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Relatório de Atividades
e Contas Consolidadas
2015
2
Índice
I. MENSAGEM DO REITOR 9
II. PRINCÍPIOS NORMATIVOS 10
II.1 Natureza e Regime Jurídico 10
II.2 Estrutura Orgânica: Órgãos e Estruturas 11
II.2.1 Órgãos 11
II.2.2 Estruturas 14
II.2.3 Organograma 16
II.3 Infraestruturas 17
PARTE1 - ANÁLISE ORGANIZACIONAL 18
1.1 Faculdades 19
1.1.1 Faculdade de Ciências 19
1.1.2 Faculdade de Engenharia 22
1.1.3 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 25
1.1.4 Faculdade de Artes e Letras 27
1.1.5 Faculdade de Ciências da Saúde 29
1.2 Instituto Coordenador da Investigação (ICI) 33
1.3 Centros 48
1.3.1 Biblioteca 48
1.3.2 Museu 50
1.3.3 Centro de Recursos de Ensino e Aprendizagem (CREA) 53
1.3.4 Centro de Formação e Interação da UBI com o Tecido Empresarial – CFIUTE 55
1.3.5 Centro de Óptica 58
1.3.6 UBImedical 60
1.4 Gabinetes 60
1.4.1 Gabinete de Apoio ao Reitor 60
1.4.2 Gabinete de Relações Públicas 61
1.4.3 Assessoria Jurídica 64
1.4.4 Gabinete da Qualidade 65
1.4.5 Gabinete de Inovação e Desenvolvimento 70
1.4.6 Gabinete de Internacionalização e Saídas Profissionais 74
3
1.5 Serviços 77
1.5.1 Serviços Académicos 77
1.5.2 Serviços de Informática 79
1.5.3 Serviços Técnicos 83
1.5.4 Serviços Administrativos 89
1.6 Serviços de Ação Social (SASUBI) 98
1.6.1 Estrutura Orgânica 98
1.6.2 Capacidade Instalada 100
1.6.3 Área de Apoio Social 100
1.6.4 Alojamento 107
1.6.5 Saúde, Apoio Psicológico e Empreendedorismo Social 112
1.6.5 Cultura e Desporto 115
1.6.6 Alimentação e Nutrição 120
1.7 Sustentabilidade e responsabilidade ambiental 126
PARTE 2 - CONTAS 132
2.1 UBI – Análise Orçamental, Financeira e Patrimonial 133
2.1.1 Análise Orçamental 133
2.1.2 Analise Patrimonial 141
2.1.3 Indicadores Económicos e Financeiros 144
2.2 SASUBI – Avaliação Económica e Financeira 146
2.2.1 Análise Orçamental 146
2.2.2 Análise Patrimonial 149
2.2.3 Indicadores Económicos e Financeiros 152
2.2.4 Índice de Autonomia 154
2.3 CONTAS CONSOLIDADAS 155
2.4 PARECER FISCAL ÚNICO 160
2.5 ANEXO UBI (Balanço e Demonstração de Resultados) 160
2.5.1 Identificação 166
2.5.2 Descrição Sumária das Atividades 166
2.5.2 Recursos Humanos 166
2.5.3 Organização Contabilística 167
2.5.4 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados por Natureza 167
2.6 ANEXO SASUBI (Balanço e Demonstração de Resultados) 174
4
2.6.1 Balanço 174
2.6.2 Demonstração de Resultados 177
2.6.3 Organização contabilística 179
2.7 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados 179
2.8 Anexo ao Balanço Consolidado e às Demonstrações dos Resultados Consolidados 181
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Índice de Tabelas
Tabela 1 – Estruturas De Ensino E De Suporte (Em M2) 17
Tabela 2 - Cursos Certificados Pela Feani (Federação Europeia De Associações Nacionais De Engenharia). 23
Tabela 3 - Resumo Da Produção Científica Publicada Em 2015 23
Tabela 4 - Prestações De Serviços Mais Relevantes Da Faculdade Em 2015 24
Tabela 5 – Produção Científica 26
Tabela 6 – N.º De Estudantes De Pós-Graduação No Cics Em 2014 E 2015 31
Tabela 7 – Publicações No Cics Em 2014 E 2015 31
Tabela 8 - Projetos Estratégicos Desenvolvidos Nas Unidades De Investigação 35
Tabela 9 - Candidaturas Submetidas/Aprovadas 36
Tabela 10 - Produção Científica Alcançada Durante O Ano De 2015 Do Nece 45
Tabela 11 - Produção Científica Alcançada Durante O Ano De 2015 Do Cidesd 46
Tabela12 - Proveitos Gerados Museu - 2015 51
Tabela 13 - Receitas E De Despesas Do Museu – 2015 52
Tabela 14 – Resumo Da Análise Financeira Cfiute 57
Tabela 14 - Prestação De Serviços 2015 – Resumo De Equipamentos 59
Tabela 15 - Resumo De Utilizadores 59
Tabela 16 - Prestação De Serviços 2015 – Taxa De Utilização Por Tipo De Serviço 60
Tabela 17 - Protocolos/Convénios 2015 63
Tabela 18 - Síntese Dos Resultados De Avaliação/Acreditação Correspondentes A 2015: 69
Tabela 19 – Captação De Financiamento - Projetos 71
Tabela 20 – Propriedade Industrial 72
Tabela 21 – Mobilidade In E Out 75
Tabela 22 – Estágios Internacionais In/Out 76
Tabela 23– Número De Alunos Por Faculdade E Ciclo De Estudos (2015/16) 78
Tabela 24 – Estudantes Estrangeiros Por Ano Letivo (Sem Mobilidade) (2015/16) 78
Tabela 25 – Evolução Ao Abrigo Do Estatuto Estudante Internacional 78
Tabela 26 - Empreitadas 2015 86
Tabela 27 - Docentes, Investigadores E Não Docentes (Eti) -31/12/2015 89
Tabela 28 – Número De Docentes E Eti’s Por Categoria Em Cada Faculdade 89
Tabela 29 – Número De Documentos Internos Registados Mensalmente No Gdubi 93
Tabela 30 - Resultados Das Bolsas De Estudo Nos Últimos 3 Anos Letivos 101
Tabela 31 – Principais Motivos De Indeferimento Das Bolsas De Estudo Em 2015/2016 101
Tabela 32 - Distribuição Dos Candidatos A Bolsa De Estudos Por Faculdade, De 2014/2015 A 2015/2016 103
Tabela 33 – Complementos À Bolsa De Estudos Em 2015/2016 103
Tabela 34 – Nº Candidatos E Bolseiros Do Programa +Superior Em 2015/2016 104
Tabela 35 - Execução Do Plano De Atividades Do Setor De Bolsas Em 2015 106
Tabela 36 – Evolução Do Número De Candidaturas De 2012/2013 A 2015/2016 107
Tabela 36 – Taxas De Ocupação Da Rede De Alojamento Dos Sasubi Em 31/12/2015 108
Tabela 37 – Distribuição Geográfica De Origem Da Procura De Alojamento De Estudantes Internacionais Desde
2013/2014 A 2015/2016 110
Tabela 38 - Execução Do Plano De Atividades Do Setor De Alojamento Em 2015 110
Tabela 39 – Serviços De Apoio Psicológico E De Nutrição, 2012 A 2015 113
6
Tabela 40 - Execução Do Plano De Atividades Do Setor De Saúde, Apoio Psicológico E Empreendedorismo Social Em 2015
114
Tabela 41 - Modalidades Com Oferta Organizada De Treinos Regulares, Por Parte Dos Sasubi, Nos Anos Letivos De
2014/2015 E 2015/2016 115
Tabela 42 – Provas Realizadas Na Ubi Em 2015 116
Tabela 43 – Nº Horas De Utilização De Espaços Desportivos Por Entidades Protocoladas Em 2015 116
Tabela 44 - Execução Do Plano De Atividades Do Setor De Atividades Culturais E Desportivas Em 2015 118
Tabela 45 – Total De Refeições E Produtividade Por Unidade De Alimentação Em 2014 E 2015 121
Tabela 46 – Evolução Do Nº De Refeições Por Buffet Entre 2011 E 2015 122
Tabela 47 – Número De Menus Servidos Por Bares Em 2015 123
Tabela 48 - Execução Do Plano De Atividades Do Setor De Alimentação Em 2015 124
Tabela 49 - Despesa Em Comunicações - 2014 E 2015 131
Tabela 50 - Transferências Do Oe Vs Despesas Com Pessoal 133
Tabela 51- Distribuição De Despesas De Funcionamento Por Subagrupamento 2011-2015 (Oe E Rp) 134
Tabela 52 - Custo Das Unidades E Subunidades Orgânicas 136
Tabela 53 - Lista De Projeto – Execução 2015 137
Tabela 54 - Orçamento De Investimento 2010-2015 (Oe E Rp) 138
Tabela 55 - Análise Às Receitas Próprias 139
Tabela 56 - Execução Financeira 2015 139
Tabela 57 - Evolução Das Componentes Do Ativo 141
Tabela 58 - Evolução Do Imobilizado E Dos Investimentos Financeiros 141
Tabela 59 – Evolução Das Componentes Do Passivo E Fundos Próprios 142
Tabela 60 – Evolução Dos Custos E Perdas 143
Tabela 61 – Evolução Dos Proveitos E Ganhos 143
Tabela 62 – Indicadores De Análise Económica 144
Tabela 63 – Indicadores De Análise Financeira 144
Tabela 64 – Produtividade E Eficiência Da Ubi 145
Tabela 65 – Orçamento De Estado Atribuído (Em Euros) 146
Tabela 66 - Execução Orçamental – Origem E Aplicação De Fundos (Em Euros) 146
Tabela 67 – Evolução Da Execução Orçamental - Despesa 148
Tabela 68 – Evolução Da Execução Orçamental - Receita 149
Tabela 69 – Análise Do Ativo 150
Tabela 70 – Análise Do Passivo E Fundos Próprios 150
Tabela 71 – Análise Custos E Perdas 151
Tabela 72 – Análise Proveitos E Ganhos 152
Tabela 73 – Indicadores De Análise Económica 152
Tabela 74 - Indicadores De Análise Financeira 153
Tabela 75 – Produtividade E Eficiência Dos Sasubi (Em Euros) 153
Tabela 76 – Índice De Autonomia 154
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Índice de Figuras
figura 1 -Organograma 16
Figura 2 - Produção Científica No Ano De 2014 E 2015 35
Figura 3 – Horas De Formação Por Mês 56
Figura 4 – Evolução De Formação Do Cfiute Por Ano 56
Figura 5 - Análise Da Satisfação Com O Desempenho Do Cfiute 57
Figura 6 - Análise Global – Acreditação 2015 69
Figura 7 - Evolução Do Nº Recursos Humanos Dos Stubi 84
Figura 8 – Sigtec Setorial (2013-2015) 88
Figura 9 - Distribuição Por Categoria Do Pessoal Docente 90
Gráfico 10 - Distribuição Por Categoria E Eti’s Do Pessoal Docente 90
Figura 11 – Distribuição Do Pessoal Não Docente Por Carreira/Cargo 91
Figura 12 - Distribuição Da Escolaridade Do Pessoal Não Docente 91
Figura 13 - Distribuição Etária Do Pessoal Docente E Não Docente 92
Figura 14 – Evolução Do Número De Registos No Protocolo Digital 93
Figura 15 - Média De Registos Diários De Protocolo 94
Figura 16 - Evolução Dos Procedimentos De Contratação Pública 96
Figura 17 - Evolução Das Aquisições Por Ajuste Direto-Regime Simplificado 97
Figura 18 - Evolução Das Requisições Internas De Material De Economato E Limpeza 97
Figura 19. Evolução Do Registo Dos Bens Inventariados E Dos Bens Abatidos 97
Figura 20 – Organograma Sasubi 99
Figura 21 - Principais Motivos De Indeferimento Da Bolsa 102
Figura 22 - Valor Médio Da Bolsa Mensal 102
Figura 23 - Evolução Do Número De Candidatos E Bolseiros 102
Figura 24 – Percentagem De Bolsas Anuais Atribuídas 103
Figura 25 – Evolução Do Nº De Candidaturas E Nº De Estudantes Apoiados, De 2012 A 2015 105
Figura 26 – Evolução Do Nº De Estudantes Apoiados Por Setor Ou Serviço, De 2012 A 2015 105
Figura 27 – Evolução Do Orçamento Executado No Fas, De 2012 A 2015 106
Figura 28 - Evolução Da Taxa De Ocupação De 2013/2014 A 2015/2016 108
Figura 29 – Nº De Residentes Bolseiros E Não Bolseiros Por Residência, Em 31/12/2015 109
Figura 30 – Percentagem De Estudantes Bolseiros Por Residência, Em 31/12/2015 109
Figura 31 – Evolução Do Nº De Consultas Realizadas No Centro De Apoio Médico E Desportivo Da Ubi, Desde 2012 A 2015
113
Figura 32 – Origem Dos Utentes (Faculdade) Que Recorrem Às Consultas De Apoio Psicológico E Nutrição, Em 2015 114
Figura 33 – Evolução Do Nº De Praticantes Em Modalidades Desportivas De Competição E Lazer Desde 2009/10 A 2013/14
117
Figura 34 - Evolução Do Nº De Refeições Mensais Servidas Em 2014 E 2015 121
Figura 35 - Evolução Das Refeições Servidas Entre 2011 E 2015 122
Figura 36 - Número Total De Refeições Por Cantina Entre 2011 E 2015 122
Figura 37 - Evolução Do Nº De Menus Desde 2011 A 2015 123
Figura 38 - Evolução Do Nº De Serviços De Catering Desde 2012 A 2015 124
Figura 39 - Esforço Financeiro Da Ubi 134
Figura 40 - Distribuição De Despesas De Funcionamento Por Subagrupamento 2011-2015 (Oe E Rp) 135
8
Figura 41 - Evolução Dos Saldos 2011-2015 140
Figura 42 - Receita 147
Figura 43 - Despesa 147
9
I. Mensagem do Reitor
Em 2015 a UBI manteve o seu percurso de consolidação. O número de alunos aumentou nos 3 ciclos, revelando
mesmo uma elevada taxa de colocação de alunos de licenciatura no Concurso Nacional de Acesso, realizaram-
se concursos para a qualificação de professores e funcionários, houve um grande investimento em projetos,
o UBImedical entrou em funcionamento pleno, a captação de alunos estrangeiros intensificou-se, a
investigação aumentou e a vida académica ganhou novo alento com a dinamização de espaços comuns, em
particular a biblioteca, onde foi criada a sala aberta 24 horas.
Na sequência da aprovação do Estatuto de Estudante Internacional, a UBI investiu fortemente na captação
de alunos lusófonos, que podem ajudar a instituição a superar o desafio constituído pela acentuada baixa
demográfica em Portugal. Graças ao protocolo celebrado entre a UBI e o INAGBE - Instituto Nacional Angolano
de Gestão de Bolsas de Estudo, em Setembro, chegaram já este ano 37 alunos angolanos para cursos de 1º
ciclo, parte dos quais inscritos em cursos onde temos menos procura nacional. No que respeita ao Brasil, o
trabalho iniciado em 2014 por uma equipa da UBI em Minas Gerais, Uberlândia, prosseguiu este ano com
outros grupos de ensino secundário, nomeadamente o Colégio João Paulo II no Rio Grande do Sul, com mais
de mil alunos a fazerem o exame ENEM. É com estes colégios privados do Brasil que estamos a criar a Rede
UBI, já em atividade.
Saliente-se a criação do Centro de Competências em Cloud Computing, um centro dinamizador do potencial
científico, económico e social da região, cujo memorando de entendimento foi celebrado com a CCDRC a 18
de Setembro, tirando partido da existência do Data Center da Covilhã, do saber e das competências que a
universidade granjeou nesta área, e também de uma vasta rede de parcerias com empresas na área das TIC
e de serviços de nearshore que, paulatinamente, estão a criar um cluster na região.
Queremos fazer parte da elite mundial na área do cloud computing, como queremos contribuir aqui no
terreno, através da experiência pioneira da cloudificação de uma Comunidade Intermunicipal, para a
modernização administrativa da região e assim servir de modelo à administração pública no geral. O desafio
é grande, bem o sei, mas tenho a confiança de que teremos a força e a sageza para o realizar.
Em termos financeiros, a UBI tem sabido ajustar-se ao esforço nacional na continuada diminuição de
despesas, contudo é patente que tem sido gravemente desfavorecida pela metodologia corrente de
financiamento das instituições de ensino superior públicas, baseada no histórico. Daí que, ao longo de 2015,
tenha sido necessário manter alguma insistência junto da tutela para a elaboração de uma fórmula geral de
financiamento equitativa e clara.
Em termos de organização interna, são de referir os trabalhos conducentes à melhor integração dos serviços
informáticos disponibilizados na UBI, tanto académicos como administrativos, através da intranet, numa
estrutura unificada nos serviços informáticos da UBI, subjacentes aos muitos e diversos serviços da
universidade, académicos e administrativos, que visa não apenas uma simplificação técnica, mas tem como
objetivo último uma maior identificação dos membros da comunidade académica com a própria instituição.
Mais coesos nas tarefas de estudar, ensinar, aprender, investigar e administrar, faremos uma melhor e mais
perfeita comunidade académica.
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II. Princípios Normativos
As universidades, como centros privilegiados de cultura, ciência e tecnologia, representam em todo o mundo
um fator essencial de desenvolvimento social e económico.
Em Portugal, o ensino universitário e a investigação científica também desempenham um papel relevante na
modernização do país e na afirmação nacional no seio das nações. A Universidade da Beira Interior, como
universidade jovem, tem de vincar perseverantemente a sua identidade não só como comunidade dos que
nela estudam e trabalham, mas também como comunidade da envolvente regional em que se insere e com
quem se relaciona diariamente. A UBI assume o espírito secular da universidade europeia de junção e
transmissão de todos os saberes e os desígnios contemporâneos de investigação e intercâmbio científicos no
seio de uma comunidade universal.
Tendo crescido em tamanho e em ciência, para consolidar esse crescimento e como estímulo para todos, a
Universidade da Beira Interior afirma como pressupostos definidores do seu ser e princípios normativos do
seu agir:
• O ensino de qualidade associado a investigação de mérito internacionalmente reconhecido;
• A autonomia de ensinar, aprender e investigar;
• A qualificação dos cidadãos ao longo da vida.
A fim de dar cumprimento a tais princípios, compromete-se a:
• Estabelecer uma cultura de avaliação como elemento fundamental para a promoção da qualidade;
• Adotar o mérito científico e pedagógico como critério principal de dignificação das carreiras docente
e de investigação;
• Fomentar a interdisciplinaridade e a cooperação interinstitucional;
• Garantir o acesso ao ensino superior e a aprendizagem ao longo da vida.
II.1 Natureza e Regime Jurídico
Pelos Estatutos da UBI, de acordo com o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei 62/2007, de
10 de setembro), a Universidade da Beira Interior (UBI) é uma Instituição orientada para a criação,
transmissão e difusão da cultura, do saber e da ciência e tecnologia, através da articulação do estudo e do
ensino, da investigação e do desenvolvimento experimental.
A UBI é uma pessoa coletiva de direito público e goza de autonomia estatutária, pedagógica, científica,
cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar.
A UBI poderá adotar a designação de University of Beira Interior, no âmbito das suas relações internacionais.
A UBI está sujeita, para além da legislação do ensino superior, ao regime aplicável às demais pessoas coletivas
de direito público.
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II.2 Estrutura Orgânica: Órgãos e Estruturas
II.2.1 Órgãos
São Órgãos da Universidade:
O Conselho Geral
Composto por 29 membros, com a seguinte distribuição:
• 15 Representantes dos professores e investigadores oriundos de todas as faculdades;
• 5 Representantes dos estudantes;
• 8 Personalidades externas;
• 1 Representante do pessoal não docente e não investigador.
Conselho Geral
Presidente José Manuel Paquete de Oliveira
Personalidades Cooptadas
António Lourenço Marques Gonçalves
Fernando Paulouro Neves
Henrique Manuel da Costa Monteiro
Joaquim Manuel Sousa Lima
José Sócrates Pinto de Sousa
José Manuel Pereira de Almeida
Maria José Ferro Tavares
Corpo de Professores e Investigadores
Anabela do Rosário Leitão Dinis
António dos Santos Pereira
António Rodrigues Tomé
Cândida Ascensão Teixeira Tomaz
Fernando Manuel Bigares Charrua Santos
João Carlos Ferreira Correia
João José de Matos Ferreira
Simão Patrício Melo de Sousa
José Ignacio Verde Lusquiños
José Manuel Boavida dos Santos
Luiza Augusta Teresa Gil Breitenfeld Granadeiro
Manuel Joaquim da Silva Loureiro
Manuel José dos Santos Silva
Maria Eugénia Neto Ferrão da Silva
Paulo Jorge dos Santos Pimentel Oliveira
Corpo de Pessoal Não Docente e Não Investigador
Paulo Jorge da Fonseca Roque
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Corpo de Estudantes
Anabela Cardoso de Carvalho
Andreia Mandes de Jesus
Gregory Silva Dutra
Joana Teresa Santos
Jorge António Ribeiro Pereira
O Reitor da Universidade
• É o órgão superior de governo e de representação externa da Instituição;
• É o órgão de condução da política da Universidade e preside ao Conselho de Gestão.
Reitoria
Reitor António Carreto Fidalgo
O Conselho de Gestão
É designado e presidido pelo Reitor e é composto por dois Vice-Reitores, o Administrador e o dirigente
das áreas financeira, contabilística e patrimonial. É composto pelos seguintes membros:
Conselho de Gestão
Reitor António Carreto Fidalgo
Vice-Reitor Mário Lino Barata Raposo
Vice-Reitor João Manuel Messias Canavilhas
Administrador Vítor Manuel Alves Mendes da Mota
Serviços Financeiros e Patrimoniais Maria Fernanda da Conceição Santos Azevedo
O Senado
Para apoio ao Reitor no exercício das suas competências, a UBI dispõe ainda do Senado como órgão
consultivo em matérias de natureza académica, científica, pedagógica, disciplinar e outras que o
Reitor entenda dever submeter-lhe. É composto pelos seguintes membros:
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Senado
Presidente António Carreto Fidalgo
Corpo Reitoral
Mário Lino Barata Raposo
Paulo Rodrigues Lima Vargas Moniz
João Manuel Messias Canavilhas
Administrador da UBI/SASUBI Vítor Manuel Alves Mendes da Mota
Presidentes das Faculdades
Luísa Maria Jota Pereira Amaral
Mário Marques Freire
Pedro Guedes de Carvalho
Joaquim Paulo Serra
Luís Manuel Taborda Barata
Corpo de Estudantes
Andreia Pereira Alves
Gil da Graça Dias
Diogo Ricardo Mendes Gonçalves
Rui Pedro Gonçalves de Jesus
Luís Orlando Almeida Santos Gonçalves Silva
Francisca Morais Alçada Castelo-Branco Sousa
Corpo de Pessoal Não Docente e Não Investigador
Dulce Maria da Cruz Gomes dos Santos
Provedor do Estudante
Na Universidade existe ainda um Provedor do Estudante, cuja missão consiste em velar pelo
respeito pelos direitos e interesses legítimos dos estudantes.
Reitoria
Provedor do Estudante Luís António Nunes Lourenço
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II.2.2 Estruturas
São Estruturas da Universidade:
Unidades orgânicas:
Faculdades – Faculdade de Ciências, Faculdade de Engenharia, Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas, Faculdade de Artes e Letras e Faculdade de Ciências da Saúde. As faculdades gozam de
autonomia científica, pedagógica e administrativa nos termos da lei e Estatutos;
Unidades Orgânicas de Ensino
Faculdade de Ciências Presidência Luísa Maria Jota Pereira Amaral
Secretariado Cristina Maria dos Santos Gil Passos
Departamento de Matemática Ana Catarina Carrapito
Departamento de Física Luís José Maia Amoreira
Departamento de Química José Figueiredo
Faculdade de Engenharia Presidência Mário Marques Freire
Secretariado Célia Maria Alves Machado Saraiva
Departamento de Informática Hugo Proença
Departamento de Ciência e Tecnologia Têxteis
Rui Alberto Lopes Miguel
Departamento de Engenharia Eletromecânica Fernando Manuel Bigares Charrua Santos
Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura
Cristina Fael
Departamento de Ciências Aeroespaciais Francisco Miguel Ribeiro Proença Brójo
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Presidência Pedro Guedes de Carvalho
Secretariado Maria Manuela da Costa Campos Duarte
Departamento de Gestão e Economia Alcino Fernando Ferreira Pinto Couto
Departamento de Sociologia Nuno André Amaral Jerónimo
Departamento de Psicologia e Educação Marta Sofia Lopes Pereira Alves
Departamento de Ciências do Desporto Kelly de Lemos Serrano o’Hara
Faculdade de Artes e Letras Presidência Joaquim Paulo Serra
Secretariado Mércia Leitão Paiva Cabral Pires
Departamento de Comunicação e Artes Gisela Marques Pereira Gonçalves
Departamento de Letras Paulo José Tente da Rocha Santos Osório
Faculdade de Ciências da Saúde Presidência Luís Manuel Taborda Barata
Secretariado António Pedro Tenreiro Cabral
Departamento de Ciências Médicas Luís Manuel Taborda Barata
Instituto Coordenador de Investigação
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Subunidades orgânicas:
Departamentos
Unidades de Investigação
Centros
Serviços
A UBI dispõe ainda de Serviços de Ação Social com fins e estrutura que se encontram previstos na Lei e nos
Estatutos.
Serviços de Ação Social
Conselho de Ação Social
Reitor António Carreto Fidalgo
Administrador Vítor Manuel Alves Mendes da Mota
Presidente da AAUBI Francisca Morais Alçada Castelo-Branco Sousa
Estudante Bolseiro Gil da Graça Dias
Conselho de Gestão
Reitor António Carreto Fidalgo
Administrador Vítor Manuel Alves Mendes da Mota
Responsável da Divisão de Serviços Administrativos Pedro Miguel de Almeida Marques
Responsável da Divisão de Serviços de Apoio Social Elisabete Maria Raposo Saraiva Ramos
Administrador Vítor Manuel Alves Mendes da Mota
A UBI organiza-se matricialmente para que:
As faculdades e o Instituto Coordenador da Investigação partilhem os seus recursos humanos e
materiais;
Os centros prestem serviços às faculdades, aos institutos de investigação, à UBI em geral e ao
exterior;
Os serviços, sem prejuízo do pessoal indispensável a atribuir às faculdades, institutos de
investigação e centros, assegurem as tarefas administrativas, financeiras e técnicas de todas as
estruturas da UBI.
16
II.2.3 Organograma
Figura nº 1 -Organograma
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II.3 Infraestruturas
A UBI tem uma área bruta construída de 172.982,40m2 com uma área exterior calculada de 200.312,71m2.
Integra estruturas de ensino (5 faculdades) e de suporte (centros, serviços, museu, residências, cantinas,
etc.) que lhe permite um adequado suporte ao desenvolvimento de atividades de ensino, investigação e
abertura à sociedade em geral. Na tabela 1 são discriminadas essas infraestruturas.
Tabela nº 1 – Estruturas de ensino e de suporte (em m2)
Descrição Área bruta construída
Área útil Área útil Ensino
Espaços exteriores
Estruturas de ensino 106.123,56 60.158,73 27.965,64 73.525,07
Faculdade de Ciências 19.720,91 10.516,41 3.276,00
Faculdade de Engenharia 36.568,64 23.514,56 10.625,83 4.000,00
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 18.595,47 6.119,97 2.406,58 4.542,53
Faculdade de Artes e Letras 7.405,54 4.674,79 3.152,17 978,38
Faculdade de Ciências da Saúde 23.833,00 15.333,00 8.505,06 64.004,16
Estruturas de Investigação e Serviço 3.559,00 2.819,00 19.233,00
UBIMedical 3.559,00 2.819,00 19.233,00
Estruturas de suporte 63.299,84 31.521,74 1.857,04 107.554,64
Serviços (Reitoria; Serviços Administrativos, Técnicos, Académicos e Gráficos) 13.467,18 8.657,89 90.600,64
Centros (Centro Informática, CFIUTE, CREA, Centro Ótica) 4.944,72 2.752,03 1.195,40
Outros 4.289,45 809,82
Residências, alojamentos, sede SASUBI e AAUBI 40.598,49 19.302,00 661,64 16.954,00
TOTAL 172.982,40 91.680,47 29.822,68 200.312,71
18
Parte 1 Análise Organizacional
19
1.1 Faculdades
Os textos relativos às atividades desenvolvidas pelas Faculdades, que em seguida se apresentam, resultam
de resumos dos relatórios apresentados por cada uma. Não seguem nenhuma norma previamente solicitada
e manteve-se a forma de apresentação original.
1.1.1 Faculdade de Ciências
O presente Relatório de Atividades da Faculdade de Ciências (FC) da Universidade da Beira Interior foi
elaborado de modo a sintetizar e dar a conhecer a atividade desenvolvida no período entre 1 de janeiro e 31
de dezembro de 2015. Neste relatório, serão referenciadas as principais atividades que ocorreram em 2015
na FC, nas diferentes áreas: Ensino e Formação de Docentes, Investigação, Interação com a Sociedade e
Gestão.
Ensino
No Ensino, os três departamentos da FC estiveram envolvidos em diferentes atividades de ensino, quer ao
nível de lecionação de diversas unidades curriculares de graduação de diferentes licenciaturas, mestrados e
doutoramento, quer ao nível de formação tecnológica de nível IV (CET) e de formação profissional para
técnicos da indústria de celulose e papel.
Investigação
A atividade de investigação na FC centrou-se num número significativo de projetos de Investigação
enquadrados em várias Unidades de Investigação, reconhecidas e avaliadas pela Fundação para a Ciência e a
Tecnologia. Esta investigação traduziu-se no aumento significativo da produção científica, medida pelo
número de artigos publicados em revistas referenciadas pelo ISI Web of Science e SCOPUS.
Interação com a Sociedade
Nos Relatórios de Atividades dos Departamentos, expõem-se as principais atividades que ocorreram e das
quais se destacam: o departamento de Matemática efetuou ações de formação e de divulgação do
conhecimento matemático, através de palestras e organização de conferências, quer para a comunidade
académica quer para o exterior à UBI; o departamento de Física realizou rastreios e despistagens visuais,
rastreio à retinopatia diabética para a comunidade local e ações de formação; e o departamento de Química
realizou serviço de auditoria ao Instituto Português de Acreditação (IPAC), efetuou ações de formação e
prestou serviços à comunidade, procurando dar resposta às crescentes solicitações de pessoas e empresas,
nomeadamente realizando ensaios físico-químicos e microbiológicos a águas residuais e de consumo.
Gestão
Durante o ano em análise, a dotação orçamental atribuída à FC, proveniente de receitas próprias da UBI, foi
distribuída pelos Departamentos para fazer face às principais despesas de funcionamento, manutenção e
20
conservação. No âmbito dos protocolos existentes entre a UBI e o Banco Santander Totta, foi disponibilizada
verba para a FC, no apoio à investigação científica, sob a forma de bolsas de investigação para doutoramento,
apoio ao ensino no reequipamento da Faculdade e ligação com as escolas secundárias da região através da
Academia Júnior de Ciências.
Atividades de Ensino
Em 2015/2016 funcionaram na Faculdade de Ciências, sob a responsabilidade dos Departamentos, 4 cursos
de 1º Ciclo, 7 cursos de 2º Ciclo e 5 cursos de 3º Ciclo.
Para além da lecionação a estes cursos, os docentes da FC lecionam unidades curriculares nas áreas da Física,
Matemática e Química para os primeiros ciclos de estudos em Optometria-Ciências da Visão, Ciências
Biomédicas, Bioengenharia, Biotecnologia, Bioquímica, Ciências do Desporto, Sociologia, Psicologia, Gestão,
Economia, Marketing, Engª. Informática, Engª. Eletromecânica, Engª. Eletrotécnica e de Computadores,
Tecnologias e Sistemas de Informação, Design Industrial, Ciências Políticas e Relações Internacionais,
Informática Web e, ainda, no Mestrado Integrado em Engª. Civil, Engª. Aeronáutica, Arquitetura, Ciências
Farmacêuticas e em Medicina. No que respeita ao 2º ciclo, foram lecionadas unidades curriculares em
Optometria em Ciências da Visão, Ciências Biomédicas e Ciências do Desporto.
Nas atividades de Ensino e Aprendizagem insere-se ainda a lecionação de unidades curriculares para alunos
que frequentam unidades curriculares de outros programas, nomeadamente Ano Zero. Vários docentes da FC
lecionaram unidades curriculares a estudantes integrados no programa ERASMUS, provenientes de vários
países, como a Polónia, Brasil, Espanha, Turquia e China.
A Faculdade continua envolvida nos cursos de formação profissional para técnicos da indústria de celulose e
papel.
Atividades de Investigação, Desenvolvimento & Inovação
As atividades de investigação, desenvolvimento e inovação são atividades dinâmicas fortemente dependentes
do contexto externo (concursos, oportunidades, parcerias). Em 2015, os docentes e investigadores dos
Departamentos, afetos à FC, desenvolveram as suas atividades de investigação, desenvolvimento e inovação
(I&DI), principalmente, nas seguintes Unidades de Investigação: CMA - Centro de Matemática e Aplicações,
FibEnTech- Materiais Fibrosos e Tecnologias Ambientais e no CICS - Centro de Investigação em Ciências da
Saúde.
Serviços à Comunidade
Nos serviços prestados à comunidade pelos Departamentos de Matemática, de Física e de Química inserem-
se os serviços prestados à comunidade académica e ao público em geral e as atividades dedicadas aos mais
jovens. Neste âmbito, os três departamentos da FC estão envolvidos na organização da Academia Júnior de
Ciências da UBI. Esta Academia tem por objetivo estimular nos alunos das escolas secundárias da região o
gosto pela aventura da ciência. Neste sentido, a UBI proporciona a estes alunos aulas teóricas, práticas e
visitas de estudo.
21
Relativamente às atividades desenvolvidas pelos departamentos destacam-se:
• Organização e dinamização das Masterclasses Internacionais em Física de Partículas 2015, 28 de
fevereiro 2015;
• Organização das provas regionais das Olimpíadas de Química Júnior, 11 de abril 2015;
• Organização e dinamização das “Férias Científicas na UBI”, durante as férias escolares da Páscoa;
• Organização do “Dia aberto ao Conhecimento” em colaboração com o IAPMEI, 26 de maio de 2015;
• Aprovação do projeto “Sensibilidade das dáfnias e de microalgas à radiação ionização” para o ano
2015/2016 no âmbito da 13ª Edição Projeto Ciência na Escola Fundação Ilídio Pinho - A Ciência e a
Tecnologia ao serviço de um mundo melhor;
• Dinamização de atividades enquadradas na Semana da Ciência e da Tecnologia 2015 - Laboratório de
Eletromagnetismo;
• Dinamização de atividades experimentais para alunos do Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto-
Escolas do 1º ciclo do Largo da Feira e Montes Hermínios do Tortosendo, no âmbito do projeto “À luz
da Poesia e da Ciência”, março a abril 2015;
• Rastreio Visual Pediátrico e Comunitário, em colaboração com a Administração Regional de Saúde da
Região Centro e agrupamentos de Centros de Saúde da Cova da Beira;
• Realização de análises físico-químicas e/ou microbiológicas em amostras de águas residuais, águas
de consumo, folhas de árvores de fruto e em amostras provenientes da indústria alimentar, bem
como o controlo analítico da qualidade de água de abastecimento próprio da UBI, proveniente das
diferentes minas da sua propriedade;
• Prestação de serviços a empresas, nomeadamente à ATTCEI;
• Realização de Auditorias segundo a norma NP EN ISO/IEC 17025;
Relativamente às ações de formação destacam-se:
• Formação contínua de professores do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário;
• Auditoria a Sistema de Gestão – Dispositivos de Medição e Calibração; Métodos estatísticos SPC-
controlo estatístico do processo e Introdução à Estatística;
• Cursos de formação profissional para a TECNICELPA-Associação Portuguesa dos Técnicos das Indústrias
de Celulose e Papel;
• Formação complementar em Matlab: Desenvolvimento de Programas Interativos;
• Formação complementar em Matlab: Aplicações às ciências da visão.
Ações de Divulgação da Faculdade
Durante o ano de 2015, vários docentes da FC estiveram envolvidos na organização de encontros científicos,
congressos, conferências, seminários e palestras.
O departamento de Matemática realizou várias ações com o intuito de divulgar a oferta formativa existente
e promover o gosto pela Matemática, nomeadamente:
• Concurso CarpeMAT, dirigido a alunos do ensino secundário inscritos nas escolas dos distritos da
Guarda e Castelo Branco, com o apoio da Delegação Regional do Centro, da Sociedade Portuguesa da
Matemática e da Associação de Professores de Matemática, que pretende promover o gosto pela
22
Matemática e a habilidade para a resolução de problemas matemáticos entre os alunos do ensino
secundário;
• Realização de várias palestras de divulgação científica;
• Organização de conferências internacionais na UBI;
• Integração na Comissão Científica de conferências internacionais.
Internacionalização
A internacionalização tem uma importância estratégica em qualquer instituição de Ensino Superior. A UBI,
ciente dessa importância, tem estabelecido e reforçado ligações internacionais por forma a estabelecer
programas de intercâmbio e de internacionalização a vários níveis e atrair estudantes. Neste sentido, no ano
de 2015, a FC acolheu, entre outros, vários estudantes angolanos, brasileiros e tunisinos, nomeadamente no
1º ciclo de Química Industrial, no 3º ciclo em Matemática e Aplicações e estudantes de doutoramento e pós
doutoramento nas áreas da Física, Matemática e Química.
Paralelamente, a FC recebeu e proporcionou a estadia a vários investigadores internacionais.
1.1.2 Faculdade de Engenharia
Durante o ano de 2015, foi prosseguido o trabalho prévio rumo à afirmação da Faculdade como escola criadora
de conhecimento, integrando a investigação científica e a criação artística de cariz tecnológico como um
traço da sua cultura, trabalho e organização, contribuindo, à sua escala, para a afirmação da UBI como uma
Research University. Para este fim, a Faculdade integra quatro unidades de investigação e participa em dois
laboratórios associados (com avaliação de Bom), após o ciclo de avaliação de unidades de investigação
promovido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que teve início em 2013 e se prolongou durante
o ano de 2014.
Oferta Formativa
No ano letivo de 2015/2016, a UBI ofereceu um leque de 11 cursos de primeiro ciclo ou de mestrado integrado
da Faculdade de Engenharia, 8 cursos de segundo ciclo e 9 programas doutorais da Faculdade. Os cursos
certificados pela FEANI INDEX encontram-se indicados na Tabela 2.
23
Tabela 2 - Cursos Certificados pela FEANI (Federação Europeia de Associações Nacionais de
Engenharia).
Departamento Curso
Ciências Aeroespaciais Licenciatura em Engenharia Aeronáutica
Mestrado Integrado em Engenharia Aeronáutica
Engenharia Civil e Arquitetura Licenciatura em Engenharia Civil
Engenharia Eletromecânica
Licenciatura em Engenharia Eletromecânica
Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de
Computadores
Informática Licenciatura em Engenharia Informática
Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação
A produção científica constitui um dos principais resultados das atividades de I&DI realizadas na Faculdade.
A Tabela 3 apresenta um resumo da produção científica publicada em 2015, em termos de livros de autor ou
editados, capítulos em livros, artigos em revistas científicas internacionais indexadas à Web of Science e
Scopus e artigos em revistas científicas internacionais não indexadas àquelas bases de dados, artigos em
revistas nacionais e comunicações em congressos com publicação de artigos ou resumos em atas ou livros de
resumos.
Tabela 3 - Resumo da produção científica publicada em 2015
Subunidade Orgânica
Livros Revistas Comunicações em Congressos
Auto
r
Edit
or
Capít
ulo
s
Inte
rnacio
nais
JC
R/S
CO
PU
S
Outr
as
Indexações
Inte
rnacio
nais
Nacio
nais
Ciências Aeroespaciais - - - 17 - 20 -
Ciência e Tecnologia Têxteis - - 2 21 - 18 6
Engenharia Civil e Arquitetura 5 - 10 18 7 70 13
Engenharia Eletromecânica 4 - 14 75 10 135 9
Informática 3 - 6 82 2 27 6
24
Atividades de Ligação às Empresas e à Sociedade
Os docentes da Faculdade de Engenharia desenvolveram diversas ações de cooperação com as empresas,
tendo em vista a realização de projetos universidade-empresa, transferência de conhecimento e de
tecnologia, a orientação de doutoramentos em ambiente empresarial, a peritagem técnico-científica e a
prestação de serviços. A Tabela 4 descreve as prestações de serviço mais relevantes em 2015, envolvendo a
celebração de um contrato ou de um protocolo de cooperação com a Universidade, através de um
Departamento da Faculdade. Embora não incluído na lista, por ser de âmbito mais geral, também se encontra
em vigor um protocolo celebrado entre a UBI e a Portugal Telecom.
Tabela 4 - Prestações de Serviços mais relevantes da Faculdade em 2015
Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura
CFIUTE
Curso de Formação: “Determinação do Nível de Serviço em Estradas Multivias - Avaliação com Recurso à Metodologia HCM 2010”, 1.ª edição, CFIUTE – Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2015.
Prof. Bertha Santos Prof. Jorge Gonçalves
Set/2015
CFIUTE/IP,SA
Curso de Formação: “Determinação do Nível de Serviço em Estradas Multivias - Avaliação com Recurso à Metodologia HCM 2010”, 2.ª edição, CFIUTE-UBI – IP, SA, Lisboa, 2015.
Prof. Bertha Santos Prof. Jorge Gonçalves
Nov/2015
ASSEC Ambiente Medição de parâmetros de qualidade do ar
Prof. João Lanzinha
2014
C.M. de São Pedro do Sul Direção Técnica do Campo Hidromineral e Geotérmico de S. Pedro do Sul
L. M. Ferreira Gomes
2015
C.M. da Mêda Direção Técnica de Termas de Longroiva
L. M. Ferreira Gomes
2015
C.M. de Penamacor Direção Técnica de Termas de Águas L. M. Ferreira Gomes
2015
C.M. de Pampilhosa da Serra Assessoria Técnica para as Águas do Vidual
L. M. Ferreira Gomes
2015
GDTP – Grupo de Desenvolvimento das Termas de Portugal
Direção Técnica das Termas de S. Vicente e de S. Miguel Assessoria Técnica das Termas de S. Tiago e do Bicanho
L. M. Ferreira Gomes
2015
Inatel Direção Técnica Prof. Victor Cavaleiro
Nov/1997
C. M. do Sabugal-Termas do Cró Direção Técnica Prof. Victor Cavaleiro
Out/2001
Scutvias-auto estradas Beira Interior
Consultoria Prof. Victor Cavaleiro
Set/2001
Scutvias-auto estradas Beira Interior
Monitorização da Qualidade Ar e Água Prof. Victor Cavaleiro
Out/2008
EsRI-Portugal Formação em SIG Prof. Victor Cavaleiro
Set/2015
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Departamento de Engenharia Eletromecânica
AFTEBI Coordenação Pedagógica do Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Tecnologia Mecatrónica (nível V)
Prof. Pedro Dinis Gaspar
Dez/2012
AFTEBI
Coordenação Pedagógica do Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Automação, Robótica e Controlo Industrial (nível V)
Prof. Pedro Dinis Gaspar
Mai/2010
AFTEBI Cursos de Especialização Tecnológica - CET (nível V)
Prof. Fernando Santos
Nov/1997
ENSIGUARDA Formação profissional (nível médio, III)
Prof. Fernando Santos
Out/2007
Departamento de Informática
PSA – Peugeot Citroen Mangualde Projeto ASWK Luís Alexandre Jul/2015
Academia Altran
Curso de Java Enterprise Edition (Java EE). Lecionou o módulo “Java Server Faces” da tecnologia Java EE, compreendendo um total de 15 horas letivas.
João Cordeiro Set/2015
Academia Altran Curso de Java Avançado Paula Prata Set/2015
CFIUTE
Participação na ação de formação: “Curso de Técnico de Sistemas de Informação e Comunicação” para licenciados.
Paula Prata Nov/2015
CFIUTE Coordenação do curso Técnico de Sistemas de Informação e Comunicação
Pedro Inácio Set/2015
CFIUTE Cursos da Academia Cisco (vários cursos
Pedro Inácio 2015
1.1.3 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Ensino
No Ensino, os quatro departamentos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas estiveram envolvidos em
diferentes atividades de ensino, ministrando sete cursos de 1º ciclo, 12 de 2º ciclo e sete de 3º ciclo de
graduação de diferentes licenciaturas, mestrados e doutoramento.
Continua a FCSH com desempenho meritório, com ligeira subida no número de alunos de 1º Ciclo (3) e 2º
Ciclo (7) e apenas se assinala de negativo a diminuição de número de alunos de doutoramento (17). Uma vez
que o número de teses e dissertações defendidas diminuiu, deverá a FCSH realizar um maior esforço de
monitorização das razões desse facto.
26
Investigação
Tabela 5 – Produção Científica
DGE SOC DPE DCD TOTAL
INV
EST
IGA
ÇÃ
O
Livros científicos 8 5 3 5 21
Capítulos de livros científicos 32 11 6 8 57
Artigos completos em revistas científicas 85 7 29 59 180
Artigos em conferências 76 10 5 70 161
Participação em projetos científicos 4 3 17 18 38
Publicações técnicas de divulgação científica
24 19 1 5 49
Outros trabalhos 10 27 13 16 66
Pode considerar-se que a Investigação se manteve globalmente ao nível do ano anterior, contudo há duas
diferenças essenciais que importará mencionar e sobre elas refletir: a diminuição de cerca de 3,5% de registos
totais e a melhoria de 6% nas publicações técnicas de divulgação científica. A participação em conferências
com artigos manteve-se, o que significa que se exigirá maior focagem nas conferências que efetivamente
importam para conseguir futuras publicações. Esta diminuição ligeira global pode ser também um espelho de
um maior esforço de publicação em revistas de indexação mais alta. Deveremos monitorar estas alterações
com os centros e unidades/polos de I&D.
