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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS 1 RELATÓRIO VIII WORKSHOP AGROENERGIA Projeto Agrisus Nº 1322/14 Nome do Evento: VIII WORKSHOP AGROENERGIA Matérias-Primas Coordenador: José Roberto Scarpellini Instituição: Polo Regional Centro-Leste - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) Endereço: Avenida Bandeirantes, n. 2419, CEP: 14030-670, Ribeirão Preto/SP, Fone (16-36371091), E-mail: [email protected] ou [email protected] Local da Pesquisa: Setor de Agronomia do Pólo Centro-Leste (antiga Estação Experimental do IAC), Ribeirão Preto/SP Valor Financiado pela Agrisus: R$ 9.000,00 Vigência do Projeto: 15/05 a 30/06/2014 ____________________________________________________________ 1. INTRODUÇÃO e RESUMO DAS ATIVIDADES Na oitava edição do Workshop Agroenergia, foram programados quatro painéis, com intuito de explorar assuntos da maior relevância no cenário da produção de matérias-primas. Considerando o período de crise do setor sucroenergético, o primeiro painel abordou sobre as estratégias para aumentar produtividade e reduzir custos nos canaviais. Dentre as estratégias, destacam-se a adoção do plantio direto e rotação de culturas, práticas que foram discutidas na perspectiva da usina e do fornecedor de cana, norteadas pelos resultados de pesquisa. Complementando o painel, foram realizadas duas visitas ao campo; sendo uma ao experimento de longa duração sobre no plantio direto de cana (16 anos) financiado pela AGRISUS e na primeira iniciativa de sistema MPB (mudas pré-brotadas do IAC) em plantio direto. No segundo painel, abordou-se sobre a retirada do palhiço de cana para produção de energia. Neste ano iniciam-se as proibições de uso do fogo em áreas com declividade menor que 12%, consagrando definitivamente a colheita mecanizada de cana crua. Ao mesmo tempo, é muito

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO

AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS

1

RELATÓRIO VIII WORKSHOP AGROENERGIA

Projeto Agrisus Nº 1322/14

Nome do Evento: VIII WORKSHOP AGROENERGIA – Matérias-Primas

Coordenador: José Roberto Scarpellini

Instituição: Polo Regional Centro-Leste - Agência Paulista de Tecnologia dos

Agronegócios (APTA)

Endereço: Avenida Bandeirantes, n. 2419, CEP: 14030-670, Ribeirão Preto/SP, Fone

(16-36371091), E-mail: [email protected] ou [email protected]

Local da Pesquisa: Setor de Agronomia do Pólo Centro-Leste (antiga Estação

Experimental do IAC), Ribeirão Preto/SP

Valor Financiado pela Agrisus: R$ 9.000,00

Vigência do Projeto: 15/05 a 30/06/2014

____________________________________________________________

1. INTRODUÇÃO e RESUMO DAS ATIVIDADES

Na oitava edição do Workshop Agroenergia, foram programados quatro painéis, com

intuito de explorar assuntos da maior relevância no cenário da produção de matérias-primas.

Considerando o período de crise do setor sucroenergético, o primeiro painel abordou sobre as

estratégias para aumentar produtividade e reduzir custos nos canaviais. Dentre as estratégias,

destacam-se a adoção do plantio direto e rotação de culturas, práticas que foram discutidas na

perspectiva da usina e do fornecedor de cana, norteadas pelos resultados de pesquisa.

Complementando o painel, foram realizadas duas visitas ao campo; sendo uma ao experimento de

longa duração sobre no plantio direto de cana (16 anos) financiado pela AGRISUS e na primeira

iniciativa de sistema MPB (mudas pré-brotadas do IAC) em plantio direto.

No segundo painel, abordou-se sobre a retirada do palhiço de cana para produção de energia.

Neste ano iniciam-se as proibições de uso do fogo em áreas com declividade menor que 12%,

consagrando definitivamente a colheita mecanizada de cana crua. Ao mesmo tempo, é muito

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atrativo o valor da energia oriunda da cogeração, estimulando a retirada da palhada do campo.

