euros director: vitor cordeiro
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Director: Vitor Cordeiro
21 de Março de 2014
Semanário Local Propriedade do Património dos Pobres da freguesia de N. Sr.ª da Piedade
PSICOLOGIA CLÍNICAPSICOLOGIA INFANTILTERAPIA DA FALACLÍNICA GERALPODOLOGIA
MEDICINA DENTÁRIAImplantesBanqueamento DentárioCirurgia OralOrtodontiaOdontopediatria
CONSULTAS - 2ª a Sábado das 09h às 13h e das 14h às 20hEdifício Três Reis, 14 - 1º U, Rotunda Sul - Fátima
*telf./fax 249 531 275 * telm. 969512482
MOSSOMODIA
Muro da Quinta Velha, na Mossomodia, foi demolido
> P 5
DESPORTO
Sandoeirense luta contra ainterioridade
> P 12
EDUCAÇÃO
Leitura traz autores de livros ao concelho
> P , 7, 8, 9
«Não fecho a porta a Leiria»Utentes das localidades que fazem fronteira com o distrito de Leiria e mais próximas do Centro hospitalar de Leiria poderão usufruir de cuidados de saúde naquele hospital não só por via da urgência, mas inclusivé de consultas da especialidade. Referenciação das urgências em conjunto com o INEM, para o seu encaminhamento para Leiria.
Secretário de eStado adjunto do MiniStro da Saúde
> P 16
2 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMSOCIEDADE
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Drª Maria Helena CaroçoPsicopedagoga Clínica - Psicoterapeuta Transpessoal
Pós-graduada em Psicologia da ConsciênciaEMDR, Hipnose Clínica, Terapia Regressiva, Reiki
e T. Multidimensional
Psicoterapia Transpessoal Integrada
Importância da fruta e dos legumes
O consumo adequado de fruta e legumes fornece nu-trientes vitais para o nosso organismo providenciando assim inúmeros benefícios para a saúde. Os indivíduos que ingerem diariamente fruta e legumes, em geral, têm menor propensão para desenvolver doenças crónicas.
Os legumes e as hortaliças devem ser ingeridos em todas as refeições principais, tanto na sopa como no prato, sendo que no prato, devem ocupar cerca de metade do mesmo.
A quantidade de fruta que deve ser ingerida é de 3 a 5 porções diárias.
Benefícios:• Previne o risco de doenças cardíacas (incluindo ataques
cardíacos), derrames, obesidade, diabetes tipo II e certos tipos de cancro;
• Favorece o bom funcionamento do trânsito intestinal;• Reduz a pressão arterial e o risco de desenvolver cálculos
nos rins, e ajuda a diminuir a perda óssea;• Contribui para a uma alimentação menos calórica,
uma vez que não contêm colesterol e têm um baixo teor em gordura, possibilitando assim a perda de peso.
• Fonte de vários nutrientes, como, vitaminas, potássio, ácido fólico, fibras, ferro, minerais, entre outros;
Sabe-se que:• O baixo consumo destes alimentos está entre os 10
fatores de risco para morte prematura;• Mais de 2.7 milhões de vidas poderia ser salvas todos
os anos a nível mundial, se cada pessoa ingerisse uma quan-tidade adequada de frutas e legumes.
• De acordo com a OMS, o baixo consumo de hortofru-tícolas é responsável por cerca de 19% dos cancros gastroin-testinais, 31% da doença cardiovascular isquémica e por 11% dos enfartes do miocárdio.
As frutas e os legumes são essenciais para a obtenção de muitos nutrientes. Ingeridos nas porções certas e associados a uma dieta equilibrada, proporcionam perda de peso, ajudam na prevenção de muitas doenças e promovem um estilo de vida saudável.
Dietista, Dr.ª Odete Simões e Ana Marques (aluna da Licenciatura de Dietética do IPLeiria)
Drª Odete Simões *
CONSULTÓRIODE NUTRIÇÃO
Conforme observamos nos textos em epígrafe, o Papa Francisco fala-nos da importância da justiça e da caridade e também da esmo-la… – aliás no seguimento de Bento XVI. Como estamos em plena Quaresma, foquemos, sucintamente, estas virtudes ou valores.
Alguns tratadistas já abor-daram, criteriosamente, o problema das esmolas. Que podemos pois acrescentar? Poderíamos remeter os leito-res mais interessados para o pensamento Bento XVI, que também abordou tal questão na 1ª encíclica “Deus é amor”. Comecemos então pela esmola.
Segundo a doutrina tradi-cional da Igreja, a esmola é uma obrigação de caridade, não é um dever de justiça. A justiça requer que se dê a cada um aquilo que lhe é devido: a cada um o que é seu! Contudo, a caridade procura ir mais além. A caridade quer que lhe façamos bem. Podemos dizer que a caridade completa a justiça, não a substitui.
Também para alguns tra-tadistas o dever da esmola advém da natureza das coisas e das ocorrências da vida (desastres, velhice, circunstân-cias adversas…), resultando igualmente das palavras de Jesus: “Amai o próximo como a vós mesmos!”
Em concreto: o reino dos céus pertence àqueles que derem de comer a quem tem fome… beber a quem tem sede… vestirem os nus… ajudarem os sem abrigo… visitarem os doentes os en-carcerados. É a prática das
“Obras de Misericórdia” que também pertencem à ordem do espírito: dar um bom conselho, consolar os tristes, e suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo!
Ainda a esmola. Encontra-mos a esmola desde logo nos Apóstolos e nos primeiros cristãos, que colocavam os seus bens em comum: “entre eles todas as coisas eram co-muns” (Actos 4, 32). Quanto à medida da esmola, esta deve ser proporcionada às pessoas que a dão e às necessidades de quem pede. (Por ex., o rico Zaqueu oferece metade dos seus bens aos necessitados. Qual o cristão que segue hoje este exemplo?)
Racionalistas e Socialistas
e voz do PapaTambém a distinção entre
a justiça e a caridade tem suscitado a indignação de racionalistas e socialistas. Para os tratadistas Huisman e Vergez («Tratado de Filo-sofia» - cap. XVII), a teoria das relações da justiça e da caridade é suspeita: reduz a justiça à manutenção da or-dem estabelecida e considera facultativa a iniciativa que ultrapassa esta ordem.
Jankélévitch (“Tratado das Virtudes” - cap. VI) observa, por seu turno, que algumas práticas caritativas podem en-cerrar um espírito maquiavélico, levando a aceitar a injustiça aos explorados. Vejamos as palavras de Jankélévich:
«Toda a astúcia das boas consciências, bem pensantes e bem nutridas, consiste em dar ao pobre, como uma
gratificação, aquilo que lhe é devido como um direito, isto é, consiste em dar-lhe, de modo generoso, um presente que lhe é tirado do seu próprio bem […] O pobre será assim espoliado; e como lhe fizeram crer que ele não tem direito a coisa alguma, o pobre agrade-ce ao seu ladrão… Roubado agradecido! Que diremos nós desta operação? Um tão bom negócio não compensará que o rico se sacrifique e até remende, se for preciso, os trapos do mendigo, para estar certo que o mendigo continua a viver esfarrapado, com a roupa em bocados e o coração inundado de gratidão?»
É perante este equívoco que Bento XVI na encíclica «Deus é amor» afirma que, na argumentação socialista, existe algo verdadeiro e algo errado. (Já Dante escrevia que os condenados castigados mais cruelmente, não são aqueles que fizeram o mal, mas são aqueles que “não fizeram o bem”.)
Ora, o que observamos é que os ricos quando dão “esmolas” o fazem de modo calculado. Não seguem o exemplo de Zaqueu. Longe disso. Para eles, os pobres têm de continuar pobres! Portanto: explorados e agradecidos! É neste ponto que os marxistas têm razão. Para o marxismo, os ricos iludem a instauração da justiça e despojam os pobres dos seus direitos. Em vez de contribuírem com obras iso-
ladas de caridade, deveriam criar uma ordem justa para que todos recebessem uma parte dos bens da terra.
Além disso - continuam os marxistas - quem ajuda as iniciativas de caridade, põe-se ao serviço dum sistema injusto, travando a força revolucioná-ria para um mundo melhor. Donde, a repulsa da caridade como sistema conservador.
Ora, o Papa Bento XVI, além de referir que os repre-sentantes da Igreja só “muito lentamente” entenderam o problema da estrutura justa da sociedade, salienta que não podemos sacrificar as pessoas do presente em prol duma uto-pia futura. Daí que a caridade cristã deva ser independente dos partidos e das ideologias. Neste ponto, parece que o Papa tem razão. A actividade cristã não se encontra, em si mesma ao serviço das estruturas mundanas, mas deve ser uma actualização, aqui e agora, da caridade e do amor de que os homens sempre necessitam.
Concluamos então com Bento XVI. Um mundo me-lhor só o teremos se fizermos o bem, agora mesmo, e na primeira pessoa, com pai-xão, e onde nos for possível. Mais: o projecto cristão é o programa do bom samaritano no qual “o coração vê” onde faz falta o amor - agindo em conformidade.
António R. Baptista
A VOZ DA UNIVERSIDADE SÉNIORJustiça, Caridade e Esmolas...
(Uma reflexão para a Quaresma)Se um pároco fala dez vezes sobre a temperança e apenas duas ou três vezes sobre a caridade ou sobre a justiça, gera-se uma desproporção, acabando obscurecidas as virtudes que deveriam estar mais presentes na pregação e na catequese.
(Papa Francisco, “Alegria da Boa-Nova”, 38).
Desconfio da esmola que não custa, nem dói.(Idem, “Mensagem para a Quaresma 2014”)
3Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM SOCIEDADE
Clínica Geral - Drª Otília Silva (2ª feira - Manhã)Nutrição Clínica - Drª Rita RoldãoPsicologia Clínica - Drª Marta MarquesPsicologia Educacional - Drª Tânia FernandesMedicina Interna - Dr. José AlbanoTerapia da Fala - Drª Tatiana MerinoMassagem Ayurvédica - Terapeuta Marina Amaro Medicina Dentária - Drª Ângela CarreiraNeurologia - Dr. Alexandre DionísioOtorrinolaringologia - Dr. José Bastos (3ª Feira)Cardiologia - Dr. João Cristóvão (4ª Feira)Massagem Terapêutica e Osteopatia - Acácio MarianoGAES - Aparelhos Auditivos
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O.P.-113
Uma variante que liga a rotunda das Oliveiras (na estrada de Minde/Torres Novas) à avenida D. João XXIII (estrada do Estoril) vai nascer em Fátima. O projecto já é antigo, dos tempos dos social-democratas à frente da autarquia e foi discutido na última reunião de Câmara, a 18 de Março, porque a empresa que fez o projecto, a JERFI, solicitou à Câmara o pagamento de 11.906 euros, com IVA incluído, na sequência da conclusão do projecto.
O projecto desta variante foi entregue em 2007 na Câmara Municipal. Na altura foram estipulados prazos de pagamentos culminando a última tranche, de 20 por cento, com a aprovação do projecto, o que aconteceu esta última terça-feira.
O pagamento vai ser efectuado em breve, garante o presidente, referindo ainda a necessidade de fazer uma alteração ao projecto. Há uma zona em que o projecto de variante que passará pelo estádio muni-cipal inclui quatro faixas de rodagem, mas Fonseca pretende que haja apenas uma faixa de rodagem para cada lado.
Ainda sem data para início dos trabalhos, mas de-sejando que a obra fique concluída antes do centenário das Aparições. Quanto ao financiamento, o autarca confessa que tudo «depende da disponibilidade dos fundos», isto é, a obra «só com fundos da Câmara é impossível de concretizar».
Luís Albuquerque, da Coligação Ourém Sempre, sublinha que o empresário da JERFI está «há sete anos para receber» o restante da verba do projecto da variante de Fátima.
Variante com projecto,à espera de financiamento Ao entrar no museu, pode
ler-se uma frase das Memórias da Irmã Lúcia: «Quando não havia luar, dizíamos que a candeia de Nossa Senhora não tinha azeite».Este é um espaço de tradição e memória.
O museu do azeite, que adoptou como lema «um segredo bem guardado» abriu portas em Fátima, a 15 de Março. Com um investimento de 50 mil euros, financiado ao abrigo do PRODER, o espaço da Cooperativa de Olivicultores de Fátima pretende aproveitar os cinco milhões de visitantes que visitam a cidade-santuário. O museu do azeite, com sede na Cooperativa, inclui também um espaço de promoção dos próprios produtos e de outros produtos rurais, como mel, queijos e vinhos.
