relatÓrio de auditoria ambiental · a usina termelétrica (ute) , de propriedade de furnas...

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Furnas Centrais Elétricas S.A. UTE Santa Cruz Relatório de Auditoria Ambiental de Controle DZ 56 R.3 2018

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FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 1

Furnas Centrais Elétricas S.A. UTE Santa Cruz

Relatório de Auditoria Ambiental

de Controle DZ 56 R.3

2018

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 2

RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DE CONTROLE

DZ 56 R.3 2018

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. UTE Santa Cruz

Ambiente De Martini S/S Registro IBAMA n° 236339

tel.: 21 2294-7414 www.demartiniambiental.com.br

[email protected]

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SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................... 4

1. Introdução .......................................................................... 5

2. Características da Unidade Auditada........................................... 8

3. Evidências e Avaliação do Desempenho Ambiental ........................ 14

3.1. Avaliação dos Requisitos do item 8.1 da DZ 56 R.3 ................................ 15

3.2. Avaliação da Gestão e do Desempenho Ambiental ................................. 65

4. Conclusões ........................................................................... 66

5. Plano de Ação ...................................................................... 70

ANEXOS

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APRESENTAÇÃO A De Martini Ambiental, contratada por Furnas Centrais Elétricas S.A. para a elaboração de Auditoria Ambiental de Controle na Usina Termelétrica de Santa Cruz, apresenta o relatório referente a esta auditoria ambiental. O presente relatório tem por objetivo atender a legislação ambiental do Estado do Rio de Janeiro, como determina a Lei Estadual n° 1898 de 26/11/1991, o Decreto n° 21470-A de 5/06/1995, a Resolução CONEMA nº 21 de 07/05/10 e a Diretriz DZ-056-R. 3. Este relatório de auditoria ambiental foi elaborado com a aplicação de princípios científicos e na avaliação profissional de evidências, com interpretações resultantes subjetivas, e com base nos fatos atualmente disponíveis, dentro dos limites de dados existentes, escopo de serviço, orçamento e programação. Portanto, entendemos que as conclusões e recomendações apresentadas neste relatório devem ser interpretadas como orientações e não necessariamente como ações a serem tomadas, exceto quando declarado explicitamente. As informações deste relatório não são orientações legais. Da mesma forma, este relatório não fornece garantias, expressas ou inferidas, incluindo, sem limitações, as referentes à qualidade da propriedade para fins de comercialização ou qualquer outra finalidade, nem como garantia ou asserção de que o local e as instalações descritos no relatório deverão ser considerados como caução adequada por qualquer empréstimo, ou que a aquisição da propriedade, como resultado de procedimentos de execução de hipoteca, ou ainda por outros motivos, não farão com que o adquirente seja exposto a passivos ambientais potenciais. Este documento é confidencial, destinando-se ao uso exclusivo do cliente, não podendo ser reproduzido por qualquer meio (impresso, eletrônico e afins) ainda que em parte, sem a prévia autorização escrita do cliente. Este documento foi preparado com a observância das normas técnicas recomendáveis e em estrita obediência aos requisitos do cliente. Em razão disto, a De Martini Ambiental isenta-se de qualquer responsabilidade civil e criminal perante o cliente ou terceiros pela utilização deste documento, ainda que parcialmente, fora do escopo para o qual foi preparado.

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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO EMPRESA: FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

UTE Santa Cruz

CNPJ: 23.274.194/0016-03

ENDEREÇO: Av. João XXIII, 2891 – Distrito Industrial de Santa Cruz Rio de Janeiro, RJ - Brasil

DIVISÃO DE OPERAÇÃO DA UTE SANTA CRUZ:

Ricardo Caetano da Silva

GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL:

Grace Moreira Drummond

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO AMBIENTAL:

Leticia Costa Manna Leite

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA GESTÃO AMBIENTAL:

Jaime Leite Matarotti (Engenheiro Químico).

DATA DA AUDITORIA: 25, 26 e 27/2/2019

PERÍODO COBERTO: 1/1/2018 a 27/2/2019

EQUIPE DE AUDITORIA: Luiz Carlos De Martini Junior auditor líder Engenheiro Químico - CRQ 3° 03312128 Registro Auditor Líder SGA RAC ABENDI nº 27005 Deyse Lucidi do Carmo auditora Téc. Química CRQ 3° 03415095 Pós-Grad. Engenharia do Meio Ambiente

CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS UNIDADES AUDITADAS

Foram selecionados para serem auditados os locais que provoquem ou possam provocar algum aspecto e/ou impacto ambiental. Por este critério, foram selecionadas as Unidades produtivas, obra de complementação do Ciclo Combinado, Oficina de Manutenção, Laboratório, Armazenamento de Combustível, Utilidades, Estocagem de Resíduos, Escritórios e Serviço de Saúde.

REPRESENTANTES DA EMPRESA QUE PARTICIPARAM DA AUDITORIA:

Anexo

PLANO DE AUDITORIA Anexo

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OBJETIVOS DA AUDITORIA Incentivar a implantação de política ambiental e de sistema de gestão

ambiental na organização, pública ou privada.

Apoiar o órgão ambiental, fornecendo um diagnóstico técnico da conformidade legal, do desempenho ambiental ao longo dos últimos anos e identificando os aspectos ambientais e seus potenciais poluidores e de risco.

Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de proteção e controle ambiental, bem como condicionantes e restrições de licenças ambientais e compromissos de recuperação, compensação e mitigação.

Verificar as condições de operação, de manutenção dos sistemas de

controle de poluição e de prevenção de acidentes. Verificar as condições de recebimento, manipulação, estocagem e

transporte de matérias primas, substâncias, materiais secundários e auxiliares e produtos, assim como a destinação de subprodutos e resíduos.

Verificar os procedimentos de identificação e tratamento de não-

conformidades, quanto a sua eficácia na identificação das causas e na implantação de ações corretivas e preventivas.

Comunicar às partes interessadas sobre a atual situação ambiental da

organização e a evolução do seu desempenho ambiental ao longo dos últimos anos.

Estimular o uso de tecnologias limpas, de matérias-primas menos

agressivas ao meio ambiente, a utilização racional de recursos, a conservação de energia e de água, a não geração e a redução na geração de resíduos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas.

Estimular a criação, a proteção e a recuperação de áreas com espécies

nativas na organização, sempre que possível em consonância com políticas públicas de conservação ambiental.

Verificar a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção dos

sistemas, rotinas, instalações e equipamentos com interação e risco ambiental de forma a prevenir, proteger e recuperar o meio ambiente.

Estimular a criação de programas permanentes de comunicação e

educação ambiental nas organizações.

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2. CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE AUDITADA

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2. CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE AUDITADA 2.1. GERAL ÁREA TOTAL: 945.003 m²

ÁREA CONSTRUÍDA: 10.110 m²

ÁREA AMBIENTALMENTE PROTEGIDA:

Informado não ser aplicável para a instalação.

ÁREA VERDE: Conforme projeto paisagístico

CAPACIDADE: A Usina encontra-se com sua capacidade de operação restrita a 600 MW. (Capacidade útil de 350 MW com as TG11 e TG21). A LI IN001045 para a complementação do ciclo combinado ampliará a capacidade máxima de energia para 514 MW.

Nº EMPREGADOS E CONTRATADOS:

215 funcionários e contratados permanentes e 58 contratados temporários para a LI IN001045.

CÓDIGO DA ATIVIDADE: 35.11.10 (informação na LO)

POTENCIAL POLUIDOR: (MN-50 R.5)

Alto

PORTE (MN-50 R.5): Grande

CLASSIFICAÇÃO (MN-50 R.5): Classe 6

2.2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A Usina Termelétrica (UTE) Santa Cruz, de propriedade de FURNAS Centrais Elétricas S.A., situa-se no Rio de Janeiro - RJ, no Distrito Industrial de Santa Cruz, entre o canal de Santo Agostinho e o canal de São Francisco, a cerca de 2 km de sua embocadura, nas proximidades da baía de Sepetiba. A UTE está localizada a 70 quilômetros do centro da cidade do Rio de Janeiro, estando na bacia hidrográfica que contribui para a Baía de Sepetiba, e possui em sua configuração cerca de 12 empresas, pertencentes a segmentos variados (tintas e vernizes, química, catalisador para refino de petróleo, siderúrgica e a Casa da Moeda do Brasil). A área é compreendida por superfícies planas e de baixas altitudes, apresentando um perfil horizontalizado e ao nível do mar. Os cursos d’água, antes de atingirem a baía, percorrem centenas de metros de áreas planas, originando extensas áreas pantanosas, o que propicia o desenvolvimento de manguezais e áreas de brejo. As coordenadas geográficas da usina são: 22° 54’ 49'' S e 43° 45’ 59'' W. Os bairros mais próximos são: Santa Cruz, a 7,5km a leste; Sepetiba, a 9,2km a sudoeste, e a cidade mais próxima é Itaguaí, que se localiza a 4,5 km ao norte

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da usina. Na primeira etapa da construção da Usina, foram instaladas duas unidades geradoras de 82 MW cada. A primeira unidade entrou em operação comercial em setembro de 1967, tendo sido inaugurada, oficialmente, em 11 de maio de 1968. Após estudos realizados por FURNAS, a Usina teve sua capacidade instalada aumentada para 600 MW, com a construção de mais duas unidades a vapor de 218 MW cada, que entraram em operação comercial em fevereiro e agosto de 1973. O ciclo operacional licenciado para produzir 600 MW de energia, através do Ciclo Rankine desde 1967, utiliza 4 sistemas constituídos cada um por: caldeira para geração de vapor superaquecido, turbina a vapor e gerador. FURNAS solicitou através do processo E-07/200319/2003 a Licença de Instalação para a ampliação da capacidade de geração de energia, de 600 para 950 MW, além da mudança do processo operacional, com a instalação de 2 sistemas (11 e 21), operando pelo ciclo Brayton, e implantação do ciclo combinado. Esta ampliação foi solicitada baseada na Resolução ANEEL 294/2002, que autorizou FURNAS a ampliar a capacidade instalada de UTE Santa Cruz, utilizando gás natural e diesel como combustível alternativo, bem como ampliar a subestação da usina. Foi emitida pelo órgão ambiental, atual INEA, a Licença de Instalação, LI FE003103 para a ampliação solicitada, com validade até 29/12/2007. Em dezembro de 2004, entrou em operação a nova unidade turbogeradora a gás, disponibilizando ao sistema elétrico nacional mais 166 MW. Uma segunda unidade similar foi liberada para operação comercial em abril 2010. A fonte energética utilizada até 2004 foi o óleo combustível, quando foi substituído pelo óleo diesel. A produção de energia de FURNAS desde 2010 tem utilizado as turbinas a gás, TG11 e TG21, em ciclo aberto com o objetivo de atender o sistema elétrico nacional, desde outubro/2012, com geração de 350 MW utilizando gás natural como matriz energética. Processo Básico A água bruta, para refrigeração e uso industrial, é captada no canal de São Francisco através da uma estação elevatória e é encaminhada para os condensadores, e o que se destina ao uso industrial é bombeado para a Estação de Tratamento de Água (ETA). A ETA produz água clarificada para consumo geral da usina e água desmineralizada, utilizada nas caldeiras no processo de produção de vapor superaquecido. Nas turbinas, há a transformação de energia térmica em mecânica, o que aciona os geradores produzindo energia elétrica para transmissão. O vapor de baixa pressão proveniente da turbina é transformado em condensado no Condensador, que troca calor com a água bruta captada do canal de São Francisco. Essa água, após passar pelo condensador é descarta no canal de Santo Agostinho. Capacidade de Armazenamento Áreas para armazenamento de combustíveis em tanques: Área 01: onde ocorre o armazenamento de óleo diesel nos tanques: 1A, 2A, 1B,

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2B, ignição 1, ignição 2, ignição 3 e 4. Capacidade total de 541.900 litros. Área 02: onde ocorre o recebimento de óleo combustível, que é armazenado em seis tanques 1A, 2A, 3A, 1B, 2B e 3B, tendo a capacidade armazenada de 63.097.621 litros. Área 03: onde há os tanques de armazenamento de óleo combustível e óleo diesel de uso diário. Há dois tanques de óleo combustível para as caldeiras 3 e 4, respectivamente, e um tanque de óleo diesel para a ignição das caldeiras 3 e 4. Área 04: onde há 2 tanques para armazenamento de ácido sulfúrico a 98% e 2 tanques para armazenamento de soda cáustica a 50%, utilizados na regeneração das resinas de troca iônica da ETA. Capacidade total de 66.950 litros. Área 05: onde há 4 tanques de óleo diesel utilizado nas unidades geradoras de turbina a gás, sendo 1 de óleo tratado, 2 de óleo bruto e 1 de recebimento. Capacidade total de 9.660.000 litros. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Gases

Turbina a Gás

Subestação

Gerador

Caldeira de Recuperação

Gerador

Turbina a

Vapor

Gás Natural e/ou Óleo

Diesel Atmosfera

Gases

Canal Santo Agostinho

Água Bruta

Vapor Alta Pressão

RPM

RPM MWh

Canal São Francisco

Condensador

Condensado

Vapor Baixa Pressão

Ampliação

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2.3. RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS AMBIENTAIS Os principais aspectos ambientais e potenciais impactos ambientais negativos e positivos são mostrados, de uma forma resumida, na tabela a seguir.

Aspectos Ambientais

Tipo

Aspectos Ambientais

Localização Causas Impactos

Ambientais Potenciais

Negativo Geração de Emissão Atmosférica

Turbinas e outros equipamentos (ver item 4 deste relatório)

Atividade industrial

Alteração da qualidade do ar e saúde de terceiros

Negativo Geração de Ruído Industrial

Turbinas e outros equipamentos (ver item 4 deste relatório)

Atividade industrial

Alteração da saúde de terceiros

Negativo Geração de Efluente Líquido

Vários locais da UTE (ver item 4 deste relatório)

Atividade industrial e Área Administrativa

Alteração da qualidade do corpo receptor

Negativo Armazena-mento de Produtos Perigosos

Vários locais da UTE (ver item 4 deste relatório)

Atividade industrial

Alteração da qualidade do corpo receptor e solo

Negativo Consumo de Água

Vários locais da UTE (ver item 4 deste relatório)

Atividade industrial e Área Administrativa

Redução da disponibilidade de água

Negativo Geração de Resíduos Sólidos

Vários locais da UTE (ver item 4 deste relatório)

Atividade industrial e Área Administrativa

Alteração da qualidade do solo

Positivo Criação de postos de trabalho

Vários locais da UTE Atividade Econômica

Alteração do nível de emprego

Positivo Redução, Reuso e Reciclagem

Vários locais da UTE Processo Produtivo e Área Administrativa

Alteração do uso de recursos naturais e disponibilidade para outros usos

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2.4. REQUISITOS LEGAIS Este item apresenta uma lista com os documentos disponibilizados relacionados às questões ambientais, tais como Licença Ambiental, Alvará e Outorga, com as datas de emissão e, se pertinente, a sua validade.

LISTA DOS DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

DOCUMENTO (Título e N°) Data

Validade

Alvará de Licença par Estabelecimento 759176 11/07/2007 -

Certificado de Aprovação CA-03569/14 – 13º GBM – Usina termoelétrica (geração e transmissão de energia elétrica), com 945.003,75 m2 de ATC.

16/04/2014 -

Laudo de Exigências P2165/78

Licença de Operação n° LO FE002624, relativa à atividade de Produção de energia em usina termoelétrica com capacidade de geração de 600MW, denominada UTE Santa Cruz, com 27 condicionantes. Renovação requerida em 03/08/2007.

29/11/2002 29/11/2007

Licença de Instalação n° LI IN001045, relativa à complementação do ciclo combinado, com vistas ao alcance de capacidade máxima de energia de 514 MW, a partir da instalação de 01 (um) turbo gerador a vapor, 02 (duas) caldeiras de recuperação de calor e novos sistemas auxiliares, ampliação da subestação de energia elétrica de 138 Kv e instalação de estação de tratamento de água bruta, com capacidade máxima de 140 m3/h, com 27 condicionantes.

07/03/2018 07/03/2021

Autorização Ambiental no AA IN002536, relativa à manejo de fauna, visando o afugentamento e resgate de fauna silvestre, com 08 condicionantes.

12/12/2018 12/12/2020

Autorização Ambiental no AA Nº IN002707, relativa à Supressão de Vegetação em uma área de 1,21, necessária à implantação de um duto para suprir a demanda de água de uma nova unidade de geração de energia na Usina Termelétrica de Santa Cruz, situada à Estrada Canal São Francisco, S/N, Santa Cruz, município do Rio de Janeiro, com 11 condicionantes.

21/01/2019 21/01/2021

Outorga de Direito de Recursos Hídricos no OUT IN047194, captação de água bruta superficial em dois pontos no canal de São Francisco com a finalidade de uso para consumo e higiene humana, uso industrial (produção de energia elétrica, resfriamento de equipamentos) e lançamento de efluentes tratados em cinco pontos no canal de Santo Agostinho e dois pontos no canal de São Francisco, na Região Hidrográfica II – Guandu, com 24 condicionantes.

19/11/2018 28/06/2024

Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros número CA-03569/14, Laudo de Exigências P-2165/78. 16/04/2014 -

Alvará de Licença para Localização n° 759176 11/07/2007 -

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3. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO AMBIENTAL

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3. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL 3.1. AVALIAÇÃO DOS REQUISITOS DO ITEM 8.1 DA DZ 56 R.3 A Auditoria Ambiental de Controle pela DZ 56 R.3 tem o objetivo de verificar o desempenho ambiental da organização em operação, com base em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle. A DZ 56 R.3 estabelece os critérios da auditoria (item 8). A seguir, são avaliados todos os itens que devem ser auditados. No item 5 (Conclusões) é apresentado um resumo das Oportunidades de Melhoria e Não Conformidades. Cabe ressaltar que, em função da demanda energética, a UTE Santa Cruz não produz comercialmente de forma contínua desde 2 de janeiro de 2019. DZ-056 R.3 Item 8.1 A avaliação das práticas de gestão e do desempenho ambiental levará em conta, no mínimo, os seguintes tópicos: DZ-056 R.3 Item 8.1.1 Quanto à política ambiental e ao sistema de gestão ambiental, deve-se verificar:

a) a existência de política ambiental documentada, implementada, mantida e difundida a todas as pessoas que estejam trabalhando nas unidades auditadas, incluindo funcionários de empresas terceirizadas.

Furnas Centrais Elétricas S.A. possui Políticas Corporativas formalmente documentadas e divulgadas internamente para empregados e contratados através de treinamento, quadros e intranet. Estas Políticas, descritas a seguir, estão disponíveis para o público externo através do website da empresa. Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental de Furnas Política de Gestão de Resíduos de Furnas

b) a adequação da política ambiental e seus objetivos – se abrange todas as áreas e operações das unidades auditadas e seus aspectos ambientais significativos; se orienta para a total conformidade legal; se incentiva a adoção de práticas de produção mais limpa e tecnologias limpas para a redução de impactos ambientais adversos, o uso racional de recursos naturais e eficiência energética. As Políticas Corporativas são apropriadas à natureza, escala e impactos ambientais da empresa, o escopo é pertinente para toda a área auditada e especifica compromissos, inclusive com o atendimento aos requisitos legais e a prevenção de poluição. As Políticas incentivam o aperfeiçoamento de processos e incorporação de novas tecnologias visando a melhoria contínua do desempenho ambiental e a racionalização do uso de recursos naturais e combate ao desperdício de energia elétrica. Quanto ao emprego de tecnologias mais limpas e a prevenção de poluição, a

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empresa possui exemplos de medidas de melhorias implementadas, evidenciadas nas ações concluídas. Exemplos do emprego de tecnologia mais limpa: a substituição do óleo combustível por gás natural no processo de geração de energia e a modernização para operação em ciclo combinado através da utilização do vapor produzido nas caldeiras de recuperação com reaproveitamento do calor dos gases de escape das turbinas a gás (em instalação). c) o status da implantação e certificação de sistema de gestão ambiental – a existência de metas de desempenho ambiental compatíveis com a política ambiental e com o conceito de melhoria contínua; critérios de acompanhamento e avaliação; definição de responsabilidades e divulgação dos resultados. A Usina não possui certificação do Sistema de Gestão Ambiental. O desempenho ambiental através dos indicadores é avaliado no item 3.2 deste relatório. d) os programas e procedimentos de controle dos aspectos ambientais da cadeia produtiva, incluindo critérios de seleção e avaliação de fornecedores e prestadores de serviços. O controle dos aspectos ambientais é realizado em função da identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais, existindo procedimento documentado. A empresa elaborou e implementou procedimento de identificação e avaliação dos aspectos ambientais e impactos associados às atividades, produtos e serviços (Procedimentos para preenchimento da planilha de Identificação de Perigos e Riscos, Aspectos e Impactos – PRAI, Revisão 14, de 27.7.15). Os aspectos são avaliados de acordo com a severidade, probabilidade/frequência, filtros e partes interessadas. Planilha PRAI de 14/11/18. Desta forma, as atividades seguem critérios estabelecidos pela empresa e são gerenciados pelos representantes das áreas específicas para controlar os aspectos ambientais e evitar potenciais impactos ambientais. Existe uma rotina de qualificação de fornecedores e prestadores de serviços, incluindo os ambientais, sendo os resíduos transportados e destinados para empresas com licenças ambientais atualizadas. DZ-056 R.3 Item 8.1.2 Quanto à estrutura gerencial e ao treinamento deve-se verificar: a) as responsabilidades pelo gerenciamento ambiental, incluindo o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, em conformidade com o Decreto Estadual nº 42.159/2009; o compromisso explícito da alta direção da empresa; a verificação da compatibilidade da estrutura gerencial com a melhoria de desempenho; existência de sistema de comunicação interna e externa e sua adequação ao sistema de gestão ambiental. As funções, responsabilidades e autoridades estão definidas, documentadas e comunicadas a fim de facilitar uma gestão ambiental eficaz. A gestão

