRepública, encaminhando o Req. de Informações nç

103/83, através do qual o Sr. Dcp. Francisco Amara! so­licita informações ao MEC sobre cursos de formaçãoprofissional.

SGM-I139, de 29-11-83 - Ao Gab. Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações n'104/83, através do qual o Sr. Dep. Milton Reis solicitainformações ao MINTER sobre o Fundo de Compen­sação Salarial do BNH.

SGM-1140, de 29-11-83 - Ao Gab Civil da Preso daRepública, encaminhando o Req. de Informações nç

105/83, através do qual o Sr. Dcp. Pedro Novais solicitainformações ao Min. da Fazenda" sobre o saldo da dívi­da fundada e flutuante do País", os quesitos abaixo:

a) saldo da dívida fundada e flutuante do País;b) saldo de restos a pagar c outros compromissos

exigiveis".

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PÂGfHA ORIGINAL EM BRANCO

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MESA

I Presidente:

F1ávio Marcílio - PDS

1.°-Vice-Presidente:

Pautino Cicero de Vasconcellos - PDS

2.°_Vice-Presidente:

Walber Guimarães - PMDB

1.°-Secretário:

Fernando Lyra - PMDB

2.0-Secretário:

Ary Kffuri - PDS

3.0-Secretárío:

Francisco Studart - PTB

4.0-Secretário:

PDS

Líder:

Nelson Marchezan

Vice-Líderes:

Alcides Franciscato

Amaral NettoDjalma BessaEdison LobãoGióia JúniorJoacil PereiraJorge ArbageRicardo Fiuza

Siqueira CamposCelso Barros

Nilson GibsonJosé Lourenço

Francisco BenjamimAugusto Franco

José Carlos FonsecaSaramago Pinheiro

otávio CesárioAdhemar GhisiAugusto Trein

PMDB

Líder:

LIDERANÇASIram Sara.iva

João HerculinoJoão HerrmannJorge Medauar

José Carlos VasconcelosJuarez BatistaLélio de SouzaLuiz Henrique

Marcelo CordeiroMárciO Macedo

Mário FrotaPaulo MarquesRoberto Freire

Sebastião Rodrigues Jr.Walmor de Luca

PDT

Líder:

Bocayuva. Cunha

Vice-Líderes:

Nadir RossettiSérgio Lomba

Brandão MonteiroClemir Ramos

PTB

Líder:

Amaury Müller - PDT

SUPLENTES

Osmar Leitão - PDS

Carneiro Arnaud - PMDB

José Eudes - PT

Antônio Mo~ - PMDB

Freitas Nobre

Vice-Líderes:

Egídío F'erreira Lima

Sinval GuazzelliCardoso Alves

Carlos Sant'AnaChagas VasconcelosDel Bosco AmaralEpitácio Cafeteira

Haroldo LimaHéllo Duque

Hélio Manhii,es J

Vice-Líderes:

Celso peçanhaRicardo RibeiroGasthOne Righi

PTLíder:

Airton Soares

Vice-Lider

Luiz DulciEduardo Matarazzo Suplicy

DEPARTAMENTO DE COMISSOES

COMISSOES PERMANENTES

1) COMISSAO DE AGRICULTURA EPOLITICA RURAL

Diretor: Jolimar Corrêa PintoLocal: Anexo II - Telefone 224-2848

Ramal 6278

Onísio LudovicoPaulo MarquesPimenta da. VeigaRaul FerrazVago

Irineu Colato

Jonathas NunesRubens Ardenghi

PDT

Mário JurunaVago

PT

PMDB

Marcelo Gato

Suplentes

PDS

Presidente: Fernando Cunha - PMDBVice-Presidente: Dirceu Carneiro - PMDBVice-Presidente: Antônio Florêncio - PDS

Titulares

PDS

2) COMISSÁO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA

Eduardo MatarazzoSuplicy

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo II - sala 11 - R.: 6293 e 6294Secretário: José Maria de Andrade Córdova

Arildo Teles

Jorge VargasManoel AffonsoManoel Costa JúniorMansueto de LavorNelson AguiarOlavo Pires

Jorge UequedJorge Vargas

Adail VettorazzoBrasílio Caiado

Evaldo AmaralJoão Rebelo

PMDB

Juarez Bemardes'Lélio SouzaMárcio LacerdaMarcondes PereiraMattos LeãoMelo FreireOswaldo Lima FilhoRaul BelémSantinho Furtado

PT

PDTSérgio Lomba

Epitácio BittencourtEstevam GalvãoHumberto SoutoIsrael PinheiroJosé Carlos FagundesOtávio CesárioOsvaldo CoelhoPedro GermanoPrisco VianaRa1lem MedinaSaIles Leitesebastião Curió

PMDB

Del Bosco AmaralDoreto CampanariHélio DuqueIsrael Dias-NovaesJoão Bastos

Airton Soares

Airton SandovalAroldo MolettaCardoso AlvesCarlos VinagreFernando GomesGeraldo FlemingHarry AmorimIvo VanderlindeJorge ViannaJuarez Batista

Aldo PintoOsvaldo Nascimento

Agenor Maria,Antônio CâmaraCarlos MosconiCasfido MaldanerDante de Oliveira.