Internacionalização
Considerando os indicadores de mobilidade verificou-se uma melhoria significativa de cerca de 40% na atração
de estudantes Erasmus com relativa estagnação nas saídas. Notou-se ainda uma menor utilização dos
programas de staff training, quer de entrantes quer saídas. Isto exige que se reflita nestes assuntos e
estratégia, pois parece-nos que tem havido eventualmente maior mobilidade com países sem acordos
ERASMUS. Como se sabe, a internacionalização não pode cingir-se a estes aspetos de mobilidade e começam
a dar frutos alguns protocolos e acordos de professores externos que nos visitam durante algum tempo, assim
como de inúmeros pós-doc que temos recebido.
Corpo Docente
27
Registou-se um aumento de dois professores auxiliares que entraram por terem finalizado o doutoramento
(Psicologia) e outro por substituição de uma docente aposentada (Economia) e duas agregações de professores
já com contrato. A diminuição de assistentes deve-se à conclusão dos seus doutoramentos e registou-se um
aumento do número de convidados devido à nova política de recrutamento resultante da contenção
orçamental.
1.1.4 Faculdade de Artes e Letras
Ensino
No ano letivo de 2015/2016 a FAL teve em funcionamento seis cursos de 1.º ciclo, um dos quais partilhado
com a FCSH, oito cursos de 2.º ciclo e dois cursos de 3.º ciclo, a que se juntavam outros dois, de Ciência
Política e de Estudos em Comunicação, em consórcio com outas universidades. A estes cursos adicionaram-
se ainda dois cursos de Design de 1º ciclo e dois de 2º ciclo, todos sediados na FE. Oferece também Pós-
Doutoramentos em Comunicação e Artes e em Letras.
Para a lecionação dos seus cursos, a FAL contava, no final de 2015, com 61% dos docentes já incluídos na
carreira (Catedráticos, Associados e Auxiliares) e 79% doutorados - o que representou um acréscimo,
sustentado, em relação aos anos anteriores. De realçar, ainda, a realização de diversos workshops e
seminários nas áreas do Design, do Cinema e das Ciências da Comunicação por profissionais externos à UBI.
Os docentes foram apoiados por um corpo de pessoal não docente constituído por 7 pessoas, das quais 2 têm
o grau de mestrado e 2 o de licenciatura.
Em termos de aproveitamento global dos estudantes da FAL (aprovados/avaliados), no ano letivo de 2014/15
este cifrou-se em 90,54%, em linha com os resultados dos últimos anos.
No que se refere à avaliação de cursos, em 2015 foram avaliados, pelas A3Es, 3 cursos de Mestrado: Ensino
de Filosofia no Ensino Secundário, Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino secundário
e Ensino do Português no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Espanhol nos Ensinos Básico e
Secundário. Ainda durante 2015 foram elaborados, pelos docentes dos dois departamentos da FAL, 11
relatórios de autoavaliação submetidos à A3Es. Foram ainda propostas duas Pós-graduações na área das
Letras, em Literacia, Leitura e Bibliotecas e em Português Como Língua Estrangeira: Investigação e Ensino.
Investigação
Em matéria de publicações científicas, a comparação entre os anos de 2014 e 2015 mostra um aumento
significativo no número de livros, mas uma redução nos capítulos de livros publicados (contribui para esta
redução o Departamento de Letras). O número de artigos publicados em revistas, quer internacionais, quer
nacionais, segue a tendência verificada nos anos anteriores, mas neste caso é o DCA que apresenta a redução.
Em 2015 verificou-se também um número menor de artigos em atas de congressos do que em 2014.
28
Para além da participação dos seus docentes em eventos científicos realizados fora da UBI, em Portugal e no
estrangeiro, ao longo de 2015 a FAL organizou um total de 17 eventos científicos que incluíram conferencistas
e participantes nacionais e estrangeiros. Organizou também 26 palestras científicas.
Quanto a projetos de investigação FCT, no ano de 2015 funcionaram 3 projetos: Novos Media e Política,
Comunicar Ciência e Racionalidade Prática; 3 projetos de investigação europeus (FEDER+Cost Action+Art of
Life) e, ainda, um projeto apoiado pelo ICA (Instituto do Cinema e Audiovisual), destinado às Curtas-
Metragens dos alunos de Cinema.
No que diz respeito a conclusão de doutoramentos, em 2015 concluíram o seu doutoramento 8 docentes.
Continuou-se, em 2015, a publicação das revistas Estudos em Comunicação e DocOline – Revista Digital de
Cinema Documentário (em parceria com a Universidade Federal de Campinas – UNICAMP), ambas do DCA, e
UBILETRAS, do DL. De realçar que, em 2015, as revistas Estudos em Comunicação e DOC On-line foram aceites
na SCIELO.
Continuou-se, igualmente, a atividade da editora digital Livros LabCom, e das bibliotecas digitais BOAL -
Biblioteca On-line Áudio de Literatura, BOCC -Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação, e LUSOSOFIA -
Biblioteca On-line de Filosofia.
Finalmente, e transversal quer ao ensino, quer à investigação, para 2015 (2º semestre de 2014/15 e 1º
semestre de 2015/16, foram concedidas licenças sabáticas semestrais a 4 docentes do DCA e 1 docente do
DL.
Prestação de serviços à comunidade
Esta vertente materializou-se em atividades como as seguintes: cursos de extensão, livres (de línguas),
ministradas no Laboratório de Línguas; conferências e palestras em escolas e outras instituições da
comunidade envolvente; participação em projetos conjuntos com algumas dessas mesmas instituições;
assessoria e apoio técnico do CREA a instituições externas à UBI; programação de cinema da Cinubiteca,
destinada à comunidade universitária e ao público em geral; publicação do jornal on-line Urbi et Orbi;
emissões regulares da Tubiweb e da Rubiweb, a TV e rádio on-line da UBI; produção de programas em
rádios regionais; colaboração regular nos jornais Notícias da Covilhã e O Interior.
Internacionalização
A internacionalização de docentes e discentes continua a ser um dos principais desideratos da FAL, tendo
vindo a assumir várias formas.
Quanto à mobilidade, no âmbito do programa Erasmus e outros, no ano de 2014/15 as vindas de docentes
para a FAL representaram o dobro dos docentes da FAL que se deslocaram ao estrangeiro (6 e 3,
respetivamente), sendo o curso mais representado nas vindas e nas idas o de Estudos Portugueses e Espanhóis,
o país de vinda a Eslováquia (com 3 docentes) e os países de ida a Espanha, a República Checa e a Turquia
(todos com 1 docente). Quanto aos estudantes, também as vindas ultrapassaram largamente as idas (71 e 33,
respetivamente), sendo o curso mais representado nas vindas o de Ciências da Comunicação (36 estudantes)
e nas idas o de Cinema (12 estudantes); quanto aos países, o primeiro em matéria de vindas foi o Brasil (27
estudantes), sendo o de idas a Espanha (10 estudantes).
29
À mobilidade descrita anteriormente juntou-se a existente no âmbito dos mestrados/2ºs ciclos e dos
doutoramentos/3ºs ciclos da FAL, concretamente os de Ciências da Comunicação e de Filosofia, em que se
tem vindo a verificar um aumento sustentado de inscrições de estudantes oriundos de países de língua
portuguesa como o Brasil e Angola, bem como de “doutorandos sanduíche”.
Refira-se, ainda, a continuação do doutoramento em Ciências da Comunicação em cotutela da UBI e da UFBA,
iniciado no ano letivo de 2013/14, e que no ano de 2014/15 contou com mais um estudante da UFBA e foi
alargado à Universidade Federal do Recife e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ambas com 1
estudante).
Merecem ainda uma menção especial as atividades de publicação de livros (nos Livros LabCom, mas também
em editoras estrangeiras), revistas (Estudos de Comunicação, DocOnline), bem como de manutenção de
bibliotecas on-line (BOCC e Lusosofia), e que integram investigadores nacionais e estrangeiros nos seus corpos
editorais e têm, nalguns casos, mirrors no estrangeiro.
Foram também formalizados, em 2015, 3 protocolos de cooperação Erasmus, na área das Letras, com a
Universidad de Alicante, a Universitat Autònoma de Barcelona e a Universidade de Vigo, para além dos já
referidos no âmbito do doutoramento em cotutela em Ciências da Comunicação.
Instalações e equipamentos
No que se refere a instalações, é de referir a adaptação da sala 1.02, no Polo I, junto ao Departamento de
Letras, para o Laboratório de Línguas, o qual funcionou nos anos anteriores no edifício da Biblioteca Central.
Em termos de equipamentos, e dada a natureza prática e laboratorial da maior parte dos cursos da FAL,
continuou a fazer-se a aquisição de equipamento diverso (hardware e software), nomeadamente o destinado
à captação e tratamento de imagem e som e o informático. Aos equipamentos há que juntar, ainda, a
bibliografia, em relação à qual, em 2015, se continuou o esforço dos anos anteriores.
1.1.5 Faculdade de Ciências da Saúde
As atividades realizadas durante o ano de 2015, que têm influência direta na avaliação dos objetivos
estabelecidos para o ano, foram as seguintes:
Ensino
Número de alunos
Em relação ao número de alunos, e comparativamente a 2014, houve um ligeiro aumento do número total de
inscritos na FCS (1,4%), essencialmente baseado no incremento de alunos de pré-graduação, particularmente
Medicina e Ciências Biomédicas.
Formação de Docentes
No que diz respeito à formação de docentes da FCS, no decorrer de 2015, a abordagem a este aspeto
fundamental do ensino decorreu, no âmbito de formações com origem na própria FCS, através do Gabinete
30
de Ensino e Metodologias de Avaliação em Ciências da Saúde (GEMA-CS), algumas das quais em colaboração
com o Laboratório de Aptidões e Competências (LaC). Em 2015, as ações de formação planificadas ocorreram
na FCS propriamente dita e o plano incluiu as seguintes seis sessões:
Ações para docentes da UBI, levadas a efeito na FCS pelo GEMA-CS
20 Janeiro – Formação em Moodle
24 Fevereiro – Formação, em parceria com o LaC, sobre “Peer teaching: evolução da educação médica)
5 Maio – Formação sobre Avaliação
3 Setembro – Workshop sobre Moodle
14 Outubro – Formação sobre “Iniciação à Educação Médica”, para os novos docentes da FCS
12 Novembro – Formação, em parceria com o LaC, sobre “Peer teaching: evolução da educação médica)
É de salientar que algumas outras ações de formação haviam sido planeadas, mas que acabaram por não ter
lugar, por falta de interesse por parte dos docentes. Assim, torna-se fulcral delinear medidas que conduzam
a maior assistência por parte dos docentes a este tipo de sessões.
De facto, os aspetos de formação do pessoal docente são fundamentais para qualquer instituição de ensino,
e têm sido implementados todos os anos, embora com número variável de ações, dependendo dos objetivos
a atingir, bem como da disponibilidade. De qualquer forma, este é um dos objetivos importantes para o
aprofundamento da qualidade da docência na faculdade e instituições de saúde associadas.
Formação de profissionais de saúde
Deve-se ainda chamar a atenção para o facto de, em 2015, a FCS ter continuado a colaborar com o Instituto
Superior Técnico Militar (ISTM), em Luanda, Angola, no âmbito do Mestrado em Ciências Biomédicas. Embora
não tivessem tido lugar aulas de mestrado, conforme havia sido previsto para uma nova série de mestrandos,
continuou a decorrer a colaboração com aquela instituição, através do período de supervisão das teses de
mestrado dos profissionais de saúde, docentes do ISTM, que haviam ingressado no primeiro curso de mestrado.
Neste âmbito, tiveram já lugar, em Dezembro 2015, as primeiras provas públicas de um desses mestrandos.
Internacionalização e Mobilidade internacional
Tem havido um desenvolvimento progressivo dos programas de mobilidade, particularmente para alunos dos
vários cursos. Foi estabelecido um protocolo que permitiu no ano letivo 2015/16 receber no 1º ciclo de
Ciências Biomédicas 8 alunos – Estudantes internacionais, bolseiros do INAGBE.
Também é de realçar, como componente dos objetivos da FCS, que teve início, em Setembro 2015, o
European Masters’ Degree in Care and Technology, que integra a FCS-UBI numa rede internacional de ensino,
com outras universidades europeias, inclui a colaboração de docentes da FCS e que trará, em 2016,
estudantes internacionais à FCS.
Outras Atividades
31
Decorreu, em Junho 2015 a visita da Comissão Externa de Acompanhamento do Mestrado Integrado em
Medicina. Envolveu também uma visita alargada às instalações da Faculdade, bem como às unidades de saúde
articuladas com esta. Esta Comissão, na sua reunião final, salientou aspetos extremamente positivos em
relação ao ensino da Medicina na FCS, mas também chamou a atenção para outros aspetos que carecem de
atenção, para que possam ser otimizados e consolidados. Parte dessas observações foram analisadas e
medidas incorporadas em sugestões a apresentar à A3ES, tal como já havia acontecido, no ano anterior, com
a visita da comissão liderada pelo Prof. João Lobo Antunes.
Investigação
A investigação que se realiza na Faculdade de Ciências da Saúde tem uma componente que ocorre em algumas
das unidades de saúde, em parceria com clínicos dessas unidades, bem como uma componente em articulação
com outras faculdades mas que, na sua maior parte, decorre essencialmente no Centro de Investigação em
Ciências da Saúde (CICS-UBI).
Em termos de alunos de pós-graduação, a evolução do número é apresentada no Tabela 6, verificando-se que
houve um aumento de cerca de 10%.
Tabela 6 – N.º de estudantes de Pós-Graduação no CICS em 2014 e 2015
Membros 2014 2015 Variação
Total Variação %
Nº de estudantes de Doutoramento 73 76 3 4%
Nº de Estudantes de Mestrado 66 77 11 17%
TOTAL 139 153 14 10%
No âmbito das atividades de investigação do CICS, resultaram várias publicações em revistas científicas, quer
nacionais quer internacionais. Na Tabela 7 encontra-se a informação das publicações científicas elaboradas
no âmbito do CICS em 2014 e 2015.
Tabela 7 – Publicações no CICS em 2014 e 2015
2014 2015 Variação
Livros 4 3 -25%
Capítulos de Livros 6 10 +67%
Artigos em Revistas internacionais com Peer View 136 128 -6%
Artigos Total 5 4 -20%
Patentes 0 1
Rácio Artigos em Rev. Intern./Investigador 2,7 2,1 -20%
32
Média de Fator de Impacto Artigos (ISI Web of Knowledge) 3,2 3,6 +12%
Teses de Doutoramento (inclui de outras Faculdades da UBI) 10 12 +20%
Teses de Mestrado (inclui de outras Faculdades da UBI) 51 60 +18%
É de salientar o aumento de 67% no número de capítulos de livros em relação a 2014, embora tenha havido
uma ligeira redução de 6% (n=8) em artigos em revistas internacionais com Peer-Review. Tal facto reflete-se
negativamente no rácio de artigos por investigador, que baixou de 2,7 para 2,1. Há, no entanto, que salientar
o muito positivo aumento de 12% na média do fator de impacto dos artigos publicados e o aumento de 20%
em teses de doutoramento e 18% em teses de mestrado.
Cooperação
A Faculdade de Ciências da Saúde, no âmbito da sua missão e estratégia de estar aberta para a comunidade
regional, nacional e internacional, procurou consolidar a implementação de um alargado programa de
interação e de comprometimento social e científico. Este programa implicou uma maior abertura da
faculdade para a comunidade e uma maior chamada da comunidade para a faculdade, em iniciativas de
Educação para a Saúde, de monitorização e de intervenção clínica e social. Tal intervenção baseou-se em
parcerias com várias entidades, consolidando a responsabilidade social desta faculdade e envolvendo
investigadores, docentes e alunos.
Programas de monitorização da saúde na comunidade
No âmbito desta cooperação, fundamental como um dos objetivos da faculdade, efetuaram-se as seguintes
ações (que integram aspetos ligados à investigação), descritas agora no âmbito da sua componente de
monitorização de parâmetros de saúde:
• Estudo sobre Bem-Estar em Pessoas com mais de 65 anos - monitorização de aspetos ligados ao
envelhecimento em idosos da Covilhã (qualidade de vida, depressão, aspetos emocionais e afetivos
variados), em parceria com o Departamento de Psicologia, da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da UBI.
• Monitorização da capacidade de utilização de inaladores para asma em idosos - coorte de doentes
idosos do concelho da Covilhã, com asma brônquica.
• Monitorização dos níveis de exposição a fatores ambientais domésticos (fungos, tóxicos) em
indivíduos com e sem doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e asma, na área da Cova da Beira.
• Estudos de monitorização dos níveis de exposição a fatores ambientais domésticos em habitações
construídas em diferentes épocas e sua eventual associação com alterações da saúde humana na área
da Cova da Beira – Projeto 6 x 60 x 6.
• Rastreio ligado ao Dia Mundial do AVC (31 Março 2015), em colaboração com o Centro Hospitalar
Cova da Beira.
• Rastreio optométrico em ambiente escolar (12 a 16 Janeiro 2015), efetuado na Escola Básica de S.
Domingos, para crianças e adolescentes do 3º ao 9º ano escolar.
33
• Rastreio optométrico para a população em geral (17 Junho 2015), efetuado na Biblioteca Municipal
da Covilhã.
• Rastreio visual à população da vila do Casteleiro, no âmbito de uma atividade dinamizada em
parceria com a equipa do projeto “Monitorização da Qualidade de Vida no Concelho do Sabugal”, do
Centro de Investigação e Desenvolvimento da Beira, em colaboração com a ULS da Guarda. Esta
atividade decorreu entre Fevereiro e Maio 2015 e envolveu alunos do 1º Ciclo de Optometria /
Ciências da Visão.
• Análise da influência de parâmetros visuais na Qualidade de Vida do Paciente Diabético da Cova da
Beira; aprofundamento de colaboração com a ARS do Centro;
• Ações no âmbito da área de Telemonitorização, ligadas ao Polo de Investigação e Desenvolvimento
em Telemonitorização para a Saúde.
Ações de Educação para a Saúde
As ações de educação para a Saúde, integradas em linhas estratégicas, são um dos objetivos principais da
faculdade, em termos de interação com a comunidade, de forma a procurar melhorar a informação e
formação da população acerca de matérias ligadas à saúde e doença.
Em 2015, foram efetuadas as seguintes ações de Educação para a Saúde, integradas em diferentes iniciativas:
Março
• Ação orientada para alunos das escolas secundárias da região da Cova da Beira, organizada através
do CICS-UBI, no âmbito na “Brain Awareness Week - Semana do Cérebro”. Incluiu orientação de
alunos de Escolas Secundárias nos laboratórios do CICS.
Junho
• Participações no Dia Municipal do Idoso (em colaboração com MedUBI, UBIPharma, BioMedUBI e
NEOUBI).
• Palestra “Visão e processo de aprendizagem. Existe relação?”, realizada na Escola Básica de S.
Domingos e dirigida a professores e educadores.
Julho
• Sessões de Educação para a Saúde, levadas a efeito em colaboração com núcleos de estudantes da
FCS, no âmbito da Universidade de Verão.
1.2 Instituto Coordenador da Investigação (ICI)
Missão
O Instituto Coordenador da Investigação (ICI) da Universidade da Beira Interior é uma unidade orgânica, nos
termos do Artigo 7º dos Estatutos da Universidade da Beira Interior. O ICI promove a investigação, fomentando
o cruzamento entre áreas do saber e a concretização de equipas multidisciplinares, no sentido de potenciar
a capacidade de afirmação internacional da investigação científica da UBI, para além de colaborar na
concretização das decisões estratégicas da UBI em matéria de investigação e desenvolvimento.
34
Atividades desenvolvidas pelo ICI
No ano de 2015, o ICI desenvolveu e implementou uma série de iniciativas:
Promoção da investigação
Ações de divulgação, nomeadamente:
• Atualização de posters com o objetivo de constituírem elementos de incentivo;
• Aquisição de quadros brancos para UID com o objetivo de estimular e apoiar o trabalho de pesquisa;
• Incentivos a seminários e “Journal Club” regulares nas Unidades de Investigação;
• Ampliação da página (ici.ubi.pt), como ferramenta de apoio e facilitação ao trabalho de investigação
e (i) sua associação a meios de divulgação como o Facebook, Google+, RSS; (ii) Criação de versão em
língua Inglesa;
• Finalização da produção de booklets para efeitos de atualização da cooperação entre as UID e
empresas;
• Conclusão da atualização do filme ICI-UBI para efeitos de reforço da cooperação com empresas;
• Implementação de apresentações de divulgação via Podcast na página da internet do ICI;
• Apoio à execução do Financiamento Base e Fundo Estratégico ou Fundo Reestruturação, onde
aplicável, por parte de UID da UBI;
• Promoção de concursos de Bolsas de Investigação Santander-Totta (UBI) (em particular, para o 1º ano
de doutoramento), no âmbito das UID que integra; Apoio e incentivo a iniciativas de interface
UID/atividade empresarial, integradas em projetos com apoio de fundos dos programas POCI e POCH
(FEEI), no âmbito de Doutoramentos ou atividades desenvolvidas nas Unidades de Investigação que
integra;
• Disponibilização do ficheiro em formato pdf das taxas de execução dos projetos, tais como PTDC,
Exploratórios, Financiamento Base e Fundo Estratégico ou Fundo Reestruturação, com atualização
quadrimestral;
• Bibliometria: análise da ferramenta SCIVAL (Elsevier) e sua possível adoção/implementação;
• Análise e discussão de incentivos às UID e equipas de projetos através de retorno de fração de
overheads de projetos atribuídos a UBI (cf. Modelo empregue na Universidade de Lünd, Suécia), assim
como mecenato;
• Reforço do GAI/ICI através de recursos humanos atribuídos pelo Fundo Apoio Social a alunos da UBI;
• Atualização do regulamento do ICI;
• Implementação do regulamento de bolsas de investigação Santander-Totta/UBI;
• Análise e discussão da criação e transformação de UID na UBI;
Produção científica na UBI
No que diz respeito à produção científica referente às publicações indexadas na ISI-Web of Science e na
SCOPUS, no ano de 2014 e 2015, pode observar-se na figura 2 que houve um decréscimo de 2014 para 2015
da produção científica.
35
Figura 2 - Produção científica no ano de 2014 e 2015
Projetos
Relativamente ao ano de 2015, foram aprovados os Projetos Estratégicos desenvolvidos nas Unidades de
Investigação, conforme se apresenta na Tabela 8.
No ano de 2015 foram submetidas 94 candidaturas à FCT no âmbito do Concurso de Projetos de Investigação
Científica e Desenvolvimento Tecnológico em todos os Domínios Científicos, e aprovadas 8, conforme se
apresenta na Tabela 9.
Tabela 8 - Projetos Estratégicos desenvolvidos nas Unidades de Investigação
REFERÊNCIA DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO MONTANTE APROVADO
UID/MAT/00212/2013 Centro de Matemática e
Aplicações - CMA 50.000,00€
UID/EMS/00151/2013 Centro de Ciências e Tecnologias
Mecãnicas e Aeroespaciais – CMAST
243.432,00€
UID/ECI/04082/2013 Centro de Materiais e
Tecnologias Construtivas – C_MADE
58.000€
UID/EMS/50022/2013 Laboratório Associado de
Energia, Transporte e Aeronáutica – LAETA
137.742,00€
UID/Multi/0195/2013 Materiais Fibroso e Tecnologias
Ambientais – FibEnTech 100.000,00€
UID/GES/04630/2013 Núcleo de Estudos em ciências
empresarias – NECE 75.000,00€
UID/CCI/00661/2013 Comunicação, filosofia e
Humanidades – LabCom.IFP 150.000,00€
UID/DTP/04035/2013
Centro de Investigação em Desporto, Saúde e
desenvolvimento Humano – CIDESD
90.908,00€
0
100
200
300
400
500
600
700
ISI SCOPUS
2014
2015
36
UID/GES/04045/2013 GeoBiociências, Geootecnologias e Geoengenharias - GEOBIOTEC
17.000,00€
UID/ECO/04007/2013 Centro de Estudos e Formação
Avançada em Gestão e Economia – CEFAGE
30.513,00€
UID/EEA/04131/2013 Centro de Investigação em
Sistemas Electromecatrónicos – CISE
30.000,00€
UID/Multi/00709/2013 Centro de Investigação em Ciências da Saúde - CICS
371.601,00€
TOTAL 1.354.196,00€
Tabela 9 - Candidaturas submetidas/aprovadas
Instituição Candidaturas submetidas
Projetos Aprovados
Taxa Sucesso Financiamento
Aprovado
Proponente/Participante 94 8 8,51% 866.320,00€
Atividades Desenvolvidas pelas Unidades de ID
Apresentam-se, de seguida, os principais resultados atingidos durante o ano de 2015 para algumas das
Unidades de Investigação integrantes do ICI:
Centro de Matemática e Aplicações – CMA
O Centro de Matemática da Universidade da Beira Interior (CMA UBI) é uma unidade de investigação sedeada
na Faculdade de Ciências. O CMA UBI tem como objetivo alcançar uma produção científica de excelência,
mérito e impacto internacional nas áreas de Análise, Álgebra, Geometria, Topologia e Probabilidades e
Estatística.
O CMA UBI possui um Coordenador Científico, apoiado por uma Comissão Diretiva, que integra de forma coesa
as linhas de investigação, uma comissão Científica composta por 26 membros integrados e uma Comissão de
Acompanhamento composta por peritos internacionalmente reconhecidos, que aprecia a atividade anual e
emite recomendações de forma a concretizarem- se os objetivos acima propostos. O CMA UBI tem ainda 7
colaboradores.
Grupo de Matemática
Produção Científica
• 15 Artigos publicados ou aceites para publicação em revistas científicas indexados às bases de dados
ISI e SCOPUS
• 1 Artigo em livros de atas de Congressos Nacionais
37
Grupo de Física e Modelação Matemática
Produção Científica
• 22 Artigos publicados ou aceites para publicação em revistas científicas indexados às bases de
dados ISI e SCOPUS
• 3 Artigos em livros de atas de Congressos Internacionais
Produção Científica do Centro de Matemática
Os membros da equipa organizaram os seguintes eventos:
• 9th Workshop on Statistics, Mathematics and Computation, WSMC 9, 14-15 de dezembro, Palácio de
Ceia, Universidade Aberta, Lisboa, 2015. http://conferencestat2015.wix.com/wsmc9
• Primeiro encontro de cosmologia e gravitação à beira da serra da estrela. 20-21 February 2015 @
Covilhã, Portugal. cosmogravubi2015: http://cosmogravubi2015.tumblr.com/
• Organização dos seminários de física teórica do CMA (alguns podem encontrar-se no canal do
youtube em: https://www.youtube.com/channel/UC4xL-eUZGAUxpKCPsqLAddA).
Orientação de teses de doutoramento: são atualmente orientados 6 alunos de doutoramento por membros
do centro.
Comunicações em congressos:
• Internacionais: 16
• Nacionais: 8
Center for Mechanical and Aerospace Science and Technology – CMAST
O C-MAST obteve resultados científicos interessantes e assegurou o desenvolvimento sustentável de
programas científicos onde esteve envolvido. Estes esforços receberam reconhecimento internacional
significativo.
A qualidade do nível de investigação foi amplamente reconhecida pela comunidade internacional científica.
O CMAST participa em várias redes internacionais de investigação e de formação. Vários investigadores da
Unidade são editores de revistas internacionais.
A Unidade está envolvida em projetos nacionais e internacionais, incluindo os projetos europeus.
Os resultados da investigação realizada têm sido amplamente publicados, os indicadores de produtividade
tem crescido consideravelmente. Todos os elementos integrados do C-MAST têm publicado no ISI / Web of
Science (WoS) nas revistas; alguns dos papers aparecem nas melhores revistas nas respetivas áreas. O número
de citações, embora diferentes em várias áreas de atividades do C-MAST, também tem aumentado
significativamente.
Para promover o envolvimento dos alunos nas atividades de investigação, o Centro organiza duas séries de
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Escolas, a Internacional Workshop e Escola Avançada de Spaceflight Dynamics and Control e da Escola de
Verão: "Materiais Compósitos - do básico ao nano". O C-MAST organizou regularmente seminários.
A colaboração com a indústria ocorreu em várias dimensões: pela cooperação em projetos de investigação
liderados pelas empresas nacionais e consórcios internacionais no âmbito do QREN, 7 º PQ e contratos da FCT
(EFAFLU, Termolab, Engys, Nimbus, Danone, Frulact , IPQ ); através de contratos de prestação de serviços
para empresas de consultoria técnica ou equipamento especializado para testes (por exemplo, Polisport,
Edifer, Sodecia), e por meio do conhecimento avançado dos técnicos das empresas com alunos de mestrado
ou doutoramento com objetivo de encontrar novas soluções para os problemas da empresa (por exemplo,
ônibus Caetano, CEIIA, Electrofrio).
Produção Científica
45 Artigos científicos publicados no ISI
17 Artigos científicos publicados no SCOPUS
3 Artigos publicados noutros jornais
4 Livros científicos
13 Capítulo em livros científicos
16 Comunicações em conferências internacionais
1 Edição de Revistas
3 Conferências internacionais
1 Conferências nacionais
4 Ações de divulgação
5 Atividades de internacionalização
19 Ações de divulgação internacional
5 Projetos de investigação
Centro de Materiais e Tecnologias Construtivas – C_MADE
Atividades de Investigação
O Centro de Materiais e Tecnologias Construtivas (C-MADE) é uma unidade de investigação e desenvolvimento
em engenharia civil e áreas afins, constituída em consórcio entre a Universidade da Beira Interior (UBI) e a
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que possuem recursos complementares para a
investigação, formação avançada, desenvolvimento tecnológico e inovação, no âmbito dos seus objetivos
científicos. A missão do C-MADE é a promoção da excelência científica e técnica em investigação e inovação,
contribuindo para novos desenvolvimentos em áreas científicas fundamentais, em materiais e tecnologias da
construção na área de engenharia civil e afins, que são necessários para uma premente e eficaz adaptação e
mitigação do impacto das mudanças sociais e ações climáticas.
O objetivo geral da investigação do C-MADE realizada em 2015 consistiu num estudo original e interdisciplinar
que contribui para o desenvolvimento da investigação fundamental e aplicada com um enfoque no tema
“materiais e tecnologias de construção ambientalmente sustentáveis” e em temas inter-relacionados.
39
Em termos mais concretos, os principais objetivos da investigação realizada em 2015 foram os indicados
seguidamente para cada eixo estratégico.
1. Materiais e ligantes sustentáveis
2. Comportamento mecânico e durabilidade
3. Eficiência energética e meio ambiente
4. Eficiência dos recursos e matérias-primas
Produção Científica
2 Livros
3 Capítulos de livros
23 Artigos em revistas (SCOPUS/ISI)
1 Organização de conferência
3 Teses de Doutoramento
1 Patente internacional
1 Software
Materiais Fibrosos e Tecnologias Ambientais – FibenTech A – GRUPO – “Fiber Materials – Chemistry”
O grupo “Fiber Materials – Chemistry” realizou investigação aplicada que visa contribuir para a exploração
sustentável da biomassa vegetal e outros biopolímeros naturais, com vista à produção de produtos químicos,
biocombustíveis e biomateriais, incluindo a sua funcionalização. No que diz respeito à biomassa vegetal, o
desafio fundamental subjacente é o processo de desconstrução dessa biomassa de forma técnica e
economicamente viável, envolvendo processos físicos e bio/químicos adequados. As dificuldades a ultrapassar
são diversas, nomeadamente ao nível da energia química e mecânica consumida na desconstrução e nas
alterações introduzidas nos polímeros que constituem a biomassa vegetal. Após a fragmentação, os polímeros
libertados podem ser funcionalizados por via química e/ou bioquímica e reorganizados em materiais com
novas funcionalidades. Os biocompósitos podem incluir produtos extraídos das plantas, péptidos com
propriedades antibacterianas e outros polímeros naturais. As aplicações em vista são nas áreas da embalagem
alimentar, têxtil, biomédica e cosmética.
Durante o último ano, as temáticas mais exploradas foram as seguintes:
Potencial papeleiro de várias matérias-primas;
Desconstrução de biomassa vegetal com vista à libertação dos açúcares constituintes;
Produção e caracterização de estruturas com base em nanocelulose bacteriana;
Modelação de estruturas fibrosas3D, à escala micrométrica e nanométrica;
Funcionalização de têxteis com péptidos;
Avaliação de atividade biológica de extratos de plantas e dos seus derivados.
40
B – GRUPO - “Fiber Materials – Physics”
O Grupo de investigação “Fiber Materials-Physics” tem levado a efeito investigação sobre a área “Smart
Textiles e Product Engineering Design”, seguindo orientações da Agenda Estratégica para a investigação pela
Plataforma Tecnológica Europeia para o Futuro dos Têxteis e Vestuário. Na linha “Smart Textiles” têm sido
desenvolvidos protótipos integrando funcionalidades múltiplas e sistemas interativos para aplicações lúdicas,
entretenimento e decoração. Tem desenvolvido sensores e outros componentes eletrónicos por meio de
técnicas de bordado industrial. Tem-se ainda dedicado ao desenvolvimento de novos materiais têxteis e
papeleiros para aplicações específicas, utilizando processos inovadores como a polimerização em fase de
vapor e a impressão digital e a simulação 3D de estruturas de materiais fibrosos.
No que respeita à linha de investigação “Product Engineering Design”, têm incidido sobre o melhoramento
do desempenho e caracterização por meios óticos de materiais têxteis e papeleiros e o desenvolvimento de
novos produtos para a saúde e bem-estar, tendo em conta a relação entre o design, a estética e a tecnologia
e a funcionalização por processos de acabamento e recobrimento. Têm também sido encontradas soluções
para o aproveitamento e valorização de desperdícios têxteis e papeleiros. Ainda, considerando a cadeia de
valor e o ciclo de vida dos produtos, têm sido aplicadas estratégicas de mass costumisation para o aumento
da competitividade das empresas têxteis e de vestuário, pela personalização da produção, levando em
consideração o co-design, a modularização e a virtualização dos produtos.
C - GRUPO- “Environmental Technologies”
O Grupo de Investigação de “Environmental Technologies” desenvolveu investigação no âmbito da linha
temática “Environmental Monitoring, Valorisation and Remediation” para tentar encontrar soluções
ambientalmente sustentáveis para alguns problemas colocados pela atividade humana, tendo em mente a
possível reutilização de efluentes tratados, a valorização de subprodutos de tratamento e de outros resíduos,
e a análise do ciclo de vida de produtos, que, em parte, será realizada em conjunto com os outros dois GI.
No caso de efluentes líquidos com carga orgânica elevada, procurou-se obter soluções inovadoras para os
efluentes das indústrias têxtil e da cortiça, urbanos e de lixiviados de aterros sanitários, bem como para a
valorização integrada dos efluentes tratados e dos subprodutos do tratamento. As soluções propostas passam
por integrar processos biológicos com oxidativos avançados, eletroquímicos, ozonólise e filtração com
membranas. Foram ainda desenvolvidos estudos de pesquisa de novos materiais fotoeletrocatalíticos,
nomeadamente óxidos do tipo perovesquite.
Produção Científica:
2 Capítulo de Livros
21 Artigos em Revistas Cientificas Publicados
6 Artigos em Revistas Cientificas Aceites
28 Artigos em Atas de Encontros Científicos
6 Comunicações orais Convidadas
41
4 Comunicações orais
22 Comunicações em Painéis
2 Artigos Publicados em Revistas Nacionais
17 Participações em Projetos
3 Organizações de Congressos e Conferências
2 Submissões patentes
3 Organizações de Seminários
1 Prémios
2 Organização de Cursos
Comunicação, Filosofia e Humanidades – LABCOM.IFP
O LabCom.IFP é uma unidade de investigação na área da Comunicação, Filosofia e Humanidades. Possui 116
membros, sendo 83 doutorados e 31 não doutorados, constituindo o maior Centro de Investigação da
Universidade da Beira Interior. Os investigadores dividem-se por 20 doutorados na área das Artes e
Humanidades, 35 doutorados na área da Comunicação e Media e 28 doutorados na área da Filosofia Prática.
Missão e Objetivos
O LabCom.IFP tem por missão promover investigação, de alcance internacional, em torno do questionamento
das Humanidades na contemporaneidade.
Os seus principais objetivos gerais são, assim:
• Moldar a equipa a um perfil de investigação distintivo no panorama nacional, com uma componente
fortemente interdisciplinar, que se debruce sobre o estudo contemporâneo das humanidades.
• Prosseguir a forte aposta de internacionalização da pesquisa efetuada no âmbito mais geral das
humanidades.
• Reforçar a produção e disseminação científica, nomeadamente ao nível da edição internacional, em
torno desta componente interdisciplinar.
Atividades desenvolvidas
As atividades desenvolvidas durante o ano de 2015 consolidaram os grupos de investigação do LabCom.IFP,
conferiram densidade interdisciplinar à Unidade, através dos núcleos e linhas de pesquisa, e reforçaram a
solidez da unidade, que foi conseguida com a organização de eventos que trouxeram à UBI alguns dos maiores
especialistas nacionais e internacionais nas áreas estudadas nestas linhas de investigação. Entre os eventos
realizados contam-se:
• International Conference “Rethinking Humanities” - Conferência Internacional Pensar as
Humanidades, dias 10 e 11 de Dezembro;
• A Conferência Internacional de Design DESIGNA2015 - dias 26 e 27 de Novembro;
• A Conferência Internacional de Política “Neo-Liberalism: Freedom and Government”, dias 19 e 20 de
Novembro;
• O I Congresso Internacional “Culturas em Movimento”, de 27 a 29 de Outubro;
• O Congresso Internacional “Vida e Obra de Mário Cláudio”, entre os dias 12 e 13 de Novembro;
42
• A Conferência Internacional ”Television and New Media - Television Audiences in the Era of Media
Convergence”, dias 16 e 17 de Novembro;
• A oficina “Pesquisa em Ciência Política: o que é, como é, sobre o que” concretizou-se em várias
sessões entre os dias 12 de Novembro e 3 de Dezembro;
• VIII Jornadas de Cinema Português, dias 9, 10 e 11 de Novembro;
• Seminários “Estética e Criticismo. Valores e Cultura”, entre 4 de Novembro e 4 de Dezembro;
• Conferência de Ética, em 24 de Novembro;
• Fórum de Imprensa Regional, organizado em conjunto com o Jornal do Fundão (http://labcom-
ifp.ubi.pt/event/2957), no dia 24 de setembro.
Produção Científica
32 Livros publicados
32 Artigos em revistas internacionais
22 Artigos em revistas nacionais (todos em revistas nacionais com arbitragem científica)
70 Capítulos de livros
79 Comunicações em congressos internacionais
84 Comunicações em congressos nacionais
1 Relatório
21 Artigos em atas congressos e conferências
16 Criações artísticas
9 Teses de doutoramento
Centro de Investigação de Ciências da Saúde – CICS O Centro de investigação em Ciências da Saúde (CICS-UBI) é um centro de investigação jovem que, nos últimos
anos, sofreu um crescimento contínuo e sustentável tanto no número de membros como nos resultados
obtidos. Os objetivos do CICS-UBI consistem em fortalecer as suas áreas estratégicas de investigação de modo
a contribuir para uma melhor compreensão, diagnóstico, monitorização e tratamento de algumas das
principais doenças que afetam as sociedades ocidentais.
O CICS-UBI desenvolveu a sua investigação centrada nas principais patologias associadas às sociedades
ocidentais, no sentido de incrementar o conhecimento sobre os mecanismos biológicos envolvidos, assim
como contribuir para o desenvolvimento de melhores e mais eficazes meios de monitorização, diagnóstico e
tratamento, tal como tinha sido definido no Plano de Atividades para 2015. Em concreto, os projetos de
investigação desenvolvidos visaram caracterizar os mecanismos moleculares subjacentes às diferentes
patologias dos sistemas endócrino, reprodutor, cardiovascular, nervoso e imunitário, através de estudos
genéticos e diversas abordagens celulares e moleculares, bem como de estudos in vivo. As diferentes
estratégias experimentais têm sempre presente a identificação de possíveis alvos de intervenção para
tratamento, a identificação de novos biomarcadores e opções terapêuticas, assim como o desenvolvimento
de novos fármacos e de novas metodologias de entrega de fármacos.
43
O CICS-UBI, durante o ano de 2015, trabalhou no sentido de:
• Aumentar a qualidade da investigação básica e aplicada e desenvolver investigação interdisciplinar
nas diferentes áreas estratégicas com o objetivo de atingir a excelência;
• Participar ativamente na formação pré- e pós-graduada;
• Promover e disseminar o conhecimento em atividades dirigidas à comunidade;
• Aplicar e transferir o conhecimento gerado em prol do benefício socioeconómico da sociedade;
• Promover a internacionalização da investigação desenvolvida.
Como atividades desenvolvidas no sentido de promover a imagem do CICS-UBI e aumentar a visibilidade e
reconhecimento da investigação realizada no centro, o grupo de CI implementou e desenvolveu durante o
ano de 2015 diversas ações que incluíram:
• Página Web do CICS-UBI: renovação total da página atual do CICS-UBI, em articulação com o Gabinete
de Relações Públicas, Centro de Informática da UBI e o pessoal de informática da FCS, de modo a
que esta tivesse um layout mais moderno e funcional e permitisse a introdução de novas
funcionalidades. Dentro destas, destacam-se os “eventos”, a página pessoal de cada investigador, e
ainda a listagem de publicações científicas com um conjunto de filtros, de forma a selecionar os
vários elementos caracterizadores da publicação, nomeadamente autor, grupo de investigação, ano,
entre outros. Neste momento a página está construída, encontrando-se em fase de introdução de
conteúdos e de testes.
• Redes Sociais: foram criados os perfis do CICS-UBI em diferentes tipos de redes sociais e científicas,
nomeadamente facebook, linkedin e research gate, o que permitiu a divulgação das atividades
científicas realizadas e dos eventos do centro a um público muito mais alargado e de uma forma
expedita e funcional;
• Divulgação do CICS-UBI para o exterior: além dos meios de divulgação anteriormente referidos,
nomeadamente página e redes sociais, foi criado um filme de divulgação do centro, em articulação
com o pessoal de informática da FCS, e foram criados desdobráveis e um “banner” para apresentação
e publicitação da unidade nos locais próprios (e.g. feiras, escolas, empresas, etc.);
• X Simpósio CICS, que foi realizado entre 6 e 7 Julho no grande Auditório da FCS da UBI e que contou
com a participação de 168 investigadores. Este teve como foco especial neste ano uma sessão
dedicada à Investigação Clínica que envolveu clínicos das instituições locais de saúde;
• VIII Ciclo de Seminários do CICS-UBI/I Ciclo de Seminários 3º Ciclos Biomedicina/Ciências
Farmacêuticas. Foi reestabelecida a realização dos ciclos de seminários do CICS-UBI, em articulação
com as direções de curso dos 3ºs ciclos da FCS e da Faculdade de Ciências, tendo-se contado com a
participação de investigadores convidados de instituições e centros de investigação nacionais e
internacionais.
44
Indicadores de Produção Científica
No âmbito das atividades de investigação do CICS-UBI, resultaram várias publicações em revistas científicas,
quer nacionais quer internacionais:
3 livros
10 Capítulos de Livros
125 Artigos em Revistas Internacionais com Peer Review
128 Artigos total
1 Patentes
2,223 Rácio Artigos em Revistas Internacionais/ Investigador
3,55 Média de Fator de Impacto Artigos
9 Teses de Doutoramento
59 Teses de Mestrado
Durante o ano de 2015, e apesar das restrições económicas, alguns investigadores do CICSUBI conseguiram
apresentar os seus resultados científicos em Congressos Internacionais, com a apresentação de 7
comunicações orais e 13 na forma de poster.
Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais – NECE
O NECE Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais é uma unidade de investigação, inserida na Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas, cujo principal objetivo é promover atividades de investigação nas áreas das
Ciências Empresariais e Económicas, cobrindo por isso um largo leque de áreas de investigação. Claramente,
o NECE continua a ser a unidade de investigação de suporte à formação avançada oferecida pelo
Departamento de Gestão e Economia, nomeadamente os 3ºs Ciclos em Gestão e Economia, bem como o 3ª
ciclo em Marketing e Estratégia - consórcio entre a UBI e as Universidades do Minho e de Aveiro.
O NECE conta atualmente (dezembro de 2015) com um total de 46 Investigadores (24 integrados e 22
colaboradores). O financiamento atribuído pela FCT, para biénio 2015-2016 foi de €75.000.00.
Produção Científica
Apresenta-se em seguida, na tabela 10, a produção científica alcançada durante o ano de 2015, relativamente
aos principais indicadores, por cada grupo de investigação (ECI, OM, EF).
45
Tabela 10 - Produção científica alcançada durante o ano de 2015 do NECE
Indicadores EC&I OM E&F Total
Artigos ISI 10 12 7 29
Artigos Scopus 8 10 12 30
Outros 2 15 6 23
Livros 4 2 1 7
Capítulos 8 10 10 28
Conferências 30 36 29 95
O NECE está atualmente envolvido em diversos projetos, nacionais e internacionais. Os projetos
de 2015 são os seguintes:
• Projeto INESPO II (Innovation Network Spain-Portugal);
• Projeto ICT ENTREPRENEUR: “A European University-Business Alliance aiming to foster the
entrepreneurial spirit of ICT students”;
• Projeto SCIENT: “A European University-Business Alliance aiming to foster young SCIEntist’
ENTrepreneurial spirit” ERASMUS+ Strategic Partnerships;
• Projeto Grow International;
• Projeto GEM EUROACE – Projeto GEM que inclui a região de Extremadura (Espanha) e as regiões
Portuguesas de Alentejo;
• Projecto “Boas Práticas de Governação em Saúde;
• Projeto “DISIS – Desmaterialização e Integração dos Sistemas de Informação de Saúde do Centro
Hospitalar Cova da Beira, EPE;
• Projeto “BAPA: Banco de Aluguer de Produtos de Apoio no Centro Hospitalar Cova da Beira;
• Projeto “Avaliação económica da Consultas de Coagulação Presencial /Descentralizada/Domicílio”;
• projeto Avaliação da Gestão em Sistemas e Tecnologias de Informação em Hospitais;
• Projeto ActiveGames4Learning;
• Projeto ” + Crescer | Poupar +;
• IDECOM - Innovation, Development and Communication for a better education in Prison
• System;
• ECOPRIS - Ecological Economics in Prison Work Administration;
• R2PRIS - Radicalization Prevention in Prisons,
• EIGEP - European Interaction Guidelines for Education Professionals when working with
• Children in Juvenile Justice Learning Contexts;
• Desenvolvimento de um Modelo Explicativo do Comportamento dos Doadores Brasileiros;
• EEA Grants (PT06) (European Economic Area Grants) custos e benefícios dos dois Tratamentos.
