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0 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2017/2018 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL EANES

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

2017/2018

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL EANES

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Índice

Índice 1 Organização da equipa de autoavaliação 3 PLANO DE MELHORIA 5 PM1 - Taxa de abandono escolar e acompanhamento dos percursos dos alunos que concluem os cursos no agrupamento

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PM2 – Autoavaliação 9 PM3 – Articulação curricular e avaliação formativa 11 PM4 – Supervisão pedagógica 16 PM5 – Coordenação/ Composição dos Departamento 17 PNPSE - Projeto Trevo – 1º Ciclo 20 PNPSE – ProPor – Promoção da Proficiência Linguística 21 PNPSE – Check Mat 22 PNPSE – G@P – Gabinete de Apoio Pedagógico 23 APOIOS 24 Apoios do 1º ciclo 25 Apoios e complementos educativos Naus 26 Apoios e complementos educativos Gil Eanes 27 Apoio Tutorial Específico 29 RESULTADOS ESCOLARES 30 Resultados das Provas finais de 2ºano de escolaridade 31 Resultados das Provas de aferição 5ºano. 33 Resultados das provas finais de 3º ciclo 35 Resultados escolares do ensino profissional e vocacional 36 Resultados dos exames nacionais 38 PAA 39 Considerações finais 40 Anexo I – Relatório da Educação Especial. 45 Anexo II – Relatório da Biblioteca 46 Anexo III – Serviços de Orientação e Psicologia 47

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O processo de autoavaliação no agrupamento de Gil Eanes Equipa de autoavaliação A equipa de autoavaliação do agrupamento Gil Eanes é formada pelos seguintes elementos: Secção de Autoavaliação e Acompanhamento do Projeto Educativo e dos Planos de Melhoria (SAAPEPM) – Margarida Agostinho, Maria José Santos, Sílvia Alves, Filomena Tavares, Edite Duarte, Dina Cintra, Paula Döbele e Nuno Pinto. Representante dos Pais e Encarregados de Educação – Clara Rato Representante dos alunos – A representante Miriam Sies perdeu a qualidade em julho, por ter entrado para a Universidade, já foi solicitado um substituto. Representante do corpo não docente da Escola Gil Eanes – Paula Marques A escolha dos elementos para a equipa de autoavaliação recaiu sobre diferentes escolas, áreas de formação e níveis de ensino. O propósito foi realizar uma reflexão clara e objetiva do agrupamento tentando a todo o custo contornar as ideias pré-concebidas e percepções individuais inerentes à formação de base dos membros. Deste modo pretendeu-se uma análise de dados que fosse clara e objectiva sobre os planos de melhoria implementados e outras áreas de relevo na gestão escolar. Objetivos da Autoavaliação do Agrupamento Os objetivos da Autoavaliação do agrupamento tal como os da IGE são: • Promover o progresso das aprendizagens e dos resultados dos alunos, identificando pontos fortes e áreas prioritárias para a melhoria do trabalho das escolas • Incrementar a responsabilização a todos os níveis, validando as práticas de autoavaliação das escolas • Fomentar a participação na escola da comunidade educativa e da sociedade local, oferecendo um melhor conhecimento público da qualidade do trabalho das escolas • Contribuir para a regulação da educação, dotando os responsáveis pelas políticas educativas e pela administração das escolas de informação pertinente.

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Linha temporal do processo: 1) reconhecimento da necessidade de melhorar os processos de autoavaliação; 2) formação ao longo do ano letivo 2017/2018; 3) remodelação da equipa de autoavaliação 4) ponto da situação; 5) trabalho autónomo e em equipa; 6) elaboração do relatório de autoavaliação.

Organização dos trabalhos: Os trabalhos da equipa de autoavaliação no Agrupamento de Escolas Gil Eanes, no ano letivo 2017/2018, desenvolveram-se da seguinte forma: a. Reuniões da equipa, de autoavaliação, para definir as estratégias a seguir para a implementação do processo de autoavaliação; b. Leitura e estudo dos campos de análise e referentes da IGE bem como das notas/sugestões recolhidas/apresentadas na reunião de discussão do relatório 2015/2016; c. Reuniões da equipa de autoavaliação para a elaboração de fichas de instrumentos de monitorização; d. Sensibilização da comunidade escolar para participação ativa no preenchimento e na recolha de dados, via instrumentos de monitorização; e. Aplicação dos instrumentos de monitorização; f. Análise de documentos (Atas, relatórios, Plano anual de atividades entre outros); g. Entrevistas; h. Elaboração do relatório de autoavaliação do Agrupamento; i. Reuniões da equipa de autoavaliação para discussão dos resultados da avaliação interna e proposta das ações de melhoria a implementar. j. Revisão do relatório de autoavalição. k. Elaboração do plano de melhoria. l. Apresentação do relatório de autoavaliação e plano de melhoria. m. Implementação do plano de melhoria.

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Técnicas e instrumentos de recolha de dados A recolha de dados foi realizada através da utilização de entrevistas, inquéritos por questionário e análise documental através da consulta de várias fontes: • Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) • Regulamento Interno (RI) • Plano Anual de Atividades (PAA) • Relatórios de autoavaliação • Relatório do PNPSE • Relatório do ATE • Relatório dos Apoios • Relatório Biblioteca Escolar (BE) • Relatório do PAA • Relatório de Formação • Relatório do Departamento de Educação Especial (DEE) • Direção • Diretores de Curso • Diretores de Turma (DT) • Coordenadores de Departamento • Associação de Estudantes (AE) • Referencial da IGE

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PLANO DE MELHORIA

MEDIDAS

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PM1 - Taxa de abandono escolar e acompanhamento dos percursos dos alunos que concluem os cursos no agrupamento

No agrupamento não há alunos em fuga à escolaridade (antes dos 18 anos) pois são ativados os mecanismos reguladores que apoiam alunos e famílias ou alertam as autoridades e impedem o abandono. Nos anos letivos 2016/2017 e 2017/2018 houve apenas um caso em que foi necessário adotar medidas para evitar a fuga à escolaridade. A adoção destas medidas permitiu que o aluno continuasse a usufruir do sistema de ensino até aos 18 anos. Taxa de abandono precoce (18-24anos)

CURSOS REGULARES Número

de alunos que

concluiu o 12º ano

Número de alunos que não concluiu

o 12º ano

Número de alunos que concorreu ao ensino superior

em Portugal

Número de alunos que entrou no

ensino superior em

Portugal

Número de alunos que concorreu mas não

entrou no ensino

superior

Número de alunos que entrou no

ensino superior no estrangeiro

2016/2017

66 33 140 110 30 Sem dados

2017/2018

56 21 69 66 3 Sem dados

O número de alunos que frequentam o secundário e que concluem os estudos varia bastante em função do número de alunos externos. No agrupamento não é realizado um levantamento que nos permita saber exatamente quantos alunos abandonam o sistema sem ter concluído o 12ºano. Isto é decorrente do facto de os alunos poderem voltar à escola um ou mais anos depois para concluir este ciclo de estudos. O agrupamento preocupa-se em apoiar os alunos do secundário em particular os que serão sujeitos a exames nacionais. São muitas as modalidades de apoio para alunos internos tais como aulas de apoio, salas de estudo e aulas extraletivas dadas Pro bono por muitos dos docentes das disciplinas sujeitas a exames nacional. Por vezes os alunos externos usufruem, sempre que o desejam, destes apoios. E por esta razão verifica-se uma preocupação por parte destes docentes em ajudar quer os alunos internos quer os alunos externos em concluir este ciclo de estudos. A equipa de autoavaliação continua a considerar que seria conveniente e proveitoso saber quantos alunos entraram para Universidades ou outros Centros de Estudo de ensino superior no estrangeiro. Estes alunos entram nas estatísticas como não tendo entrado para o ensino superior o que não é verdade. Não só entraram como são uma mais-

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valia quando regressam ao País e à cidade com novos conhecimentos, novas experiências de vida e formas diferentes de trabalhar. Em 2017/2018 entraram pelo menos 3 alunos para instituições estrangeiras, embora o levantamento não tenha sido realizado em todas as turmas. Atendendo a que existe no agrupamento uma grande prevalência de alunos filhos de pais estrangeiros é expectável que seja significativo o número de alunos que opta por prosseguir estudos superiores em Países estrangeiros.