Suplentes

PDS

Afrísio Vieira LimaAloeni Guerrjl.AntÔnio DiasAntônio FariasAntÔnio FlorêncioAntÔnlo MazurekAntônio UenoAssis CanutoCristina CortesDarcy pozzaDiogo NomuraEnoc Vieira

Gerardo RenaultHélio DantasJoão Carlos de CarliJoAo l'aganellaJonas PinheiroLevy DiasMw.çao TadanoPedro CeolimRe1nhold stephanesRenato CordeiroSaramago PinheiroWildy Vianna

Adauto PereiraAlcides LimaAfiilcar de Queiror;Balthazar de Bem

IlCantoBento PortoCarlos EloyCelso CarValholl:midio PerondiPabiano Braga CortesPranclBco BalesGeovani BDriCs

Presidente: Ituríval Nascimento - PMDBVice-Presidente: José Mendonça de Moraes

PMDB

Vice-Presidente: AntÔnio Gomes - PDS

Titulares

PDS

Coordenação de Comissões PermanentesDiretora: Silvia Barroso Martins

Local: Anexo II - Telefone: 224-5179Ramais: 6285 e 6289

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3} COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

4) COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTiÇA

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo II - Sala 3. - R.: 6295secretário: Luiz de Oliveira Pinto

Fernando Carvalho

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Ramais 6304 e 6300Secretário: role Lazzarini

Gerardo RenaultGerson PeresJosé BurnettJosé CamargoJosé Carlos MartinezJosé Luiz MaiaNagib HaickelNylton VellosoOrlando BezerraRenato JohnssonVictor Trovão

PDSJosé LourençoJosé MouraJosé TholIlllZ NonôLuiz Antonio FayetOscar CorrêaPratini de MoraesRicardo FiuzaRubem MedinaSaulo QueirozSérgio Philomeno

PMDBMário HatoMiguel ArraesMúcio AthaydeNelson WedekinOswaldo Lima FilhoSebastião Rodrigues

JúniorVirgildásio de Senna4 vagas

PDT

PDT

PMDB

Haroldo LimaHélio DuqueJoão AgripinoJosé UlissesManoel AffonsoOdilon SalmoriaRalph BiasiSiegfried Heuser

PT

PTB

Eduardo MatarazwSu,plicy

Sebastião Nery

Alencar FurtadoAlberto GoldmanAntônio CâmaraArthur Virgílio NetoCiro NogueiraCoutinho JorgeCristina TavaresDarcy PassosGustavo Faria

Fernando Carvalho

Adauto PereiraAlcides FranciscatoBalthazar de Bem e

CantoCarlos VirgílioDjalma BessaEduardo GalilEvandro Ayres de

MouraFelix MendonçaGeraldo BulhõesGeraldo Melo

Presidente: João Faustino - PDSVice-Presidente: Ferreira Martins - PDSVice-Presidente: Hermes Zaneti - PMDR

TitularesPDS

RÔmulo GalvãoSalvador JulianelliStélio DiasVictor Faccioni

PT

7) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO ECULTURA

Amaral NettoAntônio FariasAntônio OsórioCelsO de BarrosEstevam GalvãoEtelvir DantasFernando CollorHerbert LevyJoão Alberto de SouzaJosé Jorge

Presidente: Pedro Sampaio - PMDBVice-Presidente: Genebaldo Correia - PMDBVice-Presidente: Israel Pinheiro - PDS

Titulares

Ricardo Ribeiro

Aldo Pinto

José GenoinoReuni~:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 hora"Local: Anexo II - Sala 4 - R.: 6314Secretária: Dellluite Macedo de A"uiar

6} COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COM~RCIO

Suplentes

PDS

PTB

Carlos WilsonCid CarvalhoEuclides ScalcoHenrique Eduardo

AlvesIrajá RodriguesIrapuan Costa JúniorJosé FogaçaMarcelo Cordeiro

Darcílio AyresEraldo TinocoOly FachinRita Furtado

Luiz LealMárcio MacedoMilton ReisRenan CalheirosRoberto FreireWagner Lago6 vagas

Walter Casanova

PT

PT

Theodoro MendesValmor Giavarina

PTB

PDT

PDT

Matheus Schmidt

PTB

PDS

França Teixeira

PMDB

Samir AchôaVirgildásio de Senna

Mozarildo CavalcantiSérgio Philomeno

PMDBMário FrotaRonaldo Campos2 vagas

PDT

Reuniões

Suplentes

PDS

Suplentes

PDS

Amadeu GearaCardoso AlvesFrancisco AmaralIbsen PinheiroJorge LeiteJorge MedauarLélio SouzaLuiz Henrique

Floriceno Paixão

Airton Soares

Gastone Righi

Aurélio PeresJosé Carlos

Vasconeellos

Nilton Alves

Presidente: Paulo Lustosa - PDSVice-Presidente: Agnaldo Timóteo - PDTVice-Presidente: Olivir Gabardo - PJl.IDB

Titulares

José Genoino

Aécio CunhaCláudio Philomeno

Albino CoimbraFigueiredo Filho

5} COMISSÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR

Brandão Monteiro

Agenor MariaDel Bosco AmaralHélio Manhães

celso Barros Lázaro CarvalhoDarcílio Ayres Magalhães PintoEdison Lobão Nelson MorroFrancisco Benjamim Ney FerreiraGomes da Silva Osmar LeitãoGonzaga Vasconcelos Pedro ColinHélio Correia Ricardo FiuzaJoão Paganella Ronaldo CanedoJosé Carlos Fonseca Sarney FilhoJosé Mendonça Bezerra Tarcisio BuritiJosé Penedo Theodorico FerracoJutahy Júnior .

