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República de Angola

Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA ASSISTÊNCIA

E REINSERÇÃO SOCIAL

Maio de 2018

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FICHA TÉCNICA

Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher

Victória Francisco Correria da Conceição

Secretário de Estado para a Acção Social

Lúcio Gonçalves do Amaral

Secretária de Estado para Família e Promoção da Mulher

Ruth Madalena Mixinge

Directora do GEPE

Celeste Cuchimuila João Cassoma

Equipa Técnica

Henrique de Jesus dos Santos Alves de Castro

António João Secuma

Luís António Francisco

Maria Eugénia Elias de Carvalho Casimiro

Análise de Qualidade

Instituto Nacional de Estatística (INE)

Arranjos gráficos

Departamento de Estudos e Estatística (MASFAMU)

Departamento de Informação e Difusão (INE)

Capa

Departamento de Estudos e Estatística (MASFAMU)

Reserva de direitos de autor (copyright)

©Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher da República de Angola

Para esclarecimentos e informação adicionais sobre esta publicação por favor contactar:

Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, 2017 Email: [email protected]

Web Site: www.minars.gov.ao

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ÍNDICE

LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS .............................................................................................................. 6

LISTA DE ABREVIATURAS E SINAIS CONVENCIONAIS ................................................................................ 7

PREFÁCIO ............................................................................................................................................... 9

SUMÁRIO ............................................................................................................................................. 10

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 11

2. PRINCIPAIS CONCEITOS DA ASSITÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL .......................................................... 13

3. ESTATÍSTICAS DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL ....................................................................... 15

3.1 Famílias Assistidas com Bens Alimentares .......................................................................................... 15

3.2 Crianças nas Instituições (CI e CIC/CECs) ............................................................................................ 16

3.3 Crianças Vítimas de Violência ............................................................................................................. 17

3.4 Pessoas Idosas Assistidas na Comunidade ......................................................................................... 18

3.5 Pessoas Idosas nas Instituições........................................................................................................... 19

3.6 Pessoas Idosas Beneficiárias do Projecto de Terapia Ocupacional .................................................... 20

3.7 Pessoas com Deficiência Assistidas com Meios de Locomoção e Ajudas Técnicas ............................ 21

3.8 Vítimas de Sinistros e Calamidades Assistidas .................................................................................... 22

3.9 Crianças dos 0-2 anos assistidas com Leite e Papa ............................................................................. 23

3.10 Beneficiários de Kits Profissionais e Equipamentos ........................................................................... 24

3.11 Kits Profissionais e Equipamentos Atribuídos .................................................................................... 24

3.12 Famílias Apoiadas com Chapas de Zinco ............................................................................................ 25

3.13 Beneficiários do Projecto Mães Tutelares .......................................................................................... 26

3.14 Pessoas Doentes Assistidas ................................................................................................................. 27

3.15 Pessoas com Deficiência Encaminhadas aos Serviços Especializados ................................................ 28

NOTA METODOLÓGICA ......................................................................................................................... 29

FONTES DE INFORMAÇÃO ..................................................................................................................... 30

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LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS

QUADROS

Quadro 1 - Número de famílias assistidas com bens alimentares, por província ............................................... 15

Quadro 2 - Número de instituições infantis e de crianças em frequência, por província .................................. 16

Quadro 3 - Número de crianças vítimas de violência, por província .................................................................. 17

Quadro 4 - Número de pessoas idosas assistidas na comunidade, por província .............................................. 18

Quadro 5 - Número pessoas idosas nas instituições, por província ................................................................... 19

Quadro 6 - Número de pessoas idosas beneficiárias do projecto de terapia ocupacional, por província ......... 20

Quadro 7 - Número de meios de locomoção e ajudas técnicas atribuídos, por província ................................. 21

Quadro 8 - Número de vítimas de sinistros e calamidades assistidas, por província ......................................... 22

Quadro 9 - Número de crianças dos 0-2 assistidas com leite e papa, por província .......................................... 23

Quadro 10 - Número beneficiários assistidos com kits profissionais e equipamentos, por província ............... 24

Quadro 11 - Número de kits profissionais e equipamentos atribuídos por província ........................................ 25

Quadro 12 - Número de famílias apoiadas com chapas de zinco, por província ................................................ 25

Quadro 13 - Beneficiários do projecto mães tutelares, por província ................................................................ 26

Quadro 14 - Número de pessoas doentes assistidas, por província ................................................................... 27

Quadro 15 - Número de pessoas com deficiência encaminhadas aos serviços especializados, por província... 28

GRÁFICOS

Gráfico 1 - Famílias vulneraveis assistidas com bens alimentares, por trimestre .............................................. 16

Gráfico 2 - Crianças vítimas de violência por tipologia ....................................................................................... 17

Gráfico 3 - Pessoas idosas assistidas na comunidade, por província .................................................................. 18

Gráfico 4 - Pessoas idosas assistidas nas instituições em 2017, por trimestre ................................................... 19

Gráfico 5 - Pessoas idosas beneficiárias do projecto de terapia ocupacional, por trimestre ............................. 20

Gráfico 6 - Meios de lomoção e ajudas técnicas atribuídos ............................................................................... 21

Gráfico 7 - Pessoas vítimas de sinistros assistidas, por trimestre ....................................................................... 22

Gráfico 8 - Crianças dos 0-2 assistidas com leite e papa, por trimestre ............................................................. 23

Gráfico 9 - Famílias apoiadas com chapas de zinco, por províncias ................................................................... 26

Gráfico 10 - Pessoas doentes assistidas, por trimestre ...................................................................................... 27

Gráfico 11 - Pessoas com deficiência encaminhadas, por serviço especializado ............................................... 28

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LISTA DE ABREVIATURAS E SINAIS CONVENCIONAIS

Abreviaturas

CEC Centro de Educação Comunitário

CIC Centro Infantil Comunitária

DNAS Direcção Nacional de Acção Social

DNC Direcção Nacional da Criança

DNISPCD Direcção Nacional de Integração Social da Pessoa com Deficiência

DPARS Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social

GEPE Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística

PCD Pessoa com Deficiência

PND Plano Nacional de Desenvolvimento

Sinais Convencionais

nd Dado não disponível (devido à ausência de resultados)

0 Ausência de movimento (devido à não execução das actividades)

- Valor inexistente (devido à ausência de Infraestruturas)

M Masculino

F Feminino

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PREFÁCIO

O Anuário Estatístico de 2017, que tenho a honra de levar ao conhecimento dos leitores, resulta de um trabalho de complementaridade com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que como órgão executivo nesta matéria, desempenha o papel de coordenação metodológica, pelo que, desde já, gostaria de reconhecer a confiança que deposita neste Departamento Ministerial, nomeadamente no Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, como órgão delegado.

