dimensionamento de termelétrica 2

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Com_CB-016/09 – UTE c/ RSU (Engebio)-R00 RECIFE-PE - Av. Cônsul Vilares Fragoso, 291, Bongi - CEP: 50760-540 - Tel.: (81) 2122.2300 - Fax: (81) 2122.2301 - [email protected] SÃO PAULO-SP - Rua Gomes de Carvalho, 1666, 17º andar - Vila Olímpia - CEP: 04547-006 - Tel.: (11) 3585.1300 - Fax: (11) 3585.1307 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP - Av. Arthur Nonato, 6807, Jd. Maracanã - CEP: 15092-000 - Tel.: (17) 3216.8223 - Fax: (17) 3216.8224 1 Local/Data: São Paulo, 25 de Setembro de 2009. Cliente: A/C: Engebio Sr. Mário Saffer E-mail: [email protected] PROPOSTA TÉCNICA PRELIMINAR (Fase 1 *) EPC p/ Central Termelétrica de 8MW el -13,8kV-60Hz c/ Subestação Elevadora-10MVA-13,8/69kV Combustível: Resíduo Sólido Urbano (RSU) * Obs.: Para este caso, deverá ocorrer a implantação de uma segunda unidade de mesmo porte para entrada em operação à partir de 2016. Objetivo: Proposta técnica para fornecimento de construção civil, serviços de engenharia, painéis elétricos, sistema de automação, instrumentação, equipamentos, materiais e serviços de instalação elétrica e mecânica, comissionamento, start-up e operação assistida descritos a seguir. Para informações complementares, favor contatar nosso posto avançado mais próximo: PAULO SERGIO STEIDEL Aplicação & Vendas Fone: (41) 3247.8090 Fax: (11) 3585.1301 Cel: (41) 9946.0330 E-mail: [email protected] JORGE ELIAS Gerente de Vendas Fone: (11) 3585.1311 Fax: (11) 3585.1307 Cel: (11) 8247.9756 E-mail: [email protected] Estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. Atenciosamente, JOSÉ ROMERO RÊGO Diretor Comercial

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O trabalho trata dos critérios de dimensionamento de uma termelétrica.

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RECIFE-PE - Av. Cônsul Vilares Fragoso, 291, Bongi - CEP: 50760-540 - Tel.: (81) 2122.2300 - Fax: (81) 2122.2301 - [email protected] SÃO PAULO-SP - Rua Gomes de Carvalho, 1666, 17º andar - Vila Olímpia - CEP: 04547-006 - Tel.: (11) 3585.1300 - Fax: (11) 3585.1307 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP - Av. Arthur Nonato, 6807, Jd. Maracanã - CEP: 15092-000 - Tel.: (17) 3216.8223 - Fax: (17) 3216.8224

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Local/Data: São Paulo, 25 de Setembro de 2009. Cliente: A/C: Engebio

Sr. Mário Saffer E-mail: [email protected]

PROPOSTA TÉCNICA PRELIMINAR (Fase 1 *) EPC p/ Central Termelétrica de 8MWel-13,8kV-60Hz

c/ Subestação Elevadora-10MVA-13,8/69kV Combustível: Resíduo Sólido Urbano (RSU)

* Obs.: Para este caso, deverá ocorrer a implantação de uma segunda unidade de mesmo porte para entrada em operação à partir de 2016.

Objetivo: Proposta técnica para fornecimento de construção civil, serviços de engenharia, painéis elétricos, sistema de automação, instrumentação, equipamentos, materiais e serviços de instalação elétrica e mecânica, comissionamento, start-up e operação assistida descritos a seguir. Para informações complementares, favor contatar nosso posto avançado mais próximo:

PAULO SERGIO STEIDEL Aplicação & Vendas Fone: (41) 3247.8090 Fax: (11) 3585.1301 Cel: (41) 9946.0330 E-mail: [email protected]

JORGE ELIAS Gerente de Vendas Fone: (11) 3585.1311 Fax: (11) 3585.1307 Cel: (11) 8247.9756 E-mail: [email protected]

Estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. Atenciosamente, JOSÉ ROMERO RÊGO Diretor Comercial

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ÍNDICE

1 OBJETIVO............................................................................................................................... 3

2 CONSTRUÇÃO CIVIL............................................................................................................. 5

2.1 PROJETO CIVIL EXECUTIVO ......................................................................................................................5

2.2 OBRA CIVIL..............................................................................................................................................5

3 SISTEMA MECÂNICO ............................................................................................................ 7

3.1 PROJETO MECÂNICO................................................................................................................................7

3.2 SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO MECÂNICA.....................................................................................................10

3.3 MATERIAIS MECÂNICOS..........................................................................................................................13

3.4 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS ..................................................................................................................14

4 SISTEMA ELÉTRICO............................................................................................................ 17

4.1 PROJETO ELÉTRICO ...............................................................................................................................17

4.2 SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA......................................................................................................19

4.3 MATERIAIS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA .....................................................................................................21

4.4 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ...................................................................................................................22

5 PAINÉIS ELÉTRICOS........................................................................................................... 26

6 SISTEMA DE AUTOMAÇÃO................................................................................................ 28

6.1 PROJETO DE AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO .......................................................................................28

6.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE AUTOMAÇÃO ........................................................................................33

7 CONSIDERAÇÕES / FORA DE ESCOPO........................................................................... 37

7.1 CONSIDERAÇÕES ...................................................................................................................................37

7.2 FORA DE ESCOPO..................................................................................................................................40

8 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO .................................................................................... 42

8.1 PRAZO DE ENTREGA ..............................................................................................................................42

8.2 LOCAL DE ENTREGA...............................................................................................................................42

8.3 EMBALAGEM ..........................................................................................................................................42

8.4 DATA BASE............................................................................................................................................42

8.5 VALIDADE DA PROPOSTA........................................................................................................................42

9 ANEXO I - CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO................................................... 43

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1 OBJETIVO

Esta proposta tem como objetivo apresentar as condições técnicas para fornecimento de construção civil, serviços de engenharia, painéis elétricos, sistema de automação, instrumentação, equipamentos, materiais e serviços de instalação elétrica e mecânica, comissionamento, start-up e operação assistida necessários à implantação de uma Usina Termelétrica (UTE) , movida à resíduo sólido urbano (RSU), com potência instalada de 8MWel*, a ser implantada no Sul do Estado de Minas Gerais. * Obs.1 : Devido ao aumento de disponiblidade de RSU, deverá ocorrer a implantação de uma segunda unidade de mesmo porte para entrada em operação à partir de 2016 (custo não incluso na presente proposta). * Obs. 2: O dimensionamento da UTE foi feito com base em estimativa do Poder Calorífico Inferior (PCI) do RSU. O valor considerado foi 1.850kcalkg (médio). Entretanto, deverá ser realizada uma análise química do combustível, para verificação do valor exato do PCI, estando a presente proposta sujeita a revisões, caso o valor encontrado seja diferente do considerado. A central geradora operará em paralelo contínuo com a concessionária de energia local, fornecendo energia elétrica às cargas auxiliares e exportando o excedente de energia gerado. Foi considerado que a interligação da central geradora com o sistema elétrico externo se dará através de conexão em 69,0 kV (à ser confirmada), dispondo das proteções de acoplamento exigidas pelas normas da concessionária local e com controle através do sistema de automação e supervisão a ser instalado. Está incluso na presente proposta, o fornecimento da Subestação Elevadora da UTE 13,8/69,0kV, com um transformador, barramento simples e um bay simples de saída de LT. Entretanto, este item da proposta está sujeito à revisão orçamentária após a emissão do Parecer de Acesso Conclusivo da Concessionária. Não estão inclusos na presente proposta o fornecimento de Linha de Transmissão 69,0kV e Bay de Conexão na Subestação da Concessionária Local. Na presente proposta está previsto o fornecimento total ou parcial dos seguintes itens, conforme detalhamento desta proposta:

� Gerenciamento do empreendimento; � Construção civil:

� Projeto básico e executivo; � Obra civil;

� Sistema mecânico: � Projeto; � Serviços; � Materiais; � Equipamentos;

� Sistema elétrico: � Projeto; � Serviços; � Materiais; � Equipamentos. � Estudos de proteção:

­ Curto-circuito; ­ Coordenação e seletividade;

� Tratativas Técnicas: � CREA; � Concessionária de energia local;

� Painéis de força, comando e proteção; � Sistema de automação:

� Projeto; � Materiais; � Equipamentos;

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� Instrumentação: � Projeto; � Materiais; � Equipamentos;

� Comissionamento e start-up; � Operação assistida.

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2 CONSTRUÇÃO CIVIL

2.1 Projeto Civil Executivo

A AREVA KOBLITZ desenvolverá o projeto civil executivo da obra em questão, contendo os seguintes documentos:

� Projeto arquitetônico executivo; � Projeto executivo das fundações; � Especificações, procedimentos e requisitos mínimos a serem observados durante a execução das

obras civis; � Listagem de materiais; � Lay-out geral com o posicionamento dos diversos prédios, estruturas e equipamentos; � Detalhes construtivos das diversas edificações e estruturas; � Cálculo estrutural para execução de bases e edificações.

2.2 Obra Civil

Composta pelos serviços e materiais de construção civil da obra em questão, bem como a supervisão de seu andamento. A obra civil consistirá basicamente das seguintes atividades:

� Locação; � Fundações (considerando fundação direta); � Edificações.

Para implantação da UTE serão construídos:

� Canteiro de Obras: � Montagem de canteiro de obras, considerando disponibilizados pelo cliente pontos de

água, esgoto, luz e internet a uma distância máxima de até 50m. � Subestação 69,0kV:

� Bases para painéis elétricos; � Bases para transformador e demais equipamentos do pátio; � Caixa de contenção de óleo; � Caixa separadora de óleo; � Canaletas; � Assentamento de brita; � Cercas e portões.

� Casa de Força: � Prédio da casa de força; � Bases para equipamentos, tais como: turbina, gerador, condensador, transformador e

painéis elétricos; � Instalações hidro-sanitárias; � Caixa de contenção de óleo;

� Caldeira e seus auxiliares: � Bases;

� ETA / Desmi / ETE: � Bases para equipamentos; � Edificações; � Tanques de concreto.

� Balança Rodoviária; � Sistema de alimentação de RSU:

� Tanque de concreto (“bunker”) para armazenamento do RSU com 5.000m3 úteis; � Bases para equipamentos de movimentação.

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* Obs.: Na presente proposta estamos considerando o fornecimento da Construção Civil (Serviços e Materiais) na forma de faturamento direto para o cliente, sob responsabilidade técnica da AREVA KOBLITZ.

* Obs. 2: Devido à inexistência de sondagens do terreno da UTE, estamos considerando em nossa proposta a execução de fundação direta, sem a necessidade de estaqueamento. Dessa forma, os custos com fundações estão sujeitos à revisões orçamentárias, caso as sondagens do local indiquem valores superiores ao considerado. * Obs. 3: Não estamos considerando em nossa proposta o tratamento de solo (impermeabilização, etc) para evitar contaminação pelo combustível na região do pátio movimentação do RSU (recepção, manuseio e armazenagem do combustível). * Obs. 4: Em nossa proposta não está considerado o asfaltamento/pavimentação dos arruamentos da UTE.

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3 SISTEMA MECÂNICO

3.1 Projeto Mecânico

Consistirá na especificação de equipamentos e sistemas e no detalhamento da instalação mecânica da UTE. A elaboração do projeto se desenvolve em diversas etapas, da concepção inicial até a fase conclusiva, com a entrega dos desenhos "as built". Os trabalhos serão desenvolvidos de acordo com o seguinte escopo:

� Estudo conceitual do sistema de geração, com a definição macro dos equipamentos e parâmetros do processo;

� Tratativas técnicas com o cliente com vistas à definição conceitual do projeto; � Elaboração e cálculo do balanço térmico e de massa do sistema; � Visitas ao local de implantação da obra para levantamento de dados necessários à elaboração do

projeto; � Elaboração dos seguintes fluxogramas de processo:

� Geral de água; � Vapor; � Condensado; � Água de refrigeração; � Água de serviço; � Ar comprimido.

� Elaboração de especificações técnicas destinadas à compra dos seguintes equipamentos e sistemas:

� Reservatórios de água; � Estação de tratamento de água; � Estação de desmineralização; � Sistema de neutralização do PH para efluentes líquidos; � Caldeira aquatubular p/ queima de RSU c/ sistema de tratamento de gases; � Sistema de alimentação de RSU (pátio de combustível); � Turboredutor de condensação à vácuo; � Ponte rolante; � Sistema de ar comprimido; � Balança rodoviária; � Sistema de Combate à incêndio � Sistema de ventilação adiabático; � Sistema de refrigeração para salas de comando/painéis; � Montagem mecânica;

� Solicitação de propostas e tratativas técnicas com os fornecedores; � Elaboração de planilhas de equalização técnico-comercial das propostas de equipamentos e

sistemas, para o caso de aquisição direta pelo cliente; � Cálculo e dimensionamento das tubulações e componentes do sistema.

Serão elaborados os seguintes lay-outs e desenhos:

� Lay-out de instalação dos equipamentos; � Plantas e cortes para instalação das tubulações; � Desenhos isométricos das diversas linhas de tubulações, onde se fizer necessário; � Elaboração da lista de linhas do projeto; � Elaboração da listagem de materiais do projeto para compras; � Elaboração do procedimento de tratamento de superfície e pintura das tubulações, dutos e

suportes; � Elaboração do manual de operação e manutenção do sistema; � As built.

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Circuitos Mecânicos Serão objeto do projeto mecânico os seguintes circuitos/sistemas da UTE:

� Linha de Água Bruta / Clarificada A partir de um reservatório de água bruta (iníco do escopo da presente proposta), a água será bombeada através de tubulação de aço carbono para a estação de tratamento de água (ETA), onde passará por um processo de clarificação. À partir da ETA, a água irá para um reservatório de água clarificada e deste será distribuída através de tubulações de aço carbono para os seguintes pontos: estação de desmineralização, casa de força (para serviços gerais), torres de resfriamento e sistema de retenção de particulados. As válvulas desta linha serão de aço fundido com extremos para flanges e com os mecanismos internos de aço inoxidável. Os flanges serão do tipo sobreposto de aço carbono, fabricados conforme Norma ANSI B 16.5. A tubulação será suportada através de pipe-racks ou aproveitando estruturas próximas. Limites de bateria:

� De: Reservatório de água bruta; � Para: estação de desmineralização, casa de força, torres de resfriamento e sistema de

retenção de particulados. �

* Obs.: Como não há definição do ponto de captação de água, as bombas, tubulações e demais estruturas necessárias entre o ponto de captação e o reservatório de água bruta, não estão inclusas na presente proposta.

� Linha de Água Desmineralizada

Após a passagem pela Estação de Desmineralização, a água segue para o tanque de água desmineralizada. Por conta da temperatura ambiente da água, este tanque não necessita ser isolado termicamente. A linha de água desmineralizada começa na parte inferior do tanque onde uma tubulação de aço carbono, se conecta à(s) bomba(s) da linha, sendo uma reserva. A água desmineralizada será bombeada através de tubos de aço carbono, ligados por solda de topo, em direção à parte superior do desaerador.

As válvulas desta linha serão de aço fundido com extremos para flanges e com os mecanismos internos de aço inoxidável. Os flanges serão do tipo sobreposto de aço carbono, fabricados conforme Norma ANSI B 16.5. A tubulação será suportada através de pipe-racks ou aproveitando estruturas próximas. Limites de bateria:

� De: Estação de Desmineralização; � Para: Desaerador.

� Linhas de Água Desaerada

A linha de água desaerada começa na parte inferior do desaerador, onde uma tubulação de aço carbono, se conecta às bombas da caldeira (sendo uma reserva). A água desaerada será bombeada através de tubulação de aço carbono, sem costura, em direção à caldeira. Ao longo da linha de água desaerada existirão válvulas de controle do nível da caldeira, com by-pass, para manutenção. Existirão tubulações de aço carbono que irão manter a vazão mínima das bombas de alimentação da caldeira com auxílio de válvulas de controle. As válvulas da linha de água desaerada serão de aço fundido com extremos para flanges e com os mecanismos internos de aço inoxidável. Os flanges serão do tipo sobreposto de aço carbono forjado, fabricado conforme Norma ANSI B 16.5. A tubulação de água desaerada será suportada através de pipe-racks, que estão dispostos ao longo da linha. Todas a tubulação será isolada termicamente com a utilização de tubos de lã de rocha, chapas de alumínio e rebites.

Limites de bateria:

� De: Desaerador; � Para: Caldeira.

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� Circuitos de Vapor Direto

Após a instalação da caldeira em questão, será possível produzir vapor a uma vazão nominal de 35t/h com 45bar(a) de pressão e 410ºC de temperatura. Este vapor será coletado e transportado por uma tubulação de aço liga até a casa de força. Toda a tubulação de vapor direto será isolada com manta em lã de rocha basáltica e ao longo dos trajetos serão instalados conjuntos de drenagem e purgas para eliminar o condensado das linhas. Também para auxiliar na drenagem das linhas, a tubulação será instalada com um pequeno decaimento constante na direção do fluxo. Os flanges serão do tipo sobreposto de aço liga, fabricado conforme Norma ANSI B 16.5. Afim de que se evitem tensões internas e reações provenientes da dilatação térmica, a tubulação de vapor será projetada afastando-se da linha reta, por meio de ângulos no plano ou no espaço (liras) ou ainda utilizando juntas de dilatação e suportes de molas, de maneira que a tubulação fique com flexibilidade própria, capaz de absorver as dilatações. A tubulação será suportada através de pipe-racks ou aproveitando estruturas próximas.