PMDB

Terças, quartas, quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 17 - Ramal 6.308Secretário: Ruy Ornar Prudêncio da Silva

'Celso Peçanha

Raimundo LeiteRaymundo AsfóraSérgio Murilo

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo IISecretária: Maria Júlia Rabello de Moura

PDSSalles LeiteSiqueira CamposVieira da Silva

PDT

PMDBCarneiro ArnaudIbsen PinheiroMarcelo Medeiros

PDT

Pedro CeolímRômulo GalvãoSaulo QueirozVingt Rosado

PMDB

Sérgio MuriloVagoVago

PTB

PMDB

VagoVago

PMDB

Jorge CaroneJosé MeloJosé Tavaresonísio Ludovicooctacilio QueirooPimenta da veigaPlínio Martins

Suplentes

PDS

Presidente: Bonifácio de Andrada - PDSVice-Presidente: Leorne Belém - PDSVice-Presidente: Brabo de Carvalho - PMDB

Titulares

PDSJosé BurnettJúlio MartinsMário AssadNatal GaleNilson GibsonOctávio CesárioOsvaldo MeloRondon Pacheco

JG de Araújo Jorge

Sebastião liery

Alair FerreiraFernando CollorFrança TeixeiraManoel Ribeiro

Anibal TeixeiraAntônio MoraisCarlos Wilson

Carlos VirgílioGiôia JúniorJaime CâmaraMagno Bacelar

Heráclito FortesMárcio BragaPaulo ZarzurSamir Achôa

Cristina TavaresManuel VianaSinval Guazzelli

Afrísio Vieira LimaAntônio DiasArmando PinheiroDjalma BessaEduardo GalilErnani SatyroGerson PeresGorgônio NetoGuido MoeschHamilton XavierJairo MagalhãesJoacil PereiraJorgp. Arbage

Presidente: Henrique Eduardo AlvesPMDB

Vice-Presidente: Moacir Franco - PTBVice-Presidente: José Carlos Martinez - PDS

Titulares

Ademir AndradeArnaldo MacielDjalma FalcãoEgídio Ferreira LimaElquisson SoaresJoão CunhaJoão Gilberto

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PMDB 9) COMISSÃO DE FINANÇAS 11) COMISSÃO DO (NDIO

Moacir FrancoPT

PDTArildo Teles

Nagib HaickelNosser AlmeidaPaulo GuerraRita FurtadoRubenr. Ardenghi

PDT

PTB

Irineu CalatoJosé Mendonça BezerraJosué de SouzaOtávio CesárioUbaldo BarémWildy Vianna

PMDB

João HerrmannJosé Carlos Vascollcc!O"Manoel Costa Jr.3 vagas

PDS

Luiz GuedesMárcio SantilllOrestes MunizRandolfo BittencourlRonaldo CamposSérgio Cruz

Suplentes

Jaime CâmaraJoão Batista FagundesJoão PaganellaJosé FernandesManoel RibeiroMozarildo Cavalcante

PMDB

Aldo ArantesDante de OliveiraEduardo Matarazzo

Suplicy (PTlGilson de BarrosIbsen Pinheiro

Adhemar GhisiAlhino CoimbraAntoniO MazurekAssis CanutoBento PortoFrança Teixeira

Agnaldo Timóteo

Coutinho JorgeDomingos LeonelliFreitas NobreHaroldo LimaIsrael Dias-Novaes

Presidente: Mário Juruna - PDTVice-Presidente: Alcides Lima - PDSVice-Presidente: Ricardo Ribeiro - PTB

Titulares

,PDS

Albérico Cordeiro Leur LomantoAngelo Maga1hAe4 Lúcia VivelTOIAntOnJo MlIZurek Manoel Qonçalye,AntOnio Pontes Manoel NonaAssis Canuto Milton Bran410Augusto Franco Naelb Ha!ckelClarck Platon Nylton VellOllOCrlstlno Cortes Orlando BezerraGeraldo Melo Osvaldo CoelhoGllton Garcia Paulo GuerraJoão Rebelo Pedro CorrbJosé LuiZ Mala Victor Tro"'oJOI5é Mendonça Bezerra Vlnrt RoladoJosué de Souza Wander~ MarizJutahy Júnior

Presidente: Inocêncio Oliveira - PD8Vice-Presidente: Evandro Ayres de Mour..