É de referir que o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), resultou da fusão entre o Ministério da Assistência e Reinserção Social e o Ministério da Família e Promoção da Mulher, criado pelo Diploma do Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17 de 3 de Outubro e o seu Estatuto Orgânico aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 19/18 de 19 de Janeiro. Tendo presente a abrangência e alcance deste Departamento Ministerial, é claramente um desafio o desenvolvimento de estatísticas de qualidade e atempadas, como ferramenta na formulação de políticas e com vista a dar melhor resposta às necessidades dos decisores políticos.

O Anuário em causa, que é resultado do compromisso e dedicação dos quadros deste Departamento Ministerial, dos técnicos das Direcções Provinciais da Assistência e Reinserção Social, em articulação com o Instituto Nacional de Estatística (INE), apresenta os conceitos técnicos, dados estatísticos, evolução dos indicadores, rede de equipamentos sociais e número de beneficiários, que permitem a compreensão e o acompanhamento dos principais projectos e programas do Sector.

Pretende-se, por via da informação estatística disponível e oficial, contribuir para a análise dos resultados da intervenção social e a eficácia das políticas públicas, cujos contributos permitem propor medidas estruturantes, não só para efeitos de estudos académicos e científicos, quer para estudantes, docentes, quer para pesquisadores e estudiosos, no domínio da acção social, como também para a concepção de novas estratégias do Executivo a favor da Política Nacional da Acção Social em Angola.

Ilustres leitores! É nossa intensão, que o Anuário Estatístico do MASFAMU seja um instrumento de consulta, estudo e pesquisa para todos os actores sociais, dos diferentes níveis de intervenção; que contribua para a melhoria contínua da qualidade do trabalho social, em prol do bem-estar das famílias e se torne um instrumento imprescindível para todos aqueles que possam vir a fazer uso dele.

Aproveito a oportunidade para reforçar a necessidade de estarmos munidos de instrumentos de planeamento, avaliação e monitorização fiáveis, e, para tal, contamos com todos os intervenientes neste âmbito, no enriquecimento e a actualização sistemática dos dados, para que os resultados do nosso trabalho possam ser divulgados, quer nacional quer internacionalmente, e que reflitam com realismo os avanços que temos feito no domínio da acção social, junto da população mais vulnerável e no combate à pobreza.

Bem-haja!

Victória Francisco Correia da Conceição

Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher

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SUMÁRIO

Nos termos da Lei n.º 3/11, de 14 de Janeiro, do Sistema Estatístico Nacional (SEN) e do Decreto

Executivo Conjunto n.º 650/15, de 20 de Novembro, que aprova o Protocolo de Delegação de

Competências do Instituto Nacional de Estatística ao Gabinete de Estudos, Planeamento e

Estatística do Ministério Assistência e Reinserção Social, bem como no quadro das orientações do

Conselho Nacional de Estatística (CNEST), coloca-se a disposição dos utilizadores de informação

estatística da Assistência e Reinserção Social o Anuário Estatístico/2017.

Para sua elaboração recorreu-se às fontes primárias, no caso concreto, aos registos administrativos

das instituições ligadas às Direcções Provinciais da Assistência e Reinserção Social, com base nos

pressupostos técnicos operacionais (um conjunto de acções predefinidos em 9 (nove) Programas e

respectivos Projectos, com vista a inclusão social de pessoas e famílias em situação de

vulnerabilidade) e, seguiu a rigor os princípios estabelecidos na Lei do SEN.

Assim, na base da informação estatística recolhida foi possível fazer-se a análise e apresentação, de

15 (quinze) quadros e 10 (dez) gráficos, que incidem directamente sobre os indicadores e metas

definidos no PND, bem como mesurar o grau de execução dos respectivos programas e projectos.

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1. INTRODUÇÃO

O Anuário Estatístico da Assistência e Reinserção Social de 2017 foi concebido para dar a

conhecer os resultados das actividades do sector e promover a pesquisa e a compreensão da

informação estatística que reúne múltiplos indicadores da Acção e Reinserção Social,

designadamente, indicadores de cobertura, de beneficiários e outros.

O processo engloba a recolha, tratamento, análise e difusão dos dados respeitantes aos grupos

mais vulneráveis. Para o desenvolvimento deste documento foi necessário elaborar, em primeiro

lugar, a recolha dos registos primários de Base de Dados de acesso com as respectivas

metodologias, sendo estes os instrumentos de recolha de informação. Numa segunda fase

procedeu-se à realização de acções de formação aos pontos focais das Direcções Provinciais da

Assistência e Reinserção Social. Por último o tratamento e processamento dos dados.

De acordo com o estabelecido no Plano de Desenvolvimento da Assistência e Reinserção Social

para o ano de 2017, o Ministério da Assistência e Reinserção Social teve como objectivo contribuir

activamente na redução da pobreza em Angola, por via da assistência aos grupos mais vulneráveis

para a sua reintegração social e produtiva.

Aquele instrumento programático definiu, um conjunto de indicadores sociais, bem como as

respectivas metas para o ano de 2017 nos domínios da criança, pessoa com deficiência e idosos.

Neste período, este Departamento Ministerial, em articulação com as Direcções Provinciais da

Assistência e Reinserção Social desenvolveu, um conjunto de acções com vista a inclusão social de

pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade, através de 8 (oito) programas estabelecidos

(Apoio Social; Apoio às Instituições de Acolhimento de Crianças e Pessoas Idosas sob Controlo do

Executivo; Geração de Trabalho e Renda; Prevenção da Institucionalização; Programa de

Reabilitação Baseada na Comunidade; Reforço da Capacidade Institucional; Promoção e Protecção

dos Direitos da Criança e o Programa de Alargamento de Equipamentos Sociais) monitorizadas

por via das 12 fichas, nomeadamente:

a) Ficha de indicadores do Projecto de Assistência às Famílias Vulneráveis;

b) Ficha de indicadores do Projecto de Apoio às Instituições sob Tutela do Estado;

c) Ficha de indicadores do Projecto de Assistência às Vítimas de Sinistros e

Calamidades;

d) Ficha de indicadores do Projecto da Melhoria de Condições Habitacionais;

e) Ficha de Indicadores do Projecto Leite e Papa;

f) Ficha de indicadores do Projecto Mães Tutelares;

g) Ficha de indicadores do Projecto de Ajudas Técnicas;

h) Ficha de indicadores do Projecto de Assistência a Pessoa Idosa;

i) Ficha de indicadores do Programa de Geração de Trabalho e Renda;

j) Ficha de indicadores do Programa de Reabilitação Baseada na Comunidade1;

k) Ficha de Indicadores do Programa de Alargamento de Equipamentos Sociais; e,

1 Contínua o processo de recenseamento e actualização das infraestruturas de apoio a pessoa com deficiência em todo País. Daí que, a informação relacionada a este projecto, ainda não se encontra

disponível neste Anuário.

