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Ministério da Saúde

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Ministério da Saúde

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. ÍÍnnddiiccee

11.. MMeennssaaggeemm ddoo PPrreessiiddeennttee ddoo CCoonnsseellhhoo ddee AAddmmiinniissttrraaççããoo ………………………………………….... 33

22.. BBrreevvee AApprreesseennttaaççããoo …………………………………………………………………………………………………………………………………….. 66

33.. EEssttrruuttuurraa OOrrggaanniizzaacciioonnaall……………………………………………………………………………………………………………………........ 77

44.. ÓÓrrggããooss SSoocciiaaiiss ……………………………………………………………………………………………………………………………………………… 1111

55.. AAccttiivviiddaaddee GGlloobbaall eemm 22000055………………………………………………………………………………………………………………...... 1133

55..11.. MMoovviimmeennttoo AAssssiisstteenncciiaall

aa)) IInntteerrnnaammeennttoo ……………………………………………………………………………………………………………………………….. 1144

bb)) CCoonnssuullttaass EExxtteerrnnaass ………………………………………………………………………………………………………………...... 1155

cc)) UUrrggêênncciiaass ………………………………………………………………………………………………………………………………......…… 1177

dd)) HHoossppiittaall ddee DDiiaa ………………………………………………………………………………………………………………………….. 1188

ee)) SSeerrvviiççoo DDoommiicciilliiáárriioo ……………………………………………………………………………………………………………….. 1199

ff)) OObbsstteettrríícciiaa …………………………………………………………………………………………………………………………………….... 2200

gg)) BBllooccoo ooppeerraattóórriioo ………………………………………………………………………………………………………………………… 2200

hh)) AAnneesstteessiioollooggiiaa …………………………………………………………………………………………………………………….............. 2222

ii)) VVMMEERR ……………………………………………………………………………………………………………………………………………….. 2222

jj)) MMeeddiicciinnaa FFííssiiccaa ee RReeaabbiilliittaaççããoo ………………………………………………………………………………………… 2222

kk)) AAccttooss CCoommpplleemmeennttaarreess ddee DDiiaaggnnóóssttiiccoo ee TTeerraappêêuuttiiccaa …………......…………………… 2233

ll)) AAlliimmeennttaaççããoo ……………………………………………………………………………………………………………………………….... 2244

55..22 FFoorrmmaaççããoo ………………………………………………………………………………………………………………………………………………....…… 2244

55..33 RReeccuurrssooss HHuummaannooss ……………………………………………………………………………………………………………………………….. 2255

55..44 VViissããoo EEccoonnóómmiiccaa ee FFiinnaanncceeiirraa …………………………………………………………………………………………...................... 2299

55..55 IInnvveessttiimmeennttooss ………………………………………………………………………………………………………………....………………………… 3366

66.. DDeesseennvvoollvviimmeennttoo eessttrraattééggiiccoo ee aaccttiivviiddaaddee ppaarraa 22000066 ………………………………………………………….. 3388

77.. PPrrooppoossttaa ppaarraa AApplliiccaaççããoo ddee RReessuullttaaddooss ……………………………………………………………………………………...... 4400

88.. DDeemmoonnssttrraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass …………………………………………………………………………………………………………………….. 4411

88..11 BBaallaannççoo ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….. 4411

88..22 DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee RReessuullttaaddooss …….. ……………………………………………………………………………………………….... 4433

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 22

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

88..33 DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee RReessuullttaaddooss ppoorr FFuunnççõõeess …………………………………………......………………………….... 4455

88..44 DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee FFlluuxxooss ddee CCaaiixxaa ……………………………………………………………………………………......…… 4466

99.. AAnneexxoo aaoo BBaallaannççoo ee DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee RReessuullttaaddooss ……………………………………………………………….... 4477

1100.. CCeerrttiiffiiccaaççããoo LLeeggaall ddee CCoonnttaass ……………………………………………………………………………………………………………….. 6644

1111.. RReellaattóórriioo ee PPaarreecceerr ddoo FFiissccaall ÚÚnniiccoo ……………………………………………………………………………………………….... 6655

11.. MMeennssaaggeemm ddoo PPrreessiiddeennttee ddoo CCoonnsseellhhoo ddee AAddmmiinniissttrraaççããoo

O ano de 2005 caracterizou-se pela constante busca da consolidação de um

processo empresarial, visando o seu desenvolvimento de modo a suportar e

garantir as actividades do Hospital, na preocupação, sempre presente, de

prestar cada vez mais e melhores cuidados de Saúde.

Nessa linha de orientação o Hospital Distrital da Figueira da Foz, S.A, para

além de assegurar os procedimentos para o desenvolvimento das suas

actividades regulares, apostou, especificamente, no quadro da qualidade e de

melhor servir, sendo de relevar:

- A implantação do Sistema de Digitalização de Imagem do Serviço de

Imagiologia (PACS);

- A conclusão do projecto de ampliação e remodelação física e de equipamento

do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação;

- A introdução do equipamento necessário ao início de actividade da Unidade

de Internamento de Especialidades Médicas;

- O desenvolvimento dos projectos de certificação dos Serviços de Imagiologia

e de Esterilização;

- O início do projecto de Acreditação pela «Joint Commmission Internacional»

- No quadro mais amplo de desenvolvimento estratégico:

• A criação de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório.

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

• O incremento preferencial do Hospital de Dia e do Serviço Domiciliário,

modelos a consolidar em 2006.

A ocorrência da transição do órgão de administração da Instituição, a três

meses do final do ano de 2005, não se traduziu em dificuldades, sequer

transitórias, para o alcance destes objectivos, sendo certo que o Conselho de

Administração pôde ainda ser capaz de estabelecer um diálogo profícuo com

todos as áreas profissionais, em especial, a médica, donde resultou, entre

outras, a criação de condições para a assinatura dos Contratos - programa de

2005 e também os princípios a estabelecer relativamente aos Contratos -

programa para 2006, designadamente a definição específica da programação da

Produção Cirúrgica, no quadro do SIGIC que não estava em Produção Regular,

particularmente quanto à Produção Adicional onde foi necessário uma

persuasiva intervenção do Conselho, junto dos responsáveis das equipas a

constituir, alcançando-se condições para o seu início regular, em Janeiro de

2006.

Foi com este espírito de dinâmica e de incentivação que se recebeu a nova

figura jurídica do Hospital E.P.E., com a designação de Hospital Distrital da

Figueira da Foz, E.P.E..

Constatámos problemas inerentes a um edifício com mais de meio século de

construção não direccionada para a função que cabe ao Hospital, com

problemas estruturais gravosos resultantes da sua localização junto ao mar e

assente em terrenos porventura frágeis e fragilizados.

Neste quadro o Conselho de Administração diligenciou e diligência para, de

forma faseada, dar continuidade à requalificação dos espaços mais degradados

ou inoperantes, não deixando de projectar as também necessárias melhorias,

para as áreas de regular funcionalidade.

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Foi gratificante constatar, neste curto período de três meses, a permanente

disponibilidade de todos os profissionais e a colaboração prestada, ficando aqui

uma palavra de reconhecimento que lhes é dirigida na pessoa dos senhores

Directores de Serviço, Chefes de Serviço e Responsáveis de Área.

O Conselho de Administração funcionou em equipa, com solidez e enorme

solidariedade, assente no princípio da responsabilidade, analisando com

clareza, exaustão e objectividade os problemas em apreciação.

Esperamos de todos e também, muito em especial, da Tutela a compreensão

para as questões que a Instituição exige sejam colocadas e a colaboração

necessária à sua resolução, sendo este um projecto a ter em permanente

equação, no quadro do desenvolvimento regional, também pela sua

implantação e localização privilegiadas.

Uma Saudação e um Bem-haja

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22.. BBrreevvee AApprreesseennttaaççããoo

O Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro veio transformar em entidade

pública empresarial o Hospital Distrital da Figueira da Foz, que até então

constituía uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. A

salientar que o exercício de 2005 respeita à actividade do Hospital desenvolvida

enquanto sociedade anónima.

Situado na Gala, freguesia de S. Pedro, concelho da Figueira da Foz, o Hospital

Distrital da Figueira da Foz presta cuidados de saúde diferenciados

essencialmente à sua área de influência. Esta abrange os concelhos da Figueira

da Foz, Pombal, Montemor-o-Velho, Soure, Mira e Cantanhede e representa

aproximadamente 2.013,1 Km2 de área e 215.819 habitantes.

O edifício sede do Hospital situa-se muito próximo do mar, pelo que existem

factores que condicionam a eficiência e eficácia do mesmo, são eles:

- o aumento do volume populacional nos meses de Verão, associado ao facto de

muitos funcionários se encontrarem de férias;

- a mais rápida erosão do edifício pela proximidade do mar, exige um maior

esforço de investimento para colmatar as deficiências provocadas na estrutura.

Em termos de prestação de cuidados de saúde, o Hospital dispõe de um

conjunto vasto de Serviços/Valências. Para promoção e desenvolvimento da

sua actividade e dos seus profissionais e com o objectivo de melhorar a

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

performance do Hospital, não descurando de uma prestação de serviços de

saúde numa óptica de humanização e excelência, este Hospital tenta

permanentemente estabelecer parcerias com outras Instituições, potenciadoras

de sinergias, no âmbito das diversas redes de cuidados de saúde.

Para garantir um bom nível de desempenho, o Hospital recorre actualmente a

Meios Complementares de Diagnóstico privados e articula ainda a sua acção de

cuidados com outros serviço privados.

Em 31 de Dezembro de 2005, o Hospital possuía uma lotação de 159 camas para

internamento de doentes, 15 berços, 3 salas de bloco operatório onde são

realizadas cirurgias convencionais e cirurgias de ambulatório, 1 sala de partos,

10 cadeirões para hospital de dia e 28 gabinetes de consulta externa.

Em 2005 foram desenvolvidos um conjunto de projectos, alguns deles já

implementados durante o exercício, que pretendem desenvolver e desencadear

uma dinâmica capaz de responder às necessidades dos utentes, do Hospital e

da própria política de saúde, duma forma eficiente.

33.. EEssttrruuttuurraa OOrrggaanniizzaacciioonnaall

Quanto à sua estrutura organizacional, o Hospital Distrital da Figueira da Foz,

E.P.E. encontra-se organizado em três áreas distintas:

- Serviços de prestação de cuidados;

- Serviços de suporte à prestação de cuidados;

- Serviço de gestão e logística.

Os serviços de prestação de cuidados podem desenvolver a sua actividade nas

seguintes valências:

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

• Internamento (cirurgia, especialidades cirúrgicas,

ginecologia/obstetrícia, medicina, ortopedia e pediatria)

• Cirurgia do ambulatório;

• Consulta externa;

• Hospital de dia;

• Urgência;

• Domicílio;

• Meios complementares de diagnóstico e terapêutica

o Medicina física e de reabilitação

o Imagiologia

o Imunohemoterapia

o Exames especiais de Gastrenterologia, Pneumologia, Cardiologia,

Urologia, Oftalmologia, ORL e Cirurgia Vascular.

Os serviços de suporte à prestação de cuidados são:

• Bloco operatório;

• Farmácia;

• Serviço social;

• Serviço de esterilização.

Os serviços de gestão e logística contemplam:

• Departamento de recursos humanos;

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

• Departamento de sistemas de informação;

• Departamento de aprovisionamento;

• Departamento financeiro;

• Unidade funcional de hotelaria;

• Unidade funcional de manutenção;

• Unidade funcional de ambiente e gestão de resíduos;

• Unidade funcional de arquivo;

• Unidade funcional de apoio;

• Unidade funcional de contencioso.

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

OOrrggaannooggrraammaa ddoo HHoossppiittaall

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1100

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Conselho Consultivo Conselho de Administração Fiscal Único

Comissão de Ética Dr.ª Eduarda Ferrão

Comissão de Humanização e

Qualidade

C. de Controlo da Infecção Hospitalar

Dr. Fraga

C. Farmácia e Terapêutica Dr.ª

Fátima Oliveira

Comissão Coord. Oncológica Dr.ª

Amélia Pereira

Comissão Técnica de Certificação Dr.