Limites de bateria:

� De: Válvula globo de saída da caldeira; � Para: Entrada daTurbina de condensação.

� Circuitos de Vapor para o Desaerador

O vapor para o desaerador será transportado por tubos de aço carbono ligados por solda de topo. As válvulas da linha de vapor serão de aço fundido com extremos para solda de topo e com os mecanismos internos de aço inoxidável. Os flanges serão do tipo sobreposto de aço carbono, fabricado conforme Norma ANSI B 16.5. Na tubulação de vapor serão instalados, em alguns pontos da linha, purgadores para que haja uma perfeita drenagem do condensado formado. Também para auxiliar na drenagem da linha, a tubulação será instalada com um pequeno decaimento constante na direção do fluxo. A fim de que se evitem tensões internas e reações provenientes da dilatação térmica, a tubulação de vapor será projetada afastando-se da linha reta, por meio de ângulos no plano ou no espaço (liras) ou ainda utilizando juntas de dilatação e suportes de molas, de maneira que a tubulação fique com flexibilidade própria, capaz de absorver as dilatações. A tubulação será suportada através de pipe-racks ou aproveitando estruturas próximas. Limites de bateria:

� De: Tomada de vapor da turbina de condensação; � Para: Desaerador.

� Circuitos de Retorno de Condensado

Após a passagem pelo condensador de vapor à seco, o vapor condensa e se acumula no poço de água quente (hot well). Em seguida o condensado é bombeado para o desaerador da caldeira, através de tubulação de aço carbono ligada por solda de topo. O nível de condensado é controlado por uma válvula de recirculação que o mantém sempre acima do mínimo exigido. As válvulas da linha de condensado são de aço fundido com extremos para flanges e com os mecanismos internos de aço inoxidável. Os flanges serão do tipo sobreposto de aço carbono, fabricado conforme Norma ANSI B 16.5. A tubulação será suportada através de pipe-racks ou aproveitando estruturas próximas, sendo isolada termicamente com isotubo / manta em lã de rocha basáltica, chapas de alumínio e rebites. Limites de bateria:

� De: Bombas de condensado da turbina de condensação; � Para: Desaerador.

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� Circuitos de Água de Resfriamento A partir da bacia das torres de resfriamento, a água será bombeada para o condensador de vapor, através de tubulação de aço carbono. A tubulação de água se conecta na parte inferior do condensador de vapor através de flanges (bocais de entrada), fabricado conforme Norma ANSI B 16.5, e sai na parte superior através de flanges (bocais de saída), também fabricados conforme a mesma norma. A referida tubulação será suportada através de pipe-racks, que estarão dispostos ao longo da linha. Após a passagem pelo condensador de vapor, onde troca calor com o vapor proveniente do turbogerador, a água de resfriamento tem sua temperatura elevada numa faixa que pode variar entre 9ºC e 10ºC, seguindo então para as torres de resfriamento. A entrada de água nas torres se dá através do bocal de entrada, fabricado conforme Norma ANSI B 16.5, em seqüência é distribuída ao enchimento de contato por intermédio de bicos de distribuição de água. Simultaneamente o ventilador, instalado na parte superior das torres, quando necessário, aspira o ar passando pelo enchimento onde há o contato com a água ocorrendo a transferência de calor. O ar quente sai na parte superior da torre e a água fria é disponibilizada pelo bocal de saída instalada na bacia. Esta água será novamente bombeada para o condensador de vapor continuando o ciclo de resfriamento. Limites de bateria:

� De: Torres de resfriamento; � Para: Condensador da turbina de condensação.

� Suportes

Todos os suportes serão fabricados na obra utilizando vigas I, vigas U, chapas, cantoneiras, barras e demais materiais necessários para sua fabricação. Obs 1: Como não há infomações de como será feita a captação da água utilizada, considerou-se como fora de escopo o transporte da água do ponto de captação até reservatório de água bruta. Obs 2: Todos os suportes e as linhas que não tiverem isolamento térmico serão pintadas com uma demão de primer e uma demão de tinta de acabamento.

3.2 Serviços de Instalação Mecânica

Gerenciamento do Projeto Todos os documentos do projeto deverão ser enviados à equipe de gerenciamento na AREVA KOBLITZ, a qual promoverá o devido controle e distribuições. Os documentos gerados por terceiros serão distribuídos internamente para comentários e aprovação. Os documentos gerados pela AREVA KOBLITZ serão enviados, conforme o conteúdo, às diversas entidades envolvidas (cliente, fornecedores, montadores, empreiteira civil e coordenação da obra). No início do projeto é elaborado um cronograma detalhado do empreendimento e o gerenciamento deve atuar no controle e acompanhamento do desenvolvimento de tal cronograma, promovendo os ajustes necessários através de diligenciamentos junto às várias entidades envolvidas. Caberá ao gerenciamento alertar ao cliente sobre atrasos e reprogramações provenientes de terceiros a fim de que este tome as necessárias medidas para correções dos desvios. Durante o desenvolvimento do projeto, de acordo com as necessidades, serão feitas reuniões com os vários fornecedores e representantes do cliente para acompanhamento do desenvolvimento do projeto. Obs: As atividades de gerenciamento são realizadas por equipe única e tem seus custos distribuídos proporcionalmente entre os sistemas mecânico e elétrico. Análise de Documentos de Terceiros Serão analisados e aprovados os documentos gerados pelos fabricantes dos diversos equipamentos, com o objetivo de garantir o perfeito interfaceamento dos vários sistemas de energia.

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Serão analisados: � Desenhos dimensionais; � Especificações técnicas; � Escopo e limites de fornecimento.

Administração de Suprimentos Para equipamentos faturados diretamente para o cliente, a AREVA KOBLITZ será responsável pelas seguintes atividades:

� Lançamento de consulta de preços à praça, a partir das especificações estabelecidas em projeto; � Análise de propostas e equalização técnico-comercial junto aos fabricantes; � Elaboração de planilhas de preços e indicação da opção de compra que apresente as condições

mais favoráveis; � Elaboração de minuta dos diversos contratos com os fornecedores, amarrando condições técnicas

e de performance dos equipamentos, materiais e serviços; � Elaboração de cronograma físico-financeiro que contemple eventos de fabricação importantes

para liberação de pagamentos de parcelas contratuais; � Acompanhamento de fabricação dos equipamentos e materiais encomendados, quando

necessário, através de diligenciamento e visitas aos fornecedores, tomando as ações corretivas cabíveis em caso de previsão de atrasos ou outra forma de desvio das condições contratuais de fornecimento;

� Inspeção final de equipamentos e materiais nos fabricantes, quando necessário, emitindo em caso de aprovação, as liberações para embarque ao canteiro de obras;

Coordenação da Obra Para os serviços de coordenação do empreendimento, a AREVA KOBLITZ fornecerá equipe técnica composta por engenheiros, técnicos e supervisores, com experiência na execução de obras similares ao empreendimento em questão. Neste orçamento foi previsto a permanência de 01 (um) engenheiro e 01 (um) supervisor da obra mecânica em tempo integral, com visitas frequentes de outros técnicos da empresa envolvidos no projeto, sempre que necessário. Esta equipe será responsável direta pela condução da obra, coordenando a equipe de serviços e realizando a interface em campo com o cliente e os diversos fornecedores de equipamentos, visando garantir o cumprimento do cronograma estabelecido pelo gerenciamento do projeto. Equipe de Serviços A equipe de serviços (mão-de-obra direta de instalação), a ser fornecida pela AREVA KOBLITZ será composta por profissionais devidamente registrados conforme as normas trabalhistas vigentes. A equipe de execução dos serviços será composta por:

� Serralheiros; � Encanadores; � Caldeireiros; � Mecânicos montadores; � Soldadores; � Pintores industriais; � Auxiliares de mecânica; � Inspetor de serviços mecânicos.

Escopo dos Serviços de Instalação Mecânica A AREVA KOBLITZ fornecerá toda a mão-de-obra técnica necessária ao desenvolvimento dos serviços de instalação mecânica, conforme descrito abaixo:

� Instalação de Equipamentos Forneceremos a mão-de-obra para instalação mecânica dos equipamentos da UTE.

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� Montagem de Spools no Campo Fabricação dos spools no “pipe-shop” do canteiro ou da unidade fabril, dotado de toda estrutura e ferramental, em área coberta de forma a proteger os trabalhos das intempéries. Estes por sua vez serão montados nos locais previamente definidos nos desenhos / isométricos, após aprovação e liberação pela equipe de inspeção.

� Montagem de Pipe-racks Montagem dos pipe-racks, envolvendo as seguintes atividades:

� Fabricação dos pipe-racks; � Posicionamento das estruturas nas respectivas bases; � Serviços de alinhamento e nivelamento dos pipe-racks;

� Montagem de Suportes

Os suportes serão instalados de forma a atender às necessidades dos serviços de montagem das diversas linhas. Podendo ocorrer antes ou simultâneamente aos serviços de montagem destas.

� Montagem de Válvulas

Montagem das válvulas em suas respectivas linhas, observando o perfeito alinhamento, vedação e acoplamento à tubulação, através de flanges, roscas ou soldas.

� Montagem de Equipamentos Estacionários Montagem dos equipamentos estacionários, envolvendo as seguintes atividades:

� Inspeção e liberação das respectivas bases; � Verificação da quantidade e adequação dos itens de fixação dos equipamentos nas

bases, tais como, chumbadores, nichos, entre outros; � Avaliação e definição dos equipamentos de elevação e movimentação necessários; � Posicionamento dos equipamentos nas suas respectivas bases; � Alinhamento e nivelamento dos equipamentos, com a utilização dos instrumentos

necessários; � Fixação e grouteamento do equipamento.

� Execução de Junções das Tubulações

Execução das junções das diversas tubulações e acessórios, com a utilização de conexões flangeadas, rosqueadas ou soldadas.

� Soldagem

Execução de soldagem em tubulações, flanges e conexões, com soldadores qualificados, quando necessário, conforme ASME IX. Tais soldas devem ser limpas, isentas de falhas, poros, trincas, bolhas, inclusões, mordeduras ou outros defeitos visíveis. O processo e a seqüência de soldagem adotada deverão minimizar os efeitos de retração da solda, empenamento das peças e tensões residuais, utilizando se necessário, procedimento de alívio de tensão. Em função das condições de operação (temperatura e pressão) as soldas das tubulações deverão ser submetidas a ensaios não destrutivos, tais como líquido penetrante, raio X, entre outros.

� Tratamento de Superfícies e Pintura Execução da preparação mecânica por meio de lixa, escova rotativa ou jateamento de areia, seguida da aplicação de tinta de fundo (primer) e da tinta de acabamento, quando aplicável.

� Limpeza de Sistemas

Execução da limpeza das linhas feita por trechos de tubulação, a fim de que sejam removidos depósitos de ferrugem, escórias e outras impurezas do interior da tubulação.

� Testes de Pressão Execução, quando aplicável, de testes de pressão nas tubulações, após a conclusão dos serviços de montagem, sendo a pressão aplicada gradualmente até a pressão de teste e mantida durante o tempo necessário para a total verificação do sistema.

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Comissionamento / Start-up O comissionamento será realizado por pessoal especializado da AREVA KOBLITZ logo em seguida aos trabalhos de instalação do sistema. Para os casos onde a instalação for de responsabilidade do cliente, os custos adicionais em função de atrasos nas interligações entre os equipamentos, correrão por conta deste. As modificações ocasionadas por alteração das informações de projeto não reportadas e/ou informadas de última hora ou durante as atividades de comissionamento serão consideradas aditivos ao projeto, tornando-se alvo de negociação comercial adicional. A equipe de comissionamento foi dimensionada para a realização de suas atividades durante o horário comercial, ou seja, de segunda à sexta, dàs 8:00h às 12:00h e dàs 14:00h às 18:00h. Caso seja necessário o trabalho em regime de horas extras por motivos alheios à AREVA KOBLITZ, este se dará mediante acerto comercial complementar que cubra os respectivos custos adicionais. Treinamento Está previsto o treinamento teórico e prático para operação e manutenção básica, contemplando os sistemas mecânico, elétrico e de automação. Para tal, será utilizado um dia útil para o treinamento teórico e outro dia para o treinamento prático, sendo efetuado logo em seguida à conclusão das atividades de comissionamento. Para o treinamento teórico o cliente deverá disponibilizar sala ou auditório, juntamente com os recursos audiovisuais necessários (TV, projetor, flip-chart, etc...), sendo abordados neste treinamento, os principais aspectos funcionais e recursos oferecidos pelo sistema. Não estão previstos treinamentos específicos para utilização de equipamentos ou software de terceiros. O treinamento prático será efetuado “on-site” utilizando os equipamentos instalados, procurando reproduzir todas as situações operacionais possíveis. Operação Assistida Está prevista a operação assistida da planta durante o período de adaptação da equipe operacional do cliente. Para tal, está prevista a permanência de uma equipe técnica, durante o horário comercial (segunda a sexta das 8:00h às 12:00h e das 14:00h às 18:00h), por um período de 30 (trinta) dias consecutivos, iniciado logo após o start-up. Qualquer alteração das condições propostas para a operação assistida, deverá ser objeto de acerto comercial complementar.

3.3 Materiais Mecânicos

Forneceremos os materiais necessários e adequados aos serviços de instalação mecânica descritos nesta proposta, utilizando produtos de alta qualidade e aceitação, tais como:

� Tubos de aço carbono; � Tubos de aço liga; � Tubos em ferro galvanizado; � Flanges tipo sobreposto; � Flanges tipo pescoço; � Flanges tipo cego; � Conjunto de válvulas borboleta; � Conjunto de válvulas de retenção; � Conjunto de válvulas esfera; � Conjunto de válvulas gaveta; � Conjunto de válvulas globo; � Conjunto de válvulas diafragma;

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� Curvas 90°e 45°; � Tês 90°e 45°; � Reduções concêntrica; � Reduções excêntricas; � Purgadores e filtros; � Manômetros, termômetros e acessórios; � Juntas de expansão e vedação; � Luvas, uniões, niples, bujões e tampões; � Perfis laminados (tipo: U, I, H, cantoneiras L, barras chatas, etc.); � Chapas; � Parafusos, chumbadores, porcas e arruelas; � Isolamento térmico; � Tintas, componentes, diluentes para pintura; � Consumíveis, tais como: eletrodos, gases, etc...

3.4 Equipamentos Mecânicos

Descrevemos abaixo as principais características dos equipamentos e sistemas mecânicos da UTE.

3.4.1 Reservatório de Água Bruta � Quantidade: 01; � Tipo: Elevado; � Capacidade: 400m³; � Fabricante: Jaraguá/Calnil/Mutti/Brumazi.

3.4.2 Pré-Tratamento de Água (*)

� Quantidade: 01; � Tipo considerado da água: Rio; � Tipo: Clarificação; � Capacidade: 20m³/h; � Fabricante: Filtrágua/Fluid Brasil/GE-Betz/Atag Mecalp. (*) Em virtude da não existência de informações sobre a qualidade da água, o tratamento de água e a estação de desmineralização foram dimensionados tomando como base na experiência da AREVA KOBLITZ em projetos similares. Porém este item deverá ser melhor analisado futuramente, através de análise química da água (orçamento sujeito a revisão).

3.4.3 Reservatório de Água Clarificada

� Quantidade: 01; � Tipo: Elevado; � Capacidade: 200m³; � Fabricante: Jaraguá/Calnil/Mutti/Brumazi.

3.4.4 Estação de Desmineralização (*) � Tipo considerado da água: Rio; � Tipo da Desmineralização: Osmose Reversa; � Capacidade: 10m³/h; � Fabricante: Filtrágua/Fluid Brasil/GE-Betz/Atag Mecalp. (*) Em virtude da não existência de informações sobre a qualidade da água, o tratamento de água e a estação de desmineralização foram dimensionados tomando como base na experiência da AREVA KOBLITZ em projetos similares. Porém este item deverá ser melhor analisado futuramente, através de análise química da água (orçamento sujeito a revisão).

3.4.5 Reservatório Metálico de Água Desmineralizada

� Quantidade: 01; � Capacidade: 100m³; � Fabricante: Jaraguá/Calnil/Mutti/Brumazi.

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3.4.6 Sistema de neutralização de PH para efluentes líquidos

� Quantidade: 01; � Capacidade: 10m³/h; � Fabricante: Yete/Filtrágua/similar.

3.4.7 Caldeira

� Quantidade: 01; � Produção Nominal de Vapor: 35t/h; � Pressão de Operação: 45bar(a); � Temperatura do Vapor: 410oC; � Combustível: Resíduo Sólido Urbano; � Tipo: Aquatubular c/ Grelha especial para queima de RSU; � Sistema de combustão: a solução ainda está em desenvolvimento pela engenharia da AREVA

KOBLITZ para atendimento às exigências de emissões atmosféricas conforme CONAMA (custo ainda estimativo);

� Tratamento de gases: a solução ainda está em desenvolvimento pela engenharia da AREVA KOBLITZ para atendimento às exigências de emissões atmosféricas conforme CONAMA (custo ainda estimativo);

� Fabricante: Dedini/HPB/Caldema/Biocham/Equipálcool/Similar.