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l) Ficha de indicadores do Projecto de Assistência aos Doentes.

Assim, para o ano de 2017 apresentam-se as estatísticas sobre famílias vulneráveis, crianças nas

instituições, crianças vítimas de violência, pessoas idosas na comunidade, pessoas idosas nas

instituições, terapia ocupacional, pessoas com deficiência, vítimas de sinistros e calamidades,

crianças dos 0-2 anos, kits e equipamentos profissionais, melhoria das condições habitacionais e

crianças colocadas em mães tutelares.

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2. PRINCIPAIS CONCEITOS DA ASSITÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL

Abrigo de Protecção: equipamento social com carácter transitório, para garantir a protecção da pessoa idosa em risco pessoal ou social, por um período de tempo limitado, enquanto se procede ao estudo de caso e se define uma alternativa de atendimento.

Acção Social: conjunto das medidas adoptadas pelo Governo para melhorar as relações sociais, as

condições de vida dos cidadãos mais vulneráveis e tornar a sociedade mais justa e favorável ao

desenvolvimento das pessoas.

Assistência Social: restação de ajuda e socorro a uma pessoa em dificuldade. Em Angola, por assistência social, entende-se o amparo que o Estado confere aos cidadãos que dele necessitam para sobreviverem.

Assistência Social é igualmente o conjunto de meios organizados pelo Governo, dirigidos em auxílio

a pessoas em situação de carência e de marginalização para a sua integração comunitária,

competindo ainda ao Estado assegurar a protecção dos cidadãos do risco de vulnerabilidade.

Beneficiários: pessoas ou famílias com direito as prestações alimentar e não alimentar,

estabelecidas no programa de Apoio Social ou e de Geração de Trabalho e Renda.

Casas-Lares: equipamento social desenvolvido como unidade residencial e de prestação de serviços com a comparticipaçâo dos adultos, que consiste no atendimento institucional, num contexto familiar, onde uma mãe substituta vive com um grupo de crianças de diversas idades organizadas como uma pequena família em cada casa de um complexo habitacional.

Centro Infantil: equipamento social dirigido à primeira infância, que atende o leque etário de crianças dos 0 aos 5 anos de idade e se subdivide em Creche e Jardim de Infância.

Centro Infantil Comunitário: equipamento social que atende crianças da faixa etária dos 2 aos 6

anos de idade nas zonas periurbanas e rurais onde existem crianças em risco.

Centro Comunitário: equipamento social polivalente, onde se desenvolvem serviços e actividades,

com vista à promoção e integração social dos indivíduos e famílias.

Centro de Acolhimento: equipamento social que visa o acolhimento de crianças separadas das famílias ou privadas de agentes de cuidados primários.

Creche/Jardim de Infância: equipamento social destinado a prestar cuidados, serviços e

educação às crianças dos 0 aos 3 anos de idade.

Jardim de Infância: equipamento social dirigido à primeira infância, destinado a cuidar e

proporcionar educação pré-escolar às crianças de 3 aos 5 anos de idade.

Criança: pessoa com idade compreendida entre 0 e 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo.

Criança em Conflito com a Lei: criança acusada de ter praticado um delito ou considerada culpada de ter cometido um delito previsto e punível pela lei em vigor. Criança separada: criança que se encontra separada dos Pais ou dos anteriores tutores legais ou tradicionais.

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Deficiência: perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica do indivíduo, universalmente aplicado em todos os países do Mundo. Equipamento Social: instituição/infraestrutura especializada que desenvolve serviços destinados ao exercício da actividade de assistência social para beneficios de indivíduos, ou grupo de pessoas, que necessitem de atenção individualizada, em situação de vulnerabilidade ou risco social.

Educação Pré-Escolar: educação da Primeira Infância que se estende desde o nascimento até a entrada para o ensino obrigatório.

Exclusão Social: conjunto de todas as manifestações que podem conduzir a não participação real e ou simbólica de certos grupos ou pessoas à vida colectiva. A exclusão social hoje está relacionada com a pobreza.

Grupos Vulneráveis: grupos populacionais com elevada exposição a riscos (no caso sócio-económicos) e com capacidade muito limitada de gerir esses riscos ou eventuais choques.

Lar de Assistência à Pessoa Idosa: lar de Assistência à Pessoa Idosa é uma instituição pública

que visa garantir a protecção, o bem-estar social à pessoa idosa em situação de vulnerabilidade,

sem protecção familiar e sem condições físicas, económicas e mentais de prover a sua auto-

subsistência. Acolhe pessoas de ambos os sexos, temporária ou permanentemente, procurando

proporcionar-lhes um ambiente de convívio e de participação, gerador de bem-estar pessoal e

social.

Mães Tutelares: mulheres seleccionadas na Comunidade que acolhem crianças dos O aos 2 anos de idade que se encontram em situação de risco, prevenindo desta forma o internamento institucional.

Pessoa Idosa: indivíduos de ambos os sexos, com mais de 60 anos de idade, indepedentemente da sua condição sócio-económica.

Pessoa com Deficiência: indivíduo com perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica, que o impede de realizar uma actividade dentro dos padrões mínimos de um ser humano.

Reintegração: processo que permite reabsorver na vida económica e social os cidadãos com problemas de perfil e recursos.