ANO LETIVO 2016/2017 CURSO Nº de alunos

que concluíram

Nº de alunos que continuaram os

estudos

Nº de alunos que não

concluíram VOCACIONAL 8 1 2 PROFISSIONAL 20 6 3

TOTAL 28 7 5 ANO LETIVO 2017/2018

CURSO Nº de alunos que

concluíram

Nº de alunos que continuaram os

estudos

Nº de alunos que não concluíram

VOCACIONAL 5 0 7 PROFISSIONAL 20 3 0

TOTAL 25 3 7 Por definição, considera-se a taxa de abandono precoce sempre que o aluno desiste dos estudos entre os 18 e os 24 anos. Se esta taxa for aplicada nos cursos profissionais e vocacionais pode levar a um enviesamento da interpretação dos dados já que há alunos que concluíram os cursos e estão à procura de emprego. Estes alunos têm normalmente entre 18 e 24 anos, (situação mais comum após o termino do secundário) podem ser considerados em abandono precoce visto que não prosseguiram estudos. No entanto, os cursos profissionais e vocacionais estão direcionados para a vida ativa, e estes alunos podem e devem, se o desejarem, prosseguir estudos em universidades e politécnicos. Não podemos esquecer que a maioria dos alunos que frequentam este tipo de ensino, têm como objetivo ingressar no mundo do trabalho e não o prosseguimento de estudos. É relevante o trabalho desenvolvido no apoio aos alunos dos cursos profissionais para que prossigam para estudos superiores. É fulcral que o agrupamento continue a desenvolver dinâmicas de motivação que proporcionem contextos de

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entusiasmo e permitam o prosseguimento de estudos para todos os alunos que o desejam.

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PM2 – Autoavaliação A coordenadora da equipa de autoavaliação realizou no presente ano formação que veio ajudar a melhorar as práticas de observação, recolha e tratamento de dados. No entanto, esta formação com início no dia 14 de janeiro de 2017 só terminou, por diversas vicissitudes e adiamentos no final de setembro. Este atraso na temporização da ação, que deveria ter terminado muito mais cedo, condicionou os trabalhos de autoavaliação, pois não permitiu replicar a formação por todos os membros da equipa de modo a desenvolver instrumentos e aplicá-los. Por esta razão houve um protelar de algum do trabalho a realizar de modo a poder aplicar instrumentos de análise mais fiáveis produzidos na formação. No entanto, o facto de os documentos produzidos na formação apenas terem tido feedback no final de setembro não permitiu a sua aplicação no presente período de análise. A sustentação e a apropriação do processo de autoavaliação por parte de toda a comunidade educativa continua aquém das expetativas mas houve melhorias. Aos poucos a comunidade vai interiorizando procedimentos de análise com vista à melhoria. O perfil do aluno e as aprendizagens essenciais representam um ponto de viragem fundamental para a implementação de ações mais focadas na melhoria das práticas pedagógicas, do sucesso de cada aluno e no progresso organizacional. Este será um ponto fulcral do próximo período de análise cujo objetivo será verificar o cumprimento do estipulado na Lei e o modo como o agrupamento operacionalizará essas determinações. Há uma melhoria considerável no cumprimento de prazos para a apresentação de documentos a este órgão. Embora os inquéritos realizados on line e usando os endereços de correio eletrónico do agrupamento continuem a ter uma expressão muito pobre. As respostas obtidas rondam, de forma geral, os 50% o que permite inferir que muitos são os inquiridos que não valorizam este tipo de análise. Assim, o cumprimento de prazos na entrega de documentos nos quais se inclui a resposta a inquéritos embora tenha vindo a melhorar consideravelmente ainda está aquém do desejável. O facto da equipa de autoavaliação ser muito heterogénea e representar justamente todos os ciclos do agrupamento, bem como funcionários, encarregados de educação e alunos, torna difícil marcar reuniões antes das 18 horas e 30 minutos o que condiciona o andamento dos trabalhos. Há pouco tempo para reuniões e partilha de ideias/projetos que promovam a melhoria de procedimentos dentro da equipa. A solução para contornar este constrangimento foi dividir

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tarefas de modo a trabalhar em pequenos grupos, que sejam funcionais dentro dos apertados horários letivos. Seria importante se os membros da equipa tivessem uma tarde comum com ausência de componente lectiva para reuniões de trabalho conjunto.

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PM3 – Articulação curricular (Área 1) e avaliação formativa (Área 2)

Dados recolhidos com base em inquéritos a todos os diretores de turma, representantes de grupo disciplinar e todos os professores do agrupamento. 26/07/2018 Diretores de Turma Pré-escolar - 1 resposta 1.º ciclo - 0 respostas 2.º ciclo - 15 respostas em 15 inquiridos 3.º ciclo - 25 respostas em 26 diretores de turma Secundário - 6 respostas em 18 diretores de turma 1. Quantas disciplinas participaram nas atividades de Educação para a Saúde (EPS)? Pré-escolar - 43% 1º ciclo sem dados disponíveis. 2.º ciclo - 55% 3.º ciclo - 32% Secundário - 76% No agrupamento 42% das disciplinas participaram nas atividades de EPS. 2.Quantas atividades permitiram interdisciplinaridade/ /articulação de conteúdos? No agrupamento 82% das atividades permitiram interdisciplinaridade/articulação de conteúdos. Representantes disciplina 22 respostas em 29 representantes 1. Realiza, pelo menos, uma reunião para planificar a articulação entre níveis de escolaridade? 96% dos grupos disciplinares realizaram pelo menos uma reunião de grupo disciplinar onde foi feita uma reflexão partilhada que fomentou a articulação e a sequencialidade entre níveis de ensino como meio de promover o sucesso escolar. 4% dos grupos (o que representa apenas um grupo disciplinar) não realizou nenhuma reunião de grupo, visto ter apenas um elemento. 1.1 Se assinalou «Não», justifique. Pelo facto de ser a única docente da disciplina no agrupamento.

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2. Realiza, pelo menos, uma reunião para planificar a articulação entre ciclos? 73% dos grupos disciplinares realizaram pelo menos uma reunião de grupo disciplinar onde foi feita uma reflexão partilhada que fomentou a articulação e a sequencialidade entre ciclos de ensino como meio de promover o sucesso escolar. 27% dos grupos disciplinares não realizaram qualquer reunião de grupo disciplinar. 2.1 Se assinalou «Não», justifique. A disciplina de Francês não é lecionada no 2.º ciclo nem no secundário. Na disciplina de Filosofia tal não se aplica. Por motivos de incompatibilidade calendário, entre outros, não foi possível. Pelo facto de ser a única docente da disciplina no agrupamento. É um hábito que ainda não está adquirido no grupo disciplinar e no departamento. Na qualidade de representante, só realizo reuniões que se referem ao grupo 300; há questões de articulação tratadas entre os 3.° ciclo e secundário, mas nunca incluindo o 2.° ciclo; a articulação em reunião dos 3 ciclos só pode ser feita pelo coordenador. 3. Elabora, pelo menos, uma matriz comum de teste de avaliação? 77% dos grupos disciplinares elaboraram, pelo menos, uma matriz conjunta de testes por disciplina/nível de escolaridade de forma a uma harmonização mais eficaz dos critérios e instrumentos de avaliação. 23% dos grupos disciplinares não realizaram matriz comum de teste de avaliação. 3.1 Se assinalou «Não», justifique. Cada um teve autonomia para planificar os seus testes, por outro lado as matérias foram lecionadas de acordo com diferentes metodologias. No secundário geralmente só existe uma turma de cada ano. Não se aplica no grupo disciplinar. Não se aplica. 4. Existe reflexão sobre a articulação entre as avaliações diagnóstica, formativa e sumativa? 100% Reflexão nos Grupos Disciplinares sobre a articulação entre as avaliações diagnóstica, formativa e sumativa.