PDBVice-Presidente: Heráclito Fortes - PMDIl

TItIl1a.rft

PDB

12) COMISSAO DO INTERJOR

Vago

Reuniões:

Terças-feiras, às 10 horasQuintas-feiras, às 9 horasLocal: Plenário da Comissão de RedaçãoSecretário: Ivan Roque Alves - R.: 6391 e 6393

p),{DB

Aldo Arantes J* MarlJl Maral

".'·Carlos Alberto de Caril LuIZ BaPu.ot.aDante de OUnlr& LuIZ QuedaDll50n FanclUn J4an0e1 CoMA J,nomingOll Leonelli ~ dor LaY<K

Jorae J4edauar ..uno P'rot&José Carlllll Olaro P\lelI

VsaconcelOll ar-..M~Joaé Mar&nhlo Pedro /(Of-

Jayme SantanaRenato JohnssonVicente Guabiroba

Manoel NovaesMarcelo LlnharesUbaldo HarémWilson Falcão

Haroldo SanfordJoão AlvesOzanam Coelho

Ulysses GuimarãesWilson Vaz

PTB

PMDB

Sieg!ried Heu~er

2 vagas

PTB

Jessé FreireRenato CordeiroThales RamalhoWanderley Mariz

PMDB

Raul BelémRuy CôdoWilson Vaz

PTB

PDT

PMDB

PMDB

Múcio AthaydeSérgio CruzWalmor de Luca

PDTVago

PTB

Suplentes

PDS

Mendonça Falcão

Aécio de BorbaAlvaro GaudêncioAmilcar de QueirozJorge ArbageJosuê de Souza

João HerculinoRoberto Rollemberg

Alencar FurtadoFrancisco Pinto

10) COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FI·NANCEIRA E TOMADA DE CONTAS

Presidente: Humberto Souto - PDSVice-Presidente: Nosser de Almeida - PDSVice-Presidente: Milton Figueiredo - PMDB

Titulares

PDS

Augusto Treincastejon BrancoFurtado LeiteGeraldo Bulhões

Suplentes

PDS

Celso Peçanha

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo II - sala n.o 16 - R.: 6322 e 6323Secretário: Jarbas Leal Viana

Ademir AndradeDomingos JuvenilLeopoldo BessoneMarcos Lima

Presidente: Irajá Rodrigues - PMDBVice-Presidente: Floriceno Paixão - PDTVice-Presidente: José Carlos Fagundes - PDS

Titulares

PDS

Nadyr Rossetti

Luiz Baccaril1iLuiz LealMoysés Pimentel

Ricardo Ribeiro

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 15 - R.: 6325

secretário: Geraldo da Silva

Ricardo Ribeiro

Angelo MagalhãesCelso CarvalhoEtelvir DantasFerreira Martins

Aécio de BorbaChristóvam ChiaradiaFernando MagalhãesIbsen de Castro

PTB

José Carlos MartinezJosé MouraManoel RibeiroPaulo Lustosa

PMDBHeráclito FortesJosé Eudes (PT)Manoel AffonsoMilton Reís

PDT

SuplentesPDS

PT

Márcio BragaRandolfo BittencourtRaymundo UrbanoTobias AlvesWalI Ferraz

PDTWalter Casanova

PTB

Suplentes

PDSMagno BacelarNorton MacedoOscar AlvesSimão SessimVieira da Silva

PMDBMarcondes PereiraOctacilio AlmeidaOlivir GabardoPaulo MarquesRaimundo Asfóra

Aécio de Borba Léo SimõesAlbino Coimbra Marcelo LinharesArolde de Oliveira Simão SessimFrancisco Erse Siqueira CamposJoão Carlos de Carli Victor Faccioni

PMDBLeônidas SampaioLuiz HenriqueRaul FerrazRoberto Rollemberg

Aloysio TeixeiraBete Mendes (PT)Ciro NogueiraIbsen PinheiroJoão Bastos

Agnaldo Timóteo

Elquisson SoaresFelipe CheiddeHélio ManhãesHenrique Eduardo

Alves

Mendonça Falcáo

AéciO CunhaAlércio DiasFernando CollorFrança Teixeira

Aldo ArantesFrancisco AmaralGenebaldo CorreiaGenésio de BarrosJoão HerculinoLuiz Baptista.

PDTAbclias do Nascimento Clemir Ramos

PTB

Irma PassoniReuniões:Quartas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 9 - R.: 6318Secretária: Tasmânia Maria de Brito Guerra

Celso Peçanha

Ricardo RibeiroReuniões:

QuintaS-feiras. às 10 horasLocal: Plenário da Comissão de Defesa do

Consumidorsecretária: Maria Linda Morais de MagalhãesRamais: 6386 e 6387

8) COMISSÃO DE ESPORTE ETURISMOPresidente: Márcio Braga - PMDB

Vice-Presidente: Oly Fachin - PDSVice-Presidente: Albérico Cordeiro - PDS

Titular.esPDS

Luís Dulci

Arildo Teles

PTB

Albérico CordeiroBrasilio CaiadoCunha BuenoJairo MagalhãesLeur Lomanto

Carlos Sant'AnnaCasndo MaldanerDionislo HageFrancisco DiasJoão Bastos

Page 34: República Federativa do BrasiI DIARIO DO …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10MAR1984.pdfdiario república federativa do brasii do congresso nacional seÇÃo i ano xxxix - n9

13) COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Luís Dulci

Reuniões:Quartas e Quintás-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 8 - R.: 6333