Contudo, esta prática merece atenção tendo em vista o aumento da susceptibilidade do solo à erosão

com a retirada do palhiço. Assim sendo, foram convidados profissionais do setor produtivo, da

pesquisa e da defesa agropecuária para explorar este polêmico assunto.

O interesse pela produção de biomassa, desperta a atenção para novas opções de novas

matérias-primas, com destaque para cana energia e sorgo biomassa. Foram convidados

representantes da pesquisa oficial e de iniciativa privada para discutir sobre o potencial e os

desafios destas opções. Da mesma forma, o assunto foi complementado com a visita a experimentos

com sorgo biomassa, oportunidade que permitirá conhecer os avanços tecnológicos das novas

colhedoras de cana da CASE, que permitem colher quatro linhas de sorgo.

No último painel, o tema abordado foi relativo aos sérios problemas ocasionados em

diversas culturas pela Helicoverpa armigera, praga exótica de difícil controle nas últimas duas

safras. As palestras de especialistas forneceram um panorama da distribuição desta praga e quais as

estratégias para controle. Além do espaço disponível para as empresas apoiadoras, serão

selecionados os melhores trabalhos, dentre os 107 selecionados para apresentação em plenário.

2. PROGRAMA DO EVENTO:

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3. RESUMOS DAS PALESTRAS :

“Crise e Oportunidades no Setor Sucroenergético” - Marcos Fava Neves – FEA-USP Ribeirão

Preto

- Abordou quatro principais tópicos:

1) AgroSoberania e Energias Renováveis

2) Análise da Cadeia da Cana: Produção e Indústria

3) Cenário de Mercados da Cana

4) Agenda Pública e Privada : Potência Bioenergética em 2030

A seguir estão listados as principais conclusões apresentadas como agenda do setor privado nos

próximos anos para superar a crise.

1. Desenvolver programa de renovação e melhoria nos tratos culturais dos canaviais;

2. Melhorar a produtividade dos canaviais para redução da ociosidade nas indústrias;

3. Priorizar a qualidade dos plantios, em época e com variedades adequadas e fortalecer os

viveiros de cana em áreas de produção de usinas e fornecedores;

4. Investir para melhorar eficiência do sistema de plantio mecanizado;

5. Investir para melhorar os sistemas de colheita mecanizada;

6. Promover maior disponibilidade de mudas para plantio em áreas de expansão;

7. Promover investimentos em irrigação;

8. Intensificar pesquisas em biotecnologia e etanol de segunda geração, entre outras;

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9. Modernizar usinas que ainda contam com equipamentos ultrapassados;

10. Promover investimentos industriais para uma maior flexibilidade no

mix de produção;

11. Romper com o tradicionalismo que dificulta a absorção de novas tecnologias;

12. Melhorar estratégias de comercialização de etanol;

13. Fortalecer um sistema de informações econômicas;

14. Fortalecer programa de comunicação;

15. Quebrar o paradigma de 70% na relação de eficiência e preços no consumo de etanol em

relação à gasolina, divulgando amplamente o estudo que demostra estar a relação mais

próxima de 80%;

16. Comunicar os benefícios sociais, ambientais e econômicos do etanol;

17. Promover a mudança de mentalidade com a troca do nome “fornecedor” por “produtor

integrado de cana”.

18. Promover investimentos em capacitação técnica visando reduzir tempo de

aprendizado e evolução necessária em pessoas de cada região;

19. Compartilhar experiências visando reduzir a curva de aprendizagem;

20. Desenvolver programas de educação e extensão;

21. Fortalecer os fóruns e as ações de bom relacionamento entre as indústrias e os produtores de

cana;

22. Melhorar a ligação do setor industrial com produtores especializados (produtor parceiro)

23. Fortalecer Associações e Cooperativas, com fusões e planejamento;

24. Promover o avanço das cooperativas até a distribuição e postos de combustíveis;

25. Aumentar o compartilhamento (consórcios) de ativos produtivos para se atingir escala;

Abertura do evento com a participação do Coordenador da APTA, Dr. Orlando Melo Castro.

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Mesa Redonda I “Estratégias para Redução de Custos e Aumento de Produtividade nos

Canaviais

1) Projeto ROTACANA – Tecnologias Sustentáveis na Reforma de Cana Crua: O PqC Dr.

