relatório de atividades anual - ufpa · 07/02/14 07/02/14 06/02/16 06/02/16 coordenadoria de...
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Universidade Federal do Pará
Instituto de Geociências
Relatório de Atividades Anual
Ano 2014
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ _________________________________________________________________________ Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy Vice-Reitor Horácio Schneider Chefe de Gabinete Maria Lúcia Langbeck Ohana Pró-Reitor de Administração Edson Ortiz de Matos Pró-Reitora de Ensino de Graduação Maria Lúcia Harada Pró-Reitor de Extensão Fernando Arthur de Freitas Neves Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal Edilziete Eduardo Pinheiro de Aragão Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Emmanuel Zagury Tourinho Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Raquel Trindade Borges Pró-Reitor de Relações Internacionais Flávio Augusto Sidrim Nassar Prefeito Alemar Dias Rodrigues Junior Procuradora Geral Fernanda Ribeiro Monte Santo Andrade
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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS _________________________________________________________________________ Diretor-Geral João Batista Miranda Ribeiro Diretor-Adjunto Evaldo Raimundo Pinto da Silva DIRIGENTES DAS SUBUNIDADES ACADÊMICAS Diretora da Faculdade de Geologia Rosemery da Silva Nascimento Diretor da Faculdade de Meteorologia Hernani José Brazão Rodrigues Diretor da Faculdade de Oceanografia Marcelo Rollnic Diretor da Faculdade de Geofísica Carolina Barros da Silva Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica Rômulo Simões Angélica Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geofísica Ellen de Nazaré Souza Gomes Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais José Henrique Cattanio DIRIGENTES DAS SUBUNIDADES ADMINISTRATIVAS Coordenador de Planejamento, Gestão e Avaliação Álvaro da Silva Prestes Diretora da Divisão Administrativa Afonso de Figueiredo Ferreira
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Diretora da Divisão de Planejamento e Avaliação Michela Alessandra Fraga Mendes Diretora da Divisão de Gestão com Pessoas Dayse de Oliveira Endringer Chefe de Registro e Controle de Matéria José Joaquim Esteves Chefe da Seção de Serviços Jorge Edil Neves de Souza Chefe da Seção de Transportes Ivaldo de Jesus Almeida Belém Chefe da Seção de Informática Elinete Nascimento Almeida DIRIGENTES DAS ESTRUTURAS COMPLEMENTARES Diretor do Museu de Geociências Marcondes Lima da Costa Diretora da Biblioteca Setorial Lúcia de Fátima Imbiriba de Sousa Chefe da Seção de Arquivo Maria Elvira Rodrigues Coelho ORGANIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO RELATÓRIO DIVISÃO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Michela Alessandra Fraga Mendes
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APRESENTAÇÃO
A gestão do Instituto de Geociências atuou de forma sistêmica, a partir dos desafios
do seu Plano de Desenvolvimento da Unidade para o cumprimento da missão institucional
e o alcance da visão de futuro.
Esse ano houve eleição para a Direção-Geral e Direção-Adjunta do Instituto, sendo
reeleitos por meio de consulta prévia à comunidade do Instituto nos termos estabelecidos
pelas normas vigentes, os professores João Batista Miranda Ribeiro como Diretor-Geral e
Evaldo Raimundo Pinto da Silva como Diretor-Adjunto para o quadriênio 2014-2018.
Quanto às atividades de Ensino, é importante destacar, a implantação do programa
de Mestrado Profissional em Recursos Hídricos e aprovação pela congregação da criação
do curso de Pós-graduação em Ciências Ambientais na categoria Mestrado Profissional.
Quanto às atividades de Extensão, o Instituto busca a aproximação com a sociedade
através de varias ações de extensões, como: cursos, palestras, projetos aprovados em
editais com bolsas para aluno de graduação, participações em exposições e feiras.
O relatório do ano de 2014 oferece informações de produção nos âmbitos do ensino,
pesquisa e extensão, articuladas com as atividades administrativas, visando de forma
organizacional o alcance das metas do planejamento estratégico para o ano de 2015.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO 05 2 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE 07 2.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE 07 2.2 ATO DE CRIAÇÃO DO INSTITUTO 07 2.3 MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS 07 2.4 ORGANOGRAMA 08 2.5 RELAÇÃO NOMINAL E E-MAIL DOS DIRIGENTES 08 3 ADMINISTRAÇÃO GERAL 09 3.1 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 09 3.2 GESTÃO COM PESSOAS 10 3.2.1Corpo Docente 10 3.2.2 Corpo Técnico Administrativo 13 3.2.3 Política de Saúde e Qualidade de Vida 15 3.2.4 Qualificação e Capacitação 16 4 ATIVIDADES ACADÊMICAS 17 4.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO 17 4.1.1 Faculdade de Geologia 17 4.1.2 Faculdade de Meteorologia 18 4.1.3 Faculdade de Oceanografia 22 4.1.4 Faculdade de Geofísica 26 4.2 ENSINO PÓS-GRADUAÇÃO 31 4.2.1 Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica 32 4.2.2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais 40 4.2.3 Programa de Pós-Graduação em Geofísica 44 5 INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE 44 6 ESTRUTURA COMPLEMENTAR 45 6.1 Museu de Geociências 45 6.2 Centro de Memória 50 7 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS A PARTIR DO PLANEJAMENTO DA UNIDADE
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2 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - IG
2.2 ATO DE CRIAÇÃO DO INSTITUTO
Resolução Nº 632 (CONSUN), de 26 de novembro de 2007, publicada no Diário
Oficial da União de 30 de novembro de 2007.
2.3 MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS
Missão
Produzir e socializar conhecimentos em Geociências, em especial da Amazônia,
para construção de uma sociedade sustentável.
Visão
Ser um modelo de Excelência na produção e disseminação do conhecimento
acadêmico, científico e cultural, para tornar-se referência nacional e internacional na área
de Geociências da Amazônia.
Princípios
• Compromisso com o desenvolvimento do servidor;
• Responsabilidade ético-profissional;
• Responsabilidade sócioambiental;
• Respeito à diversidade humana e cultural;
• Cooperação inter e intra-institucional;
• Excelência acadêmica, científica e cultural.
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2.4 ORGANOGRAMA
2.4 RELAÇÃO NOMINAL E E-MAIL DOS DIRIGENTES
Tabela 1 – Relação dos dirigentes das subunidades do Instituto
SUBUNIDADES NOME
PORTARIA
E-MAIL MANDATO
INÍCIO TÉRMINO
Direção-Geral João Batista Miranda Ribeiro 1651/14 [email protected] 09/04/14 08/04/18
Direção-Adjunta Evaldo Raimundo Pinto da Silva 1652/14 [email protected] 09/04/14 08/04/18
Faculdade de Geologia Diretor: Arnaldo Queiroz da Silva Vice: Vânia Maria Fernandes Barriga
2268/14 2268/14
[email protected] [email protected]
29/05/14 29/05/14
28/05/16 28/05/16
Faculdade de Meteorologia
Diretor: Hernani José Brazão Rodrigues Vice: Midori Makino
4812/12 2249/14
[email protected] [email protected]
28/12/12 23/05/14
27/12/14 xxx
Faculdade de Oceanografia
Diretor: Alessandro Luvizón Bérgamo Vice: James Tony Lee
2010/14 2010/14
[email protected] [email protected]
07/05/14 07/05/14
06/05/16 06/05/16
Faculdade de Geofísica Diretor: Carolina Barros da Silva Vice: Alberto Leandro de Melo
413/14 413/14
[email protected] [email protected]
28/01/14 28/01/14
27/01/16 27/01/16
Programa de Pós-Graduação Geofísica
Coordenador: Ellen de Nazaré Souza Gomes Vice: José Jadsom Sampaio de Figueiredo
3787/11 3787/11
[email protected] [email protected]
04/02/14 04/02/14 xx
xx
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Coordenador: Marcelo Cancela Lisboa Cohen Vice: Afonso César Rodrigues Nogueira
1724/14 1724/14
[email protected] [email protected]
09/04/14 09/04/14
08/04/16 08/04/16
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3 ADMINISTRAÇÃO GERAL 3.1 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
A atual estrutura organizacional do Instituto de Geociências vigora desde 2007, a
partir da aprovação do Regimento Interno. Sua estrutura dispõe de uma Direção-Geral, de
Órgãos de Assessoria, Subunidades Acadêmicas e Órgãos Complementares.
O Instituto é gerido por um Diretor-Geral e um Diretor-Adjunto eleitos por meio de
consulta prévia à comunidade do Instituto, nos termos estabelecidos pela Congregação.
Os órgãos de assessoria da Direção do Instituto apóiam diretamente as atividades
didático-científicas e os serviços administrativos, financeiros, patrimoniais e de recursos
humanos. São constituídas pela Secretaria Executiva, Coordenadoria Acadêmica e
Coordenadoria de Planejamento, Gestão e Avaliação subdividida em três divisões:
Administrativa, Gestão com Pessoas e, Planejamento e Avaliação, com suas respectivas
seções.
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Coordenador: Edson José Paulino da Rocha Vice: Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo
1321/14 1321/14
14/03/14
13/03/16
Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos
Coordenador: Francisco de Assis Matos de Abreu Vice: Aline Maria Meiguins de Lima
0591/14 0591/14
[email protected] [email protected]
07/02/14 07/02/14
06/02/16 06/02/16
Coordenadoria de Planejamento, Avaliação e Gestão
Álvaro Silva Prestes 3684/07
01/12/07 xx
Divisão Administrativa Afonso de Figueiredo Ferreira 3685/07 [email protected] 01/12/07 xx
Seção de Registro e Controle de Material
José Joaquim Esteves
3933/08 [email protected] 01/09/08 xx
Seção de Serviços Gerais Jorge Edil Neves de Souza 3687/07 [email protected] 01/12/07 xx
Seção de Transportes Ivaldo de Jesus Almeida Belém 3486/12 xxx 21/09/12 xx
Seção de Finanças Dayse de Oliveira Endringer 880/11 [email protected] xx
Divisão de Planejamento e Avaliação
Michela Alessandra Fraga Mendes 4800/08
[email protected] 01/12/08 xx
Seção de Apoio Pedagógico
Mary Ellen Moraes Costa 0194/13
[email protected] 23/01/13 xx
Seção de Informática Elinete do Nascimento Almeida
3439/07 [email protected]
01/08/09
xx
Museu de Geociências Marcondes Lima da Costa [email protected] 21/12/84 xx
Biblioteca Maria do Socorro Barbosa Albuquerque 4643/13 [email protected] 01/12/07 xx
Arquivo Maria Elvira Rodrigues Coelho 3644/09 [email protected] 01/09/09 xx
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As Subunidades Acadêmicas são órgãos do Instituto de formação na área de
Geociências, integradas por cursos de graduação em geologia, meteorologia, oceanografia,
geofísica e pelos programas de pós-graduação em Geologia e Geoquímica, Geofísica,
Ciências Ambientais e Recursos Hídricos.
Os Órgãos Complementares são unidades de natureza técnico-científica voltada ao
desenvolvimento de serviços especiais, com objetivo de colaborar em programas de
ensino, pesquisa e extensão das subunidades acadêmicas, integrados pelo Museu de
Geociências, Biblioteca e Arquivo.
Os órgãos colegiados consultivos e deliberativos no Instituto são representados pelos:
a) Conselho de Instância Superior do Instituto (Congregação), assessorada pelas Câmaras
de Ensino, Pesquisa e Extensão, Administração; e, b) Conselhos das Faculdades e dos
Programas de Pós-Graduação, em primeira instância.
3.2 GESTÃO COM PESSOAS
A Divisão de Gestão com Pessoas (DGP) do Instituto tem como base as Políticas de
Saúde e Qualidade de Vida do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA.
Orientada por estas políticas, a DGP executa ações de levantamento e desenvolvimento
de capacitação, principalmente em parceria com a Coordenadoria de Desenvolvimento e
Capacitação (CAPACIT), promoção de eventos de integração, homenagens aos
servidores, divulgação e apoio as ações da Coordenação à Qualidade de Vida da
PROGEP.
A Divisão de Gestão com Pessoas também orienta os servidores, gestores e
dirigentes quanto a vida funcional e profissional para os mesmo possam alcançar seus
objetivos institucionais na UFPA.
3.2.1 CORPO DOCENTE
A utilização de sistemas gerenciais tem sido crucial para o controle das vagas de
docentes no Instituto, os processos de seleção e admissão ficaram mais fáceis de serem
visualizados. Apesar disso e da atualização da resolução para o quadro de docentes efetivos
da UFPA, ainda há muitos problemas relacionado ao fluxo inadequado de informações
durante o processo seletivo.
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Atualmente, o corpo docente é composto por 85 professores vinculados ao Instituto,
conforme tabela abaixo.
Tabela 2 – Relação de docente efetivos do Instituto
Nome Faculdade Situação Regime de trabalho
Titulação
Classe 1. Afonso César Rodrigues Nogueira Geologia Ativo DE Doutor Associado 2. Alberto Leandro de Melo Geofísica Ativo DE Mestre Assistente 3. Alessandro Luvizon Bérgamo Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 4. Alexandre Melo Casseb do Carmo Oceanografia Ativo DE Doutor Associado 5. Aline Maria Meiguins de Lima Meteorologia Ativo DE Doutor Adjunto 6. André José Neves Andrade Geofísica Ativo DE Doutor Adjunto 7. Antonio Carlos Lola da Costa Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 8. Arnaldo Queiroz da Silva Geologia Ativo DE Doutor Adjunto 9. Aureliano da Silva Guedes IG Ativo DE Doutor Adjunto 10. Breno Cesar de Oliveira Imbiriba Meteorologia Ativo DE Doutor Auxiliar 11. Candido Augusto Veloso Moura Geologia Ativo DE Doutor Associado 12. Carlos Marcello Dias Fernandes Geologia Ativo DE Doutor Adjunto 13. Carolina Barros da Silva Geofísica Ativo DE Doutor Adjunto 14. Cícero Roberto Teixeira Régis Geofísica Ativo DE Doutor Associado 15. Claudio Nery Lamarão Geologia Ativo DE Doutor Associado 16. Cristiane de Paula Ferreira Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 17. Cristiano Mendel Martins Geofísica Ativo DE Doutor Adjunto 18. Darcicléa Ferreira Santos Geofísica Ativo DE Doutor Adjunto 19. Davis Carvalho de Oliveira Geologia Ativo DE Doutor Adjunto 20. Dorsan dos Santos Moraes IG Ativo DE Doutor Adjunto 21. Edson José Paulino da Rocha Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 22. Enilson da Silva Sousa IG Ativo DE Mestre Assistente 23. Ellen de Nazaré Souza Gomes Geofísica Ativo DE Doutor Associado 24. Eliene Lopes de Souza IG Ativo DE Doutor Associado 25. Estanislau Luczynski Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 26. Evaldo Raimundo Pinto da Silva Geologia Ativo DE Doutor Associado 27. Everaldo Barreiros de Souza Meteorologia Ativo 40 Doutor Associado 28. Fábio Henrique Garcia Domingos Geologia Ativo DE Doutor Auxiliar 29. Francisco de Assis Matos de Abreu Geologia Ativo DE Doutor Associado 30. Francisco de Souza Oliveira Meteorologia Ativo DE Mestre Assistente 31. Galdino Viana Mota Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 32. Hernani José Brazão Rodrigues Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 33. James Tony Lee Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 34. Jean Michel Lafon Geologia Ativo DE Doutor Associado 35. Jessé Carvalho Costa Geofísica Ativo DE Doutor Associado 36. João Batista Miranda Ribeiro Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 37. João Carlos Ribeiro Cruz Geofísica Ativo DE Doutor Associado 38. Joaquim Carlos Barbosa Queiroz Geofísica Ativo 40h Doutor Associado 39. Joel Buenano Macambira Geologia Ativo DE Doutor Associado 40. Joelson Lima Soares Geologia Ativo DE Mestre Adjunto 41. José Augusto Martins Corrêa Geologia Ativo DE Doutor Associado 42. José Bandeira Cavalcante da Silva Jr. Geologia Ativo DE Mestre Adjunto 43. José Carvalho de Moraes Meteorologia Ativo DE Mestre Adjunto 44. José Danilo da Costa Souza Filho Meteorologia Ativo DE Mestre Adjunto 45. José de Paulo Rocha da Costa Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 46. José Eduardo Martinelli Filho Oceanografia Ativo DE Mestre Adjunto 47. José Fernando Pina Assis Geologia Ativo DE Mestre Adjunto 48. José Geraldo das Virgens Alves Geofísica Ativo DE Mestre Adjunto 49. José Henrique Cattanio Meteorologia Ativo DE Doutor Adjunto 50. José Jadson Sampaio de Figueiredo Geofísica Ativo DE Doutor Adjunto 51. Júlia Clarinda Paiva Cohen Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 52. Lidiane Nazare Monteiro Penha Geofísica Substituto 40h Mestrado Auxiliar
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Nome Faculdade Situação Regime de trabalho
Titulação
Classe 53. Lourenildo Williame Barbosa Leite Geofísica Colaborador 40h Doutor xxx 54. Maamar El-Robrini Oceanografia Ativo DE Doutor Associado 55. Marcelo Cancela Lisboa Cohen Oceanografia Ativo DE Doutor Associado 56. Marcelo Petracco Oceanografia Ativo DE Doutor Auxiliar 57. Marcelo Rollnic Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 58. Márcio Dias Santos Geologia Ativo DE Doutor Associado 59. Marco Antonio Galarza Toro Geologia Ativo DE Doutor Adjunto 60. Marcondes Lima da Costa Geologia Ativo DE Doutor Associado 61. Marcos Welby Correa da Silva Geofísica Ativo DE Doutor Associado 62. Maria Aurora Santos da Mota Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 63. Maria Isabel Vittorino Meteorologia Ativo DE Doutor Adjunto 64. Mauricio da Silva Borges Geologia Ativo 40 Doutor Associado 65. Midori Makino Meteorologia Ativo DE Doutor Associado 66. Milton Antônio da Silva Matta Geologia Ativo DE Doutor Associado 67. Moacir José Buenano Macambira Geologia Cedido xx Doutor Associado 68. Paulo Afonso Fisher Kuhn Meteorologia Afastado xx Doutor Adjunto 69. Paulo Fernando de Souza Souza Meteorologia Ativo DE Mestre Adjunto 70. Paulo Sérgio Sousa Gorayeb Geologia Ativo DE Doutor Associado 71. Paulo Yoshio Kubota Meteorologia Ativo DE Doutor Auxiliar 72. Pedro Walfir Martins e Souza Filho Oceanografia Ativo 20 Doutor Associado 73. Regis Munhoz Krás Borges Geologia Ativo DE Doutor Associado 74. Rita de Cassia de Oliveira Barbosa Geofísica Substituto 40h Doutor Auxiliar 75. Roberto Vizeu Lima Pinheiro Geologia Ativo DE Doutor Associado 76. Rômulo Simões Angélica Geologia Ativo DE Doutor Associado 77. Ronaldo Lima Lemos Geologia Ativo DE Mestre Adjunto 78. Rosemery da Silva Nascimento Geologia Ativo DE Doutor Adjunto 79. Silvia Keiko Kawakami Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 80. Solana Meneghel Boschilia Oceanografia Ativo DE Doutor Auxiliar 81. Sury de Moura Monteiro Oceanografia Ativo DE Mestre Assistente 82. Susy Eli Marques Gouveia Oceanografia Ativo DE Doutor Adjunto 83. Vânia Maria Fernandes Barriga Geologia Ativo DE Mestre Adjunto 84. Victor Cezar Tocantins de Souza Geofísica Ativo DE Doutor Adjunto 85. Vladimir Araújo Távora Geologia Ativo DE Doutor Associado
Fonte: Divisão de Gestão com Pessoas do IG
Segundo a Divisão de Gestão com Pessoas do IG, não são apresentados níveis de
rotatividade alta nesta Unidade Acadêmica, a não ser pelo número de aposentados ser mais
constante nos últimos três anos, devido ao fato do quadro de pessoal estar numa fase onde
muitos servidores estão atingindo os 30 anos de contribuição previdenciária.
