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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E AUTO-AVALIAÇÃO DO QUAR 2009 Abril de 2010

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E AUTO-AVALIAÇÃO DO QUAR 2009 Abril de 2010

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Relatório de Actividades e Auto-Avaliação do QUAR 2009

Amadora Abril 2010

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Ficha técnica: Título: Relatório de Actividades e Auto-Avaliação do QUAR 2009 Autoria: Agência Portuguesa do Ambiente Direcção Luisa Proença Edição: Agência Portuguesa do Ambiente Data de edição: Abril de 2010 Local de edição: Amadora Tiragem: 20 exemplares

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Índice Geral I – Nota Introdutória 5

1.1 – Apresentação 5 1.2 – Missão 5 1.3 – Serviços e Clientes/parceiros 6 1.4 – Meios disponíveis para o exercício da actividade 8

1.4.1 – Meios patrimoniais 1.4.2 – Meios Financeiros 2009

1.4.2.1 – Orçamento de Despesa 1.4.2.2 – Orçamento de Receita 1.4.2.3 – PIDDAC

1.4.3 – Meios Humanos

II – Relatório de Actividades 2009 13

2.1 – Actividades Desenvolvidas em 2009 13 2.2 – Afectação real de Recursos Humanos 39 2.3 – Afectação real de Recursos Financeiros 43

2.3.1 – Orçamento de Funcionamento 2.3.2 – PIDDAC

III – Auto-Avaliação de 2009 47

3.1 – Avaliação do QUAR 2009 47 3.2 – Informação complementar 49

3.2.1 – Causas de Incumprimento das acções ou projectos não executados 3.2.2 – Avaliação do sistema de controlo interno 3.2.3 – Avaliação do grau de satisfação

3.2.3.1 – Síntese de resultados do Questionário: Parceiros Empresas/Instituições 3.2.3.2 – Síntese de resultados do Questionário: Cidadão/Cliente 3.2.3.3 – Síntese de resultados do Questionário: Colaboradores

3.3 – Avaliação Final 61

3.3.1 – Apreciação qualitativa dos resultados alcançados 3.3.2 – Apreciação quantitativa dos resultados alcançados 3.3.3 – Proposta de menção

3.4 – Conclusões e prospectivas 68

3.4.1 – Plano de Melhorias 2010

ANEXO I – Principais siglas utilizadas 70 ANEXO II – Questionários 72

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I – Nota Introdutória

1.1– Apresentação O esforço de racionalização estrutural consagrado no Decreto-Lei n.º 207/2006, de 27 de Outubro, Lei Orgânica do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, manteve-se nas alterações estabelecidas no Decreto-Lei n.º 321/2009, de 11 de Dezembro, lei orgânica do XVIII Governo Constitucional. O Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território é o departamento governamental que tem por missão definir, executar e coordenar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e de coesão territorial, incluindo a coordenação da Estratégia de Desenvolvimento Sustentável. A lei orgânica da Agência Portuguesa do Ambiente, Decreto Regulamentar nº 53/2007, de 27 de Abril, na qual se operou a fusão do Instituto do Ambiente e do Instituto de Resíduos manteve-se nesta nova estrutura do Governo. A APA caracteriza-se por ser uma estrutura organizativa com funções de carácter transversal, de coordenação geral e com responsabilidades na harmonização e simplificação de procedimentos, concentrando funções anteriormente dispersas por diversos organismos e que se tem reflectivo em ganhos de eficiência significativos.

1.2– Missão Tendo como enquadramento legal o referido Decreto Regulamentar nº 53/2007, a Agência Portuguesa do Ambiente tem por missão propor, desenvolver e acompanhar a execução das políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável, nomeadamente no âmbito do combate às alterações climáticas e emissão de poluentes atmosféricos, da avaliação de impacte ambiental, dos resíduos, da prevenção de riscos graves, da prevenção e controlo integrado da poluição e da educação ambiental, assegurando a participação e informação do público e das organizações não governamentais de ambiente. O mesmo Decreto Regulamentar estipula as respectivas atribuições, sinteticamente discriminadas:

Propor, desenvolver e acompanhar a execução das políticas de ambiente; Exercer as funções de Autoridade Nacional de Resíduos; Exercer as funções de Autoridade Competente para o Comércio de Emissões Assegurar, em cooperação com as entidades competentes, o acompanhamento das questões e

a transposição e o cumprimento do direito internacional e comunitário em matéria de ambiente; Desenvolver e manter o Sistema Nacional de Informação do Ambiente, garantindo a

estruturação e divulgação de dados de referência para apoio ao desenvolvimento e avaliação de políticas ambientais;

Assegurar, manter e divulgar o centro de referência para os dados ambientais e promover a análise integrada dos resultados da monitorização do grau de execução de políticas e medidas;

Desenvolver e acompanhar a execução das políticas de educação e formação dos cidadãos no domínio do ambiente

Promover e acompanhar formas de apoio às organizações não governamentais de ambiente Promover e garantir a participação do público e o acesso à informação nos processos de tomada

de decisão em matéria de ambiente; Participar, ao nível técnico e científico, na definição e promoção das estratégias de protecção

das áreas marinhas; Exercer as competências próprias de licenciamento, qualificação, produção de normas técnicas

e uniformização de procedimentos em matérias ambientais específicas; Assegurar a gestão do laboratório de referência do ambiente e colaborar na acreditação de

outros laboratórios e de novas técnicas analíticas; Promover e apoiar a formação técnica nos diversos domínios das políticas de ambiente.

Tendo em consideração a lei orgânica, os objectivos estratégicos (OE) plurianuais a prosseguir pela APA, tal como definidos na proposta de QUAR da APA para 2009, definiram-se três vectores estratégicos que suportaram a actividade da APA no ano em análise:

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► VECTOR 1 – Desenvolver e acompanhar as políticas, estratégias e planos de ambiente Este Vector consubstancia-se na proposição, desenvolvimento e acompanhamento da execução das políticas e estratégias de ambiente bem como contribuir para a integração das políticas de ambiente nas políticas sectoriais.

► VECTOR 2 – Garantir o exercício das competências de Autoridade para a Administração do Ambiente

A APA exerce as funções de “autoridade nacional” no domínio dos resíduos, da avaliação de impacte ambiental (AIA), do licenciamento ambiental no quadro da prevenção e controlo integrados da poluição (licenciamento ambiental PCIP), do comércio de emissões (Autoridade Competente para o CELE) e dos sistemas de gestão ambiental, em articulação com os organismos competentes. Através do desenvolvimento das suas competências e dos instrumentos das políticas de ambiente, a APA pretende “Mudar o ambiente”, afirmando-se como autoridade nacional reconhecida.

► VECTOR 3 – Promover a informação e cidadania ambiental

Desenvolver e acompanhar a execução das políticas de educação e formação dos cidadãos no domínio do ambiente é fundamental para garantir a participação do público e o acesso à informação nos processos de decisão em matéria de ambiente. É através da promoção da educação e formação ambiental que se cria uma verdadeira “consciência ambiental”, assente no princípio da transparência e da partilha, e que se constrói um ambiente sustentável.

1.3 -Serviços e Clientes/Parceiros Os clientes dos serviços da APA, consignados na missão e atribuições, operacionalizadas através da estrutura e respectivas unidades orgânicas, são os organismos da administração pública, central, regional e local, as associações e agentes económicos e sociais, as empresas privadas, as organizações sem fins lucrativos e o público em geral.

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Num outro grupo de utentes/clientes situam-se os interlocutores APA, entidades com as quais interage e articula as acções que desenvolve, das quais destacamos outros Ministérios e serviços da Administração Pública, Organizações Não Governamentais do sector (ONGA’s), organizações comunitárias e internacionais, como a Comissão Europeia, a OCDE, a Agência Europeia do Ambiente, a Agência Europeia dos Químicos, a Organização Mundial de Saúde e outras. De entre os principais serviços e produtos fornecidos pela APA, destacam-se:

Estudos e outros trabalhos de natureza técnica que contribuem para a formulação, o acompanhamento e a avaliação de políticas de ambiente, designadamente no âmbito do desenvolvimento sustentável.

Contributos técnicos e colaboração em grupos de trabalho de organizações nacionais e internacionais, designadamente a Comissão Europeia, a Agência Europeia do Ambiente, a Agência Europeia dos Químicos ou a Organização Mundial de Saúde.

Coordenação da edição e contributos técnicos para documentos oficiais, entre os quais, o Relatório do Estado do Ambiente

Elaboração e monitorização dos Indicadores do Desenvolvimento Sustentável. Qualidade do Ar - Índice Observado e Previsto. Este índice é disponibilizado pela Agência

Portuguesa do Ambiente (APA), através da base de dados on-line da qualidade do ar QualAr, com base em informação recolhida pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Previsão diária e a respectiva disponibilização ao público dos níveis e índices (PrevQualar) dos poluentes mais significativos em termos de impacte na saúde face aos níveis verificados (partículas inaláveis e ozono), que abrange as aglomerações da Área Metropolitana de Lisboa Norte e Porto Litoral, Aveiro, Braga, Coimbra e Setúbal, e é divulgada diariamente para estas zonas deste o início de Fevereiro de 2008.

MOR – Implementação do Mercado Organizado de Resíduos (MOR), previsto no novo regime jurídico de gestão de resíduos. Trata-se de um instrumento económico por excelência, que permitirá potenciar o valor comercial dos resíduos diminuindo a procura de matérias-primas primárias. O MOR compreenderá todas as plataformas electrónicas de negociação reconhecidas e ou autorizadas pela APA e cada plataforma deverá requerer a sua autorização.

SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente que, numa primeira fase integra o SIRER – Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos, regulamentado pela Portaria nº249-B/2008, de 31 de Março, e o e-SIPO, como ponto de entrada para o relacionamento electrónico das organizações com a Agência Portuguesa do Ambiente, visando uma comunicação directa e eficiente, nomeadamente submissão de formulários, estado dos processos, e outros.

Guias Electrónicas de Acompanhamento de Resíduos (e-GAR) para o preenchimento on-line por parte dos respectivos utilizadores e consulta on-line das autoridades competentes de fiscalização.

Laboratório de Referência do Ambiente (LRA) - O LRA dispõe de um sistema de gestão da qualidade acreditado pelo IPAC desde 1995 com o Certificado n.º L0169 que cumpre os requisitos da ISO 17025, e possui mais de 90 métodos acreditados o que corresponde a mais de 500 parâmetros. Tem também acreditada a amostragem para águas de consumo humano, superficiais, subterrâneas, balneares e residuais.

A manutenção de um elevado grau de satisfação das expectativas dos utentes e clientes, bem como dos interlocutores identificados, tem sido uma das preocupações fundamentais que se reflecte aos diferentes níveis da actividade desenvolvida. Constata-se ainda que estas preocupações têm sido tomadas em consideração na selecção das suas opções estratégicas e Objectivos QUAR 2010, e ainda nas medidas que se apresentam no Plano de Melhorias, nomeadamente nos domínios de Gestão da Documentação Interna e Externa, da Informação prestada e das tecnologias de Informação. No diagrama seguinte sintetizam-se algumas das expectativas dos utentes/clientes que a APA cuja satisfação com elevado nível de desempenho a APA identifica como prioritárias no desenvolvimento da sua actividade.

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Assinale-se que, de forma a aferir o grau de satisfação dos diversos intervenientes, lançaram-se questionários de satisfação no final de 2009, aos colaboradores, cidadão/cliente, parceiros e Instituições, cujos resultados serão apresentados aquando da auto-avaliação, e fazem parte integrante deste relatório (ponto III).

1.4. – Meios disponíveis para o exercício da actividade

1.4.1 – Meios patrimoniais O edifício sede da APA é constituído por três pisos assente num envasamento constituído pela garagem em semi-cave, com uma área de 13 110 m2, com uma utilização genérica Administrativa e de Laboratórios, com a distribuição que se segue: Distribuição da área do edifico da APA

m2 Gabinetes 3 208 Laboratórios 1 395 Áreas comuns e salas de reuniões 3 626 Auditório 139 Refeitório e bar 279 Cozinha 139 Arrumos 1 395 Estacionamento (piso 0) 2 929

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1.4.2 – Meios Financeiros

Seguidamente apresentam-se os recursos financeiros da APA em 2009, conforme Propostas de Orçamento de funcionamento e PIDDAC aprovadas.

1.4.2.1 – Orçamento de Despesa O orçamento de funcionamento corrigido da APA totaliza 11 306 572€ destacando-se as despesas com pessoal que correspondem a 59,9% das Despesas previstas, seguidas das aquisições de serviços com 26,5%.

Despesas com o Pessoal 6.761.047 €

Aquisição de Bens 144.000 €

Aquisição de Serviços 3.001.431 €

Juros e Outros Encargos 0 €

Transferências Correntes 325.425 €

Outras Despesas Correntes 282.665 €

Despesas de Capital 167.000 €

Transferências de Capital 625.004 €

DESPESA TOTAL 11.306.572 €

DESPESA

1.4.2.2 – Orçamento de Receita A previsão de receita para 2009, aquando da elaboração da proposta de Orçamento de 2009, estruturava-se conforme se observa no quadro seguinte.

Receitas Gerais (FF 111) 2.026.942 €

Receitas Próprias (FF 123) 8.576.630 €

Financiamento da EU (FF 211 + FF 280) 703.000 €

RECEITA TOTAL 11.306.572 €

RECEITA

A fonte de financiamento 111 (Orçamento de Estado) 2 062 942€ e a fonte 123 (Receitas Próprias) 8 576 630€, ou seja 75,8% do total.

