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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2003 1/

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2003

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1. Síntese Em Portugal, pelo segundo ano consecutivo, a procura de cimento diminuiu relativamente ao ano anterior estimando-se que tenha atingido 9,5 milhões de toneladas o que representa um decréscimo acentuado de 14,5%. A queda do mercado, que se sentiu de forma relativamente uniforme ao longo de todo o ano, resultou da forte diminuição da actividade do sector da construção quer na área da construção residencial quer na área da construção de obras públicas. Na construção residencial a quebra, que vinha já de 2002, acentuou-se reflectindo a inversão da evolução do rendimento disponível. Relativamente às obras públicas e à construção não residencial a quebra foi consequência do abrandamento da actividade económica resultante, fundamentalmente, de uma conjuntura internacional desfavorável e de uma política económica dominada pela contenção das despesas públicas. O mercado interno foi abastecido pela produção nacional e por cimento importado cujo volume aumentou ligeiramente face ao ano anterior e se estima ter sido de 1,4 milhões de toneladas. Tal como se referiu nos relatórios anteriores, a gestão da CMP é realizada de forma integrada com a Secil sendo que esta tem uma relação de domínio sobre a primeira. Assim, a performance financeira da CMP reflecte, em larga medida, os resultados desta política. Neste contexto, a CMP teve um desempenho positivo em 2003. Encerrou as contas do exercício com um lucro de 13,5 milhões de euros, gerou um “cash-flow” de 28,7 milhões de euros e atingiu um volume de vendas de 91,2 milhões de euros. Prosseguiu a implementação de acções específicas, definidas pelo Conselho de Administração, com o objectivo de aumentar a produtividade dos vários factores de produção e de reduzir o custo dos bens e serviços adquiridos. Os custos com a aquisição de energia eléctrica baixaram cerca de 4% em consequência da diminuição do tarifário. No entanto mantém-se elevado o diferencial de preço suportado pela indústria cimenteira nacional em relação à larga maioria das indústrias de outros países europeus, tornando-a mais vulnerável às importações. Num momento de grande retracção da actividade económica, o Conselho de Administração alerta o Governo português para a necessidade de prosseguir uma política no sector da energia eléctrica que permita a redução dos enviesamentos competitivos a que a indústria cimenteira está sujeita. O custo da energia térmica foi sensivelmente inferior - na ordem dos 16% - ao verificado no ano anterior. No fim do ano verificou-se todavia um grande aumento dos fretes marítimos que terá consequências significativas no preço final dos combustíveis utilizados.

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Prosseguiu-se, com grande rigor, a política de controlo ambiental com a realização de avultados investimentos nas duas unidades fabris. Na área da qualidade procedeu-se à transição da certificação segundo a norma ISO 9002:1995 para a norma ISO 9001:2000. De grande importância na motivação dos quadros e na melhoria da cultura da Empresa na área dos recursos humanos, prosseguiu-se a implantação do novo sistema de remuneração dos quadros, a todos os níveis, com clara separação das componentes competência”, “resultados da actuação individual” e “resultados da empresa”. Merece destaque especial o lançamento do projecto “Integrar progressivamente a sustentabilidade na gestão estratégica do Grupo Secil” em que a CMP se insere. O projecto foi aprovado no 3º trimestre de 2003 e tem por objectivo essencial formar os gestores nos conceitos da sustentabilidade. As vertentes principais serão a eco-eficiência dos processos e o estabelecimento de soluções integradas de produto e serviço com maior valor acrescentado para o cliente. O Conselho de Administração manifesta o seu reconhecimento aos seus clientes e aos seus trabalhadores; ao Conselho Fiscal; às instituições financeiras e aos seus fornecedores. O Conselho de Administração expressa ainda o seu agradecimento aos accionistas pela confiança que lhe concederam, indispensável que foi para o exercício eficaz da sua actividade com o objectivo essencial de maximizar o valor da empresa.

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2. Cimento 2.1. Actividade Comercial As vendas de cimento atingiram 1 662 258 toneladas e decresceram relativamente a 2002 – na ordem dos 5% - dada a quebra acentuada da procura atrás referida. Vendas de Cimento 1 000 t 1999 2000 2001 2002 2003 Cimento cinzento 1 753 1 692 1 756 1 695 1 579 Cimento branco 91 89 106 95 84

Total 1 844 1 781 1 862 1 790 1 662,3 Variação (%) + 2,1 - 3,4 + 4,5 - 3,9 - 7,1

A comercialização para o mercado foi, de acordo com o contrato firmado para esse fim, assegurada pela estrutura comercial da Secil. As vendas de sacos de papel atingiram 47,3 milhões de unidades, em volume, e 7,6 milhões de uros, em valor, o que representa um acréscimo de 0,5% e um decréscimo de 3,8%, respectivamente, em relação ao ano anterior. 2.2. Produção A produção de clínquer foi de 1 178 000 toneladas, tendo diminuído 9,5% relativamente a 2002. A produção de cimento, por seu turno, registou 1 655 000 toneladas, o que corresponde a uma diminuição de 11,9% em relação ao ano anterior. O decréscimo das produções decorreu, exclusivamente, da quebra sensível verificada no mercado interno. Produção de Clínquer por trabalhador (1) toneladas 1999 2000 2001 2002 2003 Maceira-Liz e Cibra-Pataias 3 916 4 019 4 328 4 375 4 089 (1) Para o cálculo deste indicador consideram-se somente os trabalhadores afectos à actividade fabril.

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Produção de Cimento 1000 t 1999 2000 2001 2002 2003 Cimento Cinzento 1 765 1 687 1 758 1 783 1 573 Cimento Branco 91 90 105 95 82

Total 1 856 1 777 1 863 1 878 1 655 Variação (%) + 2,8 - 4,3 + 4,8 + 0,8 - 11,9

O ano de 2003 caracterizou-se por um decréscimo dos preços dos combustíveis sólidos, o que teve um significativo impacto nos custos variáveis de produção. Na fábrica Maceira-Liz salienta-se a significativa redução nos custos variáveis decorrente de poupanças energéticas, da diminuição dos custos de conservação e da ausência de incorporação de clínquer adquirido. Nesta fábrica merece também especial referência, na área dos combustíveis alternativos, a duplicação da queima de pneus usados. Na fábrica Cibra-Pataias, a produção de clínquer foi fortemente afectada pela remodelação da linha 3 (introdução de precalcinação e montagem de novo arrefecedor de clínquer). Na fábrica de sacos de papel iniciou-se, em Maio de 2003, a produção de sacos de 40 kg, em substituição dos sacos de 50 kg. O aumento do preço do papel e a introdução da folha de plástico contribuíram para elevar o custo de produção e para a redução das margens. Prosseguiu a execução das acções previstas no “Contrato de Melhoria Contínua de Desempenho Ambiental”. 2.3. Recursos Humanos Dentro dos condicionalismos de moderação salarial, manteve-se uma política de remunerações privilegiando o contributo e o desenvolvimento individuais. Ao nível do Quadro de Pessoal registou-se um decréscimo de sete efectivos.

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Evolução do Quadro de Pessoal 1999 2000 2001 2002 2003 Efectivos 366 363 354 351 344 Eventuais 5 3 9 8 10

Total 371 366 363 359 354 Variação (%) - 0,5 - 1,3 - 0,8 - 1,1 - 1,4

As acções de formação realizadas são sumariadas no quadro seguinte:

Formação Profissional 1999 2000 2001 2002 2003 Pessoas 214 299 728 769 427 Horas 6 840 7 087 15 520 11 580 8 066

O trabalho suplementar registou, relativamente a 2002, um decréscimo de 32,5%. A média etária dos trabalhadores da empresa é de 48,2 anos e o absentismo atingiu uma média anual de 4%, o que representa um decréscimo relativamente a 2002. Absentismo (%) 1999 2000 2001 2002 2003 4,14 3,35 4,42 4,61 4,00

Em 2003, no âmbito do sistema de gestão de desempenho que se implantou, a CMP atribuiu aos seus colaboradores uma remuneração variável por cumprimento de objectivos. 2.4. Investimento Neste domínio merecem saliência especial: na fábrica Maceira-Liz, o aumento da capacidade e modernização da moagem de cimento nº 8 e a montagem de dois novos postos para granel rodoviário “self-service”; na fábrica Cibra-Pataias, a remodelação da linha 3, incluindo novo arrefecedor de clínquer, o parque circular de pré-homogeneização com analisador contínuo por raios gama à entrada das matérias-primas, a instalação de filtros de mangas na exaustão do forno 3 e o silo polar para clínquer cinzento.

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No domínio de apoio ao financiamento dos investimentos refere-se o recebimento da segunda comparticipação correspondente ao contrato celebrado com o IAPMEI ao abrigo do SIME-POE. Ao abrigo do Decreto-Lei nº 23/2004 de 23 de Janeiro, a CMP irá criar uma “Reserva fiscal para investimento” correspondente a 20% da colecta do IRC de 2003, no montante de 470 000 euros. 2.5. Resultados Apesar da quebra das vendas em valor (- 7,0%) e em volume, a CMP atingiu uma boa performance operacional conseguindo um aumento do EBITDA de 4,2%, relativamente a 2002. A deterioração do EBIT reflecte o elevado volume de amortizações decorrente do investimento realizado. A boa performance operacional resulta, essencialmente, da evolução do custo da energia térmica, da diminuição dos custos de conservação e da ausência de incorporação de clínquer adquirido.

O resultado líquido está fortemente afectado pela contabilização do resultado da participada Enersis. Principais Indicadores Económico-Financeiros 1 000 Euro 1999 2000 2001 2002 2003 Volume de vendas 94 476 93 779 100 578 98 009 91 184EBITDA 20 609 18 310 18 407 20 968 21 852EBIT 6 799 5 498 9 154 9 816 6 632Resultado líquido 6 907 6 450 9 390 11 829 13 508“Cash-flow” 20 718 19 263 18 643 23 883 28 727

2.6. Perspectivas para 2004 Perspectiva-se uma diminuição da procura interna de cimento, embora em menor grau do que em 2003; antevê-se que o sector de construção residencial continue em queda, embora seja expectável alguma recuperação no sector de obras públicas, sobretudo a partir do 2º semestre do ano.

