relatório de actividade e contas 2008 - chs.min-saude.pt · trata-se de duas unidades hospitalares...

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1 CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. HOSPITAL DE SÃO BERNARDO HOSPITAL ORTOPÉDICO SANT’IAGO DO OUTÃO R RELATÓRIO DE A ACTIVIDADES E C CONTAS 2 2 0 0 1 1 0 0 Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão Q ACCREDITED HOSPITAL Hospital de São Bernardo Q ACCREDITED HOSPITAL

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CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E.

HOSPITAL DE SÃO BERNARDO

HOSPITAL ORTOPÉDICO SANT’IAGO DO OUTÃO

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE AACCTTIIVVIIDDAADDEESS EE

CCOONNTTAASS 22001100

Hospital de São Bernardo

Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão

Q ACCREDITED

HOSPITAL

Hospital de São Bernardo

Q ACCREDITED

HOSPITAL

ACCREDITED

HOSPITAL

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ÍNDICE

1. NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................................................... 4

1.1 VISÃO E MISSÃO .............................................................................................................................................................................. 5

2. BREVE BALANÇO DO ANO DE 2010 ............................................................................................................................... 7

3. ÓRGÃOS SOCIAIS DO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. ........................................................................................ 11

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.................................................................................................................................. 12

5. ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DO CHS ..................................................................................................................... 13

5.1 RESULTADOS DE 2010 – CUSTOS E PROVEITOS OPERACIONAIS ....................................................................................................... 15

5.1.1 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS CUSTOS ............................................................................................................... 16

5.1.2 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS PROVEITOS ........................................................................................................... 17

5.2 ANÁLISE DO RESULTADO OPERACIONAL .......................................................................................................................................... 17

5.3 PERSPECTIVAS FUTURAS ............................................................................................................................................................... 18

6. EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO .................................................................................................... 19

7. ACTIVIDADE DO CENTRO HOSPITALAR EM 2010 ............................................................................................................. 20

7.1 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL REALIZADA ........................................................................................................................................... 20

7.1.1 ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE ..................................................................................................................... 24

7.1.2 BENCHMARKING DE INDICADORES DE QUALIDADE E DE EFICIÊNCIA ............................................................................ 25

7.1.3 INTERNAMENTO ........................................................................................................................................ 27

7.1.4 CONSULTA EXTERNA .................................................................................................................................. 32

7.1.5 BLOCO OPERATÓRIO .................................................................................................................................. 35

7.1.6 HOSPITAL DE DIA ...................................................................................................................................... 38

7.1.7 GDH’S MÉDICOS DE AMBULATÓRIO ................................................................................................................ 39

7.1.8 URGÊNCIA .............................................................................................................................................. 39

7.1.9 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA ................................................................................. 42

7.1.10 PROGRAMAS VERTICAIS ............................................................................................................................. 43

7.1.11 OBJECTIVOS DO CP 2010 .......................................................................................................................... 44

7.2 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS .............................................................................................. 45

7.3 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS ................................................................................................ 46

7.4 INVESTIMENTO ............................................................................................................................................................................... 48

7.5 PROVISÕES DO EXERCÍCIO ............................................................................................................................................................. 49

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ................................................................................................................. 50

9. O GOVERNO DA SOCIEDADE .................................................................................................................................... 51

9.1 MISSÃO, POLÍTICAS E OBJECTIVOS DA SOCIEDADE .......................................................................................................................... 51

9.1.1 MISSÃO E POLÍTICAS .................................................................................................................................. 51

9.1.2 OBJECTIVOS E GRAU DE CUMPRIMENTO ........................................................................................................... 52

9.2 ÓRGÃOS SOCIAIS .......................................................................................................................................................................... 54

3

9.2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS ............................................................................................................. 54

9.2.2 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES .................................................................................................................. 55

9.2.3 REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS ....................................................................................... 55

9.3 PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO ....................................................................................................................................................... 57

9.3.1 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS .......................................................................................................... 57

9.3.2 PROCEDIMENTOS ADOPTADOS EM MATÉRIA DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS ......................................................... 57

9.3.3 ADOPÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS COMPRAS ECOLÓGICAS ................................................ 57

9.3.4 TRANSACÇÕES E LISTA DE FORNECEDORES RELEVANTES ..................................................................................... 58

9.3.5 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NO DOMÍNIO ECONÓMICO ..................................................................................... 59

9.3.6 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NO DOMÍNIO SOCIAL ........................................................................................... 60

9.3.7 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NO DOMÍNIO AMBIENTAL ...................................................................................... 64

9.3.8 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO .......................................................................... 64

9.3.9 METODOLOGIAS ADOPTADAS COM VISTA AO MELHORAMENTO CONTÍNUO DA QUALIDADE ................................................ 65

9.3.10 CÓDIGO DE ÉTICA .................................................................................................................................... 66

10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .............................................................................................................................. 67

11. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ............................................................................................. 75

12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS ........................................................................................................................... 93

13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO .................................................................................................................. 97

4

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A constituição do Centro Hospitalar de Setúbal, fruto da união do Hospital de São Bernardo (HSB) e

do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão (HOSO), e a alteração do Estatuto Jurídico ocorrida a 31

de Dezembro de 2005 para o modelo de Entidade Pública Empresarial, proporcionaram uma

oportunidade de implementar e desenvolver estruturalmente um novo modelo de gestão.

Trata-se de duas unidades hospitalares de referência no contexto da prestação de cuidados de

saúde em Portugal e que agregam um elevado potencial de recursos de saúde na região, gerador

de oportunidades ao nível do desenvolvimento de economias de escala, do aproveitamento de

complementaridades e da reorganização de serviços.

Por outro lado, o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas de carácter estruturante ao nível

organizacional e infra-estrutural contribuiu para uma organização mais eficiente, consubstanciada

na reorganização dos processos internos, na comunicação e partilha do conhecimento, na

optimização dos recursos disponíveis e na monitorização permanente da actividade realizada.

Neste contexto, foi dado especial enfoque a medidas com impacto na sustentabilidade da

instituição, incidindo tanto nos proveitos como nos custos, e que abarcam diferentes áreas de

actividade, designadamente os sistemas de informação, a farmácia hospitalar, o planeamento e o

controlo de gestão e a logística hospitalar.

Foi dada prioridade ao desenvolvimento de medidas de contenção e redução de despesa

englobadas no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).

O ano de 2010 ficou assinalado pela obtenção da Acreditação Total da Qualidade em Saúde pelo

CHKS – Healthcare Accreditation on Quality Unit do Hospital São Bernardo e pelo processo de

Reacreditação do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão tornando-se no 1.º Centro Hospitalar com

acreditação total.

5

Estamos empenhados em continuar a contribuir para o desenvolvimento e modernização

institucional do Centro Hospitalar de Setúbal, consolidando as medidas exigíveis ao reforço de uma

sustentabilidade duradoura, num contexto que estimule a satisfação dos seus profissionais e que,

fundamentalmente, proporcione cuidados de saúde mais diferenciados, humanizados e de

qualidade.

O Conselho de Administração apresenta publicamente um justo reconhecimento a todos aqueles

que contribuíram para dignificar e credibilizar o CHS junto dos doentes e da comunidade que serve.

Esperamos poder continuar a contar com o empenho, dedicação e trabalho, de modo a conseguir,

face à difícil situação económica e financeira que o país atravessa, um equilíbrio gradual da gestão

e sustentabilidade, orientadas para a melhoria da satisfação dos profissionais e dos serviços

prestados.

1.1 VISÃO E MISSÃO

O CHS trabalha para ser reconhecido como uma instituição de referência no desenvolvimento de

técnicas eficientes e inovadoras no tratamento em ambulatório e internamento. Pretende diferenciar-

se pela sua especificidade e acessibilidade, pelo compromisso com o doente, assumindo-se como

um centro de elevada competência na organização assistencial e no desenvolvimento e inovação na

prestação de cuidados de saúde.

O CHS tem como missão a promoção da saúde a todos os cidadãos no âmbito das

responsabilidades e capacidades dos hospitais que o compõem, prestando cuidados de saúde

diferenciados de grande qualidade, com respeito pela dignidade dos doentes e estimulando o

desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num contexto de eficiência e eficácia

organizativa.

O CHS intervém de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação onde está

integrado, cumprindo os contratos programa celebrados, em articulação com as instituições

integradas na rede de prestação de cuidados de saúde.

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O CHS desenvolve ainda actividades complementares, em particular no âmbito do ensino pré e pós

graduado, de investigação e de formação. A este nível o CHS submete-se à regulamentação de

âmbito nacional que rege os processos de ensino-aprendizagem no domínio da saúde, sem prejuízo

da celebração de contratos para efeitos de organização interna, repartição do investimento e

compensação dos encargos que forem estipulados com instituições de ensino públicos e privados.

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2. BREVE BALANÇO DO ANO DE 2010

Foram definidas para o ano de 2010 as seguintes linhas estratégicas de desenvolvimento:

Revisão do Plano de Estratégico (Plano de Negócios) visando a obtenção gradual da

sustentabilidade económico-financeira do CHS;

Promoção do acesso, implementando acções de organização de serviços que aumentem a

possibilidade do cidadão obter a prestação de cuidados de saúde necessária, no momento em

que deles necessita e a um custo adequado;

Qualidade e humanização, aliando o esforço de melhoria contínua da qualidade a um acréscimo

dos níveis de humanização;

Aumento da capacidade operacional de prestação de cuidados de saúde em regime de

ambulatório, enquanto forma alternativa ou complementar à prestação de cuidados de

internamento tradicional, e de que se destaca a cirurgia de ambulatório, a gestão de altas e os

cuidados continuados;

Os sistemas de informação e de comunicação enquanto elementos preponderantes na

optimização do funcionamento da organização e no processo de tomada de decisões assente

na evidência;

A componente de formação contínua como meio de desenvolvimento de uma cultura

institucional assente num processo de identificação participada de necessidades;

O incentivo ao desenvolvimento de uma cultura de segurança para utentes e profissionais,

alicerçada numa gestão do risco estruturada e participada nas áreas clínicas e não clínicas;

No ano 2010 foi dado um enfoque de gestão no sentido da redução da despesa, o que foi

conseguido com um resultado de -0,39% nos custos totais, face ao ano de 2009.

Para tal resultado muito contribuiu o esforço conjunto de contenção e uso racional de medicamentos

e material de consumo clínico (-0,24%), resultado do trabalho da Comissão de Farmácia e

Terapêutica, da sensibilização e monitorização dos perfis de consumo dos serviços clínicos, da

consolidação dos sistemas de informação e logística e do processo de aquisição e negociação de

protocolos com a Indústria Farmacêutica.

8

Ainda ao nível da despesa, merece igualmente realce a redução de -0,57% nos custos com pessoal.

Quanto aos proveitos no ano 2010, verificou-se uma redução de -7,92% face a 2009, decorrente

das alterações introduzidas ao nível da facturação das prestações de saúde realizadas a

beneficiários de subsistemas públicos da ADSE, SAD da GNR e PSP e ADM das Forças Armadas

as quais passaram a ser cobradas pelas Unidades de Saúde ao abrigo do Contrato-Programa de

2010 e que penalizaram o CHS face ao modelo anterior.

A nível operacional destacam-se os seguintes projectos/acções iniciados e/ou em desenvolvimento

para prossecução dos objectivos estratégicos definidos:

Infra-estruturas

Reinstalação e requalificação da Unidade de Ambulatório do Serviço de Infecciologia do

Hospital São Bernardo;

Beneficiação das instalações do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Hospital São

Bernardo;

Remodelação das instalações da Casa Mortuária e criação do Gabinete Médico-Legal;

Instalação de uma Central de Cogeração de energia no HSB;

Beneficiação das instalações dos Serviços de Farmacêuticos do Hospital de São Bernardo, na

área de preparações estéreis e não estéreis (co-financiamento pelo Programa do Medicamento

Hospitalar - 2008);

Beneficiação das instalações dos Serviços de Farmacêuticos, na vertente associada à obtenção

da Certificação NP EN ISO 9001:2008 (co-financiamento pelo Programa do Medicamento

Hospitalar - 2008);

Beneficiação na zona da entrada principal do Hospital de São Bernardo - 1.ª fase;

Inicio da requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Hospital Sant`Íago do Outão,

projecto co-financiado pelo Ministério da Saúde;

Inicio da requalificação das instalações da Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

(UDEP) pela reconversão em área de dia de psiquiatria, projecto co-financiado pelo Ministério

da Saúde;

Requalificação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Hospital de São

Bernardo;

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Realização de projectos para remodelação da Unidade de Cuidados Especiais Neonatais,

Serviço de Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos e Serviço de Neurologia;

Realização de projecto para instalação de um Ecoponto no Hospital de São Bernardo;

Conclusão do projecto de remodelação das instalações do Serviço de Anatomia Patológica;

Realização de projecto para remodelação dos parques de estacionamento de viaturas

automóveis no Hospital de São Bernardo.

Melhoria da qualidade

Acreditação do Hospital de São Bernardo pelo CHKS - Healthcare Accreditation and Quality

Unit;

Reacreditação do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão pelo CHKS – Healthcare

Accreditation and Quality Unit;

Obtenção da Certificação NP EN ISO 9001:2008 dos Laboratórios de Patologia Clínica do CHS

pelo CHKS – Healthcare Accreditation and Quality Unit;

Desenvolvimento do processo de Certificação NP EN ISO 9001:2008 dos Serviços

Farmacêuticos do CHS, projecto co-financiado pelo Programa do Medicamento Hospitalar

(PMH);

Sistemas de informação

Continuação do desenvolvimento do Sistema de Informação para a Gestão (SIG);

Implementação do Sistema Apoio ao Médico (SAM) (projecto em curso);

Implementação do Sistema Apoio às Práticas de Enfermagem (SAPE) (projecto em curso);

Implementação do Sistema Clinidata XXI no laboratório de Imunoalergologia e Patologia Clínica

– HOSO;

Continuação da expansão do SGICM – Sistema de Gestão Integrada do Circuito do

Medicamento;

Implementação do Sistema Integrado de Distribuição Logística – EKanban no Bloco Operatório;

Implementação do Sistema Integrado de Distribuição Logística – EKanban nos Laboratórios

Clínicos (reagentes);

Implementação do sistema de gestão do atendimento aos utentes no Serviço de Consultas

Externas no HSB e HOSO;

Continuação da implementação de um sistema de marcação on-line de agendamento de Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica em diversos serviços;

10

Continuação da implementação de um sistema de visualização on-line nos serviços clínicos dos

resultados de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados no CHS;

Implementação do módulo de gestão do Sistema de Informação do Serviço de Urgência;

Implementação do sistema de gestão de visitas (projecto em curso);

Continuação da implementação do SISQUAL Ponto – Sistema de Controlo de Ponto e Acesso;

Integração do sistema de registo e tratamento de informação no âmbito da avaliação anatomo-

patológica com o Registo Oncológico Regional (ROR);

Implementação de um sistema de gestão de apoio ao utilizador na área dos sistemas de

informação;

Remodelação do site institucional do CHS;

Implementação de vários interfaces entre aplicações com vista à integração de dados.

Equipamentos

Equipamento médico/cirúrgico em particular, ecocardiograma com arquivo de imagem,

aparelhos de anestesia, monitores multiparâmetros e ressuscitador para recém-nascido;

Equipamento de Imagiologia, Patologia Clínica e Farmácia em particular câmara de fluxo

laminar para preparação de citostáticos e máquina de reembalagem de medicamentos em dose

unitária;

Mobiliário hospitalar em especial camas eléctricas articuladas e equipamento de desinfecção e

esterilização;

Equipamento associado aos Sistema de Gestão de Atendimento (quiosques e televisores LCD);

Equipamento informático (hardware) em especial um balanceador de carga, instalação da rede

wireless e equipamentos informáticos de suporte (computadores, monitores e impressoras).

Melhoria da organização

Continuação da execução do programa de reinstalação de serviços de internamento por áreas

afins.

11

3. ÓRGÃOS SOCIAIS DO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

Presidente: Alfredo Afonso Lacerda Cabral

Directora Clínica: Luísa Maria Pincho Santana Silva

Enfermeira Directora: Olga Maria Santos Ferreira

Vogal Executivo: José Carlos Freixinho

Vogal Executivo: Teresa do Carmo Sousa Magalhães Barbosa

FISCAL ÚNICO

Efectivo: Reinaldo Soares, Rogério Coelho & José Jacob, SROC

Fiscal Único Suplente: Mariquito, Correia & Associados, SROC

FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

O Presidente do Conselho de Administração tem a seu cargo os seguintes pelouros:

Planeamento, Análise e Controlo de Gestão;

Gestão de Doentes;

Gestão e Controlo Financeiro e Contencioso.

A Directora Clínica e a Enfermeira Directora desempenham as funções inerentes aos cargos e

específicas na sua área, no pelouro do planeamento.

O Vogal José Carlos Freixinho tem a seu cargo os seguintes pelouros:

Gestão e Administração de Recursos Humanos;

Gestão de Compras, Logística e Distribuição;

Instalações e Equipamentos;

Gestão Hoteleira;

Gabinete Jurídico.

O Vogal Teresa do Carmo Sousa Magalhães Barbosa tem a seu cargo os seguintes pelouros:

Sistemas e Tecnologias de Informação;

Estatística, Gestão da Produção e Contratualização Interna.

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4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O CHS está organizado de acordo com o organograma a seguir apresentado:

Serviços de Acção Médica;

Serviços de Suporte à Acção Médica;

Serviços de Apoio Geral e Logística.

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5. ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DO CHS

O principal desafio que se coloca ao CHS prende-se com o reforço da sua sustentabilidade futura.