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corporativa das questões ambientais em Furnas é realizada pela Superintendência de Gestão Ambiental (GA.E) que é responsável, dentre outras atribuições, pelo licenciamento ambiental dos empreendimentos de Furnas e apoio técnico às áreas regionais no cumprimento das condicionantes estabelecidas nas respectivas licenças; pelo estabelecimento e implementação de políticas ambientais e representação da empresa junto a órgãos governamentais, entidades públicas ou privadas e pela execução e acompanhamento dos programas ambientais das áreas dos meios físico, biótico, sócio-econômico e cultural. As responsabilidades e autoridades pelo gerenciamento ambiental estão definidas e divulgadas no Organograma Organizacional da UTE e nos procedimentos específicos. Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, recebido pelo INEA, define o Sr. Jaime Leite Matarotti como Responsável Técnico pela Gestão Ambiental. As Políticas Corporativas foram desenvolvidas pelo corpo técnico, gestores da empresa e representantes da sociedade e ratificadas pela Alta Direção da empresa. Existe uma sistemática de comunicação interna e o recebimento de comunicações externas, relativas à gestão ambiental e aos aspectos ambientais decorrentes das atividades e produtos da empresa. Evidenciados procedimentos para os processos de comunicação interna e externa sendo efetuados pelas seguintes vias: email, telefone, reuniões e material de divulgação. Evidenciado haver procedimento de comunicação com partes interessadas internas e externas no caso de emergência através do Plano de Emergência. Foram disponibilizadas comunicações externas enviadas ao órgão de controle ambiental, disponibilizados no corpo do presente relatório, incluindo documentos anteriores relacionados com o licenciamento e o atendimento de suas condicionantes. b) a conscientização dos trabalhadores e partes interessadas em relação aos potenciais impactos ambientais gerados pela organização. O grau de conscientização dos trabalhadores e pessoas envolvidas em relação aos impactos ambientais gerados pela Usina foi avaliado na auditoria através de entrevistas e avaliações de campo, sendo considerado adequado.

c) a adequação dos programas de treinamento e capacitação técnica dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos de proteção ao meio ambiente ou que possuem o potencial de causar danos ambientais. Tanto os novos funcionários quanto os terceirizados são submetidos à integração de SMS, visando a abordagem dos riscos no local de trabalho e ambientais, bem como as medidas de proteção individual e controle dos aspectos ambientais para evitar impactos ambientais. Evidenciados registros de treinamento (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (outubro/17) e Política Ambiental (setembro/18). Os treinamentos da brigada de emergência são descritos na

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avaliação da DZ 56 item 8.1.13.e. DZ-056 R.3 item 8.1.3 Quanto à conformidade legal deve-se verificar:

a) o atendimento ao que dispõe a legislação federal, estadual e municipal aplicáveis aos aspectos ambientais. Foi realizada a confrontação com a legislação ambiental federal, estadual e municipal aplicável além de outros instrumentos reguladores, como as Notificações recebidas dos órgãos de controle ambiental. Os documentos legais, normas e regulamentos de referência aplicáveis à instalação da organização auditada estão descritos no conteúdo deste relatório. b) a conformidade quanto ao licenciamento ambiental (tipo e validade das licenças), Alvarás, Autorizações, Outorgas, Registros, Termos de Ajustamento de Conduta, e outros documentos relacionados às questões ambientais, verificando as datas de emissão e a sua validade. O cumprimento das restrições e exigências deverá ser avaliado. Informado pela Superintendência de Gestão Ambiental que a empresa decidiu por um registro único no Cadastro de Atividades Potencialmente Poluidoras do IBAMA (registro n° 296169) nas atividades de utilização técnica de substâncias controladas - Protocolo de Montreal; linha de transmissão; usina hidroelétrica; usina termoelétrica; porte e uso de motosserra; geração de energia eólica; geração de energia hidrelétrica; produção de energia termoelétrica; transmissão de energia elétrica; atividade agrícola e pecuária; exploração de recursos aquáticos vivos – aquicultura e exploração econômica da madeira, lenha e subprodutos florestais – instalação e manutenção de empreendimentos, não existindo cadastro específico para a Usina Termelétrica de Santa Cruz. Disponibilizado Certificado de regularidade válido até 16/04/2019 e as seguintes evidências de pagamento da TCFA:

Pagamento da TCFA

Documento Assunto

Ofício 537/201.8/SETCE/ CCONT/CGFIN/DIPLAN-IBAMA de 05/10/2018

Informa que o pagamento efetuado mediante a Notificação de Lançamento de Crédito Tributário no 9918137 foi devidamente reconhecido pelos sistemas do Ibama, não restando quaisquer pendências nos períodos compreendidos entre 4o trimestre/2012 ao 2o trimestre/2018.

Comprovante de pagamento 1901126700 de 31/01/2019 Pagamento relativo ao 3o trimestre/2018.

Boleto relativo ao 4o trimestre/2018 Vencimento em 15/02/2019.

Quando há demanda por geração de energia elétrica da UTE Santa Cruz, a mesma é suprida com a operação da Unidade de Geração 11 e 21 (unidade nova que está no escopo da Licença de Instalação de ampliação da UTE). Informado por FURNAS que a entrada em operação das Unidades Geradoras UG-11 e UG-21 está suportada pela Licença de Operação FE002624, pois estas estruturas foram inseridas nos estudos/projetos que subsidiaram a emissão desta licença, desde

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que as mesmas tenham sua capacidade operacional restrita a 600MW até a emissão da nova licença de operação que irá contemplar o ciclo combinado, aumentando assim, a potência da capacidade instalada. Disponibilizadas as seguintes comunicações: -Em 17/08/2018 - carta GLA.E.E.473.2018: Encaminha cópias do relatório de auditoria

ambiental, ano base 2017 (DZ 056). - Em 19/09/2018 - carta GLA.E.E.540.2018: Encaminha cópia de publicação de comunicado de

encaminhamento do relatório de Auditoria Ambiental ano base 2018 no DOERJ de 30/08/2018 e nos jornais O Globo e O Dia, ambos de 24/08/2018.

A Licença de Operação n° FE002624, emitida pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA) em 29/11/02, válida até 29/11/07, relativa à atividade de Produção de energia em usina termoelétrica com capacidade de geração de 600MW, denominada UTE Santa Cruz, possui 27 restrições. Disponibilizadas evidências de encaminhamento ao INEA, de relatórios trimestrais de atendimento às condicionantes da LO FE002624, conforme discriminado a seguir. - Em 28/05/2018 (carta GLA.E.E.285.2018): 3º e 4º trimestres/2017. - Em 06/06/2018 (carta GLA.E.E.297.2018): 1º trimestre/2018. - Em 26/06/2018 (carta GLA.E.E.325.2018): 2º trimestre/2018. - Em 07/11/2018 (carta GLA.E.E.621.2018): 3º trimestre/2018. - Em 30/01/2019 (carta GLA.E.E.046.2019): 4º trimestre/2018. A seguir são apresentadas as situações de atendimento às restrições. 1-Atender, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de emissão desta Licença, a NA-0052.R1 - Regulamentação para Publicação das Licenças Obrigatórias e do Inicio do Estudo de Impacto Ambiental do Sistema de Licenciamento das Atividades Poluidoras, aprovada pela Deliberação CECA n" 4093, de 21.11.01 (D.O.RJ. de29.11.01), enviando cópia das publicações à FEEMA, no mesmo prazo; Situação: Atendida. Informado que foi publicado comunicado de recebimento da LO FE002624 no D.O.R.J. e jornal O Globo de 19/12/2002 e encaminhadas cópias das publicações à FEEMA através da carta DMA.T.769.2002 de 30/12/2002. 2- Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais exigíveis por lei; Situação: Para conhecimento. 3- Esta Licença não poderá sofrer qualquer alteração, nem ser plastificada, sob pena de perder sua validade; Situação: Em atendimento. Informado que a LO encontra-se em perfeito estado de conservação, não plastificada, em arquivo físico. Informado que o responsável pela guarda da LO está ciente que o documento não pode sofrer alterações, nem ser plastificada. 4- Requerer a renovação desta Licença de Operação no mínimo 120 (cento e vinte) dias antes do vencimento do seu prazo de validade; Situação: Atendida. Renovação requerida através da Carta GA.E.E.225.2007 de 30/07/07, protocolada na FEEMA em 03/08/2007. Notificação

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GELINNOT/0009842 de 11/03/10 informa que a renovação da LO FE 002624 teve a sua solicitação de renovação requerida no prazo legal e o processo encontra-se em análise pelo INEA. 5- Atender à NT-202.R-10 - Critérios e Padrões para Lançamentos de Efluentes Líquidos, aprovada pela Deliberação CECA no 1007 de 04.12.86, publicada no D.O.R.J., de 12.12.86; Situação: Notificação GELINNOT/01087018 de 05/12/2017: Apresentar os documentos relacionados, considerando as violações dos seguintes parâmetros de acordo com os RAEs referentes ao PROCON ÁGUA, no período de março a setembro/2017:

• Materiais sedimentáveis, nos pontos 7 e TDQ; • Alumínio Total, no ponto TDQ; • DBO e Nitrogênio Total e Fósforo Total, na ETE; • Manganês Solúvel no ponto 5 e DQO no ponto 6. Documento a ser apresentados: Plano de Ação com cronograma com o objetivo de promover o enquadramento dos parâmetros citados. Em 22/01/2018, carta GLA.E.E.044.2018, encaminha Plano de Ação com cronograma com o objetivo de promover o enquadramento dos parâmetros citados.

Disponibilizados RAEs emitidos pelo sistema online do INEA, nos quais, os parâmetros lançados acima dos limites estabelecidos, foram justificados, conforme reportado no item relacionado com efluente líquido. 6- Atender à DZ-205.R-05 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica de Origem Industrial, aprovada pela Deliberação CECA no 2491 de 05.10.91, publicada no D.O.R.J., de 24.10.91; Situação: Em atendimento. Disponibilizados RAEs emitidos pelo sistema online do INEA, nos quais, todos os valores de DBO e DQO encontram-se abaixo dos limites estabelecidos. 7- Atender à NT-213.R-04 - Critérios e Padrões para Controle da Toxicidade em Efluentes Industriais, aprovada pela Deliberação CECA no 1948, de 04.09.90, publicada no D.O.R.J., de 18.10.90; Situação: Não avaliado. O INEA não vinculou o parâmetro toxicidade ao PROCON-ÁGUA. Informado que foi encaminhado à FEEMA o resultado de análise de toxicidade realizado em abril/05 em amostras coletadas nos pontos 3, 5, 7 e 9. O resultado de toxicidade nos 4 pontos de coleta foi 1 UT. A empresa não realiza análise de toxicidade em nenhum ponto de lançamento de efluente. 8- Atender à DZ-215.R-01 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica Biodegradável em Efluentes Líquidos de Origem não industrial, aprovada pela Deliberação CECA no 3154, de 26.04.94, publicada no D.O.R.J., de 18.05.94; Situação: Em atendimento. Disponibilizados RAEs emitidos pelo sistema on line do INEA, nos quais, todos os valores de DBO encontram-se abaixo ds limite estabelecido. 9- Atender à DZ-545.R-05 - Diretriz do Programa de Autocontrole de Emissões para a Atmosfera - PROCON-AR, aprovada pela Deliberação CECA no 935, de 07.08.86, publicada no D.O.R.J., de 29.09.86; Situação: As fontes fixas objeto desta LO FE002624 são as caldeiras 1 e 2, que

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encontram-se desativadas e as caldeiras 3 e 4, que encontram-se indisponíveis. O monitoramento das mesmas (PROMON AR) foi realizado até fevereiro/2000. Em função da demanda energética, a UTE Santa Cruz está produzindo comercialmente energia elétrica nas Unidades 11 e 21, objeto da LI FE003103, de forma contínua desde 23/10/2012. Disponibilizadas evidências de encaminhamento de REPs e RAPs, conforme discriminado a seguir. - Em 02/04/2018 – carta GLA.E.E.179.2018: Encaminha REP das turbinas 11 e 21 – amostragens

previstas para 02/05/2018. - Em 30/05/2018 – carta GLA.E.E.292.2018: Encaminha RAP das turbinas 11 e 21 de

amostragem realizada em 02/05/2018 e Relatório de Amostragens em Fonte Fixa de Emissões Atmosféricas “, elaborado pela empresa WS Engenharia Ambiental.

- Carta GLA.E.E.335.2018 (não disponibilizada evidência de recebimento): Encaminha REP das turbinas 11 e 21 - amostragens previstas para 30 e 31/07/2018.

- Em 03/08/2018 – carta GLA.E.E.397.2018: Informa que as amostragens nas chaminés das Turbinas UG11 e UG21 da UTE Santa Cruz, agendadas para os dias 30 e 31/07/2018, não poderão ser realizadas em virtude das Turbinas a Gás - TGs 11 e 21 encontrarem-se fora de operação.

- Em 23/08/2018 – carta GLA.E.E.486.2018: Informa que as amostragens nas chaminés das turbinas UG11 e UG21 que não puderam ser realizadas em 30 e 31/07/2018, foram realizadas em 09 e 10/08/2018.

- Em 27/08/2018 – carta GLA.E.E.497.2018: Encaminha REP das turbinas 11 e 21 - amostragens previstas para 24 e 25/09/2018.

- Em 10/09/2018 - carta GLA.E.E.522.2018: Encaminha RAP das turbinas 11 e 21 – amostragens realizadas em 09 e 10/08/2018

Os resultados de NOx da campanha de 09 e 10/08/2018 apresentaram valores acima do limite permitido para Resolução CONAMA 436. Correspondência Interna GRR.O.I.218.2018, de 11/09/2018, solicita que seja feito “o apoio junto ao fabricante Siemens Energy Inc. para a realização dos ajustes nas turbinas (tuning) 11 e 21, para verificação e adequação dos parâmetros de funcionamento dos sistemas de ar e de combustível”. Apresentadas a Autorização de Serviço nº UTSCZ 00052/2019-01 para a execução do serviço “ajuste de parâmetro da combustão da turbina” no período de 7 a 17/2/2019 e a Autorização de Serviço nº UTSCZ 00052/2019-02 para a execução do serviço “teste de performance da unidade após a revisão” no período de 6 a 23/2/2019.

- Em 24/10/2018 - carta GLA.E.E.599.2018: Encaminha REP das turbinas 11 e 21 - amostragens previstas para 22 e 23/09/2018.

- Em 24/10/2018 - carta GLA.E.E.600.2018: Encaminha RAP das turbinas 11 e 21 – amostragens realizadas em 24 e 25/09/2018.

- Em 07/10/2018 - carta GLA.E.E.618.2018: Reencaminha REP ratificando as datas previstas para amostragem para 22 e 23/11/2018.

- Em 03/12/2018 - carta GLA.E.E.670.2018: Informa que as amostragens dos gases das chaminés de by pass das Unidades Geradoras 11 e 21 da UTE Santa Cruz, agendadas para os dias 22 e 23/11/2018 não foram realizadas, em função das condições climáticas adversas, com chuva e fortes ventos e da paralisação da Unidade Geradora 21 para manutenção corretiva.

- Em 07/12/2018 - carta GLA.E.E.681.2018: Informa que as amostragens dos gases das chaminés de “by pass” das Unidades Geradoras 11 e 21, agendadas para os dias 22 e 23/11/2018, não foram realizadas, em função das condições climáticas adversas, com chuva e fortes ventos e da paralisação da Unidade Geradora 21 para manutenção corretiva, e que as medições foram reprogramadas para os dias 06 e 07/12/2018.

- Em 11/01/2019 - carta GLA.E.E.016.2019: Encaminha RAP das turbinas 11 e 21 e Relatório de Amostragens em Fonte Fixa de Emissões Atmosféricas elaborado pela empresa ECOTEC Monitoramento Ambiental – amostragens realizadas em 06 e 07/12/2018.

- Notificação GEAR1NOT/01102566 de 03/01/2019: Notifica que a partir de janeiro de 2019: O cadastro do empreendimento e de suas fontes fixas atualmente monitoradas

deverá ser realizado no novo sistema PROMON AR. Todos os procedimentos de envio de informações relacionados ao PROMON AR

deverão ser realizados exclusivamente online, conforme estabelecido na Resolução CONEMA.

- Em 25/02/2019 – carta GLA.E.E.096.2019: Em atendimento à Notificação GEAR1NOT/01102566, informa que foi realizado o Cadastro da UTE Santa Cruz e de suas Fontes Fixas.

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Disponibilizadas Notificações e evidências de atendimentos às mesmas, conforme discriminado a seguir. - Notificação GEAR1NOT/01088395 de 10/01/2018: Encaminhar, de maneira a atender

plenamente a Resolução CONEMA 26/2010, comprovante de entrega, bem como cópia digital dos “dados operacionais da indústria para amostragem em chaminé ou duto” completo e corrigido. Para as próximas campanhas: Apresentar o REP, pelo menos 30 dias antes da data prevista de amostragem.

- Notificação GEAR1NOT/01087399 de 16/02/2018: Encaminhar o RAP do 1º semestre/2017 revisado, contendo a informação de calibração dos equipamentos utilizados e os laudos referentes às análises laboratoriais correspondentes.

- Em 10/04/2018 – carta GLA.E.E.192.2018: Encaminha os documentos solicitados pela Notificação GEAR1NOT/01088395.

- Em 13/04/2018 – carta GLA.E.E.199.2018: Encaminha os documentos solicitados pela Notificação GEAR1NOT/01087399 e carta da WS Engenharia Ambiental Ltda, justificando os motivos da não emissão dos Laudos das Análises Laboratoriais Qualitativas.

- Notificação GEAR1NOT/01091788 de 10/04/2018: Encaminhar um descritivo técnico atualizado das fontes de emissão das Turbinas UG 11 e UG 12.

- Em 28/05/2018 – carta GLA.E.E.280.2018: Em atendimento à Notificação GEAR1NOT/01091788, encaminha descritivo técnico atualizado das fontes de emissão Turbina UG 11 e Turbina UG 12.

- Protocolo de recebimento de 28/02/2019 – carta GLA.E.E.104.2019: Encaminha documentos solicitados por e-mail para averbação da LI IN001045 referente ao assunto tratado pela correspondência GLA.E.E.071.2019.

10- Atender a DZ-942.R-07 - Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos PROCON-ÁGUA, aprovada pela Deliberação CECA no 1995, de 10.10.90, publicada no D.O.R.J., de 14.01.91. Situação: Evidenciado atendimento ao PROCON Água, conforme reportado no item relacionado com efluente líquido. 11- Atender à DZ-1310.R 06 - Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela Deliberação CECA n° 4.013, de 29.05.01, publicada no D.O.R.J., de 22.08.01; Situação: Atendida parcialmente. A NOP-INEA-35 aprovada em 07/03/2018 revoga e substitui a DZ 1.310. Disponibilizado relatório de Manifestos de Transporte de Resíduos gerados pela UTE Santa Cruz, emitido pelo sistema online do INEA, relativo ao período de 16/01/2018 a 21/02/2019. Não Conformidade nº 02/2018 – Não disponibilizado Certificado de Destinação Final (CDF) de resíduos gerados não garantindo que os mesmos foram corretamente destinados. Exemplos: Manifestos 1805078453, 21.5.18 (madeira, destinador Saniplan); 1803032927, 21.3.18, (papelão, destinador CoopCarmo); 1811066126, 14.12.18 (resíduo comum, destinador Ciclus) 12- Atender à DZ-1311.R-04 - Diretriz de Destinação de Resíduos, aprovada pela Deliberação CECA n" 3327, de 29.11.94, publicada no D.O.R.J., de 12.12.94; Situação: Diretriz revogada pela Resolução CONEMA no 006 de 22.12.2008. 13- Atender à Resolução no 001/90 do CONAMA, de 08.03.90, publicada no D.O.U., de 02.04.90, no que se refere a poluição sonora; Situação: Atendida parcialmente. Não Conformidade nº 01/2018 – Avaliação de ruído na área externa não realizada no período noturno, sem estar a UTE em plena atividade e feita com instrumentos com certificados de calibração vencidos (prazo de 2 anos). Evidências: Relatório de maio de 2018, Medidor Integrador de Níveis de Pressão Sonora DEC-5030 n. Série 14070801053803, calibrado em 2.3.15 (certificado 67.170); Calibrador acústico IP ND9 n. Série

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030809, calibrado em 3.3.15 (certificado 67169). 14- Atender à NB 1264 - Armazenamento de Resíduos classe II - não inertes e III - inertes da ABNT; Situação: Evidenciado atendimento à NBR 11174:1990 - Armazenamento de Resíduos classe II - não inertes e III - inertes da ABNT, conforme reportado neste relatório. 15- Acondicionar os óleos lubrificantes usados em tambores de 200 litros e dispô-los em áreas abrigadas, e se não puderem ser reciclados na própria empresa, enviá-los a empresas re-refinadoras; Situação: Em atendimento. Evidenciado armazenamento adequado de óleo lubrificante usado. Informado pelo Responsável Técnico pela Gestão Ambeintal que não houve destinação de óleo lubrificante no ano de 2018. 16- Manter os bicos injetores das caldeiras das unidades 1, 2, 3 e 4 regulados de modo a evitar emissão de fumaça com tonalidade superior a do Padrão 2 da Escala de Ringelmann; Situação: As caldeiras 1 e 2 foram descomissionadas e desmontadas. As caldeiras 3 e 4 estão inoperantes desde 2009 e 2010, respectivamente, em função da inspeção NR 13. 17- Apresentar, no prazo de 60 (sessenta) dias Plano de Monitoramento de Qualidade do Ar e Emissão Atmosférica, prevendo medições contínuas e envio de dados, em tempo real, para a Central de Dados de Qualidade do Ar da FEEMA; Situação: A Estação de Monitoramento de Piranema está instalada no município de Seropédica, contemplando os parâmetros: material particulado inalável, SO2, HCT (hidrocarbonetos totais), NCNM (hidrocarboneto não metano), CH4, CO, NO, NO2, NOx e O3. Os resultados gerados pela estação de medição da qualidade do ar são enviados ao INEA por meio de sistema eletrônico de envio de dados. Disponibilizado Relatórios Técnicos da Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar, de dezembro de 2018 (com 94,58% do sistema em operação no período em função de falha do analisador de hidrocarboneto de 10.12 a 17.12.18) e janeiro de 2019 (com 98,97% do sistema em operação no período). Em 25/02/19, durante a auditoria, o nobreak da Estação de Monitoramento encontrava-se danificado desde às 11:00 e a correção aconteceu em 26/02/19, às 12:00. Apresentados os resultados de 13:00. Apresentadas as seguintes comunicações relacionadas com o Plano de Monitoramento de Qualidade do Ar e Emissão Atmosférica: - Notificação GEAR1NOT/01034979 de 27/02/2014: Apresentar comprovação da instalação do sensor de temperatura do ar na estação de

monitoramento da qualidade do ar EMQAR-PIRANEMA; Apresentar certificado de calibração de todos os sensores e analisadores da EMQAR-

PIRANEMA; Reestabelecer o envio dos dados horários, com, no máximo, uma hora de defasagem e, no

mínimo, 95% dos dados válidos no período de 24 horas da EMQAR PIRANEMA. - Notificação GEAR1NOT/01058983 de 28/10/2015:

Restabelecer o envio online dos dados observados na Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar e de Meteorologia Sp-Piranema, a central telemétrica desta GEAR/DIGAT, com defasagem de no máximo uma hora e 95% de dados válidos, no prazo. Enviar a esta GEAR/DIGAT os certificados de calibração dos sensores meteorológicos e analisadores que compõem a referida estação de monitoramento.

