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2019 Relatório de Gestão e Contas

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Page 1: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

2019Relatório de Gestão e Contas

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Identidade gráfica:

Catalogação na fonte: Relatório de Gestão e Contas: 2019 / Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E. Faro : CHUA, 2020 . – 214 p. il.; 30 cm

Classificação: CDU 330(06), CDU 061(05) ou CDU 657.2

Indexação: Conselho de administração; empresa pública; estabelecimento hospitalar; governo das sociedades; serviço nacional de saúde.

Notas: O número de páginas corresponde ao conjunto de partes pré-textuais e partes textuais e algumas partes pós-textuais, todas numeradas a árabe. A indexação sugerida foi efetuada por referência à versão 4.1 do tesauro Eurovoc (ferramenta multilingue de indexação utilizada na União Europeia).

Ficha técnica:

Título: Relatório de Gestão e Contas: 2019

Autor: Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E.

Editor: Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E.

Local de publicação e impressão: Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro

Data de publicação: Julho de 2020

Conceção gráfica: Gabinete de Comunicação do CHUA

Tiragem: Versão digital

Créditos: Todas as tabelas, ilustrações, fotografias e texto são propriedade do Centro Hospitalar Universitário do Algarve ou foram criadas, captadas, elaboradas, compiladas ou tratadas por colaboradores que as cedem graciosamente à instituição, exceto onde indicado de forma diversa outra fonte.

O CHUA é a instituição pública portuguesa que, integrada no SNS, presta cuidados de saúde hospitalares, essencialmente no Algarve e de diferenciação técnica central, ensina e investiga em Medicina, e em ciências da saúde, em estreita ligação com a Universidade do Algarve, também no âmbito do centro académico “Algarve Biomedical Center”.

Propriedade: ©Centro Hospitalar Universitário do Algarve Rua Leão Penedo - 8000-386 Faro Tel: 289 891 100 [email protected] www.chalgarve.min-saude.pt

Capital estatutário: EUR 158 000 000,00 C. R. C. de Faro: inscr.1, AP. 1/2013.07.22 Pessoa coletiva n.º 510.745.997 CAE principal: 86100-R3 - Atividades dos estabelecimentos de saúde com internamento

Relato da atividade de gestão e contas (RC) do exercício económico de 01 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2019 da responsabilidade do órgão de administração, o conse-lho de administração (CA). O RC é aprovado pelo CA e serve de base para a sociedade de revisores oficiais de contas (SROC) auditar e o órgão de fiscalização, o conselho fiscal (CF), fiscalizar. Posteriormente, o RC do CHUA, integrando as peças da SROC e do CF, será alvo de documento em separado, esse sim a publicar.

Os documentos originais das contas e outros legalmente exigidos estão em suporte papel e assinados por quem o deve fazer, nomeadamente pelo contabilista certificado (CC), pelo diretor financeiro (DF) e pelo CA. O original do RC, do CA, está em suporte papel e foi apro-vado e autenticado conforme estipulado em local próprio deste mesmo documento.

O documento segue a grafia da língua portuguesa segundo a norma do acordo ortográfico em vigor em Portugal desde 2008 (FCSH e ME, 2011), exceto a mensagem da Senhora Presidente do Conselho de Administração, que respeita a grafia do Português pré-acordo ortográfico.

A presente versão do relatório e contas é fidedigna ao conteúdo do original, assinada e au-tenticada em papel. Esta versão não resulta da digitalização do original mas sim de edição gráfica com vista à sua publicação e disseminação, nomeadamente para colocação em li-nha no sítio do CHUA na internet. Esta versão é fidedigna ao original mas admite correções de gralhas materialmente não relevantes.

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Mensagem da Presidente do Conselho de Administração

O relatório da actividade do Centro Hospitalar Universitário do Algarve durante o ano de 2019, formalmente

designado como Relatório de Gestão constitui-se também como um documento integrador do trabalho desen-

volvido durante dois anos e três meses pela equipa que em 31.12.2019 finalizou formalmente o seu mandato e

dele se dará boa nota ao longo do documento que segue.

Na data em que escrevemos esta mensagem estão decorridos mais de seis meses após o último dia do ano

transacto. Vicissitudes de diversa natureza, da qual se destaca pela relevância internacional e nacional, o apa-

recimento de uma doença desconhecida, sem tratamento e com consequências imprevisíveis na saúde dos

seres humanos, nos seus padrões de vida e na economia mundial, determinaram que viesse a ser protelada a

substituição da nossa equipa.

Permitam-me pois que dê particular enfoque a este período. Ao longo do meu percurso profissional - os últimos

35 anos no Ministério da Saúde e os seis que os antecederam em diversos serviços da administração pública - fui

vivendo aqui e acolá momentos de grande tensão, em que se impunha uma intervenção imediata, pois qualquer

indecisão ou atraso na resposta poderia colocar em causa o sucesso da nossa missão.

Contudo, o cenário único e completamente desconhecido com que nos deparámos em 2020, bem enquadrado

a nível da região do Algarve por serviços de saúde pública de excelência, deu-

-nos força e coragem para ousar, pelo que, com antecedência necessária e com o envolvimento dos profissionais

das Unidades Hospitalares de Faro e Portimão, foi possível criar condições para ajustar o nosso funcionamento

àqueles que recorriam aos nossos serviços.

E o que foi difícil, parecia fácil e rotineiro. Na verdade, julgo que não serei injusta, se afirmar que muito poucas

vezes, a nossa determinação e vontade de construir soluções, criou tantas sinergias e ficou tão patente que

trabalhar em equipa faz multiplicar e melhorar a nossa resposta.

A verdade é que a tarefa era, para cada um de nós que aguardava substituição, de extrema responsabilidade.

Não só a nossa legitimidade podia ser posta em causa internamente, como nos confrontávamos diariamente

com inúmeros problemas decorrentes da carência de meios de protecção individual decorrentes de um excesso

de procura a nível internacional, os quais davam lugar a momentos de forte tensão.

Dizem que a sorte protege os audazes e passe a imodéstia, beneficiámos do ditado. Hoje as duas unidades do

centro hospitalar, reduzida que está a expressão da pandemia no Algarve, retomaram a atividade programada

e dispõem de mecanismos, equipamentos e infraestruturas que lhe permitem aumentar ou diminuir a resposta

ao SARSCoV2, sempre que se justifique.

Mensagem da Presidente do Conselho de Administração

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As equipas COVID e as denominadas aldeias COVID mantêm-se em actividade, o nosso conhecimento aumen-

tou, a relação entre os profissionais fortaleceu-se e o balanço feito pelos pacientes que permanecem positivos

e são acompanhados pelo Centro Hospitalar no seu domicílio é altamente gratificante.

Neste domínio não podemos deixar de salientar a generosidade e disponibilidade dos municípios do Algarve,

liderados pela AMAL, dos Serviços de Proteção Civil, do tecido empresarial, de doadores anónimos, associações

locais e tantos outros cidadãos, que numa atitude inovadora mas que importa consolidar contribuíram de forma

decisiva para o reforço da capacidade de resposta do CHUA.

Afinal fomos capazes sem grande esforço de acolher formas inovadoras no tratamento dos pacientes e nos

modelos organizativos: a pandemia confirmou algo que há muito sabíamos mas pouco praticamos: os cuidados

têm de estar centrados no doente.

E deste período ficou também no CHUA uma experiência que não pode ser desperdiçada: temos que ir ao en-

contro dos doentes sempre que os cuidados o permitam: através da teleconsulta, da entrega de medicamentos

no domicílio ou no acompanhamento domiciliário.

Confio que os profissionais que tanto se empenharam neste processo serão capazes de abrir novos caminhos

e através deles mobilizarem os que se encontram em processo formativo para modelos de trabalho distintos,

centrando-se no que é essencial.

É também essa a confiança que deposito naqueles que dentro de poucos dias passarão a dirigir o CHUA.

O legado que deixamos, descrito no texto do relatório, será por muitos passível de críticas, mas o que foi con-

cretizado - e quão limitado é para a dimensão da nossa organização - foi feito com transparência, honestidade

e fazendo opções que não colhendo agrado, eram as possíveis, e aqui e ali quase impossíveis, dentro do quadro

legal e orçamental disponível.

Finalmente, e em jeito de conclusão apraz-me registar as conclusões constantes do trabalho produzido pela

Estrutura de Missão para a Sustentabilidade, apontando para a inversão no sentido positivo do desempenho

assistencial do CHUA no período 2015-2019, que incluiremos como anexo a este relatório.

Faro, 16 de julho de 2020.

Dra. Ana Paula Gonçalves

Presidente do Conselho de Administração

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Índice

Mensagem da Presidente do Conselho de Administração 5

I. Relatório de Gestão e Contas 11

II. Centro Hospitalar Universitário do Algarve 17

III. Estratégia planeada 37

IV. Desempenho: produção 41

V. Desempenho: contrato-programa 63

VI. Desempenho económico-financeiro 71

VII. Divulgação do cumprimento das orientações legais 95

VIII. Demonstração não financeira 123

IX. Proposta de aplicação de resultados 133

X. Demonstrações financeiras 137

XI. Anexo às demonstrações financeiras 169

XII. Relatórios, pareceres e certificação de contas 207

Referências bibliográficas, Símbolos, Abreviaturas, Acrónimos e Siglas 249

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I.Relatório de Gestão e Contas

I. Relatório de Gestão e Contas

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Aprovação do relatório de gestão e contas

O Relatório de Gestão e Contas de 2019 mereceu deliberação de aprovação pelo Órgão

de Gestão, conforme reprodução fac-símile da ata de reunião. No uso das competências

legalmente consagradas, os membros do órgão colegial apenas rubricam as páginas

deste documento referentes à demonstração de resultados e à proposta de aplicação

dos resultados (capítulo IX).

Dra. Ana Paula Gonçalves

Presidente do conselho de administração

Dr. Mahomede Americano

Vogal executivo do conselho de administração

Diretor clínico

Dr. Hugo Nunes

Vogal executivo do conselho de administração

Dra. Filomena Martins

Vogal executiva do conselho de administração

Enfermeira diretora

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Sobre o relatório de gestão e contas

Em cumprimento do n.º 1 do art.º 65.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), do Regime Jurídico do Sector

Público Empresarial (RJSPE), nomeadamente da alínea h) do n.º 1 do art.º 44.º do DL 133/2013 (03.out), revisto

pelas L 75-A/2014 (30.set) e L 42/2016 (28.dez) e do Regime Jurídico e os Estatutos aplicáveis às Unidades de

Saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a natureza de Entidades Públicas Empresariais (EPE), bem como

as integradas no Setor Público Administrativo (SPA), nomeadamente do art.º 24.º e n.º 1 do art.º 7.º do Anexo II

do DL 18/2017 (10.fev), revisto pelos DL 44/2018 (18.jun) e DL 75/2019 (30.mai), o Conselho de Administração

do Centro Hospitalar Universitário do Algarve E. P. E. (CHUA) apresenta, para o exercício anual compreendido no

período de um de Janeiro a 31 de Dezembro de 2019, os documentos anuais de prestação de contas, incluindo:

1. O relatório de gestão, de acordo com os art.º 66.º, art.º 66.º-B do CSC, incluindo:

• Demonstração não financeira

• Informação do cumprimento das orientações legais, elaborado de acordo com o constante no Ofício-

Circular n.º 1365, 06.mar.2018, da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, nomeadamente do seu Anexo I e

respetivos apêndices 1, 2 e 3 (DGTF, 2018).

2. As contas do exercício e demais documentos de prestação de contas, nos termos dos mesmos artigos

3. Posição do órgão de fiscalização - o conselho fiscal - sobre o relatório de gestão, assim como a certificação

legal das contas, por parte da sociedade de revisores oficiais de contas, nos termos do art.º 262.º do CSC.

O relatório de boas práticas de governo societário, em documento autónomo, nos termos do n.º 1 do art.º 54.º

do RJSPE, à presente data, de aprovação do relatório e contas, está ainda em preparação.

O relatório de gestão e contas responde ao exigido, nomeadamente no art.º 66.º-B do CSC e no art.º 3.º do RJSA,

tendo em conta que o CHUA é uma grande empresa de interesse público.

Com fundamento no art.º 21.º do DL 18/2017 (10.fev.), aplicável “ex vi” do art.º 4.º do DL 101/2017 (23.ago), o

Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve aprova o relatório de gestão (in-

cluindo a informação não financeira e as contas do exercício), referente ao período de um de janeiro a 31 de

dezembro de 2019 que, no cumprimento do n.º 3 do art.º 65.º do CSC, é assinado por todos os membros da

administração, ainda que já tenham cessado as suas funções.

Os documentos de relato e prestação de contas, de acordo com o n.º 1 do art.º 65.º do CSC, são submetidos ao

órgão de fiscalização do CHUA, o conselho fiscal.

No cumprimento do n.º 2 do art.º 70.º do CSC, o CHUA disponibiliza o relatório de gestão e contas, o relatório

de governo societário, a certificação legal das contas e o parecer do conselho fiscal, nomeadamente, no sítio em

linha na internet do CHUA, em <http://www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-divulgacao-obrigatoria/

relatorio-de-gestao-e-contas/>.

Este documento está dividido em grandes capítulos, conforme pode ser observado no índice resumido (tábua

de matérias) e nos separadores entre capítulos. Como componente pós-textual, inserem-se diversas informa-

ções de apoio à leitura e compreensão do documento.

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II.Centro Hospitalar Universitário do Algarve

Ana Paula GonçalvesPresidente do Conselho de Administração

II. Centro Hospitalar Universitário do Algarve

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Enquadramento do Centro Hospitalar Universitário do Algarve

O CHUA no SNS, no ensino e investigação e como EPEO Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E. (CHUA) é a

única instituição pública hospitalar no Algarve.

Enquanto entidade pública empresarial, o CHUA integra o sector

público empresarial, tendo sido criada pelo DL 69/2013 (17.mai),

que determinou a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E. P.

E. por fusão e consequente extinção do Hospital de Faro, E. P. E

e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E. P. E., e do DL

101/2017 (23.ago), que alterou a denominação do centro hospi-

talar, procedeu à integração do CMRSul e reforçou o papel do

consórcio com a Universidade do Algarve relativa ao Mestrado

Integrado em Medicina, no quadro do centro académico Algarve

Biomedical Center (formalmente: Centro Académico de Investiga-

ção e Formação Biomédica do Algarve).

Área de influência e redes de referenciação

Área de influência

O CHUA responde, no quadro do SNS, maioritariamente às ne-

cessidades de saúde da população residente na região do Algar-

ve (NUTS II/III) e, nalgumas valências, ao Sul do Alentejo.

O CHUA serve um extenso território, distando a Unidade Hos-

pitalar de Lagos e o seu Serviço de Urgência Básico (SUB) cerca

de 140 km do SUB de Vila Real de Santo António e este dista

60 Km da sede do respetivo polo hospitalar. As duas principais

unidades hospitalares (Faro e Portimão) distam quase 70 km

entre si. Esta dispersão dificulta a alocação eficiente de recursos,

nomeadamente de profissionais e acarreta um gasto acrescido e

não financiado de forma específica.

Redes de referenciação

As unidades hospitalares do CHUA são as que mais distam, em

todo o território do Continente, dos hospitais que lhe servem de

referência, localizados em Lisboa, a cerca de 300 km de distância.

Esta realidade, associada às dificuldades em atrair os profissionais

e dotar as diversas valências do parque tecnológico ajustado à

responsabilidade e ambição de hospital central e universitário,

originam, por exemplo, tempos de resposta, equidade no acesso

e preço dos serviços subcontratados menos eficientes face a hos-

pitais similares localizados no litoral norte e centro do Continen-

te, colocando o CHUA num patamar de dificuldades ao nível do

interior profundo do país. Por outro lado, o caráter cosmopolita

e internacionalmente atrativo do Algarve, acarreta custos acres-

cidos, também no nível de vida dos profissionais, diminuindo a

atratividade da região, colocando-a neste aspeto ao nível dos

grandes centros.

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Distribuição de estruturas na regiãoUnidades Hospitalares (UH)1. Faro2. Portimão3. Lagos

Serviços de Urgência Básica (SUB)1. Loulé2. Albufeira3. Vila Real de Santo António4. Lagos

Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul (CMR)1. São Brás de Alportel

sotaventoárea de influência do Hospital de Faro

barlaventoárea de influência do

Hospital de Portimão

Ilustração 1: Cartografia de localização no território dos serviços do CHUAVariável: serviços hospitalares

Notas: UH Faro, também SUP; UH Portimão, também SUMC; CMR, hospital especializado; CMR: centro de medicina e reabilitação; UH: unidade hospitalar; SUB: serviço de urgência básica; SUMC: serviço de urgência médico-cirúrgica; SUP: serviço de urgência polivalente

Fontes: Gabinete de Comunicação e Relações Externas.

Hospitalde Faro

Hospital de PortimãoHospital

de Lagos

SUB de Loulé

SUB de Albufeira

CMR SulSUB de VRSA

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População servida e capacidade da oferta do SNS

O CHUA serve o Algarve – cerca de 440 mil residentes em 2019

(INE, 2020), acrescendo, no pico sazonal turístico, largas centenas

de milhares de pessoas. O CMRSul, que integra o CHUA, serve

adicionalmente parte do Alentejo, num total próximo das 580 mil

residentes - Algarve, Baixo Alentejo e no concelho de Odemira, do

Alentejo Litoral – antigo distrito de Beja (INE, 2020).

As unidades hospitalares do CHUA e em especial as de Faro e

de Portimão, foram concebidas em épocas em que a população

servida era muito inferior à atual, sendo, por isso, a cobertura re-

gional muito inferior à média nacional. Esta realidade pressiona o

desempenho organizacional e impede a adequada racionalização

da prestação de cuidados de saúde no contexto da resposta global

pública de saúde. Acrescem as dificuldades da região em assegurar

médico de família a toda a população.

As especificidades referidas impactam no funcionamento diário

do CHUA, nomeadamente:

• . Elevada rotação de pessoal

• . Abandono do SNS ou mesmo do país por parte de

profissionais

• . Elevada contratação a empresas de horas de trabalho de

profissionais de saúde

• . Gestão de equipas e de turnos várias vezes sem cumprir os

melhores rácios tecnicamente recomendados, em especial

quanto ao tempo de descanso recomendado entre jornadas

de trabalho e carga total de horas de trabalho por ano

• Peso elevado de horas de trabalho suplementar

• Profissionais desmotivados

• Níveis insuficientes de acesso dos utentes à prestação

de cuidados

• Tempos de espera clinicamente desadequados por

excessivamente longos

• Erros nos registos, acompanhamento e assistência aos

utentes, por inadequação estrutural

• Considerável número de transferências de doentes para

outros hospitais do SNS

• Elevado número de episódios cirúrgicos transferidos para

hospitais de destino convencionados

• Elevado número de atos, em especial de diagnóstico,

realizados no exterior

• Proliferação de unidades hospitalares privadas na região

Para referir apenas os aspetos mais salientes da disfuncionalidade

atual que carateriza a oferta hospitalar do SNS na região.

A Tabela II.1 evidencia o crescimento da população a servir pelo

Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

As taxas de crescimento populacional do Algarve são sistemati-

camente superiores ao verificado a nível nacional. Entre 1981 e

2019, a população residente no Algarve cresceu 36%, face a um

crescimento nacional de 5%. Apesar da população residente no

Algarve representar pouco mais de 4% do total nacional, o cres-

cimento populacional da região explica ¼ de todo o crescimento

populacional de Portugal neste período. Este padrão de evolução

tem sido persistente nas últimas quatro décadas. Indicia-se assim

que a capacidade de resposta dos meios hospitalares do SNS na

região é manifestamente insuficiente.

Território 2017-1981 2017 2011 2001 1991 1981

Acréscimo relativo - Algarve 35,9% -2,5% 14,1% 15,8% 5,5% 20,7%

Algarve 116.083 439.617 451.006 395.218 341.404 323.534

Portugal 458.013 10.291.027 10.562.178 10.356.117 9.867.147 9.833.014

Acréscimo relativo - Portugal 4,7% -2,6% 2,0% 5,0% 0,3% 14,2%

Algarve / Portugal 25,3% 4,3% 4,3% 3,8% 3,5% 3,3%

Tabela II.1: evolução da população residenteVariável: pessoas

Fonte: INE (2017) População residente (Série longa, início 1991 - Nº) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo e Idade; Anual - INE, Estimativas anuais da população residente (provisionais)

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A abertura do Hospital de Faro em 1979 e do Hospital do Barla-

vento Algarvio em 1999, resultaram de processos de planeamen-

to demorados.

À data de abertura de cada uma destas unidades, a população a

servir já era substancialmente superior à tida em conta no planea-

mento dos mesmos, i.e., os hospitais abriram já com défice na sua

capacidade de responder às necessidades.

Acresce que o investimento nos hospitais e na rede de centros de

saúde na região, ainda que tenha correspondido a uma efetiva

melhoria na rede de unidades do SNS na região, não significou

um acréscimo significativo na oferta, porquanto ocorreu simulta-

neamente ao encerramento de antigos hospitais concelhios.

Note-se que alguns destes antigos hospitais têm reaberto recen-

temente, geralmente como unidades do terceiro setor.

A região servida apresenta elevados níveis de envelhecimento.

No respeitante à mortalidade prematura, medida pelos anos de

vida potencialmente perdidos por 10.000 habitantes com idade

inferior a 70 anos, a região apresenta valores consistentemente

superiores à média nacional nos últimos cinco anos. Tem também

sido observado que a desagregação da mortalidade prematura

por causa de morte (Lista Europeia Sucinta de Causas de Morte),

permite sinalizar que, nas causas selecionadas (mais frequentes),

o Algarve apresenta, em todas, valores superiores à média na-

cional, com especial destaque para a mortalidade precoce por

causas externas e envenenamentos, entre as quais os acidentes

rodoviários, muito superior à média nacional. De frisar que esta

mortalidade é considerada como não evitável por cuidados de

saúde, não deixando contudo de constituir um condicionamento

muito significativo à atividade assistencial, dada a necessidade de

afetação muito elevada de recursos para mitigar e responder às

exigências que daí advêm.

A Tabela II.2 evidencia a discrepância, com prejuízo para o Algar-

ve, de capacidade instalada no SNS face à média nacional.

Indicador Portugal Proporção Algarve

População residente 10.295.909 438.406

Taxa de mortalidade por cem mil habitantes 1.099 110% 1.208

Taxa de mortalidade padronizada por cem mil habitantes 991 108% 1.067

Taxa de mortalidade padronizada (<65 anos) por cem mil habitantes 188 118% 222

Taxa de mortalidade padronizada (+65 anos) por cem mil habitantes 4.306 106% 4.557

Taxa de anos potenciais de vida perdidos por cem mil habitantes 3.484 117% 4.079

Consultas médicas [externas] (N.º) dos hospitais públicos […] 12.776.009 285.153

Consultas externas […] por habitante 1,2 52% 0,7

Cirurgias por dia (N.º) dos hospitais públicos […] 1.839 38

Cirurgias por dia […] por cem mil habitantes 17,9 49% 8,7

Internamentos (N.º) nos hospitais públicos […] 884.047 30.533

Internamentos […] por dez mil habitantes 858,6 81% 696,5

Pessoal ao serviço (N.º) nos hospitais públicos […]: médicos 22.012 714

Pessoal ao serviço […]: médicos por dez mil habitantes 21,4 76% 16,3

Camas (N.º) dos hospitais públicos […] 23.687 956

Camas nos hospitais […] por dez mil habitantes 1,8 49% 0,9

Salas de operação 599 16

Salas de operação por cem mil habitantes 5,8 63% 3,6

Tabela II.2: indicadores de cobertura hospitalar e outros, 2018Variáveis: pessoas, recursos, produção, entre outros e rácios.

Fonte: INE: População residente (N.º) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo e Idade; Anual; Salas de operação [e outros indicadores] (N.º) dos hospitais públicos de acesso universal e hospitais em parceria público-privada por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual; entre outros indicadores de Saúde.

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A capacidade instalada, os profissionais ao serviço e outras con-

dições de oferta do SNS no algarve apresentam valores substan-

cialmente inferiores à média nacional.

Necessariamente, a produção hospitalar também é inferior na

região face à média nacional.

Contudo, tal não resulta de menor necessidade, dado que os indica-

dores mostram piores resultados no Algarve face à média nacional.

O resultado é uma dramática diferença nas condições de acesso

dos utentes ao SNS no Algarve face à média nacional, não estan-

do assegurado adequado nível de coesão nacional.

Acresce que o Algarve dista cerca de 300 Km de hospitais que

podem responder ao défice existente na região, no âmbito das

redes de referenciação definidas.

Dos vários indicadores, realçamos o número de camas, porquan-

to é o aspeto fundamental para estruturar toda a oferta, incluindo

o volume de oferta de salas de consulta, de equipamentos e dis-

positivos de diagnóstico e terapêutica e da definição do número

de profissionais a contratar.

Oferta regional de cuidados de saúde

A oferta física de cuidados de saúde na região do Algarve é

constituída por dez hospitais, quatro integrados no CHUA e seis

hospitais de iniciativa privada ou social. Os cuidados de saúde

primários do SNS estão organizados em três Agrupamentos de

Centros de Saúde (ACeS), com um centro de saúde por cada um

dos dezasseis concelhos do Algarve.

Globalmente a estrutura física da oferta segue o padrão nacio-

nal, excecionando-se a disponibilidade de cuidados hospitalares

privados, que é superior à média nacional. Já a lotação de camas

hospitalares é significativamente inferior à média nacional.

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Alg

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Identidade e posicionamento estratégico

MissãoO Centro Hospitalar Universitário do Algarve tem por missão a

prestação de cuidados de saúde diferenciados, em toda a região

do Algarve, como sua área de influência direta e também parte do

Alentejo, para algumas das suas valências.

Complementarmente, a missão do CHUA também compreende a

investigação e ensino médico e em saúde, sendo uma instituição

de referência no Serviço Nacional de Saúde, com estatuto de

hospital universitário, mantendo para o ensino clínico uma arti-

culação estreita com a Universidade do Algarve, que se estende

no consórcio do Centro Académico de Investigação e Formação

Biomédica do Algarve.

VisãoO Centro Hospitalar Universitário do Algarve pretende afirmar a

sua excelência na prestação de cuidados de saúde diferenciados,

a criação de valor em saúde para os seus utentes e a relevância

internacional da investigação em saúde, em estreita colaboração

com a academia.

ValoresConstituem valores e princípios primordiais, determinantes da

atividade desenvolvida pelo Centro Hospitalar Universitário

do Algarve:

• Universalidade da sua missão, constituindo-se como pilar de

coesão social para a população que serve

• Cultura de serviço público, centrado no utente e na satisfação do

atendimento recebido

• Respeito pelos princípios éticos, pela dignidade humana,

pelos direitos dos utentes e em elevados padrões de

segurança assistencial

• Equidade no acesso e utilização aos cuidados que disponibiliza

• Trabalho em equipa, multidisciplinar, assente numa efetiva

integração dos níveis cuidados disponíveis na região, promovendo

a adequação da prestação às necessidades dos utentes

• Orientação para a obtenção de resultados em saúde, condição

necessária para uma efetiva criação de valor em saúde

• Efetividade e eficiência na utilização dos recursos disponíveis,

contribuindo para a sustentabilidade da instituição.

Órgãos sociais

Conselho de administração

RCM 126/2017 (11.set), mandato 2017-19:

• Presidente: Ana Paula Pereira Gonçalves

• Vogal executivo – diretor clínico: Mahomede Aíde Ibraimo

Americano

• Vogal executivo: Hugo Miguel Guerreiro Nunes

• Vogal executiva: Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão

• Vogal executiva – enfermeira diretora: Maria Filomena do

Rosário Rafael Martins.

Conselho fiscal

Despacho de 23.nov, de S. Exa. O Secretário de Estado do Tesouro

e de 28.nov, de S. Exa. O Secretário de Estado da Saúde, para o

mandato 2017-19:

• Presidente: Óscar Manuel Machado de Figueiredo

• Vogal: Marlene Lopes Fernandes

• Vogal: Paulo José Lourenço Tovar de Morais

• Vogal suplente: Maria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes.

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Capital humano

As pessoas assumem um papel central na prossecução da missão

do CHUA, sendo a qualifi-cação dos colaboradores e o desenvol-

vimento das carreiras dos profissionais de saúde fun-damentais

para o cumprimento da missão do centro hospitalar.

Em 31 de dezembro de 2019, o CHUA contava com um total de

4530 pessoas ao serviço, um acréscimo de 171 efetivos face ao

ano anterior.

Por grupo profissional, a Enfermagem concentra o maior número

de efetivos (1.655), se-guindo-se os Assistentes Operacionais

(1.069), Assistentes Técnicos (501), Pessoal da Carreira Médica

(465) e Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (327).

Os restantes grupos profissionais somam, em conjunto, 513 pes-

soas ao serviço.

Em termos da distribuição por faixas etárias, no final de 2019, as

três faixas etárias com mais pessoas ao serviço abarcam as idades

entre os 25 e os 49 anos, representando 45% do total.

A idade média das pessoas ao serviço no CHUA no final do ano de

2019 era inferior a 42 anos.

Em 2019, mais de três quartos das pessoas ao serviço no centro

hospitalar eram mulheres.

Em termos de vínculo contratual, em 31 de dezembro de 2019,

as pessoas ao serviço no âmbito do Código do Trabalho repre-

sentam 65%, com o regime de contrato em funções públicas, que

tem vindo a decrescer ao longo dos anos, representa menos de

35%, como resulta-do da organização do CHUA como EPE.

Grupo profissional 31.dez.2019Var. 2019/2018

31.dez.2018Efetivos %

Total geral 4.530 171 4% 4.359

Assistente operacional 1.069 52 5% 1.017

Assistente técnico 501 5 1% 496

Conselho de administração 5 0 0% 5

Conselho Fiscal 3 0 0% 3

Outro pessoal 1 -1 -50% 2

Pessoal de enfermagem 1.655 87 6% 1.568

Pessoal de informática 21 -1 -5% 22

Pessoal dirigente 24 1 4% 23

Pessoal docente 2 0 0% 2

Pessoal em formação pré carreira 299 39 15% 260

Pessoal farmacêutico 30 2 7% 28

Pessoal médico 465 0 0% 465

Técnico superior de diagnóstico e terapêutica 327 -1 0% 328

Técnico superior de saúde a) 39 -4 -9% 43

Técnico superior 89 -8 -8% 97

Tabela II.3: Total de trabalhadores e sua distribuição por grupo profissionalValores: efetivos e valores relativo

Nota: a) novo grupo (carreira anterior: técnicos superiores de saúde). Fonte: SGRH.

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Faixa etária Masc Fem Total

Peso relativo (%)

Total 1068 3291 4.359 100%

>=70 1 0 1 0%

65 a 69 27 53 80 2%

60 a 64 80 202 282 6%

55 a 59 101 322 423 10%

50 a 54 82 358 440 10%

45 a 49 111 352 463 11%

40 a 44 132 409 541 12%

35 a 39 187 505 692 16%

30 a 34 189 595 784 18%

25 a 29 131 384 515 12%

20 a 24 27 104 131 3%

< 20 0 7 7 0%

Ilustração 2: Trabalhadores por faixa etária e pirâmide etáriaValores: efetivos e valores relativos

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA

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1

136

428

530

427

379

362

328

228

58

3

33

146

190

170

144

108

91

95

85

32

0

60 a 64

55 a 59

50 a 54

45 a 49

40 a 44

35 a 39

30 a 34

25 a 29

20 a 24

< 20

65 a 69

>=70

555

Tipo de vínculo2019 (dez)

Var. 2019 / 2018 (%)

2018 (dez)

Total Peso relativo (%) Total Peso relativo

(%)

Total 4.530 100% 4% 4.359 100%

Contrato de Trabalho em Funções Públicas 1.581 35% -1% 1.590 36%

CTFP por tempo indeterminado 1.221 27% -3% 1.263 29%

CTFP a termo resolutivo 295 7% 14% 258 6%

Comissão de serviço pública 9 0% -10% 10 0%

Mobilidade interna 12 0% 0% 12 0%

Mobilidade interna - Art.º 22-A do SNS 24 1% -8% 26 1%

Cedência de interesse público 14 0% -26% 19 0%

Pessoal médico em mobilidade a tempo parcial 2 0% 100% 1 0%

Interno (outras instituições) 4 0% 300% 1 0%

Contrato de Trabalho - Código de Trabalho 2.949 65% 7% 2.769 64%

CIT s/ termo 2.877 64% 5% 2.737 63%

CIT c/ termo 64 1% 156% 25 1%

CT termo resolutivo - DL 53/2015 (médicos aposentados) 6 0% 50% 4 0%

Cedência ocasional 2 0% 0% 2 0%

Comissão de serviço privada 0% -100% 1 0%

Tabela II.4: trabalhadores por tipo de vínculo contratualValores: efetivos e valores relativo

Notas: CTFP: contrato de trabalho em funções públicas; CIT: contrato individual de trabalho.

Fonte: SGRH.

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A elevada diferenciação dos profissionais dos grupos de enferma-

gem, médico, técnico supe-rior, técnico superior de diagnóstico e

terapêutica e farmacêutico, dadas as especificidades das respeti-

vas carreiras, explicam estes números.

Anos de escolaridade e grau académico2019 (dez)

Var. 2019/2018 (%)

2018 (dez)Total

2017 (dez)Total

2016 (dez)TotalTotal Peso relativo

(%)

Total 4.530 100% 4% 4.359 4.357 4.183

Menos de 4 anos 23 1% 0% 23 24 25

4 a 6 anos 122 3% -12% 138 154 161

6 a 9 anos 199 4% -4% 208 212 211

9 a 11 anos 454 10% 4% 438 440 440

11 a 12 anos 122 3% -1% 123 127 128

12 anos 672 15% 7% 626 643 620

Bacharelato 242 5% -9% 265 278 288

Licenciatura 2.182 48% 3% 2.116 2.116 2.026

Mestrado 507 11% 23% 412 352 274

Doutoramento 7 0% -30% 10 11 10

Tabela II.5: trabalhadores por anos de escolaridade ou grau académico completosValores: efetivos e valores relativos

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA

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Formação

A formação visa a promoção, desenvolvimento de competências

e atitudes dos profissionais para que exerçam as suas funções

com maior efetividade e eficiência. Cabe ao Centro de Formação,

Investigação e Conhecimento (CFIC) executar e monitorizar o

plano anual apro-vado pelo Conselho de administração.

O plano de formação resulta do diagnóstico de necessidades em

áreas assistenciais estraté-gicas balizadas pela disponibilidade de

recursos humanos. As ações de formação ocorrem essencialmen-

te nas unidades hospitalares de Faro e de Portimão. O CHUA de-

senvolveu uma plataforma de e-learning para potenciar a adesão

dos profissionais, particularmente aqueles que prestam trabalho

fora das grandes unidades hospitalares.

Formação cofinanciadaO CHUA candidatou ao PO Algarve 2020 e viu aprovado um

conjunto de ações de formação especialmente dirigidas a pro-

fissionais de saúde e apoiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE),

a executar em 2018, 2019 e 2020. A execução decorre conforme

previsto, tendo-se rea-lizado diversas ações de formação.

Formação pré e pós graduada

O CHUA desenvolve um volume apreciável de formação pré-gra-

duada, nomeadamente no âmbito da medicina, enfermagem,

técnicos superiores de saúde, técnicos superiores de di-agnóstico

e terapêutica e outros profissionais.

É especialmente relevante, no âmbito do estatuto de hospital uni-

versitário, em consórcio com a Universidade do Algarve, através

do centro académico e numa articulação essencial e estreita com

o mestrado integrado em medicina, a ação de muitos profissio-

nais da área mé-dica do CHUA, como tutores hospitalares dos

estudantes de medicina, no âmbito das rota-ções clínicas.

O CHUA colabora igualmente no projeto Atlantis, recebendo

alunos “pré-medicina” oriun-dos dos Estados Unidos da América,

para a realização de estágios observacionais hospitala-res.

A formação pós-graduada tem relevante impacto no CHUA, pelo

volume e diversidade que assume. Para além do internato médico

conducente à obtenção da especialidade médica hospitalar.

Os profissionais do centro hospitalar têm igualmente colaborado

de forma ativa nos cursos de pós-graduação do centro académico

e nos estágios para orientação de mestrados e dou-toramentos.

No cumprimento do DL 61/2018 (03.ago), que cria o regime ju-

rídico dos centros académicos clínicos e dos projetos-piloto de

hospitais universitários, o CHUA assegura:

• A prestação de serviços diferenciados, nomeadamente por

centros de referência;

• Estruturas de apoio à interligação das áreas de prestação de

cuidados de saúde, de forma-ção e de investigação;

• Um departamento de qualidade, com avaliações regulares e

facilmente acessíveis pelo pú-blico em geral, que garanta a

existência de acreditação e certificação de qualidade concedi-

da por um organismo de certificação devidamente qualificado

para o efeito;

• A integração de cuidados de saúde e a articulação da

prestação desses cuidados com os cuidados de saúde

primários, continuados integrados e paliativos e das redes de

referencia-ção hospitalares do sistema de saúde;

• O corpo clínico nas atividades formativas de âmbito

universitário, mediante a garantia de tempo adequado e

inscrito em horário, e verificação de resultados;

• Formação pós-graduada nos diferentes níveis de cuidados,

em áreas do interesse dos pro-fissionais de saúde;

• Investigação clínica e de translação, incluindo estudos

observacionais.

A Tabela II.6 espelha a relevância e o crescimento da atividade de

internato médico no CHUA.

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Novos médicos internos por ano de entrada 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013

Internos de formação específica 35 44 40 30 25 22 22

Anatomia patologica 1

Anestesiologia 2 2 2 2

Cardiologia 1 1 1 1 1 1 1

Cirurgia geral 3 3 1 2

Doenças infecciosas 1

Gastrenterelogia 1 1 1 1 1 2

Ginecologia / obstetrícia 2 2 1 2 2 2 2

Medicina física e reabilitação 3 3 2 2 1 3 1

Medicina intensiva 2 2 3

Medicina interna 6 11 12 10 6 4 4

Medicina do trabalho 1 1

Nefrologia 1 1 1 1 1 2

Neurocirurgia 1

Neurologia 1 1 1

Oncologia médica 1 2 3 1 2 1

Ortopedia 2 2

Patologia clínica 2 2

Pediatria médica 2 2 2 2 2 2 2

Pneumologia 1 1 1 1 1 1

Psiquiatria 4 6 3 4 5 4 3

Radiologia 2 2 3 1 2 1 1

Reumatologia 1 1

Urologia 1 1 1

Internos do ano comum 132 120 100 99 93 88 82

Tabela II.6: médicos internos do ano comum e de especialidade hospitalarValores: novos médicos internos por ano de admissão e valores relativos

Fonte: Direção do Internato Médico do CHUA.

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Inovação

InvestigaçãoO Centro de Formação, Investigação e Conhecimento (CFIC) tem

ainda por missão desenvol-ver parte relevante da inovação que

ocorre no CHUA, apoiando a investigação clinica.

A articulação entre o CFIC e o Centro Académico de Investigação

e Formação Biomédica do Algarve (ABC) iniciou em 2016, datando

de 2017 relevante legislação enquadradora da ativi-dade destes

centros académicos e dos hospitais universitários que ajudou a

impulsionar e a estreitar esta relação.

O CHUA dispõe de uma estrutura para incentivo da investigação

no seio do CFIC, a Unidade de Apoio à Investigação, cuja princi-

pal atividade se centra na realização e monitorização de ensaios

clínicos e estudos de investigação de iniciativa do investigador.

Pretende-se desen-volver a investigação de translação e o esta-

belecimento de parcerias com a academia e a indústria.

O CHUA tem ainda protocolos com diversas instituições inter-

nacionais e nacionais, com des-taque para a Universidade do

Algarve (UALG), muito em particular com o mestrado integra-do

de medicina (MIM), do Departamento de Ciências Biomédicas e

Medicina (DCBM), e com a Escola Superior de Saúde (ESS) e a

Faculdade de Ciências e Tecnologias (FCT), para além de outras

unidades orgânicas de ensino e investigação desta universidade.

Inovação nos processosEm 2017, com o lançamento de projetos plurianuais, foi introdu-

zida a inovação nos proces-sos produtivos e nas atividades de

suporte, tendo sido aprofundada a partir de 2018.

Investimento de inovação cofinanciadaO CHUA tem em execução duas candidaturas ao PO Algarve 2020,

aprovadas em 2016, inici-adas em 2017, apoiadas pelo Fundo Eu-

ropeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

A inovação inerente reside no redesenho de processos funcionais

e organizacionais de su-porte à atividade, com destaque para a

adoção de um sistema de gestão documental (SGD), numa ló-

gica de digitalização da atividade, adotando metodologias BPM

(Business Process Management) e a instalação de sistemas para

utilização dos utentes, que automatizem tare-fas de efetivação

de consultas e pagamento de taxas moderadoras em autosservi-

ço, tendo este projeto sido iniciado no final de 2018.

Projetos em parceriaO CHUA valoriza e reconhece a ação em rede, especialmente

relevante quando se trata de inovar. Destacamos cinco projetos:

1. O CBMR, através do Laboratório de “Epigenética em Doenças

Humanas” tem desenvolvido projetos de articulação com o

CHUA, designadamente com o serviço de Ginecologia, onde

concluiu um projeto doutoral intitulado “proliferação celular

e regulação da telomerase no cancro da mama”. Mais ainda,

com o serviço de Cirurgia e Gastroenterologia, desenvolve um

projeto em que se pretende reavaliar margens de segurança

cirúrgicas em pacientes com cancro do cólon e reto, no

âmbito do centro de referência do cancro do reto

2. Um grupo de investigadores do Centro de Ciências do Mar

(CCMAR), em parceria com o CHUA e a GenoGla Diagnostics,

desenvolveu um novo teste diagnóstico, “de uso fácil e

res-posta rápida [que] será de grande utilidade no estudo da

doença cardiovascular” (Publicado em Sul Informação, 2018)

3. EAPS Algarve (Equipa de Apoio PsicoSsocial), em parceria com

a Fundação ‘La Caixa” e com a colaboração dos Agrupamentos

de Centros de Saúde da ARS do Algarve

4. Projeto fast track cities, com entidades da Andaluzia

5. Projeto de neurocirurgia, com a UAlg e universidade do RU, no

âmbito de células estaminais.

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Ainda em parceria e com relevante impacto societal, há a desta-

car, entre outros projetos:

1. UMA PEGADA NA REABILITAÇÃO PEDIÁTRICA: intervenções

assistidas por animais na neu-roreabilitação pediátrica

(Pediatria, Faro)

2. Grupos de Ajuda Mútua: utentes com AVC (GAM Faro e

Portimão)

3. Projeto bambino (fonte: <http://bambino.ispup.up.pt/pt/

hospitais/>)

4. Projeto Angels (Unidade AVC).

Comunicação em saúdeDesde o seu início o CHUA tem sido parceiro de iniciativa relativa

a plataforma Internacional de Comunicação e Ciência do CBMR

tem por missão oferecer ao público, de maneira acessí-vel, in-

formação científica fiável sobre os desenvolvimentos, em ciência,

no país e no mundo, incluindo a investigação levada a cabo no

CBMR nas linhas de investigação em Mecanismos da Doença,

Biomedicina Molecular e Tecnológica, Medicina Regenerativa e

Medicina Trans-lacional.

Estrutura organizacional

Caraterização da estrutura organizacional: departamentalizaçãoO CHUA está presente em toda a região e o modelo de governa-

ção clínica organiza-se em torno de dois polos hospitalares (Faro

e Portimão), do CMRSul e de unidades orgânicas transversais. O

CHUA tem presença física em Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Porti-

mão, São Brás de Alportel e Vila Real de Santo António.