Para o efeito, o Conselho de Administração tem vindo a desenvolver desde o ano de 2006, um

conjunto de medidas conducentes ao gradual equilíbrio económico da instituição, que terão

continuação em 2011.

Neste âmbito, foram previstos vários investimentos, os quais se destaca a continuação da aposta

nos sistemas de informação, na expansão do sistema de gestão do medicamento e da logística

hospitalar e manutenção do programa de acreditação da qualidade do CHS. De destacar também a

desinstitucionalização dos doentes de psiquiatria da Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

(UDEP) com reconversão em Unidade de Ambulatório e a instalação de uma Unidade de

Convalescença no HOSO por reconversão de camas de agudos, acções estruturantes que irão

contribuir para a redução de custos e melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Decorrente dos investimentos estratégicos preconizados, elaborou-se para o período em questão

uma projecção operacional por linha de produção, na qual se prevê uma melhoria da acessibilidade,

em particular na área de ambulatório.

Em termos de projecção económico-financeira, o CHS prevê a continuação de uma política de

contenção de despesas, resultado das melhorias organizacionais implementadas e no aumento dos

proveitos decorrentes do aperfeiçoamento gradual dos sistemas de informação e do investimento

realizado.

Por outro lado, o Conselho de Administração efectuou um conjunto de propostas de sensibilização

junto da tutela no sentido de obtenção da revisão do modelo de financiamento que lhe está

atribuído, como forma de adequação dos proveitos aos custos suportados face à diferenciação

técnica das actividades que desenvolve.

O CHS apresenta uma situação económico-financeira deficitária crónica, que irá perdurar até se

encontrar a sustentabilidade do Centro. Tal veio, aliás, a ser reconhecido pela ACSS com a abertura

de Concurso Público para aquisição de serviços de consultadoria para recuperação da

sustentabilidade económico-financeira do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE, conforme Anúncio de

Concurso nº 99/2009, publicado na parte I, do Diário da República nº 35, de 19 de Fevereiro.

14

Já em 2010 e por deliberação do Conselho Directivo da ACSS de 10 de Maio, foi adjudicada a

prestação de tais serviços de consultoria para recuperação da sustentabilidade económico-

financeira do CHS à empresa Deloitte Consultores SA, a qual deu inicio ao estudo no passado mês

de Outubro tendo até ao presente momento sido apresentado o primeiro Relatório de Diagnóstico.

Para além de outras acções a empreender, parece-nos ser necessário reanalisar a forma de

pagamento de serviços prestados pelo CHS, a nosso ver desajustada face à diferenciação técnica

de alguns serviços com elevada componente de despesa associada, em especial nas áreas de

Oncologia Médica, Infecciologia e Cardiologia.

Importa referir, igualmente, as alterações introduzidas ao nível da facturação das prestações de

saúde realizadas a beneficiários de subsistemas públicos da ADSE, SAD da GNR e PSP e ADM

das Forças Armadas as quais passaram a ser cobradas pelos preços estabelecidos no Contrato-

Programa de 2010, e da qual resultou uma redução dos proveitos do CHS de 3,3 Milhões de Euros,

correspondente a uma redução de 33,8% face ao regime anterior, conforme exposto no quadro

seguinte.

Tabela Sub Sistemas (EUR)

Tabela CP 2010 (EUR)

Diferença de Valores (EUR) Diferença %

71-Vendas e prestações de serviços 711-Vendas 712-Prestações de serviços 7.874.339,19 6.065.323,56 -1.809.015,63 -22,97% 7121-Internamento 4.829.986,86 2.850.207,57 -1.979.779,29 -40,99% 7122-Consulta 643.634,09 1.448.370,00 804.735,91 125,03% 7123-Urgência/SAP 1.192.752,18 740.098,99 -452.653,19 -37,95% 7124-Quartos particulares 7125-Hospital de dia 325.138,83 117.817,42 -207.321,41 -63,76%

7126-Meios compl. de diagnóstico e terapêutica 823.572,82 -823.572,82 -100,00% 71261-Meios complementares diagnóstico 500.734,13 -500.734,13 -100,00%

71262-Meios complementares terapêutica 322.838,69 -322.838,69 -100,00%

7127-Taxas moderadoras

7128-Outras Prestações de Serviços de Saúde 4.174,29 -4.174,29 -100,00% 71281-Serviço domiciliário 4.174,29 -4.174,29 -100,00%

71282-GDH de Ambulatório 770.862,28

71283-Programas verticais

71284-Plano de convergência

71285-Valor Capitacional (valor a facturar pelas ULS)

71289-Outras prestações serviços de saúde

7129-Outras prestações de serviços 55.080,12 137.967,30 82.887,18 150,48%

71-Vendas e prestações de serviços 7.874.339,19 6.065.323,56 -1.809.015,63 -22,97%

76 - Outros proveitos e ganhos operacionais

7624-Prescrição medicamentos/Cuidad. Farmac.

76244-Fornecidos p/ Farmácias Hospitalares 1.924.411,70 417.637,41 -1.506.774,29 -78,30%

71-Vendas e prestações de serviços 9.798.750,89 6.482.960,97 -3.315.789,92 -33,84%

15

5.1 RESULTADOS DE 2010 – CUSTOS E PROVEITOS OPERACIONAIS

O mapa, a seguir apresentado, contém a informação referente a custos e proveitos do ano 2010 e

comparação homóloga com o ano 2009. No seguimento, procede-se à análise da variação de

custos, proveitos e resultado operacional do ano 2010.

Mapa de Custos e Proveitos do ano de 2010 e comparação com o período homólogo de 2009 (euros)

Rubrica Conta Acumulado Dezembro 2009

Acumulado Dezembro 2010

Variação (2009/2010)

Variação %

Custos Totais 6 119.396.022 118.933.358 -462.665 -0,39%CMVMC 61 35.083.737 34.998.881 -84.856 -0,24%

Mercadorias 612 0 0 0Materias de consumo 616 35.083.737 34.998.881 -84.856 -0,24%

Produtos farmacêuticos 6161 25.079.919 25.479.760 399.841 1,59%

Medicamentos 61611 21.623.797 21.863.506 239.708 1,11%

Reagentes 61612 3.063.380 3.163.986 100.606 3,28%

Nutrição 61613 0 0 0

Outros 61619 392.741 452.268 59.527 15,16%

Material de consumo clínico 6162 9.572.634 9.403.852 -168.782 -1,76%

Produtos alimentares 6163 0 0 0

Material de consumo hoteleiro 6164 387.542 332.778 -54.764 -14,13%

Material de consumo administrativo 6165 330.361 363.977 33.616 10,18%

Material de manutenção e conservação 6166 189.763 196.839 7.075 3,73%

Outro Material Consumo 6169 -476.482 -778.325 -301.843 63,35%

FSEs 62 17.107.515 17.335.515 228.001 1,33%Subcontratos 621 5.155.537 3.756.300 -1.399.237 -27,14%Fornecimentos e Serviços 622 11.951.978 13.579.216 1.627.238 13,61%

Fornecimentos e Serviços I 6221 1.631.673 1.564.895 -66.778 -4,09%

Fornecimentos e Serviços II 6222 1.590.211 1.892.099 301.889 18,98%

Fornecimentos e Serviços III 6223 8.623.223 10.071.355 1.448.133 16,79%

Outros fornecimentos e serviços 6229 106.871 50.865 -56.006 -52,40%

Impostos 63 0 0 0

Custos com o pessoal 64 59.966.105 59.625.377 -340.728 -0,57%Remunerações dos Orgãos Sociais 641 364.060 358.367 -5.693 -1,56%

Remuneração Base do Pessoal 642 49.518.607 49.365.855 -152.752 -0,31%

Pensões 643 1.582.078 1.511.032 -71.046 -4,49%

Encargos sobre remunerações 645 7.414.098 7.812.095 397.996 5,37%

Caixa Geral Aposentações 6452 4.080.346 3.738.019 -342.327 -8,39%

Segurança Social - Regime Geral 6453 3.333.752 4.074.075 740.323 22,21%

Seg. de acid. de trabalho e doenças profissi. 646 67.232 121.597 54.365 80,86%

Encargos Sociais Voluntários 647 0 156.569 156.569

Outros custos com o pessoal 648 1.020.030 299.863 -720.167 -70,60%

Outros custos operacionais 65 189.463 116.402 -73.061 -38,56%

Amortizações do exercício 66 3.318.767 3.084.324 -234.442 -7,06%Provisões do exercício 67 0 191.343 191.343

Custos Operacionais 115.665.586 115.351.842 -313.744 -0,27%Custos e perdas financeiras 68 1.747.641 1.532.230 -215.411 -12,33%Custos e perdas extraordinárias 69 1.967.432 2.033.668 66.237 3,37%Imposto sobre o Rendimento do Exercicio 15.364 15.617 253 1,65%

Custos Totais 119.396.022 118.933.358 -462.665 -0,39%

Proveitos e Ganhos totais 7 96.856.260 88.406.633 -8.449.627 -8,72%Vendas 711 0 0 0Prestações de Serviços 712 91.784.844 85.869.787 -5.915.057 -6,44%Proveitos Suplementares 73 417.300 380.746 -36.554 -8,76%Subsídios à exploração 74 38.086 48.178 10.092 26,50%

Trabalhos para a própria instituição 75 0 0,00 0Outros proveitos operacionais 76 2.666.395 1.095.389 -1.571.006 -58,92%

Proveitos Operacionais 94.906.626 87.394.100 -7.512.526 -7,92%

Proveitos e Ganhos Financeiros 78 490.434 247.803 -242.631 -49,47%Proveitos e Ganhos Extraordinários 79 1.459.199 764.730 -694.470 -47,59%

Proveitos Totais 96.856.260 88.406.633 -8.449.627 -8,72%RESULTADOS OPERACIONAIS -20.758.960 -27.957.742 -7.198.782 34,68%

RESULTADOS OPERACIONAIS CASH (EBITDA) -17.440.193 -24.682.075 -7.241.881 41,52%RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -22.539.763 -30.526.725 -7.986.962 35,43%

16

5.1.1 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS CUSTOS

A análise de custos por grandes áreas evidencia:

Conta 6.1 - Materiais de consumo: -0,24%

Conseguiu-se, face ao aumento da actividade assistencial, conter o aumento de custos com

medicamentos, como resultado de um forte envolvimento da Comissão de Farmácia e

Terapêutica e da implementação do Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento

(SGICM), em todo o CHS, ao nível do internamento, consultas externas e hospitais de dia;

Na área de materiais de consumo clínico merece realce o decréscimo de 1,76% resultado da

expansão do Sistema de Distribuição Logística (Ekanban), que contribuiu para a melhoria da

gestão do circuito de distribuição de materiais nos serviços.

Conta 6.2 – Fornecimentos e Serviços Externos (FSE´s): +1,33%

Para este resultado contribuíram:

A melhoria do controlo e gestão de meios complementares de diagnóstico e terapêutica

adquiridos ao exterior;

O incremento do aluguer operacional de equipamentos, em especial de um aparelho de

Tomografia Axial Computorizada (TAC), face à alternativa de aquisição o que implicou a

redução de custos com amortizações;

O aumento da aquisição de serviços médicos através de empresas, para assegurar o serviço de

Urgência de Obstetrícia, Pediatria, Medicina e Ortopedia.

Conta 6.4 – Custos com Pessoal: -0,57%

O decréscimo verificado, face a 2009, decorreu

Actualização salarial da função pública de 0,0% face a 2008, aplicado a todos os trabalhadores;

Monitorização permanente de novas contratações.

17

5.1.2 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS PROVEITOS

Os proveitos operacionais observaram uma redução de -7,92% em 2010, consequência das

alterações introduzidas ao nível da facturação das prestações de saúde realizadas a beneficiários

de subsistemas públicos da ADSE, SAD da GNR e PSP e ADM das Forças Armadas as quais

passaram a ser cobradas pelos preços estabelecidos no Contrato-Programa de 2010, que

penalizaram o CHS, em especial na área dos medicamentos fornecidos em ambulatório (redução de

proveitos de 78,3%).

5.2 ANÁLISE DO RESULTADO OPERACIONAL

A análise da evolução de custos e proveitos operacionais entre 2005 e 2010 apresentada no gráfico

seguinte, evidencia os esforços desenvolvidos para a redução da despesa, resultado do incremento

das actividades de ambulatório, geradoras de menores custos e do investimento organizacional na

área da gestão do medicamento e logística.

Evolução dos Custos e Proveitos Operacionais (Milhões de EUR)

67,3 69,1 70,373,0

79,575,6

9,6

19,322,3

25,8

15,411,84

104,5 105,1108,9 111,0

115,7 115,4

76,9

88,492,6

98,894,9

87,4

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

130,0

2005 2006 2007 2008 2009

Proveitos/Prestação de Serviços (2) Proveitos/Convergência (1)

AnosAnos

Revela também em 2010 e face a 2009, o decréscimo ocorrido na área de proveitos (- 7,5 Milhões

de euros) decorrentes da aplicação do novo sistema de pagamento dos serviços prestados aos

utentes dos subsistemas públicos e da redução ocorrida na verba de convergência (- 3,5 Milhões de

euros).

18

5.3 PERSPECTIVAS FUTURAS

A sustentabilidade do CHS passará pela necessidade de executar um conjunto de acções

estruturais de que se destaca:

A continuação da ambulatorização da actividade assistencial;

A reestruturação das Urgências da Península de Setúbal como forma de se obterem economias

de escala que permitam conter custos em especial com pessoal médico sem prejuízo da

actividade assistencial realizada;

A revisão do modelo de financiamento do CHS que se encontra desajustado face à

diferenciação técnica de serviços com elevada componente de despesa associada em especial

nas áreas de Oncologia Médica, Infecciologia, Cardiologia e Neurologia;

O reforço do Capital Estatutário para fazer face à continuação do investimento na reconversão

de estruturas de prestação de serviços geradoras de menores custos de funcionamento e para

amortizar o empréstimo solicitado ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS, que

permitiu reduzir significativamente o prazo médio de pagamentos a fornecedores.

O Conselho de Administração continua empenhado na implementação de acções conducentes à

melhoria dos serviços prestados e à obtenção da sustentabilidade gradual do Centro Hospitalar de

Setúbal.

19

6. EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO

Em Dezembro de 2010, foi autorizado um resgate ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos

do SNS (FASP SNS), para pagamento a fornecedores externos, no valor de 11.000.000,00 EUR,

110 Unidades de Participação (UP), tendo a transferido sido concretizada para a conta do CHS em

30 de Dezembro.

O capital subscrito em Unidade de Participação (UP), existente em 31/12/2010, é de 500.000,00

EUR, traduzindo-se na subscrição de 5 UP, remuneradas ao trimestre e à taxa bruta compreendida

entre 0,392% e 1,159%.

Entre o período de 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2010, a subscrição das UP resultou num juro

bruto de 85.812,05 EUR, 67.724,15 EUR de juro líquido e 18.087,90 EUR correspondente a 20% (1º

semestre) e 21,5% (2º semestre) de imposto retido, IRC.

Em 31/12/2010, o total do capital em dívida, ao FASP SNS, é de 73.092.600,38 EUR, sendo o total

dos juros cobrados ao Centro Hospitalar de 1.520.114,63 EUR.

20

7. ACTIVIDADE DO CENTRO HOSPITALAR EM 2010

7.1 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL REALIZADA

O Centro Hospitalar de Setúbal, EPE está integrado na Administração Regional de Saúde de Lisboa

e Vale do Tejo. A sua área de influência abrange os concelhos de Palmela, Setúbal, Alcácer do Sal,

Grândola, Santiago do Cacém e Sines. No âmbito da Psiquiatria e Saúde Mental, abrange, ainda, os

concelhos de Sesimbra e Odemira; no âmbito da Ortopedia compreende todo o distrito de Setúbal,

bem como os distritos de Portalegre, Évora, Beja, Faro e Lisboa.

O CHS trabalha em articulação estreita com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) de

Setúbal e Palmela e também com o ACES do Alentejo Litoral, desenvolvendo a sua actividade

numa perspectiva de complementaridade.

Os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística na sua mais recente actualização

(02 de Outubro 2009), referentes às estimativas de População de 2008, indicam que a população

residente na área de influência é de 257.438 habitantes, distribuídas conforme o quadro seguinte:

Palmela Setúbal TotalAlcácer do

SalGrândola

Santiago

do CacémSines Total

H 30.728 60.958 91.686 6.381 7.136 14.610 6.855 34.982 126.668

M 32.092 63.501 95.593 6.636 6.843 14.872 6.826 35.177 130.770

Total 62.820 124.459 187.279 13.017 13.979 29.482 13.681 70.159 257.438

Península de Setúbal Alentejo Litoral

TOTAL

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, 2009

No âmbito da Psiquiatria e Saúde Mental a área de influência abrange ainda os Concelhos de

Sesimbra e Odemira totalizando 335.174 habitantes.

Relativamente à área específica da Ortopedia, servida pelo Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão,

hospital especializado, a população da área de influência é de 2.887.765 habitantes.

21

N.º

Habitantes

N.º

Habitantes

Total

Habitantes

257.438

124.459 13.017

62.820 13.979

29.482

13.681

335.174

52.371 25.365

465.823

17.464 71.596

77.893 41.432

2.887.765

Montijo

Sines

Alcácer do Sal

Concelho/Freguesia

Área de Influência Directa:

Palmela

Alcochete

Barreiro

Odemira

Moita

Concelho/Freguesia

Setúbal

Santiago do Cacém

Grândola

Sesimbra

Área de Psiquiatria e Saúde Mental: Área de Influência Directa e Concelhos de Sesimbra e

Odemira:

Área de Ortopedia: Distrito de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja, Faro

Área de Cardiologia e Nefrologia: Área de Influência Directa e Concelhos de Alcochete,

Barreiro, Moita e Montijo

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, 2009

O CHS presta cuidados de saúde numa área geográfica que ocupa a parte sudoeste litoral da

Península de Setúbal e Litoral Alentejano, abrangendo uma área urbana de grande densidade

populacional e uma zona rural dispersa que apresenta algumas dificuldades em termos de

acessibilidades.