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1.4.2.3 – PIDDAC 2009

A proposta de PIDDAC 2009 aprovada engloba 21 projectos de investimento e totaliza um montante de 5.000.021€, distribuídos em 4.750.021€ de financiamento nacional e 250.000€ de financiamento comunitário, candidatura QREN (Programa Operacional Factores de Competitividade - Sistema de Apoios à Modernização Administrativa). No quadro seguinte observam-se os Projectos, Medidas e Actividades que caracterizam esta proposta:

PIDDAC 2009 (Projectos/actividades/sectores e projectos)CÓDIGO

PROG./ MED. ACT DESIGNAÇÃO DO PROJECTO

PROJECTO

F.NAC. (1) *

F.COM. (2)

TOTAL (3)

PROJECTOS EM CURSO 4.750.021 250.000 5.000.021P1 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E GOVERNO ELECTRONICO 450.000 250.000 700.000

M3 Serviços Publicos orientados para o cidadão e Administração Pública Moderna e Eficiente

450.000 250.000 700.000

3711 113 Sistemas de Informação da APA 300.000 300.000

6609 101 Sistema Informático de indicadores de gestão - apoio à decisão e monitorização do QUAR

150.000 250.000 400.000

P05 COOPERAÇÃO 187.811 0 187.811

M4 Participação no quadro internacional e nos dispositivos multilaterais de apoio ao desenvolvimento

187.811 0 187.811

4306 105 Cooperação Portuguesa para os países em desenvolvimento no âmbito da convenção sobre alterações climáticas

187.811 187.811

P06 CONSTRUÇÃO, REMODELAÇÃO E APETRECHAMENTO DE INSTALAÇÕES

210.000 0 210.000

M3 Conservação/beneficiação dos bens e equipamentos 210.000 0 210.0003098 120 Remodelação e apetrechamento de instalações da APA 210.000 210.000P19 AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRRITÓRIO 3.902.210 0 3.902.210M2 Gestão de Resíduos 850.000 0 850.000

6601 107 Estruturação de sistemas de f luxos e mercados de residuos 300.000 300.0006606 108 Acções estruturantes para a gestão de resíduos 300.000 300.0006592 109 Planeamento estratégico em matéria de resíduos 250.000 250.000M3 Caracterização e monitorização ambiental 582.852 0 582.852

6607 102 Desenvolvimento e implementação de metodologias para determinação de contaminantes emergentes

132.852 132.852

6521 111 Promover ar mais limpo 450.000 450.000M4 Minimização de Incidências ambientais 339.358 0 339.358

6604 104 Sistema de monitorização e gestão de riscos ambientais 300.000 300.000

3055 119 Recuperação ambiental de areas mineiras degradadas (Argozelo e Jales)

10.000 10.000

5667 121 Recup Amb Áreas Mineiras Abandonadas e Recup Solos Contaminados

29.358 29.358

M5 Sistemas de melhoria do desempenho e qualificação ambientais

140.000 0 140.000

1693 114 Majoração do apoio às actividades económicas p/ mais valia ambiental

10.000 10.000

6564 115 Sistema de gestão ambiental e sustentabilidade local 130.000 130.000M9 Informação, sensibilização e educação ambiental 275.000 0 275.000

6605 112 Informação, formação e educação ambiental para o desenvolvimento sustentável

60.000 60.000

6598 118 Sistema de informação de ambiente 215.000 215.000M10 Ambiente e Recursos Naturais 1.715.000 0 1.715.0006603 103 Instrumentos de promoção da minimização de impactes ambientais 265.000 265.0006589 106 Integração de políticas de ambiente, saúde e transportes 400.000 400.0006509 110 Acções estruturais no dominio das alterações climáticas 250.000 250.0004836 116 Comércio Europeu de Licenças de Emissão 400.000 400.0003053 117 Prevenção e Controlo Integrados da Poluição 400.000 400.000

TOTAL DA ENTIDADE 4.750.021 250.000 5.000.021

dotações iniciais

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »11

Dos projectos PIDDAC 2009 inscritos, destacam-se alguns de grande impacto sectorial, desde as “Acções Estruturantes para a Gestão de Resíduos” (300.000€), “Promover ar mais limpo” (450.000€), ao “Comércio Europeu de Licenças de Emissão” (400.000€) e ao “Sistema de Informação do Ambiente” (215.000€). No gráfico que se segue apresenta-se a distribuição da proposta PIDDAC por projectos.

Salienta-se o “P19 – Ambiente e Ordenamento do Território” que absorve cerca de 78% do total de fundos inscritos no PIDDAC.

Na distribuição do P19 por medidas constata-se que abrange o universo de competências da APA a nível sectorial, designadamente “Ambiente e Recursos Naturais” (44%), “Gestão de Resíduos” (22%) e “Caracterização e Monitorização Ambiental” (15%).

1.4.3 – Meios Humanos Na abordagem do item Recursos Humanos, retiraram-se alguns elementos do Balanço Social 2009 o qual se anexa a este Relatório.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Em 31 de Dezembro de 2009 prestavam serviço na APA 231 trabalhadores com relação jurídica de emprego público e 6 avençados, tal como se pode verificar no quadro seguinte.

Nº de efectivos por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e o género

Grupo/Cargo Carreira/Modalidades de

vinculação

Nomeação Definitiva

CT em Funções Públicas por

tempo indeterminado

Total Total

M F M F M F Dirigente Superior 1 1 2 1 3 4 Dirigente Intermédio 1 1 4 20 5 21 26 Técnico Superior 22 91 22 91 113 Assistente Técnico 6 45 6 45 51 Assistente Operacional 6 11 6 11 17 Informático 8 7 8 7 15 Doc. Ens. Politécnico 1 1 1 Doc. Ens. Básico e Secundário 4 4 4

Total 1 2 47 181 48 183 231 A maioria dos trabalhadores da APA enquadra-se na carreira técnica superior (que conforme Lei nº 12-A/2008 inclui os anteriormente denominados técnicos superiores e técnicos), 113 trabalhadores, o que evidencia o elevado grau de tecnicidade dos seus recursos humanos, fruto do leque e complexidade de atribuições que lhe estão cometidas. Do total de trabalhadores vinculados, 4 são dirigentes superiores e 26 dirigentes intermédios. Adicionando os técnicos superiores aos especialistas de informática e aos dirigentes obtêm-se 158 trabalhadores, equivalente a 68,4% do total.

No que respeita à distribuição por idades, cingindo-se aos trabalhadores vinculados, a faixa etária que tem maior peso é a dos 55 aos 59 anos, para ambos os sexos, seguida pela dos 45 aos 49 anos. A taxa de envelhecimento, que tem como referência o somatório dos efectivos de idade igual ou superior a 55 anos sobre o total de efectivos é de 29%, valor ligeiramente inferior ao registado no ano de 2008 que ascendia a 30,4%.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »13

O nível habilitacional dos trabalhadores da APA é bastante elevado. Acima de 50% dos efectivos com relação jurídica de emprego público são licenciados, seguindo-se os trabalhadores com o 12º ano.

II – Relatório de Actividades 2009 Tomando como base de trabalho os objectivos estratégicos e operacionais a atingir pela APA em 2009, no ponto II deste Relatório procedeu-se a uma avaliação quantitativa e qualitativa do cumprimento pelos respectivos Serviços responsáveis, de um conjunto de actividades sucintamente descritas no Plano de Actividades de 2009, suportadas financeiramente pelo PIDDAC e Orçamento de Funcionamento aprovados. Apresenta-se também uma análise comparativa, entre a afectação prevista de recursos humanos e financeiros e a real no final do ano de 2009. Comparam-se os valores das diferentes fontes de financiamento constantes do Orçamento de Funcionamento corrigido da APA (2009) e os Pagamentos efectuados, distribuídos pelas classificações económicas mais relevantes e o grau de execução do PIDDAC.

2.1 – Actividades Desenvolvidas em 2009 Com base na matriz do PA2009 criou-se uma grelha de avaliação quantitativa e qualitativa que permitiu aferir do grau de cumprimento das diversas actividades previstas, tendo sempre em atenção a indispensável coerência com as metas e fontes de verificação do QUAR, o que se constatará no ponto III deste Relatório (Auto-Avaliação). Assinale-se que a estrutura organizacional da APA, definida na Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril, é bem visível no apuramento do grau de concretização das actividades desenvolvidas procedendo-se a uma apresentação do seu grau de concretização, distribuído por Departamentos/Gabinetes. Junta-se a esta avaliação quantitativa uma avaliação qualitativa sintética, constatando-se a realização com desempenho elevado de numerosas actividades não inseridas na matriz inicial, desde actividades novas a outras reformuladas, bem o abandono de actividades em face de alterações de estratégia e/ou modificações de índole legislativa. Só a análise nestas diversas dimensões permite avaliar as actividades desenvolvidas pela APA em 2009, bem como aperceber da sua dinâmica, complexidade e diversidade, sendo que a previsão efectuada aquando da elaboração do Plano de Actividades é claramente redutora. As atribuições da APA, centradas num sector dinâmico e permanentemente em evolução, a interacção com outras políticas regionais, sectoriais, nacionais e internacionais, e as elevadas competências técnicas exigidas aos seus colaboradores e parceiros, traduzem-se numa necessidade de adaptação permanente para responder a novos desafios.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Da análise dos elementos de avaliação que se apresentam, é evidente que a satisfação das expectativas dos parceiros/ empresas e Instituições e o cidadão/cliente, e a exigência de um desempenho elevado requerem uma grande flexibilidade da estrutura orgânica da APA, bem como uma preocupação constante com a qualificação e actualização dos recursos humanos internos e dos diferentes actores do ambiente, e com a modernização das tecnologias disponíveis tanto a nível de back office como de front office. 2.1.1 – Departamento de Políticas e Estratégias de Ambiente (DPEA)

As diversas competências do DPEA, tal como consignadas na lei orgânica da APA, abrangem domínios desde a gestão da Informação Ambiental às Políticas e Estratégias de Ambiente, salientando-se as seguintes actividades1

:

Gestão da informação ambiental: informação de referência do ambiente, no quadro do Sistema Nacional de Informação do Ambiente - análise integrada dos resultados da monitorização da execução de políticas e medidas; elaboração do Relatório do Estado do Ambiente e dos relatórios e comunicações nacionais para cumprimento das obrigações internacionais assumidas em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável; indicadores para a avaliação das políticas de ambiente e da sua integração nas políticas sectoriais;

Políticas e estratégias de ambiente: desenvolver e propor instrumentos económicos, financeiros e fiscais de suporte à obtenção das metas estabelecidas para a concretização de estratégias e programas ambientais; promover o desenvolvimento das estratégias nacionais e de programas de acção específicos, em consonância com as estratégias definidas a nível comunitário e internacional, e acompanhar a respectiva implementação; assegurar a elaboração e acompanhar a implementação do plano nacional de resíduos e dos planos específicos de gestão de resíduos;

Tecnologias de informação e comunicação: gestão da infra-estrutura tecnológica de suporte ao nível da informação geográfica; definir as normas de recolha, validação, armazenamento e troca de informação relativa ao ambiente e ao desenvolvimento sustentável, no que respeita à informação geográfica.

Tomando como base a matriz que integra o PA 2009, o grau de concretização das actividades desenvolvidas pelo DPEA pode observar-se no quadro seguinte:

1 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »15

DPEA – ACTIVIDADES - PA 2009

Observações25% 50% 75% 100% Outro

Implementação do PNAAS X Implementação do proposto realizar em 2009

Estudo sobre constrangimentos e desafios àmobilidade X Integrado no Manual de Boas Práticas para uma

Mobilidade Sustentável

Consolidação PNGR, PERAGRI X PERAGRI aguarda conclusão do PNGR

Revisão PERH, PESGRI X PESGRI - foi iniciado o processo de adjudicação, o seu desenvolvimento encontra-se previsto apenas

AAE de PNGR, PERAGRI, PERH E PESGRI X PERAGRI aguarda conclusão do PNGR ; PESGRI

previsto desenvolvimento para 2010

Aacompanhamento da desmaterialização eGAR X Acção a enquadrar nos desenvolvimentos do SIRAPA

Monitorização do PERSU 1 Relatório elaborado conjuntamente por APA (DPEA,DOGR e DFEMR) e ERSAR

Realização de acções de Formação 5 Colaboração com o GDAI em 5 acções de formação SIRAPA/MIRR

Relatório do Estado do Ambiente X

Desenvolvimento SNIAmb X Consistente com o cronograma aprovado

Actualização SIDS X

DescriçãoGrau de realização

ACTIVIDADES

Para além das actividades sintetizadas na matriz, que revelam um grau de concretização próximo dos 100%, convém destacar algumas outras actividades desenvolvidas por este Departamento em 2009, a saber:

Sistema Nacional de Informação de Ambiente

(SNIAmb): desenvolvimento da Matriz de Metadados do SNIAmb; concepção e preenchimento da matriz de diagnóstico da informação disponível e de necessidades de informação em matéria de ambiente, ao nível da APA; desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espaciais; desenvolvimento tecnológico do Portal de Metadados Geográficos e Documentais para informação de referência de ambiente, do Portal de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, e início dos testes do protótipo; acompanhamento do Projecto Europeu Shared Environmental Information System (SEIS), com participação na 1ª Reunião do SEIS Technical Group e na Conferência da Presidência Checa “Towards eEnvironment – Opportunities of SEIS and SISE: Integrating Environmental Knowledge in Europe”, que se realizaram respectivamente a 24 de Março e de 25 a 27 de Março, em Praga, bem como na 2ª Reunião do SEIS Technical Group e no Workshop SEIS-BASIS, que se realizaram a 29 e 30 de Outubro, em Génova, Itália.

Avaliação e comunicação da sustentabilidade ambiental

: actualização dos 30 indicadores-chave do Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (SIDS Portugal), e elaboração e publicação do “SIDS Portugal – Indicadores-chave 2009”; publicação do Relatório do Estado do Ambiente (REA) 2007 e sua divulgação; elaboração e publicação do tríptico “REA 2007 – 10 indicadores”; elaboração do REA 2008 e sua divulgação; elaboração do Tríptico “REA 2008 – 10 indicadores”; elaboração e divulgação dos Boletins Trimestrais Indicare; elaboração do artigo “A Importância da Monitorização do Estado do Ambiente em Portugal”, para o 5º Relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, publicado em Outubro de 2009.

