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As Técnicas de Formação da Opinião Pública

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  • Relembrando
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  • Opinio Pblica essencialmente um produto de interao social, que nasce na opinio individual. Logo, nem ela brota com fora espontnea, nem pode ser totalmente conduzida por quem quer que seja.
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  • Opinio Publica Opinio Pblica, a manifestao de juzos em tal volume, intensidade e continuidade, que resulte na formao de uma corrente capaz de identificar-se no tempo e no espao.
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  • Opinio Pblica O x M + H = OP O Opinio M Massa H Historicidade OP Opinio Publica
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  • Sugesto de Leitura Comunicao na Plis. Ensaios sobre mdia e poltica. Clvis de Barros Filho (org.). Rio de Janeiro. Vozes. 2002.
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  • Sensibilidade A maioria dos indivduos teme a desaprovao social - 68% Alguns so insensveis a desaprovao social, sendo necessrio as vezes, a aplicao de sanes para reprimir suas condutas - 16% Outros agem no sentido de que suas aes se projetem, buscando respeito e admirao da coletividade - 16%
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  • Pblico e Opinio Observando as variedades da expresso da Opinio Pblica, ao longo da histria, verificamos que houve uma transformao das relaes entre o Estado e o Indivduo, a partir do sculo XX.
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  • Pblico e Opinio At ai, lutava-se pela livre expresso de opinio, hoje em dia a luta tranferiu-se para dominar o conjunto das tcnicas de formao da Opinio Pblica. Essa luta que ope o Estado a diversos grupos nacionais e internacionais.
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  • Pblico e Opinio O sculo passado viu um agigantamento dos meios de comunicao. A informao do indivduo j no depende exclusivamente de suas relaes com os grupos que lhe so mais prximos. Instaurou-se era da cultura de massa e da comunicao de massa.
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  • Pblico e Opinio Para manipular tais meios de comunicao, preciso dispor de recursos financeiros vultosos.
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  • ProgramaInsero 30 Globo Novela III (das oito)R$ 380 mil Jornal NacionalR$ 381 mil Tela QuenteR$ 203 mil Big Brother BrasilR$ 285 mil SBT HebeR$ 100 mil 1 contra 100R$ 160 mil Domingo LegalR$ 185 mil Record Jornal da RecordR$ 280 mil Programa do GuguR$ 242 mil CSI especialR$ 163 mil * Cobertura nacional. Fonte http://www.jovedata.com.br/
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  • Controle Embora o ideal da democracia seja o controle das aes do governo pela opinio pblica, na realidade o problema est colocado em termos de controle da opinio, atravs dos controles dos meios de informao.
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  • Tcnicas de Comunicao As tcnicas de comunicao tem trs objetivos principais: divertir, formar e informar, que podem se interpenetrar-se. A propaganda entendida como ferramenta de formao de opinio mais eficaz a que se infiltra nos jornais para divertir.
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  • Tcnica de Comunicao O indivduo no mais o lutador da competio para a livre expresso do pensamento, ele agora o objetivo dessa luta. Monique Auguras
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  • Comunicao e Controle Conforme a estrutura sociolgica e o tipo de governo de cada pais, vamos observar diversas modalidades de controle de opinio. Podemos agrup-las seguindo dois plos, o liberal e o autoritrio
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  • Comunicao e Controle No caso liberal, os grupos (no caso qualquer pessoa) tem toda liberdade para criar jornais, montar estaes de rdio, etc... O controle do estado remoto.
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  • Comunicao e Controle No tipo autoritrio, o prprio governo que organiza, distribui e controla os meios de comunicao de massa.
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  • Comunicao e Controle Nos pases mais liberais nota-se s vezes um controle indireto. Por exemplo: a empresa jornalstica particular, a censura no existe, mas o monoplio do papel pertence ao estado. O sistema de subvenes tambm permite um controle discreto, porm eficaz.
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  • Comunicao e Controle Na luta contra grupos econmicos, o Estado democrtico lana mo de recursos indiretos, pois no est bem instrumentado para enfrentar a competio.