O gráfico, a seguir apresentado, sobre os principais indicadores de actividade do ano 2010 por área

de residência, evidencia que a proveniência dos utentes vai muito para além dos concelhos de

Setúbal e Palmela. Continua a verificar-se um número significativo de doentes provenientes da

Administração de Saúde do Alentejo e de concelhos da parte norte do Distrito de Setúbal.

Consultas Realizadas

Internamento Doentes Saídos

Sessões Hospital de Dia

Urgência Atendimentos

Setúbal e Palmela 81,0% 78,8% 82,0% 89,5%

Alentejo Litoral* 9,4% 9,9% 6,6% 3,9%

Setúbal (Outros Concelhos)** 7,0% 8,5% 9,3% 4,2%

Distritos ARS Alentejo 1,3% 1,3% 1,0% 0,7%

Outros Distritos 1,4% 1,5% 1,2% 1,8%

0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%90,0%

100,0%

Setúbal e Palmela Alentejo Litoral* Setúbal (Outros Concelhos)**

Distritos ARS Alentejo Outros Distritos

Fonte: SONHO/SIG Setembro 2010 * Alentejo Litoral - Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines. ** Setúbal Outros Concelhos - Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Seixal e Sesimbra.

22

Assim, os doentes provenientes de fora dos Concelhos de Setúbal e Palmela representaram em

2010, no total de consultas externas, 19,0%, no internamento, 21,2% do total de doentes saídos, no

hospital de dia, 18,0% do número de sessões e na urgência, 19,5% do total de atendimentos.

No que concerne à actividade assistencial o quadro seguinte apresenta a actividade global de 2010

do Centro Hospitalar e comparação face a 2009 e ao planeado para 2010. O ano de 2010 pautou-se

por uma estabilização na produção, sendo de destacar um ligeiro aumento, face a 2009, nas

consultas externas +0,6% (n=1.227) e nos doentes saídos de internamento +1,8% (n=258). É

também de destacar uma redução na produção cirúrgica motivada pelo decréscimo da actividade

cirúrgica adicional de ambulatório - 92,4% (n=-1259) e da cirurgia convencional base – 7,6% (n=-

299), mas compensada, em parte, por um aumento da cirurgia base de ambulatório + 26,1%

(n=651). Para esta situação contribuiu o facto de em 2009 ter existido um programa nacional de

recuperação da lista de espera cirúrgica para a catarata (PACO) em adicional, o que não se

verificou em 2010 e um aumento da complexidade dos doentes tratados quer em doentes

programados, quer em doentes urgentes (ver ponto 7.1.3.2).

23

R09 R10

D P10

Desvio face

ao

Programado

Internamento s/ Berçário

Lotação 389 400 11 c 380 -

Doentes Saídos* 14.393 14.651 1,8 % 14.571 0,5 %

Dias de Internamento 111.143 109.451 -1,5 % 112.379 -2,6 %

Demora Média 7,7 7,5 -0,3 d 7,7 -

Taxa de Ocupação % 78,3 75,0 -3,2 % 82,2 -

Doentes Tratados por Cama 37,5 37,3 -0,2 dt - -

Tx Mortalidade % 6,84 6,37 -0,5 % - -

Tx Reinternamentos % 1,30 0,80 -0,5 % - -

Índice case-mix 1,0649 1,0584 -

Consultas

Primeiras 63.905 65.203 2,0 % 66.854 -2,5 %

Subsequentes 149.262 149.191 0,0 % 145.828 2,3 %

Total Consultas 213.167 214.394 0,6 % 212.682 0,8 %

% Primeiras Consultas 30,0 30,4 0,4 % 31,4 -1,0 %

Intervenções - nº cirurgias e nº doentesProgramadas

Convencional Base

Cirurgias 6.476 5.771 -10,9 % 7.145 -19,2 %

Nº Doentes 3.960 3.661 -7,6 % 4.246 -13,8 %

Convencional Adicional

Cirurgias 285 23 -91,9 % 429

Nº Doentes 239 19 -92,1 % 230 -91,7 %

Ambulatório Base

Cirurgias 3.083 3.887 26,1 % 4.390 -11,5 %

Nº Doentes 2.491 3.142 26,1 % 3.799 -17,3 %

Ambulatório Adicional

Cirurgias 2.491 129 -94,8 % 758 -83,0 %

Nº Doentes 1.362 103 -92,4 % 572 -82,0 %

Total Ambulatório

Cirurgias 5.574 4.016 -28,0 % 8.947 -55,1 %

Doentes 3.853 3.245 -15,8 % 5.129 -36,7 %

Total Programadas

Cirurgias 12.335 9.810 -20,5 % 12.722 -22,9 %

Doentes 8.052 6.925 -14,0 % 8.847 -21,7 %

% Doentes Cir. Amb. nos Doentes de Cir. Prog 47,9 46,9 -1,0 % 49,4 -2,5 %

Urgentes

Cirurgias 2.041 2.180 6,8 % 2.079 4,9 %

Nº Doentes 1.698 1.771 4,3 % 1.720 3,0 %

Total Intervenções 14.376 11.990 -16,6 % 14.801 -19,0 %

Total Doentes 9.750 8.696 -10,8 % 10.567 -17,7 %

% Doentes Cir. Urg. No Total de Doentes 17,4 20,4 3,0 % 16,3 4,1 %

Pequenas Cirurgias

Consultas 1.327 1.267 -4,5 % 1.380 -8,2 %

Urgência 962 756 -21,4 % 1.100 -31,3 %

Total Pequenas Cirurgias 2.289 2.023 -11,6 % 2.480 -18,4 %

Hospital Dia

Nº Sessões 26.034 25.526 -2,0 % 26.083 -2,1 %

Nº doentes 4.923 4.719 -4,1 % 4.929 -4,3 %

Sessões por doente 5,3 5,4 0,1 % 5,3 -

GDH médicos ambulatório**

N.º Doentes Tratados 7.934 6.738 -15,1 % 7.111 -5,2 %

Urgência

Geral 86.252 85.733 -0,6 % 87.500 -2,0 %

Pediátrica 34.909 36.539 4,7 % 35.500 2,9 %

Obstetrícia/Ginecologia 14.096 14.117 0,1 % 14.200 -0,6 %

Total Urgência 135.257 136.389 0,8 % 137.200 -0,6 %

Nº médio de Urgências/dia 371 374 3,1 u 376 -2,2 %

Serviço Domiciliário

Nº consultas médicas 29 22 -24,1 % 25 -12,0 %

Nº Visitas Enfermagem 545 187 -65,7 % 525 -64,4 %

Nº Outras visitas 1060 816 -23,0 % 1.100 -25,8 %

Total Serviço Domiciliário 1634 1025 -37,3 % 1.650 -37,9 %

MCDT´S

Total 2.060.134 2.065.859 0,3 %

Os doentes saídos não incluem Internamentos - 24 horas

P10 - Plano de Desempenho 2010

R09 - Realizado 2009; R10- Realizado 2010

*Inclui Transferências Internas

** Não inclui Hemodiálise

Total do Centro Hospitalar

24

7.1.1 ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE

De acordo com o previsto na Lei n.º 41/2007, de 24 de Agosto o CHS, procede anualmente à

elaboração do Relatório anual sobre o acesso a cuidados de saúde, assim como à sua divulgação

no seu site institucional (http://www.hsb-setubal.min-saude.pt).

O ano 2010 caracterizou-se por um forte investimento organizacional a este nível, salientando-se

em particular as seguintes acções:

1. Criação do Gabinete Consulta a Tempo e Horas, com entidade interna de gestão das listas

de espera para 1.ª consulta externa de especialidade;

2. Reforço da actividade do Gabinete do Utente no tratamento de reclamações e sugestões;

3. Consolidação da actividade da Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos em Cirurgia

(UHGIC);

4. Constituição do Grupo de experiência do Utente, o qual enquadra a implementação da carta

dos direitos dos utentes;

5. Criação da rotina de divulgação interna e externa dos tempos de espera para consulta e

cirurgia por especialidade com periodicidade mensal.

No quadro seguinte são apresentados os resultados obtidos no ano 2010 pelo CHS relativamente

aos Tempos de Resposta:

25

Nível de acesso

e tipo de cuidados

Tempo Máximo de Resposta

Garantido

Lei nº 41/2007 de 28 de Agosto e Portaria

nº1529/2008, de 26 de Dezembro

Tempo de Resposta

garantido previsto

(dias)

Tempo

Resposta obtido

em 2010 (dias)

Resultado

obtido 2010

Primeira consulta de especialidade hospitalar referenciada pelos centros de saúde

De realização “muito

prioritária” de acordo com a

avaliação em triagem

hospitalar

30 dias (a partir do registo do pedido da

consulta no sistema informático CTH pelo

médico assistente do centro de saúde)

30,0 48,9

De realização “prioritária”

de acordo com a avaliação

em triagem hospitalar

60 dias (a partir do registo do pedido da

consulta no sistema informático CTH pelo

médico assistente do centro de saúde)

60,0

56,0

De realização com

prioridade “normal” de

acordo com a avaliação em

triagem hospitalar

150 dias (a partir do registo do pedido da

consulta no sistema informático CTH pelo

médico assistente do centro de saúde

150,0 144,9

Meios complementares de diagnóstico e terapêutica em doenças cardiovasculares

Cateterismo cardíaco 30 dias após a indicação clínica 30,0 30,0

Pacemaker cardíaco 30 dias após a indicação clínica 30,0 48,0

Cirurgia programada

Prioridade “de nível 4” de

acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

72 horas (3 dias) após a indicação clínica

3,0

6,6

Prioridade “de nível 3” de

acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

15 dias após a indicação clínica

15,0

9,0

Prioridade “de nível 2” de

acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

60 dias após a indicação clínica

60,0

34,0

Prioridade “de nível 1” de

acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

270 dias após a indicação clínica

270,0

90,0

7.1.2 BENCHMARKING DE INDICADORES DE QUALIDADE E DE EFICIÊNCIA

Consciente da necessidade de monitorizar indicadores de qualidade comparados com hospitais

semelhantes e ajustados ao risco clínico do doente, o CHS contratou em 2009 um serviço de

Benchmark – Perfil de Direcção Clínica.

O Perfil de Direcção Clínica (PDC) permite comparar o desempenho de um hospital e dos seus

serviços com padrões que têm em conta informação da base de dados de GDH’s de internamento,

cirurgia de ambulatório e GDH’s médicos de ambulatório de um conjunto de hospitais semelhantes

(Portugal e Espanha). Produz indicadores de eficiência funcional e de qualidade assistencial, como

é o caso da demora média, rácio de ambulatorização cirúrgica, taxas de mortalidade, de

complicações e de readmissões ajustados pela casuística ou pelo risco clínico dos doentes.

26

Indicadores Gerais Padrão 2009 2008

Perfil de casuística

No. total de altas 30.170 17.886

Altas de internamento 14.665 14.922

Média de diagnósticos por alta 4,7 3,4 3,2

Complexidade

Peso relativo de internamento 1,1296 1,0980

Peso médio de internamento 1,0620 1,1996 1,1662

Gestão de tempos de internamento

Rácio de demora padrão (RDP) 1,0400 1,0863

Demora Média Observada 6,8 7,3 7,4

Gestão das estadas pré-operatórias

Rácio de demora padrão actividade programada 1,3565 1,4974

Rácio de demora padrão actividade urgente 0,8033 0,8350

Gestão do potencial de ambulatório

Taxa de substituição 63% 51%

Índice de ambulatorização cirúrgica (IAC) 0,7534 0,6407

Mortalidade

Taxa bruta 4,0% 6,7% 6,7%

Índice de mortalidade ajustada por risco (IMAR) 1,4472 1,3083

Complicações

Taxa bruta 3,2% 3,0%

Índice de complicações ajustadas por risco (ICAR) 1,0566 0,9044

Readmissões

Média de admissões por paciente 1,24 1,21 1,20

Taxa bruta de readmissões urgentes a 30 dias 7,3% 5,1% 5,1%

Taxa bruta de reinternamentos a 5 dias 3,0% 2,8% 2,4%

Indice de readmissões ajustadas por risco (IRAR) 0,8488 0,8968

Cesarianas

Taxa bruta 24,7% 30,6% 30,9%

Índice Ajustado de Cesarianas 1,4377 1,4610

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O quadro ao lado mostra os resultados

obtidos no ano 2009.

Pela análise dos resultados destaca-se

positivamente o aumento da

complexidade e da cirurgia de

ambulatório. Alguns indicadores

poderão ser melhorados,

nomeadamente a mortalidade e as

complicações na área da qualidade

assistencial que apresentam um índice

ajustado superior a 1. Os resultados

destes indicadores dependem

fortemente da qualidade dos registos e

observa-se neste domínio que o CHS

apresenta uma média de diagnósticos

por alta inferior ao padrão.

A análise de resultados e de casos está a ser trabalhado com os serviços e continuará a ser uma

prioridade da Comissão de Administração Clínica.

O quadro, a seguir exposto, evidencia a existência de

serviços com elevada complexidade, indicador da

necessidade da revisão dos critérios de financiamento

do CHS com inclusão num grupo de hospitais com as

mesmas características e forma de pagamento

ajustada aos recursos consumidos. Esta acção é

prioritária para se conseguir a sustentabilidade do

CHS, tendo sido apresentadas à Tutela propostas

apontando para a revisão de financiamento, em

especial nas áreas de Infecciologia, Oncologia,

Cardiologia e Psiquiatria

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27

7.1.3 INTERNAMENTO

Analisando o quadro em baixo verificou-se no Internamento, sem o Berçário, um aumento em 2010

de 1,8% nos doentes saídos (DS) e de uma diminuição de 0,3 dias na demora média (DM)

acompanhado de uma redução na taxa de ocupação de 3,2 p.p..

2009 2010 ∆

Doentes Saídos 14.393 14.651 1,8%

Dias de Internamento 111.143 109.451 -1,5%

Demora Média (dias) 7,7 7,5 -0,3

Taxa de Ocupação (%) 78,3 75,0 -3,2

Internamento

7.1.3.1 Internamento por Serviço

O quadro da página seguinte mostra, por serviço, a produção de 2009 e de 2010 e indicadores

principais do Internamento.

Em linha com a redução da actividade cirúrgica verifica-se que os serviços que mais reduziram

produção de internamento, em 2010, foram os serviços cirúrgicos, com excepção da Cirurgia Geral

e Urologia. Destaca-se também uma redução na produção do SO geral e pedriático, o que denota

uma maior capacidade de absorção de doentes no internamento, destacando-se um aumento

acentuado da Medicina Interna, Pneumologia e Neurologia.

Nas especialidades que aumentaram a produção destacam-se as seguintes que fizeram

acompanhar esse aumento por uma descida da demora média: Pneumologia + 32,3% DS, -2,5 DM;

Medicina Interna +37,0% DS, -2,2 DM; Neurologia +27,5% DS, -0,6 DM; Cardiologia +12,8% DS, -

0,4 DM; Pediatria + 5,4% DS, -0,2 DM; Nefrologia + 1,6% DS, -0,9 DM; Berçário +2,6% DS, 0,0 DM.

De destacar os SO’s que diminuiram produção através de melhor articulação com o internamento

acompanhado de uma redução efectiva da demora média, SO Geral -2,3 DM; SO Pediátrico -3,6

DM.