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5. Elabora, em conjunto, instrumentos de avaliação formativa? 91% dos grupos disciplinares elaboraram e partilharam instrumentos de avaliação formativa em conjunto, no seio do grupo disciplinar, a serem aplicados pelos docentes de forma sistemática e consistente, de modo a conferir coerência ao processo avaliativo e gerar informação de retorno sobre o desempenho dos alunos. 9% dos grupos disciplinares não elaboram, nem partilham instrumentos de avaliação formativa. 5.1 Se assinalou «Não», justifique. Pelo facto de ser a única docente da disciplina no agrupamento. Existem situações em que os professores elaboram instrumentos comuns mas na maior parte das vezes os instrumentos são elaborados individualmente. Por vezes estes instrumentos elaborados individualmente são partilhados entre professores que os utilizam e melhoram. Embora haja partilha, não existe horário compatível para os elementos dos grupos disciplinares elaborarem, em conjunto, instrumentos de avaliação formativa. Saliente-se que as reuniões do grupo de Inglês (1.º e 2.º ciclos) só puderam ser realizadas no período de almoço. Coordenadores de departamento N.º de professores do AEGE: 192. N.º de professores que responderam ao inquérito: 111. 1. Trabalha colaborativamente e partilha boas práticas? 99% dos professores afirmaram que trabalharam colaborativamente e partilharam boas práticas. 1.1 Se assinalou «Não», justifique. Porque a distribuição das horas não letivas é feita em função do trabalho de um docente e do seu horário e não em função de um grupo de docentes: do mesmo conselho de turma ou do mesmo grupo disciplinar. 2. Usa práticas de avaliação diagnóstica e formativa?

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3. Desenvolve trabalho colaborativo na preparação de materiais/documentos?

3.1 Se assinalou «Não», justifique. Normalmente apenas dou apoio não necessitando de materiais de apoio. Porque os horários não contemplam momentos comuns a todos os docentes do grupo para a elaboração e preparação de materiais comuns e por não ser incentivado e valorizado esse tipo de práticas. Nem sempre, pois os horários não o permitem. Porque a distribuição das horas não letivas é feita em função do trabalho de um docente e do seu horário e não em função de um grupo de docentes: do mesmo conselho de turma ou do mesmo grupo disciplinar. Quarenta e cinco atividades do PAA em 279 permitiram a articulação entre ciclos, troca de experiências e a promoção de competências transversais. Em 192 inquiridos apenas 111 responderam o que condicionou a recolha de dados. Este é um ponto fraco recorrente no AEGE, pois já em relatórios anteriores da equipa de autoavaliação foi apontado sem que

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se verifiquem grandes melhorias. Destacam-se pela positiva os diretores de turma do 2º ciclo uma vez que todos responderam e 3ºciclo pois em 26 diretores de turma 25 responderam ao questionário. Os coordenadores de departamento, diretores de turma, diretores de curso e outros que tiveram a seu cargo a supervisão dos procedimentos escolares informaram o colega para participar nos autoavaliativos do agrupamento. No agrupamento 42% das disciplinas participaram nas atividades de EPS a participação foi mais visível no secundário e 2º ciclo que nos restantes ciclos. No agrupamento 82% das atividades permitiram interdisciplinaridade e articulação de conteúdos. Estes resultados são bons mas devem continuar a ser trabalhados e melhorados. No relatório 2015/2016 a equipa de AA tinha sugerido trabalhar articulação e sequencialidade entre níveis de escolaridade. Nota-se uma melhoria no 1º, 2º e 3º ciclos, embora as práticas existentes na altura já fossem boas. A mudança do 9ºano para o estabelecimento Gil Eanes reforçou a necessidade de articulação e sequencialidade com o secundário e verificaram-se melhorias, nestas áreas, que devem continuar a ser trabalhadas de modo a consolidar procedimentos. Embora 99% dos professores afirmassem trabalhar colaborativamente e partilhar boas práticas, a equipa da AA necessita cruzar dados no sentido de aferir se estes resultados são fiáveis, visto que se baseiam exclusivamente num inquérito ao qual pouco mais de 50% dos inquiridos responderam.

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PM4 – Supervisão pedagógica Supervisão da prática letiva em contexto de sala de aula (estratégia de autorregulação e formação entre pares) e trabalho colaborativo. No agrupamento de escolas Gil Eanes, por proposta do conselho pedagógico e com caráter facultativo foi sugerido que se desenvolvessem atividades de supervisão pedagógica, em sala de aula e trabalho colaborativo. Quatro grupos apresentaram propostas de ações neste âmbito: Departamento de Educação Especial, Departamento de Português, Departamento de Matemática (grupos 230 e 500) e Departamento da Educação Pré-Escolar. Na Educação Pré-Escolar o grupo de docentes da escola de Ameijeira desenvolveu momentos de trabalho de supervisão pedagógica em sala de aula. As quatro docentes depararam-se com um grave constrangimento que diz respeito ao facto de exercerem a sua atividade em regime de monodocência o que as impede de assistir às aulas umas das outras. No entanto foram capazes de ultrapassar este problema com o auxílio das assistentes técnicas e operacionais. As docentes referiram que planificaram, assistiram a aulas e refletiram sobre as suas práticas. Considerou-se que esta partilha foi muito positiva pois permitiu o desenvolvimento pessoal e profissional de cada docente e a melhoria das práticas letivas. Posto isto, infere-se que objetivos desta ação foram plenamente atingidos. Nas atividades dinamizadas no PNPSE, CHECKMAT e PROPOR verificou-se que os professores trabalharam colaborativamente em pares pedagógicos, em reuniões de planificação de atividades e elaboração de materiais para aplicar nos alunos sujeitos a estas medidas. Os docentes que dinamizaram estas medidas referem, na generalidade, que as mesmas permitiram melhorias da prática letiva e da qualidade do ensino como se pode verificar na análise de cada um dos projetos. Departamento de Educação Especial A equipa responsável calendarizou o início das atividades para o 3º período do ano letivo passado. A avaliação desta medida será apresentada pela equipa em dezembro de 2018.

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PM5 – Coordenação/Composição dos Departamento Supervisão ao nível do departamento

A equipa de autoavaliação verificou que existiu uma análise sistemática dos resultados escolares em cada um dos períodos e no final do ano. Esta análise foi realizada ao nível dos grupos disciplinares, departamentos e conselho pedagógico. Os coordenadores de departamento verificaram ainda a elaboração e aprovação das planificações e dos critérios de avaliação das disciplinas. Existiram evidências de práticas de trabalho colaborativo no desenvolvimento, produção e partilha de materiais que foi mais consistente em grupos que dinamizaram as medidas do PNPSE, pois tiveram horas para a troca de experiências e partilha de materiais. Houve evidências de trabalho colaborativo entre professores que produziram testes, matrizes, grelhas de observação ou outros suportes. Em conversa informal inferiu-se que houve boas práticas que não se expressaram em registos Por esta razão sugere-se que se passem a registar estas práticas em sumários (por exemplo nas horas dos cargos) ou em alternativa em atas de reuniões de grupo. Verificou-se também que nem todos os docentes praticaram este tipo de colaboração e a maioria referiu como grande entrave a dificuldade de reunir com colegas devido há sobrelotação dos estabelecimentos e incompatibilidade de horários. Alguns ainda justificam que se sentiram mais confortáveis a trabalhar individualmente. Atendendo à sobrelotação das escolas Naus e Gil Eanes foi quase impossível marcar reuniões de professores antes das 17h30/18h30. Deve aqui referir-se que reuniões tardias são menos produtivas e logo mais demoradas. Um fator não menos importante na produtividade destas reuniões tardias são os compromissos pessoais e familiares dos intervenientes. Ainda importante é o facto de uma parte relevante dos professores do agrupamento se deslocar ao fim do dia para uma morada muitos quilómetros de Lagos (ex: Olhão). Posto isto, e embora sendo premente que os docentes fomentem a partilha e a colaboração compreendeu-se que os entraves atrás expostos condicionaram uma melhoria mais rápida neste parâmetro. Foi realizado um inquérito a todos os professores do agrupamento com o intuito de verificar a perceção de melhoria face aos procedimentos anteriores à reorganização departamental, bem como determinar o número de inquiridos que demonstraram interesse e participaram. É importante salientar que dos 213 docentes do agrupamento apenas 101 responderam ao inquérito. A equipa de autoavaliação inferiu que

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ainda foram muitos os docentes que não valorizaram as práticas de autoavaliação do agrupamento. Aproximadamente 33% dos inquiridos responderam “não se aplica”. Estes são professores que só estiveram na escola após a reorganização, ou que não fazem parte de nenhum departamento. A análise a cada uma das respostas foi realizada apenas nos professores onde o inquérito se aplica. 1.- Na sua opinião considera que a reorganização dos departamentos melhorou o funcionamento dos mesmos. Na amostra 59% dos inquiridos consideraram que houve melhoria. 6% consideraram que não houve melhoria.