- Auto de Constatação GEAR1CON/01014261 de 14/03/2016: Multa pelo descumprimento das ações pedidas nas notificações GEAR1NOT/01034979 e GEAR1NOT/01058983.

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- Auto de Infração COGEFISEAI/00151547 de 21/11/2018: Multa Simples no valor de R$ 3.338,79 pelo descumprimento das Notificações GEAR1NOT/01034979 e GEAR1NOT/01058983.

- Requerimento de impugnação do Auto de Infração COGEFISEAI/00151547, em 02/01/2019 Informa que foram devidamente prestadas todas as informações necessárias e apresentadas as justificativas técnicas necessárias em 07/04/2016. Em 08/04/2016 e 22/11/2016, com base nas informações fornecidas por seus órgãos internos, Furnas protocolou no INEA as Correspondências Externas GLA.E.E.224.2016 e GLA.E.E.832.2016, em resposta ao Auto de Constatação GEAR1CON/01014261.

18- Realizar a substituição total do óleo combustível das unidades 1 e 2 para gás natural até dezembro de 2003; Situação: Caldeiras desmontadas. 19- Apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias, programa com cronograma físico de execução, para a substituição total do óleo combustível das caldeiras das unidades 3 e 4 para gás natural; Situação: As caldeiras 3 e 4 estão inoperantes desde 2009 e 2010. Unidades 11 e 21 produzindo energia elétrica a partir do uso de gás natural como combustível. 20- Instalar, no prazo de 90 (noventa) dias, filtro anaeróbio após cada fossa séptica existente, de acordo com a NBR 13969 - Tanques Sépticos, Unidades de Tratamento Complementares e Disposição Final dos Efluentes Líquidos - Projeto, Construção e Operação, da ABNT; Situação: Condição não aplicável, pois a empresa informou que desativou as fossas sépticas e implantou uma unidade de tratamento anaeróbio para o esgoto sanitário. 21- Apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias, Análise de Risco da instalação de acordo com Instrução Técnica específica da FEEMA; Situação: Disponibilizado Estudo de Análise de Riscos, R.0, out/2015, com o objetivo de avaliar os riscos ao público externo decorrentes da operação do ciclo combinado da UTE Santa Cruz. 22- Não realizar queima de qualquer material ao ar livre; Situação: Não foram encontradas evidências de realização de queima de qualquer material ao ar livre na área auditada. 23- Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue; Situação: Não evidenciado acúmulo de água e/ou presença de larvas e/ou mosquito Aedes aegypti nas dependências da empresa. 24- Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos); Situação: Não evidenciados métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores na área auditada. 25- Manter atualizados, junto à FEEMA, os dados cadastrais relativos à atividade ora licenciada; Situação: Informado que os dados cadastrais encontram-se atualizados junto ao INEA. 26- Submeter previamente à FEEMA para análise e parecer, qualquer alteração

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na atividade; Situação: Em atendimento. Emitida a LI IN001045, relativa à complementação do ciclo combinado, com vistas ao alcance de capacidade máxima de energia de 514 MW, a partir da instalação de 01 (um) turbo gerador a vapor, 02 (duas) caldeiras de recuperação de calor e novos sistemas auxiliares, ampliação da subestação de energia elétrica de 138 Kv e instalação de estação de tratamento de água bruta, com capacidade máxima de 140 m3/h, possui 27 condicionantes. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 18/01/2019 (carta GLA.E.E.029.2019), de cópia da Outorga OUT IN047194, conforme determinado na ata da 225ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental do CONDIR, do dia 28/07/2014, que deliberou sobre a aprovação da renovação da LO FE002624, condicionada à apresentação da outorga de uso da água para o resfriamento da Usina. 27- A FEEMA exigirá novas medidas de controle, sempre que julgar necessário. Situação: Para conhecimento. A Licença de Instalação n° LI IN001045, emitida em 07/03/2018, válida até 07/03/2021, relativa à complementação do ciclo combinado, com vistas ao alcance de capacidade máxima de energia de 514 MW, a partir da instalação de 01 (um) turbo gerador a vapor, 02 (duas) caldeiras de recuperação de calor e novos sistemas auxiliares, ampliação da subestação de energia elétrica de 138 Kv e instalação de estação de tratamento de água bruta, com capacidade máxima de 140 m3/h, possui 27 condicionantes. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA (protocolo de 21/08/2018) da carta GLA.E.E.201.2018, encaminhando cópia de publicação de comunicado de recebimento da LI IN001045 no DOERJ de 09/04/2018 e no jornal O Globo de 28/03/2018. A seguir são apresentadas as situações de atendimento às condicionantes. 1- Esta Licença foi emitida por decisão do Conselho Diretor - CONDIR em sua 420ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental, realizada em 01.03.2018, tendo como base o parecer elaborado pela área técnica, nos moldes do art. 8°, inc. V, c/c art. 14°, inc. III, do Decreto Estadual nº 41.628, de 12 de janeiro de 2009, alterado pelo Decreto Estadual n° 46.037, de 05 de julho de 2017; Situação: Para conhecimento. 2- Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei; Situação: Para conhecimento. 3- Requerer a renovação desta licença no mínimo 120 dias antes do vencimento do seu prazo de validade; Situação: No prazo. A LI IN001045 é válida até 07/03/2021. 4- Realizar a pré-operação das novas instalações durante um período de até 120 dias após a conclusão da sua implantação, apresentando previamente ao INEA, para aprovação, o respectivo cronograma e a data de início; Situação: No prazo. As obras encontram-se em andamento.

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5- Não realizar queima de qualquer material ao ar livre; Situação: Em atendimento. Não foram encontradas evidências de realização de queima de qualquer material ao ar livre na área auditada. 6- Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya; Situação: Em atendimento. Não evidenciado acúmulo de água e/ou presença de larvas e/ou mosquito Aedes aegypti na área auditada. 7- Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos); Situação: Em atendimento. Não evidenciados métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores na área auditada. 8- Manter atualizados, junto ao INEA, os dados cadastrais relativos ao empreendimento ora licenciado; Situação: Em atendimento. Informado que os dados cadastrais encontram-se atualizados junto ao INEA. 9- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração no projeto; Situação: Em atendimento. Disponibilizadas correspondências encaminhadas ao INEA, comunicando alterações, conforme discriminado a seguir. - Em 04/01/2018 - carta GLA.E.E.004.2018: Informa que houve revisão no procedimento de

tratamento/destinação do rejeito do Sistema de Osmose Reversa proposto por Furnas, onde os efluentes do primeiro passo seriam enviados por uma tubulação interligada tubulação de retorno de água de circulação, permitindo a dissolução de todos os sais da neutralização antes do descarte no Canal de Santo Agostinho. Como alternativa ao procedimento original de tratamento do rejeito, descrito no documento P.008755-1-EG-AGE-0001 - Memorial Descritivo do Fechamento do Ciclo Combinado, item 5.2.8, o volume de rejeito do Sistema de Osmose Reversa será armazenado no tanque de água bruta existente, com volume total de 4.400 m3, sendo que no projeto do ciclo combinado está prevista a instalação de um novo tanque de água bruta de igual capacidade para atendimento às demandas do ciclo combinado. Posteriormente, tal rejeito será encaminhado para terceiros, para fins de tratamento por empresas licenciadas.

- Em 15/01/2018 - carta GLA.E.E.029.2018: Informa que a alternativa de operação da central térmica com óleo diesel após a implantação do Ciclo Combinado, apresentada no Memorial Descritivo do Fechamento do Ciclo Combinado (Ref 464311 - P008755-1-EP-MDE-0001), não será efetivada, tendo em vista as dificuldades logísticas de fornecimento de óleo diesel, os altos custos envolvidos e, especialmente, os potenciais danos às caldeiras de recuperação de calor.

- Em 19/01/2018 - carta GLA.E.E.035.2018: Furnas solicitou para captação de água para resfriamento e outros no Canal de São Francisco, uma vazão de projeto estimado em 24.180 m3/h. No entanto, com base na nota técnica COPPES/DISEQ n° 01/20 16, que estabelece o balanço hídrico para o Rio Guandu, localizado na Região Hidrográfica RH-Il, no estado do Rio de Janeiro, a disponibilidade hídrica para captação na UTE Santa Cruz é de 20.440 m3/h. Nesse sentido, durante a reunião realizada em 18/01/2018, representante do INEA informou não ser possível autorizar, na emissão da referida LI, valor superior à vazão definida como reserva hídrica. Assim, Furnas declara que está ciente de que dispõe de 20.440 m3/h, conforme a vazão disponível na nota técnica COPPES/DISEQ n° 01/2016 e ratifica seu posicionamento quanto ao atendimento à disponibilidade hídrica para captação na UTE Santa Cruz limitada em 20.440 m3/h, com o aceite do prosseguimento do referido processo de licenciamento ambiental. Informa ainda que, posteriormente, fará gestão junto aos órgãos competentes, buscando a possibilidade de acréscimo da vazão de captação de água para a UTE Santa Cruz.

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- Em 23/11/2018 – carta GLA.E.E.060.2018: Em referência à correspondência GLA.E.E.035/2018, esclarece, adicionalmente, que o presente projeto poderá operar com a vazão de 20.440 m3/h, em conformidade com a nota técnica COPPES/DISEQ no 01/2016.

- Carta GLA.E.E.071.2019 de 05/02/2019 (não disponibilizado protocolo de recebimento do INEA): Informa que houve aumento do contingente de colaboradores no pico da obra, inicialmente previsto em 270 operários, passando para 550 operários, sendo, portanto necessário instalar um Sistema de Tratamento de Esgotos Sanitários para tratar o esgoto sanitário gerada no canteiro de obras da UTE Santa Cruz. Solicita averbação da LI.

- Protocolo de recebimento de 13/03/2019 – carta GLA.E.E.104.2019: Encaminha documentos solicitados por e-mail para averbação da LI IN001045 referente ao assunto tratado pela correspondência GLA.E.E.071.2019.

10- O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar necessário. Situação: Para conhecimento. Não foram disponibilizadas exigências de novas medidas de controle ambiental. 11- Atender à Resolução nº 307 do CONAMA, de 05.07.02, publicada no D.O.U. de 17.07.02, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil e à Resolução nº 448 do CONAMA, de 18.01.12, publicada no D.O.U. de 19.01.12, que Altera os Art. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA; Situação: Não avaliado na auditoria. Durante a auditoria o canteiro de obras estava em fase de instalação (Figura 1). O responsável local pelo consórcio contratado para a obra de ampliação informou que ainda não houve a retirada de resíduos comuns. Evidenciadas caçambas de 5 m³ para a segregação de plástico, madeira, não reciclável e metal. Apresentado Plano de Gerenciamento de Resíduos da Obra de Ampliação, R.0, 25/10/18, P-FUR001-CSC-ST-PR0039, elaborado pelo consórcio contratado para a obra de ampliação, com a descrição do gerenciamento dos resíduos de construção civil.

Figura 1 – Canteiro de Obras em instalação na UTE Santa Cruz 12- Manter umedecidas as pilhas de material escavado ao ar livre e as vias internas, de modo a evitar a emissão de material particulado para a atmosfera, além de adoção de medidas de controle para evitar transbordamento de material particulado nas vias públicas e/ou corpos hídricos, tais como cobertura da carga dos veículos com lona;

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Situação: Em atendimento. Durante a auditoria as pilhas estavam umedecidas em função do tempo chuvoso. Evidenciado caminhão-pipa fazendo a umectação das vias internas. Oportunidade de Melhoria nº 01/2018 – Incluir no Formulário “Controle de Aspersão das Vias” qual é a situação de umectação da pilha de material escavado. 13- Apresentar relatórios das medições nas chaminés, com frequência bimestral em atendimento ao Plano de Ação para regularização, até a implantação do sistema de monitoramento contínuo de emissões CEMS; Situação: Em atendimento. Disponibilizadas evidências de encaminhamento de REPs e RAPs, conforme discriminado a seguir. - Carta GLA.E.E.334.2018 (protocolo de recebimento de 12/07/2018): Encaminha REP das

turbinas 11 e 21 - amostragens previstas para 30 e 31/07/2018. - Carta GLA.E.E.399.2018 de 30/07/2018 (protocolo de recebimento de 02/08/2018): Informa

que as amostragens nas chaminés das Turbinas UG11 e UG21 da UTE Santa Cruz, agendadas para os dias 30 e 31/7/2018, não poderão ser realizadas em virtude das Turbinas a Gás - TGs 11 e 21 encontrarem-se fora de operação.

- Carta GLA.E.E.487.2018 de 20/08/2018 (não disponibilizado protocolo de recebimento): Informa que as amostragens das turbinas 11 e 21 que não puderam ser realizadas em 30 e 31/07/2018, foram realizadas em 09 e 10/08/2018.

- Carta GLA.E.E.498.2018 (não disponibilizado protocolo de recebimento): Encaminha REP das turbinas 11 e 21 - amostragens previstas para 24 e 25/09/2018.

- Carta GLA.E.E.521.2018 (protocolo de recebimento de 13/09/2018): Encaminha RAP das turbinas 11 e 21 – amostragens realizadas em 09 e 10/08/2018.

Os resultados de NOx da campanha de 09 e 10/08/2018 apresentaram valores acima do limite permitido para Resolução CONAMA 436. Correspondência Interna GRR.O.I.218.2018, de 11/09/2018, solicita que seja feito “o apoio junto ao fabricante Siemens Energy Inc. para a realização dos ajustes nas turbinas (tuning) 11 e 21, para verificação e adequação dos parâmetros de funcionamento dos sistemas de ar e de combustível”. Apresentadas a Autorização de Serviço nº UTSCZ 00052/2019-01 para a execução do serviço “ajuste de parâmetro da combustão da turbina” no período de 7 a 17/2/2019 e a Autorização de Serviço nº UTSCZ 00052/2019-02 para a execução do serviço “teste de performance da unidade após a revisão” no período de 6 a 23/2/2019.

- Carta GLA.E.E.597.2018 (informado que o INEA não emitiu protocolo de recebimento): Encaminha REP das turbinas 11 e 21 - amostragens previstas para 22 e 23/11/2018.

- Carta GLA.E.E.601.2018 de 23/10/2018 (informado que o INEA não emitiu protocolo de recebimento): Encaminha RAP e Relatório de amostragem em fonte fixa de emissões atmosféricas das turbinas 11 e 21 – amostragens realizadas em 24 e 25/09/2018.

- Carta GLA.E.E.667.2018 de 29/11/2018 (informado que o INEA não emitiu protocolo de recebimento): Informa que as amostragens dos gases das chaminés de by pass das Unidades Geradoras 11 e 21 da UTE Santa Cruz, agendadas para os dias 22 e 23/11/2018 não foram realizadas, em função das condições climáticas adversas, com chuva e fortes ventos e da paralisação da Unidade Geradora 21 para manutenção corretiva.

- Carta GLA.E.E.680.2018 de 07/12/2018 (protocolo de recebimento de 18/12/2018): Informa que as amostragens dos gases das chaminés de “by pass” das Unidades Geradoras 11 e 21, agendadas para os dias 22 e 23/11/2018 foram reprogramadas para os dias 06 e 07/12/2018.

- Carta GLA.E.E.014.2019 de 10/01/2018 (protocolo de recebimento de 21/01/2019): Encaminha RAP das turbinas 11 e 21 e Relatório de Amostragens em Fonte Fixa de Emissões Atmosféricas elaborado pela empresa ECOTEC Monitoramento Ambiental – amostragens realizadas em 06 e 07/12/2018.

- Carta GLA.E.E.073.2019 de 08/02/2019 (protocolo de recebimento de 13/02/2019): 1. Informa que as amostragens dos gases das chaminés de by pass das Unidades Geradoras (UG) 11 e 21 da UTE Santa Cruz relativas ao mês de janeiro de 2019, não foram realizadas, pois as mesmas não foram operadas no período em questão.

Informado que em 2018 as turbinas não operaram nos seguintes períodos: - Turbina UG 11: 15 a 26/01/2018 – 12 a 14/07/2018 – 27 a 30/07/2018 - Turbina UG 21: 21 a 25/01/2018 – 18 a 28/02/2018 – 1º a 23/03/2018 - 27 a

30/07/2018 – 09 a 29/11/2018 – 27 a 31/12/2018

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14- Atender à DZ-1310.R-7 – Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.497 de 03.09.04 e publicada no D.O.R.J. de 21.09.04; Situação: Atendida parcialmente. Ver a Não Conformidade nº 03/2018 descrita na avaliação da condicionante nº 17 desta licença. 15- Utilizar material de empréstimo, caso necessário, somente de jazidas licenciadas por órgão ambiental competente; Situação: Não aplicável ao período auditado. O responsável pela empresa contratada para a obra de ampliação informou que não foi necessário o uso de material de empréstimo no período auditado. 16- Implantar durante a realização das obras, dispositivos de proteção aos pedestres e sinalização para veículos, de modo a minimizar o risco de ocorrência de acidentes; Situação: Durante a auditoria o canteiro de obras estava em fase de instalação. 17- Implantar banheiros químicos para o tratamento do esgoto sanitário gerado na fase de instalação, dando a destinação adequada aos resíduos gerados, para empresas licenciadas, acompanhada de manifesto de resíduos; Situação: Atendida parcialmente. Não Conformidade nº 03/2018- Não emitidos manifestos de transporte de resíduos. Casos: Resíduo de banheiro químico transportado por Costa Verde para o destinador Envirochemie. Casos: Notas de Saída em 4, 6, 8, 15, 18 e 22.2.19. 18- Promover intervenções estruturais nas chaminés existentes, de forma a adequá-las para a instalação do novo sistema CEMS, que deverá contemplar, minimamente, os parâmetros NOx, CO, Oxigênio, temperatura e vazão; Situação: Não aplicável. Disponibilizada evidência de encaminhamento da carta GLA.E.E.072.2019 de 05/02/2019 ao INEA (protocolo de recebimento de 11/02/2019), de solicitação de exclusão da condicionante 18. Encaminha relatório técnico com as justificativas da solicitação. 19- Implantar o Programa de Monitoramento Contínuo de Emissões de acordo com o cronograma apresentado; Situação: Apresentada Carta GLA.E.E.598.2018 de 23/10/2018 (informado que o INEA não emitiu protocolo de recebimento): Em relação a reunião realizada em 30/08/2018, que teve o objetivo de esclarecer o método utilizado pelo INEA para recebimento dos dados de transmissão do Programa de Monitoramento Contínuo das Emissões Atmosféricas da UTE Santa Cruz, após a implantação do Ciclo Combinado: Informa que recebeu do INEA, via mensagem eletrônica, o Protocolo de

Transmissão de Dados contendo a formatação do conteúdo do arquivo .txt, bem como as referências de especificações de desempenho aceitos para fins de monitora mento continuo de emissões atmosféricas.

Encaminha o cronograma da implantação do Ciclo Combinado, bem como as especificações técnicas dos equipamentos e sistemas (referência P-FU ROO 1-FFE-3 1-ICS-TS-0001 REV.0).

