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Finibanco Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A.
Rua Júlio Dinis, 166, 4050-318 Porto. Telef. 220 004 200. Fax 220 004 201. E-mail: [email protected] Capital Social 7.500.000 Euros. Pessoa Colectiva N.º 507847598. Cons. Reg. Com. do Porto Matrícula N.º 507847598
Grupo Finibanco
RELATÓRIO E CONTAS
EXERCÍCIO DE 2008
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1. INTRODUÇÃO
A Finibanco Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA cumpriu, no ano de 2008, o
seu segundo ano de actividade efectiva.
Este exercício caracterizou-se pelo aperfeiçoamento da sua estrutura organizativa,
pelo estreitamento da sua ligação à rede de distribuição do Finibanco, pela
consolidação do seu espaço no mercado segurador e por um crescimento acentuado
das suas carteiras de prémios processados e de activos sob gestão.
De todos estes aspectos nos propomos dar nota aos Senhores Accionistas no
presente Relatório de Gestão.
2. ALGUMAS NOTAS SOBRE A ACTIVIDADE SEGURADORA NO RAMO VIDA
EM PORTUGAL
A Actividade Seguradora do Ramo Vida em Portugal foi influenciada no ano de 2008
por um conjunto de factores, exógenos e endógenos à actividade, que podemos
classificar em três vertentes distintas: a vertente da situação financeira internacional, a
vertente da situação económica e a vertente legal e regulamentar.
Cada uma destas vertentes, directa ou indirectamente, aportou ao negócio segurador
constrangimentos e oportunidades cujos impactos, com diferentes consequências,
quando considerados do ponto de vista das carteiras de investimentos ou do ponto de
vista da receita processada, importa analisar para melhor podermos entender alguns
sinais, porventura contraditórios, que os resultados globais possam reflectir.
Em primeiro lugar a crise financeira internacional e o seu consequente reflexo no
mercado nacional teve, e continuará a ter durante o ano de 2009, uma influência
perniciosa na performance das carteiras de investimentos.
Esta influência negativa decorre, por um lado, da queda continuada das cotações dos
mercados de acções mas também, e sobretudo, da subida verificada nas taxas de juro
até ao final do terceiro trimestre do ano e do aumento do risco de crédito e de “default”
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que arrastou para desvalorizações generalizadas as carteiras de obrigações e outros
títulos de rendimento fixo que constituem a maior fatia destas carteiras, situação que
teve consequências evidentes nos resultados do exercício e no nível de capitalização
das Empresas de Seguros.
Do ponto de vista da receita processada podemos afirmar que os efeitos da crise
financeira não se fizeram sentir de forma tão preocupante.
Verificou-se de facto, com expressão mais evidente no segundo semestre do ano, um
abrandamento do ritmo de produção de seguros de risco associados a operações de
crédito como consequência directa da redução drástica do volume de financiamento
concedido pelas instituições financeiras, sobretudo ao nível do crédito imobiliário.
Mas, em contrapartida, os produtos vulgarmente designados de capitalização ou
financeiros e, dentro destes sobretudo o PPR, tiveram um crescimento assinalável ao
longo de todo o ano, presumindo-se que tenham constituído destino de refúgio para
uma parte dos capitais resgatados nos mercados de capitais em geral e nos fundos de
investimento em particular onde, como é conhecido, ocorreu uma sangria
generalizada.
No conjunto da actividade do Ramo Vida em Portugal estima-se que o volume total da
prémios processados em 2008 tenha atingido um valor próximo dos 11.000 Milhões de
Euros o que representa um crescimento da ordem dos 17,30 % quando comparado
com o ano anterior.
Este volume de prémios confirma o peso crescente do Ramo Vida no contexto da
Actividade Seguradora, onde já representa cerca de 72 % do total da actividade, e na
economia nacional, onde representa cerca de 6,5 % do PIB.
A crise económica entretanto instalada, em grande parte como consequência da crise
financeira e do estrangulamento do financiamento à actividade produtiva, mas também
como resultado do elevado nível de endividamento das famílias e da grande retracção
verificada no consumo, reflectiu-se no negócio segurador sobretudo no elevado
crescimento dos resgates antecipados e no baixo nível de reaplicação dos capitais
vencidos.
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Estima-se que o conjunto de operações desta natureza efectuadas em 2008 tenha
atingido valores muito próximos do volume total dos prémios encaixados no ano, o que
significa uma grande erosão dos activos sob gestão das Seguradoras reflectida no
facto das provisões matemáticas de balanço apresentarem um crescimento
praticamente nulo de 0,3% quando a receita processada cresceu os 17,30 % acima
referidos.
Por último importa fazer uma referência à vertente legal e regulamentar que em 2008
esteve em particular evidência com a entrada em vigor do novo Plano de Contas das
Empresas de Seguros (PCES).
Esta alteração, de natureza e alcance tão profundos, para além de ter consumido
elevados recursos humanos e financeiros na sua implementação, veio criar um novo
quadro contabilístico de base IAS/IFRS que, no contexto actual do mercado financeiro,
se revelou altamente influenciador dos resultados das Seguradoras neste exercício,
considerando os critérios de avaliação das carteiras de investimentos e a forma de
espelhar contabilisticamente as suas mais e menos valias, potenciais ou efectivas, e
subsequente tratamento fiscal respectivo.
3. A FINIBANCO VIDA EM 2008
Tirando partido da tendência de canalização de poupanças para produtos de capital e
rendimento garantidos a prazos médio/longos e também do potencial de
desenvolvimento do cross-selling na carteira de Clientes da Rede Finibanco, a
Finibanco Vida obteve um crescimento assinalável dos prémios processados, face ao
ano anterior, os quais atingiram um montante global da ordem dos 26 Milhões de
Euros.
Em sentido inverso seguiu o comportamento das carteiras de investimentos,
reflectindo a grande volatilidade reinante nos mercados de capitais, com perdas
potenciais generalizadas e registo de algumas situações de imparidade nos seus
activos financeiros, influenciando tanto os capitais próprios, via reservas de
reavaliação, como os resultados do exercício.
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No que diz respeito à sinistralidade apraz-nos realçar que o seu comportamento foi
altamente favorável contribuindo para suportar as margens técnicas, antes de
imparidades, em níveis excepcionalmente elevados.
Assim, não obstante as vicissitudes apontadas, foi possível cumprir a maior parte dos
objectivos definidos para este segundo ano de actividade da Seguradora conforme a
seguir se explicita:
3 .1 - Organização Interna
A estrutura interna da Seguradora, cujos recursos humanos não sofreram qualquer
alteração durante este ano, foi sendo progressivamente ajustada para poder fazer face
ao grande acréscimo verificado no volume da carteira gerida. Nos ajustamentos
efectuados foi dada importância primordial ao desenvolvimento de procedimentos e
ferramentas informáticas que pudessem proporcionar ganhos ao nível da
produtividade e do controlo.
3.2 – Planos de Contingência, Gestão de Riscos e Controlo Interno
Nesta matéria verificaram-se importantes desenvolvimentos consubstanciados nos
seguintes aspectos:
3.2.1 - Aprovação de norma interna, em articulação com orientações no mesmo
sentido definidas para o Grupo Finibanco, que define as regras de constituição e
funcionamento de Planos de Contingência para fazer face a situações de crise interna
ou generalizada resultantes de situações de catástrofe ou de insuficiência de liquidez;
3.2.2 - Aprovação de norma interna que estabelece as bases de funcionamento dos
Sistemas de Gestão de Riscos e do Controlo Interno, definindo os seus objectivos
específicos, a abrangência das respectivas actividades e os graus de responsabilidade
e competência nos vários níveis da estrutura hierárquica.
3.2.3 - Levantamento de todos os procedimentos e circuitos em vigor nos vários
departamentos, identificando um conjunto de factores de risco a que a Seguradora
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possa encontrar-se exposta, quantificando a sua frequência passada, a exposição
actual, a gravidade e o seu impacto na actividade.
3.2.4 – Produção, pelo Gestor de Riscos, de um relatório final dos factores geradores
de riscos com enumeração, por ordem decrescente do seu grau de severidade para
elaboração e calendarização dos respectivos planos de eliminação ou mitigação;
3.2.5 - Execução de trabalhos de levantamento, consulta e recolha de elementos por
parte da Direcção de Auditoria Interna do Grupo tendo por objectivo a preparação de
uma acção de auditoria presencial no âmbito do controlo interno.
3.3 - Sistema Informático
No que respeita ao sistema informático foi dada continuidade e conclusão à adaptação
informática relativa ao Novo Plano de Contas para Empresas de Seguros e ao
ajustamento entre esta aplicação contabilística e a aplicação da entidade gestora das
nossas carteiras de investimentos com vista à obtenção automática da informação e
monitorização permanentes requeridas pelas novas exigências de aproximação às
IAS.
Em conjunto com a DSI do Finibanco foram efectuados desenvolvimentos com vista a
inserir nos extractos mensais a informação relativa à carteira de seguros de vida de
cada Cliente e disponibilizar em Homebanking os mesmos elementos e,
adicionalmente, a possibilidade efectuar subscrições e dar instruções de transferência
de entregas adicionais de produtos de capitalização e PPR.
Ainda neste âmbito foi concluído o processo de externalização na IBM do fornecimento
de serviços de manutenção e de segurança, bem como a activação do sistema de
“disaster recovery”.
3.4 - Ligação à Rede Comercial Finibanco
Em estreita colaboração com a Finisegur – Sociedade de Mediação do Grupo a quem
compete a dinamização e acompanhamento comercial da Rede Finibanco, a Finibanco
Vida procurou ter uma presença mais regular no terreno, nomeadamente, promovendo
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acções de formação para lançamento de novos produtos, para reciclagem dos
existentes ou para outros temas relacionados com a actividade.
Foi ainda melhorada a qualidade e a periodicidade da informação de controlo da
evolução dos objectivos comerciais disponibilizada aos diversos intervenientes.
3.5 - Novos Produtos
Dando continuidade ao plano de desenvolvimento estabelecido foram lançados em
2008 três novos produtos:
� O “Protecção Vida Finibanco” – Seguro de risco puro de adesão livre, não
associado a operações de crédito, com cobertura dos riscos de morte ou
invalidez total e definitiva e inclusão de um complementar de morte
acidental;
� O “FiniGarantia” – Produto de investimento em fundo autónomo fechado, a
prémio único, com capital e rendimento garantidos e sem participação nos
resultados, comercializado em duas versões - 1ª e 2ª Séries – nos meses
de Maio e Setembro.
� O “PPR – Empresas” – Versão PPR exclusiva para Empresas com o
objectivo de complementar pensões de reforma de um ou vários
empregados.
3.6 - Transferência Carteira de Seguros Associados a Crédito à Habitação
Foi concretizada a transferência da última tranche da carteira de seguros de risco
associados a operações de crédito à habitação anteriormente colocada em
Seguradora exterior. Neste âmbito foram transferidas as adesões que vigoravam com
forma de pagamento anual ou semestral representando cerca de 800 adesões.
3.7 - Continuação do processo de transferência de PPR’s
Foi dada continuidade ao processo de transferência para a Finibanco Vida da carteira
de produtos PPR colocada anteriormente pela Rede Finibanco em Seguradora
exterior.
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4. VOLUME DE PRÉMIOS
O montante global da produção no ano de 2008 foi de 26.035.153,00 euros,
representando um crescimento de 65% face ao ano anterior.
Deste montante 15.090.028,00 euros dizem respeito a prémios de Contratos de
Seguro e 10.945.125,00 a produtos classificados para efeitos contabilísticos como
Contratos de Investimento.
No volume de prémios de Contratos de Seguro temos 3.334.824,00 euros que
respeitam a seguros de risco puro, 3.215.287,00 euros a seguros de capitalização e
8.539.917,00 euros são referentes a seguros PPR.
5. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA
A carteira constituída apresenta o seguinte perfil:
Produto Tipo Nº Apólices /Certificados
Nº Pessoas Seguras
Capitais em Risco
Poupança Acumulada
Vida Crédito Pessoal
Risco 7.506 11.247 83.368.134,06 N/A
Vida Crédito Habitação
Risco 4.666 7.769 439.570.994,34 N/A
Vida Grupo Empresas
Risco 1.347 1.347 32.301.000,76 N/A
Protecção Vida Finibanco
Risco 2.209 2.209 56.090.000,00 N/A
Capitalização Finibanco
Cap. 1.406 1.406 N/A 4.308.129,32
Finigarantia Cap. 1.450 1.450 N/A 10.539.784,50
PPR Finibanco Cap. 7.606 7.606 N/A 20.931.350,36
TOTAIS 26.190 33.034 611.330.129,16 35.779.264,18
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6. ESTRUTURA DA CARTEIRA Os prémios processados apresentam a seguinte distribuição por tipo de produto:
Tipo de Produto Receita Processada % da Carteira
. Contratos de Seguro
Seguros Vida Risco 3.334.824,00 12,81%
Seguros de Capitalização 3.215.287,00 12,35%
PPR 8.539.917,00 32,80%
. Contratos de Investimento
Produtos de Capitalização 10.945.125,00 42,04%
TOTAIS 26.035.153,00 100,00%
7. PROVISÕES MATEMÁTICAS DE CONTRATOS DE SEGURO E PASSIVOS
FINANCEIROS DE CONTRATOS CLASSIFICADOS PARA EFEITOS
CONTABILISTICOS COMO CONTRATOS DE INVESTIMENTO
O volume total de provisões matemáticas de Contratos de Seguro foi de 25.239.480,00
euros, com a seguinte distribuição por tipo de produtos:
Tipo de Produto Provisões Matemáticas % da Carteira
PPR 20.931.350,36 82,93%
Seguros de Capitalização 4.308.129,32 17,07%
TOTAIS 25.239.480,00 100,00%
O volume total de passivos financeiros de contratos classificados para efeitos
contabilísticos como Contratos de Investimento foi de 10.539.785,00 euros, com a
seguinte distribuição por tipo de produtos:
Tipo de Produto Passivos Financeiros % da Carteira
Finigarantia (1ª e 2ª Séries) 10.539.785,00 100,00%
TOTAIS 10.539.785,00 100,00%
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8. PRINCIPAIS INDICADORES
Balanço 2008 2007
- Investimentos
- Activo Liquido
- Capital Próprio
- Provisões Técnicas
- Passivos Financeiros de Contratos
de Investimento
43.702.297,25
43.857.490,09
7.138.796,19
25.543.960,36
10.539.785,50
22.802.428,97
23.732.994,93
7.464.249,77
14.528.611,43
0,00
Conta de Ganhos e Perdas
- Prémios Processados (Contratos de Seguro
e Contratos de Investimento)
- Rendimentos e Ganhos Líquidos da
Actividade Financeira (incluindo efectivos,
potenciais e imparidades)
- Provisões Matemáticas Seguro Directo
- Participação Resultados Seguro Directo
- Custos com Sinistros Líquidos de Resseguro
- Resultado Liquido
26.035.153,00
-367.481,98
10.637.767,00
81.071,23
1.851.393,89
-180.694,24
15.850.509,47
182.960,50
14.528.611,43
73.979,50
216.745,31
93.360,45
Nº de Trabalhadores 10 10
Produtividade
- Nº Apólices / Nº Trabalhadores
- Nº Pessoas Seguras / Nº Trabalhadores
- Prémios / Nº de Trabalhadores
- Activos sob gestão / Nº Trabalhadores
2.634
3.616
2.603.515,00
4.400.291,00
1.356
1.775
1.585.050,00
2.359.414,00
9. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
As Taxas de Revalorização Efectivas (constituídas por taxa de participação + taxa de
juro técnica) atribuídas às Apólices das modalidades com Fundos Autónomos de
Investimento foram as seguintes:
Produto Taxa Técnica Taxa de Revalorização
Efectiva
PPR Finibanco 3,00% 3,43%
apitalização Finibanco 3,00% 3,43%
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10. RESULTADOS DO EXERCICIO
Os resultados da exploração técnica, excluindo imparidades, foram expressivamente
positivos, traduzindo-se num montante de 1.086.131,00 euros.
Contudo, a flutuação negativa verificada ao nível da carteira de investimentos com a
consequente desvalorização potencial dos seus activos e a contabilização das menos
valias efectivas decorrentes de imparidades assumidas na carteira de acções,
determinou um resultado do exercício negativo de 180.694,00 euros, resultado que o
Conselho de Administração propõe que transite para o exercício seguinte.
11. MARGEM DE SOLVÊNCIA
O montante da margem de solvência disponível foi de 6.537.827,21 euros quando o
valor exigido para o volume de prémios, composição de carteira e capitais em risco da
Finibanco Vida era de 3.200.000,00 euros. Verifica-se, assim, uma taxa de cobertura
de 204,31%.
12. OBJECTIVOS GERAIS PARA 2009
Para 2009 julgamos que será possível, não obstante a conjuntura adversa do
mercado, manter um crescimento global da receita processada em níveis significativos
beneficiando da circunstância de termos ainda um grande potencial de negócio a
explorar dentro do portefólio de clientes do Finibanco.
Nos Seguros de Vida Risco ocorrerá, seguramente, uma redução significativa do
negócio novo relacionado com os seguros ligados a operações de crédito,
principalmente no crédito à habitação, que procuraremos compensar com um
incremento na venda de produtos “stand alone” que incluirá a dinamização do
“Protecção Vida Finibanco” e o lançamento de um novo produto que se designará de
“Protecção Vida Empresário”.
Completaremos ainda o leque de produtos disponíveis na área de seguros de risco
com a exploração de uma nova modalidade – o Seguro de Renda Vitalícia - e com a
disponibilidade para negociar, caso a caso, Seguros de Grupo nomeadamente no
segmento de “employee benefits” para empresas.
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Ainda neste segmento vamos proceder à reformulação dos seguros associados a
operações de crédito à habitação com a adopção de novas tarifas que, não
comprometendo o equilíbrio técnico da modalidade, se traduzirão numa redução
significativa dos prémios em linha com a evolução ocorrida no mercado.
Quanto ao segmento de Capitalização e no que respeita aos produtos de
comercialização continuada como são o PPR Finibanco e o Capitalização Finibanco,
espera-se que continuem a crescer de forma sustentada.
Relativamente aos produtos de subscrição fechada, comercializados em campanha, a
oferta neste segmento, para além do “Finigarantia”, será ainda melhorada com o
lançamento de um novo produto, de base “unit linked”, classificado como ICAE Não
Normalizado, cujo prémio único se traduzirá em unidades de participação ligadas a um
Fundo de Investimento.
Dado o êxito obtido em 2008 com o “Finigarantia”, julgamos haver razões que
justifiquem a manutenção de objectivo idêntico para 2009, contudo, a sua
concretização ficará condicionada à escolha de timing e oportunidade de mercado que
não colidam com as politicas definidas pelo Grupo Finibanco sobre esta matéria.
No que diz respeito à carteira de investimentos espera-se que, ao longo de 2009, se
verifique uma recuperação consistente das menos valias potenciais acumuladas que,
dependendo da classificação dos respectivos activos, se traduzirão em melhores
resultados, menor peso negativo sobre as reservas de reavaliação e ainda maior
cobertura da margem de solvência.
Nas novas aplicações serão estritamente seguidos os critérios definidos pelo Instituto
de Seguros de Portugal quanto à selecção dos activos elegíveis e às regras de
dispersão desses activos.
13. CONCLUSÃO Da análise efectuada à actividade desenvolvida neste segundo ano de actividade da
Finibanco Vida e, nomeadamente:
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Ao trabalho desenvolvido ao nível do aperfeiçoamento da sua estrutura
organizativa, da gestão de riscos e do controlo interno;
Aos valores globais de receita processada atingidos e ao seu crescimento face
ao ano anterior;
Aos indicadores de gestão apresentados;
Aos resultados alcançados na exploração técnica, antes de imparidades;
Concluímos que continuaram a ser dados passos significativos e seguros no sentido
da afirmação da Finibanco Vida como uma Seguradora sólida e credível, cuja
actividade se apoia em elevados padrões de serviço ao Cliente e que constitua uma
mais valia de relevo para o Grupo Finibanco.
Resta-nos agradecer aos Colaboradores da Finibanco Vida e das Empresas do
Grupo Finibanco que colocaram o melhor do seu esforço e empenhamento no
desenvolvimento da Seguradora.
Apresentamos, também, os nossos agradecimentos a todas as entidades que directa
ou indirectamente contribuíram para o desempenho alcançado, nomeadamente:
Ao Grupo Finibanco;
Ao Instituto de Seguros de Portugal;
À Associação Portuguesa de Seguradores
Aos nossos Resseguradores
Ao nosso Actuário Responsável
Aos nossos Consultores e Auditores
Porto, 1 de Março de 2009 O Conselho de Administração
Humberto da Costa Leite
Armando Esteves
Artur de Jesus Marques
Joaquim de Campos Afonso
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Balanço
2008
Notas do
Anexo Balanço
Valor bruto
Imparidade, depreciações / amortizações
ou ajustamentos
Valor Líquido 2007
ACTIVO
8 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 4.670.642 4.670.642 5.250.966
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
6.4 Activos financeiros detidos para negociação 4.162.552 4.162.552 3.545.151
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
Derivados de cobertura
6.5 - 6.6 Activos disponíveis para venda 26.780.186 821.720 25.958.466 12.006.312
Empréstimos e contas a receber 2.752.344 2.752.344 2.000.000
Depósitos juntos de empresas cedentes
6.2 Outros depósitos 2.752.344 2.752.344 2.000.000
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
6.7 Investimentos a deter até à maturidade 5.158.294 5.158.294
Terrenos e edifícios
Terrenos e edifícios de uso próprio
Terrenos e edifícios de rendimento
10 Outros activos tangíveis 210.272 53.793 156.478 185.737
Inventários
Goodwill
12 Outros activos intangíveis 695.252 363.810 331.442 476.992
Provisões técnicas de resseguro cedido 98.537 98.537
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros 98.537 98.537
Provisão para participação nos resultados
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros devedores por operações de seguros e outras operações 443.038 1.254 441.784 131.287
6.8 - 13 Contas a receber por operações de seguro directo 18.198 1.254 16.944 13.103
6.8 Contas a receber por outras operações de resseguro 213.360 213.360 118.184
6.8 Contas a receber por outras operações 211.480 211.480
Activos por impostos 107.610 107.610 131.398
Activos por impostos correntes
24.2 Activos por impostos diferidos 107.610 107.610 131.398
Acréscimos e diferimentos 19.342 19.342 5.152
Outros elementos do activo
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ACTIVO 45.098.068 1.240.578 43.857.490 23.732.995
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Notas do Anexo
Balanço 2008 2007
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Provisões técnicas 25.543.960 14.528.611
Provisão para prémios não adquiridos
4.1 Provisão matemática do ramo vida 25.239.480 14.523.411
4.3 - 4.6 Provisão para sinistros
De vida 301.711 5.200
De acidentes de trabalho
De outros ramos
4.3 Provisão para participação nos resultados 2.770
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Provisão para desvios de sinistralidade
Provisão para riscos em curso
Outras provisões técnicas
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Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 10.539.785
Outros passivos financeiros
Derivados de cobertura
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores
Outros
23 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 111.467 142.205
Outros credores por operações de seguros e outras operações 423.777 1.512.016
Contas a pagar por operações de seguro directo 145.046 120.996
Contas a pagar por outras operações de resseguro
Contas a pagar por outras operações 278.730 1.391.019
Passivos por impostos 28.320 25.127
Passivos por impostos correntes 28.320 25.127
Passivos por impostos diferidos
Acréscimos e diferimentos 71.386 60.787
Outras Provisões
Outros elementos do passivo
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO 36.718.694 16.268.745
CAPITAL PRÓPRIO
25 Capital 7.500.000 7.500.000
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação -308.483 -129.111
18-26 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros -308.483 -129.111
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos intangíveis
Por revalorização de outros activos tangíveis
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
24.2 Reserva por impostos diferidos 34.613
Outras reservas
35 Resultados transitados 93.360
Resultado do exercício -180.694 93.360
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 7.138.796 7.464.250
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PROPRIO 43.857.490 23.732.995
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Conta de Ganhos e Perdas
2008 Notas do
Anexo Conta de Ganhos e Perdas Técnica
Vida Técnica
Não-Vida Não
Técnica Total
2007
Prémios adquiridos líquidos de resseguro 14.199.065 14.199.065 15.502.054 14 Prémios brutos emitidos 15.090.027 15.090.027 15.850.509 4.6 Prémios de resseguro cedido 890.962 890.962 348.455 Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
15
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 32.999 32.999
Custos com sinistros, líquidos de resseguro 1.851.394 1.851.394 216.845 Montantes pagos 1.653.420 1.653.420 211.645 21 Montantes brutos 1.852.809 1.852.809 246.645 4.6 Parte dos resseguradores -199.389 -199.389 -35.000 Provisão para sinistros (variação) 197.974 197.974 5.200 4.6 Montante bruto 296.511 296.511 5.200 4.6 Parte dos resseguradores -98.537 -98.537 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 10.637.767 10.637.767 14.523.411 4.1 Montante bruto 10.637.767 10.637.767 14.523.411 Parte dos resseguradores 4.3 Participação nos resultados, líquida de resseguro 81.071 81.071 Custos e gastos de exploração líquidos 1.516.092 1.516.092 887.423 21 Custos de aquisição 604.479 604.479 277.124 Custos de aquisição diferidos (variação) 21 Gastos administrativos 1.283.037 1.283.037 811.851 Comissões e participação nos resultados de resseguro -371.425 -371.425 -201.553 Rendimentos 1.008.227 316.560 1.324.786 413.092
16 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.008.227 1.008.227 156.043
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
16 Outros 316.560 316.560 257.049 Gastos financeiros 322.255 13.144 335.399 47.520
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 20.688
5 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 216.581 216.581
21 Outros 105.674 13.144 118.818 26.832
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 176.163 176.163 152.157
17 De activos disponíveis para venda 176.163 176.163 152.157 De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -709.404 -709.404 -205.659
17 - 18 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação -709.404 -709.404 -205.659
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento judicial ao justo valor através de
ganhos e perdas 19 Diferenças de câmbio -39.117 -39.117
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
Perdas de imparidade (líquidas de reversão) 821.720 821.720 De activos disponíveis para venda 821.720 821.720
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 0 0 -142.205 Outras provisões (variação) 24 Outros rendimentos/gastos 106.273 106.273 10.459 Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 292.427 -445.105 -152.678 54.699 24.1 Imposto sobre o rendimento do exercício - impostos correntos 1.737 1.737 92.736 24.2 Imposto sobre o rendimento do exercício - impostos diferidos 26.280 26.280 -131.398 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 264.411 -445.105 -180.694 93.360
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7.500.000
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7.467.607
Correcções de erros (IAS 8)
0
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
-129.111
125.753
-3.357
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7.500.000
-129.111
93.360
7.464.250
Aumentos/reduções de capital
0
Transacção de acções próprias
0
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor
de filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
0
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor
de activos financeiros disponíveis para venda
-308.483
-308.483
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorização de terrenos e edíficios de uso
próprio
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorizações de outros activos tangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por
revalorizações de activos intangíveis
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de
instrumentos de cobertura em cobertura de
fluxos de caixa
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de
instrumentos de cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
0
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de
câmbio
0
Ajustam
entos por reconhecimento de im
postos
diferidos
34.613
93.360
127.973
Aumentos de reservas por aplicação de
resultados
0
Distribuição de reservas
0
Distribuição de lucros/prejuízos
0
Alterações de estimativas contabilísticas
0
Outros ganhos/ perdas reconhecidos
directam
ente no capital próprio
0
Transferências entre rubricas de capital próprio
não incluídas noutras linhas
0
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34.613
0
0
0
0
93.360
0
-180.510
Resultado líquido do período
-180.694
-180.694
Distribuição antecipada de lucros
0
Bal
anço
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7.500.000
-308.483
34.613
93.360
-180.694
7.138.796
21
Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas
em 31 de Dezembro de 2008
1. INFORMAÇÕES GERAIS
A FINIBANCO VIDA - Companhia de Seguros de Vida S.A., com sede na Rua Júlio
Dinis nº166 na cidade do Porto, foi constituída em Janeiro de 2007 com Capital Social
de 7.500.000,00 Euros, detido na sua totalidade pela FINIBANCO HOLDING SGPS,
S.A., sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas ao nível daquela
instituição. Dedica-se exclusivamente ao exercício da actividade de seguros do ramo
vida, para a qual obteve a devida autorização por parte do Instituto de Seguros de
Portugal.