Rui Moura

Departamento de Clinicas Tecnológicas

Dr. José Miguel

Departamento de Clinicas Cirúrgicas Dr. Alberto Seabra

Departamento de Clinicas Médicas

Dr.ª Amélia Pereira

Departamento de Urgência e Emergência

Dr. Fernando Ferraz

Departamento de Clinicas do Ambulatório

Dr. António Antunes

Serviço de Imunohemoterapia Dr.ª Natália Novais

Serviço de Cirurgia Dr. Alberto Seabra

Serviço de Bloco Operatório

Dr. Rui Moura

Serviço de Medicina Dr. Bento Pinto

Serviço de Urgência Dr. Fernando Ferraz

Serviço Consultas Externas e Exames

Especiais Dr. José Rocha

Serviços Financeiros Dr. Siva Pereira

Serviço de Aprovisionamento Sr. Luís Moreira

Serviços Hoteleiros Sr. Alexandre Neves

Serv. de Instal. e Equipamentos Eng.º V. Ribeiro /

Eng.º Ant. Guimarães

Serviço de Patologia Clinica

Dr.ª Eduarda Ferrão

Serviço de Ortopedia Dr. Fernando Pereira

Serviço de Farmácia Dr.ª Fátima Oliveira

Serviço de Pediatria Dr. Nuno Figueiredo

UF Sala Observações Dr. Abílio Gonçalves

UF Hospital de Dia Dr.ª Fátima Guedes

Serviço de Imagiologia Dr. José Miguel

Serviço de Esp. Cirúrgicas

Dr. Fernando Almeida

Serviço Social Dr.ª Conceição

Toscano

Serviço de Esp. Médicas

Dr.ª Conceição Morais

UF UICD Dr. Abílio Gonçalves

UF Ser. Domiciliário e Cuidados Continuados

Dr.ª Manuela Lopes

Arquivo Clínico Dr.ª Natércia Gonçalves

Serviço de Pessoal D. Eduarda Nogueira

Serviço de Formação Dr.ª Fátima Marques

Serviço de Doentes D. Isabel Paredes

Serviço de Ginecologia e Obstetricia

Dr. José Rocha

Serviço de Esterilização

Dr.ª Alice Fonseca

Serviço de Medicina Fisica e Reabilitação Dr. Paulo Margalho

Serviço de Emergência - VMER Dr.ª Isabel

Rocha

UF de Cirurgia do Ambulatório

Dr. Amândio Matos

Biblioteca Dr.ª Juliana Salvador

Gabinete Controlo Gestão e Estatística Dr.ª Marta Trindade

Pré-Facturação e Codificação Clinica -

Serv. Jurídicos Dr.ª Margarida Cunha

Serviço de Informática Engº Francisco Leitão

Serviço de Anestesiologia

Dr.ª Graça Feteira

UF de Recobro Anestésico Dr. Balonas

ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO I ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO II

ÓRGÃOS SOCIAIS

ORGÃOS DE APOIO TÉCNICO

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS

ÁREA DE SUPORTE À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS

ÁREA DE GESTÃO E LOGÍSTICA

OUTROS ÓRGÃOS

44.. ÓÓrrggããooss SSoocciiaaiiss

Os órgãos sociais do Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. são constituídos por: Conselho de Administração, Fiscal Único e Conselho Consultivo. São eles:

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Conselho de Administração

Presidente – Dr. Fausto Martins de Carvalho Vogal – Dr.ª Isabel Bento Director Clínico – Dr. Amândio José Couceiro Enfermeiro Director – Enf. António Simões

Fiscal Único Dr. António Borges em representação de António Borges & Associados, S.R.O.C. À data, ainda não se encontra constituído o Conselho Consultivo do Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. Enquanto sociedade anónima, os órgãos sociais eram constituídos por: Assembleia-Geral, Conselho de Administração e Fiscal Único. Em 29 de Setembro de 2005, houve uma alteração aos órgãos sociais, tomando posse os seguintes membros:

Assembleia-Geral

Presidente da Mesa – Luísa Maria do Rosário Roque Secretário – Rosa Maria Reis Marques

Conselho de Administração

Presidente – Dr. Fausto Martins de Carvalho Vogal – Dr.ª Isabel Bento Vogal Não Executivo – Dr. Melo Biscaia Director Clínico – Dr. Amândio José Couceiro Enfermeiro Director – Enf. António Simões

Fiscal Único Dr. António Borges em representação de António Borges & Associados, S.R.O.C.

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Entre 01 de Janeiro a 28 de Setembro de 2005, a composição dos órgãos sociais era a seguinte:

Assembleia-Geral

Presidente da Mesa – Dr.ª Cristina M. P. Branco Sampaio Secretário – Dr. José M. Rodrigues Maria

Conselho de Administração

Presidente – Dr. António Guardado Vogal – Dr. Pedro Roldão Não Executivo – Dr. António Padrão Director Clínico – Dr. Amândio José Couceiro Enfermeiro Director – Enf. António Simões

Fiscal Único

Dr. Eugénio Costa

55.. AAccttiivviiddaaddee GGlloobbaall eemm 22000055

O quadro que se segue apresenta os dados estatísticos globais de produção do

ano de 2005, comparativamente com os períodos homólogos anteriores de

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

2003 e 2004, ao nível das diferentes linhas de actividade assistencial do

Hospital.

LLIINNHHAASS DDEE PPRROODDUUÇÇÃÃOO 22000033 22000044 VVAARR.. 0033// 0044 22000055 VVAARR.. 0044// 0055

IInntteerrnnaammeennttoo

Total de Doentes Saídos 6.821 6.993 2,53% 7.051 0,83%

N.º de Recém-Nascidos (Berçário) 614 643 4,73% 603 -6,22%

Total de Doentes “PECLEC” 517 278 -46,22% 429 54,32%

Cirurgia do Ambulatório

Total de Intervenções 818 831 1,59% 1.142 37,43%

Total de Intervenções “PECLEC” 59 131 122,1% 136 3,82%

Total 877 962 9,7% 1.278 32,85%

Consulta Externa

Consultas Médicas 73.383 76.036 3,62% 77.395 1,79%

Primeiras 23.184 23.762 2,5% 23.134 -2,64%

Subsequentes 50.199 52.274 4,14% 54.261 3,81%

Consultas Não Médicas 2.458 2.353 -4,27% 2.055 -12,66%

Total de Consultas 75.841 78.389 3,36% 79.450 1,36%

Urgência

N.º de Atendimentos 76.949 76.707 -0,31% 80.381 4,79%

N.º de Doentes em SO 3.068 2.888 -5,86% 1.977 -31,54%

+ 24 Horas 602 359 -40,36%

- 24 Horas 2.466 2.529 2,56%

Hospital de Dia

N.º de Sessões de Quimioterapia 2.029 2.780 37,02% 2.592 -6,76%

N.º de Sessões de Imunohemoterapia 11 43 290,91% 26 -39,53%

N.º de Outras Sessões 587 808 37,65% 1.135 40,47%

Total de Sessões de Hospital de Dia 2.627 3.631 38,22% 3.753 3,36%

Serviço Domiciliário

N.º de Outras Visitas ------ 114 100,00% 1.346 1.080,71%

Actividade Cirúrgica

Cirurgia Programada 4.014 3.679 -8,34% 4.404 19,71%

Convencional 3.137 2.717 -13.38% 3.126 15,06%

Ambulatório 877 962 9,7% 1.278 32,85%

Cirurgia Urgente 1.081 1.084 0,28% 1.134 4,62%

55..11 MMoovviimmeennttoo AAssssiisstteenncciiaall aa)) IInntteerrnnaammeennttoo

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1144

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

O serviço de internamento das especialidades médicas iniciou funções na ala

nascente do Hospital em Fevereiro de 2005, com as seguintes valências:

Cardiologia (2 camas), Neurologia (5 camas), Pneumologia (5 camas) e

Medicina (8 camas).

Durante o ano de 2005, entraram no serviço de Internamento, incluindo

Berçário e Unidade de Internamento de Curta Duração (adiante designado por

UICD), 7.650 doentes, sendo a sua grande maioria provenientes do serviço de

Urgência.

DIAS INTERNAMENTO

SERVIÇO LOTAÇÃO

a)

DOENTES

SAÍDOS DONTES

INTERNADOS

DOENTES

SAÍDOS

DEMORA

MÉDIA

TAXA DE

OCUPAÇÃO

DOENTES TRATADOS

POR CAMA

OFTALMOLOGIA 2 488 596 596 1,22 54,43 162,67

CIRURGIA 28 b) 1.504 8.565 8.646 5,75 82,34 52,77

OBSTETRÍCIA 15 c) 816 2.646 2.642 3,24 48,33 54,40

GINECOLOGIA 7 270 1.240 1.282 4,75 48,53 38,57

ORTOPEDIA 34 711 8.358 8.681 12,21 67,35 20,91

PEDIATRIA MÉDICA 7 315 862 860 2,73 32,57 45

PEDIATRIA CIRÚRGICA

4 179 516 516 2,88 31,42 44,75

PED. NEONATOLOGIA 3 34 253 253 7,44 30,81 11,33

DERMATOLOGIA 0 d) 1 5 5 5,00 - -

OTORRINO 2 61 347 347 5,69 42,25 27,11

UROLOGIA 3 105 664 664 6,32 38,30 22,11

NEUROLOGIA 5 108 1.232 1.224 11,33 71,06 22,74

MEDICINA 42 1.644 13.372 13.244 8,06 87,75 39,38

PNEUMOLOGIA 5 102 1.213 1.176 11,53 75,58 20,40

CARDIOLOGIA 2 55 343 343 6,24 53,43 27,50

TOTAL 159 6.393 40.212 40.479 6,33 69,29 40,21

BERÇÁRIO 15 603 2.092 2.090 3,47 38,21 40,20

UICD - 658 1.070 1.068 1,62 - -

SO 6 1.977 830 830 0,42 - -

a) – Lotação média ponderada.

b) – O serviço dispõe de mais 3 camas para recobro.

c) – O serviço dispõe de mais 4 camas para dilatação.

d) – Sem camas atribuídas desde 01 de Abril de 2005.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1155

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Globalmente, houve um acréscimo de 43 doentes saídos do serviço de

internamento face a 2004, muito embora justificáveis pela actividade do novo

serviço de especialidades médicas. De facto, verificou-se uma diminuição do

número de doentes saídos em quase todos os restantes serviços, à excepção do

serviço de Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Neurologia (serviço

de especialidades médicas já existente).

Sem considerar o Berçário e o UICD, verificou-se um aumento da taxa de

ocupação do serviço de internamento resultante não só do aumento do número

de dias de internamento como também da redução da lotação do Hospital.

Contudo, e apesar do ligeiro aumento da demora média dos internamentos (de

6,26 em 2004 passou para 6,33 em 2005), verificou-se uma maior rotação das

camas, como podemos confirmar pelo aumento do número de doentes tratados

por cama.

bb)) CCoonnssuullttaass EExxtteerrnnaass

Duma forma geral, o número de consultas externas realizadas no Hospital

aumentou face ao anterior, dum total de 78.389 em 2004 passou-se para 79.450

em 2005. No entanto e ao contrário do que seria desejável, de 2004 para 2005 o

rácio primeiras consultas/subsequentes diminuiu de 44,97% para 42, 36%.

Salienta-se apenas o facto de se ter verificado uma diminuição do número de

consultas em algumas especialidades nomeadamente, na Cirurgia (-336), na

Fisiatria (-530), na Gastrenterologia (-7), na Imunohemoterapia (-164), na

Neurologia (-89), na Ortopedia (-136), na Nutrição (-298) e em Saúde

Ocupacional (-87).