Legenda: 1=Nada, 2=Suficiente, 3=Bom, 4=Muito bom, 5=Não se aplica

2.- Considera que a nova organização departamental permitiu uma melhor articulação pedagógica? Na amostra 70% dos inquiridos consideraram que houve melhoria. 7% consideraram que não houve melhoria.

Legenda: 1=Nada, 2=Suficiente, 3=Bom, 4=Muito bom, 5=Não se aplica

3.- Considera que a nova organização departamental permitiu um maior dinamismo entre departamentos? Na amostra 56% dos inquiridos consideraram que houve melhoria. 11% consideraram que não houve melhoria.

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Legenda: 1=Nada, 2=Suficiente, 3=Bom, 4=Muito bom, 5=Não se aplica

4.- Considera que a nova organização departamental permitiu uma efetiva construção de uma cultura de agrupamento? Na amostra 55% dos inquiridos consideraram que houve melhoria. 13% consideraram que não houve melhoria.

Legenda: 1=Nada, 2=Suficiente, 3=Bom, 4=Muito bom, 5=Não se aplica

A reorganização departamental apresentou um grau de satisfação de apenas 59%. O dinamismo de cada departamento enquanto unidade organizativa apresentou um grau de satisfação de 56% e 11% dos inquiridos referiram que não houve melhorias. No que diz respeito à cultura de agrupamento apenas 55% dos inquiridos demonstraram satisfação sendo que 13% defenderam que não houve qualquer melhoria. Embora os professores expressassem uma melhoria na generalidade dos temas verificou-se que a articulação pedagógica foi a área de análise com melhores resultados cerca de 70% dos inquiridos manifestou satisfação. É possível que os resultados menos bons nos três itens reorganização e dinamismo departamental possam ter sido decorrentes de uma readaptação a novas práticas organizativas.

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PNPSE - Projeto Trevo – 1º Ciclo A autoavaliação analisou o relatório elaborado pela equipa da “Medida Trevo”. A Medida Trevo é um plano que tem como objetivo primeiro melhorar a proficiência em português e matemática e apoiar precocemente alunos com mais dificuldades.

Final do ano 2017/2018 Final do ano

2016/2017

Final do ano

2015/2016

Ano/ Turma

N.º de Alunos Avaliados (3.º

P)

Nº de Alunos com

<3 Port

Nº de Alunos com

<3 Mat

Nº de Alunos com

<3 P+M

% de Alunos

com <3

P+M

N.º de Aluno

s Avalia

dos (3.º P)

Nº de Alunos com

<3 P+M

% de Alunos com

<3 P+M

N.º de Aluno

s Avalia

dos (3.º P)

Nº de Alunos

com <3

P+M

% de Alunos com <3

P+M

Total 1.º ano

149 21 10 10 6,71% 110 13 12% 135 10 7,4%

Total 2.º ano

129 10 2 2 1,55% 155 22 14% 168 20 11,9%

Ao analisar os resultados escolares do ano letivo 2017/2018, verificou-se uma melhoria face ao ano transato. O número de alunos com insucesso a português e matemática no 1º ano desceu de 12% para 6,71%, enquanto no 2º ano desceu de 14% para 1,5%. Se se observar o triénio infere-se que os resultados têm evoluído no sentido da melhoria, em ambas as disciplinas. O compromisso PNPSE para a taxa máxima de retenção, definido em conselho pedagógico de 25 de janeiro, para os alunos de 1º ano era 0% e para os alunos de 2º ano era de 5,9%. O agrupamento verificou no presente ano letivo uma retenção 0% no 1º ano e 5,4% no 2ºano. Os resultados obtidos superaram o compromisso estabelecido no início do ano, pelo conselho pedagógico. Os alunos de PLMN que apresentaram dificuldades muito diferentes dos alunos portugueses estão a usufruir da modalidade de apoio específico para os alunos PLMN que se encontra descrito no capítulo «Apoios e complementos educativos 1ºciclo».

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PNPSE – ProPor – Promoção da Proficiência Linguística O PROPOR é uma medida que visa melhorar os resultados dos alunos na disciplina de Português, diminuindo o número de níveis inferiores a 3 e melhorar os resultados dos alunos nos domínios Leitura/Escrita, Oralidade (5º ano) e Compreensão da Leitura, Educação Literária e Gramática (7º ano). Usufruíram desta medida 336 alunos dos 5º e 7ºanos. Quanto à taxa de sucesso na disciplina de português no 5º ano verificou-se uma taxa de 85,63% (2015/2016), 84,15% (2016/2017) e 93,85% (2017/2018). Posto isto, verificou-se no triénio uma evolução positiva que foi corroborada pelo compromisso PNPSE que definiu um máximo de retenção de 4,7% dos alunos e o valor verificado foi 1,8%. A taxa de sucesso na disciplina de português no 7º ano foi de 82,4% em (2015/2016) e de 88,23% em (2017/2018). Houve uma melhoria no intervalo considerado. O relatório da equipa de professores responsáveis pelo PROPOR faz-se acompanhar de 15 anexos, com documentos variados, que registam o trabalho desenvolvido nas reuniões e avaliam a eficácia desta medida. Os professores da equipa PROPOR enunciaram várias vantagens como: Monitorização permanente da evolução dos resultados por domínio/aluno; Definição e redefinição sistemática de estratégias de superação das dificuldades; Crescente participação e motivação dos alunos decorrentes da diversidade e riqueza das experiências de aprendizagem; Maior possibilidade de evolução em proficiência dos alunos; Partilha de boas práticas e aulas mais diversificadas, menos expositivas; Acompanhamento individual a alunos com mais dificuldades; Melhoria da qualidade de ensino; Criação de uma dinâmica simultaneamente de disciplina, de ano e turma; Enriquecimento do processo ensino-aprendizagem em todos os domínios; Desenvolvimento do espírito colaborativo quer nos alunos quer nos professores. Sugere também a mesma equipa que existem aspetos a melhorar: Modelos de avaliação; Instrumentos e atividades de avaliação formativa; Continuação da implementação de metodologia de tarefa e de oficinas de trabalho; Reflexão conjunta sobre problemas e estratégias; Implementação de atividades e estratégias direcionadas ao desenvolvimento de domínios específicos do português. Todos os docentes que desenvolveram esta medida consideraram que a efetivação do Propor foi vantajosa para a implementação da flexibilização curricular, na medida em que encontraram formas de trabalhar em interdisciplinaridade, produção de materiais adequados e focados nos ritmos de aprendizagem individuais dos alunos.

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PNPSE – Check Mat No 5º ano, segundo a equipa que dinamizou esta medida, a meta definida foi amplamente atingida uma vez que o insucesso diminuiu 15,25% (de 27,98% em 2016/2017 para 12,73% em 2017/2018). No 7º ano a meta ficou ligeiramente abaixo do definido uma vez que o insucesso diminuiu apenas 4,7% ao invés dos 5% estabelecidos (de 34,81% em 2016/2017 para 30,11% em 2017/2018). No 6º e 8º anos a equipa só referiu que ocorreram melhorias e que a meta foi superada. Os docentes responsáveis pela medida que foi aplicada nos diferentes anos letivos realçaram a importância desta para o desenvolvimento do trabalho colaborativo, para a partilha de materiais e metodologias. Reforçaram a importância das assessorias. Sublinharam os mesmos «para que os resultados agora obtidos nos anos supracitados, se preservem e consolidem, é necessário que o projeto seja aprovado e cumprido na sua extensão, dado ser o recurso mínimo (quer de carga horária, quer de meios humanos) para a sua consecução absoluta.» Os docentes que trabalharam nesta medida avaliaram o grau de satisfação e a maioria referiu que contribuiu para a melhoria das práticas letivas e do sucesso dos alunos. A equipa de autoavaliação não tem dados suficientes que permitam num tão curto intervalo de tempo (2 anos letivos) apresentar conclusões sobre a eficácia desta medida. É importante que se apresentem dados trienais para que seja possível fazer uma comparação minimamente válida.