Encaminha e solicita aprovação da ata da reunião. 20- Não realizar lavagem de motores e carrocerias de veículos, utilizados na

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execução da obra, em áreas desprovidas de sistema de controle, como canaletas e sistema separador de água/óleo; Situação: Durante a auditoria o canteiro de obras estava em fase de instalação. O responsável local pelo consórcio contratado para a obra de ampliação informou que não será instalada oficina. As atividades de manutenção e lavagem serão realizadas externamente. 21- Interligar as novas fontes de geração de efluentes líquidos industriais aos tratamentos específicos, conforme projetos apresentados; Situação: Durante a auditoria o canteiro de obras estava em fase de instalação. O responsável local pelo consórcio contratado para a obra de ampliação informou que os efluentes líquidos dos banheiros e vestiários do canteiro de obras estavam interligados à Estação de Tratamento de Esgoto da UTE Santa Cruz, pois a mesma suporta o acréscimo atual de pessoas na obra (76 pessoas nos dias da auditoria). Apresentada a planta “Projeto de Saneamento – Detalhes”, R0, 8/12/18, com a representação da tubulação de esgoto com traçado provisório encaminhado para a elevatória de Furnas. 22- Armazenar os resíduos de acordo com as normas NBR-11.174 - Armazenamento de Resíduos Classes II (não inertes) e NBR 12.235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (Classe I), ambas da ABNT; Situação: Não avaliado na auditoria. Durante a auditoria o canteiro de obras estava em fase de instalação (Figura 1). O responsável local pelo consórcio contratado para a obra de ampliação informou que ainda não houve a retirada de resíduos comuns. Evidenciadas caçambas de 5 m³ para a segregação de plástico, madeira, não reciclável e metal. Apresentado Plano de Gerenciamento de Resíduos da Obra de Ampliação, R.0, 25/10/18, P-FUR001-CSC-ST-PR0039, elaborado pelo consórcio contratado para a obra de ampliação, com a descrição do gerenciamento dos resíduos de construção civil. 23 - Dar destinação final aos resíduos gerados, somente para empresas licenciadas para tal fim, com o devido acompanhamento de Manifestos de Resíduos, não dispondo em aterros sanitários, os resíduos não perigosos de Classe II passíveis de reciclagem; Situação: Atendida parcialmente. Ver a Não Conformidade nº 03/2018 descrita na avaliação da condicionante nº 17 desta licença. 24- Realizar a avaliação do nível de pressão sonora durante as fases de obras e de pré-operação, nas áreas circunvizinhas ao empreendimento, de acordo com o estabelecido na NBR 10.151 – Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, visando o Conforto da Comunidade, da ABNT, submetendo os laudos à apreciação do INEA; Situação: Apresentada avaliação inicial de ruído realizada em 18/02/19, pelo consórcio contratado para a obra de ampliação, ainda na fase de instalação do canteiro de obras, com o resultado do ruído diurno de 54,6 dB(A). 25- Apresentar relatório com evidências do cumprimento das condições de validade desta licença, quando do requerimento de Licença de Operação; Situação: No prazo. 26- Comunicar imediatamente ao Serviço de Operações em Emergências Ambientais do INEA, plantão de 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910 / (21)

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2334-7911 / (21) 98596-8770, qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente ambiental; Situação: Para conhecimento. 27 - Implantar, a subestação de energia elétrica, de forma a atender à NBR-13.231 - Proteção contra Incêndio em Subestações Elétricas de Geração, Transmissão e Distribuição, da ABNT; Situação: Para conhecimento visando o projeto e construção da subestação. Autorização Ambiental no AA IN002536, emitida em 12/12/2018, válida até 12/12/2020, relativa à manejo de fauna, visando o afugentamento e resgate de fauna silvestre, possui 08 condicionantes. A seguir são apresentadas as situações de atendimento às condicionantes. 1- Este documento diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o requerente do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei. Situação: Para conhecimento. 2- Este documento não pode ser alterado, sob pena de perder a validade. Situação: Em atendimento. A cópia impressa disponibilizada encontra-se conforme a cópia disponibilizada pelo site do INEA. 3- Encaminhar ao INEA relatório final consolidado em meio digital, assinado pele representante legal, descrevendo as atividades desenvolvidas e resultados obtidos, incluindo: - Lista de espécies encontradas, destacando as espécies ameaçadas de extinção, endêmicas, raras, as não descritas previamente para a área estudada ou pela ciência, as passíveis de serem utilizadas como indicadoras de qualidade ambiental, e as migratórias, bem como a lista dos animais encontrados mortos; - Cálculo da riqueza das comunidades, estimativa de abundância e frequência das espécies, índice de diversidade e demais análises estatísticas que forem pertinentes ao acompanhamento da comunidade e população da fauna local; - Lista dos dados brutos dos registros de todos os espécimes capturados, constando: local e data de captura, habitat, triagem, marcação, tipo de identificação individual, registro e biometria de cada animal; - Registros dos acidentes com animais, com informações como data, local e causa do acidente, estado do animal, e outras pertinentes; - Encaminhar declaração de recebimento, emitida pela Instituição de depósito, com número de tombamento dos animais recebidos. Situação: No prazo. Informado que nenhum animal foi resgatado ou afugentado no período auditado. 4- Encaminhar cópia das publicações resultantes dos trabalhos decorrentes do uso de espécimes objeto desta licença, em prazo não superior a 15 (quinze) dias da data de qualquer publicação; Situação: No prazo. Informado que nenhum animal foi resgatado ou afugentado no período auditado.

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5- Será de responsabilidade do empreendedor qualquer dano ambiental não previsto neste parecer que ocorra em razão das ações para o monitoramento; Situação: Para conhecimento. Informado que não houve qualquer dano ambiental em razão das ações para o monitoramento no período auditado. 6- Manter atualizados junto ao INEA os dados cadastrais do empreendedor. Situação: Em atendimento. Informado que os dados cadastrais do empreendedor encontram-se atualizados junto ao INEA. 7- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração no projeto; Situação: Para conhecimento. Informado que não houve alteração do projeto. 8- O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar necessário. Situação: Para conhecimento. Não foram disponibilizadas exigências de novas medidas de controle ambiental relativas ao período auditado. A Autorização Ambiental no AA IN002707, emitida em 21/01/2019, válida até 21/01/2021, relativa à Supressão de Vegetação em uma área de 1,21 ha, necessária à implantação de um duto para suprir a demanda de água de uma nova unidade de geração de energia na Usina Termelétrica de Santa Cruz, situada à Estrada Canal São Francisco, S/N, Santa Cruz, município do Rio de Janeiro. A seguir são apresentadas as situações de atendimento às condicionantes. 1- Este documento não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei. Situação: Para conhecimento. 2- Atender a Lei nº 2.049, de 22.12.92, que dispõe sobre a proibição de queimadas da vegetação no Estado do Rio de Janeiro em áreas e locais que especifica e dá outras providências; Situação: Não foram evidenciados vestígios de queimadas na área auditada. 3- Comunicar ao INEA a data de início das atividades de supressão de vegetação; Situação: Atendida. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA de carta GLA.E.E.041.2019 de 25/01/2019 – protocolo de recebimento de 13/02/2019), comunicando o início das atividades de supressão de vegetação em 29/01/2019. 4- Fica autorizada a Supressão de Vegetação em 1,21 ha, necessária implantação do sistema de água de circulação do Ciclo Combinado da Usina Termelétrica de Santa Cruz, nos polígonos delimitados pelas seguintes coordenadas, em projeção UTM e datum Sirgas 2000: Área 1: 1,14 ha: Ponto 1: 23 K, 626558 E; 7465685 S; Ponto 2: 23 K, 626742 E; 7465761 S; Ponto 3: 23 K, 626855 E; 7465493 S; Ponto 4: 23 K, 626937 E; 7465446 S; Ponto 5: 23 K, 626929 E; 7465426 S; Ponto 6: 23 K, 626875 E; 7465450 S; Ponto 7: 23 K, 626831 E; 7465478 S; Ponto 8: 23 K, 626727 E; 7465728 S; Ponto 9: 23 K, 626565 E; 7465665 S; Área 2: 0,075 ha (751 m²): Ponto 1: 23 K, 626547 E; 7465620 S; Ponto 2: 23 K, 626523 E; 7465644 S; Ponto 3: 23 K, 626531 E; 7465658 S; Ponto 4: 23 K, 626547 E; 7465656 S; Situação: Informado que a área onde ocorreu a supressão de vegetação foi

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realizada nos polígonos delimitados pelas coordenadas estabelecidas nesta condicionante e que o relatório relativo à supressão realizada encontra-se em fase de elaboração. 5- Informar, no prazo de 15 (quinze) dias após o início da supressão de vegetação, o destino final do material lenhoso a ser removido da área. Situação: Atendida. Disponibilizada evidência (protocolo de recebimento de 18/02/2019) de encaminhamento ao INEA de correspondência (carta GLA.E.E.075.2019), informando que a madeira suprimida foi destinada para uma área de propriedade de FURNAS, na própria UTE Santa Cruz, e foram executados enleiramentos de galhadas, para abrigo da fauna local. 6- Solicitar emissão do Documento de Origem Florestal – DOF - necessário ao transporte e o armazenamento do material lenhoso nativo oriundo da supressão; Situação: Informado pela representante da gerência ambiental corporativa que o material suprimido foi destinado para dois pátios internos na UTE Santa Cruz (Pátio 01 e 02) e seu aproveitamento foi integralmente para a transposição de galharias para a formação de pilhas de madeira para servirem de abrigo para animais, empregados como estratégias iniciais para a restauração florestal uma vez que podem acelerar os processos de recolonização e restauração, como por exemplo pela dispersão de sementes. A empresa informa ainda que “não houve transporte de madeira para áreas externas da Usina, excluindo assim a necessidade de emissão de Documento de Origem Florestal (DOF)." 7- Cumprir o Termo de Compromisso de Restauração Florestal - TCRF º 022/2018; Situação: Atendida. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 30/01/2019 (carta GLA.E.E.047.2019), de comprovante de pagamento do valor de R$ 1.535,97 relativo à Compensação Ambiental estabelecida pelo Termo de Compromisso de Restauração Florestal 022/2018, publicado no DOERJ de 27/12/2018. Solicita a emissão do Termo de Quitação Definitivo. 8- Contratar profissional habilitado para supervisão dos trabalhos de supressão de vegetação e equipar os trabalhadores envolvidos na tarefa com os necessários Equipamentos de Proteção Individual. Situação: Atendida. Disponibilizadas as seguintes evidências - Cópia da ART no 2020190047493, emitida pelo CREA-RJ em nome do Engenheiro Florestal

Mateus Figueira Gandra, para gestão da supressão de vegetação nas dependências da UTE Santa Cruz, para a instalação de tubulações que integrarão o ciclo combinado, compreendendo: resgate de germoplasma, acompanhamento e fiscalização das atividades, direcionamento das frentes de trabalhadores, otimização de procedimentos, cubagem de madeiras, orientações sobre as destinações de materiais e resíduos e elaboração de relatório final.

- Registros fotográficos do uso de EPI durante as atividades de Supressão de Vegetação na UTE Santa Cruz.

9- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração na atividade. Situação: Para conhecimento. Informado que não houve alteração na atividade no período auditado. 10- O INEA exigirá novas medidas de controle, sempre que julgar necessário. Situação: Para conhecimento. Não foram disponibilizadas exigências de novas medidas de controle ambiental relativas ao período auditado.

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11- Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Situação: Em atendimento. Não evidenciado acúmulo de água e/ou presença de larvas e/ou mosquito Aedes aegypti na área auditada. Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos no OUT IN047194, emitida em 19/11/2018, válida até 28/06/2024, relativa à captação de água bruta superficial em dois pontos no canal de São Francisco com a finalidade de uso para consumo e higiene humana, uso industrial (produção de energia elétrica, resfriamento de equipamentos) e lançamento de efluentes tratados em cinco pontos no canal de Santo Agostinho e dois pontos no canal de São Francisco, na Região Hidrográfica II – Guandu, possui 24 condicionantes. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 27/12/2018 (carta GLA.E.E.721.2018), cópias de publicação de comunicado de recebimento da Outorga OUT IN047194 no DOERJ de 27/12/2018 e nos jornais O Globo e O Dia, ambos de 21/12/2018. Disponibilizada a Notificação SEORHNOT/01091969 e o encaminhamento dos documentos solicitados, conforme discriminado a seguir. - Notificação SEORHNOT/01091969 de 17/04/2018: Encaminhar:

1) Apresentar planilha com dados de leitura diária dos medidores de vazão instalados em todos os pontos de lançamento de efluentes, por 15 (quinze) dias consecutivos. Na planilha deverá constar o volume observado medidor de vazão, data e hora do instante de cada leitura, além de fotografia detalhada do medidor de vazão no primeiro e último dia de leitura.

2) Apresentar relatório com as vazões máximas e médias em cada ponto de lançamento de efluentes. Caso seja necessário, apresentar justificativas para os valores apresentados.

3) Na notificação SEORHNOT/01083492, solicitamos a instalação do medidor de vazão no ponto de lançamento (resfriador de ar dos geradores). Em resposta a notificação, foi apresentado um cronograma no qual a previsão de instalação era para março de 2018. Apresentar justificativa do andamento da instalação do medidor de vazão no ponto de lançamento (resfriador de ar dos geradores).

- Em 30/05/2018 (carta GLA.E.E.291.2018): Em atendimento aos itens 1 e 2 da Notificação SEORHNOT/01091969, encaminha relatório contendo planilha de leituras diárias no período de quinze dias, fotografias, vazões médias e máximas dos medidores de vazão instalados nos pontos de lançamento de efluentes líquidos da UTE Santa Cruz. Em relação ao item 3 da referida Notificação, informa que processo licitatório inicial no PE.CSR.A.00009.2018, cujo Termo e Homologação do Pregão Eletrônico com Equalização de TCMS, de 05/04/2018 foi cancelado por não ter havido proposta a ser aceita ou habilitada e que um novo processo licitatório está programado para ocorrer em 22/06/2018. Em decorrência das alterações previstas no cronograma de Implantação do Edital, solicita que a data de conclusão desta pendência seja prorrogada para 31/08/2018.

A seguir são apresentadas as situações de atendimento às condicionantes. No CNARH: 33.0.0011911/02 CAPTAÇÃO (PC 1): Canal de São Francisco Vazão máxima instantânea: 20.440,0 m³/h Vazão média: 20.440,0 m³/h Volume máximo diário: 490.560,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat. 22° 54' 54,30'' S e Long. 43° 45' 43,50'' O (Datum: SIRGAS 2000)

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Captação de água – PC1

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 7.603.680,0 Julho/2018 5.641.440,0

Fevereiro/2018 6.867.840,0 Agosto/2018 7.603.680,0

Março/2018 7.603.680,0 Setembro/2018 7.358.400,0

Abril/2018 7.358.400,0 Outubro/2018 7.603.680,0

Maio/2018 7.603.680,0 Novembro/2018 7.358.400,0

Junho/2018 7.358.400,0 Dezembro/2018 7.603.680,0

Volume máximo mensal outorgado: 14.716.800 m3

Obs.: Vazão estimada pela vazão da bomba. CAPTAÇÃO (PC 2): Canal de São Francisco Vazão máxima instantânea: 144,0 m³/h Vazão média: 144,0 m³/h Volume máximo diário: 3456,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat. 22° 53' 24,10'' S e Long. 43° 43' 37,20'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Captação de água – PC 2

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 10.345,0 Julho/2018 33.531,0

Fevereiro/2018 87.272,9 Agosto/2018 39.108,0

Março/2018 38.567,0 Setembro/2018 30.874,0

Abril/2018 36.333,0 Outubro/2018 25.066,0

Maio/2018 41.944,0 Novembro/2018 45.088,0

Junho/2018 41.647,0 Dezembro/2018 36.500,0

Volume máximo mensal outorgado: 103.680 m3

Obs.: Em manutenção desde janeiro/2019. Vazão registrada por estimativa. LANÇAMENTO (PL 1: Descarga do Condensador): Canal de Santo Agostinho Vazão máxima instantânea: 19.622,80 m Descarga do Condensador ³/h Vazão média: 19.622,80 m³/h Volume máximo diário: 470.947,2 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 54' 48,30'' S e Long. 43° 45' 55,60'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Lançamento - Descarga do Condensador – PL 1

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 7.299.681,6 Julho/2018 7.415.892,8

Fevereiro/2018 6.593.260,8 Agosto/2018 7.299.681,6

Março/2018 7.299.681,6 Setembro/2018 7.064.208,0

Abril/2018 7.064.208,0 Outubro/2018 7.299.681,6

Maio/2018 7.299.681,6 Novembro/2018 7.064.208,0

Junho/2018 7.064.208,0 Dezembro/2018 7.299.681,6

Volume máximo mensal outorgado: 14.128.416 m3

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 36

LANÇAMENTO (PL 2: Ponto 5): Canal de São Francisco Vazão máxima instantânea: 4,00 m³/h Vazão média: 2,70 m³/h Volume máximo diário: 96,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 55' 1,90'' S e Long. 43° 45' 53,80'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Lançamento – Ponto 5 – PL 2

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 3.380,0 Julho/2018 1.554,0

Fevereiro/2018 2.070,0 Agosto/2018 1.863,0

Março/2018 1.610,0 Setembro/2018 1.672,0

Abril/2018 2.322,0 Outubro/2018 2.442,0

Maio/2018 1.525,0 Novembro/2018 3.102,0

Junho/2018 1.134,0 Dezembro/2018 1.360,0

Volume máximo mensal outorgado: 2.880 m3 LANÇAMENTO (PL 3: Ponto 6): Canal de São Francisco Vazão máxima instantânea: 12,00 m³/h Vazão média: 1,90 m³/h Volume máximo diário: 288,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 55' 5,80'' S e Long. 43° 46' 4,30'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Lançamento – Ponto 6 – PL 3

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 504,0 Julho/2018 60,0

Fevereiro/2018 1.007,0 Agosto/2018 253,0

Março/2018 1 275,0 Setembro/2018 152,0

Abril/2018 1.344,0 Outubro/2018 171,0

Maio/2018 330,0 Novembro/2018 203,0

Junho/2018 228,0 Dezembro/2018 55,0

Volume máximo mensal outorgado: 8.640 m3

LANÇAMENTO (PL 4: Ponto 7): Canal de Santo Agostinho Vazão máxima instantânea: 15,00 m³/h Vazão média: 7,70 m³/h Volume máximo diário: 360,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 54' 47,90'' S e Long. 43° 45' 57,10'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Lançamento – Ponto 7 – PL 4

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 1.352,0 Julho/2018 280,0

Fevereiro/2018 1.752,0 Agosto/2018 280,0

Março/2018 1.472,0 Setembro/2018 361,0

Abril/2018 1.635,0 Outubro/2018 273,0

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 37

Maio/2018 210,0 Novembro/2018 252,0

Junho/2018 247,0 Dezembro/2018 220,0

Volume máximo mensal outorgado: 10.800 m3

LANÇAMENTO (PL 5: Ponto 9): Canal de Santo Agostinho Vazão máxima instantânea: 40,00 m³/h Vazão média: 17,90 m³/h Volume máximo diário: 960,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 54' 40,70'' S e Long. 43° 46' 15,90'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Lançamento – Ponto 9 – PL 5

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 29.536,0 Julho/2018 9.240,0

Fevereiro/2018 24.864,0 Agosto/2018 15.341,0

Março/2018 20.033,0 Setembro/2018 15.158,0

Abril/2018 14.400,0 Outubro/2018 19.316,0

Maio/2018 12.167,0 Novembro/2018 18.194,0

Junho/2018 10.437,0 Dezembro/2018 18.080,0

Volume máximo mensal outorgado: 28.800 m3

LANÇAMENTO (PL 6: ETE): Canal de Santo Agostinho Vazão máxima instantânea: 30,00 m³/h Vazão média: 13,50 m³/h Volume máximo diário: 720,0 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 54' 42,50'' S e Long. 43° 45' 58,00'' O (Datum: SIRGAS 2000)

Lançamento – ETE – PL 6

Mês/Ano Volume captado (m3/mês) Mês/Ano Volume captado

(m3/mês)

Janeiro/2018 624,0 Julho/2018 273,0

Fevereiro/2018 1 080,0 Agosto/2018 345,0

Março/2018 1 460,0 Setembro/2018 264,0

Abril/2018 396,0 Outubro/2018 286,0

Maio/2018 325,0 Novembro/2018 264,0

Junho/2018 247,0 Dezembro/2018 220,0

Volume máximo mensal outorgado: 21.600 m3

LANÇAMENTO (PL 7: Descarga do Resfriador): Canal de Santo Agostinho Vazão máxima instantânea: 768,46 m³/h Vazão média: 768,46 m³/h Volume máximo diário: 18.443,04 m³ Tempo: 24 h/d Período: 30 d/mês Coordenadas geográficas: Lat.22° 54' 46,30'' S e Long. 43° 45' 57,40'' O (Datum: SIRGAS 2000) Situação: Não foi realizada a medição de vazão no ponto PL7, pois o medidor foi instalado em dezembro/2018.

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Condições de Validade: 1- Este documento foi emitido por decisão do Conselho Diretor - CONDIR, em sua 455ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental realizada em 7.11.18, tendo como base o parecer elaborado pela área técnica por força do art. 8º, inc. V, c/c art. 14, inc. III, do Decreto Estadual nº 41.628, de 7.11.09, alterado pelo Decreto Estadual n° 46.037, de 5.7.2017; Situação: Para conhecimento. 2- Esta outorga poderá ser suspensa, total ou parcialmente, em definitivo ou por tempo determinado, independente de indenização e revista nos casos previstos na Lei Estadual nº 3.239/99 e na Lei Federal nº 9.433/97; Situação: Para conhecimento. 3- Esta outorga não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei; Situação: Para conhecimento. 4- Requerer a renovação desta outorga no mínimo 120 dias antes do vencimento do seu prazo de validade; Situação: No prazo. A OUT IN047194 é válida até 28/06/2024 5- Atender aos padrões e condições de lançamento de efluentes estabelecidos na legislação pertinente; Situação: Em atendimento. Disponibilizados RAEs emitidos pelo sistema online do INEA, nos quais, os parâmetros lançados acima dos limites estabelecidos, foram justificados, conforme reportado neste relatório. 6- Instalar o medidor de vazão no ponto PL 7 (Descarga do Resfriador) e manter dispositivos de medição de vazão nas captações e nos lançamentos de efluentes em corpos hídricos, franqueando o acesso aos técnicos do INEA e ao responsável pelo serviço de abastecimento público de água para vistoria e leitura destes dispositivos; Situação: Atendida. Informado que o medidor de vazão no ponto PL 7 foi instalado em dezembro/2018. Disponibilizado Certificado de Calibração V010018, de 05/10/2018, emitido pela empresa Incontrol do medidor de vazão tipo inserção, marca Incontrol, no de série VQ017018. 7- É proibido usar água do sistema alternativo para consumo e higiene humana quando houver rede pública de abastecimento de água, conforme o Decreto Estadual n°40.156/2006; Situação: Não aplicável. Não há rede pública de abastecimento de água na área da empresa. 8- Efetuar a medição mensal das vazões de captação e de lançamento e preencher na Declaração Anual de Usuários de Recursos Hídricos (DAURH), vinculado ao cadastro CNARH, no sistema REGLA da Agência Nacional de Águas, o resultado destas medições. Os valores dos volumes medidos em cada ano devem ser transmitidos de forma on-line, até o dia 31 de janeiro do ano subsequente; Situação: Em atendimento. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 31/01/2019 (carta GLA.E.E.058.2019), de planilha com o registro dos volumes captados e lançados no ano de 2018. Esclarece que após algumas

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 39

tentativas, não foi possível realizar a Declaração no site REGLA. Esclarece ainda que: - O Ponto de Captação PC 1 não possui medidor. Assim, para o volume captado,

foi adotada a vazão nominal 20.440 m3/h da bomba. No entanto, informamos que está prevista a Instalação de medidor no local com a implantação do ciclo combinado.