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1166

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

22000044 22000055 EESSPPEECCIIAALLIIDDAADDEE

PRIMEIRAS SUBSQUENTES TOTAL PRIMEIRAS SUBSQUENTES TOTAL

VVAARRIIAAÇÇÃÃOO

TTOOTTAALL 0044//0055

ANESTESIOLOGIA 887 742 1.629 1.044 798 1.842 13,08%

CARDIOLOGIA 759 2.114 2.873 764 2.208 2.972 3.45%

CIRURGIA 2.688 4.359 7.047 2.517 4.194 6.711 -4.76%

DERMATOLOGIA 1.011 522 1.533 1.169 579 1.748 14.03%

FISIATRIA 2.805 2.210 5.015 2.331 2.154 4.485 -10.56%

GASTRENTEROLOGIA 432 571 1.003 463 533 996 -0.69%

GINECOLOGIA 1.096 3.886 4.982 991 4.430 5.421 8.82%

IMUNOHEMOTERAPIA 232 2.841 3.073 189 2.720 2.909 -5.33%

MEDICINA 1.132 8.564 9.696 1.215 8.488 9.703 0.08%

NEUROLOGIA 750 2.312 3.062 752 2.221 2.973 -2.9%

OBSTETRÍCIA 922 3.378 4.300 971 3.441 4.412 2.61%

OFTALMOLOGIA 2.605 3.117 5.722 2.241 4.306 6.547 14.42%

ORTOPEDIA 2.872 4.513 7.385 3.006 4.243 7.249 -1.84%

OTORRINO 1.882 3.199 5.081 1.746 3.346 5.092 0.22%

PEDIATRIA 1.297 2.905 4.202 1.422 3.062 4.484 6.72%

PNEUMOLOGIA 838 3.732 4.570 893 3.946 4.839 5.89%

UROLOGIA 777 1.521 2.298 775 1.602 2.377 3.44%

CIRURGIAGINECOLOGIA 189 1.043 1.232 199 1.110 1.309 6.25%

GASTRENTEROLOGIA/CIRURGIA 166 121 287 166 157 323 12.55%

GASTRENTEROLOGIA/MEDICINA 7 128 135 5 81 86 36.29%

OBSTETRICIA/MEDICINA 20 41 61 20 41 61 0.00%

MEDICINA/PEDIATRIA 2 27 29 1 42 43 48.28%

NUTRICIONISTA 554 1.799 2.353 504 1.551 2.055 -12.66%

PSIQUIATRIA 271 390 661 208 532 740 11.96%

SAÚDE OCUPACIONAL 122 38 160 46 27 73 -54.37%

TOTAL 24.316 54.073 78.389 23.638 55.812 79.450 1,36%

cc)) UUrrggêênncciiaass

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1177

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

O serviço de Urgência aumentou o seu movimento assistencial face ao período

homólogo anterior. Foram atendidos mais 3.674 doentes que no período

homólogo anterior, sendo que 44,15% (1622 doentes) deste aumento advém do

aumento de doentes atendidos pela urgência Pediátrica.

70.000

75.000

80.000

85.000

90.000

2004 83.716 76.707

2005 86.624 80.381

N.º Observações N.º doentes

O bservações por especialidade

4 0 .19 5

12 .0 2 1

11.0 5 4

10 .0 4 3

8 .6 12

2 .5 5 5

6 8 0

6 6 5

3 3 6

2 5 5

6 1

5 9

4 0

3 4

7

4

3

C linic a Ge ra l

M e dic ina

P e dia tria

C irurg ia

Orto pe dia

Obs te trí c ia

Ofta lm o lo g ia

Gine c o lo g ia

OR L

P ne um o lo g ia

C a rdio lo g ia

N e uro lo g ia

D e rm a to lo g ia

A ne s te s io lo g ia

Uro lo g ia

M e d. F í s ic a e R e a bilita ç ã o

Ga s tro e nte ro lo g ia

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1188

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

N.º DE URGÊNCIAS POR IDADE DO UTENTE

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

0-10 10-20 20-30 30-40 40-50 50-60 60-70 >=70

N.º Urgências

O gráfico acima exposto representa a estrutura etária dos doentes que se

dirigem ao Serviço de Urgência deste Hospital. É notório, que são as crianças

dos 0 aos 10 anos e os idosos com mais de 70 anos, os grupos que mais

usufruem dos serviços prestados nas Urgências.

O período que medeia entre as 08 – 20 horas é o que possui maior movimento,

cerca de 72,23% dos doentes atendidos recorreu a este serviço neste período.

dd)) HHoossppiittaall ddee DDiiaa Apesar de se ter verificado um aumento global do número de sessões realizadas

no Hospital de Dia, mais 122 sessões que no ano anterior, verificou-se uma

diminuição do número de sessões de quimioterapia e imunohemoterapia de

6,76% e 39,53%, respectivamente. Em termos de doentes atendidos, o aumento

foi mais que proporcional ao aumento do número de sessões, justificável pelo

facto de cada doente ter realizado em média conjuntos de sessões mais

reduzidos.

NN..ºº SSEESSSSÕÕEESS

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 1199

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

EESSPPEECCIIAALLIIDDAADDEESS 22000044 22000055 VVAARRIIAAÇÇÃÃOO

QUIMIOTERAPIA

GINECOLOGIA 419 540 +121

MEDICINA 2296 1974 -322

UROLOGIA 65 78 +13

SUB-TOTAL 2780 2592 -188

IMUNOHEMOTERAPIA

HEMOTERAPIA 43 26 -17

OUTRAS

GINECOLOGIA 2 10 +8

MEDICINA 489 773 +284

OBSTETRÍCIA 7 16 +9

OFTALMOLOGIA 3 0 -3

PEDIATRIA 307 336 +29

SUB-TOTAL 808 1135 +327

TOTAL 3631 3753 +122

N.º Doentes Atendidos no Hospital de Dia

192

21

237

425

16

369

Quimioterapia Imunohemoterapia Outros20042005

ee)) SSeerrvviiççoo DDoommiicciilliiáárriioo Tendo o Serviço Domiciliário iniciado funções em Setembro de 2004, é

perfeitamente natural que, quer o número de visitas quer o número de doentes,

se tenha multiplicado de 2004 para 2005, como podemos confirmar pela análise

do quadro seguinte.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2200

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

N.º

VISITAS

N.º

DOENTES ESPECIALIDADE

2004 2005 VARIAÇÃO 2004 2005 VARIAÇÃO

SERVIÇO DOMICILIÁRIO 45 908 +863 9 139 +130

SERVIÇO DOMICILIÁRIO – PAII 78 451 +373 6 67 +61

TOTAL 123 1.359 +1.236 15 206 +191

ff)) OObbsstteettrríícciiaa 2004 2005

PARTOS EUTÓCICOS 406 327

EUTÓCICOS 405 326

PÉLVICO 1 1

PARTOS DISTÓCICOS 269 289

CESARIANAS 188 219

FORCEPS 60 54

GEMELAR --- 2

PÉLVICO --- 1

VENTOSA 21 13

TOTAL 675 616

% CESARIANAS/ PARTOS DISTÓCICOS 70% 76%

% CESARIANAS / TOTAL PARTOS 28% 36%

NADOS MORTOS 1 0

PARTOS GEMELARES 7 7

NASCIMENTOS 675 616

MASCULINOS 361 304

FEMININOS 314 312

Em 2005 foram realizados 616 partos, menos 59 partos que no ano anterior. De

2004 para 2005, o número de cesarianas aumentou aproximadamente 16,5%.

gg)) BBllooccoo OOppeerraattóórriioo Foram realizadas 5.538 intervenções em 2005, das quais 3.126 em cirurgia

programada convencional, 1.134 urgentes, 1.278 em cirurgia do ambulatório.

Em Março de 2005, foi criada uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório que

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2211

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

permitiu um aumento de 32,85% das intervenções realizadas. Note-se que do

total da cirurgia programada, 941 intervenções foram realizadas ao abrigo do

PECLEC, 805 cirurgias convencionais e 136 cirurgias do ambulatório.

Urgente20%

Ambulatório23%

Convencional42%

Em 2005 foram intervencionados mais 345 doentes que em 2004,

correspondendo a mais 775 intervenções.

O quadro que se segue indica o número de intervenções realizadas e doentes

intervencionados durante o ano de 2005, por especialidade:

INTERVENÇÕES

DOENTES ESPECIALIDADES

PROD. BASE

PECLEC

TOTAL

PROD. BASE

PECLEC

TOTAL

CIRURGIA GERAL

1.519

165

1.684

1.178

136

1.314

GINECOLOGIA

690

690

517

517

OBSTETRÍCIA

354

354

310

310

OFTALMOLOGIA

822

776

1.598

447

359

806

ORTOPEDIA

811

811

720

720

OTORRINO

236

236

131

131

UROLOGIA

165

165

118

118

TOTAL

4.597

941

5.538

3.421

495

3.916

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2222

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

hh)) AAnneesstteessiioollooggiiaa

Em 2005, foram administradas mais 345 anestesias que 2004. Este facto advém

fundamentalmente do aumento do número de anestesias locais administradas a

doentes de Oftamologia.

TIPO DE ANESTESIA ESPECIALIDADES

GERAL LOCO-REGIONAL SEDAÇÃO LOCAL OUTRAS

TOTAL

CIRURGIA

719

281

56

247

11

1.314

GINECOLOGIA

454

12

10

33

8

517

OBSTETRÍCIA

184

99

0

26

1

310

OFTALMOLOGIA

6

0

12

782

6

806

ORTOPEDIA

289

351

11

60

9

720

OTORRINO

123

0

0

8

0

131

UROLOGIA

40

40

10

28

0

118

TOTAL

1.815

783

99

1.184

35

3.916

ii)) VVMMEERR Não se existe informação disponível da actividade da Viatura Médica de

Emergência (VMER) desde Julho de 2005. Até Junho de 2005, a VMER efectuou

605 saídas, tendo sido socorridas 703 vítimas.

jj)) MMeeddiicciinnaa FFííssiiccaa ee RReeaabbiilliittaaççããoo

O Serviço de Medicina Física e Reabilitação sofreu um conjunto de

reestruturações físicas internas que conduziram a um aumento, quer do número

de doentes tratados quer do número de tratamentos realizados. De 2004 para

2005, foram efectuados mais 1.303 tratamentos de fisioterapia.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2233

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

DOENTES TRATADOS PROVENIÊNCIA

2004 2005 DESVIO 2004/2005

CONSULTA EXTERNA

1.446

1.482

+36

INTERNAMENTO

518

588

+70

TOTAL

1.964

2.070

+106

kk)) AAccttooss CCoommpplleemmeennttaarreess ddee DDiiaaggnnóóssttiiccoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo

Realizados no Hospital Distrital da Figueira da Foz

VARIAÇÃO 2004/2005

2004 2005 N.º %

ANÁLISES CLÍNICAS 274.033 269.473 -4.560 -1,66%

EXAMES RADIOLÓGICOS 36.715 36.267 -448 -1,22%

MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO 123.468 124.771 1.303 1.06%

CARDIOLOGIA 13.200 15.038 1.838 13,93%

GASTRO 1.478 1.411 -67 -4,53%

ORL 1.600 1.897 297 18,57%

PNEUMOLOGIA 10.505 11.818 1.313 12,5%

ECOGRAFIAS 8.571 8.556 -15 -0,17%

OBSTETRÍCIA/ GINECOLOGIA 1.325 1.165 -160 -12,07%

OFTALMOLOGIA 1.220 1.024 -196 -16,06%

UROLOGIA 66 53 -13 -19,69%

IMUNOHEMOTERAPIA 51.873 51.608 -265 -0,51%

Realizados no Exterior

VARIAÇÃO 2004/2005

2004 2005 N.º %

ANÁLISES IMUNO-HEMOTERAPIA 435 436 1 0,23%

ANÁLISES CLÍNICAS 2.361 1.907 -454 -19,23%

EXAMES ANATOMIA PATOLÓGICA 4.290 4.649 359 8,37%

GASTRO 21 32 11 52,38%

IMAGIOLOGIA 3.781 4.203 422 11,17%

NEUROLOGIA E NEUROFISIOLOGIA 547 544 -3 -0,54%

MEDICINA NUCLEAR 797 542 -255 -31,99%

ESTUDO URODINAMICO, BEXIGA NEUROGENICA 25 12 -13 -52,0%

LITOTRÍCIA 6 8 2 33,34%

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2244

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

ll)) AAlliimmeennttaaççããoo

DOENTES

PESSOAL

TOTAL

2004

196.052

20.386

216.438

2005

189.630

21.052

210.682

DESVIO 2004/2005 (%)

-3,27%

+3,27%

-2,66%

De 2004 para 2005, alteraram-se os procedimentos de registos das refeições,

autonomizando-se os registos de outros suplementos que até então eram

considerados como uma refeição, razão pela qual se verifica uma

diminuição do número de refeições fornecidas aos doentes.

55..22 FFoorrmmaaççããoo

O Ministério da Saúde definiu como linhas de orientação estratégica, a

obtenção de ganhos em saúde e gestão para a mudança, de forma a

promover a saúde e o bem-estar da população através de serviços de saúde

cada vez mais humanizados e de qualidade.

Por consequência, foi elaborado um plano anual de formação com vista ao

desenvolvimento e qualificação das competências técnicas, científicas e

comportamentais dos recursos humanos deste Hospital.