Programa de Trabalhos com a Agência Europeia do Ambiente (AEA) e a OCDE

: elaboração do “SEIS Country Report Portugal”, na sequência da visita da AEA à APA, de 2 a 3 de Dezembro de 2008, no âmbito da promoção da implementação do SEIS; preparação de respostas às solicitações da AEA, na qualidade de Ponto Focal Nacional (NFP) ou de Centro de Referência Nacional (NRC) temático; participação em 2 Reuniões dos NFP/Eionet da AEA, 1 Reunião dos NRC para Comunicação e 1 Reunião dos NRC dos Sistemas de Informação; consolidação da rede de NRCs, na sequência das alterações à rede Eionet pela AEA; coordenação da elaboração do State of Environment Report (SoER) da AEA, com elaboração dos primeiros drafts da Parte C (nacional); participação no exame da OCDE sobre Avaliação das Políticas de Ambiente em Portugal; participação em Reunião do Grupo de Trabalho de Informação Ambiental e Perspectivas, da OCDE, realizada em Paris, de 16 a 19 de Novembro, e resposta ao questionário relativo a informação ambiental e perspectivas.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde (PNAAS) e iniciativas comunitárias e internacionais neste contexto

:

• A nível nacional

: promoção de 2 Reuniões com as 9+1 Equipas de Projecto (EPs) do PNAAS, a 3 de Fevereiro e 14 de Julho; promoção de Reunião do Grupo de Trabalho interministerial Ambiente e Saúde, a 6 de Fevereiro; acompanhamento dos trabalhos das 9+1 EPs do PNAAS, e co-gestão de 2 EPs – Químicos e Ar; elaboração de proposta de projecto legislativo sobre as normas disciplinadoras do exercício da actividade de desinfestação; elaboração de Matriz orientadora para análise dos Sistemas de Informação/Alerta/Aviso nacionais; elaboração de Questionário para recolha de informação nacional sobre Solo e Sedimentos Contaminados; elaboração de documento orientador para “Inclusão do tema Ambiente e Saúde na área de Projecto dos Ensinos Básico e Secundário”; promoção do Concurso “Ambiente e Saúde – O Papel dos Jovens num Ambiente em Mudança”, em parceria com o ACS, IPJ e DGS, visando a selecção de jovens a integrarem a delegação nacional à 5ª Conferência Ministerial Ambiente e Saúde; elaboração de material de divulgação do Concurso para a Feira da Juventude 2009, de 19 a 22 de Março, em Lisboa, e para o Dia do Associativismo, realizado a 30 de Abril; elaboração de Protocolo APA – IPJ, visando alargar as respectivas áreas de intervenção ao maior número possível de jovens; participação no desenvolvimento do Plano Nacional de Saúde 2011 – 2015, enquanto membros da Comissão de Acompanhamento; participação na implementação do Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas, enquanto membros do Conselho Nacional para a Oncologia; elaboração da apresentação do PNAAS para a Exposição Saúde Multimédia do II Fórum Nacional de Saúde, que decorreu de 10 a 11 de Fevereiro, na FIL em Lisboa (trabalho distinguido com o Prémio Inovação pelo ACS); elaboração da apresentação sobre “Cheias, Secas e Escassez de Água, Ondas de Calor – os Impactes sobre a Saúde nos Países em Desenvolvimento potenciados pelas Alterações Climáticas” para a Sessão sobre “Alterações Climáticas, Saúde e Cooperação” organizada pelo ACS integrado na iniciativa “Os Dias do Desenvolvimento”, que teve lugar de 28 a 29 de Abril, no Centro de Congressos de Lisboa; elaboração da apresentação sobre o PNAAS para o Ciclo de Conferências “Mudança Global e Sustentabilidade – Ambiente e Tecnologias da Informação e Comunicação”, promovido pela Universidade Atlântica, a 14 de Maio, em Lisboa; elaboração do artigo sobre Saúde Ambiental para o Jornal Água&Ambiente (14 de Janeiro).

• A nível comunitário

: acompanhamento do Plano de Acção Europeu Ambiente e Saúde, com participação na Reunião do Fórum Consultivo sobre Ambiente e Saúde, da Comissão Europeia, que teve lugar a 3 de Dezembro, em Bruxelas.

• A nível internacional

: acompanhamento do Pan-European Programme on Transport, Health and Environment (THE PEP), da UNECE; preparação da resposta ao “Survey Tool for Review of Environment and Health Policies in the Member States of WHO European Region”, da OMS, com a colaboração de diversas Entidades (Março e Julho); preparação da resposta ao Questionário “Children’s Environment and Health Action Plan for Europe (CEHAPE)”, da OMS, com a colaboração da DGS e do ACS (Abril e Novembro); participação na Reunião Temática sobre Ambientes Saudáveis, organizada pela OMS, de 28 a 29 de Janeiro, no Luxemburgo; participação na 3ª Reunião Preparatória de Alto Nível da 5ª Conferência Ministerial Ambiente e Saúde, organizada pela OMS, de 27 a 29 de Abril, em Bona, na Alemanha; participação em Reunião sobre a definição de indicadores para avaliação dos impactes na saúde das alterações climáticas, organizada pela OMS, de 14 a 15 de Maio, em Bona, na Alemanha; participação em Reunião sobre a avaliação das políticas de ambiente e saúde na Europa, organizada pela OMS, de 21 a 23 de Junho, em Bona, na Alemanha; participação na 3ª Reunião de Alto Nível do THE PEP, organizada pela OMS, de 22 a 23 de Janeiro em Amesterdão, na Holanda.

Projecto Mobilidade Sustentável

: elaboração do Manual do Projecto Mobilidade Sustentável (PMS), constituído por 2 volumes: Vol. I – Concepção, Principais Conclusões e Recomendações do Projecto; e Vol. II – Manual de Boas Práticas para uma Mobilidade Sustentável; elaboração de posters sobre o PMS a integrarem a Exposição Itinerante do Projecto; elaboração de poster sobre o PMS para divulgação na 3.ª Reunião de Alto Nível do Programa Pan-Europeu de Transportes, Saúde e Ambiente (THE PEP); apresentação subordinada ao tema “Balanço e principais resultados do PMS”, a 4 de Dezembro, no Instituto Superior de Engenharia, da Universidade do Algarve; elaboração do artigo sobre o PMS para a edição de Maio de 2009 da Revista IMPACTUS.

Planeamento em matéria de resíduos e respectivas avaliações ambientais estratégicas

: desenvolvimento dos Projectos de Plano Nacional de Gestão de Resíduos (PNGR) e de Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares (PERH), em articulação com os vários stakeholders; condução das avaliações ambientais estratégicas do PNGR e do PERH até à fase anterior à consulta pública (Relatório de definição de âmbito, consulta das ERAE, elaboração de Relatório Ambiental e resumo não técnico); acompanhamento da monitorização do PERSU II.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »17

Sistema Integrado de Registo da APA

(SIRAPA): conclusão da definição das especificações técnicas dos Formulários MIRR (A, B, C e D) e acompanhamento da sua implementação; elaboração de Manual de Utilizador MIRR, elaboração de ToolTips MIRR, preparação de FAQ MIRR, formação MIRR, e apoio de help-desk; definição das especificações técnicas do MRRU em parceria com o DOGR e colaboração no acompanhamento da sua implementação cuja responsabilidade foi afecta ao DOGR; definição das especificações técnicas do módulo das Entidades Parceiras e acompanhamento da sua implementação; definição dos mecanismos de comunicação entre a APA e os estabelecimentos registados no SIRAPA – aberturas casuísticas e envio de e-mail, e acompanhamento da sua implementação. Definição do modelo de dados a implementar no projecto de Data Warehouse e infraestrutura de informação de suporte à decisão sobre o MIRR e MRRU e acompanhamento da sua implementação, validação de modelo de funções e testes; resposta a questões relacionadas com o preenchimento/âmbito do MIRR e MRRU – cerca de 615 / ano.

Desmaterialização das Guias de Acompanhamento de Resíduos

(eGAR): desenvolvimento do Projecto de eGAR que consistiu no desenvolvimento de Matriz Conceptual da Plataforma eGAR, requisitos para a Importação e Exportação de eGAR através de ficheiros XLS e XML, requisitos para os webservices de importação e exportação de eGAR e validação de eGAR através de SMS; desenvolvimento de uma proposta de Campanha de Informação e Sensibilização; reuniões promovidas com os parceiros vários, num total de 5, e 1 sessão técnica geral; acompanhamento do Projecto IBER-ETER, com 3 Reuniões técnicas com os homólogos Espanhóis do projecto e desenvolvimento dos documentos associados ao Projecto.

Taxa de Gestão de Resíduos

: liquidação do acerto de contas da TGR relativa ao ano de 2008 a 51 entidades devedoras e liquidação da 1ª prestação da TGR relativa ao 1º semestre de 2009 a 44 Entidades Gestoras; preparação de proposta legislativa e procedimentos metodológicos de suporte à implementação do Regulamento para a aplicação do produto da TGR.

Gestão da informação em matéria de resíduos

: desenvolvimento de metodologia de recolha e tratamento da informação sobre resíduos e respectiva implementação, promovendo a representatividade, fiabilidade e qualidade da informação; análise e tratamento da informação. Compilação de informação para resposta às obrigações nacionais e europeias de reporting: PNAC, 5ª CN, ODS e Convenção da Basileia; definição em articulação com o INE do universo MIRR/SIRAPA no âmbito da produção de estatísticas relativas a resíduos; colaboração no desenvolvimento do documento metodológico para a recolha e tratamento de informação proveniente do MIRR e MRRU da responsabilidade do INE; desenvolvimento de matriz de correspondência entre as CAE e as origens de resíduos, e matriz de correspondência entre LER e os destinos finais admissíveis adequados.

Acompanhamento comunitário, em matéria de resíduos

: participação na definição do método de cálculo das metas estabelecidas na Directiva-quadro de Resíduos, no quadro da parceria com o INE; colaboração, no processo de revisão do Regulamento de Estatísticas de Resíduos, no quadro da parceria com o INE.

Estabelecimento de parcerias

: elaboração dos Protocolos APA – INE e APA – DPP, contemplando nomeadamente o desenvolvimento do SNIAmb e a vertente resíduos, entre outras iniciativas conjuntas.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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2.1.2 – Departamento de Alterações Climáticas, Ar e Ruído (DACAR)

As diversas competências do DACAR, tal como consignadas na lei orgânica da APA, abrangem domínios chave para o sector ambiental, desde as alterações climáticas, nomeadamente no que respeita ao comércio europeu de licenças de emissão (CELE), a protecção da camada de ozono, a gestão da qualidade do ar, a prevenção e controlo da poluição atmosférica e do ruído e a qualidade do ar no interior de edifícios salientando-se as seguintes actividades2

:

Alterações climáticas, protecção da camada de ozono e da prevenção e controlo da poluição atmosférica: coordenar a elaboração dos relatórios e comunicações nacionais para efeitos do cumprimento das obrigações comunitárias e internacionais; apoiar o desenvolvimento e a aplicação dos programas nacionais para as alterações climáticas e para os gases acidificantes, eutrofizantes e precursores do ozono troposférico designadamente no que respeita à definição de tectos de emissão nacionais e à poluição atmosférica transfronteiriça; Autoridade Competente para aplicação a nível nacional do regime de Comércio Europeu de Licenças de Emissões (CELE) e acompanhar e participar nos desenvolvimentos a nível comunitário; administrar e gerir emissões do Registo Português de Licenças de Emissão (RPLE), bem como garantir as correspondentes ligações aos sistemas de registo comunitários (CITL e ITL); coordenar a aplicação do Sistema Nacional de Inventário de Emissões por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (SNIERPA); implementar a estratégia nacional em matéria de importação, exportação, colocação no mercado, utilização, recuperação, reciclagem, valorização e destruição de substâncias que empobrecem a camada de ozono e equipamentos que as contenham; promover a aplicação dos requisitos com vista à harmonização das exigências relativas ao controlo, confinamento e utilização dos gases fluorados; coordenar os programas de prevenção e controlo da poluição atmosférica, estabelecidos por legislação nacional e comunitária; coordenar a aplicação, efectuar a revisão e adequação dos valores-limite de emissão (VLE) à realidade do tecido empresarial nacional e aos progressos tecnológicos

Gestão da qualidade do ar: coordenar e promover a aplicação da estratégia nacional de gestão da qualidade do ar; acompanhar, a nível comunitário a Estratégica Temática da Poluição Atmosférica, e coordenar as acções para a sua implementação a nível nacional ; acompanhar o desenvolvimento de modelos matemáticos de avaliação e previsão da qualidade do ar; coordenar e harmonizar a disponibilização ao público dos resultados de medições de poluentes atmosféricos; promover, acompanhar e elaborar directrizes para a implementação do sistema de certificação energética e da qualidade do ar interior nos edifícios.

Prevenção e controlo do ruído: Promover a execução da estratégia nacional de prevenção e controlo da poluição sonora e definir os princípios que regem a prevenção e a redução do ruído; centralizar informação relativa a ruído ambiente no exterior e prestar apoio técnico, designadamente às autarquias; elaborar directrizes para planos de redução de ruído, planos de monitorização e mapas de ruído.

Tomando como base a matriz que integra o PA 2009, o grau de concretização das actividades desenvolvidas pelo DACAR pode observar-se no quadro seguinte:

2 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências

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DACAR – ACTIVIDADES PA – 2009

Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Extensão do projecto-piloto relativo à definição dametodologia de contabilização das actividades 3.3e 3.4 do PQ para todo o território nacional 60%

Projecto desenvolvido de acordo com previsto no PIDDAC

Desenvolver e implementar o Plano deDesenvolvimento Metodológico do SNIERPA x

Melhorar o Sistema de Garantia e Controlo deQualidade do SNIERPA x

Desenvolver o estudo para o "streamlining INERPA/CELE/GIC 60%

Projecto desenvolvido de acordo com previsto no PIDDAC

Desenvolver um relatório de base para suporte à5ª Comunicação Nacional x

5ª CN submetida atempadamente à UNFCCC

Estudo à implementação de uma estrutura dequalificação de técnicos para os gases fluorados x

Preparada proposta de diploma legal e submetido ao SEA- Secretário de Estado

do Ambiente

Monitorização e verificação da integridadeambiental do PNALE II x

Realizado estudo sobre a aplicação da Decisão de Monitorização

Gestão do Registo Português de Licenças deEmissão x

Melhoria da funcionalidade do Software CR desuporte ao RPLE xHosting do Registo Português de Licenças deEmissão x

Estudos para a implementação de novosrequisitos no âmbito do CELE

x

Preparação para a implementação da Directiva Aviação no CELE, com

elaboração da proposta de diploma, de documentos técnicos e análise dos PM e

dos Plano ton/Km

Informatização da informação reportada pelosoperadores industriais e desenvolvimento de"templates" 20%

Projecto desenvolvido de acordo com previsto no PIDDAC

Desenvolvimento de software para obertura daprevisão da qualidade do ar a todo o território 20%

Projecto desenvolvido de acordo com previsto no PIDDAC

Estudo sobre as estratégias adoptadas paraavaliação da qualidade do ar e desvios aosnormativos x

Estudo para a actualização dos cenários deprojecção das emissões nacionais de poluentesatmosféricos x

Promover iniciativas e projectos relacionados coma temática "Alterações Climáticas" em países daCPLP x

Finalização das contribuições nacionais para projectos desenvolvidos nos PALOP

DescriçãoGrau de realização

ACTIVIDADES

As actividades desenvolvidas pelo DACAR em 2009 atingiram um nível de concretização próximo dos 100%, destacando-se algumas actividades em que as metas internas estabelecidas foram superadas. Como complemento aos elementos que se apresentam na matriz, referem-se sinteticamente algumas outras actividades relevantes desenvolvidas pelo DACAR em 2009 com elevado desempenho:

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»20

Enquanto Autoridade Competente para a aplicação do regime CELE, a APA assegura a representação nacional no Climate Change Committee e no respectivo Working Group III (CELE).