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PNPSE – G@P – Gabinete de Apoio Pedagógico O Gabinete de Apoio Pedagógico fez saber que desenvolveu a sua intervenção com menos recursos do que o previsto e ainda assim foram realizadas todas as atividades previstas no Projeto, com as adaptações necessárias face aos constrangimentos verificados. Na fase inicial em que a equipa G@P era unicamente composta pela psicóloga, priorizou-se o trabalho com as turmas e os atendimentos aos alunos foi deixado para segundo plano. Quando a equipa passou a ser constituída por dois elementos, continuou a não ser possível realizar o atendimento aos alunos de forma permanente, nomeadamente em situação de ordem de saída de sala de aula, mas procurou-se atendê-los a posteriori. As metas iniciais estabelecidas no projeto não foram alcançadas, contudo, verificou-se uma diminuição significativa do número de ocorrências disciplinares (menos 14%) e uma diminuição do número de alunos com registo de ocorrências (menos 4%). Embora a meta definida não tenha sido atingida foi notória uma clara melhoria nas ocorrências disciplinares. Os professores responsáveis pelo Projeto G@P realçaram a título de exemplo, o facto de os alunos recorrerem por sua iniciativa ao gabinete o que indicia uma melhoria das competências pessoais e interpessoais dos alunos. A equipa de autoavaliação continua a defender a importância de dotar os alunos com comportamento desviantes de ferramentas para se inserirem na sociedade e por esta razão considerou de extrema importância o trabalho desempenhado por este núcleo. Seria importante no próximo ano letivo que a equipa responsável pelo G@P pudesse apresentar uma análise trienal dos resultados para se avaliar o grau de consecução da medida.

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APOIOS

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Apoios e Complementos Educativos 1º ciclo Os apoios educativos no 1ºciclo destinaram-se a alunos do 3º e 4º anos e alunos PLNM visto que os alunos do 1º e 2º ano usufruíram da medida Trevo. No primeiro período houve disponibilidade horária por parte dos docentes e foi possível apoiar os alunos do 3º e 4º ano. No 2º e 3º período este apoio não teve lugar e a equipa sugere um reforço de horas para este trabalho. Sobre os alunos PLNM a coordenadora demonstrou certa preocupação por os alunos se encontrarem dispersos pelas 5 escolas e por se distribuírem por 5 níveis de proficiência linguística, o que exige uma equipa de apoio muito atenta, com grande capacidade de mobilidade e com tempo para poder acompanhar estes alunos.

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Apoios e Complementos Educativos Naus 7ºano 8ºano Balanço negativo por falta de assiduidade 26,8% 26,9% Balanço negativo devido à não superação das dificuldades

19,5% 18,3%

Balanço positivo 36,6% 23,7% Alunos que superaram as suas dificuldades sem usufruir dos apoios

4,9% 20,4%

No 7ºano verifica-se que 36,6% dos alunos que usufruíram desta modalidade apresentam melhorias face às dificuldades iniciais e como tal esta modalidade surtiu efeito para estes alunos. No 8º ano verifica-se que 23,7% dos alunos que usufruíram desta modalidade apresentam melhorias face às dificuldades iniciais e como tal esta modalidade surtiu efeito para estes alunos. Em ambos os anos a equipa dos apoios menciona que houve uma relação direta entre a falta de assiduidade e a circunstância de estes alunos apresentarem níveis negativos nas disciplinas em que usufruíram de apoio e a superação das dificuldades iniciais. Salienta ainda com alguma preocupação o facto de os de alunos que frequentaram assiduamente as diferentes medidas e não conseguiram obter um aproveitamento positivo; No 8ºano constatou-se que, em relação às salas de estudo, o balanço foi positivo nas disciplinas de Ciências Naturais e Geografia, contrariamente ao verificado na disciplina de Educação Visual à qual nunca compareceu qualquer aluno levando à sua desativação no 3º período; É de referir que os alunos propostos e não autorizados pelos Encarregados de Educação, bem como, os alunos transferidos, não integram a estatística/balanço sobre a implementação das medidas/complementos educativos pela inexistência de elementos de avaliação.

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Apoios e Complementos Educativos Gil Eanes No 9º ano verifica-se um aumento do número de propostas de apoio para APA (Apoio Pedagógico Acrescido) / AAI (Aula de Apoio Individualizado) / SE (Sala de Estudo) / PortEst (Português para estrageiros) em relação ao ano anterior e um decréscimo acentuado de propostas para a modalidade “Pedagogia Diferenciada em Sala de Aula”, o que denota que os professores procuram trabalhar as dificuldades demonstradas pelos alunos de uma forma mais individualizada. É, ainda, notável o decréscimo de propostas para a modalidade de APA e Sala de Estudo Dirigida no ensino secundário. Os professores optam, cada vez mais, por um espaço aberto – sala de estudo aberta – que os alunos podem frequentar, sem o regime de obrigatoriedade, de modo a esclarecer as suas dúvidas e aprofundar conhecimentos, particularmente nas disciplinas terminais sujeitas a exame nacional. A proximidade de exames, alguns deles decisivos no percurso escolar dos alunos, e a maturidade dos discentes são por certo dos fatores determinantes para esta evidência. Contrariamente, e à semelhança do que vem acontecendo nos anos letivos anteriores, as poucas salas de estudo abertas no 9º ano não têm tido recetividade por parte dos alunos, o que nos leva a inferir da desadequação desta medida quando aplicada a alunos do terceiro ciclo. Com efeito, a imaturidade decorrente da faixa etária destes alunos não se coaduna com a não obrigatoriedade presencial desta modalidade de apoio. Recorde-se que é fundamental encontrar a melhor estratégia para apoiar os alunos de acordo com a diagnose das suas dificuldades, o que obriga a um trabalho próximo e consentâneo entre o Conselho de Turma e o professor proponente com o intuito de se salvaguardar a individualidade das situações em análise, relevando o objetivo nuclear dos apoios: contribuir para o sucesso escolar dos nossos alunos. Alunos com Necessidades Educativas Especiais (dec-Lei nº3/2008) 9º ano - Ensino regular: 5 alunos. Refira-se que estes alunos ao longo do ano beneficiaram de todas as medidas definidas no respectivo PEI (Programa Educativo Individual). Alunos com Necessidades Educativas Especiais (dec-Lei nº3/2008) 10º ano: 5 alunos (4 no ensino regular e 1 no ensino profissional) e no 12ºano: 2 alunos (ensino profissional). Refira-se que estes alunos ao longo do ano beneficiaram de todas as medidas definidas no respetivo PEI (Programa Educativo Individual).

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Saliente-se ainda que, durante este ano letivo 6 alunos (2 no 10º ano e 4 no 12º ano) beneficiaram de um CEI (Currículo Específico Individual), destes, 2 encontram-se na UIE.

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Apoio Tutorial Específico O apoio tutorial específico, em 2017/2018, prestou apoio 96 tutorados. Segundo o relatório da equipa 80% dos tutorados transitou de ano. O que permite inferir que os resultados são mais que apenas satisfatórios. No entanto o responsável pela medida lista um conjunto de factos que podem ser importantes para justificar as dificuldades com que estes alunos e tutores se deparam. Esta equipa refere o meio sociocultural familiar e o fraco reconhecimento do papel da escola como factor importante na desmotivação do aluno e consequente absentismo. O absentismo nas sessões de ATE, situa-se nos 38%, o que foi considera, pela equipa, um valor elevado. No entanto, verificou-se que este absentismo diz respeito a uma pequena franja de tutorados que também têm absentismo bastante elevado a todas as aulas. Apenas 20% dos tutorados não transitou de ano. Destes 20%, mais de metade foram sujeitos a ARI e têm uma média de absentismo ao ATE de 60%. Assim, é possível estabelecer uma correlação entre o insucesso escolar dos tutorados e o absentismo, seja às sessões de ATE, seja às restantes aulas. Segundo o relatório das tutorias, a família é um elemento fulcral para a superação das dificuldades destes alunos mas, muitas vezes, a família também não tem as competências necessárias para coadjuvar a escola na valorização do aluno. Importante é a referência a falta de formação específica que contribua para auxiliar os tutores a melhorar as suas práticas. O relatório sugere ainda que seja melhorada a articulação entre os serviços de psicologia e os tutores de modo a agilizar procedimentos e melhorar diagnósticos tornando mais eficiente a determinação do perfil dos tutorados.

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RESULTADOS ESCOLARES

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Resultados das Provas finais de 2ºano de escolaridade

O grupo que analisou os resultados das provas de aferição do 2º ano de escolaridade no Agrupamento Gil Eanes teve por objetivo “fornecer informações detalhadas à escola, aos professores, aos encarregados de educação e aos alunos sobre o desempenho destes” para assim, “potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades específicas de cada aluno”.