No âmbito do Programa Operacional da Saúde – Saúde XXI, foram

desenvolvidas 26 acções de formação financiadas pelo Fundo Social

Europeu (FSE), num total de 351 horas ministradas e com a participação de

318 colaboradores, 65 homens e 253 mulheres.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2255

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Formação co-financiada pelo Programa Operacional de Saúde – Saúde XXI

N.º DE ACÇÕES DESIGNAÇÃO N.º DE

HORAS

N.º DE

FORMANDOS

2 Auxiliares Acção Médica nos Cuidados de Saúde 14 23

1 Intervenção do Fisioterapeuta nas Disfunções Respiratórias 30 12

1 Fisioterapia Respiratória em Disfunções e Contextos Clínicos Específicos 30 11

5 Suporte Avançado de Vida 22 65

3 Suporte Básico de Vida 12 39

2 Prevenção de Riscos nos Locais de Trabalho 8 40

5 Prevenção e Combate a Incêndios 6 55

1 Ventilação Assistida 8 15

2 Efeito do Fumo na Saúde 4 17

3 A Abordagem do Doente na Sala de Emergência 16 30

1 Pediatria, Novos Horizontes 7 11

No âmbito do Programa Operacional de Emprego, Formação e

Desenvolvimento Social (POEFDS) foram realizadas 9 acções direccionadas

para as novas tecnologias de informação abrangendo 20 homens e 61 mulheres,

num total de 81 formandos. Foram ministradas no total 240 horas de formação

que corresponderam a um volume total de formação de 2.012 horas.

Formação co-financiada pelo POEFDS

N.º DE ACÇÕES DESIGNAÇÃO N.º DE

HORAS

N.º DE

FORMANDOS

5 Iniciação à Informática 30 41

2 Excel Avançado 25 15

2 Internet 20 25

55..33 RReeccuurrssooss HHuummaannooss O Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. possuía em 31 de Dezembro de

2005, 649 efectivos, que se distribuem de acordo com o quadro que se segue:

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2266

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

LLUUGGAARREESS QQUUAADDRROO

GGRRUUPPOO

SSOOCCIIOO--PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL

NN.. ºº

LLUU

GGAA

RREE SS

PP RROO

VVII DD

OOSS

CC

OOMM

II SS.. SS

EE RRVV

..

CCOO

NNTT .

. IINN

DD.. PP

RROO

VV.

.

.

CC

OONN

TT .. NN

DDII VV

II DD.

TT RR

AABB .

. INN

DDEE PP

.. I TTOOTTAALL

ORGÃOS DIRECÇÃO

4

2

2

-

-

-

4

PESSOAL DIRIGENTE

2

2

-

-

2

-

4

PESSOAL MÉDICO HOSPIT.

74

73 a)

-

16 g)

4

32 b)

125

PESSOAL MÉD. CLIN.GERAL

1

1

-

-

-

-

1

PESSOAL TÉC. SUP. SAUDE

5

5

-

-

3

1 c)

9

PESSOAL TÉC. SUP.OUTRO

1

1

-

-

6

3 d)

10

PESS. TÉC. SUP. SERV.SOC.

4

4

-

-

-

-

4

PESSOAL INFORMÁTICA

2

2

-

-

1

-

3

PESSOAL ENFERMAGEM

174

173 a)

-

-

34

4 e)

211

PESSOAL TÉCN. INST.EQUi.

2

2

-

-

1

1 f)

4

PESS. TÉCN. DIAG. TERAP.

44

44

-

-

5

-

49

PESSOAL TÉCN. PROFISSIO.

14

14

-

-

1

-

15

PESSOAL ADMINISTRATIVO

41

41

-

-

13

1

55

PESSOAL OPERÁRIO

9

9

-

-

4

-

13

PESS. AUX. E SERV.GERAIS

105

105

-

-

36

-

141

OUTRO PESSOAL

1

1

-

-

-

-

1

TTOOTTAALL

483

479

2

16

110

42

649

a) 1 efectivo integra simultaneamente os Órgãos de Gestão

b) 13 triagem no Serviço de urgência, 11 VMER, 1 Urologia, 1 Med. Trabalho, 3 Obst./Ginec., 1 Dermatologia, 1 Medicina Interna, 1 Oftalmologia em tempo

parcial

c) 1 Psicólogo em tempo parcial

d) 2 Juristas e 1 Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho em tempo parcial

e) VMER

f) 1 Engenheiro Civil em tempo parcial

g) Internato Geral e Complementar

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2277

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Existem 6 efectivos que estão a exercer funções noutras instituições, 2

pertencentes ao pessoal dirigente, 2 do pessoal de enfermagem e os outros 2 do

pessoal administrativo.

MMaappaa ccoommppaarraattiivvoo ddaa ddiissttrriibbuuiiççããoo ddooss ccoollaabboorraaddoorreess ppoorr ttiippoo ddee vvíínnccuulloo ccoonnttrraattuuaall aa 3311 ddee DDeezzeemmbbrroo –– 22000044//22000055

TIPO DE VÍNCULO 2004 2005

QUADRO DA FUNÇÃO PÚBLICA 486 479

COMISSÃO DE SERVIÇO 2 2

CONTRATO ADMIN. PROVIMENTO 24 16

CONTRATO INDIVIDUAL 69 110

TRABALHADOR INDEPENDENTE 42 42

OUTRAS SITUAÇÕES 1 -

TOTAL 624 649

Do total de efectivos, 73,81% encontram-se ainda vinculados ao regime jurídico

da função pública e 16,95% possuem um contrato individual de trabalho. De

2004 para 2005, foram contratados mais 54 colaboradores e desvinculados 16,

dos quais 7 colaboradores da função pública (6 por aposentação e 1 por

exoneração) e 9 colaboradores por terminus do contrato a termo certo ou da

comissão de serviço. Saíram ainda, durante o ano de 2005, mais 2 colaboradores

por pedido de licença de longa duração.

Nos últimos 3 anos, tem-se verificado um crescimento contínuo do número de

efectivos. Este acréscimo de 39 efectivos de 2003 para 2005, resultou

fundamentalmente da necessidade de colmatar algumas deficiências em termos

de enfermeiros e auxiliares de acção médica, com as reestruturações

organizacionais efectuadas nos últimos anos. As novas contratações permitiram

igualmente diminuir o número de horas extraordinárias realizadas no Hospital.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2288

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

590

600

610

620

630

640

650

EFECTIVOS 610 624 649

2003 2004 2005

Pela análise da estrutura etária do pessoal, podemos constatar que cerca de 57%

do total dos colaboradores tem entre 18 e 44 anos e que 68% dos efectivos são

do sexo feminino. A idade média do pessoal tem vindo a diminuir ao longo dos

anos, situando-se em 2005 nos 42,63 anos.

Estrutura etária dos efectivos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

18-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 emais

MASCULINO FEMININO

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 2299

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

55..44 VViissããoo EEccoonnóómmiiccaa ee FFiinnaanncceeiirraa

Neste ponto pretende-se analisar do ponto de vista económico e financeiro, o

desempenho do Hospital durante o exercício de 2005.

No que respeita à performance económica podemos concluir pela análise do

quadro seguinte, que o Hospital evoluiu positivamente face ao ano transacto.

Muito embora se tenha verificado uma melhoria do Resultado Líquido do

Exercício, os resultados operacionais continua a ser negativos, pelo que é

necessário definir planos de acção viabilizem a actividade operacional do

Hospital. A contratação interna da produção do Conselho de Administração

com os diferentes serviços clínicos é um passo de extrema importância, pois

exigirá um maior controlo e responsabilização pela actividade a desenvolver. A

optimização e racionalização dos custos conjugado com um aumento de

produção são o caminho a seguir conducente à melhoria do desempenho do

Hospital.

RRuubbrriiccaa 22000044 22000055 VVaarriiaaççããoo

+ Proveitos Operacionais 25.745.923,20 30.073.922,96 +4.327.999,76

- Custos Operacionais Cash 27.841.998,86 29.465.274,54 +1.891.173,89

= Excedente Bruto de Exploração -2.096.075,66 608.648,42 +2.436.825,87

- Amortizações e Provisões 617.900,69 1.283.128,69 +397.329,79

=Resultados Operacionais -2.713.976,35 -674.480,27 +2.039.496,08

+ Resultados Financeiros 447.048,94 453.716,08 +6.667,14

+ Resultados Extraordinários 868.854,11 2.905.234,79 +2.036.380,68

- Imposto s/ rendimento exercício 661,39 1.787,08 +1.125,69

= Resultados Líquidos -1.398.734,69 2.682.683,52 +4.081.418,21

O Resultado Líquido do Exercício resulta fundamentalmente da melhoria ao

nível dos resultados operacionais e dos resultados extraordinários.

De facto de 2004 para 2005, os proveitos de exploração cresceram mais que

proporcionalmente que os custos operacionais, conduzindo a uma melhoria dos

resultados de exploração de 2.039.496,08€. Este aumento dos proveitos

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3300

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

operacionais é justificado essencialmente pelo valor de convergência

contabilizado na rubrica de proveitos suplementares, que o Hospital em 2004

não teve direito e que em 2005 ascendeu a 5.479.887,96€. A acrescentar a este

facto, temos o aumento dos subsídios e transferências correntes obtidos pelo

financiamento da produção realizada ao abrigo do PECLEC, que aumentou

significativamente face ao período homólogo anterior. Contudo, verificou-se

uma diminuição dos proveitos com a prestação de serviços e com outros

proveitos operacionais, de 2004 para 2005.

A variação positiva dos resultados extraordinários resulta principalmente das

regularizações feitas das dívidas passivas do Hospital junto de outras

instituições do Ministério da Saúde, cujo objectivo seria compensar as contas

correntes existentes entre estas entidades que dependem da mesma tutela.

Em suma, se não deduzirmos as amortizações e as provisões, uma vez que não

correspondem a uma saída efectiva de meios líquidos, podemos concluir que no

presente exercício o Hospital conseguiu gerar meios libertos líquidos suficientes

para o seu auto financiamento e potenciais investimentos.

EEssttrruuttuurraa ddooss CCuussttooss OOppeerraacciioonnaaiiss

Valores (€) % nos Proveitos Operacionais Custos Operacionais

2004 2005 2004 2005 61 – CMVMC

5.529.409,16 6.305.311,36 21,71% 20,97%

621 – Subcontratos

1.573.136,65 1.164.145,03 6,11% 3,87%

622 – Fornecimentos e Serviços

2.723.492,59 3.156.687,19

10,58% 10,5%

64 – Custos c/ pessoal

17.953.210,93 18.777.562,70 69,74% 62,44%

65 – Outros custos e perdas operacionais

62.749,53 61.568,26 0,25% 0,21%

66 – Amortizações

617.900,69 1.015.230,48 2,4% 3,38%

67 – Provisões

- 267.898,21 - 0,89%

TOTAL 28.459.899,55 30.748.403,23 110,55% 102,25%

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3311

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Visualizando o quadro anterior podemos verificar que de 2004 para 2005, houve

uma ligeira alteração positiva à estrutura dos custos operacionais, ainda que em

termos absolutos todas as rubricas tenham crescido, com excepção dos

subcontratos. Em termos globais, podemos afirmar que o peso do total dos

custos de exploração no total dos proveitos operacionais diminuiu de 2004 para

2005, pelo que no exercício corrente apenas 2,25% dos custos operacionais não

foram cobertos pelos proveitos decorrentes da actividade normal do Hospital.

É notório que os resultados operacionais dependem em grande escala das

variações ao nível dos custos com pessoal, uma vez que o peso destes custos no

total dos proveitos operacionais é ainda de 62,44%. É relevante criar

mecanismos efectivos de acompanhamento e controlo dos custos com pessoal

assim como a definição de uma política de gestão de recursos humanos eficaz.

EEssttrruuttuurraa ddooss PPrroovveeiittooss OOppeerraacciioonnaaiiss

Valores (€) % nos Proveitos Operacionais Proveitos Operacionais

2004 2005 2004 2005 712 – Prestação de Serviços 23.853.253,80 22.862.924,10 92,65% 76,03%

7121 – Internamento 12.540.265,69 11.194.695,59 48.71% 37,23%

7122 – Consulta 4.355.853,69 4.069.958,87 16,92% 13,54%

7123 – Urgência/SAP 4.555.309,55 4.810.716,66 17,70% 16,0%

7125 – Hospital Dia 612.804,13 780.843,85 2,38% 2,6%

7126 – Meios Comp. Diagn. e Terap. 737.847,96 711.188,65 2,87% 2,37% 7127 – Taxas Moderadoras 339.200,04 346.359,66 1,32% 1,16%

7128 – Serviço Domiciliário - 6.656,40 - 0,03%

7129 – Outras prestações serviços 711.972,74 942.504,42 2,77% 3,14%

73 – Proveitos Suplementares 18.056,40 5.513.103,29 0,07% 18,34%

74 – Transf. e Subsídios Corren. Obtidos

498.705,42 1.094.171,82 1,94% 3,64%

76 – Outros Prov. e Ganhos Operacionais

1.375.907,58 603.723,75 5,35% 2,01%

TOTAL 25.745.923,20 30.073.922,96 100,00% 100,00%

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3322

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Apesar do aumento dos proveitos operacionais totais, o valor da prestação de

serviços diminuiu cerca de 4,15%, pela diminuição dos proveitos provenientes

do internamento e das consultas externas. O aumento substancial dos proveitos

suplementares e dos subsídios e transferências correntes obtidos teve

implicações à estrutura dos proveitos de exploração, daí que o peso das

prestações de serviços tenha passado de 92,65% em 2004, para 76,03% em 2005.