As notas que se seguem, respeitam a numeração definida no Plano de Contas para as
Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar nº 4/2007 e com as
alterações introduzidas pela Norma Regulamentar nº 20/2007, ambas do Instituto de
Seguros de Portugal. Por não serem aplicáveis ou por irrelevância dos valores ou
situações a reportar, algumas notas não são referidas neste Anexo.
As demonstrações financeiras foram aprovadas por deliberação do Conselho de
Administração de 02 de Fevereiro de 2009 e serão submetidas para Aprovação da
Assembleia Geral de accionistas de 31 de Março de 2009.
2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A Companhia manteve, durante o exercício de 2008 relações comerciais exclusivas
com clientes e entidades inseridas no âmbito do Grupo Finibanco, cuja dinamização
comercial ficou a cargo da Finisegur - Sociedade Mediadora de Seguros S.A. também
integralmente detida pela Finibanco Holding S.A
Os produtos desenvolvidos e comercializados pela Companhia foram especificamente
concebidos para distribuição através do canal bancário, quer na vertente de aumento
da qualidade e das garantias dos produtos bancários adjacentes aos mesmos, quer no
que concerne à captação de aforro através de produtos específicos e vocacionados
para a poupança de médio e longo prazo.
22
No decurso do exercício de 2008, foram criados três novos produtos, nos termos do
projecto de constituição da Companhia aprovado pelo Instituto de Seguros de
Portugal, no intuito de responder às solicitações da estrutura comercial do Finibanco
para abranger nichos de negócio específico oportunamente estudados e avaliados.
Assim, adicionamos ao nosso portfolio de produtos as seguintes modalidades:
Um produto de seguros de vida risco:
� Protecção Finibanco, concebido para responder à procura, por parte de clientes
particulares, de seguros vida risco que não decorrem nem estão relacionados
com operações de crédito,
Dois seguros de vida de aforro a médio prazo, com entregas únicas, capital e taxa
garantido, sem participação nos resultados e com subscrição limitada:
� Finigarantia 2008 (8.1-1ª Série)
� Finigarantia 2008 (5.1-2ª Série)
Nos exercícios de 2007 e 2008 a totalidade da actividade desenvolvida pela
Companhia foi realizada em território nacional, pelo que não é apresentada qualquer
informação por sectores geográficos.
3. BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1.Bases de apresentação
As demonstrações financeiras da Companhia agora apresentadas reportam-se aos
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 e foram preparadas pela
primeira vez de acordo com regime contabilístico aplicável às empresas de seguros
sujeitas à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal (PCES), estabelecido na
Norma Regulamentar nº 4/2007 - R, de 27 de Abril, com as alterações da Norma
Regulamentar nº 20/2007 - R, de 31 de Dezembro. Este regime acolheu em geral as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adoptadas pela
União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) Nº 1606/2002 do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo
Decreto-Lei nº 35/2005 com excepção da IFRS 4, da qual apenas foram adoptados os
23
princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de
seguros, continuando a aplicar-se ao reconhecimento e mensuração dos passivos
associados a contratos de seguros os princípios estabelecidos na legislação e
regulamentação prudencial específica em vigor.
O Financiamento das Responsabilidades com compromissos relativos a planos de
pensões com trabalhadores que, conforme consta na Norma Regulamentar do ISP nº
5/2007 – R, de 27 de Abril, pode ser e foi diferido no que concerne aos impactos de
transição decorrentes da adopção da IAS19.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros foram preparadas com base
no custo histórico exceptuando os do os activos financeiros detidos para negociação,
activos e passivos ao justo valor através de resultados, produtos derivados e os
activos financeiros disponíveis para venda. Por sua vez, ao activos a deter até à
maturidade foram valorizados ao custo amortizado à taxa efectiva.
Na preparação das demonstrações financeiras, foram efectuadas estimativas e
previsões que afectam os activos, passivos, réditos e custos. Para a elaboração
dessas estimativas foi utilizada a informação disponível à data de preparação das
demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente
verificados podem diferir destas estimativas.
3.2. Informação comparativa
As demonstrações financeiras divulgadas no pretérito exercício de 2007 foram
relatadas e construídas de acordo com as regras e princípios definidos no PCES,
publicado no Diário da República n.º 127 / 94, II.º Suplemento, 3.ª Série, de 1 de
Junho de 1994 e nos termos da Norma nº 14 / 95-R e demais normas relativas à
contabilização das operações das empresas de seguros, estabelecidas pelo ISP
(PCES1994). Por conseguinte, a informação das demonstrações financeiras do
corrente exercício não são comparáveis, de forma directa, com as do exercício de
2007 visto que se teve de proceder a um conjunto de alterações inerentes à
apresentação das demonstrações financeiras com base nas IAS/IFRS.
Nesta conformidade, o exercício de 2007 foi integralmente recuperado para o
referencial IAS/IFRS para que as demonstrações financeiras, a 31 de Dezembro de
2007, nos termos da “IFRS 1-Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de
Relato Financeiro”, fossem comparáveis com as do corrente exercício.
24
Uma análise dos impactos da transição para o PCES estabelecido pela Norma
Regulamentar nº 4/2007, referente a 31 de Dezembro é apresentada na Nota 35.
Os principais impactos das alterações provenientes da reexpressão das contas, em
IFRS, relativas ao exercício de 2007 foram:
� As valias potenciais de títulos classificados como disponíveis para venda, nos
termos da IAS39, passaram a ser registadas no balanço por contrapartida da
Reserva de Justo de Valor nos Capitais Próprios, o que também produziu
alterações ao nível dos Resultados Transitados;
� As perdas por imparidade, caso existissem, seriam reconhecidas em
resultados;
� As valias potenciais dos títulos disponíveis para venda passaram a reflectir a
diferença entre o seu justo valor de mercado e o seu custo amortizado à taxa
efectiva;
� Os títulos classificados como a deter até à maturidade foram valorizados ao
custo amortizado à taxa efectiva;
� O juro decorrido de títulos de dívida passou a estar incluído nas contas do
activo nas contas afectas aos investimentos em activos financeiros e não nas
contas de acréscimos e diferimentos;
� Foram reconhecidas no Passivo as responsabilidades com planos de benefício
definido, nos termos da IAS19, e consequentemente afectados os Resultados
Transitados;
� Os encargos com benfeitorias e obras de recuperação e beneficiação de
edifícios arrendados, que nos termos do anterior PCES eram classificados
numa rubrica específica de Imobilizado Incorpóreo, passaram a ser englobados
nos outros activos tangíveis;
� Foram aplicados as regras e princípios da IAS12 no que concerne aos
Impostos Diferidos.
3.3. Políticas contabilísticas e critérios valorimétricos:
3.3.1. Princípio da especialização de exercícios
Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período
em que as transacções ocorreram independentemente do momento do seu
recebimento ou pagamento.
25
Os critérios de imputação de custos por funções resultam da aplicação das seguintes
premissas:
� Os encargos de aquisição relacionados com remunerações de mediação são
directamente e automaticamente imputados a cada modalidade. No que
respeita a outros encargos de aquisição após a sua classificação por natureza,
é efectuada a sua imputação directa à respectiva modalidade.
� Os encargos com a gestão de investimentos são automaticamente distribuídos
por cada uma das nossas carteiras de investimentos e fundo autónomo.
� No que concerne aos restantes custos por natureza, e uma vez que a
Finibanco Vida é ainda uma Companhia de pequena dimensão em que existe
uma grande polivalência de todos os seus colaboradores, encontramos uma
rácio médio para imputar estes custos a gastos gerais e com sinistros. Por sua
vez, estes encargos foram imputados a cada uma das modalidades, risco e
financeiros, com base na ponderação obtida através do número de pessoas
seguras de cada uma das modalidades exploradas pela Finibanco Vida.
3.3.2. Caixa e equivalentes de caixa
À rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem a valores em caixa, e saldos
à ordem junto de instituições de crédito.
3.3.3. Investimentos financeiros
Classificação
A Companhia classifica os seus outros activos financeiros no momento da sua
aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as
seguintes categorias:
Activos Financeiros Detidos para Negociação
Para além dos instrumentos financeiros derivados que não estejam ou não sejam
enquadrados em políticas de cobertura, esta rubrica inclui os activos financeiros
adquiridos com objectivo ou possibilidade de venda no curto prazo.
26
Na valorimetria destes investimentos financeiros utilizou-se o critério do justo valor de
mercado dos activos em que os ganhos ou perdas inerentes a revalorizações dos
mesmos afectam os resultados do período.
No que respeita aos instrumentos financeiros admitidos à negociação em bolsas de
valores ou em mercados regulamentados, o valor actual de mercado corresponde à
cotação de fecho ou ao preço de referência divulgado pela instituição gestora do
mercado financeiro em que esses instrumentos se encontrem admitidos à negociação.
Os títulos ou produtos financeiros não admitidos à negociação em mercados
regulamentados, são valorizados de acordo com as ofertas de compra ou cotações
difundidas para o mercado por entidades especializadas e reconhecidas para o efeito.
Outros activos Financeiros ao Justo Valor através de Ganhos e Perdas
Esta rubrica diz respeito aos activos irrevogavelmente classificados no seu
reconhecimento inicial a justo valor de mercado, por via de resultados. A Finibanco
Vida não tinha classificado a 31 de Dezembro de 2008 qualquer título no âmbito desta
classe.
Activos Financeiros Disponíveis para Venda
São classificados nesta categoria instrumentos financeiros que podem ser alienados
por motivos de necessidades de liquidez ou em virtude de directrizes definidas numa
política de ALM, que não foram classificados em qualquer uma das outras categorias
de activos financeiros. São contabilizados pelo justo valor, sendo as revalorizações
subsequentes reflectidas em rubrica específica de capital próprio até à sua venda (ou
ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual são transferidos para
resultados do exercício. Para os títulos de dívida enquadrados nesta classe, os juros
são calculados de acordo com o método do custo amortizado à taxa efectiva sendo
que os mesmos são reconhecidos em resultados, em rubrica de específica de
rendimentos de juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de
ganhos e perdas.
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em
activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das
demonstrações financeiras.
27
Activos Financeiros Detidos até à Maturidade
Estes activos são valorizados pelo método do custo amortizado à taxa efectiva e que a
Companhia adquiriu com a firme intenção e capacidade de serem mantidos em
carteira até à sua maturidade. Os juros apurados pelo referido método do custo
amortizado são afectados por eventuais perdas de imparidade e são reconhecidos em
resultados, numa rubrica de rendimentos de juros de activos financeiros não
valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas. Estes activos são valorizados
ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas
de imparidade.
Empréstimos e contas a receber
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num
mercado activo, que não sejam activos adquiridos com intenção de alienação a curto
prazo (detidos para negociação) ou não classificados como activos financeiros ao justo
valor através de resultados no seu reconhecimento inicial.