46
Centro de Investigação em Ciências do Desporto, Ciências da Saúde e Desenvolvimento Humano – CIDESD O CIDESD é uma unidade de investigação e desenvolvimento que resultou de um consórcio entre nove
instituições de ensino superior de Portugal das quais faz parte a UBI. O polo CIDESD_UBI é constituído por 12
docentes e investigadores dos departamentos de Ciências do Desporto e Psicologia e Educação da UBI como
membros efetivos, que integram, de acordo com as suas áreas de investigação, as unidades de investigação
do CIDESD: CREATIVELAB, GERON e STRONG.
Para além dos membros efetivos este polo conta ainda com a colaboração de alguns membros colaboradores
provenientes do corpo de docentes da UBI, bem como todos os alunos de doutoramento que tenham como
orientadores os membros efetivos do CIDESD. O polo CIDESD_UBI é o segundo maior polo em termos de número
de investigadores pertencentes ao CIDESD.
Fruto da reorganização recente do CIDESD, a unidade de investigação STRONG encontra-se alojada no polo
CIDESD_UBI. É objetivo desta unidade o desenvolvimento de modelos para descrição e predição do movimento
humano e performance desportiva tendo por base fatores genéticos, fisiológicos, psicológicos e biomecânicos,
bem como na aplicação da dinâmica computacional de fluidos (CFD) à performance desportiva.”
Recentemente o CIDESD criou um centro de estudos olímpicos com o apoio do Comité Olímpico de Portugal
para o desenvolvimento de investigação e programas que promovam o desenvolvimento desportivo e olímpico
no arco do Interior.
Produção Científica
A produção científica do ano 2015 está resumida na Tabela 11.
Tabela 11 - Produção científica alcançada durante o ano de 2015 do CIDESD
Artigos publicados e referenciados no Institute for Scientific Information – Web of Knowledge (ISI-WoK)
1º e 2º Quartil 13
3º e 4º Quartil 4
Artigos publicados e referenciados na SCOPUS 18
Livros 4
Capítulos de livros 6
Comunicações em congressos 51
Artigos Técnicos 4
Açoes de formação e divulgação científica 14
Dissertações de mestrado 29
Teses de doutoramento 3
Polo do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia - (CIES-IUL)
O CIES-UBI, polo do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) na UBI, constituiu-se em 2012,
fruto da congregação dos objetivos prosseguidos quer pelo ISCTE-IUL, através do CIES-IUL, quer pela UBI, no
âmbito da investigação científica e da difusão de conhecimento no domínio da sociologia e de outras ciências
sociais, contando com oito membros integrantes.
47
Produção Científica
6 Livros e capítulos de Livros
5 Artigos em revistas científicas
5 Atas de comunicações
5 Comunicações em encontros científicos internacionais
3 Comunicações em encontros científicos nacionais
9 Coordenação e participação em projetos científicos
12 Iniciativas de divulgação científica
Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia – CEFAGE
Produção Científica
5 Artigos publicados em jornais (indexados ao CEFAGE)
12 Artigos publicados no ISI (não indexados ao CEFAGE)
9 Artigos publicados noutros jornais
4 Supervisão de Teses de Mestrado
2 Apresentações em conferências
4 Artigos e capítulos de livros científicos
13 Edições em revistas
1 Projetos com financiamento nacional
4 Apresentações em conferências internacionais
10 Apresentações em conferências nacionais
1 Apresentação de comunicações
Centro de Investigação em Sistemas Eletromecatrónicos - CISE
Produção Científica
24 Conferências Internacionais
2 Papers em conferências nacionais
11 Artigos em revistas internacionais
3 Papers em Jornais Nacionais
7 Livros / capítulos de livros
1 Patente
4 Protótipos
3 Organizações de conferências
2 Organizações de seminários / workshops
1 Projeto piloto
1 Software
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1.3 Centros
Os textos relativos às atividades desenvolvidas pelos Centros que se apresentam resultam de resumos dos
relatórios apresentados por cada um. Não seguem nenhuma norma previamente definida e manteve-se a
forma de apresentação original.
1.3.1 Biblioteca
Após um processo de reorganização interna dos vários serviços internos “PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO INTERNA
DE HORÁRIOS E GRUPOS DE TRABALHO”, foi proposto que os Técnicos Superiores a exercer funções na Biblioteca se
responsabilizassem mais diretamente por um serviço entregue ao seu cuidado imediato, seguindo princípios
da subsidiariedade, tendo sido criados os serviços de Aquisições, de Tratamento Técnico do Documento, de
Referência / Atendimento ao Balcão, de Empréstimo Interbibliotecas, de Tipografia, de Difusão e Imagem e
de Formação.
No que diz respeito ao Sistema de Qualidade, tendo em conta a elaboração de um instrumento determinante
para a implementação de um conjunto normalizado de instruções, para serem seguidas por todos os Técnicos
e Colaboradores da Biblioteca, foi constituído no final do ano um grupo de trabalho para, em conjunto com
cada Responsável de serviço, determinar processos próprios desse serviço em ordem à elaboração de um
“Manual de Procedimentos” da Biblioteca. Com o propósito de estabelecer parcerias com outras Instituições
locais, e por convite do Coordenador Interconcelhio da Rede de Bibliotecas Escolares dos concelhos de
Almeida, Belmonte, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Idanha-a-Nova, Manteigas, Pinhel,
Penamacor e Sabugal, a Biblioteca passou a integrar e a estar presente nas reuniões do grupo da Rede de
Bibliotecas Escolares do Concelho da Covilhã, na qual participa também a Biblioteca Municipal da Covilhã.
Esta participação é de extrema importância, tendo em conta projetos futuros com as várias escolas.
Em 2015, foram abertas ao público mais duas Salas de estudo na Biblioteca Central. No dia 2 de Março, foi
‘inaugurada’ a “Sala São Martinho”, espaço de estudo individual que possui cerca de 60 lugares destinados
exclusivamente a pós-graduações (mestrandos e doutorandos). No piso superior desta mesma sala foram
reservados 14 lugares (‘carrels’) que foram sendo disponibilizados a quem os requereu e de acordo com os
critérios estipulados. Para fazer cumprir uma determinação da atual reitoria e dar resposta a uma solicitação
dos alunos, no início de junho foi ‘inaugurada’ a Sala Aberta, na Biblioteca Central, local com cerca de 130
lugares, onde é possível estudar 24 h por dia, nos sete dias da semana.
Serviços Internos
Em 2015, foram introduzidos no SIGUBI 720 Pedidos de Material Bibliográfico, dos quais 561 foram validados
(473 livros, 25 manuais, 1 Norma em PDF, 1 DVD, 60 publicações periódicas e uma Base de Dados), ficando
por validar 159 Pedidos. No que diz respeito a livros estrangeiros, foram adquiridos na Amazon, através do
Serviço de Aquisições, 358 documentos.
O número de ofertas/doações à Biblioteca tem vindo a aumentar exponencialmente. Em 2015, foram
registados cerca de 1900 livros e 154 publicações periódicas por via da oferta de particulares, de instituições
e docentes da UBI. A Biblioteca foi também depositária de uma grande doação, a Biblioteca Científica e
49
Farmácia AtralCipan, do Senhor Comendador Sebastião Alves, ilustre Doctor Honoris Causa pela UBI, onde se
inclui uma vasta coleção de publicações, mobiliário e uma farmácia, que foi para as instalações da FCS.
Recebemos ainda, em dezembro de 2015, uma oferta do LNEG com armários e publicações para serem
transferidas para o Departamento de Química.
O Serviço de Tratamento Técnico do Documento realizou, ao longo do ano, uma análise das ferramentas
de administração do Catálogo Bibliográfico Koha, tendo sido resolvidos vários problemas como, por exemplo,
a duplicação de Fichas de Leitor, Leitores que não estavam no Koha, números de Leitor expirados, problemas
de parametrização no empréstimo domiciliário, etc.. Relativamente ao tratamento técnico de documentos,
deram entrada no Catálogo Bibliográfico 812 novos registos bibliográficos, 1397 novos exemplares e foram
efetuados 3300 registos retrospetivos (correção de registos importados da base de dados AS400). O
Repositório Institucional da UBI, Ubithesis, foi alvo de um estudo que culminou com a alteração do nome
(Repositório Digital da UBI - uBibliorum), a criação de um novo logótipo, e a participação do Dr. Eloy
Rodrigues, Presidente da Confederação de Repositórios de Acesso Aberto (COAR), numa sessão de divulgação
e formação na UBI, organizada pela Biblioteca e inserida nas atividades da Semana de Open Access.
Ao nível do Serviço de Referência/Atendimento ao Balcão, é de notar a importância da continuidade da
presença de Seguranças nas Salas de Leitura da Biblioteca Central, imprescindível na ajuda aos Técnicos para
manutenção do ambiente desejado para estudo individual. O Regulamento da Biblioteca foi revisto/alterado
e aprovado através do Despacho Reitoral Nº 2015/R/24-A, de 2 abril de 2015. No que diz respeito ao
empréstimo domiciliário, foram efetuadas 12.712 requisições e 12.678 devoluções de documentos. Por
curiosidade, novembro foi o mês em que se registou um maior número de requisições e devoluções. Em
outubro, e após formação dos Técnicos, entraram em funcionamento pleno os torniquetes que regulam o
acesso aos três polos da Biblioteca da UBI (BC, FCSH, FCS), pelo que as entradas e as saídas passaram a ser
feitas com Cartão Universitário. Esta é uma ferramenta importante que permite conhecer perfis de utilização
das salas e, assim, melhor poder gerir o espaço e o tempo.
De referir que, por questões de natureza organizacional e de diminuição do ruído foram efetuadas mudanças
de fundo no espaço físico da Biblioteca da FCSH.
Para um melhor conhecimento da afluência às Salas de Leitura dos 3 polos da Biblioteca, a partir de junho
começaram a ser realizadas contagens diárias de utilizadores (de hora a hora). Aqui se apresentam os
resultados totais: 23.541 (Biblioteca Central), 17.052 (Biblioteca FCS), 9.579 (Biblioteca FCSH).
Naturalmente, estes registos pecam por defeito na medida em que a muitos alunos / leitores for permitido
entrar sem cartão, dado o período de adaptação em curso, quer ainda porque, por vezes, os torniquetes
ficaram inativos em razão de melhorias e ajustes no sistema informático.
Serviço de Empréstimo Interbibliotecas - De janeiro a dezembro de 2015 foram efetuados 169 pedidos pelo
Serviço de Empréstimo Interbibliotecas. Deste total, 62 correspondem a pedidos de artigos científicos e os
restantes de livros: 17 solicitados por docentes, 60 por alunos e 13 por Instituições.
50
Nos 169 pedidos acima referidos, 17 foram cancelados (mudança de orientação da investigação,
estabelecimento de prazos curtos ou custos envolvidos). No entanto, estão incluídos no total de pedidos, pois
envolveram todo o trabalho de pesquisa, emails e respostas aos utilizadores.
Com a finalidade de divulgar a Biblioteca, foram várias as atividades realizadas ao longo do ano pelo Serviço
de Difusão e Imagem e divulgadas na página de Facebook da Biblioteca: “Troca de Livros / BookExchange”,
“Requisite e Leia”, “A Biblioteca ConVida… no início do Ano Letivo” (acolhimento aos novos alunos durante
o processo de matrículas), “De Mão para Mão” (pontos de recolha de manuais universitários e de livros
escolares usados), oferta de revistas em “Escolha & Leve”, etc. Em colaboração com várias entidades, o
Serviço de Difusão e Imagem também participou em vários eventos, como a “Feira do Livro” realizada na
Praça do Município, Sugestões Literárias dos ALUMNIADOS e a 3ª edição da “Feira de Trocas” realizada no
Jardim Público.
Com o objetivo de desenvolver competências de autonomia relativamente a pesquisas no Catálogo
Bibliográfico da Biblioteca da UBI, em recursos da internet e em bases de dados subscritas pela UBI o Serviço
de Formação do Utilizador realizou várias ações de formação/seminários (algumas em colaboração com
entidades como o INE ou IEEE). Como já tinha acontecido no ano transato, a Biblioteca foi convidada a
participar na Palestra “Como Elaborar Monografias e Dissertações”, organizado pelo UbiPharma. Por ser
essencial para os Técnicos, foram também realizadas várias formações internas ao nível do tratamento
técnico de documentos.
1.3.2 Museu
Para a avaliação das atividades dinamizadas e/ou realizadas pelo Museu de Lanifícios durante o ano civil de
2015, no contexto da sua integração orgânica, bem como para perspetivar o seu desenvolvimento, foram
sumarizadas e contextualizadas espácio-temporalmente as ações que, no seu âmbito, foram levadas a efeito,
de entre as quais se destacam:
• Visitaram e usufruíram dos espaços do Museu de Lanifícios 12.376 pessoas;
• Proporcionaram-se 69 visitas orientadas por guias do Museu;
• Realizaram-se receitas na ordem dos 11.144 Euros;
• Houve um decréscimo de receitas próprias na ordem de 18% em relação a 2014;
• Promoveram-se 22 atividades pedagógico-educativas, entre ateliês para crianças e escolas e
workshops para jovens e adultos;
• Envolveram-se 480 participantes em atividades educativo-pedagógicas, entre crianças, jovens e
adultos, num total de 49 ações educativas realizadas;
• Realizaram-se 9 exposições temporárias nas Galerias da real Fábrica Veiga e Real Fábrica de Panos
• Realizaram-se 6 Tardes de Quinta no Museu;
• Promoveu-se um total de 171 intervenções de conservação de bens: 17 bens museológicos (pequena
e média dimensão) e 154 bens documentais, que incluem pastas com um total estimado de cerca de
9.000 fólios com amostras têxteis;
51
• Incorporaram-se cerca de 406 novas peças museológicas e documentais (bens museológicos: 5;
documentos de arquivo/biblioteca: c. 391; peças de vestuário: 10)
• Inseriram-se 1.440 novos registos nas duas bases de dados: Bens Museológicos MUSLAN e Bens Têxteis
(ARQUEOTEX);
• Foram produzidos 9 números de um boletim digital e atualizados os conteúdos das páginas web
institucional www.museu.ubi.pt e da rede social facebook.com/museu.delanificios.
Importa referir que, no período em análise, se registou um aumento do número de visitantes do Museu, com
um total de 12.376 ingressos, verificando-se um acréscimo estimado em 0,9% relativamente ao ano transato.
No entanto, no que se refere ao número de ingressos do público em geral, que elege o Museu para ocupação
de momentos de lazer e de fruição dos seus tempos livres ou com objetivos educativos e de crescimento pessoal,
não foi o expectável, tal como o movimento de grupos turísticos e escolares. Continua a verificar-se a
diminuição do número de viagens de estudo realizadas por parte dos grupos escolares e do movimento interno
de turistas de outras regiões do país e na frequência de espaços culturais pelo público, apesar de se continuar
a reforçar a estratégia de divulgação do Museu junto de outros agentes, que poderiam granjear uma maior
visibilidade e destaque ao Museu.
Registou-se uma diminuição do total de proveitos gerados pelo Museu, que, comparando 2015 com o ano
anterior, revela um decréscimo na ordem de 15% dos proveitos totais obtidos. Esta diminuição verifica-se nos
ingressos pagos (-21%) e nas vendas de produtos nas duas lojas do Museu (-26%). Contudo, deve-se salientar que
se verificou um acréscimo nas receitas das visitas guiadas e nos ateliês e oficinas educativas prestados (+24%).
Tabela12 - Proveitos gerados Museu - 2015
Proveitos gerados 2014 (€) % (-/+)
2013-14 2015 (€) % (-/+)
2014-15 Ingressos (Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga)
8.656,10 63,5 + 17,3 6.842,50 61,4 -21%
Visitas orientadas 1.050,00 7,7 - 11 1.217,00 10,9 + 16 %
Produtos do Museu 1.206,78 8,9 + 10,5 522,84 4,7 -57%
Produtos da UBI/GCI 417,19 3,1 -33,7 277,71 2,5 -33%
Edições da UBI/Tipografia 163,00 1,2 --- --- --- ---
Vendas à consignação 1.922,39 14,1 -0,2 1.930,09 17,3 + 0,4%
Ateliês Pedagógicos 219,10 1,6 -271 354,50 3,2 + 62%
Aluguer de Espaços --- --- --- --- --- ---
Donativos “Amigos do Museu” --- --- --- --- --- ---
TOTAL 13.634,56 100 + 2.7 % 11.144,64 100 -18 %
Quanto aos proveitos gerados pelo movimento de visitantes no Museu, nota-se um decréscimo no total dos
ingressos de visitantes que pagam bilhete (Normal; Especial com desconto; Escolas com Desconto; Professores e
Reformados/Pensionistas) e na venda de produtos nas lojas na ordem dos 18%, em relação a 2014.
Em 2015, contabilizaram-se seis novos fornecedores, tendo-se atingido um total de 52 fornecedores de produtos
diversos (publicações, artigos de vestuário e acessórios e artigos diversos), colocados à venda nas duas lojas do
52
Museu à consignação, entre os quais se conta o Gabinete de Relações Públicas, a Tipografia e o Departamento
de Letras da UBI. Deste serviço comercial, foram efetuados não só o controlo de contas trimestral por cada
fornecedor e os respetivos reembolsos dos produtos vendidos, colocados à consignação, bem como a conferência
de existências mensal das lojas e armazém e a encomenda de novos produtos, de forma a suprir as faltas. O
movimento de receitas do Museu de Lanifícios contempla as vendas de bens e de serviços, que incluem os
bilhetes de ingresso, as visitas guiadas remuneradas, as oficinas pedagógicas efetuadas por iniciativa do Museu,
os produtos editoriais lançados pelo Museu no período de 1998/2014 e os produtos à consignação provenientes
de diversos fornecedores, no total de 11.144,64 Euros. Deste valor, dever-se-á deduzir o pagamento das
consignações de produtos à venda em 2015, o que resulta no somatório de receitas de 9.628,54 €. A este valor,
acresce a dotação orçamental da UBI, totalizando receitas no valor de 14.628,54 Euros (veja-se as Tabelas
Proveitos gerados e Quadro geral de despesas e receitas).
Apresenta-se, igualmente, na Tabela Quadro Geral de Receitas e de Despesas – 2015 os totais das despesas
efetuadas no período em análise, que contemplam unicamente as diretamente executadas pelo Museu de
Lanifícios e que totalizaram os 4.769,51 €, incluindo o reembolso do pagamento de produtos à consignação.
Tabela 13 - Receitas e de Despesas do Museu – 2015
MOVIMENTO FINANCEIRO (2014)
RUBRICAS
Receitas Despesas
Divulgação / Comunicação
Feiras (Ajudas de custo de deslocação e alimentação) 208,37€
Aquisição de bens para feiras 270,60€
Encontros e Conferências Cientificas
Ajudas de Custo (Projeto ASIA, da DGLAB, em representação da UBI) 246,86 €
Equipamentos
Aquisição de bens duradouros (leitor código de barras + leitor de DVD + ferro de engomar)
208,72 €
Exposições Papel para impressão de cartazes de Exposição “A magia do xadrez nos lanifícios…”
46,74 €
Coffee-end de inauguração de exposições fornecidos pelos Serviços de Ação Social/UBI 271,50 €
Incorporações/Inventário/Conservação e restauro
Aquisição de produtos para conservação e restauro de bens museológicos e documentais 1.704,57 €
Assinaturas anuais de duas publicações periódicas 169,55 €
Ingressos – Serviços do Museu (Núcleos da Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga) 6.842,50 €
Lojas do Museu
Edições e produtos do GRP/UBI (Edições e produtos) 277,71 €
Edições e produtos da Tipografia (Edições) 0,00€ Edições e produtos do Museu 522,84 €
Bens à consignação
Venda de bens (edições e produtos diversos) 1930,09 €
Reembolso a fornecedores (edições e produtos) 1.516,10 €
Aquisição de bens para a loja da Real Fábrica Veiga (espelho) 38,08 €
Parcerias / Redes Museais
Pagamento de inscrição de associado e quota anual na Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial (APAI)
64,85 €
53
Serviço Educativo (Ateliês /Visitas orientadas)
Ateliês/Oficinas Educativas
Prestação de serviços 354,50 €
Aquisição de bens não duradouros 23,57 €
Visitas orientadas por guias 1.217,00 €
SUBTOTAL 11.144,64 € 4.769,51 €
6.588,91€ Dedução do reembolso a fornecedores 1,516,10 € 1.516,10 €
SUBTOTAL 9.628,54€ 3.253,41 €
Dotação atribuída pela Universidade da Beira Interior (2015) 5.000,00 €
TOTAL 14.628,54 € 4.769,51 €
1.3.3 Centro de Recursos de Ensino e Aprendizagem (CREA)
No ano de 2015, o Centro de Recursos de Ensino e Aprendizagem apoiou os departamentos e serviços da UBI,
nomeadamente através da disponibilização, operação, manutenção e reparação de equipamentos e sistemas
multimédia.
Instalação de Equipamentos
Nesta vertente, destacam-se as seguintes atividades:
• Participando no esforço da UBI para melhorar as condições de ensino, o CREA instalou novos
projetores multimédia, colunas de som amplificadas e telas nas salas de aula dos edifícios das Artes
e Letras, Ciências Sociais e Humanas, Engenharias e Ciências Exatas;
• Os Anfiteatros foram alvo de otimizações diversas ao nível da sonorização e registo de imagem;
• A área museológica do Áudio Visual e Multimédia FAL foi objeto de otimização.
Apoio ao Ensino
Nesta vertente, o CREA realizou as ações a seguir enumeradas:
• Trabalho com os alunos de Comunicação Social ao nível do apoio à produção de conteúdos
informativos e emissão de Televisão, tendo colaborado na produção de 17 TUBIJORNAIS. Foi ainda
apoiada a produção na área da Radiodifusão, tendo a RUBI (Rádio Universitária) produzido 26
programas, para emissão interna e externa;
• Os conteúdos da RUBI e TUBI foram emitidos através do circuito de televisão interna da UBI e
disponibilizados on-line;
• Gestão do estúdio de televisão do CREA, que foi um espaço de utilização assídua, tendo os alunos de
Ciências da Comunicação, Design Multimédia e Cinema recebido formação prática em captação de
imagem, realização, iluminação, sonoplastia e produção;
• Este espaço foi ainda utilizado pelos alunos de Design de Moda e Engenharias;
• Formação dos estudantes em jornalismo televisivo, teoria e técnica;
• Formação e orientação de estagiários de escolas secundárias;
54
• Produção e realização de debates televisivos e programas de entretenimento.
Prestação de Serviços
• Apoio e consultadoria a entidades internas, nomeadamente à associação académica, GRP, aos
núcleos de estudantes, a grupos culturais e a entidades externas com as quais existem protocolos;
• Cedência de equipamentos – áudio e vídeo - a entidades protocoladas com a UBI;
• Produção de diversos conteúdos audiovisuais, para Departamentos, Reitoria, GRP e entidades
externas, nomeadamente pequenos vídeos institucionais;
• Apoio ao processo de matrículas dos novos alunos, implementando um novo sistema de televisão
“signage” e disponibilizando filmes promocionais e informativos sobre a UBI e região, devidamente
atualizados;
• Execução de diversas reportagens fotográficas solicitadas pelo GRP ou Departamentos, bem como
transcrições e conversões de trabalhos de vídeo, de alunos, professores e entidades externas;
• Apoio técnico a 131 conferências, aulas, jornadas e outros eventos promovidos pela UBI nas suas
instalações.
• Foram providenciados equipamentos solicitados em 186 requisições;
• Intervenção em salas de aula 173 vezes, dando apoio multimédia;
• Feitura de 81 transcrições e cópias de conteúdos vídeo e áudio;
• Execução de 184 serviços de natureza informática ao nível da manutenção e configuração;
• Resposta a 22 solicitações de instalação de equipamentos de áudio e vídeo;
• Apoio a aulas as aulas nos laboratórios de fotografia quer na operação como na logística;
• Instalação de 6 projetores multimédia nos polos 1 e 4;
• Substituição de 9 cabos VGA em salas de aula;
• Orientação, ao longo do ano, de 19 visitas, sobretudo de alunos de escolas secundárias;
• Consultadoria e apoio técnico à televisão da Escola Secundária Frei Heitor Pinto, a “FREI TV”;
• Continuação da digitalização do espólio vídeo e áudio do arquivo multimédia, tendo já sido
convertidos 73 títulos dos formatos BETACAM, VHS e DV CAM, para o formato DVD;
• Realização de 187 impressões de grande e médio formato, posters e cartazes para publicidade de
eventos e para trabalhos de alunos.
Tarefas de especial complexidade
• Operação de Régie e Estúdio em trabalhos de alunos de Cinema, Design multimédia e Ciências da
Comunicação;
• Instalação e montagem do Laboratório de línguas na sal 2.2 (o Laboratório esteve até 2015 sediado
na biblioteca central).
55
1.3.4 Centro de Formação e Interação da UBI com o Tecido Empresarial – CFIUTE
O relatório de atividades do CFIUTE tem por objetivo efetuar uma síntese das principais atividades
desenvolvidas no ano de 2015, bem como apresentar as alterações que marcaram a operacionalização do
Centro.
Caracterização das ações de formação
Dos 40 cursos promovidos pelo CFIUTE no ano de 2015, 2 cursos foram desenvolvidos em parceria, 3 foram
ações integradas no plano de formação para o público interno, que contaram com a colaboração dos
Bombeiros Voluntários do Fundão, os restantes 35 foram organizados a pensar no público externo.
De realçar a celebração de Acordos de Cooperação para o desenvolvimento de formação no âmbito da medida
Vida Ativa do IEFP com instituições de ensino superior, em que a UBI, através do CFIUTE, promoveu o curso
de Técnicos de Sistemas de Informação e Comunicação, que teve início no dia 07 setembro de 2015 e tem o
seu termo previsto para 24/03/2016. O curso teve a duração de 720 horas, sendo 300 horas de formação em
sala e 420 horas de Formação Prática em Contexto de Trabalho em empresas da região.
O plano de formação teve um total de 1843 horas de formação, 570 formandos e, consequentemente, um
volume de formação que ascende a mais de 26600 horas.
Caracterização dos formandos/ formadores
O total de formandos que frequentaram ações de formação foi de 570, sendo 293 homens e 277 mulheres.
Constata-se que as ações foram frequentadas em maior número por formandos/as do sexo masculino, tendo
em consideração que os cursos da Academia Cisco são maioritariamente frequentados por indivíduos do sexo
masculino.
Relativamente aos formadores que ministraram formação no ano de 2015, constatou-se a predominância do
sexo masculino com 66% e apenas 34% foram do sexo feminino.
Gestão do Espaço de Formação
No gráfico pode constatar-se que houve formação em todos os meses do ano, sendo mais reduzida no mês de
janeiro, que é um mês para fazer balanços do ano anterior e de preparação do corrente ano, no mês de
agosto, dado que a UBI esteve encerrada durante duas semanas, e no mês de junho e dezembro. Como pode
verificar-se, houve maior incidência nos meses de março, abril, setembro, outubro e novembro.
56
Figura 3 – Horas de Formação por mês
A cedência de espaços a entidades externas é uma das estratégias para aumentar a taxa de ocupação e as
receitas. No ano de 2015 o IEFP promoveu na Covilhã vários cursos de Técnicas de Procura de Emprego,
inseridos no Programa Vida Ativa, que deram grande rentabilidade ao edifício numa perspetiva financeira,
com um total de 550 horas de formação em cedência de espaços. Existem também cursos de curta duração
ou eventos pontuais de instituições que solicitam espaços do CFIUTE.
Como resultado da estratégia criada para aumentar a taxa de ocupação em regime de cedência de salas,
continua a divulgar-se o portfólio de espaços pelas empresas da região envolvente.
Evolução da formação no CFIUTE
Como se observa no gráfico, o número de cursos realizados no CFIUTE desde 2013 aproxima-se das duas
centenas com um total de horas ministradas superior a 6000 e envolvendo cerca de 2700 formandos. O ano
de 2013 foi bastante positivo, quer em número de cursos, quer em número de formandos e consequentemente
em volume de formação, devido à existência de projetos financiados pelo FSE. No entanto, desde 2014, houve
um decréscimo de formação, devido à inexistência de financiamento para as ações. Os cursos que decorreram
no ano em análise foram autofinanciados ou resultaram de parcerias.
Figura 4 – Evolução de Formação do CFIUTE por ano
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
Janeir
o
Fevere
iro
Març
o
Abri
l
Maio
Junho
Julh
o
Agost
o
Sete
mbro
Outu
bro
Novem
bro
Deze
mbro
88 63 40
2854,5
16851843,00
1319
835570
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2013 2014 2015
Ano
N.º Cursos N.º horas de Formação
57
Análise Financeira
As receitas dos últimos três anos, provenientes da cedência das instalações para as ações de formação e do
aumento do número de cursos ministrados, evidenciam um aumento dos recursos próprios do CFIUTE e
indiciam uma tendência para a cobertura total das despesas necessárias ao seu funcionamento, conforme
apresentado na tabela seguinte. Apesar de, no ano de 2015, o total das receitas apenas suportar parte das
despesas com o funcionamento e recursos humanos do CFIUTE, o saldo cumulativo dos anos anteriores é de
209.041,98. De realçar que, na análise abaixo mencionada, não consta o projeto de formação com o IEFP,
com uma dotação orçamental inicial de 70.275,17€. Com as verbas deste projeto, para além de repor o
material de apoio à formação, adquiriram-se novos equipamentos para o CFIUTE.
Tabela 14 – Resumo da Análise Financeira CFIUTE
Anos
Cursos de formação Receitas Despesas
Alugueres Promovidos
CFIUTE Alugueres Cursos Outros TOTAL
Formadores e outros encargos
Custos C/Instal e
RH TOTAL Saldo
2013 8 88 1.767,52€ 146.484,83€ 700,00 € 148.952,35€ 99.945,69€ 29.832,18€ 129.777,87€ 19.174,48€
2014 46 62 8.523,90€ 83.473,77 € 166.256,45€ 258.254,12€ 128.167,55€ 30.397,73€ 158.565,28€ 99.688,84€
2015 22 40 7.447,65€ 93.280,75 € 716,55 € 101.444,95€ 81.291,48 € 26.786,00€ 108.077,48€ -6.632,53€
Avaliação da Satisfação com o Desempenho do CFIUTE
A satisfação será a garantia da excelência do trabalho desenvolvido no CFIUTE, e simultaneamente, na
passagem da “publicidade” para potenciais interessados. Seguidamente serão apresentados alguns dados da
avaliação da satisfação dos utilizadores do CFIUTE. Ao analisar o seguinte gráfico e tendo em conta a escala
utilizada pode constatar-se que, na generalidade dos utilizadores do CFIUTE (externos e internos), 56%
responderam estar extremamente satisfeitos, 26% muito satisfeitos, 6% satisfeitos e apenas 7% responderam
negativamente.
Figura 5 - Análise da Satisfação com o Desempenho do CFIUTE
Escala utilizada: 1 - Muito Insatisfatório; 2 – Insatisfatório; 3 – Satisfatório; 4 - Muito Satisfatório; 5 - Extremamente Satisfatório
2%5% 6%
26%
56%
5%
1 2 3 4 5 Sem resposta
58
As perspetivas de futuro são grandes e a proatividade do CFIUTE é um fator importante para consolidar a
oferta formativa de curta e média duração adequada às necessidades da população interna e do tecido
produtivo da região.
1.3.5 Centro de Óptica
Criado em Abril de 1994, o Centro de Óptica (CO) da Universidade da Beira Interior (UBI), tem como objetivo
ser uma estrutura horizontal que promove e apoia a investigação científica, nos domínios da caracterização
e análise dos materiais e no domínio da ótica. Além disso, pretende ser uma estrutura que apoia a sociedade
civil no domínio da prestação de serviços para a indústria.
Em 2014 o Centro de Óptica alargou a sua operacionalidade com a gestão e a entrada em funcionamento do
Centro de Microscopia instalado na Faculdade de Ciências Médicas (polo III), onde estão instalados um
microscópico de Varrimento Eletrónico (SEM) e um de Transmissão Eletrónica (TEM) de última geração.
A presente estrutura tem como funções principais elaborar análises de microscopia ótica, microscopia
metalográfica, microscopia eletrónica de varrimento de transmissão, e também de calorimetria diferencial
de varrimento, e de difração de raio-X e análise elementar por energia dispersiva de raio-X.
Estes serviços são fundamentalmente requeridos pelos grupos de investigação da UBI, mas também grupos de
investigação de outras organizações públicas nacionais e do tecido empresarial/industrial.
Em paralelo, o Centro de Óptica gere um conjunto de laboratórios de investigação no domínio da ótica,
tecnologias de imagem e das ciências da visão que são utilizados por investigadores desde que haja solicitação
nesse sentido. Atualmente estes laboratórios de investigação são o local onde alunos de doutoramento em
Física e Eng. Informática e também alunos de mestrado dos cursos de Optometria em Ciências de Visão e
Eng. Eletrotécnica e de Computadores desenvolvem os seus trabalhos de desenvolvimento científico.
Finalmente, nas instalações do Centro de Óptica da UBI, também se encontra um laboratório pedagógico de
apoio a aulas na área da ótica.
Atividades de Investigação Científica
Sendo uma infraestrutura fundamentalmente virada para a investigação científica, o Centro de Óptica da UBI
promove:
• -Utilização dos espaços laboratoriais por diferentes investigadores possibilitando o desenvolvimento
do seu trabalho;
• -Utilização dos laboratórios para desenvolvimento de diferentes projetos de I&D.
Os projetos que se encontraram em desenvolvimento nos laboratórios em 2015 incluem:
• E.U. Action COST IC1206 - “DE-ID - De-identification for privacy protection in multimedia content”;
• E.U. Action COST BM1304 - “MYO-MRI - Applications of MR imaging and spectroscopy techniques in
neuromuscular disease: collabo- ration on outcome measures and pattern recognition for diagnostics
and therapy development”;
59
• Institute of Telecommunications internal project “QoEVis - Quality of Experience in Video
Streaming”, funded by FCT PEst-OE/EEI/LA0008/2013”;
• EMERGIMG - Emerging Image Modalities Representation and Compression PTDC/EEI-PRO/2849/2014
(Aprovado para financiamento pela FCT).
Prestação de serviços
As prestações de serviços, quer internos quer externos, realizadas no COUBI durante o ano de 2015 estão
descritas na Tabela 14, onde constam as horas de utilização dos principais equipamentos e respetivas
imputações de custos. De notar que, ao longo de um dia, os equipamentos são operados pelos diferentes
colaboradores, podendo ser realizada em simultâneo. A Tabela 15 apresenta o resumo das prestações de
serviços em termos de utilizadores, enquanto que a Tabela 16 sintetiza a taxa de utilização por tipo de
serviço
Tabela 14 - Prestação de Serviços 2015 – Resumo de Equipamentos
Equipamento Horas de Utilização
Taxa de Utilização
Custo Imputado
Microscopia Eletrónica de Varrimento 500 37,25% 12.500,00 €
Microscopia Eletrónica de Transmissão 120 8,94% 4.200,00€
Deposição de Filmes Condutores 71 5,30% 213,00€
Difração de Raio-X 440 32,80% 5.280,00 €
Microscopia Ótica 0 0,00% 0 €
Polimentos 32 2,40% 640,00€
Outros 47 3,50% 329,00€
Análise Elementar 70 5,20% 2.100,00 €
Calorimetria Diferencial de Varrimento 62 4,61% 3.720,00 €
Microscopia Metalográfica 0 0,00% 0€
Análise por Eletrões Retro difundidos 0 0,00% 0€
Sub-Total 1342 100,00% €
Manutenção e Investigação Preliminar 1000 0,00% 0€
Total 2342 100,00% 28.982,00 €
Tabela 15 - Resumo de Utilizadores
Utilizadores Horas Taxa de Utilização Custos
CICS 450 33,53% 9.351,00 €
UMTP 392 29,22% 10.588,00€
C-MAST 350 26,08% 7.957,00 €
AEROG 150 11,17% 1,086.00€
Total 1342 100,00% 28.982,00 €
60
Tabela 16 - Prestação de serviços 2015 – Taxa de Utilização por Tipo de Serviço
Horas de utilização Taxa de Utilização
Trabalhos de Rotina 180 21,70%
Projetos de Investigação 80 9,65%
Investigação Fundamental 105 12,65%
Investigação Doutoramento 230 27,70%
Investigação Mestrado 200 24,10 %
Apoio Didático 35 4,20%
Total 830 100%
1.3.6 UBImedical
O Ubimedical entrou em funcionamento efetivo em 2015, sendo uma estrutura de enorme valia que
acrescenta uma importante vertente ao cluster da saúde na região, atuando como spill-over na ligação da
Universidade ao mercado em áreas do conhecimento como a Biotecnologia, Bioquímica Clínica, Biomedicina,
Biofísica, Indústria Farmacêutica, Nutrição, Medicina Desportiva, Saúde e Bem-estar, Tecnologias para a
Saúde e Dispositivos Médicos.
Durante o ano de 2015, o UBImedical recebeu as seguintes spin-offs e empresas com atividade na área da
saúde: LABFIT (HPRD – Health Products Research and Development Lda), Centro de Investigação e
Desenvolvimento da Beira (CIDB), e UPHILL Lda. Foram ainda recebidas manifestações de interesse de outras
empresas que estão em processo de análise.
Neste período, iniciaram-se também as atividades dos laboratórios internos do UBImedical, geridos por
investigadores da UBI, nomeadamente: Laboratório de Ciências da Visão (Responsável – Prof. Doutor Pedro
Monteiro), Laboratório de Neurofisiologia (Prof. Doutora Maria da Assunção Vaz Patto), LABEXPORAD -
Laboratório de Estudos dos Efeitos da Exposição ao Radão (Prof. Doutora Sandra Soares), Laboratório de
Fármaco-Toxicologia (Prof. Doutora Eugenia Gallardo), Laboratório de Instrumentação e Sensores (Prof.
Doutor António Espírito Santo), LABSED - Laboratório de Saúde na Edificação (Prof. Doutor João Lanzinha),
Laboratório de Fisiopatologia Geral (Prof. Doutor Miguel Castelo Branco). Foi ainda iniciado o processo de
certificação da “Clínica UBImedical”, junto da Entidade Reguladora da Saúde, com vista à abertura de
serviços de consultas de especialidades médicas para a comunidade.
1.4 Gabinetes
1.4.1 Gabinete de Apoio ao Reitor
O Gabinete de Apoio ao Reitor, constituído por um Chefe de Gabinete, no âmbito das competências que lhe
estão atribuídas no Regulamento Orgânico dos Serviços da Universidade da Beira Interior, assegurou em 2015
a prestação de serviços especializados de assessoria ao Reitor com informações e elaboração de pareceres e
61
estudos nos assuntos que lhe foram submetidos e ainda as funções que lhe foram cometidas de representação
externa do Reitor em diferentes atividades que envolveram a Universidade.
1.4.2 Gabinete de Relações Públicas
O Gabinete de Relações Públicas (GRP) exerce as suas atribuições nos domínios do protocolo, comunicação,
divulgação e imagem, bem como da promoção da relação da Universidade com a sociedade. Em termos de
recursos humanos, é integrado por uma chefe de divisão, três técnicas superiores, três assistentes
administrativas e cinco assistentes operacionais (três motoristas e duas auxiliares de manutenção).
De acordo com o novo regulamento orgânico dos serviços, o Gabinete de Relações Públicas divide-se em três
setores:
a) Imprensa e Comunicação
b) Relações Públicas, Marketing e Eventos
c) Imagem
Imprensa, Comunicação e Imagem
Ao longo do ano, o GRP promoveu ativamente a difusão interna e externa da informação através dos diversos
meios disponíveis, incluindo os recursos on-line, coordenando a contribuição das várias unidades e
subunidades orgânicas, centros e serviços. Neste aspeto, manteve também a difusão de informação externa
de interesse para a academia, via on-line e noutros suportes.
O Gabinete de Relações Públicas garantiu o contacto com os meios de comunicação social, através do envio
de notas de imprensa e da resposta a diversos questionários para guias de ensino superior, como o Guia do
Estudante do Expresso, guias da Fórum Estudante e do Diário Económico, bem como a questões diversas
colocadas por jornalistas, no âmbito da preparação de artigos relacionados com o Ensino Superior, com
especial incidência este ano no Brasil. Do lado oposto, foi recolhida e tratada informação noticiosa com
interesse para a Instituição, através do clipping.
Foram editados 44 números da newsletter semanal UBInforma, a qual é difundida por correio eletrónico por
um universo de mais de 20 mil endereços de e-mail.
O GRP assegurou a implementação do novo site da UBI em fevereiro, com a transposição de toda a informação
do site antigo para o novo, passando a proceder à gestão, produção e inserção de todos os conteúdos (imagens
e textos) na página web da Instituição e área reservada. Colaborou, igualmente, com diversas unidades
orgânicas na reestruturação das respetivas páginas web, com vista a proporcionar ao portal da UBI coerência
de estrutura e conteúdos.
A gestão das redes sociais, que têm tido uma presença cada vez mais acentuada na divulgação, é igualmente
assegurada pelo GRP, nomeadamente na criação de campanhas de divulgação, difusão de notícias e resposta
a candidatos e alunos que nos procuram através destes meios.
62
O GRP procedeu à implementação da estratégia e do plano de divulgação da Universidade, de acordo com as
orientações superiormente definidas, criando e desenvolvendo novos materiais informativos, em especial
folhetos e publicações, tendo sido concebidos e/ou atualizados os seguintes:
• UBI Experiências;
• Folhetos de Licenciatura;
• Folhetos Não desistas;
• Folhetos Gabinete de Acesso;
• Folheto Melo e Castro;
• Folhetos Ano Zero;
• Folheto VIP (Very Important Pamphlet);
• Folhetos para públicos internacionais, nomeadamente para o Brasil e Cabo Verde;
• Cartazes e folhetos para eventos vários das Faculdades e Departamentos;
• Atualização de stands e painéis;
• Cartão Universitário.
O GRP apoiou, ainda, a edição e publicação de obras de cariz institucional, como os discursos do Reitor,
planos e relatórios de atividade da UBI.
Relações Públicas, Marketing e Eventos
Foram organizados diversos atos sociais e protocolares da Universidade, como conferências, visitas e
cerimónias académicas promovidas pela reitoria e geridas as reservas de auditórios e outros espaços.
Neste domínio, destacam-se as seguintes iniciativas:
• EDP University Challenge 2015 - 4/03/2015;
• Apresentação de Fundos Comunitários do Centro 2020 - 13/03/2015;
• Open Day UBImedical – 9/04/2015;
• 29º Aniversário da Universidade da Beira Interior - 30/04/2015;
• Prémios UBI Management Challenge - 7/05/2015;
• Bênção das Pastas 23/05/2015;
• Apresentação do concurso EUREKA! 7/09/2015;
• Apresentação da CCDRC - 16/09/2015;
• Abertura do Ano Académico - 7/10/2015;
• Palestra General Vilinga - 24/11/2015;
• Apresentação Pública do PAMUS da CIMBS - 24/11/2015;
• Festa de Natal - 15/12/2015;
• Elaboração de cartazes para todas as atividades dos SASUBI e FCSH;
• Almoços entre a Equipa Reitoral e docentes.
À semelhança de anos anteriores, o Gabinete de Relações Públicas conduziu os processos dos concursos de
atribuição de apoios a atividades extracurriculares, realizados em duas fases: fevereiro e outubro, reunindo
63
as candidaturas e preparando a informação para ser analisada pelo júri, dando posteriormente resposta aos
diversos proponentes. Acresce a este processo todo o conjunto de tarefas de logística e articulação inerentes
à organização das diversas atividades.
No âmbito do apoio aos órgãos de governo da instituição na sua articulação com outras instituições de ensino,
autarquias e organizações do país e da região, através da formalização e ordenação de convénios, em 2015
o Gabinete de Relações Públicas interveio e facultou a assinatura de 221 Protocolos e Convénios, distribuídos
da seguinte forma:
Tabela 17 - Protocolos/Convénios 2015
Tipo de Entidade Nacional Estrangeira
Universidades/Politécnicos 3 24
Empresas 21 0
Organismos Públicos 19 0
Outros 14 1
Total 57 25
Dado o elevado número de parcerias em constante circulação, foi criada uma base de dados de
acompanhamento dos respetivos processos, a fim de facilitar a consulta do seu estado e localização.
À semelhança de anos anteriores e cumprindo as diretivas previstas no Plano de Atividades da Instituição, o
Gabinete de Relações Públicas participou em 45 certames de orientação escolar (mais 4 do que em 2014),
com a duração de 64 dias, iniciativas de promoção e divulgação da UBI especialmente vocacionadas para
jovens em idade escolar e eventuais futuros candidatos ao ingresso no ensino superior, quer deslocando-se a
certames e feiras organizados por entidades externas, quer recebendo visitas (foram encaminhadas e
acompanhadas 12 escolas, num total de 356 participantes - ano anterior: 355 visitantes) e fomentando
iniciativas como “UBI Experiências” (187 visitantes) ou a Semana da Cultura Científica.
No último trimestre, a UBI estabeleceu uma parceria com a empresa Inspiring Future, com vista a representar
a UBI nestes certames no ano letivo 2015/2016, num reforço de presença da instituição nas feiras escolares.
Residências
Em 2015, o GRP procedeu à gestão das residências de convidados e de docentes e alunos de pós-graduação,
quer no que respeita às reservas de alojamento, de curto e longo prazo, quer no que se refere à verificação
do estado de manutenção e conservação dos edifícios e seus bens:
• Centro de Seminários Conferências e Colóquios – 6 quartos;
• Centro de Extensão Universitária / Malufa - 3 quartos;
• Residência “Torre” – 3 quartos;
• Rua Cidade do Fundão
• 4 apartamentos T4;
• Rua Guilherme Raposo de Moura – um apartamento T3 e um T2;
• Residência de Docentes (Sto. António) – 36 apartamentos T0 e 5 T1.