No que respeita à performance financeira verificámos um aumento significativo

do activo imobilizado do Hospital resultante do forte investimento realizado

em 2005. O Activo Líquido do HDFF, em 31 de Dezembro de 2005, ascendia a

33.184.376,03€, para um Fundo Patrimonial de 17.637.521,72€ e um Passivo de

15.546.854,31€.

Rubricas 2004 2005 Var. %

Imobilizações Incorpóreas 100.628,42 26.961,43 -73,2%

Imobilizações Corpóreas 3.816.237,22 6.226.041,96 63,15%

Imobilizações em Curso 120.674,57 5.952,46 -95,06%

Total Activo Fixo 4.037.540,21 6.258.955,85 55,02%

Existências 693.169,22 703.562,71 1,5%

Dívidas de Terceiros M/L Prazo - - -

Dívidas de Terceiros C/ Prazo 7.884.375,01 13.038.562,97 65,38%

Depósitos Bancários e Caixa 16.658.986,41 12.543.729,93 -24,7%

Acréscimos e Diferimentos 1.143,33 639.564,57 558,39%

Total Activo Circulante 25.237.673.97 26.925.420,18 6,69%

Total Activo 29.275.214,18 33.184.376,03 13,36%

Fundo Patrimonial (FP) 14.701.954,39 17.637.521,72 19,97%

Provisões - 46.246,00 100%

Dívidas a Terceiros M/L Prazo - - -

Dívidas a Terceiros C/ Prazo 12.087.733,82 11.716.003,02 -16.9%

Acréscimos e diferimentos 2.485.525,97 3.784.605,29 52,27%

Total do Passivo 14.573.259,79 15.546.854,31 6,68%

Total do FP + Passivo 29.275.214,18 33.184.376,03 13,36%

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3333

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

De facto é saliente, o esforço de investimento feito em 2005. De 2004 para 2005,

o activo imobilizado aumento cerca de 55,02%.

O saldo das dívidas de clientes cresceu substancialmente face ao ano anterior,

dado que ainda não foi realizado o acerto de contas com o Serviço Nacional de

Saúde relativamente ao Contrato-Programa de 2005. O valor dos duodécimos

pagos durante o exercício ficou muito aquém do valor facturado e a facturar de

produção adicional e marginal, pelo que o Hospital ainda terá a receber do IGIF

aproximadamente 7.000.000,00€.

O aumento das dívidas a terceiros de curto prazo durante o exercício deveu-se

ao aumento das despesas correntes e de capital, conjuntamente com os atrasos

nos pagamentos por parte dos subsistemas de saúde e outros devedores,

geraram algumas dificuldades de tesouraria que conduziram à necessidade de

recorrer à utilização de parte do capital social aplicado em depósitos a prazo.

Por este motivo diminuíram as disponibilidades financeiras de 2004 para 2005,

em cerca de 24,7%.

O Fundo Patrimonial do Hospital aumentou, de 2004 para 2005, cerca de

2.935.567,33€. Esta variação advém do aumento das doações de equipamento e

do resultado líquido do exercício positivo.

Note-se no entanto que, em 31 de Dezembro de 2005, o valor das dívidas a

terceiros era inferior ao verificado na mesma data do ano transacto. Isto resulta,

das regularizações feitas às dívidas a outras instituições do Ministério da Saúde,

como já foi referenciado anteriormente.

PPrriinncciippaaiiss iinnddiiccaaddoorreess eeccoonnóómmiiccoo--ffiinnaanncceeiirrooss

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3344

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

2004 2005

Contas de resultados

Prestações de Serviços 23.853.253,80 € 22.862.924,10 €

Subsídios à exploração 498.705,42 € 1.094.171,82 €

Resultados Operacionais -2713.976,35 € -674.480,27 €

Resultados Financeiros 447.48,94 € 453.716,08 €

Resultado Líquido -1.398.734,69 € 2.682.683,52 €

Cash Flow Líquido -780.834,00 € 3.965.812,21 €

Estrutura do Balanço

Activo fixo 4.037.540,21 € 6.258.955,85 €

Activo circulante 25.237.673,97 € 26.925.420,18 €

Activo Total 29.275.214,18 € 33.184.376,03 €

Fundo Patrimonial 14.701.954,39 € 17.637.521,72 €

Passivo Corrente 14.573.259,79 € 15.546.854,31 €

Rácios de Situação ou Estrutura

Fundo de Maneio 10.664.514,18 € 11.378.565,87 €

Liquidez Geral 2,09 1,73

Liquidez Imediata 1,38 0,81

Capacidade de endividamento 100% 100%

Solvabilidade 1,01 1,13

Rácios de Gestão ou Actividade

Prazo médio recebimento (dias) 122,14 211,41

Prazo médio pagamento (dias) 270,30 340,87

Rotação do activo 0,815 0,69

Prazo médio stocagem (dias) 46,08 40,38

Rácios de Solvabilidade e Autonomia

Autonomia Financeira 0,50 0,53

Imobilização dos capitais permanentes 3,64 2,82

Rácio de rendibilidade

Rendibilidade da prestação de serviços -5,86% 11,73%

Rendibilidade do activo -4,78% 8,08%

Rendibilidade do fundo patrimonial -9,51% 15,21%

Outros Rácios

Valor Acrescentado Bruto (VAB) 15.857.135,27 € 19.386.211,52 €

Prestações de serviços per capita 38.226,37 € 35.227,93 €

VAB/per capita 25.412,08 € 29.870,90 €

Pela análise dos indicadores económicos podemos constatar que o Hospital teve

uma melhoria significativa dos resultados líquidos de 2005 relativamente aos

obtidos em 2004. Isto significa que se verificou uma melhoria neste exercício da

performance económica do Hospital. A taxa de rentabilidade do activo total

indica-nos a capacidade do activo em gerar lucro, isto é a taxa de retorno dos

capitais investidos no Hospital.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3355

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Apesar da diminuição do indicador de liquidez geral, de 2004 para 2005,

podemos afirmar que o activo circulante do Hospital é ainda suficiente para

cobrir o passivo circulante. No entanto, não existe liquidez imediata, isto é,

disponibilidades imediatas que consigam liquidar no imediato todas as

obrigações de curto prazo.

Em 2005, o Hospital aumentou a sua autonomia financeira face aos seus

credores, ou seja, aumentou o seu grau de independência perante terceiros.

O indicador de solvabilidade vem confirmar o que já foi dito, pois demonstra a

capacidade da instituição para solver as responsabilidades assumidas a curto,

médio e longo prazo. Sendo superior a 1, evidencia que possui capitais

suficientes para garantir junto dos seus credores do pagamento dos seus

créditos.

O prazo médio de recebimentos aumentou face a 2004 por aumento do saldo de

clientes, dado ainda não terem sido regularizadas as contas referentes ao

Contrato-Programa de 2005. Por outro lado, ao longo do exercício foram

salientes as limitações orçamentais demonstradas principalmente pelos

subsistemas de saúde, em solver as suas dívidas, apesar da tentativa do

Hospital em cobrar os seus créditos.

Quanto ao aumento do prazo médio de pagamentos, podemos concluir que

deriva fundamentalmente do facto dos constantes problemas de tesouraria, que

inviabilizam qualquer tentativa em regularizar as dívidas de curto prazo. Esta

situação deverá ser alterada porque condiciona muito o poder negocial do

Hospital junto do mercado fornecedor.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3366

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Pela análise da rotação do activo, verificamos que o investimento realizado em

2005 ainda não teve repercussões na prestação de serviços, porque o indicador

diminuiu face ao ano anterior.

De 2004 para 2005, verificou-se um aumento do valor acrescentado bruto

realizado por trabalhador, apesar da prestação de serviços per capita ter

diminuído.

55..55 IInnvveessttiimmeennttooss Durante o exercício de 2005, foram realizados investimentos no montante de

3.382.742,73 €, que corresponde a um aumento do investimento face a 2004 na

ordem dos 30,19%. Note-se que do total do investimento, 252.883,81€ são

referentes a ofertas de imobilizado e que 120.674,57€ incluídos na rubrica de

“Edifícios e outras construções”, são relativos a investimentos em curso que

transitaram de 2004. Face a isto podemos concluir que em 2005 o HDFF investiu

efectivamente na aquisição de imobilizado 3.009.184,35€.

Do total dos investimentos realizados efectivamente em 2005, 53,63% foi

financiado por capitais próprios do Hospital, 46,2% (1.390.273,01€) foram

financiados pelo Programa Operacional da Saúde – Saúde XXI e o restante

(5.088,50€) pelo PIDDAC – Nacional através do Instituto de Qualidade em

Saúde (IQS). A aposta foi essencialmente a

reorganização/remodelação/reapetrechamento dos serviços associada a

instalação de novas tecnologias de informação, com vista à modernização e

eficiência dos cuidados prestados pelo Hospital.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3377

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Investimentos anuais Rubricas

2004 2005

Imobilizações em curso 120.674,57 5.952,46

Imobilizações incorpóreas 52.764,60 25.568,51

Imobilizações corpóreas 2.408.893,80 3.351.221,76

Edifícios e outras construções 1.645.302,44 627.183,81

Equipamento básico 654.393,84 958.349,07

Ferramentas e utensílios 1.044,82 2.295,45

Equipamento administrativo e informático 92.760,91 1.748.310,96

Outras imobilizações corpóreas 15.391,79 15.082,47

Total 2.598.332,97 3.382.742,73

Os principais investimentos realizados em 2005 foram os seguintes:

a) conclusão das obras em curso que transitaram do ano anterior, relativas às

obras de remodelação do Serviço de Medicina (a obra totalizou 284.432,99€, dos

quais 120.674,57€ referem-se a obras executadas durante o ano transacto);

b) implementação do sistema de Digitalização de Imagem do Serviço de

Imagiologia (1.609.832,30€);

c) conclusão do projecto de remodelação física e de equipamento no Serviço de

Medicina Física e de Reabilitação (186.876,89€);

d) aquisição do equipamento necessário para o início de actividade da Unidade

de Internamento de Especialidades Médicas (62.357,51€);

e) criação de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório, com a reafectação do

espaço da Unidade de Internamento das Especialidades Cirúrgicas (50.893,21€);

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3388

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

f) desenvolvimento dos projectos de certificação segundo a norma ISO

9001:2000 dos Serviços de Imagiologia (16.514,00€) e de Esterilização (10.762,36).

A exigência cada vez maior quer em termos de melhoria da segurança e

qualidade dos cuidados prestados ao doente, quer na garantia de trabalhar

continuamente para reduzir riscos para os doentes e os profissionais, conduziu

a que este Hospital optasse por dar início em 2005, ao projecto de Acreditação

pela “Joint Commission International”.

66.. DDeesseennvvoollvviimmeennttoo eessttrraattééggiiccoo ee aaccttiivviiddaaddee ppaarraa 22000066 O desenvolvimento da actividade do Hospital Distrital da Figueira da Foz

baseado num modelo de gestão empresarial pressupõe a definição de um plano

estratégico, a afectação de recursos e ainda da implementação de sistemas de

controlo, sendo o objectivo primordial satisfazer as seguintes condições:

- Orientação para o doente;

- Orientação para os resultados.

Assim, a aposta estratégica para 2006 centraliza-se na consolidação dos modelos

de desenvolvimento das diversas linhas de produção, nomeadamente, o

incremento de alternativas ao internamento, sempre que possível, através da

utilização preferencial do Hospital de Dia, da Cirurgia de Ambulatório e

Serviço Domiciliário, promovendo o estabelecimento de protocolos de situações

clínicas passíveis de indicação para ambulatório.

Acresce que, por forma a orientar o funcionamento do Hospital colocando o

doente no centro da actividade assistencial, é necessário gerir o Bloco

Operatório de modo a rentabilizar ainda mais a sua capacidade, monitorizando

os tempos operatórios de cada utilizador em função da procura e reorganizar os

tempos operatórios.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 3399

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

No que se refere à Consulta Externa, pretende-se reduzir o tempo de espera

neste serviço recorrendo à rentabilização dos gabinetes de consulta disponíveis.