3.4.8 Turboredutor � Quantidade: 01; � Tipo: Condensação; � Potência nominal nos bornes do gerador: 8.000 kW; � Pressão do vapor de entrada: 43bar(a); � Temperatura do vapor de entrada: 405 oC; � Pressão da tomada: 2,5 kgf/cm²; � Pressão do vapor de exaustão: 0,12bar(a); � Rotação Nominal: 6.000rpm; � Regulador eletrônico de velocidade: Woodward 505E; � Sistema de monitoração de vibração: SKF ou Brüel & Kjaer; � Fabricante: TGM/NG/Engecrol/Similar.

3.4.9 Torres de Resfriamento

� Quantidade: 01; � Número de células: 02; � Carga térmica total: 20.000Mcal/h; � Vazão de água total: 2.000m³/h; � Temperatura de água quente: 40ºC; � Temperatura de água fria: 30ºC; � Perda d’água por evaporação + arraste (aprox.): 1,43%; � Bacia das torres: Concreto; � Fabricante: Vettor/Alpina/similar.

Conjunto de Bombas: � Quantidade: 03 (01 em stand-by); � Vazão: 1.000m³/h; � Fabricante: KSB/Imbil/similar.

3.4.10 Ponte Rolante para a casa de força

� Quantidade: 01; � Tipo: Biviga; � Acionamento: Motorizada; � Capacidade: 25t; � Vão: 9 m; � Fabricante: Bauma/Schwanke/Demag/Similar.

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3.4.11 Sistema de Ar Comprimido � Quantidade: 02; � Tipo do compressor: Parafuso; � Capacidade unitária: 250 m³/h; � Pressão: 8,0 bar; � Capacidade do reservatório: 1.000 litros; � Fabricante: Atlas Copco/Worthington/Schulz/Similar.

3.4.12 Sistema Adiabático da Casa de Força � Quantidade: 01; � Numero de trocas: 30trocas; � Vazão do sistema: 150.000m³/h. � Fabricante: Ventec/Aerotécnica União.

3.4.13 Sistema de Refrigeração para Salas de Comando e Painéis � Quantidade: 02; � Tipo: Split; � Capacidade unitária: 36.000Btu/h (*); � Fabricante: Hitachi/LG/Carrier. (*) À ser confirmado no projeto executivo.

3.4.14 Sistema de Alimentação da Caldeira O sistema de alimentação da caldeira será composto por: a) Ponte Rolante: � Quantidade: 02; � Tipo: Biviga; � Acionamento: Motorizada; � Capacidade: 5ton; � Vão: 9 m; � Fabricante: Demag/Similar. b) Garra para manuseio de RSU: � Quantidade: 02; � Capacidade: 2,5 ton; � Acionamento: Hidraulico; � Fabricante: Demag/Similar.

3.4.15 Balança Rodoviária

� Quantidade: 01; � Capacidade: 40ton; � Comprimento da plataforma: 21m; � Fabricante: Toledo/similar.

3.4.16 Sistema de Combate à Incêndio

Será fornecido e montado um sistema de detecção de incêndio composto por:

� Central de alarme; � Detectores de fumaça e chama (30 detectores); � Acionadores manuais; � Indicadores visual e sonoro; � Rede de hidrantes em anel (6 hidrantes) com respectivo sistema de bombeamento; � Extintores.

Obs.: O dimensionamento do sistema obedecerá à legislação local.

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4 SISTEMA ELÉTRICO

4.1 Projeto Elétrico

Através de equipe experiente, sob a coordenação de engenheiros, a AREVA KOBLITZ fornecerá a mão-de-obra necessária para elaboração e execução do projeto elétrico da obra em questão, bem como a supervisão de seu andamento, sendo responsável também pela interface técnica com os fornecedores dos equipamentos relacionados com a montagem elétrica. O projeto elétrico consistirá no detalhamento dos equipamentos e sistemas, bem como a elaboração de todos os desenhos e diagramas necessários para a instalação dos diversos equipamentos que integram o sistema, contemplando os tópicos abaixo descritos:

� Locação da UTE na planta baixa geral; � Unifilar geral com diagramas de proteção e intertravamento do sistema; � Lay-out dos setores, com plantas e cortes; � Plantas de encaminhamento e interligação entre painéis e equipamentos; � Esquemas de distribuição de serviços auxiliares CA/CC; � Memória de cálculo e planta da malha de aterramento; � Memória de cálculo e planta do sistema de proteção atmosférica (SPDA); � Projeto da subestação elevadora da UTE; � Projeto do sistema de iluminação interna, externa e de emergência; � Especificação de equipamentos elétricos; � Listagem de equipamentos elétricos de faturamento direto; � Lista de cabos de controle, comando, proteção e sinalização; � As built.

Tratativas Técnicas CREA A AREVA KOBLITZ será responsável pelo recolhimento da ART relativa ao projeto elétrico perante o CREA. Concessionária de Energia

� A AREVA KOBLITZ será responsável pelas tratativas junto à respectiva concessionária de energia local para aprovação do projeto elétrico de cada UTE.

ANEEL A AREVA KOBLITZ será responsável pela elaboração da documentação técnica necessária ao registro da referida UTE na ANEEL, de acordo com as portarias e resoluções vigentes.

� Documentação Legal Para o registro de cada UTE na ANEEL, o cliente será responsável pelo envio à AREVA KOBLITZ de duas cópias devidamente autenticadas dos seguintes documentos:

� Razão social; � Número de inscrição no cadastro de pessoas físicas-CPF ou do registro no cadastro

nacional de pessoas jurídicas-CNPJ do ministério da fazenda-MF; � Endereço da empresa ou empreendedor; � Nome do representante legal da empresa; � Contrato ou estatuto social da empresa, com indicação da composição acionária; � Denominação e localização da central geradora; � Prova de propriedade da área ou do direito de dispor livremente do terreno, onde será

implantada a central geradora; � Acordo de fornecimento comprovando, quando for o caso, a disponibilidade do

combustível a ser utilizado pela central geradora; � Certificados de regularidade do domicílio ou sede do interessado:

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­ Seguridade Social; ­ FGTS; ­ Fazenda federal; ­ Fazenda estadual; ­ Fazenda municipal.

� Documentação Técnica

Para o registro de cada UTE na ANEEL será elaborada pela AREVA KOBLITZ a seguinte documentação técnica:

� Arranjo geral e memorial descritivo da central geradora, contendo suas características

técnicas principais, incluindo a respectiva subestação e as demais instalações de conexão ao sistema de transmissão, à rede de distribuição e/ou diretamente a outros consumidores;

� Fluxograma simplificado do processo; � Diagrama elétrico unifilar geral; � Balanço térmico da planta para as condições de operação com 100%, 75% e 50% de

carga, quando aplicável; � Fluxograma do sistema de resfriamento da central geradora, contendo vazões e

temperaturas, quando aplicável; � Ficha técnica preenchida na forma dos modelos disponibilizados pela ANEEL; � Cronograma geral de implantação do empreendimento destacando as seguintes datas:

­ Elaboração do projeto básico; ­ Elaboração do projeto executivo; ­ Obtenção das licenças ambientais; ­ Início da construção; ­ Implantação da subestação e respectivo sistema de transmissão associado; ­ Conclusão da montagem eletromecânica; ­ Período do comissionamento; ­ Início da operação comercial de cada unidade geradora.

Obs.: Não fazem parte de nosso escopo os seguintes itens:

� Coleta junto ao cliente e organização da documentação “legal” exigida pela ANEEL para o

referido registro. Este serviço será de responsabilidade de empresa a ser contratada diretamente pelo cliente;

� Organização da pasta geral do processo, contendo a documentação “legal e técnica” exigida, bem como o protocolo da mesma na ANEEL, acompanhamento do processo e diligências junto ao referido orgão para aprovação e registro do projeto. Estes serviços serão de responsabilidade de empresa a ser contratada diretamente pelo cliente.

� Custos com transporte, hospedagem e alimentação de nosso pessoal em viagem, para coleta de dados no cliente. Estes custos serão de responsabilidade do cliente;

� Execução de quaisquer ensaios para determinação de dados técnicos de equipamentos existentes, tais como geradores, turbinas e caldeiras, no caso de indisponibilidade dos mesmos. È do cliente a responsabilidade de obtenção dos mesmos junto aos respectivos fabricantes.

Estudos de Proteção Serão elaborados os estudos de proteção abaixo listados, visando garantir a confiabilidade da operação da UTE.

� Estudo de Curto-Circuito A análise de curto-circuito será efetuada de acordo com as recomendações da ANSI C37 (C37.5 e C37.010) constante na IEEE std 141-1986/92 com a apresentação para todas as barras envolvidas dos valores de curto-circuito trifásico subtransitório/transitório em 2, 3, 5 e 8 ciclos. Valores monofásico, bifásico e bifásico-terra também serão apresentados bem como as relações X/R de cada barra em curto e tensões remanescentes das barras interligadas.

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� Estudo de Coordenação e Seletividade da Proteção Será efetuado o estudo de seletividade do sistema elétrico de cada UTE, desde a recepção até as unidades geradoras e a distribuição de força em média/baixa tensão. Para isso serão geradas as folhas de coordenação gráfica, as tabelas de ajustes e as recomendações.

Os resultados destes estudos consistirão de um relatório composto dos casos simulados com seus resultados gráficos, conclusões e recomendações. * Obs.: Não estão insclusos no escopo da AREVA KOBLITZ os estudos sistêmicos (responsabilidade do cliente).

4.2 Serviços de Instalação Elétrica

A AREVA KOBLITZ fornecerá toda a mão-de-obra técnica necessária ao desenvolvimento dos serviços de instalação elétrica, conforme descrito abaixo: Gerenciamento do Projeto Idem ao descrito no sistema mecânico. Análise de Documentos de Terceiros Idem ao descrito no sistema mecânico. Administração de Suprimentos Idem ao descrito no sistema mecânico. Coordenação da Obra Para os serviços de coordenação do empreendimento a AREVA KOBLITZ fornecerá equipe técnica composta por engenheiros, técnicos e supervisores, com experiência na execução de obras do tipo e porte do projeto em questão. Neste orçamento foi previsto a permanência de 01 (um) engenheiro e 01 (um) supervisor da obra elétrica em tempo integral, com visitas frequentes de outros técnicos da empresa envolvidos no projeto, sempre que necessário. Esta equipe será responsável direta pela condução da obra, coordenando a equipe de serviços e realizando a interface em campo com os diversos fornecedores de equipamentos, visando garantir o cumprimento do cronograma estabelecido pelo gerenciamento do projeto. Equipe de Serviços A equipe de serviços (mão-de-obra direta de instalação), a ser fornecida pela AREVA KOBLITZ será composta por profissionais devidamente registrados conforme as normas trabalhistas vigentes.

A equipe de execução dos serviços será composta por:

� Eletricistas; � Auxiliares de eletricistas.

Escopo dos Serviços de Instalação Elétrica Subestação 69,0kV

� Execução de malha de aterramento, obedecendo às normas técnicas aplicáveis, com o uso de cabos de cobre, hastes tipo cooperweld, soldas exotérmicas e demais acessórios;

� Posicionamento e fixação dos painéis elétricos de força, comando e proteção; � Posicionamento e fixação dos equipamentos do pátio da subestação, tais como, pára-raios,

chaves seccionadoras, transformadores de corrente, transformadores de potencial, disjuntor, transformador de força;

� Execução de encaminhamentos, lançamento e interligação de cabos de força e comando entre equipamentos e painéis elétricos;

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� Conexão através de cabos de cobre nú de todos equipamentos e painéis elétricos à malha de aterramento;

� Montagem do barramento aéreo da subestação; � Execução do sistema de proteção atmosférica da subestação; � Execução do sistema de iluminação externa e de emergência da subestação; � Testes de isolamento, continuidade e funcional de cada ponto conectado, por ocasião do

comissionamento da planta. Casa de Força, Torres, Caldeira e Sistema de Alimentação de RSU

� Execução de malha de aterramento, obedecendo às normas técnicas aplicáveis, com o uso de cabos de cobre, hastes tipo cooperweld, soldas exotérmicas e demais acessórios;

� Posicionamento e fixação dos painéis elétricos de força, comando e proteção; � Posicionamento e fixação de transformadores de força de serviços auxiliares; � Posicionamento e fixação dos motores elétricos auxiliares de cada central de geração; � Posicionamento, fixação, alinhamento e balanceamento do gerador; � Execução de encaminhamentos, lançamento e interligação de cabos de força, comando e

instrumentação entre equipamentos, painéis elétricos e demais componentes. Os encaminhamentos se darão através de leitos, eletrocalhas e eletrodutos galvanizados à fogo fixados à estrutura da casa de força através de suportes adequados ou através de eletrodutos corrugados enterrados no solo;

� Conexão através de cabos de cobre nú de todos equipamentos e painéis elétricos à malha de aterramento;

� Execução do sistema de proteção atmosférica, sendo utilizada para as edificações, proteção do tipo gaiola de Faraday e para as demais áreas, hastes captoras tipo Franklin com posicionamento e quantidade determinadas pelo método dos cones;

� Instalação da subestação de serviços auxiliares do sistema de geração, composta por 01 transformador de força de 1.000 kVA-13,8/0,38 kV e 01 centro de controle de motores que atender: auxiliares do turbogerador e torres de resfriamento. Interligação de força e comando do respectivo CCM com suas cargas. Tendo sido considerados os seguintes lances médios a partir da casa de força:

� 30 m (turbogerador); � 80 m (torres).

� Instalação de subestação de serviços auxiliares da caldeira/sistema de alimentação de RSU, composta por 01 transformador de força de 1.000kVA-13,8/0,38kV e 01 centro de controle de motores. Interligação de força e comando do respectivo CCM com suas cargas. Tendo sido considerados os seguintes lances médios a partir da casa de força:

� 100 m (caldeira); � 150 m (pátio).

� Instalação elétrica predial da casa de força, sendo disponibilizados pontos de tomadas trifásicos e monofásicos para cargas diversas tais como, condicionadores de ar, computadores, iluminação de emergência, além de interruptores para a iluminação interna;

� Execução do sistema de iluminação externa, interna e de emergência da casa de força, composto por projetores, luminárias diversas e unidades de emergência autônomas, alimentadas a partir do quadro de luz. Para áreas externas próximas às edificações serão utilizados projetores fixados nas estruturas;

� Execução de encaminhamentos, lançamento dos cabos e instalação de tomadas de força trifásicas e monofásicas distribuídas na área da casa de força para usos diversos de manutenção;

� Instalação do sistema de refrigeração de conforto das salas de comando e de painéis; � Testes de isolamento, continuidade e funcional de cada ponto conectado, por ocasião do

comissionamento da planta. * Obs.: A distribuição elétrica das subestações secundárias, assim como as potência dos respectivos trasnformadores, estão indicadas apenas de forma orientativa.

Demais Circuitos de Interligação de Força � Execução de encaminhamentos, lançamento e interligação de cabos para distribuição de força em

média tensão, sendo para tal utilizados eletrodutos corrugados tipo kanaflex enterrados ou leitos montados sobre pipe-racks nos locais onde o encaminhamento subterrâneo não for possível.

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Foi considerada a execução dos seguintes circuitos a partir da casa de força: � 01 Alimentador 13,8kV até transformador de força (elevador) da SE - Lance: 100m.

Comissionamento / Start-up Idem ao descrito no sistema mecânico. Treinamento Idem ao descrito no sistema mecânico. Operação Assistida Idem ao descrito no sistema mecânico.

4.3 Materiais de Instalação Elétrica

Em conformidade com o projeto, a AREVA KOBLITZ fornecerá os materiais necessários para a execução dos serviços de instalação elétrica descritos no item anterior, utilizando sempre produtos de alta qualidade e aceitação no mercado para instalações do tipo industrial, conforme relação típica abaixo: Instalação Elétrica em Alta Tensão

� Cabo de alumínio com alma de aço; � Tubos de alumínio; � Conectores e terminais diversos; � Estruturas de concretos para suportação de equipamentos e barramentos aéreos; � Cadeias de isoladores de vidro; � Isoladores tipo pedestal em porcelana; � Acessórios diversos para montagem, conexão e acabamento.

Instalação Elétrica em Média Tensão

� Cabo de cobre singelo; � Eletrocalha perfurada galvanizada à fogo; � Leito semi-pesado; � Terminal modular, uso interno, isolação; � Conectores de compressão; � Acessórios diversos para amarração, suportação, identificação, conexão e acabamento.

Instalação Elétrica em Baixa Tensão

� Cabo de cobre singelo; � Cabo de cobre múltiplo; � Cabo múltiplo blindado para instrumentação; � Eletrocalha perfurada galvanizada à fogo; � Eletroduto galvanizado à fogo tipo pesado; � Eletroduto metálico flexível, em fita de aço galvanizada, revestido c/ PVC; � Perfilado galvanizado à fogo tipo pesado 38x38x6000mm; � Conectores de pressão e compressão; � Acessórios diversos para amarração, suportação, identificação, conexão e acabamento.

Malha de Aterramento e SPDA

� Cabo de cobre nú têmpera meio dura, classe 2A; � Haste cobreada para aterramento; � Moldes para conexão exotérmica; � Cartuchos com pó para soldas exotérmicas; � Alicates e acessórios para soldas exotérmicas; � Conectores de aterramento para cabo; � Caixas de inspeção em pvc; � Suportes isoladores diversos; � Acessórios diversos para amarração, suportação, identificação, conexão e acabamento. � Hastes captoras.