Enquanto Administrador do RPLE, a APA assegura também o acompanhamento e participação nos trabalhos dos Fórum de Administradores de Registo a nível internacional e comunitário.

Manteve-se em 2009 a aplicação do regime CELE relativo ao período 2008-2012, com elaboração do PNALE II, actualização dos TEGEE, definição das regras de acesso à reserva para novas instalações e respectiva gestão, administração do RPLE e respectiva ligação ao ITL, recepção e análise do REGEE anuais e assegurou-se a integridade da aplicação do regime.

Iniciaram-se os trabalhos relativos à inclusão do sector Aviação no CELE com preparação de proposta de diploma legal para transposição da Directiva 2008/101/CE e análise e validação dos Planos de Monitorização e Planos t-km remetidos pelos operadores de aeronaves.

Iniciaram-se os trabalhos para aplicação do regime CELE pós-2012 com acompanhamento e participação em diversos grupos trabalho ao nível da COM (benchmark, carbon leekage, aviação).

Preparou-se a transposição de aspectos específicos da Directiva 2009/29/CE (nova Directiva CELE) e desenvolvimento de acções para a sua efectiva aplicação e desenvolvimento de estudo para identificação do universo CELE pós-2012, a nível nacional.

No âmbito da gestão do SNIERPA (Sistema Nacional de Inventário de Emissões por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos) foram efectuadas melhorias metodológicas para o cálculo de emissões de diversos sectores e elaboradas as submissões nacionais de 2008, 2009 e 2010 dos inventários de emissões de poluentes atmosféricos e de GEE e respectivos relatórios – IIR (informative Inventory Report) e NIR (National Inventory Report).

Definiu-se a metodologia para identificação, monitorização e contabilização das emissões/remoção relacionadas com as actividades derivadas do Art.º 3.3 (Florestação, Reflorestação e Desflorestação) e actividades opcionais do Art.º 3.4 (Gestão Florestal, Gestão Agrícola e Gestão de Pastagens) que Portugal seleccionou como contributo para o cumprimento da meta de Quioto.

2.1.3– Departamento de Avaliação e Licenciamento Ambiental (DALA) As diversas competências do DALA, tal como consignadas na lei orgânica da APA, abrangem domínios fundamentais para o sector do ambiente, tais como o controlo integrado da poluição e sua prevenção, destacando-se as seguintes actividades3

Controlo integrado da poluição: :

administrar o processo de licenciamento das instalações abrangidas pela legislação em vigor sobre prevenção e controlo integrados da poluição (instalações PCIP); definição de parâmetros técnicos interpretativos da aplicação do regime das instalações PCIP e melhores técnicas disponíveis; gestão do sistema de informação relativo a todas as instalações PCIP; analisar e emitir pareceres relativos a projectos do sector económico e avaliar candidaturas à majoração da mais valia ambiental;

Prevenção, planeamento e gestão: elaborar o inventário das fontes abrangidas pela obrigação de registo europeu das principais emissões e transferências de poluentes das instalações PCIP; responder aos questionários da Comissão Europeia de demonstração de implementação da directiva PCIP e do Regulamento PRTR;

Desempenho e qualificação ambiental: sistema português de ecogestão e auditoria, no quadro de aplicação do regulamento comunitário correspondente; assegurar a intervenção da APA no conselho Sectorial da Qualidade para o Ambiente, designadamente como entidade gestora e da coordenação dos subsistemas de metrologia, normalização e qualificação; Gerir o sistema de qualificação ambiental; Apoiar a preparação de mecanismos e de procedimentos de harmonização de agendas 21 locais.

Apresenta-se seguidamente o grau de concretização das actividades desenvolvidas pelo DALA, que constam da matriz que integrada no Plano de Actividades 2009:

3 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »21

DALA – ACTIVIDADES - PA 2009

Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Acções de sensibilização/formaçãoambiental promovidas pela APA x 9 acções de formação

Elaborar diploma de Qualificação atéJunho de 2009 (superação Maio de2009)

x

Conceber novo formato de LA até finalde Setembro (superação: até finalJunho 2009) e realizar Acção deformação sobre nova LA

x

DescriçãoGrau de realização

ACTIVIDADES

x

Aumentar o número de formulários PRTR analisados (ano de referência 2008 - meta 600 e superação 700)

x

Melhorar o desempenho dos verificadores(a meta 50% de relatórios

conformes e a superação 75%)

Observa-se um nível de concretização de 100%. Este nível realização irá ter efeitos positivos significativos na avaliação quantitativa e qualitativa do QUAR, designadamente no que se refere aos Indicadores relacionados com emissão de licenças, Relatórios Ambientais Anuais, Declarações Ambientais e auditorias. Para além destas actividades, convém destacar outras que o Departamento desenvolveu em 2009 com elevado desempenho, designadamente:

Tendo por base que em 2007 o universo de instalações abrangido pelo Regime de Prevenção e Controlo Integrado da Poluição (PCIP) correspondia a 632 instalações existentes e 64 instalações novas, num total de 696 instalações. Como resultado de um esforço significativo do departamento, no final de 2009 verificava-se que 153 instalações tinham licença ambiental, 456 tinham o processo de licenciamento em curso e 87 não tinham o processo de licenciamento entregue. No exercício das suas atribuições de Autoridade Competente para o Licenciamento Ambiental no quadro da Prevenção e Controlo Integrados da Poluição, considera-se que a regularização efectuada pelo serviço no no âmbito do processo de licenciamento, nomeadamente dos pedidos de licença pendentes, constituiu factor muito relevante para a credibilização do processo.

Em relação ao acompanhamento das instalações industriais com licenças emitidas, analisaram-se 421 relatórios, que correspondem ao somatório dos Relatórios Ambientais Anuais com os Planos de Desempenho Ambiental.

Ainda no âmbito da melhoria do processo de licenciamento ambiental efectuou-se uma avaliação das licenças ambientais emitidas nos diferentes Estados-membros e proposto superiormente um novo modelo de licença ambiental, mais amigável para todos os intervenientes no processo de licenciamento, operadores, administração e cidadãos, que entrou em vigor em Maio de 2009.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»22

No que se refere à gestão e Registo de Emissões e Transferência de Poluentes, PRTR, na qualidade de Autoridade Competente para o PRTR, a APA elaborou a legislação regulamentar, a metodologia nacional e os anexos sectoriais necessários ao bom funcionamento do Regime PRTR.

Efectuaram acções de formação destinadas aos operadores PRTR, com o objectivo de os capacitar para o preenchimento do formulário PRTR e às CCDRs e ARHs, de forma a prepará-las para a análise dos formulários PRTR das instalações nas suas áreas de jurisdição.

Tendo-se iniciado no ano de 2008 a recolha de dados do ano de referência 2007, com a recolha de informação de 745 instalações abrangidas, 740 das quais, por serem da sua competência, foram analisadas pela APA, salienta-se que no ano de 2009 foi recolhida a informação, referente a 2008, correspondente a 771 instalações, das quais, por serem da sua competência, a APA analisou 760.

A APA, na qualidade de Autoridade Competente é, ainda, responsável por reportar anualmente os dados do PRTR à Comissão Europeia, competência que foi cumprida.

No que se refere à coordenação e implementação do Plano Nacional de Acção das Compras Públicas Ecológicas, na sequência da criação da Agência Nacional de Compras Públicas, ANCP, a APA que partilha a coordenação da Estratégia com a ANCP, entregou a este organismo os critérios elaborados, no sentido de serem integrados nos Quadros Programa.

2.1.4 – Departamento de Operações de Gestão de Resíduos (DOGR) As diversas competências do DOGR, tal como consignadas na lei orgânica da APA integram domínios fundamentais nas suas atribuições como Autoridade Nacional de Resíduos, em áreas como resíduos sectoriais e solos contaminados e resíduos urbanos, destacando-se as seguintes actividades4

:

Resíduos sectoriais e solos contaminados: estabelecer normas técnicas, metodologias e procedimentos para instalação, exploração e monitorização ambiental das instalações destinadas ao tratamento, valorização e eliminação de resíduos industriais e outros; licenciamento das operações de gestão de resíduos industriais; emissão das licenças de incineração e co-incineração de resíduos perigosos e não perigosos e alvarás dos centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos (CIRVER); controlo operacional e administrativo das transferências de resíduos procedendo à emissão das respectivas autorizações;

Resíduos urbanos: elaboração de normas e regulamentos, necessários à implementação e exploração das infra-estruturas para operações de gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU); licenciamento das operações de gestão de resíduos sólidos urbanos; gestão de resíduos sólidos urbanos, designadamente o incremento da recolha selectiva, da triagem e da valorização, através do acompanhamento das actividades dos respectivos sistemas de gestão; análise técnica de processos de candidatura ao Fundo de Coesão;

No quadro seguinte observa-se o grau de concretização das actividades desenvolvidas pelo DOGR em 2009, tendo por base a matriz do Plano de Actividades:

4 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »23

DOGR – ACTIVIDADES - PA 2009

Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Projecto SUDOE(INTERREG-IBER-ETER) xTarefas correspondentes

ao GT3 cumpridas

Cooperação técnica com QREN-POTVT X

Implementação da estratégia de RP face ao PAP X

Estudos estruturantes para Gestão de Residuos X

Recuperação ambiental da área mineira deEspinho X

Acompanhar a fase de exploração dos CIRVER eo funcionamento do Observatório; X

Promover a realização de auditorias ambientaispara avaliação do desempenho dos sistemas degestão de RSU e dos aterros de RIB’ s;

0% Falta de cabimento orçamental

Promover a gestão de resíduos urbanos,designadamente através do licenciamento dasinstalações, do incremento da recolha selectiva,triagem e valorização, bem como doacompanhamento dos sistemas de gestão

135%

Acima do previsto

Estabelecer regulamentos, normas técnicas emetodologias para a instalação, exploração emonitorização ambiental das instalações degestão de resíduos urbanos, industriais e outros

160%

Acima do previsto

ACTIVIDADES

DescriçãoGrau de realização

Com excepção da actividade que não se concretizou por razões externas ao Departamento, falta de cabimento orçamental, o grau de concretização das actividades previstas pelo DOGR situou-se em 2009 acima dos 100%, destacando-se o estabelecimento de regulamentos, normas técnicas e metodologias para a instalação, exploração e monitorização ambiental das instalações de gestão de resíduos urbanos, industriais e outros. No entanto é pertinente listar outras actividades do departamento não inseridas na matriz do PA2009, determinantes para caracterizar o seu desempenho elevado, nomeadamente:

Análise e aprovação de Planos de Acompanhamento (PAPERSU) elaborados pelos Sistemas de Gestão de RSU, e análise de planos anuais de cumprimento dos PAPERSU para avaliar o contributo na prossecução do cumprimento da estratégia nacional consubstanciada no PERSU II.

Análise de projectos de execução das infra-estruturas para operações de armazenamento, tratamento e valorização em Sistemas Multimunicipais;

Realização de vistorias, com representantes das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), da Direcção-Geral da Saúde (DGS), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) que deram origem às seguintes correspondentes autorizações de funcionamento;

Coordenação dos procedimentos de licenciamento ambiental dos Sistemas Multimunicipais e aterros RIB, e colaboração nos procedimentos, na qualidade de entidade consultada, dos Sistemas Intermunicipais;

Coordenação dos trabalhos das Comissões de Acompanhamento da Exploração das Centrais de Incineração de RSU;

Realização de vistorias técnicas às diferentes infra-estruturas constituintes dos Sistemas; Análise de relatórios ambientais e de exploração e monitorização; Reuniões com os Sistemas de Gestão de RSU para apuramento da sua situação perante os compromissos

traçados no PERSU II; Respostas a queixas e contestações por inadequada gestão de RU;

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Participação nas Comissões de Acompanhamento da Exploração de Aterros e em outras reuniões de carácter técnico, com representantes das CCDR, Associações de Municípios e outras entidades, no âmbito da exploração e monitorização dos Sistemas;

Elaboração de relatórios sobre a situação dos Sistemas de Gestão de Resíduos; Definição de medidas de mitigação e de contingência para cumprimento dos objectivos da Directiva Aterros; Avaliação das soluções técnicas apresentadas pelos Sistemas ou outras entidades para incrementar a

reciclagem de resíduos e a eficiência da gestão integrada de RSU (projectos piloto: utilização de fragmentos de pneus em estradas e como camada drenante, pirólise de resíduos, etc.).