28

2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆ 2010 D %

Cardiologia 9 9 0 729 822 12,8 2.476 2.456 -0,8 3,4 3,0 -0,4 76,4 75,7 -0,7 81,8 92,1 10,3 0,5% 0,8% 0,3% 0,5% 1,1% 0,6% 497 -39,5

Cirurgia Geral 58 58 0 1.845 1.897 2,8 15.501 17.257 11,3 8,4 9,1 0,7 74,9 79,9 5,0 32,3 33,3 1,0 1,2% 1,4% 0,2% 4,2% 4,8% 0,6% 2.106 11,0

Cirurgia Pediátrica 4 4 0 41 23 -43,9 93 60 -35,5 2,3 2,6 0,3 6,4 4,1 -2,3 10,3 5,8 -4,5 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 65 182,6

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva7 6 -1 235 197 -16,2 1.759 1.314 -25,3 7,5 6,7 -0,8 65,9 61,0 -4,9 33,7 33,0 -0,7 0,4% 2,0% 1,6% 1,2% 0,5% -0,7% 215 9,1

Infecciologia 11 11 0 156 130 -16,7 3.687 3.256 -11,7 23,6 25,0 1,4 88,0 84,8 -3,3 15,1 12,8 -2,3 0,0% 0,0% 0,0% 6,5% 13,2% 6,7% 164 26,2

Estomatologia 1 1 0 64 39 -39,1 194 83 -57,2 3,0 2,1 -0,9 53,2 22,7 -30,4 64,0 39,0 -25,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 58 48,7

Gastrenterologia 11 14 3 371 426 14,8 3.115 3.715 19,3 8,4 8,7 0,3 77,8 72,8 -5,0 34,3 30,9 -3,4 1,3% 1,1% -0,2% 8,4% 7,3% -1,1% 344 -19,2

Ginecologia 9 9 0 415 362 -12,8 1.755 1.619 -7,7 4,2 4,5 0,2 52,8 49,5 -3,3 46,4 40,4 -6,0 0,5% 0,8% 0,3% 0,5% 1,4% 0,9% 408 12,7

Medicina Interna 36 46 10 1.212 1.661 37,0 15.125 17.045 12,7 12,5 10,3 -2,2 114,1 101,3 -12,8 34,8 37,2 2,4 0,1% 0,0% -0,1% 17,0% 11,3% -5,7% 1.437 -13,5

Nefrologia 6 6 0 183 186 1,6 1.938 1.795 -7,4 10,6 9,7 -0,9 86,7 85,3 -1,5 31,0 32,2 1,2 1,0% 2,5% 1,5% 12,8% 4,9% -7,9% 176 -5,4

Neonatolgia 10 10 0 193 213 10,4 1.709 1.917 12,2 8,9 9,0 0,1 46,8 53,5 6,7 19,8 22,2 2,4 0,0% 1,1% 1,1% 0,4% 0,4% 0,0% 224 5,2

Neurologia 6 8 2 200 255 27,5 1.852 2.211 19,4 9,3 8,7 -0,6 83,4 77,8 -5,7 33,7 32,3 -1,4 0,0% 0,4% 0,4% 3,0% 1,4% -1,6% 199 -22,0

Unidade AVC 4 4 0 151 145 -4,0 1.001 1.012 1,1 6,6 7,0 0,4 68,4 69,5 1,0 38,5 36,8 -1,8 0,0% 0,0% 0,0% 3,4% 2,2% -1,2% 140 -3,4

Obstetrícia 26 26 0 2.279 2.384 4,6 6.658 6.982 4,9 2,9 2,9 0,0 70,0 73,8 3,9 88,0 92,3 4,2 2,1% 2,0% -0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 2.198 -7,8

Oftalmologia 8 7 -1 533 478 -10,3 2.035 1.563 -23,2 3,8 3,3 -0,5 69,0 61,2 -7,8 66,9 68,6 1,7 0,6% 1,2% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 596 24,7

Oncologia 6 6 0 209 235 12,4 1.799 2.287 27,1 8,6 9,7 1,1 83,4 104,7 21,3 35,5 40,5 5,0 1,4% 0,4% -1,0% 52,3% 47,1% -5,2% 172 -26,8

Ortopedia 77 75 -2 2.065 1.886 -8,7 18.740 17.658 -5,8 9,1 9,4 0,3 67,2 63,1 -4,1 27,2 25,6 -1,6 0,9% 0,9% 0,0% 0,5% 0,4% -0,1% 2.012 6,7

Otorrinolaringologia 7 6 -1 240 179 -25,4 900 585 -35,0 3,8 3,3 -0,5 35,1 26,7 -8,4 34,3 29,8 -4,5 0,8% 0,6% -0,2% 0,8% 0,6% -0,2% 254 41,9

Pediatria 19 19 0 683 720 5,4 3.413 3.471 1,7 5,0 4,8 -0,2 50,1 49,1 -1,0 36,3 38,3 2,0 0,7% 0,0% -0,7% 0,3% 0,0% -0,3% 698 -3,1

Pneumologia 8 9 1 189 250 32,3 2.612 2.836 8,6 13,8 11,3 -2,5 90,1 89,7 -0,4 24,5 28,9 4,4 0,5% 0,0% -0,5% 4,8% 3,3% -1,5% 218 -12,8

Psiquiatria 18 18 0 306 300 -2,0 5.557 5.294 -4,7 18,2 17,6 -0,5 82,5 83,8 1,3 17,9 17,6 -0,3 0,0% 2,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% 274 -8,7

Urologia 9 8 -1 315 358 13,7 1.656 2.107 27,2 5,3 5,9 0,6 50,4 74,4 24,0 35,0 45,4 10,4 1,8% 4,0% 2,2% 1,2% 1,1% -0,1% 316 -11,7

UCICOR 6 6 0 210 186 -11,4 1.523 1.263 -17,1 7,3 6,8 -0,5 69,1 58,1 -11,1 35,5 31,7 -3,8 0,2% 0,4% 0,2% 2,1% 1,5% -0,6% 159 -14,5

UCI * 7 7 0 109 74 -32,1 2.119 1.946 -8,2 19,4 26,3 6,9 83,6 76,9 -6,7 16,6 11,4 -5,1 0,0% 0,0% 0,0% 27,7% 19,9% -7,8% 90 21,6

UCM * 10 10 0 18 45 150,0 1.582 2.375 50,1 87,9 52,8 -35,1 43,8 65,0 21,2 2,2 5,3 3,1 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 2,0% 1,6% 1 -97,8

S.O. Geral +24 h 12 12 0 1.320 1.082 -18,0 11.359 6.817 -40,0 8,6 6,3 -2,3 257,9 158,0 -99,9 111,4 91,4 -20,0 0,7% 0,5% -0,2% 5,9% 4,9% -1,0% 1.400 29,4

S.O.Pediátrico +24h 4 5 1 122 118 -3,3 985 527 -46,5 8,1 4,5 -3,6 67,3 29,0 -38,3 30,8 24,0 -6,8 1,0% 0,4% -0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 150 27,1

Total do CHS s/ Berçário389 400 11 14.393 14.651 1,8 111.143 109.451 -1,5 7,7 7,5 -0,3 78,3 75,0 -3,2 37,5 37,3 -0,3 1,30% 0,80% -0,5% 6,84% 6,37% -0,5% 14.571 -0,5

Berçário 20 20 0,0 1.740 1.817 4,4 4.461 4.575 2,6 2,6 2,5 0,0 61,0 62,7 1,7 87,4 91,4 4,1 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1.759 -3,2

* Estas Unidades tratam e transferem doentes para outros Serviços, por essa razão os números aqui apresentados não reflectem a sua real actividade, ver desenvolvimento a seguir

Taxa de Ocupação Doentes Tratados por Cama

PD 2010

Doentes Saídos

Internamento por Serviço s/ transferências internas

Taxa de Reinternamentos Taxa MortalidadeDias de InternamentoDoentes Saídos Demora MédiaLotação

Para melhor visibilidade e compreensão do trabalho de determinadas unidades como a Unidade de

Cuidados Intensivos e a Unidade de Cuidados Intermédios de Medicina Interna do Hospital

Ortopédico Sant’Iago do Outão apresenta-se de seguida um quadro com todos os doentes tratados

por estas unidades e não só dos doentes saídos.

2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆

UCI 336 326 -3,0 2.119 1.946 -8,2 6,3 6,0 -0,3

UCM 710 807 13,7 1.582 2.375 50,1 2,2 2,9 0,7

Demora Média

Internamento c/ Transferências Internas

Doentes Saídos c/ Tranferências Dias de Internamento

29

7.1.3.2 ICM

Ao nível do Índice de Case Mix (ICM) total do internamento observou-se nos últimos quatro anos um

ligeiro aumento situando-se em 2010 em 1,079.

Quanto ao ICM cirúrgico verificou-se um aumento da complexidade dos actos praticados situando-

se em 2010 em 1,811.

Verifica-se no gráfico ao lado que o aumento do ICM se registou tanto nos procedimentos

programados como nos procedimentos urgentes.

7.1.3.3 Proveniência dos doentes

O gráfico, a seguir apresentado, sobre a actividade do internamento por distrito/concelhos no ano de

2010, evidencia que a proveniência dos utentes vai muito para além dos concelhos de Setúbal e

Palmela.

Continua a verificar-se um número significativo de

doentes provenientes da Administração de Saúde do

Alentejo e de concelhos da parte norte do Distrito,

representando no internamento 21,0% do total de

doentes saídos.

30

7.1.3.4 PSIQUIATRIA – UNIDADE DE DOENTES DE EVOLUÇÃO PROLONGADA (UDEP)

O Serviço de Psiquiatria na sua unidade de evolução prolongada apresenta uma lotação de 44

camas e um total de 44 doentes tratados no ano de 2010.

2009 2010 ∆ %

Doentes Tratados 58 44 -24,1

Taxa de Ocupação 77,5 71,0 -8,4

Psiquiatria - Evolução Prolongada

7.1.3.5 NASCIMENTOS

Em 2010 observou-se um aumento no número de nascimentos (+108) e de partos (+105).

Nº. Partos Nº Partos

Eutócicos

Nº Partos

Distócicos

Nascimentos

1.855

1.117

738

1.8711.960

1.165

795

1.979

2009 2010

O número de partos distócicos aumentou num valor de 57 face a 2009. O maior aumento em % foi

no tipo de parto por fórceps com +48%.

31

2009 2010 ∆ %

Cesarianas 573 613 7%

Forceps 21 31 48%

Ventosas 144 151 5%

Partos Distócicos

As cesarianas têm um peso em 2010 de 31,3% face ao número total de partos, mais 0,4pp que em

2009, os forceps de 1,6% e as ventosas de 7,7%.

2009 2010

30,9% 31,3%

1,1% 1,6%

7,8%7,7%

Cesarianas Forceps Ventosas

Proveniência das parturientes

O gráfico, ao lado, sobre os

partos por distrito/concelhos no

ano de 2010, evidencia que

25,0% dos utentes vem de fora

dos concelhos de Setúbal e

Palmela.

Concelhos Setúbal e

Palmela; 75%

Concelhos ARS Alentejo (ACES

Alentejo

Litoral); 16%

Outros Concelhos; 8% Distritos ARS

Alentejo; 1% Outros Distritos/Regiõe

s; 1%

32

7.1.4 CONSULTA EXTERNA

O gráfico ao lado mostra o número total

de consultas médicas e não médicas

2010/2009 e sua variação.

Registou-se em 2010 um aumento no

número total de consultas, mais 1,1%.

Para este aumento contribuíram as

consultas subsequentes em 0,6% e as

primeiras em 2,4%, o que indica melhoria

na acessibilidade nesta área.

O peso das primeiras consultas médicas no total de consultas foi em 2009 de 30,3%, um aumento

de 0,4pp face a 2009.

O rácio de consultas/urgências foi em 2009 de 1,6 o que representa um bom indicador da actividade

da consulta.

7.1.4.1 TAXA DE CANCELAMENTOS (TC)

O gráfico ao lado mostra a TC por motivo

das consultas com agendamento em 2009

e 2010. A TC totalizou em 2010 21,8% e

em 2009 21,0%, registando-se um ligeiro

aumento de 0,8pp.

Deste total a maior percentagem de

cancelamentos em 2010 é motivada pela

falta de doentes, 12,0 % e 9,8% por outros

motivos. Está em programação a instalação de um sistema de aviso por SMS aos doentes, para

reduzir taxas de cancelamento

2009

2010

79,0%

78,2%

8,9%

9,8%

12,1%

12,0%

Tx consultas realizadas c/ Agendamento Tx cancelamentos por outros motivos

Tx cancelamentos por falta de doentes

Primeiras Subsequentes Total

65.244

153.109

218.353

66.799

153.974

220.773

2009 2010

0,6%

%

2,4%

1,1%

33

O quadro, a seguir apresentado, mostra, por serviço, a produção de consultas de 2009 e de 2010,

primeiras, subsequentes e total, taxa de cancelamentos e taxa de falta de doentes por Serviço.

2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ %Anestesiologia 5.072 5.369 5,9 570 645 13,2 5.642 6.014 6,6 12,3% 12,6% 0,3% 8,3% 8,0% -0,3%

Cardiologia 3.115 3.497 12,3 11.686 9.816 -16,0 14.801 13.313 -10,1 7,5% 7,9% 0,4% 10,4% 13,8% 3,4%

Cirurgia Geral 4.766 5.157 8,2 6.195 6.978 12,6 10.961 12.135 10,7 8,4% 7,2% -1,2% 9,3% 7,9% -1,4%

Cirurgia Pediátrica 500 625 25,0 621 532 -14,3 1.121 1.157 3,2 6,8% 4,7% -2,1% 13,9% 11,1% -2,8%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 1.700 1.458 -14,2 1.965 2.070 5,3 3.665 3.528 -3,7 4,8% 3,7% -1,1% 9,9% 7,9% -2,0%

Dermato-Venereologia 2.370 2.693 13,6 2.503 2.278 -9,0 4.873 4.971 2,0 7,8% 10,1% 2,3% 22,1% 19,6% -2,5%

Doenças Infecciosas 1.103 1.019 -7,6 5.639 5.267 -6,6 6.742 6.286 -6,8 4,5% 6,1% 1,6% 12,4% 12,3% -0,1%

Dor 260 246 -5,4 1.602 2.161 34,9 1.862 2.407 29,3 7,6% 8,5% 0,9% 10,3% 9,2% -1,1%

Endocrinologia 1.091 1.087 -0,4 6.996 5.725 -18,2 8.087 6.812 -15,8 11,1% 11,0% -0,1% 11,3% 12,5% 1,2%

Estomatologia 653 603 -7,7 2.732 2.601 -4,8 3.385 3.204 -5,3 6,4% 9,5% 3,1% 15,4% 14,6% -0,8%

Gastrenterologia 2.468 2.996 21,4 6.978 6.616 -5,2 9.446 9.612 1,8 9,2% 11,8% 2,6% 11,7% 11,3% -0,4%

Ginecologia 1.759 1.909 8,5 3.237 3.137 -3,1 4.996 5.046 1,0 12,3% 15,4% 3,1% 14,1% 13,2% -0,9%

Imuno-alergologia 889 850 -4,4 4.186 5.045 20,5 5.075 5.895 16,2 8,3% 5,3% -3,0% 14,3% 13,4% -0,9%

Imuno-Hemoterapia 884 1.120 26,7 4.230 3.788 -10,4 5.114 4.908 -4,0 2,1% 0,0% -2,1% 79,9% 40,0% -39,9%

Medicina Fisica e Reabilitação 2.231 2.546 14,1 3.814 3.628 -4,9 6.045 6.174 2,1 5,5% 6,7% 1,2% 7,6% 7,2% -0,4%

Medicina Interna 1.496 1.719 14,9 5.145 5.155 0,2 6.641 6.874 3,5 7,6% 7,4% -0,2% 11,3% 10,4% -0,9%

Nefrologia 808 747 -7,5 4.090 4.176 2,1 4.898 4.923 0,5 8,2% 11,8% 3,6% 12,1% 10,3% -1,8%

Neonatologia 180 199 10,6 466 453 -2,8 646 652 0,9 14,8% 12,0% -2,8% 9,6% 12,7% 3,1%

Neurologia 1.593 1.317 -17,3 3.770 5.014 33,0 5.363 6.331 18,0 8,8% 11,4% 2,6% 10,6% 7,7% -2,9%

Obstetrícia 2.204 2.174 -1,4 2.667 3.042 14,1 4.871 5.216 7,1 5,1% 4,0% -1,1% 14,0% 14,1% 0,1%

Oftalmologia 10.569 9.226 -12,7 12.152 10.704 -11,9 22.721 19.930 -12,3 10,5% 9,9% -0,6% 10,4% 10,5% 0,1%

Oncologia Médica 1.568 1.769 12,8 14.716 16.762 13,9 16.284 18.531 13,8 4,5% 2,5% -2,0% 7,4% 10,1% 2,7%

Ortopedia 7.068 6.823 -3,5 15.786 15.925 0,9 22.854 22.748 -0,5 8,8% 15,8% 7,0% 10,2% 9,6% -0,6%

Otorrinolaringologia 3.603 3.056 -15,2 3.299 3.649 10,6 6.902 6.705 -2,9 8,5% 12,0% 3,5% 12,9% 12,4% -0,5%

Pediatria 998 1.445 44,8 2.392 2.682 12,1 3.390 4.127 21,7 16,3% 10,4% -5,9% 14,9% 14,4% -0,5%

Pneumologia 1.030 1.471 42,8 3.983 3.415 -14,3 5.013 4.886 -2,5 13,6% 7,4% -6,2% 11,4% 13,6% 2,2%

Psiquiatria 1.477 1.639 11,0 10.807 12.461 15,3 12.284 14.100 14,8 14,0% 12,1% -1,9% 22,1% 19,6% -2,5%

Urologia 1.328 1.338 0,8 5.479 4.517 -17,6 6.807 5.855 -14,0 11,6% 8,6% -3,0% 7,9% 10,5% 2,6%

Outras

- Nutrição 561 446 -20,5 2.178 2.317 6,4 2.739 2.763 0,9 3,6% 14,7% 11,1% 19,3% 18,1% -1,2%

- Psicologia 778 1.150 47,8 1.669 2.466 47,8 2.447 3.616 47,8 8,4% 7,1% -1,3% 19,8% 20,6% 0,8%

- Saude Ocupacional 1.122 1.105 -1,5 1.556 949 -39,0 2.678 2.054 -23,3 0,9% 0,3% -0,6% 2,4% 5,7% 3,3%

TOTAL 65.244 66.799 10,5 153.109 153.974 0,7 218.353 220.773 3,3 8,9% 9,8% 0,9% 12,1% 12,0% -0,1%

Consultas por Especialidade

Taxa de Faltas de

doentesSubsequentes Total Taxa de Cancelamentos

Consultas Externas

Primeiras

Da análise do quadro relativo às consultas por especialidade, podemos concluir que em 2010 a

maioria das especialidades apresentam variações positivas em relação ao ano anterior. De entre as

primeiras consultas os maiores aumentos registaram-se na Pediatria, +44,8%, na Pneumologia,

+42,8%, na Imuno-Hemoterapia, +26,7%, na Cirurgia Pediátrica, +25,0%, na Gastrenterologia,

+21,4%, entre outras.

No total de consultas, merece realce a Unidade de Dor, +29,3%, a Pediatria, +21,7%, a Neurologia,

+18,0%, a Imuno-Alergologia, +16,2%, entre outros.

34

Dentro das consultas de obstetrícia destacamos a consulta da IVG que faz parte de um programa

específico e que tem a seguinte produção de consultas e de procedimentos:

2009 2010

Consultas

Primeiras 741 776

Subsequentes 1309 1341

Total 2.050 2.117

Procedimentos

Cirurgias em Ambulatório 18 18

Medicamentos em Ambulatório 550 592

IVG

7.1.4.2 PROVENIÊNCIA DOS DOENTES

O gráfico, a seguir apresentado, sobre a

actividade da consulta por distrito/concelhos

no ano de 2010, evidencia que 19,0% das

consultas do CHS foram realizadas a doentes

fora dos concelhos de Setúbal e Palmela.