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Iluminação � Cabo de cobre singelo flexível, isolação 750V; � Cabo de cobre múltiplo flexível, isolação 750V; � Perfilado perfurado galvanizado a fogo 38x38mx6000mm; � Tomada 2P+T; � Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes; � Lâmpadas fluorescentes; � Luminária industrial pendente para lâmpada vapor metálico; � Lâmpadas vapor metálico; � Luminária de emergência com lâmpada fluorescente compacta; � Luminária de emergência com dois refletores; � Luminária tipo arandela; � Projetor retangular fechado para lâmpada vapor de mercúrio; � Acessórios diversos para amarração, suportação, identificação, conexão e acabamento.

4.4 Equipamentos Elétricos

Descrevemos abaixo as principais características dos equipamentos e sistemas elétricos da UTE.

Subestação 69,0kV * Obs.: Devido à inexistência do Parecer de Acesso Conclusivo da Concessionária de Energia Local, os quantitativos e as características técnicas apresentados abaixo poderão sofrer alterações solicitadas pela respectiva concessionária. Caso essas alterações sejam solicitadas, a presente proposta estará sujeita a revisão orcamentária. 4.4.1 Pára-Raios

� Quantidade: 06; � Tensão nominal do sistema (valor eficaz): 60kV; � Freqüência nominal: 60Hz; � Corrente de descarga nominal: 10kA; � Fabricante: Areva/ABB/Similar. Contadores de descarga: � Quantidade: 03; � Instalação: Ao tempo. � Fabricante: Areva/ABB/Similar.

4.4.2 Seccionadora c/ Lâmina de Terra � Quantidade: 01; � Tensão máxima do sistema (valor eficaz): 72,5kV; � Número de pólos: 3; � Freqüência nominal: 60Hz; � Corrente nominal: 630A; � Abertura: Central; � Montagem: Vertical; � Comando das lâminas principais: Motorizado; � Comando das lâminas de terra: Manual; � Isoladores: Cerâmicos; � Instalação: Ao tempo. � Fabricante: Areva/Delmar/Arteche/similar.

4.4.3 Transformador de Potencial

� Quantidade: 03; � Tensão máxima do sistema (valor eficaz): 72,5kV; � Tensão primária nominal: 69/√3 kV;

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� Tensão secundária nominal: 2x(115-115/√3 V); � Grupo de ligação: 2; � Classe de exatidão:

� Proteção: 0,6P100; � Medição: 0,3P100;

� Fabricante: Areva/ABB/Similar.

4.4.4 Transformador de Corrente � Quantidade: 03; � Tensão máxima do sistema (valor eficaz): 72,5kV; � Relação: In-5-5A; � Classe de exatidão:

� Proteção: 10B200; � Medição: 0,3C100;

� Fabricante: Areva/ABB/Similar.

4.4.5 Disjuntor � Quantidade: 01; � Tensão máxima do sistema (valor eficaz): 72,5kV; � Número de pólos: 3; � Freqüência nominal: 60Hz; � Corrente nominal: 1.250A; � Capacidade de interrupção em curto-circuito: 25kA; � Seqüência nominal de operação: O-0,3s-CO-3min-CO; � Fabricante: Areva/ABB/Similar.

4.4.6 Seccionadora s/ Lâmina de Terra � Quantidade: 02; � Tensão máxima do sistema (valor eficaz): 72,5kV; � Número de pólos: 3; � Freqüência nominal: 60Hz; � Corrente nominal: 630A; � Abertura: Central; � Montagem: Vertical; � Comando das lâminas principais: Motorizado; � Isoladores: Cerâmicos; � Instalação: Ao tempo. � Fabricante: Areva/Delmar/Arteche/similar.

4.4.7 Transformador de Força

� Quantidade: 01; � Meio isolante: Óleo mineral; � Cor: Cinza Munsell N6.5; � Normas: ABNT e IEC; � Potência nominal máxima contínua: 10,0MVA (ONAN); � Tensão primária: 69,0kV � Tensão secundária: 13,8kV � Freqüência: 60Hz � Grupo de ligação: YNyn0; � Ligações dos enrolamentos:

� Enrolamento primário: Estrela com neuto acessível; � Enrolamento secundário: Estrela com neuto acessível; � Enrolamento terciário: Delta;

� Derivações nos enrolamentos de tensão superior: +/- 2,5%; � Comutação de taps: Manual em vazio; � Transformador de corrente tipo bucha para fases e neutro, dos enrolamentos do primário:

� Quantidade por bucha: 01; � Relação de transformação: In/5A; � Classe de exatidão: 10B200;

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� Transformador de corrente tipo bucha para fases e neutro, dos enrolamentos do secundário: � Quantidade por bucha: 01; � Relação de transformação: In/5A; � Classe de exatidão: 10B200;

� Características Térmicas: � Enrolamentos e óleo: 65°C; � Ponto mais quente: 80°C;

� Acessórios: Conforme norma ABNT NBR. � Fabricante: Trafo/WEG/Toshiba/similar.

4.4.8 Sistema de Corrente Contínua (Subestação)

� Quantidade: 01; � Retificador-carregador de baterias com controle e supervisão microprocessados, com tensão

nominal de entrada 380V, 60Hz, trifásico, tensão nominal de saída 125Vcc, corrente nominal de saída 35A;

� Banco de bateria estacionária chumbo-cálcio laminado-expandida, selada, isenta de manutenção, sistema de respiro com filtro antichama, capacidade 95Ah/10h, composto de monoblocos, completo com interligações e montados em estante metálica;

� Estante metálica com cantoneira em “L”, com dimensões aproximadas (em mm) de: 700 x 1000 x 350 (altura x largura x profundidade) para acomodação do banco de baterias.

� Fabricante: Adelco/Similar.

Casa de Força

4.4.9 Gerador Síncrono Trifásico

� Quantidade: 01; � Potência: 10.000 kVA; � Tensão Nominal: 13.800V; � Freqüência: 60 Hz; � Fator de Potência: 0,8; � Número de Pólos: 4 (1.800 rpm); � Excitação: Brushless com PMG; � Grau de Proteção: IP54; � Sistema de Refrigeração: Trocador de calor ar-água (inferior); � Fabricante: Gevisa/WEG/Similar.

4.4.10 Sistema de Corrente Contínua (Casa de Força)

� Quantidade: 01; � Retificador-carregador de baterias com controle e supervisão microprocessados, com tensão

nominal de entrada 380V, 60Hz, trifásico, tensão nominal de saída 125Vcc, corrente nominal de saída 50A;

� Banco de bateria estacionária chumbo-cálcio laminado-expandida, selada, isenta de manutenção, sistema de respiro com filtro antichama, capacidade 150Ah/10h, composto de monoblocos, completo com interligações e montados em estante metálica;

� Estante metálica com cantoneira em “L”, com dimensões aproximadas (em mm) de: 700 x 1000 x 350 (altura x largura x profundidade) para acomodação do banco de baterias.

� Fabricante: Adelco.

4.4.11 Sistema de Corrente Contínua (Bomba de Óleo de Emergência) � Quantidade: 01; � Retificador-carregador de baterias com controle e supervisão microprocessados, com tensão

nominal de entrada 380V, 60Hz, trifásico, tensão nominal de saída 125Vcc, corrente nominal de saída 35A;

� Banco de bateria estacionária chumbo-cálcio laminado-expandida, selada, isenta de manutenção, sistema de respiro com filtro antichama, capacidade 95Ah/10h, composto de monoblocos, completo com interligações e montados em estante metálica;

� Estante metálica com cantoneira em “L”, com dimensões aproximadas (em mm) de: 700 x 1000 x 350 (altura x largura x profundidade) para acomodação do banco de baterias.

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� Fabricante: Adelco/Similar.

4.4.12 Transformadores de Força Transformadores de força a seco, para instalação interna, montado em cubículo IP 21, construído de conformidade com a norma ABNT e IEC. SE-Serviços Auxiliares Central

� Quantidade: 02; � Potência nominal: 1.000kVA � Tensão primária: 13.800V; � Tensão secundária: 380V; � Freqüência: 60Hz; � Grupo de Ligação: Dyn1; � Ligações dos enrolamentos:

� Enrolamento de tensão superior: Delta; � Enrolamento de tensão inferior: Estrela com neutro acessível.

� Acessórios: conforme norma ABNT NBR. � Fabricante: Trafo/WEG/Siemens/Similar.

4.4.13 Gerador Diesel de Emergência � Quantidade: 01; � Potência: 300kVA; � Regime: Stand-by � Característica Construtiva: Normal (Sem proteção acústica) � Tensão Nominal: 380V; � Freqüência: 60 Hz; � Fator de Potência: 0,8; � Número de Pólos: 4 (1.800 rpm); � Classe de Isolamneo: F � Ligação do enrolamento do estator: Estrela com neutro acessível � Excitação: Brushless; � Sistema de Refrigeração do Motor: a água através de radiador; � Acessórios Inclusos:

� Regulador eletrônico de tensão; � Regulador eletrônico de velocidade; � Tanque de combutível p/ dois dias à plena carga; � Conjunto de baterias para partida; � Silencioso para saída dos gase; � Flexível para o silencioso; � Vibra-Stop; � Indicação de pressão, indicador temperatura da água de resfriamento e indicador horas

de funcionamento; � Pressotato; � Termostato; � Carregador Flutuador de Baterias.

� Fabricante: Stemac/Heimer/Cumins/Similar.

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5 PAINÉIS ELÉTRICOS

Os painéis de fabricação AREVA KOBLITZ presentes nesta proposta são produzidos conforme configuração técnica descrita abaixo:

Construção Mecânica

Painéis de Média Tensão Característica Descrição

Classe de Tensão 15kV Material Construtivo

Estrutura, chapas de montagem e teto Portas, almofadas externas Divisórias internas e tampas de alívio de pressão

aço carbono 12 USG aço carbono 12 USG aço carbono 14 USG

Proteção Mecânica Proteção contra entrada de poeira, corpos sólidos e respingos d’água Composição

Estrutura, almofadas, divisórias internas, chapas de montagem e portas, aparafusadas entre si montados sobre base soleira, em viga “U”, formando um conjunto rígido auto-sustentável.

Execução

Metal Enclosed, parcialmente compartimentado, com separação entre compartimentos de comando, força, grupos de equipamentos e cubículos adjacentes

Acessórios Mecânicos

Sistema de alívio de pressão e telas de proteção contra contatos acidentais; Flange para passagem de cabos; Olhais de suspensão; Portas munidas de fecho universal, dobradiças externas e guarnição de borracha.

Painéis de Baixa Tensão (Força, Comando e Medição) Característica Descrição Classe de Tensão 0,6kV Material Construtivo

Estrutura, chapas de montagem e tetos Divisórias internas, portas e almofadas externas

aço carbono 12 USG aço carbono 14 USG

Proteção Mecânica Proteção contra entrada de poeira, corpos sólidos e respingos d’água Composição

Estrutura, almofadas, divisórias internas, chapas de montagem e portas, aparafusadas entre si e montados sobre base soleira, em perfil, formando um conjunto rígido auto-sustentável.

Execução

Modulado para Painéis de Distribuição, Comando, Medição, CCM’s e Mesas de Comando; Com tampo em aço INOX para mesas de Estação de Supervisão; Dispositivo para lacre pela concessionária, compensado naval e caixa de mufla para instalação do(s) medidor (es) para Painéis de Medição Padrão Concessionária; Estanque para quadros se sobrepor ou embutir em parede.

Acessórios Mecânicos

Flange para passagem de cabos; Olhais de suspensão; Portas munidas de fecho universal, dobradiças externas e guarnição de borracha.

Tratamento de chapas/Acabamento e Pintura Tratamento das Chapas

Desengraxe, por meio de banho alcalino, Decapagem, por meio de banho ácido Tratamento antiferruginoso, por meio de aplicação de fosfato de zinco.

Tratamento das Barras Prateamento das extremidades de conexão e pintura dos barramentos nas cores Azul (fase R), Branca (fase S) e Violeta (fase T);

Acabamento final Pintura a pó aplicada por processo eletrostático Características da Tinta

Tinta híbrida texturizada (epóxi + poliéster), para instalações abrigadas; Tinta em poliéster texturizado, para instalações ao tempo; Espessura: entre 80 e 140 micra; Cor padrão: BEGE RAL 7032

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Estão inclusos na presente proposta os seguintes painéis elétricos (distribuição à ser confirmada no projeto executivo): 01 - PNMT-Despacho p/ Transformador Elevador-13,8kV-25kA-60Hz 01 - PNMT-Despacho p/ SE de Serv. Aux. da Central/Torres -13,8kV-25kA -60Hz 01 - PNMT-Despacho p/ SE da Caldeira/Sistema de Alimentação de RSU-13,8kV-25kA -60Hz 01 - PNMT-Disjunção e Força p/ Gerador-10.000kVA-13,8kV-25kA -60Hz 01 - PNMT-Aterramento de Neutro e Trafo de Excitação p/ Gerador-10.000kVA-13,8kV-60Hz 01 - PNMT- Surto de Tensão p/ Gerador-10.000kVA-13,8kV-60Hz 01 - PNC-Proteção do Acoplamento e do Transformador-Subestação 69,0kV 01 - PNC-Comando, Proteção e Excitação p/ Gerador -10.000kVA-13,8kV-60Hz 01 - PNC-Comando e Proteção p/ Turbina-8.000kW 01 - PNC-Prot. e Monit. de Vibração e Sobrevelocidade p/ Turbogerador-8.000kW 01 - PNC-Comando da UTE, Sincronismo, Controle de Exportação/Importação de Energia 01 - PNC-Comando e Controle da Caldeira 01 - QSACF-Quadro de Distribuição de Serviços Auxiliares CA/CC 03 - QF-Quadros de Tomadas e Iluminação 01 - MC-Mesa da Estação de Supervisão-Casa de Força 01 - CCMBT-Serviços Auxiliares da Central/Torres-380V-35kA-60Hz 01 - CCMBT-Caldeira/Sistema de Alimentação de RSU-380V-35kA-60Hz

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6 SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

6.1 Projeto de Automação e Instrumentação

Consistirá no dimensionamento, especificação e detalhamento dos equipamentos, redes de comunicação , instrumentação e softwares referentes à automação de uma UTE e uma Subestação de 69,0kV. Serão desenvolvidos os documentos e desenhos necessários tomando como base as informações fornecidas pelo cliente à equipe de engenharia da AREVA KOBLITZ e as melhores práticas de projeto a cada aplicação específica. O projeto do sistema de automação será desenvolvido de acordo com os seguintes tópicos:

� Estudo conceitual do sistema a ser automatizado e os requisitos de processo; � Reuniões para tratativas técnicas com o cliente para levantamento e definições dos dados para a

elaboração do projeto, caso necessário; � Elaboração do memorial descritivo do projeto; � Projeto do PLC:

� Levantamento dos pontos de monitoração e controle de interesse; � Dimensionamento e seleção dos módulos de hardware necessários; � Desenvolvimento da base de dados em função dos equipamentos

monitorados/controlados; � Detalhamento, configuração e mapeamento das redes de comunicação; � Desenvolvimento das lógicas de controle.

� Projeto de IHM: � Levantamento das telas de operação necessárias; � Desenho das telas de operação e manutenção; � Desenvolvimento da base de dados em função dos equipamentos

monitorados/controlados; � Definição e criação dos alarmes e eventos necessários; � Animação das telas operacionais; � Desenvolvimento do manual de operação.

� Projeto do Supervisório: � Levantamento e mapeamento das telas necessárias; � Construção e pré-configuração das telas operacionais; � Desenvolvimento da base de dados em função dos equipamentos

monitorados/controlados; � Definição e criação dos alarmes e eventos necessários; � Animação das telas operacionais; � Elaboração de históricos e relatórios; � Configuração dos equipamentos de supervisão e operação.

� Projeto de Instrumentação: � Levantamento dos dados de processo e malhas de controle; � Detalhamento dos fluxogramas de processo (P&I); � Elaboração de diagramas de malhas; � Tageamento uniforme de toda a instrumentação; � Elaboração da lista de instrumentos do processo; � Elaboração das folhas de dados dos instrumentos para aquisição direta pelo cliente.

Descrição do Sistema de Automação O sistema a ser projetado apresenta as seguintes funções e características básicas: Efetuará o controle e/ou monitoramento dos seguintes equipamentos:

� Subestação de 69,0kV. � Gerador Síncrono Trifásico; � Turbina para acionamento do gerador; � Caldeira movida a RSU;

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� CCMs de serviços auxiliares da Casa de Força / Caldeira e Sistema de Alimentação; � Distribuição elétrica em MT; � Controle de exportação de energia; � Gerenciamento de energia elétrica.

Dentre as funções a serem implementadas, destacamos: Subestação de 69,0kV

� Monitoração e comando da disjunção em AT; � Monitoração dos dispositivos de proteção; � Medição de todas as variáveis elétricas de cada ponto de interesse, incluindo registros históricos; � Monitoração e comando de chave(s) seccionadora(s) em AT; � Monitoração do(s) transformador(es) de acoplamento com a concessionária; � Monitoração e comando do(s) despacho(s) em MT da subestação; � Monitoração do(s) sistema(s) de corrente contínua; � Sinalização sonora dos defeitos e alarmes; � Registro e histórico dos alarmes ocorridos; � Controle de acesso por senhas.

