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ífacHMT Centro H ospitalar M édio Tejo, EP. E . Relatório &Contas

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  • í f a c H M TCentro Hospitalar Médio Tejo, EP.E.

    Relatório&Contas

  • $CH M TCen tro Hospitalar Médio T ejo, e.p.e.

    Relat ór i o & Contas 2014

    índice

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  • ^CH M TCen tro Hospitacar Médio Tejo. e.r l

    Relatór io & Contas 2014

    1.4 Articulação com outras Entidades de Saúde.........................................................................................................18

    1.5 2014, um ano de viragem....................................................................................................................................... 20

    1.6 O CHMT e a Gestão da Qualidade......................................................................................................................... 22

    1.7 O CHMT em números............................................................................................................................................. 31

    2 Estrutura organizacional...................................................................................................................................... 33

    2.1 Organograma do CHMT............................................................................................................................................33

    2.2 Conselho de Administração..................................................................................................................................... 34

    2.3 Fiscal Único................................................................................................................................................................34

    2.4 Organização das Áreas Assistenciais....................................................................................................................... 35

    2.5 Organização das Áreas Não Assistenciais...............................................................................................................36

    2.6 A organização das valências por Unidade Hospitalar............................................................................................37

    3 ATIVIDADE ASSISTENCIAL.................................................................................................................................... 40

    3.1 Atividade Global....................................................................................................................................................... 40

    3.1.1 Internamento..................................................................................................................................................42

    3.1.2 Atividade Cirúrgica......................................................................................................................................... 47

    3.1.3 Consultas Externas..........................................................................................................................................53

    3.1.4 Hospital de Dia................................................................................................................................................56

    3.1.5 Urgência...........................................................................................................................................................57

    3.1.6 Maternidade................................................................................................................................................... 61

    3.1.7 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica..............................................................................62

    3.2 Análise da Execução do Contrato Programa 2014................................................................................................. 63

    4 CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS........................................................................................................ 67

    4.1 Objetivos de Gestão.................................................................................................................................................. 67

    4.2 Gestão de Risco Financeiro...................................................................................................................................... 67

    4.3 Limites de Crescimento do Endividamento............................................................................................................68

    4.4 Evolução do Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores.................................................................................. 68

    4.5 Cumprimento das recomendações do acionista................................................................................................... 69

    4.6 Cumprimento das orientações legais ao nível das remunerações........................................................................69

    4.6.1 Conselho de Administração......................................................................................................................... 69

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  • Re latór io & Contas 2014

    4.6.2 Revisor Oficial de Contas / Fiscal Único................................................................................ ....................74

    4.7 Aplicação do Artigo 32s do Estatuto de Gestor Publico....................................................................................... 75

    4.8 Contratação Pública..................................................................................................................................................75

    4.8.1 Da aplicação das normas de contratação................................................................................................... 75

    4.8.2 Procedimentos internos instituídos para a contratação de bens e serviços........................................... 76

    4.8.3 Procedimentos internos para contratação de bens e serviços................................................................. 76

    4.8.4 Volume de aquisições do ano 2014.............................................................................................................77

    4.9 Medidas tomadas ao nível da adesão da empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas....................... 78

    4.9.1 Da adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas...............................................................................78

    4.9.2 Tipologia dos processos................................................................................................................................. 78

    4.9.3 Da aquisição de veículos................................................................................................................................80

    4.10 Medidas de redução de gastos operacionais..........................................................................................................80

    4.10.1Plano de Redução de Custos..........................................................................................................................80

    4.11 Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado.......................................................................................................81

    4.12 Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas..................................................................................................... 81

    4.13 Divulgação da Informação no Site do SEE...............................................................................................................86

    5 RECURSOS HUMANOS..........................................................................................................................................89

    5.1 Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos.................................................................................................. 89

    5.1.1 Caracterização do Efetivo e Tempo de Trabalho........................................................................................ 89

    5.1.2 Formação Profissional................................................................................................................................... 95

    6 Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros e investimentos.................................................................. 99

    6.1 Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros................................................................................................99

    6.1.1 Indicadores Económicos................................................................................................................................99

    6.1.2 Equilíbrio Financeiro e Estrutura Patrimonial............................................................................................101

    6.1.3 Investimentos............................................................................................................................................... 101

    7 DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO PARA 2015.................................................................................................104

    8 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS..................................................................................................... 107

    9 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.......................................................................................................................108

    9.1 Balanço.....................................................................................................................................................................108

    9.2 Demonstração de Resultados................................................................................................................................ 111

    9.3 Demonstração de Resultados por Funções..........................................................................................................113

    9.4 Mapa de Fluxos de Caixa........................................................................................................................................114

    9.5 Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Proveitos e Ganhos................................................................ 118

    9.6 Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas.......................................................................120

    10 NOTAS AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................................125

    10.1 Introdução................................................................................................................................................................ 125

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    10.2 Justificação das disposições do POCMS........................................................................................... I'MZ1..........125

    10.3 Comparabilidade..................................................................................................................................................... 125

    10.4 Bases de Apresentação e Principais Critérios Valorimétricos.............................................................................126

    10.5 Movimentos ocorridos nas rubricas do Ativo Imobilizado constantes do Balanço e nas respetivas

    Amortizações.................................................................................................................................................................... 129

    10.6 Dívidas de Cobrança Duvidosa................................................................................................................................131 f l i l j

    10.7 Valor das dívidas a terceiros a mais de cinco anos...............................................................................................131 ̂ " " T

    10.8 Movimento ocorrido nas Provisões...................................................................................................................... 131

    10.9 Movimentos ocorridos nas rubricas de Fundo Patrimonial................................................................................132

    10.10 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas...........................................................................132

    10.11 Demonstrações dos Resultados Financeiros....................................................................................................... 134

    10.12 Demonstrações dos Resultados Extraordinários................................................................................................. 135

    10.13 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos

    resultados......................................................................................................................................................................... 137

    11 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL único............................................... 142

    12 CONTACTOS.......................................................................................................................................................148

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    ÍNDICE de ta b e la sTabela 1: Organização das Valências por Unidade Hospitalar (Parte 1)............................................................ 37

    Tabela 2: Organização das Valências por Unidade Hospitalar (Parte 2 )..............................................................................38

    Tabela 3: Atividade do CHMT por Linha de Produção.......................................................................................................... 41

    Tabela 4: Indicadores do Internamento.................................................................................................................................42

    Tabela 5: Número de Altas por Departamento e Serviço..................................................................................................... 43

    Tabela 6: Demora Média por Departamento e Serviço........................................................................................................ 44

    Tabela 7: Taxa de Ocupação por Departamento e Serviço................................................................................................... 45

    Tabela 8: Caracterização dos GDH.......................................................................................................................................... 46

    Tabela 9: Indicadores de Atividade Cirúrgica......................................................................................................................... 47

    Tabela 10: Número de Cirurgias Convencionais e de Ambulatório por Departamento e Serviço.................................... 50

    Tabela 11: Número de Cirurgias Urgentes por Departamento e Serviço............................................................................50

    Tabela 12: Indicadores das Consultas Externas.................................................................................................................... 53

    Tabela 13: Comparação das Consultas Externas 2014/2013...............................................................................................54

    Tabela 14: Avaliação das Primeiras Consultas de Especialidade, via CTH...........................................................................55

    Tabela 15: Indicadores do Hospital de D ia............................................................................................................................56

    Tabela 16: Número de Episódios de Urgência....................................................................................................................... 58

    Tabela 17: Número de Episódios por Tipo de Urgência........................................................................................................ 58

    Tabela 18: Indicadores da Maternidade................................................................................................................................62

    Tabela 19: Indicadores dos M CDT..........................................................................................................................................62

    Tabela 20: Execução do Contrato Programa 2014................................................................................................................ 63

    Tabela 21: Indicadores de Qualidade e Eficiência................................................................................................................ 65

    Tabela 22: Encargos Financeiros..............................................................................................................................................67

    Tabela 23: Passivo Remunerado..............................................................................................................................................67

    Tabela 24: PMP a Fornecedores..............................................................................................................................................68

    Tabela 25: Dívidas Vencidas a Fornecedores.........................................................................................................................68

    Tabela 26: Mandato do Conselho de Administração (21.11.2011-21.12.2013)..............................................................69

    Tabela 27: Estatuto do Gestor Público - Conselho de Administração (21.11.2011 - 21.12.2013).................................. 70

    Tabela 28: Remuneração Anual - Conselho de Administração (21.11.2011 - 21.12.2013).............................................. 70

    Tabela 29: Benefícios Sociais - Conselho de Administração (21.11.2011 - 21.12.2013).................................................. 70

    Tabela 30: Gastos com Comunicações Móveis - Conselho de Administração (21.11.2011-21.12.2013)..................... 70

    Tabela 31: Encargos com Viaturas - Conselho de Administração (21.11.2011 - 21.12.2013)..........................................71

    Tabela 32: Gastos Anuais Associados a Viaturas - Conselho de Administração (21.11.2011 - 21.12.2013).................. 71

