relatÓrio - psp.pt

681
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015

Upload: others

Post on 19-Jul-2022

19 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATÓRIO - psp.pt

RELATÓRIO

DE ATIVIDADES 2015

Page 2: RELATÓRIO - psp.pt
Page 3: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

3 de 681

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

DIREÇÃO NACIONAL

Largo da Penha de França, n.º 1

1170 – 298 Lisboa

Tel: 218 111 000

Fax: 218 147 705

[email protected]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2015

Gabinete de Estudos e Planeamento

Direção Nacional da PSP

junho de 2016

Page 4: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

4 de 681

Page 5: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

5 de 681

Índice

I. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................ 26 I.1 NOTA INICIAL .....................................................................................................................................26 I.2 CARATERIZAÇÃO INSTITUCIONAL ..........................................................................................................27

I.2.1 Compromisso de Honra ...........................................................................................................28 I.2.2 Missão .....................................................................................................................................29 I.2.3 Atribuições ...............................................................................................................................29 I.2.4 Limite de Intervenção ...............................................................................................................30 I.2.5 Principais Serviços Prestados ..................................................................................................31 I.2.6 Valores Institucionais ...............................................................................................................32 I.2.7 Deontologia e Ética ..................................................................................................................32 I.2.8 Heráldica Policial .....................................................................................................................33

I.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................................................................34 I.3.1 Quadro Legal da Organização e Funcionamento Institucional ..................................................34 I.3.2 Matriz Orgânica........................................................................................................................37 I.3.3 Estrutura Geral.........................................................................................................................37

I.3.3.1 Direção Nacional ............................................................................................................................... 38 I.3.3.2 Dispositivo Territorial ......................................................................................................................... 40 I.3.3.3 Estabelecimentos de Ensino Policial .................................................................................................. 42

I.4 ENVOLVENTE TRANSACIONAL ..............................................................................................................43 I.4.1 Ambiente .................................................................................................................................43

I.4.1.1 Interno .............................................................................................................................................. 47 I.4.1.2 Externo ............................................................................................................................................. 47

I.4.2 Destinatários ............................................................................................................................48 I.4.2.1 Cliente Externo .................................................................................................................................. 48 I.4.2.2 Cliente Interno ................................................................................................................................... 49

I.5 GRANDES OPÇÕES ESTRATÉGICAS ......................................................................................................50 I.5.1 Orientações Estratégicas da Política Pública de Segurança .....................................................51 I.5.2 Visão Estratégica .....................................................................................................................53 I.5.3 Objetivos Estratégicos..............................................................................................................54 I.5.4 Objetivos Operacionais ............................................................................................................56

II. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E RECURSOS HUMANOS .............................................. 58 II.1 AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS DA PSP DE 2015 ............................58 II.2 ANÁLISE DO QUAR DA PSP DE 2015 ................................................................................................66

II.2.1 Objetivos Operacionais ............................................................................................................66 II.2.1.1 Objetivos Operacionais de Eficácia................................................................................................ 66 II.2.1.2 Objetivos Operacionais de Eficiência ............................................................................................. 67 II.2.1.3 Objetivos Operacionais de Qualidade ............................................................................................ 69

II.2.2 Recursos Humanos e Financeiros Afetos .................................................................................70 II.2.2.1 Recursos Humanos ...................................................................................................................... 70 II.2.2.2 Recursos Financeiros ................................................................................................................... 72

II.2.3 Avaliação .................................................................................................................................73 II.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OPERACIONAIS POR UNIDADE ORGÂNICA ...................................74

II.3.1 Atividades Operacionais ...........................................................................................................74 II.3.1.1 OPERAÇÕES ............................................................................................................................... 74

II.3.1.1.1 Enquadramento........................................................................................................................ 74 II.3.1.1.2 Programas de Policiamento ...................................................................................................... 80

II.3.1.1.2.1 Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade .............................................................. 80 II.3.1.1.2.1.1 Escola Segura ............................................................................................................. 84 II.3.1.1.2.1.2 Ações de Sensibilização............................................................................................... 90 II.3.1.1.2.1.3 Ações de Demonstração .............................................................................................. 91 II.3.1.1.2.1.4 Apoio 65 - Idosos em Segurança .................................................................................. 92 II.3.1.1.2.1.5 A Solidariedade Não Tem Idade – A PSP Com os Idosos ............................................. 94 II.3.1.1.2.1.6 Apoio às Vítimas de Crime – Violência Doméstica ........................................................ 97 II.3.1.1.2.1.7 Significativo Azul .......................................................................................................... 98 II.3.1.1.2.1.8 Comércio Seguro ....................................................................................................... 101 II.3.1.1.2.1.9 Taxi Seguro ............................................................................................................... 103 II.3.1.1.2.1.10 Abastecimento Seguro ............................................................................................. 104 II.3.1.1.2.1.11 Farmácia Segura...................................................................................................... 106

II.3.1.1.2.2 Ações Específicas de Policiamento.................................................................................... 106 II.3.1.1.2.2.1 “Polícia Sempre Presente - Carnaval em Segurança 2015” ......................................... 107

Page 6: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

6 de 681

II.3.1.1.2.2.2 “Polícia Sempre Presente - Páscoa em Segurança 2015” ........................................... 108 II.3.1.1.2.2.2.1 Âmbito Rodoviário............................................................................................... 109 II.3.1.1.2.2.2.2 Prevenção .......................................................................................................... 110

II.3.1.1.2.2.3 “Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2015” ........................................................ 110 II.3.1.1.2.2.4 “Festas Seguras 2015” ............................................................................................... 113

II.3.1.1.2.2.4.1 Visibilidade Policial ............................................................................................. 113 II.3.1.1.2.2.4.2 No Âmbito Rodoviário ......................................................................................... 114 II.3.1.1.2.2.4.3 No Âmbito da Proximidade .................................................................................. 114

II.3.1.1.2.2.5 Operação “Fogos Florestais 2015”.............................................................................. 115 II.3.1.1.2.2.6 “Escola Segura – Inicio do Ano Escolar 2014/2015” .................................................... 116

II.3.1.1.2.3 Outras Operações Relevantes ........................................................................................... 117 II.3.1.1.2.3.1 Âmbiente ................................................................................................................... 118 II.3.1.1.2.3.2 Operações Especiais de Prevenção Criminal .............................................................. 119

II.3.1.1.2.3.2.1 Manutenção e Reposição da Ordem Pública ....................................................... 120 II.3.1.1.2.3.3 Ações Desenvolvidas no Âmbito de Visitas e Segurança de Altas Entidades ............... 120 II.3.1.1.2.3.4 Ações Desenvolvidas no Âmbito da Realização de Eventos Oficiais, Culturais e Religiosos 121

II.3.1.1.2.3.4.1 Blue Week – Reunião Ministerial dos Ministros Europeus do Mar ......................... 121 II.3.1.1.2.3.4.2 Conferências do Estoril – “Desafios Globais, Respostas Locais”........................... 121 II.3.1.1.2.3.4.3 II Cimeira de Presidentes de Parlamento da Assembleia Parlamentar da União do Mediterrâneo 122 II.3.1.1.2.3.4.4 Cerimónia Comemorativa do Dia 10 de Junho ..................................................... 122 II.3.1.1.2.3.4.5 “Exercício de Alta Visibilidade da OTAN - TRIDENT JUNCTURE 2015”................ 122 II.3.1.1.2.3.4.6 Mundial do Futebol de Praia 2015 ....................................................................... 122 II.3.1.1.2.3.4.7 Festa dos Tabuleiros em Tomar - 2015 ............................................................... 123

II.3.1.1.2.3.5 Ações Desenvolvidas no Âmbito da Realização de Eventos Desportivos ..................... 123 II.3.1.1.2.3.6 Ações no Âmbito do Exercício do Direito de Reunião e Manifestação .......................... 123 II.3.1.1.2.3.7 Ações de Reposição da Ordem em Zonas Urbanas Sensíveis .................................... 123 II.3.1.1.2.3.8 Operações Conjuntas com a Autoridade Tributária ..................................................... 125 II.3.1.1.2.3.9 Operações “EURO ATÓMICO 29” .............................................................................. 125 II.3.1.1.2.3.10 Operações Conjuntas com o Instituto da Mobilidade e Transportes............................ 126 II.3.1.1.2.3.11 Operação “ LUXCAR ” .............................................................................................. 126

II.3.1.1.2.3.11.1 Principais Resultados Obtidos ........................................................................... 127 II.3.1.1.2.3.12 Incidentes Tático-Policiais ........................................................................................ 127 II.3.1.1.2.3.13 Exercícios e Simulacros ........................................................................................... 128

II.3.1.1.2.3.13.1 Exercício Proteção Portuária ............................................................................. 128 II.3.1.1.2.3.13.2 Treino Operacional Conjunto de Socorro e Resgaste em Montanha ................... 129 II.3.1.1.2.3.13.3 Exercício de BREC e Desencarceramento ......................................................... 129 II.3.1.1.2.3.13.4 SETUBALEX 2015 ............................................................................................ 129 II.3.1.1.2.3.13.5 Simulacro na Embaixada dos EUA .................................................................... 130 II.3.1.1.2.3.13.6 Simulacro Aeródromo do Corvo ......................................................................... 130

II.3.1.1.2.3.14 Ações no Âmbito da Segurança Rodoviária............................................................... 130 II.3.1.1.2.3.14.1 Pró-atividade Policial ......................................................................................... 132 II.3.1.1.2.3.14.2 Calendarização do “Euro Contrôle Route (ECR)”................................................ 135 II.3.1.1.2.3.14.3 Operações “100% COOL................................................................................... 135 II.3.1.1.2.3.14.4 Operação “PELA VIDA TRAVE”......................................................................... 137 II.3.1.1.2.3.14.5 Operação “RISCO MINIMO” .............................................................................. 138 II.3.1.1.2.3.14.6 Fiscalização Seletiva ......................................................................................... 139

II.3.1.1.2.3.15 Sinistralidade Rodoviária .......................................................................................... 141 II.3.1.1.2.4 Outras Atividades Relevantes ............................................................................................ 147

II.3.1.1.2.4.1 Segurança da Aviação Civil ........................................................................................ 147 II.3.1.1.2.4.2 Segurança nos Transportes Ferroviários .................................................................... 149 II.3.1.1.2.4.3 Videovigilância ........................................................................................................... 150

II.3.1.1.3 Balanço da Atuação Internacional ........................................................................................... 151 II.3.1.1.3.1 Relações Internacionais .................................................................................................... 151 II.3.1.1.3.2 Republica Centro Africana (MINUSCA) .............................................................................. 153 II.3.1.1.3.3 Territórios Palestinianos (EUPOL COPPS) ........................................................................ 155

II.3.1.1.4 Cooperação Policial Internacional ........................................................................................... 156 II.3.1.1.5 Outras Iniciativas .................................................................................................................... 158

II.3.1.1.5.1 Comissarias Europeias...................................................................................................... 158 II.3.1.1.5.2 Dados dos Principais Canais e Gabinetes de Comunicação Policial Internacional ............... 159 II.3.1.1.5.3 Frontex ............................................................................................................................. 161

II.3.1.1.5.3.1 Hungria...................................................................................................................... 161 II.3.1.1.5.3.2 Bulgaria ..................................................................................................................... 161 II.3.1.1.5.3.3 Macedónia ................................................................................................................. 162

II.3.1.1.6 Objetivos Operacionais........................................................................................................... 162 II.3.1.2 INFORMAÇÕES POLICIAIS ....................................................................................................... 163

Page 7: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

7 de 681

II.3.1.3 INVESTIGAÇÃO CRIMINAL........................................................................................................ 166 II.3.1.3.1 Princípios ............................................................................................................................... 168

II.3.1.3.1.1 Visibilidade ....................................................................................................................... 168 II.3.1.3.1.2 Comunicação .................................................................................................................... 168 II.3.1.3.1.3 Pró-atividade..................................................................................................................... 169 II.3.1.3.1.4 Gestão por Resultados de Qualidade................................................................................. 169 II.3.1.3.1.5 Formação ......................................................................................................................... 169 II.3.1.3.1.6 Inovação, Criatividade, Genialidade ................................................................................... 170 II.3.1.3.1.7 Eficácia e Eficiência .......................................................................................................... 170 II.3.1.3.1.8 Qualidade na Ação ............................................................................................................ 170 II.3.1.3.1.9 Adoção de Boas Práticas .................................................................................................. 170 II.3.1.3.1.10 Imagem Institucional ........................................................................................................ 170 II.3.1.3.1.11 Visão .............................................................................................................................. 171 II.3.1.3.1.12 Objetivos de Qualidade ................................................................................................... 171

II.3.1.3.2 “Uma Investigação Criminal próxima da Comunidade” ............................................................. 171 II.3.1.3.2.1 Segurança “Just-In-Time” (JITS) ........................................................................................ 171

II.3.1.3.3 Missões Adstritas ao DIC – Estratégia e Operacionalidade ...................................................... 172 II.3.1.3.3.1 Funções de representação da PSP.................................................................................... 172

II.3.1.3.3.1.1 Equipa Mista de Prevenção Criminal Dedicada Especialmente à Prevenção dos Crimes de Furto e Roubo de Metais Não Preciosos...................................................................................... 172 II.3.1.3.3.1.2 Grupo Anti – Contrafação ........................................................................................... 173

II.3.1.3.4 Sistema de Queixa Eletrónica ................................................................................................. 174 II.3.1.3.4.1 Avaliação do SQE – Sistema de Queixa Eletrónica – Estatística do Ano de 2015 ................ 176

II.3.1.3.4.1.1 Introdução ................................................................................................................. 176 II.3.1.3.4.1.2 Anomalias Detectadas – Soluções Adoptadas ............................................................ 176 II.3.1.3.4.1.3 Dados Estatísticos ..................................................................................................... 176 II.3.1.3.4.1.4 Nota Conclusíva ........................................................................................................ 182

II.3.1.3.5 Secretariado Permanente / Unidade de Coordenação Operacional/ Sistema de Coordenação Operacional .............................................................................................................................................. 182 II.3.1.3.6 Grupo de Trabalho para a Atualização do Manual de Procedimentos AFIS (sistema automatizado de identificação lofoscópica) ..................................................................................................................... 183 II.3.1.3.7 Unidades de Coordenação e Intervenção Conjunta – Nacional ................................................ 183 II.3.1.3.8 Grupo de Trabalho CIBERCRIME ........................................................................................... 184 II.3.1.3.9 Grupo de Trabalho “Peritos UE-Rússia” .................................................................................. 185 II.3.1.3.10 Grupo de Trabalho “Plataforma para o Intercâmbio de Informação Criminal – PIIC”.................. 185 II.3.1.3.11 Grupos de Trabalho Liderados pelo Ministério da Administração Interna .................................. 186 II.3.1.3.12 Projeto "Unidade de Ligação Europeia para a Proteção dos Menores Itinerantes" .................... 186 II.3.1.3.13 Utilização de Meios Aéreos – TEKEVER ................................................................................. 187 II.3.1.3.14 Grupo Follow-Up .................................................................................................................... 188 II.3.1.3.15 Grupos de Trabalho no Âmbito das Prioridades da União Europeia ......................................... 188 II.3.1.3.16 Grupo de Trabalho Para a Definição da Estratégia de Gestão de Conteúdos para a PSP ......... 189 II.3.1.3.17 Processo de Avaliação a Portugal da Correta Aplicação do Centro de Acervo Shengen ........... 189 II.3.1.3.18 Secção de Apoio Geral (SAG) ................................................................................................ 190 II.3.1.3.19 Divisão de Coordenação de Investigação Criminal (DCIC) ....................................................... 191

II.3.1.3.19.1 Núcleo de Coordenação de Investigação Criminal (NCIC) ................................................ 191 II.3.1.3.19.1.1 Cooperação Externa ................................................................................................ 192 II.3.1.3.19.1.2 Colaboração Com o DO/DN ..................................................................................... 192 II.3.1.3.19.1.3 Auditorias Operacionais............................................................................................ 193 II.3.1.3.19.1.4 Atividade de Coordenação da Investigação Criminal ................................................. 194

II.3.1.3.20 Cooperação Policial Internacional ........................................................................................... 202 II.3.1.3.21 CCPA .................................................................................................................................... 203 II.3.1.3.22 Unidade Nacional Europol ...................................................................................................... 204 II.3.1.3.23 Gabinete Nacional INTERPOL ................................................................................................ 205 II.3.1.3.24 Oficiais de Ligação ................................................................................................................. 206 II.3.1.3.25 Gabinete Nacional SIRENE .................................................................................................... 207 II.3.1.3.26 Núcleo de Apoio Operacional e Assessoria Técnica (NAOP) ................................................... 208 II.3.1.3.27 Divisão de Polícia Técnica e Análise Criminal (DPTAC) ........................................................... 213

II.3.1.3.27.1 Unidade Nacional de Informações Criminais (UNIC) ......................................................... 213 II.3.1.3.27.2 Apoio Operacional ........................................................................................................... 214 II.3.1.3.27.3 Núcleo de Análise Criminal (NAC).................................................................................... 215

II.3.1.3.27.3.1 Fenómenos Criminais............................................................................................... 218 II.3.1.3.27.3.1.1 Furto de ATM .................................................................................................... 218 II.3.1.3.27.3.1.2 Furto de Residências ........................................................................................ 218 II.3.1.3.27.3.1.3 Furtos a Estabelecimentos Comerciais .............................................................. 218

II.3.1.3.27.3.2 Fenómenos Emergentes .......................................................................................... 219 II.3.1.3.27.3.2.1 Criminalidade Cometida em Aeroportos ............................................................. 219

II.3.1.3.27.3.3 Produtos Informacionais ........................................................................................... 220

Page 8: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

8 de 681

II.3.1.3.27.4 Esforços de Pesquisa ...................................................................................................... 221 II.3.1.3.27.5 Protocolo DGSP .............................................................................................................. 222 II.3.1.3.27.6 Rede de Parcerias Externas ............................................................................................ 223 II.3.1.3.27.7 Projeto Lumina ................................................................................................................ 224

II.3.1.3.28 Protocolo de Cooperação Policial Entre a PSP – “Cuerpo Nacional de Policía (CNP)” .............. 224 II.3.1.3.29 Núcleo de Polícia Técnica Forense (NPTF) ............................................................................. 225

II.3.1.3.29.1 Lofoscopia – Cabines Forenses ....................................................................................... 229 II.3.1.3.29.2 Lofoscopia – Tratamento Digital dos Vestígios – Sistema Fotográfico DCS – 4 ................. 231 II.3.1.3.29.3 Testes de Despistagem de Produtos Estupefacientes....................................................... 232 II.3.1.3.29.4 Secção Digital Forense .................................................................................................... 232

II.3.1.3.29.4.1 Atividade Desenvolvida ............................................................................................ 232 II.3.1.3.29.4.2 Considerações Finais Sobre a Secção Digital Forense .............................................. 236

II.3.1.3.29.5 Outras Situações ............................................................................................................. 236 II.3.1.3.30 Núcleo de Estudos e Gestão de Recursos (NEGER) ............................................................... 237

II.3.1.3.30.1 Setor de Formação – Centro de Formação em Investigação Criminal................................ 238 II.3.1.3.30.1.1 Coordenação da Formação ...................................................................................... 238 II.3.1.3.30.1.2 Funções de Formador .............................................................................................. 238

II.3.1.3.30.2 Setor de Estudos ............................................................................................................. 239 II.3.1.3.30.2.1 Pareceres ................................................................................................................ 239 II.3.1.3.30.2.2 RSQE – Relatório do Sistema Queixa Eletrónica ....................................................... 239

II.3.1.3.30.3 Setor de Gestão de Recursos .......................................................................................... 239 II.3.1.3.30.3.1 Gestão de Recursos Humanos ................................................................................. 239 II.3.1.3.30.3.2 Gestão de Recursos Materiais .................................................................................. 239

II.3.1.3.30.4 Supervisão e Gestão de Plataformas ............................................................................... 240 II.3.1.3.30.4.1 Gestão do SQE ........................................................................................................ 240 II.3.1.3.30.4.2 Gestão SIAJ - NOS .................................................................................................. 240 II.3.1.3.30.4.3 Gestão e Monitorização de Objetivos ........................................................................ 241 II.3.1.3.30.4.4 Expediente Diverso .................................................................................................. 241

II.3.1.3.31 Formação e Conhecimento ..................................................................................................... 241 II.3.1.3.31.1 Curso de Investigação Criminal (CIC) .............................................................................. 242 II.3.1.3.31.2 Curso Técnico de Aperfeiçoamento em Investigação Criminal (CTAIC) ............................. 242 II.3.1.3.31.3 Curso de Análise de Informações Criminais (CAIC) .......................................................... 242 II.3.1.3.31.4 Curso de Inspeção Judiciária (CIJ) ................................................................................... 242 II.3.1.3.31.5 Curso de Lofoscopia II (Comparação) .............................................................................. 243 II.3.1.3.31.6 Curso de Pesquisa Encoberta de Informações Criminais .................................................. 243 II.3.1.3.31.7 Curso de Fotografia Criminal ........................................................................................... 243 II.3.1.3.31.8 Curso de Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal (CEIIT) .............................. 244 II.3.1.3.31.9 Formação Realizada vs. Formação Recebida................................................................... 244

II.3.1.3.31.9.1 Formação Ministrada Pelo Efetivo do DIC ................................................................. 244 II.3.1.3.31.9.2 Formação ministrada a elementos do DIC ................................................................. 246

II.3.1.3.32 Seminários e Fóruns .............................................................................................................. 247 II.3.1.3.32.1 Realizados Pelo DIC ....................................................................................................... 247

II.3.1.3.32.1.1 Fórum de Polícia Técnica ......................................................................................... 247 II.3.1.3.32.2 Realizados Pela PSP....................................................................................................... 247 II.3.1.3.32.3 Seminário Realizados Em Entidades Externas ................................................................. 248

II.3.1.3.33 Outros Eventos ...................................................................................................................... 248 II.3.1.3.33.1 Reuniões de Coordenação da Investigação Criminal ........................................................ 249

II.3.1.3.34 Diversos................................................................................................................................. 250 II.3.1.3.34.1 Visitas ao Departamento de Investigação Criminal ........................................................... 250

II.3.1.3.35 Diligências de Investigação Criminal Efetuadas e Resultados Alcançados ............................... 250 II.3.1.4 ARMAS E EXPLOSIVOS ............................................................................................................ 252

II.3.1.4.1 Divisão de Armas e Munições: ................................................................................................ 255 II.3.1.4.2 Centro Nacional de Peritagens: .............................................................................................. 257 II.3.1.4.3 Divisão de Explosivos ............................................................................................................. 258 II.3.1.4.4 Divisão de Investigação e Fiscalização ................................................................................... 260 II.3.1.4.5 Secção de Estudos e Planeamentos: ...................................................................................... 261 II.3.1.4.6 Receitas................................................................................................................................. 261 II.3.1.4.7 Reuniões Internacionais ......................................................................................................... 262

II.3.1.5 SEGURANÇA PRIVADA ............................................................................................................. 263 II.3.1.5.1 Procedimentos Administrativos em Curso: .............................................................................. 263 II.3.1.5.2 Desenvolvimentos SIGESP: ................................................................................................... 264 II.3.1.5.3 Ações de Formação de Segurança Privada: ............................................................................ 265 II.3.1.5.4 Objetivos Operacionais........................................................................................................... 266

II.3.1.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES ................................................................... 267 II.3.1.6.1 Nota Introdutória .................................................................................................................... 267 II.3.1.6.2 Atividades Desenvolvidas ....................................................................................................... 268

II.3.1.6.2.1 Projetos em Curso de 2015 ............................................................................................... 268

Page 9: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

9 de 681

II.3.1.6.2.1.1 Táxi Seguro ............................................................................................................... 268 II.3.1.6.2.1.2 Abastecimento Seguro ............................................................................................... 269 II.3.1.6.2.1.3 Farmácia Segura ....................................................................................................... 269 II.3.1.6.2.1.4 ESTOU AQUI ............................................................................................................ 269 II.3.1.6.2.1.5 Equipa de Segurança Eletrónica (ESE)....................................................................... 269 II.3.1.6.2.1.6 Rede Telefónica Governamental (RTG) ...................................................................... 270 II.3.1.6.2.1.7 Processos Desenvolvidos no Âmbito do Planeamento e Aquisições ............................ 270 II.3.1.6.2.1.8 Processos de Aquisição Iniciados em 2014 e Concluídos em 2015 ............................. 271 II.3.1.6.2.1.9 Processos de Aquisição Iniciados e Concluídos em 2015 ............................................ 271 II.3.1.6.2.1.10 Processos de Aquisição Iniciados em 2015 e Não Concluídos ................................... 273 II.3.1.6.2.1.11 Projetos Permanentes – Manutenção dos Equipamentos e Infraestruturas de Comunicações 273 II.3.1.6.2.1.12 Projetos Permanentes – Exploração das Comunicações ........................................... 274

II.3.1.6.3 Recursos Humanos ................................................................................................................ 275 II.3.1.6.4 Avaliação Final ....................................................................................................................... 276

II.4 ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL.......................................................................................277 II.4.1.1 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................. 277 II.4.1.2 SAÚDE E ASSISTÊNCIA NA DOENÇA ....................................................................................... 280

II.4.1.2.1 Beneficiários .......................................................................................................................... 281 II.4.1.3 LOGÍSTICA ................................................................................................................................ 282 II.4.1.4 GESTÃO FINANCEIRA............................................................................................................... 283

II.4.1.4.1 Introdução .............................................................................................................................. 283 II.4.1.4.2 Atribuições e Competências do Departamento de Gestão Financeira....................................... 287 II.4.1.4.3 Recursos Humanos Adstritos do Departamento de Gestão Financeira ..................................... 288 II.4.1.4.4 Ambiente e Interatividade – Clientes Internos e Externos......................................................... 292 II.4.1.4.5 Clientes Internos .................................................................................................................... 292 II.4.1.4.6 Clientes Externos ................................................................................................................... 293 II.4.1.4.7 Descrição das Tarefas Desenvolvidas Pelo DGF, no Âmbito das Competências Que Lhe São Cometidas 294 II.4.1.4.8 Núcleo de Execução e Acompanhamento Orçamental (NEAO) ................................................ 294

II.4.1.4.8.1 Tarefas Com Periodicidade Anual ...................................................................................... 294 II.4.1.4.8.2 Tarefas com Periodicidade Mensal .................................................................................... 295 II.4.1.4.8.3 Tarefas com Periodicidade Regular ................................................................................... 296

II.4.1.5 Núcleo de Auditoria Interna (NAI) ................................................................................................ 297 II.4.1.6 Núcleo de Assessoria Técnico-Financeira (NATF) ....................................................................... 298

II.4.1.6.1 Desempenho.......................................................................................................................... 299 II.4.1.6.1.1 Objetivos/Metas Atingidas ................................................................................................. 299

II.4.1.7 Outros Indicadores de Atividade .................................................................................................. 301 II.5 SERVIÇOS DE CONTROLO INTERNO ..........................................................................................302

II.5.1 INSPEÇÃO ............................................................................................................................302 II.5.1.1 Introdução .................................................................................................................................. 302 II.5.1.2 Objetivos Fixados e Atividade Desenvolvida ................................................................................ 302 II.5.1.3 Principais Conclusões das Inspeções Realizadas ........................................................................ 304

II.5.1.3.1 Relativamente à Visibilidade Policial ....................................................................................... 307 II.5.1.3.2 Em Matéria de Trânsito .......................................................................................................... 308 II.5.1.3.3 Relativamente à Deontologia e Disciplina ................................................................................ 309 II.5.1.3.4 Em Matéria de Investigação Criminal ...................................................................................... 310 II.5.1.3.5 Logística ................................................................................................................................ 310 II.5.1.3.6 Recursos Humanos ................................................................................................................ 311 II.5.1.3.7 Formação .............................................................................................................................. 311

II.5.1.4 Propostas ................................................................................................................................... 312 II.5.2 DEONTOLOGIA E DISCIPLINA .............................................................................................313

II.5.2.1 Processos Abertos 2015 ............................................................................................................. 313 II.5.2.2 Processos Abertos em Anos Anteriores e Concluídos .................................................................. 314

II.5.3 GABINETE DE PLANEAMENTO E CONTROLO LOGÍSTICO E FINANCEIRO ......................314 II.5.3.1 Introdução .................................................................................................................................. 314 II.5.3.2 Objetivos .................................................................................................................................... 315 II.5.3.3 Autoavaliação ............................................................................................................................. 317

II.5.3.3.1 Solução de Controlo Energético .............................................................................................. 317 II.5.3.3.2 Segurança na Aviação Civil .................................................................................................... 318 II.5.3.3.3 Digitalização e Processamento de Documentos Para a Emissão de Cartões Para Exercício da Atividade de Segurança Privada ............................................................................................................... 318 II.5.3.3.4 Avaliação e Caracterização dos Fornecedores da PSP .......................................................... 319 II.5.3.3.5 Novo Contrato Para Bares e Messes ...................................................................................... 320 II.5.3.3.6 Combustíveis a Granel ........................................................................................................... 322 II.5.3.3.7 Centro Operacional 112 .......................................................................................................... 324

Page 10: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

10 de 681

II.5.3.3.8 Funcionamento da Messe da EPP .......................................................................................... 325 II.5.3.3.9 Aquisição de Viaturas Com Contrato de Manutenção Incluída ................................................. 326 II.5.3.3.10 Gestão de Stoks ..................................................................................................................... 327 II.5.3.3.11 Avaliação de Imóveis e de Rendas ......................................................................................... 328 II.5.3.3.12 Aprimoramento dos Dashboards de Controlo .......................................................................... 329 II.5.3.3.13 Outra Atividade Relevante ...................................................................................................... 330

II.5.3.4 Projetos Cofinanciados ............................................................................................................... 331 II.5.3.5 Recursos Humanos .................................................................................................................... 332 II.5.3.6 Balanço Global ........................................................................................................................... 333

II.5.4 EQUIPA ÚNICA SEI ...............................................................................................................333 II.5.5 IMPLEMENTAÇÃO da QUALIDADE NOS SERVIÇOS da PSP ..............................................336

II.6 APOIO À DIREÇÃO ........................................................................................................................337 II.6.1 ASSUNTOS JURÍDICOS .......................................................................................................337 II.6.2 ESTUDOS E PLANEAMENTO ...............................................................................................340 II.6.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ..............................................................................................345 II.6.4 RELAÇÕES PÚBLICAS .........................................................................................................349

II.6.4.1 Facebook ................................................................................................................................... 352 II.6.4.2 Creativo do GIRP ........................................................................................................................ 353 II.6.4.3 Marketing e Protocolo do GIRP ................................................................................................... 354 II.6.4.4 Comunicação.............................................................................................................................. 356 II.6.4.5 Trabalho Gráfico ......................................................................................................................... 357

II.6.5 APOIO GERAL ......................................................................................................................365 II.6.6 ASSISTÊNCIA RELIGIOSA ...................................................................................................367

II.7 ENSINO E FORMAÇÃO POLICIAL .................................................................................................368 II.7.1 ENSINO SUPERIOR POLICIAL - ISCPSI...............................................................................369 II.7.2 FORMAÇÃO TÉCNICA – EPP ...............................................................................................369 II.7.3 FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...............................................................................................375

II.7.3.1 Potencial Humano – Ação Formativa e Psicológica ...................................................................... 375 II.7.3.2 Atividades Formativas ................................................................................................................. 375 II.7.3.3 Área de Psicologia ...................................................................................................................... 376

II.7.3.3.1 Área de Psicologia Clínica ...................................................................................................... 377 II.7.3.3.1.1 Área de Seleção e Reavaliação ......................................................................................... 378

II.7.3.3.2 Área da Psicologia Criminal .................................................................................................... 380 II.7.3.3.3 Outras Atividades ................................................................................................................... 381

II.7.3.4 Atividade Desportiva ................................................................................................................... 381 II.7.3.5 Formação Profissional ................................................................................................................ 382

II.7.3.5.1 Plano de Formação da PSP para 2015 ................................................................................... 383 II.7.3.5.2 Plano de Formação e Certificação de Tiro (PFCT) e Formação de Tiro Policial ........................ 389

II.7.3.6 Cooperação Técnico-Policial ....................................................................................................... 390 II.7.3.6.1 Projetos de Cooperação Técnico-Policial com os PALOP e com MACAU................................. 391 II.7.3.6.2 Projeto de Cooperação Técnico-Policial com Cabo Verde ....................................................... 391 II.7.3.6.3 Projeto de Cooperação Técnico-Policial com Guiné-Bissau ..................................................... 392 II.7.3.6.4 Projeto de Cooperação Técnico-Policial com São Tomé e Príncipe.......................................... 392 II.7.3.6.5 Cooperação Técnico-Policial com Macau ................................................................................ 393 II.7.3.6.6 Ações de Cooperação em Território Nacional .......................................................................... 393 II.7.3.6.7 Atividades Formativas Ministradas Pelo Corpo Nacional de Polícia/Espanha ........................... 394 II.7.3.6.8 Participação da PSP Em Atividades da CEPOL – Academia Europeia de Polícia ..................... 396

II.7.3.7 Formação Em Regime de E-learning ........................................................................................... 397 II.7.3.8 Processos de Averbamento, Certificação e Disponibilização de Dados para Fins Académicos ...... 398 II.7.3.9 Colaboração Com Entidades Externas ........................................................................................ 398 II.7.3.10 Formação às Polícias Municipais................................................................................................. 398 II.7.3.11 Contratos Emprego-Inserção (CEI) .............................................................................................. 400 II.7.3.12 Reestruturação dos Procedimentos de Gestão da Formação ....................................................... 401

II.8 ANÁLISE DOS RECURSOS PREVISTOS E UTILIZADOS ..............................................................402 II.8.1 Recursos Humanos Afetos às Atividades ...............................................................................402

II.8.1.1 Distintivos do Pessoal com Funções Policiais .............................................................................. 402 II.8.1.2 Recursos Humanos .................................................................................................................... 404

II.8.2 Recursos materiais ................................................................................................................411 II.8.2.1 Quadro Específico de Material Técnico policial ............................................................................ 412 II.8.2.2 Quadro Global de Meios Auto ..................................................................................................... 412 II.8.2.3 Mapa global em fases ................................................................................................................. 414

II.8.3 Recursos Financeiros ............................................................................................................422 II.8.3.1 Meios Materiais .......................................................................................................................... 422 II.8.3.2 Análise e Avaliação Prospetiva do Orçamento de Despesa .......................................................... 423 II.8.3.3 Análise e Avaliação Prospetiva do Orçamento de Receita ............................................................ 431

Page 11: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

11 de 681

II.8.3.4 Conclusão .................................................................................................................................. 434 II.9 APRECIAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS ..............................................................................435

II.9.1 Questionário de Satisfação aos Parceiros Institucionais da PSP ............................................436 II.9.1.1 Introdução .................................................................................................................................. 436 II.9.1.2 Desenvolvimento ........................................................................................................................ 436 II.9.1.3 Análise e Relatório dos Resultados ............................................................................................. 438

II.9.1.3.1 Imagem Global da Organização (Grau de satisfação com…) ................................................... 438 II.9.1.3.2 Envolvimento e Participação ................................................................................................... 445 II.9.1.3.3 Acessibilidade ........................................................................................................................ 451 II.9.1.3.4 Serviços ................................................................................................................................. 459

II.9.1.4 Conclusões................................................................................................................................. 464 II.10 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DO CONTROLO INTERNO ..............................................................465

II.10.1.1 Análise dos Recurso a Arma de Fogo Em Ação Policial ............................................................... 465 II.10.1.2 Análise das Reclamações ........................................................................................................... 467 II.10.1.3 Medidas Implementadas no Âmbito do PPRCIC .......................................................................... 469

II.11 CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DE ATIVIDADES OU PROJETOS ...........................................471 III. BALANÇO SOCIAL ............................................................................................................ 472

III.1 RECURSOS HUMANOS ..................................................................................................................472 IV. AVALIAÇÃO FINAL ........................................................................................................... 504

IV.1 NOTA INTRODUTÓRIA À AVALIAÇÃO FINAL .......................................................................................504 IV.2 APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS ...........................................................504 IV.3 CONCLUSÕES PROSPETIVAS ..........................................................................................................504

V. MENÇÃO PROPOSTA PELO DIRETOR NACIONAL ........................................................ 505 VI. ANEXO I. CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO/RELATÓRIO DE ATIVIDADES .............................................................................................................................. 507 VII. ANEXO II - RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ISCPSI ................................................. 509 ÍNDICE GERAL .......................................................................................................................... 511 ÍNDICE DE QUADROS .............................................................................................................. 512 ÍNDICE DE GRÁFICOS .............................................................................................................. 513 ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................................. 513 SIGLAS E ABREVIATURAS ...................................................................................................... 514 PREFÁCIO ................................................................................................................................. 516 I – NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................ 518 II – CARACTERIZAÇÃO/BREVE ANÁLISE INSTITUCIONAL .................................................. 520

2.1 LEMA .................................................................................................................................................521 2.2 NATUREZA E MISSÃO ...........................................................................................................................521 2.3 ATRIBUIÇÕES ......................................................................................................................................522 2.4 VISÃO E OPÇÕES ESTRATÉGICAS ...........................................................................................................523 2.5 OBJETIVOS .........................................................................................................................................524 2.6 ESTRUTURA ORGÂNICA ........................................................................................................................525

III – OBJETIVOS, ATIVIDADES E RECURSOS ......................................................................... 529 3.1. ATIVIDADES DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ...............................................................................529

3.1.1. Ensino Superior Universitário [DE e CI] .....................................................................................529 3.1.1.1. Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais [DE] ................................................................... 529 3.1.1.2. Curso de Mestrado em Ciências Policiais [CI] .................................................................................... 533 3.1.1.3. Processo de acreditação do Doutoramento em Ciências Policiais [CI] ................................................ 534 3.1.1.4. Quadro docente do ISCPSI (Mestrado Integrado em Ciências Policiais) ............................................. 535

3.1.2. Cooperação Internacional – Internacionalização [NRE] .............................................................537 3.1.2.1. Países de língua oficial portuguesa ................................................................................................... 537 3.1.2.2. Cooperação internacional (eventos, visitas e formação) ..................................................................... 537

3.1.3. Atividade científica [CI]..............................................................................................................539 3.1.3.1. Eventos científicos ............................................................................................................................ 539 3.1.3.2. Atividade científica dos investigadores .............................................................................................. 541 3.1.3.3. Grupos de trabalho e projetos ........................................................................................................... 551

3.1.4. Publicações científicas/Promoção de obras científicas [CI] ........................................................560 3.1.5. Formação / Cursos de especialização .......................................................................................567

3.2. ATIVIDADES DE APOIO AO ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ................................................................567 3.2.1. Direção de Ensino [DE] .............................................................................................................567

3.2.1.1. Promoção de tecnologias de informação e comunicação - Plataforma e-learning ................................ 570 3.2.2. Centro de Investigação [CI] .......................................................................................................571

3.2.2.1. Biblioteca ......................................................................................................................................... 572

Page 12: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

12 de 681

3.2.3. Corpo de Alunos [CA] ...............................................................................................................573 3.2.4. Gestão financeira [NGF] ...........................................................................................................580

3.2.4.1 Execução Global do Orçamento da Despesa ...................................................................................... 581 3.2.4.2. Grau de Execução da Despesa ......................................................................................................... 582 3.2.4.3. Evolução da Dotação Orçamental versus Despesa (2011 a 2015) ...................................................... 582 3.2.4.4. Estrutura e Execução Orçamental da Despesa em 2015 .................................................................... 583 3.2.4.5. Evolução da despesa entre 2014 e 2015 ........................................................................................... 584 3.2.4.6. Evolução da receita entre 2010 e 2015 .............................................................................................. 585 3.2.4.7. Distribuição das receitas próprias em 2015 ........................................................................................ 586 3.2.4.8. Conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos ................................................................................. 586 3.2.4.9. Previsão de receitas a liquidar na conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos ............................... 587 3.2.4.10. Balanço previsional dos CMCP (NI) e outros cursos ........................................................................ 588

3.2.5. Recursos humanos e logística (apoio geral) [NAG]....................................................................589 3.2.6. Sistemas de Informação e Comunicações [NSIC] .....................................................................590 3.2.7. Deontologia e Disciplina [NDD] .................................................................................................591 3.2.8. Avaliação e Qualidade [NAQ] ....................................................................................................592

3.3. RESULTADOS DOS OBJETIVOS/INDICADORES DELINEADOS PELA DNPSP PARA O ISCPSI ...........................594 3.4. RECURSOS HUMANOS DO ISCPSI ........................................................................................................598 3.5. ACREDITAÇÃO ....................................................................................................................................599

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 600 V. APÊNDICES ....................................................................................................................... 606 APÊNDICE I – RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA DE - 2015 ................... 607 APÊNDICE II – RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CA - 2015 ................. 614 APÊNDICE III – RESUMO DAS ATIVIDADES REGISTADAS PELO GD - 2015 ....................... 622 VI. ANEXOS ............................................................................................................................. 629 ANEXO I – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ICPOL- CENTRO DE INVESTIGAÇÃO – 2015 629

VI.1.1 ICPOL – CENTRO DE INVESTIGAÇÃO ................................................................................631

Page 13: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

13 de 681

Índice de Quadros

Quadro 1 - Análise das envolventes internas e externas – PSP ...................................................................................... 44 Quadro 2 - Orientações estratégicas do governo para 2015 ........................................................................................... 52 Quadro 3 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP – 2015 ...................................................................................... 54 Quadro 4 – Orientações estratégicas da política pública de segurança em 2015 ............................................................ 55 Quadro 5 - Objetivos Estratégicos (OE) e Objetivos Operacionais (OO) da PSP – 2015 ................................................. 56 Quadro 6 – Execução dos objetivos operacionais – 2015 ............................................................................................... 59 Quadro 7 - Objetivo operacional n.º 01 – QUAR 2015 .................................................................................................... 66 Quadro 8 - Objetivo operacional n.º 02 – QUAR 2015 .................................................................................................... 67 Quadro 9 - Objetivo operacional n.º 03 – QUAR 2015 .................................................................................................... 68 Quadro 10 - Objetivo operacional n.º 04 – QUAR 2015 .................................................................................................. 68 Quadro 11 - Objetivo operacional n.º 05 – QUAR 2015 .................................................................................................. 69 Quadro 12 - Objetivo operacional n.º 06 – QUAR 2015 .................................................................................................. 70 Quadro 13 - RH – Evolução dos pontos planeados e executados (QUAR2015) .............................................................. 71 Quadro 14 – Recursos financeiros – evolução dos pontos planeados e executados (QUAR2015) ................................... 72 Quadro 15 – Avaliação final – QUAR 2015 .................................................................................................................... 73 Quadro 16 - Ações de formação promovidas pelo DO/DPPP ......................................................................................... 83 Quadro 17 - Ações MIPP .............................................................................................................................................. 83 Quadro 18 – Número de escolas e alunos sob a responsabilidade da PSP..................................................................... 88 Quadro 19 – Número de idosos controlados e em situação de risco no âmbito do projeto “A solidariedade não tem idade – A PSP com os idosos” .................................................................................................................................................. 96 Quadro 20 – Registo de alarmes - programa Táxi Seguro ............................................................................................ 104 Quadro 21 – Registo de alarmes - programa Abastecimento Seguro ............................................................................ 105 Quadro 22 – Registo de alarmes – Farmácia Segura ................................................................................................... 106 Quadro 23 – Variação dos fatores da operação “Carnaval em Segurança 2015” ........................................................... 108 Quadro 24 – Variação dos Fatores da Operação “Páscoa em Segurança 2015” ........................................................... 110 Quadro 25 – Variação dos fatores da operação “Verão Seguro 2015” .......................................................................... 112 Quadro 26 – Variação dos fatores da operação “Festas Seguras 2015”........................................................................ 115 Quadro 27 – Variação dos fatores da operação “Fogos Florestais 2015” ...................................................................... 116 Quadro 28 – Ações em zonas urbanas sensíveis ......................................................................................................... 124 Quadro 29 – Festas académicas ................................................................................................................................. 136 Quadro 30 – Calendário fiscalização seletiva ............................................................................................................... 139 Quadro 31 – Sinistralidade rodoviária - vítimas registadas em 2015 ............................................................................. 143 Quadro 32 – Variação dos fatores da operação “Pégasus 2015” .................................................................................. 148 Quadro 33 – Sistemas de videovigilância .................................................................................................................... 151 Quadro 34 - Gabinete nacional da INTERPOL ............................................................................................................. 159 Quadro 35 - Unidade nacional da EUROPOL .............................................................................................................. 159 Quadro 36 – Objetivos operacionais 2015 ................................................................................................................... 162 Quadro 37 – Encaminhamento das queixas registadas ................................................................................................ 177 Quadro 38 – comparativo entre queixas registadas na PSP e no SQE ......................................................................... 177 Quadro 39 – Utilização do SQE ................................................................................................................................... 178 Quadro 40 - Queixas registadas vs. queixas tratadas pela PSP ................................................................................... 179 Quadro 41 - Âmbito geográfico das queixas tratadas pela PSP no SQE ....................................................................... 180 Quadro 42 - Modo de tratamento das queixas pela PSP .............................................................................................. 181 Quadro 43 – Denunciante por género .......................................................................................................................... 181 Quadro 44 - Grupos de trabalho .................................................................................................................................. 188 Quadro 45 - Síntese da coordenação .......................................................................................................................... 199 Quadro 46 – Fenómenos criminais monitorizados pelo NAC/DIC ................................................................................. 216 Quadro 47 – Distribuição de testes de despistagem de estupefacientes ....................................................................... 232 Quadro 48 - Intervenção da secção digital forense....................................................................................................... 233 Quadro 49 – Informação recolhida/ pesquisada/ analisada ........................................................................................... 233 Quadro 50 - Tipo de suportes digitais analisados ......................................................................................................... 234 Quadro 51 – Marcas dos equipamentos de comunicações (telemóveis) analisados ...................................................... 234 Quadro 52 – Situação dos processos com entrada na SDF .......................................................................................... 235 Quadro 53 – Horas de formação ministradas pelo efetivo do DIC ................................................................................. 245 Quadro 54 - Atividades inerentes à investigação criminal e resultados qualitativos alcançados - 2015 ........................... 250 Quadro 55 - Diligências de investigação criminal efetuadas e resultados alcançados .................................................... 251 Quadro 56 - Atividades planeadas e resultados qualitativos alcançados - 2015 ............................................................ 252 Quadro 57 - Reuniões com entidades externas............................................................................................................ 256 Quadro 58 - Eventos/Seminários/Workshops Nacionais ............................................................................................... 259 Quadro 59 - Grau de concretização dos indicadores .................................................................................................... 266 Quadro 60 – Beneficiários do subsistema de saúde da PSP ........................................................................................ 282 Quadro 61 - Efetivo em 1 de janeiro de 2015 ............................................................................................................... 289 Quadro 62 - Efetivo em 31 de dezembro de 2015 ........................................................................................................ 289 Quadro 63 – Caracterização dos recursos humanos do DGF ....................................................................................... 290

Page 14: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

14 de 681

Quadro 64 – Atividades programadas e associadas a objetivos/orientações operacionais traçadas para 2015 .............. 299 Quadro 65 – Processos abertos .................................................................................................................................. 313 Quadro 66 - Processos abertos em anos anteriores e concluídos ................................................................................. 314 Quadro 67 – Objetivos operacionais e indicadores....................................................................................................... 316 Quadro 68 – Concretização dos objetivos .................................................................................................................... 317 Quadro 69 – Indicadores decorrentes da atividade ...................................................................................................... 334 Quadro 70 - Atividades de âmbito jurídico planeadas e resultados qualitativos alcançados ........................................... 337 Quadro 71 – Atualização da legislação ........................................................................................................................ 343 Quadro 72 - Indicadores 2015 ..................................................................................................................................... 348 Quadro 73 - Expediente do GIRP ................................................................................................................................ 349 Quadro 74 - Correspondência eletrónica arquivada ..................................................................................................... 351 Quadro 75 - Banda sinfónica da PSP .......................................................................................................................... 352 Quadro 76 - Expediente eletrónico do marketing e protocolo do GIRP .......................................................................... 354 Quadro 77 - Atividades de formação policial técnica e resultados qualitativos alcançados – 2015 ................................. 369 Quadro 78 - Outras atividades formativas desenvolvidas ............................................................................................. 372 Quadro 79 – Ações de Formação em 2015.................................................................................................................. 372 Quadro 80 - Triagens e consultas de urgência em 2015 ............................................................................................... 377 Quadro 81 - Relatórios de avaliação psicológica / informações clínicas em 2015 .......................................................... 377 Quadro 82 - Intervenções em crise em 2015 ............................................................................................................... 377 Quadro 83 - Ações de formação, em contexto clínico 2015 .......................................................................................... 378 Quadro 84 - Atividades de seleção .............................................................................................................................. 378 Quadro 85 - Reavaliação - formação e 1º ano de serviço (aplicação de provas e entrevistas) ....................................... 379 Quadro 86 - Reavaliação - efetivo (aplicação de provas e entrevistas) ......................................................................... 379 Quadro 87 – Formandos/horas.................................................................................................................................... 380 Quadro 88 – Atividades............................................................................................................................................... 381 Quadro 89 - Atividade desportiva em 2015 .................................................................................................................. 382 Quadro 90 - Cursos .................................................................................................................................................... 384 Quadro 91 - Ações não previstas no PAF – 2015 (Extra-PAF) ...................................................................................... 386 Quadro 92 - Formação desenvolvida pelo dispositivo policial – 2015 ............................................................................ 388 Quadro 93 - Plano de formação e certificação de tiro policial – 2015 ............................................................................ 390 Quadro 94 - Formação global em tiro policial – 2015.................................................................................................... 390 Quadro 95 - Ações de assessoria e formação executadas em 2015 ............................................................................. 391 Quadro 96 - Projeto de cooperação técnico-policial – Cabo Verde ............................................................................... 392 Quadro 97 - Projeto de cooperação técnico-policial – Guiné-Bissau ............................................................................. 392 Quadro 98 - Projeto de cooperação técnico-policial – São Tomé e Príncipe .................................................................. 393 Quadro 99 – Projeto de cooperação técnico-policial – Macau ....................................................................................... 393 Quadro 100 – Frequência do curso formação de oficiais de polícia (CFOP) .................................................................. 394 Quadro 101 - Ações de formação no formato e-learning – 2015 ................................................................................... 397 Quadro 102 – Processos ............................................................................................................................................ 398 Quadro 103 - Polícia Municipal de Oeiras .................................................................................................................... 399 Quadro 104 - Polícia Municipal da Amadora ................................................................................................................ 399 Quadro 105 - Polícia Municipal de Sintra ..................................................................................................................... 399 Quadro 106 - Polícia Municipal de Viseu ..................................................................................................................... 399 Quadro 107 - Polícia Municipal de Santo Tirso ............................................................................................................ 400 Quadro 108 - Polícia Municipal de Cascais .................................................................................................................. 400 Quadro 109 – Relação dos contratados na medida emprego-inserção ......................................................................... 401 Quadro 110 – Pessoal com funções policiais ............................................................................................................... 404 Quadro 111 – Pessoal com funções não policiais ........................................................................................................ 405 Quadro 112 – Recursos humanos existentes por unidade ............................................................................................ 406 Quadro 113 - Pessoal com funções policiais da PSP - 2015......................................................................................... 407 Quadro 114 - Pessoal com funções não policiais da PSP 2015 .................................................................................... 407 Quadro 115 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género ... 408 Quadro 116 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género ..................... 409 Quadro 117 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género .......... 410 Quadro 118 - Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento ....................................................................................................................... 411 Quadro 119 – Quadro específico de material técnico ................................................................................................... 412 Quadro 120 – Quadro global de meios auto da PSP – 2015 ......................................................................................... 413 Quadro 121 - Orçamento Inicial por fontes de financiamento ........................................................................................ 423 Quadro 122 – Evolução do orçamento da PSP ............................................................................................................ 426 Quadro 123 – Execução da despesa ........................................................................................................................... 427 Quadro 124 – Execução da despesa por atividades ..................................................................................................... 428 Quadro 125 – Variação homóloga da execução ........................................................................................................... 430 Quadro 126 – Segmentação do orçamento da Receita ................................................................................................ 431 Quadro 127 – Mapa de execução da receita ................................................................................................................ 432 Quadro 128 – Receitas Próprias ................................................................................................................................. 433 Quadro 129 – Análise da Variação da Receita no Biénio – 2014/2015 .......................................................................... 433

Page 15: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

15 de 681

Quadro 130 – Imagem da PSP.................................................................................................................................... 438 Quadro 131 - Tabela de resultados com números absolutos do 1.º bloco de perguntas ................................................ 439 Quadro 132 – Desempenho global da PSP no conjunto dos serviços prestados ........................................................... 441 Quadro 133 – Cortesia demonstrada pelos profissionais da PSP que lidam com os seus serviços, para resolver problemas e situações ................................................................................................................................................ 442 Quadro 134 - Capacidade, flexibilidade e autonomia dos profissionais da PSP para resolver situações inopinadas ....... 444 Quadro 135 - Tabela dos resultados com números absolutos do 2.º Bloco de Perguntas .............................................. 445 Quadro 136 – Vias para apresentação de sugestões ................................................................................................... 446 Quadro 137 – Existência de interlocutores responsáveis pelas relações com os serviços ............................................. 448 Quadro 138 – Possibilidade de utilização de vários canais de comunicação (telefone, e-mails, reuniões) ...................... 450 Quadro 139 - Tabela dos resultados com números absolutos do 3.º bloco de perguntas ............................................... 451 Quadro 140 – Acessibilidade da informação prestada .................................................................................................. 452 Quadro 141 – Canais de comunicação disponibilizados para contacto com a PSP ....................................................... 453 Quadro 142 – Acesso à documentação e encaminhamento para os serviços competentes ........................................... 455 Quadro 143 – Canais de comunicação utilizados para o envio e receção de documentos ............................................. 456 Quadro 144 – Atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas .............................................................. 458 Quadro 145 - Tabela dos resultados com números absolutos do 4.º bloco de Perguntas .............................................. 459 Quadro 146 – Serviços prestados pela PSP ................................................................................................................ 460 Quadro 147 – Informação disponibilizada .................................................................................................................... 461 Quadro 148 – Tempo de resposta às solicitações ........................................................................................................ 463 Quadro 149 – Infrações e riscos .................................................................................................................................. 470 Quadro 150 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género, em 31 de dezembro.......................................................................................................................................................... 472 Quadro 151 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro ................................................................................................................................................................... 474 Quadro 152 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género,em 31 de dezembro ................................................................................................................................................................... 475 Quadro 153 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género, em 31 de dezembro ................................................................................................................................................................... 477 Quadro 154 - Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género, em 31 de dezembro.......................................................................................................................................................... 479 Quadro 155 - Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro ....................................................................................................................................... 481 Quadro 156 - Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação ....................................................... 483 Quadro 157 - Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género ........................................................................................................................... 485 Quadro 158 - Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género........................................................................................................................................................................ 487 Quadro 159 - Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento ....................................................................................................................... 489 Quadro 160 - Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género........................................................................................................................................................................ 491 Quadro 161 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género, em 31 de dezembro ....................................................................................................................................... 493 Quadro 162 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género, em 31 de dezembro ....................................................................................................................................... 495 Quadro 163 - Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género ...................................................................................................................................................... 497 Quadro 164 – Contagem dos trabalhadores em greve durante o ano, por escalão de PNT e tempo de paralisação ....... 499 Quadro 165 - Estrutura remuneratória, por género ....................................................................................................... 500 Quadro 166 - Total dos encargos anuais com pessoal ................................................................................................. 501 Quadro 167 - Suplementos remuneratórios ................................................................................................................. 501 Quadro 168 - Encargos com prestações sociais .......................................................................................................... 501 Quadro 169 - Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho ................................................................................................................................................... 502 Quadro 170 - Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos durante o ano ............................................................................................................................................................. 502 Quadro 171 - Número de trabalhadores sujeitos a ações de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional durante o ano ............................................................................................................. 502 Quadro 172 - Despesas anuais com formação ............................................................................................................ 503 Quadro 173 - Relações profissionais ........................................................................................................................... 503 Quadro 174 - Disciplina............................................................................................................................................... 503

Page 16: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

16 de 681

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Objetivo operacional de eficácia QUAR ........................................................................................................ 67 Gráfico 2 - Objetivos operacionais de eficiência QUAR .................................................................................................. 69 Gráfico 3 - Objetivos operacionais de eficiência QUAR .................................................................................................. 70 Gráfico 4 - RH – Evolução dos pontos planeados e executados (QUAR2015) ................................................................ 71 Gráfico 5 - Recursos financeiros – evolução dos pontos planeados e executados........................................................... 72 Gráfico 6 - Ações MIPP................................................................................................................................................. 84 Gráfico 7 - Ações de sensibilização realizadas no âmbito da Escola Segura ................................................................... 90 Gráfico 8 – Temáticas das ações de sensibilização/informação junto da comunidade escolar ......................................... 91 Gráfico 9 – Ações de demonstração no âmbito do programa Escola Segura .................................................................. 92 Gráfico 10 – Ações de sensibilização realizadas junto da população idosa ..................................................................... 94 Gráfico 11 – Ações de sensibilização/formação junto das vítimas de violência doméstica ............................................... 98 Gráfico 12 – Ações de sensibilização/formação junto dos comerciantes ....................................................................... 103 Gráfico 13 – Resultados obtidos relativamente a Operações Especiais de Prevenção Criminal ..................................... 120 Gráfico 14 – Resultados operacionais obtidos ............................................................................................................. 132 Gráfico 15 – Operações STOP realizadas ................................................................................................................... 133 Gráfico 16 – Infrações detetadas ................................................................................................................................. 133 Gráfico 17 – Infrações em 2015 .................................................................................................................................. 134 Gráfico 18 - Sinistralidade rodoviária – acidentes por comando .................................................................................... 142 Gráfico 19 – Sinistralidade rodoviária – mortos por comando ....................................................................................... 144 Gráfico 20 – Sinistralidade rodoviária – feridos graves por comando ............................................................................ 144 Gráfico 21 – Sinistralidade rodoviária – feridos ligeiros por comando ............................................................................ 145 Gráfico 22 – Totais da sinistralidade rodoviária ............................................................................................................ 146 Gráfico 23 –Comparativo entre queixas registadas na PSP e no SQE .......................................................................... 178 Gráfico 24 - Queixas registadas vs queixas tratadas pela PSP ..................................................................................... 180 Gráfico 25 - Intervenções dos comandos ..................................................................................................................... 200 Gráfico 26 - Natureza da coordenação ........................................................................................................................ 200 Gráfico 27 - Origem da coordenação ........................................................................................................................... 201 Gráfico 28 - Tipologia criminal ..................................................................................................................................... 201 Gráfico 29 – Solicitações aos CCPA´s ......................................................................................................................... 203 Gráfico 30 – Solicitações da UNE à PSP ..................................................................................................................... 204 Gráfico 31 – Solicitações da PSP à UNE ..................................................................................................................... 205 Gráfico 32 – Solicitações GNI à PSP ........................................................................................................................... 206 Gráfico 33 – Solicitações da PSP ao GNI .................................................................................................................... 206 Gráfico 34 – Total de pesquisas .................................................................................................................................. 207 Gráfico 35 - Indicações inseridas pelo GO/PSP ........................................................................................................... 208 Gráfico 36 - Descoberta de indicações em TN ............................................................................................................. 208 Gráfico 37 – Apoios operacionais ................................................................................................................................ 209 Gráfico 38 – Proveniência dos pedidos ........................................................................................................................ 210 Gráfico 39 - Tipo de apoio operacional ........................................................................................................................ 210 Gráfico 40 – Tipo de apoio por comando ..................................................................................................................... 211 Gráfico 41 – Tipologia criminal .................................................................................................................................... 211 Gráfico 42 – Tipologia criminal por comando ............................................................................................................... 212 Gráfico 43 - Produtividade da UNIC durante o ano de 2015 ......................................................................................... 214 Gráfico 44 – Comparativo de produção de informações criminais ................................................................................. 220 Gráfico 45 – Origem das solicitações .......................................................................................................................... 222 Gráfico 46 – Respostas Unidade Nacional Europol ...................................................................................................... 222 Gráfico 47 –Comparativo das solicitações respondidas por OPC.................................................................................. 224 Gráfico 48 – Vestígios lofoscópicos analisados ............................................................................................................ 226 Gráfico 49 – Vestígios lofoscópicos com valor ............................................................................................................. 226 Gráfico 50 – Total de exames periciais ........................................................................................................................ 227 Gráfico 51 – Percentagem de resultados (exames periciais) ........................................................................................ 227 Gráfico 52 – Percentagem de resultados de exames com vestígios submetidos a AFIS ................................................ 228 Gráfico 53 – Resultado das perícias por Comando ...................................................................................................... 228 Gráfico 54 – Percentagem de perícias por comando .................................................................................................... 229 Gráfico 55 – Exames em cabine forense de fumigação de cianoacrilato ....................................................................... 230 Gráfico 56 – Exames em câmara nidrina ..................................................................................................................... 230 Gráfico 57 – Sistema DCS - 4 ..................................................................................................................................... 231 Gráfico 58 – Intervenção da secção digital forense ...................................................................................................... 233 Gráfico 59 - Tipo de suporte digital analisado .............................................................................................................. 234 Gráfico 60 – Situação dos processos com entrada na SDF .......................................................................................... 235 Gráfico 61 – Faturação por fornecedor ........................................................................................................................ 320 Gráfico 62 – Prioridade de investimento no consumo de combustíveis ......................................................................... 323 Gráfico 63 – Número de ocorrências e distribuição de custos ....................................................................................... 324 Gráfico 64 – Legislação inserida durante o ano de 2015 .............................................................................................. 345 Gráfico 65 - Número de consultas de 2011 a 2015....................................................................................................... 377

Page 17: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

17 de 681

Gráfico 66 - Número de candidatos selecionados/reavaliados pela Divisão de Psicologia, entre 2011 e 2015. ............... 379 Gráfico 67 - Evolução do orçamento da PSP em 2015 (dot. corrigida) - Total ............................................................... 426 Gráfico 68 - Agrupamento de despesa ........................................................................................................................ 426 Gráfico 69 – Estrutura da despesa .............................................................................................................................. 428 Gráfico 70 - Valor e peso do orçamento....................................................................................................................... 429 Gráfico 71 - Valor dos compromissos .......................................................................................................................... 429 Gráfico 72 - Valor dos pagamentos ............................................................................................................................. 429 Gráfico 73 - Variação da receita .................................................................................................................................. 434 Gráfico 74 – Imagem da PSP ...................................................................................................................................... 438 Gráfico 75 - Desempenho global da PSP no conjunto dos serviços prestados .............................................................. 440 Gráfico 76 – Cortesia demonstrada pelos profissionais da PSP que lidam com os seus serviços, para resolver problemas e situações ................................................................................................................................................................. 442 Gráfico 77 - Capacidade, flexibilidade e autonomia dos profissionais da PSP para resolver situações inopinadas ......... 443 Gráfico 78 – Vias para apresentação de sugestões ..................................................................................................... 446 Gráfico 79 - Existência de interlocutores responsáveis pelas relações com os serviços ................................................ 448 Gráfico 80 - Possibilidade de utilização de vários canais de comunicação .................................................................... 449 Gráfico 81 - Acessibilidade da informação prestada ..................................................................................................... 451 Gráfico 82 - Canais de comunicação disponibilizados para contacto com a PSP .......................................................... 453 Gráfico 83 - Acesso à documentação e encaminhamento para os serviços competentes .............................................. 454 Gráfico 84 - Canais de comunicação utilizados para o envio e recepção de documentos .............................................. 456 Gráfico 85 - Atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas ................................................................. 457 Gráfico 86 - Serviços prestados pela PSP ................................................................................................................... 459 Gráfico 87 - Informação disponibilizada ....................................................................................................................... 461 Gráfico 88 - Tempo de resposta às solicitações ........................................................................................................... 462 Gráfico 89 - Resultados dos inquéritos de satisfação aos parceiros institucionais do ano 2015 ..................................... 465 Gráfico 90 – Comparativo 2014/2015 .......................................................................................................................... 466 Gráfico 91 – Avaliação dos recursos a arma de fogo.................................................................................................... 467 Gráfico 92 – Reclamações Livro Amarelo .................................................................................................................... 468 Gráfico 93 – Outras exposições/queixas ...................................................................................................................... 469

Índice de Figuras

Figura n.º 1 - Compromisso de honra ............................................................................................................................ 28 Figura n.º 2 - Estrutura geral da Polícia de Segurança Pública ....................................................................................... 38 Figura n.º 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional .................................................................................................... 40 Figura n.º 4 - Comandos territoriais de polícia ................................................................................................................ 41 Figura n.º 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia ........................................................................................... 41 Figura n.º 6 - Clientes da PSP ....................................................................................................................................... 48 Figura n.º 7 – Operações de apoio à paz no âmbito da ONU ........................................................................................ 152 Figura n.º 8 – Operações de apoio à Paz no âmbito da EU .......................................................................................... 153 Figura n.º 9 - Distintivos do pessoal com funções policiais da PSP ............................................................................... 403

Page 18: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

18 de 681

Lista de siglas e abreviaturas

AEEASG Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações

AECP Associação Europeia dos Colégios de Polícia

AFCEA Associação para as Comunicações e Eletrónica nas Forças de Segurança

AFIS Automated Fingerprint Identification System

AMA Agência para a Modernização Administrativa

ANF Associação Nacional de Farmácias

ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil

ANSAC Autoridade Nacional de Segurança da Aviação Civil

ANSR Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

AT Autoridade Tributária

CCCC-

ROPM

Centro de Comunicações do Centro de Crise da Residência Oficial de S. Exa. o

Primeiro-Ministro

CD Comando Distrital de Polícia

CEGER Centro de Gestão da Rede Informática do Governo

CEPOL Academia Europeia de Polícia

CFA Curso de Formação de Agentes

CI Corpo de Intervenção

CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo

CNIS Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade

CNP Cuerpo Nacional de Policia de Espanha

COI Contraordenações Indiretas

COSI Cooperação Operacional em matéria de Segurança Interna

Page 19: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

19 de 681

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CSP Corpo de Segurança Pessoal

CT Carreira de Tiro

DECIF Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais

DF Departamento de Formação

DGAIEC Direção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo

DGO Direção-Geral do Orçamento

DCIC Divisão de Coordenação da Investigação Criminal

DCE Divisão de Comunicações e Eletrónica

DIC Departamento de Investigação Criminal

DIP Departamento de Informações Policiais

DO Departamento de Operações

DPTAC Divisão de Polícia Técnica e Análise Criminal

DSAD Departamento de Saúde e Assistência na Doença

DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações

DSP Departamento de Segurança Privada

EIC Esquadra de Investigação Criminal

EMPC Equipa Mista de Prevenção Criminal

EPAV Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima

EPES Equipas do Programa Escola Segura

EPP Escola Prática de Polícia

ESPAP Entidade de Serviços partilhados da Administração Pública, I.P.

FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Page 20: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

20 de 681

FENACERCI Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social

FSI Fundo para a Segurança Interna

FSS Forças e Serviços de Segurança

GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos

GEP Gabinete de Estudos e Planeamento

GERFIP Gestão de Recursos Financeiros Partilhada

GESDOC Gestão Documental

GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos

GNR Guarda Nacional Republicana

GOC Grupo Operacional Cinotécnico

GOE Grupo de Operações Especiais

GPC Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro

INAC Instituto Nacional de Aviação Civil

INEM Instituto Nacional de Emergência Médica

INR Instituto Nacional para a Reabilitação

ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

MEF Macroestrutura Funcional

MAI Ministério da Administração Interna

MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade

NAC Núcleo de Análise Criminal

NAI Núcleo de Auditoria Interna

NAOP Núcleo de Apoio Operacional

NATF Núcleo de Assessoria Técnico -Financeira

Page 21: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

21 de 681

NCIC Núcleo de Coordenação de Investigação Criminal

NEA Núcleo de Exploração e Apoio

NEAO Núcleo de Execução e Acompanhamento Orçamental

NEGER Núcleo de Estudos e Gestão de Recursos

NEP Normas de Execução Permanente

NPA Núcleo de Planeamento, Aquisições e Assessoria Técnica

NPT Núcleo de polícia Técnica

NTI Núcleo Tecnológico e de Infraestruturas

ONU Organização das Nações Unidas

OPC Órgão de Polícia Criminal

OSCE

PAF

Organização para a Segurança e Cooperação na Europa

Plano Anual de Formação

PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PFT Plano de Formação de Tiro

PLC Pedido de Libertação de Créditos

PNSAC Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil

POPH Programa Operacional do Potencial Humano

PPC Ponto Permanente de Contato

PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

PSP Polícia de Segurança Pública

QCA Quadro Comunitário de Apoio

QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional

Page 22: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

22 de 681

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RASI Relatório Anual de Segurança Interna

RNSI Rede Nacional de Segurança Interna

RTG Rede Telefónica Governamental

SAD Saúde e Assistência na Doença

SAS Sistema de Abastecimento Seguro

SCOT Sistema de Contraordenações de Trânsito

SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional

SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração

Pública

SIGAE Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos

SIREC Sistema Integrado de Receita

SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal

SIS Sistema de Informação Schengen

SPA Setor Público Administrativo

SQE Sistema Queixa Eletrónica

SSI Sistema de Segurança Interna

STS Sistema Táxi Seguro

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats

TIC Tecnologias de informação e da Comunicação

TIP Técnicas de Intervenção Policial

UE União Europeia

UEP Unidade Especial de Polícia

Page 23: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

23 de 681

VD Violência Domestica

ZAA Zonas de Acumulação de Acidentes

Page 24: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

24 de 681

Prefácio

No âmbito do ciclo anual de gestão dos serviços da Administração Pública, de acordo com

o previsto no art. 1º, n.º 1, do Decreto - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, e na Lei n.º 66-

B/20071, de 28 de dezembro, a Polícia de Segurança Pública (PSP) elaborou o presente

Relatório de Atividades, referente ao ano de 2015, o qual dá conta das atividades

relevantes realizadas e dos resultados atingidos, face ao respetivo Plano de Atividades.

A componente operacional - decorrente dos objetivos delineados para 2015 - merece

especial destaque, fruto da natureza primordial do serviço prestado pela PSP. Este

Relatório inclui ainda outras componentes relevantes, como a execução financeira e

orçamental e uma breve súmula do Balanço Social. Estes instrumentos constituem uma

importante ferramenta de análise e avaliação do nível de execução do Plano de Atividades.

Apresenta-se, ainda, os resultados de um inquérito de satisfação que permite aferir da

qualidade dos serviços prestados, nos termos do art. 15º, n.º 2, al. a), da Lei n.º 66-

B/20072, de 28 de dezembro, ação que reflete o compromisso da PSP com uma filosofia

de aprendizagem e de melhoria contínuas.

Seguindo uma linha que é caraterística da PSP, o ano de 2015 caraterizou-se, uma vez

mais, pelo empenho da Instituição em prestar um serviço eficiente e eficaz, do qual resulte

mais segurança e tranquilidade para o público. Entre as muitas ações, salienta-se a

segurança de eventos e das manifestações/concentrações que se realizaram por todo o

país e exigiram um planeamento rigoroso e uma execução proficiente. Para assegurar o

sucesso alcançado, houve necessidade de traçar de forma adequada as prioridades de

atuação policial e proceder a uma otimização dos recursos disponíveis. A ação formativa

desenvolvida ao longo de 2015 foi uma mais-valia, uma vez que o elevado empenho do

capital humano permitiu, num ambiente de contenção orçamental, a prestação ao cidadão

de serviços cada vez mais qualificados.

O presente Relatório demonstra o sucesso da estratégia e dos objetivos definidos no Plano

de Atividades da PSP para o ciclo de gestão de 2015, tendo sido mantido um alinhamento

1 Alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de Dezembro, 55-A/2010, de 31Dezembro e 66-B/2012, de 31 de

Dezembro 2 Idem.

Page 25: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

25 de 681

dos objetivos estratégicos e operacionais a partilhar pelas diversas unidades orgânicas da

PSP.

Os resultados apresentados neste Relatório evidenciam a PSP como uma polícia integral,

de elevado grau de eficácia e fortemente pró-ativa, merecedora da confiança e

credibilidade dos cidadãos e das instituições, procurando a melhoria contínua e a

excelência dos seus serviços, a visibilidade e a proximidade aos cidadãos.

Os dados sobre os índices de criminalidade registados pela PSP e os resultados

operacionais alcançados em 2015 foram igualmente objeto de análise no Relatório Anual

de Segurança Interna (RASI).

Assinala-se, ainda, a vontade de prosseguir o processo de modernização em curso,

continuando a apostar nas novas tecnologias e no desenvolvimento de novos projetos e

metodologias, tendo em vista dotar a PSP de mecanismos e instrumentos de gestão

operacional e de apoio à atividade operacional que lhe permitam prestar um serviço cada

vez mais marcado pela qualidade, eficiência e eficácia, indo ao encontro das legítimas

expetativas dos cidadãos e das instituições.

Lisboa, Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública, 16 de junho de 2016

O Diretor Nacional

Luís Manuel Peça Farinha

Superintendente

(assinado com ADQ CEGER)

Page 26: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

26 de 681

I. Nota Introdutória

A PSP é um serviço público que se distingue pela sua missão variada e pela dimensão e

especificidade da sua estrutura orgânica, bem como pelo universo do seu potencial humano,

cuja prossecução das atribuições legais leva a interagir com uma camada diversificada de

clientes externos e a inserir-se em vários sistemas transacionais de produção. Esta

diversidade torna-a multifacetada, demonstrando conhecimentos e capacidades que fazem

dela uma organização capaz das mais diversas atividades e de integrar parceiros que

envolvem diferentes tipos de comunidades, como a escolar, e diferentes tipos de instituições,

como as Autarquias Locais, no tecido urbano português.

A visão que se presta da PSP, neste relatório, enquadra diversos aspetos da imagem e

funcionalidade da Polícia de Segurança Pública durante o ano de 2015, assinalando em

particular a missão e as atribuições legais prosseguidas, os principais serviços prestados ao

cidadão e ao País, a envolvente externa e interna e as linhas de ação estratégica e

operacional apontadas para a exequibilidade durante aquele ano, de forma a criar sempre

um valor público acrescentado de segurança em Portugal.

I.1 Nota Inicial

No âmbito do ciclo anual de gestão da PSP, o n.º 1 do art. 1.º do Decreto - Lei n.º 183/96, de

27 de setembro, estabelece a obrigatoriedade de se proceder à elaboração do Relatório de

Atividades, referente ao ano pretérito.

A estruturação do Relatório de Atividades decorre das normas previstas na legislação em

vigor que lhe são aplicáveis.

a) Decreto - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, sobre o Plano e Relatório de Atividades;

b) Lei n.º 66-B/20073, 28 de dezembro, relativa ao Sistema Integrado de Gestão e

Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);

c) Decreto - Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, sobre o Balanço Social.

3 Alterado pelas Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

Page 27: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

27 de 681

O Relatório de Atividades incorpora o Balanço Social, ainda que em formato condensado,

além da autoavaliação do desempenho da Polícia de Segurança Pública. No âmbito do

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) evidenciam-se os resultados alcançados

e os desvios verificados, por força do disposto nos arts. 8.º, n.º 1, alínea e), e 15.º, n.º 2, da

Lei n.º 66-B/20074, de 28 de dezembro.

O presente Relatório de Atividades, uma vez aprovado pela tutela, irá ser divulgado às

unidades orgânicas e disponibilizado, para consulta, a todos os interessados, no Portal

Interno da PSP e no Portal Externo (www.psp.pt), nos termos do n.º 1 do art. 4.º do Decreto -

Lei n.º 183/96, de 27 de setembro.

I.2 Caraterização Institucional

A PSP é uma força de segurança com natureza de serviço público, atribuições específicas,

orgânica própria, quadro privativo de pessoal e autonomia administrativa, prosseguindo a sua

missão em meio urbano com proximidade ao cidadão.

O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser um corpo policial, regido por

normativo próprio, incluindo o disciplinar, constituído por um universo de 20.970 funcionários

policiais, além de 819 funcionários com funções não policiais, reportado a 31 de dezembro

de 2015, com carreiras específicas e inseridas num dispositivo orgânico disperso pelo País,

executando uma pluralidade de atividades.

4 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

Page 28: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

28 de 681

I.2.1 Compromisso de Honra

Figura n.º 1 - Compromisso de honra

JURO

- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria como

primeira das virtudes;

- Como expressão da vontade do Povo, amar a Lei e a minha

profissão;

- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a verdade;

- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;

- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza, firme sem

violência, sereno e valoroso no perigo;

- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar pelas

liberdades democráticas;

- Assumir, nobre e lealmente, as minhas responsabilidades;

- Honrar todos os que tombaram, ao serviço da ordem e na

defesa da sociedade, e dar a própria vida se preciso for.

Page 29: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

29 de 681

I.2.2 Missão

A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público,

que tem por missão assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e o

livre exercício dos direitos dos cidadãos, bem como o normal funcionamento das instituições

democráticas, nos termos da lei.

A missão da PSP visa a promoção da segurança em liberdade.

As suas atribuições resultam, fundamentalmente, da Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que

aprova a orgânica da Polícia de Segurança Pública, da legislação sobre a segurança interna,

a investigação criminal e, em situações de exceção, da legislação sobre a defesa nacional e

sobre o estado de sítio e de emergência.

I.2.3 Atribuições

No âmbito da promoção da cidadania e da segurança, à PSP compete, essencialmente,

garantir a segurança interna e assegurar o normal funcionamento das instituições

democráticas e o pleno exercício de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. As

atribuições da PSP encontram-se descritas no art. 3.º da Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto e,

por se tratar de um texto extenso, damos apenas uma visão sucinta das suas principais

atribuições.

Para além das demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei, a PSP tem as seguintes

atribuições genéricas:

Garantir, as condições de segurança para o livre exercício dos direitos e

liberdades, a ordem e a tranquilidade públicas e a e a proteção de pessoas e

bens, a execução de atos administrativos e o respeito pelas garantias dos

cidadãos;

Prevenir a criminalidade em geral e a prática dos demais atos contrários à lei, bem

como detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras

substâncias proibidas. Desenvolver as ações de investigação criminal e

contraordenacional, atribuídas, delegadas ou solicitadas;

Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e contribuir para a sua formação e

informação em matéria de segurança, bem como velar pelo cumprimento das leis

Page 30: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

30 de 681

e regulamentos, nomeadamente os relativos à viação terrestre, transportes

rodoviários e ambiente.

Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, participar no controlo da

entrada e saída de pessoas e bens no território nacional e participar, nos termos

da lei, na execução da política externa.

As atribuições específicas são as seguintes:

Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas5 e as

atividades de segurança privada e respetiva formação

Garantir a segurança pessoal aos órgãos de soberania, a altas entidades e a

cidadãos sujeitos a ameaça relevante;

Assegurar o ponto de contato permanente para intercâmbio internacional de

informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.

I.2.4 Limite de Intervenção

A PSP, na sua atuação em 2015, obedeceu às regras reguladoras da atividade de polícia,

em especial na prevenção dos crimes e no respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos

cidadãos.

No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas de polícia legalmente previstas,

incluindo as administrativas, as contraordenacionais e as processuais penais, não impondo

restrições ou meios de coerção além do estritamente necessário.

A sua atuação limita-se tão-só à manutenção da ordem pública, não dirimindo conflitos de

natureza privada entre as partes litigantes.

5 Que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de Segurança (FSS)

Page 31: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

31 de 681

I.2.5 Principais Serviços Prestados

A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes contextos

sociodemográficos e adota estratégias setoriais e medidas de prevenção criminal concretas,

que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao policiamento

direcionado para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.

Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas, materializando-se

num variado conjunto de serviços prestados à comunidade, designadamente, o

patrulhamento (apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento específico de turistas nas

Esquadras de Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e seletiva, a manutenção da ordem

pública, a investigação da criminalidade e a inativação de engenhos explosivos improvisados

e ações de segurança em subsolo.

A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção de

armas e de munições, a fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de substâncias explosivas e equiparadas, o licenciamento e fiscalização das

atividades de segurança privada, a segurança pessoal aos membros dos órgãos de

soberania e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, a segurança às instalações

diplomáticas estrangeiras em território nacional, a segurança às infraestruturas

aeroportuárias, a segurança nos espetáculos desportivos e equiparados, a segurança em

transportes públicos, sobretudo ferroviários e metropolitano e participa em Missões de apoio

à Paz, cooperando na área da formação com os Países de Língua Oficial Portuguesa.

Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e operações

de policiamento sazonais, nomeadamente “Escola Segura”, “Apoio 65 - Idosos em

segurança”, “A Solidariedade Não Tem Idade – A PSP com os Idosos”, “Apoio às Vítimas de

Crime - Violência Doméstica”, “Comércio Seguro”, “Significativo Azul”, “Polícia Sempre

Presente - Carnaval em Segurança 2015”, “Polícia Sempre Presente – Páscoa em

Segurança”, “Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2015”, “Festas em Segurança”, “Táxi

Seguro”, “Abastecimento Seguro” e “Farmácia Segura”.

Page 32: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

32 de 681

I.2.6 Valores Institucionais

A atuação da PSP rege-se por um trio de valores - responsabilidade ética, credibilidade

assertiva e competência técnica -, os quais são estruturantes do serviço policial, tendo em

vista:

1.º O respeito pela dignidade humana, na atuação;

2.º A equidade e diligência na prestação do serviço;

3.º A assertividade no atendimento ao público;

4.º A disponibilidade permanente para o serviço;

5.º A lealdade e dedicação à causa pública;

6.º A legalidade e legitimidade na ação;

7.º A pró-atividade na deteção e resolução de situações problemáticas;

8.º A proximidade à comunidade local;

9.º A qualidade e eficiência dos atos administrativos praticados;

10.º A adoção de boas práticas.

A sua atuação é ainda regida por um conjunto adicional de valores, a saber: Transparência,

Humanidade, Lealdade, Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça,

Camaradagem, Isenção, Humildade e Solidariedade.

I.2.7 Deontologia e Ética

A conduta profissional[1] dos homens e mulheres que envergam a responsabilidade de

pertencerem a uma instituição com natureza de serviço público, cuja missão é “assegurar a

legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos” [2], deve

promover a qualidade do serviço policial e reforçar o prestígio e a dignidade da Polícia de

Segurança Pública. Este fator é decisivo, tanto na imagem de cada um dos elementos da

[1] O código de conduta profissional é constituído, em conjunto, pela ética e deontologia de uma profissão.

Tomamos a ética como um compromisso com valores duradouros e a deontologia como a filosofia que fixa os deveres e responsabilidades requeridos por um determinado ambiente profissional e pode refletir evolução e novas prioridades. [2]

Lei 53/2007, de 31 de Agosto

Page 33: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

33 de 681

Polícia, como, evidentemente e consequentemente, na imagem da instituição. Reflete-se

ainda na forma como a missão é cumprida, levando ao cumprimento do código deontológico

e a uma atuação com base nos parâmetros éticos que torna a atuação da PSP mais eficiente

e até, em muitos casos, mais eficaz.

O Código Deontológico do Serviço Policial foi aprovado pela Resolução do Conselho de

Ministros n.º 37/2002, de 28 de fevereiro. Este código é “adotado, no exercício de

autorregulação deontológica, pelos próprios agentes das forças de segurança”, no exercício

de prestação de um serviço policial, enquanto parte integrante de um Estado de direito

democrático, em obediências às leis, mormente à lei fundamental. Visa, também, “promover

a qualidade do serviço policial e reforçar o prestígio e a dignidade das forças de segurança,

bem como contribuir para a criação das condições objetivas e subjetivas que, no âmbito da

ação policial, garantam o pleno exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.”

I.2.8 Heráldica Policial

O uniforme e todos os seus componentes transmitem uma linguagem interpretada como um

barómetro qualitativo das capacidades funcionais, profissionais e competência dos

elementos policiais, bem como móbil motivacional para uma busca de constantes

atualizações de conteúdos, voluntarismo e disponibilidade para abraçar novas

especializações, levando a que o mesmo se distinga positivamente dos seus pares.

A Portaria n.º 634/2010, de 9 de agosto aprovou os modelos dos artigos de fardamento,

distintivos e acessórios para uso na PSP, bem como a definição das respetivas caraterísticas

gerais. Esta portaria criou regras que permitam aos cidadãos identificar inequivocamente os

elementos policiais. Na PSP, o uniforme deve ser usado quando em serviço nos comandos,

unidades, estabelecimentos de ensino, organismos da PSP e nos atos de serviço no exterior

daqueles.

O Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º 123/2011, de

30 de março, vem definir as normas do regime de continências e honras policiais e

estabelecer procedimentos para a prestação de continências e honras na Polícia de

Segurança Pública. Aplicando-se a todo o pessoal com funções policiais da PSP, bem como

a todos os elementos que integram a Banda Sinfónica da PSP, estabelece regras a adotar e

formas de prestação de honras como forma de manifestação de respeito que é devido aos

Page 34: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

34 de 681

símbolos da Pátria6, às entidades da mais elevada hierarquia e aos seus elementos em

circunstâncias de especial significado.

I.3 Estrutura Organizacional

A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de

reestruturação em 20087, ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20078. A PSP é

definida como uma força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis da

sua estrutura, “uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de

autonomia administrativa”, com a missão de “assegurar a legalidade democrática, garantir a

segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei.”.

I.3.1 Quadro Legal da Organização e Funcionamento

Institucional

Além de um vasto rol de leis da República, à PSP aplica-se um conjunto especial de

normativos legais, dos quais se destacam:

a) Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de fevereiro,

alterada pelo Decreto - Lei n.º 255/95, de 30 de outubro;

b) Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/2002, de 19 de

fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de 26 de março;

c) Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de

agosto;

d) Lei de organização da investigação criminal, aprovada pela Lei n.º 49/2008, de 27 de

agosto, alterada pelas Lei n.º 34/2013, de 16-5, Lei n.º 38/2015, de 11-5 e pela Lei n.º

57/2015, de 23-6;

6 Bandeira, Estandarte e Hino Nacionais

7 Que sofreu alterações em 2009 pela Portaria 2/2009, (que republica a Portaria 434/2008, de 18 de Junho)

Publicada no DR 1, Série I de 2009-01-02 e pela Portaria n.º 1195/2009, Publicada no DR 1, Série I de 2009-10-08 8 Lei 53/2007, Publicada no DR 1, Série I de 2007-08-31

Page 35: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

35 de 681

e) Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto, retificada

pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro e alterada pela Lei n.º

59/2015, de 24-6;

f) Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho,

Republicada pela Lei n.º 80/2015, de 03 de agosto;

g) Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo Decreto - Lei

n.º 134/2006, de 25 de julho, republicado pelo Decreto - Lei n.º 72/2013, de 31 de

maio, alterado pelo Decreto - Lei n.º 114/2011, de 30-11;

h) Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Decreto - Lei n.º 42 794, de 31 de dezembro

de 1959, com as alterações introduzidas pelo Decreto - Lei n.º 43 421, de 22 de

dezembro de 1960, pelo Decreto - Lei n.º 44 564, de 11 de setembro de 1962, pelo

Decreto - Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo Decreto - Lei n.º 855/76, de 18 de

dezembro, pelo Decreto - Lei n.º 360/79, de 1 de setembro, pelo Decreto - Lei n.º

397/80, de 25 de setembro, e pelo Decreto - Lei n.º 7/2007, de 17 de janeiro;

i) Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-Regulamentar n.º

26/2009, de 2 de outubro;

j) Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, aprovado

pelo Decreto - Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela Declaração de

Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;

k) Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de

junho, retificada pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8, alterada pela

Lei n.º 82-B/2014, de 31-12 e pela Lei n.º 84/2015, de 7-8;

l) Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Decreto -

Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro;

m) Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-B/2011, de

29 de dezembro, republicado pelo Decreto – Lei n.º 161-A/2013, de 02 de Dezembro e

republicado pelo Decreto - Lei n.º 112/2014, de 11 de junho;

n) Regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções policiais da PSP,

aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 9 de agosto;

Page 36: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

36 de 681

o) Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências

Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;

p) Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes da PSP,

aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;

q) Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das respetivas

Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29 de maio;

r) Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP,

aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;

s) Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas Subunidades,

aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho, alterada e republicada pela

Portaria n.º 2/2009, de 2 de janeiro e posteriormente alterada pela Portaria n.º

1195/2009, de 8 de outubro;

t) A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deontologia e

Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela

Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;

u) A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de Polícia da

PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela Portaria n.º

1285/2008, de 10 de novembro;

v) Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º 123/2011,

de 30 de março;

w) Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das unidades

territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho do MAI n.º 17 566/2008, de 18 de junho;

x) Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as correspondentes

atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho do MAI (extrato) n.º

19935/2008, 17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho (extrato) n.º 11

714/2010, de 20 de julho e alterado pelo Despacho n.º 5827/2012, de 03 maio.

Page 37: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

37 de 681

I.3.2 Matriz Orgânica

A estrutura interna da PSP assenta na matriz hierarquizada, nos termos gerais dos arts. 20.º,

n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/20049, de 15 de janeiro, articulando-se os serviços

da Direção Nacional em unidades orgânicas nucleares, departamentalizadas, e em unidades

flexíveis, do tipo divisão. A restante estrutura nuclear possui uma estrutura orgânica bastante

específica e diversa do demais aparelho de Estado, cuja estrutura interna, igualmente

hierarquizada, está delineada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprovou a nova

orgânica da PSP - são a Direção nacional, as Unidades de Polícia e os Estabelecimentos de

Ensino Policial.

Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

(PRACE), a estrutura orgânica da PSP foi objeto de profunda racionalização e otimização,

dando origem à atual modulação.

I.3.3 Estrutura Geral

A PSP (figura n.º 2) compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os

estabelecimentos de ensino policial.

Esta figura tem por base a Lei Orgânica, que, no seu art. 17.º define a estrutura geral da

organização da polícia de Segurança Pública.

A Direção Nacional da PSP compreende uma estrutura encabeçada pelo Diretor Nacional10,

a quem “compete, em geral, comandar, dirigir, coordenar, gerir, controlar e fiscalizar todos os

órgãos, comandos, serviços e estabelecimentos de ensino da PSP.”11

As unidades de polícia compreendem os comandos territoriais de polícia e a Unidade

Especial de Polícia.

Os estabelecimentos de ensino policial são o Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP), com enquadramento legal

9 Republicada pelo Decreto-Lei 105/2007, de 03 de Abril e alterado: pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; pelo

Decreto-Lei n.º 40/2011, de 22-3, pela Lei n.º 57/2011, de 28-11, pelo Decreto-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e pela Lei n.º 64/2011, de 22-12. 10

Coadjuvado por três directores nacionais-adjuntos 11

Art. 21.ª n.º 1 da Lei Organica

Page 38: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

38 de 681

próprio, previsto, respetivamente no Decreto - Lei, n.º 275/200912, de 2 de outubro e no

Decreto-Regulamentar, n.º 26/2009, de 2 de outubro.

Os Serviços Sociais da PSP são uma pessoa coletiva pública, com estatuto próprio e, logo,

um planeamento autónomo de atividades.

Figura n.º 2 - Estrutura geral da Polícia de Segurança Pública

Fonte:

Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

I.3.3.1 Direção Nacional

A Direção Nacional, tal como se encontra definido na Lei Orgânica da PSP13 (figura n.º 3),

compreende: o Diretor Nacional e os Diretores Nacionais Adjuntos; o Conselho Superior de

Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior de Saúde; a Inspeção

Nacional; e as unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos humanos e de

logística e finanças.

12 Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 93/2009, de 30-11

13 Art. 18.º da Lei 53/2007, de 31 de Agosto

Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional Serviços Sociais

UEPComandos

Distritais (16)

ComandosMetropolitanos

(2)

ComandosRegionais (2)

EE

Açores

Madeira Porto

Lisboa Aveiro

Beja

Braga

(…)

CI

GOC

CIEXSS

GOE

CSP

Unidades de Polícia

ISCPSI

EPP

Page 39: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

39 de 681

Na dependência do Diretor Nacional funcionam ainda o Departamento de Apoio Geral, o

Gabinete de Assuntos Jurídicos14, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de

Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de

Assistência Religiosa.

Competindo ao Governo determinar o número e as competências das unidades nucleares da

Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (DNPSP), a Portaria n.º 383/2008, de 29

de maio, veio definir a estrutura interna da unidade DNPSP e o respetivo quadro de pessoal

dirigente, tendo sido reforçada a unidade orgânica de operações e segurança com o

departamento de investigação criminal e de segurança privada. As áreas abrangidas pelas

unidades orgânicas de recursos humanos e de logística e finanças, de Formação e de Saúde

e Assistência na Doença, foram revistas. A área de logística e finanças é constituída por dois

departamentos, o Departamento de Logística e o Departamento de Gestão Financeira.

A consolidação da orgânica da PSP não prescinde da fixação do número máximo de

unidades flexíveis da DNPSP e a definição da estrutura das demais unidades e subunidades

da PSP bem como do respetivo comando. A Portaria 416/2008, de 11 de junho, determina

um número máximo de 35 unidades orgânicas flexíveis designadas por divisão da DNPSP,

tendo o Ministério Público, por Despacho, definido as unidades orgânicas flexíveis da

Direção Nacional da PSP.

14 Que por Despacho do Ministério da Administração Interna n.º 1478/2013, inclui a área de deontologia e disciplina.

Page 40: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

40 de 681

Figura n.º 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

I.3.3.2 Dispositivo Territorial

As atribuições da PSP são prosseguidas em todo o território nacional, com exclusão das

áreas legalmente atribuídas a outras forças de segurança.

O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,

metropolitanos e distritais (figura n.º 4), os quais se agrupam da seguinte forma:

Os Comandos Territoriais de Polícia (CTP) são unidades territoriais que funcionam na

dependência direta do diretor nacional e prosseguem as atribuições legais da PSP na

respetiva área de responsabilidade.

Page 41: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

41 de 681

Figura n.º 4 - Comandos territoriais de polícia

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando, os

serviços e as subunidades (figura n.º 5).

Figura n.º 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

Direcção Nacional

Comandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de

Polícia

Aço

res

Mad

eira

Comandos Metropolitanos

de Polícia

Lisb

oa

Po

rto

Comandos Distritais de Polícia

Ave

iro

Bej

a

Bra

ga

Bra

gan

ça

Cas

telo

Bra

nco

Co

imb

ra

Évo

ra

Faro

Gu

ard

a

Leir

ia

Po

rtal

egre

San

taré

m

Setú

bal

Via

na

do

Cas

telo

Vila

Rea

l

Vis

eu

Comando Teritorial de Polícia

Serviços Subunidades

Divisão Policial

Área Operacional

Área Administrativa

Esquadra

Área Operacional

Page 42: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

42 de 681

O dispositivo territorial dos comandos territoriais de polícia é constituído por divisões e

esquadras. As esquadras de competência genérica constituem o balcão privilegiado de

acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, e com atendimento

personalizado, muitas delas dotadas de um gabinete de apoio à vítima de crime. Após a

reestruturação das áreas de jurisdição das forças de segurança e a subsequente revisão

global do dispositivo das subunidades15 (divisões e esquadras), a PSP tem esquadras de

competência genérica e esquadras de competência especializada, como por exemplo de

trânsito, de investigação criminal, de intervenção e fiscalização policial e de segurança

aeroportuária.

Para além dos comandos territoriais de polícia, as unidades de polícia compreendem ainda a

Unidade Especial de Polícia (UEP), a qual, por sua vez, integra as seguintes subunidades

operacionais: Corpo de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo de

Segurança Pessoal (CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo

(CIEXSS) e o Grupo Operacional Cinotécnico (GOC).

I.3.3.3 Estabelecimentos de Ensino Policial

Os estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas atividades de acordo

com as atribuições previstas em estatutos próprios.

O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário que tem por missão formar

oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou

colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

Aberto à comunidade universitária nacional e internacional, o ISCPSI colabora em projetos

de investigação académica e, no quadro das suas competências, desenvolve ainda outras

atividades, designadamente no âmbito da Academia Europeia de Polícia (CEPOL), da

Associação Europeia dos Colégios de Polícia (AECP) e de outras redes e instituições que

desenvolvem a sua atividade no âmbito da formação superior universitária policial.

A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do diretor nacional, que tem

por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de

agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.

15 Portaria n.º 2/2009, de 2 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 1195/2009, de 8 de Outubro.

Page 43: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

43 de 681

I.4 Envolvente Transacional

Como serviço público policial complexo, a PSP centra a sua atenção tanto no cliente externo,

como no interno. As linhas orientadoras de ação derivam do diagnóstico efetuado ao

ambiente (interno e externo) e das atribuições prosseguidas.

I.4.1 Ambiente

O diagnóstico genérico efetuado à PSP, um serviço público, procurou realçar os pontos

fortes (vantagens internas) e os pontos fracos (desvantagens internas), bem como as

tendências mais importantes na envolvente externa, sejam as oportunidades (vantagens

externas), sejam os riscos (desvantagens externas).

Após a identificação desses fatores, procedeu-se à sistematização em matriz, normalmente

composta por quatro vetores, designados por pontos fortes (strengths), pontos fracos

(weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats), vulgo SWOT, a qual

concorreu para a compaginação dos objetivos e a programação de diversas atividades

associadas aos mesmos.

Nesse registo, e a título exemplificativo, identificaram-se, na PSP, alguns dos fatores internos

e externos (quadro n.º 1), os quais constituíram suporte de sustentação do processo de

gestão por objetivos, cujos resultados se espelham no presente Relatório.

Por certo, do diagnóstico apurado emergem linhas de ação capitalizadoras dos pontos fortes

da instituição, maximizando as oportunidades e reduzindo os pontos fracos e evitando a

oclusão de ameaças ou eliminando o respetivo impacto, designadamente na expansão do

policiamento de proximidade.

Page 44: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

44 de 681

Quadro 1 - Análise das envolventes internas e externas – PSP

ENVOLVENTE INTERNA

Pontos Fortes Pontos Fracos

a. Matriz hierárquica de comando;

b. Flexibilidade da estrutura organizacional;

c. Controlo inspetivo interno;

d. Normativo deontológico, disciplinar e estatutário

próprio;

e. Prontidão operacional elevada;

f. Capacidade de resposta operacional em vários

cenários e contextos territoriais;

g. Consolidação do sistema de investigação criminal no

dispositivo policial;

h. Expansão do Programa Integrado de Policiamento de

Proximidade;

i. Presença nas principais urbes;

j. Atendimento permanente ao público externo

(presencial e telefónico);

k. Rede extensa de balcões de atendimento;

l. Subsistemas de saúde e de ação social;

m. Estabelecimentos de ensino superior e técnico-

profissional;

n. Qualificação profissional do potencial humano, com

formação especializada em vários domínios como a

investigação criminal, a segurança pessoal, a

segurança aeroportuária, a segurança privada e as

armas e explosivos;

o. Multiplicidade de atribuições legais;

p. Atribuições exclusivas na segurança privada, nas

armas e explosivos;

q. Consolidação do Sistema Estratégico de Informações,

a. Ausência de sistema integrado e global de

informação e gestão de recursos;

b. Insuficiência de planeamento estratégico

sistémico e integrado a longo prazo;

c. Menor mobilidade inter-comandos dos

quadros de pessoal, designadamente ao

nível da carreira de Chefe e Agente;

d. Elevada mobilidade ao nível dos

comandantes de esquadra em alguns

comandos;

e. Sistema remuneratório e horários de

trabalho complexos;

f. Envelhecimento do quadro de pessoal;

g. Feminização reduzida do efetivo policial;

h. Conhecimento insuficiente do grau de

satisfação pelos serviços prestados;

Page 45: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

45 de 681

ENVOLVENTE INTERNA

Pontos Fortes Pontos Fracos

Gestão e Controlo Operacional;

r. Aplicação de novas tecnologias de informação e

comunicação à fiscalização rodoviária;

s. Controlo da execução orçamental;

t. Simplificação de procedimentos no processo produtivo

interno;

u. Normalização procedimental e estandardização de

processos de trabalho;

v. Uniformização e controlo do recurso às armas de fogo;

w. Afetação de quadros qualificados para funções de

direção e comando em outros serviços na

administração pública e nas organizações

internacionais (EU, ONU e OSCE);

x. Cooperação internacional técnico-policial.

ENVOLVENTE EXTERNA

Oportunidades Ameaças

a. Crescente importância do fator de segurança

na sociedade;

b. Estratégia de prevenção e redução da

criminalidade;

c. Reforma do sistema de segurança interna;

d. Definição das estruturas externas de

coordenação;

e. Assunção de atribuições na área da

segurança privada;

f. Alargamento das áreas de responsabilidade;

a. Crescimento das solicitações externas a

requerer colaboração ou a realização de

diligências e atividades ditas “saturantes”;

b. Multiplicidade de atores na coprodução da

segurança, com geometria variável de

intervenção;

c. Diversidade de clientes externos;

d. Exposição mediática permanente e imediata;

e. Descontinuidade territorial do dispositivo

operacional no continente;

f. Adoção de normativos legais do

Page 46: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

46 de 681

ENVOLVENTE EXTERNA

Oportunidades Ameaças

g. Recetividade das comunidades locais às

iniciativas policiais;

h. Envolver as comunidades locais (cidadãos e

instituições) nas comemorações do dia dos

comandos;

i. Reconhecimento público do trabalho

executado em prol da prevenção criminal;

j. Sucesso dos programas especiais de

proximidade, especialmente da Escola

Segura;

k. Presença exclusiva nos Açores e Madeira;

l. Informatização do ciclo produtivo interno;

m. Balcão Único Virtual (Verão Seguro-Chave

Direta, Queixa Eletrónica e Perdidos e

Achados);

n. Avaliação do desempenho funcional do

serviço e funcionários;

o. Partilha e externalização de serviços;

p. Programação de instalações e de

equipamentos para as forças de segurança,

especialmente a renovação da frota de

patrulha e benfeitorias nas instalações;

q. Projetar, através do uso dos novos

uniformes e viaturas caraterizadas, uma

nova imagem de polícia "Século XXI";

r. Apetrechamento dos elementos de patrulha

com meios informáticos portáteis;

s. Obtenção de financiamentos externos

(QREN).

funcionalismo público sem atender às

especificidades do serviço policial;

g. Novo paradigma criminal transnacional;

h. Conjuntura económica desfavorável na

Europa.

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

Page 47: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

47 de 681

Feito o diagnóstico, e focando a gestão por objetivos na satisfação do cliente externo - o

cidadão - através da multiplicidade de serviços prestados, verificou-se, assim, que a PSP

possuiu condições, tendo feito pleno uso dessas condições, de reforçar o seu prestígio junto

da opinião pública e de cumprir cabalmente a missão que lhe está confiada por lei, com

especial empenho na proteção de comunidades e pessoas mais vulneráveis à ação

criminógena.

I.4.1.1 Interno

O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser um corpo especial, regido por

normativo próprio, incluindo o disciplinar, constituído por um universo de 20.466 funcionários

policiais, reportado a 31 de dezembro de 2015, com carreiras específicas e inseridas num

dispositivo orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de atividades, além de

615 funcionários com funções não policiais, totalizando 21.081 funcionários, com relações

jurídicas de emprego público diversas.

I.4.1.2 Externo

O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública na

sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na Europa

comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às vítimas de

crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de violência levam a

PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao controlo da

criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a natureza do

serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias que incluem o

Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao encontro das

exigências de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária.

São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no

estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação

académica e/ou empresarial. Consequentemente fica abrangido o público externo

interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.

Page 48: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

48 de 681

I.4.2 Destinatários

Os principais destinatários da atividade policial são: (i) por um lado os cidadãos e as

instituições, públicas e privadas, que esperam da PSP a prestação de um serviço policial

pautado pela eficácia, eficiência e qualidade, ou seja, o cliente externo, e por outro (ii) os

elementos que fazem parte da instituição policial, isto é, o cliente interno (conforme figura n.º

6).

Figura n.º 6 - Clientes da PSP

I.4.2.1 Cliente Externo

A atividade da PSP dirigiu-se a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se por

valores associados às funções, isto é, a ação policial. Assegura que todos os cidadãos, sem

discriminação de raça, religião, sexo ou condição social, tenham os mesmos direitos, dando

uma especial atenção às vítimas e às comunidades mais vulneráveis à ação criminógena,

especialmente a educativa.

Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas pró-ativas de atuação, procurando

adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na perspetiva da

prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena dos

justos anseios da sociedade portuguesa, direcionando a sua atividade para a resolução dos

problemas que afetam a segurança dos cidadãos em geral e em particular os inseridos em

grupos de risco.

Não obstante as necessidades gerais de segurança, constatou-se a necessidade de

enfrentar desafios específicos e segmentados, pelo que existem respostas direcionadas para

certos setores da sociedade, designadamente as escolares, a maioria enquadrada em

programas especiais, como a Escola Segura.

Page 49: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

49 de 681

Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior

proximidade policial, a PSP desenvolveu toda uma atividade policial que, direta ou

indiretamente, implicou a cooperação e interação profissional com diversos organismos

públicos, desde os vários operadores judiciários, sobretudo o Ministério Público, e serviços

da Administração Pública, central e desconcentrada, aos órgãos das Regiões Autónomas, às

Autarquias Locais e aos estabelecimentos de ensino.

Na prossecução da sua missão, a PSP interagiu também com entidades privadas, desde

empresas de segurança privada às instituições de solidariedade social e de apoio às vítimas

de crime.

De igual modo, a execução da atividade policial envolveu outros clientes externos que

prestam um serviço de utilidade pública à sociedade civil, como sejam certas entidades

privadas, envolvidas em parcerias de interesse público. Exemplos desta relação são os

projetos Táxi Seguro, Abastecimento Seguro e Farmácia Segura.

I.4.2.2 Cliente Interno

Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não policiais

que integram os mapas de pessoal da PSP, incluindo os formandos que frequentam os

cursos ministrados nos estabelecimentos de ensino policial, os que diretamente prestam

serviços à PSP, independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos

profissionais da PSP.

Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e

familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno.

Page 50: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

50 de 681

I.5 Grandes Opções Estratégicas16

O presente Relatório de Atividades enquadra-se na avaliação do ciclo de gestão da PSP

relativo a 2015, o qual observou um vasto conjunto de procedimentos previstos em diplomas

legais e contemplou as prioridades e as linhas orientadoras definidas pelo XIX Governo

Constitucional, para a área da segurança pública, todos a seguir elencados:

Programa do XIX Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a agenda

política, destacando-se o que se refere à segurança interna;

Lei 64-A/2011, de 30 de dezembro, que aprova as Grandes Opções do Plano para 2012-

2015;

Decreto - Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira

do Estado Alterado pelos Decreto - Lei n.º 275-A/93, de 9 de agosto, Decreto - Lei n.º

113/95, de 25 de maio, Lei n.º 10-B/96, de 31 de maio, Decreto - Lei n.º 190/96, de 9 de

outubro, Lei n.º 55-B/2004, de 30 de dezembro, Decreto - Lei n.º 29-A/2011, de 1 de

março e Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro.

Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a

organização da administração direta do Estado, republicada pelo Decreto - Lei n.º

105/2007, de 3 de abril17;

Decreto - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de Atividades,

observando o presente Plano de Atividades o modelo preconizado, com as adaptações

inerentes à especificidade desta organização policial;

Lei 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente, republicada

pela Lei n.º 51/200518, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei 64/201119, de 22 de

dezembro;

Lei n.º 64-C/2011, de 30 de dezembro, aprova a estratégia e os procedimentos a adotar

no âmbito da Lei de Enquadramento Orçamental, bem como a calendarização para a

respetiva implementação até 2015;

Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;

16 Em 26 de março de 2012 a anterior direção nacional aprovou as grandes opções estratégicas para a PSP-

2013/2016 – documento disponível em http://www.psp.pt/Documentos%20Varios/Grandes%20Opções%20Estratégicas%202013-2016.pdf. 17

Alterado pelas(os) Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; Decreto-Lei n.º 40/2011, de 22-3; Lei n.º 57/2011, de 28-11; Decreto-Lei n.º 116/2011, de 5-12; Lei n.º 64/2011, de 22-12.

18 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12 e pela Lei n.º 3-B/2010, de 28-4.

19 Alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29-8

Page 51: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

51 de 681

Lei n.º 66-B/200720, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão

e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);

GPTIC:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201121, de 14 de novembro, que

constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC), abreviadamente designado como GPTIC;

Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que aprova as

linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e redução de custos

com as TIC na Administração Pública;

Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/201222, de 31 de Dezembro, que

Aprova a Agenda Portugal Digital;

Decreto - Lei n.º 107/201223, de 18 de maio, que regula o dever de informação e a

emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços

no domínio das tecnologias de informação e comunicação;

Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas abertas nos

sistemas informáticos do Estado;

Grandes Opções Estratégicas 2013 - 2016 (GOEPSP), de 26 de março de 2012, que

consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da PSP, para o

período de 2013 a 2016.

I.5.1 Orientações Estratégicas da Política Pública de Segurança

O Programa do XIX Governo prevê como prioritário no capítulo da segurança a adoção de

políticas e de medidas concretas que contribuam para fazer de Portugal um País mais

seguro com o objetivo de reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças

de segurança.

Fiel à sua missão e à imagem positiva dos anos pretéritos junto da opinião pública, a PSP

estabeleceu, para 2015, um conjunto de objetivos estratégicos e operacionais,

20 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.,

21 Alterada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 60/2012, de 10-07.

22 Alterada e republicada pela Resolução de Conselho de Moinistros n.º 22/2015, de 16-04.

23 Alterado pela Lei 83-C/2013, 31-12 .

Page 52: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

52 de 681

correlacionados entre si, que decorrem, naturalmente, duma estratégia global definida como

prioritária ao nível da Segurança Interna.

De acordo com as políticas públicas de segurança traçadas pelo atual Governo, esta

estratégia assentou em cinco grandes orientações/objetivos estratégicos e, no que concerne

à PSP, foi operacionalizada por referência a cinco objetivos estratégicos correlacionados

com aqueles objetivos.

Quadro 2 - Orientações estratégicas do governo para 2015

Orientações estratégicas definidas no Programa do Governo

Maior rigor e eficácia no planeamento e execução das operações e valorização do papel das

informações

Adotar medidas de valorização do papel e estatuto das forças de segurança, incentivando a

eficiência, a formação e a mobilidade interna

Reforçar a ligação à sociedade civil e incrementar a presença e visibilidade das forças de

segurança, nas zonas de maior risco e de flutuações sazonais

Dar prioridade ao combate à sinistralidade rodoviária

Maior articulação e racionalização de meios

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Page 53: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

53 de 681

I.5.2 Visão Estratégica

A Estratégia da PSP para o ano de 2015 assentou primordialmente:

1. Na doutrina de gestão por objetivos, em conformidade com a Lei n.º 66-B/200724, de 28

de Dezembro, designadamente com o quadro de avaliação e responsabilização – QUAR;

2. Na conceção realista de um conjunto de processos que, a par da metodologia de

orçamentação pública25, darão corpo à execução de objetivos operacionais e de Projetos

Policiais da PSP – PPPSP, assentes na doutrina de gestão de projetos e de análise e

responsabilização pelos resultados.

3. Na execução da atividade geral e quotidiana decorrente da Missão e das atribuições

legalmente acometidas à PSP, com as orientações emanadas, designadamente, pelo

Ministério da Administração Interna e pelo Ministério das Finanças;

A solidificação dos mecanismos de coesão e disciplina institucionais, permanente inovação e

abertura às boas-práticas na área técnico-tática e na qualidade do serviço prestado ao

cidadão, em especial com a interação coordenada de todas as valências de uma polícia

integral, melhoria contínua da capacidade de desempenho dos funcionários e prática

sistemática da boa gestão em termos de eficiência na utilização dos recursos.

A Estratégia da PSP defendeu vetores de atuação e privilegiou eixos de atuação que os

suportaram, descritos no quadro seguinte.

24 Alterado pelas Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

25 Programas-Medidas-Actividades (funcionamento) e Projectos (investimento).

Page 54: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

54 de 681

Quadro 3 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP – 2015

Visão Estratégica

Polícia moderna, proactiva, integral, com qualidade, eficaz e eficiente

Vetores Estratégicos Eixos de Atuação

Intelligence-Led Policing

Cidadão, Proximidade e Pró-atividade

Gestão do Conhecimento

TIC e Informação Policial

Investigação Criminal

Fiscalização Policial

Segurança Just-In-Time

Formação Policial

TIC

Análise de Informação

Simplificação Burocrática

Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da

área de suporte

Análise prospetiva

Monitorização logística e financeira

Melhoria da imagem institucional

Desburocratização, transparência e

desmaterialização de processos

TIC

Logística de bem-estar Instalações Policiais

Trabalhadores da PSP

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

I.5.3 Objetivos Estratégicos

A estratégia global de segurança interna preconizada pelo Governo e acima enunciada, que

visa essencialmente fazer de Portugal um país mais seguro com o objetivo de reforçar a

autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças de segurança, pode ser

esquematizada em cinco grandes orientações estratégicas.

Tendo por base a missão e as competências legais atribuídas à PSP, esta estratégia global

de segurança foi operacionalizada por esta polícia, por referência aos referidos objetivos

estratégicos, como se pode observar no quadro seguinte.

Page 55: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

55 de 681

Quadro 4 – Orientações estratégicas da política pública de segurança em 2015

Programa do XIX Governo Constitucional

Orientações estratégicas da

PSP

Orientações estratégicas definidas

no Programa do Governo

Grandes Opções Estratégicas 2013 -

2016

Adotar medidas de valorização do papel e

estatuto das forças de segurança, incentivando

a eficiência, a formação e a mobilidade interna

Mitigação gradual do atual paradigma de mão-

de-obra intensiva com vista a um maior

equilíbrio entre fatores de produção trabalho e

capital fixo

Maior rigor e eficácia no planeamento e

execução das operações e valorização do

papel das informações. Dar prioridade ao

combate à sinistralidade rodoviária

↔ Prossecução de um macro modelo de

«Segurança Just-In-Time»

Maior articulação e racionalização de meios ↔ Aperfeiçoamento da matriz organizacional e

funcional da área de suporte

Reforçar a ligação à sociedade civil e

incrementar a presença e visibilidade das

forças de segurança, nas zonas de maior risco

e de flutuações sazonais

↔ Melhoria da imagem institucional

No âmbito (…) do reforço à inclusão e à

coesão sociais, fomentar, nos domínios

económico e do trabalho, a criação de um

Fundo para a Inovação Social que congregue

instituições e empresas nacionais e que por

estas venha a ser diretamente gerido

↔ Reforço do apoio social e das condições de

trabalho do pessoal

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

Page 56: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

56 de 681

Os objetivos estratégicos (OE) delineados para a PSP serviram de referência para a

definição dos objetivos operacionais traçados para 2015, quer ao nível dos objetivos QUAR,

quer ao nível de outros objetivos/orientações operacionais.

I.5.4 Objetivos Operacionais

A PSP tem vindo paulatinamente a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado

em objetivos a atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está

orientado para resultados. Nesse caminho, a PSP fixou previamente os seus objetivos

operacionais a alcançar em 2015 e nos quais se compaginaram as suas atividades;

decorrendo aqueles dos objetivos estratégicos fixados pelo Diretor Nacional.

Assim sendo, o Plano de Atividades para 2015 articulou-se com o SIADAP, especialmente

com o subsistema designado por SIADAP-1, cujo QUAR integrou diversos objetivos

operacionais, sobretudo de eficácia, além de eficiência e de qualidade, sujeitos a ulterior

avaliação quanto ao grau de realização.

Quadro 5 - Objetivos Estratégicos (OE) e Objetivos Operacionais (OO) da PSP – 2015

OE 1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um

maior equilíbrio entre fatores de produção de trabalho e capital fixo

OE 2 Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»

OE 3 Consolidação da matriz organizacional e funcional da área de suporte

OE 4 Melhoria da imagem institucional, privilegiando as novas tecnologias

OE 5 Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal

OO1

Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo

Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos

cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança

e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização

OO2

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico.

Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos

fortemente absorvente de mão-de-obra.

Page 57: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

57 de 681

OO3

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e

Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e

investir na eficiência processual

OO4 Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito do planeamento operacional e

atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

OO5

Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a

estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a

execução processual

OO6

Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de

trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização

no âmbito da formação e ensino

OO7 Consolidar o modelo de atuação policial

OO8 Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP

OO9 Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da

gestão integrada da execução da receita.

OO10 Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência

médica aos elementos policiais

OO11 Promover a qualidade dos serviços de front-office

OO12 Melhorar a imagem institucional

OO13 Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários

OO14 Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança

interna ao nível nacional e internacional

OO15 Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Page 58: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

58 de 681

II. Atividades Desenvolvidas e Recursos Humanos

Nos termos do n.º 1, art. 15 da Lei n.º 66-B/200726, de 28 de dezembro, cada serviço público

executa a sua autoavaliação relativa ao ano pretérito, num quadro do ciclo de gestão anual

por objetivos.

Após a caraterização da PSP, quanto à missão e estrutura orgânica, e apresentação das

orientações estratégicas e os objetivos operacionais que presidiram à consecução de um

conjunto de atividades em 2015, segue-se uma resenha relativa à autoavaliação desta

Polícia, fundada nos resultados alcançados.

A autoavaliação, reportada ao QUAR de 2015 desta Polícia, integra o presente Relatório de

Atividades, conforme estipula o n.º 2, do citado art. 15 e diploma legal.

II.1 AVALIAÇÃO da EXECUÇÃO dos OBJETIVOS

OPERACIONAIS da PSP de 2015

A consecução dos objetivos operacionais, definidos no âmbito do plano de atividades da PSP

para 2015, e a estratégia seguida tendo em vista dar cumprimento às (i) orientações

estratégicas da política pública de segurança traçadas pelo Programa do Governo e (ii) aos

objetivos estratégicos fixados pelo Diretor Nacional, permitiram alcançar os resultados a

seguir expostos.

Apresentam-se, de seguida, os resultados da execução dos objetivos operacionais da PSP

para 2015, os quais estiveram diretamente associados às diversas atividades, desenvolvidas

no ano em causa. Estes objetivos constituíram, cada um por si ou conjuntamente, a fonte

indicativa de configuração dos objetivos setoriais de cada serviço interno e dos objetivos

individuais dos funcionários sem funções policiais a prestar serviço na PSP, com vista à

avaliação dos respetivos desempenhos funcionais.

As ações desenvolvidas, tendo em vista a concretização das atividades previstas no plano de

atividades para 2015, e decorrentes dos objetivos operacionais, permitiram alcançar os

resultados constantes do quadro seguinte.

26 Alterado pelas Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

Page 59: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

59 de 681

Quadro 6 – Execução dos objetivos operacionais – 2015

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

1

Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização

1 N.º total de operações policiais 27.500 DO 60014 Superado 118%

2 Operações de fiscalização rodoviária a realizar 22.250 DO 30495 Superado 37%

3 N.º de testes de alcoolemia 375.000 DO 432945 Superado 15%

4 N.º de veículos controlados por radar 2.250.000 DO 3733755 Superado 66%

5 Contraordenações Diretas a registar em SCoT – Diretas (Mobilidade/Backoffice)

150000 DO 115827 Não

alcançado -23%

6 N.º de ações de sensibilização de Prevenção Criminal 10.000 DO 17359 Superado 74%

7 N.º de contactos individuais para Prevenção Criminal 20000 DO 42188 Superado 111%

8 % de aumento, relativamente ao ano anterior, de ações de fiscalização (segurança privada) realizadas

2% DSP 6% Superado 204%

9 Número de inspeções ocorridas nos comandos territoriais, que incluam a temática da visibilidade policial

5 INSP 5 Realizado 0%

2

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico.

Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.

10 Implementação de processos específicos de gestão de conteúdos estatísticos

4 GSI 7 Superado 75%

11 Implementação do RIDAP dez-15 GSI 1 Realizado 0%

12 Tempo médio de resposta aos incidentes resolvidos na 1ª linha

< 4 horas GSI 1 Superado 300%

13 Desenvolvimento e implementação de sistema de difusão de informação ao patrulheiro com o objetivo de aumentar o seu “grau de alerta operacional

dez-15 DIP 1 Realizado 0%

14 % implementação de um sistema de geolocalização dos terminais rádio SIRESP nas Unidades de Polícia

20% DSIC 20% Realizado 0%

Page 60: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

60 de 681

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

3

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual

15 Realização de sessão de sensibilização para os procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo - DAE

1 DAE 234 Superado 23300%

16 Realização de leilão de armas 1 DAE 1 Realizado 0%

17 Realização de ações de destruição de armas 4 DAE 6 Superado 50%

18 Entrega na DN pelos comandos de armas perdidas a favor do estado

30 DAE 45 Superado 50%

19 Realização por videoconferência de sessões de esclarecimento com os Comandos

3 DAE 3 Realizado 0%

20 Elaboração de relatório de informação sobre fenómenos e situações relacionadas com armas e explosivos

15 DAE 19 Superado 27%

21 N.º de ações de informação e sensibilização a realizar no âmbito das armas/explosivos

187 DAE 451 Superado 141%

22 N.º de ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos

2750 DAE 6.332 Superado 130%

23 N.º de ações de fiscalização no âmbito da caça 187 DAE 147 Não

Alcançado -21%

24

Número de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão de alvarás, licenças e autorizações e respetivos averbamentos (segurança privada) (3)

1 DSP 2 Superado 33%

25

Número de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão, renovação e controlo do cartão profissional destinado às profissões reguladas do setor da segurança privada

2 DSP 13 Superado 571%

4 Otimizar o recurso às 26 Definir uma Estratégia de Gestão de Conteúdos para a PSP dez-15 GEP 0 Não realizado -100%

Page 61: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

61 de 681

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

27 % de extensão da rede VoIP às Subunidades de Polícia 40% DSIC 40% Realizado 0%

28 Implementação de novas funcionalidades/melhorias na gestão de conteúdos estatísticos

dez-15 DIP 0 Não realizado -100

29 N.º de funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole operacional e de licenciamento

8 GSI > 9 Superado 10%

30

Nº de reuniões do Canal Técnico de Informações a realizar por videoconferência, de forma a dinamizar a partilha de informação policial operacional, ao nível regional e nacional, entre as Subunidades da PSP

3 DIP 4 Superado 33%

31 Nº de grandes eventos desportivos com coordenação nacional e comando local (Briefing DNPSP; Execução; Debriefing DNPSP)

12 DO 7 Não

alcançado -42%

32 Nº de relatórios estratégicos sobre o fenómeno da violência no desporto elaborados

2 DIP 0 Não realizado -100

5

Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual

33 % de aumento dos produtos informacionais na área das Informações Criminais (460)

5% DIC 180% Superado 80%

34 % de aumento de informações a difundir através do canal técnico de investigação criminal (232)

5% DIC 171% Superado 71%

35 N.º relatórios de análise de fenómenos criminais 13 DIC 19 Superado 46%

36 Taxa de execução processual no âmbito da investigação criminal

101% DIC 99% Não

Alcançado -1%

6 Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à

37 % Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado

75% DF 0% Não realizado -100%

Page 62: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

62 de 681

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino

38 N.º total de horas de formação interna (exceto tiro policial) 200.000 DF 319346 Superado 60%

39 N.º de horas de ações de formação e-learning 3.000 DF 538 Não

alcançado -82%

7 Consolidar o modelo de atuação policial

40 n.º de análises críticas aos projetos policiais nos comandos distritais

8 DO 4 Não

alcançado -50%

41 Avaliação da Implementação das Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI)

8 DL 0 Não realizado -100%

8 Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP

42 N.º de cursos ministrados em 2015 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto

3 DF 0 Não realizado -100%

43 N.º de relatórios síntese mensais da execução orçamental. 7 GPC 10 Superado 43%

44 N.º de relatórios de execução orçamental. 1 GPC 1 Realizado 0%

45 N.º de relatórios de monitorização e controlo da despesa com consumos intermédios

3 GPC 3 Realizado 0%

46 Efetuar a reconciliação bancária das contas associadas aos fundos comunitários.

3 GPC 6 Superado 100%

47 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro dos fundos comunitários.

1 GPC 3 Superado 200%

48 Nº de pedidos de reembolso decorrentes da execução de projetos cofinanciados

2 GPC 5 Superado 150%

49 Aplicar inquérito aos agentes formados no 11.º Curso de Formação de Agentes, para aferir da adequação da formação ministrada ao exercício de funções

dez-15 EPP 0 Não realizado -100%

Page 63: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

63 de 681

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

50 Aplicar inquérito aos agentes formados no 3.º Curso de Formação de Chefes, para aferir da adequação da formação ministrada ao exercício de funções

dez-15 EPP 0 Não realizado -100%

51 500 crianças que visitam a Escola Fixa de Trânsito para crianças

dez-15 EPP 0 Não realizado -100%

52

% Incremento de peças processuais no procedimento disciplinar, de sanidade, administrativo, de reabilitação, de amnistia, de apoio judiciário e outras a associar à aplicação informática

5% GAJ 0% Não realizado -100%

53 % Incremento da taxa de conclusão de processos em matéria de deontologia e disciplina (proc. Iniciados/proc. Concluídos)

3% GAJ 97% Não

alcançado -6%

54 Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado para avaliar os padrões de qualidade

6 ISCPSI 8 Superado 33%

55 Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir os índices de qualidade da plataforma e-learning

1 ISCPSI 2 superado 100%

56 N.º de inquéritos de satisfação realizados às empresas de segurança privada

1 DSP 1 Realizado 0%

9

Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.

57 N.º médio de dias para a realização de cabimentos 3 DGF 0,83 Superado 72%

58 N.º médio de dias para a realização de compromissos 3 DGF 1,42 Superado 53%

59 N.º de ações de monotorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento

11 DGF 12 Superado 9%

60 N.º de ações de esclarecimento para normalização de procedimentos financeiros (ciclo da despesa), dirigidas à área financeira dos Comandos

2 DGF 11 Superado 450%

61 N.º de relatórios de análise do registo da receita (ordinários)

6 DGF 12 Superado 100%

Page 64: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

64 de 681

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

62 N.º de relatórios de acompanhamento e controlo de processos de receita (extraordinários)

3 DGF 7 Superado 133%

63 N.º de ações de esclarecimento para normalização de procedimentos financeiros (ciclo da receita), dirigidas à área financeira dos Comandos

2 DGF 11 Superado 450%

10

Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais

64

% de aumento, relativamente ao ano anterior, de convenções/acordos celebrados entre o SAD/PSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria n.º 283/2012, de 18 de setembro (281)

12% DSAD 34% Não

alcançado -66%

65

N.º de auditorias internas realizadas a documentos de despesa apresentados pelos prestadores de cuidados de saúde ao abrigo de convenções/acordos celebrados com o SAD/PSP.

20 DSAD 27 Superado 35%

66 Estudos no âmbito da gestão de recursos humanos na PSP.

2 DRH 4 Superado 100%

67 % Redução do tempo de instrução dos processos de colocação a título excecional, autorização de residência e acumulação de funções (2,6)(2.85)

-5% DRH 92% Não

alcançado -8%

11 Promover a qualidade dos serviços de front-office

68 % de funcionários em funções de front-office do DSP abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk

100% DF 100% Realizado 0%

12 Melhorar a imagem institucional

69 Comunicados/Notas de Imprensa difundidos pelo GIRP 100 GIRP 94 Não

alcançado -6%

70 N.º de crianças /ouvintes dos Concertos de Palmo e Meio 1100 GIRP 623 Não

alcançado -43%

71 Implementar a Newsletter da PSP dez-15 GIRP 0 Não realizado -100%

72 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas 6 ISCPSI 7 Superado 17%

Page 65: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

65 de 681

Objetivos operacionais Indicadores Execução

N.º Descrição N.º Descrição Metas COORD. Taxa

concretização Grau Desvio

Indicadores Metas COORD. Resultados Taxa

concretização Desvio

13

Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários

73 % Estabelecimentos de Ensino e Unidades Territoriais do dispositivo da PSP abrangidos por consultas de psicologia clínica

60% DF 78% Superado 30%

74 Alargar a implementação do Projeto-Piloto de Educação Física e Desporto, regulamentado, com planificação e atividades adequadas ao dispositivo da DNPSP

dez-15 DF 0 Não realizado -100

14

Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional

75 N.º de seminários nacionais e internacionais a organizar no domínio da segurança interna

2 ISCPSI 6 Superado 200%

76 N.º de obras científicas a promover e a publicar 2 ISCPSI 6 Superado 200%

15 Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional

77 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL 2 ISCPSI 3 Superado 50,00%

78 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar

1 DF 1 Realizado 0%

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Page 66: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

66 de 681

II.2 ANÁLISE do QUAR da PSP de 2015

O Relatório de Autoavaliação do QUAR 2015 integra o presente Relatório, pelo que se

expõe, de seguida, as linhas gerais da avaliação final do mesmo.

II.2.1 Objetivos Operacionais

A PSP, através do ciclo anual de gestão matricial que tem vindo a implementar

paulatinamente, baseado em objetivos e orientado para resultados, traduzido em

parâmetros de eficácia, de eficiência e de qualidade, realiza a presente análise à execução

do QUAR-2015.

II.2.1.1 Objetivos Operacionais de Eficácia

Em termos de eficácia a PSP definiu para 2015 um objetivo operacional com cinco

indicadores. As metas destes indicadores foram todas largamente superadas, o que

demonstra um grande empenho na persecução deste objetivo.

Quadro 7 - Objetivo operacional n.º 01 – QUAR 2015

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP.

Resultado

Superou Atingiu Não atingiu

194%

194%

Peso 218%

Peso137%

Peso174%

Peso 230%

Peso211%

42%

20%

17.359 x 74%35%

20%

Ind 4N.º de ações de fiscalização a realizar em

matéria de armas e explosivos2.500 2.750 6.332 x 130%

46%

20%

Ind 5N.º de contactos individuais para Prevenção

Criminal1.000 20.000 42.153

Ind 2 N.º total de operações de fiscalização rodoviária 22.250 22.250 30.495 x 37%

Ind 1N.º total de operações policiais (exceto de

âmbito rodoviário)27.500 27.500 60.014 x 118%

20%

27%

20%

Ind 3N.º de ações de sensibilização de Prevenção

Criminal6.285 10.000

44%

Objetivos operacionaisMeta Ano

2014

Meta Ano

2015

Concretização

Desvios

Consolidar a ação policial

para reforçar a confiança

e o sentimento de

segurança

x 111%

Classificação

Eficácia

OB 01 Ponderação de 100%

Page 67: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

67 de 681

Gráfico 1 - Objetivo operacional de eficácia QUAR

II.2.1.2 Objetivos Operacionais de Eficiência

A componente de eficiência do QUAR da PSP para 2015 contempla um conjunto de três

objetivos operacionais, que por sua vez adquirem sentido prático através de nove

indicadores. Todos os objetivos foram superados, tendo um dos indicadores, o n.º 7, ficado

aquém das espectativas. A justificação para este facto encontra-se em, I 16 “Causas de

Incumprimento de Atividades ou Projetos”

Quadro 8 - Objetivo operacional n.º 02 – QUAR 2015

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

0%

Resultado

Superou Atingiu Não atingiu

131%

52%

Peso 173%

Peso 171%

Peso175%

52%

51%

70%

Eficiência

OB 02 Ponderação de

829 x 73%

30%

Ind 8

40%

Implementação de processos específicos de

gestão de conteúdos estatísticosn.a.

221 232 396

30%

x

Desvios

75%

Classificação

Objetivos operacionaisMeta Ano

2014

Meta Ano

2015

4 7 x

Ind 7N.º de informações a difundir através do canal

técnico de investigação criminal71%

Concretização

30%

Incrementar a gestão do

conhecimento e a partilha

de conteúdos de âmbito

técnico-policial

Ind 6N.º de produtos informacionais na área das

informações criminais457 480

Page 68: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

68 de 681

Quadro 9 - Objetivo operacional n.º 03 – QUAR 2015

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

Quadro 10 - Objetivo operacional n.º 04 – QUAR 2015

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

0%

Resultado

Superou Atingiu Não atingiu

131%

42%

Peso109%

Peso100%

Ind 11

Peso 100%

Ind 12

Peso 103%

n.a. 3

44%

40%

10%

10%

OB 03 Ponderação de 40%

Consolidar o modelo de

planeamento e controlo da

gestão de recursos,

garantindo a qualidade dos

serviços e a imagem

institucional

Ind 9Número de ações de monitorização do

acompanhamento e execução do orçamento11 11

10%

Ind 10

Número de inspeções aos comandos

territoriais, que incluam a temática da

visibilidade policial

n.a. 5 5

12 x 9%

40%

40%

Redução do tempo de instrução dos processos

de colocação a título excecional, autorização de

residência e acumulação de funções

5% 5% 8% x

N.º de relatórios de monitorização e controlo da

despesa com consumos intermédiosn.a. 3 3

x 0%

10%

Número de relatórios de monitorização e

controlo da despesa com consumos

intermédios

0%x

3%

Eficiência

DesviosClassificaçãoObjetivos operacionaisMeta Ano

2014

Meta Ano

2015

Concretização

Resultado 0%

Superou Atingiu Não atingiu

131%

38%

0%

Peso143%

0%

Ind 14

Peso100%

OB 04 Ponderação de 30%

43%

Promover o controlo interno,

Otimização e automatização

de processos

N.º de relatórios síntese da execução

orçamentalInd 13 n.a. 7 10 x

40%

x 0%

Meta Ano

2014

Meta Ano

2015

Concretização

Desvios

% de extensão da rede VoIP às Subunidades de

Polícia n.a. 40% 40%

Classificação

60%

Eficiência

Objetivos operacionais

Page 69: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

69 de 681

Gráfico 2 - Objetivos operacionais de eficiência QUAR

II.2.1.3 Objetivos Operacionais de Qualidade

No decurso do ano de 2015, a PSP orientou os seus objetivos de qualidade na perspetiva

da implementação de soluções e/ou melhorias no âmbito das TIC na PSP. Estas soluções

contribuíram também para desenvolver as informações e o conhecimento técnico-

científico, na perspetiva da qualidade do ensino da PSP.

Quadro 11 - Objetivo operacional n.º 05 – QUAR 2015

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

Resultado

Superou Atingiu Não atingiu

125%

71%

Peso100%

Peso100%

Peso 163%

Objetivos operacionaisMeta Ano

2014

Meta Ano

2015

Concretização

Desvios

Classificação

40%

63%

49%

30%

53%

Ind 17

N.º de funcionalidades/melhorias a implementar

nos sistemas de informação de índole

operacional e de licenciamento

8 8 13 x

x 0%

40%

40%

Ind 16 Implementação do RIDAP n.a. dez-15Implementar soluções e/ou

melhorias no âmbito das TIC

da PSP para desenvolver as

informações e o

conhecimento técnico-

científico

Ind 15

% implementação de um sistema de

geolocalização dos terminais rádio SIRESP nas

Unidades de Polícia

n.a. 20% 20% x 0%

Qualidade

OB 05 Ponderação de 60%

30%

Page 70: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

70 de 681

Quadro 12 - Objetivo operacional n.º 06 – QUAR 2015

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

Gráfico 3 - Objetivos operacionais de qualidade QUAR

II.2.2 Recursos Humanos e Financeiros Afetos

No intuito de promover o cumprimento dos objetivos operacionais, sobretudo dos

constantes do QUAR de 2015, a PSP mobilizou o seu potencial humano e aplicou os

meios financeiros disponíveis, tendo em vista não só realização dos objetivos como

também, e sempre que foi possível, a sua superação.

II.2.2.1 Recursos Humanos

A área dos recursos humanos ficou marcada por movimentos oscilantes, verificados ao

longo do ano, os quais derivaram de aposentações e outras situações similares.

Resultado

Superou Atingiu Não atingiu

125%

54%

Ind 18 4 6 8 x 33%

Peso 133%

Ind 19 2 1 2 x 100%

Peso200%

Peso 103%

OB 06 Ponderação de 40%

Meta Ano

2014

Promover a qualidade do

Ensino na PSP

Inquérito a aplicar aos Cursos de Mestrado

Integrado e não Integrado para avaliar os

padrões de qualidade

40%

Inquérito aplicar ao corpo docente do ISCPSI

para aferir os índices de qualidade da

plataforma e-learning

41%

40%

20%

Ind 20

% de respostas “Boa”/“Muito boa”, no

inquérito ao 11.º Curso de Formação de

Agentes, para aferir da adequação da

formação ministrada ao exercício de funções

80% 80% 82% x2%

Qualidade

Objetivos operacionaisMeta Ano

2015

Concretização

Desvios

Classificação

Page 71: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

71 de 681

A definição de estratégias e critérios para manter atualizada e operante a gestão de

recursos humanos traduz-se, no essencial, por trabalhar para e com as pessoas, não

descurando a visão estratégica e os objetivos da organização nas suas diversas vertentes,

designadamente a promoção e valorização das pessoas, através da sua integração

organizacional e da frequência de ações formativas.

Quadro 13 - RH – Evolução dos pontos planeados e executados (QUAR2015)

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

Gráfico 4 - RH – Evolução dos pontos planeados e executados (QUAR2015)

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

Desvios

0,00%

-2,66%

-6,71%

-6,33%

-11,84%

-17,82%

-3,75%

-3,75%

-3,75%

-3,75%

-3,75%

-3,75%

-6,95%

-6,95%

-8,30%

-8,30% 6513

-7,91%

388

Assistente Operacional

9

175.076

1.040

11

13

12

Dirigentes - Direcção Superior

Dirigentes - Direcção Intermédia e Chefes de Equipa

1.514

5.798

2.334

1.573

Agente

Agente Principal

Chefe

41.92645.720

2.508

94.770

190.106

103.347

8

522

1.001

502

14 1.0641.106

18

22.330

9

1.466

414

6.024

16

Recursos humanos Pontuação Planeados

Superintendente

Assistente Técnico

20

616

Meios disponíveis *

1.57212

1.911

Coordenador Técnico

672

ANO: 2015

20.77910

Subcomissário

Comissário

Subintendente

21220

Executados140

220

654

Técnico Superior

5 750

8 2.168

140

Intendente

Superintendente - Chefe

16

Total

Chefe Principal

Page 72: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

72 de 681

II.2.2.2 Recursos Financeiros

Com a atribuição do plafond à PSP, a gestão orçamental traduziu-se num adicionar de

boas vontades por parte da organização para se superar, face à escassez de recursos

financeiros (suborçamentação). Através de um acompanhamento e controlo rigoroso da

execução, a PSP conseguiu definir prioridades na aplicação das verbas ao seu dispor,

dotando todos os seus organismos com os meios possíveis e indispensáveis à

manutenção funcional e operacional.

Quadro 14 – Recursos financeiros – evolução dos pontos planeados e executados (QUAR2015)

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Gráfico 5 - Recursos financeiros – evolução dos pontos planeados e executados

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Outras Despesa Correntes

Recursos Financeiros (euros)

Despesas com Pessoal 635.232.379 € 680.580.010 €

Total 713.371.189 € 737.700.124 €

45.347.631 €

-21.811.487 €

Orçamento de Funcionamento

767.412 €

24.328.935 €

47.653.227 €

3.002.543 €

6.464.344 € 25.379 €Outros Valores

69.464.714 €

2.235.131 €

6.438.965 €

Aquisições de Bens e Serviços

Orçamento Estimado Realizado Desvios

Page 73: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Actividades 2015

73 de 681

II.2.3 Avaliação

De acordo com a análise casuística, efetuada aos resultados do cômputo geral dos

objetivos operacionais do QUAR da PSP para 2015 e respetivos indicadores, os resultados

mostram que foram alcançados todos os Objetivos. Pode ainda observar-se, que na sua

grande maioria, os resultados superaram as metas propostas, tendo mesmo em alguns

casos ultrapassado largamente as expetativas.

Assim, podemos concluir que o desempenho global foi positivo. Ao nível de avaliação final

do serviço o resultado foi de “Bom”. Este resultado encontra-se fundamentado na

realização de todos os objetivos e superação da esmagadora maioria dos indicadores

definidos no QUAR, para o que contribuiu o interesse, o empenhamento e a cooperação de

todos os elementos desta Polícia e demais parceiros institucionais.

No que diz respeito à audição e participação na avaliação, a avaliação do QUAR da PSP

para 2015 teve em atenção a envolvente interna. Deste modo, promoveu-se ativamente a

participação dos trabalhadores da organização, uma vez que os objetivos e respetivos

indicadores de desempenho foram construídos e monitorizados com base em informação

produzida pelos responsáveis das diversas áreas de atuação da PSP.

Quadro 15 – Avaliação final – QUAR 2015

Eficácia Eficiência Qualidade

40% 30% 30%

78% 39% 37%

Avaliação final do serviço

Bom Satisfatório Insuficiente

154%

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Page 74: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

74 de 681

II.3 ANÁLISE dos RESULTADOS OPERACIONAIS POR

UNIDADE ORGÂNICA

II.3.1 Atividades Operacionais

II.3.1.1 OPERAÇÕES

Durante 2015 manteve-se o reforço das operações específicas de prevenção e

policiamento de caráter sazonal; deu-se continuidade ao modelo integrado de policiamento

de proximidade ao cidadão, expandindo os programas especiais e definindo as estratégias

pró-ativas de prevenção e investigação criminal que levaram à realização de diversas

operações policiais ao longo do ano, algumas delas em colaboração com outras forças e

serviços policiais.