64
Nesse sentido, atendendo à ampla oferta externa disponível, promoveu-se a realização de obras de
melhoramento dos espaços interiores, com vista a torná-los mais atrativos, com pinturas interiores e outros
restauros, bem como a substituição de têxteis-lar e outros equipamentos degradados, avariados ou
extraviados. É ainda o GRP que dá resposta a todas as questões administrativas relacionadas com estas
residências, nomeadamente, as que dizem respeito à elaboração de contratos e faturação.
Frota automóvel
Em 2015, a UBI dispunha de uma frota de 16 veículos ligeiros e um de transporte coletivo (este último
imobilizado), dez dos quais com mais de 13 anos. Desde Junho de 2013, a UBI dispõe de um contrato de
Aluguer Operacional de Veículos para uma viatura. A maioria encontrava-se afeta ao Gabinete de Relações
Públicas, quatro aos Serviços Técnicos, dois ao pessoal auxiliar e um ao Economato. Coube ao GRP dar
resposta às necessidades de assistência mecânica de todos os veículos, bem como a os procedimentos
administrativos a eles respeitantes.
1.4.3 Assessoria Jurídica
A Divisão de Assessoria Jurídica, instituída através da Deliberação do Senado nº 6/2006, de 26 de Abril é, em
termos orgânicos da UBI, um Serviço de Apoio à Reitoria, tendo como missão primordial assegurar o suporte
jurídico-legal à equipa reitoral, colaborando com diversos órgãos da Universidade, nomeadamente, o
Conselho Geral da UBI, Comissão Eleitoral; Conselho Coordenador de Avaliação; Comissão de Coordenação de
Avaliação do Pessoal Docente; Comissão de Abertura de Candidaturas para o Reitor, a Administração, a Seção
Disciplinar do Senado, bem como diversos grupos de trabalho com vista à operacionalização de reformas
instituídas na Universidade, funções que desempenha buscando a melhoria contínua da Universidade da Beira
Interior.
Nº Ano 2015 Procºs.
Unitários Atividade Total
1 Protocolos 20 28
2 Regulamentos 16 26
3 Contratos 15 26
4 Pareceres Jurídicos / Informações 23 99
5 Recurso Hierárquico 40 72
6 Resposta a Reclamações (Livro Amarelo)
4 4
7 Contratação Pública 11 19
8 Conselho Geral 4 17
9 Processo Cobrança de Dívidas (dos quais 88 já cobrados)
262 262
10 Processos / Inquéritos 3 15
65
1.4.4 Gabinete da Qualidade
A UBI tem vindo a assumir a responsabilidade com a qualidade e a garantia da qualidade das atividades que
desenvolve, sustentadas por ciclos de melhoria contínua PDCA (Plan, Do, Check, Act). O desafio permanente
é instituir uma cultura de qualidade na comunidade ubiana, ter em consideração as necessidades e
perspetivas de todos os stakeholders e ir de encontro, ou mesmo superar, as suas expetativas.
No ano de 2015 foi aprovada a nova versão dos Padrões e Orientações Europeus (European Standard and
Guidelines) para o Ensino Superior. Na base da reformulação assume-se a importância da interligação entre
a garantia da qualidade e a melhoria contínua.
Tendo subjacente a adaptação aos ESG 2015, em 2015 foi criado o Conselho de Qualidade da UBI, foram
revistos a Política e o Manual de Qualidade e foi enfatizada a transversalidade do Sistema Interno de Garantia
de Qualidade (SIGQ) da UBI, relativamente aos quatro eixos estratégicos: cumprimento da missão, afirmação
da identidade, compromisso com a região e internacionalização.
O Gabinete da Qualidade, como estrutura operacional do Sistema Interno de Garantia de Garantia de
Qualidade da UBI que é, assistiu e colaborou em várias frentes:
Desenho e aprovação da oferta formativa da UBI (ESG 1.2): descrição e monitorização dos procedimentos,
apoio na elaboração das propostas dos Novos Ciclos de Estudos (NCE) e intermediário entre responsáveis,
órgãos e entidades competentes.
Duas (2) Propostas NCE14 submetidas em outubro de 2014, cujo resultado foi conhecido em 2015:
IES UO Ciclo de estudos Grau Decisão do CA da
A3ES
UBI FE Geologia Licenciado Não acreditação
IPCB+UBI ESAP+FE Design de Calçado e Acessórios de Moda Mestre Não acreditação
Três (3) Propostas NCE15 submetidas em outubro de 2015:
UO Ciclo de estudos Grau
FE Engenharia Mecânica Mestre (MI)
FE Engenharia e Gestão Industrial Licenciado
FE Engenharia dos Petróleos - Exploração e Produção Licenciado
Gestão da Informação (ESG 1.7): elaboração de uma lista de Indicadores e níveis de agregação para aferição
de desempenho institucional (KPI – Key Performance Indicators); produção de relatórios de procura, sucesso
escolar, caracterização de estudantes, eficiência formativa, internacionalização e empregabilidade; análise
de taxas de abandono, de resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes, para avaliação do
funcionamento da unidade curricular e do desempenho do docente; cedência de dados solicitados pelos
66
diferentes setores da Universidade; articulação/colaboração com os serviços responsáveis pelo
preenchimento dos inquéritos RAIDES, REBIDES e INDEZ.
Como aspeto ainda não conseguido, refira-se a fraca adesão ao preenchimento dos inquéritos pedagógicos
que impele a tomada de medidas urgentes, nos anos subsequentes, para inversão da tendência.
N.º de inquéritos respondidos em 2015:
Avaliação do Funcionamento da Unidade Curricular – 2199; Avaliação do desempenho do docente: 2598
Informação Pública (ESG 1.8)
Foi sendo completada, no portal da UBI, a informação relevante relativa a cada ciclo de estudos, numa única
página - formato One-stop-shop - de conteúdo atualizado, detalhado, claro, fidedigno, objetivo e leitura
acessível, nas versões portuguesa e inglesa.
Manteve-se também atualizada a base de dados das estruturas curriculares e foram configurados os regimes
de transição aplicados. Foram promovidas reuniões ou estabelecidos contactos com Diretores de Curso para
sensibilização quanto à importância da atualização da informação sobre os cursos e sobre as unidades
curriculares.
Monitorização contínua e revisão periódica de programas (ESG 1.9) e avaliação externa da garantia da
qualidade (ESG 1.10)
A autoavaliação anual realizada aos ciclos de estudos conduziu a alterações dos programas para atualização
científica e permanente adequação às necessidades dos estudantes e da sociedade.
A organização dos processos de alteração, de follow-up e de avaliação de ciclos de estudos decorreu com o
apoio do GQ, suportada com documentos/formulários e legislação aplicáveis, enviados aos responsáveis para
preenchimento, e consequentes: instrução, submissão e publicitação.
Os processos ACEF (avaliação de ciclos de estudo em funcionamento) foram acompanhados de reuniões
preparatórias, prévias ao preenchimento do guião de autoavaliação e à receção da Comissão de Avaliação
Externa, e de toda a assistência técnica, da parte do GQ, desde o seu arranque até à finalização.
Releva-se ainda a reflexão conjunta sobre os resultados da avaliação dos mestrados de Formação de
Professores e a promoção do delineamento de estratégia para investigação nas Didáticas Específicas, na UBI.
Vinte e quatro (24) Alterações de ciclos de estudos para entrada em funcionamento em 2015/2016,
publicados em DR:
Ciclo de estudos Grau
Ciências da Comunicação Licenciado
Psicologia Licenciado
Ciências do Desporto Licenciado
Economia Licenciado
Biotecnologia Licenciado
Gestão Licenciado
Bioquímica Licenciado
67
Arquitetura Mestre (MI)
Engenharia Civil Mestre (MI)
Empreendedorismo e Inovação Social Mestre
Engenharia e Gestão Industria Mestre
Psicologia Clínica e da Saúde Mestre
Empreendedorismo e Criação de Empresas Mestre
Gestão de Unidades de Saúde Mestre
Química Medicinal Mestre
Jornalismo Mestre
Ensino de Educação Física nos EBS Mestre
Ensino de Português e Espanhol no 3cEBES Mestre
Ensino de Matemática no 3cEBES Mestre
Ensino de Física e Química no 3cEBES Mestre
Ensino de Artes Visuais no 3cEBES Mestre
Ensino de Filosofia no ES Mestre
Sociologia Doutor
Matemática e Aplicações Doutor
Oito (8) Relatórios de follow-up submetidos em 2015:
Ciclo de estudos Grau Resposta Decisão do CA da A3ES
Química Medicinal Mestre 1.º RF-up enviado
a 27-02-2015 Acreditação; 6 anos
(27-03-2014)
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Doutor 2.º RF-up enviado
a 24-03-2015 Acreditação: 6 anos
(05-04-2012)
Psicologia Licenciado 1.º RF-up enviado
a 31-03-2015 Acreditação: 6 anos
(28-04-2014)
Psicologia Clínica e da Saúde Mestre 1.º RF-up enviado
a 31-03-2015 Acreditação: 3 anos
(28-04-2014)
Arquitetura Mestre (MI) 2.º RF-up enviado
a 29-04-2015 Acreditação: 6 anos
(05-06-2012)
Ciência Política e Relações Internacionais Licenciado 1.º RF-up enviado
a 30-09-2015 Acreditação: 6 anos
(06-10-2014)
Empreendedorismo e Inovação Social Mestre 1.º RF-up enviado
a 29-10-2015 Acreditação: 3 anos
(24-11-2014)
Ciência Política Mestre 1.º RF-up enviado
a 30-12-2015
Oito (8) Visitas de Comissões de Avaliação Externa da A3ES a ciclos de estudos da UBI em 2015:
Doutoramento em Matemática, doutoramento em Matemática Aplicada e mestrados de Formação de
Professores.
Vinte e seis (26) Processos ACEF cujos resultados foram conhecidos em 2015:
UO Ciclo de estudos Grau Decisão do CA da A3ES
FCSH Relações Internacionais Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
FCSH Ciência Política Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
68
FAL Ensino de Artes Visuais no 3cEBES Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
FAL Ensino de Filosofia no Ensino Secundário Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
FAL Ensino do Português e Espanhol no 3cEBES Mestre Acreditação; N.º de anos: 3
FC Ensino de Física e Química no 3cEBES Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
FC Ensino de Matemática no 3cEBES Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
FC Bioquímica Licenciado Acreditação; N.º de anos: 6
FC Biotecnologia Licenciado Acreditação; N.º de anos: 6
FC Bioquímica Mestrado Acreditação; N.º de anos: 6
FC Bioquímica Doutor Acreditação; N.º de anos: 6
FC Química Doutor Acreditação; N.º de anos: 6
FC Matemática Doutor Não acreditação;
FC Matemática Aplicada Doutor Acreditação; N.º de anos: 1
FC Química Industrial Licenciado Acreditação; N.º de anos: 6;
FC Química Industrial Mestre Acreditação; N.º de anos: 6
FCSH Ensino de Educação Física nos EBS Mestre Acreditação; N.º de anos: 1
FCSH Sociologia Licenciado Acreditação; N.º de anos: 6
FCSH Sociologia: Exclusões e Políticas Sociais Mestre Acreditação; N.º de anos: 6
FCSH Sociologia Doutor Acreditação; N.º de anos: 1
FCSH Economia Licenciado Acreditação; N.º de anos: 6
FCSH Economia Mestre Acreditação; N.º de anos: 6
FE Bioengenharia Licenciado Acreditação; N.º de anos: 6
FE Engenharia Têxtil Mestre Acreditação; N.º de anos: 6
FE Engenharia do Papel Doutor Acreditação; N.º de anos: 2
FE Engenharia Têxtil Doutor Acreditação; N.º de anos: 2
Dez (10) Processos ACEF1516 submetidos à A3ES para avaliação/acreditação em dezembro de 2015:
UO Ciclo de estudos Grau
FCS Ciências Biomédicas Licenciado
FCS Ciências Biomédicas Mestre
FCS Medicina Mestre (MI)
FCS Biomedicina Doutor
FCS Medicina Doutor
FCS Ciências Farmacêuticas Mestre (MI)
FCS Ciências Farmacêuticas Doutor
FAL Filosofia Doutor
FC Física Doutor
FE Sistemas de Informação Geográfica Mestre
69
Cinco (5) Ciclos de estudos descontinuados em dezembro de 2015, em virtude de não terem sido submetidos
para avaliação à A3ES:
Licenciatura em Estudos Portugueses, licenciatura em Filosofia, licenciatura em Filosofia (pós-laboral),
mestrado em Filosofia – Ética e Política e mestrado em Gerontologia.
Tabela 18 - Síntese dos resultados de avaliação/acreditação correspondentes a 2015:
Decisões de Acreditação
(01-01-2015 a 31-12-2015)
NCE F-up ACEF Não
Acreditação
Acreditação Condicional:
1 ano
Acreditação Condicional:
2 anos
Acreditação Condicional:
3 anos Acreditação
35 2 7 26 3 9 2 3 18
Figura 6 - Análise global – Acreditação 2015
Como destaques ainda de 2015:
A participação da UBI em workshops de Projetos Internacionais e Nacionais sobre Qualidade: EIQAS Enhancing
Internal Quality Assurance Systems, Quality Assurance of Joint Programmes, Sucesso Académico – Plano de
Formação Pedagógica e de competências pessoais para docentes e estudantes do 1.º ano, Sucesso Académico
– FICA – Ferramentas de Identificação e Combate ao Abandono;
A consciencialização da fraca perceção do conhecimento/funcionamento do SIGQ, como um todo, da parte
da Academia;
A constatação da ausência de evidências que comprovem a eficácia do SIGQ e a assunção da necessidade de
criar instrumentos para o conseguir.
8%
26%
6%
9%
51%
Acreditação 2015
Não Acreditação Acreditação Condicional: 1 ano
Acreditação Condicional: 2 anos Acreditação Condicional: 3 anos
Acreditação
70
1.4.5 Gabinete de Inovação e Desenvolvimento
Missão
O Gabinete de Inovação e Desenvolvimento tem por missão a dinamização e apoio técnico à formulação de
candidaturas a programas nacionais e internacionais de Investigação e Desenvolvimento e o apoio logístico
aos investigadores e às suas equipas no período da execução administrativa e financeira dos projetos de I&D.
O GI&D, com uma estrutura necessária ao desenvolvimento de novas solicitações e metodologias, exerce as
suas atribuições no domínio específico do apoio às atividades de I&D.
O Gabinete de Inovação e Desenvolvimento divide -se em dois setores:
a) Apoio a Projetos
b) Gestão de Programas e Projetos
Objetivos
• Identificar, sistematizar e difundir a informação relativa a oportunidades competitivas de
financiamento, nacionais e internacionais, públicas ou privadas e relativa a normas de gestão de
candidaturas, projetos e atividades;
• Divulgar informação relativa a normas de gestão de candidaturas e projetos cofinanciados;
• Garantir a gestão administrativa, económica e financeira de projetos e atividades da UBI, no âmbito
de programas de cofinanciamento e de autofinanciamento, nos quais a UBI seja entidade promotora
ou parceira;
• Apoiar tecnicamente a elaboração de candidaturas a projetos de I&D e institucionais;
• Assegurar o licenciamento da propriedade industrial e promover a comercialização dos resultados de
I&D;
• Apoiar a criação de empresas inovadoras e de base tecnológica;
• Fomentar a ligação da Universidade ao tecido empresarial, bem como a redes nacionais e
internacionais para a promoção da transferência de tecnologia e empreendedorismo.
Atividades desenvolvidas pelo GI&D No ano de 2015, o GI&D desenvolveu e implementou uma série de atividades promotoras de captação de
financiamento, transferência de tecnologia, inovação e empreendedorismo, apresentando-se de seguida os
principais indicadores respeitantes às atividades realizadas.
Captação de financiamento - Projetos
Foram submetidas 58 candidaturas aos programas de financiamento SAMA, SIAC – Qualificação, SIAC –
Internacionalização, SIAC – Promoção do Espírito Empresarial, SAICT, SAICT – PAC, Co-promoção, Vale I&DT,
Portugal 2020, INTERREG Sudoe, COSME, Erasmus+, OHIM - Office for Harmonization in the Internal Market
(subvenção) e H2020, 18 das quais foram aprovadas, 35 encontram-se em análise e 5 foram recusadas.
71
Foram aprovados financiamentos no valor de 1.296.231,00€ em projetos internacionais e 1.839.175,23€ em
projetos nacionais, resultantes da aprovação de candidaturas promovidas diretamente pelo GI&D. Este
montante corresponde a 6 projetos internacionais e 12 projetos nacionais e representa uma taxa de
aprovação de 33% em projetos internacionais e de 27% em projetos nacionais, dos 10.682.103,94€ solicitados
para a UBI nas 58 candidaturas efetuadas, conforme se apresenta na tabela seguinte:
Tabela 19 – Captação de financiamento - Projetos
Nº Valor
Projetos Submetidos Internacionais 34 3.958.424,02€
Nacionais 24 6.903.679,92€
Projetos Aprovados Internacionais 6 1.296.231,00€
Nacionais 12 1.839.175,23€
Taxa Aprovação Internacionais 18% 33%
Nacionais 50% 27%
Controlo e gestão
Foi realizado o acompanhamento físico, financeiro e temporal dos projetos em curso, no total de 60 projetos,
inseridos nos seguintes programas de financiamento:
• QREN/POFC - SI I&DT Co-Promoção
• QREN/POFC - SI I&DT Mobilizador
• QREN/POFC – Vales de Inovação
• QREN/POFC - SIAC (Sistema de Apoio a Ações Coletivas)
• QREN/POFC - SAMA (Sistema de Apoio à Modernização Administrativa)
• MaisCentro - PO Regional Centro (RESAICT; SAESCTN; Energia - Eixo 7; RERU - Eixo 9; Sistema
de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica
- Eixo 1)
• POVT - Eixo IX - Desenvolvimento do Sistema Urbano Nacional
• PRODER - Medida 4.1 - Cooperação para a Inovação
• P2020 - POISE - Programa Operacional Inclusão Social e Emprego
• Cooperação Transnacional (Acordos Bilaterais)
• EEA Grants - Fundação Calouste Gulbenkian - Programa Cidadania Ativa
• POCTEP-SUDOE
• TEMPUS IV - Joint Projects / Higher Education and Society
• FSE - Lifelong Learning Programme (LLP) - Comenius, ICT and Languages
• FSE - Lifelong Learning Programme (LLP) - Leonardo da Vinci Partnerships
• FSE - Lifelong Learning Programme (LLP) - Erasmus Intensive Programmes
• FSE - Lifelong Learning Programme (LLP) - Leonardo da Vinci Transfer of Innovation
Multilateral Projects
72
• FP7-PEOPLE - Marie Curie Actions - Industry-Academia Partnerships and Pathways (IAPP)
• FP7-PEOPLE – Marie Curie Actions - International Research Staff Exchange Scheme (IRSES)
• FP7-RTD Program - Cooperation (Transports-Novel Air Transport Vehicles; Transports-
Aeronautics and Air Transport; Transports-Aerostructures Transport; Energy-Integration of
Variable Distributed Resources in Distribution)
• ERASMUS+ (Strategic Partnerships for adult education; Strategic Partnerships for higher
education; Knowledge Alliances-Sector Skills Alliances; Prospective Initiatives, Policy
Networks, Programme and Linguistic Support)
• H2020 (Marie Skłodowska-Curie Research and Innovation Staff Exchange-RISE; INFRADEV -
Individual implementation and operation of ESFRI projects)
• OHIM - Office for Harmonization in the Internal Market (subvenção)
• Financiamento Privado (Nacional e Internacional)
Transferência de tecnologia e inovação/empreendedorismo
• Proteção dos resultados da investigação
Conforme apresentado na tabela seguinte, as atividades realizadas por este gabinete no âmbito da
propriedade industrial foram:
Tabela 20 – Propriedade Industrial
DPI Unidade Descrição
Registo de Marca Nacional n.a. Eureka! Concurso Nacional de Ciência
Concessão de Patente de
Invenção Nacional FC/FCS
Isolamento e identificação de um novo derivado de resorcinol, com
atividade antimicrobiana, a partir dos frutos da planta Hakea sericea
shrader
Registo de Modelo de
Utilidade FAL
Cadeira com área de publicidade, local de armazenamento,
acessório abre-caricas e encosto com recortes para representação
figurativa
Anuidade de Patente de
Invenção Nacional FCSH Sistema de avaliação da rigidez musculo-tendão '”in vivo”
Anuidade de Patente de
Invenção Nacional FCS
Matriz cromatográfica baseada no polímero polissacárido gelana e
método para sua obtenção
Renovação de Registo de
Marca Nacional n.a.
BOCC Biblioteca on-line de ciências da comunicação
www.bocc.ubi.pt
Anuidade de Modelo de
Utilidade FE Sistema de janelas ventiladas para aquecimento do ar de ventilação
Patente de Invenção
Nacional - PPP FC
Método para tratar lixiviados de aterros sanitários através do
processo de oxidação anódica
Patente de Invenção
Nacional - PPP FE
Dispositivo para monitorização automática da deglutinação com
alarme vibratório
73
DPI Unidade Descrição
Reformulação de Patente
de Invenção Nacional FE Asa de geometria variável contínua
Renovação de Registo de
Marca Nacional n.a. Rota da lã translana
Patente de Invenção
Nacional - PPP FC/FCS
Suporte cromatográfico de metacrilato de 2-hidroxietilo (HEMA)
para purificação de DNA plasmídico por cromatografia de afinidade
Anuidade de Patente de
Invenção Nacional FCS
Gel de quitosano e óleo essencial de thymbra capitata para o
tratamento da candidose vulvovaginal
Reformulação de Patente
de Invenção Nacional FE Sistema de janelas ventiladas para aquecimento do ar de ventilação
Concessão de Patente de
Invenção Nacional FC
Dispositivo eletródico para a deteção de glicoproteína b do
citomegalovírus humano, processo de obtenção e uso
Concessão de Modelo de
Utilidade FE Máquina para avaliação do estado de saúde
4 Pedidos de Registo de
Marca Nacional n.a Universidade da Beira Interior
13 Pedidos de Registo de
Logótipo n.a Universidade da Beira Interior
• Contratos de investigação, protocolos, licenciamentos, assistência técnica
Concretizaram-se em 2015, 4 (quatro) contratos de transferência de tecnologia, 6 (seis) contratos de
consórcio e parceria e 2 (dois) protocolos com várias instituições/empresas.
Contratos de transferência de tecnologia
• UBI / UA - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / Conduril - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / Procifisc - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / BL Multimédia - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
Contratos de consórcio e parceria
• UBI / Altran - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / TIMWE I&D - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / CELTEJO - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / EEA - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / Pictonio, Lda - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / Valcon - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
74
Protocolos
• UBI / Inocluster - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• UBI / Team Star - Área de intervenção: Investigação & Desenvolvimento
• Promoção de sessões/seminários/workshops
No sentido de promover e impulsionar a captação de financiamento, o empreendedorismo e a transferência
de tecnologia foram realizados, durante o ano de 2015, diversos Workshops sobre programas de financiamento
nacionais e internacionais junto de docentes e empresas.
• Participação ativa/direta em projetos
Através da participação direta do Gabinete de Inovação e Desenvolvimento foram prosseguidas, em 2014, as
atividades de investigação no âmbito dos seguintes projetos:
• INESPO II (Innovation Network Spain-Portugal)
• GROW INTERNATIONAL (Supporting the Development of Skills for SME Internationalization)
• Hacker Fighter - Game-based approach to fight piracy and counterfeiting
1.4.6 Gabinete de Internacionalização e Saídas Profissionais
O Gabinete de Internacionalização e Saídas Profissionais tem como principais missões coordenar todos os
programas de mobilidade IN e OUT, acompanhar os processos de captação de estudantes internacionais e
apoiar os processos de inserção na vida ativa dos diplomados da UBI.
O setor de Internacionalização é composto por dois técnicos superiores que apoiam e monitorizam os
estudantes IN e OUT. No caso dos estudantes IN, os técnicos do GISP acompanham todo o processo de
integração, desde o alojamento à inscrição nas UCs, passando pela organização de atividades de lazer. Já
nos estudantes OUT o apoio passa pela elaboração da candidatura, nomeadamente no que diz respeito à
escolha da universidade a frequentar, transportes e contactos com as estruturas de apoio dessas instituições.
Estes setores gerem ainda as quatro páginas Web dedicadas a estudantes Brasileiros, PALOP, Chineses e outras
nacionalidades. A mais recente página é dedicada aos estudantes angolanos e surge na sequência do Acordo
assinado em 2015 com o INAGBE. A UBI passou a ser uma das três IES portuguesas que recebem estudantes
angolanos de 1º ciclo/mestrado integrado com bolsa do INAGBE, tendo recebido 34. No âmbito do mesmo
protocolo foram ainda recebidos 4 estudantes de 2º ciclo. O acordo prevê que em 2016/17 a UBI receba pelo
menos o mesmo número de estudantes, mas foi comunicada ao senhor Ministro do Ensino Superior de Angola
a disponibilidade da UBI para receber o dobro dos estudantes recebidos este ano.
Em cooperação com a Câmara Municipal da Covilhã e o Governo do Príncipe, foi igualmente assinado um
acordo para o ingresso de 5 estudantes daquela ilha de S. Tomé.
Foi ainda constituída a RedeUBI Brasil, uma associação de escolas brasileiras protocoladas com a UBI que
funcionarão como posto de informação da UBI nas suas cidades.
75
Em relação aos números, no letivo 2015/16 registou-se um aumento do número de estudantes em mobilidade,
com destaque para a vertente OUT, que recuperou cerca de 40% face ao ano anterior. A maior divulgação
dos programas de mobilidade e o sentimento de melhoria da situação financeira do país poderão explicar
este aumento.
Tabela 21 – Mobilidade IN e OUT
PAÍS
2014/15 2015/16
IN
OUT
SUB
TOTAL
IN
OUT
SUB
TOTAL
Alemanha - - - 1 - 1
Bélgica - 2 2 - - -
Brasil 73 19 92 97 22 119
México - - - 1 - 1
Cabo Verde - - - - 2 2
Bulgária 1 1 2 - - -
Croácia - - - 4 - 4
Dinamarca - - - - - -
Eslováquia 3 3 6 - 2 2
Eslovénia - 3 3 1 2 3
Espanha 41 23 64 27 29 56
Estónia 4 - 4 1 2 3
França 1 - 1 - 4 4
Grécia - 5 5 2 2 4
Holanda - - - - - 0
Itália 7 10 17 4 8 12
Letónia - - - - - -
Lituânia 2 - 2 1 3 4
Moçambique - - - - - -
Polónia 44 45 89 57 70 127
Portugal 1 3 4 1 4 5
Reino Unido - 2 2 - 1 1
República Checa 1 - 1 2 - 2
Roménia 13 6 19 8 6 14
Hungria - - - 2 - 2
Suiça - - - - - -
Turquia 39 1 40 17 10 27
Uruguai - - - - - -
TOTAL 230 123 353 226 167 393
*Dados até 15 de março de 2016
Em termos de atividades, em 2015 foi organizada uma atividade denominada Roteiros das Faculdades. Esta
ação bimensal é constituída por sessões de apresentação de estágios e empregos direcionadas para cada uma
das faculdades da UBI.
Em 2015 foram ainda concentrados no GISP todos os protocolos de estágio que até aqui eram elaborados nos
vários departamentos, procurando-se desta forma harmonizar os procedimentos e ter uma noção real do
número de estágios protocolados anualmente pela UBI.
76
Tabela 22 – Estágios internacionais IN/OUT
PAÍS
2014/15 2015/2016*
IN
OUT
SUB
TOTAL
IN
OUT
SUB
TOTAL
Alemanha - 1 1 - - -
Bélgica 5 - 5 - - -
Espanha 7 2 9 - 15 15
França 2 2 4 - 2 2
Itália 5 - 5 - 6 6
Letónia - - - - 1 1
Polónia 2 2 4 2 - 2
Roménia - - - 4 - 4
Turquia - 2 2 - - -
República Checa 2 - 2 - - -
Reino Unido 4 - 4 - - -
Holanda - - - - 4 4
Luxemburgo - - - - 1 1
Bélgica - - - - 3 3
Hungria - - - - 1 1
Finlândia - - - - 1 1
Canada - - - - 1 1
Brasil - 1 1 - - -
TOTAL 27 10 37 6 35 41
*Dados até 15 de março de 2016
Os números revelam um aumento muito significativo, em parte devido à reorganização referida
anteriormente. Para além disso deve destacar-se a participação da UBI em dois consórcios – CAMKA
(Cinema/Design) e UCASE (Ciências Sociais e Humanas) o que permitiu atingir os números resumidos na tabela
22.
Em termos nacionais, o número de estágios desceu de 226 (2014/15) para 175 (2015/16), ainda assim um
número ligeiramente superior ao de 2013/14. No entanto deve ser destacado que este número é provisório
porque faltam os licenciados colocados no final do ano letivo em curso, prevendo-se por isso um aumento
relativamente ao ano anterior, situação que resulta da reorganização anteriormente referida.
77
1.5 Serviços
Apresentam-se, em seguida, as atividades desenvolvidas em 2015 pelos vários serviços da UBI: Serviços
Académicos, Serviços Administrativos, Serviços de Informática e Serviços Técnicos.
1.5.1 Serviços Académicos
No ano de 2015, os SA continuaram a aposta na desmaterialização e reorganização dos processos burocráticos
associados a este serviço fundamental ao bom funcionamento da universidade
Tal como estava previsto, os processos de candidatura e renovação de matrícula on-line foram otimizados,
destacando-se a entrada dos processos do 3º ciclo no sistema online. Este setor era o único em que o processo
não estava desmaterializado, situação que dificultava os processos de renovação por ser o ciclo em que os
estudantes estão mais dispersos geograficamente a partir do 2º ano. Com esta alteração, toda a oferta da
UBI passa a estar informatizada.
Tal como estava previsto, todos os requerimentos dirigidos aos SA circulam agora no GDUBI, situação que
torna o processo mais rápido e transparente. Graças a esta mudança, os tempos de resposta aos pedidos
desceram drasticamente.
Outra das propostas para 2015 foi a otimização do Processo Académico no Balcão Virtual. Apesar do sistema
de assinaturas ter sido simplificado, uma mudança tecnológica ocorrida nos browsers a meio do ano obrigou
a novas alterações. Prevendo esta situação, o sistema anterior manteve-se ativo, procurando-se desta forma
oferecer aos docentes uma alternativa. A inclusão dos secretariados departamentais na verificação de
processos permitiu acelerar este processo, com reflexos nos tempos de publicação das notas finais.
Numa perspetiva de melhorar a informação interna, em 2015 foi elaborado pela primeira vez um calendário
anual com todos os prazos académicos, documento este que foi distribuído a todos os docentes no início do
ano letivo. Foi ainda desenvolvido um sistema de alertas relativo a alguns prazos importantes, nomeadamente
no que se refere à publicação atempada dos critérios de avaliação das UCs, uma situação potencialmente
geradora de conflitos no final de cada semestre.
Por fim, o sistema de atendimento telefónico foi otimizado com a finalidade de reduzir os tempos de espera.
Esta alteração foi uma consequência da reorganização de recursos humanos e não da implementação de um
sistema informático, tal como estava previsto. Espera-se que em 2016 possa ser instalado o sistema de
controlo de qualidade do atendimento telefónico através de um programa informático desenvolvido na UBI.
No que concerne a números, e na senda do crescimento registado em 2014/15, em 2015/16 regista-se
novamente um ligeiro aumento do número total de alunos (tabela 23).
Este crescimento justifica-se pelo aumento da procura internacional, sendo importante destacar que na
renovação de matrículas continua a haver uma perda sistemática de cerca de 150 estudantes/ano. Esta
realidade deverá ser objeto de estudo para se perceberem as razões que estão na base deste fenómeno.
78
Tabela 23– Número de alunos por faculdade e ciclo de estudos (2015/16)
FACULDADE 2014/15 2015/16
1.º / MI 2.º c 3.º c Total 1.º / MI 2.º c 3.º c Total
Ciências 305 54 49 408 303 73 35 411
Engenharia 1345 172 121 1638 1369 178 100 1647
C. Sociais e Humanas 1211 376 146 1733 1135 417 174 1726
Artes e Letras 835 229 43 1107 831 285 64 1180
Ciências da Saúde 1435 85 97 1617 1458 86 82 1626
TOTAL 5131 916 456 6503 5096 1039 455 6590
Nota 1: A partir deste Relatório passam a ser usados os dados oficiais RAIDES (sem mobilidade). Os números relativos ao ano letivo de 2015-2016 são ainda provisórios pois reportam-se ao 1.º momento (até 31 de dezembro)
O esforço de internacionalização, uma das apostas da atual equipa reitoral, materializou-se num aumento do
número de estudantes em todos os níveis de ensino. Embora dirigido aos estudantes de 1º ciclo e Mestrado
Integrado, na sequência da publicação do Estatuto do Estudante Internacional, as ações de divulgação
desenvolvidas repercutiram-se igualmente na captação de estudantes dos 2º e 3º ciclos
Tabela 24 – Estudantes estrangeiros por ano letivo (sem mobilidade) (2015/16)
2014/15 2015/16*
611 639
*Dados até 15 de março de 2016
Tabela 25 – Evolução ao abrigo do estatuto estudante internacional
FACULDADES
2014/15 2015/16*
1.º MI Total 1.º MI Total
Ciências - - - 10 - 10
Engenharias 7 12 19 31 18 56
Ciências Sociais e Humanas 8 - 8 22 - 24
Artes e Letras 3 - 3 7 - 9
Ciências da Saúde 1 2 3 8 - 11
TOTAL 19 14 33 78 18 96
*Dados até 15 de março de 2016
79
As tabelas 24 e 25 permitem verificar que, no ano 2015/16, se regista novamente um crescimento no número
de estudantes estrangeiros. Embora mais ligeiro do que no ano anterior, este crescimento é agora uma
tendência, sobretudo entre os estudantes internacionais.
Os contactos entretanto estabelecidos com outros países da lusofonia permitem alimentar a expectativa de
que este número possa crescer ainda mais no próximo ano.
1.5.2 Serviços de Informática
Os Serviços de Informática da Universidade da Beira Interior, abreviadamente designados por SI, exercem as
suas competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação com o intuito de apoiar as
atividades de ensino e investigação, fornecer apoio à informatização geral da Universidade, à promoção e
divulgação das novas tecnologias de informação, bem como auxiliar os utilizadores numa lógica de prestação
de serviços. Em termos de recursos humanos é integrado por um diretor de serviço, uma chefe de divisão,
treze especialistas de informática, um técnico superior, cinco técnicos de informática, um operário
altamente qualificado e uma assistente técnica.
Os Serviços de Informática compreendem a seguinte organização, de acordo com o regulamento orgânico dos
serviços:
• Área de Sistemas e Desenvolvimento
• Área de Microinformática e Suporte ao Utilizador
• Área de Redes e Comunicações
O ano de 2015 foi um ano positivo para os SI, tendo sido atingida a maioria das metas propostas.
Ao longo do ano, os SI envolveram-se em projetos de especial complexidade, dos quais se destacam os
seguintes:
• Projeto PT-UBI - Housing, Cloud + Segurança;
• Plataforma de VDIs para as salas de aula e Moodle;
• Migração da storage;
• Gestão Académica – novas funcionalidades e plataformas, Cartão – Nova plataforma e novo processo
do Cartão TUI, Gestão Financeira - Plataforma Gestão e Monitorização dos Projectos,
Centralização/Uniformização Pessoa – IAG, Web – Novo Site da UBI e Novo Portal Minha UBI;
• Substituição da firewall Vyatta pelo novo equipamento da Checkpoint;
• Adesão ao Early Availability Program da Checkpoint;
• Planeamento, preparação e submissão de duas candidaturas da UBI e de uma terceira em parceria
com outras Universidades no âmbito dos Avisos n.º1 e 2 do SAMA2020/POCI.
80
Área de Sistemas e Desenvolvimento
Equipamentos Administrados
Recursos 2012 2013 2014 2015
Total Servidores 88 86 94 99
Servidores Físicos 29 25 27 25
Servidores Virtuais 59 61 67 74
Espaço centralizado para armazenamento de dados 31TB 31TB 31TB 60 TB
Número de Instancias de DBs 10 10 10 10
Espaço disponível para DBs 1,9TB 1,9TB 1,9TB 2,5 TB
Espaço disponível para Correio Eletrónico 9TB 9TB 9TB 9 TB+Office365 (50GB/User)
Espaço disponível para File Server 4,3TB 4,3TB 5TB 7 TB + OneDrive (1TB/User)
Espaço disponível para Backup (Virtual Tape Library) 12 TB 12 TB 48TB 36TB
Nº de Tape Library 1 1 1 1
Resumo sobre a execução dos projetos previstos no Plano de Atividades
(*) Índice de Execução: 1- Cancelado; 2 – Parcial; 3-Total
Tarefas Índice de Execução
(*)
Tarefas Índice de Execução
(*)
AS - Sala de Sistemas
AS - AD
Sala de Sistemas – Restruturação -Retirar os servidores inativos
2
AD - Restruturação da Active Directory 2
Sala de Sistemas – Restruturação - Organização dos bastidores
2
AD - Estudo e plano de implementação restruturação da Active Directory
2
AS - Backup
AD - Upgrade UBIDC1 3
Backup - Rever Politica de Backup 3
AS - NLB
Backup - Problema de funcional 3
NLB Cluster IIS - W1 - Problemas 3
Backup - SAN (LUN) 3
NLB Cluster IIS - Criação, configuração W4 2
AS - SAMAII
NLB W4 Blades - Problema de funcionamento
2
Storage - Instalação nova storage e Migração 3
AS - Cluster Hyperv
Servidores -Instalação e Ligação a infra-estrutura atual
3
Cluster Hyperv - Blades - Criação, configuração
3
SAMAII - Cluster SQL Server Data Warehouse 2
Cluster-Aware Updating (CAU) Windows 2012 R2
2
SAMAII - Farm SharePoint Server 2010 2
AS - Outras
AS - PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança
WEBX - Upgrade e Migração 3
PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança -VDIs - Instalação servidores no DC-PT e conectividade a UBI
3
Problema DFS sincronização Cluster Hyperv2 [14/15]
3
PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança - VDIs - Instalação SO, Configuração Farm DVIs
3
AD/DNS Problemas 3
PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança - VDIs - Placas de Rede Teaming, Licenciamento, NLB, Deduplicação
3
Redmine - Upgrade 3
PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança - VDIs - Problemas Bloqueio servidores VDI
3
Redmine Plugins 3
PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança - Moodle - Instalação, configuração e migração cloud do DC da PT
3
BD - Base dados MySQl e PostgreSQL Central e com alta disponibilidade
2
81
PT Projeto UBI - Housing, Cloud + Segurança - Moodle - Upgrade Moodle
3
Servidores - Propostas servidores [ERP SASUBI] e Upgrade Plataforma VDI
3
AS - Disaster e Recovery
IIS - Novos Sites Criação 3
Disaster e Recovery - Elaboração de um manual de disaster recovering dos servidores/serviços
2
UNIX - Reinstalação 3
AS - Correio Eletrónico
AS - Manutenção SW
Correio Eletrónico - DAG - Restruturação do espaço da base de dados e aumento da quota dos utilizadores.
2
Manutenção SW - Gestão das Contas dos utilizadores
3
Correio Eletrónico - Remover a funcionalidade do TMG e criar alta disponibilidade do edge transport do Exchange.
2
Manutenção SW - Alteração da criação das contas [UPN, EMAIL]
3
Correio Eletrónico - Atualização do sistema operativo e versão do Exchange
2
Manutenção SW - Atualização da conta do aluno de nova matricula
3
AS - Consolidação
Manutenção SW - Gestão de PC’s (Apoio a área técnica)
3
Consolidação Serviços/Servidores - SIBS, Subversion
2
AS - Documentos
AS - SO
Documentos - Manual de Procedimento de Administração de Sistemas e Manutenção de Software
3
Windows 2012 R2 - Atualização do SO 2
Documentos - Manutenção dos servidores 3
AS - Autenticação
Documentos -Taxas de disponibilidade dos serviços
3
Shibolleth - Upgrade Shibolleth 3
Documentos - Elaboração do plano de formação para 2015
3
Shibolleth - Certificado Shiboleth 3
Documentos - Seminários da área de sistemas
3
ADFS - Alta disponibilidade do serviço ADFS 3
ADFS - SSO GDUBI, SIGTEC, CASAPESSOAL 3
Taxas de disponibilidade dos serviços
Na seguinte tabela indicamos em detalhe a taxa de disponibilidade para os serviços disponibilizados no ano
de 2015:
Serviço Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Active Directory 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
File Server 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Correio Eletrónico 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
DNS Externo 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
Servidor Aplicacional 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
Serviço Web da UBI 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Página web pessoais 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
82
Atividades realizadas pelas Unidades de Desenvolvimento e Web
Manutenção e helpdesk de 2ª linha às plataformas existentes:
Plataformas existentes Plataformas existentes
Gestão Académica Outras
NP - Plataforma de Gestão dos Académicos RAD - Plataforma de Avaliação Docente
BV - Balcão Virtual
SIADAP - Sistema Integrado Avaliação Desempenho Administração Publica
Gestão Horários SIGTEC - Sistema Integrado Gestão dos Serviços Técnicos
Canal Académico - Sistema de Notificação de Mensagens Cartão Universitário
Gestão dos pagamentos SIBS
Plataforma de Gestão e Incidências do Cartão de Identificação Universitário
UBICID - Assinatura de Pautas Sistema de criação cartões
Gestão Financeira Integração de dados UBI/Koha (utilizadores)
SIGUBI - Sistema Integrado de Gestão da UBI Integração de dados UBI/Moodle
Contabilidade - Contabilidade Integração de dados UBI/UNICARD
Tesouraria - Tesouraria SGPI - Sistema de Gestão Parque Informático / Helpdesk
Gespubi - Faturação Plataforma SASUBI - Candidatura alojamento
RHVENCIM - Vencimentos Site Alumni
RDUBI - Gestão de Projetos Site UBI
GestRel - Gestão de Relacionamento Institucional Portal UBI – Minha UBI
GDUBI - Sistema de Gestão Documental da UBI Micro-Sites
SFA-RIGORE -Sistema de prestação de Contas á DGO
mUBI - Aplicação Android da UBI
Servicos Centrais – Portal dos Serviços Centrais/Contabilidade
SysUBI - Sistema de Gestão de Notificações da UBI
Área de Redes e Comunicações
Atividades Atividades
Manutenção da telefonia IP Suporte à Área de Sistemas e Desenvolvimento
Manutenção, gestão e configuração de servidores de Firewall Apoio a projetos de investigação
Gestão e manutenção dos passivos
Apoio a projetos de redução de custos com telecomunicações
Cravação e teste de passivos Configuração SNMPv3 em equipamentos que o permitam
Criação e gestão de VLANS Configuração SSH em equipamentos que o permitam
Criação e gestão de interfaces IP
Continuação gradual da substituição dos telefones analógicos existentes por telefones VoIP, em zonas com equipamentos que tenham garantia de qualidade de serviço
Planeamento e gestão de DDI’s
Remoção gradual dos cabos duplos em toda a UBI (implica passagem de novos cabos e/ou novo planeamento de rede)
Planeamento e gestão de extensões internas
Substituição gradual de equipamentos de rede em que o MTBF (Mean Time Between Failures) já foi largamente ultrapassado e que têm um comportamento inconsistente
Gestão do tráfego permitido na intranet e internet
Utilização de paradigma de ACL's distribuídas pelos vários equipamentos incluindo a firewall de periferia
Montagem e configuração de novos equipamentos de rede, sempre que necessário
Testes com topologia de routing ponto-multi-ponto
Suporte à Área de Microinformática e Suporte ao Utilizador
83
Área de Microinformática e Suporte ao Utilizador
Atividades Atividades
Helpdesk Manutenção de Equipamento Informático
Apoio aos utilizadores
Atualização das imagens e envio, para os computadores das salas de informática geridas pelos SI no início de cada um dos semestres;
Registo de 2499 pedidos de intervenção
Mensalmente, foi feita a manutenção do equipamento informático existente na Biblioteca Central;
Gestão do serviço de Helpdesk
A cada dois meses, foi feita a manutenção dos equipamentos das Salas: 3.12, 4.18, 4.20, 4.21, 4.22, 6.13, 7.24, 7.25a, 7.26, 9.01, 9.03, 9.22, Laboratório de Línguas; CFIUTE; Departamento de Desporto; Bar, Biblioteca do Polo IV;
Configuração de rede wireless e VPN em portáteis de alunos e docentes
Substituição de componentes informáticos (fontes de alimentação, placas de rede, memórias, etc.) avariados.
Instalação de software Outras
Instalação de Equipamento Informático Apoio na inventariação do equipamento adquirido pelo SI;
Preparação de uma sala para funcionamento do Gabinete de Acesso ao Ensino Superior
Validação dos pedidos efetuados através da aplicação CIFormularios.
Preparação de uma sala de apoio às matrículas dos novos alunos nos diferentes ciclos de ensino
Apoio informático na realização do evento Masterclass 2015 organizado pelo Departamento de Física;
Reinstalação e configuração de software em portáteis e desktop atribuídos ao pessoal docente e serviços
Apoio na realização das diversas videoconferências (71 sessões);
Apoio nos eventos com transmissão online num total de 11 sessões;
Inventariação de equipamento informático obsoleto para abate;
1.5.3 Serviços Técnicos
Os STUBI constituem uma Divisão de Serviços assente em três grandes áreas funcionais, e por sua vez são
constituídas por sectores.
• Área de Infraestruturas e Construções: Assegura o planeamento, a gestão e o acompanhamento dos
projetos da Universidade. Engloba o Sector de Projetos.
• Área de Manutenção: Assegura a manutenção, conservação, requalificação dos edifícios e dos
equipamentos e espaços exteriores da Universidade. Engloba os Sectores da Limpeza, Construção
Civil, Eletromecânica e Eletricidade, Mecânica, Apoio técnico e Jardinagem.
• Área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: Assegura as condições em todos os aspetos
relacionados com o trabalho, nomeadamente através da aplicação de todas as medidas necessárias
tendo em conta os princípios gerais de prevenção e da organização de serviços de segurança, higiene
e saúde no trabalho em conformidade com a lei.