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  • Controle Social Na tese de autores como Durkheim e Weber, o problema fundamental de qualquer sociedade a manuteno da ordem e da coeso social. E isso realizada atravs do controle social.
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  • Controle Social Controle social entendido como processo empregados a fim de assegurar as normas e padres, ou o conjunto de foras sociais destinadas a estabelecer e manter uma determinada ordem social. Podendo ser externo e interno.
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  • Controle social externo O controle social externo aquele em que o transgressor recebe a sano. Que pode ser positiva: prmio, condecorao, ou negativa: priso, multa, ridculo.
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  • Controle Social Interno No controle social interno, as normas e valores da sociedade so assimiladas pelo indivduo, fazem parte de sua personalidade.
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  • Controle Social Os fatores mais importantes de controle social so: 1) Opinio Pblica 2) Crenas Religiosas 3) Educao 4) Personalidade
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  • Grupos de Presso Analisemos os grupos de presso como forma de controle. De certo modo, no nvel grupal, uma classe social em particular ou um lder podem controlar idias, atitudes e atos dos demais. Os grupos de presso agem assim, tentando restringir ou controlar os produtos dos MCM.
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  • Grupos de Presso H vrios tipos de presso que so exercidos sobre indivduos para mudana de opinies. Os grupos de presso atuam em dois nveis: de um lado utilizam presso direta (organismos do poder, e pessoas do poder) por outro atuam de forma indireta sobre o pblico que pode pressionar o governo.
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  • A imprensa Em alguns pases costuma-se distinguir entre a imprensa de opinio e a imprensa de informao (principalmente nos anglo-saxes). No Brasil os jornais apresentam ao mesmo tempo noticirio geral e comentrios polticos.
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  • A imprensa Quais so as caractersticas de uma boa notcia? Em primeiro lugar ela deve ser atual. O furo uma noticia publicada por um jornal, antes que todos os demais o faam. a que traz informao nova. Por isto altamente valorizada e objeto de competio ferrenha.
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  • A imprensa Em segundo lugar, deve ser sensacional, pela importncia do acontecimento, ou por sua estranheza. Parece que um dos maiores trabalhos dos redatores transformar notcias comuns em acontecimentos extraordinrios atravs de ttulos choques. http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI319720-EI1150,00.html
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  • A imprensa PreferenciaAssunto 1Lutas e conflitos (guerras, agitaes) 2Sexo e assuntos correlatos (casamentos, crianas, divrcios) 3O extraordinrio, o chocante 4Novas descobertas 5Modas e VIPs 6Situaes que provocam sentimentos de simpatia 7Diversos Estudando os interesses revelados pelos artigos de jornais, Kimball Young assinala em ordem de importncia:
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  • A imprensa A constncia desses temas sugere uma certa estereotipia e falta de variedade na matria impressa, pois a notcia em s, tem menos importncia do que maneira como tratada. Torna-se mero pretexto, ou pelo menos, seu aparecimento subordina-se aos interesses j estabelecidos.
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  • A imprensa Todos os jornalistas principiantes aprendem a regra dos 5 Ws e do H que norteiam a redao da noticia. Cada histria deve relatar: quem (who), o que (what), proque (why), onde (where), quando (when) e como (how).
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  • A imprensa Mas a linguagem que desenvolve o esquema nem sempre possui essas caractersticas de objetividade. As histrias so contadas em termos, muitas vezes, lendrios, embora disfaradamente, falam em heronas, heris, princesas e prncipes.
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  • A imprensa O que interessa na notcia no bem o fato, mas o mito. Verificaremos isto a respeito de todos os MCM: embora a mensagem divulgada possa ter feies de racionalidade, a linguagem utilizada , preferencialmente, a do mito.
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  • A imprensa Porm o que nos interessa aqui, no bem como redigida a matria de imprensa, mas sim como percebida, ou seja, qual vai ser sua influncia na formao da opinio pblica.