    Tabela 33: Gastos Anuais Associados a Deslocações em Serviço - Conselho de Administração (21.11.2011 -

    21.12.2013)................................................................................................................................................................................ 71

    Tabela 34: Mandato do Conselho de Administração (04.07.2014-31.12.2016)...............................................................72

    Tabela 35: Estatuto do Gestor Público - Conselho de Administração (04.07.2014-31.12.2016).................................. 72

    Tabela 36: Remuneração Anual - Conselho de Administração (04.07.2014-31.12.2016)..............................................72

    Tabela 37: Benefícios Sociais - Conselho de Administração (04.07.2014-31.12.2016)..................................................73

    Tabela 38: Gastos com Comunicações Móveis - Conselho de Administração (04.07.2014-31.12.2016)..................... 73

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    Tabela 39: Encargos com Viaturas - Conselho de Administração (04.07.2014 - 31.12.2016)................(^ ír).................73

    Tabela 40: Gastos Anuais Associados a Viaturas - Conselho de Administração (04.07.2014 - 31.12.2016).................. 74

    Tabela 41: Gastos Anuais Associados a Deslocações em Serviço - Conselho de Administração (04.07.2014-

    31.12.2016)............................................................................................................................................................................... 74

    Tabela 42: Revisor Oficial de Contas (01.01.2014-31.12.2016)...........................................................................................74

    Tabela 43: Plano de Redução de Custos.................................................................................................................................81

    Tabela 44: Recomendações resultantes de Auditorias realizadas pelo Tribunal e Contas - Auditoria Operacional e de

    Resultados ao CHMT.................................................................................................................................................................82

    Tabela 45: Recomendações resultantes de Auditorias realizadas pelo Tribunal e Contas - Auditoria às remunerações

    mais elevadas do SN S.............................................................................................................................................................. 84

    Tabela 46: As cinco Recomendações mais elevados no CHMT - 2014.................................................................................85

    Tabela 47: Contratos Individuais de Trabalho - 2014........................................................................................................... 85

    Tabela 48: Produção adicional por especialidade e valor pagos em SIGIC......................................................................... 86

    Tabela 49: Divulgação da Informação no Site do SEE............................................................................................................86

    Tabela 50: Cumprimento das Orientações Legais..................................................................................................................87

    Tabela 51: Número de Efetivos por Vínculo Contratual....................................................................................................... 93

    Tabela 52: Número de Efetivos por Escalão Etário................................................................................................................93

    Tabela 53: Taxa de Absentismo por ano.................................................................................................................................94

    Tabela 54: Formação Programada e Não Programada......................................................................................................... 95

    Tabela 55: Volume de Formação Per Capita (horas).............................................................................................................95

    Tabela 56: Número de Ações realizadas por Área Formativa...............................................................................................96

    Tabela 57: Taxa de Realização do Plano de Formação......................................................................................................... 96

    Tabela 58: Número de Ações realizadas por Grupo Profissional......................................................................................... 97

    Tabela 59: Número de Ações realizadas no CHMT e por Comissão Gratuita de Serviço...................................................97

    Tabela 60: Demonstrações Financeiras - Demonstração de Resultados...........................................................................100

    Tabela 61: Demonstrações Financeiras - Balanço................................................................................................................ 101

    Tabela 62: Vida útil do Imobilizado........................................................................................................................................126

    Tabela 63: Número Médio de Pessoal.................................................................................................................................. 128

    Tabela 64: Provisões............................................................................................................................................................... 132

    Tabela 65:Fundo Patrimonial................................................................................................................................................. 132

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    ÍNDICE DE GRÁFICOS

    1: Auditorias Internas..........................................................................................................

    2: Eficácia das Ações de Melhoria......................................................................................

    3: № de Eventos Clínicos.....................................................................................................

    4: № de Eventos Não Clínicos.............................................................................................

    5: Normas implementadas..................................................................................................

    6: Níveis de qualidade do CHM T-Segurança do Doente................................................

    7: Nível de Cultura de Segurança do CHM T......................................................................

    8: Evolução do ICM...............................................................................................................

    9: Doentes Equivalentes vs Doentes Saídos......................................................................

    10: Percentagem de Cirurgia de Ambulatório no Total da Cirurgia Programada...........

    11: Percentagem da Atividade Cirúrgica Programada.....................................................

    12: Evolução da Atividade Cirúrgica...................................................................................

    13: Número de Doentes em LIC..........................................................................................

    14: Evolução da LIC por Especialidade...............................................................................

    15: Evolução do TME............................................................................................................

    16: Evolução do TME por Especialidade.............................................................................

    17: Evolução das Sessões de Hospital de Dia....................................................................

    18: Evolução das Sessões de Hospital de Dia de Oncologia.............................................

    19: Atendimentos no Serviço de Urgência........................................................................

    20: Percentagem de Atendimentos nas Urgências..........................................................

    21: Urgências por Sexo........................................................................................................

    22: Percentagem de Admissões por Cor da Prioridade Clínica.......................................

    23: Tempo Médio de Atendimento entre a Triagem e a Primeira Observação Médica

    24: Tempo Médio de Permanência no Serviço de Urgência...........................................

    25: Atividade da Maternidade............................................................................................

    26: MCDT realizados em 2014.............................................................................................

    27: Percentagem de Cumprimento do Contrato Programa 2014...................................

    28: Tipologia dos processos pré-contratuais - 2014.........................................................

    29: Distribuição dos processos pré-contratuais por área - 2014....................................

    30: Número de Efetivos......................................................................................................

    31: Número de Saídas face às Entradas............................................................................

    32: Número de Saídas por Grupo Profissional/Ano........................................................

    33: Número de Saídas por Motivo....................................................................................

    34: Número de Admissões por Grupo Profissional/Ano.................................................

    35: Distribuição e Peso por Grupo Profissional na Instituição........................................

    36: Distribuição por Grupo Profissional............................................................................

    37: Motivos de Ausência....................................................................................................

    38:lncremento do Ativo Imobilizado.................................................................................

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    R ela tó r i o & Contas 2014

    ÍNDICE DE FIGURAS

    Figura 1: Área de influência do Médio Tejo...........................................................................................................................17

    Figura 2: Aplicação de gestão do risco (SGQu@L)................................................................................................................25

    Figura 3: Sistema Nacional de Notificação de Incidentes (notifiQ@) - DGS...................................................................... 30

    Figura 4: O CHMT em números...............................................................................................................................................31

    Figura 5: Organograma do CHMT...........................................................................................................................................33

    Figura 6: Balanço Analítico (parte 1)................................................................................................................................... 108

    Figura 7: Balanço Analítico (parte 2)................................................................................................................................... 109

    Figura 8: Balanço Analítico (parte 3)................................................................................................................................... 110

    Figura 9: Demonstração de Resultados (parte 1 )............................................................................................................... 111

    Figura 10: Demonstração de Resultados (parte 2 ) ..............................................................................................................112

    Figura 11: Demonstração de Resultados por Funções.........................................................................................................113

    Figura 12: Demonstração de Fluxos de Caixa (parte 1 ) .......................................................................................................114

    Figura 13: Demonstração de Fluxos de Caixa (parte 2 ) .......................................................................................................115

    Figura 14: Demonstração de Fluxos de Caixa (parte 3 ) .......................................................................................................116

    Figura 15: Fluxos de Caixa - Disponibilidades...................................................................................................................... 117

    Figura 16: Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Proveitos e Ganhos (parte 1 )............................................... 118

    Figura 17: Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Proveitos e Ganhos (parte 2 ) ............................................... 119

    Figura 18: Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas (parte 1)..................................................... 120

    Figura 19: Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas (parte 2)..................................................... 121

    Figura 20: Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas (parte 3)..................................................... 122

    Figura 21: Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas (parte 4 )..................................................... 123

    Figura 22: Ativo Imobilizado.................................................................................................................................................. 129

    Figura 23: Amortizações e Provisões.................................................................................................................................... 130

    Figura 24: Amortizações e Provisões Demonstração de Resultados - CMVMC................................................................ 133

    Figura 25: Demonstração dos Resultados Financeiros........................................................................................................134

    Figura 26: Demonstração de Resultados Extraordinários................................................................................................... 135

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    ABREVIATURAS

    Relatór io & Contas 2014

    ACES Agrupamento de Centros de Saúde

    ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, IP

    ARSLVT Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP

    AVC Acidente Vascular Cerebral

    C. Flow Cash Flow

    CAE Classificação da Atividade Económica

    CCI Comissão de Controlo de Infeção

    CCP Código dos Contratos Públicos

    CHMT Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE

    CIBE Cadastro e Inventário dos Bens do Estado

    CIT Contrato Individual de Trabalho

    CMVMC Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

    CSC Código das Sociedades Comerciais

    CTFP Contrato de Trabalho em Funções Públicas

    DGS Direção Geral da SaúdeDW Data Warehouse

    EPE Entidade Pública Empresarial

    EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization

    EGP Estatuto de Gestor Público

    EN Norma Europeia

    ENSP Escola Nacional de Saúde Pública

    ERS Entidade Reguladora da Saúde

    ESPAP Entidade de Serviços Partilhados de Administração Pública

    ETC Equivalente a Tempo Completo

    FASP- SNS Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos - Serviço Nacional de Saúde

    FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

    FSE Fornecimentos e Serviços Externos

    GDH Grupo de Diagnóstico Homogéneo

    HEPE Hospitais, EPE

    IACS Infeção Associada aos Cuidados de Saúde

    ICM índice de Case Mix

    IGCP Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, IP

    INE Instituto Nacional de Estatística

    INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de saúde, IP

    IP Instituto Público

    ISO International Organization for Standardization

    LEC Lista de Espera para Consulta

    LIC Lista de Inscritos para Cirurgia

    LOE Lei do Orçamento de Estado

    M€ Milhões de Euros

    MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

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    Re latór io & Contas 2014

    NP

    O/D

    OMS

    OPRLO

    PIDDAC

    PMP

    PNCI

    POCMS

    POPCI

    RCM

    RNCCI

    ROC

    SA

    SCI

    SEE

    SETF

    SGQ

    SHST

    SIGIC

    SINAS

    SNS

    SPMS

    SROC

    SUB

    TAC

    TMA

    TME

    TMRG

    TdC

    UMC

    UCDM

    UCIP

    VN

    VS

    Norma Portuguesa / U

    Origem/Destino

    Organização Mundial da Saúde

    Opção pela Remuneração do Lugar de Origem

    Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

    Prazo Médio de Pagamento

    Programa Nacional de Controlo de Infeção

    Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde

    Plano Operacional de Prevenção e Controlo de Infeção

    Resolução do Conselho de Ministros

    Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    Revisor Oficial de Contas

    Sociedade Anónima

    Sistema de Controlo Interno

    Sector Empresarial do Estado

    Secretário de Estado do Tesouro e Finanças

    Sistema de Gestão da Qualidade

    Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

    Sistema de Gestão de Inscritos para Cirurgia

    Sistema Nacional de Avaliação em Saúde

    Serviço Nacional de Saúde

    Serviço Público do Ministério da Saúde

    Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

    Serviço de Urgência Básica

    Tomografia Axial Computorizada

    Tempo Médio de Atendimento

    Tempo Médio de Espera

    Tempo Máximo de Resposta Garantido

    Tribunal de Contas

    Unidade Ministerial de Compras

    Unidade Curta Duração Médica

    Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

    Volume de Vendas

    Versus

    Pág i na 10 de 148

  • $CH M TCen tro Hospitalar Médio Tejo, e.r.e.

    Relat ór i o & Contas 2014

    Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

    Pág i na 11 de 148

  • ^C H M TCen tr o Hospitalar m í dio T ejo, e.p.e.

    Relatór io & Contas 2014

    MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADM INISTRAÇÃO

    O exercício de 2014 caracterizou-se, também, pela cessação de funções da anterior equipa de gestão

    do nosso Centro Hospitalar, que ocorreu em 03 de julho, e pelo decorrente início do mandato de uma

    nova equipa de gestão, o que aconteceu e como óbvio a 04 de julho.

    grande preocupação da nova equipa de gestão e pela dimensão financeira da dívida a fornecedores e

    fortes constrangimentos de tesouraria que enfatizaram as dificuldades de gestão da própria dívida.

    A segunda grande preocupação foi a estabilização quantitativa de alguns grupos profissionais

    diretamente afetos à prestação de cuidados e, por conseguinte, as questões também relacionadas à

    segurança clínica. Neste sentido, logo em agosto iniciou-se o reforço do grupo profissional de

    enfermagem e, pouco depois, de assistentes operacionais. Reforços pela contratação externa e na

    impossibilidade, a vários títulos, para fazer cessar as cedências a favor de outras Entidades.

    A par, foi desencadeada uma ação mais estruturada, por mais complexa, de reforço de pessoal médico

    especialista, quer das especialidades médicas, quer das especialidades cirúrgicas. Todo este esforço

    teve a melhor das compreensões e colaboração empenhadas dos diferentes Órgãos de Tutela do

    Ministério da Saúde.

    Numa comparação dos exercícios 2010 - 2014, o CHMT teve uma perda de 9,9 Milhões de euros de

    resultados operacionais. Ou seja, de atos assistenciais que não praticou. Mais que um fortíssimo

    contributo para a degradação económico-financeira do CHMT, tal diminuição do valor financeiro

    traduziu uma fortíssima contenção na atividade assistencial.

    Tendo iniciado funções dias após o início do segundo semestre do ano, rapidamente foi possível

    estabelecer no decurso do mês de agosto três grandes prioridades e como fase preparatória para a

    elaboração orçamental para o exercício seguinte. Ou seja, 2015. Essas três grandes prioridades foram:

    recapitalização emergente dos quadros médicos do CHMT;

    aumento da capacidade instalada, reforçando os meios do internamento e do ambulatório;

    trazer o volume da dívida vencida a entidades terceiros para uma dimensão gerível.

    A situação económico-financeira do Centro Hospitalar do Médio Tejo, ÉPE (CHMT) foi a primeira

    Pág i na 12 de 148

  • 5&CHMTCen tr o Hospitalar Médio Tejo, e.r l

    Relatór io & Contas 2014

    Com um forte comprometimento da Tutela foi possível iniciar ainda em 2014 este essencial plano de

    estabilização de curto prazo que permitiu:

    o início de um plano de contratação de médicos especialistas;

    consagrar no Contrato Programa para 2015 a expansão da capacidade de internamento em

    mais 26 camas;

    um aumento de capital em 17,3 Milhões de euros obtido em dezembro de 2014 e todo

    consignado ao pagamento da dívida vencida a entidades terceiras, o que traduziu e mais uma

    vez um decisivo apoio da Tutela.

    As três prioridades atrás enunciadas e para orientarem os trabalhos de elaboração orçamental e os

    trabalhos preparatórios para o processo negociai do Contrato Programa para 2015, vieram a

    consolidar-se como aspetos essenciais para caracterizar o núcleo essencial e missão que

    voluntariamente se assumiu para o mandato do atual Conselho de Administração. Mandato

    compreendido entre 2014/2016.

    Reforçar, assim, as competências clínicas do CHMT de forma a que se inicie um processo de

    recuperação do valor perdido nos últimos exercícios em ganhos operacionais e, por esta via, ter um

    cenário de evolução da receita que estabilize a relação entre "custos" e "ganhos". Se tal for alcançado

    teremos todos mais Médio Tejo. O que significa mais e melhor prestação de cuidados à população.

    Por fim, uma última mas essencial palavra. A de agradecimento a todos os profissionais deste Centro

    Hospitalar. Muito em especial ao seu corpo médico, de enfermagem, de técnicos de saúde, de

    assistentes operacionais, que desenvolvem a sua atividade num sentimento de responsável dedicação

    a todos os seus concidadãos. Estes, todos, que querem sentir com orgulho de serviço público o seu

    Centro Hospitalar.

    Tomar, 26 de maio de 2015

    Carlos Manuel Pereira Andrade Costa

    Presidente do Conselho de Administração

    P á g i n a 13 de 148

  • ^iCHMTCen tr o Hospitalar Médio T ejo. ej>.e. Relatór io & Contas 2014

    01Apresentação

    Pág i na 14 de 148

  • 1.1 Visão, Missão e Valores do Centro Hospitalar

    Visão

    O CHMT pretende ser conhecido como um centro hospitalar de referência na prestação de cuidados

    de saúde, com especialidades diferenciadas, apostando no desenvolvimento de serviços eficientes e

    inovadores com uma gestão adequada dos recursos, sempre com o objetivo de atingir a satisfação dos

    seus utentes / clientes.

    Missão

    O CHMT tem como missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados, com eficiência e qualidade,

    em articulação com outros serviços de saúde e sociais da comunidade, a custos comportáveis,

    assumindo-se como um Centro de elevada competência na organização e prestação assistencial, uma

    referência no esforço de investigação, desenvolvimento e inovação, promovendo a

    complementaridade entre as suas três Unidades Hospitalares.

    Valores

    No desenvolvimento sustentado da sua atividade, o CHMT tem como base os seguintes valores

    essenciais:

    ■ Qualidade, procurando obter os melhores resultados e níveis de serviço na prestação de

    cuidados, tendo como base a satisfação das necessidades da comunidade, assumindo o

    princípio da melhoria contínua e promovendo a cooperação entre os diferentes Serviços;

    n Ética e Integridade, orientando as ações tomadas segundo os mais nobres princípios de

    conduta nas relações;

    ■ Respeito pelos Direitos Individuais, assumindo o compromisso de salvaguardar a dignidade de

    cada indivíduo;

    ■ Competência e Inovação, promovendo o desenvolvimento da Instituição e a implementação

    de novas soluções que permitam assegurar a prestação dos melhores cuidados de saúde.

    Pág i na 15 de 148

    \> ^

  • Re latór io & Contas 2014

    1.2 Enquadramento na Região

    O CHMT integra as Unidades Hospitalares de Abrantes, de Tomar e de Torres Novas, cujos edifícios

    atuais foram inaugurados em 1985, 2003, e 2000, respetivamente.