Dos 85 docentes, o Instituto conta com 81 efetivos permanentes, 2 substitutos, 1
cedido e 1 colaborador, conforme apresentada na tabela abaixo.
Tabela 3 – Quantitativo de Docentes por subunidade e situação
Unidade Situação
Total Efetivo Substituto Cedido Afastado Colaborador
Instituto de Geociências 4 4 Faculdade de Geologia 28 1 1 30 Faculdade de Geofísica 13 1 1 1 16 Faculdade de Meteorologia 20 20 Faculdade de Oceanografia 15 15 Total 81 2 1 1 85 Fonte: Divisão de Gestão com Pessoas do IG
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O índice de Qualificação Docente (IQCD) é de 4,6%, sendo 69 doutores e 15
mestres. Em virtude das oito aposentadorias, o IQCD se manteve em relação ao ano de
2013 que foi de 4,6%.
A qualificação de nossos docentes é bastante elevada em comparação às outras
Unidades da UFPA, pois a maioria do quadro é de docentes doutores e pelo fato de nós
últimos concursos para a Unidade serem apenas para candidatos com o título de doutorado,
assim não existem previsões de afastamentos para realização de cursos de pós-graduação
nos próximos anos.
3.2.2 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O corpo técnico é composto por 54 técnico-administrativos vinculados ao Instituto,
sendo 2 técnicos cedido à Pró-reitoria de Extensão da UFPA.
Tabela 4 – Quantitativo de Técnico-administrativos por subunidade e situação
Nome Situação Titulação Classe Afonso de Figueiredo Ferreira Ativo Ensino Médio D Afonso Quaresma de Lima Ativo Ensino Médio D Álvaro Silva Prestes Ativo Ensino Médio D Ângela Maria Nascimento Paiva Ativo Especialização D Antonio Candido de Souza Neto Cedido a PROEX Ensino Médio B Artemio Ferreira Ativo Fundamental B Benildes Lopes Rodrigues de Souza Pós-Graduação Geofísica Especialização D Cecília Socorro Oliveira de Azevedo Ativo Especialização E Celso Rafael Lima de Lima Faculdade De Geofísica Ensino Médio D Cleida Maria Ferreira de Freitas Pós-Graduação Geologia e Geoquímica Especialização D Dayse de Oliveira Endringer Ativo Especialização E Dielly Débora Farias Fonseca Ativo Especialização E Elinete do Nascimento Almeida Ativo Ensino Médio D Francisco Carlos Nascimento Batista Ativo Ensino Médio D Fredson Abreu Oliveira Pós-Graduação Geologia e Geoquímica Ensino Médio D Gladys Pereira Pimentel Ativo Ensino Médio D Giliarde José da Costa Faculdade de Geofísica Ensino Médio D Hélio Braga Martins Ativo Mestrado E Ivaldo de Jesus Almeida Belém Ativo Especialista D Jeferson da Silva Barbosa Faculdade de Geologia Graduação D João Lopes Barbosa Filho Faculdade de Geologia Ensino Médio D Joelma de Jesus Lobo Faculdade de Geologia Ensino Médio D Jorge Edil Neves de Souza Ativo Ensino Médio D José Augusto Baeta e Silva Faculdade de Geologia Graduação D José Joaquim Esteves Ativo Ensino Médio C Júlia do Socorro Rodrigues da Silva Ativo Graduação C Lais Judith Santos do Nascimento Laboratório Para-ISSO Ensino Médio D Leila Maria Miranda Hanna Pós-Graduação Geologia e Geoquímica Graduação E Lourival Gomes da Silva Júnior Pós-Graduação Geologia e Geoquímica Graduação E Lúcia de Fátima Imbiriba de Souza Ativo Especialização D Lucibela Cardias Soares Pós-Graduação Geofísica Ensino Médio D Maria do Socorro Barbosa Alburquerque Ativo Especialização E Maria do Socorro Santos Silva Faculdade de Geofísica Graduação D Maria Elaine Santos Faculdade de Geofísica Graduação D Maria Elvira Rodrigues Coelho Biblioteca
Especialização E
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Nome Situação Titulação Classe
Maria Izanete Pantoja de Melo Pós-Graduação Geologia e Geoquímica Graduação D Marília Gabriela de Sena Faria Laboratório De Análises Químicas Ensino Médio D Mário Antônio Corrêa Pós-Graduação Geologia e Geoquímica Ensino Médio D Mary Ellen Moraes Costa Ativo Especialista E Michela Alessandra Fraga Mendes Ativo Especialização E Mônica Cristina Pantoja Gil Ativo Especialização D Natalino Valente Moreira de Siqueira PPGG Mestrado E Osmar Guedes da Silva Júnior FAGEO Mestrado D Patrícia Silva Pinheiro Museu de Geociências Graduação D Paulo Augusto Sherring da Rocha Júnior Laboratório Para-Iso Mestre E Paulo José de Oliveira Alves FAGEO Graduação C Paulo Marcos Lobato Bahia Laboratório de Caracterização Mineral Mestrado E Raimundo Nazareno Rodrigues Pimentel Setor de Transporte Ensino Médio C Regina Menezes Maranhão FAGEO Ensino Médio D Roselene Garcia Ativo Mestrado E Teodorico Antônio Borges Ativo Especialização D Terezinha de Jesus da Silva Ferreira Ativo Ensino Médio D Vânia Helena da Silva Nogueira Cedido à PROEX Ensino Médio D
O plano de carreira dos servidores técnico-administrativos é indispensável para a
manutenção e qualificação do quadro de servidores do Instituto, pois traz grandes
incentivos à melhoria de qualificação dos servidores.
No ano de 2014 o Instituto teve 29 técnicos qualificação acima da exigida ao cargo,
equivalendo à 55% do quadro de técnicos do Instituto. Atualmente, possui 4 técnicos
cursando o mestrado, 3 cursando a graduação, 1 cursando especialização e 1cursando o
doutorado. Após a conclusão desses cursos, teremos a estimativa de 61% do quadro de
TA´s qualificados acima da exigida pelo cargo.
Apesar de o plano de carreira gerar muitos resultados positivos na manutenção e
qualificação do quadro de pessoal do IG, ainda existem dificuldades que precisam ser
solucionadas na UFPA do ponto de vista de Gestão de Pessoas, como a falta de um projeto
de adequação de técnicos nos setores, como por exemplo, o projeto de dimensionamento, a
inexistência de um projeto de ampliação do quadro funcional, pois no IG nem todas as
funções dos setores estão preenchidas pela falta de pessoal para desenvolver atividades no
setor, e ainda a falta de uma política voltada para substituição de TA´s que se ausentam das
atividades por motivos de afastamentos como licenças para pós-graduação, licenças saúde
de longa duração e ainda licença maternidade, deixando lacunas no oferecimento dos
serviços públicos da UFPA.
O índice de Qualificação do Corpo Técnico Administrativo (IQCTA) é de 1,4%,
sendo 1 técnico no ensino fundamental, 23 no ensino médio, 11 graduados, 13 especialistas
e 6 mestrados. Dos 54 técnico-administrativos, 1 pertence a Classe B, Ensino Fundamental.
Na Classe C, 3 no Ensino Médio e 2 Graduado. Na classe D, 19 no Ensino Médio, 7
15
graduados, 7 especialistas e 1 mestrados. Na Classe E 2 são graduados, 7 especialistas e 5
com titulo de mestrado.
A tabela abaixo demonstra o quantitativo de técnico-administrativos por classe
vinculado ao Instituto por subunidades acadêmicas e administrativas.
Tabela 5 - Quantitativo de Técnico-Administrativos por subunidade e classe
Subunidade Classe
Total A B C D E
Direção do Instituto 2 3 5
Coordenadoria de Planejamento, Gestão e Avaliação 1 2 8 2 13 Faculdade de Geologia
3 3 Faculdade de Geofísica
5 5 Faculdade de Meteorologia
1 1 2 Faculdade de Oceanografia
1 1
Pós-graduação em Geologia e Geoquímica 1 8 5 14
Pós-graduação em Geofísica 2 2
Museu de Geociências 1 1
Biblioteca 1 2 2 5
Arquivo 1 1
Total 1 5 32 14 52 Fonte: Divisão de Planejamento e Avaliação
Tabela 6 - Quantitativo de Técnico-Administrativo afastados por subunidade e tipo de afastamento
Subunidade Tipo de afastamento
Total Cedido
Licença maternidade
Pós-graduação em Geologia e Geoquímica 02 02
Faculdade de Geofísica 01
Total 03 Fonte: Divisão de Gestão com Pessoas
3.2.3 POLÍTICA DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Anualmente a Divisão de Gestão com Pessoas realiza um evento de Comemoração
pelo dia do Servidor como uma política interna do IG e executa as políticas de Saúde e
Qualidade de Vida implementada pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal da UFPA. Este
ano devido limitações orçamentárias e prazos financeiros não houve a comemoração pelo
dia do servidor, no entanto, serão realizadas as homenagens aos servidores aposentados em
2014 no próximo ano com o orçamento já aprovado em 2015.
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Este ano a DGP também realizou a divulgação e prestou orientações sobre os
projetos da Diretoria de Qualidade de Vida da PROGEP, como Coral da Universidade, a
oficina de Dança e o projeto UFPA “Em Cena”.
3.2.4 CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES
De acordo com o Decreto n° 5.707 de 23 de fevereiro de 2006, há 4 anos o Instituto
incentivou a participação em cursos de capacitação, visando a melhoria da eficiência,
eficácia e da qualidade dos servidos públicos prestados ao cidadão.
Como resultado das 319 capacitações concluídas, o Instituto foi premiado pela
Coordenação de Capacitação e Desenvolvimento (CAPACIT) da UFPA em duas
categorias: Gestor que mais inventiva e Agente de Capacitação que mais inscreveu em
cursos de capacitação.
A política de capacitação da UFPA proporciona ao IG um orçamento próprio
vinculado a este fim, o qual vem sido utilizado mais constantemente pelos servidores do
Instituto, apesar de em 2013, a procura por capacitação via orçamento do IG foi maior que
a deste ano.
A demanda pelo orçamento do Instituto para Capacitação diminuiu pelo fato de a
Coordenação de Capacitação (CAPACIT) da UFPA ofereceu no PAC – Plano Anual de
Capacitação – 2014 uma variedade superior de cursos nos anos anteriores, pois os cursos
do PAC foram tanto voltados para o desenvolvimento de competências organizacionais
como competências especificas, fazendo com que os servidores do IG não recorressem ao
orçamento do IG para a Capacitação. Apesar deste quadro, houve investimento em uma
capacitação na educação formal que foi o curso de Lato Sensu em Georreferenciamento de
Imóveis Rurais, importantíssimo para a área de Sensoriamento Remoto no IG.
Destacamos duas parcerias neste ano com o CAPACIT, como as capacitações que
foram mais necessárias aos cumprimentos dos objetivos institucionais. A primeira foi o
curso SIGA-A (módulo graduação) para capacitar servidores na utilização desse sistema. A
segunda capacitação destaque foi a de língua inglesa, a qual o Instituto vem investindo nos
últimos 2 anos em virtude do IG possuir vários acordos e convênios internacionais. Assim
tornou-se uma meta institucional a comunicação dos nossos servidores com profissionais e
discentes de outros países.
O desafio para o próximo ano é realizar capacitações voltadas as competências
organizacionais do Instituto como o a língua portuguesa, a língua inglesa e algumas
17
competências gerenciais para a melhoria interna de nossos processos e liderança e o
trabalho em equipe.
Quanto ao programa de capacitação, o Instituto teve 75 servidores inscritos em 34
cursos oferecidos pelo CAPACIT, desses foram concluídas 44 capacitações. Com as
capacitações 7 (sete) técnico-administrativos obtiveram progressão por capacitação
profissional.
4 ATIVIDADES ACADÊMICAS
4.1 ENSINO GRADUAÇÃO
São quatro cursos de graduação ofertados pelo Instituto de Geociências, na
modalidade bacharelado, funcionando no turno diurno.
Este ano, o Instituto teve 1246 alunos matriculados na graduação, 32 alunos
diplomados e 30 alunos prováveis concluintes. Estes, em virtude da colação de grau que
será realizada no 2º período de 2015.
Tabela 7 – Alunos de graduação matriculados e diplomados por curso (2014)
CURSO Matriculados Diplomados
2º período 4º período Total 1º período 2º período 4º período Total
Geofísica 135 131 266 1 7 Não há* 8 Geologia 205 197 402 - 3 3
Meteorologia 160 130 290 - 17 09
(prováveis) 26
Oceanografia 153 135 288 - 5 21
(prováveis) 26 Total Geral 653 593 1246 1 29 33 63
Fonte: Faculdades do IG *Até o momento do preenchimento do presente relatório não há esta informação, haja vista que as defesas de Trabalho de Conclusão de Curso (obrigatório para a formação de diplomados) para o 4º período ainda não aconteceram.
4.1.1 Faculdade de Geologia
O curso de Geologia é gerido por um Diretor, prof. Arnaldo de Queiroz da Silva e
Vice-diretora, profa.Vânia Maria Fernandes Barriga, eleitos por meio de consulta prévia à
comunidade da faculdade de Meteorologia, nos termos estabelecidos pelas normas
vigentes.
A Faculdade de Geologia faz a gestão acadêmica de forma participativa e
compartilhada com a participação efetiva do Conselho da Faculdade, que em média se
18
reúne uma vez por mês para discutir e deliberar assuntos de interesse da faculdade. A
participação dos professores nas reuniões é efetiva com boa representatividade. As
Câmaras Técnicas do Conselho também são ativas e quando demandadas, respondem
prontamente emitindo pareceres que são apresentados e debatidos nas reuniões do
conselho. A participação dos representantes dos discentes é também efetiva.
Há uma atenção especial para o planejamento, especialmente na preparação do
plano acadêmico. A FAGEO na preparação do plano faz reuniões prévias com os
professores para organizarem a planilha de aulas atentando para ajuste de horários e uso
otimizado dos espaços físicos de aula. Atenção especial é dada ao planejamento das
atividades de campo, principalmente aquelas que envolvem deslocamento da cidade de
Belém, em função do número expressivo de alunos e servidores envolvidos, o que exige
planejamento logístico que assegure boa acomodação, transporte apropriado, boas
condições de trabalho e principalmente segurança.
Em 01 de julho de 2014, o Conselho Nacional de Educação aprovou novas
Diretrizes Nacionais para os Cursos de Geologia e Engenharia Geológica. Entre as
mudanças estabelecidas destacam-se a inserção de estágio supervisionado obrigatório,
duração do curso de 5 anos, carga horária mínima de 3600 horas, das quais no mínimo
20% devem ser de atividades práticas. Estas mudanças induziram a necessidade de revisão
do atual Projeto Pedagógico do Curso de Geologia, para adequá-lo às novas diretrizes.
Uma comissão formada pro sete professores, um representante discente e dos técnicos
administrativos foi instituída para conduzir as discussões e debates que culminarão a
apresentação de um novo projeto pedagógico que deverá ser encaminhado no ano de 2015
à Reitoria para tramitação e aprovação.
Paralelo a este processo, começou-se uma revisão e atualização dos conteúdos
programáticos das disciplinas que compõem a matriz curricular de disciplina do curso de
geologia. As discussões estão sendo realizadas por 12 grupos de disciplinas afins. Cada
grupo apresentará os planos de curso das disciplinas atualizados, com revisão do conteúdo
programático, proposta de revisão de ementa - quando necessário -, bibliografia atualizada.
Este trabalho concilia os temas tratados nas discussões de revisão do projeto pedagógico.
Reconhecimento Profissional ou Acadêmico
No ano de 2014, o docente Rômulo Simões Angélica recebeu o prêmio
“MEDALHA DE OURO HENRI GORCEIX”, concedido pela Sociedade Brasileia de
19
Geologia, em reconhecimento aos profissionais que tenham se destacado pela excelência
na formação de recursos humanos nas Geociências. Entrega realizada durante a abertura do
47º Congresso Brasileiro de Geologia, em Belo Horizonte - MG. O mesmo professor
recebeu o certificado de “Notável Contribuição em Revisão” (Certificate of Outstanding
Contribution in Reviewing), em reconhecimento da contribuição feita à qualidade do
periódico Journal of South American Earth Sciences, Elsevier, top 10th em termos de
número de revisão concluídas nos últimos dois anos.