Em cada polo hospitalar ou transversalmente a estes, existem

departamentos agregadores de Serviços Clínicos.

O departamento é dirigido por um(a) diretor(a), médico(a), sendo

a equipa de direção tam-bém composta por um(a) administra-

dor(a) hospitalar de área, enfermeiro(s) supervisor(es) ou chefe(s)

ou, quando as caraterísticas do departamento assim aconselha-

rem, por técni-co/a(s) superior/a(es) de tecnologias de saúde.

Cada departamento reúne um conjunto de serviços clínicos, em

função da similitude do seu foco assistencial e das necessidades

subjacentes, visando a promoção da otimização dos recursos no

interesse comum e uma estruturação vertical da organização e

direção de toda área assistencial.

Os serviços clínicos são organizados em torno da respetiva espe-

cialidade médica.

Cada serviço clínico tem a sua direção médica (um diretor de

serviço, nos termos da lei, res-ponsável por toda a atividade do

serviço) e chefia de enfermagem (com as atribuições que a lei

igualmente lhe confere) ou, quando as caraterísticas do serviço

assim aconselharem, a coordenação de técnico superior de tec-

nologias de saúde, de acordo com a especialização profissional

não médica do respetivo serviço.

Assim, os órgãos executivos de decisão diagnóstica e terapêutica

e a seu tempo os centros de responsabilidade integrada, com-

preendem serviços clínicos, liderados por diretor(a) mé-dico(a) e

apoiados por administrador(a) hospitalar de área, enfermeiro(a)

ou técnico(a) su-perior(a) de diagnóstico e terapêutica.

Esta organização visa uma melhoria contínua dos cuidados pres-

tados, maior eficiência e adequada resposta.

A organização interna do CHUA, no que respeita à prestação

diária de cuidados encontra-se centrada e estruturada nos seus

serviços clínicos.

Acrescem serviços de apoio, entre os quais serviços de apoio à

prestação de cuidados e ser-viços de apoio à gestão e logística

geral, que estão fora da lógica de departamentalização, a que

acrescem também comissões técnicas e órgãos consultivos.

A unidade sistémica da organização do hospital é então e verda-

deiramente o serviço clínico.

A estrutura organizacional resulta da proposta de regulamento in-

terno formulado pelo ór-gão de gestão, em aprovação pela tutela.

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❶ Pólo Hospitalar de FaroDepartamento de Medicina• Serviço de Cardiologia• Serviço de Dermatologia• Serviço de Gastrenterologia• Serviço de Hematologia Clínica• Serviço de Infecciologia• Serviço de Imunoalergologia• Serviço de Medicina Interna 1• Serviço de Medicina Interna 2• Serviço de Medicina Interna 3• Serviço de Nefrologia• Serviço de Neurologia• Serviço de Oncologia• Serviço de Pneumologia• Serviço de Reumatologia• Unidade de Genética Médica

Departamento de Cirurgia• Serviço de Cirurgia Geral• Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva• Serviço de Estomatologia• Serviço de Neurocirurgia• Serviço de Oftalmologia• Serviço de Ortopedia• Serviço de Otorrinolaringologia• Serviço de Urologia• Blocos operatórios• Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos• Serviço de Urgência Polivalente• Serviço de Medicina Intensiva• Serviço de Urgência Básica de Albufeira• Serviço de Urgência Básica de Loulé• Serviço de Urgência Básica de Vila Real de

Santo António• Viatura Médica de Emergência e Reanimação

(VMER) - Faro e Albufeira• Viaturas de suporte imediato de vida (SIV)

Departamento da Criança, do Adolescente e da Família• Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e

Neonatal• Serviço de Pediatria - Faro

Departamento de Ginecologia/Obstetrícia e Reprodução Humana• Serviço de Obstetrícia• Serviço de Ginecologia

Departamento Clínico de Serviços Tecnológicos e Terapêuticos• Centro de Medicina e Reabilitação do Sul• Serviço de Anatomia Patológica• Serviço de Imagiologia• Serviço de Imuno-Hemoterapia• Serviço de Medicina Física e Reabilitação• Serviço de Patologia Clínica - Faro• Unidade de Convalescença

Departamento de Serviços Clínicos de Suporte• Serviço de Anestesiologia• Serviço de Dietética e Nutrição• Serviço de Cuidados Paliativos• Consulta Externa

❷ Pólo Hospitalar de Portimão e Lagos

Departamento de Medicina• Serviço de Cardiologia• Serviço de Dermatologia• Serviço de Gastrenterologia• Serviço de Medicina Interna de Portimão• Serviço de Medicina Interna de Lagos• Serviço de Neurologia• Serviço de Oncologia• Serviço de Pneumologia

Departamento de Cirurgia• Serviço de Cirurgia Geral• Serviço de Oftalmologia• Serviço de Ortopedia• Serviço de Otorrinolaringologia• Serviço de Urologia• Blocos operatórios• Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos• Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica• Serviço de Medicina Intensiva• Serviço de Urgência Básica de Lagos• Viatura Médica de Emergência e Reanimação

(VMER) - Portimão• Viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV)

Departamento da Criança, do Adolescente e da Família• Serviço de Pediatria - Portimão

Departamento de Ginecologia/Obstetrícia e Reprodução Humana• Serviço de Ginecologia / Obstetrícia -

Portimão

Departamento Clínico de Serviços Tecnológicos e Terapêuticos• Serviço de Anatomia Patológica• Serviço de Imagiologia• Serviço de Imuno-hemoterapia• Serviço de Medicina Física e Reabilitação• Serviço de Patologia Clínica - Portimão

Departamento de Serviços Clínicos de Suporte• Serviço de Anestesiologia• Serviço de Dietética e Nutrição• Serviço de Cuidados Paliativos• Consultas externas de Portimão e Lagos

❸ Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul (CMR Sul)

❹ Unidades orgânicas transversais

1. Área de prestação de cuidados:

Pólo Hospitalar de FaroDepartamento de Psiquiatria e Saúde Mental• Serviço de Psiquiatria de Faro

Pólo Hospitalar de Portimão e LagosDepartamento de Psiquiatria e Saúde Mental• Serviço de Psiquiatria de Portimão

2. Área de suporte à prestação de cuidados:• Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa• Serviços Farmacêuticos• Serviço de Esterilização• Serviço Social e Gabinete do Cidadão• Serviço de Codificação e Auditoria Clínica• UHGIC - Unidade Hospitalar de Gestão de

Inscritos para Cirurgia• Equipa de Gestão de Altas• Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e

Jovens em Risco e Equipa de Prevenção de Violência em Adultos

3. Área de gestão, apoio geral e logística:

Serviços de apoio técnico e assessoria ao conselho de administração:• Gabinete de Assessoria ao Órgão de Gestão• Gabinete de Comunicação• Responsável pelo Acesso à Informação• Serviço de Assessoria Jurídica e Contencioso

Serviços de logística e administração geral• Serviço de Instalações, Equipamentos,

Ambiente e Apoio Geral• Serviço de Informática e Comunicações• Serviços Hoteleiros• Serviço de Gestão Documental• Unidade de Transportes• Serviço de Gestão de Doentes• Serviço de Aprovisionamento

Departamento de Planeamento, Produção, Contratualização e Controlo de Gestão• Serviço de Produção, Contratualização e

Controlo de Gestão• Gabinete de Planeamento, Estudos e

Estatística

Serviços não departamentalizados• Serviços Financeiros• Serviço de Recursos Humanos• Serviço de Saúde Ocupacional

4. Área de ensino, formação e investigação• Serviços não departamentalizados• Internato Médico• Centro de Formação, Investigação e

Conhecimento

Serviço de Auditoria Interna

Comissões de apoio técnico:• Comissão de Ética• Comissão de Qualidade e Segurança do Doente• Grupo de Coordenação Local do Programa

de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobiano

• Comissão de Farmácia e Terapêutica

Outras comissões de apoio técnico:• Comissão de Coordenação Oncológica• Comissão Técnica de Certificação da

Interrupção Voluntária da Gravidez• Comissão para o Aleitamento Materno• Comissão de Catástrofe e Emergência Interna• Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas• Conselho Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

Conselho Fiscal

Conselho de administração

• Revisor Oficial de Contas

CHUAUAlg

Associação para o desesenvolvimento

do Algarve Biomedical Center (AD-ABC)

Centro Académico de Investigação e

Formação Biomédica do

Algarve

Ilustração 3: organograma do CHUANota: organograma atualmente em revisão, no âmbito da elaboração do regulamento interno do CHUA. Fontes: CHAlgarve (2017) Relatório e Contas 2016; CHAlgarve (2017) Regulamento Interno do CHAlgarve (homologado, SES, 07.fev.2017), Anexo à CI 12/17 (13.fev); ordens de serviço de 2017 que alteraram a orgânica do CHAlgarve e do CHUA, Estatutos e demais legislação aplicável.

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Análise conjuntural

Ambiente envolventeOs sistemas de saúde enfrentam desafios significativos à sua

organização e sustentabilidade, essencialmente motivados pelos

padrões de desenvolvimento demográfico e pela adoção de ino-

vação tecnológica, lato sensu.

É hoje amplamente reconhecido que os padrões de desenvolvi-

mento demográfico, em particular ao envelhecimento populacio-

nal e padrões epidemiológicos daí decorrentes, despoletaram uma

mudança significativa nos desafios organizacionais que se colocam

aos sistemas de saúde para as décadas vindouras (OMS, 2015).

Objetivamente, as necessidades em saúde que estiveram pre-

sentes no desenvolvimento dos atuais sistemas de saúde e sua

resposta assistencial perderam preponderância, exigindo uma

adaptação rápida da oferta assistencial a populações envelheci-

das, com multimorbilidade, patologia maioritariamente crónica, e

maior probabilidade de se encontrarem em situações de depen-

dência funcional e fragilidade social.

Não obstante os elevados ganhos em saúde que a adoção de ino-

vação tecnológica tem permitido obter, é relativamente consensual

que esta se apresenta como a principal causa do aumento da des-

pesa em saúde que consistentemente cresce a um ritmo bastante

superior do que o crescimento da nossa economia, sendo este o

principal desafio à sustentabilidade económico-financeira dos siste-

mas de saúde e, consequentemente, aos princípios de universalida-

de, solidariedade e equidade que os norteiam (OCDE, 2016).

No que respeita aos gastos em saúde, Portugal afeta cerca de

9% do seu PIB a despesas em saúde. Apesar desta proporção

ser similar à verificada desde o fim do século passado, chegou

a ser de quase 10% em 2009. Salienta-se que a forte contração

da despesa em saúde desde 2009 foi essencialmente obtida pela

redução da despesa pública, uma vez que a despesa diretamente

suportada pelas famílias se manteve relativamente estável duran-

te o período.

A despesa pública em saúde representa cerca de dois terços do

total de despesa em saúde e as famílias suportam diretamente

cerca de um terço OCDE (2017).

A conta consolidada do SNS soma cerca de nove mil e 500 mi-

lhões de euros de despesas e cerca de nove mil milhões de euros

de receitas, resultando num défice quantitativamente relevante,

de quase 500 milhões de euros (ACSS, 2016a e 2017).

No plano demográfico, o índice de dependência de idosos está

entre os cinco mais elevados da Europa e o seu ritmo de cresci-

mento é também dos mais elevados. Num cenário moderado, a

ONU estima que em 2050, em Portugal, existam 66,4 idosos por

100 portugueses em idade ativa e que a média da Europa se situe

em 48,1 (OMS, 2015), pelo que se pode concluir que em Portugal

os desafios decorrentes do envelhecimento populacional que se

colocam à organização da prestação de cuidados de saúde são

dos mais elevados a nível europeu.

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Análise do ambiente interno e externo (SWOT)

Pontos Fortes• Aposta continuada na implementação de processos de

qualidade assistencial e gestão do risco clínico

• Aposta na formação e diferenciação dos profissionais

• Certificação dos serviços

• Sinergias decorrentes do protocolo de cooperação com a

Universidade do Algarve e da criação do centro académico

ABC – Algarve Biomedical Center

• Disponibilização formativa em Medicina pela Universidade

do Algarve

• Cultura de proximidade na relação entre os profissionais de

saúde e os utentes e forças da comunidade

• Centro hospitalar recentemente criado, aumentando a

dimensão da estrutura

• Equipa de Gestão focada na diferenciação do CHUA, na

descentralização da governação clínica nas estruturas

intermédias, na sustentabilidade económico-financeira e na

criação de valor em saúde.

Pontos Fracos• Distância às unidades hospitalares de referência, limitando a

possibilidade de apoio e alternativa efetiva em situações de

pico e impondo custos de estrutura elevados

• Quadro de pessoal bastante deficitário, em particular

na área médica, com rácios de cobertura populacional

significativamente inferiores à média nacional e aos

referenciais desejáveis

• Cuidados de saúde primários deficitários na região,

condicionando a atividade assistencial hospitalar

• Forte procura dos serviços de urgência, condicionando

a melhor afetação de recursos às atividades assistenciais

programadas

• Parque tecnológico hospitalar com uma idade média elevada

• Fraca capacidade de fixação de quadros na região

• Insuficiências na integração dos sistemas de informação entre

os polos hospitalares: a situação atual potencia a redundância

de atos, aumento do risco clínico e limita a capacidade de

gestão intermédia

• Elevada distância entre os polos hospitalares, que não

favorece a eficiência na utilização dos recursos

• Modelo de financiamento desajustado, não considerando

adequadamente os custos de estrutura e contexto regionais,

o que se traduz em desequilíbrios financeiros sistemáticos ao

longo do tempo

• Preponderância muito significativa da atividade urgente,

ambulatória e cirúrgica, com impactos de eficiência e

efetividade na atividade assistencial.

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Oportunidades. Consolidação da cooperação com a Universidade do Algarve,

favorecendo a atratividade para a fixação de quadros e o desen-

volvimento científico

. Contratualização interna da atividade assistencial, o que fomen-

ta práticas de gestão orientadas para os resultados

. Área de influência hospitalar essencialmente coincidente com a

área da ARS respetiva, podendo favorecer a adoção de interven-

ções em saúde promotoras da integração de cuidados

. Possibilidade de estruturar algumas áreas assistenciais em cen-

tros de responsabilidade integrados, o que pode constituir fator

de adensamento da cultura institucional, responsabilização pelos

resultados em saúde obtidos e introduzir incentivos financeiros à

fixação de quadros na região.

Ameaças• Envelhecimento acentuado do corpo clínico, que conjugado

com a falta de capacidade de fixação de novos especialistas,

poderá conduzir a um agravamento das carências de

profissionais qualificados e experientes

• Mercado de hospitalização privada em crescimento acentuado

na região, captando recursos humanos diferenciados,

capturando uma franja significativa do financiamento do

CHUA através dos vales-cirurgia e desnatando a casuísta do

centro hospitalar

• . Condicionamento da autonomia gestionária do CHUA pela

excessiva centralização e burocratização dos processos de

tomada de decisão, podendo traduzir-se numa limitação

significativa em espelhar, no plano operacional, os objetivos

do CHUA

• . A situação periférica da região do Algarve no todo nacional

e a escassez de oportunidades de colocação de quadros

qualificados, fora dos setores do ensino e da saúde, constitui

um constrangimento à mobilidade familiar e à fixação de

profissionais de saúde na região.

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Agenda estratégica

Sucintamente, o CHUA, conforme resulta do DL 201/2017 (23.

ago) e demais referenciais aplicáveis, face à juventude da atual

estrutura e missão, o desenvolvimento estratégico consiste:

• No desenvolvimento da atividade assistencial assente em dois

polos: Polo Hospitalar do Algarve Central e Sotavento e Polo

Hospitalar do Barlavento Algarvio, atendendo à diferenciação

técnica das suas unidades, que inclui hospitais de nível

especializado, central, distrital e distrital menos diferenciado e,

quanto ao atendimento urgente, serviços de nível polivalente,

médico-cirúrgico e básico, adotando na governação dos

polos de prestação de cuidados a autonomia adequada para

maximizar a eficiência na utilização dos recursos, fazendo uso

de modelos inovadores de gestão, nomeadamente através de

Centros de Responsabilidade Integrada

• Em assegurar os investimentos em equipamentos e

materiais e a atração de profissionais que permitam cumprir

a missão de prestar cuidados de saúde, com elevados

níveis de competência, excelência e rigor e sustentar o

desenvolvimento da formação, investigação e inovação

• No desenvolvimento da formação pré e pós-graduada, da

investigação a inovação em saúde e na adoção de boas

práticas baseadas na evidência, com o objetivo de alcançar

a excelência na atividade assistencial, no ensino e na

investigação

• Em assegurar o perfil assistencial do Centro de Medicina

Física e Reabilitação do Sul como hospital especializado, à

população do Algarve e do distrito de Beja

• No intensificar do ensino, da investigação científica e da

aplicação e transmissão do conhecimento científico, nos

termos da legislação aplicável aos hospitais universitários,

nomeadamente através do Centro Académico de Investigação

e Formação Biomédica do Algarve e dos acordos de

colaboração com a Administração Regional de Saúde do

Algarve, I. P., a Escola Superior de Saúde do Algarve e outras

faculdades da Universidade do Algarve.

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III.Estratégia Planeada

III. Estratégia planeada

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Estratégia planeada

Os objetivos e linhas estratégicas definidas para o corrente ano

consideram a diversidade de unidades que integram o CHUA,

suas especificidades e necessidades da população servida.

Assim o reforço e alargamento da capacidade assistencial, a me-

lhoria dos processos de apoio à atividade assistencial e da susten-

tabilidade financeira são os três objetivos essenciais para 2019.

A acompanhar estes três objetivos estará sempre presente a

responsabilidade decorrente da atribuição do estatuto de hos-

pital universitário, pelo que deverão ser reforçadas as sinergias

já existentes com instituições de ensino superior, com particular

relevância para a Universidade do Algarve. bem como o apoio

interno ao desenvolvimento de programas de desenvolvimento

científico promovidos pelo Centro de Formação e Investigação

Científica do CHUA.

Da mesma forma, procuraremos não descurar as ações que

contribuam para o bem-estar e qua-lificação dos colaboradores

da instituição, essenciais para a criação de um bom ambiente

de tra-balho, o qual se reputa de indispensável a um adequado

desempenho das respetivas funções.

Enunciam-se, para melhoria da oferta de cuidados, as medidas a

implementar em 2019:

• Reestruturação da resposta global em serviço de urgência,

independentemente do tipo de urgência e da sua localização

• Reorganização global da resposta em internamento, tendo em

vista a redução da demora média ou ajustamento das camas

agudas; análise das readmissões; análise de internamentos

evitáveis; análise do processo de alta

• Promoção dos serviços de hospitalização no domicílio, assim

como de projetos de acompanhamento e de consulta na

comunidade

• Em articulação com os ACeS do Algarve, adequação da

prestação de cuidados saúde à procura, melhorando o acesso,

promovendo a ambulatorização dos cuidados e melhorando

o nível de resposta, para que sejam cumpridos os tempos

médios de resposta garantidos

• Consolidação do modelo de contratualização interno, com

as estruturas intermédias de gestão, suportado no Contrato

Programa e no Orçamento

• Promoção da qualidade dos serviços através da prossecução

da consolidação de programas a nível da gestão do risco

clinico, auditoria clinica, definição e monitorização de

indicadores de qualidade clínica, visando a certificação

dos mesmos, bem como a manutenção das acreditações/

certificações já alcançadas

• Definir políticas de prescrição no domínio dos dispositivos

médicos com especial relevância para os medicamentos e MCDT

• Realização de auditorias aos registos efetuados, promovendo

a melhoria na avaliação do CHUA no universo do SNS

• No domínio da consolidação das competências, qualificação e

bem-estar dos profissionais propomo-nos:

• Reforçar a qualificação e desenvolvimento profissional /

pessoal, consolidando a política de formação interna e externa

• Reforçar o quadro pessoal em detrimento da contratação

de serviços externos, fundamentalmente ao nível dos

serviços médicos

• Criar condições de trabalho que potenciam o aumento da

eficiência e produtividade

• Desenvolver estratégias de prevenção de acidentes

no trabalho

• Promover ações/eventos que promovam o convívio entre

colaboradores ou entre colaboradores e comunidade

• Finalmente comprometemo-nos no âmbito da consolidação

do conhecimento a:

• Apoiar a Investigação

• Promover sinergias entre parceiros complementares,

nomeadamente com a UAlg

• Alavancar as competências individuais e desenvolver /

fortalecer o potencial humano

• Implementar estudos de investigação clínica e promover a

sua aplicabilidade

• Identificar novas oportunidades de investigação

• Desenvolver candidaturas a programas de investigação.

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IV.Desempenho: Produção

IV. Desempenho: produção

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Sumário

Em 2019, ocorreu aumento de atividade nas principais linhas de

produção, face a 2018:

• Internamento: aumento marginal de doentes saídos (redução

nos médicos e aumento nos cirúrgicos)

• Cirurgia programada, convencional ou ambulatória:

aumento expressiva em 2019 (+13%), em especial de cirurgia

programada de ambulatório

• Cirurgia urgente: manteve-se face ao ano anterior

• Redução muito significativa da atividade cirúrgica realizada

externamente, em entidades convencionadas no âmbito do

SIGA-SNS por cativação de vales cirurgia (-40%)

• O aumento do número de inscrições em LIC e a redução

da atividade cirúrgica em Hospitais de Destino, apesar de

parcialmente mitigada pelo aumento significativo da atividade

cirúrgica interna, não permitiu conter o aumento da Lista de

Inscritos para Cirurgia

• Crescimento marginal do número de partos realizados mas com

aumento relevante do número de partos realizados por cesariana

• A consulta externa médica teve um aumento expressivo em

2019 (+7%)

• Aumento da acessibilidade aos pedidos de consulta

provenientes de cuidados de saúde primários - aumento em

7% de primeiras consultas CTH no total de primeiras consultas

• Aumento da atividade urgente (+4%) e que foi generalizada nas

três tipologias (Polivalente, Médico-Cirúrgica e Urgência Básica)

• Este aumento teve mais expressão nos atendimentos

urgentes menos complexos (prioridade azul, verde e branca),

potencialmente evitados por resposta dos cuidados de

saúde primários.

Movimento assistencial

Caraterização do CHUAA área de influência do CHUA abrange toda a região do Algarve.

No caso do CMRSul, abrange ainda todo o Baixo Alentejo e o

concelho de Odemira do Alentejo Litoral.

O CHUA presta serviços de saúde com internamento, tendo, no

quadro do Serviço Nacional de Saúde, responsabilidades como

hospital central (Faro), hospital especializado (São Brás de Al-

portel: CMRSul), hospital distrital (Portimão) e hospital distrital

menos diferenciado (Lagos).

O CHUA presta assistência programada de consulta externa,

internamento com ou sem cirurgia, cirurgia de ambulatório, hos-

pital de dia, meios complementares de diagnóstico e terapêutica

e outros atos médicos e de saúde programados.

O CHUA assegura atendimentos de urgência polivalente (Faro), de

urgência médico-cirúrgica (Portimão) e de urgência básica (Albu-

feira, Lagos, Loulé e Vila Real de Santo António, no hospital, em

Lagos, e em instalações dos centros de saúde, nos restantes casos).

A missão do Centro Hospitalar Universitário do Algarve é a de

prestar cuidados de saúde a toda a população residente e não

residente no Algarve que, por algum motivo de ausência de

saúde, recorre a esta instituição, assumindo a responsabilidade

resultante do princípio da universalidade do SNS e do princípio

do Livre Acesso e Circulação de Doentes.

Assim, o CHUA atende todos os que o procuram para a prestação

de cuidados de saúde.

Carteira de serviçosA carteira de serviços do CHUA comporta competências técnicas

de elevada complexidade associadas a um exigente nível de qua-

lidade, quer técnico-científicas, quer materiais, quer no âmbito de

recursos humanos, no sentido de garantir os melhores cuidados

de saúde à população servida.

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Internamento médico e cirúrgico

Agudos

Berçário

Cardiologia

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética

Cuidados Intermédios

Cuidados Intensivos Coronários

Cuidados Intensivos de Pediatria

Cuidados Intensivos - Polivalente

Cuidados Intensivos a recém nascidos

Cuidados Paliativos

Dermato-Venereologia

Doenças Infecciosas (Infecciologia)

Estomatologia

Gastrenterologia

Ginecologia

Ginecologia - Obstetrícia

Hematologia Clínica

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Residentes

Urologia

Consulta externa

Anestesiologia

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética

Dermato-Venereologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Genética Médica

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imuno-Alergologia

Imuno-Hemoterapia

Medicina do Trabalho

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria

Psiquiatria da Infância e Adolescência

Radioterapia

Reumatologia

Urologia

Apoio à Fertilidade

Arritmologia

Asma

Cardiologia de Intervenção / Pacemaker

Cefaleias

Coagulação

Cuidados Paliativos

Demência

Desenvolvimento

Diabetologia

Diagnóstico pré-Natal

Dislipidemias

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Doenças Autoimunes

Doenças Cerebrovasculares

Doenças do Movimento

Doenças Inflamatórias do Intestino

Doenças Metabólicas

Doenças Neurológicas Degenerativas e Desmielinizantes

Epilepsia

Gastrenterologia Pediátrica

Gravidez de Risco

Hematologia Pediátrica

Hemato-Oncologia

Hepatologia

Hipertensão Arterial

Imuno-Alergologia Pediátrica

Interrupção Voluntária da Gravidez

Medicina da Dor

Medicina do Adolescente

Medicina do Viajante

Medicina Física e Reabilitação Pediátrica

Medicina Intensiva

Nefrologia Pediátrica

Neonatologia

Neurocirurgia Pediátrica

Neuropediatria

Obesidade

Oftalmologia Pediátrica

Ortopedia Pediátrica

Patologia do Sono

Pé Diabético

Planeamento Familiar

Proctologia

Rastreio

Reumatologia Pediátrica

Senologia

Tabagismo

Consulta externa - (Ambulatório ehospital de dia)

Hematologia

Imuno-Hemoterapia

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)

SMC (Adultos e Infância e Adolescência)

Base (Pediatria + Pneumologia + Oncologia s/ Quimio + Outros)

Ilustração IV.1: Carteira de serviços: internamento médico e cirúrgicoValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalares

Fonte: Direção de Produção do CHUA.

Ilustração IV.2: Carteira de serviços: consulta externaValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalares

Fonte: Direção de Produção do CHUA.

Ilustração IV.3: carteira de serviços: ambulatório médico - hospital de diaValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalares

Fonte: Direção de Produção do CHUA.

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Ilustração IV.4: Carteira de serviços: atendimentos de urgênciaValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalares.

Fonte: Direção de Produção do CHUA.

Especialidade ou valência Polivalente Médico-cirúrgica Básica

Geral 24h 24h 24h

Ginecologia 24h Sim Não

Obstetrícia 24h Sim Não

Pediatria 24h Sim Não

Psiquiatria 24h Não Não

Medicina Interna Sim 24h Não

Cirurgia Geral Sim 24h Não

Ortopedia Sim 24h Não

Doença Coronária (com Cardiologia de Intervenção) - via verde Sim Não Não

Acidente Vascular Cerebral (AVC) - via verde Sim Sim Não

Sépsis - via verde Sim Não Não

Trauma - via verde Sim Não Não

Cardiologia (apoio) Sim Sim Não

Gastrenterologia com Endoscopia Sim Não Não

Neurocirugia 24h Não Não

Neurologia (apoio) Sim Sim Não

Oftalmologia (apoio) Sim Sim Não

Otorrinolaringologia (apoio) Sim Sim Não

Pneumologia com Endoscopia 24h Não Não

Urologia (apoio) Sim Sim Não

Anestesiologia Sim 24h Não

Bloco Operatório convencional Sim 24h Não

Imuno-Hemoterapia Sim 24h Não

Imagiologia - Radiologia Convencional Sim 24h Sim

Imagiologia - Ecografia Simples Sim 24h Não

Imagiologia - TAC Sim 24h Não

Imagiologia - Ressonância Magnética 24h Sim Não

Imagiologia - Angiografia Digital 24h Não Não

Imagiologia (outros) Sim Sim Não

Patologia Clínica - exames básicos Sim 24h Sim

Patologia Clínica com Toxicologia Sim Não Não

Patologia Clínica (outros) Sim Sim Não

Cuidados Intermédios Sim Sim Não

Cuidados Intensivos Sim 24h Não

Cuidados Intensivos Polivalente 24h Sim Não

Diálise urgente 24h Não Não

Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) [extra hospitalar] Sim Sim Sim

Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) [extra hospitalar] Sim Sim Não

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Sobre o registo e apuramento do movimento assistencialA atividade realizada traduz a prossecução da reorganização e

consolidação da estrutura institucional, assente num modelo

atual de governação clínica, flexível e que procura ser o mais

eficiente possível.

Todavia, e apesar dos esforços desenvolvidos pelos intervenien-

tes neste processo, a atividade assistencial realizada é bastante

condicionada e afetada por fatores externos e internos. Nestes

a carência de recursos humanos médicos, principalmente nas

especialidades de Anestesiologia, Ginecologia e Obstetrícia,

Imagiologia, Ortopedia e Pediatria, constituiu-se como o fator

crítico de sucesso que maior impacto teve no condicionamento

da atividade realizada e dos resultados obtidos.

A produção hospitalar é apresentada de forma desagregada pe-

las grandes áreas funcionais que a caracterizam, nomeadamente,

internamento, atividade cirúrgica, partos, consulta externa, pro-

gramas de saúde sexual e reprodutiva, urgência, hospital de dia e

meios complementares de diagnóstico, numa apreciação global

evolutiva da atividade clínica.

Uma nota deve ser vincada no que respeita ao processo de agru-

pamento em GDH (grupos de diagnóstico homogéneo): a codi-

ficação clínica em ICD (International Classification of Diseases) e

o subsequente agrupamento em GDH não é imediato pelo que,

à data de extração dos dados de suporte ao reporte anual do

SICA (Sistema de Informação de Contratualização e Acompanha-

mento) se encontravam por codificar um conjunto significativo

de episódios referentes a 2019. Assim, apesar do número total de

doentes saídos ser definitivo, a sua distribuição por tipo de GDH é

obtido por estimativa com os melhores dados disponíveis à data

de extração da informação.

Importa ainda notar que existem diversas linhas de produção,

para além dos episódios que resultam de codificação em ICD e

agrupamento em GDH, cujos dados podem sofrer ajustamentos

até ao seu apuramento final, impedindo que o relato do ano an-

terior possa ter dados fechados e definitivos.

Sendo as justificações acima relativas a qualquer ano, para além

de serem os dados de 2019 provisórios, há naturalmente a notar

que os dados que agora se referem a 2018 podem diferir dos que

foram relatados no relatório e contas de 2018, por serem aqueles,

naquela data, provisórios.

Contudo, as diferenças que se podem detetar nos dados relativos

a 2018 agora relatados face aos constantes no relatório e contas

de 2018 são marginais, não tendo relevância material na atividade

ou nos resultados relatados.

Importa explicar que todos os dados são provisórios, na medida

em que é sempre possível aos profissionais dos serviços realiza-

rem acertos aos registos enquanto os episódios não se encontra-

rem faturados.

Os acertos que se realizam nos episódios e atos podem decorrer

por variadíssimos motivos, com destaque para:

• Deteção pelos serviços de erros nos seus registos internos

• Atividade realizada no exterior e cuja efetivação só pode ser

reconhecida e registada pelo CHUA aquando da receção e

validação de fatura

• Os casos em que a responsabilidade financeira pelos cuidados

encontra-se em apuramento junto de terceiras entidades.

Acresce, como explicado noutros pontos do presente relato, que

o CHUA tem atualmente três sistemas informáticos de registo

da produção, sendo de difícil conciliação toda a produção que

implica a transferência interna de episódios ou outros atos entre

Faro (e Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, Portimão (e

Lagos) e São Brás de Alportel.

Note-se ainda que o momento em que se colhe a informação não

é independente dos dados que daí resultam, sendo que tentamos

colher a informação o mais tarde possível, para potenciar a mini-

mização de eventuais diferenças.

As tarefas de recolha de dados têm de ser feitas, contudo, em

equilíbrio com as particularidades informáticas de diversos siste-

mas e plataformas, algumas das quais de âmbito nacional, como

sejam o sistema informático relativo à gestão de listas de espera

para cirurgia.

A este propósito e a mero título de exemplo, refira-se a neces-

sidade de relatar os episódios cirúrgicos realizados no exterior

(em hospital de destino), reportando-se alguns a 2019 mas que

só podem ser encerrados vários meses depois, já após o fecho

do relato, mas tendo esses dados por fechar de estar conciliados

com os dados da lista de espera, que se reportam estritamente ao

que ocorreu até 31 de dezembro.

Por tudo o que se referiu, há tarefas que implicam consolidação

manual de dados, não só internamente mas atendendo a orienta-

ções da ACSS e de outras entidades, o que é moroso.

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Caraterização do movimento e desempenho assistenciaisNo plano do desempenho assistencial de 2019, face a 2018, de

forma generalizada há a sinalizar aumentos de volume de ativida-

de nas principais linhas de produção.

Ao nível do internamento agregadamente, verificou-se um au-

mento marginal do número de doentes saídos, sendo que os

internamentos de natureza médica reduziram por contraposição

ao aumento verificado na área cirúrgica.

Este movimento encontra-se alinhado com as orientações estra-

tégicas centrais.

O aumento da atividade de internamento foi acompanhado por

ligeiro aumento da taxa de ocupação e da demora-média.

A atividade cirúrgica, seja convencional ou ambulatória, aumen-

tou de forma expressiva em 2019 (+13%).

Para este crescimento, contribuiu particularmente a atividade

cirúrgica programada realizada em regime de ambulatório.

A atividade cirúrgica urgente – que é totalmente realizada em BO

convencional – manteve-se face ao ano anterior.

A dinâmica cirúrgica verificada implicou um reforço do peso da ativi-

dade cirúrgica ambulatória no total da atividade cirúrgica do CHUA.

Há no entanto a sinalizar que o aumento da produção foi con-

seguido através de trabalho realizado fora do horário normal

dos profissionais, em regime de produção adicional e, portanto,

fazendo uso de modalidades remuneratórias alternativas (MRA).

Verificou-se uma redução muito significativa da atividade cirúr-

gica realizada externamente, em entidades convencionadas no

âmbito do SIGA-SNS por cativação de vales cirurgia (-40%).

O aumento do número de inscrições em LIC e a redução da

atividade cirúrgica em Hospitais de Destino, apesar de parcial-

mente mitigada pelo aumento significativo da atividade cirúrgica

interna, não permitiu conter o aumento da Lista de Inscritos para

Cirurgia, sendo que o aumento concentra-se na Unidade Hospi-

talar de Faro.

Verificou-se em 2019 um crescimento marginal do número de

partos realizados, sendo no entanto de notar um aumento rele-

vante do número de partos realizados por cesariana.

A consulta externa médica teve um aumento expressivo em 2019

(+7%), sendo de realçar o esforço alcançado no aumento da aces-

sibilidade aos pedidos de consulta provenientes de cuidados de

saúde primários.

Com efeito, verificou-se um aumento de primeiras consultas CTH

no total de primeiras consultas (+7%).

Sinaliza-se, por fim, o aumento da atividade urgente (+4%) e que

foi generalizada nas três tipologias disponibilizadas pelo CHUA:

Polivalente, Médico-Cirúrgica e Urgência Básica.

Este aumento encontra-se em contra tendência com as orienta-

ções da tutela.

Há ainda a sinalizar um aumento da expressão dos atendimentos

urgentes menos complexos (prioridade azul, verde e branca),

que potencialmente poderiam ser evitados através de uma maior

efetividade e capacidade de resposta dos cuidados de saúde

primários da região.

Caraterizado o movimento e desempenho assistenciais, seguem-

-se ilustrações que apresentam a produção alcançada em 2019,

variação face ao ano anterior e outros dados relevantes relativos

à produção hospitalar do CHUA.

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InternamentoDoentes Saídos

Tipo de especialidade 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Lotação média anual 921 0% 918

Total de doentes saídos (s/ berçario) 29.443 1% 29.107

Total de DS - especialidades médicas 13.735 -1% 13.815

Total de DS - especialidades cirúrgicas 14.040 3% 13.634

Total de DS - UCI e UC intermédios 1.196 -4% 1.251

Total de dias de internamento 308.974 3% 299.778

Total de DI - especialidades médicas 170.523 2% 167.637

Total de DI - especialidades cirúrgicas 111.532 4% 106.827

Total de DI -UCI e UC intermédios 19.745 3% 19.222

Demora média 10,5 2% 10,3

DM - especialidades médicas 12,4 2% 12,1

DM - especialidades cirúrgicas 7,9 1% 7,8

DM - UCI e UC intermédios 16,5 7% 15,4

Taxa de ocupação 92% 3% 89%

TO - especialidades médicas 99% 0% 99%

TO - especialidades cirúrgicas 85% 4% 82%

TO - UCI e UC intermédios 71% 8% 66%

Tabela IV.1: internamento: movimento assistencialValores: doentes e valores relativos

Nota: não inclui os berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria. Os cuidados paliativos no hospital só estão incluídos no agregado.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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Especialidade 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total sem berçario 29.443 1% 29.107

Especialidades médicas 13.735 -1% 13.815

Cardiologia 1510 14% 1.322

Dermato-Venereologia 0 0

Doenças Infecciosas 247 40% 177

Gastroenterologia 745 0% 742

Hematologia Clínica 66 -3% 68

Medicina Física e Reabilitação 20 -43% 35

Medicina Interna 6591 -3% 6.824

Nefrologia 469 4% 449

Neonatologia 142 -10% 157

Neurologia 347 18% 293

Oncologia Médica 251 36% 185

Pediatria 1674 -8% 1.819

Pneumologia 952 -1% 963

Psiquiatria Agudos 721 -8% 781

Especialidades cirúrgicas 14.040 3% 13.634

Cirurgia Geral 3730 6% 3.532

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 87 -2% 89

Ginecologia 1294 4% 1.239

Neurocirurgia 583 -7% 625

Obstetrícia 4375 2% 4.270

Oftalmologia 25 127% 11

Ortopedia 2241 2% 2.192

Otorrinolaringologia 532 -10% 591

Urologia 1173 8% 1.085

Outras especialidades 1.196 -4% 1.251

U. Cuidados Intermédios 596 -2% 608

U.C.I. Coronários 89 -14% 103

U.C.I. Pediatria 219 -9% 241

U.C.I. Polivalente 292 -2% 299

Tabela IV.2: internamento: doentes saídosValores: doentes e valores relativos

Notas: não inclui berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria; cuidados paliativos estão incluídos apenas no agregado.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA.

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Taxa de Ocupação

Especialidade 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total sem berçario 90,7 1% 89,5

Especialidades Médicas 98,6 0% 98,8

Cardiologia 91,4 6% 86,1

Doenças Infecciosas 109,6 44% 76,1

Gastroenterologia 91,6 5% 87,6

Hematologia Clínica 107,3 -13% 123,8

Medicina Interna 109,2 -1% 110,7

Nefrologia 129,3 0% 129,1

Neonatologia 69,7 3% 67,8

Neurologia 81,8 31% 62,7

Oncologia Médica 93,2 74% 53,4

Pediatria 47,4 4% 45,8

Pneumologia 87,2 -21% 110,9

Psiquiatria Agudos 90,1 -7% 96,7

Especialidades Cirurgicas 85,1 4% 81,5

Cirurgia Geral 89,8 7% 84,1

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 73,1 36% 53,8

Ginecologia 50,0 -1% 50,7

Neurocirurgia 90,7 9% 83,2

Obstetrícia 66,6 3% 64,6

Ortopedia 96,8 5% 92,0

Otorrinolaringologia 57,3 -10% 63,9

Urologia 124,2 -1% 125,7

Outras Especialidades 71,2 8% 65,8

U. Cuidados Intermédios 71,6 8% 66,1

U.C.I. Coronários 82,3 0% 82,0

U.C.I. Pediatria 62,3 1% 61,4

U.C.I. Polivalente 76,3 17% 65,4

Tabela IV.3: internamento: taxa de ocupaçãoValores: valores relativos.

Nota: não inclui os berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria. Os cuidados paliativos no hospital só estão incluídos no agregado.

Fonte: Direção de Produção: SICA.

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Demora-Média

Especialidade 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total sem berçario 10,5 2% 10,3

Especialidades Médicas 12,4 2% 12,1

Cardiologia 3,5 -7% 3,8

Dermato-Venereologia - -

Doenças Infecciosas 17,8 3% 17,3

Gastroenterologia 9,9 4% 9,5

Hematologia Clínica 23,7 -11% 26,6

Medicina Física e Reabilitação 63,0 98% 31,8

Medicina Interna 15,5 2% 15,3

Nefrologia 11,1 -4% 11,5

Neonatologia 9,0 14% 7,9

Neurologia 12,1 10% 10,9

Oncologia Médica 14,9 29% 11,6

Pediatria 4,2 12% 3,8

Pneumologia 10,7 2% 10,5

Psiquiatria Agudos 22,8 7% 21,2

Especialidades Cirurgicas 7,9 1% 7,8

Cirurgia Geral 8,6 1% 8,5

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 12,3 39% 8,8

Ginecologia 4,2 -6% 4,5

Neurocirurgia 11,9 17% 10,2

Obstetrícia 3,9 1% 3,9

Oftalmologia 10,6 -54% 23,0

Ortopedia 15,9 3% 15,5

Otorrinolaringologia 4,7 0% 4,7

Urologia 8,9 -9% 9,7

Outras Especialidades 16,5 7% 15,4

U. Cuidados Intermédios 11,0 -1% 11,1

U.C.I. Coronários 20,2 16% 17,4

U.C.I. Pediatria 22,8 17% 19,5

U.C.I. Polivalente 21,9 10% 20,0

Tabela IV.4: internamento: demora média dos doentes saídosValores: dias e valores relativos.

Nota: não inclui os berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria. Os cuidados paliativos no hospital só estão incluídos no agregado.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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Partos

Tipologia 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total de partos 3.813 1% 3.764

Partos eutócitos 2144 -5% 2.264

Partos distócitos 1.669 11% 1.500

Cesarianas 1163 14% 1019

Outros 506 5% 481

% partos por cesariana 31% 13% 27%

Média de partos por dia 10 1% 10

Tabela IV.5: partosValores: partos e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Intervenções Cirúrgicas

Tipologia cirúrgica e de bloco operatório 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Número de salas 16 0% 16

Total de cirurgias (produção interna) 15.741 13% 13.941

Cirurgia programada 11.587 18% 9.790

Produção base 8566 3% 8.355

Produção adicional (interna) 3021 111% 1.435

Cirurgia urgente 4154 0% 4.151

Cirurgia programada - BO convencional 4444 9% 4.064

Cirurgia programada - BO de ambulatório 7143 25% 5.726

% ambulatorização cirúrgica 61,6% 5% 58,5%

% cirurgia urgente no total de cirurgias 26,4% -11% 29,8%

% cirurgia urgente no BO convencional 48,3% -4% 50,5%

% GDH amb. Cirúrg. p/ procedim. ambulatorizáveis -100% n.d

N.º intervenções em hospitais de destino (SIGA-SNS) 3298 -40% 5.461

Tabela IV.6: blocos operatórios: produçãoValores: intervenções cirúrgicas e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA, SONHO; e relatório 2018 da UHGIC do CHUA.

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Especialidade

Total Cirurgia convencional Cirurgia de ambulatório Cirurgia urgente

2019Var.

19/18 (%)

2018 2019Var.

19/18 (%)

2018 2019Var.

19/18 (%)

2018 2019Var.