No caso da Finibanco vida esta rubrica inclui apenas Depósitos a Prazo junto de
Instituições de Crédito, valorizados pelo respectivo montante nominal, sendo os
respectivos juros reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos
exercícios.
Transferências entre categorias de activos financeiros
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de
instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition
and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio
permitir que uma entidade transfira de activos financeiros ao justo valor através de
resultados - negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para
venda, "Loans and Receivables" ou para activos financeiros detidos até à maturidade
("Held-to-maturity"), desde que esses activos financeiros obedeçam às características
de cada categoria. A Companhia não adoptou esta possibilidade.
As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de
"Loans and receivables" e "Held-to-maturity" são também permitidas.
28
3.3.4. Imparidades
É global e periodicamente analisada a existência de eventuais evidências objectivas
de imparidade em activos ou grupo de activos financeiros. Nos termos das IAS um
activo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a
ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de
caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos.
A existência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida traduz-se na
observação de eventos de perda, dos quais se destacam:
� Situações de incumprimento do contrato, nomeadamente atraso no pagamento
do capital e/ou juros;
� Dificuldades financeiras significativas do devedor;
� Alteração significativa da situação patrimonial do devedor;
� Ocorrência de alterações adversas das condições e/ou capacidade de
pagamento ou das condições económicas nacionais ou do sector económico
relevante, com correlação ao incumprimento de determinado activo.
Em concreto, no que concerne aos instrumentos de capital em activos financeiros
disponíveis para venda, estes são considerados em imparidade quando se verifica um
significativo e prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo, ou
quando existam outras evidências objectivas de imparidade. Neste contexto foi
definido para o perímetro de consolidação onde se integra a Finibanco Vida, que um
declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 50% ou por
mais de 1 ano é considerado significativo ou prolongado.
Se for constatada a evidência de perda por imparidade num activo ou grupo de
activos, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor desses
activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas
de imparidade futuras ainda não incorridas), descontados à taxa de juro original do
activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido
pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido nos
resultados do período.
29
3.3.5. Derivados
A Política de Investimentos da Finibanco Vida define que podem ser utilizados
produtos derivados tendo em vista a prossecução de uma política de ALM que vise o
“hedging” dos riscos. Em caso algum podem ser usados estes instrumentos para
alavancar estratégias ou para sujeitar a empresa a qualquer tipo de riscos de
mercado.
Os produtos derivados que podem ser usados e apenas para o “hedging” de riscos,
são os “forwards” e/ou “swaps” para o risco cambial e as opções e futuros para o risco
de performance. O montante nocional inerente à realização dos contratos afectos à
carteira de investimentos não pode exceder o valor dos activos destes.
Os contratos de produtos derivados pela Finibanco, foram apenas “forwards” para
cobertura de risco cambial, ou seja, forma contratos celebrados com fixação futura de
câmbios e são revalorizados com base nas taxas de câmbio em vigor para as
diferentes moedas e prazos residuais das operações, contabilizados como Derivados
Detidos para Negociação nos termos da IAS39, sendo as valias potenciais apuradas
registadas nas contas de Ganhos e Perdas de Investimentos.
3.3.6. Justo valor
O critério adoptado para mensuração do justo valor dos activos e passivos financeiros
foi o seguinte:
� Para os instrumentos financeiros transaccionados em mercados activos e
líquidos, o justo valor corresponde ao montante da última oferta, usualmente
denominada por “bid price”, conhecida.
� Para instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos, o
justo valor é determinado por recurso a técnicas de valorização amplamente
difundidas e utilizadas nos mercados, nomeadamente por recurso a preços de
transacções recentes para activos semelhantes e outros métodos como o
desconto de “cash flows” futuros.
30
3.3.7. Rendimentos
O rendimento das acções em carteira é contabilizado na altura da colocação à
disposição dos dividendos atribuídos. Em relação a títulos de rendimento fixo,
procede-se à especialização dos respectivos rendimentos e para os que dentro desta
categoria são classificados contabilisticamente como disponíveis para venda e a deter
até à maturidade os aludidos rendimentos reflectem a aplicação do método do custo
amortizado à taxa efectiva.
3.3.8. Outros Activos Tangíveis
Os Outros Activos Tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição,
deduzidas das correspondentes amortizações acumuladas e eventuais perdas por
imparidade. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como
custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
As amortizações destes activos são efectuadas linearmente em função do seu período
de vida útil esperado, conforme a tabela que se segue:
Outros Activos Tangíveis ANOS
Equipamento administrativo 8 anos
Máquinas e ferramentas 5 anos
Equipamento Informático 4 anos
Material de Transporte 4 anos
Instalações Interiores 10 anos
De referir que a Finibanco Vida não inclui nesta rubrica imóveis de uso próprio, visto
que não tem nos seus activos qualquer imóvel dessa natureza.
3.3.9. Activos Intangíveis
Estes activos estão registados ao custo de aquisição, deduzidas das correspondentes
amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade. As amortizações destes
activos são efectuadas linearmente durante o seu período de vida útil estimado que,
genericamente são três anos.
31
3.3.10. Provisão matemática
As provisões matemáticas do ramo vida têm como objectivo registar o valor actual das
responsabilidades futuras da Companhia, no que respeita a contratos de seguro. São
calculadas para cada apólice de acordo com as bases actuariais aprovadas pelo
Instituto de Seguros de Portugal.
3.3.11. Provisão para sinistros
A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por
liquidar, bem como a uma estimativa das responsabilidades provenientes de sinistros
já ocorridos mas não declarados à data de Balanço (IBNR). Apesar da ausência de
dados históricos significativos, em virtude de ser ainda o segundo exercício efectivo da
Seguradora, foi já possível estimar o tempo médio que decorre entre a ocorrência do
sinistro e a data em o mesmo é comunicado à seguradora, tendo em conta os registos
efectivos da Seguradora. A aludida provisão foi constituída segundo métodos
estatísticos aplicáveis a este contexto e com base em princípios e regras de
prudência.
3.3.12. Provisão para participação nos resultados
Para as modalidades que prevêem participação nos resultados, com base nas taxas
de rentabilidade dos investimentos afectos às respectivas provisões técnicas, o valor
das provisões matemáticas a 31 de Dezembro já reflecte a mencionada participação
que foi distribuída, nessa data, a cada uma das apólices dessas modalidades. A
excepção diz respeito aos contratos que foram anulados no decurso do exercício para
os quais foi avaliada e constituída a consequente provisão para participação nos
resultados.
3.3.13 Provisões técnicas de resseguro cedido
As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos
critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de
cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados de resseguro em vigor.
32
3.3.14. Comissões de mediação
As comissões de mediação representam a remuneração contratualmente outorgada
aos mediadores pela angariação de contratos de seguro. As comissões de mediação
são registadas como custos no momento da cobrança dos respectivos recibos de
prémio e estorno.
3.3.15 Provisão para férias e subsídio de férias
Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados na
rubrica de acréscimos e diferimentos do Passivo, reflectindo as responsabilidades
futuras, no final do exercício de 2008, perante os empregados, pelos serviços
prestados até aquela data.
3.3.16. Planos de benefícios definido
Nos termos do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) vigente para o sector segurador,
a companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos na
actividade seguradora até 22 de Junho de 1995, data da entrada em vigor do novo
CCT, prestações pecuniárias, nos termos do CCT supra mencionado, para
complemento das pensões atribuídas pela Segurança Social.
O valor das responsabilidades é determinado numa base anual pelo actuário
responsável da Seguradora, utilizando o método “Unit Credit Projected”, e
pressupostos actuariais considerados adequados, conforme nota 23.
3.3.17. Operações em moeda estrangeira
Os activos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base no “fixing”
indicativo para as operações à vista (“fixing”), divulgado pelo Banco de Portugal na
data de encerramento do balanço. Na sequência das reavaliações cambiais
efectuadas, os ganhos e perdas daí resultantes são registados como proveitos e
custos do exercício.
33
Quando aplicável, as mais e menos-valias não realizadas são reflectidas na Reserva
de Reavaliação de Justo Valor, nos termos das regras de movimentação dessas
rubricas.
Os contratos celebrados com fixação de câmbio são revalorizados com base nas taxas
de juro em vigor para as diferentes moedas e prazos residuais das operações, sendo
as valias potenciais apuradas registadas nas contas de ganhos e perdas.
3.3.18. Contratos de seguro
A Companhia pode emitir contratos que incluem risco financeiro, risco de seguro ou
uma combinação de ambos. A classificação é efectuada nos termos da IFRS4 assim,
para um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra
parte, é classificado como contrato de seguro. Um contrato cujo risco transferido não
seja significativo, mas cujo risco financeiro transferido é significativo e com
participação nos resultados discricionária, é reconhecido e mensurado
contabilisticamente como um contrato de seguro. Já um contrato emitido que transfere
apenas risco financeiro, sem participação discricionária nos resultados, é registado
como um contrato de investimento, ou seja, como um instrumento financeiro.
Os activos financeiros detidos pela Companhia para cobertura de responsabilidades
decorrentes de contratos de seguro e de investimento são classificados e
contabilizados da mesma forma que os restantes activos financeiros da Companhia.
Os contratos de seguro e os contratos de investimento com participação nos
resultados, são reconhecidos e mensurados como segue:
� Os prémios brutos emitidos destes contratos são registados como proveitos no
exercício a que respeitam, de acordo com o princípio contabilístico da
especialização dos exercícios.
� Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a
que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.
3.4. Principais impactos decorrentes da aplicação das IAS/IFRS
Os principais impactos subjacentes à adopção das IAS/IFRS em termos de princípios
e regras contabilísticas foram:
34
Reservas de justo valor dos activos financeiros
Os ajustamentos decorrentes da implementação da IAS39 implicaram uma
reclassificação dos activos financeiros da Finibanco Vida. No que respeita às valias
potenciais de títulos classificados como disponíveis para venda nos termos da aludida
IAS39, passaram as mesmas a estar reflectidas nas Reservas de Reavaliação por
ajustamentos no justo valor destes activos financeiros.
Encargos com planos de benefício definido
Conforme permitido pela IFRS1 foram registadas e reconhecidas no passivo, por
contrapartida de Resultados Transitados, na primeira aplicação da IAS19, todos as
responsabilidades por serviços passados ainda que não financiadas, mesmo que as
mesmas estejam a ser recuperadas escalonadamente nos termos da Norma
Regulamentar do ISP nº 5/2007 – R, de 27 de Abril.
Custo amortizado à taxa efectiva
Aos títulos de dívida que foram classificados, nos termos da IAS39, como disponíveis
para venda, passou a ser aplicado o método do custo amortizado à taxa efectiva com
repercussões ao nível das contas de resultados, reflectidas nos Resultados
Transitados no que diz respeito aos rendimentos desses títulos, bem como nas
Reservas de Reavaliação em virtude das implicações do método na avaliação das
valias potenciais para os títulos de dívida.
Impostos diferidos
Conforme estava definido no PCES 2004 não existia a obrigatoriedade de
contabilização de impostos diferidos. Com a adopção das IAS, a Finibanco Vida
passou a avaliar e contabilizar os efeitos das diferenças temporárias a nível de
impostos diferidos. O reconhecimento de impostos diferidos activos é preconizado até
ao montante em que seja possível a existência de lucros tributáveis futuros que
permitam a sua utilização situação essa que foi devidamente considerada.
35
Valias potenciais a afectar resultados
As valias potenciais de títulos classificados como disponíveis para venda, no âmbito
IAS39, passaram a estar reflectidas nas Reservas de Reavaliação por ajustamentos
no justo valor destes activos financeiros enquanto e que, no referencial do PCES1994,
estavam a afectar resultados uma vez que a Reserva de Reavaliação Regulamentar e
o Fundo para Dotações Futuras não podiam ser negativos, ou seja, não podiam ter
saldo devedor.
Imparidades
É global e periodicamente analisada a existência de eventuais evidências objectivas
de imparidade nos termos das respectivas IAS, sendo que será o critério definido para
reconhecimento de imparidades nos termos da IAS39 aquele que terá maiores
repercussões e impacto nas demonstrações financeiras da companhia.
4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE
CONTRATOS DE SEGURO E ACTIVOS DE RESSEGURO
4.1. Provisões Matemáticas
As provisões matemáticas em 31 de Dezembro de 2008 para os contratos de seguro
do Ramo Vida representam, no seu conjunto, as responsabilidades assumidas para
com os segurados, ou seja, correspondem à totalidade dos prémios pagos, líquidos de
encargos, capitalizados à taxa de juro técnica garantida para cada uma das
modalidades.
Para os produtos com direito a participação nos resultados do respectivo fundo
autónomo, essa participação está já incluída nas provisões matemáticas, uma vez que
os resultados desses fundos foram distribuídas, nos termos definidos contratualmente,
pelas apólices dessas modalidades em 31 de Dezembro de 2008.
As provisões matemáticas foram então determinadas segundo métodos actuariais
prospectivos, tendo o cálculo sido efectuado contrato a contrato, nos termos das notas
técnicas de cada uma das modalidades de seguro.