Continua a verificar-se um número

significativo de doentes provenientes da

Administração de Saúde do Alentejo e de

concelhos da parte norte do Distrito num total de 18,0%.

O quadro em baixo mostra as Pequenas Cirurgias efectuadas em Consulta Externa que registaram

um decréscimo de 4,5% face a 2009.

2009 2010 ∆ %

Consulta Externa 1.327 1.267 -4,5

Pequenas Cirurgias

Concelhos Setúbal e

Palmela; 81%

Concelhos ARS Alentejo (ACES

Alentejo

Litoral); 9%

Outros Concelhos; 7%

Distritos ARS Alentejo; 1% Outros

Distritos/Regiões; 1%

35

Relativamente à lista de espera da consulta externa verificou-se em 2010 um decréscimo de 181

doentes face a 2009. O quadro seguinte disponibiliza esta informação por serviço.

Sem co nsulta marcada

C o m co nsulta marcada T o tal

Sem co nsulta marcada

C o m co nsulta marcada T o tal

Anestesiologia 0 0 0 10 1 11 11 1

Cardiologia 41 192 233 26 205 231 -2 0

Cirurgia Geral 108 368 476 12 402 414 -62 1

Cirurgia Pediátrica 3 80 83 4 8 12 -71 0

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 15 127 142 160 98 258 116 7

Dermato-Venereologia 1.572 211 1.783 1.130 265 1.395 -388 11

Doenças Infecciosas 0 1 1 0 0 0 -1 0

Dor 0 3 3 0 1 1 -2 0

Endocrinologia 222 268 490 116 231 347 -143 7

Estomatologia 87 36 123 119 13 132 9 4

Gastrenterologia 33 208 241 11 372 383 142 0

Ginecologia 326 151 477 137 143 280 -197 4

Imuno-alergologia 155 40 195 108 28 136 -59 3

Imuno-Hemoterapia 0 0 0 0 0 0 0 0

Medicina Fisica e Reabilitação 0 0 0 6 3 9 9 1

Medicina Interna 24 89 113 13 62 75 -38 1

Nefrologia 23 57 80 10 56 66 -14 1

Neonatologia 0 11 11 0 23 23 12 0

Neurologia 928 98 1.026 959 299 1.258 232 28

Obstetrícia 93 138 231 71 64 135 -96 3

Oftalmologia 854 530 1.384 1.246 765 2.011 627 6

Oncologia Médica 5 12 17 8 28 36 19 1

Ortopedia 1.238 83 1.321 1.743 278 2.021 700 12

Otorrinolaringologia 1.300 85 1.385 121 175 296 -1.089 2

Pediatria 25 85 110 16 145 161 51 1

Pneumologia 6 55 61 10 119 129 68 1

Psiquiatria 24 224 248 49 312 361 113 2

Urologia 325 98 423 176 102 278 -145 4

Outras 0 0 0

- Nutrição 0 97 97 17 113 130 33 3

- Psicologia 13 59 72 6 50 56 -16 3

- Saude Ocupacional 0 0 0 0 0 0 0 0

7.420 3.406 10.826 6.284 4.361 10.645 -181

Tempo de

espera

(em meses)

Consultas Externas Var 10/09

Doentes em espera31-12-2009

Doentes em espera31-12-2010

7.1.5 BLOCO OPERATÓRIO

Na área cirúrgica registou-se no ano de 2010,

em número de procedimentos cirúrgicos, uma

redução total de 15,2%. Apenas a cirurgia

urgente observou um aumento de 6,8%.

O peso da cirurgia de ambulatório em termos de

doentes intervencionados foi em 2010 de 46,9%,

uma redução de 0,99 pontos percentuais face a

2009 e em termos de procedimentos cirúrgicos foi de 41,0% em 2010.

36

O quadro seguinte mostra, por especialidade cirúrgica, a actividade de cirurgia programada base

(convencional e ambulatório) e a cirurgia urgente, por serviço, em 2009 e 2010.

2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ %Cardiologia 196 200 2,0 85 52 -38,8 281 252 -10,3 8 1 -87,5 289 253 -12,5

Cirurgia Geral 844 765 -9,4 158 233 47,5 1.002 998 -0,4 629 651 3,5 1.631 1.649 1,1

Cirurgia Pediátrica 31 11 -64,5 115 102 -11,3 146 113 -22,6 1 0 -100,0 147 113 -23,1

Cirurgia Plástica 198 180 -9,1 274 368 34,3 472 548 16,1 43 7 -83,7 515 555 7,8

Dermatologia 0 0 - 172 147 -14,5 172 147 -14,5 0 0 - 172 147 -14,5

Estomatologia 64 41 -35,9 105 178 69,5 169 219 29,6 0 0 - 169 219 29,6

Gastrenterologia 0 0 - 144 195 35,4 144 195 35,4 4 0 -100,0 148 195 31,8

Ginecologia 308 265 -14,0 58 86 48,3 366 351 -4,1 32 27 -15,6 398 378 -5,0

Nefrologia 31 37 19,4 375 380 1,3 406 417 2,7 0 0 - 406 417 2,7

Obstetrícia 0 1 - 73 64 -12,3 73 65 -11,0 646 691 7,0 719 756 5,1

Oftalmologia 481 426 -11,4 428 595 39,0 909 1.021 12,3 19 9 -52,6 928 1.030 11,0

Ortopedia 1357 1274 -6,1 445 604 35,7 1.802 1.878 4,2 299 362 21,1 2.101 2.240 6,6

Otorrinolaringologia 175 157 -10,3 25 34 36,0 200 191 -4,5 8 5 -37,5 208 196 -5,8

Urologia 275 304 10,5 34 104 205,9 309 408 32,0 9 18 100,0 318 426 34,0

Total 3.960 3.661 -7,6 2491 3142 26,1 6.451 6.803 5,5 1.698 1.771 4,3 8.149 8.574 5,2

Total Cirurgia

Programada

Cirurgia de

Ambulatório

Bloco Operatório - Doentes Intervencionados por Serviço

Cirurgia ConvencionalCirurgia Urgente Total Doentes

Cirurgia Programada Base

Serviço

Da análise do quadro observa-se, em termos de doentes intervencionados, um aumento global de

5,5% na cirurgia programada base (convencional e de ambulatório). Os Serviços que mais

contribuíram para este aumento foram a Gastrenterologia, + 35,4%, a Urologia, 32,0%, a

Estomatologia, +29,6%, a Cirurgia Plástica, 16,1% e a Oftalmologia, 12,3%.

Na actividade cirúrgica programada adicional (ver quadro em baixo) registou-se uma descida de

92,4% em 2010 face a 2009, essencialmente devido a programas especiais de Oftalmologia (PACO)

que não existiram em 2010.

37

2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ %Cirurgia Geral 8 2 -75,0 46 72 56,5 54 74 37,0

Cirurgia Pediátrica 0 0 - 0 0 - 0 0 -

Cirurgia Plástica 1 0 - 120 0 -100,0 121 0 -100,0

Estomatologia 0 0 - 0 0 - 0 0 -

Ginecologia 0 0 - 33 0 -100,0 33 0 -100,0

Obstetrícia 0 0 - 0 0 - 0 0 -

Oftalmologia 5 0 -100,0 718 0 -100,0 723 0 -100,0

Ortopedia 207 17 -91,8 406 31 -92,4 613 48 -92,2

Otorrinolaringologia 9 0 -100,0 27 0 -100,0 36 0 -100,0

Urologia 9 0 -100,0 12 0 -100,0 21 0 -100,0

Total 239 19 -92,1 1.362 103 -92,4 1.601 122 -92,4

Total Doentes

Produção Adicional - Doentes Intervencionados

Cirurgia Convencional Cirurgia AmbulatórioServiço

À data de 31-12-2010 estavam 3.546 doentes em lista de espera a aguardar cirurgia com uma

média de tempo de espera de 5,8 meses. O quadro em baixo mostra estes dados por Serviço:

Doentes em

espera

Média TE

(meses)

Doentes em

espera

Média TE

(meses)

Doentes em

espera

Média TE

(meses)

Cardiologia 24 2,9 32 4,1 8 1,2

Cirurgia Geral 960 8,8 950 7,3 -10 -1,5

Cirurgia Pediátrica 22 2,2 30 2,2 8 0

Cirurgia Plástica Maxilo-

facial 227 6,7 129 7,0 -98 0,3

Dermatologia 5 1,6 4 1,3 -1 -0,3

Estomatologia 28 6,1 35 3,6 7 -2,5

Gastrenterologia 2 1,9 2 1,9

Ginecologia 211 6,0 179 7,8 -32 1,8

Nefrologia 1 0,3 -1 -0,3

Oftalmologia 169 3,2 332 3,0 163 -0,17

Ortopedia 1.068 5,7 1.217 4,6 149 -1,1

Ortorrinolaringologia 336 5,3 503 7,0 167 1,7

Urologia 196 7,1 133 7,6 -63 0,5

Total 3.247 6,6 3.546 5,8 299 -0,8

Evolução da lista de espera cirúrgica

Serviços

31-12-2009 31-12-2010 Variação 10/09

Face a igual período de 2009, verifica-se um aumento da lista de doentes em espera, 299, mas com

diminuição na média de tempo de espera, -0,8 meses. Os Serviços que mais reduziram o tempo de

espera foram a Estomatologia (-2,5 meses), Cirurgia Geral (-1,5 meses) e a Ortopedia (-1,1 meses),

Dermatologia e a Nefrologia (-0,3 meses). Os Serviços que mais aumentaram o tempo de espera

foram a Ginecologia (1,8 meses) e Otorrinolaringologia (1,7 meses).

38

7.1.6 HOSPITAL DE DIA

Verificou-se um decréscimo em 2010 de -2% nas sessões de hospital de dia e de -4,1% no número

de doentes. Estes números não incluem as sessões de Hospital de Dia de tratamentos possíveis de

incluir em GDH Médico de Ambulatório.

2009 2010 ∆ %

Nº. Sessões 26.034 25.526 -2,0

Nº. Doentes 4.923 4.719 -4,1

Hospital Dia Sem Hemodiálise

O quadro em baixo mostra, por hospital de dia, a produção de 2010 e de 2009 em número de

sessões, número de doentes e número de sessões por doente.

2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ % 2009 2010 ∆ %

Infecciologia 658 642 -2,4 148 139 -6,1 4,4 4,6 3,9

Psiquiatria 8.960 9.509 6,1 534 548 2,6 16,8 17,4 3,4

Unidade Dor 971 428 -55,9 226 199 -11,9 4,3 2,2 -49,9

Oncologia Médica 4.992 3.457 -30,7 793 472 -40,5 6,3 7,3 16,3

Neurologia 1.090 1.244 14,1 151 170 12,6 7,2 7,3 1,4

Nefrologia 1.253 1.310 4,5 397 393 -1,0 3,2 3,3 5,6

Pneumologia 425 592 39,3 301 298 -1,0 1,4 2,0 40,7

Gastro 1.101 1.330 20,8 567 763 34,6 1,9 1,7 -10,2

Pediatria 1.131 863 -23,7 443 296 -33,2 2,6 2,9 14,2

Cardiologia 663 504 -24,0 273 384 40,7 2,4 1,3 -46,0

Cirurgia Geral 1 0 -100,0 1 0 -100,0 1,0 - -

Imunohemoterapia 1.362 1.740 27,8 369 371 0,5 3,7 4,7 27,1

Medicina Interna 3.427 3.907 14,0 720 686 -4,7 4,8 5,7 19,7

Total 26.034 25.526 -2,0 4.923 4.719 -4,1 5,3 5,4 2,3

Nota:s/ GDHMA

Nº Doentes Sessões Sessões por Doente

Sessões Hospital Dia por Serviço

39

7.1.7 GDH’S MÉDICOS DE AMBULATÓRIO

Esta linha de actividade pressupõe o tratamento de doentes em ambulatório, num período inferior a

24 horas, em ambiente de Hospital de Dia, MCDT’s, consulta ou internamento, em que os

procedimentos para o seu tratamento recaiam num dos Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH’s)

considerados como ambulatório médico na Portaria nº 132/2009, de 30 de Janeiro e 839-A/2009 de

31 de Julho.

Conforme análise do quadro seguinte, a produção total nesta linha de actividade foi de 11.920

tratamentos, -10,0% que em 2009, tendo os tratamentos de Hemodiálise e de Oncologia o maior

peso, 43,5% e 32,3% respectivamente em 2010.

2009 2010 Peso ∆ %

Hemodiálise 5.175 5.182 43,5 0,1%

Oncologia 4.543 3.850 32,3 -18,0%

Pneumologia 1.305 1.542 12,9 15,4%

Hemodinâmica 761 534 4,5 -42,5%

Estomatologia 708 446 3,7 -58,7%

Nefrologia 167 165 1,4 -1,2%

Outros 450 201 1,7 -123,9%

Total 13.109 11.920 100 -10,0%

GDH Médicos de Ambulatório

7.1.8 URGÊNCIA

No ano de 2010 registou-se um aumento de 0,8% face a 2009 no número total de doentes

socorridos.

2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆ 2009 2010 ∆

Doentes Socorridos 86.252 85.733 -0,6% 34.909 36.539 4,7% 14.096 14.117 0,1% 135.257 136.389 0,8%

Doentes Socorridos/dia 236 235 -1 96 100 4 39 39 0 371 374 3

Urgência

Geral Pediátrica Ginecologia / Obstetrícia Total

40

O peso da urgência geral em 2009

no total de urgências foi de 62,9%, a

urgência pediátrica foi de 26,8% e a

de Ginecologia/obstetrícia foi de

10,4%.

O número médio de doentes socorridos por urgência em 2010 em período diurno e nocturno por

dias úteis e fins-de-semana foi o seguinte:

[08-24[ [00-08[ [08-24[ [00-08[

Urgência Geral 18.262 3.174 57.296 7.001

Urgência Pediátrica 8.228 1.048 24.811 2.452

Urgência Obstétrica 2.781 319 10.247 770

Total 29.271 4.541 92.354 10.223

Média por turno 9.757 1.514 30.785 3.408

Fins-de -semana Dias Úteis2010

Urgências por dias de semana

7.1.8.1 PROVENIÊNCIA DOS DOENTES

O gráfico, ao lado, sobre a actividade urgência

por distrito/concelhos no ano de 2009, evidencia

que 11% do total de atendimentos são de

doentes provenientes fora dos concelhos de

Setúbal e Palmela, sendo 9% doentes

provenientes da Administração de Saúde do

Alentejo e de concelhos da parte norte do Distrito.

Concelhos Setúbal e

Palmela; 89%

Concelhos ARS Alentejo (ACES

Alentejo

Litoral); 4%

Outros Concelhos; 4%

Distritos ARS Alentejo; 1% Outros

Distritos/Regiões; 2%

41

O número de pequenas cirurgias efectuadas na urgência foi de 756 em 2010, - 21,4% face a 2009.

2009 2010 ∆ %Urgência 962 756 -21,4

Pequenas Cirurgias

7.1.8.2 DISTRIBUIÇÃO DA URGÊNCIA POR REFERÊNCIA

Geral

0,1%

0,0%

0,9%

1,6%

5,3%

92,0%

Exterior Centros de Saúde

Outro Hospital Saúde 24

Clínicas Privadas Serviços do Hospital São Bernardo

Pediátrica

0,0%

0,0%

2,7%

0,6%

3,0%

93,7%

Exterior Centros de Saúde

Outro Hospital Saúde 24

Clínicas Privadas Serviços do Hospital São Bernardo

42

Obstétrica

0,2%

0,1%

0,8%

2,2%

4,3%

92,5%

Exterior Centros de Saúde Outro Hospital

Saúde 24 Clínicas Privadas Serviços do Hospital São Bernardo

7.1.9 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Os Meios Complementares de

Diagnóstico e Terapêutica realizados no

Hospital registaram um aumento de

0,3% face ao ano anterior. Quanto aos

exames realizados no exterior

registaram uma redução de 13,1%,

resultante de uma reorganização desta

área.

Se analisarmos o peso das diferentes

linhas de produção no total de exames

realizados no Hospital e no exterior, a

consulta apresenta o maior peso nos

dois casos, 36,0% e 91,6%

respectivamente.

2009 2010 D %Imagiologia 156.962 132.972 -18,0

Anatomia Patológica 15.688 17.447 10,1

Análises Clínicas 1.202.483 1.296.992 7,3

Medicina Nuclear 0 0 -

Gastrenterologia 15.207 17.099 11,1

Medicina Fisica Reabilitação 347.811 291.717 -19,2

Litotrícia 0 0 -

Radioterapia * 0 0 -

Cardiologia 35.376 20.035 -76,6

Neurofisiografia 4.241 2.335 -81,6

Oftalmologia 7.081 8.172 13,4

Pneumologia/Alergologia 25.852 25.684 -0,7

Urologia 1.813 1.541 -17,7

ORL 1.647 2.324 29,1

Imuno-Hemoterapia 145.841 148.024 1,5

Ginecologia/Obstetrícia 13.179 11.758 -12,1

Dermatologia 1.966 1.383 -42,2

Psiquiatria 23.051 25.433 9,4

Pediatria 2.603 2.278 -14,3

Acessos Vasculares 0 0 -

Psiquiatria Forense 167 145 -15,2

Estomatologia 1.788 983 -81,9

Anestesiologia 0 133 -

Cirurgia Pediátrica 361 357 -1,1

Oncologia Médica 31.392 28.861 -8,8

Cirurgia Plástica 1.842 2.027 9,1

Medicina Interna/Hematologia 5.838 7.131 18,1

Infecciologia 1.064 782 -36,1

Unidade de Dor 3.799 4.905 22,5

Cirurgia Geral 4.344 5.544 21,6

Nefrologia 8.738 9.797 10,8

Totais 2.060.134 2.065.859 0,3

Serviços Realizados no Hospital

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

32,3%

36,0%

25,1%

5,0%

0,0%

0,4%

MCDT realizados no Hospital

Urgência Consulta Internamento Hospital Dia Outros Exterior

43

O internamento, a seguir às consultas, é a que mais contribui para os exames realizados no hospital

com 32,3%, seguido da urgência com 25,1%, hospital de dia, outros e exames requisitados do

exterior.