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3. ESTATÍSTICAS DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL

3.1 Famílias Assistidas com Bens Alimentares

No que tange ao cumprimento da meta de 2017 (10.000 famílias), pode-se dizer que foi possível alcançar mais de 50% das famílias vulneráveis programadas, num total de 61%, ou seja, 6.100 famílias. Observando-se que grande parte, das Províncias do País, conseguiu responder a demanda no II trimestre. Entretanto, dada a falta de provimento de bens as Províncias da Huíla e do Moxico, não prestaram nenhuma assistência. Por outro lado, as Províncias da Lunda Sul e Zaire, igualmente por escassez de meios, só conseguiram assistir 158 e 7 famílias no III e IV Trimestres, respectivamente.

Realçar que neste período, as províncias do Cuando Cubango e da Lunda Norte, totalizaram uma assistência à 3.028 famílias, na ordem de 49,5% do valor global. Vale aqui destacar também, que o maior número de famílias assistidas ocorreu no III trimestre 2.941, 48% do geral.

Quadro 1 - Número de Famílias assistidas com Bens Alimentares, por Província

Província Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

Bengo 196 102 47 47 0

Benguela 60 0 60 0 0

Bié 199 102 10 87 0

Cabinda 200 125 75 0 0

Cuando Cubango 1 463 0 0 598 865

Cuanza Norte 23 11 2 8 2

Cuanza Sul 335 160 160 15 0

Cunene 219 107 9 38 65

Huambo 78 72 3 1 2

Huíla 0 0 0 0 0

Luanda 945 93 54 669 129

Lunda Norte 1 565 59 196 1 310 0

Lunda Sul 158 0 0 158 0

Malanje 148 4 85 10 49

Moxico 0 0 0 0 0

Namíbe 416 0 0 0 416

Uíge 105 0 105 0 0

Zaire 7 0 0 0 7

Total 6 117 835 806 2 941 1 535

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Gráfico 1 - Famílias Vulneraveis Assistidas com Bens Alimentares, por Trimestre

3.2 Crianças nas Instituições (CI e CIC/CECs)

Durante o período em análise foram assistidas 537 instituições de atendimento à 1ª infância, com bens alimentares e não alimentares, registando-se uma frequência diária de 42.944 crianças, das quais, 33,8% (14.554) frequentaram os equipamentos sociais da Província de Luanda. Sendo que o maior número de frequência está presente nos Centros Infantis com cerca de 34% do total. Outrossim, salientamos que as Províncias do Cuando Cubango 6, Cunene 7, Lunda Norte 5, Malange 7, Moxico 8 e Zaire 8, possuem os menores números de Instituições, o que não permite maior frequência de crianças.

Também referenciar que, os Centros Infantis de Igrejas e Centros Infantis das ONG’s, continuam a representar 5% e 2% do total, respectivamente.

Quadro 2 - Número de Instituições Infantis e de Crianças em frequência, por Província

Província

Ce

ntro

s Infan

tis P

úb

licos

Crian

ças/ Fre

qu

ên

cia

Ce

ntro

s Infan

tis

Co

mu

nitário

s

Crian

ças/ Fre

qu

ên

cia

Ce

ntro

s Infan

tis P

rivado

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Crian

ças/ Fre

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ên

cia

Ce

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s Infan

tis de

Igre

jas

Crian

ças/ Fre

qu

ên

cia

Ce

ntro

s Infan

tis Das

ONG’s

Crian

ças/

Freq

ncia

Total

Institu

içõe

s

Crian

ças/ Fre

qu

ên

cia

Bengo 2 180 5 480 9 161 - - - - 16 821

Benguela 5 1 155 6 692 19 2 065 5 500 3 250 38 4 662

Bié 1 535 10 1 576 3 126 1 135 - - 15 2 372

Cabinda 2 621 4 422 6 659 2 721 - - 14 2 423

Cuando Cubango 1 nd 3 nd 1 16 1 83 - - 6 99

Cuanza Norte 1 230 8 690 1 55 - - - - 10 975

Cuanza sul 4 782 6 699 5 204 - - - - 15 1 685

Cunene - - 5 277 1 100 1 136 - - 7 513

Huambo 1 51 10 1 150 8 599 - - 1 110 20 1 910

Huíla 1 150 19 2 251 9 815 2 280 3 565 34 4 061

Luanda 11 2 930 25 2 367 216 9 041 7 110 3 106 262 14 554

Lunda Norte 1 120 3 330 1 120 - - - - 5 570

Lunda Sul 5 442 19 1 233 1 45 2 694 - - 27 2 414

Malange - - 6 677 1 38 - - - - 7 715

Moxico 1 43 6 571 1 32 - - - - 8 646

Namíbe 17 1 899 11 915 8 462 - - - - 36 3 276

Uíge 1 163 2 306 2 185 4 207 - - 9 861

Zaire 4 266 - - 4 121 - - - - 8 387

Total 58 9 567 148 14 636 296 14 844 25 2 866 10 1 031 537 42 944

I Trimestre

II Trimestre

III Trimestre

IV Trimestre

835

806

2.941

1.535

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3.3 Crianças Vítimas de Violência Em relação a protecção e promoção dos direitos da criança, registaram-se 3.264 ocorrências, sendo que as Províncias de Luanda 1.225 e do Zaire 1.122, abrangeram as maiores cifras de crianças vítimas de violência, num total de 2.347, correspondendo a cerca de 72% dos registos. As Províncias do Cunene, da Huíla e da Lunda Norte não tiveram nenhuma ocorrência. Só no III Trimestre, foram verificados 937 casos, cerca de 29% do geral.

Outrossim, nota-se que os casos de violência centraram-se mais, nos abusos a menores do sexo masculino 2.120, ao contrário do sexo feminino que registou 1.144.

Das diferentes tipologias de violência, destacam-se os registos de fuga à responsabilidade paternal 46%, exploração de trabalho infantil 16%, negligência 10%, fuga à paternidade 6,4%. Entretanto, registaram-se outras cifras notáveis, quanto a disputa de guarda 140, ofensas corporais simples 186 e ofensas corporais graves 100.