36
Tábuas de Mortalidade e Taxas Técnicas:
PRODUTO TAXA TÉCNICA TÁBUA DE
MORTALIDADE
PROVISÃO MATEMÁTICA
- Capital diferido com contrasseguro de
prémios e com participação nos resultados 3,00% GKM 80
- Temporário anual renovável 3,00% GKM 80
Discriminado por modalidade, o valor das provisões matemáticas em balanço, temos:
(valores em Euros)
RUBRICAS Montante Calculado
Custos aquisição diferidos
Valor de Balanço
2008
Valor de Balanço
2007
PROVISÃO MATEMÁTICA
- Capital diferido com contrasseguro de prémios e com participação nos resultados:
.PPR Finibanco 20.931.351 0 20.931.351 12.995.372
.Capitalização Finibanco 4.308.129 0 4.308.129 1.528.039
TOTAL 25.239.480 0 25.239.480 14.523.411
4.2. Provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores
Ver anexo 2.
4.3. Provisão para participação nos resultados
Como já foi mencionado no ponto 4.1., a Finibanco Vida distribui a participação nos
resultados dos fundos afectos às modalidades de seguros com participação nos
resultados, na data de encerramento de cada exercício. A aludida distribuição é
efectuada apólice a apólice, nos termos das condições contratuais de cada uma das
modalidades que forma devidamente aprovadas pelo Instituto de Seguros de Portugal.
(valores em Euros)
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DISTRIBUIDA
MODALIDADE 2008 2007
-PPR Finibanco 66.976 62.905
-Capitalização Finibanco 14.095 11.075 TOTAL 81.071 73.980
37
4.4. Gestão de riscos
No cumprimento da Norma Regulamentar do ISP nº14/2005 – R, de 29 de Novembro,
foi efectuada, ao longo do exercício de 2008, complementando o trabalho já efectuado
no decurso do exercício de 2007, uma avaliação e um mapeamento, de todos os
riscos inerentes à actividade da seguradora, tendo como objectivo a definição de
prioridades na política de gestão de riscos.
Este trabalho consistiu no seguinte:
� Quantificação do grau de frequência e severidade dos riscos;
� Quantificação do impacto que possam ter na empresa;
� Atribuição de um scoring de riscos a cada risco identificado;
� Agrupamento dos riscos em “risk drivers” comuns, com a atribuição de um
scoring agregado;
� Hierarquização e calendarização da política de gestão de riscos, com a
identificação dos factores geradores dos riscos e linhas prioritárias de
actuação, tendo em vista a sua mitigação.
Foi também elaborada uma instrução de serviço interna específica sobre gestão de
riscos e controlo interno, abrangendo todos os colaboradores, onde foram definidos os
riscos a abrangência da gestão dos mesmos, os níveis de responsabilidade e as
competências de cada um desses níveis e os principais objectivos e definições ao
nível do controlo dos mesmos.
Em 2009, perspectiva-se dar continuidade a este processo, tendo metas
fundamentais:
� Mitigar dos riscos prioritários identificados como tal no trabalho de
mapeamento dos mesmos;
� Elaborar um “Balance Scorecard” desses riscos para efeitos da sua
mensurarão e possibilidade de desenvolvimento de planos de acção para o seu
efectivo controlo.
38
4.5. Política de gestão de subscrição de riscos de contratos de seguros de vida
risco
A seguradora elaborou uma instrução de serviço interna relativa à Política de
Subscrição de Riscos que abrange:
� Regras de aceitação de riscos;
� Princípios tarifários;
� Competências de aceitação.
Este modelo, foi elaborada ao detalhe e está enquadrado no sistema de worklow de
gestão integrada dos processos de selecção e análise do risco de subscrição, do qual
faz parte a própria gestão do resseguro cedido ao nível da acumulação de capitais
seguros passando pelos mecanismos de gestão do próprio resseguro facultativo.
4.6. Principais Rácios de Sinistralidade
Contratos de Seguro de vida risco: (valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Prémios brutos emitidos 3.334.823,41 1.281.811,37
Prémios de resseguro cedido 890.962,10 348.455,30
Sinistros liquidados 299.889,00 65.000,00
Variação das provisões p/ sinistros 296.510,66 5.200,00 Parte dos Ress. Nos Custos com Sinistros 297.926,07 35.000,00
Encargos Gestão de Sinistros 100.457,51 60.642,63
Rácio Bruto de Sinistralidade 17,9% 5,5%
Taxa de Cedência 26,7% 27,2%
Rácio Líquido de Sinistralidade 12,2% 3,8%
Rácio de despesas com sinistros 3,0% 4,7%
Relativamente às modalidades com capitais diferidos com contrasseguro de prémios,
os principais indicadores ao nível das Provisões Matemáticas e Sinistros podem ser
resumidos nos três gráficos abaixo:
39
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
Eur.
Set-07 Out-07 Nov-07 Dez-07 Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08
EVOLUÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS
P.M. PPR P.M. CAP
0,00
20.000,00
40.000,00
60.000,00
80.000,00
100.000,00
120.000,00
140.000,00
160.000,00
Eur.
Set-07 Out-07 Nov-07 Dez-07 Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08
INDEMNIZAÇÕES
INDEMNIZ. PPR INDEMNIZ. CAP
% IND. MÊS/P.M.
0,00%
0,50%
1,00%
1,50%
2,00%
2,50%
3,00%
Out-07 Nov-07 Dez-07 Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08
%
PESO MENSAL PPR
PESO MENSAL CAP
4.7. Montante a recuperar de sinistros liquidados
Relativamente aos sinistros pagos pela ocorrência de sinistros, não existe qualquer
montante passível de ser reembolsado pela companhia.
40
5. PASSIVOS POR CONTRATOS DE INVESTIMENTO
5.1. Bases técnicas
Os passivos financeiros por contratos de seguros contabilisticamente classificados
como contratos de investimento, em 31 de Dezembro de 2008, representam as
responsabilidades assumidas para com os segurados. Essas responsabilidades foram
valorizadas ao custo amortizado à taxa efectiva dos respectivos contratos, com base
nas seguintes premissas:
Tábuas de Mortalidade e Taxas Técnicas:
PRODUTO TAXA TÉCNICA TÁBUA DE
MORTALIDADE
- Capital diferido a prémio único, com
contrasseguro de prémios, sem participação
nos resultados, por 8 anos e 1 dia
4,50% GKM 80
- Capital diferido a prémio único, com
contrasseguro de prémios, sem participação
nos resultados, por 5 anos e 1 dia
4,90% GKM 80
5.2. Quantias escrituradas
Discriminado por modalidade, o valor das provisões matemáticas em balanço, temos:
(valores em Euros)
RUBRICAS Montante Calculado
Custos aquisição diferidos
Valor de Balanço
2008
Valor de Balanço
2007
- Capital diferido com contrasseguro de prémios e sem participação nos resultados:
.Finigarantia 8.1 1ª série 5.228.105 0 5.228.105 0
.Finigarantia 5.1 2ª série 5.311.680 0 5.311.680 0
TOTAL 10.539.785 0 10.539.785 0
41
5.3. Evolução dos principais indicadores
0,00
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
Eur.
Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08
EVOLUÇÃO DOS PASSIVOS FINANCEIROS
0,00
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
Eur.
Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08
INDEMNIZAÇÕES
INDEMNIZ. FNG
% IND. MÊS/TOTAL PASSIVON FIN.
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
1,80%
Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08
% PESO MENSAL FNG
6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
6.1. Inventário de participações financeiras
Ver anexo 1.
42
6.2. Empréstimos e contas a receber
A Companhia, desde o início da sua actividade, não concedeu qualquer empréstimo.
No que respeita às contas a receber, elas reflectem o custo histórico à data de fecho
de cada uma dos exercícios.
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Outros Depósitos - Depósitos a Prazo 2.752.344 2.000.000
TOTAL 2.752.344 2.000.000
6.3. Reclassificações de instrumentos financeiros
No exercício de 2008 não foi efectuada qualquer reclassificação contabilística de
instrumentos financeiros.
6.4. Activos financeiros detidos para negociação em 31-12-2008
(valores em Euros)
TÍTULOS 2008 2007
Instrumentos de Dívida
De dívida pública 1.396.240,82 1.376.716,72
De outros emissores 2.021.272,51 838.414,33
Sub total 3.417.513,33 2.215.131,05
Instrumentos de capital
Acções 409.166,88 830.020,02
Outros 338.450,00 500.000,00
Sub total 747.616,88 1.330.020,02
Derivados a justo valor -2.578,70 Total 4.162.551,51 3.545.151,07 Nota: Os títulos incluídos nesta rubrica estão detalhados no anexo I.
Todos os activos financeiros incluídos nestas rubricas são cotados, excepto dois
títulos, cujo valor global em conjunto ascende a Eur. 1.072.195,50, que foram
valorizados de acordo com as ofertas de compra ou cotações difundidas para o
mercado por entidades especializadas e reconhecidas para o efeito.
43
A rubrica relativo a produtos derivados diz respeito a um “forward” para cobertura de
risco cambial, ou seja, um contrato com fixação futura de câmbios que foi valorizado
com base nas taxas de câmbio em vigor para as diferentes moedas e prazos residuais
das operações
6.5. Activos financeiros disponíveis para venda em 31-12-2008
(valores em Euros)
TÍTULOS 2008 2007
Instrumentos de Dívida
De dívida pública 15.049.495,95 9.526.459,55
De outros emissores 8.334.097,66 1.446.142,80
Sub total 23.383.593,61 10.972.602,35
Instrumentos de capital
Acções 1.569.660,00 1.033.709,50
Outros 1.005.211,99
Sub total 2.574.871,99 1.033.709,50
Derivados a justo valor
Total 25.958.465,60 12.006.311,85 Nota: Os títulos incluídos nesta rubrica estão detalhados no anexo I.
Todos os activos financeiros incluídos nestas rubricas são cotados. As UP’s em fundos
de investimento imobiliário, incluídas na rubrica de outros, cujo valor global das
mesmas ascende a Eur. 1.005.211,99, têm cotação diária publicada no boletim editado
pela entidade gestora de mercado regulamentado que, em regulamento da Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários, seja considerado mais representativo, ou através
de divulgação no sistema de difusão de informações da CMVM.
Para os títulos de dívida enquadrados nesta classe, os juros são calculados de acordo
com o método do custo amortizado à taxa efectiva sendo que os mesmos são
reconhecidos em resultados.
6.6. Imparidades em activos financeiros disponíveis para venda
De acordo com o critério de reconhecimento de imparidades mencionado no ponto
3.3.4., foram reconhecidas imparidades nos activos disponíveis para venda no
montante Eur. 821.720, todas relativas a títulos de rendimento variável em acções.
44
6.7. Títulos a deter até à maturidade em 31-12-2008
(valores em Euros)
TÍTULOS 2008 2007
Instrumentos de Dívida
De dívida pública
De outros emissores 5.158.294
Sub total 5.158.294 0
Instrumentos de capital
Acções
Outros
Sub total 0 0
Derivados a justo valor
Total 5.158.294 0 Nota: Os títulos incluídos nesta rubrica estão detalhados no anexo I.
Estes activos são valorizados pelo método do custo amortizado à taxa efectiva.
6.8. Outros devedores
No que respeita às contas a receber, elas reflectem o custo histórico à data de fecho
de cada uma dos exercícios.
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Contas a receber por operações de seguro directo 16.944 13.103
Contas a receber por outras operações de resseguro 213.360 118.184
Contas a receber por outras operações 211.480
TOTAL 441.784 131.287
6.9. Política de investimentos e análise de risco dos instrumentos financeiros
A política de investimentos deverá seguir, pelo menos a médio prazo, os princípios,
regras e orientações gerais definidas em documento apresentado ao Instituto de
Seguros de Portugal para cumprimento dos normativos legais sobre a matéria, quer no
que respeita activos e investimentos afectos às provisões técnicas e passivos
financeiros, quer no que respeita à composição e avaliação dos activos e princípios
prudenciais de dispersão e diversificação de carteira, no que concerne a investimentos
não afectos.
45
6.9.1. Principais referências sobre o perfil das carteiras de investimento
Produtos Financeiros – PPR
Limites Classes de Activos Mínimo Máximo
Acções 0% 40% Obrigações de Dívida Pública 50% 80% Obrigações de Empresas 0% 40% Imobiliário e Fundos de Investimento 0% 30% Depósitos e Papel Comercial 2,5% 15%
Produtos Financeiros – Seguros de Capitalização com participação nos resultados
Limites Classes de Activos
Mínimo Máximo Acções 0% 50% Obrigações de Dívida Pública 0% 80% Obrigações de Empresas 0% 40% Imobiliário e Fundos de Investimento 0% 30% Depósitos e Papel Comercial 2,5% 15%
Produtos Financeiros – Seguros de Capitalização sem participação nos resultados
Limites Classes de Activos
Mínimo Máximo Acções 0% 0% Obrigações de Dívida Pública 0% 97,5% Obrigações de Empresas 0% 97,5% Imobiliário e Fundos de Investimento 0% 0% Depósitos e Papel Comercial 2,5% 15%
Capitais Próprios – Reservas Livres ou Afectas a Outras Responsabilidades
Limites Classes de Activos
Mínimo Máximo Acções 0% 50% Obrigações de Dívida Pública 40% 80% Obrigações de Empresas 0% 50% Imobiliário e Fundos de Investimento 0% 50% Depósitos e Papel Comercial 0% 10%
46
6.9.2. Regras e Limites de Exposição Salvo situações excepcionais devidamente fundamentadas, os activos com um rating
inferior a A- ou sem rating (Standard & Poor ou equivalente), não podem exceder 5%
da carteira de valores mobiliários.