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3. Área Financeira O investimento realizado pela CMP durante o exercício totalizou 13 milhões de euros sendo que o passivo financeiro líquido, à data de 31 de Dezembro de 2003, ascendia a 44,3 milhões de euros o que, comparativamente ao ano anterior e apesar do programa de investimentos realizado, representa uma diminuição de 10,9%. A CMP mantém registada em 31 de Dezembro de 2003, uma conta a receber a curto prazo, no montante de 5 598 358 euros, relacionada com uma reclamação apresentada ao Estado Português motivada pela insuficiência do fundo de pensões CMP em 31 de Dezembro de 1993 (data a que se refere a última informação facultada aos interessados no processo de privatização do capital da CMP), apurada como resultado de um estudo efectuado em finais de 1995, por uma entidade especializada independente. Esta dívida encontra-se totalmente provisionada. O processo interposto pela Secil contra o Estado Português para ressarcimento dos danos causados pela incorrecta avaliação das responsabilidades do fundo de pensões da CMP contida na documentação confidencial do concurso de reprivatização da Secil e da CMP continua a correr os seus termos no tribunal administrativo do círculo de Lisboa não tendo tido, durante o exercício de 2003, qualquer evolução. A gestão do fundo de pensões autónomo constituído pela CMP tem sido, desde a respectiva constituição, confiada a entidades independentes. Durante o exercício de 2003 a efectuaram-se dotações para o fundo de pensões no valor de 1 200 000 euros. A CMP não se encontra em mora relativamente a quaisquer entidades do Sector Público Estatal. A CMP encerrou as suas contas com um resultado líquido de 13,5 milhões de euros e um “cash-flow” depois de impostos de 28,7 milhões de euros. Proposta de aplicação de resultados Propõe-se a seguinte aplicação para o saldo da conta de resultados líquidos de 13 507 943,06 euros.

Reserva Legal € 675.400,00 Reserva Fiscal para o Investimento € 470.241,00 Resultados Transitados € 1.073,81 Dividendendos € 12.361.228,25

Adicionalmente propõe-se a distribuição aos accionistas de resultados transitados no montante de € 31.639.543,75

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Maceira, 16 de Fevereiro de 2004

O Conselho de Administração

_______________________________ Pedro Mendonça de Queiroz Pereira Presidente _______________________________ Carlos Eduardo Coelho Alves Vogal _______________________________ Joaquim Emílio do Amaral Cabral Vogal _______________________________ Joaquim Dias Cardoso Vogal _______________________________ Mário José de Matos Valadas Vogal _______________________________ José Alfredo de Almeida Honório Vogal

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_______________________________ Gonçalo Allen Serras Pereira Vogal _______________________________ Francisco José Melo e Castro Guedes Vogal _______________________________ Carlos Alberto Medeiros de Abreu Vogal

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Anexo a que se referem os artigos 447 e 448 do Código das Sociedades Comerciais

1. Membros dos Orgãos de Administração e Fiscalização que são accionistas da

sociedade: Não há 2. Sociedades em que membros dos orgãos de administração e de fiscalização

exercem cargos nos orgãos sociais e acções por elas detidas: SECIL – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. – 16 456 100 acções.

3. Acções vendidas pelos membros dos orgãos de administração e fiscalização e

pelas sociedades referidas em 2.; José Alfredo de Almeida Honório – 125 acções 4. Acções adquiridas por membros dos orgãos de administração e fiscalização

durante o exercício de 2003: A Sociedade desconhece a existência de qualquer operação deste tipo.

5. Obrigações da Sociedade: Nenhuma das entidades referidas em 1. e 2. possui

obrigações da Sociedade. 6. Accionistas titulares de, pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital

da sociedade: SECIL – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. – 16 456 100 acções.

Maceira, 16 de Fevereiro de 2004

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(Montantes expressos em Euros)

2003 2002Activo Amortizações Activo Activo

ACTIVO Notas bruto e provisões líquido líquido CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 2003 2002

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 36, 37 e 40 85.375.000 85.375.000

Despesas de instalação 10 475.380 (475.380) - - Acções próprias - valor nominal 40 (3.087.500) (3.087.500)Despesas de investigação e de desenvolvimento 10 492.166 (492.166) - 9.977 Acções próprias - descontos e prémios 40 (4.087.847) (4.087.847)Propriedade industrial e outros direitos 10 139.963 (139.963) - 21.394 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 40 (678.833) (211.842)Trespasses 8 e 10 6.050.169 (3.728.831) 2.321.338 2.785.603 Reservas de reavaliação 40 7.341.740 7.341.740Imobilizações em curso 10 24.282 - 24.282 69.163 Reservas:

7.181.960 (4.836.340) 2.345.620 2.886.137 Reserva legal 40 5.077.014 4.440.500Imobilizações corpóreas: Outras reservas 40 7.175.347 7.175.347

Terrenos e recursos naturais 10 e 13 14.188.481 (2.143.073) 12.045.408 12.022.967 Resultados transitados 40 32.318.042 22.980.754Edifícios e outras construções 10 e 13 37.234.568 (17.953.650) 19.280.918 18.500.718 Resultado líquido do exercício 40 13.507.943 12.730.282Equipamento básico 10 e 13 109.448.574 (87.030.060) 22.418.514 18.245.802 Total do capital próprio 142.940.906 132.656.434Equipamento de transporte 10 e 13 5.713.822 (4.922.682) 791.140 1.024.433Ferramentas e utensílios 10 e 13 965.890 (876.845) 89.045 89.207 PASSIVO:Equipamento administrativo 10 e 13 2.327.448 (2.052.994) 274.454 353.100 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Taras e vasilhame 10 5.512 (5.512) - - Outras provisões para riscos e encargos 34 4.548.830 636.948Outras imobilizações corpóreas 10 e 13 1.077.380 (545.981) 531.399 498.743Imobilizações em curso 10 2.313.413 - 2.313.413 8.553.709 DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO:Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 10 - - - 146.700 Empréstimos por obrigações 51 28.627.434 38.161.461

173.275.088 (115.530.797) 57.744.291 59.435.379 Outros empréstimos obtidos 51 5.580.969 2.693.601Investimentos financeiros: 34.208.403 40.855.062

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 23.026.622 - 23.026.622 16.167.337 DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO:Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 53.479 - 53.479 61.750 Empréstimos por obrigações 51 9.477.160 10.086.904Partes de capital em empresas participadas 10 e 16 6.787.834 - 6.787.834 6.787.834 Outros empréstimos obtidos 51 675.455 987.204Títulos e outras aplicações financeiras 10 e 16 31.923 - 31.923 31.923 Fornecedores, conta corrente 4.326.929 4.651.906

29.899.858 - 29.899.858 23.048.844 Fornecedores - facturas em recepção e conferência 11.200 16.168 Outros accionistas 52 535.688 -

REALIZÁVEL A MÉDIO E LONGO PRAZO: Empresas do grupo - 3.966.494Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo: Fornecedores de imobilizado, conta corrente 1.638.578 1.590.645

Outros accionistas 52 35.435.204 - 35.435.204 - Estado e outros entes públicos 48 1.530.865 780.304Empresas do grupo 53 7.049.149 - 7.049.149 34.425.605 Outros credores 49 20.981 7.134Outros devedores 49 2.201 - 2.201 9.592 18.216.856 22.086.759

42.486.554 - 42.486.554 34.435.197 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:CIRCULANTE: Acréscimos de custos 50 2.105.198 2.200.059

Existências: Proveitos diferidos 50 1.947.573 2.539.427Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 41 4.872.114 - 4.872.114 5.248.427 Impostos diferidos passivos 6 587.504 735.643Produtos e trabalhos em curso 42 395.327 - 395.327 119.671 4.640.275 5.475.129Produtos acabados e intermédios 42 2.999.034 - 2.999.034 3.664.028

8.266.475 - 8.266.475 9.032.126Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente 52, 53 e 54 54.784.635 - 54.784.635 63.535.335Clientes de cobrança duvidosa 23 e 34 361.354 (361.354) - - Outros accionistas 52 7.104.388 7.104.388 -Empresas do grupo - - - 6.223.995Outros devedores 23, 34 e 49 5.803.481 (5.598.358) 205.123 386.708

68.053.858 (5.959.712) 62.094.146 70.146.038Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 56 11.288 - 11.288 2.182.862Caixa 56 1.850 - 1.850 3.730

13.138 - 13.138 2.186.592ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 50 347.239 - 347.239 217.443Custos diferidos 50 180.221 - 180.221 199.800Impostos diferidos activos 6 1.177.728 - 1.177.728 122.776

1.705.188 - 1.705.188 540.019 Total de amortizações (120.367.137) Total de provisões (5.959.712) Total do activo 330.882.119 (126.326.849) 204.555.270 201.710.332 Total do capital próprio e do passivo 204.555.270 201.710.332

balanço em 31 de Dezembro de 2003

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

CMP - CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

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CMP - CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2003 2002 PROVEITOS E GANHOS Notas 2003 2002

Custo das matérias consumidas 41 20.176.135 26.470.412 Vendas de produtos 52, 53, 54 e 44 91.094.159 97.922.939Prestações de serviços 52, 53, 54 e 45 90.222 91.184.381 86.597 98.009.536

Fornecimentos e serviços externos 36.509.447 38.422.059Custos com o pessoal: Variação da produção 42 (389.337) 1.472.608

Remunerações 8.461.226 8.511.365 Proveitos suplementares 703.889 296.604Encargos sociais: Subsídios à exploração 174.792 56.770

Pensões 31 e 34 704.236 1.619.330 Outros proveitos e ganhos operacionais 54.595 933.276 37.332 390.706Outros 31 e 34 3.820.289 12.985.751 3.686.129 13.816.824 (B) 91.728.320 99.872.850

Amortizações do imobilizado Ganhos em empresas do grupo e associadas 45 7.768.921 5.493.005corpóreo e incorpóreo 10 15.188.583 10.079.189 Rendimentos de participações de capital 45 901.530 901.530

Provisões 34 30.488 15.219.071 1.073.223 11.152.412 Outros juros e proveitos similares:Relativos a empresas do grupo e associadas 45 1.517.322 1.483.225

Impostos 42.562 39.580 Outros 45 22.306 10.210.079 25.296 7.903.056Outros custos e perdas operacionais 162.899 205.461 155.271 194.851 (D) 101.938.399 107.775.906

(A) 85.095.865 90.056.558Proveitos e ganhos extraordinários 46 1.124.070 743.421

Perdas em empresas do grupo e associadas 45 17.092 5.199Outros juros e custos similares 45 1.401.077 1.418.169 1.940.992 1.946.191

(C) 86.514.034 92.002.749

Custos e perdas extraordinários 46 759.594 40.953(E) 87.273.628 92.043.702

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 2.280.898 3.745.343(G) 89.554.526 95.789.045

Resultado líquido do exercício 13.507.943 12.730.282103.062.469 108.519.327 (F) 103.062.469 108.519.327

Resultados operacionais: (B) - (A) 6.632.455 9.816.292Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) 8.791.910 5.956.865Resultados correntes: (D) - (C) 15.424.365 15.773.157Resultados antes de impostos: (F) - (E) 15.788.841 16.475.625Resultado líquido do exercício: (F) - (G) 13.507.943 12.730.282

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003.