Salienta-se o enorme esforço desenvolvido pelo dispositivo policial, nomeadamente em

planeamento e execução.

II.3.1.1.1 Enquadramento

O ano de 2015 manteve-se marcado pela situação financeira e económica de Portugal que

captou a atenção da comunicação social nacional e internacional, com a divulgação de um

número crescente de situações de desemprego e de agitação social, com alguns desfiles e

manifestações na via pública a registarem um número significativo de participantes e onde

a intervenção policial, também conforme esperado, foi alvo de um permanente escrutínio

público, nomeadamente durante as manifestações realizadas junto à Assembleia da

República.

Internamente foi um ano marcado por importantes desafios colocados à PSP decorrentes

das restrições impostas pela Lei do Orçamento de Estado, com efeitos no plano

profissional e pessoal dos elementos que diariamente servem esta Instituição, bem como

na prossecução de vários objetivos operacionais superiormente traçados, que exigiram um

enorme esforço aos elementos da PSP que, continuadamente e contra todas as

adversidades, têm contribuído para um progressivo aumento da eficiência e eficácia da

atividade operacional.

Page 75: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

75 de 681

Tanto no plano interno como no plano externo, a grande capacidade de adaptação,

dedicação e empenhamento evidenciados, a todos os níveis, pelos elementos da PSP

foram decisivos para superar os diversos desafios, projetando a PSP como uma Instituição

centenária competente, dinâmica e eficaz, reafirmando-a como um dos pilares essenciais

no sistema português de segurança interna.

Tendo em conta o percurso da atividade anual face ao que foi estabelecido no Plano de

Atividades para o ano de 2015, na área de competência do Departamento de Operações,

elencaremos de seguida as atividades que foram realizadas, fazendo um balanço sobre se

os objetivos foram ou não atingidos.

Realçamos a cuidada gestão de recursos, e o criterioso planeamento efetuado pela PSP,

que em muito contribuiu para o sucesso da nossa missão durante o ano de 2015.

Se atendermos ao facto do desejado reforço de meios humanos e materiais, por diversas

razões, não ter acompanhado a crescente complexidade do trabalho policial, merecerá

particular destaque a eficácia e eficiência evidenciada pela atuação da PSP.

Em termos gerais, as linhas orientadoras definidas para 2015 consubstanciaram-se no

seguinte:

a) Aumentar a proteção do cidadão;

b) Reduzir a criminalidade e a insegurança;

c) Promover a segurança rodoviária;

d) Melhorar a qualidade dos serviços de polícia;

e) Reforçar a qualificação dos recursos humanos.

Deste modo, as atividades desenvolvidas procuraram ir ao encontro dos objetivos

delineados, pelo que se implementaram práticas com a finalidade de alcançar uma ação

policial mais eficiente e eficaz.

Assim, a PSP desenvolveu um vasto conjunto de atividades, desde a área operacional, à

formação e ensino e à gestão logística e financeira, entre outras, das quais iremos procurar

realçar as principais de seguida e que contribuíram para a estratégia apresentada.

Aumentar a eficácia na luta contra a criminalidade violenta e grave através do reforço do

dispositivo

Page 76: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

76 de 681

Para esta medida, a PSP desenvolveu o seguinte:

a) Reforçou as ações no âmbito do policiamento de proximidade, orientado para a

proteção dos cidadãos em geral e, em particular, das pessoas especialmente

vulneráveis, como as crianças, os jovens, os idosos e as vítimas de maus-tratos;

b) Intensificou o controlo das principais fontes de perigo, prevenindo, reduzindo e

reprimindo os comportamentos que colocam em causa a segurança e tranquilidade

dos cidadãos;

c) Foi privilegiado o recurso a novas tecnologias de informação e comunicação,

valorizando a formação dos recursos humanos, desmaterializando atos e

simplificando procedimentos.

Aprofundar a articulação entre as atividades operacionais de ordem pública, prevenção e

de investigação criminal

A PSP, enquanto Órgão de Polícia Criminal (OPC), desempenha um importante papel na

área da investigação criminal, nomeadamente, no que respeita à investigação da pequena

e média criminalidade, pelo que em 2015 foi promovida uma investigação criminal de

proximidade, assente no primado da prevenção criminal e no apoio e reencaminhamento

das vítimas de crime.

Foi ainda dinamizada a partilha de informação policial operacional, de âmbito regional e

nacional, entre as subunidades da PSP.

Reforçar a presença, a visibilidade e a intervenção das Forças de Segurança

Esta orientação foi desenvolvida, prioritariamente, através do aprofundamento e

alargamento do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP)

No âmbito do MIPP, realizaram-se mais ações de formação direcionadas, prioritariamente,

para a articulação entre o policiamento de proximidade e a investigação criminal,

designadamente ao nível da segurança nas escolas e da prevenção e combate à violência

doméstica.

Houve uma continuação da aposta nas operações policiais dirigidas especificamente para

a visibilidade policial bem como foi este conceito, de “visibilidade policial”, enquadrado e

operacionalizado através da publicação da NEP n.º AUOOS/01/20, de 06FEV2014.

Page 77: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

77 de 681

Ainda relativamente a este aspeto, importa referir que, durante o ano de 2015, foram

implementadas as Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI) no Comando

Metropolitano do Porto e Comando Distrital de Faro, à semelhança das já implementadas

no Comando Distrital de Setúbal e do Comando Metropolitano de Lisboa, com o objetivo de

operacionalizar e dar corpo aos conceitos de Polícia Integral e Segurança Just in Time

(JITS), aliando uma alta capacidade operacional, marcada pelo efeito dissuasor, pela

rapidez e versatilidade da resposta, à forte componente de visibilidade policial.

Estas equipas são essencialmente direcionadas para responder a ocorrências

relacionadas com a criminalidade violenta e grave, tendo sido constatado, sobretudo, uma

elevada capacidade reativa inerente à prossecução da missão consignada, bem como,

uma notável visibilidade junto da população.

Para além disto foram também intensificadas as operações policiais em toda a área de

atuação da PSP. Neste sentido, fomentaram-se as operações policiais sistemáticas e

específicas, com recurso aos meios humanos e materiais disponíveis, privilegiando os

períodos horários que, tradicionalmente são considerados mais suscetíveis de afetar o

sentimento de segurança dos cidadãos. Ao mesmo tempo deu-se continuidade ao reforço

das ações de policiamento nos períodos temporais em que tradicionalmente se assiste a

uma maior mobilidade das pessoas e onde as situações de risco são potenciadas, como o

Carnaval, a Páscoa, o período de férias de verão e ainda a quadra natalícia.

Foram também desenvolvidas ações de prevenção da criminalidade, destinadas,

nomeadamente, a apreender armas ilegais, em especial nos distritos com maior incidência

e gravidade criminal (Lisboa, Porto e Setúbal).

Resultante da entrada em vigor, no dia 1 de janeiro de 2014, da Lei n.º 72/2013 de 3 de

setembro, que introduziu algumas regras específicas com vista a reforçar a segurança dos

utilizadores mais vulneráveis da via pública nomeadamente peões e velocípedes, foram

desenvolvidas a nível nacional ações de grande visibilidade pública de sensibilização, com

distribuição de flyers e guias de condutor de velocípedes.

No âmbito da prevenção da condução sob influência do álcool, em parceria com a ANEBE,

foram desenvolvidas inúmeras operações de sensibilização subordinadas ao tema “Se

beber não conduza”, estas ações desenvolveram-se sobretudo no decorrer das tradicionais

festas académicas.

Page 78: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

78 de 681

No domínio da segurança rodoviária

Neste domínio deu-se continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos transatos com o

objetivo de promover uma cultura de segurança rodoviária extensiva a todos os utentes da

via, aliando à vertente fiscalizadora e dissuasora a vertente eminentemente preventiva e

pedagógica. Deste modo a PSP participou ativamente em diversas campanhas, projetos e

ações de sensibilização rodoviária, procedeu à distribuição de folhetos e guias de boas

práticas para a sã convivência entre todos os utilizadores da via pública, sensibilizando os

cidadãos para a necessidade do cumprimento das elementares regras de segurança

rodoviária.

A nível dissuasor, a PSP intensificou a sua atividade de fiscalização, quer através de ações

genéricas, quer seletivas, especialmente direcionadas para a prevenção e repressão dos

comportamentos de risco dos condutores, assente na análise e identificação dos grupos de

risco e atuação sobre os fatores de risco inerentes à circulação rodoviária,

designadamente excessos de velocidade, condução sob influência do álcool, acessórios de

segurança, desrespeito da sinalização e regras gerais de circulação, condições de

Segurança dos veículos entre outras.

Com o recurso à georreferenciação dos acidentes de viação, entretanto implementado, foi

possível estabelecer-se, com mais pormenor, Zonas de Acumulação de Acidentes e

direcionar e selecionar a fiscalização para os locais de risco acrescido para a ocorrência de

acidentes com vista à mitigação dos seus nefastos resultados dinamizando o espírito de

colaboração com as demais entidades nacionais envolvidas na estratégia nacional de

segurança e prevenção rodoviária.

Através das unidades de trânsito em particular e do restante dispositivo em geral, reforçou-

se a visibilidade policial nas vias rodoviárias sob a responsabilidade da PSP e intensificou-

se as ações de fiscalização rodoviária e de sensibilização, dinamizando as parcerias com

outras entidades.

Estimulou-se o recurso às novas tecnologias, como o Sistema de Contraordenações de

Trânsito (SCOT), incluindo as Contraordenações Indiretas (COI), a utilização do “Policia

Automático – Leitura Automática de Matriculas” e a consulta a informação relevante

residente em diferentes bases de dados.

Page 79: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

79 de 681

No domínio da Regulamentação Social a nível dos transportes, continuou a exercer-se a

fiscalização a nível dos tacógrafos (analógicos e digitais),visando essencialmente a

promoção da segurança rodoviária e a melhoria das condições de trabalho dos condutores.

Foram fiscalizados 5.679 condutores, a que corresponde à verificação de 164 691 dias de

trabalho, tendo sido detetadas 1.486 infrações.

A PSP associou-se, ainda, às ações no âmbito do “Euro Contrôle Route (ECR)” isolada ou

conjuntamente com o IMT, no decurso de sete semanas ao longo do ano.

Participou, igualmente na Operação “LUXCAR” direcionada para combate à criminalidade

automóvel, promovendo controlos massivos de estrada sobre veículos suspeitos e seus

documentos e exercendo uma fiscalização ativa junto a postos de venda/revenda de

veículos usados e seus componentes, oficinas automóveis e sucateiras, realizada sob

proposta da Presidência Luxemburguesa da União Europeia.

Ainda no que concerne à cooperação europeia participou no dia de ação Operacional

EUROPOL - Furto de metais não preciosos, através da Operação “EURO ATÓMICO 29”,

desenvolvendo ações de fiscalização junto de empresas de gestão de resíduos, sucateiras,

locais conhecidos, ainda que informalmente, por recetação de cobre e outros metais não

preciosos furtados e outros associados a este tipo de ilícitos.

No âmbito do projeto “Polícia Automático - Leitura eletrónica de matrículas”, o qual constitui

uma mais-valia para a eficácia do serviço policial, permitindo, por um lado, a deteção e

apreensão de viaturas furtadas e, por outro, contribuir para o aumento do sentimento de

segurança do cidadão, tendo um forte impacto social, apesar dos constrangimentos

resultantes das avarias nos equipamentos, foram realizadas 1.072.257 leituras de

matrículas, das quais 3.462 constavam na base de dados nacional de veículos para

apreender.

Por último e tendo em consideração o reconhecimento da importância/necessidade da

formação contínua dos elementos policiais, em 2015 procedeu-se à reestruturação do

Curso de Formação de Formadores de Trânsito (CFFT), em colaboração com o

Departamento de Formação. O CFFT possui uma carga horária de 140 horas, sendo que

no período de 07SET a 30SET foi realizada uma ação de formação, nas instalações do

COMETLIS e dirigida a 20 formadores na área do trânsito que por sua vez irão replicar a

formação recebida.

Page 80: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

80 de 681

Objetivos Operacionais

Procurou-se, como linha estratégica, uma atuação orientada para o cidadão, enquanto

cliente externo central. Esta visão foi assente no princípio do serviço público moderno,

tendo em vista a execução de uma gestão racional e prospetiva, promotora de objetivos

mensuráveis.

II.3.1.1.2 Programas de Policiamento

Os programas especiais de policiamento de proximidade e as medidas de prevenção

criminal direcionadas para públicos-alvo específicos, que apresentam, no universo social,

maior vulnerabilidade, seja do ponto de vista sociofamiliar, seja decorrente da atividade

profissional exercida, assumem particular relevância no modelo de policiamento atual da

PSP. Os procedimentos instituídos no âmbito da prevenção criminal, concordantes com os

modelos proposto internacionalmente, visam a redução do risco generalizado, quer pela

redução da ameaça dos criminosos (seja através do controlo da oportunidade ou do

criminoso em si), seja pela redução da vulnerabilidade das vítimas. Assim se visa

mutuamente o controlo da criminalidade associada a contextos sociais e profissionais

específicos e, complementarmente, o aumento do sentimento de segurança.

II.3.1.1.2.1 Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade

A PSP, através da Diretiva Estratégica n.º 10/2006, de 15 de maio,

relativa ao Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP),

continuou a operacionalizar os objetivos definidos no Programa do

Governo, bem como a sistematização de mecanismos de articulação

entre as valências de prevenção da criminalidade e policiamento

proximidade e as valências de ordem pública, investigação criminal e informações policiais.

O programa, entretanto transformado em Modelo de Policiamento, congrega os projetos

que foram implementados de uma forma algo espartilhada, numa estratégia global, através

do estabelecimento de objetivos estratégicos e operacionais, e implementando

mecanismos de coordenação, de avaliação e de formação, conferindo um maior enfoque

na componente de proximidade/prevenção da criminalidade e na melhoria da sua

articulação com as componentes de ordem pública, investigação criminal e informações

Page 81: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

81 de 681

policiais. Os elementos que integram o MIPP, incluindo as Equipas de Proximidade e de

Apoio à Vítima (EPAV) e as Equipas do Programa Escola Segura (EPES), recebem

formação específica para o desempenho das missões que lhes estão adstritas.

As EPAV são responsáveis pela segurança

e policiamento de proximidade, em cada

setor da área de responsabilidade das

subunidades e de acordo com o diagnóstico

de segurança efetuado em cada Comando:

pela prevenção e vigilância em áreas

comerciais; vigilância em áreas residenciais

maioritariamente habitadas por cidadãos idosos; prevenção da violência doméstica; apoio

às vítimas de crime e acompanhamento pós vitimação; identificação de problemas que

possam interferir na situação de segurança dos cidadãos; e deteção de cifras negras.

As EPES são responsáveis pela segurança e vigilância nas áreas escolares, prevenção da

delinquência juvenil, deteção de problemas que possam interferir na situação de segurança

dos cidadãos e pela deteção de cifras negras no seio das comunidades escolares.

Os elementos policiais que constituem estas

equipas são designados por Agentes de

Proximidade. Operacionalmente, estes

Agentes têm uma missão que abrange

desde o policiamento de Proximidade, a

resolução e gestão de ocorrências/conflitos,

o reforço da relação polícia-cidadão e a

deteção de situações que possam constituir

problemas sociais ou dos quais possam resultar práticas criminais.

Os Agentes de Proximidade estão sujeitos a um determinado número de regras de

empowerment, ou delegação de poderes, e de responsabilização. Estes desenvolvem

contatos com serviços das juntas de freguesia e das câmaras municipais, dos tribunais,

técnicos locais de determinados projetos de assistência social, conselhos diretivos dos

estabelecimentos de ensino, comerciantes, bem como os cidadãos em geral. A

responsabilização dos Agentes de Proximidade constitui outro dos elementos

fundamentais do Programa, designadamente, através de definição de protocolos de

Page 82: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

82 de 681

procedimento, formulários e normas de atuação que os vinculem a identificar problemas e

a atuar em situações que possam, direta ou indiretamente, influenciar a segurança pública

e segurança rodoviária (viaturas abandonadas, iluminação pública, graffities, sinais de

trânsito danificados ou destruídos, casas devolutas, identificação de menores em risco).

O caráter inovador do MIPP assenta igualmente no fato de o projeto-piloto ter sido objeto

de um processo de avaliação junto da população e elementos policiais, de forma a analisar

as representações e perceção sobre o trabalho da PSP, os sentimentos de segurança ou

insegurança e o impacto que este novo programa teve nesse sentimento.

O MIPP congrega assim diversos programas especiais, nomeadamente:

a) Escola Segura;

b) Comércio Seguro;

c) Apoio 65 – Idosos em Segurança;

d) Violência Doméstica;

e) Significativo Azul.

Relativamente aos recursos humanos, o MIPP congrega na sua vertente de Prevenção

Criminal, 980 elementos policiais, distribuídos da seguinte forma:

a) Equipas Programa Escola Segura (EPES) - 397 elementos policiais (328 elementos

do sexo masculino e 69 elementos do sexo feminino).

b) Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV) – 416 elementos policiais (340

elementos do sexo masculino e 76 do sexo feminino).

c) Equipas especializadas em Violência Doméstica (EEVD) – 116 elementos policiais

(86 elementos do sexo masculino e 30 do sexo feminino

No decurso do ano de 2015, o DO/DPPP promoveu a realização das seguintes ações de

formação:

Page 83: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

83 de 681

Quadro 16 - Ações de formação promovidas pelo DO/DPPP

Curso Entidade formadora Temática Carga

horária

Total de

formandos

LGBT PCM/CIG/ILGA Orientações

sexuais 11h 22

Tráfico de Seres

Humanos PSP TSH 8h 31

Formação de

formadores MIPP PSP

Várias

temáticas 30h 78

Formação Formadores

RVD PSP/MAI

Violência

doméstica 7h 132

Quadro 17 - Ações MIPP

2015 2014 2013

Ações de sensibilização junto dos comerciantes 2.251 2.501 2.860

Ações de sensibilização a realizar junto de vítimas de

violência doméstica 1.902 487 518

Ações de sensibilização a realizar junto da população

estudantil 7.470 7.882 5.841

Ações de sensibilização realizadas no âmbito do PIPP 2922 3.637 3.356

Ações de sensibilização a realizar junto da população idosa 2.127 2.289 2.116

TOTAL 16.672 16.796 14.691

Page 84: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

84 de 681

Gráfico 6 - Ações MIPP

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.1 Escola Segura

O Programa Escola Segura (PES) tem a sua origem num protocolo

celebrado em 1992 entre o Ministério da Administração Interna e o

Ministério da Educação, possuindo como objetivo melhorar os índices de

segurança objetiva e subjetiva que se verificavam no interior dos

espaços escolares que, à época, foram considerados prioritários.

O Programa Escola Segura, de âmbito nacional que inclui todos os estabelecimentos de

educação e ensino, públicos, privados e cooperativos, com exceção dos estabelecimentos

do ensino superior, constitui um modelo de atuação pró-ativo, centrado nas escolas, que

visa garantir segurança, prevenindo e reduzindo a violência, comportamentos de risco e

incivilidades, bem como melhorar o sentimento de segurança no meio escolar e

envolvente, com a participação de toda a comunidade.

No âmbito deste programa, a PSP continuou a garantir a

segurança nos estabelecimentos de ensino, situados na sua

área de responsabilidade, reforçando os efetivos policiais

afetos ao programa Escola Segura com meios

complementares, quando a análise das situações assim o

aconselhavam.

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

Ações desensibilização

junto doscomerciantes

Ações desensibilização arealizar juntode vítimas de

violênciadoméstica

Ações desensibilização arealizar juntoda população

estudantil

Ações desensibilizaçãorealizadas no

âmbito do PIPP

Ações desensibilização arealizar juntoda população

idosa

2015

2014

2013

Page 85: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

85 de 681

As equipas da PSP afetas ao Programa Escola Segura constituem o primeiro nível de

atuação policial visível junto da população escolar, desempenhando, quer ações de

prevenção criminal, quer ações pedagógicas e de sensibilização, sendo responsáveis por:

a) Garantir a segurança, visibilidade e proteção de pessoas e bens nas áreas

escolares;

b) Promover uma boa relação e troca de informação permanente entre a Polícia e os

membros da comunidade educativa;

c) Desenvolver, de forma sistemática, ações de sensibilização e de formação junto da

comunidade escolar;

d) Sinalizar situações de jovens em risco, com comportamentos delinquentes,

consumos de substâncias estupefacientes ou álcool ou prática reiterada de

incivilidades ou crimes, no sentido de os mesmos serem encaminhados para as

entidades competentes;

e) Efetuar o diagnóstico da situação de segurança das imediações dos

estabelecimentos de ensino na sua área de responsabilidade e informar as

autoridades competentes, através da cadeia de comando, para a sua resolução;

f) Apoiar as vítimas de crimes e proceder ao seu encaminhamento pós vitimação para

as entidades competentes;

g) Procurar a colaboração do público, indo ao seu encontro, reunindo-se com os

conselhos executivos, associações de pais e associações de estudantes,

procurando a adesão destes para o esforço coletivo de segurança; e

h) Fornecer informações úteis aos alunos e restantes membros da comunidade

educativa que permitam estabelecer relações de confiança e diálogo e um clima

favorável à prevenção.

Numa perspetiva de melhorar a qualidade de

serviço prestado, são elaboradas Diretivas

Operacionais, designadamente para o ano letivo

(2014/2015), com especial atenção para os

períodos de início e términus do ano escolar, as

quais visam definir a missão e direcionar a atenção

dos elementos das EPES para determinados

Page 86: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

86 de 681

problemas, com mais impacto junto dos jovens, nomeadamente:

a) A violência doméstica, dado que constitui uma das principais causas de morte no

seio da família e a maior causa de morte e de ferimentos de mulheres em todo o

mundo. No que se refere à população juvenil e segundo os dados disponíveis, uma

proporção considerável de jovens em Portugal já foi vítima de violência nas suas

relações de namoro, sendo necessário uma atenção especial a este tipo de

criminalidade, devendo constituir-se uma das prioridades a ser seguidas no âmbito

da prevenção criminal em meio escolar.

b) Os fenómenos da indisciplina escolar, violência escolar e Bullying, que têm

recentemente vindo a ganhar um espaço crescente no debate público.

Independentemente da sua real dimensão e impacto é

inegável que contribuem para o aumentar do sentimento de

insegurança entre a comunidade escolar. A prevenção da sua

ocorrência consubstancia-se no melhor procedimento a adotar

pelas Forças de Segurança. Complementarmente, o Bullying

em concreto, não se tratando de um fenómeno novo, tem

ultimamente assumido contornos diferenciados, não somente

pelo recurso às novas tecnologias que promovem uma rápida

expansão de imagens e mensagens promotoras de insegurança, mas sobretudo,

quando associado às redes sociais, diverge da vertente física da provocação,

ameaça, intimidação e vitimização entre alunos, para a virtual. Estes

comportamentos, porque se têm tornado mais frequentes nas nossas escolas e com

consequências de maior gravidade, carecem de uma especial atenção.

c) O consumo de risco e nocivo de álcool tendo em consideração que continua a ser

um dos principais determinantes da saúde e uma das principais causas de morte

prematura e de doenças evitáveis. Ainda que o consumo médio de bebidas

alcoólicas tenha decrescido na União Europeia, a proporção de crianças,

adolescentes e jovens adultos que evidenciam padrões de consumo de risco e

nocivos tem aumentado nos últimos dez anos em muitos Estados-Membros. Em

muitas regiões da UE, os padrões de consumo perniciosos, incluindo as tendências

crescentes para o consumo esporádico excessivo (binge-drinking) e a frequência

cada vez mais acentuada no consumo de bebidas alcoólicas por menores, têm

Page 87: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

87 de 681

efeitos adversos a longo prazo sobre a saúde e aumentam o risco de malefícios

sociais.

Tendo em conta as áreas de intervenção das EPES, bem como o público-alvo prioritário (a

comunidade escolar), a ação é centrada nas seguintes vertentes:

a) Visibilidade e proximidade;

b) Prevenção de ilícitos criminais e de contra ordenação;

c) Prevenção de incivilidades;

d) Fiscalização de trânsito;

e) Segurança rodoviária;

f) Fiscalização de estabelecimentos e outras áreas, frequentados por menores;

g) Ações de sensibilização e de formação.

No âmbito do Programa Escola Segura, o DO/DPPP deu seguimento à Diretiva

Operacional n.º 30/2014, de 07 de Outubro - “PSP – Um conto pelas Crianças”,

promovendo operações de prevenção e proximidade direcionadas para os

estabelecimentos de ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico.

Com o objetivo de desenvolver uma intervenção promotora da cultura de segurança e

fomentadoras de civismo e cidadania junto das crianças entre os 5 e os 10 anos, foi

redigida uma coleção designada por “ EU FAÇO COMO DIZ O FALCO”, com dez curtas

histórias.

Estes contos, de caráter pedagógico e preventivo, cuja principal referência centra-se na

figura do FALCO - mascote da PSP, retratam situações quotidianas das crianças, sendo

que os objetivos consistem no reforço de comportamentos de autoproteção e conselhos de

seguranças em situações mais sensíveis, tendo em consideração o público-alvo. Estas

pequenas histórias são preferencialmente divulgadas através de ações de sensibilização.

A partir de outubro a PSP, em parceria com a Fundação PT, passou a desenvolver estas

histórias em formato multimédia, sendo difundidas nas redes sociais e no canal SICK,

apresentando uma média superior a 25000 visualizações por história só nas redes sociais

monitorizadas pela PSP.

Page 88: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

88 de 681

A Operação “PSP – Um conto pelas crianças” teve início a 14 de Outubro de 2014 e será

desenvolvida até abril de 2016. Durante o ano de 2015 foram realizadas duas operações,

destacando-se os principais resultados:

3373 Ações de sensibilização.

2398 Estabelecimentos de ensino visitados.

110390 Alunos sensibilizados.

7148 Contatos individuais.

Por último saliente-se o número de escolas e

alunos sob a responsabilidade da PSP.

No ano letivo de 2014/2015 o programa

Escola Segura zelou pela segurança dos

espaços escolares, situados na área de

jurisdição territorial da PSP, abrangendo

3.388 estabelecimentos de ensino, público e

privado, e cooperativos, com exceção dos

estabelecimentos do ensino superior, garantindo a segurança a 1.131.902 alunos,

conforme quadro seguinte

Quadro 18 – Número de escolas e alunos sob a responsabilidade da PSP

N.º TOTAL ALUNOS N.º TOTAL ESCOLAS

2013/

2014

2014/

2015

Variação

Absoluta

(14/15-

13/14)

Variação

% (14/15-

13/14)

2013/

2014

2014/

2015

Variação

Absoluta

(14/15-

13/14)

Variação

% (14/15-

13/14)

Aveiro 49.419 48970 -449 -0,91% 128 123 -5 -3,91%

Beja 10.824 9959 -865 -7,99% 45 28 -17 -37,78%

Braga 43.551 44072 521 1,20% 157 158 1 0,64%

Page 89: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

89 de 681

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

Bragança 14.513 13631 -882 -6,08% 45 43 -2 -4,44%

Castelo Branco 19.875 20303 428 2,15% 62 62 0 0,00%

Coimbra 21.779 17117 -4.662 -21,41% 110 111 1 0,91%

Évora 10.044 10524 480 4,78% 32 31 -1 -3,13%

Faro 37.575 35441 -2.134 -5,68% 98 89 -9 -9,18%

Guarda 10.178 8873 -1.305 -12,82% 25 25 0 0,00%

Leiria 51.643 47601 -4.042 -7,83% 196 200 4 2,04%

Portalegre 8.174 7827 -347 -4,25% 23 23 0 0,00%

Setúbal 64.423 74073 9.650 14,98% 158 153 -5 -3,16%

Santarém 35.671 35855 184 0,52% 112 108 -4 -3,57%

Viana do Castelo 16.418 15233 -1.185 -7,22% 59 55 -4 -6,78%

Viseu 23.541 23725 184 0,78% 74 74 0 0,00%

Vila Real 20.578 19160 -1.418 -6,89% 37 51 14 37,84%

Lisboa 332.649 32023

5

-12.414 -3,73% 843 950 107 12,69%

Porto 242.160 24338

6

1.226 0,51% 664 677 13 1,96%

Açores 42.182 47662 5.480 12,99% 221 232 11 4,98%

Madeira 56.328 88255 31.927 56,68% 197 195 -2 -1,02%

TOTAL 1.111.5

25

1.131.

902

20.377 1,83% 3.286 3388 102 3,10%

Page 90: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

90 de 681

II.3.1.1.2.1.2 Ações de Sensibilização

Na prossecução dos objetivos do Programa Escola Segura (Despacho n.º 25 650/2006, de

19 de Dezembro), a PSP promove, de forma concertada com os respetivos parceiros, a

realização de ações de sensibilização e de formação sobre diferentes temáticas junto da

comunidade educativa, numa aposta clara de prevenção.

As ações de sensibilização na componente preventiva proporcionam uma maior

aproximação entre a PSP e os elementos da comunidade escolar. Constituem-se um bom

elo de transmissão de informação de segurança e projeta as EPES num papel mais

interventivo e relevante no que respeita à formação da comunidade escolar, incentivando-

os e transmitindo-lhes a prática e adoção de regras e comportamentos de segurança, o

que no futuro poderá traduzir-se na prevenção de alguns comportamentos de risco.

Deste modo e tendo em conta o ano letivo em referência, as EPES realizaram 7.470 ações

de sensibilização junto da comunidade escolar visando diversas temáticas (gráfico 4), e

efetuaram 42.188 contatos individuais de prevenção criminal.

Gráfico 7 - Ações de sensibilização realizadas no âmbito da Escola Segura

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

De entre as ações com maior prevalência destacam-se as ações referentes à “Prevenção e

educação rodoviária” com 1.875 ações, a que corresponde vinte vírgula dois por cento

(20,2%) do total de ações realizadas, seguindo-se a temática de “Segurança Infantil” com

um total de 693 ações, a que corresponde sete vírgula quatro por cento (7,4%), “Auto

Proteção” com 614 ações realizadas, o que corresponde a seis vírgula seis por cento

Page 91: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

91 de 681

(6,6%) e a “Internet” com um total de 603 ações, correspondendo a um total de seis vírgula

cinco por cento (6,5%) do total de ações realizadas.

Gráfico 8 – Temáticas das ações de sensibilização/informação junto da comunidade

escolar

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.3 Ações de Demonstração

Em complemento às ações de sensibilizada e numa vertente mais prática foram ainda

desenvolvidas, no âmbito do PES, 301 ações de demonstração, designadamente:

a) Demonstração de meios – 82;

b) Eventos de trânsito/circulação e prevenção rodoviária – 90;

c) Eventos culturais – 10;

d) Eventos lúdicos e desportivos – 36;

e) Feiras vocacionais/outras – 26;

f) Simulações – 29;

g) Outras – 28.

Page 92: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

92 de 681

Gráfico 9 – Ações de demonstração no âmbito do programa Escola Segura

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.4 Apoio 65 - Idosos em Segurança

As alterações demográficas em Portugal desde os anos 60/70

demonstram um claro envelhecimento da população, assim como uma

diminuição do índice da natalidade. O caminhar pela idade pode traduzir-

se por algum isolamento social, com possíveis vulnerabilidades perante

alguns fenómenos criminais.

A solidão representa atualmente um dos problemas mais frequentes da nossa sociedade,

sobretudo ao nível das pessoas idosas, resultado do conceito de vida da sociedade

moderna que tende a valorizar sobretudo o que é material, secundarizando a dimensão

afetiva.

Este fator, associado a outros como doenças, incapacidade/limitações físicas e às fracas

condições financeiras, constituem situações de

risco, sendo necessário intervir de forma a localizar,

determinar e sinalizar os idosos que se encontrem

em situações de risco, promovendo o seu

encaminhamento para as instituições competentes.

A PSP possui como missão, entre outras, proteger,

socorrer, auxiliar os cidadãos e defender e preservar os seus bens que se encontrem em

situações de perigo. Entre os grupos de pessoas mais vulneráveis destacam-se as

Page 93: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

93 de 681

pessoas mais idosas, que normalmente, encontrando-se mais isoladas e fragilizadas

necessitam, com frequência, do apoio de terceiros. Decorrente dessa dependência social,

aumentam as debilidades securitárias, cabendo à PSP reduzir o seu sentimento de

insegurança e contribuir para a diminuição dos índices criminais de atos que vitimam

especificamente este grupo de risco.

O Programa Apoio 65 - Idosos em Segurança é um programa especial de policiamento de

proximidade, baseado em três grandes linhas: (i) implementação do modelo de ação

policial ajustado às necessidades e caraterísticas específicas da população idosa; (ii)

participação ativa das comunidades locais e colaboração direta com as instituições que

prestam apoio a esta população; (iii) divulgação de conselhos de segurança junto da

população idosa visa:

a) Garantir as condições de segurança e a tranquilidade das pessoas idosas;

b) Promover o conhecimento do trabalho das Forças de Segurança;

c) Ajudar a prevenir e a evitar situações de risco.

A ação policial junto da população idosa, inserida num contexto preventivo, é efetivada

quer através da realização de ações de sensibilização, onde são prestados vários

conselhos de segurança, quer através de visitas domiciliárias com avaliação, sinalização,

acompanhamento e encaminhamento dos idosos, para instituições de apoio social, quer

ainda mediante o reforço do policiamento dos

locais habitualmente frequentados por idosos.

Deste modo, em 2015, reforçou-se não só o

policiamento nas áreas maioritariamente

habitadas e frequentadas por idosos, mas

também as atividades dirigidas a esta

população, sejam ações de sensibilização

sejam eventos para os mesmos, aumentando assim a relação de empatia e confiança

entre os idosos e a PSP.

Foram estabelecidas novas parcerias formais e informais entre a PSP e as autarquias,

entidades de apoio social, entidades de saúde e instituições particulares de solidariedade

social, no sentido de prestar o apoio e encaminhamento adequados aos cidadãos idosos.

Page 94: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

94 de 681

Tendo por base a salvaguarda e proteção das pessoas mais idosas e dos seus bens, a

PSP tem efetuado uma crescente aposta em ações de sensibilização junto da comunidade,

de forma a consciencializar os mais idosos, bem como aconselhar a adoção de medidas

preventivas e comportamentos de autoproteção, quer em casa, transportes públicos e na

via pública, no intuito de diminuir situações de risco, prevenir e evitar burlas/furtos/roubos,

e conseguir deste modo conferir um maior sentimento de segurança. Neste âmbito foram

realizadas 2.127 ações de sensibilização/formação junto deste público.

Gráfico 10 – Ações de sensibilização realizadas junto da população idosa

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.5 A Solidariedade Não Tem Idade – A PSP Com os Idosos

No Ano 2012 consagrou-se o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade

entre Gerações (AEEASG), encerrando propósitos de gerar melhores condições de

envolvência dos idosos no pulsar social, dirimindo

conjeturas de exclusão social e providenciando os

apoios sociais necessários que facilitem a sua

integração.

A temática dos idosos, concretamente os riscos que lhe

estão associados, dado a vulnerabilidade que torna a

população idosa propensa à vitimação por crimes contra

o património (roubo, burla, extorsão), contra a liberdade pessoal (ameaça, coação,

sequestro) e contra a integridade física (ofensas à integridade física, violência doméstica,

Page 95: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

95 de 681

maus-tratos), associado a outros fatores de risco como o isolamento, conjeturas de

abandono e a consequente decadência das condições de vida, fundamenta preocupação

acrescida para a PSP, sobrelevando-se como um dos objetivos primaciais do Modelo

Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP).

Neste âmbito foi implementado o projeto “A Solidariedade não tem idade – A PSP Com os

Idosos”. Esta iniciativa encontra a sua sustentação técnico-concetual através da Diretiva

Operacional n.º 10/2012 de 24MAI2012.

Este programa assenta nos resultados dos Censos 2011 em que a população idosa em

Portugal (+65 anos) representa cerca de dezanove por cento (19%) da população total,

sendo que, na última década, o número de pessoas idosas a viver sozinhas ou a residir

exclusivamente com outras pessoas com 65 ou mais anos aumentou cerca de vinte e oito

por cento (28%). Acresce que, entre 2001 e 2011 houve um aumento exponencial de

situações propensas ao isolamento social, principalmente da população com as

caraterísticas acima mencionadas.

Este projeto tem por objetivos:

a) Determinar o número de idosos em risco que existam na área de responsabilidade

da PSP;

b) Apurar a localização de idosos que residem na companhia exclusiva de pessoas

idosas, e que em simultâneo, estejam em situações de risco;

c) Sinalizar junto das entidades competentes, as conjunturas que induzam ao recurso

de apoio urgente, processando o encaminhamento do idoso;

d) Alvitrar parcerias com entidades que possam, de alguma forma, minimizar o hiato

temporal que o idoso passa em solidão;

e) Desenvolver junto da população idosa um incremento do sentimento de segurança,

através de uma maior presença policial nas áreas com maior índice de ilícitos

criminais cometidos contra os mesmos, bem como nas áreas onde exista maior

concentração desta faixa etária.

No cumprimento destas missões e na sinalização dos idosos, afigura-se imprescindível

efetuar uma avaliação de risco, a qual deve ponderar os seguintes fatores de risco:

a) Vítimas (reiteradas) de crimes;

b) Insuficiência económico-financeira;

c) Falta de autonomia (deficiências físicas e/ou mentais);

Page 96: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

96 de 681

d) Quadro clínico grave (falta de acompanhamento médico e familiar);

e) Exclusão social completa (enclausura no domicílio);

f) Ausência de rede de contatos (ninguém a quem recorrer em caso de

necessidade/urgência como familiares ou vizinhos).

Durante o ano de 2015, é possível aferir que foram identificados 3.479 idosos dos quais

1.128 se encontravam em situação de risco, tendo em conta os critérios definidos na

Diretiva Operacional n.º 10/2012 de 24 maio.

Quadro 19 – Número de idosos controlados e em situação de risco no âmbito do projeto “A solidariedade não tem idade – A PSP com os idosos”

Comando N.º de

Idosos

Identificados

N.º

Idosos

em Risco

N.º de idosos

sinalizados

N.º idosos

Encaminhados

CR Açores 216 19 54 34

CR Madeira 73 20 51 51

COMETLIS 982 480 543 502

COMETPOR 168 168 168 162

CD AVR 87 20 85 56

CD BJA 4 1 3 1

CD BRG 1046 52 52 115

CD BGC 0 0 0 0

CD CTB 38 4 3 3

CD CBR 12 0 10 10

CD EVR 49 11 23 24

CD FAR 62 34 30 29

CD GRD 2 0 2 0

CD LRA 49 42 42 42

CD PTG 52 20 51 20

CD STR 464 168 182 173

CD STB 117 44 77 64

CD VCT 18 13 0 11

Page 97: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

97 de 681

Comando N.º de

Idosos

Identificados

N.º

Idosos

em Risco

N.º de idosos

sinalizados

N.º idosos

Encaminhados

CD VRL 40 32 34 30

CD VIS 0 0 0 0

Total 3479 1128 1410 1327

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.6 Apoio às Vítimas de Crime – Violência Doméstica

Durante o ano de 2015, a PSP continuou a desenvolver a estrutura de

prevenção da violência doméstica e de apoio às vítimas de crime, enquadrada

no Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), mediante a

criação e formação de novas EPAV de crime, ao nível das Esquadras da PSP e,

ainda, de equipas especializadas em

investigação de crimes relacionados com

violência doméstica, delinquência juvenil e

crimes contra idosos

Ao nível da prevenção, as EPAV, constituem uma

primeira linha de intervenção, de sinalização,

proteção e segurança, atendimento, apoio, encaminhamento e acompanhamento pós

vitimação.

Simultaneamente, as equipas de investigação criminal da PSP, a nível nacional,

constituem uma segunda linha de intervenção, responsável pela gestão do local do crime,

recolha dos meios de prova, inquirição de

testemunhas, apreensão de objetos

(designadamente armas), entre outras

diligências consideradas relevantes no

âmbito do inquérito.

Decorrente da necessidade de uma

estratégia global de intervenção na

prevenção e combate da violência

Page 98: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

98 de 681

doméstica, a PSP tem vindo a desenvolver parcerias e estabelecido protocolo com várias

entidades de apoio, de forma a garantia os direitos das vítimas e dos cidadãos em geral,

visando o desenvolvimento de um trabalho conjunto com técnicos especializados.

Importa ainda referir que foram realizadas 1.902 ações de sensibilização/informação

junto deste público, verificando um enorme aumento, comparativamente ao ano transato,

em que foram efetuadas 487 ações de sensibilização.

Gráfico 11 – Ações de sensibilização/formação junto das vítimas de violência

doméstica

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.7 Significativo Azul

Integra-se no Modelo Integrado de Policiamento de

Proximidade.

A Polícia de Segurança Pública, a Federação Nacional de

Cooperativas de Solidariedade Social, o Instituto Nacional

para a Reabilitação e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, uniram-

se formalmente a 06 de setembro de 2013, para darem início a um projeto que visa

contribuir para o incremento da segurança, objetiva e subjetiva, de pessoas com

deficiência intelectual e/ou multideficiência, e dos que com elas interagem.

Page 99: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

99 de 681

O Programa SIGNIFICATIVO AZUL, surge como resultado de um convergir de interesses

institucionais em torno de um grupo classificado como especialmente vulnerável – o das

pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência.

É precisamente com este assumir da centralização na pessoa com deficiência,

sublinhando o carácter individual e único de cada caso, que a PSP uma vez mais

materializa, enquanto corpo policial de cariz cívico, as propostas da conceção humana de

segurança, que instiga precisamente as instituições a centralizarem no indivíduo e nas

causas dos seus problemas, as suas ações.

O Programa SIGNIFICATIVO AZUL constitui um programa único de abrangência nacional,

cuja finalidade passa pela promoção de relações de parceria de âmbito regional e local,

visando a diminuição de crimes sobre e por pessoas com deficiência intelectual e/ou

multideficiência e simultaneamente, o aumento do sentimento de segurança de cada um

dos visados.

O Programa SIGNIFICATIVO AZUL assume como objetivos:

a) Sensibilizar e formar as organizações da área da deficiência e reabilitação para uma

cultura de prevenção de situações de violência e maus tratos contra pessoas com

deficiência intelectual e/ou multideficiência;

b) Sensibilizar os elementos da PSP dos dois primeiros níveis de intervenção, para a

problemática da deficiência e para a necessidade de uma especial proteção que

garanta os seus direitos securitários, promotores da participação das pessoas com

deficiência intelectual e/ou multideficiência enquanto membros plenos da sociedade;

c) Promover a cooperação interinstitucional entre as organizações que trabalham na

área da deficiência e reabilitação, e a PSP;

d) Contribuir para a melhoria no atendimento e encaminhamento das pessoas com

deficiência por parte dos elementos da PSP; e

e) Dotar os elementos da PSP de ferramentas específicas de comunicação e

informação acessíveis à população com deficiência intelectual e/ou multideficiência.

Page 100: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

100 de 681

De modo a dar cumprimento a estes objetivos, o Programa

SIGNIFICATIVO AZUL compreende três fases: Formação;

Implementação; Desenvolvimento e Monitorização.

A fase de Formação compreendeu dois ciclos:

- O primeiro, ao longo do qual oficiais da PSP ministraram 6

ações de formação (Braga, Águeda, 2 em Lisboa, Beja e

Faro), dirigidas a 77 instituições e que abrangeram 200

profissionais das organizações da área da deficiência e

reabilitação, e que disponibilizaram conteúdos como o

enquadramento temático da violência doméstica,

procedimentos, métodos e técnicas de recolha de informação, ou estratégias de

articulação com as forças de segurança; e

- Um segundo, simultâneo ao anterior, no qual técnicos da FENACERCI e do INR

realizaram 5 sessões formativas, 2 no Porto, Torres Novas, Lisboa e Faro), dando a

conhecer a 330 elementos da PSP o enquadramento legal do fenómeno, a problemática da

deficiência, os apoios institucionais existentes e mecanismos já disponíveis para o seu

acionamento, os tipos de deficiência e orientações práticas.

Já a fase de Implementação, com um maior

envolvimento da CNIS, compreende a

realização de parcerias locais, definição de

interlocutores e estreitamento da cooperação

interinstitucional para, finalmente, na Fase de

Desenvolvimento e Monitorização, serem

recolhidos dados dos indicadores definidos,

partilhados resultados de estudos e realizados fóruns. A assinalar o início desta segunda

fase do Programa, a 1 de dezembro de 2014 foram assinados em todo o país mais de 200

Protocolos Locais, demonstrativo de uma forte mobilização entre as instituições e do

envolvimento de aproximadamente 130 Esquadras da PSP.

Durante o seu primeiro ano de implementação foram realizadas 229 ações de

sensibilização.

A designação deste Programa resulta da junção de dois conceitos simples:

Page 101: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

101 de 681

a) “Significativo” ou “pessoa significativa”, no léxico técnico das organizações da área

da deficiência e reabilitação, denomina aquele que, não sendo familiar da pessoa

com deficiência intelectual, esta última associa a alguém de sua extrema confiança,

assumindo-a como figura protetora e com ascendente tutorial;

b) “Azul”, por ser a cor dos primeiros corpos policiais civis da Era Moderna,

privilegiadores dos valores humanistas e que sustentavam o seu cariz cívico no

modelo de policiamento de proximidade, aos quais a Polícia de Segurança Pública

remonta na sua origem e dos quais é, por isso, herdeira no nosso país.

II.3.1.1.2.1.8 Comércio Seguro

O programa Comércio Seguro resulta de um do Ministério da

Administração Interna, em finais de 1998, tendo em vista criar um

sistema de contactos de urgência entre os comerciantes e as Forças de

Segurança.

Os objetivos específicos do Comércio Seguro para além do objetivo geral

de prevenir o crime em Estabelecimentos Comerciais (Lojas) consistem em:

a) Aumentar o Sentimento de Segurança;

b) Adoção de Medidas Preventivas;

c) Fomentar Canais de Comunicação Privilegiados.

Para o cumprimento destes objetivos pretende-se promover:

a) Contactos pessoais com os comerciantes e com as Associações de Comerciantes

locais;

b) Distribuição de folhetos informativos;

c) Avaliação das condições de segurança dos estabelecimentos comerciais;

d) Análise das situações de risco.

Em 2015, a PSP manteve uma ação policial de

caráter preventivo, através do reforço do

policiamento de proximidade nas áreas comerciais

previamente identificadas como mais propícias ao

Page 102: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

102 de 681

cometimento de crimes, a par de um contato mais personalizado entre os elementos

policiais e os comerciantes.

Esta interação social entre a Polícia e o comerciante permitiu uma troca de informações

relevantes para a prevenção da criminalidade neste setor.

Por outro lado, têm-se reforçado os mecanismos de coordenação e estabelecidos

protocolos de procedimentos de cooperação, tendo em vista a criação de condições que

diminuam a oportunidade da prática de crimes nestes espaços comerciais e o reforço do

sentimento de segurança dos comerciantes e cidadãos em geral.

Com a entrada em vigor da nova nota de €20, a PSP através da Diretiva Operacional

25/2014 – Nova nota de 10€, efetuou uma operação policial com a duração de 5 dias,

tendo sido empenhados 1001 elementos policiais, 319 viaturas e 19 motociclos.

A presente operação policial foi especialmente desenhada para três públicos-alvo

diferentes: os comerciantes, população idosa e população infanto-juvenil, uma vez que se

concluiu serem o público mais vulnerável nesta temática. Tendo sido obtido os seguintes

resultados:

a) Comerciantes

i) 3.864 Contatos individuais;

ii) 350 Ações de sensibilização.

b) Idosos

i) Foram contactados 3994 idosos;

ii) 474 Ações de sensibilização.

c) Escolas

i) 469 Contactos individuais;

ii) 117 Ações de sensibilização.

Referir ainda que durante o ano de 2015 foram realizadas 2.251 ações de

sensibilização/formação junto deste público, verificando um ligeiro decréscimo face ao ano

anterior em que se registou 2.501 ações de sensibilização.

Page 103: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

103 de 681

Gráfico 12 – Ações de sensibilização/formação junto dos comerciantes

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.9 Taxi Seguro

Os programas especiais de prevenção e intervenção policial ativa e

reativa em áreas de atuação específicas são potencialmente otimizados

em termos de recursos e resultados operacionais, quando integram, na

sua arquitetura estrutural, novas funcionalidades decorrentes da

aplicação e utilização das novas tecnologias de informação e comunicação.

No âmbito da sua atuação operacional, e apesar de certos condicionalismos de ordem

económica, a PSP tem acompanhado a evolução tecnológica, presente em diferentes

domínios da sociedade. Nesse sentido, tem conseguido, por intermédio da tutela, conciliar,

em alguns programas especiais de policiamento, as vertentes segurança versus

tecnologia, como é exemplo o Sistema Táxi Seguro.

O Sistema Táxi seguro é um serviço comum das forças de segurança, cuja gestão cabe à

Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (DO/DPPP) e é composto por três

módulos de segurança e alarme em tempo real:

a) O Táxi Seguro (veículos Táxi);

b) O Abastecimento Seguro (postos de abastecimento de combustíveis)

c) Farmácia Segura.

O Táxi Seguro é um sistema inovador de dissuasão, prevenção e combate à criminalidade

praticada contra os condutores de táxis.

Page 104: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

104 de 681

Assente no recurso às novas tecnologias, através do uso do GSM e do GPS, este sistema

de segurança aos condutores de veículos táxi permite à PSP determinar, a partir do

momento em que o condutor dá o alerta, a localização do táxi - em qualquer ponto do país

- e seguir o seu itinerário, em tempo real, assim como o acesso ao som ambiente do

interior do veículo.

Estes mecanismos de comunicação direta entre o condutor e a PSP possibilitam que a

instituição policial percecione com precisão o grau de perigosidade de cada situação em

concreto e, deste modo, desencadeie as ações operacionais mais eficazes.

Concebido e desenvolvido pela Fundação Vodafone Portugal em parceria com o MAI, a

sua implementação envolve a participação da PSP e de diversas Câmaras Municipais,

sendo que, de acordo com Despacho do Ministro de Estado e da Administração Interna, a

gestão do STS é da competência da PSP.

O STS encontra-se em exploração real, desde o dia 01 de julho de 2006.

Atualmente, o Táxi Seguro abrange 1.172 táxis aderentes e durante o ano de 2015 foram

realizadas 29 ações de sensibilização/formação junto deste público.

Quadro 20 – Registo de alarmes - programa Táxi Seguro

Alarmes

Falsos

Alarmes falsos

Sem resposta

Policial

Alarmes falsos

Com resposta

policial

ALARMES

REAIS

Alarmes

de teste

Lisboa 278 114 42 15 61

Porto 144 62 82 3 52

Setúbal 10 9 1 2 2

TOTAL 471 185 125 20 115

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.1.10 Abastecimento Seguro

À semelhança do Táxi seguro, o Sistema de Abastecimento

Seguro (SAS) faz parte de um conjunto de programas de

segurança desenvolvidos pela tutela em parceria com

entidades externas. Tem como objetivo fundamental, através

Page 105: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

105 de 681

da modernização tecnológica das forças de segurança, dar respostas objetivas a

problemas de criminalidade violenta registada em setores de atividade profissional mais

problemáticos do ponto de vista da segurança, que, no caso concreto, ocorrem nos postos

de abastecimento de combustíveis.

Este sistema não permite assinalar outro tipo de ocorrências fora do universo dos postos

de abastecimento de combustíveis.

O SAS constitui mais uma valência da aplicação informática que suporta a Central Pública

e assenta em mecanismos técnicos de funcionamento e em procedimentos semelhantes

ao do Táxi Seguro, diferindo no que diz respeito ao público-alvo, por se visar a prevenção,

deteção e combate à criminalidade nos postos de abastecimento de combustíveis,

enquanto o Táxi Seguro se encontra direcionado para a segurança dos condutores de táxi.

O SAS permite a ligação direta dos postos de abastecimento de combustíveis às forças de

segurança e, deste modo, enquanto sistema de receção de alarmes, potencia a deteção e

reação operacional a este tipo de criminalidade, que urge prevenir, conter e combater de

forma eficiente e eficaz.

Atualmente, o SAS, em funcionamento desde 2 de julho de 2007, possui 163 postos de

abastecimento de combustíveis aderentes, tendo sido efetuadas 316 ações de

sensibilização.

Quadro 21 – Registo de alarmes - programa Abastecimento Seguro

Alarmes

Falsos

Alarmes falsos

Sem resposta

Policial

Alarmes falsos

Com resposta

policial

ALARMES

REAIS

Alarmes de

Teste

Lisboa 82 80 2 2 2

Porto 17 3 13 0 15

Setúbal 8 0 8 0 1

TOTAL 107 83 23 2 18

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP6

Page 106: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

106 de 681

II.3.1.1.2.1.11 Farmácia Segura

No âmbito do protocolo Farmácia Segura, celebrado a 16 de maio 2006 entre a Associação

Nacional de Farmácias (ANF) e o MAI, que visa a planificação e a realização de projetos

relacionados com o estudo, promoção e incremento de medidas de segurança no âmbito

das farmácias associadas da ANF e aumentar o sentimento de segurança deste público-

alvo.

Atualmente, o protocolo Farmácia Segura, conta com 598 farmácias aderentes, tendo

sido efetuadas 246 ações de sensibilização.

Quadro 22 – Registo de alarmes – Farmácia Segura

ALARMES

FALSOS

Alarmes falsos

Sem resposta

Policial

Alarmes falsos

Com resposta

policial

ALARMES

REAIS

ALARMES DE

TESTE

Lisboa 31 5 26 12 10

Porto 19 0 19 2 0

Setúbal 6 0 6 0 1

TOTAL 56 5 51 14 11

Fonte: Divisão de Prevenção Pública e Proximidade, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.2.2 Ações Específicas de Policiamento

Durante o ano de 2015, a PSP procurou intensificar as operações policiais nas suas áreas

de atuação, com especial incidência nos locais e períodos temporais tradicionalmente

considerados de maior risco, com base na monitorização sistemática da informação

recolhida diariamente, especialmente no que concerne aos dados estatísticos referentes à

criminalidade e à sinistralidade rodoviária.

Nos períodos tradicionalmente considerados de maior risco, como sejam as épocas de

Carnaval, da Páscoa, do Verão e do Natal, desenvolveram-se programas e ações

específicas de prevenção e policiamento, materializados através de operações policiais

específicas quer de prevenção criminal, com a utilização dos meios humanos e materiais

Page 107: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

107 de 681

disponíveis, em locais específicos previamente identificados, quer de fiscalização e

prevenção rodoviária.

O planeamento das operações de fiscalização e prevenção rodoviária, bem como as ações

direcionadas para a fiscalização de estabelecimentos comerciais e de locais de fabrico e

armazenamento de armas e munições, além do policiamento de proximidade em áreas

específicas, foi sempre executado em obediência à racionalização dos recursos humanos

e materiais existentes. Nesses períodos do ano, a capacidade interventiva normalmente

associada a este tipo de funções, executadas ao longo do ano, tendo em vista a segurança

das pessoas e bens, é consideravelmente reforçada.

À semelhança de anos anteriores, a PSP realizou as operações policiais de caráter

sazonal a seguir relatadas.

Os resultados obtidos revelam a eficácia e a capacidade de resposta operacional da PSP,

bem como contribuem decisivamente para transmitir um maior sentimento de segurança

aos cidadãos.

II.3.1.1.2.2.1 “Polícia Sempre Presente - Carnaval em Segurança 2015”

No período compreendido entre 120000FEV2015 a 172400FEV15 (6 dias), inclusive, os

Comandos da PSP, através de ajustado emprego dos meios humanos e materiais de que

dispõem, adequaram e concentraram a sua capacidade operacional, de forma a

incrementar o sentimento de segurança dos cidadãos nas áreas comerciais, turísticas e

sistemas de transporte públicos ou outros locais de grande concentração de pessoas,

assegurando nesses locais, um elevado índice de visibilidade policial.

Através dos Núcleos de Armas e Explosivos, dos elementos afetos ao MIPP – EPES e dos

elementos das Equipas de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (EIEXSS),

os Comandos da PSP realizaram ações de sensibilização/formação nos estabelecimentos

de ensino, com o objetivo de alertar para os perigos relacionados com o uso dos artifícios

pirotécnicos e lúdicos próprios desta época festiva, bem como de utilização de armas de

fogo, nomeadamente na adoção por parte da comunidade educativa de procedimentos

preventivos e de autoproteção.

Page 108: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

108 de 681

Quadro 23 – Variação dos fatores da operação “Carnaval em Segurança 2015”

VARIAÇÃO 2015 2014

Duração da Operação (dias) 0 6 6

Efetivo Empenhado +477 6 510 6 033

Operações Realizadas +136 1 201 1 065

Detenções +76 447 371

Infrações Verificadas -837 5 815 6 652

Na componente de segurança rodoviária, durante o mesmo período, os Comandos

intensificaram as ações de regularização e de fiscalização de trânsito, em especial, nas

Zonas de Acumulação de Acidentes, nos períodos de maior fluxo de trânsito e em zonas

de diversão noturna, com incidência de fiscalização na condução sob o efeito do álcool,

excesso de velocidade, uso indevido de telemóveis durante a condução, a não utilização

ou utilização incorreta de cintos e acessórios de segurança bem como demais

comportamentos potenciadores de ocorrências de acidentes rodoviários.

II.3.1.1.2.2.2 “Polícia Sempre Presente - Páscoa em Segurança 2015”

No período compreendido entre 300000MAR2015 e 052400ABR2015, inclusive, a PSP,

através do ajustado emprego dos meios humanos e materiais de que dispõe, adequou e

concentrou a sua capacidade operacional, de forma a incrementar o sentimento de

segurança dos cidadãos nas áreas comerciais/turísticas, sistemas de transporte públicos e

outros locais de grande concentração de pessoas, assegurando nesses locais elevados

índices de visibilidade.

O conceito da Operação Polícia Sempre Presente – Páscoa em Segurança 2015 assentou

em dois pilares fundamentais:

Page 109: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

109 de 681

II.3.1.1.2.2.2.1 Âmbito Rodoviário

a) Intensificar as ações de regularização e de fiscalização de trânsito, particularmente

nas principais saídas e entradas dos centros urbanos, nos períodos de maior fluxo

de trânsito e em zonas de diversão noturna ou de aglomerado de pessoas, com

especial incidência na fiscalização da condução sob a influência do álcool e/ou de

substâncias psicotrópicas, do excesso de velocidade, da utilização de telemóveis e

outros equipamentos, da utilização de cintos e demais sistemas de retenção, da

sinalização de manobras, sinalização vertical e/ou luminosa, desrespeito da

cedência de passagem aos peões, dos dispositivos de iluminação e da Inspeção

periódica obrigatória;

b) Desenvolver estratégias e técnicas de intervenção segundo critérios e objetivos bem

definidos, garantindo uma maior eficiência na ação;

c) Orientar o esforço para as áreas de atuação consideradas mais críticas e

adequadas ao cumprimento da missão;

d) Prevenir a atividade delituosa e a criminalidade emergente, controlando e

fiscalizando viaturas e suspeitos;

e) Executar ações de fiscalização direcionadas especialmente para a deteção e

autuação de infrações graves e muito graves, com particular incidência para as que

potenciam comportamentos perigosos, e de situações de risco para a Segurança

Rodoviária e Segurança em geral, tais como:

i) Excesso de velocidade;

ii) Condução sob influência do álcool e de substâncias psicotrópicas;

iii) Utilização indevida de telemóvel durante a condução;

iv) Não utilização dos cintos de segurança e demais dispositivos de retenção;

v) Desrespeito da sinalização luminosa;

vi) Travessia de peões;

vii) Insuficiências na iluminação;

viii)Deficiências nos pneumáticos;

ix) Falta de Seguro de Responsabilidade Civil;

x) Falta de Inspeção Periódica Obrigatória;

xi) Transportes com excesso ou deficiente acondicionamento da carga.

Page 110: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

110 de 681

II.3.1.1.2.2.2.2 Prevenção

a) Promoção da visibilidade nas zonas turísticas e comerciais, mas também nas áreas

residenciais, tendo em conta que a saturação do policiamento nas restantes áreas

poderá provocar o desvio dos fenómenos criminais para a zona residencial,

potencialmente mais vulnerável;

b) Promoção de parcerias com as Autarquias Locais e outras entidades, públicas e

privadas, para campanhas e ações de informação/sensibilização dirigidas aos

cidadãos, especialmente vocacionadas para a adoção de comportamentos

preventivos e implementação de medidas de segurança passiva que contribuam

para a prevenção de ocorrências, especialmente de crimes;

c) Implementação de boas-práticas destinadas a prosseguir estes objetivos

designadamente ao nível de distribuição pública de folhetos informativos.

Quadro 24 – Variação dos Fatores da Operação “Páscoa em Segurança 2015”

VARIAÇÃO 2015 2014

Duração da Operação (dias) 0 7 7

Efetivo Empenhado +613 5 725 5 112

Operações Realizadas +39 1 011 972

Detenções +754 1 033 279

Infrações Verificadas +216 5 292 5 076

II.3.1.1.2.2.3 “Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2015”

A PSP, no período de 15JUN2015 a 15SET2015, através de ajustado emprego dos meios

humanos e materiais, adequou e concentrou a sua capacidade operacional, de forma a

incrementar o sentimento de segurança em zonas balneares, áreas turísticas e comerciais,

residenciais e parques de estacionamento dessas zonas, bem como nos principais eixos

rodoviários sob sua responsabilidade, assegurando nesses locais um elevado índice de

visibilidade.

Page 111: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

111 de 681

Durante o ano em avaliação, foi dada continuidade à iniciativa desenvolvida pela PSP

designada por “ESTOU AQUI!”, que sem prejuízo de outros procedimentos legais e

operacionais vigentes, pretende desenvolver em paralelo, um conjunto de medidas

adicionais de contato que possam acelerar o processo de localização de uma criança

perdida, através da distribuição e/ou disponibilização prévia, a título gratuito, de uma

pulseira numerada e especificamente concebida para o efeito, com a inscrição

“ESTOU AQUI!”. Este dispositivo é associado a um registo informático, de adesão

voluntária a efetuar via internet pelos progenitores, pode tornar mais rápido e simples o

processo de localização de uma criança, no caso desta se perder temporariamente.

Através do envolvimento de importantes parceiros no universo dos OCS, nomeadamente a

RFM que é a rádio oficial do Programa "ESTOU AQUI!", foi realizada uma ampla

campanha de divulgação, em que a PSP informou os cidadãos em que medida podiam

usufruir das vantagens deste Programa, nomeadamente o que deverão fazer sempre que

se depararem com uma criança desaparecida, sinalizando a situação de preferência

através do Número Europeu de Emergência 112;

Também este ano se deu continuidade a uma iniciativa, desenvolvida pelo Comando

Distrital de Faro, que pretendeu, duma forma abrangente, dotar a região turística do

Algarve dum ainda maior sentimento de segurança – Algarve, Destino Seguro.

A PSP desenvolveu ainda, diversas atividades informativas e de esclarecimento junto dos

cidadãos com vista à adoção, por parte destes, de procedimentos preventivos necessários

à sua proteção pessoal e dos seus bens, bem como das suas residências, durante o

período de férias, executando a habitual “Operação Férias”. Neste âmbito os Comandos

receberam e processaram a informação proveniente das inscrições dos cidadãos nesta

operação, este ano nas modalidades tradicional e através de pedido “Chave Direta”,

executando um policiamento direcionado para a vigilância das residências inscritas, em

horários alternados e de forma discreta.

Reativação/redireccionamento das ciclo-patrulhas nas zonas balneares e nas zonas de

grande afluência de turistas nacionais e estrangeiros (centros históricos, monumentos

nacionais, zonas comerciais, zonas de diversão noturna, parques e jardins das localidades,

etc.) reforçando o policiamento normal e apostando na visibilidade com o objetivo de

melhorar o sentimento de segurança dos cidadãos.

Page 112: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

112 de 681

Na componente de TRÂNSITO E SEGURANÇA RODOVIÁRIA, foi garantida uma

fiscalização permanente e intensiva sobre comportamentos de risco dos condutores e

peões, que colocam em causa a segurança rodoviária, a par da implementação de

medidas preventivas centradas numa maior visibilidade do patrulhamento rodoviário.

O conceito da Operação Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2015 visou orientar a

ação policial com elevada prioridade para os seguintes vetores:

a) Segurança nas praias e zonas balneares;

b) Aumento da visibilidade dos meios policiais em serviço exterior;

c) Segurança rodoviária;

d) Segurança em outros locais de grande afluxo turístico;

e) Operação “PSP - Portugal, Safer Place”, procurando transmitir a imagem aos

cidadãos estrangeiros de que Portugal é um destino seguro;

f) “Operação Férias” visando a segurança das residências das pessoas que se

ausentam por motivos de férias e comunicam esse facto à PSP;

g) “OPERAÇÃO ESTOU AQUI!” Visando uma resposta célere e eficaz na deteção e

encaminhamento de crianças temporariamente perdidas para os respetivos

pais/encarregados de educação.

Quadro 25 – Variação dos fatores da operação “Verão Seguro 2015”

VARIAÇÃO 2015 2014

Duração da Operação (dias) 0 93 93

Efetivo Empenhado -5 619 46 536 52 155

Operações Realizadas +1 052 7 467 6 415

Detenções +435 3 982 3 547

Infrações Verificadas +34 813 97 582 62 769

Page 113: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

113 de 681

II.3.1.1.2.2.4 “Festas Seguras 2015”

No período compreendido entre 140800DEZ2015 a 032400JAN2016, os Comandos da

PSP através de ajustado emprego dos meios humanos e materiais de que dispõem,

adequaram e concentraram a sua capacidade operacional, de forma a incrementar o

sentimento de segurança dos cidadãos nas áreas comerciais, sistemas de transporte

públicos e outros locais de grande concentração de pessoas, assegurando nesses locais

um elevado índice de visibilidade.

Noutra importante vertente da atuação policial, promoveram e implementaram ações de

fiscalização do trânsito nas suas principais vias de acesso e/ou nos principais eixos viários,

em especial nas zonas de acumulação ou maior incidência de acidentes, tendentes a

prevenir e dissuadir os comportamentos de risco potenciadores da ocorrência de acidentes

rodoviários, de forma a incutir nos condutores a necessidade de observância das normas

de circulação rodoviária e combater o sentimento de impunidade.

O conceito da Operação Polícia Sempre Presente – Festas Seguras 2015 visou fazer

incidir a ação policial, com elevada prioridade, nos seguintes vetores:

II.3.1.1.2.2.4.1 Visibilidade Policial

a) Deteção e Identificação/Detenção de indivíduos na posse ilegal de armas, de

estupefacientes, artigos furtados/roubados, com mandados judiciais pendentes e em

situação ilegal no país, que se encontrem em áreas comerciais, junto dos terminais

de transportes públicos, estabelecimentos de ensino e nas áreas de diversão

noturna;

b) Incremento da vigilância nas áreas residenciais, em especial entre as 13H00 e a

01H00, ativando excecionalmente no período da operação, a vigilância a

residências particulares nos mesmos moldes do “Verão Seguro”, com pedido

presencial dos interessados (a vertente “Chave Direta” não esteve disponível).

c) Fiscalização de estabelecimentos similares dos hoteleiros nas imediações dos

estabelecimentos de ensino e ainda prevenção/repressão de ilícitos criminais nas

áreas em referência;

d) Deteção e identificação de vigilantes de segurança privada que se encontrem em

situação irregular face à legislação em vigor e que se encontrem em exercício de

Page 114: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

114 de 681

funções em estabelecimentos com pista de dança ou onde habitualmente se dance,

bem como em recintos desportivos.

II.3.1.1.2.2.4.2 No Âmbito Rodoviário

a) Privilegiar os principais eixos viários de acesso aos centros urbanos, locais de maior

afluência de viaturas e de maior conflitualidade entre o trânsito rodoviário e o

pedonal, Zonas de Acumulação de Acidentes (ZAA);

b) Intensificar a fiscalização de excessos de velocidade, condução sob influência do

álcool, uso indevido de telemóveis durante a condução, não utilização de cintos de

segurança e sistemas de retenção, pneumáticos, dispositivos luminosos e de

iluminação, bem como sobre outros comportamentos de risco dos condutores,

propiciadores da ocorrência de acidentes rodoviários;

c) Fiscalização tempos de condução, pausas e repouso no âmbito da Regulamentação

Social a nível dos Transportes Rodoviários;

d) Utilização de equipamentos tecnológicos, designadamente “Polícia Automático”,

SCOT, PDA’s com software de leitura de tacógrafos digitais e analisadores de

diagramas;

e) Realização de operações de fiscalização massivas em locais e períodos propensos

à ocorrência de acidentes, sustentados pela análise efetuada localmente;

f) Sensibilização dos condutores, durante as ações de fiscalização para a importância

da utilização dos sistemas de retenção e segurança e de praticarem uma condução

responsável e atenta, de forma a evitar o flagelo dos acidentes rodoviários.

II.3.1.1.2.2.4.3 No Âmbito da Proximidade

a) Implementação de boas-práticas, designadamente, ao nível da

informação/sensibilização dos cidadãos, através da distribuição de folhetos, e outras

iniciativas como exposições estáticas e/ou colocação de bancas informativas, em

especial nas áreas comuns das grandes superfícies comerciais, ade quadas à

realização destas ações.

Page 115: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

115 de 681

Quadro 26 – Variação dos fatores da operação “Festas Seguras 2015”

VARIAÇÃO 2015 2014

Duração da Operação (dias) +1 21 20

Efetivo Empenhado +276 13 385 13 106

Operações Realizadas -29 1 693 1.722

Detenções -4 700 704

Infrações Verificadas +57 10 742 10 685

II.3.1.1.2.2.5 Operação “Fogos Florestais 2015”

A PSP, no âmbito das suas competências legais e territoriais, deu cumprimento ao

estipulado na legislação em vigor, atuando de acordo com o previsto no Dispositivo

Especial de Combate aos Incêndios (DECIF) 2015 da ANPC.

Durante o período crítico de risco de incendio (de junho a outubro) a PSP, através dos

seus oficiais de ligação, participou nos briefings semanais no CNOS (Departamento de

Operações) e nos respetivos fóruns regionais e distritais (através dos Comandos Regionais

e Distritais).

Esta operação decorreu a nível nacional, na área de competência territorial da PSP, tendo

em vista assegurar a realização de:

a) Ações de sensibilização;

b) Ações de vigilância; e

c) Ações de fiscalização.

Os Comandos da PSP coordenaram e executaram nos termos do art. 2º, n.º 3, do Decreto

- Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, alterado pelo Decreto - Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro

e pelo Decreto - Lei n.º 83/2014, de 23 de maio, as suas ações no âmbito da sensibilização

e informação às populações, da vigilância das áreas florestais situadas, na sua área de

competência territorial, bem como à fiscalização das atividades neste âmbito, previstas nos

normativos legais.

Page 116: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

116 de 681

Quadro 27 – Variação dos fatores da operação “Fogos Florestais 2015”

VARIAÇÃO 2015 2014

Duração da Operação (dias) 0 170 170

Efetivo Empenhado +267 8.180 8.447

Meios materiais +719 3.896 3.177

Operações Realizadas +1.039 5.077 4.038

Detenções -2 2 4

Cidadãos identificados -26 153 179

Infrações Verificadas (ANCO) -55 145 200

Ações de Sensibilização +14 702 688

Assistência – Ações de sensibilização +2.717 10.230 7.513

II.3.1.1.2.2.6 “Escola Segura – Inicio do Ano Escolar 2014/2015”

Decorrentes dos objetivos do Programa Escola segura e das competências atribuídas à

PSP, nomeadamente garantir a segurança das áreas envolventes dos estabelecimentos de

ensino, a PSP promove operações de caráter preventivo e pedagógico, numa vertente

fiscalizadora e dissuasora, ao longo de todo o ano letivo, reforçando este tipo de

operações no início e final do ano escolar.

Deste modo e através da Diretiva n.º 22/2014 de 14AGO, a PSP no período compreendido

entre 110700SET14 e 181900SET14, garantiu e reforçou a sua missão de segurança,

prevenção da criminalidade e delinquência no interior e imediações dos Estabelecimentos

de ensino, bem como nos percursos casa-escola-casa (neste momento mais frequentes)

dos alunos, professores, pais/encarregados de educação e dos auxiliares de ação

educativa.

Estas ações para além do reforço da presença junto dos estabelecimentos e imediações

dos estabelecimentos comerciais visaram ainda ações de fiscalização rodoviária, com

particular atenção aos sistemas de retenção e segurança dos veículos de transporte

coletivo de crianças (cintos de segurança e cadeirinhas), bem como os principais fatores

de risco rodoviário (excesso de velocidade, condução sob o efeito de álcool e

Page 117: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

117 de 681

estupefacientes, condução sem habilitação legal, desrespeito das passadeiras e da

sinalização junto às escolas).

Foram ainda direcionadas ações de fiscalização a estabelecimentos comerciais e

estabelecimentos de restauração e bebidas, com particular incidência nas imediações das

escolas, tendo por objetivo o cumprimento do regime de disponibilização, venda e

consumo de bebidas alcoólicas, previsto no Decreto - Lei n.º 50/2013 de 16 de abril.

Principais Resultados Obtidos:

a) Empenhamento de 2.542 elementos policiais;

b) Empenhamento de 1.330 meios materiais;

c) 1.042 Ações de Fiscalização, das quais 702 ações de fiscalização rodoviária, 128

operações de fiscalização em estabelecimentos de restauração e bebidas e salões

de jogo e 7 operações conjuntas;

d) 21.813 Viaturas fiscalizadas;

e) 84 Detenções, das quais 32 por condução com excesso de álcool, 13 detenções por

falta de habilitação legal para conduzir e 13 detenções por Tráfico de estupefaciente

e 7 por Mandado de detenção.

f) 102 Apreensões, entre as quais 39 apreensões de viaturas e 10 apreensões de

armas.

g) 1.832 Contatos individuais.

II.3.1.1.2.3 Outras Operações Relevantes

Além das operações de prevenção e policiamento já elencadas, há a registar ainda outras

operações policiais de prevenção e combate à criminalidade, designadamente operações

de rusga, operações stop, operações de fiscalização, envolvendo diversas valências

policiais, e que contribuíram para prevenir e reprimir práticas ilícitas e (iv) operações

especiais de prevenção criminal.

Page 118: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

118 de 681

II.3.1.1.2.3.1 Âmbiente

A temática da preservação da natureza e da conservação dos recursos naturais tem sido

uma preocupação crescente nas sociedades contemporâneas.

Os atentados contra os bens naturais obrigam a que sejam tomadas medidas de

prevenção e fiscalização, não só pelas entidades competentes mais diretamente

envolvidas nestas matérias, mas também pela PSP.

O contributo da PSP nesta área ocorre tanto numa perspetiva preventiva e pedagógica,

como numa atitude fiscalizadora e dissuasora de práticas tipificadas como infrações à

legislação ambiental vigente, operacionalizada através de um conjunto de ações de

fiscalização de ilícitos ambientais direcionadas para pedreiras, extração de areias, veículos

automóveis e oficinas automóveis, espécies animais protegidas e diversos ilícitos

ambientais de cariz eminentemente urbano.

Estas operações visam, fundamentalmente, o seguinte:

a) Aumentar a capacidade operacional, através de adequada rentabilização dos meios

humanos e materiais de que a PSP dispõe (em especial, equipas afetas às Brigadas

de Proteção Ambiental e Brigadas de Intervenção Rápida), de forma a incrementar a

fiscalização às infrações à legislação ambiental;

b) Dar particular relevo à fiscalização sobre procedimentos/ações violadoras de

normativos legais relativos à proteção ambiental, através da realização de

operações de fiscalização de ilícitos ambientais direcionadas para a fiscalização de

pedreiras, extração de areias, de veículos automóveis e oficinas automóveis, de

espécies animais protegidas e de diversos ilícitos ambientais de cariz

eminentemente urbano;

c) Desenvolver, junto dos operadores industriais e comerciais, atividades informativas

de sensibilização e de fiscalização necessárias à adoção, por parte destes, de

procedimentos preventivos para o não cometimento de infrações e ilícitos

ambientais, nomeadamente através da distribuição de folhetos de sensibilização;

Desenvolver, junto dos operadores circenses, atividades informativas de sensibilização

necessárias à adoção por parte destes, de procedimentos preventivos e de autoproteção

para o não cometimento de infrações às normas sobre circulação e proteção de animais

em circos e outros, bem como ações de fiscalização nos circos.

Page 119: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

119 de 681

No âmbito de um Protocolo de cooperação entre a PSP e a Inspeção Geral da Agricultura,

do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), visando a cooperação

entre as duas instituições na realização de ações da iniciativa de ambas, durante o ano de

2015, a PSP realizou ações conjuntas de com esta entidade e com outras FSS objetivando

a fiscalização sobre o cumprimento da legislação ambiental.

A PSP realizou ações de fiscalização que visaram sobretudo o controlo e fiscalização a

transportes de resíduos e ao controlo das transferências ilegais de resíduos. Como

resultados destas operações, levadas a cabo com o empenhamento de 87 elementos

policiais, salientam-se a fiscalização de 302 veículos a nível nacional, destes 61 faziam

transportes de resíduos, e foram detetadas 8 infrações à legislação em vigor.

Ainda durante o ano de 2015, a PSP colaborou com a IGAMAOT em ações de fiscalização

do cumprimento da Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro, nomeadamente no que diz

respeito ao seu Capitulo V “contribuição sobre os sacos plásticos leves”, nos Distritos de

Lisboa, Porto e Setúbal, com especial incidência nas lojas situadas nos centros comerciais

e lojas de comércio tradicional.

No último trimestre de 2015, e na sequência da ação de formação “Oficinas e

Concessionários Automóveis”, ministrada pela IGAMAOT, a PSP, em coordenação com a

IGAMAOT, realizou ações de fiscalização direcionadas para Oficinas e Concessionários

Automóveis, tendo sido inspecionados 182 locais e detetadas 169 infrações à legislação

ambiental.

II.3.1.1.2.3.2 Operações Especiais de Prevenção Criminal

As Operações Especiais de Prevenção Criminal têm como objetivo controlar, detetar,

localizar, prevenir a introdução, assegurar a remoção ou verificar a regularidade da

situação de armas, seus componentes ou munições ou substâncias ou produtos a que se

refere a Lei n.º 5/2006, de 23 de fevereiro, republicada pela 50/2013 de 24 de julho,

reduzindo o risco de prática de ilícitos.

Foram realizadas 159 operações, que contaram com o empenhamento de 6 542 elementos

(entre PSP e outras entidades), tendo sido empregues mais de 1 542 meios materiais.

Como resultados, salientam-se 288 detenções e 165 armas apreendidas, das quais 56 são

armas de fogo, 62 são armas brancas e 47 outras armas.

Page 120: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

120 de 681

Gráfico 13 – Resultados obtidos relativamente a Operações Especiais de Prevenção

Criminal

II.3.1.1.2.3.2.1 Manutenção e Reposição da Ordem Pública

No domínio da manutenção e reposição da ordem pública, a PSP, em 2015, desenvolveu

ações de polícia em diferentes áreas de intervenção, tais como:

a) No âmbito de visitas e segurança a Altas Entidades;

b) No âmbito da realização de eventos desportivos;

c) No âmbito da realização de eventos objeto de medidas especiais de proteção e

segurança, designadamente, eventos oficiais, culturais e religiosos;

d) No âmbito do exercício do direito de reunião e manifestação;

e) No âmbito das ações de reposição da ordem em ZUS; e

f) Resolução de incidentes tático-policiais.

II.3.1.1.2.3.3 Ações Desenvolvidas no Âmbito de Visitas e Segurança de Altas

Entidades

Compete à PSP garantir a segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de

altas entidades nacionais e estrangeiras, bem como de outros cidadãos, quando sujeitos a

situação de ameaça relevante.

Page 121: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

121 de 681

Em 2015, a PSP, através da UEP/CSP esteve empenhada em 867 ações de segurança

pessoal proteção a altas entidades (segurança permanente e segurança temporária), tendo

garantido a segurança temporária de 867 entidades, das quais 432 eram estrangeiras,

traduzindo-se no empenhamento de 50.733 polícias, durante 14.468 dias. No que respeita

a entidades nacionais foi garantida a medida de segurança pessoal a 435 cidadãos, entre

Altas Entidades (311), Magistrados (32) e testemunhas (56).

Refira-se ainda que em 2015, a PSP manteve a proteção pessoal de forma permanente a

todos os Ministros do XIX e XX dos Governos Constitucionais, para além dos titulares dos

órgãos de soberania, que do antecedente já beneficiavam desta medida especial de

segurança.

II.3.1.1.2.3.4 Ações Desenvolvidas no Âmbito da Realização de Eventos Oficiais,

Culturais e Religiosos

Durante o ano de 2015, a PSP planeou e executou um número muito significativo de

operações policiais com o objetivo de garantir a segurança de pessoas e bens, durante a

realização de eventos, que pelas suas características, exigiram um esforço acrescido de

planeamento e grande empenhamento de meios materiais e humanos. De entre estas

operações importa, a título de exemplo, destacar as realizadas nos seguintes eventos:

II.3.1.1.2.3.4.1 Blue Week – Reunião Ministerial dos Ministros Europeus do Mar

Na semana de 02 a 06 de junho decorreram na cidade de Lisboa várias iniciativas e

reuniões que contaram com a presença de cerca de 70 delegações políticas de países e

organizações internacionais e mais de 200 instituições nacionais e internacionais.

II.3.1.1.2.3.4.2 Conferências do Estoril – “Desafios Globais, Respostas Locais”

Entre 19 e 22 de maio decorreu a 4ª Edição das Conferências do Estoril, sob o tema

transversal «Desafios Globais, Respostas Locais», no Centro de Congressos do Estoril,

com a finalidade de criar um polo de reflexão bianual de nível internacional sobre os

desafios da globalização, que contaram com a presença de 40 personalidades de relevo,

nacionais e internacionais.

Page 122: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

122 de 681

II.3.1.1.2.3.4.3 II Cimeira de Presidentes de Parlamento da Assembleia Parlamentar

da União do Mediterrâneo

Nos dias 11 e 12 de maio decorreu na Assembleia da República a II Cimeira de

Presidentes de Parlamento da Assembleia Parlamentar da União do Mediterrâneo, com a

presença de cerca de 140 delegações políticas e representantes de organizações

nacionais e internacionais.

II.3.1.1.2.3.4.4 Cerimónia Comemorativa do Dia 10 de Junho

Entre os dias 09 e 10 de junho decorreram as comemorações alusivas ao dia “10 de junho”

(Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas), que teve lugar na cidade

de Lamego, que foi presidida por S. Ex.ª o Presidente da República e que contou com a

presença de um número significativo de AE nacionais e estrangeiras.

II.3.1.1.2.3.4.5 “Exercício de Alta Visibilidade da OTAN - TRIDENT JUNCTURE 2015”

Entre 03 de outubro e 06 de novembro decorreu em vários pontos do território nacional o

exercício militar de alta visibilidade da OTAN – “Tridente Juncture 2015”, organizado pela

NATO. O exercício teve a participação de 14 países num total de cerca 10.000 militares,

em que Portugal participou com 6.000 militares, e foi constituído por dois eventos de

grande visibilidade: um Fórum de Industria NATO em 19 e 20OUT, e um “Distinguish

Visitors Day”- que teve lugar nos dias 03 a 05NOV tratando-se de um evento com a

presença em território nacional das mais altas instâncias militares da NATO e outras Altas

Entidades convidas da NATO, num total de 300 pessoas.

As atividades relativas ao exercício, que incluíram manobras em terra, ar e mar,

realizaram-se em vários pontos do território nacional com incidência nas regiões de Ovar,

Santa Margarida, Beja, Setúbal e Troia.

II.3.1.1.2.3.4.6 Mundial do Futebol de Praia 2015

Entre 09 e 19 de julho de 2015, a FIFA, através da Federação Portuguesa de Futebol,

organizou a 8ª Edição do Mundial de Futebol de Praia, que decorreu na praia da Baía, na

Page 123: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

123 de 681

cidade de Espinho, Aveiro, envolvendo 16 seleções, com uma assistência de 69.950

espetadores e o empenhamento de 746 elementos policiais e 268 viaturas policiais.

II.3.1.1.2.3.4.7 Festa dos Tabuleiros em Tomar - 2015

Entre 05 e 13 de julho de 2015 realizou-se a tradicional Festa dos Tabuleiros na cidade de

Tomar, que levou àquela cidade cerca de 600 mil pessoas, oriundas de todo o país e do

estrangeiro, e marcaram presença também neste evento diversas Altas Entidades

Para esta operação de segurança o Comando Distrital de Santarém contou com reforço da

EPP e UEP, tendo sido empenhados um número muito significativo de elementos policias

e de meios materiais.

II.3.1.1.2.3.5 Ações Desenvolvidas no Âmbito da Realização de Eventos Desportivos

A segurança a eventos desportivos representa um considerável empenhamento da PSP,

merecendo especial destaque o fato dos principais estádios de futebol estarem situados na

área de competência territorial da PSP, que albergam os jogos de risco elevado verificados

em Portugal. Assim, durante 2015 foram empenhados 98855 elementos policiais, os quais

contribuíram para a segurança de mais de 18866 policiamentos a eventos desportivos.

II.3.1.1.2.3.6 Ações no Âmbito do Exercício do Direito de Reunião e Manifestação

Procurando assegurar o regular exercício do direito de reunião e manifestação,

nomeadamente, nas vertentes de segurança dos intervenientes, regularização do trânsito e

prevenção geral e manutenção de ordem pública, a PSP garantiu a segurança em 1 068

eventos deste género, tendo empenhado 14 336 elementos.

II.3.1.1.2.3.7 Ações de Reposição da Ordem em Zonas Urbanas Sensíveis

No que diz respeito a ações de reposição de ordem e patrulhamento, em Zonas Urbanas

Sensíveis (ZUS), registaram-se as seguintes situações:

Page 124: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

124 de 681

Quadro 28 – Ações em zonas urbanas sensíveis

REPOSIÇÃO DA

ORDEM PÚBLICA

PATRULHAMENTO/

MANUTENÇÃO DA ORDEM

AÇÕES

ELEMENTOS

HORAS

AÇÕES

ELEMENTOS

HORAS

TOTAIS 230 1.374 446 21.956 65.959 68.765

AÇORES 4 30 4 600 651 655

AVEIRO 1 10 6 133 961 360

BEJA 0 0 0 165 124 487

BRAGA 0 0 0 3.138 9.876 14.520

BRAGANÇA 0 0 0 0 0 0

CASTELO BRANCO 0 0 0 0 0 0

COIMBRA 0 0 0 121 242 728

ÉVORA 0 0 0 0 0 0

FARO 135 624 162 1.828 7.682 4.075

GUARDA 0 0 0 0 0 0

LEIRIA 0 0 0 0 0 0

LISBOA 89 604 204 7.674 25.863 23.414

MADEIRA 0 0 0 58 74 189

PORTALEGRE 1 60 60 1 216 108

PORTO 2 18 6 1.754 8.751 4.787

SANTARÉM 2 20 2 365 730 190

SETÚBAL 1 8 2 6.154 10.657 19.203

VIANA DO CASTELO 0 0 0 0 0 0

VILA REAL 0 0 0 0 0 0

VISEU 0 0 0 15 132 49

Page 125: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

125 de 681

II.3.1.1.2.3.8 Operações Conjuntas com a Autoridade Tributária

Considerando as tendências criminais associadas aos metais não preciosos e visando

atuar essencialmente no âmbito preventivo, estabeleceu-se a necessidade de promover

operações de fiscalização rodoviária junto de empresas de gestão de resíduos, sucateiras,

locais conhecidos, ainda que informalmente, por recetação de cobre e outros metais não

preciosos furtados, promovendo-se, concomitantemente, a consulta sucessiva da base de

dados de veículos para apreender.

II.3.1.1.2.3.9 Operações “EURO ATÓMICO 29”

A nível europeu e sob proposta do projeto “Mobile Organised Crime Groups (MOCG)”,

inserido no “European Multi-disciplinary Projects Against Criminal Threats (EMPACT)”,

dirigido ao combate às várias formas de criminalidade, do Comité para a Cooperação

Operacional em matéria de Segurança Interna (COSI), a que a PSP se associou, foi

desenvolvida, nos dias 27 de maio, de 2015, a operação “EURO ATÓMICO 29”, dirigida ao

combate à criminalidade que envolve o furto e recetação de cobre e outros metais não

preciosos, nas seguinte vertentes:

a) Promoção da fiscalização das sucateiras e locais de recolha, armazenamento e

tratamento de todos os tipos de metais não precisos;

b) Desenvolvimento, em especial, de ações direcionadas para locais conotados com a

prática de furto e de recetação deste tipo de metais;

c) Promoção do controlo e fiscalização do transporte deste tipo de metais, através de

ações de fiscalização rodoviária direcionadas para este efeito.

Foram realizadas 189 operações que contaram com a colaboração de 965 elementos,

tendo sido empregues mais de 533 meios materiais.

Como resultados, salientam-se 21 detenções, 21 veículos apreendidos, 108 Kg de cobre

apreendido e levantados 501 Autos de Contraordenação.

Page 126: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

126 de 681

II.3.1.1.2.3.10 Operações Conjuntas com o Instituto da Mobilidade e Transportes

À semelhança do antecedente e visando a segurança no transporte de Crianças na época

de veraneio, a PSP em colaboração com o IMT, desenvolveu diversas Operações no

âmbito do "Transporte para Praia Segura – 2015”, designadamente:

a) 30/06/2015, nas imediações da praia de Carcavelos;

b) 07/07/2015, nas imediações da praia da Senhora da Pedra – Vila Nova de Gaia;

c) 08/07/2015, nas imediações da praia de Leça da Palmeira;

d) 09/07/2015, nas imediações da lota de Matosinhos;

e) 14/07/2015, na área do Porto.

II.3.1.1.2.3.11 Operação “ LUXCAR ”

A criminalidade automóvel é um fenómeno transfronteiriço que atinge proporções

alarmantes e implica prejuízos económicos consideráveis. A experiência e conhecimento

acumulado das forças policiais dos Estados-Membros (EM) mostram que o crime de furto e

viciação de veículos é bem organizado e tem uma dimensão transnacional. A supressão

dos controlos fronteiriços favorece estas atividades permitindo a sua livre circulação.

Por outro lado, em inúmeros casos, estes veículos encontram-se associados a outras

atividades criminosas designadamente, lavagem de dinheiro, roubos a bancos, tráfico de

seres humanos etc., provocando impactos negativos na sociedade e causando uma

enorme inquietação social.

Neste sentido e sob proposta da Presidência Luxemburguesa da União Europeia e na

sequência de experiências positivas colhidas por ocasião da realização de operações

como “EUROCAR”, “CYCAR”, “LITCAR” e “ITACAR”, planeadas e apresentadas no âmbito

do grupo de trabalho “Law Enforcement Working Party” da EU e organizadas pelas

presidências Polaca, Cipriota, Lituana e Italiana da União Europeia, foi efetuada no período

de 30SET2015 a 01OUT2015 a Operação, designada por LUXCAR dirigida à fiscalização

da viciação de veículos furtados, a qual envolverá a maioria dos Estados-Membros (EM);

Esta operação visou sensibilizar para a natureza transnacional dessa criminalidade e

envolver os Estados Membros no seu combate, com o propósito de localizar e apreender

veículos furtados/roubados, identificar suspeitos e deter criminosos, localizar veículos de

Page 127: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

127 de 681

risco, tais como carros de luxo ou maquinaria pesada, traçar rotas conhecidas do crime

relacionado com veículos, estabelecendo ao mesmo tempo, o seu modus operandi.

II.3.1.1.2.3.11.1 Principais Resultados Obtidos

a) Empenhamento de 1.400 elementos policiais e de 831 meios materiais;

b) 360 Operações de Fiscalização, em estabelecimentos de comércio de viaturas,

oficinas de reparação de automóveis, entre outros locais)

c) 8.402 Viaturas fiscalizadas;

d) 31 Detenções

e) 103 Apreensões, das quais 68 documentos, 31 viaturas e 4 armas.

f) 688 Autos levantados, dos quais 302 diretos, 281 indiretos e 105 aviso de

apresentação de documentos.

II.3.1.1.2.3.12 Incidentes Tático-Policiais

Durante o ano de 2015, na área de responsabilidade da PSP, foram classificados como

incidentes tático-policiais e resolvidas com êxito 5 ocorrências:

a) Em 101239FEV2015, foi classificado como incidente tático policial um incidente que

ocorreu na área do Comando Metropolitano de Lisboa, Divisão de Cascais. Este

incidente foi protagonizado por um individuo do sexo masculino com diagnóstico de

esquizofrenia que se barricou no interior de um quarto da sua residência, após ter

agredido a sua mãe. O individuo estava na posse de uma bilha de gás e fósforos;

b) Em 080950ABR2015, foi classificado como incidente tático policial um incidente que

ocorreu na área do Comando Distrital de Aveiro. Este incidente está relacionado

com dois a três indivíduos, do sexo masculino, que durante um roubo a uma

residência, com recurso a armas de fogo, fizeram três pessoas reféns.

c) Em 180900JUL2015, foi classificado como incidente tático policial um incidente que

ocorreu na área do Comando Distrital de Setúbal. Este incidente está relacionado

com um indivíduo de 48 anos, que se barricou no interior da sua residência,

posteriormente subiu ao telhado do edifício depois de ter atirado objetos de uma

varanda para a via pública, colocando em perigo a sua vida e a de terceiros.

Page 128: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

128 de 681

d) Em 222340JUL2015 foi classificado como incidente tático policial um incidente que

ocorreu na área do Comando Metropolitano de Lisboa, Divisão de Vila Franca de

Xira. Este incidente foi protagonizado por um individuo do sexo masculino, que se

refugiou na varanda da sua residência (9.º andar), ameaçando suicidar-se. O

individuo não se mostrou colaborante, quer com a PSP quer com o INEM, havendo

necessidade da intervenção da UEP. O individuo foi posteriormente conduzido à

Unidade de Psiquiatria do hospital de São José, onde ficou internado.

e) Em 050914OUT2015, foi classificado como incidente tático policial um incidente

que ocorreu na área do Comando Distrital de Faro. Este incidente está relacionado

com um indivíduo, do sexo masculino, que se barricou no interior das instalações da

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, com recurso a armas de

fogo, fez três reféns.

II.3.1.1.2.3.13 Exercícios e Simulacros

Durante o ano de 2015, no âmbito das suas competências, a PSP organizou e colaborou,

com diversas entidades, nacionais e estrangeiras, na realização de 329

exercícios/simulacros em diversas áreas de atuação nos domínios do security e do safety,

dos quais, a título de exemplo destacamos os seguintes:

II.3.1.1.2.3.13.1 Exercício Proteção Portuária

No dia 15 de outubro de 2015 decorreu um exercício de proteção portuária na Capitania do

Porto de Lisboa, que teve como objetivo testar os mecanismos de defesa daquelas

instalações, bem como as sinergias de coordenação entre os vários intervenientes na

resolução do mesmo, designadamente: Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima,

Polícia Judiciária, Regimento Sapadores Bombeiros, INEM, Autoridade Nacional de Saúde,

Autoridade Nacional de Saúde, Autoridade do Porto de Lisboa, Capitania do Porto de

Lisboa.

O cenário consistiu na simulação de um cenário de ameaça de substâncias químicas

tóxicas com a finalidade de destruição em massa de vidas na instalação ou instalações

portuárias no porto de Lisboa.

Page 129: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

129 de 681

II.3.1.1.2.3.13.2 Treino Operacional Conjunto de Socorro e Resgaste em Montanha

No dia 17 de janeiro de 2015 decorreu um treino operacional conjunto de socorro e resgate

em montanha, organizado pelo Serviço Regional da Proteção Civil da região Autónoma da

Madeira, que teve como objetivo criar uma maior cooperação entre os diferentes agentes

da proteção civil, com vista à uniformização de procedimentos, referentes a situações de

resgaste de pessoas, bens e animais, em que seja necessário recorrer a manobras de

cordas; acessos, trabalhos e resgaste em subsolo; buscas e resgate de desaparecidos;

resgate de teleféricos; auxílio a outras instituições de Proteção Civil.

O treino operacional consistiu em dois cenários, nomeadamente na simulação de

recuperação de um casal alemão, já sem vida, que se tinham perdido numa levada, e no

resgate de um cidadão finlandês que se tinha perdido na levada da Ribeira da Janela.

II.3.1.1.2.3.13.3 Exercício de BREC e Desencarceramento

No âmbito das comemorações da Semana Internacional da Proteção Civil na Amadora,

Lisboa, no dia 01 de março de 2015, na Praça Central do Centro Comercial “Dolce Vita”,

decorreu o Exercício BREC e Desencarceramento – Sismo 4.0 mg, com o objetivo de

testar a cooperação e a articulação entre as várias entidades com responsabilidades na

área da proteção civil.

O Simulacro consistiu na simulação de um cenário onde uma estrutura de betão cede face

à ocorrência de um sismo de magnitude 4.0 (22 Km de profundidade), com epicentro na

Falha do Vale Inferior do Tejo (zona Estuário do Tejo) a 18 Km do município da Amadora.

Para além do colapso da estrutura, o abalo provocou um acidente rodoviário (colisão

frontal) no mesmo local entre duas viaturas.

II.3.1.1.2.3.13.4 SETUBALEX 2015

No dia 21 de dezembro de 2015, decorreu um exercício na área do Porto de Setúbal. Esta

iniciativa organizada pela proteção de civil, que teve por objetivo testar os procedimentos

de atuação e articulação entre a Polícia Marítima, PSP, Polícia Judiciária, SEF, SIS, GNR

e Autoridade Tributária.

O simulacro teve por base dois cenários de notícia de uma bomba no interior do TMS I e

da notícia de contentor com armas químicas e explosivos.

Page 130: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

130 de 681

II.3.1.1.2.3.13.5 Simulacro na Embaixada dos EUA

No dia 10 de abril de 2015, decorreu um simulacro, na embaixada dos Estados Unidos da

América, em Lisboa, organizado pela segurança da Embaixada dos EUA. Este exercício

visou promover os procedimentos de atuação e resposta dos serviços de segurança da

embaixada e a cooperação com a Polícia de Segurança Pública.

O cenário consistiu na simulação de ataque de armas de destruição maciça,

nomeadamente de uma caixa remetida para aquela embaixada, contendo uma substância

suspeita de ser ricina.

II.3.1.1.2.3.13.6 Simulacro Aeródromo do Corvo

No dia 22 de abril de 2015, decorreu um exercício no Aeródromo do Corvo, dos Açores.

Esta iniciativa organizada pela SATA, que teve por objetivo testar as vertentes safety e

security da infraestrutura aeroportuária e os procedimentos de atuação e articulação entre

a SATA, PSP, Serviço Regional Proteção do Corpo de Bombeiros dos Açores, Bombeiros

da Ilha do Corvo, SEF e GNR..

O simulacro teve por base dois cenários, um de socorro a um passageiro com paragem

cardiorrespiratória na sala de embarque do aeródromo e segundo o de incêndio na

aerogare e evacuação de passageiros.

II.3.1.1.2.3.14 Ações no Âmbito da Segurança Rodoviária

No âmbito da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária a PSP fomentou a sua

colaboração e participação nos diferentes grupos de trabalho, em parceria com as demais

entidades nacionais envolvidas, tendo em vista a garantia e manutenção da prevenção e

segurança rodoviária.

No domínio da segurança rodoviária a PSP, durante o ano de 2015, intensificou a sua

atividade de fiscalização, quer através de ações genéricas, quer através de ações

seletivas, especialmente direcionadas para os comportamentos de risco dos condutores

que indubitavelmente concorrem para a ocorrência dos acidente e assim mitigar os seus

nefastos.

Page 131: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

131 de 681

Através das unidades de trânsito em particular, e do restante dispositivo em geral,

reforçou-se a visibilidade policial nas vias rodoviárias sob a responsabilidade da PSP e

intensificou-se as ações de fiscalização rodoviária e de sensibilização, dinamizando as

parcerias com outras entidades públicas e privadas.

Estimulou-se ainda o recurso às novas tecnologias, consolidando, em definitivo, o Sistema

de Contraordenações de Trânsito (SCOT), incluindo as Contraordenações Indiretas (COI)

e a consulta a informação relevante residente em diferentes bases de dados.

No domínio da Regulamentação Social a nível dos transportes, continuou a exercer-se a

fiscalização a nível do tacógrafo digital, visando essencialmente a promoção da segurança

rodoviária e a melhoria das condições de trabalho dos condutores. Foram fiscalizados

5.679 condutores tendo sido detetadas 1.486 infrações.

A PSP associou-se, ainda, às ações no âmbito do “Euro Contrôle Route” (ECR) isolada ou

conjuntamente com o IMT, no decurso de sete semanas ao longo do ano.

Participou, igualmente na Operação “LUXCAR” direcionada para combate à criminalidade

automóvel, promovendo controlos massivos de estrada sobre veículos suspeitos e seus

documentos e exercendo uma fiscalização ativa junto a postos de venda/revenda de

veículos usados e seus componentes, oficinas automóveis e sucateiras, realizada sob

proposta da Presidência Luxemburguesa da União Europeia.

No âmbito do projeto “Polícia Automático - Leitura eletrónica de matrículas”, o qual constitui

uma mais-valia para a eficácia do serviço policial, permitindo, por um lado, a deteção e

apreensão de viaturas furtadas e, por outro, contribuir para o aumento do sentimento de

segurança do cidadão, tendo um forte impacto social, apesar dos constrangimentos

resultantes das avarias nos equipamentos, foram realizadas 1.072.257 leituras de

matrículas, das quais 3.462 constavam na base de dados nacional de veículos para

apreender.

Por último e tendo em consideração o reconhecimento da importância/necessidade da

formação contínua dos elementos policiais, em 2015 procedeu-se à reestruturação do

Curso de Formação de Formadores de Trânsito (CFFT), em colaboração com o

Departamento de Formação. O CFFT possui uma carga horária de 140 horas, sendo que

no período de 07SET a 30SET foi realizada uma ação de formação, nas instalações do

COMETLIS e dirigida a 20 formadores na área do trânsito que por sua vez irão replicar a

formação recebida.

Page 132: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

132 de 681

II.3.1.1.2.3.14.1 Pró-atividade Policial

Decorrente da atividade operacional desenvolvida e especificamente das 30.516

Operações Rodoviárias resultaram na deteção de 621.047 infrações. Do total de autos

levantados, 604. 811 foram de âmbito contraordenacional e 16 236 de âmbito criminal

(álcool e habilitação legal).

Gráfico 14 – Resultados operacionais obtidos

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

Através da análise dos resultados operacionais obtidos (gráfico 11), é possível observar-se

que em 2015 foram fiscalizadas 1.599.438 viaturas, o que representa um ligeiro

decréscimo, cerca de seis por cento (6%), face ao ano anterior.

Por sua vez e no que concerne ao número de autos elaborados, em 2015 procedeu-se ao

levantamento de 621.047 autos, a que corresponde um aumento de treze por cento (13%),

relativamente ao ano anterior, traduzindo-se no acréscimo de mais 72.117 autos.

Em 2015 foram controladas pelo radar 3.733.755 viaturas, representando um aumento de

837.985 viaturas, em comparação com 2014.

Relativamente aos testes de álcool verifica-se uma evolução decrescente dos dados

obtidos, dado que em 2015 foram efetuados 432945 testes de álcool, menos 14.021 testes

do que em 2014.

Page 133: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

133 de 681

Gráfico 15 – Operações STOP realizadas

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

No que concerne às ações de fiscalização rodoviárias, em 2015 foram efetuadas 30.495

ações de fiscalização, número este, que representa um aumento de mais 401 operações

de fiscalização face a 2014.

Gráfico 16 – Infrações detetadas

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

Das diversas infrações detetadas, nas ações de fiscalização, foram definidas como as mais

relevantes para a promoção e garantia da segurança rodoviária, e por isso fazem parte ou

constam da Estratégia Nacional de Segurança rodoviária, as seguintes infrações:

a) Excesso de velocidade;

Page 134: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

134 de 681

b) Condução sob influência do álcool;

c) Uso indevido de telemóvel;

d) Habilitação legal;

e) Não utilização de cinto de segurança/sistema de retenção;

f) Falta de seguro de responsabilidade civil; e

g) Não submissão de veículo a inspeção periódica obrigatória.

O gráfico 14 pretende demostrar a evolução das infrações ao longo dos anos. Deste modo

é possível constatar que a infração que mais se destaca, e em ascendência desde 2012,

são as infrações por excesso de velocidade.

As infrações relativas à condução sob influência do álcool e por uso indevido do telemóvel

apresentam um aumento em comparação com o ano anterior, sendo que nas restantes

infrações (falta de seguro de responsabilidade civil, habilitação legal, não submissão de

veículo a inspeção periódica obrigatória) regista-se um decréscimo.

Gráfico 17 – Infrações em 2015

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

No que respeita às infrações detetadas em 2015, e conforme mencionado anteriormente, o

gráfico 15 evidencia que a maioria das infrações (55%) deriva do excesso de velocidade,

seguidas pelas infrações decorrentes do uso indevido de telemóvel (13%), da condução

sob a influência do álcool (12%) e da não submissão de veículo a inspeção periódica

obrigatória.

Page 135: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

135 de 681

II.3.1.1.2.3.14.2 Calendarização do “Euro Contrôle Route (ECR)”

De acordo com a calendarização do “Euro Contrôle Route (ECR)” para os controlos

coordenados a efetuar no ano de 2015 pelos Estados Membros, as operações de

fiscalização de veículos pesados decorreram conforme planeado nas seguintes datas em

todo o território nacional:

a) Semana de 09 a 15 de fevereiro;

b) Semana de 09 a 15 de março;

c) Semana de 09 a 14 de junho;

d) Semana de 20 a 26 de julho;

e) Semana de 14 a 20 de setembro;

f) Semana de 05 a 11 de outubro;

g) Semana de 16 a 22 de novembro;

Estas operações centraram-se essencialmente nos transportes Ocasionais e Regulares

especializados, nomeadamente para as condições de segurança dos veículos afetos a

este tipo de transportes, sem prejuízo da fiscalização dos tempos de condução e repouso

dos condutores, excessos de velocidade e cintos de segurança.

Os principais resultados obtidos foram:

a) 3676 - Veículos controlados;

b) 425 - Veículos com infrações;

c) 01 - Veículo imobilizado;

d) 749 - Infrações registadas.

Já no que respeita à aplicação da Diretiva Comunitária n.º 561/2006, foram fiscalizadas

5679 viaturas tendo sido detetadas 1486 infrações.

II.3.1.1.2.3.14.3 Operações “100% COOL

No intuito de promover uma cultura de segurança rodoviária, onde se inclui a parceria

estabelecida com a Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE),

e em particular a campanha “100% cool”, a PSP diligencia a realização de operações

Page 136: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

136 de 681

nacionais com o objetivo de alertar e sensibilizar os jovens para os riscos/perigos da

condução sob influência do álcool, bem como prevenir e dissuadir este tipo de

comportamentos de riscos, através de ações de fiscalização. O grupo-alvo destas

operações são essencialmente os jovens na faixa etária entre os 18 e os 30 anos.

Neste âmbito a PSP elaborou as Diretivas Operacionais n.º 12/2015 e 28/2015, as quais

preveem um conjunto de ações de sensibilização e operações de fiscalização direcionadas

para a condução sob influência do álcool, como é o caso das ações/operações realizadas

aquando as festas académicas, nos locais e datas indicados no quadro 29:

Quadro 29 – Festas académicas

Festas Académicas Datas

Semana Académica de Bragança 28 de abril a 4 de maio

Semana Académica de Chaves 29 de abril a 3 de maio

Queima das Fitas do Porto 3 a 9 de maio

Semana Académica da Guarda 3 a 10 de maio

Semana Académica do Algarve 7 a 16 de maio

Semana do Enterro de Aveiro 8 a 14 de maio

Queima das Fitas de Coimbra 8 a 15 de maio

Enterro da Gata (Universidade do Minho - Braga) 8 a 15 de maio

Semana Académica de Lisboa 11 a 16 de maio

Semana Académica de Viana do Castelo 17 a 22 de maio

Semana Académica de Beja 20 a 23 de maio

Semana Académica de Setúbal 21 a 31 de maio

Queima das Fitas de Évora 30 de maio a 6 de junho

Na sequência das Operações de fiscalização obteve como os seguintes resultados

operacionais:

a) Empenhamento de 877 elementos policiais e de 621 meios materiais;

b) 104 Ações de fiscalização;

Page 137: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

137 de 681

c) 6.813 Viaturas fiscalizadas;

d) 89 Detenções, das quais 68 por condução com excesso de álcool;

e) 30 Apreensões (9 viaturas apreendidas e 21 documentos);

f) 1199 Infrações registadas.

II.3.1.1.2.3.14.4 Operação “PELA VIDA TRAVE”

Tendo em consideração a preocupação e a necessária prioridade na ação da melhoria da

segurança dos utilizadores da via, em especial dos utentes vulneráveis, designadamente

os peões e condutores/passageiros de veículos de 2 rodas, para os quais as estatísticas

de acidentes são particularmente inquietantes [cerca de trinta e sete por cento (37%)

dizem respeito a atropelamentos e vinte e três vírgula seis por cento (23,6%) a condutores

de veículos de duas rodas)], durante o ano de 2015 foi dada continuidade às operações

com o lema “PELA VIDA TRAVE”.

Neste contexto, foi realizada na semana de 20 a 24 de julho de 2015, uma operação de

âmbito nacional, a qual promover e implementar ações de fiscalização do trânsito

direcionadas para a fiscalização de veículos de 2 rodas, excessos de velocidade,

condução sobre o efeito do álcool, desrespeito da sinalização luminosa (incluindo a

passagem com sinalização amarela fora do âmbito em que é admissível), passagens

destinadas à travessia de peões e desrespeito por parte dos peões dos locais de

atravessamento, nas suas principais vias e/ou nos principais eixos viários.

Após a compilação de dados destacam-se os seguintes resultados operacionais obtidos:

a) Afetação de 2.860 elementos policiais e 1.700 recursos materiais;

b) 106.322 Veículos controlados por radar;

c) 21.024 Viaturas fiscalizadas;

d) 4.860 Autos levantados;

e) 100 Detenções, das quais 45 por condução sob influência de álcool e 32 por falta

de habilitação legal;

f) 272 Apreensões, das quais 53 viaturas.

Page 138: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

138 de 681

II.3.1.1.2.3.14.5 Operação “RISCO MINIMO”

A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015 (ENSR 2008-2015) definiu

como objetivos estratégicos e operacionais reduzir a sinistralidade rodoviária bem como

colocar Portugal, entre os países da UE com mais baixa sinistralidade rodoviária a 30 dias,

por milhão de habitantes.

A condução sob o efeito de álcool continua a integrar um motivo de grande preocupação,

em virtude de ser uma das principais causas da sinistralidade rodoviária, bem como o

responsável de muitas mortes na estrada. Este ponto encontra sustentação nos dados

apresentados pelo Instituto Nacional de Medicina legal e Ciências Forenses (INMLCF),

onde se evidencia que uma grande percentagem de condutores mortos, e depois de

autopsiados, apresentam uma taxa de álcool no sangue superior ao limite legal permitido.

Neste enquadramento a manutenção da Segurança Rodoviária requer que por parte da

PSP um esforço acrescido, de forma permanente e intensiva, sendo necessário

complementar o papel preventivo com uma atuação policial repressiva e fiscalizadora

dirigida para comportamentos de risco e condutas de elevada prevalência e impacto na

sinistralidade rodoviária, como a condução sob o efeito do álcool.

Neste contexto, a PSP realizou uma operação nacional, nos dias 30 e 31OUT2015,

orientada para a fiscalização da condução sobre o efeito do álcool, com o objetivo de

prevenir e dissuadir os comportamentos de risco associados à condução sob influência do

álcool que, de forma decisiva, contribuem para a produção de acidentes rodoviários.

Dos resultando obtidos destacam-se os seguintes:

a) Afetação de 1443 elementos policiais e 700 recursos materiais;

b) 10355 Viaturas fiscalizadas;

c) Condutores testados que apresentaram uma taxa de alcoolemia com valores

superiores ao legalmente estabelecidos;

d) 989 Autos levantados;

e) 92 Detenções, das quais 69 por condução sob influência do álcool.

Page 139: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

139 de 681

II.3.1.1.2.3.14.6 Fiscalização Seletiva

Em complemento das ações de fiscalização suprarreferidas, em 2015, a DTSR promoveu o

comprimento do calendário da fiscalização seletiva, o qual contempla todos os meses um

conjunto de ações relativas a temáticas específicas, especialmente direcionadas para os

comportamentos de risco dos condutores que indubitavelmente concorrem para a

ocorrência dos acidentes rodoviários, nomeadamente:

Quadro 30 – Calendário fiscalização seletiva

MÊS Temáticas/áreas

Janeiro

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Não utilização de cinto de segurança/sistema de retenção;

Uso indevido de telemóveis

Fevereiro

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Falta de seguro de responsabilidade civil

Não submissão de veículo a inspeção periódica obrigatória

Março

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Coletes retrorrefletores

Sinal pré-sinalização de perigo artº88º

Abril

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Veículos 2 rodas

Maio

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Sinalização semafórica

Travessia de peões

Junho Condução sob a influência de álcool

Page 140: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

140 de 681

MÊS Temáticas/áreas

Excesso de velocidade

Transporte de crianças

Não utilização de cinto de segurança/sistema de retenção

Julho

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Transporte de crianças

Veículos 2 rodas

Agosto

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Uso indevido de telemóveis

Não submissão de veículo a inspeção periódica obrigatória

Falta de seguro de responsabilidade civil

Setembro

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Não utilização de cinto de segurança/sistema de retenção

Capacete proteção

Pneumáticos

Outubro

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Falta regularização registo propriedade

Sinalização de manobras

Novembro

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Sinalização semafórica

Travessia de peões

Dezembro

Condução sob a influência de álcool

Excesso de velocidade

Pneumáticos

Uso indevido de telemóveis

Page 141: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

141 de 681

Da realização das referidas ações de fiscalização seletiva destacam-se os seguintes

resultados:

a) 20.340 Operações efetuadas;

b) 850.302 Veículos fiscalizados;

c) 257.281 Infrações registadas;

i) Condução sob influência do álcool

(1) 4.836 Detidos;

(2) 6.207 Contraordenações graves e muito graves;

ii) Excesso de velocidade

(1) 3.547.371 Viaturas controladas por radar;

(2) 96.223 Contraordenações (leves, graves e muito graves);

iii) 3.166 Infrações por uso indevido de telemóvel;

iv) 1.229 Infrações por não utilização de cinto de segurança;

v) 1.224 Infrações por não submissão de veículo a inspeção periódica;

vi) 652 Infrações por desrespeito da sinalização semafórica;

vii) 576 Infrações relativas ao transporte de crianças;

viii)405 Infrações relativas à travessia de peões.

II.3.1.1.2.3.15 Sinistralidade Rodoviária27

Com base nos dados apurados, na área de atuação da PSP e comparativamente com o

ano de 2014, observou-se um aumento da sinistralidade em geral [mais sete vírgula trinta e

nove por cento (7,39%)], mas em contrapartida verificou-se uma diminuição dos acidentes

com vítimas.

27 Os dados apresentados relativos à sinistralidade rodoviária de 2015 encontram-se em fase de

consolidação com a ANSR, pelo que poderão ocorrer ligeiras alterações.

Page 142: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

142 de 681

No quadro e gráficos seguintes, apresenta-se a análise comparativa do número total de

acidentes de viação e vítimas registados nos últimos dois anos.

Gráfico 18 - Sinistralidade rodoviária – acidentes por comando

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

O gráfico 16 permite uma visão global da distribuição pelos comandos dos acidentes

verificados em 2015. Registaram-se 56.465 acidentes (42.089 acidentes com danos e

14.376 acidentes com vítimas), o que representa um aumento de 3.888 acidentes. Os

comandos que um maior número de acidentes são o COMETLIS com 19.191 acidentes

(mais 1.239 acidentes que no ano anterior), o COMETPOR com 10.458 (mais 507

acidentes que em 2014), o CD Setúbal com 3582 (mais 293 acidentes que em 2014) e o

CD Braga com 3.396 acidentes (mais 204 acidentes que no ano transato).

Page 143: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

143 de 681

Quadro 31 – Sinistralidade rodoviária - vítimas registadas em 2015

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

O quadro 31, relativo à variação dos acidentes com vítimas, apresenta um aumento do

número de vítimas registadas em 2015 derivado dos feridos ligeiros onde se regista mais

sete vírgula cinquenta e oito por cento (7,58%) feridos. Contudo de realçar a diminuição de

mortos, menos três vírgula noventa por cento (3,90%), e menos uma vítima nos feridos

graves.

Page 144: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

144 de 681

Gráfico 19 – Sinistralidade rodoviária – mortos por comando

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

No que concerne ao número de vítimas mortais, o gráfico n.º 17 confirma a diminuição do

número de vítimas registadas face ao ano anterior, sendo que os comandos que

apresentam um maior número de vítimas mortais são o COMETLIS, com 28 vítimas

mortais (mais uma do que em 2014), o COMETPOR, com 13 vítimas mortais (mais duas

do que em 2014), e o CD Coimbra, CD Setúbal, CR Açores e CR Madeira todos com 4

vítimas mortais.

Gráfico 20 – Sinistralidade rodoviária – feridos graves por comando

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

Page 145: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

145 de 681

Relativamente aos feridos graves, para além da diminuição deste tipo de vítimas em

comparação com o ano de 2014, mencionar e com base da análise efetuado ao gráfico 18

que os comandos que evidenciam um maior número de com feridos graves são o

COMETLIS, com 219 feridos (menos 30 feridos do que em 2014), o CR Açores com 117

feridos graves (mais 3 feridos graves do que em 2014), o CR Madeira com 79 feridos (mais

um do que em 2014), o COMETPOR com 65 (menos 7 feridos do que em 2014) e o CD

Setúbal (mais 7 feridos graves do que em 2014).

Gráfico 21 – Sinistralidade rodoviária – feridos ligeiros por comando

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

Respeitante aos feridos ligeiros e comparativamente com 2014 regista-se um aumento de

sete vírgula cinquenta e oito por cento (7,58%) de feridos ligeiros, que representa cerca de

mais de 1176 feridos. Através da leitura do gráfico n.º 19 constata-se que os comandos

que apresentam um maior número de feridos leves são o COMETLIS com 6.570 feridos

ligeiros (mais 463 do que em 2014), o COMETPOR com 2.945 feridos (mais 127 do que

em 2014), o CD Setúbal com 1104 (mais 189 do que em 2014) e o CR Madeira com 900

feridos leves (mais 21 que em 2014).

Page 146: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

146 de 681

Gráfico 22 – Totais da sinistralidade rodoviária

Fonte: Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, Direção Nacional PSP

Resumido em 2015 verificou-se um aumento de cerca de sete vírgula trinta e nove por

cento (7,39%) da sinistralidade rodoviária geral, tendo sido registados mais 3.888

acidentes. Dos 56.465 acidentes verificados em 2015, 42.089 dizem respeito a acidentes

com danos e 14.376 a acidentes com vítimas. No âmbito das vítimas conferir especial

destaque à diminuição do número de mortos (menos 3) e o registo de menos um ferido

grave.

50000

52000

54000

56000

58000

52577

56465

ACIDENTES

2014

2015

12000

14000

16000

18000 16406

14376

ACIDENTES COM VITIMAS

2014

2015

72

74

76

7877

74

MORTOS

2014

2015

812

813

814

814

813

FERIDOS GRAVES

2014

2015

14000

15000

16000

17000

15515

16691

FERIDOS LIGEIROS

2014

2015

Page 147: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

147 de 681

II.3.1.1.2.4 Outras Atividades Relevantes

II.3.1.1.2.4.1 Segurança da Aviação Civil

Conforme estipulado na Lei Orgânica da PSP, nomeadamente no Artigo 3.º, n.º 2, alínea j)

da Lei n.º 53/2007 de 31 de agosto, é atribuição da PSP manter a vigilância e a proteção

de pontos sensíveis, nomeadamente infraestruturas rodoviárias, ferroviárias,

aeroportuárias e portuárias, edifícios públicos e outras instalações críticas.

Pelo que, neste momento, os Aeroportos Internacionais de Lisboa, Porto, Faro, Beja,

Madeira e Açores, constituem as fronteiras externas onde a PSP tem intervenção direta,

através da segurança aeroportuária que efetua.

De acordo com o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNSAC), a PSP, no

âmbito das suas atribuições de segurança interna, adota as medidas e procedimentos

inerentes à prevenção e repressão dos atos de interferência ilegal contra a segurança da

aviação civil. No âmbito específico da segurança dos aeroportos internacionais e dos

aeródromos nacionais, compete à PSP implementar as medidas e procedimentos

estabelecidos no Programa de Segurança dos Aeroportos, designadamente:

a) Garantir a guarda e o patrulhamento interno e externo dos aeroportos e

aeródromos;

b) Coordenar, no âmbito das suas competências e atribuições, o conjunto das ações

respeitantes às várias situações de contingência;

c) Assegurar a busca, deteção, remoção e desativação de engenhos explosivos;

d) Assim, desde há vários anos a PSP tem sido a única força em Portugal a

desenvolver os seguintes objetivos estratégicos nos aeroportos internacionais:

e) Potenciar a sua atividade, no âmbito da segurança aeroportuária, de forma a

incrementar as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e

liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos;

f) Impedir a passagem não autorizada da fronteira, lutar contra a criminalidade

transfronteiriça e tomar medidas contra pessoas que tenham atravessado

ilegalmente a fronteira;

g) Desenvolver as medidas de prevenção e repressão dos atos ilícitos contra a

aviação civil;

Page 148: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

148 de 681

h) Possibilitar a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a proteção das

pessoas e dos bens nos aeroportos;

i) Prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com as demais forças e

serviços de segurança, nos aeroportos.

A Segurança da Aviação Civil é uma “competência especial” da PSP. Atualmente são

empenhados nesta valência operacional cerca de 600 polícias, todos eles com

competências adquiridas e certificações reconhecidas pela Autoridade Nacional de

Segurança da Aviação Civil (ANSAC).

A PSP durante o ano de 2015 realizou duas operações de larga escala, denominadas

“Pégasus”, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores, bem como nos

interfaces públicos que servem os mesmos.

Estas operações para além da sua vertente de visibilidade promoveram, nas

infraestruturas aeroportuárias situadas na área de responsabilidade da PSP, ações de

sensibilização/informação ao público, já planeadas e executadas no âmbito de outras

operações, nomeadamente na "Verão Seguro 2015". Estas operações permitiram também

à PSP levar a cabo uma proximidade com os turistas internacionais bem como a promoção

da imagem da PSP e de Portugal. Permitiram igualmente incrementar a ação policial nos

vários domínios, nomeadamente no controlo rodoviário de fiscalização e deteção de

infrações nos acessos e nas zonas contiguas das infraestruturas aeroportuárias.

Quadro 32 – Variação dos fatores da operação “Pégasus 2015”

VARIAÇÃO 2015 2014

Duração da Operação (dias) 0 2 2

Efetivo Empenhado -31 303 334

Operações Realizadas +18 88 70

Detenções +1 4 3

Infrações Verificadas +25 86 61

Page 149: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

149 de 681

A nível europeu e sob proposta do projeto “Mobile Organised Crime Groups (MOCG)”,

inserido no “European Multi-disciplinary Projects Against Criminal Threats (EMPACT)”,

dirigido ao combate às várias formas de criminalidade, do Comité para a Cooperação

Operacional em matéria de Segurança Interna (COSI), a que a PSP se associou, foi

desenvolvida, entre os dias 15 a 19 de junho de 2015, a operação “Blue Amber”, dirigida

ao combate ao tráfico de estupefacientes (cocaína, heroína e drogas sintéticas), nos

aeroportos internacionais, com o objetivo de efetuar o controlo de passageiros de risco e

respetivas bagagens suspeitas de introduzirem em Portugal estupefaciente.

A operação realizou-se nos Comandos Territoriais com infraestruturas aeroportuárias, com

empenhamento de 116 elementos policiais, tendo efetuado 33 operações de fiscalização e

identificado 43 indivíduos.

Durante o ano de 2015 a PSP continuou a desenvolver um fórum técnico interno para as

questões da segurança da aviação civil (Fórum AVSEC). Atentas as competências e

responsabilidades da PSP no âmbito da segurança aeroportuária, a natureza e

especificidades desta área de atividade, e ainda as diversas realidades de cada um dos

cinco comandos da PSP, com subunidades de competência específica, foi criado um fórum

interno de discussão sobre a temática da segurança na aviação civil e a atividade da PSP

neste âmbito, com o objetivo de harmonizar os procedimentos policiais em todos os

aeroportos. Este fórum, constituído pelos Departamentos da Direção Nacional,

especialmente da área de Operações e Segurança, e por todos os seis comandos com

esta responsabilidade, que reuniu 2 vezes por videoconferência, tendo-se constituído,

como um importante e positivo contributo para o desempenho da PSP nesta área,

permitindo a atualização e troca de experiencias entre os intervenientes, antecipando os

problemas e apontando as soluções. Este fórum tem sido aproveitado para reuniões mais

alargadas, inclusivamente com a participação de outras entidades, como a Autoridade

Nacional de Segurança da Aviação Civil.

II.3.1.1.2.4.2 Segurança nos Transportes Ferroviários

No âmbito das atividades do Grupo de Cooperação Policial da União Europeia e na

sequência das experiências positivas colhidas em ações europeias anteriores foi

desenvolvida uma operação relacionada com a criminalidade praticada nos transportes

ferroviários, a qual envolveu todos os Estados-Membros (EM).

Page 150: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

150 de 681

A operação a que a PSP se associou foi desenvolvida nos dias 11 e 12 de março de 2015,

designada por “24BLUE RAIL ACTION DAY”, dirigida para a luta contra a imigração ilegal

por via ferroviária, furto por carteiristas, furto de metais não preciosos, criminalidade

transfronteiriça, incluindo tráfico/posse de droga e tráfico/posse de armas e explosivos e

incivilidades em geral. As ações terão lugar no interior dos comboios e nas estações

ferroviárias inscritas na área sob a responsabilidade da PSP.

Foram realizadas operações em 146 estações ferroviárias, 346 comboios, fiscalizadas

2.289 indivíduos e 157 bagagens, que contaram com a colaboração de 1 239 elementos.

Como resultados, salientam-se 4 detenções e levantados 137 Autos de Contraordenação.

II.3.1.1.2.4.3 Videovigilância

Atualmente são cada vez mais usadas as tecnologias da informação e comunicação como

meio auxiliar das missões policiais, assumindo um papel de relevo, em particular, a

videovigilância, quer enquanto meio de prevenção criminal, quer enquanto meio auxiliar em

sede de investigação criminal.

A intenção de implementar sistemas de videovigilância tem vindo a espalhar-se pelo

território nacional, com especial ênfase nos grandes centros urbanos.

As razões que mais têm servido para sustentar a implementação destes sistemas

prendem-se com as seguintes vantagens:

a) Reduzir o sentimento de insegurança:

b) Reduzir a criminalidade;

c) Aumentar o controlo social;

d) Auxiliar em sede de investigação criminal;

e) Proporcionar respostas policiais mais eficientes, na medida em que pode ajustar

o tipo e dimensionamento da força à situação em concreto.

A utilização de sistemas de videovigilância pelas forças e serviços de segurança em locais

públicos de utilização comum encontra-se regulamentada pela Lei nº 1/2005, de 10 de

janeiro (republicada).

Page 151: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

151 de 681

Quadro 33 – Sistemas de videovigilância

Comando Local Pedido Observações

ÉVORA Estremoz A decorrer Em organização processual

COIMBRA Centro Histórico de Coimbra A decorrer Em organização processual

LEIRIA Cidade de Leiria Autorizado Aguarda operacionalização

VIANA DO CASTELO Centro Histórico Ponte de Lima A decorrer Em organização processual

SANTARÉM Cidade de Tomar A decorrer Em organização processual

LISBOA

Bairro Alto Autorizado Em funcionamento (até 23

novembro 2016)

Amadora Autorizado Aguarda operacionalização

PORTO Baixa do Porto Autorizado Aguarda operacionalização

Fonte: Divisão de estudos, doutrina policial e relações internacionais, Direção Nacional PSP

II.3.1.1.3 Balanço da Atuação Internacional

II.3.1.1.3.1 Relações Internacionais

No âmbito da Cooperação Internacional, uma das atribuições definidas para a PSP na Lei

nº 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a sua orgânica, é a de participar, nos termos da

lei e dos compromissos decorrentes de acordos, tratados e convenções internacionais, na

execução da Política Externa, designadamente em operações internacionais de gestão civil

de crises, de paz, e humanitárias, no âmbito policial, bem como em missões de

cooperação policial internacional e no âmbito da União Europeia e na representação do

País em organismos e instituições internacionais

O espetro de funções que os profissionais da PSP têm desempenhado em Missões

Internacionais tem sido cada vez mais diversificado: funções de Comando e Planeamento,

de Formação em Academias de Polícia, de Investigação Criminal, de Informações

Policiais, de Ordem Pública, de Segurança Pessoal, de Apoio à Vítima, de Policiamento

Comunitário ou de Proximidade, de Trânsito, de Observação Eleitoral, entre outras.

Destacam-se as posições ocupadas por Oficiais da PSP como Comandantes da Polícia da

ONU em Timor-Leste (na UNTAET entre 2000 e 2001 e na UNMIT entre os anos 2009 e

2012), na RD Congo (na MONUC em 2003), de Segundos- Comandantes da Polícia da

ONU (na UNTAET e UNMISET entre 2002 e 2004), de Chefe da Missão Policial da U.E. no

Page 152: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

152 de 681

R.D. Congo (entre 2005 e 2010), Comandante da Policia da ONU no Haiti (MINUSTAH

entre 2013 e 2014) e Comandante da Policia da ONU na Republica Centro Africana

(MINUSCA entre 2014 e 2015).

Esta participação da PSP nestes contextos, reafirma a importância do vetor de segurança

interna na política externa nacional, pois, não só a PSP tem contribuído para uma maior

visibilidade do nosso País, ao nível da importante componente policial da ONU, como a

participação de polícias portugueses neste tipo de missões acabou por revestir-se de

grande utilidade e impacto na PSP e no País – pela experiência e conhecimentos

transportados para a instituição policial e para o desempenho de funções policiais em

território nacional.

Historicamente, a participação da PSP foi a seguinte:

Figura n.º 7 – Operações de apoio à paz no âmbito da ONU

Page 153: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

153 de 681

Figura n.º 8 – Operações de apoio à Paz no âmbito da EU

Fonte: Divisão de estudos, doutrina policial e relações internacionais, Direção Nacional PSP

É numa conjuntura cada vez mais complexa, onde se verifica uma interpenetração entre as

ameaças e os riscos, como o terrorismo e a criminalidade organizada transnacional, que a

PSP tem participado neste tipo de missões, de acordo com os interesses e objetivos da

política externa nacional, continuando a potenciar as mais-valias do vetor de segurança

interna no exterior, bem como trazendo para o quadro interno as experiências,

conhecimentos e competências adquiridas no contato com realidades naturalmente

distintas da nossa.

Assim, durante o ano de 2015 e quanto ao efetivo da PSP presente em Missões

Internacionais:

(31DEZ2014 – 2 policias; 31DEZ2015 – 0 polícias; Diferença absoluta: menos 2 polícias).

II.3.1.1.3.2 Republica Centro Africana (MINUSCA)

A Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas na República Centro-Africana

(MINUSCA) surge na sequência do estatuído na Resolução 2149 (2014) (2009), aprovada

Page 154: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

154 de 681

pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (NU) na sua sessão 7153 (10 de abril de

2014).

A Missão foi estabelecida a 30 de abril de 2014 por um período de um ano. A MINUSCA

absorveu a BINUCA (Escritório Integrado Nações Unidas Centro-Africana para a

Consolidação da paz na República Centro-Africana).

A 15 de setembro de 2014, a MISCA (Missão Internacional de Apoio à República Centro-

Africana, sob a égide da União Africana) transferiu a responsabilidade à MINUSCA.

Atuando sob o Capítulo VII da Carta da ONU, o Conselho de Segurança autorizou a

MINUSCA a usar todos os meios necessários para cumprir o seu mandato, dentro das

suas possibilidades e das suas áreas de implantação.

O Mandato da Missão tem como prioridades iniciais:

a) Proteção de Civis, particularmente mulheres e crianças;

b) O apoio à implementação do processo de transição, incluindo a Acão para a

extensão da autoridade e manutenção da integridade do Estado e territorial;

c) Para facilitar o encaminhamento imediato, seguro e livre acesso da ajuda

humanitária;

d) Proteção do pessoal e dos bens das Nações Unidas;

e) Promoção e proteção dos direitos humanos;

f) Acão em favor da justiça nacional e internacional e do Estado de Direito;

g) Desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriamento;

i) Ainda de acordo com a Resolução, o Conselho de Segurança decidiu também

que o mandato do MINUSCA inclui as seguintes tarefas adicionais, se as

circunstâncias o permitirem:

h) Apoiar a reforma do sector da segurança e do processo de recrutamento e seleção,

nomeadamente aconselhamento estratégico e coordenação de assistência técnica e

formação;

i) Coordenar assistência internacional, conforme apropriado;

j) Ajudar, dentro das suas possibilidades, o Comité estabelecido pelo parágrafo 57 da

resolução 2127 (2013) e do Grupo de Peritos estabelecido pela mesma resolução,

nomeadamente através da prestação de informações relevantes para o exercício

das suas funções;

k) Vigiar as medidas impostas pelo parágrafo 54 da resolução 2127 (2013), em

cooperação com o Grupo de Peritos estabelecido pela Resolução 2127 (2013) do

Page 155: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

155 de 681

Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluindo inspeções, se for

considerado necessário e se aplicável, sem aviso prévio, de todas as armas,

munições e material relacionado, onde quer que se encontrem, e manter as

autoridades de transição informadas da Acão exercida para impedir exploração dos

recursos naturais pelos grupos armados;

l) Apreender e recolher armas e todo o material conexo transferido para a República

Centro-Africana em violação das medidas impostas pelo parágrafo 54 da resolução

2127 (2013) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e armazenar ou

destruir conforme apropriado.

i) Neste sentido, a MINUSCA na Republica Centro Africana em 2015 integrou 1

(um) Oficial da PSP, desempenhando as funções de Police Commissioner.

II.3.1.1.3.3 Territórios Palestinianos (EUPOL COPPS)

A missão da UE denominada EUPOL COPPS surge como a estrutura de coordenação do

apoio europeu atribuído à polícia palestiniana. Iniciada a 01 de janeiro de 2006, constitui a

formulação prática da vontade expressa pelos líderes europeus em junho de 2004 em

apoiar a Autoridade Palestiniana na assunção da responsabilidade pela segurança pública

nos territórios palestinianos, bem como na construção de uma estrutura securitária que

corresponda aos padrões internacionais.

Assim sendo, consta do mandato desta missão, do tipo peacebuilding, a prestação do

contributo que vise o estabelecimento pela AP de procedimentos policiais eficientes e

sustentáveis na Polícia civil palestiniana (PCP), bem como o aconselhamento aos atores

palestinianos nas matérias de justiça e primado do Direito/rule of law, observando as

melhores práticas internacionais nestes campos.

Para o presente mandato e plano estratégico a missão tem definidos os seguintes

objetivos estratégicos:

a) Apoiar a reforma e o desenvolvimento da PCP;

b) Reforçar e apoiar o sistema judicial (criminal);

c) Melhorar a interação entre a PCP e o sistema judiciário.

No sentido de garantir a sua prossecução, a missão apoia-se em três grandes estruturas: a

secção de rule of law, composta primordialmente por juízes, procuradores e advogados; a

Page 156: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

156 de 681

secção de aconselhamento policial, onde se encontram os 27 Oficiais de Polícia e a

estrutura de apoio (que compreende os restantes serviços como o de avaliação e

planeamento; financeiro;).

A “Police Advisory Section (PAS)” encontra-se dividida por 9 equipas, podendo cada Oficial

de Polícia ser empenhado em mais do que uma equipa. Presentemente, o signatário

encontra-se empenhado na equipa de accountability/Responsabilização e Border

Management.

Dos Oficiais destacados na PAS, 5 são provenientes da Alemanha, 4 da Suécia, 3 da

Espanha e outros 3 da Finlândia e do Reino Unido, 2 do Canadá, tendo a Áustria,

Eslovénia, Itália, França, Eslováquia e Chipre destacado um Oficial cada.

A EUPOL COPPS em 2015 integrou 1 (um) Oficial da PSP, desempenhando as funções de

Police Adviser.

II.3.1.1.4 Cooperação Policial Internacional

No âmbito dos assuntos relacionados com a cooperação internacional, a PSP desenvolveu

a coordenação e a gestão da informação dos seguintes grupos, redes e seminários:

a) Task Force Chefes de Polícia;

b) Grupo para Assuntos Gerais e Avaliação (GENVAL);

c) Grupo Troca de Informações e Proteção de Dados (DAPIX);

d) Interpol;

e) Europol;

f) Grupo para assuntos Schengen;

g) Grupo Aplicação da Lei (LEWP);

h) Grupo Terrorismo;

i) National Football Information Point (NFIP);

j) Grupo Peritos em Grandes Eventos Desportivos do Secretariado-geral do

Conselho da UE;

k) Think Tank da UE ou Grupo de reflexão de peritos em grandes eventos

desportivos;

l) Rede Europeia de prevenção da criminalidade;

Page 157: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

157 de 681

m) Comité Permanente de Acompanhamento da Convenção Europeia sobre a

Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião das Manifestações

Desportivas e nomeadamente de Jogos de Futebol

n) Rede Atlas – Commanders metting

o) Subgrupo Building

p) Subgrupo Entry

q) Subgrupo Negotiation

r) Rede KYNOPOL;

s) Rede Europeia de Proteção de Figuras Públicas;

t) European Explosive Ordnance Disposal;

u) CBRN Advisory Group;

v) Rede AIRPOL;

w) Rede EMPEN;

x) Grupo de Trabalho – Comité sobre Armas de Fogo criado pela Diretiva

2008/51/EC

y) Grupo de Trabalho – Regulamento (UE) nº 258/2012 do Parlamento Europeu e

do Conselho de 14 de março de 2012

z) Grupo de Trabalho- Coordenação da Comissão de Armas e Explosivos da CPLP;

aa) EFE - European Firearms Experts

bb) Comité Explosivos para Uso Civil;

cc) Standing Commitee on Precursors (SCP)

dd) Explosives Working Group

ee) Grupo de Cooperação Administrativa para a Fiscalização/Vigilância do Mercado -

âmbito dos artigos de pirotecnia (ADCO-PA)

ff) Grupo de Cooperação Administrativa para a Fiscalização/Vigilância do Mercado -

âmbito dos explosivos de uso civil (ADCO-EX)

gg) Comité para o Transporte Transfronteiriço de Notas e Moedas de Euro.

Page 158: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

158 de 681

II.3.1.1.5 Outras Iniciativas

II.3.1.1.5.1 Comissarias Europeias

A PSP implementou e iniciou na Páscoa de 2012, uma Operação de maior proximidade e

informação junto dos cidadãos estrangeiros de férias em Portugal, em particular os de

nacionalidade espanhola.

Desta forma, em conformidade com o capítulo 5 da Decisão 2008/615/JAI e no âmbito do

espírito do Acordo de Cooperação em matéria Policial e Aduaneira rubricado por Portugal

e Espanha, a PSP abraçou a oportunidade de convidar o Corpo Nacional de Policia de

Espanha (CNP) a fazer destacar a Portugal na Páscoa de 2012, 2013 e 2014 um pequeno

contingente policial no sentido de apoiar a segurança que a PSP presta aos cidadãos

espanhóis que, na época da Páscoa, nos dão o privilégio de recebermos como nossos

convidados.

O projeto teve continuidade, sendo que no ano 2015 durante o período da Páscoa teve

lugar uma nova iniciativa deste âmbito marcada pela presença das patrulhas ibéricas, entre

01 a 06 de abril de 2015, com o destacamento de uma equipa do CNP junto do Comando

Metropolitano de Lisboa e Comando Distrital de Braga; e entre os dias 20 e 30 de março

de 2015, a PSP disponibilizou ao CNP um destacamento policial para apoiar os turistas

portugueses em Espanha, o qual foi colocado pelo CNP em Benalmádena / Málaga.