Recursos Humanos
Os recursos humanos são dos ativos mais importantes das organizações, demostrado através das suas
competências e pela capacidade das pessoas agirem em prol dos serviços, já que é impossível conceber uma
organização sem pessoas. Os STUBI, tal como muitos serviços da AP, estão a ser confrontados com a
diminuição de pessoal.
84
Figura 7 - Evolução do nº recursos humanos dos STUBI
A análise do Gráfico demonstra uma recuperação de efetivos de 2013 para 2014, passando de 36 para 40
funcionários. Este incremento de recursos é consequência da inclusão dos serviços de manutenção dos SASUBI
nos STUBI. No entanto, em 2015, voltou a diminuir em consequência da aposentação de alguns funcionários.
Em 2015 apenas se encontravam adstritas ao Sector de limpeza 15 colaboradoras. Nos Sectores da Construção
Civil, Mecânica, Eletromecânica e Jardinagem, os recursos humanos também merecem grande preocupação.
Entre 2008 e 2015, o número de colaboradores passou de 23 para 13, distribuídos pelas várias áreas de
intervenção.
INFRAESTRUTURAS E CONSTRUÇÕES
Projetos
Executaram-se vários projetos que serviram de base ao lançamento de pequenas empreitadas, enquanto
outros foram efetuados de modo a obterem-se estimativas para análise futura.
Listagem de projetos/estudos/processos - Internos executados nos Serviços Técnicos
• AVAC 2015;
• Limpeza 2015;
• Postos de Transformação da UBI e SASUBI;
• Licenciamento PT do Ernesto Cruz II;
• Informatização da Reitoria;
• Base de trabalho para a segurança da Reitoria;
• Projeto de Eletricidade do Ernesto Cruz II;
• Estudo para colocação de campo de futsal e campo de ténis no Ernesto Cruz II;
• Interligação entre Ernesto Cruz II e Ernesto Cruz I;
• Candidatura para colocação de tetos falsos nos laboratórios da 3ª fase/piso 3 e 4;
• Extensão dos Serviços Técnicos/ Arquitetura;
• Modelo I do IMI/Finanças campo de Jogos FCS;
• Proposta para arquivo no Ernesto Cruz II;
• Aditamento ao Projeto Elétrico do Centro de Microscopia Eletrónica – FCS;
• Reabilitação de espaços na PAC, Laboratório de Desporto;
• Edifício Paulo de Oliveira/informatização, levantamento e correção;
• Requalificação de espaços nas Residências 3,4,5 e 6 e Cantina de Santo António;
4740 38 34 36 40 37
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
85
• Avac Ubimedical;
• Requalificação dos quartos 7 a 21 do piso quarto da Residência I;
• Retificação Medubi;
• Reparação de Pavimentos na FCS;
• Bar AAUBI;
• Alteração da Rede de águas e Esgotos no apartamento na Rua Cidade do Fundão;
• Alteração da sala 6.7;
• Eletricidade e telecomunicações - Departamento de Matemática;
• Desratização 2015;
• Alteração de Muro e Posto de Transformação da Ubimedical;
• Rede de Águas Pluviais da Ubimedical;
• Levantamento e correção da zona da escadaria no silo da fonte Santa;
• Plantas do Armazém Geral;
• Laboratórios 3ª fase;
• Início do levantamento piso 4 e 5;
• Projeto de Segurança do FABLAB;
• Avac Reitoria;
• Projeto de eletricidade do tipo A e B do Gerador RMN / FCS;
• Ar comprimido Fablab;
• Adaptação das instalações do Medubi;
• Cobertura envidraçada da Biblioteca Central;
• Quintinhas/Hortas, Caixilharias/vãos no Polo I;
• Marcos de incêndio Ubimedical;
• Centrais Técnicas da UBI;
• Limites Reitoria com Câmara Municipal da Covilhã.
Atividades diversas
No âmbito das atividades desta área foram ainda prestados os seguintes serviços:
• Elaboração de várias estimativas orçamentais com base em estudos prévios;
• Acompanhamento de empreitadas;
• Verificação de projetos efetuados.
Informatização do arquivo digital dos Serviços Técnicos
Foi feita a informatização de alguns projetos antigos que constam do arquivo dos STUBI, consistindo na
digitalização para JPEG das peças desenhadas que só existem em papel e executada a vectorização dos
desenhos, informatizando assim as diferentes peças desenhadas em ficheiros DWG.
Neste âmbito foram informatizadas as plantas do edifício da Reitoria e Centro de Extensão Universitária
(Malufa). Em execução encontra-se o edifício da Boavista.
86
Iniciou-se um novo procedimento para a criação de uma base de dados, relativa às empreitadas,
contemplando a digitalização de todos os documentos relativos às mesmas.
Empreitadas
O valor total das empreitadas que decorreram no ano 2015 atingiu um valor de 74.404.06€ + IVA, tendo sido
efetuados outros estudos e orçamentos, estando os mesmos em fase de apreciação.
Executadas:
Tabela 26 - Empreitadas 2015
Ampliação da Rede de Incêndio Exterior na UBImedical 5.470,72
Residência III,IV,V e Cantina/Bar Stº António – Reabilitação de Espaços 29.806,36
Residência Pedro Alvares Cabral - Reabilitação de espaços 7.465,98
Requalificação de quartos 7 ao 12 da Residência I 12.931,13
Infraestruturas Elétricas do FABLAB 11.410.01
Infraestruturas de Redes de águas e Esgotos para o FABLAB 7.319.86
TOTAL
74.404,06
SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Também neste âmbito a UBI tenta promover condições de trabalho seguro e saudáveis. Em meados do ano
de 2014 implementou-se o gabinete de segurança e desenvolveu um conjunto de novas atividades em alguns
laboratórios da UBI. No entanto, e por motivos de saúde, o colaborador que fazia parte do gabinete adoeceu
e durante o ano de 2015 não se deu continuidade às tarefas intrínsecas ao gabinete.
O gabinete não está a desenvolver tarefas importantes como avaliação dos postos de trabalho, avaliação de
riscos e planos de ações de controlo por falta de recursos humanos. Para a dimensão da UBI, o gabinete
necessita de 2 técnicos habilitados para desenvolver este trabalho.
No entanto, dentro desta área, o gabinete desenvolveu as seguintes atividades:
• Avaliação do posto de trabalho, avaliação de riscos e plano de ações de controlo, nos seguintes
laboratórios da 3ª Fase:
o Laboratório de análises químicas
o Laboratório de ensaios físicos
o Laboratório de ensaios físicos têxteis laminares
o Laboratório de investigação centro tecnológico do papel
o Laboratório de investigação departamento ciência e tecnologia têxtil
87
o Laboratório de matérias-primas centro tecnológico do papel
o Laboratório de química têxtil e biotecnologia
o Laboratório de tecnologia de pasta e transformação do papel
o Tinturaria, estampagem e acabamentos
• Avaliação do posto de trabalho, nos seguintes laboratórios da 5ª Fase:
o Armazém de reagentes piso -1
o Cubículo de apoio a todos os laboratórios piso -4
o Divulgação científica da ciência química – produtos alimentares piso -4
o Laboratório de aulas 417 piso -3
o Laboratório de análise de águas piso -4
o Laboratório de aulas c 415 e 416
o Laboratório de bioquímica 430 piso -4
o Laboratório de bioquímica ambiental 431 piso -4
o Laboratório de biotecnologia ambiental piso -4
o Laboratório de eletroquímica ambiental piso -1
o Laboratório de instrumentação de equipamentos piso -2
o Laboratório de investigação e química do ambiente piso -4
o Laboratório de microbiologia piso -4
o Laboratório de aulas de orgânica 413 e 414 piso -3
o Laboratório química das soluções piso -1
o Laboratório química geral I e II 411 e 412 piso -3
o Laboratório química orgânica produtos naturais piso -2
o Laboratório química orgânica e investigação piso -4
o Laboratório química orgânica, síntese e determinação estrutural piso -2
o Laboratório de aparelhos piso -4
o Laboratório RMN piso -2
o Sala de aparelhos piso -2
• Seleção e entrega de Equipamentos de Proteção Individual
• Formação em manuseamento de extintores
• Formação em primeiros socorros – suporte básico de vida
• Seleção, procedimento, entrega e formação de Equipamentos de limpeza – Máquina de decapagem
de pavimentos e aspiradores ao setor da limpeza
• Implementação de chuveiros e lava-olhos nos laboratórios da química
• Implementação de porta corta-fogo no armazém de reagentes da química
• Procedimento para a implementação das estantes a colocar no armazém de reagentes da química
• Acompanhamento da prestação de serviços de desinfestação e desratização de todos os locais da
Universidade da Beira Interior
• Procedimento para o fornecimento e aplicação de cera nos pavimentos da Ubimedical
88
• Acompanhamento da prestação de serviços da recolha de resíduos perigosos químicos e biológicos
• Registo dos resíduos produzidos na UBI na plataforma Siliamb da APA
• Acompanhamento da recolha de resíduos não perigosos com a empresa Resiestrela
• Regulamento interno de resíduos perigosos no edifício Ubimedical
• Regulamento interno sobre acidentes em serviço
• Vistoria extraordinária à Maquina Tanque de Agitação Grande do Centro Tecnológico do Papel
• Execução de instrução de trabalho com o Prof. Rogério - Máquina “tanque de agitação grande”
• Participação, análise e proposta de medidas corretivas e preventivas aquando da ocorrência de um
acidente em serviço
Podemos afirmar que felizmente os acidentes em serviço nesta Universidade são escassos e não têm expressão
quando comparados com a dimensão de funcionários da instituição. Durante o ano de 2015 não se verificou
a existência de acidentes em serviço.
SIGTEC 2013-2015
O SIGTEC é uma plataforma de apoio e gestão da manutenção de infraestruturas e equipamentos, simples,
intuitiva e poderosa, para melhorar a comunicação com a comunidade ubiana. É possível reportar aos STUBI
todas as anomalias encontradas e solicitar trabalhos específicos de manutenção curativa. A gestão destas
intervenções é primeiramente triada e direcionada a cada área e posteriormente desencadeada uma
prioridade.
É possível ao utilizador verificar a progressão do serviço solicitado. O gestor do SIGTEC pode retirar
informação muito importante para saber os indicadores de cada setor e área. Podemos constatar que o
número de intervenções solicitadas são cada vez maiores e um fator preocupante para a instituição e para
os STUBI.
Registamos no seguinte gráfico o desempenho de cada área.
Figura 8 – SIGTEC Setorial (2013-2015)
914630 741
370 30220
2977
284
1160674
902386 361
40
3523
378
1564
445
1194
329778
76
4386
358
2013 2014 2015
89
1.5.4 Serviços Administrativos
Recursos Humanos
A 31 de dezembro de 2015, a UBI tinha um total de 958 trabalhadores, distribuídos por 702 docentes e
investigadora (73,27%) a que corresponde (439,20 de ETI´S), mais 4 membros de órgão de governo (Reitor e
3 vice Reitores) e de 252 não docentes (26,3%).
Tabela 27 - Docentes, Investigadores e não docentes (ETI) -31/12/2015
Docentes Investigadores Não Docentes
Total
Nº ETI'S Nº ETI'S Nº ETI'S
Fac. Artes e Letras 68 55,55 7 75 62,55
Faculdade de Engenharias
109 100,75 21 130 121,75
Fac. C. Sociais e Humanas
89 80,05 5 94 85,05
Faculdade de Ciências 92 92 1 1 16 109 109
Faculdade C. Saúde 343 109,85 19 362 128,85
Serviços 184 184 184
Órgãos de Governo 4 4 4 4
Total 705 442,2 1 1 252 958 695,2 Não se inclui os seguintes colaboradores:
-1 Docente a exercer funções em comissão de serviço em outra instituição
-1 Especialista de Informática de grau 1 nível 2 em mobilidade interna na categoria em outra instituição
-1 Assistente Técnica em mobilidade interna na categoria em outra instituição
-1 Técnica superior em licença sem remuneração
-1 Assistente Técnica como bolseira da FCT.
Distribuição do Corpo Docente por Categoria
Em 2015, o corpo docente de carreira na categoria de catedrático, associado e auxiliar representava 60,9%
do total de docentes. O conjunto de docentes doutorados convidados representava 8,52%. Finalmente,
restava 39,1%, nas categorias de assistentes, na sua grande maioria convidados.
Tabela 28 – Número de docentes e Eti’s por categoria em cada faculdade
Prof. Catedrático
Prof. Associado
Prof. Auxiliar
Assistente Investigador
Total
Nº ETI'S Nº ETI'S Nº ETI'S Nº ETI'S Nº ETI'S Nº ETI'S
Artes e Letras 2 2 4 4 46 40,5 16 9,05 68 55,55
Ciências 4 4 11 11 77 77 1 1 93 93
Engenharias 10 10 13 12,5 79 75 7 3,25 109 100,75
Saúde 4 3,3 45 17,2 58 36,45 236 52,9 343 109,85
F. C. S. Humanas
3 3 11 11 58 56,5 17 9,55 89 80,05
Órgãos de Governo
3 3 1 1 4 4
706 443,2
90
Figura 9 - Distribuição por categoria do pessoal Docente
Gráfico 10 - Distribuição por categoria e ETI’S do pessoal Docente
Distribuição do Pessoal não Docente
Relativamente ao pessoal não docente conclui-se que é maioritariamente composto por elementos do sexo
feminino, sendo que a carreira com maior representatividade é a de assistente técnico com 33,7%.
Distribuição do Pessoal não docente por carreira/cargo
M F Total
Assistente Operacional 35 28 63
Assistente Técnico 28 57 85
Diagnóstico e Terapêutica 0 2 2
Dirigente 5 9 14
Informática 18 4 22
Técnico Superior 21 45 66
TOTAL 107 145 252
91
Figura 11 – Distribuição do Pessoal não docente por carreira/cargo
Escolaridade do Pessoal não Docente
Em relação às habilitações literárias do pessoal não docente, constata-se que 46% é detentor de habilitações
superiores (Licenciatura, Mestrado e Doutoramento), sendo o grau de Licenciatura o mais usual. Esta
requalificação deve-se ao facto de a UBI proporcionar a valorização do seu pessoal através da flexibilização
do seu horário de trabalho, desde o ano de 2009.
Figura 12 - Distribuição da escolaridade do Pessoal não Docente
92
Distribuição Etária dos Recursos Humanos
Face ao gráfico da faixa etária, constata-se que o pessoal docente está distribuído maioritariamente entre
os 40 e 49 anos e o pessoal não docente na faixa etária entre os 50 e 59 anos.
Figura 13 - Distribuição etária do pessoal Docente e não Docente
Gestão Documental
A gestão da documentação da UBI nos seus diversos ciclos e suportes (papel e eletrónico) é da
responsabilidade do DRH-Setor de Expediente. Com a implementação do sistema GDUBI (Gestão Documental
da UBI), foram introduzidas as seguintes tarefas.
• Digitalização, registo e caracterização de toda a informação que entra na UBI
• Gestão do correio eletrónico da UBI (submeter, registar e reencaminhar através da aplicação)
• Edição de informação, seguimento e reencaminhamento de documentos
• Controlo e responsabilidade de ações sobre os documentos
• Consulta e pesquisas por vários critérios
• Arquivo de documentos na aplicação GDUBI
• Arquivo físico de documentos
• Formação e esclarecimentos aos utilizadores do GDUBI
Documentos Internos
Relativamente aos documentos internos os resultados são semelhantes, como podemos comprovar na tabela
abaixo.
93
Tabela 29 – Número de documentos internos registados mensalmente no GDUBI
Podemos verificar que os meses com mais movimento são os de março a julho e os de outubro a novembro.
Verificamos uma diminuição contínua e não acentuada de ano para ano, certamente atribuído à utilização
do correio eletrónico.
Protocolo Digital na plataforma GDUBI
O protocolo digital tem como atividade o registo de toda a correspondência não aberta e dirigida ao corpo
docente, departamentos centros e serviços da instituição, através da plataforma GDUBI.
O registo de Protocolos digitais teve um aumento significativo entre 2012 e 2013. Em 2015 o número de
entradas situou-se nos 18 mil registos. Podemos verificar no gráfico abaixo os registos diários de protocolos
digitais realizados no Setor de Expediente do DRH, e que são relevantes, atingindo cerca de 65 registos em
2015.
Figura 14 – Evolução do número de registos no protocolo digital
12.701
21.296
17.970 18.280
2012 2013 2014 2015
Registo de Protocolos Digitais
94
Figura 15 - Média de registos diários de protocolo
Expedição de Correspondência
A expedição de correspondência produzida nas diversas faculdades, departamentos, centros e serviços, para
o exterior da instituição, é efetuada a partir do Setor de Expediente.
Divisão Financeira/Divisão Economato e Património
As análises Orçamental, Financeira, Patrimonial e Sustentabilidade Social são geradas na Divisão Financeira
e na Divisão de Economato e Património.
À Divisão Financeira, com funções essenciais no apoio à eficácia da gestão e da qualidade da informação da
Universidade da Beira Interior, cabe-lhe a elaboração dos orçamentos, o controlo da legalidade das despesas,
da sua regularidade e a organização das contas da Universidade.
Tendo em conta os desafios cada vez mais exigentes que a Universidade enfrenta, a Divisão Financeira
contribui para uma gestão de qualidade, eficiente e eficaz que leve ao contínuo reforço da performance
económica e financeira da UBI.
Concretiza esta sua missão através dos Setores: Contabilidade Geral, Gestão Orçamental, Controlo Interno e
Inovação e Tesouraria.
Em paralelo e coordenação com a Divisão Financeira e com alguns objetivos em comum, funciona a Divisão
de Economato e Património, cujas atividades são da competência dos Setores: Gestão de Compras, Gestão
de Stocks e Gestão Patrimonial.
Estas duas divisões, cujas atividades se prendem com as boas práticas na utilização dos meios públicos
económico/financeiros e patrimoniais afetos à Universidade, dentro da transparência, eficácia,
eficiência e qualidade, apoiam a Administração no cumprimento das suas competências, nomeadamente, no
que concerne à prestação de informação ao Conselho de Gestão e a outros Órgãos internos e externos à
Universidade.
50,804
85,184
71,88
65,12045802
0 50 100
2012
2013
2014
2015
Registos Diários de Protocolos Digitais
95
Desse apoio resultam atividades, como:
• Elaborar os projetos de orçamento e inscrevê-los em plataformas da Direção Geral do Orçamento,
Sistema de Orçamento do Estado (SOE) e organizar os processos de alterações orçamentais no Sistema
de Informação e Gestão Orçamental (SIGO);
• Indicar mensalmente as previsões de receitas e despesas projetadas até final do exercício;
• Solicitar e processar as transferências de fundos do Estado;
• Registar os duodécimos, as dotações orçamentais e as receitas provenientes das várias fontes de
financiamento;
• Proceder à arrecadação e registo de receitas e ao pagamento de despesas, devidamente autorizadas,
nos termos legais;
• Garantir o controlo dos movimentos realizados em contas bancárias;
• Elaborar reconciliações bancárias das várias contas;
• Elaborar mensalmente o resumo das receitas arrecadadas das várias fontes de financiamento para
informação ao Conselho de Gestão;
• Organizar os processos de prestação de contas mensal, trimestral e anual no Sistema de Informação
e Gestão Orçamental (SIGO);
• Organizar a conta de gerência para posterior envio ao Tribunal de Contas, após aprovação pelos
Órgãos competentes da UBI;
• Controlar a gestão orçamental com reporte às entidades tutelares com a periodicidade exigida
legalmente;
• Informar os processos no que respeita à legalidade, cabimento de verbas e assunção de compromissos;
• Analisar a evolução dos encargos em consumos com vista à sustentabilidade social, ambiental e
financeira;
• Acompanhar a execução financeira do orçamento atribuído às várias unidades e subunidades
orgânicas;
• Controlar o sistema contabilístico que identifica analiticamente os custos e proveitos associados às
unidades orgânicas e a projetos;
• Promover o metódico e eficiente seguimento das atividades, a salvaguarda dos ativos, a prevenção e
deteção de erros, a precisão e plenitude dos registos contabilísticos e a preparação de informação
financeira;
• Apoiar a otimização dos sistemas contabilísticos;
• Apresentar indicadores e relatórios de análise, de forma a permitir o controlo e a avaliação do
processo de gestão;
• Controlar os elementos contabilísticos para a elaboração de balanços e demonstração de resultados
para encerramento de contas;
• Preparar e acompanhar todos os procedimentos de contratação pública, designadamente de aquisição
de bens e serviços e de empreitadas, assegurando a conformidade legal dos procedimentos;
• Assegurar a publicitação de contratos públicos no respetivo portal;
96
• Assegurar o apetrechamento dos serviços, centralizando os processo de aquisição, nos termos das
disposições legais vigentes;
• Manter em depósito o material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos serviços;
• Organizar o cadastro e manter atualizado o registo e inventário de todos os bens do património móvel
e imóvel da UBI, nos termos da legislação aplicável;
• Viabilizar na plataforma eletrónica de contratação pública o circuito das várias fases dos concursos
públicos e ajustes diretos que ocorrem na Universidade;
• Assegurar a publicitação dos ajustes diretos na Base de Dados do Governo;
• Prestar apoio às Auditorias que visitam a UBI.
Destas atividades e de outras não descritas, resulta informação que faz parte do presente Relatório de
Atividades 2015.
A Divisão Financeira e a Divisão de Economato e Património são compostas por 17 colaboradores (12 + 5),
dos quais, a maioria não possui curso superior. No entanto, todos se mostram muito competentes nas suas
tarefas, sendo a sua experiência e motivação que os tornam especialistas nas suas áreas.
Os encargos remuneratórios com este grupo de especialistas das áreas da gestão económico-financeira,
gestão orçamental, gestão de compras, gestão de stocks e gestão patrimonial, pesam no orçamento da
Universidade, com os encargos patronais incluídos, cerca de 336.420 €.
Setor de Gestão de Compras
O Setor de Gestão de Compras procedeu, maioritariamente, à abertura de procedimentos de contratação
pública realizados por Ajuste Direto-Regime Geral e Concurso Público lançados na Plataforma de Compras
Públicas - Gatewit e ainda procedimentos ao abrigo de Acordo Quadro lançados na plataforma da ESPAP.
Figura 16 - Evolução dos Procedimentos de Contratação Pública
As aquisições efetuadas pela Universidade com valor inferior a 5.000€ (cinco mil euros) são formalizadas pelas
Faculdades/Serviços através do procedimento de Ajuste Direto – Regime Simplificado.
0102030405060708090
100
AD-Regime Geral Concurso Público ESPAP
2013
2014
2015
Nº
de p
rocedim
ento
s
97
Figura 17 - Evolução das Aquisições por Ajuste Direto-Regime Simplificado
Em 2015, procedeu-se ao registo do Relatório de Execução na BaseGov de todas as propostas de aquisição de
2014 e 2015, feitas por de Ajuste Direto–Regime Simplificado.
Setor de Gestão de Stocks
As necessidades de material de uso corrente, essenciais para o bom funcionamento da instituição, são
requeridas pelas Faculdades/Serviços através de Requisições Internas.
Figura 18 - Evolução das Requisições Internas de Material de Economato e Limpeza
É importante referir que no ano de 2015 também foram satisfeitas 450 requisições internas referentes a
material dos Serviços Técnicos.
Setor de Gestão Patrimonial
A figura abaixo apresenta a evolução dos bens inventariados e abatidos efetuados em 2015.
Figura 19. Evolução do Registo dos Bens Inventariados e dos Bens Abatidos
0
1000
2000
3000
4000
2013 2014 2015
0
200
400
600
800
2013 2014 2015
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
BensInventariados
Bens Abatidos
2013
2014
2015
Nº
de A
quis
ições
Nº
de R
equis
ições
N.º
Bens
98
1.6 Serviços de Ação Social (SASUBI)
Os Serviços de Ação Social da Universidade da Beira Interior (SASUBI) são uma unidade orgânica da
Universidade da Beira Interior, dotada de Autonomia Administrativa e Financeira, sob a tutela do Ministério
da Educação e da Ciência (MEC).
Os SASUBI foram criados através do Decreto Regulamentar nº 62/86 de 6 de novembro. Com as alterações
relativas à Ação Social no ensino superior introduzidas pelo Decreto-lei nº 129/93 de 22 de abril e posterior
Despacho nº 3126/2001 (2ª série), passaram a designar-se por Serviços de Ação Social da Universidade da
Beira Interior (SASUBI).
1.6.1 Estrutura Orgânica
A estrutura orgânica de gestão e governação dos SASUBI baseia-se numa visão estratégica orientada para a
ação e responsabilidade social, em articulação com a totalidade dos interesses da comunidade académica da
Universidade da Beira Interior (UBI). Os SASUBI visam executar a política de ação e responsabilidade social
da UBI, através da prestação de apoios diretos e indiretos, de modo a proporcionar aos estudantes melhores
condições para o desenvolvimento do seu processo de formação académica, cultural e cívica. Assim, compete
aos SASUBI a prestação de serviços que envolvem a manutenção e funcionamento de residências, unidades
alimentares, espaços desportivos e o desenvolvimento de outras atividades no âmbito da ação social escolar,
compreendendo as seguintes:
• Atribuição de bolsas de estudo;
• Concessão do fundo de apoio social;
• Promoção do acesso à alimentação em cantinas e bares;
• Promoção do acesso ao alojamento;
• Promoção do acesso a serviços de saúde;
• Apoio às atividades culturais e desportivas.
No sentido de acompanhar a orientação estratégica, a nível interno, os SASUBI têm vindo a empreender uma
profunda transformação, ao nível da gestão e estrutura organizacional, alicerçado em três áreas (Serviços
Administrativos, Logística e Serviços de Apoio Social), tal como se pode observar no organograma:
99
Figura 20 – Organograma SASUBI
O ano de 2015 foi um ano de consolidação da política de cooperação no âmbito desportivo junto da
comunidade local e regional, mantendo a sua ligação a federações nacionais, clubes, associações desportivas
e escolas, sustentada no estabelecimento de parcerias estratégicas, através da celebração de protocolos
institucionais de cooperação. Além disso, os serviços continuaram a prosseguir os seus objetivos com
iniciativas de ação e responsabilidade social destinadas à sociedade, nomeadamente na área de cultura e
desporto (campos de férias e dias abertos promovendo a prática desportiva associada à vertente social) e na
área da saúde (serviços de medicina preventiva, nutrição, psicologia e fisioterapia para toda a comunidade).
No âmbito da gestão, foi fundamental a definição de um modelo e a adequação dos instrumentos que
permitissem o controlo e a racionalização dos recursos existentes face às restrições orçamentais dos últimos
anos, mantendo-se os níveis de desempenho da sua missão (prestar serviços diretos e indiretos de apoio
social), consubstanciada numa lógica de ação e responsabilidade social, sustentabilidade e eficiência
energética, e orientada para a satisfação das necessidades e interesses da comunidade académica da UBI.
A Universidade reforçou a sua afirmação no contexto social, dando continuidade ao Fundo de Apoio Social da
UBI (que deu início no ano letivo 2012/2013), com o objetivo de promover a solidariedade e equidade social,
bem como reduzir o abandono escolar. Os SASUBI garantiram ainda outras ajudas, através de senhas de
alimentação facultadas a estudantes carenciados e em situações de emergência social.
100
1.6.2 Capacidade Instalada
Os SASUBI têm uma capacidade instalada caracterizada pelas estruturas seguintes:
• 7 Residências com capacidade total de 808 camas;
• 4 Cantinas com 618 lugares sentados;
• 2 Salas de buffet livre com 136 lugares sentados (80 no buffet da Faculdade de Ciências da Saúde +
56 no buffet da Malufa);
• 8 Bares;
• 1 Armazém geral;
• 2 Pavilhões gimnodesportivos;
• 2 Campos de ténis e de futebol (relvados sintéticos);
• 1 Centro de apoio médico e desportivo;
• 1 Lavandaria geral e 1 lavandaria self-service;
• 1 Sede administrativa;
• 1 Oficina.
1.6.3 Área de Apoio Social
1.6.3.1 Bolsas
As bolsas de estudo são cofinanciadas pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português no âmbito do POPH
e regulamentadas pelo Ministério da Educação e Ciência. O Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a
Estudantes do Ensino Superior (RABEEES), aprovado pelo Despacho n.º 8442-A/2012 de 22 de junho de 20121,
manteve-se na generalidade, destacando-se as seguintes alterações:
a) A alteração do valor do rendimento per capita abaixo do qual os estudantes são elegíveis para a atribuição
de bolsa de estudos (aumento do limiar de carência), aumentando desta forma o número de estudantes
que poderão receber bolsa de estudo (alínea g) do artigo 5º);
b) A atribuição de um mês adicional de complemento de alojamento (11º) aos bolseiros deslocados durante
11 meses, quando for comprovadamente demonstrada essa necessidade (nº 6 do artigo 19º e alínea b) do
artigo 20º);
c) A consideração, por razões de justiça relativa, de parte dos lucros da empresa no cálculo do rendimento
do agregado familiar, quando algum dos seus membros detenha uma participação em sociedade por quotas
(nºs 2 e 3 do artigo 37º).
No referente ao total de processos de candidatura a bolsas de estudo, importa referir que, até ao final do
ano de 2015, foram despachadas cerca de 97% das candidaturas a bolsa de estudos para 2015/2016, sendo
1 Retificado pela Declaração de Retificação nº 1051/2012, de 14 de agosto de 2012, alterado pelo Despacho n.º 627/2014, de 14 de
janeiro de 2014, alterado pelo Despacho n.º 10973-D/2014, de 27 de agosto de 2014, alterado pelo Despacho n.º 7031-B/2015, de 24 de junho de 2015 que republica.
101
que, das 2.400 candidaturas submetidas, foram indeferidas 462 e deferidas 1.866. Considerando que o nº 2
do Art.º 28º do Despacho n.º 8442-A/2012 de 22 de junho permite ao estudante submeter o requerimento à
bolsa de estudos entre 1 de outubro e 31 de maio, verifica-se que à data de 29/02/2016 existiam 2.408
candidaturas.
Tabela 30 - Resultados das bolsas de estudo nos últimos 3 anos letivos
Resultados das bolsas de estudo 2014/ 2015
2015/ 2016*
%
Nº candidaturas submetidas 2.379 2.408 1,2%
Nº Bolseiros 1.846 1.920 4,0%
Nº Bolsas Indeferidas 533 481 -9,8%
% Bolseiros (nº bolseiros/nº candidatos) 78% 80% 2,0%
Valor médio da bolsa mensal em Euros (sem complementos)
202 193 -4,6%
Encargos com bolsas atribuídas, sem complementos, em Euros (DGES)
4.010.749 3.832.470 -
* Fonte: Plataforma SICABE à data de 29/02/2016.
Comparativamente ao ano letivo anterior, em igual período, constata-se:
a) Crescimento do nº candidaturas (1%);
b) Aumento da percentagem de bolseiros (80%);
c) Antecipação dos resultados de candidatura, com despacho e divulgação em 25/09/2015;
d) Redução do tempo médio entre a submissão e a decisão (33 dias);
e) Crescimento da percentagem de nº de candidaturas analisadas até ao final do ano (cerca de 97%);
f) Ligeiro decréscimo do valor médio da bolsa mensal atribuída (193 €).
Cerca de 20% das candidaturas submetidas foram indeferidas, sendo os principais motivos de indeferimento
os seguintes:
Tabela 31 – Principais motivos de indeferimento das bolsas de estudo em 2015/2016
Motivos de indeferimento Nº %
Agregado familiar com nível superior ao limiar de carência 198 41,2%
Sem aproveitamento escolar 158 32,8%
Instrução incompleta 41 8,5%
Não cumpre a duração de n + xis 34 7,1%
Estudante inscrito a menos de 30 ECTES 14 2,9%
Não matriculado 10 2,1%
rabilidade com SS em curso.
A evolução dos principais motivos de indeferimento nos últimos 3 anos letivos permite verificar que os dois
principais motivos estão relacionados com o rendimento do agregado familiar e o aproveitamento escolar do
estudante.
102
Figura 21 - Principais motivos de indeferimento da bolsa
A evolução da distribuição dos valores atribuídos para efeitos de concessão de bolsa de estudos nos últimos
5 anos letivos revela, por um lado, um ligeiro decréscimo do valor médio da bolsa, e por outro lado, um
ligeiro aumento da percentagem de estudantes bolseiros, atendendo ao número de candidatos.
Figura 22 - Valor médio da bolsa mensal
Figura 23 - Evolução do número de candidatos e bolseiros
Na tabela seguinte é possível reter informações específicas sobre a distribuição do número de candidaturas
a bolsa de estudos, por unidade orgânica da UBI, sendo de destacar, neste âmbito, o maior número de
233
196
59
21
23
11
212
209
43
17
16
18
198
158
41
34
14
10
0 100 200 300 400 500 600 700
Agregado familiar com nível superiorao limiar de carência
Sem aproveitamento escolar
Instrução incompleta
Não cumpre a duração de n + xis
Estudante inscrito a menos de 30ECTES
Não matriculado
2013/2014 2014/2015 2015/2016
€207,80 €208,00 €208,00 €201,84 €192,63
€150,00
€200,00
€250,00
40% 40% 39% 39% 39%
26% 29% 30% 30% 31%
64%72%
77% 78% 80%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016(até
26/02/16)% Alunos da UBI que concorrem à bolsa
103
candidaturas (face ao nº de estudantes) com origem nas faculdades de Engenharia e das Ciências Sociais e
Humanas no último ano letivo.
Tabela 32 - Distribuição dos candidatos a bolsa de estudos por faculdade, de 2014/2015 a 2015/2016
Faculdade Número de candidatos
2014/2015 2015/2016
Ciências 175 158
Engenharia 670 780
Ciências Sociais e Humanas 672 665
Artes e Letras 374 281
Ciências da Saúde 488 524
Total 2.379 2.408
Os valores anuais da bolsa atribuídos variam entre os mínimos de 260 €, para regime de tempo parcial, e de
1038 €, para regime de tempo integral, e um máximo de 5081 €. Estes valores foram calculados em função
do rendimento per capita do agregado familiar do estudante, tendo em consideração o limite máximo de
capitação para efeitos da decisão de atribuição de bolsa e as restantes condições de legibilidade, de acordo
com o regulamento em vigor.
Figura 24 – Percentagem de bolsas anuais atribuídas
O complemento de alojamento em 2015/2016 cifrou-se em 73,36 € (não tendo sofrido qualquer alteração em
relação ao ano anterior). Neste ano letivo, e até à data de 22/03/2016, foram atribuídos os seguintes
complementos:
Tabela 33 – Complementos à bolsa de estudos em 2015/2016
Complementos atribuídos Nº de
beneficiários Valor total
Alojamento 388 263.313,04 €
Benefício anual de transporte* 8 2.999,15 €
Mobilidade (ERASMUS) 53 26.711,52 €
Nota sobre o “Benefício anual de transporte”: Corresponde a um benefício que pode ser atribuído a estudantes bolseiros provenientes das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e que se consubstancia no pagamento de uma passagem de transporte aérea ou marítima (ida e volta), em cada ano letivo, entre o seu local de estudo e o local da sua residência habitual (desde que cumpram com as condições previstas no RABEEES em vigor).
No ano letivo 2015/2016, o ministério da tutela manteve o Programa +Superior, com o objetivo de atrair
40%
40%
20%Bolsa [260€;1038€[
Bolsa [1039€;3000€[
Bolsa [3001€;5424€[
104
candidatos para instituições de ensino superior de regiões do país com menor pressão demográfica.
Foram renovadas 118 bolsas das 135 bolsas que haviam sido atribuídas no Programa do ano letivo anterior e
foram atribuídas 181 novas bolsas no ano letivo 2015/2016, mais 103 bolsas do que aquelas inicialmente
previstas.
Tabela 34 – Nº candidatos e bolseiros do Programa +Superior em 2015/2016
Cursos Nº de Bolsas
Previstas
Número Candidaturas
Nº Bolsas atribuídas
% Candidaturas atribuídas
Arquitetura 2 4 4 100%
Bioengenharia 4 3 3 100%
Bioquímica 2 6 6 100%
Biotecnologia 2 3 3 100%
Ciência Política e Relações Inter 2 6 6 100%
Ciências Biomédicas 2 19 15 79%
Ciências da Comunicação 2 2 2 100%
Ciências da Cultura 2 1 1 100%
Ciências do Desporto 2 4 4 100%
Ciências Farmacêuticas 2 6 6 100%
Cinema 2 17 14 82%
Design de Moda 2 9 9 100%
Design Industrial 2 6 6 100%
Design Multimédia 2 7 7 100%
Economia 2 5 5 100%
Engenharia Aeronáutica 2 15 12 80%
Engenharia Civil 5 0 0 0%
Engenharia Eletromecânica 4 4 4 100%
Eng Eletrotécnica e de Comput. 5 1 1 100%
Engenharia Informática 4 5 5 100%
Estudos Portugueses e Espanhóis 4 1 1 100%
Gestão 2 6 6 100%
Informática Web 4 2 2 100%
Marketing 2 3 3 100%
Medicina 2 47 37 79%
Optometria - Ciências da Visão 4 2 2 100%
Psicologia 2 7 7 100%
Química Industrial 4 3 3 100%
Sociologia 2 7 7 100%
Total Geral 78 201 181 90%
1.6.3.2 Fundo de Apoio Social
Complementarmente às bolsas de estudo, no ano de 2015, a UBI manteve o Fundo de Apoio Social (revisto
em Despacho Reitoral de 68/R/2015 de 07/10/2015), de forma a promover a solidariedade e equidade social,
bem como reduzir o abandono escolar. A instituição pretende, assim, assegurar que nenhum estudante com
105
sucesso escolar abandone os seus estudos devido a dificuldades financeiras e construir uma universidade mais
solidária. Os estudantes podem ser apoiados até ao valor da propina e em contrapartida é estabelecido um
compromisso mútuo para a colaboração em tarefas no âmbito de qualquer unidade ou serviço da instituição.
Além disso, permite ao estudante desenvolver competências comportamentais e hábitos de trabalho e de
responsabilidade, bem como competências na gestão do seu orçamento pessoal para pagamento de propinas
ou outras despesas como alimentação, transporte e/ou material escolar.
No ano letivo 2015/2016, e até à data de 22/03/2016, foram submetidas 146 candidaturas, tendo sido
aprovadas 108. De seguida poder-se-á observar a evolução do nº de candidaturas, bem como a distribuição
dos alunos pelos serviços e a verba utilizada neste apoio.
Figura 25 – Evolução do nº de candidaturas e nº de estudantes apoiados, de 2012 a 2015
Figura 26 – Evolução do nº de estudantes apoiados por setor ou serviço, de 2012 a 2015
47
9 1012
0 0 0
56
16
12
5
1
12
6
21
1013
41
13
23
41
13
20
2 2
1416
0
10
20
30
40
50
60
Alimentação Alojamento Desporto Biblioteca Serv. Gráficos Serv. Técnicos Outros
2012/2013
2013/2014
2014/2015
2015/2016 (até mar)
106
Figura 27 – Evolução do orçamento executado no FAS, de 2012 a 2015
Relativamente à execução do plano de atividades do setor de bolsas no ano 2015, de seguida se descrevem
as atividades realizadas vs as programadas.
Tabela 35 - Execução do plano de atividades do setor de bolsas em 2015
Ação Descrição Realizado %
A6.1.1.
Desenvolvimento do processo de simplificação da formalização de candidaturas a bolsa de estudos, promovendo a transparência e comparabilidade, em termos nacionais, dos processos de gestão de bolsas através da aplicação da plataforma eletrónica de Gestão de Bolsas da DGES (SICABE)
Divulgação dos SASUBI e suas atividades (incluindo bolsas e FAS) junto dos alunos de 1º ano, nos diferentes períodos de matrículas: apresentação de powerpoint dos serviços, complementado com 2 roll-ups (expositores) com a divulgação da imagem institucional; entrega do “Guia do Estudante VIP”.
Outras ações desenvolvidas ao longo do ano: participação nos eventos “AAUBI: conheç’AS” nos dias 23, 24 e 25 de Fevereiro e 2, 3 e 4 de Março; formação aos núcleos de estudantes no dia 7 de Março; participação na Qualifica Exponor Porto – dias 10, 11 e 12 de Abril.
Participação nas sessões de Receção aos Novos Alunos em todas as faculdades (Dia 14/09: FCS e FCSH; Dia 15/09: FC; Dia 22/09: FAL; Dia 23/09: FE)
100%
A6.1.2.
Aplicação de inquérito aos estudantes com processos de bolsa de estudos rejeitados (e eventuais propostas de atuação para diminuir o abandono escolar) de forma a identificar as medidas necessárias a propor à tutela
O inquérito decorreu de 28/10/2014 a 31/12/2014 junto de 351 estudantes não bolseiros, tendo obtido 128 respostas válidas. Foi elaborado relatório em 09/04/2015 com informações e considerações diversas, destacando o programa FAS da UBI.
100%
A6.1.3.
Gestão dos processos de candidaturas ao Fundo de Apoio Social da UBI, mantendo o uso da plataforma eletrónica criada para o efeito (no Balcão Virtual dos Serviços Académicos) e a análise por caso a efetuar nos serviços dos SASUBI
Integração de todos os candidatos elegíveis ao FAS e outros casos de emergência social, com receitas próprias da instituição.
100%
€50.877,10
€44.741,53
€52.218,33
€21.524,48
€0,00
€20.000,00
€40.000,00
€60.000,00
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 (atémar)
107
A6.1.4. Revisão do regulamento do FAS de forma a torná-lo mais inclusivo
Análise das propostas de revisão do regulamento do FAS até final do ano letivo 2014/2015, tendo sido aprovado o novo regulamento em 07/10/2015 através do DESPACHO N.°2015/R/68 e publicado em Diário da República, 2.ª série — N.º 203 — 16 de outubro de 2015.
100%
A6.1.5.
Integração de outros Serviços Autónomos e Faculdades no Programa FAS, de forma a alargar as possibilidades de colocação do crescente nº de estudantes que a ele recorre
Foram incluídos diversos Departamentos (DCTT, Cinema, Química), ICI, Faculdades (Saúde, CSH), CI, CREA, CFIUTE, tipografia.
100%
A6.1.6.
Reforço das verbas do Fundo de Apoio Social de forma a acudir a casos de emergência social não resolvidos por atribuição de bolsas
Foram reforçadas as verbas do FAS sempre que necessário, através de decisão do Conselho de Gestão da UBI ou através de donativos.
100%
Legenda: Ação executada > 75%
Ação executada entre 25% e 75%
Ação executada < 25%
Ação adicional
1.6.4 Alojamento
A rede de alojamento é constituída por 7 residências universitárias e disponibiliza uma oferta total de 808
camas, a qual se destina a alojar estudantes da UBI, em particular estudantes bolseiros deslocados, e outros
estudantes nacionais e internacionais em programas de mobilidade ou abrangidos por acordos celebrados com
outras instituições. Os SASUBI desenvolveram iniciativas que visaram, fundamentalmente, promover
condições melhoradas ao nível da segurança e da habitabilidade como estrutura coletiva de apoio ao
desenvolvimento de atividades de ensino e aprendizagem.
Embora os estudantes possam apresentar candidatura ao alojamento ao longo de todo o ano letivo, as
candidaturas foram realizadas em quatro fases distintas, nomeadamente:
(i) 1 de junho a 12 de julho de 2015 (1ª fase);
(ii) 27 de julho a 23 de agosto de 2015 (2ª fase);
(iii) 31 de agosto a 3 de setembro de 2015; e
(iv) Período de matrículas dos estudantes de 1º ano.
A evolução do nº de candidaturas em relação ao último ano letivo apresentou-se positiva com o acréscimo na
procura dos estudantes pelas residências universitárias.
Tabela 36 – Evolução do número de candidaturas de 2012/2013 a 2015/2016
2012/13 2013/14 % 2014/15 % 2015/16 %
1ª Fase 437 411 - 363 - 399 -
2ª Fase e outras 336 382 - 469 - 434 -
108
Subtotal 773 793 2,59% 832 4,92% 833 0,12%
Erasmus + Brasil 237 193 -18,57% 281 45,60% 326 16,01%
Total 1010 986 -2,38% 1113 12,88% 1159 4,13%
A taxa de ocupação tem variado entre os 80% e 90% durante os últimos 3 anos letivos (valores registados no
final de cada ano civil), constatando-se um crescimento nos 2 últimos anos:
Figura 28 - Evolução da taxa de ocupação de 2013/2014 a 2015/2016
No final de 2015, a taxa de ocupação por residência situava-se entre 95% e 100%, sendo a taxa de ocupação
global de 97% (mais 6% que o ano anterior). Os dados obtidos indiciam uma preferência dos estudantes, ao
longo do ano letivo, pelas residências Rosa, Amarela e PAC. As suites são mais procuradas por investigadores
ou estudantes internacionais em virtude da sua tipologia e preços. A residência PAC (igualmente conhecida
por Residência Pedro Álvares Cabral) é ocupada, na sua maioria, por estudantes dos cursos de ciências sociais
e humanas e estudantes internacionais, registando-se grandes variações na sua taxa de ocupação, causada
pela rotatividade dos estudantes internacionais ou em programas de mobilidade.
De registar a disponibilidade de menos 10 camas na residência Branca, em virtude de 10 quartos (do piso 3)
terem passado a individuais.
Tabela 36 – Taxas de ocupação da Rede de Alojamento dos SASUBI em 31/12/2015
Unidades de alojamento
Nº de camas Camas ocupadas Taxa de Ocupação
Vagas T
M F T M F T M F
Residência Branca (I) 46 93 139 45 90 135 97,12% 1 3 4
Residência Rosa (II) 48 48 96 47 48 95 98,96% 1 0 1
Residências Stº António (III, IV e V)
143 1 144 139 1 140 97,22% 4 0 4
Residência Amarela (VI) 22 56 78 21 55 76 97,44% 1 1 2
Residência PAC (VII) 316* 109 200 309 97,78% 7
Suites 22 12 9 21 95,45% 1
Total 795 373 403 776 97,61% 19
Legenda: M – Masculino; F – Feminino; T – Total; * Não estão incluídas 13 camas da residência PAC destinadas a alojamento diário.
84%
91%
97%
75% 80% 85% 90% 95% 100%
2013
2014
2015
109
Em relação ao nº de bolseiros por residência, verifica-se a seguinte distribuição:
Figura 29 – Nº de residentes bolseiros e não bolseiros por residência, em 31/12/2015
A figura a seguir permite observar as residências que possuem maior número de estudantes bolseiros
residentes, realçando-se as residências Branca, Rosa e Amarela.