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CMP - CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2003 2002

Vendas e prestações de serviços 52, 53, 54 e 44 91.184.381 98.009.536Custo das vendas e das prestações de serviços 42 (56.033.947) (60.789.668) Resultados brutos 35.150.434 37.219.868

Outros proveitos e ganhos operacionais 1.971.137 1.113.428Custos de distribuição (2.321.161) (2.812.550)Custos administrativos (21.176.606) (22.288.454)Outros custos e perdas operacionais (6.299.088) (2.324.727) Resultados operacionais 7.324.716 10.907.565

Custo líquido de financiamento 167.185 (401.912)Ganhos/ (perdas) em associadas 45 7.751.828 5.487.806Ganhos / (perdas) em outros investimentos 545.112 482.166 Resultados correntes 15.788.841 16.475.625

Impostos sobre o rendimento do exercício 6 (2.280.898) (3.745.343) Resultado líquido do exercício 13.507.943 12.730.282

Resultado por acção 0,79 0,75

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados por funçõespara o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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CMP – CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.

ANEXO AO BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E À DEMONSTRAÇÃO DOS

RESULTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO NESTA DATA

(Montantes expressos em Euros) NOTA INTRODUTÓRIA A CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A. (adiante designada apenas por CMP ou Empresa), com sede em Maceira-Liz, é uma sociedade anónima constituída em 1 de Julho de 1992 e tem por principal objecto social a fabricação de cimento e sacos de papel. A CMP celebrou em 1994 com a SECIL - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. (“Secil”), seu principal accionista, um contrato de gestão e comercialização, com o objectivo de garantir uma gestão integrada de ambas as empresas, nos domínios industrial, económico e financeiro. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais podem ser diferentes dos utilizados noutros países.

As demonstrações financeiras da CMP são consolidadas na Secil – Companhia Geral de Cal e

Cimento, S.A., razão pela qual a Empresa não prepara demonstrações financeiras consolidadas com as empresas subsidiárias Enersis, S.G.P.S., S.A., CMP Investiments B.V. e CMPartin, S.L..

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas

pelo método das quotas constantes durante períodos que variam entre 3 e 4 anos, excepto os trespasses (“goodwill”) verificados na aquisição de participações financeiras, os quais são amortizados, pelo método das quotas constantes, durante os períodos divulgados na Nota 8. Na determinação destes períodos teve-se em atenção, dada a actividade das empresas participadas, o período de vida útil económica estimado para as suas principais imobilizações corpóreas (Nota 8).

b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registadas ao

custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. O custo de aquisição dos bens transferidos em 1992 em estado de uso da propriedade da Cimpor –

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Indústria de Cimentos, S.A. para a Empresa, foi determinado com base numa avaliação efectuada por uma entidade especializada.

As amortizações são calculadas sobre o custo de aquisição histórico ou reavaliado,

essencialmente através do método das quotas constantes, a partir da entrada dos bens em funcionamento, utilizando-se de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal em vigor, as que permitem a reintegração do imobilizado durante a sua vida útil mínima estimada. Para algumas categorias de bens, e para os quais a legislação fiscal o permite, é utilizado o método de amortização por quotas degressivas.

c) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas do grupo (e subsidiárias de empresas do Grupo) e

associadas encontram-se registados pelo método de equivalência patrimonial. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas

e o valor proporcional à participação da Empresa nos capitais próprios dessas empresas após atribuição de justos valores na data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de trespasses, quando positivos (Nota 3.a)), sendo amortizadas durante o período esperado de recuperação dos investimentos (Nota 8). Os trespasses apurados na aquisição de acréscimos de participações em empresas do Grupo e associadas são amortizados durante o período de vida útil remanescente definido à data de aquisição inicial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeiros são ajustados

anualmente pelo montante correspondente à proporção da Empresa nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício (Nota 45). Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros, no exercício em que são atribuídos.

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital noutras empresas (investimentos inferiores a 20%), encontram-se registados ao custo de aquisição. Os rendimentos resultantes destes investimentos financeiros (dividendos ou lucros distribuídos) são registados na demonstração dos resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição (Nota 45).

d) Existências As existências encontram-se valorizadas de acordo com os seguintes critérios: i) Mercadorias e matérias-primas, subsidiárias e de consumo As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas

ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo custo de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo de aquisição inclui também as despesas incorridas até ao armazenamento.

ii) Produtos acabados e intermédios e produtos e trabalhos em curso Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se

valorizados ao custo médio de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

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e) Saldos e transacções expressos em moedas estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moedas estrangeiras foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas

de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

f) Complementos de pensões A Empresa assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a

título de complementos de pensões de reforma. Para cobrir esta responsabilidade a Empresa constituiu um Fundo de Pensões autónomo.

As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma são registadas de acordo com os

critérios consagrados na Directriz Contabilística nº 19, emanada da Comissão de Normalização Contabilística em 21 de Maio de 1997, excepto quando existe um um excesso do valor de mercado do fundo sobre o valor presente da obrigação. Neste caso, a Empresa regista um activo, de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 19, aplicada por remissão prevista na Directriz Contabilística nº 18, segundo a qual, sempre que surjam questões ainda não abrangidas no normativo português, o uso de princípios contabilísticos devem subordinar-se às normas internacionais de contabilidade, emitidas pelo IASB.

A Directriz Contabilística nº 19, estabelece a obrigatoriedade das empresas com planos de

pensões reconhecerem os custos com a atribuição destes benefícios à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários, numa base económica que não de caixa.

Deste modo, a responsabilidade total da Empresa é estimada semestralmente, à data dos fechos

intercalar e anual de contas, por entidades especializadas e independentes, no sentido de determinar o valor das responsabilidades a essa data e o custo com pensões a registar no período. A responsabilidade assim determinada é apresentada no Balanço, deduzida do valor de mercado do Fundo constituído. Os custos com pensões são registados na rubrica “Custos com o pessoal – encargos sociais”, conforme previsto na referida Directriz Contabilística.

g) Assistência na doença

A CMP mantém com os seus empregados um regime de assistência na doença, de natureza supletiva relativamente aos serviços oficiais de Saúde e Segurança Social, extensivo a familiares, reformados e viúvas. Sob este regime, vêm sendo comparticipados custos de determinados cuidados de saúde, através da “, Cimentos – Federação das Caixas de Previdência”, para os trabalhadores nela incuidos, bem como, mediante aprovação prévia dos serviços médicos da empresa, para os restantes trabalhadores. Até 31 de Dezembro de 2002, as despesas incorridas com estes cuidados, na parte respeitante aos reformados e viúvas, vinham sendo registadas como custos do exercício, em que eram pagos. No decurso do segundo semestre de 2003, a Empresa solicitou, a uma entidade especializada e independente, o estudo actuarial, conducente à determinação daquelas responsabilidades. Com base naquele estudo a Empresa decidiu provisionar a totalidade das responsabilidades com serviços passados (Nota 31). As responsabilidades por assistência na doença são, igualmente, registadas de acordo com a Directriz Contabilística nº 19, na rubrica “Custos com o pessoal – encargos sociais”.

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h) Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício, inclui imposto corrente e diferido, nos termos da Directriz Contabilística nº 28. O imposto sobre o rendimento é reconhecido na demonstração dos resultados, excepto quando se relaciona com ganhos ou perdas directamente reconhecidos em reservas, caso em que é também reconhecido directamente em reservas, nomeadamente, no que se refere ao efeito das reavaliações. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço. O imposto diferido é calculado, com base na responsabilidade de balanço sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tributação. Para a determinação do imposto diferido é utilizada a taxa fiscal (decretada) que se espera estar em vigor no exercício em que as diferenças temporárias serão revertidas. São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados. Os impostos diferidos activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.

i) Provisões

As provisões são constituídas pelos valores efectivamente necessários para fazer face a perdas económicas estimadas.

j) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo perdido, para financiamento de imobilizações corpóreas, são registados como proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica de proveitos extraordinários, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

k) Especialização de exercícios

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 50).

l) Uso de estimativas

A preparação de demonstrações financeiras exige que a gestão da empresa efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de proveitos, despesas, activos, passivos e divulgações à data do balanço. Estas estimativas são determinadas pelo juizo da gestão da empresa, baseado: (i) na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, suplementada, em alguns casos, em relatos de peritos independentes e (ii) nas accões que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de desfecho das operações, os resultados das mesmas poderão ser diferentes destas estimativas.

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4. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS A taxa de câmbio da coroa dinamarquesa, utilizada, em 31 de Dezembro de 2003, para converter para

Euros os passivos do Balanço, expressos naquela moeda foi 0,1344. 6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A Empresa é detida directamente pela Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. numa

participação superior a 90% e como tal é tributada, por opção, através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, sendo o resultado agregado tributável apurado na Secil. Contudo a estimativa de imposto sobre o rendimento do exercício da Empresa é registada com base nos seus resultados tributáveis, na demonstração dos resultados do exercício por contrapartida da rubrica “Empresas do grupo” (Nota 52).

De acordo com a legislação em vigor, os ganhos e perdas em empresas do grupo e associadas,

resultantes da aplicação do método da equivalência patrimonial, são deduzidos ou acrescidas, respectivamente, ao resultado do exercício, para apuramento da matéria colectável. Os dividendos, são considerados no apuramento da matéria colectável do ano em que são recebidos, se as participações detidas forem inferiores a 10% ou os activos detidos por período inferior a um ano.

Todas as restantes situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros

encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003, por via da aplicação da Directriz Contabilística nº 28, conforme descrito na Nota 3.g).