De referir igualmente que entre o dia 07 e o dia 13 de julho de 2015, realizou-se, na cidade

de Lisboa, mais um intercâmbio entre a Polícia de Segurança Pública (PSP) e o “Cuerpo

Nacional de Policía (CNP)”.

O destacamento policial espanhol teve como missão auxiliar o contacto entre os polícias

portugueses e os muitos cidadãos espanhóis, que visitam Portugal nesta altura do ano,

apoiando o cumprimento da missão da PSP, assim como acompanhar o policiamento do

evento musical “NOS ALIVE 2015”.

Page 159: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

159 de 681

II.3.1.1.5.2 Dados dos Principais Canais e Gabinetes de Comunicação Policial

Internacional

Quadro 34 - Gabinete nacional da INTERPOL

Solicitações do GABINETE NACIONAL INTERPOL (GNI)

2013 2014 2015

Totais 102 142 121

Solicitações da PSP ao GABINETE NACIONAL INTERPOL (GNI)

2013 2014 2015

Totais 19 14 32

Quadro 35 - Unidade nacional da EUROPOL

Solicitações da UNIDADE NACIONAL EUROPOL (UNE)

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Alemanha 2 0 1 0 4 11 11 25

Áustria 0 0 0 3 8 4 30 44

Bélgica 1 3 7 8 30 60 162 132

Bulgária 0 0 0 2 6 1 3 4

Chipre 0 0 1 4 10 4 3 7

Croácia - - - - - - 1 1

Dinamarca 0 0 2 2 1 3 4 3

EUROPOL 0 0 0 0 5 0 0 0

Eslovénia 0 0 0 0 0 1 4 2

Eslováquia 0 0 0 1 2 1 0 0

Espanha 1 2 1 4 2 10 11 10

Estónia 1 0 0 1 4 3 0 0

Page 160: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

160 de 681

Solicitações da UNIDADE NACIONAL EUROPOL (UNE)

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Finlândia 0 0 3 0 4 6 8 11

França 1 5 2 8 34 34 54 44

Grécia 0 0 0 1 0 0 0 8

Holanda 2 0 2 7 9 11 5 3

Hungria 0 0 2 3 0 6 4 4

Irlanda 1 0 0 7 12 10 6 13

Islândia 0 0 0 3 2 0 0 2

Itália 1 0 2 2 5 10 10 8

Letónia 0 0 0 2 2 0 2 2

Lituânia 1 0 0 0 0 1 3 4

Luxemburgo 0 0 1 0 5 3 3 1

Malta 0 0 1 0 1 4 2 3

Noruega 0 1 0 3 1 1 0 0

Polónia 0 0 0 1 1 1 7 4

Portugal 1 0 1 2 0 0 27 24

Reino Unido 0 0 0 2 16 6 1 3

República Checa 0 2 1 3 2 2 1 6

Roménia 0 2 2 4 3 4 7 10

Suécia 0 1 2 1 0 6 7 3

Suíça 0 1 0 0 1 1 0 3

Outros (Colômbia,

Albânia, Moldávia,

Macedónia e Sérvia)

- - - - - - - 7

12 17 31 74 170 204 376 391

Page 161: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

161 de 681

II.3.1.1.5.3 Frontex

A “Frontex” é uma agência europeia que promove e coordena a gestão das fronteiras

europeias em concordância com a carta dos direitos europeus, aplicando o conceito da

gestão integrada das fronteiras.

Neste âmbito a “frontex” planeia, coordena, implementa e avalia operações conjuntas nas

fronteiras externas utilizando recursos humanos e materiais cedidos pelos Estados

Membros. O objetivo operacional deste género de operações é implementar atividades

operacionais coordenadas nas fronteiras externas de maneira a controlar fluxos migratórios

irregulares em direção ao território dos estados membros e combater o crime

transfronteiriço. A ideia principal destas operações é facilitar a implementação do conceito

de gestão integrada das fronteiras externas da União Europeia estabelecendo um sistema

de focal points e utilizando-os como plataforma para operações conjuntas e recolha de

informação.

As áreas operacionais destas operações conjuntas são pontos de passagem de fronteiras

localizadas em estradas ou caminho-de-ferro na fronteira externa dos estados membros.

De acordo com a análise de risco e vulnerabilidades identificadas em combinação comos

requisitos dos estados membros, são definidos os Focal Points não só como resposta á

imigração ilegal mas também como ferramenta de coordenação e monitorização de

suporte de outras atividades operacionais da “Frontex” e estados membros.

No âmbito das Operações “Frontex”, a PSP durante o ano de 2015 fez destacar os

seguintes binómios:

II.3.1.1.5.3.1 Hungria

Kelebia - 14 de novembro a 10 de dezembro;

Szeged – 08 a 31 de dezembro.

II.3.1.1.5.3.2 Bulgaria

Kapitaan Andreevo – 28 de abril a 28 de maio e de 13 outubro a 12 de novembro;

Lesovo – 26 de maio a 23 de julho, 18 de agosto a 15 de outubro e 13 de outubro a 12 de

novembro;

Page 162: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

162 de 681

Elhovo – 30 setembro a 10 de dezembro.

II.3.1.1.5.3.3 Macedónia

Tabanovce – 19 de outubro a 16 de dezembro.

II.3.1.1.6 Objetivos Operacionais

No decorrer do ano 2015, o Departamento de Operações atingiu a grande maioria dos

objetivos a que se propôs, tal como se encontra demonstrado na tabela seguinte:

Quadro 36 – Objetivos operacionais 2015

Objetivos Operacionais 2015

META

2015 Total Diferença

Diferença

%

N.º total de operações policiais 27500 60014 32514 118%

N.º Operações policiais diversas 23371 28422 5051 22%

N.º Operações de visibilidade 4129 31592 27463 665%

N.º total de operações de fiscalização rodoviária 22250 30495 8245 37%

N.º de testes de alcoolemia 375000 432945 57945 15%

N.º de veículos controlados por radar 2250000 3733755 1483755 66%

N.º de registos efetuados em SCoT - Diretas 150000 115827 -34173 -23%

N.º de ações de sensibilização de Prevenção Criminal 10000 17359 7359 74%

N.º de contactos individuais para Prevenção Criminal 20000 42188 22188 111%

Nº de grandes eventos desportivos com coordenação

nacional e comando local 12 7 -5 -42%

N.º de análises críticas aos projetos policiais nos comandos

distritais 8 4 -4 -50%

Page 163: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

163 de 681

II.3.1.2 INFORMAÇÕES POLICIAIS

Em 2015, o Departamento de Informações Policiais (DIP) desenvolveu várias atividades,

destacando-se a reestruturação28 do Sistema de Inteligência Policial (SINTEL) na PSP.

Nesta sequência, foram criadas as Áreas de Interesse Permanente (AIP) e, para cada uma

delas, foram deduzidas as respetivas Necessidades Prioritárias de Inteligência (NPI).

O DIP produziu também vários documentos de natureza estratégica e operacional, tendo

como destinatários os órgãos da Direção Nacional e as subunidades territoriais, dos quais

se destacam:

a) 52 Relatórios da Criminalidade Denunciada;

b) 34 Relatórios de Avaliação/Reavaliação do Risco (Infraestruturas (5),

testemunhas (20), Juízes/Coletivos e Altas entidades (9));

c) 107 Relatórios de Informações (RINFO);

d) 21 Relatórios de Inteligência (RINTEL);

e) 34 Pedidos de Inteligência (INTELREQ)

f) 8 Pedidos de Informações (INFOREQ);

g) 40 Outros;

h) 285 Difusões a entidades externas (UCAT);

i) 3915 Vettings relativos a pedidos UCAT;

j) 1 Relatório de Vitimação Policial;

k) 140 Difusões ao dispositivo;

l) 46 Relatórios de Informações Desportivas;

m) 55 Relatórios Internacionais de Informações Desportivas;

n) 110 Informações de resposta a pedidos de informações desportivas de entidades

estrangeiras e a 283 da Guarda Nacional Republicana;

28 NEP AUOOS/DIP/02/05.

Page 164: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

164 de 681

o) 615 Difusões a entidades externas (Comandos Policiais);

p) 244 Esforços de Pesquisa (SEI);

q) 4 Relatórios Estratégicos de Futebol;

r) 90 Extrações de dados do SEI;

s) 256 Briefings da Direção;

Na área da segurança, foram ainda realizadas diversas atividades, nomeadamente:

a) 16 Inspeções eletrónicas a infraestruturas;

b) 6 Inspeções eletrónicas a viaturas;

c) 5115 Vettings a pedido da ANS;

d) 1366Vettings relativos a eventos (SSI);

e) 284 Vettings diversos;

f) 30 Pedidos avaliação da ameaça;

Em matéria de segurança e gestão da informação cumpre destacar a realização de:

a) 142 Processo de Credenciação GNS;

b) 5479 Registos SEIF;

c) 5552 Pedidos externos inseridos no SEI:

i) Mandados – 795;

ii) Pedidos de Paradeiro – 1156;

iii) Notificações – 430;

iv) Desaparecimentos – 620;

v) Averiguação de bens – 121;

vi) Domicílio/paradeiro/profissional – 424;

vii) Medidas de coação – 3;

viii)Pedidos diversos – 2003 (Averiguação de situação económica e social;

Inquirição de testemunha; Interrogatório de arguido; Carta precatória e

cancelamento de diligências).

Page 165: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

165 de 681

A estes indicadores de atividade, acrescem os ofícios elaborados em GESDOC em

resposta/reencaminhamento a solicitações de entidades externas (4162), os recebidos em

GESDOC – Correio Eletrónico/FAX (8923) e os processos inseridos em Canofile (6363).

Em matéria de cooperação, ao nível nacional e internacional, o Departamento também se

fez representar em vários grupos e reuniões de trabalho, conferências, seminários e ações

de formação de temáticas específicas no âmbito das suas atribuições, designadamente:

a) Na área da análise foi organizada 1 ação de formação de formadores em

“Técnicas de Deteção e Abordagem Preventiva”, ministrada pela Academia de

Polícia Holandesa; 4 Cursos de Inteligência Policial ministrados pela Polícia

Nacional de Espanha; 1 Reunião de Trabalho (2 dias) no Âmbito do Memorando

de Entendimento entre a PSP e a Polícia Nacional de Espanha (2 dias).

b) Na área do terrorismo, em 52 reuniões da UCAT, em território nacional e, no

estrangeiro, em 6 reuniões do Secretariado Geral do Conselho da UE acerca

desta temática; Envolvimento do Departamento na Formação de Formadores de

Modelo de Policiamento de Proximidade no Âmbito das Atividades do DIP;

c) Na área das informações desportivas, participação internacional em 5 reuniões do

Think Tank da UE; 2 participações no Plenário do Comité TR-V do Conselho da

Europa; participação em 4 ações de formação de spotting; preparação e

participação em reuniões com entidades externas, nomeadamente PGR e LPFP.

d) Na área das estatísticas criminais, em reuniões preparatórias relativas à

elaboração do RASI 2015.

Em matéria de inovação e tecnologias de informação, foram elaboradas várias propostas

de melhorias e alterações ao SEI, algumas já em produção (relatório de vitimação policial),

tendo em vista o incremento da qualidade dos dados e a consequente melhoria de

fiabilidade e eficiência no seu tratamento/processamento, em especial na área das

estatísticas criminais. Salienta-se ainda o desenvolvimento conjuntamente com o GSI da

transposição para o SEI dos relatórios relativos aos policiamentos desportivos e Ordem

pública.

Ao nível da formação foi ministrado pelo Departamento o 3.º Curso de Informações e

Prevenção da Criminalidade (CIPC), tendo como público-alvo elementos afetos às

unidades operacionais do SINTEL.

Page 166: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

166 de 681

II.3.1.3 INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

A atividade de investigação criminal na PSP tem vindo a demonstrar uma sedimentação

anual em termos qualitativos e quantitativos. Para além dos resultados operacionais strictu

sensu e dos ganhos em eficiência e eficácia devidamente comprovados pelos valores que

ano após ano surgem nos diferentes relatórios avaliativos, não podemos deixar de referir

uma função de difícil mensurabilidade, que se dilui no conjunto das atividades associadas

à segurança pública; referimo-nos à prevenção criminal.

De facto, a atividade de investigação criminal não se restringe somente à repressão dos

ilícitos e à consequente quantificação dos valores apresentados no RAIC 2015,

englobando em si mesma uma atividade mais extensa, que tem na prevenção criminal

outra das suas faces visíveis. Nesta medida pode-se referir que a investigação encerra em

si duas grandes atividades: a prevenção criminal e a repressão criminal.

Os resultados apresentados neste relatório evidenciam desde logo que se tem feito mais e

melhor com o mesmo efetivo, englobando a investigação criminal num processo que visa

atingir um fim (a descoberta da verdade material) e onde existe uma clara evidência de que

a investigação na PSP tem contribuído decisivamente para o aumento qualitativo e

quantitativo das condenações.

Já no âmbito da prevenção criminal, a investigação criminal tem desempenhado um papel

fundamental na medida em que através da análise de fenómenos criminais, de autores, de

grupos de autores, se consegue dotar os diferentes decisores de informação válida,

possibilitando ajustar o policiamento para os diferentes problemas e empenhar preciosos

meios no combate à criminalidade ainda antes da mesma acontecer, na medida em que

condiciona a oportunidade para a prática delituosa.

Este apoio da investigação criminal à prevenção criminal reflete-se na baixa da

criminalidade geral e da criminalidade violenta e grave, ainda que seja difícil apurar

quantitativamente a sua influência, não temos dúvidas que esta prática no âmbito da

investigação criminal contribui para a baixa da criminalidade.

A atividade de investigação criminal encerra em si estas duas vertentes de investigação

criminal strictu sensu e de prevenção criminal, mas não se esgota nelas. Ainda que com

Page 167: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

167 de 681

menor impacto nos resultados operacionais, não podemos deixar de considerar outras

atividades acessórias.

É no âmbito da investigação criminal que a PSP é representada em diversos fóruns

nomeadamente:

a) Equipa Mista de Prevenção Criminal dedicada especialmente à prevenção dos

crimes de furto e roubo de metais não preciosos;

b) Grupo Anti – Contrafação;

c) Sistema Queixa Eletrónica;

d) Secretariado Permanente / Unidade de Coordenação Operacional/ Sistema de

Coordenação Operacional;

e) Grupo de Trabalho para a atualização do Manual de Procedimentos AFIS;

f) Unidades de Coordenação e Intervenção Conjunta – Nacional;

g) Grupo de Trabalho CIBERCRIME;

h) Grupo de Trabalho “Peritos EU-Rússia”

i) Grupo de Trabalho “Plataforma para o Intercâmbio de Informação Criminal-PIIC”;

j) Grupos de Trabalho liderados pelo Ministério da Administração Interna;

k) Projeto "Unidade de Ligação Europeia para a Proteção dos Menores Itinerantes";

l) Utilização de Meios Aéreos – TEKEVER;

m) Grupo Follow-Up da Reunião Quadripartida de Ministros do Interior/Administração

Interna de Portugal, Espanha, França e Marrocos, designado por G4;

n) Grupos de Trabalho no âmbito das prioridades da União Europeia;

o) Grupo de trabalho Centros de Cooperação Policial e Aduaneira (GT/CCPA);

p) Grupo de trabalho para a Definição da Estratégia de Gestão de conteúdos para a

PSP;

q) Processo de Avaliação a Portugal da Correta Aplicação do Centro de Acervo

Schengen

A atividade desenvolvida no âmbito da investigação criminal desempenha-se de igual

modo ao nível da cooperação quer nacional, quer internacionalmente. No âmbito da

Page 168: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

168 de 681

cooperação policial há a realçar a troca de informações criminais não só com as

congéneres nacionais mas também efetuadas no âmbito da INTERPOL, EUROPOL,

gabinete SIRENE

A acrescer a estas atividades há ainda lugar para se referir as desempenhadas no apoio à

investigação criminal através de serviços especializados que prosseguem atribuições de

apoio técnico e operacional, essencialmente na recolha encoberta de informação criminal

suscetível de coadjuvar a produção de prova processual, no âmbito das investigações

levadas a cabo pela PSP.

Por fim é importante mencionar a atividade que consiste em apoiar tecnicamente,

propondo e difundindo instruções, bem como propondo doutrina e normas técnicas

relativas à atividade de investigação criminal, para além da formação contínua

indispensável aos elementos da investigação criminal.

II.3.1.3.1 Princípios

Todas as atividades desempenhadas pelo DIC pressupõem o respeito por princípios que

são, também eles, identificáveis com toda a estrutura institucional e definem a maneira de

atuar da PSP.

II.3.1.3.1.1 Visibilidade

Através da proximidade aos clientes internos, nomeadamente aos Núcleos e Divisões de

Investigação Criminal dos Comandos, como forma de garantir uma mais fácil e eficiente

comunicação.

II.3.1.3.1.2 Comunicação

Uma boa iniciativa pode não avançar se for erradamente comunicada e explicada. Assim, a

comunicação deve ser simples, clara e fácil de transmitir. Por outro lado, é através da

partilha da informação que se conseguem decisões fundamentadas e executores

motivados.

Page 169: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

169 de 681

II.3.1.3.1.3 Pró-atividade

Uma atitude proactiva em face das evoluções do ambiente interno e externo permitem

diminuir os riscos das decisões e orientar a estratégia a seguir. Intimamente ligado a este

valor está a necessária supervisão e fiscalização dos planos postos em prática, efetuando

as necessárias correções.

II.3.1.3.1.4 Gestão por Resultados de Qualidade

A Gestão por resultados de Qualidade, no caso específico do DIC, deverá inicialmente

passar pela (re)estruturação dos processos internos nesta área de interesse (formulação,

implementação e avaliação) com foco no alcance de resultados.

Cada atividade do DIC deve ser realizada com o foco nos resultados das mesmas, pelo

que é criado um compromisso entre todos os envolvidos para que os esforços de todos

estejam permanentemente focados nos resultados que pretendemos alcançar.

Neste âmbito, assume importância determinante o acompanhamento permanentemente da

evolução dos indicadores e objetivos internos estabelecidos, de forma a incorporar as

medidas de correção necessárias e com a devida antecedência, fundamentalmente com a

implementação de medidas do tipo feed-forward, isto é, um processo de constante

avaliação prospetiva que permita, em tempo útil, a (eventual) introdução de fatores

corretivos ao longo do processo de se “providenciar segurança” mas também “sentimento

de segurança” à comunidade.

II.3.1.3.1.5 Formação

A formação é um dos pilares da atuação policial. O DIC promove a qualificação profissional

da estrutura de Investigação Criminal, dotando-a das necessárias competências. Assim,

reconhecemos que a valorização do efetivo é essencial para o nosso desenvolvimento,

pelo que apostamos na formação de todos, independentemente da função ou posto,

garantindo oportunidades iguais no acesso a formação profissional.

Page 170: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

170 de 681

II.3.1.3.1.6 Inovação, Criatividade, Genialidade

Esta deve ser a resposta aos desafios que são colocados. Num tempo de recursos

escassos é cada vez mais importante encontrar novas formas e modelos de intervenção,

que permitam com maior facilidade ultrapassar obstáculos e desafios, sem nunca esquecer

que a própria PSP assenta numa pirâmide triangular composta pela Hierarquia, Tradição e

Disciplina. No entanto, relembra-se que a mudança apenas deve ocorrer sobre aquilo que

efetivamente é suscetível de ser melhorado.

II.3.1.3.1.7 Eficácia e Eficiência

Pretende-se a melhoria contínua do desempenho do Departamento, o qual deve ser

ancorado à melhoria dos conhecimentos e capacidades individuais de cada um, visando

simultaneamente o fortalecimento da cooperação e do espírito de equipa ao serviço da

instituição.

II.3.1.3.1.8 Qualidade na Ação

Pretendemos garantir a qualidade da nossa atividade pelo que apostamos na definição de

indicadores e objetivos claros, promovendo a sua monitorização, para que possamos

analisar e corrigir a nossa atuação, sempre na busca de um modelo de atuação melhor.

II.3.1.3.1.9 Adoção de Boas Práticas

A monitorização dos nossos objetivos permite-nos identificar e integrar as melhores

práticas, visando deste modo o aumento da eficácia e eficiência organizacionais, bem

como motivar aqueles que tiveram a sua iniciativa, ao difundirmos as suas boas práticas

II.3.1.3.1.10 Imagem Institucional

Ao contrário da identidade, que define o que o Departamento é, a imagem institucional

define como o Departamento se parece, como é “percebido”. Esta perceção é, na sua

maioria, proveniente de três fontes de informação: os meios de comunicação social, as

relações interpessoais e a experiência pessoal. Em resumo, a imagem institucional do

DICA é constituída por retalhos do que o Departamento é, do que o Departamento faz e do

Page 171: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

171 de 681

que o Departamento transmite. Desta forma, a imagem da PSP reflete-se no DIC e a do

DIC reflete-se na da PSP. Sem embargo, uma e outra deverão ser únicas.

II.3.1.3.1.11 Visão

A visão do DIC deve traduzir tudo aquilo que pretende ser no futuro, refletindo uma

ambição para ser alcançada no médio prazo.

a) Queremos ser reconhecidos na forma como promovemos a eficácia e eficiência

da missão da PSP no âmbito da Investigação Criminal;

b) Queremos ser preponderantes na gestão dos recursos e meios da PSP, na

procura da excelência dos resultados e na qualificação das pessoas;

c) Queremos contribuir preponderantemente na melhoria da imagem da PSP;

d) Queremos assumir a prevalência da responsabilidade de bem assessorar a

Direção da PSP;

e) Queremos contribuir com projetos que reconhecidamente promovam a

Investigação mas também de igual forma a prevenção criminal e contribuam para

a diminuição da criminalidade;

f) Queremos ser um Departamento modelo. Mais. Queremos ser “o” Modelo.

II.3.1.3.1.12 Objetivos de Qualidade

Numa fase imperiosa de racionalização de recursos, torna-se cada vez mais crucial a

transição de uma lógica de objetivos “de esforço” para um novo paradigma de objetivos

exclusivamente orientados para resultados estabelecidos pelo planeamento fundado na

Estratégia organizacional vigente.

II.3.1.3.2 “Uma Investigação Criminal próxima da Comunidade”

II.3.1.3.2.1 Segurança “Just-In-Time” (JITS)

Conforme expresso nas GRANDES OPÇÕES ESTRATÉGICAS 2013 – 2016 da Polícia de

Segurança Pública, o conceito de Segurança Just In Time (JITS) traduz-se numa

“estratégia de gestão policial significativamente assente em tecnologia inteligente que alia

a condensação de meios com a capacidade de os projetar quando, onde e como a

Page 172: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

172 de 681

situação o exigir, sendo suportada por um estudo sistemático de informações e de

operações”.

Neste âmbito e sentido, deve também o DIC garantir capacidades que permitam a

antecipação de necessidades, perigos, riscos, crises mas também oportunidades,

potenciando assim o sucesso do dispositivo policial projetado no terreno, num esforço

fortemente assente em investimento prioritariamente dirigido a tecnologia e equipamentos

destinados a garantir mecanismos de prevenção e de Investigação Criminal mais

suportados por informações e conhecimento técnico‐ científico (criminal intelligence led

policing).

Deve também ser acomodado no e pelo DIC um modelo de trabalho que promova a

automatização de processos produtivos (ex: e-policing) e ao aumento da componente

técnica da investigação criminal de proximidade, essencial para o controlo da pequena e

média criminalidade, influenciando assim direta e imediatamente a segurança da

comunidade mas também o seu sentimento de segurança.

Para além dos projetos já em curso e que merecerão o mais forte empenho e impulso por

parte do DIC, tais como a georreferenciação de ocorrências criminais, o Módulo de

Investigação Criminal do SEI, os projetos na área de I&D policial bem como os

enquadrados pelo Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia, existem outros

exclusivamente dependentes das capacidades e potencialidades do DIC, destacando-se

todos aqueles que promovam a integração, processamento, análise e difusão de

informação operacional e tática.

II.3.1.3.3 Missões Adstritas ao DIC – Estratégia e Operacionalidade

II.3.1.3.3.1 Funções de representação da PSP

II.3.1.3.3.1.1 Equipa Mista de Prevenção Criminal Dedicada Especialmente à

Prevenção dos Crimes de Furto e Roubo de Metais Não Preciosos

No seguimento da reunião extraordinária do Gabinete Coordenador de Segurança

realizada no dia 28 de Dezembro de 2011, o Exmo. Sr. Secretário-Geral do Sistema de

Segurança Interna (SGSSI), determinou (ao abrigo do n.º 2, do Artigo 12º, da Lei n.º

38/2009, de 2 de março) a criação da Equipa Mista de Prevenção Criminal (EMPC),

Page 173: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

173 de 681

destinada especialmente à prevenção dos crimes de furto e roubo de metais não

preciosos.

A EMPC tem diversas competências atribuídas:

a) Esta equipa deverá proceder à realização de um estudo nacional sobre este tipo

de criminalidade, envolvendo, entre outros aspetos, a caraterização dos locais,

datas, horas, modus operandi, número de intervenientes, autores dos crimes e,

sempre que possível, suas motivações. Deverá proceder ainda à apresentação

de propostas de estratégias e medidas preventivas, particularmente ao nível da

prevenção situacional, destinadas tanto às forças e serviços de segurança, como

às instituições e empresas alvo.

b) Esta equipa, sob coordenação do seu gabinete, integra representantes das

Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária,

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Serviço de Informações de Segurança, a

indicar pelos respetivos dirigentes.

c) A equipa integra um Subcomissário, na qualidade de representante da Polícia de

Segurança Pública.

II.3.1.3.3.1.2 Grupo Anti – Contrafação

O Grupo anti - contrafação, teve a sua génese em reuniões prévias por iniciativa do

Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e conta como parceiros: a PSP,

DGAIEC, ASAE, GNR e PJ no sentido de efetivar um cabal combate aos ilícitos na área da

contrafação. As reuniões têm periodicidade trimestral ou semestral.

Através da Portaria 882/2010, de 10 de setembro, foi definida a criação formal e jurídica

deste Grupo de Trabalho, onde se sustenta o seu modo de funcionamento bem como os

seus objetivos e competências.

Foram, nesta linha de pensamento, criados os seguintes grupos de trabalho:

a) GRUPO DE ALTO NÍVEL

i) Este GT tem como missão delinear estratégias de controlo e combate à

contrafação sendo que, nesta sede de Alto Nível, são planeadas as linhas

mestras nesta temática. O representante da PSP é o Diretor do DIC;

Page 174: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

174 de 681

b) GRUPO ANTI-CONTRAFAÇÃO – TÉCNICO

i) Na linha e filosofia do GT anterior, em que, neste patamar, se exige a tomada de

decisões para a implementação das medidas delineadas em Alto Nível. A PSP é

representada por um Comissário do NEGER;

c) SUBGRUPO ANTI CONTRAFAÇÃO - JURÍDICO

i) Este GT tem por missão a análise de diplomas e conteúdos jurídicos

concernentes à contrafação, sendo que o seu representante é um Comissário do

NEGER;

d) SUBGRUPO ANTI CONTRAFAÇÃO – ESTATÍSTICA

i) Dentro da área da contrafação, este GT tem por missão a análise estatística de

todos os materiais apreendidos em operações policiais em Portugal.

e) Sobre os encargos que esta participação acarreta para a PSP, salienta-se:

i) Duas reuniões anuais realizadas pelo grupo de Alto Nível;

ii) Várias reuniões realizadas por cada um dos subgrupos;

iii) Preenchimento mensal pelos comandos de uma matriz com discriminação

individualizada das apreensões efetuadas.

A PSP já propôs, no âmbito do grupo de Alto Nível e nos subgrupos, que o GAC

disponibilizasse um programa que permitisse aos comandos preencher

descentralizadamente os dados solicitados através do SEI/PSP. Apesar dos contatos entre

o GAC e o Gabinete de Sistemas de Informação da PSP, os trabalhos ainda não terão sido

iniciados.

O seu representante é um Comissário do NEGER.

II.3.1.3.4 Sistema de Queixa Eletrónica

O Sistema Queixa Eletrónica (SQE) foi criado através da Portaria 1593/2007, de 17 de

Dezembro, tendo entrado em vigor no dia 31/01/2008, e permite a qualquer cidadão que

possua acesso à internet, formalizar uma denúncia relativa a um crime de catálogo previsto

legalmente.

Page 175: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

175 de 681

O cidadão, quando se identifica na queixa, possui várias possibilidades sendo que, caso se

identifique através de uma forma de validação eletrónica da identificação (Cartão de

cidadão com assinatura digital ou VIA CTT), não necessita de se deslocar a uma

Esquadra, caso de identifique de outra forma tem que se deslocar a um qualquer

Departamento Policial para validar a referida queixa.

A nível estratégico encontram-se envolvidas no projeto, o MAI, RNSI, PSP, GNR e SEF,

enquanto, no plano mais técnico operacional, encontram-se envolvidas a RNSI,

responsável pelo sistema informático, a PSP, GNR e SEF, quando há necessidade de

tratamento das queixas formalizadas pelos cidadãos.

Internamente, é ao DIC/DN que incumbe coordenar a gestão e tratamento das queixas

formalizadas no portal, e que dizem respeito a crimes que são praticados nas áreas de

competência da PSP, bem como aquelas que, não sendo daquelas áreas, dizem respeito,

nomeadamente quando surgem problemas informáticos que impedem a interligação do

SQE com o SEI.

A coordenação do sistema cabe ao DIC/DN, que tem participado em várias reuniões de

trabalho, normalmente realizadas na sede da UTIS, no Tagus Park, Oeiras, que têm como

escopo a melhoria do sistema e resolução dos problemas que surgem aquando do

tratamento das queixas. Todavia, o GEP/PSP representa a PSP na conceção e melhoria

de todo o processo SQE.

Acrescenta-se que a utilização do SQE apresenta zero vírgula trinta e quatro por cento

(0,34%) em relação ao número de crimes registados pela PSP que permitem tal

funcionalidade, sendo possível verificar um aumento de uma percentagem de zero vírgula

zero dois por cento (0,02%), uma vez que em 2014 foi de zero vírgula trinta dois por cento

(0,32%).

A PSP é representada neste Grupo pelo DIC e pelo GEP.

Page 176: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

176 de 681

II.3.1.3.4.1 Avaliação do SQE – Sistema de Queixa Eletrónica – Estatística do Ano de

2015

II.3.1.3.4.1.1 Introdução

O SQE, criado através da Portaria 1593/2007, de 17 de Dezembro, entrou em vigor no dia

31.01.2008, tendo o seu funcionamento sido descrito já em diversos documentos,

nomeadamente nos documentos a seguir descritos:

a) Diretiva n.º DIC/02/2008, de 26AGO2008;

b) Despacho 23/GDN/08, de 8OUT2008;

c) IC - 1210/2009, de 07SET2009 – Ligação SQE – SEI, Manual de Formação;

d) IC – 1490/2010, de 03DEC2010 - Avaliação do SQE – Sistema Queixa

Eletrónica;

O DIC/DN assumiu a missão de gerir o sistema queixa eletrónica, no âmbito das

competências da PSP, no dia 5 de janeiro de 2009.

II.3.1.3.4.1.2 Anomalias Detectadas – Soluções Adoptadas

Durante o Ano de 2015 verificaram-se algumas anomalias na interligação SQE-SEI, pelo

que foram realizadas diversas diligências junto da UTIS e do GSI/DNPSP, no sentido de

serem corrigidas, sendo tais situações reportadas, em regra, através do canal técnico

(maioritariamente por transmissão e-mail), para que de forma célere pudessem ser

retificadas, vindo-se a obter uma melhoria no funcionamento do sistema, como a seguir se

vai exemplificar com dados estatísticos.

II.3.1.3.4.1.3 Dados Estatísticos

Como já foi referido anteriormente, o DIC assumiu esta missão a partir do dia 5 de janeiro

de 2009.

Dados estatísticos do SQE e, especificamente, da PSP

Este quadro revela-nos que a PSP deu encaminhamento a trinta e quatro vírgula onze por

cento (34,11%) das queixas registadas no SQE, e no período homólogo havia

encaminhado vinte e sete vírgula setenta e cinco por cento (27.75%).

Page 177: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

177 de 681

Quadro 37 – Encaminhamento das queixas registadas

Criminalidade total denunciada na PSP vs. criminalidade denunciada no SQE

Quadro 38 – comparativo entre queixas registadas na PSP e no SQE

Ao analisar o quadro anterior, verifica-se que a relação de queixas registadas no sistema

SQE, tendo como base de comparação a totalidade de crimes registados na PSP, é

bastante reduzida.

2011 2012 2013 2014 2015

SQE 888 780 965 562 598

PSP 212 261 331 156 204

Tipo de QueixaQueixas registadas

na PSP

Queixas

Registadas

no SQE

Queixa por Angariação de Mão de obra ilegal 0 2

Queixa por auxilio à Imigração ilegal 3 4

Queixa por Burla 8546 193

Queixa por Burla relativa a trabalho ou emprego 87 7

Queixa por casamento por conveniência 1 0

Queixa por Danificação ou subtração de

documento e notação técnica0 3

Queixa por danos 6869 65

Queixa por danos contra a natureza 25 5

Queixa por extorsão 131 0

Queixa por Falsificação ou Contrafacção

Documentos1252 0

Queixa por furto 71089 138

Queixa por lenocinio 17 0

Queixa por maus tratos 362 0

Queixa por ofensas à integridade fisica 13394 55

Queixa por poluição 21 35

Queixa por roubo 12657 46

Queixa por tráfico de pessoas 8 8

Queixa por uso de documento de identificação ou

de viagem alheio0 5

Queixa por violência domestica 15036 20

Queixa abuso de Menores 244 12

Total de Queixas Admissiveis no SQE 129742 598

Outros 47765 0

Total de Queixas 177507 598

Queixas registadas na PSP vs Queixas registadas no SQE

Page 178: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

178 de 681

Gráfico 23 –Comparativo entre queixas registadas na PSP e no SQE

Através da representação gráfica que antecede, fica clara a tenuidade de utilização deste

sistema para comunicação de crimes à PSP, por parte dos cidadãos.

O quadro seguinte permite-nos tendo em conta os dados estatísticos dos anos transatos,

concluir que a relação entre a criminalidade denunciada e a utilização do SQE é a

seguinte:

Quadro 39 – Utilização do SQE

% Utilização SQE

Ano %

2009 0.13%

2010 0.06%

2011 0.14%

2012 0.4%

2013 0.49%

2014 0.32%

2015 0,34%

Verifica-se existir um pequeno aumento de utilização do SQE em relação ao período

homólogo, continuando a utilização a não atingir valores significativos, constatando-se que

Page 179: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

179 de 681

apenas zero vírgula trinta quatro por cento (0.34%) dos crimes denunciados à PSP

(177507) e que admitem a utilização do sistema foram denunciados através do mesmo

(598).

Queixas registadas no sistema vs. queixas tratadas pela PSP

Quadro 40 - Queixas registadas vs. queixas tratadas pela PSP

No quadro anterior, pode-se verificar que no decurso do no de 2015, a PSP tratou 204

queixas que foram registadas no SQE, pelo que comparando com o ano de 2014 (em que

foram tratadas 156 queixas), verificou-se um ligeiro aumento do número de queixas

tratadas pela PSP.

Tipo de QueixaQueixas registadas

na PSP

Queixas

Tratadas

pela PSP

Queixa por Angariação de Mão de obra ilegal 0 0

Queixa por auxilio à Imigração ilegal 3 0

Queixa por Burla 8546 80

Queixa por Burla relativa a trabalho ou emprego 87 0

Queixa por casamento por conveniência 1 0

Queixa por Danificação ou subtração de

documento e notação técnica0 0

Queixa por danos 6869 11

Queixa por danos contra a natureza 25 0

Queixa por extorsão 131 1

Queixa por Falsificação ou Contrafacção

Documentos1252 1

Queixa por furto 71089 59

Queixa por lenocinio 17 0

Queixa por maus tratos 362 0

Queixa por ofensas à integridade fisica 13394 15

Queixa por poluição 21 0

Queixa por roubo 12657 9

Queixa por tráfico de pessoas 8

Queixa por uso de documento de identificação ou

de viagem alheio0 0

Queixa por violência domestica 15036 6

Queixa por abuso de Menores 244 0

Outros 47765 22

Total de Queixas 177507 204

Queixas registadas na PSP vs Queixas electronicas tratadas pela PSP

Page 180: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

180 de 681

Gráfico 24 - Queixas registadas vs queixas tratadas pela PSP

Graficamente pode-se verificar que a PSP tratou trinta e quatro vírgula onze por cento

(34,11%) da totalidade das queixas registadas no sistema SQE, salientando-se o facto de,

nem todas as queixas registadas no sistema serem alvo de tratamento, maioritariamente

derivado do facto de haver obrigatoriedade de deslocação dos cidadãos a uma Esquadra

da PSP ou posto da GNR, para validação da identificação, bem como obrigatoriedade de

cumprimento de todos os passos do sistema, o que nem sempre acontece.

Âmbito geográfico das queixas tratadas pela PSP no SQE

Quadro 41 - Âmbito geográfico das queixas tratadas pela PSP no SQE

Comandos

CR Madeira 2

CR Açores 2

COMETLIS 98

COMETPOR 35

CD Aveiro 5

CD Beja 0

CD Braga 15

CD Bragança 0

CD Castelo Branco 2

CD Coimbra 7

CD Évora 1

CD Faro 3

CD Guarda 0

CD Leiria 7

CD Portalegre 4

CD Santarém 4

CD Setúbal 15

CD Viana Castelo 3

CD Vila Real 0

CD Viseu 1

Total 204

Âmbito geográfico das queixas tratadas pela PSP no SQE

Page 181: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

181 de 681

Este quadro revela-nos que o COMETLIS foi o Comando que mais queixas tratou e

encaminhou no decorrer do ano de 2015, com 98 queixas, seguindo-se o COMETPOR

com 35 queixas tratadas.

Tipo de tratamento dado às queixas

Com a interligação entre o SEI e o sistema Queixa eletrónica pretendeu-se automatizar o

tratamento das queixas registadas no SQE, no entanto, nem sempre essa interligação é

possível estabelecer-se, por motivos variados, nomeadamente questões informáticas, pelo

que em algumas situações é necessário recorrer ao plano de contingências para tratar as

mesmas.

Assim, o quadro seguinte pretende ilustrar o modo de tratamento das queixas pela PSP.

Quadro 42 - Modo de tratamento das queixas pela PSP

Se tivermos em conta que noventa e três por cento (93%) das queixas tratadas na PSP o

foram através da interligação SQE-SEI, [no ano de 2014 foram tratadas setenta e seis por

cento (76%)], podemos afirmar que apesar dos problemas detetados a esmagadora

maioria das queixas é tratada recorrendo à ligação SEI.

Denunciante por género

Quadro 43 – Denunciante por género

Completada no SEI 191

Enviada por Fax 11

Elaborada nova Queixa 2

Total 204

Tipo de tratamento

GÉNERO N.º DE QUEIXAS

MASCULINO 141

FEMININO 63

Denunciante por género

Page 182: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

182 de 681

Verifica-se no quadro anterior que os denunciantes do género masculino efetuam mais

queixas eletrónicas do que o sexo feminino.

II.3.1.3.4.1.4 Nota Conclusíva

1 - A PSP recebeu no ano de 2015, 129742 denúncias de crimes que permitiam a

utilização do SQE, pois pertencem ao mesmo catálogo criminal, no entanto este

sistema apenas foi utilizado em zero vírgula trinta e quatro por cento (0.34%) das

situações.

2 – Verificou-se um aumento de seis vírgula trinta e seis por cento (6.36%), em

relação ao ano de 2014, de queixas tratadas através da ligação SQE-SEI e um

aumento de dois por cento (2%) na utilização do SQE em relação ao período

homólogo.

II.3.1.3.5 Secretariado Permanente / Unidade de Coordenação Operacional/ Sistema

de Coordenação Operacional

Em 2001 a PSP, GNR e PJ assinaram um Protocolo que estabelece um Sistema de

Cooperação Operacional (SICOP), subordinado à primeira Lei de Organização de

Investigação Criminal (LOIC) (Lei n.º 21/2000, de 10AGO). Este é constituído pela Unidade

de Coordenação Operacional (UCO), que congrega os representantes máximos das

instituições envolvidas que, por sua vez, é assessorado pelo Secretariado Permanente

(SP). A Coordenação da UCO tem como caraterística particular o fato de ser rotativa, com

a duração de um semestre, assim sendo, o primeiro semestre foi da responsabilidade da

PSP, tendo sido a GNR a responsável pelo segundo semestre de 2015.

As reuniões da Unidade de Coordenação Operacional decorreram nos dias 7 de janeiro, 4

de fevereiro, 13 de março, 15 de abril, 27 de maio, 11 de novembro e 30 de setembro de

2015.

O Diretor do DIC/DN é o 1º representante da PSP no UCO/SP, tendo como 2º

representante um comissário.

Page 183: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

183 de 681

II.3.1.3.6 Grupo de Trabalho para a Atualização do Manual de Procedimentos AFIS

(sistema automatizado de identificação lofoscópica)

Com a entrada em funcionamento das Estações AFIS da PSP em 01JUN10, foi efetuado

um protocolo com a PJ para garantir um normal fluxo de trabalho.

Com a experiência colhida pela entrada em funcionamento das estações AFIS da PSP e

com a alteração dos pressupostos do funcionamento das estações AFIS ocorrida aquando

da 16.ª reunião UCO, foi considerado oportuno proceder à atualização do Manual de

Procedimentos AFIS, pelo que, por deliberação dos dirigentes máximos da UCO, em sede

da 18.ª reunião UCO, de 19 de junho de 2012, foi constituído um grupo de trabalho entre a

GNR, PSP e PJ com vista a essa atualização.

Este grupo, sob a égide do LPC/PJ, tem por missão atualizar os procedimentos em função

dos novos fluxos de trabalho das estações AFIS.

A PSP é representada, neste grupo, por um comissário e um chefe.

II.3.1.3.7 Unidades de Coordenação e Intervenção Conjunta – Nacional

Coordenação no âmbito do DL 81/95 de 22 de abril - Artigo 6.º Unidades de coordenação e

intervenção conjunta. Sob a coordenação e direção estratégica e tácita da Polícia

Judiciária são criadas unidades de coordenação e intervenção conjunta, integrando aquela

Polícia, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, o Serviço de

Estrangeiros e Fronteiras, a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Autoridade Marítima

Nacional – Polícia Marítima, às quais compete disciplinar e praticar a partilha de

informações oriundas de cada força ou serviço integrante e a coordenação das ações que

devam ser executadas em comum.

No ano de 2015, realizaram-se 5 reuniões. A 74.ª reunião foi realizada a 19 de março,

tendo a PSP sido representada por um Superintendente. Na 75.ª reunião que decorreu a

24 de junho, a PSP foi representada por um Intendente. A 76ª e 77ª reunião que

decorreram a 15 de outubro e a 17 de dezembro respetivamente, tendo sido um

Superintendente o representante da PSP.

Page 184: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

184 de 681

II.3.1.3.8 Grupo de Trabalho CIBERCRIME

O Ministério Público tem detetado dificuldades operacionais no âmbito da investigação

criminal de matérias relacionadas com crimes cometidos nas redes de comunicação, bem

como na obtenção de prova quando esta está guardada em suporte digital. Assim

acontece, por exemplo, quando a informação que se pretende obter exige a colaboração

de entidades privadas (como sejam fornecedores de serviço internet), por vezes as únicas

detentoras dessa mesma informação.

No passado, em virtude da sua competência material, a Polícia Judiciária centralizava a

investigação da criminalidade informática e tecnológica, mas já há muito que os fenómenos

criminais cometidos nas redes, ou por via das redes, ultrapassam aquele tipo de

criminalidade, estando, na atualidade, este tipo de investigações criminais disseminado por

todos os órgãos de polícia criminal.

Acresce que a Lei do Cibercrime (Lei n.º 109/2009, de 15 de setembro), prevendo a

recolha de prova no espaço digital, veio alargar a um grande universo de investigações a

aplicação de novas normas processuais.

Este contexto operacional criou novos desafios ao relacionamento processual do Ministério

Público com cada um dos órgãos de polícia criminal, bem como novas necessidades de

interação entre estes e entidades privadas, nomeadamente os operadores de

comunicações.

Este condicionalismo levou à criação, em Dezembro de 2011, na Procuradoria-Geral da

República, de um Gabinete de coordenação da atividade de Ministério Público na área do

cibercrime – o Gabinete do Cibercrime [email protected].

No âmbito deste Gabinete, pretende-se fomentar as bases de futura colaboração funcional

entre as entidades privadas e a investigação criminal e entre o Ministério Público e os

órgãos de polícia criminal, em moldes que permitam assegurar rapidez e eficácia nessa

colaboração, dentro do rigoroso respeito do estatuto e das obrigações legais de todos os

intervenientes, especialmente pela criação de canais expeditos de comunicação.

Para o efeito, os diversos órgãos de polícia criminal (PJ, PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia

Marítima) nomearam pontos de contato institucionais.

Page 185: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

185 de 681

A primeira reunião com os OPC ocorreu na PGR a 25 de maio de 2012, estando presente

o Diretor do DIC, acompanhado pelo chefe de núcleo do NAC, aguardando-se novas

reuniões.

II.3.1.3.9 Grupo de Trabalho “Peritos UE-Rússia”

A Comissão Europeia solicitou, em 23 de março de 2012, a indicação de eventuais peritos

nacionais interessados em participar em reuniões e missões de acompanhamento sobre a

implementação da lista de Medidas Comuns para um regime de isenção de vistos em

viagens de curta duração de cidadãos da Rússia e da UE (Diálogo EU-Rússia em matéria

de Vistos).

Tendo especialmente em conta as matérias relacionadas com a luta contra a corrupção,

luta contra o tráfico organizado, luta contra o terrorismo e a cooperação law enforcement,

decidiu S. Exª. o Diretor Nacional da PSP colocar 2 (dois) Peritos à disposição da Política

Externa de Portugal e da União Europeia, nomeadamente para criação de uma pool de

peritos a associar à equipa negocial da UE, desde que se confirme que os custos

associados a transporte e a per diem serão assumidos por COM. Assim, foram nomeados

como peritos o chefe de NAC e do NCIC.

II.3.1.3.10 Grupo de Trabalho “Plataforma para o Intercâmbio de Informação Criminal

– PIIC”

A Lei 73/ 2009 positiva a ideia desde há muito ventilada

da necessidade de assegurar a interoperabilidade entre

os diferentes sistemas de informação dos órgãos de

polícia criminal.

A PIIC visa o intercâmbio de informação criminal, por via

eletrónica, entre os Órgãos de Polícia Criminal e assegurar uma efetiva interoperabilidade

entre os sistemas de informação daqueles órgãos.

O princípio que norteia este projeto é simples, baseia-se no aumento do número de fontes

e consequentemente no aumento de informação.

Page 186: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

186 de 681

O projeto ao nível da PSP encontra-se sobre a coordenação do Gabinete de Estudo e

Planeamento e do Gabinete de Sistemas de Informação sendo que o DIC tem participado

nas reuniões de validação de dados através dos seus analistas.

Na reunião ocorrida no SSI, 30 de agosto de 2012, o SG SSI fez a apresentação geral do

projeto (modelo de gestão, sistema de controlo, auditoria e fiscalização).

Ao DIC caberá a utilização experimental mas também o controlo dos perfis de acesso e a

monitorização da utilização da plataforma.

O NAC disponibilizou 4 elementos que receberam a formação de formadores que os

habilita à utilização desta plataforma e eventual replicação para os restantes comandos.

II.3.1.3.11 Grupos de Trabalho Liderados pelo Ministério da Administração Interna

a) Grupo de Trabalho para os Assuntos Gerais (GENVAL), a PSP é representada

por um Superintendente e por um Subcomissário;

b) Grupo de Trabalho para a Troca de Informação e Proteção de Dados (DAPIX), a

PSP é representada por um Superintendente, por um Comissário e por um

Subcomissário;

c) Grupo de Trabalho para Assuntos Schengen, a PSP é representada por um

Superintendente, Intendente e por um Chefe;

d) EUROPOL, a PSP é representada por um Superintendente, Intendente e por um

Chefe;

e) Grupo de Trabalho Cádis, a PSP é representada por um Superintendente.

II.3.1.3.12 Projeto "Unidade de Ligação Europeia para a Proteção dos Menores

Itinerantes"

Um grande número de menores romenos dos dois sexos é subtraído às famílias por

organizações criminosas quer porque estas famílias contrataram empréstimos que não

podem reembolsar, quer porque aproveitam diretamente a atividade delituosa das

crianças. Estes menores são então levados para outros Estados-Membros da União

Europeia. Quando são interpelados, as redes criminosas enviam-nos para outros estados

europeus onde são obrigados a prosseguir as suas atividades. É difícil ajuda-los e subtrai-

Page 187: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

187 de 681

los a estas redes devido à esta mobilidade e as pressões familiares e dos clãs que pesam

sobre eles.

A Criminalidade itinerante, pela sua natureza, nomeadamente, a desterritorialização,

dimensão, maior sofisticação nos processos e diversificação das atividades criminosas

deve ser encarada como um fator de preocupação dos Estados e organizações

internacionais.

A PSP no decurso da sua atividade tem dedicado enorme esforço na prevenção e

repressão de fenómenos de criminalidade itinerante que se manifestam no quadro

nacional. Nos últimos anos foi possível identificar e caraterizar diversos fenómenos

criminais de cariz transnacional, nesta aceção a PSP considera que para uma melhor

perceção dos fenómenos criminais é necessário haver um comprometimento das

instituições, na partilha de informações, ao nível da cooperação policial, bem como uma

agilização dos processos de cooperação judicial.

Conforme o Despacho exarado por sua Exª o MAI integram a Task Force os

representantes de todas as FSS, sendo que cabe ao SSI a nomeação de um National

Contact Point para representar a posição portuguesa nas reuniões conjuntas com os EM.

De acordo com a posição de sua Exª o MAI, a PSP nomeou um Subcomissário como

membro permanente na Task Force Portuguesa para este Projeto do SSI.

II.3.1.3.13 Utilização de Meios Aéreos – TEKEVER

Neste grupo de trabalho o protocolo celebrado entre a “TEKEVER Autonomous Systems” e

a Polícia de Segurança Pública (PSP) criou as condições necessárias para a execução de

um vasto conjunto de ações que visam o desenvolvimento, teste e validação operacional

de um conjunto de tecnologias.

As atividades a realizar, têm como objetivo estruturar as atividades de desenvolvimento

dos conceitos de operacionalidade e dos requisitos operacionais que servirão de base de

suporte ao desenvolvimento e maturação tecnológica e funcional dos equipamentos

aeronáuticos.

Efetua-se igualmente a análise e definição do tipo de missões e respetivos cenários de

suporte ao enquadramento operacional. Seguidamente são realizadas as atividades de

desenvolvimento que sustentam os 4 eixos tecnológicos por forma a suportar as análises e

Page 188: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

188 de 681

elaboração dos requisitos operacionais e técnicos de diversas plataformas (asa fixa e

rotativa).

Na sequência da colaboração posta em prática entre a TEKEVER e a PSP, foi possível

definir alguns cenários de base e que servirão de orientação e de enquadramento

operacional na definição desses mesmos requisitos.

II.3.1.3.14 Grupo Follow-Up

Representação no Grupo Follow-Up da Reunião Quadripartida de Ministros do

Interior/Administração Interna de Portugal, Espanha, França e Marrocos, designado por

G4, através da participação de um Intendente.

II.3.1.3.15 Grupos de Trabalho no Âmbito das Prioridades da União Europeia

Grupos de Trabalho no âmbito das prioridades da União Europeia em matéria de luta

contra a criminalidade grave e organizada para o período de 2014 a 2017, no âmbito do

Sistema de Segurança Interna, de acordo com o seguinte quadro:

Quadro 44 - Grupos de trabalho

GRUPO DE TRABALHO REPRESENTANTES

Facilitação de emigração ilegal Um Superintendente e um Intendente

Tráfico de seres humanos Um Superintendente e um Intendente

Contrafação de bens com impacto na saúde e segurança das pessoas

Um Superintendente e um Intendente

Reduzir a produção e tráfico de drogas sintéticas na UE

Um Superintendente e um Intendente

Reduzir o tráfico de Heroína e Cocaína com destino à UE

Um Superintendente e um Intendente

Criminalidade itinerante organizada contra a propriedade

Um Superintendente e um Intendente

Page 189: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

189 de 681

II.3.1.3.16 Grupo de Trabalho Para a Definição da Estratégia de Gestão de

Conteúdos para a PSP

No seguimento da "Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP

2013-2016" encontram-se claramente definidos os princípios orientadores que conduzirão

ao desenvolvimento e otimização das mesmas na PSP.

De acordo com os objetivos operacionais da PSP para 2015 encontra-se explícita a

intenção da otimização do recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito

da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização.

Para a prossecução destes objetivos, foi criado o presente Grupo de Trabalho que possui

como objetivo geral a elaboração de uma proposta de Estratégia de Gestão de Conteúdos

para a PSP, que deverá estar concluída até ao final de 2015.

Em 2015 realizaram-se 2 reuniões, nomeadamente a 6 de abril e a 27 de maio onde o DIC

foi representado por um Chefe.

II.3.1.3.17 Processo de Avaliação a Portugal da Correta Aplicação do Centro de

Acervo Shengen

O regulamento (UE) N.º 1053/2013 do Conselho, de 7 de outubro, criou um novo

mecanismo de avaliação e de monitorização para verificar a aplicação do acervo de

Schengen.

Este novo mecanismo estabeleceu que as avaliações podem incidir sobre todos os

aspetos do acervo de Schengen, incluindo a aplicação efetiva e eficaz pelos Estados-

Membros das medidas de acompanhamento nos domínios das fronteiras externas, da

política de vistos, do Sistema de Informação de Schengen, da proteção de dados, da

cooperação policial, da cooperação judiciária em matéria penal, bem como da ausência de

controlo nas fronteiras internas.

Todas as avaliações devem ter em conta o funcionamento das autoridades responsáveis

pela aplicação das partes pertinentes do acervo de Schengen, sendo que nesta medida a

PSP, enquanto força de segurança, é uma destas autoridades sujeita a avaliação.

As avaliações podem consistir em questionários e em visitas no local que podem ser

efetuadas com ou sem aviso prévio.

Page 190: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

190 de 681

Apesar de inicialmente programada para 2016, a avaliação a Portugal foi adiada para

2017, não obstante, em 2015 já se desenvolveu um importante trabalho de preparação

dessa avaliação quer através da simulação da resposta ao questionário da Comissão quer

através da realização de algumas visitas simuladas, uma das quais a uma Esquadra da

PSP.

A PSP é representada por um Intendente no processo de avaliação a Portugal da correta

aplicação do Acervo Schengen.

II.3.1.3.18 Secção de Apoio Geral (SAG)

A Secção de Apoio Geral, na sua missão de coadjuvação da atividade do Departamento de

Investigação Criminal, desenvolveu s suas funções nas seguintes áreas e com os

resultados que se expressam, da seguinte forma:

a) Registo de expediente externo (GESDOC): 2939

b) Expediente elaborado (GESDOC): 995

c) Expediente processado (com numeração interna): 3233

d) Registo de expediente Confidencial: 261

e) Solicitações de Tribunal:

i) Número de pedidos: 110

ii) Número de respostas negativas: 27

iii) Número de respostas positivas: 83

iv) Número de registos associados no SEI: 357

v) Número de NUIPC associados: 238

vi) Prazo médio de resposta (dias úteis): 1/2 dias

f) Outros:

i) Gestão diária de assuntos de carácter profissional dos elementos do

Departamento, tais como: férias, faltas, licenças, guias de marcha, boletins

de itinerário, avaliações de serviço, planificação de férias, etc.;

ii) Gestão da frota automóvel adstrita ao Departamento;

iii) Gestão dos consumíveis a cargo do Departamento.

Page 191: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

191 de 681

II.3.1.3.19 Divisão de Coordenação de Investigação Criminal (DCIC)

II.3.1.3.19.1 Núcleo de Coordenação de Investigação Criminal (NCIC)

A Divisão de Coordenação da Investigação Criminal - DCIC, integrada no Departamento de

Investigação Criminal - DIC, da Direção Nacional - DN, prossegue, através do Núcleo de

Coordenação de Investigação Criminal - NCIC, atribuições de coordenação de

investigação criminal, ao nível interno e externo.

Na vertente interna destacam-se as atribuições, de investigação criminal, na coordenação

processual e operacional, relativamente a processos de maior gravidade, complexidade ou

dispersão territorial, com particular enfase para a criminalidade itinerante.

Neste sentido, compete ao NCIC cumprir as missões e atribuições do DIC em matéria de

coordenação de investigação criminal, em especial as previstas na Portaria n.º 383/2008,

de 29 de maio (conjugada pelos Despachos 19935/2008, 11714/2010 e 5827/2012),

cabendo especificamente:

a) Coordenar as vertentes processual e operacional da atividade da PSP em matéria

de investigação criminal;

b) Apoiar tecnicamente as unidades da PSP, propondo e difundindo instruções, em

especial relativamente a crimes de maior gravidade, complexidade ou dispersão

territorial, que justifiquem a gestão concentrada da investigação.

Neste desiderato, são desencadeados uma série de procedimentos, nomeadamente:

a) Reuniões conjuntas de coordenação de investigação criminal, entre os Comandos

envolvidos e o DIC, particularmente quando os fenómenos criminais incidem na

área de jurisdição de diversos Comandos;

b) Promoção e planeamento de operações direcionadas, em colaboração com o

Departamento de Operações, dirigidas a indícios técnicos associados aos

fenómenos criminais, através de ações de prevenção e repressão criminal de

elevada visibilidade e abrangência geográfica.

A acrescer às atribuições do NCIC também é de realçar as suas responsabilidades no que

concerne à cooperação policial em matéria de investigação criminal com outras entidades.

Na componente externa, o NCIC tem como fito constitui-se enquanto ponto central e

estruturante no contacto com outras Forças e Serviços de Segurança, com os Tribunais e

Page 192: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

192 de 681

outros organismos públicos, sempre que seja proficiente a coordenação processual com

estas entidades, maximizando sinergias, estreitando os canais de comunicação, e evitando

“atropelos”, em síntese trabalhar em rede.

II.3.1.3.19.1.1 Cooperação Externa

Neste âmbito realizaram-se contactos com o Departamento Jurídico dos Jogos Santa Casa

(DJ/JSC) com o objetivo de estreitar os moldes de colaboração na prevenção e combate

aos furtos e roubos de taludas de prémios, nomeadamente as vulgo “raspadinhas”. Neste

âmbito, constituiu-se o Núcleo de Análise Criminal (NAC) do DIC/PSP como ponto de

contacto nacional entre os JSC e o DIC/PSP.

II.3.1.3.19.1.2 Colaboração Com o DO/DN

No quadro da colaboração com o Departamento de Operações, em matéria de prevenção

e repressão criminal, foram projetadas e executadas operações policiais, dirigidas a

indícios técnicos associados aos fenómenos criminais.

Neste contexto, o NCIC contribuiu para planeamento das seguintes operações assumindo

a coordenação das ações desenvolvidas no âmbito da atividade específica de investigação

criminal, de modo a potenciar resultados no contexto da atividade cometida à estrutura de

investigação criminal da PSP:

Participação na coordenação das Operações Europeias do dia do metal

“Metal Action Day”:

Na senda da iniciativa da Europol, com a definição de dias dedicados à repressão ao

fenómeno do furto de cobre e outros metais não preciosos em toda a Europa, a PSP

associou-se a ação levando a cabo algumas ações preventivas de fiscalização e de

repressão.

Neste quadro, entre o dia 270000MAI2015 e 272400MAI2015, realizou-se uma

operação de âmbito nacional com destaque para os resultados obtidos, não só

comparativamente aos congéneres nacionais, mas também europeus, realçando o

empenho do efetivo e a abordagem inclusiva das diversas valências no combate aos

fenómenos criminais.

Page 193: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

193 de 681

Diretiva Operacional relativa à 3.ª Operação trimestral “Segurança ativa”:

Esta operação realizou-se entre 180700SET2015 e 190700SET2015 cujo objetivo

visou a continuação da transmissão do sentimento de segurança à população com

reforço da imagem institucional da PSP.

Operação “Blue Ambar” – 2.ª Fase:

Esta operação decorreu entre 21 e 25 de setembro de 2015, no âmbito das

prioridades europeias EMPACT de combate de tráfico de estupefacientes (cocaína,

heroína e drogas sintéticas), e desenvolveu-se simultaneamente nos aeroportos

internacionais de Portugal e dos restantes países da União Europeia.

Operação “LUXCAR”:

Esta operação realizou-se entre 300700SET2015 e 011900OUT2015 e visou a

prevenção de ilícitos criminais que, direta ou indiretamente, surgem associados ao

furto de viaturas, à sua viciação e posterior reintrodução em circulação. Esta

operação envolveu a maioria dos Estados Membros.

Diretiva Operacional relativa à 4.ª Operação trimestral “Segurança ativa”:

Esta operação realizou-se entre 130700NOV2015 e 140700NOV2015, inserida no

planeamento operacional anual da Direção Nacional da PSP, visou transmitir

sentimento de segurança à população em geral, reforçando a sua imagem como

instituição credível e prestigiada, consagrada ao serviço da Segurança pública e à

defesa dos direitos dos cidadãos.

Diretiva Operacional relativa à operação “Polícia sempre presente: Festas

Seguras 2015”:

Esta operação ocorreu entre 140800DEC2015 e 032400JAN2016 realizando-se, sob o

lema “Viva o seu Natal”, várias operações policiais do tipo “Polícia sempre presente” por

ocasião da época festiva.

II.3.1.3.19.1.3 Auditorias Operacionais

As instituições, sobretudo aquelas que possuem uma estrutura complexa, como é o caso

da PSP, com todo o seu historial, implantação territorial, número de efetivos e atribuições,

Page 194: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

194 de 681

tem de estar em permanente atualização de processos, sob pena de ser ultrapassada pela

dinâmica social.

A PSP tem a necessidade absoluta de estar, permanentemente, atenta à inovação,

observando as melhores práticas, não se deixando cair nas tentações do imobilismo

próprio de algumas grandes organizações, evitando o chamado “efeito túnel”.

Com efeito, o NCIC desencadeou auditorias sistemáticas aos procedimentos policiais

desenvolvidos aquando da gestão das ocorrências criminais, com particular relevo para a

gestão do local do crime, nos crimes causadores de maior alarme social, de modo a

corrigir práticas policiais desajustadas, com impacto direto na eficácia da atividade de

investigação criminal, promovendo a adoção de procedimentos e metodologias mais

eficientes.

II.3.1.3.19.1.4 Atividade de Coordenação da Investigação Criminal

A Coordenação de investigação criminal na PSP caracteriza-se pelo estabelecimento de

uma relação verticalizada entre o DIC e os Comandos onde os factos, que carecem de

coordenação, aconteceram ou têm implicações.

Tais procedimentos de coordenação pretendem introduzir nas referidas investigação

determinada dinâmica, agilizando procedimentos, por forma a evitar diligências inúteis,

como sejam a duplicação de investigações e conflitos (positivos/negativos) de investigação

de certos factos com preponderância em determinados comandos. A conceção última é

introduzir eficácia e eficiência na investigação criminal

Cada vez mais as Polícias em geral, e a PSP em particular, lidam com enorme volume de

informação, que a cada dia se nos apresenta com maior complexidade, novas roupagens,

mais sofisticada, mais dispersa e itinerante, havendo necessidade de estabelecer claros

protocolos para que essa informação não se perda e chegue em tempo útil a todos os

elementos policiais que dela careçam.

Consequentemente, para harmonizar todo esse manancial de informação, importa

centralizar numa entidade supra “partes” que encime, que coordene, que arbitre, e que

assegure esses fluxos de informação.

A Coordenação Processual e Operacional na PSP está numa fase de mudança de

paradigma, pretendendo-se desenvolver mecanismos de coordenação processual e

Page 195: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

195 de 681

operacional adequadas a potenciar a eficiência da investigação criminal. Com este

desiderato pretende-se evitar diligências dilatórias, numa perspetiva de melhorar o “lastro”

nas pendências processuais existentes em certos Comandos, pugnando-se pela

introdução de elementos e técnicas próprias da investigação criminal moderna,

caraterizada pela observância das melhores práticas.

Processos de coordenação

O NCIC no âmbito da atividade concreta de coordenação processual e operacional em

matéria de investigação criminal desencadeou, neste contexto, diversos processos de

coordenação centralizados de elevada complexidade, relativamente a fenómenos

criminológicos:

OP Drive

Pelo menos, desde finais do ano de 2012, continuando em 2013 e 2014, mas com forte

incremento no ano de 2015, um grupo de indivíduos, maioritariamente de etnia cigana,

residentes nos distritos de Braga e do Porto, de forma, muito organizada dedicavam-se à

aquisição de veículos, de diversas marcas, de gama média e alta, publicitados, pelo

respetivos proprietários, em sítios da internet (p.e. OLX, Stand Virtual).

O Modus Operandi (MO), sendo simples, era terrivelmente eficaz.

Em que os suspeitos contactavam, telefonicamente, o proprietário do veículo (gama alta),

mostram-se interessados na aquisição do mesmo, marcavam um encontro, regra, na zona

norte do país (Porto, Braga, Guimarães, Barcelos, etc.), aparecendo um operacional para

analisar o carro, e outro suspeito fazia o depósito, na conta da vítima, com cheque

fraudulento, aparecendo o saldo contabilístico (mas não disponível) do valor acordado de

venda do carro.

Seguidamente, o burlado entregava o veículo, as chaves, os documentos e a declaração

de venda.

Os veículos, posteriormente, eram transacionados, nos mercados nacional e internacional,

sendo que alguns veículos têm aparecido à venda em standes no mercado doméstico,

outros em Espanha, Alemanha, Bélgica, etc..

Considerando o referido fenómeno, âmbito e gravidade, foi aberto o processo de

coordenação operacional centralizado no NCIC/DIC, cuja investigação física desenvolveu-

se no NIC/CD Braga.

Page 196: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

196 de 681

No mês de nov2015, a investigação (com interceções telefónicas) a cerca de 40 suspeitos,

estava concluída, sendo desencadeada uma Operação Policial para detenção do grupo de

autores, culminando de a detenção de 27 indivíduos e realizadas cerca de 40 buscas

(domiciliárias e não domiciliarias), com a apreensão de vários veículos objeto do referido

ilícito.

Seis dos suspeitos foi-lhe aplicada a medida de coação de Prisão preventiva, aos restantes

apresentações diárias no OPC da área de residência.

Os factos referentes a este fenómeno ocorreram em quase todo o território nacional, com

especial relevância nos comandos de Braga, Porto, Viseu, Leiria, Santarém, Lisboa e

Setúbal.

Após a referida operação não tivemos notícia da ocorrência de mais nenhuma ocorrência

relativa a este tipo legal (burla relativa a veículos publicitados através da internet).

Concluindo-se que a investigação foi altamente proficiente e eficaz, garantindo que as

pessoas deixaram de ser desapossadas dos seus veículos, sendo reposta a normalidade e

a segurança dos cidadãos.

OP Chapa

Desde o mês de junho do ano em curso, foram registados, em vários pontos do território

nacional, uma série de crimes de furto/burla praticados, presumivelmente, pelo mesmo

suspeito, cujo MO consiste na colocação de um dispositivo (chapa/régua) na ranhura de

saída do dinheiro nas ATM de forma a que após a operação de levantamento das referidas

quantias monetárias, estas fiquem coladas no referido dispositivo, com a consequente

indicação de avaria na multibanco, fazendo com que as vítimas, após o sucedido,

abandonem o local convencidas de que ocorrerá uma avaria, pelo que seguidamente o

suspeito desloca-se ao multibanco “armadilhado” para se apropriar do valor que não foi

recolhido pelo titular legal do cartão bancário (vítima).

Considerando o referido fenómeno, âmbito e gravidade, foi aberto o processo de

coordenação operacional centralizado no NCIC/DIC, cuja investigação física desenvolve-se

na DIC/COMETPOR.

No mês de Dec2015, a investigação a um suspeito, de nacionalidade romena, estava

concluída, sendo desencadeada uma Operação Policial para detenção do mesmo, que

após 1º interrogatório Judicial foi-lhe aplicada a MC de prisão preventiva.

Page 197: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

197 de 681

Os factos referentes a este fenómeno ocorreram em quase todo o território nacional, com

especial incidência nos comandos de Braga, Porto, Aveiro, Lisboa e Setúbal.

Após a referida operação não tivemos notícia da ocorrência de mais nenhuma ocorrência

relativa a este tipo legal (furto/burla em ATM’s). Concluindo-se que a investigação foi

altamente proficiente e eficaz, garantindo que as pessoas deixaram de ser desapossadas

do seu património, sendo reposta a normalidade e a segurança dos cidadãos.

OP Asfalto

Processo com investigação centralizada no COMETLIS (EIC/Loures), com coordenação

processual e operacional centralizada no NCIC/DIC, cujo modus Operandi consistia no

furto, e, em alguns casos, posterior desmantelamento de veículos de mercadorias,

especialmente de marca Toyota e Mitsubishi, que após desmantelas, as respetivas peças

eram colocadas no marcado nacional e internacional. Vários veículos foram localizados

noutros países já introduzidos, ilegalmente, no mercado.

No mês de ago2015, foi desencadeada operação policial, culminando com a detenção de 6

suspeitos, três dos quais foi-lhe aplicada a MC de prisão preventiva.

OP Danúbio

Caracteriza-se por furtos em estabelecimentos, em vários locais do país, com o MO buraco

na parede/teto, sendo os suspeitos de nacionalidade romena;

Em ago2015, foi desencadeada operação policial, sendo detidos quatro suspeitos, três dos

quais recolheram à cadeia onde aguardam julgamento.

OP Mayoral

Referente a furtos em armazéns e lojas de roupa, envolvendo vários comandos (Leiria,

Lisboa e Setúbal), sendo os suspeitos de étnica cigana, referente a furtos em armazéns e

lojas de roupa;

OP Engodo

O processo de coordenação centralizado no NCIC, com investigação centralizada na EIC

da DPVFX/COMETLIS visa o fenómeno de furtos de residências com abordagem das

vítimas no seu interior, através de vários MO destacando-se os seguintes: falso

arrendamento de locado contíguo ao apartamento alvo, falso conhecimento de familiar,

Page 198: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

198 de 681

falsa venda de tecidos e falsa grávida. Este fenómeno tem vindo a assumir uma grande

dispersão geográfica, contudo com especial incidência na ZA da grande Lisboa.

OP Reno

O processo de coordenação centralizado no NCIC, com investigação centralizada no DIC

visa o fenómeno relativo a furtos de residência com ausência dos proprietários através do

MO arrombamento ou escalamento, em que para além de os suspeitos subtraírem objetos

valiosos, nomeadamente ouro, dinheiro e equipamentos eletrónicos, subtraem ainda as

chaves da viatura e a viatura dos proprietários.

OP Fuel

O processo de coordenação centralizado no NCIC, com investigação centralizada no

COMETLIS visa o fenómeno de furtos de estabelecimentos comerciais e de Postos de

abastecimento de combustíveis através do MO arrombamento ou buraco na parede ou

telhado. O alvo do furto é o tabaco, dinheiro e por vezes também equipamentos eletrónicos

com valor venal alto.

OP Faroeste

O processo de coordenação centralizado no NCIC, com investigação centralizada no DIC e

investigado pelo CD FARO, visa o fenómeno relativo a furtos de estabelecimentos de

compra e venda de ouro através do arrombamento. Tratou-se de um processo com

diversos Comandos envolvidos, ocorrendo furtos em 9 Comandos (CD FARO, CD

GUARDA, CD COIMBRA, CD SETÚBAL, CD BEJA, COMETLIS, SANTARÉM,

COMETPOR; CD AVEIRO) culminando na detenção de 4 suspeitos, aos quais lhes foi

aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

OP Kartlos

O processo de coordenação centralizado no NCIC, com investigação centralizada no DIC

visa o fenómeno relativo a furtos de residência através do MO utilização de chaves falsas

e/ou arrombamento da fechadura de entrada da porta principal. Este fenómeno atinge

diversos Comandos (COMETLIS, COMETPOR, CD VISEU, CD SETUBAL, CD

SANTAREM, CD AVEIRO, CD COIMBRA).

Page 199: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

199 de 681

Ações de coordenação

Na senda da coordenação de investigação criminal, são ainda desenvolvidas, pelo NCIC,

ações de investigação criminal, que se caracterizam pelo diagnóstico às investigações

relativas a determinadas tipologias criminais ou suspeitos comunicadas ao DIC, seguindo-

se um conjunto de diligências junto do dispositivo de IC para aferir da real extensão do

fenómeno em questão e da existência de ocorrências associadas nos diversos Comandos,

no sentido de avaliar o fenómeno na sua globalidade.

Pretendendo-se, deste modo, habilitar o Comando visado com informação útil para futura

investigação que possa vir a ser desencadeada, na hipótese de ter sido recolhida prova

referente à autoria criminal, suprimindo-se possíveis conflitos entre investigações.

No contexto da concreta coordenação processual e operacional executada pelo NCIC, a

atividade promovida nos diversos processos de coordenação centralizada e de ações de

coordenação, conforme seguidamente apresentado, incidiu em 880 ocorrências criminais

monitorizadas, das quais um total de 255 inquéritos em situação de conexão processual.

Neste âmbito foram emitidas 44 cartas precatórias aos Comandos e estabelecida a

coordenação em sede de processo de coordenação centralizada no total de 54

intervenções com os diversos Comandos.

Quadro 45 - Síntese da coordenação

INQUÉRITOS

AGREGADOS

DILIGÊNCIAS

PRECATÓRIAS

OCORRÊNCIAS

CRIMINAIS

INTERVENÇÕES

COMANDOS

255 44 880 54

No particular das intervenções realizadas no decurso dos processos de coordenação

centralizada destaca-se um maior envolvimento com COMETLIS, seguido do CD Setúbal e

do COMETPOR.

Page 200: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

200 de 681

Gráfico 25 - Intervenções dos comandos

Em termos de atividade de coordenação em matéria de investigação criminal, no que

concerne à sua natureza, promoveram-se, no ano de 2015, um total de 29 operações, das

quais trinta e quatro por cento (34%) referentes a processo de coordenação centralizada e

sessenta e seis por cento (66%) relativas a ações de coordenação, donde se evidencia a

perceção dos Comandos da relevância do NCIC no quadro da coordenação da

investigação criminal da PSP.

Gráfico 26 - Natureza da coordenação

Page 201: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

201 de 681

Relativamente a proveniência das necessidades de coordenação sentidas em matéria de

coordenação de investigação criminal para além das operações promovidas pelo próprio

DIC/DN, destaca-se a proeminência das ações de coordenação, no COMETLIS e CD de

Leiria, e dos processos de coordenação no COMEPOR, no CD de Aveiro, no CD Braga,

CD de Bragança e no CD Faro.

Gráfico 27 - Origem da coordenação

No que respeita à tipologia criminal evidencia-se uma predominância das operações de

coordenação, quer na forma de processos de coordenação, assim como nas ações de

coordenação, nos crimes de burla.

Gráfico 28 - Tipologia criminal

Page 202: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

202 de 681

II.3.1.3.20 Cooperação Policial Internacional

No plano da cooperação policial internacional é inegável o papel do Departamento de

Investigação Criminal que centraliza as solicitações da PSP no âmbito da cooperação

policial internacional, em particular as referentes à Europol e Interpol, mas também com

especial relevo as referentes aos adidos/oficiais de segurança/ligação Interna em diversas

embaixadas nacionais e estrangeiras.

Atualmente verifica-se um franco crescimento do fluxo informacional internacional na PSP.

Este aumento tem duas causas fundamentais, por um lado a crescente sensibilização do

efetivo policial para os instrumentos de cooperação policial internacional ao dispor da PSP

e por outro lado a crescente integração europeia, também em matéria criminal, que origina

a necessidade de obter informação útil num cenário crescente de criminalidade

(organizada) itinerante.

Da parte do Departamento assumimos os desígnios de continuarmos a progressiva

sensibilização dos efetivos policiais para a utilização desta ferramenta bem como a

promoção de uma resposta satisfatória às subunidades ainda que em alguns aspetos

estejamos dependentes de outros organismos (EUROPOL e INTERPOL). No seguimento

destas intenções aproveitamos o presente relatório para sumariamente elucidar em que

consiste o trabalho desenvolvido pelo Departamento de Investigação Criminal no campo da

cooperação policial internacional.

O Departamento de Investigação Criminal, na sua área específica de cooperação

internacional, inserido organicamente no Núcleo de Coordenação de Investigação Criminal,

mas funcionalmente independente centraliza todos os pedidos de cooperação policial do

dispositivo da PSP. Atendendo ao tipo de pedido, ao tipo de informação solicitada, à

oportunidade do pedido e às características de cada canal de cooperação policial o

Departamento reformula a solicitação (uma vez que existem requisitos de informação

mínimos necessários à operacionalização dos pedidos) e endereça-o pelo canal que

melhor poderá responder à necessidade informacional.

Como canais de cooperação policial internacional são utilizados: os CCPA (para

solicitações curtas e de resposta rápida com Espanha), a Unidade Nacional Europol

(para solicitações mais complexas dirigidas a um ou vários Estados Membros, que

cumpram os requisitos do mandato da Europol e que não sejam urgentes ou muito

Page 203: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

203 de 681

urgentes), o Gabinete Nacional Interpol (para solicitações a Estados terceiros ou a

Estados Membros se tal pedido não se enquadrar no mandato Europol), os oficiais de

ligação (para solicitações urgentes ou muito urgentes) e o Gabinete Nacional SIRENE

(para solicitações curtas, de resposta rápida e a Estados Membros que não tenham o

canal Schengen para troca de informação no âmbito da Cooperação Policial).

II.3.1.3.21 CCPA

Enquanto responsável pela coordenação nacional da presença da PSP nos CCPA’s e

ponto de contato com os mesmos, compete também ao DIC:

a) Fornecer resposta diretamente às solicitações dos CCPA’s;

b) Diligenciar junto das subunidades para a obtenção de respostas às solicitações

dos CCPA´s;

c) Efetuar os pedidos de diligências junto dos CCPA’s para fornecer respostas às

solicitações do dispositivo da PSP;

d) Analisar os relatórios de atividade operacional dos CCPA’s;

No ano de 2015 o número total de solicitações aos CCPA’s, comparativamente a todo o

ano de 2014, verificou um significativo aumento espelhando a contínua consolidação deste

canal de cooperação bem como a crescente importância da troca de informações com as

autoridades espanholas, fruto da criminalidade transfronteiriça e/ ou itinerante.

Gráfico 29 – Solicitações aos CCPA´s

Page 204: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

204 de 681

Em jeito de nota, e por razões de justiça, realça-se que as diferenças entre os CCPA não

devem ser entendidas como relativas ao seu desempenho, uma vez que estes têm outras

competências para além da troca de informações e cada um deles têm especificidades

diferentes que influenciam a decisão da escolha da sua utilização.

II.3.1.3.22 Unidade Nacional Europol

O DIC enquanto ponto de contacto com a Unidade Nacional Europol (UNE) tem como

competências:

- Efetuar os pedidos de informação junto da UNE, segundo os requisitos próprios do

mandato Europol, para fornecer respostas às solicitações do dispositivo da PSP;

- Receber as solicitações de pedidos de cooperação policial e posteriormente fazer a

sua distribuição;

- Receber e analisar os relatórios produzidos pela Europol;

- Fazer a gestão dos convites endereçados pela Europol à Polícia de Segurança

Pública no âmbito da cooperação policial internacional;

Na totalidade do ano de 2015, verificaram-se 367 solicitações da UNE à PSP (sendo

que 21 eram Fora do Mandato Europol).

Gráfico 30 – Solicitações da UNE à PSP

Já no que se refere a pedidos da PSP à UNE verificaram-se 24 solicitações, menos 3 que

o total de 2014.

Page 205: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

205 de 681

Gráfico 31 – Solicitações da PSP à UNE

II.3.1.3.23 Gabinete Nacional INTERPOL

Compete ao DIC enquanto ponto de contacto com o Gabinete Nacional Interpol:

- Receber as solicitações de pedidos de cooperação policial e posteriormente dar resposta

aos mesmos;

- Receber as solicitações de pedidos de diligências a realizar na área territorial de

competência da PSP e solicitar às subunidades a diligência solicitada pela Interpol e

posteriormente canalizar a informação para a Interpol;

- Gestão de noticias confidenciais provenientes dos vários Gabinetes da Interpol e

canalizar as mesmas para os serviços com aquele tipo de necessidades informacionais;

- Gerir a credenciação e o acesso à base de dados I I-24/7 INSYST da Interpol;

Com a otimização da troca de informação via EUROPOL, o canal INTERPOL perde

alguma da sua importância e tende a tornar-se menos utilizado entre Estados Membros

refletindo-se no decréscimo de pedidos PSP via INTERPOL, contudo face a fenómenos

criminais cada vez mais de cariz transnacional e às características especificas deste canal

de cooperação, aumentaram as solicitações da PSP à INTERPOL.

Page 206: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

206 de 681

Gráfico 32 – Solicitações GNI à PSP

Gráfico 33 – Solicitações da PSP ao GNI

II.3.1.3.24 Oficiais de Ligação

O DIC serve igualmente de ponto de contacto com Oficiais de Ligação de outros países

nomeadamente:

- Respondendo às solicitações dos Oficiais de Ligação;

- Efetuar pedidos de diligências junto dos Oficiais de Ligação para dar resposta às

solicitações do dispositivo de investigação criminal;

Atendendo ao aperfeiçoamento e às melhorias verificadas nos outros canais de

cooperação, as solicitações via Oficiais de Ligação estão-se a tornar cada vez mais raras,

subsistindo unicamente em situações muito urgentes ou quando se trate de investigações

excecionalmente sensíveis.

Page 207: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

207 de 681

II.3.1.3.25 Gabinete Nacional SIRENE

No que concerne ao Gabinete Nacional SIRENE, o DIC assume a chefia do Grupo

Operativo SIRENE da PSP, competindo:

- Encaminhar os pedidos dos Comandos relativos à cooperação policial internacional no

âmbito do Acordo Schengen;

- Receber informação dos hits de viaturas recuperadas no Espaço Schengen, proceder ao

arquivo da informação e reencaminhar a informação para o NAC;

- Organização da Formação Schengen pelo dispositivo da PSP.

O Sistema de Informação Schengen II (SISII), em funcionamento desde março de 2013, foi

em julho de 2014 conectado via webservice ao SEI, tal como sucedia anteriormente para o

SISone4all, pelo que este ano os resultados já espelham de forma mais adequada as

potencialidades do Sistema, voltando a valores próximos dos registados antes da criação

do SISII.

O resultado global ascendeu a 9173363 (nove milhões cento e setenta e três mil trezentos

e sessenta e três) pesquisas.

Gráfico 34 – Total de pesquisas

Quanto a indicações, foram inseridas pelo GO/PSP 12672 (doze mil seiscentos e setenta e

dois) formulários, dos quais 12004 (doze mil e quatro) correspondem a viaturas. A destacar

ainda a inserção de 656 (seiscentas e cinquenta e seis) armas de fogo.

Page 208: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

208 de 681

Gráfico 35 - Indicações inseridas pelo GO/PSP

No que respeita à descoberta de indicações em território nacional existentes em SISII e da

responsabilidade de gestão por parte da PSP, estas corresponderam 142 (138 veículos e 4

armas de fogo).

Gráfico 36 - Descoberta de indicações em TN

II.3.1.3.26 Núcleo de Apoio Operacional e Assessoria Técnica (NAOP)

O Núcleo de Apoio Operacional (NAOP), integrado na Divisão de Coordenação da

Investigação Criminal (DCIC), constitui-se como um serviço especializado que prossegue

atribuições de apoio operacional, essencialmente na recolha encoberta de informação

criminal suscetível de coadjuvar a produção de prova processual, no âmbito das

Page 209: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

209 de 681

investigações cometidas à Polícia de Segurança Pública (PSP), centralizando para o efeito

excecionais recursos humanos e técnicos.

Durante o ano de 2015, no âmbito das diversas investigações relativas a criminalidade

violenta e grave ou de excecional sensibilidade, atenta a decorrente complexidade na

recolha de prova, foi prestado, mediante solicitação das subunidades territoriais

materialmente responsáveis pela investigação, o apoio operacional necessário e adequado

na vertente de pesquisa encoberta de informação criminal.

No que concerne à atividade operacional do ano de 2015, permitiu-se atender a 29 (vinte e

nove) das 34 (trinta e quatro) solicitações de apoios operacionais dirigidos ao DIC, o que

representa, conforme se aduz do seguinte gráfico, um aumento ao nível do volume da

atividade operacional registada.

Gráfico 37 – Apoios operacionais

Quanto à proveniência dos pedidos, conforme se infere do gráfico seguinte, a maioria das

solicitações dirigidas ao NAOP no ano de 2015, teve como origem o Comando

Metropolitano de Lisboa (COMETLIS).

Page 210: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

210 de 681

Gráfico 38 – Proveniência dos pedidos

Relativamente ao conceito operacional e à natureza das solicitações dirigidas ao DIC,

como aliás se infere do gráfico seguinte, durante o ano de 2015, os apoios de investigação,

nos quais concorrem para a consecução dos objetivos operacionais estabelecidos as

diversas valências de pesquisa (humint e techint), assumem a maior expressão no

contexto da atividade geral do NAOP.

Destaca-se a crescente representatividade dos apoios de pesquisa técnica (techint)

decorrentes do investimento estratégico em recursos tecnológicos de assessoria à

atividade de investigação criminal e que permitem potenciar a recolha de informação e a

produção de prova material.

Gráfico 39 - Tipo de apoio operacional

No que respeita concretamente à natureza das solicitações por Comando durante o ano,

verifica-se não existir uma relação de predominância no conceito de apoio pretendido,

destacando-se, ainda assim, o COMETLIS, a DN, o COMETPOR, o Comando de

Page 211: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

211 de 681

Santarém e Comando de Aveiro pela representatividade relativa dos apoios de pesquisa

técnica.

Gráfico 40 – Tipo de apoio por comando

Da análise do total dos apoios operacionais registados no ano 2015, quanto à tipologia

criminal, resulta que, analogamente ao sucedido no período homólogo do ano anterior, a

grande maioria se enquadra no âmbito de investigações relativas a tráfico de

estupefacientes, conforme corporizado no gráfico seguidamente apresentado.

Gráfico 41 – Tipologia criminal

Relativamente à proveniência das solicitações por tipologia criminal, durante o ano de

2015, destaca-se, conforme plasmado no seguinte gráfico, que nos Comandos Distritais de

Page 212: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

212 de 681

Santarém, Aveiro e Viana do castelo, o acionamento do NAOP decorreu apenas de

processos de investigação relacionados com tráfico de estupefacientes.

Gráfico 42 – Tipologia criminal por comando

Relativamente à análise de telecomunicações, durante o ano de 2015, destaca-se, o apoio

ao COMETLIS e Comando Distrital de Santarém, todos relacionados com processos de

investigação relacionados com tráfico de estupefacientes.

Atento o desenvolvimento e a progressiva sofisticação das atividades criminosas e dos

métodos de atuação dos suspeitos, o NAOP, no quadro das suas atribuições, mantêm a

sua aposta estratégica na especialização técnica dos seus recursos e bem assim na

consolidação e incremento de novas valências técnicas, especialmente em áreas de

elevada complexidade operacional, como o tratamento de áudio e a análise de

telecomunicações, disponibilizando ao Sistema de Investigação Criminal um complemento

Page 213: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

213 de 681

de capital técnico, capaz de responder eficientemente aos crescentes desafios colocados à

PSP ao nível da prevenção e repressão da criminalidade.

II.3.1.3.27 Divisão de Polícia Técnica e Análise Criminal (DPTAC)

A DPTAC abrange três Núcleos e coordena, ainda, a Unidade Nacional de Informações

Criminais (UNIC) na dependência orgânica e funcional do Núcleo de Análise Criminal.

II.3.1.3.27.1 Unidade Nacional de Informações Criminais (UNIC)

A Circular 1/2014 de 14 de fevereiro cria a Unidade Nacional de Informações Criminais

(UNIC). A UNIC substitui o PPC nas suas atribuições e faculta, em regime permanente:

a) Informação constante na Plataforma para o Intercâmbio de Informação Criminal

(PIIC);

b) Partilha de informações nas diversas bases de dados complementares

disponíveis, nomeadamente INTERPOL, EUROPOL, SIS II, PIIC;

c) Alertas da Paywatch – SIBS com vista à prevenção e deteção de fraude com

cartões bancários;

d) Contacto direto com os diversos OPC, permitindo o fluxo de informação e

cooperação entre as diversas forças e serviços de segurança;

e) Apoio informacional ao dispositivo da PSP no caso de detenções em flagrante

delito de cidadãos estrangeiros por furto qualificado ou roubo, como se encontra

determinado no CTO 01/2012 de 05/03/2012;

f) Ponto de Contacto único com as operadoras de comunicações móveis, na

coordenação de diligências no âmbito dos pedidos de localização celular, ao

abrigo do artigo 252.ª - A do Código de Processo Penal;

g) Pesquisa diária de ocorrências relevantes relacionadas com fenómenos e

tipologias criminais em análise e acompanhamento permanente pela PSP através

do DIC;

h) Operacionalização de localizações celulares;

Page 214: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

214 de 681

Gráfico 43 - Produtividade da UNIC durante o ano de 2015

Da atividade da Unidade Nacional de Informações Criminais destacam-se as difusões de

informações através do canal técnico de informações criminais. O aumento exponencial da

comunicação entre a UNIC e os Comandos de Polícia traduz o objetivo de suporte da

atividade operacional e apoio permanente que DIC assumiu com as Unidades territoriais.

II.3.1.3.27.2 Apoio Operacional

Durante o ano de 2015 a UNIC/DIC foi constituída enquanto ponto de contacto para a

componente de apoio informacional no âmbito das seguintes operações:

a) Operação “PÉGASUS”;

b) Operação “Verão Seguro 2015”;

c) Operação “Euro Atómico 29”;

d) Operação “Blue Amber”;

e) Operação “Mercúrio”;

f) AIRPOL – Cross border actions

g) Operação “Luxcar”;

h) Apoio no âmbito das informações relativas ao terrorismo e segurança.

Page 215: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

215 de 681

II.3.1.3.27.3 Núcleo de Análise Criminal (NAC)

No âmbito das suas competências, o NAC procura, entre outros aspetos, descortinar

fenómenos criminais com impacto transregional e transnacional (revestem particular

interesse os que aludem a grupos criminosos itinerantes), monitorizando diariamente as

ocorrências criminais que poderão estar associadas a esses fenómenos.

O processamento de toda a informação decorrente das pesquisas/recolhas realizadas

(com especial relevo na compilação, comparação e análise de informação entre as fontes

disponíveis) tem sempre como fim a difusão ao efetivo policial, se bem que na sua maioria

direcionado para a Estrutura de Investigação Criminal (Unidades Metropolitanas de

Informações Criminais e Núcleos de Investigação Criminal).

O potencial de informação difundido é canalizado para o dispositivo, no intuito de contribuir

para o desenrolar das investigações em curso e para a adoção de medidas preventivas de

carácter operacional. O objetivo principal do NAC/DIC passa por contribuir com informação

útil e oportuna.

Para o devido cumprimento do citado objetivo, procuramos que os Comandos contribuam

com notícias/informações relativas a eventuais fenómenos criminais, mediante indicações

expressas em sede de Relatórios de Informações Criminais produzidos pelo NAC/DIC.

O NAC/DIC procura orientar o esforço na recolha e processamento da informação

proveniente não só da Polícia de Segurança Pública, mas também das restantes Forças e

Serviços de Segurança e, inclusive, das autoridades policiais estrangeiras (em especial

aos adstritas aos Estados-membros da União Europeia). Não obstante, continuar a

monitorar outros fenómenos criminais itinerantes com forte impacto no atual panorama

nacional.

Os fenómenos criminais sistemática e permanentemente acompanhados pelo DIC são:

a) Roubo em ourivesarias;

b) Roubo em farmácias;

c) Roubo em Postos de Abastecimento de Combustível;

d) Roubo de viaturas;

e) Roubo a distribuidores de tabaco;

f) Roubo em residências;

g) Roubo a transporte de valores;

Page 216: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

216 de 681

h) Furto a ATM; e

i) Furto de Metais Não-Preciosos.

No quadro seguinte, pretende-se demonstrar os documentos produzidos na sequência da

monitorização dos fenómenos criminais no período em apreço.

Quadro 46 – Fenómenos criminais monitorizados pelo NAC/DIC

FENÓMENO CRIMINAL RELATÓRIOS

NACIONALIDADES

SUSPEITOS

ÁREAS DE

ACTUAÇÃO

Furtos de Estabelecimentos Comerciais – Non-residential burglaries (jewelry)

IC 558/NAC/2015 – RIC Grupo Itinerante – Furtos de estabelecimentos; IC 2705/NAC/2015 – RIC OP Fuel: GCO RO; IC 1528/NAC/2015 – RIC OP FUEL II

Romenos

Território

nacional

Continental

Armas de Fogo - Firearms IC 648/NAC/2015 –

Identificação de Suspeitos Portuguesa -

Furtos de Residências - House Burglaries

IC 2269/NAC/2015 - RIC OP RENO;

RIC IC 1639-2015 - Relatório de Informações Criminais – OP RENO

Diversas

Território

nacional

Continental

Burlas - Mockery RIC IC 2286 - Relatório de

Informações Criminais: OP Engodo

Portugueses

Território

nacional

Continental

Furto de Metais não preciosos - Metal Thefts

IC 639/NAC/2015 – Relatório de Atividade Anual Metais

IC 640/NAC/2015 - Relatório de Atividade Anual Metais

- Território

nacional

Furto de ATM - Automatic Teller Machine

IC 1808/NAC/2015 - Relatório de Informações Criminais OP Jackpot Furto em ATM (explosão)

-

Território

nacional

Continental

Furto de Residências – House Theft

IC 675/NAC/2015 – Furto de residências IC 718/NAC/2015 – Operação Reno

IC 591/NAC/ – Esforço de Pesquisa

Diversas

Território

nacional

Continental

Page 217: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

217 de 681

FENÓMENO CRIMINAL RELATÓRIOS

NACIONALIDADES

SUSPEITOS

ÁREAS DE

ACTUAÇÃO

Outros

IC 277/NAC/2015 – RPI – Viatura intercetada na Hungria com 18 suspeitos de emigração ilegal. IC 1039/NAC/2015 – SSI – Vetting IC 2706/NAC/2015 – Pedido informações IC 2760/NAC/2015 – SSI – Vetting

- -

Relatórios Mensais de Criminalidade Violenta e Grave - GCS (SSI) - Armed Robbery

IC 276/NAC/2015 - Relatório GCS janeiro 2014

IC 525/NAC/2015 - Relatório GCS fevereiro 2014

IC 799/NAC/2015 - Relatório GCS março 2014

IC 1054/NAC/2014 - Relatório GCS abril 2014

IC 1258/NAC/2015 - Relatório GCS maio 2014 IC 1532/NAC/2015 - Relatório GCS junho 2014 IC 1923/NAC/2015 - Relatório GCS julho 2014 IC 2053/NAC/2015 - Relatório GCS agosto 2014 IC 2301/NAC/2015 - Relatório GCS setembro 2014 IC 2619/NAC/2015 - Relatório GCS outubro 2014 IC 3060/NAC/2015 - Relatório GCS novembro 2014

Diversas

nacionalidades

Todo o

Território

Nacional

Continental

A Elaboração de Relatórios de Informação Criminal reflete o esforço que NAC tem realizado

no apoio à Estrutura de Investigação Criminal, quer seja na deteção e sinalização de

indivíduos, grupos ou de fenómenos emergentes, quer no apoio direto às investigações

através dos processos de análise ativos.

Constitui uma preocupação do NAC o constante alerta aos Comandos para o facto de os

Relatórios de Análise Criminal não poderem ser integrados nos processos em curso.

Page 218: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

218 de 681

II.3.1.3.27.3.1 Fenómenos Criminais

II.3.1.3.27.3.1.1 Furto de ATM

Mediante a análise efetuada ao fenómeno criminal, foi possível verificar que o modus

operandi privilegiado na execução dos ilícitos foi a explosão da ATM seguido de fuga com

veículo automóvel. Um dos fatores transversais verificados neste tipo de fenómeno prende-

se com a proximidade de bons acessos rodoviários.

II.3.1.3.27.3.1.2 Furto de Residências

a) Com arrombamento

i) Os suspeitos utilizaram, na esmagadora maioria das ocorrências, o método de

arrombamento de uma janela ou o escalamento, para acederem ao interior das

residências;

ii) Os alvos destes grupos tem passado por moradias localizadas em zonas

associadas a uma classe média/alta, como sejam

condomínios/quintas/urbanizações, conseguindo concretizar furtos de elevado

valor;

iii) Utilização de documentação falsa, oriunda, principalmente, da Lituânia, Bulgária,

Republica Checa, Moldávia ou Ucraniana.

b) Chave Falsa

i) A introdução nas residências é feita através de abertura da porta de entrada,

com a particularidade de não serem efetuados quaisquer danos;

ii) As portas, algumas de alta segurança, são deixadas fechadas à chave pelos

lesados encontrados apenas fechadas no trinco;

iii) Os objetos dos furtos são na esmagadora maioria dinheiro, relógios e ouro,

havendo relato de furto de chaves de residência e de chaves de viaturas

automóveis.

II.3.1.3.27.3.1.3 Furtos a Estabelecimentos Comerciais

a) Furtos durante o período noturno (fora do período de funcionamento/abertura ao

público) em que a montra e o gradeamento que habitualmente serve como

Page 219: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

219 de 681

segurança passiva, são arrombados. Estes autores estão igualmente associados

à prática de furtos com o mesmo modus operandi, em Lojas de Roupa,

Perfumarias e Óticas em que, em poucos minutos, despojam grande parte dos

produtos expostos e armazenados;

b) Furtos durante o período noturno (fora do período de funcionamento/abertura ao

público) em que é efetuado, através de um edifício contíguo devoluto, um orifício

numa parede ou teto, acedendo-se assim ao interior do estabelecimento.

Essencialmente praticados por grupos itinerantes organizados provenientes da

Roménia.

c) Furtos por distração dos funcionários cometidos durante o horário de

funcionamento dos estabelecimentos em que são subtraídos artigos de pequenas

dimensões.

II.3.1.3.27.3.2 Fenómenos Emergentes

II.3.1.3.27.3.2.1 Criminalidade Cometida em Aeroportos

Tem-se assistido uma atividade intensa nos aeroportos do espaço europeu, registando-se,

não só um aumento significativo de ocorrências, bem como na diversificação dos ilícitos

em ambiente aeroportuário, tais como, furto em lojas, furto por carteirista, furto de

bagagens, burlas, entre outros.

Este facto originou a realização de diversas operações a nível europeu com vista à

prevenção e repressão de ilícitos nos aeroportos.

Criminalidade cometida a cidadãos de nacionalidade chinesa

Durante o ano de 2015 assistiu-se a uma proliferação do número de ocorrências de crimes

contra o património a cidadãos de nacionalidade chinesa, nomeadamente roubos,

extorsão, furtos de residência e de estabelecimentos comerciais da propriedade de

cidadãos chineses.

Pink Pandas

São grupos constituídos por pequenas equipas de 2 ou 3 membros de nacionalidade

chinesa. Até à data foram identificados indivíduos chineses provenientes da província de

Hunan, Guangxi e Sichuan.

Page 220: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

220 de 681

Estes grupos criminosos recrutam outros indivíduos de nacionalidade chinesa, residentes

nos EM da EU, devidamente inseridos na comunidade. Aparentemente estes grupos

criminosos atuam autonomamente, fazendo recurso de estruturas logísticas locais.

Estes grupos têm como principal objetivo o furto de ourivesarias. O modo de atuação

consiste:

a) Ações de reconhecimento em estabelecimentos, previamente, selecionados;

b) Durante as ações de reconhecimento contactam os funcionários do

estabelecimento demonstrando interesse em adquirir objetos de elevado valor;

c) Durante as conversações os restantes membros do grupo efetuam manobras de

distração ao funcionário enquanto é substituído o objeto autêntico por uma

réplica;

d) Por norma os suspeitos fazem o depósito de um sinal com a promessa de

regressar e realizar o restante pagamento para adquirir a peça. Esta ação permite

ao grupo atrasar as suspeitas durante algumas horas.

II.3.1.3.27.3.3 Produtos Informacionais

O gráfico abaixo apresentado representa a atividade do NAC na vertente da produção de

informações criminais e a sua difusão pela estrutura da IC. Assiste-se a um ligeiro

decréscimo nas vertentes dos “Alerta de Informações Criminais” e Difusões de informações

no Canal Técnico de informações. Esta descida deve-se sobretudo à preponderância que a

UNIC tem assumido na partilha de informações.

Gráfico 44 – Comparativo de produção de informações criminais

Page 221: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

221 de 681

Furto de metais não preciosos, cobre e derivados

O DIC, através do seu Núcleo de Análise Criminal, definiu com uma das suas principais

prioridades o combate ao furto de metais não preciosos.

De entre os relatórios elaborados, destacamos o Relatório de Informações Criminais IC

640/NAC/2015 – Operação Alquimia. Este pretendeu fazer a caracterização nacional do

fenómeno do furto e recetação de metais não preciosos, dando a conhecer os suspeitos

referenciados por estas práticas. Este RIC serviu ainda de suporte às diversas valências da

PSP na sua integração na Operação Action Day Metal Theft, ação de âmbito europeu.

No âmbito das obrigações da PSP conferidas pela Lei 54/2012, de 6 de setembro, o DIC

elaborou ainda o Relatório de Atividade Anual de Furto de Metais não Preciosos remetido ao

SSI e ao MAI, sumariando os aspetos mais relevantes da atividade da PSP no combate ao

furto e recetação de metais não preciosos.

II.3.1.3.27.4 Esforços de Pesquisa

Apesar da principal missão do NAC ser o acompanhamento e antecipação dos fenómenos

criminais, este Núcleo leva ainda a efeito um conjunto de tarefas de carácter obrigatório e

regular. Neste sentido, cabe ainda ao NAC:

a) A promoção de esforços de pesquisa e resposta a pedido de informação de

autoridades policiais estrangeiras (Europol, Interpol, SIRENE, CCPA) mas

também de Oficiais de Ligação;

b) Processamento/tratamento de toda a informação para difusão pela estrutura de

investigação criminal da PSP;

c) Pesquisa e análise sistemática de diferentes fontes abertas, em especial artigos e

notícias online relacionadas com os fenómenos criminais em monitorização;

d) Processamento/tratamento de toda a informação para difusão pela estrutura de

investigação criminal da PSP;

e) O tratamento e envio da informação entre os Comandos e a DGSP no âmbito do

protocolo entre as FSS e a DGSP;

Page 222: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

222 de 681

f) Envio mensal para o SSI dos Relatórios de criminalidade violenta e grave dirigidos

a farmácias, ourivesarias, postos de abastecimento de combustível e

armazéns/transportes de tabaco.

Gráfico 45 – Origem das solicitações

O gráfico acima apresentado, representa algumas das atividades do NAC que não se

enquadram no âmbito dos produtos informacionais.

O gráfico abaixo apresentado, representa a atividade do NAC nos esforços de pesquisa e

colaboração com a EUROPOL em matéria cooperação policial internacional.

Gráfico 46 – Respostas Unidade Nacional Europol

II.3.1.3.27.5 Protocolo DGSP

O Protocolo de troca de informações estabelecido entre as Forças e Serviços de

Segurança e a Direção Geral dos Serviços Prisionais que tem como objetivos principais:

a) A criação de um canal validado para troca de informação ao nível das

Direções/Serviços Centrais;

Page 223: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

223 de 681

b) A simplificação do processo de troca de informação.

c) Este protocolo consiste no envio às FSS, por parte da DGSP de informação

relativa a:

i) Revogação, alteração ou extinção da medida de coação de prisão preventiva;

ii) Saídas precárias de longa duração - comunicação da autorização inicial e das

subsequentes saídas programadas;

iii) Regime aberto – situações de saídas de curta duração;

iv) Passagem ao regime de liberdade condicional; e

v) Cumprimento da pena.

Ficou ainda estabelecido os dados a disponibilizar pelas FSS à DGSP:

a) Informação relativa a reclusos que entrem nos EP, com especial preferência para

as seguintes situações:

i) Crimes que envolvem violência contra pessoas, particularmente, as que

envolvem armas de fogo ou quando praticados por grupos organizados;

ii) Crimes que envolvem violência contra elementos policiais;

iii) Tráfico de estupefacientes;

iv) Tráfico de seres humanos;

v) Criminalidade organizada ou transnacional;

vi) Terrorismo.

II.3.1.3.27.6 Rede de Parcerias Externas

O alargamento e gestão das fontes de informação é um fator decisivo para a produção de

informação útil e no apoio efetivo aos Comandos. Neste sentido, pretende-se cimentar as

relações existentes com instituições externas, bem como, criar novos protocolos com vista

ao aumento das fontes de informação e de recursos do NAC/DIC.

A criação de uma rede de parcerias externas permitia uma oficialização dos contactos

passando a ser uma comunicação assente nas relações institucionais, independente das

relações pessoais, criando canais privilegiados entre as instituições.

Page 224: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

224 de 681

O gráfico seguinte representa as respostas às solicitações dos diferentes OPC. O gráfico

n.º 45, comparativamente, as respostas às solicitações aos diferentes OPC entre o ano de

2014 e 201529.

Gráfico 47 –Comparativo das solicitações respondidas por OPC

II.3.1.3.27.7 Projeto Lumina

O SEF está a tentar levar a cabo um projeto, de âmbito nacional (continente e ilhas), que

tem como grande objetivo a sinalização e proteção de vítimas e o combate às redes

organizadas de tráfico de pessoas.

Numa primeira fase o projeto “LUMINA” está direcionado, para a identificação de situações

de exploração da mendicidade e da prostituição.

Neste sentido, a colaboração do NAC passa pela troca sistemática de informações relativa

a indivíduos sinalizados pelo SEF, bem como, indivíduos ou grupos referenciados pela

PSP.

II.3.1.3.28 Protocolo de Cooperação Policial Entre a PSP – “Cuerpo Nacional de

Policía (CNP)”

Com o objetivo de cimentar a cooperação bilateral de troca de informações criminais entre

a PSP e a sua congénere espanhol foi articulado entre o Departamento de Investigação

29 Importa salientar que o Gráfico n.º44 apenas contém representado os dados relativos às respostas do NAC para os diferentes OPC, não representando a totalidade de solicitações encaminhadas para este núcleo.

Page 225: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

225 de 681

Criminal e a “Dirección General de Policía” do CNP um entendimento de troca de

informação criminal.

Esta iniciativa visa, sobretudo, agilizar o processo de troca de informação a nível central,

respeitante a criminalidade organizada, fenómenos criminais com impacto transnacional

que digam respeito a Portugal e Espanha.

Este protocolo representa um enorme passo na cooperação bilateral, em matéria de

informações criminais, na medida em que não se trata apenas de informação pontual, sem

qualquer tipo de enquadramento, mas a efetiva troca de conhecimento disponível nas duas

forças de segurança.

O facto de grande parte da Criminalidade Itinerante se deslocar para o Território Nacional

por terra, torna a posição geográfica de Portugal uma vantagem para a atividade de

antecipação de fenómenos criminais. Assim, revela-se fundamental conhecer as dinâmicas

criminais em países vizinhos para perspetivar os possíveis impactos em território nacional.

II.3.1.3.29 Núcleo de Polícia Técnica Forense (NPTF)

O Núcleo de Polícia Técnica Forense possui como principal incumbência a gestão e

coordenação nacional da componente de polícia técnica forense da estrutura de

investigação criminal da PSP, proporcionando, igualmente, apoio forense a diversos

Comandos, no que à área de lofoscopia diz respeito, nomeadamente através da utilização

do sistema AFIS ali instalado, realizando perícias aos vestígios lofoscópicos recolhidos em

sede de inspeção judiciária e validando os resultados das perícias realizadas pelos peritos

de diversos Comandos.

Presentemente o NPTF coadjuva e supervisiona o desenvolvimento das perícias

lofoscópicas realizadas pelos comandos distritais de Castelo Branco, Guarda, Leiria,

Portalegre e Santarém monitorizando os processos de trabalho e acompanhando a

atividade desenvolvida nos demais comandos.

Page 226: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

226 de 681

Gráfico 48 – Vestígios lofoscópicos analisados

Durante o ano de 2015, foram analisados no NPTF um total de 568 vestígios lofoscópicos,

sendo que 407 possuíam valor identificativo e 161 vestígios não possuíam valor

identificativo.

Gráfico 49 – Vestígios lofoscópicos com valor

Dos 407 vestígios analisados com valor identificativo (positivos), 208 encontram-se

pendentes para eventual identificação no sistema AFIS, 133 identificaram-se com

suspeitos e 66 vestígios identificaram-se com os cotejos dos ofendidos/lesados.

Page 227: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

227 de 681

Gráfico 50 – Total de exames periciais

Durante o período em análise, o NPTF do DIC com a colaboração das Unidades/Secções

de Polícia Técnica Forense dos Comandos aos quais dá apoio, realizou um total de 172

Exames Periciais. Deste total, 55 correspondem a exames com suspeitos identificados, 88

pendentes no sistema AFIS, sendo que 29 identificaram-se com os cotejos dos

ofendidos/lesados.

Gráfico 51 – Percentagem de resultados (exames periciais)

Em termos percentuais, verificamos que os relatórios periciais referentes a suspeitos

identificados correspondem a trinta e dois por cento (32%) do total, sendo que dezassete

por cento (17%) dos relatórios periciais correspondem a lesados/ofendidos cinquenta e

Page 228: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

228 de 681

um por cento (51%) dos relatórios elaborados em 2015 dizem respeito a casos pendentes

no sistema AFIS.

Gráfico 52 – Percentagem de resultados de exames com vestígios submetidos a AFIS

Em termos percentuais, verificamos que, dos 143 exames periciais com vestígios com

valor extrínseco (submetidos a pesquisas), trinta e oito por cento (38%) resultaram em

identificações e sessenta e dois por cento (62%) mantêm-se pendentes para identificação

no sistema AFIS, sendo comparadas sempre que sejam inseridas novas resenhas de

suspeitos.

Gráfico 53 – Resultado das perícias por Comando

Page 229: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

229 de 681

Da análise ao volume de trabalho efetuado pelo NPTF, destaca-se o facto de o maior

número de perícias dizer respeito a inspeções judiciárias provenientes dos Comandos

Distritais de Leiria, seguido de Santarém. Os 2 exames referentes ao CD de Évora

reportam-se a vestígios que se encontravam pendentes no AFIS de processos de 2011 e

2012 e que foram agora identificados com a introdução das resenhas dos suspeitos no

AFIS.

Gráfico 54 – Percentagem de perícias por comando

Em termos percentuais, o volume de trabalho efetuado pelo NPTF, é maioritariamente

proveniente do Comando de Leiria [quarenta e sete por cento (47%)], seguido pelo

Comando de Santarém [vinte e nove por cento (29%)], Castelo Branco [doze por cento

(12%)], Portalegre [oito por cento (8%)], e Guarda [três por cento (3%)], respetivamente.

O tempo médio de resposta das perícias efetuadas pelo NPTF no ano de 2015 cifrou-se

em 16 dias.

II.3.1.3.29.1 Lofoscopia – Cabines Forenses

Uma das missões do NPTF passa pelo apoio técnico específico a todos os Comandos,

nomeadamente através da disponibilização de equipamentos que alguns Comandos ainda

não dispõem, como é o caso das Cabines Forenses de Fumigação de Cianoacrilato e

Cabines Forenses de Ambiente Controlado para vestígios lofoscópicos tratados com

Ninidrina.

Page 230: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

230 de 681

Estes equipamentos permitem uma análise forense mais cuidada e aprofundada de

determinados tipos de objetos, seja pela sua tipologia, condição de conservação ou relevo.

Gráfico 55 – Exames em cabine forense de fumigação de cianoacrilato

Em 2015 foram realizados 27 exames laboratoriais através da câmara de cianoacrilato

existente no NPTF, destacando-se o CM de Lisboa com 18 exames e o CD de Setúbal

com 5 exames. Os Comandos de Setúbal e Leiria realizaram 2 exames cada.

Cabine forense de ambiente controlado para vestígios lofoscópicos tratados com Ninidrina

No decorrer do 1º semestre de 2015 entrou em funcionamento a Cabine Forense de

Ninidrina, sendo que foram efetuados no NPTF 08 exames laboratoriais, referentes a

vestígios provenientes da Unidade de Polícia Técnica do Comando Metropolitano de

Lisboa, conforme gráfico 54.

Gráfico 56 – Exames em câmara nidrina

Page 231: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

231 de 681

II.3.1.3.29.2 Lofoscopia – Tratamento Digital dos Vestígios – Sistema Fotográfico

DCS – 4

No âmbito da prova pericial, a fotografia assume-se como um dos fatores de maior

relevância, quer em termos de resultados, quer em termos de preservação dos meios de

prova.

Para o efeito existem equipamentos específicos que desenvolvem o tratamento da imagem

dos vestígios, sendo que a qualidade desse tratamento determina o sucesso ou insucesso

da perícia.

Em sede laboratorial o NPTF recorre ao sistema fotográfico DCS-4, que permite a

otimização das fotografias digitais dos vestígios recolhidos em cenários de crime,

melhorando o desempenho na própria estação AFIS.

Gráfico 57 – Sistema DCS - 4

Durante o ano de 2015, foram registados e tratados digitalmente pelo NPTF 615 imagens

de vestígios, no âmbito das diversas perícias lofoscópicas, correspondendo a 172 exames

periciais.

Page 232: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

232 de 681

Quadro 47 – Distribuição de testes de despistagem de estupefacientes

TESTES DESPISTAGEM

Tipo A (heroína, morfina, ópio,

anfetaminas)

Tipo E (cannabis e derivados)

Tipo F (cocaína)

TOTAL

CR Açores 65 226 24 315

CR Madeira 44 175 32 251

COMETLIS 588 1923 780 3291

COMETPOR 361 2055 482 2898

CD Aveiro 30 247 40 317

CD Beja 17 30 6 53

CD Braga 44 122 50 216

CD Bragança 20 67 8 95

CD C. Branco 0 82 1 83

CD Coimbra 23 88 26 137

CD Évora 29 49 18 96

CD Faro 137 242 121 500

CD Guarda 11 18 2 31

CD Leiria 14 211 13 238

CD Portalegre 1 59 1 61

CD Santarém 17 88 3 108

CD Setúbal 85 589 77 751

CD V. Castelo 3 79 4 86

CD Vila Real 18 66 8 92

CD Viseu 184 77 114 375

TOTAL 1691 6493 1810 9994

II.3.1.3.29.3 Testes de Despistagem de Produtos Estupefacientes

O NPTF possui entre outras a incumbência de supervisionar os processos de aquisição e

distribuição pelos comandos territoriais dos testes de despistagem de produtos

estupefacientes, tendo sido distribuídos da seguinte forma:

II.3.1.3.29.4 Secção Digital Forense

II.3.1.3.29.4.1 Atividade Desenvolvida

Exames digitais forenses realizados: Durante o ano de 2015, no âmbito de diversas

investigações realizadas dentro do sistema de investigação criminal da PSP, efetuaram-se

Page 233: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

233 de 681

diversos exames forenses digitais a dispositivos eletrónicos (discos rígidos de

computadores, cartões de memória, telemóveis, tablets, GPS, SIM cards) e análise a

cabeçalhos técnicos de mensagens de correio eletrónico. A pesquisa, análise e

recuperação de dados digitais, culminou na elaboração dos relatórios de exame descritos

no quadro abaixo apresentado:

Quadro 48 - Intervenção da secção digital forense

Intervenção da Secção Digital Forense

Processos analisados 34

Relatórios forenses elaborados 128

Deslocações externas 2

Gráfico 58 – Intervenção da secção digital forense

Deste trabalho resultou a recolha, aquisição, análise e pesquisa em aproximadamente

19.073 GB de informação, valor este correspondente a cerca 10.427.639 ficheiros digitais,

conforme gráfico acima apresentado.

Quadro 49 – Informação recolhida/ pesquisada/ analisada

Informação recolhida / pesquisada / analisada

Volume informação (GB) 19.073

Ficheiros pesquisados 10.427.639

Page 234: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

234 de 681

Quadro 50 - Tipo de suportes digitais analisados

Tipo de suporte digital analisado Quantidade

Cabeçalhos técnicos de correio eletrónico 5

Cartões SIM 66

Discos rígidos - extração de dados 57

Equipamentos de comunicações (telemóveis) 64

GPS 9

Outros (pen, cartões mem., Cd's, DVD's) 15

Tablets 10

Total 226

Gráfico 59 - Tipo de suporte digital analisado

Quadro 51 – Marcas dos equipamentos de comunicações (telemóveis) analisados

Marca dos equipamentos de comunicações (telemóveis) Quantidade

Apple 5

Nokia 17

Outras 9

Samsung 30

Sony 3

5

66 57

64

9 15

10

0

10

20

30

40

50

60

70

Page 235: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

235 de 681

Importa referir que estes exames digitais forenses tiveram origem em diversos Comandos

da Polícia de Segurança Pública: DN, CM Lisboa, CM Porto, CR Açores, CD Coimbra, CD

Viseu, CD Setúbal, CD Évora, CD Faro, das quais oitenta e nove vírgula cinco por cento

(89,5%) estão resolvidos, com elaboração de relatório forense (Quadro 52):

Quadro 52 – Situação dos processos com entrada na SDF

Situação dos processos com entrada na SDF

Situação Quantidade %

Resolvidos 34 89,5%

A aguardar 2 5,3%

Em Análise 2 5,3%

Devolvidos 0 0%

Não resolvidos 0 0%

Total 38 100

Gráfico 60 – Situação dos processos com entrada na SDF

Page 236: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

236 de 681

Equipamentos: Para a realização das tarefas atribuídas, a Secção Digital Forense do DIC

dispõe de equipamento técnico forense, software e hardware, certificado e aceite pela

comunidade judicial.

Adquirido há cerca de três anos, começa este equipamento a mostrar sinais de desgaste

bem como de desatualização tecnológica, considerando o crescente e rápido avanço na

área da informática e comunicações móveis.

Neste contexto, verificamos que algum do equipamento utilizado para extração de

informação digital em equipamentos de telecomunicações (telemóveis, GPS, cartões SIM)

apresenta algumas desvantagens em relação aos demais equipamentos com o mesmo

propósito.

II.3.1.3.29.4.2 Considerações Finais Sobre a Secção Digital Forense

No seguimento de relatórios anteriores e com o progressivo aumento de pedidos de

análise de equipamentos com possível prova digital, importa cuidar da atualização dos

equipamentos existentes, do software e do hardware, bem como do reforço destes, para

que possamos continuar a apoiar a estrutura da PSP com qualidade e de forma célere.

A este respeito, sabendo-se que a tecnologia está em constante atualização, implicando

que, quem com ela lida, tenha conhecimento em tempo dessas principais inovações,

importa a frequência de formações, que contribuam para a promoção de elevados níveis

de desempenho. Neste sentido importa ainda promover projetos de cooperação (trans)

nacional e parcerias para a aprendizagem, através do desenvolvimento e da transferência

de inovações e boas práticas.

Releva-se o fato de que sobre esta matéria em especifico, os elementos que exercem

funções na SDF não frequentaram ou receberam qualquer ação de formação nesta área

da prova digital.

II.3.1.3.29.5 Outras Situações

No decorrer do ano de 2015, foram ainda desenvolvidas pelo NPTF as seguintes

atividades:

Page 237: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

237 de 681

a) Em janeiro de 2015, no NPTF, realizou-se a 1ª reunião de chefes, coordenadores

e supervisores da polícia técnica da PSP associados ao sistema AFIS, da qual

resultou a 1ª Ata de coordenação do sistema “AFIS”.

b) Em março de 2015, na DN, através de videoconferência, foi efetuada a

apresentação a todos Comandos de dois manuais elaborado pelo

DIC/NPTF/SDF:

i) Manual Técnico de Preservação e Recolha da Prova Digital na Investigação

Criminal

ii) Manual de Recolha de Cabeçalhos Técnicos de mensagens de Correio

Eletrónico

c) Em março de 2015, na EPP, no decorrer do 2º Curso de Formação de Chefes, foi

ministrada uma palestra no âmbito de “Procedimentos Técnicos Policiais

Específicos” sobre procedimentos de polícia técnica forense.

d) De 02 junho a 04 julho 2015, duas alunas finalistas da Licenciatura em Ciências

Forenses e Criminais do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

estagiaram no NPTF.

II.3.1.3.30 Núcleo de Estudos e Gestão de Recursos (NEGER)

O NEGER tem como efetivo de recursos humanos, um oficial, um chefe, um agente

principal e dois agentes, encontrando-se dividido em três grandes setores de intervenção,

sendo o primeiro deles, o Setor de Formação, onde são refletidas todas as necessidades

de formação do dispositivo nacional da investigação criminal – SICPSP – o planeamento

da mesma e o seu cabal cumprimento.

O Setor de Estudos, com a incumbência de dar cumprimento a diversas solicitações no

âmbito da atividade de investigação criminal. Assim, têm sido elaborados vários pareceres

sobre matéria diversa. Também ao nível do sistema de queixa eletrónica, foi monitorizado

de forma sistemática o back-office, dando-se também, sempre que solicitado, o apoio pelos

diversos Comandos.

O Setor de Gestão de Recursos, onde se concentra toda a informação relacionada com a

gestão de recursos humanos e materiais relacionados com o SICPSP. Setor com elevada

intervenção na atualização de dados referentes aos recursos humanos adstritos ao

SICPSP quer para efeitos de desenvolvimento normal da atividade de investigação

Page 238: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

238 de 681

criminal, quer para a atribuição do suplemento de investigação criminal. Além destes três

setores de intervenção do NEGER, existem ainda funções de representação da PSP, em

várias áreas e grupos de trabalho, onde o efetivo do núcleo se encontra empenhado.

II.3.1.3.30.1 Setor de Formação – Centro de Formação em Investigação Criminal

Este setor de formação tem como missão desenvolver todas as diligências relacionadas

com a formação na área da investigação criminal e áreas conexas, que realiza em parceria

com o Departamento de Formação. Das funções, nesta matéria, destacam-se as

seguintes:

II.3.1.3.30.1.1 Coordenação da Formação

O NEGER tem como função coordenar toda a formação referente à investigação criminal,

em parceria com o Departamento de Formação, sendo que, foi durante o ano, efetuado o

planeamento da formação, nomeadamente a aprovada no âmbito dos Objetivos da PSP.

Esteve ainda envolvido em toda a logística dos demais cursos de formação, como os

Cursos de Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal, Curso de Inspeção

Judiciária, Curso de Fotografia Criminal, Curso de Investigação Criminal entre outras ações

de formação.

II.3.1.3.30.1.2 Funções de Formador

O efetivo do NEGER, supra referido, conjuntamente com as suas funções, jurídico-

administrativas no normal serviço do núcleo, também se encontra inserido na bolsa de

formadores do Departamento de Investigação Criminal e do Departamento e Formação,

tendo vindo a colaborar na formação, quer de investigação criminal, quer outras para as

quais é nomeado pelo Departamento de Formação.

Levantamento de necessidades de formação

Sistematicamente, o DIC efetua o levantamento de necessidade de formação do SICPSP

com o intuito de planear e propor a realização de formações quer no ano em curso quer

nos anos subsequentes.

Page 239: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

239 de 681

II.3.1.3.30.2 Setor de Estudos

II.3.1.3.30.2.1 Pareceres

Uma das incumbências do NEGER e ao nível do Setor de Estudos, é a de efetuar

pareceres, mediante solicitação, determinação ou ainda por iniciativa própria, sendo que

nesta matéria têm sido elaborados vários pareceres jurídicos e administrativos, que são

remetidos ao SICPSP.

II.3.1.3.30.2.2 RSQE – Relatório do Sistema Queixa Eletrónica

Incumbe ao NEGER, a Gestão do Sistema Queixa Eletrónica – SQE - no âmbito das

competências atribuídas à PSP, e nesse sentido foi elaborado e respetivo relatório, com a

intenção de demonstrar toda a atividade do sistema e bem assim o seu uso por parte do

cidadão, sempre com o intuito de credibilizar a imagem da PSP, e subsequentemente do

próprio SQE, bem como, tornar o mesmo um sistema eficaz na comunicação entre o

cidadão e as Autoridades Judiciárias.

II.3.1.3.30.3 Setor de Gestão de Recursos

II.3.1.3.30.3.1 Gestão de Recursos Humanos

No que a recursos humanos concerne, foi, conjugado com o trabalho realizado no âmbito

da formação, efetuado o levantamento dos recursos humanos distribuídos pelos diversos

Comandos, sendo produzidos vários documentos relativos ao efetivo do SICPSP. Este

trabalho obrigou a uma análise dos dados enviados pelos Comandos, nomeadamente

através do acesso ao GIVeRH, pois casos houve, em que os dados enviados não

correspondiam à informação constante naquele sistema informático.

Sobre este assunto, consultar Despacho n.º 22/GDN/2012.

II.3.1.3.30.3.2 Gestão de Recursos Materiais

No âmbito da gestão de recursos materiais, foi efetuada a análise dos documentos

enviados pelos Comandos, nomeadamente os relatórios mensais de investigação criminal,

anexo B, onde são elencadas as necessidades de material, que deve ser afeto à estrutura

Page 240: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

240 de 681

de investigação criminal, servindo esses documentos de base para propostas de aquisição

de material.

Foi também efetuado uma análise sistemática das viaturas distribuídas à estrutura de

investigação criminal, através do sistema SIGVIAT, para se averiguar das suas

capacidades e operacionalidade.

Sobre este assunto, consultar DIROP n.º 1/2015.

II.3.1.3.30.4 Supervisão e Gestão de Plataformas

II.3.1.3.30.4.1 Gestão do SQE

Incumbe ao NEGER, a gestão/supervisão, do sistema queixa eletrónica no que diz respeito

às competências da PSP.

Essa gestão implica uma constante monitorização do sistema, sendo esta feita de forma

diária, através do acesso ao BackOffice SQE, onde é possível monitorizar as queixas

registadas diariamente, pois apesar de estar em funcionamento a ligação SQE-SEI, e esta

ligação permitir que as referidas queixas sejam completadas no SEI, numa qualquer

Esquadra da PSP, isto apenas acontece quando existe obrigatoriedade do cidadão se

deslocar a uma Esquadra para validar a identificação.

Nas situações em que não é obrigatória essa mesma deslocação, há necessidade de tratar

as queixas e enviá-las às entidades competentes, estando essa missão atribuída aos

gestores locais SQE, que por indicação do NEGER, as completam no SEI.

Existem ainda situações em que, por questões informáticas inultrapassáveis, há

necessidade de proceder ao tratamento das queixas a partir da “raiz” i.e., são tratadas pelo

NEGER no back-office e encaminhadas para as entidades competentes pelas unidades

territoriais da PSP.

II.3.1.3.30.4.2 Gestão SIAJ - NOS

A aplicação SIAJ, que pertencia ao grupo SONAECOM e nela constavam os dados

relacionados com os clientes OPTIMUS e CLIX, ou outros serviços prestados por aquela

empresa, é acessível a elementos credenciados pela PSP. Através de protocolo celebrado

entre a SONAECOM e os diversos operadores que atuam no sistema judicial, permitindo a

Page 241: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

241 de 681

estes o acesso aos dados ali constantes, criando desta forma um mecanismo célere de

acesso a dados de utilizadores dos serviços no âmbito de processos-crime.

O papel do NEGER prende-se com a ligação entre o dispositivo da PSP e os técnicos da

SONAECOM quando há necessidade de credenciação dos elementos policiais para aceder

ao portal SIAJ, bem como resolução de problemas de ligação informática que possam

surgir.

Atualmente e depois da fusão entre a Optimus e a ZON, foi criada uma nova empresa –

NOS – mantendo-se o protocolo em vigor.

II.3.1.3.30.4.3 Gestão e Monitorização de Objetivos

Incumbe ao NEGER a monitorização dos objetivos operacionais e estratégicos, do

Departamento de Investigação Criminal, na plataforma do Gabinete de Estudos e

Planeamento da Direção Nacional. Tal monitorização é feita mensalmente em função do

desenvolvimento do plano de atividades.

Sobre este assunto, consultar DIROP n.º 1/2015.

II.3.1.3.30.4.4 Expediente Diverso

Ainda de acordo com a missão atribuída ao NEGER, foram elaboradas diversas

Informações/comunicações de serviço, respeitantes a diversas matérias no âmbito da

atividade do DIC.

II.3.1.3.31 Formação e Conhecimento

A formação dos quadros de investigação criminal é um fator que deve ter especial atenção,

na estreita medida em que, esta área, se traduz numa grande tecnicidade e especialidade

atinente a um cabal desempenho das funções, quer de investigador quer de coordenador

ou mesmo de comandante das estruturas operacionais de investigação criminal.

Uma cada vez maior exigência técnica ao nível processual e atos conexos obriga a que,

hodiernamente se faça um investimento planeado e orientado na formação dos vários

intervenientes nos atos investigatórios.

Page 242: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

242 de 681

II.3.1.3.31.1 Curso de Investigação Criminal (CIC)

O curso de investigação criminal, como sendo a primeira formação ministrada ao futuro

investigador criminal, tem vindo a ser uma das prioridades de formação do Departamento

de Investigação Criminal.

O 24º CIC, destinado a 40 investigadores dos diversos Comandos, realizou-se na Escola

Prática de Polícia, no período de 7 de setembro a 16 de outubro de 2015, com a duração

de 180 horas.

II.3.1.3.31.2 Curso Técnico de Aperfeiçoamento em Investigação Criminal (CTAIC)

Verificando que os diversos elementos pertencentes ao SICPSP frequentaram o curso de

investigação criminal há bastante tempo, o DIC sentiu necessidade de atualizar os

conhecimentos desses mesmos elementos através da criação do CTAIC.

O 10º CTAIC, destinado a 38 investigadores dos diversos Comandos, realizou-se na

Escola Prática de Polícia, no período de 7 a 18 de setembro de 2015, com a duração de 63

horas.

II.3.1.3.31.3 Curso de Análise de Informações Criminais (CAIC)

O curso de análise de informações criminais tem como objetivo primordial a formação de

analistas criminais, para alimentar a rede nacional de analistas da PSP.

II.3.1.3.31.4 Curso de Inspeção Judiciária (CIJ)

O Curso de Inspeção Judiciária vem substituir o Curso de Lofoscopia I, que era ministrado

nas instalações da Polícia Judiciária por formadores do LPC/PJ.

Devido à total dependência formativa da PSP face à PJ, e a falta de resposta da entidade

formadora no que concerne a esta formação, o DIC sentiu necessidade de autonomizar a

formação.

Page 243: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

243 de 681

O Curso de Inspeção Judiciária pretende qualificar a formação e suprir as necessidades

operacionais, formando os elementos da estrutura de investigação criminal como técnicos

de inspeção judiciária, devidamente qualificados para a recolha de vestígios.

Decorreu nas instalações do DIC, de 17 de março a 13 de maio de 2015 o 1.º CIJ tendo

formado 16 elementos provenientes do DIC/DN, CR Açores, CR Madeira, COMETLIS e CD

Faro.

II.3.1.3.31.5 Curso de Lofoscopia II (Comparação)

O curso de Lofoscopia II é ministrado nas instalações da Polícia Judiciária a elementos que

exercem funções no SICPSP na especialidade de polícia técnica.

Os titulares deste curso ficam habilitados a operar as estações AFIS adquiridas pela PSP.

Apesar de repetidamente solicitada, em 2015 não houve disponibilidade para a sua

realização, agenda-se a calendarização para o ano de 2016.

II.3.1.3.31.6 Curso de Pesquisa Encoberta de Informações Criminais

O Curso de Pesquisa Encoberta de Informações Criminais (CPEIC) pretende formar os

elementos que prestam serviço nos órgãos de pesquisa encoberta, vocacionados para a

recolha de informação criminal suscetível de coadjuvar a produção de prova no contexto

das investigações desenvolvidas pela PSP, mediante a utilização de técnicas e

metodologias de pesquisa adequadas às exigências da recolha da prova processual.

Por motivos alheios ao DIC, não foi possível a realização do CPEIC previsto no PAF 2015,

prevendo-se a sua realização no decorrer de 2016.

II.3.1.3.31.7 Curso de Fotografia Criminal

O Curso de Fotografia Criminal pretende formar os elementos que prestam serviço na

estrutura de investigação criminal e de outros serviços da PSP em que seja efetuada

habitualmente uma recolha de imagem através de fotografia. A fotografia constitui-se cada

vez mais como um elemento de relevo, na produção de prova no contexto das

investigações desenvolvidas pela PSP. Neste curso são identificadas as diferentes

técnicas e metodologias para a recolha da fotografia dos mais diversos cenários de crime.

Page 244: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

244 de 681

No período compreendido entre 18 de maio e 22 de maio de 2015 realizou-se no

COMETPOR, nas instalações da Esquadra de Oliveira do Douro, um Curso de Fotografia

Criminal destinado a 1 Oficial e 19 Agentes/Agentes Principais provenientes da região

norte do país.

No período de 14 a 18 de setembro, realizou-se nas instalações do DIC, um Curso de

Fotografia Criminal destinado a 17 elementos deste Departamento.

II.3.1.3.31.8 Curso de Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal (CEIIT)

O Curso de Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal surgiu com o objetivo de

dar resposta às solicitações do dispositivo SICPSP em sedimentar os conhecimentos na

área da entrevista e interrogatório assim como no que concerne à intervenção em tribunal,

mormente em audiência de julgamento.

O primeiro curso foi destinado a 27 elementos policiais pertencentes à Divisão de

Investigação e Fiscalização do Departamento de Armas e Explosivos, tendo decorrido nas

instalações daquele Departamento, no período de 23 a 27 de fevereiro de 2015.

II.3.1.3.31.9 Formação Realizada vs. Formação Recebida

II.3.1.3.31.9.1 Formação Ministrada Pelo Efetivo do DIC

A formação ministrada pela PSP tem como principais formadores os seus próprios

profissionais.

Neste conspecto, o efetivo do DIC, tem, para além das suas normais atribuições, a de

ministrar a formação em investigação criminal, assim como a sua preparação,

nomeadamente a elaboração do dossiê técnico pedagógico para cada curso.

Além da regular participação dos formadores do DIC, nos cursos ministrados pelo DIC, é

cada vez mais comum a colaboração com outros Departamentos e serviços da PSP.

No primeiro semestre de 2015 registou-se a colaboração do efetivo do DIC nas seguintes

formações:

a) No dia 22 de janeiro, um Agente Principal do NPTF, colaborou com o DAE no

Curso de Peritos de Armas e Munições, onde ministrou a componente designada

“Fotografia Digital”;

Page 245: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

245 de 681

b) De 13 abril a 29 de maio, um Chefe e uma Agente Principal, ministraram “Gestão

do local do Crime” e “Fotografia Criminal” no 9º Curso de Investigação de

Acidentes de Viação no COMETLIS;

c) De 2 a 6 de março, um Intendente, um Comissário, um Chefe e dois

Agentes/Agentes Principais, colaboraram na formação do curso de ingresso ao

Corpo de Segurança Pessoal. Os elementos do DIC ministraram o módulo

“Conceitos e técnicas de vigilância”, “Deteção e evasão da vigilância” bem como

Debrifing’s e exercícios práticos;

d) Foram realizadas duas ações de formação na área da prova digital, com o total

de 12 horas, ao efetivo do SIC PSP no dia 13 e 17 de julho, com um total de 21

formandos;

e) Diversos elementos do DIC, de 23 a 27 de novembro, ministraram formação na

Ação de Investigação Criminal, realizada nas instalações do IGAMAOT, destinada

a 20 inspetores daquele serviço, com a duração de 30 horas, no âmbito do

Protocolo celebrado entre o IGAMAOT e a PSP;

f) No âmbito do programa de cooperação técnico-policial existente entre a

República de Portugal e a República de Cabo Verde, no período compreendido

entre 20 de outubro e 14 de dezembro de 2015, foram realizadas 2 ações de

formação em investigação criminal, em Cabo Verde, para a Polícia Nacional de

Cabo verde: as ações tiveram como destinatários Chefes e Agentes daquela

Polícia e tiveram a duração de 120 horas cada. A formação foi ministrada pelo

DIC, nomeadamente por Superintendente, um Chefe e um Agente Principal. Cada

formador ministrou 80 horas no decurso das 2 ações.

Resumidamente, o quadro seguinte, espelha o número de horas que foram utilizadas para

formação, pelo efetivo do DIC.

Quadro 53 – Horas de formação ministradas pelo efetivo do DIC

OFICIAIS CHEFES AGENTES TOTAL

285 541 727 1553 H

Page 246: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

246 de 681

II.3.1.3.31.9.2 Formação ministrada a elementos do DIC

a) Sendo a formação um dos pilares fundamentais da atuação policial, o DIC tem

promovido a qualificação profissional dos seus elementos. Nesse sentido os

elementos do Departamento adquiriram as seguintes formações durante o

primeiro semestre de 2015:

b) Um Chefe e um Agente Principal frequentaram o “Curso de Investigacion Tráfico

Ilicito de Drogas”, de 02MAR2015 a 06MAR2015 com a duração de 30H,

realizado no CNP – Madrid, Espanha;

c) Dois Chefes no dia 21ABR2015, e dois Agentes Principais no dia 23ABR2015,

frequentaram na sala de situação da DN a formação Spray "Gás Pimenta", com a

duração de 3H;

d) No período de 13MAI2015 a 15MAI2015, um Comissário frequentou o “I Curso de

Ciberdelincuencia IBERPOL”, realizado em Antigua, Guatemala;

e) Um Chefe frequentou no período de 15JUN2015 a 08JUN2015, o curso

designado “SEI – Escalas – Integração GiveRH” com a duração de 24H nas

instalações da DN;

f) No período de 13MAI2015 a 15MAI2015, dois Agentes/Agentes Principais

frequentaram o “Curso Geral de Segurança da Informação Classificada”,

realizado no Gabinete Nacional de Segurança, com a duração de 18H;

g) Um Chefe frequentou o curso “European Police Exchange Program”, no período

de 30 de agosto a 4 de setembro, realizado em Estugarda – Alemanha ministrado

pela CEPOL;

h) Dois Subcomissários e três Chefes frequentaram o curso Geral de Segurança da

Informação Classificada, realizado no Gabinete Nacional de Segurança, no

período de 07OUT2015 a 09OUT2015, o com a duração de 18H;

i) De 12 a 16 de outubro, um Chefe, frequentou o curso designado “SIRENE – train

the trainers” – CEPOL 43/2015, realizado em Budapeste – Hungria;

j) Um Chefe frequentou no período de 24 a 25 de novembro, o curso designado

“SIS II for Sirene” – CEPOL 47/2015, realizado em Estrasburgo – França;

k) No período de 14 a 18 de dezembro, um Chefe frequentou o curso designado

“Disaster Vitim Identification” – CEPOL 88/2015, realizado em Antuérpia –

Bélgica.

Page 247: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

247 de 681

II.3.1.3.32 Seminários e Fóruns

II.3.1.3.32.1 Realizados Pelo DIC

II.3.1.3.32.1.1 Fórum de Polícia Técnica

O Fórum de Polícia Técnica Forense é um evento que se encontra consagrado no

planeamento anual de atividades deste Departamento (Diretiva Operacional nº 1/2015).

O VII Fórum Técnico Forense decorreu em 02 de dezembro de 2015 no ISCPSI sob o

tema “A busca do vestígio em ambiente digital”. O evento teve a sessão de abertura

presidida por S. Exª. o Diretor Nacional da PSP, tendo-se seguido uma exposição do

Chefe da DPTAC, subordinada ao tema “A Polícia Técnica Forense da PSP em ambiente

digital – contributos para o sistema de justiça. Seguidamente, o Dr. Rui Batista, Procurador

da República no Gabinete de Cibercrime da PGR efetuou uma comunicação subordinada

ao tema “Meios Processuais de Obtenção de prova em ambiente digital: a Lei do

Cibercrime. Na parte final da manhã, o Subinspetor Juan Benítez do Cuerpo Nacional de

Policia de Espanha participou com uma exposição versando o tema “A Evidencia Digital Y

Policia Judicial”.

A parte da tarde foi destinada à apresentação da estatística da Polícia Técnica Forense da

PSP referentes aos anos 2012 a 2014, à apresentação pelos Comandos dos dois melhores

casos de boa conclusão, apresentação do novo modelo de Relatório de Inspeção

Judiciária bem como a apresentação do novo mapa estatístico da Polícia Técnica Forense.