Tabela 8 - Prêmios, Distinções e Honrarias concedido a docente em 2014
Tipo* Órgão ou Entidade concessor Data Total por Categoria
Docente Técnico Discentes
Prêmio Sociedade Brasileira de Geologia 1
Certificado Journal of South American Earth Sciences 1
*Tipo: Prêmios, Distinções, Títulos, Honrarias, Portaria de Reconhecimento, etc.
Quanto ao Perfil dos discentes do curso.
No ano de 2014, o curso de geologia teve 402 alunos matriculados considerando o
2º e 4º períodos, conforme mostrado na Tabela 2. No ano passado cinco alunos foram
prescritos do curso conforme determina Instrução Normativa Nº 01/2012-PROEG.
O curso de geologia tem por tradição o forte engajamento de discentes em
atividades de pesquisa e extensão, consequência do reconhecido nível de qualidade
alcançado pelo Programa de Pós-graduação em Geologia e Geoquímica do Instituto de
Geociências. Em 2014, 17 alunos participaram de projetos de iniciação científica, 8
desenvolveram atividades de monitoria acadêmica, e 21 estavam envolvidos com projetos
científicos.
O grupo PET do curso de geologia, coordenado pelo prof. Vladimir Távora,
participou da organização, montagem do stand e exposição na Feira do Vestibular
(FEIVEST) 2014 da UFPa. Também participou do XVIII Encontro Internacional
IFNOPAP/VIII Campus Flutuante que ocorreu entre 31 de julho e 09 de agosto de 2014,
nos municípios de Santarém e Oriximiná. O grupo ministrou minicursos e oficinas, todos
com duração de 3 horas/aula para um público formado por professores da educação básica
da rede pública e membros das comunidades locais.
Quanto a estágios, a Faculdade de geologia mantém um programa de estágio com o
Serviço Geológico do Brasil – CPRM. Em 2014, 8 alunos participaram desse programa.
No que se refere a participação de alunos do curso de geologia no Programa Sem
20
Fronteira, em 2014 doze alunos ganharam bolsa deste programa. O nome desses alunos
consta na Tabela 9.
Tabela 9– Alunos em Mobilidade Acadêmica Internacional - (2014)
Semestre CPF Matrícula Nome Ciência sem Fronteira (CSF)/Intercâmbio (I) País
201108540049 Mozaniel Clementino dos Santos CSF Austrália 201108540018 Daniella Soares CSF Hungria 201008540009 Lucas Baia Magalhães CSF Alemanha 201008540022 Aline Cristina Sousa da Silva CSF Alemanha 201008540016 Patricia Silva Rodrigues CSF Alemanha 201208540012 Enzo Maues Venturieri CSF Inglaterra 201208540027 Aline Costa do Nascimento CSF 201208540010 Acacio Nunes de Pina Neto CSF Reino Unido 201108540028 Gabriele Cristine Silva dos Santos CSF EUA 201108540005 Beatriz Pinheiro Pantoja Oliveira CSF EUA 201008540019 Ramon Glazianne B. Carvalho CSF EUA 201208540026 Giovani Ursulina dos Reis CSF Inglaterra
Há registro de um aluno com necessidades especiais. Informações sobre este registro são dadas na Tabela 10.
Tabela 10 – Alunos em com necessidades especiais - (2014)
Curso Tipo/condições Atendidos por tecnologias
educacionais e sociais
Geologia Dificuldade de locomoção/uso de muletas para se locomover Recebe acompanhamento do SAPS
Quanto às atividades de Extensão.
As atividades de extensão da Faculdade de Geologia com a comunidade são
desenvolvidas através do serviço de museologia, coordenado pelo prof. Dr. Marcondes
Lima, e do grupo PET, coordenado pelo prof. Dr. Vladimir Távora.
No ano de 2014 o museu de Geociências recebeu 1289 visitantes oriundos de
escolas de ensino infantil, fundamental, médio e profissionalizante, de escolas públicas e
particulares, assim como de instituição de ensino superior. Durante a 12ª Semana Nacional
de Museus (12 a 30 de maio de 2014), houve uma intensa programação com visita
orientada, cursos (Brincando com os dinossauros; Brincando com os minerais) e exposição
(“Minérios da Amazônia”), realizada na praça Batista Campos.
O grupo PET é constituído por 12 alunos que desenvolvem atividades de pesquisa,
monitoria e extensão. Em 2014 o grupo participou da organização e montagem do stand e
exposição na Feira do Vestibular (FEIVEST) da UFPA. Participou ainda do XVIII
Encontro Internacional IFNOPAP/VIII Campus Flutuantes, ocorrido entre 31 de julho a 09
21
de agosto, nos municípios de Santarém e Oriximiná. Neste evento o grupo ministrou
minicurso e oficinas a um público formado por professores da educação básica da rede
pública e público em geral.
Tabela 11 – Atividades de Extensão - (2014)
Tipo de atividades de extensão*
Nome da atividade de extensão Nº de
docentes envolvidos
Nº de alunos envolvidos
Nº de pessoas atendidas
Exposição, cursos, visitas orientadas Semana Nacional de Museus 03 12 286
Minicurso, oficinas XVIII IFNOPAP/VIII Campus Flutuantes 01 12
* programa, projetos, cursos, eventos, prestação de serviço e produção, publicação e outros produtos acadêmicos.
Eventos realizados.
Os eventos realizados com coordenação ou participação de docentes ou discentes
do curso de geologia estão demonstrados na Tabela 12.
Tabela 12– Eventos realizados pela FAGEO - (2014)
Tipo de evento Nome do evento Nº de
docentes envolvidos
Nº de alunos envolvidos
Nº de pessoas atendidas
Semana Nacional de Museus 03 12 286 Curso Práticas Gemológicas 01 05 05
Palestra
Riquezas minerais do estado do Pará: uma abordagem introdutória/ XVIII IFNOPAP 01 01
Palestra
Eventos Biológicos de Paleoinvertebrados nas Formações Maria Farinha (Paleoceno) e Pirabas (Mioceno Inferior)/ II Simpósio Brasileiro de Paleoinvertebrados 01
Minicurso
Lendas de origem geológica (geomitos) e a educação em ciências da terra/ XVIII IFNOPAP 01 01
Minicurso
Tempo geológico versus tempo antropológico e o entendimento sobre a história de formação e evolução da Terra/ XVIII IFNOPAP 01 03
Minicurso
Introdução à geologia ambiental: as relações entre o homem e o meio físico/ XVIII IFNOPAP 01 03
Oficina Geologia urbana e os riscos geológicos/ XVIII IFNOPAP 01 03
Oficina
Práticas de geologia introdutória aplicadas à educação básica/ XVIII IFNOPAP 01 03
Oficina Noções sobre cultura de sustentabilidade/ XVIII IFNOPAP 01 01
22
Práticas de Campo do Curso.
Dado o número expressivo de disciplinas prática do curso de geologia, muitas das
quais com atividades de campo, a direção da Faculdade elabora antecipadamente um
cronograma de viagens, definido período, veículos, pessoal de apoio (motoristas, técnicos
administrativos) e o número de docentes envolvidos nas atividades, tendo como princípio
manter a relação de um professor para cada dez alunos nas atividades práticas de campo,
conforme estabelece o Projeto Pedagógico do curso de geologia. Estas medidas visam
garantir condições básicas de segurança para estudantes e servidores. Neste aspecto, há
uma preocupação de todos os professores em seguir as instruções de segurança
estabelecidas na Resolução N. 08/2013-IG que estabelece procedimentos administrativos e
as normas de segurança para a realização de atividades práticas de campo. Ainda neste
sentido, o Instituto de Geociências implementou um contrato de seguro que cobre
eventuais acidentes com os discentes em atividades de campo.
Quanto as Parcerias.
Em 2013 houve entre a Faculdade de Geologia/IG e o Instituto Tecnológico da
Vale – ITV a formalização de um convênio de cooperação técnica no âmbito do qual se
desenvolve o projeto “Evidências geológicas, geomorfológicas e palinológicas do
paleoclima e seus efeitos na floresta tropical do sudeste da Amazônia Oriental durante o
Cenozóico Superior”. Este projeto financia 7 bolsas de iniciação científica de alunos do
curso de geologia. O período de execução desse projeto é set/2013 a jun/2015. Este projeto
tem execução financeira gerenciada pela FADESP.
Infraestrutura e Acessibilidade.
Tabela 13 – Laboratórios - (2014)
Nome do Laboratório Capacidade de pessoas
m² Chefe do Laboratório Realização de aulas práticas (SIM/NÃO)
Lab. Rec. Hidricos e Meio Ambiente Prof. Milton da Silva Matta Laboratório de Paleontologia Prof. Vladimir Távora Laboratorio de Ensino de Graduação Prof. Vladimir Távora Laboratório de Geologia de Campo Prof. Francisco Matos Laboratório de Fotogeologia Prof. Arnaldo Queiroz Laboratório Petrografia Ensino Graduação I Profª Vânia Barriga Laboratório Petrografia Ensino Graduação II Profª Vânia Barriga
23
Considerações Finais.
A Direção da FAGEO considera que o pleno funcionamento das novas salas de aula
no prédio de ensino, inaugurado em 2013, com espaços amplos e adequadamente
mobiliado trouxeram conforto aos alunos e aos professores, além de maior segurança. O
prédio dispõe de estruturas e equipamentos de mobilidade que assegura acesso a todos.
Há no momento comissões de professores discutindo e formulando um novo
projeto pedagógico por curso para enquadra-lo nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
os cursos de graduação em geologia, aprovada em julho de 2014.
Outra meta ser perseguida é uma maior aproximação com o mercado de trabalho
através de uma agenda de eventos (palestras, seminários) na qual se pretende ajustar a
formação acadêmica com ao perfil profissional que o mercado necessita.
Também entendemos a necessidade de discutir coletivamente assuntos pedagógicos
como o desafio de utilizar a tecnologia digital como ferramenta pedagógica ao mesmo
tempo considerar que essas tecnologias competem pela atenção dos alunos nas atividades
acadêmicas. Essas questões serão tratadas em seminários e palestras.
4.1.2 Curso de Meteorologia
O curso de Meteorologia é gerido por um Diretor, prof. Hernani José Brazão
Rodrigues e por uma Vice-diretora, Midori Makino, eleitos por meio de consulta prévia à
comunidade da faculdade de Meteorologia, nos termos estabelecidos pelas normas
vigentes.
O curso de Meteorologia está sob a vigência do novo projeto pedagógico, aprovado
em resolução nº 4.036 de 19 de agosto de 2010. No 4º período de 2014 formamos a
primeira turma de alunos sob a vigência desse novo Projeto Pedagógico. Com o novo
Projeto Pedagógico, houve uma reformulação na grade curricular, com retirada de algumas
disciplinas e inclusão de novas disciplinas que venham a atender de forma moderna o
entendimento de novas tecnologias e ferramentas colocadas à disposição da Meteorologia
moderna no sentido de capacitar nossos alunos para desenvolver novas tecnologias que
possibilitem gerar, analisar e interpretar produtos meteorológicos para a aplicação nos
diversos ramos da ciência Meteorológica, com amplo conhecimento das interações das
atividades antrópicas relacionadas ao meio ambiente. Com a reformulação do Projeto
pedagógico do Curso, a ementa de algumas disciplinas do núcleo básico, foi reformulada
24
para serem direcionas com aplicações em Meteorologia. Por exemplo, a disciplina Física
Fundamental para Geociências I, passou a ser ministrada com aplicações práticas às
ciências atmosféricas. O curso é composto por quatro núcleos de formação (Básica,
Profissional, Prática e Complementar). No Núcleo de formação prática foi incluída uma
nova atividade prática de campo (Campo IV). Este núcleo representa a integração entre os
conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais núcleos com aplicações práticas da
Meteorologia em campo.
Quanto ao Perfil dos discentes do curso.
Todos os projetos de pesquisa em andamento na Faculdade de Meteorologia tem o
envolvimento de alunos de graduação. Nossos alunos recebem bolsas do tipo PIBIC,
PIBEX, monitoria, Iniciação Científica ou recebem bolsas pagas com recursos do projeto.
Atualmente 42 alunos estão envolvidos e recebendo bolsas com projetos coordenados por
professores da Faculdade. Estes alunos são selecionados segundo o critério de melhor
coeficiente de rendimento do período. Em geral os alunos com coeficiente de rendimento
superior a 8 (oito), são chamado a participar de algum tipo de projeto em desenvolvimento,
como forma de incentivo à iniciação científica na sua vida acadêmica.
Tabela 14 – Alunos em Mobilidade Acadêmica Internacional - (2014)
Semestre CPF Matrícula Nome Ciência sem Fronteira (CSF)/Intercâmbio (I)
País
2º 987.295.272-87 201209840002 Michell Fontenelle Germano CSF USA
Reconhecimento Profissional ou Acadêmico
A Faculdade de Meteorologia teve dois Prêmios concedidos pela UFPA de Melhor
trabalho de Iniciação Científica PIBIC/2014 em duas categorias. Na categoria docente, foi
premiada a profa. Aline Maria Meiguins de Lima e na categoria discente, o foi premiado o
aluno Cleber Assis dos Santos.
Quanto às atividades de Pesquisa.
Dez projetos de pesquisa estão em andamento e outros três foram encerrados no
ano de 2014. Noventa por cento do corpo docente da Faculdade de Meteorologia está
envolvido com alguma atividade de pesquisa e captação de recursos para a Faculdade.
Os projetos têm aplicações em diversos ramos da Meteorologia, em todos sempre têm o
envolvimento de alunos que recebem bolsas contempladas dentro dos projetos. Temos
projetos nas áreas de modelagem atmosférica para fins de previsão do tempo;
micrometeorologia de floresta; física de nuvens e processos associados a nuvens
25
precipitantes; previsão de alerta e monitoramento de riscos de desastres naturais;
variabilidade climática e seus impactos na agricultura e dinâmica do ciclo de carbono
na Amazônia.
Quanto às atividades de Extensão.
Dois projetos de extensão estão em andamento no âmbito da Faculdade de
Meteorologia. O primeiro voltado para o monitoramento da precipitação da região
metropolitana de Belém, que envolve alunos carentes de escolas públicas que moram na
periferia da região metropolitana e se encontram em vulnerabilidade de risco. Estes alunos
são direcionados pela pastoral da igreja de Santa Terezinha e aprendem a construir
pluviômetros alternativos com material reciclável e recebem uma pequena ajuda de custo
para permanecer no projeto com leituras diárias de pluviometria e confecção de gráficos de
monitoramento da precipitação.
O segundo projeto atua na região de Salinópolis com envolvimento também de
alunos de escolas públicas do Município que recebem palestras periodicamente por
professores da Faculdade de Meteorologia envolvidos no projeto. Este projeto é uma
integração entre ensino, pesquisa e extensão e tem o objetivo de criar uma consciência
ambiental nos jovens daquela localidade acerca da importância da preservação do
ecossistema de manguezal e das espécies marinhas que lá se reproduzem.
Tabela 15 – Atividades de Extensão - (2014)
Tipo de atividades de extensão*
Nome da atividade de extensão Nº de
docentes envolvidos
Nº de alunos
envolvidos
Nº de pessoas
atendidas
Projeto
Integração do sistema de monitoramento, previsão e alerta temporário de riscos e desastres naturais na região metropolitana de Belém. 7 10 50
Projeto
Integração entre ensino pesquisa e extensão em ciências ambientais no sítio experimental de Cuiarana-PA”. 8 12 150
Eventos realizados
Ao longo do ano de 2014 foram realizadas Palestras em comemoração ao dia do
Meteorologista, proferida pelo professor Dr. Luiz Gilvan Meira Filho; Palestras
realizadas pelos professores Maria Isabel Vitorino, Everaldo Barreiros, José de Paulo
Rocha da Costa e José Henrique Cattanio na semana de Orientação Acadêmica aos
calouros de Meteorologia do ano de 2014 e foi organizado um encontro de estudantes
de graduação em Meteorologia e Pós-Graduação em Ciências Ambientais entre os dias
26
25 e 29 de agosto de 2014.
Práticas de Campo do Curso.
Foram realizadas quatro atividades práticas de campo. Duas no Município de
Salinópolis, uma no Município de Maracanã e outra no Município de Bragança. O Campo
IV é uma prática de campo nova que foi realizada pela primeira vez no Município de
Bragança. Este campo faz parte do novo projeto pedagógico e é direcionado aos alunos
concluintes com atividades de aplicações práticas na área de Meteorologia ambiental e
instrumentação meteorológica automática.
Quanto as Parcerias.
O projeto “Integração do sistema de monitoramento, previsão e alerta temporário de
riscos e desastres naturais na região metropolitana de Belém” se desenvolve em parceria
com apoio financeiro da SUDAM e DEFESA CIVIL, e os alunos de escolas públicas em
situação de risco, são encaminhados pela pastoral da igreja de Santa Terezinha que é
parceira no projeto.
Infraestrutura e Acessibilidade
O curso é composto por salas de aula, administrativa e de professores com
capacidade e acessibilidade adequada espaço físico.
Tabela 16 – Área Física - (2014)
Tipo Nome Capacidade m2 Horário de
funcionamento
Utilização (presencial/distância)
Atende ao PCD
(sim/não)
9- Sala de professor Prédio da Meteorologia 2 188 8-12 14-18 presencial SIM 1- Banheiro para Deficiente físico Prédio da Meteorologia 1 6 8-12 14-18 Presencial SIM
5 -Laboratórios Prédio da Meteorologia 15 240 8-12 14-18 Presencial SIM
Sala de aula Pavilhão “P2” 30 48 8-12 14-18 Presencial SIM
Sala de aula Pavilhão “P3” 30 48 8-12 14-18 Presencial SIM
Sala de aula Pavilhão “P4” 30 48 8-12 14-18 Presencial SIM
Sala de aula Pavilhão “P5” 60 98 8-12 14-18 Presencial SIM
Fonte: Faculdade de Meteorologia
Atualmente, o curso de Meteorologia possui nove laboratórios e uma estação
meteorológica que são chefiados por docentes do próprio curso, com o objetivo de atender
as demandas das práticas de disciplinas de formação do curso.