Quanto aos exames realizados no exterior a

seguir às consultas, é o internamento e outros que

mais contribuem com 4,1% seguido de hospital de

dia.

7.1.10 PROGRAMAS VERTICAIS

A ACSS tem vindo a introduzir, desde 2007, o conceito de pagamento por doente compreensivo nos

contratos programa dos hospitais para algumas patologias. O CHS está incluído em alguns destes

programas, nomeadamente Hemodiálise e Diálise Peritoneal e VIH/SIDA com monitorização de

novos doentes em terapêutica anti-retrovírica e de um conjunto de indicadores de qualidade clínica

e o programa de interrupção voluntária da gravidez. O quadro seguinte mostra um resumo destes

programas:

2009 2010 ? %

Hemodiálise

Sessões 5.175 5.212 0,7%

Doentes 133 117 -12,0%

Diálise Peritoneal

Doentes 33 32 -3,0%

HIV

HIV/Sida - N.º Novos Doentes * 57 36 -36,8%

HIV/Sida - Doentes Transitados Ano Anterior * 82 122 48,8%

N.º Total Final de Ano * 139 158 13,7%

IG até 10 semanas

Cirúrgica 18 18 0,0%

Médica 550 592 7,6%

PTCO

PTCO - Banda Gástrica - 53 -

PTCO - Bypass Gástrico - 2 -

Programas Verticais

* Dados prov isórios ainda em apuramento final

0,0%

89,4%

4,1%

0,2%

4,1%

0,0%

MCDT realizados no Exterior

Urgência Consulta Internamento Hospital Dia Outros Exterior

44

7.1.11 OBJECTIVOS DO CP 2010

A avaliação final dos Objectivos Nacionais e Regionais previstos no Contrato Programa 2010,

apresentados no quadro seguinte, apontam para um valor total de Incentivos Institucionais de

1.324.559,64 EUR, representando este resultado uma taxa de execução de 67,5% do valor total

previsto (1.961.148,47 EUR), sendo que para este valor da taxa de execução contribuem de forma

negativa o não cumprimento dos objectivos de âmbito da Consulta a Tempo e Horas e do custo

unitário por doente padrão.

Valor Incentivo Objectivo Realizado ¹ Desvio

Objectivos Nacionais

88.251,68 € 2,2 1,3 -0,9 88.251,68 € 100%

58.834,45 € 10,0 37,6 27,6 58.834,45 € 100%

58.834,45 € 3,3 4,3 1,0 58.834,45 € 100%

88.251,68 € 31,4 30,4 -1,0 70.601,34 € 80%

88.251,68 € 49,4 46,9 -2,5 52.951,01 € 60%

58.834,45 € 7,8 7,5 -0,3 58.834,45 € 100%

58.834,45 € 5.336,0 € 5.919 € 10,9% 0,00 € 0%

88.251,68 € -29.352.212,48 € -30.526.725,00 € -4,0% 88.251,68 € 100%

588.344,54 € 476.559,06 € 81,0%

Objectivos Regionais

98.057,42 € 4,0 -0,24 -4,2 98.057,42 € 100%

98.057,42 € 2,0 1,33 -0,7 98.057,42 € 100%

98.057,42 € 0,0 -0,57 -0,6 98.057,42 € 100%

98.057,42 € 3,2 -5,80 -9,0 98.057,42 € 100%

392.229,69 € 392.229,68 € 100,0%

Objectivos Institucionais da Região

162.775,32 €20,0 11,9 -8,1

0,00 € 0%

162.775,32 € 3,0 91,7 88,7 0,00 € 0%

162.775,32 € 180,0 177,0 -3,0 162.775,32 € 100%

162.775,32 € 0,0% 0,0 0,0 162.775,32 € 100%

162.775,32 € 0,0 0,0 0,0 162.775,32 € 100%

162.775,32 € 30,2 31,8 1,6 130.220,26 € 80%

980.574,24 € 455.770,90 € 46,5%

1.961.148,47 € 1.324.559,64 € 67,5%

1 Fonte: SICA; SIG; Formação; EGA

Incentivo Atribuído

A1. Taxa de reinternamentos nos 1ºs 5 dias

A2. Nº de profissionais envolvidos em programas de formação na area

de controlo e infecção

B1. Nº de doentes referenciados para RNCC / Nº de doentes saídos nas

especialidades de MI, CG e Ortopedia(%)

B2. Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas

C1. Peso dos GDH`s cirúrgicos ambulatório no total de GDH`s cirúrgicos programados

C2. Demora média (dias )

D1. Custo unitário por doente padrão tratado

D2. Resultado operacional

E1. Custos com Consumos para 2010

E2. Fornecimentos e Serviços Externos para 2010

E3. Custos com Pessoal para 2010

E4. Compras para 2010

F1. Primeiras consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao

total de primeiras consultas realizadas no Hospital

F2. Tempo Médio de avaliação do pedido e marcação da consulta no

CTH (dias)

F3. Tempo Médio Espera em LIC do Hospital (dias)

F4. 0% Doentes Oncológicos em LIC > 2 meses

F5. 0% Doentes em LIC > 24 meses

F6. % de partos por cesariana

Total Incentivo Institucional (atribuído)

Dez-10

45

7.2 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS

Ano2008 Ano2009 Ano2010

Imobilização Capitais Permanentes -0.81 -1.07 -2.03

Fundo de Maneio Líquido -69,099,780.98 -82,596,706.19 -121,626,169.79

Imobilizações dos Cap. Próprios -0,85 -1.11 -2.06

Capacidade de Endividamento 1.05 1.03 1.02

Autonomia Financeira -0,30 -0.51 -1.07

Solvabilidade 0,77 0.66 0.48

Liquidez Geral 0,50 0.36 0.23

Liquidez Reduzida 0,49 0.34 0.22

Liquidez Imediata 0,24 0.13 0.06

Prazo médio de Recebimentos (Dias) 47 69 60

Prazo Médio de Pagamentos (Dias) 546 183 360

Taxa de Rentabilidade Capitais Próprios 34.72% 51.12% 36.86%

Taxa Rentabilidade das Vendas -11,79% -24.56% -35.55%

Taxa Rentabilidade  do Investimento Total -10,34% -24.14% -37.41%

Taxa Interna Rentabilidade (TIR) -7,15% -20.94% -31.74%

Indicadores económico financeiros

Foram utilizadas as fórmulas de cálculo aplicadas pela DGTF. Para o cálculo do Prazo Médio de

Pagamentos (PMP), foi dado cumprimento ao Despacho n.º 9870/2009, de 06/04 e a RCM n.º

34/2008, de 14/02.

Após análise dos rácios de Imobilização dos Capitais Permanentes, em 2010, o valor do imobilizado

líquido é superior ao valor, quer dos capitais próprios, quer dos capitais permanentes (ambos

negativos).

No que se refere ao Indicador de Solvabilidade, este rácio indica-nos o grau de independência do

Centro Hospitalar face aos credores. Quanto mais elevado for este indicador maior a garantia de

reembolso que o Centro Hospitalar oferece aos seus credores. Em 2010, este indicador situa-se em

0,48 sendo um valor inferior ao verificado no ano de 2009 (0,66).

Um outro rácio que importa referenciar é o de Autonomia Financeira que, em 2010, continua a

apresentar um valor negativo de 1,07, que decorre do facto dos capitais próprios continuarem a ser

negativos, decorrentes dos prejuízos acumulados ao longo dos anos.

46

O Prazo Médio de Recebimentos situa-se, em 2010, em 60 dias, tendo sofrido uma diminuição de 9

dias, relativamente ao ano anterior.

O Prazo Médio de Pagamentos (PMP) que se encontra em 360 dias sofreu um aumento de 177

dias, relativamente ao ano anterior. Pela estrutura da fórmula aplicada, que está de acordo com a

RCM, ainda não se reflecte no PMP o pagamento efectuado a fornecedores externos em

30/12/2010. O pagamento de 11.000.000 EUR foi proveniente do resgate de 110 UP que o CHS

detinha junto do Fundo.

7.3 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS

Ao nível dos recursos humanos, o CHS caracteriza-se pela seguinte distribuição por grupo

profissional:

2009 % 2010 %? %

2010/2009

Dirigente 16 0,8% 16 0,8% 0,0%

Médico 232 11,4% 230 11,0% -0,9%

Enfermagem 670 32,9% 682 32,8% 1,8%

Técnico Superior de Saúde 8 0,4% 8 0,4% 0,0%

Técnico Superior 50 2,5% 55 2,6% 10,0%

Técnico Diagnóstico e Terapêutica 150 7,4% 150 7,2% 0,0%

Informática 8 0,4% 8 0,4% 0,0%

Docente 2 0,1% 2 0,1% 0,0%

Assistente Técnico 242 11,9% 249 12,0% 2,9%

Assistente Operacional 656 32,2% 677 32,5% 3,2%

Polícia de Segurança Pública 3 0,1% 3 0,1% 0,0%

Outro Pessoal 2 0,1% 2 0,1% 0,0%

Total 2.039 100,0% 2.082 100,0% 2,1%

Evolução do N.º Efectivos por Grupo Profissional

O total dos recursos acima referidos no ano de 2010 inclui profissionais com vínculo à função

pública e sob regime de contrato individual de trabalho, excluindo-se colaboradores em regime de

prestação de serviços, tendo ocorrido um acréscimo de 2,1% no número de efectivos

comparativamente ao período homólogo de 2009, sendo que este acréscimo ocorreu de forma mais

47

acentuada ao nível de profissionais afectos à actividade assistencial em particular no grupo

profissional de enfermagem (+ 12 profissionais) e assistentes operacionais (+ 21 profissionais).

CTFP CITComissão de

Serviço

Acumulação

Funções

Cedência

Interesse

Publico

Conselho de Administração 0 0 5 0 0 5

Dirigente 0 3 8 0 0 11

Médico 153 72 5 0 0 230

Enfermagem 343 331 4 4 0 682

Técnico Superior de Saúde 7 1 0 0 0 8

Técnico Superior 9 44 2 0 0 55

Técnico Diagnóstico e Terapêutica 68 80 0 2 0 150

Informática 4 4 0 0 0 8

Docente 1 1 0 0 0 2

Assistente Técnico 120 128 1 0 0 249

Assistente Operacional 335 342 0 0 0 677

Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 3 3

Outro Pessoal 1 1 0 0 0 2

Total 1.041 1.007 25 6 3 2.082

Grupo Profissional

Vínculo

Total

O CHS, apresenta uma gestão de Recursos Humanos sustentada numa base estratégica, que tem

tentado ao longo dos últimos anos identificar os seus trabalhadores como um recurso competitivo

para o alcance dos objectivos da Instituição. Nos últimos anos a Instituição tem orientado os seus

esforços na tentativa de estabilizar o número de recursos humanos de que dispõe, por forma, a

evitar acréscimos nos custos com pessoal. Têm sido valorizadas as competências dos

trabalhadores da própria instituição, sendo preocupação constante o preenchimento das vagas

através do recrutamento interno, e quando necessário, o externo. O CHS, tem vindo a assumir um

forte compromisso com os seus colaboradores, nomeadamente a nível contratual permitindo o

alcance da estabilidade.

É com base nesta politica que se pretende continuar a captar e reter profissionais de excelência,

sustentada num investimento de formação profissional contínua, apostando numa cultura de

flexibilidade, dando primazia à comunicação interna, para que todos possam contribuir para a

prossecução dos objectivos definidos para CHS.”

48

7.4 INVESTIMENTO

2009 2010

Investimento Valor % Valor %

Imobilizações Corpóreas 3.798.781,68 € 77,03% 3.042.591,68 € 89,17%

Edifícios e Outras Construções 1.321.437,30 € 26,80% 921.867,41 € 27,02%

Equipamento Básico 1.748.581,21 € 35,46% 1.636.832,36 € 47,97%

Equipamento de Transporte 342,00 € 0,01% 41.413,77 € 1,21%

Ferramentas e Utensílios 13.019,52 € 0,26% 5.270,76 € 0,15%

Equipamento Administrativo 708.606,14 € 14,37% 436.638,58 € 12,80%

Outras Imobilizações Corpóreas 6.795,51 € 0,14% 568,80 € 0,02%

Imobilizações Incorpóreas 8.700,00 € 0,18% 4.350,00 € 0,13%

Despesas de Instalação 8.700,00 € 0,18% 4.350,00 € 0,13%

Imobilizações em Curso 1.123.917,48 € 22,79% 365.215,15 € 10,70%

Total 4.931.399,16 € 100% 3.412.156,83 € 100%

O Investimento efectuado pelo Centro Hospitalar, em 2010, totaliza 3.412.156,83 EUR. Quanto à

natureza do investimento realizado conclui-se que, ao nível do Imobilizado Corpóreo, as rubricas de

Edifícios e Outras Construções e Equipamento Básico representam 27,02 % e 47,97 %,

respectivamente, do total do investimento.

De salientar que o Imobilizado em Curso representa 10,70 %.

49

7.5 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

A provisão para dívidas de clientes de cobrança duvidosa foi objecto de um reforço de 189.138,08

EUR, para todas as dívidas de clientes (privados), cujos saldos se apresentavam em mora há mais

de um ano, tendo sido aplicado o critério que consta do POCMS.

Para os clientes do sector público não foi efectuada qualquer provisão, uma vez que se entendeu

que não fazia sentido considerar clientes públicos como clientes de cobrança duvidosa.

Foi objecto de análise a provisão para processos judiciais em curso, tendo se verificado um reforço

de 2.204,99 EUR, afigurando-se o valor já provisionado suficiente para fazer face aos encargos que

a empresa poderá vir a suportar com os processos pendentes em tribunal, à data de 31 de

Dezembro de 2010. Este cálculo foi efectuado, tendo por base o mapa dos referidos processos e

parecer do Exmo. Sr. Advogado do Centro Hospitalar, que refere quais os valores a considerar de

provisão, relativos aos processos que poderão vir a obter sentença desfavorável.

50

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

51

9. O GOVERNO DA SOCIEDADE

9.1 MISSÃO, POLÍTICAS E OBJECTIVOS DA SOCIEDADE

9.1.1 MISSÃO E POLÍTICAS

O CHS trabalha para ser reconhecido como uma instituição de referência no desenvolvimento de

técnicas eficientes, diferenciadas e inovadoras, no tratamento em ambulatório e internamento.

Pretende diferenciar-se pela sua especificidade e acessibilidade, pelo compromisso com o doente,

assumindo-se como um centro de elevada competência na organização assistencial e no

desenvolvimento e inovação na prestação de cuidados de saúde.

O CHS tem como missão a promoção da saúde a todos os cidadãos no âmbito das

responsabilidades e capacidades dos hospitais que o compõem, prestando cuidados de saúde

especializados, com respeito pela dignidade dos doentes, e estimulando o desenvolvimento

profissional dos seus colaboradores, num quadro de qualidade, eficiência e eficácia organizativa.

Nos termos previstos no artigo n.º 12, do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, os

Hospitais Entidade Pública Empresarial (EPE) são financiados nos termos da base XXXIII da Lei de

Bases da Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei n.º27/2002, de 8 de Novembro.

Neste contexto, o pagamento da actividade dos Hospitais Entidade Pública Empresarial pelo Estado

é realizado através de Contratos-Programa a celebrar com o Ministério da Saúde, os quais

estabelecem os objectivos e metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e

instrumentos para os prosseguir, os indicadores para avaliação do desempenho dos serviços e

satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas por ambas as partes, tendo como

referencial os preços praticados para os diversos actos clínicos.

Nos termos previstos no artigo 5.º, alínea d) do Anexo à Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro, as

diversas actividades realizadas no contexto dos Hospitais EPE são remuneradas em função da

valorização dos actos e serviços prestados, tendo por referência a tabela de preços constante do

Anexo I do Contrato-Programa 2010.

52

As Administrações Regionais de Saúde poderão ainda reforçar o valor de convergência de acordo

com o cumprimento, pelas unidades de saúde, de objectivos de qualidade e eficiência institucionais,

regionais e globais, a fixar em sede de acompanhamento da execução do Contrato-Programa.

O Contrato-Programa 2010 esteve sujeito às cláusulas contratuais gerais aprovadas pelo Despacho

do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, cujas partes (Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo, IP, Administração Central do Sistema de Saúde, IP e o Centro Hospitalar de

Setúbal, EPE) reciprocamente aceitaram.