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, o movimento ocorrido nos activos e passivos por

impostos diferidos foi o seguinte:

ResultadosSaldo transitados Redução Saldo inicial (Nota 40) Aumentos Reduções de taxa final

Provisões para pensões (Nota 31) 372.050 - - (372.050) - -Responsabilidades com a assistência na doença (Nota 31) - 4.114.149 168.497 - - 4.282.646

372.050 4.114.149 168.497 (372.050) - 4.282.646Diferenças temporárias que originaram Passivos por impostos diferidos -

Reavaliação de activos imobilizados (Nota 13) (2.063.191) - - 171.781 - (1.891.410) Mais-valias fiscais com tributação diferida (156.438) - - 35.186 - (121.252) Excesso do fundo de pensões (Nota 31) - - (123.714) - - (123.714)

(2.219.629) - (123.714) 206.967 - (2.136.376)

Activos por impostos diferidos 122.776 1.357.669 55.604 (122.776) (235.546) 1.177.728

Passivos por impostos diferidos (735.643) - (40.826) 71.464 117.501 (587.504)

Valores reflectidos no balanço

Diferenças temporárias que originaram Activos por impostos diferidos

Demonstração dos resultados

O imposto sobre o rendimento dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a

seguinte composição:

2003 2002

Imposto corrente (Nota 52) 2.126.320 3.895.428 Imposto diferido 154.578 (150.085)

2.280.898 3.745.343

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A reconciliação da taxa efectiva de imposto é evidenciada como se segue:

2003 2002

Resultado antes de impostos 15.788.841 16.475.625Taxa nominal de imposto 33,00% 33,00%Imposto esperado 5.210.318 5.436.956 Diferenças permanentes (a) (2.587.456) (1.747.725)Ajustamentos à colecta (b) (460.008) 11.482Alteração da taxa de imposto (c) 118.045 44.630

2.280.898 3.745.343 Taxa efectiva de imposto 14,45% 22,73%

(a) Este valor respeita essencialmente a:

2003 2002

Amortização de trespasses (Nota 8) 464.265 464.264Efeito da aplicação do método da Equivalência Patrimonial (Nota 10) (7.753.114) (5.487.806)Provisões tributadas - 1.070.048Redução de provisões tributadas - (804.038)Menos valias fiscais (32.002) -Rendimentos nos termos do artigo 46º do CIRC (Dividendos) (867.523) (864.023)Benefícios Fiscais (131.713) (104.672)Outros 479.311 430.091

- (7.840.776) (5.296.136)

Impacto fiscal (33,00%) (2.587.456) (1.747.725)

(b) Este valor respeita às tributações autónomas, Euros 10.233, deduzido da Reserva Fiscal para

Investimento criada ao abrigo do Dec. Lei n.º 23/2004 de 23 de Janeiro, Euros 470.241. (c) Este valor respeita ao impacto, nos impostos diferidos, da redução da taxa de imposto de 30%

para 25%, conforme Orçamento de Estado para 2004. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por

parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos e cinco anos para a Segurança Social. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa relativas aos anos de 2000 a 2002 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de

revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão qualquer efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003.

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7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESA Durante os exercícios de 2003 e 2002 o número médio de pessoas ao serviço da Empresa foi de 358

e 361 respectivamente. 8. TRESPASSES Conforme referido na Nota 3.a), as diferenças entre o custo de aquisição e o montante do capital

próprio correspondente das empresas do grupo e associadas à data de aquisição, após atribuição do justo valor aos activos e passivos adquiridos são registadas na rubrica de trespasses, e amortizadas durante o período estimado de recuperação dos investimentos como se segue:

Diferença Amortizaçõesde compra Período deAmortizações Acumuladas

Custo de inicial amortizaçãodo exercício 31.12.03aquisição % Montante (Nota 10) (anos) (Nota 10) (Nota 10)

Enersis - Sociedade Gestora de ParticipaçõesSociais, S.A. ("Enersis"):

Primeira Aquisição de 1994 5.885.835 53,49 1.263.514 4.580.057 15 305.336 3.053.372

Segunda Aquisição de 1996 61.691 0,65 10.684 51.007 13 3.924 31.394

Terceira Aquisição de 1999 4.919.255 35,78 2.059.612 2.859.643 10 285.964 1.429.823

Proporção na Reavaliação de 1998 (1.440.538) 11 (130.959) (785.758)

6.050.169 464.265 3.728.831

Capitais própriosproporcionais das

empresas adquiridas

A Enersis procedeu, em 1998, ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, à reavaliação

das suas imobilizações corpóreas. Atendendo a que as imobilizações corpóreas reavaliadas, já existiam à data de aquisição desta subsidiária, o montante proporcional nas reservas acima referidas foi registado pela Empresa como uma redução de trespasses apurados na data de aquisição, quando o valor contabilístico dos trespasses em 31 de Dezembro de 1997 era superior àquele montante. O montante reduzido ao trespasse passou assim a ser amortizado de acordo com a vida útil remanescente dos bens reavaliados.

Estes trespasses são amortizados pelo método das quotas constantes durante os exercícios acima

indicados (Nota 3.a)). O período de amortização dos trespasses relativos a aquisições de 1996 e 1999, foi determinado tendo por base o período remanescente de amortização das diferenças de compra, apuradas em exercícios anteriores, com as aquisições precedentes.

As amortizações dos trespasses são registadas na demonstração dos resultados na rubrica de

“Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo” (Nota 10).

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10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, o movimento ocorrido no valor das

imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões foi o seguinte:

Activo bruto

Transferências,Saldo regularizações Saldoinicial Aumentos Alienações e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 475.380 - - - 475.380Despesas de investigação e de desenvolvimento 492.166 - - - 492.166Propriedade industrial e outros direitos 139.963 - - - 139.963Trespasses (Nota 8) 6.050.169 - - - 6.050.169Imobilizações em curso 69.163 10.974 - (55.855) 24.282

7.226.841 10.974 - (55.855) 7.181.960Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 13.956.051 195.119 (19.134) 56.445 14.188.481Edifícios e outras construções 34.326.296 1.544.935 - 1.363.337 37.234.568Equipamento básico 94.352.846 9.588.254 (866.221) 6.373.695 109.448.574Equipamento de transporte 5.892.208 134.500 (312.886) - 5.713.822Ferramentas e utensílios 918.176 47.714 - - 965.890Equipamento administrativo 2.302.615 21.993 - 2.840 2.327.448Taras e vasilhame 5.512 - - - 5.512Outras imobilizações corpóreas 870.439 68.836 - 138.105 1.077.380Imobilizações em curso 8.553.709 1.491.571 - (7.731.867) 2.313.413Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 146.700 - - (146.700) -

161.324.552 13.092.922 (1.198.241) 55.855 173.275.088Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo (Nota 16) 16.167.337 3.006 - 6.856.279 23.026.622Partes de capital em empresas associadas (Nota 16) 61.750 - - (8.271) 53.479Títulos e outras aplicações financeiras:

Partes de capital em outras empresas (Nota 16) 6.787.834 - - - 6.787.834Outras aplicações financeiras 31.923 - - - 31.923

23.048.844 3.006 0 6.848.008 29.899.858191.600.237 13.106.902 (1.198.241) 6.792.153 210.356.906

Rubricas

Amortizações acumuladas e provisões

Transferências,Saldo regularizações Saldoinicial Reforço Alienações e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 475.380 - - - 475.380Despesas de investigação e de desenvolvimento 482.189 9.977 - - 492.166Propriedade industrial e outros direitos 118.569 21.394 - - 139.963Trespasses (Notas 8) 3.264.566 464.265 - - 3.728.831

4.340.704 495.636 - - 4.836.340Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 1.933.084 214.104 (4.115) - 2.143.073Edifícios e outras construções 15.825.578 2.128.072 - - 17.953.650Equipamento básico 76.107.044 11.657.340 (734.324) - 87.030.060Equipamento de transporte 4.867.775 367.793 (312.886) - 4.922.682Ferramentas e utensílios 828.969 47.876 - - 876.845Equipamento administrativo 1.949.515 103.479 - - 2.052.994Taras e vasilhame 5.512 - - 5.512Outras imobilizações corpóreas 371.696 174.285 - - 545.981

101.889.173 14.692.949 (1.051.325) - 115.530.797106.229.877 15.188.585 (1.051.325) - 120.367.137

Rubricas

Conforme referido na Nota 3 b), para algumas categorias de bens, adquiridos pela Empresa, e para

os quais a legislação fiscal permite, é utilizado o método de amortização das quotas degressivas. Se, para estas categorias de bens, cujo valor líquido contabilístico, em 31 de Dezembro de 2003, é de Euros 14.812.573, a Empresa utilizasse o método das quotas constantes as amortizações apuradas no exercício seriam reduzidas no montante de Euros 4.006.480 e os resultados transitados aumentados em Euros 691.335.

8

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O movimento ocorrido durante o exercício de 2003, nas rubricas de partes de capital em empresas do grupo, partes de capital em empresas associadas e partes de capital em outras empresas, foi como segue:

Empresas Empresas Outras do grupo associadas empresas Total

Saldo inicial 16.167.337 61.750 6.787.834 23.016.921

Aquisições/ constituições/ reforços das participações nasseguintes empresas:

Constituição da CMPartin - Inversiones e Participaciones Empresariales, S.L. 3.006 - - 3.006

3.006 - - 3.006

Resultado apropriado pela aplicação do métododa equivalência patrimonial (Notas 6, 16 e 45):- Ganhos 7.766.192 2.729 - 7.768.921- Perdas (15.807) - - (15.807)

Dividendos distribuídos pelas seguintes empresas:Enersis, S.G.P.S., S.A.. (427.115) - - (427.115)Condind, Lda - (11.000) - (11.000)

Ajustamento de partes de capital em filiais e associadas:- por outras variações dos capitais próprios das empresas filiais e associadas (Nota 40):

Enersis, S.G.P.S., S.A.. (466.991) - - (466.991)6.856.279 (8.271) - 6.848.008

Saldo final 23.026.622 53.479 6.787.834 29.867.935

Partes de capital

A variação ocorrida no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, no montante de Euros 466.991, na rubrica de ”Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas” (Nota 40), por outras variações dos capitais próprios das empresas filiais e associadas, decorre da aplicação, pela Enersis, do método da equivalência patrimonial à sua participada Hidromarão, adquirida em 2003, e da contabilização de impostos diferidos pela Enersis e suas filiais, no mesmo exercício.

12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

A Empresa reavaliou, com referência a 31 de Dezembro de 1997, as suas imobilizações

corpóreas, ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro.

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13. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente

reavaliação, líquidos de amortizações acumuladas, em 31 de Dezembro de 2003, é o seguinte:

ValoresCustos contabilísticos

Históricos Reavaliações reavaliados(a) (b)-(a) (b)

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 10.021.878 2.023.530 12.045.408Edifícios e outras construções 16.235.493 3.045.425 19.280.918Equipamento básico 22.099.529 318.985 22.418.514Equipamento de transporte 783.584 7.556 791.140Ferramentas e utensílios 88.730 315 89.045Equipamento administrativo 272.474 1.980 274.454Outras imobilizações corpóreas 530.954 445 531.399

50.032.642 5.398.236 55.430.878

Rubricas

Conforme referido na Nota 12, a Empresa procedeu, em anos anteriores, à reavaliação das suas imobilizações ao abrigo da legislação aplicável, com base na qual apurou e registou na rubrica “Reservas de reavaliação” o montante de Euros 11.623.392. No exercício de 2000, a Empresa incorporou em Capital, o montante de 3.580.952, ficando o valor remanescente, de Euros 8.042.440, em saldo naquela rubrica. No decurso do exercício de 2002, a CMP registou uma redução nesta rubrica, no montante de Euros 700.700, por efeito da contabilização de impostos diferidos sobre o montante de reserva que se encontrava por realizar à data de 1 de Janeiro de 2002. Em 31 de Dezembro de 2003, o montante total de reservas por realizar, ascendia a Euros 5.398.236, respeitantes à reserva de reavaliação efectuada ao abrigo do Decreto-Lei 31/98. Em de 31 de Dezembro de 2003, sobre o montante total de reservas por realizar, Euros 5.398.236, deduzido do valor das reservas de reavaliação dos terrenos não amortizáveis, de Euros 669.711, a empresa tem registados impostos diferidos passivos, no montante de Euros 520.138, correspondente à fracção da reserva de reavaliação não relevante para tributação, 40% do valor por realizar nesta data, no montante de Euros 1.891.410 (Nota 6).

16. EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADAS Em 31 de Dezembro de 2002, os investimentos financeiros em empresas do grupo, associadas,

participadas e outras aplicações financeiras, tinham a seguinte composição: Fracção de capital detida

ValorSede Capital Capitais Resultado Valor de proporcionalsocial Social próprios líquido % balanço no resultado

(a)Em presas do Grupo:Enersis Lisboa 4.750.000 25.607.899 8.636.800 89,92 23.026.622 7.766.192 CMP Investim ents B.V. Am esterdão 18.000 (273) (a) (13.074) 100,00 - (12.801)CMPartin - Inversiones e Participaciones Em presariales, S.L. Madrid 3.006 (1.012) (a) (4.018) 100,00 - (3.006)

23.026.622 7.750.385 Em presas associadas:Condind Outão 5.000 106.958 5.457 50,00 53.479 2.729

Outras em presas:Secil Outão 264.600.000 460.874.397 56.022.095 2,43 6.787.834 -

Títulos e outras aplicações financeiras:Centro Nacional de Em balagem 31.823 -Outros 100 -

31.923 -

29.899.858 7.753.114

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Notas: (a) O valor dos capitais próprios destas empresas era negativo em 31 de Dezembro de 2003, pelo que os

respectivos investimentos financeiros apresentam valor nulo no balanço da Empresa, tendo sido constituídas provisões, no valor proporcional dos capitais próprios negativos, apropriados pelo método da equivalência patrimonial, na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos”, no montante de Euros 1.285 (Nota 34).

19. VALORES DE MERCADO DO ACTIVO CIRCULANTE Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, não existiam diferenças significativas, não cobertas pelas

provisões constituídas pela Empresa, entre os valores das rubricas do activo circulante calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados pela Empresa (Nota 3) e o respectivo valor de mercado.

23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 31 de Dezembro de 2003, as dívidas de cobrança duvidosa ascendiam a Euros 5.959.712 e

estavam incluídas no balanço nas rubricas de “Clientes de cobrança duvidosa” e “Outros devedores”, nos montantes de Euros 361.354 e Euros 5.598.358, respectivamente, e encontravam-se totalmente provisionados (Nota 34).

25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a Empresa tinha dívidas activas relacionadas com o pessoal nos

montantes de Euros 40.819 e Euros 50.949, respectivamente (Nota 49). 31. COMPROMISSOS FINANCEIROS Responsabilidades com complementos de pensões de reforma Conforme descrito na Nota 3. f), a Empresa implementou o plano de pensões abaixo discriminado, que

originou, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, um aumento na rubrica “Custos com pessoal – encargos sociais – pensões” de Euros 704.236. As responsabilidades derivadas deste plano são asseguradas por um Fundo autónomo, administrado por uma terceira entidade, sendo pois os activos a ele afectos separados dos activos da Empresa. Este plano é avaliado semestralmente por entidade especializada e independente, utilizando o método de crédito da unidade projectada.

De acordo com os estudos actuariais, reportados a 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o valor presente

da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos, com Fundo constituído, bem como o valor de mercado do Fundo, eram como segue:

2003 2002

R esponsabilidades por serviços passados- A c tivos 4.993.791 4.563.386- A posentados 18.877.231 18.977.708

23.871.022 23.541.094

V alor de m ercado do fundo 23.994.736 23.169.044

123.714 (372.050)

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No exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa registou o subfinanciamento do fundo de pensões, no montante de Euros 372.050 (Notas 6 e 34), na rubrica “Provisões para pensões”.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa registou o excesso do fundo de pensões

na rubrica “Custos diferidos” (Nota 50), sendo que a Demonstração dos Resultados e o Balanço reflectem os seguintes valores:

Custos com pessoal- Serviços correntes 175.141- Custo dos juros 1.111.330- Retorno dos activos do plano (1.738.379)- Perdas actuariais 1.156.144

704.236

Custos diferidos (Nota 50) (123.714)

. A evolução do património do Fundo de Pensões, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de

2003 e 2002, foi como segue:

2003 2002

Saldo no início do exercício 23.169.044 22.969.563Dotação efectuada no exercício 1.200.000 2.050.000Encargos com a gestão do Fundo (47.791) (45.721)Rendimento do Fundo durante o exercício 1.786.170 387.286Pensões pagas no exercício (2.112.687) (2.192.084)Saldo no fim do exercício 23.994.736 23.169.044

Os estudos actuariais, elaborados pelo método “Projected Unit Credit”, consideraram os seguintes pressupostos financeiros e demográficos:

2003 2002

Tabela de Invalidez Suíça SuíçaTabelas de mortalidade TV 73/77 TV 73/77Taxas de crescimento salarial 3,0% 3,0%Taxas de rendimento do fundo 5,5% 5,5%Taxa de juro técnica - pensionistas 4,5% 4,5%Taxa de crescimento das pensões 2,0% 2,0%Formula de Benefícios da Segurança Social Decreto-Lei nº 35/2002 Decreto-Lei nº 35/2002

de 19 de Fevereiro de 19 de Fevereiro

Responsabilidades por assistência na doença Conforme referido na Nota 3. g), a CMP mantém com os seus empregados um regime de assistência

na doença, de natureza supletiva relativamente aos serviços oficiais de Saúde e Segurança Social, extensivo a familiares, reformados e viúvas. Sob este regime, vêm sendo comparticipados custos de determinados cuidados de saúde através da “Cimentos – Federação das Caixas de Previdência”, para

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os trabalhadores nela incluídos, bem como mediante aprovação prévia dos serviços médicos da Empresa, para os restantes trabalhadores.

Este plano de assistência na doença, originou, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, um

aumento na rubrica “Custos com o pessoal – encargos sociais”, de Euros 428.708 e uma redução na rubrica “Resultados transitados”, de Euros 4.114.149.

No decurso do segundo semestre de 2003, a CMP solicitou, a uma entidade especializada e independente, o estudo actuarial, conducente à determinação daquelas responsabilidades. Na referida avaliação, as despesas de saúde relativas ao grupo de reformados e pensionistas, conduziram ao apuramento do custo médio por pessoa, Euros 260, que serviu de base à avaliação das responsabilidades com a saúde.

De acordo com o estudo actuarial elaborado, o valor actual das responsabilidades com serviços

passados de activos e pensionistas, avaliados à data de 1 de Janeiro de 2003, ascendiam a Euros 4.114.149 (Notas 6 e 40). No exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa procedeu ao registo daquelas responsabilidades na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” por contrapartida da rubrica “Resultados transitados”.

A evolução das responsabilidades por assistência na doença, durante o exercício findo em 31 de

Dezembro de 2003, foi como segue.

S aldo in ic ial 4 .114 .149 J u ro téc n ic o 194 .861 B enefíc ios pagos no exerc íc io (260 .210) P erc a ac tuarial 178 .279 C us to dos s erviç os c orren tes 55 .568 S aldo f inal 4 .282 .647

Em 31 de Dezembro de 2003, a “Provisão para outros riscos e encargos – assistência na doença” foi

reforçada no montante de Euros 4.542.857 (Nota 34), relativos a: (i) custos com serviços passados avaliados à data de 1 de Janeiro de 2003, Euros 4.114.149, (ii) custo dos serviços correntes, Euros 55.568, (iii) custo dos juros, Euros 194.861 e (iv) perca actuarial, Euros 178.279.

A perca actuarial, no montante de Euros 178.279, verificada no exercício findo em 31 de Dezembro de

2003, é justificada pelo crescimento do custo médio por pessoa em 4,3%, tendo-se fixado em Euros 260 contra Euros 250, no exercício anterior.

32. GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2003, as responsabilidades assumidas, perante terceiros, por garantias

bancárias, tinham a seguinte composição:

IAPMEI (POE) 4.529.787IAPMEI (PEDIP) 1.818.961Outras 550.821

6.899.569

A garantia prestada a favor do IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, no

montante de Euros 4.529.787, decorre do recebimento parcial de Euros 5.724.586 (Nota 55) do incentivo financeiro concedido ao abrigo do Programa SIME – Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial

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34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, realizaram-se os seguintes movimentos nas

rubricas de provisões:

Utilização/Saldo /reposição Saldo

Rubricas inicial Reforço (Notas 31 e 46) final

Provisões para cobranças duvidosas:Clientes (Nota 23) 334.225 30.488 (3.359) 361.354 Outros devedores (Notas 23) 5.598.358 - - 5.598.358

5.932.583 30.488 (3.359) 5.959.712 Provisões para riscos e encargos:

Provisões para pensões (Nota 31) 372.050 - (372.050) - Responsabilidades por assistência na doença (Nota 31) - 4.542.857 (260.210) 4.282.647 Outras provisões para riscos e encargos 264.898 1.285 - 266.183

636.948 4.544.142 (632.260) 4.548.830 6.569.531 4.574.630 (635.619) 10.508.542

O reforço das provisões, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, em Euros 4.574.630, foi registado nas rubricas: (i) “Custos com o pessoal – encargos sociais”, Euros 428.708 (Nota 31), (ii) “Provisões do exercício”, no montante de Euros 30.488, (iii) “Resultados transitados”, no montante de Euros 4.114.149 e (iv) “Custos e perdas financeiros – perdas em empresas do grupo”, no montante de Euros 1.285 (Nota 16).

A redução de provisões, no montante de Euros 635.619, foi efectuada por utilização directa, em Euros

260.210 e por reposição, em Euros 375.409 (Nota 46). 36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro 2003, o capital social da Empresa, encontrava-se totalmente subscrito e

realizado, sendo composto por 17.075.000 acções escriturais com o valor nominal de Euros 5 cada. 37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO Em 31 de Dezembro de 2003 a SECIL – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A., detinha 96,38 % do

capital social da Empresa.