27
Tabela 17 – Laboratórios - (2014)
Nome do Laboratório Capacidade de pessoas
m² Chefe do Laboratório Realização de aulas práticas (SIM/NÃO)
Laboratório de Meteorologia Ambiental 10 48 Francisco Oliveira de Souza Sim Laboratório de Computação LACOMET 10 32 Paulo Fernando de Souza Sim Laboratório de Hidrometeorologia 18 32 José carvalho de Moraes Sim Laboratório de Instrumentação 15 36 Hernani José Brazão Sim Estação Meteorológica 20 216 José Danilo Souza Filho Sim Laboratório de climatologia 8 22 José de Paulo Rocha Não Laboratório de Agrometeorologia 18 32 Antônio Carlos Lola Não Laboratório de Sinótica 12 38 Maria Isabel Vitorino Sim Laboratório de Modelagem Hidroambiental 15 38 Aline Maria Meiguins Sim Rede de Previsão Climática e Hidrometeorologicas 10 38 Edson Rocha Não
Fonte: Faculdade de Meteorologia
Considerações Finais.
O curso tem avançado ao longo dos anos com crescimento da graduação em
parceria com a pós-graduação. Alcançamos o conceito 4 (quatro) na avaliação do MEC e
também conceito 4 (quatro) na avaliação do Guia do Estudante Melhores Universidades da
editora Abril. O corpo docente tem cada vez mais se qualificado para oferecer aos nossos
estudantes professores bem preparados para ministrar aulas de qualidade. Creio que ainda é
necessário mais investimento em equipamentos de recursos didáticos modernos para
acompanhamento da evolução do ensino associado aos recursos da informática.
4.1.3 Curso de Oceanografia
O curso de Oceanografia é gerido por um Diretor, prof. Alessandro Luvizon
Bérgamo e por um Vice-diretor, James Tony Lee, eleitos por meio de consulta prévia à
comunidade da Faculdade, nos termos estabelecidos pelas normas vigentes.
O quadro docente do Curso de Oceanografia é de alto nível, composto por 15
docentes efetivos, sendo 14 doutores e este ano houve a contratação de dois novos
professores doutores: Marcelo Petracco e Solana Meneghel Boschilia.
O curso de Oceanografia teve nesse ano um desempenho muito bom no cenário
acadêmico, em virtude de seu excelente desempenho na avaliação da Editora Abril, a qual
atribuiu ao curso 3 estrelas, classificando-o como muito bom.
Quanto ao perfil dos discentes.
O corpo discente do curso de Oceanografia participa intensamente de atividades
de ensino, como estágio, monitoria, assim como também de iniciação científica,
28
atividades de intercâmbio estudantil, participação em projetos (pesquisa e extensão).
Outra característica muito marcante dos discentes desse curso é a intensa participação
em eventos científicos, como o Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO 2014,
Simpósio de Controle de Qualidade do pescado – SIMCOPE, 47º Congresso Brasileiro
de Geologia (CBG), Adaptation Futures 2014 e 66º Reunião da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência.
Quanto as atividades de pesquisa
O corpo docente do curso de Oceanografia é bastante atuante em Projetos de
Pesquisa tanto como coordenadores quanto participantes de projetos dessa natureza. Segue
abaixo a relação das pesquisas em andamento nesse ano de 2014.
Tabela 18 – Projetos do curso de Oceanografia (2014) Projeto Docentes
ECOGEN: Ecologia do plâncton gelatinoso na costa norte do Brasil.
José Eduardo Martinelli Filho (Coordenador); Marcelo Rollnic; Cristiane de Paula Ferreira
“Tempo de resiliência das comunidades aquáticas após o corte seletivo de madeira na Amazônia Oriental”
Cristiane de Paula Ferreira
Elaboração de cartas de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (Cartas SAO) para a Bacia do Pará-Maranhão Barreirinhas.
Pedro Walfir Martins e Souza Filho (Coordenador); James Tony Lee; Marcelo Rollnic; Alessandro Luvizon Bérgamo; Alexandre Melo Casseb do Carmo; José Eduardo Martinelli Filho
Estudos Paleoambientais interdisciplinares na costa do Espírito Santo.
Marcelo Cancela Lisboa Cohen
“O Papel das mudanças climáticas na dinâmica do baixo curso do Amazonas”
Pedro Walfir Martins e Souza Filho (Coordenador); Marcelo Rollnic; Alessandro Luvizon Bérgamo; Alexandre Melo Casseb do Carmo; Susy Eli Marques Gouveia
“Implantação do Laboratório de Radiocarbono (RADIOLAB) na Amazônia”
Susy Eli Marques Gouveia
“Tidal –river-ocean systemmodeling of cohesive sediment transport and water discharge in the Amazon, Brazil”
Marcelo Rollnic (Coordenador)
“Laboratório de Radiocarbono (RADIOLAB) na Amazônia”
Susy Eli Marques Gouveia (Coordenadora); Sury de Moura Monteiro
Instituto Nacional de Ciência e “Tecnologia em ambientes Marinhos Tropicais”
Alessandro Luvizon Bérgamo; Susy Eli Marques Gouveia; Marcelo Rollnic; Marcelo Cancela Lisboa Cohen; Maamar El-Robrini; Pedro Walfir Martins e Souza Filho; Silvia keiko Kawakami
“Mapeamento e elaboração de cartas de sensibilidade ambiental para derramamento de óleo (cartas SAO) para a Bacia de Foz do Amazonas”
Marcelo Rollnic
“Estudo Oceanográfico dos Manguezais Brasileiros e a Formação de Recursos Humanos Qualificados”
Pedro Walfir Martins e Souza Filho (Coordenador)
Rede de Hidrologia Amazônica Marcelo Rollnic (Coordenador); Alessandro Luvizon Bérgamo; Alexandre Melo Casseb do Carmo; Sury de Moura Monteiro
“Biomarcadores Bioquímicos em Macrocrustáceos como ferramentas para a avaliação e monitoramento da qualidade ambiental na Foz do Sistema Hidrológico da Bacia de Marajó, Amazônia, Pará”
Marcelo Petracco
“Tempo de resiliência das comunidades aquáticas após o corte seletivo de madeira na Amazônia Oriental”
Cristiane de Paula Ferreira
“Blooms de Organismos nocivos no litoral paraense: padrões, previsibilidade e sustentabilidade”
José Eduardo Martinelli Filho (Coordenador); Pedro Walfir Martins e Souza Filho; Alessandro Luvizon Bérgamo; Alexandre Melo Casseb do Carmo; Marcelo Petracco; Silvia Keiko Kawakami
29
“Permeabilidade de praias fluviais, estuarinas e oceânicas do Pará frente a eventuais derrames de derivados de hidrocarbonetos”
Estanislau Luczynski (Coordenador)
“Rede de Monitoramento de hábitats Bentônicos Costeiros - Rebentos”
Marcelo Petracco
“Detecção, monitoramento e análise do desenvolvimento de Tempestades Severas associadas à ocorrência de Granizo do Sul do Brasil ”
Solana Meneghel Boschilia
“Importância e análise da atividade de nucleação de gelo de bactérias presentes em culturas agrícolas no centro-sul do Brasil”
Solana Meneghel Boschilia
“Padrões da produção secundária de Emerita brasiliensis (DECAPODA: HAPPIDAE), Excirola braziliensis, (ISOPODA: CIROLANIDAE) e Donax hanleyanus (BIVALVIA: DONACIDAE) e elaboração de modelos empíricos para estimar a produção da macrofauna de praias”
Marcelo Petracco
“Determinantes da distribuição da diversidade na Amazônia paraense ”
Cristiane de Paula Ferreira
“Ocorrências de DDT, seus metabólicos e outros organoclorados persistentes no ecossistema marinho da Ilha do Marajó (Pará)”
Silvia Keiko Kawakami (Coordenadora) Alexandre Melo Casseb do Carmo James Tony Lee
“Biologia e ecologia de peixes na Amazônia Oriental: influência do ambiente e do espaço em diferentes níveis de organização”
Cristiane de Paula Ferreira
“Variação espaço-temporal em comunidades aquáticas de igarapés afogados do sítio PPBio Caxiuanã, Amazônia Oriental”
Cristiane de Paula Ferreira
Fonte: Faculdade de Oceanografia
Quanto às atividades de Extensão
A Faculdade de Oceanografia tem em execução três projetos de extensão,
denominados “Programa de Proteção à Zona Costeira Amazônica”, é coordenado pelo
professor Dr. Marcelo Rollnic e conta com a colação dos professores James Tony Lee,
Susy Eli Marques Gouveia, Cristiane de Paula Ferreira, Sury de Moura Monteiro e José
Eduardo Martinelli Filho. O projeto “Acidentes com animais aquáticos em estuários
amazônicos: conscientização, diagnóstico e prevenção”, é coordenado pelo prof. José
Eduardo Martinelli Filho e tem como colaborador o prof. Dr. Marcelo Rollnic. Outro
projeto de extensão é o “Dos mares a escola”, que é coordenado pelo prof. José Eduardo
Martinelli Filho.
Eventos realizados pela Subunidade Acadêmica
O Centro Acadêmico de Oceanografia organizou a I Jornada Acadêmica de
Oceanografia em comemoração ao dia do Oceanógrafo, que é celebrado no dia 8 de junho.
Nesse ano o evento ocorreu nos dias 9,10 e 11 de junho, no Auditório do Instituto de
Geociências. E que teve a presença de palestrantes do CPRM, UFRA, além de professores
da FAOC.
30
Práticas de Campo do curso
Durante o ano de 2014 o curso cumpriu uma agenda de sete práticas de campo
integradora, que visam aproximação da teoria vista nas disciplinas em sala de aula e a
prática profissional. Nesse ano, as Atividades de Prática de Campo do curso de
Oceanografia foram distribuídas da seguinte forma:
Tabela 19 – Práticas de Campo do curso de Oceanografia
Disciplina (s) Responsável Local Período Embarque James Tony Lee Barcarena, Colares
e Mosqueiro 22 a 25 de novembro
Invertebrados Marinhos I e II José Eduardo Martinelli Filho
Marapanim (PA) 13,14 e 15 de junho
Prática Oceanográfica Maamar El-Robrini Ilha do Marajó (PA)
11 a 16 de abril
Oceanografias II José Eduardo Martinelli Filho
Salinas/Cuiarana 4 a 7 de dezembro
Int. à Limnologia e Int. ao ambiente fluvial
Silvia Keiko Kawakami
Colares 9 a 11 de dezembro
Maricultura James Tony Lee Curuçá 6 e 7 de novembro
Planctologia, Impactos ambientais em ecossistemas costeiros e Educação ambiental aplicada à Oceanografia.
José Eduardo Martinelli Filho
Salinas/Cuiarana 10 a 13 de abril
Fonte: Faculdade de Oceanografia
Quanto as Parcerias.
O curso de Oceanografia conta com a colaboração da Marinha do Brasil por meio
de um Convênio de Cooperação Técnico-Científica entre a UFPA e Serviço de Sinalização
Náutica do Norte da Marinha do Brasil com vistas à conjugação e o aprofundamento de
áreas de conhecimento afins, à promoção de intercâmbio científico e à realização de
projetos conjuntos de operação técnica.
Quanto a Estrutura dos Laboratórios.
O curso de Oceanografia possui, atualmente, seis laboratórios que são chefiados por
docentes do próprio curso, com o objetivo de atender a demanda prática que as disciplinas
de formação do curso tanto necessitam.
Tabela 20 – Laboratórios - (2014)
Nome do Laboratório Capacidad
e de pessoas
m² Chefe do Laboratório Realização de aulas práticas (SIM/NÃO)
Laboratório de Dinâmica, Avaliação, e manejo dos recursos pesqueiros(DIAMAR 15 15 James Tony Lee SIM
Laboratório de Oceanografia Química 10 20 Marcelo Cancela Lisboa Cohen SIM
Laboratório de Oceanografia Física 10 20 Alexandre Melo Casseb do Carmo SIM
31
Laboratório de Oceanografia Geológica e Geofísica Marinha - LIOG 15 40 Sury de Moura Monteiro SIM Laboratório de Estudos Marinhos e Costeiros - GEMC 10 30 Maamar El-Robrini SIM Laboratório de Oceanografia Biológica 7 20 José Eduardo Martinelli Filho SIM
Considerações Finais
Podemos concluir que de um modo geral o ano de 2014 foi um ano de muitos
desafios para o curso de Oceanografia, no entanto, a iniciativa de reestruturação do curso
passou por mais um novo processo: a formação do Núcleo Docente Estruturante que vem a
ser a comissão de professores que serão responsáveis pela nova definição do desenho
curricular do curso. Essa comissão foi formada pelos professores Alexandre Melo Casseb
do Carmo, James Tony Lee, Silvia Keiko Kawakami, Cristiane de Paula Ferreira e
Estanislau Luczynski.
4.1.4 Curso de Geofísica
O curso de Oceanografia é gerido por uma Diretora, Profa. Carolina Barros da Silva
e por um Vice-diretor, Prof. Alberto Leandro de Melo, eleitos por meio de consulta prévia
à comunidade da Faculdade, nos termos estabelecidos pelas normas vigentes.
Quanto ao corpo Docente.
No ano de 2014 a Faculdade de Geofísica tinha 15 docentes compondo seu quadro
de professores. Destes, 13 são professores efetivos, 01 professor substituto e 01 professor
colaborador. Um dos professores efetivos passou o 1° período e parte do 2° período de
2014 em estágio de Pós-doutorado (retornando em maio). Atualmente a Faculdade também
tem 01 do seu quadro de professores efetivos em processo de transferência para o Campus
de Salinópolis, o mesmo já possui uma portaria com 40 horas de disponibilidade para atuar
no Campus Salinópolis.
O quadro de docentes ainda é reduzido. Precisamos de um número maior de
docentes, pois a Faculdade dobrou o número de ingressos que eram de 20 passando para 40
alunos ingressantes, além de ter tido dois professores do quadro de efetivos aposentados. A
Faculdade já deu andamento nos processos de concursos para os preenchimentos das vagas
dos referidos professores aposentados, em junho de 2014 foram carregados na plataforma
Atena o perfil das vagas para os concursos, mas como houve alterações na resolução da
32
UFPA o concurso voltou a subunidade para uma nova adaptação no edital dos concursos e
o mesmo até então não tem previsão de acontecimento.
Gestão Acadêmica do curso.
Na faculdade de Geofísica, as disciplinas de física, matemática e computação são
ministradas pelos professores desta faculdade. O que demanda elevada carga horária por
docente. No entanto, esta é responsabilidade é encarada como positiva à medida que
garante o direcionamento destas disciplinas as necessidades do curso de geofísica.
Foi criado em maio de 2014 a Comissão do Núcleo Estruturante com os 05
professores membros do colegiado desta Faculdade, a portaria foi emitida em 30 de maio
de 2014, o NDE tem realizado reuniões para a reestruturação da grade curricular da
Faculdade e reformulações no Projeto Pedagógico do Curso.
Realizamos e mantivemos em atividade as diversas atividades acadêmicas regulares
previstas na grade curricular, como disciplinas teóricas e práticas, atividades de campo,
seminários e monitorias. Oferecemos aos alunos atividades curriculares complementares.
Supervisionamos e incluímos os alunos em estágios nas empresas.
Novamente em 2014 a Faculdade de Geofísica foi avaliada como curso de nível
Muito Bom, ou 4 estrelas, pela Editora Abril, no Premio Melhores Universidades de 2014.
Apenas dois outros cursos em geofísica no Brasil possuem essa classificação.
Este ano a Faculdade de Geofísica recebeu a visita do MEC para avaliação do Curso
e recebeu nota 4,0.
Quanto ao perfil do discente
Em 2014 continuamos com o Programa de Educação Tutorial (PET) Geofísica,
realizando 02 seleções no decorrer deste ano (maio e agosto) para o preenchimento das
novas bolsas devido à saída dos alunos antigos (concluintes), o PET continua
desenvolvendo atividades acadêmicas com grupos de aprendizagem tutorial de natureza
coletiva e interdisciplinar, contribuindo para a elevação da qualidade da formação
acadêmica dos alunos de graduação, estimulando a formação de profissionais e docentes.
Este ano também começou a ser implantado um Projeto V0 com o envolvimento de
10 alunos da graduação com CRG Bom ou Exc. Este Projeto visa a implantação de grupos
de alunos que ministram 02 semanas de aulas de nivelamento com o auxílio de um
professor responsável para ajudarem os alunos ingressantes, estas aulas ocorrem antes do
início do período.
33
Tabela 21 – Alunos em Mobilidade Acadêmica Internacional
Semestre CPF Matrícula Nome Ciência sem Fronteira (CSF)/Intercâmbio (I)
País
2º/2014* 017.311.352-46 201208340003 Allyson Renato Reis de
Oliveira Ciência sem Fronteira
(CSF) Estados Unidos
da América
1º/2014* 020.801.792-50 201208340014 Andrey Marcos Souza da Silva de Lima
Ciência sem Fronteira (CSF)
Estados Unidos da América
1º/2014* 014.739.912-26 201208340027 Crislene Moreira da
Silva Ciência sem Fronteira
(CSF) Estados Unidos
da América
2º/2014* 017.123.321-30 201208340001 Daniela Costa Melo Ciência sem Fronteira
(CSF) Estados Unidos
da América
2º/2014* 826.920.332-72 201208340018 José Jesus da Silva
Sobrinho Ciência sem Fronteira
(CSF) Estados Unidos
da América
2º/2014* 025.508.502-89 201208340004 Murilo José de Sousa
Nascimento Ciência sem Fronteira
(CSF) Estados Unidos
da América
2º/2014* 003.938.322-95 201208340006 Raissa Moraes Baldez Ciência sem Fronteira
(CSF) França
* Refere-se ao período em que o aluno foi para o programa Ciência sem Fronteira.