19/18 (%)

2018

TOTAL 15.741 13% 13.941 4.444 9% 4.064 7.143 25% 5.726 4.154 0% 4.151

Cirurgia geral 3.632 -2% 3.698 1.370 7% 1.276 762 -20% 956 1.500 2% 1.466

Cirurgia pediátrica 210 172 10 7 179 131 21 34

Cirurgia plástica (CPeRE) 344 19% 288 64 -10% 71 273 32% 207 7 -30% 10

Dermato-venereologia 717 92% 374 3 0 714 91% 374 0 0

Estomatologia 62 0% 62 3 -40% 5 56 -2% 57 3 0

Ginecologia 1.620 9% 1.492 591 17% 506 672 14% 591 357 -10% 395

Neurocirurgia 606 -6% 648 243 -16% 289 127 -13% 146 236 11% 213

Obstetrícia 1.211 13% 1.072 0 0 0 0 1.211 13% 1.072

Oftalmologia 3.583 44% 2.484 4 100% 2 3.579 44% 2.481 0 -100% 1

Ortopedia 1.958 3% 1.906 1.411 21% 1.168 117 -28% 163 430 -25% 575

Otorrino-laringologia 864 -6% 923 290 -5% 305 480 1% 474 94 -35% 144

Urologia 845 8% 779 448 4% 432 104 -5% 109 293 23% 238

Outras 89 107% 43 7 133% 3 80 116% 37 2 -33% 3

Tabela IV.7: intervenções cirúrgicasValores: intervenções cirúrgicas e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Episódios cirúrgicos31.dez.2019 Var. 19/18 (%) 31.dez.2018

CHUA FAR PTM CHUA FAR PTM CHUA FAR PTM

Episódios em LIC 8.548 6.088 2.460 22% 33% 0% 7.025 4.565 2.460

Média de espera em meses 5,2 5,4 4,8 2% 8% -9% 5,1 5,0 5,3

Mediana de tempo de espera em meses 3,6 3,8 3,2 -5% -5% -14% 3,8 4,0 3,7

Episódios em LIC >100% TE 2.765 2.153 612 34% 52% -5% 2.059 1.413 646

Episódios c/ TE >= 12 meses 699 510 189 17% 36% -15% 597 375 222

Cancelados / expurgos 2.974 1.857 1.117 -9% -4% -17% 3.277 1.938 1.339

Transferidos no ano 3.502 2.452 1.050 -33% -32% -34% 5.219 3.617 1.602

Intervencionados em HD no ano 3.298 2.223 1.075 -40% -41% -36% 5.461 3.786 1.675

Total operados da LIC (HO+HD) 14.883 9.243 5.640 -2% -5% 2% 15.262 9.753 5.509

Tabela IV.8: lista de espera cirúrgicaValores: propostas cirúrgicas, tempo e valores relativos.

Fonte: Direç ão de Produção do CHUA e relatório 2018 da UHGIC do CHUA.

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EspecialidadesEpisódios transferidos para o hospital de destino Operados no hospital de destino

2019 Var. 19/18 (%) 2018 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total 3.502 -33% 5.219 3.301 -40% 5.461

Cirurgia geral 1.220 -30% 1.745 1.226 -30% 1.751

Cirurgia pediátrica 0 1 1 0

Cirurgia plástica (CPeReE) 3 200% 1 0 -100% 1

Dermatologia 1 0 2 0

Ginecologia 113 -37% 178 103 -45% 187

Estomatologia 0 0 3 0

Neurocirurgia 32 -45% 58 13 -75% 52

Oftalmologia 1.197 -46% 2.198 1.047 -57% 2.452

Ortopedia 740 -4% 770 724 -3% 750

Otorrinolaringologia 134 -8% 146 123 -17% 149

Senologia 1 -86% 7 1 -80% 5

UTCO 0 0 0 0

Urologia 61 -47% 115 58 -49% 114

Tabela IV.9: doentes transferidos e operados em hospitais de destino no âmbito do SIGICValores: doentes transferidos e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA e relatório 2018 da UHGIC do CHUA.

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AmbulatórioNa área do Ambulatório, é abordada a produção realizada no âmbito

da Consulta Externa, Urgência, Ambulatório Cirúrgico, GDH Médicos

de Ambulatório, Hospital de Dia, Serviço Domiciliário, Programas de

Saúde Sexual e Reprodutiva e Meios Complementares de Diagnósti-

co e Terapêutica.

Consulta Externa

Tipologia de consulta 2019 Var. 19/18 (%) 2018 2015

Total de consultas 366.318 5% 348.732 343 296

Total de consultas médicas 302.396 7% 281.385 294 125

Primeiras consultas médicas 84.395 6% 79.331 85 254

Consultas médicas subsequentes 218.001 8% 202.054 208 871

% 1.as consultas no total consultas médicas 27,9% -1% 28,2% 29,0%

% 1.as consultas realizadas e registadas na CTH 41,6% 7% 38,9% 35,2%

% 1.as consultas realizadas em tempo adequado 70,6% -4% 73,6% 63,3%

% consultas externas com registo de alta 10,5% 8% 9,8% 7,3%

Tabela IV.10: consultas externasValores: consultas médicas e valores relativos.

Nota: não Inclui as consultas de medicina do trabalho.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA, SONHO e CTH ADW.

Nível de acesso e tipo de cuidados TMRG (tempo máximo de resposta garantido)TRG a que a entidade se

compromete

TR alcançado pela entidade

2019 2018

De realização “muito prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar

30 (trinta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde

30 17,4 17,4

De realização “prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar

60 (sessenta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde

60 43,2 43,2

De realização com prioridade “normal” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar

150 (cento e cinquenta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde

150 94,7 94,7

Tabela IV.11: tempos de resposta em 1.ª consulta hospitalar referenciada pelos centros de saúdeValores: dias.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: CTH ADW.

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ConsultaAno 2019 Var. 19/18 (%) Ano 2018

1.as cons. Cons. sub--sequentes

Total cons. médicas 1.as cons. Cons. sub-

-sequentesTotal cons. médicas 1.as cons. Cons. sub-

-sequentesTotal cons. médicas

Total 97.419 268.899 366.318 6% 4% 4% 92.054 259.241 351.295

Total de consultas médicas 84.395 218.001 302.396 6% 7% 6% 79.776 204.172 283.948

Anestesiologia 3.514 872 4.386 -16% 43% -9% 4.197 610 4.807

Cardiologia 2.315 5.440 7.755 5% 6% 6% 2.210 5.129 7.339

Cardiologia pediátrica 390 369 759 13% 28% 20% 345 288 633

Cirurgia geral 7.989 12.654 20.643 10% 7% 8% 7.250 11.842 19.092

Cirurgia pediátrica 505 557 1.062 644 347 991

Cirurgia plástica (CPeRE) 467 1.281 1.748 0% 8% 6% 465 1.183 1.648

Dermato-venereologia 4.886 2.807 7.693 9% 63% 24% 4.494 1.719 6.213

Diabetologia 869 6.685 7.554 4% 0% 1% 835 6.665 7.500

Infecciologia (VIH/SIDA TARc) 370 5.668 6.038 39% 1% 2% 267 5.634 5.901

Infecciologia - outros 741 563 1.304 46% 49% 47% 507 378 885

Doenças autoimunes 263 2.209 2.472 4% 5% 4% 254 2.113 2.367

Dor 320 1.296 1.616 -8% -24% -22% 346 1.714 2.060

Endocrinologia e nutrição 540 2.454 2.994 67% 112% 102% 323 1.158 1.481

Estomatologia 1.264 2.325 3.589 -11% 177% 58% 1.428 840 2.268

Gastroenterologia 2.619 5.858 8.477 -7% 0% -2% 2.802 5.834 8.636

Genética médica 0 0 0 -100% -100% -100% 366 107 473

Ginecologia 3.676 8.154 11.830 13% 9% 10% 3.255 7.480 10.735

Hematologia clínica 422 3.367 3.789 12% -4% -3% 376 3.523 3.899

Hepatologia 612 2.942 3.554 -9% -4% -5% 669 3.062 3.731

Hipertensão 156 1.155 1.311 -2% -5% -5% 159 1.216 1.375

Imuno-alergologia 1.213 3.295 4.508 16% 26% 23% 1.043 2.612 3.655

Imuno-hemoterapia 1.701 12.046 13.747 19% 0% 2% 1.425 12.004 13.429

Medicina física e reabilitação 4.345 6.610 10.955 5% 1% 3% 4.145 6.524 10.669

Medicina interna 2.734 11.747 14.481 -13% -10% -11% 3.138 13.056 16.194

Nefrologia 986 5.274 6.260 0% 1% 0% 990 5.242 6.232

Neonatologia 308 777 1.085 -22% -10% -14% 396 860 1.256

Neurologia pediátrica 259 1.038 1.297 -6% -22% -19% 277 1.323 1.600

Neurocirurgia 1.744 2.329 4.073 7% 2% 4% 1.626 2.275 3.901

Neurologia 1.715 3.775 5.490 4% 7% 6% 1.654 3.524 5.178

Obstetrícia 5.907 5.618 11.525 18% 7% 13% 5.009 5.230 10.239

Oftalmologia 6.929 13.350 20.279 23% 33% 30% 5.625 10.029 15.654

Oncologia médica 1.509 13.295 14.804 -18% 9% 5% 1.839 12.206 14.045

Ortopedia 4.161 8.253 12.414 18% -1% 5% 3.536 8.321 11.857

Otorrinolaringologia 5.166 8.209 13.375 -8% 2% -2% 5.641 8.068 13.709

Pancreatologia 54 119 173 -35% -31% -32% 83 172 255

Pediatria 3.127 7.944 11.071 1% -5% -3% 3.102 8.362 11.464

Pneumologia 2.790 10.230 13.020 18% 8% 10% 2.372 9.490 11.862

Psiquiatria (inst) 1.372 13.564 14.936 3% 16% 14% 1.330 11.721 13.051

Saúde mental na comunidade 550 3.312 3.862 211% 116% 125% 177 1.536 1.713

PIA (Psiq. infância e adolesc.) 73 1.135 1.208 -14% 33% 29% 85 852 937

Radioterapia 690 44 734 1% -85% -25% 680 301 981

Reumatologia 515 2.641 3.156 78% 18% 25% 289 2.236 2.525

Senologia 1.900 4.513 6.413 0% -12% -9% 1.902 5.118 7.020

Urologia 2.117 6.805 8.922 50% 6% 14% 1.409 6.425 7.834

CP-MT (cons pess med trab) 174 1.835 2.009 -61% -13% -22% 445 2.118 2.563

Outras 438 3.587 4.025 20% -4% -2% 366 3.725 4.091

Total de CPNM 13.024 50.898 63.922 6% -8% -5% 12.278 55.069 67.347

CPNMC - PSM 199 1.235 1.434 283% 103% 117% 52 609 661

Psicologia 1.167 6.874 8.041 14% -11% -8% 1.025 7.684 8.709

Apoio nutricional e dietética 1.550 3.596 5.146 23% 14% 17% 1.258 3.142 4.400

Outras CPNM 10.108 39.193 49.301 2% -10% -8% 9.943 43.634 53.577

Tabela IV.12: consultas médicas por especialidadeValores: consultas médicas e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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UrgênciaO serviço de Urgência do CHUA é composto por uma Urgência

Polivalente, na Unidade Hospitalar de Faro, por uma Urgência

Médico-Cirúrgica, na Unidade Hospitalar de Portimão, e pelos

Serviços de Urgência Básica (SUB), na Unidade Hospitalar de La-

gos, em Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António.

Tipologia de atendimento urgente 2019 Var. 19/18 (%) 2018

N.º total de atendimentos de urgência 362.899 4% 348.652

N.º de atendimentos – urgência (sem internamento) 339.137 4% 324.594

Média de urgências por dia 994 4% 955

% atendimentos urgentes com Internamento 7% -5% 7%

% atendimentos c/ prioridade verde/azul/branco * 43% 5% 41%

Tabela IV.13: urgência: atendimentosValores: atendimentos e valores relativos.

Nota: * Para o numerador apenas foram considerados os atendimentos sujeitos a triagem.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA.

Serviço de Urgência - Polivalente

Serviço de Urgência - Médico/Cirúrgico

Serviço de Urgência - Básica

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

126.989

88.391

68.549

2014

129.565

93.210

127.639

2015

131.258

97.011

128.905

2016

129.111

94.352

123.257

2017

127.966

98.716

121.970

2018

136.441

103.322

123.136

2019

Ilustração IV.6: urgência: atendimentos por tipologia do serviço de urgênciaValores: atendimentos de urgência

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA.

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Ambulatório Médico

Hospital de Dia

Especialidade 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total 35.346 4% 34.112

Hematologia 593 -14% 692

Imuno-hemoterapia 1.094 6% 1.033

Psiquiatria 10.478 6% 9.856

Base 23.181 3% 22.531

Tabela IV.14: hospital de dia: sessõesValores: sessões e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Serviço Domiciliário

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

4.019

1.030

3.364

827

2.918

704

2759

610

2014 2015 2016 2017

2497

604

2018

2420

605

2019Ilustração IV.7: visitas domiciliáriasValores: visitas domiciliárias e doentes.

Fonte: Direção de Produção do CHUA.

Número de visitas em serviço domiciliário

Número de doentes acompanhados em serviço domiciliário

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Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva

Programa e episódio 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Protocolo II

Quantidade 412 35% 305

IG medicamentosa - até 10 semanas

Quantidade 1.041 6% 978

Total de consultas 2.527 7% 2.358

Apoio à fertilidade

Primeiras consultas 161 124% 72

Total de consultas 337 1% 335

N.º de induções ováricas 17 6% 16

Tabela IV.15: programas de saúde sexual e reprodutivaValores: episódios, atos e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Tipologia de ato 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total 4.347.362 5% 4.152.500

Análises Clínicas 2.784.033 8% 2.585.897

Anatomia Patológica 47.691 -13% 54.636

Cardiologia 72.216 17% 61.819

Dermatologia 309 49% 207

Gastrenterologia 13.676 4% 13.155

Ginecologia 4.205 13% 3.726

Imuno-hemoterapia 64.086 -1% 65.052

Medicina Física e Reabilitação 175.407 -23% 226.468

Neurologia 5.405 -18% 6.554

Obstetrícia 2.947 -50% 5.953

Oftalmologia 9.704 35% 7.212

Otorrinolaringologia 10.155 -10% 11.333

Pneumologia 16.599 37% 12.149

Psiquiatria (Total) 47.818 2% 47.018

Radiologia 297.926 5% 284.774

Reumatologia 877 -39% 1.446

Urologia 8.331 -68% 25.790

Outros (Total) 785.977 6% 739.311

Tabela IV.16: MCDT: número de atos realizados no CHUAValores: atos e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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Tipologia de ato 2019 Var. 19/18 (%) 2018

Total 39.344 36% 28.911

Análises Clínicas 4.829 39% 3.474

Anatomia Patológica 641 522% 103

Cardiologia 357 -9% 394

Gastrenterologia 47 124% 21

Imuno-hemoterapia 4 33% 3

Medicina Física e Reabilitação 8 0

Medicina Nuclear 1.692 11% 1.531

Neurologia 26 0

Obstetrícia 0 0

Oftalmologia 0 0

Otorrinolaringologia 0 0

Pneumologia 0 0

Psiquiatria (Total) 46 0

Radiologia 5.924 -13% 6.786

Radioncologia 15.284 14% 13.441

Urologia 0 0

Outros (Total) 10.486 232% 3.158

Tabela IV.17: MCDT: número de atos realizados no exteriorValores: atos e valores relativos.

Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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V.Desempenho:Contrato-Programa

V. Desempenho: contrato-programa

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SumárioO CHUA é financiado através de um contrato-programa, com um

ciclo temporal de três anos, com acordos modificativos anuais e

adendas que ajustam em cada ano os termos contratuais, estabe-

lecendo a relação com o seu cliente (SNS) e e acionista (Estado).

Aplica-se em 2019 o contrato-programa 2017-19 e o acordo mo-

dificativo 2019 e adendas.

O desempenho global aglutina diversos parâmetros de avaliação,

abarcando: acesso aos cuidados de saúde, desempenho assisten-

cial, desempenho económico-financeiro e qualidade, avaliados

duplamente, através de metas nacionais e de metas regionais.

O valor do contrato-programa para o ano de 2019 foi de 197 M€,

superior ao valor de 2018, que se situava em 195 M€.

O desempenho assistencial em 2019 não apresentou diferenças

significativas face ao ocorrido em 2018.

O nível de produção em 2019 está genericamente alinhado com

o contratualizado.

A execução financeira em 2019 estima-se em 193 M€, num acrés-

cimo ligeiro face a 2018 (191 M€).

Contrato-programa

ContratualizaçãoO SNS viveu desde a segunda metade da década de noventa do

século XX diversas alterações no modelo de gestão e de financia-

mento, tendo-se consolidado no modelo “hospital E. P. E.” a partir

de 2006, em que o financiamento resulta de um contrato-progra-

ma e não de dotação do orçamento de Estado.

O período de assistência económico-financeira de 2011-14 voltou

a colocar estas entidades no chamado perímetro orçamental,

mantendo-se contudo o financiamento por contrato-programa.

O contrato-programa é um misto de relação:

• Fornecedor / prestador (hospital)–cliente / financiador (SNS)

• Tutelado (hospital)–tutela (Ministério da Saúde: ACSS e ARS

da área geográfica do hospital)

• Empresa (hospital)–acionista (Ministério das Finanças: DGTF).

Apesar da discussão que seria interessante e importante fazer so-

bre as caraterísticas, virtudes e viabilidade deste modelo, importa

aqui referir o relevante para analisar o resultado da sua aplicação

no ano de 2019.

O contrato-programa tem caráter plurianual, desdobra-se em

acordos modificativos anuais, sendo cada um destes, passível de

revisão, através de adenda.

No quadro do contrato-programa 2017-19, foi definido o acordo

modificativo 2019, sendo de atender a alterações aplicáveis, no-

meadamente em sede de adendas.

O contrato-programa em vigor no período que incluiu o ano de

2014, mereceu em 2019 decisão de encerramento.

O resultado, relevante no exercício de 2019 foi a emissão pelo

CHUA de nota de crédito a favor da ACSS, por determinação do

financiador, cliente e tutela, no valor de 15.737.609€, com data

de 12.dez.2019, para corrigir em baixa os rendimentos registados

pelo CHUA de atividade para o SNS em 2014.

Esta correção explica-se por não ter a ACSS aceite alguma produ-

ção especializada pelo então CHAlgarve, corrigindo significativa-

mente e para baixo a produção efetivamente realizada.

Já em 2020, após o encerramento do balanço mas a tempo do

presente relato (março de 2020), ocorreu a emissão de nota de

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crédito a favor da ACSS, no valor de 16.582.725€, obrigando mais

uma vez a correção dos rendimentos, desta vez relativamente

ao ano de 2015, com impacto nos resultados transitados, para

correção similar à relativa a 2014, relativamente ao CP de 2015.

Note-se que estas duas correções, a referente ao ano de 2014 e a refe-

rente ao ano de 2015, resultam num impacto somado de 32.320.334€,

valor muito expressivo na condição económico-financeira do CHUA,

parcialmente refletida nas contas de 2019, mas só completamen-

te visível nas contas do presente ano de 2020.

Desempenho no contrato-programaA tabela seguinte explicita o valor de incentivos contratados, o

índice de desempenho alcançado e o valor de incentivos que

daí resulta.

Note-se que o índice de desempenho global aglutina diversos

parâmetros de avaliação, abarcando: acesso aos cuidados de saú-

de, desempenho assistencial, desempenho económico-financeiro

e qualidade, avaliados duplamente, através de metas nacionais e

de metas regionais.

Incentivos 2019 2018

Valor incentivos contratados (€) 9.870.694 9.743.838

Valor incentivos realizados (€) 7.174.995 7.083.770

Índice de desempenho globalÍndice de desempenho (%)

72,7 72,7

Tabela V.1: contrato-programa: incentivos e desempenhoValores: EUR e valores relativos

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA

O registo dos dados que resultam no cálculo do desempenho

apresentado é um processo controlado e dependente da ACSS,

não tendo o CHUA conhecimento, acesso com bastantes privilé-

gios, controlo ou perceção sobre o mesmo, havendo mero acesso

a ferramenta informática em linha para inserção de dados.

Assim, os valores apresentados correspondem ao que foi comuni-

cado pela ACSS ao CHUA.

Importa referir que os algoritmos de cálculo do desempenho são

apenas completamente conhecidos pela ACSS e parcialmente co-

nhecidos pelo CHUA.

Importa também notar que, como refere este relatório noutro

local, o processo de codificação e classificação de doentes saídos

sofre alterações ao longo do tempo, pela junção pelos profissio-

nais de saúde de registos, dados e resultados de atos de saúde

mesmo após o fecho do episódio.

Assim, os dados para cálculo do desempenho são “definitivos” para

efeitos de fecho e relato no período em apreço, mas não estão

completamente fechados, o que, aliás, explica, como atrás foi re-

ferido, que só em 2019 tivesse sido fechado o contrato-programa

relativo a 2014 e que só em 2020 se feche o relativo a 2015, estan-

do, naturalmente, por fechar os anos de 2016 e seguintes.

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67Linhas de produção e de financiamento

2019 (Valor, €)

Contratado Produção Marginal Estimativa de especialização

Estimativa de especialização

Total 197.423.888 193.213.753 220.528 193.434.281 183 981 712

Incentivos institucionais 9.870.694 7.175.995 0 7.175.995

Subtotal 141.829.502 140.314.067 220.528 140.534.595 183 981 712

1. consultas Externas 19.587.425 19.377.382 43.362 19.420.744 18 164 580

2. internamento 59.594.307 58.539.985 16.630 58.556.615 56 858 589

3. GDH de ambulatório 15.661.632 15.661.632 64.539 15.726.170 15 164 093

4. atendimentos urgentes 19.775.000 19.775.000 24.318 19.799.318 18 955 821

5. sessões em hospital de dia 1.368.450 1.274.831 5.583 1.280.414 1 276 765

6. programas de gestão de doença crónica 12.658.196 12.698.062 64.237 12.762.299 11 959 824

7. PTCO - tratamento cirúrgico da obesidade 261.635 251.930 0 251.930 8 314

8. PMA - diagnóst./tratament. infertilidade 10.365 9.301 119 9.420 326 505

9. saúde sexual e reprodutiva 350.250 340.484 1.740 342.224 2 121 597

10. sessões radioncologia 2.413.750 2.465.046 0 2.465.046 94 886

12. serviços domiciliários 293.965 239.743 0 239.743 2 641 927

13. Centro especializado de reabilitação 3.556.400 3.582.466 0 3.582.466 6 748 127

14. Outros 6.298.128 6.098.207 0 6.098.207 134 321 028

16. valor da produção 151.700.197 147.490.062 220.528 147.710.590 49 660 684

17. Custos de contexto 45.723.691 45.723.691 0 45.723.691

Tabela V.2: contrato-programa: contratado, produção e especializaçãoValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

O desempenho assistencial não apresentou diferenças significati-

vas face ao ocorrido em 2018.

A tabela seguinte apresenta, por grandes linhas de produção e tipo

de financiamento, o valor associado ao volume do contrato-pro-

grama, o valor da produção registada, o valor da produção margi-

nal realizada e o valor que à data foi especializado como produção

realizada e financiamento obtido no período anual de 2019.

A produção está genericamente alinhada com o contratualizado, o

que resulta do esforço do CHUA para cumprir o contrato-programa

e dos termos de adenda entretanto acordada para acomodar o

acordo modificativo de 2019 do contrato-programa 2017-19.

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2019

68

Linhas de produção e de financiamento

2019Var. 19/18

(estimativa de especialização)

2018

Contratado (€)

Desvio (estimativa de especiali-

zação / contratado)

Estimativa de especia-

lização(€)

Contratado (€)

Desvio (estimativa de especialização /

contratado)

Estimativa de especia-

lização(€)Valor (€) % Valor (€) % Valor (€) %

Total 197.423.888 -3.989.607 -2% 193.434.281 2.368.799 1% 194.876.753 -3.811.271 -2% 191.065.482

Incentivos institucionais 9.870.694 -2.694.700 -27% 7.175.995 92.225 1% 9.743.838 -2.660.068 -27% 7.083.770

Subtotal 141.829.502 -1.294.907 -1% 140.534.595 6.213.567 5% 135.472.231 -1.151.203 -1% 134.321.028

1. consultas Externas 19.587.425 -166.681 -1% 19.420.744 1.256.164 7% 18.252.596 -88.016 0% 18.164.580

2. internamento 59.594.307 -1.037.692 -2% 58.556.615 1.698.026 3% 56.818.104 40.485 0% 56.858.589

3. GDH de ambulatório 15.661.632 64.539 0% 15.726.170 562.077 4% 15.154.887 9.206 0% 15.164.093

4. atendimentos urgentes 19.775.000 24.318 0% 19.799.318 843.497 4% 18.925.000 30.821 0% 18.955.821

5. sessões em hospital de dia 1.368.450 -88.036 -6% 1.280.414 3.649 0% 1.283.640 -6.875 -1% 1.276.765

6. programas de gestão dE doença crónica 12.658.196 104.103 1% 12.762.299 802.475 7% 12.123.983 -164.159 -1% 11.959.824

7. PTCO - tratamento cirúrgico da obesidade 261.635 -9.705 -4% 251.930 251.930 0 0 0

8. PMA - diagnóst. / tratament. infertilidade 10.365 -945 -9% 9.420 1.106 13% 8.820 -506 -6% 8.314

9. saúde sexual e reprodutiva 350.250 -8.026 -2% 342.224 15.719 5% 354.335 -27.830 -8% 326.505

10. sessões radioncologia 2.413.750 51.296 2% 2.465.046 343.449 16% 2.101.000 20.597 1% 2.121.597

12. serviços domiciliários 293.965 -54.222 -18% 239.743 144.857 153% 110.200 -15.314 -14% 94.886

13. Centro especializado de reabilitação 3.556.400 26.066 1% 3.582.466 940.539 36% 3.312.930 -671.003 -20% 2.641.927

14. Outros 6.298.128 -199.921 -3% 6.098.207 -649.920 -10% 7.026.736 -278.609 -4% 6.748.127

16. valor da produção 151.700.197 -3.989.607 -3% 147.710.590 6.305.792 4% 145.216.069 -3.811.271 -3% 141.404.798

17. Custos de contexto 45.723.691 0 0% 45.723.691 -3.936.993 -8% 49.660.684 0 0% 49.660.684

Tabela V.3: contrato-programa: variação anual e desvio face ao contratadoValores: EUR e valores relativos

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA

O realizado, tal como podemos verificar na tabela acima, foi

executado financeiramente em 99% do contratualizado.

A tabela seguinte destaca o desvio da execução realizada face ao

contratado e a variação do executado em 2019 face ao executado

em 2018, sempre tendo por base a estimativa de especialização.

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Contrato-programa e adenda para 2019O valor do contrato-programa para o ano de 2019 foi de

197.423.888€, superior ao valor de 2018, que se situava em

194.876.753€.

Em termos financeiros o Contrato Programa para 2019 estava

dividido da seguinte forma:

• Produção: 144.960.808€

• Incentivos: 9.870.694€

• Convergência: 42.582.386€

Total do contrato-programa: 197.423.888€.

Contudo, e como explicado em capítulo próprio e por várias

razões, a atividade assistencial planeada em sede de negocia-

ção não teve condições de ser executada, o que levou o CA

a propor uma revisão do CP, a qual se baseia numa redução

da produção contratualizada por contrapartida do aumento do

valor de convergência.

Esta adenda ao CP está em vigor, após tramitação bem sucedida,

com proposta que mereceu parecer positivo por parte da ARS

Algarve e da ACSS, confirmada pela equipa de Consolidação

de Contas da mesma e, à data do encerramento de contas já se

encontra homologada pela Tutela, pelo que passou o CP no que

concerne ao ano de 2019 a materializar-se da seguinte forma:

• Produção: 141.819.502€

• Incentivos: 9.870.694€

• Convergência: 45.723.692€.

Total do Contrato Programa: 197.423.888€.

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Page 71: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

VI.Desempenho económico-financeiro

VI. Desempenho económico-financeiro

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SumárioOcorreu em 2019 entrada de capital para cobrir prejuízos

transitados, evitar a acumulação de pagamentos em atraso

e reduzir o nível de endividamento, tendo o CHUA recebido

4.951.586€.

O nível de investimento, desde 2010, não permite repor a

capacidade instalada.

Em 2019, os investimentos totalizaram 1,3 M€.

Os resultados operacionais (-30 M€) e o EBITDA (-26 M€) foram

negativos em 2019 e deterioraram face ao ano anterior.

O EBITDA alcançado (-26 M€) não cumpriu a meta definida pelo

MS (-11 M€).

Os rendimentos operacionais em 2019 foram de 211 M€.

Os gastos operacionais em 2019 (242 M€) cresceram em 2019

face a 2018 (+6%), essencialmente devido a:

• FSE (trabalhos especializados: contratação de serviços

médicos devido a insucesso no recrutamento de

trabalhadores) e;

• Pessoal (horas extraordinárias, noites e suplementos, subsídios

de prevenção, trabalho noturno e de turno e médicos

prestadores de serviços para se atendimentos de urgência).

Os gastos com pessoal tiveram em 2019 um peso muito elevado

(69%) sobre os rendimentos operacionais, o que já ocorria em

2018 (64%).

O CHUA apresenta uma reduzida capacidade financeira face aos

compromissos, tendo dificuldades de tesouraria mas a liquidez

imediata apresenta níveis aceitáveis.

As condicionantes de transição para o SNC-AP no relato de 2018

resultaram nalgumas correções, materialmente irrelevantes,

verificando-se diferenças não significativas entre os valores agora

referentes a 2018 e aqueles que figuraram no relato de 2018.

Operações de capitalDa análise dos resultados económicos de 2019, para além do

desempenho decorrente da atividade do CHUA, deve ter-se

em consideração a entrada de capital para cobertura de pre-

juízos transitados.

Entrada de capital para cobertura de prejuízos transitados

No decorrer de 2019, foram efetuadas diversas entradas de capi-

tal para cobertura de prejuízos transitados nas entidades públicas

empresariais pertencentes ao SNS, tendo como objetivo garantir

a sua sustentabilidade, evitar a acumulação de pagamentos em

atraso e reduzir o nível de dívida existente.

Desta forma o CHUA recebeu, durante o ano de 2019, o montante

de 4.951.586,10€, com a finalidade de reduzir dívidas vencidas por

contrapartida dos resultados transitados.

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InvestimentoO CHUA mantém um nível de investimento insuficiente para repor

a capacidade instalada. Esta situação não é nova e ocorre desde

2010 nos então, Hospital de Faro e Centro Hospitalar do Barla-

vento Algarvio.

Salienta-se ainda que a qualificação do Hospital de Faro como

Hospital Central em 2008 nunca foi acompanhada adequada-

mente dos meios que efetivamente assegurassem caraterísticas

de Hospital Central, o que é imperioso mas não se vislumbra.

No que se refere ao investimento deveria estar assegurada a

qualificação e diferenciação hospitalar, sendo pouco – e mesmo

assim não atingido – para repor a capacidade instalada.

As tutelas durante anos têm vindo a defender que o investimento

a ser realizado nos hospitais do SNS dependeria exclusivamente

da capacidade de cada hospital libertar meios financeiros do seu

ciclo de exploração e gerar autofinanciamento. Mantendo-se esta

perspetiva o CHUA estará condenado, por via do desajustamento

do modelo de financiamento vigente que se encontra cronica-

mente deficitário, a um ciclo vicioso de obsolescência das suas

infraestruturas e do seu equipamento, que se traduz na limitação

da sua capacidade de produção, e, portanto, da sua capacidade

de gerar proveitos e de se tornar autossustentável.

Apesar dos acordos modificativos assinados, o CHUA tem termi-

nado os últimos anos com os montantes de financiamento hospi-

talar muito similares aos contratos-programa dos anos anteriores,

se considerarmos o impacto de medidas como a reposição das 35

horas semanais ou dos valores para compensar a prestação de

trabalho suplementar, não se verificando o incremento financeiro

necessário para efetuar investimentos que se encontram vertidos

em vários planos estratégicos do CHUA.

Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

Total 1.269.900 € -3.119.404 € -71% 4.389.304 €

Edificios e outras construções - ativos fixos tangíveis 0 € -9.533 € -100% 9.533 €

Equipamento básico 951.203 € -2.406.724 € -72% 3.357.927 €

Equipamento de transporte 0 € 0 € 0 €

Equipamento administrativo 76.643 € -411.622 € -84% 488.265 €

Outros ativos fixos tangíveis 19.897 € 16.534 € 492% 3.363 €

Imobilizado em curso 208.476 € -221.504 € -52% 429.980 €

Ativos intagíveis 13.681 € -86.555 € -86% 100.236 €

Tabela VI.1: investimentos realizadosValores: EUR e valores relativos

Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

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Em 2019, foram efetuados investimentos inadiáveis e prioritários

na substituição de equipamento obsoleto, no total de 1.269.900€,

tendo decrescido cerca de 71% face a 2018.

Nesta entidade e tal como podemos verificar na tabela seguinte,

os investimentos realizados em toda a sua existência com exercí-

cios anuais completos (2014-2019) – o CHAlgarve data de meados

de 2013 - foram inferiores ao desgaste dos seus ativos.

Como consequência dos valores apresentados na Tabela acima,

o parque de equipamentos do CHUA, apresenta um envelheci-

mento na ordem dos 62%, denotando o fraco investimento dos

Ativos que evidencia claramente um elevado nível de utilização

e de desgaste, o que significa que a capacidade produtiva da

entidade está a necessitar de investimentos de forma a manter, e

recuperar a sua eficiência operacional, isto é, retomando uma po-

lítica de investimento público tendo em atenção as necessidades

específicas do CHUA.

Conta e indicador 2019 2018 2017 2016

Envelhecimento do ativo 62% 61% 61% 61%

Depreciações acumuladas do ativo 108.959.916 106.156.317 103.424.977 97.122.692

Ativo total 174.530.711 174.218.527 170.552.933 157.958.873

Grau de investimento por depreciações 30% 99% 92% 12%

Depreciações dos ativos fixos tangíveis e intagíveis 4.215.068 4.443.230 4.231.223 4.640.312

Investimentos realizados 1.269.900 4.389.304 3.901.737 560.158

Tabela VI.2: indicadores do ciclo de vida dos ativosValores: EUR e valores relativos

Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

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Designação da conta2019

Ativo Depreciações Envelhecimento

Ativos fixos tangíveis 173.959.691 108.904.577 63%

Terrenos e recursos naturais 14.073.864 0 0%

Edifícios e outras construções 78.683.848 34.857.237 44%

Equipamento básico 62.453.951 55.962.244 90%

Equipamentos e aparelhos médico-cirúrgico 27.823.112 24.495.276 88%

Equipamento de imagiologia 11.441.491 9.757.594 85%

Equipamento de laboratório 2.084.419 1.990.718 96%

Mobiliário hospitalar 8.644.763 7.942.798 92%

Equipamento de desinfecção, esterilização e incineração 1.234.137 1.146.224 93%

Equipamento específico de farmácia 31.673 6.862 22%

Outro 6.813.972 6.464.586 95%

Equipamento e material p/ serviços alimentação, rouparia e lavandaria 4.203.111 4.134.257 98%

Equipamento e material de apoio à produção 177.274 23.928 13%

Equipamento de transporte 533.198 412.655 77%

Equipamento administrativo 17.945.860 17.448.512 97%

Outros ativos fixos tangíveis 268.970 223.930 83%

Ativos fixos intangíveis 113.917 55.338 49%

Outros ativos intangíveis 113.917 55.338 49%

Tabela VI.3: ciclo de vida dos ativos fixos tangíveis e dos ativos intangíveisValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Importa detalhar que, embora os ativos estejam envelhecidos

na ordem dos 63%, verificamos pela análise da Tabela acima que

existem ativos com um grau de envelhecimento de quase 100%,

nomeadamente dos Equipamentos Básicos (90%), Administrativo

(97%) e de Serviço de Alimentação, Rouparia e Lavandaria (98%)

e que os meios de Transporte estão envelhecidos na ordem dos

77% denotando assim uma maior necessidade de manutenção e

encargos dessa natureza.

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77

Evolução económico-financeiraGenericamente, os desvios que se podem observar relacio-

nam-se com:

• Acréscimo de dívida vencida. Que resulta das limitações

de tesouraria com que o CHUA se depara, isto é, a despesa

gerada é superior aos fluxos de tesouraria disponíveis;

• EBITDA negativo. Em termos sucintos, os resultados negativos

derivam da execução do orçamento de gastos sem que os

rendimentos acompanhassem tal execução.

ResultadosTendo presentes as ocorrências referidas, segue-se a análise dos

resultados obtidos.

Na análise e comparação do ano de 2019 com o exercício do ano

anterior, podemos constatar uma deterioração ao nível dos resul-

tados operacionais assim como do EBITDA.

Pela análise da Tabela VI.4, verifica-se que o CHUA, em 2019,

apresenta um EBITDA negativo, no valor de -26.233.533€, não

cumprindo assim a meta, de -11.411.745,27€ exigida pelo Minis-

tério da Saúde.

Designação 2019Var. 19/18

2018€ %

EBITDA -26.233.533 -8.672.171 49% -17.561.362

Resultados operacionais -30.729.591 -7.933.499 35% -22.796.092

Resultados antes de impostos -30.721.284 -7.919.692 35% -22.801.592

Resultado líquido do exercício -30.781.477 -7.920.727 35% -22.860.750

Resultados financeiros -8.307 -2.808 51% -5.500

Tabela VI.4: resultados económicosValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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78Designação da conta 2019

Var. 19/182018

€ %

Gastos e perdas

CMVMC 58.551.440 -1.635.636 -3% 60.187.077

Fornecimentos e serviços externos 42.760.654 4.603.267 12% 38.157.387

Sub-total 101.312.094 2.967.631 3% 98.344.464

Gastos com pessoal

Remunerações 109.653.190 9.893.453 10% 99.759.736

Encargos sobre remunerações 24.692.724 2.433.363 11% 22.259.360

Outros Encargos 1.081.052 177.078 20% 903.974

Sub-total 135.426.965 12.503.895 10% 122.923.071

Gastos de depreciação e amortização 4.215.068 -228.162 -5% 4.443.230

Imparidade dívid. receber (perdas/reversões) 61.004 -752.611 -93% 813.614

Provisões / imparidades do exercício 219.987 242.101 -1095% -22.114

Outros gastos e perdas (operacionais) 750.604 -1.376.339 -65% 2.126.943

Gastos operacionais 241.985.722 13.356.514 6% 228.629.208

Gastos e perdas por juros e outros encargos 13.285 -4.820 -27% 18.105

Imposto sobre o rendimento do período 60.193 1.035 2% 59.158

Resultado líquido do período -30.781.477 -7.920.727 35% -22.860.750

Total de gastos e perdas 211.277.723 5.432.002 3% 205.845.721

Rendimentos e ganhos

Vendas e prestações de serviços 157.855.511 9.189.152 6% 148.666.359

TSCO (Transferências e subsídios correntes obtidos) 46.268.120 -2.352.823 -5% 48.620.942

Outros rendimentos e ganhos (operacionais) 7.132.500 -1.413.314 -17% 8.545.815

Rendimentos operacionais 211.256.131 5.423.015 3% 205.833.116

Juros, dividendos e outros rendimentos similares 21.592 8.987 71% 12.606

Total de rendimentos e ganhos 211.277.723 5.432.002 3% 205.845.721

Tabela VI.5: demonstração comparativa de resultados por naturezaValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

A demonstração de resultados - Tabela VI.5 - permite avaliar de

forma genérica as variações face a 2018. De referir que o cumpri-

mento do orçamento é avaliado noutro capítulo.

Comparativamente a 2018, merece destaque o acréscimo em

2019 dos gastos operacionais, resultante do crescimento das des-

pesas, nomeadamente dos Fornecimentos e Serviços Externos

(FSE) e dos Gastos com o Pessoal, representando essas rubricas

um acréscimo face a 2018 de 17.107.162€.

Quando falamos de rendimentos, é de notar um crescimento de

3%, no valor de 5.432 m€, contudo insuficiente para fazer face ao

crescimento dos gastos no ano de 2019.

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Rendimentos operacionaisOs rendimentos operacionais situaram-se nos 211.256.131€,

sendo que mais de 90% dos mesmos resultam da prestação de

serviços em contrato-programa (CP) e de escasso volume na

prestação de serviços a outras entidades. Desta forma, a maioria

dos rendimentos resulta da faturação ao Serviço Nacional de

Saúde (SNS), suportadas em sede de CP.

Estes rendimentos operacionais resultam essencialmente da pro-

dução em sede de contrato-programa (134.642.423€) e do valor

de convergência (45.723.691€).

Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

Total geral 211.256.131 5.423.015 3% 205.833.116

Vendas e prestações de serviços 157.855.511 9.189.152 6% 148.666.359

Transferências e subsídios correntes obtidos 46.268.120 -2.352.823 -5% 48.620.942

Outros rendimentos e ganhos operacionais 7.132.500 -1.413.314 -17% 8.545.815

Tabela VI.6: rendimentos operacionaisValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

Total 211.256.131 5.423.015 3% 205.833.116

Taxas Moderadoras + Vendas + Prestações de Serviços 157.855.511 9.189.152 6% 148.666.359

Taxas moderadoras 2.509.813 136.482 6% 2.373.331

Vendas 61.009 -48.086 -44% 109.095

Prestações de serviços 155.284.689 9.100.755 6% 146.183.933

Vendas - prestações de serviços - CP 147.710.590 5.808.378 4% 141.902.213

Valor produção 134.642.423 6.247.108 5% 128.395.315

Valor incentivos 7.175.995 92.225 1% 7.083.770

Valor de internos* 3.548.128 96.392 3% 3.451.736

Valor de medicamentos de cedência gratuita 2.344.044 -627.347 -21% 2.971.391

Outras entidades responsáveis 7.574.098 3.292.378 77% 4.281.720

Transferências e subsídios correntes obtidos 46.268.120 -2.352.823 -5% 48.620.942

Valor convergência 45.723.691 -2.378.931 -5% 48.102.622

Outros 544.429 26.108 5% 518.320

Outros rendimentos e ganhos operacionais 7.132.500 -1.413.314 -17% 8.545.815

Tabela VI.7: rendimentos operacionais detalhadosValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Gastos operacionaisOs gastos operacionais totalizaram 241.985.722€, representando

um crescimento de despesa na ordem dos 6% face ao ano transato.

Conta 2019Var. 19/18

2018Valor %

Total geral 241.985.722 13.356.514 6% 228.629.208

CMVMC 58.551.440 -1.635.636 -3% 60.187.077

FSE 42.760.654 4.603.267 12% 38.157.387

Gastos com pessoal 135.426.965 12.503.895 10% 122.923.071

Depreciações e amortizações do ativo 4.215.068 -228.162 -5% 4.443.230

Provisões do período 219.987 -571.514 -72% 791.500

Outros gastos e perdas operacionais 811.608 -1.315.336 -62% 2.126.943

Tabela VI.8: gastos operacionaisValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Gastos das mercadorias vendidas e das matérias consumidasOs gastos com as mercadorias vendidas e das matérias consu-

midas (CMVMC) em 2019 apresenta um decréscimo no valor

de 1.635.636€ (-3%) quando comparado com o ano de 2018,

devendo-se essencialmente pela receção atempada dos créditos

Apifarma e de um controlo nas existências de Produtos Farma-

cêuticos, nomeadamente de medicamentos, provocando uma

redução de 6% face a 2018, contudo o material de consumo

clínico cresceu face a 2018, em 14%, isto é, mais 1.333.104€, es-

sencialmente resultante da atividade assistencial em cardiologia

(hemodinâmica).