A intervenção no espaço -- concluída há três anos - passou pela pintura, arranjo da cobertura e aquisição de mobiliário. «Queremos que este espaço possa simboli-zar a história do azeite, do que existe na nossa terra, na nossa aldeia, e que era uma das fontes da agricultura de subsistência», disse Pedro Gil na apresentação deste museu.
O museu mostra equipa-mentos antigos ligados à pro-dução do azeite, desde o lagar onde era moída a azeitona, à batedeira que aquecia a massa da azeitona, passando pelas seiras, onde se coloca a massa da azeitona para espremer.
O responsável pela Co-operativa salientou ainda a importância desta tradição que «existia e que queremos que continue a existir», como forma de promoção do próprio nome da Cooperativa e de Fátima, além fronteiras. Pedro Gil anunciou que a Cooperativa está «aberta a aceitar desafios
e a desafiar», frisando estar de portas abertas para «ajudar a população e o turismo».
O presidente da Junta de Fátima, Humberto Silva agradeceu aos elementos da Cooperativa o trabalho que desenvolvem campanha após campanha, com investimentos sucessivos para melhor servir os clientes. Ao mesmo tempo realçou a importância de «dar a conhecer aos nossos filhos e aos nossos netos» a tradição do passado.
Deolinda Simões agradeceu o «trabalho e dedicação» em prol da sua terra, por parte dos
responsáveis da Cooperativa. A presidente da Assembleia Municipal referiu-se ainda ao movimento de novos povoadores, de regresso à terra, como esperança de desenvolvimento da «nossa terra, do nosso país».
O presidente da Câmara referiu-se à importância do trabalho de promoção do azeite que a Cooperativa tem feito, apontando que «vivemos tempos de sedução e atracção por aquilo que é genuíno. O azeite é hoje um elemento de grande valia económica e valor cultural».
MuSeu do azeite
Manter viva a tradição
4 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMPUBLICIDADE
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NOTÍCIAS DE OURÉM
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sala 11 - 2490-486 Ourém
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30 Rue Belgrand, Batiment B, R/C Droit 75020 ParisSite: www.pedrosoleal.com - email: [email protected]
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Freguesia de Nossa Senhora da Piedade
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OP 157– Notícias de Ourém - 21/03/2014
CARTÓRIO NOTARIALALEXANDRA HELENO FERREIRA
EXTRACTOCERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original,
que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezassete de Março de dois mil e catorze, de folhas quarenta e oito a folhas quarenta e nove verso respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E NOVE, José Inácio Pereira da Silva, NIF 167.988.824 e mulher Júlia Lopes Aquino, NIF 167.988.832, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ele da freguesia e concelho de Vila Nova de Ourém e ela da freguesia de Nossa Senhora da Piedade, concelho de Ourém, residentes na Rua da Fonte, nº 4, Cabiçalva, Ourém, declararam:
Que, são com exclusão de outrem donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:
1-Prédio rústico, terra de semeadura, com a área de mil quatrocentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito no lugar de Cabiçalva, freguesia de Nossa Senhora da Piedade, concelho de Ourém, a confrontar do norte com David Lopes Aquino, do sul com Acácio Vieira Batista e outro, do nascente com Armando António Vieira David e do poente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo 8881, com o valor patrimonial de € 300,00 e a que atribuem igual valor.
2-Prédio rústico, terra de semeadura, com a área de mil quinhentos e sessenta e sete metros quadrados, sito no lugar de Cabiçalva, freguesia de Nossa Senhora da Piedade, concelho de Ourém, a confrontar do norte com José Batista Pereira e outro, do sul com Rui Manuel Pereira Verdasca, do nascente com Carmen Aquino Ferreira e do poente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo 8882, com o valor patrimonial de € 320,00 e a que atribuem igual valor.
3-Prédio rústico, mato, com a área de quatro mil quatrocentos e noventa metros quadrados, sito no lugar de Chada Pequena, limite de Outeiro, freguesia de Gondemaria e Olival, concelho de Ourém, a confrontar do norte com herdeiros de Agostinho Bento Rodrigues, do sul com estrada, do nascente com herdeiros de Maria Emília Coelho e do poente com Daniel Lopes Aquino, inscrito na matriz sob o artigo 13933, anterior artigo 3582 da freguesia de Gondemaria, com o valor patrimonial de € 900,00 e a que atribuem igual valor.
Que os prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Ourém, e vieram à posse de ambos por doação verbal feita por José Pereira da Silva e mulher Maria Inácia, residentes que foram no dito lugar de Cabiçalva, em mil novecentos e setenta, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita o respectivo registo.
Que, possuem os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente das freguesias de Nossa Senhora da Pieda-de, Gondemaria e Olival, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO.
Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezassete de Março de dois mil e catorze.
A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, nº 260/4.
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5Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM
A demolição do muro da Quinta Velha, na Mosso-modia, Olival, foi efectuada na manhã de segunda-feira, 17 de Março. O início da semana coincidiu com o início dos trabalhos de demolição de muro que trazia receios de segurança. Interdita ao trânsito desde que foi marcada a demoli-ção (que acabaria por não se concretizar devido ao mau tempo), o caminho alternativo obrigava a um desvio de seis quilómetros a moradores.
Sob o olhar atento da GNR, com a presença da vereadora Lucília Vieira e o presidente da União das freguesias de Gondemaria e Olival, Fernando Oliveira Ferreira, já depois dos proprietários terem estado no local, concordando com os trabalhos que iriam ser efectuados, foram iniciados os procedimentos.
Medições dos 25 metros de muro a derrubar (con-forme aprovado em reunião de Câmara) e medições do espaço entre o muro a
demolir e o muro vizinho, percebeu-se a inclinação do muro. Com uma equipa de funcionários da autar-quia no local, o Notícias de Ourém acompanhou os primeiros passos da operação. Depois de defi-nido o local onde deveria ser demolido o muro, a máquina de rastos iniciou o seu trabalho. Pouco de-
pois, quase todo, o bloco de cimento caiu, mal a máquina se prepava para o derrubar. Caiu sem se partir, desmoronando-se a terra para cima deste e da pequena e estreita rua.
Ao longo do dia, a equipa da Câmara retirou os destroços do muro do loca l, deixando-a rua acessível a veículos e pe-
ões. No entanto, já depois do fim desta operação, alguns populares adian-taram que, por motivos de segurança, seria me-lhor ainda demolir uma outra parte do muro. As populações, preocupadas, ponderam efectuar um abaixo-assinado de modo a sensibilizar autarquia e responsáveis para o caso.
SOCIEDADE
Os vereadores da Coligação abstiveram-se de votar a viagem a Czestochowa, marcada para 6-11 de Abril, ao abrigo do programa Comenius Regio. Na declaração de voto defen-dem que a delegação que «deveria integrar menos pessoas ligadas ao Município deixando assim espaço para que outros empresários do concelho de Ourém» pudessem ser incluídos.
Os três eleitos nas listas do PSD/CDS «estranham que na composição da delegação não esteja presente nenhum empresário ligado ao Turismo», tendo em conta que um dos objectivos desta visita é a promoção de destinos turísticos. Ao mesmo tempo manifestam estranheza que « haja tão pouca representatividade dos empresários do concelho de Ourém» tendo em conta que está prevista «uma visita de reconhecimento a oportunidades de investimento».
Não encontram os três eleitos na composição da dele-gação «empresários ligados à assistência social tendo em conta que no programa consta uma visita a um Centro de Assistência Social».
Será a quinta visita de intercâmbio sendo, segundo o presidente da Câmara, uma visita de «balanço» do projecto. E por isso, diz Fonseca, ele próprio integrará a comitiva. Anteriormente, nas três últimas deslocações, foram técnicos da autarquia a integrar a comitiva.
A equipa que representa Ourém é composta por elementos da Câmara, ACISO e Insignare. Ao abrigo do programa de dedicado à «Educação para o turismo», a Câmara pretende aproveitar para divulgar as potencialidades turísticas do concelho naquele país.
Paulo Fonseca salienta que este programa não é vocacio-nado para visitas de empresários e que outras desse cariz há. Além disso, recorda que o programa comunitário é pago com fundos comunitários e que «o Município nunca despendeu um tostão para isso».
Viagem com abstenção
Ponte dos Namorados com calçada antigaFoi descoberta calçada com 400 anos na Ponte da
Corredoura ou Ponte dos Namorados, como é mais conhecido. O achado, na base do tabuleiro da ponte, obrigou ao seu estudo e valorização por parte da Divisão Cultural da Autarquia, afirma o presidente da Câmara.
Fica assim explicado o atraso na conclusão dos traba-lhos de requalificação na ponte onde foram detectadas fissuras, obras estas que deveriam ter ficado concluídas no final do mês de Fevereiro. Posteriormente foi efec-tuado um adiamento nas obras devido às condições meteorológicas para a primeira semana de Março. As obras continuam, agora de modo a «preservar aquele ex-libris patrimonial» ainda que não de forma visível. Assim, a preservação incluiu colocar uma camada de areia de modo a preservar a calçada antiga. Depois, será colocada uma outra camada de calçada grossa. Só depois da conclusão desta requalificação do tabuleiro, a ponte será reaberta ao trânsito, adiantou ao Notícias de Ourém, Paulo Fonseca.
Com dois arcos e amparas laterais sobre o tabuleiro, o origem desta ponte remonta à Idade Média, tendo sido reconstruída em 1734.
GEPE Funciona às segundas de manhãO Grupo de Entreajuda à Procura de Emprego de Ourém (GEPE) reúne às segundas-feiras entre as 09h30
e as 11h30. Na última segunda-feira, 17 de Março, decorreu o primeiro encontro semanal , com mais de uma dezena de pessoas. A participação neste grupo é gratuita e sem qualquer custo para os participantes e visa apoiar aqueles que, estando desempregados, procuraram emprego. Informalmente, os membros do grupo colaboram e se entreajudam na procura activa de emprego. Mais informações e inscrições em https://www.facebook.com/GEPE.Ourem.
E o muro caiuMoSSoModia
BODAS DE DIAMANTE
Coroados - Seiça - Ourém
No passado dia 20 de fevereiro, Maria Amélia de Jesus Miguel e José Francisco Alves completaram 60 anos de vida em comum. No domingo seguinte, dia 23, durante a missa dominical na Igreja de Santa Maria de Seiça, a mesma onde ocorreu a sua união matrimonial em 1954, foi revivido esse evento, comemorando-se, assim, as “Bodas de Diamante”.
Seguiu-se um almoço de confraternização com familiares mais próximos e alguns amigos.
Estão de parabéns estes noivos pela sua jovialidade e pela família que construíram!
6 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMEDUCAÇÃO
Captou a atenção durante quase hora e meia, sorriu e contagiou os alunos com o seu testemunho pessoal e respondeu a todas as questões, mesmo as mais incómodas. No final disparou um «Sou muito feliz». A postuladora da canonização dos Pasto-rinhos Francisco e Jacinta Marto, irmã Ângela Coelho falou da sua vocação a uma centena de alunos da Escola sede do Agrupamento de escolas de Ourém, durante a Semana Cultural que decorre até esta sexta-feira. A última actividade decorre às 21h, uma conferência para pais e encarregados de educação, subordinada ao tema «Os jovens e os comportamentos de risco» (Comunidade Vida e Paz).
Habituada a «falar muito da vida dos pastorinhos», por todo o mundo, mas em par-ticular nos Estados Unidos, a religiosa da Congregação da Aliança de Santa Maria falou de si, do seu percurso de vida até ingressar na vida religiosa, das dúvidas e da receita para a vida, aos alunos. Em primeiro lugar rezar, falar com Deus. Depois falar com alguém em quem confie e com mais experiência, sobre o assunto, além da leitura da
Bíblia. Uma religiosa sem filhos?
«Ser freira é opção para seguir a vida de Jesus» respondeu a religiosa a uma das pergun-tas. A irmã Ângela explicou ainda que esse estilo de vida a levou a fazer três votos: obediência (à superiora e à Igreja), pobreza e castidade.
E não sente a solidão? «É transversal. Não é colmatada por quem está ao pé de ti», afirmou realçando que também os casais se queixam de soli-dão. A certeza da consagrada: «A solidão só se resolve com Deus». Mais, solidão e morte, «todos sentimos», garante.