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  • A imprensa Segundo estudos de Lazarsfeld (1942) sobre leitura de dirios, as pessoas costumam ler de preferncia e por ordem de importncia: RankTpico 1Desenhos (incluindo HQs) e fotografias 97% 2Noticirio 3Esportes (para homens) 4Moda, divertimento e necrolgico (para mulheres) 5Quase ningum l o editorial
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  • A imprensa O editorial est diretamente ligado formao da opinio. Quer dizer que no h percepo dos comentrios polticos pelo pblico? que o editorial leitura de elites, de lderes de opinio. Estes divulgam diretamente a informao nos grupos que pertencem.
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  • A imprensa Aqui vale ressaltar, que errneo confundir opinio pblica com a expresso da imprensa. Fora os governos autoritrios ningum mais considera hoje como pernicioso o simples acesso a informao. Em tempo de guerra, porm, ou de crise grave, a informao, ainda que verdadeira pode sofrer restries.
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  • A imprensa No entanto, j que nem toda a informao percebida e que o tratamento das notcias provoca mais o reforo dos esteretipos, a censura a rigor, deveria dirigir-se ao controle dos aspectos mticos e das implicaes afetivas da linguagem utilizada.
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  • O rdio Enquanto a imprensa tpica de uma civilizao do papel, o rdio, por excelncia, o meio de comunicao oral.
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  • O rdio O poder de sugesto do rdio tornou-se por demais evidente com a repercusso da famosa emisso de Orson Welles (a guerra dos mundos).
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  • O rdio Com a televiso, os programas de rdio no mundo todo, passaram a focalizar mais o noticirio. O rdio ainda permite seguir de perto o desenrolar de um acontecimento. A TV tambm, mas pede recursos maiores e, por enquanto, restringe-se a acompanhar fatos realmente importantes e extraordinrios.
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  • O rdio Pelo envolvimento emocional que sugere, pelo acompanhamento do acontecimento, o rdio permanece entre os MCM que mais contribuem para a formao da opinio, principalmente em pases onde escasso o acesso a outras fontes.
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  • O Cinema A rigor o Cinema no pode ser considerado um MCM. Contudo at o advento da televiso, representava, uma tcnica que podia no s expressar o sistema de crenas e as atitudes de um povo, como tambm, em certo grau, contribuir para sua modificao.
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  • O Cinema A de se considerar que a influncia do cinema, no ocorre de maneira constante, nem provoca as mesmas reaes em platias diferentes, conforme estudos comprovaram.
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  • O Cinema Em alguns casos a censura pode suprimir cenas de sexo mas deixar as crianas expostas a violncia (por exemplo). No mnimo a de se levar em conta a variedade de reaes objetivas aos estmulos.
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  • O Cinema Devemos lembrar tambm do fenmeno da saturao. A intensidade das reaes emocionais decresce com o aumento da freqncia das estimulaes.
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  • O Cinema Na perspectiva que nos interessa, o papel dos MCM na comunicao e formao da opinio, vemos que influncia do cinema pode ser considerada incua, pelo menos nos pases ocidentais. A influncia, se houver, atua no plano dos costumes. Monique Auguras
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  • Televiso Enquanto as demais tcnicas de comunicao de massa dirigem-se ao pblico em geral, e dentro dele a cada indivduo, a TV introduz-se no seio da famlia e integra-se a esta. Passa a fazer parte dos rituais familiares.
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  • Televiso A informao do mundo exterior recebida como surgindo no interior do grupo primrio. Da seu papel privilegiado, sua aceitao. Alm de seu aspecto de participao familiar a TV apresenta outra vantagem sobre os demais MCM: torna o espectador testemunha.
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  • Televiso Vi ontem na Televiso. Eis o argumento que hoje estabelece sem possibilidade de dvida, o critrio de veracidade de um fato.
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  • Televiso Como so distribudos os programas? A diverso o que domina. A informao pura e simples minoria. Em pases onde as emisses de TV pertencem ao setor privado, dependendo dos patrocinadores, a proporo de diverso muito superior.