Ainda que não tenha ocorrido crescimento no valor consumido

de produtos farmacêuticos, o elevado valor anual envolvido

aconselha a notar que:

a) A dispensa gratuita de medicamentos na farmácia de ambula-

tório apresenta valor relevante

b) A inovação medicamentosa que nos últimos anos se tem veri-

ficado, essencialmente no tratamento dos doentes com Hepatite

C, VIH e doenças oncológicas, explica também os valores.

Note-se ainda que:

1. A “dispensa gratuita de medicamentos” é uma obrigação legal

a que o CHUA está sujeito no âmbito do papel do SNS

2. Existe nível relevante de dispensa gratuita de medicamentos

que, por razões de controlo farmacológico, e apesar de ocorrer

a prescrição fora do ambiente hospitalar, a entrega dos medi-

camentos está a cargo do CHUA.

Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

Total geral 58.551.440 -1.635.636 -3% 60.187.077

Produtos farmacêuticos 47.314.223 -2.960.892 -6% 50.275.114

Medicamentos 43.173.595 -2.928.998 -6% 46.102.594

Reagentes e produtos de diagnóstico rápido 3.752.278 49.125 1% 3.703.153

Outros produtos farmacêuticos 388.349 -81.019 -17% 469.368

Material de consumo clínico 10.608.637 1.333.104 14% 9.275.533

Material de penso 316.246 -1.631 -1% 317.877

Material de artigos cirúrgicos 629.087 -58.596 -9% 687.683

Material clínico de tratamento 3.306.094 794.751 32% 2.511.343

Material de eletromedecina 205.056 15.099 8% 189.956

Material de laboratório 238.670 29.598 14% 209.072

Material de próteses 2.209.481 342.946 18% 1.866.535

Material de osteosíntese 837.273 -1.277 0% 838.551

Outro 2.866.730 212.214 8% 2.654.516

Produtos alimentares 1.360 -886 -39% 2.246

Material de consumo hoteleiro 411.079 -16.356 -4% 427.435

Material de consumo administrativo 156.275 -3.552 -2% 159.826

Material de manutenção e conservação 59.867 12.945 28% 46.922

Tabela VI.9: gastos das mercadorias vendidas e das matérias consumidasValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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SubcontratosA Tabela VI.10 detalha os subcontratos.

Para além da carência de profissionais médicos, acresce referir

que, da necessidade de investimentos nos equipamentos básicos

que se encontram envelhecidos, resulta o encargo suplementar de

ser necessário recorrer a subcontratação de serviços no exterior,

para assegurar a atividade assistencial que responda à prestação

de cuidados de saúde necessárias à população que propomos

realizar, levando a existência desta despesa suplementar.

A referida necessidade de investimento teve resposta parcial nos

anos mais recentes, o que pode estar a contribuir, numa análise

superficial, para a diminuição da despesa com subcontratos rela-

tivamente ao ano transato, em cerca de 2%, tendência que tem

ocorrido nos anos mais recentes.

Fornecimentos e serviços externosA Tabela VI.11 detalha os fornecimentos e serviços externos.

Os fornecimentos e serviços registaram um acréscimo de

4.603.267€ (+12%) em relação ao ano anterior, com predominân-

cia nos serviços especializados no valor de 2.983.193€ (médicos

empresa), 655.607€ de Vigilância e Segurança e de 378.865€ dos

honorários (médicos em regime de avenças).

Tal como foi referido anteriormente, o crescimento dos FSE,

nomeadamente dos trabalhos especializados, resulta em larga

medida, da contratação de serviços médicos através de empresas

de prestação de serviços, de forma a garantir a prestação dos

cuidados de saúde resultantes da missão do CHUA enquanto

integrante do SNS.

Esta é a forma encontrada pelo CHUA para combater a falta de

recursos médicos em que esta instituição se depara há largos

anos e de forma constante.

Acresce ainda referir que o CHUA tem recorrentemente lançado

concursos de recrutamento de pessoal médico, para formação de

relações de trabalho estáveis, sendo o número de candidatos in-

ferior ao desejado, resultando na contratação de bastante menos

profissionais do que seria desejável e possível.

Assim, não sendo nesta fase possível ao CHUA assegurar melhor

processo de recrutamento, tem restado como último recurso a

contratação através de “recibos-verdes” ou por via de empresas

em “serviços especializados”, como forma de assegurar, em espe-

cial, o funcionamento dos seis serviços de urgência existentes na

região, todos a cargo do CHUA.

Conta 2019Var. 19/18

2018Valor %

Subcontratos 10.926.406 -236.093 -2% 11.162.499

Meios complementares de diagnóstico 3.692.019 566.835 18% 3.125.184

Meios complementares de terapêutica 3.178.976 375.689 13% 2.803.287

Internamento 4.030.857 -1.202.591 -23% 5.233.448

Outros subcontratos 24.553 23.973 4133% 580

Tabela VI.10: subcontratosValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

Total geral 42.760.654 4.583.727 12% 38.176.927

Subcontratos 10.926.406 -236.093 -2% 11.162.499

Serviços especializados 23.210.728 4.130.490 22% 19.080.238

Trabalhos especializados 13.800.317 2.983.193 28% 10.817.124

Publicidade, comunicação e imagem 22.948 10.507 84% 12.441

Vigilância e segurança 1.687.538 655.607 64% 1.031.931

Honorários 3.463.683 378.865 12% 3.084.818

Conservação e reparação 4.219.335 104.952 3% 4.114.384

Outros serviços especializados 16.907 -2.633 -13% 19.540

Materiais de consumo 39.354 22.259 130% 17.095

Ferrament. utensílios desgaste rápido 19.779 5.226 36% 14.553

Livros e documentação técnica 14.064 12.424 757% 1.640

Material de escritório 99 -803 -89% 902

Outros materiais diversos de consumo 5.413 5.413

Energia e fluidos 4.691.576 414.298 10% 4.277.278

Electricidade 2.016.128 162.638 9% 1.853.490

Combustiveis 1.560.205 77.340 5% 1.482.865

Água 1.038.786 187.482 22% 851.304

Outros fluidos 76.457 -13.162 -15% 89.619

Deslocações, estadas e transportes 2.183.150 319.168 17% 1.863.982

Deslocações e estadias 30.480 -14.303 -32% 44.783

Transporte de doentes* 2.152.670 333.471 18% 1.819.199

Serviços diversos 1.709.440 -66.395 -4% 1.775.835

Rendas e alugueres 256.464 -58.417 -19% 314.881

Comunicação 298.996 24.390 9% 274.606

Seguros 13.845 -233 -2% 14.077

Contencioso e notariado 28.817 8.788 44% 20.029

Limpeza, higiene e conforto 928.412 121.546 15% 806.866

Outros serviços 182.907 -162.469 -47% 345.376

Tabela VI.11: fornecimentos e serviços externos detalhados(Valores: EUR e valores relativos)

Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

Entre outros aspetos, é de salientar que a atual situação provoca

sérias limitações no planeamento e concretização da atividade as-

sistencial programada, bem como nos cronogramas orçamentais.

A referida necessidade de investimento teve resposta parcial nos

anos mais recentes, o que pode estar a contribuir, numa análise

superficial, para a diminuição da despesa com subcontratos rela-

tivamente ao ano transato, em cerca de 2%, tendência que tem

ocorrido nos anos mais recentes.

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Gastos com pessoalA Tabela VI.12 detalha os custos com pessoal.

Os gastos com pessoal em 2019 apresentam um crescimento

absoluto de 12.503.895€ (+10%), o qual resulta essencialmente

do acréscimo:

• Horas extraordinárias, no valor de 1.973.664€

• Noites e suplementos, no valor de 2.270.442€

• Subsídios de prevenção, trabalho noturno e de turno, no valor

de 2.347.324€

• Encargos sobre as remunerações, no valor de 2.433.363€.

Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

Total de gastos com pessoal 135.426.965 12.503.895 10% 122.923.071

Remunerações dos órgãos diretivos 384.120 -71.887 -16% 456.006

Remunerações base do pessoal 109.269.070 9.965.340 10% 99.303.730

Abonos variáveis ou eventuais 21.823.404 4.756.670 28% 17.066.735

Horas extraordinárias 10.340.474 1.973.664 24% 8.366.810

Prevenções 1.665.240 8.669 1% 1.656.571

Noites e suplementos 6.787.181 2.270.442 50% 4.516.739

Subs. prevenção, trab. noturno e turno 7.293.687 2.347.324 47% 4.946.364

Abono para falhas 48.244 5.782 14% 42.462

Subsídio de refeição 4.107.467 -37.863 -1% 4.145.330

Ajudas de custo 119.949 8.013 7% 111.936

Outros abonos variáveis 2.310.916 448.530 24% 1.862.385

Outros encargos sociais 348.829 43.430 14% 305.399

Subsídio de férias e natal 12.513.292 -674.557 -5% 13.187.849

Benefícios pós-emprego 43.599 -16.115 -27% 59.714

Encargos s/ remunerações 24.692.724 2.433.363 11% 22.259.360

Seguros de acidentes de trabalho 361.700 12.939 4% 348.761

Outros gastos com o pessoal 296.794 -170.417 -36% 467.211

Tabela VI.12: gastos com pessoalValores: EUR e valores relativos

Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

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Conta 2019Var. 19/18

2018€ %

% gastos com pessoal no total dos rendimentos operacionais 69% - - 64%

Gastos com pessoal ajustados 146.796.791 15.189.014 12% 131.607.777

Gastos com pessoal 135.426.965 12.503.895 10% 122.923.071

Honorários 3.463.683 378.865 12% 3.084.818

Serviços técnicos de recursos humanos 7.906.143 2.306.255 41% 5.599.888

Rendimentos operacionais 211.256.131 5.423.015 3% 205.833.116

Tabela VI.13: peso dos gastos com pessoal, ajustados, nos rendimentos operacionais(Valores: EUR e valores relativos)

Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

Ao avaliarmos os gastos com pessoal, há que considerar todos os

trabalhadores e demais colaboradores ao serviço e que, por di-

versos motivos, não estão contabilizados nos gastos com pessoal.

Desta forma há que somar aos referidos gastos com pessoal:

• Os honorários, essencialmente de médicos que asseguram

algumas escalas de urgência e são remunerados como

profissionais liberais;

• E as empresas contratadas de serviços especializados,

denominados médicos de empresa, também referentes à

cobertura da mesma necessidade, mas sendo os médicos

trabalhadores a cargo de empresas que são contratadas para

cedência destes ao CHUA.

Analisando os gastos com pessoal ajustados a realidade identi-

ficada anteriormente, verificamos que houve um aumento face

ao período homólogo, mantendo assim um peso muito elevado

(69%) sobre os rendimentos operacionais, o que já ocorria em

2018 (64%).

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Contabilidade de gestãoHá cerca de duas décadas que o Estado Português tem vindo a

implementar programas de reforma e modernização na Adminis-

tração Pública.

Nesse âmbito, diversos organismos públicos beneficiam hoje de

novos sistemas contabilísticos que permitem não só o cumpri-

mento da legalidade e o controlo orçamental (Contabilidade Or-

çamental), mas que também facultam informação sobre a situação

financeira e patrimonial (Contabilidade Financeira ou Patrimonial) e

o cálculo e análise de gastos e rendimentos dos produtos, serviços

e atividades (Contabilidade de Analítica ou de Gestão).

No seguimento de tais reformas, o sistema de informação da Con-

tabilidade Pública pretende constituir um poderoso instrumento

de gestão, permitindo o controlo financeiro e a disponibilização

de informação aos seus utilizadores.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) estabelece a obrigatoriedade

da Contabilidade de Gestão nas instituições onde existe um Plano

de Contas deste género.

O Plano de Contabilidade Analítica dos Hospitais (PCAH) foi

aprovado em 27.nov.1997 e contém as normas de procedimento

para a elaboração da referida Contabilidade, sendo de aplicação

obrigatória no subsetor hospitalar do SNS.

Presentemente, de acordo com o PCAH, os custos considerados

no cálculo dos preços a contratualizar entre os hospitais e a Tu-

tela dependem de um fator comum a todos os hospitais, como

seja o método de imputação desses mesmos custos e de outros

fatores específicos.

Os fatores específicos dependem de algumas variáveis, entre

as quais a contabilidade analítica de cada hospital reportados à

ACSS, numa lógica top-down (Método das Secções), de acordo

com as regras estabelecidas no PCAH.

As referidas regras do PCAH define em exclusivo a adoção do

método de distribuição recíproca.

Este método é o único que reproduz fielmente todas as relações

de prestação de serviços presentes na instituição hospitalar.

Desta forma, as denominadas prestações recíprocas são tidas em

conta na distribuição dos custos.

Embora este seja o método mais preciso no apuramento dos

custos das várias secções, é simultaneamente o mais complexo

na sua implementação.

Na realidade, a sua aplicação prática obriga à utilização de ferra-

mentas informáticas, devido à complexidade de apuramento de

custos quando existem várias prestações recíprocas.

Na prática, a Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS)

disponibiliza uma ferramenta auxiliar, em folha de cálculo, para

que seja possível a qualquer instituição hospitalar aplicar este

método de distribuição.

Assim, de uma forma simples e rápida, é possível obter a comple-

ta distribuição dos seus custos auxiliares e administrativos pelo

método de distribuição recíproca.

A sua representação gráfica encontra-se definida na seguinte ilustração.

SecçãoPrincipal 1

SecçãoAuxiliar 1

SecçãoPrincipal 2

SecçãoAuxiliar 2

SecçãoAuxiliar 3

Ilustração VI.7: método de distribuição recíprocaValores: n. a.

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

De acordo com este método, os custos totais de uma secção ho-

mogénea correspondem ao somatório dos custos diretos e dos

reembolsos dessa secção.

Para a concretização deste método de apuramento dos custos, o

PCAH prevê a prossecução de quatro níveis.

No primeiro nível são afetos os custos diretos das secções, en-

quanto no segundo, terceiro e quarto níveis de distribuição, são

imputados os custos indiretos, conforme a seguir se apresenta.

Primeiramente, realiza-se a imputação dos custos diretos pelas

secções principais, auxiliares e administrativas.

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As secções principais são definidas como as que concorrem dire-

tamente para a atividade principal da instituição hospitalar:

• Serviços Clínicos de Internamento

• Serviços Clínicos de Ambulatório (Hospital de Dia, Urgência,

Consulta Externa, Serviço Domiciliário e Cirurgia de

Ambulatório).

As secções auxiliares, são definidas como as que concorrem com

os seus serviços para outras secções, subdividindo-se em:

• Secções de Apoio Clínico (ex: Meios Complementares de

Diagnóstico e Terapêutica, Anestesiologia, Bloco Operatório,

outros Serviços de Apoio Clínico)

• Secções de Apoio Geral (ex: Instalações e Equipamentos,

Serviços Hoteleiros).

As secções administrativas, são definidas como as que com-

preendem os trabalhos realizados no âmbito da Administração e

Direção, Serviços Técnicos e Administrativos.

Na tabela VI14, é possível observar os gastos relativos às secções

principais e os gastos relativos às secções auxiliares, sendo que

estes, são apresentados como custos indiretos.

Observa-se que a unidade de Faro é a que apresenta mais gastos,

totalizando os seus gastos 165.322.577,03€, seguindo-se as uni-

dades de Portimão, a de Lagos e o CMRSul.

Analisando em detalhe as diversas rubricas, das quatro unidades,

destacam-se os gastos com pessoal, que é a rubrica que mais

peso no total de gastos apresentados.

Em relação aos gastos observados nas unidades de Faro ou de

Portimão, é possível observar que os gastos com o pessoal repre-

sentam 54% e 58% do total dos gastos, respetivamente.

De referir ainda que a rubrica outros gastos é composta por

ganhos e perdas por juros e outros encargos, outros gastos e

perdas, perdas por imparidade e provisões do período, sendo a

que apresenta menor peso nas duas unidades.

Ilustração VI.8: Peso de cada rubrica no total dos gastos na unidade

de Faro e de PortimãoValores: peso percentual

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

Custo das Mercadorias Vendida e Matérias Consumidas

Fornecimento e Serviços Externos

Gastos com Pessoal

Gastos de depreciação e de amortização

Outros Gastos

A informação acima corresponde à aplicação do primeiro nível

do método de distribuição recíproca do Plano de Contabilidade

Analítica dos Hospitais (PCAH), conforme se passa a ilustrar.

24%

19%

2% 1%

54%

24%

19%

1% 0%

54%

FARO PORTIMÃO

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Ilustração VI.9: método de distribuição recíproca: 1.º nívelValores: n. a.

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

No segundo nível procede-se à distribuição dos custos totais das

secções administrativas pelas secções auxiliares e principais tal

como representado de seguida.

Ilustração IV.10: método de distribuição recíproca: 2.º nívelValores: n. a.

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

No terceiro nível, distribuem-se os custos totais das secções au-

xiliares de apoio geral às secções beneficiárias da sua atividade.

Secções Auxiliares

SecçõesPrincipais

Custos Diretos

0

SecçõesPrincipais

Custos Diretos

0

SecçõesPrincipais

Custos Diretos

0

SecçõesAdministrativas

Custos Diretos

0

Não Imputáveis

Custos Diretos

0

1º Nível

Secções Auxiliares

SecçõesPrincipais

Custos Diretos

Custos Indiretos

Apoio Clínico

Custos Diretos

Custos Indiretos

Apoio Geral

Custos Diretos

Custos Indiretos

SecçõesAdministrativas

Custos Diretos

Custos Indiretos

Não Imputáveis

Custos Diretos

Custos Indiretos

2º Nível

Custos Totais

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Ilustração VI.11: método de distribuição recíproca: 3.º nívelValores: n. a.

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

O quarto nível consiste na distribuição dos custos totais das sec-

ções auxiliares de apoio clínico às secções principais beneficiárias

da sua atividade, conforme apresentado abaixo.

Ilustração VI.12: método de distribuição recíproca: 4.º nívelValores: n. a.

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

Por último, os custos das secções principais são divididos pelas

unidades de produção consideradas: habitualmente o tempo

médio e os doentes saídos.

No final do processo obtêm-se os custos médios totais por doen-

te saído e por dia de internamento.

Secções Auxiliares

Apoio Clínico

Custos Diretos

Custos Indiretos

SecçõesAdministrativas

Custos Diretos

Custos Indiretos

Não Imputáveis

Custos Diretos

Custos Indiretos

3º Nível

Custos Totais

SecçõesPrincipais Apoio Geral

Custos Diretos

Custos Indiretos

Custos Totais

Custos Diretos

Custos Indiretos

Secções Auxiliares

Apoio Clínico

Custos Diretos

Custos Indiretos

SecçõesAdministrativas

Custos Diretos

Custos Indiretos

Não Imputáveis

Custos Diretos

Custos Indiretos

4º Nível

Custos Totais

SecçõesPrincipais Apoio Geral

Custos Diretos

Custos Indiretos

Custos TotaisCustos Totais

Custos Diretos

Custos Indiretos

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Pese embora anteriormente se fale em quatro níveis, o facto é

que na realidade se pode considerar somente três níveis, isto por-

que: o primeiro nível apenas afeta os custos diretos, sendo que

efetivamente nos níveis dois, três e quatro é que são distribuídos

os custos indiretos pelo método das prestações recíprocas.

O apuramento de custos no CHUA é efetuado, desde há vários

anos, através das regras estabelecidas no PCAH.

O PCAH define três categorias de secções homogéneas nas insti-

tuições hospitalares:

• Secções principais

• Secções auxiliares e

• Secções administrativas.

Importa, ainda, recordar que existem custos não imputáveis que,

pela sua natureza, não estão associados a nenhuma das catego-

rias de secções definidas.

De referir que o SNC-AP aconselha que seja utilizado o Método

Activity Based Costing (ABC) pois tem sido apresentado em diver-

sos estudos como um sistema capaz de determinar eficientemen-

te os custos das atividades hospitalares.

Este método atribui particular importância à determinação do

custo das atividades hospitalares e sua relação com os recursos

e objetos de custeio, através da identificação de Cost Drivers de

recursos e Cost Drivers de atividades.

Contudo tal metodologia é opcional e ainda não foi implemen-

tada no CHUA.

Note-se que esta metodologia foi testada nos então Hospital

de Faro e Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, tendo sido

desenvolvido através de uma parceria entre o Ministério da Saúde

e uma consultora internacional, tendo por base o exercício eco-

nómico de 2007 – estudo sobre o custeio hospitalar - mas sem

qualquer êxito.

Ilustração VI.13: Processo final do PCAHValores: n. a.

Fonte: Direção Financeira do CHUA.

SecçõesPrincipais Unidades de

Produção

Custos Unitários de produção

Custos Diretos

Custos Indiretos

Custos Totais

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IndicadoresIndicadores de liquidezNeste capítulo apresenta-se uma análise de alguns dos indicado-

res e que permitem dar uma visão geral à data do encerramento

das contas. Estes apresentam uma vantagem, não só de tornar

mais precisa a informação, como também de facilitar compara-

ções, quer para a entidade, ao longo de um certo período de

tempo, quer entre entidades e num mesmo referencial de tempo.

No entanto, devem ser utilizados com o máximo de cuidado, pois

podem levar a conclusões erradas, dado que os rácios não trazem

conclusões, mas sim indícios.

Os rácios de liquidez demonstram a capacidade financeira

da instituição face aos compromissos e indica em que medida

as dívidas de curto prazo estão cobertas por ativos circulantes

mobilizáveis, caso seja necessário proceder ao pagamento dos

passivos circulantes exigíveis.

O CHUA apresenta uma reduzida capacidade de liquidez e, em-

bora tivesse obtido melhorias em 2018, no ano de 2019, ocorreu

uma inversão, como se pode verificar na Tabela seguinte.

Designação do rácio 2019 2018 2017

Liquidez Geral 0,35 0,46 0,38

Liquidez Reduzida 0,30 0,40 0,29

Liquidez Imediata 0,01 0,02 0,02

Tabela VI.15: rácios de liquidezValores: EUR e valores relativos

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

A liquidez geral é um rácio utilizado pelos analistas de crédito e

pode representar o equilíbrio de tesouraria, pelo que se for su-

perior a 1 (um), pressupõe equilíbrio financeiro na ótica do curto

prazo e dá algumas garantias sobre a capacidade de reembolso

de créditos de curto prazo, por outro lado, um valor inferior a

1 (um), como é o caso do CHUA, significa que a entidade tem

dificuldades de Tesouraria, com impacto negativo na capacidade

em solver os seus compromissos. Este indicador deteriorou-se,

passando de 0,46 em 2018 para 0,35 em 2019.

No entanto, o rácio de liquidez geral não permite, só por si, tirar

conclusões determinantes sobre a verdadeira liquidez da enti-

dade. Assim, para completar e melhorar a informação dada pelo

indicador em apreço é usual analisar o valor do rácio de liquidez

reduzida e imediata.

A liquidez reduzida representa a cobertura que meios líquidos

garantem ao Passivo da entidade. Este indicador pretende medir

a capacidade de cumprimento dos compromissos de curto prazo,

não considerando a totalidade do ativo corrente, mas apenas a

parte deste que não diz respeito aos inventários.

Os valores adequados para este rácio situam-se entre 0,9 e 1,1,

denotando tanto mais liquidez, quanto mais próximo estiver

da unidade.

Neste indicador, o CHUA apresenta um decréscimo da capacidade

de liquidez reduzida face a 2018 e situa-se em valores inferiores

ao aconselhável.

A liquidez imediata, representa a cobertura que as Disponibili-

dades garantem o Passivo Corrente da entidade, pelo que o seu

valor deverá ser próximo de 0.

No caso do CHUA, assim acontece, com o indicador de liquidez

imediata em 2019 nos 0,01%.

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Total Secções Principais

Serviços Clínicos

- InternamentoHospital de Dia Urgência Consulta

Externa

Total Geral 242.456.780 58.324.629 15.479.669 40.185.648 36.985.563

Faro 165.322.577 36.967.302 10.806.673 26.563.498 26.227.802

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 39.473.359 4.864.283 8.887.365 1.421.922 15.004.604

Fornecimento e Serviços externos 31.587.972 1.180.735 150.139 7.295.273 4.267.074

Ganhos e perdas por juros e Outros Encargos 13.285

Gastos com Pessoal 89.776.102 29.917.412 1.761.487 17.694.519 6.862.645

Gastos de depreciação e de amortização 3.186.180 993.637 7.471 148.117 90.322

Outros Gastos e Perdas 546.915 11.235 211 3.668 3.157

Perdas por imparidade 518.776

Provisões do período 219.987

Portimão 68.435.299 17.197.005 4.598.051 12.253.491 10.365.674

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 18.551.414 1.897.472 3.412.174 503.414 6.898.406

Fornecimento e Serviços externos 9.086.220 309.834 31.677 3.307.068 772.331

Gastos com Pessoal 39.805.934 14.855.523 1.142.244 8.392.962 2.578.519

Gastos de depreciação e de amortização 831.905 131.230 6.640 48.235 112.384

Outros Gastos e Perdas 159.827 2.948 5.316 1.813 4.034

Lagos 4.390.970 1.610.099 74.945 1.368.658 188.208

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 336.997 185.482 68.314 12.072

Fornecimento e Serviços externos 812.440 46.323 17 494.765 3.271

Gastos com Pessoal 3.179.610 1.370.443 74.928 790.360 160.799

Gastos de depreciação e de amortização 56.395 7.122 15.190 12.067

Outros Gastos e Perdas 5.528 730 29 0

CMRSul 4.307.934 2.550.223 0 0 203.879

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 189.670 137.346 51.867

Fornecimento e Serviços externos 1.274.022 676.610 25.352

Gastos com Pessoal 2.665.319 1.557.683 126.660

Gastos de depreciação e de amortização 140.588 140.249

Outros Gastos e Perdas 38.334 38.334

Tabela VI.14: gastos das unidades do CHUA por centro de custo - Parte 1Valores: EUR

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA

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Secções PrincipaisCustos

IndiretosGastos Não ImputáveisServiço

DomiciliárioCirurgia de

AmbulatórioHospitali-zação

domiciliária

Total Geral 50.410 3.835.158 135.096 84.651.252 2.809.354

Faro 15.070 2.408.387 132.225 62.201.618 0

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 3 719.471 9.156 8.566.556

Fornecimento e Serviços externos 18 361.333 2.898 18.330.503

Ganhos e perdas por juros e Outros Encargos 13.285

Gastos com Pessoal 15.049 1.157.277 117.661 32.250.052

Gastos de depreciação e de amortização 170.305 2.511 1.773.817

Outros Gastos e Perdas 1 0 528.642

Perdas por imparidade 518.776

Provisões do período 219.987

Portimão 35.340 1.426.771 2.871 19.760.196 2.795.901

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 108 430.425 3.160.741 2.248.674

Fornecimento e Serviços externos 87.972 4.501.850 75.488

Gastos com Pessoal 35.231 893.051 1.835 11.493.729 412.840

Gastos de depreciação e de amortização 15.323 1.036 517.058

Outros Gastos e Perdas 0 86.818 58.898

Lagos 0 0 0 1.135.606 13.453

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 57.677 13.453

Fornecimento e Serviços externos 268.064

Gastos com Pessoal 783.080

Gastos de depreciação e de amortização 22.016

Outros Gastos e Perdas 4.769

CMRSul 0 0 0 1.553.833 0

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 457

Fornecimento e Serviços externos 572.061

Gastos com Pessoal 980.975

Gastos de depreciação e de amortização 339

Outros Gastos e Perdas

Tabela VI.14: gastos das unidades do CHUA por centro de custo - Parte 2 (continuação)Valores: EUR

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA

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VII.Divulgação do cumprimento das orientações legais

VII. Divulgação do cumprimento das orientações legais

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Divulgação do cumprimento das orientações legaisDado que até à presente data não foram divulgadas instruções

pela DGTF quanto a elaboração do presente capítulo, que se

destina a divulgação do cumprimento das orientações legais,

convenientemente fundamentada, utilizamos as mesmas que

foram utilizadas aquando do relato relativo a 2018.

Note-se que o CHUA publica informação de gestão, de governo

societário e transparência no sítio em linha na internet, incluindo

o presente relatório de gestão e contas, entre outros documen-

tos, elementos e endereçamentos:

• Informação de gestão e transparência [em linha] <http://

www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-divulgacao-

obrigatoria/>

• Governo societário <http://www.chualgarve.min-saude.pt/

principios-do-bom-governo/>.

Na falta de melhor orientação e no cumprimento do aplicado

para o relato de 2017, constante no OC 1365 (06.mar.2018), da

DGTF, destinado às EPE do setor da saúde, evidencia-se, no pre-

sente capitulo individualizado, a divulgação do cumprimento das

orientações legais, convenientemente fundamentada.

Passamos a transcrever o anexo I do referido ofício, com os respe-

tivos apêndices 1, 2 e 3 adaptado ao CHUA.

Anexo I1. Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento

a) Objetivos definidos pelo acionista, execução, desvios e medidas corretivas

Objetivos definidos pelo acionista para 2019

De acordo com o n.º 1 do artigo 158.º do DLEO 2019 (Decreto-

-Lei n.º 84/2019, de 28 de junho), que estabelece as normas de

execução do Orçamento do Estado para 2019, o rácio dos gastos

operacionais sobre o volume de negócios, como medida de efi-

ciência aplicável ao setor empresarial do Estado, deve ser igual ou

inferior ao verificado em 2018.

Estabelece o n.º 5 do mesmo artigo do referido diploma legal

que, considerando as especificidades da sua missão, a definição

de objetivos pelo acionista para 2019 às entidades públicas

empresariais integradas no SNS pode ser adaptada nos termos

definidos por despacho dos membros do Governo responsáveis

pelas áreas das finanças e da saúde.

O referido despacho não ocorreu, pelo que o CHUA adota, com

as necessárias alterações, um misto entre o DLEO 2019, o acordo

modificativo para 2019 ao contrato-programa e o despacho para

2018.

Ora, do acordo modificativo para 2019 do contrato-programa

2016-19, importa notar, enquanto aspetos para a sustentabilida-

de económico-financeira:

a. Não acumular novas dívidas a fornecedores nem novos paga-

mentos em atraso em 2019, por reporte aos valores verificados

em 31 de dezembro de 2018

b. Efetuar o pagamento das dívidas em atraso tendo em conta a

antiguidade das mesmas

c. Respeitar os gastos operacionais relevantes para o cálculo do

valor de EBITDA, não devendo este gastos exceder o valor de

224.016.164€ no final de 2019

d. Incentivar a obtenção de rendimentos operacionais próprios

do CHUA totalizando 212.604.418€ no final de 2019

e. Alcançar um EBITDA no valor de -11.411.745€ em 2019

Page 98: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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f. Tomar novas medidas de gestão que possibilitassem atingir o

disposto na alínea anterior

g. Fazer uma gestão de tesouraria adequada, de forma a garantir

a não existência de saldos excessivos de dívidas, assim como

garantir a não persistência de dívida vencida a fornecedores.

Grau de execução dos objetivos definidos pelo acionista

O EBITDA atingido em 2019 foi de -26.233.532,63€, o que ficou aquém

do desejável, atendendo que o EBITDA em 2018 foi de -17.905.272€ e

a meta para 2019 era de -11.411.745€.

Desta forma o resultado de 2019 não foi invertido, nem o seu valor ne-

gativo foi diminuído até à meta definida, tendo mesmo sido agravado

face a 2018, que tinha sido de -17.561.362€.

Justificação dos desvios do executado face ao definido pelo acionista

O desvio resulta de:

• Produção abaixo do planeado, dadas as dificuldades em

assegurar os meios necessários:

• Obsolescência dos meios de produção, com paragens de

diversos equipamentos por avaria e outras ocorrências

• Indisponibilidade de profissionais em diversas valências

para prestar os cuidados de saúde necessários, com

destaque para a falta de médicos de diversas especialidades,

nomeadamente de Anestesiologia, implicando adiamento de

cirurgias programadas, impedindo o cumprimento dos níveis

de produção esperados, sem contudo permitir evitar custos

inerentes ao adiamento dessas cirurgias, com prejuízo da

eficiência operacional

• Incapacidade para conter gastos relativos a trabalho

extraordinário e outros de cariz remuneratório, que não

refletidas adequadamente nos orçamentos nem consideradas

no modelo de financiamento

• Indisponibilidade do principal cliente – o SNS – para refletir

em toda a extensão nos preços contratados uma evolução

unitária adequada à evolução dos gastos dos atos médicos

• A opção do acionista em resolver o subfinanciamento com

aumento do capital e não por dota-ção orçamental específica

para, por exemplo, investimento de reposição da capacidade

instala-da ou para financiar adequadamente esquemas

remuneratórios específicos que tornem atrati-vos os postos

de trabalho colocados a concurso, evitando que fiquem

desertos de candidatos.

Medidas de correção aplicadas ou a aplicar

A transformação em centro hospitalar universitário, ocorrida em

2017, permite almejar que os gastos inerentes ao caráter, de facto,

de hospital universitário – o curso de Medicina da UAlg já tem

uma década e o Hospital de Faro tem sempre respondido como

hospital universitário do respetivo curso, sem contudo ter sido

financiado para tal – passem efetivamente a ser financiados ade-

quadamente, como resulta de legislação recentemente aprovada.

A consolidação da departamentalização do CHUA, com a evolução

para centros de responsabilidade integrada, é também uma ferra-

menta para o desenvolvimento da gestão intermédia, com vista a

uma cultura de responsabilização perante resultados, para atingir

patamares mais elevados de eficiência no uso dos recursos.

O próprio modelo de financiamento e de contratualização carece

de aproximações à realidade operacional inerente ao SNS, nomea-

damente quanto às condições de funcionamento e articulação com

os cuidados de saúde primários de cada área de influência hospita-

lar, adequação das instalações e equipamentos de cada instituição

hospitalar face à respetiva missão e efetivo demográfico a servir,

distâncias aos hospitais de referência, entre outras. Contudo, por

não estarem estes aspetos ao alcance dos órgãos do CHUA, não

merece o modelo de financiamento e de contratualização aprecia-

ção específica no presente ponto do relatório.

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b) Execução do plano de atividades e orçamento para 2019Os documentos de base para o plano de atividades e orçamento

para 2019 do CHUA estão em consonância com o negociado e

contratado com o maior cliente do centro hospitalar, o SNS, num

quadro misto de relação fornecedor-cliente, tutelado-tutela e

gestor-acionista, em sede de contrato-programa plurianual, res-

petivos acordos modificativos anuais e suas adendas.

Princípios financeiros de referência

O orçamento é construído tendo por base as instruções emana-

das pela tutela setorial da saúde, nomeadamente nos “termos

de referência para contratualização hospitalar no SNS – con-

trato-programa 2019”, emanado pela Administração Central do

Sistema de Saúde, I. P. (ACSS).

Um dos princípios financeiros de referência é a sustentabilidade

económico-financeira da entidade, concretizada pela meta em

termos de EBITDA. Contudo, o CHUA não conseguiu atingir a

meta prevista na elaboração do orçamento, como apresenta a

Tabela VII.1.

Note-se que existem diferenças entre os valores constantes

na tabela acima e os apresentados na demonstração de fluxos

de caixa. Tais diferenças refletem as distintas perspetivas da

informação. A tabela acima apresenta gastos e rendimentos

económicos e a demonstração de fluxos de caixa espelha rece-

bimentos e pagamentos.

Os resultados obtidos decorrem de:

. Gastos superiores aos previstos

. Rendimentos abaixo do esperado.

De facto, os gastos operacionais foram superiores aos réditos,

pelo que o valor da atividade realizada, conjugada com o valor

de convergência, foram insuficientes para cobrir a despesa ge-

rada em 2019.

Conta 2019RDesvio 2019R/2019P

2019P€ %

EBITDA -26.233.533 -14.821.787 130% -11.411.745

Resultados operacionais -30.729.591 -14.769.305 93% -15.960.286

Gastos operacionais 241.985.722 13.514.044 6% 228.471.678

Rendimentos operacionais 211.256.131 -1.255.261 -1% 212.511.392

Res. líq. exerc. (ant. imp.) -30.721.284 -14.757.416 92% -15.963.868

Total gastos 242.456.780 13.875.889 6% 228.580.892

Total rendimentos 211.735.496 -881.528 0% 212.617.024

Tabela VII.1: grau de execução do orçamentoValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Rácio entre os gastos operacionais e o volume de negócios

Para efeitos do art.º 57.º da LOE (L 71/2018, 31.XII) e de acordo

com o n.º 1 do art.º 158.º do DLEO 2019 (DL 84/2019, 28.jun), que

estabelece as normas de execução do Orçamento do Estado para

2019, o rácio dos gastos operacionais sobre o volume de negó-

cios, como medida de eficiência aplicável ao setor empresarial do

Estado, deve ser igual ou inferior ao ocorrido em 2018.

O nível de gastos operacionais supera o volume de negócios,

situação claramente desadequada. Trata-se de algo recorrente

ao longo dos anos, podendo afirmar-se que se trata de uma

caraterística setorial, consequente das particularidades do mo-

delo de financiamento adotado e das opções gestionárias, que

interpretam o conflito entre as metas do contrato-programa e

as obrigações legais de serviço público inerentes a um hospital

integrado no SNS como devendo resultar no cumprimento das

obrigações de serviço público e não no estrito cumprimento do

contrato-programa.

2019RDesvio 2019R/2019P

2019PVariação 2019R/2018R

2018R€ % € %

Rácio dos gastos operacionais sobre o volume de negócios 1,16 1,07 1,12

Gastos operacionais 236.739.060 16.049.334 7% 220.689.726 15.471.525 7% 221.267.534

CMVMC 58.551.440 86.015 0% 58.465.426 -1.635.636 -3% 60.187.077

Fornecimentos e serviços externos 42.760.654 6.681.355 19% 36.079.299 4.603.267 12% 38.157.387

Gastos com pessoal 135.426.965 9.281.964 7% 126.145.001 12.503.895 10% 122.923.071

Remunerações fixas

Prestações de serviços - avenças

Trabalho extraordinário, suplementos e outras

CGA / Segurança Social e outras

Volume de negócios 204.123.631 -1.604.005 -1% 205.727.636 6.836.329 3% 197.287.301

Taxas moderadoras 2.509.813 -160.184 -6% 2.669.998 136.482 6% 2.373.331

Vendas 61.009 10.450 21% 50.559 -48.086 -44% 109.095

Prestações de serviços 155.284.689 -4.621.685 -3% 159.906.373 9.100.755 6% 146.183.933

Contrato-programa 147.710.590 -49.703.298 -25% 197.413.888 5.808.378 4% 141.902.213

Valor produção 134.642.423 -46.102.642 -26% 180.745.066 6.247.108 5% 128.395.315

Valor incentivos 7.175.995 -2.694.700 -27% 9.870.694 92.225 1% 7.083.770

Valor de internos 3.548.128 0 0% 3.548.128 96.392 3% 3.451.736

Valor de medicamentos de cedência gratuita 2.344.044 -905.956 -28% 3.250.000 -627.347 -21% 2.971.391

Outras entidades responsáveis 7.574.098 2.589.120 52% 4.984.978 3.292.378 77% 4.281.720

Transferências e subsídios correntes obtidos 46.268.120 3.167.413 7% 43.100.706 -2.352.823 -5% 48.620.942

Valor convergência 45.723.691 3.141.305 7% 42.582.386 -2.378.931 -5% 48.102.622

Outros 544.429 26.108 5% 518.320 26.108 5% 518.320

Tabela VII.2: rácio entre os gastos operacionais e o volume de negóciosValores: EUR e valores relativos.

Nota: O conceito de “gastos operacionais” nesta tabela responde às instruções sobre a elaboração dos Instrumentos Previsionais de Gestão - 2019“, da DGTF (CMVMC + FSE + Gastos com Pessoal) e difere do constante noutras tabelas ([em linha] < http://www.utam.pt/publicacoes/Instru%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20a%20elabora%C3%A7%C3%A3o%20dos%20IPG%202019%20das%20EPNR%20Of%C3%ADcio-Circular%205487%20de%2021NOV2018.PDF>.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Ao nível dos gastos operacionais, destacamos:

Fornecimento e serviços externos

A despesa com fornecimentos e serviços externos foi superior ao

previsto (+19%) devido ao crescimento da contratação de serviços

médicos especializados (avenças e empresas de cedência de profis-

sionais médicos) assim como dos serviços de vigilância e segurança.

O aumento de subcontratação ao exterior resulta do CHUA

ter uma elevada carência de profissionais médicos, a qual já é

crónica, a que acresce ter um parque de equipamento muito

envelhecido e obsoleto.

A consequência foi o recurso ao exterior para cumprir a ativi-

dade assistencial para responder às necessidades sentidas pela

população da área de referência e a que recorre ao CHUA para

atendimento de urgência.

Pessoal

Os gastos com pessoal em 2019 foram superiores ao planeado

(+7%), essencialmente resultante do aumento do trabalho “extraor-

dinário” ( justificado em parte por alterações normativas como por

exemplo a redução do período normal de trabalho de 40 para 35

horas semanais) noites e suplementos, subsídios de prevenção e

trabalho noturno, “descongelamentos” de carreiras, assim como

dos encargos associados a estes acréscimos.

Volume de negócios

O volume de negócios em 2019 foi superior ao de 2018 (+3%)

mas inferior ao esperado (-2%).

A não execução da totalidade dos rendimentos estimados quan-

to à Prestação de Serviços, está estritamente relacionada com a

atividade assistencial que não cresceu como orçamentado.

A redução verificada ao nível das vendas e prestações de servi-

ços, nomeadamente no que diz respeito ao contrato-programa,

resulta do não cumprimento das metas definidas ao nível da

atividade SNS, por diversas restrições, já amplamente identifica-

das noutros capítulos.

Nível de endividamento

Este tópico é analisado no ponto 3 deste capítulo.

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Conta 2019R Taxa de execução

Desvio 2019R/2019P2019P

Variação 2019R/2018R2018R

€ % € %

Total 1.328.479 72% -522.180 -28% 1.850.659 -3.161.061 -70% 4.489.540

Ativos fixos tangíveis 1.269.900 84% -248.686 -16% 1.518.586

Edificios e outras construções 0 0 0 -439.513 -100% 439.513

Equipamento básico 951.203 79% -249.928 -21% 1.201.131 -2.406.724 -72% 3.357.927

Equipamento administrativo 76.643 132% 18.522 32% 58.121 37.266 95% 39.377

Equipamento de transporte 0 0 0 0 0

Equipamento informático 242.054 105% 12.602 5% 229.452 -206.834 -46% 448.888

Outros investimentos 0 0% -29.882 -100% 29.882 -3.363 -100% 3.363

Ativos intangíveis 58.579 18% -273.494 -82% 332.073 -41.658 -42% 100.236

Software informático 58.579 18% -273.494 -82% 332.073 100.236

Tabela VII.3: grau de execução de investimentosValores: EUR e valores relativos.

Notas:2019P: previsto no plano de investimento; 2019R: evolução dos investimentos. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Investimento

Em finais de 2017 foi apresentado um plano de investimento no

valor de 9.633.860€. Em 2018 foi possível executar o montante

de 4.389.304€. Tal investimento tinha como objetivo dar res-

posta à necessidade de reabilitação e requalificação imediata

da infraestrutura física e tecnológica do CHUA, determinante

para o cumprimento da atividade assistencial contratualizada e

essencial para a criação das condições técnicas para a concreti-

zação do projeto de desenvolvimento desta unidade hospitalar.

Pretendia-se com os valores apresentados assegurar que o CHUA

se dotasse de equipamentos necessários e em estado de opera-

cionalidade adequada, modernos, fiáveis e eficientes, e não em

permanente risco de inoperacionalidade.

À semelhança de anos anteriores, o CHUA não teve um nível de

atividade e de eficiência que lhe permitisse libertar meios finan-

ceiros de exploração suficientes para autofinanciar o investimen-

to, razão pela qual não se concretizou a despesa de investimento

inicialmente prevista no plano apresentado à tutela.