Seguem abaixo os pontos a serem monitorados/controlados para os disjuntores e seccionadoras:

Seccionadora AT Disjuntor AT Disjuntor MT Seccionadora Fechada Disjuntor Fechado Disjuntor Fechado Seleção Comando Campo/Painel Disjuntor Aberto Disjuntor Bloqueado Manopla Inserida Mola Carregada Alarme do Disjuntor Falha no Comando da Seccionadora Seleção Comando Campo/Painel Defeito Disjuntor Abrir seccionadora Falha no Comando do Disjuntor TRIP Externo Fechar seccionadora Subpressão de SF6 Alarme/Trip Abrir Disjuntor Abrir Disjuntor Fechar Disjuntor Fechar Disjuntor Comando de Rearme Comando de Rearme Comando via PLC Ativo Gerador: 01 x Média Tensão

� Monitoração dos dispositivos de proteção; � Monitoração dos equipamentos auxiliares de excitação (transformador, fusíveis, etc); � Comando do sistema de excitação da máquina; � Sinalização sonora dos defeitos e alarmes; � Registro e histórico dos alarmes ocorridos; � Controle de acesso por senhas; � Com módulo de sincronismo e controle de carga automáticos:

� Controle automático da sincronização (sincronismo apenas via comando de partida); � Controle automático da tensão e freqüência geradas ajustando-as às características do

barramento (mesmo sem sincronismo ativo); � Controle automático da carga via referência do operador; � Rampa de carga e descarga controlada suavemente.

Turbinas: 01 x Condensação à Vácuo (CDS)

� Comando de partida da turbina; � Controle da rampa de aceleração da máquina, quando aplicável; � Monitoração dos pontos de desarme e alarme discretos (sobrevelocidade, emergência); � Sinalização sonora dos defeitos e alarmes; � Registro e histórico dos alarmes ocorridos; � Controle de acesso por senhas; � Integração com o sistema de monitoração de vibração; � Monitoração e proteção de todas as variáveis analógicas, incluindo a configuração on-line dos

pontos de alarme e desarme, conforme descrito abaixo:

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Tipo de Turbina Variável analógica Tipo de Sinal CTP CDS

Temperatura do Vapor de Admissão Pt100 X X Temperatura do Vapor de Extração Pt100 - X Temperatura do Vapor de Escape Pt100 X X Temperatura do Mancal LA Pt100 X X Temperatura do Mancal LOA Pt100 X X Temperatura do Mancal Axial Externo Pt100 X X Temperatura do Mancal Redutor Eixo Alta LA Pt100 X X Temperatura do Mancal Redutor Eixo Alta LOA Pt100 X X Temperatura do Mancal Redutor Eixo Baixa LA Pt100 X X Temperatura do Mancal Redutor Eixo Baixa LOA Pt100 X X Temperatura da Água Saída do Trocador de Calor Pt100 X X Temperatura da Água Entrada do Trocador de Calor Pt100 X X Temperatura do Condensado Pt100 X X Temperatura do Óleo Depois do Trocador Pt100 X X Pressão do Vapor de Admissão 4 a 20mA (Transmissor) X X Pressão do Vapor de Extração 4 a 20mA (Transmissor) - X Pressão do Vapor de Escape 4 a 20mA (Transmissor) X X Pressão do Óleo Principal 4 a 20mA (Transmissor) X X Pressão do Óleo de Regulagem 4 a 20mA (Transmissor) X X Pressão Diferencial do Filtro de Óleo 4 a 20mA (Transmissor) X X Pressão do Óleo de Lubrificação 4 a 20mA (Transmissor) X X Referência para o atuador turbina; 4 a 20mA (Transmissor) X X Rotação da Turbina 4 a 20mA (Transmissor) X X Nível do Condensador 4 a 20mA (Transmissor) - X Controle de Nível do Condensador 4 a 20mA (Válvula) - X Caldeira: 02 x Aquatubular (Resíduo Sólido Urbano)

� Monitoração e execução das malhas de controle: � Nível do tubulão; � Combustão; � Depressão na fornalha; � Temperatura do vapor superaquecido; � Recirculação mínima do superaquecedor; � Redução de pressão para o processo; � Pressão do Desaerador; � Nível do Desaerador; � Vazão mínima das bombas de água para o tubulação; � Descarga de fundo. � Nível do Combustível � Temperatura do ar primário � Temperaturas na fornalha � Composição dos gases na fornalha (O2, H2O, CO etc) � Cor e temperatura da chama � Fluxo de combustível (massa) � Velocidade da Grelha

� Integração das vazões monitoradas; � Proteção via nível para todas as variáveis analógicas envolvidas; � Comando de partida e parada para todos os motores associados; � Sinalização visual e sonora dos defeitos e alarmes; � Registro e histórico dos alarmes ocorridos; � Controle de acesso por senhas discriminando as funções disponíveis para os níveis de operação e

engenharia. CCMs: Central / Torres e Caldeira / Sistema de Alimentação de RSU

� Monitoração e comando dos acionamentos; � Monitoração dos dispositivos de proteção; � Monitoração do sistema de corrente contínua, apenas para o CCM de serviços auxiliares; � Monitoração e comando do disjuntor alimentador do CCM;

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� Comando via painel e sistema supervisório; � Sinalização sonora dos defeitos e alarmes; � Registro e histórico dos alarmes ocorridos; � Controle de acesso por senhas.

Distribuição em MT

� Comando integral da disjunção dos seguintes cubículos: � 03 x Cubículos de despacho; � 01 x Cubículo de gerador;

� Monitoramento das condições de fechamento e abertura da disjunção; � Integração com os relés de proteção; � Medição de todas as variáveis elétricas de cada despacho incluindo registros históricos

correspondentes; � Seguem abaixo os pontos a serem monitorados/controlados para os disjuntores MT:

Disjuntor MT Disjuntor Fechado TRIP Externo Disjuntor Bloqueado Abrir Disjuntor Alarme do Disjuntor Fechar Disjuntor Defeito Disjuntor Comando de Rearme

Controle de Exportação de Energia

� Controle automático da sincronização entre os geradores e a concessionária; � Controle automático da energia importada/exportada para a concessionária; � Descarga suave da energia importada da concessionária; � Carregamento suave da energia exportada para a concessionária.

Gerenciamento de Energia (com controle de demanda) Utilizado para aquisição, acumulação e históricos das variáveis relacionadas ao gerenciamento de energia (Potências, Energia Ativa e Reativa, entre outros). A utilização do sistema dedicado permite maior autonomia e confiabilidade, mantendo o controle de energia mesmo com a perda da estação de supervisão.O gerenciamento de energia permitirá:

� Aquisição da energia consumida e/ou produzida para todos os pontos de consumo e geração existentes (até 8 pontos);

� Interfaceamento direto com o medidor da concessionária; � Sincronização de todas as medições com a medição da concessionária; � Possibilidade de controle de demanda via medição da concessionária; � Emissão de relatórios gerenciais tais como:

� Simulação da conta de energia; � Análises técnico-estatísticas; � Análise tarifária.

O sistema está dimensionado para operar nos modos remoto e local. No modo remoto, todas as operações são executadas a partir das estações de supervisão, localizadas na sala de comando, obedecendo a níveis de segurança, conforme o usuário. No modo local, as manobras da planta são efetuadas via interface homem-máquina com tela semigráfica, sensível ao toque, de forma a tornar as operações bastante simples, automáticas e intuitivas, mesmo sem a utilização da estação de supervisão. Sistema Supervisório Será fornecido um sistema de supervisão baseado em computadores PC compatíveis e seus correspondentes acessórios de modo a permitir toda a operação e monitoração da planta de forma centralizada. As estações de operação executarão o aplicativo a ser desenvolvido pela engenharia da AREVA KOBLITZ para a disponibilização das seguintes telas:

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� Tela de Login; � Tela de Unifilar da Subestação; � Tela de Unifilar da Casa de Força; � Telas de comando dos diversos equipamentos elétricos; � Tela de excitação dos Geradores; � Tela de controle de carga dos Geradores; � Tela de medições elétricas para todos os despachos e fontes geradoras; � Tela de partida automática dos turbogeradores; � Telas dos fluxos de óleo de lubrificação e de água e vapor; � Telas de ajuste de instrumentação das turbinas; � Telas de ajustes de alarmes e desarmes para todas as variáveis analógicas; � Tela de serviços auxiliares; � Telas de controle PID da central de utilidades (com configuração de todos os parâmetros do PID e

sinalização do status do bloco de controle, como erro da PV, variável fora de faixa, entre outros); � Tela de controle de combustão das caldeiras; � Tela de alimentação de combustível das caldeiras; � Tela do sistema de gases das caldeiras; � Tela do fluxograma de água e vapor das caldeiras; � Tela das variáveis analógicas das caldeiras; � Tela de parametrização e configuração operacional das caldeiras; � Telas de fluxograma do pátio de RSU; � Tela de serviços auxiliares; � Telas de históricos e tendências das monitorações analógicas; � Relatórios de alarmes e eventos completos do sistema.

Softwares de Supervisão: Serão fornecidas as seguintes licenças de software:

� 03 licenças modo runtime do software supervisório E3 Server Pack, com capacidade de 5.000 pontos;

� 01 licença, do software para sistema de supervisão e gerenciamento de energia GESTAL; � 03 licenças para antivírus AVG Pro.

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6.2 Materiais e Equipamentos de Automação

A AREVA KOBLITZ fornecererá os materiais e equipamentos para o sistema de automação descrito nessa proposta, utilizando sempre produtos de alta qualidade e confiabilidade, comprovadas no mercado. Topologia do Sistema de Automação Para a realização das funções propostas, o sistema de automação será composto pelos equipamentos descritos abaixo, conforme a seguinte topologia orientativa e suas respectivas funções:

* Obs.: A topologia acima é apenas orientativa, devendo ser observado o descritivo abaixo, onde encontra-se o descritivo dos componentes do sistema. Este sistema poderá ser otimizado durante a execução do projeto executivo. Controlador Lógico Programável (PLC) Responsável pela aquisição de grande parte dos dados digitais do sistema, bem como intertravamento e controle de toda a lógica necessária para operação dos equipamentos, incluindo manobras automáticas, sem intervenção do operador. Os PLCs a serem fornecidos proporcionam alta confiabilidade e performance garantindo ao sistema uma ótima disponibilidade. Para aquisição dos sinais e execução de comandos em painéis separados, mas que possuam relacionamento com os painéis de PLCs, serão utilizadas remotas em rede de forma a reduzir a quantidade de interligações, otimizando os custos e evitando erros de instalação de modo a tornar o sistema ainda mais modular com a possibilidade de fácil expansão através da adição de mais unidades remotas quando necessário. Os PLC’s e as Remotas estarão alocados conforme a distribuição abaixo:

� PNPA-Proteção do Acoplamento

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Destinado ao monitoramento e controle do acoplamento com a concessionária e execução dos comandos relacionados, enviados e recebidos do PNCS (Comando da Central, Sincronismo e Conrole de Exportação e Importação de Energia).

� PNDMT-Painel de Média Tensão

Destinado ao monitoramento e controle dos cubículos em MT e execução dos comandos relacionados, enviados e recebidos do PNCS (Comando da Central, Sincronismo e Conrole de Exportação e Importação de Energia).

� PNCS-Comando da Central, Sincronismo, Controle de Exp/Imp de Energia

Destinado ao controle e monitoramento da sincronização entre os geradores e a concessionária, dos despachos de distribuição em MT e aquisição dos dados de interesse dos dispositivos em rede MODBUS RTU.

� PNPCG-Comando, Proteção e Excitação de Turbogerador

Destinado ao controle e monitoramento da turbina e da proteção e excitação do gerador e seu respectivo controle de carga.

� CCM-Central / Torres de Resfriamento

Destinado ao controle e monitoramento do disjuntor de alimentação, dos motores de serviços auxiliares do turbogerador e execução dos comandos relacionados enviados e recebidos do(s) respectivos painéis de controle.

� PNC-CALD-Comando e proteção da Caldeira

Destinado ao controle e monitoramento da caldeira e suas cargas auxiliares e do Pátio de RSU, através de remotas instaladas próximas aos mesmos.

� CCM-Caldeira / Sistema de Alimentação de RSU

Destinado ao controle e monitoramento dos motores de serviços auxiliares da caldeira e execução dos comandos relacionados enviados e recebidos do respectivo painel de controle.

Obs: A distribuição poderá ser otimizada quando da execução do projeto executivo em virtude de possível modificação na estrutura do projeto em relação às informações fornecidas para o orçamento. IHM Semi-gráfica: Para operação em modo local, serão disponibilizadas interfaces homem-máquina de 10" policromática, com tela sensível ao toque, para facilitar e otimizar a execução das diversas manobras possíveis, tornando todas as operações muito mais simplificadas de forma bastante intuitiva, mesmo sem a estação de supervisão. As IHMs permitirão o comando da central de forma localizada, quando da eventual falha ou indisponibilidade do sistema supervisório. As IHMs estão localizadas nos seguintes painéis:

� PNPA; � PNC-TG; � PNC-CALD.

Multimedidor de Grandezas Elétricas Para aquisição das medições elétricas dos pontos monitorados, serão utilizados multimedidores de grandezas elétricas com interface de rede MODBUS RTU (Instalados nos painéis). Gateway de comunicação A fim de possibilitar a aquisição dos dados dos controladores de velocidade, multimedidores, relés de proteção, monitor de vibração e demais dispositivos inteligentes através da rede Modbus RTU, será utilizado um gateway de comunicação com interface Ethernet IP. Desta forma, os dados serão disponibilizados para o sistema supervisório e demais pontos de interesse de forma rápida e distribuída.

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Controlador de Carga e Sincronismo (DSLC) Destinado ao controle de Carga dos geradores e sincronização automática das máquinas com o barramento, mantendo controle total sobre a disjunção e geração (potência ativa e reativa dos geradores). Em conjunto com o PLC, proporciona total automação das manobras dispensando a intervenção contínua do operador. Controlador Mestre de Carga e Sincronismo com a Concessionária (MSLC) Destinado ao controle de energia importada/exportada com a concessionária, incluindo a divisão de carga dos geradores associados. Em conjunto com o DSLC, efetua o controle da geração e energia do sistema, incluindo o controle de fator de potência visto pela concessionária e demais operações de carga e descarga. Switch Ethernet Industrial Utilizado para integrar os diversos equipamentos de controle de forma otimizada com maior confiabilidade e disponibilidade, serão utilizados swtiches industriais com no mínimo as seguintes características:

� Fixação em trilho Din; � Alimentação em 24Vcc; � Proteção contra interferência eletro-magnética; � Portas de rede ethernet 10/100Mbps com seleção automática; � Sinalização do status das portas via leds indicativos.

Switch Industrial Ethernet-Fibra Ótica Para os lances de rede ethernet mais longos ou que trafeguem entre prédios serão utilizados, quando necessário, switches ethernet com portas de fibra óptica de modo a proporcionar maior confiabilidade e imunidade eletromagnética. Apresentarão, no mínimo, as seguintes características:

� Fixação em trilho Din; � Proteção contra interferência eletro-magnética; � Alimentação em 24Vcc; � Quatro portas de rede ethernet 10/100Mbps; � Duas portas de fibra óptica multimodo 100Mbps com alcance de até 2000 metros; � Sinalização do status das portas via leds indicativos.

Conversor Fibra Ótica / Modbus Para os lances de rede modbus mais longos, que trafeguem entre prédios ou externamente serão utilizados, quando necessário, conversores de fibra óptica RS485 de modo a proporcionar maior confiabilidade e imunidade eletromagnética. Conversor Fibra Ótica / Ethernet Para os lances de rede ethernet mais longos, que trafeguem entre prédios ou externamente serão utilizados, quando necessário, conversores de fibra óptica ethernet para par metálico de modo a proporcionar maior confiabilidade e imunidade eletromagnética. Os conversores poderão ser do tipo monomodo ou multimodo, conforme a necessidade. Encaminhamento de Fibra Óptica Para os lances de fibra óptica utilizados, serão adotadas as seguintes características:

� Fibra óptica subterrânea multimodo 62,5/125 µm com 2 pares de fibra; � Acessórios ópticos (cordões, conectores, etc); � Lance de 100 metros entre a subestação e a casa de força; � Lance de 100 metros entre a caldeira e a casa de força; � Lance de 150 metros entre a caldeira e a sistema de alimentação de RSU.

Estação de Operação Portátil (EOP) Para manutenção e configuração dos dispositivos inteligentes da planta, será fornecida uma estação de operação portátil (notebook). A estação apresentará as seguintes características básicas:

� Plataforma PC compatível; � Processador Intel® Core™ 2 Duo com clock de 2,4GHz;

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� Memória RAM de 2GB; � Unidade de disco rígido com capacidade de 160GB; � Monitor com diagonal de 15”; � Interface ethernet 10/100Mbps; � Interface paralela padrão Centronics; � Unidade combo de DVD/CD-RW 24X; � Windows Vista Business.

Estações de Supervisão Para supervisão, acompanhamento e operação completa da planta, serão utilizadas 02 (duas) estações de supervisão em rede ethernet. O sistema será dimensionado de forma que quando ocorrer falha em qualquer das estações de operação, será mantida sem qualquer interferência ou degradação da operação na estação remanescente. Todas as estações apresentarão as seguintes características básicas, de fabricação DELL:

� Plataforma PC compatível; � Intel Core 2 Duo E8400de 3,0GHz; � Memória RAM de 4 GB; � Unidade de disco rígido com capacidade igual a 160GB; � Monitor tipo Flat LCD com diagonal de 19”; � Placa de video 256MB ATI Radeon HD 3470; � 1 Interface(s) ethernet 10/100/1000 Mbps; � Mouse dois botões com botão de rolagem; � Teclado padrão ABNT2; � Caixas de som tipo mesa; � Sistema operacional Windows Vista Business SP1.