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  • Televiso O aspecto que queremos destacar na Tv sua insero dentro da elaborao de fantasias do indivduo. Neste ponto de vista, as trs categorias, diverso, informao, educao, colocam-se no mesmo plano.
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  • Televiso A televiso move-se no terreno dos mitos. As personagens mticas podem ser reais ou irreais, pouco importa. Utiliza mitos j existentes, refora-os, desenvolve-os de acordo com os temas oferecidos pelas representaes coletivas.
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  • Televiso Tanto atravs dos noticirios, publicidades e at entretenimento, a televiso est agindo na opinio pblica, impondo temas para discusso e/ou omitindo-os. Vale atentar ao fato que essa informao mass-meditica j h muito transbordou da esfera propriamente 'jornalstica' invadindo outros territrios.
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  • Televiso Embora seja a televiso um importante veculo de informao, o entretenimento que dita o contedo na maior parte do tempo e pode-se observar o fenmeno de as pessoas buscarem na programao ficcional constantemente um descanso da realidade, na realidade refletida na televiso.
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  • Televiso Assim sendo, parece propiciar um meio privilegiado, entre os MCM, para a manifestao e o reforo das atitudes e opinies.
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  • Internet A conceituao da internet como meio de comunicao de massa ainda questionvel, e os estudos que buscam compreender o papel da internet no processo de formao de opinio esto se desenvolvendo.
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  • Internet Antnio Fausto Neto diferenciando a sociedade dos meios da sociedade da midiatizao Na sociedade dos meios, estes estariam a servio de uma organizao da interao entre os campos, sobre a qual teriam uma autonomia relativa.
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  • Internet Na sociedade da midiatizao, as mdias perdem essa funo de auxiliaridade e passam a se constituir numa referncia do modo de ser da prpria sociedade e seus processos de interao.
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  • Internet Qualquer um, com as novas tecnologias, pode ser fonte e divulgar uma informao por conta prpria para qualquer pessoa interessada em acessar, que pode repassar a informao em um processo de expanso de alcance proporcional ao interesse que mensagem capaz de despertar.
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  • Internet Assim, a mediao do contedo acontece de acordo com os meios e sujeitos envolvidos, e a influncia da mdia se d na expanso e movimentao desses novos sujeitos sociais.
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  • Internet A lgica da midiatizao vai sendo imposta pela tendncia virtualizao das relaes humanas que implica novas formas de relacionamento dos indivduos com a informao e com multiplicidade de canais ofertados na sociedade contempornea para acesso a esses contedos.
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  • Internet Evidentemente que essa facilidade favorece a gerao de rudos na comunicao e, mesmo no meio digital, fontes tradicionais, como jornais, ainda ocupam um lugar central nessa troca de informaes na proporo de sua confiabilidade como fonte.
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  • Internet Porm, o processo de midiatizao do campo social vai, aos poucos, atingindo as mdias tradicionais a partir da influncia exercida pelas novas tecnologias.
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  • Internet As inovaes digitais possibilitaram a expanso e gradual adaptao de mdias clssicas como rdio e os jornais impressos a esse novo paradigma. Com o advento de ferramentas como as cmeras fotogrficas digitais, que enquadram a gerao de imagens na lgica da instantaneidade miditica.
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  • Internet A mdia pode, por exemplo, estar em qualquer lugar, nos olhos de qualquer indivduo com uma mquina na mo, que, com as novas tecnologias, tem a possibilidade de divulgar seu depoimento visual para um jornal e, por conseqncia, a qualquer pessoa que o acesse.
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  • Internet Atravs da acessibilidade ampliada pelos novos instrumentos tecnolgicos e da vastido de contedos que a internet d acesso, observa-se, por exemplo, o desenvolvimento de pblicos cada vez mais especficos e o surgimento de produtos de todas as categorias, atendendo de forma cada vez mais personalizada essas demandas.