O Fórum terminou com a apresentação da avaliação de desempenho da atividade da

Polícia Técnica Forense da PSP referente ao ano de 2014, apresentação das conclusões e

por último, com a atribuição de prémios: melhor desempenho, melhor impressão digital e

melhor caso de boa conclusão. O encerramento foi presidido por S. Exª o Diretor Nacional

Adjunto da UOOS.

II.3.1.3.32.2 Realizados Pela PSP

No dia 26 de março de 2015 decorreu no auditório CM Lisboa, uma ação de sensibilização

levada a efeito por juristas da DN/PSP, com o intuito de sensibilizar e esclarecer as

principais alterações operadas ao Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo

Lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro.

Um Chefe do DIC esteve presente na referida ação.

Page 248: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

248 de 681

II.3.1.3.32.3 Seminário Realizados Em Entidades Externas

Conferência dos 2 anos da rede especializada da APAV, de apoio a familiares e amigos de

vítimas de homicídio.

No dia 7 de abril de 2015, realizou-se nas instalações da Polícia Judiciária uma

conferência dirigida aos profissionais e técnicos de apoio à vítima, que direta ou

indiretamente lidam com vítimas de crimes de homicídio, nomeadamente familiares e

amigos.

Esta conferência contou com o apoio da Brittish Embassy in Lisbon, e o DIC esteve

representado por uma Agente.

Congresso Internacional em Ciências Forenses e Comportamento Criminal

No dia 8 de maio de 2015, no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, o

NPTF, através de um Subcomissário e um Chefe, participaram no 3º Congresso

Internacional em Ciências Forenses e Comportamento Criminal através da apresentação

de um caso prático de Polícia Técnica Forense.

Conferência internacional - Combate à comercialização ilegal de medicamentos na internet

Em 16 de janeiro de 2015 o DIC, através de dois Subcomissários fez-se representar na

conferência internacional promovida pelo INFARMED, subordinada ao tema acima

mencionado, realizada em Lisboa na sede do INFARMED.

II.3.1.3.33 Outros Eventos

SEGUREX 2015

De 6 a 9 de maio de 2015 decorreu na FIL de Lisboa a exposição “SEGUREX 2015”, onde

o Departamento de Investigação Criminal esteve representado através da simulação de um

cenário criminal.

Férias pedagógicas – “As férias do Quinas”

O DIC esteve representado pelo NPTF a 30 de julho de 2015, num evento organizado pela

Presidência da República, férias pedagógicas, dirigido a crianças, denominado “As férias

do Quinas”. Foram simulados cenários e atividades da polícia técnica forense,

especialmente adaptados àquele escalão etário.

Page 249: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

249 de 681

II.3.1.3.33.1 Reuniões de Coordenação da Investigação Criminal

A comunicação é estratégica quando, para além da transmissão da mensagem,

conseguimos garantir que todos compreendem o que queremos comunicar. Se é através

do DIC que a comunicação começa, não é através dele que a mesma é compreendida por

todos. Esse papel compete às estruturas intermédias pois é através delas que a

mensagem será descodificada junto dos operacionais. A realização das reuniões de

coordenação serve este exato propósito.

Convém, no entanto, ressalvar que é importante que as intenções do Departamento

cheguem também às bases pois só assim se consegue uma compartilha e uma assunção

conjunta da estratégia e uma motivação dos órgãos operacionais.

Ainda assim, considera-se de especial importância a construção de um sistema

homogéneo de comunicação (vertical, horizontal e diagonal) que permita que a mensagem

seja percecionada por todos eficazmente e que motive os polícias, de acordo com as

seguintes linhas orientadoras:

a) Participação pessoal dos Dirigentes/Comandantes na comunicação a fazer a toda

a estrutura;

b) Reuniões com os principais responsáveis por transmitir a comunicação (estrutura

intermédia), verificando que estes compreendem em completo a mensagem;

c) Permitir a comunicação em todos os sentidos, criando mecanismos para isso,

como forma de motivação do efetivo (por exemplo inquéritos ao efetivo,

possibilidade de sugestões internas, etc.);

d) Publicitação das atas de reuniões no espaço de tempo em que ainda se revelem

oportunas (sem prejuízo da reserva de assuntos cujo respetivo teor assim o

exija);

e) Publicação de um Boletim Informativo periódico.

Page 250: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

250 de 681

II.3.1.3.34 Diversos

II.3.1.3.34.1 Visitas ao Departamento de Investigação Criminal

No âmbito da prova digital, através da CEPOL, foi realizado um intercâmbio com a Polícia

Alemã, efetivada com a presença de um elemento da SDF, durante uma semana nas

instalações policiais de Estugarda. Neste espaço temporal foi dado a conhecer a estrutura

policial de Estugarda, com especial relevo para a área da Polícia Técnica Forense.

No mesmo sentido, posteriormente, recebemos um congénere Alemão, no período de 6 a

11 de setembro, ao qual foi dado a conhecer o Sistema de Investigação Criminal da PSP e

em particular a atividade da PSP no âmbito da prova digital.

II.3.1.3.35 Diligências de Investigação Criminal Efetuadas e Resultados Alcançados

A PSP, enquanto OPC, desenvolveu, em 2015, um conjunto de atividades de investigação

criminal e de apoio à investigação criminal que lhe permitiram, nesta área de intervenção,

alcançar os seguintes resultados:

Quadro 54 - Atividades inerentes à investigação criminal e resultados qualitativos alcançados - 2015

Atividades planeadas para 2015 Calendarização e Meta

Aumento dos produtos informacionais na área das informações criminais em 5%

Realizar até ao final de 2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não realizada)

Superada

Aumento de informações a difundir através do canal técnico de investigação criminal em 5%

Realizar até ao final de 2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não realizada)

Superada

Vinte relatórios de análise de fenómenos criminais Realizar até ao final de

2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não realizada)

Superada

101% de taxa de execução processual (proc. Concluídos / proc. Pendentes + proc. Iniciados)

Realizar até ao final de 2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada) Não Superada

Page 251: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

251 de 681

Quadro 55 - Diligências de investigação criminal efetuadas e resultados alcançados

Nº DE INQUÉRITOS PENDENTES EM 1JAN 21.211

Nº DE INQUÉRITOS INICIADOS 101.434

NÚMERO DE INQUÉRITOS CONCLUIDOS 101.229

NÚMERO DE INQUÉRITOS PENDENTES EM 31 DEZ 21.416

PROCESSOS CONCLUÍDOS COM PROPOSTA DE

ACUSAÇÃO/ARQUIVAMENTO 68.640

N.º CARTAS PRECATÓRIAS EM 1JAN 7.461

N.º CARTAS PRECATÓRIAS ENTRADAS 55.790

N.º CARTAS PRECATÓRIAS CONCLUIDAS 55.150

N.º CARTAS PRECATÓRIAS EM 31DEZ 8.110

Nº DE ACÇÕES REALIZADAS 3.809

DOMICILIÁRIAS 2.875

NÃO DOMICILIÁRIAS 934

ATIVIDADE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL 2015

BUSCAS REALIZADAS EM 2015

665

37.366

5554 Kg

712 (€3.589.189)

Heroína 81,274 Kg

Cocaína 36,966 Kg

Haxixe 620,568 Kg

Pólen de Haxixe 4,293 Kg

LSD 0,103 Kg

Ecstasy 754 Comprimidos

Outras 369,733 Kg

TELEMÓVEIS E EQUIPAMENTO INFORMÁTICO 2.883 (€ 239.089)

DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO E DE VIAGEM 219

€ 1.726.219

Ourivesaria 2605 (€ 856.938)

Outros 40369 (€ 1.819.787)

TOTAL DAS APREENSÕES / EXCEPTO DROGA € 8.231.221

NUMERÁRIO

OUTROS

ESTUPFACIENTE

EXPLOSIVOS

VEÍCULOS

ARMAS

MUNIÇÕES

APREENSÕES

Page 252: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

252 de 681

II.3.1.4 ARMAS E EXPLOSIVOS

A alteração legislativa no regime jurídico das armas e munições de uso civil (RJAM), que

teve lugar em 2006, e legislação diversa na área dos explosivos continua a envolver um

grande empenhamento e dedicação para uma resposta célere e adequada.

As competências exclusivas atribuídas à PSP na área das armas e explosivos, e as

responsabilidades daí decorrentes exigem uma atuação pautada por uma cultura de rigor,

de isenção, de transparência e de imparcialidade, que promova a eficácia, a eficiência e a

qualidade dos serviços prestados e, deste modo, contribua para uma imagem mais

consentânea com a missão da PSP, sendo certo que a atividade de fiscalização e

licenciamento de armas e explosivos tem elevado impacto na sociedade portuguesa e no

clima de segurança.

Neste sentido, e de acordo com as atividades planeadas para 2015, alcançaram-se, em

termos qualitativos, os resultados a seguir elencados.

Quadro 56 - Atividades planeadas e resultados qualitativos alcançados - 2015

Atividades planeadas para 2015 Calendarização e

Meta

Melhorar a qualidade dos Serviços, designadamente nas áreas de

gestão de recursos humanos e de atendimento ao público:

Realizar até ao final

de 2015

8.662

3.498

Mandado AJ 1.007

Mandado APC 186

Mandado de Condução 335

Mandado de Detenção 2.431

Mandado para Cumprimento de Pena 1.205

CONSTITUIÇÃO DE ARGUIDO Furto 6.934

(Atividade de Investigação Criminal) Roubo 1.951

Outros 27.042

674Prisões preventivas (detenções em Flagrante e fora Flagrante)

DETENÇÕES E OUTRAS DELIGÊNCIAS

DETENÇÕES INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

DETENÇÕES EM FLAGRANTE DELITO

PROCESSOS EM INVESTIGAÇÃO

ATIVIDADE EXTRA PROCESSUAL

Page 253: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

253 de 681

Atividades planeadas para 2015 Calendarização e

Meta

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada) Realizada

Destruir 100% das armas consideradas ilegais e inoperacionais,

declaradas perdidas a favor do estado;

Realizar até ao final

de 2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada) Realizada

Intensificar o número de ações de fiscalização a desenvolver pela

PSP no âmbito das suas competências exclusivas (armas,

munições e explosivos, bem como da segurança privada), de forma

a contribuir para a diminuição (i) do sentimento de insegurança e (ii)

da criminalidade associada a estas atividades

Realizar ao longo

de 2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada) Superada

Reforçar e consolidar os conhecimentos e as competências técnicas

e profissionais do efetivo policial afeto às diversas valências

policiais

Realizar ao longo

de 2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada) Realizada

SEROnline - Disponibilização, no Portal da PSP, de serviços online

associados aos processos de licenciamento de Armas e Explosivos

(com integração com o sistema SIGAE).

Realizar ao longo de

2015

Page 254: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

254 de 681

Atividades planeadas para 2015 Calendarização e

Meta

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada)

Não Realizada.

Nota: O processo

SerOnline em

31DEZ2015, está em

desenvolvimento,

tendo transitado a

fase de testes,

formação e entrada

em produção para o

ano de 2016.

RIDAP - Criação do Repositório de Informação Digital das licenças

de Armas e Proprietários.

Processos automáticos de digitalização de documentos e captura

Realizar ao longo de

2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada)

Não Realizada.

Nota: o contrato com a

empresa que vai

desenvolver o RIDAP

foi celebrado e terá a

sua vigência entre

1JAN e 30ABR2016.

Ao nível do licenciamento e das ações de fiscalização levadas a cabo pela PSP, em 2015,

nesta área de intervenção policial, refere-se ainda o seguinte:

a) Sendo o licenciamento de armas e explosivos uma competência exclusiva da

PSP, em 2015, procurou-se, à semelhança da prática de anos anteriores,

organizar e concluir, de forma célere e oportuna, os processos de licenciamento e

autorização;

Page 255: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

255 de 681

b) Neste âmbito o Departamento de armas e explosivos conseguiu uma redução

significativa na resposta aos pedidos internos e externos relacionados com

licenças/autorizações relacionados com Armas e Munições.

Assim, promoveu-se o seguinte:

II.3.1.4.1 Divisão de Armas e Munições:

a) No Setor de Informação e Atendimento ao Público (SIAP), verificou-se um

aumento de receção de pedidos/produtividade, num total de atendimento de 7442

pessoas, os quais se destaca as 4.813 transmissões inseridas em SIGAE, 224

pedidos de licença/renovação de tiro desportivo, as 740 autorizações de aquisição

de armas, as 88 participações de entrega de arma a favor do Estado Português e os

55 Autos de Notícia por Contra Ordenação que foram levantados, não havendo

passivo a registar. O SIAP registou em 2015, 9.438 processos em SIGAE com um

único local de atendimento, o que representa onze vírgula seis por cento (11,6%)

total nacional de 81.033 processos. Nenhum Comando (individualmente) registou

tantos processos como o SIAP/DAE.

b) O Arquivo do DAE registou um aumento muito significativo do número solicitações,

totalizando ao longo de 2015, 4.450 pedidos de Tribunais e FSS, sendo que em

2014, foram apenas 2.930 pedidos. Destes destacam-se em 2015, os processos de

resposta - Urgente (Violência doméstica, arguidos presos, licenças sem vencimento

de longa duração, audiências de julgamento marcadas nos 3/4 dias subsequentes

ao pedido/resposta dada pelo Arquivo do DAE, entre outros), num total de 1.468

pedidos urgentes, a celeridade de resposta às diferentes instituições foi

assegurada plenamente. Salienta-se que no fim de 2015, não existia nenhuma

solicitação com resposta pendente.

c) No Setor de Transmissões (STA), foram concluídos 27.088 Processos de

transmissões e 343 Processos de 2ª via de livrete. Foram inseridos pelo STA 1.781

processos de transmissão, recebidos no SIAP. Iniciados e organizados 23

processos administrativos de indeferimento, não havendo passivo a registar. Sendo

um dos processos mais numerosos a nível nacional, conseguiu-se uma performance

notável, com a conclusão de cerca de oitenta e cinco por cento (85%) dos

processos nas primeiras duas semanas após o requerimento.

Page 256: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

256 de 681

d) No Setor de Licenciamentos destaca-se a conclusão e inserção no SIGAE, de

1.375 Processos de licenças/renovações de tiro desportivo. Foram emitidos 822

Cartões Europeus e 106 Autorizações Especiais para utilização de armas em

filmagens e eventos teatrais;

i) Foram concluídos 388 processos de manifesto de armas no âmbito do art. 115.º.

da Lei 5/2006 e concluídos 116 processos com perda das armas a favor do

Estado;

ii) Foram emitidos 17 Alvarás de Armeiro em 2015 e 4 Alvarás de Campo/Carreira

de Tiro;

iii) Entraram no país, via transferência da UE e Importação de países terceiros,

4.554 armas das várias classes. No sentido inverso, foram transferidas de

Portugal para a UE e Exportadas para países terceiros 72.713 armas;

iv) Planeamento e participação na operação da PSP, para o controle de armas e

medidas de segurança em 3 Campeonatos internacionais de tiro desportivo com

armas de caça realizados em Póvoa de Varzim, Mira e Barcelos;

v) Reuniões de Trabalho c/ Entidades Externas.

Quadro 57 - Reuniões com entidades externas

Entidade Assunto Data

ACPA Apresentação da nova direção 08 janeiro

Representante do Campo de Tiro do

Casal Alentejano Diferendo entre FITASC e FPTAC

12 janeiro

Ordem dos Advogados Reunião vários temas 08 março

Armeiro “O mestre d`armas” Assuntos relacionados com a atividade de armeiro 27 fevereiro

Federação Portuguesa Tiro Armas Caça Preparação de campeonatos internacionais sobre a

égide da FPTAC

10 março

Associação de Armeiros de Portugal Assuntos diversos: alvarás de armeiro, livretes, entre

outros.

23 março

Federação Portuguesa Tiro Preparação de campeonatos internacionais sobre a

égide da FPT.

24 de março

Page 257: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

257 de 681

Entidade Assunto Data

Expo Caça Assuntos relacionados com a organização da Expo-

caça

08 abril

Federação Portuguesa Tiro Preparação de campeonatos internacionais sobre a

égide da FPT.

16 julho

Associação de Armeiros de Portugal Apresentação do SerOnline 02 setembro

Associação de Armeiros de Portugal Assuntos diversos: alvarás de armeiro, livretes, entre

outros.

23 março

Federação Portuguesa Tiro Preparação de campeonatos internacionais sobre a

égide da FPT.

24 março

MNE Dados estatísticos de Exportações e Importações 29 maio

Associação Napoleónica-

Colecionadores de armas de fogo

Eventos de reconstituição história/armazenamento das

pólvoras

14 julho

Federação Portuguesa Tiro Preparação de campeonatos internacionais sobre a

égide da FPT.

16 julho

Associação Armeiros de Portugal Apresentação do SerOnline. 02 setembro

Direção Geral Administração da Justiça Acesso ao registo Criminal – Ser Online 28 outubro

Imprensa Nacional Casa da Moeda Contrato fornecimento bens e serviços março, junho e

dezembro GSI-SerOnline Preparação do projeto junho a

dezembro.

II.3.1.4.2 Centro Nacional de Peritagens:

Este Centro foi equipado com tecnologia de ponta, para a realização de exames bastante

aprofundados a armas e munições no âmbito das competências da PSP.

Foi continuada, nos termos da Lei das armas, a inserção de dados balísticos no sistema

IBIN através da tecnologia IBIS, em estreita colaboração com o Laboratório de Policia

Cientifica da Policia Judiciária.

a) Efetuou peritagens a 14.953 armas, tendo verificado que 11.062 encontram-se

excluídas do âmbito do RJAM;

b) Efetuou peritagens a 12.810 objetos excluídos da aplicação do RJAM;

Page 258: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

258 de 681

c) Procedeu à peritagem de 10.010.354 munições e de 85 partes essenciais de

armas;

d) Efetuou 49 numerações e 25 marcações de armas;

e) Implementação do processo de desativação de armas, tendo desativado 45

armas de fogo;

f) Efetuou 358 validações de verificações de caraterísticas de armas e munições

efetuadas pelos NAE’s em sede de transferência ou importação,

g) Emitiu 55 Certificados de Exclusão e 51 Certificados de Desativação;

h) Efetuou a introdução 415 registos de armas na base de dados internacional da

INTERPOL, “iARMS”, que tem por objetivo congregar todas as armas que são

perdidas, roubadas, furtadas, traficadas, contrabandeadas e recuperadas;

i) Respondeu a 5 008 e-mails provenientes dos NAE’s para validação dos

documentos “D” relativamente às revalidações das armas manifestadas

anteriormente como armas de caça grossa.

II.3.1.4.3 Divisão de Explosivos

a) Foram emitidas 916 autorizações de compra/emprego de Explosivos/Matérias

Perigosas e 2.877 Licenças diversas, com principal incidência nas Credenciais de

Lançamento de fogo-de-artifício, com 2.075 emitidas;

b) Foram emitidas 524 autorizações de Importação e 336 autorizações de

Exportação;

c) Foi autorizada a compra de 11.399.812 Kg, a importação de 315.610 Kg e a

exportação de 3.420.600 Kg de produtos explosivos/Pólvora;

d) Ao longo do ano de 2015 a Polícia de Segurança Pública manteve a sua atuação

como autoridade de fiscalização do mercado no domínio das suas competências

no âmbito dos artigos de pirotecnia e dos explosivos para utilização civil,

conforme comunicado à Comissão Europeia nos termos do n.º 1 do art. 17.º do

Regulamento (CE) n.º 765/2008 que estabelece os requisitos de acreditação e

fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos;

Page 259: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

259 de 681

e) No âmbito do Decreto - Lei 87/2005, participou no registro nacional de Zonas de

Segurança de estabelecimentos de fabrico e armazenagem de produtos

explosivos, instrumento relevante para um adequado conhecimento destas

infraestruturas e do espaço que a envolve;

f) Elaboração de circulares;

g) Em matéria de resolução de processos, foi cumprindo um plano para atualizar os

licenciamento de estabelecimentos na área dos explosivos e matérias perigosas,

que levou à revogação de:

i) 31 Cartas de estanqueiro

ii) 16 Licenciamentos de estabelecimentos fabris (OFCCC) e de

armazenagem (paióis permanentes)

iii) 42 Licenciamentos de estabelecimentos de armazenagem (paióis

provisórios fixos e armazéns) e Depósitos

Estes estabelecimentos não reuniam condições mínimas para o exercício da atividade.

a) Manteve-se a qualificação técnica dos recursos humanos, através de ações de

formação especializada no domínio de licenciamento de armas e explosivos, das

contraordenações e da perícia de armas e explosivos;

b) Participações em Eventos/Seminários/Workshops Nacionais.

Quadro 58 - Eventos/Seminários/Workshops Nacionais

Participante Designação Local

1 Subintendente Workshop sobre rastreabilidade dos Explosivos - Lisboa LNEC -Lisboa

1 Subintendente Reunião anual de pontos de contacto do Regulamento (CE)

765/2008

IPQ - Almada

1 Subcomissário Workshop sobre Pirotecnia (orador) Felgueiras

1 Engenheiro Workshop sobre apresentação da Norma 2074

(orador)

Lisboa

Page 260: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

260 de 681

II.3.1.4.4 Divisão de Investigação e Fiscalização

Realizou 944 fiscalizações, elaborou 102 Autos de contraordenação, 39 Autos com NUIPC

e 163 Informações de Serviço.

Nesta atividade foram apreendidos:

a) Matérias perigosas (Kg) – 959,7 Kg

b) Artigos pirotécnicos (Kg) – 546,45 Kg

c) Artigos pirotécnicos (Un) – 41.644 Un

d) Pólvora (kg) – 478,5 Kg

e) Rastilho – 4.962,72 (m)

f) Cordão detonante – 6.511,4 (m)

g) Detonadores Elétricos (Un) – 122 Un

h) Detonadores Pirotécnicos (Un) – 859 Un

i) Produtos Explosivos (Kg) – 77,25 Kg

j) Produtos Explosivos (Un) – 226 Un

k) Outros Produtos – 325Un

l) Armas - 93

m) Munições – 23.574

Foram concluídos 272 processos de contraordenação e procedeu-se à destruição de

27.350 armas (21.491 armas de fogo e 5.859 armas brancas) e à proposta de afetação de

187 armas para fins de formação/operacionais.

a) Foram vendidas 432 armas nos dois leilões realizados (no CM Lisboa e no CM

Porto);

b) Durante o ano de 2015, foi continuado o esforço de especialização dos elementos

pertencentes à DIF, designadamente, Curso de Licenciamento, Fiscalização e

Classificação de Armas e Munições, Curso de Verificação e Classificação de

Armas e Munições, Curso de Investigação Criminal, Curso de Entrevista,

Page 261: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

261 de 681

Interrogatório e Intervenção em Tribunal, Curso de Informações Policiais, Curso

de ADR para Condução de Veículos de Matérias Perigosas, entre outros;

c) Foi ainda possível continuar a metodologia de planeamento operacional,

implementada desde 2013 e prosseguida em 2014 e 2015, através de

fiscalizações temáticas e direcionadas, assim como a execução de operações

policiais de fiscalização, com o apoio dos Comandos, quer no âmbito da Diretiva

Operacional anual n.º1/2015, quer através de planeamentos operacionais da

própria Divisão.

d) Igualmente se deu continuidade ao projeto de investigação criminal, que levou à

produção de inquérito relativo a crime de detenção de arma proibida (artigos

pirotécnicos de sinalização) e tráfico e mediação de armas (artigos pirotécnicos

de sinalização) respetivamente. A investigação culminou com uma operação

policial, desencadeada em JUL2015 e que levou à detenção 6 suspeitos, ao

cumprimento de 25 Mandados de Busca e Apreensão (Busca domiciliária, busca

não domiciliária, em veículo e de pesquisa em equipamentos

informáticos/comunicações) e à apreensão de Artigos de pirotecnia (290); Fachos

de mão – 172; Paraquedas – 101; Potes de fumo – 17; Balsas salva vidas – 12;

Arma de ar comprimido – 1; Computadores – 7; Discos externos – 1; Viatura – 1;

Telemóveis – 6.

II.3.1.4.5 Secção de Estudos e Planeamentos:

Foram promovidos, nas instalações do DAE, 14 Cursos de formação/atualização Técnica e

Cívica, num total de 258 convocados e 165 aprovados.

Foram organizados e executados diversos cursos dirigidos à formação e especialização

dos elementos policiais em matéria de armas e explosivos.

II.3.1.4.6 Receitas

A atividade administrativa da PSP, pelas taxas relativas às armas e explosivos resultou nas

seguintes receitas:

a) Taxas Armas e munições: 4.451.759,97€

b) Taxas Explosivos: 5.815.902,47€

Page 262: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

262 de 681

c) Coimas/custas: 492.972,04€

II.3.1.4.7 Reuniões Internacionais

A PSP, através do seu Departamento de armas e explosivos, participou em reuniões

internacionais relacionadas com os seguintes grupos de trabalho/comités/projetos:

a) Grupo de Trabalho sobre Explosivos – Bélgica

b) Grupo de Trabalho dos Precursores - Bélgica

c) Grupo de Trabalho sobre Artigos de Pirotecnia – Bélgica

d) Grupo de Trabalho da Pirotecnia - Bélgica

e) “Meeting of the Standing Committeen on Precursors” – Bélgica

f) Grupo Química – Vertente ameaça terrorista - Bélgica

g) Reunião Anual do Grupo de trabalho dos explosivos para uso civil - Bélgica

h) Grupo de Cooperação Administrativa (ADCO) - Partilha de práticas e

procedimentos ao nível da implementação e fiscalização do diploma (Diretiva

2007/23/CE, reformulada pela recente Diretiva 2013/29/EU) – Polónia, Itália e

Holanda - Pirotecnia.

i) ADCO Pirotecnia – Realização de testes em laboratório acreditado - Holanda

j) Grupo de Cooperação Administrativa (ADCO) - Partilha de práticas e

procedimentos ao nível da implementação e fiscalização do diploma (Diretiva

93/15/EEC) – Malta e em Madrid - Explosivos.

k) Grupo de peritos para elaboração dos planos estratégicos multianuais/planos de

ação operacional, no âmbito das prioridades do conselho no combate à

criminalidade relacionada com as armas de fogo. – Realizadas 2 reuniões de

Coordenação em abril e outubro, em Haia – Sede da EUROPOL , assim como

reunião de Kick OFF em janeiro de 2015 no mesmo local. Realizada conferência

em Birminghan – UK – em NOV2015, organizada pela “National Agency Crime”.

No âmbito do CEPOL a PSP organizou o Curso 15/2015 – FIREARMS .-

Investigations e participou na Conferência de Alto Nível para Driver’s e co-driver’s

– Bulgária – HQ CEPOL em DEZ2015;

Page 263: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

263 de 681

l) Grupo EFE – Peritos Europeus de Armas de Fogo – Reuniões em Polónia e Itália

m) Realizadas várias reuniões no âmbito da revisão da diretiva comunitária sobre

armas e munições n.º 91/477/EC de 18JUN1991.

II.3.1.5 SEGURANÇA PRIVADA

O ano de 2015 correspondeu à normalização dos procedimentos administrativos que

constituem a principal base de trabalho do Departamento de Segurança Privada. Ainda na

sequência da reforma legal, iniciada em 2013, o ímpeto de ação residiu na adoção de

novos mecanismos de processamento, em linha com as novas exigências legais, a par de

um elevado esforço de formação, interna e externa, e de difusão de informação.

Paralelamente, cumpre referir o impacto, ao nível do processo de licenciamento do

pessoal de vigilância, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada pela Portaria n.º

114/2015, de 24 de abril, a qual a par de uma complexificação do processo formativo de

segurança privada, veio definir um conjunto de mecanismos transitórios e assentes no

reconhecimento da experiência profissional. Assim, a reforma do setor da formação da

segurança privada acabou por ser efetivamente iniciada no ano de 2015, registando-se a

entrada de um volume anormalmente elevado de pedidos de emissão e renovação de

cartão profissional.

No que concerne às atividades planeadas para o ano de 2015, poderemos avaliar o grau

de concretização de forma agregada por setores, a saber:

II.3.1.5.1 Procedimentos Administrativos em Curso:

a) Conceção e implementação de um sistema de gestão de cartões profissionais do

pessoal de vigilância nas unidades territoriais

Em novembro de 2015 foi lançado um projeto-piloto com o Comando Distrital de Coimbra

para implementação da gestão centralizada dos cartões profissionais do pessoal de

vigilância sem vínculo profissional.

a) Substituição integral das guias de substituição dos cartões profissionais do pessoal

de vigilância

Page 264: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

264 de 681

Foram emitidas guias de substituição para todos os seguranças privados com cartão válido

e com vínculo profissional, existindo em 2015 cerca de 3000 vigilantes que eram

portadores de guias de substituição, mas que não estavam a exercer. Acresce que estes

vigilantes irão até ao final do ano renovar os respetivos títulos profissionais deixando de

existir guias de substituição de cartão profissional em circulação.

II.3.1.5.2 Desenvolvimentos SIGESP:

a) Conceção e implementação do processo de licenciamento de entidades

formadoras de segurança privada.

Foi desenvolvida a funcionalidade de registo e licenciamento de entidades formadoras de

segurança privada, havendo a possibilidade de registo online e em backoffice.

a) Conceção e implementação do processo de licenciamento de entidades

consultoras de segurança privada.

Foi iniciado o processo de desenvolvimento para registo e licenciamento de entidades

consultoras de segurança privada, o qual ainda não se encontra concluso.

a) Consolidação do Processo de Registo Prévio.

O processo de registo prévio foi objeto de uma reforma profunda, cujo objetivo primordial

passava pela simplificação do processo para o utilizador externo e a viabilização de um

maior número de ações para a administração do sistema.

a) Implementação de novas ferramentas de interoperabilidade com os agentes da

segurança privada, desenvolvendo interfaces para cumprimento de obrigações de

cumprimento permanente:

i) Registo de sistemas de CCTV operados por empresas titulares de alvará de

segurança privada;

ii) Submissão por via eletrónica, na área de acesso reservado do SIGESP, de

comprovativos de segurança social, finanças e seguros.

Face aos atrasos registados no desenvolvimento dos processos acima identificados, estes

desenvolvimentos transitaram para o ano de 2016.

a) Implementação de interligação dos processos do pessoal de vigilância com os

contratos de trabalho submetidos por entidade empregadora, de forma a validar o

processo de retenção de cartão profissional de especialidade não exercida.

Page 265: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

265 de 681

Face aos atrasos registados no desenvolvimento dos processos acima identificados, estes

desenvolvimentos transitaram para o ano de 2016.

II.3.1.5.3 Ações de Formação de Segurança Privada:

a) Desenvolvimento de um conjunto de Normas Técnicas de Fiscalização, apoiando a

sua implementação nos Comandos Regionais, Metropolitanos e Distritais.

Foram emanadas 6 Normas de Conduta Operacional e 7 Circulares Informativas, com

procedimentos e normas de execução no que concerne à atividade de segurança privada.

a) Implementação de ações de formação de curta duração, focalizadas em áreas de

negócio, a ministrar por videoconferência.

Durante o ano de 2015 foram realizados 4 cursos de segurança privada, os quais seguiram

um novo plano de curso com 30H de duração. Ainda não se revelou possível a realização

de sessões de formação por videoconferência.

a) Elaboração de Manuais de Procedimentos para fiscalização de entidades sujeitas a

medidas especiais de segurança e implementação de ações de fiscalização

vocacionadas, designadamente para:

i) Conjuntos comerciais e grandes superfícies de comércio;

ii) Farmácias e postos de combustível;

iii) Estabelecimentos onde se proceda à exibição, compra e venda de metais

preciosos e obras de arte.

Em 2015 foi aprovado e divulgado um manual de procedimentos para a instrução de

processos de Contraordenações. Face às dificuldades de regularização das entidades

obrigadas a adotar medidas de segurança, designadamente conjuntos comerciais e

grandes superfícies de comércio, as quais têm suscitado a dispensa de grande parte das

medidas legalmente exigidas ao abrigo do artigo 114.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de

agosto, suspendeu-se a emissão dos manuais de procedimento para esta tipologia de

fiscalização.

a) Criação e implementação de um novo referencial para o curso inicial de segurança

privada;

Foi implementado um novo referencial para o curso de Segurança Privada, com 30H de

duração.

Page 266: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

266 de 681

a) Criação e implementação de novos referenciais de cursos de segurança privada,

estabelecendo ações diferenciadas para as diferentes valências, a saber:

i) Licenciamento:

(1) Vigilantes;

(2) Entidades titulares de alvará e licença;

(3) Entidades formadoras e consultoras.

ii) Fiscalização:

(1) Contraordenações,

(2) Revistas;

(3) Assistentes de recinto desportivo;

(4) Assistentes de recinto de espetáculos;

(5) Sistemas de segurança a adotar pelos estabelecimentos de restauração e

bebidas com espaço de dança ou onde habitualmente se dance.

iii) Cursos de Atualização.

b) Realização de ações de formação previstas no quadro dos acordos de cooperação

internacional em vigor.

Não se afigurou possível, por escassez de meios humanos, a realização de cursos de

segurança privada diferenciados de acordo com a tipologia de atividade.

II.3.1.5.4 Objetivos Operacionais

Em termos de objetivos operacionais, junta-se o quadro infra relativo ao grau de

concretização dos indicadores elencados para este Departamento.

Quadro 59 - Grau de concretização dos indicadores

N.º Indicador Meta Acumulado Resultado

1.8

% de aumento, relativamente ao ano anterior, de

ações de fiscalização (segurança privada)

realizadas

2% 6% Superado

2.13

Desenvolvimento e implementação de sistema de

difusão de informação ao patrulheiro com o

objetivo de aumentar o seu “grau de alerta

DEZ2015

Page 267: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

267 de 681

N.º Indicador Meta Acumulado Resultado

operacional”

3.24

Número de dias a diminuir relativamente ao ano

anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de

emissão de alvarás, licenças e autorizações e

respetivos averbamentos (segurança privada)

1 2 Superado

3.25

Número de dias a diminuir relativamente ao ano

anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de

emissão, renovação e controlo do cartão

profissional destinado às profissões reguladas do

setor da segurança privada

2 2 Superado

4.29

N.º de funcionalidades/melhorias implementadas

nos sistemas de informação de índole operacional

e de licenciamento

8 NAT Superado

8.56 N.º de inquéritos de satisfação realizados às

empresas de segurança privada 1 1 Superado

II.3.1.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES

II.3.1.6.1 Nota Introdutória

A missão, as atribuições e as bases da organização da Polícia de Segurança Pública

foram definidas pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto. A mencionada Lei apenas definiu a

estrutura da Direção Nacional, sendo que a estrutura nuclear foi, então, criada pela

Portaria n.º 383/2008, de 29 de maio. O artigo 1.º, n.º 1, al. h), desta Portaria criou o

Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações (DSIC) e no artigo 9.º foram

elencadas as suas competências, as quais são materializadas pela Divisão de

Comunicações e Eletrónica (DCE), criada pelo artigo 22.º do Despacho n.º 19935/2008, de

17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho n.º 11714/2010, de 23 de junho, através

do Núcleo Tecnológico e de Infraestruturas (NTI), do Núcleo de Exploração e Apoio (NEA)

e do Núcleo de Planeamento, Aquisições e Assessoria Técnica (NPA).

Assim, ao DSIC compete, entre outras, garantir as atividades administrativas, logísticas e

operacionais da PSP em todo o dispositivo, nomeadamente através da elaboração de

Page 268: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

268 de 681

pareceres no âmbito da seleção de equipamentos e sistemas de informação e

comunicações, garantir a segurança e a confidencialidade da informação transportada

através das redes de comunicações da PSP, apoiar os utilizadores na exploração dos

equipamentos, promover ações de formação e treino dos operadores, gerir o centro de

comunicações, garantir o funcionamento, administrar as infraestruturas e assegurar a

manutenção dos equipamentos, redes de comunicações e de equipamentos elétricos e

eletrónicos, promover o armazenamento e a distribuição de material de comunicações e

assegurar, no âmbito da PSP, o funcionamento interoperacional com a Rede Nacional de

Segurança Interna (RNSI) e com o Sistema Integrado de Redes de Emergência e

Segurança de Portugal (SIRESP), bem como o funcionamento de sistemas específicos de

segurança e de emergência, designadamente o 112.

No plano de atividades para o ano de 2015 foram definidos objetivos, tendo como

parâmetros enquadradores a modernização e o desenvolvimento dos sistemas de

telecomunicações da Polícia de Segurança Pública, para que estas se adaptem às novas

tecnologias e se adequem às improrrogáveis necessidades do dispositivo.

Para a prossecução dos objetivos propostos, este Departamento planeou a aquisição de

diversos equipamentos, os quais são fundamentais para substituir equipamentos

inoperacionais devido ao elevado número de avarias, envelhecimento e desadequação

funcional.

Para garantir a adequação das instalações policiais aos desafios da sociedade de

informação, este Departamento adquiriu diverso material elétrico e para redes

estruturadas, para, deste modo, dotar os serviços com redes estruturadas, ou ainda,

devido às crescentes necessidades dos serviços, aumentar o número de pontos de rede,

face à reestruturação daqueles.

II.3.1.6.2 Atividades Desenvolvidas

II.3.1.6.2.1 Projetos em Curso de 2015

II.3.1.6.2.1.1 Táxi Seguro

Durante o ano de 2015, e na continuidade do já aludido em relatórios anteriores, releva-se,

que o DSIC, em parceria com outros Departamentos da Direção Nacional, designadamente

com o Departamento de Operações, tem contribuído para a implementação,

Page 269: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

269 de 681

operacionalização e expansão deste sistema, nomeadamente através do Número Azul e

do Helpdesk instalado no Centro de Comando e Controlo, deste Departamento.

II.3.1.6.2.1.2 Abastecimento Seguro

À semelhança do projeto Táxi Seguro, este Departamento, em parceria com outros

Departamentos da Direção Nacional, tem contribuído para a implementação,

operacionalização e expansão deste sistema, nomeadamente através do Número Azul e do

Helpdesk instalado no Centro de Comando e Controlo, deste Departamento.

Durante o ano de 2015, o DSIC utilizou a mesma plataforma tecnológica para prestar apoio

aos postos de combustíveis aderentes ao projeto “Abastecimento Seguro”.

II.3.1.6.2.1.3 Farmácia Segura

Este programa está em desenvolvimento e o DSIC, à semelhança dos dois projetos

referidos neste ponto, apoiou-o nos mesmos moldes dos projetos Táxi Seguro e

Abastecimento Seguro, uma vez que o projeto Farmácia Segura está integrado na mesma

plataforma tecnológica.

II.3.1.6.2.1.4 ESTOU AQUI

Durante o ano de 2015, o DSIC, em parceria com o Gabinete de Imprensa e Relações

Públicas (GIRP), contribuiu para a operacionalização do Programa “ESTOU AQUI”,

nomeadamente através do atendimento de chamadas telefónicas para a ativação do

serviço, esclarecimento de dúvidas, dos utilizadores do serviço, bem como com o contacto

dos progenitores das crianças, eventualmente perdidas e na posse da pulseira “ESTOU

AQUI”.

II.3.1.6.2.1.5 Equipa de Segurança Eletrónica (ESE)

Relativamente a este programa, o DSIC, durante o ano de 2015, disponibilizou 4 (quatro)

técnicos, os quais fizeram parte integrante da ESE e que, durante o aludido ano,

Page 270: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

270 de 681

materializaram diversas intervenções a pedido de muitas entidades governativas e não

governativas, em articulação com o Departamento de Informações Policiais (DIP).

II.3.1.6.2.1.6 Rede Telefónica Governamental (RTG)

No âmbito de outras funções prosseguidas pelo DSIC, foi ainda assegurado, o pleno

funcionamento das comunicações da Rede Telefónica Governamental (RTG), bem como

os níveis de funcionalidade do Centro de Comunicações do Centro de Crise da Residência

Oficial de S. Exa. o Primeiro-Ministro (CCCC-ROPM). No âmbito destas funções, os

elementos da equipa da RTG efetuaram testes periódicos no CCCC-ROPM, e

acompanharam todas as intervenções técnicas, no âmbito das comunicações,

materializadas por empresas externas na ROPM.

II.3.1.6.2.1.7 Processos Desenvolvidos no Âmbito do Planeamento e Aquisições

No âmbito do planeamento, aquisições e de assessoria técnica foram desenvolvidos, pelo

Núcleo de Aquisições, Planeamento, Aquisições e Assessoria Técnica (NPA) do DSIC, os

projetos infra elencados, os quais incluíram o levantamento das necessidades e a definição

das especificações, as quais são inseridas nos cadernos de encargos desenvolvidos pelo

Departamento de Logística (DL).

No que tange aos processos de aquisição de bens e prestação de serviços, considerando

que nos anos transatos, a maioria dos processos iniciados pelo DSIC – materializados com

o envio das propostas ao DL, em anos anteriores e não desenvolvidos, foram anulados

elaborando-se novas propostas, em 2015, para habilitar o DL a efetivar o respetivo

procedimento aquisitivo. Todavia, não obstante o retro dito, releva-se que dois processos

iniciados em 2014 foram concluídos em 2015.

Assim, infra indicaremos os processos iniciados em 2014 e concluídos em 2015, os

iniciados e concluídos em 2015, bem como aqueles que não obstante terem sido

elaboradas as propostas pelo DSIC, no ano de 2015, não tiveram qualquer

desenvolvimento

Page 271: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

271 de 681

II.3.1.6.2.1.8 Processos de Aquisição Iniciados em 2014 e Concluídos em 2015

Para o ano de 2014, foi planeado a aquisição de diversos equipamentos e materiais

essenciais ao bom funcionamento das comunicações da PSP, bem como de prestação de

serviços, contudo, apesar de as propostas terem sido remetidas ao DL, para

desenvolvimento de procedimentos, alguns não foram materializados. Apesar de o retro

dito, relevamos que dois processos iniciados em 2014 transitaram para 2015 e foram

concluídos neste ano.

a) Câmaras GoPro e Handycams – € 15.749,91;

b) Controlo de acessos biométrico para o Departamento de Armas e Explosivos

(DAE) – € 774,90.

II.3.1.6.2.1.9 Processos de Aquisição Iniciados e Concluídos em 2015

Para o ano de 2015, foi planeado a aquisição de diversos equipamentos e materiais

essenciais ao bom funcionamento das comunicações da PSP, bem como de prestação de

serviços, contudo, apesar de as propostas terem sido remetidas ao DL, para

desenvolvimento de procedimentos, alguns não foram materializados.

Assim, para fazer face a necessidades prementes, que em alguns casos comprometiam o

normal funcionamento dos serviços, foram efetuados pelo DSIC, recorrendo-se a

procedimentos por ajuste direto (regime simplificado, nos termos dos artigos 128.º e

129.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo n.º 1, do artigo 1.º do Decreto -

Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, alterado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro,

alterado e republicado pelo Decreto - Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro, alterado pela Lei

n.º 3/2010, de 27 de abril, pelo Decreto - Lei n.º 131/2010, de 14 de dezembro, pela Lei n.º

64-B/2011, de 30 de dezembro e pelo Decreto - Lei n.º 149/2012, de 12 de julho),

algumas pequenas e pontuais aquisições de bens. Releva-se, que este Departamento teve

necessidade de recorrer aos aludidos procedimentos, por ajuste direto, porque, como já

mencionado, algumas das propostas submetidas ao DL não foram alvo de

desenvolvimento dos respetivos procedimentos aquisitivos, ou foram desenvolvidos mais

tarde não dando resposta às necessidades imediatas de manutenção de funcionamento

das Unidades e Serviços da PSP.

Page 272: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

272 de 681

No que tange aos procedimentos por ajuste direto, (regime simplificado, nos termos dos

artigos 128.º e 129.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo n.º 1, do artigo 1.º

do Decreto - Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, alterado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de

setembro, alterado e republicado pelo Decreto - Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro, alterado

pela Lei n.º 3/2010, de 27 de abril, pelo Decreto - Lei n.º 131/2010, de 14 de dezembro,

pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro e pelo Decreto - Lei n.º 149/2012, de 12 de

julho), relevamos que toda a tramitação, excecionando-se a nota de encomenda, foi

efetuada pelo DSIC.

Dos aludidos procedimentos, por ajuste direto, destacam-se:

a) Codec Sala de Situação da Unidade Especial de Polícia – € 418,20;

b) Ferramentas para Técnicos de Comunicações – € 1.343,16;

c) UPS 30 KVA’s para o Datacenter do Gabinete de Sistemas de informação (GSI)

– € 6.137,70;

d) Magafones (4) para Ordem Pública – € 1.097,78;

e) Controlo de Acessos Biométrico Digital para o Núcleo Tecnológico e de

Infraestruturas (NTI) – € 400,32;

f) Auriculares para Atendimento Telefónico (centrais 112) – € 2.882,63;

g) Telefones Digitais Siemens (3) para o CD de Faro – € 600,24;

h) Esponjas para Auriculares “Plantronics” (atendimento 112) – € 233,70;

i) Backup das Centrais Telefónicas Siemens – € 2.850,40;

j) Desmontagem da Torre de Comunicações da UEP – € 1.328,40;

k) Adaptadores “Cadex” para Análise e Teste de Baterias de Rádios – € 885,60.

Em relação às propostas que identificaram necessidades do DSIC e cujos procedimentos

aquisitivos foram desenvolvidos e concluídos pelo DL, destacam-se:

a) Material Elétrico e de Rede Estruturada – € 125.368,23;

b) Contrato de Assistência Técnica para Centrais “Alcatel” – € 10.769,88;

c) Contrato de Assistência Técnica para Centrais “Aastra” – € 10.769,88;

d) Contrato de Assistência Técnica para as Salas de Situação – € 10.361,52;

e) Contrato de assistência técnica para as centrais telefónicas de marca “Avaya”

(112) – € 58.000,00;

f) Contrato de assistência técnica para a UPS do GSI – € 1.700,98;

g) Bastidores e UPS’s para o Comando Regional dos Açores – € 9.802,47;

h) Acessórios para Rádios “Sepura” – € 31.785,05;

Page 273: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

273 de 681

i) Reparação de 135 Rádios “Sepura” – € 26.762,01.

Todos estes projetos incluíram o levantamento das necessidades, definição das

especificações (cadernos de encargos), avaliação das soluções técnicas propostas pelas

empresas e respetivos relatórios a propor a adjudicação/emissão de nota de encomenda e,

nalgumas situações, a instalação pelos técnicos do Departamento de Sistemas de

Informação e Comunicações.

Por último, relevamos que em 2015, por solicitação do DSIC, o DL adquiriu 380 (trezentas

e oitenta) baterias para UPS, as quais foram distribuídas por diversas unidades de Polícia,

bem como na Direção Nacional.

II.3.1.6.2.1.10 Processos de Aquisição Iniciados em 2015 e Não Concluídos

Em 2015, existiram alguns procedimentos aquisitivos que não foram materializados, isto é,

apesar de terem sido remetidas propostas ou efetuados procedimentos por ajuste direto,

os mesmos não foram desenvolvidos ou concluídos pelo DL.

Neste ano de 2015, o DSIC materializou procedimentos por ajuste direto, em regime

simplificado, contudo, o DL não os concluiu, ou seja, não existiu comprometimento de

recurso, nem foi emitida a respetiva nota de encomenda:

a) “Cadex” para análise e testes de baterias – € 3.573,15;

b) Programação da Central Telefónica do CD de Faro – € 233,70.

Assim, em 2015, o DSIC elaborou as propostas infra elencadas, cujos procedimentos

aquisitivos não tiveram qualquer desenvolvimento:

a) Formação para Trabalhos em Altura – € 1.200,00;

b) Ferramentas elétricas – € 18.000,00;

c) Ferramentas Manuais – € 36.000,00;

d) Painéis informativos para viaturas (Comando Metropolitano de Lisboa) - €

24.000,00.

II.3.1.6.2.1.11 Projetos Permanentes – Manutenção dos Equipamentos e

Infraestruturas de Comunicações

Os técnicos do DSIC intervieram, ainda, em ações de manutenção/reparação levadas a

cabo nos diversos serviços da Direção Nacional, bem como em equipamentos enviados

Page 274: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

274 de 681

pelos diversos Comandos para reparação. As intervenções infra quantificadas foram

materializadas pelos elementos técnicos do Núcleo Tecnológico e de Infraestruturas (NTI)

do DSIC.

a) 770 (setecentas e setenta) intervenções em equipamentos rádio e eletrónico,

incluindo intervenções ao nível das infraestruturas de comunicações existentes no

país;

b) 242 (duzentas e quarenta e duas) ações de manutenção/reparação de

infraestruturas elétricas e redes estruturadas;

c) 190 (cento e noventa) ações de manutenção/reparação de equipamentos de faxe e

telefónicos;

d) Várias centenas de ações de manutenção/reparação, quer de equipamentos

terminais (faxes, telefones, etc.), quer ao nível das infraestruturas de

comunicações e elétricas levadas a cabo pelos técnicos dos destacamentos de

manutenção e pelos radio montadores dos Comandos.

No âmbito das suas competências, elementos do NTI ministraram formações infra

elencadas:

a) Curso de Utilizadores SIRESP – 2 (duas) ações de formação, com 12 (doze)

horas, tendo sido formados 10 (dez) elementos policiais, por ação de formação,

como a seguir indicado (1 Chefe Principal, 19 Agentes Principais/Agentes).

b) Curso de Técnico de Manutenção de Comunicações – 1 (uma) ação de

formação, com 96 (noventa e seis) horas, na qual se formou 13 (treze)

elementos policiais, como a seguir indicado (2 Chefes, 11 Agentes

Principais/Agentes).

II.3.1.6.2.1.12 Projetos Permanentes – Exploração das Comunicações

No âmbito da exploração das comunicações, salienta-se que incumbe ao Núcleo de

Exploração e Apoio (NEA) do DSIC executar procedimentos de segurança e

confidencialidade da informação transportada através das redes de comunicações da PSP,

apoiar os utilizadores na exploração dos equipamentos, promover ações de formação e

treino dos operadores.

Page 275: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

275 de 681

a) Mensagens (DN)

i) Envio de cerca de 5.400 (cinco mil quatrocentas) mensagens por fax;

ii) Receção/encaminhamento de cerca de 9.350 (nove mil trezentas e cinquenta)

mensagens por fax;

iii) Inclui registo eletrónico e protocolo de toda a correspondência;

iv) Foram expedidos/recebidos 9.700 (oito mil e setecentos) e-mails através do

Helpdesk DSIC, atinentes, entre outros, à comunicação de avarias.

v) Envio de cerca de 20 (vinte) mensagens através do Sistema ETARM, do Estado

Maior General das Forças Armadas;

vi) Receção/encaminhamento de cerca de 130 (cento e trinta) mensagens com

recurso ao Sistema ETARM, do Estado Maior General das Forças Armadas;

vii) Receção/encaminhamento de cerca de 200 (duzentas) chamadas e envio do

respetivo e-mail ao Departamento de Operações, no âmbito do Programa “TAXI

SEGURO”;

viii)Atendimento/reencaminhamento de cerca de 120 (cento e vinte) chamadas no

âmbito do Programa “ESTOU AQUI”.

No âmbito das suas competências, elementos do NEA ministraram formações infra

elencadas:

a) Curso de Exploração de Comunicações – 2 (duas) ações de formação, com 72

(setenta e duas) horas, tendo sido formados 10 (dez) elementos policiais, por

ação de formação, como a seguir indicado (1 Comissário, 6 Chefes, 33 Agentes

Principais/Agentes);

b) Curso de Cifra – 2 (duas) ações de formação, com 30 (trinta) horas, na qual se

formou 13 (treze) elementos policiais, como a seguir indicado (1 Subcomissário,

2 Chefes, 9 Agentes Principais/Agentes).

II.3.1.6.3 Recursos Humanos

Todas as atividades e projetos supra referidos foram concretizados (salvo indicação

expressa) pelos recursos humanos afetos ao DSIC (direção/chefia - 2 elementos com

Page 276: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

276 de 681

funções policiais; exploração das comunicações – 40 elementos com funções na DN e

vários por cada Comando; manutenção dos sistemas de comunicações e eletrónicos - 24

elementos na DN e vários por Comando; planeamento e aquisição de bens/equipamentos

de comunicações e Secção Documental e de Expediente 4 elementos (1 da categoria de

Chefe e 3 da categoria de Agentes Principais) e 1 elemento com funções não policiais,

com a categoria de Especialista de Informática, o qual presta assessoria técnica, no âmbito

das telecomunicações.

Releva-se, que no âmbito da manutenção dos sistemas de comunicações e eletrónicos,

dos 24 elementos, todos com funções policiais, 1 da categoria de Chefe Principal, 5 são da

categoria de Chefe e 18 da categoria de Agentes Principais/Agentes.

No que tange à exploração das comunicações, dos 40 elementos referidos supra, 6

elementos da categoria de Chefe desempenham funções como Elementos de Ligação e

Atendimento Especializado no Centro Operacional 112.pt Sul (CO 112.pt Sul), desde o

mês de julho de 2009. Também se salienta, que 2 elementos da categoria de Chefe e 6 da

categoria de Agentes Principais/Agentes desempenham funções no Centro Operacional de

Gestão SIRESP. Por último, salienta-se que os restantes elementos (26) desempenham

funções no Centro de Comando e Controlo da DN, dos quais 2 são da categoria de Chefe

Principal, 3 da categoria de Chefe e 21 elementos da carreira de Agentes.

II.3.1.6.4 Avaliação Final

Este ano, o DSIC propôs a aquisição de diversos materiais, bem como de equipamentos,

que visam permitir, por um lado, a adaptação das instalações da PSP às necessidades de

uma sociedade, cada vez mais, de informação e, por outro lado, dotar a instituição com

equipamentos que permitam que, a mesma se torne uma polícia mais tecnológica e, deste

modo, adquira mais capacitações para responder às exigências da sua sociedade.

No que tange à execução de alguns, mas poucos, projetos (propostas para aquisição de

bens) que eram indispensáveis e estavam previstos para 2015, não foram desenvolvidos,

contudo, releva-se que, este ano, o DL desenvolveu a maioria dos processos, permitindo,

ao DSIC, uma maior capacidade de resposta às necessidades apresentadas,

quotidianamente, pelo dispositivo.

Page 277: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

277 de 681

Em suma, como sobredito, a maioria dos objetivos/atividades, inicialmente, preconizados,

de acordo com as necessidades apresentadas pelas várias Unidades e Subunidades de

Polícia, Estabelecimentos de Ensino e Departamentos/Gabinetes da Direção Nacional,

foram atingidos. Porém, releva-se, que outros, também vitais para este Departamento, por

questões, eventualmente, orçamentais não foram, criando alguns constrangimentos ao

bom funcionamento das comunicações no dispositivo, nomeadamente através da não

aquisição de ferramentas, as quais são vitais para que os técnicos de comunicações

possam desenvolver proficuamente as suas tarefas.

II.4 ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL

O cumprimento da missão pressupôs a realização sistémica de um conjunto de atividades

e de ações derivadas de suporte à componente operacional.

II.4.1.1 RECURSOS HUMANOS

O Departamento de Recursos Humanos tem vindo a consolidar um conjunto de medidas

promotoras da eficácia do desempenho e celeridade dos processos de trabalho,

nomeadamente, no que respeita à desburocratização e utilização generalizada das

tecnologias de informação no âmbito da simplificação dos procedimentos, a par de uma

política de gestão de recursos humanos assente na especialização, apoiada nas boas

práticas conhecidas nesta área, e no continuo desenvolvimento de competências do

efetivo policial e não policial que exerce a sua atividade profissional nestes serviços.

Assim, de acordo com o estabelecido no Plano de Atividades, durante o ano 2015 foram

alcançados os objetivos propostos, tendo para o efeito, concorrido as seguintes ações.

a) No que concerne às competências do DRH/DGCRH:

i) Elaboração de três estudos de natureza estratégica no âmbito dos recursos

humanos, concluídos nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2015,

superando a meta estabelecida de elaboração de dois estudos;

ii) Desenvolvimento de propostas respeitantes a novas práticas de gestão de RH,

visando fortalecer a eficácia, eficiência e qualidade do serviço prestado;

Page 278: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

278 de 681

iii) Criação de mecanismos de controlo da qualidade da informação e de gestão de

perfis de acesso, ao sistema de informação de gestão de recursos humanos,

tendentes ao aumento da eficiência e eficácia da aplicação designada - Gestão

Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH);

iv) Criação de procedimentos que assegurem uma expedita gestão documental,

relativa ao expediente geral no âmbito da gestão de recursos humanos,

atendimento ao público e arquivo de documentação;

v) Promoção da qualidade das fontes da informação de gestão de recursos

humanos, e consequentes outputs, utilizando as ferramentas tecnológicas

disponíveis;

vi) Avaliar, rever e ajustar continuamente os fluxos de procedimentos delineados no

manual de procedimentos do DRH, com vista à difusão de orientações e ao

desenvolvimento de ações que potenciem a eficiência, uniformização e a

agilização de procedimentos.

b) No que concerne às competências do DRH/DGA:

i) Manter atualizados os dados do efetivo policial em sede de GIVeRH e

sensibilizar as unidades territoriais para essa atualização relativamente aos

dados que são da sua competência, com recurso à solicitação de elementos que

permitam a competente análise e verificação;

ii) Análise sistemática dos processos de passagem à situação de aposentação,

organizados pelas unidades territoriais, para submissão online à Caixa Geral de

Aposentações de modo a garantir a diminuição de erros;

iii) Análise sistemática dos processos de passagem à situação de pré-aposentação

por motivos de saúde e por limite de idade, organizados pelas unidades

territoriais, para submissão a Despacho de Sua Excelência o Diretor Nacional,

de modo a garantir o cumprimento da legalidade;

iv) Agilização dos procedimentos de colocação ao abrigo do Despacho n.º

12/GDN/2011, de 21 de junho (Colocação por Convite, Oferecimento,

Conveniência de Serviço, difusão de Avisos e Listas), com incrementação de

notificação pessoal por telefone;

Page 279: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

279 de 681

v) Assegurar o recrutamento e a organização de concursos e dos procedimentos

que lhes estão associados, através da elaboração de propostas e avisos de

abertura e respetivas publicitações;

vi) Incrementação de mais um degrau de análise de candidatura de modo a permitir

a redução do número de reclamações e recursos no âmbito dos concursos, por

erro de inserção de dados;

vii) Assegurar a aplicação, nos termos da Lei do Sistema de Avaliação de

Desempenho a cem por cento (100%) dos trabalhadores da PSP,

designadamente através da divulgação mensal de alertas para a necessidade de

cumprimento dos prazos de processos de avaliação de desempenho;

viii)Assegurar a candidatura da PSP e todo o procedimento subsequente

relacionado com o programa de estágios da administração pública central

(PEPAC);

ix) Assegurar a candidatura a bolsa de estágios SEI com vista ao recrutamento de

profissionais qualificados designadamente na área da psicologia.

c) No que concerne às competências do DRH/DARH:

i) Simplificar os procedimentos por forma a reduzir os prazos de análise das

questões colocadas, de forma geral, pelos interessados;

ii) Reduzir do tempo para análise e decisão das colocações a título excecional,

licenças sem vencimento e acumulação de funções através da adoção de novos

formulários e revisão dos respetivos fluxos de procedimentos.

d) No que concerne às competências do DRH/DPCR:

i) Aplicar e incrementar a utilização das novas tecnologias de informação para

efeitos estatísticos na área de vencimentos, por forma a desenvolver e

consolidar os mecanismos de controlo e fiscalização;

ii) Incrementar a utilização das novas tecnologias de informação por forma a

aumentar a eficiência e a eficácia da aplicação Gestão Integrada de

Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH) relativamente aos “vencimentos”.

A par dos objetivos delineados, desenvolveram-se as atividades que se prendem com o

normal funcionamento da área de recursos humanos, nas diversas vertentes que a

Page 280: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

280 de 681

compõem, não descurando a promoção das competências do efetivo adstrito ao DRH, e a

colmatação das necessidades relativas aos recursos materiais, indispensáveis ao cabal

desenvolvimento das atividades.

II.4.1.2 SAÚDE E ASSISTÊNCIA NA DOENÇA

Na área da saúde e assistência na doença, a PSP tem vindo a apostar no aperfeiçoamento

de um modelo de gestão organizacional que promova práticas de qualidade, de exigência,

de rigor e eficiência dos serviços.

Tem constituído, igualmente, nossa preocupação o incremento da formalização do número

de convenções, ao abrigo do Regime Convencionado, agilizando e clarificando

procedimentos e tornando melhor e mais próxima a comunicação com a rede de

prestadores, esforço este em resultado do qual foram celebradas, até 31 de dezembro de

2015, 95 novas convenções.

Acresce referir que, no âmbito da celebração de novas convenções, com a publicação do

Decreto - Lei n.º 154/2015, de 7 de agosto, foi criado o Colégio de Governação dos

Subsistemas Públicos de Saúde (CGSPS), órgão no qual o Subsistema de Assistência na

Doença (SAD) está representado, e que passou a ter atribuições em matérias de

celebração de convenções, disponibilização de informações estatísticas, harmonização

gradual dos sistemas de informação e na promoção de práticas de combate à fraude e

realização de auditorias.

Deste modo, o DSAD tem procurado promover práticas profissionais, no sentido de, por

um lado desenvolver procedimentos e mecanismo de controlo, e por outro, reforçar o

prestígio do subsistema de saúde da PSP, através de atividades das quais destacamos:

a) Controlar mensalmente a execução orçamental da despesa pública, especialmente

os gastos com a saúde;

b) Incrementar procedimentos de conferência e verificação, em particular em sede de

auditorias às entidades prestadoras de cuidados de saúde;

c) Continuar o procedimento de reposição de montantes em dívida pelos beneficiários

titulares dos valores despendidos indevidamente pelo subsistema de saúde da PSP;

Page 281: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

281 de 681

d) Consolidar o procedimento de transferência eletrónica de documentos de despesa

das entidades convencionadas do Subsistema de SAD;

e) Divulgar e explorar o portal social da PSP junto dos diversos utilizadores, em

especial os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP,

disponibilizando informação atualizada e diversificada;

f) Distribuir, de forma mais equilibrada, por área geográfica e por especialidade, a rede

de prestadores do regime convencionado, procurando uma maior e melhor

assistência na doença aos nossos beneficiários, com prioridade para os comandos

com maior carência de ofertas.

II.4.1.2.1 Beneficiários

Em cumprimento das suas competências legais, o Departamento de Saúde e Assistência

na Doença (DSAD) da PSP promoveu a manutenção e atualização do registo de situação

do beneficiário, particularmente no que respeita à renovação e à inscrição de novos

beneficiários.

Assim, e de acordo com Decreto - Lei n.º 158/2005, de 20 de setembro, que aprova o

regime jurídico da assistência na doença ao pessoal ao serviço da PSP, o Subsistema de

Saúde e Assistência na Doença, no que se refere ao número de beneficiários (quadro n.º

60), titulares, familiares ou equiparados, extraordinários e associados, verifica-se que, em

31 de dezembro de 2015, se encontravam validados no sistema de informação AS-400,

75.582 beneficiários.

Acresce referir que, com a entrada em vigor da portaria n.º 691/2015, de 16 de setembro,

que aprovou o regime aplicável aos beneficiários associados dos SAD/PSP (cônjuges não

separados de pessoas e bens, cônjuges sobrevivos, unidos de facto e unidos de facto

sobrevivos, desde que não possuam vínculo de emprego público), o DSAD procedeu à

inscrição de 4.862 beneficiários associados, conforme apresentado no quadro n.º 60.

Page 282: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

282 de 681

Quadro 60 – Beneficiários do subsistema de saúde da PSP

Saúde e Assistência na Doença N.º de beneficiários a 31

de dezembro de 2015

Titulares 36.174

Cônjuges e membros de união de fato 13.737

Descendentes equiparados 20.159

Ascendentes e equiparados 61

Tutelados 44

Extraordinários 545

Associados 4.862

Total 75.582

Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP

Respeitando a tipologia estabelecida, verifica-se que, a 31 de Dezembro de 2015, a

categoria de titulares representa quarenta e sete vírgula oitenta e seis por cento (47,86%)

(36.174) do total dos beneficiários deste subsistema de saúde.

II.4.1.3 LOGÍSTICA

A componente logística engloba uma vasta área de atividade, designadamente obras e

infraestruturas, material técnico policial, material auto, fardamento e outros equipamentos

sobre os quais o Departamento de Logística (DL) tem conseguido garantir grandemente a

satisfação das necessidades, contribuindo para a prossecução dos objetivos estabelecidos

pela PSP.

No âmbito do suporte logístico à atividade operacional, ao longo de 2015, o DL continuou o

esforço de implementação de ferramentas de gestão, com vista a melhorar a satisfação

dos pedidos de necessidades de bens e serviços, bem como melhorar o ajustamento das

Page 283: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

283 de 681

aquisições às necessidades que foram identificadas pelas Unidades, tendo havido um

incremento nas aquisições de equipamentos.

Em matéria de contratação pública e por via da necessidade de novos modelos

exploratórios da oferta, promoveu-se a capacidade de resposta do mercado com segundas

linhas (subcontratação), antevendo formatos contingenciais com a definição prévia de lotes

de posicionamento geográfico.

Em 2015, foi possível colocar em pleno funcionamento o sistema de informação/gestão

Winn Inn, como uma ferramenta eletrónica de gestão destinada a assegurar a gestão

online e ontime, no que diz respeito à manutenção e/ou reparação e custos associados de

equipamentos técnicos policiais, material auto, climatização e ascensores, no que

concerne à sua manutenção e reparação. Quanto à gestão da manutenção auto, encontra-

se ainda em fase de implementação e desenvolvimento.

A segurança individual dos elementos policiais, intimamente ligada aos equipamentos

individuais, esteve no topo das preocupações do DL, tendo, para o efeito, proposto e

adquirido fatos de proteção para motociclista, bem como melhorado a visibilidade dos

elementos afetos ao serviço de trânsito com a aquisição de novos coletes alta visibilidade.

II.4.1.4 GESTÃO FINANCEIRA

II.4.1.4.1 Introdução

Apesar da conjuntura desfavorável dos últimos anos, é reconhecida uma ligeira

recuperação económica e financeira do país, pela generalidade das instituições

internacionais e mercado.

Essa tendência de retoma por parte de Portugal resulta da análise dos indicadores de

conjuntura apresentados pelo Banco de Portugal (BdP), no passado mês de janeiro.

a) O relatório económico apresentado pelo BdP relativamente a 2015, revela que:

i) O PIB – Produto Interno Bruto, aumentou em volume um vírgula quatro por cento

(1,4%) no terceiro trimestre de 2015 face ao período homólogo, sendo a procura

interna [(um vírgula sete por cento (1,7%) – 1.º Trimestre; três vírgula cinco por

cento (3,5%) - 2.º Trimestre; dois por cento (2,0%) - 3.º Trimestre)] o fator que

mais contribuiu para a evolução deste índice;

Page 284: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

284 de 681

O aumento da procura está associado às variações do consumo privado [dois

vírgula cinco por cento (2,5%) – 1.º T; três vírgula dois por cento 3,2% – 2.º T;

dois vírgula três por cento (2,3%) – 3.º T)], da formação bruta de capital fixo

(FBCF) [oito vírgula sete por cento (8,7%)] – 1.º T; 5,3 – 2.º T; 2,3 – 3.ºT) e da

variação do consumo público [(menos zero vírgula cinco por cento (-0,5%) – 1.º

T; Zero vírgula seis por cento (0,6%) – 2.º T; zero vírgula quatro por cento

(0,4%) – 3.º T];

ii) Por seu turno, a procura externa reflete a aceleração das exportações e das

importações, ou seja, em termos acumulados, nos primeiros dez meses do ano,

as exportações registaram um crescimento de três vírgula oito por cento (3,8%)

e as importações um aumento de cinco vírgula um por dento (5,1%), face a igual

período do ano anterior, acréscimos que se consubstanciam na melhoria dos

indicadores de sentimento económico e de confiança, particularmente este

último, que regista um aumento claro nos últimos dois anos (2014 e 2015);

iii) Em 2015, o IHPC - Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor registou uma

variação homóloga de zero vírgula três por dento (0,3%), refletindo um

acréscimo nos preços dos bens alimentares e dos serviços. No mesmo período,

o IPC apresentou uma variação homóloga zero vírgula quatro por cento (0,4%),

enquanto a taxa de variação anual se situou nos zero vírgula quarenta e nove

por cento (0,49%);

b) Por outro lado, os dados apresentados pela Direção Geral do Orçamento na Síntese

da Execução Orçamental de outubro de 2015, revelam-nos ainda que:

i) Nos primeiros dez meses deste ano, o défice das Administrações Públicas, com

contabilidade pública (como é o caso da Polícia de Segurança Pública - PSP),

ascendeu a 4.818 milhões de euros, registando uma melhoria face ao período

homólogo de 1.209 milhões de euros;

ii) Tal melhoria ficou a dever-se à ação conjugada da receita e da despesa tendo-

se verificado acréscimo ao nível da receita – receita total aumentou cerca de

0,5%, em termos homólogos, para o qual contribuiu o aumento da receita fiscal

[cinco vírgula três por cento (5,3%)] parcialmente anulado pela evolução

negativa das restantes componentes da receita – e decréscimo da despesa em

cerca de menos um vírgula quatro por cento (-1,4%) - redução da despesa total

Page 285: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

285 de 681

reflexo do decréscimo da despesa com subsídios à formação profissional, com

pessoal, com prestações de desemprego que compensou os acréscimos

verificados ao nível do investimento e da aquisição de bens e serviços;

iii) Nos primeiros dez meses de 2015 a despesa das administrações públicas

contraiu um por cento (1,0%), enquanto a despesa primária diminuiu um vírgula

cinco por cento (1,5%). No sentido da redução contribuiu o decréscimo com

subsídios à formação profissional e com prestações de desemprego, bem como

despesas com o pessoal;

iv) As despesas com o pessoal sofreram um decréscimo de três por cento (3%)

devido essencialmente a: existência de redução remuneratória com exceção dos

meses de junho a setembro; a eliminação da contribuição das entidades públicas

empregadoras para o subsistema de saúde gerido pela ADSE; o efeito de base

associado à despesa realizada no âmbito do Programa de Rescisões por Mútuo

Acordo;

v) Relativamente à despesa com aquisição de bens e serviços, observou-se um

aumento de um vírgula oito por cento (1,8%) em termos acumulados face ao

período homólogo, explicado, sobretudo, pelo diferente perfil de pagamentos de

encargos com a saúde a cargo da ADSE, decorrentes de regularizações de anos

anteriores;

c) As despesas de investimento que apresentaram um acréscimo de quarente vírgula

oito por cento (40,8%), acréscimo essencialmente devido ao perfil intra-anual dos

pagamentos dos contratos de concessão e subconcessão das infraestruturas

rodoviárias;

d) A despesa com pensões do Regime Geral da Segurança Social apresentou uma

tendência de decréscimo de menos um vírgula quatro por cento (-1,4%),

constatando-se o mesmo comportamento com a generalidade das restantes

prestações sociais, cujas despesas se mantiveram em queda, com destaque para o

subsídio de desemprego que, até outubro, decresceu menos vinte e um vírgula sete

décimos por cento (-21,7%);

e) Finalmente, no ano de 2015, a despesa com pensões e abonos da responsabilidade

da Caixa Geral de Aposentações aumentou dois por cento (2,0%) face ao ano de

2014.

Page 286: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

286 de 681

Se bem que no atual contexto o país apresenta, genericamente, indicadores de conjuntura

favoráveis, a Comissão Europeia, ao analisar os planos orçamentais dos Estados-

Membros para 2015, recomendou ao Governo Português que adotasse medidas de

consolidação orçamental que garantissem o cumprimento dos compromissos assumidos

no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), pois previa que Portugal tivesse

um défice de três vírgula três por cento (3,3%) do PIB em 2015, acima dos dois vírgula

sete por cento (2,7%) inscritos pelo Governo na sua proposta de Orçamento, o que a

concretizar-se manteria o país sujeito a um Procedimento de Défice Excessivo, acima dos

três por cento (3%) definidos como limiar para que fosse desencadeado tal procedimento.

Todavia, a situação relativa ao BANIF, que surgiu no final do ano de 2015, alterou as

últimas projeções do Governo Português apontadas para o défice – cerca de três por cento

(3%) - estimando-se agora que o défice se situe num valor entre os quatro e os quatro

vírgula dois por cento (4,2%) (valores provisórios).

Como se sabe e os indicadores assim o refletem, em 2015, as políticas financeiras visaram

a continuação da consolidação orçamental e da redução do défice, situação que como

atrás referido e pelas razões aí apontadas não foi atingido no que se refere a este último,

incidindo prioritariamente na componente despesa pública, pelo que, apesar de ter afetado

a generalidade da Sociedade, a contenção penalizou fundamentalmente o Sector Público,

em especial, o Administrativo.

Assim, o orçamento inicial da PSP em 2015 foi de 713.371.189,00 €, correspondendo a

cerca de menos 15 M€ da proposta inicialmente apresentada pela PSP à Secretaria Geral

do Ministério da Administração Interna (SG/MAI).

A escassez financeira, associada à observância jurídica e formal para a

formalização/autorização dos processos de despesas públicas, mantiveram a morosidade

na tramitação processual e dificultaram a possibilidade de flexibilização da gestão dos

recursos, pois a prática de qualquer ato contabilístico ou orçamental manteve a

obrigatoriedade de uma atividade burocrática intensa junto das várias entidades

competentes nos processos, com prazos de resposta a excederem, por vezes, as nossas

expectativas, com atrasos processuais significativos.

Apesar destes condicionalismos, a Polícia conseguiu desempenhar com eficácia a sua

missão, mas, para o efeito, no que concerne à aplicação e administração dos recursos

financeiros, a PSP, através do seu Departamento de Gestão Financeira (DGF), teve que

Page 287: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

287 de 681

recriar métodos de trabalho e abordagens, agilizando, inovando e maximizando os parcos

recursos ao seu dispor para alcançar os objetivos definidos, sendo que, em última

instância, tal só foi possível com o empenho, disponibilidade e esforço coletivo dos

elementos que integram o DGF.

II.4.1.4.2 Atribuições e Competências do Departamento de Gestão Financeira

O artigo 14.º da Portaria nº 383/2008, de 29 de maio, define as atribuições do

Departamento de Gestão Financeira (DGF), competindo-lhe:

a) Assegurar a gestão orçamental da Polícia de Segurança Pública (PSP), elaborando

as respetivas propostas orçamentais;

b) Assegurar a normalização de procedimentos de âmbito Financeiro na PSP;

c) Elaborar os procedimentos necessários ao acompanhamento da gestão orçamental

e à prestação de contas;

d) Preparar o pedido de libertação de créditos;

e) Verificar a classificação e cobertura orçamental nos processos de despesa;

f) Promover a constituição, reconstituição e liquidação dos fundos de maneio;

g) Processar, liquidar e pagar as despesas autorizadas e assegurar a arrecadação das

receitas;

h) Elaborar a conta de gerência da PSP;

i) Auditar os procedimentos e a gestão financeira das unidades da PSP;

j) Definir práticas uniformes de gestão financeira e sistemas de avaliação prévia e

sucessiva da despesa;

k) Elaborar estudos e fazer recomendações para a racionalização e otimização dos

recursos financeiros disponíveis; e

l) Promover a difusão de documentos e informação técnica no âmbito das suas

competências.

Page 288: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

288 de 681

II.4.1.4.3 Recursos Humanos Adstritos do Departamento de Gestão Financeira

Ao nível de recursos humanos, o departamento apresenta carências quer em termos de

efetivos, quer de pessoal com competências técnicas e formação académica adequada

para o desenvolvimento das diversas tarefas e funções inerentes às suas atribuições.

De referir que este problema já se encontra diagnosticado há mais de dez (10) anos,

porém, apesar das várias tentativas de recrutamento, até ao momento, as carências

persistem, e agravam-se particularmente com a passagem à aposentação e saída por

concurso para outros serviços da administração pública, uma vez que através de

concursos internos não tem sido possível colmatar a falta de recursos humanos

qualificados.

No sentido de atenuar ou contornar tais adversidades, foram sendo convidados elementos

com formação superior em áreas conexas à economia, gestão e contabilidade, ou,

elementos com experiência e apetência para desenvolver funções na área financeira mas,

por motivos diversos, face à conjuntura atual, tem sido difícil aliciar novos funcionários a

exercer funções públicas a transferirem-se para a PSP, tanto mais que as medidas

públicas apontavam para a redução de efetivos. Esta carência associada ao congelamento

da carreira, à manutenção da aplicação das reduções remuneratórias e de outros

benefícios e ao aumento do nível de exigência para que se concretize o grande volume do

trabalho em matéria financeira, quer no âmbito do acompanhamento e execução

orçamental das duas componentes – receita e despesa – quer no da verificação e controlo

da aplicação das disposições e regras definidas no Plano Oficial de Contabilidade Pública

(POCP), cujas práticas estão subjacentes nos princípios gestionários de priorização,

racionalidade e eficiência, constituíram-se como fatores de insatisfação e de desmotivação.

Apesar de todos os condicionalismos e contingências descritas, atingiram-se os níveis de

serviço desejados em todas as suas componentes, tendo por base, por um lado, o rigor na

utilização eficiente dos recursos ao nosso dispor e, por outro lado, o enorme esforço e

dedicação do pessoal a desempenhar funções no DGF associado à formação “on job”

orientada para a especialização.

Para o efeito, contou-se com os recursos humanos constantes nos quadros 61 e 62:

Page 289: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

289 de 681

Quadro 61 - Efetivo em 1 de janeiro de 2015

CARREIRA CATEGORIA Nº DE EFETIVOS PESO POR CARREIRA

Dirigente Diretora 1

5,71%

Chefe de Divisão 1

Técnica Superior Técnicos Superiores 5 14,29%

Administrativa Coordenadores Técnicos 2

(a)

40,00%

Assistentes Técnicos 12 (b)

Policial

Chefe 2

40,00% Agente Principal 10

Agente 2

Total 35 100,00%

(a) Coordenadora técnica com atestado de longa duração

(b) Assistente técnica com atestado de longa duração

Quadro 62 - Efetivo em 31 de dezembro de 2015

CARREIRA CATEGORIA Nº DE EFETIVOS PESO POR CARREIRA

Dirigente Diretora 1 5,88%

Chefe de Divisão 1

Técnica Superior Técnicos Superiores 5 14,71%

Administrativa Coordenadores Técnicos 2 (a) 41,18%

Assistentes Técnicos 12 (b)

Policial

Chefe 2

38,24% Agente Principal 9

Agente 2

Total 34 100,00%

(a) Coordenadora técnica com atestado de longa duração

(b) Assistente técnica com atestado de longa duração

Através dos dois quadros apresentados, verifica-se que entre janeiro e dezembro de 2015,

em resultado de saída por concurso de um agente principal, houve a redução de mais um

elemento nos efetivos do DGF. Ora, se já era notória a carência de recursos há mais de 10

anos, hoje, esta situação é cada vez mais patente. A título de exemplo, no ano de 2011 o

departamento tinha 39 funcionários, em dezembro de 2014 o seu quadro era composto por

Page 290: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

290 de 681

35 efetivos e, no decurso de 2015, perdeu mais um elemento, sendo em 31DEZ composto

por 34 efetivos (com dois elementos ausentes com atestado de longa duração), adiante

caracterizados:

Quadro 63 – Caracterização dos recursos humanos do DGF

Escalões Etários N.º de Efetivos Taxa Relativa

60 a 64 anos de idade 3 9%

55 a 59 anos de idade 13 38%

50 a 54 anos de idade 10 29%

45 a 49 anos de idade 3 9%

40 a 44 anos de idade 2 6%

35 a 39 anos de idade 3 9%

Total 34 100%

Habilitações Literárias N.º de Efetivos Taxa Relativa

Ensino Superior 9 26%

12.º Ano 12 35%

11.º Ano 3 9%

9.º Ano 8 24%

6.º Ano 2 6%

Total 34 100%

Categoria/Carreira N.º de Efetivos Taxa Relativa

Técnico Superior 7 21%

Coordenador Técnico 2 6%

Page 291: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

291 de 681

Categoria/Carreira N.º de Efetivos Taxa Relativa

Assistente Técnico 12 35%

Chefe de Polícia 2 6%

Agente Principal 9 26%

Agente 2 6%

Total 34 100%

Ao nível de carreira, através dos índices do “peso por carreira”, facilmente se constata

que os mais baixos estão associados a carreira técnica superior, sendo encontrados os

maiores índices na carreira de assistente técnico e de pessoal policial, por aqui se

conclui que existem notórias carências de recursos humanos, quer em número quer em

competências técnicas, face às atribuições do departamento.

Ao realçarmos este aspeto, pretendemos enfatizar a importância destes fatores para

uma maior produtividade e eficiência organizacional, pois como é sabido, para uma

gestão moderna é fundamental que as organizações detenham um nível de tecnicidade

e conhecimento exigido para exercer funções nesta área. Isto é, a Polícia, à semelhança

das suas congéneres do Setor Público Administrativo (SPA), perde competitividade na

sua ação, quando comparada com outras organizações similares do setor público, caso

não tenha pessoal com competências específicas nas áreas de suporte, uma vez que a

eficiência e eficácia no desenvolvimento da atividade principal ─ Segurança e Ordem

Pública ─ dependem, em grande medida, nomeadamente da aplicação e gestão dos

recursos financeiros.

Adicionalmente, podemos ainda observar no quadro anterior que:

a) O risco maior está associado à média etária, verificando-se que a maior taxa de

incidência está no escalão dos 55 a 59 anos de idade [trinta e oito por cento (38%)]

que somada a taxa do escalão dos 60 a 64 anos de idade [nove por cento (9%)] e

do escalão dos 50 a 54 anos de idade [vinte e nove por cento (29%)], perfaz setenta

e seis por cento 76% do total do universo. Isto significa que dos 34 elementos que

compõem o efetivo do DGF, 26 têm idade igual ou superior 50 anos;

Page 292: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

292 de 681

b) A necessidade de competências e conhecimentos adequados inerentes à

tecnicidade nesta área de atividade, que exige, cada vez mais, mais e melhor saber,

que, em regra está associado a formação académica de grau superior, também

apresenta um grande défice.

Conjugando as categorias profissionais com as habilitações académicas, verificamos que a

maior parte dos elementos tem o 12.º ano [trinta e cinco por cento (35%)] e que a maior

percentagem enquadra-se na categoria de assistente técnico [quarenta e um por cento

(41%)], por outro lado, também se conclui que a carência de recursos é minimizada

através da colocação de elementos policiais no Departamento (2 chefes de polícia e 11

agentes princ./agentes), total que corresponde a uma percentagem de trinta e oito por

cento (38%) dos recursos humanos do DGF.

Com esta análise podemos concluir que, para alcançarmos a especialização e tecnicidade

desejada torna-se urgente colmatar estas necessidades, sendo um desafio para a PSP

procurar recrutar novos efetivos com habilitações e competências técnicas adequadas.

II.4.1.4.4 Ambiente e Interatividade – Clientes Internos e Externos

II.4.1.4.5 Clientes Internos

Através da Portaria n.º 383/2008, de 29 de maio, foi definida a estrutura nuclear da

unidade Direção Nacional da PSP, bem como, as competências das respetivas unidades

nucleares. Complementarmente, a Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho, fixou em 35 o

número máximo de unidades orgânicas flexíveis.

Na sequência desses dois diplomas e por Despacho n.º 19935/2008, de 17 de julho, do

Diretor Nacional, foram criadas as unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da

PSP, e estabelecidas as correspondentes atribuições e competências.

No artigo 1.º do despacho estão previstas as unidades orgânicas flexíveis que integram a

DNPSP, entre elas, a que integra o DGF.

O Departamento de Gestão Financeira (DGF) é, nos termos da alínea n) do n.º 1 da

Portaria n.º 383/2008 de 29 de maio, uma unidade nuclear da DNPSP e, nos termos da

alínea n) do n.º 1 e dos artigos 40º e 41º do Despacho n.º 19935/2008, de 28 de julho,

integra como unidade orgânica flexível, a Divisão de Gestão Orçamental (DGO) e três

Page 293: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

293 de 681

núcleos (Núcleo de Execução e Acompanhamento Orçamental (NEAO), Núcleo de

Auditoria Interna (NAI) e Núcleo de Assessoria Técnico -Financeira (NATF)).

Assim, no âmbito das suas atribuições e competências, em matéria de recursos financeiros

e enquanto departamento dependente do Diretor Nacional Adjunto da Unidade Orgânica

de Logística e Finanças (DNAUOLF), cabe-lhe o controlo interno (CI) da atividade

financeira da PSP, e, nesta perspetiva, a sua ação foi dirigida a todas unidades

desconcentradas desta Polícia (Comandos/Estabelecimentos de Ensino/Unidade Especial

de Polícia) e orientada para uma gestão participativa e colaborante, com vista a promover

boas práticas de divulgação de normas orientadoras, de realização de ações de formação

e/ou realização de reuniões, junto das unidades policiais.

II.4.1.4.6 Clientes Externos

Em matéria financeira o DGF, enquanto serviço coordenador de toda a atividade financeira

da PSP, relacionou-se com os vários agentes económicos (fornecedores e clientes da

PSP), mas também com as autoridades financeiras do Estado (Tribunal de Contas,

Direção-Geral do Orçamento) e outras entidades públicas e privadas, nas diversas

vertentes que constituem as atribuições deste Departamento.

Neste capítulo diferenciamos dois tipos de interlocutores:

a) Os institucionais, ligados ao Sector Público Administrativo (SPA), sendo de

destacar, a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, a Direção-Geral

do Orçamento (2ª Delegação), o Instituto de Gestão de Tesouraria e do Crédito

Público (IGCP), Agência para a Modernização da Administração Pública (AMA),

Direção Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP), Autoridade Tributária

e Aduaneira (AT) e a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

(ESPAP).

b) Agentes económicos públicos e privados, resultante de transações e operações

quer como fornecedores quer como clientes, repetidamente a PSP desenvolve

operações que dão origem a fluxos reais financeiros (despesas e receitas) e que

implicam a entrada e saída de valores monetários (pagamentos e recebimentos),

sendo de destacar, os Tribunais, as Câmaras Municipais, os Caminhos de Ferro

Portugueses, EP, o Metropolitano de Lisboa, EP, a Petrogal, SA, a Iberdrola, a PT

Page 294: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

294 de 681

Comunicações e de outras entidades que, de algum modo, interagiram de forma

significativa com a Polícia.

II.4.1.4.7 Descrição das Tarefas Desenvolvidas Pelo DGF, no Âmbito das

Competências Que Lhe São Cometidas

Como é referido em “Atribuições e competências do Departamento de Gestão Financeira”,

o Departamento de Gestão Financeira (DGF), enquanto unidade nuclear da Direção

Nacional, tem competência para desenvolver as atribuições que lhe estão cometidas,

através da sua estrutura operacional que é composta pela Divisão de Gestão Orçamental

(DGO) que integra o Núcleo de Execução e Acompanhamento Orçamental (NEAO) em

que, por sua vez, se integram as Seções de Contabilidade e Prestação de Contas e de

Tesouraria, pelo Núcleo de Auditoria Interna (NAI) que integra a Seção de

Acompanhamento Processual e pelo Núcleo de Assessoria Técnico -Financeira (NATF).

II.4.1.4.8 Núcleo de Execução e Acompanhamento Orçamental (NEAO)

Como é referido no parágrafo anterior, o NEAO compreende duas seções (a Secção de

Contabilidade e Prestação de Contas e a Secção de Tesouraria), às quais, fazendo parte

integrante da Divisão de Gestão Orçamental, compete o desenvolvimento de tarefas de

execução de carácter orçamental, contabilístico (vertente da receita e vertente da despesa)

e de prestação de contas.

Cabe-lhes a execução de vários tipos de tarefas, umas mais rotineiras e outras cíclicas. As

primeiras podemos circunscreve-las nas tarefas diárias, as segundas em tarefas com

periodicidade mensal e anual.

II.4.1.4.8.1 Tarefas Com Periodicidade Anual

Nas que têm periodicidade anual, destacam-se as seguintes:

a) Abertura do ano económico, que envolve um elevado número de tarefas, sendo

as mais relevantes as que dizem respeito a verificação das dotações do

orçamento inicial e do registo de cativações definidas na Lei do Orçamento, para

validação da dotação corrigida, no início de cada ano económico;

Page 295: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

295 de 681

b) Avaliar os encargos transitados (compromissos de anos anteriores e faturação) e

assumidos, para a análise concreta das dotações disponíveis em cada rubrica de

despesa;

c) Apurar o saldo da gerência anterior e formular o respetivo pedido de transição de

saldos;

d) Elaborar a Conta de Gerência a enviar para o Tribunal de Contas;

e) Prestar informação de carácter anual à Direção-Geral do Orçamento, através do

carregamento dos formulários disponíveis no SIGO e no portal DGO online.

II.4.1.4.8.2 Tarefas com Periodicidade Mensal

Ao nível de acompanhamento e controlo da execução, as tarefas com periodicidade

mensal são preponderantes para uma análise sistemática da evolução financeira,

designadamente, para a determinação de fundos, pois dela depende, em grande medida, a

aferição das disponibilidades para fazer face aos encargos/compromissos30 («Fundos

disponíveis»), destas realçam-se as seguintes:

a) Efetuar a reconstituição dos fundos de maneio da PSP, de acordo com o número

de pedidos requeridos;

b) Elaborar o Pedido de Libertação de Créditos (PLC), incluindo todos os

pagamentos a realizar no mês;

c) Prestar informação de carácter mensal à Direção-Geral do Orçamento e à SGMAI

(entidade coordenadora do Programa Orçamental – 007 Segurança Interna),

respetivamente, através do carregamento dos formulários disponíveis no SIGO e

no portal DGO online, e do preenchimento de formulários criados e

disponibilizados para o efeito;

d) Aplicar a receita arrecadada, para depois ser utlizada no financiamento a

despesa;

30 Em 2015, a execução orçamental não esteve sujeita ao regime duodecimal (artigo 5.º do DL 36/2015, de 9

de março).

Page 296: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

296 de 681

e) Apurar a receita mensal cobrada pela PSP, registo da receita própria e receita do

Estado no SGR e no GERFIP, e transferência dos montantes apurados em

operações de tesouraria para outras entidades públicas;

f) Preencher o mapa de apuramento da receita mensal, até ao dia 3º dia útil do mês

seguinte a que respeita, com vista a ser enviado ao órgão coordenador do

Programa Orçamental;

g) Elaborar propostas de alterações orçamentais.

II.4.1.4.8.3 Tarefas com Periodicidade Regular

Estas tarefas são fundamentais, porque é através delas que se executam os dois ciclos

financeiros e se praticam todos atos processuais que depois permitem extrair informação

contabilística e gestionária. De entre eles, os mais relevantes são os que se indicam de

seguida:

a) Registar diariamente a receita correspondente aos valores rececionados pela

Direção Nacional da PSP, elaborar os documentos de caixa correspondentes e

efetivar os respetivos movimentos bancários;

b) Acompanhar/monitorizar os depósitos de dinheiro e cheques efetuados

diariamente em “Homebanking” pelos Comandos, bem como os recebimentos

efetuados por TPA ou Multibanco, confirmando e conciliando cada

operação/transação com os registos de receita diário;

c) Corrigir e orientar os Comandos, sempre que necessário, para que realizem os

procedimentos dentro das normas e regras vigentes;

d) Registar cabimentos, compromissos e pagamentos relativos aos procedimentos

desenvolvidos pelo Departamento de Logística e ainda acidentes em serviço,

combustíveis, encargos das instalações, locação de edifícios, comunicações,

transportes, indemnizações, patrocínios judiciários, taxas de justiça, encargos

com o subsistema de saúde (SAD/PSP) e outros não especificados;

e) Pagar todas as remunerações e abonos ao pessoal, e entregar os descontos às

várias entidades de desconto, incluindo os descontos judiciais e fiscais, cuja

tramitação envolve centenas de registos;

Page 297: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

297 de 681

f) Emitir e aprovar PAP’s (pedidos de autorização de pagamentos), criar ficheiros a

enviar ao IGCP e verificar os respetivos retornos de pagamentos;

g) Pagar despesas pelo fundo de maneio da Direção Nacional, e proceder à

respetiva reconstituição;

h) Emitir ofícios a enviar aos fornecedores, com comunicação dos pagamentos

efetuados;

i) Atualizar a base de dados de fornecedores mediante a criação de novos

fornecedores ou atualização da verificação da situação contributiva regularizada e

outras;

j) Tratar a informação relativa aos honorários pagos pela PSP/Secção de

Contabilidade a todos os prestadores de serviços sujeitos a tributação em sede

de IRS e IRC a integrar o MODELO X, cuja informação consolidada a carregar no

portal das Finanças está a cargo do Departamento de Recursos Humanos;

k) Realizar pedidos de reembolso do IVA referente às aquisições efetuadas pela

PSP ao abrigo do Decreto - Lei nº 113/90, de 5 de abril, com a redação dada pela

Lei nº 55/B-2004, de 30 de dezembro;

l) Efetivar a reconciliação bancária das contas da PSP, nomeadamente, conta de

PLC, contas de receita (nestas inclui-se a da receita do SAD/PSP, para a qual

são efetuadas as transferências relativas a beneficiários extraordinários do

subsistema), conta de fundo de maneio e ainda conta de pagamentos ao Estado;

m) Emitir certidões dos valores arrecadados a favor da PSP e/ou cobrados pela PSP

a favor de outras entidades.

II.4.1.5 Núcleo de Auditoria Interna (NAI)

Ao NAI, que compreende a Seção de Acompanhamento Contratual, compete-lhe como

função primordial o controlo administrativo dos atos financeiros, pelo que, as tarefas

desenvolvidas estão direcionadas, principalmente, para a conferência e verificação dos

processos financeiros. Neste âmbito, tem como tarefas mais relevantes:

a) Atualizar as tabelas relativas às taxas de armas e explosivos, remoção e depósito

de veículos e atos de secretaria;

Page 298: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

298 de 681

b) Acompanhar e controlar a conformação contratual e financeira do contrato

centralizado relativo à aquisição de bens alimentares para as messes e bares da

PSP, elaborando mapas de despesa por centro de custo;

c) Prestar apoio e informação aos fornecedores e/ou Unidades Orgânicas sobre a

situação dos pagamentos (verificação da “Gestão da Conta Corrente dos

Fornecedores”);

d) Solicitar e informar os fornecedores, da necessidade de apresentação dos

documentos comprovativos sobre a sua situação contributiva e tributária para

efeitos de compromissos e pagamentos;

e) Verificar a conformidade dos processos de despesa, para a efetivação dos

compromissos a assumir e para efeitos de pagamento da faturação;

f) Preparar e participar na elaboração de processos conducentes à celebração e

renovação dos “contratos centralizados” ou outros que órgãos dirigentes definam

o DGF como organismo coordenador, em conjugação com o Departamento de

Logística.

II.4.1.6 Núcleo de Assessoria Técnico-Financeira (NATF)

Este núcleo é o que apresenta maior carência de efetivos, apesar da sua preponderância,

em matéria de acompanhamento e controlo da execução orçamental, pois no organigrama

do DGF foi projetado/criado com finalidade de desenvolver estudos, relatórios, pareceres e

outras funções de caráter técnico-científico e instrumental para apoio a tomada de decisão,

definição de estratégia e planeamento. Neste sentido, apesar da escassez de recursos,

cumpre-lhe, entre outras, realizar as seguintes tarefas:

a) Acompanhar a execução financeira mensal, elaborando os respetivos mapas de

execução orçamental e análises da sua evolução, a reportar à entidade

coordenadora do programa orçamental;

b) Manter atualizado a informação relativa à evolução da despesa e receita;

c) Emitir pareceres de âmbito financeiro ou jurídico-administrativo, para os serviços

competentes da PSP projetarem ou implementarem, ao nível da receita e da

despesa.

Page 299: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

299 de 681

II.4.1.6.1 Desempenho

II.4.1.6.1.1 Objetivos/Metas Atingidas

No ano de 2015, em consonância com o Objetivo Estratégico 3 - «Aperfeiçoamento da

matriz organizacional e funcional da área de suporte», foram definidos dois objetivos

operacionais para o Departamento (1. Consolidar a qualidade do planeamento, e controlo

da gestão, em matéria financeira; 2. Otimizar a gestão integrada da execução da receita,

com recurso ao Sistema de Informação de Receita – SIREC, compatibilizando-os com os

restantes sistemas de tecnologias de informação e comunicação existentes na PSP).

Para alcançar as metas preconizadas foram estabelecidos, quatro indicadores para cada

um dos objetivos operacionais fixados, os quais foram operacionalizados da forma que se

apresenta no quadro seguinte:

Quadro 64 – Atividades programadas e associadas a objetivos/orientações

operacionais traçadas para 2015

Consolidar a qualidade do planeamento e controlo da gestão

Atividades

Programadas

Unidade

Orgânica

Responsável

Meta

Grau de

Realização/

Execução

(Superada /

Realizada / Não

realizada)

Avaliação e

justificação dos

desvios

Planeamento e controlo da despesa

Relativa aos indicadores:

- Nº médio de dias para a realização de cabimentos

- N.º médio de dias para a realização de compromissos

Acompanhamento da execução, através de um controlo

sistemático dos vários atos contabilísticos (cabimentos,

compromissos, pagamentos), análise contínua dos

«Fundos Disponíveis», verificação de requisitos e

conformidade na realização das despesas.

Para o efeito, foram difundidas regras de procedimentos e

respetivos circuitos, de modo, a que o DGF pudesse adotar

DGF 3 Superado

Tendo sido fixada

como prazo médio 3

dias para a

realização dos

cabimentos e

compromissos,

verificou-se que ao

longo do ano, esse

prazo não excedeu

1,1 dias

Page 300: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

300 de 681

Consolidar a qualidade do planeamento e controlo da gestão

as medidas necessárias para ultrapassar qualquer

constrangimento financeiro, através da gestão flexível, da

abertura de créditos especiais, pedidos de reforço, etc.

Ações de formação destinadas à aquisição de

competências em matéria orçamental e contabilística,

visando também a normalização de procedimentos

financeiros (ciclo da despesa) dirigidas fundamentalmente

às áreas financeiras dos Comandos.

DGF >= 2 Superado

Foram realizadas

11 ações.

Ações de monitorização mensal do acompanhamento da

execução do orçamento.

Reporte mensal da execução orçamental à Direção de

Topo da PSP, Tutela/SGMAI e DGO (elaboração e envio

de Mapas de Execução da Despesa, da Receita, Passivo,

Dividas e pagamentos em atraso), através de dados

extraídos do Business Inteligence do sistema GERFIP e do

MB00 e SIREC.

A informação reportada visou a observância de imposições

legais, e o cumprimento das regras internas definidas

superiormente de acordo com as orientações da DGO e da

entidade coordenadora do Programa Orçamental do MAI.

DGF 11 Superado

Em regra, é feito

reporte mensal (12

ações), divulgando-

se informação

financeira sempre

que solicitada quer

interna quer

externamente.

Otimizar a gestão integrada da execução da receita

Atividades

Programadas

Unidade

Orgânica

Responsável

Meta

Grau de

Realização/

Execução

(Superada /

Realizada / Não

realizada)

Avaliação e

justificação dos

desvios

Otimização da gestão integrada da execução da receita e da despesa

Implementação do novo sistema de receita na PSP e

adequação da sua aplicabilidade/utilização às Unidades de

Policia e Estabelecimentos de Ensino

DGF

Até

31

DEZ2015

Realizada

Relatórios de análise do registo de receita (ordinários) DGF 6 Superado Foram realizados

12 relatórios

Page 301: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

301 de 681

Otimizar a gestão integrada da execução da receita

Relatórios de acompanhamento e controlo de processos de

receita (extraordinários) DGF 3 Superado

Foram realizados 7

observações em

sede de formação

local.

Ações de formação destinadas à aquisição de

competências em matéria de receita, visando também a

normalização de procedimentos financeiros (ciclo da

receita) dirigidas fundamentalmente às áreas financeiras

dos Comandos. Estas ações tiveram em simultâneo uma

componente teórica e prática, materializando-se esta última

na utilização da nova ferramenta informática - SIREC.

DGF >= 2 Superado

Foram realizadas

11ações.

II.4.1.7 Outros Indicadores de Atividade

Por fim e para que se possa ter uma ideia concreta da execução prática do trabalho

desenvolvido apresentam-se de seguida alguns indicadores extraídos do GERFIP

relacionados com a realização dos atos inerentes ao processo de despesa,

designadamente:

a) Número de Processos de Despesa (NPD)…….16.251;

b) Média mensal de NPD´s…………………………..1.354,

c) Pagamentos………………………………………….44.600, no montante de 731,4 M€,

d) Média mensal de pagamentos realizados ….…..3.717;

e) Compromissos……………………………………..22.976, no montante de 737,7 M€;

f) Média mensal de compromissos realizados …..1.915;

g) Cabimentos……………………………………..…20.480, no montante de 739,0 M€;

h) Média mensal de cabimentos realizados……….1.707.

Importa referir sobre esta componente da nossa análise que, relativamente ao ciclo da

execução orçamental da receita, ainda não é possível obter o mesmo tipo de informação,

uma vez que não existe nenhum sistema informático que permita à Polícia extraí-los com

rigor e fiabilidade (espera-se que isso seja possível com o SIREC- Sistema Integrado da

Receita, aplicação informática desenvolvida para este efeito cuja implementação foi

iniciada em julho de 2015, mas só em janeiro de 2016 estará em produção em todo o

dispositivo desta PSP).

Page 302: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

302 de 681

II.5 SERVIÇOS DE CONTROLO INTERNO

II.5.1 INSPEÇÃO

II.5.1.1 Introdução

a) A Lei de Organização e Funcionamento da Polícia de Segurança Pública, aprovada

pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, estabelece no seu art. 25.º que a Inspeção da

Polícia de Segurança Pública é o serviço com competência para exercer o controlo

interno nos domínios operacional, administrativo, financeiro e técnico, competindo-

lhe verificar, acompanhar, avaliar e informar sobre a atuação de todo o dispositivo,

assegurando reconhecida qualidade no serviço a prestar ao cidadão;

b) Nos termos do n.º 3, do art. 3.º e, da alínea e), do n. 3, do art. 4.º, do Regulamento

Interno da Inspeção da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Despacho n.º

14882/2010, de 20SET2010, de Sexa. o Secretário de Estado Adjunto e da

Administração Interna, publicado no DR, 2.ª série, n.º 189, de 28SET, “até ao final

de fevereiro de cada ano, (…) deve elaborar e submeter à aprovação do Diretor

Nacional um relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas no ano civil

anterior, tendo especial atenção à forma como o serviço decorreu, as conclusões

relevantes das ações executadas e as propostas formuladas, para garantir uma

melhor qualidade do serviço policial prestado”.

II.5.1.2 Objetivos Fixados e Atividade Desenvolvida

a) No âmbito da atuação da Inspeção, previa-se em 2015 desenvolver as seguintes

atividades:

i) Dar continuidade à avaliação dos recursos a armas de fogo em atuação policial

(RUAF), verificando a sua conformidade legal e regulamentar, com vista à sua

validação;

ii) Dar continuidade à apreciação de todos os processos reclamatórios relacionados

com queixas diversas apresentadas pelos cidadãos, relativamente ao serviço

Page 303: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

303 de 681

prestado pela PSP, em cumprimento dos procedimentos internos definidos para

tramitação e processamento de todas as reclamações;

iii) Realização de oito ações inspetivas nas áreas operacional e de apoio aos

Comandos Unidades e Estabelecimentos de Ensino, que há mais tempo não são

alvo de qualquer ação inspetiva, incluindo auditorias específicas no âmbito do

Plano de Prevenção Riscos Corrupção e Infrações Conexas da PSP para

verificação da implementação das medidas de prevenção previstas no referido

plano;

iv) Elaboração do relatório de execução referente ao PPRCIC 2015;

v) Elaboração do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

da PSP (PPRCIC) para 2015;

vi) Reforçar a equipa de inspetores com pelo menos mais um oficial.

b) No decorrer do ano de 2015 e considerando a situação de recursos humanos afetos

à Inspeção, foi possível desenvolver as seguintes ações:

i) Foram avaliados 127 recursos a arma de fogo em ação policial;

ii) Foram apreciados os processos reclamatórios, dos quais 1012 Reclamações e

97 Queixas, relativamente ao serviço prestado pela PSP;

iii) Foram analisadas as respostas aos questionários enviados pela inspeção a

todos os Comandos, Estabelecimentos de Ensino, Departamentos da Direção

Nacional e UEP para verificação da implementação das medidas de prevenção

previstas no PPRCIC;

iv) Foram realizadas 5 ações inspetivas, de carácter genérico, à EPP e aos

Comandos Distritais de Beja, Portalegre, Setúbal e Viana do Castelo;

v) Nos termos da alínea a) do 6. da NEP N.º AUOOS/DO/01/02, de 07/03/2014,

foram reportados a esta Inspeção pelos serviços desta Polícia, a realização de

25608 testes álcool e 184 testes a substâncias psicotrópicas. Foram instaurados

25 processos disciplinares por tas superior a 0,2 g/l, e 5 elementos foram

desarmados como medida cautelar (art. 74.º n.º 1 alínea a) do RDPSP);

Page 304: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

304 de 681

vi) Foram distribuídos pelas Unidades Territoriais, 414 novos painéis com

informação relativa aos direitos e deveres do detido e do arguido, a fim de serem

afixados nos termos do art. 15.º do RCMDEP31;

vii) Foi atualizada a lista de zonas de detenção32 existentes nos estabelecimentos

policiais, com a especificação33 das áreas, lotação e localização;

viii)Foi promovida em 30/10/2015 a republicação da NEP AINSP/01/01 (com

algumas alterações introduzidas) – Procedimentos a executar da PSP perante

reclamação apresentada por cidadão/utente, no sentido de ser corrigido34 um

procedimento relativo ao uso do Livro de Reclamações, com especial destaque

para a interdição de utilização de folhas avulsas: “A reclamação faz-se sempre

nas folhas numeradas do livro de reclamações, sendo interdita a utilização de

folhas avulsas, salvo em situações em que o livro amarelo termine e não exista

outro no momento para substituição, devendo neste caso prevalecer a

necessidade de o reclamante poder exercer o seu direito”.

II.5.1.3 Principais Conclusões das Inspeções Realizadas

a) As inspeções realizadas em 2015 pautaram-se por um importante sentido de

colaboração manifestado por toda a estrutura de comando, bem como pelos

diversos serviços inspecionados, o que revela uma significativa aceitação da

função inspetiva não só na deteção de inconformidades, mas fundamentalmente

na procura de soluções e boas práticas implementadas localmente;

b) Neste âmbito revela-se de especial importância que os comandos e serviços se

pronunciem sobre as conclusões apresentadas pelos inspetores, em sede de

audiência prévia, conforme se encontra previsto no nº 1 do artigo 11º do

31 Regulamento das Condições Materiais de Detenção em Estabelecimento Policial (RCMDEP), aprovado

por despacho da Ministra da Administração Interna, n.º 5863/2015, datado de 26 de Maio de 2015 e publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 106 — 2 de junho de 2015 32

Encontram-se atualmente 183 celas ativas em utilização na PSP. 33

Art. 9.º do RCMDEP. 34

Atendendo ao despacho de 15/10/2015, exarado por Sua Exª a Ministra da Administração Interna, no Relatório Global das Inspeções Sem Aviso Prévio, a Postos da GNR e Esquadras da PSP, realizadas em 2014.

Page 305: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

305 de 681

Regulamento Interno da Inspeção da PSP, aprovado pelo despacho nº

1482/2010, de 28 de Setembro, do SE Adjunto e da Administração Interna;

c) No ano em análise, foi promovida uma inspeção à Escola Prática de Polícia

(EPP), que dada a sua natureza mereceu uma abordagem diferente em

determinados aspetos, mas com algumas particularidades comuns às inspeções

genéricas realizadas aos comandos;

d) A EPP prossegue uma visão bem definida no seu plano estratégico e

perfeitamente partilhada, quer nos conteúdos programáticos dos cursos

ministrados, quer na conduta que se espera de todos os formadores e demais

pessoal integrando o quadro orgânico: “Ser uma Escola de Valores”;

e) A orgânica da EPP está definida por normas claras e ajustadas à realidade,

permitindo satisfazer as necessidades de ensino e de apoio. Os ajustamentos

entretanto identificados, nomeadamente a falta de uma secretaria escolar, têm

sido ultrapassados sem dificuldades;

f) A intermitência e a impossibilidade de previsão dos cursos a realizar impedem a

programação e estabilização de um quadro de formadores. Por outro lado,

verifica-se que alguns elementos permanecem por tempo indeterminado na EPP,

sem contacto com a atividade operacional diária, o que poderá tornar menos atual

a formação ministrada;

g) A EPP tem procurado encontrar as soluções mais eficientes para a gestão

académica e escolar informatizando a maioria das atividades que executa

diariamente. Este desiderato tem permitido ganhos de eficiência e de segurança,

de registo muito significativo;

h) Em termos de avaliação dos alunos, têm sido implementadas várias medidas que

têm permitido aumentar a segurança, o rigor e a objetividade, havendo ainda a

aperfeiçoar a avaliação da componente prática dos cursos;

i) A EPP tem apoiado de forma sistemática o Departamento de Formação da

Direção Nacional, na realização de diversas ações de formação para o efetivo da

PSP, havendo perfeita coordenação entre estes dois órgãos;

Page 306: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

306 de 681

j) A dimensão das instalações e as características e idade do edifício principal

exigem permanentes cuidados de manutenção, não havendo recursos financeiros

e humanos suficientes para as necessidades elencadas;

k) As condições de segurança da EPP são muito deficientes em termos físicos, não

se verificando, igualmente, um volume de elementos afetos ao serviço de

segurança, de dimensão suficiente para implementar rondas que permitissem

detetar eventuais intrusões nas instalações;

l) No que respeita ao cumprimento do Plano de Prevenção de Riscos e Infrações

Conexas da PSP (PPRIC), a EPP desenvolve esforços através do empenho dos

responsáveis de todos os serviços, privilegiando a segregação de funções, a

instituição de procedimentos e a atribuição de responsabilidades para minimizar

os riscos de corrupção;

m) Nesta matéria os Comandos de Polícia implementaram o PPRIC através da

divulgação do plano proposto pela DN, a todos os seus serviços. Verificou-se um

empenhamento na sensibilização da hierarquia e chefia de serviços cujas áreas

de interesse e principais atividades enformam potenciais riscos;

n) Verificou-se uma preocupação por parte dos Núcleos de Gestão Financeira em

cumprir os procedimentos determinados pela DN na preparação das adjudicações

e no desenvolvimento dos processos aquisitivos;

o) Ao nível da gestão do trânsito, os procedimentos e métodos de controlo

aplicáveis ao setor revelam preocupação em minimizar os riscos de corrupção;

p) De forma genérica, verificou-se um adequado tratamento das receitas cobradas,

sendo os depósitos realizados em prazos curtos, com a necessária segregação

no processamento, particularmente na área das contraordenações resultantes

das infrações às regras do trânsito. O ciclo de gestão das receitas resultantes de

reboques e parqueamentos é adequado, e, a distribuição, a numeração e o

controlo das guias e das cobranças executados regularmente;

q) Sobre as instalações policiais, no geral, o estado de conservação é aceitável e

proporcionam razoáveis condições de trabalho aos elementos policiais, no

entanto existem alguns locais com sinais claros de infiltrações de águas e

Page 307: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

307 de 681

humidades expostas ou apresentam problemas de conservação com clara

necessidade de reabilitação urgente;

r) Ao nível do comando e controlo assinala-se uma boa organização e os seus

responsáveis mostram preocupação no acompanhamento dos principais

indicadores de gestão, nomeadamente no controlo da criminalidade e no

desempenho operacional;

s) Para além do acompanhamento da evolução da criminalidade e das outras

ocorrências com relevância para a atividade policial e da monitorização do

cumprimento dos objetivos superiormente estabelecidos, é fundamental o

estabelecimento de vias de diálogo, bem como a criação de uma relação de

confiança que mantenha elevados os níveis de interajuda e cooperação e o

desenvolvimento de sentimentos de autoestima e de empenhamento;

t) As relações estabelecidas pelos Comandantes, nos diversos escalões, com as

instituições relevantes das cidades à responsabilidade da PSP, são fatores

facilitadores do bom desempenho e da perceção de segurança garantida às suas

populações.

II.5.1.3.1 Relativamente à Visibilidade Policial

a) Constatou-se uma preocupação por parte dos Comandos na projeção de uma

imagem positiva da atividade policial desenvolvida, através do empenhamento do

seu pessoal no reforço da visibilidade policial, investindo na consolidação do

Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade ou na atividade de

fiscalização, no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos e, assim,

concretizar a estratégia policial de fortalecimento do sentimento de segurança e

da qualificação da atuação da PSP;

b) O policiamento de visibilidade é encarado como uma tarefa importante para o

sucesso da missão no seu conjunto, evidenciado pela existência de diretivas e

determinações elaboradas com base na NEP nº AUOOS/DO/01/20 de

06FEV2014, da DN, que define a concetualização, enquadramento e

operacionalização do policiamento direcionado para a visibilidade, orientando

significativamente os procedimentos adotados nos Comandos;

Page 308: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

308 de 681

c) No entanto, considerando a multiplicidade de tarefas e de solicitações de índole

operacional, os comandos apresentaram algumas dificuldades em operacionalizar

todas as ações previstas no âmbito do Policiamento de Visibilidade, tendo em

conta os efetivos disponíveis;

d) A implementação do policiamento de visibilidade carece de substancial

aprofundamento, retirando-se o caráter essencialmente aleatório que atualmente

é aplicado ao policiamento executado. As Ordens de Missão da responsabilidade

dos Comandantes de Esquadra devem estabelecer concretamente o serviço que

deve ser executado, fixado por turno de serviço, as paragens de visibilidade que

devem ser efetuadas, e, indicarem o quando, onde e como de maneira mais clara

e concreta;

e) A circulação à noite com as pontes ligadas, a obrigatoriedade de efetuar

paragens de visibilidade e sair para o exterior das viaturas, utilizando os coletes

de alta visibilidade, carecem de maior fiscalização, tendo ficado a impressão à

equipa inspetiva, que haverá aqui pouca adesão voluntária por parte do efetivo.

II.5.1.3.2 Em Matéria de Trânsito

a) Na generalidade verifica-se um elevado empenho por parte dos Comandantes de

Esquadra no acompanhamento e melhoria dos resultados operacionais na área

da fiscalização de trânsito;

b) Ao nível da gestão do trânsito, os procedimentos e métodos de controlo

aplicáveis ao setor revelam preocupação em minimizar os riscos de corrupção;

c) De forma genérica, verificou-se um adequado tratamento das receitas cobradas,

sendo os depósitos realizados em prazos curtos, com a necessária segregação

no processamento, particularmente na área das contraordenações resultantes

das infrações às regras do trânsito;

d) Ainda assim, os Comandos devem procurar intensificar e rentabilizar a utilização

do TPA, nomeadamente para cobrança de receitas próprias nas Esquadras de

Trânsito. A guarda de valores deverá ser efetuada em cofres adequados, durante

períodos curtos;

Page 309: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

309 de 681

e) Relativamente aos montantes financeiros constituindo receitas próprias,

nomeadamente através da cobrança de taxas referentes à utilização de

reboques, bloqueadores e emissão de certidões de participações de acidentes

deverá ser prestada particular atenção ao controlo sequencial das notas de

cobrança, bem como ao seu depósito (comprovativo do depósito na instituição

bancária);

f) Apesar da aplicação SCOT permitir a automatização na gestão do expediente de

trânsito e o controlo eletrónico dos autos levantados, com o desgaste dos

equipamentos e mesmo vencida a natural resistência à mudança, continua a

verificar-se um substancial revés, com a falta de impressoras e Pen Drives,

consolidando assim alguma dificuldade já sentida no cumprimento dos objetivos

operacionais, requerendo-se urgentemente a dotação dos equipamentos

mencionados;

g) Deverá ser garantida a conferência entre as vertentes documentais e os registos

informáticos da aplicação SCoT;

h) Deverá ser reforçada a supervisão hierárquica regular no controlo sequencial do

expediente elaborado em suporte de papel, nomeadamente nos livro

talões/corpos de autos, avisos de apresentação de documentos, guias de

substituição de documentos, ACO diretos e talões dos testes de alcoolemia;

II.5.1.3.3 Relativamente à Deontologia e Disciplina

a) É crucial a promoção de uma maior celeridade à tramitação processual, a fim de

garantir uma melhoria na realização da justiça, e a consequente proteção dos

direitos e dos interesses dos administrados e da Administração;

b) Revela-se ainda essencial a aposta na formação contínua dos instrutores e dos

secretários dos processos;

c) Os processos devem ser registados e atualizados no GESDD sempre que se

proceda a qualquer movimentação dos mesmos;

d) É fundamental que se verifique o cumprimento escrupuloso do previsto no

regulamento disciplinar da PSP, relativamente à produção de despacho liminar de

Page 310: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

310 de 681

arquivamento, sempre que o titular do poder disciplinar entenda não dever haver

lugar ao exercício da ação disciplinar;

e) Nos Despachos Liminares de Arquivamento, nos processos que não determinam

a investigação dos factos noticiados, conforme art. 71.º, n.º 2, parte final, do

RD/PSP, deverá verificar-se a obrigatoriedade da notificação por escrito do

queixoso, participante ou requerente.

II.5.1.3.4 Em Matéria de Investigação Criminal

a) Necessidade de melhoria nos diferentes indicadores de produtividade, tendo em

vista otimizar a celeridade processual;

b) Devem ser implementados mecanismos e rotinas de segurança que inviabilizem a

devassa de processos que contenham matérias em segredo de justiça ou que

pela sua sensibilidade requeiram caráter de confidencialidade;

c) Os pedidos externos registados na plataforma SEI, particularmente os que

revistam dignidade judicial (mandados de detenção, notificações, pedidos de

apreensão de viaturas), devem ser tratados e processados de modo a garantir a

permanente atualização dos pedidos, permitindo o encerramento oportuno dos

processos já tratados ou que perderam validade.

II.5.1.3.5 Logística

a) As condições de funcionamento das instalações em alguns dos comandos

inspecionados encontram-se muito deficitárias, apresentando infiltrações e

problemas de conservação;

b) Apesar disso tem sido efetuado um esforço para melhorar a funcionalidade e a

aparência de algumas instalações;

c) O parque automóvel apresenta um elevado desgaste e os procedimentos

relativos à manutenção de viaturas respondem com dificuldade à premência e

exigência operacionais;

d) A gestão do fardamento apresenta grandes dificuldades em responder aos níveis

de expetativa e às solicitações do efetivo;

Page 311: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

311 de 681

e) A gestão patrimonial apresenta grandes diferenças, nos vários comandos

inspecionados, havendo necessidade de, com a maior brevidade, possível ser

implementado um sistema credível que permita o controlo efetivo das existências.

Os programas de gestão patrimonial existentes ainda não foram assimilados

pelos comandos, havendo a necessidade de garantir uma maior familiarização

com os mesmos;

f) A dimensão das instalações da EPP e as características e idade do edifício

principal exigem permanentes cuidados de manutenção, não havendo recursos

financeiros e humanos suficientes para as necessidades elencadas;

g) As condições de segurança da EPP são muito deficientes em termos físicos, não

se verificando, igualmente, um volume de elementos afetos ao serviço de

segurança, de dimensão suficiente para implementar rondas que permitissem

detetar eventuais intrusões nas instalações.

II.5.1.3.6 Recursos Humanos

a) Através da ligação entre o GivRH e o SEI, as escalas introduzidas no SEI

fornecem automaticamente a informação necessária ao processamento dos

vencimentos, abonos e suplementos que auferem os elementos policiais. Esta via

torna mais fácil controlar em tempo real a assiduidade e o absentismo;

b) Considerando a média de idades elevada do efetivo policial nos Comandos

inspecionados, e a previsão de “saída” para pré-aposentação e aposentação,

deverá existir um plano de reforço de meios humanos nos Comandos mais

afetados com esta problemática.

II.5.1.3.7 Formação

a) Destaca-se a formação e a certificação de tiro por se revelarem atividades muito

positivas e com resultados palpáveis no âmbito da atuação policial. Neste âmbito,

o desempenho dos Comandos no cumprimento do Plano Anual de Tiro tem sido

bastante positivo, apesar das carências em termos de carreiras de tiro,

particularmente exteriores;

Page 312: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

312 de 681

b) Verifica-se a necessidade de reforço da formação nas áreas da deontologia e da

disciplina, para o funcionamento adequado da instituição, tendo em conta a

mobilidade interna existente ao nível das classes de oficiais e de chefes;

c) Ainda que seja objeto de levantamento anual de necessidades de formação,

assinalam-se ainda outras matérias cuja necessidade formativa foi identificada

por ocasião das inspeções realizadas: Código de Processo Administrativo,

Tramitação Processual Contraordenacional, Fiscalização de Armas e Explosivos,

Fiscalização de Segurança Privada, Qualidade do serviço prestado ao Cidadão -

Atendimento telefónico, e Suporte básico de vida.

II.5.1.4 Propostas

Considerando tudo o que atrás foi referido, tendo em conta a Missão e as competências

atribuídas à Inspeção, com a ambição de obter a melhor e a maior qualidade do

serviço, a consequente otimização dos recursos, e, eficiência e eficácia policiais, em

plena legalidade, propõe-se:

a) Que a Inspeção seja dotada de um quadro de Inspetores, considerando-se o

número de quatro como mínimo aceitável;

b) Que se dê prioridade à melhoria das instalações policiais de forma a dotá-las de

melhores condições de trabalho e de atendimento público, pese embora os

condicionalismos de ordem financeira;

c) O reforço do contacto regular entre os comandantes e diretores e os seus

subordinados, de forma a melhorar a comunicação interna, retirando espaço a

boatos e rumores, dando estabilidade à instituição;

d) A melhoria das ações de comando, controlo e acompanhamento nas subunidades

operacionais com a presença mais frequente nas ocorrências policiais dos

superiores hierárquicos diretos, nomeadamente os supervisores operacionais.

e) Incremento da presença dos escalões de responsabilidade ao nível do comando

e das divisões junto das subunidades operacionais. A presença e visibilidade dos

comandantes, nas várias atividades desenvolvidas, são fundamentais para uma

melhor perceção dos problemas e para uma correta procura das soluções;

Page 313: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

313 de 681

f) Acentuar o rigoroso cumprimento dos limites legais da ação policial através da

supervisão de todos os profissionais da PSP, transcendendo mesmo a própria

supervisão hierárquica, de forma a prevenir e denunciar os casos que constituam

abuso de autoridade, falta de imparcialidade ou que propiciem o uso

desproporcionado de meios coercivos;

g) Os eventuais abusos de autoridade e do emprego ilegal de meios coercivos,

especialmente quando cometidos contra suspeitos detidos ou sob custódia

policial, em viaturas ou instalações policiais, revestem-se de especial

censurabilidade e devem ser exemplarmente punidos;

h) Quando ocorram comportamentos que consubstanciem abusos de autoridade e

uso ilegal de meios coercivos, deverá ser responsabilizado, para além do autor

dos mesmos, o superior hierárquico presente no local, quando este não tenha

feito tudo ao seu alcance para os prevenir ou fazer cessar;

i) A atuação dos profissionais da PSP deve pautar-se pela cordialidade e

urbanidade. A análise cuidada das reclamações apresentadas pelos cidadãos e o

apuramento das circunstâncias exatas que deram origem ao descontentamento

manifestado com a atuação policial contribuem para a identificação de

comportamentos que se pretendem ver erradicados da PSP, como a prepotência

e o preconceito.

II.5.2 DEONTOLOGIA E DISCIPLINA

II.5.2.1 Processos Abertos 2015

Quadro 65 – Processos abertos

Reabilitação 50

Administrativos 679

Sanidade 1715

Averiguações / Disciplinar 2051

Diversos 610

Recompensas 1166

Page 314: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

314 de 681

II.5.2.2 Processos Abertos em Anos Anteriores e Concluídos

Quadro 66 - Processos abertos em anos anteriores e concluídos

Sanidade 769

Administrativos 285

Averiguações/Disciplinares 1939

Diversos 419

II.5.3 GABINETE DE PLANEAMENTO E CONTROLO LOGÍSTICO

E FINANCEIRO

II.5.3.1 Introdução

O presente relatório tem por objetivo divulgar as atividades que durante o ano de 2015

foram desenvolvidas pelo Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro

(GPC), tendo em conta as atribuições que lhe estão conferidas pelo Despacho n.º

5827/2012, de 30 de março de 2012 de SEXA o Diretor Nacional, publicado no Diário da

República, 2.ª Série, n.º 86 de 3 de maio de 2012, as quais se qualificam de elevada

complexidade técnica sendo transversais a toda a Unidade Orgânica de Logística e

Finanças, das quais se destacam, como mais relevantes, as seguintes:

a) Assessoria técnica e de apoio à tomada de decisão em matérias transversais de

âmbito logístico e financeiro;

b) Colaborar, quando solicitado, na verificação formal e legal dos procedimentos de

contratação pública de bens e serviços e de gestão financeira dos departamentos

da UOLF e das unidades da PSP, numa lógica integrada assente numa perspetiva

de racionalização dos recursos financeiros;

c) Realizar estudos na ótica do custo-benefício, tendo em vista a implementação de

critérios de racionalidade económico-financeira associadas às atividades da PSP

(operacional, suporte e bem-estar);

Page 315: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

315 de 681

d) Colaborar na elaboração do orçamento anual da PSP, bem como no

acompanhamento da sua execução ao nível do centro de custo, recorrendo à

seguinte metodologia:

i) Elaborar mensalmente um relatório síntese com a integração de indicadores

financeiros associados à execução orçamental da PSP que relevem para as

tarefas desenvolvidas de forma sistemática pelo DGF nesse domínio;

ii) Realizar, quando solicitado ou julgado pertinente, análises minuciosas sobre

desvios orçamentais, inclusivamente ao nível de centro de custo mais básico, de

forma a determinar os fatores que estão na sua origem;

iii) Produzir mensalmente em formato dashboard os indicadores de gestão dos

consumos intermédios ao nível dos centros de custo da PSP e proceder à sua

difusão;

iv) Elaborar trimestralmente um relatório de avaliação da performance apresentada

pelas respetivas Unidades Policiais ao nível dos consumos intermédios, numa

perspetiva de ganhos de economia e eficiência.

Em 2015, à semelhança dos anos anteriores, a PSP desenvolveu um elevado rigor

gestionário dos seus recursos, designadamente, pelo reforço da monitorização e controlo

de gestão analítico, ao nível patrimonial, financeiro e orçamental, tendo-se aprofundado o

sistema de medição de desempenho que fomentou a replicação das boas práticas a todo o

dispositivo.

Neste sentido o GPC contribuiu para o supramencionado reforço dos mecanismos de

controlo de gestão, em especial, na vertente dos consumos intermédios e da gestão

operacional da frota, que assentaram numa lógica proactiva, tipo «feed-forward», e

possibilitaram a identificação e a correção atempada de alguns desvios.

Foram ainda elaborados um vasto conjunto de estudos económicos e financeiros que

permitiram apoiar a tomada de decisão em matérias transversais de âmbito logístico e

financeiro.

II.5.3.2 Objetivos

Tendo em conta a necessidade de se adotar uma mudança efetiva de paradigma de

gestão da PSP, assente numa planificação plurianual, foram definidas e assumidas pela

Page 316: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

316 de 681

Direção Nacional da PSP um conjunto de opões estratégicas para o período 2013 – 2016,

às quais o GPC se encontra vinculado e de onde se salientam as seguintes:

a) Maior equilíbrio entre fatores de produção, trabalho e capital fixo;

b) Prossecução de um macro modelo de Segurança Just-In-Time;

c) Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte;

d) Melhoria da imagem institucional.

A partir das grandes opções estratégicas foram previstos os seguintes objetivos

operacionais em 2015, para os quais o GPC contribuiu:

Quadro 67 – Objetivos operacionais e indicadores

N.º Objetivos

Operacionais N.º Indicadores

Metas

(2015)

Peso

1

Consolidação do

sistema de

monitorização

permanente de

controlo de gestão

1 N.º de relatórios síntese mensais da execução

orçamental.

≥ 7 25%

2 N.º de relatórios de execução orçamental. 1 35%

3 N.º de relatórios de monitorização e controlo da

despesa com consumos intermédios.

≥ 3 40%

2

Otimizar a eficiência

dos procedimentos

associados aos

projetos

cofinanciados.

1 Efetuar pedidos de reembolsos decorrentes da

execução dos projetos cofinanciados.

≥2 40%

2 Efetuar a reconciliação bancária das contas

associadas aos fundos comunitários.

≥3 30%

3 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro

dos fundos comunitários.

≥1 30%

Para além dos supramencionados objetivos operacionais realizados em 2015, o GPC

propôs-se ainda a desenvolver um conjunto alargado de análises económicas e

financeiras, designadamente no âmbito da consolidação do sistema de motorização

permanente de controlo de gestão, da otimização da utilização eficaz dos sistemas de

informação e da eficiência dos procedimentos associados aos projetos cofinanciados.

Page 317: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

317 de 681

II.5.3.3 Autoavaliação

O GPC em 2015 concretizou todos os objetivos operacionais que lhe foram conferidos e os

quais se encontram identificados no quadro abaixo.

Quadro 68 – Concretização dos objetivos

Para além da concretização dos objetivos anteriormente elencados, a atividade do GPC

desenvolveu-se de uma forma bastante mais transversal e abrangente, muito para além

dos objetivos e projetos supramencionados, pelo que de seguida se apresenta uma breve

caraterização e avaliação das várias atividades realizadas.

II.5.3.3.1 Solução de Controlo Energético

Iniciou-se no COMETLIS um projeto-piloto para

atestar uma solução de gestão eficiente dos

contratos de fornecedores de energia, com vista a

eliminar desperdícios e reduzir custos de

operação. Foi elaborado um primeiro memorando

onde se identificaram alguns engulhos que, uma

vez ultrapassados irão contribuir para potenciar um

Objectivo Indicador Meta

Janeiro

Fevere

iro

Març

o

Abril

Maio

Junho

Julh

o

Agosto

Sete

mbro

Outu

bro

Novem

bro

Dezem

bro

N.º de relatórios síntese mensal da

execução orçamental7 10 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 143% Superado

N.º de relatórios de execução

orçamental1 1 1 100% Superado

N.º de relatórios de monitorização e

controlo da despesa com consumos

intermédios

3 3 1 1 1 100% Superado

Efetuar pedidos de reembolsos

decorrentes da execução dos projetos

cofinanciados.

2 5 1 1 1 1 1 250% Superado

Efetuar a reconciliação bancária das

contas associadas aos fundos

comunitários.

3 6 1 1 1 1 1 1 200% Superado

N.º de relatórios de acompanhamento

financeiro dos fundos comunitários. 1 3 1 1 1 300% Superado

Otimizar a eficiência

dos procedimentos

associados aos projetos

cofinanciados.

RealizaçãoTotal

Realizado

Consolidação do

sistema de

monitorização

permanente de controlo

de gestão

Page 318: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

318 de 681

volume significativo de poupança, na ordem dos 200.000€.

II.5.3.3.2 Segurança na Aviação Civil

O grupo ANA (Aeroportos de Portugal) é um grupo empresarial responsável desde os anos

70 pela gestão dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Beja, Ponta Delgada, Horta, Santa

Maria, Flores, Funchal e Porto Santo, cabendo à PSP a responsabilidade pela sua

vigilância e proteção.

Por não haver dados relativos a 2015, os dados de referência para a sustentação dos

estudos foram os registados em 2014.

Em 2014 o tráfego de passageiros foi de

35,1 milhões ao qual esteve associado

um movimento de bagagem de 140.815

toneladas.35A receita da PSP relativa a

comparticipações das taxas de

segurança nos aeroportos internacionais

ascendeu ao valor de 7,5M€

(transferências efetuadas pela ANAC para a PSP), o que não deu sequer para cobrir os

encargos remuneratórios do efetivo que se encontra afeto ao aeroporto de Lisboa (cerca

de 7,7M€), ficando mesmo muito aquém da despesa total que a Instituição acomoda a

nível nacional com a segurança aeroportuária (aproximadamente 17,4M€).

II.5.3.3.3 Digitalização e Processamento de Documentos Para a Emissão de Cartões

Para Exercício da Atividade de Segurança Privada

Decorre das atribuições da Polícia de Segurança Pública, “Licenciar, controlar e fiscalizar

as atividades de segurança privada e respetiva formação, em cooperação com as demais

forças e serviços de segurança e com a Inspeção-Geral da Administração Interna”36, sendo

estas exercidas pelo Departamento de Segurança Privada da Direção Nacional da PSP

(DSP).

A este Departamento compete a emissão de alvarás, licenças e autorizações de entidades

de segurança privada, bem como, a emissão de cartões profissionais que habilitam ao

35 ANA, Relatório de Gestão de Contas 2014.

36 Artigo 3.º da Lei n.º 53/2007 de 31 de Agosto.

Page 319: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

319 de 681

exercício da atividade de segurança privada. Para o desenvolvimento desta missão, o

Departamento de Segurança Privada, tem como importante instrumento de trabalho, o

portal SIGESP (Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada), que dispõe de

informação útil e funcionalidades online destinadas aos cidadãos e empresas no âmbito do

exercício da atividade de segurança privada.

Num contexto em que o

volume de trabalho do

Departamento de

Segurança Privada

aumentou

exponencialmente a PSP

viu-se obrigada a arranjar

uma solução que pudesse

olvidar à existência de

pendência processual e,

simultaneamente levar a

que o trabalho dos recursos

humanos fosse afeto a tarefas que acrescentassem valor efetivo ao processo, pelo que

foram colocadas 3 opções: a externalização do serviço, o reforço do efetivo ou a aquisição

de equipamento tecnológico, tendo esta última solução revelado-de economicamente mais

vantajosa.

II.5.3.3.4 Avaliação e Caracterização dos Fornecedores da PSP

A avaliação e caracterização dos

fornecedores da PSP pretendeu enunciar

algumas linhas orientadoras no sentido de

se avaliar o grau de dependência da

Instituição face aos mesmos e

concomitantemente, identificar aqueles que

potencialmente poderão dentro de um

quadro de renegociação contratual de

revisão de preços em baixa proporcionar

Page 320: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

320 de 681

poupanças significativas para a PSP.

Os dados evidenciaram que um grande volume de faturação esteve concentrado num

núcleo bastante restrito de fornecedores, pelo que a existir a necessidade de se reduzirem

encargos a Instituição deve concentrar-se neste núcleo duro no sentido de negociar preços

em baixa, evitando desta forma que promova negociações de eventuais fornecedores que

pelo peso que assumem em termos financeiros derivaram numa redução de encargos

meramente marginais. No entanto, acresce que em grande parte a realização desta

negociação acontece já ao nível dos serviços partilhados, pelo que a intervenção da PSP

acaba por estar limitada, por exemplo, ao nível do fornecedor de combustível rodoviário.

Gráfico 61 – Faturação por fornecedor

II.5.3.3.5 Novo Contrato Para Bares e Messes

Foi efetuado um estudo que visou avaliar numa perspetiva de eficiência financeira o novo

contrato para fornecimentos de bens e géneros alimentares atinentes ao abastecimento

das messes e bares em funcionamento na Instituição e que se encontram sedeados no

continente, com o objetivo de proporcionar informação de gestão à Direção de topo da

PSP, nomeadamente, no que diz respeito à identificação de eventuais pontos sensíveis e

vicissitudes que o mesmo possa comportar tendo em vista em processos futuros similares

ser possível proceder-se a eventuais ajustamentos que possibilitem assegurar uma melhor

gestão dos dinheiros públicos e consequentemente os recursos financeiros da Polícia de

Segurança Pública.

Page 321: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

321 de 681

Os resultados do estudo permitiram concluir o seguinte:

a) Obteve-se uma redução significativa do número de procedimentos aquisitivos

associados a esta tipologia de fornecimento, implicando menor carga administrativa;

b) Conseguiu-se aumentar a variedade de produtos disponíveis nos bares e messes

(+52 produtos, em termos líquidos), o que representa melhor qualidade de serviço

ao nosso pessoal;

c) Os produtos agora contratados estão dentro do preço-padrão praticado no mercado,

sendo que no cabaz de produtos que serviu de amostra, mesmo em relação a um

dos fornecedores mais favoráveis para o cliente final português, cerca de 42% dos

produtos desse cabaz consegue apresentar preços mais baixos, apesar das tensões

em sentido contrário normalmente associadas ao aprovisionamento público (tempos

de espera para recebimento, necessidade de licenças e pessoal especializado para

concorrer a procedimentos públicos, elevado poder de fiscalização do contraente

público, exigências especiais de stocks , etc.);

d) Em termos globais, contando com o IVA, a poupança estimada com este novo

contrato ascende a cerca de meio milhão de euros por ano, que vai assim ser

aplicada noutras

necessidades da PSP;

e) Esta realidade permitiu

que os preços praticados

nos bares policiais não

sofressem alterações

pelo segundo ano

consecutivo ou, no caso

das messes, aumentar a

margem financeira para

melhorar a qualidade das

refeições. Tudo isto, por

sua vez, contribui para a

elevação do nível de vida

dos funcionários da PSP e do bem-estar e estabilidade no seio da Instituição.

Page 322: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

322 de 681

II.5.3.3.6 Combustíveis a Granel

Os encargos associados ao combustível têm um peso significativo no total dos consumos

intermédios da PSP, tendo em 201437 ascendido ao montante de 5M€, perspetivando-se

que o seu valor ficará no futuro mais

elevado, pelo que é imperioso

implementar medidas que permitam

uma redução efetiva deste encargo

A redução da despesa com o

combustível poderá se opera por duas

vias distintas, por um lado, reduzindo o

próprio consumo, designadamente pela

otimização do consumo de combustível

por parte dos veículos (por exemplo por

substituição de viaturas obsoletas), por

outro, pela aquisição de combustíveis

ao melhor preço possível, sendo que a

aquisição a granel apresenta preços

mais competitivos.

Surge assim a possibilidade de concretizarmos o objetivo de redução da despesa com o

combustível, por via da sua aquisição a um menor preço. Contudo, tal implica um

investimento em infraestruturas (tanques) e equipamentos (bombas) adequados para o

armazenamento de quantidades ajustadas de combustível, de acordo com o perfil de

consumo de cada unidade a servir, os quais garantirão igualmente a necessária reserva

operacional.

Quanto ao investimento a realizar pela PSP tendo em vista a instalação de depósitos pelas

várias Unidades Policiais que permitam armazenar combustível suficiente no sentido de

conferir à frota de cada uma delas uma autonomia operacional de 30 dias de

funcionamento contínuo, orçará no montante global aproximado de 317.000€, dos quais

262.000€ serão alocados a depósitos destinados ao armazenamento de gasóleo e 55.000€

37 Por não haver dados relativos a 2015, os dados de referência para a sustentação dos estudos foram os de

2014.

Page 323: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

323 de 681

ao de gasolina, proporcionando um acréscimo da capacidade total instalada de

armazenagem de combustível de 264.000 litros de gasóleo e 25.000 litros de gasolina.

A recuperação deste investimento (payback) com base numa rotação mensal do

reabastecimento dos depósitos ocorrerá no caso do gasóleo ao fim de 2,1 anos e no da

gasolina ao fim de 5 anos. Em termos de retorno líquido esperado sobre o investimento

(ROI) nos próximos 20 anos rondará numa margem acumulada positiva de novecentos e

noventa e oito por cento (998%) para o gasóleo e trezentos e quarenta e cinco por cento

(345%) para a gasolina.

Por fim, importa referir que o investimento nestas infraestruturas específicas proporcionará

à PSP, desde que bem conduzido, simultaneamente, a redução dos encargos associados

ao consumo de combustível os quais assumem uma dimensão financeira anual de cerca

5M€, bem como o reforço das reservas estratégicas de combustível que possibilitem, num

cenário de calamidade, assegurar a autonomia da frota por um período mínimo de 30 dias.

Gráfico 62 – Prioridade de investimento no consumo de combustíveis

Page 324: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

324 de 681

II.5.3.3.7 Centro Operacional 112

A PSP continua a ser a pedra angular deste importante serviço público que celebrou no

passado dia 13 de outubro de 2015 os 50 anos desde que esse serviço, então conhecido

como «115», foi operacionalizado no Comando de Lisboa.

A PSP despende anualmente na gestão operacional e na guarnição do CO 112.pt Sul,

garantindo sessenta e oito por cento (68%) do pessoal que ali opera, um montante

aproximadamente de 640 mil euros, noventa e nove por cento (99%) do qual relativo a

pessoal e o restante a consumos intermédios (comunicações);

Em termos de tipologia de ocorrências que são acionadas pelo CO 112.pt Sul, setenta e

três por cento (73%) dizem respeito a matéria do INEM, treze por cento (13%) da GNR,

nove por cento (9%) da PSP e os restantes da ANPC e Autoridade Marítima.