J oacil PereiraJoão AlvesJoão Batista FagundesJoão Carlos de CarliJosé Thomáz NonôLúcia ViveirosNosser AlmeidaOscar CorrêaOsvaldo MeloOzanan CoelhoPaulo GuerraPaulo LustosaRaul BernardoSaramago PinheiroSiqueira Campos

PT

Jacques D'OrnellasSérgio Lomba

PTB

Manoel AffonsoManoel Costa Jr.Odilon SalmoriaOrestes MunizPaes de AndradePedro SampaioRaymundo UrbanoRuy CôdoTheodoro MendesTobias AlvesUlysses GuimaráesWalter BaptistaVago

PDT

PMDB

Lúcio AlcântaraLudgero RaulínoMauro SampaioOscar Alves

PMDBManuel VianaMário HatoMax Mauro

PDT

Vago

Miguel ArraesMilton ReisNelson AguiarOCtacllío AlmeidaPaulo MarquesRenato BuenoRosa FloresSebastiáo Rodrigues

Júnior

PDT

Abdias do Nascimento José FrejatClemir Ramos Nilton Alves

PTB

Albino CoimbraAlceni GuerraFigueiredo FilhoLeônldas Rachid

Jarbas VasconcelosJoão HerrmannJosé AparecidoJosé Carlos TeixeiraJosé FogaçaJúnia MaríseLeopoldo BessoneMárcio MacedoMárcio Santll1i

Anselmo PeraroDoreto CampanariEuclides ScalcoLeônidas Sampaio

Bete Mendes

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - sala 7 - R.: 6347 e 6348Secretária: Edna Medeiros Barreto

PT

José Eudes

16) COMISSÃO DE SAúDEPresidente: Borges da Silveira - PMDB

Vice-Presidente: Carlos Mosconi - PMDBVice-Presidente: Tapety Júnior - PDS

Titulares

PDS

Agnaldo TimóteoJG de Araújo Jorge

Mendes Botelho

Armando PinheiroAugusto FrancoBonifácio de AndradaCláudio PhilomenoErnani SatyroFernando BastosFernando MagalhãesFurtado LeiteGilton Garcia.Gogônio NetoHamilton XavierHélio DantasHomero Santosítalo ContiJaime CâmaraJayme Santana

Suplentes

PDS

Anibal TeixeiraArnaldo MacielArthur Virgílio NetoBorges da SilveiraCarlos Sant'AnnaDionisio HageDjalma FalcãoGustavo FariaJoão CunhaJoão GilbertoJorge CaroneJuarez BernardesLuiz Guedes

lvete Vargas

PMDBFlávio BierrenbachFreitas Nobrelram Saraiva.lrapuan Costa Júnior

PMDB

João AgripinoWalmor de Lucavago

PDT

PTB

Dllson Fanchin

PDT

Suplenks

PDS

José LourençoJosé MachadoLevY DiasLuíz Antonio FayetManoel GonçalvesPratini de MoraesRondon Pacheco

Suplentes

PDS

Siqueira Campa.sVago

PMDB

José Carlos VasconcelosPedro Novaes

PDT

Daso Coimbra

Aécio CunilaAdhemar GhisiBento PortoClarck PlatonHaroldo SanfordIrineu colatoJoão Alberto de SouzaJosé Fernandes

Joacil PereiraPrisco Viana

Alberto GoldmanCoutinho JorgeFernando Santana

Matheus Schmidt

Alfredo MarquesAluízio BezerraDaso CoimbraFernando Santana.

15) COMISSÃO DE RELAÇOESEXTERIORES

Délio dos Santos

Sérgio Lomba

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - sala 14 - R.: 6342 e 6340Secretária: Laura Perrela Parlsi

14) COMISSÃO DE REDAÇÃOPresidente: Aloysio Teixeira - PMDB

Vice-Presidente: Mário Hato - PMDBVice-Presidente: Rita Furtado - PDS

TituIa.res

PDS

Djalma Bessa Simão SessimFrancisco Rollemberg

PMDB

Presidente: Dlogo Nomura - PDSVice-Presidente: Pedro Colin - PDSVice-Presidente: Israel Dias-Novaes - PMDB

Titulares

PDBAdroaldo Campos Marcelo LinharesAntônio Ueno Nelson MorroCunha Bueno Norton MacedoEdison Lobão Ossian AraripeEnoc Vieira Paulo MaluCFrancisco Benjamím Rubens ArdenghiJessé Freire Santos FilhoJonathas Nunes Sarney FilhoJosé Camargo Tarcísio BuritiJosé Carlos Fonseca Thales RamalhoJosé MachadLl Theodorico FerraçoJosé Penedo Ubaldo BarémJosé Ribamar Machado Wilson FalcãoMagalhães Pinto VagoMaluly Neto

Freitas NobreJúnia Marise

Moacir Franco

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 7 - R.: 6336Secretária: Allia Felicio Tobias

Léo SimõesMaurício CamposNelson CostaPaulo MelroPrisco VianaWolney Siqueira

Marcos LimaVicente Queiroz

PTB

Mário Juruna

PDS

João FaustinoJonas PinheiroJosé JorgeJosé MouraJúlio MartinsLéo SimõesLeorne BelémLúcio Alcâ.ntaraLudgero RaulinoMauro SampaioOssian AraripeRuy BacelarTapety JúniorVivaldo FrotaWilmar Pallis