Sentido do sofrimento
Já a questão do sentido do sofrimento, «eu não sei qual é». E se isso já a fez ficar frustrada quando se depara com a morte de uma criança, jovem ou idoso, assenta a sua explicação do sofrimento ligando-a à fé. «Quem tem fé, não se sentem tão sozinhos, a nossa dor é acompanhada», realçou lembrando que, para quem não tem fé, o sofrimento é o «absurdo».
No respeito por aqueles que são homossexuais, mas na defesa da «complentaridade de sexos» também a nível de
educação de uma criança, lembrou ainda que a Bíblia não pode ser lida à letra, mas como «verdade em ordem à salvação dos crentes». Ou seja, os textos são parábolas para falar ao crente do pecado, da vida sem Deus e da sua salvação.
Da fama à santidade
Quando uma «pessoa é mesmo boa», habitualmente em vida já tem essa fama,
como João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá ou mesmo o Papa Francisco. São pessoas inspiradoras durante a vida. Porquê só depois de mortos são santos?«Os nossos heróis são vivos», salientou a religiosa da Congregação da Aliança de Santa Maria , apontando que os santos, são «aqueles que até ao fim (da vida) são modelos». Depois de um longo processo que inclui estudar a sua vida, os seus escritos e as suas acções, o Tribunal
da Rota Romana declara-os veneráveis (tal como os pastorinhos) e, quando for provado um outro milagre podem ser canonizados, isto é, declarados santos. No caso da canonização de Francisco e Jacinta, processo do qual a irmã Ângela é postuladora (advogada da causa) falta um milagre confirmado.
Médica
e religiosa Decidiu aos 6 anos que
queria «ser médica para aju-dar» e aos oito que queria ser religiosa. Uma espécie de «dois em um». Até aos 18 anos «a ideia de ser médica mantinha-se», já a de «ser freira, às vezes desaparecia». Nessa altura percebeu que «a questão da vocação era diferente da da profissão». Diz que foi uma jovem normal que gostava de se divertir com os amigos, inclusive indo a concertos, mas nenhum amigo lhe «preenchia o coração».
Já na universidade onde «fiz parte da Comissão de praxe» tudo decorre com normalidade, sendo uma excelente aluna que viria a ser convidada para leccionar aulas e fazer investigação, o que aconteceu no seu sexto ano de Medicina. Mas antes, no quinto ano descobre o que é apaixonar-se por um rapaz bonito, inteligente e católico, exactamente como lhe parecia impossível en-contrar. Quando conta que decide entrar na vida religiosa, alguns dos alunos de 16, 17 e 18 anos soltaram um «oh» de desilusão. O rapaz, hoje homem, acabaria , depois de um processo de discernimento, de ser ordenado padre. «Hoje é o padre católico mais giro que eu conheço».
Guilherme Santos, 13 anos, nunca tinha andado numa cadeira de rodas. Numa gincana, no pátio da escola sede do agrupamento de escolas de Ourém, observado por outros colegas, o aluno do 8ºA declarava no final era «estranho», andar de cadeira de rodas, embora já tivesse observado pessoas a deslocarem-se nelas.
Da sua passagem pelos vários ateliers e actividades deste Dia aberto, o aluno destaca a sua preferência pelas salas da tecnologia e de Informática. Em jeito de balanço, o adolescente salienta que a Electrónica ou os laboratórios são o que mais o entusiasma.
Tomás Mendes, 10 anos, aluno do 5ºA esteve na fila e esperou até que José Duarte Baptista desenhasse, em jeito de tatuagem, os ‘monster energy‘no seu braço. O dese-nho foi escolhido por gostar da marca que acompanha no canal por cabo, de desporto.
Tomás gostou das expe-riências que ficou a conhecer nos ateliers de laboratório espalhados pelas diferentes
«Sou muito feliz»
salas. José Duarte Baptista, 17
anos, aluno do 11º ano do Curso de Animação Sócio-cultural, foi o ‘artista’ das tatuagens, havendo fila dos alunos mais pequenos para escolherem o desenho que mais lhe agradava e que o jovem pintou no braço ou não.
«Desenhar e trabalhar no campo são das coisas que mais gosto», diz com simplicidade o jovem que pintou em si próprio dois símbolos. Já de estudar «não gosto muito», confessa. Mas gosta de crian-ças e de «brincadeiras» e por isso seguiu este curso de via profissional.
Desde há dois anos que desenha na pele, quando começou o curso. E diz que não é mais difícil do que no papel. No entanto «nunca pensei seguir isto», acrescenta.
Os símbolos chineses são «difíceis de desenhar», mas o jovem desenha aqueles que lhe pedem. Os mais escolhidos foram os que simbolizam o Amor, beleza, Amigo. Já dos restantes símbolos destacam-se o símbolo da paz, do ‘trance’
e de ‘monster’. Ele próprio desenhou no seu antebraço direito e esquerdo, um símbolo em cada: ‘Trance’ e ‘DC’.
Muitas actividades
Um grupo de miúdos entusiasmados da Escola do Pisão chega ao Atelier dos sentidos. Enquanto isso, ali bem perto, alunos com mais de 18 anos e adultos doavam
sangue. Experiências variadas no exposições de alunos de Artes, até mesmo trabalhos ao vivo. Além dos jogos de matraquilhos, a recepção aos alunos de outros estabeleci-mentos de ensino começou com um pequeno espectáculo. Quatro pequenos bailarinos proporcionaram momentos de dança enquanto uma banda constituída por alunos da escola interpretaram dois temas musicais.
1040 alunos da Escola Básica
e Secundária de Ourém estive-ram envolvidos nas actividades do dia aberto, alguns como dinamizadores e outros como participantes. A cada aluno foi entregue um passaporte para validar a sua participação nas actividades.
Convidados: Escola Básica 2/3 de Freixianda - Alunos do 9º Ano - 34; Centros escola-res - Alunos do 4º ano -180;
Colégio sagrado Coração de Maria - Alunos do 9º Ano - 105; Agrupamento de Escolas Conde de Ourém - Alunos do 9º Ano - 90; Agrupamento de Escolas Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão - Alunos do 9º Ano - 90.
Passaporte para conhecer o futuro na escola
7Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM
Chumbou duas vezes, mas o atletismo mudou a sua vida e ele mudou. Fugiu a uma «brilhante carreira como assador de frangos» e tornou-se economista, actualmente quadro do Banco de Portugal e profes-sor universitário. Jorge Rio Cardoso apresentou na EB 2,3 IV Conde de Ourém, na Semana da leitura, o seu método de se tornar um bom aluno salientando que «estudar implica esforço e há outras coisas melhores como diversão».
O autor defende que, «mais do que ser bom aluno, o que interessa é ser um ser humano equilibrado», realçando que «não temos todos de ser doutores e engenheiros; temos é de ter brio naquilo que fazemos». Aos alunos aconselhou a que não se comparem com os colegas, mas que se superem a si próprios.
Hoje em dia, os alunos são «hiperestimulados e estudar requer concen-tração», salienta. Por isso aconselha que impere o bom senso. Para «estudar é
preciso concentração, prática reflexiva. E é melhor ter o facebook fechado», defende. Facebook para estudar em conjunto não, mas trabalho colectivo, pode ser uma
boa alternativa, acrescenta.Com mais acesso a muito
mais informação que no passado, o que os alunos necessitam é de «selecionar informação, a fazer a síntese da informação e destrinçar informação que interessa da que não interessa». Assim, na escola a prioridade deve passar por ajudar o aluno a saber pensar e decidir, afirma o professor do Instituto Superior de Ciên-cias Sociais e Políticas (na Universidade Técnica de Lisboa) argumentando que «mostrar a parte criativa é
muito importante».É fundamental, defen-
deu o orador enquanto foi contando algumas ‘estórias’ de vida, que o ensino seja mais atractivo, isto é, «tem que passar a mostrar o lado mais prático das matérias porque quando se mostra o lado prático da aplicação, os miúdos conseguem perceber melhor».
Na obra aborda o erro frequente e desaconselha «fazer apostas» nas matérias. Um aluno «deve sempre estudar tudo», para evitar «estar em branco numa matéria, o que eu acho muito mal». O que lhe vai dar confiança e segurança é ter ideia aproximada das matérias.
E o papel dos progenitores nesta equação? «Nada me-lhor que os pais ajudarem os professores a ser exigentes», afirma o docente. Isso não significa «complementar-se ao professor e ensinar a mesma matéria», antes acompanhar e verificar se cumprem o que lhes é pedido nas aulas.
EDUCAÇÃO
Prefere a crónica por-que «dá mais liberdade» e diz que na profissão de jornalista, bem como de artista, «ou se gosta muito daquilo que se faz ou não se aguenta». Fernando Dacosta , jorna l ista e escritor português, veio falar da importância da leitura aos alunos do 7º ano da escola sede do Agrupamento de escolas Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão, de Caxarias, uma iniciativa integrada na Semana da leitura que termina hoje, 21 de Março.
Falou do «excepcional» Fernando Pessoa e explicou aos alunos em que contexto o poeta mais universal tinha proferido a frase «A minha pátria é a língua portuguesa», frase esta que
se encontra num mural à entrada da escola sede do Agrupamento.
Fernando Dacosta apon-tou a riqueza de uma língua
falada por 280 milhões de pessoas, assinalando que a península ibérica, em termos de língua, é «o bloco mais importante no futuro».
O escritor recusa liminar-mente o acordo ortográfico que considera uma «imbe-cilidade», tendo em conta «tanta coisa importante
para nos preocuparmos». Fernando Dacosta disse ainda que o «novo acordo não é legal» e que Angola e Moçambique estão contra, tal como metade do Brasil.
Aos alunos aconselhou a «começarem a prestar atenção» e disse que «têm de escolher que tipo de vida querem ter», frisando a necessidade de «pensar pela própria cabeça». »Portugal é o país mais antigo da Europa , vai fazer mil anos de história», pelo que «não venha cá a Alemanha dar-nos ordens», realçou numa crítica implícita à troika.
O autor de «Os Retorna-dos Mudaram Portugal» e «O Botequim da Liberdade» editados em 2013, além de uma vasta obra, recomendou aos alunos lerem os gran-des feitos dos portugueses
em obras como «História trágico-marítima», «Carta do Achamento do Brasil» »Vocês vão ver que se diver-tem mais a ler estas coisas que os livros de mentiras do Super Homem que andam por aí», disse-lhes. E garantiu que têm aventuras «mais divertidas e emocionantes que as telenovelas».
Começou por escrever declarações de amor aos colegas que «não sabiam escrever». Mais tarde es-colheu o jornalismo por causa do contacto com as pessoas. Considera a rádio «uma coisa engraçada» e da televisão diz que «só tem graça quando é em directo» por ser «mais íntimo». Entende que as novas tecnologias «não são um papão» e que podem ser utilizadas para ler livros.
O método
• Recolha de apontamentos• Compreensão• Relacionar matérias (fase
de excelência)• Auto-avaliação
4 pilares do conhecimento, em discurso directo1. «Conhecimento em si diz pouco aos miúdos porque eles têm a noção que vão
ao Google e está lá tudo». 2. «O que é que eu faço com o conhecimento, onde é que se vai aplicar no real
ou o que é importante para a minha vida?»3. «Saber estar: colocar-se no lugar do outro, inteligência emocional. As pessoas
que fazem melhor carreira são as que melhor conseguem trabalhar em grupo não se isolam, procuram encontrar soluções originais. O conhecimento que hoje é im-portante o não é daqui a 10 anos».
4. «Aprender para a cidadania»
Campeão nacional
de xadrez ensina a jogar
Rodrigo Basílio, do grupo de xadrez «Os Corvos do Liz», e cam-peão nacional de xadrez Sub-08, é o convidado de honra da iniciativa dedicada à aprendiza-gem do xadrez que a Associação PEScola da Soutaria, Olival, leva a cabo a 29 de Março, a partir das 15h. No dia 12 de Abril haverá um torneio, pelas 15h, será disputado um torneio amigável. A Associa-ção PEScola pretende assim criar o seu clube de xadrez e incentivar à prática deste jogo. Mais informações [email protected] / 960187285.
Último dia na Feira do livro
21 de Março21h00 – Coro de Câmara do Conservatório de Música de Ourém/Fátima21h30 – Lançamento do livro “Chamada não atendida” de César AdãoPúblico-alvo: AdultoLocal: Edifício dos Paços do Concelho
Métodos e regras para se ser um bom aluno
O português é uma língua com futuro
8 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMEDUCAÇÃO
Lara Pereira, da EB1 de Rio de Couros foi a vencedora do IV Concurso Concelhio de Leitura de Ourém – 1.º Ciclo do Ensino Básico. Em segundo lugar ficou a aluna Daniela Santos, do Centro Escolar Beato
Nuno e em terceiro lugar, Diogo Santos, da EB1 de Bairro. A final decorreu a 10 de Março, inserida no âmbito da Feira do livro que decorre até 21 de Março. Da primeira fase realizada em todos os Agrupamentos
de Escolas e Colégios do Concelho foram apurados 15 finalistas.