Figura 30 – Percentagem de estudantes bolseiros por residência, em 31/12/2015
Nos últimos anos tem-se verificado um crescimento no número de pedidos para alojamento de estudantes de
intercâmbio na UBI, destacando-se os estudantes oriundos do Brasil, da Polónia e da Espanha, fruto dos
protocolos estabelecidos com as instituições.
8163
7460
100
5432
66
16
209
0
50
100
150
200
250
ResidênciaBranca (I)
Residência Rosa(II)
Residências StºAntónio
ResidênciaAmarela (VI)
Residência PAC(VII)
Bolseiros Não bolseiros
60%
66%
53%
79%
32% 5%
Residência Branca (I)
Residência Rosa (II)
Residências Stº António
Residência Amarela (VI)
Residência PAC (VII)
Suites (Res.I)
110
Tabela 37 – Distribuição geográfica de origem da procura de alojamento de estudantes internacionais
desde 2013/2014 a 2015/2016
Países 2013/14 2014/15 2015/16
Nº % Nº % Nº %
Alemanha 2 1,04% 0 0,00% 1 0,31%
Angola 0 0,00% 1 0,36% 36 11,04%
Bangladesh 0 0,00% 1 0,36% 0 0,00%
Bélgica 0 0,00% 1 0,36% 0 0,00%
Brasil 55 28,50% 106 37,72% 146 44,79%
Bulgária 0 0,00% 1 0,36% 0 0,00%
Cabo Verde 0 0,00% 0 0,00% 1 0,31%
Congo 1 0,52% 0 0,00% 0 0,00%
Croácia 0 0,00% 0 0,00% 3 0,92%
Eslováquia 2 1,04% 5 1,78% 2 0,61%
Eslovénia 0 0,00% 0 0,00% 1 0,31%
Espanha 38 19,69% 42 14,95% 20 6,13%
Estónia 3 1,55% 6 2,14% 1 0,31%
França 2 1,04% 1 0,36% 0 0,00%
Grécia 0 0,00% 0 0,00% 2 0,61%
Itália 3 1,55% 7 2,49% 9 2,76%
Lituânia 0 0,00% 1 0,36% 1 0,31%
México 0 0,00% 1 0,36% 1 0,31%
Moçambique 0 0,00% 0 0,00% 3 0,92%
Moldávia 0 0,00% 0 0,00% 1 0,31%
Polónia 64 33,16% 55 19,57% 64 19,63%
Portugal 0 0,00% 0 0,00% 2 0,61%
República Checa 2 1,04% 1 0,36% 2 0,61%
Roménia 8 4,15% 13 4,63% 9 2,76%
São Tomé e Príncipe 0 0,00% 0 0,00% 4 1,23%
Timor 0 0,00% 0 0,00% 2 0,61%
Turquia 13 6,74% 40 14,23% 15 4,60%
Total estudantes de intercâmbio 193 281 326
Em relação ao plano de atividades do setor de alojamento no ano 2015 verificou-se a seguinte execução:
Tabela 38 - Execução do plano de atividades do setor de alojamento em 2015
Ação Descrição Realizado %
A6.3.1.
Retomar as iniciativas conducentes à criação de um Conselho de Residências, composto por residentes, que funcionará como órgão consultivo para as questões relativas a cada residência universitária
Houve uma sugestão do aluno para a criação do Conselho (António Pinheiro) a quem foi proposto o envio de um plano de atividades, mas não se obteve resposta.
10%
111
Ação Descrição Realizado %
A6.3.2.
Requalificação das residências universitárias através da beneficiação das instalações, nomeadamente em espaços comuns de estudo ou lazer, melhoria do conforto, da higiene e da segurança residencial assim como a reabilitação de quartos degradados
• Duas cozinhas novas nas residências Stº António (III e IV)
• Remodelação de uma das cozinhas das residências Stº António (III)
• Uma suite nova nas residências Stº António (V)
• Um quarto duplo novo nas residências Stº António (IV)
• Ampliação de um quarto nas residências Stº António (V)
• Remodelação das saídas de emergência nas residências Stº António (IV)
• Ampliação do quarto 1 da receção da residência PAC
• Um quarto single novo na receção da residência PAC
• Restauração de 6 quartos na residência Branca
• Substituição de 26 roupeiros na residência Branca
• Substituição de eletrodomésticos velhos e/ou avariados
• Manutenções corretivas periódicas
80%
A6.3.3.
Revisão de regulamentos e informações internas nas residências de estudantes, incluindo as versões de inglês e castelhano
Revisão de procedimentos para: saídas antecipadas, guarda de bens pessoais, a aplicação de advertência no Balcão Virtual por incumprimento do pagamento das mensalidades, formas de pagamento existentes.
90%
A6.3.4.
Elaboração de planos de segurança de todos os edifícios dos SASUBI (manutenção) e revisão dos sistemas de segurança e de incêndio
• Remodelação das saídas de emergência nas residências Stº António (IV)
25%
A6.3.5.
Gestão da manutenção através do SigTEC da UBI e elaboração de um plano plurianual de manutenção de edifícios e correta manutenção dos equipamentos e materiais existentes de acordo as disposições legais vigentes, adotando as normas certificadoras da qualidade e eficiência energética
• Registo de todas as avarias no SIGTEC • Manutenção da integração da equipa de
manutenção dos SASUBI na equipa dos Serviços Técnicos da UBI, centralizando-se assim todo o serviço
90%
A6.3.6.
Implementação de um programa de gestão integrado da Rede de Alojamento com a possibilidade de gerir candidaturas, pedidos de reserva de estudantes e a respetiva conta corrente
Desenvolvimento de uma plataforma, por equipa de trabalho do Centro de Informática da UBI, para gestão das candidaturas e da rede de alojamento
40%
A6.3.7.
Estudo dos eventuais riscos decorrentes das radiações eletromagnéticas das antenas existentes nas residências, através do controlo e avaliação dos níveis de referência para efeitos de avaliação da exposição a campos magnéticos dessas antenas
O relatório da NOS Comunicações, de 30/03/2015, conclui que os resultados das medições apresentam valores de radiação estão mais de 428 vezes abaixo dos níveis de referência recomendados para a densidade de potência e definidos na Portaria nº 1421/2004 de 23 de novembro,
100%
112
Ação Descrição Realizado %
dando cumprimento à legislação em vigor no que concerne aos níveis de referência para efeitos de avaliação da exposição a campos eletromagnéticos.
A6.3.8.
Reorganização do espaço para receção dos alunos, nomeadamente os novos alunos (residência I)
Mudança do gabinete da responsável do setor do alojamento para a receção da residência Branca
100%
A6.3.9. Criação de espaços de trabalho dedicados aos núcleos de estudantes
Manutenção do espaço para a ESN Covilhã (na residência PAC) e criação de espaço para a AUBI (Associação de Antigos Alunos)
100%
A6.3.10.
Conceção de projeto piloto de colaboração comunidade/ SASUBI com vista à criação de redes de alojamento social
Em elaboração 10%
Legenda: Ação executada > 75%
Ação executada entre 25% e 75%
Ação executada < 25%
Ação adicional
1.6.5 Saúde, Apoio Psicológico e Empreendedorismo Social
Os SASUBI disponibilizam aos estudantes e restante comunidade académica serviços de apoio médico e
desportivo, através de serviços prestados no Centro de Apoio Médico e Desportivo (CAMD) da UBI,
nomeadamente:
• Medicina no Trabalho (exames de admissão, periódicos e ocasionais, eletrocardiograma em repouso,
exame oftalmológico - visioteste, verificação do plano vacinal e tensão arterial e biometria);
• Medicina preventiva e medicina desportiva;
• Consultas de apoio psicológico (desde 24/11/2010);
• Consultas de nutrição (desde 07/10/2013);
• Consultas de fisioterapia (para toda a comunidade desde 03/11/2014).
O CAMD garantiu, em 2015, o funcionamento de 2.151 consultas, constatando-se uma ligeiro acréscimo na
procura global dos serviços deste centro. No gráfico seguinte poderá observar-se a evolução das consultas
nos últimos quatro anos:
113
Figura 31 – Evolução do nº de consultas realizadas no Centro de Apoio Médico e Desportivo da UBI,
desde 2012 a 2015
A procura pelos serviços de apoio psicológico e de nutrição tem apresentado uma tendência de crescimento.
Relativamente ao serviço de fisioterapia, que foi alargado à restante comunidade académica (e não apenas
aos estudantes atletas), verificou-se também um crescente aumento da procura por parte de outros
estudantes e funcionários.
Os utentes que mais procuram os serviços de apoio psicológico e de nutrição são estudantes do sexo feminino.
Os serviços de fisioterapia são mais procurados pelo sexo masculino, circunstância que pode ser explicada
pela natureza das atividades a que estão associados.
Tabela 39 – Serviços de apoio psicológico e de nutrição, 2012 a 2015
Nº utentes atendidos Sexo Feminino
Sexo Masculino
2012 2013 2014 2015
Apoio Psicológico 67 72 68 77 61% 39%
Fisioterapia - - - 133 30% 70%
Nutrição 0 32 63 74 77% 23%
A figura seguinte permite ainda verificar que os estudantes que mais procuram os serviços de apoio
psicológico e nutrição são oriundos da faculdade de Engenharia. A fisioterapia é mais procurada pelos
estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em particular do curso de Ciências do Desporto.
Constata-se ainda uma grande a procura das consultas de nutrição e fisioterapia por parte dos funcionários
da UBI (registada em “outros”).
2012 2013 2014 2015
Apoio psicológico 331 203 203 242
Nutrição 0 47 132 243
Medicina Curativa 319 347 392 434
Medicina Trabalho 422 385 378 356
Medicina Desportiva 159 357 522 393
Enfermagem 39 21 9 15
Fisioterapia 0 0 499 468
0
100
200
300
400
500
600
114
Figura 32 – Origem dos utentes (faculdade) que recorrem às consultas de apoio psicológico e nutrição,
em 2015
Considerando o plano de atividades para o setor de saúde, apoio psicológico e empreendedorismo social no
ano 2015 verificou-se ter ocorrido a seguinte execução:
Tabela 40 - Execução do plano de atividades do setor de saúde, apoio psicológico e empreendedorismo
social em 2015
Ação Descrição Realizado %
A6.5.1.
Revitalização do Gabinete de Apoio Psicológico e Empreendedorismo Social, criando uma consulta de Psicologia Clínica e uma consulta de Psicologia Social, para apoio e orientação de alunos
Realização de reuniões com o Departamento de Psicologia e Educação e decisão para contratação de serviços de 2 psicólogos (área de educação e psicologia clínica), cujo concurso está em curso
75%
A6.5.2.
Ampliação do âmbito de atuação dos serviços de saúde e bem-estar da comunidade académica através da oferta de diversos serviços de saúde, nomeadamente consultas de fisioterapia, dentárias, rastreios à obesidade/ nutricional, entre outras
Oferta de consultas de nutrição e fisioterapia para toda a comunidade académica
90%
A6.5.3.
Criação de condições para uma distribuição do horário laboral, ajustado às necessidades familiares dos funcionários
Os horários laborais têm vindo a ser ajustados, mediante requerimento dos interessados, dentro da moldura legal em vigor
50%
Legenda: Ação executada> 75%
Ação Executada entre 25% e 75%
Ação Executada < 25%
Ação Adicional
17%
12%
23%
13%
27%
8%
14%11%
12%11%
15%
38%
2%1%
8%
36%
20%
33%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Artes e Letras Ciências Ciências daSaúde
Ciências Sociaise Humanas
Engenharia Outros
apoio psicológico nutrição fisioterapia
115
1.6.5 Cultura e Desporto
No ano de 2015 coexistem duas épocas desportivas: o segundo semestre da época 2014/2015 e o primeiro
semestre da época 2015/2016.
Na consecução do seu posicionamento competitivo – Inovar com + Responsabilidade Social – os SASUBI
organizaram e garantiram treinos regulares em várias modalidades desportivas aos estudantes no âmbito das
suas atividades de competição2 e proporcionaram a prática regular de atividades físicas e desportivas a toda
a comunidade académica no âmbito das suas atividades de lazer.
Relativamente às modalidades de competição com treinos regulares, manteve-se a sua organização e oferta
com a monitorização de treinadores/tutores contratados para este efeito, tendo a sua seleção sido
coordenada por equipa técnica do Departamento de Ciências do Desporto da UBI. Na tabela seguinte
apresentam-se as modalidades que têm tido treinos regulares por época desportiva.
Tabela 41 - Modalidades com oferta organizada de treinos regulares, por parte dos SASUBI, nos anos
letivos de 2014/2015 e 2015/2016
2014/2015 2015/2016
1 Andebol m 1 Andebol m
2 Andebol f - 2 Andebol f
2 Atletismo f/m 2 Atletismo f/m
3 Badminton f/m 3 Badminton f/m
4 Basquetebol f 4 Basquetebol f
5 Basquetebol m 5 Basquetebol m
5 Bilhar f/ m - 5 Bilhar f/ m
6 Futebol 11 m 6 Futebol 11 m
7 Futsal f 7 Futsal f
8 Futsal m 8 Futsal m
9 Hóquei em Patins m 9 Hóquei em Patins m -
11 Karaté f/m - 11 Karaté f/m
11 Kickboxing f/m 11 Kickboxing f/m
12 Natação f/m 12 Natação f/m
13 Rugby m 13 Rugby m
14 Taekwondo f/m 14 Taekwondo f/m
15 Ténis f/m 15 Ténis f/m
16 Ténis de Mesa f/m - 16 Ténis de Mesa f/m
17 Voleibol f 17 Voleibol f
18 Voleibol m 18 Voleibol m
19 Xadrez f/m 19 Xadrez f/m
2 As atividades de competição são dirigidas aos estudantes e têm como objetivo a participação nos Campeonatos Nacionais Universitários
(CNUs) da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU).
116
Durante o ano de 2015, a nível nacional, foram várias as atividades organizadas pela Federação Académica
do Desporto Universitário (FADU) em que a UBI foi representada por intermédio da Associação Académica da
Universidade da Beira interior (AAUBI). A verba prevista para a execução do projeto de Competição Desportiva
Universitária foi fixada para 2015 em 35.000,00 € (valor igual ao da época anterior), através do contrato-
programa com a AAUBI.
A UBI, através da AAUBI, acolheu, durante o ano 2015, diversas provas do calendário oficial de provas da
FADU, nomeadamente:
Tabela 42 – Provas realizadas na UBI em 2015
Prova Modalidade Datas
2ª JC Futebol 11 23 a 25-02-2015
2ª JC Voleibol Feminino 26 a 27-02-2015
2ª JC Voleibol Masculino 26 a 27-02-2015
2ª JC Andebol Masculino 16 a 17-03-2015
CNU Futebol de 7 Feminino 25 a 26-05-2015
CNU Futebol de 7 Masculino 25 a 26-05-2015
CNU Basquetebol 3x3 Feminino 27-05-2015
CNU Basquetebol 3x3 Masculino 27-05-2015
Com o objetivo de promover a estratégia de abertura da academia ao exterior e propiciar uma melhor
integração social dos seus estudantes na comunidade envolvente, a UBI tem estabelecido diversos protocolos
de cooperação com clubes e associações locais, dos quais resulta fundamentalmente no apoio com a cedência
de espaços desportivos.
Tabela 43 – Nº horas de utilização de espaços desportivos por entidades protocoladas em 2015
Entidade protocolada Nº Horas de
Pavilhão
Academia de Futsal GDMata/AAUBI 574,75
Academia de MiniBasquetebol da UBI 190,5
Academia de Patinagem 362
APPACDM 66
Associação Académica da UBI 775,5
Associação de Basquetebol de Castelo Branco (ABCB) 133,5
CCD Amigos do Basquetebol da Covilhã (ABC) 122,5
Núcleo de Basquete da Covilhã 238,5
Unidos Futebol Clube do Tortosendo 70
Outros (inclui ADE, FPB, entre outros) 177,5
Para além do desporto de competição, os SASUBI têm apostado de forma continuada na organização de
atividades desportivas de lazer, algumas de caráter social, que se destinam a todos os elementos da
comunidade académica e têm como objetivo proporcionar a prática regular de atividades físicas e desportivas
para todos e promover comportamentos de saúde física e mental dos participantes, potenciando
comportamentos de cidadania e hábitos saudáveis através da aprendizagem de estratégias, competências e
habilidades.
117
Os utentes puderam usufruir das seguintes modalidades:
1. Ginásio (Cardiofitness e Musculação)
2. Aulas de Grupo
2.1 Bokwa
2.2 Core Training
2.3 Cycling
2.4 Localizada
2.5 Step
2.6 Zumba
As atividades de lazer têm registado um acréscimo exponencial no nº de utentes nos últimos anos (tal como
tem acontecido com o nº de estudantes a praticar desporto de competição), como se pode observar no gráfico
seguinte:
Figura 33 – Evolução do nº de praticantes em modalidades desportivas de competição e lazer desde
2009/10 a 2013/14
Ao longo do ano de 2015, foram ainda realizados diversos eventos, com destaque para:
(i) Desporto para todos (Martial Fitness Day em 24/03/2015 no Pavilhão Nº 1; I Open Day Spring em
20/05/2015 no Jardim da Reitoria; Caminhada UBI a partir do dia 11/05/2015; UBI CUP durante
o mês de Maio; UBI Open de 11 a 14/05/2015 nos Campos de Ténis da Faculdade de Ciências da
Saúde), Open Day Sasubi Gym a 03/11/2015);
(ii) Campos de Férias (Páscoa e Verão de 2015); e
(iii) III PODIUM - torneio intercursos para a receção de novos estudantes, nas modalidades Futsal,
Voleibol, Andebol e Basquetebol, organizado pela AAUBI no âmbito do Programa de Integração
ao Caloiro.
79
261
417451
276
389353
330
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Atividades lazer Atividades competição
118
Além disso, a UBI através dos seus Serviços de Ação Social apoiou ainda diversas atividades culturais
(alojamento, espaços desportivos, alimentação), que estiveram orientadas para o desenvolvimento de
atividades de extensão da vida académica que contribuem para o enriquecimento extracurricular dos
estudantes da UBI, incluindo festivais de tunas académicas e festival de teatro.
De destacar ainda o apoio a atividades desportivas a entidades protocoladas, promovendo as parcerias e o
envolvimento da instituição com a comunidade (estágio da seleção nacional sub16 e torneio internacional
com participação das seleções de Portugal, Irlanda e Bélgica da Federação Portuguesa de Basquetebol entre
13 de julho a 25 de agosto (alojamento, pavilhões desportivos e refeições); estágio de futsal da Associação
Desportiva do Fundão entre 10 a 15 de agosto de 2015 (alojamento, pavilhões desportivos, ginásio e
refeições); curso treinadores de basquetebol Grau II da Federação Portuguesa de Basquetebol entre 24 a 31
de agosto de 2015 (alojamento, salas de aula, pavilhões desportivos e refeições)).
Em junho de 2015, os SASUBI, em parceria com a AAUBI, organizaram a Gala do Desporto 2015, na Faculdade
de Engenharia (FE) da UBI, com o objetivo de promover práticas de reconhecimento do trabalho de
preparação, dedicação e prática competitiva de todos os estudantes/atletas que representaram a nossa
academia, e deste modo, distinguir os melhores classificados nas competições universitárias.
O programa iniciou-se com o reconhecimento das academias da UBI e da AAUBI (Academia de Minibasquetebol
da UBI, Escolinha de Rugby AAUBI, Academia de Patinagem da Covilhã/UBI e Academia de Futsal GD
MATA/AAUBI) e dos instrutores, treinadores e medalhados, seguindo-se a cerimónia de entrega dos prémios
do desporto universitário. No final da cerimónia, foi servido um jantar em regime volante pelos SASUBI e
incluiu também uma exposição com caráter retrospetivo das atividades desportivas da UBI, a qual teve lugar
no átrio de entrada da FE.
A execução do plano de atividades do setor de atividades culturais e desportivas no ano 2015 foi a seguinte:
Tabela 44 - Execução do plano de atividades do setor de atividades culturais e desportivas em 2015
Ação Descrição Realizado %
A6.4.1.
Reorganização do setor de desporto, com o Departamento de Ciências de Desporto a assumir a coordenação técnica do desporto universitário e motivar os estudantes para aumentar os níveis de prática desportiva, quer competitiva, quer recreativa
Parceria com o Departamento de Ciências do Desporto
100%
A6.4.2.
Realização de atividades desportivas de competição, ocupação de tempos livres ou de lazer e culturais, de forma a promover a oferta desportiva e capitalizar a imagem da instituição e da região a nível nacional e internacional
Participação em competições do Calendário Oficial de Provas da FADU referentes à época desportiva 2014/2015
Organização de campos de Férias da UBI (fUBI Páscoa de 23 a 27 de março e fUBI Verão de 29 de junho a 10 de julho)
Organização de dias abertos para a promoção das atividades de lazer junto da comunidade académica e local (Martial Fitness Day no Pavilhão Nº 1 em 24/03/2015; Spring Open Day no jardim da Reitoria em 20/05/2015; Open Day
100%
119
Ação Descrição Realizado %
SASUBIGym no Pavilhão nº 1 em 03/11/2015; caminhadas entre os meses de maio e junho (Caminhadas UBI))
Organização do torneio intercursos UBICup com as modalidades Basquetebol, Futsal, Voleibol, Ténis de Mesa e Xadrez que decorreu durante vários dias no mês de maio de 2015
Organização do torneio de ténis da UBI, o UBI Open, aberto a toda a comunidade académica (prova singulares f/m, pares f/m/mx) que decorreu entre 11 e 14/05/2016 nos courts de ténis da Faculdade de Ciências da Saúde
Apoio à organização do III PODIUM, torneio intercursos para a receção de novos estudantes;
Organização do torneio Academia UBI de Kickboxing em 28/11/2015
A6.4.3.
Equiparação das atividades culturais às desportivas em termos de financiamentos, tendo por base o regulamento de apoio a atividades extracurriculares da UBI (GRP) e as diretivas da equipa reitoral
Contrato com ASTA - Associação de Teatro e Outras Artes
100%
A6.4.4.
Revisão de regulamentos internos e de protocolos de cooperação institucional e desportiva entre a UBI e federações nacionais, associações distritais, clubes de dimensão nacional
Revisão dos protocolos com:
Academia de Patinagem da Covilhã
C.C.C. Leões da Floresta
Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Grupo Desportivo da Mata Em curso: Associação Desportiva da Estação, Federação Portuguesa de Basquetebol, B&B, Núcleo de Basquet da Covilhã, Projeto IPPON Judo Clube
80%
A6.4.5.
Melhoria das infraestruturas desportivas através da modernização dos pavilhões gimnodesportivos (reparação de coberturas, balneários, piso e bancadas)
Atividade já iniciada
20%
A6.4.6.
Implementação de um controlo de acessos dos utentes ao ginásio e aulas de lazer (torniquetes), bem como automatizar o acesso à sala panorâmica pelos instrutores (mecanismo adotado já nos pavilhões desportivos)
Atividade ainda não planeada (torniquetes já existentes)
5%
A6.4.7. Elaboração de projetos para construção de novas unidades desportivas
Atividade ainda não iniciada 0%
Legenda: Ação executada> 75%
Ação Executada entre 25% e 75%
Ação Executada < 25%
Ação adicional
120
1.6.6 Alimentação e Nutrição
A prestação de serviços de alimentação é um apoio social indireto que os SASUBI proporcionam à totalidade
da comunidade académica da UBI, tendo como âmbito de cobertura a totalidade das faculdades da UBI,
designadamente, a Faculdade de Ciências (FC), a Faculdade de Engenharia (FE), a Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas (FCSH), a Faculdade de Artes e Letras (FAL) e a Faculdade de Ciências da Saúde (FCS).
Em 2015 houve uma continuidade do sentido estratégico de responsabilidade social através da
disponibilização da refeição social em todas as cantinas. Desde 2011 que o estudante usufrui da refeição
social3 sem ter que incorrer em custos adicionais de deslocação, visto que se encontra disponível na
totalidade da rede de unidades alimentares da UBI. Desta forma, é possível garantir a inclusão do número
máximo de utentes potenciais dos serviços, bem como aumentar o bem-estar-social da comunidade
académica da UBI, com especial incidência nos serviços disponibilizados aos estudantes. Além disso, desde
novembro de 2012 que se encontra disponível aos utentes a refeição económica, que é constituída apenas
pelo prato social, acompanhado de bebida (copo de água ou sumo).
No âmbito do projeto "Rede de Alimentação Saudável na UBI", foram introduzidos, desde 2013, outras opções
em alguns bares e cantinas da UBI, nomeadamente: baguetes, fruta fresca e desidratada e a refeição
vegetariana, sendo que esta última já se encontra acessível em todas as cantinas.
Os SASUBI cumprem com as normas de higiene e segurança alimentar, seja através da aplicação de um sistema
de HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points), seja na elaboração das ementas supervisionada por
uma nutricionista, sem nunca descurar a qualidade.
Por deliberação do Conselho de Ação Social (CAS), nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016, o preço da
refeição social manteve-se em 2,45 €. Por sua vez, o preço do prato social para alunos do ensino superior de
outras instituições passou para 2,50 €; o preço da refeição para alunos de outras instituições manteve-se em
4,50 €; e o preço da refeição em buffet manteve o valor de 6,00 €.
Com o objetivo de incentivar o uso do cartão universitário pelos elementos da comunidade académica e de
forma a manter os descontos nas refeições e na aquisição dos bens, foi ainda deliberado manter a aplicação
de descontos na sua utilização, permitindo um benefício económico para o estudante de 5% nos produtos
adquiridos nos bares e/ou refeição alternativa/funcionário/económica, ou 10% no prato social servido nas
cantinas.
A distribuição respeitante ao total de refeições e à produtividade do setor de alimentação por unidade
alimentar é apresentada de forma sumária na tabela a seguir:
3 A refeição social completa é constituída por sopa, prato social, pão, sobremesa (fruta ou doce) e bebida (sumo de máquina ou água).
121
Tabela 45 – Total de refeições e produtividade por unidade de alimentação em 2014 e 2015
2014 2015
% (Nº refeições) Unidades de
Alimentação Refeições
Dias de funcio-
namento
Produ-tividade*
Refeições
Dias de funcio-
namento
Produ-tividade*
Cantina de Stº António
36.757 256 144 31.282 255 123 -15%
Cantina da FE+Buffet Malufa
38.217 209 183 36.332 215 169 -5%
Cantina da FCS+Buffet
43.919 227 193 41.983 213 197 -4%
Cantina da FCSH 23.797 207 115 18.742 214 88 -21%
Total 142.690 899 159 128.339 897 577 -10%
* Produtividade = Total Refeições/Total Dias Funcionamento
Na figura a seguir pode-se observar os períodos do ano letivo em que os utentes mais recorrem a este serviço
e a sua sazonalidade, destacando-se os meses de outubro, novembro, janeiro, março, abril e maio os de
maior afluência.
Figura 34 - Evolução do nº de refeições mensais servidas em 2014 e 2015
Observe-se agora a trajetória evolutiva das refeições, bem como do número de refeições por unidade de
alimentação (cantinas e buffets) nos últimos 5 anos.
13947
12207
15081
12616
15004
10202
7083
923
13026
17417
14610
105749585 12297
13538
11385
14027
7876
6242
939
13758 14690 14898
9104
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
Jan fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
20142015
122
Figura 35 - Evolução das refeições servidas entre 2011 e 2015
Figura 36 - Número total de refeições por cantina entre 2011 e 2015
Nos buffets o utente pode compor o seu prato de modo a maximizar a sua satisfação, em função da ementa
diversificada proporcionada em cada dia de funcionamento da sala, com total liberdade de escolha.
Tabela 46 – Evolução do nº de refeições por buffet entre 2011 e 2015
Buffet 2011 2012 2013 2014 2015
Engenharia (FE)/ Malufa 5.221 4.572 5.031 7.968 9.519
Museu Lanifícios 423 1.561 -* -* -*
C. Saúde (FCS) - - 7.329 3.838 2.562
Total 5.644 6.133 12.360 11.806 12.081
*Utilizado para serviços de catering
5%
-8%
3%
-19%
-10%
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
2011 2012 2013 2014 2015
51.004
44.773
44.296
32.043
59.174
27.218
44.549
46.163
36.757
23.797
38.217
43.919
31.282
18.742
36.332
41.983
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000
Cantina Santo António
Cantina da FCSH
Cantina da FE
Cantina da FCS2015
2014
2013
2012
123
Os SASUBI dispõem ainda de serviços complementares de alimentação nos bares, apresentando uma oferta
diversificada de menus onde se inclui a sopa, bem como baguetes, bifanas e saladas, podendo o utente fazer
uma refeição alternativa que se torne mais conveniente, rápida e a um preço bastante razoável. Com efeito,
identificou-se esta necessidade por parte de utentes que têm o tempo da hora de almoço reduzido e que não
era possível ser satisfeita quando se dirigiam a uma unidade alimentar densamente frequentada pela
comunidade académica.
O sucesso da introdução deste tipo de oferta é ilustrado nos dados apresentados na figura e na tabela
seguintes. De sublinhar ainda que, até ao final de 2015, foram servidos 32.955 menus, o que se traduz num
aumento de cerca de 50% das vendas em relação ao ano anterior, destacando-se o aumento exponencial da
procura pelo menu de café e nata (registado em “outros menus”).
Figura 37 - Evolução do nº de menus desde 2011 a 2015
Tabela 47 – Número de menus servidos por bares em 2015
Menus Bar UBI Bar
Engenharia Bar
C. Saúde Bar C.S.
Humanas*
Menus diversos com Sopa 76 145 7 (n/a)
Baguetes 5.645 (n/a) (n/a) (n/a)
Menus ½ Baguete com Sopa 4.127 (n/a) (n/a) (n/a)
Menu Bifana 871 (n/a) (n/a) (n/a)
Outros Menus 5.565 4.970 5.084 (n/a)
Menu Sopa Individual 3.221 1.512 1.732 (n/a)
Total 19.505 6.627 6.823 (n/a)
(n/a – não aplicável) / * Bar concessionado a partir de 01/09/2014
8419
11050
18.833
21.908
32.955
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
2011 2012 2013 2014 2015
124
Os SASUBI, através do setor de alimentação e nutrição, também asseguram diversos serviços de catering, que
visam apoiar, internamente, eventos organizados na UBI (por exemplo: serviços de coffee-break, coffee-end,
cocktail, porto de honra, refeições servidas à mesa e volantes, prova de vinho, entre outras).
O gráfico seguinte permite verificar um acréscimo dos serviços de catering nos últimos 4 anos. Em 2015
registou-se um ligeiro decréscimo de 9% em relação ao ano anterior.
Figura 38 - Evolução do nº de serviços de catering desde 2012 a 2015
Relativamente ao plano de atividades do setor de alimentação no ano 2015 verificou-se a seguinte execução:
Tabela 48 - Execução do plano de atividades do setor de alimentação em 2015
Ação Descrição Realizado %
A6.2.1.
Elaboração de planos de ação de curto prazo de forma a aperfeiçoar as condições do serviço de alimentação, visando a melhoria da qualidade alimentar:
Fornecimento de refeições equilibradas e saudáveis tendo em consideração as necessidades alimentares e gostos da população alvo
Realização de semanas temáticas, de modo a promover produtos da região, novos alimentos e culturas gastronómicas diferentes
Introdução de ementas vegetarianas em todas as cantinas
Semanas temáticas: semana internacional; fruta da época; cherovia; são martinho; natal com ementas sugeridas pelos cozinheiros dos SASUBI
Reajustamento das ementas disponibilizadas nas cantinas
100%
A6.2.2. Promoção de ações de sensibilização para uma alimentação saudável junto da comunidade académica
Consultas de nutrição acessíveis à comunidade académica
Atividades com jovens junto de escolas e nos campos de férias da UBI
100%
A6.2.3. Promoção de ações de formação e sensibilização ao pessoal deste sector visando a melhoria do serviço prestado
Formação de 1h00 relativa a “Higiene e Segurança Alimentar” em 15/07/2015
100%
A6.2.4.
Redimensionamento dos espaços de alimentação ajustando cada unidade prestadora de serviços à procura expressa, através da gestão equilibrada do pessoal, das ementas e dos horários
Alargamento de horário (até às 18h30) no bar da FE e no bar da FCS
75%
376
632
850775
0
200
400
600
800
1000
2012 2013 2014 2015
125
Ação Descrição Realizado %
A6.2.5.
Reparação/requalificação de instalações e equipamentos de restauração e reafetação dos recursos humanos consoante as necessidades de organização para um funcionamento mais eficaz e eficiente dos serviços
Obras de remodelação do bar de Santo António com vista à sua revitalização e criação de loja de conveniência
Pintura do espaço da cantina da FCSH
Contrato de manutenção periódica de equipamentos
75%
A6.2.6.
Continuidade da implementação das normas HACCP, melhorando a qualidade do serviço prestado nas instalações e contribuindo para a certificação das atividades alimentares
Continuação da aplicação do plano analítico traçado
Realização de auditorias internas a todas as unidades alimentares
Acompanhamento por médica veterinária das descargas de géneros alimentícios no armazém geral
Revisão dos impressos inerentes ao sistema HACCP
100%
A6.2.7.
Continuidade do Projeto "Rede de Alimentação Saudável: na Universidade e nas Escolas” em conjunto com escolas da região, formalizando protocolos
Foram efetuadas algumas sessões de esclarecimento em escolas secundárias.
Apoio ao MedUBI na comemoração do dia mundial da saúde com o tema “Food Safety” (7 de abril)
80%
A6.2.8.
Manutenção das consultas de nutrição à comunidade académica tendo em vista a promoção de hábitos alimentares mais saudáveis, bem como a melhoria da saúde no geral
Consultas de nutrição no CAMD, acessíveis à comunidade académica
80%
A6.2.9.
Criação de um pequeno comércio de bens alimentares na zona das residências
Em curso o concurso para exploração da loja de conveniência em Santo António
80%
Legenda: Ação Executada > 75%
Ação Executada entre 25% e 75%
Ação Executada < 25%
Ação Adicional
126
1.7 Sustentabilidade e responsabilidade ambiental
Água
Episódio consumo de água 2014 vs2015
Consumo +2,95%
Despesa -28,39%
Eletricidade
Obs. Não inclui os consumos de eletricidade – SASUBI.
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 688 615 469 665 885 1.261 637 412 374 540 855 687 8.088
2015 518 631 756 522 677 884 865 466 576 883 882 667 8.327
M3
CONSUMO 2014/2015
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 20.898,68 20.232,17 18.926,21 20.690,92 22.671,94 26.057,95 20.438,67 18.412,51 18.070,29 19.564,98 22.401,83 20.780,86 249.147,0
2015 18.979,39 20.500,63 16.135,20 9.887,48 13.710,08 15.405,22 15.234,14 11.641,03 12.631,57 15.396,20 15.405,18 13.478,12 178.404,2
Euro
s
Despesa 2014/2015
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 418.498 494.368 415.261 325.703 482.185 466.625 504.552 402.562 390.282 398.812 447.167 456.790 5.202.805
2015 409.356 487.525 408.383 423.602 380.829 419.287 400.286 359.496 386.262 396.026 456.406 480.138 5.007.596
KW
/H
Consumo 2015/2014
127
Obs. Não inclui a despesa com eletricidade – SASUBI.
Episódio de eletricidade 2014 vs2015
Consumo efetivo +3,90%
Despesa efetiva -3,16%
Obs. Não inclui os consumos de eletricidade – SASUBI.
Gás Natural
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 67.776,19 81.146,85 69.288,67 55.131,27 70.099,11 67.695,41 73.381,89 56.929,89 56.367,93 58.221,45 64.513,21 65.500,42 786.052,29
2015 64.188,93 76.567,79 64.848,91 69.046,35 62.876,15 69.858,17 67.036,55 58.561,18 63.895,57 64.888,85 73.234,52 76.738,97 811.741,94
EU
RO
SDespesa 2014/2015
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 30.853 31.706 18.016 9.405 313 391 277 43 257 1.047 17.812 12.709 122.829,00
2015 41.371 29.418 20.546 3.692 379 364 238 49 319 2.989 17.538 19.912 136.815,00
122.829,00
136.815,00
M3
Consumo 2014/2015
128
Episódio de gás natural 2014 vs2015
Consumo +11,39%
Despesa +14,50%
Propano
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2015 28.626,49 29.502,26 17.231,43 9.980,37 2.016,76 2.451,82 2.593,01 2.328,34 2.482,90 3.237,13 18.185,21 12.925,23 131.560,9
2014 40.683,33 28.986,65 21.131,76 5.381,90 2.603,58 2.546,30 2.372,45 2.138,25 2.358,69 4.368,13 16.071,70 18.036,99 146.679,7
131.560,95
146.679,72
EU
RO
S
Despesa 2014/2015
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 28.003 33.866 26.514 13.321 0 0 0 0 0 0 14.612 17.550 133.866
2015 37.824 25.671 25.603 9.382 0 0 0 0 0 17.177 17.650 133.307
133.866
133.307
KG
Consumo 2014/2015
129
Episódio de gás propano 2014 vs2015
Consumo -0,42%
Despesa -16,36%
Gasóleo rodoviário
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 41.792,8 51.752,4 40.517,4 19.416,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19.808,1 23.308,2 196.595,
2015 49.003,0 30.939,7 31.603,5 11.804,5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20.260,0 20.817,9 164.428,
196.595,04
164.428,81
EU
RO
SDespesa 2014/2015
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 972,96 1.098,6 1.492,1 1.011,2 1.740,4 1.411,5 1.478,0 396,66 845,19 1.612,3 1.315,8 1.017,4 14.392,
2015 1.365,8 1.104,4 1.602,4 1.833,5 1.330,3 1.461,8 1.227,0 214,86 1.352,7 1.310,0 1.121,6 887,43 14.812,
14.392,28
14.812,17
Lit
ros
Consumo 2014/2015
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
2014 1.300,951.460,811.968,691.335,522.299,091.874,681.896,23523,33 €1.111,262.068,491.640,501.192,3318.671,8
2015 1.530,921.302,991.950,492.225,581.640,711.781,451.474,25248,50 €1.517,631.454,211.235,63948,00 €17.310,3
18.671,88
17.310,36
Euro
s
DESPES A 2014 /2015
130
Episódio de gasóleo rodoviário 2014 vs2015
Consumo +2,92%
Despesa -7,29%
Dióxido de Carbono
O total das emissões de dióxido de carbono em 2015, atingiu as 2.106 toneladas, refletindo um aumento
relativo de 42,58% face ao ano anterior.
O aumento das emissões, responsabiliza a eletricidade com uma contribuição de 65,97%, seguido do gás
propano com 13,18%, o gás natural com 18,98%, e 1,86% para o gasóleo rodoviário.
Comunicações
A despesa total em comunicações caiu 8,92% em 2015.
65,97%
13,18%18,98%
1,86%
Eletricidade Gás Natural Gás Propano Gasóleo rodoviário
Eletricidade Gás Natural Gás Propano Gasóleo rodoviário
2014
2015
+ 42,58%
88.228,42 €
80.360,90 €
2014 2015
Total
-8,92%
131
Tabela 49 - Despesa em comunicações - 2014 e 2015
CTT
ON
I
Centr
al Tele
fónic
a
Serv
iço d
e Inte
rnet
Data
Cente
r
Serv
iço d
e F
ax
Lin
ha A
zul
Serv
.
Académ
icos
NO
S
Com
unic
ações
Tele
móveis
Banda L
arg
a
TM
N
Centr
al
Tele
fónic
a
Vodafo
ne
DH
L_Expre
ss
FedEx_Expre
ss
Via
Verd
e
Tota
is
2014 17.894,25 14.292,30 2.482,76 29.742,94 295,51 241,74 213,28 10.715,76 513,13 1.613,46 1.184,84 1.134,06 459,64 7.444,75 88.228,42
2015 18.559,75 15.587,28 2.799,21 18.692,94 298,15 1.263,13 415,98 11.313,56 591,45 1.219,72 783,88 1.109,88 513,92 7.212,05 80.360,90
132
Parte 2 Contas
133
2.1 UBI – Análise Orçamental, Financeira e Patrimonial
2.1.1 Análise Orçamental
Considerando o papel primordial que o Estado deve assumir no financiamento do ensino superior, nos últimos
anos, as universidades públicas portuguesas têm visto diminuir a dotação real que recebem do Orçamento de
Estado (OE) para financiar o seu funcionamento.
O aumento de despesas imposto às Universidades por via das atualizações salariais e dos encargos sociais
obrigatórios foi de tal ordem de grandeza que significa uma redução real do orçamento destas Instituições.
Esta é a situação que já se vem constatando na Universidade da Beira Interior desde 2012, uma vez que se
verifica um contínuo esforço financeiro por parte das receitas próprias, em despesas de pessoal,
nomeadamente, com os encargos patronais, ficando disponível, somente, verba para as despesas gerais de
funcionamento, não havendo folgas que permitam avançar, por meios próprios, para um plano de
investimentos mais arrojados e estratégicos.
Confirmam-se estas considerações pelos dados publicados pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia,
Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças quando refere que “Os subsetores dos Serviços
e Fundos autónomas (SFA) e Administração Regional contribuíram, igualmente, com valores negativos para
o referido saldo global das Administrações Públicas (registaram deficits de 600 e 193 milhões de euros,
respetivamente). Já os subsetores da Segurança Social e da Administração Local apresentaram saldos globais
positivos de, respetivamente, 1028 e 739 milhões de euros.”
Analisando a tabela seguinte, constata-se o decréscimo das transferências do Orçamento de Estado (OE) que
não cobrem as despesas de pessoal, sendo necessário recorrer a Receitas Próprias (RP).
A rubrica Remunerações Certas e Permanentes (RCP), em 2012, apresenta um decréscimo acentuado, devido
ao facto de não ter havido lugar ao pagamento dos subsídios de férias.
Tabela 50 - Transferências do OE vs Despesas com Pessoal
2011 2012 2013 2014 2015
RECEITA 26.456.697 22.708.039 27.333.339 27.338.260 27.178.415
Transferências OE 24.080.746 18.973.272 22.098.368 22.259.470 21.856.835
Valor imputado às Receitas Próprias 2.375.951 3.734.767 5.234.971 5.078.790 5.321.580
DESPESAS PESSOAL 26.456.697 22.708.039 27.333.339 27.338.260 27.178.415
Rem. Certas e Permanentes 22.211.922 19.111.752 22.097.647 21.692.795 21.757.714
Abonos Var. e Eventuais 279.181 193.294 241.174 277.289 232.467
Segurança Social 3.965.594 3.402.993 4.994.518 5.368.176 5.188.233
Apresenta-se, a seguir, a distribuição das despesas com pessoal. A relevância incide na rubrica das RCP que
representa em média 80% das despesas com pessoal e absorve maioritariamente as transferências do OE.
134
Para fazer face à insuficiente verba transferida pelo OE, a UBI realiza um esforço financeiro significativo de
Receitas próprias, conforme figura abaixo.
Figura 39 - Esforço financeiro da UBI
A localização geográfica, o clima, a interioridade e a dispersão das suas faculdades, obrigam a UBI à assunção
de despesas significativas, mais representativas no subagrupamento de Aquisição de Serviços, pelas razões
indicadas.
Tabela 51- Distribuição de despesas de funcionamento por subagrupamento 2011-2015 (OE e RP)
2011 2012 2013 2014 2015
02.01 Aquisição Bens 765.654 657.868 720.109 781.303 783.697
02.02 Aquisição Serviços 2.436.411 2.807.121 2.812.408 2.772.447 2.926.309
04 Transferências 278.988 409.341 571.087 376.927 405.965
06 Outras Despesas 102.563 125.832 317.349 120.041 83.664
TOTAL 3.583.616 4.000.162 4.420.953 4.050.718 4.199.636
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
2011 2012 2013 2014 2015
RCP AVE SS
2.375.951
3.734.767
5.234.971 5.078.7895.321.580
2011 2012 2013 2014 2015
Valor imputado às Rec. Próprias
135
Figura 40 - Distribuição de despesas de funcionamento por subagrupamento 2011-2015 (OE e RP)
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
2011 2012 2013 2014 2015
Aquisição Bens Aquisição Serviços Transf. Outras Despesas
136
2.1.1.1 Custo das Unidades e Subunidades Orgânicas
Na tabela 52 estão representados os custos das Unidades e Subunidades Orgânicas da UBI. As despesas com
pessoal têm um peso de cerca de 78% do total das despesas em 2015. No que concerne a despesas gerais, a
maior fatia cabe à Administração, justificada pelos encargos fixos mensais.