Denizart Bolonhezi (APTA) apresentou os principais resultados de pesquisa gerados nos

últimos 16 anos (financiada pela AGRISUS PA-657/2010) sobre o assunto de forma a

introduzir o assunto para as demais palestras.

2) Plantio Direto na Reforma de Canaviais - Perspectiva da Usina : Engo. Agr

o. Nazareno

Hilário Gonçalves (Diretor Agrícola da Usina Alta Mogiana – São Joaquim da Barra/SP).

Dentre os principais aspectos abordados, merece destaque os números apresentados no

quadro abaixo, os quais ilustram o impacto da adoção do plantio direto em uma empresa do

setor sucroenergético, com redução de 13% nos custos de implantação dos canaviais através

do plantio direto de soja sobre palhiço seguido da sulcação direta da cana-de-açúcar.

3) Plantio Direto na Reforma de Canaviais - Perspectiva do Fornecedor – Victor

Campanelli (Agropastoril Paschoal Campanelli). Apresentou o histórico desta empresa

familiar que cultiva cerca de 8 mil hectares na região de Bebedouro/SP. Como a empresa

tem atividade de pecuária, a cultura na reforma de canaviais é o milho. Todas as operações

agrícolas são baseadas nas ferramentas da agricultura de precisão e o plantio direto está

presente em todas as culturas (cana e milho). Merece destaque as observações sobre a

completa retirada de terraços e a produção de biocomposto que vem contribuindo para

diminuir a demanda por nitrogênio pelo sistema de produção.

Mesa Redonda I “Implicações do Recolhimento de Palhiço de Cana para Produção de Etanol

2G e Cogeração de Energia”

1) Experiências Práticas do Recolhimento da Retirada e Comercialização do Palhiço de

Cana – Engo. Agr

o. Luiz Carlos Dalben (Lençóis Paulista/SP). Apresentou as justificativas

comerciais e técnicas para recolher o palhiço, detalhou tipos de equipamentos e desafios em

termos de enfardamento e transporte.

2) Quanto de Palhiço é Possível Retirar sem Prejuízos para Produtividade do Canavial ? - Engo.

Agro. Dr. Cristiano Alberto de Andrade (PqC da EMBRAPA Jaguariúna/SP). Apresentou

resultados de pesquisa conduzidos em três locais no Estado de São Paulo (Iracemápolis,

Piracicaba e Guaíra), em experimentos conduzidos com diferentes níveis de palhada deixada

no campo (0, 25, 50, 75 e 100%). Os resultados concluíram que; a produtividade de colmos

não se altera em curto prazo, embora haja diferenças no crescimento durante o ciclo

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(possível interação com fatores climáticos) e a decomposição da palhada foi de 59% em 1

ano. Sugeriu que são necessárias mais pesquisas para poder concluir sobre o efeito da

retirada sobre os componentes de produção da cana-de-açúcar.

• Impacto do Palhiço de Cana na Conservação do Solo e da Água – Engo. Agr

o. M.Sc.

Oswaldo Vischi Filho (Defesa Agropecuária/SAA, Campinas/SP). Apresentou o impacto da

retirada do palhiço no aumento da erosão laminar e sulcos, favorecimento de compactação

(palhiço atenua os erros de manejo) e comentou sobre a legislação vigente no Estado de São

Paulo (Lei Estadual nº 6.171, DE 04/07/88, Decreto Estadual nº 41.719, DE 16/04/97,

Portaria CDA 15 de 24/08/2012). Concluiu que a retirada e comercialização do palhiço é

uma decisão do agricultor, mas que deve haver um limite (< 50%) para não aumentar os

processos erosivos.

Estação 1: Sistema MPB de plantio de canaviais – transplantio direto de mudas pré-brotadas

sobre diferentes plantas de cobertura. Iniciativa inédita que abre muitas possibilidades de

projetos de pesquisa.

Estação 2: Experimento de Longa-Duração sobre Calagem e Plantio Direto. Esta pesquisa

teve financiamento da Fundação AGRISUS e na ocasião da visita foram apresentados os

principais resultados do projeto.