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  • Publicidade Descende do latim publicus, ou pblico, da idia de distino entre o espao pblico e o privado. O termo estaria ligado a esfera pblica, ao saber acessvel a um grande nmero de pessoas.
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  • Publicidade No tempos atuais, a apreenso da realidade e das informaes pblicas ocorre, na maioria das vezes, de maneira mediada, via publicidade.
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  • Publicidade Por esta tica o termo publicidade estaria mais relacionado com o trabalho realizado pelo jornalismo, que utiliza os MCM para levar notcias ao cidado. Embasando o conceito utilizado em ingls para Publicity.
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  • Publicidade Publicity refere-se a divulgaes feitas sobre produtos e servios, sem custos nos veculos de comunicao. Ao geralmente associadas ao marketing e s relaes pblicas.
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  • Publicidade Pode-se dizer que para autores brasileiros que seguem a escola americana que publicidade denota a veiculao de mensagens acerca de marcas, produtos e servios via meios noticiosos, inseridos no contedo do editorial destes, sem a compra do espao comercial.
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  • Publicidade Publicity: citao extensiva em meios de comunicao ou boca a boca ou outros meios de comunicao. Ganhar notoriedade pblica. Informao, artigos, ou anncios publicados de forma a obter ateno pblica. O estado de ser pblico, aberto a observao ou conhecimento geral. http://dictionary.reference.com/browse/pub licitity
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  • Publicidade Comercial A publicidade comercial, correlata do Advertising, a mensagem persuasiva claramente identificada por seu emissor. No mercado publicitrio chamada de propaganda.
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  • Publicidade Comercial Advertising: a ao ou prtica de chamar a ateno publica para um produto, servio, causa, por anncios pagos em jornais, revistas, rdios, TVs e outdoors. Anncios pagos. http://dictionary.reference.com/browse/adv ertising
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  • Propaganda O termo propaganda vem do latim propagare (propagao) utilizado pela primeira vez pelo Papa Urbano VIII quando criou o rgo eclesistico incumbido de propagar e defender os dogmas da igreja catlica.
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  • Propaganda Nos pases de lngua inglesa propaganda designa o processo de disseminar informaes para fins ideolgicos (polticos, filosficos, religiosos). Nos EUA ningum afirma fazer propaganda e sim acusado de faz-la.
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  • Termos Propaganda: informaes, idias ou rumores deliberadamente espalhados para ajudar ou prejudicar pessoa, grupo, movimento, ou instituio. As doutrinas ou princpios propagados por uma organizao ou movimento. http://dictionary.reference.com/browse/pro paganda
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  • Confuso! Como em portugus no existe os trs termos presentes em ingls (Propaganda, Advertising, Publicity) mas apenas dois Publicidade e Propaganda, instalou-se uma grande confuso.
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  • Confuso! No Brasil, pessoas envolvidas na atividade de planejamento, criao, compra e veiculao de mensagens comerciais nos MCM se autodenominam publicitrios e trabalham em agncias de propaganda. Propagandistas so funcionrios de laboratrios farmacuticos que se encarregam de apresentar seus produtos aos mdicos.
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  • Persuaso e Propaganda Ao observar a evoluo histrica do conceito de opinio pblica, verificamos que o objetivo da luta entre governo e os grupos o individuo. E dele que se quer obter a aprovao. ele que dever ser persuadido a aprovar tal ou tal medida.
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  • Persuaso e Propaganda Os MCM so to onerosos, exigem tantos recursos tcnicos, que somente grupos poderosos podem manej-los. Vejamos como estes meios podem ser utilizados no intuito de reforar, criar ou remover atitudes e opinies. Tais tcnicas costumam ser agrupadas sob o termo persuaso ou propaganda.
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  • Persuaso e Propaganda O termo propaganda pode ser compreendido como ao voluntria sobre a opinio. Lasswell a define como tcnica para influenciar aes humanas pela manipulao de representaes.