Informatização da área Laboratorial, com acesso em tempo real aos resultados,

redução da carga administrativa, eliminação de erros.

Requalificação de espaços físicos, com prioridade absoluta às áreas de

Farmácia e Laboratorial. No que respeita ao medicamento

Preocupação e definição de meios para redução dos índices de insegurança que

são uma realidade presente e permanente nalguns espaços do edifício do

Hospital.

O Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E.

definiu como objectivos estratégicos para 2006:

- Melhorar a qualidade dos serviços prestados desenvolvendo politicas de

gestão centradas no doente;

- Melhorar a eficiência económico-financeira, de forma a obter o necessário

equilíbrio nas contas do Hospital;

- Aumentar a eficiência operacional assegurando as melhores práticas e

reduzindo custos;

- Promover a motivação dos recursos humanos pela criação de metodologias de

contratualização interna e de responsabilização pelos resultados.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4400

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

7. Proposta para Aplicação dos Resultados

O Conselho de Administração propõe que o Resultado Líquido do Exercício

findo em 31 de Dezembro de 2005, no montante de 2.682.683,52€ seja

transferido para a conta de Resultados Transitados.

Figueira da Foz, 31 de Março de 2006

O Conselho de Administração:

Dr. Fausto Carvalho - Presidente

__________________________________

Dr.ª Isabel Bento -Vogal Executivo

___________________________________

Dr. Amândio Couceiro - Director Clínico

___________________________________

Enf. António Simões - Enfermeiro Director

___________________________________

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4411

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

8. Demonstrações Financeiras

8.1 Balanço MINISTÉRIO DA SAÚDE U.M.: Euros

HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ, E.P.E.31 Dez, 2005

31/12/2004Código Designação Activo Bruto Amortizaç./Provisões Activo Líquido Activo Líquido

IMOBILIZADO: IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

441/2 Obras em curso .................................... 5.952,46 120.674,575.952,46 5.952,46 120.674,57

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:431/2 Despesas instalação e investimento ........ 248.375,62 221.414,19 26.961,43 54.455,96449 Adiantamentos p/conta imob. Incorp. ----- 0,00 46.172,46

248.375,62 221.414,19 26.961,43 100.628,42IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

421 Terrenos e recursos naturais .................. 23.767,72 23.767,72 23.767,72422 Edifícios e outras construções ................ 4.251.383,73 1.459.748,52 2.791.635,21 2.334.828,42423 Equipamento básico ................................. 5.350.491,78 3.601.638,59 1.748.853,19 1.228.039,85424 Equipamento de transporte ...................... 20.622,39 12.550,77 8.071,62 16.102,07425 Ferramentas e utensílios .......................... 25.582,10 22.307,54 3.274,56 1.776,81426 Equipamento administrativo e informático....... 2.933.380,10 1.314.306,76 1.619.073,34 211.722,35427 Taras e vasilhame .................................... 0,00 0,00429 Outras imobilizações corpóreas .............. 148.548,48 117.182,16 31.366,32 0,00448 Adiantament p/conta imob. Corpóreas .... 0,00 0,00

12.753.776,30 6.527.734,34 6.226.041,96 3.816.237,22INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

414/5 Outras imobilizações corpóreas .............. 0,00 0,00 0,00 0,00447 Adiantament p/conta inv. Financeiros ...... 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00CIRCULANTE: Existências:

36 Matérias primas, subsid./consumo ........ 707.171,69 3.608,98 703.562,71 693.169,2232 Mercadorias ........................................... 0,00 0,0037 Adiantamentos p/conta de compras ...... 0,00 0,00 0,00 0,00

707.171,69 3.608,98 703.562,71 693.169,22 Dívidas terceiros-Médio/longo prazo: 0,00 0,00 0,00 0,00 Dívidas terceiros-Curto prazo:

211/3/5 Clientes c/c ............................................ 11.900.609,86 11.900.609,86 6.775.273,19218 Clientes cobrança duvidosa .................. 1.525.850,90 1.252.899,69 272.951,21 274.253,77229/2619 Adiantamentos a fornecedores ............. 0,00 0,0024 Estado e outros entes públicos ............. 82.206,71 82.206,71 156.362,2126 Outros devedores .................................. 782.795,19 782.795,19 678.485,84

14.291.462,66 1.252.899,69 13.038.562,97 7.884.375,01Títulos e aplicações de tesouraria:

15 Títulos negociáveis .................................. 0,00 0,00 0,00 0,0018 Outras aplicações de tesouraria ............. 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00Depósitos bancários e caixa:

12/13/14 Depósitos bancários ................................ 12.543.729,93 12.543.729,93 16.658.986,4111 Caixa ........................................................ 0,00 0,00 0,00

12.543.729,93 12.543.729,93 16.658.986,41Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimo de proveitos ........................... 639.478,42 639.478,42 0,00272 Custos diferidos ....................................... 86,15 86,15 1.143,33

639.564,57 639.564,57 1.143,33

TOTAL DO ACTIVO: 41.190.033,23 8.005.657,20 33.184.376,03 29.275.214,18

Doc.1

BALANÇO ANALITICO ACTIVO

CONTAS EXERCÍCIOSDE 01/01 A 31/12/2005

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4422

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

MINISTÉRIO DA SAÚDE U.M.: E

HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ, E.P.E.31 Dez, 2005

DE 01/01 A 31/12/2005 31/12/2004Código Designação Activo Bruto Activo Líquido

FUNDO PATRIMONIAL: 51 Capital 19.950.000,00 19.950.000,0056 Reservas de reavaliação 0,00

RESERVAS: 57 Reservas 346.974,80 94.090,9959 Resultados transitados -5.342.136,60 -3.943.401,9188 Resultado líquido do exercício 2.682.683,52 -1.398.734,69

TOTAL DO FUNDO PATRIMONIAL: 17.637.521,72 14.701.954,39

PASSIVO:

29 Provisões p/riscos encargos ................................... 46.246,00 0,00

Dívidas de terceiros-Médio e longo prazo Dívidas de terceiros-Curto prazo:

231 Dívidas de instituições de crédito ........................... 0,00221 Fornecedores, c/c 10.073.132,61 7.367.887,34228 Fornecedores-Facturas em conferência/recepção 0,00225+219 Cauções de fornecedores/Adiantamento clientes 0,00239 Outros empréstimos obtidos 0,00261 Fornecedores de imobilizado 697.030,66 701.944,8324 Estado e outros entes públicos ................................. 477.309,32 462.108,51262/3/7/8 Outros credores 468.530,43 3.555.793,14

11.716.003,02 12.087.733,82Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimos de custos 2.033.325,67 1.894.035,85274 Proveitos diferidos 1.751.279,62 591.490,12

3.784.605,29 2.485.525,97

TOTAL DO PASSIVO: 15.546.854,31 14.573.259,79

TOTAL DO F. PATRIMONIAL E PASSIVO: 33.184.376,03 29.275.214,18

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

__________________________ ___________________

BALANÇO ANALITICO

FUNDO PATRIMONIAL E PASSIVO

CONTAS EXERCÍCIOS

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4433

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

8.2 Demonstração de Resultados

Código DesignaçãoCUSTOS E PERDAS

61 CUSTOS MERC., VEND.MAT.CONS.:612 Mercadorias .................................................................................... 0,00616 Matérias de consumo ................................................................ 6.305.311,36 6.305.311,36 5.529.409,16 5.529.409,16

62 Fornecimentos e serviços externos 4.320.832,22 4.296.629,24

64 CUSTOS COM O PESSOAL:641 Remunerações dos orgãos directivos ................................ 280.685,84 179.078,71642 Remunerações base de pessoal ........................................... 16.552.901,13 15.980.516,84643 Pensões .......................................................................................... 371.036,53 369.194,99645 Encargos sobre remunerações .............................................. 1.541.314,88 1.397.373,49646 Seguros acid. Trab. e doenç.profissionais ........................ 11.168,08 3.947,56647 Encargos sociais voluntários ................................................ 0,00648 Outros custos com pessoal .................................................... 20.456,24 18.777.562,70 23.099,34 17.953.210,93

63 Transf. Correntes conc. e prest.soc. 0,00 0,00

66 Amortizações do exercício 1.015.230,48 617.900,69

67 Provisões do exercício ................................ 267.898,21 1.283.128,69 0,00 617.900,69

65 Outros custos e perdas operacionais 61.568,26 62.749,53

(A) .................. 30.748.403,23 28.459.899,55

68 Custos e perdas financeiras .......................... 6.047,15 3.784,80

(C)................... 30.754.450,38 28.463.684,35

69 Custos e perdas extraordinárias ................... 1.773.690,17 1.543.642,80

(E) .................. 32.528.140,55 30.007.327,15

86 Imposto s/ rendimento do exercício 1.787,08 661,39

(G) .................. 32.529.927,63 30.007.988,54

88 Resultado líquido do exercício ..................... 2.682.683,52 -1.398.734,6935.212.611,15 28.609.253,85

DE 01/01 A 31/12/2005 DE 01/01 A 31/12/2004CONTAS EXERCÍCIOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4444

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Código DesignaçãoPROVEITOS E GANHOS

71 VENDAS E PRESTAÇ. SERVIÇOS711 Vendas ................................................................................................ 0,00712 Prestações de serviços ............................................................. 22.862.924,10 22.862.924,10 23.853.253,80 23.853.253,80

72 Impostos, taxas e outros ............................... 0,00 0,00

75 Trabalhos p/própria instituição ..................... 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares ............................... 5.513.103,29 18.056,40

74 TRANSF.SUBSID.CORRENT.OBTIDOS741 Transferências - TESOURO ....................................................... 0,00 0,00742 Transferências correntes obtidas .......................................... 991.776,96 494.059,28743 Subsid. Correntes obt.-Out. entes públicos 102.394,86 4.646,14749 De outras entidades ..................................................................... 1.094.171,82 0,00 498.705,42

76 Outros proveitos/ganhos operacionais 603.723,75 1.375.907,58

(B) ................ 30.073.922,96 25.745.923,20

78 Proveitos e ganhos financeiros .................. 459.763,23 450.833,74

(D) ................. 30.533.686,19 26.196.756,94

79 Proveitos e ganhos extraordinários 4.678.924,96 2.412.496,91

(F) ................. 35.212.611,15 28.609.253,85

RESULTADOS OPERACIONAIS ................................ -674.480,27 -2.713.976,35RESULTADOS FINANCEIROS ................................. 453.716,08 447.048,94RESULTADOS CORRENTES..................................... -220.764,19 -2.266.927,41RESULTADOS EXTRAORDINÁRIO............................ 2.905.234,79 868.854,11RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS....................... 2.684.470,60 -1.398.073,30IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERCÍCIO........... 1.787,08 661,39RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO .................... 2.682.683,52 -1.398.734,69

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

_______________________ ________________________________

EXERCÍCIOSDE 01/01 A 31/12/2005 DE 01/01 A 31/12/2004

RESUMO:

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

CONTAS

8.3 Demonstração de Resultados por Funções

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4455

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ, E.P.E.

2005 2004

Vendas e prestações de serviços 22.862.924,10 23.853.253,80Custos das vendas e das prestações de serviços 27.755.042,05 24.905.663,76

RESULTADOS BRUTOS -4.892.117,95 -1.052.409,96

Outros proveitos e ganhos operacionais 7.210.998,86 1.892.669,40Custos de distribuição 0,00 0,00Custos administrativos 2.931.792,92 3.491.486,26Outros custos e perdas operacionais 61.568,26 62.749,53

RESULTADOS OPERACIONAIS -674.480,27 -2.713.976,35

Custo líquido de financiamento 6.047,15 3.784,80Ganhos (perdas) em filiais e associadas 0,00 0,00Ganhos (perdas) em outros investimentos 459.763,23 450.833,74

RESULTADOS CORRENTES -220.764,19 -2.266.927,41

Imposto sobre os resultados correntes 1.787,08 661,39RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTOS -222.551,27 -2.267.588,80

Resultados extraordinários 2.905.234,79 868.854,11Imposto sobre resultados extraordinários 0,00 0,00

RESULTADOS LÍQUIDOS 2.682.683,52 -1.398.734,69

RESULTADOS POR ACÇÃO ---- -701,12

O Conselho de Administração O Técnico de Contas

__________________________ ___________________

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕESEXERCÍCIO

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4466

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

8.4 Demonstração de Fluxos de Caixa HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ, E.P.E.

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

RECEBIMENTOS DE CLIENTES 17.932.026,36

PAGAMENTOS A FORNECEDORES -2.992.789,80

PAGAMENTOS AO PESSOAL -18.523.948,76

FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES -3.584.712,20

PAGAMENTO/RECEBIMENTO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 219.199,91

OUTROS RECEBIMENTOS/PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL 2.256.699,55

FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS -1.108.812,74

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS 4.581.234,69

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS -5.450.455,31

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS(1) -1.978.033,36

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE.