    O Médio Tejo tem vindo a ser objeto de um complexo processo de reengenharia hospitalar desde 1996,

    o qual passou pela constituição do Grupo Hospitalar em 1999, transformado em Centro Hospitalar

    segundo o modelo público tradicional em 2001, evoluindo em finais de 2002 para Sociedade Anónima,

    de capitais exclusivamente públicos, criado pelo Decreto-Lei n.9 301/2002, de 11 de dezembro, e

    passando a Entidade Pública Empresarial a 31 de dezembro de 2005, com o Decreto-Lei n.9 233/2005,

    de 29 de dezembro.

    A criação do CHMT tem por base um modelo de integração horizontal dos cuidados de saúde

    hospitalares da região do Médio Tejo. Um projeto de integração leva anos a concretizar, e a surtir

    efeitos na cultura, nos métodos e processos de trabalho da Organização, ao ponto de conseguir um

    impacto visível no nível de cuidados prestados.

    O CHMT distribui-se por três edifícios hospitalares com uma distância entre si de 30 a 35 km.

    íj&CHMTCENTRO HOSPITAIA* MÉDIO TEJO. É.P.E.

    Pá g i n a 16 de 148

  • $CH M TCen tro Hospitalar Méd io T ejo, e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    1.3 Caracterização da Área de Influência

    A população da área de influência do Médio Tejo ascende a 233.463 habitantes (Censos INE, 2011),

    dispersa por uma área geográfica de 2.783 km2.

    A área de influência direta é constituída por 12 concelhos pertencentes ao Distrito de Santarém:

    Abrantes, Constância, Mação, Sardoal, Tomar, Ferreira do Zêzere, Ourém, Torres Novas, Alcanena,

    Entroncamento, Golegã, Vila Nova da Barquinha.

    Vila Nova da BarquinhaEntroncamento

    Constância

    Ferreira do ZêzereOurém

    Mação

    TomarSardoal

    Torres Novas

    Alcanena

    Abrantes

    Figura 1: Área de influência do Médio Tejo

    A densidade demográfica é de 83,9 habitantes/Km2, variando entre 17 e 1.471 habitantes/Km2. O

    Médio Tejo assistiu, nos últimos dez anos, a uma diminuição da população residente de

    aproximadamente -6.750 residentes, correspondendo a uma redução de 3%, relativamente ao Censos

    INE 2001.

    O índice de envelhecimento aumentou nos últimos dez anos em todos os concelhos da área de

    abrangência, com implicações ao nível das necessidades de cuidados de saúde e nos de dependência

    da população.

    P á g i n a 17 de 148

  • ^CH M TCentro Hospitalar Médio Tejo. e.re.

    Relatór io & Contas 2014

    Os dados estatísticos dos censos de 2011 refletem um nível de instrução da população relativamente

    baixo, uma vez que 28% da população apenas possui o l 9 ano do ensino Básico, 20% da população não

    tem qualquer tipo de escolaridade, 12% o nível de ensino secundário e apenas 9% tem qualificação

    superior.

    H)

    1.4 Articulação com outras Entidades de Saúde

    O CHMT garante a prestação integrada dos cuidados de saúde através da articulação com os

    cuidados de saúde primários, com outras instituições hospitalares e com a rede de cuidados

    continuados.

    1.4.1. Articulação com outras Instituições Hospitalares

    Na região onde se insere o CHMT existem diversos hospitais públicos num raio entre 40 e 100 km, mais

    concretamente, o Hospital Distrital de Santarém, EPE, o Centro Hospitalar Leiria Pombal, EPE, a

    Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE.

    Para além destes, o CHMT relaciona-se, funcionalmente, com as seguintes Instituições:

    ■ Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE;

    ■ Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, EPE;

    ■ Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil - Centro Regional de Oncologia de Coimbra;

    ■ Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE;

    ■ Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE;

    ■ Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE;

    No setor privado, destacam-se a Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento e o Hospital Privado

    de Santarém, bem como um conjunto de prestadores na área dos meios complementares de

    diagnóstico e terapêutica que exercem, maioritariamente, a sua atividade ao abrigo das convenções

    existentes com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT).

    Pág i na 18 de 148

  • ^CH M TCen tro Hospitalar Méd io T eio, e.p.e.

    1.4.2. Articulação com os Cuidados Primários

    Re latór io & Contas 2014

    O CHMT relaciona-se funcionalmente, ao nível dos Cuidados Primários, com o Agrupamento de

    Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, constituído por 8 Unidades de Saúde Familiar, 11 Unidades

    de Cuidados de Saúde Personalizados e 7 Unidades de Cuidados na Comunidade.

    A melhoria da articulação com os Cuidados Primários nas diversas áreas de atuação, de forma a

    melhorar a prestação de cuidados de saúde à população da área de influência do Médio Tejo, tem sido

    um fator de atenção por parte dos órgãos de gestão.

    1.4.3. Articulação com os Cuidados Continuados

    Na procura de uma melhor resposta na continuidade de cuidados, o CHMT tem uma Equipa de Gestão

    de Altas (EGA), uma equipa hospitalar multidisciplinar, integrada na Rede Nacional de Cuidados

    Continuados Integrados (RNCCI), dirigida à preparação e gestão de altas hospitalares de doentes que

    requerem continuidade de cuidados. A EGA funciona como elo de ligação entre os serviços clínicos e a

    RNCCI, promovendo e agilizando a integração dos utentes. Durante o ano de 2014 foram referenciados

    para a RNCCI 405 doentes, dos quais 365 foram admitidos (90%). Destes, 282 foram internados (77%)

    nas diversas tipologias da RNCCI.

    Pá g i na 19 de 148

  • $CH M TCen tro Hospitalar Médio T ejo. c.ftt

    1.5 2014, um ano de viragem

    Relatór io & Contas 2014

    Ao sentir-se o ano de 2014 como um ano de viragem, tal traduz uma visão centrada num horizonte de

    futuro e como pode ser projetado esse mesmo futuro.

    Sendo a saúde hospitalar o exercício de uma atividade muito e crescentemente complexa quando se

    vai integrando novas abordagens clínicas, traduz-se e simultaneamente por uma visão cautelosa mas

    sempre progressiva. Um erro, um lapso, uma desatenção ao gerir o multifacetado mundo da vida

    hospitalar, pode ter efeito repercutido num fio temporal, que não é usual noutro tipo de atividades.

    Razão pela qual a gestão das instituições hospitalares deve ser tão cautelosa quanto é confrontada

    com as legítimas pressões de progresso científico, tecnológico e de mudanças de padrões

    demográficos. Todos eles, hoje, caracterizados por fortes ritmos de transformação. Mesmo o

    demográfico.

    Antever a 10 anos o futuro da instituição hospitalar é essencial para fazer parte desse mesmo futuro.

    Por não ter exceções, esta regra é também ela essencial para o nosso Centro Hospitalar. Pensar-se a

    10 anos, o que significa encontrar a sua vocação assistencial que, cumprida a sua missão genérica,

    possa trazer uma diferenciação que centralize a Instituição no seu contexto sub-regional e, a tempo,

    num contexto supra sub-regional.

    Tal conduz-nos a olhar para alegada "dispersão" territorial do Centro Hospitalar do Médio Tejo, não

    como uma vulnerabilidade mas, sim, como um fator de valor em diferentes áreas de especialização

    clínica que lhe permite ser uma força atrativa e não uma realidade diminuída por distâncias.

    Somos a nossa própria circunstância. E é dela que teremos que retirar a nossa força, a nossa motivação.

    Não faltam ao nosso Centro Hospitalar razões de força e de motivação.

    Três polos hospitalares que na sua necessária singularidade, vocação clínica, constroem uma única

    identidade Institucional. Forte e coerente. Gregária mas cobrindo bem o território da sua sub-região.

    Interagindo na sustentação de uma prática clínica que hoje precisa de dimensão garantida mas

    Página 20 de 148

  • ^CH M TCen tro Hospitalar Médio Tejo , e.r l

    Re latór io & Contas 2014

    também de complementaridade. Um exercício hospitalar moderno e seguro requer um valor mínimo

    de população, dinamismo interdisciplinar, e um forte cunho de domínio na especialização técnica.

    É neste contexto que teremos que pensar a nossa Instituição. Porque só neste contexto há futuro para

    a vivência hospitalar. À gestão compete-lhe ser o instrumento essencial para sustentar o

    desenvolvimento consensualizado de uma clínica hospitalar que ofereça em cada momento aos seus

    profissionais e aos seus utentes CONFIANÇA e FUTURO.

    Pág i na 21 de 14 8

  • $CH M TCen tro Hospitalar Médio Tejo, e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    1.6 O CHMTe a Gestão da Qualidade w l

    A política organizacional do Centro Hospitalar tem por base a gestão pela qualidade e segurança do

    cuidados prestados, contribuindo para o desenvolvimento e melhoria contínua da organização, na

    medida em que se centra na monitorização e na consequente melhoria dos processos que contribuem

    para o seu sucesso e possibilitam responder a novas exigências. No CHMT não existe apenas uma

    preocupação com o cumprimento dos objetivos definidos, mas o Conselho de Administração procura

    incutir uma cultura de aprendizagem ativa.