Ana Catarina Oliveira, da Escola Básica e Secun-dária de Ourém venceu na categoria do 2.º Ciclo do Ensino Básico do IV
Concurso Concelhio de Leitura, na presença do escritor Nuno Matos Va-lente (autor de uma das obras a concurso), a 12 de Março. Em segundo lugar ficou a aluna Iara Moço, do Centro de Estudos de
Fátima e em terceiro lugar, Marta Crespo, do Colégio do Sagrado Coração de Maria.
O Concurso Concelhio de Leitura de Ourém é organizado pelo Grupo de Trabalho Concelhio
da Rede de Bibliotecas de Ourém. Pretende promover e estimular a leitura nas escolas de uma forma lúdica e avaliar a compre-ensão da leitura de obras literárias pelos estudantes destes níveis de ensino das
Alunos mostram dotes em concurso de leitura
ProgramaSábado | 29 de março10.00H Abertura 14.00H Sessão de Boas Vindas15.00H Conversas à Volta do Mundo Rural com o tema “Oportunidades da Terra”21.30H Baile popular com Grupo Manuel Braz
O concelho de Ourém vai receber a terceira edição da Feira dos Produtos da Terra a 29 e 30 de Março. A iniciativa visa estimular e apoiar os agentes económicos ligados às atividades relacionadas com o mundo rural, decorrendo no Centro de Negócios de
Ourém.Neste evento poderá en-
contrar, em exposição e para venda, diversos produtos re-gionais como vinhos, azeites, doçarias, queijos, enchidos, frutos secos, hortícolas, e muito mais, além de um espaço de restauração dinamizado
por associações locais. Esta iniciativa contará também com a presença de comer-ciantes de gado e máquinas e alfaias agrícolas e animação. A III Feira dos Produtos da Terra terá também uma área social, que em coordenação com o Centro Comunitário
de Voluntariado pretende apoiar causas sociais no concelho de Ourém. Haverá uma quermesse solidária, sendo que os fundos obtidos reverterão a favor de uma instituição de solidariedade social do concelho que acolhe crianças.
Feira dos Produtos da Terra a 29 e 30 de Março
Telf. 249 542 788 Fax 249 544 683
Email: [email protected] Dr. Neves Elizeu, 17
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9Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM SOCIEDADE
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210 idosos vivem sozinhos ou isolados no concelho de Ourém. Os dados são da «Operação Censos Sé-nior 2014» que a Guarda Nacional Republicana desenvolveu, entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro. Ourém encontra-se em terceiro lugar da lista dos concelhos com mais idosos sinalizados no distrito, logo a seguir a Abrantes (290) e a Mação (282). No distrito de Santarém foram sina-lizados 2078 idosos, mais 189 que no ano passado.
Destes, 1692 vivem sozinhos (+1485), 182 vivem isolados (-70), 202 vivem sozinhos e isolados (+27).
A GNR detectou ainda 2 idosos «não enquadrados nas situações anteriores, a viverem juntos mas que se encontram numa situação de vulnerabilidade considerando as suas limitações físicas». Na operação foram ainda sinalizados 15 idosos em situação particularmente vulnerável devido a pro-blemas de saúde, carência económica ou negligenciados.
455 idosos aderiram ao programa «Residência Se-gura», informa o Comando Distrital da GNR. A Guarda considera que a georrefe-renciação «constitui uma mais-valia para localização em caso de ocorrência ou emergência».
Durante a operação «Censos Sénior 2014», a GNR sensibilizou a popu-lação idosa para que esta adopte comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes.
O actor João Ricardo es-creveu, Ana Sofia Gonçalves ilustrou o livro «Queres na-morar comigo?» apresentado a um público de miúdos e graúdos, antecipado por um momento musical abri-lhantado pelo Coral Infantil Juvenil da Academia de Música Banda de Ourém, que completou recentemente 40 anos. Muito aplaudido pelo público presente, o próprio actor acabou por destacar a qualidade do coral.
O livro infantil conta a história do amor entre um caracol e uma girafa, a D.
Esperança. A obra é dedi-cada ao filho Rodrigo e é «um livro a dois e meio». Ou seja, escrito para o filho que também ajudou a escrevê-lo e ilustrado por Ana Sofia Gonçalves.
O actor que diz não ter pretensões a ser escritor e a história como um prolonga-mento da sua forma de estar na vida. Numa intervenção de cariz cívico, Joaão Ricardo manifestou o desejo que «estas crianças não emigrem», na sequência do estado do país.
Este é o segundo livro ilustrado pela jovem Ana Sofia
Gonçalves, também artista plástica. As suas ilustrações ganham outra vida com elemen-tos verdadeiros, em miniatura, como relógios, roupas, entre outros. As ilustrações dos seus livros têm dado origem a exposições-venda dos seus trabalhos.
João Ricardo destaca que foi o «lado teatral» dos dese-nhos da ilustradora que lhe despertaram a atenção. Juntos, além do livro já trabalharam juntos na peça «O meu pai é um homem pássaro», sendo Ana Sofia Gonçalves responsável pela cenografia.
«Um livro a dois e meio»
210 idosos sozinhos ou isolados
10 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMDESPORTO
J V E D GM GS PEquipas
Resultados da 5.ª Jornada3-10-01-21-2
TorreenseLourinhanensePortomosense
Carregado
CD FátimaCaldasAlcanenenseRiachense
6.ª Jornada - 23.03.14----
CarregadoCaldas
AlcanenenseRiachense
CD FátimaTorreenseLourinhanensePortomosense
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
Caldas
Torreense
Alcanenense
CD Fátima
Lourinhanense
Carregado
Riachense
Portomosense
2
4
6
4
4
4
9
5
6
9
5
5
3
3
6
1
0
1
3
2
2
3
3
4
1
0
0
1
1
0
0
1
4
4
2
2
2
2
2
0
5
5
5
5
5
5
5
5
25
23
21
21
20
15
10
7
Campeonato Nacional de Seniores - Série F - Manutenção
FUTEBOL
3 1LOURINHANENSE CD FÁTIMAJogadores: Ricardo Campos, Pedro Almeida, Dénis, Raphael Cavalcanti, Gonçalo Costa, Val-ter Viegas, Crespo (Tiago), Kaká (Kevin), Miguel Paixão, Ricardo Viegas (Cortez) e João Vieira
Marcadores: João Vieira (3)
Treinador: Luís Brás
Jogadores: Rodolfo, Fábio San-tos, Nélson Sousa, Bruno Hele-no (Jorge Abreu), Galvão, João Fonseca, Alex Neves, Miguel Ne-ves, Rafael Matias (Sarmento) (Aldair), Lupeta e Carlinhos
Marcadores: Carlinhos
Treinador: Carlos Filipe Dias
Árbitro: Dinis Gorjão (AF Beja)
Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras
Fátima não passouO Estádio Manuel Mar-
ques recebeu nesta jornada duas equipas totalmente diferentes daquelas que se encontraram na primei-ra fase do campeonato, em que o Fátima venceu o Torreense por 5-0, neste mesmo recinto. Duas cons-tatações: a equipa da casa está mais forte e conseguiu impor a sua superioridade aproveitando um conjunto fatimense menos consisten-te e eficaz.
O Fátima entrou bem no jogo e a primeira par-te foi bastante equilibra-da, inclusive com uma boa oportunidade graças a um excelente cabeceamento de Lupeta aos 15 minutos,
mas Ricardo Campos negou-lhe o golo. Após este lance desperdiçado pelo avança-do fatimense o Torreense foi tomando ascendente e acabou por marcar aos 41 minutos por intermédio de João Vieira, o melhor mar-cador dos homens da casa. David Crespo faz um passe rasgado para o avançado, este isola-se e bate Rodolfo pela primeira vez. Em cima do intervalo é Miguel Paixão a rematar para uma boa de-fesa do guardião fatimense que desvia a bola com esta ainda a bater no poste. No canto que se seguiu aparece João Vieira completamente sozinho ao segundo poste a marcar o 2-0 com que have-
ria de terminar a primeira parte.
Na segunda parte o Fá-tima foi à procura do pre-juízo, o mesmo é dizer, à procura do golo que lhe per-mitisse relançar o desafio, e conseguiu reduzir a desvan-tagem aos 63 minutos por intermédio de Carlinhos a passe de Jorge Abreu. Mi-nutos antes já tinha havido duas oportunidades de golo para cada lado, a primeira para João Vieira (que Ro-dolfo lhe negou) aos 55 mi-nutos e a outra para Miguel Neves aos 60 minutos com o guardião da casa a fazer uma defesa excepcional. Carlinhos desperdiçou ainda uma excelente oportunida-
de para empatar o desa-fio ao minuto 72, após um sprint longo de Fábio Santos que cruzou para o cabece-amento do avançado que levou a bola a embater no poste.
Aos 80 minutos nova oportunidade para João Viera a que Rodolfo se opôs com uma enorme defesa. Mas estava escrito que o resultado ainda não esta-va feito e que a equipa do Torreense pretendia mais, assim o demonstrou e aca-bou por ser novamente João Vieira, já em período de descontos, a fazer o tercei-ro para a sua conta pessoal e do desafio.
O Fátima perdeu o de-Eduardo Santos
safio, mas apenas se pode queixar de si próprio, pois se é verdade que interessa marcar, também não é me-nos verdade que é neces-sário saber defender e não cometer erros defensivos como aconteceu em qual-
quer dos golos que sofreu.No próximo Domingo a
equipa fatimense desloca-se ao Carregado, jogo em que lhe será proibido per-der, sob pena de vir a ter dificuldades acrescidas.
foto arquivo: Nuno Abreu
Fátima recebeu em 15 do corrente o II Duatlo Jovem, prova integrada no Campeonato Nacional Jovem de Clubes e igualmente a 2ª etapa do Campeonato Nacional Indivi-dual de Juvenis em Duatlo, tendo a organização perten-cido ao Fátima Escola de Triatlo e Federação de Triatlo de Portugal. A prova teve lugar junto ao Estádio Municipal de Fátima. Estiveram em competição perto de cinco centenas de jovens nos escalões de Benjamins, Infantis, Iniciados e Juvenis (atletas entre os 7 e os 15 anos), oriundos de vários clubes do país.
Neste Duatlo de Fátima, a corrida foi realizada num per-curso plano em terra batida, tendo o ciclismo (BTT) um percurso circular, com poucos desníveis mas com uma com-ponente técnica elevada, e com um single track para os escalões de Iniciados e Juvenis.
Alinharam 29 equipas participantes e a vencedora foi a Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas.
Foi uma tarde de entusiasmo para os jovens atletas e acompanhantes, que para além da competição normal ti-veram uma tarde de convívio cinco estrelas.
ATLETISMO
II Duatlo Jovem de Fátima
J V E D GM GS PEquipas
Resultados da 1.ª Jornada5-68-03-4
C. Figueiredo CD FátimaRiachense
Benf. GolegãSalvaterrenseSabacheira
2.ª Jornada - 22.03.14---
Benf. GolegãSalvaterrense
Sabacheira
RiachenseC. Figueiredo CD Fátima
1º
2º
3º
4º
5º
6º
CD Fátima
Benf. Golegã
Sabacheira
C. Figueiredo
Riachense
Salvaterrense
0
5
3
6
4
8
8
6
4
5
3
0
0
0
0
1
1
1
0
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FUTSAL
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1
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Campeonato Distrital - Apuramento de Campeão
AUTOMOBILISMO
Paulo Marques, piloto da Freixianda
NO: Qual o balanço que faz da épo-ca 2013?PM: O meu balanço de 2013 não é nada bom. Em sete ralis que fa-ziam parte do campeonato, de-sisti em cinco. Desde bater con-tra árvores, saídas de estrada, avarias, tive um pouco de tudo. Há anos assim, é para esquecer.NO: quais os planos para a nova temporada?PM: Este ano os meus planos passam por tentar arranjar pa-trocinadores, que me permitam fazer o campeonato(TRRC) mais à vontade, porque isto fica muito caro - um rali fica em cerca de 500 euros - continuar com a navegadora que tenho, a Ana Santos e que os azares me deixem andar o mais rápido que posso para fazer um bom campeonato.NO: Vai haver novidades no que diz respeito ao carro?PM: Não, vou continuar como este e que acho que está bom para se fazer um campeonato sempre no limite.NO: Qual o retrato que faz do panorama dos ralis actual?PM: Não o vejo bom porque temos uma federação que só tem interesses monetários, sem olhar a nós, que gastamos muitos euros para fazermos os ralis. São licenças caras, inscrições, etc. Nos ralis do nacional só lá andam dez/doze carros a correr e são cada vez menos. São provas que ficam muito caras e que querem comparar o nosso campeonato ao nacional. Deviam de pensar em quem faz estes campe-onatos regionais e que somos pilotos sem grandes meios financeiros, que andamos aqui porque gostamos de ralis. Eles põem valores que começa a ser difícil para nós poder-mos fazer ralis mesmo sendo regionais.