Foram emitidas, em 2009, 10 licenças de exploração de aterros, no âmbito do Decreto-Lei n.º 152/2002, de 23 de Maio. Foram publicados ainda em 2009, o Regulamento de funcionamento dos CIRVER (Portaria nº 172/2009, de 17 de Fevereiro) e Regulamento de funcionamento das Unidades de Gestão de Resíduos Perigosos (Despacho do Director-Geral da APA de 10 de Dezembro de 2009). Em Março de 2008, entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de Março, que assegura a execução e garante o cumprimento, na ordem jurídica interna, das obrigações decorrentes para o Estado Português do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 relativo à fiscalização e ao controlo das transferências de resíduos, no interior, à entrada e à saída da Comunidade Europeia. Na qualidade de autoridade competente nacional para aplicação do referido Regulamento foram recebidos e analisados os processos sujeitos a notificação, relativos a transferências de e para Portugal. Neste âmbito, apresenta-se no quadro seguinte o número de processos de notificação analisados em 2009, verificando-se que neste ano ocorreram 5 transferências para Portugal:

ANOS

Transferências de Portugal Total de Transferências

de Portugal

Transferências para Portugal

Valorização Eliminação Valorização Eliminação

2009 63 48 111 4 1 Na qualidade de autoridade competente nacional relativamente às transferências de resíduos de Portugal destinadas a valorização, não sujeitas a notificação (resíduos da lista verde), foram recebidos em 2009, 30000 documentos (modelo n.º 1918). No âmbito da aplicação e desenvolvimento do regime de responsabilidade ambiental estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho, que entrou em vigor a 1 de Agosto de 2008, foram reportadas à APA dez ocorrências em 2009, tendo apenas sido consideradas três como efectivamente abrangidas pelo regime. Para a aplicação e desenvolvimento do regime foi desenvolvida a Estratégia de Implementação do Diploma RA, tendo sido iniciada a respectiva aplicação, bem como a definição do universo dos operadores abrangidos. No âmbito da divulgação ao público a APA participou em mais de vinte colóquios, conferências e sessões de esclarecimento e desenvolveu no portal da internet o enquadramento da temática da responsabilidade ambiental e a publicação de respostas às Perguntas Frequentes (FAQ). Procedeu-se à celebração de um protocolo com o consórcio de consultores e-Value e Critical Sogtware, no âmbito do projecto SARA.E (Sistema para Avaliação da Responsabilidade Ambiental das Empresas), aprovado no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico estabelecido pelo QREN. 2.1.5 – Departamento de Fluxos Especiais e Mercados de Resíduos(DFEMR) As diversas competências do DFEMR, tal como consignadas na lei orgânica da APA, abrangem domínios sectoriais de grande relevância no âmbito das competências da APA como Autoridade Nacional de Resíduos, designadamente, licenciamento dos fluxos de resíduos e acompanhamento das entidades gestoras (EG) e mercados de resíduos 5

Licenciamento dos fluxos de resíduos: :

Acompanhar e implementar a legislação relativa à gestão de fluxos específicos de resíduos, e avaliação de novas estratégias de gestão;

5 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências

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instrução dos processos de licenciamento, emitir pareceres aos cadernos de encargos e preparar projectos de licenças a atribuir às entidades gestoras dos fluxos específicos de resíduos, às entidades de registo de produtores, e às entidades responsáveis por sistemas individuais de gestão de fluxos específicos de resíduos; elaborar projectos de decisão relativos à aprovação do modelo económico e financeiro dos sistemas integrados e individuais de gestão de fluxos específicos de resíduos; acompanhar os comités técnicos comunitários e processos de co-decisão com incidência nos fluxos específicos e o subsequente processo de transposição de legislação comunitária;

Acompanhamento das entidades gestoras e mercados de resíduos: Garantir a aplicação do sistema de indicadores de desempenho das entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos e acompanhar a sua actividade, através dos respectivos relatórios de actividades, monitorizando o cumprimento dos objectivos, programas de comunicação e sensibilização, e de investigação e desenvolvimento; desenvolver acções conducentes à organização, promoção e regulamentação do mercado dos resíduos de modo a estimular o encontro e oferta e procura destes bens, assim com a sua reutilização, reciclagem e valorização; assegurar o funcionamento da Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos.

Tendo como base a Matriz do PA2009 da APA, no quadro seguinte observa-se o grau de concretização das actividades realizadas pelo DFEMR:

DFEMR – ACTIVIDADES - PA 2009

Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Estabelecimento de fundamentação técnica e de abordagem estratégica associada à preparação de regulamentação no âmbito dos fluxos emergentes x

realizados estudos sobre OAU, fraldas

Estudo de mercado tendo em vista uma análise custo-benefício decorrente da aplicação da nova legislação no âmbito da gestão de resíduos

xrealizado estudo sobre direito comparado DQR vs FER

Estudo comparativo de legislação comunitária sobre embalagens e seus resíduos (benchmarking) para suporte de revisão da legislação nacional

xrealizado estudo sobre direito comparado E&RE

Estudo-piloto no âmbito da recolha selectiva de Óleos Alimentares Usados em “gasolineiras” e lançamento de concurso para deposição selectiva de OAU 1)

Estudo de avaliação de gestão de RSU focalizada na componente da recolha selectiva e triagem de RE x

realizado estudo sobre recolha selectiva nos SMAUT

Metodologia a ser seguida para implementação de recolhas selectivas de resíduos em organismos da função pública (Medida 9 do Eixo 3 do PERSU II) 3)

Estudo de viabilidade técnico-económica no âmbito do Mercado Organizado de Resíduos x publicada legislação MOR

Estabelecimento de Protocolos/Memorandos de Entendimento com a Indústria e /ou Associações Industriais para desenvolvimento da estrutura do MOR 2)

ACTIVIDADES

Grau de realizaçãoDescrição

1)acção abandonada (conforme reporte em Setembro/2009) em resultado da aprovação superior da estratégia de gestão destes resíduos 2) a concretização desta acção estava dependente da implementação do Mercado Organizado de Resíduos, situação que não se verificou no ano de 2009, por razões externas à APA 3) acção não foi desenvolvida por questões estratégicas

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»26

O DFEMR cumpriu com a maioria das actividades previstas a um nível de concretização próximo dos 100%, ressalvando-se que a não realização de algumas resultou de factores externos, não influenciando a qualidade do desempenho global do departamento. Foram desenvolvidas em 2009 pelo DFEMR outras actividades que devem ser destacadas, pela sua importância na avaliação do desempenho do serviço e consequentemente da APA:

Preparação e acompanhamento de procedimentos concursais; Análise e decisão de processos de licenciamento para sistemas integrados, sistemas individuais e de registo; Colaboração no PNGR, PERH e monitorização anual do PERSU II; Formação sobre fluxos específicos de resíduos, quer em entidades parceiras quer por solicitações externas; Acompanhamento comunitário das reuniões técnicas das Directivas de fluxos de resíduos; Acompanhamento das reuniões comunitárias para reformulação das Directivas REEE e RoHS; Elaboração de relatórios de cumprimento de objectivos das Directivas – reporte anual e trienal; Análise de relatórios anuais e trimestrais das entidades gestoras e de registo; Análise de procedimentos de revisão de prestações financeiras das entidades gestoras; Preparação de documentos técnicos de apoio à legislação de P&A; Elaboração de fichas temáticas de desempenho de entidades gestoras; Apoio em assuntos transversais da APA em matéria de resíduos;

No âmbito da coordenação do licenciamento de sistemas individuais e integrados de fluxos específicos de resíduos, em 2009 foram preparadas as licenças de duas entidades responsáveis por um sistema integrado de baterias automóveis, e de registo de pilhas e acumuladores e uma entidade de registo provisória de pilhas e acumuladores. Foram também preparadas e acompanhadas as auditorias realizadas por entidades externas a três entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos. Reforça-se a participação no Grupo de Trabalho sobre o MOR - Mercado Organizado de Resíduos, através de reuniões com as partes interessadas e a preparação do Apelo de Demonstração de Interesse; o apoio ao procedimento do Apelo de Demonstração de Interesse e colaboração na elaboração do Relatório de apreciação de propostas. 2.1.6 – Departamento de Promoção e Cidadania Ambiental (DPCA)

As competências do DPCA, tal como consignado na lei orgânica da APA, abrangem domínios fundamentais sectoriais tais como a formação e sensibilização ambiental e as acções de monitorização e avaliação de temáticas do ambiente e do desenvolvimento sustentável, ao nível da sua divulgação na sociedade portuguesa 6

, destacando-se:

apoiar a consagração de conteúdos de ambiente nos programas de todos os graus de ensino, colaborando com as entidades competentes na formação dos agentes educativos e na implementação daqueles mesmos programas;

formação e sensibilização ambiental, directamente ou em parceria com outras entidades, nomeadamente através da realização de cursos e seminários de formação técnica e profissional;

acções de monitorização e avaliação dos conhecimentos e das práticas da sociedade portuguesa para as temáticas do ambiente e do desenvolvimento sustentável;

registo nacional das organizações não governamentais de ambiente. Tendo como base a matriz integrada no Plano de Actividades, apresentam-se no quadro seguinte os graus de realização das actividades desenvolvidas pelo DPCA:

6 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »27

DPCA – ACTIVIDADES - PA 2009

Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Acções de Formação/EducaçãoAmbiental para o desenvolvimentosustentável, dirigidas a PMEs,Associações Empresariais, ONGA/E eoutros. (Inicio)

x 25 ACÇÕES

DE FORMAÇÃO

Celebrado protocolo de cooperação entre APA-GNR, homologado na presença do

SEA, atraves do qual a Agência assume a formação especializada do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente

Reformulação de materiaispedagógicos (revisão e produção denovos conteúdos em suporte papel edigital) (Inicio)

Na reformulação das prioridades do DPCA considerando a sua reestruturação e disponibilidade de recursos humanos,

este objectivo foi suspenso.

Optimização da produção e gestãodas exposições itinerantes (meta:realização de 2 exposições esuperação 3)

x

A APA optou por assumir aquisição de serviços de concepção e produção da

nova versão da exposição sobre Alterações Climáticas; assegurou-se a concepção do texto base da exposição

pelo Arq. Júlio Moreira

ACTIVIDADES

Grau de realizaçãoDescrição

Apesar de se ter verificado durante o ano de 2009 uma reestruturação de prioridades do serviço, em conjunto com alterações de chefia o que se traduziu em alguma turbulência interna, o Departamento cumpriu com a maioria das actividades previstas. Estas pautaram-se pela qualidade de desempenho, salientando-se outras actividades não inseridas na matriz e de grande impacto interno e externo:

O protocolo GNR-APA, enquanto formalidade que atribui à Agência a formação especializada de um serviço público. Organizaram-se os Cursos do Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana. Em 2007, 2008 e 2009 organizaram-se os cursos de formação na área do ambiente destinados a guardas do Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), na sequência da assinatura de um Protocolo de colaboração entre o Ministério do Ambiente e o Ministério da Administração Interna, assinado em 2000:

Foram realizados os seguintes cursos de formação, com duração de 150 horas lectivas, promovidos pela APA ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, cooperação iniciada em 2000 e que em 2009 foi formalizada em protocolo, realizando-se uma acção de formação/30 formandos.

Em 2009 investiu-se na formação também de sargentos e oficiais daquela polícia ambiental. Foram ainda realizadas sessões de sensibilização integradas em cursos de formação em ambiente promovidos pela Marinha Portuguesa.

Os Ministérios que tutelam a Educação e o Ambiente celebraram, em 1996, um protocolo de cooperação que permitiu concretizar um importante instrumento de promoção da educação ambiental em Portugal. Este instrumento de política permitiu, ao longo dos últimos anos, levar ao terreno métodos inovadores de educação ambiental, consubstanciados em parcerias envolvendo o poder local, organizações não governamentais e outras instituições de âmbito local e regional, sob a coordenação de profissionais da educação. Em Dezembro de 2005 foi celebrado novo Protocolo de Cooperação entre os Ministérios que tutelam a educação e o ambiente, reforçando o trabalho articulado entre as duas tutelas. Estes Protocolos deram origem a uma Rede de Professores Coordenadores de Projectos de Educação Ambiental.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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É de salientar o contributo desta iniciativa para a formação dos profissionais da educação, quer dos professores coordenadores, quer dos professores das escolas beneficiárias dos projectos que são estimulados pelos seus pares. As acções realizadas por esta rede de professores abrangem um elevado número de escolas e de alunos, apresentando-se em 2009 os dados desta actividade:

ANO ESCOLAS ALUNOS 2009 1089 50 000

Em 18 de Março de 2005, em Vilnius, numa reunião de alto nível dos Ministros do Ambiente e da Educação da

UNECE, foi adoptada a Estratégia da CEE/ONU da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EEDS) e a Resolução da ONU que proclama a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014). A versão portuguesa da EEDS foi apresentada publicamente no então Instituto do Ambiente a 16 de Dezembro de 2005. Em 19 de Agosto de 2009, pelo Despacho n.º 19191/2009, foi criado o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental para a Sustentabilidade (GTEAS) que tem por missão o acompanhamento e a concretização das acções previstas no protocolo de cooperação estabelecido entre o Ministério do Ambiente e o Ministério da Educação em 2005, designadamente através da elaboração de proposta de definição das bases e linhas estratégicas orientadoras de uma política nacional/agenda para a EAS.

Realizou-se novamente em 2009 a exposição itinerante “O Futuro do Nosso Clima”, constituída por nove painéis informativos, destinada à sensibilização e informação do público em geral e, em particular, dos alunos do 3º ciclo do ensino básico e secundário sobre a temática das alterações climáticas. A exposição percorreu todo o país, com um número aproximado de visitantes de cerca de 40 000 a 50 000 por ano.

2.1.7– Laboratório de Referência do Ambiente (LRA)

Tendo por base a lei orgânica da APA, destacam-se algumas das competências do LRA, o qual contribui significativamente com a sua actividade para a promoção da qualidade analítica do ambiente, domínio de intervenção reconhecido nos meios científicos nacionais e internacionais7

, designadamente:

Promoção da qualidade analítica do ambiente: implementação de sistemas de qualidade dos laboratórios que actuam no domínio do ambiente; programas de inter-calibração entre laboratórios que actuam no domínio do ambiente, a nível comunitário e nacional e gerir o subsistema de calibração para a área do ambiente; formação profissional no âmbito da gestão da qualidade, de métodos analíticos e de amostragem na área do ambiente.

Laboratório de Medidas e Ensaios: gestão operacional do laboratório de referência para a realização de medidas e ensaios analíticos, nomeadamente no domínio do ambiente; realizar estudos e programas de monitorização e de caracterização no domínio do ambiente; actividades de investigação e desenvolvimento aplicados à área do ambiente.

No quadro seguinte observam-se os graus de concretização das actividades desenvolvidas pelo LRA, tendo por base a matriz que integra o Plano de Actividades de 2009:

7 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007 de 30 de Abril ,para obter a lista exaustiva de competências

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »29

LRA – ACTIVIDADES - PA 2009

Descrição Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Desenvolvimento e implementação de métodosanalíticos para determinação de contaminantesemergentes

X

Aprovar os meios de medição, nomeadamente,métodos, equipamentos, redes e laboratórios; Analisaros métodos de avaliação;Coordenar a nível nacional osprogramas de garantia de qualidade organizados pelaComissão, a nível comunitário;Preparação paraacreditação métodos de referência para avaliação daqualidade do ar

X

O departamento concluíu a fase de análise documental referente à Directiva 2008/50/CE e das respectivas normas técnicas , o restante não foi executado

por não terem sido adquiridos os equipamentos que permitiriam

concretizar o previstoAcompanhar e avaliar os efeitos da utilização dosprodutos biocidas;Propor medidas de coordenaçãoentre as entidades envolvidas a nível nacional ecomunitário;Diagnosticar os problemas a nível dos circuitoscomerciais e das relações entre as empresas do sectore os serviços oficiais, bem como os decorrentes daaplicação dos biocidas e proceder à suaavaliação;Estudar e propor medidas no domínio dainformação, formação e das medidas regulamentaresadequadas aos problemas diagnosticados.