Dado o histórico da instituição e as condicionantes conhecidas, pre-

via o plano de investimento a necessidade de obter financiamento

específico para a execução do mesmo, o que não veio a acontecer.

Ainda assim, em 2019, o CHUA realizou o investimento emer-

gente e urgente dentro das suas possibilidades e com recurso a

receitas próprias.

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c) Evidência do grau de execução do orçamentoO CHUA integra o chamado perímetro orçamental como entidade

pública reclassificada.

O orçamento do Estado para 2019 resulta da L 71/2018 (31.dez).

Importa referir que o princípio considerado no orçamento do

Estado é dos fluxos de caixa, não refletindo a realidade econó-

mico-financeira do CHUA. Assim, quando se analisa a despesa

e a receita, estamos na realidade a analisar pagamentos e

recebimentos, ocorrendo diferenças face à análise económica,

nomeadamente por aplicação do princípio da especialização do

exercício que não se encontra vertida na execução orçamental.

Despesa

Ao nível da despesa, os pagamentos atingiram o montante de

217.573.678€, ou seja o valor de receita cobrada foi utilizado para

o pagamento de montante de despesa, resultando um saldo de

gerência para 2020 de 1.686.713€, referente ao valor de caixa e

bancos à data de 31.dez.

Conta Pagamentos 19 Compromissos por pagar 19 Compromissos 19 orçamento - com-

promissos 19 Orçamento 19

Total 217.573.678 70.358.768 287.932.446 -65.395.303 222.537.143

Despesas com pessoal 135.426.965 1.276.225 136.703.190 -6.696.203 130.006.987

Aquisição de bens e serviços 79.062.427 67.751.688 146.814.115 -57.405.147 89.408.968

Juros e outros encargos 47.878 0 47.878 36.895 84.773

Transferências correntes 0 0 0 0 0

Outras despesas correntes 361.632 191.828 553.460 -191.826 361.634

Aquisição de bens de capital 2.674.776 1.139.027 3.813.803 -1.139.022 2.674.781

Ativos financeiros 118 866 0 118 866 0 118 866

Tabela VII.4: grau de execução de despesasValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Receita

Ao nível da receita, o CHUA registou a cobrança de 218.911.410€.

Tal como já referido, os desvios verificados resultam da não

execução dos proveitos estimados, facto que está estritamente

relacionada por um lado com a atividade assistencial que não

cresceu como esperado (-1.070.247€) em sede de elaboração do

orçamento, e, por outro lado, por receita emitida e não cobrada

no valor de 2.713.410€.

A redução verificada ao nível das vendas e prestações de serviços,

quando comparado com o contrato-programa, resulta do não

cumprimento das metas definidas ao nível da atividade SNS (con-

trato-programa), por diversas restrições, amplamente referidas

neste relatório.

Conta Por cobrar 19 Taxa de execução 19 Cobrada 19 Emitida 19 Emitida

orçamentada 19Orçamento de

receita 19

Total 2.713.410 98% 218.911.410 221.624.820 -1.070.247 222.695.067

Taxas, multas e outras penalidades 98.966 70% 2.407.029 2.505.995 -934.186 3.440.181

Transferências correntes 575 87% 959.862 960.437 -146.647 1.107.084

Venda de bens e serviços correntes 5.074.865 99% 210.051.781 215.126.646 2.641.487 212.485.159

Outras receitas correntes -66.132 61% 264.842 198.710 -236.037 434.747

Venda de bens de investimento 0 0 0 0 0

Transferências de capital 0 0 0 0 0

Passivos Financeiros -2.276.478 100% 4.951.586 2.675.108 -2.276.478 4.951.586

Saldo de Gerência anterior -118.386 100% 276.310 157.924 -118.386 276.310

Tabela VII.5: grau de execução de receitasValores: EUR e valores relativos.

Nota: taxa de execução: cobrada face à orçamentada.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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2. Gestão do risco financeiroO CHUA, enquanto entidade pública empresarial reclassificada, tem

regras apertadas e diversos constrangimentos do ponto de vista

financeiro, não tendo recorrido a qualquer tipo de financiamento.

Em 2019, não houve qualquer acréscimo de endividamento.

Os encargos encontram-se associados ao único financiamento

existente, contratado ainda antes do atual centro hospitalar, no

âmbito do ex-CHBA. Este financiamento encontra-se na sua reta

final (terminando em 2020), tendo um valor reduzido, gerando,

progressivamente, encargos de menor montante, conforme pode-

mos verificar na tabela seguinte.

3. Limite de crescimento do endividamento

Rubrica 2019Variação 19/18

2018Valor %

Financiamentos obtidos (Correntes e Não Corrrentes) 35.022 -34.502 -50% 69.524

… dos quais, concedidos pela DGTF 0 0 0

Aumentos de Capital por dotação 0 0 0

Aumentos de Capital por conversão de créditos 0 0 0

Endividamento Ajustado 0 0 0

Tabela VII.7: limite de crescimento do endividamentoValores: EUR e valores relativos.

Nota: a tabela apresenta o previsto no n.º 1 do art.º 45.º da L 42/2016 (28.dez) - Lei do Orça-mento do Estado para 2017 - e usando o formulário constante no OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Anos 2019 2018

Encargos financeiros (€) 524 756

Tabela VII.6: evolução dos encargos financeirosValores: EUR.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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4. Prazo Médio de PagamentoA divulgação da evolução do prazo médio de pagamento (PMP)

a fornecedores responde ao estipulado na RCM 34/2008 (22.fev),

com a alteração do D 9870/2009 (13.abr). Há ainda a referir o DL 65-

A/2011 (17.mai), que define o conceito de atraso nos pagamentos e

exige a explicitação de estratégia adotada para a sua diminuição.

O prazo médio de pagamento no CHUA em 2019, como podemos

verificar na tabela abaixo, diminuiu doze dias no pagamento a

credores, face a 2018.

O CHUA apresenta PMP superior a 60 dias.

No cumprimento do n.º 2, art.º 26.º, DL 84/2019 (28.jun) - DLEO

2019 - a lista de dívidas certas, líquidas e exigíveis há mais de

30 dias consta no sítio em linha do CHUA, disponível [em linha]

<http://www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-divulga-

cao-obrigatoria/dividas-a-fornecedores/>.

O valor das dívidas vencidas por antiguidade, conforme mostra a

Tabela VII.9, tem o registo contabilístico correspondente nas sub-

contas adequadas do plano de contas em uso.

O acréscimo de dívidas resulta em especial da assunção de dívida

antiga e de elevado montante (6.287.129€) perante o IPST, que

apenas se encontrava especializada e que após a eliminação das

referidas divergências, foi assumida e registada a 31.dez.2018,

estando a ser regularizada em pagamentos faseados, no cumpri-

mento de acordo entre as partes.

PMP 2019Variação 19/18

2018 2017 2016 2015 2014Dias %

Prazo médio de pagamento (dias) 144,73 -11,74 -7,50% 156,47 143,63 89,02 129,44 257,53

Tabela VII.8: evolução do prazo médio de pagamentoValores: dias e valores relativos.

Nota: valores atualizados e em coerência com os da ACSS.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Rubrica, 2019 0-90 diasValor das dívidas vencidas - art.º 1.º, DL 65-A/2011

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Total 21.175.114 4.820.300 8.359.202 1.995.438 12.452.666

Aquisição de bens e serviços 20.747.403 4.637.024 7.850.575 865.905 6.579.347

Aquisição de capital 427.711 183.276 508.627 1.129.533 5.873.318

Rubrica, 2018 0-90 diasValor das dívidas vencidas - art.º 1.º, DL 65-A/2011

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Total 10.985.348 813.025 3.228.926 4.510.943 1.881.298

Aquisição de bens e serviços 10.600.596 803.841 3.216.663 4.510.943 1.860.401

Aquisição de capital 384.753 9.184 12.263 0 20.897

Rubrica, 2017 0-90 diasValor das dívidas vencidas - art.º 1.º, DL 65-A/2011

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Total 12.959.272 1.096.585 1.360.448 1.130.207 1.877.562

Aquisição de bens e serviços 11.987.938 1.096.585 1.360.448 1.130.207 1.860.401

Aquisição de capital 971.334 0 0 0 17.161

Tabela VII.9: dívidas vencidasValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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5. Cumprimento de recomenda-ções do acionistaO presente ponto dá conta das recomendações do acionista emi-

tidas pela aprovação do relatório de gestão e contas.

Desconhecem-se os despachos de aprovação dos relatórios de

gestão e contas dos anos de 2013 (ano de criação do centro hos-

pitalar) e seguintes.

Desde 2017, o CHUA procurou responder à UTAM / DGTF, tendo

sido corrigidas lacunas nos documentos de gestão, nomeada-

mente aos relatórios de governo societário, tendo sido o CHUA

informado de estarem capazes de merecerem aprovação pelo

acionista o relato dos anos de 2016, 2017 e 2018.

As recomendações do acionista ocorrem através de diploma

legal, despachos da tutela e, principalmente, em sede de contra-

to-programa, acordos modificativos, adendas e outras alterações

ao mesmo, conforme se demonstra, detalha e explica noutros

capítulos do presente documento.

6. Remuneraçõesa) Órgãos sociaisApresentamos mais à frente, inserido na resposta ao Apêndice 1,

as tabelas solicitadas.

b) Auditor externoCom vista a confirmar a aplicação das orientações relativas às re-

munerações vigentes em 2019, notamos que foram cumpridas as

obrigações relativas aos mesmos, contudo as tabelas serão apre-

sentadas mais à frente, nomeadamente no Apêndice 1 deste Anexo.

c) Restantes trabalhadoresForam cumpridas as disposições legais aplicáveis ao processa-

mento remuneratório no CHUA, incluindo as normas que regem

as valorizações remuneratórias (art.º 16.º, L 71/2018, 31.dez).

7. Aplicação do disposto nos artigos 32.º e 33.º do EGP

a) No que refere à utilização de cartões de crédito ou outrosNão foram utilizados cartões de crédito e outros instrumentos de

pagamento por gestores públicos tendo por objeto a realização

despesas ao serviço da empresa.

b) No que refere ao reembolso de quaisquer despesas de representação pessoalNão foi realizado qualquer reembolso a gestores públicos refe-

rente a despesas no âmbito do conceito de despesas de repre-

sentação pessoal como aliás, preceitua o normativo legal.

c) No que refere a despesas associadas a comunicaçõesDe referir que não existem despesas relacionadas com comunica-ções, incluindo telefone móvel, telefone domiciliário e internet a qualquer órgão de gestão.

d) No que refere a despesas de combustível e portagensAs viaturas do parque automóvel do CHUA são utilizadas indis-tintamente pelos membros do órgão de gestão e pelos profissio-nais, sendo estas afetas conforme as necessidades.

Pelo exposto, não existem elementos que permitam o preenchi-mento de tabela relativa às despesas com combustível, portagens e outras inerentes especificamente a este órgão ou aos seus membros.

8. Despesas não documentadas ou confidenciaisO n.º 2 do art.º 16.º do RJSPE (DL 133/2013, 03.out) e do art.º 11.º do EGP e sucessivas alterações, na sua atual redação, dada pelo DL 39/2016 (28.jul), proíbe despesas não documentadas ou confidenciais.

O CHUA não efetuou qualquer despesa dessa natureza, o que pode ser verificado na conta de gerência da entidade.

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9. Remunerações pagas a mulheres e homensNo que concerne à elaboração e divulgação de relatório sobre

remunerações pagas a mulheres e homens, conforme determina

o n.º 2 da RCM 18/2014 (07.mar):

• As remunerações pagas a mulheres e homens são as previstas

na legislação das próprias carreiras, obedecendo às tabelas

em vigor, não havendo assim qualquer discriminação ou

diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.

10. Prevenção da corrupçãoNo que concerne à elaboração e divulgação de relatório anual

sobre prevenção da corrupção:

• Não existe política ou plano) refletido, explicito e

documentado

• A ação e resultados estão aquém do esperado, conforme

documenta o relatório de governo societário e outras secções

do presente documento

• Contribui para o estado desta área as frequentes alterações

orgânicas ocorridas desde 2013

• Assim como o desinteresse do órgão de gestão por esta área

• Em 2019, foi elaborado Relatório do Exercício anual de

autoavaliação e Gestão do Risco

• O conteúdo deste documento pode ser uma boa base para,

partindo dos (poucos) riscos identificados que podem ser são

riscos de corrupção e de tentativas de suborno, levar o Conselho

de Administração defina para cada risco a ação a tomar.

11. Contratação Públicaa) Modo como foram aplicadas as normas de contratação públicaAo CHUA é aplicável a legislação nacional e comunitária que

regula justamente a matéria da contratação pública e a Lei dos

Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA).

Em 2019, as regras e princípios que disciplinam a contratação pú-

blica foram observados, nomeadamente o Código dos Contratos

Públicos (CCP).

b) Procedimentos internos instituídosA realização de despesa tem procedimentos definidos, realizados

pelos diversos serviços envolvidos, com destaque para os Servi-

ços Financeiros e o Serviço de Aprovisionamento.

Existe segregação de funções, e cumpre-se na íntegra a segrega-

ção de funções envolvida nessa matéria.

O Serviço de Aprovisionamento tem entre os seus profissionais

pessoas experientes, especializadas mas com suficiente poliva-

lência que lhes permite determinar o procedimento adequado, a

cada caso concreto, e a executá-lo eficientemente.

Tais procedimentos incluem também o recurso do CHUA aos Ser-

viços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e aos respetivos

Acordos-Quadro (AQ) previamente à aquisição, entre outros, de

medicamentos e de material de consumo clínico, optando-se pela

compra pelo catálogo disponibilizado quando adequado.

c) Atos ou contratos celebrados com valor superior a cinco milhões de eurosTodos os contratos cujo valor legalmente determina a fiscalização

prévia do Tribunal de Contas, foram devidamente chancelados

pelo supremo órgão de fiscalização da despesa pública, obtendo

o visto ou a declaração de conformidade.

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12. Adesão ao sistema nacional de compras públicas (SNCP)O CHUA recorreu à informação dos Serviços Partilhados do

Ministério da Saúde (SPMS) e aos respetivos Acordos-Quadro

previamente à aquisição, entre outros, de medicamentos e de

material de consumo clinico, e efetuou as compras através do

Catálogo disponibilizado.

Pretendeu assim o CHUA beneficiar das mais-valias que pudes-

sem concorrer para uma melhoria dos resultados em matéria de

aquisições públicas e, concomitantemente, no integral cumpri-

mento das determinações legais e superiores.

13. Redução de gastos operacionaisO art.º 158.º, DL 84/2019, 28.jun (DLEO 2019 – normas de execu-

ção do orçamento de Estado), determina, para 2019, um conjunto

de metas tal como se identifica na tabela seguinte de aplicação ao

Setor Empresarial do Estado, onde se inclui o CHUA.

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E., na sua ação,

pública, prossegue uma política de otimização da estrutura de

gastos operacionais que promova o equilíbrio dos seus resulta-

dos. Contudo e de acordo com os esclarecimentos referidos ao

longo deste relatório, ainda não foi possível concretizá-lo, como

é observável na tabela seguinte.

2019R Meta 2019Avaliação

2018RValor Cumpre?

Rácio gastos operacionais / volume de negócios 1,16 <= 2018 -0,04 Não 1,12

Gastos operacionais com pessoal, corrigidos dos encargos decorrentes das indemnizações por rescisão, da aplicação do disposto no art.º 21.º, L 42/2016 (28.dez), e das valorizações remuneratórias nos termos do disposto na LOE

135.426.965 = 2018 -12.503.895 Não 122.923.071

Gastos com deslocações e alojamento (FSE) 30.480 = 2018 14.303 Sim 44.783

Gastos com ajudas de custo (gastos c/ pessoal) 119.949 = 2018 -8.013 Não 111.936

Gastos com as viaturas 169.627 = 2018 -6.302 Não 163.325

Estudos, pareceres, projetos e consultoria 0 = 2018 0 Sim 0

EBITDA -26.233.533 = -11411745 -26.233.533 Não -17.561.362

Tabela VII.10: metas de eficiência interna e sustentabilidade económico-financeiraValores: EUR e valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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14. Princípio da unidade de tesouraria do EstadoO CHUA, para o período em análise não efetuou qualquer aplica-

ção financeira.

Os pagamentos/recebimentos são essencialmente efetuados por

recurso aos serviços bancários disponibilizados pela Agência de

Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E. (e ex-Insti-

tuto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P.).

Assim, a atuação do CHUA carateriza-se por:

• Indicar sempre o IBAN das contas abertas no IGCP para

recebimento de verbas de clientes/entidades externas via

transferência bancária

• Depositar de imediato na conta do IGCP, através de depósito

externo, os montantes recebidos em numerário ou cheque,

provenientes da cobrança das taxas moderadoras e de faturas

emitidas e entregues na Tesouraria diariamente.

Pese embora, as ações acima descriminadas, existem ainda alguns

serviços bancários relativamente aos quais o CHUA recorre a duas

entidades bancárias comerciais, a saber:

• Caixa Geral de Depósitos: devido ao empréstimo bancário

herdado do extinto CHBA. Dado que o atual CHUA passou a

integrar o chamado “perímetro orçamental”, foi efetuado um

pedido de exceção da unidade de tesouraria para a conta em

causa, tendo sido devidamente autorizado pelo D 918/2016

do Secretário de Estado Adjunto do Tesouro e das Finanças

• Caixa Geral de Depósitos: para depósito de vales postais,

recebidos para pagamento das taxas moderadoras.

O IGCP não presta o serviço necessário, nem oferece

qualquer solução que evite o levantamento dos valores por

funcionários

• O CHUA encerrou a conta no Santander Totta em 2019 e

encerrou a conta no Novo Banco no início de 2020, dado que

apenas serviam para utilização de terminais de pagamento

automático (TPA), e o CHUA já efetuou o procedimento e

assinou os protocolos com o IGCP para a transferência dos

terminais, estando assegurado o integral cumprimento do

Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado ao utilizar

apenas o IGCP.

Em 2019 o CHUA não recebeu qualquer valor referente a juros

bancários.

Banca comercial *2019 2018

2019T1 2019T2 2019T3 2019T4 2018T1 2018T2 2018T3 2018T4

Juros auferidos ** 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 54.636 81.020 49.558 5.224 468.622 109.930 310.899 8.469

Caixa Geral de Depósitos, SA 50.270 76.408 44.946 5.032 22.653 46.182 54.384 8.303

Santander Totta, SA 3.296 3.543 3.543 0 220.060 28.204 135.804 96

Novo Banco, SA 1.070 1.070 1.070 193 225.909 35.545 120.710 70

Tabela VII.11: montantes devidos/entregues ao EstadoValores: EUR.

Notas: * instituição onde se encontram as disponibilidades ou aplicações financeiras; ** juros auferidos (em termos acumulados, desde 01.jan) de todas as aplicações financeiras.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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15. Auditorias conduzidas pelo TdCNos últimos três anos (2017, 2018 e 2019) não se verificou qual-

quer auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas ao CHUA.

16. Informação divulgada no portal da DGTFA Tabela VII.12 indica a informação divulgada no sítio em linha

na internet do SEE (portal da DGTF), <http://www.dgtf.pt/sec-

tor-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas/

entity/centro-hospitalar-universitario-do-algarve-epe>, confor-

me verificado na data mencionada na tabela abaixo.

Informação a constar no sítio em linha na internet do SEE, 2018Divulgação

ComentáriosS / N / N.A. Data atualização

Estatutos S 08.mai.2018 Atual

Caracterização da empresa S 03.fev.2020 Atual

Função de tutela e accionista S 03.fev.2020 Atual

Modelo de governo / membros dos órgãos sociais: S 03.fev.2020

Atual

Identificação dos órgãos sociais S 03.fev.2020

Estatuto remuenratório fixado S 03.fev.2020

Divulgação das remunerações auferidas pelos órgãos sociais S 03.fev.2020

Identificação das funções e responsabilidades dos membros do conselho de administração S 03.fev.2020

Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos órgãos sociais S 03.fev.2020

Esforço financeiro público S 03.fev.2020 Atual

Ficha síntese S 03.fev.2020

Atual

Informação financeira histórica e atual S 03.fev.2020

Princípios de bom governo: S -

Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita S -

Transações relevantes com entidades relacionadas S -

Outras transações S -

Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios: S -

Económico S -

Social S -

Ambiental S -

Avaliação do cumprimento dos princípios de bom governo S -

Código de ética S 16.abr.2019 Atual

Tabela VII.12: informação divulgada no portal da DGTFValores: estado e datas.

Fontes: DGTF: Sector empresarial do Estado: informações sobre empresas, [em linha] <http://www.dgtf.pt/sector-em-presarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas/entity/centro-hospitalar-universitario-do-algarve-epe>, CHUA: informação de gestão e transparência [em linha] <http://www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-divulga-cao-obrigatoria/> e governo societário <http://www.chualgarve.min-saude.pt/principios-do-bom-governo/>, Gabinete de Comunicação e Relações Exteriores e Diretor Financeiro do CHUA.

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Apêndice 1Inexistindo indicação mais recente, responde a presente secção ao apêndice 1 ao anexo

do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF, destinado às EPE do setor da saúde, que solicita

informação relativa aos órgãos sociais do CHUA, conforme se apresenta nesta e em

páginas seguintes.

A informação requerida refere-se aos montantes e outras informações relativas à re-

muneração anual de cada membro dos órgãos sociais e demais membros identificados.

1. Conselho de administração

Mandato(Início-Fim) Cargo Nome

Designação OPRLO (2)N.º de

mandatosForma (1) Data Sim / Não Entidade de origem

Entidade pagadora

(O/D)

2017-19 Presidente Ana Paula Pereira Gonçalves

RCM 126/ 2017 11.set.2017 1

2017-19 Vogal executivo - diretor clínico

Mahomede Aíde Ibraimo Americano

RCM 126/ 2017 11.set.2017 Sim CHUA O e D (é a

mesma) 1

2017-19 Vogal executivo Hugo Miguel Guerreiro Nunes

RCM 126/ 2017 11.set.2017 1

2017-19 Vogal executiva Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão

RCM 126/ 2017 11.set.2017 2

2017-19 Vogal executiva - enfermeira diretora

Maria Filomena do Rosário Rafael Martins

RCM 126/ 2017 11.set.2017 1

Tabela VII.13: conselho de administração: designação dos membrosValores: n. a.

Nota: (1) A designação ocorre por resolução do conselho de ministros; (2) Opção pela remuneração do lugar de origem (n.º 8, art.º 28.º, EGP); [O]rigem / [D]estino. Fonte: SGRH e RCM 126/2017 (11.IX).

Membro do C. A. (nome), 2019 Acumulação de funções

Entidade Função Regime

Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão Estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público Docência Público ou privado

Mahomede Aíde Ibraimo Americano

Estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público Docência Público ou privado

No estabelecimento de saúde (CHUA) Atividade médica assistencial Público

Tabela VII.14: conselho de administração: acumulação de funções dos membrosValores: n. a.

Fonte: SGRH, RCM 126/2017 (11.IX) e D 9878/2017 (15.XI).

A Tabela VII.15 apresenta a remuneração mensal dos membros do conselho de adminis-

tração em 2019, sendo estas fixadas tendo em conta a RCM 18/2012 (21.fev), atendendo à

classificação do CHUA com base na RCM 36/2012 (26.mar) e as suas sucessivas alterações,

constantes na RCM 97/2012 (21.nov), RCM 45/2013 (19.jul) e RCM 48/2013 (29.jul).

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Membro do CA (nome), 2019

EGP

Fixado (S/N) Classificação (A/B/C)Remuneração mensal bruta (€)

Vencimento mensal Despesas representação

Total 21.495 8.172

Ana Paula Pereira Gonçalves S B (85%) 4.864 1.946

Mahomede Aíde Ibraimo Americano S B (85%) 4.957 1.557

Hugo Miguel Guerreiro Nunes S B (85%) 3.891 1.557

Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão S B (85%) 3.891 1.557

Maria Filomena do Rosário Rafael Martins S B (85%) 3.891 1.557

Tabela VII.15: conselho de administração: remuneração mensal dos membrosValores: EUR.

Fonte: SGRH, RCM 18/2012 (21.II), RCM 36/2012 (26.III), RCM 97/2012 (21.XI), RCM 45/2013 (19.VII) e RCM 48/2013 (29.VII).

Membro do CA (nome)Remuneração anual, 2019

Fixa * (1) Variável (2) ** Valor bruto (3) = (1) + (2)

Reduções remuneratórias *** (4)

Valor bruto final (5) = (3) - (4)

Total 396.759 7.826 404.585 16.480 388.105

Ana Paula Pereira Gonçalves 91.449 0 91.449 4.572 86.877

Mahomede Aíde Ibraimo Americano 88.074 7.826 95.900 934 94.966

Hugo Miguel Guerreiro Nunes 73.160 0 73.160 3.658 69.502

Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão 70.917 0 70.917 3.658 67.259

Maria Filomena do Rosário Rafael Martins 73.160 0 73.160 3.658 69.502

Tabela VII.16: conselho de administração: remuneração anual dos membrosValores: EUR.

Notas: * remuneração base + despesas de representação + subsídios de férias e de natal; ** atividade médica assistencial (D 9878/2017, 15.XI); *** redução prevista no art.º 12.º, L 12-A/2010 (30.VI). Fonte: SGRH.

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

Membro do CA (nome)

Benefícios sociais (€), 2019

Subsídio de refeição Regime de proteção social Encargo anual seguro

de saúde

Encargo anual seguro

de vida

Outros

Valor / dia Montante pago ano Identificar Encargo

anual Identificar Valor

5.476 90.316

Ana Paula Pereira Gonçalves 4,77 1.049 Seg. Social 20.633 0 0

Mahomede Aíde Ibraimo Americano 4,77 1.183 CGA e ADSE 20.696 0 0

Hugo Miguel Guerreiro Nunes 4,77 1.068 Seg. Social 16.507 0 0

Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão 4,77 1.088 Seg. Social 15.974 0 0

Maria Filomena do Rosário Rafael Martins 4,77 1.088 CGA e ADSE 16.507 0 0

Tabela VII.17: conselho de administração: benefícios sociais dos membrosValores: EUR.

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

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Relativamente aos encargos com viaturas, cumpre informar que o CHUA não dispõe

de viaturas afetas aos membros do conselho de administração ou que são utilizadas

em serviço pelos membros do conselho de administração. Estes utilizam as viaturas do

CHUA, que são utilizadas e partilhadas diariamente por outros profissionais da entidade

no âmbito das necessidades resultantes da atividade.

Pelo exposto, não ocorreram encargos para o CHUA relativamente aos encargos

com viaturas.

Membro CA

Gastos anuais associados a viaturas (€) 2019

Plafond Mensal Definido Viatura

Com-bustível Portagens

Outras Reparações Seguro IUC

Total 0 - 0 0 0 0 0

Ana Paula Pereira Gonçalves 0 - 0 0 0 0 0

Hugo Miguel Guerreiro Nunes 0 - 0 0 0 0 0

Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão 0 - 0 0 0 0 0

Mahomede Aíde Ibraimo Americano 0 - 0 0 0 0 0

Maria Filomena do Rosário Rafael Martins 0 - 0 0 0 0 0

Restantes Membros*

Tabela VII.18: conselho de administração: gastos anuais associados a viaturasValores: EUR.

Fonte: SGRH.

Cumpre informar que não ocorreram encargos para o CHUA relativamente aos gastos

com deslocações em serviço.

Membro do CA (nome)

Gastos anuais associados a deslocações em serviço (€), 2019

Deslocações em serviço

Gastos com alojamento Ajudas de custo

OutrasGastos totais com

viagensIdentificar Valor

0 0 0 0 0

Ana Paula Pereira Gonçalves 0 0 0 - 0 0

Mahomede Aíde Ibraimo Americano 0 0 0 - 0 0

Hugo Miguel Guerreiro Nunes 0 0 0 - 0 0

Helena Cristina Gil Cardeira Santos Leitão 0 0 0 - 0 0

Maria Filomena do Rosário Rafael Martins 0 0 0 - 0 0

Tabela VII.19: conselho de administração: gastos anuais associadas a deslocações em serviçoValores: EUR.

Fonte: SGRH

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2. FiscalizaçãoO órgão social de fiscalização do CHUA é o conselho fiscal, contando ainda com um

revisor oficial de contas (ROC) ou uma sociedade de revisores oficiais de contas (SROC)

que não seja membro daquele órgão social.

Esta estrutura decorre da publicação do DL 18/2017 (10.fev), com a aplicação conjugada

de diversos outros dispositivos legais, com destaque para o DL 148/2015 (09.set), a L

148/2015 (09.set) e o CSC.

Conselho fiscal

Mandato(Início-Fim) Cargo Nome

Designação Estatuto remuneratório

fixado mensal (€)N.º de mandatos

Forma (1) Data

2017-19 PresidenteOscar Manuel Machado de Figueiredo

D SET e SES 28.nov.2017 1362 1

2017-19 VogalPaulo José Lourenço Tovar de Morais

D SET e SES 28.nov.2017 1022 1

2017-19 Vogal Marlene Lopes Fernandes D SET e SES 28.nov.2017 1022 1

2017-19 Vogal suplenteMaria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes

D SET e SES 28.nov.2017 0 1

Tabela VII.20: conselho fiscal: designação e remuneração mensal dos membrosValores: n. a.

Nota: (1) A designação ocorre por despacho conjunto dos membros do Governo com as áreas da saúde e das finanças.

Fonte: SGRH e D SET e SES (28.XI.2017).

Membro do CF (nome)Remuneração anual, 2019

Fixa (1) Variável (2) Valor bruto (3) = (1) + (2)

Reduções remuneratórias (4)

Valor bruto final (5) = (3) - (4)

Total 47.671 0 47.671 0 47.671

Oscar Manuel Machado de Figueiredo 19.068 0 19.068 0 19.068

Paulo José Lourenço Tovar de Morais 14.301 0 14.301 0 14.301

Marlene Lopes Fernandes 14.301 0 14.301 0 14.301

Maria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes

0 0 0 0 0

Tabela VII.21: conselho fiscal: remuneração anual dos membrosValores: n. a.

Fonte: SGRH

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Membro do CA (nome)

Gastos anuais associados a deslocações em serviço (€), 2019

Deslocações em serviço

Gastos com alojamento Ajudas de custo

OutrasGastos totais com viagensIdentificar Valor

0 0 2.043 0 2.043

Oscar Manuel Machado de Figueiredo 0 0 994 - 0 994

Paulo José Lourenço Tovar de Morais 0 0 850 - 0 850

Marlene Lopes Fernandes 0 0 199 - 0 199

Maria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes 0 0 0 - 0 0

Tabela VII.22: conselho fiscal: gastos anuais associadas a deslocações em serviçoValores: n. a.

Fonte: SGRH

Auditor externoA auditoria externa à prestação de contas é obrigatória e no caso da CHUA, implica a

existência de Revisor Oficial de Contas (ROC) ou de Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas (SROC). O auditor externo analisa as contas do período com vista à sua certifica-

ção e acompanha a atividade a atividade do CHUA durante o período de relato.

O CHUA conta com a Sociedade de Revisores Oficiais (SROC) de Contas Isabel Paiva, Mi-

guel Galvão & Associados, SROC, Lda. pessoa coletiva n.º 502 315 399, n.º 64, registada

na CMVM com o n.º 20161400, representada pelo sócio João Miguel Pinto Galvão, inscri-

to na OROC com o n.º 587, nomeada pelo Despacho Conjunto do Ministério das Finanças

e do Ministério da Saúde (12.jul.2018), para o triénio 2017-19, e ainda em funções na

presente data, como auditor externo.

A remuneração ficou definida no referido despacho conjunto para a Revisão e Certifi-

cação Legal de Contas, com os honorários anuais de 30.000,00€ (trinta mil euros) onde

inclui as despesas de transporte e alojamento.

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Apêndice 2Inexistindo indicação mais recente, responde a presente secção ao apêndice 2 ao anexo

do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF, destinado às EPE do setor da saúde, que solicita

informação relativa ao nível de cumprimento da produção SNS prevista no contrato-pro-

grama para o período relatado.

A informação requerida refere-se ao volume e valor por linha de atividade.

A fonte é o relatório “estimativa de proveitos” do SICA.

É solicitada também informação relativa ao cumprimento das metas constantes no

contrato-programa para:

• Os indicadores de acesso

• O desempenho assistencial

• O desempenho económico-financeiro

• Os indicadores regionais definidos.

A fonte é o relatório “índice de desempenho global” do SICA.

É ainda solicitada informação sobre a execução financeira em sede de contratos-programa:

• Relativamente ao ano de 2019

• Relativamente a anos anteriores com faturação por validar ou encerrar a 31.dez.2019

• Relativamente a anos encerrados mas para os quais subsistem valores por regularizar.

Contrato-programa (ano) Total do contrato

"Valor faturado (de acordo com estimativa de proveitos) (1)"

Acréscimo registado [2]

Adiantamentos recebidos (3) Saldo: (1) + [2] - (3)

2019 197.413.888 188.148.119 5.737.117 192.265.965 1.619.271

2018 194.876.754 180.571.506 9.433.329 193.563.054 -3.558.220

2017 191.450.214 160.937.326 20.174.577 186.941.280 -5.829.376

Tabela VII.23: execução financeira do contrato-programaValores: EUR.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

A Tabela VII.24 apresenta a faturação líquida emitida, e os respetivos saldos devedores

e credores superiores a cem mil euros, do CHUA com entidades do SNS, a 31.dez.2019.

Entidades terceira NIF Faturação emitida em 2019 Saldo devedor em 31.dez.2019

Saldo credor em 31.dez.2019

ARS Algarve, IP 503.148.709 3.489.910 11.011.687 0

ACSS, IP 508.188.423 138.792.563 0 -4.534.758

Tabela VII.24: faturação líquida emitida, saldos devedores e credores, com entidades do SNSValores: EUR.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Apêndice 3O apêndice 3 ao anexo do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF – que, como foi explicado,

adotamos por inexistir orientação mais recente – destinado às EPE do setor da saúde,

solicita informação sistematizada quanto ao cumprimento das orientações legais.

Para melhor legibilidade e fluidez, opta-se por partir em diversas tabelas o quadro pretendido

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / N.A.

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Objectivos de Gestão, 2019

Diminuir em 2019 o resultado negativo de 2018 ou invertê-lo N

2018= -22.860.750€;

2019= --30.781.477€

"VII. Anexo I 1. a) (tabela -, Anexo I 1b. Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento)"

Cumprir o contrato-programa e o acordo modificativo e demais documentos aplicáveis para 2019

N 99%

"V. Desempenho Contrato-programa (Tabelas 25, Tabela 26 e texto adjacente) Anexo I 1a. Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento"

Tabela VII.25: cumprimento das orientações legais: objetivos de gestãoValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais Cumprimento S / N / N.A.

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Metas a atingir constantes no "PAO" 2019 % cumprimento justificar desvios

Gastos globais horas extraordinárias N Foi ultrapassado em 1.973.664€

Anexo I - Ponto 1 - Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento

Prestação de serviços médicos empresa N Foi ultrapassado em 2.678.648€

Anexo I - Ponto 1 - Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento

Gastos com despesas de Comunicação N Foi ultrapassado em 24.390€

Anexo I - Ponto 13 - Redução de gastos operacionais

Gastos com despesas de Deslocação S Redução de 14.303€ (-32%) Anexo I - Ponto 13 - Redução de gastos operacionais

Gastos com despesas de Ajudas de Custos N Foi ultrapassado em 8.013€ Anexo I - Ponto 13 - Redução de gastos operacionais

Gastos com despesas de Alojamento S O CHUA não efetua esse tipo de despesas

Anexo I - Ponto 13 - Redução de gastos operacionais

Gastos com despesas de frota automóvel N Foi ultrapassado em 6.302€ Anexo I - Ponto 13 - Redução de gastos operacionais

Gastos com despesas com Estudos, Pareceres, Projetos e Consultoria S O CHUA não efetua esse

tipo de despesasAnexo I - Ponto 13 - Redução de gastos operacionais

Princípios financeiros de referência N EBITDA negativo de 26.233.533€

Anexo I - Justificação dos desvios do executado face ao definido pelo acionista

Investimento N Inferior ao programado na ordem dos 28% Anexo I- Tabela 3, com detalhe para a justificação

Gastos com pessoal N Gastos superiores ao estimado na ordem dos 7%. Anexo I - Tabela 4

Tabela VII.26: cumprimento das orientações legais: metas do plano e orçamento 2019Valores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Grau de execução do orçamento carregado no SIGO/SOE, 2019 N 98% Anexo I - Tabelas 21 e 22 - Evidência do grau de

execução do Orçamento

Tabela VII.27: cumprimento das orientações legais: execução orçamentalValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Gestão do Risco Financeiro, 2019 S 0% Em 2019 o CHUA não efectuou qualquer empréstimo bancário ou outro dessa natureza

Tabela VII.28: cumprimento das orientações legais: risco financeiroValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Limites de Crescimento do Endividamento, 2019 S 0%

Em 2019 não houve crescimento dos limites de endividamento dado que não foi contraido qualquer empréstimo bancário ou outro dessa natureza

Tabela VII.29: cumprimento das orientações legais: endividamentoValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Evolução do PMP a fornecedores, 2019 S Diminuição do PMP em 11,3 dias Anexo I - Tabela 25: Prazo médio de pagamento

Tabela VII.30: cumprimento das orientações legais: prazo médio de pagamentoValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Divulgação dos atrasos nos pagamentos ("arrears"), 2019 S 12.951.896

A receita cobrada foi inferior à despesa realizada. Ocorreu aumento dos arrears. Os dados trimestrais de divulgação obrigatória estão publicados

Tabela VII.31: cumprimento das orientações legais: atrasos nos pagamentosValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Recomendações do acionista na última aprovação de contas, 2019 N. A. n. d.

O acionista ainda não aprovou as ultimas contas públicadas (2018). Se for considerado o que esta definido em contrato-programa, o CHUA cumpre parcialmente o previsto, como é referido em secção própria do relatório e contas.

Tabela VII.32: cumprimento das orientações legais: recomendações na última aprovação de contasValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

EGP - art.º 32.º e 33.º, EGP, 2019

Não utilização de cartões de crédito S 0 Anexo I - 7 a) - Utilização de cartões de crédito

Não reembolso de despesas de representação pessoal S 0 Anexo I - 7 b) - Reembolso de quaisquer despesas

de representaçãopessoalValor máximo das despesas associadas a comunicações S 0 Anexo I - 7 c) - Despesas associadas a

comunicaçãoValor máximo de combustível e portagens afeto mensalmente às viaturas de serviço S 0 Anexo I - 7 d) - Despesas de combustíveis e

portagens

Tabela VII.33: cumprimento das orientações legais: estatuto do gestor públicoValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Despesas não documentadas ou confidenciais - n.º 2, art.º 16.º, RJSPE e art.º 11.º, EGP, 2019 S - -

Tabela VII.34: cumprimento das orientações legais: despesas não documentadas ou confidenciaisValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens - n.º 2, RCM n.º 18/2014, 2019

Tabela VII.35: cumprimento das orientações legais: igualdade salarial entre mulheres e homensValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Elaboração e divulgação de relatório anual sobre prevenção da corrupção , 2019 N

Durante o ano de 2019 não foi elaborado o relatório de monitorização contudo existe um plano http://www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-gestao-e-transparencia/ que carece de um plano de monitorização

Anexo I - 10 - Prevenção da corrupção.

Tabela VII.36: cumprimento das orientações legais: relatório anual sobre prevenção da corrupçãoValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Contratação Pública, 2019

Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa S

Código dos contratos públicos, legislação europeia aplicável,

DLEO, LOE, orientações da tutela quanto ao recurso a central de compras e demais

legislação aplicável e orientações da tutela

Aplica-se a lei da contratação pública

Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas N. A. O CHUA não tem participadas, para além do

SUCH, que responde autonomamente

Contratos submetidos a visto prévio do TdC S 60 contratos no valor total de 20,577,354,41€

Todos os contratos submetidos deram origem a visto do TdC

Tabela VII.37: cumprimento das orientações legais: contratação públicaValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Auditorias do Tribunal de Contas, 2019 (b) N. A. O CHUA não teve auditorias efetuadas pelo TdC em 2019

Tabela VII.38: cumprimento das orientações legais: auditorias do Tribunal de ContasValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Parque automóvel: n.º de viaturas, 2019 S -2

Dez viaturas vendidas por abate entre 2011 e 2018 e oitos viaturas adquiridas entre 2010 e 2018. Das viaturas adquiridas, duas foram para a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), adquiridas em 2017 para renovação de frota dado que as anteriores viaturas eram do INEM. Perante o exposto o saldo é de menos duas viatura entre 2010 e 2018.

Tabela VII.39: cumprimento das orientações legais: parque automóvelValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Gastos operacionais das empresas públicas , 2019 NSuperior em

13.458.167€ ao contratualizado

Anexo I - Objetivos de gestão

Tabela VII.40: cumprimento das orientações legais: gastos operacionaisValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Princípio da unidade de tesouraria (art.º 28.º do DL 133/2013), 2019Disponibilidades e aplicações centralizadas no IGCP S 1.686.713 Anexo I - 14 - Princípio da unidade de tesouraria

do Estado.

Disponibilidades e aplicações na banca comercial S 5.224 Anexo I - 14 - Tabela 28 - Princípio da unidade de tesouraria do Estado.

Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado S 0 Anexo I - 14 - Princípio da unidade de tesouraria

do Estado.

Tabela VII.41: cumprimento das orientações legais: princípio da unidade de tesouraria do EstadoValores: valores relativos.

Fonte: Diretor Financeiro do CHUA

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VIII.Demonstração não financeira

VIII. Demonstração não financeira

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Demonstração não financeiraO CHUA é entidade de interesse público (art.º 3.º RJSA e art.º 2.º

L 148/2015, 9.set) e grande empresa (n.º 3, art.º 9.º e art.º 9.º-A do

DL 158/2009, 13.jul - redação do DL 98/2015, 2.jun).

Decorre deste enquadramento a obrigação de apresentar de-

monstração não financeira anual.

A demonstração não financeira responde ao art.º 66.º-B do

CSC, a saber:

Contém as informações bastantes para compreender a evolução,

do desempenho, da posição e do impacto das suas atividades,

referentes, no mínimo, às questões ambientais, sociais e relativas

aos trabalhadores, à igualdade entre mulheres e homens, à não

discriminação, ao respeito dos direitos humanos, ao combate à

corrupção e às tentativas de suborno, incluindo:

a. Breve descrição do modelo empresarial do CHUA;

b. Descrição das políticas seguidas pelo CHUA em relação a essas

questões, incluindo os processos de diligência devida aplicados;

c. Os resultados dessas políticas;

d. Os principais riscos associados a essas questões, ligados às

atividades da empresa, incluindo, se relevante e proporcionado,

as suas relações empresariais, os seus produtos ou serviços

suscetíveis de ter impactos negativos nesses domínios e a

forma como esses riscos são geridos pela empresa;

e. Indicadores-chave de desempenho relevantes para a sua

atividade específica.

Não aplicando o CHUA políticas em algumas das questões refe-

ridas acima, a demonstração não financeira apresenta explicação

clara e fundamentada.

O CHUA apresenta ainda dados relativos à diversidade aplicada

pela sociedade relativamente aos seus órgãos de administração e

de fiscalização (art.º 4.º DL 89/2017, 28.jul).

A demonstração não financeira não inclui referência aos montan-

tes inscritos nas demonstrações financeiras anuais, nem presta

explicações adicionais relativas a esses montantes em virtude de

ser um capítulo do relatório e contas, constando o solicitado pelo

CSC noutros pontos do mesmo documento.