� Além disso, serão fornecidos os seguintes equipamentos:

� 1 Unidade combo de DVD/CD-RW 48X externa; � 2 No-break ‘s senoidal 1.000VA com autonomia de 15 minutos a meia carga; � 1 Impressora jato de tinta colorida com porta Ethernet.

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7 CONSIDERAÇÕES / FORA DE ESCOPO

7.1 Considerações

a) A presente proposta foi elaborada usando como referência as informações contidas no documento ENG-FEAM-20091010102008-RFP-01_rev2.pdf e em e-mails enviados pelo cliente. Entretanto, algumas adequações de escopo (inclusões, exclusões e alterações) tiveram que ser adotadas pela AREVA KOBLITZ, baseadas em sua experiências em centrais de geração de energia;

b) Caso se faça necessário qualquer modificação mediante a apresentação de novos dados pelo cliente, esta proposta deverá sofrer revisão orçamentária, podendo originar custos adicionais a serem negociados entre a AREVA KOBLITZ e o cliente;

c) As especificações técnicas dos equipamentos ofertados, deverão ser confirmadas durante o projeto executivo, devido a indisponibilidade no momento de maiores detalhes técnicos;

d) Estamos considerando que o local para implantação da UTE será disponibilizado pelo cliente para a AREVA KOBLITZ, devidamente compactado, terraplenado, limpo e livre de quaisquer interferências;

e) Estamos considerando que o terreno, onde a UTE será implantada, possui fácil acesso terrestre, com possibilidade de entrada e saída para caminhões e guindastes de grande porte;

f) O cliente deverá credenciar uma pessoa, para que possamos convergir todas as solicitações de esclarecimentos técnicos e tomadas de decisões quanto a execução dos serviços;

g) Será aberto um diário de obra, onde poderemos acompanhar junto ao representante do cliente o desenrolar dos serviços e as pendências existentes. Neste diário também serão apontadas as horas não trabalhadas devido a motivos alheios a nossa responsabilidade, as quais poderão vir a ser objetos de acertos comerciais complementares;

h) Serão do nosso fornecimento, todas as ferramentas, andaimes, materiais de EPI e EPC, utilizados por nossa equipe de obras;

i) Estamos considerando que o cliente disponibilizará pontos de água, luz e esgoto para o canteiro de obras a ser construído pela AREVA KOBLITZ, a uma distância máxima de 50m;

j) Estão inclusos nesta proposta os custos de transporte aéreo e/ou terrestre até o local da obra de nosso pessoal;

k) Estão inclusos em nossa proposta os custos de alimentação, hospedagem e transporte local de nosso pessoal;

l) Os painéis ora ofertados serão construídos de acordo com o padrão AREVA KOBLITZ, tendo o tratamento de chaparia por fosfatização e o acabamento final na cor bege RAL 7032;

m) Estamos considerando ventilação forçada para os cubículos que possuem inversores, soft-starters e elementos de automação tais como PLCs e remotas. Esta informação não é válida para painéis de pequeno porte, do tipo sobrepor;

n) As funções ANSI dos relés de proteção, são as funções indicadas no catálogo do fabricante, as mesmas poderão ser utilizadas ou não de acordo com a necessidade do projeto, existência dos periféricos necessários ou seletividade do sistema;

o) Estamos considerando o nível de curto circuito de 25 kA e 35 kA em média tensão e baixa tensão respectivamente;

p) Consideramos que as bombas de emergência serão fornecidas em alimentação CC; q) O painel de medição ofertado está preparado para trabalhar com a seguinte configuração definida pela

CCEE: � Medidores em rede 485 e Ethernet; � Conversor RS 232/485; � Modem; � Roteador; � Transmissão de dados via linha discada exclusiva.

Caso seja necessária a adoção de alguma outra configuração por solicitação dos órgãos competentes, este item poderá ser objeto de revisão orçamentária e posterior acerto comercial;

r) Consideramos um cubículo para transição de barras, acoplado ao CCMBT, com 500mm de largura, que possibilitará o acoplamento do flange do trafo ao painel ou a conexão dos cabos de alimentação;

s) Consideramos cargas e tipos de acionamentos estimados para os motores, indicados nos CCMBT´s acima descritos, devido à indisponibilidade no momento de uma relação definitiva destas cargas. Caso se faça necessário qualquer modificação mediante a apresentação de novos dados, este orçamento deverá sofrer revisão, originando eventualmente custos adicionais a serem acertados com o cliente;

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t) Consideramos a partida normal, para dimensionamento dos Inversores e das Soft-starters. � Aplicações Típicas:

� Propulsor proa; � Compressor; � Elevador; � Bomba centrifugadora; � Esteira (curta); � Escada rolante.

u) Consideramos a partida pesada, para dimensionamento dos Inversores e das Soft-starters. � Aplicações Típicas:

� Ventilador Centrifugador; � Triturador; � Misturador; � Esteira (longa); � Moinho; � Agitador Mecânico.

v) Consideramos a coordenação tipo 2 para dimensionamento das chaves de partida com contator de força.

� A norma (IEC 60 947-4) define ensaios com diferentes níveis de corrente, ensaios que têm por objetivo, colocar a aparelhagem nas condições extremas. Segundo o estado dos componentes após um ensaio de curto-circuito, a norma define dois tipos de coordenação.

� Coordenação tipo 1: Sem riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. O conjunto estará incapaz de continuar funcionando após o desligamento, permitindo danos ao contator e o relé de sobrecarga ou outro dispositivo. A manutenção é obrigatória após o curto-circuito.

� Coordenação tipo 2: Sem riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Não pode haver danos ao relé de sobrecarga ou outro dispositivo, com exceção de leve fundição dos contatos do contator e estes permitam fácil separação sem deformação significativa.

w) Consideramos potência do transformador de excitação do gerador é estimada no valor indicado no descritivo para cada gerador respectivamente. Pois seria necessário saber os valores de tensão e corrente de campo para dimensionamento com maior precisão;

x) Considera-se que todas as medições analógicas de temperatura do gerador estejam disponíveis via sensores PT100 em número menor ou igual a 8 (oito) pontos. Desta forma, todos os pontos serão monitorados pelo próprio relé de proteção não sendo necessárias entradas específicas no PLC do gerador, não sendo consideradas outras entradas analógicas oriundas da máquina ou sistema de refrigeração associado;

y) A quantidade de I/O indicadas nos painéis de comando fornecidos, estão de acordo com as padronizações AREVA KOBLITZ, caso se façam necessários os acrécimos de novos pontos, para atender a novas exigências de projeto, apresentaremos orçamento complementar;

z) Estamos considerando conectores e cabos de redes devicenet internos aos CCMBT ofertado; aa) Consideramos a resistividade máxima do solo de 70 Ohms, caso a resistividade seja superior a esse valor

o tratamento de solo é de escopo do cliente; bb) Estamos considerando que o tratamento de efluentes está limitado à uma correção de PH do mesmo.

Caso haja necessidade de algum outro tratamento adicional, haverá a necessidade de revisão orçamentária;

cc) Estamos considerando que a central, objeto dessa proposta, não terá programação nem despacho centralizado pelo ONS, caracterizando-se na modalidade de operação tipo III, conforme módulo 26 do procedimento de rede do ONS;

dd) É usual que os serviços de recebimento e testes de energização da Subestação e do Bay de Conexão, sejam realizados pelos técnicos da própria concessionária. Deste modo, não consideramos em nossos orçamentos estes serviços, mas sim, a disponibilidade de pessoal de apoio para a realização destes serviços pela equipe da própria Concessionária;

ee) A parametrização dos relés de proteção será realizada durante os serviços de comissionamento utilizando o estudo de proteção ofertados no item de projeto elétrico. Este serviço será realizado apenas nos relés de nosso fornecimento.

ff) Estamos considerando o fornecimento dos certificados de teste de rotina dos fabricantes dos equipamentos;

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gg) Para o dimensionamento de condutores de força em média tensão e baixa tensão estamos considerando os seguintes critérios, conforme ABNT 5410:

� Tipo de encaminhamento (leito, eletrocalha, eletroduto etc); � Queda de tensão admitida no circuito (utilizamos entre 5% a 7%); � Fator de agrupamento dos condutores, � Temperatura; � Corrente nominal do circuito; � Corrente de curto circuito; � Tempo da corrente de curto-circuito no condutor e na blindagem (apenas para cabo de MT).

hh) Consideramos o fornecimento de TP´s e TC´s de 69kV com três secundários, desta maneira os sinais de medição e proteção serão aquisitados do mesmo equipamento, ou seja, não existirão TP´s e TC´s especificos para medição e para proteção;

ii) Não estamos considerando nos estudos elétricos (curto-circuito, coordenação e seletividade de proteção) os ajustes com compromissos sistêmicos (referentes ao sistema elétrico da concessionária);

jj) Estamos considerando que os caminhões de transporte de RSU serão adaptados para descarregamento automático na UTE (não está previsto nenhum dispositivo de descarregamento além do guincho de tombamento que foi solicitado);

kk) Não estamos considerando na presente proposta qualquer tipo de sistema de limpeza e descontaminação de caminhões;

ll) Na presente proposta estamos considerando o fornecimento da Construção Civil (Serviços e Materiais) na forma de faturamento direto para o cliente, sob responsabilidade técnica da AREVA KOBLITZ;

mm) Devido à inexistência de sondagens do terreno da UTE, estamos considerando em nossa proposta a execução de fundação direta, sem a necessidade de estaqueamento. Dessa forma, os custos com fundações estão sujeitos à revisões orçamentárias, caso as sondagens do local indiquem valores superiores ao considerado;

nn) Não estamos considerando em nossa proposta o tratamento de solo (impermeabilização, etc) para evitar contaminação pelo combustível na região do pátio de movimentação de RSU (recepção, manuseio e armazenagem do combustível);

oo) Em nossa proposta não está considerado o asfaltamento/pavimentação dos arruamentos da UTE; pp) Para este caso (opção 1), deverá ocorrer a implantação de uma segunda unidade de mesmo porte para

entrada em operação à partir de 2016 (para atendimento à nova disponibilidade de RSU). As duas unidades já estarão dimensionadas para atendimento da disponibilidade de RSU à partir de 2022;

qq) O dimensionamento da UTE foi feito com base em estimativa do Poder Calorífico Inferior (PCI) do RSU. O valor considerado foi 1.850kcalkg (médio). Entretanto, deverá ser realizada uma análise química do combustível, para verificação do valor exato do PCI, estando a presente proposta sujeita a revisões, caso o valor encontrado seja diferente do considerado;

rr) A subestação elevadora considerada na presente proposta (69kV, com barramento simples e vão único) poderá sofrer alterações, solicitadas no Parecer de Acesso Conclusivo da Concessionária Local, o que poderá ocasionar alteração de custos da presente proposta;

ss) Como não há definição do ponto de captação de água, as bombas, tubulações e demais estruturas necessárias entre o ponto de captação e o reservatório de água bruta, não estão inclusas na presente proposta;

tt) Em virtude da não existência de informações sobre a qualidade da água, o tratamento de água e a estação de desmineralização foram dimensionados tomando como base na experiência da AREVA KOBLITZ em projetos similares. Porém este item deverá ser melhor analisado futuramente, através de análise química da água (orçamento sujeito a revisão);

uu) Devido à indisponibilidade de Parecer de Acesso Conclusivo da Concessionária Local, não estão inclusos na presente proposta o fornecimento de Linha de Transmissão e Bay de Conexão na Subestação da Concessionária Local;

vv) Estão inclusos na presente proposta os seguintes seguros/garantias: - Período de Garantia: 12 meses à partir do aceite provisório (emissão do CAF);

- Performance Bond: Limitado a 10% do valor contratual durante o período de construção; - Seguro Garantia: Limitado a 10% do valor contratual durante 12 meses (garantia); - Seguro de Responsabilidade Civil: Limitado a 20% do valor contratual; - Seguro de Risco de Engenharia; ww) Caso o cliente queira um Seguros/Garantias diferentes das consideradas, o valor da presente proposta

precisará ser revisado; xx) O custo apresentado na presente proposta refere-se a implantação da Fase 1 do projeto (8MW). Na Fase

2 (2016), haverá um investimento similar ao da Fase 1 (porém não incluso na presente proposta);

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yy) Fornecimento de documentos pelo cliente / terceiros: A AREVA KOBLITZ relacionará para o cliente todas as informações necessárias à integração dos equipamentos da central de geração. No caso de equipamentos de fornecimento de terceiros, a AREVA KOBLITZ poderá fazer a solicitação diretamente aos mesmos, porém em caso de dificuldade de obtenção de dados, é do cliente, na qualidade de contratante, a responsabilidade final de obtenção dos referidos dados. As informações contidas em documentos de terceiros enviados diretamente para AREVA KOBLITZ deverão ser confirmadas pelo cliente, a fim de evitar retrabalhos e conseqüentes sobrecustos. Relacionamos abaixo os prazos necessários para a realização de nossas atividades:

� 30 dias após o fechamento para desenhos elétricos, esquemas de painéis, fluxogramas construtivos e de processo, catálogos dos equipamentos existentes ou fornecidos por terceiros e afins;

� 45 dias após o fechamento para tabelas de dados, mapas de memória, dados de comunicação e interfaces de rede, manuais de operação para equipamentos programáveis existentes ou fornecidos por terceiros e afins.

Caso ocorra atraso no fornecimento da documentação, poderá ocorrer atraso no fornecimento dos itens afetados em mesma razão de tempo ou renegociação das condições comerciais iniciais. Todas as modificações nos documentos ou informações repassadas e utilizadas para projeto deverão ser reportadas imediatamente para evitar possíveis atrasos, retrabalhos e conseqüentes sobrecustos à proposta inicial.

7.2 Fora de Escopo

a) Qualquer item que não esteja claramente descrito na presente proposta; b) Mão-de-obra e materiais considerados de desapropriações; c) Levantamento planialtimétrico e sondagem do terreno; d) Execução ou reconstituição de ruas e canteiros externos ao terreno da UTE; e) Detonação de rochas, construção/reforma em açudes (se aplicável), pavimentação de arruamentos e

sinalização; f) Construção e/ou manutenção de estradas, pontes ou quaisquer outras estruturas de acesso ao terreno

onde será implantada a UTE; g) Programador para o controlador de exportação e importação de energia, e sincronizador automático digital

com controle de carga, fab. WOODWARD; h) Projeto de medição de faturamento; i) Painel de medição de faturamento padrão CCEE/ONS; j) Meios de comunicação (linhas telefônicas, linhas dedicadas, etc); k) Inclusão no sistema supervisório dos painéis de medição padrão CCEE; l) Aquisição da oscilografia dos relés de proteção via sistema supervisório; m) Tratativas com ONS (se aplicável); n) Software de telemedição; o) Sistema de sequenciamento de eventos (SOE); p) Sincronização horária, via equipamento GPS; q) Circuito fechado de TV; r) Fornecimento ou alterações de COR (Centros de Operação Remoto) do cliente e/ou concessionária; s) Licenças ambientais e seus custos; t) Inspeção final de equipamentos e materiais nos fabricantes; u) Despesas com diárias, transporte, hospedagem e alimentação para acompanhamento e inspeção final de

fabricação dos equipamentos e materiais nos fabricantes; v) Encaminhamentos reservas e condutores reservas; w) Tratores, gruas e outras máquinas de movimentação de RSU; x) Caminhões para transporte de RSU e cinzas e não queimados; y) Equipamentos para a oficina mecânica/elétrica da UTE; z) Tombador hidráulico de caminhões; aa) Sistema de telefonia; bb) Sistema de radiocomunicação UHF; cc) Equipamentos para comunicação via satélite; dd) Sistema Carrier; ee) Sistema OPGW; ff) Sistema de teleproteção, telecomando e telecomunicação para integração com a concessionária de

energia, caso necessário;

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gg) Estudos sistêmicos da rede da concessionária local; hh) Ajustes com compromissos sistêmicos (referentes ao sistema elétrico da concessionária); ii) Linhas de transmissão; jj) Bay de conexão na subestação da concessionária; kk) Serviços de interligação em linha viva; ll) Peças sobressalentes (apenas forneceremos uma lista de peças recomendada para 2 anos de operação,

para aquisição direta pelo cliente); mm) Retirada de nenhum tipo de madeira, mato ou entulho existente nas propriedades; nn) Custos de aquisição de imagens aerofotográficas e/ou de satélite; oo) Montagem e/ou acompanhamento de processos formais junto às Prefeituras Municipais (inclusive para

obtenção de certidões de uso do solo para o Licenciamento Ambiental); pp) Lucro cessante; qq) Filtros de mangas; rr) Precipitador eletrostático; ss) Destinação dos efluentes líquidos (após ETE); tt) Captação de água e interligação entre captação e reservatório de água bruta; uu) Destinação das cinzas (após sistema de extração); vv) Cabines acústicas para qualquer tipo de equipamento; ww) Sistema de segurança; xx) Segurança patrimonial; yy) Mobiliário; zz) Silenciadores para as válvulas de alívio e de segurança da caldeira; aaa) Serviços de operação e manutenção da UTE; bbb) Licenças e tratativas de eventuais autorizações e ou desapropriações de terras de terceiros para

faixa de servidão da Linha de Transmissão; ccc) Licenças ambientais e seus custos; ddd) Projetos especializados que venham a ser exigidos como parte integrante do programa de

licenciamento ambiental (projeto de revegetação, outros); eee) Instrução de processos específicos para licenciamento de áreas de apoio às obras; fff) Custos de Resgate Arqueológico (caso se encontrem vestígios); ggg) Taxas e emolumentos de recolhimento compulsório junto aos órgãos envolvidos; hhh) Coleta junto ao cliente e organização da documentação “legal” exigida pela ANEEL para o referido

registro. Este serviço será de responsabilidade de empresa a ser contratada diretamente pelo cliente; iii) Organização da pasta geral do processo, contendo a documentação “legal e técnica” exigida, bem como o

protocolo da mesma na ANEEL, acompanhamento do processo e diligências junto ao referido orgão para aprovação e registro do projeto. Estes serviços serão de responsabilidade de empresa a ser contratada diretamente pelo cliente.

jjj) Custos com transporte, hospedagem e alimentação de nosso pessoal em viagem, para coleta de dados no cliente para registro da UTE na ANEEL. Estes custos serão de responsabilidade do cliente.