X De acordo com o calendário estabelecido pela Autoridade Nacional (DGS)

PROMOÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE PROTECÇÃO DASÁREAS MARINHAS - Acompanhamento e implementaçãoda Directiva Quadro da Estratégia Marinha, daConvenção OSPAR e dos trabalhos relacionados naAgência Europeia do Ambiente

X

Disponibilização de novas metodologias analíticas X

Não foi possível executar na totalidade o planeado por paragens prolongadas de equipamentos por avarias resultantes de problemas com o fornecimento de

energia eléctrica ao LRA

PROMOÇÃO DA REDUÇÃO DE POPs NO AMBIENTE -Avaliação da eficácia das medidas previstas naConvenção de Estocolmo X

ACTIVIDADES

Grau de realização

O LRA desempenha funções da maior importância para o sector, tendo múltiplas atribuições, desde as actividades de rotina à acreditação de parâmetros analíticos. Apesar de alguns constrangimentos estruturais, o grau de concretização das actividades desenvolvidas em 2009 aproxima-se, em média, dos 80%. É determinante explicitar algumas outras actividades desenvolvidas pelo LRA, que absorvem os Recursos Humanos afectos e que reflectem um desempenho de nível elevado:

Desenvolvimento, implementação, validação e aplicação de metodologias analíticas no domínio do ambiente, actividade que corre em paralelo com as outras actividades do Laboratório de Referência do Ambiente (LRA) e

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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que é imposta pela necessidade de responder aos desafios permanentes do surgimento de novas substâncias que possam vir a ter impactes no ambiente.

No ano de 2009 o LRA desenvolveu, implementou e aplicou 8 novas metodologias analíticas correspondentes a 47 parâmetros. Estes novos métodos analíticos abrangem matrizes ambientais que incluem águas naturais e residuais, partículas atmosféricas, lamas e sedimentos, precipitação seca e húmida, ovos de aves marinhas e ainda leite materno, nas áreas da química orgânica e inorgânica, biologia e ar atmosférico

Também as acções de formação ministradas pelo LRA têm como visão a formação profissional com aplicabilidade directa em rotina de trabalho podendo dar resposta às exigências de um emprego e/ou posto de trabalho a ocupar e simultaneamente funcionar como suporte para demonstração de desempenho e qualificação profissional; neste domínio é uma mais valia o conhecimento teórico-prático disponibilizado pelo quadro técnico do LRA resultante da sua rica experiência em situações reais. No ano de 2009 foram realizadas 6 acções de formação na área da amostragem de diversas matrizes ambientais e 23 noutros domínios nomeadamente, qualidade e metodologias analíticas.

2.1.8 – Departamento de Gestão de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais (DGRHFP)

As diversas competências do DGRHFP, tal como consignadas na lei orgânica da APA, abrangem domínios desde a gestão de recursos humanos, gestão financeira e patrimonial e ainda o domínio jurídico, salientando-se 8

:

Gestão dos recursos humanos: gestão de recursos humanos da APA; elaborar e implementar o plano anual de formação dos recursos humanos da APA; Organizar a informação relativa aos recursos humanos e elaborar o balanço social;

Gestão financeira e patrimonial: projectos de orçamento da APA, respectivas alterações, bem como todos os elementos necessários à gestão previsional; controlo orçamental e a avaliação da afectação dos recursos financeiros às actividades desenvolvidas pelos órgãos e serviços; liquidação das despesas e à eficaz cobrança das receitas; projectos e planos de investimento anuais e plurianuais da APA; conta anual de os elementos indispensáveis à elaboração do relatório financeiro; gerir os processos de aquisição de bens e serviços; inventário e cadastro dos bens sob responsabilidade da APA;

No domínio do apoio jurídico - destacam-se como actividades da sua competência as seguintes: o elaborar projectos de diplomas legais, de regulamentos, de contratos ou de quaisquer outros actos

jurídicos; instrução de processos disciplinares, de inquérito ou similares de que seja incumbido; o acompanhar processos de contencioso comunitário, administrativo, contra-ordenacional e judicial, no

âmbito da actividade da APA; o identificar e recolher da legislação nacional e comunitária e de jurisprudência com interesse para as

actividades prosseguidas pela APA; o elaborar e manter actualizado o sistema de base documental.

Em relação ao ano de 2009, conforme matriz integrada no Plano de Actividades, apresenta-se no quadro seguinte o grau de realização das diferentes actividades previstas:

8 Deve ser consultada a Portaria nº 573-C/2007de 30 de Abril para obter a lista exaustiva de competências

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DGRHFP – ACTIVIDADES - PA 2009

Descrição Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Remodelação da rede eléctrica X Foram substuidas as UPS do edificio

Recuperação de zonas degradadas do edificio X Recuperação do pátio sul

Aquisição de mobiliário e equipamento X

Remodelação do sistema de controlo de acessos, detecção de gases e detecção de incêndios

X

Renaturalização da linha de água envolventeObjectivo suspenso

Remodelação do sistema de ar condicionado X Instalação dos Chillers

Aquisição e instalação software de indicadores de gestão X Implementação do SIADAP 123/Aquisição

do SINGAP- Gestão de contratos

Parametrização dos diversos módulos X

Definição das especificações do Sistema de Controlo da Liquidação e cobrança de receita/Procedimento aberto e proposta do fornecedor apresentada

Concepção da aplicação do CIBE à APA XFoi adquirido o software/SINGAP-gestão do imobilizado

Inicio da implementação do plano arquivo e inventárioElaboração de projectos legislativos X

ACTIVIDADES

Grau de realização

O DGRHFP apresentou em 2009 um grau de concretização das actividades previstas bastante positivo. Das actividades desenvolvidas, para além das que se apresentam reflectidas na matriz destacam-se outras actividades que têm reflexos internos e externos significativos, nomeadamente:

Coordenação da implementação do Sistema de Avaliação do Desempenho - em 2009, actividade que decorreu de acordo com as disposições legais aplicáveis. Foram ainda analisadas as várias situações ocorridas no ano anterior, tendo-se procedido à sua correcção.

Concretizar a produção dos efeitos decorrentes dos resultados da avaliação do desempenho dos trabalhadores e dirigentes, nos termos previstos na Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, relativos às alterações do posicionamento remuneratório, quer obrigatórias, quer por opção gestionária. Os despachos sobre as decisões gestionárias foram divulgados nos termos legais.

Os recursos humanos do IA e do INR integrados na APA eram insuficientes para assegurar o desempenho das atribuições e competências cometidas pelo Decreto Regulamentar nº 53/2007, de 27 de Abril e pela Portaria n.º 573-C/2007, de 30 de Abril, acrescidas das que foram atribuídas posteriormente. Para resolver a situação de carência de recursos humanos, foi submetido o mapa de pessoal da APA, aprovado pelo MAOTDR em 19/10/2009. Este mapa de pessoal tinha 46 lugares de técnico superior não preenchidos. Em 2009 foram iniciados os procedimentos para contratação do pessoal para o seu preenchimento.

Coordenar e dinamizar o processo de valorização dos recursos humanos da APA - objectivo prioritário no período em apreço. Passou-se de uma formação realizada de acordo com as necessidades casuísticas de cada

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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trabalhador para uma formação estruturada e planeada, elaborada a partir do diagnóstico das necessidades de formação e assente num Plano de Formação Anual previamente avaliado e orçamentado.

No âmbito das suas competências jurídicas, salienta-se que o departamento superou as orientações definidas para 2009, tendo apresentado para procedimento legislativo 17 projectos, em colaboração estreita com os outros serviços da APA, e garantindo a actualização do SIDDAMB relativa ao ano em análise. Os projectos de diplomas preparados pela DJUR durante o ano de 2009 foram os seguintes:

• Projecto de DL de aprovação de uma alteração à Convenção Espoo; • Projecto de DL que assegura a execução do Regulamento nº 842/2006, relativo aos gases fluorados

com efeito de estufa; • Projecto de DL que transpõe a Directiva 2008/103/CE 2006/66/CE relativa a pilhas e acumuladores

que altera um artigo da Directiva 2006/66/CE (actual DL nº 266/2009 de 29 de Setembro ). • Projectos de diploma que regulamenta o transporte rodoviário de resíduos (revoga a Portaria 335/97,

de 3 de Maio e a Portaria nº 417/2008, de 11 de Junho ); • Projectos de Portaria relativa à fixação de taxas em execução do DL nº 173/2008, de 26 de Agosto ; • Portaria relativa à qualificação de verificadores em execução do DL nº 173/2008, de 26 de Agosto,

relativa à qualificação de verificadores; • Projecto de portaria relativa a RSU e outros resíduos, não perigosos e inertes, depositados em aterro

(actual Portaria nº 851/2009, de 7 de Agosto) • Projecto de portaria que define as condições de aplicação da taxa de gestão de resíduos ao abrigo do

artigo 58º do DL 178/2006, de 5 de Setembro (actual Portaria nº 1127/2009, de 1 de Outubro); • Projecto de portaria que define as a liquidação e cobrança da taxa de gestão de resíduos ao abrigo do

artigo 58º do DL 178/2006, de 5 de Setembro (actual Portaria nº 72/2010, de 4 de Fevereiro); • Projecto de decreto-lei que assegura a execução do Regulamento 689/2008, de 17 de Junho

Regulamento PIC e altera o Decreto-Lei nº 112/2007, de 17 de Abril; • Projecto de DL que procede à 5ª alteração ao regime jurídico do Comércio Europeu de Licenças de

Emissão – CELE ( actual DL nº 30/2010, de 08 de Abril); • Projecto de portaria que altera a Portaria nº 966/2007, de 22 de Agosto, relativa a actividade dos

verificadores (SPAG); • Projecto de portaria que fixa a taxa a cobrar no âmbito do Registo Português de licenças de Emissão; • Projecto de DL que altera o DL nº 146/2006, de 31 de Julho relativo à elaboração de planos de ruído; • Projecto de DL altera o artigo 30º do DL 173/2008, de 26 de Agosto.

2.1.9 – Gabinete de Emergências e Riscos Ambientais (GERA)

As diversas competências do GERA abrangem domínios como emergências e riscos ambientais, designadamente avaliação de riscos associados às substâncias químicas e organismos geneticamente modificados, destacando-se algumas das actividades desenvolvidas:

Garantir a adopção das medidas de protecção adequada e de emergência necessárias à protecção da saúde humana e do ambiente e elaborar e adoptar quadros de referência em matéria de metodologias de avaliação e gestão de riscos e critérios associados;

Avaliar os riscos associados às substâncias químicas e organismos geneticamente modificados e propor medidas de gestão de riscos no que diz respeito aos aspectos ambientais;

Manter operacional a rede de alerta em contínuo da radioactividade no ambiente, gerir a resposta a emergências radiológicas e nucleares, de que resulte ou possa resultar risco para o ambiente e para a população e gerir os mecanismos de troca de informação existentes ao nível comunitário e internacional em matéria de emergências radiológicas e nucleares;

Aplicar o sistema nacional de prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas; Assegurar a interface com os mecanismos de planeamento e resposta a emergências;

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »33

Os graus de realização das actividades previstas na matriz integrada no PA2009 foram os seguintes:

GERA – ACTIVIDADES - PA 2009

Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Desenvolvimento daplataforma de informaçãoREACH

Identificação de todas asacções necessárias ao acesso eoperacionalização daplataforma REACH-IT pelo GERAem informação: acções aindanão totalmente concretizadas

Desenvolvimento daabordagem nacional paraidentificação de substâncias que suscitam elevadapreocupação e parapreparação e análise dedossiers anexo XV x

Abordagem nacional concluída esubmetida superiormente

Desenvolvimento do BCHnacional (definição daarquitectura da informaçãoconcluída e inicio do processode criação do portal - fase deimplementação)

Desenvolvimento do CentroLocal de Intercâmbio deInformação (BCH Nacional

x

Desenvolvimento do BCHnacional (definição daarquitectura da informaçãoconcluída e inicio do processode criação do portal - fase deimplementação) – calendário adecorrer como previsto

Implementação do sistemade monitorização de alerta

Meta:30% e

realizado 20%

Equipamento móvel adquirido;levantamento de opções deequipamento para rede deaerossóis

Desenvolvimento dosistema de registo eavaliação eventosradiológicos e químicos

x Meta:25% Desenho da estrutura dasbases de dados efectuado

Desenvolvimento mapas derisco tecnológico

Meta:25% realizado

20%

Estudo base de critériosconcluído; análise de questõespendentes não concluída

Identificação de todas asacções necessárias ao acesso eoperacionalização daplataforma REACH-IT pelo GERAem informação: acções aindanão totalmente concretizadas

Abordagem nacional concluída esubmetida superiormente

x Meta:40%

Desenvolvimento do BCHnacional (definição daarquitectura da informaçãoconcluída e inicio do processode criação do portal - fase deimplementação) – calendário adecorrer como previsto

Gestão do sistema de monitorização e gestão de

riscos ambientais

DESCRIÇÃOGrau de realização

Abordagem nacional paraidentificação de SVHCconcluída; Plataforma deinformação REACH-IT:condições parcialmenteconcretizadas (dependentede outros departamentos)

ACTIVIDADES

Implementação do sistema de informação, comunicação e avaliação de substâncias químicas e OGM

Meta:30% e

realizado 20%

O GERA realizou as suas actividades com um grau de concretização global elevado, próximo dos 100%, tendo em atenção que algumas metas eram parciais.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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No entanto, para uma visão mais realista do elevado desempenho do Gabinete devem acrescentar-se alguns elementos qualitativos quanto a actividades inseridas na matriz, bem como apresentar dados relativos a outras actividades desenvolvidas em 2009 pelo Gabinete, designadamente:

Assegurar a operacionalidade do Centro de Resposta a Emergências Radiológicas (CRER), quer em termos da definição de procedimentos e responsabilidades (Procedimento Operacional para Emergências Radiológicas) quer em termos da capacidade de resposta (nível de resposta a alertas da ordem dos 100%, com um tempo de resposta inferior a 30 minutos, como exigido). Das 28 respostas efectuadas, 8 foram notificações de eventos reais ocorridos em países comunitários, quatro dos quais com impacto potencial na população e ambiente.