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  • Persuaso e Propaganda Qualquer definio de propaganda ressalta o carter de influncia e manipulao. Focalizando-se em trs aspectos: - Objetivo (quais atitudes e opinies deseja obter) - Tcnicas (princpios da campanha utilizada, materiais) Informao prvia (atitudes e opinies j existentes na populao visada, mecanismos psicolgicos que a sustentam).
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  • Persuaso e Propaganda O discurso da propaganda se utilizada de esteretipos verbais que leva a uma percepo padronizada dos membros do grupo. Em vez de mostr-los como eles realmente so. (Irmos esteretipos positivo, Empresrios Ganancioso esteretipos negativo).
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  • Persuaso e Propaganda A partir da percepo empobrecida da realidade ser fcil a distoro, a interpretao tendenciosa. A propaganda explora os aspectos emocionais e irracionais.
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  • Persuaso e Propaganda O propagandista canaliza um rio j existente. No deserto ele cava em vo. Aldous Huxley.
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  • Leis da Propaganda O verdadeiro propagandista, aquele que quer convencer, aplica toda espcie de receitas, segundo a natureza da idia e dos ouvintes, agindo, de incio, pelo contgio de sua f pessoal, por suas prprias virtudes de simpatia e eloqncia As leis existentes no tm carter de necessidade: so, antes, regras de uso que podemos deduzir, a ttulo de indicaes, da histria recente da propaganda poltica.
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  • Lei do Inimigo Comum Outro elemento a concentrao a propaganda no visa a mais de um objetivo de cada vez. As esperanas devem ser concentras em uma nica pessoa. Ao mesmo tempo, deve-se mirar em um s alvo, atacar apenas um adversrio, que passa a representar tudo de ruim que se quer combater.
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  • Lei do Inimigo Comum Jamais a massa deve ser confundida. preciso que a propaganda apresente um mundo maniquesta, de fcil compreenso e de idias simples, pois a massa deve ser conquistada atravs de seus sentimentos e no por sua capacidade de anlise.
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  • Lei da Simplificao Essa lei refere-se busca da simplificao, da diviso da doutrina e da argumentao em alguns pontos precisos. As mensagens devem ser expressas de maneira clara, concisa e afirmativa. Evitam-se as idias abstratas ou os conceitos imprecisos e intercalados. O slogan e o smbolo so formas tpicas de emprego desta lei.
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  • Lei da Simplificao O recurso ao smbolo que resuma todo o movimento a aplicao mxima dessa lei. O smbolo permite a memorizao e a uniformidade. Na histria da poltica brasileira, alguns smbolos ou imagens tornaram-se expressivos: a vassourinha de Jnio Quadros, por exemplo.
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  • Lei da Ampliao e Desfigurao Trata-se de ampliar de forma exagerada, as notcias, colocando em evidncia todas as informaes favorveis, mascarando ou reduzindo as negativas e ampliando os defeitos e os limites do adversrio.
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  • Podemos ver sua aplicao diria nos assessores de imprensa, organizaes de governo e campanhas eleitorais, atravs da filtragem das informaes que so enviadas para mdia, da ampliao dos fatos de interesse de da diminuio da importncia daqueles prejudiciais a imagem do candidato, do governo ou da organizao.
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  • Lei da Orquestrao A primeira condio para uma boa propaganda a infatigvel repetio dos temas principais. Contudo, no se trata de uma simples repetio, que seria montona e enfadonha, mas da insistncia em temas centrais, apresentados sob diversos aspectos e atravs de meios distintos. Conserva-se o contedo, mudando- se apenas a forma.
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  • Lei da Orquestrao Uma grande campanha de propaganda tem xito quando: 1) se amplifica em ecos indefinidos 2) quando consegue suscitar um pouco por toda parte a retomada do mesmo tema, e que estabelece entre os seus promotores e transmissores verdadeiro fenmeno de ressonncia, cujo ritmo pode ser seguido e ampliado.
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  • Lei da Orquestrao Certos temas devem ser abandonados por serem contraditos pelos fatos ou pela propaganda adversria. Nesse caso, o propagandista no reconhece o erro regra evidente que a propaganda no se contradiz. Ela cala-se no pertinente aos pontos fracos. Mas, em regra, o silncio e acompanhado de ofensivas de despistamento.