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8 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

8.1 Prazo de Entrega

A ser acordado entre as partes.

8.2 Local de Entrega

CIF-Obra, Sul do Estado de Minas Gerais.

8.3 Embalagem

A embalagem padrão AREVA KOBLITZ para transporte rodoviário está inclusa.

8.4 Data Base

01/09/09.

8.5 Validade da Proposta

30 dias da data de emissão.

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9 ANEXO I - CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

AREVA KOBLITZ S/A

CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS REVISÃO JANEIRO/2009

1. INTRODUÇÃO - CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1 As Condições Gerais de Venda, doravante denominadas CGV, constituem condições comerciais, técnicas e jurídicas para o FORNECIMENTO de produtos e/ou serviços pela AREVA KOBLITZ S/A, doravante denominada AREVA KOBLITZ, e serão aplicadas sempre que referidas como anexo nas propostas, acordos ou quaisquer contratos para FORNECIMENTO de produtos e serviços da AREVA KOBLITZ. As presentes CGV são aplicáveis sem prejuízo da aplicação de condições específicas que possam ser mutuamente ajustadas entre as PARTES. 1.2 Quaisquer disposições em contrário às presentes CGV, que não tenham sido objeto de acordo, por escrito com a AREVA KOBLITZ, não criarão nenhuma obrigação para a AREVA KOBLITZ, que se obriga exclusivamente pelas cláusulas destas CGV, de sua proposta e do instrumento contratual assinado entre a AREVA KOBLITZ e o CLIENTE. Na ausência de condições específicas mutuamente acordadas entre as PARTES, as disposições das presentes CGV serão as únicas aplicáveis ao FORNECIMENTO. 1.3 Para efeito das presentes CGV considerar-se-ão: PRODUTOS - Todas as peças, equipamentos, materiais, partes, componentes, sistemas ou quaisquer outras referências de PRODUTOS entregues pela AREVA KOBLITZ, seus subfornecedores e/ou subcontratados, ao CLIENTE; SERVIÇOS - Toda prestação contratada pelo CLIENTE que envolva elaboração de projetos, pré-montagem, montagem, instalação, acompanhamento, supervisão, testes, comissionamento, manutenção, construção, treinamento e/ou quaisquer outras referências de SERVIÇOS prestados pela AREVA KOBLITZ, seus subfornecedores e/ou subcontratados ao CLIENTE; FORNECIMENTO – Todos os PRODUTOS e/ou SERVIÇOS, conforme o caso, contratados pelo CLIENTE, e que serão objeto de entrega ou prestação pela AREVA KOBLITZ, seus subcontratados e/ou subfornecedores. 2. CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS, SERVIÇOS E CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 2.1 As quantidades e características dos produtos e serviços objeto do FORNECIMENTO determinar-se-ão pela proposta. Nenhuma responsabilidade ou obrigação terá a AREVA KOBLITZ no que concerne a produtos e serviços que não tenham sido orçados ou que não constem da confirmação do pedido.

2.1.1 Os materiais e seus respectivos fabricantes, constantes da proposta técnica são dados como referência para projeto e fabricação,A AREVA KOBLITZ reserva-se o direito, de substituí-los por outros tecnicamente equivalentes.

2.2 Todas as informações e dados constantes de documentos anexos à proposta tais como catálogos, fotografias, desenhos, referências técnicas, pesos, medidas e listas de preços, são apenas exemplificativos e somente poderão ser considerados como vinculantes das características do FORNECIMENTO contratado nas suas partes e características que forem expressamente referidas na proposta. 2.3 Não estão incluídos na proposta da AREVA KOBLITZ qualquer tipo de

seguro, exceto o de transporte rodoviário dos nossos PRODUTOS, quando acordado fornecimento com entrega CIF. 3. PREÇO, REAJUSTE E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO 3.1 Os preços dos produtos e serviços da AREVA KOBLITZ são resultantes das estimativas de custos, condições de proposta, condições de política econômica do país e legislação tributária vigente na sua data-base. Salvo quando expressamente acordado em contrário, os preços são considerados para os produtos, com embalagem para frete terrestre, postos na fábrica da AREVA KOBLITZ indicada na proposta ("EXW" Incoterms, 2000).

3.1.1 Não estão incorporados nos preços provisões ou riscos de qualquer tipo para cobertura de reajustes excepcionais que resultem de alterações da política econômica nacional ou da legislação aplicável ao FORNECIMENTO. Ocorrendo alterações das condições existentes à data base da proposta, inclusive no caso de eventos de força maior ou casos fortuitos na forma do art. 393 do Código Civil, os preços serão realinhados de forma a manter o equilíbrio econômico-financeiro do FORNECIMENTO. 3.2 Os preços incluem os impostos especificados na proposta e vigentes na data-base nela indicada. A alteração de alíquotas, a criação de novos tributos ou encargos, de natureza fiscal ou de qualquer outra espécie, que venha incidir sobre os produtos ou serviços, ocasionando uma alteração direta ou indireta sobre o custo destes, assim como a revogação ou supressão de isenções ou benefícios fiscais, acarretarão na majoração ou redução dos preços, na proporção da incidência da alteração. 3.3 Os preços estarão sujeitos a reajuste, sempre na menor periodicidade permitida pela legislação contada a partir da data da proposta, conforme fórmula constante da proposta ou, caso a proposta não tenha estabelecido o critério de reajuste, pelo IGPM – FGV. O reajuste incidirá a partir da data-base do preço até a data do efetivo pagamento pelo CLIENTE, exceto quando expressamente indicado de forma diversa na proposta ou contrato.

3.3.1 Caso qualquer dos índices indicados na fórmula da proposta não esteja disponível quando do cálculo do reajuste, este(s) será(ão) projetado(s) para o(s) mês(es) faltante(s) com base no último índice conhecido. Quando da publicação do(s) índice(s) oficial(ais) será calculada a diferença de reajuste devida. A diferença apurada para mais ou para menos, comparando-se o reajuste provisório e o realmente devido, será corrigida pela variação do IGPM-FGV, ou outro índice equivalente que venha a substituí-lo entre a data de pagamento do reajuste provisório até a data do efetivo pagamento/reembolso.

3.3.2 Na hipótese de extinção de qualquer dos índices constantes da fórmula de reajuste, este será substituído por outro índice semelhante, eleito por comum acordo entre as PARTES, que reflita os aumentos de insumos, matérias-primas, mão-de-obra, inclusive taxa compatível a materiais importados. Na hipótese de qualquer mudança na política de importação, alteração das alíquotas básicas, acentuada variação cambial, etc., os preços serão corrigidos conforme o peso dos materiais/componentes importados no custo do FORNECIMENTO. 3.4 Os eventos de pagamento são os acordados entre as PARTES. Exceto quando acordado de forma diversa, os pagamentos deverão ser efetuados pelo CLIENTE no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da entrega pela AREVA KOBLITZ da respectiva Nota Fiscal/Fatura ao CLIENTE.

3.4.1 No caso de atrasos de pagamentos sem prejuízo do direito da AREVA KOBLITZ de suspender a execução do

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FORNECIMENTO, o CLIENTE ficará sujeito a aplicação de multa de 2% (dois por cento) ao mês, correção monetária pelo IGP-M-FGV e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês pro rata die, todos calculados sobre o valor em atraso, sem prejuízo do direito de a AREVA KOBLITZ de suspender a execução do FORNECIMENTO. Tais encargos serão devidos a partir do primeiro dia de atraso e até o efetivo pagamento, independentemente de qualquer notificação judicial ou extrajudicial. 3.5 O pagamento das duplicatas, referente à venda de mercadorias, bem como a regularização destas, quando houver, será efetuada na data do vencimento, independente da chegada das mercadorias no local de destino. 3.6 Caso o fornecimento seja financiado, e os recursos não sejam liberados nos prazos contratados, o CLIENTE efetuará o pagamento com recursos próprios independentemente da liberação do agente de financiamento. 3.7 Os PRODUTOS fabricados pela AREVA KOBLITZ estão cadastrados no FINAME, podendo ser financiados por este órgão. 4. SEGURO GARANTIA, CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA E CARTA DE CRÉDITO EM CASO DE EXPORTAÇÃO 4.1 Caso a AREVA KOBLITZ venha a emitir quaisquer tipos de garantias, seja Seguro Garantia e/ou Carta de Fiança Bancária, após o período de vigência fixado para estas garantias, estas serão consideradas vencidas de pleno direito e não produzirão mais qualquer efeito, independente dos prazos estabelecidos para devolução dos originais dessas garantias à AREVA KOBLITZ.

4.1.1 No caso de ser necessária eventual prorrogação de quaisquer das garantias mencionadas acima, sejam elas Seguro Garantia ou Fiança Bancária, o CLIENTE deverá enviar à AREVA KOBLITZ, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, documentos que comprovem e justifiquem a necessidade da prorrogação.

4.1.2. Em nenhuma hipótese a AREVA KOBLITZ emitirá garantia na forma desta cláusula quarta, que seja na modalidade primeira demanda. 4.2 Em caso de FORNECIMENTO a ser exportado pela AREVA KOBLITZ, o CLIENTE deve emitir e entregar Carta de Crédito (“Stand-by Letter of Credit”) irrevogável e intransferível para AREVA KOBLITZ, em valor que cubra todos os pagamentos a serem feitos pelo CLIENTE à AREVA KOBLITZ ou outra garantia acordada entre as PARTES.

4.2.1 A Carta de Crédito deve ser emitida por instituição de primeira linha, e somente será aceita pela AREVA KOBLITZ após confirmação, no Brasil, por instituição de primeira linha.

4.2.2 A referida Carta de Crédito deve ser entregue pelo CLIENTE à AREVA KOBLITZ em até 30 (trinta) dias da assinatura de eventual contrato, sendo válida desde a assinatura do referido contrato até o último pagamento feito pelo CLIENTE à AREVA KOBLITZ. Em caso de atraso na entrega da Carta de Crédito a AREVA KOBLITZ poderá suspender a execução do FORNECIMENTO, mediante notificação ao CLIENTE, até que a Carta de Crédito seja entregue. 4.3. O prazo para entrega ao CLIENTE de quaisquer garantias devidas pela AREVA KOBLITZ, tais como, seguro fiança, seguro garantia, carta fiança, Performance Bond ou outros de mesma natureza será de até 60 (sessenta) dias a contar da data de assinatura do Contrato. 5. PRAZOS DE ENTREGA 5.1 Salvo acordo em contrário, os prazos de entrega começam a fluir da data em que forem satisfeitas cumulativamente as seguintes condições, dentre outras que possam vir a ser estabelecidas entre as PARTES,

conforme o caso:

5.1.1 Emissão pelo CLIENTE do respectivo pedido em conformidade com a proposta e dentro do prazo de validade desta;

5.1.2 Recebimento pela AREVA KOBLITZ de todos os desenhos e informações técnicas necessárias à fabricação, no caso do FORNECIMENTO ser executado conforme desenhos e informações do CLIENTE;

5.1.3 Recebimento do pagamento de sinal/pagamento antecipado, quando estiver previsto;

5.1.4 Obtenção pelo CLIENTE de todas as licenças e autorizações governamentais ou não governamentais eventualmente necessárias para o FORNECIMENTO, inclusive eventuais licenças ambientais;

5.1.5 Emissão de Carta de Crédito (“Stand-By Letter of Credit”) em caso de FORNECIMENTO destinado ao exterior ou outra garantia acordada entre as PARTES conforme previsto no item 4.2. 5.2 A entrega considerar-se-á efetuada para todos os efeitos quando o FORNECIMENTO estiver disponível para o CLIENTE no local indicado.

5.3 Os prazos de entrega serão automaticamente prorrogados por número de dias não inferior às conseqüências do evento causador na ocorrência de qualquer dos seguintes motivos (sem prejuízo de outros que possam acarretar atrasos fora da responsabilidade da AREVA KOBLITZ, ainda que não mencionados abaixo):

5.3.1 Atrasos de qualquer pagamento ou inadimplemento de qualquer obrigação do CLIENTE;

5.3.2 Atraso na entrega ou devolução pelo CLIENTE de documentos que este deva apresentar à AREVA KOBLITZ ou submetidos pela AREVA KOBLITZ para a apreciação/aprovação do CLIENTE; 5.3.3 Modificação pelo CLIENTE de desenhos e/ou demais dados e/ou documentos técnicos já aprovados e/ou qualquer alteração no escopo do FORNECIMENTO; 5.3.4 Ocorrência de eventos de força maior ou caso fortuito, incluindo sem se limitar, greves, piquetes, guerras (declaradas ou não), revoluções, rebeliões, embargos, catástrofes, eventos da natureza, que prejudiquem a AREVA KOBLITZ ou seus subfornecedores, ou qualquer outro evento na forma do art. 393 do Código Civil; 5.3.5 Atrasos na entrega de materiais fornecidos pelo CLIENTE; 5.3.6 Por falta de matéria-prima ou componentes previstos no fornecimento, que por algum motivo especial, como escassez, importações proibidas, operações padrão de órgãos públicos, etc., não cheguem em nossa fábrica em tempo hábil. 5.4 Os prazos também poderão ser prorrogados a qualquer tempo mediante acordo entre as PARTES. 5.5 O CLIENTE deverá informar a AREVA KOBLITZ, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data prevista para os faturamentos, todos os dados necessários para a correta emissão dos documentos fiscais, tais como razão social, número de inscrição no CNPJ e inscrição estadual, local a que se destina o FORNECIMENTO e endereço correto. 6. INSPEÇÃO 6.1 Salvo acordo em contrário, durante a fabricação, o CLIENTE poderá inspecionar o FORNECIMENTO na fábrica da AREVA KOBLITZ, através de

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pessoas devidamente credenciadas e habilitadas tecnicamente, as quais, entretanto, não poderão interferir no andamento normal das atividades da AREVA KOBLITZ.

6.1.1 As inspeções deverão ser realizadas dentro do horário comercial da AREVA KOBLITZ e devem ser informadas com pelo menos 72 (setenta e duas) horas de antecedência, sendo que a AREVA KOBLITZ confirmará ou não o dia e a hora da inspeção, em vista da disponibilidade técnica da AREVA KOBLITZ.

6.1.2 Os profissionais credenciados pelo CLIENTE para inspecionar em fábrica o FORNECIMENTO deverão obedecer todas as normas internas e de segurança da AREVA KOBLITZ enquanto estiverem em suas dependências.

6.1.3 Os profissionais credenciados pelo CLIENTE para inspecionar em fábrica o FORNECIMENTO deverão obrigatoriamente portar calçado de segurança e protetor auricular próprios. 7. EXPEDIÇÃO 7.1. Os itens do FORNECIMENTO serão embarcados por conta e risco do CLIENTE, obedecendo às suas instruções. 7.2 O CLIENTE deverá providenciar a retirada de seu pedido no prazo máximo de 5 (cinco) dias, a contar da data em que for avisado para providenciar a retirada de sua encomenda. Caso contrário, a AREVA KOBLITZ reserva-se o direito de providenciar esta remessa por conta e risco do CLIENTE ou promover o respectivo armazenamento, correndo por conta do CLIENTE as despesas de armazenamento, conservação e seguro. 8. PATENTES E DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL DE TERCEIROS 8.1 O direito de propriedade sobre estudos, projetos, relatórios, manuais, desenhos e demais elementos técnicos eventualmente entregues pela AREVA KOBLITZ ao CLIENTE, inclusive aqueles que venham a ser desenvolvidos em razão do FORNECIMENTO, permanecerão com a AREVA KOBLITZ, incluindo “copyrights” e outros direitos de propriedade industrial ou intelectual. Tais documentos pertencentes à AREVA KOBLITZ devem ser considerados como confidenciais, motivo pelo qual o CLIENTE deverá manter sigilo quanto a eles, ficando vedada a sua cópia e distribuição para qualquer fim, e, não os transmitindo ou entregando-os a terceiros, salvo com prévia e expressa autorização por escrito da AREVA KOBLITZ. Da mesma forma, a AREVA KOBLITZ obriga-se a manter sigilo quanto a desenhos e informações técnicas que sejam recebidos do CLIENTE e declarados por este como confidenciais. 8.1.1 O CLIENTE terá uma licença por prazo indeterminado, não exclusiva para utilização de desenhos e demais elementos técnicos da AREVA KOBLITZ relativos ao FORNECIMENTO somente para os fins específicos de operação e manutenção do FORNECIMENTO. Em caso de rescisão do FORNECIMENTO por inadimplemento do CLIENTE fica revogada a licença estabelecida nesta cláusula. 8.1.2. A AREVA KOBLITZ em nenhuma hipótese disponibilizará os códigos fontes de seus programas ou as senhas dos aplicativos do sistema de supervisório. 8.2 A AREVA KOBLITZ não assumirá qualquer responsabilidade caso os equipamentos fabricados sob encomenda e desenhos do CLIENTE venham a ferir patentes, modelos ou demais direitos de propriedade industrial de terceiros.