Garantir a participação ao nível comunitário nas Autoridades Competentes do ECURIE e EURDEP e internacionalmente junto à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) foram asseguradas as participações nas Autoridades Competentes da Convenção ENAC e do sistema INES e restantes fora/projectos relevantes assim como a divulgação da informação relevante. Foi assegurada a participação no Projecto comunitário EURANOS (6ºPQ), projecto este avaliado como excelente pela Comissão Europeia, e no âmbito deste projecto, em 2007 a APA organizou em Lisboa a reunião anual do RODOS USERS GROUP. Foi assegurada a participação nos trabalhos da Comissão Nacional de Emergências Radiológicas, e por convite, na Comissão Nacional de Protecção Contra Radiações. A nível nacional, foi assegurada a participação, como formador, em várias acções de formação, na ANPC, Escola Nacional de Bombeiros, INA, etc. e a divulgação destas matérias junto a várias comunidades (faculdades, sociedades cientificas, etc.).

Em 2009, preparou-se ainda uma proposta legislativa para implementação do Regulamento 1272/2008, de 31 de Dezembro. No âmbito das competências da APA, assegurou-se através do GERA a participação nos comités e órgãos decisórios comunitários estabelecidos no âmbito do REACH ao nível da Comissão Europeia e da ECHA (nomeadamente no que diz respeito ao Comité dos EM, ao Comité REACH, ao Comité de Avaliação de Riscos, ao Comité das Autoridades Competentes, etc.):

Comités Nº de reuniões participadas/previstas no período 2007-2009 MSC 7 / 10 RAC 8 / 8 Comité REACH 3 / 9 (responsabilidade partilhada) CARACAL 9 / 9

No que se refere à vertente de avaliação e gestão de riscos de OGM e MGM, foi consolidada a estrutura existente e foram identificados os aspectos que carecem de melhoria. Neste sentido, optou-se por preparar documentos ou normas técnicas de orientação, como sejam, a checklist relativa a notificações de libertação deliberada no ambiente de OGM para fins experimentais e as checklists relativas a utilização confinada de MGM (classes 1 e 2). Ao nível da implementação dos respectivos quadros legais, assegurou-se o cumprimento as obrigações de autoridade competente, a saber, em 2009:

o Evaluation of the EU legislative Framework in the Field of Cultivation of GMOs under Directive 2001/18/EC and Regulation(EC) No 1829/2003 and marketing of their other uses under Directive 2001/18/EC – Setembro 2009.

o Questionnaire about the socio-economic implications of the placing on the market of GMOs for cultivation – Dezembro 2009.

Implementou-se também o Centro Local de Intercâmbio de Informação PT (em rede com o Portal Central – BCH) (processo iniciado em 2009 e que se prevê concluído em 2010);

2.1.10 – Gabinete de Avaliação de Impacte Ambiental (GAIA)

O GAIA centra a sua acção nos domínios da Avaliação de impacte ambiental e avaliação ambiental de planos e programas, salientando-se algumas das suas competências:

Avaliação de impacte ambiental (AIA): enquanto Autoridade Nacional de Avaliação de Impacte Ambiental,

funções de coordenação e de apoio técnico ao procedimento de avaliação de impacte ambiental (AIA; definição do âmbito dos Estudos de Impacte Ambiental (EIA) e verificação da conformidade dos projectos de execução com a Declaração de Impacte Ambiental (DIA); realização de auditorias para verificação da conformidade do projecto com a DIA, e da exactidão das informações constantes dos relatórios de monitorização; apoio ao funcionamento do conselho Consultivo de AIA.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »35

Avaliação ambiental de planos e programas: (Avaliação Ambiental Estratégica - AAE): conformidade dos relatórios ambientais relativos aos planos e programas, elaborando um relatório anual, de apreciação global dos relatórios ambientais e propostas de melhoria, e submetendo à apreciação do membro do Governo responsável pela área do ambiente; tratamento global da informação relativa à avaliação ambiental de planos e programas; intercâmbio com a Comissão Europeia da informação relativa à avaliação ambiental de planos e programas. Disponibilizar aquela informação a todos os interessados, podendo fazê-lo através da página na internet.

O Gabinete de Avaliação de Impacte Ambiental (GAIA) assegura as atribuições da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no âmbito da avaliação de Impactes ambientais (AIA) e avaliação ambiental estratégica (AAE), conferidas pelo Decreto-lei nº69/2000, de 3 de Maio alterado pelo Decreto-lei nº 197/2005 de 8 de Novembro e pelo Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. Para além da elevada contribuição para o QUAR, cujo reflexo se verá no ponto III deste relatório, no decurso de 2009, a APA, enquanto Autoridade de AIA, instruiu e coordenou 107 procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental dos quais 13 foi emitida a declaração de desconformidade, 6 foram considerados inúteis e 11 foram encerrados a pedido do proponente.

Distribuição dos projectos do Decreto-Lei n.º 69/2000, na sua actual redacção: AIA Nº de projectos Percentagem (%) DIA emitidas 77 72 Desconformidades 13 12.1 Procº Inuteis 6 5.6 Procº encerrados 11 10.3 Total 107 100

Projectos por tipologias: Tipologias Nº de projectos Percentagem (%)

Agricult, silvicultura, aquacultura 14 13.1 Aproveitamentos hidroelectricos 1 0.9

Barragens 2 1.9 Energia 14 13.1

Energia eólica 9 8.4 Industrias 3 2.8

industrias extractivas 22 20.6 Portos, aeroportos 1 0.9

Recursos Hidricos, obras costeiras 4 3.7 Residuos 2 1.9

Tratamento águas residuais 2 1.9 Turismo 3 2.8

Vias de comunicação 11 10.3 Vias ferroviárias 19 17.7

Total 107 100 As actividades desenvolvidas no âmbito da Participação Pública tiveram como objectivos gerais assegurar os meios necessários à efectiva participação dos cidadãos e promover o direito de consulta e de acesso à informação em matéria de ambiente. No sentido de envolver as das Autarquias directamente afectadas pelos projectos e da diversificação das formas de esclarecimento a prestar relativamente ao projecto e respectivo EIA realizaram-se reuniões técnicas com as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia da área de localização do projecto. Em todos estas reuniões participaram representantes da APA e do proponente, que se fizeram acompanhar dos seus consultores. Foram ainda instruídos 22 processos de pós-avaliação, tendo decorrido os períodos de acompanhamento público e sido elaborados os respectivos pareceres e relatórios e analisados 339 relatórios de monitorização relativos a 101 projectos. O GAIA é ainda responsável pela organização e manutenção de uma Base de Dados dos processos de AIA, a qual se encontra disponível na página da APA (AIA Digital), e que tem como objectivos principais a divulgação dos processos de AIA em fase de Consulta Pública e disponibilizar informação sobre os mesmos.

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Durante o ano de 2009 foram também elaborados um conjunto de documentos normativos com vista a harmonização de procedimentos, tendo-se realizado em 2009 diversas reuniões técnicas com as outras Autoridades de AIA, com o objectivo de uniformizar a aplicação da legislação de AIA. No âmbito da aplicação da AAE aos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT), acompanha os Planos de âmbito nacional e os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT). Quanto aos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT) – Planos Directores Municipais (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP) a APA emite ainda pareceres enquanto entidade com responsabilidades ambientais específicas.

2.1.11 – Gabinete de Tecnologias de Informação (GTIC)

Tendo por base as competências definidas na lei orgânica da APA no domínio das tecnologias de informação e comunicação, o GTIC actua em domínios como e-government e manutenção da infra-estrutura tecnológica de suporte, destacando-se algumas das suas competências:

Desenvolver a estratégia de sistemas e tecnologias de informação da APA, em consonância com as suas atribuições e de acordo com as orientações do e-government;

Gestão e actualização da infra-estrutura tecnológica de suporte às estratégias para as tecnologias de informação da APA, nomeadamente sistemas operativos, de gestão de bases de dados, de informação geográfica e de comunicações;

Promover a participação da APA nos programas internacionais e comunitários de recolha e troca de informação sobre ambiente em que o País participe, assegurando o seu pleno cumprimento, designadamente no que se refere às infra-estruturas tecnológicas de suporte.

No quadro seguinte podem observar-se os graus de realização das actividades desenvolvidas pelo GTIC em 2009, tendo por base a matriz apresentada no Plano de Actividades:

GTIC – ACTIVIDADES - PA 2009

Descrição Observações

25% 50% 75% 100% Outro

Gestão da infra-estrutura de suporteàs TI na APA

X

Renovação do hardware e softwarede suporte ao SIRAPA

X

Consolidação da infra-estruturatecnológica da APA

X

Consolidação do sistema deinformação da APA

X

Generalização da utilização dagestão documental, com a associadareengenharia de processos queimplica;

X

ACTIVIDADES

Grau de realização

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O grau de realização das actividades afectas ao GTIC no PA2009 revela um nível de desempenho positivo. Durante o ano em análise ficou praticamente terminada a consolidação da integração dos sistemas de informação e competências a nível da infra-estrutura tecnológica. A aplicação, designada por SIRAPA, iniciada em 2008, permitiu em 2009 a submissão da informação obrigatória dos registos de resíduos (dados de produção de resíduos, MIRR, de gestão de resíduos urbanos pelos sistemas de gestão de resíduos, MRRU, e das entidades gestoras de fluxos de resíduos, EG), dos registos PRTR e dos registos do REGEE. Neste ano procedeu-se à concepção e desenvolvimento de soluções de data warehouse sobre Oracle Business Intelligence para a análise e exploração da informação com base nos registos de resíduos, do PRTR e do REGEE. Em 2009 procedeu-se à remodelação da sala de sistemas da APA, incluindo: arrumação e racionalização do espaço disponível, arranjo de cablagens, instalação de novo sistema de ar condicionado, instalação de sistemas de segurança física. Procedeu-se também ao reforço das capacidades de processamento e armazenamento de informação do datacenter. 2.1.12 – Gabinete da Divulgação e do Acesso à Informação (GDAI)

No domínio da divulgação e acesso à informação e comunicação o GDAI actua em domínios tais como a divulgação e o acesso à informação e a participação do cidadão, salientando-se:

Centro de Acolhimento (Contact Center) – integração dos diversos meios de atendimento ao cidadão (Medida Simplex M127) – SIRAPA projecto piloto neste tipo de atendimento na APA – Em 2009, 11 000 questões colocadas só no gestor de solicitações SIRAPA

Portal Externo – Nível de acessibilidade “AA” para sites com prestação de serviços transaccionais aos cidadãos (níveis de Governança + acessos diários ao portal na ordem dos 2000 hits diário, em 2008, referir responsabilidade de edição em equipa?) + Gestão do Portal Interno

Gestão do Acervo documental da APA - 1300 visitantes ano, incluindo de consulta pública (perspectivas de digitalização de todo o acervo histórico)

Gestão de Apoios, Parcerias e Protocolos – Remade in Portugal, Matrec, Carris/GCI (“Menos 1 carros”) / Lisboa E-Nova (Espaço Energia&Ambiente, Rua dos Fanqueiros)

Concepção de Campanhas de Comunicação – De referir divulgação do spot STOP Resíduos e divulgação da Semana Europeia para a Prevenção de Resíduos

Edição Gráfica e Gestão da Identidade Visual da APA – Actividade editorial da APA, REA e Manuais Ambientais (actividade de divulgação sem custos para o utilizador)

Apoio na organização de Eventos – Cedência das instalações da APA para iniciativas de divulgação de interesse público

Coordenação da Semana Europeia da Mobilidade / Dia Europeu sem Carros desde do seu início

Ponto focal EIONET – Vertente Comunicação – Validação das traduções da AEA

Membro do Core Group do Green Spiders Network – Rede Europeia de Responsáveis de Comunicação Destas actividades destaca-se o Centro de Atendimento, criado no quadro dos objectivos estratégicos da APA, para recepção e esclarecimento das questões apresentadas pelos cidadãos e representantes das empresas, em primeira linha, para recepcionar pedidos e acompanhamento do processamento na APA, e para apoio no preenchimento e submissão on-line de formulários, registo no SIRAPA e pagamento desmaterializado de taxas.

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Este Centro tem por objectivo constituir um repositório das questões mais frequentes apresentadas, desenvolver as respostas tipificadas com a colaboração dos Departamentos e Gabinetes de forma a serem disponibilizadas no Portal da APA em “perguntas frequentes” (FAQ), e apresentar propostas de melhoria do funcionamento da APA. No quadro seguinte apresentam-se alguns valores estatísticos que ilustram o funcionamento do Centro em 2009:

2009

Centro de Atendimento - Questões SIRAPA 9000 (1)

Centro de Atendimento - n.º de atendimentos/dia (número verde 707) 150-350

Centro de Acolhimento – número de respostas pelo e-mail Institucional 8950 (1)apenas Gestor de Solicitações/Centro de Atendimento

De referir ainda, a importância da APA na divulgação do conceito “Remade in Portugal”, o qual visa promover a concepção de produtos de grande qualidade estética e funcional, incorporando no seu fabrico mais de 50% de resíduos. Visa ainda demonstrar que podem ser criados produtos de elevado valor a partir do aproveitamento de resíduos como matéria-prima, mostrando ao cidadão comum a importância da separação e recolha selectiva de resíduos e as potencialidades de satisfação das necessidades dos consumidores por “produtos verdes”, isto é, produtos que permitem economizar materiais e energia. Este conceito é derivado do congénere “Remade in Italy”. Na promoção do conceito a APA participou no lançamento numa sessão pública, em quatro exposições de âmbito nacional, três em Lisboa (a primeira na Estufa Fria e as duas últimas no Museu da Electricidade) e um no Porto (na Fundação de Serralves), em dois concursos de jovens criativos e em exposições nos Centros Comerciais Colombo (em Lisboa), Algarve Shopping (Guia, Albufeira), Coimbra Shopping e Guimarães Shopping. Também a iniciativa Green Project Awards é um projecto pioneiro em Portugal criado pelo Grupo GCI, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Quercus, que visa:

Premiar e reconhecer boas práticas em projectos implementados em Portugal, que promovam o desenvolvimento sustentável, como complemento a um movimento de sensibilização, com os objectivos gerais de alertar e consciencializar a Sociedade Civil para a importância do equilíbrio ambiental, económico e social;

Dar visibilidade às entidades e/ou instituições que identificaram uma oportunidade no apoio e promoção da sustentabilidade e que geram informação com mensagem pró-sustentabilidade;

Reforçar a sustentabilidade com vista a uma repercussão no comportamento dos cidadãos e decisores em geral, fazendo da criatividade, inovação e eficácia um caminho para a sustentabilidade.