    Assim, a Gestão da Qualidade assegura o desenvolvimento de vários projetos, designadamente, a

    Certificação ISO 9001, a Acreditação Hospitalar segundo as normas Joint Commission International e a

    Gestão do Risco.

    A Gestão da Qualidade assume um papel de estrutura integradora, contribuindo para uma melhoria

    dos resultados em saúde, nomeadamente nas mudanças do comportamento dos profissionais, na

    satisfação dos clientes internos e externos e na performance assistencial.

    Para dar cumprimento ao Programa do XIX Governo Constitucional que define como objetivo

    estratégico na área da saúde a melhoria da qualidade e do acesso efetivo dos cidadãos aos cuidados

    de saúde, quer ao nível da organização, quer ao nível da prestação, foi nomeada, em 2014, a Comissão

    da Qualidade e Segurança do Doente.

    A Comissão tem caráter consultivo e tem como objetivo acompanhar e monitorizar os níveis de

    qualidade global e de segurança da prestação de serviços, promover ações que visem, direta ou

    indiretamente, melhorar a qualidade assistencial para utentes e colaboradores assim como, assegurar

    a gestão integrada do risco clínico e não clínico.

    1.6.1. Certificação e Acreditação Hospitalar

    Tanto a Certificação como a Acreditação têm por base um referencial normativo e o seu cumprimento

    determina a atribuição de um certificado de conformidade. Os conceitos são, porém, diferentes. Os

    requisitos da Certificação (segundo a NP EN ISO 9001) são generalistas, podendo ser aplicados a

    qualquer setor de atividade. A Acreditação implica o cumprimento de um conjunto de normas ou

    P á g i n a 22 de 148

  • ^CH M TCen tro Hosritaiar M fdio T ejo, e.re.

    Relatório & Contas 2014

    requisitos especialmente concebidos para determinado setor de atividade. No caso do CHMT

    referencial adotado é o da Joint Commission International.

    ____ CHMT tem um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) certificado desde dezembro de 2004.

    Estão incluídos no âmbito da certificação os Serviços de Nefrologia, Imuno-hemoterapia, Esterilização,

    Obstetrícia, Cuidados Intensivos Polivalente, Psiquiatria, Cuidados Paliativos, Neonatologia e

    Emergência Pré-Hospitalar (Viaturas de Suporte Imediato de Vida e Viatura Médica de Emergência e

    Reanimação). No ano de 2014, o SGQ teve uma extensão de âmbito ao Serviço de Patologia Clínica.

    A qualidade atinge-se com um bom desempenho de vários Serviços, a funcionar de forma integrada,

    uma vez que o nível da qualidade de um serviço não depende do desempenho individual, mas sim da

    articulação e colaboração com outros Serviços. Assim, o Conselho de Administração, a Gestão da

    Qualidade e os serviços de apoio geral (Farmácia, Logística, Gestão Hoteleira, Recursos Humanos,

    Instalações e Equipamentos, Sistemas de Informação, Alimentação e Dietética, Gabinete do Cidadão e

    Gestão de Doentes) estão todos envolvidos no sistema.

    Joint CommissionInternational Desde 2004 que as normas do referencial de acreditação hospitalar Joint

    Commission International têm vindo a ser desenvolvidas e implementadas, um processo desenvolvido

    com o envolvimento de equipas multidisciplinares que adaptam os referenciais normativos à realidade

    e reestruturação organizacional. Dadas as reestruturações dos serviços clínicos, que se revelaram

    prioritárias, no decorrer do ano 2014 este processo não teve evolução.

    No âmbito destes processos, a Gestão da Qualidade realiza anualmente auditorias internas (gráfico 1),

    das quais resultam observações e não conformidades e consequentemente a definição e

    implementação de ações preventivas e corretivas. O Sistema de Gestão da Qualidade é submetido

    ainda anualmente a uma auditoria externa, que verifica a conformidade dos processos relativamente

    ao referencial adotado.

    P á g i n a 23 de 148

  • $CH M TCen tro Hospitalar Méd io Tejo, e.r.e.

    Re latór io & Contas 2014

    Auditoria Internas

    2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    k

    Gráfico 1: Auditorias Internas

    O aumento do número de auditorias internas tem sido progressivo e corresponde à extensão do

    âmbito da certificação, justificando-se o aumento do número de oportunidades de melhoria

    identificadas. Estas oportunidades de melhoria traduzem-se em ações corretivas e preventivas, cuja

    implementação tem controlo de eficácia. O gráfico 2 revela a taxa de eficácia das ações

    implementadas, verificando-se a tendência de cerca de 60% de eficácia.

    % Eficácia de Ações Preventivas e Corretivas

    65%58% 58% 57%

    12010 «2011 « 2 0 1 2 1 2013 2014

    Gráfico 2: Eficácia das Ações de Melhoria

    Das ações de melhoria de 2014 implementadas e com controlo de eficácia efetuado, 38% revelaram-

    se eficazes. De notar que à data, apenas 10% das ações de melhoria implementadas têm controlo de

    eficácia.

    P á g i n a 24 de 148

  • ^CH M TCentro Hospitalar Médio T ejo, e.p.e.

    Relatór io & Contas 2014

    De realçar ainda a importância que se tem vindo a dar ao empowerment dos doent

    implementação de 259 normas reflete maior envolvimento dos doentes no processo de cuidados,

    aumentando a sua participação e responsabilização efetiva no seu projeto de saúde.

    Ute í^ A l

    dados,

    1.6.2. Segurança do Doente

    O cumprimento dos International Patient Safety Goals é transversal à

    implementação das normas de Certificação e Acreditação, sendo

    assegurado através da Gestão do Risco. Em 2014 a Gestão da Qualidade prosseguiu o desenvolvimento

    desta área, centrando-se no aperfeiçoamento de uma aplicação informática (SGQu@L), desenvolvida

    in house, de notificação de eventos clínicos e não clínicos, com vista ao cumprimento das orientações

    da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Direção Geral da Saúde (DGS).

    £ World Health Patient Safety j r Organization ________ _

    Todos os colaboradores participam ativamente na gestão do risco clínico e não clínico, através da

    notificação online de eventos, recorrendo ao SGQu@L disponível na intranet.

    As notificações são voluntárias e não punitivas e a informação que consta na notificação é confidencial

    e é usada exclusivamente para implementar medidas corretivas e preventivas, promovendo-se uma

    aprendizagem ativa com o erro, a melhoria dos processos assistenciais e a segurança dos doentes.

    Figura 2: Aplicação de gestão do risco (SGQu@L)

    O SGQu@L ainda se encontra em fase de desenvolvimento, pois é parte integrante de uma plataforma

    mais abrangente que permitirá, para além da gestão dos eventos, um controlo dos processos

    associados mais ágil e dinâmico. A plataforma constituirá uma ferramenta que integrará gestão do

    P á g i n a 25 de 148

  • Í&CHMTCen tro Hospitalar Médio T ejo. e.p.e.

    Relatór io & Contas 2014

    risco, auditorias, monitorização das normas Joint Commission International, avaliação da satisfação de

    clientes, avaliação de fornecedores, entre outros.

    \4

    Em 2014 foram notificados 2087 eventos (1505 clínicos e 582 não clínicos, gráficos 3 6 4,

    respetivamente) e de uma maneira geral, a Gestão da Qualidade tem feedback, por parte dos

    responsáveis, acerca das medidas definidas e do desfecho da situação.

    Eventos Clínicos

    1 6 0 0

    1 4 0 0

    1200

    1000

    8 0 0

    6 0 0

    4 0 0

    200

    0

    1 4 7 2

    ■ Informação Clinica ■ Pr« stação d< Cuidados

    Gráfico 3: № de Eventos Clínicos

    Eventos Não Clínicos2 5 0 ü i

    m Aplicação Informática ■ Apr ovísioname nto■ Hotelaria ■ Instalaçõese Equipamentos

    ■ Segurançae Higiene no Trabalho »V igilância

    Gráfico 4: № de Eventos Não Clínicos

    Atualmente, o CHMT tem desenvolvido as normas com vista ao cumprimento dos International Patient

    Safety Goals (gráfico 5):

    P á g i n a 26 de 148

  • ^CH M TCen tro Hosp talar Médio Te[0, e m . Relatór io & Contas 2014

    Gráfico 5: Normas implementadas

    No que respeita á segurança do doente, o CHMT tem considerado prioritária a intervenção, nas

    seguintes áreas:

    Redução do erro associado à medicação:

    A segurança com medicamentos foi a primeira área a ser desenvolvida pelo CHMT no âmbito da

    segurança do doente. Estão desenvolvidas todas as normas de prevenção de erro associado à

    medicação (54 normas). Periodicamente são realizadas pelos farmacêuticos auditorias aos locais de

    armazenamento de medicamentos.

    O projeto relativo à administração segura de medicamentos, envolvendo a verificação cruzada entre a

    prescrição, medicamento a administrar e doente, que contribuirá para a redução dos eventos adversos

    nesta área teve início na Urgência com a utilização de pulseiras que identificam o doente por um código

    de barras.