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  • Lei da Orquestrao A lei da orquestrao est expressa na unidade das campanhas, na padronizao da mensagem, das cores, das marcas, dos layouts, na reproduo da mesma mensagem de formas diferentes, em vrios meios, para pblicos distintos. O mtodo necessrio para criao de um posicionamento para uma entidade ou um poltico aproxima-se da idia de orquestrao.
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  • Lei da Transfuso A maior preocupao dos tcnicos publicitrios reside na identificao e na explorao do gosto popular, mesmo naquilo que tem de mais perturbador e absurdo, a fim de adaptar-lhe a publicidade e apresentao de um produto. Essencial dar imediatamente razo a clientela. Existe, portanto, na alma dos povos sentimentos conscientes e inconscientes que a propaganda apreende e explora.
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  • Lei da Transfuso A propaganda no cria desejos e vontades, mas apenas canaliza os j existentes, mesmo aqueles que se encontram em estado de latncia, recolhidos no inconsciente. A propaganda deve aproximar os discursos e a imagem do candidato aos anseios da populao, criando identidade.
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  • Lei da Unanimidade e do Contgio A propaganda deve reforar as unanimidades aceitas socialmente e incorporadas pelos grupos. Os regimes totalitrios produziram a impresso de unanimidade e dela serviram-se como uma forma de entusiasmar e aterrorizar as massas.
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  • Lei da Unanimidade e do Contgio O contgio por sua vez, um processo de atrair o consentimento para criar a impresso de unanimidade. Assim, os desfiles, os comcios, as passeatas, so forma de mostrar a participao e adeso do povo, como tambm, de contagiar mais pessoas ou conseguir mais adeptos. A maioria dos homens tende antes de tudo a harmonizar-se com seus semelhantes: raramente ousaro perturbar a concordncia reinante em torno deles, ao omitir uma idia geral.
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  • Persuaso e Propaganda Concluindo, acreditamos que para a formao da opinio a propaganda poderosa. Mas no toda poderosa. Monique Auguras
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  • Publicidade Deixamos de lado a questo da propaganda comercial ou publicidade, pois se dirige s atitudes (comprar) e no a opinies. Os mecanismos psicolgicos so os mesmos.
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  • Publicidade Vamos examinar contudo uma modalidade de publicidade que procura provocar no pblico a imagem agradvel de uma empresa, estando portanto, ainda ligada ao estudo da opinio.
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  • Relaes Pblicas apoio da opinio pblica uma atividade profissional especializada, que tem por funo gerenciar, de modo estratgico, as polticas de relacionamento das organizaes pblicas e privadas com seus diversos pblicos, para que sejam bem sucedidas em seus empreendimentos, tenham apoio da opinio pblica e desfrutem de conceito positivo nas comunidades onde operam. (Maria Aparecida Ferrari e Fbio Frana)
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  • Relaes Pblicas
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  • Em termos de psicologia social, Relaes Pblicas consistem em proporcionar ao grupo informaes sobre um subgrupo. A filosofia subjacente supe que ao conhecer-se melhor os subgrupos, tero uma imagem mtua mais favorvel.
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  • Relaes Pblicas Esta imagem porm um pouco ingnua, tratando- se de um campo onde a competio feroz. A informao fornecida ao pblico no poder jamais ser exaustiva. Haver obviamente uma seleo dos dados divulgados.
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  • Relaes Pblicas A divulgao de informaes a respeito da empresa no visa unicamente torn-la mais agradvel aos olhos do publico, mas tambm permite a organizao se defender de possveis acusaes de grupos concorrentes.
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  • Relaes Pblicas Supe a priori que o pblico no hostil, apenas mal informado. O problema da percepo favorvel da empresa reduz-se ao simples problema de comunicao, no qual o emissor a organizao e o receptor o pblico. A utilizao dos MCM j implica na utilizao de recursos financeiros considerveis.