PDT

Vago

PT

PT

Ronaldo CamposSlnval GuazzelliWagner LagoWalter BaptistaVago

PDT

Milton FigueiredoPlínio MartinsRaimundo LeiteRandolfo BittencourtRenato ViannaRuben FigueiróVagoVagoVagoVagoVagoVagoVagoVago

PDT

Osvaldo NascimentoPTB

?TB

PMDB

Suplentes

Bayma JúniorErnllio GalloEpitáclo BittencourtEvaldo AmaralFelix MendonçaGonzaga VasconcelosJoão Batista Fagundes

PMDB

Nadyr Rossetti

Nelson do Carmo

Celso SabóiaGenésio de BarrosMarcelo Cordeiro

Aloysio TeixeiraAluízio BezerraAluízio CamposAnibal TeixeiraAroldo MolettaDenisar ArnelroFernando GomesHaroldo LimaHarry AmorimJoão HerrmannJoaquim RorlzJosé MelloMarcelo CordeiroMárcio Lacerda

Vago

José Frejat

Adroaldo CamposAlcides LimaAlércio DiasAntônio AmaralAntônio OsórioBayma JúniorCelso BarrosChristóvam ChiaradiaEurico RibeiroFabiano Braga CortesFrancisco ErseFtrancisco Sales~ovanl BorgesHerbert LevYHugo MardinlIbsen de Castro

Irma Passoni

Délio dos Santos

Presidente: Hugo Mardini - PDSVice-Presidente: Horácio Matos - PDSVice-Presidente: Cid Carvalho - PMDB

Titulares

PDS

Oswaldo MurtaPaulo BorgesRaul Ferraz~ato BernardiRoberto Freire

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PDT

PMDB

17) COMISSÃO DE SEGURANÇANACIONAL

Suplentes

PDS

Leônldas RachidMaçao TadanoMauricio camposPaulo MalufSantos FilhoStéllo DiasVictor FaccioniWolney Siqueira

Juarez BatistaLuiz LealOrestes MunizPaulo BorgesRosa Flores

Navarro Vieira FilhoPedro GermanoRaul BernardoSimão 8essimWilmar Pallls

Paulo ZarzurRuy CôdoSérgio FerraraTidei de Lima

PT

PT

PDS

PTB

PDT

PDT

PMDB

PMDB

Suplentes

Adail VettorazzoAmaral NettoAlcides FranciscatoAugusto TreinCarlos EloyEdme TavaresEmidio PerondiEraldo Tinoco

Airton SandovalDilson FanchinFrancisco DiasGeraldo FlemingJosé Ulisses

Bete Mendel5

Sebastião Ataide

Djalma Bom

José Colagrossi

Nelson do Carmo

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - sala 5 - R.: 6372 e 6373Secretário: Carlos Brasil de Araújo

Hélio CorreiaHomero SantosJairo AziJosé FernandesLázaro CarvalhoManoel Ribeiro

Carlos PeçanhaDomingos JuvenilFelipe CheiddeJoaquim RorizPaulo Mincaroni

PDT

PTB

PDT

PMDB

Marcelo GatoMirthes BevilacçuaVagoVago

Osmar Leitã.oRonaldo CanedoVivaldo FrotaVago

Mário de OliveiraNelson WedekinRenan Calheiros

PMDB

PMDB

Jorge UequedMoyses Pimentel

Titulares

PDS

Suplentes

PDS

Nelson CostaNilson GibsonPaulo MelroReinhold StephanesVago

Brabo de CarvalhoDarcy PassosDomingos LeonelliFernando CunhaIvo Vanderlinde

Amadeu GearaAurélio PeresCássio GonçalvesJúlio CostamilanLuiz Henrique

Brandão Monteiro

Jorge Cury

Antônio GomesEmUlo GalloGióia JúniorMaluly NetoMáric AssadNatal Gale

Sebastião Ataide

Adhemar GhisiAlcides FranciscatoAlvaro GaudêncioAntôniO AmaralFernando BastosJosé Lins de

Albuquerque

Presidente: Djr.lma Bom - PTVice-Presidente: Edme Tavar.es - PDSVice-Presidente: Francisco Amaral - PMDB

19) COMISSÃO DE TRABALHO ELEGISLAÇAO SOCIAL

Epitácio CafeteiraFreitas NobreGilson de Barros

Reuniões:

Quartas-feiras, ás 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 12 - R.: 6360Secretário: Oclair d~ Mattos Rezende

Mattos LeãoRenato Bueno3 vagas

Navarro Vieira FilhoPedro CorrêaRita FurtadoSalvador Julianelli

PTB

José Tavares

PTB

Sebastião Curió

PDT

PMDB

PMDB

Ruy Lino

PDT

vago

Flávio BierrenbachLulz Baccarini

Farabulini Júnior

Jaques D'Ornellas

Ney Ferreira

Ruben Figueiró

Presidente: ítalo Conti - PDSVice-Presidente: Francisco Rollemberg - PDSVice-Presidente: Gilson de Barros - PMDB