Quanto às atividades de Pesquisa
O Curso de Graduação em Geofísica quando criado em 2002, herdou toda a
infraestrutura do Programa de Pós-Graduação em Geofísica. Primeiro programa de Pós-
graduação Stricto Sensu da UFPa com 41 anos de existência. Assim, do quadro de
professores que atuam na Graduação, 90% são doutores e que atuam tanto na Graduação
quasnto na Pós-Graduação. Essa relação estreita com a Pós é benéfica para a Graduação,
pois além de compartilhar dos espaços do programa é beneficiada com bolsas de Iniciação
Científica, com o serviços de estágio docência que os alunos de mestrado e doutorado da
Pós realizam através de monitorias nas disciplinas da Graduação, a participação de mini-
cursos e seminários oferecidos pela Pós-Graduação e nos 6 projetos de pesquisa.
Quanto às atividades de Extensão
Participamos da XIIV Feira do Vestibular UFPA, em agosto de 2014 em que
divulgamos a carreira de Geofísico e seus desafios.
Continuação do Programa de Educação Tutorial (PET) Geofísica, com bolsas para
12 alunos que desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Foi inaugurada em 10/06/2014 na cidade do Rio de Janeiro no Museu de Ciências
da CPRM a mostra permanente da Exposição O que é Geofísica? Exposição itinerante que
tem por objetivo divulgar a Geofísica e suas aplicações para alunos e professores das redes
de ensino Fundamental, Médio e Técnico. A Exposição é constituída de experimentos
Geofísicos idealizados pelo professor Alberto Leandro de Melo da Faculdade de Geofísica
da Universidade Federal do Pará e montados por alunos e professores de Graduação e Pós-
34
Graduação da Geofísica da UFPA. Os números e tipo de experimentos cresce a cada ano.
A Exposição é constituída de experimentos Geofísicos classificados em dois tipos: -
experimentos utilizados apenas para a visualização de conceitos de Geofísica, chamados de
“experimentos de visualização”. - experimentos criados para reproduzir situações reais em
Geofísica em escala reduzida, chamados “modelos em escala reduzida”. Esses modelos
além de serem utilizados na exposição podem ser utilizados em sala de aula como auxiliar
didático para desenvolvimento de conceitos de Geofísica tanto nos cursos de Graduação
em Geofísica, quanto em matérias sobre a Geofísica nas escolas de ensino médio e
fundamental, para explorar conceitos geofísicos além de outros tópicos de disciplinas
como: física, matemática e química.
A página da Faculdade de Geofísica (http://www.geofisica.ufpa.br/) está sendo
atualizada e tem se mostrado um importante veículo de informação da Faculdade com a
comunidade geofísica nacional e internacional. Na página todos os TCC produzidos ao
longo desses 10 anos de Curso estão à disposição para consulta.
Tabela 22 – Atividades de Extensão - (2014)
Tipo de atividades de extensão*
Nome da atividade de extensão Nº de
docentes envolvidos
Nº de alunos envolvidos
Nº de pessoas atendidas
Projeto “O que é Geofísica?” 04 20 Média de 1000
ao ano
Eventos realizado pela Subunidade Acadêmica.
Foram realizados três eventos acadêmicos pela faculdade tais como:
- Palestra “Practical aspects of regularization andinterpolation of (5d) seismic data”
proferida por Maurício D. Sacchi no dia 27 de Agosto de 2014, com a participação de 45
alunos do curso de geofísica.
- Palestra “Gerenciamento de Projetos” proferida pelo professor Dr. Pedro Márcio
Cruz e Silva do departamento de informática da PUC-RJ no dia 25 de Setembro de 2014,
com a participação de 55 alunos do curso de geofísica.
- Curso de Introdução ao método de sísmica de refração rasa: aspectos teóricos,
aquisição e processamento; ministrado pelo professor Prof. Dr. Marcelo Peres Rocha –
UnB, no período de 04 a 06 de dezembro de 2014, com carga horária de 16h, participaram
24 alunos da graduação e da pós-graduação.
Quanto as Práticas de Campo do curso
Este ano o curso realizou quatro práticas de campo, com objetivo de aproximar a
35
teoria e prática profissional das disciplinas em sala de aula. No primeiro semestre foi
realizada foram realizadas as Práticas de Campo da Disciplina “Geologia Geral” ao
município de Primavera/PA no período de 27 de janeiro a 3 de fevereiro de 2014 e da
Disciplina “Grupo de Trabalho 1 e Geologia Estrutural” ao município de Primavera/PA no
período de 27 de janeiro a 3 de fevereiro de 2014. Já no segundo semestre foram realizadas
as Práticas de Campo da Disciplina “Grupo de Trabalho 3” ao município de
Salinópolis/PA no período de 02 a 06 de dezembro de 2014 e da Disciplina “Grupo de
Trabalho 1 e Geologia Estrutural” ao município de Tracuateua/PA no período de 09 a 13
de dezembro de 2014.
Infraestrutura e Acessibilidade
A Faculdade de Geofísica esta sediada no segundo pavimento do prédio. Do
estacionamento para o pavimento térreo dispomos de uma rampa de acesso, no entanto, do
térreo para o segundo pavimento o acesso se realiza através de escadas e o prédio não
conta com sistema de elevador ou plataformas nem de rampas.
Este ano durante uma reforma para a ampliação das nossas salas, devido ao número
de alunos que foram duplicadas, detectamos rachaduras e afundamento do piso em metade
do prédio onde se encontra atualmente a Faculdade de Geofísica solicitou-se então um
laudo da prefeitura do Campus, que interditou 05 de nossas salas de aulas, que seriam
reformadas e o espaço onde se localizava o nosso laboratório de informática (LIEG),
inviabilizando o uso dos mesmos pelos nossos alunos. Formalizamos um processo
solicitando providências já que perdemos metade do nosso espaço perdido e até agora não
temos resposta sobre o mesmo.
Tabela 23 – Área Física - (2014)
Tipo Nome Capacidade m2 Horário de
funcionamento
Utilização (presencial/d
istância)
Atende ao PCD
(sim/não)
Sala Administrativa Secretaria/Diretoria 10 pessoas 38 8:00 às 18:10h Presencial Não Auditório Sala 02 40 pessoas 38 Agendamento Presencial Não
Sala de aula Sala 04 55 pessoas 72 7:30 às 12:00h e 14:00 às 18:10h
Presencial Não
Sala de aula Sala 05 40 pessoas 54 7:30 às 12:00h e 14:00 às 18:10h
Presencial Não
Sala de aula Sala 13 20 pessoas 38 7:30 às 12:00h e 14:00 às 18:10h
Presencial Não
Sala de aula Sala 18 35 pessoas 44 7:30 às 12:00h e 14:00 às 18:10h
Presencial Não
Sala Administrativa Sala de Reuniões 10 22 8:00 às 18:10h Presencial Não
36
Almoxarifado Sala 16 4 estantes
medias 12 8:00 às 18:10h Presencial Não
Copa Sala 12 26 34 7:00 às 18:10h Presencial Não Banheiro Feminino Banheiro Feminino 8 28 7:00 às 18:10h Presencial Não Banheiro Masculino Banheiro Masculino 8 30 7:00 às 18:10h Presencial Não
Sala de Apoio (limpeza)
Sala 9 1 4.5 7:00 às 16:00h Presencial Não
O curso de Geofísica possui, atualmente, cinco laboratórios que são chefiados por
docentes do próprio curso, com o objetivo de atender a demanda prática que as disciplinas
de formação do curso tanto necessitam.
Tabela 24 – Laboratórios - (2014)
Nome do Laboratório Capacidade de pessoas
m² Chefe do Laboratório Realização de aulas práticas (SIM/NÃO)
Laboratório de Instrumentação 10 43 Alberto L. de Melo Não Laboratório de Prospecção 10 30 Marcos Welby Correa Silva Não Laboratório de Informática - LIEG 20 50 Cícero Roberto T. Régis Sim Lab. de Petrofísica e Física de Rochas 20 43 José Jadsom S. de Figueiredo Sim Lab. de Ensino de Geofísica 22 45 Docentes da Fac. de Geofísica Sim
Considerações Finais
A grande dificuldade da Faculdade de Geofísica ocorre com uma sobrecarga de
trabalho devido ao reduzido quadro de professores e técnicos. Temos atualmente 13
professores efetivos em nosso quadro, sendo que 01 dos docentes tem 40 horas alocadas
para o campus Salinópolis, 01 professora substituta e 01 técnico, estamos com um déficit
em nosso quadro de docentes e sobrecarga dos mesmos devido a aposentadoria de 02
professores (Lourenildo Leite e Maria Lúcia Costa e Silva) e pelo aumento do nosso
ingresso que eram de 20 alunos e passou desde 2012 para 40 alunos. Atualmente somos a
subunidade com o menor quadro do Instituto de Geociências. No entanto este quadro
técnico e docente atua tanto na graduação como na pós-graduação, e atendermos 160
alunos de graduação e 57 alunos de pós-graduação em 2014. Esta grande carga de trabalho
para os docentes tem inviabilizando outras ações essenciais à Faculdade de Geofísica, à
Pós-Graduação em Geofísica, ao Instituto de Geociências e a própria UFPA, cobradas
formalmente pela Capes em seu relatoria a respeito da ultima nota da Pós-Graduação em
Geofísica.
A Faculdade em Geofísica conta hoje com uma razoável estrutura física para a
realização de suas atividades e ainda assim, temos gerado bons resultados na missão de
formar material humano. Além disso, cerca de 80% de todos os alunos de Graduação e
37
pós-graduação concluintes estão sendo empregados, temos assim alto índice de
empregabilidade.
Temos um trabalho de divulgação da Geofísica e Geociências que conta hoje com
reconhecimento nacional e internacional. Uma prova disto são os inúmeros convites para a
participação de feiras de divulgação da Ciência em todo pais.
4.2 ENSINO PÓS-GRADUAÇÃO (Strictu Sensu)
São quatro os programas de pós-graduação ofertados pelo Instituto de Geociências,
na modalidade Strictu Sensu, funcionando no turno diurno.
Aprovado em 2014, o Programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos –
Mestrado Profissional é voltado à qualificação de recursos humanos, na área de recursos
hídricos.
Este ano, foram 281 alunos matriculados nos programas de pós-graduação do
Instituto, tendo 72 alunos titulados, 65 com título de mestre e 7 com título de doutor.
Tabela 25 – Alunos de pós-graduação matriculados e titulados por programa
Programa de Pós-Graduação
Matriculados Titulados
Mestrado Doutorado Total Mestrado Doutorado Total
Geologia e Geoquímica 76 50 126 10 4 14
Geofísica 24 48 72 36 3 39 Ciências Ambientais 57 26 83 19 - 19
Total Geral 157 124 281 65 7 72 Fonte: Programa de Pós-Graduação do IG
4.2.1 Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
O Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica é gerido por um
coordenador, Prof. Dr. Marcelo Cancela Lisboa Cohen e por um Vice-coordenador Prof.
Afonso Cesar Rodrigues Nogueira, eleitos por meio de consulta prévia à comunidade da
Faculdade, nos termos estabelecidos pelas normas vigentes.
O corpo docente do programa é composto por 22 docentes.
38
Tabela 26 – Docentes do PPGG - (2014)
Nome Situação Regime de trabalho Titulação
Afonso C. R. Nogueira ATIVO DE DR
Candido A.V. Moura ATIVO DE DR
Claudio Nery Lamarão ATIVO DE DR
Davis C. Oliveira ATIVO DE DR
Evandro L. Klein -
Francisco A. M. Abreu ATIVO DE DR
Jean M. Lafon ATIVO DE DR
José A.M. Correa ATIVO DE DR
Maâmar El-Robrini ATIVO DE DR
Marcelo C.L. Cohen ATIVO DE DR
Marcondes L. da Costa ATIVO DE DR
Marco Antonio Galarza ATIVO DE DR
Marlon Carlos França
Maria Inês Ramos ATIVO DE DR
Moacir José B. Macambira ATIVO DE DR
Paulo Sérgio de S. Gorayeb ATIVO DE DR
Pedro W.M. Filho ATIVO DE DR
Raimundo N.N. Villas ATIVO DE DR
José Tasso Guimarães
Roberto de Freitas Neves ATIVO DE DR
Rômulo S. Angelica ATIVO DE DR
Vanda P. Lemos Aposentada
Quanto a Gestão Acadêmica do programa.
No que concerne à integração com os alunos de graduação se dá, em geral, através
de bolsas de iniciação científica, participação em projetos de pesquisa e trabalhos de
conclusão de curso, e ainda ao ministrar disciplina de graduação, trazendo como
benefícios: 1) uma melhoria significativa no aprendizado dos alunos de graduação; 2) uma
maior atração dos alunos para desenvolvimento de dissertações de mestrado; 3) mão de
obra qualificada para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Os estudantes de
graduação têm acesso irrestrito aos laboratórios de pesquisa do PPGG para o
desenvolvimento de suas atividades de IC ou de Conclusão de Curso, quando sob a
orientação de professores do PPGG ou em colaboração com estes, o que proporciona um
salto qualitativo dos trabalhos executados e um complemento de preparação para o
ingresso em programas de pós-graduação. O PPGG tem contribuído na realização de
atividades essenciais do curso de graduação em Geologia como, por exemplo, os estágios
39
de campo I e II (atualmente, mapeamento geológico I e II). De forma geral, a maioria dos
docentes atua na Faculdade de Geologia e, em número menor, na Faculdade de
Oceanografia. Em particular, a câmara de ensino da Faculdade de Geologia é composta por
docentes do PPGG, o que garante uma visão integrada do ensino de geologia em nível de
graduação e pós-graduação. A grande maioria dos docentes do PPGG está também
profundamente envolvido na orientação de estudantes de Iniciação Científica (Programa
PIBIC e cota ao pesquisador) e em Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação
(TCCs). De fato, dos alunos de geologia (e oceanografia) que ingressam no PPGG, a
maioria é aluno de IC ou de TCC de docentes do PPGG. Além disso, docentes do PPGG
participam do Comitê Assessor de Pesquisa da PROPESP, o qual é encarregado do
acompanhamento na UFPA do programa PIBIC (elaboração do edital de seleção, do
cronograma anual, e organização do processo de avaliação). Vários professores do PPGG
assumiram cargos de Diretoria na PROPESP (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) e
outro já ocupou o cargo de Pró-Reitor da PROPESP. Finalmente, recursos de projetos de
pesquisa e de infraestrutura e de custeio do PPGG são direcionados para os laboratórios e
oficinas, o que asseguram a obtenção dos dados analíticos previstos nos planos de IC e
TCC dos estudantes de graduação. Vale ressaltar a participação de estudantes de graduação
em Geologia nos programas de cooperação internacional: Pelo Programa Unibral (DAAD-
CAPES).
Um ponto fundamental que vale ser ressaltado é que cada vez mais o PPGG tem
contado com menos recursos da administração superior para a nossa infraestrutura básica
como: manutenção dos laboratórios, manutenção ou reparos básicos da rede elétrica,
hidráulica e de ar condicionados, aquisição de materiais de consumo, dentre vários outros
tipos de despesas que historicamente sempre foram assumidos pela administração da
UFPa.
Reconhecimento Profissional ou Acadêmico
O PPGG teve dois Prêmios concedidos pela Sociedade Brasileira de Geologia na
categoria docente e discente, sendo premiado o aluno Fernando Flávio Marques de
Almeida.
Quanto às atividades de Pesquisa
O PPGG ao longo de 2014, teve atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas
pelos docentes e discentes do PPGG que se beneficiam da infraestrutura laboratorial
instalada no Instituto de Geociências da UFPA, a qual inclui laboratórios de última
40
geração, todos sob a responsabilidade de docentes do PPGG. Merece destaque, a chegada
da Microsonda Eletrônica Jeol, adquirida com recursos do CT-Infra (Edital
MCT/FINEP/CT-INFRA PROINFRA 01/2006 e complementação de outras fontes (Edital
MCT/FINEP/CT-INFRA PROINFRA 01/2009, sob a coordenação do Prof. Roberto
Dall´Agnol. Vários outros equipamentos de médio e grande porte foram adquiridos – a
maioria em fase de importação – e serão apresentados a seguir, junto com a infraestrutura
atual do PPGG.