Se a imputação de custos de funcionamento do CO 112.pt Sul fosse com base na tipologia

das ocorrências, solução que se afigura mais lógica num cenário de repartição justa de

encargos, a PSP teria que ser reembolsada em cerca de 541 mil euros / ano.

Sem prejuízo das conclusões do estudo, a PSP vai continuar a esforçar-se para garantir a

gestão operacional e administrativa das atuais e futuras centrais 112, seja qual for o seu

figurino, não obstante os custos económicos em termos de pessoal e, residualmente,

consumos intermédios.

Gráfico 63 – Número de ocorrências e distribuição de custos

Page 325: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

325 de 681

II.5.3.3.8 Funcionamento da Messe da EPP

Na PSP criou-se a boa prática de analisar do ponto de vista económico algumas decisões,

avaliando igualmente numa perspetiva de benchmarking, e procurando soluções “best in

class”. Neste sentido, podemos apresentar o exemplo do ajustamento do serviço da messe

da EPP.

Os serviços de taifa (messes e bares) representam uma componente de apoio crítico à

atividade operacional, nomeadamente para fornecimento de refeições a detidos e de

complementos alimentares em situações de piquete e de outros serviços operacionais de

duração irregular, por vezes inopinados, em diversos teatros de operações (ex.:

policiamento de eventos, segurança de ocorrências de Ordem Pública, ITP, etc.).

No caso específico da EPP, em face da volatilidade que carateriza a atividade da messe

da EPP, justificada pelos períodos aleatórios de início dos cursos de formação de agentes

e da sua dimensão, é normal que em determinados períodos do ano aquela unidade

produtiva apresente défices de exploração, devendo este ser considerado normal e

esperado.

Para assegurar o seu funcionamento de forma mais racional e eficiente, será necessário

atuar na gestão do sistema por forma a conferir-lhe maior flexibilidade, particularmente, ao

nível do balanceamento do efetivo de apoio que presta serviço naquela messe.

É notório, numa análise de benchmarking, que a messe da EPP apresenta uma

capacidade produtiva que supera largamente os indicadores de referência do mercado,

assumindo rácios de produtividade muito superiores aos do setor privado que operam no

mesmo ramo da atividade.

Havendo necessidade de se

proceder ao reforço de

efetivos a laborar na messe

da EPP, constatou-se que tal

estava justificado pelo

aumento da atividade da

messe inerente à admissão

de mais 500 alunos,

Page 326: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

326 de 681

porquanto o mesmo ocorrerá numa proporção inferior à da produtividade que irá ser

gerada, ou seja, o reforço do efetivo em trinta e quatro por cento (34%) proporcionará um

incremento da produtividade em oitenta e um por cento (81%). No entanto, numa

antecipação prospetiva, tal aumento esgotar-se-á no momento que que o CFA (300

alunos) terminar, pelo que o enfoque de tal reforço deveria ser colocado na forma em que

o mesmo ocorreu, atendendo que previsivelmente em fevereiro/março de 2016 uma parte

dos trabalhadores não seriam necessários.

II.5.3.3.9 Aquisição de Viaturas Com Contrato de Manutenção Incluída

A PSP desde 2012 adquiriu 251 viaturas, tendo para o efeito celebrado 17 contratos, dos

quais apenas um foi realizado fora do acordo quadro. Deste universo de viaturas só os

motociclos em número de 48 é que não contemplaram contrato de manutenção incluído.

O valor do investimento associado à aquisição das respetivas viaturas ascendeu ao

montante de 5.807.026€ (sem IVA), dos quais 1.058.159€ se destinaram a financiar o

contrato de manutenção obrigatória no âmbito dos preceitos consagrados no respetivo AQ-

VAM, refletindo esta componente específica num esforço adicional na ordem dos dezoito

por cento (18%) do total do valor investido.

Ao centrarmos a análise na avaliação do investimento associado ao serviço de

manutenção inerente às viaturas

adquiridas, constata-se que assume

proporções distintas ao nível das

diferentes marcas, sendo a Renault

que configura o preço mais

competitivo em que aqueles

serviços associados assumem uma

expressão de apenas oito por cento

(8%) no valor total da aquisição de

cada veículo. Das restantes marcas

só a Mercedes se aproxima daquele

rácio, ainda assim, com um peso na

ordem dos treze por cento (13%). As duas marcas que configuraram o maior volume de

veículos adquiridos, como seja, a Toyota e a Skoda, o valor da manutenção correspondeu

Page 327: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

327 de 681

cerca de vinte e dois por cento (22%) e vinte e sete por cento (27%), respetivamente sobre

o valor total unitário despendido por viatura.

O contrato de manutenção associado ao processo aquisitivo das viaturas compreende um

período de vigência de 6 anos ou 200.000km, consoante o facto que ocorrer primeiro, por

veículo, o que pressupõe uma média anual de atividade na ordem dos 33.333km, quando

de fato a realidade manifestada pela frota da PSP aponta para um volume de

quilometragem na ordem dos 18.603km e um custo de manutenção por 100km na ordem

dos 3,95€, valor este só superado pelos serviços de manutenção da marca Renault, em

que apesar de estar projetado para uma exploração anual de 33.333km/viatura aquele

rácio aponta para um valor próximo de 0,98€, todas as restantes marcas excedem em

muito os respetivo rácio de referência (3,95€).

II.5.3.3.10 Gestão de Stoks

De forma a criar mecanismos que permitam uma gestão mais eficaz e eficiente dos stocks,

foram escalpelizados todos os itens de economato, em função do custo unitário e das

existências a 31 de julho, de forma a demonstrar a expressão financeira que cada um tem

no panorama global. Efetuada essa análise e, com o objetivo de diferenciá-los, distribuímo-

los com base no método A,B, C, de forma ordenada do maior para o menor, com o

propósito de demonstrar, os itens sobre os quais, no nosso entender, deverá incidir uma

gestão mais criteriosa.

Do total de itens fornecidos em

2015 pelo DL/DN às várias

unidades, resultou a compilação

de 833 produtos com

especificações diferentes, dos

quais se constata que 28 [nove

vírgula quarenta e três por cento

(9,43%)], espelham setenta vírgula

cinquenta e um por cento

(70,51%) do valor total do

inventário atualmente em stock nesta polícia, Classe A. A Classe B é constituída por 128

itens, o que reflete quinze vírgula trinta e sete por cento (15,37%) do total de bens e, por

Page 328: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

328 de 681

sua vez, vinte e cinco vírgula dois por cento (25,02%) dos encargos. A última Classe

(Classe C) traduz os restantes quatro vírgula quarenta e sete por cento (4,47%) dos

encargos afetos a 677 produtos, correspondentes a oitenta e um vírgula vinte sete por

cento (81,27%) das referências totais.

Esta análise revelou-se deveras crucial, pois perante um grande universo de referências,

permitiu-nos ordenar as mesmas e agrupá-las em Classes, de forma a efetuar um controlo

mais minucioso e criterioso das existências tendo em vista a redução de custos. Deste

balanço advém essencialmente que uma pequena percentagem de itens [nove vírgula

quarenta e três por cento (9,43%)] corresponde a uma grande percentagem de encargos

[setenta vírgula cinquenta e um por cento (70,51%)].

Com a concretização desta divisão em Classes, foi-nos permitido apurar as referências dos

produtos que acarretam maiores encargos e concludentemente requerem uma gestão mais

ponderada (Classe A), pois a variação das suas quantidades traduzirá uma maior

expressão no panorama global de custos.

Os itens constantes da Classe B e C, atendendo que representam um grau de importância

intermédio e baixo, respetivamente, exigem igualmente uma gestão racional, no entanto

não tão exaustiva quanto à primeira, o que permitirá à instituição ajustar a sua gestão

consoante o conjunto de produtos.

II.5.3.3.11 Avaliação de Imóveis e de Rendas

A PSP ocupa um conjunto vasto de imóveis alguns dos quais não se encontram nas

melhores condições, pelo que nos últimos anos tem vindo a ser feito um esforço no sentido

de proceder á sua recuperação ou substituição, pelo que por vezes é necessário avaliar os

custos económicos e financeiros entre as várias alterativas.

Assim, o GPC tem realizado um conjunto de análises para que, por

exemplo, no âmbito da negociação das rendas a posição da PSP fique

salvaguarda e o valor efetivo não seja inflacionado pelo arrendatário.

No fundo procuramos que este tipo de investimento se oriente por

critérios de racionalidade assentes numa ótica da eficiência e eficácia

económica-financeira-operacional, por forma a permitir melhores

índices de desempenho, ocupação do espaço e a sua otimização.

Page 329: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

329 de 681

Nesta senda, em 2015 foram avaliados cenários para várias subunidades, destacando-se a

construção de uma nova esquadra em Marvila/Lisboa, Rabo de Peixe/Açores e Júlio

Dinis/Porto.

II.5.3.3.12 Aprimoramento dos Dashboards de Controlo

Tendo sido em 2013 criado um modelo de monitorização mensal focalizado na análise de

desvios e medidas corretivas decorrentes da

execução orçamental, procedeu-se em 2015 à

implementação de melhorias desse mesmo modelo

de monitorização.

A monitorização é apresentada em formato de

dashboard, acompanhada de um relatório síntese,

cujo conteúdo aborda de forma analítica e formal o

que foi a execução financeira e orçamental da Polícia de Segurança Pública no período em

análise.

Igualmente introduziram-se melhorias ao nível do dashboard de monitorização dos

consumos intermédios, salientando que o painel principal permite, simultaneamente,

avaliar o desempenho na perspetiva sincrónica (valor numérico do indicador apurado) e

diacrónica (desvio percentual face aos consumos protagonizados no ano anterior) de cada

comando, sendo ainda de destacar a inclusão do indicador associado à margem bruta de

exploração dos bares.

Page 330: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

330 de 681

Ainda neste âmbito e para o caso específico da frota, construiu-se um novo painel de

controlo que permite avaliar as especificidades nesta área em concreto, através de

indicadores comparativos que revelem cuidados preventivos e corretivos, nomeadamente

ao nível da acidentologia, custos por intervenção, consumo de pneus, etc.

Importa salientar que tais modelos são desenvolvidos internamente e não implicam

qualquer tipo de licença ou custo acrescido para a PSP, permitindo repercutir informação

pertinente para a tomada de decisão.

II.5.3.3.13 Outra Atividade Relevante

No âmbito da atividade rotineira do GPC, para além do acima mencionado, foram ainda

desenvolvidas as seguintes atividades:

Vertente de monitorização:

a) Relatórios mensais de execução orçamental (10);

b) Relatório anual de execução orçamental (1);

c) Relatório trimestral de consumos intermédios (3);

d) Relatório de acompanhamento dos projetos cofinanciados (3);

e) Relatório de gestão relativo à atividade da frota em 2014;

f) Relatório da atividade das messes e bares da PSP referente a 2014;

g) Relatório da atividade das Messes da PSP do 1º Semestre 2015.

Vertente de planeamento:

a) Memorando do Orçamento 2015 (1);

b) Memorando de preparação do OE 2016 (1);

Page 331: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

331 de 681

c) Participação na elaboração da Diretiva da UOLF;

d) Preparação do Plano de Investimentos no âmbito do Fundo de Segurança Interna

e) Pareceres/Memorandos vários;

Pareceres vários:

a) Análise sucinta à evolução das remunerações do pessoal afeto às áreas da

defesa e segurança;

b) Avaliação dos fatores críticos associados ao acordo-quadro para aquisição de

viaturas;

c) Relatórios de avaliação de imóveis (valor patrimonial e projeção de cenários);

d) Fundos Comunitários;

e) Reconciliação bancária da conta inscrita no IGCP associada aos fundos

comunitários;

f) Balancetes analíticos respeitantes aos projetos.

II.5.3.4 Projetos Cofinanciados

Ao longo dos últimos anos a PSP tem desenvolvido um conjunto de projetos cofinanciados

por fundos europeus, os quais têm permitido desenvolver algumas áreas de intervenção

fulcrais, por exemplo, no âmbito da formação profissional, das tecnologias da informação e

comunicação (SEI), da realização de estudos (Programa Integrado de Policiamento de

Proximidade), etc.

O novo Quadro Comunitário de Apoio

(QCA V), denominado por Portugal 2020,

iniciou-se em 2015, pelo que importou

identificar dentro de um leque alargado

de temáticas e prioridades, aquelas que

poderiam e podem ser aproveitadas pela

PSP. Nesse sentido, para além de um

memorando detalhado sobre as

oportunidades que o novo QCA oferece, foram ainda criadas brochuras para cada um dos

Page 332: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

332 de 681

programas operacionais que fazem parte da estrutura do Portugal 2020, as quais

pretendem identificar de forma clara as oportunidades disponíveis para a PSP.

Em 2015 foram encerrados 3 projetos cofinanciados, dois no âmbito do QREN,

nomeadamente, nos sistemas de apoio à modernização administrativa e um inserido no

FP7 (programa-quadro da Comunidade Europeia).

Os dois projetos inseridos no QREN tiveram um cofinanciamento de aproximadamente

cinquenta por cento (50%), tendo dado origem a reembolsos acumulados no montante de

305.766€, já o projeto inserido no FP7 originou para já um reembolso de 20.000€,

aguardando-se o pagamento do saldo final que ascenderá a aproximadamente 75.000€, ou

seja, será financiado em setenta e cinco por cento (75%).

O projeto inserido no FP7, designado por ISAR+, consubstanciou-se numa investigação e

desenvolvimento de uma panóplia alargada de orientações que,

em caso de emergência ou de crise, permitem aos cidadãos

através das novas tecnologias móveis e online participar

ativamente no esforço de resposta, através da prestação bidirecional, disseminação,

compartilhamento e recuperação de informações essenciais para a intervenção crítica em

atividades, como por exemplo, de busca e salvamento e assistência médica.

Dos projetos inseridos no QREN, realçamos o SERONLINE que se traduz num Portal que

disponibiliza um conjunto de serviços online que permitem,

entre outras funcionalidades, aos Cidadãos iniciar os seus

processos de licenciamento de armas e explosivos via online,

efetuar os pagamentos das taxas e licenças e acompanhar

todas as fases do processo através da Internet.

II.5.3.5 Recursos Humanos

O GPC é composto por 4 colaboradores (2 com funções policiais e 2 com funções não

policiais) sendo que em julho de 2015 foi reforçado por 1 subcomissário.

Em 2015 a formação lecionada aos recursos humanos do GPC quedou-se por um volume

de 38 horas nos cursos de “Conceber um quadro de indicadores de gestão”, “Finanças

para não financeiros” e “Planeamento, desenvolvimento, monitorização de projetos

europeus para a área policial”.

Page 333: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

333 de 681

II.5.3.6 Balanço Global

Dentro deste quadro legal de atuação, o GPC, em 2015, desenvolveu várias atividades que

se consubstanciaram na concretização de um conjunto de iniciativas que se encontram

estreitamente ligadas à melhoria da eficiência da utilização dos recursos financeiros da

Instituição e da qualidade da informação orçamental e financeira, em linha de conta com as

orientações estratégicas definidas pela Direção.

Em jeito de balanço consideramos que o resultado da atividade desenvolvida pelo GPC ao

longo do ano de 2015 foi bastante positivo, sendo que a sua atuação se pautou mais uma

vez por estar à altura dos desafios que lhe foram sucessivamente apresentados.

II.5.4 EQUIPA ÚNICA SEI

A EUSEI encontra-se prevista na NEP DN/ASDDN/GEP/03/01, da Direção Nacional, de 24

de janeiro de 2011, a qual define as regras e os princípios que regem a utilização, gestão e

exploração do Sistema Estratégico de Informações, Gestão e Controlo Operacional (SEI),

bem como a regulamentação de matérias, direta ou indiretamente com ele relacionadas,

definindo o modelo de governação do sistema.

São competências da EUSEI, nomeadamente:

a) Exercer, de forma integrada, a supervisão geral do SEI;

b) Coordenar e compatibilizar as necessidades das diferentes áreas funcionais da

PSP relativamente ao SEI;

c) Coordenar as atividades da componente técnica com as necessidades da

componente técnico-policial;

d) Estabelecer as prioridades de desenvolvimento e evolução do SEI;

e) Acompanhar as alterações em ambiente de qualidade e timings das entradas

dessas alterações em produção;

f) Supervisionar a qualidade dos dados do SEI;

g) Supervisionar a execução dos contratos de manutenção do SEI;

Page 334: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

334 de 681

h) Supervisionar a exploração do SEI, incluindo a criação, manutenção e

acompanhamento dos protocolos de interligação com entidades externas;

i) Colaborar com o Departamento de Formação na elaboração de manuais do SEI e

respetiva atualização da formação dos utilizadores;

j) Ser o ponto de contacto com os Oficiais de Ligação SEI;

k) A gestão e a manutenção das tabelas de códigos do SEI;

l) Colaborar na gestão do Help Desk nacional, em coordenação com o GSI;

m) Gerir o Portal dos Utilizadores SEI, em coordenação com o GSI;

n) Colaborar na gestão do Portal Estatístico da PSP, em coordenação com o GSI;

o) Acompanhar a utilização do SEI pelo dispositivo.

p) Acompanhar, em coordenação com os formadores SEI, os testes realizados em

ambiente de qualidade, corrigindo os erros detetados;

q) Acompanhar a entrada em produção de alterações ao SEI, corrigindo os erros

detetados;

A seguir apresentam-se os principais indicadores decorrentes da atividade da EUSEI ao

durante 2015.

Quadro 69 – Indicadores decorrentes da atividade

Exercer a gestão e controlo de qualidade de

informações do SEI; Realizar até ao final de 2015

Grau de Realização /

Execução (Superada

/ Realizada / Não

realizada)

Semelhantes:

Itens: 4.351

Correções: 7.457

Fusões: 4.093

12.272 (Trabalhados)

Pedidos respondidos através do

Helpdesk (Comandos): 3079 (Respostas)

Pedidos respondidos através

correio eletrónico EUSEI: 457 (Respostas)

Page 335: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

335 de 681

Exercer a gestão e controlo de qualidade de

informações do SEI; Realizar até ao final de 2015

Eliminar NPP`s 888 (Eliminados)

Formação (Ações/): 0

Formandos: 0

Mapas Semanais/Totais de

semelhantes

12 (elaborados)

12 (elaborados)

Avaliação e

justificação dos

desvios

O aumento exponencial das solicitações dirigidas à EUSEI, coligadas

que estão, com a complexidade na sua resolução;

A ininterrupta imperfeição dos registos de dados do SEI, ao contrário

daquilo que seria expectável e;

Por último e não menos importante a redução efetiva de recursos

humanos da EUSEI.

Objetivos 2015:

a) Ações de sensibilização – “Boas Práticas SEI”;

b) Implementação de novas funcionalidades no SEI;

c) Otimização dos dados relativos aos pedidos externos anteriores a 2010.

(Suspensa).

Outras Atividades Desenvolvidas:

a) Participação em reuniões de trabalho para discussão e operacionalização de

práticas necessárias à melhoria da qualidade dos dados SEI;

b) Atualização do Plano de Contingência;

c) Colaboração/desenvolvimento de modelos expediente em SEI produção.

Page 336: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

336 de 681

II.5.5 IMPLEMENTAÇÃO da QUALIDADE NOS SERVIÇOS da PSP

Por despacho de 25 de outubro de 2002 (Despacho n.º 12/GDN/2002), foi determinada “A

implementação em toda a instituição (nos Departamentos/Gabinetes da Direcção Nacional,

Comandos, Unidades Especiais, Serviços Sociais, ISCPSI e EPP), no mais curto prazo, de

círculos de qualidade (…), sob a responsabilidade direta do dirigente de grau mais

elevado, sem prejuízo da possibilidade de delegação de tal encargo, v.g. na pessoa dos

2.ºs Comandantes”.

Em 2003 foi criado um Grupo de Trabalho (GT) com o intuito de analisar as respostas

dadas ao Despacho n.º 12/GDN/2002, tendo sido solicitada a apresentação de propostas

concretas no âmbito da sistematização de funções e da racionalização e

desburocratização dos processos produtivos.

Apesar dos constrangimentos referidos no relatório de abril de 2004, e seguindo uma

metodologia explicitamente definida para alcançar o pretendido, o GT conseguiu efetuar a

sistematização de funções, a análise de diversos processos produtivos e a elaboração de

propostas genéricas e específicas.

A primeira proposta genérica foi designada por “Implementação de uma Política de

Qualidade na PSP”, assente num modelo de Auto-Avaliação: Estrutura Comum de

Avaliação designada originalmente por CAF - Common Assessment Framework.

Por despacho de 17 de maio de 2010, do Director Nacional da PSP, foi determinado ao

Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) da Direção Nacional o desenvolvimento dos

trabalhos tendentes à criação de uma proposta a ser submetida a despacho superior,

sobre a Estratégia Organizacional da Qualidade da Polícia de Segurança Pública (Q-PSP).

A Estratégia Organizacional da Qualidade da Polícia de Segurança Pública (Q-PSP),

atualizada por despacho de 2 de junho de 2011 do Diretor Nacional da PSP, tem como

princípios de ação a Qualidade Total e a Sustentabilidade.

Os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Qualidade no Comando Metropolitano do Porto e

no Comando Distrital de Coimbra evidenciam os aspetos positivos da implementação da

Qualidade nos serviços da PSP.

Através do despacho 9GDN2015, de 27 de abril, foi determinado:

a. A implementação da Qualidade nos serviços da PSP, de forma faseada.

Page 337: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

337 de 681

b. Os Departamentos e Gabinetes da Direção Nacional, as Unidades de Polícia e

os Estabelecimentos de Ensino Policial implementam a Qualidade nos serviços em

toda a sua estrutura orgânica.

c. Os Diretores/Comandantes são os responsáveis máximos pela execução da

implementação da Qualidade nos serviços, em toda a estrutura orgânica que

dirigem/comandam.

d. A Qualidade nos serviços da PSP é implementada tendo por base o modelo de

gestão da qualidade CAF – Estrutura Comum de Avaliação, cujo ciclo tem uma

duração, em regra, de 2 anos.

O despacho referido traduz o planeamento para a implementação, em 2 anos, em toda a

orgânica da PSP, da Qualidade nos serviços.

II.6 APOIO À DIREÇÃO

Na dependência do Diretor Nacional funcionam vários serviços destinados a apoiar o

exercício do comando e direção, com uma natureza transversal às demais unidades

orgânicas.

II.6.1 ASSUNTOS JURÍDICOS

O serviço de consulta e apoio jurídico da Direção Nacional da PSP desenvolveu, em 2015,

as atividades a seguir elencadas.

Quadro 70 - Atividades de âmbito jurídico planeadas e resultados qualitativos alcançados

Atividades planeadas para 2015 Calendarização

e Meta

Exercer o patrocínio do MAI e da PSP no âmbito do contencioso

administrativo, sempre que os atos impugnados tenham sido praticados por

órgãos da PSP;

Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Realizada

Page 338: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

338 de 681

Atividades planeadas para 2015 Calendarização

e Meta

Acompanhar e participar em outros processos de natureza administrativa,

judicial ou outra em que a PSP seja parte interessada;

Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Realizada

Colaborar com os órgãos do Ministério Público competentes nos processos

administrativos e judiciais em que estejam em causa os interesses próprios

da PSP ou do Estado, através desta;

Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizada

Preparar a intervenção dos membros da Direção Nacional em processos de

recurso administrativo;

Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizada

Emitir pareceres, prestar informações e proceder a estudos de natureza

jurídica;

Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Realizada

Assegurar o apoio técnico-jurídico à atividade operacional da PSP; Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizada

Promover orientações sobre procedimentos a adotar pelos serviços da PSP

em matérias de natureza técnico-jurídica.

Realizar até ao

final de 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizada

Page 339: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

339 de 681

Na área de atividade inerente à consultadoria jurídica e de acompanhamento de processos

de natureza judicial, destacam-se, em pormenor, os seguintes tipos de processo:

a) Ações administrativas;

b) Providências cautelares;

c) Ações de responsabilidade civil;

d) Ações em Tribunais de Trabalho;

e) Processos-crime;

f) Processos de Contraordenação;

g) Injunções;

h) Intimações para prestação de informações e passagem de certidões;

i) Intimações para a defesa de direitos, liberdades e garantias;

j) Execuções Fiscais;

k) Grupo de Trabalho.

A atividade prosseguida pelo Gabinete de Assuntos Jurídicos (GAJ) é aferida pelo número

de processos abertos anualmente, em todas as áreas de intervenção, particularmente com

reflexos ao nível dos processos judiciais e dos processos relativos à emissão de pareceres

de natureza jurídica.

Durante o ano, foram abertos 279 processos, distribuídos da seguinte forma:

a) Pareceres Jurídicos – 123 Processos [quarenta e quatro vírgula nove por cento

(44,09%)];

b) Processos e ações de natureza judicial - 156 Processos [cinquenta e cinco vírgula

noventa e um por cento (55,91%)]:

i) Em Tribunais Administrativos e Fiscais - 100 Processos;

ii) Em Tribunais Judiciais - 34 Processos;

iii) Em Tribunais Tributários – 13;

iv) Noutras instâncias - 09 Processos.

No ano, a taxa de sucesso obtida nos processos de contencioso administrativo e outros

processos judiciais, nomeadamente nos Tribunais Administrativos de Círculo, nos

Page 340: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

340 de 681

Tribunais Administrativos e Fiscais, nos Tribunais Centrais Administrativos, e Tribunais

Tributários foi de noventa e quatro por cento (94%) ou seja, das 33 decisões transitadas

em julgado, 31 obtiveram decisões favoráveis e apenas 2 tiveram decisões desfavoráveis.

As decisões transitadas em julgado foram, assim, largamente favoráveis às posições

defendidas pela PSP, o que reflete a capacidade e experiência profissional dos juristas que

prestam serviço no GAJ.

II.6.2 ESTUDOS E PLANEAMENTO

Os Despachos que definem as Unidades Orgânicas Flexíveis conferem ao Gabinete de

Estudos e Planeamento (GEP) diversas competências que nortearam a atividade do

gabinete durante o ano de 2015. Assim, o GEP esteve envolvido em diversas atividades,

Grupos de Trabalho e Grupos de Estudo. O Gabinete esteve, ainda, representado (tendo

feito em alguns casos intervenções), em conferências, fóruns, eventos e seminários de

interesse para a PSP. Segue-se um resumo das principais atividades desenvolvidas.

a) Cadastro da Presença Online da Administração Pública 2015;

b) Apresentação de uma listagem de temas para as campanhas dirigidas aos cidadãos

no Portal Simplificar;

c) PGETIC (Plano global estratégico de racionalização e redução de custos com as

TIC na Administração Pública - a que alude a RCM 12/2012);

d) Projeto para uma sociedade mais simples e segura – A Polícia de Segurança

Pública (PSP) usa, há várias décadas, tecnologias de informação e comunicação

(TIC). Esta utilização sempre teve, e tem, duas grandes vertentes: a vertente

operacional e a vertente de apoio à atividade operacional, onde se inclui toda a

atividade de gestão e funcionamento quotidiano da PSP;

e) “SerOnline” – serviços online da PSP - O projeto “SerOnLine”, caracteriza-se pela

adaptação do Sistema Estratégico de Informação (SEI) dotando-o de

funcionalidades que facilitem a interação com o cidadão, que promovam a

disponibilização de informação online e a desmaterialização dos processos em

backoffice, possibilitando a libertação de recursos atualmente associados ao

processo de licenciamento de armas e explosivos;

f) CAF e Sistemas da Qualidade na PSP;

g) Curso da Qualidade na PSP;

Page 341: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

341 de 681

h) Trabalhos de preparação da proposta da Lei de Dados da PSP;

i) Manual do Curso de Qualidade;

j) Manuais de Acolhimento - modelo de documento, matriz de responsabilidades de

produção e gestão de conteúdos;

k) Manual de Procedimentos do Comando Metropolitano do Porto – Versão 3;

l) Manual de Normas Gráficas;

m) Manual de Procedimentos da Plataforma Para o Intercâmbio de Informação Criminal

(PIIC)

n) Certificação do Núcleo de Seleção da Divisão de Psicologia, do Departamento de

Formação;

o) Análise sumária das Grandes Opções do Plano para 2015;

p) Comemorações do 15.º Aniversário da Adoção da Resolução CSNU 1325;

q) Plano Nacional de Gestão de Resíduos para o horizonte 2014-2020;

r) Assinaturas eletrónicas qualificadas CEGER/ADQ SCOT;

s) Participação do Diretor do Gabinete, como Orador, no Seminário “Qualidade em

Ambiente Policial – Implementação da melhoria contínua ao serviço do cidadão”;

t) Estratégia nacional de gestão de resíduos da Polícia de Segurança Pública;

u) Coordenação pelo Diretor do Gabinete dos trabalhos do Grupo de Trabalho sobre a

Definição da Estratégia de Gestão de Conteúdos para PSP;

v) Grandes Opções do Plano relevantes para a PSP/2015;

w) Interlocutor para a iniciativa da AMA – Barómetro de Inovação do Setor Público;

x) Inquérito e atualização da informação do Cadastro da Presença Online da

Administração Pública;

y) No âmbito do Portugal 2020, formação sobre igualdade / violência de género e o

tráfico de seres humanos;

z) Análise e informação do potencial impacto da Resolução do Conselho de Ministros

n.º 11-C/2015, de 16 de março de 2015, que aprova o Plano Nacional de Gestão de

Resíduos (PNGR) para o horizonte 2014-2020;

aa) Parecer sobre o II Plano Nacional de Ação para a Implementação da Resolução do

Conselho de Segurança das Nações Unidas 1325 (2000) sobre Mulheres, Paz e

Segurança;

bb) Análise do Programa de Mobilidade Sustentável para a Administração Pública 2015

-2020;

Page 342: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

342 de 681

cc) Participação no seminário “Oportunidades H2020 na Cibersegurança”, do dia 13 de

outubro de 2015,

dd) Na sequência da publicação da Estratégia Cidades Sustentáveis 2020, aprovada

pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 61/2015, de 16 de julho, a PSP integra

a Comissão Técnica Portuguesa de normalização tendo em vista a elaboração da

versão portuguesa da Norma Internacional ISO 37120:2014;

ee) Projeto ASIA (Avaliação Suprainstitucional da Informação Arquivística) - quadro de

apoio à elaboração de Portarias Arquivísticas e planos de classificação funcionais,

Macroestrutura Funcional (MEF);

ff) No âmbito do seu ciclo de gestão anual, foram definidos os objetivos operacionais

anuais e respetivos indicadores de desempenho e metas. Foram ainda planeadas

as atividades e elaborado o Plano de Atividades para o ano de 2016. No mesmo

âmbito, foi elaborado o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), cujos

objetivos foram monitorizados e os resultados integrados no Relatório Anual de

Atividades coordenado e executado pelo Gabinete. Foi, ainda, elaborado um

questionários de satisfação relativamente à atuação da PSP em 2014, que foi

igualmente integrado no Relatório Anual de Atividades;

gg) Acompanhamento de projetos de índole organizacional nas mais diversas áreas.

No âmbito dos programas da Comissão Europeia, o GEP esteve empenhado em diversas

atividades, das quais se destacam:

a) Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 para a área dos Assuntos Internos (Fundo

para a Segurança e Interna (FSI) e Fundo para o Asilo, Migração e Integração

(FAMI). Contribuições para o Regulamento Específico e Regulamento Horizontal e

elaboração de Programa Nacional para estes fundos;

b) FCT - Combater a utilização terrorista de uma ameaça de explosivos, incluindo a

deteção de explosivos;

c) TRILION - FCT- Reforçar a cooperação entre as agências de aplicação da lei e

cidadãos - O policiamento comunitário - Luta contra a criminalidade e o terrorismo;

d) Desenvolvimento do processo para continuação do desempenho das funções de

Security Scrutiny expert, projetos de Segurança e Defesa do Horizonte 2020, no

âmbito do H2020;

Page 343: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

343 de 681

e) Formação na Escola da Polícia Judiciária subordinada ao tema Projetos Europeus –

H2020;

f) Parceiro Associado no âmbito de uma candidatura a financiamento da Comissão

Europeia no âmbito da Call 'Rights, Equality and Citizenship / Justice Programme',

com vista ao desenvolvimento de um programa de formação de agentes policiais no

que concerne aos direitos de menores ofensores;

g) O GEP esteve representado na preparação da avaliação de Portugal sobre a correta

implementação do acervo de Schengen;

h) Adesão ao projeto “CITYCoP”;

i) Estudo do cofinanciamento europeu da PSP - 2010/2015;

j) Análise e informação do plano de trabalhos revisto para 2015, no âmbito do H2020

– sociedades seguras;

k) Análise e informação do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 para a área dos

Assuntos Internos;

l) Apresentação de candidatura a produtos cartográficos Risk and Recovery Mapping

(RRM) – Comissão Europeia, no âmbito do serviço de gestão de emergências do

programa “Copernicus”;

m) Candidaturas da SAMA 2020, Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da

Administração Pública e candidaturas para Reabilitação Urbana - Overbooking;

n) ISAR+;

O GEP mantem uma página eletrónica referente a legislação. Em sede do Portal Interno,

foram introduzidos, durante o ano, os diplomas legais abaixo quantificados e devidamente

elaboradas todas as alterações, que os mesmos produziram noutros diplomas, num total

de 611.

Quadro 71 – Atualização da legislação

Legislação inserida durante o ano de 2015

Acórdão 19

Avisos 7

Declaração de Retificação 37

Decretos do Presidente da República 10

Decretos Regulamentares 13

Page 344: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

344 de 681

Legislação inserida durante o ano de 2015

Decretos-Leis 151

Deliberação 1

Despachos 65

Despachos Normativos 2

Diplomas Regionais 14

Diretivas PSP 1

Leis 115

Leis Orgânicas 10

Portarias 152

Resolução da Assembleia da República 9

Resolução do Conselho de Ministros 34

Regulamentos 5

Recomendação 1

Ministério Público – Procuradoria-Geral da República (Pareceres) 3

TOTAL 611 Diplomas inseridos

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP

Page 345: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

345 de 681

Gráfico 64 – Legislação inserida durante o ano de 2015

II.6.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O GSI considera que em 2015, à semelhança do que já acontecera em 2014, houve uma

melhoria qualitativa dos Sistemas de Informação da PSP, tendo em atenção:

SEI, novas funcionalidades produzidas:

a) Relatório de Vitimação Policial;

b) Integração da ‘nova’ avaliação de risco com o MAI;

c) Reestruturação do módulo de Escalas – situação diária;

d) Integração entre o SEI e o GIVeRh – situação diária;

e) Desenvolvimento do acontecimento/formulário TCD – Estupefacientes – recolha

de atributos respeitantes aos modelos A e B dos TCD;

f) Remunerados - Gerir Turnos;

Page 346: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

346 de 681

g) Portal do licenciamento – “SEROnline”.

SIGESP

a) SIGESP online:

i) Melhoria do processo de validação de contas online, com implementação de

mais validações de segurança;

ii) Criação de mais funcionalidades para as empresas utilizadoras deste portal.

b) SIGESP BO – vigilantes:

i) Garantir a qualidade dos cartões produzidos dos vigilantes;

ii) Criado menu para pesquisa de emissão de cartões profissionais pela INCM;

iii) Criada possibilidade de emissão de Guia de substituição ad-hoc (apenas

chefias).

c) SIGESP BO – Admissões/Demissões:

i) Criadas funcionalidade de controlo dos prazos, com relatórios diários;

ii) Mostrar canal (BO/SO) da submissão de admissões e demissões.

d) SIGESP BO – Empresas:

i) Melhoradas as funcionalidades de histórico;

ii) Implementado filtro para pesquisa de vigilantes no detalhe da entidade –

vigilantes.

e) SIGESP BO – Contraordenações:

i) Edição de moradas nas contraordenações;

ii) Emissão nota de cobrança em caso de pagamento automático;

iii) Criação de entidade nas CO – 1º pesquisar em SIGESP e só depois em SEI.

Em 2015, na continuidade do que já fora feito em 2013 e 2014, foram criados novos

relatórios estatísticos de Gestão dos quais se destacam:

a) SIGAE:

i) Relatório: R_SIGAE_DOC_EXPEDICAO_CTT.

b) DIP:

Page 347: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

347 de 681

i) Projeto: Extracção_Dados_HA-DOC.

c) Relatórios GIVeRH:

i) Situação Diária de Pessoal;

ii) Listagem por Posto/Categoria/Idade;

iii) Efetivo policial na situação de pré-aposentação;

iv) Tempo Permanência na pré-aposentação;

v) Mapa de Pessoal em Diligência.

Na área da Gestão de Recursos humanos e vencimentos foram garantidas as

alterações necessárias à implementação do novo estatuto da PSP.

Já na área de Logística e Finanças destaca-se a consolidação do Projeto SIREC o

novo Sistema de gestão de receitas da PSP, assim como o desenvolvimento de

novas funcionalidades das aplicações que servem de suporte a esta área.

Em 2014, também no âmbito das competências deste Gabinete de Sistemas de

informação, foram lançados 2 projetos de grande relevância para a PSP, são eles o

P3S com os subprojectos Mobilidade, Gestão de Filas e a Gestão Académica e o

“SerOnline” cujos trabalhos planeados para 2015 decorreram conforme o previsto.

Ainda no âmbito das competências deste Gabinete de Sistemas de Informação na área

de infraestruturas foram realizados alguns trabalhos relevantes destacando-se entre

eles:

a) Em 2014 o GSI elaborou um estudo que visava a evolução tecnológica do

Centro de Dados da PSP através do rejuvenescimento da infraestrutura e o

aumento da sua capacidade de processamento e alojamento necessárias à

implementação de novos projetos. Deste estudo resultou um projeto

denominado “Projeto de virtualização do Centro de dados da PSP” que por

questões orçamentais não foi possível implementar em 2014 tendo transitado

para 2015 cuja implementação decorreu conforme o planeado e com o impacto

(positivo) previsto;

b) Neste âmbito em 2015 foi realizado um estudo que visa a substituição do core

que suporta as comunicações e segurança do Centro de Dados da PSP que

devido à sua idade e estado não possui os requisitos mínimos para continuar em

catividade. Assim na sequência do referido estudo foi lançado ainda em 2015 um

procedimento de aquisição destes equipamentos encontrando-se à data decorrer

a sua instalação conforme o planeado.

Page 348: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

348 de 681

Quanto à avaliação que este Gabinete de sistemas de Informação fez dos indicadores

cuja coordenação lhe coube em 2015:

Quadro 72 - Indicadores 2015

Indicadores 2015 Calendarização

Meta

Indicador 10 - Implementação de processos específicos de gestão de conteúdos

estatísticos

4

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Superado

Avaliação e justificação dos desvios

Considera-se este indicador superado tendo em conta o

número de processos implementados (7) são superior à meta

estabelecida (4).

Indicador 11 - Implementação do RIDAP Dez 2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizado

Avaliação e justificação dos desvios

O planeamento deste projeto foi alterado sendo que os inícios

dos trabalhos estão previstos para maio de 2016 pelo que é

entendimento deste Gabinete de Sistemas de Informação que

este indicador deve ser considerado realizado.

Indicador 12 – Tempo médio de respostas aos incidentes resolvidos na 1ª linha. <4 Horas

Grau de Realização / Execução

(Superada /Realizada / Não realizada)

Superado

Avaliação e justificação dos desvios Os tempos médios de resolução desta linha são inferiores a 1

Hora pelo que se considerou o indicador superado.

Indicador 29 – Nº de funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de

informação de índole operacional e de licenciamento 8

Grau de Realização / Execução

(Superada/ Realizada/ Não realizada) Superado

Page 349: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

349 de 681

Indicadores 2015 Calendarização

Meta

Avaliação e justificação dos desvios

Considera-se este objetivo superado tendo em conta que

número de funcionalidades/melhorias foi muito superior ao

estabelecido.

II.6.4 RELAÇÕES PÚBLICAS

Neste Relatório Anual, o Gabinete de Imprensa e Relações Públicas (GIRP) compila num

só documento todas as atividades realizadas durante o ano anterior.

No ano de 2015, confirmou-se a preferência pela utilização dos meios eletrónicos para

comunicar com a Polícia de Segurança Pública (PSP), seja a nível institucional, seja por

parte dos cidadãos e cuja entrada se processa através dos endereços eletrónicos:

[email protected] e [email protected], bem como através das redes sociais Facebook,

Twitter e YouTube.

Quadro 73 - Expediente do GIRP

EXPEDIENTE RECEBIDO EXPEDIENTE ELABORADO

Pedidos dos OCS[1]

- Comunicações de Serviço 59

Cartas de Apreço e Referências Elogiosas[2]

- Comunicados à Imprensa 117

Cartas de Protesto[3]

- Faxes 0

Pedidos de Insígnias, Brindes - Informações/Propostas 26

Exposições - Ofícios 3

[1] Quando os pedidos se prendem com solicitações de entrevistas, reportagens e dados estatísticos dos

OCS, estes pedidos são sempre levados a apreciação Superior; [2]

Sempre que é rececionada uma carta ou email do género, após a leitura da mesma pelo GIRP, é enviada por determinação superior ao Gabinete de Deontologia e Disciplina, com o fim de verificar se a mesma é suscetível de Elogio/Louvor. Cumulativamente a este procedimento, enviam-se as mesmas para os Comandantes diretos dos elementos mencionados. [3]

Sempre que é rececionada uma carta ou email de assuntos relacionados com reclamações/queixas/denúncias relativamente à atividade policial ou a elementos policiais, o GIRP canaliza as mesmas para a Inspeção Nacional, conforme determinação do Inspetor Nacional da PSP, Superintendente Magina da Silva, de 9/07/2013.

Page 350: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

350 de 681

EXPEDIENTE RECEBIDO EXPEDIENTE ELABORADO

Pedidos de Fardas, Veículos e Material Diverso - Guias de Entrega de Material

P/ Exposições

114

Revista “Polícia Portuguesa” - Requisições de Material 6

Concertos de Palmo & Meio na Direção Nacional 13 Correio Eletrónico Enviado 8580

Correio Eletrónico Recebido 8233 e-mails Respondidos 3192

Comunicados dos Comandos 2696 e-mails Reencaminhados 3846

De referir que, ao privilegiarmos o canal eletrónico como meio de comunicação principal,

nomeadamente à comunicação via e-mail e redes sociais, temos verificado uma quebra

na utilização de consumíveis como papel e toner para as impressoras e fax, pois grande

parte dos e-mails recebidos e posteriormente respondidos e arquivados, não chegam a

ser impressos, ficando apenas guardados em suporte digital, cumprindo as

recomendações superiores.

Além disso, são muitos os e-mails que não são contabilizados, ou porque são

considerados lixo (publicidade e emails ofensivos não identificados, por exemplo), ou

porque ficam arquivados nas caixas de correio individuais.

Mais uma vez, este ano, não foi enviado nenhum fax.

2.701 envios através dos emails dos Oficiais do GIRP (respostas, despachos, etc.)

Embora exista uma descentralização nos e-mails institucionais como é o caso da

divulgação dos e-mails do DAE, DSP e demais Comandos, nota-se um acréscimo de

utilização em todo o correio eletrónico do GIRP em comparação com o ano anterior,

principalmente nos e-mails recebidos.

Para este incremento de e-mails recebidos contribuíram várias iniciativas tais como o

Programa “Estou Aqui®” (Crianças e Adultos), os “Concertos de Palmo e Meio®”, a

criação e difusão da mascote Falco, entre outros projetos.

Por outro lado, e porque os e-mails são distribuídos pelos vários elementos do Gabinete,

acontece em alguns casos, acabarem por ficar arquivados nas caixas de correio

individuais, como é o caso dos pedidos de assinaturas digitais, não sendo assim estes e-

mails contabilizados na caixa de correio principal.

Page 351: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

351 de 681

Além disso, temos também assistido a uma maior interação dos cidadãos com as redes

sociais, sendo que em por vezes são dadas respostas online às questões levantadas.

De referir que, muitas vezes, há pedidos de informação e solicitações de Órgãos de

Comunicação Social enviados por e-mail aos quais a resposta é fornecida verbalmente,

por telefone ou entrevista.

Quadro 74 - Correspondência eletrónica arquivada

Ano Total e-mails arquivados

2007 8.533

2008 14.017

2009 20.740

2010 22.736

2011 21.588

2012 25.332

2013 35.910

2014 31.550

Ano Total e-mails arquivados

2015 31.966

Durante este ano, a PSP manteve as contas nas redes sociais Youtube, Twiter, e

Facebook sendo recebidos no endereço eletrónico do GIRP, o registo dos diversos

seguidores/amigos.

As redes sociais têm sido também utilizadas para a divulgação de diversas campanhas

que a PSP efetuou ao longo do ano, como por exemplo Operação “Verão Seguro”,

Operação “Pela Vida, Trave!”, Operação “Festas Seguras”, Operação “100% Cool”, “Teias

de Cobre”, “Programa Estou Aqui®”, etc.

Page 352: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

352 de 681

II.6.4.1 Facebook

No final de 2015, a página da Polícia de Segurança Pública do Facebook contava com

378.132 (94.929 novos durante o ano) seguidores. Mensagens Facebook respondidas

por e-mail: 238. Mensagens Facebook respondidas diretamente na rede social: 6.392.

Publicações de radares no Facebook: 49.

a) Concursos Públicos publicados na página da PSP – 56;

b) Alteração de moradas (página PSP) – 98;

c) Radares página PSP – 12;

d) Acidentes Publicações página PSP – 365;

e) Comunicados RDO - 43;

f) Ferramentas de Gestão publicadas na página da PSP - 7;

g) Publicações DAE no site da PSP – 37;

h) Publicação de 652 documentos na Intranet do GIRP (Nova Imagem da PSP).

Quadro 75 - Banda sinfónica da PSP

Total de atuações: 161 Total de ouvintes: 28.352

Visitas à “webpage” da Banda: 2.657

Referentes à atividade da Banda Sinfónica da PSP, durante o ano de 2015, salienta-se que

apesar da crise que económica houve uma atividade que ultrapassou as metas previstas

para o cumprimento da missão,

obtendo no meio musical a maior

aceitação tendo em conta os inúmeros

pedidos para atuação, recebendo os

mais rasgados elogios do público em

geral e dos conhecedores e

especialistas na matéria.

Page 353: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

353 de 681

De referir também o grande interesse de vários artistas em atuar conjuntamente com a

Banda Sinfónica da PSP, assim como o interesse dos OCS realizando várias reportagens

sobre a mesma e elevando a imagem da PSP.

Destacam-se este ano alguns momentos altos de atuação da Banda Sinfónica da PSP,

bem como o Concerto de Ano Novo com a artista Ana Laíns, na Escola Superior de Música

de Benfica. O concerto com André Sardet em Coimbra (auditório do Conservatório) e no

Teatro S. Carlos na Gala UNESCO. Bem como outras atuações em diversos âmbitos, tais

como semana da Proteção Civil, missas, audições escolares, guardas de honra a SEXA o

MAI, concertos de musicoterapia, concertos para a terceira idade, entre outros.

II.6.4.2 Creativo do GIRP

Diariamente os elementos do Criativo atualizam os conteúdos em www.psp.pt e redes

sociais, nas áreas de notícias, trânsito e atividade operacional e quando necessário

procedem às alterações de textos e fotos em todas as áreas do site da PSP de forma

que este se encontre permanentemente atualizado, bem como nas redes sociais já

mencionadas.

Outras das atribuições é a execução de assinaturas digitais do dispositivo, de cartões-de-

visita, do layout de convites para os diversos eventos (cerimónias, seminários, etc.) da

PSP, de folhetos informativos, gravação de placas para brindes institucionais, execução

e impressão de diplomas de formações ministradas na Direção Nacional, bem como o

acompanhamento/reportagem fotográfica de diversos eventos.

Diariamente são contabilizados os dados relativos a operações efetuadas pelo

dispositivo, o RDO, dando origem à emissão de um Comunicado semanal.

Está também a cargo de um dos elementos deste núcleo a compilação de textos e

fotografias para a Revista Polícia Portuguesa, de forma a ser feita a paginação da

mesma para posteriormente ser enviada para a Gráfica imprimir.

Em 2015 foram efetuadas 768 assinaturas digitais.

Page 354: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

354 de 681

II.6.4.3 Marketing e Protocolo do GIRP

Os elementos do Marketing e Protocolo do GIRP, além do apoio à secretaria do GIRP

(elaboração de expediente, atendimento telefónico, e-mails, etc.) asseguram também todos

os processos relativos à administração da Revista (Gestão de assinantes e ofertas a

entidades oficiais, distribuição da revista – autorização dos CTT para circular em manga

plástica, angariação de publicidade, Registo na ERC, arquivo das Revistas antigas e

localização de artigos publicados quando solicitados, etc.), às questões ligadas com as

Comemorações Nacionais (convites, reserva de espaços, protocolo, manutenção e

atualização de bases de dados de entidades, etc.).Asseguram, também, a aquisição e

gestão dos brindes institucionais, apoio e organização de exposições e Seminários,

organização dos Concertos de Palmo e Meio; venda da Edição Exclusiva da PSP do

Relógio Tissot; informação e distribuição das pulseiras relativas ao Programa Estou Aqui,

organização dos Concertos de Palmo e Meio realizados na Direção Nacional, gestão de

material/equipamento utilizado em exposições pelo dispositivo, nomeadamente manequins,

fardamento antigo e atual, pista de trânsito para crianças, compilação e envio de

informação mensal relativa aos eventos da PSP para a Agenda MAI, compilação de dados

relativos aos dirigentes da PSP e contactos do dispositivo para publicação no Anuário do

MAI, análise e parecer de guiões enviados por produtoras relativa à gestão da imagem da

PSP em novelas, filmes e peças teatrais, nacionais e internacionais, divulgação de eventos

culturais a preços especiais para funcionários da PSP. Parceria com a Kidzania (mini-

Esquadra da PSP) onde há descontos para agregados familiares com elementos policiais.

Quadro 76 - Expediente eletrónico do marketing e protocolo do GIRP

ASSUNTOS E-MAIL ENVIADOS E-MAILS RECEBIDOS

Marketing/Protocolo

(Concertos/Eventos) 1485 1708

Revista “Polícia Portuguesa” 660 1312

Page 355: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

355 de 681

De referir que a grande parte do expediente elaborado é arquivado juntamente com o

expediente da Secretaria do GIRP, como é o caso dos assuntos referentes à Agenda do MAI,

Brindes, Programa Estou Aqui (Crianças e Adultos), etc.

Em relação aos Concertos de Palmo e Meio®, tendo em conta os inúmeros pedidos de

inscrição, de uma forma geral, é enviado apenas 1 e-mail informando da confirmação da

inscrição no Concerto em referência, sendo colocados os endereços de todos os destinatários

(em média 35 endereços) em BCC.

Durante o ano de 2015, salientamos os seguintes eventos e atividades, nas quais o

Gabinete de Imprensa e Relações Públicas esteve envolvido:

a) Colaboração com o Departamento de Armas e Explosivos, através do

empréstimo de diverso material, bem como com a entrega de livros de colorir:

“Brincar em Segurança” e Revistas “Polícia Portuguesa”, em várias feiras;

b) Participação no “Segurex 2015” na Feira Internacional de Lisboa;

c) Apoio a exposições dos vários Comandos através do empréstimo de vários

artigos, nomeadamente, roll-ups, brinquedos, mini pista de trânsito (veículos e

sinalética) manequins com farda antiga, material expositivo, gestão da

participação do VW Carocha, do Audi R8 e do Camião Exposição em eventos;

d) Apoio à Organização da 12ª Corrida ISCPSI/APAV;

e) Divulgação de operação Ibérica em parceria com o “Cuerpo Nacional de Policía

de Espanha”;

f) Participação e divulgação da Parada das Mascotes em parceria com a

Fundação do Gil;

g) Apoio ao projeto “Nós Reciclamos 2015” na Fundação Champalimaud;

h) Participação no Salão Automóvel – FIL de Lisboa;

i) Apoio à festa de “Carnaval MEO Kids” no Museu da Carris, com pista de

trânsito, Estou Aqui e MIPP – Escola Segura;

j) Acompanhamento de grupos para visitar e conhecer o Convento da Penha de

França e seu papel na História;

k) Gestão do Programa “Estou Aqui” com a distribuição das pulseiras, informação

e registo na base de dados do Programa. O programa “Estou Aqui”, para além

Page 356: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

356 de 681

da versão para crianças, contou com o início de uma versão para adultos, em

projeto-piloto, em parceria com a Fundação Portuguesa de Alzheimer, Crinabel,

Liga e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa;

l) Participação da PSP na KidZania, através de uma Esquadra de Polícia e

diversas campanhas no âmbito do “Dia do Pai”, “Dia da Mãe”, “Dia Mundial da

Criança”, “Dia da KidZania”, “Histórias do FALCO”, etc.;

m) Execução de diversos folhetos alusivos a cerimónias e comemorações e o

planning da PSP 2015;

n) Criatividades para merchandising;

o) Organização do aniversário da PSP, 2 de julho de 2015;

p) Colaboração com “Century XXI”, “Avis” e “Liberty Seguros”, na divulgação de

diversos conselhos de segurança, bem como “A Padaria Portuguesa” e “Um

Bongo” no âmbito dos Concertos de Palmo e Meio;

q) Criação e Gestão da presença da Mascote da PSP, FALCO para eventos

diversos de grande projeção mediática;

r) Participação na organização “Nobre Casa de Cidadania” como parceiro

institucional, que tem como objetivo valorizar e louvar cidadãos anónimos pelas

façanhas altruístas.

II.6.4.4 Comunicação

Num âmbito proactivo e no campo da comunicação e das ideias foram levados a cabo alguns

projetos de iniciativa da PSP, nomeadamente:

a) Continuação da colaboração com o programa Falar Global, de âmbito

tecnológico, no sentido de sedimentar a vertente “tech” da PSP;

b) Campanhas online lançadas na rede social Facebook (fotos de crianças, burlas,

segurança rodoviária, entre outros);

c) Reportagens com o programa “Estou Aqui” na tour do “MEO Kids” por diversas

praias do país e respetiva ativação de pulseiras e sensibilização dos pais,

educadores e tutores;

Page 357: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

357 de 681

d) Elaboração de um vídeo de marketing público em parceria com a Ogilvy &

Mather – “Ser Polícia, Os Dois Lados de Uma Mesma Vida” – com o mote “Ser

polícia é nunca saber como acaba o dia mas acordar sempre pronto a começar

de novo”;

e) Disseminação do cartoon e animações do FALCO, multiplicando as plataformas

de aparição da mascote em diversas plataformas comunicacionais e

merchandising.

II.6.4.5 Trabalho Gráfico

Alguns exemplos do trabalho gráfico elaborado pelo GIRP:

Page 358: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

358 de 681

Page 359: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

359 de 681

Page 360: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

360 de 681

Page 361: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

361 de 681

Page 362: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

362 de 681

Page 363: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

363 de 681

Page 364: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

364 de 681

Page 365: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

365 de 681

II.6.5 APOIO GERAL

O Departamento de Apoio Geral (DAG) executou as atividades contempladas no seu plano

de atividades setoriais de 2015.

As funções de natureza policial, de gestão e de administração pública do Departamento de

Apoio Geral, no contexto da Direção Nacional, que se encontram definidas pela Lei

53/2007, de 31 de agosto, são diversificadas e estão direcionadas para a prestação de

apoio, não só a todos os órgãos e serviços da Direção Nacional como a todos os

Comandos.

O Departamento de Apoio Geral procedeu, durante o ano de 2015, à elaboração de

diversas atividades no âmbito das suas competências. Faz-se a descrição apenas algumas

das mais relevantes:

a) O enquadramento administrativo para efeitos operacionais e de disciplina, do

pessoal e da administração. O controlo das instalações, dos equipamentos e

demais material, e a receção, expedição e arquivo de toda a correspondência da

Direção Nacional;

b) A prestação de apoio administrativo a outras unidades da PSP;

c) Assegurar o funcionamento da Biblioteca, do Arquivo Central, do Museu e da

Banda da PSP.

As diversas Unidades do DAG prestaram serviços específicos, destacando-se os

seguintes:

a) A Banda de Música procedeu a atuações, dentro e fora de Lisboa, tendo tido um

enorme número de ouvintes e de visitas à página da Web;

b) O Núcleo de Deontologia e Disciplina procedeu aos diversos processos que lhe

foram distribuídos, nomeadamente, administrativos, de sanidade,

averiguações/disciplinares, reabilitações e recompensas;

c) A Secretaria-Geral deu encaminhamento a diversos ofícios, comunicações de

serviço, faxes e outro tipo de expediente, tais como notificações, participações e

pedidos de informações. Procedeu à elaboração de formulários para elaboração

de BI e cartão do SAD/PSP, processos de aposentação e pré-aposentação.

Emitiu Notas de Assentos, elaborou escalas e ordens de serviço, emitiu

Page 366: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

366 de 681

declarações sobre diversos assuntos e tratou de todos os assuntos relacionados

com pessoal (e seus familiares) da Direção Nacional;

d) A Secção de Correspondência e Microfilmagem recebeu ofícios e comunicações

de serviço, enumerou, microfilmou, digitalizou e distribuiu diversos documentos.

Deu resposta a pedidos de cópias de expediente e fez todos os procedimentos

relacionados com o correio;

e) A Secção de Transportes prestou apoio com viaturas de passageiros e pesadas

de mercadorias para os concertos realizados pela Banda de Música da PSP em

todo o território nacional. Forneceu viaturas para o transporte de pessoal para a

frequência de cursos, de formação e outros. Promoveu a gestão, controlo e

monitorização da frota automóvel da DN e procedeu à cedência de viaturas,

respondendo às solicitações dos Comandos e Gabinetes/Departamentos da DN;

f) A Secção de Equipamento e Instalações elaborou mapas referentes aos

aumentos e abates de material, efetuou o controlo da contagem das cópias

tiradas em todas as fotocopiadoras pertencentes a esta DN e acompanhou as

assistências técnicas, efetuadas pelas firmas, aos aparelhos de ar condicionados,

fotocopiadoras, extintores, elevadores e demais equipamentos instalados nos

Departamentos e Serviços a funcionarem nos vários edifícios da DN. Contactou

as empresas com quem a Direção Nacional tem firmado os contratos de

assistência aos equipamentos, quando existiu necessidade disso, e controlou o

cumprimento dos respetivos contratos. Elaborou e forneceu os mapas solicitados,

relativos aos vários tipos de equipamento e elaborou diversos documentos e e-

mails;

g) A Secção de Obras supervisionou e efetuou a realização de obras em todos os

edifícios da DN e pontualmente noutros edifícios da PSP. Deu, também apoio,

sempre que necessário, na montagem de estruturas para os mais diversos fins.

Executou a manutenção, conservação e limpeza nos edifícios da Direção

Nacional e de outros edifícios pertencentes à PSP;

h) A Secção de Formação e Tiro do DAG, foi responsável pela formação do efetivo

da Direção Nacional no que respeita ao Plano de Formação de Tiro (PFT),

Certificações de Tiro e Cursos de Técnicas de Intervenção Policial;

Page 367: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

367 de 681

i) A Secção de Saúde assistiu nos mais diversos assuntos relacionados com saúde,

tais como consultas ou juntas médicas, a beneficiários (pessoal com funções

policiais e pessoal com funções não policiais) dos quadros da DN, na situação de

ativo ou na situação de pré-aposentação e aposentação, bem como a cônjuges

ou equiparados desses beneficiários, titulares do SAD/PSP;

j) As secções de segurança da Penha de França e da Artilharia Um, tiveram por

função a execução das medidas de prevenção e segurança dos edifícios e das

suas áreas adjacentes. Efetuaram, também, o controlo da entrada/saída de

pessoas e viaturas, fazendo o atendimento do público e acompanhamento dos

visitantes até ao local de destino. A Secção de Segurança da Penha de França

assegurou dois ordenanças, em dias alternados;

k) A Secção de Armamento e Equipamento Policial distribuiu armas, munições,

cassetetes, palas, crachás e gás pimenta a pessoal com funções policiais em

serviço na DN/PSP. Executou a arrumação, inventariação e manutenção das

armas em depósito e procedeu ao recebimento diário do armamento do pessoal

transferido e aposentado.

II.6.6 ASSISTÊNCIA RELIGIOSA

Dado que as exigências da atividade policial podem ser geradoras de situações

problemáticas a nível pessoal, relacional e funcional, que requerem apoio alargado, na

perspetiva dum humanismo integral, implicando ter também em conta a dimensão

espiritual, o Centro d e Assistência Religiosa, durante o ano, implementou e promoveu

diversas atividades, de forma a garantir a assistência religiosa e dar apoio moral e

espiritual ao pessoal da PSP e aos seus familiares, através de atendimento e

acompanhamento pessoal, atos de culto e atividades de cariz social.

Tendo sempre presente os princípios da liberdade religiosa, estas atividades procuraram:

a) Proporcionar assistência moral e espiritual às pessoas da PSP que dela

careceram;

b) Dedicar tempo para atendimento e aconselhamento pessoal e familiar;

Page 368: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

368 de 681

c) Garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, sempre que

solicitado, estando presente nas celebrações ou dando apoio à distância;

d) Acompanhar pessoas e famílias em situações de crise, de luto ou de dor;

e) Visitar, sempre que possível e oportuno, pessoal doente, internado em hospitais

ou lares, ferido ou detido;

f) Ajudar na preparação e celebração de sacramentos;

g) Servir de elemento de ligação com as instituições religiosas em assuntos

específicos;

h) Apoiar atividades de convívio e atividades culturais, particularmente as dos

Serviços Sociais e associações de aposentados;

i) Cumprir o protocolado com os Serviços Sociais, integrando a Equipa

Multidisciplinar de Ação Social;

j) Integrar-se nas atividades próprias da Capelania Mor do Serviço de Assistência

Religiosa das Forças Armadas e de Segurança, particularmente na Pastoral da

Família;

k) Cumprir com o estipulado, enquanto representante nomeado por sua Ex.ª o Sr.

Diretor Nacional da PSP, como membro do Conselho Consultivo da Assistência

Religiosa, participando nas suas reuniões e elaborando os estudos e pareceres

solicitados.

II.7 ENSINO E FORMAÇÃO POLICIAL

Tendo por base os cursos, ações de formação, estágios e conferências realizados, assim

como todas as atividades de promoção da formação desenvolvidas, procurou-se dar

resposta às necessidades identificadas.

De mencionar que, e de forma complementar, importa reconhecer a atividade de

cooperação internacional desenvolvida, quer com os países da CPLP, quer com a

Academia Europeia de Polícia (CEPOL).

Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Relatório de Atividades

anual, não por imperativo legal expresso mas como forma de melhor dar corpo à sua

Page 369: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

369 de 681

missão. Este Relatório contempla não apenas informação relativa aos objetivos previstos

para o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna mas também

informação relacionada com todas as atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2015.

II.7.1 ENSINO SUPERIOR POLICIAL - ISCPSI

O Relatório de Atividades do ISCPSI constitui anexo ao presente Relatório de Atividades

da PSP.

II.7.2 FORMAÇÃO TÉCNICA – EPP

A EPP, enquanto estabelecimento de ensino policial com a missão de ministrar cursos e

estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de agentes e chefes, e de

especialização para todo o pessoal da PSP, desenvolveu em 2015 as seguintes atividades:

Quadro 77 - Atividades de formação policial técnica e resultados qualitativos alcançados – 2015

Atividades planeadas para 2015 Calendarização

e Meta

Ministrar o 11.º Curso de Formação de Agentes (CFA)

Iniciou-se em

11mai2015

Em curso

Grau de Realização / Execução (Superada /

Realizada / Não realizada)

Em curso, com 299 formandos.

Avaliação e justificação dos desvios Não houve desvios cumprindo-se o calendário inicial.

Ministrar o 2.º Curso de Formação de Chefes (CFC)

Iniciou-se em

11jun2014

Terminou em

27mar2015

Page 370: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

370 de 681

Atividades planeadas para 2015 Calendarização

e Meta

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não realizada) Realizada com 201

alunos aprovados

Avaliação e justificação dos desvios

Não houve desvios

cumprindo-se o

calendário inicial.

Ministrar o 12.º Curso de Formação de Agentes (CFA)

Iniciou-se em

23nov2015

Em curso

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Em curso, com 496 formandos.

Avaliação e justificação dos desvios - Não houve desvios cumprindo-se o calendário inicial;

Aplicar um inquérito final aos formandos do 2.º Curso de Formação de

Chefes, para avaliar formação ministrada no curso.

Iniciou-se em

abr2015

Terminou em

mai2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Realizada.

Avaliação e justificação dos desvios Cumpriu-se o calendário inicial.

Aplicar um inquérito aos formandos do 10.º Curso de Formação de

Agentes, para avaliar a adequação da formação ministrada, ao exercício

das funções policiais.

Iniciou-se em

mar2015

Terminou em

jun2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Realizada.

Avaliação e justificação dos desvios Cumprindo-se o calendário inicial, dos 100 alunos,

apenas 93 responderam.

Page 371: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

371 de 681

Atividades planeadas para 2015 Calendarização

e Meta

Apresentar um relatório decorrente do inquérito aplicado ao 10.º CFA,

numa perspetiva de melhoria contínua.

Iniciou-se em

out2015

Terminou em

dez2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizada.

Avaliação e justificação dos desvios Cumpriu-se o calendário inicial.

Aplicar um inquérito intercalar aos formandos do 11.º Curso de

Formação de Agentes, para avaliar formação ministrada na 1.ª fase do

curso.

Iniciou-se em

out2015

Terminou em

dez2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada)

Realizada.

Avaliação e justificação dos desvios Cumprindo-se o calendário inicial, todos os 299 alunos

responderam

Execução do Plano de Formação de Tiro

Iniciou-se em

Jan2015

Terminou em

Dez2015

Grau de Realização / Execução

(Superada / Realizada / Não realizada) Realizada

Avaliação e justificação dos desvios Não houve desvios cumprindo-se o calendário inicial.

É de referir que a realização de cursos de formação de agentes e de chefes está

condicionada por opções políticas e estratégicas de gestão de recursos humanos na

Administração Pública e na PSP, o que explica que os cursos de formação para ingresso

Page 372: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

372 de 681

nas carreiras de agente e de chefe não sejam realizados com a desejável e adequada

periodicidade.

Tais decisões condicionam, igualmente, o planeamento e execução das restantes

atividades formativas de atualização e de especialização.

As ações realizadas na EPP foram, na sua maioria, destinadas a formandos de todas as

Unidades/Serviços da PSP.

Em 2015, decorreram ainda na EPP as ações de formação a seguir elencadas:

Quadro 78 - Outras atividades formativas desenvolvidas

Outras atividades desenvolvidas em 2015 Calendarização

e Meta

No ano de 2015, decorreram, ainda, nas instalações da EPP

as ações de formação constantes no mapa seguinte, sob a

coordenação do DEPFORM e dos Comandos Distritais de

Coimbra, Leiria e de Santarém.

Realizadas durante o ano

2015

Grau de Realização / Execução (Superada / Realizada / Não

realizada) Realizada

Avaliação e justificação dos desvios

Não houve desvios

cumprindo-se o calendário

inicial.

Quadro 79 – Ações de Formação em 2015

Ação Início Fim Formandos Organização Local

Olhar comum sobre a criança 20-01-2015 21-01-2015 30

DF EPP 22-01-2015 23-01-2015 31

PAF 2014 - CURSO DE FORMAÇÃO DE PERITOS DE ARMAS E MUNIÇÕES

12-01-2015 30-01-2015 25 DF EPP

Formação IFLOWBPM 28-01-2015 29-01-2015 13 DF EPP

Formação tiro dirigida a Magistrados 30-01-2015 30-01-2015 17 CD STR EPP

Page 373: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

373 de 681

Ação Início Fim Formandos Organização Local

PFT CD Santarém 6,13,20,26 de fevereiro 4 CD STR EPP

Tiro de Manutenção (GNR TNV) 04-02-2015 04-02-2015 20 GNR STR EPP

Formação Técnica e Cívica (Categorias C e B)

23-02-2015 23-02-2015 12 DF EPP

PAF2015 - Segurança Privada 23-02-2015 27-02-2015 20 DF/DSP EPP

PAF 2015 - Formação excel (comandos)

2, 10 ,17, 24 de março 20 DF EPP

Tiro de Manutenção (GNR TNV) 5, 11, 17 de março 25 GNR STR EPP

PFT CD Santarém 19, 20, 26, 27 de março 58 CD STR EPP

1ª TIP_Santarém 02-03-2015 18-03-2015 14 CD STR EPP

TIP CD Coimbra 06, 03 de março 17 CD CBR EPP

Tiro de Manutenção (GNR TNV) 9, 21 de abril 25 GNR STR EPP

PFT CD Santarém 10, 28, 29 de abril 72 CD STR EPP

TIP CD Coimbra 10 e 17 de abril 20 CD CBR EPP

PAF 2015 - Formação Pedagógica Inicial Formadores

13-04-2015 24-04-2015 12 DF EPP

04-05-2015 08-05-2015 PAF 2015 - Formação Excel B-Learning (EPP, CD STR)

21, 28 de abril e 05 de maio 12 DF EPP

PAF2015 - Técnicas de Comando e Liderança

15-04-2015 17-04-2015 20 DF EPP

CD Santarém - CFTC (C e D) e CATC (B1)

18 e 24 de abril 26 CD STR EPP

PAF2015 - Segurança Privada 20-04-2015 24-04-2015 20 DF/DSP EPP

PAF2015 - Curso Gestão de Projetos Policiais

20-04-2015 24-04-2015 20 DF EPP

Curso de Inteligência e Prevenção da Criminalidade

04-05-2015 20-05-2015 26 DF EPP

PAF2015 - Licenciamento Fiscalização Classificação Armas Munições (LFCAM)

04-05-2015 15-05-2015 25 DAE EPP

PFT CD Santarém 06, 07, 08, 29 de maio 91 CD STR EPP

FORMAÇÃO - Programa "Comunicar em Segurança"

25-05-2015 25-05-2015 38 DF EPP

PAF2015 - Licenciamento, Fiscalização Explosivos Matérias Perigosas (LFEMP)

18-05-2015 29-05-2015 26 DAE EPP

Tiro de Manutenção (GNR TNV) 26-05-2015 26-05-2015 25 GNR STR EPP

PFT CD Santarém 05, 19 de junho 15 CD STR EPP

Tiro de Manutenção (GNR TNV) 24, 30 de junho 50 GNR STR EPP

Seminário Anual European Police Research Institutes Collaboration

(EPIC) 14-06-2015 16-06-2015 30 ISCPSI EPP

PAF2015 - Curso Verificação Classificação Armas e Munições

15-06-2015 18-06-2015 25 DAE EPP

IGAMAOT 23-06-2015 23-06-2015 45 DF EPP

CD LEIRIA - CTC (licenças C e D) 03-07-2015 03-07-2015 15 CD LRA EPP

CD Santarém - CFTC e CATC 07, 09 de julho 44 CD STR EPP

CD LEIRIA - CTC (licenças C e D) 13-08-2015 13-08-2015 14 CD LRA EPP

CD Santarém -CATC 28,31 de agosto 45 CD STR EPP

Page 374: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

374 de 681

Ação Início Fim Formandos Organização Local

PFT CD Santarém 11,18 de setembro 24 CD STR EPP

TIP CD Coimbra 18,25 de setembro 28 CD CBR EPP

PAF2015 - Licenciamento Fiscalização Classificação Armas Munições (LFCAM)

07-09-2015 18-09-2015 26 DAE EPP

PAF2015 - 24º Curso de Investigação Criminal

07-09-2015 16-10-2015 40 DIC EPP

PAF2015 - 10º Curso Técnico de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal - Insvestigadores

07-09-2015 18-09-2015 40 DIC EPP

PAF2015 - Curso Verificação Armas e Munições

21-09-2015 25-09-2015 25 DF EPP

TIP CD Santarém (2ª ação) 21-09-2015 07-10-2015 10 CD STR EPP

CD LEIRIA - CTC (licenças C e D) 24-09-2015 24-09-2015 16 CD LRA EPP

30.º CTIP CD Leiria 30 de setembro e 01 de outubro 17 CD LRA EPP

PAF2015 - Curso de Mecânico de Armamento (1ª ação)

05-10-2015 30-10-2015 12 DL EPP

PAF2015 - Licenciamento, Fiscalização Explosivos Matérias Perigosas (LFEMP)

12-10-2015 23-10-2015 25 DF EPP

PAF2015 - Exploração das comunicações (1.ª ação)

19-10-2015 03-11-2015 22 DF EPP

Formação SIREC (1.ª ação) 28-10-2015 30-10-2015 32 DGF EPP TIP CD Coimbra 09 e 16 de outubro 12 CD CBR EPP

PAF2015 Curso Regime Proteção Acidentes Trabalho e Doenças Profissionais na Administração Pública (2ª ação)

02-11-2015 06-11-2015 20 DF EPP

PFT CD Santarém 06-11-2015 06-11-2015 12 CD STR EPP

CD Santarém (caçadeira shotgun) 27-11-2015 27-11-2015 12 CD STR EPP

CD Santarém -CATC (B1) 7, 14, 21 e 28 de novembro 108 CD STR EPP

TIP CD Coimbra 13-11-2015 13-11-2015 16 CD CBR EPP

Formação SIREC (2ª Ação) 02-11-2015 04-11-2015 32 DGF EPP

PAF2015 - Exploração das comunicações (2.ª ação)

16-11-2015 01-12-2015 22 DF EPP

PAF2015 Curso Regime Proteção Acidentes Trabalho e Doenças Profissionais na Administração Pública (3ª ação)

30-11-2015 04-12-2015 20 DF EPP

Extra PAF -Formação sobre os procedimentos na interação com o cidadão no âmbito das contraordenações rodoviárias - ANSR

02-12-2015 02-12-2015 108 DF/DO EPP

TIP CD Coimbra 01-12-2015 01-12-2015 23 CD CBR EPP

Page 375: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

375 de 681

II.7.3 FORMAÇÃO PROFISSIONAL

II.7.3.1 Potencial Humano – Ação Formativa e Psicológica

O incremento da qualificação profissional do potencial humano na PSP, ocorrido em 2015,

visou, primordialmente, a aquisição, desenvolvimento e harmonização de saberes, de

modo a contribuir para a solidificação e aumento da qualidade da atividade policial.

A formação e valorização dos recursos humanos da PSP constituem um dos principais

objetivos e fatores essenciais de mudança, que permitem não só o reforço da sua

motivação, como ainda o desenvolvimento de competências e qualificações individuais,

adequando-as às necessidades e missão da PSP.

Esse facto espelha-se no reforço das competências do seu efetivo, tendo a aposta em

2015 compreendido as áreas técnico-policiais, sendo de salientar a realização da formação

correspondente à certificação de tiro, prevista no Plano de Formação de Tiro (PFT).

Mantém-se o constrangimento recorrente e limitador da atividade formativa relacionado

com a vertente logística, sendo de salientar a ausência em número adequado de salas de

formação, condições de alojamento, refeições e outros espaços para realizar atividades

formativas, constatando-se, cada vez mais, a necessidade de um centro de formação

localizado, preferencialmente, em Lisboa.

No plano da cooperação técnico-policial externa, são de relevar as atividades

desenvolvidas com os países da CPLP, através da realização de ações de formação e

assessoria, e com o Corpo Nacional de Policia do Reino de Espanha.

Ao nível das suas atribuições, o Departamento de Formação desenvolveu ainda, ao longo

de 2015, atividades de gestão e planeamento das ações de formação e atividades

específicas na área da Divisão de Psicologia, abrangendo, neste caso concreto, as

vertentes do recrutamento, seleção e psicologia clínica.

II.7.3.2 Atividades Formativas

Em termos formativos, durante o ano de 2015, o Departamento de Formação, desenvolveu

as atividades inerentes às seguintes competências:

a) Elaboração do plano de formação da PSP;

Page 376: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

376 de 681

b) Gestão de todas as etapas do ciclo de formação, com exceção da formação

inicial, nomeadamente planeamento, programação, organização,

acompanhamento, avaliação e controlo;

c) Colaboração na elaboração e reestruturação dos diversos cursos de formação

ministrados nos estabelecimentos de ensino da PSP;

d) Gestão e coordenação da realização de quaisquer ações de formação externas,

em território nacional ou no estrangeiro;

e) Certificação e reconhecimento das ações de formação internas ou externas;

f) Gestão da formação obrigatória de tiro;

g) Coordenação da atividade desportiva relativa à participação da PSP nos

Campeonatos Desportivos Nacionais Militares;

h) Coordenação das atividades de formação ministradas a Polícias Municipais.

II.7.3.3 Área de Psicologia

Ao nível da Divisão de Psicologia desenvolveram-se diversas atividades, quer no âmbito

dos processos de seleção e reavaliação, quer no domínio da psicologia clínica e psicologia

criminal que visaram:

a) Assegurar a prestação de serviços de psicologia clínica ao pessoal da PSP;

b) Realizar a avaliação dos candidatos ao ingresso na PSP, mediante testes de

avaliação psicológica;

c) Prestar apoio técnico às ações de recrutamento e seleção de pessoal;

d) Prestar apoio aos serviços da PSP em matéria de psicologia criminal;

e) Prestar apoio psicológico ao pessoal e às suas famílias, em resultado da vivência

de situações críticas.

Page 377: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

377 de 681

II.7.3.3.1 Área de Psicologia Clínica

Gráfico 65 - Número de consultas de 2011 a 2015

Quadro 80 - Triagens e consultas de urgência em 2015

Atividade Nº

Triagens 151

1ªs Consultas 394

Urgências 69

Quadro 81 - Relatórios de avaliação psicológica / informações clínicas em 2015

Relatórios de avaliação psicológica / informações clínicas 209

Quadro 82 - Intervenções em crise em 2015

Intervenções 70

Horas estimadas (intervenção, acompanhamento, debriefing, follow up e expediente X 2

psicólogos)

980

Page 378: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

378 de 681

Quadro 83 - Ações de formação, em contexto clínico 2015

“Prevenção do Suicídio”

Destinatários – CometPor, CD Castelo Branco, CD Coimbra, CD Leiria, CD Braga,

CD Aveiro, CD Guarda, CD Viseu, CD Setúbal, CD Bragança

Formandos 279

Volume de formação (7horas/14 ações) 1953

“Intervenção em Crise – trauma e catástrofe”

Destinatários – Elementos da Divisão de Psicologia

Formandos 25

Volume de formação (7horasx2 módulos) 350

II.7.3.3.1.1 Área de Seleção e Reavaliação

No âmbito dos processos de seleção e reavaliação, a Divisão de Psicologia, durante o ano

de 2015, desenvolveu as seguintes atividades:

Quadro 84 - Atividades de seleção

Atividade Candidatos

Seleção

31º Curso de Formação de Oficiais de Polícia – CFOP (1ªfase) 344

31º Curso de Formação de Oficiais de Polícia – CFOP (2ªfase) 65

Polícia Municipal da Amadora 31

Grupo Operacional Cinotécnico 32

Avaliação de Condutores 108

CO112 (2ª fase - Entrevistas) 52

Total 632

Page 379: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

379 de 681

Quadro 85 - Reavaliação - formação e 1º ano de serviço (aplicação de provas e entrevistas)

Elementos Nº

Agentes - formação 300

Agentes – 1º Ano de serviço 48

Oficiais – 1º ano formação 27

Oficiais – 3º ano formação 33

Oficiais – 1º ano de serviço 23

Total 454

Quadro 86 - Reavaliação - efetivo (aplicação de provas e entrevistas)

Local Aplicação de

provas

Entrevistas

Div. Barreiro 72 32

Évora 182 20

Portalegre 36 49

Açores 37 24

CometLis 667 543

CometPor 917 207

Total 1911 875

Gráfico 66 - Número de candidatos selecionados/reavaliados pela Divisão de Psicologia, entre 2011 e 2015.

Page 380: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

380 de 681

II.7.3.3.2 Área da Psicologia Criminal

No âmbito das atividades desenvolvidas na área da psicologia criminal, destacam-se as

seguintes:

a) Enquadramento psicológico dos elementos da Divisão de Investigação Criminal e

a Equipas de Investigação Criminal do COMETLIS;

b) Apoio a inquirições a vítimas de crimes e interrogatórios a suspeitos agressores,

na Divisão de Investigação Criminal do COMETLIS;

c) Apoio a diligências em âmbito processual;

d) Apoio psicossocial e aconselhamento psicológico no estabelecimento Prisional de

Évora.

Quadro 87 – Formandos/horas

Formação Formandos/Horas

“Investigação Criminal”

Destinatários – CometLis

Formandos (4X25) 100

Volume de formação (6horas) 600

“Seguimento e Vigilância”

Destinatários –Curso Seguimento e Vigilância

Formandos 17

Horas de formação (4horasX4dias) 272

Page 381: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

381 de 681

II.7.3.3.3 Outras Atividades

Quadro 88 – Atividades

Atividades Horas

Entrevistas em contexto de seleção (concursos de ingresso e acesso) 130

Organização dos processos de provas das seleções/reavaliação efetuadas 600

Leitura de provas em leitor ótico das seleções/reavaliação efetuadas 650

Tratamento e cotação dos resultados das seleções/reavaliação efetuadas 1250

Avaliação de condutores (aplicações de provas e entrevistas) 216

Preparação de formações efetuadas 130

Reuniões de quipá de discussões técnicas e supervisão de casos clínicos 800

Leitura de provas em leitor ótico – Cooperação com outras entidades – EPP

(CFA e CFC) 300

Telemóvel de Serviço – linha verde – 800212312 – disponibilidade de dois

psicólogos – 24 horas por dia

II.7.3.4 Atividade Desportiva

O Departamento de Formação tem vindo a desenvolver a sua ação no sentido de contribuir

para que a prática de atividade física seja entendida como fundamental para estabelecer

padrões mínimos de aptidão físico-motora, essenciais para o desempenho da função

policial e, simultaneamente, incentivar e promover a atividade física, no sentido de criar

hábitos saudáveis e qualidade de vida, capazes de contrariar os efeitos do sedentarismo

que se constitui como a principal causa do aumento de várias doenças como a hipertensão

arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, diabetes e cancro.

No que concerne à participação em provas desportivas, e no âmbito da cooperação

institucional, a Polícia de Segurança Pública tem vindo a participar assiduamente nas

competições desportivas militares nacionais, organizadas pela Comissão de Educação

Física e Desporto Militar (CEFDM), conforme demonstrado no quadro seguinte:

Page 382: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

382 de 681

Quadro 89 - Atividade desportiva em 2015

Modalidade Constituição da

Delegação da PSP

Data da

competição

Entidade

organizadora

XXXVII Campeonato Nacional Militar de

Corta-Mato

28 25 a 26FEV MARINHA

XXXVIII Campeonato Nacional Militar de

Orientação

18 27 a 29 MAI GNR

VI Campeonato Nacional Militar de

Voleibol de Praia

19 06 a 10JUL FAP

XLVI Campeonato Nacional Militar de Tiro 20 22 a 25SET PSP

VI Campeonato Nacional Militar de Duatlo

BTT

09 29 a 30OUT EXÉRCITO

XXXI Campeonato Nacional Militar Futsal 40 18 a 20NOV PSP

TOTAL 129

De uma maneira global, a PSP tem tido uma participação digna e prestigiante, alcançando

resultados muito positivos na maioria das competições. No entanto, devido à

especificidade da missão da PSP, os elementos que constituem as diversas Delegações

representativas, debatem-se com as habituais dificuldades no que respeita à

compatibilização da atividade profissional com a atividade física.

II.7.3.5 Formação Profissional

Identificadas as necessidades de formação e aperfeiçoamento profissional para 2015,

planeou-se um conjunto de ações direcionadas para áreas específicas, tendo em vista

incrementar a qualificação profissional do potencial humano e, consequentemente, a

eficiência e eficácia dos serviços de polícia.

Durante o ano de 2015, foi executado um conjunto de ações de formação integradas nos

planos e projetos de formação a seguir descritos:

a) Plano de Formação 2015;

Page 383: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

383 de 681

b) Plano de Formação de Tiro;

c) Projetos de Cooperação Técnico-Policial;

d) Projeto e-learning;

e) Colaboração com Entidades Externas, quer em termos de formação ministrada,

quer em termos de formação recebida.

II.7.3.5.1 Plano de Formação da PSP para 2015

O plano anual de formação da PSP concebido para 2015 (PAF2015) visou prosseguir

objetivos orientados, fundamentalmente, para a consolidação do bom desempenho no

âmbito da atividade operacional policial.

Tendo em conta o diagnóstico de necessidades de formação para o ano 2015, incidiu-se

na vertente técnico–policial, abrangendo as seguintes áreas:

a) Plano de Formação de Tiro;

b) Investigação Criminal

c) Formação Inicial Pedagógica de Formadores

d) Formação de Formadores MIPP

e) Formação de Formadores de Trânsito

f) Armas e Explosivos;

g) Segurança Privada

h) Regime Jurídico de Acidentes de Trabalho

i) Negociação de Incidentes Policiais;

j) Comando e Liderança e Técnicas de Comando e Liderança;

k) Qualidade do Serviço ao Cidadão

l) Investigação de Acidentes de Viação

m) Gestão de Projetos Policiais

n) Comunicações

o) Mecânico de Armamento

Page 384: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

384 de 681

p) Formação e-learning (Excel).

O quadro seguinte ilustra a execução do PAF 2015, em termos de formandos, por ação:

Quadro 90 - Cursos

Cursos

Total Formandos

Previsto Realizado Var.

Decisores em Matéria de Armas e Explosivos 25 0 -25

Chefia e Assessoria em Matérias de Armas e Explosivos 25 0 -25

Formação de Peritos em Armas e Munições 15 25 +10

Licenciamento, Fiscalização e Classificação de Armas e

Munições 15 30 +15

Licenciamento, Fiscalização de Explosivos e Matérias

Perigosas

15 30 +15

Verificação e Classificação de Armas e Munições 25 75 +50

Segurança em Ato de Fiscalização 25 0 -25

Investigação Pós-Explosão 25 0 -25

Investigação Criminal - investigadores 40 40 0

Pesquisa Encoberta de Informações Criminais 30 0 -30

Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 40 38 -2

Fotografia Criminal 20 40 +20

Entrevista e Interrogatório e Intervenção em tribunal 25 27 +2

Aperfeiçoamento de Pesquisa Encoberta de Informações

Criminais

20 0 -20

Inspeção Judiciária 30 16 -14

Segurança Privada 60 60 0

Direito Disciplinar / Regime Jurídico de Acidentes de Trabalho 30 45 +15

Gestão de Projetos Policiais 20 20 0

Formação de Formadores TIP 30 0 -30

Atualização Formadores TIP 140 0 -140

Gestão de Incidentes Táctico Policiais 20 0 -20

Gestão da Segurança em Grandes Eventos (nível 1) 20 0 -20

Comando e Liderança 40 40 0

Page 385: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

385 de 681

Cursos

Total Formandos

Previsto Realizado Var.

Técnicas de Comando e Liderança 40 40 0

CIFRA 50 50 0

Exploração das Comunicações 40 40 0

Utilizadores SIRESP 40 40 0

Técnico de Manutenção das Comunicações 10 13 +3

Formação de Formadores MIPP 20 19 -1

Formação de Formadores de Trânsito 25 20 -5

Gestão da Formação 20 0 -20

Formação Pedagógica Inicial de Formadores 20 12 -8

Excel- B-learning 40 21 -19

Investigação de Acidentes de Viação 40 20 -20

Comunicação/Gestão dos Media 25 0 -25

Mecânico de Armamento 25 25 0

Formação de Formadores Legacy 25 0 -25

Total 1155 786 --

Apesar do Plano de Formação para 2015 prever a formação de um universo de 1155

elementos, apenas se logrou formar 786, o que corresponde a um grau de execução

sessenta e oito por cento (68%). Tal situação ficou a dever-se à impossibilidade de alguns

Departamentos ministrarem alguns dos cursos planeados. No que concerne ao Curso de

FPIF, formaram-se menos 8 elementos que o número que estava previsto, uma vez que as

normas do IEFP não permitem que estejam mais do que 12 formandos em sala.

Contudo, para além dos cursos previstos no PAF 2015, realizaram-se outras ações de

formação não previstas no PAF mas resultantes de necessidades apresentadas pelos

Comandos e Departamentos, através das quais se abrangeu um total global de 1259

formandos como se demonstra no quadro seguinte:

Page 386: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

386 de 681

Quadro 91 - Ações não previstas no PAF – 2015 (Extra-PAF)

Cursos

Descrição do Curso

Horas

de

Curso

Volume

da

Formação

N.º de Formandos

Spotting e Inteligência Desportiva 60 4800 80

SEI Escalas – Integração GIVeRH 24 432 18

Condução Defensiva 4x4 30 330 11

SIREC - Gestão Orçamental e Contabilística 21 2667 127

SIREC - Gestão de Tesouraria 21

Gestores em Segurança da Aviação Civil – INAC 60 360 6

Informações Policiais e Prevenção da Criminalidade 90 2250 25

Prova Digital 6 126 21

Formação CIG - LGBT 11 165 15

Formação para Equipas Velocipédicas – CR Açores 70 770 11

Formação Ciclo Patrulhas (realizado no porto mas

com convite a outros comandos)

70 3570 51

Auditores Nacionais de Segurança da Aviação Civil –

ANAC 35 665 19

Spotting e Inteligência Desportiva - CM Porto 60 2400 40

Suporte Básico de Vida Adulto e Curso de Laboratório

de Suporte Básico de Vida

8 184 23

Intervenção Psicossocial em Crise, Trauma e

Catástrofe – Nível I

28

Spotting e Inteligência Desportiva - CM Lisboa 60 2400 40

Prevenção do Suicídio 7 1176 168

Legística 28 28 1

Geral de Segurança da Informação Classificada 15 270 18

Formação de Colecionadores de Armas 12 48 4

Operadores de Prevenção de Alcoolismo e

Toxicodependência 60 300 5

Saber Fazer Ajustes Diretos 14 70 5

Qualidade na PSP 30 2340 78

Page 387: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

387 de 681

Cursos

Descrição do Curso

Horas

de

Curso

Volume

da

Formação

N.º de Formandos

GESDOC 6 180 30

IV Curso Intensivo de Contra-terrorismo 40 160 4

Diploma de Especialização em Inspeção, Auditoria e

Fiscalização

120 120 1

Formação de Formadores IGAMAOT 5 125 25

Saber Elaborar Convites e Cadernos de Encargos 14 70 5

Comunicar em Segurança 4 1160 290

Emergências Radiológicas 18 36 2

Formação de Auditores da Plataforma para o

Intercâmbio de Informação Criminal (PIIC)

6 12 2

Inativação de Engenhos Explosivos Improvisados 132 264 2

Acão de Formação Comunicar Segurnet 3 285 95

Sistemas de Videovigilância 8 64 8

Métodos Práticos de Controlo e Gestão de Stocks 21 252 12

Finanças para não Financeiros 21 21 01

Técnico de Eletrónica 240 960 04

O Código dos Contractos Públicos 28 28 01

Conceber um Quadro de Indicadores de Gestão 16 16 01

Curso de Formação do Sistema de Segurança

Eletrónica da Informação - SEIF

14 140 10

TOTAL 1516 29244 1259

Em suma, conjugando as ações do PAF e as ações Extra-PAF foi possível abranger um

total de 2045 elementos, levando a que fossem formados mais 890 elementos do que o

inicialmente previsto no PAF 2015 (1155).

Importa também referir que as ações de formação ministradas na PSP são desenvolvidas

a tanto a nível nacional de forma centralizada, como de forma descentralizada, através dos

Núcleos de Formação das Unidades de Polícia que, em estreita articulação e seguindo as

Page 388: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

388 de 681

linhas orientadoras estabelecidas pelo Departamento de Formação, desencadeiam um

conjunto de ações de formação técnico-policial.

A política de implementação das ações de formação prosseguida pela PSP tem-se

orientado, por um lado, pela formação de formadores a nível central, os quais desdobram a

formação posteriormente a nível local e, por outro lado, tem-se apostado na constituição de

uma bolsa de formadores para a execução das diversas atividades formativas.

O quadro seguinte demonstra a formação desenvolvida ao nível local pelo dispositivo

policial:

Quadro 92 - Formação desenvolvida pelo dispositivo policial – 2015

Estrutura da PSP N.º de

Formandos

Volume de

Horas

Departamento de Formação/DN (coordenação) 2027 78340

Direção Nacional 66 1066

CR Açores 470 13442

CR Madeira 203 7395

CM Lisboa 2106 50978

CM Porto 2244 37802

CD Aveiro 4 264

CD Beja 44 281

CD Braga 84 520

CD Bragança 110 2140

CD Castelo Branco 112 689

CD Coimbra 386 10064

CD Évora 157 603

CD Faro 294 2319

CD Guarda 106 1282

CD Leiria 116 2509

CD Portalegre 209 2226

CD Santarém 218 4759

CD Setúbal 625 8333

CD Viana do Castelo 32 712

Page 389: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

389 de 681

Estrutura da PSP N.º de

Formandos

Volume de

Horas

CD Vila Real 85 997

CD Viseu 214 1578

ISCPSI 2 14

EPP 0 0

UEP 304 94271

TOTAL 10218 322584

II.7.3.5.2 Plano de Formação e Certificação de Tiro (PFCT) e Formação de Tiro

Policial

Em 2015 teve lugar a formação de tiro prevista no âmbito do Plano de Formação de Tiro

(PFT). O ano de 2015 correspondeu ao cumprimento da componente de certificação do

plano de tiro.

Do diagnóstico efetuado, salienta-se o seguinte:

a) Persistem ainda alguns obstáculos relacionados, particularmente, com aspetos de

ordem logística;

b) Um dos principais obstáculos diagnosticados prende-se com o fato de não existirem

carreiras de tiro (CT) suficientes que permitam a todos os comandos a execução do

PFT previsto, pelo que se mantém a dependência das estruturas pertencentes a

entidades externas;

c) As carreiras de tiro móveis (CTM) que visam apoiar o tiro realizado nos vários

Comandos estiveram indisponíveis para manutenção, não tendo sido possível

utilizá-las durante o ano.

Com base nos constrangimentos identificados, foi necessário prolongar o processo de

certificação de tiro relativo ao biénio 2014/2015 até 31 de março de 2016.

Dos dados registados da aplicação informática de tiro verifica-se que, no ano de 2015 e até

31DEZ, foi certificado um total de 18.784 elementos, o que corresponde a cerca de oitenta

e cinco por cento (85%) do efetivo total da PSP, conforme se demonstra no quadro

seguinte:

Page 390: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

390 de 681

Quadro 93 - Plano de formação e certificação de tiro policial – 2015

Estrutura da PSP Total

Formandos Efetivo Percentagem

TOTAL 18.784 22.039 85%

Apesar dos dados acima apresentados, os quais se reportam exclusivamente ao Plano de

Formação e Certificação de Tiro (PFCT), o dispositivo policial foi submetido a diversas

ações de formação em tiro policial, sendo que o quadro a seguir apresentado reflete o total

de formação de tiro (PFCT + outra formação de tiro) ministrada ao dispositivo policial no

ano de 2015.

Pode pois verificar-se que, apesar dos constrangimentos identificados, a formação policial

de tiro, na sua globalidade, abrangeu um total de 31.939 formandos, tendo sido

despendidas 148.310 horas de formação.

Quadro 94 - Formação global em tiro policial – 2015

Estrutura da PSP Formandos Horas de Formação

Plano de Formação de Tiro 18.784 112.704

Outra Formação de Tiro 13.155 35.606

TOTAL 31.939 148.310

II.7.3.6 Cooperação Técnico-Policial

Em matéria de cooperação técnico-policial, o Departamento de Formação (DF) garante a

execução de ações de assessoria e de formação integradas em protocolos e acordos já

aprovados entre as autoridades nacionais e os PALOP, bem como, noutros que venham a

Page 391: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

391 de 681

ser aprovados, designadamente na realização de estágios, cursos e prestação de

assessoria a ocorrer em território estrangeiro e nacional.

Neste âmbito, durante o ano de 2015, o DF deu continuidade à gestão e coordenação dos

Projetos de Cooperação Técnico-Policial com os Países Africanos de Língua Oficial

Portuguesa (PALOP), bem como de outras ações de cooperação internacional que lhe

foram cometidas.

Destaca-se ainda a participação da PSP em atividades formativas promovidas pelo Corpo

Nacional de Polícia (CNP/Espanha).

II.7.3.6.1 Projetos de Cooperação Técnico-Policial com os PALOP e com MACAU

No âmbito dos Projetos de Cooperação Técnico-Policial com os PALOP, em 2015, a

Polícia de Segurança Pública (PSP) assegurou a execução de um total 08 ações de

assessoria/formação, com a participação 27 assessores/formadores da PSP, conforme

discriminado no seguinte quadro resumo:

Quadro 95 - Ações de assessoria e formação executadas em 2015

II.7.3.6.2 Projeto de Cooperação Técnico-Policial com Cabo Verde

O quadro seguinte identifica as ações de formação executadas pela PSP em 2015, ao

abrigo do Projeto de Cooperação Técnico-Policial com a República de Cabo Verde, com

indicação do número de elementos da PSP e período de execução das mesmas:

PAÍS Nº de

Ações

Assessores/Formadores da PSP

Oficiais Chefes Agentes Civis TOTAL

CABO VERDE 3 2 2 3 0 7

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 3 5 1 0 0 6

GUINÉ-BISSAU 1 2 0 0 0 2

MACAU 1 3 1 5 0 9

TOTAIS 8 12 4 8 0 24

Page 392: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

392 de 681

Quadro 96 - Projeto de cooperação técnico-policial – Cabo Verde

II.7.3.6.3 Projeto de Cooperação Técnico-Policial com Guiné-Bissau

Neste âmbito, o quadro seguinte identifica as ações de formação executadas pela PSP em

2015, na Guiné Bissau, com indicação do número de elementos da PSP e período de

execução das mesmas:

Quadro 97 - Projeto de cooperação técnico-policial – Guiné-Bissau

II.7.3.6.4 Projeto de Cooperação Técnico-Policial com São Tomé e Príncipe

No ano de 2015, a PSP garantiu a execução de 3 (três) ações de formação em São Tomé

e Príncipe, ao abrigo do Programa de Cooperação Técnico-Policial com São Tomé e

Príncipe, conforme quadro seguinte:

CABO VERDE - COOPERAÇÃO TÉCNICO-POLICIAL 2015

AÇÃO ATIVIDADE Formadores Período de Execução Duração da ação (dias)

1 “PN - Curso de Segurança Pessoal 04 12ABR2015 06JUN2015 56

2 “PN - Curso de Segurança Pessoal 04 07JUN2015 01AGO2015 56

3 1º Curso de Investigação Criminal 03 20OUT2015 14DEZ2015 56

GUINÉ BISSAU - COOPERAÇÃO TÉCNICO-POLICIAL 2015

AÇÃO ATIVIDADE Formadores Período de Execução Duração da

ação (dias)

1 “Curso de Segurança

Aeroportuária” 02 06NOV2015 20NOV2015 15

Page 393: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

393 de 681

Quadro 98 - Projeto de cooperação técnico-policial – São Tomé e Príncipe

II.7.3.6.5 Cooperação Técnico-Policial com Macau

No ano 2015, a PSP executou 1 (uma) ação de formação naquele país, conforme indicado

no quadro infra:

Quadro 99 – Projeto de cooperação técnico-policial – Macau

II.7.3.6.6 Ações de Cooperação em Território Nacional

No ano de 2015, em Portugal, a PSP empenhou-se na execução das seguintes

atividades:

a) PN – ESTÁGIO PARA OFICIAIS COM FUNÇÕES DE DIREÇÃO E CHEFIA DA

CPLP, sobre a temática “Segurança e Turismo”, foi realizado no ISCPSI, no

período de 13 a 26 de setembro de 2015, contando com a participação de 09 (nove)

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - COOPERAÇÃO TÉCNICO-POLICIAL 2015

AÇÃO ATIVIDADE Formadores Período de Execução Duração da

ação (dias)

1 “PN GIS/ Reciclagem de

Manutenção da Ordem Pública” 02 28JUN2015 19JUL2015 22

2 “PN Curso de Direção e

Estratégia Policial” 02 31OUT2015 28NOV2015 29

3 “PN Curso de Gestão de

Incidentes Tático-Policiais 02 28NOV2015 05DEZ2015 08

MACAU - COOPERAÇÃO TÉCNICO-POLICIAL 2015

AÇÃO ATIVIDADE Formadores Período de Execução Duração da

ação (dias)

1 “6º Curso de Operações

Especiais” 09 11MAR2015 05DEZ2015

Page 394: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

394 de 681

formandos dos seguintes países: Brasil (2) Cabo Verde (3), Moçambique (2), S.

Tomé e Príncipe (2) e Guiné;

b) Deslocação a Portugal de uma DELEGAÇÃO MOÇAMBICANA DA REITORIA DA

ACIPOL, coordenada pela SGMAI, cujo programa incluiu visita ao ISCPSI, no

período de 18 a 20 de julho de 2015;

c) No âmbito da Cooperação bilateral na área da justiça, entre Portugal e Angola,

deslocou-se a Portugal, em visita de estudo, 30 elementos do CURSO DE

MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE ANGOLA, com visita à DN/PSP,

UEP/Quinta das Águas Livres e ao Centro de Estudos Judiciários, que decorreu de

28 de abril a 19 de maio de 2015;

d) Relativamente ao CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DE POLÍCIA (CFOP), os

dados disponíveis indicam as seguintes frequências:

Quadro 100 – Frequência do curso formação de oficiais de polícia (CFOP)

ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE S.TOMÉ TIMOR GUINÉ

CURSO ANO Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem.

32.º 1.º Ano 3 0 4 1 2 0 1 1 0 0 2 0

31.º 2.º Ano 3 0 5 0 2 0 1 0 0 0 0 0

30.º 3.º Ano 3 0 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0

29.º 4.º Ano 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0

28.º Estágio 1 0 1 1 1 0 3 0 0 0 2 0

Totais 11 0 12 3 6 0 7 1 0 0 4 0

II.7.3.6.7 Atividades Formativas Ministradas Pelo Corpo Nacional de Polícia/Espanha

No que reporta ao ano de 2015, a PSP promoveu a participação de um total de 25 (vinte e

cinco) elementos do seu efetivo, em ações disponibilizadas e executadas pelo “Cuerpo

Nacional de Policia (CNP)” em Espanha, nomeadamente:

Page 395: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

395 de 681

a) Investigación Tráfico Ilícito Drogas, que decorreu de 02 a 06 de março de 2015,

em Madrid/Espanha, com a participação de 02 (dois) elementos:

i) 1 Chefe e 1 Agente Principal;

b) Curso de Actualización en Protección, que decorreu de 09 a 13 de março de

2015, em Madrid/Espanha, com a participação de 02 (dois) elementos:

i) 2 Agentes Principais;

c) Curso de Mando de Sub-Grupo Operativo de Respuesta (GOR), que decorreu de

16 a 20 de março de 2015, em Linares/Espanha, com a participação de 02 (dois)

elementos:

i) 1 Subcomissário e 1 Chefe;

d) Curso de Extrema-Esquerda e Extrema-Direita, que decorreu de 09 a 13 de

março de 2015, em Madrid/Espanha, com a participação de 02 (dois) elemento-:

i) 1 Comissário;

ii) 1 Subcomissário;

e) Curso de Gestão do Risco, que decorreu de 23 a 27 de março de 2015, em

Madrid/Espanha, com a participação de 02 (dois) elementos:

i) 1 Comissário;

ii) 1 Subcomissário;

f) Curso Superior Seguridad Y Protección Edifícios (Escala Superior e Executiva),

que decorreu de 18 a 29 de maio de 2015, em Madrid/Espanha, com a participação

de 1 (um) elemento:

i) 1 Comissário;

g) Curso de Sistemas de Gestión de Prevención del Riesgos Laborales, que teve

lugar de 27 a 29 de abril de 2015, em Madrid/Espanha, com a participação de 02

(dois) elementos:

i) 1 Técnico Superior;

ii) 01 Técnico Superior/Médico;

Page 396: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

396 de 681

h) Curso de Mando de Unidades Uniformadas (1ª Edição), que decorreu de 11 a 15

de maio de 2015, em Ávila/Espanha, com a participação de 02 (dois) elementos:

i) 2 Subcomissários;

i) Curso de Mando de Unidades Uniformadas (2ª Edição), que também decorreu de

08 a 12 de junho de 2015, em Ávila/Espanha, com a participação de 02 (dois)

elementos:

i) 2 Subcomissários;

j) Curso Avanzado de Mando de Unidades Uniformadas, que teve lugar de 21 a 25

de setembro de 2015, em Ávila/Espanha, com a participação de 02 (dois) elementos

i) 2 Intendentes;

k) Curso de Mando de Unidades Uniformadas (Comissários, Subintendentes e

Intendentes), decorreu de 19 a 23 de outubro de 2015, em Ávila/Espanha, com a

participação de 02 (dois) elementos:

i) 1 Intendente;

ii) 1 Subintendente;

l) Curso de Mando de Unidades Uniformadas (Comissários, Subintendentes e

Intendentes), decorreu de 16 a 20 de novembro de 2015, em Ávila/Espanha, com a

participação de 02 (dois) elementos:

i) 2 Comissários;

m) Curso de Inteligencia Antiterrorista (Escala Subinspección y Básica), decorreu

de 16 a 27 de novembro, em Madrid/Espanha, com a participação de 02 (dois)

i) 1 Subcomissário;

ii) 1 Chefe.

II.7.3.6.8 Participação da PSP Em Atividades da CEPOL – Academia Europeia de

Polícia

A CEPOL – Academia Europeia de Polícia – tem desenvolvido um conjunto de ações de

formação com interesse para as diversas vertentes da atividade policial, constituindo-se

Page 397: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

397 de 681

como uma fonte privilegiada para obtenção de formação especializada, direcionada às

várias categorias funções policiais.

O ponto de contacto para a CEPOL tem sido assumido pelo ISCPSI, que se articula com o

Departamento de Formação para a promoção da frequência de ações de formação

ministradas no âmbito CEPOL.

No ano de 2015, o Departamento de Formação promoveu, em articulação com o ISCPSI, a

participação de um total de 23 elementos da PSP, oriundos de vários Comandos e

Departamentos, em 18 cursos ministrados pela CEPOL.

II.7.3.7 Formação Em Regime de E-learning

A modalidade de formação e-learning surge como uma aposta na modernização e

evolução da instituição e constitui, atualmente, um espaço de partilha de recursos

(recursos didáticos, planeamento e gestão da atividade formativa, evitando custos de

impressão) e de acompanhamento (por exemplo, com recurso aos debates) de formandos

e formadores, inclusivamente em alguns dos cursos realizados presencialmente.

Apesar do processo de implementação da plataforma ter vindo a ser lento, esta surge

como meio alternativo à formação presencial, constituindo-se como um elemento de

comunicação e informação cada vez mais abrangente.

Durante o ano de 2015, e para além das ações de formação que foram desencadeadas no

âmbito da formação profissional continua, a plataforma e-learning foi potenciada nos

Estabelecimentos de Ensino da PSP (ISCPSI e EPP) no apoio à atividade letiva dos cursos

ministrados através da disponibilização dos conteúdos pedagógicos e de toda a

documentação de planeamento e gestão das atividades.

Quadro 101 - Ações de formação no formato e-learning – 2015

Designação N. Formandos Horas por

Ação

Volume de

Formação

Microsoft Office Excel 2010 26 37 962

ISCPSI 167 2 334

EPP 800 2 1600

TOTAL 993 2896

Page 398: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

398 de 681

II.7.3.8 Processos de Averbamento, Certificação e Disponibilização de

Dados para Fins Académicos

Ao nível dos pedidos de averbamento e certificação de ocorrências de formação, e de

disponibilização de dados para integrarem estudos académicos, em 2015 o Departamento

de Formação registou e desenvolveu os necessários procedimentos a 425 processos,

conforme se infere do quadro seguinte:

Quadro 102 – Processos

Tipo de ocorrência N.º Pedidos

Autoformação 263

Outros (artigos, manuais, textos de apoio) 15

Pedidos de dados para trabalhos académicos 147

TOTAL 425

II.7.3.9 Colaboração Com Entidades Externas

No âmbito desta colaboração, à semelhança do que vem sendo desenvolvido em anos

anteriores, a PSP colaborou institucionalmente com entidades externas, quer em termos

de formação ministrada, quer em termos de formação recebida.

No que se refere à formação ministrada a entidades externas, e no âmbito das

competências da PSP, importa realçar a formação ministrada às Polícias Municipais de

diversos municípios do país.

II.7.3.10 Formação às Polícias Municipais

No âmbito das competências atribuídas à PSP, durante o ano de 2015, foram ministradas

diversas ações de formação às Polícias Municipais. O conjunto de ações de formação

ministradas representa um volume de formação de 1285 horas, a saber:

Page 399: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

399 de 681

Quadro 103 - Polícia Municipal de Oeiras

AÇÕES DE FORMAÇÃO Nº DE

HORAS

Nº DE

FORMANDOS

VOLUME

FORMAÇÃO

08 Ações de Formação de Tiro 3 80 240

01

Curso de Procedimentos

Técnico Policiais de Abordagem

a Edifícios e Pessoas

20 14 280

TOTAIS 94 520

Quadro 104 - Polícia Municipal da Amadora

AÇÕES DE FORMAÇÃO Nº DE

HORAS

Nº DE

FORMANDOS

VOLUME

FORMAÇÃO

01 Ação de Formação de Gás

Pimenta e Tiro Prático

08 19 152

TOTAIS 19 152

Quadro 105 - Polícia Municipal de Sintra

AÇÕES DE FORMAÇÃO Nº DE

HORAS

Nº DE

FORMANDOS

VOLUME

FORMAÇÃO

03 Ações de Formação de

Tiro

3 30 90

02 Ação de Formação de

Trânsito – Segurança

Rodoviária

7 28 196

TOTAIS 58 286

Quadro 106 - Polícia Municipal de Viseu

AÇÕES DE FORMAÇÃO Nº DE

HORAS

Nº DE

FORMANDOS

VOLUME

FORMAÇÃO

03 Ações de Formação de Tiro 6 16 96

TOTAIS 16 96

Page 400: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

400 de 681

Quadro 107 - Polícia Municipal de Santo Tirso

AÇÕES DE FORMAÇÃO Nº DE

HORAS

Nº DE

FORMANDOS

VOLUME

FORMAÇÃO

01 Ação de Formação de Tiro 03 12 36

TOTAIS 12 36

Quadro 108 - Polícia Municipal de Cascais

AÇÕES DE FORMAÇÃO Nº DE

HORAS

Nº DE

FORMANDOS

VOLUME

FORMAÇÃO

01 Ação de Formação de Gás Pimenta 4 12 48

05 Ações de Formação de Tiro 3 49 147

TOTAIS 61 195

II.7.3.11 Contratos Emprego-Inserção (CEI)

O Programa CEI tem como objetivo promover a melhoria das competências

socioprofissionais dos desempregados, aproximando-os o mais possível ao mercado

de trabalho, destinado a desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de

subsídio social de desemprego, permitindo a realização de atividades socialmente úteis

que deem resposta a necessidades locais e regionais, em entidades coletivas, públicas ou

privadas sem fins lucrativos, durante o período máximo de um ano.

No âmbito desta medida, ao longo do ano 2015, a PSP acolheu seis profissionais,

licenciados em Psicologia, para laborar na Divisão de Psicologia, por um período de 12

meses. Estes processos estão a ser organizados pelo Departamento de Recursos

Humanos (DRH), desde 21MAI2014, tendo sido alocados ao DF, para laborar na Divisão

de Psicologia, os seguintes profissionais:

Page 401: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

401 de 681

Quadro 109 – Relação dos contratados na medida emprego-inserção

Contratados Licenciatura Local de Trabalho Data de início

1 Psicóloga

Psicologia

DIV. PSICOLOGIA

(Lisboa) 01DEZ2015

1 Psicóloga DIV. PSICOLOGIA

(Lisboa) 04JUN2015

1 Psicóloga DIV. PSICOLOGIA

(Porto) 23ABR2015

1 Psicóloga DIV. PSICOLOGIA

(Lisboa) 12MAR2015

1 Psicóloga DIV. PSICOLOGIA

(Setúbal) 20MAR2015

II.7.3.12 Reestruturação dos Procedimentos de Gestão da Formação

Ao longo dos últimos anos, a área de Recursos Humanos da PSP tem vindo a ser alvo de

um processo de profundas alterações no seu funcionamento.

Neste domínio, e em concreto na área da formação, constatou-se ser necessário alterar e

regulamentar alguns processos internos ligados à gestão da formação, de forma a garantir

a uniformização de procedimentos e um maior controlo efetivo da informação.

Neste âmbito, importa realçar:

a) Alteração do registo das formações realizadas – iniciou-se a utilização do módulo

de “Formação” do GIVERH para registo de todas as formações desenvolvidas no

dispositivo da PSP. Esta modalidade de registo será consolidada em 2016, ano

em que deixará de ser feita a recolha de dados de formação com recurso a

“folhas Excel”, passando cada Comando/Departamento a poder registar

diretamente na aplicação GIVERH as respetivas formações, automatizando-se a

inscrição no registo individual de cada formando e a produção de relatórios;

b) Foi iniciado o processo que levará à certificação pelo INEM da PSP enquanto

entidade formadora em Suporte Básico de Vida. Este processo teve início com a

formação de formadores ministrada pelo INEM e aquisição de kits de treino, e

terá desenvolvimento em 2016 com a atribuição da Certificação INEM;

c) Continuidade da formação de formadores, visando melhorar as capacidades

formativas dos elementos da PSP que exercem essas funções.

Page 402: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

402 de 681

II.8 ANÁLISE DOS RECURSOS PREVISTOS E

UTILIZADOS

Durante o período a que reporta o presente relatório, a utilização dos recursos humanos e

materiais, visou no seu conjunto, a otimização da qualidade dos serviços prestados e a

conjugação dos esforços no sentido do aumento da produtividade e qualidade do processo

produtivo.

II.8.1 Recursos Humanos Afetos às Atividades

A PSP dispõe de um Mapa de Pessoal, onde a distribuição e afetação dos recursos

humanos, às respetivas com funções (policiais e não policiais), são regidas por estatuto

específico.

II.8.1.1 Distintivos do Pessoal com Funções Policiais

A PSP está organizada hierarquicamente em todos os níveis da sua estrutura, obedecendo

os funcionários do quadro de pessoal com funções policiais à hierarquia de comando e o

pessoal sem funções policiais às regras gerais da subordinação hierárquica da função

pública. Os funcionários com funções policiais encontram-se agrupados por carreiras

(oficiais, chefes e agentes de polícia) e por funções (por ex. Diretor Nacional e Diretor

Nacional-Adjunto), identificados pelos distintivos patentes na figura seguinte. O Decreto –

Lei 243/2015, de 19 de outubro, que aprova o estatuto profissional do pessoal com funções

policiais, cria duas novas categorias, uma na carreira de agente de polícia e outra na

carreira de chefe de polícia, no entanto, por os respetivos distintivos ainda não terem sido

criados não se encontram na referida figura.

Page 403: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

403 de 681

Figura n.º 9 - Distintivos do pessoal com funções policiais da PSP

FUNÇÕES DE DIREÇÃO

Diretor Nacional da PSP

Diretor Nacional Adjunto

CARREIRA DE OFICIAL

Superintendente-Chefe

Superintendente

Intendente

Subintendente

Comissário

Subcomissário

CARREIRA DE CHEFE

Chefe Principal

Chefe

CARREIRA DE AGENTE

Agente Principal

Agente

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

Page 404: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

404 de 681

II.8.1.2 Recursos Humanos

Quadro 110 – Pessoal com funções policiais

Su

pe

rin

ten

de

nte

-Ch

efe

Su

pe

rin

ten

de

nte

Inte

nd

en

te

Su

bin

ten

de

nte

Co

mis

rio

Su

bc

om

iss

ári

o

To

tal d

e O

ficia

is

Ch

efe

Pri

nc

ipa

l

Ch

efe

To

tal d

e C

hefe

s

Ag

en

te P

rin

cip

al

Ag

en

te

To

tal d

e A

gen

tes

To

tal p

or

un

idad

e p

olicia

l

7 12 13 15 20 32 99 14 170 184 383 93 476 759

0 0

Unidade Especial de Polícia 1 1 7 5 11 20 45 13 120 133 521 331 852 1.030

C

oComandos Territoriais de Polícia

C

oComandos Regionais de Polícia

Açores 1 1 5 27 34 7 83 90 469 302 771 895

Madeira 1 2 4 4 17 28 4 71 75 473 156 629 732

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 1 13 13 23 145 195 60 721 781 2.871 3.400 6.271 7.247

Porto 1 9 17 17 73 117 20 369 389 2.038 717 2.755 3.261

Comandos Distritais de Polícia 0 0

Aveiro 1 1 1 4 11 18 8 51 59 406 26 432 509

Beja 1 1 6 8 1 23 24 129 34 163 195

Braga 1 1 4 15 21 11 54 65 423 40 463 549

Bragança 1 1 1 5 8 10 19 29 131 11 142 179

Castelo Branco 2 3 9 14 3 21 24 187 11 198 236

Coimbra 1 1 1 2 11 16 9 47 56 372 16 388 460

Évora 2 1 6 9 3 22 25 158 16 174 208

Faro 1 1 5 2 20 29 8 102 110 577 131 708 847

Guarda 2 6 8 3 19 22 120 13 133 163

Leiria 1 2 4 14 21 3 55 58 381 27 408 487

Portalegre 2 2 7 11 6 21 27 133 7 140 178

Santarém 1 2 3 15 21 9 49 58 312 7 319 398

Setúbal 1 1 2 7 32 43 12 110 122 725 297 1.022 1.187

Viana do Castelo 1 1 1 5 8 2 19 21 130 11 141 170

Vila Real 1 1 1 1 7 11 10 16 26 154 12 166 203

Viseu 1 1 1 3 7 13 4 26 30 195 26 221 264

0 0 0 0

ISCPSI 1 1 3 2 2 4 13 1 13 14 79 29 108 135

Escola Prática de Polícia 1 1 1 6 8 17 7 32 39 116 2 118 174

0 0

11 29 65 79 121 502 807 228 2.233 2.461 11.483 5.715 17.198 20.466

Unidades de Polícia

Estabelecimentos de Ensino Policial

Total por Categoria

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Estrutura Geral

Pessoal com funções policiais existente a 31 de Dezembro de 2015

Direcção Nacional

Page 405: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

405 de 681

Quadro 111 – Pessoal com funções não policiais

cn

ico

Su

pe

rio

r

As

sis

ten

te T

éc

nic

o

Co

ord

en

ad

or

cn

ico

As

sis

ten

te O

pe

rac

ion

al

Ins

pe

tor

de

Fin

an

ça

s

Es

pe

cia

lis

ta d

e In

form

áti

ca

cn

ico

de

In

form

áti

ca

cn

ico

de

Dia

gn

ós

tic

o

dic

o C

on

t R

es

olu

t. T

erm

o

Ce

rto

Do

ce

nte

Co

nt.

Re

so

lut.

Te

rmo

Ce

rto

dic

o C

on

t. R

es

olu

t. T

erm

o

Inc

ert

o

Co

nt.

Re

so

lut.

Te

rmo

Ce

rto

dic

os

Do

ce

nte

s To

tal p

or

un

idad

e p

olicia

l

62 67 6 8 7 24 1 2 177

0

C

oUnidade Especial de Polícia 1 1

Comandos Territoriais de Políca 0

C

oComandos Regionais de Polícia 0

Açores 1 15 10 1 27

Madeira 4 7 11

Comandos Metropolitanos de Polícia 0

Lisboa 3 7 36 1 4 51

Porto 8 25 18 1 2 2 2 58

Comandos Distritais de Polícia 0

Aveiro 3 4 4 11

Beja 1 13 1 1 16

Braga 2 6 1 8 17

Bragança 1 7 1 1 10

Castelo Branco 1 4 1 6

Coimbra 3 12 4 1 1 21

Évora 1 3 1 5

Faro 12 1 4 1 18

Guarda 8 2 10

Leiria 5 12 5 22

Portalegre 1 5 1 1 8

Santarém 2 17 5 1 25

Setúbal 1 13 1 5 1 1 22

Viana do Castelo 2 1 3

Vila Real 12 3 15

Viseu 8 3 1 12

0

ISCPSI 6 1 9 1 31 48

Escola Prática de Polícia 1 5 13 1 1 21

102 262 9 150 1 10 37 1 0 0 0 0 12 31 615Total por CategoriaFonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Estrutura Geral

Pessoal com funções não policiais existente a 31 de Dezembro de 2015

Direcção Nacional

Unidades de Polícia

Estabelecimentos de Ensino Policial

Page 406: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

406 de 681

Quadro 112 – Recursos humanos existentes por unidade

VA (*) PR (**) VA (*) PR (**) VA (*) PR (**)

759 3,71% 177 28,78% 936 4,44%

Unidade Especial de Polícia 1.030 5,03% 1 0,16% 1.031 4,89%

C

oComandos Territoriais de PolíciaC

o

m

a

Comandos Regionais de Polícia

Açores 895 4,37% 27 4,39% 922 4,37%

Madeira 732 3,58% 11 1,79% 743 3,52%

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 7.247 35,41% 51 8,29% 7.298 34,62%

Porto 3.261 15,93% 58 9,43% 3.319 15,74%

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 509 2,49% 11 1,79% 520 2,47%

Beja 195 0,95% 16 2,60% 211 1,00%

Braga 549 2,68% 17 2,76% 566 2,68%

Bragança 179 0,87% 10 1,63% 189 0,90%

Castelo Branco 236 1,15% 6 0,98% 242 1,15%

Coimbra 460 2,25% 21 3,41% 481 2,28%

Évora 208 1,02% 5 0,81% 213 1,01%

Faro 847 4,14% 18 2,93% 865 4,10%

Guarda 163 0,80% 10 1,63% 173 0,82%

Leiria 487 2,38% 22 3,58% 509 2,41%

Portalegre 178 0,87% 8 1,30% 186 0,88%

Santarém 398 1,94% 25 4,07% 423 2,01%

Setúbal 1.187 5,80% 22 3,58% 1.209 5,74%

Viana do Castelo 170 0,83% 3 0,49% 173 0,82%

Vila Real 203 0,99% 15 2,44% 218 1,03%

Viseu 264 1,29% 12 1,95% 276 1,31%

ISCPSI 135 0,66% 48 7,80% 183 0,87%

Escola Prática de Polícia 174 0,85% 21 3,41% 195 0,93%

20.466 100% 615 100% 21.081 100%

97,08% 2,92% 100%

Direcção Nacional

Estrutura Geral

Recursos humanos existentes, por unidade policial - 2015

Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global

Unidades de Polícia

Estabelecimentos de Ensino Policial

Total Global

PR (**)

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Page 407: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

407 de 681

Quadro 113 - Pessoal com funções policiais da PSP - 2015

Quadro 114 - Pessoal com funções não policiais da PSP 2015

Categoria

Superintendente-Chefe 11

Superintendente 29

Intendente 65

Subintendente 79

Comissário 121

Subcomissário 502

Chefe Principal 228

Chefe 2.233

Agente Principal 11.483

Agente 5.715

Total 20.466

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Ano Efectivo existente a 31 de Dezembro de 2015

Categoria

Técnico Superior 102

Assistente Técnico 271

Coordenador Técnico

Assistente Operacional 150

Inspectora de Finanças 1

Especialista Informatica 10

Técnico Informatica 36

Técnico-Adjunto Informatica 1

Técnico de diagnóstico 1

Médicos 12

Docentes 31

Total 615

Efectivo existente a 31 de Dezembro de 2015Ano

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Page 408: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

408 de 681

Quadro 115 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género

M F M F M F M F M F

Dirigente superior de 1º

grau a)1 1 0 1

Dirigente superior de 2º

grau a)6 6 0 6

Dirigente intermédio de

1º grau a)11 1 11 1 12

Dirigente intermédio de

2º grau a)24 6 24 6 30

Técnico Superior 41 46 41 46 87

Assistente técnico, técnico

de nível intermédio,

pessoal administrativo

30 241 30 241 271

Assistente operacional,

operário, auxiliar8 142 8 142 150

Informático 27 19 27 19 46

Pessoal de Inspecção 1 0 1 1

Pessoal de Investigação

Científica0 0 0

Docente Ensino

Universitário23 8 23 8 31

Médico 10 1 10 1 11

Téc. Diagnóstico e

Terapêutica1 1 0 1

Polícia de Segurança

Pública - Oficial688 86 99 29 1 788 115 903

Polícia de Segurança

Pública - Chefe de Polícia2.245 216 2245 216 2461

Polícia de Segurança

Pública - Agente15.937 1.261 716 82 16653 1343 17996

Total 19.868 2.139 22.007

TOTAL Grupo/cargo/carreiral /

Modalidades de vinculação

Nomeação definitiva

Nomeação Transitória

por tempo

determinado

CT em Funções

Públicas por tempo

indeterminado

Comissão de Serviço

no âmbito da LTFPTOTAL

Page 409: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

409 de 681

Quadro 116 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 2 0 0 0 0 0 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 2 0 2 1 0 0 0 0 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 9 1 3 1 3 2 0 2 0 0 24 6 30

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 1 1 9 8 13 14 5 7 7 10 11 0 0 1 0 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 0 0 0 0 0 0 0 2 11 6 21 2 32 3 61 10 80 7 31 0 5 30 241 271

Assistente operacional, operário,

auxiliar0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 8 1 17 0 29 1 37 3 37 2 13 8 142 150

Informático 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 8 1 10 4 4 6 3 6 0 2 0 0 27 19 46

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1

Docente Ensino Universitário 0 0 0 0 0 0 1 0 4 1 3 0 5 3 2 1 5 2 2 1 1 0 23 8 31

Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 6 0 2 1 10 1 11

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Polícia de Segurança Pública - Oficial 17 8 65 23 124 15 101 18 104 16 45 7 116 8 144 14 71 6 1 0 0 0 788 115 903

Polícia de Segurança Pública - Chefe de

Polícia0 0 0 0 0 0 59 1 245 15 430 20 538 61 628 77 345 42 0 0 0 0 2245 216 2461

Polícia de Segurança Pública - Agente 0 0 504 54 1.592 164 2.278 187 2.807 229 3.195 164 3.172 270 1.840 201 1.265 74 0 0 0 0 16653 1343 17996

Total 17 8 569 77 1716 179 2440 207 3164 282 3705 234 3877 401 2636 397 1719 262 19 73 6 19 19868 2139 22007

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

35-39Grupo/cargo/carreira / Escalão etário

e género

< 20 20-24 25-29 30-34 TOTALTOTAL

40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69

Page 410: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

410 de 681

Quadro 117 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1 0 1 0 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 1 1 0 0 0 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 4 4 2 0 0 24 6 30

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 37 37 3 7 1 1 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 0 0 6 1 9 13 70 2 24 14 115 0 0 0 17 0 0 0 0 30 241 271

Assistente operacional, operário, auxiliar 0 3 3 87 2 24 2 20 0 1 1 7 0 0 0 0 0 0 0 0 8 142 150

Informático 0 0 0 0 0 0 3 2 5 6 12 5 1 0 6 5 0 1 0 0 27 19 46

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1

Docente Ensino Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 13 3 4 1 5 4 23 8 31

Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 1 0 0 0 0 10 1 11

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1

PSP - Oficial 0 0 1 0 6 2 8 0 39 3 363 51 1 0 335 50 34 9 1 0 788 115 903

PSP - Chefe de Polícia 0 0 3 0 54 1 433 31 366 35 1.228 123 12 2 135 19 14 5 0 0 2245 216 2461

PSP - Agente 0 0 310 1 1.024 13 3.996 252 2.361 228 8.313 725 42 3 563 107 43 14 1 0 16653 1343 17996

Total 0 3 317 94 1087 49 4455 375 2773 297 9931 1027 57 5 1134 245 105 39 9 5 19868 2139 22007

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

11.º anoGrupo/cargo/carreira / Habilitação Literária

<4 anos de

escolaridade

4 anos de

escolaridade

6 anos de

escolaridade

9.º ano ou

equivalente Total

12.º ano ou

equivalenteBacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento TOTAL

Page 411: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

411 de 681

Quadro 118 - Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento

Grupo/cargo/carreira/Dificuldades de recrutamento

Diferença

entre

existência e

Mapa de

Pessoal de

2015

Mapa de

Pessoal

2015

Técnico Superior 82 184

Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal

administrativo 82 353

Assistente operacional, operário, auxiliar 10 160

Informático 4 51

Docente Ensino Universitário 5 36

Médico 24 35

Polícia de Segurança Pública - Oficial 68 875

Polícia de Segurança Pública - Chefe de Polícia 18 2479

Polícia de Segurança Pública - Agente 418 17616

Total 711 21789

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

II.8.2 Recursos materiais

O sucesso da missão atribuída à PSP está intimamente ligado aos equipamentos de

suporte logístico essenciais, nomeadamente, equipamentos de proteção individual, meios

auto e instalações adequadas.

Page 412: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

412 de 681

II.8.2.1 Quadro Específico de Material Técnico policial

Para o cumprimento das suas atribuições, a PSP dispôs, em 2015, de diversos tipos de

equipamento de segurança e técnico-policial, assumindo particular relevo os radares e os

alcoolímetros, essenciais ao reforço de segurança e prevenção rodoviárias, e o

equipamento de ordem pública, contribuindo para a segurança pessoal dos elementos que

participaram nas inúmeras situações de manutenção/alteração de ordem pública e em

grandes eventos.

No ano 2015, realça-se a dotação, pelo dispositivo de equipamentos de utilização coletiva,

nomeadamente, os equipamentos de fiscalização de trânsito, conforme se infere do

seguinte quadro:

Quadro 119 – Quadro específico de material técnico

Radares Alcoolímetros Sonómetros Balanças Total

77 1.098 125 48 1348

Fonte: Departamento de Logística - DN/PSP.

II.8.2.2 Quadro Global de Meios Auto

Em 2015, terminaram alguns processos aquisitivos de viaturas, tendo havido um aumento

da frota em quantidade e qualidade, embora claramente insuficiente para colmatar as

necessidades. Releva-se, em particular, a aquisição de algumas viaturas em regime de

AOV.

Os meios auto encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de acordo com as

principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e atribuições de cada

serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir apresentado:

Page 413: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

413 de 681

Quadro 120 – Quadro global de meios auto da PSP – 2015

Fonte: DMA / DL - DN/PSP

Alt

as e

nti

dad

es

Am

bu

lân

cia

Atr

ela

do

1 m

oto

cic

lo

Atr

ela

do

s p

/ E

mb

arc

açõ

es

Atr

ela

do

2 m

oto

cic

los

Atr

ela

do

Via

tura

s

Au

tom

aca

Carr

eir

a T

iro

Sem

i-R

eb

oq

ue

Celu

lar

CIE

XS

S

Co

man

do

Co

man

do

vel

Co

mu

nic

açõ

es

EIE

XS

S

Esco

la S

eg

ura

Esco

la S

eg

ura

cic

lom

oto

r

Esco

la S

eg

ura

mo

tocic

lo

Exp

osiç

ão

Fu

neb

re

Gru

a M

óvel

Instr

ução

Instr

ução

Cic

lom

oto

r

Instr

ução

Mo

tocic

lo

Exte

rno

: D

GIE

/ M

issõ

es

Inte

rv.R

ap

d.G

OE

Ju

sti

ça

Ju

sti

ça

cic

lom

oto

r

Ju

sti

ça M

oto

cic

lo

Ju

sti

ça T

T

M.O

rd.P

úb

lica

M.O

rd.P

úb

lica -

Au

to T

an

qu

e

Merc

. C

aix

a A

bert

a >

3.5

to

n.

Merc

. C

aix

a A

bert

a 3

.5 t

on

.

Merc

. C

aix

a F

ech

ad

a

Mu

seu

Neg

ocia

çõ

es

Ofi

cin

a M

óvel

Patr

ulh

a

Patr

ulh

a C

iclo

mo

tor

Patr

ulh

a E

mb

arc

ação

Patr

ulh

a M

oto

cic

lo

Patr

ulh

a T

T

Po

sto

Ate

nd

imen

to (

rou

lote

)

Po

sto

vel

ate

nd

imen

to

Reb

oq

ue

Reb

oq

ue C

on

ten

tor

Bo

mb

a

Serv

iço

s G

era

is

Tan

qu

e

ág

ua

Tele

co

mu

nic

açõ

es

Retr

oescavad

ora

TP

/06

TP

/07

TP

/09

TP

/12

TP

/20

TP

/21

TP

/23

TP

/24

TP

/35

TP

/36

TP

/40

TP

/45

TP

/52

TP

/54

Tra

cto

r A

gri

c.

Tra

cto

r(C

a/T

ir)

Tra

cto

r(S

al/

Exp

)

Trâ

nsit

o (

rad

ar)

Tra

nsp

. C

an

ídeo

s

Varr

ed

ora

Velo

cip

ed

e

To

tal p

or

un

idad

e p

olicia

l

Direção Nacional 1 55 13 1 1 9 41 2 3 1 4 13 1 1 44 1 1 2 2 1 1 1 2 1 1 203

Oficinas 1 1 1 10 1 10 30 3 2 1 1 3 5 15 9 2 5 2 1 3 17 1 1 5 3 1 1 1 136

UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA 112 2 1 5 1 10 8 3 1 3 3 22 7 11 66 3 2 2 17 1 9 5 6 2 1 12 1 4 13 1 2 6 1 2 1 1 2 20 2 371

Comandos Regionais de Polícia

Açores 2 2 1 5 5 7 2 32 1 6 7 2 2 6 66 30 33 39 1 3 6 8 3 2 1 2 4 4 282

Madeira 7 1 1 4 4 5 1 26 1 2 3 4 1 5 49 16 20 24 1 3 7 3 6 3 2 1 2 1 8 211

Comandos Metropolitanos de

Polícia

Lisboa 2 3 9 22 1 61 30 1 220 4 19 6 27 2 5 44 467 67 213 23 2 4 33 8 1 3 22 22 8 3 1 11 73 1.417

Porto 1 1 1 2 4 15 1 4 17 9 1 91 5 6 27 1 1 2 17 199 47 100 18 1 1 18 5 1 1 18 7 2 1 2 1 8 5 47 688

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 1 2 1 8 3 14 1 1 1 7 33 16 16 3 4 1 7 1 1 1 20 142

Beja 1 2 3 6 1 1 2 8 5 14 3 3 1 1 2 8 61

Braga 1 1 3 7 4 3 17 1 3 1 1 4 25 11 15 3 5 1 7 2 1 9 125

Bragança 2 1 3 6 1 1 4 12 8 5 2 1 1 1 3 51

Castelo Branco 2 2 2 9 2 1 2 4 16 5 11 6 3 1 1 3 3 73

Coimbra 1 1 3 1 10 6 11 1 1 5 25 11 14 4 1 3 2 7 2 1 1 1 1 14 127

Évora 2 3 10 1 1 3 25 9 11 4 2 1 2 1 2 77

Faro 2 1 3 2 1 2 8 3 41 2 2 4 14 1 5 32 13 29 7 1 9 1 6 6 1 3 3 39 241

Guarda 1 2 1 2 8 1 2 11 6 7 5 2 1 2 51

Leiria 1 1 4 3 8 1 7 18 1 1 1 5 36 18 14 2 5 1 2 4 1 2 9 145

Portalegre 2 1 2 9 1 2 11 7 7 2 2 1 2 2 51

Santarém 1 4 1 8 5 16 2 4 1 29 14 17 5 1 4 2 1 2 4 2 4 127

Setúbal 1 1 6 8 5 41 2 1 1 5 82 21 35 10 1 1 10 1 4 2 1 4 18 261

Viana do Castelo 3 2 2 2 7 1 1 2 14 6 3 2 1 1 1 11 59

Vila Real 2 4 8 1 5 16 3 10 6 3 1 1 1 1 2 64

Viseu 1 3 1 6 1 11 1 2 1 4 25 4 10 5 2 1 1 3 4 86

ISCPSI 3 1 3 7 2 1 1 1 1 1 10 31

Escola Prática de Polícia 2 3 4 1 2 4 5 1 3 1 1 2 1 1 1 1 33

124 5 12 5 1 3 5 2 23 10 167 5 1 44 174 6 76 1 3 2 13 4 1 12 3 694 9 53 55 143 4 7 40 177 16 1 0 1.200 305 5 595 185 6 17 130 1 106 1 1 1 4 24 122 77 19 2 11 17 1 4 3 1 2 3 3 1 1 38 34 1 291 5.113

Quadro global de meios auto da PSP - 2015

Total por tipo de meio auto

Estrutura Geral

Page 414: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

414 de 681

II.8.2.3 Mapa global em fases

Alt

as e

nti

dad

es

Alt

as e

nti

dad

es -

TP

/07

Alt

as e

nti

dad

es -

TP

/09

Am

bu

lân

cia

Ap

oio

id

oso

Atr

ela

do

1 m

oto

cic

lo

Atr

ela

do

s p

/ E

mb

arc

açõ

es

Atr

ela

do

2 m

oto

cic

los

Atr

ela

do

Via

tura

s

Au

tom

aca

Carr

eir

a T

iro

Sem

i-R

eb

oq

ue

Celu

lar

CIE

XS

S

Co

man

do

Co

man

do

vel

Co

mu

nic

açõ

es

EIE

XS

S

Esco

la S

eg

ura

Esco

la S

eg

ura

cic

lom

oto

r

Esco

la S

eg

ura

mo

tocic

lo

Direção Nacional 1 55 13

Oficinas 1 1 10

Unidades de

Polícia

Unidade

Especial de

Polícia

112 2 1 5 1 10 8 3

Açores 2 2 1 5 5 7 2

Madeira 7 1 1 4 4 5 1

Lisboa 2 3 9 22 1 61 30

Porto 1 1 1 2 4 15 1 4 17 9

Aveiro 1 2 1 8 3

Beja 1 2 3

Braga 1 1 3 7 4 3

Bragança 2 1 3

Castelo Branco 2 2 2

Coimbra 1 1 3 1 10 6

Évora 2 3

Page 415: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

415 de 681

A

ltas e

nti

dad

es

Alt

as e

nti

dad

es -

TP

/07

Alt

as e

nti

dad

es -

TP

/09

Am

bu

lân

cia

Ap

oio

id

oso

Atr

ela

do

1 m

oto

cic

lo

Atr

ela

do

s p

/ E

mb

arc

açõ

es

Atr

ela

do

2 m

oto

cic

los

Atr

ela

do

Via

tura

s

Au

tom

aca

Carr

eir

a T

iro

Sem

i-R

eb

oq

ue

Celu

lar

CIE

XS

S

Co

man

do

Co

man

do

vel

Co

mu

nic

açõ

es

EIE

XS

S

Esco

la S

eg

ura

Esco

la S

eg

ura

cic

lom

oto

r

Esco

la S

eg

ura

mo

tocic

lo

Faro 2 1 3 2 1 2 8 3

Guarda 1 2 1 2

Leiria 1 1 4 3 8 1 7

Portalegre 2 1 2

Santarém 1 4 1 8 5

Setúbal 1 1 6 8 5

Viana do Castelo 3 2 2 2

Vila Real 2 4

Viseu 1 3 1 6 1

Estabelecimento

de Ensino

Policial

ISCPSI

3

Escola Prática

de Polícia

2

Total por tipo

de meio auto

124 6 11 5 1 3 5 1 23 10 167 5 1 44 174 6 76

Page 416: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

416 de 681

Exp

osiç

ão

Fu

neb

re

Gru

a M

óvel

Instr

ução

Instr

ução

Cic

lom

oto

r

Instr

ução

Mo

tocic

lo

Exte

rno

: D

GIE

/ M

issõ

es

Inte

r R

áp

ida T

P/0

9 G

OE

Inte

rv.R

ap

d.G

OE

Ju

sti

ça

Ju

sti

ça c

iclo

mo

tor

Ju

sti

ça M

oto

cic

lo

Ju

sti

ça M

oto

cic

lo <

50cc

Ju

sti

ça T

T

M.O

rd.P

úb

lica

M.O

rd.P

úb

lica -

Au

to T

an

qu

e

Merc

. C

aix

a A

bert

a >

3.5

to

n.

Merc

. C

aix

a A

bert

a 3

.5 t

on

.

Direção Nacional 1 1 9 41 2 3 1 4

Oficinas 1 10 30 3 2 1 1 3

Unidades de Polícia

UEP 1 3 3 22 7 11 66 3 2 2

Açores 32 1 6 7 2 2

Madeira 26 1 2 3 4 1

Lisboa 1 220 4 19 6 27 2 5

Porto 1 91 5 6 27 1 1 2

Aveiro 14 1 1 1

Beja 6 1 1

Braga 17 1 3 1 1

Bragança 6 1 1

Castelo Branco 9 2 1 2

Coimbra 11 1 1

Évora 10 1 1

Faro 41 2 2 4 14 1

Page 417: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

417 de 681

Exp

osiç

ão

Fu

neb

re

Gru

a M

óvel

Instr

ução

Instr

ução

Cic

lom

oto

r

Instr

ução

Mo

tocic

lo

Exte

rno

: D

GIE

/ M

issõ

es

Inte

r R

áp

ida T

P/0

9 G

OE

Inte

rv.R

ap

d.G

OE

Ju

sti

ça

Ju

sti

ça c

iclo

mo

tor

Ju

sti

ça M

oto

cic

lo

Ju

sti

ça M

oto

cic

lo <

50cc

Ju

sti

ça T

T

M.O

rd.P

úb

lica

M.O

rd.P

úb

lica -

Au

to T

an

qu

e

Merc

. C

aix

a A

bert

a >

3.5

to

n.