2003 2002 2003 2002

SECIL-Companhia Geral Cal e Cimento,S.A. 96,38 96,37 16.457.500 16.455.000Acções Próprias 3,62 3,62 617.500 617.500Outros - 0,02 - 2.500

100,00 100,00 17.075.000 17.075.000

% Número de acções

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40. MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2003 foi como se segue:

Saldo SaldoRubricas inicial Aumentos Diminuições Transferências final

Capital 85.375.000 - - - 85.375.000 Acções próprias - valor nominal (3.087.500) - - - (3.087.500) Acções próprias - descontos e prémios (4.087.847) - - - (4.087.847) Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (Nota 10) (211.842) - (466.991) - (678.833)

Reserva de Conversão Cambial (Nota 10) - - - - - Reservas de reavaliação (Nota 13) 7.341.740 - - - 7.341.740 Reservas:

Reservas legais 4.440.500 - - 636.514 5.077.014 Outras reservas 7.175.347 - - - 7.175.347

Resultados transitados 22.980.754 1.357.669 (4.114.149) 12.093.768 32.318.042 Resultado líquido do exercício 12.730.282 - - (12.730.282) 13.507.943

132.656.434 1.357.669 (4.581.140) - 142.940.906

Por deliberação da Assembleia-Geral da Empresa, realizada em 3 de Abril de 2003, a aplicação dos resultados líquidos do exercício de 2002, foi como segue:

Resultados Transitados 12.093.768 Reservas legais 636.514

12.730.282

Os movimentos registados na rubrica de “Resultados transitados” foram os seguintes:

Aumentos Diminuições

Reconhecimento das responsabilidades por assistência

na doença (Nota 31) - (4.114.149)

Reconhecimento dos impostos diferidos activos decorrentesdas responsabilidades por assistência na doença (Nota 6) 1.357.669 -

1.357.669 (4.114.149)

As variações ocorridas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, na rubrica “Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas”, no montante de Euros 466.991 (Nota 10), resultam da variação dos capitais próprios da participada Enersis, decorrentes, essencialmente, da aplicação do método da equivalência patrimonial a aquisições de subsidiárias e de registos de impostos diferidos realizadas pela Enersis e suas filiais.

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos

termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa.

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Reservas legais: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS O custo das matérias-primas e subsidiárias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de

2003, foi determinado como segue:

Existências iniciais 5.248.427 Compras 19.799.256 Regularização de existências 566 Existencias finais (4.872.114)

20.176.135

42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO A demonstração da variação da produção ocorrida no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, é

como segue:

Produtos Produtos e acabados e trabalhosintermédios em curso Total

Existências iniciais 3.664.028 119.671 3.783.699Existências finais (2.999.035) (395.327) (3.394.362)Aumento/ (redução) no período 664.993 (275.656) 389.337

O custo das vendas e das prestações de serviços no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, foi

determinado como se segue:

Produtos Produtos Prestações Acabados em curso de Serviços Total

Existências iniciais 3.664.028 119.671 3.783.699Entradas provenientes da produção 55.031.107 9.882.723 90.222 65.004.052Saídas para a produção e imobilizado - (9.359.442) - (9.359.442)Existencias finais (2.999.035) (395.327) - (3.394.362)Custo das vendas e prestações de serviços 55.696.100 247.625 90.222 56.033.947

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44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR MERCADOS GEOGRÁFICOS As vendas e prestações de serviços nos exercícios findos em 2003 e 2002, distribuem-se da seguinte

forma:

2003 2002

Vendas

Mercado interno 90.671.760 97.636.843 Mercado externo 422.399 286.096

Sub-total 91.094.159 97.922.939

Prestações de serviços

Mercado interno 85.416 86.596 Mercado externo 4.806 -

Sub-total 90.222 86.596

Total 91.184.381 98.009.535

45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte

composição:

2003 2002Custos e perdas

Juros suportados com empréstimos obtidos junto de accionistas - 84.501 Juros suportados com outros empréstimos obtidos 1.333.377 1.751.434 Perdas em empresas do grupo e associadas ( Notas 10, 16 e 34) 17.092 5.199 Diferenças de câmbio desfavoráveis em outras operações 49 1.602 Outros custos e perdas financeiros 67.651 103.455

1.418.169 1.946.191 Resultados financeiros 8.791.910 5.956.865

10.210.079 7.903.056

Proveitos e ganhos:

Juros obtidos com empréstimos concedidos a accionistas (Nota 52) 871.265 1.365.632 Juros obtidos com empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 53) 646.057 117.593 Juros obtidos com outros empréstimos concedidos 5.038 2.072 Ganhos em empresas do grupo e associadas ( Nota 10 e 16) 7.768.921 5.493.005 Rendimentos de participações de capital (Nota 52) 901.530 901.530 Diferenças de câmbio favoráveis em outras operações 525 12.029 Descontos de pronto pagamento obtidos 16.743 10.834 Outros proveitos e ganhos financeiros - 361

10.210.079 7.903.056

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46. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a

seguinte composição:

2003 2002Custos e perdas

Donativos 91.943 25.834 Perdas em imobilizações 118.750 - Multas e penalidades 3.714 480 Correcções relativas a exercícios anteriores 538.500 14.584 Insuficiência de estimativa para impostos 5.939 - Outros custos e perdas extraordinários 748 55

759.594 40.953 Resultados extraordinários 364.476 702.468

1.124.070 743.421 Proveitos e ganhos:

Ganhos em imobilizações 107.846 44.901 Redução de provisões (Nota 34) 375.409 2.695 Excesso de estimativa para impostos - 13.395 Outros proveitos e ganhos extraordinários 640.815 682.430

1.124.070 743.421

A rubrica “Outros proveitos e ganhos extraordinários” inclui o montante de Euros 636.945, relativos ao

reconhecimento dos subsídios ao investimento, conforme referido na Nota 50. 48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2003, não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes

públicos. Os saldos de contas a receber e pagar a estas entidades eram como segue:

2003 2002

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS 179.493 192.187 Imposto sobre o Valor Acrescentado 1.123.876 365.104 Contribuições para a Segurança Social 210.696 208.413 Contribuição Autárquica 16.800 14.600

1.530.865 780.304

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49. OUTROS DEVEDORES E CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2003 2002Outros devedores

Estado Português (responsabilidade pela venda da CMP) 5.598.358 5.598.358 Adiantamentos ao Pessoal (Nota 25) 31.117 33.910 Outras operações com o Pessoal (Nota 25) 9.702 17.039 Devedores diversos

Empresas do Grupo - 194.746 Valorpneu 113.842 - Outros 52.662 150.605

5.805.681 5.994.658 Provisão para devedores duvidosos (Nota 34) (5.598.358) (5.598.358)

207.323 396.300

Outros credores

Credores diversos:Outros 20.981 7.134

20.981 7.134

O montante de Euros 5.598.358, a receber do Estado Português, resulta de um estudo actuarial das responsabilidades com reformas, reportadas à data de 31 de Dezembro de 1993, avaliadas por uma entidade especializada e independente, no seguimento do processo de reprivatização da CMP. Em resultado da referida avaliação, foram detectados erros, tendo sido solicitado, em 1996, pela Administração da CMP, ao Estado Português a regularização do montante acima referido. Esta dívida encontra-se totalmente provisionada na rubrica “Provisões para cobranças duvidosas” (Nota 34).

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50 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2003 2002Acréscimos de proveitos

Juros a receber de suprimentos concedidos (Nota 53) 177.039 217.443Outros acréscimos de proveitos 170.200 -

347.239 217.443Custos diferidos

Conservação e reparação 50.072 191.490Excesso do fundo de pensões (Nota 31) 123.714 -Outros 6.435 8.310

180.221 199.800Acréscimos de custos

Seguros a liquidar 23.096 49.910Férias, subsídio de férias e outros encargos com pessoal 1.709.029 1.770.334Outros juros a pagar 276.138 354.374Consultoria 15.348 7.634Encargos com a Gestão do Fundo de Pensões 45.690 -Outros 35.897 17.807

2.105.198 2.200.059Proveitos diferidos

Subsídios ao investimento 1.857.891 2.441.236Outros 89.682 98.191

1.947.573 2.539.427

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, a rubrica “Subsídios ao investimento”, apresentou o

seguinte movimento:

Saldo no início do exercício 2.441.236

Subsídios atribuídos no âmbito do SIME (Nota 55) 53.600 Subsídios reconhecidos nos resultados: - no âmbito do Programa SIME (Nota 55) (16.485) - no âmbito de outros Programas (620.460)

Saldo no fim do exercício 1.857.891

Conforme referido na Nota 3 j), o reconhecimento dos subsídios ao investimento, em proveitos é efectuado proporcionalmente, às amortizações dos equipamentos subsidiados, tendo a empresa reconhecido, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, o montante de Euros 636.945 (Nota 46). O montante de Euros 170.200, registado na rubrica “Outros acréscimos de proveitos”, refere-se, essencialmente, a subsídios à formação profissional atribuídos, no montante de Euros 128.575 e a

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comparticipações do I.E.F.P. nas despesas de cursos de aprendizagem realizados no âmbito do protocolo efectuado com aquela entidade, no montante de Euros 41.893.

51. EMPRÉSTIMOS Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2002

Médio eCurto prazo longo prazo Total Total

Empréstimos por obrigações:Empréstimos por obrigações Secil-CMP / 95 - 195.952 195.952 862.565Empréstimos por obrigações CMP / 97 9.477.160 28.431.482 37.908.642 47.385.800Outros empréstimos obtidos :Fundo EFTA para Desenvolvimento Industrial de Portugal - - - 311.748Financiamento no âmbito do PEDIP II - Medida 3.3 675.455 - 675.455 1.350.911Financiamento no âmbito do POE - SIME (Nota 55) - 5.580.969 5.580.969 2.018.146

10.152.615 34.208.403 44.361.018 51.929.170

2003

O “Empréstimo por obrigações Secil – CMP / 95” , foi contraído pela empresa em conjunto com a Secil em 1 de Março de 1995. As duas empresas procederam à emissão de obrigações no montante de Euros 49.879.790. Estas obrigações foram integralmente subscritas e realizadas no acto de subscrição e encontram-se representadas por valores mobiliários escriturais. Os juros dos cupões são pagos semestralmente e o reembolso ocorre 20% no 6º e no 10º cupão, 25% no 14º e no 16º e 10% no 20º, sendo possível o seu reembolso antecipado a preços pré-estabelecidos.

No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 1998, a CMP e a Secil procederam ao reembolso antecipado de Euros 14.963.937 juntamente com o pagamento da parcela com vencimento no 6º cupão no montante de Euros 9.975.958. No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, a CMP e a Secil procederam ao reembolso antecipado de Euros 4.141.373 juntamente com o pagamento da parcela com vencimento no 14º cupão no montante de Euros 12.469.947.

Em 3 de Setembro de 1999, foi contraído um financiamento a médio/longo prazo, no montante de

Euros 1.870.492 e reforçado em 15 de Janeiro de 2002 no montante de Euros 623.497, concedido no âmbito do programa “PEDIP II – Medida 3.3” que previa um montante máximo de financiamento, a título de subsídio reembolsável, de Euros 2.493.989 e destinou-se a investimentos industriais nas fábricas de Maceira-Liz e Cibra-Pataias. Este empréstimo não vence juros e o seu reembolso será feito em oito prestações semestrais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira prestação dezoito meses após a data da primeira utilização.