Breve descrição do modelo empresarial do CHUAO modelo empresarial do CHUA é referido em ponto próprio do

presente relatório de gestão e contas, constando ainda em linha

no sítio do CHUA na www da internet (<http://www.chualgarve.

min-saude.pt/principios-do-bom-governo/>) e em similar local

da DGTF (<http://www.dgtf.pt/sector-empresarial-do-estado-

-see/informacao-sobre-as-empresas/entity/centro-hospitalar-u-

niversitario-do-algarve-epe>).

Políticas, diligências e resultados O CHUA explicita as políticas, as diligências e os resultados, de

modo a possibilitar a compreensão da evolução, do desempenho,

da posição e do impacto das suas atividades em questões am-

bientais, sociais e relativas aos trabalhadores, à igualdade entre

mulheres e homens, à não discriminação, ao respeito dos direitos

humanos, ao combate à corrupção e às tentativas de suborno.

O relatório de governo societário relativo a 2019, ainda em ela-

boração, detalhará o que consta no presente relatório e contas

do ano de 2019.

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Questões ambientais

Políticas seguidas pelo CHUA em questões ambientaisO CHUA cumpre o preenchimento obrigatório do registo eletró-nico de resíduos (SILIAMB), sob a tutela da APA (Agência Portu-guesa de Ambiente).

O CHUA segue boas práticas na gestão de resíduos, cumprindo o disposto na legislação em vigor, em termos de triagem, acondi-cionamento e encaminhamento para destino final, nomeadamen-te o D 242/96 (13.ago), específico de resíduos hospitalares, mas igualmente toda a legislação ambiental.

A política de triagem e recolha seletiva cumpre na íntegra todas as boas práticas aconselhadas pela ACSS.

O CHUA monitoriza o estado do amianto presente nos seus edifícios.

O CHUA procura incrementar a eficiência energética dos seus edifícios.

Diligências aplicadas em questões ambientaisO Centro Hospitalar mantém uma política de redução de pro-dução de resíduos, bem como de recolha seletiva em todos os fluxos e fileiras possíveis de recolher separadamente para enca-minhamento correto, incluindo de resíduos elétricos e eletróni-cos, monstros, resíduos de construção e demolição, cartuchos de tinta para impressão, pilhas, lâmpadas fluorescentes, vários tipos de líquidos perigosos, absorventes contaminados e embalagens contaminadas de área oficinal, mistura de metais e resíduos de soldadura, embalagens sob pressão.

Nos espaços verdes, promovemos uma política de controlo do gasto de água para rega, incluindo a adoção de rega à noite ou ao amanhecer.

Com vista a monitorizar os consumos de água e gerir a sua dispo-nibilidade, existe separação do consumo promovido pelo sistema de rega e a água para utilização e consumo humano.

O CHUA cumpriu o solicitado pela tutela quanto ao levantamento da presença de amianto nas suas instalações, observando os critérios técnicos definidos para apurar o estado e extensão, e reportou no âmbito do procedimento central adotado, nomeada-mente junto do Banco Europeu de Investimento, para financiar a remoção do amianto em toda a administração pública.

O CHUA está a avaliar projeto de incremento da eficiência energé-tica dos seus edifícios, com uma possível parceria com os SUCH, visando uma possível candidatura a apoios europeus.

O CHUA encontra-se a reavaliar um projeto para incremento da eficiência energética dos seus edifícios, no âmbito de uma possível

parceria com a SUCH, visando uma possível candidatura ao PO SEUR.

Resultados em questões ambientais

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados às questões ambientais

Em termos de relações empresariais

A produção e gestão de resíduos é uma área relevante e tem mo-

tivado o estabelecimento de relações com fornecedores especia-

listas em matéria de resíduos hospitalares, de modo a assegurar a

adequada manipulação e destino dos mesmos.

Em termos dos serviços

Os serviços prestados contemplam essencialmente dois tipos

de riscos:

• A produção de resíduos hospitalares, alguns destes

biologicamente contaminados, estando definida a tipologia

adequada à sua manipulação, acondicionamento, transporte

e destino e o CHUA assegura formação regular do pessoal ao

serviço nesta matéria

• A emissão de radiações por equipamentos de radiologia

médica, sendo observadas as práticas adequadas no uso dos

equipamentos, na proteção dos profissionais e na gestão da

exposição dos doentes diagnosticados.

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Questões sociais

Políticas seguidas pelo CHUA em questões sociais

O CHUA aplica os normativos relativos ao trabalho, ao voluntaria-

do, à prestação de cuidados de saúde e às visitas a doentes inter-

nados e em observação, no sentido de assegurar adequada gestão

das questões sociais associadas à atividade do centro hospitalar.

Diligências aplicadas em questões sociais

O Serviço de Gestão de Recursos Humanos pugna pelo cumpri-

mento da legislação aplicável, nomeadamente para respeito e

proteção dos trabalhadores. O serviço de Saúde Ocupacional tem

também relevante papel nesta matéria quanto aos trabalhadores.

O Gabinete do Cidadão e Serviço Social lida diariamente com doen-

tes, utentes, familiares e pessoas significativas para estes e ainda

com os voluntários que oferecem os seus préstimos à comunidade

do CHUA, estando atento a todas as questões de foro social.

Resultados em questões sociais

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados às questões sociais

Em termos de relações empresariais

Um dos aspetos que merece atenção é o da situação dos traba-

lhadores de entidades terceiras que prestam serviço no CHUA,

como ocorre por exemplo com os serviços concessionados.

Estes trabalhadores, não sendo subordinados do CHUA, são

protegidos no âmbito das cláusulas contratuais da relação esta-

belecida entre o CHUA e os seus fornecedores.

O CHUA procura assegurar contratualmente o necessário para que

as situações referidas estejam adequadamente contempladas.

Em termos dos serviços

A vulnerabilidade dos utentes é o maior risco detetado, em especial nos casos em que a alta clínica não corresponde à saída efetiva do doente do CHUA, seja por dificuldades económico-sociais e outras pessoais ou familiares, seja pelo défice de resposta de outros inter-venientes, nomeadamente da RNCCI ou da Segurança Social.

Trabalhadores

Políticas seguidas pelo CHUA quanto aos trabalhadores

O CHUA aplica todas as disposições legais relativas aos traba-

lhadores, cabendo em especial ao Serviço de Gestão de Recur-

sos Humanos a sua implementação. Os trabalhadores têm fácil

acesso ao Serviço de Gestão de Recursos Humanos, colocando as

situações que entendem, promovendo este serviço a orientação

do trabalhador e a tramitação adequada.

Diligências aplicadas quanto aos trabalhadores

O CHUA tem práticas de integração profissional e acompanha-

mento de carreira para as categorias profissionais mais significa-

tivas na prestação de cuidados de saúde.

Resultados quanto aos trabalhadores

O CHUA observa dificuldade em captar e reter profissionais mé-

dicos mas atribui tal situação a aspetos gerais, não específicos ao

CHUA, que caraterizam atualmente esta matéria.

Principais riscos associados aos trabalhadores

Em termos de relações empresariais

As relativas à situação dos trabalhadores de entidades tercei-

ras a prestar trabalho no CHUA, como é o caso dos serviços

concessionados.

Em termos dos serviços

As escassas ferramentas de gestão disponíveis para captar e reter

os profissionais necessários, originando défice no número de

profissionais, com consequências na motivação, com impacto na

qualidade dos serviços prestados.

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Igualdade entre mulheres e homens

Políticas seguidas pelo CHUA quanto à igualdade entre mulheres e homens

O CHUA aplica todas as disposições legais relativas aos trabalha-

dores, cabendo em especial ao Serviço de Gestão de Recursos

Humanos a sua implementação.

Em especial, o CHUA assegura igualdade entre mulheres e homens.

Diligências aplicadas quanto à igualdade entre mulheres e homens

Ao cumprir a legislação vigente, o CHUA aplica o preconizado.

Resultados quanto à igualdade entre mulheres e homens

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não

tendo contudo de momento possibilidade de documentar

resultados.

Principais riscos associados à igualdade entre mulheres e homens

Em termos de relações empresariais

As relativas à situação dos trabalhadores de entidades tercei-

ras a prestar trabalho no CHUA, como é o caso dos serviços

concessionados.

Em termos dos serviços

Não foi efetuado levantamento que permita referir este aspeto.

Não discriminação

Políticas seguidas pelo CHUA quanto à não discriminação

O CHUA aplica todas as disposições legais relativas à não discri-

minação seja de que tipo for.

Diligências aplicadas quanto à não discriminação

Ao cumprir a legislação vigente, o CHUA aplica o preconizado.

Resultados quanto à não discriminação

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados à não discriminação.

Em termos de relações empresariais

Apesar do CHUA espelhar o adequado nas cláusulas contratuais

aquando do tratamento dos procedimentos de contratação pú-

blica pelo Serviço de Aprovisionamento, este risco existe.

Em termos dos serviços

A pressão do trabalho e do elevado número de doentes para

atender, associado a muito trabalho a realizar pelos profissionais

disponíveis, pode levar em alguns momentos, a uma menor aten-

ção à diferença, podendo propiciar situações de discriminação.

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Direitos humanos

Políticas seguidas pelo CHUA quanto aos direitos humanos

O CHUA é caraterizado pela preocupação com a humanização

na prestação de cuidados de saúde e entende a saúde na aceção

definida pela OMS, atendendo à pessoa como um todo, pelo que

existe no CHUA um cuidado com estas matérias, à semelhança de

todo o SNS.

Diligências aplicadas quanto aos direitos humanos

Ao cumprir a legislação vigente e as boas práticas profissionais, o

CHUA aplica o preconizado.

Quanto à investigação em seres humanos, as práticas estabeleci-

das no Centro de Formação e Investigação Científica e o controlo

exercido pela Comissão de Ética asseguram o adequado cumpri-

mento da Lei e a necessária atenção a estas questões.

Resultados quanto aos direitos humanos

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados aos direitos humanos

Em termos de relações empresariais

Um dos riscos, nomeadamente pelo caráter de hospital univer-

sitário com elevados níveis de atividades de investigação e de

ensaios clínicos, é a experimentação em humanos no âmbito da

introdução de novos medicamentos.

Em termos dos serviços

A diversidade sociocultural e linguística dos utentes constitui o

principal risco. Os profissionais do CHUA mantêm-se alerta para

os riscos de diversa ordem, nomeadamente na dificuldade de co-

municar e na dissonância cognitiva entre o profissional, inserido

na sociedade portuguesa e alguns utentes, não documentados,

fragilizados e incapazes de fazer valer os seus direitos.

Combate à corrupção e às tentativas de suborno

Políticas seguidas pelo CHUA no combate à corrupção e às tentativas de subornoO CHUA tem um auditor interno e um serviço de auditoria.

O CHUA tem plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas, embora esteja desatualizado, estando à data em pro-cesso de revisão.

Diligências aplicadas no combate à corrupção e às tentativas de subornoO Auditor Interno do CHUA e o Serviço de Auditoria do CHUA promovem as ações previstas nesta matéria, conforme definido

legalmente e preconizado pelas melhores práticas.

Resultados relativos ao combate à corrupção e às tentativas de subornoA capacidade de medir e apresentar resultados está aquém do esperado, conforme documenta o relatório de governo societário e outras secções do presente documento, resultante das frequen-

tes alterações orgânicas ocorridas desde 2013.

Principais riscos associados ao combate à corrupção e às tentativas de suborno

Em termos de relações empresariais

O foco deve estar nos termos contratuais com fornecedores e nas práticas profissionais e administrativas, nomeadamente do

serviço de aprovisionamento do CHUA e dos principais serviços

geradores de despesa.

Em termos dos serviços

As dificuldades reforçar a transparência e em detetar e combater os riscos de corrupção e das tentativas de suborno colocam como efeito potencial principal a degradação do volume e nível de ser-viços prestados e a eficiência conseguida, com consequências no acesso dos utentes, avolumar das listas de espera e demora da

resposta às situações clínicas merecedoras de atenção.

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Política de diversidadeDefine o art.º 4.º DL 89/2017 (28.jul) que o CHUA apresente di-

versidade nos seus órgãos de administração e de fiscalização,

designadamente, em termos de idade, sexo, habilitações e ante-

cedentes profissionais, explicitando os objetivos dessa política de

diversidade, a forma como foi aplicada e os resultados no período

de referência.

A definição da referida política, a sua aplicação e os seus resulta-

dos não estão ao alcance do CHUA, resultando da prática política

e administrativa da tutela.

Ainda assim, observa-se o cumprimento de política de diver-

sidade, porquanto a idade, sexo, habilitações e antecedentes

profissionais dos membros dos órgãos de administração e de

fiscalização pode ser facilmente verificada pelos elementos curri-

culares públicos e constantes no relatório de governo societário.

Pelo exposto, o relatório detalhado sobre a estrutura e as práticas

de governo societário não carece de conter explicação para o não

cumprimento da política de diversidade.

Indicadores-chave de desempenhoOs indicadores-chave de desempenho relevantes para a ativida-

de específica do CHUA constam da análise de desempenho do

contrato-programa, conforme se apresenta em ponto próprio do

presente relatório de gestão e contas.

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IX.Proposta de aplicação de resultados

IX. Proposta de aplicação de resultados

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Prop

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Proposta de aplicação de resultados

O resultado líquido, para o período de um de janeiro a 31 de dezembro de 2019, apre-

senta-se negativo em 30.781.477,38 € (trinta milhões, setecentos e oitenta e um mil,

quatrocentos e setenta e sete euros e trinta e oito cêntimos), em resultado de:

• Resultado operacional: -30.729.591,30 €

• Resultados antes de impostos: -30.721.283,98 €.

Nos termos legais e estatutários, propõe o Conselho de Administração que o resultado

líquido do exercício transite para o período seguinte, na conta de resultados transitados.

São apresentados os mapas financeiros, onde constam: ativo; património líquido; passivo;

rendimentos; gastos; resultados líquidos; recebimentos e pagamentos do ano de 2019.

Sendo negativos os capitais próprios, à data de 31 de dezembro de 2019, está o Centro

Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E. em falência técnica, pelo que o Conselho de

Administração nota ser oportuno promover pela Tutela ações de saneamento financeiro.

No uso das competências legalmente consagradas, os membros do órgão colegial ape-

nas rubricam as páginas deste documento referentes à demonstração de resultados e à

proposta de aplicação dos resultados.

Faro, aos dezasseis dias do mês de julho do ano de dois mil e vinte.

Dra. Ana Paula Gonçalves

Presidente do conselho de administração

Dr. Mahomede Americano

Vogal executivo do conselho de administração

Diretor clínico

Dr. Hugo Nunes

Vogal executivo do conselho de administração

Dra. Filomena Martins

Vogal executiva do conselho de administração

Enfermeira diretora

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X.Demonstração financeira

X. Demonstrações financeiras

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Demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras compreendem, relativamente

à data de encerramento do período de relato financeiro, 31 de

dezembro de 2019:

• Balancete do “razão” (mês “13”)

• Demonstração de resultados

• Balancete do “razão” (mês “14”)

• Balanço

• Demonstração de fluxos de caixa

• Mapa de controlo de execução orçamental – despesa e receita.

Os registos contabilísticos são efetuados pela Contabilidade, que

integra a Direção Financeira do CHUA.

O sistema informático de registo contabilístico usado no CHUA

é o Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade - SICC

(SPMS, 2017), adotado na generalidade do SNS e disponibilizado

pelos SPMS.

O CHUA aplica desde 1.jan.2018 o normativo contabilístico SNC-

-AP, ocorrendo o relato desde 2018 neste novo normativo.

O sistema informático de registo contabilístico, o SICC permite

refletir nas demonstrações financeiras a comparabilidade entre

2018 e 2019.

Desta forma, é conseguida a referida comparabilidade, com vista

a permitir aos utilizadores avaliar e reunir dados para boa tomada

de decisão, em especial quando tal requer a apreciação de ten-

dências na informação financeira para efeitos preditivos.

As contas são assinadas pelo contabilista certificado do CHUA,

Marco Carreiro, OCC 60076 ([em linha] <https://www.occ.pt/pt/

membros/index.php>), assim como pelo diretor financeiro do

CHUA, Carlos Nunes.

Compete ao conselho de administração a deliberação de apro-

vação das contas.

Importa ainda notar que tem ocorrido mudança frequente nos

últimos sete anos no que diz respeito ao sistema informativo em

uso para a contabilidade sendo de referir:

• HdFaro usou o SIDC até meados de 2011

• CHBA usou o SIDC até 30.jun.2013

• HdFaro passou a usar o MS Nav a partir de meados de 2011 e

até 30.jun.2013

• CHAlg sucede ao HdF no uso do MS Nav desde 01.jul.2013 e

até meados de 2017

• CHUA sucede ao CHAlg no uso do MS Nav desde meados de

2017 e até 31.dez.2017

• CHUA passou a usar o SICC a partir de 01.jan.2018

• HdF, CHBA, CHAlg e CHUA usam o normativo contabilístico

POCMS até 31.dez.2017

• CHUA adota o normativo contabilístico SNC-AP a partir de

01.jan.2018.

Notas: POCMS: Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da

Saúde; SNC-AP: Sistema de Normalização Contabilística - Admi-

nistração Pública; CHBA: Centro Hospitalar do Barlavento Algar-

vio; SIDC: Sistema Informático Descentralizado de Contabilidade;

CHAlg: Centro Hospitalar do Algarve; CHUA: Centro Hospitalar

Universitário do Algarve; HdF: Hospital de Faro; MS Nav: Mi-

crosoft Navision; SICC: Sistema de Informação Centralizado de

Contabilidade; Fontes: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro

e Conselho de administração do CHUA.

A opção pelo SICC resulta de decisão da tutela no sentido de

uniformizar no SNS as ferramentas informáticas adotadas.

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Cont

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Designação da conta Valor a débito Valor a créditoValor

acumulado a débito

Valor acumulado a

créditoSaldo a débito Saldo a crédito

1 Meios financeiros líquidos 1.072.864.577 1.071.177.864 1.686.713 0

11 Caixa 745.911.470 745.904.914 6.556 0

12 Depósitos à ordem 326.953.108 325.272.950 1.680.157 0

2 Contas a receber e a pagar 1.140.420.933 1.263.688.438 0 123.267.505

20 Devedores e credores por transferências, subsídios e empréstimos bonificados 45.723.691 45.723.691 0 0

21 Clientes, contribuintes e utentes 396.701.217 463.450.020 0 66.748.803

22 Fornecedores 206.308.228 272.511.580 0 66.203.352

23 Pessoal 80.609.325 80.501.381 107.944 0

24 Estado e outros entes públicos 56.365.363 57.669.179 0 1.303.815

25 Financiamentos obtidos 34.502 69.524 0 35.022

26 Acionistas/sócios/associados 4.951.586 4.951.586 0 0

27 Outras contas a receber e a pagar 349.724.190 333.956.474 15.767.716 0

28 Diferimentos 2.830 2.830 0 0

29 Provisões 0 4.852.172 0 4.852.172

3 Inventários e ativos biológicos 199.476.349 190.695.313 8.781.037 0

31 Compras 107.148.567 107.148.567 0 0

33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 92.078.003 83.296.966 8.781.037 0

38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos 249.780 249.780 0 0

4 Investimentos 182.261.252 116.690.457 65.570.795 0

41 Investimentos financeiros 480.459 23.356 457.103 0

43 Ativos fixos tangíveis 181.278.200 116.223.087 65.055.114 0

44 Ativos intangíveis 128.396 69.817 58.579 0

45 Investimentos em curso 374.197 374.197 0 0

5 Património, reservas e resultados transitados 203.383.613 186.936.131 16.447.482 0

Tabela X.1: balancete do “razão” (mês 13), a 31.dez.2019 - parte 1Valores: EUR

Nota: valores parciais arredondados à unidade (euro), podendo resultar em subtotais e totais ligeiramente diferentes.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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Cont

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Designação da conta Valor a débito Valor a créditoValor

acumulado a débito

Valor acumulado a

créditoSaldo a débito Saldo a crédito

51 Património/capital 0 158.000.000 0 158.000.000

55 Reservas 149.066.639 0 149.066.639 0

56 Resultados transitados 53.862.266 15.851.931 38.010.335 0

59 Outras variações no património líquido 454.708 13.084.199 0 12.629.492

6 Gastos 324.823.369 82.366.589 242.456.780 0

61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 58.551.440 0 58.551.440 0

62 Fornecimentos e serviços externos 91.622.725 48.862.071 42.760.654 0

63 Gastos com o pessoal 157.883.053 22.456.088 135.426.965 0

64 Gastos de depreciação e de amortização 8.688.614 4.473.546 4.215.068 0

65 Perdas por imparidade 518.776 0 518.776 0

67 Provisões do período 219.987 0 219.987 0

68 Outros gastos e perdas 7.290.986 6.540.382 750.604 0

69 Gastos e perdas por juros e outros encargos 47.787 34.502 13.285 0

7 Rendimentos 239.003.630 450.739.126 0 211.735.496

70 Impostos, contribuições e taxas 63 2.509.877 0 2.509.813

71 Vendas 3.383 64.392 0 61.009

72 Prestações de serviços e concessões 161.064.712 316.349.401 0 155.284.689

75 Transferências e subsídios correntes obtidos 49.106.004 95.374.124 0 46.268.120

76 Reversões 0 457.773 0 457.773

78 Outros rendimentos e ganhos 28.829.468 35.982.218 0 7.152.750

79 Juros, dividendos e outros rendimentos similares 0 1.343 0 1.343

8 Resultados 60.193 0 60.193 0

81 Resultado Líquido do Período 60.193 0 60.193 0

Tabela X.1: balancete do “razão” (mês 13), a 31.dez.2019 - parte 2Valores: EUR

Nota: valores parciais arredondados à unidade (euro), podendo resultar em subtotais e totais ligeiramente diferentes.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - rendimentos e gastos NOTAS 2019 2018 2017

Impostos e taxas 21 2.509.813 2.373.331 2.151.517

Vendas 23 61.009 109.095 42.165

Prestações de serviços 23 155.284.689 146.183.933 147.049.362

Transferências correntes e subsídios à exploração obtidos 24 46.268.120 48.620.942 40.349.579

Variações nos inventários da produção 0 0 0

Trabalhos para a própria entidade 0 0 0

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 -58.551.440 -60.187.077 -54.297.411

Fornecimentos e serviços externos 25 -42.760.654 -38.157.387 -34.933.397

Gastos com pessoal 26 -135.426.965 -122.923.071 -115.366.264

Transferências e subsídios concedidos 0 0 0

Prestações sociais 0 0 0

Imparidade de inventarios (perdas/reversões) 0 0 0

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 6 -61.004 -813.614 -274.696

Provisões (aumentos/reduções) 9 -219.987 22.114 -837.190

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0 0 0

Aumentos/reduções de justo valor 0 0 0

Outros rendimentos e ganhos 27 7.132.500 8.545.815 20.410.399

Outros gastos e perdas 28 -750.604 -2.126.943 -13.001.074

Resultados antes de depreciações e gastos de financiamento -26.514.523 -18.352.862 -8.707.011

Gastos/reversões de depreciação e amortização 29 -4.215.068 -4.443.230 -4.231.223

Imparidade de investimentos depreciáveis/amorti-záveis (perdas/reversões) 0 0 0

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento) -30.729.591 -22.796.092 -12.938.234

Juros e rendimentos similares obtidos 30 21.592 12.606 5.846

Juros e gastos similares suportados 31 -13.285 -18.105 -108.745

Resultado antes de impostos -30.721.284 -22.801.592 -13.041.134

Imposto sobre o rendimento 21 -60.193 -59.158 -65.133

Resultado líquido do período -30.781.477 -22.860.750 -13.106.267

Tabela X.2: demonstração de resultados, a 31.dez.2019Valores: EUR.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Page 143: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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2019

143

Cont

a

Designação da conta Valor a débito Valor a créditoValor

acumulado a débito

Valor acumulado a

créditoSaldo a débito Saldo a crédito

1 Meios financeiros líquidos 0 0 1.072.864.577 1.071.177.864 1.686.713 0

11 Caixa 0 0 745.911.470 745.904.914 6.556 0

12 Depósitos à ordem 0 0 326.953.108 325.272.950 1.680.157 0

2 Contas a receber e a pagar 0 0 1.140.420.933 1.263.688.438 0 123.267.505

20 Devedores e credores por transferências, subsídios e empréstimos bonificados 0 0 45.723.691 45.723.691 0 0

21 Clientes, contribuintes e utentes 0 0 396.701.217 463.450.020 0 66.748.803

22 Fornecedores 0 0 206.308.228 272.511.580 0 66.203.352

23 Pessoal 0 0 80.609.325 80.501.381 107.944 0

24 Estado e outros entes públicos 0 0 56.365.363 57.669.179 0 1.303.815

25 Financiamentos obtidos 0 0 34.502 69.524 0 35.022

26 Acionistas/sócios/associados 0 0 4.951.586 4.951.586 0 0

27 Outras contas a receber e a pagar 0 0 349.724.190 333.956.474 15.767.716 0

28 Diferimentos 0 0 2.830 2.830 0 0

29 Provisões 0 0 0 4.852.172 0 4.852.172

3 Inventários e ativos biológicos 0 0 199.476.349 190.695.313 8.781.037 0

31 Compras 0 0 107.148.567 107.148.567 0 0

33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 0 0 92.078.003 83.296.966 8.781.037 0

38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos 0 0 249.780 249.780 0 0

4 Investimentos 0 0 182.261.252 116.690.457 65.570.795 0

41 Investimentos financeiros 0 0 480.459 23.356 457.103 0

43 Ativos fixos tangíveis 0 0 181.278.200 116.223.087 65.055.114 0

44 Ativos intangíveis 0 0 128.396 69.817 58.579 0

45 Investimentos em curso 0 0 374.197 374.197 0 0

5 Património, reservas e resultados transitados 0 0 203.383.613 186.936.131 16.447.482 0

51 Património/capital 0 0 0 158.000.000 0 158.000.000

55 Reservas 0 0 149.066.639 0 149.066.639 0

56 Resultados transitados 0 0 53.862.266 15.851.931 38.010.335 0

Tabela X.3: balancete do “razão” (mês “14”), a 31.dez.2019 - Parte 1Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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2019

144

Cont

a

Designação da conta Valor a débito Valor a créditoValor

acumulado a débito

Valor acumulado a

créditoSaldo a débito Saldo a crédito

59 Outras variações no património líquido 0 0 454.708 13.084.199 0 12.629.492

6 Gastos 10.838 242.467.618 324.834.207 324.834.207 0 0

61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 0 58.551.440 58.551.440 58.551.440 0 0

62 Fornecimentos e serviços externos 0 42.760.654 91.622.725 91.622.725 0 0

63 Gastos com o pessoal 1 135.426.966 157.883.054 157.883.054 0 0

64 Gastos de depreciação e de amortização 0 4.215.068 8.688.614 8.688.614 0 0

65 Perdas por imparidade 0 518.776 518.776 518.776 0 0

67 Provisões do período 0 219.987 219.987 219.987 0 0

68 Outros gastos e perdas 10.837 761.441 7.301.824 7.301.824 0 0

69 Gastos e perdas por juros e outros encargos 0 13.285 47.787 47.787 0 0

7 Rendimentos 239.504.527 27.769.031 478.508.157 478.508.157 0 0

70 Impostos, contribuições e taxas 2.509.813 0 2.509.877 2.509.877 0 0

71 Vendas 61.009 0 64.392 64.392 0 0

72 Prestações de serviços e concessões 156.888.677 1.603.988 317.953.389 317.953.389 0 0

75 Transferências e subsídios correntes obtidos 46.268.120 0 95.374.124 95.374.124 0 0

76 Reversões 457.773 0 457.773 457.773 0 0

78 Outros rendimentos e ganhos 33.317.793 26.165.043 62.147.261 62.147.261 0 0

79 Juros, dividendos e outros rendimentos similares 1.343 0 1.343 1.343 0 0

8 Resultados 61.502.761 30.781.477 61.562.955 30.781.477 30.781.477 0

81 Resultado Líquido do Período 61.502.761 30.781.477 61.562.955 30.781.477 30.781.477 0

Tabela X.3: balancete do “razão” (mês “14”), a 31.dez.2019 - Parte 2Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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2019

145

BALANÇO NOTAS 2019 2018

ATIVO 125.889.204 135.211.192

Ativos não correntes 65.570.795 68.393.790

Ativos fixos tangíveis 4 65.055.114 67.962.932

Propriedades de investimento 0 0

Ativos intangíveis 3 58.579 99.278

Ativos biológicos 0 0

Participações financeiras 0 0

Devedores por emprestimos bonificados e subsidios reembolsáveis 0 0

Accionistas/sócios/associados 0 0

Outros activos financeiros 11 457.103 331.580

Ativos por impostos diferidos 0 0

Ativo corrente 60.318.409 66.817.401

Inventário 7 8.781.037 9.050.661

Ativos biológicos 0 0

Devedores por transferencias e subsidios não reembolsáveis 0 0

Devedores por emprestimos bonificados e subsidios reembolsáveis 0 0

Clientes,contribuintes e utentes 13 6.206.796 17.042.805

Estado e outros entes públicos 21 262.538 262.538

Acionistas/sócios/associados 0 0

Outras contas a receber 13 6.262.652 6.815.670

Outros acréscimos de rendimentos 13 37.118.673 31.804.400

Diferimentos 0 0

Ativos financeiros detidos para negociação 0 0

Outros activos financeiros 11 0 0

Ativos não correntes detidos para venda 0 0

Caixa e depósitos 1.2 1.686.713 1.841.327

PATRIMÓNIO LÍQUIDO -47.228.959 -14.405.646

Patrimonio/Capital 14 158.000.000 158.000.000

Ações (quotas) próprias 0 0

Outros instrumentos de capital próprio 0 0

Prémios de emissão 0 0

Reservas 15 -149.066.639 -149.066.639

Resultados transitados 16 -38.010.335 -13.498.252

Tabela X.4: balanço a 31.dez.2019 - Parte 1Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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BALANÇO NOTAS 2019 2018

Ajustamentos em activos financeiros 0 0

Excedentes de revalorização 0 0

Outras variações no patrimonio liquido 17 12.629.492 13.019.994

Resultado líquido do período -30.781.477 -22.860.750

Dividendos antecipados 0 0

Interesses que não controlam 0 0

PASSIVO 173.118.163 149.616.838

Passivo não corrente 4.852.172 4.632.185

Provisões 9 4.852.172 4.632.185

Financiamentos obtidos 0 0

Fornecedores de investimentos 0 0

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0 0

Passivos por impostos diferidos 0 0

Outras contas a pagar 0 0

Passivo corrente 168.265.992 144.984.653

Credores por transferencias e subsidios não reembolsáveis concedidos 0 0

Fornecedores 19 66.298.155 49.778.070

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 20 72.955.599 68.836.327

Estado e outros entes públicos 21 1.566.354 1.643.911

Acionistas/sócios/associados 0 0

Financiamentos obtidos 5 35.022 69.524

Fornecedores de investimentos 18 1.116.954 2.541.426

Outras contas a pagar 18 52.340 53.317

Outros acréscimos de gastos 18 26.241.569 22.059.249

Diferimentos 22 0 2.830

Passivos financeiros detidos para negociação 0 0

Outros passivos financeiros 11 0

PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO 125.889.204 135.211.192

Tabela X.4: balanço a 31.dez.2019 - Parte 2Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Page 147: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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-47.

228.

959

Tabela X.4a: demonstração da variação do património líquido, 2019Nota: tabela ao longo de 2 pp.

Page 148: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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405.

646

Tabela X.4b: demonstração da variação do património líquido, 2018Nota: tabela ao longo de 2 pp.

Page 149: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

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2019

149

Rubricas 2019 2018

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Recebimentos de clientes 151.952.273 197.716.667

Recebimentos de contribuintes 95.344 0

Recebimentos de transferências e subsídios correntes 46.245.696 0

Recebimentos de utentes 2.809.723 2.364.151

Pagamentos a fornecedores -82.585.329 -96.882.184

Pagamentos ao pessoal -116.855.282 -108.772.434

Pagamentos a contribuintes / utentes -338.477 0

Pagamentos de transferências e subsídios 0 0

Pagamentos de prestações sociais -83.932 0

Caixa gerada pelas operações 1.240.016 -5.573.800

Pagamento / recebimento do Imposto sobre o rendimento -779.153 0

Outros recebimentos / pagamentos -2.756.748 -9.000.022

Fluxos de caixa das actividades operacionais ( a ) -2.295.885 -14.573.823

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis -2.328.626 -1.576.179

Ativos intangíveis -14.858 -80.135

Propriedades de Investimento 0 0

Investimentos financeiros -146.047 -118.866

Outros ativos -331.292 -166.144

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 0 368

Ativos intangíveis 0 0

Propriedades de Investimento 0 0

Investimentos financeiros 23.258 24.627

Outros ativos 0 0

Subsídios ao investimento 33.700 0

Transferências de capital 0 0

Juros e rendimentos similares 1.338 0

Dividendos 0 0

Tabela X.5: demonstração de fluxos de caixa, a 31.dez.2019 - Parte 1Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Page 150: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

10 ●

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2019

150

Rubricas 2019 2018

Fluxos de caixa das atividades de investimento ( b ) -2.762.527 -1.916.330

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital 0 16.607.807

Cobertura de prejuízos 4.951.586 0

Doações 0 0

Outras operações de financiamento 0 200

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 0 0

Juros e gastos similares -47.787 -92.492

Dividendos 0 0

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital 0 0

Outras operações de financiamento 0 0

Fluxos de caixa das atividades de financiamento ( c ) 4.903.799 16.515.515

Variação de caixa e seus equivalentes ( a + b + c ) -154.614 25.363

Efeito das diferenças de câmbio 0 0

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.841.327 1.815.964

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.686.713 1.841.327

Conciliação entre caixa e seus equivalentes e saldo de gerência

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.841.327 1.815.964

Equivalentes a caixa no início do período 0 0

Parte do saldo de gerência que não constitui equivalentes de caixa 0 0

Variações cambiais de caixa no início do período 0 0

Saldo da gerência anterior (SGA) 1.841.327 1.815.964

De execução orçamental 1.826.332 385.551

De operações de tesouraria 14.996 1.430.413

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.686.713 1.841.327

Equivalentes a caixa no fim do período 0 0

Parte do saldo de gerência que não constitui equivalentes de caixa 0 0

Variações cambiais de caixa no fim do período 0 0

Saldo para a gerência seguinte (SGS) 1.686.713 1.841.327

De execução orçamental 1.671.718 1.826.332

De operações de tesouraria 14.996 14.996

Tabela X.5: demonstração de fluxos de caixa, a 31.dez.2019 - Parte 2Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Page 151: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

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Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 152: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

10 ●

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100%

Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 153: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

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Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 154: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

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Cap

ítulo

10 ●

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Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 156: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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Page 157: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

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100%

Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 158: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

10 ●

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0%

Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 159: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

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Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 160: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

10 ●

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0%

Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Nota: tabela ao longo de 12 pp.

Page 161: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

Rel

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Tabela X.6: mapa de controlo de execução orçamental – despesa, 01.jan-31.dez.2019Valores: EUR.

Notas: tabela ao longo de 12 pp.; 7.1. mapa de controlo da execução orçamental - despesa; anexo à circular série A n.º 1300; instituição: “Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, EPE”; ano: conta de gerência; valores parciais arredondados à unidade (euro), resultando em subtotais e totais ligeiramente diferentes; códigos de erro: a) o total de compromissos não pode ser superior à dotação corrigida; b) as despesas pagas não podem ser superiores aos compromissos assumidos; c) a despesa paga não pode ser superior à dotação corrigida; x) erros nos valores ao nível do detalhe do beneficiário / dador. Fonte: Diretor Financeiro.

Page 162: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

10 ●

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100%

Tabela X.7: mapa de controlo de execução orçamental – receita, 01.jan-31.dez.2019 - Parte 1Valores: EUR.

Nota: valores parciais arredondados à unidade (euro), podendo resultar em subtotais e totais ligeiramente diferentes.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Page 163: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

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2019

163

Tabela X.7: mapa de controlo de execução orçamental – receita, 01.jan-31.dez.2019 - Parte 2Valores: EUR.

Nota: valores parciais arredondados à unidade (euro), podendo resultar em subtotais e totais ligeiramente diferentes.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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916

.278

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98%

Page 164: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

10 ●

Rel

atór

ios,

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ção

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2019

164

Rubricas pagamentosFontes de financiamento

N-1Total Receitas

próprias Receitas gerais Financiamento EU Empréstimos Fundos alheios

Despesa corrente 215.335.023 198.899.848 16.435.175 0 0 0 0

D 1 Despesas com o pessoal 124.468.328 124.438.307 30.020 0 0 0 0

D 1.1 Remunerações certas e permanentes 83.946.729 83.946.729 0 0 0 0 0

D 1.2 Abonos variáveis ou eventuais 17.394.353 17.394.353 0 0 0 0 0

D 1.3 Segurança Social 23.127.246 23.097.225 30.020 0 0 0 0

D 2 Aquisição de bens e serviços 90.253.503 73.848.348 16.405.155 0 0 0 0

D 3 Juros e outros encargos 75.282 75.282 0 0 0 0 0

D 4 Transferências correntes 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1 Administrações públicas 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.2 Administração central - outras entidades 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.3 Segurança Social 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

D 4.2 Instituições sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0

D 4.3 Famílias 0 0 0 0 0 0 0

D 4.4 Outras 0 0 0 0 0 0 0

D 5 Subsídios 0 0 0 0 0 0 0

D 6 Outras despesas correntes 537.911 537.911 0 0 0 0 0

Despesa de capital 3.634.089 3.403.661 59.269 171.159 0 0 0

D 7 Investimento 3.634.089 3.403.661 59.269 171.159 0 0 0

D 8 Transferência de capital 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1 Administrações públicas 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.2 Administração central - outras 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.3 Segurança Social 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

D 8.2 Instituições sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0

D 8.3 Famílias 0 0 0 0 0 0 0

D 8.4 Outras 0 0 0 0 0 0 0

D 9 Outras despesas de capital 0 0 0 0 0 0 0

Despesa efetiva [5] 218.969.112 202.303.509 16.494.444 171.159 0 0 0

Despesa não efetiva [6] 118.866 118.866 0 0 0 0 0

D 10 Despesa com ativos financeiros 118.866 118.866 0 0 0 0 0

D 11 Despesa com passivos financeiros 0 0 0 0 0 0 0

Soma [7] = [5] + [6] 219.087.978 202.422.375 16.494.444 171.159 0 0 0

Operações de tesouraria [C] 1.430.413 0 0 0 0 1.430.413 0

Saldo para a gerência seguinte 0 0 0 0 0 0 0

Tabela X.8: demonstração de desempenho orçamental, 01.jan-31.dez.2019 - Parte 1Valores: EUR.

Nota: tabela ao longo de 3 pp.

Fonte: SINCAP e Diretor Financeiro.

Page 165: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Cap

ítulo

10 ●

Rel

atór

ios,

par

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ção

de c

onta

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Con

tas

2019

165

Rubricas pagamentosFontes de financiamento

N-1Total Receitas

próprias Receitas gerais Financiamento EU Empréstimos Fundos alheios

Operações de tesouraria [D] = [A] + [B] - [C] 14.996 0 0 0 0 14.996 0

Saldo global [2] - [5] -15.048.160 1.612.420 -16.489.421 -171.159 0 0 0

Despesa primária 218.893.830 202.228.227 16.494.444 171.159 0 0 0

Saldo de capital -3.633.954 -3.403.526 -59.269 -171.159 0 0 0

Saldo Primário -14.972.878 1.687.702 -16.489.421 -171.159 0 0 0

Receita total [1] + [2] + [3] 220.914.310 220.909.287 5.023 0 0 0 0

Despesa Total [5] + [6] 219.087.978 202.422.375 16.494.444 171.159 0 0 0

Saldo de gerência anterior 385.551 385.551 0 0 0 0 0

Operações Orçamentais [1] 385.551 385.551 0 0 0 0 0

Devolução do saldo operações orçamentais 0 0 0 0 0 0 0

Recebimento do saldo operações orçamentais devolvido por entida-des terceiras

0 0 0 0 0 0 0

Operações de tesouraria [A] 0 0 0 0 0 0 0

Receita corrente 203.920.817 203.915.794 5.023 0 0 0 0

R 1 Receita Fiscal 0 0 0 0 0 0 0

R 1.1 Impostos diretos 0 0 0 0 0 0 0

R 1.2 Impostos indiretos 0 0 0 0 0 0 0

R 2 Contribuições para a segurança social, CGA e ADSE 0 0 0 0 0 0 0

R 3 Taxas, multas e outras penalidades 2.367.787 2.367.787 0 0 0 0 0

R 4 Rendimentos de propriedade 26.200 26.200 0 0 0 0 0

R 5 Transferências correntes 526.516 526.516 0 0 0 0 0

R 5.1 Administrações públicas 526.316 526.316 0 0 0 0 0

R 5.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0

R 5.1.2 Administração central - outras entidades 501.690 501.690 0 0 0 0 0

R 5.1.3 Segurança Social 24.627 24.627 0 0 0 0 0

R 5.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

R 5.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

R 5.2 Exterior - U E 0 0 0 0 0 0 0

R 5.3 Outras 200 200 0 0 0 0 0

Tabela X.8: demonstração de desempenho orçamental, 01.jan-31.dez.2019 - Parte 2Valores: EUR.

Nota: tabela ao longo de 3 pp.

Fonte: SINCAP e Diretor Financeiro.

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Rubricas pagamentosFontes de financiamento

N-1Total Receitas

próprias Receitas gerais Financiamento EU Empréstimos Fundos alheios

R 7 Outras receitas correntes 820.083 815.344 4.739 0 0 0 0

Receita de capital 135 135 0 0 0 0 0

R 8 Venda de bens de investimento 135 135 0 0 0 0 0

R 9 Transferências de capital 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1 Administrações públicas 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.2 Administração central - outras entidades 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.3 Segurança Social 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

R 9.2 Exterior - U E 0 0 0 0 0 0 0

R 9.3 Outras 0 0 0 0 0 0 0

R 10 Outras receitas de capital 0 0 0 0 0 0 0

R 11 Reposições não abatidas aos pagamentos 0 0 0 0 0 0 0

Receita efetiva [2] 203.920.952 203.915.929 5.023 0 0 0 0

Receita não efetiva [3] 16.607.807 16.607.807 0 0 0 0 0

R 12 Despesa com ativos financeiros 0 0 0 0 0 0 0

R 13 Despesa com passivos financeiros 16.607.807 16.607.807 0 0 0 0 0

Soma [4] = [1] + [2] + [3] 220.914.310 220.909.287 5.023 0 0 0 0

Operações de tesouraria [B] 1.445.409 0 0 0 0 1.445.409 0

Tabela X.8: demonstração de desempenho orçamental, 01.jan-31.dez.2019 - Parte 3Valores: EUR.

Nota: tabela ao longo de 3 pp.

Fonte: SINCAP e Diretor Financeiro.

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XI.Anexo às demonstraçõesfinanceiras

XI. Anexo às demonstrações financeiras

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Anexo às demonstrações financeiras

1. Sobre os anexos às demonstrações financeiras

1.1. Identificação da entidadeDesignação: Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E. (CHUA)

Número de Identificação: 510 745 997

Endereço da Sede: Rua Leão Penedo, 8000-386 Faro

O Centro Hospitalar do Algarve, EPE, foi criado no dia 1 de julho

de 2013 (DL 69/2013, 17.mai), pela fusão do Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE e do Hospital de Faro, EPE, sendo aquele

sucessor de todos os direitos e obrigações destas, que foram

extintas nesse momento.

Em 2017, foi integrado o Centro de Medicina Física e Reabilita-

ção do Sul e foi desenvolvido o papel de hospital com ensino

de medicina, tendo sido alterada a designação do para Centro

Hospitalar Universitário do Algarve, EPE (DL 101/2017, 23.ago).