Os principais laboratórios atualmente existentes são: 1) Laboratório de Petrografia
(Prof. Responsável: Paulo Sérgio de Souza Gorayeb). Este é equipado com oito
microscópios petrográficos marca ZEISS, três estereomicroscópios-Zeiss, sistemas de
fotomicrografia-ZEISS, um analisador de imagem-LEICA e três contadores de pontos
SWIFT, e sistema de captura de imagem microscópica. O laboratório é de uso prioritário
para as atividades de pesquisa e de pós-graduação, no entanto os estudantes de graduação
têm acesso a ele para desenvolver os trabalhos de iniciação científica e de conclusão de
curso. 2) Laboratório de Análises Químicas - Via Úmida Responsável: (Prof. Responsável
José Augusto Martins Corrêa). É equipado com uma ampla sala química com bancadas,
armários, vidrarias, etc, e todo o suporte para um laboratório de química de análises via-
úmida, que envolva, principalmente, preparação de soluções e abertura de amostras. Há
ainda espaço menores (salas) com 3 capelas, uma sala quente para fusão alcalina de
amostras (com várias estufas e muflas), uma sala de balanças e que contem um
espectrofotômetro UV-Visível, além de uma sala de administração. 3) Laboratório de
Metalogênese (Prof. Responsável: Raimundo Netuno Villas equipado com (1) platina
microtermométrica Linkam THMSG600, para estudo de inclusões fluidas, com sistema de
aquecimento e resfriamento que funciona por meio de circulação de nitrogênio líquido,
acoplada a um microscópio Axioskop 40 Zeiss; (2) microscópio Axioplan 2 Zeiss, com luz
transmitida e refletida, para análise petrográfica em seções polidas e não polidas. O
laboratório ocupa duas salas com área total de cerca de 40 m2. 4) Laboratório de Análise
Térmicas e Espectrometria Infravermelho (Prof. Responsável: Rômulo Simões Angélica) -
Equipamento DUPONT, módulo DTA 1600 DUPONT, módulo para controle de gases,
módulo TGA 951 DUPONT, Base DSC DUPONT - espectômetro FT-IR, 1760 marca
PERKIN-ELMER, com prensa hidráulica para preparação das pastilhas com KBr, medidor
de umidade, estabilizador ZENTRANX, 2KVA. 5) Laboratório de Cromatografia Iônica
(Prof. Responsável José Augusto Martins Corrêa) - equipado com cromatografo de ions
41
DX-120, DIONEX, Autosampler para 60 amostras, computador e impressora HP,
destilador de água ELIX 3/MILLIPORE. 6) Laboratório de Raios-X – Difração e
Fluorescência (Prof. Responsável Rômulo Simões Angélica) - equipado com Difratômetro
de raios-x modelo X´PERT PRO MPD (PW 3040/60), da PANalytical, com Goniômetro
PW3050/60 (Theta/Theta) e com tubo de raios-x cerâmico de anodo de Cu (Ká1 1,5406
Å), modelo PW3373/00, foco fino longo, 2200W, 60kv. O detector utilizado é do tipo
RTMS, X'Celerator. A aquisição é feita com o software X'Pert Data Collector, versão 2.1a,
e o tratamento dos dados com o software X´Pert HighScore versão 2.1b, também da
PANalytical. O difratômetro dispõe, como acessório, de uma Câmara de alta temperatura
(1600º C), da Anton-Paar (Projeto MCT/FINEP/CT-INFRA PROINFRA 01/ 2006). O
Espectrômetro de Fluorescência de Raios-X, é um equipamento WDS sequencial, modelo
Axios Minerals da marca PANalytical, com tubo de raios-X cerâmico, anodo de ródio (Rh)
e máximo nível de potência 2,4 KW. As amostras são analisadas no modo de pastilha
prensada (para elementos traço) ou com a preparação de disco fundido: 1 g de amostra + 6
g de fundente (Tetraborato de Lítio - Li2B4O7), mistura fundida a 1000 °C por 10 min. A
aquisição e tratamento dos dados é realizada através do software SuperQ Manager da
PANalytical. Este laboratório tem assumido a verdadeira natureza multi-usuário e multi-
institucional, em que pós-graduandos de outras instituições vem realizar suas análises e as
fazem em cooperação com os pesquisadores do mesmo; além disso, participam
pesquisadores e professores de outras instituições, como do IFMA com realização de pós-
doutorado (Prof. José Manoel Rivas Mercury) com o prof. Rômulo; alunos da UFSCAR
com doutorado sandwiche no País; Cursos especiais de técnicas analíticas com professores
de outras instituições como UNICAMP, UFMT, UFRN, UFPE, dentre outros. 7)
Laboratório de Geologia Isotópica – Pará-Iso (Prof. Responsável Candido Moura e Jean
Michel Lafon). Possui os seguintes equipamentos de grande porte: - Espectrômetro de
massa TIMS VG Isomass 54E (em fase de aposentadoria); - Espectrômetro de massa TIMS
Finnigan MAT262; - Espectrômetro de massa SRIMS Finnigan MAT252 (equipado com
amostrador Kiel); - Espectrômetro de massa ICP-MS Thermo Finnigan Neptune (equipado
com sistema de laser ablation New Wave UP213; - Espectrômetro de massa TIMS
Thermo-Fischer TRITON. Adquirido com recursos do projeto INCT-GEOCIAM, no valor
de 660.000,00 euros e em fase de instalação. - Espectrômetro de massa ICP-MS
Quadrupole Thermo Fischer IcapQ, com sistema de laser ablation. Adquirido com recursos
do projeto Vale – FAPESPA, no valor foi de R$ 782.000,00 e em fase de instalação -
42
Espectrômetro de Massa SIRMS para análise isotópica de C, N, O e H. Estes
equipamentos, estão situados no seguinte espaço físico, pertencente a estrutura do
laboratório Para-Iso a qual inclui: (1) Sala de Separação de Minerais, onde estão instalados
os equipamentos para a preparação física de amostras e separação de minerais, tais como
um pulverizador Spex-mix, um Desintest, um separador magnético FRANTZ e dois
sistemas de elutriação. (2) Salas de Química: dispõem de um sistema de insuflamento,
refrigeração e filtragem absoluta de ar. Tal sistema objetiva garantir uma atmosfera
extremamente limpa e positiva e impedir a entrada de ar poluído do exterior. Esse sistema
apresenta um fluxo de ar que está em equilíbrio com o do sistema de exaustão de gases
tóxicos das seis capelas que funcionam nessas salas. Uma sala de química é exclusiva para
o tratamento de amostras para o método U-Pb e, em outra, estão instalados os sistemas de
destilação de ácidos (destiladores em quartzo tipo sub-boiler e de teflon), e de produção de
águaultrapura, Millipore Rios e Direct-Q). Uma terceira é polivalente e está destinada ao
tratamento de amostras pelos métodos Rb-Sr, Sm-Nd e Pb-Pb. As salas estão equipadas
com centrífuga, capelas de fluxo laminar de ar filtrado, bombas de vácuo, geladeira, chapas
aquecedoras, colunas cromatográficas, banco de depósito de amostras em filamentos,
sistemas de produção de águaultrapura, Millipore Academic Direct-Q, etc. (3) Sala de
Espectrometria de Isótopos Estáveis - Nessa sala de 25m2 está instalado o IRMS Finnigan
MAT 252, que tem acoplado um periférico KIEL-III para extração on line de CO2 em
carbonatos. O espectrômetro está equipado com detectores de H/D o que permitirá, no
futuro, implementar este tipo de análise em águas naturais bastando, para isso, adquirir um
sistema de extração apropriado. (4) Sala de Espectrometria de Isótopos Radiogênicos - O
LGI dispõe de dois Espectrômetros de Massa TIMS, que estão instalados em uma sala de
aproximadamente 50m2. São os ThermoFinnigan MAT 262 e Thermo Fisher TRITON
Plus, equipado com sistema de multicoleção de íons. Esses equipamentos são destinados
para análises isotópicas de rotina de U-Pb de minerais acessórios, a exemplo de zircão,
Sm-Nd, Rb-Sr ePb-Pb em rochas e minérios e Sr em carbonatos e águas. A sala aloja ainda
o novo espectrômetro de massa ICP-MS QuadrupoleThermo Fischer IcapQ, com sistema
de laser ablation (5) Sala de Espectrometria de Massa ICP-MS equipada com o
espectrômetro de massa de fonte ICP Thermo Fisher Neptune, o qual é destinado mais
especificamente para análises de isótopos estáveis não tradicionais (Cu, Fe, Mg, Zn etc.) e
para análises "in situ" U-Pb em zircão por abrasão a laser. Este laboratório tem natureza
multiusuária muito forte e atende pesquisadores e pós-graduandos do Brasil e do Exterior
43
8) Laboratório de Análise de Imagens do Trópico Úmido – LAIT (Prof. Responsável Pedro
Walfir M. S. Filho) – O Laboratório tem como objetivo a consolidação de um ambiente
adequado para o apoio à formação de recursos humanos (graduação e pós-graduação), à
geração de conhecimento (pesquisa e desenvolvimento), e à prestação de serviços à
comunidade. Dois requisitos básicos foram considerados na elaboração da proposta; (1) a
vocação do laboratório de ser, fundamentalmente concebido, para atuação no ambiente
amazônico, e (2) a tendência da tecnologia espacial nas Geociências, centrada cada vez
mais no uso de sensores de elevada resolução espacial nas microondas (radares
polarizados, polarimetricos), no espectro ótico (sensores multiespectrais, hiperspectrais) e
na integração digital de dados multifontes, bem como do geoprocessamento e da
tecnologia da informação. O Laboratório dispõe de: 18 computadores, 2 mesas
digitalizadoras, 9 licenças atualizadas do software PCI Geomática 9.1, 5 licenças do
software ERMAPPER 6.0, 1 licença do ArcView 3.3, além do software SPRING 4.1, 1
licença do AutoCAD 12. 9) Laboratório de Hidroquímica (Prof. responsável José Augusto
Martins Corrêa) - equipado com 4 pH-Meter, 4 condutivímetros, 2 oxímetros,
espectrofotômetro HACH modelo DRL 2010, 2 turbidimetros, 3 amostradores de água em
profundidades, 2 agitadores magnéticos IKAMAG, 4 pipetas automáticas, 1 sistema de
titulação automática SHOTT, modelo titroline alpha, deionizador TKA, digestor Digesdahl
marca HACH para N e P, digestor marca QUIMIS para DQO, autoclave vertical
PHOENIX-capacidade 18l, estufa para cultura bacteriológica QUIMIS modelo Q-316 B22,
Manifolds em aço inoxidável para 3 filtros, laboratório portátil para análise bacteriológica
MILLIPORE, bomba de vácuo modelo 400-2901 QUIMIS; 10) Laboratório de
Microscopia Eletrônica de Varredura (Prof. Responsável Cláudio Nery Lamarão) -
equipado com microscópio eletrônico de varredura LEO 1430 com 2 monitores de 17
polegadas, 2 computadores DELL, um controlador joystick, um sistema de espectrometria
de raios X por EDS a seco, metalizador de amostras a base de carbono K-250, metalizador
a base de ouro K-550X, aparelho de ultrassom para limpeza de amostras marca
ODONTOBRAS, mod. Cleaner-740D, estufa para secagem, bomba de vácuo turbo
molecular ALCATEL 25 HP, bomba de vácuo duplo estágio QUIMIS, mod. Q-355D2; um
sistema de catodoluminescência Mono CL da Gatan. Este laboratório também atende a
muitas instituições da cidade de Belém, nas mais diversas áreas do conhecimento,
principalmente das geociências, biologia, zoologia, arqueologia, odontologia, engenharias
civil, mecânica, química, de alimentos. 11) Laboratório de Gemologia e Mineralogia (Prof.
44
Responsável Marcondes Lima da Costa) - equipado com balança de torção (1), balanças
analíticas (2), balanças de densidade Kraus-Jolly, conoscópio/dicroscópio, detector de
diamantes, estereomicroscópios (2), microscópio gemológico binocular (1), microscópio
gemológico monocular (2), microscópio óptico de luz polarizada (1), microscópio óptico
monoculares (2), refratômetros (4), refratômetros de ABE (1), modelos de estruturas
cristalinas variados; Nos últimos, tem recebido equipamentos de bancada, como um
Microscópio Eletrônico de Varredura (Hitachi), Analisador de partículas por difração a
laser (Fritsch), Espectrômetro de Fluorescência de Raios-X portátil (Handheld), da Bruker,
Espectrômetro de Infravermelho, da Bruker. 12) Laboratório de Petrologia Magnética
(Prof. Responsável Roberto Dall´Agnol) - equipado com suscetibilímetro SI-1 da Shappire
Instruments, sensores AMS, SMS, CMS, MSC, FMS, bobina plana, e suscetibilímetro SM-
30, fabricado pela ZH Instruments, microscópio ZEISS para luz refletida e transmitida,
estereomicroscópio ZEISS para luz refletida e transmitida, equipado com polarizador e
analizador, sonda portátil JLO; 13) Laboratório de Sedimentologia e Minerais Pesados –
(Prof. Responsável Afonso Cesar Rodrigues Nogueira) equipado com balanças de precisão
(Bosch e Sartorius), centrífuga Varifuge Heraeus, peneirador Produtest, estufas (3), Forno-
Mufla Heraeus, aparelho de ultrasom Thornton, moinho de bola Retsch, microscópio
petrográfico Zeiss, separador eletromagnético Frantz; 14) Laboratório de Dinâmica
Costeira (LADIC) – (Prof. Responsável Marcelo L.C. Cohen) é constituído por um
laboratório de análise palinológica equipado com um microscópio, micro-câmera e
computador; um espectrofotômetro e acessórios para análises de água, instalações para
tratamento de sedimentos para preparação de lâminas equipado com capela de exaustão de
gases e centrífuga. O LADIC está localizado na Avenida Perimetral 2651 e ocupa uma área
total de 170 m2. 15) Laboratório de Geologia Marinha – (Prof. Responsável Maâmar El
Robrini) é composto por duas salas de trabalho no andar térreo do prédio sede do IG. Este
laboratório está sendo equipado por PC´s (5) e softwares, uma mesa digitalizadora. 16)
Laboratório análises mineralógicas com MEV de bancada, analisador de particulas a laser,
cromatografia e espectrofotômetro; Além dos laboratórios acima o PPGG conta com duas
oficinas: 17) Oficina de Preparação de Amostra – OPA (Prof. Responsável Cândido
Augusto Veloso Moura) 18) Oficina de Laminação (Prof. Responsáveis Cândido Augusto
Veloso Moura e profa. Vânia M. Fernandes Barriga – Faculdade de Geologia) No final de
2010 concluiu-se a reforma e ampliação do Laboratório de Geologia Isotópica, iniciada
ainda em 2006, com a implantação do laboratório de espectrometria de massa ICP-MS com
45
sistema de Laser ablation e a instalação do equipamento ICP-MS-LA ThermoFinnigan
Neptune. Em 2011 foi realizada uma ampla reforma do Laboratório de Análises Químicas
e do Laboratório de Infravermelho, com recursos de manutenção, além de outros
laboratórios, como: oficinas de laminação e preparação de amostras, geologia isotópica
(Pará-Iso), entre outros. Do edital Pro-Equipamento 2010 da CAPES já foi adquirido uma
centrífuga e um microscópio eletrônico de varredura de bancada está em curso. Com os
novos CT-INFRA 02/2010 estão previstos novos equipamentos em conjunto com o
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, um programa multi-institucionais e
multidisciplinar, com mestrado e doutorado.
Eventos Realizados
O PPGG realizou no 1º semestre o Seminário I - Seminário de Apresentação das
Propostas e Mestrados e no 2º semestre realizou o – Seminário de Apresentação de
Mestrado, como atividades obrigatórios dos alunos de mestrado do PPGG, além de cursos
especiais e palestras ministrados por docentes de outras instituições tais como: USP, UFRJ,
UNICAMP e defesas de teses com participação externas de membros de outras instituição
(UnB, USP, UFRN, UFC, UFMT, UFRJ, UNICAMP, UFPE, etc.).
Quanto a Estrutura dos Laboratórios.
Os laboratórios do PPGG são chefiados por docentes do próprio programa, com o
objetivo de atender as demandas prática das disciplinas de formação do curso.
Tabela 27 – Laboratórios do PPGG - (2014)
Nome do Laboratório Capacidade de pessoas Chefe do Laboratório
Realização de aulas práticas (SIM/NÃO)
Laboratório de Petrografia Pós-Graduação 20 Paulo Gorayeb sim Laboratório de Espectrometria de Plasma Induzido/ICP 20 Marcondes Costa sim Laboratório de Mineralogia Geoquímica e Aplicações 20 Marcondes Costa sim Laboratório de Análises Químicas -Via Úmida 20 José Augusto Martins sim Laboratório de Cromatografia Iônica 20 José Augusto Martins sim Laboratório de Hidroquímica 20 José Augusto Martins sim
Laboratório de Análises de Inclusões Fluidas 20 Netuno Villas/Regis
Munhoz sim Laboratório de ATD/TG/IV/BET 20 Romulo Angelica sim Laboratório de Raios-X 20 Rômulo Angelica sim Laboratório de Geologia Isotópica (PARÁ-ISSO) 20 Candido Moura sim Oficina de Preparação de Amostras 20 Candido Moura sim Laboratório de Análise de Imagens do Trópico Úmido 20 Pedro Walfir Martins sim Laboratório de Microscopia Eletrônica de 20 Claudio Lamarão sim
46
Varredura Laboratório de Sedimentologia e Minerais Pesados 20 Afonso Nogueira sim Laboratório de Dinâmica Costeira 20 Marcelo Cohen sim Laboratório de Microssonda Eletrônica 20 Davis Carvalho sim Laboratório de Petrologia Magnética 20 Davis Carvalho sim
4.2.2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) é coordenado
pelo Prof. Dr. Edson José Paulino da Rocha e como Vice-coordenadora, Profa. Maria de
Lourdes Pinheiro Ruivo.
O corpo docente do programa é composto por docentes do Instituto de
Geociencias/UFPA, EMBRAPA e Museu Emilio Goeldi.
Tabela 28– Docentes do PPGCA- (2014)
Nome Situação Titulação Adriano Venturieri Colaborador DR Alessandro Carioca de Araújo Ativo DR Aline Maria Meiguins de Lima Bernard Josiah Barlow Edson José Paulino da Rocha Everaldo Barreiros de Souza
Ativo Ativo Ativo Ativo
DR DR DR DR
Ima Célia Guimarães Vieira Ativo DR Joaquim Carlos Barbosa Queiroz Ativo DR Joice Nunes Ferreira Ativo DR José Henrique Cattanio Ativo DR Jose Ricardo Santos de Sousa Julia Clarinda Paiva Cohen Leandro Valle Ferreira Marcos Adami Maria Aurora Santos da Mota Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo Maria Isabel Vitorino Mario Augusto Gonçalves Jardim Marlucia Bonifácio Martins Peter Mann de Toledo Ricardo de Oliveira Figueiredo Roberto Araujo de Oliveira Santos Junior Roberto Porro Sergio Luiz de Medeiros Rivero Silvia Cristina Alves França Silvio Brienza Junior Steel Silva Vasconcelos
Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo Ativo
Colaborador Colaborador Colaborador
Ativo
DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR DR
Gestão Acadêmica do Programa.
No período letivo de 2014, após o termino do Processo Seletivo, ingressaram no
Programa pelo curso de Mestrado 18 discentes e pelo curso de Doutorado 3 discentes.