Quadro 3 - Número de Crianças Vítimas de Violência, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 69 33 36 19 1 2 3 5 3 7 29

Benguela 431 249 182 32 0 68 77 83 50 66 55

Bié 249 164 85 55 0 13 33 89 31 7 21

Cabinda 3 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 41 29 12 5 0 23 11 0 0 1 1

Cuanza Norte 17 8 9 0 0 0 0 0 0 8 9

Cuanza Sul 10 9 1 8 0 0 0 0 0 1 1

Cunene 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo 2 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 1 225 753 472 201 0 90 67 274 255 188 150

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 10 5 5 0 0 5 5 0 0 0 0

Malanje 5 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0

Moxico 14 13 1 7 0 0 1 3 0 3 0

Namíbe 15 10 5 3 0 5 4 0 0 2 1

Uíge 51 26 25 0 0 3 6 0 0 23 19

Zaire 1 122 812 310 427 0 188 141 82 60 115 109

Total 3 264 2 120 1 144 765 1 397 348 537 400 421 395

Gráfico 2 - Crianças Vítimas de Violência por Tipologia

2

2 Outros Incluiu as Tipologias (Tentava de Abuso sexual - 7, Homicídio - 14, Suspeita de Tráfico - 9, Acusação de Feitiçaria - 15 e Rapto 11).

Abandono de Infante

Abuso Sexual

Fuga à Responsábilidade Paternal

Fuga à Paternidade

Disputa de Guarda

Ofensas Corporais Graves

Exploração de Trabalho Infantil

Negligência

Tráfico

Outros

63

70

1.531

212

140

100

549

340

17

56

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3.4 Pessoas Idosas Assistidas na Comunidade

No que diz repeito a assistência às pessoas idosas na comunidade, foram registados 2.015 casos em todo País. As Províncias de Cabinda 250, da Huíla 272, de Malanje 532 e do Namíbe 232, apresentaram os maiores registos. Porém, foi no IV trimestre que houve maior incidência na assistência à estas pessoas, comparativamente aos trimestres anteriosres, o mesmo registou um total de 760 pessoas, na ordem de 38%, sendo 392 do sexo masculino e 368 do sexo femenino. Obsreva-se ainda que a Província de Malanje, prestou a asistência a cerca 26% do Total.

Todavia, as Províncias do Cuando Cubango, de Luanda, da Lunda Norte, da Lunda Sul e do Uíge não prestaram nenhuma assistência.

Quadro 4 - Número de Pessoas Idosas Assistidas na Comunidade, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 16 11 5 8 4 3 1 0 0 0 0

Benguela 24 19 5 19 5 0 0 0 0 0 0

Bié 63 23 40 0 0 23 40 0 0 0 0

Cabinda 250 119 131 119 131 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 181 52 129 0 0 0 0 41 110 11 19

Cuanza Sul 8 5 3 5 3 0 0 0 0 0 0

Cunene 152 69 83 4 1 6 1 14 14 45 67

Huambo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huíla 272 96 176 0 0 48 88 0 0 48 88

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 532 229 303 36 74 29 50 33 56 131 123

Moxico 173 66 107 0 0 66 107 0 0 0 0

Namíbe 232 128 104 64 52 0 0 0 0 64 52

Uíge 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Zaire 112 93 19 0 0 0 0 0 0 93 19

Total 2 015 910 1 105 255 270 175 287 88 180 392 368

Gráfico 3 - Pessoas Idosas Assistidas na Comunidade, por Província

3

3 Outros incluí as Províncias do Cuando Cubango - 0, Cuanza Sul - 8, Huambo - 0, Luanda - 0, Lunda Norte – 0, Lunda Sul - 0 e Uíge e 0.

Bengo

Benguela

Bié

Cabinda

Cuanza Norte

Cunene

Huíla

Malanje

Moxico

Namibe

Zaire

Outros

16

24

63

250

181

152

272

352

173

232

112

8

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3.5 Pessoas Idosas nas Instituições

Quanto a assistência às pessoas idosas assistidas nas instituições sob tutela do Estado, foram registadas e assistidas 917 pessoas até Dezembro de 2017, verificando-se uma oscilação entre 954 e 917. Entretanto, ocorreram alterações em todas as Províncias do País, reflectindo-se mais no IV trimestre, com maior relevância nas Províncias do Cuanza Sul, do Huambo, e do Moxico.

De uma forma geral verificaram-se reduções consideráveis ao longo do ano, umas por falecimento e outras por regresso as suas respectivas famílias.

As Províncias do Bengo, de Cabinda, do Cuanza Norte, do Cunene, da Lunda Norte, de Malanje e do Zaire, continuam sem registar nenhum Lar de Assistência à Pessoa Idosa.

Quadro 5 - Número Pessoas Idosas nas Instituições, por Província

Província Total MF I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F

Bengo - - - - - - - - -

Benguela 97 57 57 50 47 50 47 50 47

Bié 63 25 39 25 38 25 38 25 38

Cabinda - - - - - - - - -

Cuando Cubango 41 9 31 9 33 9 33 9 32

Cuanza Norte -

- - - - - - -

Cuanza Sul 25 23 11 22 10 22 10 16 9

Cunene - - - - - - - - -

Huambo 167 84 100 79 100 77 98 74 93

Huíla 62 28 34 25 32 28 34 28 34

Luanda 85 52 40 31 34 51 34 51 34

Lunda Norte - - - - - - - - -

Lunda Sul 66 22 28 24 30 35 31 35 31

Malanje - - - - - - - - -

Moxico 238 84 160 84 159 80 155 90 148

Namíbe 33 15 15 16 15 16 15 17 16

Uíge 40 32 8 32 8 32 8 28 12

Zaire - - - - - - - - -

Total 917 431 523 397 506 425 503 423 494

Gráfico 4 - Pessoas Idosas Assistidas nas Instituições em 2017, por Trimestre

4

4 O total de pessoas idosas é soma de masculinos e femininos do IV trimestre (mês de Dezembro).

I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

954

903

928

917

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3.6 Pessoas Idosas Beneficiárias do Projecto de Terapia Ocupacional

O projecto de terapia ocupacional é desenvolvido em grande parte do País e tem como finalidade a promoção e consequente cobertura do maior número de pessoas idosas, no que diz respeito a assistência em meios de produção nas diferentes actividades, a integração ocorre mediante selecção, de acordo a identificação da experiência profissional de cada beneficiário, mormente a agricultura, corte e costura, olaria, sapataria, carpintaria, de entre outras. Tendo sido possível abranger neste ano 11 Províncias.

Para este período beneficiaram desta iniciativa do Estado 1.638 pessoas idosas, quer nas instituições de assistência à pessoa idosa, quer na comunidade. Destacam-se aqui as Províncias do Cuando Cubango 288, do Huambo 458 e do Namíbe 220, perfazendo um total de 966, cerca de 59% das pessoas idosas.