À data de 31 de dezembro de 2019 e durante todo o período de

relato, a entidade encontra-se em funcionamento com quatro

unidades hospitalares: Faro (central), Lagos (distrital de nível 1),

Portimão (distrital) e São Brás de Alportel (especializada); e quatro

Serviços de Urgência Básica (SUB): Albufeira, Lagos, Loulé e Vila

Real de Santo António. Outras caraterísticas podem ser notadas,

com destaque para a existência em Faro de um Serviço de Urgência

Polivalente (SUP); em Portimão de um Serviço de Urgência Mé-

dico-Cirúrgico (SUMC) ou de funcionar em Faro, em localização

distinta, o Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental.

O CHUA é: pessoa coletiva de direito público; de natureza empresa-

rial; dotada de autonomia financeira e patrimonial; inserida no pe-

rímetro das administrações públicas (vulgo, perímetro orçamental),

tendo sido reclassificada, relevando as suas contas para apuramento

dos agregados das contas públicas (vulgo, défice do orçamento de

Estado), de acordo com a Lei do Enquadramento Orçamental e dos

critérios definidos no Sistema Europeu de Contas Nacionais.

O CHUA responde perante a tutela setorial, a cargo do membro do

Governo com a área da Saúde e, integrando o setor público em-

presarial do Estado, enquanto entidade pública empresarial (EPE),

responde perante o membro do Governo com a área das Finanças.

O objeto social do CHUA é a prestação de serviços de saúde,

enquanto hospital com internamento, nos termos dos seus Esta-

tutos e no respeito pelas normas que o regem, encontrando-se

integrado no Serviço Nacional de Saúde e com o estatuto de hos-

pital universitário, resultando a sua atividade essencialmente em:

• Consultas externas médicas ou não médicas, em ambulatório;

• Atendimentos de urgência (polivalente, médico-cirúrgica e básica),

gerais, ginecológicos e obstétricos, pediátricos ou psiquiátricos;

• Episódios de internamento médicos ou cirúrgicos, de acordo

com a lotação de camas médicas autorizada e praticada (que

pretende corresponder a rácio nacional no quadro das redes

de referenciação e da capitação na área de influência de cada

hospital), podendo ocorrer neste âmbito consultas médicas

ou não médicas internas;

• Sessões de ambulatório médico, nomeadamente de

hospital de dia;

• Episódios de ambulatório cirúrgico, de cirurgia de ambulatório;

• Todos os serviços podem incluir a realização de meios de

diagnóstico ou terapêutica ou outros atos médicos ou de saúde,

integrados naqueles (sem pagamento específico no caso do SNS,

decorrente dos termos do respetivo contrato-programa);

• Ocorrem ainda outras prestações de cuidados de saúde, no

respeito pelo contrato-programa firmado com o SNS, com

destaque para os programas verticais de tratamento de

algumas doenças, a hospitalização domiciliária e a integração

de cuidados;

• Note-se ainda a atividade das unidades de cuidados

intensivos neonatais e pediátricos, de cuidados intensivos

polivalentes, de cuidados intensivos coronários (integrada nos

episódios de internamento médico)

• Enquanto hospital especializado em medicina física e

reabilitação, há a referir esta valência específica;

• Enquanto hospital com ensino de medicina (hospital

universitário), existe ainda atividade especificamente registada

e faturada neste âmbito.

Todos os serviços estão organizados em torno de especialidades

médicas hospitalares, de acordo com o seu estatuto legal, tendo

o Estado reconhecido o poder de autorregulação nesta matéria, a

cargo da Ordem dos Médicos.

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Estrutura organizacional

A estrutura organizacional efetiva consta em secção própria (ca-

pítulo II).

Recursos humanos

A entidade apresentava em 31.dez.2019, 4.530 funcionários

e empregados.

Órgão de administração

A presente nota identifica os responsáveis pela direção da entida-

de, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E., que são,

à data de 31 dezembro de 2019:

• Dra. Ana Paula Pereira Gonçalves,

Presidente do Conselho de Administração

• Dr. Hugo Miguel Guerreiro Nunes. Vogal Executivo

• Doutora Helena Cristina Gil Cardeira dos Santos Leitão,

Vogal Executiva

• Dr. Mahomede Aíde Ibraimo Americano, Vogal Executivo com

funções de Diretor Clínico

• Dra. Maria Filomena do Rosário Rafael Martins,

Vogal Executiva com funções de Enfermeira Diretora.

1.2. Referencial contabilísticoa. As demonstrações financeiras e o relato financeiro foram pre-

parados no quadro das disposições em vigor em Portugal, em

conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística

para as Administrações Públicas, SNC-AP (DL 192/2015, 11.set),

tendo sido aplicados os requisitos das Normas de Contabili-

dade Pública (NCP) relevantes para a entidade. As notas não

indicadas neste anexo não são aplicáveis, nem significativas

para a compreensão das demonstrações financeiras em análise

b. Não existiram no decorrer do período de relato, quaisquer

casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação

de qualquer disposição prevista no SNC-AP e nas NCP, que

tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que

pudessem pôr em causa a imagem verdadeira e apropriada das

demonstrações financeira

c. Valores em caixa e depósitos bancários:

• Os saldos de caixa e seus equivalentes estão disponíveis

para uso;

• Os valores inscritos na rubrica de Caixa e em Depósitos à

Ordem desagregam-se como consta na tabela seguinte.

2019 2018

Total de caixa e depósitos 1.686.713 1.841.327

Caixa 6.556 5.741

Depositos à ordem 1.680.157 1.835.586

Depósitos à ordem no Tesouro 1.674.933 1.827.117

Caixa Geral de Depósitos 5.032 8.303

Santander Totta 0 96

Novo Banco 193 70

Depósitos a prazo 0 0

Tabela XI.1: meios financeiros líquidos constantes do balançoValores: EUR:

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA

Comparabilidade: CHUA aplica desde 2018 o Sistema de Norma-

lização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP).

A informação comparativa entre 2019 e 2018 já ocorre de acordo

com o novo referencial.

Os efeitos no Balanço em 1 de Janeiro de 2018, resultantes da

conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo

com o POCMS para as demonstrações financeiras reexpressas,

em conformidade com o SNC-AP e as NCP, em vigor a 1 de Janeiro

de 2018, são as seguintes.

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2. Principais políticas contabilísticas

2.1. Bases de mensuraçãoAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas de

acordo com a NCP 1 - estrutura e conteúdo das demonstrações

financeiras e são apresentadas em Euros.

O Euro (€) é moeda funcional e de apresentação.

As presentes demonstrações financeiras apresentam de forma

apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os

fluxos de caixa da entidade.

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto

da continuidade das operações e no pressuposto do acréscimo, a

partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, de acordo

com o normativo aplicável.

2.5. Principais fontes de incertezaNa preparação das demonstrações financeiras anexas foram efe-

tuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressu-

postos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim

como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados

por referência à data de rela-to com base no melhor conhecimento

existente à data de aprovação das demonstrações finan-ceiras,

dos eventos e transações em curso e na experiência de eventos

passados ou correntes.

Poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não

sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações finan-

ceiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações

às estimativas que ocorram posteriormente à data das demons-

trações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este

motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais

das transações em questão poderão diferir das correspondentes

estimativas.

As estimativas e pressupostos significativos formulados ao prepa-

rar estas demonstrações finan-ceiras incluem, nomeadamente, o

registo de ajustamentos aos valores dos ativos e provisões.

2.6. Especialização dos exercíciosOs gastos e rendimentos são reconhecidos no período a que dizem

respeito, de acordo com o princípio da especialização de exercícios,

independentemente da data em que as transações são faturadas.

Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido são

estimados.

Os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas

despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem

como as despesas e receitas que já ocorreram, mas que respeitem

a períodos futuros e que serão imputados aos resultados de cada

um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde, são regista-

dos nas rubricas de diferimentos.

3. Ativos intangíveisOs ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição dedu-

zido de amortizações e perdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são reconhecidas pelo método das quotas cons-

tantes, durante a vida útil esperada dos ativos intangíveis.

Classe homogénea Anos

Software 3

Tabela XI.2: ativos intangíveis: vida útil dos grupos de bensValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

O método de amortização aplicado corresponde ao que reflete o

modelo por que se espera que os futuros benefícios económicos

do ativo sejam consumidos pela entidade.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequen-

tes), que não gerarão benefícios económicos futuros adicionais,

são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um

ativo intangível é determinado como a diferença entre o justo

valor do montante recebido na transação ou a receber e a quan-

tia líquida de depreciações acumuladas e perdas por imparidade

acumuladas, escriturada do ativo e é reconhecido em resultados

no período em que ocorre o abate ou a alienação.

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Variação das amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Durante o exercício findo em 2019, o movimento ocorrido no montante dos ativos intan-

gíveis foram os apresentados na tabela seguinte.

Rubricas

Início do período Final do período

Quantia bruta

Depreciações acumuladas

Perdas por Imparidade acumuladas

Quantia escriturada

Quantia bruta

Depreciações acumuladas

Perdas por imparidade acumuladas

Quantia escriturada

(1) (2) (3) (4) (5)=(2)-(3)-(4) (6) (7) (8) (9)=(6)-(7)-(8)

Ativos intagíveis 100.236 958 0 99.278 113.917 55.338 0 58.579

Programas de computador e sistemas de informação 100.236 958 99.278 113.917 55.338 58.579

Ativos intangíveis em curso 0 0

Tabela XI.3: ativos intangíveis: amortizações e perdas por imparidades acumuladasValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Quantia escriturada e variações do período

Durante o exercício de 2019, ocorreram as variações constantes na tabela seguinte.

RubricasQuantia

escritura-da inicial

VariaçõesQuantia

escritura-da finalAdições

Transferência internas à entidade

Revalo- rizações

Reversões de perdas

por imparidade

Perdas por imparidade

Depreciações do período

Diferenças cambiais Diminuições

Ativos intagíveis 99.278 13.681 0 0 0 0 54.380 0 0 58.579

Programas de computador e sistemas de informação

99.278 13.681 54.380 58.579

Ativos intangíveis em curso 0

Tabela XI.4: ativos intangíveis: variações no períodoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Ativos intangíveis - adições

Durante o exercício de 2019, ocorreram as variações constantes na tabela seguinte.

Rubricas

Adições

Total Compra Cessão Transferência ou troca

Doação, herança,

legado ou perdido a favor do Estado

Dação em pagamento

Locação financeira

Fusão, cisão, rees-truturação

Outras

Ativos intagíveis 13.681 13.681 0 0 0 0 0 0 0

Programas de computador e sistemas de informação

13.681 13.681

Ativos intangíveis em curso 0

Tabela XI.5: ativos intangíveis: desagregação das adiçõesValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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As adições dizem respeito à aquisição de:

• Instalação, configuração, parametrização de software servidor

OMNIVIEW (atualização), no valor de 2.595€

• Software SISQUAL de registo biométrico, no valor de 11.085€.

Ativos intangíveis – diminuiçõesDurante os exercícios findos em 2019 e em 2018 não ocorreram

diminuições.

4. Ativos fixos tangíveis

4.1. Ativos fixos tangíveis reconhecidos nas demonstrações financeirasOs ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo

de aquisição, o qual inclui o custo de compra quaisquer custos

diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os

ativos na localização e condição necessárias para operarem da

forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos cus-

tos de desmantelamento e remoção de ativos e de restauração

dos respetivos locais de instalação / operação.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem

se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o mé-

todo das quotas constantes, em conformidade com o período de

vida útil estimado para cada grupo de bens.

Os ativos fixos tangíveis correspondentes a edifícios e outras

construções da Unidade Hospitalar de Faro, por estarem omissos,

são registados pelo valor da avaliação inicial, correspondendo o

seu valor contabilístico ao custo considerado desses bens.

O aumento resultante das revalorizações foi registado no capital

próprio na rubrica “Excedentes de revalorização” no ano 2010 e

posteriormente transferido o valor para a conta de reservas.

As taxas de depreciação utilizadas deveriam ser as do Classifi-

cador Complementar II, mas atendendo a que a entidade não

conseguiu dispor de meios para a respetiva conversão as taxas

são as correspondentes ao CIBE, e correspondem aos períodos de

vida útil estimada constantes na tabela seguinte.

Classe homogénea Anos

Edifícios e outras construções 4 a 149

Equipamento básico 2 a 20

Equipamento de transporte 4 a 10

Equipamento administrativo 3 a 10

Outros activos fixos tangíveis 4 a 20

Tabela XI.6: ativos fixos tangíveis: vida útil dos grupos de bensValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequen-

tes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos fu-

turos adicionais são registados como gastos no período em que

são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um

ativo fixo tangível será determinado pela diferença entre o justo

valor do montante recebido na transação ou a receber a quantia

escriturada do ativo e será reconhecido em resultados no período

em que ocorra o abate ou a alienação.

Relativamente às contas de ativo fixos tangíveis, importa destacar

os seguintes aspetos:

• Os únicos edifícios em que o Centro Hospitalar Universitário

do Algarve é proprietário são o Edifício Lar, situado em Faro,

assim como os seis apartamentos situados em Lagos

• O Complexo Hospitalar sito na Rua Leão Penedo, em Faro e

o Edifício dos Serviços de Psiquiatria, situado na Estrada de

Loulé, junto à Escola Superior de Saúde de Faro, são para

efeitos contabilísticos, bens da propriedade do Estado, assim

como o Complexo Hospitalar da Unidade de Portimão, sito no

Poço Seco e do Complexo de São Brás de Alportel, referente

ao CMRSul.

Ativos fixos tangíveis – variação das depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Rubricas

Início do período Final do período

Quantia bruta Depreciações acumuladas

Perdas por Imparidade acumuladas

Quantia escriturada Quantia bruta Depreciações

acumuladas

Perdas por imparidade acumuladas

Quantia escriturada

(2) (3) (4) (5)=(2)-(3)-(4) (6) (7) (8) (9)=(6)-(7)-(8)

Outros ativos fixos tangíveis 174.118.291 106.155.359 0 67.962.932 173.959.691 108.904.577 0 65.055.113

Terrenos e recursos naturais 14.073.864 0 14.073.864 14.073.864 0 14.073.864

Edifícios e outras construções 78.309.650 33.037.627 0 45.272.023 78.683.848 34.857.237 0 43.826.610

Equipamento básico 62.664.996 55.105.802 0 7.559.194 62.453.951 55.962.244 0 6.491.708

Equipamento de transporte 535.194 388.877 0 146.317 533.198 412.655 0 120.543

Equipamento administrativo 18.119.718 17.411.795 0 707.924 17.945.860 17.448.512 0 497.349

Equipamentos biológicos 0 0 0 0

Outros 249.147 211.258 0 37.889 268.970 223.930 0 45.040

Ativos fixos tangíveis em curso 165.721 0 165.721 0 0 0

Tabela XI.7: ativos fixos tangíveis: depreciações e perdas por imparidades acumuladasValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Ativos fixos tangíveis – quantia escriturada e variação do período

RubricasQuantia

escriturada inicial

Variações

AdiçõesTransferên-cias internas à entidade

Revalo-rizações

Reversões de

perdas por imparidade

Perdas por impari--dade

Deprecia-ções do período

Redução de depre-cia-ções

Abates de deprecia-

-çõesDiminuições

Quantia escriturada

final

Outros ativos fixos tangíveis 67.962.932 1.256.219 0 0 0 0 -4.160.688 0 1.411.469 -1.414.818 65.055.113

Terrenos e recursos naturais 14.073.864 14.073.864

Edifícios e outras construções 45.272.023 374.197 -1.819.610 0 43.826.610

Equipamento básico 7.559.194 951.203 -2.015.485 0 1.159.044 -1.162.247 6.491.708

Equipamento de transporte 146.317 -25.774 1.995 -1.995 120.543

Equipamento administrativo 707.924 76.643 -287.072 250.355 -250.501 497.349

Equipamentos biológicos 0 0

Outros 37.889 19.897 -12.747 75 -75 45.040

Ativos fixos tangíveis em curso 165.721 208.476 -374.197 0

Tabela XI.8: ativos fixos tangíveis: quantia escriturada e variação no períodoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Ativos fixos tangíveis – adições

Rubricas

Variações

Total Internas Compra Cessão Transferência ou troca Expropriação

Doação, herança,

legado ou perdido a favor do Estado

Dação em paga-mento

Locação financeira

Fusão, cisão,

reestru-turação

Outras

Outros ativos fixos tangíveis 1.630.417 0 1.256.219 0 374.197 0 0 0 0 0 0

Terrenos e recursos naturais 0

Edifícios e outras construções 374.197 374.197

Equipamento básico 951.203 951.203

Equipamento de transporte 0

Equipamento administrativo 76.643 76.643

Equipamentos biológicos 0

Outros 19.897 19.897

Ativos fixos tangíveis em curso 208.476 208.476

Tabela XI.9: ativos fixos tangíveis: desagregação das adiçõesValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 951.203

Bancadas 1 1.464

Termómetros 2 303

Termo -higrómetros 1 148

Balanças 4 72

De vigilância e diagnóstico 21 134.358

Desfibrilhadores 8 33.149

Eletrocardiógrafos 4 2.460

Eletromiógrafos 2 20.898

Incubadoras 1 18.020

Impedanciómetros 1 12.288

Laringoscópios 3 477

Aparelhos de raios X 3 6.605

Buriladores 24 16.348

Fibroscópio gerador de luz fria 3 16.439

Instrumentação médico -cirúrgica 284 100.632

Pequeno material de cuidados 115 13.541

Tensiómetros 18 347

Aparelhagem de radiologia 1 136.530

Ecografias 7 77.050

Amplificadores de imagem 2 90.836

Agitadores 1 394

Mobiliário de laboratório 4 15.498

Microtomos 1 14.760

Armários 7 2.042

Designação do bem Quantidade Custo de compra

Bancos para consulta 11 4.003

Armários 3 474

Material complementar do mobiliário de alojamento 161 27.523

Autoclaves 1 478

Outro (b) 7 422

Quadros magnéticos 2 182

Televisores 7 150

Fogões 2 5.313

Utensílios de cozinha (panelas, etc.) 26 5.860

Máquinas e aparelhos de cozinha 11 7.509

Máquinas de lavar e secar roupa 3 879

Climatizadores 9 297

Refrigeradores 5 597

Outro (b) 14 948

Caldeiras e sobreaquecedores 1 7.503

Bombas de recirculação e elevação 4 10.073

Equipamento de uso específico 9 5.084

Equipamento de radiocomunicações e segurança de vídeo

3 666

Aparelhos de ar condicionado 8 26.796

Refrigeradores 1 98.028

Esquentadores 6 3.085

Armaduras de proteção 11 29.975

Máscaras 1 701

Tabela XI.10: ativos fixos tangíveis: detalhe das adições: equipamento básicoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 76.643

Quadros magnéticos 2 270

Retroprojetores 4 1.943

Televisores 4 2.581

Bastidores (armário) 1 4.453

Equipamento de Switching 4 16.815

HUB 1 1.187

Impressoras 51 10.884

Leitores óticos 3 965

Monitores 1 132

Outros periféricos 45 881

PC portáteis 13 7.455

Terminais 1 728

Unidades de disco 8 14.170

Equipamento de radiocomunicações e segurança de vídeo 1 454

Equipamento de registo e de reprodução de som 8 1.373

Telefones 10 232

Máquinas e equipamento de escritório 1

Armário 1 313

Blocos de gavetas 2 428

Cadeiras 11 1.571

Outro (b) 10 4.603

Bancos 3 482

Cadeiras 13 4.721

Tabela XI.11: ativos fixos tangíveis: detalhe das adições: equipamento administrativoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 19.897

Ferramentas, utensílios e máquinas ligeiras 1 321

Quadros e molduras 13 11.822

Aparelhos de ar condicionado 1 2.792

Esquentadores 1 350

Outros 31 4.613

Tabela XI.12: ativos fixos tangíveis: detalhe das adições: outrosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Designação do bem Total Custo de compra

Total geral 208.476 19.897

Alteração de Condutas AVAC - Espaço EAPS - Piso5 - Edif. Ambul. - Faro 3.173 321

Fornec. Materiais Depósito n.º 1 de Água Central Térmica Faro 1.725 11.822

Fornec. Materiais Depósitos n.º 1 de Água Central Térmica Faro 3.783 2.792

Fornec. Materiais Depósitos n.º 2 e n.º 3 de Água Central Térmica Faro 6.901 350

Remodelação da cozinha da Un Portimão 43.074 4.613

Remodelação Farmácia Ambulatório 34.440

REMODELAÇÃO SALA MICROBIOLOGIA S. PATOLOGIA FARO 4.136

Remodelação Sala Microbiologia S.Patologia Faro 8.507

Reparação das Condutas de Água - Unidade de Faro 52.430

SUBST. TUBAGEM AGUA ALIMENTAÇÃO UTANS 50.307

Tabela XI.13: ativos fixos tangíveis: detalhe das adições: em cursoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Designação do bem Ano Total

Total geral 374.197

Climatização Cozinha Unid. Faro 2.018 146.297

Espaço EAPS - Piso 6 - Edif. Central - Portimão 2.018 4.313

Remodelação da Cozinha da Un. Portimão 2.018 15.112

Alteração de Condutas AVAC - Espaço (EAPS) - Piso5 - Edif. Ambul. - Faro 2.019 3.173

Fornec. Materiais Depósito n.º 1 de Água Central Térmica Faro 2.019 1.725

Fornec. Materiais Depósitos n.º 1 de Água Central Térmica Faro 2.019 3.783

Fornec. Materiais Depósitos n.º 2 e n.º 3 de Água Central Térmica Faro 2.019 6.901

Remodelação da Cozinha da Un Portimão 2.019 43.074

Remodelação Farmácia Ambulatório 2.019 34.440

REMODELAÇÃO SALA MICROBIOLOGIA S. PATOLOGIA FARO 2.019 4.136

Remodelação Sala Microbiologia S. Patologia Faro 2.019 8.507

Reparação das Condutas de Água - Unidade de Faro 2.019 52.430

SUBST. TUBAGEM AGUA ALIMENTAÇÃO UTANS 2.019 50.307

Tabela XI.14: ativos fixos tangíveis: detalhe das adições: em curso: transferênciasValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Ativos fixos tangíveis – diminuições

RubricasDiminuições

Total Alienação a título oneroso

Transferência ou troca

Devolução ou reversão

Fusão, cisão, reestruturação Outras

Outros ativos fixos tangíveis -1.414.818 0 0 0 0 -1.414.818

Terrenos e recursos naturais 0

Edifícios e outras construções 0

Equipamento básico -1.162.247 -1.162.247

Equipamento de transporte -1.995 -1.995

Equipamento administrativo -250.501 -250.501

Equipamentos biológicos 0

Outros -75 -75

Ativos fixos tangíveis em curso 0

REMODELAÇÃO SALA MICROBIOLOGIA S. PATOLOGIA FARO 2.019 4.136

Remodelação Sala Microbiologia S. Patologia Faro 2.019 8.507

Reparação das Condutas de Água - Unidade de Faro 2.019 52.430

SUBST. TUBAGEM AGUA ALIMENTAÇÃO UTANS 2.019 50.307

Tabela XI.15: ativos fixos tangíveis: desagregação das diminuiçõesValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 1.162.247

Aparelhos de ar condicionado 1 4.134

Aparelhos de raios X 1 6.000

Arcas congeladoras 1 10.155

ASPIRADOR SECRECOES (Imp. Imobilizado) 1 2.197

Balancas 1 781

Balancas (Imp.Imobilizado) 1 204

Bombas de perfusao e nutricao 1 23.091

Bombas de recirculacao e elevacao 1 900

Camas 1 16.792

Candeeiros para observacao 1 5.439

Centrifugadores 1 8.869

Electrocardiografos 1 39.496

Electroencefalografos 1 47.303

Enceradoras 1 814

Equipamento frigorifico e de refrigeracao 1 927

Estufas 1 5.500

Instalacoes de sistemas de iluminacao 1 14.073

Instrumentacao medico-cirurgica 1 141.985

Laringoscopios 1 3.960

Laser 1 55.441

M quinas de fabrico de comprimidos e supositórios 1 1.500

Maples 1 23

Máquinas de selar e rotular 1 50

Maquinas e aparelhos de cozinha 1 60

Marquesas 1 280

Mesas operatorias 1 12.052

Microtomos 1 23.344

MODULO DE PRESSAO (Imp. Imobilizado) 1 146.428

Negatoscopias 1 1.045

Outro equipamento de imagiologia 1 34.180

Outro equipamento de uso especifico 1 1.593

Outro equipamento de uso especifico (equip. laboratorio) 1 1.054

Outro equipamento e material de uso especifico (hotelaria) 1 48

Outro material e equipamento de uso especifico 1 22.798

Outros equipamentos de uso especifico 1 2.949

Outros equipamentos e aparelhos medico-cirurgicos 1 413.765

Outros equipamentos e aparelhos medico-cirurgicos (Imp. Imobilizado) 1 2.844

Outros nao especificados 1 71.990

TENSIÓMETROS 1 147

Ventiladores 1 38.035

Tabela XI.16: ativos fixos tangíveis: detalhe das diminuições: equipamento básicoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 1.996

Veiculo Ligeiro Mercadorias - XS-49-37 1 1.995

Veiculo Ambulância - 97-55-BZ 1 1

Tabela XI.17: ativos fixos tangíveis: detalhe das diminuições: equipamento de transporteValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 250.501

Cadeiras 1 581

Computadores 1 52.022

Equipamento frigorifico e de refrigeracao 1 100

Fotocopiadoras 1 4.359

Impressoras 1 11.073

Leitores DVD (Imp. Imobilizado 1 355

Leitores opticos 1 101

Maquinas de calcular 1 677

Mesas 1 38

MINICOMPUTADORES 1 12.041

Monitores 1 13.784

Outro equipamento de informatica 1 3.712

Outro material e equipamento de uso especifico 1 980

Scanners (digitalizador de imagem) 1 79

Secret rias 1 412

Sistemas de video-cassettes 1 125

Telecopiadores (fax) 1 3.526

Televisores 1 4.412

Terminais 1 1.177

Unidades centrais de processamento 1 140.948

Tabela XI.18: ativos fixos tangíveis: detalhe das diminuições: equipamento administrativoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Designação do bem Quantidade Custo de compra

Total geral 75

Berbequins 1 75

Veiculo Ambulância - 97-55-BZ 1 1

Tabela XI.19: ativos fixos tangíveis: detalhe das diminuições: outrosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Variação do excedente de revalorização

Os terrenos e edifícios da Unidade Hospitalar de Faro que foram inscritos em 2010, por

estarem omissos, foram valorizados por avaliação inicial. Já os terrenos e edifícios da

Unidade Hospitalar de Portimão, figuram pelo valor de aquisição.

RubricasExcedente de revalorização

inicial

Variações Excedente de re-valorização finalReforço Realização Transferências

Outros ativos fixos tangíveis 47.384.775 0 0 0 47.384.775

Terrenos e recursos naturais 10.073.175 10.073.175

Edifícios e outras construções 37.311.600 37.311.600

Equipamento básico 0

Equipamento de transporte 0

Equipamento administrativo 0

Equipamentos biológicos 0

Outros 0

Ativos fixos tangíveis em curso 0

Tabela XI.20: ativos fixos tangíveis: reavaliações efetuadas em períodos anterioresValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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5. Gastos com empréstimos obtidosOs encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos

são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. Não

existem encargos financeiros capitalizados no Ativo.

A alocação dos empréstimos no exercício findo em 31 de Dezem-

bro de 2019 e 2018 é como se apresenta na tabela seguinte.

2019 2018 2017

Financiamentos Obtidos 35.022 69.533 106.761

Descobertos bancários

Contas correntes caucionadas

Adiantamentos factoring

Empréstimo bancário CGD 35.022 69.533 106.761

Locações financeiras

Tabela XI.21: financiamentos obtidosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Os custos dos empréstimos obtidos podem ser apresentados

conforme consta na tabela seguinte.

2019 2018

gastos com os financiamentos obtidos 524 756

Descobertos bancários

Contas Correntes Caucionadas

Adiantamentos Factoring

Empréstimo bancário CGD 524 756

Locações financeiras

Tabela XI.22: gastos com financiamentos obtidosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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6. Imparidade de ativosEm 31 de dezembro de 2019 e 2018 foram reconhecidas as impa-

ridades seguintes.

Na conta de outros devedores foi revertida a imparidade no valor

de 457.773€ e constituída imparidade no valor de 518.776€. Tal

resultou de análise e constituição à luz das circunstâncias econó-

micas. Assim, foi reconhecido como gasto no exercício o valor de

61.004€, tendo como redução o valor da reversão no montante

de 457.773€.

2019 2018

Imparidade dos ativos 9.612.121 0 -457.773 518.776 0 9.673.125 8.365.859 9.612.121

Classe do ativo

Natureza do ativo

Quantia escriturada

inicialTransferência Reversão de

imparidades

Perda por Imparidade reconhecida no exercicio

Perda por Imparidade reconhecida

em resultados

Imparidade acumulada

Quantia escriturada

inicial

Imparidade acumulada

Inventários não gerador de caixa

Clientes, conta corrente

gerador de caixa 9.612.121 -457.773 518.776 9.673.125 8.365.859 9.612.121

Outros devedores

gerador de caixa 0 0 0 0

Tabela XI.23: imparidade de ativosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Page 187: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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7. InventáriosAs matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão valorizadas

ao custo de aquisição, com o acréscimo das respetivas despesas

adicionais de compra, sendo que o método de custeio das saídas

de armazém utilizado é o método do custo médio ponderado.

A 31/12/2019 e 31/12/2018, os inventários do Centro Hospitalar

são os seguintes.

Quantia bruta Imparidade Quantia recuperável

Inventários 8.781.037 0 8.781.037

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 8.781.037 0 8.781.037

Tabela XI.24: inventários, 2019Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Quantia bruta Imparidade Quantia recuperável

Inventários 9.050.661 0 9.050.661

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9.050.661 0 9.050.661

Tabela XI.25: inventários, 2018Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Os movimentos efetuados em 2019 e em 2018 podem ser

apresentados da seguinte forma.

Quantia escri-turada inicial

Compras líquidas

Consumos / gastos Regulari-zações Perda por

imparidade

Reversões de perdas por imparidade

Quantia escri-turada final

Inventários - movimentos 9.050.661 58.074.810 -58.551.440 207.007 0 0 8.781.037

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9.050.661 58.074.810 -58.551.440 207.007 0 0 8.781.037

Tabela XI.26: inventários: movimentos, 2019Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Quantia escri-turada inicial

Compras líquidas

Consumos / gastos Regulari-zações Perda por

imparidade

Reversões de perdas por imparidade

Quantia escri-turada final

Inventários - movimentos 9.463.206 59.691.433 -60.187.077 83.099 0 0 9.050.661

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9.463.206 59.691.433 -60.187.077 83.099 0 0 9.050.661

Tabela XI.27: inventários: movimentos, 2018Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Page 188: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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8. Rendimentos de transações sem contraprestaçãoDe acordo com a circular informativa n.º 6/2019/ACSS (21.mar),

as verbas extraordinárias atri-buídas à entidade como “verba de

convergência” ou “custo de contexto destinadas a compensar

situações extraordinárias não cobertas pelo contrato programa

em termos de produção hospi-talar, configura a atribuição de um

rendimento o qual inexiste transação com contraprestação.

O mesmo pode ser demonstrado na tabela seguinte.

Rendimento do periodo reconhecido em (2) Quantias por receber (3)

Resultados Património Liquido Inicio do perido Final do periodo Adiantamentos recebidos

Rendimentos 45.723.691 0 0 0 45.723.691

Impostos diretos

Impostos indiretos

Taxas

Multas e outras penalidade

Transferências sem condição

Transferências com condição

Subsidios sem condição

Verba de convergência

Custos de contexto 45.723.691 0 45.723.691

Subsidios com condição

Legado, ofertas e doações

Outras

Tabela XI.28: rendimentos de transações sem contraprestaçãoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Page 189: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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9. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentesSão reconhecidas provisões apenas quando há uma obrigação

presente (legal ou implícita) resultante de um acontecimento

passado, é provável que para liquidação dessa obrigação ocorra

uma saída de recursos e o montante da obrigação pode ser ra-

zoavelmente estimado.

O montante reconhecido nas provisões consiste no valor presente

da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários

para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em

consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

A evolução das provisões nos exercícios findos em 2019 e 2018 é

detalhada conforme apresentam as tabelas seguintes.

2019

Saldo inicial Aumentos Reversões / anulações

Utilização da provisão Saldo final

Provisões 4.632.185 219.987 0 0 4.852.172

Impostos

Garantias a clientes

Processos judiciais em curso 4.632.185 219.987 0 0 4.852.172

Outras provisões

Tabela XI.29: provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, 2019Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

2018

Saldo inicial Aumentos Reversões / anulações

Utilização da provisão Saldo final

Provisões 4.673.889 410.581 432.695 19.590 4.632.185

Impostos

Garantias a clientes

Processos judiciais em curso 4.673.889 410.581 432.695 19.590 4.632.185

Outras provisões

Tabela XI.30: provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, 2018Valores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

O valor registado corresponde à melhor estimativa da perda,

apurada pelo Serviço Jurídico do Centro Hospitalar.

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10. Acontecimentos após a data de relatoOs acontecimentos após a data do balanço que proporcionam

informação adicional sobre condições que existiam à data do ba-

lanço ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem

a ajustamentos estão refletidos nas demonstrações financeiras. Os

eventos após a data do balanço que proporcionam informação so-

bre condições ocorridas após o balanço ou acontecimentos após a

data do balanço que não dão origem a ajustamentos são divulgados

nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

Já em 2020, após o encerramento do balanço mas a tempo do pre-

sente relato (março de 2020), ocorreu a emissão de nota de crédito

a favor da ACSS, no valor de 16.582.725€, obrigando mais uma vez a

correção dos rendimentos, desta vez relativamente ao ano de 2015,

com impacto nos resultados transitados, para correção relativamen-

te ao CP de 2015.

Importa ainda referir os acontecimentos surgidos já em 2020,

relativos à pandemia por coronavírus SARS-Cov-2, causador da

doença Covid-19.

O CHUA investiu e teve despesas correntes inesperadas, que incluí-

ram a aquisição de equipamentos, consumíveis, acessórios, mate-

riais, mobiliário hospitalar, entre outras despesas, para diagnosticar,

isolar, internar e tratar doentes com Covid-19.

Acresce que, em parceria com a ARS Algarve, o ABC (CHUA-UAlg)

e as câmaras municipais de Faro e de Portimão, entre outras

entidades, foram montados meios e equipas para rastreio e hos-

pitais de campanha, assumindo o CHUA importantes afetações

de meios, com destaque para pessoal médico, de enfermagem e

outros profissionais.

A ACSS cofinancia a 90% algumas despesas, através do “Programa

de Financiamento Centralizado para a Aquisição de Equipamento de

Cuidados Intensivos necessários à resposta no âmbito da pandemia

Covid-19” (CN 2/2020, 18.mar).

Insere-se, nas quatro páginas seguintes, análise sobre o impacto da

pandemia Covid-19 no ano de 2020 na produção do CHUA.

Para além do referido nas páginas seguintes, não são conhecidos, à

data, quaisquer eventos subsequentes com impacto significativo nas

demonstrações financeiras. E ainda, após encerramento do período

e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros fac-

tos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

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11. Instrumentos financeirosOs ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço

quando a entidade se torna parte das correspondentes disposi-

ções contratuais, de acordo com o previsto na NCP 18 - instru-

mentos financeiros.

Os ativos e passivos financeiros, são classificados na categoria ao custo

ou custo amortizado, quando apresentam as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida

• Tenham associado um retorno fixo ou determinável

• Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método da taxa

do juro efetiva. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta

exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados

durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia

líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro.

Os ativos e passivos financeiros ao custo amortizado incluem

clientes e outras dívidas de terceiros, caixa e equivalentes de

caixa, outros ativos financeiros, fornecedores e outras dívidas a

terceiros e financiamentos obtidos:

a. Clientes e outras dívidas de terceiros: Os saldos de clien-

tes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo

amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não

difere do seu valor nominal.

b. Caixa e equivalentes de caixa: Os montantes incluídos na

rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem a ativos

que possam ser imediatamente imobilizáveis com risco insigni-

ficante de alteração de valor. Usualmente, o custo amortizado

destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.

c. Fornecedores e outras dívidas a terceiros: Os saldos de

fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados

ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes

passivos financeiros não difere do seu valor nominal.

d. Financiamentos obtidos: Os financiamentos obtidos são re-

gistados no passivo ao custo amortizado. Eventuais despesas

incorridas com a obtenção desses financiamentos, designada-

mente comissões bancárias e imposto de selo, assim como os

encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo

método da taxa de juro efetiva em resultados do exercício ao

longo do período de vida desses financiamentos. As referidas

despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são

apresentadas a deduzir à rubrica de Financiamentos obtidos.

e. Benefícios dos empregados. A Lei 70/2013 (30.ago), que

estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação do

trabalho (FCT), do mecanismo equivalente (ME) e do fundo

de garantia de compensação do trabalho (FGCT), determina a

obrigatoriedade de adesão, por parte das entidades empre-

gadoras, ao Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) ou a

Mecanismo Equivalente (ME), a fim de assegurar o direito dos

trabalhadores ao recebimento efetivo de metade do valor da

compensação devida por cessação do contrato de trabalho,

calculada nos termos do art.º 366.º do Código do Trabalho,

relativamente a contratos de trabalho celebrados a partir de

01.out.2013, ao abrigo da Lei 7/2009 (12.fev).

Em 31.dez.2019 e 2018 os fundos eram conforme os valores men-

cionados na seguinte tabela.

2019 2018

Benefícios emp 457.103 331.580

Outros investimentos financeiros 457.103 331.580

Tabela XI.31: benefícios dos empregados: fundo de compensação do trabalhoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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12. Impostos sobre o rendimento do exercícioA estimativa do IRC atende ao n.º 1 do art.º 87.º do referido im-

posto e das tributações autónomas conforme o preconizado no

art.º 88.º do mesmo código.

A mesma tem a seguinte decomposição:

• Despesas gerais viaturas Vlp = 11.008€

• Combustíveis Vlp = 31.193€

• Ajudas de custo = 17.992€

Sendo o total da tributação autónoma de 60.193€.

Não houve ativos e passivos por impostos diferidos em

31.dez.2019 e em 31.dez.2018.

13. Clientes e outras contas a receberEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, as contas a receber do CHUA

têm a composição seguinte.

Rubricas2019 2018

Valor bruto Imparidade acumulada Valor líquido Valor bruto Imparidade

acumulada Valor líquido

Correntes 59.261.246 9.673.125 49.588.121 65.273.866 9.612.121 55.661.745

Clientes, contribuinte e utentes 15.879.921 9.673.125 6.206.796 26.654.926 9.612.121 17.042.805

Clientes, titulos a receber 0 0

Clientes factoring 0 0

Adiantamento a fornecedores 0 0

Outros acréscimos de rendimentos 37.118.673 37.118.673 31.804.400 31.804.400

Pessoal 0 0

Diferimentos 0 0

Outros devedores 6.262.652 6.262.652 6.814.540 6.814.540

Acionistas / sócios / associados 3.565.112

Tabela XI.32: clientes e outras contas a receberValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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14. Património / capitalO Capital Estatutário do CHUA é constituído por uma dotação

subscrita e realizada de 158.000.000,00 €, devidamente registada

na contabilidade na rubrica de Capital Social.

15. ReservasQuanto às Reservas Livres, decorrem dos valores que deram

origem ao CHAlgarve, provenientes do Património do HdF e do

CHBA. Contudo, é de salientar que até 31.dez.2015 os valores

da transferência de património das duas entidades extintas es-

tavam registados na rubrica 577 – Transferência de Ativos. Por

solicitação da ACSS, foram colocados na rubrica 574 – Reservas

Livres. Também os excedentes de revalorização dos ativos fixos

de terrenos e edifícios e outras construções foram colocados na

rubrica 574 – Reservas Livres.

16. Resultados transitadosOs movimentos ocorridos na conta de resultados são os eviden-

ciados na tabela seguinte.

Em relação aos Resultados Transitados, esta conta é utilizada

para registar os Resultados Líquidos provenientes de exercícios

anteriores.

A mesma poderá registar regularizações não frequentes e de

grande significado que devam afetar, positiva ou negativamente

os Capitais Próprios e não os resultados do próprio exercício.

Cumpre referir que:

• No período de 2019, foram encerrados definitivamente

os contratos programa de 2013 e 2014, sendo que o valor

apurado como excesso de estimativa de proveitos nos anos

mencionados foi no valor de 16.788.716€, valor este registado

como regularização negativa. Por outro lado também ainda se

encontrava por reconhecer os valores referentes aos rendimentos

provenientes de tratamentos de HIV, no valor de 10.427.434€,

sendo este valor registado como regularização positiva

• No ano 2019 o CH recebeu, o montante de 4.951.586€,

transferido pela DGTF, no âmbito do despacho conjunto das

finanças e saúde, de 26 de Dezembro de 2019, efetuado ao

abrigo de entradas de capital para cobertura de prejuízos com

destino exclusivo para redução de dívidas em atraso.

2019

Saldo Inicial -13.498.252

Transferência resultado liquido de 2018 -22.860.750

Reconhecimento de rendimentos de 2013 referente a tratamentos de HIV 10.427.434

Transferência para cobertura de prejuizos 4.951.586

Acerto Contrato Programa 2013 -1.051.107

Acerto Contrato Programa 2014 -15.737.609

Gasto com horas extraordinárias das SUB de 2017.nov a 2018.ago -375.010

Gastos de exames requisitados exterior de 2018 -339.538

Correção excesso estimativa gastos com SIGIC 2018 472.911

Saldo Final -38.010.335

Ajustamento das depreciações do edificio CMRSul 988 895

Criação de imparidade para instituições do Estado -1 423 155

Saldo Final -13 498 252

Tabela XI.33: resultados transitadosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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17. Outras variações no património líquidoOs movimentos ocorridos em outras variações no património

líquido no ano 2019, foram as mostradas na tabela seguinte.

Foram reconhecidos os rendimentos dos projetos de investimento

executados pelo CHUA.

Saldo Inicial Diminuições Aumentos Saldo final

Outras variações no património líquido 13.019.994 -454.708 64.205 12.629.492

Transferências e subsídios de capital 6.103.793 -454.708 33.700 5.682.785

PIDDAC / Portugal 2020 70.390 -17.229 53.161

Serviços e Fundos Autónomos 901.783 -100.317 801.466

SFA-Parti.Port.Proj.Co-Financ. 127.311 -18.433 108.878

UE-Fund comu-Proj co-financiad 1.557.273 -10.016 1.547.258

UE-FundComun -Proj não co-fina 1.960.882 -192.242 1.768.640

RNCCI 1.205.225 -92.710 1.112.516

Outros 280.929 -23.760 33.700 290.868

Doações obtidas 292.948 30.505 323.453

Transferências de ativos CMRSul 6.623.254 6.623.254

Tabela XI.34: outras variações no património líquidoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

18. Outras contas a pagarEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, as outras contas por pagar

tinham a composição seguinte.

2019 2018

Outras contas a pagar 27.410.863 24.653.992

Remunerações 1.136 915

Encargos sobre remunerações

Fornecedores de Investimento 1.116.954 2.541.426

Outros acréscimos de gastos 26.241.569 22.059.249

Outros devedores 51.204 52.402

Tabela XI.35: outras contas a pagarValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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19. FornecedoresEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, a dívida a fornecedores tinha a

seguinte composição.

A divida a fornecedores conta-corrente é de 56.344.138€ e a di-

vida a fornecedores com faturas em receção e conferência é de

9.954.016, totalizando 66.298.155€.