Tiveram ingresso pela OEA (Organização dos Estados Americanos), 2 discentes
47
estrangeiros no curso de Mestrado e 1 discente no curso de Doutorado, que através da troca
de conhecimento, só tende a possibilitar um grande enriquecimento ao Programa, uma vez
que um dos objetivos deste Órgão, através da cooperação entre os Estados Membros, é a
garantia de uma educação de qualidade . Quanto às qualificações: 18 discentes do
mestrado/2013 qualificaram no primeiro semestre de 2014, e 5 discentes do mestrado/2014
qualificação entre outubro e dezembro de 2014. Quanto ao doutorado: ocorreram 2
qualificações. Durante o período letivo tivemos 19 discentes de mestrados titulados. Neste
mesmo período letivo, dois dos nossos alunos participaram do Programa de Doutorado
Sanduíche no exterior, a nível de Doutorado e um aluna do exterior através de intercambio
participou do curso de Doutorado pelo nosso Programa. Quanto as salas de Mestrado e
Doutorado, as mesmas foram reestruturadas para que fosse dado um melhor atendimento
aos alunos, e para que os mesmos pudessem ter melhores condições de estudo. Sala de
Mestrado: A sala de mestrado possuem 8 computadores completos, uma impressora, 16
cadeiras, um quadro magnético, um condicionador de ar, 16 lugares para reservados para
computadores e notebooks e uma mesa para reunião. Atualmente, todos os computadores
estão em funcionamento com rede wi-fi. Toda essa infra-estrutura permitiu a volta dos
discentes da pós-graduação, com frequência ativa de mais de 50% do total de estudantes,
permitindo um acompanhamento mais efetivo da Coordenação, pois facilitou reuniões
mais frequentes e acesso dos alunos a esta Coordenação. Portanto, permitiu a solução de
problemas de orientações e um acompanhamento mais efetivo das disciplinas e resolução
de problemas. Sala de Doutorado: A sala possui apenas 1 computador com internet, e
ainda dez cabines para ocupação de computadores, 1 roteador wireless distribuindo a rede
em um raio de 50 metros 1 um condicionador de ar. Essa carência de infra-estrutura
dificulta a presença daqueles discentes de doutorado que só possuem condições de estudar
na Universidade, nas dependências do PPGCA. Quanto ao espaço do PPGCA no IG: As
dependências do PPGCA estão em fase de construção com finalização prevista para junho
de 2015, são seis salas, sendo uma de estudantes de mestrado, uma de doutorado, duas para
a Secretaria e coordenação da pós-graduação e duas de laboratórios/sala de professores.
Tradução do site: Foi feita uma solicitação de apoio a PROPESP para a tradução do
conteúdo da pagina do site do PPGCA, para a língua inglesa. Participação de professores
em eventos: O Professor Edson José Paulino da Rocha participou do segundo Workshop
sobre a agenda e rede de Pesquisas no Brasil para RRD, no Rio de Janeiro, realizado no
mês de abril; Participação do Professor Edson Rocha no II Encontro Acadêmico
48
Internacional sobre Interdisciplinaridade nas Universidades Brasileiras- Resultados e
Desafios, promovido pela CAPES, em Brasília-DF, no mês de maio; Participação do
Professor Edson José Paulino da Rocha no Workshop de Ensino em Meteorologia da
SBMET em outubro de 2014, para discussão da pauta criação do centro virtual de ensino e
treinamento em meteorologia- CVEM em são Paulo; o Professor José Henrique Cattanio
participou do Workshop de Ensino em Meteorologia da SBMET em outubro de 2014, para
discussão da pauta criação do centro virtual de ensino e treinamento em meteorologia-
CVEM em são Paulo e Participação da professora Maria Aurora Santos da Mota, no
Whorshop sobre mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos em
dezembro de 2014, realizado em Brasília.
Quanto às atividades de Pesquisa
No ano de 2014 dentro da área de concentração do PPGCA – Clima e Dinâmica
Socioambiental na Amazônia os docentes, colaboradores e discentes participaram de 12
projetos de pesquisa, dentro das linhas de pesquisa do Programa (Ecossistemas
Amazônicos e Dinâmicas Socioambientais; Física do clima) todos em andamento.
A produção intelectual dos docentes do PPGCA, atuantes nas linhas de pesquisa:
Ecossistemas Amazônicos e Dinâmicas Socioambientais e Física do clima perfazendo um
total de 139 produtos: 106 artigos em periódicos; 16 trabalhos técnicos; 17 capítulos de
livros.
Verificou-se que a média de produção dos 27 docentes que compõem o programa
foi de 5,1 artigos/ano, valor considerado significante. Quanto às coautorias se mostraram,
em geral acontecendo entre os pesquisadores do próprio programa, seus orientandos e
algumas parcerias com pesquisadores de outros programas de pós-graduação.
Eventos realizados
O PPGCA realizou 2 eventos no segundo semestre de 2014. O primeiro foi o I
Encontro dos Estudantes de Meteorologia e Ciências Ambientais, realizado no período
compreendido entre 25 a 29 de agosto, no Auditório do Instituto. Esse evento buscou a
integração dos discentes de Meteorologia e mestrandos e doutorandos do curso de Pós
graduação em Ciências Ambientais, através da apresentação de seminários. O segundo
evento foi o lançamento do livro ‘‘Ambiente e Sociedade na Amazônia’’, organizado
pelos docentes: Professora Doutora Ima Célia Guimarães Vieira (MPEG/PPGCA),
Peter Mann de Toledo (INPE/PPGCA) e Roberto de Araújo (INPE/PPGCA). Neste
49
mesmo evento ocorreu a mesa redonda : ‘‘Ambiente e Sociedade na Amazônia e o
desafio da interdisciplinaridade’’, coordenada pela Professora Dra. Maria de Lourdes
Pinheiro Ruivo (MPEG/PPGCA), tendo como palestrantes os seguintes professores:
Professora Dra. Marlúcia Bonifácio Martins (MPEG), Professor Dr. Luiz Bevilacqua
(COPE/UFRJ) e Professor Dr. Diogenes Alves (INPE); e debatedores:Professor Dr.
Peter Mann de Toledo (INPE/PPGCA) e Professor Roberto Araújo (INPE/PPGCA).
Infraestrutura e Acessibilidade
A estrutura organizacional do PPGCA é composta por salas de aula, administrativas
e de alunos com capacidade e acessibilidade adequada espaço físico. Os laboratórios do
PPCGA são os mesmos laboratórios utilizados pela faculdade de Meteorologia para o
curso de graduação em Meteorologia, usados em parcerias.
Tabela 29 – Área Física - (2014)
Tipo Nome Capacidade m2 Horário de
funcionamento
Utilização (presencial/distância)
Atende ao PCD
(sim/não)
Sala administrativa Sala da Coordenação do PPGCA 4 24 08-12 14-18 Presencial não
Sala de aula Sala de aula no pavilhão Pb 30 24 08-12 14-18 Presencial sim
Sala de alunos Salas de estudo 18 24 08-12 14-18 presencial não
Considerações Finais
Houve necessidade de reestruturação na Secretaria do Curso, as secretárias que
iniciaram o período letivo optaram por sair do Programa, uma vez que não havia
disponibilidade de atendimento em tempo integral (oito horas às atividades de Secretária).
Assim, as Secretárias que estavam no PPGCA foram colocadas a disposição do Instituto de
Geociências - IG com o compromisso da Direção do Instituto de realizar concurso para
contratação de uma nova Secretária, ainda em processo de execução. A solução provisória
encontrada é que esta Coordenação assumiria também a Secretária, com o apoio de
bolsistas contratados para assumir algumas atividades de secretaria.
Para o ano de 2015 estão sendo realizadas reuniões, para o planejamento anual do
Programa, onde os membros do Colegiado apresentarão propostas para discussão, bem
como encaminhar suas necessidades orçamentárias para auxílio à pesquisa de Dissertações
e Teses e participação de membros externos em bancas de defesas, que ao final será
encaminhado o planejamento completo para a PROPESP.
50
4.2.3 Programa de Pós-Graduação em Geofísica
Até o fechamento deste relatório a subunidade não encaminhou o relatório anual de
atividades.
5 INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE
Atualmente, o Instituto conta com uma infraestrutura física distribuída em:
salas de aula, salas de docentes, salas de estudo, laboratórios, auditório, biblioteca,
instalações administrativas, banheiros, cantina e refeitório, área de circulação.
O detalhamento da infraestrutura do Instituto foi informado no Sistema de Registro
Anuais de Atividades do PROPLAN (SISRRA).
Este ano houve um aumento da infraestrutura em relação aos dados encaminhado
no Sistema SISRAA/PROPLAN, em virtude do não lançamento de algumas áreas
construídas e de circulação.
6 ESTRUTURA COMPLEMENTAR
6.1 MUSEU DE GEOCIÊNCIAS
Este relatório apresenta as principais atividades desenvolvidas pelo Museu de
Geociências do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará, ao longo do
exercício de 2014.
Criado em 1973 e inaugurado em 21 de dezembro de 1984 por ocasião da
comemoração dos 20 anos de implantação do curso de Geologia da UFPA, o Museu de
Geociências possui um dos mais importantes acervos de minerais no Estado, com mais de
2.426 amostras, que inclui minerais, rochas, gemas, biojoias, fósseis, dentre outros, de
várias partes do mundo, porém, com ênfase na Região Amazônica.
O Museu de Geociências está cadastrado no IBRAM – Instituto Brasileiro de
Museus, do Ministério da Cultura – e participa ativamente dos eventos coordenados por
este órgão.
Além de expor ao público visitante o seu acervo mineral, o Museu agenda visitas
orientadas a alunos do ensino fundamental, médio e superior. Essas visitas têm como
finalidade aguçar, despertar, motivar e incentivar os estudantes à pesquisa e ao interesse
51
pela ciência da Terra, bem como difundir as profissões de geólogo, engenheiro de minas,
engenheiros de materiais, químicos, entre outros.
As atividades do Museu de Geociências são desenvolvidas através do empenho do
curador Prof. Dr. Marcondes Lima da Costa, juntamente com o Grupo de Mineralogia e
Geoquímica Aplicada (GMGA), principalmente os alunos de mestrado e doutorado, do
qual é líder, os quais fornecem o apoio necessário para essa unidade. As amostras dos
minerais são catalogadas, apoiadas com fotos digitalizadas, nome, fórmula química,
procedência, ocorrência geológica, doador e data da doação. O Museu também conta uma
funcionária de tempo integral que dá suporte a maioria das atividades afins e indireta do
mesmo.
O Museu de Geociências também é um local de apoio para o desenvolvimento de
pesquisas para teses e dissertações. Ele também disponibiliza as amostras de seu acervo
para a exibição pública, realização de trabalhos científicos. Entre suas funções ligadas à
cultura e extensão, sempre com o envolvimento do Grupo de Mineralogia e Geoquímica
Aplicada (GMGA), participa com exposição em eventos como congressos, workshop,
apresentação de palestras, oficinas e minicursos, tendo a oportunidade de levar
conhecimento à comunidade, os quais são produzidos com suas pesquisas a fim de
socializar e democratizar esses conhecimentos.
Tabela 30 – Eventos realizado pelo Museu de Geociências - (2014)
Tipo de atividades de extensão*
Nome da atividade de extensão
Nº de docentes envolvidos
Nº de alunos envolvidos
Nº de pessoas atendidas
Evento Semana Nacional de Museus
03 12 286
Curso de Gemologia no nível de graduação
Práticas Gemológicas 01 05 05
Identificação de minerais e rochas
Fonte: Museu de Geociências
A 12ª Semana Nacional de Museus proporcionou aos seus visitantes uma interação
com as Ciências da Terra, através de visitação orientada, com os alunos do 5° ano do
ensino fundamental do Colégio Ágape Jr. (Umarizal), os quais conheceram o acervo e
assistiram a vídeos e palestras (Fig. 1 - a e b); o curso “Brincando com os dinossauros”,
com os alunos do Centro Educacional Pequeno Aprendiz (Guamá) (Fig. 2 - a e b); o curso
“Brincando com os minerais”, com os alunos do Colégio Mundo Encantado (Guamá) e
Centro Educacional Gênios (Guamá) (Fig. 3 - a e b); visitações à Basílica de Nossa
52
Senhora de Nazaré Fig. 4 - a) e ao Polo Cerâmico do Paracuri, em Icoaraci (Fig. 4 - b, c e
d) e Exposição de “Minérios da Amazônia”, na Praça Batista Campos (Fig.5, a, b e c).
Figura 2 - Banner da Semana Nacional de Museus (2014)
*SEMANA NACIONAL DE MUSEUS:
Foto 1 (a e b) - Visita ao Museu e apresentação de vídeos sobre Geociências. (Alunos de Ensino Fundamental do Colégio Ágape Jr. (Umarizal).
(a) (b)
(a) (b)
53
Foto 2 (a e b) - Curso “Brincando com Dinossauros”: aula teórica com o Prof. José Fernando Pina (FAGEO/IG) sobre origem dos dinossauros, tipos e características. (Alunos de Ensino Fundamental do Centro Educacional Pequeno Aprendiz (Guamá).
Foto 3 (a e b) - Curso “Iniciação aos minerais”, aula teórica e prática no Laboratório de Gemologia sob a liderança da doutoranda Suyanne Flávia Rodrigues. (Alunos de Ensino Fundamental da Escola Mundo Encantado e Centro Educacional Gênios (Guamá)
Foto 4 (a, b, c e d) - Visitações à Basílica de Nossa Senhora de Nazaré (a) e ao Polo Cerâmico do Paracuri, em Icoaraci sob liderança dos professores Thais Sanjad, Marcondes Costa e Rosemery.
Foto 5 (a, b e c) - Exposição na Praça Batista Campos: “Minérios da Amazônia” por ocasião da Semana Nacional dos Museus.
**CURSO DE GEMOLOGIA AO NÍVEL DE GRADUAÇÃO
Foto 6 (a e b) - Práticas gemológicas sob liderança da Dra. Suyanne Flávia Rodrigues e mestre Gisele Tavares e coordenação do prof. Marcondes Costa.
Infraestrutura e Acessibilidade
(a) (b)
(a) (b) (c)
(d)
(a) (b) (c)
(a) (b)
54
A área do Museu de Geociência compreende um espaço de 120 m2, dividido em:
hall de entrada e salão nobre; Não há acesso para pessoas com necessidades especiais de
locomoção, conforme a foto 7 (a e b).
Foto 7 (a e b) – Inexistência de Acessibilidade
Conta com a infraestrutura analítica dos diversos laboratórios do IG: como difração
e fluorescência de raios x, gemologia, microscopia ótica, laser grain size analyzer,
microscopia, eletrônica de varredura convencional e de bancada, análises químicas, do
Programa de Pós-Graduação, com o apoio do CNPq, no qual se enquadra o Grupo de
Mineralogia e Geoquímica Aplicada (GMGA).
Tabela 31 – Área Física do Museu de Geociências- (2014)
Tipo Nome Capacidade m2 Horário de
funcionamento
Utilização (presencial/distância)
Atende ao PCD
(sim/não) Sala Salão Nobre 25 108 9/12 e 14/17 presencial Não Corredor Corredor 25 44 9/12 e 14/17 presencial Não Sala acervo Sala acervo 10 26 9/12 e 14/17 presencial Não Sala professor Sala prof. Curador 10 26 9 /12 e 4/17 presencial Não Laboratórios/pesquisa Mineralogia/Gemologia 20 50 9/12 e 14/17 presencial Não Laboratórios/pesquisa Lamiga/Análises 26 9/12 e 14/17 presencial Não Laboratórios/pesquisa FTIR 14 9/12 e 14/17 presencial Não
Lazer/Jardim Jardim com rochas 30 ? - presencial Não Acervo/Pesquisa Container 6 13 9/12 e 14/17 presencial Não
Banheiros Banheiros
(semiabandonados) 6 13 9/12 e 14/17 presencial Não Fonte: Museu de Geociências
Quanto ao Ensino
As atividades curriculares de ensino, como é do conhecimento do IG, são de
competência das faculdades e dos programas de Pós. Dentre deste quadro o Museu
ministra curso de Gemologia, além de cursos isolados dentro da programação da Semana
dos Museus em abrangência Nacional.
Quanto as Visitações ao Museu
(a) (b)
55
Recepcionamos durante este período, alunos, professores e a comunidade em geral,
com o resultado a seguir:
Tabela 31 - Visitações ao Museu de Geociências (2014) MESES N° DE VISITANTES/2014
JAN. 47 FEV. 106 MAR. 118 ABR. 194 MAIO 280 JUN. 60 JUL. 43
AGOS. 128 SET. 145 OUT. 71 NOV. 91 DEZ. Não concluído Total 1.283
Fonte: Museu de Geociências
Tabela 32 - Instituições recepcionadas durante o exercício de 2014 DATA INSTITUIÇÃO N° DE VISITANTES
07.02.14 NEWS CENTER-Formação Profissional 32 21.03.14 CETPS-UNIDERP-Tucuruí 23 11.04.14 Biotecnologia/UFPA 19 14.04.14 Escola Mundo Encantado 35 22.04.14 Centro Educacional Gênios 36 25.04.14 FCAT-Faculdade de Castanhal 15 06.05.14 Ciências Naturais (UFPA/Bragança) 29 07.05.14 Arquitetura (PPGAU-ITEC-UFPA) 09 12.05.14 Centro Educ. Pequeno Aprendiz 17 13.05.14 Colégio Ágape Jr. 22 16.05.14 Engenharia Sanitária/UFPA 18 01.08.14 Geografia/UFPA/PAFOR 27 07.08.14 Ciências Naturais/UFPA/PAFOR 14 28.28.14 Mineração e Meio Ambiente
(UFPA/Ananindeua) 31
11.09.14 E.E.E.F.M. Rui Barbosa 31 12.09.14 Faculdade Ipiranga 33 19.09.14 Escola E.E.E.F.M. Aldebaro Klautau 21 31.09.14 Engenharia de Materiais (UFPA/Ananindeua) 16 14.11.14 Arquitetura (UFPA) 11 25.11.14 Geografia (UNIFESSPA-Marabá) 21 Total 460
Fonte: Museu de Geociências
Considerações Gerais.
Durante o ano de 2014 o Museu de Geociências recebeu visitantes do Ensino
Fundamental, Médio e Superior, das instituições públicas e particulares do Estado do Pará.
56
Participação na 12ª Semana Nacional de Museus, que aconteceu no período de 12 a
20 de maio, oferecendo aos alunos, visita orientada, cursos, oficinas, visitações e exposição
durante o evento.