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

SUBSÍDIOS DE INVESTIMENTO

JUROS E PROVEITOS SIMILARES 304.493,24

DIVIDENDOS 304.493,24

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 2.411.813,25

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 25.568,51

2.437.381,76

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) -2.132.888,52

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE.

EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

AUMENTOS DE CAPITAL, PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES E PRÉMIOS DE EMISSÃO

SUBSÍDIOS E DOAÇÕES

VENDA DE ACÇÕES PRÓPRIAS

COBERTURA DE PREJUÍZOS

0,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

AMORTIZAÇÕES DE CONTRATOS DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

JUROS CUSTOS SIMILARES 4.334,60

DIVIDENDOS

REDUÇÕES DE CAPITAL E PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

AQUISIÇÃO DE ACÇÕES PRÓPRIAS

4.334,60

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO(3) -4.334,60

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4)=(1)+(2)+(3) -4.115.256,48

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 16.658.986,41

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 12.543.729,93

EXERCÍCIOS

2005DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4477

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

9. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados

A 4.ª Directiva do Conselho das Comunidades Europeias, veio introduzir um

conjunto de exigências, no que respeita à apresentação das contas. As

informações que se seguem, destinam-se a desenvolver e a comentar valores

incluídos no Balanço e Demonstração de Resultados e/ou a divulgar factos ou

situações, que influenciam ou podem vir a influenciar a posição financeira do

Hospital.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de

Contabilidade do Ministério da Saúde (adiante designado POCMS). As notas

cuja numeração não consta deste Anexo não são aplicáveis ou não são

significativas para a apreciação das demonstrações financeiras.

NOTA 1

Em 10 de Dezembro de 2002, o Decreto-Lei n.º 289 transformou o Hospital

Distrital da Figueira da Foz, até então pertencente ao sector público

administrativo, em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. No

âmbito da reforma do sector da saúde, o XVII Governo Constitucional

transformou através do Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro, o Hospital

Distrital da Figueira da Foz em entidade pública empresarial. O HDFF tem a sua

sede na Gala – Figueira da Foz e possui o número fiscal de contribuinte

506361527.

As demonstrações financeiras foram elaboradas segundo as disposições do

POCMS e de acordo com os princípios contabilísticos fundamentais geralmente

aceites, por forma a transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da situação

financeira e dos resultados das operações do Hospital Distrital da Figueira da

Foz, E.P.E.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4488

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

NOTA 2

● A facturação da prestação de serviços é efectuada com base nos preços

definidos nos termos da legislação em vigor e emanada pelo Ministério da

Saúde. No que respeita à prestação de cuidados a beneficiários do Serviço

Nacional de Saúde, os procedimentos para facturação depende do

protocolarizado anualmente, através dum Contrato-Programa específico,

estabelecido entre o Hospital e o Ministério da Saúde. Ao nível do Internamento

verificou-se uma desagregação dos episódios em médicos e cirúrgicos e dentro

destes, em urgentes e programados, com Índices Casemix diferentes do ano

anterior que influem directamente no valor de facturação.

No âmbito do Contrato-Programa para o ano de 2005, ao contrário do que se

passou em 2004, foi atribuído um Valor de Convergência no montante de

5.480.059,00€ cujo o objectivo seria aproximar os Hospitais da rede entre si na

utilização e funciona como compensação das obrigações no contexto do Serviço

Público de Saúde.

● As facturas emitidas pelas Administrações Regionais de Saúde relativas a

produtos vendidos por farmácias, foram anuladas por orientações dadas pelo

IGIF.

● Com vista ao acerto de contas entre Instituições do Ministério da Saúde, o IGIF

emanou uma directriz para proceder à anulação das dívidas do Hospital a

outras instituições. Quanto aos créditos deste Hospital sobre outras instituições

do Ministério da Saúde, o IGIF procedeu à sua liquidação.

NOTA 3

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nos custos históricos e

de acordo com os princípios da continuidade, prudência, consistência,

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 4499

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

substância sob a forma, materialidade e especialização dos exercícios. Os

critérios valorimétricos aplicados foram os seguintes:

A – Existências

As existências encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição,

considerando como custo de aquisição a soma do respectivo preço de compra

com todas as despesas suportadas directa ou indirectamente para colocar

determinado bem no armazém. O custo médio ponderado é o método de custeio

das saídas utilizado pelo Hospital.

B – Imobilizações

O activo imobilizado encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

As amortizações são calculados pelo método das quotas constantes, de acordo

com as taxas previstas na tabela I e II anexas à Portaria n.º 737/81, de 29 de

Agosto, com as alterações que lhe foram introduzidas pelas Portarias n.º 990/84,

de 29 de Dezembro, n.º 85/88, de 9 de Fevereiro e n.º 671/2000 de 17 de Abril.

As despesas de instalação, bem como a despesas de investigação e

desenvolvimento são amortizadas em 3 anos, a uma taxa de 33,33%.

C – Especialização dos exercícios

Os custos e proveitos são reconhecidos como tal no momento em que são

gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, à

excepção dos actos médicos em curso à data do balanço, que só poderão ser

valorizados depois do seu registo informáticos e respectiva codificação e por

essa razão só poderão ser reconhecidos como proveitos na data da sua

facturação.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5500

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

D – Provisões para Clientes de Cobrança Duvidosa

Foi efectuado qualquer reforço das provisões para Clientes de Cobrança

Duvidosa, de acordo com o definido em termos legais.

E – Subsídios ao Investimento

Os subsídios ao investimento são registados contabilisticamente em proveitos

diferidos aquando do seu recebimento e são transferidos para resultados do

exercício na proporção das amortizações praticadas sobre os bens financiados.

F – Pensões de Reforma

O Hospital tem responsabilidade pelo pagamento a cerca de 70 pessoas, dos

complementos de Pensões por Aposentação e Pensões de Sobrevivência, de

acordo com os Decretos-Lei n.º 498/72 de 9 de Dezembro e 141/79 de 22 de

Maio.

NOTA 6

A rubrica de “Despesas de Instalação” apresenta um saldo de 104.723,20€,

referentes a despesas efectuadas em anos anteriores, com a transformação do

Hospital de SPA em SA e a despesas com o estudo geológico/estrutural para o

pavilhão da Farmácia e Laboratórios. Esta rubrica contempla ainda, todos os

projectos técnicos de engenharia/arquitectura elaborados para remodelação das

instalações físicas do Hospital. Em 2005, registou-se um movimento de 7.605,00€

na rubrica de “Despesas de instalação” respeitantes ao levantamento e

vectorização do bloco da piscina e ginásio do Serviço de Medicina Física e

Reabilitação, ao projecto técnico de arquitectura e especialidades da piscina e à

auditoria interna de qualidade ao Serviço de Imunohemoterapia.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5511

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

A rubrica de despesas de “Investigação e Desenvolvimento” no montante de

143.652,42€ inclui essencialmente despesas de auditoria e consultoria no âmbito

dos projectos de Certificação dos Serviços de Esterilização, Imagiologia e Imuno-

hemoterapia.

NOTA 7

Os movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado bem como das

Amortizações e Provisões durante o exercício foram os seguintes:

Activo Bruto

Rubricas Saldo Inicial Reavaliações Aumentos Alienações Transf. e

abates Saldo Final

Imobilizações Incorpóreas

222.807,11

31.520,97

254.328,08

Despesas de instalação

97.118,20

7.605,00

104.723,20

Desp. de investigação e desenv.

125.688,91

17.963,51

143.652,42

Imob. em curso de imob.

incorp.

----

5.952,46

5.952,46

Imobilizações Corpóreas

9.920.487,07

3.351.221,76

517.932,53

12.753.776,30

Terrenos e recursos naturais

23.767,72

23.767,72

Edifícios e outras construções

3.624.537,28

627.183,81

337,36

4.251383,73

Equipamento básico

4.727.699,33

958.349,07

335.556,62

5.350491,78

Equipamento de transporte

30.747,98

10.125,59

20.622,39

Ferramentas e utensílios

23.286,65

2.295,45

25.582,10

Equip. administ. e informática

1.234.254,96

1.748.310,96

49.185,82

2.933.380,10

Outras imobilizações corpóreas

135.518.58

15.082,47

2.052,57

148.548,48

Imobil. em curso de imob. corp.

120.674,57

120.674,57

0,00

TOTAL GERAL

10.143.294,18

3.382.742,73

517.932,53

13.008.104,38

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5522

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Amortizações e Provisões

Rubricas

Saldo Inicial

Reforço

Regularizações

Saldo Final

Imobilizações Incorpóreas

122.178,69

99.235,50

0,00

221.414,19

Despesas de instalação

26.658,74

99.235,50

0,00

125.894,24

Desp. de investigação e desenvolvimento

95.519,95

0,00

0,00

95.519,95

Imobilizações Corpóreas

5.983.575,28

915.994,98

371.835,92

6.527.734,34

Terrenos e recursos naturais

0,00

0,00

0,00

0,00

Edifícios e outras construções

1.289.708,86

170.265,28

225,62

1.459.748,52

Equipamento básico

3.499.659,48

418.151,17

316.172,06

3.601.638,59

Equipamento de transporte

14.645,91

4.124,48

6.219,62

12.550,77

Ferramentas e utensílios

21.509,84

797,70

0,00

22.307,54

Equip. administrativo e informática

1.052.255,80

309.217,01

47.166,05

1.314.306,76

Outras imobilizações corpóreas

105.795,39

13.439,34

2.052,57

117.182,16

TOTAL GERAL

6.105.753,97

1.015.230,48

371.835,92

6.749.148,53

NOTA 8

A rubrica 422 – “Edifícios e outras construções” contempla o edifício da sede

do Hospital com todas as alterações feitas e pré-fabricados anexos ao mesmo.

Os movimentos ocorridos em 2005 nesta rubrica respeitam aos seguintes

activos imobilizados:

- Placas de sinalização existentes no exterior do Hospital;

- Edifícios pré-fabricados onde se encontram instalados os serviços de

Imunohemoterapia, a Cardiologia, a Pneumologia e a Gastroenterologia;

- Trabalho de canalização e esgotos para os edifícios pré-fabricados;

- Redes de gases de oxigénio, ar e vácuo;

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5533

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

- Obras de remodelação executadas na unidade de internamento do serviço de

Medicina;

- Obras de remodelação do serviço de Esterilização incluindo o fornecimento e

montagem do sistema de climatização;

- Obras de remodelação da unidade de internamento das Especialidades

Cirúrgicas, para instalação da unidade de Cirurgia de Ambulatório;

- Obras de construção civil no ginásio do serviço de Medicina Física e de

reabilitação;

- Ligação de efluente residual a ETAR;

- Instalação eléctrica geral no Serviço de Imagiologia:

- Sistema de transporte de análises do serviço de Urgências para os

Laboratórios.

Todos estes elementos foram registados contabilisticamente pelo seu valor de

aquisição, não tendo sido feita até à data qualquer reavaliação. A taxa de

amortização anual destes activos é de 5%.

Os equipamentos de transporte, são amortizados à taxa anual de 20% e foram

contabilizados pelo seu valor de aquisição. São eles:

- automóvel Volkswagem (16-53-BB)

- carrinha Toyota Hylux (QP-41-48)

- carrinha Renault (38-82-VM)

Relativamente às restantes rubricas do activo imobilizado, dado o elevado

número de elementos, não é possível descriminá-los, pelo que se apresentam

nos quadros da nota anterior por grupo homogéneos. À semelhança da rubrica

de “Edifícios e outras construções” e das viaturas, estes activos também se

encontram registados pelo seu valor de aquisição. As taxas de amortização

utilizadas são as que constam da tabela I e II anexas à Portaria n.º 737/81, de 29

de Agosto, com as alterações que lhe foram introduzidas pelas Portarias n.º

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5544

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

990/84, de 29 de Dezembro, n.º 85/88, de 9 de Fevereiro e n.º 671/2000 de 17

de Abril.

Todos os abates feitos de activos imobilizados encontram-se devidamente

fundamentados numa ficha de inutilização e resultaram fundamentalmente e

duma forma geral do estado avançado de degradação por uso dos mesmos e

por se terem tornado equipamentos obsoletos.