A produção contratada constante no Contrato-Programa 2010, abrangeu para além dos

beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (não considerando os cuidados prestados a utentes

beneficiários dos serviços de saúde das Regiões Autónomas), os beneficiários de subsistemas

públicos da ADSE, SAD da GNR e PSP e ADM das Forças Armadas as quais passaram a ser

cobradas ao abrigo do Contrato-Programa de 2010,

9.1.2 OBJECTIVOS E GRAU DE CUMPRIMENTO

De acordo com os termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, sobre os Princípios

de Bom Governo das empresas no âmbito do Sector Empresarial do Estado, o CHS tem trabalhado

no sentido de desenvolver uma cultura de prestação de serviço público, firmada nos seguintes

Objectivos Estratégicos de desenvolvimento:

Promoção do acesso, implementando acções de organização de serviços que aumentem a

possibilidade do cidadão obter a prestação de cuidados de saúde necessária, no momento em

que deles necessita e a um custo adequado;

Qualidade e humanização, aliando o esforço de melhoria contínua da qualidade a um acréscimo

dos níveis de humanização;

Aumento da capacidade operacional de prestação de cuidados de saúde em ambiente de

ambulatório, enquanto forma alternativa ou complementar à prestação de cuidados de

internamento tradicional, donde se destaca a cirurgia de ambulatório, a gestão de altas e os

cuidados continuados;

53

Os sistemas de informação e de comunicação enquanto elementos preponderantes na

optimização do funcionamento da organização e no processo de tomada de decisões assente

em evidência;

A componente formativa como meio de desenvolvimento de uma cultura institucional firmada

num processo de identificação participada de necessidades;

O incentivo ao desenvolvimento de uma cultura de segurança para utentes e profissionais,

alicerçada numa gestão do risco estruturada e participada nas áreas clínicas e não clínicas;

O investimento orientado para a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, na criação de

valor em saúde e na satisfação dos profissionais.

O CHS comprometeu-se a assegurar a produção correspondente às prestações de saúde

constantes no Contrato-Programa 2010, bem como todas as obrigações acessórias e os programas

específicos previstas no mesmo, conforme exposto no capítulo 7.1 – Actividade Assistencial

Realizada do presente Relatório e Contas.

O CHS actuou de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação, cumprindo os

Contratos-Programa celebrados, em articulação com as instituições integradas na rede de

prestação de cuidados de saúde.

A este nível o CHS garantiu o funcionamento dos Serviços de Urgência Geral, Pediátrico e de

Obstetrícia e Ginecologia, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. O Serviço de

Urgência do CHS está dotado de um sistema acreditado de triagem de prioridades, resultando num

atendimento dos utentes dentro dos tempos de espera adequados, em função das necessidades de

prestação de cuidados assistenciais.

Paralelamente, o CHS assegurou os mecanismos de comunicação e articulação com os centros de

saúde situados na sua área de influência, tendo por fim assegurar a melhor coordenação das

respectivas actividades, designadamente:

Optimizar a utilização dos recursos hospitalares;

Assegurar o acesso dos utentes inscritos nos centros de saúde situados na respectiva área de

influência;

54

Assegurar o acompanhamento dos doentes que necessitem de cuidados após a alta, no

contexto dos serviços domiciliários;

Assegurar o acesso aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica existentes no

Centro Hospitalar, de acordo com a capacidade instalada, aos utentes inscritos nos centros de

saúde situados na respectiva área de influência.

O CHS assegurou igualmente a articulação com a Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados, através da referenciação de doentes desenvolvida pela sua Equipa de Gestão de Altas.

Desenvolveu ainda a este nível o projecto de instalação de uma Unidade de Convalescença no

Hospital Sant’Iago do Outão com reconversão de camas de agudos.

O CHS desenvolveu ainda actividades complementares, como as de ensino pré e pós graduado, de

investigação e de formação, submetendo-se à regulamentação de âmbito nacional que rege a

matéria dos processos de ensino-aprendizagem no domínio da saúde, sem prejuízo de se permitir a

celebração de contratos para efeitos de organização interna, repartição do investimento e

compensação dos encargos que forem estipulados.

9.2 ÓRGÃOS SOCIAIS

9.2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

Presidente: Alfredo Afonso Lacerda Cabral

Directora Clínica: Luísa Maria Pincho Santana Silva

Enfermeira Directora: Olga Maria Santos Ferreira

Vogal Executivo: José Carlos Freixinho

Vogal Executivo: Teresa do Carmo Sousa Magalhães Barbosa

Fiscal Único:

Efectivo – Reinaldo Soares, Rogério Coelho & José Jacob, SROC

Fiscal Único Suplente – Mariquito, Correia & Associados, SROC

55

9.2.2 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

O Presidente do Conselho de Administração assegura os pelouros:

Planeamento, Análise e Controlo de Gestão;

Gestão de Doentes;

Gestão e Controlo Financeiro e Contencioso.

A Directora Clínica e a Enfermeira Directora desempenham as funções inerentes aos cargos e

específicas na sua área, no pelouro do planeamento.

O Vogal José Carlos Freixinho assegura os seguintes pelouros:

Gestão e Administração de Pessoal;

Gestão de Compras, Logística e Distribuição;

Instalações e Equipamentos;

Gestão Hoteleira;

Gabinete Jurídico.

A Vogal Teresa do Carmo Sousa Magalhães Barbosa assegura os seguintes pelouros:

Sistemas e Tecnologias de Informação;

Estatística, Gestão da Produção e Contratualização Interna.

9.2.3 REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

O estatuto remuneratório apresentado para os membros do Conselho de Administração, inclui a

aplicação da redução de 5,0%, de acordo com o disposto na Lei n 12-A/2010, de 30 de Junho:

Presidente do CA – Remuneração Base: 3.993,97 EUR

Vogal Executivo – Remuneração Base: 3.473,02 EUR

Directora Clínica – Remuneração Base: 5.340,45 EUR

Enfermeira Directora – Remuneração Base: 3.473,02 EUR

56

Relativamente ao Fiscal Único, o encargo suportado pelo CHS por trimestre, ascende aos 6.000,00

EUR, acrescendo o IVA à taxa em vigor.

Estatuto Remuneratório do Órgão de Direcção/Gestão/Administração

(valores anuais: 2010, por membro e apresentados em euros)

P V 1 V 2 V 3 V 4 TOTA L

1. R e m une ra ç ã o 1.1. Remuneração base/F ixa a) 58,648.31 51,015.32 50,998.55 77,142.57 50,998.55 288,803

1.2. Redução deco rrente da Lei 12-A (30/06/2010) 1,471.47 1,341.57 1,279.53 1,279.53 1,279.53 6,652

1.3. Remuneração base/F ixa efectiva (1.1. - 1.2.) 57,176.84 49,673.75 49,719.02 75,863.04 49,719.02 282,152

1.4. Senha de presença NA NA NA NA NA NA

1.6. A cumulação de funçõ es de gestão NA NA NA NA NA NA

1.7. Remuneração variável NA NA NA NA NA NA

1.8. IHT (isenção de ho rário de trabalho ) 0 ( 1) 0 ( 1) 0 ( 1) 0 ( 1) 0 ( 1) 0

1.9. Despesas de Representação 17,657.52 13,160.88 13,160.88 13,161.18 13,160.88 70,301

2 . O ut ra s re ga lia s e c o m pe ns a ç õ e s

2.1. Gasto s na utilização de telefo nes

2.2. Valo r de aquis ição /renda das v iaturas de serv iço NA NA NA NA NA NA

2.3. Valo r do co mbustível gasto co m a v iaturas de serv iço NA NA NA NA NA NA

2.4. Subsídio de deslo cação NA NA NA NA NA NA

2.5. Subsídio de refeição 952.21 939.4 973.56 943.67 922.32 4731.16

2.6. Outro s (identif icar detalhadamente) NA NA NA NA NA NA

3 . E nc a rgo s c o m be ne f í c io s s o c ia is3.1. Regime co nvencio nado 3988.08 ( 2 ) 3284.29 ( 2 ) 5469.08 ( 3 ) 7621.69 ( 2 ) 3575.27 ( 2 ) 23938.41

3.2. Seguro s de saúde NA NA NA NA NA NA

3.3. Seguro s de v ida NA NA NA NA NA NA

3.4. Outro s (identif icar detalhadamente) NA NA NA NA NA NA

4 . P a rque A ut o m ó v e l4.1 M arca

4.2 M o delo

4.3 M atrícula

4.4 Valo r da v iatura

4.5 N .º prestaçõ es b)

4.6 Valo r de aquis ição /renda da v iatura de serv iço

4.7 A no de aquis ição da v iatura

4.8 Valo r do co mbustível gasto co m a v iatura de serv iço

5 . Inf o rm a ç õ e s A dic io na is5.1.Opção pela remuneração do lugar de o rigem (s/n) Não Não Não Sim Não

5.2. Regime co nvencio nado

n.º1 do art.17.º do

DL 233/2005 de

29 de Dezembro

n.º1 do art.17.º do

DL 233/2005 de

29 de Dezembro

Regime Geral

art.3.º DL 199/99

n.º1 do art.17.º do

DL 233/2005 de

29 de Dezembro

n.º1 do art.17.º do

DL 233/2005 de

29 de Dezembro

5.2.1. Segurança so cial (s /n) N N S N N

5.2.2. Outro (s/n) NA NA NA NA NA

5.3. A no de aquis ição da v iatura de serv iço

5.4. Exercíc io funçõ es remuneradas fo ra grupo (s/n) NA NA NA NA NA

Legenda:

P - Presidente do C.A.: Dr. Alfredo Afonso Lacerda Cabral; V 1 - Vogal Executivo: Dr. José Carlos Freixinho; V 2 - Vogal Executiva: Dra. Teresa Carmo Sousa Magalhães; V 3 - Directora Clínica: Dra. Luísa Maria Pincho Santana Silva; V 4 - Enfermeira Directora: Dra. Olga Maria Santos Ferreira.

a) Corresponde à remuneração anual bruta auferida, decorrente do estatuto remuneratório fixado ou do lugar de origem caso esta opção tenha sido autorizada;

b) Caso a viatura tenha sido adquirida através de contratos Leasing, ALD, Renting, etc., deverá ser colocado o número de prestações contratualizadas.

1) Sem compensação remuneratória; 2) Caixa Geral de Aposentações; 3) Segurança Social.

57

9.3 PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

9.3.1 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS

O CHS rege-se pelo regime jurídico aplicável às Entidades Públicas Empresariais, com as

especificidades previstas no Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro e nos respectivos

estatutos, bem como nos regulamentos internos e nas normas em vigor para o Serviço Nacional de

Saúde que não contrariem as normas previstas no citado diploma.

O Regulamento Interno do CHS foi ratificado pelo Conselho de Administração a 21 de Setembro de

2006, tendo sido homologado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo em

13 de Fevereiro de 2007.

9.3.2 PROCEDIMENTOS ADOPTADOS EM MATÉRIA DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

Todos os procedimentos de aquisição de bens e serviços do CHS têm como base e respeitam o

disposto no Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro (referente à aquisição de bens, serviços e

empreitadas), quer no que diz respeito ao tipo de procedimento a adoptar quer no respeito pelos

princípios básicos neles enunciados (igualdade, transparência, concorrência, legalidade e

imparcialidade).

Como complemento aos diplomas acima mencionados, o CHS rege-se ainda pelo procedimento

interno para aquisição de bens e serviços, implementado no âmbito do processo de acreditação da

qualidade.

9.3.3 ADOPÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS COMPRAS

ECOLÓGICAS

Tendo em conta o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº65/2007, de 7 de Maio que

determina a Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas, o CHS adoptou medidas no

sentido de tornar o processo de compra mais “environment friendly” através da progressiva

58

desmaterialização das consultas ao mercado, utilizando de forma crescente os meios electrónicos

ao dispor da Secção de Compras e promovendo junto dos fornecedores a utilização destes meios

para a apresentação das suas propostas.

Para além dos ganhos de eficiência com a utilização destes novos métodos, é inegável o facto de

se eliminar uma larga quantidade de papel que, tradicionalmente, tornavam os processos de compra

mais um factor de agressão ao ambiente pela elevada quantidade de papel consumido.

Para os concursos de 2011 o CHS deverá obter níveis de desmaterialização de processos

extremamente elevados, tendo em conta a utilização da Plataforma Electrónica de Contratação

Pública que, tal como previsto no Código da Contratação Pública, permite a total desmaterialização

do processo de compra, tornando-o integralmente digital.

No que diz respeito aos processos com critérios ambientais específicos para a habilitação de

fornecedores nos processos de compra, o CHS tem promovido a escolha de soluções mais

eficientes em termos energéticos, nomeadamente ao nível do alargamento da utilização de

lâmpadas com maior eficiência energética, está a avançar com o processo de co-geração de

energia e procura envolver a Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar em todos os processos

que careçam de um olhar mais atento sobre os aspectos ambientais envolvidos na aquisição de

produtos e sua nos efeitos da sua utilização.

9.3.4 TRANSACÇÕES E LISTA DE FORNECEDORES RELEVANTES

É a seguinte a lista de fornecedores do CHS que representam mais de um milhão de Euros de

fornecimentos e serviços externos no ano de 2010:

Entidades Facturação (euros)

Gilead Sciences, Lda 2.863.483,1

Abbot Laboratórios, Lda 2.506.341,1

Roche Farmaceutica Química, Lda 2.482.364,1

Eurest Portugal - Sociedade Europeia de Restaurantes, Lda 1.860.102,9

Urgimédica - Assistência de Saúde, Lda 1.535.570,7

Such (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) 1.398.313,1

Bristol - Myers Squibb Farmacêutica Portuguesa, S.A. 1.251.966,0

ISS Facility Serv. - Gestão e Manutenção de Edifícios, Lda 1.211.568,6

Medtronic Portugal - Comércio e Distribuição Aparelhos Médicos, Lda 1.144.096,6

Boston Scientific Portugal - Dispositivos Médicos, Lda 1.123.464,3

Octapharma - Produtos Farmacêuticos, Lda 1.019.489,5

59

9.3.5 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NO DOMÍNIO ECONÓMICO

Quando iniciou funções, no final de 2005, o Conselho de Administração encontrou uma situação de

elevada complexidade de gestão, com dívidas a fornecedores de cerca de 76 milhões de euros,

uma antiguidade da dívida que remontava ao ano de 2002, um défice económico anual de 27,6

milhões de euros e disponibilidades financeiras do Capital Social de 9,1 milhões de euros.

Para o efeito, o Conselho de Administração traçou um conjunto de medidas dirigidas à continuação

da reestruturação e beneficiação de serviços na vertente da melhoria organizacional, tendo sempre

presente a necessidade de criar as condições à sustentabilidade económica e financeira do Centro

Hospitalar.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A sustentabilidade do CHS passará pela necessidade de executar um conjunto de acções

estruturais de que se destaca:

A continuação da ambulatorização da actividade assistencial;

A reestruturação das Urgências da Península de Setúbal como forma de se obterem economias

de escala que permitam conter custos sem prejuízo da actividade assistencial realizada;

A revisão do modelo de financiamento do CHS que se encontra desajustado face à

diferenciação técnica de serviços com elevada componente de despesa associada em especial

nas áreas de Oncologia Médica, Infecciologia, Cardiologia e Neurologia;

O reforço do Capital Estatutário para fazer face à continuação do investimento na reconversão

de estruturas de prestação de serviços geradoras de menores custos de funcionamento e para

amortizar o empréstimo solicitado ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS, que

permitiu reduzir significativamente o prazo médio de pagamentos a fornecedores.

O Conselho de Administração continua empenhado na implementação de acções conducentes à

melhoria dos serviços prestados e à obtenção da sustentabilidade gradual do Centro Hospitalar de

Setúbal.

60

9.3.6 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NO DOMÍNIO SOCIAL

No que concerne ao cumprimento dos princípios dominantes a uma adequada gestão empresarial, o

CHS tem promovido a igualdade de oportunidades, respeito pelos direitos humanos de não

discriminação, no cumprimento da legislação em vigor nesta matéria, nomeadamente no que

respeita à política de contratações, de remunerações e de atribuição de todos os direitos e regalias

previstos na legislação.

Disso é exemplo a componente associada à contratação de recursos humanos sem descriminação

em função da idade conforme se pode observar nos gráficos que de seguida se apresentam.

Evolução da distribuição de profissionais por faixa etária 2009-2010

0

100

200

300

400

500

600

18-24 25-29 30-39 40-49 50-59 mais de 60

2009 2010

Ao nível da promoção e valorização individual dos recursos humanos, foi feito um esforço no sentido

da reestruturação e agilização do Serviço de Gestão da Formação e promovidas acções de carácter

específico para um grupo profissional ou função e de carácter geral, relacionada com o acolhimento

de novos profissionais, com o Programa de Acreditação e Melhoria da Qualidade em Saúde, com o

controle da infecção hospitalar, com a gestão do risco clínico e geral e saúde ocupacional, com a

implementação dos sistemas de informação do processo clínico electrónico (SAM e SAPE),

conforme pode ser observado no quadro abaixo relativo à actividade de formação desenvolvida em

2010 pelo CHS, num total de 267 acções de formação que abrangeram todos os grupos

profissionais.

61

Dirigentes Médicos EnfermeirosTécnicos Sup.