A dívida a fornecedores conta-corrente anteriores a 2019 totaliza

7.137.224€, dos quais 6.728.031 são dívidas dentro do perímetro

do SNS e o restante 409.193€ a fornecedores, sendo grande parte

juros, dívidas em contencioso.

A divida de 2019 ascende a 46.967.806€, dos quais 2.819.043€

são dívidas dentro do perímetro do SNS. Note-se que as dívidas

dentro do perímetro do SNS não devem ser pagas, a não ser por

encontro de contas dentro do perímetro do SNS, pelo sistema

Clearing House ou por autorização da tutela.

Em relação à dívida a fornecedores em receção e conferência, o

valor de 9.954.016€ diz respeito a faturas que ainda estão por

conferir em grande parte referente a SIGIC e a tratamentos de

oxigenoterapia e, 3.033.069€, respeitante a dívida dentro do

perímetro do SNS ainda por conferir, também em grande parte

referente a tratamentos de oxigenoterapia e SIGIC faturados pela

ARS Algarve.

2019 2018

Fornecedores 66.298.155 49.778.070

Fornecedores, conta corrente 66.298.155 49.778.070

Tabela XI.36: fornecedoresValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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20. Adiantamento de clientes, contribuintes e utentesEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018 a conta de adiantamento de

clientes, contribuintes e utentes tinha a composição constante na

tabela seguinte.

2019 2018

Adiantamentos 72.955.599 68.836.327

Adiantamento de clientes, contribuintes e utentes 72.955.599 68.836.327

Tabela XI.29: adiantamento de clientes, contribuintes e utentesValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

21. Estado e outros entes públicosEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018 a conta de adiantamento de

clientes, contribuintes e utentes tinham a composição mostrada

na tabela seguinte.

2019 2018

Ativo Passivo Ativo Passivo

Estado e outros entes públicos 262.538 1.566.354 262.538 1.643.911

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 262.538 60.193 262.538 59.158

Pagamentos por conta 262.325 262.325

Estimativa de imposto 60.193 59.158

Retenção na fonte 213 213

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 1.445.641 1.500.721

Imposto sobre o valor acrescentado 39.995 66.193

Contribuições para sistemas de proteção social e subsistemas de saúde 20.525 17.838

Outros impostos

Tabela XI.30: Estado e outros entes públicosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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22. Diferimento de passivosEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, a conta de diferimento de pas-

sivos tinha a seguinte composição.

2019 2018

Diferenças no passivo 0 2.830

Diferimento de passivos 0 2.830

Tabela XI.31: diferimento de passivosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

23. RéditoO rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebi-

da ou a receber. O rédito re-conhecido é deduzido do montante

estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos e não

inclui IVA e outros impostos liquidados relativos às vendas e pres-

tações de serviços.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com

referência à fase de acabamento da transação/serviço à data do

relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• O montante do rédito possa ser mensurado com fiabilidade;

• É provável que benefícios económicos futuros associados à

transação fluam para a entidade;

• Os custos incorridos ou a incorrer com a transação possam ser

mensurados com fiabilidade;

• A fase de acabamento da transação/serviço à data de relato

possa ter mensuração fiável.

Em 31 de dez.2019 e em 31.dez.2018 a conta de vendas e presta-

ção de serviços tinha a seguinte composição.

2019 2018

Rédito 157.855.511 148.666.359

Impostos, contribuições e taxas 2.509.813 2.373.331

Vendas 61.009 109.095

Prestações de serviços 155.284.689 146.183.933

Tabela XI.40: réditoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

24. Transferências e subsídios correntes obtidosOs rendimentos sem contraprestação estão referidos na nota 8.

Em 31.dez.2019 e em 31.dez.2018 a conta de transferências e

subsídios correntes obtidos tinha a seguinte composição.

2019 2018

Subsídios 46.268.120 48.620.942

Convergência 0 0

Custo de contexto 45.723.691 48.102.622

Outros 544.429 518.320

Tabela XI.41: transferências e subsídios correntes obtidosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Page 202: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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25. Fornecimentos e serviços externosEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, a conta de fornecimentos e

serviços externos tinha a composição mostrada na tabela seguinte.

2019 2018

fornecimentos e serviços externos 42.760.654 38.157.387

Subcontratos 10.926.406 11.162.499

Serviços especializados 23.210.728 19.060.698

Trabalhos especializados 13.800.317 10.817.124

Publicidade, comunicação e imagem 22.948 12.441

Vigilância e segurança 1.687.538 1.031.931

Honorários 3.463.683 3.084.818

Conservação e reparação 4.219.335 4.114.384

Outros serviços especializados 16.907 0

Materiais de consumo 39.354 17.095

Ferrament. Utensílios desgaste rápido 19.779 14.553

Livros e documentação técnica 14.064 1.640

Material de escritório 99 902

Outro material diverso de consumo 5.413 0

Energia e fluidos 4.691.576 4.277.278

Eletricidade 2.016.128 1.853.490

Combustiveis 1.560.205 1.482.865

Água 1.038.786 851.304

Outros fluidos 76.457 89.619

Deslocações, estadas e transportes 2.183.150 1.863.982

Deslocações e estadias 30.480 44.783

Tranporte de doentes 2.152.670 1.819.199

Serviços diversos 1.709.440 1.775.835

Rendas e alugueres 256.464 314.881

Comunicação 298.996 274.606

Seguros 13.845 14.077

Contencioso e notário 28.817 20.029

Limpeza, higiene e conforto 928.412 806.866

Outros serviços 182.907 345.376

Tabela XI.42: fornecimentos e serviços externosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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26. Gastos com pessoalEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, a conta de gastos com o pes-

soal tinha a composição mostrada na tabela seguinte.

2019 2018

Gastos com pessoal 135.426.965 122.923.071

Remunerações dos orgãos diretivos 384.120 456.006

Remuneração base do pessoal 109.269.070 99.303.730

Abonos variáveis ou evetuais 21.823.404 17.066.735

Horas extraordinárias 12.005.714 8.366.810

Prevenções 1.665.240 1.656.571

Noites e suplementos 6.787.181 4.516.739

Subsídio de prevenção e trabalho noturno 7.293.687 4.946.364

Abono para falhas 48.244 42.462

Subsidio de refeição 4.101.982 4.145.330

Ajudas de custo 119.949 111.936

Outros abonos variáveis 2.310.916 1.862.385

Outros encargos sociais 348.829 305.399

Subsídios de férias e de natal 12.470.990 13.187.849

Beneficios pós emprego 43.599 59.714

Encargos sobre remunerações 24.692.724 22.259.360

Seguros de acidentes de trabalho 376.358 348.761

Outros gastos com o pessoal 296.794 467.211

Tabela XI.43: gastos com pessoalValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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27. Outros rendimentos e ganhosEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018 a conta de outros rendimentos

e ganhos tinha a composição constante na tabela seguinte.

2019 2018

Outros rendimentos e ganhos 7.132.500 8.545.815

Rendimentos suplementares 4.427.979 4.829.891

Descontos de pronto pagamento obtidos 20.250 89.871

Correcções relativas a períodos anteriores 1.020.776 1.072.688

Outros rendimentos e ganhos 1.663.495 2.553.365

Tabela XI.44: outros rendimentos e ganhosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

28. Outros ganhos e perdasEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018 a conta de outros gastos e per-

das tinha a composição mostrada na tabela seguinte.

2019 2018

Outros gastos e perdas 750.604 2.126.943

Correções relativas a períodos anteriores 233.828 1.817.028

Outros gastos e perdas 516.776 309.915

Tabela XI.45: outros gastos e perdasValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

29. Gastos/reversões de depreciação e amortizaçãoEm 31.dez.2019 e em 31.dez.2018, a conta depreciações e amorti-

zações tinha a composição constante na tabela seguinte.

2019 2018

Depreciações 4.215.068 4.443.230

Ativos fixos tangíveis 4.160.688 4.442.272

Intangíveis 54.380 958

Tabela XI.46: gastos/reversões de depreciação e amortizaçãoValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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30. Juros e rendimentos similares obtidos

2019 2018

Juros obtidos 21.592 12.606

De depósitos

Outros rendimentos similares 21.592 12.606

Tabela XI.47: juros e rendimentos similares obtidosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

31. Juros e rendimentos similares suportados

2019 2018

Juros e gastos similares suportados 13.285 18.105

Juros suportados 524 757

Financiamentos bancários 524 757

Locações financeiras

Empréstimos obrigacionistas

Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos

Perdas em instrumentos de cobertura associados a financiamentos

Descontos de pronto pagamento concedidos

Comissões e encargos similares

Imposto do selo

Outros juros 12.761 17.348

Outros financiamentos

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela XI.48: juros e gastos similares suportadosValores: EUR

Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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XII.Relatórios, Parecerese Certificação de Contas

XII. Relatórios, pareceres e certificação de contas

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No presente capítulo, inserem-se reproduções fac simile integrais

de documentos relevantes:

• Relatório de acompanhamento e avaliação das EPE do SNS no

período 2015-19.

Este documento é da responsabilidade da EMSPOS - Estrutura

de Missão para a Sustentabilidade do Programa Orçamental da

Saúde e da EAAD - Estrutura de Acompanhamento e Avaliação

de Desempenho

• Relatório e parecer do Conselho Fiscal do CHUA ao exercício

de 2019.

Este órgão social, fiscaliza a atividade desta EPE e resulta de

diversos dispositivos legais (DL 148/2015 (09.set), DL 18/2017

(10.fev) e o CSC), conforme se detalha no relatório de governo

societário de 2019 do CHUA.

• Certificação legal de contas relativa ao ano de 2019.

A existência de um revisor oficial de contas (ROC) ou de uma

sociedade de revisores oficiais de contas (SROC), enquanto

auditor externo, que atue no âmbito das competências do

Conselho Fiscal do CHUA, seu órgão social de fiscalização,

resulta de diversos dispositivos legais (DL 148/2015 (09.set), DL

18/2017 (10.fev) e o CSC), conforme se detalha no relatório de

governo societário de 2019 do CHUA.

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Relatório de acompanhamento e avaliação das EPE do SNS

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Page 224: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
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Relatório e parecer do Conselho Fiscal

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Page 237: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
Page 238: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Certificação legal de contas

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Page 242: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
Page 243: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
Page 244: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
Page 245: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
Page 246: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt
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Page 249: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

Referências bibliográficas,Símbolos, Abreviaturas, Acrónimos e Siglas

Referências bibliográficas, Símbolos, Abreviaturas, Acrónimos e Siglas

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Referências bibliográficas

ACSS (2016) Relatório e Contas 2015, Ministério da Saúde

ACSS (2017a) Relatório e Contas 2016, Conta do SNS

ACSS (2017b) Termos de referência para contratualização

de cuidados de saúde no SNS para 2017 [em linha] <http://

www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/12/

Contratualizacao_Cuidados_SNS_Termos_Referencia_2017.pdf>

ACSS (2018) Ofício ref.ª 8922/2018/DFI/URG, de 05.mar

ACSS (2019) CN 6/2019

Anexo II ao DL 18/2017 (10.fev) Estatutos dos hospitais, centros

hospitalares e institutos portugueses de oncologia [EPE]

CCP (DL 18/2008, 29.jan) Código dos Contratos Públicos

CHAlgarve (2016) Ordem de Serviço n.º 3/2016 (3.ago)

CHAlgarve (2017) Regulamento Interno do CHAlgarve

(homologado, SES, 07.fev.2017), Anexo à CI 12/2017 (13.fev)

CHUA (2019) Código de Ética do Centro Hospitalar do Algarve

CIBE (P 671/2000, 17.abr) Cadastro e inventário dos bens

do Estado

CSC (DL 262/86, 02.set, na sua versão atual (a 49.ª) e

consolidada, acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/

leis/lei_mostra_articulado.php?nid=524&tabela=leis>) Código

das Sociedades Comerciais

D 9870/2009 (13.abr) Despacho - Monitorização (PMP)

DC 1642/2018 Despacho Conjunto

DGTF (2018) Ofício-Circular n.º 1365, 06.mar.2018, da Direção-

Geral do Tesouro e Finanças: instruções sobre o processo de

prestação de contas referente a 2017

DL 18/2017 (10.fev) Princípios e regras das unidades de saúde

EPE que integram o SNS

DL 39/2016 (28.jul) Altera o DL 8/2012 (18.jan), regula a

nomeação e mandato dos membros dos órgãos sociais

DL 65-A/2011 (17.mai) Ministério das Finanças e da

Administração Pública: Desenvolve e reforça deveres de

prestação de informação financeira

DL 69/2013 (17.mai) Cria o Centro Hospitalar do Algarve, EPE

DL 89/2017 (28.jul) Finanças: divulgação de informações não

financeiras e de informações sobre a diversidade por grandes

empresas […], transpondo a Diretiva 2014/95/UE

DL 98/2015 (02.jun) Ministério das Finanças: transpõe a Diretiva

2013/34/UE, do PE e do Conselho (26.jun.2013), relativa às

demonstrações financeiras anuais […]

DL 101/2017 (23.ago) Altera a denominação do CHAlgarve para

CHUA e integra o CMRSul

DL 148/2015 (04.ago) Presidência do Conselho de Ministros: […]

regime da classificação e da inventariação dos bens móveis de

interesse cultural […]

DL 158/2009 (13.jul) Ministério das Finanças e da Administração

Pública: Aprova o SNC e revoga o POC, aprovado pelo DL 47/77

(07.fev)

DLEO 2017 (DL 25/2017, 03.mar) Decreto-lei de execução

orçamental para 2017

DLEO 2018 (DL 33/2018, 15.mai) Decreto-lei de execução

orçamental para 2018

DLEO 2019 (DL 84/2019, 28.jun) Decreto-lei de execução

orçamental para 2019

EGP (DL 71/2007, 27.mar, na sua versão atual (a 5.ª)

e consolidada, acessível em linha <http://www.

pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_

id=1252A0030&nid=1252&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&so_

miolo=&nversao=>) Estatuto do gestor público

FCSH e ME (2011) Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa [em

linha] <https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/

Acordo_Ortografico/documentos/o_novo_ao_0.pdf>, Lisboa:

Faculdade de Ciências Socais e Humanas da Universidade Nova

de Lisboa e Ministério da Educação

INE (2020) Principais indicadores demográficos

L 12-A/2010 (30.jun), na sua versão atual (a 4.ª) e consolidada,

acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_

articulado.php?nid=1282&tabela=leis&so_miolo=> Medidas

adicionais de consolidação orçamental

LBS (L 48/90, 02.ago) Lei de Bases da Saúde

LCPA (L 8/2012, 21.fev, na sua versão atual (a 5.ª) e

consolidada, acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/

leis/lei_mostra_articulado.php?nid=2273&tabela=leis&so_

miolo=>) Lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso

das entidades públicas

LOE 2015 (L 82-B/2014, 31.dez) Lei do Orçamento de estado

para 2015

LOE 2018 (L 114/2017, 29.dez) Lei do Orçamento de estado para 2018

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LOE 2019 (L 71/2018, 31.dez) Lei do Orçamento de estado

para 2019

MS (2017) D 9878/2017 (15.nov) Despacho de S. Exa. O

Ministro da Saúde [autoriza o diretor clínico do CA CHUA) a

exercer atividade médica, de natureza assistencial, de forma

remunerada, no CHUA)

OCDE (2016) OECD Health at a Glance: Europe

OCDE (2017) OECD Health Expenditure and Financing

OMS (2015) WHO World Report on Ageing and Health

POCMS (P 898/2000, 28.set) Plano Oficial de Contabilidade do

Ministério da Saúde

RCM 6-B/2016 (10.mar) Nomeação do conselho de

administração do CHAlgarve, 2016-18 (com efeitos a 10.mar)

RCM 16/2012 (14.fev) Classificação das EP e EPE para

determinação do vencimento dos gestores

RCM 18/2012 (21.fev) Critérios de determinação do vencimento

dos gestores das EPE do SNS

RCM 18/2014 (07.mar) Relatório das empresas do SEE, de três em

três anos, sobre as remunerações pagas a mulheres e homens

RCM 22/2016 (11.abr) Cria um Conselho Nacional dos Centros

Académicos Clínicos

RCM 34/2008 (22.fev) […] redução de prazos de pagamentos a

fornecedores de bens e serviços pelo Estado […]

RCM 36/2012 (26.mar) Classificação de entidades públicas e EPE

para determinação do vencimento dos gestores

RCM 45/2013 (19.jul) Classificação das EPE e de outras entidades

públicas do SNS para determinação do vencimento dos gestores

RCM 48/2013 (29.jul) Revoga parcialmente as condições para

determinação do vencimento dos gestores de entidades

públicas e EPE estabelecidas pela RCM 36/2012 (26.mar) e

alterada pelas RCM 97/2012 (21.nov) e RCM 45/2013 (19.jul)

RCM 97/2012 (21.nov) Classificação das EPE e de outras

entidades públicas do SNS para determinação do vencimento

dos gestores

RCM 126/2017 (11.set) Nomeação do conselho de administração

do CHUA, 2017-19 (com efeitos a 01.set)

RJSA (L 148/2015, 09.set) Aprova o regime jurídico da supervisão

de auditoria […] relativa à revisão legal das contas anuais [e]

relativo aos requisitos específicos para a revisão legal de contas

das entidades de interesse público

RJSPE (DL 133/2013, 03.out, na sua versão atual (a 3.ª),

notando que se encontra revogado o DL 558/99, 17.dez

e suas sucessivas revisões) e consolidada, acessível em

linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.

php?nid=1992&tabela=leis>) Regime Jurídico do Sector

Público Empresarial

SEATF (2016) D 918/2016

SET e SES (2017) Despachos de S. Exas. os Secretário de Estado

do Tesouro e do Secretário de Estado da Saúde de designação

dos membros do Conselho Fiscal do CHUA, para o mandato

2017-19, datado de 28.nov.2017

SET (2017) Despacho n.º 1265/2017 (29.dez) sobre aumento de

capital estatutário dos Hospitais, centros hospitalares e unidades

locais de saúde com estatuto de entidades públicas empresariais

do SNS

SNC-AP (DL 192/2015, 11.set) Sistema de Normalização

Contabilística para as Administrações Públicas

SNS (DL 11/1993, 15.jan, na sua versão atual (a 16.ª) e

consolidada, acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/

lei_mostra_articulado.php?nid=1670&tabela=leis>) Estatuto do

Serviço Nacional de Saúde

SPMS (2017) SICC - Sistema de Informação Centralizado de

Contabilidade [em linha] <http://spms.min-saude.pt/product/

sicc/> [29.mar.2018]

Notas: no caso de diplomas legais, a entrada e referenciação

inicia com a sigla comum pela qual o diploma é conhecido (sendo

ainda identificado o próprio diploma legal) ou pela sigla do

respetivo diploma (D, DL, L, R, RCM, etc.), número (incluindo ano),

data de publicação em diário da república e título do diploma ou

descrição breve sobre o que trata.

Símbolos

Datas: nada sendo referido em contrário, a data a que se refere

qualquer valor ou dado é 31.dez.2018.

Os anos podem ser apresentados com quatro dígitos (ex: 2018)

ou apenas com dois (ex: 18).

Períodos intra-anuais são apresentados de acordo com os

seguintes exemplos:

• 18T1: primeiro trimestre de 2018

• jan-fev.18: dois primeiros meses do ano de 2018.

Page 252: Relatório de Gestão e Contas 2018 - chualgarve.min-saude.pt

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Montantes: nada sendo referido em contrário, os montantes

encontram-se expressos em EUR.

Quando a apresentação gráfica o aconselha e o conteúdo não

sai prejudicado, pode a unidade monetária ser expressa com

cêntimos (0.000,00), em euros (0.000), em milhares de euros

(0.000 m€) ou em milhões de EUR (0.000 M€).

Simbologia

A simbologia habitualmente adotada refere-se a períodos com-

paráveis, anuais, de 1 de janeiro a 31 de dezembro.

No presente relatório e contas, foi encerrada a atividade a 31 de

dezembro de 2018.

∆ (delta maiúsculo), usado geralmente em tabelas: variação, em

valor absoluto ou em valor relativo percentual, do valor realizado

de um ano (N) face ao valor realizado do ano anterior (N-1): (N)

R – (N-1)R. Também foi adotada a designação “variação” ou a sua

abreviatura “var.”.

Nota: a variação relativa tem por base o ano inicial: ( (N)R – (N-1)

R ) / (N-1)R. Ex: ( 18R – 17R ) / 17R.

(sigma minúsculo), usado geralmente em tabelas: desvio, em

valor absoluto ou em valor relativo percentual, entre o valor reali-

zado no ano (N) face ao valor previsto para esse mesmo ano (N):

(N)R – (N)P. Também foi adotada a designação “desvio” ou a sua

abreviatura “desv.”.

Nota: a variação relativa tem por base a previsão: ( (N)R – (N)P ) /

(N)P. Ex: ( 2018R – 2018P ) / 2018P.

€, usado geralmente em tabelas, a seguir a valores monetários,

no cabeçalho da tabela ou na indicação superior à tabela e rela-

tiva aos valores representados na tabela, para representar EUR.

Também foi adotada a designação “euro” ou o seu plural.

E, usado geralmente em tabelas, a seguir a um ano – ex: 2019E:

valor estimado para o ano indicado, resultante de extrapolação

para o todo anual de observações já realizadas em parte do mes-

mo ano.

m€, usado geralmente em tabelas, a seguir a valores monetários,

para representar milhares de euros.

M€, usado geralmente em tabelas, a seguir a valores monetários,

para representar milhões de euros.

N-1, N, N+1 e similares, usados geralmente em tabelas, em vez do

ano a que se refere o documento – ex: Relatório e Contas 2018: N-1

refere-se ao ano anterior, no exemplo, 2017; N refere-se ao ano, no

exemplo, 2018 e N+1 refere-se ao ano seguinte, no exemplo, 2019.

Podem ser usados períodos anteriores, N-2 e anteriores e períodos

posteriores, N+2 e posteriores. Esta terminologia é especialmente

usada nos planos de negócio que, onde se apresentam variáveis

em séries temporais de médio prazo, partindo de valores observa-

dos nos últimos anos e projetando os anos seguintes.

P, usado geralmente em tabelas, a seguir a um ano – ex: 2018P:

valor previsto para o ano indicado, relativo ao valor constante

no PAO (plano de atividades e orçamento), com vista a comparar

com o realizado ou resultante de antevisão do esperado para o

ano seguinte.

R, usado geralmente em tabelas, a seguir a um ano – ex: 2018R:

valor real do ano indicado, resultante de observação já ocorrida.

Abreviaturas, acrónimos e siglas

A: Assistente.

AA: Aposentação Antecipada OU Atividade Assistencial.

AAM: Auxiliar de Ação Médica.

ABC: Algarve Biomedical Center (Centro Académico de

Investigação e Formação Biomédica do Algarve) OU Activity

Based Costing (custeio baseado em atividades).

ABDR: Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados.

ABF: Albufeira.

ACES ou ACeS: Agrupamento de Centros de Saúde.

ACS: Algarve Central e Sotavento.

ACSS: Administração Central do Sistema de Saúde.

ACT: Alcoutim.

Ad: adenda (ao AM do CP).

ADME: Assistência na Doença aos Militares.

ADSE: Direcção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e

Agentes da Administração Pública (Assistência na Doença aos

Servidores do Estado).

AG: Assistente Graduado.

AGS: Assistente Graduado Sénior.

AI: Aposentação por incapacidade OU auditor interno.

AJZ: Aljezur.

AL: Alentejo Litoral.

ALI: Aposentação por limite de idade.

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AM ou variantes: acordo modificativo ou área metropolitana,

conforme o contexto..

AMA: atividade médica assistencial.

AO (AAM) (OP): Assistente Operacional (Auxiliar de Ação Médica)

(Outro Pessoal).

AP: Administração Pública OU apresentação.

APA: Agência Portuguesa de Ambiente.

APCER: Associação Portuguesa de Certificação.

Apifarma: associação portuguesa da indústria farmacêutica.

APORMED: Associação Portuguesa das Empresas dos

Dispositivos Médicos.

Aprov.: Aprovisionamento.

AQ: Acordo-Quadro.

ARS: Administração Regional de Saúde.

ARSAlg OU ARSA OU ARSAlgarve OU ARSALGARVE:

Administração Regional de Saúde do Algarve, IP.

Art.º: Artigo.

ASCA: Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía.

AT: Assistente Técnico.

ATLS: Advanced Trauma Life Support.

AVAC: Aquecimento. Ventilação e Ar Condicionado.

AVC: Acidente Vascular Cerebral.

BA: Barlavento Algarvio OU Baixo Alentejo.

BCE: Banco Central Europeu.

BO: Bloco Operatório Convencional.

BPM: Business Process Management.

C. Circular.

C/C: Conta Corrente.

CA: Conselho de Administração OU cirurgia de ambulatório.

CAE: Classificação da Atividade Económica.

Cat.: Categoria.

CBMR: Centro de Investigação Biomédica.

CC: Cuidados Continuados OU cirurgia convencional OU

contabilista certificado.

CCI: Cuidados Continuados Integrados.

CCMar ou CCMAR: Centro de Ciências do Mar.

CCP: Código dos Contratos Públicos.

CDU: Classificação Decimal Universal (Biblioteconomia).

CE: consulta externa OU capital estatutário OU Comissão de

Ética para a Saúde.

Cf.: conforme OU confere.

CF: Conselho Fiscal.

CFIC: Centro de Formação e Investigação Científica.

CFNG: compensação por férias não gozadas.

CG: cirurgia geral

CGA: Caixa Geral de Aposentações.

CGD: Caixa Geral de Depósitos.

CH: Centro Hospitalar.

CHAlg: ver CHAlgarve

CHALGARVE ou CHAlgarve: Centro Hospitalar Algarve.

CHBA: Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio.

CHUA: Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

CI: circular informativa.

CIBE Cadastro e inventário dos bens do Estado.

CIRC: Código do Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas

Colectivos.

CIT: Contrato Individual de Trabalho.

CLC: certificação legal de contas.

CM: Carreira médica OU consultas médicas.

CMRSul ou CMRS ou CMFRS: Centro de Medicina Física e

Reabilitação do Sul.

CMVM: Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

CMVMC: Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias

Consumidas.

CNC: comissão de normalização contabilística.

CNCAC Conselho Nacional dos Centros Académicos Clínicos.

COL: cumprimento das orientações legais.

Cons.: consultas.

CP: Contrato-programa OU capital próprio OU contabilista

público.

CPeRE: Cirurgia plástica e reconstrutiva e estética.

CP-MT: consultas a profissionais – medicina no trabalho.

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CPNM: consultas de pessoal não médico.

CPNMC: consultas de pessoal não médico na comunidade.

CPRE: Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica.

CR: centro de referência.

CRC: Conservatória do Registo Comercial.

CRD: cuidados respiratórios domiciliários

CReSAP: Comissão de Recrutamento e Seleção para a

Administração Pública.

CRI: centro de responsabilidade integrada.

CS: Centro de Saúde OU consultas subsequentes.

CSC: Código das Sociedades Comerciais.

CSH: cuidados de saúde hospitalares. Ver CSS.

CSP: cuidados de saúde primários.

CSS: cuidados de saúde secundários.

CT: Código do Trabalho.

CTFP: Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

CTFPti: Contrato de trabalho em funções públicas por

tempo indeterminado.

CTH: Consulta a Tempo e Horas.

CTM: Castro Marim.

CTti: Contrato de trabalho por tempo indeterminado

(Código do Trabalho).

CU: Cirurgia de Urgência.

D: Despacho OU Decreto OU destino.

DC: Despacho Conjunto OU Diretor(a) Clínico(a) OU

Departamento de Contratualização, conforme o contexto.

DCBM: Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina.

Desv.: Desvio (face ao orçamentado (previsto ou estimado)

para o ano), em valor absoluto ou em valor relativo percentual.

Também representado por sigma minúsculo.

DF: demonstrações financeiras OU diretor financeiro.

DGIES: Direcção-Geral das Instalações e Equipamentos

da Saúde.

DGO: Direção-Geral do Orçamento.

DGS: Direcção-Geral de Saúde.

DGTF: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças.

DI: dias de internamento.

DL: Decreto-Lei.

DLEO: Decreto-Lei de execução Orçamental.

DM: demora média.

DN: despacho normativo.

Dnf: demonstração não financeira.

DP: Direção de Produção.

DPRLO: .

DPSM: Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental.

DR: diário da república OU decreto regulamentar OU despesas

de representação.

DRIESA: ex-Direcção Regional das Instalações e Equipamentos

de Saúde (Alentejo e Algarve). Extinta. Refere-se à DGIES.

DS: doentes saídos.

E: estimativa.

EAPS: equipa de apoio psicossocial.

EBITDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and

Amortization (Lucros antes de juros, impostos, depreciações

e amortizações).

ECCI: Equipa de Cuidados Continuados Integrados (Domiciliários).

ED: Enfermeiro(a) Diretor(a)

EGP: Estatuto do Gestor Público.

EM: Especialidade da carreira médica.

EN: Norma Europeia.

EOEP: Estado e Outros Entes Públicos.

EP: Empresa Pública.

EPE: Entidade Pública Empresarial.

EPR: entidade pública reclassificada.

ER: Emergence Room [no contexto Alert-ER].

ESGHT: Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo [da UALG].

E-SKIN (self-powered and wearable electronic skin for

dehydration and health monitoring).

ESS: Escola Superior de Saúde [da UALG].

ETC: Equivalente a Tempo Completo.

EU: União Europeia.

EUA: Estados Unidos da América.

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EUR ou € ou euro: Euro [moeda].

FAR: Faro.

FASP-SNS: Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento do Serviço

Nacional de Saúde.

FBlaC ou FLC: Fundação [Bancária BPI] la Caixa

FCT: Faculdade de Ciências e Tecnologias (da UAlg) OU Fundação

para a Ciência e tecnologia.

FEDER: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

FEDP: Fundação EDP (Energias de Portugal)

FEUALG: Faculdade de Economia da Universidade do Algarve.

FLC: [ver FBlaC].

FMI: Fundo monetário Internacional.

FP: Função Pública.

FSE: Fundo Social Europeu OU Fornecimentos e Serviços

externos, conforme o contexto.

FU: Fiscal Único.

G/O: Ginecologia / Obstetrícia.

GAIU: Gabinete de Apoio e Informação ao Utente.

GAM: grupo de ajuda mútua.

GCRE: Gabinete de Comunicação e de Relações Exteriores.

GDH: Grupo de Diagnóstico Homogéneo.

GHAF: Sistema informático de gestão hospitalar de

aprovisionamento e farmácia.

GO: Ginecologia-Obstetrícia.

GP: gastos com pessoal.

GPTIC: Grupo de trabalho TIC.

GTC: Gestão Técnica Centralizada.

GTRH: Gabinete Técnico para a Reforma Hospitalar.

GU/SS: Gabinete do Utente / Serviço Social.

H: Hospital.

HBA: Hospital do Barlavento Algarvio.

HCA: hospital central do Algarve.

HCF: Hospital Central de Faro. Ver HCF.

HD: hospital de destino.

HD: Hospital Distrital OU hospital de destino OU hospital de dia.

HdF: [ver HF].

HDF: Hospital Distrital de Faro.

HDL: Hospital Distrital de Lagos.

HDL: Hospital Distrital de Lagos.

HDP: Hospital Distrital de Portimão.

HDP: Hospital Distrital de Portimão.

HE: hospital especializado.

HF: Hospital de Faro.

HL: Hospital de Lagos.

HO: hospital de origem.

HP: Hospital de Portimão.

I internamento OU indeminizações OU investimento.

IBAN: International Bank Account Number.

IC: intervenção cirúrgica

ICD: International Statistical Classification of Diseases and

Related Health Problems.

IFRS: International Financial Reporting Standards.

IGCP: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E.P.E.

(ex-Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P.).

IGF: Inspecção-Geral de Finanças.

IGIF: Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde.

Actual ACSS.

IGMA: Interrupção da Gravidez Medicamentosa em Ambulatório.

IGS: Inspecção-Geral da Saúde.

IM: Internato medico.

IMF: International Monetary Fund. Ver FMI.

IML: Instituto de Medicina Legal.

INdEg/ISCTE: Instituto Superior das Ciências do Trabalho

e da Empresa.

INE: Instituto Nacional de Estatística.

INEM: Instituto Nacional de Emergência Médica.

IP OU I.P. OU I. P.: Instituto Público.

IPSangue: Instituto Português do Sangue.

IPST: Instituto Português do Sangue e Transplantação.

IQIP: International Quality Indicator Project.

IRC: Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas.

IRS: Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares.

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ISO: International Organization for Standardization.

ISS: Instituto de Segurança Social, vulgo segurança social.

IT: Instituto de Telecomunicações.

IVA: Imposto sobre o Valor Acrescentado.

IVG: interrupção voluntária da gravidez.

JOCE: Jornal Oficial da União Europeia. Ex-Jornal Oficial das

Comunidades Europeias.

L: Lei.

LBS: Lei de Bases da Saúde.

LCPA: lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso

Lda.: Limitada (sociedade comercial de responsabilidade limitada).

LEO: Lei do Enquadramento Orçamental.

LGA: Lagoa (Algarve).

LGS: Lagos.

LGTFP: Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

Lic.: licenciatura.

LIC: lista de inscritos para cirurgia ou lista de espera cirúrgica.

LLE: Loulé.

LOE: lei do orçamento de Estado.

LOPTC: Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas.

LRSP: Laboratório Regional de Saúde Pública

m€: milhares de euros.

M€: milhões de euros.

MCD: Meios Complementares de Diagnóstico.

MCDT: Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.

MCQ: Monchique.

MCT: Meios Complementares de Terapêutica.

MF: Ministério das Finanças.

MFR: Medicina Física e Reabilitação.

MG: modelo de governação.

MGF: Medicina Geral e Familiar.

MIM: Mestrado Integrado em Medicina.

MRA: modalidade remuneratória alternativa / adicional.

MS: Ministério da Saúde.

MT: Medicina do Trabalho.

N: Não OU ano N (o ano relatado).

N+1: ano N mais um: ano seguinte ao relatado.

N-1: ano N menos um: ano anterior ao relatado.

NA, N.A., N. A., n.a. ou n. a.: não aplicável.

NAV: Microsoft Dynamics Navision.

NCP: Normas de Contabilidade Pública

ND, N.D., N. D., nd, n.d. ou n. d.: não disponível ou

não determinado.

NIB: Número de Identificação Bancária.

NIF: Número de identificação Fiscal.

NIPC: Número de Identificação de Pessoa Colectiva.

NOC: normas de orientação clínica

NP: Norma Portuguesa.

NUTS: nomenclatura das unidades territoriais para fins estatísticos.

O: origem.

OA: órgão de administração.

OC: Ofício-Circular OU órgão de consulta.

OCC: Ordem dos Contabilistas Certificados.

OCDE: Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Económico.

OE: Orçamento de Estado.

OECD: Organisation for Economic Co-operation and

Development. Ver OCDE.

OF: órgão de fiscalização.

OLH: Olhão.

OMS: Organização Mundial de Saúde.

ONG: Organização Não Governamental.

ONU: Organização das Nações Unidas.

OPDR: Outros Produtos de Diagnóstico Rápido.

OPRLO: opção pela remuneração do local de origem.

ORL: Otorrinolaringologia.

OROC: Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

OS: Ordem de serviço OU órgãos sociais.

p.: página.

p.p.: pontos percentuais.

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P: previsão OU portaria.

PACS: Picture Archiving and Communication System.

PALOP: Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

PAO: Plano de Atividades e Orçamento.

PBG: Princípios do Bom Governo.

PC: pessoa coletiva OU primeiras consultas.

PCA: presidente do CA.

PD: Plano de Desempenho.

PH: polo hospitalar.

PIA: Psiquiatria da infância e adolescência.

PIB: Produto Interno Bruto.

PMA: Procriação Medicamente Assistida.

PMP: Prazo Médio de Pagamento.

PO: Programa Operacional ou PAO, conforme o contexto.

POCMS ou POC-MS: Plano Oficial de Contabilidade do Ministério

da Saúde.

POS: Programa Operacional Saúde, o.m.q., Saúde XXI (2000-2006).

POSEUR: programa operacional de sustentabilidade e de

eficiência no uso dos recursos.

pp. páginas.

PSM: psiquiatria e saúde mental.

PSSR: programa de saúde sexual e reprodutiva.

PSSR: Programa de Saúde Sexual e Reprodutiva.

PTM: Portimão.

QCAIII: Terceiro Quadro Comunitário de Apoio.

QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional.

R: Radiologia OU realizado/registado OU resolução.

RAsPC: relatório anual sobre prevenção da corrupção.

RB: remuneração base.

RC: Relatório [de Atividades OU de Gestão] e Contas.

RCM: Resolução do Conselho de Ministros.

ref.ª: referência.

RH: Recursos Humanos.

RHV: sistema informático de gestão de RH e vencimentos.

RI: Regulamento Interno.

RJEPE: [ver RJSPE].

RJGH: regime jurídico da gestão hospitalar.

RJSA: regime jurídico da supervisão de auditoria.

RJSPE: Regime Jurídico do Setor Público Empresarial.

RM: Ressonância Magnética.

RNCCI: Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

ROC: Revisor Oficial de Contas.

RU: Reino Unido.

S: Sim.

S1: primeiro semestre.

S2: segundo semestre.

SA: Serviço de Aprovisionamento OU Serviço de Auditoria OU

Sociedade Anónima.

SAM: Sistema de Apoio ao Médico.

SAMS: Serviços de Assistência Médico-Social [dos bancários].

SAP: Serviço de Atendimento Permanente.

SAPE: Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem.

SBA: São Brás de Alportel.

SBV: Suporte Básico de Vida.

SC: Serviço Clínico.

SD: Serviço Domiciliário OU Serviço de Doentes.

SEAS: Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

SEATF: Secretário de Estado Adjunto e do Tesouro e Finanças.

SECN: Sistema Europeu de Contas Nacionais.

SEE: Sector Empresarial do Estado. Ver SPE.

SEO: Secretário de Estado do Orçamento.

SES: Secretário de Estado da Saúde.

SET: Secretário de Estado do Tesouro.

SETF: Secretário de Estado do Tesouro e Finanças.

SF: Serviços Financeiros.

SFA: serviço ou fundo autónomo.

SFN: subsídios de férias e de natal.

SGBD: Sistema de Gestão de Bases de Dados.

SGD: Sistema de Gestão Documental.

SGRH: Serviço de Gestão de Recursos Humanos.

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SI: sistema de informação.

SIADAP: Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública.

SICA: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento.

SICC: Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade.

SICD/E: Sistema de Classificação de Doentes em Cuidados

de Enfermagem.

SIDA: Síndroma da Imunodeficiência Adquirida.

SIDC: Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade.

SIGA ou SIGA-SNS: Sistema Integrado de Gestão do Acesso.

SIGIC: Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

SIGO: Sistema de Informação de Gestão Orçamental.

SIMH: Sistema de Informação para a Morbilidade Hospitalar.

SINGAP: Sistema Integrado de Gestão para a Nova

Administração Pública.

SITAM: Sistema de Informação de Taxas Moderadoras.

SIV: Suporte Imediato de Vida.

SLV: Silves.

SM: saúde mental.

SMC: [serviços] à Mulher e Criança.

SNC: Sistema de Normalização Contabilística.

SNC-AP: Sistema de Normalização Contabilística para as

Administrações Públicas.

SNCP: Sistema Nacional de Compras Públicas.

SNS: Serviço Nacional de Saúde.

SO: Serviço de Observação.

SOE: Sistema de Orçamento de Estado.

SONHO: SI hospitalar [de registo da produção hospitalar].

SPA: Setor Público Administrativo.

SPE: Setor Público Empresarial.

SPMS: Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

SQL: Structured Query Language.

SROC: Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

SS: Segurança Social.

SSO: serviço de saúde ocupacional.

SU: Serviço de Urgência.

SUB: Serviço de Urgência Básica.

SUCH: Serviços de Utilização Comum dos Hospitais.

SUMC: Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica.

SUP: Serviço de Urgência Polivalente.

SWOT: análise do ambiente interno e externo: strengths

(forças), weaknesses (fraquezas), opportunities

(oportunidades) e threats (ameaças).

T1: primeiro trimestre.

T2: segundo trimestre

T3: terceiro trimestre

T4: quarto trimestre.

TAC ou TC: Tomografia [axial] Computorizada.

TARc: terapêutica antirretrovírica combinada.

TCCPS: Transferências correntes concedidas e prestações sociais.

TdC: Tribunal de Contas.

TDT: Carreira Técnica de Diagnóstico e Terapêutica / Técnico de

Diagnóstico e Terapêutica.

TE: Técnico Especialista OU tempo de espera, cf. o contexto.

TFP: trabalhadores em funções públicas.

TIC: tecnologias de informação e comunicação.

TMR: tempo máximo de resposta.

TMRG: tempo máximo de resposta garantida.

TO: taxa de ocupação.

TPA: Terminal de Pagamento Automático.

TR: tempo de resposta.

TS: técnico(a) superior.

TSCO: Transferências e subsídios correntes obtidos.

TSDT: técnico(a) superior de diagnóstico e terapêutica.

TSF: técnico(a) superior de saúde – farmacêutico(a).

TSS: técnico(a) superior de saúde.

TVR: Tavira.

UALG ou UAlg: Universidade do Algarve.

UAVC: Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais,

UCCP: Unidade de Convalescença e de Cuidados Paliativos.

UCI ou U.C.I.: Unidade de Cuidados Intensivos.

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UCIntermédios: Unidade de Cuidados Intermédios.

UCIP: Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes.

UCP: Unidade de Cuidados Paliativos.

UE: União Europeia.

UF: unidade funcional.

UH: unidade hospitalar.

UHF: Unidade Hospitalar de Faro. Ex-HDF, Hdf ou HF.

UHL: Unidade Hospitalar de Lagos. Ex-HDL, integrado no CHBA.

UHP: Unidade Hospitalar de Portimão. Ex-HBA, integrado no CHBA.

ULS: Unidade Local de Saúde.

ULSBA: Unidade Local de Saúde do Barlavento Algarvio.

UNDESA: United Nations, Department of Economic and

Social Affairs.

uniLEO: Unidade de Implementação da Lei de Enquadramento

Orçamental <https://www.unileo.gov.pt/>

UPS: Uninterruptible Power Supply.

Urg.: Urgências.

US: unidade de saúde.

USF: Unidade de Saúde Familiar.

UTCO: Unidade de tratamento cirúrgico da obesidade.

Var.: Variação (face ao executado (realizado) no ano anterior), em

valor absoluto ou em valor relativo percentual. Também usado

“∆“ (delta maiúsculo)

VBP: Vila do Bispo.

VE: Vogal Executivo(a).

VIH: vírus de imunodeficiência humana.

VMER: Viatura Médica de Emergência e Reanimação.

VPS: vendas e prestações de serviços.

VR: valores relativos.

VSA ou VRSA ou VRA: Vila Real de Santo António.

VVC: Via Verde Coronária.

WebGDH: SI GDH.

WHO: World Health Organization. Ver OMS.

WWW: world wide web.

Notas: foram eliminados os pontos em todas as situações, ape-

sar da norma definir que, por exemplo, ONU (lê-se “onú”) dever

ser distinta de, por exemplo, E. P. E. (não se lê “epe”). Também

se optou por não usar maiúsculas e minúsculas para situações

como por exemplo ACeS, em que a leitura deve ser “ácés” pelo

que a grafia “purista” deveria ser A.CES, uso manifestamente não

generalizado; quanto ao plural, adotou-se o entendimento de

que o artigo define o número, evitando a tradicional e desusada

duplicação (ex: os CH (centros hospitalares), em vez da norma

portuguesa em desuso CCHH ou o estrangeirismo CH’s.

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