Pelo menos 70% dos investimentos terá como emitentes entidades com rating igual ou
superior a A- (Standard & Poor ou equivalente), sendo dada preferência à
diversificação de riscos e aos activos emitidos por membros do Espaço Económico
Europeu.
Relativamente à maturidade serão respeitados os seguintes princípios:
Maturidade Tipo de Activo
Até 5 anos Notação Long Term superiores ou iguais a A (Standard & Poor ou equivalente)
Mais de 5 anos Notação Long Term superiores ou iguais a A+ (Standard & Poor ou equivalente)
Sempre que os activos sofram uma degradação do seu rating serão tomadas as
decisões de desinvestimento caso a análise casuística da situação o aconselhe.
Tendencialmente, não mais do que 3% da carteira deverá corresponder a um único
emitente, sendo a única excepção a este princípio as emissões de estados soberanos,
agência e supranacionais de rating superior a AA-.
Os investimentos em dívida subordinada serão autorizados caso a caso, após análise
do grau de subordinação, maturidade e garantia do colateral de cada emissão.
Serão limites dessas emissões:
� dívida sénior mínima da AA- (Standard & Poor ou equivalente) e nota
mínima intríseca de B- (Moddy´s ou IBCA);
� os emitentes deverão ser grandes bancos universais europeus e
americanos e com apoio governamental em caso de falência.
47
Os investimentos serão feitos em Euros. Todo e qualquer investimento em outras
moedas obriga à cobertura do risco cambial pelo instrumento derivado adequado.
6.9.3. Monitorização e avaliação dos riscos resultantes dos instrumentos
financeiros
As carteiras de investimento da Companhia são geridas em “outsourcing”, por
entidade especializada em gestão de fundos de investimento mobiliário e imobiliário,
devidamente registada na CMVM como intermediário financeiro desde Janeiro de
1997. A aludida gestão está consubstanciada em contratos do tipo “Mandatos de
Gestão de Carteiras”, depositados na CMVM.
No que concerne à gestão das carteiras, a sociedade gestora deve observar os
princípios gerais de política financeira acima enunciados. A monitorização e avaliação
da evolução dos investimentos financeiros inerentes a cada carteira é efectuada, pelo
menos uma vez por mês, com base nos seguintes princípios e regras:
� Mensalmente a Finibanco Vida tem um responsável presente no Comité de
Investimentos do Grupo Financeiro onde se insere, onde se discutem as
grandes linhas orientadoras em termos de investimentos financeiros do Grupo;
� É também efectuada uma reunião mensal entre um responsável da seguradora
e os gestores das carteiras de investimentos para analisar em concreto as
carteiras de investimento da Companhia. Essa análise aborda os seguintes
temas:
o Desempenho em termos de performance de cada uma delas
o Alocação de activos por classes de títulos
o Avaliação ALM, sempre analisado o “match” entre activos e passivos
financeiros e/ou Provisões Matemáticas
o Ponderação das “durations” simples e acumuladas de cada uma das
carteiras em função da maturidade estimada dos passivos financeiros
e/ou das Provisões Matemáticas
o Exposição por grupos de “Rating”
o Análise de sensibilidade a variações de taxas de juro (esta avaliação é
efectuada com menor periodicidade)
o Definição de orientações estratégicas em termos de selecção de títulos
48
o Necessidade de elaboração de eventuais propostas ao Conselho de
Administração da Seguradora para decisões de investimento não
enquadráveis no mandato de gestão
o Enquadramento em termos de cumprimento de requisitos legais
6.10. Risco de liquidez
Para além da análise do “match” entre activos e passivos e das respectivas
maturidades nos termos do que foi explicitado na alínea anterior, a seguradora tem um
plano de contingências geral onde consta um capítulo específico para o risco de
liquidez. Em concreto, enquadra-se e define-se o risco de liquidez no âmbito da
actividade da Companhia e quais os objectivos desse plano. Além disso,
estabeleceram-se cenários possíveis e quais os recursos a mobilizar e níveis de
competências para actuar face a cada um desses cenários.
7. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS
Os registos e activos em filiais e associadas dizem respeito a depósitos conforme a
bela abaixo:
RUBRICAS 2007 2008
Depósitos à Ordem 4.670.583 5.250.966
Depósitos a Prazo 2.752.344 2.000.000
Total 7.422.927 7.250.966
8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM
O detalhe desta rubrica é discriminado na tabela abaixo:
RUBRICAS 2008 2007
Caixa 60
Depósitos à Ordem em Inst. Crédito
-no pais 4.670.583 5.250.966
-no estrangeiro
Total 4.670.642 5.250.966
49
9. TERRENOS E EDIFÍCIOS
A Companhia não tem no seu património nem tem contratos que eventualmente lhe
conferissem direitos especiais de propriedade sobre activos imobiliários.
10. OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os movimentos de outros activos tangíveis ocorridos durante o exercício de 2008
estão espelhados no Anexo III.
11. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS
RUBRICAS
Seguros de vida com
participação nos
resultados
Seguros de vida sem
participação nos
resultados
Seguros de vida e
operações classificadas
como contratos de investimento
Seguros não vida
Não afectos
Caixa e equivalentes 4.490.702 67.112 112.828
Terrenos e edifícios Investimentos em filiais e associadas Activos financeiros detidos para negociação 4.162.552 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor por ganhos e perdas
Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda 20.439.224 5.519.241 Empréstimos concedidos e contas a receber 2.752.344 Investimentos a deter até à maturidade 5.158.294
Outros activos tangíveis 156.478
Outros activos
Total 24.929.926 10.744.648 0 0 7.184.202
50
12. ACTIVOS INTANGÍVEIS
Os Activos intangíveis da Finibanco Vida são representados por “software” e despesas
conexas com a configuração e adaptação do mesmo à Finibanco Vida. Estão
registados ao custo de aquisição, deduzidas das correspondentes amortizações
acumuladas e eventuais perdas por imparidade. As amortizações destes activos são
efectuadas linearmente durante o seu período de vida útil estimado que,
genericamente são três anos.
Os movimentos dos activos intangíveis ocorridos durante o exercício de 2008 estão
espelhados no Anexo III.
13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ACTIVO
RUBRICAS SALDO INICIAL
AUMENTO REDUÇÃO SALDO FINAL
490-Ajustamentos de recibos por cobrar
De outros tomadores de seguro 1.159 1.159 491-Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
De outros tomadores de seguro 95 95
492-Outras provisões 0
TOTAL 1.254 1.254
O valor dos recibos por cobrar, relativos a contratos de seguro cujas garantias foram
anuladas por falte de pagamento ascende a Eur. 2.441.
14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGUROS
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008
Prémios brutos emitidos de seguro directo 15.090.027
-Relativos a contratos individuais 14.979.902
-Relativos a contratos de Grupo 110.125 15.090.027
-Periódicos
-Não periódicos 15.090.027 15.090.027 -De contratos sem participação nos resultados 3.334.823 -De contratos com participação nos resultados 11.755.204 -De contratos cujo risco de investimento é suportado pelo tomador 0 15.090.027
51
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 0
Saldo de resseguro -221.611
15. COMISSÕES RECEBIDAS DE CONTRATOS DE SEGURO
As comissões reconhecidas contabilisticamente reflectem as condições contratuais
das respectivas Apólices. Essas comissões estão incluídas nas rubricas de prémios
adquiridos no caso dos contratos de seguro e serão separadas em contas específicas,
no que respeita a contratos de seguro e operações classificados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento.
As comissões recebidas tiveram a seguinte distribuição: (valores em Euros)
RUBRICAS 2008 Contratos de seguro com participação nos resultados 216.023 Contratos de seguro sem participação nos resultados 310.718 Contratos de seguro e operações classificados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 32.999
16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTOS
A política contabilística para reconhecimento dos réditos de investimentos foi descrita
no ponto 3.3.7. dos anexos a estas demonstrações financeiras.
No quadro abaixo apresenta-se a distribuição dos réditos de investimentos:
(valores em Euros)
RUBRICAS JUROS (1) DIVIDENDOS
Activos detidos para negociação 132.903 31.360
Activos disponíveis para venda 730.964 37.733
Activos detidos até à maturidade 137.416
Empréstimos e contas a receber 254.410
TOTAL 1.255.693 69.093
(1) Incluindo valores decorrentes do custo amortizado à taxa efectiva
52
17. GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS
Os ganhos e perdas provenientes da alienação de investimentos durante o exercício
de 2008 podem ser detalhados na tabela abaixo:
(valores em Euros)
RUBRICAS GANHOS PERDAS
Activos detidos para negociação 3.105
Activos disponíveis para venda 214.836 38.673
Activos detidos até à maturidade
Empréstimos e contas a receber
TOTAL 217.941 38.673
18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO
VALOR EM INVESTIMENTOS
No exercício de 2008, as variações de justo valor das carteiras de investimento da
Companhia foram as seguintes:
(valores em Euros)
RUBRICAS GANHOS PERDAS
Activos detidos para negociação 426.451 1.138.960
Activos disponíveis para venda (1) 265.532 1.266.624
Activos detidos até à maturidade
Empréstimos e contas a receber
TOTAL 691.983 2.405.584 (1) Estas variações de justo valor estão contabilizadas nas reservas de justo valor
19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO
Os Eur. -39.117 registados na conta de ganhos perdas provenientes de diferenças de
câmbio, são resultado de perdas cambiais de produtos derivados “forward” e de
depósitos em moeda estrangeira.
53
20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO
A Companhia não registou nem recorreu, durante o exercício de 2008, a qualquer tipo
ou veículo de financiamento.
21. GASTOS POR FUNÇÃO E NATUREZA
21.1. Gastos por funções
Os diversos encargos imputados às respectivas funções resumem-se na seguinte
tabela:
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Encargos com gestão de sinistros 142.560 89.818
Encargos de aquisição 604.479 277.124
Encargos com investimentos 118.818 47.520
Encargos administrativos 1.283.037 811.851
TOTAL 2.148.894 1.226.313
21.2. Encargos por natureza
Por natureza, os encargos diversos discriminam-se no seguinte quadro:
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Custos com investimentos 118.818 47.520
Custos com Pessoal 579.226 653.851
Outros Forn. Serv. Externos 651.194 238.805
Impostos e Taxas 22.014 27.456
Amortizações 248.706 248.706
Comissões Diversas 456 456
TOTAL 1.620.413 1.216.794
22. GASTOS COM PESSOAL
54
22.1. Nº médio de trabalhadores por categorias Profissionais:
CATEGORIA PROFISSIONAL 2008 2007
Director Coordenador 1 1
Director de Serviços 2 2
Chefe de Serviços 1 1
Chefe de Secção 2 2
Técnico Grau II 1 1
Técnico Programador 1 1
Escriturário 2 0
Escriturário estagiário 0 2
TOTAL 10 10
22.2. Composição dos custos com o pessoal:
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Remunerações
-dos Órgãos Sociais 143.568 130.205
-do Pessoal 328.148 275.722
Encargos Sobre Remunerações 90.118 84.556
Benefícios pós-emprego
-Planos de contribuição definida
-Planos de benefícios definidos 6.334 153.662
Seguros Obrigatórios 1.951 1.853
Outros Custos com Pessoal 9.107 7.853
TOTAL 579.226 653.851
22.3. Orgãos sociais
A Companhia não tem qualquer responsabilidade, em matéria de pensões de reforma
para com antigos membros de Órgãos Sociais, nem tem créditos ou garantias
concedidas a membros, actuais ou antigos, dos referidos Órgãos Sociais.
23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
Em conformidade com o Contrato Colectivo de Trabalho, doravante designado por
CCT, aplicável à Actividade Seguradora em Portugal, a Companhia assumiu um
conjunto de responsabilidades para com os seus funcionários ou familiares no que
concerne a prestações pecuniárias relativas a Complementos de Reforma por velhice,
invalidez ou sobrevivência.
55
O estudo actuarial para avaliação e determinação dos montantes dessas
responsabilidades foi efectuado Actuarial Consultadoria.
23.1. Método
As responsabilidades foram calculadas e avaliadas actuarialmente, de forma a
actualizar o valor dos benefícios totais e passados, através do método “Projected Unit
Credit”, com efeitos à data de 31 de Dezembro de 2008.
23.2. Pressupostos actuariais
Os pressupostos actuariais constantes na tabela abaixo, foram definidos pela entidade
que elaborou o estudo de avaliação actuarial reflectindo as condições de mercado
mais apropriadas para uma plano de benefícios definido equivalente ao da Finibanco
Vida.