Merc

. C

aix

a A

bert

a 3

.5 t

on

.

Guarda 8 1

Leiria 18 1 1 1

Portalegre 9 1

Santarém 16 2

Setúbal 41 2 1 1

Viana do Castelo 7 1 1

Vila Real 8 1

Viseu 11 1 2 1

Estabelecimento de

Ensino Policial

ISCPSI 1

Escola Prática de

Polícia

3 4 1 2

Total por tipo de

meio auto

1 3 2 13 4 1 12 3 694 9 53 55 143 4 7 40

Page 418: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

418 de 681

Merc

. C

aix

a F

ech

ad

a

Mu

seu

Neg

ocia

çõ

es

Ofi

cin

a M

óvel

Patr

ulh

a

Patr

ulh

a C

iclo

mo

tor

Patr

ulh

a E

mb

arc

ação

Patr

ulh

a M

oto

cic

lo

Patr

ulh

a T

T

Po

licia

men

to P

roxim

idad

e

Po

sto

Ate

nd

imen

to (

rou

lote

)

Po

sto

vel

ate

nd

imen

to

Reb

oq

ue

Reb

oq

ue C

on

ten

tor

Bo

mb

a

Serv

iço

s G

era

is

Tan

qu

e á

gu

a

Tele

co

mu

nic

açõ

es

Retr

oescavad

ora

Direção Nacional 13 1 1 44 1

Oficinas 5 15 9 2 5 2 1 3 17

Unidades de Polícia

UEP 17 1 9 5 6 2 1 12 1

Açores 6 66 30 33 39 1 3 6

Madeira 5 49 16 20 24 1 3 7 3

Lisboa 44 467 67 213 23 2 4 33 8

Porto 17 199 47 100 18 1 1 18 5

Aveiro 7 33 16 16 3 4

Beja 2 8 5 14 3 3

Braga 4 25 11 15 3 5

Bragança 4 12 8 5 2

Castelo Branco 4 16 5 11 6 3

Coimbra 5 25 11 14 4 1 3 2

Évora 3 25 9 11 4 2

Faro 5 32 13 29 7 1 9

Page 419: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

419 de 681

Merc

. C

aix

a F

ech

ad

a

Mu

seu

Neg

ocia

çõ

es

Ofi

cin

a M

óvel

Patr

ulh

a

Patr

ulh

a C

iclo

mo

tor

Patr

ulh

a E

mb

arc

ação

Patr

ulh

a M

oto

cic

lo

Patr

ulh

a T

T

Po

licia

men

to P

roxim

idad

e

Po

sto

Ate

nd

imen

to (

rou

lote

)

Po

sto

vel

ate

nd

imen

to

Reb

oq

ue

Reb

oq

ue C

on

ten

tor

Bo

mb

a

Serv

iço

s G

era

is

Tan

qu

e á

gu

a

Tele

co

mu

nic

açõ

es

Retr

oescavad

ora

Guarda 2 11 6 7 5 2

Leiria 5 36 18 14 2 5

Portalegre 2 11 7 7 2 2

Santarém 4 1 29 14 17 5 1 4 2

Setúbal 5 82 21 35 10 1 1 10

Viana do Castelo 2 14 6 3 2

Vila Real 5 16 3 10 6 3

Viseu 4 25 4 10 5 2 1

Estabelecimento de

Ensino Policial

ISCPSI 3 7

Escola Prática de

Polícia

4 5 1

Total por tipo de

meio auto

177 16 1 1200 305 5 595 185 6 17 130 106 1 1 1

Page 420: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

420 de 681

TP

/06

TP

/07

TP

/09

TP

/12

TP

/20

TP

/21

TP

/23

TP

/24

TP

/35

TP

/36

TP

/40

TP

/45

TP

/52

TP

/54

Tra

cto

r A

gri

c.

Tra

cto

r(C

a/T

ir)

Tra

cto

r(S

al/E

xp

)

Trâ

nsit

o (

rad

ar)

Tra

nsp

. C

an

ídeo

s

Varr

ed

ora

Velo

cip

ed

e

To

tal p

or

un

idad

e p

olicia

l

Direção Nacional 1 2 2 1 1 1 2 1 1

Oficinas 1 1 5 3 1 1 1

Unidades de

Polícia

UEP 4 13 1 2 6 1 2 1 1 2 20 2

Açores 8 3 2 1 2 4 4

Madeira 6 3 2 1 2 1 8

Lisboa 1 3 22 22 8 3 1 11 73

Porto 1 1 18 7 2 1 2 1 8 5 47

Aveiro 1 7 1 1 1 20

Beja 1 1 2 8

Braga 1 7 2 1 9

Bragança 1 1 1 3

Castelo Branco 1 1 3 3

Coimbra 7 2 1 1 1 1 14

Évora 1 2 1 2

Faro 1 6 6 1 3 3 39

Page 421: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

421 de 681

TP

/06

TP

/07

TP

/09

TP

/12

TP

/20

TP

/21

TP

/23

TP

/24

TP

/35

TP

/36

TP

/40

TP

/45

TP

/52

TP

/54

Tra

cto

r A

gri

c.

Tra

cto

r(C

a/T

ir)

Tra

cto

r(S

al/E

xp

)

Trâ

nsit

o (

rad

ar)

Tra

nsp

. C

an

ídeo

s

Varr

ed

ora

Velo

cip

ed

e

To

tal p

or

un

idad

e p

olicia

l

Guarda 1 2

Leiria 1 2 4 1 2 9

Portalegre 1 2 2

Santarém 1 2 4 2 4

Setúbal 1 4 2 1 4 18

Viana do Castelo 1 1 1 11

Vila Real 1 1 1 1 2

Viseu 1 3 4

Estabelecimento

de Ensino Policial

ISCPSI 2 1 1 1 1 1 10

Escola Prática de

Polícia

3 1 1 2 1 1 1 1

Total por tipo de

meio auto

4 24 122 77 19 2 11 17 1 4 3 3 3 1 1 38 34 1 291

Page 422: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

422 de 681

II.8.3 Recursos Financeiros

II.8.3.1 Meios Materiais

No âmbito da gestão financeira, a PSP tem como principais suportes tecnológicos, a

plataforma informática de Gestão de Recursos Financeiros Partilhada (GERFIP), que

integra todas as componentes de contabilidade pública (orçamental, tesouraria, patrimonial

e analítica), ou seja, todas as classes e categorias de contas, funções financeiras que o

Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) prevê, para o registo, acompanhamento,

execução e controlo do ciclo da despesa e da receita. A contabilidade analítica não está

implementada na PSP.

A complexidade da estrutura da PSP (Unidade e Subunidades de Polícia/Estabelecimentos

de Ensino/ Departamentos/ Núcleos/Seções), associada à legislação em matéria de

administração financeira do Estado (nomeadamente a gestão e controle dos fundos

disponíveis) e de contratação pública (nomeadamente as aquisições/contratos

centralizados) conduziu à adoção de um modelo de utilização híbrido de operacionalização

da despesa, cabendo às Unidades de Polícia, aos Estabelecimentos de Ensino e ao

Departamento Logística (DL), parte das tarefas de execução/registo em GERFIP (atos

administrativos/contratuais) e ao DGF os atos contabilísticos, inerentes ao cabimento,

compromisso e pagamento. Os estabelecimentos de ensino – ISCPSI e EPP -, por terem

autonomia administrativa, asseguram o cabimento orçamental das despesas correntes.

No que concerne à receita, existem outros sistemas associados ao registo e execução

financeira, designadamente, o MB00 sediado na Direção Nacional e gerido pelo Gabinete

de Sistemas de Informação (GSI), o qual, devido à sua antiguidade não responde a todas

as necessidades e, por isso, foi implementado, de forma faseada, o novo Sistema

Integrado de Receita (SIREC) na Direção Nacional, em julho 2015, e nos meses de

novembro e dezembro nas seguintes Unidades de Polícia e Estabelecimentos de Ensino:

COMETPOR, CR Açores, CR Madeira, UEP, ISCPSI, CD Évora, CD Portalegre, CD Viana

do Castelo e CD Vila Real, cabendo-lhes as tarefas relativas à gestão de clientes,

faturação, cobrança, reporting e controlo das receitas por centro de lucro e à Direção

Nacional, através deste Departamento, a gestão de créditos, as reposições, as

regularizações, entre outros.

É no seu papel dicotómico que o DGF desenvolve todas as competências que lhe são

cometidas, quer ao nível de gestão e controlo interno quer na obtenção de dados

Page 423: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

423 de 681

parametrizados que permitam reportar com celeridade a informação exigida pela legislação

em vigor (Regime da Administração Financeira do Estado-Decreto - Lei n.º 155/99 de 28

de julho, Lei do Enquadramento Orçamental, Lei dos Compromissos e Pagamentos em

Atraso, Normas de Execução Orçamental), remetida, periodicamente, às entidades

supramencionadas.

II.8.3.2 Análise e Avaliação Prospetiva do Orçamento de Despesa

No âmbito da atividade do DGF importa fazer o balanço da execução do orçamento da

PSP 2015. Assim, como atrás referido, o ano de 2015 apresentou vários condicionalismos

resultantes da dotação orçamental atribuída à PSP. Desde logo, verificou-se que, em

consonância com as medidas financeiras restritivas adotadas pelo Executivo, a dotação

inicial no montante aproximado de 713 M€ ficou aquém da proposta inicialmente

apresentada pela Polícia (cerca de 728,5 M€). A repartição da dotação inicial por fontes de

financiamento pode ser observada no mapa seguinte:

Quadro 121 - Orçamento Inicial por fontes de financiamento

Fontes de Financiamento (FF) Dotações Iniciais

FF 111 – Receitas Gerais (RG) não afetas a projetos cofinanciados 609.429.465 €

FF 153 – Receitas Gerais (RG Afetas a Projetos Cofinanciados - FSE) 225.000 €

FF 123 – Receitas Próprias (RP) do ano com possibilidade de

transição 85.729.150 €

FF 129 – Transferências de RP entre organismos 15.193.845 €

FF 167 – RP Afetas a projetos cofinanciados - Outros 1.510.868 €

FF 242 – Fundo Social Europeu POPH (PO Potencial Humano) 225.000 €

FF 280 – Outro Fundo Europeu 1.057.861 €

TOTAL DA DOTAÇÃO INICIAL 713.371.189 €

Page 424: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

424 de 681

Por imposição da disciplina orçamental prevista no artigo 3.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de

dezembro – Lei do Orçamento do Estado para o ano de 2015, tal dotação foi sujeita a uma

cativação de 8.330.049 € (2.453.220 € – despesas com aquisição de bens4.270.829 € –

despesas com aquisição de serviços e 1.606.000 € – Reserva de Receitas Próprias),

situando-se, em 705.041.140,00 €.

Neste quadro, a PSP tomou determinadas decisões no sentido de atenuar o efeito dessas

insuficiências.

Assim:

a) Em abril, na sequência da apresentação sucessiva de previsão de défices em

despesas com o pessoal reportados à SG/MAI e DGO através dos mapas de

acompanhamento da execução mensal e da Previsão Mensal de Execução (PME),

o orçamento da PSP obteve um reforço de 21 M€ autorizado pela tutela, passando a

sua dotação corrigida a ser de 726.041.140 €;

b) Uma vez que era reconhecida a suborçamentação das dotações aprovadas, a PSP

no início do ano elaborou pedido de autorização para a transição do saldo de

gerência e a aplicação em despesa do saldo, no montante total de 11.384.362 €;

Este pedido mereceu autorização para abertura de crédito especial pela tutela em

dois momentos distintos: o primeiro ocorreu em maio de 2015, que autorizou a

transição do montante parcial de 7.257.999 €, passando a PSP a ter uma dotação

corrigida de 733.299.139€, o que permitiu que fossem dotadas as rubricas mais

carentes com vista a suprir necessidades urgentes no subagrupamentos de abonos

variáveis e eventuais (3.006.863€), de Segurança Social/Saúde (546.932€), de

aquisição de bens correntes (222.455 €) e de aquisição de bens de capital

(3.481.749€), destinando-se este último reforço na quase totalidade a aquisição de

material de transporte; o segundo momento ocorreu em julho, com a autorização do

remanescente no montante de 4.126.363 €, passando a PSP a ter uma dotação

corrigida de 737.625.502 €, o que permitiu que fossem dotadas as rubricas mais

carentes naquela data no agrupamento de aquisição de bens e serviços;

c) Em novembro foi autorizado pela tutela o reforço da rubrica destinada ao

pagamento da comparticipação de fardamento no montante de 5,4 M€, sendo 3,4

M€ provenientes da descativação de verbas da PSP e os restantes 2,0 M€ de

alteração orçamental de anulação no subagrupamento económico de remunerações

Page 425: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

425 de 681

certas e permanentes, passando a dotação corrigida em dezembro a situar-se nos

741.025.502 €;

d) Ainda nesse mês de novembro, reiterando a PSP a necessidade urgente de reforço,

em particular do agrupamento de aquisição de bens e serviços (nomeadamente

transportes, comunicações e combustíveis e lubrificantes), na linha do reporte

sucessivo de insuficiência de dotações através da PME, sendo reconhecida,

externamente, a suborçamentação das suas dotações e, na sequência de

sucessivos pedidos de reforço de dotação desencadeados pela PSP desde o início

do ano e apresentados à tutela pela SG/MAI, em maio e julho de 2015, que não

obtiveram então acolhimento, a SG/MAI dá de novo sequência ao pedido de reforço

junto da tutela no montante de 5,6 M€, tendo sido obtidas as seguintes autorizações

que reforçaram a dotação corrigida da PSP em 4.383.646 €:

i) Em 25 de novembro foi autorizado pela tutela a descativação e o reforço do

orçamento da PSP por contrapartida de descativação no orçamento de receitas

próprias da PSP no montante de 950.710 € e de descativação do orçamento da

ANSR no montante de 2.314.629 € (lançado no sistema em 10 de dezembro),

montantes integralmente destinados ao reforço da rubrica de transportes;

ii) Em 18 de novembro foi autorizado pela tutela o reforço do orçamento da PSP

(abertura de crédito especial) com contrapartida no orçamento do SEF em cerca

de 1 M€ para reforço das rubricas de comunicações e transportes (lançado no

sistema em 1 de dezembro).

e) Para fazer face à enorme insuficiência de dotações do agrupamento de aquisição de

bens e serviços, foi igualmente no mês de novembro autorizado pela tutela o reforço

desse agrupamento por contrapartida do agrupamento de despesas de capital –

450m€ receitas gerais e 200m€ receitas próprias;

f) Face ao acima descrito, a dotação corrigida da PSP em dezembro de 2015 era de

745.409.148 €.

Através dos dados apresentados, pode-se aferir que a evolução de janeiro a dezembro

traduziu-se num acréscimo de dotação corrigida de 32.037.959 € [cerca de quatro vírgula

cinco por cento (4,5%)]. No gráfico seguinte essa evolução é observável.

Page 426: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

426 de 681

Gráfico 67 - Evolução do orçamento da PSP em 2015 (dot. corrigida) - Total

Gráfico 68 - Agrupamento de despesa

Quadro 122 – Evolução do orçamento da PSP

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Despesas c/ Pessoal

658.232.379 € 658.232.379 € 655.218.063 € 676.218.063 € 679.771.858 € 679.771.858 € 679.771.858 € 679.771.858 € 679.771.858 € 679.771.858 € 683.187.858 € 683.736.582 €

Aquisição de bens e serviços

39.740.665 € 39.740.550 € 39.740.480 € 39.630.480 € 39.852.935 € 39.813.429 € 44.139.792 € 44.139.792 € 44.094.542 € 44.088.415 € 44.696.415 € 49.072.561 €

Outras despesas

629.131 € 629.246 € 643.632 € 1.211.993 € 1.211.993 € 1.219.499 € 1.258.699 € 1.258.699 € 1.303.949 € 1.310.076 € 1.336.076 € 3.218.987 €

Despesas de capital

6.438.965 € 6.438.965 € 9.438.965 € 8.980.604 € 12.462.353 € 12.494.353 € 12.455.153 € 12.455.153 € 12.455.153 € 12.455.153 € 11.805.153 € 9.381.018 €

Total 705.041.140 € 705.041.140 € 705.041.140 € 726.041.140 € 733.299.139 € 733.299.139 € 737.625.502 € 737.625.502 € 737.625.502 € 737.625.502 € 741.025.502 € 745.409.148 €

Page 427: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

427 de 681

Para que se possa analisar com maior pormenor, o comportamento de cada uma das

componentes orçamentais, apresenta-se de seguida o mapa de execução da despesa

referente a 31 de dezembro de 2015 (fecho do ano económico), que contém as várias

taxas de execução associadas a cada um dos atos contabilísticos do processo de despesa

– cabimento, compromisso e pagamento.

Como se pode observar, no quadro 123, o ano económico em análise culminou com uma

execução bastante profícua.

Quadro 123 – Execução da despesa

(por tipologia de despesa)

Tipo de despesa

Orçamento Inicial

Cativos Orçamento Corrigido

Cabimentos Compromissos Pagamentos Taxa execução

Cabimentos Compromissos Pagamentos

1 2 3 4 5 6 7 = (4/3) 8 = (5/3) 9 = (6/3)

Total Despesas com Pessoal

658.232.379 € 0 € 683.736.582 € 680.751.588 € 680.580.010 € 680.358.029 € 99,56% 99,54% 99,51%

Remunerações Certas e

Permanentes

469.584.196 € 0 € 480.884.760 € 480.313.932 € 480.263.244 € 480.263.244 € 99,88% 99,87% 99,87%

Abonos Variáveis e Eventuais

41.120.895 € 0 € 47.078.166 € 47.047.199 € 47.046.047 € 47.032.047 € 99,93% 99,93% 99,90%

Segurança Social 124.527.288 € 0 € 131.226.724 € 128.879.034 € 128.760.851 € 128.561.715 € 97,97% 98,12% 97,97%

Encargos com a Saúde

23.000.000 € 0 € 24.546.932 € 24.511.423 € 24.509.869 € 24.501.023 € 99,81% 99,85% 99,81%

Total Aquisição de Bens e Serviços

46.464.714 € 3.738.387 € 49.072.561 € 48.150.621 € 47.653.227 € 43.505.572 € 98,12% 97,11% 88,58%

Aquisição de Bens 16.357.432 € 1.149.710 € 14.010.842 € 13.708.414 € 13.425.446 € 12.012.819 € 97,84% 95,82% 85,74%

Aquisição de Serviços

30.107.282 € 2.588.677 € 35.061.719 € 34.442.208 € 34.227.781 € 31.492.753 € 98,23% 97,62% 89,82%

Total Outras

Despesas 2.235.131 € 1.606.000 € 3.218.987 € 3.173.545 € 3.002.543 € 2.837.482 € 98,59% 93,28% 88,15%

Juros e Outros Encargos

30.000 € 0 € 40.573 € 10.544 € 10.544 € 10.544 € 25,99% 25,99% 25,99%

Transferências

Correntes 450.000 € 0 € 2.553.749 € 2.538.729 € 2.367.877 € 2.204.606 € 99,41% 92,72% 86,33%

Impostos, Taxas, Custas, Indemnizações e Reserva

1.755.131 € 1.606.000 € 624.665 € 624.272 € 624.122 € 622.332 € 99,94% 99,91% 99,63%

Despesas de Capital

6.438.965 € 0 € 9.381.018 € 6.915.697 € 6.464.344 € 4.721.459 € 72,72% 68,91% 50,33%

TOTAIS 713.371.189 € 5.344.387 € 745.409.148 € 738.991.451 € 737.700.125 € 731.422.541 € 99,14% 98,97% 98,12%

Fonte: Balancete de despesa agregada GERFIP

Para análise da execução da despesa por atividades, apresenta-se o quadro seguinte:

Page 428: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

428 de 681

Quadro 124 – Execução da despesa por atividades

Atividades Dotação corrigida

liquida Total PG. Líquidos Saldo Grau execução

128 ─ Missões Humanitárias e de Paz 124.949,00 124.947,17 1,83 100,00%

178 ─ Cooperação Internacional 834.326,00 834.323,20 2,80 100,00%

137 ─ Gestão de cuidados de saúde prestados por redes privadas 26.030.904,00 25.979.795,66 51.108,34 99,80%

209 ─ Formação Profissional 308.500,00 3.500,00 305.000,00 1,13%

227 ─ Proteção de Pessoas e Bens e Controlo de Práticas Ilícitas 672.154.981,00 661.047.080,11 11.107.900,89 98,35%

253 ─ Planeamento, Orçamentação, Gestão e Conta 27.877.769,00 27.275.316,33 602.452,67 97,84%

195 ISCPSI ─ Ensino Militar e Policial (Superior) 6.784.395,00 6.218.494,81 565.900,19 91,66%

195 EPP ─ Ensino Militar e Policial (não Superior) 9.590.234,00 9.266.859,27 323.374,73 96,63%

255 ─ Informação, Documentação, Conhecimento e Gestão de

Tecnologias da Informação e da Comunicação 1.703.090,00 672.224,64 1.030.865,36 39,47%

TOTAL GERAL 745.409.148,00 731.422.541,19 13.986.606,81 98,12%

De seguida apresentam-se gráficos ilustrativos da estrutura da despesa, sendo o primeiro

por agrupamentos de despesa e os restantes – orçamento/compromissos/pagamentos –

por orgânica:

Gráfico 69 – Estrutura da despesa

Page 429: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

429 de 681

Gráfico 70 - Valor e peso do orçamento

Gráfico 71 - Valor dos compromissos

Gráfico 72 - Valor dos pagamentos

Page 430: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

430 de 681

Por último, apresenta-se a variação homóloga dos pagamentos no quadro seguinte:

Quadro 125 – Variação homóloga da execução

(Anos 2014/2015)

CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA

Total Pagamentos Variação homóloga

2014 2015 Relativa Absoluta

(1) (2) (3) (4)

REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES 479.043.251 € 480.263.244 € 0,3 % 1.219.993 €

ABONOS VARIÁVEIS E EVENTUAIS 48.194.569 € 47.032.047 € - 2,4 % - 1.162.522 €

ENCARGOS C/ SAÚDE 23.421.739 € 24.501.023 € 4,61 % 1.079.284 €

SEGURANÇA SOCIAL 138.383.297 € 128.561.715 € -7,10 % - 9.821.582 €

AQUISIÇÃO DE BENS 11.118.542 € 12.012.819 € 8,0 % 894.277 €

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS 30.385.457 € 31.492.753 € 3,6 % 1.107.296 €

JUROS E OUTROS ENCARGOS 22.089 € 10544 € -52,3 % - 11.545 €

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 5.722.760 € 2.204.606 € -61,5 % - 3.518.153 €

OUTRAS DESPESAS CORRENTES 448.123 € 622.332 € 38,9 % 174.209 €

DESPESAS DE CAPITAL 5.585.524 € 4.721.459 € - 15,5 % - 864.065 €

TOTAL DO ORÇAMENTO 742.325.350 € 731.422.541 € -1,50% -10.902.808 €

Page 431: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

431 de 681

II.8.3.3 Análise e Avaliação Prospetiva do Orçamento de Receita

Em 2015, o orçamento de receita previsto e aprovado foi no valor de 103.716.724 €,

dividido da forma seguinte:

Quadro 126 – Segmentação do orçamento da Receita

(por fonte de financiamento)

Orgânica Fonte Financiamento Valor

Aprovado

PSP-

Funcionamento

123 Receitas Próprias (RP) com a possibilidade de transição de saldos 85.020.000 €

ISCPSI 123 Receitas Próprias (RP) com a possibilidade de transição de saldos 484.150 €

PSP-

Funcionamento

129 Receitas Próprias (RP) – transferências de outros organismos 15.193.845 €

"

"

153 Receitas Gerais afetas a projetos cofinanciados pelo FSE -

contrapartida nacional

225.000 €

"

"

167 Receitas Próprias resultantes da contrapartida comunitária de projetos

cofinanciados pelo FEDER (Seronline;P3S;Eye Crowd;ISAR+)

1.510.868 €

"

"

242 Receitas Próprias resultantes da contrapartida comunitária de projetos

cofinanciados pelo FSE

225.000 €

"

"

280 Receitas Próprias resultantes da contrapartida

comunitária(Seronline;P3S;Eye Crowd;ISAR+)

1.057.861 €

TOTAL 103.716.724 €

Fonte: DGF extraído do Orçamento de receita da PSP/2015.

Ao longo do ano económico, verificou-se que a receita cobrada líquida atingiu o montante

de103.061.136 €, ficando ligeiramente abaixo da previsão inicial/valor orçamentado em

cerca de menos zero vírgula sessenta e três por cento (-0,63%) (-655.588 €), mas se

acrescermos o valor autorizado da transição de saldos da gerência anterior (11.384.362 €),

conclui-se que o valor das receitas próprias do Orçamento da PSP/2015 atingiu o montante

de 114.645.498 €, ou seja, um valor superior ao previsto de dez vírgula trinta e quatro por

cento (10,34%) (10.728.774 €).

Apresenta-se mapa ilustrativo da execução anual da receita da PSP.

Page 432: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

432 de 681

Quadro 127 – Mapa de execução da receita

(com transição de saldos)

Fonte: Mapa de execução agregada da receita extraído do GERFIP

Para uma melhor apreensão do comportamento e matriz da receita da PSP e tendo em

vista facultar aos órgãos máximos de direção desta Polícia dados que lhe permita definir

medidas prospetivas para a mudança ou para a potenciação de valor na Organização, no

quadro seguinte apresentamos as rubricas mais importantes da receita.

Page 433: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

433 de 681

Quadro 128 – Receitas Próprias (rubricas relevantes)

Neste quadro não foram consideradas as receitas resultantes da transição de saldos (ano 2014 ─ 21.624.105 € e ano de 2015 –

11.384.362 €).

Prosseguimos com a averiguação dos rácios de variação no biénio 2014/2015 das rubricas

de receita de maior relevância, através do quadro seguinte:

Quadro 129 – Análise da Variação da Receita no Biénio – 2014/2015 (rubricas mais relevantes)

Neste quadro não foram consideradas as receitas resultantes da transição de saldos (ano 2014 ─ 21.624.105 € e ano de 2015 – 11.384.362 €).

Page 434: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

434 de 681

Como se pode constatar através da representação gráfica (gráfico 71), as linhas de

tendência apresentam uma configuração muito homogénea da cobrança/arrecadação da

receita, que se reflete num ligeiro acréscimo da receita total no montante de 117.157 €

[zero vírgula onze por cento (0,11%)].

Gráfico 73 - Variação da receita

II.8.3.4 Conclusão

Tendo cumprido a preceito as regras e ditames exigidos na execução orçamental,

reportando informação fidedigna e promovendo os procedimentos adequados, desde o

início, quer a tutela quer as entidades financeiras (DGO e MF), ficaram cientes de que a

Polícia apresentava um orçamento deficitário, possibilitando e sancionando os atos e

diligências desenvolvidos para atenuar ou colmatar a falta de disponibilidade financeira

para suportar despesas urgentes, com a anuência daquelas entidades e aprovação da

direção da PSP foram elaborados, pelo DGF, abertura de créditos especiais, pedidos de

transição de saldos da gerência anterior, alterações orçamentais para reafectação de

rubricas cativas e a obtenção de reforços.

Page 435: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

435 de 681

Através da análise dos resultados apresentados nos números anteriores deste relatório,

facilmente se infere que sem a aprovação e/ou autorização dos processos que permitiram

a obtenção de dotações orçamentais para suportar as necessidades mais prementes, não

seria possível atingir as taxas de execução alcançadas no final do ano, nem as

disponibilidades orçamentais (recursos atribuídos/ «Fundos») que totalizaram a dotação

corrigida de 745.409.148,00 € (dados extraídos do GERFIP, mapa 7.1 – Controlo de

Execução Orçamental), correspondendo a uma taxa de execução orçamental próxima dos

cem por cento (100%) [noventa e oito vírgula doze por cento (98,12% – Despesa é de

noventa e nove vírgula trinta e sete por cento (99,37%)] – Receita -não considerando a

transição do saldo da gerência anterior).

II.9 APRECIAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Nos termos do SIADAP I (QUAR - Quadro de Avaliação e responsabilização da

Administração Pública) foi determinado que se consultassem os parceiros institucionais

das instituições públicas que com ele se relacionassem, de modo a que se fizesse a

heteroavaliação dos serviços prestados pelas mesmas, para que de uma forma mais

transparente os seus clientes e o público em geral pudessem medir o seu desempenho.

Essa necessidade surgiu com a aprovação da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro

(alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 DEZ), com ela surgiu uma nova cultura de

avaliação e responsabilização no setor público, cujo desiderato reside numa permanente

melhoria dos serviços e um aprimoramento do sistema de avaliação, sendo condição sine

qua non, o contributo de todos.

O preceituado constante do n.º 2, alínea a) do art. 15º da Lei 66-B/2007, de 28 de

Dezembro, invoca a necessidade dos serviços efetuarem a apreciação, por parte dos

utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, com especial relevo

quando se trate de unidades prestadoras de serviços a utilizadores externos, como é o

caso da PSP. Neste questionário analisou-se como foco central o conhecimento do grau

de satisfação dos clientes externos, relativamente aos serviços prestados por parte da

instituição.

Page 436: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

436 de 681

II.9.1 Questionário de Satisfação aos Parceiros Institucionais da

PSP

II.9.1.1 Introdução

a) Nos termos do SIADAP I (QUAR - Quadro de Avaliação e responsabilização da

Administração Pública) foi determinado que se consultassem os parceiros

institucionais das instituições públicas que com ele se relacionassem, de modo a

que se fizesse a heteroavaliação dos serviços prestados pelas mesmas, para que

de uma forma mais transparente os seus clientes e o público em geral pudessem

medir o seu desempenho. Essa necessidade surgiu com a aprovação da Lei n.º 66-

B/2007, de 28 de Dezembro (alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 DEZ), com ela

surgiu uma nova cultura de avaliação e responsabilização no sector público, cujo

desiderato reside numa permanente melhoria dos serviços e um aprimoramento do

sistema de avaliação, sendo condição “sine qua non”, o contributo de todos;

b) O preceituado constante do n.º 2, alínea a) do art. 15º da Lei 66-B/2007, de 28 de

Dezembro, invoca a necessidade dos serviços efetuarem a apreciação, por parte

dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, com especial

relevo quando se trate de unidades prestadoras de serviços a utilizadores externos,

como é o caso da PSP. Neste questionário analisou-se como foco central o

conhecimento do grau de satisfação dos clientes externos, relativamente aos

serviços prestados por parte da instituição.

II.9.1.2 Desenvolvimento

a) Por despacho de Sua Excelência o Senhor Diretor Nacional foi determinado como o

preceituado no ano anterior, que fossem aplicados questionários de satisfação,

tanto a nível interno como externo a fim de dar continuidade ao processo de

Autoavaliação da PSP que posteriormente iria ser refletido no Relatório de

Atividades de 2015. Nesse sentido, foi solicitado aos senhores

Comandantes/Diretores de Departamento e restantes chefias que enviassem os

questionários aos seus parceiros institucionais.

b) As questões apresentadas permitiam dois tipos de respostas: Resposta fechada –

para avaliação do grau de satisfação. Onde em cada questão o respondente seria

Page 437: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

437 de 681

convidado a indicar (X), sobre o nível de avaliação correspondente ao seu grau de

satisfação, Resposta aberta – associada a cada questão seria dada ao

respondente a possibilidade de apresentar “Motivos de insatisfação ou sugestões de

melhoria”.

c) Uma escala de satisfação, onde o grau de satisfação obedecia a uma escala de

avaliação composta por 5 níveis (1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco

Satisfeito, 4 = Satisfeito, 5 = Muito Satisfeito).

d) Os inquéritos por questionário foram efetuados aos clientes externos, através do

envio para preenchimento de 1 ficheiro em EXCEL, remetido por correio eletrónico.

Posteriormente irão ser introduzidos e apresentados no Relatório de Atividades de

2015.

e) Foi solicitado o envio dos questionários até ao dia 15 de março de 2016, como o

prazo de referência para a remessa dos questionários, preenchidos, ao GEP –

[email protected]. Dessas respostas, resultaram 228 inquéritos validados, conforme o

quadro que se apresenta abaixo e segmentado por tipo de resposta,

f) Utilizou-se a ponderação percentual em relação a cada amostra, tendo em vista a

análise dos universos diferenciados obtidos e, no sentido de se tentar obter uma

comparação com maior fiabilidade das respostas recebidas, entre o último ano

analisado (2014), para 304 inquéritos validados e o que nos encontramos a relatar

(2015) para 228 inquéritos validados.

g) Do envio das respostas resultou os seguintes resultados:

Page 438: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

438 de 681

II.9.1.3 Análise e Relatório dos Resultados

II.9.1.3.1 Imagem Global da Organização (Grau de satisfação com…)

Gráfico 74 – Imagem da PSP

Quadro 130 – Imagem da PSP

A Imagem da PSP

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano

2015

0% 0,44% 0,88% 52,63% 45,61%

Ano

2014

0,33% 0,33% 0,99% 53,29% 44,41%

De uma maneira geral a frequência maior recaiu sobre a categoria “Satisfação”, com 120

respostas que representam no universo estudado cinquenta e dois vírgula sessenta e três

por cento (52,63%), relativamente ao ano anterior obteve-se cinquenta e três vírgula vinte

e nove por cento (53.29%) das respostas, num universo de 162 respostas em 228

inquéritos validados, o que vai ter como consequência o aumento percentual do número de

respostas no item “Muito Satisfeito”, que aumenta de quarenta e quatro vírgula quarenta e

0,44% 0,88%

52,63%

45,61%

0,33% 0,33% 0,99%

53,29%

44,41%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

Ano 2015

Ano 2014

Page 439: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

439 de 681

um por cento (44,41%) do ano anterior, para quarenta e cinco vírgula sessenta e um

(45,61%) no ano de 2015.

Relativamente ao universo das respostas, ainda temos a assinalar dos 228 Inquéritos

validados, obtemos zero vírgula oitenta e oito por cento (0,88%) de respostas que

demonstraram estar “Pouco satisfeito” com a imagem da PSP e zero vírgula quarenta e

quatro (0,44%) no item “Insatisfeito”, não sendo registado qualquer resposta no item “Muito

Insatisfeito”.

Relativamente ao ano anterior apenas tínhamos obtido o valor sobre 3 respostas no item

“Pouco Satisfeito” o que representava zero vírgula noventa e nove (0,99%), contra os zero

vírgula oitenta e oito por cento (0,88%) deste ano, tendo apresentado uma mínima

alteração para melhor, face ao ano anterior.

Também dever-se-á assinalar que este item apareceu com uma sugestão de relevância:

Um parceiro institucional sugeriu o seguinte:

“ (...) A imagem da PSP está muito condicionada por processos desatualizados, como o

sistema de averbamentos (com origem em 1971), o que condicionou a sua resposta no

grau de satisfação respeitante ao item “Pouco Satisfeito”.

Alguns parceiros institucionais sugerem melhorar a formação dos agentes, sem especificar

em que áreas, todavia, alguns assinalam esta sugestão no desempenho global dos

agentes, que é a próxima questão, sendo que outros sugerem uma melhor formação dos

agentes indexada à pergunta, imagem global da Instituição.

Obteve-se 1 não resposta a esta pergunta, por não se adequar, ou desconhecer como

qualificá-la.

Quadro 131 - Tabela de resultados com números absolutos do 1.º bloco de perguntas

Satisfação com…

Muito

Insatisfeito

Insatisfeito Pouco

satisfeito

Satisfeito Muito

Satisfeito

A imagem da PSP

2014

2015

1

1

1

3

2

162

120

135

104

Page 440: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

440 de 681

Satisfação com…

Muito

Insatisfeito

Insatisfeito Pouco

satisfeito

Satisfeito Muito

Satisfeito

O desempenho global da PSP no

conjunto de serviços prestados

2014

2015

1

0

0

0

4

6

159

105

138

116

A cortesia demonstrada pelos

profissionais da PSP que lidam

com os seus serviços, para

resolver problemas e situações

2014

2015

1

0

0

0

7

3

94

73

200

151

A capacidade, flexibilidade e

autonomia dos profissionais da

PSP para resolver situações

inopinadas

2014

2015

1

0

1

0

10

14

171

108

119

105

Gráfico 75 - Desempenho global da PSP no conjunto dos serviços prestados

Page 441: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

441 de 681

Quadro 132 – Desempenho global da PSP no conjunto dos serviços prestados

O Desempenho Global da PSP no conjunto dos serviços prestados

Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito

Ano

2014

0,33% 0% 1,32% 52,30% 45,40%

Ano

2015

0% 0% 2,63% 46,05% 50,88%

O desempenho global da PSP no conjunto dos serviços prestados teve como resposta

predominante “Muito Satisfeito” ao contrario do ano anterior, com 116 respostas neste

item, o que corresponde a cinquenta vírgula oitenta e oito por cento (50,88%) do universo

em 228 inquéritos validados. No ano anterior tinha obtido quarenta e cinco vírgula quarenta

por cento (45,40%) das respostas do universo, o que corresponde a 138 respostas de 228

inquéritos validados.

Obteve quarenta e seis vírgula zero cinco por cento (46,05%) para a resposta “Satisfeito”,

contra cinquanta e dois vírgula trinta por cento (52,30%) das mesmas respostas no ano de

2014.

No item “Pouco Satisfeito” obteve dois vírgula sessenta e três por cento (2,63%) de

respostas, contra um vírgula trinta e dois por cento (1,32%) do ano anterior. Aumentou

para o dobro, ainda que pouco relevante percentualmente. Já o item “Muito Insatisfeito” só

teve respostas em 2014 e o item “Insatisfeito” não apresentou quaisquer respostas tanto

em 2014 como em 2015, o que representa que houve uma melhoria no desempenho global

no conjunto dos serviços prestados pelos profissionais da PSP perante os parceiros

institucionais nos itens de valorização negativa.

A Companhia Sata Açores mencionou nesta pergunta a seguinte crítica: O desempenho

global da PSP no conjunto dos serviços prestados fica infelizmente prejudicado com a falta

da formação adequada nos rastreios da carga, pessoas e bens pessoais.

Também a União de Freguesias de Viana do Castelo nesta pergunta respondeu, que “no

nosso entender faltam agentes na rua, quer no período diurno, como no nocturno”.

Page 442: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

442 de 681

Obteve-se 1 não resposta a esta pergunta, por não se adequar, ou não saber como

responder.

Gráfico 76 – Cortesia demonstrada pelos profissionais da PSP que lidam com os seus serviços, para resolver problemas e situações

Quadro 133 – Cortesia demonstrada pelos profissionais da PSP que lidam com os seus serviços, para resolver problemas e situações

A cortesia demonstrada pelos profissionais da PSP que lidam com os

seus serviços, para resolver problemas e situações

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0% 2,30% 30,92% 65,79%

Ano 2015 0% 0% 1,32% 32,02% 66,23%

Nesta pergunta recaiu a maior frequência de respostas de todo inquérito sendo o mais

frequentado de todo o questionário, tendo o item “Muito Satisfeito” obtido a percentagem

de sessenta e seis vírgula vinte e três por cento (66,23%) do questionário com 151

respostas dentro do universo de 228 inquéritos validados, tendo aumentado ligeiramente

zero vírgula quarenta e quatro por cento (0,44%)] face ao ano anterior, ano em que tinha

1,32%

32,02%

66,23%

0,33% 2,30%

30,92%

65,79%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito Poucosatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

Ano 2015

Ano 2014

Page 443: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

443 de 681

obtido a percentagem de sessenta e cinco vírgula setenta e nove por cento (65,79%) num

universo de 304 respostas validadas.

Relativamente ao item “Satisfeito”, com 120 respostas a que corresponde a percentagem

de trinta e dois vírgula zero dois por cento (32,02%) dos 228 Inquéritos validados, contra

no ano anterior que tendo obtido 162 respostas, num universo de 304 respostas,

correspondeu a cerca trinta e um por cento (31%) do universo das respostas, no entanto,

pode-se concluir desta análise que, houve uma deslocação de valores do item “Satisfeito”

para o item “ Muito Satisfeito”, pelo que conclui que melhorou a cortesia demonstrada

pelos profissionais da PSP que lidam com os serviços, para resolver problemas e

situações.

No item “Pouco Satisfeito”, em 2015 apresentou um vírgula trinta e dois por cento (1,32%)

das respostas do universo. Em 2014, tinha-se obtido dois vírgula trinta por cento (2,30%)

dos resultados. De uma maneira geral podemos concluir que surge-nos uma melhoria nas

respostas com conotação negativa, tendo melhorado bastante em 2015 face ao ano

anterior, não tendo apresentado quaisquer respostas de teor negativo extremo nos itens

“Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito”.

Obteve-se 1 não resposta, por não se adequar, ou não saber como responder.

Nesta pergunta os parceiros institucionais não apresentaram qualquer sugestão ou crítica.

Gráfico 77 - Capacidade, flexibilidade e autonomia dos profissionais da PSP para resolver situações inopinadas

6,14%

47,37% 46,05%

0,33% 0,33% 3,29%

56,25%

39,15%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

Ano 2015

Ano 2014

Page 444: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

444 de 681

Quadro 134 - Capacidade, flexibilidade e autonomia dos profissionais da PSP para resolver situações inopinadas

A capacidade, flexibilidade e autonomia dos profissionais da PSP

para resolver situações inopinadas

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 3,29% 56,25% 39,15%

Ano 2015 0% 0% 6,14% 47,37% 46,05%

Nesta questão, o item “Satisfeito” relativamente a 2015 é ligeiramente menos frequentado

que em 2014. Ou seja, representa respetivamente quarenta e sete vírgula trinta e sete por

cento (47,37%) do universo das respostas nesta questão em 2015, face aos cinquenta e

seis vírgula vinte e cinco por cento (56,25%) de 2014, podendo concluir-se que no ano de

2015 diminuiu oito vírgula oitenta e oito por cento (8,88%) face ao ano de 2014.

Em 2014 obtivemos 119 respostas no item “Muito Satisfeito”, o que representava trinta e

nove vírgula quinze por cento (39,15%) do universo de respostas desta questão. Em 2015

obtivemos 105 respostas que representam quarenta e seis vírgula zero cinco por cento

(46,05%) do universo das respostas. Chegamos à conclusão que estamos perante um

caso de melhoria significativa, (agora com a pergunta “A capacidade, flexibilidade e

autonomia dos profissionais da PSP para resolver situações inopinadas”), havendo um

aumento da satisfação, nesta resposta na ordem dos sete por cento (7%).

No item “Pouco Satisfeito”, houve um aumento da frequência face ao ano de 2014 de dois

vírgula oitenta e cinco por cento (2,85%), tendo-se obtido 14 respostas face às 10 do ano

anterior, representando, no entanto, perante o universo, apenas, seis vírgula catorze por

cento (6,14%) das respostas obtidas nesta pergunta.

Para o item “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito” que representavam zero vírgula sessenta e

seis por cento (0,66%) do universo das respostas, com 2 respostas no ano anterior, passa-

se para zero por cento zero por cento (0%) com nenhuma resposta em 2015. Nestes itens

Page 445: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

445 de 681

denota-se uma melhoria da satisfação face aos anos anteriores ainda corroborada pela

melhoria ocorrida no Item “Muito Satisfeito”.

A Companhia “SATA Açores” expressa a sua opinião sobre esta questão “A capacidade,

flexibilidade e autonomia dos profissionais da PSP para resolver situações inopinadas”.

Mais uma vez está relacionada com a falta de formação para o rastreio, nesta área

determinada.

Obteve-se uma (1) não resposta, por não se adequar ou não saber como responder.

II.9.1.3.2 Envolvimento e Participação

Quadro 135 - Tabela dos resultados com números absolutos do 2.º Bloco de Perguntas

Satisfação com… Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

As vias para apresentação de

sugestões

2014

2015

1

1

10

11

182

143

95

63

A existência de interlocutores

responsáveis pelas relações

com os serviços

2014

2015

1

3

1

4

11

127

90

158

119

A possibilidade de utilização

de vários canais de

comunicação (telefone, e-

mails, reuniões)

2014

2015

1

1

5

7

122

92

165

122

Page 446: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

446 de 681

Gráfico 78 – Vias para apresentação de sugestões

Quadro 136 – Vias para apresentação de sugestões

As Vias para Apresentação de Sugestões

Muito

Insatisfeito

Insatisfeito

Pouco

Satisfeito

Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 3,29% 59,87% 31,25%

Ano 2015 0% 0% 4,82% 62,72% 27,63%

Nesta pergunta “As vias para apresentação de sugestões” o item “Satisfeito” tem 143

respostas validadas, numa representação de sessenta e dois vírgula setenta e dois por

cento (62,72%) das respostas obtidas apresentando-se aqui como o segundo item mais

bem cotado e portanto estatisticamente mais frequentado do inquérito de satisfação do ano

de 2015, contrapondo-se às 182 respostas validadas num universo de 304 inquéritos, o

que corresponde a cerca de cinquenta e nove vírgula oitenta e sete por cento (59,87%) das

respostas, do ano anterior, o que se pode deduzir ter havido um esforço por parte da PSP

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito Poucosatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

As Vias de Apresentação de Sugestões

4,82%

62,72%

27,63%

0,56% 1,12%

9,76%

55,09%

31,24%

Ano2015

Ano2014

Page 447: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

447 de 681

para melhorar/diversificar os meios para apresentar sugestões pelos seus clientes e

parceiros institucionais.

Quanto ao item “Muito Satisfeito”, este ano obteve 63 respostas o que representa vinte e

sete vírgula sessenta e três por cento (27,63%) do universo. Em 2014 obtiveram-se 95

respostas, o que correspondia a cerca de trinta e um vírgula vinte e cinco por cento

(31,25%) do universo das respostas, este resultado sugere a redução da atribuição da

valoração de “Muito Satisfeito” para a de “Satisfeito”, sendo que aqui, uma vez que este

último é o mais frequentado, não representa um decréscimo na satisfação dos parceiros

institucionais.

Relativamente ao item “Pouco Satisfeito” que representa quatro vírgula oitenta e dois por

cento (4,82%) do universo, houve um aumento da valoração negativa face ao ano de 2014,

que apresentou resultados nesta resposta de três vírgula vinte e nove por cento (3,29%),

havendo uma variação negativa na ordem dos um vírgula cinquenta e cinco por cento

(1,55%), face ao ano anterior.

Todavia, nos Itens “Muito Insatisfeito” e “Insatisfeito”, representam em 2015 zero por cento

(0%) face aos zero vírgula sessenta e seis por cento (0,66%) do ano de 2014. Estamos

agora perante o valor de um vírgula cinquenta e cinco por cento (1,55%) a mais no item

“Pouco Satisfeito”, embora a satisfação, de uma maneira geral tenha diminuído em zero

vírgula oitenta e nove por cento (0,89%) face ao ano anterior, a mesma foi colmatada pelo

facto de haver mais parceiros institucionais “Muito Satisfeitos” com as vias para a

apresentação das sugestões apresentada pela PSP.

Obtivemos 8 não respostas por não saber responder ou, não quererem atribuir qualquer

grau de valoração a este item, e 3 respostas por não se aplicar ou adequar ao caso do

inquirido.

Não houve quaisquer sugestões nesta questão.

Page 448: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

448 de 681

Gráfico 79 - Existência de interlocutores responsáveis pelas relações com os serviços

Quadro 137 – Existência de interlocutores responsáveis pelas relações com os serviços

A existência de interlocutores responsáveis pelas relações com

os serviços

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,99% 1,32% 41,77% 51,97%

Ano 2015 0% 0,44% 4,82% 39,47% 52,19%

Na segunda pergunta deste bloco de respostas, “A existência de interlocutores

responsáveis pelas relações com os serviços”, no item “Muito Satisfeito”, obtivemos

119 respostas, em relação às 158 respostas validadas do ano anterior, a primeira para um

universo de 228 inquiridos, e em 2014 para um universo de 304 inquéritos, o que

corresponde prospectivamente a cerca de cinquenta e dois vírgula dezanove por cento

(52,19%) contra quarenta e um vírgula setenta e sete por cento (41,77%) do ano anterior.

O item “Satisfeito” apresenta-nos este ano 90 respostas contra 127 respostas

apresentadas em 2014. Corresponde, assim, a cerca de trinta e nove vírgula quarenta e

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

A existência de interlocutores responsáveis pelas relações com osserviços

0,44% 4,82%

39,47%

52,19%

0,33% 0,99% 1,32%

41,77%

51,97%

Ano2015

Ano2014

Page 449: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

449 de 681

sete por cento (39,47%) do universo das respostas, contra quarenta e um vírgula setenta e

sete por cento (41,77%) do universo das respostas do ano anterior. Este resultado poderia

ser relevante, pois demonstra uma diminuição da satisfação em dois vírgula três por cento

(2,3%). No entanto, conjugando-o com os resultados apresentados no item “Muito

Satisfeito”, houve um aumento de cerca de dez vírgula quarenta e dois por cento (10,42%),

sendo que no conjunto dos itens de valorização positiva houve um aumento de cerca de

oito vírgula doze por cento (8,12%).

Relativamente aos Itens “Pouco satisfeito”, “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito”, estes

representam cinco vírgula vinte e seis por cento (5,26%) em 2015, não tendo o item “Muito

Insatisfeito” obtido qualquer resposta, no entanto, os mesmos itens de valoração negativa

no ano de 2014, obtiveram dois vírgula sessenta e quatro (2,64%), o que representa um

aumento da valoração negativa de dois vírgula sessenta e dois por cento (2,62%), só

colmatada pelo facto de ter havido um aumento também da valoração das perguntas de

valoração positiva em oito vírgula doze por cento (8,12%), constatando-se por

consequência que houve um aumento da satisfação dos parceiros institucionais, face ao

ano anterior.

Obtivemos 7 não respostas que se repartiram entre pessoas que desconheciam os

interlocutores existentes ou que mencionaram que a mesma não se adequava à sua

realidade.

Não apresentaram qualquer sugestão para esta questão.

Gráfico 80 - Possibilidade de utilização de vários canais de comunicação

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

A Possibilidade de Utilização de Vários Canais de Comunicação(telefone, e-mails, reuniões)

3,07%

40%

53,51%

0,33% 0,33% 1,65%

40%

54,28%

Ano2015

Ano2014

Page 450: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

450 de 681

Quadro 138 – Possibilidade de utilização de vários canais de comunicação (telefone, e-mails, reuniões)

A Possibilidade de Utilização de Vários Canais de Comunicação

(telefone, e-mails, reuniões)

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 1,65% 40,13% 54,28%

Ano 2015 0% 0% 3,07% 40,35% 53,51%

Na terceira pergunta “A possibilidade de utilização de vários canais de comunicação

(telefone, e-mails, reuniões) ”, o item “Satisfeito” obteve 92 respostas contra 122

respostas validadas do ano anterior, o que corresponde a cerca de quarenta vírgula trinta e

cinco por cento (40,35%), contra quarenta e sete por cento (47%) do ano de 2014.

Do item “Muito Satisfeito”, foram obtidas 122 respostas validadas, tendo no ano anterior a

frequência tenha sido de 165 respostas. Relativamente ao peso nos respetivos universos,

no ano de 2015, obteve-se uma percentagem de respostas correspondentes a cinquenta e

três vírgula cinquenta e um por cento (53,51%) do universo das respostas nesta pergunta,

e, o ano de 2014, obteve-se uma percentagem de cinquenta e quatro por cento (54,28%).

No item “Pouco Satisfeito”, “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito” obteve um aumento da

valoração negativa de zero vírgula setenta e seis por cento (0,76%) relativamente ao ano

anterior.

Em conclusão, denota-se uma evolução negativa na satisfação em todos os itens

relativamente a possibilidade de utilização de vários canais de comunicação (Telefone, e-

mails, reuniões) com os parceiros institucionais.

Também aqui obteve-se 7 não respostas, por não se adequar ou desconhecer a resposta.

Não foram apresentadas quaisquer críticas ou sugestões nesta questão.

Page 451: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

451 de 681

II.9.1.3.3 Acessibilidade

Quadro 139 - Tabela dos resultados com números absolutos do 3.º bloco de perguntas

Satisfação com… Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco satisfeito

Satisfeito Muito

Satisfeito

A acessibilidade da informação prestada

2014

2015

1

1

1

12

9

179

128

106

87

Os canais de informação disponibilizados para contacto com a PSP

2014

2015

1

1

5

6

144

103

150

118

O acesso à documentação e encaminhamento para os serviços competentes

2014

2015

1

1

9

11

183

138

104

76

Os canais de comunicação utilizados para envio e receção de documentos

2014

2015

1

8

6

159

103

129

118

O atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas

2014

2015

1

1

2

6

10

143

112

145

101

Gráfico 81 - Acessibilidade da informação prestada

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

A acessibilidade da informação prestada

0,44% 3,95%

56,14%

38,16%

0,33% 0,33% 3,95%

58,88%

34,87%

Ano2015

Ano2014

Page 452: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

452 de 681

Quadro 140 – Acessibilidade da informação prestada

A acessibilidade da informação prestada

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 3,95% 58,88% 34,87%

Ano 2015 0% 0,44% 3,95% 56,14% 38,16%

Nesta pergunta, “acessibilidade da informação prestada”, no item “Satisfeito”, obteve-

se 128 respostas validadas, contra 179 respostas do ano de 2014, o que corresponde a

cerca de cinquenta e seis vírgula catorze por cento (56,14%) das respostas para um

universo de 228 inquéritos validados, para cinquenta e oito vírgula oitenta e oito por cento

(58,88%) das respostas do ano anterior, em 304 inquéritos validados. Estes resultados

representam uma diminuição da satisfação, no item de “Satisfação”, em dois vírgula

setenta e um por cento (2,71%) em relação ao ano anterior.

No item “Muito Satisfeito” obteve-se 87 respostas, o que representa trinta e um vírgula

dezasseis por cento (31,16%) do universo das respostas validadas, contra 106 respostas

no ano anterior, cujo valor representava cerca de trinta e quatro vírgula oitenta e quatro por

cento (34,84%) do universo das respostas. Este resultado mostra-nos uma diminuição de

três vírgula sessenta e oito por cento (3,68%) em relação ao ano anterior, acrescendo que

a diminuição proveniente do item “Satisfeito” resultou num decréscimo da satisfação de

seis vírgula trinta e nove por cento (6,39%).

No item “Pouco Satisfeito” não houve qualquer alteração em relação ao ano anterior

mantendo-se a taxa dos três vírgula noventa e cinco por cento (3,95%) do universo das

respostas.

No tocante aos itens “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito”, passamos de duas respostas no

ano de 2014 para uma (1) em 2015. Face a 2014, houve uma diminuição de zero vírgula

vinte e dois por cento (0,22%) das respostas de valoração muito negativo, o que no copto

geral representa seis vírgula dezassete por cento (6,17%) de aumento da insatisfação dos

Page 453: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

453 de 681

parceiros institucionais que responderam a esta pergunta, relativamente a acessibilidade

das informações prestadas.

Também obtivemos 3 não respostas, por não se adequar ou não saber como responder.

Não foram apresentadas, nesta questão, quaisquer críticas ou sugestões.

Gráfico 82 - Canais de comunicação disponibilizados para contacto com a PSP

Quadro 141 – Canais de comunicação disponibilizados para contacto com a PSP

O canal de comunicação disponibilizado para contacto com a PSP

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 1,65% 47,37% 49,34%

Ano 2015 0% 0% 2,63% 45,18% 51,75%

Na segunda pergunta, “Os canais de comunicação disponibilizados para contacto

com a PSP”, temos no item “Muito Satisfeito”, 118 respostas validadas para 150

respostas do ano de 2014. Este valor corresponde a cerca de cinquenta e um vírgula

setenta e cinco por cento (51,75%), tendo no ano de 2014 sido obtido quarenta e nove

vírgula trinta e cinco por cento (49,35%) das respostas nesta pergunta, havendo aqui um

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

Os canais de comunicação disponibilizados para contato com a PSP

2,63%

45,18%

51,75%

0,33% 0,33% 1,65%

47,37% 49,34%

Ano 2015

Ano 2014

Page 454: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

454 de 681

aumento de cerca de dois vírgula quatro por cento (2,4%) na satisfação dos parceiros

institucionais.

No item “Satisfeito”, com 103 respostas contra 144 respostas obtidas no ano de 2014, o

que corresponde a cerca de quarenta e cinco vírgula dezoito por cento (45,18%) contra

quarenta e sete vírgula trinta e sete por cento (47,37%) do ano anterior. Uma vez que

houve um aumento no item “Muito Satisfeito”, de dois vírgula quatro por cento (2,4%), e um

decréscimo de dois vírgula dezanove por cento (2,19%) neste, sugere-se que tenha havido

uma deslocação das respostas para o item “Muito Satisfeito”, refletindo-se num aumento

da satisfação uma vez que a valoração positiva aumentou.

Nos itens de valoração negativa apenas tivemos frequência no item mais positivo “Pouco

satisfeito” com 6 respostas, representando dois vírgula sessenta e três por cento (2,63%)

do cômputo geral das respostas nesta pergunta, sendo que em relação ao ano anterior

houve uma progressão, uma vez que não houve qualquer frequência nos restantes graus

de satisfação de valoração mais negativa.

Neste item obtivemos apenas uma não resposta, não justificando porquê.

Não foram apresentadas quaisquer sugestões ou críticas nesta pergunta.

Gráfico 83 - Acesso à documentação e encaminhamento para os serviços competentes

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

MuitoInsatisfeito Insatisfeito

PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

O acesso à documentação e encaminhamento para osserviços competentes

4,82%

60,53%

33,33%

0,33% 2,96%

60,20%

34,21%

Ano2015

Ano2014

Page 455: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

455 de 681

Quadro 142 – Acesso à documentação e encaminhamento para os serviços competentes

O acesso à documentação e encaminhamento para os serviços

competentes

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0% 2,96% 60,20% 34,21%

Ano 2015 0% 0% 4,82% 60,53% 33,33%

Na terceira pergunta, “O acesso à documentação e encaminhamento para os serviços

competentes”, o item “Satisfeito” obteve 138 respostas contra 183 respostas do ano

anterior, o que corresponde a cerca de sessenta vírgula cinquenta e três por cento

(60,53%) no ano de 2015, contra sessenta vírgula vinte por cento (60,20%) no ano de

2014, não apresentando, portanto, grande alteração em relação ao ano anterior.

No item “Muito Satisfeito”, obteve-se 76 respostas contra 104 respostas do ano anterior, o

que corresponde a cerca de trinta e três vírgula trinta e três por cento (33,33%) do

universo, em relação aos trinta e quatro vírgula vinte e um por cento (34,21%) obtidos no

ano anterior, estando aqui representado pouca alteração, relativamente ao ano anterior.

Neste item, “Pouco Satisfeito” houve um aumento na insatisfação dos parceiros

institucionais, relativamente aos números obtidos no ano anterior, uma vez que houve um

aumento de um vírgula oitenta e seis por cento (1,86%). Estes valores representam cerca

de 4,82 do universo com 11 respostas em 2015, e 9 respostas em 2014.

No item “Insatisfeito” não se obtiveram quaisquer respostas à semelhança do ano de 2014.

Finalmente, no Item “Muito Insatisfeito” também houve um decréscimo passando de 1 para

zero (0) em 2015.

De um modo geral, houve um ligeiro aumento da insatisfação, mas no item “Pouco

Satisfeito”, que sendo o primeiro grau de valoração negativa, se torna menos relevante,

acrescendo que, nos restantes índices de valoração negativa, não houve quaisquer

frequências.

Page 456: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

456 de 681

Obtivemos 2 não respostas, em uma que não se aplica ao seu caso.

Não tivemos quaisquer sugestões ou críticas para esta pergunta.

Gráfico 84 - Canais de comunicação utilizados para o envio e recepção de documentos

Quadro 143 – Canais de comunicação utilizados para o envio e receção de documentos

Os canais de comunicação utilizados para o envio e receção de

documentos

Muito

Insatisfeito

Insatisfeit

o

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano

2014 0,33% 0% 2,63% 52,30% 42,43%

Ano

2015 0% 0% 3,51% 50,88% 44,30%

Na quarta pergunta, “Os canais de comunicação utilizados para envio e receção de

documentos”, temos no item “Satisfeito”, 116 respostas no ano de 2015, contra 159

respostas no ano de 2014, o que corresponde a cerca de cinquenta vírgula oitenta e oito

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

Os canais de comunicação utilizados para envio e recepção dedocumentos

3,51%

50,88%

44,30%

0,33% 2,63%

52,30%

42,43% Ano2015

Ano2014

Page 457: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

457 de 681

por cento (50,88%) contra cinquenta e dois vírgula trinta por cento (52,30%) das respostas

no ano anterior.

No item “Muito Satisfeito”, obtivemos 101 respostas contra 129 respostas do ano de 2014,

o que corresponde a cerca de quarenta e quatro vírgula trinta por cento (44,30%) contra

quarenta e dois vírgula quarenta e três por cento (42,43%) do ano anterior, deduzindo-se

que houve uma melhoria de opinião relativamente à satisfação de valoração positiva no

último ano, uma vez que os valores deslocaram-se do grau de “Satisfeito” para “Muito

Satisfeito”.

Relativamente aos itens de valorização negativa, na classificação “Pouco satisfeito”

obtivemos o mesmo número de respostas do ano de 2014, mormente a percentagem

representativa tenha sido superior três vírgula cinquenta e um por cento (3,51%) e no ano

de 2014 de, dois vírgula noventa e seis por cento (2,96%). Todavia, tanto o índice

“Insatisfeito” como o índice “Muito Insatisfeito” no ano de 2015, não obtiveram qualquer

frequência, tendo havido uma melhoria relativamente a 2014, uma vez que na classificação

“Muito Insatisfeito” tinha obtido uma resposta (1) no ano anterior.

Obtivemos 1 não resposta, por motivos de ordem não explicados. E duas respostas

mencionando que esta pergunta não se aplica ao seu caso.

Não houve quaisquer sugestões ou críticas atribuídas a esta questão.

Gráfico 85 - Atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

O atendimento telefónico geral e encaminhamento dechamadas

0,9% 4,39%

49,12% 44,13%

0,33% 0,33% 1,97%

47,0% 47,7%

Ano2015

Ano2014

Page 458: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

458 de 681

Quadro 144 – Atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas

O atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 1,97% 47,04% 47,70%

Ano 2015 0% 0,88% 4,39% 49,12% 44,13%

Na quinta pergunta “O atendimento telefónico geral e encaminhamento de chamadas”,

no item “Satisfeito” obtivemos 112 respostas, contra 143 respostas validadas em 2014, o

que corresponde a cerca de quarenta e nove vírgula doze por cento (49,12%) das

respostas de 2015, contra quarenta e sete vírgula zero quatro por cento (47,04%) das

respostas de 2014, havendo aqui um aumento da satisfação em cerca de dois vírgula zero

oito por cento (2,08%).

No item “Muito Satisfeito”, com 101 respostas contra 145 respostas em 2014, corresponde

a cerca de quarenta e quatro vírgula treze por cento (44,13%) contra quarenta e sete

vírgula setenta por cento (47,70%) no ano de 2014. Novamente, encontramo-nos perante

uma diminuição generalizada da satisfação, sendo que é mais relevante neste item com

três vírgula cinquenta e sete por cento (3,57%) a menos relativamente ao ano anterior, só

compensada com o aumento de dois vírgula zero oito por cento (2,08 %) no item

“Satisfeito”.

Nos itens de valorização negativa, passou-se de dois vírgula sessenta e três por cento

(2,63%), no ano de 2014, para cinco vírgula vinte e sete por cento (5,27%) no ano de 2015,

o que representa um aumento de dois vírgula sessenta e quatro por cento (2,64%) da

valoração negativa de um ano para o outro.

Obtivemos 1 não resposta por não se adequar ou não ter qualquer experiência no

atendimento telefónico e 2 não se aplica ao seu caso.

Como sugestões tivemos a seguinte: O encaminhamento telefónico e o atendimento de

chamadas tiveram como crítica “O nº geral da PSP (213703900) é de difícil atendimento e

passagem à divisão de explosivos”.

Page 459: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

459 de 681

II.9.1.3.4 Serviços

Quadro 145 - Tabela dos resultados com números absolutos do 4.º bloco de Perguntas

Satisfação com… Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco satisfeito

Satisfeito Muito

Satisfeito

Os serviços prestados

2014

2015

1

1

7

5

151

111

142

111

A informação disponibilizada

2014

2015

1

2

11

9

161

116

128

102

O tempo de resposta às solicitações

2014

2015

1

3

1

9

11

160

109

130

106

Gráfico 86 - Serviços prestados pela PSP

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

Os Serviços Prestados pela PSP

2,19%

48,68%

48,68%

0,33% 0,33% 2,30%

49,67%

46,71%

Ano2015

Ano2014

Page 460: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

460 de 681

Quadro 146 – Serviços prestados pela PSP

Os Serviços Prestados pela PSP

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,33% 2,30% 49,67% 46,71%

Ano 2015 0% 0% 2,19% 48,68% 48,68%

Relativamente aos “Serviços Prestados”. De uma maneira geral, a frequência foi igual

tanto para a categoria de “Satisfeito” como na de “Muito Satisfeito” obtendo a mesma

percentagem em 2015, de quarenta e oito vírgula sessenta e oito por cento (48,68%) para

ambos os graus. Tendo-se obtido na categoria de “Satisfeito” em 2015, 111 perguntas

validadas e em 2014, 151 respostas com respetivamente quarenta e oito vírgula sessenta r

oito por cento (48,68%) para 2015 e quarenta e nove vírgula sessenta e sete por cento

(49,67%) para 2014.

Na categoria “Muito Satisfeito” houve um aumento de quarenta e seis vírgula setenta e um

por cento (46,71%) para quarenta e oito vírgula sessenta e oito por cento (48,68%) em

2015. Concluindo-se haver um aumento de um por cento (1%) da satisfação relativamente

aos itens de valorização positiva.

Nas categorias de valorização negativa houve um pequeno aumento da satisfação, tendo

na categoria “Pouco Satisfeito” passado de dois vírgula trinta por cento (2,30%) para dois

vírgula dezanove por cento (2,19%) em 2015.

Nas classificações relativas ao grau de “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito”, não foram

apresentadas quaisquer frequências, relativamente ao ano anterior, no qual tinha

apresentado uma resposta (1) no cada grau de valoração negativa.

Perante este cenário, deduz-se ter havido uma melhoria na satisfação dos “stakeholders

da PSP” relativamente aos serviços prestados pela mesma.

Obteve-se apenas uma não resposta no ano de 2015. E não houve qualquer sugestão

nesta questão.

Page 461: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

461 de 681

Gráfico 87 - Informação disponibilizada

Quadro 147 – Informação disponibilizada

A informação disponibilizada

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano 2014 0,33% 0,66% 3,62% 52,96% 42,11%

Ano 2015 0% 0% 3,95% 50,88% 44,74%

Nesta questão, “A informação disponibilizada”, o item “Muito Satisfeito” tem 102

respostas validadas, contra 128 do ano anterior, o que corresponde a cerca de quarenta e

quatro vírgula setenta e quatro por cento (44,74%) das respostas, de 228 inquéritos

validados, para quarenta e dois vírgula onze por cento (42,11%) das respostas no ano

anterior para 304 inquéritos validados.

No item “Satisfeito”, obteve-se 116 respostas validadas no ano de 2015, contra 161

respostas no ano de 2014, correspondendo a cinquenta vírgula oitenta e oito por cento

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

A Informação Disponibilizada

3,95%

50,88% 44,74%

0,33% 0,66% 3,62%

52,96%

42,11% Ano2015

Ano2014

Page 462: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

462 de 681

(50,88%) contra cinquenta e dois vírgula noventa e seis por cento (52,96%) do ano

anterior, denotando-se aqui um agravamento da satisfação em dois vírgula zero oito por

cento (2,08%) em relação ao ano anterior, mas uma vez que o item “Muito Satisfeito”

apresentou um aumento da valoração positiva em relação ao ano anterior, houve um

aumento da satisfação em zero vírgula cinquenta e cinco por cento (0,55%) nas respostas

de valoração positiva.

Quanto à valoração negativa, houve no seu cômputo geral uma diminuição da insatisfação

em zero vírgula sessenta e seis por cento (0,66%), uma vez que não houve no ano de

2015, qualquer frequência nos dois itens extremos de valorização negativa, o que se

plasma num aumento generalizado da satisfação, em um vírgula vinte e um por cento

(1,21%).

No que respeita a não respostas houve 1, não apresentado qualquer motivo ou

fundamento para as mesmas.

Como sugestão foi proposto haver uma informação mais detalhada nos serviços prestados

pela PSP.

Gráfico 88 - Tempo de resposta às solicitações

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

MuitoInsatisfeito

Insatisfeito PoucoSatisfeito

Satisfeito MuitoSatisfeito

O Tempo de Resposta as Solicitações

0,44% 4,82%

47,80% 46,49%

0,33% 0,99% 2,96%

53%

42,76% Ano2015

Ano2014

Page 463: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

463 de 681

Quadro 148 – Tempo de resposta às solicitações

O Tempo de Resposta às Solicitações

Muito

Insatisfeito Insatisfeito

Pouco

Satisfeito Satisfeito

Muito

Satisfeito

Ano

2014 0,33% 0,99% 2,96% 52,63% 42,76%

Ano

2015 0% 0,44% 4,82% 47,80% 46,49%

Na terceira pergunta deste bloco de perguntas “O tempo de resposta às solicitações”

temos o item “Satisfeito” com 109 respostas validadas contra 160 respostas validadas do

ano anterior, o que corresponde a cerca de quarenta e sete vírgula oitenta por cento

(47,80%) contra cinquenta e dois vírgula sessenta e três por cento (52,63%) das respostas

do ano anterior, nesta pergunta.

No item “Muito Satisfeito”, com 106 respostas validadas em 2015, contra 130 respostas no

ano de 2014, o que corresponde a cerca de quarenta e seis vírgula quarenta e nove por

cento (46,49%) contra quarenta e dois vírgula setenta e seis por cento (42,76%) do

universo das respostas do ano anterior.

Nesta pergunta, a valorização positiva teve uma oscilação pouco relevante, no entanto,

com uma diminuição da satisfação em relação ao ano anterior, nas respostas de valoração

positiva de menos um vírgula dez por cento (1,10%).

No que respeita à valorização negativa houve uma pequena melhoria em relação ao

número de respostas tendo verificando-se que no item “Muito Insatisfeito” não apresentou

qualquer frequência em relação ao ano anterior. No cômputo geral e tendo somente em

conta o peso percentual das respostas de valorização negativa houve um agravamento na

satisfação dos parceiros institucionais na ordem dos zero vírgula noventa e oito (0,98%).

Temos apenas a assinalar que ambas são negativas em relação ao tempo de resposta às

solicitações, o que demonstra que o ano de 2014, foi melhor que o de 2015, em relação à

satisfação dos parceiros institucionais da PSP.

Também obtivemos apenas uma não resposta e nenhuma sugestão de melhoria.

Page 464: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

464 de 681

II.9.1.4 Conclusões

De uma maneira geral a apreciação dos parceiros institucionais é favorável à PSP,

inclusive, nalguns casos como a cortesia demonstrada pelos profissionais da PSP com

sessenta e seis vírgula vinte e três por cento (66,23%) na resposta “Muito Satisfeito”, ou as

vias para a apresentação de soluções e o acesso à documentação tendo ambos obtido

valores superiores a sessenta por cento (60%) das respostas validadas no critério de

valoração positiva “Satisfeito”. No entanto, houve um decréscimo generalizado em relação

ao ano anterior

Podemos observar que, em 228 inquéritos com 3420 respostas validadas apenas 129

obtiveram valorização negativa o que representa três vírgula setenta e sete por cento

(3,77%) das respostas obtidas para um universo de 3246 respostas positivas o que

representa noventa e quatro vírgula noventa e um por cento (94,91%) das respostas

obtidas neste inquérito, no entanto, no ano de 2014 tínhamos obtido nas respostas de

valorização positiva noventa e cinco vírgula dezanove por cento (95,19%) e nas respostas

de valorização negativa três vírgula zero oito por cento (3,08%), o eu se refletiu em cerca

um por cento (1%) de diminuição da satisfação dos parceiros institucionais da Polícia de

Segurança Pública.

Assim e perante os resultados no gráfico seguinte, permite-me concluir que temos um Bom

relacionamento com os nossos parceiros institucionais, uma vez que obtivemos noventa e

quatro vírgula noventa e um por cento (94,91%) de respostas favoráveis ao seu

desempenho. Salvo a resposta menos favorável à PSP com catorze respostas negativas

no índice “Pouco Satisfeito” “A capacidade, flexibilidade e autonomia dos profissionais da

PSP para resolver situações inopinadas”.

No entanto, dado ao quadro nacional que todos estão a passar, poderá ter influenciado os

resultados e ter piorado a apreciação dos parceiros institucionais da PSP, por estarem

menos otimistas em relação ao futuro.

Page 465: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

465 de 681

Gráfico 89 - Resultados dos inquéritos de satisfação aos parceiros institucionais do ano 2015

II.10 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DO CONTROLO

INTERNO

A Inspeção da Polícia de Segurança Pública é o serviço com competência para exercer o

controlo interno nos domínios operacional, administrativo, financeiro e técnico, competindo-

lhe verificar, acompanhar, avaliar e informar sobre a atuação de todo o dispositivo,

assegurando reconhecida qualidade no serviço a prestar ao cidadão;

Apesar das dificuldades e condicionalismos vários, os comandos responderam de forma

satisfatória às solicitações e recomendações que foram apresentadas e aprovadas.

II.10.1.1 Análise dos Recurso a Arma de Fogo Em Ação Policial

a) No âmbito do Decreto-Lei n.º 457/99, de 5NOV, por imperativo da NEP

OPSEG/DEPOP/01/05, de 2004JUN01, constitui objeto de trabalho da Inspeção a

apreciação do recurso efetivo a arma de fogo por parte dos elementos policiais.

b) A apreciação é feita através da análise do expediente relacionado com as

ocorrências, (nomeadamente o Relatório do Uso de Arma de Fogo - RUAF)

8

37

1582

1664

123

6

3420

0,23%

1,08%

46,26%

48,65%

3,60%

0,18%

100,00%

0 1000 2000 3000 4000

Não se aplica

Não Respostas

Muito Satisfeito

Satisfeito

Pouco satisfeito

Insatisfeito

Total de Respostas

Page 466: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

466 de 681

remetido pelas diversas unidades, incluindo a tomada de posição do superior

hierárquico sobre a legalidade e admissibilidade do recurso a arma de fogo.

c) Após a apreciação é proposta a Sua Ex.ª o Diretor Nacional a não validação do

recurso a arma de fogo quando a ela haja lugar, sendo as restantes validadas ou

suspensas pelo Senhor Inspetor Nacional. A cada recurso não validado deverá

corresponder o respetivo processo disciplinar, sendo este proposto por esta

Inspeção, caso a unidade do elemento não tenha tomado essa iniciativa.

d) Conforme se pode constatar no gráfico 88, no ano de 2015 registaram-se 95

ocorrências e 127 Recursos a Arma de Fogo em ação policial. Comparativamente

ao ano de 2014, em 2015 houve um decréscimo no recurso às armas de fogo por

parte dos elementos policiais, bem como em todos os restantes itens analisados,

onde se destaca a redução do número total de disparos.

Gráfico 90 – Comparativo 2014/2015

e) No gráfico 89 é apresentado o resultado das avaliações dos recursos a arma de

fogo em ação policial, efetuadas por esta inspeção.

-50

0

50

100

150

200

250

300

Totalocorrências

Totalrecursos

Médiarecursos porocorrência

Médiadisparos porocorrência

Totaldisparos

2014 118 157 1,33 2,54 300

2015 95 127 1,3 2,73 259

Difª -23 -30 -0,03 0,19 -41

Page 467: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

467 de 681

Gráfico 91 – Avaliação dos recursos a arma de fogo

f) Mantem-se oportuna a recomendação que se cumpram os prazos legais relativos à

elaboração dos Relatórios de Uso das Armas de Fogo.

g) Cremos que a diminuição dos disparos efetuados durante 2015 se deve à

conjugação de fatores como a diminuição da criminalidade, o esforço de formação

nesta área (que deve ser prosseguido), bem como a uma maior supervisão e

fiscalização hierárquica.

II.10.1.2 Análise das Reclamações

a) Nos termos do estabelecido no Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril e, da NEP nº.

INSP/01/01, de 18 de março de 2014 constitui também atividade da Inspeção “o

controlo das reclamações recebidas, tomando ou propondo providências julgadas

adequadas em cada caso”. As reclamações são apresentadas pelos cidadãos

relativamente à atuação policial, no designado livro amarelo ou livro de reclamações

(existente em todos os locais onde seja efetuado atendimento de público) ou

remetidas diretamente pelos cidadãos à PSP ou a outras entidades, que as

reencaminham para esta força de segurança.

b) No ano de 2015 foram registadas 1012 reclamações dos cidadãos exaradas no

denominado “Livro Amarelo” (das quais 11 correspondem a elogios/agradecimentos

pela atuação policial) o que representa um aumento face ao ano de 2014.

92,91%

3,94%

1,57%

1,57%

93,63%

3,82%

1,27%

2,54%

-0,72%

0,12%

0,30%

-0,97%

-20,00% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00%

Validados %

Não validados %

Validados/Recomendação %

Validação Suspensa %

Difª

2014

2015

Page 468: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

468 de 681

c) No gráfico 90 são apresentados os motivos das reclamações, onde se destaca uma

diminuição em 2015 no número de reclamações por abuso de autoridade/violência

policial, comparativamente ao ano de 2014.

Gráfico 92 – Reclamações Livro Amarelo

d) Em resultado da análise das reclamações enviadas a esta Inspeção pelos diversos

Comandos, foram instaurados 10 processos de averiguações e 12 processos

disciplinares. Foram ainda feitas 5 recomendações, no sentido de serem alterados

procedimentos e comportamentos por parte dos elementos envolvidos.

e) Mantêm-se oportuna a recomendação que se cumpram os prazos legais relativos

aos prazos de resposta aos cidadãos e envio a esta Inspeção das reclamações.

f) Foram igualmente contabilizadas na Inspeção outras reclamações ou queixas

endereçadas à direção nacional apresentadas por outros meios, nomeadamente por

carta ou correio eletrónico. Da sua análise resulta o seguinte gráfico:

1012

425

219

18

63

0

287

991

440

193

35

68

0

252

0 500 1000 1500

TOTAIS

Trânsito

Relac. Interpessoal

Abuso Autoridade/Violência Policial

Inoperância Policial

Falta de Meios

Outros

2014

2015

Page 469: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

469 de 681

Gráfico 93 – Outras exposições/queixas

g) No ano de 2015 foram registadas 97 outras exposições/queixas, o que representa

uma diminuição acentuada face ao ano de 2014, que apresentou um total de 141.

h) Estas exposições registadas em 2015 deram origem a 4 processos de

averiguações e a 9 processos disciplinares, bem como à elaboração de 4

recomendações para alteração de procedimentos.

II.10.1.3 Medidas Implementadas no Âmbito do PPRCIC

a) O Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da PSP

(PPRCIC) decorre do consignado na Recomendação n.º 1/2001, do CPC, datada de

1 de julho, conjugada com a Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro e Aviso n.º

5882/2009, de 19 de março, do CPC.

b) Constavam dos objetivos definidos para a PSP, para o ano de 2015, a realização de

oito ações de auditorias específicas a realizar no âmbito do PPRCIC.

c) Com objetivo idêntico foi solicitado um descritivo aos comandos sobre todas as

atividades levadas a cabo relacionadas com o plano em questão, nomeadamente o

número de reuniões de pessoal em que a temática da corrupção tenha sido

abordada, bem como dos documentos e determinações que tenham sido

elaboradas sobre o tema.

141

51

19 7

31

0

33

97

34 22

4 10 0

27

2014 2015

Page 470: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

470 de 681

d) Foi ainda solicitado aos comandos a indicação do número de processos de âmbito

disciplinar que tenham sido instaurados no presente ano por infrações e riscos

tipificados no PPRCIC 2015. No total foram iniciados 19 processos de averiguações,

04 inquéritos e 89 processos disciplinares, o que representa uma redução

significativa de situações detetadas (no ano 2014 foram iniciados um total de 139

processos).

e) Os crimes pelos quais foram iniciados processos de natureza disciplinar e o seu

número são os referidos no seguinte quadro:

Quadro 149 – Infrações e riscos

INFRAÇÕES E RISCOS TIPIFICADOS NO ÂMBITO DO PPRCIC

TIPO DE CRIME

PROCESSOS DE NATUREZA DISCIPLINAR INSTAURADOS 2015

AVERIGUAÇÕES INQUÉRITOS DISCIPLINARES TOTAL

Corrupção 3 1 19 23

Abuso do poder 12 3 43 58

Favorecimento pessoal praticado por

funcionário 2 0 7 9

Peculato 1 0 8 9

Peculato de uso 0 0 5 5

Denegação de justiça e prevaricação 1 0 3 4

Concussão 0 0 0 0

Falsidade de testemunho 0 0 3 3

Violação de segredo por funcionário 0 0 1 1

Totais 19 04 89 112

Page 471: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

471 de 681

f) Os comandos que instauraram o maior número de processos foram o Comando de

Setúbal (46), Lisboa (29), Aveiro (9), Santarém (8), e o Porto (5).

g) Atendendo às limitações de recursos humanos existente nesta IN foram realizadas

cinco inspeções presenciais.

h) O PPRCIC da PSP é globalmente assumido como um importante instrumento para

a gestão do risco, como suporte do processo de tomada de decisão, do

planeamento e da execução das atividades, mas também como instrumento onde a

qualidade da gestão, a integridade, a qualidade do sistema de controlo e a

motivação pessoal se afirmam fatores relevantes.

i) Verifica-se uma preocupação dos comandos nesta matéria, sustentada pela

elaboração dos respetivos planos e deteção de ações de risco, contudo persiste a

necessidade da cabal efetivação das medidas preventivas, em especial nos serviços

onde circulem valores ou de expediente relacionado com cobranças monetárias ou

pagamento de taxas.

j) Impõe-se uma melhor definição de procedimentos, onde se encontrem plasmados a

segregação de funções, supervisão hierárquica, controlo sequencial da

documentação numerada e sua correlação com os valores cobrados/depositados.

II.11 CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DE ATIVIDADES OU

PROJETOS

As causas de incumprimento de algumas atividades ou projetos não executados, mas

inicialmente planeados, e que não permitiram, em algumas situações, alcançar os

resultados previstos, deveram-se a fatores exógenos à vontade da PSP, nomeadamente,

respeitantes a processos de cariz burocrático interdepartamental ao nível da administração

pública central, processos de recursos materiais e financeiros, e ao défice de recursos

humanos face às necessidades e ao mapa de pessoal. Não obstante o esforço

permanente de otimização dos recursos, estes nem sempre permitiram responder de forma

célere e com a eficácia e a eficiência pretendidas.

Page 472: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

472 de 681

III. Balanço Social

III.1 Recursos Humanos

Quadro 150 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 1 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 6 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 11 1 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 24 6 24 6 30

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 41 46 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo30 241 30 241 271

Assistente operac ional, operário,

auxiliar8 142 8 142 150

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 27 19 27 19 46

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 1 0 1 1

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 23 8 23 8 31

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 10 1 10 1 11

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 1 0 1

T OT A L Grupo/cargo/carreiral / Modalidades

de vinculação

Cargo Político /

MandatoNomeação definitiva

Nomeação Transitória

por tempo

determinado

Nomeação Transitória

por tempo

determinável

CT em Funções

Públicas por tempo

indeterminado

CT em Funções

Públicas a termo

resolutivo certo

CT em Funções

Públicas a termo

resolutivo incerto

Comissão de Serviço

no âmbito da LTFP T OT A L

CT no âmbito do

Código do Trabalho

por tempo

CT no âmbito do

Código do Trabalho a

termo (certo ou

Comissão de Serviço

no âmbito do Código

do Trabalho

Page 473: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

473 de 681

NOTAS: a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa); d) Não são considerados os trabalhadores ausentes há mais de 6 meses.

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 688 86 99 29 1 788 115 903

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia2.245 216 2.245 216 2.461

Políc ia de Segurança Pública - Agente 15.937 1.261 716 82 16.653 1.343 17.996

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 0 0 18.870 1.563 815 111 0 0 141 458 0 0 0 0 42 7 0 0 0 0 0 0 19.868 2.139 22.007

Prestações de Serviços M F Total

Tarefa 0 0 0

Avença 33 15 48

Total 33 15 48

T OT A L Grupo/cargo/carreiral / Modalidades

de vinculação

Cargo Político /

MandatoNomeação definitiva

Nomeação Transitória

por tempo

determinado

Nomeação Transitória

por tempo

determinável

CT em Funções

Públicas por tempo

indeterminado

CT em Funções

Públicas a termo

resolutivo certo

CT em Funções

Públicas a termo

resolutivo incerto

Comissão de Serviço

no âmbito da LTFP

CT no âmbito do

Código do Trabalho

por tempo

CT no âmbito do

Código do Trabalho a

termo (certo ou

Comissão de Serviço

no âmbito do Código

do Trabalho

T OT A L

Page 474: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

474 de 681

Quadro 151 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro

NOTAS: a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de

dezembro);

b) (Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 1 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 2 2 2 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 7 2 2 1 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 9 9 1 3 1 3 2 0 2 24 6 30

Técnico Superior 0 1 1 9 8 13 14 5 7 7 10 11 0 0 1 0 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo2 11 6 21 2 32 3 61 10 80 7 31 0 5 30 241 271

Assistente operac ional, operário,

auxiliar0 1 1 8 1 17 0 29 1 37 3 37 2 13 8 142 150

Informático 1 0 1 0 8 1 10 4 4 6 3 6 0 2 27 19 46

Pessoal de Inspecção 0 1 0 1 1

Docente Ensino Universitário 1 0 4 1 3 0 5 3 2 1 5 2 2 1 1 0 23 8 31

Médico 2 0 6 0 2 1 10 1 11

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 1 0 1

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 17 8 65 23 124 15 101 18 104 16 45 7 116 8 144 14 71 6 1 0 0 0 0 0 788 115 903

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia59 1 245 15 430 20 538 61 628 77 345 42 0 0 2.245 216 2.461

Políc ia de Segurança Pública - Agente 504 54 1.592 164 2.278 187 2.807 229 3.195 164 3.172 270 1.840 201 1.265 74 0 0 0 0 16.653 1.343 17.996

Total 17 8 569 77 1.716 179 2.440 207 3.164 282 3.705 234 3.877 401 2.636 397 1.719 262 19 73 6 19 0 0 19.868 2.139 22.007

19.868 2.139 22.007

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Avença 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 4 0 4 2 1 5 11 0 5 1 5 2 3 0 33 15 48

Total 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 4 0 4 2 1 5 11 0 5 1 5 2 3 0 33 15 48

Grupo/cargo/carreira / Escalão etário

e género

Menos que 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39 50-54 55-5940-44 45-49maior ou igual a 70

anosTOTAL60-64 65-69

TOTAL

Prestações de ServiçosMenos que 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49

TOTAL50-54 55-59 60-64 65-69

maior ou igual a 70

anosTOTAL

Page 475: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

475 de 681

Quadro 152 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 8 0 1 0 0 0 0 1 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0 0 1 0 1 0 16 1 5 2 1 2 0 1 0 0 24 6 30

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 4 5 0 3 0 7 13 9 9 6 7 7 7 7 1 2 0 0 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 5 0 0 3 8 3 38 6 52 1 43 9 48 5 39 3 8 30 241 271

Assistente operac ional, operário,

auxiliar0 2 0 0 0 6 2 104 2 6 0 10 0 9 3 4 1 1 8 142 150

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 0 1 0 0 2 0 13 2 3 2 9 6 0 8 0 0 0 0 27 19 46

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 4 1 9 3 2 2 2 1 0 0 4 0 1 0 1 1 0 0 23 8 31

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 2 1 0 0 0 0 10 1 11

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Grupo/cargo/carreira/

Tempo de serviço

até 5 anos 5 - 9 35 - 39 40 ou mais anos TOTALTOTAL

10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34

Page 476: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

476 de 681

NOTAS:

A antiguidade reporta-se ao tempo de serviço na Administração Pública. a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 105 31 147 23 123 15 75 17 118 8 164 14 52 7 4 0 0 0 788 115 903

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia2 0 79 3 266 12 485 19 510 41 598 78 297 63 8 0 0 0 2.245 216 2.461

Políc ia de Segurança Pública - Agente 2.100 201 2.502 204 2.481 204 3.843 203 2.962 206 1.607 214 1.142 111 16 0 0 0 16.653 1.343 17.996

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 2.215 246 2.737 236 2.878 254 4.437 394 3.632 322 2.415 374 1.512 256 38 47 4 10 19.868 2.139 22.007

TOTAL

25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 ou mais anos TOTALGrupo/cargo/carreira/

Tempo de serviço

até 5 anos 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24

Page 477: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

477 de 681

Quadro 153 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 1 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 4 0 1 0 1 0 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 10 1 1 0 0 0 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 20 4 4 2 0 0 24 6 30

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 1 0 0 37 37 3 7 1 1 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 6 1 9 13 70 2 24 14 115 0 0 0 17 0 0 0 0 30 241 271

Assistente operac ional, operário,

auxiliar0 3 3 87 2 24 2 20 0 1 1 7 0 0 0 0 0 0 0 0 8 142 150

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 3 2 5 6 12 5 1 0 6 5 0 1 0 0 27 19 46

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 1 0 1 1

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 1 0 13 3 4 1 5 4 23 8 31

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 10 1 0 0 0 0 10 1 11

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 0 1 0 1

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Doutoramento TOTALTotal

Grupo/cargo/carreira / Habilitação

Literária

Menos de 4 anos de

escolaridade

4 anos de

escolaridade

6 anos de

escolaridadeLicenciatura Mestrado

9.º ano ou

equivalente11.º ano

12.º ano ou

equivalenteBacharelato

Page 478: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

478 de 681

NOTAS:

a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 1 6 2 8 0 39 3 363 51 1 0 335 50 34 9 1 0 788 115 903

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia3 0 54 1 433 31 366 35 1.228 123 12 2 135 19 14 5 0 0 2.245 216 2.461

Políc ia de Segurança Pública - Agente 310 1 1.024 13 3.996 252 2.361 228 8.313 725 42 3 563 107 43 14 1 0 16.653 1.343 17.996

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 0 3 317 94 1.087 49 4.455 375 2.773 297 9.931 1.027 57 5 1.134 245 105 39 9 5 19.868 2.139 22.007

19.868 2.139 22.007

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Tarefa 0 0 0

Avença 25 10 2 3 6 2 33 15 48

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 10 2 3 6 2 33 15 48

Grupo/cargo/carreira / Habilitação

Literária

Menos de 4 anos de

escolaridade

4 anos de

escolaridade

6 anos de

escolaridade

9.º ano ou

equivalente11.º ano

12.º ano ou

equivalenteBacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento TOTAL

Total

Total

12.º ano ou

equivalenteBacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento TOTALGrupo/cargo/carreira / Habilitação

Literária

Menos de 4 anos de

escolaridade

4 anos de

escolaridade

6 anos de

escolaridade

9.º ano ou

equivalente11.º ano

Page 479: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

479 de 681

Quadro 154 - Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos 0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 2º grau a) 1 0 1 1

Dirigente intermédio de 3º grau e seguintes a) 0 0 0

Técnico Superior 5 3 1 5 4 9

Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal administrativo 1 2 6 2 7 9

Assistente operacional, operário, auxiliar 1 1 1 1 2

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 1 1 0 1

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE - assistente de residência 0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 1 1 1 1 2

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0

Médico 1 1 0 2 0 2

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Grupo/cargo/carreira

Proveniência do trabalhador

União Europeia CPLP Outros países TOTALTotal

Page 480: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

480 de 681

NOTAS: CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

É considerado o total de trabalhadores estrangeiros, não naturalizados, em efetividade de funções no serviço em 31 de Dezembro, de acordo com a naturalidade; a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 3 1 49 4 5 0 57 5 62

Políc ia de Segurança Pública - Chefe de Políc ia 4 0 24 6 1 0 29 6 35

Políc ia de Segurança Pública - Agente 61 3 72 15 12 0 145 18 163

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Sargento 0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 68 5 156 36 19 2 243 43 286

M F M F M F M F

Tarefa 0 0 0

Avença 1 1 0 1

Total 1 0 0 0 0 0 1 0 1

CPLP Outros países TOTAL

Total

Prestações de Serviços / Proveniência do trabalhadorUnião Europeia CPLP Outros países TOTAL

Total

Grupo/cargo/carreira

Proveniência do trabalhador

União Europeia

Page 481: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

481 de 681

Quadro 155 - Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 1 0 1 0 2 0 4 4

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 3 0 3 0 5 1 3 1 14 15

Assistente operac ional, operário,

auxiliar1 1 0 1 1 2 3

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 1 1 1 0 1 2 3

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 0 0 0

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 1 0 1 2 0 2

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

TotalGrupo/cargo/carreiramenor que 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

maior ou igual a 70

anosTOTAL

Page 482: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

482 de 681

NOTAS: É considerado o total de trabalhadores que beneficiem de redução fiscal por motivo da sua deficiência;

a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 2 1 0 1 0 4 0 4

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia1 0 2 0 6 1 11 3 8 0 28 4 32

Políc ia de Segurança Pública - Agente 2 0 11 1 31 2 29 10 26 4 14 2 113 19 132

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 2 0 12 1 33 4 38 17 39 10 23 9 2 4 1 0 0 0 150 45 195

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Tarefa 0 0 0

Avença 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

60 - 64 65 - 69 maior ou igual a 70

anosTOTAL

Total

35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59

Grupo/cargo/carreira

menor que 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34

maior ou igual a 70

anosTOTAL

Total40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

Prestações de Serviçosmenos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39

Page 483: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

483 de 681

Quadro 156 - Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação

M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 2 0 2 0 2

Dirigente intermédio de 1º grau a) 2 0 2 0 2

Dirigente intermédio de 2º grau a) 1 0 1 0 1

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 0 1 0 1 0 2 2

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 1 0 2 0 3 3

Assistente operacional, operário,

auxiliar0 0 0

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 3 1 3 1 4

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Outras situações TOTALTOTAL

Grupo/cargo/carreira/

Modos de ocupação do posto de

trabalho

Procedimento

concursal Cedência Mobilidade

Regresso de licença

sem vencimento ou

de período

Comissão de serviço CEAGP*

Page 484: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

484 de 681

Notas: É considerado o total de efetivos admitidos pela 1ª vez ou regressados ao serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro inclusive; * Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. No caso de órgãos autárquicos considere, ainda, os formandos do CEAGPA;

a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F M F M F

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 22 6 1 0 8 0 10 3 41 9 50

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia0 0 2 0 13 0 191 13 206 13 219

Políc ia de Segurança Pública - Agente 717 82 3 0 11 0 62 3 43 11 836 96 932

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 739 88 0 0 5 1 12 1 83 3 0 0 252 31 1.091 124 1.215

P restaçõ es de Serviço s

(M o dalidades de vinculação )M F T o tal

T arefa 0

A vença 2 2 4

T o tal 2 2 4

TOTAL

Regresso de licença

sem vencimento ou

de período

Comissão de serviço CEAGP* Outras situações TOTALGrupo/cargo/carreira/

Modos de ocupação do posto de

trabalho

Procedimento

concursal Cedência Mobilidade

Page 485: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

485 de 681

Quadro 157 - Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 2 2 0 2

Dirigente intermédio de 1º grau a) 1 1 1 1 3 1 4

Dirigente intermédio de 2º grau a) 1 0 1 1

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 0 0 0

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo

Assistente operacional, operário,

auxiliar

Aprendizes e praticantes

Informático

Magistrado

Diplomata

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência

Pessoal de Inspecção

Pessoal de Investigação Científica

Docente Ensino Universitário

Docente Ensino Superior Politécnico

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário

Médico

Enfermeiro

Téc. Diagnóstico e Terapêutica

TotalGrupo/cargo/carreira/

Motivos de saída (durante o ano)

MorteReforma/

/Aposentação Limite de idade

Conclusão sem

sucesso do período

experimental

Cessação por mútuo

acordo

Exoneração a pedido

do trabalhador TOTAL

Aplicação de pena

disc iplinar expulsiva Cedência Comissão de serviço Outras situações Mobilidade

Page 486: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

486 de 681

NOTAS: São incluídos todos os trabalhadores em regime de Nomeação ao abrigo do art. 8º e em Comissão de Serviço ao abrigo do art. 9º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 1 8 1 5 0 9 0 15 3 34 1 71 6 77

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia2 0 36 9 0 0 2 0 14 0 4 0 58 9 67

Políc ia de Segurança Pública - Agente 20 1 195 30 6 0 5 0 75 2 231 11 532 44 576

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 22 2 240 40 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 16 0 0 0 105 5 272 14 666 61 727

Comissão de serviço Outras situações TOTALTotal

Cessação por mútuo

acordo

Exoneração a pedido

do trabalhador

Aplicação de pena

disc iplinar expulsiva Mobilidade CedênciaGrupo/cargo/carreira/

Motivos de saída (durante o ano)

MorteReforma/

/Aposentação Limite de idade

Conclusão sem

sucesso do período

experimental

Page 487: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

487 de 681

Quadro 158 - Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 1 0 1 1 2 1 3

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo2 5 0 1 0 3 2 9 11

Assistente operacional, operário,

auxiliar0 7 0 2 0 9 9

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 2 2 0 2

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 1 1 0 1 3 0 3

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Grupo/cargo/carreira/

Motivos de saída (durante o ano)

Morte Caducidade (termo)Reforma/

/Aposentação

Conclusão sem

sucesso do período

experimental

TOTALTotal

Mobilidade Cedência Outras situações

Page 488: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

488 de 681

NOTAS: São incluídos todos os trabalhadores em Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e com Contrato de Trabalho no âmbito do Código do Trabalho; a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F M F M F

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Agente 0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 1 0 2 0 3 12 0 0 1 1 0 0 2 6 9 19 28

Mobilidade Cedência Outras situações TOTALTotal

Grupo/cargo/carreira/

Motivos de saída (durante o ano)

Morte Caducidade (termo)Reforma/

/Aposentação

Conclusão sem

sucesso do período

experimental

Page 489: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

489 de 681

Quadro 159 - Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0

Dirigente intermédio de 3º grau e seguintes a) 0

Técnico Superior 82 82

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo82 82

Assistente operacional, operário, auxiliar 10 10

Aprendizes e praticantes 0

Informático 4 4

Magistrado 0

Diplomata 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0

Pessoal de Inspecção 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0

Docente Ensino Universitário 5 5

Docente Ensino Superior Politécnico 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0

Médico 24 24

Enfermeiro 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0

Técnico Superior de Saúde 0

Grupo/cargo/carreira/

Dificuldades de recrutamento

Não abertura de

procedimento

concursal

Impugnação do

procedimento

concursal

Falta de

autorização da

entidade

competente

Procedimento

concursal

improcedente

Procedimento

concursal em

desenvolvimento

Total

Page 490: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

490 de 681

Notas:

Para cada grupo, cargo ou carreira, é indicado o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, mas não ocupados durante o ano, por motivo de: - Não abertura de procedimento concursal, por razões imputáveis ao serviço; - Impugnação do procedimento concursal, devido a recurso com efeitos suspensivos ou anulação do procedimento;

- Recrutamento não autorizado por não satisfação do pedido formulado à entidade competente; - Procedimento concursal improcedente, deserto, inexistência ou desistência dos candidatos aprovados; - Procedimento concursal em desenvolvimento.

a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

Chefia Tributária 0

Pessoal de Administração Tributária 0

Pessoal Aduaneiro 0

Conservador e Notário 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0

Ofic ial de Justiça 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0

Forças Armadas - Sargento b) 0

Forças Armadas - Praça b) 0

Políc ia Judic iária 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 68 68

Políc ia de Segurança Pública - Chefe de

Políc ia18 18

Políc ia de Segurança Pública - Agente 418 418

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0

Guarda Nacional Republicana - Sargento 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0

Guarda Prisional 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0

Bombeiro 0

Políc ia Munic ipal 0

Total 711 0 0 0 0 711

TotalGrupo/cargo/carreira/

Dificuldades de recrutamento

Não abertura de

procedimento

concursal

Impugnação do

procedimento

concursal

Falta de

autorização da

entidade

competente

Procedimento

concursal

improcedente

Procedimento

concursal em

desenvolvimento

Page 491: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

491 de 681

Quadro 160 - Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género

M F M F M F M F M F M F

Dirigente superior de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 0 0 0

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo0 0 0

Assistente operacional, operário,

auxiliar0 0 0

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 0 0 0

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Grupo/cargo/carreira/

Tipo de mudança

Promoções

(carreiras não revistas

e carreiras

Alteração obrigatória

do posic ionamento

remuneratório (1)

Alteração do

posic ionamento

remuneratório por

Procedimento

concursal

Consolidação da

mobilidade na

categoria (3)

TOTALTotal

Page 492: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

492 de 681

NOTAS: (1) e (2) - Artigos 156º,157º e 158 da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho.

(3) - Artigo 99º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho. a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F M F M F

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 58 4 58 4 62

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Agente 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 58 4 0 0 58 4 62

TOTAL

TotalGrupo/cargo/carreira/

Tipo de mudança

Promoções

(carreiras não revistas

e carreiras

subsistentes)

Alteração obrigatória

do posic ionamento

remuneratório (1)

Alteração do

posic ionamento

remuneratório por

opção gestionária (2)

Procedimento

concursal

Consolidação da

mobilidade na

categoria (3)

Page 493: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

493 de 681

Quadro 161 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e

de órgãos executivos0 0 0

Dirigente superior de 1º grau a) 1 0 1 0 1

Dirigente superior de 2º grau a) 6 0 6 0 6

Dirigente intermédio de 1º grau a) 2 1 9 0 11 1 12

Dirigente intermédio de 2º grau a) 7 5 17 1 24 6 30

Dirigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

Técnico Superior 35 40 6 6 41 46 87

Assistente técnico, técnico de nível

intermédio, pessoal administrativo28 227 2 14 30 241 271

Assistente operacional, operário,

auxiliar7 104 1 38 8 142 150

Aprendizes e praticantes 0 0 0

Informático 26 19 1 27 19 46

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE -

assistente de residência0 0 0

Pessoal de Inspecção 1 0 1 1

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Docente Ensino Universitário 23 8 23 8 31

Docente Ensino Superior Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0 0 0

Médico 8 1 2 10 1 11

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 0 1 0 1

Técnico Superior de Saúde 0 0 0

TOTALTotalGrupo/cargo/carreira

Rígido Flexível Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico (*) Isenção de horário

Page 494: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

494 de 681

NOTAS: (*) Artigo 110º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho.

a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa); d) ´considerada a meia jornada (Lei 84/2015, de 7/08).

M F M F M F M F M F M F M F M F

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Ofic ial de Justiça 0 0 0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0 0 0

Forças Armadas - Sargento b) 0 0 0

Forças Armadas - Praça b) 0 0 0

Políc ia Judic iária 0 0 0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 4 0 784 115 788 115 903

Políc ia de Segurança Pública - Chefe

de Políc ia0 2.245 216 2.245 216 2.461

Políc ia de Segurança Pública - Agente 2 0 16.651 1.343 16.653 1.343 17.996

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0 0 0

Guarda Nacional Republicana -

Sargento0 0 0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Políc ia Munic ipal 0 0 0

Total 120 397 0 0 0 0 0 0 0 0 19.748 1.742 0 0 19.868 2.139 22.007

TOTALTotal

Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico (*) Isenção de horárioGrupo/cargo/carreira

Rígido Flexível

Page 495: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

495 de 681

Quadro 162 - Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género, em 31 de dezembro

M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de ó rgão s executivo s 0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 0 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 6 0 6 0 6

D irigente intermédio de 1º grau a) 2 1 9 0 11 1 12

D irigente intermédio de 2º grau a) 9 5 15 1 24 6 30

D irigente intermédio de 3º grau e seguintes a) 0 0 0

T écnico Superio r 41 46 41 46 87

A ssistente técnico , técnico de ní vel intermédio , pesso al administrat ivo 30 241 30 241 271

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 8 142 8 142 150

Info rmático 27 19 27 19 46

M agistrado 0 0 0

P esso al de Inspecção 0 1 0 1 1

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 23 8 23 8 31

M édico 10 1 10 1 11

Grupo/cargo/carreira

Tempo completoT OT A L

T o tal

M F

células abertas para

indicar nº horas/semana

40 ho ras35 ho ras 36 ho ras Outro s

Page 496: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

496 de 681

NOTAS: Indique para cada um dos horários de trabalho semanal, assinalados ou a assinalar, o número de trabalhadores que o praticam; PNT - Número de horas de trabalho semanal em vigor no serviço, fixado ou autorizado por lei. No mesmo serviço pode haver diferentes períodos normais de trabalho;

(*) - Trabalho a tempo parcial, meia jornada ou outro regime: é indicado o número de horas de trabalho semanais, se inferior ao praticado a tempo completo; Quando existirem mais do que 3 horários a tempo parcial (incompletos) deve optar por estabelecer escalões em cada uma das células abertas de modo a contemplar todos os horários incompletos.

a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e

SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa).

M F M F M F M F

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 1 0 1 0 1

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 788 115 788 115 903

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de P o lí c ia 2.245 216 2.245 216 2.461

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 16.653 1.343 16.653 1.343 17.996

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 151 464 19.717 1.675 0 0 19.868 2.139 22.007

células abertas para

indicar nº horas/semana

35 ho ras 40 ho ras 36 ho ras Outro s

T OT A L

T o tal

M F

Grupo/cargo/carreira

Tempo completo

Page 497: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

497 de 681

Quadro 163 - Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos 0,0 0,0 0,0

Dirigente superior de 1º grau a) 0,0 0,0 0,0

Dirigente superior de 2º grau a) 0,0 0,0 0,0

Dirigente intermédio de 1º grau a) 46,0 0,0 15,0 5,0 66,0 0,0 66,0

Dirigente intermédio de 2º grau a) 134,0 0,0 7,0 0,0 20,0 0,0 1,0 20,0 9,0 182,0 9,0 191,0

Dirigente intermédio de 3º grau e seguintes a) 0,0 0,0 0,0

Técnico Superior 0,0 10,0 15,0 192,0 5,0 7,0 396,0 963,0 0,0 57,0 0,0 2,0 7,0 0,0 24,0 59,0 101,0 1,0 548,0 1.291,0 1.839,0

Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal

administrativo0,0 36,0 1,0 68,0 9,0 57,0 287,0 5.566,0 0,0 662,0 12,0 116,0 32,0 24,0 45,0 381,0 2,0 13,0 66,0 399,0 6.978,0 7.377,0

Assistente operacional, operário, auxiliar 0,0 15,0 0,0 19,0 122,0 4.658,0 60,0 1.144,0 0,0 36,0 2,0 90,0 1,0 184,0 5.963,0 6.147,0

Aprendizes e praticantes 0,0 0,0 0,0

Informático 5,0 0,0 1,0 0,0 39,0 502,0 0,0 43,0 4,0 6,0 23,0 0,0 24,0 17,0 2,0 2,0 2,0 100,0 570,0 670,0

Magistrado 0,0 0,0 0,0

Diplomata 0,0 0,0 0,0

Pessoal dos Serviços Externos do MNE - assistente de residência 0,0 0,0 0,0

Pessoal de Inspecção 0,0 139,0 0,0 139,0 139,0

Pessoal de Investigação Científica 0,0 0,0 0,0

Docente Ensino Universitário 0,0 0,0 0,0

Docente Ensino Superior Politécnico 0,0 0,0 0,0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,0 0,0 0,0

Médico 44,0 0,0 1,0 45,0 0,0 45,0

Enfermeiro 0,0 0,0 0,0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0,0 0,0 0,0

Técnico Superior de Saúde 0,0 0,0 0,0

Grupo/cargo/carreira/

Motivos de ausência

Casamento Protecção na

parentalidade

Falec imento de

familiar Doença

Por ac idente em

serviço ou doença

profissional

Assistência a

familiares

Trabalhador-

estudante

Por conta do período

de férias TOTAL

Com perda de

vencimento

Cumprimento de

pena disc iplinar Greve Injustificadas Outros Total

Page 498: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

498 de 681

NOTAS:

É considerado o total de dias completos de ausência ou períodos de meio-dia; a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Chefia Tributária 0,0 0,0 0,0

Pessoal de Administração Tributária 0,0 0,0 0,0

Pessoal Aduaneiro 0,0 0,0 0,0

Conservador e Notário 0,0 0,0 0,0

Ofic ial dos Registos e do Notariado 0,0 0,0 0,0

Ofic ial de Justiça 0,0 0,0 0,0

Forças Armadas - Ofic ial b) 0,0 0,0 0,0

Forças Armadas - Sargento b) 0,0 0,0 0,0

Forças Armadas - Praça b) 0,0 0,0 0,0

Políc ia Judic iária 0,0 0,0 0,0

Políc ia de Segurança Pública - Ofic ial 158,0 15,0 1.471,0 648,0 84,0 10,0 1.990,0 575,0 487,0 81,0 52,0 30,0 159,0 22,0 416,0 65,0 658,0 48,0 5.475,0 1.494,0 6.969,0

Políc ia de Segurança Pública - Chefe de Políc ia 124,0 11,0 2.398,0 813,0 505,0 44,0 15.634,0 4.068,0 7.760,0 901,0 630,0 126,0 370,0 33,0 1.633,0 144,0 23,0 3.736,0 363,0 32.813,0 6.503,0 39.316,0

Políc ia de Segurança Pública - Agente 2.925,0 213,0 36.551,0 13.156,0 3.222,0 235,0 143.028,0 17.036,0 72.734,0 3.900,0 6.557,0 493,0 1.493,0 357,0 9.543,0 1.158,0 4,0 843,0 33,0 14.090,0 709,0 291.023,0 37.257,0 328.280,0

Guarda Nacional Republicana - Ofic ial 0,0 0,0 0,0

Guarda Nacional Republicana - Sargento 0,0 0,0 0,0

Guarda Nacional Republicana - Guarda 0,0 0,0 0,0

Serviço Estrangeiros Fronteiras 0,0 0,0 0,0

Guarda Prisional 0,0 0,0 0,0

Outro Pessoal de Segurança c) 0,0 0,0 0,0

Bombeiro 0,0 0,0 0,0

Políc ia Munic ipal 0,0 0,0 0,0

Total 3.207,0 285,0 40.575,0 14.892,0 3.833,0 372,0 161.606,0 33.507,0 81.041,0 6.788,0 7.256,0 809,0 2.099,0 436,0 11.713,0 1.923,0 4,0 0,0 866,0 0,0 2,0 4,0 33,0 0,0 18.600,0 1.188,0 330.835,0 60.204,0 391.039,0

Injustificadas Outros TotalTOTAL

Trabalhador-

estudante

Por conta do período

de férias

Com perda de

vencimento

Cumprimento de

pena disc iplinar GreveGrupo/cargo/carreira/

Motivos de ausência

Casamento Protecção na

parentalidade

Falec imento de

familiar Doença

Por ac idente em

serviço ou doença

profissional

Assistência a

familiares

Page 499: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

499 de 681

Quadro 164 – Contagem dos trabalhadores em greve durante o ano, por escalão de PNT e tempo de paralisação

Nota (*) Período Normal de Trabalho

(**)Artigo 68 da LTFP, aprovada em anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho; lei n.º 84/2015, de 7 de agosto.

Page 500: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

500 de 681

Quadro 165 - Estrutura remuneratória, por género

NOTAS:

a) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): É considerada a remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente;

b) Não são incluídas as prestações sociais, subsídio de refeição e outros benefícios sociais;

c) Não é considerado o duodécimo do subsídio de natal .

A - Remunerações mensais ilíquidas (brutas)

Mês de referência: dezembro

(Excluindo prestações de serviço)

Género / Escalão de remuneraçõ es M asculino F eminino T o tal

Até 500 € 97 30 127

501-1000 € 5030 664 5694

1001-1250 € 1019 243 1262

1251-1500 € 8130 530 8660

1501-1750 € 3689 392 4081

1751-2000€ 1541 214 1755

2001-2250 € 172 30 202

2251-2500 € 8 5 13

2501-2750 € 70 17 87

2751-3000 € 65 10 75

3001-3250 € 2 0 2

3251-3500 € 32 3 35

3501-3750 € 0 0 0

3751-4000 € 8 1 9

4001-4250 € 0 0 0

4251-4500 € 3 0 3

4501-4750 € 1 0 1

4751-5000 € 0 0 0

5001-5250 € 0 0 0

5251-5500 € 1 0 1

5501-5750 € 0 0 0

5751-6000 € 0 0 0

Mais de 6000 € 0 0 0

T o tal 19868 2139 22007

Número de trabalhadores

B - Remunerações máximas e mínimas dos trabalhadores a tempo completo Período de referência: mês de dezembro

Nota: A remuneração inclui o valor (euros) das remunerações, mínima e máxima. É reportada a

remuneração mensal base ilíquida mais os suplementos regulares e/ou adicionais/ referenciais remuneratórios de natureza permanente

Remuneração (€) Masculino Feminino

Mínima ( € ) 209,40 € 209,40 €

Máxima ( € ) 5.391,14 € 3.913,11 €

Euros

Page 501: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

501 de 681

Quadro 166 - Total dos encargos anuais com pessoal

Encargos com pessoal Valor (Euros)

Remuneração base (*) 340.662.824,72 €

Suplementos remuneratórios 107.779.759,22 €

Prémios de desempenho

Prestações sociais 25.498.600,70 €

Benefícios sociais 0,00 €

Outros encargos com pessoal (**) 147.325.718,62 €

Total 621.266.903,26 €

(*) - Inclui o subsídio de férias e o subsídio de Natal.

(**) – São registadas as indemnizações por férias não gozadas e as compensações por caducidade dos contratos dos trabalhadores saídos. Não inclui prestadores de serviços

Quadro 167 - Suplementos remuneratórios

(*) - Se não incluído em trabalho suplementar (diurno e noturno).

Quadro 168 - Encargos com prestações sociais

T rabalho suplementar (diurno e no cturno )

T rabalho no rmal no cturno

T rabalho em dias de descanso semanal, co mplementar e feriado s (*) 6.195,49 €

D ispo nibilidade permanente 62.554.462,19 €

Outro s regimes especiais de prestação de trabalho

R isco , peno sidade e insalubridade 7.022.094,20 €

F ixação na periferia

T rabalho po r turno s 24.050.042,97 €

A bo no para falhas

P art icipação em reuniõ es

A judas de custo 1.102.094,88 €

R epresentação 610.969,55 €

Secretariado

Outro s suplemento s remunerató rio s 12.433.899,94 €

T o tal 107.779.759,22 €

Suplementos remuneratórios Valor (Euros)

Subsí dio s no âmbito da pro tecção da parentalidade (maternidade, paternidade e ado pção ) 1.714.370,29 €

A bo no de famí lia 641.125,90 €

Subsí dio de educação especial 358.190,15 €

Subsí dio mensal vitalí cio 22.978,80 €

Subsí dio para assistência de 3ª pesso a 80.829,66 €

Subsí dio de funeral

Subsí dio po r mo rte 1.283,16 €

A cidente de trabalho e do ença pro f issio nal

Subsí dio de desemprego

Subsí dio de refeição 22.317.648,42 €

Outras prestaçõ es so ciais ( incluindo P ensõ es) 362.174,32 €

T o tal 25.498.600,70 €

Prestações soc iais Valor (Euros)

Page 502: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

502 de 681

Quadro 169 - Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho

Casos de incapacidade Nº de casos

Casos de incapacidade permanente: 119

- absoluta

- parcial 116

- absoluta para o trabalho habitual 3

Casos de incapacidade temporária e absoluta 130

Casos de incapacidade temporária e parcial 53

Total 302

Quadro 170 - Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos durante o ano

Doenças profissionais

Nº de casos Nº de dias

de ausência Código(*) Designação

45.03 Sindrome do túnel cárpico 1 5,0

42.01 Perturbações de Audição (Hipoacusia bilateral por lesão coclear irreversível devido a

traumatismo sonoro) 1 0,0

31.03/11.01/11.02 Níveis de metais pesados, cabelo, urina e sangue 2 730

42.01 Perturbação de Audição/ Surdez 1 3

45.02 Epicondilite direita 1 5,0

Nota: (*) - Conforme lista constante do DR nº 6/2001, de 3 de maio, atualizado pelo DR nº 76/2007, de 17 de julho.

Quadro 171 - Número de trabalhadores sujeitos a ações de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional durante o ano

Segurança e saúde no trabalho Ações de reintegração profissional

Número

Alteração das funções exercidas 11

Formação profissional

Adaptação do posto de trabalho

Alteração do regime de duração do trabalho

Mobilidade interna

Nota: Artigo 23º do Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de novembro, alterado pelo Decreto - Lei nº 50-C/2007, de 6 de março e pela Lei nº 64-

A/2008, de 31 de dezembro.

Page 503: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

503 de 681

Quadro 172 - Despesas anuais com formação

Tipo de ação/valor Valor (Euros)

Despesa com ações internas 23.854,99 €

Despesa com ações externas 44.245,69 €

Total 68.100,68 €

Notas:

São consideradas as horas despendidas por todos os efetivos do serviço em cada um dos tipos de ações de formação realizadas durante o ano; a) São considerados os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e

agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de dezembro); b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea); c) Outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos

especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa); São consideradas as despesas efetuadas durante ano em atividades de formação e suportadas pelo orçamento da entidade.

Quadro 173 - Relações profissionais

Relações profissionais Número

Trabalhadores sindicalizados 14.521

Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores

Total de votantes para comissões de trabalhadores

Quadro 174 - Disciplina

Disciplina Número

Processos transitados do ano anterior 3.241

Processos instaurados durante o ano 2.051

Processos transitados para o ano seguinte 3.353

Processos decididos - total: 1.939

* Arquivados 1.327

* Repreensão escrita 99

* Multa 406

* Suspensão 83

* Demissão (1) (3) 24

* Despedimento por fato imputável ao trabalhador (2)

* Cessação da comissão de serviço

(1) - Para trabalhadores Nomeados

(2) - Para trabalhadores em Contratos de Trabalho em Funções Públicas (3) - Engloba 8 aposentados compulsivamente

Page 504: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

504 de 681

IV. Avaliação Final

IV.1 Nota Introdutória à Avaliação Final

De modo sucinto, e tendo por base os objetivos, as atividades e os resultados alcançados

ao longo de 2015, bem como os meios humanos, materiais e financeiros afetos, relatados

ao longo do presente relatório, observam-se elevados níveis de desempenho e uma

gradual melhoria da qualidade da ação policial por comparação com os resultados obtidos

em anos anteriores. Parece-nos seguro dizer que, para que tais resultados fossem obtidos,

a PSP investiu na inovação e na pró-atividade e, sobretudo, na formação do potencial

humano e na otimização de práticas correntes, sempre na perspetiva de servir o cidadão e

as instituições. Sem dúvida que estas práticas se traduzem num Portugal mais Seguro,

com Melhor Segurança Interna e Mais Segurança Rodoviária.

Num contexto particularmente difícil, caraterizado por constrangimentos de vária ordem, os

objetivos estratégicos e operacionais e as atividades desenvolvidas alcançaram resultados

acima das expetativas, contribuindo para uma avaliação final muito positiva.

IV.2 Apreciação Qualitativa e Quantitativa de Resultados

Basta uma observação breve do presente relatório para se constatar que, numa

apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados em 2015, houve um

esforço conjunto de todas as unidades que compõem a Polícia de Segurança Pública, e,

claro está, dos homens e mulheres que a representam, para que os resultados obtidos

superassem em muito os resultados que seriam possíveis. Acreditamos que, para que tais

resultados fossem alcançados, foi importante, entre outros fatores, não só a mobilização

da Organização em torno dos objetivos estratégicos traçados, como também os efeitos do

processo de modernização e simplificação do processo produtivo interno.

IV.3 Conclusões prospetivas

O plano de melhoria implementado desde 2013 está expresso de forma significativa, tanto

no QUAR para 2015, como no Plano de Atividades para 2015.

Page 505: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

505 de 681

V. Menção proposta pelo Diretor Nacional

Nos termos do disposto no n.º 1 do art. 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, e

face aos resultados operacionais obtidos pela PSP ao longo de 2015, mormente no âmbito

do QUAR, alvo de autoavaliação, expressa no capítulo II do presente Relatório, propõe-se

que à PSP seja atribuída a avaliação final de desempenho de, pelo menos, Bom.

A análise dos resultados obtidos, conjugada ainda com os fatos inopinados no decorrer do

ciclo anual de gestão, permitem concluir que o desempenho global foi claramente positivo,

para o que contribuiu o interesse, o empenhamento e a cooperação de todos os elementos

desta Polícia e demais parceiros institucionais.

A superação dos objetivos resultou do bom planeamento estratégico e operacional e da

otimização dos recursos disponíveis, mobilizados de acordo com as necessidades e

prioridades operacionais, tendo em vista manter e reforçar o sentimento de segurança

pública.

A realização do inquérito de satisfação dos parceiros institucionais, no que à PSP diz

respeito, volta a merecer especial destaque na avaliação do ano de 2015, dado que reflete

o compromisso desta Instituição, com mais de 21 000 profissionais, com uma visão e

estratégia de melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Face a todos os pontos relatados, à abrangência da atividade desenvolvida e ao nível

global de cumprimento dos objetivos inseridos no QUAR de 2015, a menção acima

enunciada espelha o esforço acrescido da Instituição na produção de uma segurança cada

vez mais eficaz, eficiente e feita com qualidade. Espelha ainda a forma como é efetuada a

gestão do risco em todas as áreas urbanas sob a sua jurisdição, assumindo-se como uma

polícia integral ao serviço dos cidadãos.

Page 506: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

506 de 681

FICHA TÉCNICA

Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

(Núcleo de Gestão Documental e Assessoria Técnica)

E-mail: [email protected]

Coordenação:

Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura

Conceção:

Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura

Chefe Eunice Maria Antunes dos Reis

Monitorização dos objetivos e elaboração do QUAR:

Técnico Superior Fernando Coelho Rodrigues

Questionário de satisfação aos parceiros institucionais da PSP:

Técnico Superior Isabel do Carmo

Page 507: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

507 de 681

VI. ANEXO I. Conteúdo do Relatório de

Autoavaliação/Relatório de Atividades

Questões

Aplicado

Fundamentação

S N NA

1 – Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno? x

1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa

gestão? x

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para

o exercício da função? x

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex.

códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)? x

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às

funções e complexidade das tarefas? x

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contatos regulares entre a direção e os

dirigentes das unidades orgânicas? x

1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? x

2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? x

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP

2 e 3? 100%

2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma

ação de formação? 99%

3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos internos? x

3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? x

3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? x

3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores?

Page 508: RELATÓRIO - psp.pt

Polícia de Segurança Pública

Relatório de Atividades 2015

508 de 681

3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos

estão claramente definidas e formalizadas? x

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e

dos padrões de qualidade mínimos? x

Em alguns dos

processos

3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar

redundâncias? x

3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? x

3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e

monitorizado? x

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados,

nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? x

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? x

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e

utilidade dos outputs dos sistemas? x

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de

decisão? x

4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou

ativos do serviço? x

4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência

de backups)? x

4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? x

Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação.

Legenda: S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.

Page 509: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 509 de 681

VII. ANEXO II - RELATÓRIO DE ATIVIDADES

DO ISCPSI

Page 510: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 510 de 681

Relatório de Atividades 2015

Ficha técnica

Título | Relatório de Atividades ISCPSI / 2015, Versão 1

Supervisão | Superintendente Pedro Teixeira

Diretor Adjunto do ISCPSI

Elaboração | Técnico Superior António Valente Chefe do Núcleo de Avaliação e Qualidade

Contributos | Unidades orgânicas do ISCPSI

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Data: 10 de março de 2016

Page 511: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 511 de 681

Índice Geral

Índice Geral .............................................................................................................................................................................. 511

Índice de Quadros ................................................................................................................................................................. 512

Índice de Gráficos ................................................................................................................................................................. 513

Índice de Figuras ................................................................................................................................................................... 513

Siglas e Abreviaturas .......................................................................................................................................................... 514

PREFÁCIO ................................................................................................................................................................................. 516

I – NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................................................ 518

II – CARACTERIZAÇÃO/BREVE ANÁLISE INSTITUCIONAL ............................................................................ 520

2.1 Lema ................................................................................................................................... 521

2.2 Natureza e missão ............................................................................................................... 521

2.3 Atribuições .......................................................................................................................... 522

2.4 Visão e opções estratégicas ................................................................................................. 523

2.5 Objetivos ............................................................................................................................. 524

2.6 Estrutura orgânica ............................................................................................................. 525

III – OBJETIVOS, ATIVIDADES E RECURSOS ........................................................................................................... 529

3.1. Atividades de ensino e investigação científica .................................................................... 529

3.1.1. Ensino Superior Universitário [DE e CI] ........................................................................... 529

3.1.1.1. Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais [DE] .............................................. 529

3.1.1.2. Curso de Mestrado em Ciências Policiais [CI] ................................................................ 533

3.1.1.3. Processo de acreditação do Doutoramento em Ciências Policiais [CI] ........................... 534

3.1.1.4. Quadro docente do ISCPSI (Mestrado Integrado em Ciências Policiais) ........................ 535

3.1.2. Cooperação Internacional – Internacionalização [NRE].................................................. 537

3.1.2.1. Países de língua oficial portuguesa ............................................................................... 537

3.1.2.2. Cooperação internacional (eventos, visitas e formação) ............................................... 537

3.1.3. Atividade científica [CI] ................................................................................................... 539

3.1.3.1. Eventos científicos ........................................................................................................ 539

3.1.3.2. Atividade científica dos investigadores ......................................................................... 541

3.1.3.3. Grupos de trabalho e projetos ....................................................................................... 551

3.1.4. Publicações científicas/Promoção de obras científicas [CI] ............................................. 560

3.1.5. Formação / Cursos de especialização .............................................................................. 567

3.2. Atividades de apoio ao ensino e investigação científica ...................................................... 567

3.2.1. Direção de Ensino [DE] .................................................................................................... 567

3.2.1.1. Promoção de tecnologias de informação e comunicação - Plataforma e-learning ........ 570

3.2.2. Centro de Investigação [CI].............................................................................................. 571

3.2.2.1. Biblioteca...................................................................................................................... 572

3.2.3. Corpo de Alunos [CA] ....................................................................................................... 573

3.2.4. Gestão financeira [NGF] .................................................................................................. 580

3.2.4.1 Execução Global do Orçamento da Despesa ................................................................... 581

3.2.4.2. Grau de Execução da Despesa ....................................................................................... 582

3.2.4.3. Evolução da Dotação Orçamental versus Despesa (2011 a 2015) ................................. 582

Page 512: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 512 de 681

3.2.4.4. Estrutura e Execução Orçamental da Despesa em 2015................................................ 583

3.2.4.5. Evolução da despesa entre 2014 e 2015 ........................................................................ 584

3.2.4.6. Evolução da receita entre 2010 e 2015 ......................................................................... 585

3.2.4.7. Distribuição das receitas próprias em 2015 .................................................................. 586

3.2.4.8. Conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos .............................................................. 586

3.2.4.9. Previsão de receitas a liquidar na conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos ......... 587

3.2.4.10. Balanço previsional dos CMCP (NI) e outros cursos .................................................... 588

3.2.5. Recursos humanos e logística (apoio geral) [NAG] .......................................................... 589

3.2.6. Sistemas de Informação e Comunicações [NSIC] .............................................................. 590

3.2.7. Deontologia e Disciplina [NDD] ....................................................................................... 591

3.2.8. Avaliação e Qualidade [NAQ] ........................................................................................... 592

3.3. Resultados dos objetivos/indicadores delineados pela DNPSP para o ISCPSI ..................... 594

3.4. Recursos humanos do ISCPSI .............................................................................................. 598

3.5. Acreditação ........................................................................................................................ 599

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................ 600

APÊNDICES .............................................................................................................................................................................. 606

APÊNDICE I – Resumo das atividades desenvolvidas pela DE - 2015 ........................................................ 607

APÊNDICE II – Resumo das atividades desenvolvidas pelo CA - 2015 ....................................................... 614

APÊNDICE III – Resumo das atividades registadas pelo GD - 2015 ............................................................ 622

ANEXOS ...................................................................................................................................................................................... 629

ANEXO I – Relatório de Atividades do ICPOL- Centro de Investigação – 2015 (em volume próprio) ........................................................................................................................................................................................................ 629

Índice de Quadros

Quadro 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos ........................................................................... 523

Quadro 2 - Cadetes-alunos do CMICP - ano lectivo 2014-15 (VA) .............................................. 530

Quadro 3 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do CMICP, por nacionalidade, género e ano de frequência - ano lectivo 2014-15 (VA) ........................................................................... 530

Quadro 4 – Cadetes-alunos do CMICP - ano lectivo 2015-16 (VA) ............................................. 531

Quadro 5 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do CMICP, por nacionalidade, género e ano de frequência - ano lectivo 2015-16 (VA) ........................................................................... 531

Quadro 6 – Distribuição dos mestrandos do CMCP, por especializações - ano de 2015 ............. 534

Quadro 7 – Distribuição do quadro docente do CMICP, por grau académico - ano lectivo 2015-16 (VA) .......................................................................................................................................... 535

Quadro 8 – Distribuição do quadro docente do CMICP, por categoria profissional - ano lectivo 2015-16 (VA) ............................................................................................................................ 536

Quadro 9 – Distribuição do quadro docente policial do CMICP, por especialistas e não especialistas - ano lectivo 2015-16 (VA) ................................................................................... 536

Quadro 10 – Quadro sinóptico da actividade científica dos investigadores do ISCPSI – 2015 ... 542

Quadro 11 – Grupos de trabalho e projetos de investigação integrados pelo ISCPSI – ICPOL – Centro de Investigação (2015) .................................................................................................. 551

Quadro 12 – Áreas temáticas de actividade da DE – 2015 ........................................................ 568

Quadro 13 – Procedimentos desenvolvidos pelo secretariado do ICPOL - 2015 ......................... 572

Page 513: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 513 de 681

Quadro 14 – Biblioteca - Visitas, requisições e pesquisas 2015 ................................................. 573

Quadro 15 – Evolução do grau de execução da despesa – 2011 a 2015 ..................................... 582

Quadro 16 – Distribuição das receitas decorrentes da actividade do ISCPSI - 2015 .................. 586

Quadro 17 –Conta corrente dos CMCP (NI) e outros Cursos ...................................................... 587

Quadro 18 –Previsão de receitas a liquidar na conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos . 588

Quadro 19 – Processos de sanidade, disciplinar e administrativos - 2015 ................................. 591

Quadro 20 – Objetivos operacionais e indicadores de desempenho atribuídos ao ISCPSI e respectiva taxa de execução - 2015 ........................................................................................... 595

Quadro 21 – Quadro de pessoal com funções policiais afeto ao ISCPSI [efectivo real a 31 12 2015] ................................................................................................................................................. 598

Quadro 22 – Quadro de pessoal com funções não policiais afeto ao ISCPSI [efectivo real a 31 12 2015] ........................................................................................................................................ 598

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do ano lectivo 2015-16, por ano de frequência (%).......................................................................................................................... 532

Gráfico 2 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do ano lectivo 2015-16, por nacionalidade (%) .................................................................................................................... 532

Gráfico 3 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do ano lectivo 2015-16, por nacionalidade e género (%) ...................................................................................................... 533

Gráfico 4 – Distribuição dos docentes do CMICP, por grau académico - ano lectivo 2015-16 (%) ................................................................................................................................................. 536

Gráfico 5 – Distribuição dos docentes do CMICP, por tempo de afetação - ano lectivo 2015-16 (%) ................................................................................................................................................. 537

Gráfico 6 – Evolução da dotação orçamental vs despesa - 2011 a 2015 .................................... 583

Gráfico 7 – Execução orçamental - 2015 ................................................................................... 583

Gráfico 8 – Estrutura da despesa - 2015 ................................................................................... 584

Gráfico 9 – Evolução da despesa entre 2014 e 2015 .................................................................. 585

Gráfico 10 – Evolução da receita entre 2010 e 2015 ................................................................. 585

Gráfico 11 – Metas e resultados alcançados por indicadores ISCPSI - 2015 .............................. 597

Gráfico 12 – Representatividade das carreiras profissionais no universo dos recursos humanos do ISCPSI - 2015 ....................................................................................................................... 598

Índice de Figuras

Figura 1 - Estrutura orgânica do ISCPSI ................................................................................... 527

Figura 2 – Balanço previsional dos CMCP (NI) e outros cursos ................................................. 589

Page 514: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 514 de 681

Siglas e Abreviaturas

A3ES Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior

AECP Associação Europeia dos Colégios de Polícia

ANAP Associação Nacional dos Aposentados da Polícia

CA Corpo de Alunos

CCDP Curso de Comando e Direção Policial

CEF Ciclo de Estudo em Funcionamento

CEPOL Academia Europeia de Polícia

CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia

CI Centro de Investigação

CMCP Curso de Mestrado em Ciências Policiais (Não Integrado)

CMICP Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais

CPLP Comunidade de Países de Língua Portuguesa

DE Direção de Ensino

DGF Departamento de Gestão Financeira

ESP Escola Superior de Polícia

FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia

GPP Gabinete Psicopedagógico

GT2 Grupo de Trabalho para a Qualidade do Ensino Superior

I&D Investigação e Desenvolvimento

IES Instituição de Ensino Superior

ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

NAG Núcleo de Apoio Geral

NAQ Núcleo de Avaliação e Qualidade

Page 515: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 515 de 681

NDD Núcleo de Deontologia e Disciplina

NGF Núcleo de Gestão Financeira

NRE Núcleo de Relações Exteriores

NSIC Núcleo de Sistemas de Informação e Comunicações

OE Orçamento de Estado

PSP Polícia de Segurança Pública

RCAAP Repositório Científico de Acesso Aberto ao Público

SIGQ Sistema Interno de Garantida de Qualidade

SIREC Sistema Integrado de Receita

UE União Europeia

Page 516: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 516 de 681

PREFÁCIO

No âmbito do ciclo anual de gestão dos serviços da Administração Pública, e de

acordo com o previsto no n.º 1, art.º 15 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro,

cada serviço público executa a sua autoavaliação relativa ao ano pretérito, num

quadro do ciclo de gestão anual por objectivos.

Por sua vez, e nos termos do corpo do art.º 159.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de

setembro, as Instituições de Ensino Superior (IES) aprovam e fazem publicar um

relatório anual consolidado sobre as suas atividades.

Neste sentido, por imperativo legal, e, sobretudo, por um imperativo ético de

prestação de contas à sociedade que serve, o Instituto Superior de Ciências

Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) elaborou o presente Relatório de Atividades,

o qual descreve - face aos objetivos traçados e atividades previstas no Plano de

Atividades para o ano findo -, de modo sucinto, as actividades relevantes realizadas

e os resultados alcançados em 2015, bem como os recursos humanos, financeiros e

logísticos mobilizados para a prossecução, não apenas dos objetivos e actividades

inerentes a um estabelecimento de Ensino Superior Público Universitário Policial,

mas também os decorrentes de ser uma unidade orgânica autónoma da Polícia de

Segurança Pública (PSP).

O presente documento, além de descrever e retratar, de forma sumária, a natureza,

a missão, a visão, os vectores e os eixos estratégicos do Instituto, contempla um

conjunto de elementos, que permitem compreender o papel fundamental e único

que o ISCPSI representa ao nível do ensino, da formação e da produção cientifica

nas áreas das ciências policiais e da segurança interna, e, por consequência, na

comunidade em geral, incluindo, entre este conjunto de elementos, informação

relativa aos (i) cursos de mestrado e especializações ministrados - essência da sua

missão -, (ii) à actividade científica desenvolvida (projetos, parcerias, publicações e

protocolos de investigação), bem como à (iii) cooperação internacional havida.

Paralelamente, e de forma integrada e coerente com a estratégia que este

estabelecimento de ensino superior tem prosseguido, tem-se vindo a implementar

e a desenvolver um conjunto de processos e procedimentos, que, de acordo com o

Page 517: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 517 de 681

quadro normativo da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior

(A3ES), promovem e garantem a qualidade deste Instituto e dos seus ciclos de

estudo, caminhando-se no sentido de um efectivo Sistema Interno de Garantia da

Qualidade (SIGQ), assente em metodologias, procedimentos e instrumentos de

avaliação que potenciem um processo de melhoria continua.

Neste âmbito, em 2015, iniciou-se, e decorrerá, em 2016, o processo de avaliação e

acreditação dos ciclos de estudo em funcionamento neste Instituto, por parte da

A3ES, bem como se deu início à implementação do projeto da Qualidade para o

ISCPSI.

Descrevem-se ainda as actividades de apoio e suporte ao ensino e à investigação

científica desenvolvidas neste Instituto.

Nesta breve análise, é de referir ainda, por um lado, as restrições de ordem

financeira e, por outro, o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos

profissionais que prestam serviço neste Instituto, sendo certo que se afigura

central a aposta na qualificação dos recursos humanos, mormente em áreas

específicas de maior complexidade técnica. Estes, a par de outros fatores,

potenciam um desenvolvimento integrado e dinâmico do Instituto e, logo, a

qualidade do seu desempenho.

Num devir próximo, há que construir indicadores que viabilizem uma avaliação

credível e coerente, os quais constituem um instrumento rigoroso de gestão e, por

inerência, de apoio à decisão, ilustrativo da própria Qualidade, como valor a

preservar por este Instituto e por toda a equipa de colaboradores.

E, assim, em 2015, procurou-se cumprir os objetivos institucionais, em prol da

missão do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, parte da

PSP e aberto à comunidade.

Lisboa, Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, 2016

O Director

Pedro José Lopes Clemente Superintendente-Chefe

Page 518: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 518 de 681

I – NOTA INTRODUTÓRIA

Nos termos da Constituição da República Portuguesa, cabe à polícia a missão de

defender a legalidade democrática e de garantir a segurança interna e os direitos

fundamentais do cidadão (n.º 1 do art.º 272.º). A consecução dessa missão de

soberania do Estado de Direito incumbe, em geral, às forças de segurança,

designadamente à PSP, na sua área de jurisdição. Para tanto, importa que a PSP

esteja dotada de profissionais qualificados e de docentes habilitados.

O ensino superior policial nasceu, em 1982, com a criação da Escola Superior de

Polícia (ESP), hoje sob a designação de ISCPSI, através da publicação do Decreto-

Lei n.º 423/1982, de 15 de outubro, tendo em vista a formação de um quadro

próprio e especializado de oficiais para a PSP. Desde então, o ensino superior

público universitário policial registou uma profunda evolução designadamente o

seu ciclo de estudos em Ciências Policiais e nas suas estruturas de suporte

académico, a par do desenvolvimento de uma produção científica revelante,

acompanhando a reforma do sistema de ensino superior universitário português,

na consequência da adoção do Processo de Bolonha, em 1999. Hoje em dia, o

ingresso na carreira de oficial de polícia na PSP faz-se com a habilitação mínima do

grau de mestre, após a conclusão do Curso de Formação de Oficiais de Polícia

(CFOP).

Tendo em conta as suas especificidades próprias, a formação na PSP desdobra-se

em formação inicial, quer de oficiais, quer de agentes, e em formação de

progressão ou promoção, bem como na formação de especialização e

aperfeiçoamento profissionais. Nesse registo, a formação policial integra a

formação inicial de oficiais de polícia, a qual não se limita apenas à transmissão de

saberes, de técnicas e de boas práticas e visa, também, a interiorização dos valores

institucionais de serviço à República e de defesa dos direitos dos cidadãos e da

legalidade democrática. Assim, a formação inicial dos oficiais de polícia requer o

desenvolvimento de diversas competências e capacidades, nomeadamente as de

comando de operações policiais complexas, de grandes eventos, e a gestão

proficiente dos recursos humanos e materiais disponíveis, num domínio essencial

Page 519: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 519 de 681

da soberania do Estado democrático e de afirmação da cidadania, ou seja, a

formação de oficial de polícia é para uma carreira e não só para o exercício de uma

profissão.