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Mesa Redonda III – “Matérias-primas para Biomassa”

1) “Cana Energia – Perspectiva do Melhoramento” – Engo. Agr

o. Dr. Mauro Alexandre

Xavier (PqC do IAC Centro de Cana). Apresentou um breve histórico do melhoramento de

cana-de-açúcar no IAC e focou no programa de geração de genótipos para biomassa iniciado

em 2010. São 327 parentais, 152 famílias e 172 clones avançados em fase de seleção. Dentre

os clones merece destaque o IACBIO-35, apresentou produtividade de 167 TCH com 24%

de fibra e 49% de celulose.

2) “Cana Energia – Experiência da Iniciativa Privada” - Engo. Agr

o. Dr. José Antonio

Bressiani (GranBio). A GranInvestimentos é uma holding fundada em 2010 para

desenvolver iniciativas de negócio entre a Família Gradin e seus parceiros. A empresa atua

no melhoramento genético, mas também tem atividades de bioprocessamento de palhiço

retirado do campo com vistas ao etanol 2G. Atualmente a empresa já tem genótipos com

produtividade de 150 t/ha de matéria verde (50 a base seca), mas tem perspectiva de até

2014 atingir meta de 100 t/ha de produtividade matéria seca.

3) “Sorgo Biomassa – Visão da Pesquisa Oficial” - Engo. Agr

o. Dr. Rafael Augusto Parrela

(EMBRAPA CNPMS, Sete Lagoas/MG).Apresentou a estratégia do melhoramento para

obtenção de híbridos de sorgo biomassa com potencial para 150 t/ha em 120 dias de ciclo,

constituindo-se em uma opção para reforma de canaviais.

4) “Sorgo Biomassa – Experiências Comerciais” Engo. Agr

o. M.Sc. (NEXSTEPPE).

Abordou a estratégia comercial da empresa no Brasil, quais híbridos já se encontram

disponíveis para venda de sementes e suas principais características. Apresentou resultados

de parcerias com usinas do setor.

Estações 1 e 2: Visita aos experimentos com Cana Energia e Sorgo Biomassa

Estações 1 e 3: Experimentos com Cana Energia e Sorgo Biomassa, demonstrações de colhedoras de cana

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Mesa Redonda IV – “MANEJO FITOSSANITÁRIO NO CONTEXTO DE PRAGAS EXÓTICAS”

1) “Helicoverpa armigera” – Engo. Agr

o. Dr. José Roberto Scarpellini (PqC da APTA Centro

Leste, Ribeirão Preto/SP). Apresentou um breve histórico Da problemática das pragas

exóticas na agricultura paulista e comentou sobre o contexto das lagartas de difícil controle.

2) Levantamentos técnicos e monitoramento de Helicoverpa armigera - Engo. Agr

o. Pedro

Faria Junior, ABCBIO, Ribeirão Preto.

3) Resultados de levantamentos oficiais sobre a presença da Helicoverpa armigera em

São Paulo. - Engo. Agr

o. José Francisco Tristão – CDA – SAA/SP, Campinas/SP

4) Laboratório de Quarentena “Costa Lima”- Ferramenta de Prevenção a pragas

exóticas - Engo. Agr

o. Dra. Simone Melo de Prado, EMBRAPA Meio Ambiente,

Jaguariúna/SP.

Após as apresentações o debate foi moderado pela PqC Dra. Tereza Jocys, do Instituto

Biológico. Dentre as discussões, mencionou-se como demanda a elaboração de um documento a ser

encaminhado para instâncias superiores a fim de iniciar uma política pública no Estado, no sentido

de prevenir o surgimento de problemas fitossanitários decorrentes da entrada pragas exóticas na

agricultura paulista.

Palestrantes da Mesa Redonda IV sobre Pragas Exóticas e membros da comissão organizadora.

4. PARTICIPANTES:

Conforme se verifica no quadro abaixo, os participantes presentes representam diferentes

Estados brasileiros e um representante do Uruguai. Este perfil demonstra que a inclusão de

trabalhos científicos atrai estudantes e profissionais de instituições de pesquisa e ensino de fora do

Estado de São Paulo. Do total de participantes, 87 eram estudantes, 68 profissionais (incluindo

agricultores), 57 funcionários de instituições públicas de pesquisa, ensino e extensão.