Quadro 6 - Número de Pessoas Idosas Beneficiárias do Projecto de Terapia Ocupacional, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 10 7 3 7 3 0 0 0 0 0 0

Benguela 84 73 11 50 6 23 5 0 0 0 0

Bié 141 36 105 15 36 13 33 5 18 3 18

Cabinda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 288 160 128 3 10 41 77 0 0 116 41

Cuanza Norte 84 74 10 37 5 37 5 0 0 0 0

Cuanza Sul 126 65 61 10 10 12 10 30 30 13 11

Cunene 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo 458 231 227 45 48 90 91 47 45 49 43

Huíla 122 58 64 8 20 42 24 4 10 4 10

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Moxico 55 37 18 0 0 0 0 37 18 0 0

Namíbe 220 166 54 100 0 0 0 0 0 66 54

Uíge 50 26 24 9 8 9 8 0 0 8 8

Zaire 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 1 638 933 705 284 146 267 253 123 121 259 185

Gráfico 5 - Pessoas Idosas Beneficiárias do Projecto de Terapia Ocupacional, por Trimestre

I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

430

520

244

444

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3.7 Pessoas com Deficiência Assistidas com Meios de Locomoção e Ajudas Técnicas

Ao longo do ano de 2017, foram atribuídos 2.441 meios de locomoção e ajudas técnicas a igual número de beneficiários, em 16 Províncias do País, com maior incidência no Cuando Cubango 507, seguidamente das Províncias de Luanda 447 e do Moxico 322, totalizando 1.306, cerca de 54% dos beneficiários. Verifica-se uma grande atribuição às pessoas do sexo masculino 1.570, contra 871 do sexo feminino, correspondendo a 64% e 36%, do total, respectivamente.

Verifica-se igualmente, com grande ênfase a atribuição de pares de canadianas adultos 1.300, pares de canadianas infantis 417, bengalas para cegos 246 e cadeiras de rodas 203. Contudo, foi no III Trimestre que se notabilizou maior registo de pessoas com deficiência 971, correspondendo a 40% do total.

Quadro 7 - Número de Meios de locomoção e Ajudas técnicas Atribuídos, por Província5

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 49 32 17 3 3 8 2 18 10 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 159 111 48 77 29 26 14 1 2 1 0

Cabinda 134 66 68 12 18 3 2 12 2 39 46

Cuando Cubango 507 335 172 11 2 5 4 311 159 8 7

Cuanza Norte 102 65 37 11 7 22 14 16 7 4 2

Cuanza Sul 39 18 21 8 1 0 0 10 20 0 0

Cunene 153 122 31 45 17 36 5 14 3 23 5

Huambo 31 21 10 14 4 5 5 1 0 1 1

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 447 229 218 49 46 18 17 28 25 90 90

Lunda Norte 46 31 15 15 7 6 3 0 0 0 0

Lunda Sul 82 56 26 12 0 12 0 10 10 0 0

Malanje 189 150 39 28 10 60 13 17 5 25 3

Moxico 322 225 97 23 18 142 51 20 9 29 12

Namíbe 70 33 37 2 1 9 13 0 0 17 16

Uíge 10 9 1 5 1 4 0 0 0 0 0

Zaire 101 67 34 28 21 18 6 8 4 0 0

Total 2 441 1 570 871 343 185 374 149 466 256 237 182

Gráfico 6 - Meios de Lomoção e Ajudas Técnicas Atribuídos

5 Contínua o processo de recenseamento e actualização das pessoas com deficiência em todo País, o número aqui registado é apenas o que beneficiou das ajudas técnicas e meios de locomoção.

Andarilhos

Bengalas / Cegos

Cadeiras de rodas

Guia para Cego

Pares de canadianas Adultos

Pares de Canadianas Infantis

Pares de Muletas

Triciclos Manuais

30

246

203

110

1.300

417

67

68

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3.8 Vítimas de Sinistros e Calamidades Assistidas

Neste capítulo, refere-se que foram assistidas 2.281 pessoas sinistradas em quatro Províncias do País, nomeadamente Bengo 250, Cabinda 455, Cuanza Norte 1.107 e Cunene 469. Porém, no III Trimestre, registou-se uma cifra de 1.914 ocorrências. Sendo 1.058 do sexo masculino e 856 do sexo feminino, correspondendo a 49% e 40%, do total, respectivamente. Ao contrário do IV trimestre que só registou 133 pessoas, igualmente na Província do Cunene.

Quadro 8 - Número de Vítimas de Sinistros e Calamidades Assistidas, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 250 90 160 4 14 86 146 0 0 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cabinda 455 273 182 0 0 273 182 0 0 0 0

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 1 107 554 553 25 25 529 528 0 0 0 0

Cuanza Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cunene 469 322 147 0 0 170 0 73 93 79 54

Huambo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Moxico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Namíbe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Uíge 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Zaire 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 2 281 1 239 1 042 29 39 1 058 856 73 93 79 54

Gráfico 7 - Pessoas Vítimas de Sinistros Assistidas, por Trimestre

I Trimestre

II Trimestre

III Trimestre

IV Trimestre

68

1.914

166

133

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3.9 Crianças dos 0-2 anos assistidas com Leite e Papa

Relativamente a assistência à crianças dos 0-2 anos de idade, podemos dizer que foram assistidos 2.188 beneficiários em nove Províncias do País, com relevância em Luanda 1.276 e Huambo 621, cerca de 87% do total. Da meta programada para o ano de 2017 (8.000), só foi possível alcançar 27%. Sendo que deste valor, 1.108 foram do sexo masculino e 1.080 do sexo feminino.

Entretanto, verificou-se uma fraca assistência em quase todo o País, nos quatro trimestres. Daí, que as Províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuando Cubango, Huíla, Lunda Norte e Lunda Sul, não registaram nenhuma assistência, por falta de provimento de bens.