- O Ponto de Captação PC 2 possui Medidor de Vazão Eletromagnético VMF150 (Eletromagnético de carretel). Disponibilizado Certificado de Calibração VF097014, emitido pela empresa Incontrol do medidor de vazão tipo eletromagnético, marca Incontrol, no de série V005014.

- Para os pontos de lançamento em corpo hídrico, o Ponto PL 1 (descarga do condensador) não possui medidor de vazão por se tratar de lançamento submerso, sendo utilizado como referência, o volume outorgado de 19.622,8 m3/h, pela referida Outorga.

- O Ponto PL 7 (Descarga do Resfriador) possui medidor eletromagnético de inserção.

- Os demais pontos de lançamento possuem Calha Parshall para medições de lançamento de seus efluentes em corpos hídricos.

9- Atender ao disposto no Anexo XX da Portaria de Consolidação n° 5, de 28.9.17 do Ministério da Saúde, que revoga a Portaria nº 2.914, de 12.12.2011 e define os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade; Situação: Em atendimento. Disponibilizadas evidências de encaminhamento a Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonose de relatórios e boletins com resultados de análises físico químicas e bacteriológicas da água potável produzida e fornecida por Furnas conforme discriminado a seguir. - Em 15/02/2018 (carta GRR.O.E.001.2018): 4º trimestre/2017. - Em 02/05/2018 (carta GRR.O.E.005.2018): 1º trimestre/2018. - Em 19/07/2018 (carta GRR.O.E.011.2018): 2º trimestre/2018. - Sem data de recebimento (carta GRR.O.E.014.2018): 3º trimestre/2018. 10- Segregar o sistema de abastecimento alternativo e o sistema de abastecimento público quando houver rede pública de abastecimento de água, conforme Decreto Estadual n° 40.156/2006; Situação: Não aplicável. Não há rede pública de abastecimento de água na área da empresa. 11- Pagar ao responsável pelo serviço público de coleta de esgoto sanitário o valor correspondente ao lançamento de efluentes na rede pública, calculado com base nos volumes de captação medidos e nas tarifas atribuídas pelo responsável pelo serviço, quando houver rede pública de esgotamento sanitário; Situação: Não aplicável. Não há rede pública de coleta de esgoto na área auditada. 12- Dispor de escritura pública do imóvel registrada em cartório, ou certidão de registro do imóvel, ou carta de anuência do proprietário do terreno para as instalações e uso dos equipamentos necessários às captações de água e aos lançamentos no corpo hídrico; Situação: Atendida. Disponibilizada cópia dos seguintes documentos

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- Escritura de compra e venda registrada no livro 1190, folha 45v, do 15º Ofício de Notas, de 17/07/1974.

- Certidão LAP-15910, de 24/04/2013, do 4º Serviço de Registro de Imóveis. - Certidão SVD-4136, de 20/02/2017, 4º Serviço de Registro de Imóveis. 13- Usar a água do sistema alternativo apenas para a finalidade concedida neste documento; Situação: Em atendimento. 14- Não comercializar a água proveniente do sistema alternativo; Situação: Em atendimento. Informado pelo Responsável Técnico pela Gestão Ambiental que a água captada não é comercializada. 15- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração nas captações e lançamentos autorizados; Situação: Para conhecimento. Informado pelo Responsável Técnico pela Gestão Ambiental que não houve alteração no período auditado. 16- Garantir o padrão de qualidade e de potabilidade da água a partir das captações, verificando a qualidade exigida para cada uso pretendido e providenciando, quando couber, junto aos órgãos competentes, as autorizações e certificações necessárias; Situação: Em atendimento. Ver condicionantes no 9 desta Outorga. 17- Manter na Área de Preservação Permanente dos referidos corpos hídricos, apenas as instalações necessárias às captações e condução de água e aos lançamentos de efluentes tratados, conforme previsto na Lei nº 12.651/2012; Situação: Para conhecimento. 18- Facilitar acesso às estruturas de captação e de lançamento de efluente para fiscalização e manutenção; Situação: Para conhecimento. 19- Problemas decorrentes da má funcionalidade das estruturas de captações e dos lançamentos são de responsabilidade do requerente; Situação: Para conhecimento. 20- Garantir que as estruturas de captação e de lançamento e seu entorno sejam protegidas da ação erosiva das águas e dos efeitos decorrentes do remanso e da variação do nível do curso d'água; Situação: Em atendimento. Disponibilizado o relatório “Gestão de Efluentes Líquidos” de março/2018 com fotos das instalações, entre outras informações. 21- Garantir que as estruturas de lançamento não provoquem alterações na calha do rio que recebe os efluentes; Situação: Em atendimento. Disponibilizado o relatório “Gestão de Efluentes Líquidos” de março/2018 com fotos das instalações. 22- Adotar medidas, quando necessário, para evitar a erosão da calha do corpo hídrico, não devendo a velocidade de lançamento exceder o valor de 1,8 m/s; Situação: Para conhecimento.

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23- Manter e apresentar, caso solicitado pelo órgão ambiental durante a vigência da outorga e no momento de renovação da mesma, Relatório das Condições de Lançamento, contendo (i) relatório fotográfico da situação da calha do rio no local do lançamento, com fotos ao longo da vigência da outorga em períodos de cheia e de estiagem e (ii) avaliação e conclusão de que o lançamento não provoca alterações na calha do rio; Situação: Em atendimento. Disponibilizado o relatório “Gestão de Efluentes Líquidos” de março/2018 com fotos das instalações, entre outras informações. 24- A qualidade da água nos locais dos lançamentos de efluentes, se lançados a jusante ou em corpo hídrico diverso, não deverá ser de qualidade inferior ao do local de captação. Situação: Em atendimento. Disponibilizados RAEs emitidos pelo sistema online do INEA, nos quais, os parâmetros lançados acima dos limites estabelecidos, foram justificados, conforme reportado neste relatório. c) o cumprimento das medidas preventivas e corretivas estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambiental anterior, indicando as ações concluídas, em andamento e as não concluídas, atendendo ou não aos prazos previstos. A auditoria ambiental DZ 56 R.3 realizada em 2017 recolheu evidências de 1 (uma) não conformidade, 2 (duas) observações e 3 (três) oportunidades de melhorias, todas encerradas conforme resumido na tabela a seguir. Observações e oportunidades não se caracterizam como não conformidades.

Não Conformidade, Observações e Oportunidades Encerradas da Auditoria Anterior

NÃO CONFORMIDADE CONSTATAÇÃO

NC nº 01/2017 – Não foi evidenciado um programa de combate a vetores, insetos e outras pragas no período de 2017. Evidência: verificada a não realização do programa com a equipe da Usina e da Sede.

A empresa T1 Prestadora de Serviços Ltda realiza serviço de combate a vetores, conforme evidenciado pelo Comprovante de Execução de Serviço 11089 de 05/12/2018 (combate a ratos). Não foram evidenciadas áreas com acúmulo de água, nem focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti ou qualquer outro vetor.

OBS nº 01/2017 - O processo de levantamento, identificação e tratamento da legislação federal, estadual e municipal aplicável aos aspectos ambientais é realizado de forma descentralizada e estruturado por áreas de atividade, o que acarreta a falta de uma visão global e geral das legislações aplicáveis, o que pode vir a acarretar em falhas na identificação e até descumprimento de legislações. Evidência: Verificada a sistemática com a equipe da Usina e de sede.

Em fase de finalização o Termo de Referência para contratação de empresa especializada em banco de dados de legislação ambiental. Observação considerada encerrada e continuará sendo tratada pelo Setor responsável pelo Sistema de Gestão Ambiental da empresa.

OBS nº 02/2017 – Foi constatado que a Usina não possui todos os documentos comprobatórios da destinação final dos resíduos perigosos nas suas atividades. Evidência: Falta do CDF emitido pela cimenteira que recebe, por exemplo, areia com óleo com impurezas para coprocessamento.

Aberta a NC nº 02/2018 – Não disponibilizado Certificado de Destinação Final (CDF) de resíduos gerados não garantindo que os mesmos foram corretamente destinados. Exemplos: Manifestos 1805078453, 21.5.18 (madeira, destinador Saniplan); 1803032927, 21.3.18, (papelão, destinador CoopCarmo); 1811066126, 14.12.18 (resíduo comum, destinador Ciclus)

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OM nº 01/2017 -Foi constatado que a Política Ambiental da empresa não está difundida de modo adequado. Evidência: Cinco empregados entrevistados desconheciam a Política Ambiental, bem como a relação entre ela e as respectivas atividades.

Em 13, 14 e 17/09/18, realizado treinamento participativo da Política Ambiental com todos os trabalhadores próprios e terceirizados da UTE Santa Cruz

OM nº 02/2017 - Foi constatado que os treinamentos ambientais não são realizados continuamente e de forma consistente. Evidência: O último foi realizado em 2016 e abordou apenas a Política Ambiental e a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Evidenciados treinamentos ambientais relacionados com as necessidades identificadas: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (outubro/17) e Política Ambiental(setembro/18) .

OM nº 03/2017 - Não foi evidenciado que a UTE Santa Cruz tenha avaliado os riscos e oportunidades relacionados aos seus requisitos ambientais. Evidência: Não foi apresentado um estudo de riscos ambientais potenciais para a UTE Santa Cruz.

Disponibilizado Estudo de Análise de Riscos, R.0, out/2015, com o objetivo de avaliar os riscos ao público externo decorrentes da operação do ciclo combinado da UTE Santa Cruz. Oportunidade considerada encerrada, pois “riscos e oportunidades” é um requisito da ISO 14001, norma voluntária de Sistema de Gestão Ambiental.

DZ-056 R.3 Item 8.1.4 Quanto aos processos de produção e operação deve-se verificar:

a) os procedimentos para identificar os aspectos ambientais significativos e respectivos impactos ambientais. Evidenciada a existência de procedimento para a Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais: Procedimentos para preenchimento da planilha de Identificação de Perigos e Riscos, Aspectos e Impactos – PRAI, Revisão 14, de 27.7.15. b) a identificação das rotinas de trabalho associadas a riscos potenciais ao ambiente; a existência de procedimentos documentados e a incorporação de medidas para a minimização ou eliminação dos seus impactos. Conforme relatado na avaliação da DZ-056 R.3 Item 8.1.1.d, o controle dos aspectos ambientais das rotinas de trabalho é realizado em função da identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais. Desta forma, as atividades seguem critérios estabelecidos pela empresa e são gerenciados pelos representantes das áreas específicas através de procedimentos documentados para controlar os aspectos ambientais significativos e evitar potenciais impactos ambientais. c) os fluxogramas de processo e balanços de massa e energia de entradas e saídas. Fluxograma apresentado no item 2.3 deste relatório. O balanço de massa é realizado pela avaliação do inventário físico mensal dos combustíveis armazenados visando monitorar o consumo e o desempenho do processo produtivo.

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Balanço de energia conforme projeto básico da usina, com a determinação do desempenho energético da instalação e avaliação das potencialidades de conservação de energia. d) os processos de produção – se são projetados e operados para minimizar os impactos ambientais; se a organização utiliza a melhor tecnologia disponível para prevenir danos ao ambiente; se avalia as possibilidades de modernização com o uso de tecnologias limpas. A empresa possui licença ambiental e executa os processos de produção sob condições específicas para controlar os aspectos ambientais e evitar potenciais impactos ambientais. Quanto ao emprego de tecnologias mais limpas e a prevenção de poluição, existem exemplos de medidas de melhorias, como o processo de adaptação das caldeiras da Usina para utilização de gás natural como combustível. Também pode ser exemplificada a modernização para operação em ciclo combinado através da utilização do vapor produzido nas caldeiras de recuperação com reaproveitamento do calor dos gases de escape das turbinas a gás. e) a adequação das normas, procedimentos documentados e registros de operação e manutenção e sua eficácia para tomada de decisão em situações emergenciais. A empresa possui procedimentos documentados e registros de suas operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos, incluindo as atividades de manutenção. Os procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de emergência são detalhados neste relatório em DZ 056 R.3 item 8.1.13. Quanto à adequação dos procedimentos, verificou-se, através da análise de documentos, entrevistas e observações realizadas, um enfoque no aspecto operacional do gerenciamento ambiental, considerando o controle, tratamento, manuseio e procedimentos em casos de anomalias. Porém, existem desvios de adequação aos critérios estabelecidos, tanto de documentação como de aplicação, que se refletiram nas não conformidades evidenciadas nesta auditoria. f) as condições de operação e de manutenção das unidades e equipamentos de controle da poluição, de prevenção de acidentes e relacionados com os aspectos ambientais. O planejamento da manutenção é realizado com base na classificação de equipamentos definida pela organização. Em função da grande quantidade de equipamentos na instalação, as condições de operação e de manutenção das unidades ou equipamentos de controle da poluição e de prevenção de acidentes foram avaliadas por uma amostragem representativa do universo total, através dos seguintes equipamentos críticos para o meio ambiente para a avaliação se estão contemplados em um programa sistemático de manutenção.

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Evidenciada inspeção periódica dos extintores de incêndio. Realização de manutenção preventiva das chaves de controle de nível do

tanque Separador Água Óleo O-DO-05 (deságua no Canal Santo Agostinho e O-DO-08 (deságua no Canal São Francisco), com frequência de 26 semanas, respectivamente em 28/11/18 e 12/12/18.

Sensor de incêndio do prédio de armazenamento de cilindros de gás. Inspeção em 14.02.2019.

SPDA óleo diesel 3.4.18 e 4.1.19, visual: 0-DT-01 0-DS-05 e 0-DS-06 Última de medição 13.12.17 Previsão de próxima em 10.2019.

Filtros Coalescentes A e B 0-GN-03 (Estação de Compressão de Gás), categoria III: 11/03/12 teste hidrostático, 10/3/16 externo e interno. Próxima inspeção teste hidrostático NR 13: 10/03/18. Informado que a inspeção foi realizada e o relatório está em elaboração (email do Profissional Habilitado, Alisson Fonseca Ribeiro, em 25.2.19).

Bombas de Incêndio Água Salgada (SPCIAS 1, jockeys 1 e 2). Frequências trimestral e anual. Anual (OM 43000358193, out/18), sem registro de conclusão.

Bombas de Incêndio Água Doce (SPCIAD 1, jockeys 1 e 2). Frequência anual (OM 43000312289, 21/05/18), sem registro de conclusão.

Bombas de Incêndio TG’S (elétrica, diesel e jockey). Frequência anual (OM 43000340001, 15/04/18) sem registro de conclusão. Corretiva aberta 10.04.18 (Nota 10436305, OM 43000349318), sem registro de conclusão. Recomenda-se fortemente o registro da conclusão de manutenção das bombas de incêndio.

Líquido Gerador de Espuma (LGE): Relatório de Ensaio n. 391/17, Ensaios laborais aprovados. Disponibilizado Requisição de Material e Serviço n. 3000178546, 15/219, para teste laboratorial e teste de fogo.

Oportunidade de Melhoria nº 03/2018 – Avaliar os prazos de atendimento em 2019 da alteração da NR 13 para Tanques, itens 13.7.1.1, 13.7.1.4 e 13.7.1.6. DZ-056 R.3 Item 8.1.5 Quanto à gestão de energia e água deve-se verificar: a) a existência de inventário das fontes de energia e das perdas; o consumo energético e a existência de procedimentos para sua redução; avaliação da eficiência energética dos equipamentos utilizados e procedimentos para garantir sua adequada manutenção. A empresa possui Prontuário de Instalações Elétricas, contendo as fontes de energia e consumo. Esta informação também é adotada para a manutenção dos equipamentos. A empresa participa de forma contínua do PROCEL – Programa de Conservação de Energia Elétrica, que é um programa coorporativo de iniciativa da Eletrobrás que tem por objetivo a conscientização ambiental junto aos funcionários e a comunidade quanto ao uso eficiente de energia elétrica. b) as fontes de abastecimento de água (abastecimento público, poço, corpo d’água, chuva e/ou reuso) e as respectivas outorgas de uso dos

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recursos hídricos, quando exigidas por lei, bem como a quantificação para os diversos usos; existência de programa de redução do consumo; existência de pesquisa para reuso; e programas de controle de perdas e vazamentos. Outorga de Direito de Recursos Hídricos no OUT IN047194, captação de água bruta superficial em dois pontos no canal de São Francisco com a finalidade de uso para consumo e higiene humana, uso industrial (produção de energia elétrica, resfriamento de equipamentos) e lançamento de efluentes tratados em cinco pontos no canal de Santo Agostinho e dois pontos no canal de São Francisco, na Região Hidrográfica II – Guandu. Não há programa de redução de consumo ou pesquisa para o reuso. Controle de perdas e vazamentos é realizado por manutenção corretiva.

DZ-056 R.3 Item 8.1.6 Quanto à gestão de materiais (matérias-primas, insumos, embalagens e produtos) deve-se verificar: a) os procedimentos e operações de cada unidade auditada; as características dos materiais em termos de periculosidade e requisitos específicos de manuseio e disposição; os pontos onde esses materiais são usados, incluindo as áreas de utilidades e manutenção, as atividades fora de rotina, manutenção e limpeza de emergência ou vazamento. A UTE segue os procedimentos operacionais conforme critérios corporativos, que são gerenciados pelos representantes das áreas específicas. As áreas de tancagem de óleo diesel e combustível possuem diques de contenção em bom estado, com dimensões adequadas, estando com as válvulas fechadas. Não se observou evidência de vazamentos no interior dos diques. Com a substituição da matriz energética por gás natural, desde outubro/2012 não está havendo aquisição de óleo diesel ou combustível. Quando necessário, o descarregamento de carretas que transportam óleo é realizado em área específica. Durante a auditoria, o estoque de combustíveis totalizava 54.079 litros de óleo diesel metropolitano, 8.312.601 litros de óleo diesel especial e 18.506 toneladas de óleo combustível B1. Depósito de Inflamáveis apresentava com seus aspectos ambientais controlados, sem evidências de vazamentos, com embalagens organizadas, identificadas, segregadas por incompatibilidade química e em bom estado de conservação. Informado pelo representante da empresa que não há solução de hidrazina armazenada na UTE. Dique dos tanques de armazenamento de ácido sulfúrico e hidróxido de sódio (28 m³/cada) está interligado ao Tanque de Despejo Químico (36 m³). São estabelecidas rotinas de forma a minimizar o risco de acidentes no manuseio, armazenamento de produtos químicos, incluindo óleos, e transporte interno que possam provocar impactos ao meio ambiente. Os produtos químicos são utilizados pelo pessoal de operação e manutenção conforme instruções dos fabricantes (FISPQ) e armazenados em embalagens identificadas. Em caso de vazamentos no manuseio, armazenamento ou transporte interno, a limpeza de emergência é realizada com o emprego de absorventes disponíveis kits de emergência, incluindo absorvente específico para ácidos minerais. No caso de se empregar absorvente, o mesmo após o uso é armazenado na área de armazenamento temporário de resíduos para posterior disposição final.

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Oportunidade de Melhoria nº 04/2018 – Planejar a destinação dos cilindros com hidrogênio não mais empregados pela empresa. b) os procedimentos que incentivem a utilização de materiais ambientalmente menos danosos, ao reaproveitamento e a reciclagem. A empresa possui procedimentos que incentivam o reaproveitamento e a reciclagem de materiais, como resíduos de embalagens, através da segregação, controle da geração de resíduos, treinamento, armazenamento adequado e destinação para reciclagem externa. DZ-056 R.3 Item 8.1.7 Quanto à gestão de efluentes líquidos deve-se verificar: a) a existência de layout da organização, incluindo diagramas e projetos da rede de esgotamento, do sistema de drenagem de águas pluviais, tanques de contenção, caixas de óleo e bacias de acumulação, dentre outros. O esgoto sanitário gerado na empresa e tratado por processo de tratamento e lançado no Canal de Santo Agostinho. Apresentadas as plantas: Instalações de Escoamento de Efluentes Líquidos e Industriais, sem data; Instalações de Esgotamento Sanitário, sem data; Instalações de Esgotamento de Águas Pluviais, sem data. As saídas dos efluentes líquidos são direcionadas para caixa de inspeção à jusante das correntes de efluentes originárias do processo e pluviais ou para pontos de lançamento acessíveis para inspeção, sendo daí lançadas para o corpo receptor. A caixa é acessível para amostragem do efluente e medição da vazão. Canaletas de águas pluviais: Inspecionados os pontos 5 e 6 em relação à emissão do efluente pluvial e ausência de óleo. Inspecionada a canaleta interna, que antecede o ponto 9. Os pontos apresentaram conformidade. Separadores de água-óleo: Verificadas as condições gerais de operação SAO O-DO-08, com lançamento para o Canal de Santo Agostinho. SAO O-DO-05, com lançamento para o Canal de São Francisco. b) o inventário das descargas, qualitativo e quantitativo, desde a fonte até o destino final. A Declaração de Carga Poluidora, ano base 2017, conforme Resolução CONAMA 430, foi emitida e encaminhada ao INEA em 22/02/2018 (carta GLA.E.E.127.2018). Existem procedimentos para monitorar e medir, periodicamente, as características principais das operações e atividades que possam ter um impacto

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ambiental significativo. Os registros da monitoração dos dados qualitativos e quantitativos obtidos estão documentados através do PROCON ÁGUA. Os Relatórios de Acompanhamento de Efluentes – RAE estão sendo encaminhados, ao INEA. Os registros são armazenados de forma organizada. c) a adequação dos efluentes líquidos aos padrões legais e às restrições da licença ambiental. Foram disponibilizados Relatórios de Acompanhamento de Efluentes (RAEs) e relatórios de ensaio de efluentes do período de dezembro/2017 a janeiro/2019.