    Promoção da cirurgia segura salva vidas:

    A preocupação com a segurança dos doentes cirúrgicos tem sido crescente devido à conhecida

    frequência de erros e eventos adversos relacionados com o procedimento cirúrgico, eventos esses

    que, na maioria das vezes, podem ser prevenidos. A implementação da lista de verificação da

    segurança cirúrgica, tem permitido assegurar a conformidade dos requisitos definidos pela

    Organização Mundial da Saúde e pela Direção Geral da Saúde e diminuir os erros associados aos

    procedimentos cirúrgicos (Norma de Orientação Clínica n.5 02/2013 de 12.02.2013 da Direção Geral

    da Saúde).

    P á g i n a 27 de 148

  • ^CH M TCentro Hospitalar Médio Tejo. i .p.e.

    Relatór io & Contas 2014

    Os estudos efetuados indicam que os procedimentos de segurança pré-operatória estão associadcrSa

    uma redução das complicações cirúrgicas e da mortalidade e morbilidade dos doentes. Encontra-se

    em fase de conclusão um programa de gestão do bloco operatório, onde será efetuado o registo da

    cirurgia segura, que terá interface com o Portal de Dados da Saúde.

    Neste âmbito, estão implementadas 16 normas de promoção da cirurgia segura.

    f :& .

    Redução do erro associado à transfusão

    Os erros associados à transfusão são notificados no sistema de hemovigilância. O Serviço de Imuno-

    hemoterapia está certificado, segundo a ISO 9001, desde 2005, garantindo um nível de segurança

    elevado em todas as fases (colheita, processamento, análise, armazenamento, distribuição e

    transfusão). Estão desenvolvidas 79 normas que promovem a segurança nas transfusões. Com o

    objetivo de promover a segurança dos cuidados de saúde, está em implementação o projeto das

    pulseiras do doente com códigos de barras que visa permitir aumentar a eficiência e reduzir o erro na

    prestação de cuidados (Medicação e Transfusão).

    Redução da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS)

    No âmbito do controlo de infeção relacionada com os cuidados de saúde, estão implementadas 142

    normas, o que demonstra a preocupação constante no desenvolvimento e consolidação de boas

    práticas hospitalares, nomeadamente no que diz respeito à higienização das mãos e dos equipamentos

    / instalações. O primeiro passo na definição de normas de controlo de infeção foi o de conhecer a

    realidade do CHMT através da identificação das taxas de infeção. Atualmente é efetuada a vigilância

    epidemiológica com a colaboração dos Serviços e é controlada a implementação das boas práticas

    através da realização de auditorias.

    1.6.3. Benchmarking Hospitalar

    Para monitorizar a qualidade dos cuidados prestados, o CHMT integrou vários sistemas de

    benchmarking hospitalar:

    ■ SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde): sistema criado pela ERS (Entidade Reguladora

    da Saúde) que visa avaliar, de forma objetiva e consistente, a qualidade dos cuidados de saúde em

    Portugal. Garante o acesso dos utentes à informação acerca da qualidade dos cuidados de saúde nos

    diversos prestadores, promovendo a tomada de decisões mais informadas e a melhoria contínua dos

    cuidados prestados. Semestralmente são monitorizados 65 indicadores nas seguintes áreas:

    ❖ Cuidados intensivos - 4 indicadores

    Pág i na 28 de 148

  • S&CHMTCen tro Hospitalar Médio Tejo, em . Relat ór i o & Contas 2014

    Ginecologia (Histerectomias)-5 indicadores

    Neurologia (AVC) - 7 indicadores

    Obstetrícia (Partos e cuidados pré-natais) - 5 indicadores

    Ortopedia (Artroplastia total da anca e do joelho) - 6 indicadores

    Ortopedia (Tratamento cirúrgico da fratura proximal do fémur) - 1 indicador

    Cardiologia (Enfarte agudo do miocárdio) - 8 indicadores

    Pediatria (Cuidados neonatais) - 3 indicadores

    Pediatria (Pneumonia) - 3 indicadores

    Cirurgia de ambulatório - 7 indicadores

    Cirurgia do cólon - 5 indicadores

    Segurança do doente - 9 indicadores

    Instalações e conforto - 1 indicador

    Focalização no utente - 1 indicador

    O gráfico seguinte mostra os níveis de qualidade do CHMT no que respeita à segurança do doente,

    onde o nível 3 é o nível máximo de qualidade e l o nível mínimo.

    Procedimentos de segurança

    n Mortalidade em GDH de baixa mortalidade

    □ Úlceras de pressão de estádio III e IV

    ■ Infeção nosocomial (infeção associada à colocação de cateter central) IV

    N Fratura da anca no pós-operatório

    ■ Hemorragia ou hematoma no pós- operatório com necessidade de re- exploração

    ■ Infeção nosocomial (sépsisno pós- operatório)

    ■ Deiscência de sutura

    Gráfico 6: Níveis de qualidade do CHMT-Segurança do Doente

    SEGURANÇA DO DOENTE

    n Mill2011 IP Semestre 2012 Julho 2012- 2013

    2012 junho 2013

    ■ NOTIFIC@: plataforma anónima, confidencial e não punitiva, de gestão de incidentes e eventos

    adversos, ocorridos nas unidades prestadoras de cuidados do Sistema Nacional de Saúde.

    P á g i n a 29 de 148

  • 4&CHMTCentro Hospitalar Médio T ejo. e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    notifiQ@SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES

    DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE Departamento da Qualidade na Saúde

    O conhecimento mais importante para a segurança do doente é aquele que permite prevenir a ocorrência de incidentes durante a prestação de cuidados de saude

    O propósito fundamental de um 3istema de notificação é aprender com a experiência

    A notificaç3o é uma atividade voluntária do profissional e/ou do cidadão com vista ao desenvolvimento de uma análise causal e à tomada de medidas corretivas sistém icas para evitar que situações geradoras de dano real ou potencial, se venham a repetir

    0 NOTIFICA é uma plataforma anónima confidencial e não punitiva, de gestão de incidentes ocomdos nas unidades prestadoras de cuidados do S stema de Saude

    Por favor leia com atenção a seguinte informação antes de continuar

    1 O Sistema não está vocacionado para investigar casos individuais2 O Sistema é tota mente anónimo não sendo possível identificar o doente ou o profissional de saúde

    Se em vez da comunicação de um incidente desejar fazer uma exposição no Livro de Reclamações Online ;Reclamações Sugestões ou Elogios) recorra ao S H I-C id a d ã o .

    Werlifcue a hslfcuicão onde ocorreu o «iddeníe?

    H O

    Envar non "nr

    Figura 3: Sistema Nacional de Notificação de Incidentes (notifiQ@) - DGS

    1.6.4. Cultura de Segurança

    A avaliação do nível de Cultura de Segurança do CHMT foi avaliada num total de 1746 profissionais,

    sendo válidas 380 respostas. A taxa de adesão foi de 21,8% e a avaliação global sobre a segurança do

    doente no CHMT foi de:

    Pá g i n a 30 de 148

  • &CHM TCen tro Hospitalar Méoio T ejo. e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    1.7 O CHMT em números

    J.gg.314 ÇopsHlta? M ^icgç

    146.748 Atpn

  • ^CH M TCen tr o Hospitalar Médio Tejo, e.p.e.

    Relatór io & Cont as 2014

    02Estrutura

    Organizacional

    P á g i n a 32 de 14 8

  • Figura 5: Organogram

    a do CHMT

    O

    fDQJr-fo—s O 2°DO

    NJO

    ESTRU

    TUR

    A O

    RG

    AN

    IZACIO

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    L

  • $CH M TCen tro Ho spitaiar Médio Tejo, e.re.

    Relat ór i o & Contas 2014

    2.2 Conselho de Administração

    Mandato de 21.11.2011

    Presidente:

    Vogal:

    Vogal:

    Diretor Clínico

    Enfermeiro Diretor:

    -31.12.2013

    Joaquim Nabais Esperancinha (até 03.07.2014)

    António José Horta Lérias (até 30.09.2014)

    João Pedro Gil Lourenço (até 30.06.2014)

    Paulo Marques Vasco (até 28.02.2014)

    Nelson Paulino da Silva

    Mandato de 04.07.2014 - 31.12.2016

    Presidente:

    Vogal:

    Vogal:

    Diretor Clínico

    Enfermeiro Diretor:

    Carlos Manuel Pereira Andrade Costa (desde 04.07.2014)

    Bruno Miguel dos Santos Ferreira (desde 04.07.2014)

    Carlos Alberto Coelho Gil (desde 03.10.2014)

    Cristina Maria de Castro Gonçalves Horta Marques (desde 04.07.2014)

    Nelson Paulino da Silva (desde 04.07.2014)

    2.3 Fiscal Único

    Mandato de 21.11.2011 - 31.12.2013

    Alberto Soares & Associados, SROC representada por Manuel Alberto Gaspar Fiscal Único Efetivo: Soares - ROC. 807 (nomeado pelo Despacho n.5 708/13-SET de 09 de abril até 1

    de outubro de 2014))

    Fiscal Único Suplente: Ana Cláudia Gonçalves Lourenço Gomes - ROC. 1038 (nomeado pelo Despacho n.5708/13-SET de 09 de abril).