Com o final da época de 2013 e preparação da nova época, é tempo de ouvirmos os pilotos da nossa re-gião. Começamos com Paulo Marques, piloto da Freixianda que nos retrata a sua época cheia de infelicidades e traça o cenário negro que a modali-dade atravessa.
Jorge Santos
NO: Tem muitos anos destas andan-ças inclusive noutras modalidades. Fale-nos um pouco da sua entrada no mundo dos automóveis até aos dias de hoje.PM: Desde muito pequeno sempre tive este gosto pelas corridas de carros e principalmente pelos ralis. Nunca consegui fazer nada até que, em 1990, quando fiz por brincadeira algumas perícias com o meu carro do dia a dia, na altura um Opel Corsa 1.3GT. Para não o estragar comprei um Mini, mas como não gostava de carros com tração à frente com-prei um Toyota de tração traseira e aí foi o começar então de tudo
mais a sério. Fiz muitas perícias com esse carro por essas terras fora. Mas como o meu gosto eram os Ralis, em 1994 decidi fazer o meu primeiro rali, era um rali “pirata” em Condeixa. Correu mal, nesse rali tive um acidente e o carro foi para a sucata. Parei durante uns tempos e em 1998/99, tenho um carro só mesmo para os ralis, um Toyota Corola em que fiz muitos ralis aqui pela zona e as provas de auto-cross que havia aqui em Ourém na altura.Vendi esse carro e em 2002 volto novamente às perícias porque na altura tive um patrocinador que era o Grupo Lena que me pagou tudo para fazer o nacional de Perícias e eu aproveitei. Fui Vice Campeão nesse ano e até 2009 fiz o nacional de perícias. Vendi também esse carro e em 2012 tenho então o carro dos meus sonhos de menino, um Ford Escort MK2 para fazer ralis. Era um sonho tornado realida-de que já vinha de pequeno fazer corridas num carro destes. Faço então o Troféu Regional Centro de Ralis pela primeira vez e fui com ele Campeão na classe tração traseira. Foi um sonho realizado que nunca me vou esquecer e que vou tentando continuar a realizar com o apoio da minha mulher e filhas, que sem elas a apoiarem, era muito complicado andar neste desporto onde colocamos a vida em perigo.
11Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM DESPORTO
FUTEBOL
Atlético passa em Tomar
Resultados da 19.ª Jornada5-01-31-10-40-50-02-0
Torres NovasU. Tomar
MaçãoAbrantina
AssentisChamusca
Cartaxo
20.ª Jornada - 23.03.14-------
AmienseFazendenseBenavente
Atl. OurienseCoruchenseE. Comércio
Cartaxo
Torres NovasAbrantinaPontévelAssentisU. TomarChamuscaMação
BenaventeAtl. OuriensePontévelAmienseFazendenseCoruchenseE. Comércio
J V E D GM GS PEquipas1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
14º
Atl. Ouriense
Torres Novas
Coruchense
Fazendense
Amiense
União de Tomar
Pontével
Mação
Chamusca
Benavente
Cartaxo
Emp. Comércio
Assentis
Abrantina
18
13
12
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22
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28
22
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7
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13
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19
19
19
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43
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19
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17
13
24
17
24
24
14
No passado Domingo, o Atlético Ouriense deslocou-se a Tomar para jogar com o União local. Previa-se um jogo muito complicado para os ourienses não só devido ao valor do adversário mas também porque se viram privados da utilização de Dércio por lesão e de Zim por castigo.
A partida começou pra-ticamente com o golo do Atlético, decorria ainda o segundo minuto quando Conde aproveitou um des-lize do guarda-redes João Pedro Lopes após canto de Dino e aproveitou para fa-zer o primeiro tento para a sua equipa.
Após o golo, o Atlético tentou controlar o jogo mas não se livrou de uns valen-tes sustos, primeiro foi Hé-lio Santos a evitar o empate com a perna direita após li-vre lateral batido por André Silva, depois foi Willian que em frente à baliza atirou por cima depois de um excelen-te passe de Joca. Até que, perto do intervalo o avan-çado ouriense Conde apro-veitou uma desatenção dos defesas nabantinos e isolado
foto: Nuno Abreu
Campeonato Distrital da 1.ª Divisão
1 3UNIÃO DE TOMAR A. OURIENSEJogadores: João Pedro Lopes, Natividade, Nuno Rodrigues, Sopas, André Silva, Paulo Godi-nho (Flávio), Gaspar e Vander-son (Fred), Willian, Vítor e Joca
Suplentes não utilizados: Pe-dro Sousa, Paulo Godinho, Sou-sa e João Pedro
Marcador: Joca
Treinador: Lino Freitas
Jogadores: Hélio Santos, João Silva, Parracho, Micka, Tony, Rachida, Dino, Dioguinho (Sil-va), Rui Ferreira (Fábio Luzio), Marco Gomes e Conde (Marco Carvalho)
Suplentes não utilizados: Ste-phane, Tiago Serra, Ricky e Pedro
Marcadores: Conde (2) e Silva
Treinador: Carlos Ribeiro
Árbitro: Pedro Lopes
Estádio Municipal de Tomar
Luis Adão Farias
Agenda DesportivaClube Atlético Ouriense (futebol)
11h00 Sub 10: Assentis - Atl.Ouriense11h00 Sub 11: Atl. Ouriense - Alferrarede14h00 Juniores Fem.: Atl. Ouriense - Maceirinha16h00 Juniores: Atl. Ouriense - Riachense
sábado, 22 de março
10h30 Juvenis: Atl. Ouriense - Samora Correia15h00 Seniores: Atl.Ouriense - Assentis15h00 Seniores Fem.: A-dos-Francos - Atl.Ouriense
domingo, 23 de março
Juventude Ouriense (hóquei em patins)
15h00 Benjamins: Juventude Ouriense - Turquel
sábado, 22 de março
15h00 Escolares: Santa Cita - Juventude Ouriense15h00 Sub 15: Juventude Ouriense - Sp. Tomar16h30 Sub 17: Juventude Ouriense - Alcobaça17h00 Séniores: Oliveira do Hospital - Juventude Ouriense
domingo, 23 de março
Resultados da 1.ª Jornada1-12-2
Atl. OurienseA-dos-Francos
Fut. BenficaAlbergaria
2.ª Jornada - 23.03.14--
Fut. BenficaA-dos-Francos
AlbergariaAtl. Ouriense
J V E D GM GS PEquipas1º
2º
3º
4º
A-dos-Francos
Fut. Benfica
Atl. Ouriense
Albergaria
2
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1
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2
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0
0
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1
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0
0
0
0
Campeonato Nacional - Apuramento de CampeãoFUTEBOL FEMININO
não perdoou fazendo assim o segundo golo da partida.
No segundo tempo o União Tomar entrou for-te e podia ter reduzido a desvantagem por duas oca-siões, primeiro num livre bem cobrado por Vitor mas a bola bateu no poste da ba-liza do Atlético, depois após excelente cabeceamento de Willian para grande defesa de Hélio Santos para canto.
No quarto de hora final o recém-entrado Silva sen-tenciou a partida com um cruzamento da direita onde a bola entrou na baliza dei-xando o guardião do União de Tomar surpreendido. Per-to do final, o avançado Joca reduziu a desvantagem com um excelente lance indivi-dual dentro da área onde rematou sem hipóteses para o guarda-redes ouriense.
Acabou por ser uma vitó-ria justa num jogo em que o Atlético jogou quanto baste mas levou de vencido o seu adversário num campo onde tradicionalmente a forma-ção de Ourém não é feliz.
Melhor em campo, João Conde, dez dois golos e foi preponderante para a vitó-ria, substituiu Zim na equi-pa titular e fê-lo com estilo.
Juventude Ouriense (futsal)
18h30 Séniores: Juventude Ouriense - Azinhaga
sábado, 22 de março
Campeonato Distrital da 2.ª Divisão - Série 1
Atalaiense
F. Zêzere
Pego
Mindense
Caxarias
Tramagal
Pernes
Goleganense
Alferrarede
Sabacheira
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
14
19
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15
31
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19
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41
31
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25
22
18
4
9
2
5
4
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5
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6
2
2
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11
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8
8
8
7
5
1
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18
18
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18
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J V E D GM GS PEquipas
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34
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29
29
27
21
5
2
Resultados da Última Jornada3-01-02-10-11-1
F. ZêzereCaxarias
AtalaienseSabacheira
Tramagal
AlferraredePegoGoleganensePernesMindense
Nos termos do artigo 9º dos Estatutos do Clube Atlético Ou-riense, convocam-se todos os sócios para o dia 31 de março de 2014, pelas 20.30h na sede da coletividade, com a seguinte Or-dem de Trabalhos:
Ponto Um: Leitura e aprovação da ata da reunião anterior;Ponto Dois: Apreciação, discussão e votação do Relatório e
Contas do ano de 2013, bem como do parecer do Conselho Fiscal;Ponto Três: Outros assuntos de relevante interesse para a
vida do Clube;Se à hora marcada para o inicio dos trabalhos bão houver o
mínimo de sócios regulamentares, deverá esta funcionar, 30 mi-nutos depois, qualquer que seja o número de sócios (artigo 10º, número 2 dos estatutos).
O Presidente da Assembleia-GeralEng. Carlos Alberto dos Santos Batista
CLUBE ATLÉTICO OURIENSEAssembleia-Geral Ordinária
ConvocatóriaCorrida de rolamentosno Olival
Para assinalar o dia do Pai, este sábado, 22 de Março, há corrida de rolamentos no Olival, às 15h, junto ao Parque de merendas do Olival. A iniciativa visa juntar pais e filhos (crianças até 12 anos), do ATL e da creche do CASO, em colaboração com o CCROlival, mas aberto a toda a comunidade.
As inscrições devem ser efectuadas até 21 de Março e têm um custo de dois euros. Podem ser efectuadas junto do 918 525 096 e do 917 474 252.
Almoço convívio no MonteloEste domingo, há almoço convívio no Montelo, a
partir das 13h. Os bilhetes têm um custo de 10 euros para adultos e cinco euros para crianças. As receites deste almoço revertem a favor das obras do salão do Montelo.
Jorkyball em Fátima
Este domingo, 23 de Março, decorrerá uma apre-sentação de Jorkyball – futebol 2x2 indoor, no mercado de Fátima.
12 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMDESPORTO
Sandoeirense luta contra a interioridade
Na nossa edição de um de Outubro de 2010 inserimos uma pequena notícia dan-do conta aos nossos leitores de que o Grupo Desportivo Sandoeirense tinha formado uma equipa de futsal para competir nas distritais de Santarém. Sendo uma ver-tente nova do clube, era de toda a justiça dar conheci-mento público, e de certa forma “apadrinhar” a nova equipa, assim o fizemos, mas longe de pensar no que haveria de surgir.
Por mera coincidência o relevo desportivo da citada edição era para o Atlético Ouriense e a aposta deste clube na renovação da mo-
O clube proporciona ginástica de manutenção para adultos, mas também ballet/latinas que também actuam em festas. “Num concurso de dança em Porto de Mós arrebata-ram os quatro primeiros lugares” recordou a pre-sidente. Dança de salão é outra vertente praticada. O intercâmbio com outras associações da freguesia (quatro) é outra priorida-de e a presidente refere algumas realizações con-juntas, como o 1º Encontro de Associações, passeio de btt e vespas ao Agroal, não
esquecendo outras como Almoço Bombeiros de Ou-rém, obras da Igreja, e 1ª recolha de sangue Instituto Coimbra.
Outra das realizações de que a direcção se or-gulha foi a exposição de pintura “Artistas da Terra” que juntou alguns artistas e um artesão.