Parâmetros acima dos limites estabelecidos para lançamento - Ponto 5

Data Justificativa

Jan/2018 Este RAE foi corrigido por problemas nos ensaios de mat. sedimentáveis no dia 03 e aguardando resultado de Manganês realizado no dia 03 na forma total e na forma solúvel (correta) no dia 31. Não houve coletas nos dias 01, 07, 14, 21 e 28.

Fev/2018 Não houve coletas nos dias 06 (limpeza das canaletas), 10, 12, 18 e 25.

Mar/2018 Não houve coletas nos dias 04, 11, 16 (maré alta), 18, 25, e feriados 29, 30 e 31. Problemas com ensaio de alumínio só realizado no dia 28.

Abr/2018 Não houve coletas nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28, 29 (finais de semana), 16 (greve), 23 (feriado) e 30 (não houve expediente). Aumento das vazões nos dias 06, 12, 17 E 19 deu-se em virtude de chuvas nos dias anteriores.

Mai/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01 (feriado), 19, 20, 26 E 27 (finais de semana) e 31.

Jun/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 09, 16, 17, 23, 24 e 30 (finais de semana) e 11 e 13 (greve); o ensaio de manganês somente no dia 20.

Jul/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 E 29(finais de semana) e 31 (greve).

Ago/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 04, 05, 11, 12, 18, 19, 25 e 26 (finais de semana).

Set/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 07 (feriado), 09,15,16,22,23,29 e 30 (finais de semana).

Out/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 12 (feriado), 06,07,12, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 (finais de semana).

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

25/10/2018 Manganês dissolvido (mg/l) 1,44 1,0 Sem causa aparente; estamos investigando.

Data Justificativa

Nov/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 04, 10, 11, 17, 18 24 e 25 (finais de semana).

Dez/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22, 24, 25, 29 e 31 (finais de semana e/ou feriados). O ensaio de Manganês foi realizado em 27/01.

Jan/2019 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 05, 06,12, 13, 19, 20, 26, E 27 (finais de semana e/ou feriados). Segue sem ensaio na primeira semana pela ausência de logística da contratada (início de ano/feriado);

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

08/01/2019

Materiais sedimentáveis

(ml/l) 1,4 1,0

Já corrigidos através de resultados posteriores.

Manganês dissolvido (mg/l) 1,84 1,0

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Parâmetros acima dos limites estabelecidos para lançamento - Ponto 6

Data Justificativa

Jan/2018 Não houve coletas nos dias 01, 02, 06, 07, 14, 21 ao 23, 26 ao 28, 30 e 31.

Fev/2018 Não houve coletas nos dias 02, 03, 04 de 10 ao dia 13, 18 e 25.

Mar/2018 Não houve coletas nos dias 02, 03, 04,05, 11 de 17 a 19, 23, 25,26 e feriados 29,30 E 31. Problemas com os ensaios de alumínio só realizado no dia 28 e com os valores DBO/DQO no dia 22.

Abr/2018 Não houve coletas nos dias 02,05, 20 e 27 (ausência de vazão); 01, 07, 08 14, 15, 21, 22, 28 e 29 (finais de semana), 16 (greve), 23 (feriado) e 30 não houve expediente. Aumento nas vazões nos dias 06, 12 e 17 em virtude de chuvas nos dias anteriores.

Mai/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01 (feriado), 05, 06, 07, 11, 12, 14, 15, 18, 21, 22, 24, 25, 28 e 30 por falta de vazão; 19, 20, 26 e 27 (finais de semana) e 31.

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

29/05/2018 Materiais

sedimentáveis (ml/l)

2,1 1,0 Já normalizados conforme resultados já em 04/06 que irá no próximo RAE (junho/18).

Data Justificativa

Jun/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03,09, 16, 17, 23, 24 e 30 (finais de semana) e 02, 05, 07, 14, 19, 22, 26 e 27 por ausência de vazão e 11 E 13 (greve).

Jul/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 (finais de semana) e 31 (greve) demais dias, sem vazão.

Ago/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 04, 05, 11, 12, 18, 19, 25 e 26 (finais de semana) e sem vazão nos dias 01, 02, 08, 09, 13, 15, 16, 21, 24, 28, 29 e 31.

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

29/05/2018 Materiais

sedimentáveis (ml/l)

2,1 1,0 Já normalizados conforme resultados já em 04/06 que irá no próximo RAE (junho/18).

22/08/2018 pH 4,3 5-9 Problemas na medição - já corrigido conforme valor do dia 23.

Data Justificativa

Set/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 06, 11,14, 19, 21 e 26.

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

03/09/2018 Materiais

sedimentáveis (ml;l)

1,1 1,0 Causa: Realização de limpeza da canaleta e já normalizado conforme amostras posteriores.

Data Justificativa

Out/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 12 (feriado) 06, 07, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 (finais de semana) e nos demais dias por ausência de vazão.

Nov/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 (finais de semana) e demais dias por ausência de vazão. Estivemos com materiais sedimentáveis acima do padrão no dia 13 por.

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

13/11/2018 Materiais

sedimentáveis (ml/l)

1,1 1,0 Causa: Manutenção na canaleta antes do ponto de coleta e já normalizado conforme resultados posteriores.

Data Justificativa

Dez/2018 Com exceção do dia 04, não houve coleta de amostras nos demais dias (finais de semana, ausência de vazão e/ou feriado).

Jan/2019 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 05, 06,12, 13, 19, 20, 26, E 27, 31 (finais de semana e/ou feriado) e demais, por falta de vazão. Segue sem ensaios na primeira semana pela ausência de logística da contratada (início de ano/feriado).

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Parâmetros acima dos limites estabelecidos para lançamento - Ponto 7

Data Justificativa

Jan/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 14, 21, 28.

Fev/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 10, 12, 18 e 25.

Mar/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 11, 16 (maré alta), 18, 25 e feriados 29, 30 e 31.

Abr/2018

Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15 21, 22, 27, e 28 (finais de semana),11, 12, 20 (ausência de vazão), dia 16 (greve) e 23 (feriado) e 30 sem expediente. Tivemos aumento nas vazões nos dias 06 e 17 (lavagem de dois filtros da ETA no mesmo dia), 03, 0,9, 18 e 27 (ligada bb para descarte do tq separador).

Mai/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01(feriado),05, 11, 12, 19, 20, 22, 26, 27 e 31.

Jun/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03,09, 16, 17, 23, 24 e 30 (finais de semana), 08, 12, por ausência de vazão e 11 E 13 (greve).

Jul/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 E 29 (finais de semana) 30 sem vazão e 31 (greve). Segue sem ensaio de Alumínio, devido a problemas técnicos; aguardando resultado na amostra do dia 25.

Ago/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 04,05,11,12,18,19,25 e 26(finais de semana) e com ausência de vazão nos dias 01,02 e 21.

Set/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 07 (feriado) 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 (finais de semana) 02, 17 e 24 sem vazão.

Out/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 12 (feriado) 04 sem vazão e 06, 07, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 (finais de semana).

Nov/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 (finais de semana) e com ausência de vazão no dia 12.

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

22/11/2018 Materiais

sedimentáveis (ml/l)

4,5 1,0 Já normalizado, conforme resultados posteriores.

Data Justificativa

Dez/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22, 24, 25, 29 E 31 (finais de semana e/ou feriados).

Jan/2019 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 05, 06,12, 13, 19, 20, 26 e 27, 31(finais de semana e/ou feriados). Segue sem ensaios na primeira semana pela ausência de logística da contratada (início de ano/feriado).

Parâmetros acima dos limites estabelecidos para lançamento - Ponto 9

Data Justificativa

Jan/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 14, 21, 28.

Fev/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 10, 12, 18 e 25.

Mar/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 11, 16 (maré alta) 18, 25 e feriados 29, 30 e 31.

Abr/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15 21, 22, 28 e 29 (finais de semana),16 greve), 23 (feriado) e 30 sem expediente.

Mai/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01 (feriado), 04, 18, 19, 20, 26, 27 e 31. Este RAE foi reenviado em virtude da não gravação do volume total lançado por problemas no site; antes igual a 0,00 e agora corrigido.

Jun/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 09, 16, 17, 23, 24 e 30 (finais de semana) e 11 e 13 (greve).

Jul/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 (finais de semana) e 31 (greve).

Ago/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 04,05,11,12,18,19,25 e 26 (finais de semana).

Set/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 07 (feriado), 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 (finais de semana).

Out/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 12 (feriado), 06, 07, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 (finais de semana).

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Nov/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 (finais de semana).

Dez/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22, 24, 25, 29 e 31(finais de semana e/ou feriado feriados).

Jan/2019 Segue sem ensaios na primeira semana pela ausência de logística da contatada (início de ano/feriado).

Parâmetros acima dos limites estabelecidos para lançamento - Ponto TDQ

Data Parâmetro Resultado Limite Justificativa

06/02/2018 Alumínio (mg/l) 5,67 3,0

Por problemas no filtro prensa, elevou alumínio a padrões acima do permitido; reavaliamos na amostra de 27/02, porém não houve tempo hábil para retorno do laboratório contratado. O Resultado da reavaliação do alumínio ficou nos padrões conforme resultado em 27/02.

07/03/2018 Alumínio (mg/l) 3,7 3,0 Por problemas no filtro prensa, elevou -se alumínio a padrões acima do permitido, já normalizado conforme resultado em 28/03.

09/04/2018 Alumínio (mg/l) 5,22 3,0 Por problemas no filtro prensa, elevou -se alumínio a padrões acima do permitido, já normalizado conforme resultado em 25/04.

19/09/2018 Materiais

sedimentáveis (ml/l)

9,0 1,0 Já normalizados conforme resultados posteriores (limpeza do tq).

09/10/2018 Alumínio (mg/l) 6,64 3,0 Causa: Filtro prensa em manutenção e já corrigido conforme ensaio em 25/10; ressaltamos que este não é ponto de lançamento.

Data Justificativa

Jan/2019 Segue sem ensaios na primeira semana pela ausência de logística da contatada (início de ano/feriado).

Parâmetros acima dos limites estabelecidos para lançamento - Ponto ETE

Data Justificativa

Jan/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 14, 21 e 28.

Fev/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 10, 12, 18, 25.

Mar/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 3, 4, 10, 11, 17, 18, 24, 25 e feriados 29, 30 e 31.

Abr/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 (finais de semana), feriado dia 23 e 30 sem expediente.

Mai/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01 (feriado), 19, 20, 26 e 27 finais de semana e 31.

Jun/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 02, 03, 09, 10, 16, 17, 23, 24 e 30 (finais de semana) e 11 e 13 (greve).

Jul/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 (finais de semana) e 31 (greve).

Ago/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 04,05,11,12,18,19,25 e 26 (finais de semana).

Set/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 07 (feriado), 09, 15, 16, 22, 23, 29, e 30 (finais de semana).

Out/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 12 (feriado), 06, 07, 13, 14, 20, 21, 27, e 28 (finais de semana). Não foi registrado o resultado de materiais sedimentáveis.

Nov/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 (finais de semana).

Dez/2018 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22, 24, 25, 29 e 31 (finais de semana e/ou feriados).

Jan/2019 Não houve coleta de amostras nos dias 01, 05, 06, 12, 13, 19, 20, 26 e 27 (finais de semana e/ou feriados). Segue sem ensaios na primeira semana pela ausência de logística da contatada (início de ano/feriado).

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Observação registradas em todos os meses: O valor limite de DBO é de 100 mg/l e não, 40,00 mg/l (RAE), conforme anexo da notificação GEAGNOT/01081080.

Apresentadas as seguintes comunicações: - Notificação GELINNOT/01087018 de 05/12/2017: Apresentar os documentos

relacionados, considerando as violações dos seguintes parâmetros de acordo com os RAEs referentes ao PROCON ÁGUA, no período de março a setembro/2017: • Materiais sedimentáveis, nos pontos 7 e TDQ; • Alumínio Total, no ponto TDQ; • DBO e Nitrogênio Total e Fósforo Total, na ETE; • Manganês Solúvel no ponto 5 e DQO no ponto 6. Documento a ser apresentados: Plano de Ação com cronograma com o objetivo de promover o enquadramento dos parâmetros citados, contemplando: 4 campanhas trimestrais de amostragem ao longo de 1 ano, na água de

saída e na água de entrada, quando houver, dos pontos 5, 6, 7, 9 e TDQ, contemplando todos os metais que foram retirados do PROCON ÁGUA pela GEAGNOT/01081080 para se verificar a atual situação destes parâmetros nestes pontos, devendo apresentar ao INEA, os relatórios ao término de cada campanha

Campanha de rastreamento das possibilidades de aparecimento de Manganês Solúvel, a iniciar pela água de abastecimento, utilizada nos processos que geram efluentes lançados através de pontos que tem apresentado violação deste parâmetro.

Concentração de manganês dissolvido – Ponto 5

Data de coleta

Resultado (mg/l)

Data de coleta

Resultado (mg/l)

31/01/2018 0,344417 25/07/2018 0,553

15/02/2018 0,634472 06/08/2018 0,286

07/03/2018 0,029734 03/09/2018 0,021

03/04/2018 0,742804 25/10/2018 1,440

03/05/2018 < 0,000099 01/11/2018 0,015

20/06/2018 1,063 27/12/2018 0,442 - Em 22/01/2018 - carta GLA.E.E.044.2018: Em atendimento à Notificação

GELINNOT/01087018, encaminha Plano de Ação com cronograma com o objetivo de promover o enquadramento dos parâmetros citados e esclarece o seguinte:

Violação Esclarecimento

DQO em março/2017 no Ponto 6

Foi fato isolado e já adequado aos padrões, conforme resultados nas RAEs dos meses posteriores (ver RAEs out e nov/2017).

Materiais sedimentáveis no Ponto 7 em maio e

setembro/17.

Violação ocorrida em virtude de problemas na contra lavagem dos filtros da ETA. Com exceção do dia 11/10, todos os demais resultados encontram-se adequados aos padrões para lançamento em corpo hídrico (ver RAEs out e nov/2017).

Alumínio e Materiais Sedimentáveis

Violações ocorridas devido a problemas de manutenção no filtro prensa do Tanque de Despejos Químicos. Os valores já estão adequados conforme resultados das RAEs posteriores (ver RAEs out e nov/20 17). Realizada, em 21/07/2017, retirada do Iodo da ETE até que as manutenções do filtro prensa fossem realizadas.

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DBO Na ETE todos os valores de DBO apresentados como resultados de violação dos padrões para lançamento em corpo hídrico (tabela 1 do parecer técnico do INEA sobre Resultados do PROCON-AGUA de FURNAS) não conferem com resultados enviados através das RAEs, uma vez que os valores apresentados pelo INEA são resultados obtidos na entrada da ETE e os valores após tratamento encontram-se nos padrões para lançamento em corpo hídrico conforme DZ 215 R-4.

Nitrogênio e Fósforo em março, abril e maio/2017

Embora os valores apresentados na Tabela 1 do Parecer Técnico indiquem violação dos padrões para lançamento, o INEA retirou tais parâmetros do PROCON através da GEAGNOT/01081080, de 21/06/17, conforme NT 202 que, no seu item 4.8, estabelece limites apenas para efluentes lançados em lagos ou lagoas, não se aplicando para os pontos de lançamento da UTE Santa Cruz.

- Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA das informações solicitadas pela

Notificação GELINNOT/01087018, conforme discriminado a seguir.

Data de coleta Ponto Parâmetros analisados

28/03/2018 04/06/2018 19/09/2018 27/12/2018

5 cádmio total e ferro dissolvido

6 chumbo total e ferro dissolvido

7 cádmio total, ferro dissolvido e manganês dissolvido

9 cromo total

TDQ ferro dissolvido e manganês dissolvido Em 09/05/2018 - carta GLA.E.E.237.2018 – 1ª campanha. Em 13/07/2018 - carta GLA.E.E.361.2018 – 2ª campanha. Em 09/11/2018 - carta GLA.E.E.631.2018 – 3ª campanha. Em 13/02/2019 - carta GLA.E.E.074.2019 - 4ª campanha.

d) o inventário dos sistemas e equipamentos de tratamento e monitoramento de efluentes e o lançamento em corpos receptores superficiais ou subterrâneos; a eficiência dos sistemas de tratamento. Os diagramas com os tratamentos são apresentados no item 2.3 deste relatório. e) as responsabilidades, a adequação dos procedimentos de operação e manutenção dos sistemas de tratamento instalados. As responsabilidades estão definidas nos procedimentos documentados. f) o atendimento ao programa de autocontrole como estabelecido na licença ambiental; observação da periodicidade de análises; do uso de laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados. Encontram-se vinculados ao PROCON ÁGUA os seguintes pontos de lançamento de efluentes líquidos:

• Pontos 5: lançamento de águas pluviais. • Ponto 6: lançamento de águas pluviais e de efluente do SAO. • Ponto 7: lançamento de águas pluviais, eventuais efluentes de limpeza de

piso de equipamentos auxiliares, lavagem dos filtros da ETA e efluente do SAO.

• Ponto 9: lançamento de águas pluviais, efluente do Tanque de Despejo

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 53

Químico (TDQ) e efluente de lavagem dos filtros autolimpantes do circuito fechado das turbinas a gás.

• TDQ: efluente do Tanque de Despejo Químico (TDQ) da ETA. • ETE: efluente da ETE.

Parâmetros monitorados

Parâmetro Frequência Ponto de coleta de amostra

Vazão, pH, temperatura Diária 5, 6, 7, 9, TDQ, ETE

DBO, DQO Quinzenal 5, 6, 7, 9, TDQ

OG, RNFT, materiais sedimentáveis Semanal 5, 6, 7, 9, TDQ

Alumínio Mensal 5, 6, 7, 9, TDQ

Chumbo Mensal 5, 7, 9, TDQ

Cádmio Mensal 6, 9, TDQ

Cromo total Mensal 5, 6, 7, TDQ

Ferro Mensal 9

Manganês Mensal 5, 6, 9

Materiais sedimentáveis, OG, MBAS, DBO, RNFT, DQO Mensal ETE

As análises são realizada pelos laboratórios Centro de Biologia Experimental Oceanus Ltda, CCL IN045179, válido até 29/05/2020. Os parâmetros vazão, pH e temperatura são determinados pelo laboratório de Furnas Centrais Elétricas SA (UTE Santa Cruz) – CCL IN037446, válido até 29/11/2018 (renovação requerida em 05/10/2018).

Emissão de Relatórios de Acompanhamento de Efluentes (RAE)

Período No do RAE Data de

submissão do RAE

Ponto de coleta

Jan/2018

459.812

20/02/2018

05 459.813 06 459.814 07 459.815 09 459.816 TDQ 459.811 ETE

Fev/2018

460.493

19/03/2018

05 460.494 06 460.495 07 460.496 09

460.498 20/03/2018 TDQ 27/03/2018 460.492 19/03/2018 ETE

Mar/2018

461.186

20/04/2018

05 461.187 06 461.188 07 461.189 09 461.190 TDQ 461.185 ETE

Abr/2018

461.591

17/05/2018

05 461.592 06 461.593 07 461.594 09 461.595 18/05/2018 TDQ 461.590 ETE

Maio/2018 461.928 15/06/2018 05

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 54

Período No do RAE Data de

submissão do RAE

Ponto de coleta

461.929 06 461.930

18/06/2018 07

461.931 09 21/06/2018

461.932 20/06/2018 TDQ 461.927 15/06/2018 ETE

Jun/2018

462.399

20/07/2018

05 462.400 06 462.403 07 462.401 09 462.402 TDQ 462.398 ETE

Jul/2018

462.813 17/08/2018 05 462.814 06 462.816 20/08/2018 07 462.815 10/09/2018 09 462.817 20/08/2018 TDQ 462.812 17/08/2018 ETE

Ago/2018

463.487

18/09/2018

05 463.488 06 463.489 07 463.490 09 463.491 TDQ 463.486 ETE

Set/2018

463.911

18/10/2018

05 463.912 06 463.913 07 463.914 09 463.915 TDQ 463.910 ETE

Out/2018

464.028 20/11/2018 05 464.029

14/11/2018

06 464.030 07 464.031 09 464.032 TDQ 464.027 09/11/2018 ETE

Nov/2018

464.616 17/12/2018 05 464.617 19/12/2018 06 464.618 07 464.619 20/12/2018 09 464.620 TDQ 464.615 17/12/2018 ETE

Dez/2018

465.046

15/01/2019

05 465.047 06 465.048 07 465.049 09 465.050 TDQ 465.045 ETE

Jan/2019

465.422

19/02/2019

05 465.423 06 465.431 07 465.432 09 465.433 TDQ 465.421 ETE

g) os registros de monitoramento e os procedimentos analíticos usados para coleta e análise. Informado que são utilizados os métodos FEEMA/INEA para análise do efluente.