    Mandato de 04.07.2014 - 31.12.2016

    Fiscal Único Efetivo: Oliveira, Reis & Associados, SROC, Lda representado por Joaquim Oliveira Jesus -ROC. n£ 1056 (nomeado pelo Despacho n5 2012/14 - SET de 2 de outubro de 2014).

    Fiscal Único Suplente: José Vieira dos Reis, ROC n5 359(nomeado pelo Despacho ne 2012/14 - SET de 2 de outubro de 2014).

    P á g i n a 34 de 148

  • ^CH M TC e n t r o Ho s p it a l a r Mé d io Te j o , e .p.e.

    Relatório & Contas 2014

    2.4 Organização das Áreas Assistenciais \ Â

    A Área Assistencial está organizada em Departamentos como pressuposto fundamental do modelo

    empresarial, constituindo o adequado nível local de autoridade e responsabilidade.

    Departamento: Área MédicaServiços: Cardiologia

    Dermatologia Gastrenterologia Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Nefrologia Neurologia Oncologia Pneumologia Psiquiatria ReumatologiaUnidade de Cuidados Intensivos Cardíacos Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

    Departamento: Área CirúrgicaServiços: Cirurgia Geral

    Cirurgia Plástica Oftalmologia OrtopediaOtorrinolaringologiaUrologia

    Departamento: Anestesiologia e Bloco OperatórioServiços: Anestesiologia

    Bloco OperatórioUnidade de Cuidados PaliativosCentral de Esterilização

    Departamento:Serviços:

    Área da Mulher e da CriançaGinecologia e Obstetrícia Pediatria e Neonatologia

    Departamento:Serviços:

    UrgênciaUrgência Médico-Cirúrgica Urgência Básica

    Departamento: Meios Complementares de Diagnóstico e TerapêuticaServiços: Imagiologia

    Imuno-hemoterapia Patologia Clínica

    P á g i n a 35 de 148

  • ^CH M TCen tro Hos pita ia r Mfoio Tejo, e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    2.5 Organização das Áreas Não Assistenciais

    A Área Apoio é constituída pelos Serviços de suporte à atividade assistencial, nomeadamente:

    Alimentação e Dietética

    Auditoria Interna

    Comunicação

    Farmácia

    Gabinete do Cidadão

    Gestão de Doentes

    Gestão Financeira

    Gestão Hoteleira

    Gestão Logística

    Gestão da Qualidade

    Gestão de Recursos Humanos

    Instalações e Equipamentos

    Planeamento e Controlo de Gestão

    Serviço Social

    Sistemas de Informação

    Pá g i n a 36 de 148

  • ^CH M TCen tro Hospitalar Médio Tejo. í . « .

    Re latór io & Contas 2014

    2.6 A organização das valências por Unidade Hospitalar

    As tabelas seguintes ilustram a distribuição das valências por Unidade Hospitalar:

    SERVIÇOUNIDADE

    ABRANTES TORRESTOMARNOVAS

    INTERNAMENTOCardiologia XCirurgia Geral X XCirurgia Plástica XCuidados Paliativos XGinecologia XMedicina Interna XNefrologia XNeonatologia XObstetrícia XOftalmologia XOrtopedia XOtorrinolaringologia XPediatria XPneumologia XPsiquiatria XUrologia XUnidade de Cuidados Intensivos Coronários XUnidade de Cuidados Intensivos Polivalente XUnidade de Cuidados Pós-Cirúrgicos X

    CONSULTA EXTERNAAnestesiologia X X XCardiologia X X XCirurgia Geral X X XCirurgia Plástica XDermatologia XGastrenterologia X XGinecologia X X XImuno-hemoterapia X X XMedicina Física e Reabilitação X X XMedicina Interna X X XNefrologia XNeurologia _______________XOftalmologia XObstetrícia X XOncologia X XOrtopedia X X XOrtorrinolaringologia XPatologia Clínica X X XPediatria X X XPneumologia XPsiquiatria XReumatologia X XUrologia X X X

    Tabela 1: Organização das Valências por Unidade Hospitalar (Parte 1)

    Pág i na 37 de 148

  • $CH M TCentro Hospitalar Médio Tejo, e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    SERVIÇOUNIDADE

    TORRESABRANTES TOMAR

    NOVASCIRURGIA CONVENCIONAL

    Cirurgia Geral XCirurgia Plástica XGinecologia X XOftalmologia XOrtopedia XOtorrinolaringologia XUrologia X

    CIRURGIA DO AMBULATÓRIOCirurgia Geral XCirurgia Plástica XGinecologia XNefro - Acessos Vasculares XOftalmologia XOtorrinolaringologia XOrtopedia XUrologia X

    HOSPITAL DE DIADiabetes XHemodiálise XImunohemoterapia X X XQuimiote ra pi a/Oncologia X X XPediatria / Pneumologia XPsiquiatria XUrologia X

    MCDTSImagiologia X X XImuno-hemote rapia X x" XMedicina Física e Reabilitação X X XPatologia Clínica X X X

    URGÊNCIA

    Básica X XMédico-Ci rúrgica X

    *

    Tabela 2: Organização das Valências por Unidade Hospitalar (Parte 2)

    Pág i na 38 de 148

  • ^CHM TCentro Hospitalar Médio T ejo. e.re.

    AtividadeAssistencial

    P á g i n a 39 de 148

  • ^CH M TCen tro Hospitalar Méoio Tejo, i .p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    3 ATIVIDADE A SSISTEN CIA L

    3.1 Atividade Global

    O Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. é uma instituição hospitalar do Serviço nacional de Saúde,

    classificada unidade de saúde com internamento, classificado no Grupo I, de acordo com a Portaria n.5

    82/2014, de 10 de abril.

    Ao longo deste capítulo, far-se-á uma análise global dos principais indicadores de atividade e desvios

    face ao ano transato, no âmbito das áreas funcionais que caraterizam a produção assistencial,

    nomeadamente, o Internamento, a Atividade Cirúrgica a Consulta Externa, o Hospital de Dia, a

    Urgência, a Maternidade e os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT). Serão

    também analisados os Tempos Médios de Espera (TME), os Tempos Máximos de Resposta Garantidos

    (TMRG), assim como a Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e a Lista de Espera para Consulta (LEC). Por

    último, far-se-á uma análise aos indicadores de qualidade e eficiência e à execução do Contrato-

    Programa 2014.

    A atividade assistencial traduziu o compromisso do CHMT com a garantia e a melhoria da

    acessibilidade e qualidade aos utentes aos cuidados de saúde. Todavia, 2014 revelou-se um ano menos

    positivo face ao ano anterior, na generalidade das linhas de produção. Esta variação negativa deve-se,

    maioritariamente, à saída de clínicos durante o ano (em 2014 saíram do CHMT 21 clínicos).

    A tabela seguinte mostra-nos o desempenho global do CHMT por linha de produção, a final de 2014.

    Pág i na 40 de 148

  • ^CHMTC e n t r o Ho s p it a l a r Mé d io T e jo , e.p.e .

    f

    R e la tó r io & C o n ta s 2014

    UNHA DE PRODUÇÃO1

    2014 2013 Var. 2014/13 Var. 2014 /13 (%)

    Internamento

    N.s Altas c/ Berçário 17.786 18.365 D -579 -3,2%N.s Altas s/ Berçário 17.074 17.655 □ -581 3,3%Demora Média 7,14 6,95 □ 0,19 2,7%Taxa de Ocupação 89,3% 89,2% □ 0,1%

    Consultas

    Primeiras Consultas Médicas 70.092 65.090 □ 5.002 7,7%Consultas Médicas Subsequentes 99.232 105.065 □ -5.833 -5,6%Total Consultas Médicas s/ Med. Trabalho 169324 170.155 □ -831 -0,5%Taxa de Acessibilidade 41,4% 38,3% □ 3,1%

    Cirurgia Convencional

    Cirurgia Base 2.744 2.944 □ -200 -6,8%Cirurgia Suplementar S02 642 □ -140 21,8%Total Cirurgia Convendonal 3.246 3.585 □ -339 -9,5%

    Cirurgia Ambulatório

    Cirurgia Base 3.36S 3.364 □ 1 0,0%Cirurgia Suplementar 751 552 □ 199 36,1%Total Cirurgia Ambulatório 4.116 3.916 □ 200 5,1%% Cir. Ambul. na Cir. Programada 55,9% 52,2% □ 3,7% 7,1%

    Cirurgia Programada

    Total Cirurgia Progranmada 7.362 7.501 □ -139 -1,9%

    Cirurgia Urgente

    Total Cirurgia Urgente 1.S89 1.642 □ -53 -3,2%

    Hospital de Dia

    N.s Sessões 23.257 22.467 □ 790 3,5%

    Maternidade

    N.s Partos 800 777 □ 23 3,0%N.s Cesarianas 227 230 □ -3 -1,3%% Cesarianas 28,4% 29,6% a -1,2%

    Urgência

    SU • N.s Total de Atendimentos 146.748 152.542 □ -5.794 -3,8%

    SU - Médico-cirúrgica 86.108 92.317 □ -6.209 6,7%

    SU - Básica 60.640 60.225 □ 415 0,7%

    Tabela 3: Atividade do CHMT por Linha de Produção

    Para melhor ilustrar a realidade da atividade assistencial apresentam-se tabelas e gráficos síntese

    relativos aos principais indicadores assistenciais, por linha de produção.