Quadro 9 - Número de Crianças dos 0-2 Assistidas com Leite e Papa, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 7 5 2 3 1 2 1 0 0 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cabinda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 3 2 1 0 0 2 0 0 0 0 1

Cuanza Sul 9 4 5 3 5 1 0 0 0 0 0

Cunene 59 29 30 1 2 28 28 0 0 0 0

Huambo 621 318 303 175 151 143 152 0 0 0 0

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 1 276 636 640 302 318 61 49 207 206 66 67

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 59 47 12 1 1 15 11 31 0 0 0

Moxico 12 5 7 0 0 5 7 0 0 0 0

Namíbe 97 42 55 0 0 0 0 0 0 42 55

Uíge 40 20 20 9 12 11 8 0 0 0 0

Zaire 5 0 5 0 0 0 0 0 5 0 0

Total 2 188 1 108 1 080 494 490 268 256 238 211 108 123

Gráfico 8 - Crianças dos 0-2 Assistidas com Leite e Papa, por Trimestre

I Trimestre

II Trimestre

III Trimestre

IV Trimestre

984

524

449

231

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3.10 Beneficiários de Kits Profissionais e Equipamentos

No que se refere, a atribuição de kits profissionais equipamentos, foram beneficiados do Programa de Geração de Trabalho e Renda, 107 pessoas em 6 Províncias do País, com ênfase em Cabinda 61, cerca de 57% do total. As províncias do Cuanza Norte, do Cuanza Sul de Malanje e do Uíge, atribuíram 25, 8, 2 e 9 kits, respectivamente. Do total verifica-se que 95 são do sexo masculino e 12 do sexo feminino.

Entretanto, nota-se que ao longo do ano, só nos I, II e IV ocorreu a atribuição de kits e equipamentos, de forma muito exígua, por falta de recursos financeiros para aquisição dos referidos meios, o que não permitiu abranger a meta programada de beneficiários (10.000).

Quadro 10 - Número Beneficiários Assistidos com Kits Profissionais e Equipamentos, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 2 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0

Cabinda 61 49 12 6 0 0 0 0 0 43 12

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 25 25 0 20 0 5 0 0 0 0 0

Cuanza Sul 8 8 0 0 0 8 0 0 0 0 0

Cunene 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 2 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0

Moxico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Namíbe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Uíge 9 9 0 1 0 8 0 0 0 0 0

Zaire 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 107 95 12 29 0 23 0 0 0 43 12

3.11 Kits Profissionais e Equipamentos Atribuídos

No quadro do Programa de Geração de Trabalho e Renda, Foram atribuídos 59 kits profissionais e equipamentos nas profissões de barbeiro 4, canalizador 3, carpinteiro 5, corte e costura 3, electricista 4, engraxador 8, olaria 1, recauchutagem 13, serralheiro 6, incluindo moinhos 10 e moto táxi 7. O III trimestre não registou nenhuma entrega.

Os restantes projectos não foram implementados neste período, por exiguidade de kits e equipamentos profissionais.

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Quadro 11 - Número de Kits Profissionais e Equipamentos Atribuídos por Província

Designação do Projecto Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

Agricultura 0 0 0 0 0

Alfaiataria 0 0 0 0 0

Barbearia 4 0 4 0 0

Bicicletas 0 0 0 0 0

Canalizador 3 0 3 0 0

Carpinteiro 1 0 1 0 0

Charruas 0 0 0 0 0

Corte e Costura 3 0 0 0 3

Corte e Costura para Centros 0 0 0 0 0

Cozinha 0 0 0 0 0

Electricista 4 1 1 0 2

Engraxador 8 0 3 0 5

Refrigerante 0 0 0 0 0

Mecânica 0 0 0 0 0

Moageira 0 0 0 0 0

Moinhos 15LD310 10 10 0 0 0

Moinhos15LD315 0 0 0 0 0

Moto táxi 7 2 0 0 5

Olaria 1 1 0 0 0

Pedreiro 0 0 0 0 0

Pesca Fluvial 0 0 0 0 0

Recauchutagem 13 7 6 0 0

Sapateiro 0 0 0 0 0

Serralharia 5 0 1 0 4

Total 59 21 19 0 19

3.12 Famílias Apoiadas com Chapas de Zinco

Relativamente ao apoio das condições de habitabilidade das populações vítimas de sinistros e calamidades e, em situação de risco, foram entregues 13.153 chapas de zinco a 530 famílias, em 50% das Províncias do País, com grande incidência nas Províncias de Cabinda 2.441 e Luanda 6.440. Correspondendo a 19% e 48%, respectivamente.

Outrossim, no III trimestre, beneficiaram 157 famílias com 4.858 com o maior número de chapas de zinco, apesar de ter sido apenas 5 Províncias a prestarem apoio.

Quadro 12 - Número de Famílias Apoiadas com Chapas de Zinco, por Província

Província

Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

Chapas Famílias Chapas Famílias Chapas Famílias Chapas Famílias Chapas Famílias

Bengo 1 330 64 380 19 500 27 450 18 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cabinda 2 441 140 115 4 1 536 97 50 2 740 37

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 697 25 602 23 0 0 0 0 95 2

Cuanza Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cunene 190 7 0 0 0 0 0 0 190 7

Huambo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 6 440 218 450 15 60 2 3 280 113 2 650 88

Lunda-Norte 880 12 0 0 0 0 880 12 0 0

Lunda Sul 838 44 640 32 0 0 198 12 0 0

Malanje 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Moxico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Namíbe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Uíge 337 20 0 0 0 0 0 0 337 20

Zaire 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 13 153 530 2 187 93 2 096 126 4 858 157 4 012 154

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Gráfico 9 - Famílias Apoiadas com Chapas de Zinco, por Províncias

3.13 Beneficiários do Projecto Mães Tutelares

No que se refere ao Projecto Mães Tutelares, foi possível desenvolver em 7 das 18 Províncias do País, com destaque para a Província do Huambo, 42 mães e 60 crianças, cifras que registaram um aumento no IV trimestre para 44 e 61, respectivamente. Números que permaneceram até ao final do ano, embora ter-se registado uma colocação mais elevada de crianças no II trimestre 157, considerando a existência de 94 mães naquele período. Assim, podemos dizer que a absorção de crianças, dos 0 aos 2 anos, que beneficiaram de cuidados e assistência alimentar (leite e papa), durante o ano, oscilou entre 158 e 61.

As Províncias de Benguela de Cabinda, do Cuando Cubango, do Cunene, da Huíla, de Luanda, da Lunda Norte, da Lunda Sul, de Malanje, do Moxico e do Uíge, não registaram nenhuma assistência.