Participação em congressos com alunos de iniciação científica, mestrado e
doutorado, do Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada (GMGA), apresentando seus
trabalhos científicos.
O número de visitantes neste ano de 2014 foi de 1289 até 04/12/2014, incluindo
estudantes das instituições públicas e particulares, bem como a comunidade geral.
6.2 CENTRO DE MEMÓRIA
O Centro de Memória do IG (CMIG) foi criado em 2009 através da portaria n.
27/2010. Atualmente, coordenado pela arquivista Maria Elvira Rodrigues Coelho e conta
com a colaboração dos bolsistas Tayna Regina de Souza Ribeiro(Bolsa PIBEX), Fabiola
Ferreira Wanzilier (Bolsa Eixo- transversal), Evelyne Goreti Domingos Brasil (Bolsa
Navega Saberes), Vanderson Monteiro Nunes (Bolsa-Navega Saberes) e discentes
voluntários para a realização das atividades.
Os dados contidos neste relatório mostra que o Centro de Memória do IG (CMIG),
continuou experimentando crescimento no ano de 2014, principalmente em termo da
extensão que atuou em diversos projetos que contribuíram para capacitar grupos de
estudantes e a sociedade de um modo geral.
O CMIG é uma divisão que integra a estrutura do Instituto como órgão
complementar de natureza técnica científica voltada ao desenvolvimento de serviços
especiais, com objetivo de colaborar em programas de ensino, pesquisa e extensão das
subunidades acadêmicas.
Por outro lado é importante destacar os projetos de extensão contemplados com
bolsa do PIBEX/PROEX que estão em andamento e vem contribuindo com o
desenvolvimento das atividades com resultados satisfatórios. Destaca-se também a
importância de inventaria do nosso acervo, que é composta por uma massa documental
produzida, recebida ou acumulado de valor histórico e intermediário que refletem as
atividades orgânicas do instituto. O CMIG visa manter a gestão documental preservando o
patrimônio histórico e cultural. O resultado é um arranjo documental que servem de
57
instrumento de consulta e pesquisa, além de colaborar em programas de ensino, pesquisa e
extensão.
Com esse propósito encaminhamos as atividades desenvolvidas no exercício de
2014, como forma de avaliar nossos serviços de planejamento, organização,
sistematização, análise e avaliação contribuindo, assim, na preservação do Patrimônio
documental do instituto e acesso a informação.
Organização e Funcionamento
O CEMIG é um projeto de extensão em fase de desenvolvimento aprovado pela
congregação do Instituto, através da portaria n. 27-IG de 30-06-2010. Idealizado pelo
professor do IG José Geraldo das Virgens Alves e pelo atual diretor do Instituto, João
Batista Miranda Ribeiro. O Centro tem o intuito de resgatar, preservar, conservar e
disseminar a história das Geociências, que, hoje, é referência nacional, destacando a
concepção de unidades de informação, onde os documentos exerceram função primordial,
pois estas fontes documentais (orais e imagéticas) ampliam a percepção da realidade
institucional.
A preservação da memória das Geociências da UFPA recebe um tratamento
diferenciado. Hoje, reconhece-se que o acervo documental em princípio deve ser
preservado, ou seja, a preservação deve se constituir em rotinas. A máquina ou
instrumento hoje utilizado será a peça de museu amanhã; o papel, o documento produzido,
constituirá o arquivo ou a biblioteca de amanhã, portanto, deve-se garantir a organicidade
dos acervos documentais, tendo assim, no acervo, um reflexo das atividades e da própria
memória do órgão.
Quanto às atividades de Extensão
O CMIG tem três projetos de Extensão aprovados em Edital da PROEX/UFPA, tais
como: “Organização e gestão da informação: ações no acervo do centro de memória
(CMIG)” aprovado em Edital PIBEX-2014; “Instrumento De Pesquisa Referencial Para Os
Projetos e Relatórios De Pesquisa Científicos Acesso na Plataforma Web” aprovado em
Edital Eixo Transversal – 2014; Centro de Memória Digital como Instrumento de
Aprendizado em Escolas Públicas aprovado em Edital Eixo Transversal – 2014.
O projeto “Organização e gestão da informação: ações no acervo do centro de
memória (CMIG)”, desenvolve as seguintes atividades: 1) Estudo da seleção e acesso a
gestão da informação desde o seu nascimento (produção e/ou recebimento) até a sua
destinação final; 2) Recolhimento dos documentos dispersos nos diversos setores e
58
faculdades do Instituto; 3) Avaliação e estabelecimento dos prazos de guarda dos
documentos de valor jurídico, administrativo e histórico; 4) Higienização,
acondicionamento e armazenamento dos documentos; 5) Digitalização dos documentos; 6)
Descrição arquivística( normas e requisitos); 7) Alimentação das informações no site:
[email protected]; 8) Preparação de instrumentos de pesquisa; 9) Difusão do acervo
arquivistico e; 10) Preparação de oficinas, participação e organização em eventos.
O projeto “Instrumento de pesquisa referencial para os projetos e relatórios de
pesquisa científicos acesso na plataforma web” desenvolve as seguintes atividades: 1)
Gerenciamento de todos os documentos científicos encaminhados ao CMIG; 2) Participar
ativamente, do domínio do acesso livre ao conhecimento cientifica; 3) Descrição dos
fundos e séries documentais; 4) Formação grupos de trabalho - GT sobre a temática
focada e desenvolver estudos sobre a política de acesso a documentos sigilosos; 5)
Formação de parceria entre Instalação ICA-AtoM software livre de descrição arquivística
e; 6) Divulgação e acesso aos documentos na plataforma web.
O projeto “Centro de memória digital como instrumento de aprendizado em escolas
públicas” desenvolve as seguintes atividades: Elaboração das ações estratégicas; Seleção
das temáticas e links que serão abordados; Reunião com dirigentes das escolas;
Agendamento do evento no laboratório de informática; Preparação de material de apoio
aos eventos que serão realizados; Realização de ações de extensão: navega saberes; cursos,
palestras, seminários e outros; Avaliação contínua das atividades desenvolvidas; Reuniões
sistemáticas do grupo de trabalho; Elaboração dos relatórios parcial e final.
O CEMIG contribui com atividades complementares de extensão em parceria com
a PROEX, através dos projetos de extensão levamos até a escola atividade como oficinas,
palestras que contribuem como atividades complementares.
Quanto ao tratamento técnico dos documentos
No ano de 2015 serão comemorados os 30 Anos do Instituto de Geociências, e
durante o ano de 2014 foram realizadas as seguintes atividades para as comemorações dos
30 anos do IG, tais como: preparação de folder e banners; organização da linha do tempo;
preparação de imagens fotográficas; preparação das informações e relato de experiência
que farão parte livro do IG; entrevista com docentes, ex-diretores e técnicos
administrativos.
Infraestrutura E Acessibilidade
59
O Cemig não tem área própria funciona em um espaço cedido pela biblioteca do
instituto, localizado na sala da mapoteca. A ausência de um espaço adequado e a aquisição
dos materiais permanentes e de informática dificultou no desenvolvimento de nossas
atividades. A área que ocupamos não dispõe de condições de acessibilidade para
deficientes físicos.
Quanto à memória digital do IG
O CMIG possui um portal eletrônico, o qual disponibiliza o acesso às informações
sobre a história das Geociências. Com a organização e informatização dos acervos, o
usuário pode acessá-las virtualmente. Além do acervo eletrônico, o Centro de Memória
Digital apresenta pesquisas, publicações, estudos, curiosidades, eventos, iconografia
(gravuras, fotografias), vídeos e web links. O template do CEMIG é constituído pelos
seguintes links: Menu principal(apresentação, equipe técnica); Memória viva do IG
(história das geociências, pós-graduação, contingentes, primeiras turmas, prêmios e
honrarias); Acervo (primeiras produções, primeiros projetos, dissertação, teses,
documentos históricos, galeria de imagens, hemeroteca,); Produtos e serviços(eventos,
publicações) e Sugestões e comentários e notícias.
Figura 1 – Portal do CMIG (2014)
60
Considerações Gerais
Considerando que estamos sem espaço físico inadequado, ocupado por uma sala
sediada pela biblioteca do IG, o fato vem dificultando a organização do acervo,
transferência de documentos e aproveitamento das atividades. Sugiro que a direção do IG,
transfira o CMIG para outro espaço e assim, possamos ter um melhor aproveitamento das
nossas atividades.
7 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS A PARTIR DO PLANEJAMENTO DA UNIDADE
Apresentamos os resultados das ações que foram realizadas no ano de 2014 para
alcançar os objetivos estratégicos (tabela abaixo) do Plano de Desenvolvimento do
Instituto de Geociências, considerando os indicadores do Plano de Desenvolvimento
Institucional da UFPA 2011–2015.
Algumas metas não foram consolidadas em virtude da não execução de planos de
ação.
61
nº Objetivo
Estratégico Indicador Cálculo Meta Métrica Resultado Análise Crítica
1
Formar cidadãos capazes de
transformar a realidade social
Índice de Graduação - Nº de Graduados no ano /Nº de
alunos ingressantes X 100 85% Percentual 20%
O IG não atingiu a meta, em virtude dos 30 alunos do 4º período de 2014 colarem grau em 2015.
Coeficiente de Rendimento no Período
Letivo (CR) e Coeficiente de
Rendimento Geral do aluno (CRG)
CRG=∑CR=Total (notasxcarga horária das disciplinas)/Total
das cargas horárias das disciplinas no período letivo
6,5 Média - O IG ainda não possui um processo de acompanhamento do coeficiente de rendimento geral dos alunos.
Índice de Pós-Graduação Nº de titulados na Pós-
Graduação - Quantitativo 72
Foram 72 alunos titulados, 65 com título de mestre e 07 com título de doutor. Houve um aumento de alunos titulados em relação a 2013, que foi de 54 titulados.
2
Produzir e socializar
conhecimentos em Geociências
Participação em Eventos de Produção Técnico-
Científica
Nº Total de participantes/Nº Total de Servidores x100
40% Percentual - Indicador inviável para estratégia do PDU está contemplado no Indicador de produção Acadêmica.
Produção Acadêmica
Nº de produção acadêmica no ano/Nº total de docentes efetivo
40% Percentual 25% O IG não atingiu a meta prevista no PDU. Em virtude da mudança da coleta da produção no SISRAA foram 350 produções.
Nº de produção acadêmica de discentes em eventos - Quantitativo 277
Foi considerado o nº total de alunos (594) matriculados no 4º período de 2014 para o calculo do indicador.
3 Construir uma
sociedade sustentável
Práticas baseados em Sustentabilidade
Nº Total de Práticas Sustentáveis implementadas
7 Quantitativo - Não consolidado.
4
Incentivar atividades
integradas entre ensino, pesquisa e
extensão
Projetos de Pesquisa e Extensão
Nº de projetos pesquisa - Quantitativo 41 Teve um aumento de projetos em relação a 2013, que foi de 30 projetos.
Nº de projetos de extensão - Quantitativo 6 O Instituto manteve o quantitativo de projetos.
Índice de projetos integrados(IPI)
Nº de projetos integrados no ano 15% Percentual 1% Não atingiu a meta.
62
5
Garantir a qualidade dos
cursos oferecidos pelo Instituto
Índice geral de cursos de graduação
Avaliação MEC 4 - - Os cursos de Geologia, Meteorologia e Geofísica obtiveram o resultado 4 pelo MEC.
Índice geral de cursos de pós-graduação
CAPES 6 - - O programa de pós-graduação em geologia e geoquímica tem nível 6. Os curso de Ciências Ambientais 4 e Geofísica tem nível 3.
Nivelamento Acadêmico
Nº de Acadêmicos participando de Disciplinas de
Nivelamento/Nº Total de Acadêmicos
60% Percentual - Não consolidado.
% de Atividades Práticas no Curso
Nº Total de Atividades Práticas/ Nº Total de Atividades
Curriculares 45% Percentual 100% Todas as atividades planejadas foram executada
6 Fortalecer os
programas de Pós-graduação
Espaços de Aprendizagem para Pós-Graduação
Espaços de Aprendizagem para Pós-graduação construídos e/ou
adequados
460 m²
- - Não consolidado.
Alunos envolvidos nas atividades de Pós-
graduação
Nº Total de alunos da Pós-graduação - Quantitativo - Não consolidado.
7
Fortalecer e ampliar parcerias
nacionais e internacionais
Nº de convênios firmados Nº de convênios firmados no ano
- Quantitativo - Não consolidado.
Mobilidade Acadêmica Nº de Acadêmicos de
Graduação em Mobilidade Acadêmica Nacional
- Quantitativo 19 Ciências sem fronteira
8
Construir uma Política de
Planejamento, Gestão e Avaliação
com foco no resultado
Taxa de Subunidades alinhadas ao PDU e PDI
Nº de Subunidades com Planos de Ação alinhados ao PDU 90% Percentual 90%
Com a criação da Divisão de Planejamento e Avaliação, houve um fortalecimento das ações vinculadas ao PDU e PDI.
63
9
Garantir a comunicação
institucional das ações do Instituto
Ferramentas de Comunicação
Institucional Disponíveis
Nº de Ferramentas de Comunicação Institucionais
efetivamente utilizadas 4 Quantitativo -
Não consolidado. A aposentadoria do responsável pelo indicador
Índice de divulgação de informações
Nº de matérias veiculadas - Quantitativo -- Não consolidado. A aposentadoria do responsável pelo indicador
10
Adequar o quadro de servidores às necessidades do
Instituto
Relação de alunos de graduação por professor
(RAP)
Nº de Alunos da Graduação / Número de Professores
15 - - Não consolidado.
% de unidades com corpo técnico-administrativo
adequado
Nº de unidades com corpo técnico administrativo adequado/Nº de
unidades x 100 15% Percentual - Não consolidado.
11
Redefinir ações e competências do
Setor Administrativo do
Instituto
Revisão de Instrumentos Legais
Nº de Instrumentos Legais Revisados
60% Percentual 40% O Instituto atingiu a meta prevista. Foram revisados resoluções, projetos pedagógicos, formulários administrativos e outros.
Redefinição de Competências dos Setores
Nº de Setores com Competências Redefinidas/Nº Total de Setores
60% Percentual 60%
Dos 7 projetos planejados no PDU, foram executado 4 projetos (criação das divisões de Gestão com Pessoas, de Planejamento e Avaliação, Assessoria de Comunicação e Centro de Memória).
12
Qualificar e Capacitar os servidores do
Instituto
Índice de Qualificação do Corpo Docente (IQCD)
IQCD = (5D+3M+2E+1G) / (D+M+E+G)
4,9 Quantitativo 4,6
O IG não atingiu a meta prevista no PDU, em virtude de perda de docentes no quadro funcional, foram 8 aposentadorias e 2 cedido, totalizando 10 docentes.
Índice de capacitação do corpo técnico-
administrativo (ICCTA)
Nº de servidores TAE com nível IV/ Nº de servidores TAE com
tempo suficiente para estar enquadrado no nível IV
- Quantitativo - O IG ainda não possui um processo de acompanhamento de servidores com tempo suficiente para estar enquadrado no nível IV.
64
Índice de Qualificação do Corpo Técnico-
Administrativo (IQCTA)
IQCTA= (5D+3M+2E+1G+0,75EM+0,5EF)
/ (D+M+E+G+EM+EF) 1,4 Quantitativo 1,4 Atingiu a meta do PDU.
Índice de Capacitações Interna
Nº de Servidores Capacitados por Ano/Total de Servidores do IG x
100 60% - 34%
Tivemos 75 inscritos em cursos de capacitação equivalente a 55% dos servidores do Instituto, no entanto, somente 44 equivalente à 32% dos servidores do Instituto concluíram os cursos. Não atingimos a meta 60%, porém esta DGP gostaria de rever esta meta para 2015, pois consideramos 32% foi uma parcela considerável de capacitações concluídas para o Instituto. Para 2015 a meta será de 45% de capacitações concluídas.
Índice de Capacitações Externas
Nº de Servidores TAE's apoiados para Eventos Externos/Total de
Servidores TAE's 60% - 2% Não atingiu a meta.
13 Valorizar o
servidor como Ser integral
Ações de Valorização N.º de Ações de Valorização no
Calendário Social 7 Quantitativo 2 Não atingiu a meta.
Ações em Saúde e Qualidade de Vida
Nº de Ações em Saúde e Qualidade de Vida
5 Quantitativo - Não atingiu a meta.
14 Melhorar a Gestão da informação e do
conhecimento
Acervo da Biblioteca Nº de acesso a informação 70% Percentual - Não consolidado.
Pesquisa de satisfação 30% Percentual - Não consolidado.
Gestão documental
Nº de produção documental/Nº de subunidades contempladas
70% Percentual - Não consolidado.
Nº de ações de preservação da memória técnica cientifica
7 Quantitativo 7 O IG atingiu a meta. Foram ações em projetos de extensão, eventos de Organização e gestão da informação do acervo IG
65
15 Modernizar a
infraestrutura física e tecnológica
Adequação dos ambientes para a acessibilidade de
pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida
Número de ambientes adequados às pessoas com deficiências ou mobilidade
reduzida
10 Percentual - Não consolidado.
Nº de Subunidades atendidas pela rede
wireless
Nº de ambientes atendidos pela rede wireless / Nº total de
ambientes 60% Percentual - Não consolidado.
% de Investimentos em TI Valor aplicado em TI / Valor total de custeio e capital do
orçamento institucional 30% Percentual - Não consolidado.
Expansão da Infraestrutura Física
Nº de Obras de Expansão-Adequação-Construção/Nº Total de Obras Planejadas
55% Percentual - Obras em andamento
16
Captar e aplicar recursos
orçamentários para implementar estratégias
Índice de execução de orçamento para os projetos
estratégicos
Valor executado dos projetos estratégicos / Valor do planejado para projetos
estratégicos
100% Percentual 100% O IG atingiu a meta
Recursos de Captação Montante de Recursos
Financeiros captados por Projeto/Ano
100% Percentual 100% O IG atingiu a meta