Tabela 52 - Custo das Unidades e Subunidades Orgânicas
PessoalEncargos
Patronais
Outras
Despesas
Unidades Orgânicas 18.627.292 153.626 4.283.681 884.429 84,86% 3.181.234 27.130.262 77,08%
. Ciências 4.362.018 6.994 1.040.703 89.542 19,90% 218.280 5.717.537 16,23%
. Engenharias 4.902.296 70.080 1.153.116 343.952 22,54% 1.882.782 8.352.225 23,71%
. Ciências Sociais e Humanas 3.402.190 27.276 792.424 116.626 15,53% 54.176 4.392.693 12,47%
. Artes e Letras 2.288.683 28.841 537.448 112.250 10,50% 127.920 3.095.142 8,79%
. Ciências da Saúde 3.489.324 19.140 715.342 212.253 15,54% 420.315 4.856.374 13,79%
. Actividades de Investigação 182.782 1.295 44.647 9.806 0,84% 477.760 716.291 2,03%
Reitoria 708.613 14.809 160.276 95.421 3,25% 228.590 1.207.708 3,43%
. Gabinete do Reitor 149.009 1.906 37.553 18.315 0,69% 206.783 0,59%
. Vice Reitoria Financeira e Gestão RH 94.622 1.259 25.020 4.704 0,44% 125.604 0,36%
. Vice Reitoria Investigação 3ºs Ciclos 137.333 6.611 34.647 11.801 0,66% 190.392 0,54%
. Vice Reitoria Académicos, Mobilidade, Internacionalização e SP 127.826 453 13.961 58.177 0,52% 228.590 429.006 1,22%
. Pró Reitoria para a Qualidade 116.836 2.437 29.853 1.215 0,55% 150.341 0,43%
. Pró Reitoria para as Ciências da Saúde 158 398 0,00% 555 0,00%
. Conselho Geral 1.986 19 0,01% 2.005 0,01%
. Provedoria do Aluno 69.069 16.089 33 0,31% 85.191 0,24%
. Gabinete dos Alumni 13.918 3.153 759 0,06% 17.830 0,05%
Serviços 2.019.195 51.828 518.933 2.797.990 9,53% 5.393.132 15,32%
. Serviços Administrativos 680.844 33.623 204.074 2.564.413 3,40% 3.488.139 9,90%
. Serviços Académicos 221.841 1.338 51.869 5.217 1,01% 280.265 0,80%
. Serviços de Informática 511.146 1.842 119.564 79.989 2,33% 712.540 2,02%
. Gabinete de Relações Públicas 168.160 10.968 43.638 73.865 0,82% 296.631 0,84%
. Serviços Técnicos 437.203 4.058 99.789 74.507 1,99% 615.557 1,75%
Centros 501.736 7.741 125.499 77.655 2,34% 20.285 732.916 2,08%
. Biblioteca 325.884 3.337 75.799 40.813 1,49% 445.833 1,27%
. Museu 83.407 1.129 21.189 5.245 0,39% 110.971 0,32%
. CREA 32.182 2.205 8.954 4.995 0,16% 48.337 0,14%
. Centro de Óptica 33.126 9.429 2.293 0,16% 44.848 0,13%
. CFIUTE 12.763 1.000 4.882 23.233 0,07% 20.285 62.163 0,18%
. UBIMedical 14.374 69 5.246 1.076 0,07% 20.765 0,06%
Actividades Diversas 5.186 734.945 0,02% 740.131 2,10%
TOTAL 21.862.021 228.004 5.088.389 4.590.440 100,00% 3.430.109 35.198.964 100,00%
Total
Peso %
27.178.415
Unidades Orgânicas/Reitoria/ Serviços/Centros O.E
Receitas Próprias Total
Pessoal
Peso %
Projectos TOTAL
137
2.1.1.2 Projetos
A tabela 53 apresenta a listagem dos projetos executados (em curso ou finalizados) durante o exercício de
2015. Ao nível do investimento o valor apresentado é irrisório porque as grandes obras terminaram em 2014.
O mesmo sucedeu na Investigação que, embora apresente um valor considerável, esteve aquém do ano
anterior.
Tabela 53 - Lista de Projeto – Execução 2015
PROJETOS EXECUÇÃO
INVESTIMENTO 260
- Apetrechamento da FCSaúde 260
INVESTIGAÇÃO 2.931.427
- I&D +Pest 362.383
- PTDC's + EXPL 299.160
- All4all 21.091
- Desair - Design of Environmentaly 2.916
- Desair - Prolab 6.117
- EIGEP 97.699
- Environmentally - Friendly Aero. 33.221
- EPOS Implementation Phase 5.830
- FAB LAB - Laboratório Fabricação 86
- Grow International 23.116
- Hacker Fighter 9.799
- Hormonal and Inflammatory Basics 55.158
- INESPO II 59.516
- LSE - Laboratório Sistemas Electrom. 10.740
- MATT 7.543
- PolyPulp 13.177
- Proj. CHANCE - FP7 52.586
- Proj. Ciência 2007 - Bolsas Pós Doc 58.844
- Proj. CROP - FP7 65.718
- Proj. SINGULAR - FP7 870.039
- Proj. REMINE 207.773
- Public and Private in Mobile Com. 34.437
- R2PRIS 111.491
- RECI/ECM-HID/0371/2012 14.966
- SCIENT 381.486
- SOGRA 18.332
- Tecnologies for Purification 59.995
- Therapeutic Drug monitoring 48.209
ERASMUS 228.590
- Erasmus + 213.846
- Projeto Camka 7.700
- Ucase 7.044
DIVERSOS 269.833
TOTAL 3.430.109
138
2.1.1.3 Investimento
A área do investimento é importante na medida em que reflete o crescimento em termos de património, os
investimentos ao nível da reabilitação e manutenção de edifícios, aquisição de equipamentos, etc.
Os investimentos dos últimos 5 anos foram sendo executados, em devido tempo, durante o Programa
Comunitário QREN 2007-2013.
Atualmente aguarda-se a aprovação das candidaturas submetidas ao Programa Comunitário Horizonte 2020.
Tabela 54 - Orçamento de Investimento 2010-2015 (OE e RP)
NOTA: Esta tabela não inclui projetos de investigação
2.1.1.4 Orçamento de Receitas Próprias A tabela abaixo apresenta a origem das Receitas Próprias. O montante arrecadado em propinas é o que
representa a maior fatia, seguido das vendas de bens e prestação de serviços. A sua aplicação deveria ser
afeta a projetos de melhoria das estruturas de apoio ao ensino, à investigação e aos recursos humanos.
Contudo, constata-se que mais de 50% é aplicado em despesas com pessoal, fruto do insuficiente plafond
atribuído pelo OE, como referido anteriormente.
2011 2012 2013 2014 2015
6.736.292 2.138.542 1.392.217 2.072.897 385.619
02 02 14 B0 00 Estudos, par., proj. e consult. 6.138
07 01 03 B0 Co Construção 882.445 1.628.249 125.314
07 01 04 B0 00 Construções Diversas 324.090 225.100 482.983 763.314 89.560
07 01 07 B0 B0 Eq. Informático 355.357 108.492 96.686 180.354 78.300
07 01 08 B0 B0 Software informático 73.135 38.809 75.792 53.732 17.849
07 01 09 B0 B0 Eq. Administrativo 39.064 34.583 22.210 71.259 44.332
07 01 10 B0 B0 Eq. Básico 5.050.023 95.444 566.359 989.212 70.778
07 01 11 B0 00 Ferramentas e utensílios 2.373 1.560 6.229 1.811 4.485
07 01 13 B0 00 Inv. Incorpóreos 5.192
07 01 15 B0 00 Outros Invest. 9.807 6.305 11.450 13.215 10.314
09 08 11 00 00 Ativ.Financ.- Unid. Particip. - Inst. Sem fins lucrativos 70.000
PAGO POR:
250.000 200.000 200.000 100.000 0
177.083 25.000 25.000 12.500
72.917 175.000 175.000 87.500 0
3.077.512 1.395.075 801.341 1.414.754 0
3.585.864 568.467 415.876 570.643 385.619
6.736.292 2.138.542 1.392.217 2.072.897 385.619
TOTAL
Orçamento Estado ( Investimento) - Orçamentado
RECEITAS PRÓPRIAS
FEDER (Reembolsos de Adiantamentos)
Cativações
Orçamento Estado ( Investimento) - Recebido
139
Tabela 55 - Análise às Receitas Próprias
ORIGEM
Programa Medida Rubrica Valor
014 018 04 Propinas 7.570.986
014 018 05 Juros e Rendas 186.345
014 018 06 Transferências Correntes 398.721
014 018 07 Venda bens 889.278
014 018 08 Outras Receitas 21.050
Receita Total 9.066.380
Aplicação
Programa Medida Rubrica Valor
014 018 01 Despesas com Pessoal 5.321.580
014 018 02 Aquisição de bens 3.710.006
014 018 04 Transferências Correntes 405.965
014 018 06 Outras despesas 83.664
014 018 07 Despesas Capital 385.619
Despesa Total 9.906.834
Deficit -840.454
Do diferencial entre a Origem e a Aplicação de Receitas Próprias resultou um deficit de 840.454 €, que foram
cobertos com saldos da gerência do ano anterior, para garantia do normal funcionamento da Universidade.
2.1.1.5. Execução Financeira
A tabela 56 apresenta o resumo do que foi o ano de 2015 em termos de arrecadação de receita e a sua
aplicação em despesa, repartida pelos seguintes itens:
Tabela 56 - Execução Financeira 2015
Tendo em conta que os grandes projetos de investimento e investigação terminaram em 2014 e que a UBI
teve que os financiar através de adiantamento por Receitas Próprias, o saldo apresentado no item Projetos
Plafond atribuídoBolsas Alunos Cabo
Verde
Receita 21.856.835 5.186 6.846.214 9.066.380 37.774.615
Despesa 21.856.835 5.186 3.430.109 9.906.834 35.198.964
SALDO 0 0 3.416.105 -840.454 2.575.651
RECEITAS PRÓPRIAS TOTAL
OE
Descrição PROJETOS
140
é em grande parte reembolso a Receitas Próprias. Já o saldo negativo de RP é o reflexo do subfinanciamento
por parte do OE, como já foi referido.
Considerando os saldos da gerência anterior, a UBI em 2015 conseguiu aumentar o saldo para a gerência
seguinte, como se mostra na figura 41.
Figura 41 - Evolução dos saldos 2011-2015
8.763.348
11.141.075
10.807.022
6.165.858
8.741.509
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
2011 2012 2013 2014 2015
Saldos
141
2.1.2 Analise Patrimonial
Balanço
Para efeitos de caracterização do desempenho económico e financeiro da UBI, no ano de 2015, recorreu-se
à análise de um conjunto de demonstrações financeiras e indicadores selecionados para o efeito.
No que respeita a mapas financeiros, é efetuada uma análise das principais rubricas do Balanço e
Demonstração de Resultados, de onde resulta a mensuração do resultado líquido do exercício.
Os indicadores selecionados são apresentados de acordo com duas perspetivas de análise: a económica e a
financeira. Recorre-se ainda a indicadores alternativos de performance, no sentido de medir o desempenho
da UBI, em termos de eficiência e produtividade.
Análise ao Balanço
Tabela 57 - Evolução das componentes do ativo
Exercícios económicos
Ativo 2013 2014 2015 Var.% 14/15
Disponível 10.913.726 6.373.541 8.910.637 39,81%
Realizável a Curto Prazo 9.568.366 12.304.991 9.548.628 -22,40%
Existências 470 0 0
Activo Circulante 20.482.562 18.678.532 18.459.265 -1,17%
Realizável a Médio e Longo Prazo 0 0 0
Imobilizado (líquido) 83.898.711 85.440.419 81.318.648 -4,82%
Acréscimos e Diferimentos 16.855 97.139 94.961 -2,24%
TOTAL DO ACTIVO LÍQUIDO 104.398.127 104.237.441 99.872.874 -4,19%
No final do exercício económico registou-se face ao ano anterior uma variação positiva de 39,81% na rubrica
disponibilidades, as quais se cifraram em cerca de 8,9 milhões de euros.
Em relação à rúbrica “Realizável a Curto Prazo”, é de sublinhar a diminuição de 22,40% relativamente ao
exercício económico anterior. Esta variação é explicada pela diminuição das dívidas a receber de projetos.
Tabela 58 - Evolução do imobilizado e dos investimentos financeiros
Euros
Ativo Exercícios económicos
2013 2014 2015
Imobilizado incorpóreo 43.967,00 41.491,54 38.317,55
Imobilizado corpóreo 83.689.058,00 85.233.241,94 81.044.644,65
Investimentos Financeiros 165.686,00 165.685,74 235.685,74
83.898.711,00 85.440.419,22 81.318.647,94
142
Em termos de imobilizado incorpóreo observa-se uma variação negativa de 7,65% com origem em patentes,
marcas registadas e direitos de autor.
No que respeita ao imobilizado corpóreo líquido, verificou-se uma diminuição de 4,91%, em resultados das
amortizações do exercício.
Os investimentos financeiros sofreram um acréscimo de 42,25% devido ao aumento de capital na AFTEBI em
70 mil euros.
PASSIVO E FUNDOS PRÓPRIOS
Tabela 59 – Evolução das componentes do passivo e fundos próprios
Exercícios económicos
Ativo 2013 2014 2015
Exigível a Curto Prazo 146.358 858.957 177.614
Exigível a Médio e Longo Prazo 0 0 0
Provisões + Acréscimos e Diferimentos 78.117.858 78.303.906 74.621.920
TOTAL DO PASSIVO 78.264.217 79.162.863 74.799.533
Capital 8.284.385 8.284.385 8.284.385
Reservas + Resultados Transitados 19.587.367 17.868.185 16.768.842
Subtotal 27.871.753 26.152.571 25.053.227
Resultado Líquido do Exercício -1.737.842 -1.099.344 20.114
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 26.133.911 25.053.227 25.073.341
TOTAL PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO 104.398.127 104.216.090 99.872.874
Em 2015, as componentes do passivo, designadamente, provisões, acréscimos e diferimentos, representaram
74,6 milhões de euros, registando-se uma variação de -4.70% face ao período homólogo, justificada pelo
decréscimo do montante de provisões para riscos e encargos e dos proveitos diferidos relacionados com
projetos de investimento e de I&D. Em termos de património não ocorreram alterações significativas.
Na rubrica reservas e resultados transitados registou-se uma diminuição de 6,15% face ao período homólogo.
O resultado líquido apresentou-se positivo, na ordem dos 20 mil euros, uma melhoria face ao ano anterior
em que se havia registado um resultado líquido do exercício negativo da ordem de um milhão e noventa e
nove mil euros.
Demonstração Resultados
Da análise à Demonstração de Resultados constata-se que a UBI passou de um resultado líquido negativo em
dois anos consecutivos, para um resultado líquido positivo em 2015.
143
Tabela 60 – Evolução dos custos e perdas
Euros
POC-Educação
CUSTOS E PERDAS Exercícios económicos
2013 2014 2015
61 Custo Mercad. Vendidas e Mat. Cons. 18.460,66 40.609,69 13.086,85
62 Fornecimentos e Serviços Externos 4.524.682,52 4.749.751,23 4.185.759,48
63 Transf Correntes Conced. E Prest. Sociais 2.050.345,32 2.263.851,28 1.449.962,35
64 Cpess - Custos com o Pessoal 27.586.599,10 27.407.917,19 27.524.212,73
65 Outros custos e perdas operacionais 50.463,66 68.127,09 45.936,20
66 Amortizações do Exercicio 4.364.254,21 4.437.109,29 4.618.398,89
67 Provisões do Exercicio 0 217.416,89 194.647,42
( A ) 38.594.805,47 39.184.782,66 38.032.003,92
68 Custos e perdas financeiras 21.000,76 18.142,72 8.284,29
( C ) 38.615.806,23 39.202.925,38 38.040.288,21
69 Custos e perdas extraordinárias 1.717,69 21.577,32 22.116,50
( E ) 38.617.523,92 39.224.502,70 38.062.404,71
Total 38.617.523,92 39.224.502,70 38.062.404,71
Em 2015, tomando por referência o valor dos custos totais, estes consubstanciam uma taxa de variação
negativa de 2,96% em relação ao período homólogo, principalmente por via da diminuição dos gastos com
fornecimentos e serviços externos, 11,87% e as transferências correntes em 35,95%.
Relativamente aos custos e perdas financeiras, verificou-se uma redução na ordem dos 54% face ao mesmo
período homólogo, fruto da negociação com as entidades bancárias, conseguindo-se obter melhores condições
em operações bancárias.
Tabela 61 – Evolução dos proveitos e ganhos
Euros
POC-Educação
PROVEITOS E GANHOS Exercícios económicos
2013 2014 2015
71 Vendas e Prestações de serviços 464.081,03 398.589,74 504.424,11
72 Impostos e taxas 7.921.553,93 7.768.994,22 7.721.388,87
73 Proveitos Suplementares 930.140,64 786.394,91 733.984,04
74 Transferências correntes obtidas 24.253.271,81 25.694.322,49 25.136.157,49
76 Outros proveitos e ganhos operacionais 0 0 500,00
(B) 33.569.047,41 34.648.301,36 34.096.454,51
78 Proveitos e ganhos financeiros 54.336,24 92.554,03 84.375,06
(D) 33.623.383,65 34.740.855,39 34.180.829,57
79 Proveitos e ganhos extraordinários 3.256.298,45 3.384.303,68 3.901.689,13
(F) 36.879.682,10 38.125.159,07 38.082.518,70
Total 36.879.682,10 38.125.159,07 38.082.518,70
144
Em 2015, tomando por referência o valor dos proveitos totais, estes consubstanciam uma taxa de variação
negativa de 0,11%, face a 2014, resultante principalmente de uma diminuição das transferências correntes
em 14,70%.
2.1.3 Indicadores Económicos e Financeiros
Tabela 62 – Indicadores de análise económica
Euros
Indicadores de Análise Económica Exercícios económicos
2013 2014 2015
Rentabilidade dos Proveitos Operacionais (%) 0% 0% 0%
Rentabilidade dos Capitais Próprios (%) -6,20% -3,20% 0,00%
Rentabilidade do Ativo Fixo (%) -2,10% -1,30% 0,00%
Rentabilidade Global da Instituição (%) 1,70% -1,10% 0,00%
Rotação dos Capitais Próprios (%) 0,36 0,36 0,36
Rotação do Ativo Fixo (%) 0,11 0,1 0,11
Rotação do Ativo Circulante (%) 0,45 0,48 0,49
Os indicadores económicos de rendibilidade sofreram uma acentuada variação positiva em relação ao período
homólogo acompanhando o valor dos resultados líquidos do exercício.
Os valores apresentados para o exercício corrente têm uma significância efetiva espelhada no valor positivo
dos resultados líquidos.
O indicador de Rotação do Ativo Circulante apresenta um ligeiro aumento face a 2014.
Tabela 63 – Indicadores de análise financeira
Euros
Indicadores de Análise Financeira
Exercícios económicos
2013 2014 2015
Fundo de Maneio 20.336.204 17.819.575 18.281.652
Autonomia Financeira 25% 24% 25%
Financiamento do Imobilizado 3,01 3,27 3,25
Solvabilidade 0,38 0,32 0,34
Em 2015, o Fundo de Maneio aumentou 2,59% face a 2014. A UBI evidencia uma boa capacidade ao nível dos
meios libertos líquidos retidos, que têm sido utilizados para financiar candidaturas a projetos de várias
fontes, nacionais e internacionais, possibilitando a realização dos necessários adiantamentos, sendo os
reembolsos efetuados à medida da execução dos projetos.
Em relação ao período homólogo, o indicador de autonomia financeira manteve a estabilidade da instituição
a nível financeiro. Reflete uma boa capacidade de financiamento do ativo por intermédio de fundos próprios.
145
O indicador de financiamento do imobilizado praticamente estabilizou face ao ano anterior. O indicador de
solvabilidade manteve-se face ao ano anterior.
Tabela 64 – Produtividade e eficiência da UBI
Euros
Indicadores Análise Alternativa Exercícios económicos
2013 2014 2015 Var.% 14/15
Nº de Trabalhadores 978 940 957 1,81%
Valor Acrescentado Bruto (VAB) 30.179.676 30.981.242 32.365.657 4,47%
Produtividade Líquida do Trabalho 28.333 32.959 33.820 2,61%
Meios Libertos (Capacidade de autofinanciamento)
2.626.412 3.337.766 4.638.513 38,97%
Vendas + Prestação de Serviços + Prov. Suplementares
9.315.776 8.953.979 8.959.797 0,06%
Outros Custos de Funcionamento 2.119.269 2.372.588 1.508.985 -36,40%
Fornecimentos e Serviços Externos 4.524.683 4.749.751 4.185.759 -11,87%
Custos com Pessoal 27.586.599 27.407.917 27.524.213 0,42%
Na análise à produtividade do trabalho será de realçar que a produtividade líquida do trabalho aumentou
face aos períodos anteriores, apesar de algum aumento do número de recursos humanos. Por outro lado,
destaca-se a variação positiva de cerca 38,97% na capacidade de autofinanciamento da UBI.
No conjunto da análise de eficiência verifica-se um aumento dos custos com pessoal em cerca de 0,42%, e
uma redução assinalável dos custos com fornecimentos e serviços externos em cerca de 12%, justificada pela
melhoria da eficiência energética, pela melhoria de contratos de serviços e pela redução do volume de
projetos em execução.
146
2.2 SASUBI – Avaliação Económica e Financeira
2.2.1 Análise Orçamental
No ano de 2015 os Serviços de Ação Social da UBI (SASUBI) receberam do Estado Português as verbas
constantes da tabela 65, tendo sido o Orçamento Final relativo a este ano no montante global de
840.000,00 Euros.
O Orçamento atribuído pelo Estado Português inicialmente ascendeu a um montante de 900.000,00 Euros,
tendo sido reduzido pela transferência dentro do grupo UBI de 60.000,00 Euros.
Tabela 65 – Orçamento de Estado atribuído (em Euros)
Orçamento de Funcionamento
OE Inicial 900.000,00
Orçamento Retificativo 0,00
Cativação 0,00
Reforço/Redução - 60.000,00
Orçamento Final 840.000,00
Tabela 66 - Execução Orçamental – Origem e Aplicação de Fundos (em Euros)
ORIGEM DOS FUNDOS
Programa Medida Rúbrica Transf, Estado
Receitas Próprias
Projetos TOTAL
014 19 06 - Transferências Correntes 840.000 7.293 847.293
014 19 07 - Venda de Bens e Serviços 1.526.741 1.526.741
Receita Total 840.000 1.526.741 7.293 2.374.033
APLICAÇÃO DOS FUNDOS
Programa Medida Rúbrica Transf, Estado
Receitas Próprias
Projetos TOTAL
013 19 01 - Pessoal 813.800 19.266 5.220 838.287
013 19 02 - Bens e Serviços Correntes 1.304.742 1.304.742
013 19 04 - Transferências Correntes 114.348 114.348
013 19 07 - Investimentos 78.226 78.226
Despesa Final 813.800 1.516.581 5.220 2.335.602
Saldo 26.200 10.160 2.072 38.432
147
Figura 42 - Receita
Figura 43 - Despesa
Os SASUBI receberam, através de transferências diretas do Estado, um valor total de 840.000 euros (35,4%
do total), sendo que as receitas totais se cifraram em 2.374.033 euros, considerando as receitas próprias
geradas durante o ano, no valor de 1.526.741 Euros (64,3% do total), e os valores respeitantes a projetos, no
montante de 7.293 Euros (0,3% do total), que refletem verbas recebidas com vista ao cumprimento de
compromissos com Contratos Emprego Inserção (CEI).
Analisando a Tabela 66, respeitante à Aplicação de Fundos, o valor das verbas transferidas por via do
Orçamento de Estado para os SASUBI no ano de 2015 foi suficiente para cobrir as despesas com o pagamento
de vencimentos do pessoal.
O montante de receitas próprias utilizadas para despesas com pessoal, no valor de 19.266 euros, refere-se a
despesas não enquadráveis no OE, como sejam valores respeitantes a abonos de família, ajudas de custo e
pessoal ao abrigo dos CEI. Refira-se, ainda, que o montante total de despesa se cifrou nos 2.335.602 Euros,
o que gerou um saldo a transitar de 38.432 Euros.
As Receitas Próprias dos SASUBI, em 2015, totalizaram 1.526.741,00 Euros e foram aplicadas no
financiamento de diversas despesas de funcionamento, não só ao nível de despesas correntes como de capital,
sendo que o montante utilizado ascendeu a 1.516.581 Euros.
No referente a despesa (tabela 67) constata-se que o peso dos custos com pessoal ao nível das unidades
alimentares dos SASUBI teve um decréscimo relativamente ao ano anterior (44,9% quando em 2014 foi de
35,4%
64,3%
0,3%
Transferências Correntes
Venda de Bens e Serviços
Projectos
35,9%
55,9%
4,9% 3,3%
Pessoal
Bens e Serviços Correntes
Transferências Correntes
Investimentos
148
48,2%), tendo tido igual comportamento o peso das unidades alimentares (23,87% em 2015 quando havia tido
em 2014 um peso de 28,21%). Já o alojamento (que passou de 26,42% em 2014 para 31,28% em 2015) teve
comportamento inverso, tendo aumentado o seu peso nas despesas totais de 2015 que se cifraram em
2.335.602 Euros (tendo decrescido novamente em relação a 2014 em que foi de 2.470.845 Euros)
representando uma diminuição efetiva da despesa total.
O Armazém Geral surge com um valor de execução orçamental da despesa que reflete a imputação das
despesas com matérias-primas e mercadorias aí entradas durante o ano e teve uma tendência de
comportamento idêntica à da despesa com um de decréscimo em termos de peso na despesa, em relação ao
ano anterior (passou de 19,30% em 2014 para 17,53% em 2015).
Tabela 67 – Evolução da Execução Orçamental - Despesa
Unidades e Subunidades Orgânicas OE Pessoal Receitas Próprias Pessoal
Peso % Projetos TOTAL
Total Peso %
Pessoal Outras
Despesas
Estrutura 173.516,3 15.905,3 187.886,7 22,7% 5.220,4 382.528,6 16,38%
Unidades Alimentares 371.860,6 2.237,6 183.361,6 44,9% 0,0 557.459,8 23,87%
Cantinas 252.232,7 1.360,1 126.164,6 30,4% 379.757,4 16,26%
Snacks 1.815,4 0,0% 1.815,4 0,08%
Bares 119.627,9 877,5 55.381,5 14,5% 175.886,9 7,53%
Alojamento 133.545,3 913,9 596.089,1 16,1% 0,0 730.548,2 31,28%
Residências 112.322,2 913,9 586.983,2 13,6% 700.219,2 29,98%
Lavandarias 21.223,1 8.844,9 2,5% 30.068,1 1,29%
Apartamentos 261,0 0,0% 261,0 0,01%
Bolsas de Estudo 104.697,3 209,4 12,6% 104.906,7 4,49%
Centro de Apoio Médico e Desportivo 9.615,9 0,0 1.667,1 1,2% 11.283,0 0,48%
Infraestruturas Culturais e Desportivas 10.927,8 0,0 122.134,5 1,3% 0,0 133.062,3 5,70%
Pavilhões 10.377,8 70.885,0 1,2% 81.262,8 3,48%
Modalidades Desportivas 31.878,3 0,0% 31.878,3 1,36%
Atividades de Lazer 550,0 14.139,8 0,1% 14.689,8 0,63%
Ginásio 673,6 0,0% 673,6 0,03%
Campos Faculdade C.Saúde 3.382,5 0,0% 3.382,5 0,14%
Campo de Férias 1.175,2 0,0% 1.175,2 0,05%
Armazém Geral 9.637,2 399.778,7 1,2% 409.415,9 17,53%
Viaturas 6.397,5 0,0% 6.397,5 0,27%
TOTAL 813.800,4 19.266,1 1.497.315,1 100% 5.220,4 2.335.602,0 100,00%
Em termos de evolução das receitas próprias, respeitante a venda de bens e serviços pelos SASUBI, pode ser
constatado na Tabela 68, por comparação, um decréscimo entre 2014 e 2015 pouco significativo de cerca de
2% no valor das receitas próprias geradas pelo serviço, facto que é explicado pela diminuição das receitas
com alimentação (diminuição da procura).
149
Tabela 68 – Evolução da Execução Orçamental - Receita
2014 2015
Total Peso Total Peso
Transferências Correntes 1.015.055,2 33,75% 847.292,8 29,11%
Transferências OE 989.075,2 840.000,0
Transferências Financ. de Projetos 25.980,0 7.292,8
Venda de Bens e Serviços 1.572.247,0 52,27% 1.526.740,6 52,45%
Venda de Bens e Serviços 1.572.247,0 1.526.740,6
Saldo da Gerência Anterior 420.345,4 13,98% 536.802,9 18,44%
Saldo de Gerência - Posse Serviço 420.345,4 536.802,9
TOTAL 3.007.647,6 100,00% 2.910.836,3 100,00%
O valor total da despesa em 2015 (tabela 67) foi inferior ao valor do total de receitas geradas pelos SASUBI
adicionadas das resultantes do O.E. (tabela 68), o que permitiu finalizar o ano económico com um saldo
positivo já referenciado de 38.432 Euros.
2.2.2 Análise Patrimonial
Em termos da caracterização do desempenho económico e financeiro dos SASUBI, efetuámos uma análise
comparativa aos elementos constantes das demonstrações financeiras e dos indicadores definidos, tendo sido
para o efeito analisadas as seguintes peças financeiras: Balanço e Demonstração de Resultados dos SASUBI
relativos a 2015.
Procedeu-se igualmente à análise de indicadores tendentes à definição da imagem económica e financeira
dos SASUBI em termos de evolução temporal para os anos de 2013 a 2015.
Analisam-se, a finalizar, os indicadores alternativos, como forma de medir o desempenho em termos de
eficiência e produtividade.
2.2.1 Balanço
2.2.1.1 Ativo
Da análise da Tabela 69 refira-se o acréscimo das componentes do ativo circulante com 8,47% de variação,
com evidência para o realizável a curto prazo, refletindo a tendência observada nos últimos anos para uma
boa capacidade ao nível de tesouraria dos SASUBI.
150
Tabela 69 – Análise do Ativo
Ativo 2014 2015 ∆15/14
Disponível 539.064 577.605 7,15%
Realizável a Curto Prazo 27.105 43.711 61,27%
Existências 153.631 159.446 3,79%
Ativo Circulante 719.800 780.763 8,47%
Realizável a Médio e Longo Prazo 0 0 0,00%
Imobilizado (líquido) 12.423.671 12.265.397 -1,27%
Acréscimos e Diferimentos 119.779,64 124.059 3,57%
Total do Ativo Líquido 13.263.251 13.170.219 -0,70%
2.2.1.2 Passivo e Fundos Próprios
Analisando a Tabela 70, relativa ao Passivo e Fundos Próprios, refira-se a evolução do Resultado Líquido do
Exercício no montante de 10.336 Euros, com um ligeiro decréscimo em relação a 2014 (havia sido de 16.260
Euros), refletindo a tendência dos últimos 3 anos. Tal facto é resultado do impacto direto das medidas
económicas adotadas em Portugal que levaram à existência de um contexto económico-social, que tem vindo
a refletir-se no decréscimo da procura dos serviços colocados à disposição de toda a comunidade académica
da UBI pelos SASUBI, nomeadamente de alimentação, conjugado com o acréscimo de custos derivado dos
investimentos feitos na qualidade dos serviços prestados e da melhoria de condições das residências
universitárias.
O forte acréscimo verificado na componente do exigível a curto prazo deve-se ao cumprimento fiscal em sede
de Imposto Sobre o Valor Acrescentado, relativo aos espaços concessionados para exploração.
Tabela 70 – Análise do Passivo e Fundos Próprios
Passivo 2014 2015 ∆15/14
Exigível a Curto Prazo 19.372 37.202 92,04%
Exigível a Médio e Longo Prazo 0 0 0,00%
Provisões + Acréscimos e Diferimentos 10.437.711 10.316.513 -1,16%
Total do Passivo 10.457.083 10.353.715 -0,99%
Capital 466.039 466.039 0,00%
Reservas + Resultados Transitados 2.323.868 2.340.128 0,70%
Subtotal 2.789.907 2.806.168 0,58%
Resultado Líquido do Exercício 16.260 10.336 -36,43%
Dividendos Antecipados 0 0 0,00%
Total dos Fundos Próprios 2.806.168 2.816.504 0,37%
Total Passivo + Fundos Próprios 13.263.251 13.170.219 -0,70%
151
2.2.2 Demonstração de resultados
2.2.2.1 Custos e Perdas
Mantendo a tendência observada nos últimos anos, o valor do Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias
Consumidas (tabela 71), decresceu (12,60%), o que tem implicação direta na igual tendência observada na
despesa. A explicação para este facto reside no decréscimo na procura dos serviços, sobretudo os de
alimentação, com a consequente implicação nos montantes arrecadados relativamente a receitas próprias.
O aumento das Transferências Correntes Concedidas e Prestações Sociais é resultado do incremento ocorrido
nos subsídios atribuídos a diversas entidades, com destaque para o desporto universitário (16,82%).
Referencia para a tendência, que há vários anos se vem notando, no referente à diminuição dos montantes
despendidos relativamente a custos com pessoal (16,81%)
Destaque para o incremento decrescente dos Custos e Perdas Extraordinárias referentes a encargos debitados
aos SASUBI pelo Banco Santander Totta, relacionados com despesas bancárias.
Em termos de todas as componentes dos custos, observa-se um decréscimo generalizado nas suas
componentes.
Tabela 71 – Análise Custos e Perdas
POC Educação
Custos e Perdas Exercícios
2014 2015 ∆15/14
61 Custo Mercad. Vendidas e Mat. Cons. 444.378,56 388.365,88 -12,60%
62 Fornecimentos e Serviços Externos 857.400,67 921.326,71 7,46%
63 Transf Correntes Conced. Prest. Sociais 97.884,53 114.347,58 16,82%
64 Cpess - Custos com o Pessoal 995.174,86 827.844,98 -16,81%
65 Outros custos e perdas operacionais 8459,15 0 -1
66 Amortizações do Exercício 249.139,30 236.305,61 -5,15%
67 Provisões do Exercício 0 0
( A ) 2.652.437,07 2.488.190,76 -6,19%
68 Custos e perdas financeiras 0 0
( C ) 2.652.437,07 2.488.190,76 -6,19%
69 Custos e perdas extraordinárias 449,18 193,8 -56,85%
( E ) 2.652.886,25 2.488.384,56 -6,20%
2.2.2.2 Proveitos e Ganhos
Ao nível dos Proveitos e Ganhos observados na tabela 72, realce para a diminuição, embora pouco significativa
(1,14%) verificada nas Vendas e Prestações de Serviços, o que teve as implicações já referenciadas no que
respeita às receitas obtidas.
152
Tabela 72 – Análise Proveitos e Ganhos
POC-Educação
Proveitos e Ganhos EXERCÍCIOS
2014 2015 ∆15/14
71 Vendas e Prestações de serviços 1.346.030,99 1.330.745,66 -1,14%
72 Impostos e taxas 0 0
73 Proveitos Suplementares 168.647,97 181.270,34 7,48%
74 Transferências correntes obtidas 1.015.055,66 847.292,77 -16,53%
(B) 2.529.734,62 2.359.308,77 -6,74%
78 Proveitos e ganhos financeiros 0 0
(D) 2.529.734,62 2.359.308,77 -6,74%
79 Proveitos e ganhos extraordinários 139.412,07 139.412,07 0,00%
(F) 2.669.146,69 2.498.720,84 -6,39%
Da análise efetuada à Demonstração dos Resultados, e mais concretamente às componentes de proveitos e
ganhos e de custos e perdas em termos globais, no que se refere a 2015 os SASUBI continuam a ter um
Resultado Líquido positivo de 10.336 euros (embora com ligeiro decréscimo em relação a 2014, em que foi
de 16.260 euros).
2.2.3 Indicadores Económicos e Financeiros
2.2.3.1 Análise Económica
Tabela 73 – Indicadores de Análise Económica
Indicadores 2014 2015
Rendibilidade das Vendas 1% 0,78%
Rendibilidade dos Capitais Próprios 0,6% 0,37%
Rendibilidade do Ativo Fixo 0,13% 0,08%
Rendibilidade Global da Instituição 0,12% 0,08%
Rotação dos Capitais Próprios 0,48 0,47
Rotação do Ativo Fixo 0,11 0,11
Rotação do Ativo Circulante 1,87 1,70
Da análise económica apresentada na tabela 73 resulta a constatação da continuação de tendência de
decréscimo da rendibilidade das vendas, resultante ainda do contexto económico que levou a um decréscimo
da procura dos produtos e serviços fornecidos pelos SASUBI. O impacto decrescente foi acompanhado pelos
restantes indicadores económicos resultantes igualmente do ligeiro decréscimo no valor obtido para o
resultado líquido em 2015.
153
2.2.3.2 Análise Financeira
Tabela 74 - Indicadores de Análise Financeira
Indicadores 2014 2015 ∆
15/14
Fundo de Maneio 700.428 743.560 6%
Autonomia Financeira 21% 21% 1%
Endividamento 79% 79% 0%
Financiamento do Imobilizado 4,45 4,37 -2%
Solvabilidade 26% 27% 1%
Pela análise à tabela 74 constata-se que, em relação a 2014, existe de novo um incremento ao nível do fundo
de maneio, de 6%, com implicação direta no desempenho financeiro dos SASUBI, nomeadamente em termos
da possibilidade de continuar a manter prazos médios de pagamento a fornecedores bastante reduzidos.
Destaque também para o decréscimo de importância dos capitais permanentes (constituídos pelos capitais
próprios e passivo de médio e longo prazo) no financiamento do imobilizado, refletido na diminuição desse
indicador em 2%.
2.2.3.3 Análise Alternativa
Na vertente dos indicadores de produtividade e pela análise dos valores obtidos que podem ser observados
na tabela 75 realça-se a continuação da tendência decrescente de todos os indicadores.
A constante redução da dimensão empregadora dos serviços ao longo dos últimos anos, que em 2015 se cifrou
num decréscimo de 12,7%, constata-se mais uma vez pela redução em 9 colaboradores num universo que era
em 2013 de 76, em 2014 de 71 e que, atualmente, se fixou nos 62.
De referenciar a diminuição da capacidade de autofinanciamento no período de 2013 para 2014 e de 2014
para 2015, cenário que foi acompanhado pela redução das vendas e prestações de serviços, como resultado
dos decréscimos já relatados nas análises anteriores das receitas em termos orçamentais e também da análise
aos proveitos e aos resultados obtidos.
Tabela 75 – Produtividade e eficiência dos SASUBI (em Euros)
Indicadores
Exercícios económicos
2014 2015 Var.%
Pro
duti
vid
ade Nº de Trabalhadores 71 62 -12,7%
Valor Acrescentado Bruto (VAB) 1.260.575 1.074.487 -14,8%
Produtividade Líquida do Trabalho 17.755 17.330 -2,4%
Meios Libertos (Capacidade de autofinanciamento) 265.400 246.642 -7,1%
Vendas + Prestações de Serviços (Total anual líquido) 1.346.031 1.330.746 -1,1%
Efi
ciê
ncia
Transferências Correntes 97.885 114.348 16,8%
Fornecimentos e serviços externos 857.401 921.327 7,5%
Custos com o pessoal 995.175 827.845 -16,8%
154
Observando os indicadores de eficiência da tabela 75, verificamos um aumento no nível das transferências
correntes e uma diminuição na mesma proporção dos custos com pessoal, assim como um aumento dos
fornecimentos e serviços externos devido ao incremento ocorrido com despesas de funcionamento relativas
a água, gás e luz, diversas reparações e incremento dos gastos com segurança.
2.2.4 Índice de Autonomia
Este rácio permite medir o nível de autonomia financeira dos SASUBI e dele depende a Autonomia
Administrativa e Financeira enquanto Serviço e Fundo Autónomo e Unidade Orgânica da UBI.
Nesse sentido, para que uma Unidade seja Autónoma o rácio deverá apresentar um valor superior a 60%.
Como se pode constatar na tabela 76, este rácio tem vindo a situar-se bem acima do valor mínimo
referenciado, sendo em 2015 de 78,1%, pelo que a autonomia dos SASUBI continua garantida.
Tabela 76 – Índice de Autonomia
Indicadores 2014 2015
Receitas Próprias + Saldos de Anos Anteriores 1.798.164,00 1.823.853
Despesas (S/ Fundos Comunitários) 2.470.845,00 2.335.602
Grau de Autonomia do Organismo 72,8% 78,1%
155
2.3 CONTAS CONSOLIDADAS
156
157
158
159
160
2.4 PARECER FISCAL ÚNICO
161
162
163
2.5 ANEXO UBI (Balanço e Demonstração de Resultados) Balanço em 31/12/2015
2015 2014
AB AP AL AL
IMOBILIZADO
Imobilizações Incorpóreas
Despesas de investigação e de desenvolvimento 77,74 0,00 77,74 77,74
483* Propriedade Industrial e Outros Direitos 49.311,17 11.071,36 38.239,81 41.413,80
49.388,91 11.071,36 38.317,55 41.491,54
Imobilizações Corpóreas 4821* Terrenos e Recursos Naturais 9.852.203,95 0,00 9.852.203,95 9.852.203,95 4822* Edifícios e Outras Construções 78.404.601,00 17.572.450,57 60.832.150,43 61.027.066,40 4823* Equipamento Básico 39.788.193,31 31.751.794,68 8.036.398,63 10.863.043,56 4824* Equipamento de Transporte 423.329,95 420.639,19 2.690,76 9.985,20 4825* Ferramentas e Utensílios 545.355,98 529.071,74 16.284,24 17.833,61 4826* Equipamento Administrativo 9.229.982,53 9.054.691,97 175.290,56 206.123,34 4827* Taras e Vasilhame 3.790,03 3.790,03 0,00 0,00 4828* Equipamento de Apoio 958.091,61 942.993,12 15.098,49 37.585,89 4829* Outras Imobilizações Corpóreas 3.693.625,22 1.579.097,63 2.114.527,59 2.119.400,15
Imobilizado em Curso - Imob. Corpóreas 0,00 0,00 0,00 1.099.999,84
Imobilizado em Curso - Ad. p/ Imob. Corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00
142.899.173,58 61.854.528,93 81.044.644,65 85.233.241,94
Investimentos Financeiros Partes de Capital 235.685,74 0,00 235.685,74 165.685,74
235.685,74 0,00 235.685,74 165.685,74
CIRCULANTE
Existências
Mercadorias - Produtos higiene e limpeza 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 2180* Alunos c/c 5.154.334,49 5.154.334,49 4.821.787,50 2181* Clientes c/c 356.947,40 356.947,40 329.045,64
291* Alunos, Clientes e utentes de Cobrança Duvidosa 2.026.228,90 2.026.228,90 0,00 0,00
# Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00
Estado e Outros Entes Públicos 56.761,28 56.761,28 31.614,19 Outros Devedores 3.980.585,26 3.980.585,26 7.122.543,90
11.574.857,33 2.026.228,90 9.548.628,43 12.304.991,23
DEPÓSITOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E CAIXA
Depósitos Bancários
Depósitos em Instituições Financeiras 3.601.332,94 3.601.332,94 1.242.758,40
Conta do Tesouro 309.303,72 309.303,72 130.782,13 Outros Títulos 5.000.000,00 5.000.000,00
8.910.636,66 0,00 8.910.636,66 6.373.540,53
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Proveitos 0,00 0,00 10.330,75 Custos Diferidos 94.961,21 94.961,21 86.807,99
94.961,21 0,00 94.961,21 97.138,74
Total de Amortizações 61.865.600,29
Total das Provisões 2.026.228,90
Total do Activo 163.764.703,43 63.891.829,19 99.872.874,24 104.216.089,72
164
Balanço em 31/12/2015
Euros
Fundos Próprios e Passivo
2015 2014
FUNDOS PRÓPRIOS
Património
Património 8.284.385,45 8.284.385,45
8.284.385,45 8.284.385,45
Reservas
Subsídios 8.740.220,64 8.740.220,64
Doações 1.492.333,94 1.492.333,94
Reservas decorrentes da transferência de ativos -27.760,00 -27.760,00
10.204.794,58 10.204.794,58
Resultados
Resultados Transitados 6.564.047,22 7.663.390,85
Resultados Líquido do Exercício 20.113,99 -1.099.343,63
6.584.161,21 6.564.047,22
Total Fundos Próprios 25.073.341,24 25.053.227,25
PASSIVO
Provisões para Riscos e Encargos 842.008,80 1.045.814,83
842.008,80 1.045.814,83
Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
Fornecedores c/c 67,00 76,30
Estado e Outros Entes Públicos 1.845,55 151,46
Outros Credores 175.700,95 858.728,81
177.613,50 858.956,57
Acréscimos e Diferimentos
Acréscimos de Custos 3.996.845,81 3.919.798,54
Proveitos Diferidos 69.783.064,90 73.338.292,53
73.779.910,71 77.258.091,07
Total Passivo 74.799.533,01 79.162.862,47
Total dos Fundos Próprios e do Passivo 99.872.874,25 104.216.089,72
Covilhã, Março de 2016
O Responsável O Conselho de Gestão
165
Demonstração de Resultados por Natureza em 31/12/2015 Demonstração de Resultados por Natureza 2015 2014
CUSTOS E PERDAS
Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 13.086,85 40.609,69
Fornecimentos e Serviços Externos 4.185.759,48
4.749.751,23
Transf. Correntes Conced. Prestaç. Sociais 1.449.962,35
2.263.851,28
Custos com o Pessoal 27.524.212,73 27.407.917,19
Remunerações do Pessoal 21.550.112,36 21.331.894,71 Subsídio de Alimentação 591.160,15 589.272,81
Encargos sobre as Remunerações 5.016.171,88
5.154.668,07
Seguro ac Trab e Doenças Profissionais 9.636,43
15.515,88
Outros Custos com o Pessoal 357.131,91 316.565,72
Outros Custos e Perdas Operacionais 45.936,20
68.127,09
Amortizações do Exercício 4.618.398,89 4.437.109,29
Provisões do Exercício 194.647,42 217.416,89
( A ) 38.032.003,92 39.184.782,66
Custos e Perdas Financeiras 8.284,29 18.142,72
( C ) 38.040.288,21 39.202.925,38
Custos e Perdas Extraordinárias 22.116,50 21.577,32
( E ) 38.062.404,71 39.224.502,70
Resultado Líquido do Exercício 20.113,99 -1.099.343,63
Total Custos e Perdas 38.082.518,70 38.125.159,07
PROVEITOS E GANHOS
Vendas e Prestações de Serviços 504.424,11 398.589,74
Vendas 34.086,35 50.033,51 Prestações de Serviços 470.337,76 348.556,23 Impostos e Taxas 7.721.388,87 7.768.994,22
Proveitos Suplementares 733.984,04 786.394,91
Transferências 25.136.157,49 25.694.322,49
Transferências Correntes Obtidas 21.917.633,77
22.913.734,09
Subsídios Correntes Obtidos 0,00 0,00 Outras Transferências 3.218.523,72 2.780.588,40
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais
500,00 0,00
( B ) 34.096.454,51 34.648.301,36
Proveitos e Ganhos Financeiros 84.375,06 92.554,03
( D ) 34.180.829,57 34.740.855,39
Proveitas e Ganhos Extraordinárias
3.901.689,13 3.384.303,68
( F ) 38.082.518,70 38.125.159,07
Total Proveitos e Ganhos 38.082.518,70 38.125.159,07
Resumo 2015 2014 Resultados Operacionais: (B)-(A): -3.935.549,4 -4.536.481,3 Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A): 76.090,8 74.411,3 Resultados Correntes: (D)-(C): -3.859.458,6 -4.462.070,0 Resultado Líquido Exercício (F)-(E): 20.114,0 -1.099.343,6
Covilhã, Março de 2016 O Responsável O Conselho de Gestão
166
2.5.1 Identificação
UBI - Universidade da Beira Interior
Convento de Santo António
6201-001 - Covilhã
Nº Contribuinte: 502083514
Classificação Orgânica - 111050600 - ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO
118050600 - INVESTIMENTOS DO PLANO
Ministério da Educação e Ciência
Seguidamente apresenta-se detalhe relativo à nota explicativa do Balanço e Demonstração de resultados
conforme POC-E, não tendo sido apresentadas as notas 8.1.2 e 8.1.3 por não terem relevância ou
aplicabilidade.