8.2.1 Na hipótese destes terceiros embargarem o processo de fabricação de equipamentos encomendados, o CLIENTE arcará com os pagamentos devidos até o estágio em que se encontrava tal processo de

fabricação à data dos embargos, bem como por qualquer material destinado ao FORNECIMENTO já encomendado junto a terceiros ou em fase de fabricação, eventuais custos de rescisão de compromissos com subfornecedores e multa rescisória de 10 % (dez por cento) do valor total do FORNECIMENTO.

8.2.2. Quaisquer despesas, custas, bem como honorários advocatícios que sejam incorridos pela AREVA KOBLITZ em razão do disposto nos itens 8.2. e 8.2.1 deverão ser ressarcidos no prazo de 48h. 9. RECEPÇÃO E ACEITAÇÃO 9.1 Qualquer reclamação por parte do CLIENTE a respeito do estado ou volume do FORNECIMENTO deverá ser feita por escrito e devidamente comprovada em até 10 (dez) dias a contar do seu recebimento. Decorrido este prazo o FORNECIMENTO será considerado como aprovado e aceito. Este prazo não será aplicável quando o CLIENTE efetuar a verificação e aceitação do FORNECIMENTO no momento do recebimento, hipótese em que o FORNECIMENTO será considerado aceito de imediato. 9.2 Se o FORNECIMENTO tiver que ser montado ou instalado pela AREVA KOBLITZ ou seus subcontratados, o CLIENTE ou seu representante dará o aceite à montagem ou instalação do equipamento no local da montagem especificado no Contrato e emitirá o termo de aceitação à AREVA KOBLITZ em até 05 (cinco) dias da disponibilidade para entrada em operação. A data de disponibilidade para entrada em operação será informada pela AREVA KOBLITZ. 9.3 Caso tenha sido estipulada pelas PARTES a emissão de documento formal de aceitação pelo CLIENTE, em caso de não emissão/atraso por parte do CLIENTE na entrega do referido documento formal de aceitação do FORNECIMENTO, este será considerado como aceito, iniciando-se a garantia a partir da data da entrega. Pequenas não conformidades, assim entendidas como aquelas que não prejudiquem o funcionamento e segurança do FORNECIMENTO, não poderão retardar a sua aceitação e serão sanadas pela AREVA KOBLITZ em cumprimento à obrigação de garantia. 9.4 O FORNECIMENTO será automaticamente considerado como aceito

no evento que ocorrer primeiro:

• Na data da 1ª (primeira) utilização pelo CLIENTE; ou

• 05 (cinco) dias após o comissionamento do equipamento se o CLIENTE não tiver emitido documento formal de aceite ou documento de recusa no aceite por motivo justificado de desconformidade; ou

• 01 (um) mês após a entrega dos equipamentos caso estes tenham sua montagem ou comissionamento retardados por motivos imputáveis ao CLIENTE; ou,

• 05 (cinco) dias após a data prevista para a aceitação, se o CLIENTE não tiver formalizado a aceitação.

10. SUBCONTRATAÇÃO

10.1 A AREVA KOBLITZ reserva-se o direito de contratar subfornecedores ou subcontratados para a execução de qualquer parte do FORNECIMENTO mantida, todavia, a integral responsabilidade da AREVA KOBLITZ pelo FORNECIMENTO perante o CLIENTE. 10.2 Os faturamentos relativos ao fornecimento dos subfornecedores ou subcontratados poderão ser negociados pela AREVA KOBLITZ, sempre com a

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anuência do CLIENTE, para que sejam faturados diretamente ao CLIENTE.

11. GARANTIA TÉCNICA 11.1 Salvo no caso de estarem previstos outros prazos de garantia na proposta ou no Contrato, o prazo de garantia técnica da AREVA KOBLITZ para defeitos por falha atribuível à AREVA KOBLITZ seja de fabricação, material ou mão-de-obra, será de: (i) para PRODUTOS novos; 18 (dezoito) meses contados da emissão da Nota Fiscal ou 12 (doze) meses da disponibilidade para entrada em operação, o que expirar primeiro, desde que os PRODUTOS sejam submetidos à estocagem, uso, conservação e manutenção normais e adequados e; (ii) para SERVIÇOS em equipamentos usados de fabricação da AREVA KOBLITZ o prazo de garantia será de 6 (seis) meses a contar do término dos SERVIÇOS observado o disposto no item 11.8 destas CGV.

11.1.1 Durante o prazo de garantia, caso sejam constatados defeitos de fabricação, material, mão de obra e defeitos ocultos, estes deverão ser imediatamente comunicados à AREVA KOBLITZ e o CLIENTE deve tomar as medidas necessárias buscando evitar o seu agravamento. A AREVA KOBLITZ não será responsável pela reparação de defeitos que sejam decorrentes do agravamento de defeitos iniciais em razão de negligência do CLIENTE na tomada das medidas preventivas cabíveis tão logo tenha sido constatado o defeito ou falha.

11.1.2 O reparo e/ou substituição de peças e produtos por parte da AREVA KOBLITZ durante o período de garantia, não prorrogará o prazo de garantia original. 11.2 A garantia implica na reparação ou substituição gratuita, a critério da AREVA KOBLITZ, das peças ou partes defeituosas. Com a reparação ou substituição fica satisfeita a garantia total, sem quaisquer outras responsabilidades. 11.3 A garantia das peças ou partes substituídas ou reparadas termina com a garantia das peças ou partes originais. 11.4 Danos ocorridos ao FORNECIMENTO entre o local de entrega e o de destino, incluindo na carga ou descarga, não sendo o transporte de responsabilidade da AREVA KOBLITZ, não serão cobertos pela garantia. 11.5 A garantia não é aplicável e/ou cessará nos seguintes casos:

11.5.1 Danos causados ao equipamento devido à falta de manutenção, manutenção inadequada, uso inadequado, ou armazenagem/instalação impróprios, ou;

11.5.2 Desgaste normal decorrente do transcorrer do tempo e da utilização do FORNECIMENTO, ou;

11.5.3 Detecção de falhas, instalação, desmontagem e montagem no campo, fora da responsabilidade da AREVA KOBLITZ, ou;

11.5.4 Componentes consumíveis ou de vida útil normal inferior ao prazo da garantia, como lâmpadas, fusíveis, etc., ou;

11.5.5 Danos ocorridos durante a movimentação ou armazenamento em más condições, fora da responsabilidade da AREVA KOBLITZ, ou;

11.5.6 Modificações ou intervenções realizadas no FORNECIMENTO pelo CLIENTE ou terceiros sem a autorização formal da AREVA KOBLITZ. 11.6 Caso a AREVA KOBLITZ realize visita técnica por solicitação do CLIENTE para a reparação de defeitos ou falhas e seja constatado tratar-se de problemas não cobertos pela garantia, o CLIENTE deverá pagar à AREVA KOBLITZ o preço da visita técnica conforme indicado pela AREVA

KOBLITZ. 11.7 A garantia nos termos ora estabelecidos corresponde à única garantia e responsabilidade da AREVA KOBLITZ em caso de defeitos ou falhas do FORNECIMENTO excluindo, portanto, quaisquer outras garantias ou obrigações. 11.8 Todos os materiais e equipamentos existentes e/ou reutilizados fornecidos pelo CLIENTE estão excluídos da garantia. No caso de serviços de manutenção ou reparo a garantia cobre apenas as partes e peças novas fornecidas pela AREVA KOBLITZ. 11.9 Caso os serviços em garantia sejam executados na fábrica da AREVA KOBLITZ, serão de responsabilidade do CLIENTE as despesas de embalagem, frete e seguro, na remessa e no retorno do material ou equipamento. 11.10 A garantia não abrange estragos provenientes de sobrecarga, ultrapassando os limites de capacidade indicados em nossa proposta, ou por manutenção inadequada, bem como lucros cessantes ou danos a quaisquer outros equipamentos, materiais ou componentes de propriedade do CLIENTE. 11.11 A garantia será suspensa automaticamente com o não cumprimento das condições de pagamento ou qualquer outra cláusula da presente CGV ou da proposta técnica-comercial, entretanto o tempo durante o qual a garantia foi suspensa por inadimplemento, deverá ser considerado na contagem do prazo de garantia. 11.12 O CLIENTE arcará com os custos da assistência técnica, conforme as condições gerais de Assistência técnica da AREVA KOBLITZ, após o término do prazo de garantia ou mesmo durante este, quando verificada a utilização e/ou manutenção indevida, bem como, ultrapassagens dos limites de capacidade e tolerância estabelecida para o equipamento. 11.13 Os preços dos equipamentos não incluem os serviços de supervisão de montagem e posta-em-marcha, caso não seja devidamente informado na proposta técnica. 12. ATRASOS NO FORNECIMENTO POR CULPA DA AREVA KOBLITZ

E LIMITE NA APLICAÇÃO DE MULTAS 12.1 Em caso de atraso no FORNECIMENTO em relação às datas finais de entrega, por causas comprovadamente imputáveis à AREVA KOBLITZ, o CLIENTE poderá aplicar à AREVA KOBLITZ uma penalidade com natureza de perdas e danos pré-fixados pelo atraso, limitada a 0,05% (meio centésimo por cento) ao dia do valor do FORNECIMENTO em atraso, com teto de 3% (três por cento) do valor total do FORNECIMENTO. Esta penalidade constitui-se na única reparação devida pela AREVA KOBLITZ ao CLIENTE em caso de atraso. Atingido tal limite, a exclusivo critério das PARTES, poderá ser promovida a rescisão contratual. 13. LIMITAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR PERDAS E DANOS 13.1 A responsabilidade da AREVA KOBLITZ por eventuais perdas e danos que causar relacionadas ao FORNECIMENTO seja por inadimplementos, negligência, imprudência, imperícia, indenizações, quebra de garantias, ou qualquer outra causa, quer se constituam por fato ou ato isolado ou pela totalidade destes, fica limitada aos danos diretos causados ao CLIENTE durante o prazo de execução do contrato e até o término do prazo de garantia e ao valor total agregado de 10% (dez por cento) do valor do FORNECIMENTO. Fica entendido ainda, que a AREVA KOBLITZ não será responsável, em hipótese alguma por indenizar eventuais lucros cessantes, perdas de receita ou de produção, perdas de contratos, custos de ociosidade, penalidades do poder concedente, danos a imagem ou quaisquer hipóteses de danos indiretos e/ou conseqüentes, inclusive danos morais, aumento de custo de produção, aluguel de equipamentos, alterações de processos. A limitação de responsabilidade prevista nesta cláusula prevalece e aplica-

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se para fins de delimitar qualquer disposição contratual que diga respeito a indenizações ou compensações devidos pela AREVA KOBLITZ. 14. SUSPENSÃO OU RESCISÃO DO FORNECIMENTO 14.1 Sem prejuízo de outros direitos que possua, a parte inocente estará autorizada a suspender o contrato de FORNECIMENTO, a seu exclusivo critério, mediante simples comunicação por escrito a outra parte, sendo certo que no caso de suspensão decorrente de fatos não imputáveis à AREVA KOBLITZ, esta fará jus à prorrogação do prazo contratual acordado pelo mesmo período apurado de suspensão e suas consequências, se ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

14.1.1 Evento de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovados e impeditivos da execução do FORNECIMENTO por até 90 (noventa) dias;

14.1.2 O inadimplemento do CLIENTE de qualquer pagamento por período superior a 15 (quinze dias);

14.1.3 Atraso na liberação de acesso ao site ou local de execução do FORNECIMENTO pelo CLIENTE. 14.2 Os custos de desmobilização e mobilização dos SERVIÇOS decorrente de suspensão do contrato por motivo de caso fortuito e força maior deverão ser integralmente suportados pelo CLIENTE. 14.3 Sem prejuízo de outros direitos que possua, a parte inocente poderá rescindir o contrato de FORNECIMENTO, a seu exclusivo critério, mediante simples comunicação por escrito, se ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

14.3.1 Evento de caso fortuito ou de força maior,

regularmente comprovados e impeditivos da execução do FORNECIMENTO por mais de 90 (noventa) dias;

14.3.2 O inadimplemento do CLIENTE de qualquer pagamento por período superior a 30 (trinta dias);

14.3.3 Pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, decretação de falência ou notória insolvência da outra Parte ou sua dissolução;

14.3.4 Cisão, fusão ou incorporação do CLIENTE se tal operação importar em prejuízo da capacidade financeira deste.

14.3.5 Não liberação de acesso ao site ou local de execução do FORNECIMENTO pelo CLIENTE, por um período superior a 30 dias.

14.2 No caso de rescisão do FORNECIMENTO, sem prejuízo de outros direitos, a AREVA KOBLITZ poderá proceder à imediata cobrança dos pagamentos pendentes pela execução do FORNECIMENTO até a data da rescisão, bem como por qualquer material destinado ao FORNECIMENTO já encomendado junto a terceiros ou em fase de fabricação e eventuais custos de retomada, se aplicável.

14.2.1 Caso a rescisão tenha sido motivada por causa imputável

ao CLIENTE a AREVA KOBLITZ terá direito, ainda, ao ressarcimento de eventuais custos de rescisão de compromissos com subfornecedores e multa rescisória de 10% (dez por cento) do valor total do FORNECIMENTO.

14.2.2 Na hipótese de atrasos ou suspensão dos serviços, por solicitação ou responsabilidade do CLIENTE, que obrigue a desmobilização de equipe e posterior mobilização, os custos destas atividades, mediante comprovação, serão repassados ao CLIENTE.

15.. TRANSFERÊNCIA DE POSSE E PROPRIEDADE DO

FORNECIMENTO 15.1 A posse e os riscos do FORNECIMENTO serão transferidos ao CLIENTE mediante a entrega dos equipamentos pela AREVA KOBLITZ, sem prejuízo da garantia ora estipulada entre as PARTES. A propriedade dos FORNECIMENTOS será transferida ao CLIENTE somente com o integral pagamento do valor do FORNECIMENTO à AREVA KOBLITZ 16. NÃO-NOVAÇÃO 16.1 O eventual não exercício imediato ou a tolerância de qualquer das PARTES no exercício dos direitos que lhe são assegurados nos documentos relacionados ao FORNECIMENTO ou na legislação, inclusive na hipótese de descumprimento da outra Parte de suas obrigações, não importará em novação, renúncia ou alteração contratual, nem impedirá o exercício, em qualquer tempo, de todos os direitos e/ou prerrogativas que são asseguradas à Parte. 17. SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS 17.1 Em caso de disputa e/ou divergência relativas ao FORNECIMENTO, as PARTES concordam em submeter a controvérsia à solução por Arbitragem, de acordo com as Regras de Arbitragem do Centro de Mediação e Arbitragem de Pernambuco – CEMAPE, na Cidade de Recife, Estado de Pernambuco. A arbitragem será conduzida no idioma português. O laudo arbitral será final e definitivo para as PARTES, podendo ser executado perante qualquer juízo competente. 17.2 Sem prejuízo da cláusula compromissória para as providências cautelares necessárias as PARTES elegem o Foro da Comarca de Recife - PE. 17.3 O FORNECIMENTO será regido pela legislação brasileira. 18. DISPOSIÇÕES GERAIS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 18.1 É vedada a transferência pelo CLIENTE sem autorização prévia da AREVA KOBLITZ de qualquer de seus direitos ou obrigações a terceiros. 18.2 Se qualquer cláusula ou condição destas CGV tornar-se ineficaz, tal fato não prejudicará as demais cláusulas ou condições, que permanecerão em pleno vigor. 18.3 O CLIENTE e a AREVA KOBLITZ garantem e asseguram que estão cientes e familiarizados com as disposições legais contra pagamentos impróprios ou ilegais e contra a corrupção da legislação brasileira e declaram cumprir integralmente tais disposições, além de observar o conteúdo da Carta de Valores AREVA, cuja versão em português está disponível no site www.areva.com. 18.4 Todas e quaisquer modificações no Contrato/Pedido de Compra, somente serão possíveis se acordadas expressamente pelas PARTES e deverão ser formalizadas por escrito, sendo assinadas pelo CLIENTE e pela AREVA KOBLITZ. 18.5 Os custos decorrentes de caso fortuito ou força maior ocorridos no local da obra serão de responsabilidade do CLIENTE, como mitigação de tal risco o CLIENTE deverá providenciar seguros de risco de engenharia e de responsabilidade civil cruzada que englobe a AREVA KOBLITZ e as subfornecedoras ou sucontratadas, para quaisquer obras ou serviços a serem executados em campo pela AREVA KOBLITZ. Este seguro deverá ter um risco contratado com a seguradora suficiente para cobrir eventuais pleitos indenizatórios. Em caso de sinistro a franquia do seguro, a participação obrigatória do segurado (POS), bem como valores eventualmente não cobertos pela apólice ou pagos pela seguradora, deverão ser paga pelo CLIENTE.

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