O GDS oferece forma-ção em diversas áreas ao longo do ano que é mi-nistrada em parceria com outras instituições, casos do Centro de Formação de Tomar, Aciso e futuramen-te também com a Insignar.
A formação é uma ver-tente que atrai a popula-ção da localidade e mes-mo de lugares limítrofes, sendo um serviço social de grande utilidade. Já fi-zeram cursos de formação em informática, culinária, higiene no trabalho, incên-dios, socorrismo, plantas medicinais.
A preocupação da direc-ção em usar a colectivida-de para servir as pessoas também se afere por outo tipo de preocupações, como por exemplo de ter as condições exteriores necessárias para tal. A di-
recção tem uma promessa de alcatroamento da zona circundante das instala-ções que a Câmara de Ou-rém fez, já no mandato de David Catarino, mas que até ao momento não foi cumprida, mesmo já de-pois de referido ao actual presidente da autarquia de Ourém. Trata-se de um local cuja utilização não é apenas da colectividade, mas também dos pais que tem os filhos na Escola Pri-mária, pelo que é de inte-resse público o seu melho-ramento. Fica o reparo.
Uma colectividade ao serviço das pessoasA actual direcção já está a encetar esforços e meios
para que o clube passe a dispor de uma sala de troféus, que será disponibilizada no 1º andar. O clube, que ao longo dos anos foi reunindo troféus em diversos eventos, vai ter oportunidade de os expor em espaço adequado para que sócios e visitantes possam aferir do historial do clube. Lá estarão também fotos de muitos eventos, equipas e pes-soas que contribuíram para dar vida e continuidade a esta instituição. Depois de concluído, é um espaço que merece a visita de todos.
Futura Sala de Troféus
O Grupo Desportivo Sandoeirense vai a votos no próximo Domingo, dia 23. A actual direcção, que fez dois mandatos seguidos, está de saída e espera que apareça nova lista para liderar os destinos do clube. Se é verdade que não é fácil dirigir as pequenas colectividades, felizmente que ainda surgem algumas pessoas de boa vontade que, mesmo com espírito de sacrifício, se colocam ao serviço da comu-nidade, o que é de louvar.
Sandoeirense vai a votos
dalidade de futebol femi-nino de 11, que cerca de três anos depois atingia o patamar máximo: campeão nacional.
Com o Sandoeirense foi um pouco diferente, ou seja, foi chegar, ver e vencer, apesar de haver sido a outro nível. A equipa de futsal do Sandoeirense iniciou a épo-ca em Outubro de 2010/11 e para espanto de muitos bate toda a concorrência na prova da Taça do Ribatejo e conquista o troféu máximo distrital, vencendo o Des-portivo de Fátima por 4-2 em final memorável para as suas cores no Pavilhão do En-troncamento.
Falamos de dois clubes em quase tudo desigual, duas modalidades distintas, mas uma mesma realidade: a aposta de direcções nas virtualidades dos jovens, trabalhando na criação de condições para a concreti-zação dos seus sonhos que acabam por se transformar em vontades colectivas.
Desde a data da conquis-ta da Taça do Ribatejo, em Março de 2011,a equipa de futsal do Sandoeirense não voltou a alcançar patamares tão elevados, mas também é verdade que a realidade existente é outra. Apesar de tudo, o G. D. Sandoeirense já tem algo que a maior
parte dos clubes do nosso concelho não desdenharia possuir, a taça que premeia a melhor equipa da época de futsal de 2010/11, com a curiosidade de ter sido con-quistada no primeiro ano de actividade no futsal mascu-lino.
O clube não tem qual-quer subsídio camarário, ou outro, sendo graças às reali-zações feitas e alguns apoios pontuais que vão permitin-do a manutenção da equipa, também com a colaboração dos próprios jogadores. Es-tes fazem sempre o fecho de época com torneios, o que para além do convívio permite ainda a obtenção de algum pecúlio para aju-dar a equipa. Segundo a presidente Maria dos Anjos, a direcção já fez durante dois anos a apresentação da equipa aos sócios no início de época com a presença da equipa de futsal do Ben-fica. Para além do prestí-gio da presença da equipa das águias, a ideia passava por “reunir fundos para a equipa do Sandoeirense só que o Benfica cobrou mui-to por este jogo e assim não os convidamos mais”. Interessante é o “evento realizado anualmente de apresentação e bênção da equipa de futsal com a
presença do padre David Barreirinhas, um adep-to do desporto que já foi conselheiro da equipa do Benfica, é uma forma de manter vivas as recorda-ções”, como referiu a pre-sidente.
Maria dos Anjos afirmou que “a colectividade nem sequer dispõe de uma carrinha que permita o transporte da equipa, es-sas deslocações (por vezes longas) são efectuadas em carros particulares pró-
prios ou de conhecidos e amigos”. Com um orça-mento baixo, mesmo assim difícil de concretizar, a equipa continua a competir essencialmente pelo prazer que os jogadores e todos os que os apoiam sentem na prática da modalidade. Apoio é um dos pilares que
ainda não faltou à equipa, pois a presença de público nos jogos confirma isso mes-mo. A equipa de futsal, que neste momento é constituí-da por 18 jogadores e três delegados já sofreu ao lon-go da sua curta existência algumas alterações, com a saída de alguns dos com-ponentes que emigrarem, o que porventura poderá ter tirado alguma eficácia ao conjunto, mas as ideias que originaram o seu apare-cimento mantêm-se: permi-
tir a prática desportiva aos jovens da terra. Continuam a participar nas provas dis-tritais, estão na ocasião a competir para o apuramen-to do 7 ao 10º classificado, tendo disputado a primeira jornada no passado dia 15 e vencido o Azinhaga por 6-5.
Eduardo Santos
Eduardo Santos
O Campeonato Português de Drift inicia a época de 2014, a 05 e 06 de Abril no Funpark em Fátima. O Drift é uma modalidade automóvel que consiste em derrapagem controlada a alta velocidade, pela qual os pilotos são ava-liados através de telemetria pelo ângulo que conseguem fazer e a velocidade que imprimem no movimento. É desporto automóvel mas com muita cor, espetáculo e adrenalina para os pilotos
e para o público. A Ronda 0 do campeonato
é o momento em que o público e os pilotos se reencontram ou se conhecem, trata-se de uma ronda de apresentação da caravana, dos novos pilotos obterem licença de Drift e todos os pilotos apresentarem os seus carros.
No Sábado dia 05 de Abril será de treinos com os pilotos a fazerem a aproximação à pista.
Domingo 06 de Abril se-
rão feitas as qualificações e as finais, momento em que os pilotos se encontram em pista aos pares e fazendo a pista lado a lado procuram obter a melhor pontuação. Confirmados para a Ronda estão já entre os 25 inscritos os vencedores da classe PRO Vitor Mota, da classe EVO Ermelino Neto e o vencedor da II Taça de Portugal Raphael Fulco na época de 2013.
Jorge Santos
Campeonato de Drift começa em Fátima
13Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM POLÍTICA
Carina João é recandidata à vice-presidência da Comissão Política distrital do PSD na equipa de Isaura Morais. A candidatura é de continuidade e assume a mesma equipa que tem estado à frente da distrital laranja nos últimos dois anos. Uma equipa que «deu a cara pelo PSD nos bons e maus momentos e que trabalhou muito por este partido ao longo destes dois últimos anos muito difíceis de governa-ção quando o PSD está a tomar medidas que ninguém gosta, quando as reformas estão a ser feitas como estão a ser feitas», explica. Face a esse trabalho de «suporte ao partido quando ele precisou, merece da nossa parte a recandidatura. Não temos motivos para não nos recandidatarmos», confessa a fatimense.
Na lista que integra incluem-se ainda Humberto Antunes – presidente do Conse-lho de jurisdição Distrital; Eugénio Lucas – Entidade das contas e um «conjunto de pessoas que integram órgãos de eleição não directa». No gabinete de estudos com «bastantes pessoas do concelho de Ourém por áreas temáticas» e nas mulheres sociais democratas, a representante oureense é Cláudia Tereso.
Consensos e equilíbriosCarina João Oliveira adianta que «a
nossa lista não é de ruptura» e a candida-tura realça o distrito como conjunto dos 21 municípios e dos «equilíbrios, princípios, identidades e valores que os constituem».
A deputada explica ainda que a actual equipa Estamos a trabalhar para o ciclo
das próximas eleições autárquicas. Não é a um mês antes nem a um ano antes que se preparam eleições o objectivo é reconquistar câmaras.
Ganhar Câmara de OurémA fatimense, deputada desde 2009
entende que para o concelho de Ourém, «a prioridade é e será sempre o reconquis-tar da Câmara para o PSD. Ourém é um concelho social democrata».
A preparar as próximas autárquicas, «de modo a termos uma Câmara PSD em Ourém», já nas legislativas, Carina João Oliveira entende que os objectivos passam por «manter e reforçar o que sempre foi a votação que Ourém sempre deu massivamente aos governos PSD».
É recandidata a deputada? «A política é a coisa mais efémera que existe. Não tenho lugares prometidos nem lugares ocupados», diz a fatimense. A deputada eleita pelo círculo de Santarém garante que «faço e continuarei a fazer é trabalhar em prol do meu concelho e do meu distrito», considerando no entanto que «cargos não se discutem agora, não é em tempo de eleições internas que isso está em cima da mesa».
Do seu mandato, que entende não ser o momento de análise, mas salienta que «faço um esforço todos os dias para dar o meu melhor na Assembleia da República». Do trabalho já efectuado ao longoe que a faz sentir tranquila, aponta o PENT – Plano Estratégico Nacional de Turismo que considera o turismo religioso como produto turístico, como algo que conse-guiu, tal como a manutenção do número de cursos/turmas da EPO.
VitalidadeSobre as duas listas candidatas ao mes-
mo órgão distrital do Partido, Carina João entende que são «sinal de uma militância muito viva e democrática». Ou seja, «não há um pensamento único, as escolhas são legítimas». Para a vice-presidente e recandidata, a disputa interna é sinónimo de «diferentes formas de estar na política e de fazer política» e os militantes decidirão qual a melhor, a 22 de Março.
«No dia 23 cá estaremos todos para lutar pelo mesmo objectivo. O nosso ini-migo não é o partido nem está cá dentro, temos o partido socialista que é o nosso principal opositor na sociedade», salienta a deputada.
João Moura é o primeiro vice-presidente na lista de Nuno Serra à Comissão política distrital do PSD. O oureense considera que este «é o melhor projecto para o distrito» e aponta o dedo à «falta de liderança» da equipa de Isaura Morais, recandidata à distrital.
«A política vive de resultados e os resultados de Isaura Morais foram muito maus nas últimas autárquicas. Perdemos a todos os níveis: número de votos, número de camaras, número de juntas», afirma Moura que foi candidato a presidente da Assembleia Municipal pela Coliga-ção Ourém Sempre e que, apesar de ter «tido um lugar muito honroso», o maior número de votos nas urnas, não foi eleito presidente daquele órgão. O candidato a vice-presidente nas eleições que decorrem a 22 de Março defende que é o tempo para «reforçar o peso político que Ourém não tem tido e reforçar para Ourém um lobby que nós precisamos».
Para Moura, nas próximas legislativas, «o mínimo que se pode pedir é que Ourém tenha um candidato a deputado». Para o candidato a vice-presidente «há muita gente com capacidade em Ourém, para assumir essas funções» e recusa que o lobby oureense se esgote nas listas de deputados. Antes «esgota-se nas diferentes nomeações para as entidades publicas locais, regionais que Ourém tem sido completamente banalizada, completa-mente esquecida».
Críticas a Fátima
e à deputada «Não se pode vir a Ourém a uma
manifestação dizer que se esta a favor, na defesa da causa, contra o encerramento de determinado tipo de unidades de saú-de e depois no parlamento votar contra essas pretensões que se defendeu aqui na terra» defende João Moura. O candidato faz assim uma crítica velada à deputada do concelho, Carina João aquando da vigília efectuada pela saúde em Ourém.
Moura entende que a deputada eleita «estará a fazer o melhor que consegue: trabalho administrativo bom de pesquisa, de relatório, trabalho de sapa muito forte». Já quanto ao «lobby» a nota é negativa. «Desde o principio ao fim do mandato, o que é que o concelho de Ourém tenha
ganho nas legislaturas em que Carina João foi deputada?» pergunta para responder de seguida:« Acho que nada». E contra argumenta com o facto de ter, enquanto deputado, «ter colocado no orçamento de Estado, a EN 349 até Espite».