NOTA 19

Não existem diferenças materialmente relevantes entre os valores do activo

circulante e os respectivos preços de mercado.

NOTA 23

O valor global das dívidas de cobrança duvidosa é de 1.525.850,90€ inscritos na

rubrica de “Clientes de Cobrança Duvidosa”.

Dívidas de Cobrança Duvidosa

Rubricas

Saldo Inicial

Aumento

Redução

Saldo Final

21813 – Companhias de Seguros

430.943,05

81.423,26

----

512.366,31

2189 – Outros clientes

886.939,46

140.228,95

13.683,82

1.013.484,59

TOTAL

1.317.882,51

221.652,21

13.683,82

1.525.850,90

Dívidas de Cobrança Duvidosa 2004 2005 Variação % 2004/2005

Companhias de seguros 430.943,05 512.366,31 18,90%

Outros clientes 886.939,46 1.013.484,59 14,27%

TOTAL 1.317.882,51 1.525.850,90 15,78%

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5555

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

NOTA 24

Existem 7.584,37€ de dívidas activas do pessoal respeitantes a adiantamentos

feitos ao pessoal.

É necessário considerar como dívida passiva ao pessoal, a responsabilidade

pelo pagamento dos encargos com férias e subsídio de férias devidos em 2006,

vencidos e não pagos em 2005, no montante de 2.030.342,58€.

NOTA 26

O Hospital, em 31 de Dezembro de 2005, não tinha quaisquer dívidas em mora

ao Estado ou a outros Entes Públicos.

O saldo credor da rubrica de “Estado e Outros Entes Públicos”, que consta no

passivo do Balanço, pelo valor de 475.522,15€ respeitam a contribuições e

retenções de impostos sobre os rendimentos feitos ao pessoal durante o mês de

Dezembro e que foram entregues ao Estado e Outros Entes Públicos em Janeiro

de 2006.

No activo consta um saldo 80.419,54€ nesta rubrica, resultante de retenções na

fonte e impostos pagos por conta pelo Hospital.

NOTA 27

O valor das dívidas a terceiros a mais de 5 anos é de 5.152,35€ e respeita a

dividas ao IGIF - Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, pela

assistência técnica aos sistemas informáticos..

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5566

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

NOTA 31

Os movimentos ocorridos em 2005 nas contas de provisões acumuladas foram

os seguintes:

CONTAS Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

Provisões para aplicações de

tesouraria

0,00

0,00

0,00

0,00

Provisões para cobranças duvidosas

1.043.628,74

221.652,21

12.381,26

1.252.899,69

Provisões para riscos e encargos

0,00

46.246,00

0,00

46.246,00

Provisões para depreciação de

existências

3.608,98

0,00

0,00

3.608,98

Provisões para investimentos

financeiros

0,00

0,00

0,00

0,00

Em 2003 foram interpostos processos de injunções, relativamente a dívidas com

2 ou mais anos de antiguidade cuja cobrança era duvidosa. Na sequência disto,

foram liquidadas em 2005 facturas no montante de 12.381,26€, pelo que se

procedeu à redução das provisões criadas sobre estes créditos.

Foi feita uma provisão para riscos e encargos referente à indemnização

requerida pelo Dr. Vítor Morais Santos, anterior vogal executivo do Conselho

de Administração deste Hospital, através do processo interposto por este na

sequência da sua exoneração.

NOTA 32

O Fundo Patrimonial do Hospital, em 31 de Dezembro de 2005, totalizava

17.637.521,72€. As rubricas que o compõem, apresentaram os seguintes

movimentos:

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5577

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Rubricas Saldo Inicial Variação Saldo Final

Capital 19.950.000,00

0,00

19.950.000,00

Doações 29.563,38

197.567,53

227.130,91

Reservas decorrentes da transfer.

activos

64.527,61

55.316,28

119.843,89

Resultados transitados -3.943.401,91 -1.398.734,69

-5.342.136,60

Resultado líquido do exercício -1.398.734,69

2.682.683,52

TOTAL 14.701.954,39

17.637.521,72

À data de 31 de Dezembro de 2005, o capital social inicial do Hospital Distrital

da Figueira da Foz enquanto sociedade anónima era de 19.950.000,00€,

encontrando-se integralmente subscrito e realizado pelo Estado Português desde

Dezembro de 2002. O capital social do Hospital enquanto sociedade anónima

encontrava-se representado por 1995 acções sob a forma escritural, com o valor

nominal de 10.000,00€ cada uma em que o Estado Português era detentor de

100% do mesmo.

Actualmente e como já foi mencionado atrás, o Decreto-Lei n.º 249 de 29 de

Dezembro de 2005 veio transformar em entidade pública empresarial o Hospital

Distrital da Figueira da Foz, que até então lhe tinha sido atribuído o estatuto de

sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. O montante do capital

estatutário do Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. corresponde

exactamente ao montante do capital social da sociedade transformada,

19.950.000,00€. O capital estatutário do HDFF, E.P.E. é detido pelo Estado e pode

ser aumentado ou reduzido por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e

da Saúde.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5588

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

O valor das reservas aumentou 252.883,81€ face ao ano anterior. Esta variação

deriva de doações de equipamentos no montante de 197.567,53€ e de reservas

decorrentes de transferência de activos da Direcção Geral de Instalações e

Equipamentos, no valor de 55.316,28€.

O resultado líquido negativo do exercício de 2004 foi lançado na rubrica de

“Resultados Transitados”, fazendo aumentar o valor dos prejuízos acumulados

dos exercícios anteriores.

Em termos globais, verificou-se um aumento substancial do valor do “Fundo

Patrimonial”, que resulta essencialmente das reservas e do resultado líquido do

presente exercício.

NOTA 33

O quadro seguinte apresenta a Demonstração do Custo das Mercadorias

Vendidas e Matérias Consumidas, relativa ao exercício de 2005:

Movimentos Matérias-primas, Subsidiárias

e de Consumo

Existências Iniciais

696.778,20

Compras

6.317.709,85

Regularização de Existências

-2.005,00

Existências Finais

707.171,69

Custos no Exercício

6.305.311,36

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 5599

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

NOTA 35

A actividade principal desenvolvida por este Hospital é a prestação de cuidados

de saúde à população em geral. Podemos efectuar a repartição do valor desta

prestação de serviços por linhas de actividade, conforme se apresenta

seguidamente:

712 – Prestação de Serviços 22.862.924,10

7121 – Internamento 11.194.695,59

7122 – Consulta Externa 4.069.958,87

7123 – Urgência 4.810.716,66

7125 – Hospital Dia 780.843,85

7126 – Meios Comp. Diagnóstico e Terapêutica 711.188,65

7127 – Taxas Moderadoras 346.359,66

7128 – Serviço Domiciliário 6.656,40

7129 – Outras Prestações de Serviços 942.504,42

Não é possível diferenciar o valor da prestação de serviços por mercados interno

e externo.

NOTA 37

Demonstração dos resultados financeiros:

CUSTOS E PERDAS

2004

2005

681- Juros suportados 3.076,60 5.159,53

684- Provisões p/aplicações financeiras 0,00 0,00

685- Diferenças câmbio desfavorável 0,00 0,00

688- Outros custos e perdas financeiras 708,20 887,62

Resultados financeiros 447.048,94 453.716,08

TOTAL 450.833,74 459.763,23

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 6600

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

PROVEITOS E GANHOS

2004

2005

781- Juros obtidos 441.566,77 447.920,19

783- Rendimentos de imóveis 0,00 0,00

785- Diferenças câmbio favorável 0,00 0,00

786- Descontos p/pagamento obtidos 2.686,16 11.843,04

787- Ganhos alienação aplicações tesouraria 0,00 0,00

788- Outros proveitos e ganhos financeiros 6.580,81 0,00

TOTAL 450.833,74 459.763,23

NOTA 38

Demonstração de Resultados Extraordinários:

CUSTOS E PERDAS

2004

2005

691- Donativos 0,00 0,00

692- Dívidas incobráveis 0,00 62.714,45

693- Perdas em existências 7.920,48 7.931,14

694- Perdas em imobilizações 14.221,25 25.422,04

695- Multas e penalidades 0,00 3.543,96

696- Aumentos amortizações e provisões 0,00 0,00

697- Correcções relativas exercícios anteriores 1.521.500,72 1.554.860,91

698- Outros custos e perdas extraordinárias 0,35 119.217,67

Resultados extraordinários 868.854,11 2.905.234,79

TOTAL 2.412.496,91 4.678.924,96

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 6611

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

PROVEITOS E GANHOS

2004

2005

792- Recuperação de dívidas 0,00 0,00

793- Ganhos em existências 15.686,16 5.926,14

794- Ganhos em imobilizações 0,00 1.036,00

795- Benefícios e penalidades contratuais 0,00 0,00

796- Reduções amortizações e provisões 17.836,71 12.381,26

797- Correcções relativas exercícios anteriores 2.000.820,90 30.999,71

798- Outros proveitos e ganhos extraordinários 378.153.14 4.628.581,85

TOTAL 2.412.496,91 4.678.924,96

NOTA 39

De forma a dar cumprimento ao princípio da especialização do exercício, foram

contabilizados os acréscimos e diferimentos relativos ao exercício de 2005. Nos

quadros seguintes podemos observar os movimentos efectuados nas contas de

“Acréscimos e Diferimentos”:

ACTIVO

2004

2005

271 – Acréscimos de proveitos

0,00

639.478,42

2711 – Juros a receber

0,00

154.758,40

2719 – Outros acréscimos de proveitos

0,00

484.720,02

272 – Custos Diferidos

1.143,33

86.15

2729 – Outros custos diferidos

1.143,33

86,15

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 6622

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

PASSIVO

2004

2005

273 - Acréscimos de custos

1.894.035,85

2.033.325,67

2731 – Seguros a liquidar

1.088,74

0,00

2732 – Remunerações a liquidar

1.888.690,77

2.030.342,58

2739 – Outros acréscimos de custos

4.256,34

2.983,09

274 – Proveitos diferidos

591.490,12

1.751.279,62

27451 – PIDDAC

108.245,76

76.390,10

27452 – EU – Fundos comunitários

287.191,73

1.478.836,89

27459 – Outros proveitos diferidos

196.052,63

196.052,63

A rubrica 2711- “Juros a receber” contempla os proveitos dos juros a receber em

2006 mas referentes a 2005, das aplicações em depósitos a prazo.

A produção cirúrgica adicional realizada no âmbito do Contrato-Programa

contratualizado como o IGIF – Instituto de Gestão Informática e Financeira do

Ministério da Saúde assim como a produção marginal, não foi possível facturar

durante o exercício de 2005. Por este motivo, foi estimado o valor global desta

produção e lançada na rubrica de “Outros Acréscimos de Proveitos” pelo

montante de 484.720.02€, dos quais 135.792,45€ respeitam à produção cirúrgica

adicional e 348.927,57€ à produção marginal.

Na rubrica “Outros custos diferidos” o valor refere-se à assistência técnica da

central telefónica, para o 1.º semestre de 2006 e paga em 2005.

As obrigações assumidas pelo pagamento de férias, subsídio de férias e

respectivos encargos sobre essas remunerações, referentes a 2005 e a pagar em

2006, encontram-se reflectidas na rubrica 2732 – “Remunerações a liquidar”.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 6633

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

Na rubrica “Outros acréscimos de custos” encontram-se contabilizados as

despesas com telecomunicações e electricidade referentes a 2005 e a pagar em

2006.

O valor dos subsídios recebidos para investimento é contabilizado como

proveito diferido no momento do seu recebimento, para posteriormente ser

lançado de acordo com as amortizações anuais dos investimentos subsidiados,

numa rubrica de proveitos extraordinários.

Na sub-conta 27452 – “EU – Fundos comunitários” encontram-se registados os

subsídios recebidos dos projectos aprovados pelo Programa Operacional de

Saúde – Saúde XXI.

O Instituto da Qualidade em Saúde atribuiu subsídio ao investimento para os

Projectos de Certificação dos Serviços de Imuno-hemoterapia, Imagiologia e

Esterilização, que se encontra contabilizado na rubrica “Outros proveitos

diferidos”.

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 6644

RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

10. Certificação Legal de Contas

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RREELLAATTÓÓRRIIOO EE CCOONNTTAASS 22000055

11. Relatório do Fiscal Único

HHOOSSPPIITTAALL DDIISSTTRRIITTAALL DDAA FFIIGGUUEEIIRRAA DDAA FFOOZZ,, EE..PP..EE.. 6666