Naturalmente, o ensino superior público universitário policial possui

especificidades próprias, decorrentes quer do tipo de formação ministrada, que

abrange, inclusivamente, a área comportamental, quer da compaginação com a

missão policial e as necessidades da PSP, convergindo no demais com o ensino

superior público universitário. Assim sendo, o ensino superior público

universitário policial foca-se, em concreto, não só numa formação científica de

qualidade, mas também no permanente desenvolvimento de uma educação ética e

deontológica sólida e numa preparação física e técnico-policial exigente.

Ademais, o ensino superior público universitário policial representa, hoje, uma

realidade insofismável, no quadro do ensino superior nacional, contribuindo,

assim, para a qualificação de alto nível dos quadros de oficiais da PSP e das polícias

congéneres dos países de língua oficial portuguesa, bem como para a produção e

difusão de conhecimentos no domínio das Ciências Policiais e da segurança

interna, além de fomentar a cooperação internacional em matéria de formação

policial, especialmente no plano europeu e da lusofonia. Neste registo, importa,

igualmente, realçar o crescente envolvimento do ISCPSI nas atividades promovidas

pela Academia Europeia de Polícia (CEPOL), tendentes a conceber e implementar

novos produtos formativos no domínio da segurança e da investigação criminal,

matérias essas que contribuem para a afirmação e consolidação do projeto

europeu de criação de um espaço comum de Liberdade, Justiça e Segurança.

Merece, igual destaque, o progressivo empenho do ISCPSI, junto da sociedade civil,

partilhando conhecimentos e saberes e contribuindo, desta forma, para a

construção de um pensar e agir únicos na área da segurança interna em Portugal.

Este é, pois, o contexto em que se enquadram as atividades desenvolvidas pelo

Instituto.

O presente documento, descreve, seguidamente, as atividades realizadas ao longo

do ano transato e enquadra-se no ciclo de gestão anual do ISCPSI, relativo a 2015.

Page 520: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 520 de 681

Encontra-se organizado e estruturado, da seguinte forma:

Prefácio;

Nota introdutória;

Caracterização/Breve análise institucional;

Objetivos, actividades e recursos e;

Considerações finais.

Contempla, além de informação enquadradora da missão deste estabelecimento de

ensino superior universitário, um conjunto de dados relativos às atividades

desenvolvidas pelos diversos serviços do Instituto ao longo de 2015, bem como

informação relativa aos resultados dos objetivos operacionais e respectivos

indicadores delineados pela Direção Nacional da PSP para o ISCPSI.

Descrevem-se os dados relativos à essência da missão deste Instituto,

designadamente aos (i) cursos de mestrado leccionados, ao (ii) quadro docente, à

(iii) cooperação internacional e à (iv) atividade científica.

Reportam-se ainda as atividades que permitiram a prossecução dos objetivos

decorrentes da missão do ISCPSI, nomeadamente as de (i) acompanhamento por

parte do Corpo de Alunos, de (ii) ordem financeira, logística e recursos humanos,

de (iii) promoção e operabilidade das tecnologias de informação e comunicação, de

(iv) avaliação da qualidade dos Cursos de Mestrado, de (v) deontologia e disciplina,

bem como as (vi) inerentes à acreditação dos Ciclos de Estudo em Funcionamento

(CEF).

Ao presente relatório de atividades é ainda anexado (em volume próprio) o

relatório de atividades do ICPOL-Centro de Investigação, elaborado por esta

unidade orgânica, e que decorre do regime da investigação científica em Portugal.

Este descreve, em pormenor, as atividades de investigação científica desenvolvidas

pelo ISCPSI.

II – CARACTERIZAÇÃO/BREVE ANÁLISE

INSTITUCIONAL

Page 521: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 521 de 681

A lei orgânica da PSP, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, dispõe no

n.º 1 do artigo 50.º que o ISCPSI é um instituto policial de ensino superior

universitário que tem por missão formar oficiais de polícia, promover o seu

aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos de

investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

O ISCPSI, enquanto estabelecimento de ensino superior público universitário

policial, está também aberto às demais áreas da Administração Pública, em

especial aos serviços públicos policiais, bem como à comunidade, a par do

desenvolvimento da componente de investigação em ciências policiais e segurança

interna.

O ISCPSI tem personalidade jurídica e goza de autonomia pedagógica, científica,

cultural, administrativa, patrimonial e disciplinar, concretizada no seu presente

Estatuto.

O Diretor do ISCPSI depende diretamente do Diretor Nacional da PSP e dirige

superiormente todas as atividades do ISCPSI.

2.1 Lema

A dinâmica desenvolvida com vista à excelência dos serviços prestados pelo

ISCPSI, em 2015, baseou-se na divisa que caracteriza e identifica o Instituto -

“Victoria Discentium Gloria Docentium”.

2.2 Natureza e missão

O ISCPSI é uma instituição de ensino superior público universitário policial e tem

por missão ministrar formação inicial e ao longo da vida aos oficiais de polícia da

PSP, através de ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus académicos em

ciências policiais e de ciclos de estudos não conferentes de grau académico, nos

termos da legislação aplicável.

O ISCPSI pode ministrar formação académica e técnico-profissional destinada aos

técnicos superiores e dirigentes das forças, serviços e organismos de segurança,

Page 522: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 522 de 681

das polícias municipais e de outras entidades com atribuições e competências no

âmbito da segurança interna.

Realiza, coordena ou colabora em projetos de investigação e desenvolvimento no

domínio das Ciências Policiais.

Aberto à comunidade universitária nacional e internacional, o ISCPSI colabora em

projetos de investigação académica e, no quadro das suas competências,

desenvolve ainda outras atividades, designadamente no âmbito da Academia

Europeia de Polícia (CEPOL), da Associação Europeia dos Colégios de Polícia

(AECP) e de outras redes e instituições que desenvolvem a sua atividade no âmbito

da formação superior universitária policial.

Ao abrigo dos Acordos firmados pelo Estado português, em matéria de cooperação

policial internacional, o ISCPSI colabora ativamente na formação de quadros

superiores das forças de segurança que integram a Comunidade de Países de

Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

2.3 Atribuições

Em conformidade com as atribuições plasmadas no Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2

de outubro (no seu artigo 2º.), são competências do ISCPSI:

a) Organizar e ministrar ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus

académicos em ciências policiais;

b) Organizar e ministrar outros ciclos de estudos não conferentes de grau

académico;

c) Organizar e ministrar outros cursos de especialização ou aperfeiçoamento e

outras atividades de ensino com interesse para a PSP, para as instituições que

actuam no âmbito da segurança interna e para a comunidade em geral;

d) Realizar, coordenar ou colaborar com outras instituições de ensino superior ou

não, nacionais ou estrangeiras, em projetos de formação, investigação e

desenvolvimento policial;

Page 523: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 523 de 681

e) Cooperar na formação superior universitária inicial e na formação ao longo da

vida de profissionais de forças, serviços e organismos de segurança de países

estrangeiros, nomeadamente da União Europeia (UE) e da CPLP;

f) Desenvolver doutrina nas áreas da segurança e polícia, das políticas de

segurança, da cooperação policial internacional, das organizações e missões

internacionais e de gestão de crises;

g) Colaborar com a Direcção Nacional da PSP, com outras forças e serviços de

segurança ou quaisquer entidades e organizações, nos processos de seleção,

formação e avaliação de pessoal destinado a desempenhar funções em

organismos e missões internacionais;

h) Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da CEPOL, da AEPC e

de outras redes e instituições que desenvolvam a sua actividade no âmbito da

formação superior universitária policial e;

i) Promover e apoiar publicações científicas.

2.4 Visão e opções estratégicas

Os vetores estratégicos consagrados no quadro infra (Quadro 1), representam as

linhas orientadoras da atividade desenvolvida pelo ISCPSI, durante 2015, e

permitiram continuar a prestigiar a qualidade do ensino superior policial aqui

ministrado, com elevado grau de profissionalismo.

Quadro 175 - Visão, vetores e eixos estratégicos

Page 524: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 524 de 681

Visão Estratégica

Ser uma instituição de ensino superior público com elevada qualidade, competitividade,

utilidade e notoriedade

Vetores Estratégicos Eixos de Atuação

Ser uma instituição que forme profissionais

altamente qualificados, desenvolva estudos

científicos e contribua para a promoção da

qualidade e imagem da instituição policial

Formação de Oficiais de Polícia

Investigação científica, no âmbito das ciências

policiais

Formação profissional contínua

Ser uma instituição que habilite com

formação académica o público em geral. Conferir graus académicos ao público em geral

As opções estratégias do ISCPSI, para 2013-2016 são:

Alargar o espaço formativo;

Empreender a investigação aplicada;

Reforçar a rede de parcerias;

Sedimentar o processo de internacionalização;

Aprofundar a responsabilidade social;

Rever o quadro estatutário;

Modernizar as instalações, recursos e processos internos;

Gerar receita acrescida.

2.5 Objetivos

O ISCPSI, no quadro das suas atribuições e competências, desenvolve as suas

atividades em torno dos objectivos a seguir elencados que, globalmente, foram

alcançados ou mesmo superados.

Ministrar anualmente o Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais

(CMICP) (modelo de Bolonha) e os subsequentes estágios para oficiais de

polícia;

Participar, em particular, na formação de quadros policiais para organismos e

missões internacionais;

Page 525: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 525 de 681

Conceber e realizar seminários e conferências internacionais no âmbito da

segurança interna;

Promover, participar e colaborar em projetos de investigação e

desenvolvimento, nacionais e internacionais, integrados em objetivos de

interesse nacional, europeu e internacional no domínio da segurança interna;

Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da CEPOL, da AEPC e

de outras redes e instituições, nacionais e estrangeiras, que desenvolvam a sua

atividade no âmbito da segurança interna;

Promover e aprofundar as relações com os países da lusofonia;

Realizar cursos/simpósios no âmbito do programa anual da CEPOL, em áreas

como: ordem pública, gestão de multidões e tecnologias de segurança;

prevenção criminal e segurança urbana; simpósio científico sobre gestão de

grandes eventos públicos;

Realizar Estágios de Comando e Direção para oficiais de países da CPLP;

Colaborar na conceção e implementação de cursos de formação e promoção de

oficiais da CPLP, nos países de origem;

Instalar e carregar a nova base de dados da Biblioteca do ISCPSI;

Desenvolver procedimentos conducentes à Acreditação dos Cursos de

Mestrados, por parte da A3ES, garantindo o cumprimento de todos os

pressupostos que caracterizam o SIGQ numa IES.

Promover, participar e colaborar em publicações científicas, periódicas e

avulsas, do Instituto ou de outras instituições públicas e privadas, nacionais e

internacionais;

Promover a imagem institucional;

Organizar e ministrar outros cursos e estágios de aperfeiçoamento e

especialização de interesse para a PSP.

2.6 Estrutura orgânica

A estrutura orgânica deste Instituto compreende as seguintes unidades orgânicas

(Figura 1).

Page 526: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 526 de 681

Page 527: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 527 de 681

Figura 10 - Estrutura orgânica do ISCPSI

Page 528: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 528 de 681

Page 529: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 529 de 681

III – OBJETIVOS, ATIVIDADES E

RECURSOS

Após uma breve caracterização do ISCPSI, quanto à sua natureza, missão,

atribuições, estrutura orgânica e quanto às opções estratégicas e aos objectivos

que presidiram à prossecução de uma panóplia de atividades em 2015, procede-se,

de seguida, a uma resenha relativa à autoavaliação deste Instituto, fundada nas

atividades desenvolvidas e nos resultados alcançados.

3.1. Atividades de ensino e investigação

científica

3.1.1. Ensino Superior Universitário [DE e CI]

O ISCPSI organiza e ministra ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus

académicos em ciências policiais, denominados por Curso de Mestrado Integrado

em Ciências Policiais (CMICP) e Curso de Mestrado em Ciências Policiais (não

integrado) (CMCP), bem como outros cursos de especialização ou

aperfeiçoamento.

3.1.1.1. Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais

[DE]

A Direção de Ensino (DE) é a unidade orgânica responsável pela organização e

funcionamento do CMICP, tendo desenvolvido, em 2015, na vertente ensino, as

seguintes atividades:

No ano letivo 2014-15, o ISCPSI ministrou o CMICP (Curso de Formação de

Oficiais de Polícia (CFOP)) ao 1.º ano (31.º Curso), 2.º ano (30.º curso), 3.º ano

(29.º Curso) e 4.º ano (28.º curso) e decorreu o Estágio de Aspirantes do 5ºano

(27.º curso) (Quadros 2 e 3);

Page 530: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 530 de 681

Durante o ano letivo 2015-16 ministra o CMICP ao 1.º ano (32.º Curso), 2.º ano

(31.º Curso), 3.º ano (30.º Curso) e 4.º ano (29.º Curso) e decorre o Estágio de

Aspirantes do 5ºano (28.º curso) (Quadros 4 e 5 e Gráficos 1, 2 e 3);

No âmbito do concurso de admissão ao 32º CFOP (1º. ano do CMICP relativo ao

ano letivo 2015-16), dos 874 candidatos foram admitidos, de acordo com o

estabelecido na Portaria 230/2010, de 26 de abril, 25 Cadetes-alunos

(primeiros classificados).

Ano lectivo 2014-15

Quadro 176 - Cadetes-alunos do CMICP - ano lectivo 2014-15 (VA)

Categoria Ano lectivo 2014-15 N.º de Cadetes-alunos

Aspirante 5.º Ano 31

Cadete-aluno 4.º Ano 34

Cadete-aluno 3.º Ano 26

Cadete-aluno 2.º Ano 33

Cadete-aluno 1.º Ano 44

Total 168 Cadetes-alunos

Quadro 177 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do CMICP, por

nacionalidade, género e ano de frequência - ano lectivo 2014-15 (VA)

Page 531: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 531 de 681

Ano lectivo 2015-16

Quadro 178 – Cadetes-alunos do CMICP - ano lectivo 2015-16 (VA)

Categoria Ano lectivo 2014-

15 N.º de Cadetes-alunos

Aspirante 5.º Ano 34

Cadete-aluno 4.º Ano 23

Cadete-aluno 3.º Ano 32

Cadete-aluno 2.º Ano 37

Cadete-aluno 1.º Ano 39

Total 165 Cadetes-alunos

Quadro 179 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do CMICP, por

nacionalidade, género e ano de frequência - ano lectivo 2015-16 (VA)

H M Total H M Total H M Total H M Total H M Total H M Total

Nacionais 22 3 25 18 7 25 18 4 22 16 9 25 16 10 26 90 33 123

Cabo Verde 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 2 0 2 5 0 5

Angola 1 0 1 1 0 1 1 0 1 3 0 3 8 0 8 14 0 14

Moçambique 2 0 2 1 1 2 2 0 2 3 0 3 6 0 6 14 1 15

São Tomé e Príncipe 2 0 2 3 0 3 1 0 1 1 0 1 2 0 2 9 0 9

Guiné-Bissau 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2

Totais 28 3 31 26 8 34 22 4 26 24 9 33 34 10 44 134 34 168

TotaisNacionalidade

Aspirantes Cadetes-alunos

5º ano (27º Curso) 4º ano (28º Curso) 3º ano (29º Curso) 2º ano (30º Curso) 1.º ano (31.º Curso)

Page 532: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 532 de 681

Gráfico 94 - Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do ano lectivo 2015-16, por ano de frequência (%)

Gráfico 95 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do ano lectivo 2015-16, por nacionalidade (%)

H M Total H M Total H M Total H M Total H M Total H M Total

Nacionais 18 7 25 18 2 20 16 10 26 16 10 26 18 7 25 86 36 122

Cabo Verde 1 1 0 1 1 2 2 2 2 6 0 6

Angola 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 10 0 10

Moçambique 1 1 2 1 1 2 2 5 5 3 1 4 11 3 14

São Tomé e Príncipe 3 3 1 1 1 1 1 1 2 1 3 8 1 9

Guiné-Bissau 2 2 0 0 0 2 2 4 0 4

Totais 26 8 34 20 3 23 22 10 32 27 10 37 30 9 39 125 40 165

Nacionalidade

Aspirantes Cadetes-alunosTotais

5º ano (28º Curso) 4º ano (29º Curso) 3º ano (30º Curso) 2º ano (31º Curso) 1.º ano (32.º Curso)

20,6

13,9

19,4

22,4 23,6

5.º Ano 4.º Ano 3.º Ano 2.º Ano 1.º Ano

73,9

3,6 6,1

8,5 5,5

2,4

Nacionais Cabo Verde Angola Moçambique São Tomé ePríncipe

Guiné-Bissau

Page 533: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 533 de 681

Gráfico 96 – Distribuição dos Cadetes-alunos e Aspirantes do ano lectivo 2015-16, por nacionalidade e género (%)

3.1.1.2. Curso de Mestrado em Ciências Policiais [CI]

O ICPOL - Centro de Investigação é a unidade orgânica responsável pela direção e

gestão do CMCP, tendo desenvolvido, em 2015, na vertente ensino pós-graduado,

as seguintes atividades:

VII Curso de Mestrado em Ciências Policiais

- Promoveu, em 7 de abril de 2015, a parte curricular do VII CMCP, na área de

especialização em Criminologia e Investigação Criminal (Turma B);

- Terminou, em 3 de julho de 2015, a parte curricular do VII CMCP, nas áreas

de especialização em Segurança Interna, Gestão da Segurança e Criminologia e

Investigação Criminal.

Coordenou os processos de orientação das dissertações dos alunos que

concluíram a parte curricular do I, II, III, IV, V e VI CMCP;

10 mestrandos defenderam a dissertação de mestrado, tendo sido aprovados

como Mestres em Ciências Policiais, nas especializações em (i) Segurança

Interna, (ii) Gestão da Segurança e (iii) Criminologia e Investigação Criminal.

VIII Curso de Mestrado em Ciências Policiais

- Iniciou-se, em 7 de setembro de 2015, o VIII CMCP, na área de especialização

em Criminologia e Investigação Criminal (Turma A);

70,5

100,0 100,0

78,6

88,9

100,0

75,8

29,5

0,0 0,0

21,4

11,1

0,0

24,2

Masculino

Feminino

Page 534: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 534 de 681

- Teve início, em 3 de outubro de 2015, o VIII CMCP, nas áreas de

especialização de (i) Criminologia e Investigação Criminal, (ii) Gestão da

Segurança e (iii) Segurança Interna), contando com a inscrição de cerca de 53

mestrandos. Existe uma Turma (B) com alunos só do Brasil (Polícia Federal e

das Polícias Civis estatais), que iniciaram o curso via on-line (Quadro 6)

Quadro 180 – Distribuição dos mestrandos do CMCP, por especializações - ano de 2015

CURSO ESPECIALIZAÇÃO INSCRIÇÕES DESISTÊNCIA CONGELAMENTO PARTE

CURRICULAR INCOMPLETA

NÃO APROVADOS

MESTRES

I SI 11 - 3 2 - -

I CIC 24 3 16 3 - 4

II SI 4 - - - - 2

II GS 3 - - - - 2

II CIC 18 - 3 3 1 6

III SI 10 - - - - 1

III GS 15 - - - - 3

III/IV CIC 45 - 4 - - 10

V SI 5 - - - - -

V GS 5 2 - - - -

V/VI CIC 34 - 1 - - -

VII SI 5 - - - - -

VII GS 12 - - - - -

VII CIC 36 - - - - -

VIII SI 9 - - - -

VIII GS 9 - - - - -

VIII CIC 53 - - - - -

Os congelamentos registados, devem-se a situações de saúde de familiares, razões

profissionais e de índole económico-financeira dos próprios ou de familiares.

3.1.1.3. Processo de acreditação do Doutoramento em

Ciências Policiais [CI]

Dada a impossibilidade do Instituto assumir a iniciativa do processo de acreditação

do Curso de Doutoramento em Ciências Policiais38, a ministrar pelo ISCPSI, em

38 O ISCPSI submeteu o pedido de acreditação à A3ES, em 30 de outubro de 2013, mas foi bloqueado.

Page 535: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 535 de 681

associação com a Universidade do Minho, o Diretor do ICPOL tem, desde então,

acompanhado o processo de assunção do mesmo pela Universidade do Minho,

conforme imposição da A3ES.

Realizaram-se reuniões com a Reitoria da Universidade do Minho, com a

Presidência da Escola de Direito e com os Professores Doutores Wladimir Brito e

Mário Ferreira Monte, da mesma universidade, no sentido de se finalizar este

processo, em dezembro de 2015, em conformidade com a regulamentação da

Universidade do Minho e a legislação do ensino superior universitária, tendo sido

aprovado pelos Conselhos Científicos da Escola de Direito, da Escola das Ciências

Sociais e da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. O processo

encontra-se no Senado da Universidade do Minho para aprovação. Terminada esta

fase, o processo será submetido a prévia apreciação deste Conselho Científico para

posterior Despacho do Ministério da Administração Interna (n.º 6 do art. 3.º do

EISCPSI).

3.1.1.4. Quadro docente do ISCPSI (Mestrado Integrado em

Ciências Policiais)

O corpo docente deste Instituto é constituído por 52 docentes (Quadros 7, 8 e 9).

Quadro 181 – Distribuição do quadro docente do CMICP, por grau académico -

ano lectivo 2015-16 (VA)

Grau académico do corpo docente do CMICP

Doutor Mestre Licenciado Totais

Policial 5 9 6 20

Civil 16 12 1 29

Militar 0 2 1 3

Totais 21 23 8 52

Page 536: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 536 de 681

Gráfico 97 – Distribuição dos docentes do CMICP, por grau académico - ano lectivo 2015-16 (%)

Quadro 182 – Distribuição do quadro docente do CMICP, por categoria

profissional - ano lectivo 2015-16 (VA)

Categoria profissional do corpo docente do CMICP

Prof. Catedrático Prof. Associado Prof. Auxiliar Prof. Assistente Totais

Policial 0 0 10 10 20

Civil 2 0 20 7 29

Militar 0 0 0 3 3

Totais 2 0 30 20 52

Quadro 183 – Distribuição do quadro docente policial do CMICP, por

especialistas e não especialistas - ano lectivo 2015-16 (VA)

Categoria profissional do corpo docente policial do CMICP

Especialistas N/Especialistas Totais Especializados*

Superintendente-Chefe 3 1 4 1

Superintendente 3 0 3 0

Intendente 1 5 6 4

Subintendente 0 1 1 0

Comissário 0 3 3 0

Subcomissário 0 3 3 0

Totais 7 13 20

40,4

44,2

15,4

Doutor Mestre Licenciado

Page 537: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 537 de 681

* Docente Especializado: Docente com grau de Doutor e Licenciado em Ciências Policiais.

Gráfico 98 – Distribuição dos docentes do CMICP, por tempo de afetação - ano lectivo 2015-16 (%)

3.1.2. Cooperação Internacional – Internacionalização [NRE]

Em 2015, e no domínio das relações exteriores e de cooperação internacional, o

ISCPSI promoveu e esteve representado em diversas reuniões internacionais,

estágios, visitas e outros eventos, caminhando, desta forma, para um crescente

processo de internacionalização.

3.1.2.1. Países de língua oficial portuguesa

Realizou, em setembro, o Estágio para Oficiais com Funções de Direção e Chefia da

CPLP, subordinado à temática “Segurança e Turismo”.

3.1.2.2. Cooperação internacional (eventos, visitas e

formação)

No âmbito da CEPOL, e indo ao encontro da visão estratégica do Instituto, em

termos de cooperação internacional, o Núcleo de Relações Exteriores (NRE)

realizou duas das três atividades formativas de cariz internacional (Curso

CEPOL 20/2015 - Firearms Trafficking Investigations e Curso CEPOL 74/2015

– Airport Security).

86,5

13,5

Parcial Integral

Page 538: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 538 de 681

Em julho, assumiu a responsabilidade do NCP da CEPOL, em Portugal.

No âmbito da CEPOL, deslocaram-se ao estrangeiro, 37 oficiais desta Polícia,

para cursos internacionais com interesse para a instituição.

Participaram no Exchange Programme 3 elementos da PSP.

O Subintendente Hugo Cruz continua a desempenhar a função de National e-

Net Manager.

O Instituto, fez-se representar nas reuniões do Governing Board, dos

Framework Partners, do Research and Science Correspondent e do National e-

Net Manager.

No âmbito da AEPC, o Instituto não realizou nenhum evento internacional,

mas esteve presente (um elemento) na Conferência Internacional e do

Governing Board da AEPC, realizada em Baku – Azerbaijão.

Atividades de formação com outras entidades

Apesar de ser membro da INTERPA não realizou qualquer atividade.

Desenvolveu contactos com diversas entidades internacionais e respondeu às

solicitações feitas ao nível de visitas, ações de formação e acompanhamento de

delegações estrangeiras ao ISCPSI.

No âmbito do European Police Institutes Collaboration (EPIC),

decorreu/realizou um evento internacional, neste Instituto.

Outros projetos

No âmbito das Relações Internacionais e da Cooperação Policial e no que

respeita ao European Joint Master Programme (EJMP) – projeto já em em

execução – o ISCPSI é responsável pela realização de um dos sete módulos

previstos no programa (Módulo VII – Master Tesis).

Atividades realizadas, mas não previstas no Plano

O Instituto (i) acolheu o Diretor e do Diretor de Ensino da Academia de Polícia

da Ucânia e (ii) recebeu a visita de uma Delegação da ACIPOL, constituida pelo

reitor da Acipol, pelo Diretor de Investigação e Extensão e pelo Comandante do

Corpo de Alunos da ACIPOL.

Page 539: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 539 de 681

3.1.3. Atividade científica [CI]

3.1.3.1. Eventos científicos

Em 2015, O ICPOL - Centro de Investigação realizou e/ou coordenou os seguintes

eventos científicos:

Nacionais (três eventos)

- 11MAI2015: Palestra do escritor MOITA FLORES sobre a história da

Criminologia e da Investigação Criminal, a ação policial, a caracterização da

sociedade portuguesa no período do Liberalismo, os problemas de segurança e

a relação entre a ficção e a realidade numa obra romanesca, tendo em conta o

seu romance, intitulado Segredos de Amor e Sangue, da Esfera do Livro, no

âmbito do Seminário de História da Cultura: o Fenómeno da Criminalidade na

Literatura, sob a regência da Prof.ª. Doutora MARIA TERESA PAYAN MARTINS, do

CMCP, na especialização em Criminologia e Investigação Criminal. Assistiram à

palestra os alunos estrangeiros e os cadete-alunos;

- 03-04JUN2015: III Seminário Liberdade e Segurança. Iniciativa anual e

consecutiva do ICPOL – Centro de Investigação do ISCPSI e do Observatório

Político, que contou com a presença de S. Exa. a Ministra da Administração

Interna, Professora Catedrática Anabela Miranda Rodrigues, do Diretor

Nacional da PSP, Superintendente Luís Peça Farinha, tendo a conferência de

abertura ficado a cargo do Professor Emérito Adriano Moreira. Debateram-se,

durante os dois dias, diversos temas: os desafios à Governança da Liberdade e

Segurança, a Liberdade e da Normatividade da Segurança, a Superioridade

Ética do Estado, a Segurança e as Liberdades Civis, a Segurança, Economia e

Poder, e a Cibersegurança e as Novas Ameaças. O evento contou com o

patrocínio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e da UALP: EX

UNITATE VIS;

- 24OUT2015: Segurança Interna e Defesa Nacional Face ao Terrorismo

Internacional de Matriz Islamita. O ICPOL-Centro de Investigação apoiou

Page 540: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 540 de 681

cientificamente a realização do evento, organizado pela Associação Nacional

dos Aposentados da Polícia (ANAP).

Internacionais (cinco eventos)

- 02MAR2015: Conferência do Projeto COPP-LAB no Instituto Superior de

Ciências Policiais – Brasília, dedicada às Ciências Policiais na promoção da

Polícia e da cooperação policial no âmbito da formação policial. A conferência

decorreu em Brasília e no auditório da Legião da Boa Vontade, com o Diretor

do ICPOL-Centro de Investigação e a Mestre JOANA OLIVEIRA, investigadores do

projeto FCT-COPP-LAB: Polícias em Circulação em Portugal, África Lusófona e

Brasil, acompanhados pelo Mestre ELIOMAR DA SILVA PEREIRA, Delegado da

Polícia Federal e Professor da ESP/ANP-PF. O Projeto COPP-LAB é/foi

financiado pela FCT.

- 02-03JUL2015: Simpósio Internacional Diplomacia Policial: Formação e

Saberes. Realizou-se no ISCPSI, no âmbito do Projeto FCT – PTDC/IVC-

ANT/5314/2012 – COPP-LAB: Circulações de Polícias em Portugal, África

Lusófona e Brasil, sediado no ICS/IUL, e com a participação do ICPOL-ISCPSI,

da Universidade do Porto, do SOCIOUS-ISEG e da Universidade Estadual do Rio

de Janeiro. Este evento prestigiou e integrou as comemorações do 148º

Aniversário da PSP e do 30.º Aniversário do ISCPSI.

- 02-04SET2015: IV Seminário do IBADPP: Processo Penal e Democracia. O

ISCPSI, por meio do seu ICPOL, participou e apoiou institucionalmente o

evento anual realizado pelo Instituto Baiano de Direito Processual Penal que

decorreu em Salvador – Baía – Brasil, onde participaram conferencistas da

Alemanha, Argentina, Brasil, Chile e Portugal.

- 21OUT2015: I Conferência Internacional sobre Criminologia e Segurança

Pública. No âmbito do protocolo celebrado entre o ISCPSI e o Instituto

Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, de Cabo Verde, o ICPOL participou e

colaborou neste evento, na Cidade da Praia, que sinalizou o início do Curso de

Criminologia e Segurança Pública.

Page 541: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI 541 de 681

- 03-04DEZ2015: Reunião Científica Internacional: Direitos Fundamentais

& Atividade Policial no âmbito do projeto Direito e Atividade Policial (DAT).

Estiveram presentes no evento conferencistas de vários países: Portugal, Itália,

Espanha e Brasil. Este evento teve o apoio institucional da Inspeção-Geral da

Administração Interna, da Escola Superior de Polícia/Academia Nacional de

Polícia – Polícia Federal, da FCT, da Associação de Alunos do ISCPSI, IUS

GENTIUM – Centro de Direitos Humanos da Universidade de Coimbra e do

Professor Doutor MIGUEL FARIA.

3.1.3.2. Atividade científica dos investigadores

Durante o ano de 2015, os investigadores do ICPOL - Centro de Investigação

participaram em diversos eventos científicos, conforme se descreve no quadro 10.

Page 542: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 542 de 681

Quadro 184 – Quadro sinóptico da actividade científica dos investigadores do ISCPSI – 2015

DATA EVENTO CIENTÍFICO ORGANIZAÇÃO CIDADE -

PAÍS TÍTULO DA CONFERÊNCIA AUTORES

03.05.2015 VII Congresso da Associação Portuguesa de

Ciência Política

Associação Portuguesa de Ciência Política - Faculdade

de Economia ― Universidade de Coimbra

Coimbra – Portugal

Instrumentos de Governação: Perspectiva das Políticas de Segurança

EDUARDO

PEREIRA CORREIA

16.06.2015 International Conference Schengen: People,

Borders and Mobility

IHC - Instituto de História Contemporânea da

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de

Lisboa

Lisboa – Portugal

A importância da cooperação policial no Espaço Schengen

EDUARDO

PEREIRA CORREIA

03.07.2015 2nd Annual Internacional Conference in

Governance and Public Affairs Instituto Complutense de

Ciencia de la Administración Madrid, Espanha

Presidential Power: The dilemma of the Portuguese Democratic System

EDUARDO

PEREIRA CORREIA

08-05-2015

Seminário "CPTED - A Segurança Pública na Construção; A Construção da Segurança Pública", no âmbito da SEGUREX 2015 - Feira Internacional

de Construção e Obras Públicas

Direção Nacional da PSP Lisboa – Portugal

CPTED| contributo para uma segurança urbana efetiva

ELISABETE MOURA

B. FERREIRA

Março 2015 Jornadas Internacionais de Direito da Saúde

Portugal - Brasil - Espanha CEIS20/CDB

Coimbra – Portugal

Neurociências e Direito Penal: entre o conflito e a conciliação

INÊS FERNANDES

GODINHO

Maio 2015 V Congresso de Direito Penal e de Processo Penal Almedina (Coord. Manuel

Valente) Lisboa – Portugal

Os crimes contra o mercado do Código dos Valores Mobiliários e a recente

Market Abuse Directive

INÊS FERNANDES

GODINHO

Outubro 2015

Direito Penal e Tempo IJ Coimbra – Portugal

Temporal law and timeless human rights

INÊS FERNANDES

GODINHO

Dezembro 2015

5ª. Jornadas Nacionais Ético-Jurídicas da Infecção VIH/SIDA

OM/CDB/Fundação A Comunidade contra a Sida

Porto – Portugal

Eutanásia e Auxílio ao Suicídio em Pessoa com VIH/SIDA

INÊS FERNANDES

GODINHO

Page 543: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 543 de 681

17ABR2015

III International Conference Learning and Teaching in Higher Education/I Congresso

Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia Universidade de Évora

Évora – Portugal

“Determinantes da escolha do mestrado integrado em ciências policiais

ANTÓNIO M. DINIZ

& MARIA ISAURA

ALMEIDA

05OUT2015 Conferência Internacional sobre Formação Policial

da AEPC

Universidade Nacional de Serviço Público (Hungria) e

Associação Europeia de Colégios de Polícia (AEPC)

Budapeste - Hungria

The Bologna system in law enforcement higher education

LUÍS ELIAS

07OUT2015 CEPOL European Police Research and Science

Conference CEPOL e Polícia Judiciária

Lisboa - Portugal

Planning and assessment of collective action policing

LUÍS ELIAS, SÉRGIO

FELGUEIRAS E

LÚCIA PAIS

28OUT2015 Seminário: “O papel das Forças Armadas na Segurança Interna” na Universidade Lusíada

Universidade Lusíada Lisboa

(Portugal)

Ameaças e Riscos Transnacionais: Segurança Interna e Externa, Forças de

Segurança e Forças Armadas LUÍS ELIAS

13–14FEV2015

1st SCIENTIFIC AND PROFESSIONAL CONFERENCE ON JUDO "APPLICABLE RESEARCH

IN JUDO Universidade de Zagreb

Zagreb – Croácia

Neuromuscular Profile of Elite Male and Female Judokas with Assessment using

Tensiomyography

MONTEIRO L. &

LUÍS MASSUÇA L.

16MAI2015 THE 2ND EUROPEAN SCIENCE OF JUDO

RESEARCH SYMPOSIUM EJU, FTJ, Antalya University

Antalya – Turquia

The Effect of a school-based Judo program on Children´s Fitness

Performance

MONTEIRO L., GARCIA J.M.,

CARRATALÁ V. &

CALVO RICO, B.

16MAI2015 THE 2ND EUROPEAN SCIENCE OF JUDO

RESEARCH SYMPOSIUM EJU, FTJ, Antalya University

Antalya, Turquia

Neuromuscular Profile of Elite Male and Female Judokas with Assessment using

Tensiomyography

MONTEIRO L., HORMIGO A.,

CRISÓSTOMO J. &

CALVO RICO B.

28-30MAI2015 I International Congress of Physical Activity

ESE – I. Politécnico de Castelo Barnco

C. Branco –Portugal

Avaliação da resposta Muscular dos Membros Superiores em Judocas

Femininas da Seleção Nacional através da Tensiomiografia

HORMIGO, A., MONTEIRO, L.

17-19SET2015

1st World Congress on Health and Martial Arts in Interdisciplinary Approach, HMA 2015,

University of Cracow, Archives of Budo Revieu

Cracow – Poland

New judo rules impact in the fight dynamics – 2013 and 2014 world championships data preliminary

GONÇALVES, J., MONTEIRO, L., CHAMBEL, L. &

Page 544: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 544 de 681

exploratory analysis CARDOSO, M.

5-8OUT2015

2015 CEPOL Annual European Police Research and Science Conference - Evidence-based policing:

new perspectives of cooperation between practice, education and police science

CEPOL, IPJ Lisboa – Portugal

The Impact of Physical Activity and Nutrition on Sleep Quality of Police

Officers Working in Shifts

GUIMARÃES

PAULO S., MONTEIRO L. &

CARDOSO M.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO IBEROAMERICANO (REAFES) ULHT, Lisboa, Portugal;

Universidad de Vigo, Espanha.

Lisboa – Portugal

Impacto da Fadiga Fisiológica e Neuromuscular num Exercício de Cinco Minutos de Alta Intensidade em Atletas

Olímpicos de Judo Masculinos e Femininos

MONTEIRO L., MASSUÇA L.,

GARCÍA GARCÍA J., CALVO RICO B. &

CARRATALÃ V.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO IBEROAMERICANO (REAFES) ULHT, Lisboa, Portugal;

Universidad de Vigo, Espanha..

Lisboa – Portugal

Avaliação do Perfil Neuromuscular dos Judocas Masculinos e Femininos de

Elite com Recurso à Tensiomiografia

MONTEIRO L., HORMIGO A.,

CRISÓSTOMO J., PRATAS, P. &

CALVO RICO B.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO IBEROAMERICANO (REAFES) ULHT, Lisboa, Portugal;

Universidad de Vigo, Espanha.

Lisboa – Portugal

O Efeito da Idade no Tempo de Reação e na Força Explosiva no Salto Vertical em

Crianças do 6 aos 9 Anos de Idade.

MONTEIRO L., PERDIZ, J., GARCIA

J.M., CARRATALÁ

V. & CALVO RICO, B.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO IBEROAMERICANO (REAFES) ULHT, Lisboa, Portugal;

Universidad de Vigo. Lisboa – Portugal

Associação entre a Perceção Subjetiva do Esforço e Cortisol Salivar em

Combates Sucessivos de Judo, controlando a Idade

MASSUÇA L., BRANCO B.,

MONTEIRO L. &

MIARKA B.

04DEZ2015 V Congresso da SCPD Sociedade Científica de Pedagogia do Desporto

Lisboa – Portugal

Das forças de segurança na prevenção da violência no desporto

NUNO POIARES

30ABR/01MAI2015

Congresso Satélite “Responsabilidade Social Corporativa e Gestão: Sustentabilidade da

actividade desportiva”

Escola Superior de Desporto de Rio Maior

Rio Maior, Portugal

Using BPM as an effective way of management in sport tourism

PEDRO SOBREIRO, SÓNIA MORGADO, TERESA BENTO, &

CARLA VIVAS.

5-8OUT2015

CEPOL Annual European Police Research and Science Conference - Evidence-based policing:

New perspectives of cooperation between

Portuguese Crime Investigation Police (Polícia

Judiciária)

Lisboa – Portugal

UAV’s in PSP: An Approach of the Vantages and Disadvantages in

Portuguese Context.

RUI ALFARO, &

SÓNIA MORGADO

Page 545: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 545 de 681

practice, education and police science

5-8OUT2015

CEPOL Annual European Police Research and Science Conference - Evidence-based policing:

New perspectives of cooperation between practice, education and police science

Portuguese Crime Investigation Police (Polícia

Judiciária)

Lisboa – Portugal

The Conflict in National Police of Democratic Republic of São Tome and

Príncipe: Positioning of Graduated Officials from the Higher Institute Of Police Sciences And Internal Security

(Iscpsi)

PERCILE SANTOS

SÓNIA MORGADO

5-8OUT2015

CEPOL Annual European Police Research and Science Conference - Evidence-based policing:

New perspectives of cooperation between practice, education and police science

Portuguese Crime Investigation Police (Polícia

Judiciária)

Lisboa – Portugal

Facebook as Intelligence: A Challenge to Police Forces

RUI FERRAZ

SÓNIA MORGADO

4-5DEZ2015 5º Congresso da Sociedade Científica de Pedagogia

do Desporto Sociedade Científica de Pedagogia do Desporto

Lisboa – Portugal

Comportamento dos Adeptos e intervenção Pedagógica.

SÓNIA MORGADO

4-6DEZ2015 5th International Symposium on Strength &

Conditioning

Centro de Investigação em Desporto, Saúde &

Desenvolvimento Humano (CIDESD) da Universidade

Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

Belém – Brasil

Impacto da Idade na Aptidão Física e Técnica de Polícias de Elite

LUÍS MASSUÇA, FREDERICO

BELCHIOR, ANDRÉ

NEVES, SÓNIA

MORGADO

4-6DEZ2015 5th International Symposium on Strength &

Conditioning

Centro de Investigação em Desporto, Saúde &

Desenvolvimento Humano (CIDESD) da Universidade

Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

Belém – Brasil

Associação entre a Aptidão Física e Técnica de uma Sub-unidade

Operacional de Polícias de Elite

SÓNIA MORGADO, FREDERICO

BELCHIOR, ANDRÉ

NEVES, LUÍS

MASSUÇA

03-04JUN2015

Seminário «Liberdade e Segurança». ISCPSI - ICPOL Lisboa – Portugal

«Ideia perseguida, ideia propagada…». MARIA TERESA

PAYAN MARTINS

22MAI2015 V Congresso de Direito Penal e de Processo Penal Editora Almedina Lisboa – Portugal

Da responsabilidade penal das pessoas jurídicas: que direitos e que deveres?

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

18JUN2015 VII Semana Acadêmica de Direito Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Xanxerê

Xanxerê, Santa

Catarina, Brasil

Novos Rumos do Direito Penal NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

Page 546: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 546 de 681

03SET2015 IV Seminário Nacional do IBADPP Instituto Baiano de Direito Processual Penal – IBADPP

Salvador, Bahia, Brasil

O Devido Processo Penal e suas Degenerações

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

10SET2015 Aula Magna Pós-Graduação em Direito Penal e

Processo Centro Universitário Ritter

dos Reis

Porto Alegre, Rio Grande

do Sul, Brasil Audiência de Custódia

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

15SET2015 Congresso Internacional de Ciências Criminais Parlatório Jurídico São Luís do Maranhão,

Brasil

Devido Processo Penal: garantia e degenerações

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

06NOV2015 X Semana Acadêmica do Curso de Direito Faculdade Anhanguera Passo Fundo, Rio Grande

do Sul, Brasil

Lei Anticorrupção: uma visão entre Brasil e Itália

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

17NOV2015 Congresso Piauiense de Ciências Criminais Parlatório Jurídico Teresina,

Piaui, Brasil Devido Processo Penal: garantia e

degenerações NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

09NOV2015 Novas Estratégias para a Prevenção da Violência

na América Latina

European Forum for Urban Security, Casa da América

Latina de Portugal e EUROSOCIAL

Lisboa – Portugal

Prevenção da violência na América Latina

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

28OUT2015 Conferência Universidade Lusíada de

Lisboa Lisboa – Portugal

O papel das Forças Armadas na Segurança Interna

PEDRO CLEMENTE

Abril2015

Simpósio conduzido na III International Conference Learning and Teaching in Higher

Education e I Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia

Universidade de Évora Évora – Portugal

Objetos da polícia: Contributos para uma psicologia policial.

PAIS, L. G.

Abril2015

Simpósio conduzido na III International Conference Learning and Teaching in Higher

Education e I Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia

Universidade de Évora Évora – Portugal

Arrumadores de automóveis: Do sentimento de insegurança à utilidade

social.

CUNHA, R. F. D., &

PAIS, L. G.

Abril2015

Simpósio conduzido na III International Conference Learning and Teaching in Higher

Education e I Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia

Universidade de Évora Évora–

Portugal Objetos da polícia: Contributos para

uma psicologia policial. CRUZ, S. R., &

PAIS, L. G.

Page 547: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 547 de 681

Abril2015

Simpósio conduzido na III International Conference Learning and Teaching in Higher

Education e I Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia

Universidade de Évora Évora – Portugal

Objetos da polícia: Contributos para uma psicologia policial.

CONCEIÇÃO, R. M., FELGUEIRAS, S., &

PAIS, L. G.

Abril2015

Simpósio conduzido na III International Conference Learning and Teaching in Higher

Education e I Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia

Universidade de Évora Évora – Portugal

A perceção da imprensa escrita sobre a atuação policial em grandes eventos de

cariz político.

HENRIQUES, R. A. C., PAIS, L. G., &

FELGUEIRAS, S.

Abril2015 III International Conference Learning and

Teaching in Higher Education e I Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia,

Universidade de Évora Évora – Portugal

Ensino superior policial: Formação para uma carreira.

FELGUEIRAS, S., &

PAIS, L. G.

16JUN2015 A emergência das ciências policiais ISCPSI

Lisboa – Portugal

Contributos para uma genealogia das ciências policiais.

PAIS, L. G.

Setembro20

15 15th Annual Conference of the European Society

of Criminology European Society of Criminology -Porto

Porto – Portugal

Psychology behind the wall. MEALHA, T.,

FERNANDES, L., &

PAIS, L. G.

Outubro 2015

CEPOL Annual European Police Research and Science Conference

CEPOL Lisboa – Portugal

Police decision making in major events: A research programme.

PAIS, L. G., &

FELGUEIRAS, S.

03-04DEZ2015

Reunião Científica Internacional: Direitos Fundamentais e Atividade Policial

Projeto DAP: Direito e Atividade Policial

Lisboa – Portugal

Los Derechos Fundamentales y la actividad policial en España. Nombre

del congreso: Reunión Científica Internacional sobre Derechos

Fundamentales y Actividad Policial. Insituto Superior de Ciencias Policiales

y Seguridad Interna.

ADÁN CARRIZO

GONZÁLEZ-CASTELL

26JAN2015 Cursos de Especialización en Derecho. Proceso,

arbitraje y mediación Universidad de Slamanca

Salamanca – Espanha

Tutela procesal del crédito en España y en la Unión Europea

ADÁN CARRIZO

GONZÁLEZ-CASTELL

19/MAR201

5 IV Foro de Expertos en Derecho y Nuevas

Tecnologías Universidad de Slamanca SALAMANCA

Nuevas tecnologías y cooperación jurídica internacional: una visión desde

la perspectiva latinoamericana

ADÁN CARRIZO

GONZÁLEZ-CASTELL

Page 548: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 548 de 681

15ABR2015 Igualdad y juventud: detección y análisis de la violencia de género en la Universidad.

Universidad de Slamanca SALAMANCA Juventud y nuevas tecnologías: nuevos retos procesales en la lucha contra la

violencia de género.

ADÁN CARRIZO

GONZÁLEZ-CASTELL

20JUL2015 Comiso y cooperación procesal internacional: normativa española y europea.

Universidad de Slamanca SALAMANCA La actividad probatoria en los procesos

por comiso y blanqueo de capitales.

13OUT2015 Universidad de Buenos Aires Universidad de Buenos

Aires Buenos Aires – Argentina

El principio de oralidad en el sistema procesal penal español. Universidad del

Salvador

ADÁN CARRIZO

GONZÁLEZ-CASTELL

14OUT2015 Universidad de Buenos Aires Universidad de Buenos

Aires Buenos Aires – Argentina

Tratamiento procesal de la víctima de violencia de género en España. Nombre del congreso: Jornada sobre Acceso a la Justicia de la mujeres adultas mayores

víctimas de violencia de género: experiencias en Argentina y en España.

ADÁN CARRIZO

GONZÁLEZ-CASTELL

2015 Seminário sobre Homicídios. ANP/CGDI

Brasília – Brasil

Homicídios: aspectos criminológicos, estratégicos e de política criminal.

CÉLIO JACINTO

SANTOS

02-

03JUL2015 Circulações de Oficiais de Polícia em Portugal, África Lusófona e Brasil. Diplomacia Policial.

COPP-LAB: ISCPSI/ICS Lisboa – Portugal

Aspectos sobre os saberes policiais investigativos: a superação de alguns

desafios.

CÉLIO JACINTO

SANTOS

27MAI2015 XXXVI Colóquio Internacional de Relações Internacionais

CECRI Universidade do Minho

Braga – Portugal

“Contraterrorismo em Portugal: velho problema com “novas” soluções?”

HERMÍNIO MATOS

3-4JUN2015 III Seminário Liberdade e Segurança ICPOL & Observatório

Político Lisboa – Portugal

“A Chegada do «Califado Universal» à Europa”

HERMÍNIO MATOS

7-10SET2015

World Summit on Counterterrorism

International Institute for Counterterrorism

Herzliya – Israel

World Summit on Counterterrorism HERMÍNIO

MATOS

21-22SET2015

Body language, Entrevistas e Interrogatórios - Noções Básicas Aplicadas às Empresas

ISCPSI Siemens Portugal Lisboa – Portugal

Entrevistas e Interrogatórios - Noções Básicas Aplicadas às Empresas

HERMÍNIO MATOS

Page 549: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 549 de 681

21OUT2015 I Conferência Internacional sobre Criminologia e

Segurança Pública ISCJS de Cabo verde

Cidade da Praia – Cabo

Verde

“Terrorismo Internacional de Matriz Islamista e a (In)Eficácia

Contraterrorista

HERMÍNIO MATOS

24OUT2015

Conferência Nacional Segurança Interna e Defesa Nacional Face ao Terrorismo Internacional de

Matriz Islamista ANAP e C.M. Torres Novas

Torres Novas – Portugal

“Terrorismo Internacional de Matriz Islamista. A Chegada do Califado, a Islamização da Europa ou a nova

Eurábia? Perspectiva(s) Contraterrorista(s)

HERMÍNIO MATOS

16NOV2015 III Foro Elcano de Terrorismo Global

Real Instituto Elcano, Embaixada dos EUA e Instituto de Defesa da

Suécia

Madrid – Espanha

La actual movilización yihadista en Europa occidental

HERMÍNIO MATOS

3-4/12-2015

Reunião Científica Internacional “Direitos Fundamentais e Actividade Policial”

ISCPSI Lisboa – Portugal

Direitos Fundamentais e Atividade de Polícia Administrativa

HERMÍNIO MATOS

26FEV2015 Aula Magna de abertura do ano académico –

Mestrado em Direito, no dia

Faculdade de Direito da Universidade Católica de

Brasília

Brasília – Brasil

Polícia e Direitos Humanos – Um novo paradigma de Polícia democrática.

MANUEL M. G. VALENTE

02MAR2015.

Conferência do projeto COPP-LAB no Instituto Superior de Ciências Policiais – Brasília.

Participaram no evento os Mestres Joana Oliveira e Eliomar da Silva Pereira

Conferência proferida perante alunos do Instituto

Superior de Ciências Policiais do Distrito Federal

de Brasília e a convite do Reitor do Instituto, no

auditório da Legião da Boa Vontade (LBV),

Brasília – Brasil

As Ciências Policiais como motor de mudança das Polícias e da Cooperação

Policial: O ensino e a investigação científica

MANUEL M. G. VALENTE

18JUN2015

Conferência proferida na Escola de Direito da Universidade Católica de Brasília no âmbito do

“Ciclo de Encontros para falar de Segurança Pública”

Reabertura do Instituto de Estudos e Pesquisa em

Segurança Pública e Justiça Criminal da UCB.

Brasília – Brasil

O Ministério Publico e a Polícia como os grandes atores sociais da política

criminal do Ser Humano.

MANUEL M. G. VALENTE

19JUN2015. Conferência proferida no âmbito do projeto COPP-

LAB no Instituto Superior de Ciências Policiais – Projeto COPP-LAB

Brasília – Brasil

O Policial do Futuro. O Conhecimento como Autoridade.

MANUEL M. G. VALENTE

Page 550: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 550 de 681

Brasília. Conferência proferida perante alunos do Instituto Superior de Ciências Policiais do Distrito

Federal de Brasília e a convite do Reitor do Instituto, no auditório da Legião da Boa Vontade

(LBV),

02-03JUL2015

Conferência proferida no âmbito do projeto COPP-LAB no Simpósio Internacional Diplomacia

Policial: Formação e Saberes

Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna: Lisboa.

Lisboa – Portugal

Cartas Constituintes e Práticas Jurídicas: Reflexões em Contextos

Lusófonos.

MANUEL M. G. VALENTE

25-28AGO2015

Palestra proferida no 21.º Seminário Internacional de Ciências Criminais do IBCCRIM

IBCCRIM São Paulo-

Brasil

Meios ocultos de Investigação. Contribuição mínima para uma reflexão

maior.

MANUEL M. G. VALENTE

31AGO2015.

Aula Magna dos Cursos de Especialização da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública – RENAESP/SENASP/MJ (V CEGESP e III CEPREV),

Escola de Administração – EAUFBA e Programa de

Estudos, Pesquisas e Formação em Políticas e

Gestão de Segurança Pública – PROGESP da Universidade

Federal da Bahia

Salvador da Bahia – Brasil

Cartas Constitucionais, Segurança Pública e Justiça.

MANUEL M. G. VALENTE

03SET2015. Palestra proferida no IV Seminário Nacional do

IBADPP – Processo Penal e Democracia IBADPP

Salvador da Bahia – Brasil

As Novas Fronteiras do Direito e do Processo Penal.

MANUEL M. G. VALENTE

16-18SET2015

Aula Magna de abertura do Congresso Internacional de Ciências Criminais

Congresso Internacional de Ciências Criminais

São Luís do Maranhão –

Brasil

Os direitos humanos e o direito penal: Uma (re)humanização emergente.

MANUEL M. G. VALENTE

23-24SET2015

Palestra dada no Curso de Direito Universidade Católica de

Brasília

Política de Drogas em Portugal: mito ou realidade?.

MANUEL M. G. VALENTE

Page 551: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 551 de 681

Os investigadores (pesquisadores) do ICPOL - Centro de Investigação integraram

ainda projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) Internacionais, conforme

descreve o Relatório de Atividades do ICPOL - Centro de Investigação, relativo a

2015 (Anexo I).

3.1.3.3. Grupos de trabalho e projetos

O ISCPSI, através do ICPOL - Centro de Investigação, integra e participa em vários

projetos de investigação (Quadro 11).

Quadro 185 – Grupos de trabalho e projetos de investigação integrados pelo

ISCPSI – ICPOL – Centro de Investigação (2015)

Título Entidades Envolvidas

Na

ture

za

Sit

ua

ção

Dissertações de Mestrado (DM) / Produto Científico

Comité Internacional: Proyecto DER2011-26954: Sistema Procesal Penal y métodos

alternativos de resolución de conflictos: Análisis crítica y

propuestas ante la reforma del proceso penal en el Espacio

judicial europeo

Universidades Espanholas de

Salamanca, Cantábria e Cádis, Italianas de Bolonha e Salerno,

Faculdade de Direito da Universidade do Porto, Universidade

Autónoma de Lisboa e ICPOL-ISCPSI

I

En

cerr

ado

Finalização dos textos para uma publicação internacional: Espanha, Itália, Chile, Argentina e Portugal.

Page 552: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 552 de 681

COPP-LAB: Circulações de Polícias em Portugal, África

Lusófona e Brasil

ICS-IUL, ISEG,ISCTE

ICPOL-ISCPSI,

IFCH-UNICAMP

I

En

cerr

ado

1. 4 Eventos Internacionais

2. 1 Publicação internacional, com referee.

3. Ver Resumo do Relatório de Avaliação da FCT sobre todo o Projeto.

4. Relatório [a)39]

a) "A - Relatório Final APROVADO"

"Os objetivos científicos previstos foram plenamente

atingidos. Os resultados evidenciam grande

qualidade científica, nomeadamente ao nível das

publicações em revistas internacionais com referee.

O projeto contribuiu para a formação de jovens

investigadores e para a projeção internacional da

equipa envolvida."

"The project "COPP-LAB: Circulations in Portugal,

Lusophone Africa and Brazil" (PTDC-IVC-

ANT/5314/2012), focusing on the analysis of current

circulations of polices in Portugal, Lusophone Africa

countries and Brazil dates back however to study

social dynamics and recomposition of security forces

since 1974-75, the periode of independences of the

Lusophone countries under Portuguese colonization,

as well as subsequent changes after the cessation of

Page 553: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 553 de 681

violent internal conflicts in some African countries

and especially in the processes of cooperation and

sharing of police knowledges based on international

protocols between these countries for formation,

training and professionalization of police officers. The

team, having as empirical field the Higher Institute of

Police Sciences and Internal Security (ISCPSI),

created in 1984, questions and well, in cultural and

political terms, about which historical marks and

objectives, values and guidelines of this transfer of

police knowledges between the countries in

question, namely, on the one hand, between

Portugal and the postcolonial countries of Lusophone

Africa and, on the other, more complex, with Brazil,

already in a geo-political position of greater weight

and influence.

The research team, integrating a set of large and

qualified researchers and some grantees and using

appropriate methodological tools, offers a remarkable

conceptual and theoretical apparatus and relevant

Page 554: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 554 de 681

historical and empirical results in this well delineated

comparative study.

The objectives, in particular those of scientific nature,

have been clearly achieved or even exceeded in

relation to the anticipated, particularly with 25

communications in national and international

conferences and events (+17 than the 8 expected),

in the production of reports and in the organization of

8 seminars and conferences (+5 than the expected),

5 books (+4 than 1 expected) , 2 articles in national

magazines (-1 than the expected) and 5 articles in

international journals (+1 than the expected). It

should be noted a remarkable internationalization of

scientific production of the team members' with the

participation in events and international scientific

institutions, especially the researcher responsible."

Membros do Painel de Avaliação Final – Ciências Sociais: (Coord.) Anália Maria Cardoso Torres (ISCSP-CAPP- Centro de Administração e Políticas Públicas). Cristiana Lage David Bastos (Instituto de Ciências Sociais - Universidade de Lisboa). Gilberta Margarida de Medeiros Pavão Nunes Rocha (Universidade dos Açores). Isabel André (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território - Universidade de Lisboa). José Virgílio Borges Pereira (Faculdade de Letras da Universidade do Porto). Manuel Carlos Ferreira da Silva (Universidade do Minho - Departamento de Sociologia). Maria das Dores Horta Guerreiro (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL)).

Page 555: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 555 de 681

Projeto “Adaptação ao Ensino Superior Policial –

ADESPOL” ICPOL-ISCPSI N

Exe

cuçã

o

III Relatório Científico [b)40]

b) O projeto de investigação plurianual Adaptação ao

Ensino Superior Policial (ADESPOL) iniciou-se no

ano letivo 2009/2010. Ao longo do ano de 2015

prosseguiu-se o trabalho de investigação em curso,

cujos resultados dos estudos parcelares foram

objeto de descrição detalhada, sob a forma de

relatórios de investigação (Almeida & Diniz, 2011a,

2012a) e de sínteses de produtos de investigação

(Almeida & Diniz, 2011b, 2012b, 2013, 2014).

Concluiu-se o processo de recolha de informação,

constante no projeto (Almeida & Diniz, 2011a), junto

dos estudantes do Curso de Mestrado Integrado em

Ciências Policiais (CMICP). Foi dada continuidade

ao estudo baseado na Escala de Integração Social

no Ensino Superior – Revista e Aumentada (EISES-

R), agregando os estudantes tradicionais (menos de

24 anos de idade) do 1º ano do CMICP e da Escola

Naval (EN) para comparação não só com os do

Instituto Politécnico de Leiria (IPL) mas também com

Page 556: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 556 de 681

DAP – Direito & Atividade Policial

ICPOL-ISCPSI N

Exe

cuçã

o 1. 5 DM

2. Reunião científica Internacional 3-4 Dez 205

3. Relatório [c)41]

os da Universidade de Évora e com os da

Universidade do Algarve. No ano de 2015, os

investigadores do Projeto participaram na III

International Conference Learning and Teaching in

Higher Education & Congresso Internacional Ibero-

Afro-Americano de Psicologia, que decorreu nos dias

15, 16 e 17 abril de 2015, na Universidade de Évora.

No âmbito do Simposium Variables Personales Y

Contextuales Relacionadas com la Transición Y

Adaptación a la Educación Superior (M. D. Deaño,

Coord.) foi apresentada uma comunicação intitulada

“Determinantes da Escolha do Mestrado Integrado

em Ciências Policiais” (Diniz & Almeida, 2015).

41 c) DAP – Direito e Atividade Policial. Inicialmente designado Direito Penal e Processual Penal e Atividade Policial. Este projeto é dirigido pelo Diretor do ICPOL, Doutor MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE, desde o ano civil de 2011, do qual já resultou a aprovação de 15 dissertações do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Ciências Policiais, com temas sobre o Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Administrativo e a Atividade de Polícia. Alguns trabalhos mencionados encontram-se em fase de análise e paginação para edição de e-livro, a disponibilizar no sítio da internet na página do Instituto. No ano de 2015, integraram o projeto alunos oriundos de vários Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa – Angola, Cabo Verde e Moçambique – cujos temas são de elevado interesse para uma melhor atividade das Polícias Nacionais e um melhor serviço para a sociedade.

Page 557: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 557 de 681

MOD-SSI – Modelos de Sistemas de Segurança

Interna ICPOL-ISCPSI I

Exe

cuçã

o

1. Reuniões internacionais para implementação do projeto.

2. Relatório [d)42]

MAJOR EVENTS LAB – Laboratório de Grandes

Eventos – com três linhas de Investigação

ICPOL – ISCPSI N/I

Exe

cuçã

o

1. 6 DM

2. Relatório científico [e)43]

3. 1 Artigo publicado.

Urbanismo, Segurança e Lei

ICPOL-ISCPSI, Câmaras de Cascais,

Lisboa, Setúbal, Matosinhos e Porto,

e FESU.

I

Exe

cuçã

o

1. Reuniões.

2. Elaboração do projeto

3. Análise crítica do projeto.

OB-COR: Observatório de Criminalidade Organizada

ESP/ANP-PF, ICPOL-ISCPSI, USP,

Universidad San Martín, Georgetown

University

I E

xecu

ção

1. Reuniões em Brasília para estudo geral do projeto e respetiva viabilidade.

2. Reuniões e elaboração do memorando do projeto que vai ser aprovado em 2016.

3. Elaboração da linha Corpus Delicti a ser desenvolvida no âmbito do Curso de Aperfeiçoamento em Investigação Criminal.

TA-FiT: Tactical Athlete - The Police FiT

ICPOL-ISCPSI e Unidades da PSP

N/I

Exe

cuçã

o

Elaboração do Projeto e das respetivas linhas e tarefas de investigação a levar a cabo nos próximos três anos civis.

42 d) MOD-SSI – Modelos de Sistemas de Segurança Interna. Este projeto está sediado no ICPOL-Centro de Investigação, é dirigido pelo Diretor do ICPOL, Doutor MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE, desde Janeiro de 2013, e conta com a participação de investigadores da Universidade do Minho, da Universidade de Coimbra, da Universidade de Salamanca, da ESP/ANP-PF e do OSP-DF do Brasil. Está em fase de uma melhor reestruturação e respetiva reelaboração de equipas por áreas científicas de modo a poder desenvolver-se com três linhas de investigação/pesquisa com doutores como coordenadores. Pretende-se que se promovam investigações com dissertações de mestrado do ciclo de estudos integrado e não integrado, assim como se desenvolvam eventos científicos internacionais de apresentação dos resultados e debate de melhoramentos dos sistemas vigentes.

43 e) Este laboratório está inserido no ICPOL-Centro de Investigação, por Despacho do Diretor do ISCPSI de 20JAN2011. O Laboratório tem a direção científica da Doutora LÚCIA PAIS e a direção executiva do Doutor SÉRGIO FELGUEIRAS, integrado por alunos 5.º ano do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais – Aspirantes a Oficial de Polícia –, como forma de adotarem e desenvolverem um tema de dissertação final de Curso.

Tendo em consideração os objetivos constantes do documento de criação do Laboratório de Grandes Eventos (Informação/Proposta nº GD/01/2011, Proc. ROI, datada de 19/01/2011), apresenta-se, a seguir, um relato dos trabalhos desenvolvidos durante o quinto ano da sua existência.

Page 558: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 558 de 681

SEMIÓTICA RODOVIÁRIA

ICPOL/ISCPSI

&

Academia de Ciências de Lisboa

N

Ap

rova

do

Preparação do plano geral e orçamental do projeto, para ser implementado em 2016 e 2017.

ALFA III: Doctorado Internacional de Protección

al Medio Ambiente como Derecho Fundamental de

Region

Universidad Medellín,

Universidade de Salamanca e ICPOL-

ISCPSI

I

Ap

rova

do

Contactos para futura execução.

Projeto – Grupo de Trabalho de Técnicas de Intervenção

Policial ICPOL-ISCPSI N

Susp

enso

Legenda: – Internacional (I)e Nacional (N).

Projetos e atividades de âmbito nacional

Projetos de investigação desenvolvidos no âmbito do tópico geral policiamento

de grandes eventos - mantêm-se ativas as seguintes linhas de investigação:

- Linha de Investigação 1 – Grandes eventos de cariz político: A perceção da

comunicação social acerca da atividade policial;

- Linha de Investigação 2 – Movimentos sociais: O policiamento do protesto

político;

- Linha de Investigação 3 – Tomada de decisão e atividade policial.

No ano letivo 2014/2015 e sob orientação conjunta da Doutora Lúcia Pais e do

Intendente/Doutor Sérgio Felgueiras, realizaram-se sete dissertações de mestrado

em ciências policiais: três no âmbito da Linha 1; uma no âmbito da Linha 2 (com

adaptações a um novo objeto) e três no âmbito da Linha 3.

As apresentações públicas decorreram durante o mês de maio de 2015, no ISCPSI.

Na decorrência destes trabalhos de investigação e seguindo o planeado, continuou-

se a constituir um repositório de dados, de forma a alimentar outros projetos de

pesquisa.

Atualmente, orientam-se cinco teses de mestrado, todas no âmbito da Linha de

Investigação 3, com recurso à Sala de Simulação do Laboratório.

Utilização da Sala de Simulação

Page 559: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 559 de 681

No âmbito da Linha de Investigação 3 (tomada de decisão na aticidade policial), o

projeto de investigação dedicado ao estudo da tomada de decisão em operações de

fiscalização de trânsito, foi desenvolvido na Sala de Simulação, com apresentação

de vídeos e recolha de dados junto de elementos policiais da Divisão de Trânsito.

No presente ano letivo (2015/2016) continua-se a desenvolver esta Linha de

Investigação, com recurso à Sala de Simulação, para a aplicação do mesmo

procedimento metodológico, estando-se a recolher dados para a realização de três

projetos de investigação, que culminarão com a apresentação de três dissertações

de mestrado em ciências policiais.

Durante o 1.º semestre do corrente ano letivo, a Sala de Simulação é utilizada para

leccionar a Unidade Curricular de Estratégia e Tática das Forças de Segurança III,

aos estudantes do 4.º ano.

Projetos e atividades de âmbito internacional

A participação em projetos internacionais é concretizada pelos investigadores

(dois) responsáveis pelo Laboratório.

O Programa Erasmus + Sports Collaborative Partnerships é financiado pela UE e

coordenado pelo European Forum for Urban Security (de janeiro de 2015 a junho

de 2017). O Intendente/Prof. Doutor Sérgio Felgueiras participou na reunião

inicial do projeto, que decorreu em Paris, nos dias 12 e 13 de março de 2015.

Divulgação de resultados

Comunicações orais

Comunicações (sete) em eventos científicos nacionais e internacionais

descritas no ponto VI do Relatório de Atividades do ICPOL (Anexo I).

Publicações

Artigos (dois) referenciados no Relatório de Atividades do ICPOL (Anexo I) -

item das publicações individuais dos investigadores44.

44 O Relatório completo encontra-se depositado no processo do projeto no ICPOL-Centro de Investigação.

Page 560: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 560 de 681

3.1.4. Publicações científicas/Promoção de obras científicas [CI]

O ISCPSI, através do ICPOL - Centro de Investigação, promoveu, em 2015, várias

publicações científicas decorrentes da actividade desenvolvida pelos seus

Investigadores.

PUBLICAÇÃO DE LIVROS TEMÁTICOS DAS CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA INTERNA

- ELIAS, LUÍS. Dimensões securitárias na contemporaneidade. Lição inaugural da

abertura solene do ano letivo 2014/2015. Lisboa: ISCPSI, 2014;

- CLEMENTE, PEDRO. Cidadania, Polícia e Segurança. Lisboa: ISCPSI, 2015;

- CORREIA, EDUARDO (Coord.). Liberdade e Segurança. Lisboa: ISCPSI, 2015;

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (coord.). Ciências policiais e política

criminal. Justiça e Segurança: um discurso de liberdade democrática. Lisboa:

ISCPSI, 2015;

- TORRES, JOSÉ EMANUEL MATOS. Gestão de riscos no planeamento, execução e

auditoria de segurança. Lisboa: ISCPSI, 2015;

- OLIVEIRA, JOSÉ FERREIRA DE. A manutenção da ordem pública em democracia.

Lisboa: ISPCSI, 2015;

- FARIA, MIGUEL JOSÉ. Criminologia. Epanortologia. Fundamentos do Direito de

Punir. Lisboa: ISCPSI, 2015 (Reimpressão).

POLITEIA

- Organização de publicação das comemorações dos 10 anos da Politeia e dos

30 anos do ISCPSI.

PUBLICAÇÃO INTERNACIONAL

- Publicação de cinco trabalhos de investigação do Projeto COPP-LAB, na

Revista Brasileira de Segurança Pública – Fórum Brasileiro, São Paulo – Brasil,

cuja publicação foi sujeita a referee.

PUBLICAÇÕES INDIVIDUAIS DE INVESTIGADORES DO ICPOL – CENTRO DE INVESTIGAÇÃO

Page 561: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 561 de 681

LIVROS

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). A Polícia no Estado Democrático e

de Direito. Florianópolis: Empório do Direito (Brasil);

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (Coord.); PRADO, GERALDO; GIACOMOLLI,

NEREU E DAMAS, ADSON (2015). Prova Penal. Estado Democrático de Direito.

Lisboa & Florianópolis: Rei dos Livros & Empório do Direito;

- POIARES, Nuno (2015). A letra e os espíritos da lei. A violência doméstica em

Portugal. Lisboa: Chiado Editora;

- GIACOMOLLI, Nereu (2015). O Devido Processo Penal – Abordagem Conforme a

Constituição Federal e o Pacto de São José da Costa Rica. 2.ª Edição. São Paulo:

Atlas.

ARTIGOS CIENTÍFICOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS INVESTIGADORES [revistas com

peer-reviewed / capítulos de livro]

- PAIS, L. G., FELGUEIRAS, S., RODRIGUES, A., SANTOS, J., & VARELA, T. (2015). Protesto

político e atividade policial: A perceção dos media. Análise Social, 216, L (3),

494-517;

- PAIS, L. G. (2015). Arranjos panópticos. Boletim do Instituto Superior de

Ciências Policiais e Segurança Interna, 43, 9-11;

- MEALHA, T., FERNANDES, L., & PAIS, L. G. (2015). Psychology behind the wall

[Abstract]. Eurocrim 2105 – 15th Annual Conference of the European Society of

Criminology: Book of abstracts, 434;

- PAIS, L. G., & FELGUEIRAS, S. (2015). Police decision making in major events: A

research programme. Manuscrito submetido para publicação;

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). A Criminalidade Denunciada e o

Seu Impacto no Sistema de Justiça Penal. In: Revista de Estudos Criminais. N.º

58 – JUL/SET2015. Porto Alegre: ITEC – Instituto Transdisciplinar de Estudos

Criminais/Síntese Sage, pp. 39-58. ISSN:1676-8698;

Page 562: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 562 de 681

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). Meios ocultos de Investigação.

Contribuição mínima para uma reflexão maior. In: Boletim IBCCRIM –

Publicação do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Ano 23 – N.º 274 –

Setembro de 2015. São Paulo: IBCCRIM, pp. 2-4. ISSN: 1676-3661;

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). Processo penal, segurança e

liberdade: uma provocação. In: Revista Brasileira de Direito Processual Penal –

IBRASPP. São Paulo: Atlas. 01D, 105-120, 2015. ISBN: 9772359388009;

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). Liberdade e Segurança: Um Olhar

Reintegrador!. In: Liberdade e Segurança. Coord. Eduardo Correia. Lisboa:

ISCPSI, 2015, pp. 153-159. ISBN 9789728630157;

- VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). O(s) saber(es) e a formação como

nomos de afirmação dos modelos constitucionais de polícia. In: Revista do

Brasileira de Segurança Pública. São Paulo v. 9, n. 1, 34-49, Fev/Mar 2015. ISSN

1981-1659;

- MASSUÇA, L., Honório, S., MONTEIRO, L., Batista, M. & Madeira de Sousa, P.

(2015). Impacto da Morfologia, Força e Potência dos Membros Inferiores na

Agilidade de Atletas Profissionais de Futsal. Revista Brasileira de Futsal e

Futebol, São Paulo, 7 (23), 72-79;

- HORMIGO, A. & MONTEIRO, L. (2015. Avaliação da resposta Muscular dos

membros Superiores em Judocas Femininos da Seleção Nacional através da

Tensiomiografia. e-balonmano.com: Revista de Ciencias del Deporte, 11 (Supl.

2), 159-160. (2015). ISSN 1885 – 7019;

- POIARES, NUNO (2015). Revisitando a Galeria de Criminosos Célebres em

Portugal: História da Criminologia Contemporânea (1896-1908). In: Revista

Anatomia do Crime, n.º II. Lisboa: IDPCC-FDUL;

- MORGADO, S. (2015). Comportamento dos adeptos e intervenção pedagógica.

Journal of Sport Pedagogy and Research, 1(7), 23;

Page 563: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 563 de 681

- Bento, T., MORGADO, S., Leitão, J., & Mota, M. (2015). Influence of weather

variables on physical activity assessed by accelerometry across age and gender

groups. Brazilian Journal of Physical Activity and Health, 20 (2), 36-46;

- Sobreiro, P., MORGADO, S., Bento, T, & Vivas, C. (2015).Using Business Process

Management as an effective way of management in Melo, R. (Coord.) (2015).

Sport Tourism: New Challenges in a Globalized World. Proceedings of the Sport

Tourism Conference 2014. Coimbra: Coimbra College of Education, 157-164;

- Ferraz, R., & MORGADO, S. (2015). Facebook as Intelligence: A Challenge to

Police Forces. CEPOL Annual European Police Research and Science Conference

– Evidence-based policing: New perspectives of cooperation between practice,

education and police science. Portuguese Crime Investigation Police (Polícia

Judiciária), Lisbon, Portugal, 45;

- Santos, P., & MORGADO, S. (2015). The Conflict in National Police of Democratic

Republic of São Tome and Príncipe: Positioning of Graduated Officials from the

Higher Institute of Police Sciences and Internal Security (Iscpsi). CEPOL

Annual European Police Research and Science Conference – Evidence-based

policing: New perspectives of cooperation between practice, education and police

science. Portuguese Crime Investigation Police (Polícia Judiciária), Lisbon,

Portugal, 45;

- Alfaro, R., & MORGADO, S. (2015). UAV’s in PSP: An Approach of the Vantages

and Disadvantages in Portuguese Context. CEPOL Annual European Police

Research and Science Conference – Evidence-based policing: New perspectives of

cooperation between practice, education and police science. Portuguese Crime

Investigation Police (Polícia Judiciária), Lisbon, Portugal, 45;

- Belchior, F. Neves, A., MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Impacto da aptidão

física no desempenho de polícias de elite numa prova de aptidão técnica.

Gymnasium – Revista de Educação Física, Desporto e Saúde (Número Especial

do 1º Congresso Ibero-americano de Desporto, Actividade Física, Educação e

Saúde), 46-47. Lisboa: REAFES;

Page 564: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 564 de 681

- Neves, A., Belchior, F. MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Evidências do efeito

ergonogénico da cafeína no período 2010-2014: Revisão sistemática da

literaturA. Gymnasium – Revista de Educação Física, Desporto e Saúde (Número

Especial do 1º Congresso Ibero-americano de Desporto, Actividade Física,

Educação e Saúde), 41. Lisboa: REAFES;

- Neves, A., Belchior, F. MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Efeito ergogénico da

ingestão de café no desempenho de uma prova de aptidão profissional num

grupo operacional de polícias de elite. Gymnasium – Revista de Educação Física,

Desporto e Saúde (Número Especial do 1º Congresso Ibero-americano de

Desporto, Actividade Física, Educação e Saúde), 34-35. Lisboa: REAFES;

- Belchior, F. Neves, A., MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Caracterização da

aptidão física de um sub-grupo operacional de polícias de elite. Gymnasium –

Revista de Educação Física, Desporto e Saúde (Número Especial do 1º

Congresso Ibero-americano de Desporto, Actividade Física, Educação e Saúde),

26. Lisboa: REAFES;

- MARTINS, MARIA TERESA PAYAN (2015). Cultura. Revista de História e Teoria das

Ideias. Centro de História da Cultura. Centro de História d’Aquém e d’Além-

Mar. Lisboa, CHC, pp.109-121;

- MARTINS, MARIA TERESA PAYAN (2015). «Ideia perseguida, ideia propagada…».

In: Liberdade e Segurança. Coord. de Eduardo Pereira Correia, Lisboa, ISCPSI-

ICPOL, pp. 29-37;

- ELIAS, LUÍS (2015). Dimensões Securitárias na Contemporaneidade, Lisboa

(Portugal), ISCPSI;

- ELIAS, LUÍS (2015). O Direito do Desporto em Perspetiva. Lisboa: Centro de

Estudos Judiciários/Almedina, pp. 177-201;

- ELIAS, LUÍS (2015). Ameaças e Riscos Transnacionais no Novo Mundo Global.

Lisboa: IDN;

- DURÃO, SUSANA & DANIEL SEABRA LOPES, 2015, “Formação internacional,

comunidades de saberes e mudança institucional: os oficiais de polícia

Page 565: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 565 de 681

africanos formados em Lisboa”, Revista Brasileira de Segurança Pública, 9-1,

Fev-Mar: 122-139 (ISSN 1981-1659);

- DURÃO, SUSANA. Polícia e policiamento urbano em Portugal: Ensaio de uma

mudança: perspetivas a partir do terreno. In: Manuela Ivone Cunha

(coordenação), Do Crime e do Castigo: temas e debates contemporâneos, Lisboa,

Mundos Sociais: 129-146. ISBN: 978-989-8536-XX-X.

http://www.mundossociais.com/livro/do-crime-e-do-castigo/91;

- GODINHO, I. Fernandes (2015), Eutanásia, Homicídio a Pedido da Vítima e os

Problemas de Comparticipação em Direito Penal, Coimbra: Coimbra Editora;

- GODINHO, I. Fernandes (2015), "Der Tod als "Grenzsituation" und die

Strafbarkeit der aktiven direkten Sterbehilfe nach §216 StGB und Art. 134 des

portugiesischen StGB", Goltdammer’s Archiv für Strafrecht, 162, 6/2015: 329-

338;

- ALMEIDA, M. I., & Pinho, P. M. (2015). Desenvolvimento de Competências de

Liderança: Um Projeto Educativo ao Longo da Formação dos Oficiais de Polícia.

In Actas do IX Congresso Iberoamericano de Psicologia e 2º Congresso da Ordem

dos Psicólogos Portugueses. Lisboa: Ordem dos Psicólogos Portugueses;

- ALMEIDA, M. I., & DINIZ, A. M. (2015). Adaptação ao ensino superior policial:

Síntese de produtos de investigação 2014 (Relatório de Investigação). Lisboa:

Centro de Investigação do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna;

- CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). La Ley 23/2014 de reconocimiento

mutuo de resoluciones penales en la Unión Europea. Revista General de

Derecho Europeo. 36, 01/05/2015. ISSN 1696-9634;

- CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). Ciencias Policiais e Política Criminal.

Justiça e Segurança: um discurso de liberdade democrática. La formación y la

investigación en materia policial como garantía de una mejor calidad de la

Justicia, pp. 105-120. (Portugal): ISCPSI-ICPOL, 01/06/2015. ISBN 978-972-

8630-16-4 T;

Page 566: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 566 de 681

- CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). Fodertics 4.0 Estudios sobre nuevas

tecnologías y justicia.Cooperación internacional y nuevas tecnologías entre

Sistemas de Justicia Penal Iberoamericanos. (España): EDITORIAL COMARES

S.L., 01/12/2015. ISBN 9788490452745;

- CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). Comentario al Instrumento de

ratificación del Convenio Iberoamericano sobre el uso de la videoconferencia

en la Cooperación Internacional entre Sistemas de Justicia.Ars Iuris

Salmanticensis. 3/1, pp. 302 - 304. 01/06/2015. ISSN 2340-5155;

- SANTOS, CÉLIO JACINTO. (2015). Aspectos sobre os saberes policiais

investigativos: a superação de alguns desafios. In: Revista Brasileira de

Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, v. 9, n. 1,

pp. 50-61;

- GIACOMOLLI, NEREU & AZAMBUJA, MARIANA (Coord.). (2015). Processo Penal

Contemporâneo em Perspectiva. Curitiba, Paraná, Brasil, IEA Editora;

- GIACOMOLLI, NEREU (2015). “Estratégia e sorte no processo penal”, em Processo

Penal Contemporâneo em Perspectiva. Curitiba, Paraná, Brasil, IEA Editora, pp.

97-103;

- GIACOMOLLI, NEREU (2015). “Marcas inquisitoriais do Código de Processo Penal

brasileiro e à resistência às reformas”, em Revista Brasileira de Direito

Processual Penal, Vol. 1, ano 1;

- GIACOMOLLI, NEREU (2015). Ensino e Metodologia do Direito Processual Penal.

Org. por Salah Khaled na obra coletiva Sistema Penal e Poder Punitivo.

Florianópolis, Santa Catarina: Editora Empório do Direito, pp. 397-405;

- GIACOMOLLI, NEREU (2015). Justiça Criminal Negocial: crítica à fragilização da

jurisdição penal em um cenário de expansão do consenso no processo penal.

In: Revista On-Line Novos Estudos, vol. 20, pp. 1108-1134;

- MATOS, HERMÍNIO J. DE (2015). A Chegada do Califado Universal à Europa. In:

Correia, Eduardo P. (coord.), Liberdade e Segurança. Lisboa: ISCPSI-ICPOL e

OP, pp. 147-152.

Page 567: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 567 de 681

RESUMOS em Revistas Nacionais e Internacionais e Prefácios

- Prefacio ao livro de IVONE FREIRE COSTA (Org./Coord.). Políticas e Gestão da

Segurança em Estudo. Salvador: EDUFBA, 2015, pp. 9-11. ISBN:

- Prefácio ao livro de ELIOMAR DA SILVA PEREIRA. Introdução às Ciências

Policiais: A Polícia entre Ciência e Polícia. São Paulo: Almedina Brasil, Ltda.,

2015, pp.6-7. ISBN: 978-856-31-8278-4.

3.1.5. Formação / Cursos de especialização

O Centro de Investigação deste ISCPSI, no âmbito das atribuições e competências

de formação especializada, realizou (i) o IV Curso de Contraterrorismo (maio de

2015), com a participação de 38 alunos e desenvolveu (ii) a ação de formação à

Siemens Postal, Parcel & Airport Logistics sobre Body language, Entrevistas e

Interrogatórios – Noções Básicas Aplicadas às Empresas (formação a 24 quadros

superiores da Siemens Portugal).

Outros cursos/ações de formação ministrados no ISCPSI:

- Curso de Comando e Liderança;

- Curso de Técnicas de Comando e Liderança;

- Curso de Comando e Direção Policial (curso de promoção).

3.2. Atividades de apoio ao ensino e investigação

científica

No presente capítulo descrevem-se as atividades de apoio e suporte ao ensino e à

investigação científica, desenvolvidas pelos diversos serviços deste Instituto.

3.2.1. Direção de Ensino [DE]

Em 2015, a Direção de Ensino (DE) realizou um conjunto de atividades inerentes

ao MICP - vulgo CFOP - e à formação profissional contínua ou de especialização.

Page 568: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 568 de 681

Estas atividades foram monitorizadas e reportadas mensalmente ao Núcleo de

Avaliação e Qualidade (NAQ), encontram-se descritas, de forma exaustiva, no

apêndice I.

As atividades mais relevantes enquadram-se em quatro grandes áreas temáticas

(Quadro 12):

Atividades estruturantes;

Curso de Metrado Integrado em Ciências Policiais;

Formação profissional contínua ou de especialização;

Cursos de Promoção.

Quadro 186 – Áreas temáticas de actividade da DE – 2015

Atividades estruturantes

Autoavaliação submetida à apreciação A3ES 28-12-2015

Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino

Superior RAIDES14;

1.º - 12JAN a 9FEV2015

2.º - 13ABR a 4MAI2015

Registo Biográfico de Docentes do Ensino Superior –

REBIDES14; 12JAN a 16FEV2015

Elaboração de procedimentos da DE/ISCPSI para o

Manual de Procedimentos; Junho a Dez 2015

Tramitação processual de contratação de docentes,

cessação de funções de docência, submissão de processos

de contratação e equiparação de categoria ao Conselho

Científico, bem como processo de reconhecimento de

especialista em Ciências Policiais: 3 docentes civis e 3

docentes policiais;

01-01-2015 a 30-12-2015

Promoção e participação no projeto de implementação de

um Software de Gestão Académica.

Desde 01 de junho de

2014 (ainda em execução)

Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais

Conclusão do 1.º semestre do ano letivo 2014-15 do

CMICP; Até 23 de janeiro de 2015

2.º semestre do ano letivo 2014-15 do CMICP; 23-02-2015 a 12-06-2015

Page 569: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 569 de 681

Apresentação das dissertações dos Aspirantes; 11-05-2015 a 28-05-2015

Concurso de Admissão ao 32.º CFOP (Candidatura, Provas

e Procedimentos Administrativos); 14-05-2014 a 30-09-2015

Início do 1.º semestre do ano letivo 2015-16; 01-09-2015

N.º de reuniões do Conselho Científico (em 2015); 6 reuniões

N.º de reuniões do Conselho Pedagógico (em 2015). 1 reuniões

Formação profissional contínua ou especialização

Curso de Comando e Liderança dirigido a 20 Comissários

e Subcomissários e 2 oficiais espanhóis;

16-03-2015 a 20-03-

2015

Curso de Técnicas de Comando e Liderança para 20

Chefes da PSP (ministrado na EPP); 15-04-2015 a 17-04-2015

Curso de Comando e Liderança dirigido a 10 Oficiais

Superiores e 2 do CNP Espanhola; 12-10-2015 a 16-10-2015

Curso de Técnicas de Comando e Liderança dirigido a 20

Chefes. 11-11-2015 a 13-05-2014

Cursos de Promoção

Curso de Comando e Direção Policial (Comp. letiva) 29

vagas;

Publicação de Notas;

Elaboração do relatório final;

Entrega do relatório final;

Apresentação e discussão dos Trabalhos;

Regresso à situação anterior;

Publicação da avaliação.

27-10-2014 a 23-01-2015

27 de jan de 2015

24 jan a 17 fev 2015

18 fevereiro 2015

25 fev a 10 mar 2015

18 a 24 fevereiro 2015

10 março 2015

Referir ainda a (i) realização de uma ação de formação para alunos cooperantes

dos PALOP, a (ii) instituição do Gabinete de Estudos Pós-Graduados e da (iii) figura

do Diretor de Curso do CMICP.

Page 570: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 570 de 681

Além da gestão corrente desta unidade orgânica e das atividades anteriormente

descritas, a DE elaborou e submeteu, à A3ES, o Guião de Autoavaliação referente ao

ciclo de estudos do MICP, aguardando-se que o processo de avaliação externa seja

concluído durante o ano de 2016.

3.2.1.1. Promoção de tecnologias de informação e

comunicação - Plataforma e-learning

Em 2015, e dando continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos últimos

anos, promoveu-se, junto dos diferentes públicos do ISCPSI (docentes, discentes e

colaboradores internos), o recurso e a utilização da Plataforma e-learning.

Nesse sentido, tornou-se imprescindível proceder à:

Manutenção, desenvolvimento e dinamização dos subsites e páginas do:

- Mestrado Integrado em Ciências Policiais:

- 1º. 2º. 3º. e 4º. anos letivos;

- Todas as unidades curriculares;

- Estágio e Projeto.

- Subsite do Corpo de Alunos;

- Subsite do Núcleo de Avaliação e Qualidade;

- Listagem dos docentes (com os dados biográficos):

- Docentes do Mestrado Integrado em Ciências Policiais;

- Docentes do Mestrado em Ciências Policiais.

- Todos os sites e subsites dispõem de espaços para debate que permitem a

interação entre os públicos com acesso a estes mesmos sites e subsites.

Os sites e páginas referidos no ponto anterior estão acessíveis a todos os

públicos do ISCPSI (docentes, discentes e colaboradores internos).

O défice de utilização da Plataforma e-learning, por parte dos públicos

internos, constituiu a principal ameaça. Contudo, e face à determinação da DE,

que obriga o preenchimento dos sumários na plataforma, esta

situação/ameaça tem sido minorada.

Page 571: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 571 de 681

As principais oportunidades são:

- A plataforma e-learning e todas as suas funcionalidades, encontram-se

disponíveis, a partir de qualquer ponto de acesso (pessoal ou institucional),

incluindo os docentes e não policiais;

- Não sendo, a nível mediático, de utilização tão conhecida como outras

plataformas (Blackboard, Formare-PT ou a Moodle), esta plataforma permite

funcionalidades semelhantes.

No sentido de se automatizar o processo administrativo escolar e potenciar o

e-learning, referir ainda:

- A implementação de uma secretaria virtual que permite escrever os sumários

e as presenças dos formandos nas aulas, acessível a docentes e alunos;

- A Implementação da candidatura eletrónica aos cursos;

- A criação de um gestor documental eletrónico que automatiza os fluxos de

trabalho, mormente a entrada e circulação de documentos.

3.2.2. Centro de Investigação [CI]

O ICPOL – Centro de Investigação, além das atividades de ensino pós-graduado,

investigação, publicação de obras científicas e do estreitamento de relações

institucionais com unidades orgânicas de ensino pós-graduado e de investigação

nacionais e estrangeiras (em especial do Brasil), desenvolve um conjunto de outras

atividades de suporte e apoio ao ensino e à investigação, designadamente:

Atualização da página da Internet do ISCPSI, no domínio da I&D, introduzindo

informação relevante sobre os investigadores integrados e colaboradores do

ICPOL, assim como informação referente às atividades de investigação

científica e de ensino pós-graduado.

Promoção da Revista POLITEIA e das publicações junto de outras bibliotecas

nacionais e estrangeiras, assim como junto da FCT, pelo Departamento de

relações internacionais, na plataforma Projeto Latindex, cujo acesso é:

http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?folio=22736&opcion=1.

Page 572: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 572 de 681

O volume de procedimentos levados a cabo pelo secretariado do ICPOL - Centro de

Investigação, ao longo de 2015, encontra-se descrito no Quadro 13.

Quadro 187 – Procedimentos desenvolvidos pelo secretariado do ICPOL - 2015

ATIVIDADE QUANTIDADE

Certidões de Habilitações Académicas 27

Certificados de Mestrado 14

Diplomas de Mestrado 13

Certificados de Pós-Graduação 28

Diplomas do Curso Intensivo de Contraterrorismo 38

Diplomas da Siemens 24

Declarações 170

Informações/Propostas 56

Livros de ponto e registo letivo 8

Ofícios 66

Processo de Professores (contratos) 15

Processos de Alunos do VII Curso MCP (NI) 56

Processos de Alunos I, II, III, IV, V e VI Cursos MCP (NI)

137

Processos dos alunos do VIII Curso de Mestrado 71

Propostas de despachos 35

Provas Públicas 12

Tratamento de e-mails 12648

Referir ainda que a DE elaborou e submeteu, à A3ES, o Guião de Autoavaliação

referente ao ciclo de estudos do MCP, aguardando-se que o processo de avaliação

externa seja concluído durante o ano de 2016.

3.2.2.1. Biblioteca

A Biblioteca continuou a preencher o repositório de dissertações do Ciclo de

Estudos de MICP e de monografias da Licenciatura em Ciências Policiais.

Operacionalizou/finalizou o Processo de Adesão ao Repositório Científico de

Acesso Aberto ao Público (RCAAP), existindo, a partir deste ano, uma maior

Page 573: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 573 de 681

projeção da produção científica, individual e colectiva, dos docentes do ISCPSI e

dos investigadores do ICPOL-Centro de Investigação.

Apoiou os eventos científicos realizados, ao longo do ano letivo, no ISCPSI.

Ajustou o horário de funcionamento, de modo a prestar um melhor serviço à

comunidade académica e científica.

Em 2015, a biblioteca registou um aumento de visitas internas e externas, de

requisições e de pesquisas selectivas (Quadro 14).

Quadro 188 – Biblioteca - Visitas, requisições e pesquisas 2015

ATIVIDADE QUANTIDADE

Visitas internas e externas 2850

Requisições 3020

Pesquisas seletivas 460

3.2.3. Corpo de Alunos [CA]

Ao Corpo de Alunos (CA) compete45 o comando dos Cadetes-alunos, a sua

integração no ISCPSI e na PSP, a execução de ações conducentes à sua adequada

preparação policial, ética, social e cultural, tendo em vista a formação como oficiais

de polícia.46

Em 2015, o CA desenvolveu as seguintes atividades:

De acordo com a missão e objectivos definidos pela direção do ISCPSI para o

CA, as atividades desenvolvidas ao nível do Comando do CA materializaram-

se em:

- Planeamento, direção, comando e coordenação de todas as atividades

desempenhadas pela estrutura do CA;

45 O Corpo de Alunos organiza as suas tarefas não de acordo com o calendário civil, mas de acordo com o ano lectivo (entre Setembro de um ano e Julho do ano seguinte), pelo que, as informações relativas às tarefas constantes do presente RA são, em grande medida, tarefas em curso.

46 Artigo 12.º, n.º 1 do EISCPSI

Page 574: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 574 de 681

- Docência em UC`s do MICP (CFOP) e do MCP (NI);

- Participação no (i) Conselho Científico, (ii) no Conselho Pedagógico, bem

como no (iii) Grupo de Trabalho para a constituição do Museu da Polícia;

- Representação do ISCPSI na AEPC;

- Coordenação do 1.º Curso de Comando e Direção Policial (CCDP);

- Responsável, no ISCPSI, pela criação da Sala de Criminalística (processo

iniciado, em 2015, e a concluir em 2016);

- Formador (i) em diversos «cursos de comando e liderança» e do (II) plano de

formação do Departamento de Formação da Direção Nacional da PSP, nos

cursos de Comando e Liderança e Técnicas de Comando e Liderança para

oficiais superiores, técnicos superiores e chefes de polícia;

- Presidente do júri do 32.º concurso de admissão ao MICP/CFOP.

As atividades desenvolvidas pelos Oficiais do CA decorrem, essencialmente,

de funções de comando, coordenação e acompanhamento dos cursos, projetos

e alunos, materializando-se em:

- Atividades de comando do 1.º ano (31.º Curso), 2.º ano (30.º curso), 3.º ano

(29.º Curso) e 4.º ano (28.º curso) do CFOP, relativos ao ano lectivo 2014-15,

bem como do 1.º ano (32.º Curso), 2.º ano (31.º Curso), 3.º ano (30.º Curso) e

4.º ano (29.º Curso) do CFOP, relativos ao ano lectivo 2015-16;

- Participação na integração dos Cadetes-alunos do 1.º ano – Operação

Armagedão I e II (2014-15) e Operação Rubicão (2015);

- Organização do exercício de campo inicial, de receção dos Cadetes-alunos do

32.º CFOP - Operação Rubicão;

- Acompanhamento dos Cadetes-alunos durante as saídas do ISCPSI,

nomeadamente, em visitas de estudo e deslocações a outras academias,

durante competições desportivas;

- Coordenação do projeto-escola “Comunicação & Desenvolvimento de Imagem

Institucional”, integrado no Vetor com a mesma designação, durante os anos

Page 575: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 575 de 681

lectivos 2014-15 e 2015-16, que incluiu a publicação da Newsletter do ISCPSI,

conforme objetivos estratégicos definidos para 2014-16;

- Coordenação do (i) projeto-escola “Corrida Solidária ISCPSI / APAV 2015”, do

(ii) projeto-escola “Corrida Solidária ISCPSI / APAV 2016” e do (iii) projeto-

escola “BTT-ISCPSI 2016”, integrados no vetor Grandes Eventos Desportivos

de Marca Institucional (GEDMI);

- Coordenação dos projetos-escola “Campeonatos internos e Triatlo”,

integrados nos vetores GEDMI desportos coletivos e individuais para 2015-16;

- Organização e supervisão do campeonato realizado no âmbito do projeto-

escola do Desporto - contacto com as restantes academias (Escola Naval,

Academia Militar e Academia da Força Aérea);

- Colaboração no Projeto "Sport+", no âmbito do Fórum Europeu de Segurança

Urbana - EFUS (novembro e dezembro);

- Coordenação da organização do InterEMES;

- Elaboração/redação do Regulamento Interno dos Alunos do CFOP;

- Acompanhamento e anotação do processo de implementação do novo

Regulamento dos Alunos do ISCPSI, apresentando as respetivas propostas de

alteração;

- Participação nos trabalhos de criação de um módulo de técnicas de

intervenção policial para cadetes do 3.º e 4º ano, em colaboração com a UEP;

- Coordenação e planeamento das sessões previstas no plano anual de tiro

para os elementos quadro orgânico do ISCPSI, aspirantes e Cadetes-alunos;

- Coordenação, organização e implementação do Período de Atividades de

Interrupção Letiva (PAIS), do ano letivo 2015-16, e, elaboração do calendário

de actividades, onde se incluíram os Exercícios de Liderança e a reavaliação

psicológica dos alunos do 3.º ano - no âmbito do Despacho MEAI nº

04/MEAI/2007, de 31 de Janeiro, em coordenação com o Gabinete

Page 576: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 576 de 681

Psicopedagógico do CA e a Adjunta do comandante do CA -, o Plano Curricular

de Tiro, bem como, outras atividades a serem realizadas;

- Responsável pelo Gabinete de Educação Física do ISCPSI;

- Calendarização da reavaliação psicológica dos alunos do 4.º ano, a ser

executada pelo Gabinete de Psicologia da Direção Nacional da PSP, no âmbito

do Despacho MEAI nº 04/MEAI/2007, de 31 de Janeiro, em coordenação com o

Gabinete Psicopedagógico do CA.

As atividades desenvolvidas pelo Gabinete Psicopedagógico (GPP), em 2015,

decorrem das suas atribuições específicas e de um conjunto de outras

atividades de coordenação de projetos e de suporte às atividades do CA,

designadamente:

- Promoção, apoio e acompanhamento psico-educacional dos Cadetes-

alunos ao nível do (i) atendimento e acompanhamento individualmente ao

longo do ano, (ii) das entrevistas vocacionais no processo de seleção para o

32º CFOP (setembro), da (iii) execução de exercícios de dinâmica de grupo

para alunos do 1º ano/32º CFOP (setembro), das (iv) entrevistas de adaptação

com alunos do 1º ano/31º e 32º CFOP (janeiro, novembro e dezembro), de (v)

exercícios de liderança, realizados pelos alunos do 4º ano/28º CFOP aos

alunos do 1º ano/31º CFOP (fevereiro), da (vi) criação e implementação

exercícios de liderança destinados aos alunos do 3º ano/29º CFOP (fevereiro)

e do 2º ano/30º CFOP (fevereiro) e (vii) dinamizando o Projeto de Renovação

de Salas de Aula, Reabilitação de Áreas de Convívio e Espaços Verdes do

Instituto, numa iniciativa designada “Comandante Mudei o Instituto” (janeiro a

março);

- Participação na integração dos Cadetes-alunos do 1.º ano – Operação

Armagedão I e II (2014-15) e Operação Rubicão (2015);

- Criação e implementação de exercício de integração: Energizers e Icebreakers;

- No âmbito da promoção e realização de estudos e investigação científica, o

GPP/Dr.ª Maria Isaura Almeida, enquanto investigadora/colaboradora do

Page 577: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 577 de 681

ICPOL (i) trabalhou no Projeto de Investigação"Adaptação ao Ensino Superior

Policial" - ADESPOL (ao longo do ano), (ii) é Co-autora da comunicação

“Determinantes da Escolha do Mestrado Integrado em Ciências Policiais”,

integrada no Simpósio intitulado “Variables personales y contextuales

relacionadas com la transición y adaptación a la educación superior”, na III

International Conference Learning and Teaching in Higher Education e I

Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia, na Universidade

de Évora (abril) e (iii) colaborou no Projeto "Sport+", no âmbito do Fórum

Europeu de Segurança Urbana - EFUS (novembro e dezembro);

- No âmbito do reforço da ligação à sociedade, o GPP, através de

iniciativas desenvolvidas ao nível da Responsabilidade Social,

aprofundou esta opção estratégica do ISCPSI, (i) gerindo e coordenando,

ao longo do ano, o Projeto-Escola Solidariedade e Responsabilidade Social,

(ii) realizando 14 iniciativas no âmbito da Responsabilidade Social e (iii)

estabelecendo contactos e envolvendo 93 entidades (83 entidades externas e

10 Serviços/Unidades orgânicas/Comandos e Divisões da PSP);

- De registar ainda a (i) frequência de cursos e ações de formação, bem

como a (ii) participação em conferências, assim como a participação,

enquanto formadora da PSP (iii), em diversos cursos de formação.

No âmbito do processo de integração dos novos Cadetes-alunos47 o CA

desenvolveu a “Operação Rubicão”, tendo planeado e executado todos os

exercícios em colaboração com a UEP, que cedeu as suas instalações para o

efeito.

- Entre os dias 22 e 24 de setembro de 2015, realizaram-se diversas atividades

extracurriculares, que mantiveram os cadetes do 1.º ano ocupados,

promovendo-se o desenvolvimento de espírito de corpo e sacrifício, num

exercício que testou as dinâmicas de grupo e as capacidades individuais, em

diversas dimensões e face a um cenário hostil e de escassez de recursos;

47Os Cadetes-alunos admitidos ao 32.º curso do MICP apresentaram-se dia 21 de setembro de 2015.

Page 578: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 578 de 681

- Os exercícios implicaram o raciocínio e a destreza física, em esforço

continuado, num cenário hostil e de recursos limitados, que permitiu (i)

avaliar a resiliência, capacidade de organização e de cooperação dos

envolvidos, (ii) avaliar a coesão, espírito de corpo, camaradagem e a “cadeia de

valor” interna dos envolvidos e (iii) testar a organização de um exercício, a

integrar no processo de seleção de candidatos ao MICP.

O projeto educativo do MICP/CFOP é poliédrico, exigindo, a par da aquisição

de competências técnicas e científicas, o desenvolvimento de capacidades de

liderança, de cooperação e de resolução de problemas. Entre as atividades

destinadas a desenvolver tais competências, encontram-se os projetos-escola.

Avaliadas as necessidades do ISCPSI e após uma primeira reformulação da

estrutura e organização dos projetos-escola48, o Comando do CA propôs, durante o

ano lectivo 2014-15, à direção a reorganização destes mesmos projetos, de acordo

com a implementação de 4 vectores.

- Vector 1 - Eventos Desportivos de Marca Institucional;

- Vector 2 - Solidariedade e Responsabilidade Social;

- Vector 3 - Segurança e Proteção de Instalações e de Pessoal;

- Vector 4: Comunicação e Desenvolvimento da Imagem Institucional.

Com os projetos-escola, pretende-se desenvolver um verdadeiro projeto49, em

todas as suas fases de planeamento, concretização e avaliação, aplicando e/ou

desenvolvendo os conhecimentos e competências que possuam.

Ao Gabinete de Educação Física compete manter as instalações desportivas e

os respectivos equipamentos operacionais, prestar apoio à formação na área

da educação física e às demais atividades do CA.

48 Os projetos escolas têm um novo modelo de organização que contempla um planeamento escrito com (i) definição de objecto, (ii) objectivos, (iii) etapas, (iv) calendarização e (v) projeção de custos.

49 Os projetos escola terão a seguinte estrutura: (i) definição do Projecto (fornecida pelo CA), (ii) definição correlacionada de objectivos e etapas, (iii) projeção de custos, (iv) acompanhamento da execução (avaliação intercalar) e (v) avaliação (relatório da actividade desenvolvida). No final do ano lectivo, os coordenadores de cada projecto elaborarão um relatório e farão uma apresentação pública do trabalho desenvolvido.

Page 579: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 579 de 681

Durante o ano de 2015, desenvolveu as seguintes atividades:

- Controlo e manutenção das infraestruturas desportivas;

- Apoio aos docentes nas aulas e em período de avaliação;

- Participação no PAIS e operação Armagedão;

- Participação nos exercícios de liderança, realizados no Instituto e em

Monsanto;

- Participação no CHALLENGER (em 2015 ficou à responsabilidade do ISCPSI);

- Participação no InterEMES;

- Participação na integração dos cadetes do 1.º Ano – operação Rubicão;

- Apoio nos diversos torneios desportivos internos desenvolvidos pelos

Cadetes-alunos;

- Colaboração com os diversos serviços do Instituto, no que concerne ao apoio

para a realização de eventos desenvolvidos, neste instituto.

Em 2015, o CA representou o ISCPSI em 25 cerimónias.

As representações contemplaram a presença dos seus Oficiais e de 241

Cadetes-alunos, em cerimónias realizadas na Escola Naval, Academia Militar,

Academia da Força Aérea, Unidade Especial de Polícia, Escola Superior Técnica

de Saúde de Lisboa, Cemitério dos Prazeres, Mosteiro dos Jerónimos, Colégio

Militar, Sociedade Histórica da Independência de Portugal e em outras

instituições de cariz social.

O CA, sendo, por decisão superior, responsável pela instrução do quadro

orgânico do ISCPSI, organizou, em 2015, a formação de tiro (sessões teóricas e

práticas), destinada a cerca de 100 polícias do efectivo do ISCPSI, repartidas

em três momentos distintos (16 de março de 2015; 23 de março de 2015 e no

período compreendido entre 26 de março e 30 de abril e 2015), conforme

consta no apêndice II.

A secretaria do CA, desenvolveu, à semelhança dos anos anteriores, um

conjunto de atividades de secretariado e apoio administrativo aos oficiais do

Page 580: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 580 de 681

CA e aos Cadetes-alunos, prestando todo o apoio de cariz administrativo de

que os Cadetes-alunos necessitam, desde o ingresso à conclusão do curso no

Instituto, e que vão, entre outros, da receção e organização dos processos

individuais dos Cadetes-alunos, à distribuição dos cadetes pelas turmas e pelos

quartos, passando pelo apoio e comunicação de expediente com outras

Academias, bem como por informar o Instituto Camões, dos Cadetes-alunos

bolseiros.

As múltiplas atividades desenvolvidas pelo CA, em 2015, encontram-se descritas,

em pormenor, no apêndice II.

3.2.4. Gestão financeira [NGF]

O reforço e a consolidação de um modelo de gestão, assente numa crescente e

dinâmica eficiência versus eficácia, constituíram as prioridades de ação

desenvolvidas pelo Núcleo de Gestão Financeira (NGF), em 2015, de modo a

contribuir para aumentar a capacidade de resposta, nos diversos circuitos

produtivos, por si desenvolvidos.

Ao NGF compete, em coordenação e articulação com o Departamento de Gestão

Financeira (DGF) da Direção Nacional da PSP, “assegurar, supervisionar e fiscalizar

o exercício das funções de gestão financeira do ISCPSI”.

Nesse sentido, cabe ao NGF propor, desenvolver e aplicar os instrumentos que

fomentem a consolidação orçamental, bem como, a melhoria de procedimentos, em

busca de uma maior eficácia e eficiência, ao nível das despesas e receitas públicas

confinadas ao ISCPSI e, por conseguinte, à própria PSP.

Tendo o ISCPSI, uma subdivisão orçamental inscrita no Orçamento de Estado (OE),

que lhe confere um orçamento próprio, na verdade, apenas detém autonomia

administrativa, ficando fora de toda uma autonomia financeira, a qual cabe ao DGF

da Direção Nacional da PSP.

Contudo, em 2015, assistiu-se à descentralização de alguns processos de natureza

financeira, cuja gestão efetiva assiste ao DGF da DNPSP, tendo em vista a melhoria

da qualidade dos serviços prestados, em matéria de consolidação orçamental da

Page 581: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 581 de 681

despesa. A entrada em funcionamento do Sistema Integrado de Receita (SIREC)50

da PSP, em dezembro de 2015, motivou novos desafios para o cumprimento das

metas delineadas, na medida em que viu alargadas e reforçadas as suas próprias

competências, implicando reajustamentos organizacionais, na definição de alguns

circuitos produtivos, num redimensionamento funcional dos meios e recursos

envolvidos.

O ano de 2015, caracterizou-se também por uma “enorme” contenção orçamental,

nomeadamente, ao nível da dotação orçamental disponibilizada para as aquisições

de bens e serviços, criando alguns constrangimentos que, apesar das dificuldades,

foram, de certo modo, ultrapassadas, numa avaliação global de sucesso, deixando

bons indicadores para o futuro, face a novas valências que venham a ser

assumidas.

Seguidamente, e atendendo às despesas e receitas, apresentam-se os dados

relativos à execução financeira anual do ISCPSI, fazendo-se, assim, o balanço

financeiro do Instituto, relativo a 2015.

3.2.4.1 Execução Global do Orçamento da Despesa

Em 2015, a dotação atribuída em sede do OE, à subdivisão “02-ISCPSI”, perfazia

6.123.001€, cerca de 70.000€, acima do valor atribuído em 2014, condicionando,

logo à partida, as expectativas ao nível da execução orçamental, almejando um

esforço redobrado para manter o grau de execução da despesa orçamental nos

resultados obtidos nos últimos anos, com saldos excedentários entre as dotações

orçamentais atribuídas e as despesas efetivas. As dificuldades acresciam, face a

uma diminuição da dotação inscrita para as despesas com o funcionamento

(aquisições de bens e serviços), redundando em menos 470.000€ (Quadro 15).

50 Trata-se uma nova ferramenta de trabalho que permite a adoção de mecanismos de controlo ainda mais

dinâmicos sobre as receitas do ISCPSI, perfilhando novas práticas e processos mais simples numa

reengenharia ao encontro dos modelos contabilísticos públicos.

Page 582: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 582 de 681

3.2.4.2. Grau de Execução da Despesa

Não obstante o programa de ajustamento económico ou financeiro, em vigor até

maio 2014, e cujos efeitos ainda se fizeram sentir no exercício de 2015, o ISCPSI

apresenta um bom desempenho orçamental, refletindo-se na sustentabilidade das

suas despesas (Quadro 15).

No que respeita às aquisições de bens e serviços, os resultados obtidos traduzem a

continuidade da sua sustentabilidade, mesmo acolhendo as restrições orçamentais

iniciais, que não impediram a obtenção de percentagens satisfatórias, se se

considerarem as próprias necessidades institucionais, como, também, a

manutenção, reparação e funcionamento das instalações, com mais de 30 anos de

existência.

Quadro 189 – Evolução do grau de execução da despesa – 2011 a 2015

3.2.4.3. Evolução da Dotação Orçamental versus Despesa

(2011 a 2015)

A leitura gráfica, per si, demonstra uma gestão racional dos recursos financeiros,

norteada pela consolidação das suas contas, numa ótica de custo-benefício

(Gráfico 6).

A tendência crescente da despesa, ocorrida desde 2012, grosso modo, deriva de

vetores exógenos, decorrentes das sucessivas políticas de desagravamento

orçamental, vertidas nas LOE´s anuais, nomeadamente, ao nível das despesas com

pessoal.

Ano

Tipos de

despesaDotação OE Despesa

Gra

u

Ex

ecu

ção

Dotação OE Despesa

Gra

u

Ex

ecu

ção

Dotação OE Despesa

Gra

u

Ex

ecu

ção

Dotação OE Despesa G

rau

Ex

ecu

ção

Dotação OE Despesa

Gra

u

Ex

ecu

ção

Pessoal 4.608.932 € 4.634.949 € 101% 4.372.039 € 4.020.281 € 92% 6.178.395 € 4.907.497 € 79% 4.745.104 € 5.237.291 € 110% 5.237.191 € 5.378.683 € 103%

Bens 703.800 € 503.600 € 72% 1.077.381 € 439.720 € 41% 1.122.403 € 431.821 € 38% 734.367 € 349.889 € 48% 541.270 € 531.804 € 98%

Serviços 546.200 € 375.525 € 69% 713.000 € 409.497 € 57% 704.549 € 303.176 € 43% 574.228 € 297.815 € 52% 344.540 € 302.365 € 88%

Outras Correntes 146.070 € 0% 157.462 € 0% 7.150 € 4.000 € 56% 1.396€ 1.020 €

Bens Capital 23.000 € 2.453 € 11% 34.200 € 0% 17.062 €

 Total 6.028.002 € 5.516.527 € 92% 6.354.082 € 4.869.498 € 77% 8.012.497 € 5.646.494 € 70% 6.053.699 € 5.903.453 € 98% 6.123.001 € 6.213.872 € 102%

2011 2012 2013 2014 2015

Page 583: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 583 de 681

Gráfico 99 – Evolução da dotação orçamental vs despesa - 2011 a 2015

3.2.4.4. Estrutura e Execução Orçamental da Despesa em

2015

Relativamente à execução orçamental da despesa, constata-se que, em 2015, o grau

de execução registou 102%, traduzindo-se num encargo superior à dotação

atribuída em 90.871€ (Gráfico 7).

Observa-se que, as despesas com pessoal superaram, em 141.492€, a dotação

inicial. Esse impacto foi minimizado pelo bom desempenho, ao nível das aquisições

de bens e serviços, num saldo positivo de 89.851€.

Gráfico 100 – Execução orçamental - 2015

Quanto à estrutura da despesa, verifica-se que, as despesas com recursos humanos,

representam mais de 86% dos encargos, traduzidos em 5.378.683€,

5.516.527 € 4.869.498 €

5.646.494 € 5.903.453 €

6.213.872 € 6.028.002 € 6.354.082 €

8.012.497 €

6.053.699 €

6.123.001 €

2011 2012 2013 2014 2015

Despesa Dotação OE

€5.237.191

€541.270 €344.540

€5.378.683

€531.804 €302.365

€1.020

Pessoal Bens Serviços OutrasCorrentes

Bens deCapital

Dotação OE Despesa

Page 584: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 584 de 681

correspondendo aos vencimentos do pessoal do quadro orgânico, corpo docente e

Cadetes-alunos (Gráficos 7 e 8).

Os custos com o funcionamento, tipificam cerca de 13%, totalizando 835.189€,

desagregados pelas aquisições de bens e serviços, em 531.804€ e 302.365€,

respectivamente51.

Estes dados, espelham o peso da despesa inerente aos recursos humanos, em

detrimento de outras áreas com natureza pedagógica, técnica ou de investigação,

entre outras.

Gráfico 101 – Estrutura da despesa - 2015

3.2.4.5. Evolução da despesa entre 2014 e 2015

O aumento da despesa global, em 5,3%, traduz um gasto de 310.419€, com

incidência em variáveis, cujo controlo operacional sai da alçada direta do ISCPSI

(Gráfico 9).

O impacto de 2,7% na despesa com pessoal, deriva da actualização das taxas de

IRS.

A variação de 52%, nas aquisições de bens, foi inflacionada, grosso modo, pela

inscrição de despesas, no centro de custo do ISCPSI, que não lhe pertenciam. Por

exemplo, ao nível da liquidação de alguns lotes, decorrentes dos contratos de

aquisições centralizadas de géneros alimentares e material de higiene e limpeza.

51 Ênfase para as medidas gestionárias de contenção das despesas com natureza de aquisições, face à necessária manutenção das instalações e maquinarias com mais de 30 anos de existência.

86,6

8,6 4,9 0,0

Pessoal Bens Serviços OutrasCorrentes

Page 585: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 585 de 681

Gráfico 102 – Evolução da despesa entre 2014 e 2015

Referir que, o modelo de “gestão flexível” aplicado no DGF da Direção Nacional da

PSP, ao nível das três subdivisões orçamentais, contempladas em sede do OE para

a PSP, permite, por motivos de liquidez, tipificar, pontualmente, a inscrição de

encargos no centro de custo com dotação disponível, independentemente da sua

origem.

3.2.4.6. Evolução da receita entre 2010 e 2015

A performance do cash flow, dinheiro recebido, alcançou o objetivo delineado para

o exercício económico de 2015, superando, em 11.103€, a receita homóloga, obtida

no ano anterior (Gráfico 10).

Há uma retoma da taxa de crescimento efetivo da receita própria, registada desde

2010.

Gráfico 103 – Evolução da receita entre 2010 e 2015

€5.237.291

€349.889 €297.815 €1.396 €17.062

€5.378.683

€531.804 €302.365

€1.020

Pessoal Bens Serviços Outras CorrentesBens Capital

2014 2015

99.555 €

143.823 €

174.657 €

234.666 €

163.848 € 174.951 €

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Page 586: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 586 de 681

O vector determinante e potenciador da receita, resulta das propinas dos CMCP

(NI), ministrados a partir de 2010 e, cujos períodos lectivos, têm incidência ao

longo dos anos económicos, viabilizando futuras receitas.

3.2.4.7. Distribuição das receitas próprias em 2015

As propinas decorrentes dos CMCP (NI), e outros cursos ministrados no ISCPSI,

representam cerca de 66% (115.380€) da receita global.

O segundo vetor de receita mais representativo, advém da venda de refeições, com

18%, traduzidos em 31.955€.

O alojamento, com 9%, assume-se como a terceira fonte de receita, expressa em

15.775€, otimizada pela estadia de alunos oriundos do Brasil a frequentar os CMCP

(NI).

De realçar a venda de publicações literárias editadas no ISCPSI, numa receita total

de 2.534€, comparativamente, aos 912€ registados no ano anterior, rentabilizando

os custos de publicação (Quadro 16).

Quadro 190 – Distribuição das receitas decorrentes da actividade do ISCPSI - 2015

3.2.4.8. Conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos

Efetivamente, os CMCP (NI) têm constituído, ao longo dos anos, um vetor

determinante para o bom desempenho da receita própria do ISCPSI (Quadro 17).

Esta sustentabilidade financeira dos CMCP (NI) e de outros cursos ministrados é

edificada sobre princípios de transparência e confiança.

Descrição do tipo de receita Valor (€) Peso (%) 

Emolumentos, certidões e taxas 395,00 € 0,2%

Venda de livros 2.534,09 €  1,4%

Artigos de secretaria 7.695,77 €  4,4%

Alimentação (messes/bar) 31.955,24 € 18,3%

Alojamento 15.775,00 € 9,0%

Barbearia 1.216,89 €  0,7%

Propinas de cursos de mestrados não integrados e outros 115.380,00 € 65,9%

 Total 174.951,99 €

Page 587: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 587 de 681

Quadro 191 –Conta corrente dos CMCP (NI) e outros Cursos

3.2.4.9. Previsão de receitas a liquidar na conta corrente

dos CMCP (NI) e outros cursos

O balanço associado a este tipo de cursos pode, pela sua especificidade, ser mais

abrangente, conferindo-lhe uma visão futura, uma vez que se estende a dois ou

mais anos letivos e, por conseguinte, a vários exercícios económicos,

nomeadamente, na receita que geram (Quadro 18).

Os CMCP (NI), e outros cursos ministrados no ISCPSI, são fator potenciador de

receita própria, assumindo-se, no âmbito das Ciências Policiais e da Segurança

Interna, o compromisso do equilíbrio para os próximos anos na criação de valor

partilhado.

Descrição dos CursosReceita

Arrecadada

Despesa

BrutaSaldo

I Curso Ciências Policiais - Criminologia e Segurança Interna 53.764 € 42.250 € 11.514 €

II Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 50.455 € 58.030 € -7.575 €

III Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 107.263 €

IV Curso Ciências Policiais - Criminologia - alunos do Brasil 66.113 €

V Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 65.450 €

VI Curso Ciências Policiais - Criminologia - alunos do Brasil 9.971 €

VII Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 56.418 €

VII Curso Ciências Policiais -turma B- Criminologia - alunos do Brasil 30.921 €

VIII Curso Ciências Policiais -turma A- Criminologia - alunos do Brasil 20.354 € 30.751 € -10.397 €

VIII Curso Ciências Policiais -turma B- Gestão da Segurança, Criminologia e

Segurança Interna27.900 € 27.900 €

I Curso Avançado para Diretores de Segurança do Setor Empresarial (2011) 18.427 € 7.020 € 11.407 €

II Curso Avançado para Diretores de Segurança do Setor Empresarial (2012) 26.635 € 11.170 € 15.465 €

II Curso de Contraterrorismo (2013) 4.830 € 2.597 € 2.233 €

III Curso de Contraterrorismo (2014) 3.800 € 2.541 € 1.259 €

IV Curso de Contraterrorismo (2015) 7.200 € 2.200 € 5.000 €

Ações de formação - ANACOM (overeads ) 2.500 € 2.500 €

Ações de formação - SIMENS (overeads ) 1.280 € 1.280 €

Total 553.281 € 405.233 € 148.048 €

100.885 € 72.491 €

73.731 € 1.690 €

74.059 € 13.280 €

Page 588: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 588 de 681

Quadro 192 –Previsão de receitas a liquidar na conta corrente dos CMCP (NI) e outros cursos

3.2.4.10. Balanço previsional dos CMCP (NI) e outros cursos

Projetando a receita arrecadada e prevista, o resultado expectável, configura-se

num total de 856.006€ (Figura 2).

O balanço previsional, deduzidas as despesas, apresenta-se excedentário, em

450.773€, e com clara tendência de crescimento futuro.

O posicionamento competitivo dos CMCP (NI), como fatores chave de sucesso, na

oferta de formação de elevada qualidade a preços de mercado, permite a

construção sustentável das receitas próprias.

Descrição dos Cursos

Receita

Arrecadada

(1)

Receita

Prevista

(2)

Despesa

Bruta

(3)

Saldo

(4)=(1+2)-

(3)

I Curso Ciências Policiais - Criminologia e Segurança Interna 53.764 € 9.584 € 42.250 € 21.098 €

II Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 50.455 € 12.582 € 58.030 € 5.007 €

III Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 107.263 € 41.718 €

IV Curso Ciências Policiais - Criminologia - alunos do Brasil 66.113 € 8.802 €

V Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 65.450 € 48.335 €

VI Curso Ciências Policiais - Criminologia - alunos do Brasil 9.971 € 6.478 €

VII Curso Ciências Policiais - Gestão da Segurança, Criminologia e Segurança Interna 56.418 € 39.876 €

VII Curso Ciências Policiais -turma B- Criminologia - alunos do Brasil 30.921 € 2.475 €

VIII Curso Ciências Policiais -turma A- Criminologia - alunos do Brasil 20.354 € 34.050 € 30.751 € 23.653 €

VIII Curso Ciências Policiais -turma B- Gestão da Segurança, Criminologia e

Segurança Interna27.900 € 98.825 € 126.725 €

I Curso Avançado para Diretores de Segurança do Setor Empresarial (2011) 18.427 € 7.020 € 11.407 €

II Curso Avançado para Diretores de Segurança do Setor Empresarial (2012) 26.635 € 11.170 € 15.465 €

II Curso de Contraterrorismo (2013) 4.830 € 2.597 € 2.232 €

III Curso de Contraterrorismo (2014) 3.800 € 2.541 € 1.259 €

IV Curso de Contraterrorismo (2015) 7.200 € 2.200 € 5.000 €

Ações de formação - ANACOM (overeads ) 2.500 € 2.500 €

Ações de formação - SIMENS (overeads ) 1.280 € 1.280 €

Total 553.281 € 302.725 € 405.233 € 450.773 €

73.731 € 56.503 €

74.059 € 55.631 €

100.885 € 123.011 €

Page 589: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 589 de 681

Figura 11 – Balanço previsional dos CMCP (NI) e outros cursos

3.2.5. Recursos humanos e logística (apoio geral) [NAG]

De acordo com as principais linhas de orientação estratégica, traçadas para a área

dos serviços de administração e, em concreto, para as áreas de gestão logística e

recursos humanos, constata-se o seguinte:

Agilizar o processo de gestão financeira e de recursos humanos

- O processamento de vencimentos dos docentes do MICP é efectuado através

da plataforma informática, denominada GIVeRH;

- Os docentes e investigadores contratados à tarefa, recebem após passagem

de recibo electrónico, e é processado pela Direção Nacional da PSP.

Remodelar as instalações

- Por motivos alheios ao Instituto, não foi possível expandir as atuais

instalações do ISCPSI para as instalações da 4.ª Divisão;

- Devido a restrições orçamentais, e dando prioridade a outras necessidades,

não se efetuaram obras de benfeitoria no imóvel, mormente, não se repararam

as paredes exteriores e o piso do salão nobre (antigo).

Rejuvenescer a frota automóvel de apoio à docência

- Por motivos alheios ao Instituto, não se adquiriu um novo veículo de

Page 590: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 590 de 681

transporte de passageiros para as deslocações dos formandos.

Atividades de apoio geral previstas e desenvolvidas, em 2015, pelo Núcleo de

Apoio Geral (NAG), integrado na Direção de Serviços de Administração:

- Ao nível da gestão das instalações [e Património] e de acordo com o previsto

“propor o enquadramento para a edificação de um armazém geral de

acondicionamento de materiais”, concebeu-se um espaço, na garagem, que

permite acondicionar materiais;

- No âmbito do armamento e material técnico policial, não se propôs a

requalificação da Carreira de Tiro, pois esteve encerrada;

- Relativamente aos transportes, não se propôs a aquisição de viaturas, mas o

Instituto recebeu uma viatura ligeira nova (Toyota);

- Quanto à alimentação, e porque não existiu disponibilidade financeira para o

efeito, não se propôs a requalificação dos espaços destinados às refeições;

-Ao nível dos meios materiais necessários à actividade de segurança e controlo

de acessos, não se efectuou qualquer proposta de colocação deste tipo de

meios, por não ter sido necessário.

3.2.6. Sistemas de Informação e Comunicações [NSIC]

A actividade desenvolvida, em 2015, ao nível dos Sistemas de Informação e

Comunicações, centrou-se na (i) manutenção e operacionalidade da rede e

estrutura informática, e, na (ii) expansão e implementação de novas

funcionalidades nessa mesma rede informática e aplicacional, procurando-se

responder e satisfazer as necessidades dos diferentes serviços.

Privilegiando-se, em 2015, estas duas vertentes, deu-se, contudo, prioridade ao

desenvolvimento e implementação de novas funcionalidades, designadamente:

Em colaboração com a UTIS, restruturou-se o site do ISCPSI, sendo certo que,

para melhorar a visualização do mesmo, ainda há alterações de layout a fazer;

Integrou-se, no site do ISCPSI, o acesso para consulta on-line do espólio da

biblioteca;

Page 591: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 591 de 681

Implementou-se, em vários serviços do ISCPSI, uma aplicação52 - concebida

com software da Microsoft - para arquivo, em suporte digital, de toda a

documentação;

Expandiu-se, parcialmente53, a rede wireless pelo edifício do ISCPSI,

principalmente na zona de alojamento, melhorando-se as condições de estadia

e as funcionalidades proporcionadas aos alunos;

Instalou-se e configurou-se um servidor, em software open source, para

controle de segurança do tráfego e acessos à rede académica;

Fez-se um Upgrade dos sistemas operativos dos computadores de Windows XP

para Windows 7.

No entanto, e apesar do esforço desenvolvido, não foi possível cumprir,

integralmente, todos os objetivos inicialmente propostos.

3.2.7. Deontologia e Disciplina [NDD]

A dimensão deontológica e ética e a disciplina imanente ao exercício de funções

neste Instituto são, entre outros factores, como a qualidade do desempenho,

essenciais à boa organização e funcionamento do ISCPSI.

Em 2015, e no domínio deontológico e disciplinar, o Núcleo de Deontologia e

Disciplina (NDD) registou as seguintes situações (Quadro 19).

Quadro 193 – Processos de sanidade, disciplinar e administrativos - 2015

Processos Abertos Fechados Pendentes

Sanidade 57 61 5 – 2014 e 32 - 2015

Disciplinar 3 2 1 – Aguarda decisão judicial

Administrativo 1 3 0

52 No entanto. por falta de hardware para digitalização, não foi implementado na totalidade. Os serviços que aderiram, estão a utiliza-la com bons resultados. Prevê-se que, em 2016, e à medida que se obtiver o hardware para digitalização sequencial, se consiga expandir esta aplicação a outros serviços.

53 Foi realizado parcialmente, dada a impossibilidade de aquisição dos access point (AP’s).

Page 592: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 592 de 681

Processos Abertos Fechados Pendentes

Averiguações 5 5 0

Inquérito 1 1 0

Recompensa 4 3 1 – Aguarda decisão da DN

3.2.8. Avaliação e Qualidade [NAQ]

A adoção de processos e procedimentos que promovam e garantam a qualidade do

desempenho do ISCPSI e dos seus ciclos de estudo, contribuem para o

desenvolvimento de uma cultura de garantia da qualidade deste Instituto.

Esta, a par de outras competências atribuídas ao Núcleo de Avaliação e Qualidade

(NAQ), como sejam (i) desenvolver estratégias que assegurem a continuidade e a

melhoria dos processos de avaliação da qualidade, e, (ii) criar e implementar um

SIGQ, tendo em vista a respetiva certificação pela A3ES, têm norteado as atividades

desenvolvidas na área de avaliação e qualidade.

Em 2015, e entre os projetos iniciados e atividades desenvolvidos, referem-se os

seguintes (outras há que foram solicitadas pela Direção):

Instrumentos de Gestão

- Elaboração do Relatório de Atividades do ISCPSI - 2014;

- Elaboração do Plano de Atividades do ISCPSI – 2016;

- Monitorização, mensal, dos objectivos operacionais e respectivos indicadores

delineados pela Direção Nacional da PSP para o ISCPSI, relativos a 2015,

comunicando-os ao GEP-DN/PSP.

Instrumentos de Avaliação

- Reestruturação dos questionários de avaliação pedagógica aplicados aos

Cadetes-alunos, Aspirantes e Docentes do CMICP, bem como os questionários

aplicados aos Mestrandos e Docentes do CMCP (NI).

Page 593: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 593 de 681

- Promoção da avaliação quantitativa e qualitativa dos CMICP e dos CMCP (NI),

tendo por referência um conjunto de parâmetros e indicadores - recorrendo

aos seguintes instrumentos de avaliação:

- Aplicação de inquéritos por questionário aos Cadetes-alunos, Aspirantes e

Docentes do CMICP;

- Aplicação de inquéritos por questionário aos Mestrandos e Docentes do

CMCP (NI);

- Elaboração de relatórios de avaliação da qualidade do ensino, decorrentes

das percepções dos Cadetes-alunos, Aspirantes e Docentes do CMICP;

- Elaboração de relatórios de avaliação da qualidade do ensino, decorrentes

das percepções dos Mestrandos e Docentes do CMCP (NI);

- Promoveu-se a divulgação dos relatórios de avaliação da qualidade do ensino

do ISCPSI;

- Organizou-se e disponibilizou-se a informação solicitada pela DE e CI, para os

processos de avaliação dos CEF do Instituto, a promover pela A3ES, durante o

ano de 2016.

Grupo de trabalho para a qualidade no ensino superior (GT2)

- Enquanto membro do GT2, o ISCPSI, representado pelo NAQ, participou nas

reuniões mensais organizadas por este grupo de trabalho, dando o seu

contributo, nomeadamente ao nível da identificação e caracterização de

indicadores de “Investigação & Inovação”;

- Acolheu e apoiou a realização do Encontro/Seminário anual, promovido pela

Comissão Setorial para a Educação e Formação (CS/11 – GT2) e pelo Instituto

Português da Qualidade (IPQ), subordinado à temática “Qualidade no Ensino

Superior: Estratégias e Indicadores”.

Implementação do Projeto da Qualidade no ISCPSI

- Em conformidade com a estratégia da Qualidade delineada pela Direção

Nacional da PSP para toda a sua estrutura/dispositivo territorial, “Qualidade

Page 594: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 594 de 681

nos Serviços da PSP”, e, na sequência do Despacho 08/ISCPSI-GD/2015, o NAQ

coordenou e organizou uma ação de formação (de 01 a 05 junho de 2015) -

que versou sobre a Qualidade na PSP, Manual de Procedimentos e Metodologia

CAF - destinada aos elementos deste Instituto que, em conformidade com o

Despacho 08/ISCPSI-GD/2015, integraram as equipas da qualidade do ISCPSI;

- Iniciou, em colaboração com as restantes unidades orgânicas, o processo de

identificação e mapeamento dos procedimentos internos, tendo em vista a

elaboração do Manual de procedimentos deste Instituto.

3.3. Resultados dos objetivos/indicadores

delineados pela DNPSP para o ISCPSI

De acordo com os objectivos e indicadores de desempenho inicialmente delineados

e atribuídos pela Direção Nacional da PSP ao ISCPSI, e, em conformidade com o

mecanismo de monitorização disponibilizado pelo GEP/DNPSP, ao Instituto

competiu, em 2015, monitorizar os indicadores n.ºs 52, 53, 54, 56,57, 59 e 60

(Quadro 20).

Apesar de inicialmente previstos, os indicadores 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38 e 58 não

foram alvo de monitorização ao longo de 2015.

Page 595: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 595 de 681

Quadro 194 – Objetivos operacionais e indicadores de desempenho atribuídos ao ISCPSI e respectiva taxa de execução -

2015

Objetivos

operacionais

Articulação com

os OE 2013-2016 Indicadores Execução

N.º Descrição

OE

1

OE

2

OE

3

OE

4

OE

5

N.º Descrição Metas Resultados Taxa de

execução COORD EXEC.

8

Consolidar o modelo de planeamento, gestão e controlo de recursos comunicacionais

X 32 Implementação da lista nacional de indicativos rádio

a) DSIC DSIC; DAG;

CMD’s; UEP; ISCPSI; EPP

X 33 N.º de elementos em exclusividade de serviço dedicados às comunicações

a) DSIC DSIC; DAG; CMDs; UEP; ISCPSI; EPP

9

Implementar metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação e otimizar a sua utilização no âmbito da formação e ensino.

X 34 % Plano de formação co-financiado executado, caso seja aprovado

a) DF DF; UEP; CMD’s;

ISCPSI EPP; DNPSP

X 35 N.º total de horas de formação interna (exceto tiro policial)

a) DF UEP; CMD’s; ISCPSI;

EPP; DNPSP

X 36 N.º de horas de formação de Tiro Policial

a) DF UEP; CMD’s; ISCPSI;

EPP; DNPSP

X 37 % Profissionais a abranger por ações formativas

a) DF UEP; CMD’s; ISCPSI;

EPP; DNPSP

X 38 N.º de formandos abrangidos por ações de formação e-learning

a) 34 (*) DF CMD’s; ISCPSI; EPP;

DEP’s

11 Promover a imagem institucional da PSP

X 52 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas

6 7 117% ISCPSI ISCPSI

Page 596: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 596 de 681

Objetivos

operacionais

Articulação com

os OE 2013-2016 Indicadores Execução

N.º Descrição O

E 1

OE

2

OE

3

OE

4

OE

5

N.º Descrição Metas Resultados Taxa de

execução COORD EXEC.

12

Consolidar a nível nacional e internacional a relação entre a componente de investigação académica e científica com a componente técnico-policial e institucional

X 53 N.º de seminários nacionais e internacionais a organizar no domínio da segurança interna

2 6 300% ISCPSI ISCPSI

X 54 N.º de obras científicas a promover e a publicar

2 6 300% ISCPSI ISCPSI

X 56 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL

b) 3 ISCPSI ISCPSI

X 57 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar

b) 1 1 ISCPSI ISCPSI

13 Promover a qualidade do Ensino e Formação na PSP

X 58 % Ações formativas do POPH e RUMOS a) DF DF; CMD’s; ISCPSI;

EPP; DEP’s

X 59 Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado para avaliar os padrões de qualidade

6 8 133% ISCPSI ISCPSI

X 60 Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir os índices de qualidade da plataforma e-learning

1 2 200% ISCPSI ISCPSI

a) Definidos pela PSP à posterior. b) Definidos, à posterior, em função da disponibilidade financeira.

(*) - Número de formandos abrangidos por ações de formação e-learning, ministradas pelo Formador do ISCPSI.

Page 597: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 597 de 681

6

2 2

0 0

6

1

7

6 6

3

1

8

2

N.º deNewsletters do

ISCPSIelaboradas e

difundidas [Ind52]

N.º desemináriosnacionais e

internacionais aorganizar nodomínio dasegurança

interna [Ind 53]

N.º de obrascientíficas a

promover e apublicar [Ind 54]

N.º de cursos aorganizar no

âmbito doCEPOL [Ind 56]

N.º de estágiosde Comando eDireção para

Oficiais da CPLPa organizar [Ind

57]

Aplicarinquéritos aos

Cursos deMestrado

Integrado e nãoIntegrado para

avaliar ospadrões de

qualidade [Ind59]

Aplicarinquéritos aocorpo docentepara aferir os

índices dequalidade daplataforma e-

learning [Ind 60]

Metas

Resultados

Uma análise global dos resultados alcançados, por referência aos objectivos,

indicadores e metas traçadas pela Direção Nacional da PSP para o ISCPSI, permite

observar que, o desempenho do ISCPSI contribuiu, no âmbito das suas

competências, para o bom desempenho da PSP, conforme se observa no Quadro 20

e Gráfico 11. As metas traçadas não só foram alcançadas como superadas.

Gráfico 104 – Metas e resultados alcançados por indicadores ISCPSI - 201554

Atendendo às taxas de execução alcançadas (Quadro 20) - bem como ao conjunto

de atividades desenvolvidas ao longo de 2015 -, importa referir, desde já, que os

resultados obtidos revelam, da parte de todos os colaboradores do ISCPSI, uma

intensa dedicação, minimizando a influência de alguns dos condicionalismos

inerentes, por um lado, à gestão de recursos humanos (défice acentuado de

recursos humanos, quer em termos numéricos, quer em termos de qualificações,

face à importância e responsabilidade das tarefas a desempenhar neste Instituto)

54 As metas dos indicadores 56 e 57 foram definidas à posterior, em função da disponibilidade financeira.

Page 598: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 598 de 681

e, por outro lado, decorrentes das próprias limitações de ordem financeira que

caracterizam atualmente toda a PSP.

3.4. Recursos humanos do ISCPSI

Os recursos humanos afetos às actividades de apoio ao ensino ministrado neste

Instituto, em 2015, enquadram-se nos quadros de pessoal (i) com funções policiais

e (ii) com funções não policiais, distribuindo-se pelas carreiras e categorias

profissionais descritas nos quadros 21 e 22.

Quadro 195 – Quadro de pessoal com funções policiais afeto ao ISCPSI

[efectivo real a 31 12 2015]

Quadro 196 – Quadro de pessoal com funções não policiais afeto ao ISCPSI

[efectivo real a 31 12 2015]

Gráfico 105 – Representatividade das carreiras profissionais no universo dos

recursos humanos do ISCPSI - 2015

Unidades orgânicas

Categoria GAD NDD NRE NAQ NRH NGF NSIC NAG

Superintendente-Chefe 1 1

Superintendente 1 1

Intendente 1 1 1 3

Subintendente 1 1 2

Comissário 1 1 2

Subcomissário 3 1 4

Chefe Principal 1 1

Chefe 1 1 1 1 1 1 1 2 1 10

Agente Principal 2 8 4 2 1 2 5 2 8 47 81

Agente 1 2 3

Total 2 3 11 6 9 2 3 2 6 4 9 51 108

TotalDireção

DE CI CAL

Núcleos de apoio

ao directorServiços de Administração

Unidades orgânicas

Categoria GAD NDD NRE NAQ NRH NGF NSIC NAG

Técnico Superior 2 1 1 1 1 1 7

Coordenador Técnico 0

Assistente Técnico 1 1

Assistente Operacional 10 10

Especialista Informatica 0

Técnico Informatica 1 1

Técnico-Adjunto Informatica 0

Total 0 2 1 1 1 0 0 1 2 1 0 10 19

DireçãoDE CI CAL

Núcleos de apoio

ao directorServiços de Administração

Total

Page 599: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 599 de 681

Observa-se que, 66,1% (84, em 127 elementos) do efectivo do ISCPSI integra a

carreira de Agente, 10,2% a carreira de Oficial, 8,7% a carreira de Chefe, 7,9% a

carreira de assistente operacional e 5,5% a carreira técnica superior – as restantes

carreiras representam valores percentuais inferiores a 5% (Gráfico 12).

3.5. Acreditação

Em 2015, implementaram-se instrumentos de gestão e avaliação que contribuem

para o desenvolvimento gradual de uma cultura organizacional de qualidade,

eficiência e eficácia dos serviços do ISCPSI, bem como para a consciencialização

dos colaboradores (internos e externos) quanto à importância da adoção e

desenvolvimento de processos e procedimentos que promovam e garantam a

qualidade do desempenho do Instituto e, logo, do ensino ministrado, num processo

de melhoria contínua das atividades de ensino e de apoio ao ensino.

O planeamento, a execução, a monitorização e a avaliação dos projetos e atividades

desenvolvidas no ISCPSI, por referência a metodologias e mecanismos de

autoavaliação, incluindo-se o SIGQ, contribuem para a melhoria contínua e

garantem a qualidade do desempenho do Instituto.