O militante social democrata defende que «as pessoas na política não têm lugar cativo» e critica as pessoas que, «quando são chamadas a ter participação autárquica não o tenham feito», numa referência à deputada.
Precipitação
João Moura condena o que apelida de «precipitação» por parte do núcleo de Fátima já que este veio, em comunicado, apoiar publicamente a lista encabeçada por Isaura Morais. «O núcleo de Fáti-ma não deve tomar partido por uma ou outra candidatura porque não sabe quem são os candidatos de um lado ou de outro, nem se dignou a conhecer os projectos». Diz ainda Moura que, quando teve responsabilidades políticas, sempre defendeu Fátima e enumera as candida-turas da requalificação da avenida e do sistema integrado de mobilidade como candidaturas que iniciou. O candidato entende mesmo que Fátima está a criar uma «hostilidade para abrir uma guerra que não tem sentido».
José Manuel Pinheiro Lopes é candi-dato à presidência da Assembleia Geral da Comissão Política.
eLeiÇÕeS no PSd diStritaL
Dois oureenses disputam a vice-presidência
A Junta de Freguesia não autorizou a plantação de oliveiras num baldio na Pedralva, junto aos depósitos da EPAL, na freguesia de Fátima. O baldio «não foi objecto, no todo ou em parte, de concessão de exploração» a um particular, esclarece o presidente Humberto Silva, realçando que a plantação que está a ser efectuada carece de autorização expressa da Junta, entidade que gere os baldios.
Na sequência da utilização indevida do baldio, «foi apresentada queixa, de forma
a impedir a continuação de actos de uso e fruição do baldio, por parte de particulares», deliberado em reunião de Freguesia, a 13 de Março de 2014.
A queixa foi apresentada no Posto da GNR contra desconhecidos a 14 de Março. A Junta de Freguesia «apela a quem está a proceder à referida plantação, bem como à limpeza do baldio, que se dirija à secretaria da Junta (2ª a 6ª feira, entre as 9h e as 17h), no prazo de 15 dias».
O cine-teatro municipal de Ourém leva à cena no dia 22 de Março, sábado, às 21h30, a comédia “Cucurrucucu”, interpretada por um vasto elenco lide-rado por Tozé Martinho, que também encena a obra. a autoria de Alfonso Paso, Cucurrucucu conta a história de Carlota e Luísa, que vão passar uns dias à casa de campo. Despedem-se dos maridos. Diogo e Jorge ficam em Lisboa, com uma tristeza aparente.
Deixam-nas partir e depois fazem planos para passarem uma
noite divertida… convidam duas cubanas para irem lá a casa mas as confusões de uma vizinha e do seu namorado, tudo baralham e aquilo que podia ser uma noite divertida, depressa se transforma numa grande balbúrdia, Além de Tozé Martinho entram na peça Paula Marcelo, Jorge Sequerra, Maria Luís, Daniel Garcia e Sónia Costa. os bilhetes custam 10 euros e as reservas podem ser feitas pelo 249 543 66 (das 14h às 20h) ou 916 591 231
“Cucurrucucu” apresentada em OurémJunta de Fátima não autorizou plantação
14 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMPUBLICIDADE
Juventude OurienseAssembleia Geral
OrdináriaNos termos dos Estatutos desta Associação, convoco os
associados para uma reunião de Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 25 de Março de 2014, pelas 21 horas na Sede do Clube com a seguinte ordem de trabalho:
Ponto único – Aprovação das contas de 2013 e parecer do Conselho Fiscal.
Nota : se à hora marcada não houver quórum, a Assembleia terá início meia hora depois, com qualquer número de sócios
Ourém, 12 de Março de 2014O Presidente da Mesa de Assembleia Geral
Dr. Joaquim Manuel Sousa e Silva
Centro Recreativo e Cultural S. GensCONVOCATÓRIA
De harmonia com o disposto no Artigo 8 dos Estatutos e no Artigo 23 do Regulamento Interno, convoco todos os sócios de pleno direito para a Assembleia Geral a realizar na Escola de Pinhel, no dia 29 de Março de 2014, pelas 21H00, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto 1: Apreciação, discussão e votação do relatório e contas do ano de 2013, bem como o parecer do Conselho Fiscal.
Ponto 2: Eleições dos Orgãos Sociais para o biénio 2014/2016.Ponto 3: Outros assuntos de interesse para a colectividade.Nota: Se à hora marcada para o início da Assembleia não
estiver a maioria dos sócios, esta funcionará meia hora depois, com qualquer número de sócios.
O Vice-Presidente da Mesa da AssembleiaHugo Miguel Alves
Liga de Amigos da Secção de Bombeiros de Freixianda
CONVOCATÓRIANos termos e para os efeitos do disposto nos Artº 22º, nºs 1
dos Estatutos convoco os senhores Associados a comparecer na Assembleia-Geral Ordinária a realizar numa sala do quartel da 6ª Secção dos Bombeiros Voluntários de Ourém em Freixianda, no dia 30 de Março de 2014, pelas 10.30 Horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:
1.º Apreciação, discussão e votação das contas referentes ao ano de 2013.
2.º Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2014.
3.º Eleição dos Corpos Gerentes para o biénio 2014/2015.4.º Outros assuntos de interesse para a liga.Para o caso de à hora marcada se não encontrarem presentes
Associados em número suficiente para preencher o «quórum», a reunião terá lugar 30 minutos mais tarde no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos (Artº 22º, n.º3 dos Estatutos).
Freixianda, 03 de Março de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,
Manuel Fernando da Costa Marques
OP 158– Notícias de Ourém - 21/03/2014
CARTÓRIO NOTARIALALEXANDRA HELENO FERREIRA
EXTRACTOCERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original,
que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezassete de Março de dois mil e catorze, de folhas cinquenta a folhas cinquenta e uma respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E NOVE, Manuel Marques Simões, NIF 147.388.023, e mulher Maria Alice Silva Ferreira, NIF 147.388.015, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ele da freguesia de Rio de Couros e ela da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, ambas do concelho de Ourém, residentes na Rua do Cubo, 948, Pinhel, Atouguia, Ourém, declararam:
Que são, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:
1-Prédio rústico, mato, com a área de mil quinhentos e quarenta e quatro metros quadrados, sito em Pinhel, freguesia de Atouguia, concelho de Ourém, a confrontar do norte com Lurdes Ferreira Simões, do sul com Dulce Ferreira Simões, do nascente com ribeiro e do poente com Joaquim da Fonseca e serventia, inscrito na matriz sob o artigo 9057, com o valor patrimonial de € 320,00 e a que atribuem igual valor.
2-Prédio rústico, mato, com a área de mil trezentos e noventa e cinco metros quadrados, sito em Pinhel, freguesia de Atouguia, concelho de Ourém, a confrontar do norte com Lurdes Ferreira Simões, do sul com Francisco dos Reis Silva, do nascente com ribeiro e do poente com Joaquim da Fonseca e serventia, inscrito na matriz sob o artigo 9058, com o valor patrimonial de € 280,00 e a que atribuem igual valor.
Que os prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Ourém e vieram à posse de ambos por doação verbal feita por Luís Ferreira Novo e mulher Maria do Rosário, residentes que foram no dito lugar de Pinhel, em mil novecentos e sessenta e sete, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita o respectivo registo.
Que possuem os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Atouguia, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, no-meadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO.
Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezassete de Março de dois mil e catorze.
A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, nº 260/4.
(Assinatura Ilegível)
5º Ano de Saudade
Vale Travesso - Nª Sª da Piedade - Ourém
Acácio VieiraSua mulher, filhos, noras, genros, netos e bisnetos, re-
cordam com saudade o seu ente querido falecido no dia 20-03-2009.
Paz à sua alma.
3º Ano de Saudade
Casal dos Crespos - Ourém
António de Sousa LopesSeus pais, esposa, irmãos e cunhados, recordam com
saudade o seu ente querido falecido a 20-03-2011, e par-ticipam que será celebrada missa por sua alma no dia 28-03-2014, pelas 20 horas, na Igreja de Vale Travesso.
3º Ano de Saudade
Ribeira do Fárrio - Ourém
Manuel MarquesSua esposa e sogro, recordam com saudade o seu
ente querido falecido no dia 25-03-2011.Que a sua alma descanse em paz.
Casa do Benfica em OurémASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIANos termos do artigo 22º dos Estatutos, convoco todos os
associados da Casa do Benfica de Ourém, para uma Assembleia Geral, a realizar no próximo dia 27 de Março de 2014, pelas 20,30 horas, na sede da Associação, actualmente localizada na Rua Carvalho Araújo, nº 45, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1 - Apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas relativas ao ano de 2013.
Nota: Se à hora marcada não houver quorum, a Assembleia terá início meia hora depois, com qualquer número de sócios.
O Presidente da Assembleia Geral(Mário da Silva Coutinho Albuquerque)
CRIOCentro de Recuperação Infantil Ouriense
ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA
De acordo com o que determina o artigo 30º, dos Estatutos do CRIO-Centro de Recuperação Infantil Ouriense, convocam-se os seus associados para uma reunião a efectuar nas suas instalações sitas no Lagarinho, no dia 28 de Março de 2014, pelas 18 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Ponto Único - Discussão e votação do Relatório e Contas referentes ao ano de 2013, bem como do Parecer do Conselho Fiscal.
Se à hora indicada não estiverem presentes mais de metade dos associados, a reunião efectuar-se-á uma hora depois com qualquer número de presentes.
Ourém, 12 de Março de 2014O Presidente da Assembleia Geral
(Luis Vieira de Sousa Simões)
Francisco de Oliveira Henriques
Sua esposa, filhos, nora, genro e netos, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanha-ram na sua doença e à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.
Nasceu a 16/01/1952 - Faleceu a 15/03/2014
Agradecimento
Rio de Couros - Ourém
Maria Amélia de Jesus Ferreira Pereira
Seus filhos, netos, genros e restante família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompa-nharam à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.
Nasceu a 06/03/1933 - Faleceu a 13/03/2014
Agradecimento
Lagarinho da Carapita - Nª Sª das Misericórdias - Ourém
15Sexta-feira, 21 de Março de 2014NOTÍCIAS de OURÉM OPINIÃO
Luis Albuquerque
PONTOSNOS iii
João Pereira
COLUNADO MEIO
Eles que emigremRegressavas de França de vez. Os carros não ti-
nham caminho para chegar à nossa porta, mas a mãe sentiu o táxi parar ao fundo da ladeira e largou alegria quando me anunciou:
- Foi o pai que chegou, vai esperá-lo!É a primeira memória que guardo de ti e talvez
da vida! Eu, escondido debaixo da figueira, a ver-te subir, de mala na mão, cada vez mais perto, a timidez a consumir-me o desejo e a coragem de correr para um homem alto e com bigode!... Acocorei-me por detrás do carro de bois que o ti Manel tinha estacionado à porta dele e vi-te a passar, por entre um dos dois buracos da roda de madeira, sem dares por mim!... Vi-te beijar a mãe e logo a seguir perguntar:
- E o nosso menino?!E a mãe a descobrir-me e a apontar:- Olha ali!E tu, largando a mala e a correr para este, então
fedelho, envergonhado e a levares-me ao colo e a mãe a dizer-me, tal como a ouço ainda agora:
- Não chores filho! Já tens pai!Depois seguiram-se anos e uma casa cheia de filhos
até que, com dois meses de reforma recebidos…Mas, nem era disto que eu queria falar agora! Eu
queria recordar-te como, apesar de mortais, nós, os da nossa linhagem, somos duros!
Ensinaste-me a decorar a data em que a avó nas-ceu porque me a recordavas sempre que passávamos a Alenquer - havia uma fábrica que se avistava longe e que tinha esse ano registado numa empena. Ainda hoje esse ano me serve de referência para me loca-lizar melhor na história: “100 anos antes da minha avó nascer”, “50 anos antes da minha avó nascer”, “quando a minha avó nasceu”, “quando a minha avó tinha dez anos”…
A avó Gracinda nasceu em 1888, casou com 14 anos e tinha seis filhos quando veio a pneumónica – levou-lhos todos! A avó Gracinda não tomou anti depressivos! Teve mais sete! Não havia cama para todos? À medida que iam crescendo iam sendo alojados no palheiro! Não havia mesa para todos? Punham a tigela em cima dos joelhos à lareira! Não havia comida para todos? Paciência! Deus prometia dias melhores!
Quando eu saí de casa, com dez anos, a avó deu-me 50 escudos! É o último gesto que recordo dela!