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Em 31 de Dezembro de 2002, os empréstimos classificados a médio e longo prazo apresentavam o seguinte plano de reembolso previsto:

2005 13.437.646 2006 13.241.692 2007 6.133.822 2008 1.395.243

34.208.403

52. OUTROS ACCIONISTAS

Os saldos em 31 de Dezembro de 2003, com a Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. são os seguintes:

Activo Passivo

Clientes conta corrente 54.460.286 -Outros accionistas - médio e longo prazo 35.435.204 -Outros accionistas - curto prazo 7.104.388 535.688Acréscimos e diferimentos (Nota 50) 177.039 -

Os montantes de Euros 7.104.388, Euros 35.435.204 e Euros 535.688, registados na rubrica “Outros accionistas” incluem os seguintes valores:

PassivoMédio e

longo prazo Curto prazo Total Curto prazo

Empréstimo por obrigações CMP / 97 18.319.204 6.106.401 24.425.605Financiamento concedido em 4 de Novembro de 2003 3.616.000 - 3.616.000Financiamento concedido em 24 de Dezembro de 2003 13.500.000 - 13.500.000Imposto sobre o rendimento do exercício - 997.987 997.987Fornecimento de cimento, clinquer e gesso às Regiões Autónomas - - - 535.688

35.435.204 7.104.388 42.539.592 535.688

Activo

O montante de Euros 24.425.605 está relacionado com a cedência à Secil, do empréstimo contraído de Euros 47.385.800. As condições associadas a este empréstimo, são idênticas às assumidas pela Empresa. O empréstimo foi contraído integralmente pela CMP em 14 de Julho de 1997, pelo montante global de Euros 47.385.800. Estas obrigações foram integralmente subscritas e realizadas no acto de subscrição e encontram-se representadas por valores mobiliários escriturais. Os juros dos cupões são pagos trimestralmente e postecipadamente e o reembolso ocorre 20% no 24º e no 28º cupão, 25% no 32º e no 36º e 10% no 40º, sendo possível o seu reembolso antecipado ao par. Poderá ainda ser solicitado reembolso antecipado, caso a Empresa deixe de ser detida pela Secil em menos de 51%. Os restantes financiamentos à Secil, no montante global de Euros 17.116.000 vencem juros a taxas normais de mercado e têm prazos de reembolso superiores a um ano.

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O montante de Euros 997.987, a receber da Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A., conforme referido na Nota 6, respeita ao valor do imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, apurado no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 e apresenta a seguinte composição: Estimativa de imposto (Nota 6) 2.126.320Pagamento por conta (3.005.729)Retenções na fonte (118.578)

(997.987)

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, as transacções efectuadas com a Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A., foram com segue: Vendas e prestações de serviços 89.457.449Compras de bens e serviços 23.965.983Proveitos financeiros (Nota 45) 1.772.795

Os proveitos financeiros obtidos da Secil, no montante de Euros 1.772.795, incluem os valores de Euros 901.530 e Euros 871.265, relativos a dividendos, referentes aos resultados do exercício de 2002, distribuídos pela Secil em 2003 e a juros obtidos de empréstimos de financiamento, respectivamente (Nota 45). O montante de Euros 23.965.983 corresponde, essencialmente, aos honorários de gestão debitados pela Secil à Empresa, no âmbito do acordo de gestão e comercialização celebrado entre aquelas duas empresas (Nota introdutória), e a compras de matérias-primas.

53. EMPRESAS DO GRUPO Os saldos em 31 de Dezembro de 2003, com as empresas do grupo são os seguintes:

Passivo

Fornecedores,Clientes, Empresas conta

conta corrente do Grupo corrente

Enersis, SGPS, S.A. - 7.049.149 -Tecnosecil, S. A. R. L 52.044 - -Société des Ciments de Gabés 4.806 - -SecilPar, S.L. - - 66.950Secil Martingança, Lda. 94.149 - -

150.999 7.049.149 66.950

Activo

O montante de Euros 7.049.149, registado na rubrica “Empresas do grupo”, diz respeito ao valor em dívida, resultante do empréstimo concedido à subsidiária Enersis, em 29 de Agosto de 2002. Este empréstimo vence juros a taxas normais de mercado e não tem prazo de reembolso definido.

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Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, as transacções efectuadas com as empresas

do grupo, foram como segue:

Outros Vendas Compras proveitos Proveitos

e prestações de bens e Proveitos e ganhos financeiros Alienações de Aquisições dede serviços serviços suplementares operacionais (Nota 45) Imobilizado Imobilizado

Enersis, SGPS, S.A. - - - - 646.057 - -Tecnosecil 156.133 - - - - - -Société des Ciments de Gabés 193.005 - - - - - -SecilPar, S.L. 78.067 158.212 - - - - -Secil Martingança, Lda. 523.553 - 17.669 1.795 - 16.395 20.133

950.758 158.212 17.669 1.795 - 16.395 20.133

Transacções

54. EMPRESAS RELACIONADAS

Os saldos em 31 de Dezembro de 2003, com empresas relacionadas são os seguintes:

Activo Passivo

Fornecedores,Clientes, conta

conta corrente corrente

Cimentos Madeira, Lda 33.324 - Cimentaçor - Cimentos dos Açores, Lda 98.392 - Chryso Portugal, S.A. - 15.539Vernofeira - Extracção e Comércio de Areias, Lda. - 32.522

131.716 48.061

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, as transacções efectuadas com empresas

relacionadas, foram como segue:

Vendas Comprase prestações de bens ede serviços serviços

Cimentos Madeira, Lda 391.471 - Cimentaçor - Cimentos dos Açores, Lda 301.041 - Chryso Portugal, S.A. - 103.123 Vernofeira - Extracção e Comércio de Areias, Lda. - 377.907

692.512 481.030

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55. INCENTIVOS ATRIBUIDOS/ RECEBIDOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA “SIME – SISTEMA DE

INCENTIVOS À MODERNIZAÇÃO EMPRESARIAL” A Empresa candidatou-se a um incentivos financeiros, no âmbito do Programa “SIME – Sistema de

Incentivos à Modernização Empresarial”, para a execução de investimentos, no montante de Euros 49.386.317, nas suas fábricas de Maceira-Liz e Cibra-Pataias, a realizar até 1 de Março de 2005. Os investimentos realizados, à data de 31 de Dezembro de 2003, ascendem ao montante de Euros 25.340.072.

O incentivo financeiro atribuido/ recebido, à data de 31 de Dezembro de 2003, reveste as seguintes

modalidades:

Incentivo: Atribuido Recebido

Reembolsável 11.877.409 5.580.968Não reembolsável 100.000 100.000Não reembolsável majoração ambiental 350.000 -Não reembolsável adicional a prémio 79.777 43.618Não reembolsavel prémio de realização 5.344.834 - Não reembolsável formação 90.550 -

O incentivo reembolsável recebido, pela Empresa, no montante de Euros 5.580.969 (Nota 51) foi

registado na rubrica “Empréstimos obtidos”. O montante máximo contratado ascende a Euros 11.817.409. Este empréstimo não vence juros, tem um período de carência de 2 anos contados a partir da primeira utilização, 31 de Dezembro de 2002, e o seu reembolso será feito em oito prestações semestrais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira prestação seis meses após o período de carência.

O incentivo não reembolsável atribuído ao investimento e recebido até 31 de Dezembro de 2003, no

montante de Euros 143.618, dos quais Euros 53.600 (Nota 50) no exercício de 2003, encontra-se registado na rubrica “Proveitos diferidos” (Nota 50).

O subsídio reconhecido na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de

2003, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas, no âmbito deste Programa, ascendeu a Euros 16.485 (Nota 50).

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56. DISCRIMINAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES A discriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, é como segue:

2003 2002

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (depósitos à ordem) 11.288 74.699Depósitos bancários a prazo - 2.108.163

11.288 2.182.862Numerário 1.850 3.730

13.138 2.186.592

57. PASSIVOS CONTINGENTES

No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia comprometeu-se em reduzir, no período compreendido entre 2008 e 2012, a emissão de gases de efeito de estufa, para os níveis verificados em 1990. Neste contexto foi já emitida uma Directiva Comunitáriaque prevê a comercialização dos chamados “Direitos de emissão de CO2” e que será aplicável, entre outras, à industria cimenteira, a partir de 1 de Janeiro de 2005. A alocação dos “Direitos de emissão de CO2” deverá ser efectuada até 31 de Março de 2004, sendo que, na eventualidade de não serem atribuidos valores idênticos às actuais emissões, a empresa irá incorrer em custos, quer através da aquisição de direitos, quer através do investimento em equipamentos potenciadores de redução de emissão de gases de efeito de estufa, sob pena de ficar sujeita a penalizações a instituir pelo Estado Português e pela União Europeia.

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Pedro Mendonça de Queiroz Pereira Presidente Carlos Eduardo Coelho Alves Vogal Joaquim Emílio do Amaral Cabral Vogal Joaquim Dias Cardoso Vogal Mário José de Matos Valadas Vogal José Alfredo de Almeida Honório Vogal Gonçalo Allen Serras Pereira Vogal Francisco José de Melo e Castro Guedes Vogal António Manuel Silva Almeida Carlos Medeiros de Abreu Técnico Oficial de Contas Vogal

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CMP - CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2003 2002ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 117.190.596 107.048.201 Pagamentos a fornecedores (64.380.192) (72.185.335) Pagamentos ao pessoal (6.891.710) (6.977.013) Fluxos gerados pelas operações 45.918.694 27.885.853

Pagamentos do Imposto sobre o Rendimento (6.285.210) (621.245) Outros pagamentos relativos à actividade operacional (14.490.032) (15.927.310) Fluxos das actividades operacionais (1) 25.143.452 11.337.298

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 20.663.639 17.991.110 Subsídios investimento 53.601 90.017 Dividendos 1.339.644 1.336.144

22.056.884 19.417.271 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros (27.116.000) (10.018.000) Imobilizações corpóreas (13.270.333) (10.882.010) Imobilizações incorpóreas - (13.308)

(40.386.333) (20.913.318) Fluxos das actividades de investimento (2) (18.329.449) (1.496.047)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 3.562.822 2.641.643

3.562.822 2.641.643 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (11.130.975) (8.453.903) Juros e custos similares (1.419.303) (1.950.993)

(12.550.278) (10.404.896) Fluxos das actividades de financiamento (3) (8.987.456) (7.763.253)

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4) = ( 1) + (2) + (3) (2.173.453) 2.077.998CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 56 2.186.592 108.594CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO EXERCÍCIO 56 13.139 2.186.592

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Os anexos fazem parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 .