PRESSUPOSTOS ACTUARIAIS 2008 2007
Esquema de benefícios Estabelecido pelo CTT
da Actividade Seguradora
Estabelecido pelo CTT da Actividade Seguradora
Tábua de Mortalidade TV 88/90 TV 88/90
Tábua de Invalidez SuisseRe SuisseRe
Taxa de Crescimento Salarial 3,00% 3,00%
Taxa de Rendimento do Fundo 4,25% 4,25%
Taxa Técnica de Juro 2,50% 2,50%
Taxa de Crescimento das Pensões
-Velhice e Invalidez 2,30% 2,30%
-Pré-Reforma 3,00% 3,00%
% previsível de pré-reformas 10,00% 10,00%
23.3. Veiculo de financiamento
O veículo de financiamento das responsabilidades assumidas é constituído por duas
apólices de seguro de vida de Capitalização, da modalidade Capitalização Finibanco,
com fundo autónomo e capital garantido. As rentabilidades distribuídas desse fundo
foram:
56
FUNDO 2008 2007
Capitalização Finibanco 3,43% 4,78%
23.4. População
Os empregados da Companhia abrangidos pelo Plano de Benefícios Garantidos nos
termos do CCT, são enumerados no seguinte quadro:
POPULAÇÃO 2008 2007
Reformados 0 0
Pré-reformados 0 0
Empregados no activo 5 5
Total 5 5
23.5. Valor actual das Responsabilidades por serviços passados
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Reformados 0 0
Pré-reformados 0 0
Empregados no activo 160.362 153.691
Responsabilidades no fim do exercício 160.362 153.691
23.6. Financiamento das responsabilidades
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Justos valor do veículo de financiamento 49.560 11.486
Passivo reconhecido no Balanço 111.467 142.205
Total 161.027 153.691
Grau de cobertura do financiamento 100,41% 100,00%
Cumprindo os princípios exarados na Norma Regulamentar nº5/2005-R de 27 de Abril
do ISP, a Companhia aprovou em Novembro de 2007, um financiamento das
responsabilidades por serviços passados à data, através um plano de amortização 60
prestações uniformes de 2.562 Euros. O financiamento das responsabilidades por
serviços correntes será integralmente assegurado em cada exercício.
57
23.7. Movimentos no veículo de financiamento
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007
Saldo inicial 11.486
Contribuições entregues ao fundo 37.073 11.459
Rendimentos líquidos do fundo 1.001 27
Complementos de reforma pagos
Saldo final 49.560 11.486
24. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
24.1. Impostos correntes
O Imposto Sobre o rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base
em declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas legais
vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades
fiscais durante um período de quatro anos contado a partir dos exercícios a que
respeitam.
A incidência do imposto sobre o rendimento foi a seguinte:
(valores em Euros)
RUBRICAS 2008 2007 (1)
Resultado antes de impostos -152.678 60.343
Taxa legal de imposto (IRC+Derrama) 26,50% 26,50%
Carga fisacal normal -40.460 15.991
Variações patrimoniais -220.380
Mais e menos valias fiscais -1.394.079 225.489
Mais e menos valias contabilísticas 1.394.079 128.146
Dividendos (Art.º 46) -51.188 -32.936
Outros -102.973 11.892
Lucro Tributável -527.219 392.934
Imposto antes de tributações autónomas 0 104.128
Dupla tributação internacional -11.600
Tributações Autónomas 1.737 738
Insuficiência de estimativa para imposto -530
Imposto Total 1.737 92.736
Taxa efectiva 0,00% 153,68%
(1) Estimativa efectuada de acordo com a legislação fiscal e contabilística à data
58
24.2. Impostos diferidos
(valores em Euros)
RUBRICAS ACTIVO PASSIVO CAPITAIS
PRÓPRIOS RESULTADOS
Diferenças Temporárias Reserva de Reavaliação Justo Valor 9.402 9.402
Prejuízos Fiscais
Total 9.402 0 9.402 0
Apuramento do imposto diferido 2.491 2.491 0
Saldo inicial 131.398
Recuperação IRC Dec. Lei 237/08 -26.280 -26.280
Saldo Final 107.610 0 2.491 -26.280 (1) De acordo com o Dec. Lei nº237/08 de 15 de Dezembro, que estabeleceu o regime transitório de adaptação das
regras de determinação do lucro tributável para as empresas de seguros, determinou que “os efeitos nos capitais
próprios decorrentes da adopção pela primeira vez do Plano de Contas para empresas de seguros aprovado pela
Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, na sua redacção actual, que sejam fiscalmente relevantes nos
termos do Código do IRC com as adaptações previstas neste regime, resultantes do reconhecimento de activos ou
passivos, ou de alterações na respectiva mensuração, concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável
correspondente ao exercício iniciado em 2008 e aos quatro exercícios seguintes.” Esse efeito resultou num imposto
diferido apurado em 2007 no montante de Eur. 131.398, que vai ser diferido por 5 exercícios e que, como tal, implicou
no exercício de 2008, um abatimento um abatimento de 1/5 daquele valor, ou seja Eur. 26.280, aos activos por
impostos diferidos de 2008.
De acordo com as projecções económico financeiras já efectuadas até 2010, estima-
se que serão gerados lucros fiscais suficientes que permitirão utilizar integralmente os
valores dos activos por impostos diferidos. Essa é também a convicção da
administração da Companhia.
25. CAPITAL
O capital da Finibanco Vida – Companhia de Seguros de Vida S.A. ascendia, em 31
de Dezembro de 2008, a Eur. 7.500.000 e encontra-se integralmente subscrito e
realizado.
O capital está dividido em sete milhões e quinhentas mil acções ordinárias,
nominativas, no valor de um euro cada e que eram, em 31 de Dezembro de 2008,
integralmente detidas pela Finibanco Holding SGPS, S.A. Não existem também títulos
59
que configurem direitos específicos similares aos do capital social.
26. RESERVAS
26.1. Rubricas de reservas nos capitais próprios
As reservas constantes nas rubricas de capitais próprios dizem respeito a:
� Reservas de reavaliação de justo valor de activos financeiros disponíveis para
venda
� Reservas por impostos diferidos
26.2. Movimentos nas reservas
Os movimentos verificados nas reservas, estão discriminados no mapa de
demonstração de variações do capital próprio. Dizem respeito a perdas líquidas
registadas no justo valor de activos financeiros classificados como disponíveis para
venda e à constituição de uma reserva por impostos diferidos.
27. RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção cifraram-se em Eur. -0,024 e resulta do quociente entre o
Resultado Líquido no montante de Eur. -180.694 por 7.500.000 acções ordinárias,
representativas da Capital Social da Companhia.
28. DIVIDENDOS POR ACÇÃO
Durante o exercício de 2008 não foi distribuída qualquer quantia a títulos de
dividendos aos detentores de capital da Companhia.
60
29. TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
A Finibanco Vida é integralmente detida pela Finibanco Holding SGPS, sendo as suas
demonstrações financeiras consolidadas ao nível daquela instituição. As operações
com empresas que estão inseridas no perímetro de consolidação da Finibanco Holding
resumem-se no seguinte quadro, sendo de referir que a Finibanco Vida não tem
qualquer participação no capital dessas instituições.
(valores em euros)
Rubricas Accionistas Empresas do grupo
Membros do Conselho de
Administração Total
Activos
Depósitos 7.175.519 7.175.519
Passivo
Valores a Pagar 152.136 152.136
Passivos Financeiros/Prov. Matemáticas 89.244 89.244
Rendimentos
Juros e rendimentos similares 255.492 255.492
Prémios brutos emitidos 108.146 1.804 109.950
Encargos
Juros e Comissões 467 692.722 693.189
Remunerações 143.568 143.568
Extrapatrimoniais
Diversos
As transacções com partes relacionadas foram todas efectuadas a preços e condições
que reflectem o que é praticado no mercado para operações de natureza análoga.
Durante os dois últimos exercícios não se registaram transacções com empresas
associadas ou inseridas no mesmo perímetro de consolidação da seguradora, nem
com os seus órgãos sociais, para além das evidenciadas nestes anexos.
61
30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
(valores em Euros)
Fluxos de caixa de actividades operacionais 2008 2007
Resultado do exercício -180.694 93.360
Depreciações e amortizações do exercício 248.706 168.898
Variação das provisões técnicas relativas a contratos de seguro 11.015.349 14.528.611
Variação dos passivos decorrentes de contratos de investimento 10.539.785
Variação de outras provisões não técnicas
Variação das provisões técnicas de resseguro cedido -98.537
Variação das responsabilidades por benefícios pós emprego -30.738 142.205
Variação nos impostos diferidos 58.401 -131.398
Variação dos activos e passivos financeiros detidos para negociação -617.400 -3.545.151
Variação dos activos financeiros disponíveis para venda -
14.953.246 -
12.135.423
Variação dos activos financeiros a deter até à maturidade -5.158.294
Variação de empréstimos e contas a receber -752.344 -2.000.000
Imparidades em activos financeiros 821.720
Devedores e operações de seguro directo, de resseguro e outros -311.751 -131.287
Credores por operações de seguro directo, de resseguro e outros -1.085.046 1.537.142
Imparidades e ajustamentos em outros activos liquida de reversões e recuperações 1.254
Outros activos e passivos -3.590 55.634
Depósitos recebidos de resseguradores
Fluxos das actividades operacionais -506.427 -1.417.407
Fluxos de caixa de actividades investimento
Aumento em activos tangíveis -621.356
Aumento em activos intangíveis -73.897 -210.272
Fluxos das actividades de investimento -73.897 -831.627
Fluxos de caixa de actividades financiamento
Subscrição do capital social 7.500.000
Pagamento de juros
Dividendos pagos
Fluxos das actividades de financiamento 0 7.500.000
Variação liquida de caixa e equivalentes
Variação liquida em caixa e equivalentes -580.324 5.250.966
Caixa e equivalentes no inicio do periodo 5.250.966
Caixa e equivalente no fim do periodo 4.670.642 5.250.966
62
31. COMPROMISSOS
Em 31 de Dezembro de 2008, os principais compromissos contratuais da companhia
em termos de locação, dizem respeito a contratos de locação operacional e
arrendamento de instalações, cujas responsabilidades se passam a descriminar:
� Os custos com arrendamento de instalações próprias ascenderam a Eur.
45.518;
� Contratos de locação operacional de viaturas que, em temos de alugueres
anuais representaram um custo de Eur. 7.286;
� Contratos de locação operacional de equipamento informático Eur. 57.353.
32. PASSIVOS CONTINGENTES
Para além das provisões técnicas e contabilísticas constituídas e determinadas nos
termos da legislação aplicável, a companhia não reconheceu qualquer obrigação
decorrente de acontecimentos passados que possam originar ocorrências futuras, de
carácter incerto que não dependam do controlo efectivo da empresa, por não existir, à
data de encerramento das suas demonstrações financeiras, qualquer circunstância
dessa natureza passível de gerar um ex-fluxo futuro para a mesma.
33. CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
A companhia não registou qualquer movimento enquadrável no âmbito de
concentrações de actividades empresariais.
34. ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS
A companhia não assumiu qualquer responsabilidade por garantias prestadas ou
oferecidas a terceiros nem tem compromissos financeiros que não estejam reflectidos
nas suas demonstrações financeiras.
63
35. AJUSTAMENTOS DE TRANSICÇÃO PARA O NOVO REGIME
CONTABILÍSTICO E RESPECTIVOS IMPACTOS
Os impactos decorrentes à adopção das IAS/IFRS, descritos no ponto 3.4. destes
anexos, foram os seguintes:
35.2. Nos Capitais Próprios
(valores em Euros)
RUBRICAS 01-08-2008
Situação Líquida em PCES 2004 7.467.607,03
Ajustamentos em IAS/IFRS
Reservas de Justo valor dos Activos Financeiros -129.110,68
Resultados Transitados
Encargos com planos benefícios definido -142.505,10
Custo Amortizado Taxa efectiva 13.496,49
Impostos diferidos activos 131.397,71
Valias potenciais a afectar resultados 123.364,32
Sub total 125.753,42
Total de ajustamentos IAS/IFRS -3.357,26
Situação Líquida IAS/IFRS 7.464.249,77
35.3. Nos Resultados Líquidos
(valores em Euros)
RUBRICAS 31-12-2007
Resultados líquidos em PCES 2004 -32.392,97
Ajustamentos em IAS/IFRS
Encargos com planos benefícios definido -142.505,10
Custo Amortizado Taxa efectiva 13.496,49
Impostos diferidos activos 131.397,71
Valias potenciais a afectar resultados 123.364,32
Total de ajustamentos IAS/IFRS 125.753,42
Situação Líquida IAS/IFRS 93.360,45
36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
Não ocorreram quaisquer acontecimentos após a data de balanço materialmente
relevantes e que implicassem alterações às demonstrações financeiras e divulgações
adjacentes às mesmas.
64
37. OUTRAS INFORMAÇÕES
37.1. Solvência
As seguradoras, no cumprimento da legislação vigente, devem ter uma margem de
solvência e um fundo de garantia que representam valores mínimos estabelecidos. Em
31 de Dezembro de 2007, a Companhia matinha a margem de solvência e o fundo de
garantia acima dos mínimos exigidos legalmente.
RUBRICAS 2008 2007
Capital 7.500.000,00 7.500.000,00
Reservas -273.870,02 -129.110,68
Resultados transitados 93.360,45 0,00
Resultados do exercício -180.694,24 93.360,45
Total 7.138.796,19 7.464.249,77
Outros ajustamentos -600.968,98 -488.478,24
Margem de solvência disponível 6.537.827,21 6.975.771,53
Margem de solvência a constituir 3.200.000,00 3.200.000,00
Taxa de cobertura da margem de solvência 204% 218%
37.2. Débitos à Segurança Social
Nos termos do nº2 do Artº 21 do Dec. Lei nº411/91 de 17 de Outubro, em 31 de
Dezembro de 2007 a Finibanco Vida não tem qualquer débito vencido a com
Segurança Social.