2.5.2 Descrição Sumária das Atividades
A UBI é um polo dinamizador do desenvolvimento económico e social da região de enquadramento, e serve
por natureza e vocação toda a comunidade portuguesa, promovendo a cooperação a nível nacional e
internacional, nomeadamente, através do intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições
congéneres.
Como instituição de ensino superior, tem como princípios e valores fundamentais os que norteiam a moderna
Universidade, prosseguindo os seus fins através do desenvolvimento de atividades de ensino, I&D e prestação
de serviços.
Através do desenvolvimento das três atividades referidas anteriormente, a UBI visa:
• Valorizar as atividades dos seus investigadores, docentes e funcionários, estimular a formação intelectual
e profissional dos seus estudantes e assegurar as condições para que os cidadãos devidamente habilitados
tenham acesso ao ensino superior e aprendizagem ao longo da vida;
• Promover a mobilidade efetiva dos seus estudantes e diplomados, tanto a nível nacional como internacional,
designadamente no espaço europeu de ensino superior;
• Participar, isoladamente ou através das suas unidades orgânicas e subunidades, em atividades de ligação à
sociedade, tanto de difusão e transferência de conhecimento, como de valorização do conhecimento
científico;
• Contribuir para a compreensão pública das humanidades, das artes, da ciência e da tecnologia, promovendo
e organizando ações de apoio à difusão da cultura humanística, artística, científica e tecnológica, e
disponibilizando os recursos necessários a esses fins.
2.5.2 Recursos Humanos
“Identificação dos responsáveis pela direção da entidade e pelos departamentos” Ver Mapa de Identificação
dos Responsáveis pela Direção da Entidade e pelas Faculdades, constante do Balanço Social da UBI – 2015,
em anexo).
167
2.5.3 Organização Contabilística
A Universidade dispõe de uma Plataforma de Interoperabilidade desenvolvida internamente pelos técnicos
das áreas de Contabilidade e Informática. Os processos internos de registo contabilístico congregam três
níveis de sistemas principais:
1. Gestão Documental;
2. Contabilidade de custos;
3. Avaliação de Performance.
Os processos internos de registo contabilístico têm sido desenvolvidos à luz do POC-E e respondem, de uma
maneira geral, às suas exigências, permitindo efetuar operações e cumprir rotinas diversas, tais como:
• Propostas de aquisição;
• Cabimento prévio das despesas;
• Requisições emitidas para o exterior;
• Avaliação de fornecedores;
• Registo de receitas e despesas;
• Planos mensais por rubricas orçamentais;
• Autorizações de pagamento;
• Pagamento por transferência bancária;
• Pagamento por cheque;
• Conta corrente de fornecedores e de clientes;
• Balancetes;
• Faturação de venda de bens e prestação de serviços;
• Interligação ao software dos projetos de investigação;
• Mapas de Contabilidade Analítica, conforme estabelecido no POC-E.
É deste sistema que se extraem as diversas listagens, nas quais se fundamentam os livros de registo
contabilístico, tanto na perspetiva orçamental, como na perspetiva patrimonial.
O arquivo dos documentos de despesa encontra-se organizado por atividades (projetos), por rubricas
orçamentais e por número de referência. O arquivo dos documentos de receita segue uma classificação por
atividades e por ordem cronológica. Na Tesouraria o arquivo está organizado por conta bancária e por ordem
cronológica. Em termos de imobilizado, a UBI dispõe de um programa informático próprio adquirido a uma
entidade externa, que permite efetuar toda a gestão do imobilizado.
2.5.4 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados por Natureza
Nota 2.1 Poc Educação
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no POC-E.
168
2.5.4.1 Comparação com Ano Anterior
Foram seguidos os mesmos critérios de 2014.
2.5.4.2 Critérios Valorimétricos
a) Imobilizado
A entidade registou o seu imobilizado do modo seguinte:
I. Os terrenos, recursos naturais, edifícios e outras construções adquiridos ou construídos antes de 1 de
janeiro de 2003 foram registados pelo valor de avaliação efetuada por uma entidade independente, que teve
como objetivo reintegrar estes bens na contabilidade pelo seu justo valor;
II. A integração dos bens adquiridos antes de 1 de janeiro de 2003 (incluindo os mencionados na alínea
anterior) na contabilidade patrimonial teve como contrapartida a rubrica de proveitos diferidos;
III. Os terrenos e edifícios adquiridos em datas posteriores a 1 de janeiro de 2003 foram contabilizados pelo
seu custo de aquisição, incluindo a totalidade dos gastos suportados direta ou indiretamente para o colocar
no seu estado atual ao custo histórico;
IV. Os restantes bens do ativo imobilizado foram registados através do valor presente no Cadastro e Inventário
dos bens do Estado (CIBE) e pelo seu valor de aquisição, ou seja, pelo custo histórico.
O cálculo das amortizações foi efetuado com base nas taxas definidas na Portaria 671/2000 de 17 de abril,
que regulamenta o CIBE, numa base anual, pelo método das quotas constantes.
b) Investimentos Financeiros
Os investimentos financeiros encontram-se registados pelo valor de aquisição.
c) Acréscimos e diferimentos
A Universidade regista nesta rubrica, basicamente, o seguinte:
• As despesas e as receitas que respeitam a vários exercícios e que são imputadas a custos e proveitos
de cada um desses exercícios pelos valores correspondentes;
• As remunerações (e respetivos encargos) devidas por motivo de férias e subsídio de férias, vencidas
e não pagas no final de cada ano;
• As transferências de Capital obtidas do Orçamento de Estado ou outras entidades foram registadas
na rubrica Proveitos Diferidos, sendo reconhecidas nas Demonstrações de Resultados
proporcionalmente às amortizações dos bens adquiridos com recurso às primeiras. Este procedimento
visa reconhecer o benefício resultante do uso desses bens nos exercícios em que o respetivo custo
(amortizações) foi objeto de registo na contabilidade.
169
2.5.4.3 Comentários às Contas 431 e 432 e 433
ATIVO BRUTO Saldo Inicial
Aumentos Alienações Transf. e Abates
Saldo Final
431 Despesas de Instalação 0 0
432 Desp. Inv. Desenvolvimento 77,74 77,74
433 Prop.Indust.Out.Direitos 49.311,17 49311,17
Trespasses 0
49.388,91 0 0 0 49.388,91
AMORT.ACUMULADAS
483 Desp.Inv.Desenvolvimento 7.897,37 3.173,99 11.071,36
Valor Líquido 41.491,54 -3.173,99 0,00 0,00 38.317,55
A diminuição verificada no valor líquido de 2014 para 2015 é explicada pelo montante de amortizações
realizadas no presente ano.
170
2.5.4.4 Movimentos nas Rubricas do Ativo Imobilizado
Imobilizado Corpóreo
Terr. Rec. Naturais
Edifícios e outras
Construções
Equipamento Básico
Equipamento Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Taras e Vasilhames
Equipamento de Apoio
Outras Imob.
Corpóreas
Imobilizações em curso
Total
Saldo Inicial 9.852.203,95 77.215.268,98 39.557.663,69 423.329,95 540.709,64 9.489.162,19 3.790,03 960.091,61 3.692.096,47 1.099.999,84 142.834.316,35
Reavaliação 0,00
Compra Imob. 14.608,31 284.033,31 5.130,11 38.617,11 10.277,53 74.723,87 427.390,24
Doações 0,00
Abates 53.503,69 483,77 297.796,77 2.000,00 8.748,78 362.533,01
Transferências 1.174.723,71 1.174.723,71 0,00
Regularizações 0,00
Saldo Final 9.852.203,95 78.404.601,00 39.788.193,31 423.329,95 545.355,98 9.229.982,53 3.790,03 958.091,61 3.693.625,22 0,00 142.899.173,58
Amortizações Acumuladas
Terr. Rec. Naturais
Edifícios e outras
Construções
Equipamento Básico
Equipamento Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Taras e Vasilhames
Equipamento de Apoio
Outras Imob. Corpóreas
Imobilizações em curso
Total
Saldo Inicial 0,00 16.188.202,58 28.694.620,13 413.344,75 522.876,03 9.283.038,85 3.790,03 922.505,72 1.572.696,32 0,00 57.601.074,41
Reavaliação 0,00
Aumentos 1.384.247,99 3.110.282,37 7.294,44 6.679,48 69.449,79 0,00 22.120,74 15.150,09 0,00 4.615.224,90
Abates 0,00 53.107,82 0,00 483,77 297.796,67 0,00 1.633,34 8.748,78 361.770,38
Transferências 0,00
Regularizações 0,00
Saldo Final 0 17.572.450,57 31.751.794,68 420.639,19 529.071,74 9.054.691,97 3.790,03 942.993,12 1.579.097,63 0,00 61.854.528,93
Relativamente ao imobilizado corpóreo, será de salientar o aumento do valor na rúbrica edifício e construções pela conclusão do edifício do UBIMEDICAL. O equipamento básico aumentou em resultado dos equipamentos adquiridos em vários projetos. Os abates em 2015 representaram 365 mil euros,
principalmente em material informático obsoleto enviado para destruição.
Relativamente ao volume das amortizações do exercício, em resultado da aplicação das taxas de depreciação consideradas na lei têm a sua maior expressão
na rúbrica equipamento básico e na rúbrica edifícios e outras construções.
171
2.5.4.5 Informações do Ativo Imobilizado – Amortizações
2.5.4.6 Imobilizações Corpóreas em Curso
Conta Descrição Inicial Aquisição Transferência Saldo final
442 Imobilizações em curso 1.099.999,84 74.723,87 1.174.723,11 0,00
448 Adiant. p/ conta de Imob. Corpóreas 0 0 0 0,00
TOTAL 1.099.999,84 74.723,87 1.174.723,11 0,00
Não ficaram imobilizações em curso para 2016
2.5.4.7 Designação e Sede das Entidades Participadas
Rubrica Descrição Sede Saldo Inicial Aquisições/Regularizações Alienações Saldo Final
41102 Fundação das Univ. Portuguesas
Lisboa 49.979,00 49.979,00
41103 PARKUBIS Covilhã 25.000,00 25.000,00
41104 PARKUBIS Incubação
Covilhã 16.212,76 16.212,76
41106 CIEBI Covilhã 2.493,98 2.493,98
41107 AFTEBI Covilhã 72.000,00 70.000,00 142.000,00
Total 165.685,74 70.000,00 0,00 235.685,74
Em sede dos investimentos financeiros registou-se uma alteração de 70.000€ relativos ao aumento de
capital na AFTEBI.
2.5.4.8 O Valor das Dívidas de Cobrança Duvidosa Incluídas em Cada uma das Rubricas de
Dívidas de Terceiros Constantes do Balanço
O valor em dívida de 2.026.229 € é respeitante a clientes nacionais cuja cobrança se encontra duvidosa
e às propinas de inscrição, relativamente às quais o prazo de pagamento foi ultrapassado.
2.5.4.9 Desdobramento das Contas de Provisões
Conta Designação Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
2911 Provisões para clientes cobranças duvidosas 74.814,90 74.814,90
2912 Provisões para alunos de cobrança duvidosa 1.758.947,74 194.647,72 2.181,16 1.951.414,00
292 Provisões para riscos e encargos 1.045.814,83 203.806,03 842.008,80
Total 2.879.577,47 194.647,72 205.987,19 2.868.237,70
172
Nas provisões de cobrança duvidosa, procedeu-se ao reforço de 363.784,66€, para alunos com propinas
em atraso. No que respeita a provisões para outros riscos e encargos, esta sofreu uma redução de
203.806,03€.
2.5.4.10 Movimentos Ocorridos nas Contas da Classe 5 - Fundo Patrimonial
Conta Descrição 01.01.2015 Aumentos / Diminuições
Aplicação de Resultados 31.12.2015
51 Patrimonial 8.284.385,45 8.284.385,45
56 Reservas de Reavaliação 0,00
57 Reservas 10.204.794,58 10.204.794,58
571 Reservas Legais 0,00
575 Subsídios 8.740.220,64 8.740.220,64
5761 Doações-entidade cedente 1.452,50 1.452,50
5762 Doações-entidade 1.490.881,44 1.490.881,44
577 Reservas decorrentes transf. ativos -27.760,00 -27.760,00
59 Resultados 7.663.390,85 0 -1.099.343,63 6.564.047,22
Total 26.152.570,88 0 -1.099.343,63 25.053.227,25
2.5.4.11 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas (CMVMC)
Movimentos Mercadorias Matérias Primas Total
Existências iniciais
Compras 8.395,17 4.691,68 13.086,85
Regularização existências
Existências finais
CMVMC 8.395,17 4.691,68 13.086,85
2.5.4.12 Vendas e Prestações de Serviços
O valor líquido das vendas de mercadorias e produtos e prestação de serviços ao longo dos 3 anos
apresentou a seguinte evolução, constatando uma redução de 2013 para 2014 e um aumento de 2014
para 2015.
Mercado Interno
Rubricas 2013 2014 2015
Vendas de Mercadorias e Produtos
43.760,79 50.033,51 34.086,35
Prestação de Serviços 420.320,24 348.556,23 470.337,76
Total 464.081,03 398.589,74 504.424,11
173
2.5.4.13 Demonstração dos resultados financeiros
Verificou-se em 2015, um resultado financeiro positivo de cerca de 76.090.77 €, um aumento de
1.679,46€ referentes ao ano anterior, derivados principalmente do aumento dos juros obtidos da
aplicação CEDIM. Os custos no valor de 8.284.29€ respeitam a transferências bancárias nacionais e
internacionais e outros custos bancários.
2.5.4.14 Demonstração dos Resultados Extraordinários
Os valores inscritos nas contas 798 são referentes à especialização de incentivos recebidos por conta da
realização de projetos diversos, financiados por fundos nacionais e internacionais.
Conta Descrição Exercícios
Conta Descrição Exercícios
2013 2014 2015 2013 2014 2015
681 Juros suportados 0 0 0 781 Juros obtidos 54.090,24 84.375,01 84.375,00
688 Outros custos e perdas 21.000,76 18.142,72 8.284,29 788
Outros proveitos e ganhos 246 8179,02 0,06
Resultado Financeiro 33.335,48 74.411,31 76.090,77
Total 54.336,24 92.554,03 84.375,06 Total 54.336,24 92.554,03 84.375,06
Conta Descrição Exercícios
Conta Descrição Exercícios
2013 2014 2015 2013 2014 2015
694 Perdas em Imobilizações
185,44 1.786,44 762,64 791 Restituição Impostos
242,5 0 2.181,16
6951 Multas e outras Penalidades
2.535,42 0,00 794 Ganhos em Imobilizações
0 0 263
6953 Emolumentos 17.164,00 796 Redução Amort.Provisões
82.876,69 0,00 203.806,03
696 Aumento de Provisões
0 797 Correções Exerc. Anteriores
3.083,85 142.484,64 98.562,04
697 Correções Exerc. Anteriores
1.532,17 17.134,33 4.111,36 798 Outros Prov.Ganhos Extr.
3.170.095,41 3.241.819,04 3.596.876,90
698 Outros Custos e Perdas Extra.
0,08 121,13 78,50
84 Resultados Extraordinários
3.254.580,76 3.362.726,36 3.879.752,63
Total 3.256.298,45 3.384.303,68 3.901.689,13 Total 3.256.298,45 3.384.303,68 3.901.689,13
174
2.6 ANEXO SASUBI (Balanço e Demonstração de Resultados)
2.6.1 Balanço
SASUBI
P ág. 1
Balanço emUnidade Monetária: Euros
ACTIVO 31-12-2015 31-12-2014
AB AA AL AL
Imobilizado:
Bens de domínio público:
451 Terrenos e recursos naturais………………………………. 0,00 0,00 0,00 0,00
452 Edifícios…………………………………………………… 0,00 0,00 0,00 0,00
453 Outras construções e infra-estruturas…………………….. 0,00 0,00 0,00 0,00
454 Infra-estruturas e equipamento de natureza militar……….. 0,00 0,00 0,00 0,00
455 Bens do património histórico, artístico e cultural…...……. 0,00 0,00 0,00 0,00
459 Outros bens de domínio público………………………….. 0,00 0,00 0,00 0,00
445 Imobilizações em curso de bens de domínio público …….. 0,00 0,00 0,00
446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público…… 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações incorpóreas:
431 Despesas de instalação......................................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
432 Despesas de investigação e de desenvolvimento...............................................0,00 0,00 0,00 0,00
433 Propriedade industrial e outros direitos............................................................0,00 0,00 0,00 0,00
443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas....... 0,00 0,00 0,00
449 Adiantamentos por conta de imob. incorpóreas.................................. 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos e recursos naturais..............................................................................1.846.549,81 0,00 1.846.549,81 1.846.549,81
422 Edifícios e outras construções............................................................................12.547.151,86 2.310.665,60 10.236.486,26 10.365.716,81
423 Equipamento básico...........................................................................................2.000.042,93 1.869.788,94 130.253,99 174.039,81
424 Equipamento de transporte................................................................................131.247,10 128.730,18 2.516,92 -4.137,91
425 Ferramentas e utensílios.....................................................................................24.927,59 24.927,59 0,00 -549,88
426 Equipamento administrativo..............................................................................393.709,07 368.227,25 25.481,82 36.848,27
427 Taras e vasilhame..............................................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
429 Outras imobilizações corpóreas........................................................................175.029,89 150.921,62 24.108,27 5.203,91
442 Imobilizações em cursos de imobilizações corpóreas….. 0,00 0,00 0,00
448 Adiantamentos por conta de imob. corpóreas...................................... 0,00 0,00 0,00
17.118.658,25 4.853.261,18 12.265.397,07 12.423.670,82
Investimentos financeiros:
411 Partes de capital............................................................... 0,00 0,00 0,00 0,00
412 Obrigações e títulos de participação..................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
414 Investimentos em imóveis……………………………… 0,00 0,00 0,00 0,00
415 Outras aplicações financeiras…………………………… 0,00 0,00 0,00 0,00
441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros…. 0,00 0,00 0,00
447 Adiantamentos por conta de inv. financeiros...................................... 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Circulante:
Existências:
36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo.....................................................45.350,75 0,00 45.350,75 47.790,09
35 Produtos e trabalhos em curso...........................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos..................................................0,00 0,00 0,00 0,00
33 Produtos acabados e intermédios.......................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
32 Mercadorias.......................................................................................................114.096,15 0,00 114.096,15 105.841,32
37 Adiantamentos por conta de compras...............................................................0,00 0,00 0,00
159.446,90 0,00 159.446,90 153.631,41
Dívidas de terceiros - M / L prazo:
2811+2821 Empréstimos concedidos………………………………. 0,00 0,00 0,00
211 Clientes, c/c.......................................................................................................0,00 0,00 0,00
212 Alunos, c/c................................................................................ 0,00 0,00 0,00
213 Utentes, c/c…………………………………………….. 0,00 0,00 0,00
214 Clientes, alunos e utentes — Títulos a receber………… 0,00 0,00 0,00
218 Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa.........................................................................0,00 0,00 0,00
229 Adiantamentos a fornecedores………………………….. 0,00 0,00 0,00
2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado..................................................0,00 0,00 0,00
24 Estado e outros entes públicos……………………………………………………..0,00 0,00 0,00
26 Outros devedores...............................................................................................0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
A transportar.................................................17.278.105,15 4.853.261,18 12.424.843,97 12.577.302,23
31 de dezembro de 2015
EXERCÍCIOS
175
SASUBI
P ág. 2
Balanço emUnidade Monetária: Euros
31-12-2015 31-12-2014
AB AA AL AL
ACTIVO
T ransporte.............................................................17.278.105,15 4.853.261,18 12.424.843,97 12.577.302,23
Dívidas de terceiros - Curto prazo:2811+2821 Empréstimos concedidos………………………………. 0,00 0,00 0,00
211 Clientes, c/c.......................................................................................................5.014,69 5.014,69 5.014,69
212 Alunos, c/c................................................................................ 0,00 0,00 0,00
213 Utentes, c/c…………………………………………….. 0,00 0,00 0,00
214 Clientes, alunos e utentes — Títulos a receber………… 0,00 0,00 0,00
218 Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa.........................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
251 Devedores pela execução do orçamento...........................................................................................0,00 0,00 0,00
229 Adiantamentos a fornecedores………………………….. 0,00 0,00 0,00
2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado..................................................0,00 0,00 0,00
24 Estado e outros entes públicos……………………………………………………..30.440,85 30.440,85 13.725,44
26 Outros devedores...............................................................................................8.255,50 8.255,50 8.364,95
43.711,04 0,00 43.711,04 27.105,08
Títulos negociáveis:
151 Acções.......................................................................... 0,00 0,00 0,00 0,00
152 Obrigações e títulos de participação............................. 0,00 0,00 0,00 0,00
153 T ítulos da dívida pública………………………………. 0,00 0,00 0,00 0,00
159 Outros títulos................................................................................. 0,00 0,00 0,00 0,00
18 Outras aplicações de tesouraria.........................................................................0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Depósitos em instituições financeiras e
caixa:
13 Conta no tesouro……………………………………….. 494.506,74 494.506,74 531.222,76
12 Depósitos em instituições financeiras…………………. 79.641,41 79.641,41 4.384,35
11 Caixa...............................................................................................................3.456,78 3.456,78 3.456,78
577.604,93 0,00 577.604,93 539.063,89
Acréscimos e diferimentos:
271 Acréscimos de proveitos..................................................................................119.671,80 119.671,80 114.876,15
272 Custos diferidos................................................................................................4.387,18 4.387,18 4.903,49
124.058,98 0,00 124.058,98 119.779,64
Total de amortizações.......................................... 4.853.261,18
Total de ajustamentos................................................ 0,00
Total do activo.......................................................18.023.480,10 4.853.261,18 13.170.218,92 13.263.250,84
31 de dezembro de 2015
EXERCÍCIOS
176
SASUBI
Pág. 3
Balanço emUnidade Monetária: Euros
31-12-2015 31-12-2014
Fundos próprio:51 Património...........................................................................................................................................................................466.039,19 466.039,19
55 Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades............................................................................................0,00 0,00
56 Reservas de reavaliação................................................................................................................................................ 0,00 0,00
Reservas:
571 Reservas legais..............................................................................................................................................................0,00 0,00
572 Reservas estatutárias.....................................................................................................................................................0,00 0,00
573 Reservas contratuais..................................................................................................................................................... 0,00 0,00
574 Reservas livres…………………………………………………………………………………….………………. 0,00 0,00
575 Subsídios……………………………………………..……………………………………………………………. 0,00 0,00
576 Doações……………………………………………………………………………………………………………. 0,00 0,00
577 Reservas decorrentes da transferência de activos………………………………………………………………….. 0,00 0,00
59 Resultados transitados......................................................................................................................................................2.340.128,31 2.323.867,87
Sub-total...............................................................................................................2.806.167,50 2.789.907,06
88 Resultado líquido do exercício..................................................................................................................................10.336,28 16.260,44
Total dos fundos próprios ............................................................ 2.816.503,78 2.806.167,50
Passivo:
Provisões
29 Provisões para riscos e encargos……………………………...……………………………..……………………………………………………0,00 0,00
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:2111+23 211 Empréstimos por dívida titulada…………………………………………………………………………………… 0,00 0,00
23 112+23 212 Empréstimos por dívida não titulada……………………………………………………………………………… 0,00 0,00
269 Adiantamentos por conta de vendas............................................................................................................................. 0,00 0,00
221 Fornecedores, c/c..........................................................................................................................................................0,00 0,00
228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência................................................................................................................0,00 0,00
2612 Fornecedores de imobilizado - T ítulos a pagar............................................................................................................ 0,00 0,00
219 Adiantamentos de clientes, alunos e utentes..........................................................................................................................................0,00 0,00
2611 Fornecedores de imobilizado c/c................................................................................................................................... 0,00 0,00
24 Estado e outros entes públicos...................................................................................................................................... 0,00 0,00
26… Outros credores.............................................................................................................................................................0,00 0,00
0,00 0,00
Dívidas a terceiros - Curto prazo:
2111+23 211 Empréstimos por dívida titulada…………………………………………………………………………………… 0,00 0,00
23 112+23 212 Empréstimos por dívida não titulada……………………………………………………………………………… 0,00 0,00
269 Adiantamentos por conta de vendas............................................................................................................................. 0,00 0,00
221 Fornecedores, c/c..........................................................................................................................................................0,00 0,00
228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência................................................................................................................0,00 0,00
2612 Fornecedores de imobilizado - T ítulos a pagar............................................................................................................ 0,00 0,00
252 Credores pela execução do orçamento......................................................................................................................................................0,00 0,00
219 Adiantamentos de clientes, alunos e utentes..........................................................................................................................................0,00 0,00
2611 Fornecedores de imobilizado c/c................................................................................................................................... 0,00 0,00
24 Estado e outros entes públicos......................................................................................................................................33.457,43 15.627,15
26… Outros credores.............................................................................................................................................................3.745,00 3.745,00
37.202,43 19.372,15
Acréscimos e diferimentos:
273 Acréscimos de custos....................................................................................................................................................157.449,59 140.926,00
274 Proveitos diferidos.......................................................................................................................................................10.159.063,12 10.296.785,19
10.316.512,71 10.437.711,19
Total do passivo....................................................................................................... 10.353.715,14 10.457.083,34
Total dos fundos próprios e do passivo..................................................................... 13.170.218,92 13.263.250,84
FUNDOS PRÓPRIO E PASSIVO
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A GERÊNCIA
31 de dezembro de 2015
EXERCÍCIOS
177
2.6.2 Demonstração de Resultados
Pág. 1
Unidade Monetária: Euros
31-12-2015 31-12-2014
Custos e perdas
61 Custo das mercadorias vendidas e das mat. consumidas:
Mercadorias............................................................... 178.273,63 222.046,40
Matérias.................................................................... 210.092,25 388.365,88 222.332,16 444.378,56
62 Fornecimentos e serviços externos....................................................................... 921.326,71 857.400,67
Custos com o pessoal:
641+642 Remunerações............................................................ 686.823,31 758.455,71
643 a 648 Encargos sociais......................................................... 141.021,67 827.844,98 236.719,15 995.174,86
63 Transferências correntes concedidas e prestações sociais 114.347,58 97.884,53
66 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo....... 236.305,61 249.139,30
67 Provisões.......................................................................... 0,00 236.305,61 0,00 249.139,30
65 Outros custos e perdas operacionais................................. 0,00 8.459,15
(A)........................................................ 2.488.190,76 2.652.437,07
68 Perdas em empresas financeiros…………........................... 0,00 0,00
(C)......................................................... 2.488.190,76 2.652.437,07
69 Custos e perdas extraordinários........................................................................... 193,80 449,18
(E)......................................................... 2.488.384,56 2.652.886,25
88 Resultado líquido do exercício........................................................................... 10.336,28 16.260,44
2.498.720,84 2.669.146,69
SASUBI
Demonstração de Resultados
31 de dezembro de 2015
EXERCÍCIOS
178
Demonstração de Resultados
Pág. 2
Unidade Monetária: Euros
31-12-2015 31-12-2014
Proveitos e ganhos
71 Vendas e prestações de serviços:
711 Vendas......................................................................... 584.205,49 635.874,09
712 Prestações de serviços................................................... 746.540,17 1.330.745,66 710.156,90 1.346.030,99
72 Impostos e taxas ............................................................. 0,00 0,00
Variação da produção....................................................... 0,00 0,00
75 Trabalhos para a própria empresa.................................... 0,00 0,00
73 Proveitos suplementares.................................................. 181.270,34 168.647,97
74 Transferências e subsídios correntes obtidos:
741 Transferências — Tesouro……………………………………. 0,00 0,00
742 + 743 Outras…………………………………………………………….. 847.292,77 847.292,77 1.015.055,66 1.015.055,66
76 Outros proveitos e ganhos operacionais........................... 0,00 0,00
(B)....................................................... 2.359.308,77 2.529.734,62
78 Proveitos e ganhos financeiros........................................ 0,00 0,00
(D)...................................................... 2.359.308,77 2.529.734,62
79 Proveitos e ganhos extraordinários.................................................................... 139.412,07 139.412,07
(F)....................................................... 2.498.720,84 2.669.146,69
Resultados operacionais: (B) - (A) =.................................................................... -128.881,99 -122.702,45
Resultados financeiros: (D - B) - (C-A) =............................................................. 0,00 0,00
Resultados correntes: (D) - (C) =......................................................................... -128.881,99 -122.702,45
Resultado líquido do exercício: (F) - (E) =............................................................ 10.336,28 16.260,44
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A GERÊNCIA
EXERCÍCIOS
31 de dezembro de 2015
179
2.6.3 Organização contabilística
Os SASUBI seguem procedimentos internos para efetuar os registos e preparar os arquivos documentais
relevantes para a imagem orçamental e patrimonial verdadeira dos SASUBI, seguindo os princípios
contabilísticos legalmente estatuídos. Existe, igualmente, um conjunto de normas internas de execução
e controlo tendentes a tornar mais eficaz o funcionamento de toda a estrutura
Para o desenvolvimento de todo o trabalho de registo é utilizado um programa informático designado
por GIAF – Gestão Integrada de Aplicações Financeiras, que permite, de uma forma organizada e
consistente, recolher em base de dados todos os registos relativos a aspetos contabilísticos, de
aprovisionamento e gestão de stocks, recursos humanos com ligação à contabilidade, financeiros e de
tesouraria.
É de notar que os SASUBI possuem registos de contabilidade orçamental, analítica e patrimonial. A
organização contabilística é efetuada de acordo com diários pré-definidos, tendo como base o tipo de
lançamentos a efetuar, sendo os documentos, depois de lançados, arquivados por mês e ordem de
lançamento em pastas referentes às diversas classificações económicas de enquadramento orçamental.
Tendo em consideração as normas legais, são prestadas contas de regularidade mensal e trimestral na
perspetiva orçamental. Além destas, são elaborados mapas de análises internos que permitem um
controlo efetivo de execução orçamental e financeira para efeitos de tomada de decisão.
2.7 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados
2.7.1 POC Educação
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no POC-E.
2.7.2 Critérios Valorimétricos a) Imobilizado
A entidade registou o seu imobilizado do modo seguinte:
(i) Os terrenos, os recursos naturais, os edifícios e as outras construções que transitaram da UBI,
foram registados pelo valor da avaliação efetuada por uma entidade independente, que teve por objetivo
reintegrar estes bens na contabilidade pelo seu justo valor;
(ii) A Residência Universitária VII Pedro Álvares Cabral foi objeto de registo ao custo histórico,
uma vez que foi contabilizada pelo seu custo de aquisição, o qual inclui a totalidade dos gastos
suportados, direta ou indiretamente, para a colocar no seu estado atual; e
180
(iii) os restantes bens do ativo imobilizado foram registados de acordo com o seu valor presente
no Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE) e o seu valor de aquisição, ou seja, pelo custo
histórico.
O cálculo das amortizações foi efetuado com base nas taxas definidas na Portaria 671/2000 de 17 de
Abril, que regulamenta o CIBE, numa base anual, pelo método das quotas constantes.
b) Existências
As existências, compostas por mercadorias e matérias-primas, foram valorizadas ao custo de aquisição,
o qual é inferior ao respetivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado como método de
custeio das saídas.
c) Acréscimos e Diferimentos
Os SASUBI registam nesta rubrica, basicamente, o seguinte:
- As despesas e as receitas que dizem respeito a vários exercícios e que são imputadas a custos
e proveitos de cada um desses exercícios pelo valor correspondente;
- As remunerações e os respetivos encargos devidos por conta de férias e subsídio de férias,
vencidas e não pagas no final de cada ano;
- As transferências de Capital obtidas via Orçamento de Estado ou outras entidades que foram
registadas na rubrica Proveitos Diferidos, sendo reconhecidas nas Demonstrações de Resultados
proporcionalmente às amortizações dos bens adquiridos com recurso aquelas. Este procedimento visa
reconhecer o benefício resultante do uso desses bens nos exercícios em que por motivo do registo das
respetivas amortizações foi reconhecido o seu custo.
181
2.7.3 Rubricas do ativo imobilizado e respetivas amortizações
TERR. REC. EDIF. E OUT. EQUIP. EQUIP. FERRAM. EQUIP. EQUIP. OUT. IMOB.
TOTAL NATURAIS CONSTRUÇÕES BÁSICO TRANSPORTE UTENSÍLIOS ADMINIST. SAÚDE CORPÓREAS
C. AQUISIÇÃO/REAV.
SALDO INICIAL 1.846.550 12.485.402 2.034.243 131.247 22.343 385.424 12.129 156.097 17.073.435
REAVALIAÇÃO
COMPRA IMOBILIZADO 61.750 16.175 300 78.225
ABATES (28.590) (4.412) (33.002)
TRANSFERÊNCIAS (21.785) 2.584 12.397 6.804 0
SALDO FINAL 1.846.550 12.547.152 2.000.043 131.247 24.927 393.709 12.129 162.901 17.118.658
REINTEGRAÇÕES
SALDO INICIAL 2.119.685 1.860.204 135.385 22.893 348.575 12.129 150.893 4.649.764
REAVALIAÇÃO 0
AUMENTOS 157.111 41.905 2.753 2.034 22.718 9.785 236.306
ABATES (28.397) (4.412) (32.809)
TRANSFERÊNCIAS 33.870 (3.923) (9.408) 1.346 (21.885) 0
SALDO FINAL 2.310.666 1.869.789 128.730 24.927 368.227 12.129 138.793 4.853.261
VALOR LÍQUIDO 1.846.550 10.236.486 130.254 2.517 - 25.482 - 24.108 12.265.397
180
2.7.4 Movimentos ocorridos nas contas da classe 5 – Fundo Patrimonial
Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
51 – Património 466.039€ - - 466.039€
59 - Resultados Transitados 2.323.868€ 16.260€(a) - 2.340.128€
88 - Resultado Líquido do Exercício 16.260€ 10.336€ -16.260€(a) 10.336€
Total 2.806.167€ 26.597€
-16.260€ 2.816.504€
a) Aplicação de Resultados de 2014.
2.7.5 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas (CMVMC)
Movimentos Mercadorias Matérias Totais
Existências Iniciais 105.841 € 47.790 € 153.631 €
Compras 186.529 € 207.653 € 394.182 €
Regularização de Existências - - -
Existências Finais 114.096 € 45.351 € 159.447 €
Custos no Exercício 178.274 € 210.092 € 388.366 €
2.7.6 Vendas e Prestações de Serviços
São efetuadas no mercado nacional e no âmbito das atividades de apoios sociais indiretos.
2.7.7 Demonstração dos resultados extraordinários
Custos e perdas
Exercícios Proveitos e ganhos
Exercícios
2015 2014 2015 2014
694 – Perdas em Imobiliz.
193,80
449,18
798 - Outros prov. e ganhos
extraordinários 139.412,07 139.412,07
Resultados Extraordinários 139.218,27 138.962,89
139.412,07
139.412,07
139.412,07 139.421,07
181
2.8 Anexo ao Balanço Consolidado e às Demonstrações dos Resultados Consolidados
As Demonstrações Financeiras e os Anexos das Contas Consolidadas da Universidade da Beira Interior
foram elaborados de acordo com a legislação em vigor (POCE - Portaria 794/2000 de 20 de setembro).
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade para o
Setor da Educação, sendo que as omissas ou não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante
para efeitos de análise das demonstrações financeiras.
Os valores monetários são expressos em euros.
I – Informações relativas às entidades incluídas na consolidação e a outras
1. Denominação e Entidade - Mãe
UBI – Universidade da Beira Interior, com sede no Convento de Santo António – 6201 001 – Covilhã é
uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, científica, pedagógica,
administrativa, financeira, disciplinar e patrimonial.
Classificação Orgânica – 151040501 – ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO
158040501 – INVESTIMENTOS DO PLANO
Ministério da Educação e Ciência.
Entidades incluídas
Foram incluídas no âmbito da consolidação deste grupo público, as entidades referenciadas em
seguida, porque sobre elas é exercido um efetivo controlo.
Serviços de Ação Social
Os Serviços de Ação Social da Universidade da Universidade da Beira Interior, sitos na Quinta do
Convento de Santo António - Covilhã, são uma unidade orgânica da Universidade, dotada de
Autonomia Administrativa e Financeira, sob tutela do Ministério da Educação e Ciência. A ação social
escolar no ensino superior desenvolve-se no âmbito das respetivas instituições de ensino, cabendo-
lhes definir o modelo de gestão a implementar e a escolha dos instrumentos mais adequados para
executar a política definida pelo governo, através da tutela.
3. Pessoal ao serviço
Durante o presente exercício económico, o número de trabalhadores ao serviço das entidades
incluídas na consolidação de contas, tem uma repartição por categorias Pessoal Docente e Pessoal
Não Docente conforme se apresenta de forma subsequente.
182
Categorias Nº Total de trabalhadores UBI SASUBI
Docente 701 701 0
Não Docente 318 256 62
Total 1019 957 62
III – Informação relativas aos Procedimentos de consolidação de contas
13. Opção usada pelo conjunto das entidades incluídas na consolidação de contas quanto à
contabilização das participações em associadas.
As participações financeiras em entidades associadas foram registadas ao método do custo.
Entidade % Valor
AFTEBI – Associação Formação Técnico Profissional da Beira Interior
40,83 142.000 €
Importa referir que a participação no capital social da entidade AFTEBI – Associação Formação Técnico
Profissional da Beira Interior, ultrapassa os 20% (alínea b) do ponto 12.5.3.3.1). No entanto, foi
entendido que a participação em causa não é materialmente relevante para o objeto da imagem
verdadeira e apropriada da posição financeira e dos resultados do «grupo público», por isso não foi
aplicado o Método de Equivalência Patrimonial.
V – Informações relativas a políticas contabilísticas
18. Bases de apresentação, princípios contabilísticos e critérios valorimétricos.
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas, tendo por base os registos
contabilísticos das entidades incluídas no perímetro de consolidação referidas na nota 1, e de acordo
com os princípios contabilísticos geralmente aceites para as instituições do ensino superior público
em Portugal.
As entidades incluídas nas demonstrações financeiras foram consolidadas pelo método da simples
agregação (UBI e SASUBI) e pelo método de consolidação integral (FNE), após eliminação de todas as
183
transações, os saldos ocorridos entre as entidades incluídas do perímetro de consolidação e as
participações financeiras.
No exercício económico de 2015 foram utilizados os seguintes critérios valorimétricos:
a) Imobilizações
A entidade registou o seu imobilizado da seguinte forma:
(i) os terrenos, recursos naturais, edifícios e outras construções adquiridos ou construídos antes de 31
de dezembro de 2004, foram registados ao valor da avaliação efetuada por uma entidade
independente, que teve como objetivo reintegrar estes bens na contabilidade pelo seu justo valor;
(ii) a integração na contabilidade patrimonial dos bens adquiridos antes de 31 de dezembro de 2003
(incluindo os mencionado no ponto anterior) teve como contrapartida a rubrica de proveitos diferidos;
(iii) os terrenos e edifícios adquiridos posteriormente a 31.12.2003 foram contabilizados pelo seu
custo de aquisição que inclui todos os gastos suportados direta ou indiretamente para os colocar no
seu estado atual ao custo histórico; e
(iv) os restantes bens do ativo imobilizado foram registados ao valor de aquisição constante do CIBE
(Cadastro e Inventário dos Bens do Estado), ou seja, ao custo histórico.
O cálculo das depreciações foi efetuado com base nas taxas definidas na Portaria 671/2000 de 17 de
abril, que regulamenta o Cadastro e Inventário de Bens do Estado (CIBE), numa base anual, pelo
método das quotas constantes.
b) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros encontram-se registados pelo valor de aquisição.
c) Existências
As existências, compostas por mercadorias e matérias-primas, foram valorizadas ao custo de
aquisição, o qual é inferior ao respetivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado
como método de custeio das saídas.
d) Acréscimos e diferimentos
A sociedade regista nesta rubrica, basicamente, o seguinte:
- As despesas e as receitas que respeitam a vários exercícios e que são imputadas a custos e proveitos
de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde;
- As remunerações (e respetivos encargos) devidas por motivo de férias e subsídio de férias, vencidas
e não pagas no final de cada ano; e
- As transferências de Capital obtidas do Orçamento de Estado ou outras entidades foram registadas
na rúbrica de Proveitos Diferidos, sendo reconhecidas nas Demonstrações de Resultados
184
proporcionalmente às amortizações dos bens adquiridos com recurso àquelas. Este procedimento visa
assegurar o reconhecimento do benefício resultante do uso desses bens nos exercícios, onde são
registadas as respetivas amortizações e portanto reconhecido o seu custo.
e) Provisões
As provisões para clientes de cobrança duvidosa foram constituídas de modo a ajustar o valor
contabilístico ao valor realizável.
As provisões para riscos e encargos destinam-se a cobrir riscos associados a dúvidas na interpretação
da aplicação temporal de algumas normas.
19. Transação em moeda estrangeira
A conversão para euros das contas incluídas nas Demonstrações Financeiras originariamente em
moeda estrangeira, foram efetuadas pelas cotações em vigor à data das operações.
VI – Informações relativas a determinadas rúbricas
22. Movimentos ocorridos nas rúbricas do Ativo imobilizado
Os movimentos ocorridos nas rúbricas do ativo imobilizado constante do balanço consolidado e nas
respetivas amortizações constam dos quadros apresentados em seguida.
185
Ativo Bruto
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Abates Transfer. Regular. Saldo Final
Imobilizações incorpóreas
Despesas de investigação e desenvolvimento 78 78
Direitos e propriedade industrial / Outros direitos 49.247 64 49.311
Total 49.325 64 49.389
Imobilizações corpóreas 0
Terrenos e recursos naturais 11.698.754 11.698.754
Edifícios e outras construções 89.700.671 76.359 1.174.724 90.951.753
Equipamento e material básico 41.591.907 300.208 82.094 -21.785 41.788.236
Equipamento de transporte 554.577 554.577
Ferramentas e utensílios 563.053 5.130 484 2.584 570.284
Equipamento administrativo 9.874.586 39.917 303.209 12.397 9.623.692
Taras e vasilhames 3.790 3.790
Outras imobilizações corpóreas 4.820.414 10.278 10.749 6.804 4.826.747
Adiantamentos e imobilizações em curso 1.099.999 74.724 -1.174.724 0 0
Total 159.907.752 505.616 395.535 0 0 160.017.832
Investimentos financeiros 0
Partes de capital 165.686 70.000 235.686
Total 165.686 70.000 235.686
Amortizações e Provisões
Rubricas Saldo Inicial
Aumentos Abates Transfer. Regular. Saldo Final
Imobilizações incorpóreas
Direitos e propriedade industrial / Outros direitos 7.897 3.174 11.071
Total 7.897 3.174 11.071
Imobilizações corpóreas 0
Terrenos e recursos naturais 0
Edifícios e outras construções 18.307.887 1.541.359 33.870 19.883.116
Equipamento e material básico 30.554.824 3.152.187 81.504 -3.923 33.621.584
Equipamento de transporte 548.730 10.047 -9.408 549.369
Ferramentas e utensílios 545.769 8.714 484 553.999
Equipamento administrativo 9.631.614 92.168 302.209 1.346 9.422.919
Taras e vasilhames 3.790 3.790
Outras imobilizações corpóreas 2.658.224 47.056 10.382 -21.885 2.673.012
Total 62.250.839 4.851.531 394.579 0 0 66.707.790
186
31. Vendas e prestações de serviços
As vendas e prestações de serviços foram, na totalidade, efetuadas no mercado interno e o valor
líquido consolidado das vendas e prestação de serviços denota a desagregação apresentada em
seguida:
Rubricas Mercado interno
2013 2014 2015
Vendas de mercadorias e Produtos 867.997 684.124 616.344
Prestação de serviços 1.306.640 1.002.223 1.074.766
Total 2.174.637 1.686.347 1.691.110
34. Remunerações dos membros dos Órgãos de Gestão
Não existem remunerações dos membros dos Órgãos de Gestão, acumuladas entre as entidades do
Grupo.
39. Demonstração consolidada dos resultados financeiros
Conta Descrição Exercícios
Conta Descrição Exercícios
2014 2015 2014 2015
681 Juros suportados 0 0 781 Juros obtidos 84.375,01 84.375,00
688 Outros custos e perdas 18.142,72 8.284,29 788
Outros proveitos e ganhos 8.179,02 0,06
Resultado Financeiro 74.411,31 76.090,77
Total 92.554,03 84.375,06 Total 92.554,03 84.375,06
Conta Descrição Exercícios
Conta Descrição Exercícios
2014 2015 2014 2015
694 Perdas em Imobilizações
2.235,62 956,44 792 Recuperação de dívidas
0,00 2.181,16
6951 Multas e outras Penalidades
2.535,42 0,00 794 Ganhos em Imobilizações
0,00 263,00
6953 Emolumentos 17.164,00 796 Redução Amort.Provisões
0,00 203.806,03
696 Aumento de Provisões
0,00 797 Correções Exerc. Anteriores
142.484,64 98.562,04
697 Correções Exerc. Anteriores
17.134,33 4.111,36 798 Outros Prov.Ganhos Extr.
3.381.231,11 3.736.288,97
698 Outros Custos e Perdas Extra.
121,13 78,50
84 Resultados Extraordinários
3.501.689,25 4.018.790,90
Total 3.523.715,75 4.041.101,20 Total 3.523.715,75 4.041.101,20
187
41 - Desdobramento das contas de provisões acumuladas e explicitação dos movimentos
ocorridos no exercício
Provisões Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Cobrança Duvidosa Alunos 1.758.947,74 194.647,42 -2.181,16 1.951.414,00
Cobranças duvidosas Clientes 74.814,90 0,00 0,00 74.814,90
Sub-total 1.833.762,64 194.647,42 -2.181,16 2.026.228,90
Riscos e encargos 1.045.814,83 0,00 -203.806,03 842.008,80
Sub-total 1.045.814,83 0,00 -203.806,03 842.008,80
Total 2.879.577,47 194.647,42 -205.987,19 2.868.237,70