Na Área de Português e de Matemática obtiveram-se resultados inferiores aos nacionais em todos os domínios. Por esta razão o mesmo grupo apresentou num detalhado relatório estratégias que visam melhorar os domínios da oralidade; leitura e iniciação à educação literária; gramática e escrita. Já na matemática o mesmo grupo apresentou estratégias que visam melhorar os domínios dos números e operações, no domínio da geometria e medida, no domínio organização e tratamento de dados.

Na Área de Estudo do Meio, os resultados do Agrupamento foram

inferiores aos nacionais nos domínios: À Descoberta de Si Mesmo; À

Descoberta dos Outros e das Instituições, À Descoberta do Ambiente

Natural e À Descoberta das Inter-relações entre espaços. Como tal

foram propostas estratégias de recuperação nos domínios atrás

referidos.

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Na Área das Expressões Artísticas, os desempenhos obtidos

foram inferiores aos nacionais nos domínios das Expressões Artísticas

de Educação Musical Dramática e Plástica, e por esta razão foram

propostas estratégias de melhoria nestes domínios.

Na Área de Expressões Físico-Motoras, foram propostas

estratégias de remediação nos domínios com os desempenhos

inferiores aos nacionais, nomeadamente: Deslocamento e Equilíbrios e

ainda em Perícias e Manipulações.

O grupo responsável pela análise destes dados sublinhou a

necessidade de apetrechar as escolas com todos os aparelhos portáteis

necessários para que os alunos possam experimentar e realizar todas

as ações motoras básicas. De modo que as crianças estejam preparadas

e não sejam surpreendidas com aparelhos que nunca tenha usado,

visto que os mesmos foram deslocados para as escolas apenas para a

execução das Provas de Aferição.

A equipa de auto-avaliação corrobora toda a análise apresentada no

relatório de análise aos resultados das provas de aferição do 2ºano de

escolaridade. Ressalva, no entanto, que quando comparados os

resultados do agrupamento com os das NUTS se verificam

desempenhos por domínio cognitivo superiores aos evidenciados pelas

escolas NUTS em quase 9 dos 15 domínios analisados.

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Resultados das Provas de aferição 5ºano.

Segundo o relatório das provas de aferição, relativo ao 5ºano, os alunos conseguiram excelente desempenho nos três domínios cognitivos em Educação Visual e Educação Tecnológica. Os desempenhos obtidos foram melhores quer que o valor das NUTS quer que o Nacional. A Português no “Conhecer e Reproduzir” e “Raciocinar/Criar” o desempenho foi melhor face às NUTS mas deve melhorar para atingir o nacional. No domínio “Aplicar/Interpretar” o Português apresenta uma ligeira discrepância das NUTS e pode melhorar face ao nacional. Na Educação Musical resultados no domínio “Conhecer e Reproduzir” estão acima do desempenho das NUTS mas abaixo do valor Nacional. Já nos outros dois domínios os resultados de Educação Musical foram menos bons, quer comparativamente às NUTS, quer comparativamente ao Nacional. Será importante que os professores das áreas aferidas analisem os dados no sentido de dinamizarem práticas que permitam melhorar os desempenhos.

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Segundo o relatório das provas de aferição relativo ao 8º ano do agrupamento em todas as disciplinas e domínios aferidos os desempenhos do agrupamento foram melhores que os das NUTS, exceto no domínio “Raciocinar/Criar” de Educação Física. Ainda assim, este domínio só apresenta uma ligeira discrepância face às NUTS. Posto isto, inferiu-se que face às NUTS os resultados do agrupamento foram muito bons. Quando se comparou o desempenho dos alunos do agrupamento com o Nacional verificou-se que os resultados, na generalidade dos parâmetros, foi melhor e em alguns consideravelmente melhor. Exceção feita para o domínio “Raciocinar/Criar” de Educação Física e o domínio “Conhecer/Reproduzir” de Matemática. Posto isto, inferiu-se que os resultados do agrupamento face ao Nacional foram bons podendo, como sempre, haver áreas de melhoria.

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Resultados das Provas finais de 3ºciclo As provas de final de ciclo no 9.º ano, 1.ª fase, foram realizadas a Português por 148 alunos. Destes alunos, 84% obtiveram nível igual ou superior a 3. A prova de Matemática foi realizada por 152 alunos, de entre os quais 57% tiveram nível igual ou superior a 3. Quando se comparou a classificação de frequência e a da prova, subiram de nível 26 alunos em ambas as provas; desceram 33 a Português e 42 a Matemática. Sendo assim, não há em ambas as disciplinas grandes discrepâncias entre a classificação de frequência e a final, pois, no total, apenas alteraram o nível 5 alunos (4 subiram e apenas 1 desceu). No que concerne à classificação obtida em Português, a média do agrupamento foi 63,2% (2,8 abaixo da média nacional - 66%). Na disciplina de Matemática, a média do agrupamento foi superior à nacional em 2,8%, ou seja 49,8% sendo a nacional 47%. A taxa de aprovação final foi de 95%. Realizaram a prova de PLNM 4 alunos, apenas um obteve nível abaixo de 3. Na classificação final todos tiveram classificação igual ou superior a 3.

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Resultados escolares do ensino profissional

Nos cursos profissionais a taxa de sucesso, em 2017/18, foi de 92 %. Nos restantes 8 %, as razões por o sucesso não ter sido atingido foram: não estarem no curso desejado, o que os desmotiva deixando muitos módulos por concluir; na turma 12º D-HS uma aluna não concluiu o curso por motivo de doença; o abandono escolar ao longo do curso deve-se à anulação da matrícula e exclusões por falta, pois no momento em que os alunos atingem os 18 anos vão procurar o primeiro emprego. Dos 59 alunos avaliados, 54 concluíram e destes 45 terminaram com sucesso todos os módulos realizados. Neste caso, a taxa de sucesso de 83,3%. Os 9 alunos que transitaram com módulos por concluir, terão a possibilidade de os fazer no ano letivo seguinte através dos exames das épocas de recuperação. Quanto a faltas disciplinares nos alunos do ensino profissional, que sancionaram comportamentos disruptivos, não existiram situações de comportamento ou indisciplina graves. A época de recuperação é uma “medida para a promoção do sucesso” cujo objetivo foi e é apoiar os alunos para a realização dos módulos em atraso e realizou-se em 3 momentos (janeiro, abril e julho). O agrupamento dispõe de um grupo de professores (núcleoprof) que auxiliou, ao longo do ano letivo, o estudo dos alunos com maiores dificuldades. Assim os alunos com módulos em atraso tiveram a oportunidade de realizar os módulos em atraso, em momentos definidos e sob a forma de exame. Muitos foram os alunos que aproveitaram esta oportunidade e fizeram exames para conclusão de módulos tendo a taxa de sucesso sido de 85% na primeira época, 100% na segunda época e 100% na terceira época (exceto a Inglês por o aluno faltar ao exame).

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A equipa responsável pelos cursos profissionais salientou que todas as decisões tomadas pelos alunos e encarregados de educação são refletidas antecipadamente, através de reuniões, com os respetivos diretores de turma e diretores de curso, direção e quando necessário, os serviços de orientação e psicologia e a docente da educação especial.

Resultados escolares do ensino vocacional

No agrupamento terminou este ano um curso vocacional técnico de distribuição, nível secundário. Este curso realizou-se ao longo de 2 anos letivos. A taxa de sucesso foi de 33%, visto que dos 19 alunos matriculados apenas cinco concluíram o curso. Esta taxa de sucesso, muito abaixo do valor desejado, ficou a dever-se possivelmente a um conjunto de factores, tais como: falta de oferta, já que muitos alunos referem outras áreas de interesse; complexos problemas subjacentes à heterogeneidade de percursos destes alunos; grande desmotivação; historial de baixo rendimento escolar e elevado número de retensões; meio familiar que não reconhece a valorização escolar e heterogeneidade de percursos académicos. A equipa de auto-avaliação denota uma melhoria considerável na expressão de todo o trabalho realizado. Há dois anos atrás eram muito poucas as evidências expressas deste trabalho.

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Resultados dos exames nacionais

A equipa que estuda os resultados dos exames nacionais e os apresenta ao conselho pedagógico fez saber que dos resultados da 1ª fase dos exames nacionais realizados no agrupamento, constatou-se que, para os alunos internos, os mesmos são globalmente satisfatórios.