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Dos 107 trabalhos submetidos e aceitos após avaliação da comissão de pesquisa, somente 11

não foram apresentados.

Origem dos Participantes Nacionais

Bahia 6

Espírito Santo 1

Goiás 8

Minas Gerais 6

Pará 9

Pernambuco 1

Paraná 1

Rio de Janeiro 3

Roraima 1

Rio Grande do Sul 1

São Paulo 139

Tocantins 1

Outros – não informado 44

Origem dos Participantes Internacionais

Uruguai

1

Total 223

Coffee breaks com apresentação de pôster e áreas de exposição de equipamentos

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5. CONCLUSÕES:

Os temas abordados no VIII Workshop Agroenergia estão em sintonia com o cenário atual

da produção de matérias-primas e no formato escolhido permitiu melhor compreensão da

problemática e participação do plenário. Em relação ao ano anterior, houve expressivo aumento no

número e qualidade dos trabalhos científicos submetidos, denotando que este evento se consolidou

como um fórum permanente de intercâmbio científico da bioenergia. Concomitantemente, a

inserção de mais duas visitas técnicas a experimentos, áreas demonstrativas e ao espaço reservado

para equipamentos, favoreceu a difusão junto ao setor produtivo. No perfil dos participantes

aumentou o número de estudantes, embora ainda tenha sido expressiva a presença de profissionais

(engenheiros agrônomos, biólogos, produtores rurais, representantes de empresas e usinas,

professores, pesquisadores). Conclui-se que os objetivos foram alcançados, principalmente na

divulgação sobre alternativas sustentáveis de produção.

6. COMPENSAÇÕES OFERECIDAS À FUNDAÇÃO AGRISUS:

Inserção da logomarca como patrocinador em todos os materiais produzidos: folders,

cartazes, outdoors, certificados, pastas, cd, propaganda em mídia; projeção na tela durante o evento

e intervalos.

7. OUTRAS FONTES DE RECURSOS

Patrocínio de empresas privadas através da FUNDAG

NEXSTEPPE Sementes 3.000,00

CALCÁRIOS DIAMANTE 4.000,00

CASE CNH 6.000,00

DMB Máquinas Agrícolas 1.000,00

Patrocínio SENAR através do Sindicato Rural de Ribeirão Preto 14.000,00

Total Disponível 28.000,00

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8. DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA

AGRISUS - PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS

PROJETO: VIII Workshop “Agroenergia: matérias primas

NÚMERO DO PROJETO*: 1322/14 Vigência: 30/06/2014

COORDENADOR: Dr. José Roberto Scarpellini

DESPESAS R$

Material de Consumo – folders e capas CDs 827,48 Material Permanente Serviços de Terceiros (Pessoa Jurídica) - Site Infobibos 3000,00 Serviços de Terceiros (Pessoa Física) Despesas com Hospedagem Despesas de Alimentação (Cofee break e refeições) 4668,00 Despesas de Transporte Despesas com Passagem Aérea (Nacional) 504,52 Despesas com Passagem Aérea (Internacional) Despesas de Manutenção Reformas Aquisição de Publicações (Nacional) Aquisição de Publicação (Internacional) Locação de Equipamentos Equipamentos (Nacional) Equipamentos (Internacional) Despesas com Importação Contratação de Pessoal (CLT) Encargos Sociais para a Contratação Bolsa de Estudos Remuneração do Pesquisador Outros (publicação de artigos)

SUB-TOTAL 9.000,00 FPA* (Fundo de Pesquisa e Administração da FEALQ) %

TOTAL 9.000,00 * Para uso da FEALQ

___________________________

José Roberto Scarpellini Coordenador do Projeto

___________________________

Orlando Melo de Castro Coordenador da APTA SAA-SP

Observações:

A) Prazo de entrega: 30 dias após o término do evento.

B) Enviar via e-mail.

C) Outros materiais como vídeos, CDs, programas e outros deverão ser enviados em duplicata.

OBS: Encaminhar via correio duas cópias deste relatório assinado, publicações, etc.