Titulares

PDS

Gastone Righi

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - sala 13 -" R.: 6355 e 6358Secretário: Walter Flores Figueira

Suplentes

PDS

Antônio Pontes Milton BrandãoJosé Ribamar Machado Vicente Guabiroba

vago

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, ás 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 10 - R.: 6352Secretária: Iná Fernandes Costa

Carneiro ArnaudJorge ViannaJosé Maria MagalhãesLuiz Guedes

Castejon BrancoFrancisco RollembergInocêncio OliveiraJairo AziJosé Lins de

Albuquerque

18) COMISSAO DE SERViÇOPúBLICO

Gastone Righi

PTB

PT

COORDENAÇÃO DE COMISSOESTEMPORARIAS

Presidente: Paes de Andrade - PMDBVice-Presidente: Jorge Leite - PMDBVice-Presidente: Francisco Erse - PDS

Diretcr: Walter Gouvêa Costa

Locai: Anexo II - Tel: 226-2912Ramal: 6401

Seção de Comissões Especiais

Chefe: Stella PI"ata da Silva Lopes

Local: Anexo II - Te!.: 223-8289Ramais: 6408 e 6409

Seção de Comissões Parlamentaresde Inquérito

Chefe: Lucy Stumpf Alves de Souza

Local: Anexo II - Te!. 223-7230Ramal 6403

Titula.res

PDS

Darcy PozzaEurico Ribeiro

Alair FerreiraAlércio Dias

Presidente: Ruy Bacelar - PDSVice-Presidente: Denisar Arneiro PMDBVice-Presidente: Mendes Botelho - PTB

José Eudes

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 15 - R.: 6367Secretário: Agassis Nylander Brito

20) COMISSAO DE TRANSPORTES

Oly FacchinWildy Vianna

Gomes da Silva

Guido MoeschHorácio Matos

Titulares

PDS

Mozarildo CavalcantiVago

PMDB

Francisco Pinto Renato ViannaMyrthes Bevilacqua

Suplentes

PDS

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PDS

Afrísio Vieira Lima Francisco RollembergFrancisco Benjamim

PMDB

1) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADAA DAR PARECER AO PROJETO DELEI N9 634175, DO PODER EXE­CUTIVO, QUE INSilTUI O CóDIGOCIVILPresidente: Pimenta da Veiga - PMDB

Vice-Presidente: Elquisson Soares - PMDBVice-Presidente: Gilton Garcia - PDS

Relator-Geral: Ernani sãtyro - PDS

Relatores Parciais:

Dep. Israel Dias-Novaes -- Parte Geral - Pes­soas, Bens e Fatos JurídicosDep. Francisco Rollemberg - Livro I - ParteEspecial - ObrigaçõesDep. Francisco Benjamim - Livro II - ParteEspecial - Atividade NegociaIDep. Afrisio Vieira Lima - Livro III - ParteEspecial - CoisasDep. Brandão Monteiro - Livro IV - ParteEspecial - FamíliaDep. Roberto Freire - Livro V - Parte Especial- Sucessões e Livro Complementar

TituJa.res

Pratini de MoraesRica.rdo Fiuza

Fernando SanüumHélio Duque

Flávio BierrenbachJoão CunhaJosé Fogaça

PDT

PDT

PMDB

PMDB

Titulares

PDS

Suplente"

PDS

Aldo ArantesAlencar FurtadoAnibal Teixeira

Jacques D'Ornellas

Djalma FalcãoEduardo Matarazzo

Suplicy

Reuniões:

Sebastião Nery

Antonio MazurekLuiz Antonio FayetLúcio Alcântara

Terças-feiras, 9 :30 h.Local: Plenário da Comissão de EconomiaSecretária: Marci Ferreira BorgesRamal: 6406

5) COMISSÃO PARLAMENTAR DE. IN·QU~RITO DESTINADA A EXAMINARA UTILlZAÇAO DOS RECURSOS HI·DRICOS NO BRASIL

REQUERIMENTO N.o 12/83

Prazo: de 27-9-83 a 19-6-84

Presidente: Deputado Osvaldo CoelhoVice-Presidente: Deputado Mendes Botelho

Relator: Deputado Coutinho Jorge

Israel Dias-NovaesPimenta da Veiga

PDT

PMDB

Suplentes

PDS

Airton SoaresJoão Herrmann

3) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A INVESTI­GAR OS EPISóDIOS QUE ENVOL­VERAM O BANCO NACIONAL DAHABITAÇÃO E O GRUPO DELFIN EQUE CULMINARAM COM A INTER­VENÇÃO DO BANCO CENTRAL NOREFERIDO GRUPO

Arthw' Virgílio Neto Sérgio FerraraNelson Vedekin Paulo Mincaroni

Titulares

PDS

João Batista Fagundes Renato JobnssonJairo Magalhães Theodorico FerraçoJorge Arbage

Sérgio Lomba

Reuniões:

Quintas-feiras, 10 :OOh

Local: Plenário das Comissões Parlamentaresde Inquérito - Anexo II

Secretária: Márcia de Andrade PereiraRamal 6407

REQUERIMENTO N.o 10/83

Prazo: 17-8-83 a 11-5-84

Presidente: Theodorico FerraçoVice-Presidente: Brandão Monteiro

Relator:

PMDB

Roberto Freire

PDT

Suplentes

PDS

Guido MoeschJorge ArbageVago

PMDB

Arnaldo MacielDjalma Falcão

Brandão Monteiro

Celso BarrosGerson PeresGorgônio Neto

Brabo de CarvalhoDarcy PassosJosé Melo

Cristina TavaresIsrael Dias-Novaes

Vago

Reunião:

Anexo II - Sala 14 - Ramais: 6408 e 6409Secretário: Antonio Fernando Borges Manzan

2) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN·QUÉRITO DESTINADA A INVESTI­GAR EM TODA A SUA PLENITUDEE CONSEQO~NCIAS AS ATIVIDA·DES DO GRUPO CAPEMI

REQUERIMENTO N.o 9/83

Prazo: 18-5-83 - 7-3-64

Presidente: Deputado Léo SimõesVice-Presidente: Deputado Siqueira Campos

Relator: Deputado Matheus Schmidt

Titulares

Nilton Alves

Reuniões:

QUintaS-feiras, 9:00 horas

Local: Plenário das CPIs

Secretário: Sebastião Augusto Macha<loRa.mal6405

PTB

Marcelo LinharesMilton BrandãoVictor Trovão

Francisco BenjamimLudgero RaulinoOsvaldo Coelho

Randolfo BittencourtFernando SantanaVago

PDT

PMDB

PMDB

VagoVagoVago

PDT

Suplentes

PDS

Aldo Pinto

Adroaldo CamposAntônio FlorêncioEtelvir !DantasEvandro Ayres de

Moura

Coutinho JorgeJorge VargasMarcelo Cordeiro

Osvaldo Nascimento

Geraldo FlemingPaulo MarquesVago

PTBVago

Antonio GomesJessé FreireJosias LeiteManoel Novaes

Vago

Reuniões: 5.a·-feiras, às 9:30 horas

Local: Plenário das CP!s - Anexo IISecretária: Nelma Cavalcanti BonifácioAnexo II - Te!.: 213",,410

Octávio CesárioPedro Colin

Tarcísio BurityVictor Faccioni

PDT

PMDB

Márcio BragaRuben Figueiró

Adhemar GhisiJosué de SouzaNey Ferreira

Gustavo Faria.Irajá RodriguesIrma Passoni (PT)

REQUERIM:ENTO N.O 08/83

Prazo: 16-8-83 a 10-5-64

Presidente: Alencar Furtado - PMDB/PRVice-Presidente: sebastião Nery - PDT/RJ

Relator: Sebastião Nery - PDT/RJ

TituIa.res

PDS

4) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A APURARAS CAUSAS E CONSEQÜ~NCIAS DOELEVADO ENDIViDAMENTO EXTER­NO BRASILEIRO, TENDO EM VISTAAS NEGOCIAÇõES COM O FUNDOMONETÁRIO INTERNACIONAL

Adhemar GhisiJorge ArbageJosé Camargo

J ORCi! PereiraMaçao Tadano

PDS

Sebastião Curió

PDT

iPDS

PMDB

Airton Soares (PT)

Orestes Muniz

PDT

Suplentes

Ademir AndradeCid CarvalhoFarabulini Júnior

Israel PinheiroSarney Filho

Antônio AmaralBento PortoEdison Lobão

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DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA(Inclusa as despesas de correio)

Seção I (Câmara dos Deputados)

Via-SuperfíCie'

SemestreAno

Exemplar avulso

Semestre

AnoExemplar avulso

. Cr$

.. Cr$

... Cr$

Seção 11 (Senado Federal)

Via-Superfície.

Cr$

.. Cr$..... Cr$

3000.006000.00

50,00

3000.006000.00

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Os pedidos devem ser acompanhados de Cheque Visado, pagáveis em Brasília ou

Ordem de PagamentO pela Caixa Econômica Federal - Agência PSCEGRAF, Conta-Corrente n'?

920001-2. a favor do

Centro Gráfico do Senado Federal

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LEGISLAÇÃO ELEITORAL

E PARTIDÁRIA

(4~ edição - 1982)Leis e Instruções que regularão as eleições de 1982

Textos atualizados, consolidados, anotados e indexados:

- Código Eleitoral- Lei Orgânica dos Partidos Políticos- Lei das Inelegibilidades- Lei de Transporte e Alimentação- Lei das Sublegendas

Legislação alteradora e correlata.Instruções do Tribunal Superior Eleitoral.

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Brasília, DF - CEP 70160, ou mediante vale postalou cheque visado pagável em Brasília (a favor daSubsecretaria de Edições Técnicas do Senado Fede­ral). Atende-se, também, pelo reembolso postal.

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~

CODIGO DEPROCESSO PENAL

Quadro comparativo do Projeto em tramitação noCongresso Nacional, com o Projeto de Código de Processo Penal

remetido ao Legislativo em 1975 e asemendas aprovadas pela Câmara dos Deputados e

pelo Senado Federal à proposição retiradapelo Poder Executivo, em 1978.Exposição de Motivos. Notas.

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