A mesma equipa refere que quanto aos exames da 2ª fase, os resultados conseguidos pelos alunos internos pautam-se por classificações que, em termos estatísticos, apresentam maiores discrepâncias entre as médias a nível de escola e as nacionais. No entanto, o número total de exames aplicados que constitui a amostra analisada é baixo e na 2ª fase os alunos a exame são geralmente os alunos com mais dificuldades e que por esta razão não transitaram na 1ª fase. A equipa de autoavaliação continua a afirmar que é fulcral que estes resultados sejam analisados, pelo menos, num intervalo correspondente a um triénio. Comparar a 1ª fase com a 2ª não permite retirar dados fiáveis e interpretá-los face ao histórico, pois geralmente são poucos os alunos que vão à 2ª fase e são normalmente aqueles que não conseguiram transitar na 1ª fase, o que na generalidade diz respeito aos alunos com mais dificuldades.

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Plano Anual de Atividades No agrupamento foram propostas 280 atividades das quais se realizaram 242 atividades (86%) e não se realizaram 38 atividades (14%). Os motivos para a não realização das atividades são, na maior parte dos casos, alheios à vontade dos dinamizadores, prenderam-se com: falta de resposta da entidade promotora (quando dependem de entidades externas); atividades que se integravam em projetos mais abrangentes e que foram cancelados (nomeadamente as atividades do “Dia Aberto”); atividades que foram substituídas por outras; dificuldades de transporte, sobretudo visitas de estudo que dependiam de transportes da Câmara Municipal de Lagos. Atividades realizadas e distribuídas por categorias:

Atividades Realizadas por Objetivos/ Estratégias do Projeto Educativo

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A maioria das atividades está inserida na Área Prioritária de Intervenção B “Resultado das Aprendizagens – Melhorar os resultados das aprendizagens nas suas diversas dimensões”, Estratégia 6.1 B com 13,9 % (80 atividades). Segue-se a Estratégia 1.1 A com 13 % (75 atividades), inserida na Área Prioritária de Intervenção A “ Identidade do Agrupamento – Consolidar a identidade do agrupamento, criando dinâmicas de envolvimento de toda a comunidade educativa”. Todas as opções estratégias do Projeto Educativo do Agrupamento foram cumpridas, no entanto algumas não aparecem no Plano Anual de Atividades, ou surgem de forma pouco expressiva, como por exemplo as opções da Área prioritária D, referente à gestão e organização escolar e dos objetivos 1.B que dizem respeito aos resultados estatísticos das aprendizagens, cujas atividades são realizadas a nível do Conselho Pedagógico, Departamentos Curriculares e Conselho de Diretores de Turma No balanço feito pela equipa de trabalho do PAA destacam-se como aspetos positivos:

a) as atividades/projetos realizados estavam perfeitamente enquadrados nas áreas prioritárias de intervenção definidas no Projeto Educativo do Agrupamento;

b) o envolvimento e satisfação dos pais/encarregados de educação foram sentidos nas atividades/projetos, principalmente naquelas mais abertas à comunidade local;

c) o elevado número de atividades, assim como, a sua diversidade que reflete o grande dinamismo dos profissionais do agrupamento. No balanço feito pela equipa de trabalho do PAA destacam-se como aspetos a melhorar:

a) maior rigor no preenchimento, lançamento e avaliação das atividades, seguindo as orientações da equipa de atividades/projetos;

b) monitorização por parte dos proponentes em relação às atividades por eles submetidas e maior rigor no cumprimento de prazos;

c) indicação por parte do Conselho Pedagógico de quais as Opções Estratégicas que necessitam de ser mais trabalhadas, tendo em conta o desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento, das medidas previstas no Plano de Melhoria e dos resultados da Avaliação Interna.

d) o desenvolvimento de atividades/projetos que promovam a articulação horizontal e vertical no Agrupamento.

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No último ano letivo, o Dia Aberto, em que a escola Gil Eanes se mostra à comunidade, não se realizou por a adesão dos professores ter sido insuficiente e não permitir dinamizá-lo. O Dia Aberto é uma atividade de extrema importância para motivar alunos do 3º ciclo para o secundário, pois muitos são os alunos que nos visitam e mais tarde optam por prosseguir estudos neste agrupamento. Nos últimos anos tem-se verificado uma ”fuga” de alunos para o Agrupamento Júlio Dantas. É importante referir que muitos dos nossos alunos visitam o Dia Aberto da Escola Secundária Júlio Dantas e que, entusiasmados com as atividades que aí observam, se decidiram por prosseguirem os seus estudos nesse estabelecimento. A escola Gil Eanes quando dinamiza o Dia Aberto recebe também visitas das escolas da Vila do Bispo e de Aljezur e também estes alunos podem, com base neste dia, escolher o nosso agrupamento. É fulcral que todos os docentes da escola secundária Gil Eanes compreendam que vivem numa comunidade e que têm de interagir com essa comunidade e que ponderem tornar-se mais proactivos e dinâmicos. A equipa de auto-avaliação verificou que no que diz respeito às atividades que surgem de forma pouco expressiva, nas opções da Área prioritária D, referente à gestão e organização escolar existem evidências dos pontos 1.1D e 1.2D, mas não é geral para o ponto 1.3D cuja meta é “Definir um bloco horário semanal sem atividades letivas que permita a realização de reuniões de docentes de qualquer nível de ensino”. Quanto aos objetivos 1.B que dizem respeito aos resultados estatísticos das aprendizagens, as atividades são realizadas a nível do Conselho Pedagógico, Departamentos Curriculares e Conselho de Diretores de Turma. Estes objectivos são parcialmente cumpridos exceção feita para a necessidade de em certas análises trabalhar o histórico.

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Considerações finais A equipa de autoavaliação continua a inferir algum conservadorismo e morosidade em certos procedimentos e práticas que ainda se perpetuam em determinadas situações a nível departamental. Houve evolução face ao passado mas a evolução tem sido lenta. Exemplo disto são algumas análises que: grupos disciplinares, departamentos ou secções do conselho pedagógico fazem e das quais resultam relatórios extensos, com imensos dados que foram analisados e discutidos. Muitas vezes infere-se um trabalho hercúleo, mas que não apresenta uma síntese objetiva com o sentido de melhorar ou procedimentos ou a qualidade do serviço prestado. Apesar das solicitações constantes feitas pela equipa de autoavaliação para que se façam análises comparativas, pelo menos num intervalo de 3 anos (e sempre que existam dados 5 anos) a maioria dos documentos analisados não apresenta esta análise. Certo que haverá documentos em que não é possível analisar o histórico, pois decorrem apenas num ano letivo, mas na maioria aplica-se e só em alguns esta análise é expressa. Sem análise do histórico não é possível inferir se há evolução ou não. Os acontecimentos fortuitos também são passíveis de análise sempre que se infira que deles possam advir consequências gravosas. Intervalos de tempo mais latos podem até ser utilizados, se assim se entender, desde que se tenha o cuidado de assegurar a fiabilidade dos dados, da técnica de recolha e alterações do processo que possam desvirtuar a análise comparativa. Nos documentos que analisam os resultados de exames ou provas de aferição continua a não ser feita a análise do histórico. Por esta razão se transcreve o que foi sugerido no relatório de auto-avaliação anterior “A análise dos documentos enviados pela equipa de conselho pedagógico que analisa os resultados escolares permitiu concluir que é realizado um exaustivo trabalho de levantamento e recolha de dados. Este trabalho revela muitas horas e o enorme esforço que tem vindo a ser desenvolvido por esta equipa. Sugeriu-se que as análises comparem resultados em intervalos de tempo de pelo menos 3 anos. Em alguns casos será até mais razoável apresentar intervalos de 5 anos. Em resumo, é fulcral que a equipa, ou quem as suas vezes fizer, apresente comparação de dados em, pelo menos, 3 anos seguidos (5 sempre que for possível). A mesma equipa deve apresentar um balaço no qual sejam destacados os pontos fracos e os pontos a melhorar. O agrupamento tem medidas diversificadas de apoio destinadas a alunos, nomeadamente os PNPSE, aulas de apoio, salas de estudo, salas