Pois lembrei-me disto pai, talvez por ser 19 de Março, talvez porque tenho pensado em emigrar e encontro nestas pequenas histórias de família força para não o fazer. Também, se mais razões não hou-vesse, só o facto de eles nos aconselharem a partir, já é razão suficiente para ficar.
Luis Neves
COISAS CÁ DA TERRA
Notas Soltas1. – A situação já não é nova. Antes pelo contrário
parece agravar-se cada vez mais. Os Vereadores do PPD/PSD, do nosso Município,
tiveram a oportunidade, já no anterior mandato, de chamar a atenção do presidente da Câmara para a obrigação, como lhe cumpre, de dar conhecimento a toda a Vereação dos convites que chegam, conside-rando a sua representatividade popular, legitimada pelo voto popular.
Deste modo, por falta de conhecimento, muitas foram as vezes que os Vereadores do PPD/PSD faltaram a eventos no Concelho promovidos por Instituições e Associações que também desejariam a sua presença.
No decurso do atual mandato tudo se mantém na mesma, pelo que os Vereadores do PPPD/PSD- CDS/PP apresentaram na última Reunião de Câmara uma declaração, onde manifestam a sua repulsa e indig-nação por esta prática desrespeitadora dos princípios do pluralismo.
Também nas últimas iniciativas promovidas pelo Município , nomeadamente a inauguração da Feira do Livro e a abertura da CenOurém, os citados Ve-readores da Coligação viram-se excluídos, por falta de informação institucional.
É lamentável que tal aconteça, pelo que temos que denunciar práticas tão levianas quão grosseiras, pois não chega apelar-se a consensos e à necessidade de trabalharmos em prol do Concelho, quando interes-sa e, logo depois, fazer “caixinha” e fechar-se a essa mesma colaboração.
2. - Também na última Reunião do Executivo tive a oportunidade de questionar o Presidente da Câmara acerca do prometido processo de Delegações de Competências para as Juntas de Freguesia, nos termos da Lei 75/2013 que diz assim: “ As Câmaras e as Juntas de Freguesia, no prazo de 180 dias após a respectiva instalação, celebram um acordo de execu-ção que prevê expressamente os recursos humanos, patrimoniais e financeiros e suficientes ao exercício de todas ou algumas das competências…”, pois, como se vê, o prazo definido pela citada Lei está a expirar.
Respondeu o Sr. Presidente afirmando que, den-tro em breve, iria iniciar o processo de consulta aos Presidentes de Junta.
Salvo melhor opinião julgo que esses contatos já há muito deveriam ter sido iniciados, pois trata-se de um processo que exige diálogo, reflexão e sentido de responsabilidade e não pode, como parece, ser feito em “cima do joelho”.
Tal como o entendo e defendi em Campanha Eleitoral este processo pode trazer imensas vantagens para todos, nomeadamente aos cidadãos do Concelho, que poderão voltar a recorrer às Juntas de Freguesia, para resolverem alguns assuntos importantes, hoje impossíveis de tratar por força da retirada de com-petências pelos Socialistas às Juntas de Freguesia.
O mundo ruralNos próximos dias 29 e 30 de Março realiza-se no Centro
de Negócios de Ourém a III Feira dos Produtos da Terra, cujo principal objectivo, segundo a organização, é “estimu-lar e apoiar os agentes económicos ligados às actividades relacionadas com o mundo rural”.
Neste âmbito, vale a pena recordar que, nas últimas eleições autárquicas, uma das promessas que o MOVE inscreveu no seu caderno de encargos (leia-se programa eleitoral) foi a aposta na ruralidade do concelho de Ourém, nomeadamente através do desenvolvimento agrícola e do turismo rural, isto tendo em conta que o nosso concelho tem uma componente vincadamente rural e na qual falta apostar. Daqui deriva o facto de o MOVE ter defendido, pública e acerrimamente, a necessidade de existir um vereador com funções específicas, precisamente para o “norte do concelho”, ao qual chamou o “vereador do norte”. Estão lembrados?
Ora, para além disso, o MOVE prometeu também apoiar a organização de feiras e certames e, já em Dezembro últi-mo, o vereador Vítor Frazão propôs na Câmara Municipal, aquando da discussão e da aprovação dos Documentos Previsionais para 2014 e Grandes Opções do Plano para 2014-2017, a inclusão de acções alusivas a feiras de gado e produtos agrícolas, propostas que, aliás, ficaram plasmadas naqueles documentos.
Daqui resultam, para já, duas conclusões óbvias: a primeira, é que a realização de eventos como a Feira dos Produtos da Terra assume uma importância indiscutível se o que queremos é efectivamente promover o desenvolvimento rural e agrícola. Depois, a segunda conclusão é que o MOVE tem-se esforçado por fazer jus àquilo que prometeu na campanha eleitoral, salvaguardando sempre, como é evidente, as especificidades e as características sócio-económicas e culturais do nosso concelho. Por essa razão, parece-me que não é despiciendo deixar aqui um apelo veemente e frontal ao poder político local para realizar esta feira no próximo ano no “norte do concelho”. Advêm daí algumas vantagens: desde logo, isso contribuiria para a valorização do mundo rural, permitia identificar e reconhecer potencialidades, conhecer a região e sinalizar as dificuldades sentidas pelos produtores e po-pulações locais; depois, serviria para conhecermos melhor o modo como a actual crise está a influenciar o regresso à agricultura dos jovens e menos jovens do nosso concelho, e como isso se relaciona com a difícil gestão do dia-a-dia (de pura subsistência) que as nossas famílias são neste mo-mento obrigadas a fazer; finalmente, tal constituiria não só uma oportunidade para mais produtores escoarem uma maior quantidade de produtos, como também incentivava e valorizava, de uma forma mais eficaz, quer a agricultura propriamente dita, quer as actividades que dela dependem ou com ela se relacionam.
Assim, não vale a pena prometermos mundos e fundos só para eleitor ver em períodos eleitorais, se depois não damos consequência ao que prometemos e, ainda por cima, desdenhamos das propostas apresentadas pelos outros. É o que se tem visto ultimamente nas reuniões da Assembleia Municipal, com os deputados do Grupo Municipal do PSD (sobretudo) a cuspirem no próprio prato, na medida em que proclamaram nas últimas eleições que havia chegado a “hora do norte”, apregoando isso aos quatro ventos, e agora amesquinham-se com as ideias apresentadas pelo MOVE, as quais, recorde-se, foram incluídas no Orçamento para 2014 e Plano de Actividades. Mas, o que é mais grave, é que com esta atitude aqueles senhores acabam por evidenciar um sinal claro de escárnio em relação àqueles que fazem uso do seu ofício e, com esforço, trabalham a terra.
Publicite noNOTÍCIAS DE OURÉM
16 Sexta-feira, 21 de Março de 2014 NOTÍCIAS de OURÉMÚLTIMA
Não fecho a porta a Leiria», disse o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, à margem da inauguração da Unidade de Saúde Familiar Auren, quando questionado sobre o «plano de reorganização em curso». Fernando Leal da Costa garante que não deixará «de olhar com muita atenção para a forma mais conveniente de proceder à disposição de cuidados hospitalares à população de Ourém, tendo até em conta que o município é muito grande».
Os utentes das localidades fronteira com o distrito de Leiria e mais próximas do Centro hospitalar de Leiria poderão usufruir de cuidados de saúde naquele hospital não só por via da urgência, mas inclusive de consultas da especialidade, disse ainda o governante. Quanto ao tipo de especialidades, isso vai ainda ser equacionado. «Com bom senso e inteligência nós temos de encontrar os equilíbrios para a pouco e pouco tornarmos os cuidados mais acessíveis
a quem precisa deles», diz.Quanto à possibilidade
de todos os utentes do con-celho de Ourém possuírem como hospital de referência o centro hospitalar de Leiria, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde aponta para os números. «Temos de fazer contas porque cada vez
que fazemos transferência de uma população de um município para outra zona estamos a descapitalizar uma zona de trabalho e a onerar Leiria», explicou.
O governante recusa a transferência de doentes de modo a «gerar lista de espe-ra» considerando que isso
«não serve os interesses da população».
Sem serviço de urgências em Ourém
Ourém não vai ser con-templada com um serviço de urgência básica, os serviços que substituem os SAP – Serviços de Atendimento Permanente.
«Estou mais disposto a aumen-tar a resposta em Tomar, se for caso disso, uma vez que a sua situação geográfica assim o aconselha», disse o governante aos jornalistas.
Fernando Leal da Costa salienta que os SAP’s são «um mau modelo que queremos afastar» e assinala que «aca-
bavam por ser mais atraso do que resposta porque os doentes acabavam por ser reencaminhados para as urgências».
Coordenação com o INEM
Para Ourém, o gover-nante defende um trabalho conjunto com o INEM –Insti-tuto Nacional de Emergência Médica – no que diz respeito às áreas de referenciação das urgências «para que as ambulâncias não tenham de fazer viagens demasiado grandes com um doente lá dentro quando isso não se justifica». A reorganização do mapa dos serviços de urgência do país, junto com o INEM, «criar uma circunstância de atendimento pré-programado que permita que os utentes de que precisem de cuidados de urgência do norte e do oeste deste concelho possam ser reencaminhados para Leiria, de modo a fazer uma viagem mais pequena do que seria para sul».
A Unidade de Saúde Familiar Auren abriu em Janeiro e presta atendimento a 7.500 utentes. «Destes, 1.500 não tinham médico de família», disse a coordenadora da Unidade ao se-cretário de Estado. Ao serviço estão quatro médicos, quatro enfermeiros e quatro auxiliares administrativos. Pode, com o alargamento da equipa, chegar a 11 mil pessoas.
Funciona no espaço da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Ourém, no Centro de Saúde, um edifício inaugurado em 1992. Segundo a ARS Lisboa e Vale do Tejo, o concelho de Ourém tem 19.549 utentes com médico de família e 8.710 sem médico.
Secretário de eStado adjunto do MiniStro da Saúde
«Não fecho a porta a Leiria»
O presidente da Câmara manifestou a preocupação para a existência no concelho, ainda, de cerca de oito mil utentes sem médico de família. Paulo Fonseca lembrou ainda que doentes do concelho são
obrigados a deslocar-se aos serviços de saúde do Médito Tejo (hospital de Abrantes) a 70 quilómetros de distância, quando o Centro Hospitalar de Leiria dista 20 quilómetros. Além dos mais de 45 mil ha-
bitantes (Censos 2011), Paulo Fonseca quer respostas para os cinco milhões de visitantes de Fátima.
O autarca continua a não entender a necessidade de deslocação dos doentes da
especialidade de fisioterapia a Tomar, quando «há em Ourém capacidade de resposta».
Sofia Theriaga, coorde-nadora executiva do ACES Médio Tejo adiantou que a equipa desta Unidade de
saúde Familiar não está ainda fechada, apelando a que «nos ajudem» a fechar a equipa, com a integração de mais médicos ao serviço.
Sofia Theriaga disse aina que «o número de utentes
reclama empenho e saber conjunto» e frisou a mais valia desta Unidade que integra «a experiência de elementos mais velhos» congregando-a com o de profissionais mais jovens.
Oito mil sem médico de família
Portas abertas ao VilarVera Martins, coordenadora da Unidade de Saúde Fa-
miliar Auren, abriu as portas à inscrição de utentes do Vilar dos Prazeres. Assim, aqueles que «manifestem interesse» em pertencer à Unidade de Saúde Auren podem fazê-lo inscrevendo-se naquela Unidade.
A responsável apontou a mais-valia dos «serviços de pequena dimensão e de proximidade» além do «trabalho de equipa» para prestar bons cuidados de saúde à população. Ao secretário de Estado, Vera Martins lembrou que a USF funciona em instalações previamente existentes (as do centro de saúde, um edifício de 1992) para realçar que «contamos que as carências existentes venham a ser colmatadas».
Unidade Auren
Está à VENDA O LIVRO
“A alma dum povo”
O livro “A alma dum povo”, editado pelo Notícias de Ourém, encontra-se à venda nos seguintes locais:
• Secretaria deste jornal;• Agência Comercial Marina - Ourém• Papelaria Pipocas - Ourém• Papelaria Arco-Íris - Ourém• Papelaria Vilarense - Vilar dosPrazeres• Papelaria Bemposta - Fátima• Papelaria Rosa d’Ouro - Fátima• Papelaria Loja do Francisco - Fátima• Papelaria Eureca - Fátima
Preço - 15,00 €