Quadro 13 - Beneficiários do Projecto Mães Tutelares, por Província

Província

I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

Mães Crianças Mães Crianças Mães Crianças Mães Crianças

Bengo 3 3 2 2 0 0 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 28 67 28 67 0 0 0 0

Cabinda 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 1 1 1 7 0 0 0 0

Cuanza Sul 6 6 0 0 0 0 0 0

Cunene 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo 42 60 42 60 0 0 44 61

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 0 0 0 0 0 0 0 0

Moxico 0 0 0 0 0 0 0 0

Namíbe 13 13 13 13 0 0 0 0

Uíge 0 0 0 0 0 0 0 0

Zaire 8 8 8 8 8 8 0 0

Total 101 158 94 157 8 8 44 61

Bengo

Cabinda

Cuanza Norte

Cunene

Luanda

Lunda-Norte

Lunda Sul

Uíge

1.330

2.441

697

190

6.440

880

838

337

64

140

25

7

28

12

44

20

Famílias Apoidas Chapas de Zinco

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3.14 Pessoas Doentes Assistidas

Quanto a assistência alimentar as pessoas doentes, verifica-se que foram beneficiadas 276 pessoas

em 6 Províncias do País com ênfase no Cuanza Sul, cerca de 49% do total, sendo do sexo masculino

48 e do sexo feminino 84, correspondendo a 36% e 64%, respectivamente. Referir que o III

trimestre não registou ocorrências de assistência.

As Províncias do Bengo, de Benguela, de Cabinda, do Cuando Cubango, do Cuanza Norte, da Huíla,

de Luanda, da Lunda Norte, de Malanje, do Moxico, do Namíbe e do Zaire, não prestaram nenhuma

assistência alimentar, por falta de provimento de bens.

Quadro 14 - Número de Pessoas Doentes Assistidas, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Benguela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bié 63 63 0 0 0 0 0 0 0 63 0

Cabinda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuanza Sul 132 48 84 48 84 0 0 0 0 0 0

Cunene 4 3 1 0 0 1 1 0 0 2 0

Huambo 51 19 32 17 29 1 0 0 0 1 3

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 24 14 10 0 0 14 10 0 0 0 0

Malanje 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Moxico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Namíbe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Uíge 2 2 0 0 0 1 0 0 0 1 0

Zaire 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 276 149 127 65 113 17 11 0 0 67 3

Gráfico 10 - Pessoas Doentes Assistidas, por Trimestre

I Trimestre

II Trimestre

IV Trimestre

178

28

78

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3.15 Pessoas com Deficiência Encaminhadas aos Serviços Especializados

No quadro do Programa de Reabilitação Física na Comunidade, foram encaminhados para os

diferentes serviços especiais 657 pessoas com deficiência, sendo do sexo masculino 404 e do sexo

feminino 253. O I trimestre registou 203 beneficiários, cerca de 31% do Total.

Realçar que as Províncias de Benguela 110, do Huambo 343 e de Malanje 114, correspondendo a

18%, 52% e 17%, respectivamente. As Províncias do Bengo, de Cabinda, da Huíla, de Luanda, da

Lunda Norte, da Lunda Sul, do Moxico, do Namíbe e do Zaire, não registaram nenhuma ocorrência.

Entretanto, a Província do Cuanza Sul encaminhou apenas 2 pessoas.

Assim, dos serviços especializados harmonizados, contabilizam-se, educação e ensino 140, saúde

298, reabilitação física 41, emprego 38, formação profissional 47, registo de nascimento 2 e outros

91.

Quadro 15 - Número de Pessoas com Deficiência Encaminhadas aos Serviços Especializados, por Província

Província Total MF Total I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre

M F M F M F M F M F

Bengo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Benguela 110 89 21 80 0 0 16 9 5 0 0

Bié 27 16 11 14 7 0 0 2 4 0 0

Cabinda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cuando Cubango 42 24 18 7 1 1 2 0 0 16 15

Cuanza Norte 10 4 6 0 0 0 0 2 3 2 3

Cuanza Sul 2 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1

Cunene 5 2 3 2 3 0 0 0 0 0 0

Huambo 343 173 170 54 33 29 31 45 57 45 49

Huíla 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Luanda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Lunda Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Malanje 114 91 23 0 0 36 5 35 15 20 3

Moxico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Namíbe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Uíge 4 4 0 2 0 2 0 0 0 0 0

Zaire 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 657 404 253 159 44 68 54 93 84 84 71

Gráfico 11 - Pessoas com Deficiência encaminhadas, por Serviço Especializado

6

6 Outros incluí Registos de Nascimento - 2 e Não Especificados - 91.

Educação e Ensino

Emprego

Formação Profissional

Saúde

Reabilitação Física

Outros

140

38

47

298

41

93

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NOTA METODOLÓGICA

A recolha de dados foi desencadeada por via do preenchimento de matrizes (Fichas/Modelos) em

Word para cada unidade estatística referenciada enquanto instituição. As matrizes têm um formato

e conteúdo pré-determinado que está ajustado ao tipo de informação existente a cada um dos

programas e projectos. Assim, as matrizes podem ser assumidas e registadas como instrumentos de

notação e de resposta obrigatória no âmbito do Sistema Estatístico Nacional para os dados

administrativos.

De 15 a 20 de cada mês, recolha de dados por via das Direcções Províncias da Assistência e

Reinserção Social. Até ao dia 22 de cada mês, envio por correio electrónico ao Gabinete de Estudos,

Planeamento e Estatística, para tratamento.

Os dados são enviados a partir das fontes, via Fichas/Modelo de controlo de indicadores de

programas e projectos, directamente para o GEPE/MASFAMU até as datas atrás previstas. Tão logo

é feita a recolha e tratamento, os dados são analisados na base de critérios descritivos da

estatística. Usa-se, para os efeitos, elementos de inferência estatística como frequências,

percentagens, proporção etc. e, depois disto seguem-se os diagramas estatísticos.

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FONTES DE INFORMAÇÃO

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO BENGO

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DE BENGUELA

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO BIÉ

SECRETARIA PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DE CABINDA

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO CUANDO CUBANGO

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO CUANZA NORTE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO CUANZA SUL

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO CUNENE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DA LUNDA NORTE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DA LUNDA SUL

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO HUAMBO

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DA HUÍLA

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DE MALANJE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO MOXICO

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO NAMIBE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO UÍGE

DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL DO ZAIRE

GABINETE PROVINCIAL DA ACÇÃO SOCIAL, CULTURA, JUVENTUDE E DESPORTO DE LUANDA

INSTITUTO NACIONAL DA CRIANÇA

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