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Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados, SROC, Lda. Avenida da Liberdade, 245 - 8º C 1269 - 035 Lisboa Portugal Tel +351 21319 70 00 Fax +351 21316 11 12

Certificação Legal das Contas

Introdução

1 Examinámos as demonstrações financeiras da CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2003 (que evidencia um total de 204.555.270 euros e um total de capital próprio de 142.940.906 euros, incluindo um resultado líquido de 13.507.943 euros, as Demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

2 É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados, S.R.O.C., Lda. Inscrita na Lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº39

Sede: Avenida da Liberdade 245 - 8ºC, 1269 - 035 Lisboa Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 330

NIPC 501 514 252 Capital social Euros 16.800 Correspondente da PricewaterhouseCoopers

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o nº10676

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Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A.

5 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião 6 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A. em 31 de Dezembro de 2003, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Ênfase

7 As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, foram objecto de revisão por outra Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, relativamente às quais foi emitida com data de 10 de Março de 2003 uma Certificação Legal das Contas sem reservas e com uma ênfase. Esta ênfase não tem relevância na apresentação das demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2003.

Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por: ____________________________ Abdul Nasser Abdul Sattar, R.O.C.

(2)

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PricewaterhouseCoopers Avenida da Liberdade, 245 - 8º A 1269 - 034 Lisboa Portugal Tel +351 21319 70 00 Fax +351 21316 11 14

Aos Accionistas de CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A.

Relatório de Auditoria 1 Efectuámos a auditoria ao Balanço da CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A., à data de 31 de Dezembro de 2003, bem como às Demonstrações dos Resultados por natureza e por funções do exercício findo naquela data e ao respectivo Anexo e à Demonstração dos Fluxos de Caixa. Estas Demonstrações Financeiras são da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa, competindo-nos como auditores a emissão de uma opinião sobre estas, baseada na nossa auditoria. 2 A nossa auditoria foi conduzida de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Estas normas exigem que planeemos e executemos a auditoria por forma a obtermos segurança aceitável sobre se as referidas Demonstrações Financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Uma auditoria inclui o exame, numa base de teste, das evidências que suportam os valores e informações constantes das Demonstrações Financeiras. Adicionalmente, uma auditoria inclui a apreciação dos princípios contabilísticos adoptados e a avaliação das estimativas significativas efectuadas pela Administração bem como a apreciação da apresentação das Demonstrações Financeiras. Em nosso entender a auditoria efectuada constitui base suficiente para a emissão da nossa opinião. 3 Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras apresentam de forma apropriada, em todos os seus aspectos relevantes, a situação financeira da CMP- Cimentos Maceira e Pataias, S.A. a 31 de Dezembro de 2003, bem como os resultados das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. 4 Sem afectar o nosso parecer, expresso no parágrafo 3 acima, salientamos que as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, foram objecto de auditoria por outra firma de auditoria, relativamente às quais foi emitido com data de 10 de Março de 2003 um Relatório de Auditoria sem reservas e com uma ênfase. Esta ênfase não tem relevância na apresentação das Demonstrações Financeiras a 31 de Dezembro de 2003. Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004

PricewaterhouseCoopers - Auditores e Consultores, Lda.

Sede: Avenida da Liberdade 245 8º A, 1269 - 034 Lisboa

Contribuinte nº. 504193279 Capital social Euros 750.000

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o nº. 7297

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Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Senhores Accionistas, 1 Nos termos da lei e do mandato que nos conferiram, apresentamos o relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida e damos parecer sobre o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras apresentados pelo Conselho de Administração da CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A. relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2003. 2 No decurso do exercício acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que considerámos adequada, a actividade da empresa. Verificámos a regularidade da escrituração contabilística e da respectiva documentação. Vigiámos também pela observância da lei e dos estatutos. 3 Acompanhámos igualmente os trabalhos desenvolvidos pela Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados, SROC, Lda e apreciámos a Certificação Legal das Contas, em anexo, com a qual concordamos. Tomámos também conhecimento do teor do Relatório sobre a Fiscalização endereçado por aquela Sociedade ao Conselho de Administração, nos termos do artº 451º do Código das Sociedades Comerciais. 4 Analisámos também o Relatório de Auditoria emitido pela PricewaterhouseCoopers (PwC), o qual não apresenta qualquer reserva. 5 No âmbito das nossas funções verificámos que: i) o Balanço, as Demonstrações dos Resultados por naturezas e por funções, a

Demonstração dos Fluxos de Caixa e o correspondente Anexo permitem uma adequada compreensão da situação financeira da empresa e dos seus resultados;

ii) as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados; iii) o Relatório de Gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e da

situação da sociedade evidenciando os aspectos mais significativos; iv) a proposta de aplicação de resultados se encontra devidamente fundamentada.

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CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A. 6 Nestes termos, tendo em consideração as informações recebidas do Conselho de Administração e Serviços e as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas, somos do parecer que: i) seja aprovado o Relatório de Gestão; ii) sejam aprovadas as Demonstrações Financeiras; iii) seja aprovada a proposta de aplicação de resultados. Lisboa, 10 de Fevereiro de 2004 O Presidente do Conselho Fiscal Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda representada por: _____________________________ Abdul Nasser Abdul Sattar, R.O.C. O Vogal ____________________________________ Dr. Pedro João Reis de Matos Silva

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CMP

EXTRACTO DE ACTA Nº 21

Aos vinte e oito dias do mês de Maio do ano de 2004, às quinze horas, realizou-se em

Maceira-Liz, concelho de Leiria, sede da CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A.,

sociedade anónima com o capital social de 85.375.000 Euros, Pessoa Colectiva número

502 802 995, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Leiria sob o número

4000, a Assembleia Geral anual com a seguinte ordem do dia:

1. Deliberar sobre o relatório de gestão, as contas do exercício e demais

documentos de prestação de contas, bem como sobre o relatório e parecer do

Conselho Fiscal, relativos ao exercício do ano de 2003.

2. Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração àcerca da aplicação

de resultados e distribuição de Reservas Livres.

3. Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade com a

amplitude prevista na lei, nomeadamente na alínea c) do nº 1 do Artº 376 e no Artº

455 do Código das Sociedades Comerciais.

4. Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para a Assembleia

Geral renovar a autorização para aquisição e alienação de acções próprias.

5. Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para a Assembleia

Geral renovar a autorização para aquisição e alienação de obrigações próprias.

6. Ratificar a designação efetuada pela Mesa da Assembleia Geral, em 9 de Julho

de 2003, da sociedade Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados,

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. para ROC e membro efectivo do

Conselho Fiscal, representada pelo Senhor Dr. Abdul Nasser Abdul Sattar e para

membro suplente do mesmo Conselho o Senhor Dr. António Alberto Henriques

Assis, nos termos do artigo 50º, nº 3 do Decreto-Lei nº 487/99.

A assembleia reuniu-se sem observância das formalidades prévias, nos termos do Artº 54

do Código das Sociedades Comerciais.

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Estava devidamente representada a accionista única, SECIL-Companhia Geral de Cal e

Cimento, S.A., pelo seu presidente Senhor Pedro Mendonça de Queiroz Pereira, com

poderes expressos para o acto, constantes da carta de representação apresentada e

que, de acordo com esses poderes, manifestou a vontade de assim se reunir a

assembleia geral e deliberar sobre os assuntos em questão.

Estavam igualmente presentes, nos termos da lei, os Senhores Engenheiro Carlos

Eduardo Coelho Alves, Engenheiro Joaquim Dias Cardoso, Doutor Mário José de Matos

Valadas, Doutor José Alfredo de Almeida Honório, Engenheiro Gonçalo Allen Serras

Pereira, Doutor Joaquim Emílio do Amaral Cabral, Doutor Francisco José de Melo e

Castro Guedes e Engenheiro Carlos Alberto Medeiros de Abreu na sua qualidade de

membros do Conselho de Administração e os Senhores Doutor Pedro João Reis de

Matos Silva e Doutor Abdul Nasser Abul Sattar, em representação da sociedade

Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados. Sociedade de Revisores Oficias de

Contas, na qualidade de vogais do Conselho Fiscal.

Assumiu a presidência da Mesa o Presidente eleito, Senhor Dr. Paulo Jorge Barreto de

Carvalho Ventura, secretariado pelo Secretário também eleito, Senhor Doutor Mário

Gomes Ribeiro

Entrando no primeiro ponto da Ordem do Dia, “Deliberar sobre o relatório de gestão, as

contas do exercício e demais documentos de prestação de contas, bem como sobre o

relatório e parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício do ano 2003”. o Senhor

Presidente pôs à discussão os documentos a que o mesmo respeitava. Pediu a palavra

o Senhor Engenheiro Carlos Alves, Presidente da Comissão Executiva que, após ter

procedido a uma síntese da vida da sociedade durante o exercício ora em apreciação,

salientou o facto de o processo intentado pela Secil contra o Estado Português, durante o

exercício de 1999, para ressarcimento dos danos causados pela incorrecta avaliação das

responsabilidades do Fundo de Pensões da CMP contida na documentação confidencial

do concurso de reprivatização da Secil e da CMP, continuar em curso não tendo tido

qualquer evolução. Ainda relativamente a este assunto referiu que fora efectuada

durante o exercício de 2003 uma dotação para o Fundo no montante de 1 200 000

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Euros. Colocando-se à disposição dos presentes para prestar os esclarecimentos que

tivessem por convenientes e necessários, terminou referindo que a CMP encerrou as

suas contas com um resultado liquido de 13,5milhões Euros e um cash-flow depois de

impostos de 28,7 milhões de Euros. Como nenhum dos Senhores Accionistas

pretendesse usar da palavra, o Senhor Presidente deu a discussão por encerrada

submetendo a votação os documentos de prestação de contas , tendo os mesmos

merecido aprovação unânime.

O Senhor Secretário procedeu à leitura do segundo ponto da ordem de trabalhos

“Deliberar sobre a proposta do Conselho de Administração àcerca da aplicação de

resultados e distribuição de reservas livres”. O Senhor Presidente relembrou que no seu

Relatório o Conselho de Administração propunha para o resultado líquido de

13 507 943,06 Euros, a seguinte aplicação:

Reserva Legal € 675 400,00

Reserva Fiscal para o Investimento € 470 241,00

Resultados Transitados € 1 073,81

Dividendos € 12 361 228,25,

e, adicionalmente, a distribuição aos accionistas de resultados transitados no montante

de € 31 639 543,75.

Admitida a proposta, foi a mesma submetida a discussão. Não havendo quem desejasse

usar da palavra, foi a mesma posta a votação e aprovada por unanimidade.

Não tendo mais nenhum dos accionistas pretendido usar da palavra, o Senhor Presidente

encerrou a sessão às dezasseis horas.