    P á g i na 4 1 de 148

  • 3.1.1 Internamento

    ^CH M TCen tr o Hospitalar Médio T ejo, i .p.e.

    Relatór io & Contas 2014

    INTERNAMENTO 2012 2013 2014 A 2014/2012 A 2014/2013

    N.s Altas (c/ berçário) 17.749 18.363 17.786 0,2% -3,1%

    N.sAltas (s/berçário) 16.940 17.655 17.074 0,8% -3,3%

    Demora Média (s/berçário) 7,77 6,95 7,14 -8,1% 2,7%

    Taxa de Ocupação (%) 87,9% 89,2% 89,3% 1,4%f

    0,1%

    Lotação 410 375 374 -8,8% -0,3%

    Tabela 4: Indicadores do Internamento

    No que respeita à atividade do Internamento, far-se-á uma análise da Lotação, do N.g de Doentes

    Saídos, da Demora Média e da Taxa de Ocupação. Para melhor análise da casuística do Internamento,

    será também apresentado o índice de Case-Mix (ICM) por GDH (Grupos de Diagnóstico Homogéneo).

    Lotação

    Em 2014 o CHMT teve uma lotação de 374 camas, menos 3 face a 2013, reflexo da reestruturação

    interna efetuada nalguns Serviços e à maior aposta na ambulatorização.

    Doentes Saídos

    O número de doentes saídos (sem berçário), no final de 2014, foi de 17.074, registando-se uma

    redução de 580 altas (-3,3%) face ao ano 2013.

    De referir contudo que, durante o ano de 2014, apostou-se fortemente, na ambulatorização dos

    cuidados hospitalares, reforçando o tratamento dos doentes em ambulatório em detrimento do

    recurso ao regime de internamento. A taxa de ambulatorização, que aumentou 3,7% face a 2013, é

    reflexo desta estratégia.

    Na tabela seguinte apresenta-se a análise dos doentes saídos por Serviço, comparativamente com o

    ano transato. Os Serviços onde se verificou maior redução no número de doentes saídos foram: a

    Ortopedia (-280), a Unidade de Curta Duração de Cirurgia (-165) e a Unidade de Curta Duração de

    Medicina (-139).

    Pág i na 42 de 148

  • ^CH M TCen tr o Hospitalar Méd io Tejo, e.r l

    Relat ór i o & Contas 2014

    Realça-se o aumento dos doentes saídos nos Serviços de Cirurgia Geral (84), Psiquiatria (34)

    Nefrologia (26).

    ALTAS H 2014 2013 Var. 2014/13 Var. 2014/13 (%)

    - Dep. Área MédicaCardiologia 666 676 ♦ -10 -1,5%UCIC 221 219 2 0,9%Medicina Interna 3.372 3.422 * -50 -1,5%Nefrologia 374 348 í 26 7,5%Pneumologia 222 234 ♦ -12 -5,1%Psiquiatria 580 546 34 6,2%

    ti Dep. Área CirúrgicaCirurgia Geral 2.141 2.057 84 4,1%UCDC- Cirurgia 1.106 1.271 * -165 -13,0%Cirurgia Plástica 73 98 * -25 -25,5%Oftalmologia 129 66 63 95,5%Ortopedia 1.774 2.054 ♦ -280 -13,6%Otorrino 104 139 * -35 -25,2%Urologia 869 937 ♦ -68 -7,3%

    - Dep. Mulher e da CriançaBerçá rio 712 710 2 0,3%Ginecologia 346 319 27 8,5%Neonatologia 158 152 * 6 3,9%Obstetrícia 967 1.002 * -35 -3,5%Pediatria 798 826 * -28 -3,4%

    - Dep. Anestesiologia e BOCuidados Paliativos 96 93 * 3 3,2%UCPC 4 4 * 0 0,0%

    - Dep. Urgência e UCIPUCD Medicina 2.833 2.972 -139 -4,7%UCIP 241 220 í 21 9,5%

    Tabela 5: Número de Altas por Departamento e Serviço

    Demora Média

    No final do ano a demora média do CHMT situava-se nos 7,14 dias, significando um aumento de 0,19

    dias (2,7%) face a 2013.

    A demora média reflete a duração do internamento, em média, num período e é um indicador

    associado à eficiência do internamento hospitalar, preditor do encargo financeiro que cada doente

    representa. Contudo, a duração do internamento é influenciada pelas características dos doentes

    admitidos e, no CHMT, 66% das altas são de utentes que se situam na faixa etária > 65 anos, que

    Pág i na 43 de 148

  • ^CH M TCen tr o Hospitalar Méd io T ejo, e.p.e.

    Re latór io & Contas 2014

    apresentam comorbilidades e maiores dificuldades de reabilitação. Em 2014, no Serviço de Medicin

    Interna, que tem maior representatividade nas altas de internamento, 80% das altas, foram de doentes

    com mais de 65 anos.

    DEMORA MÉDIA q 2014 2013 Var. 2014/13 Var. 2014/13 (%)

    t Dep. Área MédicaCardiologia 6,61 6,49 ■0 0,12 1,8%UCIC 2,51 2,55 -0,04 -1,6%Medicina Interna 10,38 10,72 -0,34 -3,2%Nefrologia 8,86 9,12 -0,26 -2,9%Pneumologia 10,16 9,99 0,17 1,7%Psiquiatria 11,62 14,43 -2,81 -19,5%

    - Dep. Área CirúrgicaCirurgia Geral 5,09 5,09 -O- 0,00 0,0%UCDC - Cirurgia 3,02 3,07 -0,05 -1,6%Cirurgia Plástica 4,92 4,66 0,26 5,6%Oftalmologia 1,51 2,19 * -0,68 -31,1%Ortopedia 6,68 6,31 0,37 5,9%Otorrino 2,06 2,26 -0,20 -8,8%Urologia 3,22 3,45 -0,23 -6,7%

    - Dep. Mulher e da CriançaBerçário 2,50 2,49 0,01 0,4%Ginecologia 2,65 3,11 f f -0,46 -14,8%Neonatologia 7,96 6,99 0,97 13,9%Obstetrícia 2,87 2,77 'O 0,10 3,6%Pediatria 3,76 3,39 0,37 10,9%

    - Dep. Anestesiologia e BOCuidados Paliativos 13,41 14,31 * -0,90 -6,3%UCPC 1,75 1,93 -0,18 -9,3%

    U Dep. Urgência e UCIPUCD Medicina 1,85 1,75 -0- 0,10 5,7%UCIP 3,41 3,69 ff -0,28 -7,6%

    Tabela 6: Demora Média por Departamento e Serviço

    Taxa de Ocupação

    No final de 2014 o CHMT apresentou uma taxa de ocupação de 89,3%, face a 89,2% de 2013. Este

    resultado aproxima-se do nível adequado de utilização da capacidade instalada, fixada superiormente.

    P á g i n a 44 de 148

  • $ C H M TCfNT*0 HOSPITAUR Méo io Tejo , E.RE.

    Re latór io & Contas

    TAXA DE OCUPAÇÃO Q 2014 2013Var.

    2014/13Var.

    2014/13 (%SD ep. Área Médica

    Cardiologia 78,6% 79,0% -0- -0,5% -0,6%UCIC 77,4% 77,6% 'O -0,2% -0,2%Medicina Interna 98,3% 100,4% -2,2% -2,2%Nefrologia 87,5% 89,6% 0 -2,1% -2,3%Pneumologia 80,8% 87,5% 0 -6,7% -7,7%Psiquiatria 80,5% 90,5% -0- -9,9% -11,0%

    S Dep. Área Cirúrgica 0Cirurgia Geral 73,0% 69,4% ^ 3,6% 5,2%UCDC - Cirurgia 139,5% 138,2% ^ 1,3% 1,0%Cirurgia Plástica 56,6% 67,0% 0 -10,4% -15,5%Oftalmologia 18,8% 13,4% •fr 5,4% 40,2%Ortopedia 87,2% 93,8% 0 -6,6% -7,0%Otorrino 15,7% 22,3% 0 -6,7% -29,8%Urologia 56,5% 65,6% 0 -9,1% -13,8%

    S Dep. Mulher e da CriançaBerçário 46,4% 45,0% 1,4% 3,1%Ginecologia 32,0% 46,5% 0 -14,5% -31,3%Neonatologia 97,3% 77,0% ^ 20,3% 26,3%Obstetrícia 63,7% 63,8% 0 -0,1% -