65
An
exo
1
Inv
en
tari
o d
e t
ítu
los
em
31
de
De
zem
bro
de
20
08
Identificação dos títulos
Valor de balanço (euros)
Código
Designação
Quantidade Montante do
valor nominal % do valor
nominal
Preço médio
de aquisição Valor total de
aquisição
Unitário
Total
1-T
ÍTU
LO
S D
E E
MP
RE
SA
S D
O G
RU
PO
E A
SS
OC
IAD
AS
1.1-Nacionais
1.1.1-Partes de Capital em empresas do grupo
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.1.2-Obrigações de empresas do grupo
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.1.3-Outros títulos de empresas do grupo
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.1.4-Partes de Capital em empresas associadas
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.1.5-Obrigações de empresas associadas
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.1.6-Outros títulos em empresas associadas
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.2-Estrangeiras
1.2.1-Partes de Capital em empresas do grupo
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.2.2-Obrigações de empresas do grupo
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.2.3-Outros títulos de empresas do grupo
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.2.4-Partes de Capital em empresas associadas
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
1.2.5-Obrigações de empresas associadas
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
66
1.2.6-Outros títulos em empresas associadas
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
Total
0,00
0,00
0,00
0,00
2-O
UT
RO
S T
ÍTU
LO
S
2.1-Nacionais
2.1.1-Títulos de rendimento fixo
2.1.1.1-De dívida pública
PTOTECOE0011
OT 3.95% Julho 2009
1.000.000,00
1,00918
1.009.180,00
1,00810
1.008.100,00
PTOTE1OE0019
OT 4.375% Junho 2014
1.250.000,00
1,01890
1.273.619,50
1,03695
1.296.187,50
Sub-total
0,00
2.250.000,00
2.282.799,50
2.304.287,50
2.1.1.2-De outros emissores públicos
PTCGFC1E0029
CXGD 4.625 28/06/12
250.000,00
0,99882
249.704,00
1,01318
253.295,00
XS0204284490
MONTPI Float/09
250.000,00
0,98950
247.375,00
0,96977
242.441,25
PTCGHROM0002 CXGD FLOAT 05/21/10
500.000,00
0,99962
499.810,00
1,00000
500.000,50
PTCG1HOM0003
CXGD 3.875% 12/11
500.000,00
0,99742
498.710,00
1,00557
502.785,00
Sub-total
0,00
1.500.000,00
1.495.599,00
1.498.521,75
2.1.1.3-De outros emissores
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
Sub-total
0,00
3.750.000,00
3.778.398,50
3.802.809,25
2.1.2-Títulos de rendimento variável
2.1.2.1-Acções
PTREL0AM0008
REN- REDE E N
160,00
2,73100
436,96
2,83500
453,60
PTMFR0AM0003
Martifer, SGPS SA
24.000,00
9,64578
231.498,74
3,76000
90.240,00
PTEDP0AM0009
E.D.P. - No
42.500,00
4,43429
188.457,27
2,69500
114.537,50
ES0127797019
EDP Renováveis
25.000,00
8,00000
200.000,00
5,00000
125.000,00
PTSON0AE0001
Sonae - S.G.P.S.,S.A
290.000,00
1,27725
370.403,08
0,43700
126.730,00
PTCPR0AM0003
Cimpor ,SGPS -No
24.000,00
6,03553
144.852,71
3,48000
83.520,00
PTJM
T0AE0001
J Martins
48.000,00
5,11287
245.417,98
3,97000
190.560,00
PTGAL0AM0009
Galp Energia SGPS SA
12.500,00
16,00587
200.073,41
7,18000
89.750,00
PTS3P0AE0009
Sonae Indústria,SGPS
24.000,00
7,72757
185.461,78
1,52500
36.600,00
PTSNP0AE0008
Sonae Capital
105.000,00
1,44454
151.676,55
0,44000
46.200,00
Sub-total
595.160,00
0,00
1.918.278,48
903.591,10
2.1.2.2-Títulos de Participação
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
67
2.1.2.3-Unidades participção fundos de investimento
735910042501
FINIPREDIAL
118.063,00
8,47000
999.993,61
8,51420
1.005.211,99
Sub-total
118.063,00
0,00
999.993,61
1.005.211,99
2.1.2.4-Outros
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
Sub-total
713.223,00
0,00
2.918.272,09
1.908.803,09
Total
713.223,00
3.750.000,00
6.696.670,59
5.711.612,34
2.2-Estrangeiros
2.2.1-Títulos de rendimento fixo
2.2.1.1-De dívida pública
FR0106589437
BTNS 3.5% 01/09
1.350.000,00
0,9972
1.346.220,00
1,0004
1.350.540,00
DE0001141471
OBL 2.5% 08/10/2010
250.000,00
0,96725
241.812,50
1,01270
253.175,00
DE0001135234
DBR 3.75% 04/07/13
1.350.000,00
1,04581
1.411.848,50
1,05910
1.429.785,00
DE0001141489
OBL 3,5% 08/04/2011
1.000.000,00
1,03125
1.031.250,00
1,03790
1.037.900,00
NL0000101707
Nether 2,75% 04/09
1.650.000,00
0,99744
1.645.768,60
1,00260
1.654.290,00
BE0000311200
BGB Float 06/11
1.250.000,00
0,99925
1.249.062,50
0,99545
1.244.312,50
IT0004019581
BTPS 3.75% 01/08/16
1.000.000,00
0,96251
962.510,00
0,98045
980.450,00
FR0000571432
FRTR 4% 25/04/2009
1.000.000,00
1,00242
1.002.420,00
1,00610
1.006.100,00
FR0000188989
FRTR 4% 25/04/2013
500.000,00
1,03820
519.100,00
1,05290
526.450,00
AT0000385992
RAGB 3,8% 20/10/2013
1.000.000,00
0,99933
999.330,00
1,02870
1.028.700,00
AT0000386115
RAGB 3,9% 15/07/20
750.000,00
0,93860
703.950,00
0,99690
747.675,00
IT0004273493
BTPS 4,5% 01/02/18
750.000,00
0,99728
747.960,00
1,01685
762.637,50
IT0003844534
BTPS 3.75% 01/08/15
1.400.000,00
0,96693
1.353.700,00
0,99590
1.394.260,00
IT0003934657
BTPS 4% 01/02/2037
500.000,00
0,82380
411.900,00
0,84950
424.750,00
Sub-total
0,00
13.750.000,00
13.626.832,10
13.841.025,00
2.2.1.2-De outros emissores públicos
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
2.2.1.3-De outros emissores
XS0299284876
MAG200617
1.000.000,00
1,00000
1.000.000,00
0,70450
704.500,00
FR0010631614
CCF 5,75% 06/19/13
1.200.000,00
0,99108
1.189.296,00
1,04222
1.250.664,00
XS0289011271
NWIDE 4.125% 27/02
250.000,00
0,97990
244.975,00
0,98982
247.455,00
XS0270148793
Citigroup 3.95%10/13
1.200.000,00
0,93984
1.127.812,00
0,86473
1.037.676,00
XS0226062981
Citigroup 3.5%08/15
2.250.000,00
0,87332
1.964.967,50
0,79140
1.780.650,00
XS0226062981
Citigroup 3.5%08/15
3.500.000,00
0,87650
3.067.750,00
0,88502
3.097.577,56
XS0381268068
CS 6,125% 05/08/2013
3.500.000,00
0,97830
3.424.050,00
1,03421
3.619.735,00
68
XS0381268068
CS 6,125% 05/08/2013
2.000.000,00
0,98022
1.960.440,00
0,98069
1.961.374,08
Sub-total
0,00
14.900.000,00
13.979.290,50
13.699.631,64
Sub-total
0,00
28.650.000,00
27.606.122,60
27.540.656,64
2.2.2-Títulos de rendimento variável
2.2.2.1-Acções
FI0009007835
METSO OYJ
4.700,00
44,45502
208.938,59
8,52000
40.044,00
NL0000360618
SBMO NA
5.500,00
27,73989
152.569,38
9,34900
51.419,50
FR0000120628
CS FP
4.800,00
30,02336
144.112,14
15,84500
76.056,00
US1512908898
CX US
6.218,00
22,38392
139.183,22
6,56751
40.836,78
US50049M1099
KB US
1.500,00
59,11898
88.678,47
18,82590
28.238,85
US8984021027
TRMK US
4.000,00
18,40544
73.621,74
15,51340
62.053,60
US31428X1063
FDX US
1.300,00
72,64417
94.437,42
46,09470
59.923,11
US1729671016
C US
3.800,00
25,63077
97.396,91
4,82144
18.321,47
ES0172708317
AVZ SM
37.000,00
2,63496
97.493,68
0,86000
31.820,00
DE0007100000
Daimler Crysler
3.100,00
49,96671
154.896,79
26,70000
82.770,00
FR0000120271
TOTAL
2.150,00
54,45155
117.070,84
38,91000
83.656,50
DE0007236101
SIEMENS
2.750,00
73,25832
201.460,39
52,68000
144.870,00
ES0113211835
B.B.V.A.
12.000,00
14,70202
176.424,24
8,66000
103.920,00
ES0173516115
Repsol
8.600,00
14,73207
126.695,76
15,10000
129.860,00
NL0000009082
KPN NV
11.700,00
10,26538
120.104,90
10,38000
121.446,00
Sub-total
109.118,00
0,00
1.993.084,47
1.075.235,81
2.2.2.2-Títulos de Participação
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
2.2.2.3-Unidades participação fundos de investimento
KYG000000002
CHEYCGCN
500.000,00
1,00000
500.000,00
0,67690
338.450,00
Sub-total
500.000,00
0,00
500.000,00
338.450,00
2.2.2.4-Outros
Sub-total
0,00
0,00
0,00
0,00
Sub-total
609.118,00
0,00
2.493.084,47
1.413.685,81
Total
609.118,00
28.650.000,00
30.099.207,07
28.954.342,45
Total Geral
1.322.341,00
32.400.000,00
36.795.877,67
34.665.954,79
69
Anexo 2
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em
exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções)
Provisões para sinistros em 31/12/2007
Custos com sinistros*
montantes pagos no exercício
Provisões para
sinistros* em 31/12/2008
Reajustamentos RAMOS/GRUPOS DE RAMOS
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
VIDA 5.200 55.711 50.511
NÃO VIDA 0
Acidentes e doença 0
Incêndio e outros danos 0
Automóvel 0
-Responsabilidde Civil 0
-Outras coberturas 0
Marítimo aéreo e transportes 0
Responsabilidade civil geral 0
Crédito e caução 0
Pretecção jurídica 0
Assistência 0
Diversos 0
Total 0 0 0 0
Total geral 5.200 0 55.711 50.511
Nota: * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
70
An
exo
3
Ou
tro
s a
cti
vo
s t
an
gív
eis
e i
nta
ng
íve
is
(valores em euros)
Sald
o I
nic
ial
Au
me
nto
s
Am
ort
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o E
xerc
ício
R
UB
RIC
AS
V
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r B
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A
mo
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R
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vali
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ões
T
ran
sfr
en
cia
s
e a
bate
s
Ali
en
aç
ões
R
efo
rço
R
eg
ula
riza
çõ
es
S
ald
o F
inal
(valo
r lí
qu
ido
)
OU
TR
OS
AC
TIV
OS
IN
TA
NG
ÍVE
IS
0
Despesas de constituição e instalação
621.356
144.363
207.098
269.895
Despesas de investigação e desenvolvimento
0
Sistemas informáticos
73.897
12.349
61.548
Activos intangíveis em curso
0
Outros activos intangíveis
0
Su
b-t
ota
l 621.3
56
144.3
63
73.8
97
0
0
0
219.4
47
0
331.4
42
OU
TR
OS
AC
TIV
OS
TA
NG
ÍVE
IS
Equipamentos administrativo
13.774
1.493
1.722
10.560
Equipamento informático e electrónico
38.104
6.783
9.727
21.593
Instalações interiores
157.570
16.192
17.733
123.644
Material de transporte
0
Outro equipamento
824
66
76
682
Activos tangíveis em curso
0
Su
b-t
ota
l 210.2
72
24.5
35
0
0
0
0
29.2
59
0
156.4
78
To
tal
831.6
27
168.8
98
73.8
97
0
0
0
248.7
06
0
487.9
20
71
Anexo 4
Investimentos em empresas do grupo e associadas e outros investimentos
financeiros (excepto títulos)
RUBRICAS Saldo inicial
Aumentos Diminuições
de valor
Alienações ou
reembolsos
Saldo final
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Empréstimos a empresas do grupo
Empréstimos a empresas associadas
Outros investimentos financeiros
Empréstimos Hipotecários
Outros empréstimos
Empréstimos sobre apólices
Empréstimos sobre títulos
…
…
Depósitos em instituições de crédito
Outros empréstimos
Depósitos junto de empresas cedentes 117.838.612 112.587.646 5.250.966
Total 0 117.838.612 0 112.587.646 5.250.966