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de estudo dirigido, tutorias, apoio prestado pelos professores em tempos extraletivos e que não se encontram referenciados em documentos já que são voluntários e nos tempos livres de alunos e professores. Esta diversidade de modalidades de apoio permite ao aluno escolher e usufruir das mais adequadas à superação das suas dificuldades. Estas medidas consomem grande parte dos recursos humanos, logísticos e financeiros da escola e por esta razão devem os alunos com dificuldades ser devidamente encaminhados, e tão cedo quanto possível, para que a medida de apoio seja a mais indicada para a superação das suas dificuldades. É também importante verificar se estas medidas estão de facto a ser consequentes e adequadas. As medidas do PNPSE consomem grande parte do crédito horário da escola e destinam-se maioritariamente às disciplinas de Português e Matemática. Verifica-se que este investimento tem contribuído, segundo os dados apresentados, para a melhoria dos resultados e para formar docentes com maior espírito de partilha e trabalho colaborativo. Seria importante estender este tipo de boas práticas a outros grupos disciplinares, como por exemplo horas para realizar trabalho colaborativo. Sabendo que o crédito horário é finito, talvez fosse interessante distribuir, se não de outra forma pelo menos faseadamente, horas de reunião que permitissem a dinamização do mesmo tipo de práticas, a outros grupos disciplinares. A existência das tutorias e dos apoios a alunos estrangeiros bem como do G@P criam ambientes específicos para recuperar lacunas, incentivar e motivar para os estudos, desenvolver capacidades em alunos com dificuldades muito específicas. É transversal a todos os ciclos de ensino que alunos de meios socioculturais que não reconhecem valor à escola são menos assíduos, menos empenhados e na generalidade mais turbulentos. Este é um problema dos professores, das escolas, do agrupamento e da comunidade. Um problema abrangente e difícil de resolver. Terá que haver um trabalho constante com a comunidade escolar, em particular com os encarregados de educação, de modo a desenvolver nestes o reconhecimento do papel da escola na preparação dos alunos para a vida. No 7º e 8º ano 26% dos alunos não são assíduos o que espelha bem a árdua tarefa dos professores em ajudar a superar as dificuldades de alunos que faltam constantemente e que não se empenham. É importante que a comunidade conheça o trabalho que é desenvolvido no agrupamento e que todos os dias contribui para a melhoria dos resultados escolares e para que todos os alunos tenham

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ao seu dispor medidas/ferramentas/apoio que os ajudem a superar as suas dificuldades de modo a que todos tenham oportunidades de sucesso na vida futura. Numa cidade pequena com os usuais constrangimentos financeiros existem sempre poucos eventos culturais que se destinem a alargar os horizontes dos alunos. É bem verdade que nos últimos dois anos tem havido um esforço e uma maior dinamização face a financiamento autárquico nesta área, que se tem vindo a traduzir em peças de teatro, concertos, palestras ou outras atividades culturais. Relevante ainda é o facto de algumas destas actividades serem exclusivas para escolas. Importante foi também a criação do “programa 365” que ajuda a fomentar e divulgar atividades culturais no Algarve. No entanto, a distância entre Lagos e os grandes meios culturais, onde se centram a maioria dos Museu, Teatros, Jardins Botânicos ou outros, como por exemplo: Lisboa, Aveiro ou Porto tornam difíceis as visitas de estudo. O preço das viagens, os bilhetes e o custo da comida são os factores mais recorrentes para muitos alunos para não participarem. É certo que a escola subsidia os alunos com dificuldades mas este subsídio é restrito. As viagens escolares e “o sair” da sala de aula e testar no local a experiência é fundamental para o desenvolvimento integral dos alunos. É certo que os alunos podem fazer visitas a Museus On line mas também é certo que não é o mesmo que vê-los ao vivo. Esta consideração pode parecer um pormenor de somenos importância, mas não é. Num mundo globalizante e complexo um cidadão é tanto mais capaz quanto mais experiências vivenciar que lhe permitam preparar-se para a complexidade da sociedade em que se integra. Será pois importante que todos nós: alunos, professores, funcionários, pais, encarregados de educação e autarcas, nos esforcemos por prestar aos nossos alunos uma mais abrangente visão cultural do mundo em que vivem. Só esta visão lhes possibilitará desenvolver esquemas mentais que lhes permitam viver experiências que de outra forma lhes passarão, quase sempre, ao lado.

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Anexo I – Departamento de educação especial É necessário criar as condições para dar cumprimento ao Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho que estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos alunos, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa. Assim sendo deve ser constituída uma equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva que deve trabalhar de modo articulado com o departamento de Educação especial. No relatório apresentado pelo departamento de educação especial a equipa de AA considera que comparativamente ao relatório anterior houve uma diminuição do total dos constrangimentos referenciados, em relatório anterior. No entanto, as áreas de intervenção prioritária mantem-se. Assim, sem excluir todas as propostas de melhoria definidas pela própria educação especial, a equipa de autoavaliação considera essencial: • dinamizar a articulação entre o agrupamento e as entidades externas, pois o departamento de educação especial considera que existem problemas vários de articulação entre o serviço prestado pelo agrupamento e as entidades externas; • realizar uma ou várias sessões, internas e curtas, de esclarecimento sobre modos de fomentar a inclusão dos alunos seguidos pela educação especial e dar a conhecer alguma legislação específica. Esta proposta decorre da resistência sentida pela equipa de educação especial em relação a alguns membros da comunidade educativa em relação ao assunto supracitado; • reforçar, logo que possível, o departamento de educação especial com recursos humanos (um terapeuta da fala e psicólogo).

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Anexo II – Relatório da Biblioteca A equipa da biblioteca apresentou a o balanço da execução do Plano de melhoria 2017-2018. N.º total de ações propostas no Plano de melhoria = 5 (Naus) +11 (Gil) N.º total de ações implementadas com sucesso = 4 (Naus) +8 (Gil) Percentagem de execução nas Naus = 80% Percentagem de execução na Gil Eanes = 73% A equipa da biblioteca apresenta um relatório próprio no qual se descrevem em pormenor todas as actividades bem como pontos fracos e fortes das medidas implementadas.

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Anexo III – Serviço de Orientação e Psicologia

Segundo o relatório dos serviços e os esclarecimentos da responsável foram realizadas várias ações e atividades ao longo do ano letivo com o intuito de Orientar Escolar e Profissionalmente os alunos, divulgar a oferta formativa e informar sobre acesso ao ensino superior. Estas ações destinaram-se a alunos de 9º, 11º e 12ºano. O Serviço de psicologia e orientação realizou atendimentos individuais de alunos do: 9º ano de modo a esclarecer dúvidas quanto às escolhas a fazer após o 10º ano. No 11º e 12º ano o atendimentos individuais de alunos serviu para informar e orientar com base nos planos curriculares dos cursos superiores, dar a conhecer e abrir alternativas sobre as saídas profissionais dos cursos que frequentam, e noutra vertente, motivar para o trabalho, incentivar para o sucesso, abrir o leque de alternativas de prosseguimento de estudos com base no historial académico de cada aluno. Prestou ainda esclarecimentos aos encarregados de educação numa sessão de informação específica que resultou de uma iniciativa da Associação de Pais e EE do agrupamento de escolas Gil Eanes, e que se destinou aos pais dos alunos do 9º e do 12º ano. Os serviços de psicologia e orientação prestaram ainda apoio em diversas áreas tais como: Participação da equipa pedagógica do curso CEF, do PCA e do curso Vocacional, acompanhando a evolução dos alunos já integrados, participando nas reuniões de CT; Aconselhamento psicopedagógico; Reorientação escolar; Sensibilização à temática da adolescência e dos seus desafios; Sessões sobre métodos de estudo; Avaliação Psicológica com elaboração de Relatório Técnico; Colaboração com a equipa de Educação Especial e Apoio às Matrículas. Este serviço recebeu e apoio diversas instituições externas para divulgação da sua oferta formativa junto dos alunos: Escola de Hotelaria e Turismo; OK Estudante; Inspiring Future; Universidade do Algarve, IEFP Barlavento; DUAL; ISMAT, Escola Profissional Gil Eanes e, Escola Profissional de Odemira. Quanto à percentagem dos alunos que participaram em sessões de esclarecimento sobre percursos escolares esta foi considerada elevada atendendo a que participaram todos os alunos de 9º ano e sensivelmente 2/3 dos alunos de 12ºano.

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Não foi realizado um levantamento que permita saber se estes esclarecimentos, para a tomada de decisão aquando da escolha de um percurso académico/profissional, foram úteis para os alunos. Não há dados sobre sessões para encarregados de educação ou da presença destes em sessões para alunos que permitam o esclarecimentos para a tomada de decisão aquando da escolha de um percurso académico/profissional, no futuro dos seus educandos.