Saúde

Técnicos

Superiores

Técnicos

Diag. Terap.Docentes

Assistentes

Técnicos

Assistentes

OperacionaisVoluntários Outros

Total

Profissionai

s

Programa de Acolhimento de Novos Profissionais no CHS 8 0 28 46 0 1 6 0 8 53 39 0 181

Encontros Formativos para Elementos de Ligação e Chefias dos Serviços 2 0 20 81 0 1 8 0 0 0 0 0 110

Curso de Formação dos Elementos de Ligação da CCI 1 0 0 12 0 0 4 0 0 0 0 0 16

Encontro de Infecção Hospitalar 1 2 15 44 2 2 8 0 0 0 0 0 73

Formadores / Observadores - Infecção Associada aos Cuidados de Saúde 3 0 2 12 0 0 0 0 0 0 0 0 14

Precauções Básicas: Controlo Ambiental 3 0 0 17 0 0 0 0 0 20 0 3 40

Precauções Básicas: Equipamento de Protecção Individual 3 0 0 27 0 0 0 0 0 19 0 3 49

Precauções Básicas: Higienização das Mãos 13 0 35 85 0 0 0 0 0 64 0 12 196

Precauções Básicas: Higienização das Mãos, Equipamento de Protecção Individual e

Controlo Ambiental3 0 0 23 0 0 0 0 1 6 0 0 30

Precauções Básicas: Higienização das Mãos, Equipamento de Protecção Individual 2 0 0 28 0 0 0 0 0 16 0 0 44

Precauções Básicas: Modelo Formativo 1 0 0 5 0 0 0 1 0 2 0 0 8

Precauções Básicas: Equipamento de Protecção Individual / Precauções Específicas:

Vias de Transmissão1 0 0 4 0 0 0 0 0 1 0 3 8

Precauções Específicas: Vias de Transmissão 1 0 0 2 0 0 0 0 0 12 0 0 14

Prevenção das Infecções Associadas aos Cuidados de saúde - Higienizaçao das Mãos 1 0 8 4 0 0 0 0 0 3 0 0 15

Divulgação das Directrizes da CCI 1 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5

Controlo de Infecção: Isolamentos e Higienização das Mãos 2 0 2 15 0 0 0 0 0 4 0 0 21

Controlo de Infecção: Precauções Básicas e Específicas 2 0 0 26 0 0 0 0 0 12 0 0 38

Infeccção Associada aos Cuidados de Saúde 2 0 0 11 0 0 0 0 0 5 0 0 16

Higienização das Mãos - Nova Estratégia 6 0 11 33 1 4 11 0 39 77 0 1 177

Vias de Transmissão: Precauções Específicas para Microorganismos facilmente

Transmissíveis1 0 0 5 1 2 3 0 0 0 0 0 11

Precauções Básicas: Limpeza de Áreas de Doentes e Pessoal; Circuito de Rouparia 1 0 0 4 0 0 0 0 0 4 0 0 8

Encontro Formativo de Gestores de Risco Clínico 3 0 41 61 3 2 11 0 0 0 0 0 118

Normalização de Procedimentos na Refrençiação dos Doentes para RNCCI 2 0 10 34 2 3 0 0 0 0 0 2 51

Monitorização do Processo de Referenciação dos Doentes para RNCCI 1 0 3 6 0 2 0 0 0 0 0 0 11

Suporte Avançado de Vida para Pessoal Médico e de Enfermagem 2 0 10 34 0 0 0 0 0 0 0 0 44

Suporte Avançado de Vida Pediátrico para Pessoal Médico e de Enfermagem 2 0 5 19 0 0 0 0 0 0 0 0 24

Suporte Básico de Vida para Pessoal Técnico 3 0 0 31 0 2 8 0 0 0 0 0 41

Suporte Básico de Vida para Pessoal Não Técnico 6 1 0 0 0 0 0 0 24 75 0 0 100

Suporte Básico de Vida e DAE 1 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 9

Manuseio do Desfibrilhador Bifásico sa Sala de Reanimação 5 0 15 33 0 0 0 0 0 0 0 0 48

Transporte do Doente Crítico - Formadores 3 0 13 41 0 0 0 0 0 0 0 0 54

Transporte do Doente Crítico - Replicação nos Serviços 8 0 0 94 0 0 0 0 0 0 0 0 94

Triagem de Manchester 1 0 0 19 0 0 0 0 0 0 0 0 19

Triagem de Resíduos 2 0 0 10 0 1 3 0 17 6 0 1 38

Equipa de Apoio Logístico 1 0 0 0 0 0 0 0 4 2 0 0 6

Equipa de Evacuação Tipo B 2 0 1 32 0 0 1 0 0 0 0 0 34

Jornada Técnica 1 6 8 3 1 3 0 0 1 1 0 0 23

Acção de Sensibilização para o Adequado Uso dos Elevadores 8 0 0 0 0 0 0 0 2 48 0 48 98

Actividade Formativa Efectuada no Ano 2010 por Tipo de Formação e Temática

Controlo de Infecção Hospitalar

Reanimação e Ressuscitação

Implementação do Plano de Emergência Interno - PEI

Tipologia

Profissionais

Equipa de Gestão de Altas

Formação CCI por Serviços

Transporte do Doente Crítico

Triagem de Manchester

Triagem de Resíduos

Prevenção na Transmissão da Infecção

Controlo de Risco Clínico

N.º Acções

RealizadasDesignação da Formação

Campanha Nacional para a Higienização das Mãos

Formação Inicial

Seg

uran

ça d

o D

oen

te /

Ris

co

Clín

ico

Gestã

o d

o R

isco

Geral

Fo

rm

ão

Co

ntí

nu

a

62

Dirigentes Médicos EnfermeirosTécnicos Sup.

Saúde

Técnicos

Superiores

Técnicos

Diag. Terap.Docentes

Assistentes

Técnicos

Assistentes

OperacionaisVoluntários Outros

Total

Profissionai

s

Acidentes com Objectos Cortantes e Perfurantes 6 0 0 23 0 1 5 0 1 67 0 1 98

Como Lidar com Situações Potencialmente Agressivas 6 0 2 16 0 1 9 0 13 48 0 1 90

SIADAP 2010 - Avaliadores 3 6 13 12 1 10 8 0 11 7 0 0 68

SIADAP Avaliadores - 2010 10 9 10 3 1 10 1 0 12 6 0 0 52

Ho

sp

itais

Am

igo

s

do

s B

eb

és

Curso de Aconselhamento em Aleitamento Materno 3 0 0 49 0 0 0 0 0 0 0 0 49

Colheita de Órgãos, Tecidos e Células 1 0 16 38 0 0 0 0 0 0 0 1 55

Formação de Formadores SAM 2 1 5 0 0 0 0 0 5 0 0 0 11

Formação de Utilizadores SAM 34 0 183 0 4 4 1 0 22 3 0 0 217

A CIPE no Departamento do Aparelho Locomotor 1 0 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 30

Formação de Formadores SAPE 1 0 0 11 0 0 0 0 3 0 0 0 14

Formação de Utilizadores SAPE 29 0 0 321 0 0 0 0 0 0 0 0 321

Liderança e Motivação em Equipas de Alto Desempenho 1 1 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 31

Seminário: Ética, Legislação Laboral e Qualidade em Contexto Hospitalar 2 0 0 48 0 0 0 0 0 0 0 0 48

Programa de Controlo de Dor Aguda do Pós-operatório 3 0 0 27 0 0 0 0 0 0 0 2 29

Relações Interpessoais no Atendimento ao Público 3 0 0 0 0 1 0 0 33 13 0 0 47

Sisqual 1 0 0 0 0 2 0 0 6 0 0 0 8

Sisqual Ponto 8 2 4 0 2 8 0 0 5 6 0 0 27

Dia do Melanoma 1 0 3 14 0 1 1 0 0 1 0 0 20

Recertificação do Curso de Tripulantes de Ambulâncias de Transporte 2 0 0 0 0 0 0 0 0 16 0 0 16

Curso de Tripulantes de Ambulâncias de Transporte 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 3

Prescrição On-line - Internamento 1 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6

1º Aniversário do Triénio da Unidade de AVC 1 0 3 29 1 1 0 0 0 0 0 7 41

Os Grupos de Ajuda Mútua e a Promoção da Esperança nos Pais de Criança com

Doença Crónica1 0 18 2 0 0 2 0 0 0 0 22

Suporte Nutricional por Via Entérica / Parceria no Cuidar 1 0 10 0 0 0 0 0 0 0 1 11

Alert ADW - Perfil Clínico 1 0 3 3 0 1 0 0 3 0 0 0 10

Consulta a Tempo e Horas - Médicos 1 0 2 0 0 1 0 0 3 0 0 0 6

Consulta a Tempo e Horas - Assistentes Técnicos 1 0 0 0 0 1 0 0 9 1 0 0 11

Workshop Farmacoeconomia 1 5 5 0 2 2 1 0 0 0 0 0 15

Dispositivos Médicos 1 4 4 15 0 2 3 0 1 0 0 0 29

Parametrização SICO 1 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15

Formação de Formadores em SICO 3 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40

Formação de Formandos SICO 23 0 105 0 0 0 0 0 0 0 0 0 105

Formação de Formadores SINAVE 1 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8

Formação de Formandos SINAVE 2 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22

O Papel do Assistente Operacional em Situações de Urgência 1 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 8

267 37 681 1607 23 69 92 3 223 609 39 86 3.469

Formação Especifica da Área Médica

Formação Especifica da Área de Enfermagem

Outras Formações

Total

Actividade Formativa Efectuada no Ano 2010 por Tipo de Formação e Temática

Comunicação e Relações Interpessoais

Tipologia

Profissionais

Fo

rmação

Esp

ecíf

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Méd

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Avaliação

do

Desem

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Formação no âmbito da Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés

Saúde Ocupacional

Avaliação do Desempenho

N.º Acções

RealizadasDesignação da Formação

Saú

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Salienta-se igualmente como relevante no domínio social a componente associada ao apoio à

formação pré e pós graduada em articulação com instituições de ensino e formação profissional

num total 35 instituições, disponibilizando para o efeito campo de estágio nas mais diversas áreas

63

de formação (administração hospitalar, administrativa, apoio à família e comunidade, apoio à

gestão, animação sociocultural, aprovisionamento, cardiopneumologia, contabilidade, educação

básica, enfermagem, farmácia, fisioterapia, gestão do ambiente, higiene e segurança do trabalho,

imagiologia, imunoalergologia, imunohemoterapia, informática, logística, medicina, nutrição,

obstetrícia/ginecologia, patologia clínica, pediatria, terapia da fala, serviço social, tecnologia dos

equipamentos de saúde) conforme se pode constatar no quadro seguinte, totalizando 629 estágios.

Designação da Entidade N.º de

Estagiários Dirigentes Médicos Enfermeiros

Técnicos

Superiores

Saúde

Técnicos

Superiores

Técnicos

Diagnóstico

Terapêutica

DocentesAssistentes

Técnicos

Assistentes

OperacionaisVoluntários Outros

Escola Nacional de Saúde Pública 4 2 2

Escola Profissional de Setúbal 2 2

Escola Secundária do Bocage 2 2

Escola Superior de Saúde de Bragança 2 2

Escola Superior de Saúde Egaz Moniz 111 57 3 51

Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa 15 15

Escola Superior de Saúde de Beja 49 49

Escola Superior de Saúde Jean Piaget 8 8

Escola Superior de Saúde de Portalegre 4 4

Escola Superior de Saúde Militar 4 4

Escola Superior de Educação de Setúbal 151 150 1

Escola Superior de Enfermagem de Évora 40 40

Escola Superior de Enfermagem de Lisboa 3 3

Escola Superior de Saúde - Instituto Politécnico de Setúbal 36 36

Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches 5 3 2

Escola Superior de Saúde de Alcoitão 4 4

Escola Superior de Técnologia da Saúde de Lisboa 14 14

Escola Superior de Técnologia de Setúbal 1 1

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa 11 11

Faculdade de Medicina de Lisboa 99 99

Instituto de Emprego e Formação Profissional 20 11 4 5

Instituto Jean Piaget - Vila Nova de Gaia 0

Instituto Politécnico de Portalegre 0

Instituto Profissional de Leiria 0

ISMAI 1 1

ATEC 1 1

Rumo 1 1

Universidade Atlântica 2 2

Universidade Católica Portuguesa 11 11

Universidade Lusófona 1 1

Onda Saúde 8 8

Universidade da República Checa 2 1 1

Instituto Politécnico da Guarda 1 1

Cáritas 7 7

Edurumos 1 1

Estágio Voluntário Não Remunerado 8 1 3 4

Total 629 2 100 350 0 19 114 0 12 19 0 13

Estágios Efectuados no Ano 2010 por instituição e Grupo Profissional

No domínio da investigação, da inovação, do desenvolvimento e da integração de novas tecnologias

no processo produtivo, destacam-se o forte investimento em sistemas de

informação e comunicação, e a adesão a um conjunto de estudos clínicos, com o intuito de fomentar

64

a rentabilidade e modernização dos recursos e contribuir para o desenvolvimento do conhecimento

científico.

Ao nível dos sistemas de informação salientam-se como de maior relevância as seguintes acções:

Continuação da expansão do SGICM – Sistema de Gestão Integrada do Circuito do

Medicamento;

Continuação da expansão do Sistema Integrado de Distribuição Logística – EKanban;

Desenvolvimento do SIG - Sistema de Informação para a Gestão (projecto em curso);

Implementação do SAM - Sistema Apoio ao Médico (projecto em curso);

Implementação do SAPE - Sistema Apoio às Práticas de Enfermagem (projecto em curso);

Implementação do Sistema Clinidata XXI no laboratório de Imunoalergologia e Patologia Clinica

– HOSO (projecto em curso);

9.3.7 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NO DOMÍNIO AMBIENTAL

No que diz respeito à protecção do meio ambiente e envolvente, salienta-se a existência de ETAR

em ambos os hospitais que integram o CHS e o desenvolvimento dos projectos para implantação de

um ecoponto e instalação de um sistema de cogeração de maneira a permitir a substituição das

actuais caldeiras a gás no Hospital de São Bernardo.

9.3.8 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

O CHS procede à apresentação regular e periódica de toda a informação necessária à avaliação

dos níveis de desempenho nas vertentes assistenciais e económica e financeira.

É enviado periodicamente à Administração Central do Sistema de Saúde e Administração Regional

de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o desenvolvimento da actividade realizada, bem como o modo

como esta tem vindo a satisfazer as necessidades em saúde das populações servidas pelo Centro

Hospitalar.

O CHS tem desenvolvido todos os esforços necessários conducentes ao cumprimento dos

objectivos definidos pela Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de Março, a qual

estabelece os princípios de bom governo do sector empresarial do Estado.

65

9.3.9 METODOLOGIAS ADOPTADAS COM VISTA AO MELHORAMENTO CONTÍNUO DA

QUALIDADE

Desde Janeiro de 2006 que é política do CHS a adopção de metodologias especificas de avaliação

dos níveis de satisfação dos seus utentes bem como a criação de estruturas de informação e apoio

directo, a par dos sistemas institucionais de auscultação. O quadro a seguir exposto sintetiza as

principais metodologias:

Tipologia das Qualidade

Acções (processo de avaliação / melhoria continua dos

serviços) *

Livro de Reclamações (14 livros no Centro

Hospitalar de Setúbal);

Questionários de Avaliação de Satisfação dos

Utentes (Internamento, Urgência e Ambulatório);

Criação, em 2007, de Gabinete de informação e

apoio directo ao Utente na área de espera da

Urgência;

Relatório Anual de Actividades dos Gabinetes do

Utente do Hospital de São Bernardo e do Hospital

Ortopédico Sant’Iago do Outão (1 por cada Hospital);

Procedimento de Sugestões e Reclamações; Criação de posto de informação e apoio directo ao

Utente da Consulta Externa;

Estatística anual sobre reclamações / exposições

para a Inspecção-geral das Actividades em Saúde

(IGAS) (Jan.);

Sistema de Sugestões; Criação de área de Recepção de Utentes /

Visitantes.

Estatística Trimestral sobre reclamações/exposições

para a ACSS;

Grupo de Experiência do Doente (GEXP) para

defesa dos direitos e da segurança do Doente;

Outros (ex: levantamento de queixas de Utentes

p/”má prática/erro medico” p/IGAS;

Auscultação regular da “Associação de Utentes do

Hospital de São Bernardo”.

Informação sistemática /dados/estatística do

Sistema de Gestão de Sugestões e Reclamações

(SGSR).

Todas as formas de exposição são consideradas;

Estatística qualitativa mensal das exposições da

Urgência Geral para o C.A., Direcção/Responsáveis

do Serviço;

Todos os pedidos de apoio presencial do Utente da

Urgência são intermediados pelo GUU junto dos

profissionais do Serviço de Urgência (todos os dias

do ano, das 09/23h);

Todas as exposições envolvem os serviços /

profissionais visados;

Análise das reclamações pelas Direcções dos

Serviços visando a informação/a resolução da questão

colocada pelo Utente (acesso a consultas, revisão de

procedimentos, abertura de audições internas, etc.).

Todos os pedidos de apoio presencial são

intermediados pelo GU HSB nos respectivos serviços

(ex: Cons. Externa e SIGIC);

Todas as exposições têm resposta (PCA);

Comunicados regulares à imprensa local sobre

alterações organizacionais, novos serviços, novas

regras, entre outros.

Todas as exposições “clínicas” são avaliadas pela

DC.

Metodologia de Avaliação

Metodologia de Apoio e

Intervenção /Resolução

Criação de novos Serviços para o UtenteInstitucionais

* Acções implementadas no CHS inseridas no processo de Acreditação da Qualidade em Saúde da C.H.K.S.

Como resultado da intervenção que tem vindo a ser realizada, obtivemos em 2010, um número de

reclamações inferior ao ano anterior (n=769), tendência que esperamos ver reforçada nos próximos

anos (N.º de Reclamações 2008/2009 = -7,2%).

66

9.3.10 CÓDIGO DE ÉTICA

A Código de Ética do CHS aprovado por despacho do Conselho de Administração a 7 de Outubro

de 2009 (disponível em http://www.hsb-setubal.min-saude.pt ), é composto por duas partes, a

primeira enunciando princípios e valores, e uma segunda respeitante ao Código de Conduta,

relativo a comportamentos esperados e promovidos na instituição. No global, o objectivo da Código

de Ética do CHS é a definição dos princípios de ética essenciais que se pretende constituam pontos

de referência, que orientem a tomada de decisão. Na sequência desta formulação que de seguida

se apresenta, visa-se consolidar relações de confiança com os clientes internos e externos, clarificar

as regras de conduta e explicitá-las aos cidadãos bem como cimentar a vivência e a partilha de

princípios e valores comuns.

67

10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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11. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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