No entanto, e apesar da implementação gradual destes mecanismos e instrumentos

de gestão e avaliação, subsistem alguns pontos fracos e ameaças que, apesar de

10,2 8,7

66,1

5,5

0,8 0,8

7,9

Oficiais Chefes Agentes TécnicoSuperior

TécnicoInformatica

AssistenteTécnico

AssistenteOperacional

Funções policiais Funções não policiais

Page 600: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 600 de 681

minimizados, mormente, aquando do início do processo de avaliação e acreditação

dos CEF (CMICP) e (CMCP), em 2015, e que serão alvo de avaliação externa, pela

A3ES, em 2016, urge corrigir/reajustar, tais como:

A necessidade, premente, de cumprir os critérios (mínimos) de referência

definidos pela A3ES, quanto à qualificação do corpo docente para a acreditação

dos ciclos de estudos;

Défice do feedback interno, regular, a partir das chefias dos serviços;

Défice de recursos humanos qualificados em algumas áreas específicas;

Défice do desenvolvimento de estudos e projetos de investigação, com

incidência na qualidade dos processos de avaliação e acreditação e no

acompanhamento crítico de tendências e melhores práticas de garantia da

qualidade a nível europeu e internacional, para possível integração nos

processos desenvolvidos no e pelo ISCPSI;

Necessidade de melhorar o processamento da informação recolhida e analisar,

de forma prospectiva, prováveis cenários – importa, de acordo com um dos

referenciais da A3ES, criar um sistema de informação (mecanismos de recolha,

análise e divulgação interna da informação; abrangência e relevância da

informação gerada);

Otimizar a elaboração e a publicitação de documentação, formalmente

aprovada, relativa a normas, regulamentos, procedimentos e instrumentos

pertinentes para o funcionamento dos órgãos do ISCPSI (por exemplo:

alteração dos Estatutos do ISCPSI, Regulamento Interno do ISCPSI,

Regulamento de Avaliação do Docentes, Manual da Qualidade, entre outros).

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em 2015, e à semelhança dos anos anteriores, o Instituto pautou a sua atividade de

ensino, bem como de investigação científica, por referência a padrões de qualidade

de ensino superior policial que ministra, numa permanente busca de melhoria

contínua dos seus serviços que, direta ou indiretamente, contribuem para a

Page 601: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 601 de 681

qualidade do desempenho do ISCPSI e, por consequência, para a qualidade do

próprio ensino.

As atividades de ensino e de apoio e suporte ao ensino e à investigação científica

foram, senão todas, pelo menos as mais prementes, desenvolvidas de acordo com

um prévio planeamento anual inerente ao ciclo de gestão do Instituto para 2015.

Os objectivos, os indicadores e as metas delineadas pela Direção Nacional da PSP

para o ISCPSI, e que se enquadram no âmbito das competências exclusivas do

Instituto, apresentam taxas de execução demostrativas do bom desempenho

alcançado em 2015, sendo certo que, se desenvolveram várias atividades que

ultrapassam o âmbito dos objectivos traçados, mas são fundamentais para que o

Instituto cumpra a sua missão.

Em 2015, o desempenho do ISCPSI contribuiu, no âmbito das suas competências,

para o bom desempenho da PSP.

No entanto, e apesar do seu bom desempenho, decorrente do profissionalismo e

dedicação que todos os seus colaboradores colocaram no exercício das suas

funções, constrangimentos e condicionalismos de ordem diversa, mas sobretudo

inerentes à gestão de recursos humanos (escassos e com défice de qualificação) e

de ordem financeira (limitados), não permitiram alcançar os resultados desejáveis.

Assim, a administração e gestão de médio-longo prazo, a realizar por este

estabelecimento de ensino, deverá ter em atenção estes factores, dada a natureza e

responsabilidade das tarefas desempenhadas neste estabelecimento de ensino

superior. Só a dedicação e o empenho dos colaboradores tem permitido minimizar

os condicionalismos mencionados.

O ISCPSI, enquanto estabelecimento de ensino superior universitário, com

especificidades próprias, inerentes à sua missão, tem exigido uma constante

reflexão sobre a sua verdadeira dimensão e papel (o que se pretende) no universo

dos estabelecimentos de ensino superior em Portugal, ou mesmo entre os

estabelecimentos de ensino superior policial na Europa.

Se por um lado, é relevante a dinamização decorrente da (i) atividade desenvolvida

pelo Centro de Investigação, “motor” que tem permitido, ao ISCPSI, organizar e

Page 602: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 602 de 681

participar em múltiplos eventos, como conferências e seminários, entre outros,

contribuindo, deste modo, não só para a produção de conhecimento em áreas

específicas do saber, como, por inerência, para o aumento do prestígio deste

Instituto, junto de outras entidades similares e de especialistas e investigadores

científicos, por outro lado, e não menos importante, para a construção de

ambientes de ensino-aprendizagem produtivos, e, para a consolidação dos

valores institucionais, foram, indubitavelmente, relevantes as atividades

desenvolvidas pela Direção de Ensino e pelo Corpo de Alunos, e que se encontram

espelhadas, de forma transversal, em alguns dos indicadores dos diferentes

objetivos previstos.

Não menos relevante é também a atividade que tem vindo a ser realizada ao nível

das Relações Exteriores e de Cooperação Internacional, que têm potenciado o

processo de internacionalização do Instituto.

Numa outra perspetiva, importa desenvolver esforços, conducentes ao

desenvolvimento sinergético, que garantam a continuidade de uma política de

abertura à sociedade e ao mercado, devendo manter-se a promoção de ações de

formação, direcionadas ao mercado externo, não apenas, porque aponta à

possibilidade de aumento de receitas, mas sobretudo, porque representa a

dinamização do papel esperado deste ISCPSI, neste caso, junto de setores de

mercado formativo, contribuindo, por sua vez, para o reconhecimento deste

estabelecimento de ensino, como centro privilegiado de produção de uma dada

área de conhecimento. A (i) realização dessas ações e o prestígio que decorre das

mesmas, a (ii) análise ao mercado, para deteção de novas oportunidades de

formação, em áreas especializadas, a (iii) possibilidade de conjugar estas ações

com os instrumentos de formação e-learning, já disponíveis neste ISCPSI, permitir-

nos-ão, a médio-prazo, perspetivar novas dinâmicas e, consequentemente, o

aumento de receitas.

A própria otimização e crescente utilização da plataforma e-learning, a par da

Biblioteca, assumem-se como instrumentos fundamentais de difusão e partilha do

conhecimento, constituindo, a plataforma e-learning, um elo e motor de

desenvolvimento institucional na nova sociedade do conhecimento.

Page 603: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 603 de 681

Por outro lado, a (i) implementação de metodologias de autoavaliação e a (ii)

conceção e adoção de processos, procedimentos e instrumentos que

promovam e garantam a qualidade, integrados num SIGQ, constituem, em si

mesmo, quando devidamente desenvolvidos e consolidados, garantia de qualidade

do desempenho do ISCPSI e dos seus ciclos de estudo, contribuindo para o

desenvolvimento de uma cultura de garantia da qualidade que, de forma gradual, é

interiorizada e orientadora do desempenho dos colaboradores, internos e

externos, deste Instituto.

Os condicionalismos referidos, nomeadamente a escassez de recursos humanos e a

contenção orçamental, exigiram uma adequada definição de prioridades de gestão

e de optimização dos recursos disponíveis, mas não constituíram factores

impeditivos de cumprir a essência da missão deste Instituto.

No entanto, não deixam de constituir sérias ameaças e riscos, que caso não sejam

debelados, continuarão a condicionar a actividade deste Instituto.

Como desafios e objetivos a alcançar, elegem-se:

Definição e criação de um quadro docente;

Criação de um corpo de investigadores em regime de tempo integral;

Aprovação do curso de doutoramento em Ciências Policiais;

Criação de um espaço físico adequado à investigação e à coordenação da

investigação;

Maior autonomia para concorrer a fundos comunitários;

Aumentar as parcerias de investigação internacional (Angola, Moçambique,

Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Brasil);

Cooperar na instalação de Centros de I&D nos países africanos de Língua

Oficial Portuguesa, na área das Ciências Policiais e Segurança Interna;

Aumentar o número de alunos oriundos do Brasil, Angola, Moçambique e

Cabo Verde nos cursos de mestrado;

Apostar na internacionalização, a nível europeu, sendo fundamental o know

how já adquirido, através dos eventos do CEPOL e da AEPC, que contribuirá

para reforçar a imagem do Instituto junto de estabelecimentos congéneres;

Page 604: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 604 de 681

Este é, pois, o caminho a trilhar no presente ano, orientado por um processo

gradual (passo a passo) de melhoria contínua.

F I M

Page 605: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 605 de 681

Page 606: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 606 de 681

V. APÊNDICES

APÊNDICE I –Resumo das atividades desenvolvidas pela DE - 2015

APÊNDICE II - Resumo das atividades desenvolvidas pelo CA - 2015

APÊNDICE III - Resumo das atividades registadas pelo GD - 2015

Page 607: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 607 de 681

APÊNDICE I – Resumo das atividades desenvolvidas pela DE - 2015

Data(s) de

Realização

[Início e fim] 55

Descrição do evento / ação ou tarefa

Perfil dos Destinatários /

participantes /

colaboradores

Quantificação dos

destinatários

envolvidos no evento

ou a quem o mesmo

foi direcionado

Outros aspetos

tidos por úteis

JANEIRO

29-9-2014 a 23-01-2015 Curso de MICP Cadetes 137 Fim do 1.º semestre

01-09-2014 a 13-01-2015 Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a O P 31 Rotação de Comandos

27-10-2014 a 23-01-2015 Curso de Comando e Direção Policial Comissários 27 Fim da parte curricular

27-01-2015 Reunião de Avaliação do 1.º semestre Reunião de Professores

30-01-2015 Ratificação das notas do 1.º semestre; Contratação de docentes;

Aprovação dos júris do CMICP e do CMNICP; Aprovação do Relatório Atividades 2014 do CI

Reunião do Conselho Científico

FEVEREIRO

55 Caso se prolongue por mais de um dia, menciona-se a data de início e a data de fim.

Page 608: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 608 de 681

23-02-2015, início do 2.º semestre

12-06-2015, fim do 2.º semestre

Curso de MICP Cadetes 137

01-09-2014 a 12-06-2015 Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a OP 31 Fim do Curso de MICP

24-02-2015 Entrega do 2.º Relatório Aspirantes a OP 31

Início 26-02-2015

Fim 10-03-2015

FINAL DO CURSO

Apresentação dos Relatórios Finais do 1.º CCDP Comissários 27

03-02-2015 Visita de Estudo à REFER 4.º ano do CMICP 34

10-02-2015 Visita de Estudo à Igreja e Museu de S. Roque 2.º ano do CMICP 33

11-02-2015 Visita de Estudo ao Instituto Geográfico do Exército 2.º ano do CMICP 33

11-02-2015 Visita de Estudo ao CENJOR 3.º ano do CMICP 25

Avaliação Extraordinário Final de 30-01-2015 a 20-02-2015

Exames do 1.º Semestre – 1.ª e 2.ª Época

Cadetes

1.º ano – 13

2.º ano – 7

3.º ano – 6

4.º ano – 9

Elaboração de Mapas finais da Avaliação Semestral

Preparação da Formação em Comando e Liderança Comissários, Subcomissários e

Inspetores do Corpo Nacional de Polícia de Espanha

- 20 Oficiais da PSP

- 2 Oficiais do CNP Espanhola

MARÇO

Início 29-09-2014 a 12-06- Curso de MICP Cadetes 137

Page 609: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 609 de 681

2015, fim do 2.º semestre

Início 29-09-2014 a 12-06-2015, fim do Curso de MICP

Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a OP 31

Início 16-03-2015 a 20-03-2015

Curso de Comando e Liderança Comissários e Subcomissários 20 +

2 espanhóis

Preparação da Formação do Curso de Técnicas de Comando e Liderança (abril) Chefes da PSP EPP

Preparação e calendarização dos júris para as dissertações do Mestrado Integrado em Ciências Policiais (maio)

Aspirantes 31

ABRIL

Início 29-09-2014 a 12-06-2015, fim do 2.º semestre

Curso de MICP Cadetes 137

Início 29-09-2014 a 12-06-2015, fim do Curso de MICP

Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a OP 31

Início 15-04-2015 a 17-04-2015

Curso de Técnicas de Comando e Liderança Chefes da PSP 20 EPP

24-04-2015 Entrega da Dissertação Aspirantes a OP 31

Até 30-04-2015 Entrega da versão final dos Relatórios Finais do 1.º CCDP Comissários 27

Preparação e calendarização dos júris para as dissertações do Mestrado Integrado em Ciências Policiais (maio)

Aspirantes a OP 31

MAIO

Início 29-09-2014 a 12-06-2015, fim do 2.º semestre

Curso de MICP Cadetes 137

Início 29-09-2014 a 12-06- Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a OP 31

Page 610: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 610 de 681

2015, fim do Curso de MICP

05-05-2015 Reunião Extraordinária do Conselho Científico Docentes CFOP

Início 11-05-2015 a Fim 28-05-2015 Apresentação de dissertações dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes 31

14-05-2015 Abertura do concurso ao 32.º CFOP a 12-06-2015 Encerramento do concurso ao 32.º CFOP

Receção de candidaturas 32.º CFOP

28-05-2015 Visita de Estudo ao Laboratório de Polícia Científica 4.º ano Turma B 17 alunos + 3 Oficiais

JUNHO

Início 29-09-2014 a 12-06-2015, fim do 2.º semestre

Curso de MICP Cadetes 137

Início 29-09-2014 a 12-06-2015, fim do Curso de MICP e compromisso de honra

Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a OP 31

02-06-2015 Visita de Estudo ao Laboratório de Polícia Científica 4.º ano Turma A 17 alunos + 3 Oficiais

14-05-2015 Abertura do concurso ao 32.º CFOP a 12-06-2015 Encerramento do concurso ao 32.º CFOP

Receção de candidaturas 32.º CFOP

13-06-2015 a 22-06-2014 Análise dos processos de candidatura. Preparação para as provas físicas dos candidatos

32.º CFOP

22-06-2015

Análise documental dos processos de candidatura;

Verificação das condições gerais e especiais de admissão ao concurso; Preparação para as provas físicas dos candidatos;

Elaboração da lista de candidatos admitidos e não admitidos;

Reunião dos elementos do Júri do 32.º Concurso ao CFOP

872

Page 611: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 611 de 681

Deliberar sobre os atos subsequentes do concurso.

18-06-2015 Reunião de Avaliação do 2.º semestre Reunião de Professores

23-06-2015 Ratificação das notas finais do CFOP relativas ao ano letivo 2014/2015 Reunião do Conselho Científico

Início 24-06-2015

Fim 30-06-2015 Notificação dos candidatos Admitidos ao 32.º CFOP Civis, PSP e Militares 804

Início 29-06-2015

Fim 24-07-2015 Avaliação Final Extraordinária, (Exames), 2.º Sem. 1.ª Época Cadetes 18

JULHO

06-07-2015 a 16-07-2015 Provas físicas e psicológicas I fase dos candidatos admitidos

Continente 32.º CFOP 804

29-06-2015 a 24-07-2015 Avaliação Final Extraordinária, (Exames), 2.º Sem. 1.ª Época Cadetes 21

22-07-2015 Provas físicas e psicológicas I fase dos candidatos admitidos

Açores 32.º CFOP 19

22-07-2015 Provas físicas e psicológicas I fase dos candidatos admitidos

Madeira 32.º CFOP 26

07-07-2015 a 30-07-2015 Notificação dos candidatos não admitidos 32.º CFOP 70

24-07-2015 a 30-07-2015 Notificação dos candidatos não aptos/faltosos/ desistentes nas provas físicas e psicológicas I fase

32.º CFOP 686

24-07-2015 a 30-07-2015 Notificação dos candidatos aptos para a II fase do concurso 32.º CFOP 118

Julho 2015 Planeamento para o Estágio de aspirantes 2015-2016 Aspirantes - 28.º CMICP 33

AGOSTO

Page 612: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 612 de 681

01-08-2015 a 15-08-2015 Preparação das turmas e calendário do Estágio para os Aspirantes O. Polícia

Aspirantes - 28.º CMICP 34

01-08-2015 a 15-08-2015 Elaboração do Calendário Escolar (anual) Alunos CFOP/Atividades ISCPSI

18-08-2015 a 31-08-2015 Arquivo dos processos dos candidatos não apurados na I fase do

Concurso ao CFOP 32.º CFOP 756

01-08-2015 a 31-08-2015 Organização dos grupos de candidatos para a II fase das provas de seleção ao CFOP

32.º CFOP 118

18-08-2015 a 31-08-2015 Elaboração das fichas de Observação Médica, para os candidatos

apurados para a II fase do Concurso 32.º CFOP 118

SETEMBRO

02-09-2015 a 14-09-2015 Provas médicas, provas de situação, entrevista com o psicólogo e entrevista com o diretor do ISCPSI

32.º CFOP 118

01-09-2015 a 09-09-2015 Formação AFICP/SEI/

UEP/DN/COMETLIS Início do 28.º estágio dos Aspirantes a

Oficial de Polícia (AOP) 34

16-09-2015 Reunião do Júri do Concurso ao CFOP 32.º CFOP

17-09-2015 Notificação telefónica dos candidatos apurados para a frequência do 1.º

ano do CMICP 32.º CFOP 25

21-09-2015 a 25-09-2015 Apresentação e início das atividades dos alunos do 1.º ano do CMICP 32.º CFOP 25+9 PALOP

25-09-2015 Reunião de Professores

25-09-2015 Reunião do Conselho Pedagógico e Científico

28-09-2015 a 17-06-2016 Apresentação dos alunos do 2.º, 3.º e 4.º anos

- Início do ano letivo - Cadetes 122+44 PALOP

OUTUBRO

Page 613: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 613 de 681

Início 28-09-2015 a 22-01-2016, fim do 1.º semestre

Curso de MICP Cadetes 132

Início 28-09-2015 a 17-06-2016, fim do Curso de MICP

Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a O P 34

Início 28-09-2015 a 16-10-2015 Curso de Comando e Liderança para Oficiais Superiores Intendentes e Superintendentes 10+2 do CNP Espanhola

NOVEMBRO

Início 28-09-2015 a 22-01-2016, fim do 1.º semestre

Curso de MICP Cadetes 132

Início 28-09-2015 a 17-06-2016, fim do Curso de MICP

Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a O P 34

Início 11-11-2015 Fim 13-11-2015 Curso de Técnicas de Comando e Liderança Chefes da PSP 20

27-11-2015 Entrega do 1.º Relatório Aspirantes a O P 34

Estudo e análise das fichas das Unidades Curriculares do Curso CFOP e Fichas dos Docentes para a avaliação e acreditação A3ES (Continuação)

Elaboração do Manual de procedimentos da D. Ensino (Continuação)

DEZEMBRO

Início 28-09-2015 a 22-01-2016, fim do 1.º semestre

Curso de MICP Cadetes 132

Início 28-09-2015 a 17-06-2016, fim do Curso de MICP

Estágio dos Aspirantes a Oficial de Polícia (AOP) Aspirantes a O P 34

01-12-2015 a 11-12-2015 Colaboração na Abertura Solene do ano letivo 2015/2016, nomeadamente: Plano Geral de serviços gráficos, dobragem e envio dos convites;

Diplomas do CCDP, entre outros.

Page 614: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 614 de 681

14-12-2015 - Reunião do Conselho Científico

- Reunião do Conselho Pedagógico Docentes

28-12-2015 Estudo e análise das fichas das Unidades Curriculares do Curso CFOP e Fichas dos Docentes para a avaliação e

acreditação A3ES (Finalização e submissão)

APÊNDICE II – Resumo das atividades desenvolvidas pelo CA - 2015

Data(s) de

Realização Descrição do evento / ação ou Tarefa

Perfil dos Destinatários / participantes /

colaboradores

Quantificação

dos destinatários

envolvidos no

evento ou a quem

o mesmo foi

Outros aspetos tidos por úteis

Page 615: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 615 de 681

direcionado

JANEIRO

06 Reunião Federação de Triatlo de Portugal Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial e 5 Cadetes

10 Concerto de Ano Novo Público em geral 40 Cadetes

12 Reunião com a Liberty Seguros Oficial e coordenadores da Corrida ISCPSI/APAV e BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial e 11 Cadetes

14 Entrevista Running Magazine Oficial e coordenadores da Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial e 6 Cadetes

15 Reunião ASICS

Sr. José Vieira Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial

15Jan-Dez2015 Recolha de Tampas, em benefício de três causas solidárias (Joana, Leonor e Tomás)

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

Foram entregues 4.100 Kg de tampas

Jan-Dez Sobremesas Solidárias Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto

escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

Jan-Dez Recolha de roupa e brinquedos Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto

escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

O produto das recolhas foi entregue nas

instituições “Ajuda de Berço” e “Ajuda de Mãe”

16 Reunião Budget/ Avis Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial

18 Visita de Estudo ao Museu da presidência 4.º ano 23 cadetes

19 Reunião ESMOT Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial

20 Reunião RFM Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial

21 Reunião APAV Coordenadores da Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial e 6 Cadetes

22 Palestra dada pela Inspetora Geral da IGAI, Alunos Companhia

26 Palestra dada pelo Eng.º Ângelo Correia Alunos Companhia

26 Reunião do CAL Oficiais do Corpo de Alunos Preparação de atividades para o mês de

Fevereiro

Page 616: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 616 de 681

- Divulgação do CFOP pelos cadetes alunos, através

do Projecto Escola Divulgação e Imagem Alunos de Escolas Secundárias N/A

Esta divulgação tem tido lugar semanalmente, em todo o país e ilhas.

28 Lançamento para a PSP a nível nacional do evento

Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV PSP 22000

Jan-Dez Tutorias de apoio a cadetes com dificuldades escolares

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

Realizadas ao longo do ano, em Língua e

Literatura Portuguesa, Matemática e Inglês

FEVEREIRO

2-13 Desenvolvimento da semana PAIS CAL e todos os alunos 190 Neste período realizaram-se também visitas de

estudo e palestras: Liberty Seguros; Estádio do Benfica; Polícia Judiciária; INML.

2-13 Tiro prático Cadetes do 2º ao 4º ano 10 Escolha da equipa de tiro para o Inter-Emes

2-13 Tiro prático Cadetes do 2º ao 4º ano 5 Treino da equipa de tiro para o Inter-Emes

2-13 Recuperação das salas do 2.º, 3.º e 4.º ano Cadetes do 1.º ao 4.º ano 180 Atividade integrada no PAIS

2-13 Exercícios de liderança Cadetes do 1.º ao 4.º ano 180

Pela primeira vez esta atividade foi integrada na semana PAIS e totalmente organizada e orientada pelos cadetes, sob a supervisão dos Oficiais tutores.

04FEV15 Reunião ACREDITAR Oficial tutor do projecto BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial

20FEV15 Reunião UEP (Tiro Quadro Orgânico) Oficial responsável N/A 1 Oficial, Chefe Núcleo de Doutrina Formação

Conjunta

26 Reunião Serviços Sociais da PSP Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial e 3 Cadetes

MARÇO

Page 617: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 617 de 681

10 Reunião com representante da Special Olympics

Portugal Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV Participação de 1 Oficial

16 Formação Tiro ISCPSI Oficial responsável, formador UEP e efectivo dos quadros do

ISCPSI 98 elementos (oficiais,

chefes e agentes) 1 Oficial, 2 formadores

18 Reconhecimento do percurso da Corrida Oficial e coordenadores da Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial e 6 Cadetes

19 Reunião com a APAV Coordenadores da Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial e 6 Cadetes

22 Entrevista Rádio RTP Internacional Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV N/A Participação de 1 Oficial

23 Formação Tiro ISCPSI Oficial responsável, formador UEP e efectivo dos quadros do

ISCPSI 98 elementos (oficiais,

chefes e agentes) 1 Oficial, 2 formadores

25 Recolha de Sangue, em colaboração com o Instituto

Português do Sangue e da Transplantação

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

44 dadores de sangue, nomeadamente: 1 Aspirante, Cadetes, elementos do quadro orgânico, elementos da 28ª Esquadra e elementos da 26ª Esquadra.

25 Sessão de Formação para jovens da “Ajuda de Mãe”

sobre “Segurança na Internet”, em colaboração com a 4ª Divisão

Gabinete Psicopedagógico N/A 1 técnico superior

Actividade extra plano de atividades

26 a 30ABR Formação Tiro ISCPSI Formador UEP e elementos dos quadros do ISCPSI 10 elementos

(em cada 8 sessões) 2 formadores

29 Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV Oficial tutor do projecto Corrida ISCPSI/APAV 2500 pessoas Participação do Oficial Tutor da equipa

coordenadora - 6 Cadetes

Page 618: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 618 de 681

ABRIL

13 Reconhecimento percurso Passeio BTT Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial e 5 Cadetes

15 Reunião ACREDITAR Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial e 5 Cadetes

16 Reunião com Dra. Matilde, Psicóloga Reavaliação Psicológica 3º ano N/A 1 Oficial (Comandante do 29º CFOP)

19 Passeio BTT Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo 400 pessoas Participação do Oficial Tutor e da equipa

coordenadora do BTT/Triatlo – 5 Cadetes

20 Reconhecimento percurso Triatlo Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo N/A Participação de 1 Oficial e 3 Cadetes

29 Triatlo Interno Oficial e coordenadores do BTT/Triatlo 30 Cadetes Participação do Oficial Tutor e da equipa

coordenadora do BTT/Triatlo - 5 Cadetes

29 “Dia das Comunidades – Noite Africana” Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto

escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

80 cadetes

40 convidados

MAIO

08 a 09 4ª Jornada InterEMES: Challenger Inter Academias Oficiais, Agentes; 1 Chefes; Cadetes Coordenadores; Cadetes do

Staff e Cadetes Participantes 190 elementos

Participação de 3 Oficiais do CAL; 11 Oficiais/outros EMES; 7 Agentes; 1 Chefe; Equipa coordenadora; Companhia de alunos e 48 cadetes EMES

11 Campanha “Pirilampo Mágico”, em colaboração

com a Crinabel

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

N/A

Actividade realizada no âmbito do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social. Entregues á instituição 136,00 Euros de receita das vendas dos produtos da campanha

Page 619: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 619 de 681

22 Reunião UEP (Tiro Quadro Orgânico) Oficial responsável N/A 1 Oficial e Agente formador

30 Participação nos festejos do Dia Mundial da

Criança, em colaboração com a Divisão da Amadora (65ª esquadra – Brandoa)

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

Actividade extra plano de atividades

JUNHO

Encerramento do Ano Letivo no ISCPSI

JULHO

Provas Físicas do 32ºCFOP Oficiais, chefes, agentes e cadetes N/A Oficiais: 6, Chefe: 1, Agentes: 4; Cadetes: 16

AGOSTO

Interrupção

SETEMBRO

01 Campanha "Papel por Alimentos", em colaboração

com o Banco Alimentar Contra a Fome

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

Realizada de Setembro a Dezembro 2015.

Entregues 3.700 Kg de papel

(equivalente a 370,00 Euros de alimentos)

01 Início estágio COMETLIS Oficial e Cadetes estagiários no COMETLIS N/A 1 Oficial e 50 Cadetes

02-11 Provas Psicológicas/médicas/entrevistas do

32ºCFOP Oficiais N/A Oficiais: 6

21-24

Operação Rubicão: exercício que teste as dinâmicas de grupo e as capacidades individuais dos cadetes do 1.º ano lectivo em diversas dimensões e em face de um cenário hostil e de escassez de recursos

CA / UEP 1.º ano

25 Cerimónia de entrega de espadas e juramento

bandeira da Escola Naval Oficiais, cadetes N/A Oficiais: 1, cadetes: 2

Page 620: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 620 de 681

OUTUBRO

06 Reunião projecto BTT Oficiais, cadetes N/A Oficiais: 1, cadetes: 5

06 Reunião Corrida ISCPSI/APAV com o Subintendente

Paulo Flor Oficiais N/A

06 Reunião Cadetes Projeto Escola (PE) Comunicação

e Desenvolvimento de Imagem (CDI) Oficial tutor do PE e coordenadores 4º ano N/A Oficial Tutor e 4 coordenadores

08 Reunião Corrida ISCPSI/APAV com a APAV Oficiais, cadetes, elementos da APAV 10

12 Reunião c/ ACREDITAR (projecto BTT) Oficiais, cadetes N/A Oficiais: 1, cadetes: 5

19 Dia do Instituto Oficiais do CAL, Cadetes N/A CAL e Cadetes

21 Participação na Abertura do ano lectivo 2015/2016

para as crianças do 1º ciclo, em colaboração com o COMETLIS

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

1250 crianças Actividade extra plano de atividades

23 Abertura solene do ano lectivo 2015/16 do Colégio

Militar Oficiais, cadetes N/A Oficiais: 1, cadetes: 2

26 Reunião Segmento de Mercado – PE CDI Oficial tutor do PE e coordenadores 4º ano N/A Oficial Tutor e 4 coordenadores

NOVEMBRO

4 Missa Fiéis Defuntos (Jerónimos) Oficiais, cadetes N/A Oficiais: 1, cadetes: 6

4 Abertura Solene do Ano Letivo da Academia Militar Oficiais e cadetes N/A 1 Oficial e 2 cadetes

9 Projecto BTT (definição trajecto) Chefes, cadetes N/A Chefes: 1, cadetes: 2

Page 621: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 621 de 681

16 Reunião da Corrida ISCPSI/APAV com a APAV Oficial, cadetes, elementos da APAV 9

DEZEMBRO

2 Reunião com AIP – FIL Futurália, no âmbito do PE CDI

Oficial tutor do PE e coordenadores 4º ano N/A Oficial tutor do PE e coordenadores 4º ano

3 Recolha de Sangue, em colaboração com o Instituto

Português do Sangue e da Transplantação

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

6 Reunião projecto BTT Oficiais, cadetes N/A Oficiais: 1, cadetes: 5

11 Abertura Solene do Ano Letivo do ISCPSI Altas Entidades, Docentes, Oficiais, cadetes. N/A

12 Festa de Natal Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

420 crianças e respectivos acompanhantes

14 Jovens da Casa Sol assistem ao jogo Benfica-Rio Ave, no Estádio da Luz

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

Actividade extra plano de atividades

15-25 Árvore dos Desejos, em colaboração com a Make a Wish

Organização: 1 Técnico superior GPP coordenador do projecto escola Solidariedade e Responsabilidade Social e respectivos alunos

100,00 Euros à instituição

Page 622: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 622 de 681

APÊNDICE III – Resumo das atividades registadas pelo GD - 2015

Data(s)

de

Realizaçã

o

Descrição do evento / ação ou tarefa Perfil dos Destinatários / participantes /

colaboradores

Quantificação

dos

destinatários

envolvidos no

evento ou a

quem o mesmo

foi direcionado

Outros aspetos tidos

por úteis

JANEIRO

2 de janeiro Concerto de Ano Novo Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Direção Nacional

5 de janeiro Reunião de Preparação da Conferência de Ministros do Interior do Diálogo 5+5 (CIMO)

Esteve presente o Sr. Diretor de Ensino, em representação do Exmo. Diretor do ISCPSI

Direção Nacional

12 de janeiro Cerimónia Militar comemorativa do aniversário da Academia Militar

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Academia Militar

13 de janeiro Visita ao ISCPSI de delegação do IDN de Timor Leste ISCPSI

14 de janeiro Cerimónia comemorativa do 115.º Aniversário do Instituto de Odivelas

Esteve presente a subintendente Élia Chambel, em representação do Exmo. Diretor do ISCPSI

Instituto de Odivelas

16 de janeiro 48.º aniversário da EPP Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI EPP – Torres Novas

19 de janeiro Abertura Solene ISCSP Esteve presente o Sr. Diretor de Ensino, em representação do Exmo.

Diretor do ISCPSI

Page 623: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 623 de 681

20 de janeiro Reunião CEPOL Esteve presente o Sr. Diretor de Ensino, em representação do Exmo.

Diretor do ISCPSI Escola da Guarda – Queluz

26 de janeiro Almoço seguido de Palestra com Dr. Ângelo Correia ISCPSI

28 de janeiro Visita do Cuerpo Nacional de Policia - Espanha ISCPSI

FEVEREIRO

2 de fevereiro Cerimónia de Aceitação de Nomeação na Categoria de Superintendente

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Salão Nobre da Direção Nacional

3 de fevereiro Tomada de Posse do novo Comandante da Polícia Municipal de Lisboa

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Salão Nobre dos Paços do Concelho

17 de fevereiro

41.º aniversário da Universidade do Minho Esteve presente o Exmo. Diretor do ICPOL, em representação do

Exmo. Diretor do ISCPSI

22 de fevereiro

Elevação ao Cardinalato Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI, em representação de

SEXA o Diretor Nacional Mosteiro dos Jerónimos

25 de fevereiro

Conferência Segurança e Cidadania Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Escola da Guarda - Queluz

26 de fevereiro

Concerto na GNR Esteve presente o Exmo. Diretor de Ensino, em representação do

Exmo. Diretor do ISCPSI

MARÇO

6 de março Inauguração da Biblioteca do ISCPSI Esteve presente SEXA a Ministra da Administração Interna

7 de março 212.º Aniversário da Fundação do Colégio Militar Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto em representação do Exmo.

Diretor do ISCPSI

11 de março Aniversário do COMETLIS Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

20 de março VII Festival dos Estabelecimentos Militares de Ensino Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto em representação do Exmo.

Diretor do ISCPSI

Page 624: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 624 de 681

23 de março 29.º aniversário do Instituto Politécnico de Lisboa Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto em representação do Exmo.

Diretor do ISCPSI

25 de março Conferência “A Segurança Interna como Pilar da Segurança Nacional”

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

ABRIL

9 de abril Cerimónia de Tomada de Posse dos Membros dos Órgãos Socias do CEJ

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Centro de Estudos Judiciários

16 de abril Lançamento do Livro “ENTRE O MILITAR E O POLICIAL. As Reformas da Administração Pública”,

Esteve presente o Exmo. Comandante do Corpo de Alunos, em representação do Exmo. Diretor do ISCPSI

IESM - Anfiteatro “General Ivens Ferraz”

9 de abril Reunião do Grupo de Estudos sobre as relações Portugal-Brasil

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI IDN

20 de abril 13.º ForTecPol - Segurança em Grandes Superficies Comerciais

Esteve presente o Sr. Subintendente Fialho, em representação do Exmo. Diretor do ISCPSI

23 de abril Conferência “Terrorismo: O Desafio à Segurança Interna do Séc. XX!”

Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto, em representação de SEXA o Diretor Nacional

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas

27 de abril Seminário | Qualidade em Ambiente Policial |implementação da Melhoria Contínua ao Serviço do Cidadão

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI DN (CD Coimbra)

9 de abril Cerimónia de Tomada de Posse dos Membros dos Órgãos Socias do CEJ

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Centro de Estudos Judiciários

MAIO

3 de maio 104º Aniversário da GNR Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Praça do Império – lisboa

5 de maio Aniversário da UEP Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

10 de maio Procissão em Honra de Nossa Senhora da Saúde Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

14 de maio Visita do Exmo. Senhor Comandante Geral da Polícia ISCPSI

Page 625: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 625 de 681

Nacional de São Tomé e Príncipe

14 de maio Concerto do Dia da GNR Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto, em representação de SEXA

o Diretor do ISCPSI GNR (Ruínas do Carmo)

14 de maio “Ciber Perseu” MDN - DCSI Esteve presente o Exmo. Diretor de Ensino, em representação do

Exmo. Diretor do ISCPSI

15 de maio Cerimónia Evocativa do Ataque à Escola de Guerra Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

18 de maio Sessão Solene de Proclamação dos Licenciados e Mestres Esteve presente o Sr. Com. Cruz, em representação do Exmo. Diretor

do ISCPSI

Instituto Superior de Ciências da Saúde EGAS MONIZ

18 de maio Conferência internacional “Diffe-rential & Difference Equations and Applications”

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Academia Militar - Amadora

19 de maio 139º Aniversário do CD Santarém Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI CD Santarém

21 de maio “Cybersecurity Forum: Os Desafios da Segurança na 3.ª Plataforma Tecnológica”

Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto, em representação de SEXA o Diretor do ISCPSI

AFCEA

22 de maio Visita Delegação Marrocos ISCPSI

22 de maio Cerimónia de Juramento de Bandeira, na AFA Esteve presente a Sra. Subint. Élia, em representação de SEXA o

Diretor do ISCPSI Academia da Força Aérea

29 de maio Cerimónia Militar de Juramento de Bandeira, na Academia Militar - Lisboa

Esteve presente o Exmo. Diretor Adjunto, em representação de SEXA o Diretor do ISCPSI

Academia Militar

JUNHO

4 de junho Congresso "As várias Faces do Crime Violento: Impacto, Prevenção e Intervenção”

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Sede da Polícia Judiciária

6 de junho Sessão Solene de Entrega de Cartas de Curso Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Universidade Lusíada

7 de junho Procissão do Corpo de Deus Esteve presente uma delegação do Corpo de Alunos

16 de junho Seminário Internacional de Ciências Policiais Estiveram presentes o Exmo. MAI, Diretor Nacional e Diretor do ISCPSI

Page 626: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 626 de 681

ISCPSI

17 de junho Cerimónia na NOVA Esteve presente a Sra. Subint. Élia, em representação de SEXA o

Diretor do ISCPSI Universidade NOVA de Lisboa

17 de junho 141º Aniversário da PSP de Leiria - Pombal Esteve presente o Exmo. Diretor adjunto do ISCPSI

18 de junho Peregrinação Militar a Fátima Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

JULHO

1 de julho 148.º Aniversário da PSP – Cerimónia Religiosa Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI DN – Igreja Penha de França

2 e 3 de julho Simpósio Internacional “Diplomacia Policial: Formação e Saberes”,

ISCPSI

3 de julho 239th Anniversary of the Declaration of Independence of USA Esteve presente o Exmo. Diretor de Ensino do ISCPSI Embaixada dos USA

3 de julho Dia da Escola da Guarda Esteve presente o Exmo. Diretor adjunto do ISCPSI EG - Queluz

5 de julho Concerto Evocativo do Centenário da Grande Guerra Esteve presente o Exmo. Diretor de Ensino do ISCPSI Estado-Maior da Armada

14 de julho Fête Nationale Esteve presente o Exmo. Diretor de Ensino do ISCPSI Embaixada de França

18 a 21 de julho

Visita ao ISCPSI de uma delegação de Moçambique ISCPSI

29 de julho Recepção na Embaixada da China Esteve presente a Sra. Chefe de Gabinete Embaixada da China

AGOSTO

4 de agosto 140.º Aniversário do CDP Évora Esteve presente a Sra. Chefe de Gabinete Évora

SETEMBRO

8 de setembro

Cerimónia de Apresentação do Livro “A Defesa de Portugal 2015”

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Autor SEXA o Ministro da Defesa Nacional – Dr

Fortaleza São Julião da Barra - Oeiras

Page 627: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 627 de 681

Aguiar-Branco

25 de setembro

Cerimónia de Entrega de Espadas aos Oficiais CFOST 2011/2014

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Escola Naval

OUTUBRO

1 de outubro Cerimónia de Entrega de Espadas aos novos Oficiais da GNR Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Museu Arqueológico do Carmo

2 de outubro Seminário AGILE nas Forças Armadas e de Segurança Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Instituto de Estudos Superiores Militares

7 de outubro Seminário ESRI-EUE – Defesa e Segurança Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI ESRI Portugal

20 de outubro

Cerimónia na Polícia Judiciária Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

23 de outubro

Cerimónia de Abertura Solene no Colégio Militar Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

24 de outubro

Cerimónia do 70º Aniversário da ONU Esteve presente o Exmo. Diretor de Ensino, Intendente Felgueiras CML

28 de outubro

Encontro Diocesano ISCPSI

29 de outubro

Cerimónia Comemorativa do Dia da NOVA Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Auditório da Reitoria

NOVEMBRO

4 de novembro

Celebração do dia Litúrgico dos Fiéis Defuntos Esteve presente o Exmo. Diretor-Adjunto do ISCPSI Mosteiro dos Jerónimos

4 de novembro

Cerimónia na Academia Militar Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Amadora

11 de Evento no Anfiteatro General Ivens Ferraz Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Instituto de Estudos Superiores

Page 628: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 628 de 681

novembro Militares

13 de novembro

Abertura Solene do Ano Letivo da Escola Naval Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

18 de novembro

Colóquio “As Forças Armadas e a Consolidação da Democracia Portuguesa”

Esteve presente o Exmo. Diretor-Adjunto do ISCPSI Academia Militar

20 de novembro

Abertura Solene do Ano Letivo da Academia da Força Aérea Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

24 de novembro

Visita ao ISCPSI do Instituto de Defesa Nacional de Timor-Leste

25 de novembro

Visita às Instalações do Instituto de Odivelas Estiveram presentes SEXA o Diretor Nacional, DNA Log Fin; o Exmo.

Diretor do ISCPSI

27 de novembro

Almoço/debate subordinado ao tema “A Família, a Gratuitidade e o Trabalho. Por um Humanismo Integral”

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Fundação AJB

DEZEMBRO

1 de dezembro

Cerimónia de Homenagem aos Heróis da Restauração e da Guerra da Aclamação

Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI Praça dos Restauradores

11 de dezembro

Abertura Solene do Ano Académico do ISCPSI Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

16 de dezembro

Cerimónia de Condecoração de Nathalie Auvray, Adida de Segurança da Embaixada de França

Esteve presente o Exmo. Diretor-Adjunto do ISCPSI MAI

18 de dezembro

Almoço de Natal na DN/PSP Esteve presente o Exmo. Diretor do ISCPSI

Page 629: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna

Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 629 de 681

VI. ANEXOS

ANEXO I – Relatório de Atividades do

ICPOL- Centro de Investigação – 2015

(em volume próprio)

Page 630: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 630 de 681

ANEXO

Relatório de Atividades do ICPOL- Centro de Investigação -

2015

constitui o Anexo I do Relatório de Atividades do ISCPSI 2015

Page 631: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 631 de 681

Rua 1º de Maio, n.º 3

1349 – 040 LISBOA

Tel. 213613900

Email [email protected]

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS

E SEGURANÇA INTERNA

VI.1.1 ICPOL – CENTRO DE INVESTIGAÇÃO

RELATÓRIO DE ATIVIDADES – 2015

I

CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. O Estatuto do ICPOL-Centro de Investigação determina a apreciação e aprovação pelo

Conselho Científico do Relatório de Atividades do ICPOL-Centro de Investigação, referente ao

ano civil de 2015 56.

2. O ICPOL-Centro de Investigação desenvolveu a sua atividade geral de investigação –

desenvolvimento e participação em projetos de I&D, produção e publicação científicas em

revistas nacionais e estrangeiras referente à investigação levada a cabo por investigadores

integrados e colaboradores –, de ensino – Curso de Mestrado em Ciências Policiais, nas

especializações em Segurança Interna, Gestão da Segurança e Criminologia e Investigação

Criminal, Curso Intensivo de Contraterrorismo, Ação de Formação Siemens e Eventos

Científicos nacionais e internacionais –, de publicações científicas – publicações temáticas

ICPOL e reimpressão da coleção científica do ICPOL –, e de estreitamento de relações

56 Cf. al. b) do n.º 1 do art. 15.º do Estatuto do ISCPSI e n.º 3 do art. 1.º do Estatuto do ICPOL.

Page 632: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 632 de 681

institucionais com unidades orgânicas de ensino pós-graduado e de investigação nacionais e

estrangeiras (em especial do Brasil).

3. O ICPOL-Centro de Investigação cumpriu, em geral, os objetivos estipulados no plano de

atividades de 2015, aprovado pelo Conselho Científico de 3 de fevereiro de 2015, tendo-se

ultrapassado em muitos pontos o previsto no Plano de Atividades para 2015.

4. O ICPOL-Centro de Investigação ultrapassou, em geral, os objetivos aprovados cuja execução

dependia, única e exclusivamente, da ação do ICPOL.

5. O ICPOL-Centro de Investigação não conseguiu cumprir os seguintes objetivos:

a. Publicação digital dos estudos levados a cabo pelos mestrandos do projeto DAP-Direito e

Atividade Policial;

b. Cursos intensivos programados para aprovação: Curso de Direito Disciplinar; Curso de

Contratação e Finanças Públicas; e Curso de Gestão Estratégica em Cenários de Risco e

Incerteza;

c. Curso de Pós-Graduação em Justiça e Segurança;

d. V Feira do Livro.

A justificação para o não alcance dos citados objetivos é:

a. A inexistência de verba para a adjudicação de paginação gráfica para livro on-line dificultou

o cumprimento deste objetivo.

b. O Curso de Direito Disciplinar ainda não foi aprovado pelo Conselho Científico. O Curso de

Contratação e Finanças Públicas e o Curso de Gestão Estratégica em Cenários de Risco e

Incerteza foram aprovados, mas a execução ficou entregue a outro órgão de gestão do

ISCPSI.

c. O Curso de Pós-Graduação em Justiça e Segurança está proposto, mas ainda não foi dada

a luz verde pela Direção da PSP para ser aprovado pelo Conselho Científico.

d. A V Feira do Livro não se realizou por não ter existido aderência das editoras e livrarias.

6. Ao longo do ano de 2015 houve necessidade de ajustar e substituir alguns objetivos, em especial

os que dizem respeitos aos eventos científicos nacionais e internacionais:

a. O Seminário dos Modelos de Sistemas de Segurança Interna, adstrito ao projeto MOD-

SSI foi substituído pela Reunião Científica Internacional: Direitos Fundamentais &

Atividade Policial no âmbito do projeto DAP- Direito e Atividade Policial, nos dias 3-4 de

dezembro de 2016.

b. Substituíram-se os almoços-debates científicos por palestras científicas de modo a

reforçar as sinergias e aproveitar o aprofundamento e a ampliação dos alunos do Mestrado

em Ciências Policiais (Não Integrado), com a participação de escritores e de profissionais

das áreas das especializações em funcionamento: palestras realizadas por magistrados e

Page 633: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 633 de 681

responsáveis policiais nos seminários científicos, palestras realizadas por escritores sobre

temas relacionados com a história e a criminalidade [p. e., a palestra do escritor MOITA

FLORES que falou sobre história da Criminologia, a ação policial, a caracterização da

sociedade portuguesa no período do Liberalismo, os problemas de segurança e a relação

entre a ficção e a realidade numa obra romanesca, tendo em conta o seu romance,

intitulado Segredos de Amor e Sangue, da Esfera do Livro, no âmbito do Seminário de

História da Cultura: o Fenómeno da Criminalidade na Literatura, sob a regência da Profa.

Doutora MARIA TERESA PAYAN MARTINS].

II

RECURSOS HUMANOS

7. Os Diretores de Departamento Científico têm colaborado, na medida possível, sempre que são

solicitados, na apreciação do valor científico de trabalhos para publicação ou tomado parte,

como Autores, em obras científicas ou em eventos científicos nacionais e internacionais.

8. A inexistência de um espaço físico, com meios materiais adequados à função de Diretor de

Departamento Científico de Investigação e à função de investigação, limita muito a respetiva

proatividade na produção científica.

9. Acresce a esta dificuldade, a inexistência de uma verba para suportar as despesas inerentes ao

exercício das respetivas funções.

10. Existiu a preocupação de aumentar o número de investigadores colaboradores com o grau de

doutor.

11. O secretariado do ICPOL – Centro de Investigação sofreu uma redução significativa em julho e

novembro de 2015, com a saída de 2 elementos por razões profissionais.

12. Os membros do ICPOL-Centro de Investigação e da Biblioteca são os seguintes:

Função Habilitações Académicas Categoria Número

DIRETOR Doutor Professor Auxiliar 1

MEMBROS DO ICPOL

Licenciados

Pós-Graduados em Ciências Policiais:

Gestão da Segurança

Agentes Principais

Agente Principal

2*

1*

Mestre em Ciências Policiais: Gestão

da Segurança e Pós-graduação em

Técnica Superior 1

Page 634: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 634 de 681

Função Habilitações Académicas Categoria Número

CDI - BIBLIOTECA Documentação

TÉCNICOS DE APOIO

DOCUMENTAÇÃO / BIBLIOTECA Secundário

Agentes Principais 3

DIRETORES DE

DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS

DE INVESTIGAÇÃO

Doutores

Mestre

Professor Catedrático

Professor Auxiliar

Prof. Auxiliar Convidado

1

2

1

INVESTIGADORES

Doutores

Mestres

Licenciados

Integrados

Colaboradores

Colaboradores

Colaboradores

10

7

10

6

* Saíram em julho e novembro de 2015.

III

MEIOS MATERIAIS

13. O ICPOL-Centro de Investigação melhorou os meios materiais e informáticos, mas mantém-se a

carência de alguns meios materiais para fazer frente aos desafios que se lhe colocam. No ano de

2015, o ICPOL continuou a promover esforços junto dos vários órgãos de gestão do ISCPSI e, por

conseguinte, da PSP para um melhoramento dos meios materiais, em especial no campo

informático e na aquisição de material bibliográfico estrangeiro.

14. No dia 6 de março de 2015 foi inaugurada as novas instalações da Biblioteca – Professor

Catedrático Germano Marques da Silva –, por sua Excelência a Ministra da Administração Interna,

Professora catedrática Anabela Mirando Rodrigues.

15. Os meios materiais continuam a ser reduzidos, conforme ilustram os quadros que se seguem:

MEIOS MATERIAIS DE INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO

DA SALA DE SECRETARIADO E DOIS GABINETES DO ICPOL

Page 635: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 635 de 681

TIPO QUANTIDADE TRANSFERÊNCIA CAPACIDADES

OPERATIVAS

Computadores 5* 1 Razoável

Impressoras 0 0 Inexistente

Acesso à Internet 6 1 Razoável

Telefones 5 1 Boa

Triturador de papel 2 … Boa

* Diminuição de um com a perda do gabinete dos investigadores estrangeiros.

MEIOS DE APOIO INFORMÁTICO, DE COMUNICAÇÃO E DE CONSULTA DA BIBLIOTECA

TIPO QUANTIDADE AQUISIÇÃO/OFERTA CAPACIDADE OPERATIVA

Computadores 12 0 Razoável

Impressoras 2 0 Razoável

Telefones 3 0 Boa

Acesso à internet 12 0 Razoável (wifi insuficiente)

Livros 5687 86 Muito Insuficiente

Revistas 22 0 Insuficiente

Vídeos 0 0 Insuficiente

DVD’S 12 0 Insuficiente

Televisão 1 0 Razoável

Base de dados geral 1 5151 Operativa (interna)

Repositório 1 348 Operativa (interna)

IV

BIBLIOTECA – CDI

16. Promoveu a Revista POLITEIA e as publicações junto de outras bibliotecas nacionais e estrangeiras,

assim como junto da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, pelo Departamento de relações

internacionais, na plataforma Projeto Latindex, cujo acesso internético é:

http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?folio=22736&opcion=1.

Page 636: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 636 de 681

17. A Biblioteca continuou a preencher o repositório de dissertações do Ciclo de Estudos de Mestrado

Integrado em Ciências Policiais e de monografias de Licenciatura em Ciências Policiais.

18. A Biblioteca operacionalizou/finalizou o Processo de Adesão ao RCAAP – Repositório Científico de

Acesso Aberto ao Público, existindo a partir deste ano uma maior projeção da produção científica,

individual e colectiva, dos docentes do ISCPSI e investigadores do ICPOL-Centro de Investigação.

19. A Biblioteca apoiou os eventos científicos realizados, ao longo do ano letivo, no ISCPSI.

20. Ajustou o horário da biblioteca de modo a estar disponível de segunda-feira a quinta-feira, das

08H00-20H00, às sextas-feiras, das 08H00-22H00, e aos sábados, das 09H00-17H30, e a prestar

um melhor serviço à comunidade académica e científica.

Tendo em conta as várias solicitações, desde outubro o horário sofreu um ajuste, estando apenas

aberta até às 19H00, à quarta-feira, até às 22H00 à sexta-feira, e até às 17H30, todos os dias

incluindo sábados.

21. Registou-se um aumento de visitas internas e externas à Biblioteca do nosso Instituto, assim como

um aumento de requisições e de pesquisas seletivas, conforme quadro abaixo:

ATIVIDADE QUANTIDADE

Visitas internas e externas 2850

Requisições 3020

Pesquisas seletivas 460

V

EVENTOS CIENTÍFICOS

22. O ICPOL-Centro de Investigação, ao longo do ano civil de 2015, realizou e/ou coordenou os

seguintes eventos científicos:

A. Nacionais: 3

11MAI2015: Palestra do escritor MOITA FLORES sobre a história da Criminologia e da

Investigação Criminal, a ação policial, a caracterização da sociedade portuguesa no período

do Liberalismo, os problemas de segurança e a relação entre a ficção e a realidade numa

obra romanesca, tendo em conta o seu romance, intitulado Segredos de Amor e Sangue, da

Page 637: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 637 de 681

Esfera do Livro, no âmbito do Seminário de História da Cultura: o Fenómeno da

Criminalidade na Literatura, sob a regência da Profa. Doutora MARIA TERESA PAYAN

MARTINS, do Curso de Mestrado em Ciências Policiais, na especialização em Criminologia e

Investigação Criminal. Assistiram, também à palestra os alunos estrangeiros e cadete-

alunos.

03-04JUN2015: III Seminário Liberdade e Segurança. Iniciativa anual e consecutiva do

ICPOL – Centro de Investigação do ISCPSI e o Observatório Político, que contou com a

presença de S. Exa. a Ministra da Administração Interna, Professora Catedrática Anabela

Miranda Rodrigues, do Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública, Superintendente

Luís Peça Farinha, tendo a conferência de abertura ficado a cargo do Professor Emérito

Adriano Moreira. Debateram-se, durante os dois dias, diversos temas: os desafios à

Governança da Liberdade e Segurança, a Liberdade e da Normatividade da Segurança, a

Superioridade Ética do Estado, a Segurança e as Liberdades Civis, a Segurança, Economia

e Poder, e a Cibersegurança e as Novas Ameaças. O evento contou com o patrocínio da

FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia e da UALP: EX UNITATE VIS.

24OUT2015: Segurança Interna e Defesa Nacional Face ao Terrorismo Internacional de

Matriz Islamista. O ICPOL-Centro de Investigação apoiou cientificamente a realização do

evento, organizado pela ANAP – Associação Nacional dos Aposentados da Polícia.

B. Internacionais: 5

02MAR2015: Conferência do Projeto COPP-LAB no Instituto Superior de Ciências

Policiais – Brasília, dedicada às Ciências Policiais na promoção da Polícia e da

cooperação policial no âmbito da formação policial. A conferência decorreu em Brasília e no

auditório da Legião da Boa Vontade, com o Diretor do ICPOL-Centro de Investigação e a

Mestre JOANA OLIVEIRA, investigadores do projeto FCT-COPP-LAB: Polícias em Circulação

em Portugal, África Lusófona e Brasil, acompanhados pelo Mestre ELIOMAR DA SILVA

PEREIRA, Delegado da Polícia Federal e Professor da ESP/ANP-PF. O Projeto COPP-LAB

é/foi financiado pela FCT- Fundação para a Ciência e Tecnologia.

02-03JUL2015: Simpósio Internacional Diplomacia Policial: Formação e

Saberes. Realizou-se no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

no âmbito do Projeto FCT – PTDC/IVC-ANT/5314/2012 – COPP-LAB: Circulações de

Polícias em Portugal, África Lusófona e Brasil, sediado no ICS/IUL, e com a participação do

ICPOL-ISCPSI, da Universidade do Porto, do SOCIOUS-ISEG e da Universidade Estadual

do Rio de Janeiro. Este evento prestigiou e integrou as comemorações do 148º Aniversário

da Polícia de Segurança Pública e do 30.º Aniversário do Instituto Superior de Ciências

Policiais e Segurança Interna.

Page 638: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 638 de 681

02-04SET2015: IV Seminário do IBADPP: Processo Penal e Democracia. O ISCPSI, por

meio do seu ICPOL, participou e apoiou institucionalmente o evento anual realizado pelo

Instituto Baiano de Direito Processual Penal que decorreu em Salvador – Baía – Brasil, onde

participaram conferencistas da Alemanha, Argentina, Brasil, Chile e Portugal.

21OUT2015: I Conferência Internacional sobre Criminologia e Segurança Pública. No

âmbito do protocolo celebrado entre o ISCPSI e o Instituto Superior de Ciências

Jurídicas e Sociais, de Cabo Verde, ICPOL participou e colaborou com citado evento, na

Cidade da Praia, que sinalizou o início do Curso de Criminologia e Segurança Pública.

03-04DEZ2015: Reunião Científica Internacional: Direitos Fundamentais & Atividade

Policial no âmbito do projeto DAP – Direito e Atividade Policial. Estiveram presentes no

evento conferencistas de vários países: Portugal, Itália, Espanha e Brasil. Foi um evento

que teve o apoio institucional da Inspeção-Geral da Administração Interna, da Escola

Superior de Polícia/Academia Nacional de Polícia – Polícia Federal, da Fundação para a

Ciência e Tecnologia, Associação de Alunos do ISCPSI, IUS GENTIUM – Centro de Direitos

Humanos da Universidade de Coimbra e do Professor Doutor MIGUEL FARIA.

VI

ATIVIDADE CIENTÍFICA DE INVESTIGADORES INTEGRADOS E COLABORADORES

23. Os investigadores do ICPOL-Centro de Investigação, ao longo do ano civil de 2015,

prestigiaram a nossa instituição com a sua participação em eventos científicos. Destacamos,

neste momento, os seguintes:

DATA EVENTO CIENTÍFICO ORGANIZAÇÃO CIDADE & PAÍS TÍTULO DA

CONFERÊNCIA AUTORES

03.05.2015

VII Congresso da

Associação Portuguesa

de Ciência Política

Associação

Portuguesa de

Ciência Política -

Faculdade de

Economia ―

Universidade de

Coimbra

Coimbra –

Portugal

Instrumentos de

Governação:

Perspectiva das

Políticas de

Segurança

EDUARDO

PEREIRA

CORREIA

16.06.2015

International

Conference Schengen:

People, Borders and

IHC - Instituto de

História

Contemporânea da

Faculdade de

Lisboa –

Portugal

A importância da

cooperação

policial no Espaço

EDUARDO

PEREIRA

CORREIA

Page 639: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 639 de 681

Mobility Ciências Sociais e

Humanas da

Universidade Nova

de Lisboa

Schengen

03.07.2015

2nd Annual

Internacional

Conference in

Governance and Public

Affairs

Instituto

Complutense de

Ciencia de la

Administración

Madrid,

Espanha

Presidential

Power: The

dilemma of the

Portuguese

Democratic

System

EDUARDO

PEREIRA

CORREIA

08-05-2015 Seminário "CPTED - A

Segurança Pública na

Construção; A

Construção da

Segurança Pública", no

âmbito da SEGUREX

2015 - Feira

Internacional de

Construção e Obras

Públicas

Direção Nacional

da PSP

Lisboa –

Portugal

CPTED| contributo

para uma

segurança urbana

efetiva

ELISABETE

MOURA B.

FERREIRA

Março 2015 Jornadas Internacionais

de Direito da Saúde

Portugal - Brasil -

Espanha

CEIS20/CDB Coimbra –

Portugal

Neurociências e

Direito Penal:

entre o conflito e a

conciliação

INÊS

FERNANDES

GODINHO

Maio 2015 V Congresso de Direito

Penal e de Processo

Penal

Almedina

(Coord. Manuel

Valente)

Lisboa –

Portugal

Os crimes contra o

mercado do

Código dos

Valores Mobiliários

e a recente Market

Abuse Directive

INÊS

FERNANDES

GODINHO

Outubro 2015 Direito Penal e Tempo IJ Coimbra –

Portugal

Temporal law and

timeless human

rights

INÊS

FERNANDES

GODINHO

Dezembro 2015 5ª. Jornadas Nacionais

Ético-Jurídicas da

Infecção VIH/SIDA

OM/CDB/Fundação

A Comunidade

contra a Sida

Porto –

Portugal

Eutanásia e

Auxílio ao Suicídio

em Pessoa com

INÊS

FERNANDES

GODINHO

Page 640: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 640 de 681

VIH/SIDA

17ABR2015 III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education/I Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Psicologia

Universidade de

Évora

Évora –

Portugal

“Determinantes da

escolha do

mestrado

integrado em

ciências policiais

ANTÓNIO M.

DINIZ & MARIA

ISAURA

ALMEIDA

05OUT2015

Conferência

Internacional sobre

Formação Policial da

AEPC

Universidade

Nacional de

Serviço Público

(Hungria) e

Associação

Europeia de

Colégios de Polícia

(AEPC)

Budapeste -

Hungria

The Bologna

system in law

enforcement

higher education

LUÍS ELIAS

07OUT2015

CEPOL European

Police Research and

Science Conference

CEPOL e Polícia

Judiciária

Lisboa -

Portugal

Planning and

assessment of

collective action

policing

LUÍS ELIAS,

SÉRGIO

FELGUEIRAS E

LÚCIA PAIS

28OUT2015

Seminário: “O papel

das Forças Armadas na

Segurança Interna” na

Universidade Lusíada

Universidade

Lusíada

Lisboa

(Portugal)

Ameaças e Riscos

Transnacionais:

Segurança Interna

e Externa, Forças

de Segurança e

Forças Armadas

LUÍS ELIAS

13–14FEV2015

1st SCIENTIFIC AND

PROFESSIONAL

CONFERENCE ON

JUDO "APPLICABLE

RESEARCH IN JUDO

Universidade de

Zagreb

Zagreb –

Croácia

Neuromuscular

Profile of Elite

Male and Female

Judokas with

Assessment using

Tensiomyography

MONTEIRO

L. & LUÍS

MASSUÇA L.

16MAI2015

THE 2ND EUROPEAN

SCIENCE OF JUDO

RESEARCH

EJU, FTJ, Antalya

University

Antalya –

Turquia

The Effect of a

school-based Judo

program on

MONTEIRO L.,

GARCIA J.M.,

CARRATALÁ V.

Page 641: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 641 de 681

SYMPOSIUM Children´s Fitness

Performance

& CALVO

RICO, B.

16MAI2015

THE 2ND EUROPEAN

SCIENCE OF JUDO

RESEARCH

SYMPOSIUM

EJU, FTJ, Antalya

University

Antalya,

Turquia

Neuromuscular Profile of Elite

Male and Female Judokas with

Assessment using Tensiomyography

MONTEIRO L.,

HORMIGO A.,

CRISÓSTOMO

J. & CALVO

RICO B.

28-30MAI2015

I International Congress

of Physical Activity

ESE – I.

Politécnico de

Castelo Barnco

C. Branco –

Portugal

Avaliação da

resposta Muscular

dos Membros

Superiores em

Judocas

Femininas da

Seleção Nacional

através da

Tensiomiografia

HORMIGO, A., MONTEIRO, L.

17-19SET2015

1st World Congress on

Health and Martial Arts

in Interdisciplinary

Approach, HMA 2015,

University of

Cracow, Archives

of Budo Revieu

Cracow –

Poland

New judo rules

impact in the fight

dynamics – 2013

and 2014 world

championships

data preliminary

exploratory

analysis

GONÇALVES,

J., MONTEIRO,

L., CHAMBEL,

L. &

CARDOSO, M.

5-8OUT2015

2015 CEPOL Annual

European Police

Research and Science

Conference - Evidence-

based policing: new

perspectives of

cooperation between

practice, education and

police science

CEPOL, IPJ

Lisboa –

Portugal

The Impact of

Physical Activity

and Nutrition on

Sleep Quality of

Police Officers

Working in Shifts

GUIMARÃES

PAULO S.,

MONTEIRO L.

& CARDOSO

M.

1º CONGRESSO

IBEROAMERICANO

ULHT, Lisboa,

Portugal;

Lisboa –

Impacto da Fadiga

Fisiológica e

Neuromuscular

MONTEIRO L.,

MASSUÇA L.,

GARCÍA

Page 642: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 642 de 681

22-25OUT2015 (REAFES) Universidad de

Vigo, Espanha.

Portugal num Exercício de

Cinco Minutos de

Alta Intensidade

em Atletas

Olímpicos de Judo

Masculinos e

Femininos

GARCÍA J.,

CALVO RICO

B. &

CARRATALÃ V.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO

IBEROAMERICANO

(REAFES)

ULHT, Lisboa,

Portugal;

Universidad de

Vigo, Espanha..

Lisboa –

Portugal

Avaliação do Perfil

Neuromuscular

dos Judocas

Masculinos e

Femininos de Elite

com Recurso à

Tensiomiografia

MONTEIRO L.,

HORMIGO A.,

CRISÓSTOMO

J., PRATAS, P.

& CALVO RICO

B.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO

IBEROAMERICANO

(REAFES)

ULHT, Lisboa,

Portugal;

Universidad de

Vigo, Espanha.

Lisboa –

Portugal

O Efeito da Idade

no Tempo de

Reação e na

Força Explosiva

no Salto Vertical

em Crianças do 6

aos 9 Anos de

Idade.

MONTEIRO L.,

PERDIZ, J.,

GARCIA J.M.,

CARRATALÁ V.

& CALVO

RICO, B.

22-25OUT2015

1º CONGRESSO

IBEROAMERICANO

(REAFES)

ULHT, Lisboa,

Portugal;

Universidad de

Vigo.

Lisboa –

Portugal

Associação entre

a Perceção

Subjetiva do

Esforço e Cortisol

Salivar em

Combates

Sucessivos de

Judo, controlando

a Idade

MASSUÇA L.,

BRANCO B.,

MONTEIRO L.

& MIARKA B.

04DEZ2015 V Congresso da SCPD

Sociedade

Científica de

Pedagogia do

Desporto

Lisboa –

Portugal

Das forças de

segurança na

prevenção da

violência no

NUNO

POIARES

Page 643: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 643 de 681

desporto

30ABR/01MAI2015

Congresso Satélite

“Responsabilidade

Social Corporativa e

Gestão:

Sustentabilidade da

actividade desportiva”

Escola Superior de

Desporto de Rio

Maior

Rio Maior,

Portugal

Using BPM as an

effective way of

management in

sport tourism

PEDRO

SOBREIRO,

SÓNIA

MORGADO,

TERESA

BENTO, &

CARLA VIVAS.

5-8OUT2015

CEPOL Annual

European Police

Research and Science

Conference - Evidence-

based policing: New

perspectives of

cooperation between

practice, education and

police science

Portuguese Crime

Investigation Police

(Polícia Judiciária)

Lisboa –

Portugal

UAV’s in PSP: An

Approach of the

Vantages and

Disadvantages in

Portuguese

Context.

RUI ALFARO,

& SÓNIA

MORGADO

5-8OUT2015

CEPOL Annual

European Police

Research and Science

Conference - Evidence-

based policing: New

perspectives of

cooperation between

practice, education and

police science

Portuguese Crime

Investigation Police

(Polícia Judiciária)

Lisboa –

Portugal

The Conflict in

National Police of

Democratic

Republic of São

Tome and

Príncipe:

Positioning of

Graduated

Officials from the

Higher Institute Of

Police Sciences

And Internal

Security (Iscpsi)

PERCILE

SANTOS

SÓNIA

MORGADO

5-8OUT2015

CEPOL Annual

European Police

Research and Science

Conference - Evidence-

based policing: New

perspectives of

cooperation between

Portuguese Crime

Investigation Police

(Polícia Judiciária)

Lisboa –

Portugal

Facebook as

Intelligence: A

Challenge to

Police Forces

RUI FERRAZ

SÓNIA

MORGADO

Page 644: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 644 de 681

practice, education and

police science

4-5DEZ2015

5º Congresso da

Sociedade Científica de

Pedagogia do Desporto

Sociedade

Científica de

Pedagogia do

Desporto

Lisboa –

Portugal

Comportamento

dos Adeptos e

intervenção

Pedagógica.

SÓNIA

MORGADO

4-6DEZ2015

5th International

Symposium on Strength

& Conditioning

Centro de

Investigação em

Desporto, Saúde &

Desenvolvimento

Humano (CIDESD)

da Universidade

Trás-os-Montes e

Alto Douro (UTAD)

Belém –

Brasil

Impacto da Idade

na Aptidão Física

e Técnica de

Polícias de Elite

LUÍS

MASSUÇA,

FREDERICO

BELCHIOR,

ANDRÉ

NEVES, SÓNIA

MORGADO

4-6DEZ2015

5th International

Symposium on Strength

& Conditioning

Centro de

Investigação em

Desporto, Saúde &

Desenvolvimento

Humano (CIDESD)

da Universidade

Trás-os-Montes e

Alto Douro (UTAD)

Belém –

Brasil

Associação entre

a Aptidão Física e

Técnica de uma

Sub-unidade

Operacional de

Polícias de Elite

SÓNIA

MORGADO,

FREDERICO

BELCHIOR,

ANDRÉ

NEVES, LUÍS

MASSUÇA

03-04JUN2015 Seminário «Liberdade e

Segurança».

ISCPSI - ICPOL Lisboa –

Portugal

«Ideia perseguida,

ideia

propagada…».

MARIA

TERESA

PAYAN

MARTINS

22MAI2015

V Congresso de Direito

Penal e de Processo

Penal

Editora Almedina Lisboa –

Portugal

Da

responsabilidade

penal das pessoas

jurídicas: que

direitos e que

deveres?

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

VII Semana Acadêmica

de Direito

Universidade do

Oeste de Santa

Catarina -

Xanxerê,

Santa

Catarina,

Novos Rumos do

Direito Penal

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

Page 645: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 645 de 681

18JUN2015 UNOESC Xanxerê Brasil

03SET2015

IV Seminário Nacional

do IBADPP

Instituto Baiano de

Direito Processual

Penal – IBADPP

Salvador,

Bahia, Brasil

O Devido

Processo Penal e

suas

Degenerações

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

10SET2015

Aula Magna Pós-

Graduação em Direito

Penal e Processo

Centro

Universitário Ritter

dos Reis

Porto Alegre,

Rio Grande

do Sul, Brasil

Audiência de

Custódia

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

15SET2015

Congresso

Internacional de

Ciências Criminais

Parlatório Jurídico São Luís do

Maranhão,

Brasil

Devido Processo

Penal: garantia e

degenerações

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

06NOV2015

X Semana Acadêmica

do Curso de Direito

Faculdade

Anhanguera

Passo Fundo,

Rio Grande

do Sul, Brasil

Lei Anticorrupção:

uma visão entre

Brasil e Itália

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

17NOV2015

Congresso Piauiense

de Ciências Criminais

Parlatório Jurídico Teresina,

Piaui, Brasil

Devido Processo

Penal: garantia e

degenerações

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

09NOV2015

Novas Estratégias para

a Prevenção da

Violência na América

Latina

European Forum

for Urban Security,

Casa da América

Latina de Portugal

e EUROSOCIAL

Lisboa –

Portugal

Prevenção da

violência na

América Latina

NEREU JOSÉ

GIACOMOLLI

28OUT2015 Conferência Universidade

Lusíada de Lisboa

Lisboa –

Portugal

O papel das

Forças Armadas

na Segurança

Interna

PEDRO

CLEMENTE

Abril2015

Simpósio conduzido na

III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education e I

Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Universidade de

Évora

Évora –

Portugal

Objetos da polícia:

Contributos para

uma psicologia

policial.

PAIS, L. G.

Page 646: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 646 de 681

Psicologia

Abril2015

Simpósio conduzido na

III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education e I

Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Psicologia

Universidade de

Évora

Évora –

Portugal

Arrumadores de

automóveis: Do

sentimento de

insegurança à

utilidade social.

CUNHA, R. F.

D., & PAIS, L.

G.

Abril2015

Simpósio conduzido na

III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education e I

Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Psicologia

Universidade de

Évora

Évora–

Portugal

Objetos da polícia:

Contributos para

uma psicologia

policial.

CRUZ, S. R.,

& PAIS, L. G.

Abril2015

Simpósio conduzido na

III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education e I

Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Psicologia

Universidade de

Évora

Évora –

Portugal

Objetos da polícia:

Contributos para

uma psicologia

policial.

CONCEIÇÃO,

R. M.,

FELGUEIRAS,

S., & PAIS, L.

G.

Abril2015

Simpósio conduzido na

III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education e I

Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Psicologia

Universidade de

Évora

Évora –

Portugal

A perceção da

imprensa escrita

sobre a atuação

policial em

grandes eventos

de cariz político.

HENRIQUES,

R. A. C.,

PAIS, L. G., &

FELGUEIRAS,

S.

Page 647: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 647 de 681

Abril2015

III International

Conference Learning

and Teaching in Higher

Education e I

Congresso

Internacional Ibero-

Afro-Americano de

Psicologia,

Universidade de

Évora

Évora –

Portugal

Ensino superior

policial: Formação

para uma carreira.

FELGUEIRAS,

S., & PAIS, L.

G.

16JUN2015 A emergência das

ciências policiais

ISCPSI Lisboa –

Portugal

Contributos para

uma genealogia

das ciências

policiais.

PAIS, L. G.

Setembro2015

15th Annual

Conference of the

European Society of

Criminology

European Society

of Criminology -

Porto

Porto –

Portugal

Psychology behind

the wall.

MEALHA, T.,

FERNANDES,

L., & PAIS, L.

G.

Outubro 2015 CEPOL Annual

European Police

Research and Science

Conference

CEPOL Lisboa –

Portugal

Police decision

making in major

events: A research

programme.

PAIS, L. G., &

FELGUEIRAS,

S.

03-04DEZ2015

Reunião Científica

Internacional: Direitos

Fundamentais e

Atividade Policial

Projeto DAP:

Direito e Atividade

Policial

Lisboa –

Portugal

Los Derechos

Fundamentales y

la actividad policial

en España.

Nombre del

congreso: Reunión

Científica

Internacional

sobre Derechos

Fundamentales y

Actividad Policial.

Insituto Superior

de Ciencias

Policiales y

Seguridad Interna.

ADÁN

CARRIZO

GONZÁLEZ-

CASTELL

Cursos de Universidad de Salamanca – Tutela procesal del ADÁN

Page 648: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 648 de 681

26JAN2015 Especialización en

Derecho. Proceso,

arbitraje y mediación

Slamanca Espanha crédito en España

y en la Unión

Europea

CARRIZO

GONZÁLEZ-

CASTELL

19/MAR2015

IV Foro de Expertos en

Derecho y Nuevas

Tecnologías

Universidad de

Slamanca

SALAMANCA Nuevas

tecnologías y

cooperación

jurídica

internacional: una

visión desde la

perspectiva

latinoamericana

ADÁN

CARRIZO

GONZÁLEZ-

CASTELL

15ABR2015

Igualdad y juventud:

detección y análisis de

la violencia de género

en la Universidad.

Universidad de

Slamanca

SALAMANCA Juventud y nuevas

tecnologías:

nuevos retos

procesales en la

lucha contra la

violencia de

género.

ADÁN

CARRIZO

GONZÁLEZ-

CASTELL

20JUL2015

Comiso y cooperación

procesal internacional:

normativa española y

europea.

Universidad de

Slamanca

SALAMANCA La actividad

probatoria en los

procesos por

comiso y blanqueo

de capitales.

13OUT2015

Universidad de Buenos

Aires

Universidad de

Buenos Aires

Buenos Aires

– Argentina

El principio de

oralidad en el

sistema procesal

penal español.

Universidad del

Salvador

ADÁN

CARRIZO

GONZÁLEZ-

CASTELL

14OUT2015

Universidad de Buenos

Aires

Universidad de

Buenos Aires

Buenos Aires

– Argentina

Tratamiento

procesal de la

víctima de

violencia de

género en

España. Nombre

del congreso:

Jornada sobre

ADÁN

CARRIZO

GONZÁLEZ-

CASTELL

Page 649: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 649 de 681

Acceso a la

Justicia de la

mujeres adultas

mayores víctimas

de violencia de

género:

experiencias en

Argentina y en

España.

2015

Seminário sobre

Homicídios.

ANP/CGDI Brasília –

Brasil

Homicídios:

aspectos

criminológicos,

estratégicos e de

política criminal.

CÉLIO

JACINTO

SANTOS

02-03JUL2015

Circulações de Oficiais

de Polícia em Portugal,

África Lusófona e

Brasil. Diplomacia

Policial.

COPP-LAB:

ISCPSI/ICS

Lisboa –

Portugal

Aspectos sobre os

saberes policiais

investigativos: a

superação de

alguns desafios.

CÉLIO

JACINTO

SANTOS

27MAI2015 XXXVI Colóquio

Internacional de

Relações Internacionais

CECRI

Universidade do

Minho

Braga –

Portugal

“Contraterrorismo

em Portugal: velho

problema com

“novas” soluções?”

HERMÍNIO

MATOS

3-4JUN2015

III Seminário Liberdade

e Segurança

ICPOL &

Observatório

Político

Lisboa –

Portugal

“A Chegada do

«Califado

Universal» à

Europa”

HERMÍNIO

MATOS

7-10SET2015

World Summit on

Counterterrorism

International

Institute for

Counterterrorism

Herzliya –

Israel

World Summit on

Counterterrorism

HERMÍNIO

MATOS

Body language,

Entrevistas e

ISCPSI Lisboa –

Portugal

Entrevistas e

Interrogatórios -

HERMÍNIO

MATOS

Page 650: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 650 de 681

21-22SET2015 Interrogatórios -

Noções Básicas

Aplicadas às Empresas

Siemens Portugal Noções Básicas

Aplicadas às

Empresas

21OUT2015

I Conferência

Internacional sobre

Criminologia e

Segurança Pública

ISCJS de Cabo

verde

Cidade da

Praia – Cabo

Verde

“Terrorismo

Internacional de

Matriz Islamista e

a (In)Eficácia

Contraterrorista

HERMÍNIO

MATOS

24OUT2015

Conferência Nacional

Segurança Interna e

Defesa Nacional Face

ao Terrorismo

Internacional de Matriz

Islamista

ANAP e C.M.

Torres Novas

Torres Novas

– Portugal

“Terrorismo

Internacional de

Matriz Islamista. A

Chegada do

Califado, a

Islamização da

Europa ou a nova

Eurábia?

Perspectiva(s)

Contraterrorista(s)”

HERMÍNIO

MATOS

16NOV2015

III Foro Elcano de

Terrorismo Global

Real Instituto

Elcano, Embaixada

dos EUA e Instituto

de Defesa da

Suécia

Madrid –

Espanha

La actual

movilización

yihadista en

Europa occidental

HERMÍNIO

MATOS

3-4/12-2015

Reunião Científica

Internacional “Direitos

Fundamentais e

Actividade Policial”

ISCPSI

Lisboa –

Portugal

Direitos

Fundamentais e

Atividade de

Polícia

Administrativa

HERMÍNIO

MATOS

26FEV2015

Aula Magna de

abertura do ano

académico – Mestrado

em Direito, no dia

Faculdade de

Direito da

Universidade

Católica de Brasília

Brasília –

Brasil

Polícia e Direitos

Humanos – Um

novo paradigma

de Polícia

democrática.

MANUEL M. G.

VALENTE

02MAR2015.

Conferência do projeto

COPP-LAB no Instituto

Superior de Ciências

Conferência

proferida perante

alunos do Instituto

Superior de

Brasília –

Brasil

As Ciências

Policiais como

Page 651: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 651 de 681

Policiais – Brasília.

Participaram no evento

os Mestres Joana

Oliveira e Eliomar da

Silva Pereira

Ciências Policiais

do Distrito Federal

de Brasília e a

convite do Reitor

do Instituto, no

auditório da Legião

da Boa Vontade

(LBV),

motor de mudança

das Polícias e da

Cooperação

Policial: O ensino

e a investigação

científica

MANUEL M. G.

VALENTE

18JUN2015

Conferência proferida

na Escola de Direito da

Universidade Católica

de Brasília no âmbito

do “Ciclo de Encontros

para falar de

Segurança Pública”

Reabertura do

Instituto de

Estudos e

Pesquisa em

Segurança Pública

e Justiça Criminal

da UCB.

Brasília –

Brasil

O Ministério

Publico e a Polícia

como os grandes

atores sociais da

política criminal do

Ser Humano.

MANUEL M. G.

VALENTE

19JUN2015.

Conferência proferida

no âmbito do projeto

COPP-LAB no Instituto

Superior de Ciências

Policiais – Brasília.

Conferência proferida

perante alunos do

Instituto Superior de

Ciências Policiais do

Distrito Federal de

Brasília e a convite do

Reitor do Instituto, no

auditório da Legião da

Boa Vontade (LBV),

Projeto COPP-LAB Brasília –

Brasil

O Policial do

Futuro. O

Conhecimento

como Autoridade.

MANUEL M. G.

VALENTE

02-03JUL2015

Conferência proferida

no âmbito do projeto

COPP-LAB no

Simpósio Internacional

Diplomacia Policial:

Formação e Saberes

Instituto Superior

de Ciências

Policiais e

Segurança Interna:

Lisboa.

Lisboa –

Portugal

Cartas

Constituintes e

Práticas Jurídicas:

Reflexões em

Contextos

Lusófonos.

MANUEL M. G.

VALENTE

25-28AGO2015 Palestra proferida no

21.º Seminário IBCCRIM

São Paulo-

Brasil

Meios ocultos de

Investigação.

MANUEL M. G.

VALENTE

Page 652: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 652 de 681

Internacional de

Ciências Criminais do

IBCCRIM

Contribuição

mínima para uma

reflexão maior.

31AGO2015.

Aula Magna dos Cursos

de Especialização da

Rede Nacional de Altos

Estudos em Segurança

Pública –

RENAESP/SENASP/MJ

(V CEGESP e III

CEPREV),

Escola de

Administração –

EAUFBA e

Programa de

Estudos,

Pesquisas e

Formação em

Políticas e Gestão

de Segurança

Pública –

PROGESP da

Universidade

Federal da Bahia

Salvador da

Bahia – Brasil

Cartas

Constitucionais,

Segurança Pública

e Justiça.

MANUEL M. G.

VALENTE

03SET2015.

Palestra proferida no IV

Seminário Nacional do

IBADPP – Processo

Penal e Democracia

IBADPP Salvador da

Bahia – Brasil

As Novas

Fronteiras do

Direito e do

Processo Penal.

MANUEL M. G.

VALENTE

16-18SET2015

Aula Magna de

abertura do Congresso

Internacional de

Ciências Criminais

Congresso

Internacional de

Ciências Criminais

São Luís do

Maranhão –

Brasil

Os direitos

humanos e o

direito penal: Uma

(re)humanização

emergente.

MANUEL M. G.

VALENTE

23-24SET2015 Palestra dada no Curso

de Direito

Universidade

Católica de Brasília

Política de Drogas

em Portugal: mito

ou realidade?.

MANUEL M. G.

VALENTE

Outras Intervenções de investigadores (pesquisadores) do ICPOL integrantes de projetos do I&D

Internacionais:

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Gabriel de Santis Feltran (Professor do Depto de Sociologia da UFSCAR), "Fazer essa pesquisa

não é perigoso?: sobre percepções de colegas a respeito de um trabalho de campo nas periferias de

Page 653: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 653 de 681

São Paulo", atividade permanente do CEMI: Centro de Estudos de Migrações Internacionais, IFCH,

Sala Multiusos, 27 de Novembro, 16h00-18h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com ANA PAULA GALDEANO CRUZ (PhD, Pos-Doc, CEBRAP- São Paulo), “Organizações civis e

violência: uma pesquisa interdisciplinar e de longa duração”, atividade permanente do CEMI: Centro

de Estudos de Migrações Internacionais, IFCH, Sala Multiusos, 13 de Outubro, 16h00-18h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Patrícia Melo Rosa (Doutoranda IFCH-UNICAMP) e Susana Durão (Professora do Depto de

Antropologia, IFCH-UNICAMP), “Fenomenologia, diários de campo e escrita etnográfica” atividade

permanente do CEMI: Centro de Estudos de Migrações Internacionais, IFCH, Sala Multiusos, 8 de

Outubro, 16h00-18h00.

(2015) Durão, Susana e Conor O’Reilly organizam “Transnational Mobility and Police Training in

Africa”, Simpósio Internacional do Projeto “COPP-LAB: Circulações de Polícias em Portugal, África

Lusófona e Brasil/COPP-LAB” (PTDC /IVC -ANT/5314/2012), financiado pela Fundação para a

Ciências e a Tecnologia em Portugal e com apoio FAEPEX-UNCAMP. Na School of Law, University

of Leeds, 5 de Outubro.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com PAULA Andrea Olaya Goez (Doutodanda, IFCH-UNXAMP), “"Ser um desplazado mais":

experiência de trabalho de campo com mulheres que chegam à ciudade de Cali em meio do conflito

armado colombiano”, atividade permanente do CEMI: Centro de Estudos de Migrações

Internacionais, IFCH, Sala Multiusos, 25 de Setembro, 16h00-18h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Josue Tomasini Castro (PhD, Pos-Doc UNICAMP) ” Ko titi titi: persistência e aprendizado na

(penosa) experiência etnográfica", atividade permanente do CEMI: Centro de Estudos de Migrações

Internacionais, IFCH, Sala Multiusos, 20 Agosto, 16h00-18h00.

(2015) Romão, Wagner, Luciana Tatagiba, Frederico Almeida e Susana Durão organizam “Unicamp

contra a redução da maioridade penal”, com os convidados Jorge Coli; Julita Lemgruber (CESeC);

Douglas Belchior (UNEAFRO); Paulo Sérgio Pinheiro (NEV), Auditório II do IFCH (Instituto de

Filosofia e Ciências Humanas) – UNICAMP, 12 de agosto: 17h00-21h00.

(2015) Durão, Susana, Manuel Guedes Valente (ICPOL-ISCPSI) e Joana Oliveira (ICS-UL)

organizam Diplomacia Policial: Formação e Saberes, Simpósio Internacional do Projeto “COPP-LAB:

Circulações de Polícias em Portugal, África Lusófona e Brasil/COPP-LAB” (PTDC /IVC -

ANT/5314/2012), financiado pela Fundação para a Ciências e a Tecnologia em Portugal e com apoio

FAEPEX-UNCAMP. No ISCPSI-PSP, Lisboa, 2 e 3 de Julho: Auditório principal.

(2015) Durão, Susana organiza a palestra de António Costa Pinto (Universidade de Lisboa, Instituto

de Ciênciais Sociais) com o título “Democratizações e Justiça de Transição na Europa do Sul e na

América Latina. Uma Comparação", evento conjunto do Programa de Pós-Graduação em

Page 654: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 654 de 681

Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em História, IFCH, Sala Multiusos, 16 de Junho: 16

horas-18h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Gabor Basch (Doutorando em Antropologia. IFCH-UNICAMP), “Pesquisa de campo em

contextos pós-socialistas”, IFCH, Sala Multiusos, 12 de Junho, 16h00-18h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Catarina Trindade (Mestre em Antropologia. IFCH-UNICAMP), “Xitiki é compromisso":

problematizando práticas etnográficas em contexto familiar”, IFCH, Sala Multiusos, 29 de Maio,

16h00-18h00.

(2015) Durão, Susana ajuda a organizar e participa como debatedora na exibição do documentário

“Sem Pena”, realizador: Eugenio Puppo (90 minutos). Auditório II do IFCH (Instituto de Filosofia e

Ciências Humanas) – UNICAMP, 21 de Maio, 14:00-18:00.

(2015 --) DURÃO, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de

Etnografia com Fernanda Bianca Gallo (Doutoranda em Antropologia. IFCH-UNICAMP), “Nem

adianta fazer campo agora”: Moçambique nas eleições presidenciais”, IFCH, Sala Multiusos, 15 de

Maio, 16h00-18h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Claudia Vicentini (Doutoranda em Antropologia. IFCH-UNICAMP), “Corpo fardado: uma

etnografia sobre adoecimento mental na polícia militar goiana”, IFCH, Sala Multiusos, 30 Abril, 16h00-

18h00.

(2015) DURÃO, Susana organiza a Quarta de Antropologia com o convidado Rui Telmo Gomes

(CIES-IUL), “Fazer música underground: estetização do quotidiano, circuitos juvenis e ritual”, 29 de

Abril, Sala IH04, 16h00 -19h00.

(2015 --) Durão, Susana com Adriana Villalon e Gabor Bach organizam o OdE: Oficinas de Etnografia

com Taniele Rui (PhD, CEBRAP), “Etnografia das transversalidades urbanas: Entre a rua e os muros

institucionais”, actividade permanente do CEMI: Centro de Estudos de Migrações Internacionais,

IFCH, Sala Multiusos, 16 Abril, 16h00-18h00.

(2015) DURÃO, Susana, coordena a mesa redonda “MR25 - Etnografias do policiamento: novos

ângulos”, no Congresso Luso-Afro-Brasileiro, XII CONLAB, o 1º Congresso da AILPcsh, com

apresentações de Maria Claudia Coelho, João Trajano Sento-Sé, Gabriel Feltran, Taniele Rui, Daniel

Seabra Lopes e Joana Gonçalo Oliveira. Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da

Universidade Nova de Lisboa, 1 a 5 de Fevereiro de 2015.

(2015) DURÃO, Susana é convidada pela Profa. Glaucia Pastore e Prof. Fernando Coelho, da PRP-

Unicamp, para ministrar a apresentação “Policiamento e Democracia: Reflexões sobre o caso

português e as relações luso-afro-brasileiras” no simpósio IV Jornada Trinacionares de Investigación,

Parceria UNICAMP, UNCUYO (Argentina) e UTALCA (Chile). 03 e 04 de Dezembro.

Page 655: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 655 de 681

(2015) DURÃO, Susana, apresenta o trabalho “African Police Cadets in Portugal”, in Summer Program

in Social Science, Institute for Advanced Study in Princeton (New Jersey, USA), organização de

Didier Fassin, 1 de Setembro.

(2015) DURÃO, Susana, é convidada por Ana Lucia Pastore Schritzmeyer (Coordenadora do NADIR,

Antropologia USP), em nome da Equipe Organizadora do IV ENADIR para participar com

comunicação na mesa “Antropologia, Segurança Pública e Polícias: Mudança e Formação” no IV

ENADIR – Encontro Nacional de Antropologia do Direito, com Lenin dos Santos Pires (UFF),

presidida por Luiz Machado da Silva (IESP-UERJ), 28 de Agosto, auditório FFLCSH, USP: 16h e as

19h. [Cancelado por se sobrepor ao Summer School Program in Social Science em Princeton].

(2015) DURÃO, Susana é convidada pelos organizadores da APSA – Ateliê de Produção Simbólica e

Antropologia – para comentar textos recentes de Veena Das. 26 dee agosto de 2015. UNICAMP-

IFCH, Sala IH 05, 14:00 hs.

(2015) DURÃO, Susana apresenta palestra “Pesquisa, colaboração, atuação: Uma etnógrafa nos

domínios da polícia em Portugal”, a convite de Jacqueline Sinhoretto, Sala de pós-graduação em

Sociologia, UFSCAR, 20 de Maio, 10h00-12h30.

(2015) DURÃO, Susana é convidada por Clara Han para moderar o painel “Life at the limits: affliction,

healing, and urban poverty”, LASA 2015 Health and Society Track Invited Panel. Conference theme:

Precariedades, Emergencias, Exclusiones, 27-30 Maio, San Juan, Puerto Rico, Caribe Hilton

[Cancelado].

(2015) DURÃO, Susana participa com comunicação “Pesquisando e participando na reforma policial.

Críticas a partir do caso português”, ST 06 – Políticas públicas e participação: formulação,

implementação e avaliação, coordenação: Regina Laisner (UNESP/Franca) e Lindijane Almeida

(UFRN) - 3ª Sessão | Novas metodologias de análise da participação democrática nas políticas

públicas do II Encontro Internacional Participação Democracia e Políticas Públicas, 28 de Abril,

Audirorio I – IFCH.

(2015) DURÃO, Susana é convidada por Luiz Machado da Silva (IESP-UERJ) para participar na

actividade, por ele coordenada, “Seminário/Oficina Violência Urbana” reunindo 30 pesquisadores do

Rio de Janeiro e de São Paulo. Auditório UERJ, 30 e 31 de março: 14h00-18h00.

(2015) DURÃO, Susana e Daniel Sebra Lopes apresentam a comunicação “Alunos Moçambicanos em

Portugal: Experiências de Cadetes de Polícia”, a convite do Diretor do Curso de Graduação em

Antropologia da Universidade Eduardo Mondlane, Sala de reuniões, 9 de Fevereiro, 10h00-12h00.

(2015) DURÃO, Susana, Daniel Seabra e Joana oliveira apresentam a comunicação “Aprendizagens e

trajectórias de oficiais de polícia africanos formados em Portugal” na mesa redonda “MR25 -

Etnografias do policiamento: novos ângulos”, coordenada por Susana Durão, no Congresso Luso-

Afro-Brasileiro, XII CONLAB, o 1º Congresso da AILPcsh, com apresentações de Maria Claudia

Coelho, João Trajano Sento-Sé, Gabriel Feltran, Taniele Rui, Daniel Seabra Lopes e Joana Gonçalo

Oliveira. Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1 a 5 de

Fevereiro.

Page 656: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 656 de 681

PRÉMIOS/CONDECORAÇÕES:

MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE: A Escola de Direito da Universidade Católica de Brasília conferiu ao

Diretor do ICPOL-Centro de Investigação a Medalha de Mérito

Académico pela “relevante contribuição para a integração dos Povos

de Língua Portuguesa”. Despacho Normativo n.º 9/2015, de 26 de

fevereiro, exarado pelo Diretor da Escola de Direito da Universidade

Católica de Brasília.

VII

MEMBROS DE EQUIPAS DE AVALIAÇÃO CIENTÍFICA & EQUIPAS CIENTÍFICAS

24. Este ano opta-se por colocar a atividade de avaliador científico em revistas internacionais e a

atividade como membro integrados em equipas de avaliação científicas e I&D.

INVESTIGADOR REVISTA INSTITUIÇÃO ANO INÍCIO SITUAÇÃO

ATUAL

LUIS MASSUÇA Journal of Sports Sciences Routledge –

London – UK

2013 X

… Gymnasium ULHT - Portugal 2012 X

Journal of Obesity Hindawi

Publishing

Corporation –

New York – USA

2011

X

Brazilian Journal of Sport Sciences

Colégio

Brasileiro de

Ciências do

Esporte –

Curitiba – Brasil

2011

X

The Open Inflammation Journal

Bertham Science

Publishers –

2013

X

Page 657: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 657 de 681

Netherlands

… Biology of Sport 2014 X

MANUEL M. G.

VALENTE

Revista Brasileira de Direito

Processual Penal

IBRASP 2014 X

… Revista Portuguesa de Ciência Política Observatório

Político

2012 X

… Revista Brasileira de Ciências Policiais ESP/ANP-PF

Brasil

2010 X

… Revista de Segurança Pública e

Cidadania

ANP-PF Brasil 2010 X

… Revista de Derecho Procesal de la

Asociación Iberoamérica de la

Universidad de Salamanca

Facultad de

Derecho – USAL

2013

X

Revista de Educação e Filosofia

Universidade

Federal de

Uberlândia

2014

AD HOC

… Revista de Derecho Penal y

Criminología

UNED-FD 2009 …

LUCIA G. PAIS Revista Brasileira de Ciências Policiais ESP/ANP-PF

Brasil

2013 X

… Ousar Integrar: Revista de Reinserção

Social e Prova

Direção-Geral de

Reinserção e

Serviços

Prisionais

2008 X

… Psico-USF Universidade de

São Francisco,

Itatiba, SP, Brasil

2012

X

Internal Security Journal Police Academy

in Szczytno,

Polónia

2013 X

(AD-HOC)

SÓNIA MORGADO Comité de revisores da Revista da RUIIPS 2015

Page 658: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 658 de 681

Unidade de Investigação do Politécnico

de Santarém (RUIIPS)

Conselho editorial de Journal of

Economy, Business and Financing, da

Scientific Publication, Thomson, Ltd.

Slovakia 2013 X

Conselho editorial e revisora do

Journal Management and Marketing,

da Scientific Publication, Thomson, Ltd,

Slovakia 2013 X

Membro do comité de revisores da

Science Publishing Group, Ltd, na área

de Economics and Management

Economics and

Management

2014 X

Membro do comité de revisores da

Pearl Research Journals (Journal

Management, Social Sciences and

Humanities - PJMSSH)

PJMSSH 2015

Comité de Revisores in 4th Virtual

Conference on Advanced Research in

Scientific Areas (ARSA 2015), 9 – 13

November,

Czech Republic 2015

Membro Comité Científico como

Chairman e Revisora in International

Conference on Economics and

Management of Business (ICEMB

2015)

ICEMB 2015

Membro do Comité Científico como

Revisora na 4th Electronic International

Interdisciplinary Conference 2015 (EIIC

2015)

EIIC 2015

Membro do Comité Científico e

Revisora in 3rd International Virtual

Conference on Advanced Scientific

Results (International Scientific

Conference 2015)

International

Scientific

Conference 2015

2015

Membro da Comissão Organizadora do Congresso da 2015

Page 659: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 659 de 681

Congresso Satélite “Responsabilidade

Social Corporativa e Gestão:

Sustentabilidade da atividade

desportiva”

Sociedade

Científica de

Pedagogia do

Desporto

Organizadora do Simpósio

Comportamento dos Adeptos e

Intervenção Pedagógica, no âmbito do

5º Congresso da Sociedade Científica

de Pedagogia do Desporto 2015.

Congresso da

Sociedade

Científica de

Pedagogia do

Desporto

2015

ELIOMAR DA SILVA

PEREIRA

Revista Brasileira de Ciências Policiais ESP/ANP-PF

Brasil

2010 X

… Publicações Temáticas Núria Fabris

Editora

Núria Fabris

Editora

2014 X

GUILHERME CUNHA

WERNER

Revista Brasileira de Ciências Policiais ESP/ANP-PF

Brasil

2010 X

… Revista de Segurança Pública e

Cidadania

ANP-PF Brasil 2008 X

VICTOR MANUEL

PERA MEIRINHOS

Research Participation Scheme University of

Chichester

2014 X

… Fellow of the Higher Education

Academy

University of

Chichester

2014 X

ELISABETE MOURÃO

FERREIRA

Coordenadora Científica do Projeto de

Investigação & Desenvolvimento do

ICPOL - Centro de Investigação do

ISCPSI – Segurança Urbana na

Cidade de Amanhã (Cidade SUA): uma

abordagem multidisciplinar para a

construção do espaço público, desde o

desenho ao uso seguro _ em fase de

elaboração/preparação.

ICPOL-Centro de

Investigação -

Lisboa

2015 X

Coordenadora Científica da Linha I&D:

Desenho urbano na prevenção do

ICPOL-Centro de

Investigação -

2015 X

Page 660: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 660 de 681

crime e de incivilidades - Cidade SUA

_ em fase de elaboração/preparação.

Lisboa

LUÍS MANUEL

ANDRÉ ELIAS

- Projeto SIM4SEC (Univ. Nova de

Lisboa – FCT)

2015 X

HERMÍNIO JOAQUIM

DE MATOS

Membro do Conselho Editorial e

Revisor Científico da POLITEIA

Revista do

Instituto Superior

de Ciências

Policias e

Segurança

Interna (ISCPSI).

2012

X

Membro do Conselho Editorial e

Revisor Científico da “Revista de

Ciências Militares”

IESM 2014 X

NEREU GIACOMOLLI Revista da Ajuris – Associação dos

Juízes do Rio Grande do Sul - Brasil

Porto Alegre 2004 X

Revista Direito e Democracia da Ulbra

– Universidade Luterana do Brasil

2010

X

Revista Brasileira de Direito

Processual Penal

São Paulo 2015 X

INVESTIGADOR GRUPO / EQUIPA INSTITUIÇÃO ANO INÍCIO SITUAÇÃO

ATUAL

LUÍS MASSUÇA National Strength and Conditioning

Association

Colorado

Springs, USA

2013 X

… Union of University Handball Teachers

(UUHT)

European

Handball

Federation,

Vienna,

Austria

2011 X

… European College of Sport Science ECSS-ID: EST-

1933/ Cologne –

2009 X

Page 661: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 661 de 681

Germany

… Sociedade Portuguesa de Educação

Física

Lisboa - Portugal

2001 X

… Comissão Científica da Associação

Nacional de Treinadores de Andebol

Paço de Arcos –

Portugal

2013 X

LUÍS MONTEIRO National Strength and Conditioning

Association

Colorado Springs

– USA

2007 X

… European College of Sport Science Cologne –

Germany

2013 X

… Associação Nacional de Treinadores

de Judo

Queluz –

Portugal

1994 X

Federação Portuguesa de Judo Lisboa – Portugal 1976 X

Associação Ibérica de Investigadores

de Judo

Valencia –

Espanha

2008 X

International Journal of Sports and

Physical Education (IJSPE)

2015 X

MANUEL M. G.

VALENTE

Miembro del Grupo de Investigación de

Excelencia IUDICIUM

FD-USAL-

Espanha

2012 X

LÚCIA PAIS Programa Erasmus + Sports

Collaborative Partnerships. Financiado

pela União Europeia.

European Forum

for Urban

Security

Janeiro 2015 Junho 2017

HERMINIO JOAQUIM

DE MATOS

Investigador Associado do CISD-IESM

(Centro de Investigação em Segurança

e Defesa)

– Instituto de

Estudos

Superiores

Militares.

2014 X

Investigador Associado do CIJVS –

Centro de Investigação Joaquim

CIJVS 2014 X

Page 662: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 662 de 681

Veríssimo Serrão.

VIII

GRUPOS DE TRABALHO & PROJETOS

25. O ICPOL encontra-se inserido na realização de vários projetos de investigação:

Título

Entidades

Envolvidas

Natureza

Situação

Dissertações de

Mestrado (DM) /

Produto Científico

Comité Internacional: Proyecto

DER2011-26954: Sistema Procesal

Penal y métodos alternativos de

resolución de conflictos: Análisis

crítica y propuestas ante la

reforma del proceso penal en el

Espacio judicial europeo

Universidades

Espanholas de

Salamanca,

Cantábria e

Cádis, Italianas

de Bolonha e

Salerno,

Faculdade de

Direito da

Universidade

do Porto,

Universidade

Autónoma de

Lisboa e

ICPOL-ISCPSI

I

Encerrado

Finalização dos textos

para uma publicação

internacional: Espanha,

Itália, Chile, Argentina e

Portugal.

COPP-LAB: Circulações de

Polícias em Portugal, África

Lusófona e Brasil

ICS-IUL,

ISEG,ISCTE

ICPOL-ISCPSI,

IFCH-

UNICAMP

I

Encerrado

1. 4 Eventos

Internacionais

2. 1 Publicação

internacional, com

referee.

3. Ver Resumo do

Page 663: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 663 de 681

Relatório de Avaliação

da FCT sobre todo o

Projeto.

4. Relatório [a)]

DAP – Direito & Atividade Policial

ICPOL-ISCPSI

N

Execução

1. 5 DM

2. Reunião científica

Internacional 3-4 Dez 205

3. Relatório [c)]

MOD-SSI – Modelos de Sistemas

de Segurança Interna

ICPOL-ISCPSI

I

Execução

1. Reuniões internacionais

para implementação do

projeto.

2. Relatório [d)]

MAJOR EVENTS LAB – Laboratório de

Grandes Eventos – com três linhas

de Investigação

ICPOL –

ISCPSI

N/I

Execução

1. 6 DM

2. Relatório científico [e)]

3. 1 Artigo publicado.

Urbanismo, Segurança e Lei

ICPOL-

ISCPSI,

Câmaras de

Cascais,

Lisboa,

Setúbal,

Matosinhos e

Porto, e

FESU.

I

Execução

1. Reuniões.

2. Elaboração do projeto

3. Análise crítica do projeto.

OB-COR: Observatório de

ESP/ANP-PF,

ICPOL-

ISCPSI, USP,

1. Reuniões em Brasília

para estudo geral do

projeto e respetiva

Page 664: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 664 de 681

Criminalidade Organizada Universidad

San Martín,

Georgetown

University

I Execução viabilidade.

2. Reuniões e elaboração

do memorando do

projeto que vai ser

aprovado em 2016.

3. Elaboração da linha

Corpus Delicti a ser

desenvolvida no âmbito

do Curso de

Aperfeiçoamento em

Investigação Criminal.

TA-FiT: Tactical Athlete - The

Police FiT

ICPOL-ISCPSI

e Unidades da

PSP

N/I

Execução

Elaboração do Projeto e

das respetivas linhas e

tarefas de investigação a

levar a cabo nos próximos

três anos civis.

SEMIÓTICA RODOVIÁRIA

ICPOL/ISCPSI

&

Academia de

Ciências de

Lisboa

N

Aprovado

Preparação do plano

geral e orçamental do

projeto, para ser

implementado em 2016

e 2017.

ALFA III: Doctorado Internacional

de Protección al Medio Ambiente

como Derecho Fundamental de

Region

Universidad

Medellín,

Universidade

de Salamanca

e ICPOL-

ISCPSI

I

Aprovado

Contactos para futura

execução.

Projeto “Adaptação ao Ensino

Superior Policial – ADESPOL”

ICPOL-ISCPSI

N

Execução

III Relatório Científico [b)]

Page 665: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 665 de 681

Projeto – Grupo de Trabalho de

Técnicas de Intervenção Policial

ICPOL-ISCPSI N Suspenso

a) COPP-LAB: Circulações de Polícias em Portugal, África Lusófona e Brasil.

"A - Relatório Final APROVADO"

"Os objetivos científicos previstos foram plenamente atingidos. Os resultados evidenciam grande

qualidade científica, nomeadamente ao nível das publicações em revistas internacionais com

referee. O projeto contribuiu para a formação de jovens investigadores e para a projeção

internacional da equipa envolvida."

"The project "COPP-LAB: Circulations in Portugal, Lusophone Africa and Brazil" (PTDC-IVC-

ANT/5314/2012), focusing on the analysis of current circulations of polices in Portugal, Lusophone

Africa countries and Brazil dates back however to study social dynamics and recomposition of

security forces since 1974-75, the periode of independences of the Lusophone countries under

Portuguese colonization, as well as subsequent changes after the cessation of violent internal

conflicts in some African countries and especially in the processes of cooperation and sharing of

police knowledges based on international protocols between these countries for formation, training

and professionalization of police officers. The team, having as empirical field the Higher Institute of

Police Sciences and Internal Security (ISCPSI), created in 1984, questions and well, in cultural and

political terms, about which historical marks and objectives, values and guidelines of this transfer of

police knowledges between the countries in question, namely, on the one hand, between Portugal

and the postcolonial countries of Lusophone Africa and, on the other, more complex, with Brazil,

already in a geo-political position of greater weight and influence.

The research team, integrating a set of large and qualified researchers and some grantees and

using appropriate methodological tools, offers a remarkable conceptual and theoretical apparatus

and relevant historical and empirical results in this well delineated comparative study.

The objectives, in particular those of scientific nature, have been clearly achieved or even

exceeded in relation to the anticipated, particularly with 25 communications in national and

international conferences and events (+17 than the 8 expected), in the production of reports and in

the organization of 8 seminars and conferences (+5 than the expected), 5 books (+4 than 1

expected) , 2 articles in national magazines (-1 than the expected) and 5 articles in international

journals (+1 than the expected). It should be noted a remarkable internationalization of scientific

Page 666: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 666 de 681

production of the team members' with the participation in events and international scientific

institutions, especially the researcher responsible."

Membros do Painel de Avaliação Final – Ciências Sociais: (Coord.) Anália Maria Cardoso Torres

(ISCSP-CAPP- Centro de Administração e Políticas Públicas). Cristiana Lage David Bastos

(Instituto de Ciências Sociais - Universidade de Lisboa). Gilberta Margarida de Medeiros Pavão

Nunes Rocha (Universidade dos Açores). Isabel André (Instituto de Geografia e Ordenamento do

Território - Universidade de Lisboa). José Virgílio Borges Pereira (Faculdade de Letras da

Universidade do Porto). Manuel Carlos Ferreira da Silva (Universidade do Minho - Departamento

de Sociologia). Maria das Dores Horta Guerreiro (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia

(CIES-IUL)).

b) Adaptação ao Ensino Superior Policial (adespol):

O projeto de investigação plurianual Adaptação ao Ensino Superior Policial (ADESPOL) iniciou-se

no ano letivo 2009/2010. Ao longo do ano de 2015 prosseguiu-se o trabalho de investigação em

curso, cujos resultados dos estudos parcelares foram objeto de descrição detalhada, sob a forma

de relatórios de investigação (Almeida & Diniz, 2011a, 2012a) e de sínteses de produtos de

investigação (Almeida & Diniz, 2011b, 2012b, 2013, 2014). Concluiu-se o processo de recolha de

informação, constante no projeto (Almeida & Diniz, 2011a), junto dos estudantes do Curso de

Mestrado Integrado em Ciências Policiais (CMICP). Foi dada continuidade ao estudo baseado na

Escala de Integração Social no Ensino Superior – Revista e Aumentada (EISES-R), agregando os

estudantes tradicionais (menos de 24 anos de idade) do 1º ano do CMICP e da Escola Naval (EN)

para comparação não só com os do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) mas também com os da

Universidade de Évora e com os da Universidade do Algarve. No ano de 2015, os investigadores

do Projeto participaram na III International Conference Learning and Teaching in Higher Education

& Congresso Internacional Ibero-Afro-Americano de Psicologia, que decorreu nos dias 15, 16 e 17

abril de 2015, na Universidade de Évora. No âmbito do Simposium Variables Personales Y

Contextuales Relacionadas com la Transición Y Adaptación a la Educación Superior (M. D. Deaño,

Coord.) foi apresentada uma comunicação intitulada “Determinantes da Escolha do Mestrado

Integrado em Ciências Policiais” (Diniz & Almeida, 2015).

c) DAP – Direito e Atividade Policial. Inicialmente designado Direito Penal e Processual Penal

e Atividade Policial. Este projeto é dirigido pelo Diretor do ICPOL, Doutor MANUEL MONTEIRO

GUEDES VALENTE, desde o ano civil de 2011, do qual já resultou a aprovação de 15

dissertações do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Ciências Policiais, com temas

sobre o Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Administrativo e a Atividade de Polícia.

Page 667: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 667 de 681

Alguns trabalhos mencionados encontram-se em fase de análise e paginação para edição de

e-livro, a disponibilizar no sítio da internet na página do Instituto. No ano de 2015, integraram

o projeto alunos oriundos de vários Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa – Angola,

Cabo Verde e Moçambique – cujos temas são de elevado interesse para uma melhor

atividade das Polícias Nacionais e um melhor serviço para a sociedade.

d) MOD-SSI – Modelos de Sistemas de Segurança Interna. Este projeto está sediado no

ICPOL-Centro de Investigação, é dirigido pelo Diretor do ICPOL, Doutor MANUEL

MONTEIRO GUEDES VALENTE, desde Janeiro de 2013, e conta com a participação de

investigadores da Universidade do Minho, da Universidade de Coimbra, da Universidade de

Salamanca, da ESP/ANP-PF e do OSP-DF do Brasil. Está em fase de uma melhor

reestruturação e respetiva reelaboração de equipas por áreas científicas de modo a poder

desenvolver-se com três linhas de investigação/pesquisa com doutores como coordenadores.

Pretende-se que se promovam investigações com dissertações de mestrado do ciclo de

estudos integrado e não integrado, assim como se desenvolvam eventos científicos

internacionais de apresentação dos resultados e debate de melhoramentos dos sistemas

vigentes.

e) MAJOR EVENTS LAB – Laboratório de Grandes Eventos – com três linhas de

Investigação. Este laboratório está inserido no ICPOL-Centro de Investigação, por Despacho

do Diretor do ISCPSI de 20JAN2011. O Laboratório tem a direção científica da Doutora LÚCIA

PAIS e a direção executiva do Doutor SÉRGIO FELGUEIRAS, integrado por alunos 5.º ano do

Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais – Aspirantes a Oficial de Polícia –, como

forma de adotarem e desenvolverem um tema de dissertação final de Curso.

Tendo em consideração os objetivos constantes do documento de criação do Laboratório de

Grandes Eventos (Informação/Proposta nº GD/01/2011, Proc. ROI, datada de 19/01/2011),

apresenta-se, a seguir, um relato dos trabalhos desenvolvidos durante o quinto ano da sua

existência.

A – Atividades de âmbito nacional

1. Desenvolvimento de projetos de investigação no âmbito do tópico geral do policiamento de

grandes eventos.

Mantêm-se ativas três Linhas de Investigação:

Linha de Investigação 1 – Grandes eventos de cariz político: A perceção da comunicação

social acerca da atividade policial;

Linha de Investigação 2 – Movimentos sociais: O policiamento do protesto político;

Page 668: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 668 de 681

Linha de Investigação 3 – Tomada de decisão e atividade policial.

No ano letivo 2014/2015, sob orientação conjunta da Doutora Lúcia G. Pais e do Intendente,

Doutor Sérgio Felgueiras, foram realizadas sete dissertações de mestrado em ciências

policiais: três no âmbito da Linha 1; uma no âmbito da Linha 2, com adaptações a um novo

objeto; e, três no âmbito da Linha 3. As apresentações públicas decorreram no mês de maio

de 2015, no ISCPSI.

Na decorrência destes trabalhos de investigação, e seguindo o projetado, continuou a

constituição de um repositório de dados por forma a alimentar outros projetos de pesquisa.

Presentemente, está em curso a orientação de cinco teses de mestrado, todas no âmbito da

Linha de Investigação 3, com recurso à Sala de Simulação do Laboratório.

2. Utilização da Sala de Simulação

No âmbito da Linha de Investigação 3 (tomada de decisão na aticidade policial), o projeto de

investigação dedicado ao estudo da tomada de decisão em operações de fiscalização de

trânsito, iniciado pelo então Aspirante Bruno Ratinho, foi desenvolvido na Sala de Simulação,

com apresentação de vídeos e recolha de dados junto de elementos policiais da Divisão de

Trânsito. Para tal contou-se com a colaboração do Senhor Comissário Pedro Pereira.

No presente ano letivo (2015/2016) continua o desenvolvimento desta Linha de Investigação,

com recurso à Sala de Simulação para a aplicação do mesmo procedimento metodológico,

estando a ser recolhidos dados para a realização de três projetos de investigação, que

culminarão na apresentação de três dissertações de mestrado em ciências policiais.

Ainda durante o 1.º semestre do presente ano letivo, a Sala de Simulação foi utilizada para a

lecionação da Unidade Curricular de Estratégia e Tática das Forças de Segurança III aos

estudantes do 4.º ano.

B – Atividades de âmbito internacional

A participação em projetos internacionais é, igualmente, concretizada pelos dois

investigadores responsáveis pelo Laboratório. A saber:

1. Programa Erasmus + Sports Collaborative Partnerships. Financiado pela União Europeia.

Coordenado pelo European Forum for Urban Security (de janeiro de 2015 a junho de 2017).

O Senhor Intendente, Prof. Doutor Sérgio Felgueiras participou na reunião inicial do projeto,

que decorreu em Paris, nos dias 12 e 13 de março de 2015.

Page 669: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 669 de 681

C – Divulgação de resultados

1. Comunicações orais: 7 comunicações em eventos científicos nacionais e internacionais,

que se encontram descritas no ponto VI.

2. Publicações: 2 artigos que se encontram referenciados no item das publicações individuais

dos investigadores.

Nota: O Relatório completo encontra-se depositado no processo do projeto no ICPOL-

Centro de Investigação.

IX

PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS & REGISTO

26. As publicações científicas promovidas pelo ICPOL-Centro de Investigação do ISCPSI e

desenvolvidas pelos seus Investigadores ao longo do ano civil de 2015:

a) PUBLICAÇÃO DE LIVROS TEMÁTICOS DAS CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA INTERNA

ELIAS, LUÍS. Dimensões securitárias na contemporaneidade. Lição inaugural da

abertura solene do ano letivo 2014/2015. Lisboa: ISCPSI, 2014.

CLEMENTE, PEDRO. Cidadania, Polícia e Segurança. Lisboa: ISCPSI, 2015.

CORREIA, EDUARDO (Coord.). Liberdade e Segurança. Lisboa: ISCPSI, 2015

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (coord.). Ciências policiais e política criminal.

Justiça e Segurança: um discurso de liberdade democrática. Lisboa: ISCPSI, 2015

TORRES, JOSÉ EMANUEL MATOS. Gestão de riscos no planeamento, execução e

auditoria de segurança. Lisboa: ISCPSI, 2015.

OLIVEIRA, JOSÉ FERREIRA DE. A manutenção da ordem pública em democracia.

Lisboa: ISPCSI, 2015.

FARIA, MIGUEL JOSÉ. Criminologia. Epanortologia. Fundamentos do Direito de Punir.

Lisboa: ISCPSI, 2015 (Reimpressão).

Page 670: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 670 de 681

b) POLITEIA

Organização de publicação das comemorações dos 10 anos Politeia e 30 anos do

ISCPSI.

b) PUBLICAÇÃO INTERNACIONAL

Publicação de cinco trabalhos de investigação do Projeto COPP-LAB na Revista

Brasileira de Segurança Pública – Fórum Brasileiro, São Paulo – Brasil, cuja publicação

foi sujeita a referee.

d) PUBLICAÇÕES INDIVIDUAIS DE INVESTIGADORES DO ICPOL

c.1. LIVROS:

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). A Polícia no Estado Democrático e de

Direito. Florianópolis: Empório do Direito (Brasil).

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (Coord.); PRADO, GERALDO; GIACOMOLLI, NEREU E

DAMAS, ADSON (2015). Prova Penal. Estado Democrático de Direito. Lisboa &

Florianópolis: Rei dos Livros & Empório do Direito.

POIARES, Nuno (2015). A letra e os espíritos da lei. A violência doméstica em Portugal.

Lisboa: Chiado Editora.

GIACOMOLLI, Nereu (2015). O Devido Processo Penal – Abordagem Conforme a

Constituição Federal e o Pacto de São José da Costa Rica. 2.ª Edição. São Paulo:

Atlas.

c.2. ARTIGOS CIENTÍFICOS INDIVIDUAIS & COLETIVOS DOS INVESTIGADORES [revistas com

peer-reviewed / capítulos de livro]

PAIS, L. G., FELGUEIRAS, S., RODRIGUES, A., SANTOS, J., & VARELA, T. (2015). Protesto político e

atividade policial: A perceção dos media. Análise Social, 216, L (3), 494-517.

PAIS, L. G. (2015). Arranjos panópticos. Boletim do Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna, 43, 9-11.

MEALHA, T., FERNANDES, L., & PAIS, L. G. (2015). Psychology behind the wall [Abstract]. Eurocrim

2105 – 15th Annual Conference of the European Society of Criminology: Book of abstracts, 434.

Page 671: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 671 de 681

PAIS, L. G., & FELGUEIRAS, S. (2015). Police decision making in major events: A research

programme. Manuscrito submetido para publicação.

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). A Criminalidade Denunciada e o Seu Impacto no

Sistema de Justiça Penal. In: Revista de Estudos Criminais. N.º 58 – JUL/SET2015. Porto Alegre:

ITEC – Instituto Transdisciplinar de Estudos Criminais/Síntese Sage, pp. 39-58. ISSN:1676-8698.

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). Meios ocultos de Investigação. Contribuição mínima

para uma reflexão maior. In: Boletim IBCCRIM – Publicação do Instituto Brasileiro de Ciências

Criminais. Ano 23 – N.º 274 – Setembro de 2015. São Paulo: IBCCRIM, pp. 2-4. ISSN: 1676-

3661.

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). Processo penal, segurança e liberdade: uma

provocação. In: Revista Brasileira de Direito Processual Penal – IBRASPP. São Paulo: Atlas.

01D, 105-120, 2015. ISBN: 9772359388009.

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). Liberdade e Segurança: Um Olhar Reintegrador!. In:

Liberdade e Segurança. Coord. Eduardo Correia. Lisboa: ISCPSI, 2015, pp. 153-159. ISBN

9789728630157.

VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDES (2015). O(s) saber(es) e a formação como nomos de

afirmação dos modelos constitucionais de polícia. In: Revista do Brasileira de Segurança Pública.

São Paulo v. 9, n. 1, 34-49, Fev/Mar 2015. ISSN 1981-1659.

MASSUÇA, L., Honório, S., MONTEIRO, L., Batista, M. & Madeira de Sousa, P. (2015). Impacto da

Morfologia, Força e Potência dos Membros Inferiores na Agilidade de Atletas Profissionais de

Futsal. Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo, 7 (23), 72-79.

HORMIGO, A. & MONTEIRO, L. (2015. Avaliação da resposta Muscular dos membros Superiores

em Judocas Femininos da Seleção Nacional através da Tensiomiografia. e-balonmano.com:

Revista de Ciencias del Deporte, 11 (Supl. 2), 159-160. (2015). ISSN 1885 – 7019.

POIARES, NUNO (2015). Revisitando a Galeria de Criminosos Célebres em Portugal: História da

Criminologia Contemporânea (1896-1908). In: Revista Anatomia do Crime, n.º II. Lisboa: IDPCC-

FDUL.

MORGADO, S. (2015). Comportamento dos adeptos e intervenção pedagógica. Journal of Sport

Pedagogy and Research, 1(7), 23.

Bento, T., MORGADO, S., Leitão, J., & Mota, M. (2015). Influence of weather variables on physical

activity assessed by accelerometry across age and gender groups. Brazilian Journal of Physical

Activity and Health, 20 (2), 36-46.

Sobreiro, P., MORGADO, S., Bento, T, & Vivas, C. (2015).Using Business Process Management

as an effective way of management in Melo, R. (Coord.) (2015). Sport Tourism: New Challenges

in a Globalized World. Proceedings of the Sport Tourism Conference 2014. Coimbra: Coimbra

College of Education, 157-164.

Page 672: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 672 de 681

Ferraz, R., & MORGADO, S. (2015). Facebook as Intelligence: A Challenge to Police Forces.

CEPOL Annual European Police Research and Science Conference – Evidence-based policing:

New perspectives of cooperation between practice, education and police science. Portuguese

Crime Investigation Police (Polícia Judiciária), Lisbon, Portugal, 45.

Santos, P., & MORGADO, S. (2015). The Conflict in National Police of Democratic Republic of São

Tome and Príncipe: Positioning of Graduated Officials from the Higher Institute of Police

Sciences and Internal Security (Iscpsi). CEPOL Annual European Police Research and Science

Conference – Evidence-based policing: New perspectives of cooperation between practice,

education and police science. Portuguese Crime Investigation Police (Polícia Judiciária), Lisbon,

Portugal, 45.

Alfaro, R., & MORGADO, S. (2015). UAV’s in PSP: An Approach of the Vantages and

Disadvantages in Portuguese Context. CEPOL Annual European Police Research and Science

Conference – Evidence-based policing: New perspectives of cooperation between practice,

education and police science. Portuguese Crime Investigation Police (Polícia Judiciária), Lisbon,

Portugal, 45.

Belchior, F. Neves, A., MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Impacto da aptidão física no

desempenho de polícias de elite numa prova de aptidão técnica. Gymnasium – Revista de

Educação Física, Desporto e Saúde (Número Especial do 1º Congresso Ibero-americano de

Desporto, Actividade Física, Educação e Saúde), 46-47. Lisboa: REAFES.

Neves, A., Belchior, F. MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Evidências do efeito ergonogénico

da cafeína no período 2010-2014: Revisão sistemática da literaturA. Gymnasium – Revista de

Educação Física, Desporto e Saúde (Número Especial do 1º Congresso Ibero-americano de

Desporto, Actividade Física, Educação e Saúde), 41. Lisboa: REAFES.

Neves, A., Belchior, F. MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Efeito ergogénico da ingestão de

café no desempenho de uma prova de aptidão profissional num grupo operacional de polícias de

elite. Gymnasium – Revista de Educação Física, Desporto e Saúde (Número Especial do 1º

Congresso Ibero-americano de Desporto, Actividade Física, Educação e Saúde), 34-35. Lisboa:

REAFES.

Belchior, F. Neves, A., MORGADO, S., & MASSUÇA, L. (2015). Caracterização da aptidão física de

um sub-grupo operacional de polícias de elite. Gymnasium – Revista de Educação Física,

Desporto e Saúde (Número Especial do 1º Congresso Ibero-americano de Desporto, Actividade

Física, Educação e Saúde), 26. Lisboa: REAFES.

MARTINS, MARIA TERESA PAYAN (2015). Cultura. Revista de História e Teoria das Ideias. Centro

de História da Cultura. Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar. Lisboa, CHC, pp.109-121.

MARTINS, MARIA TERESA PAYAN (2015). «Ideia perseguida, ideia propagada…». In: Liberdade e

Segurança. Coord. de Eduardo Pereira Correia, Lisboa, ISCPSI-ICPOL, pp. 29-37.

ELIAS, LUÍS (2015). Dimensões Securitárias na Contemporaneidade, Lisboa (Portugal), ISCPSI.

Page 673: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 673 de 681

ELIAS, LUÍS (2015). O Direito do Desporto em Perspetiva. Lisboa: Centro de Estudos

Judiciários/Almedina, pp. 177-201.

ELIAS, LUÍS (2015). Ameaças e Riscos Transnacionais no Novo Mundo Global. Lisboa: IDN.

DURÃO, SUSANA & DANIEL SEABRA LOPES, 2015, “Formação internacional, comunidades de

saberes e mudança institucional: os oficiais de polícia africanos formados em Lisboa”, Revista

Brasileira de Segurança Pública, 9-1, Fev-Mar: 122-139 (ISSN 1981-1659).

DURÃO, SUSANA. Polícia e policiamento urbano em Portugal: Ensaio de uma mudança:

perspetivas a partir do terreno. In: Manuela Ivone Cunha (coordenação), Do Crime e do Castigo:

temas e debates contemporâneos, Lisboa, Mundos Sociais: 129-146. ISBN: 978-989-8536-XX-

X. http://www.mundossociais.com/livro/do-crime-e-do-castigo/91.

GODINHO, I. Fernandes (2015), Eutanásia, Homicídio a Pedido da Vítima e os Problemas de

Comparticipação em Direito Penal, Coimbra: Coimbra Editora.

GODINHO, I. Fernandes (2015), "Der Tod als "Grenzsituation" und die Strafbarkeit der aktiven

direkten Sterbehilfe nach §216 StGB und Art. 134 des portugiesischen StGB", Goltdammer’s

Archiv für Strafrecht, 162, 6/2015: 329-338.

ALMEIDA, M. I., & Pinho, P. M. (2015). Desenvolvimento de Competências de Liderança: Um

Projecto Educativo ao Longo da Formação dos Oficiais de Polícia. In Actas do IX Congresso

Iberoamericano de Psicologia e 2º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Lisboa:

Ordem dos Psicólogos Portugueses.

ALMEIDA, M. I., & DINIZ, A. M. (2015). Adaptação ao ensino superior policial: Síntese de produtos

de investigação 2014 (Relatório de Investigação). Lisboa: Centro de Investigação do Instituto

Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.

CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). La Ley 23/2014 de reconocimiento mutuo de

resoluciones penales en la Unión Europea. Revista General de Derecho Europeo. 36,

01/05/2015. ISSN 1696-9634.

CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). Ciencias Policiais e Política Criminal. Justiça e

Segurança: um discurso de liberdade democrática. La formación y la investigación en materia

policial como garantía de una mejor calidad de la Justicia, pp. 105-120. (Portugal): ISCPSI-

ICPOL, 01/06/2015. ISBN 978-972-8630-16-4 T.

CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). Fodertics 4.0 Estudios sobre nuevas tecnologías y

justicia.Cooperación internacional y nuevas tecnologías entre Sistemas de Justicia Penal

Iberoamericanos. (España): EDITORIAL COMARES S.L., 01/12/2015. ISBN 9788490452745.

CARRIZO GONZÁLEZ-CASTELL, ADÁN (2015). Comentario al Instrumento de ratificación del

Convenio Iberoamericano sobre el uso de la videoconferencia en la Cooperación Internacional

entre Sistemas de Justicia.Ars Iuris Salmanticensis. 3/1, pp. 302 - 304. 01/06/2015. ISSN 2340-

5155.

Page 674: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 674 de 681

SANTOS, CÉLIO JACINTO. (2015). Aspectos sobre os saberes policiais investigativos: a superação

de alguns desafios. In: Revista Brasileira de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de

Segurança Pública, v. 9, n. 1, pp. 50-61.

GIACOMOLLI, NEREU & AZAMBUJA, MARIANA (Coord.). (2015). Processo Penal Contemporâneo em

Perspectiva. Curitiba, Paraná, Brasil, IEA Editora.

GIACOMOLLI, NEREU (2015). “Estratégia e sorte no processo penal”, em Processo Penal

Contemporâneo em Perspectiva. Curitiba, Paraná, Brasil, IEA Editora, pp. 97-103.

GIACOMOLLI, NEREU (2015). “Marcas inquisitoriais do Código de Processo Penal brasileiro e à

resistência às reformas”, em Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Vol. 1, ano 1.

GIACOMOLLI, NEREU (2015). Ensino e Metodologia do Direito Processual Penal. Org. por Salah

Khaled na obra coletiva Sistema Penal e Poder Punitivo. Florianópolis, Santa Catarina: Editora

Empório do Direito, pp. 397-405.

GIACOMOLLI, NEREU (2015). Justiça Criminal Negocial: crítica à fragilização da jurisdição penal em

um cenário de expansão do consenso no processo penal. In: Revista On-Line Novos Estudos,

vol. 20, pp. 1108-1134.

MATOS, HERMÍNIO J. DE (2015). A Chegada do Califado Universal à Europa. In: Correia, Eduardo

P. (coord.), Liberdade e Segurança. Lisboa: ISCPSI-ICPOL e OP, pp. 147-152.

c.3. Resumos em Revistas Nacionais e Internacionais e Prefácios

Prefacio ao livro de IVONE FREIRE COSTA (Org./Coord.). Políticas e Gestão da Segurança em

Estudo. Salvador: EDUFBA, 2015, pp. 9-11. ISBN:

Prefácio ao livro de ELIOMAR DA SILVA PEREIRA. Introdução às Ciências Policiais: A Polícia

entre Ciência e Polícia. São Paulo: Almedina Brasil, Ltda., 2015, pp.6-7. ISBN: 978-856-31-

8278-4.

X

Pareceres & Projetos

27. Elaboração, pelo diretor do centro, de vários documentos (parecer-técnico) solicitados para

resolução de questões administrativas.

Page 675: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 675 de 681

28. Elaboração de vários documentos referentes ao ICPOL-Centro de Investigação – v. g.,

informações propostas com o intuito de internacionalização da investigação e desenvolvimento

(incluindo ensino), contratualizações de professores para os cursos ministrados sob a

responsabilidade do centro – e ao ISCPSI de modo a melhorar o funcionamento de todo o

serviço inerente à atividade de uma unidade de I&D.

29. O ICPOL promoveu, em Portugal e no Brasil, contatos institucionais e profissionais para a

realização do futuro Curso de Pós-graduação em Investigação e Criminalidade Organizada a ser

realizada com a parceria do ICPOL – Centro de Investigação.

XI

Relações Exteriores

30. O meio académico e científico, para se manter competitivo e atualizado, necessita de permanente

estabelecimento de relações exteriores com outras instituições congéneres públicas e privadas,

nacionais e estrangeiras.

A

O ICPOL-Centro de Investigação promoveu a inserção em redes internacionais de investigação

científica continua com a adesão a projetos de investigação internacionais e com a participação

em eventos científicos com investigadores do ICPOL, associados a outros Centros de

Investigação, em várias instituições da Alemanha, do Brasil, de Israel, de Espanha, de Itália,

México e, Estado Unidos da América.

B

31. O ICPOL promoveu a negociação para futura assinatura de um Convénio com:

O Instituto Superior de Ciências Policiais – Polícia militar do Distrito Federal (Brasília).

A Universidade Federal da Baía – Salvador (Brasília).

32. Continuação das negociações para celebração dos convénios com a Universidade de Manaus e

com a Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.

C

Page 676: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 676 de 681

33. Colaboração com a Escola Superior de Polícia da Academia Nacional de Polícia – Polícia Federal,

Brasil, na promoção dos cursos científicos e na publicação da Revista Brasileira de Ciências

Policiais.

34. Cooperação com a ESP/ANP-Polícia Federal para criar, implementar e estabelecer as linhas de

orientação do OB-COR: Observatório de Criminalidade Organizada e a linha de investigação

Corpus Delicti.

35. O Diretor do ICPOL cooperou com a Pontifícia Universidade Católica do Rio do Sul – Porto Alegre,

Brasil – como Professor do Curso de Mestrado e Doutoramento em Ciências Criminais. Lecionou

um tópico jurídico de 15H: Meios Ocultos de Investigação Criminal.

D

36. Procederam-se a várias reuniões com os nossos parceiros no Brasil no sentido de promovermos

mais cursos de formação universitária e de especialização para os servidores públicos – policiais e

não policiais – da Federação do Brasil:

- Escola Superior de Polícia da Academia Nacional de Polícia – Polícia Federal

- Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal

- Secretaria de Estado de Segurança Publica do Distrito Federal – Brasília

- Instituto Superior de Ciências Policiais – Brasília

E

37. Prossecução dos protocolos informais de permuta da Revista Politeia:

- Com a Universidade Lusíada (Revista Lusíada - Direito).

- Com a Universidade Autónoma de Lisboa (Galileu – Revista de Economia e Direito).

- Com a Universidade Nova de Lisboa (Revista Themis).

- Com a Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

- Com a Revista Direito e Justiça da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

- UMINHO – Ciência Jurídica

XII

Page 677: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 677 de 681

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

38. O ICPOL-Centro de Investigação realizou o IV Curso de Contraterrorismo no mês de Maio de

2015, com a participação de 38 alunos.

39. O ICPOL-Centro de Investigação desenvolveu Ação de Formação à Siemens Postal, Parcel &

Airport Logistics sobre: Body language, Entrevistas e Interrogatórios – Noções Básicas Aplicadas

às Empresas. Estiveram na formação 24 quadros superiores da Siemens Portugal.

III

MESTRADO EM CIÊNCIAS POLICIAIS

40. O ICPOL-Centro de Investigação tem a responsabilidade de direção e gestão do Curso de

Mestrado em Ciências Policiais, tendo desenvolvido as seguintes atividades.

07SET2015 – Iniciou-se o VIII curso de Mestrado em Ciências Policiais, na área de

especialização em Criminologia e Investigação Criminal – Turma A.

03OUT2015 – Teve início o VIII Curso de Mestrado em Ciências Policiais, contando com a

inscrição de cerca de 53 mestrandos. Existe uma Turma (B) com apenas alunos do Brasil, da

Polícia Federal e das Polícias Civis estatais, que iniciaram o curso via on-line.

03JUL2015 – Terminou a parte curricular do VII Curso de Mestrado em Ciências Policiais, nas

áreas de especialização em Segurança Interna, Gestão da Segurança e Criminologia e

Investigação Criminal.

07ABR2015/… – Promoveu a parte curricular do VII Curso de Mestrado em Ciências Policiais,

na área de especialização em Criminologia e Investigação Criminal – Turma B.

O ICPOL-Centro de Investigação coordenou os processos de orientação das dissertações dos

alunos que concluíram a parte curricular do I, II, III, IV, V e VI Cursos de Mestrado em Ciências

Policiais.

Defenderam a dissertação de mestrado 10 mestrandos, tendo sido aprovados como Mestres

em Ciências Policiais, nas especializações em Segurança Interna, em gestão da Segurança e

em Criminologia e Investigação Criminal.

Plano geral de distribuição dos mestrandos pelos três Cursos de Mestrado em Ciências

Policiais no ano de 2015:

Page 678: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 678 de 681

CURSO

ESPECIALIZAÇÃO

INSCRIÇÕES

DESISTÊNCIA

CONGELAMENTO

PARTE

CURRICULAR

INCOMPLETA

NÃO

APROVADOS

MESTRES

I SI 11 - 3 2 - -

I CIC 24 3 16 3 - 4

II SI 4 - - - - 2

II GS 3 - - - - 2

II CIC 18 - 3 3 1 6

III SI 10 - - - - 1

III GS 15 - - - - 3

III/IV CIC 45 - 4 - - 10

V SI 5 - - - - -

V GS 5 2 - - - -

V/VI CIC 34 - 1 - - -

VII SI 5 - - - - -

VII GS 12 - - - - -

VII CIC 36 - - - - -

VIII SI 9 - - - -

VIII GS 9 - - - - -

VIII CIC 53 - - - - -

41. Os congelamentos devem-se a situações de saúde de familiares, razões profissionais e de índole

económico-financeira dos próprios ou de familiares.

Page 679: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 679 de 681

XIV

DOUTORAMENTO NO ÂMBITO DAS CIÊNCIAS POLICIAIS

42. Bloqueada pela A3ES a possibilidade do Instituto assumir a iniciativa do processo do Curso de

Doutoramento em Ciências Policiais, a ministrar pelo ISCPSI em associação com a Universidade

do Minho, submetido à A3ES em 30OUT2013, o diretor do ICPOL tem acompanhado, desde

então o processo de assunção do mesmo pela Universidade do Minho, conforme imposição da

A3ES.

Realizaram-se reuniões com a Reitoria da Universidade do Minho, com a Presidência da Escola

de Direito e os Professores Doutores WLADIMIR BRITO e MÁRIO FERREIRA MONTE da mesma

universidade no sentido de se terem dado os passos necessários para que o processo fosse

finalizado em dezembro de 2015, de acordo com a regulamentação da Universidade do Minho e a

legislação do ensino superior universitária, tendo sido aprovado pelos Conselhos Científicos da

Escola de Direito, da Escola das Ciências Sociais e da Escola de Economia e Gestão da

Universidade do Minho. O processo encontra-se no Senado da Universidade do Minho para

aprovação. Terminada esta fase, o processo será submetido a prévia apreciação deste Conselho

Científico para posterior Despacho do Ministério da Administração Interna: n.º 6 do art. 3.º do

EISCPSI.

XV

REGISTO DO ICPOL COMO I&D NA FCT

43. Obtido um registo sem avaliação do ICPOL-Centro de Investigação do ISCPSI na FCT, esta tem

apoiado com verbas mínimas as atividades do ICPOL - ISCPSI.

44. A avaliação do ICPOL-Centro de Investigação vai ser possível em 2017, tendo na data de

submissão o mesmo número mínimo de investigadores integrados, tendo em conta os apoios

financeiros que nos têm sido atribuídos.

45. Quanto às recomendações da CEA, podemos afirmar que, neste ano civil (2015), se procedeu ao

seguinte:

- Plano estratégico: encontramo-nos a analisar a estrutura de um plano estratégico que

tenha corpo adequado (mínimo de 10) de investigadores para I&D do objeto/missão do

ISCPSI a ser assumido pelo ISCPSI/PSP.

- Linhas de Investigação: definimos âmbitos de estudo, especializados e diferenciados,

para reforço da identidade do ICPOL, com identificação de coordenadores por cada linha

e vinculação de investigadores com perfis académicos adequados às linhas, a par de um

alargamento das equipas de investigação a especialistas externos como são

Page 680: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 680 de 681

demonstrativos os novos projetos e linhas de I&D constantes do VIII – Grupos de

Trabalho e Projetos.

- Atividade editorial: melhorarmos as publicações sobre temas das ciências policiais e da

segurança interna. Está em cima da mesa acertar a periocidade da Politeia, assim como

se organizaram dois temáticos da Politeia para publicação de estudos científicos e de

resumos de dissertações de mestrado, assim como se aumentou a submissão de artigos

a revistas internacionais com arbitragem científica com identificação de investigador do

ICPOL.

- Continuou o esfoço para reforçar acervo, acesso a bases de dados internacionais e

protocolar com instituições que tenham acesso a bases de dados da Biblioteca e do seu

Acervo Bibliográfico.

- Melhorou a Divulgação e publicidade da atividade do ICPOL-Centro de Investigação e das

respetivas linhas de investigação.

XVI

PÁGINA DA INTERNET

46. Atualização da página na Internet do ISCPSI no que respeita ao I&D, com introdução de

informação relevante sobre os investigadores integrados e colaboradores do ICPOL, assim como

com a informação referente às atividades de investigação científica e de ensino pós-graduado.

Page 681: RELATÓRIO - psp.pt

Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança Interna Relatório de Atividades 2015

Núcleo de Avaliação e Qualidade - ISCPSI Pág. 681 de 681

XVII

OUTROS DADOS

47. É, ainda, de realçar o volume de procedimentos levados a cabo pelo secretariado do ICPOL-Centro

de Investigação ao longo do ano de 2015, conforme quadro seguinte:

ATIVIDADE QUANTIDADE

Certidões de Habilitações Académicas 27

Certificados de Mestrado 14

Diplomas de Mestrado 13

Certificados de Pós-Graduação 28

Diplomas do Curso Intensivo de Contraterrorismo 38

Diplomas da Siemens 24

Declarações 170

Informações/Propostas 56

Livros de ponto e registo letivo 8

Ofícios 66

Processo de Professores (contratos) 15

Processos de Alunos do VII Curso MCP (NI) 56

Processos de Alunos I, II, III, IV, V e VI Cursos MCP (NI) 137

Processos dos alunos do VIII Curso de Mestrado 71

Propostas de despachos 35

Provas Públicas 12

Tratamento de e-mails 12648

Lisboa e ISCPSI, 28 de janeiro de 2016

O Director do ICPOL-Centro de Investigação

Doutor MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE

Intendente