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 55

h) a implementação dos planos e programas de melhoria de desempenho relativos às descargas de efluentes, de não geração e minimização da geração.

Não há programa formal de redução de efluentes.

DZ-056 R.3 Item 8.1.8 Quanto à gestão de emissões atmosféricas deve-se verificar: a) o inventário das fontes de emissão de poluentes do ar, considerando o layout da organização e o sistema de ventilação e exaustão. As unidades 11 e 21 se encontram em fase de modernização para operação em ciclo combinado através da utilização do vapor produzido em caldeiras de recuperação com reaproveitamento do calor dos gases de escape das turbinas a gás. Carta GLA.E.E.336.2018 (não disponibilizada evidência de recebimento pelo INEA), encaminha Inventário das Emissões de Gases de Efeito Estufa, ano base 2018, e Declaração de Verificação de Gases de Efeito Estufa - Declaração BR16/9424, emitida pela empresa Rina Brasil Serviços Técnicos Ltda. Notificação GEAR1NOT/01094715 de 05/07/2018: Apresentar o Inventário de emissões de GEE para os anos de 2016 e 2017 e a Declaração de Verificação dos referidos inventários. Em 17/08/2018, carta GLA.E.E.477.2018 encaminha os Inventário de emissões de GEE para os anos de 2016 e 2017 e as Declarações de Verificação dos referidos inventários. Ofício SECONSERMA 245/2018, de 19/06/2018, solicita informações relativas aos anos de 2012 a 2017 para elaboração de Inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa do município do Rio de Janeiro. Carta GLA.E.E.368.2018, não disponibilizada evidência de recebimento pela SECONSERMA, encaminha informações solicitadas. Notificação GEAR1N0T/01098290 de 03/10/2018: Com vistas a elaboração do Inventário Estadual de Fontes Fixas, encaminhar uma relação onde conste localização (setor da empresa), coordenadas (UTM), frequência de utilização (h/ano) e a produção média mensal para o ano de 2017 das turbinas a gás UG11 e UG 21. Em 23/10/2018, carta GLA.E.E.596.2018, encaminha as informações solicitadas. b) a caracterização dos poluentes emitidos ou potenciais. A Estação de Monitoramento de Piranema está instalada no município de Seropédica, no 27º Batalhão da Polícia Militar, área de influência da UTE Santa Cruz, contemplando os parâmetros: material particulado inalável, SO2, HCT (hidrocarbonetos totais), NCNM (hidrocarboneto não metano), CH4, CO, NO, NO2,

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 56

NOx e O3. Os resultados gerados pela estação de medição da qualidade do ar são enviados ao INEA por meio de sistema eletrônico de envio de dados. O prestador de serviço JCTM atua na operação da Estação de Monitoramento desde junho de 2018. Apresentado Programa de Calibração 2018 e 2019 de Sensores, Analisadores e Cilindros Disponibilizada a calibração dos analisadores realizada mensalmente. Exemplos: Em 16.01.2019, CO (n. Série 1451). Em 17.01.19, CH4 (n. Série D000MAGJ). Disponibilizado Relatórios Técnicos da Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar, de dezembro de 2018 (com 94,58% do sistema em operação no período em função de falha do analisador de hidrocarboneto de 10.12 a 17.12.18) e janeiro de 2019 (com 98,97% do sistema em operação no período), com as verificações e calibrações nos analisadores de gases e material particulado e limpeza do sistema. Em 25/02/19, durante a auditoria, o nobreak da Estação de Monitoramento encontrava-se danificado desde às 11:00 e a correção aconteceu em 26/02/19, às 12:00. Apresentados os resultados de 13:00. c) os sistemas de controle para cada ponto de descarga; a avaliação da eficiência dos controles existentes e as condições de operação e manutenção. Os gases de combustão são enviados para as chaminés. Informado que não há registros de reclamações de partes interessadas quanto às emissões atmosféricas geradas na atividade. d) a adequação das emissões aos padrões legais e às restrições da licença ambiental. As fontes fixas objeto da LO FE002624 são as caldeiras 1 e 2, que encontram-se desativadas e as caldeiras 3 e 4, que encontram-se indisponíveis. Nas Unidades 11 e 21 o PROMON AR é realizado conforme descrito na avaliação das condicionantes nº 13 da LI IN001045 e nº 9 da LO FE002624. Os resultados de NOx da campanha de 09 e 10/08/2018 apresentaram valores acima do limite permitido para Resolução CONAMA 436. Correspondência Interna GRR.O.I.218.2018, de 11/09/2018, solicita que seja feito “o apoio junto ao fabricante Siemens Energy Inc. para a realização dos ajustes nas turbinas (tuning) 11 e 21, para verificação e adequação dos parâmetros de funcionamento dos sistemas de ar e de combustível”. Apresentadas a Autorização de Serviço nº UTSCZ 00052/2019-01 para a execução do serviço “ajuste de parâmetro da combustão da turbina” no período de 7 a 17/2/2019 e a Autorização de Serviço nº UTSCZ 00052/2019-02 para a execução do serviço “teste de performance da unidade após a revisão” no período de 6 a 23/2/2019. e) as responsabilidades, a adequação dos procedimentos de operação e manutenção dos sistemas de tratamento instalados. As responsabilidades estão definidas nos procedimentos documentados.

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 57

Informado que os analisadores da Estação de Monitoramento instalada no município de Seropédica estão operando normalmente e passam por manutenção periódica. f) o atendimento ao programa de autocontrole como estabelecido na licença ambiental; observação da periodicidade de análises; do uso de laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados. Relatado no item 8.1.8 d deste relatório. g) a existência de programa para redução de emissões fugitivas e os procedimentos de seu monitoramento. Não há programa formal de redução de emissões fugitivas. h) os resultados de monitoramento e os procedimentos laboratoriais usados. Relatado no item 8.1.8 d deste relatório. i) a existência de planos e programas de melhoria de desempenho relativos às emissões atmosféricas, de não geração e minimização da geração. Não há planos e programas formais de melhoria de desempenho relativos às emissões atmosféricas, de não geração e minimização da geração. DZ-056 R.3 Item 8.1.9 Quanto à gestão de ruídos deve-se verificar a conformidade legal e a ocorrência de reclamação do público externo; procedimentos gerenciais existentes; operação e manutenção dos sistemas de controle; programas de monitoramento externo. Informado que não há registros de reclamações de partes interessadas quanto ao ruído gerado na atividade. Visando atender a Resolução CONAMA n° 01/90 foi avaliado ruído na área externa. Os dados coletados foram consolidados no Relatório de Avaliação de Ruído, com medições efetuadas em 03/05/2018 (diurno). Não realizado no período noturno por risco à integradade do profissional que realizou as medições. Os resultados da avaliação revelaram pontos com níveis acima do padrão da Resolução CONAMA n° 01/90 e NBR 10.151 para área predominantemente industrial. A empresa está localizada no Distrito Industrial de Santa Cruz e não há residências na proximidade da UTE. Não Conformidade nº 01/2018- Avaliação de ruído na área externa realizada com instrumentos com certificados de calibração vencidos (prazo de 2 anos). Evidências: Relatório de maio de 2018, Medidor Integrador de Níveis de Pressão

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 58

Sonora DEC-5030 n. Série 14070801053803, calibrado em 2.3.15 (certificado 67.170); Calibrador acústico IP ND9 n. Série 030809, calibrado em 3.3.15 (certificado 67169). DZ-056 R.3 Item 8.1.10 Quanto à gestão de resíduos deve-se verificar:

a) a existência de layout da empresa em termos de geração, segregação, transporte interno e estocagem de resíduos perigosos, inertes e não-inertes; as áreas de estocagem, equipamentos de processamento e áreas de disposição. O planejamento da configuração da instalação considera os padrões de fluxo de resíduos na estação de trabalho, nos departamentos e entre os departamentos visando o gerenciamento de resíduos eficaz. b) o inventário de resíduos, identificando os pontos de geração, inclusive áreas de utilidades. Não há obrigatoriedade de emissão de inventário de resíduos conforme Resolução CONAMA 313 e condições da licença ambiental. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 03/04/2018 (carta GLA.E.E.175.2018), do documento “Programa de Acompanhamento de Resíduos Sólidos Industriais da UTE Santa Cruz”, ano base 2017. Não Conformidade nº 04/2018 – Não emitida a declaração de resíduos de serviços de saúde, ano base 2017, até 31/3/18, em desacordo com a Res. CONAMA 358. c) o fluxo de resíduos, desde o ponto de geração até a destinação final, considerando: a adequação e segurança dos sistemas de contenção, estocagem intermediária e destinação final; a adequação dos procedimentos existentes para a escolha dos contratos de tratamento e destinação; a existência de licença ambiental válida e compatível com o tipo de resíduo para transportadores e local de destinação; utilização de Manifesto de Resíduos. Os resíduos industriais estão adequadamente classificados, manipulados e destinados. Os recipientes utilizados para coleta dos resíduos apresentavam-se apropriados para o uso e em bom estado de conservação. Os resíduos industriais gerados são transferidos para a área de armazenamento temporário de resíduos antes da destinação final. Esta área possui cobertura, divisórias para os tipos de resíduos e reservatório para a contenção de vazamentos. Os resíduos encontravam-se organizados e identificados. Os resíduos gerados são encaminhados para destinação acompanhados de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), conforme estabelecido pela NOP-INEA-35 de 07/03/2018. Realizada a verificação do Relatório de Manifestos de

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Transporte de Resíduos emitidos pelo novo sistema online do INEA de 16/01/2018 a 21/02/2019.

Resíduos gerados e Destinação Destinador Transportador Resíduo/Tecnologia

Ciclus (Caju) Tibiano 200101 - Papel e cartão

Rodocon Tibiano

200301 - Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos – Lixo extraordinário

Cooperativa de Mesquita 200199 - Outras frações não anteriormente especificadas – Papelão 191201 - Papel e cartão

Saniplan

Ultrasol

030199 - Outros resíduos não anteriormente especificados – Madeira/Estação de Transferência de RSU 130802(*) - Outras emulsões e misturas - Óleo com impurezas/ Coprocessamento 190806(*) - Resinas de troca iônica, saturadas ou usadas/Beneficiamento 190904 - Carvão ativado usado/Beneficiamento 200128 - Tintas, produtos adesivos, colas e resinas não abrangidas em 20 01 27 (*) - Latas de tintas vazias/Beneficiamento 200138 - Madeira não abrangida em 20 01 37 (*)/Reciclagem 200139 – Plásticos/Reciclagem

Ultrasol HM

190902 - Lodos de clarificação da água/Aterro – Tratamento de efluentes - Beneficiamento

L&M 130111(*) - Óleos hidráulicos sintéticos/Coprocessamento 130201(*) - Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados/Coprocessamento

Usinaverde 2MC Grupo A - Resíduos de Serviços de Saúde classificados como Grupos A1, A2, A3, A4 ou A5, conforme ANVISA RDC 306/2004/ Recuperação energética

Evidenciada a emissão do MTR 1902062085, em 13/02/2019, registro de recebimento pela empresa Usinaverde em 25/02/2019, relativo a resíduo do Grupo A - Resíduos de Serviços de Saúde classificados como Grupos A1, A2, A3, A4 ou A5, conforme ANVISA RDC 306/2004, em substituição ao MTR 1810075767, emitido em 16/10/2018, que foi preenchido com identificação equivocada do resíduo (Grupo C - Materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenha radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação (CNEN-6.05)). O MTR 1902062085 não pode ser cancelado, pois o destinador registrou seu recebimento e emitiu CDF no 144119. Licenças de Operação de transportadores e receptores de resíduos: 2 MC Transportes Rodoviários Ltda – ME – LO IN040476, válida até 14/07/2021 - Coleta e

transporte rodoviário de Resíduos de Serviços de Saúde dos grupos A, B e E, e Resíduos Sólidos Urbanos.

Ciclus Ambiental do Brasil SA - LMO 001229/2014 válida até 09/04/2019, AVB 0616/2017 - Estação de transferência de resíduos sólidos urbanos (ETR) com capacidade operacional para 4.000 t/dia.

Cooperativa Mista de Coleta Seletiva e Reaproveitamento de Mesquita Ltda – Certidão Ambiental de Inexigibilidade no CAI-SEMMURB 006/CAI/DLCA/2017 (Prefeitura de Mesquita), de 12/09/2017 com validade indeterminada para a atividade de coleta seletiva de materiais reutilizáveis ou recicláveis, separação, armazenagem, confecção de fardos e comercialização.

H. M. Saneamento Ltda - LO IN001051, válida até 12/03/2023 - Coleta e Transporte Rodoviário de Efluentes Oleosos, Esgoto Sanitário, Resíduos Industriais Classe I (perigosos) e Classe II (não perigosos), em todo o território do Estado do Rio de Janeiro.

L&M Serviços Ambientais Ltda – ME – LO IN034314, válida até 17/05/2021 - Transporte

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rodoviário de resíduos perigosos classe I (NBR 10004) - sólidos fracionados e resíduos não perigosos classe II (NBR 10004).

Rodocon Construções Rodoviárias Ltda - LO IN036401, válida até 17/09/2021 - Transporte rodoviário de resíduos de serviços de saúde - grupo A, B, D e E (Conama n° 358/05); resíduos sólidos urbanos (lei n° 12305/10); resíduos de comércio e serviço (Lei n °12305/10); resíduos perigosos classe I (NBR 10004) sob a forma fracionada; resíduos da construção civil - classe A, B, C e D (Conama n° 307/02), resíduos de serviços de transportes - grupo D (Lei n° 12305/10 e Conama n° 05/93).

Saniplan Engenharia e Serviços Ambientais Ltda – LO 045/2014, válida até 12/12/2019, AVB - Recebimento, classificação, segregação, compatibilização, acondicionamento, armazenamento temporário, processamento e encaminhamento para destinação final de resíduos classe I - perigosos e II – não perigosos, produtos e resíduos químicos, reagentes fora de especificação, resíduos de serviços de saúde (gruo B), processamento prévio à incineração de equipamentos e resíduos contendo ou contaminados com PCBs.

Tibiano Vitória Ambiental Ltda – ME - LO IN034933, válida até 28/06/2021 - Transporte rodoviário de resíduos perigosos classe I (NBR 10004) - sólidos e líquidos fracionados e resíduos não perigosos classe II (NBR 10004).

Ultrasol Ambiental Ltda - LO IN029306, válida até 18/12/2018 (renovação requerida em 07/08/2018) - Coleta, transporte rodoviário resíduos industriais classes I, IIA e IIB, como borra oleosa, solo contaminado, EPIs contaminados, lamas e lodos de ETE e ETA, resíduos contaminados por solvente e tintas, metal contaminados, lama de perfuração, resíduos de serviços de saúde grupos A, B, D e E, e água oleosa.

Usinaverde SA - LO IN023093, válida até 06/05/2017 (renovação requerida em 20/12/2016), AVB003247 - Armazenamento temporário de resíduos dos serviços de saúde RSS) dos grupos “A”, “D” e “E” e operar usina de incineração de resíduos sólidos urbanos (RSU) e resíduos dos serviços de saúde (RSS) dos grupos “A”, “D” e “E”, com capacidade de incinerar 30 ton/dia de resíduos e geração de energia (440 kw/h) a partir de processo de recuperação de calor.

Não Conformidade nº 02/2018 – Não disponibilizado Certificado de Destinação Final (CDF) de resíduos gerados não garantindo que os mesmos foram corretamente destinados. Exemplos: Manifestos 1805078453, 21.5.18 (madeira, destinador Saniplan); 1803032927, 21.3.18, (papelão, destinador CoopCarmo); 1811066126, 14.12.18 (resíduo comum, destinador Ciclus) Não Conformidade nº 03/2018- Não emitidos manifestos de transporte de resíduos. Casos: Resíduo de banheiro químico transportado por Costa Verde para o destinador Envirochemie. Casos: Notas de Saída em 4, 6, 8, 15, 18 e 22.2.19. d) as responsabilidades e a adequação dos procedimentos de gerenciamento de resíduos. Disponibilizadas evidências de encaminhamento ao INEA, em 29/06/2018 (carta GLA.E.E.332.2018), de Plano de Gerenciamento de Resíduos atualizado. e) a existência de planos e programas para redução de resíduos, práticas de reaproveitamento e de reciclagem.

Evidenciado o seguinte procedimento de reaproveitamento e reciclagem: Envio de resíduos recicláveis (papel) para reciclagem externa.

DZ-056 R.3 Item 8.1.11 Quanto à gestão do uso de agrotóxicos para o controle de vetores e pragas urbanas deve-se verificar:

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a) a existência de ações de controle de vetores e pragas urbanas ou tratamentos fitossanitários com demonstrativos da minimização da incidência e da realização de medidas preventivas ou corretivas que visem a redução dos impactos gerados pela aplicação de inseticidas ou raticidas. A empresa T1 Prestadora de Serviços Ltda - EPP realiza serviço de combate a vetores, conforme evidenciado pelo Comprovante de Execução de Serviço 11089 de 05/12/2018 (combate a ratos). Não foram evidenciadas áreas com acúmulo de água, nem focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti ou qualquer outro vetor. b) a capacitação técnica dos responsáveis pela execução desses serviços, assim como o número e a validade da licença do órgão ambiental para funcionamento da empresa prestadora do serviço. A empresa T1 Prestadora de Serviços Ltda - EPP possui LO IN028155, válida até 19/09/2018 (renovação requerida em 05/11/2018) e Técnica Responsável Gisele Thomazini dos Santos, CRB 29184/2ª Região. DZ-056 R.3 Item 8.1.12 Quanto à limpeza e higienização de reservatórios de água, deve-se verificar a conformidade legal e a existência de documentos comprobatórios relativos à prestação do serviço. A limpeza dos reservatórios de água foi realizada pela empresa Insethelp Dedetização Ltda - ME, CTA IN002427, válida até 30/11/2022. As análises das amostras de água dos reservatórios foram realizadas pelo laboratório Centro de Biologia Experimental Oceanus Ltda, CCL IN045179, válido até 29/05/2020.

Limpeza de reservatórios de água

OS (FCRH)

Empresa

Data de execução Reservatórios Localização dos

reservatórios Data de coleta

H01274 17/05/2018 1 caixa de 0,5 m3

Prédio serviços gerais (Brigada de Emergência)

25/05/2018

H01483 07/11/2018 13/11/2018

H01261 17/05/2018 1 caixa de 3 m3 Transportes

25/05/2018

H01498 13/11/2018 13/11/2018

H01263 25/05/2018 1 caixa de 0,5 m3 Prédio de refrigeração

25/05/2018

H01495 13/11/2018 13/11/2018

H01269 17/05/2018 1 caixa de 0,5 m3 Guarita secundária

25/05/2018

H01488 07/11/2018 13/11/2018

H01262 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 Recepção

25/05/2018

H01494 07/11/2018 13/11/2018

H01265 17/05/2018 1 caixa de 1 m3

Prédio do antigo Posto Médico

25/05/2018

H01492 07/11/2018 13/11/2018

H01273 17/05/2018 4 caixa de 1 m3 Auditório Fábio 25/05/2018

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OS (FCRH)

Empresa

Data de execução Reservatórios Localização dos

reservatórios Data de coleta

H01482 07/11/2018 1 cisterna de 6,5 m3 Rezende (prédio

antigo DGE) 13/11/2018

H01268 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 Guarita P03

25/05/2018

H01489 07/11/2018 13/11/2018

H01270 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 Prédio da ETA

25/05/2018

H01487 07/11/2018 13/11/2018

H01276 17/05/2018 2 caixa de 1 m3 1 caixa de 0,25 m3

Subestação Zona Oeste

25/05/2018

H01480 07/11/2018 13/11/2018

H01257 17/05/2018 1 caixa de 0,5 m3 Casa de relés

29/05/2018

H01500 07/11/2018 13/11/2018

H01264 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 Depósito de hidrazina

25/05/2018

H01493 07/11/2018 13/11/2018

H01272 17/05/2018 1 caixa de 1 m3

Sala de capacitação física (antigo almoxarifado)

25/05/2018

H01486 07/11/2018 13/11/2018

H01267 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 Oficina de jateamento

e pintura 25/05/2018

H01490 07/11/2018 13/11/2018

H01277 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 Desaerador – Sala de

controle 25/05/2018

H01484 07/11/2018 13/11/2018

H01260 17/05/2018 1 caixa de 0,5 m3 Sala de caldeiras

25/05/2018

H01497 07/11/2018 13/11/2018

01275 17/05/2018 2 caixas de 1 m3 Almoxarifado

25/05/2018

H01481 07/11/2018 13/11/2018

H01272 17/05/2018 2 caixas de 1 m3 Prédio CRV - DTAD

25/05/2018

H01485 07/11/2018 13/11/2018

H01258 17/05/2018 2 caixas de 01 m3 Vestiário

25/05/2018

H01499 07/11/2018 13/11/2018

01259 17/05/2018 1 caixa de 1 m3 25/05/2018

25/05/2018

H01496 07/11/2018 13/11/2018

H01266 17/05/2018 1 caixa de 0,5 m3 Estação de microondas

25/05/2018

H01491 07/11/2018 13/11/2018

DZ-056 R.3 Item 8.1.13 Quanto à gestão de riscos ambientais deve-se verificar: a) o potencial de risco ambiental baseado nas características dos efluentes líquidos, emissões, resíduos e manuseio de substâncias perigosas. A empresa mantém procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de emergência. Avaliado no item “e” a seguir. b) a existência de análises de risco atualizadas das instalações da organização.

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Disponibilizado Estudo de Análise de Riscos, R.0, out/2015, com o objetivo de avaliar os riscos ao público externo decorrentes da operação do ciclo combinado da UTE Santa Cruz. O relatório conclui que: - Foram selecionadas para a fase quantitativa as hipóteses relacionadas com grandes vazamentos de gás natural e vazamento de óleo diesel; - Nas simulações das consequências o maior alcance obtido (vazamento de óleo diesel) não atinge a população mais próxima; - Os riscos proporcionados pela operação da UTE de Santa Cruz em ciclo combinado são considerados toleráveis, não sendo esperados danos à população vizinha; - Para reduzir a probabilidade de ocorrência de um evento indesejável ou mitigar as possíveis consequências resultantes, foram sugeridas medidas mitigadoras. c) a existência e adequação de planos de gerenciamento de riscos. A empresa possui um Plano de Ação de Emergência avaliado no item “e” a seguir. d) os registros de ocorrência de acidentes com danos reais ou potenciais à saúde, à segurança ou ao meio ambiente. Informado que não houve anormalidade que possa ser classificada como acidente ambiental no último ano (período coberto pela auditoria) e que em caso de ocorrência de acidentes ambientais o órgão ambiental deve ser comunicado imediatamente. O registro, comunicação, investigação e análise de acidentes do trabalho ocorridos com os empregados, suas causas e consequências, são realizados pelo técnico de segurança conforme previsto na NBR-14280 – Cadastro de Acidente do Trabalho – Procedimento e Classificação. e) a existência e adequação de plano de emergência e registro dos treinamentos e simulações por ele previstos. A empresa possui um Plano de Emergência (Plano de Ação de Emergências - PAE, revisão 15 – 14/11/2018), formalmente documentado. O Plano encontra-se disponível em meio eletrônico, papel e um resumo está disponível de forma resumida em cartazes na empresa (Fluxograma do PAE). Do conjunto de informações do Plano de Emergência consta composição da brigada, 36 cenários com potencial de risco às pessoas e ao meio ambiente (incêndio, explosão, vazamentos de gás natural, vazamentos ou derramamentos de óleo, produtos químicos ou inflamáveis), telefones úteis e estabelecimento de responsabilidades quando da ocorrência de uma emergência. As ações gerais dos brigadistas em cada cenário estão contempladas no PAE. O Plano encontra-se disponível em meio eletrônico, papel e um resumo está disponível em cartazes (banners).

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 64

A Brigada é composta por 20 brigadistas. Em 16/07/2018, realizado treinamento “Suporte Básico de Vida”. A empresa participa do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Distrito Industrial de Santa Cruz. O PAM realiza simulados de emergência periódicos entre as empresas participantes e reuniões, quando são debatidos os simulados anteriores e planejados os próximos simulados. A empresa possui PEI Simplificado, apresentada revisão A, abril/2016. Tabela 4 – Programa de treinamento de resposta a vazamentos de óleo. Exercícios de comunicação: trimestral Exercícios de planejamento: semestral Exercícios de mobilização e operação de equipamentos: semestral Simulações de emergências (Exercícios de planejamento + mobilização): anual São realizados treinamentos simulados periódicos com o objetivo de capacitar as equipes em controle de emergências elencadas no PEI. Apresentado “Calendário de reuniões e simulados 2018”. Para a execução dos simulados são feitas reuniões prévias para estabelecer os cenários dos mesmos. Após os simulados são realizadas reuniões de análise critica e estabelecidas medidas mitigadoras em função de anomalias ocorridas no simulado. Evidenciado o relatório do seguinte simulados. 24/01/18: Exercício de comunicação. 19/02/18: Exercício de Planejamento de contenção de vazamento de óleo diesel. 21/03/18: Exercício de Mobilização e Operação de Equipamentos (simulado parcial) contenção de vazamento de óleo diesel. 24/04/18: Exercício de comunicação. 23/10/18: Exercício de comunicação. 21/12/18: Vazamento de óleo combustível para os diques de contenção e incêndio (Exercícios de planejamento + mobilização). Oportunidade de Melhoria n° 02/2018 – Registrar o resultado do simulado de comunicação, como o atendimento dos telefones do Plano de Comunicação de Emergência. DZ-056 R.3 Item 8.1.14 Quanto à gestão de passivo ambiental deve-se verificar:

a) a existência de estudo sobre passivo ambiental, tais como contaminação do solo e das águas subterrâneas. Existem poços de monitoramento geoambiental na instalação (exemplo: área do antigo posto de combustível e oficina de solda), sendo informado tratar-se de avaliação feita voluntariamente pela empresa. Não disponibilizado o relatório de avaliação. Informado que a empresa nunca recebeu autuação do INEA relacionada com passivos ambientais nem possui passivo ambiental enterrado. b) a localização das áreas potenciais, identificando inclusive unidades e

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equipamentos desativados, matérias-primas e produtos perigosos fora de uso. A destinação de Óleo PCB e Transformadores contaminados e/ou contendo Óleo PCB foi realizada em 2014. 3.2 AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL Furnas elaborou a Agenda 2030 com indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – PDNG 18-22 com objetivos e metas ambientais corporativos, acompanhados por indicadores ambientais. A UTE Santa Cruz contribui com o indicador de redução do consumo de combustíveis fósseis da frota veicular terrestre. Na tabela a seguir são apresentados os resultados de 2017 e 2018. Não disponibilizados resultados de anos anteriores.

Indicador Ambiental Indicador 2017 2018 Redução do consumo

obtida 2017/2018 Redução do consumo de combustíveis

fósseis da frota veicular terrestre 43.087 GJ 42.713 GJ

0,9 %

(meta = 0,2%)

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4. CONCLUSÕES

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4. CONCLUSÕES A Auditoria Ambiental de Controle, visando atender a DZ 56 R.3, foi realizada na Usina Termelétrica de Santa Cruz de Furnas Centrais Elétricas S.A., em 25, 26 e 27/02/2019. Os auditores recolheram evidências de 4 (quatro) oportunidades de melhorias e 4 (quatro) novas não conformidades através da observação das atividades industriais diárias, entrevistas, análise da documentação e check-lists. É importante reforçar que o número de constatações realizadas foi sobre uma amostragem. Portanto, é fundamental a análise abrangente destas observações para toda a área auditada, e não somente nos pontos detectados, para se ter uma abordagem maior. Todas as constatações foram acordadas com a empresa como sendo registros verdadeiros dos fatos observados. Foi realizada a avaliação do cumprimento das medidas preventivas e corretivas estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambiental anterior. Foram encerradas 1 (uma) não conformidade, 2 (duas) observações e 3 (três) oportunidades de melhorias, conforme resumido na tabela a seguir. Observações e oportunidades não se caracterizam como não conformidades.

Não Conformidade, Observações e Oportunidades Encerradas da Auditoria Anterior

NÃO CONFORMIDADE CONSTATAÇÃO

NC nº 01/2017 – Não foi evidenciado um programa de combate a vetores, insetos e outras pragas no período de 2017. Evidência: verificada a não realização do programa com a equipe da Usina e da Sede.

A empresa T1 Prestadora de Serviços Ltda realiza serviço de combate a vetores, conforme evidenciado pelo Comprovante de Execução de Serviço 11089 de 05/12/2018 (combate a ratos). Não foram evidenciadas áreas com acúmulo de água, nem focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti ou qualquer outro vetor.

OBS nº 01/2017 - O processo de levantamento, identificação e tratamento da legislação federal, estadual e municipal aplicável aos aspectos ambientais é realizado de forma descentralizada e estruturado por áreas de atividade, o que acarreta a falta de uma visão global e geral das legislações aplicáveis, o que pode vir a acarretar em falhas na identificação e até descumprimento de legislações. Evidência: Verificada a sistemática com a equipe da Usina e de sede.

Em fase de finalização o Termo de Referência para contratação de empresa especializada em banco de dados de legislação ambiental. Observação considerada encerrada e continuará sendo tratada pelo Setor responsável pelo Sistema de Gestão Ambiental da empresa.

OBS nº 02/2017 – Foi constatado que a Usina não possui todos os documentos comprobatórios da destinação final dos resíduos perigosos nas suas atividades. Evidência: Falta do CDF emitido pela cimenteira que recebe, por exemplo, areia com óleo com impurezas para coprocessamento.

Aberta a NC nº 02/2018 – Não disponibilizado Certificado de Destinação Final (CDF) de resíduos gerados não garantindo que os mesmos foram corretamente destinados. Exemplos: Manifestos 1805078453, 21.5.18 (madeira, destinador Saniplan); 1803032927, 21.3.18, (papelão, destinador CoopCarmo); 1811066126, 14.12.18 (resíduo comum, destinador Ciclus)

OM nº 01/2017 -Foi constatado que a Política Ambiental da empresa não está difundida de modo adequado. Evidência: Cinco empregados entrevistados desconheciam a Política Ambiental, bem como a relação entre ela e as respectivas atividades.

Em 13, 14 e 17/09/18, realizado treinamento participativo da Política Ambiental com todos os trabalhadores próprios e terceirizados da UTE Santa Cruz

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OM nº 02/2017 - Foi constatado que os treinamentos ambientais não são realizados continuamente e de forma consistente. Evidência: O último foi realizado em 2016 e abordou apenas a Política Ambiental e a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Evidenciados treinamentos ambientais relacionados com as necessidades identificadas: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (outubro/17) e Política Ambiental(setembro/18) .

OM nº 03/2017 - Não foi evidenciado que a UTE Santa Cruz tenha avaliado os riscos e oportunidades relacionados aos seus requisitos ambientais. Evidência: Não foi apresentado um estudo de riscos ambientais potenciais para a UTE Santa Cruz.

Disponibilizado Estudo de Análise de Riscos, R.0, out/2015, com o objetivo de avaliar os riscos ao público externo decorrentes da operação do ciclo combinado da UTE Santa Cruz. Oportunidade considerada encerrada, pois “riscos e oportunidades” é um requisito da ISO 14001, norma voluntária de Sistema de Gestão Ambiental.

A seguir, são apresentadas as novas não-conformidades e as oportunidades de melhorias desta auditoria.

Novas não conformidades e oportunidades de melhorias

NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CRITÉRIO DE REFERÊNCIA

NC nº 01/2018- Avaliação de ruído na área externa não realizada no período noturno, sem estar a UTE em plena atividade e feita com instrumentos com certificados de calibração vencidos (prazo de 2 anos). Evidências: Relatório de maio de 2018, Medidor Integrador de Níveis de Pressão Sonora DEC-5030 n. Série 14070801053803, calibrado em 2.3.15 (certificado 67.170); Calibrador acústico IP ND9 n. Série 030809, calibrado em 3.3.15 (certificado 67169).

LO FE002624 Condicionante n. 13 Res. CONAMA 01/90 NBR 10151

NC nº 02/2018 – Não disponibilizado Certificado de Destinação Final (CDF) de resíduos gerados não garantindo que os mesmos foram corretamente destinados. Exemplos: Manifestos 1805078453, 21.5.18 (madeira, destinador Saniplan); 1803032927, 21.3.18, (papelão, destinador CoopCarmo); 1811066126, 14.12.18 (resíduo comum, destinador Ciclus)

LO FE002624 Condicionante n. 11

NC nº 03/2018- Não emitidos manifestos de transporte de resíduos. Casos: Resíduo de banheiro químico transportado por Costa Verde para o destinador Envirochemie. Casos: Notas de Saída em 4, 6, 8, 15, 18 e 22.2.19.

LI IN001045 Condicionante n. 17

NC nº 04/2018 – Não emitida a declaração de resíduos de serviços de saúde, ano base 2017, até 31.3.18, em desacordo com a Res. CONAMA 358.

Res. CONAMA 358, art. 6

OM nº 01/2018 – Incluir no Formulário “Controle de Aspersão das Vias” qual é a situação de umectação da pilha de material escavado.

LI IN001045 Condicionante

n. 12 OM nº 02/2018 – Registrar o resultado do simulado de comunicação, como o atendimento dos telefones do Plano de Comunicação de Emergência. _

OM nº 03/2018 – Avaliar os prazos de atendimento em 2019 da alteração da NR 13 para Tanques, itens 13.7.1.1, 13.7.1.4 e 13.7.1.6.

NR 13 Portaria, 1082, de 18/12/18

OM nº 04/2018 – Planejar a destinação dos cilindros com hidrogênio não mais empregados pela empresa. _

As não conformidades requerem ações efetivas dentro do período informado pela empresa, conforme o Plano de Ação apresentado no próximo capítulo deste relatório. Tais ações devem ser documentadas, estruturadas e monitoradas frequentemente de forma a evitar a imposição de sansões administrativas pelos órgãos de fiscalização pela falta de atendimento a alguma legislação aplicável. A realização de auditorias ambientais não exime as atividades efetivamente ou potencialmente poluidoras ou causadoras da degradação ambiental do atendimento a outros requisitos da legislação em vigor, bem como de qualquer

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

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ação fiscalizadora, ou das obrigações de controle ambiental das atividades. Visando atender o item 9.1.7.2 da DZ 56 R.3, o auditor líder ratificou o Plano de Ação avaliando se a empresa auditada, após definir as causas das não conformidades, selecionou ações corretivas que evitarão a reincidência da não conformidade real e ações preventivas para prevenir a ocorrência de não conformidade potencial. As definições das causas das não conformidades e das ações corretivas e preventivas são de responsabilidade exclusiva da empresa auditada. A verificação da efetividade das ações tomadas será realizada na próxima auditoria ambiental. As oportunidades de melhorias registradas não se caracterizam como não conformidades e devem ser apreciadas pela empresa auditada, que definirá pela sua execução. Em função da demanda energética, a UTE Santa Cruz não produz comercialmente de forma contínua desde 2 de janeiro de 2019. Informado por FURNAS que a entrada em operação das Unidades Geradoras UG-11 e UG-21 está suportada pela Licença de Operação FE002624, pois estas estruturas foram inseridas nos estudos/projetos que subsidiaram a emissão desta licença, desde que as mesmas tenham sua capacidade operacional restrita a 600MW até a emissão da nova licença de operação que irá contemplar o ciclo combinado, aumentando assim, a potência da capacidade instalada. Quanto a capacidade da organização em assegurar a contínua adequação aos critérios estabelecidos, iniciativas de melhoria e sugestões sobre novas oportunidades detectadas, verificou-se, através das entrevistas e observações realizadas, um enfoque no aspecto operacional do gerenciamento ambiental, considerando o controle, tratamento, manuseio e procedimentos em casos de anomalias, existindo desvios de documentação e aplicação gerando as não conformidades detectadas nesta auditoria. Destacam-se como pontos positivos observados: Plano de Ação de Emergências - PAE, revisão 15 – 14/11/2018, com a

identificação de 36 cenários acidentais e ações de atendimento. O satisfatório estado de organização e limpeza da instalação.

Rio de Janeiro, 3 de maio de 2019

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

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5. PLANO DE AÇÃO

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

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5. PLANO DE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE

MELHORIA CRITÉRIO DE REFERÊNCIA TIPO CAUSA(S) DA NÃO

CONFORMIDADE AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL

NC nº 01/2018- Avaliação de ruído na área externa não realizada no período noturno, sem estar a UTE em plena atividade e feita com instrumentos com certificados de calibração vencidos (prazo de 2 anos). Evidências: Relatório de maio de 2018, Medidor Integrador de Níveis de Pressão Sonora DEC-5030 n. Série 14070801053803, calibrado em 2.3.15 (certificado 67.170); Calibrador acústico IP ND9 n. Série 030809, calibrado em 3.3.15 (certificado 67169).

LO FE002624 Condicionan-te n. 13 Res. CONAMA 01/90 NBR 10151

AC Falha na sistemática de calibração do equipamento.

1. Realizar a calibração dos equipamentos; 2. Realizar as medições no período da manhã e no período da noite, com a UTE em operação.

31/05/2019

31/07/2019

Gerência de Segurança do Trabalho e Saúde – GSS.A

NC nº 02/2018 – Não disponibilizado Certificado de Destinação Final (CDF) de resíduos gerados não garantindo que os mesmos foram corretamente destinados. Exemplos: Manifestos 1805078453, 21.5.18 (madeira, destinador Saniplan); 1803032927, 21.3.18, (papelão, destinador CoopCarmo); 1811066126, 14.12.18 (resíduo comum, destinador Ciclus)

LO FE002624 Condicionan-te n. 11

AC

Dificuldade de obter retorno das empresas receptoras de resíduos quanto à emissão dos CDFs.

1. Melhorar a gestão na cobrança da emissão dos CDFs; 2. Serão aplicadas as sanções previstas no contrato junto à empresa prestadora de serviço e responsável pela não emissão do CDFs.

- Imediato e Contínuo

Gerência de Produção Rio – GRR.O

NC nº 03/2018- Não emitidos manifestos de transporte de resíduos. Casos: Resíduo de banheiro químico transportado por Costa Verde para o destinador Envirochemie. Casos: Notas de Saída em 4, 6, 8, 15, 18 e 22.2.19.

LI IN001045 Condicionan-te n. 17

AC

Indefinição do Responsável (CNPJ do Gerador) para o Cadastro no sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR do INEA

1. Definir o Responsável 2. Regularizar a Emissão dos Manifestos 3. Acompanhar a gestão do Consórcio Santa Cruz - CSC quanto à emissão dos Manifestos e CDFs.

01/03/2019

Contínuo

Gerência de Implantação de Empreendimentos de Geração – GIG.E

Representante Legal: ________________________________

Auditor Líder:

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NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA

CRITÉRIO DE REFERÊNCIA TIPO CAUSA(S) DA NÃO

CONFORMIDADE AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL

NC nº 04/2018 – Não emitida a declaração de resíduos de serviços de saúde, ano base 2017, até 31.3.18, em desacordo com a Res. CONAMA 358.

Res. CONAMA 358, art. 6

AC

Falha no fluxo das informações e atraso no envio da declaração

1. Adequar o fluxo de informações do envio da Declaração 2. Protocolar no INEA dentro do prazo (31.03)

29/03/2019 Gerência de Segurança do Trabalho e Saúde – GSS.A

OM nº 01/2018 – Incluir no Formulário “Controle de Aspersão das Vias” qual é a situação de umectação da pilha de material escavado.

LI IN001045 Condici-

onante n. 12 OM _

1. Adequar o Formulário “Controle de Aspersão das Vias”. 2. Elaborar rotina de verificação da situação de umectação da pilha de material escavado e manter registro no formulário.

Imediato e

Contínuo

Gerência de Implantação de Empreendimentos de Geração – GIG.E

OM nº 02/2018 – Registrar o resultado do simulado de comunicação, como o atendimento dos telefones do Plano de Comunicação de Emergência.

_ OM _

- Incluir evidência das comunicações realizadas no relatório de Simulado de Comunicação Trimestral.

15/04/2019

15/07/2019

15/10/2019

15/01/2020

Gerência de Produção Rio – GRR.O

OM nº 03/2018 – Avaliar os prazos de atendimento em 2019 da alteração da NR 13 para Tanques, itens 13.7.1.1, 13.7.1.4 e 13.7.1.6.

NR 13

Portaria, 1082, de 18/12/18

OM _ - Avaliar a aplicabilidade dos prazos da Portaria 1082 para a UTE Santa Cruz.

18/12/2019

Gerência de Produção Rio – GRR.O / Gerência de Centro Técnico de Ensaios e Suporte a Manutenção - GES.O

OM nº 04/2018 – Planejar a destinação dos cilindros com hidrogênio não mais empregados pela empresa.

_ OM _ - Avaliar a necessidade de utilização dos cilindros com hidrogênio.

15/07/2019 Gerência de Produção Rio – GRR.O

Representante Legal: ________________________________

Auditor Líder:

AC Ação Corretiva

OM Oportunidade de Melhoria

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 73

ANEXO I

PLANO DE AUDITORIA

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

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PLANO DE AUDITORIA

Objetivo: Avaliar o desempenho ambiental da organização em operação, com base em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle. Escopo: Realizar auditoria ambiental DZ 56 R.3 na Usina Termelétrica de Santa Cruz de Furnas Centrais Elétricas S.A., em 25, 26 e 27/02/2019. Critério: DZ 56 R.3 (item 8).

Equipe de auditoria: Nome Função Luiz Carlos De Martini Junior Auditor Líder

Deyse do Carmo Auditora

Data Período Auditor Atividade 25/02 8:30 - 9:00 Equipe de Auditoria Reunião de Abertura

25/02 9:00 - 12:00 Equipe de Auditoria Análise de Documentação

25/02 13:00 – 16:00 Equipe de Auditoria Análise de Documentação

26/02 8:30 – 12:00 De Martini Produção de energia

26/02 8:30 – 12:00 Deyse Tratamento de Efluente, Armazenamento de Resíduos e Áreas de Apoio (manutenção e saúde)

26/02 13:00 – 16:00 De Martini Gerenciamento de Risco

26/02 13:00 – 16:00 Deyse Análise de Documentação

27/02 8:30 – 10:00 De Martini Canteiros de Obras LI Ciclo Combinado.

27/02 10:00 – 12:00 De Martini Programa de Manutenção Preventiva

27/02 8:30 - 12:00 Deyse Análise de Documentação e Treinamento

27/02 13:00 – 14:00 Equipe de Auditoria Complemento da auditoria

27/02 14:00 – 15:00 Equipe de Auditoria Reunião da equipe auditora

27/02 15:00 – 16:00 Equipe de Auditoria Reunião de encerramento

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 75

ANEXO II

REPRESENTANTES DA EMPRESA QUE PARTICIPARAM DA AUDITORIA

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 76

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 77

FURNAS - UTE SANTA CRUZ | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2018 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 661/18 78

Ambiente De Martini S/S Registro IBAMA n° 236339

www.demartiniambiental.com.br [email protected]

tel.: 21 2294-7414 / 2274-3743