Teve lugar em 2009 a segunda edição dos Green Project Awards, tendo a APA assumido a presidência do Júri. No quadro seguinte apresentam-se alguns dados estatísticos relevantes, da actividade desenvolvida em 2009 pelo GDAI em diferentes domínios:

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2009 Centro de Documentação - n.º visitantes 950 (1) Centro de Documentação - n.º de EIA consultados 1200 Centro de Documentação - n.º de Consultas Públicas 69 (2) Centro de Documentação - Difusão material livro 27104 Centro de Documentação - Difusão material não livro 4695 Centro de Documentação - Material Promocional 5597 Centro de Documentação - Edições APA - REA/SIDS/Manuais Ambientais 6 (3) Portal Institucional - Hits/Dia (média) 5000 (4) Portal Institucional - Hits/Dia Homepage (média) 1000 Portal Institucional - Destaques/Ano 170 Portal Institucional - Notícias/Ano 70 Portal Institucional - Pontos de Agenda/Ano 70 Eventos 41

(1) após passagem do CDI, da Rua do Século para a SG (2) transitadas para a sede da APA no final de 2008 (3) REA 2008, SIDS-Bolso, QAI, ETAL, Campos de Golfe e PPRU 4) acessos estimados

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2.1.13 – Outras actividades Para além destas actividades da responsabilidade directa dos serviços da APA, destacam-se outras que têm contribuído para o cumprimento da sua missão, tal como consignada na lei orgânica, das quais assinalamos:

Representação de Portugal no High Level Working Group do ETAP - Environmental Technologies Action Plan (Plano de Acção de Tecnologias Ambientais) da Estratégia de Lisboa. Durante 2009, para além do acompanhamento da pasta a nível comunitário, foi observada pela Rede CNEL a sua integração na ENDS, em sede da revisão do Roadmap PT ETAP. Promoveu-se o Info Day Europeu sobre Eco-Inovação (APA/DGAE /EACI) em PT, a participação portuguesa na organização do ETAP Forum7 (CECAC/SONAE/APA) e a candidatura da APA a dois projectos I&D europeus: ERA-NET em Eco-Inovação, ao FP7 (UVW/GmbH) e BATFARM - Evaluation of best available techniques to decrease air and water pollution in animal farms, ao Programa Espaço Atlântico INTERREG (NEIKER/ISA).

Participação nos grupos interministeriais para a implementação dos dois regimes jurídicos integrados de licenciamento de actividades económicas, REAI – Regulamento do Exercício da Actividade Industrial (SEMA/MEID) e REAP – Regulamento do Exercício da Actividade Pecuária (MARDP), publicados em 2008 no quadro do Simplex. O ano 2009 consagrou a integração das matérias ambiente, no REAI com o arranque da Plataforma de Interoperabilidade e a produção de Guias Técnicos, e no REAP com a conclusão do quadro regulamentar (6 Portarias publicadas) e documentos de suporte ao pedido de licenciamento.

Participação como membro da Estrutura de Coordenação e Acompanhamento da ENEAPAI – Estratégia Nacional para os Efluentes Agro-Pecuários e Agro-Industriais (INAG), com iniciativa para a Definição de Âmbito do Plano Regional de Gestão Integrada do Núcleo de Acção prioritária da Beira Interior (NAP5), no plano enquadrador a fundos a atribuir no âmbito POVT e PRODER.

No quadro do Memorando de Entendimento entre a APA e a EDP Produção “Harmonização das Metodologias e Simplificação dos Procedimentos de Submissão das Comunicações Obrigatórias sobre Emissões Industriais Poluentes”, a APA especificou e acompanhou o desenvolvimento do Relatório Único - “Plataforma Informática para Harmonização das Metodologias e Simplificação dos Procedimentos de Submissão das Comunicações Obrigatórias sobre Emissões Industriais Poluentes”.

O Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Sustentável (GTDS) constituído por técnicos superiores da APA, trabalhou em estreita colaboração com o Grupo de Trabalho Operacional (GTO) de acompanhamento da ENDS-2015 criado pela RCM 109/2007, de 20 de Agosto. Teve um papel fundamental na coordenação do 3º Relatório Intercalar e 1º Relatório Bienal de Execução da ENDS 2015, concluído em Junho de 2009, que integrou a análise global da implementação da ENDS 2015. O GTDS participou ainda na elaboração da lista de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) para monitorizar a ENDS 2015, resultante do trabalho desenvolvido entre o GTO e o Instituto Nacional de Estatística (INE) durante o 2º semestre de 2008. Esta lista de IDS, inserida nos trabalhos de articulação entre o INE e o EUROSTAT, deverá ficar disponível e actualizada no site do INE, tal como acontece nos outros países da UE.

2.2 – Afectação real de Recursos Humanos

As atribuições e competências acrescidas da APA têm vindo a ser asseguradas com recurso à externalização da prestação de serviços. Para resolver a situação de carência de recursos humanos, foi submetido o mapa de pessoal da APA, o qual foi aprovado pelo MAOTDR em 19/10/2009. Este mapa de pessoal tinha 46 lugares de técnico superior não preenchidos. Assim, em 2009 foram iniciados os procedimentos para contratação do pessoal para o seu preenchimento A nível de postos de trabalho necessários e procedimentos concursais em curso, a situação actual é a seguinte:

Nº de postos atribuídos por situação Unidades Orgânicas TOTAL DACAR DALA DPEA DFEMR DOGR GAIA GERA LRA

Número de postos de trabalho necessários 12 18 5 6 8 9 8 9 75 Número de postos de trabalho atribuídos 8 6 4 4 7 7 6 4 46

Concurso externo concluído 2 0 0 2 4 1 3 0 12 em curso 0 1 0 0 1 3 0 0 5

Pedido de abertura de concursos externos pendentes de autorização 6 5 4 2 2 3 3 4 29

TOTAIS (concursos realizados e pedidos pendentes de autorização) 8 6 4 4 7 7 6 4 46

Número de postos de trabalho em falta 4 12 1 2 1 2 2 5 29

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A política de recursos humanos durante 2009 continuou a caracterizar-se por uma aposta clara na valorização, formação, promoção e reclassificação dos trabalhadores da APA. Salienta-se o Protocolo estabelecido entre a Agência Nacional para a Qualificação, I.P., o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. e o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, que visa desenvolver os níveis de qualificação dos funcionários do Ministério. A Agência desenvolveu todos os esforços para incentivar e propiciar as melhores condições para a participação dos seus trabalhadores nesta iniciativa. Aprofundou-se a parceria entre a Secretaria-Geral do MAOT, o CNO da Amadora e a APA, com o intuito de promover a agilização deste processo. A APA disponibilizou as suas instalações e equipamentos, o que possibilitou que os trabalhadores pudessem frequentar as acções de formação em horário laboral e sem terem que se deslocar do local de trabalho. O processo iniciou-se por sessões de sensibilização e de apresentação do processo RVCC para o grupo do ensino básico e para os dois grupos do ensino secundário e ainda para o grupo que se integra no Percurso Formativo Específico, constante do Decreto-Lei nº 357/07, de 29 de Outubro. Todo o processo foi acompanhado e apoiado pela Divisão de Recursos Humanos da APA, na área da formação profissional, quer através de reuniões com os responsáveis do CNO da Amadora e dos profissionais de RVCC, quer junto dos próprios formandos, auscultando o seu interesse e dificuldades e motivando a sua participação, quer ainda propiciando todo o apoio logístico, nas instalações da APA. O processo de sensibilização estendeu-se igualmente aos dirigentes, no sentido de apoiar e facultar a frequência do programa das “Novas Oportunidades”. O ponto da situação dos trabalhadores da APA que frequentaram esta iniciativa pode ser observado no quadro seguinte.

Processo RVCC Secundário (12º ano)

Nº de trabalhadores Carreira Ponto situação RVCC em 31-12-2009

11 AT Concluído 1 AO 8 AT Acaba em 2010 2 AO

Dos 22 candidatos propostos ao Programa “Novas Oportunidades” para validarem o ensino secundário, 12 terminaram a certificação do 12º ano em 2009, prevendo-se a conclusão dos restantes no princípio de 2010. Os três trabalhadores inscritos neste mesmo programa para validarem as competências do ensino básico – 9º ano de escolaridade - concluíram o processo no decurso de 2009. Em 2009 notou-se um ligeiro aumento dos recursos humanos da APA – 231 trabalhadores com relação jurídica de emprego público e 6 avençados – o que perspectiva um crescimento a curto prazo, atendendo também aos processos de recrutamento desencadeados e que produzirão resultados nos anos subsequentes. Ainda sobre o processo de implementação do regime Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho pode referir-se que em 2009 se efectuaram os procedimentos necessários para assegurar a sua completa execução no decurso de 2010. De facto, embora ainda não esteja totalmente implementado e como tal não existam registos passíveis de constar no balanço, deu-se início no final do ano de 2009 à marcação das consultas/exames neste contexto. Durante o ano de 2009 registaram-se 16 saídas de pessoal, e observaram-se 20 entradas ou regressos, distribuídos conforme se pode observar seguidamente no gráfico.

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Quanto às alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório efectuaram-se relativamente a 7 trabalhadores, das quais 19 alterações por opção gestionária e 2 consolidações de mobilidade na categoria.

A divisão do número total de dias de ausência pelo número de efectivos corresponde, em média, a 16,35 dias de falta por cada um dos 231 trabalhadores vinculados da APA. A distribuição das faltas pode observar-se no gráfico seguinte:

O processo de melhoria contínua faz parte da cultura institucional da Agência Portuguesa do Ambiente na prossecução das suas diversas actividades. Neste contexto foi assumido como elemento fulcral o desenvolvimento da formação dos seus recursos humanos.

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Como fica demonstrado no Balanço Social houve em 2009 um aumento muito significativo em termos de horas de formação: de 3.889 horas de formação em 2008 para 7.532 horas em 2009, distribuídas por 72 acções de formação que registaram a presença de 189 trabalhadores. No que respeita à Qualificação dos Recursos Humanos, foi dado particular relevo à componente de autoformação com a criação de um elevado conhecimento interno, reconhecido pelos nossos parceiros. As acções de formação foram fundamentalmente direccionadas para temáticas nas tecnologias de informação e na actualização da legislação entrada em vigor nos últimos dois anos. Esta aposta obrigou à utilização de meios financeiros mais significativos, pautando-se no entanto sempre por processos de aquisição sustentados na racionalização e na economia De assinalar que se cumpriram as metas legalmente estabelecidas, tanto de definição e atribuição de prémios de desempenho, alterações de posicionamento remuneratório respectivas, como cumprimento do calendário do novo SIADAP 2009. O processo de contratualização de objectivos decorreu normalmente e de acordo com as disposições legais, tendo obedecido às orientações do CCA. Foram definidos em CCA critérios para a harmonização das avaliações, bem como o calendário para a aplicação das diversas fases do processo de avaliação. Com o objectivo de operacionalizar e melhor se proceder à aplicação do SIADAP nos seus diversos níveis, foi adquirida uma aplicação informática de suporte, o SIADAP 123. A avaliação de desempenho no ano de 2009 registou um progresso significativo, com a aplicação das orientações do CCA, mas também relativamente ao cumprimento da calendarização definida e às diversas situações previstas no diploma regulador. Com excepção de situações extraordinárias decorrentes de reclamações para a Comissão Paritária, nesta data que o processo da avaliação do desempenho de 2009 está concluído.

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2.3 – Afectação real de Recursos Financeiros

2.3.1 – Orçamento de Funcionamento

No quadro seguinte apresentam-se as rubricas mais relevantes ao nível das despesas correntes e de capital (executado):

ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO 2009

Un:euros

Código Rubrica de Despesa PúblicaExecutado em

31-12-2009 FF111 FF123 FF211 FF280Orçamento de Funcionamento

1 Despesas com Pessoal 6.864.774 1.662.789 5.184.375 0 17.610 2 Aquisição de Bens e Serviços 4.552.497 0 3.641.466 575.905 335.126 6 Reserva 282.665 50.674 214.416 8.000 9.575 7 Despesas de Capital 1.332.448 0 1.164.068 168.380 0 8 Transferência de Capital 1.925.066 0 1.925.066 0 0

TOTAL 14.957.450 1.713.463 12.129.391 752.285 362.311

Ao nível das Receitas Próprias da APA e de 2008 para 2009 verifica-se um acréscimo significativo de receitas arrecadadas, designadamente no item TGR – Taxa de Gestão de Resíduos.

Distribuição das Receitas Próprias da APA 2009/2010

2008E(euros)

2009E Taxa variação

2009/2008 2010P(euros) valor

(euros) Estrutura(%)

Taxas Licenciamento 304755 1743150 10,1% 4,7 875010

TGR 582965 12201425 71,0% 19,9 8133250

Outras Taxas 3706473 2666724 15,5% -0,3 4408432

Serviços Laboratoriais 644309 290799 1,7% -0,5 350204

Outras Receitas 5448855 276689 1,6% -0,9 8886

Total 10687357 17178786 100,0% 23 13775782

E= executado

P=Previsto No entanto, é importante referir que, conforme se observa no quadro acima, no ano de 2010 prevê-se um valor significativamente mais baixo de Receitas Próprias (designadamente na TGR e Taxas de Licenciamento) do que em 2009, valor este inscrito no orçamento de 2010. Esta redução de Receitas é fruto de alterações legislativas que irão afectar a redistribuição destas receitas para outras entidades e ainda da prevista contracção da actividade económica.

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Na distribuição por tipo, observa-se no gráfico o peso das receitas da TGR no total de Receitas Próprias da APA (fonte 123), que em 2009 atingiu 60%, seguidas de outras taxas (18,0%) e do somatório AIA e Licenciamento Ambiental (13,1%).

2.3.2 – PIDDAC 2009

O PIDDAC 2009 registou, conforme já verificado em anos anteriores, um grau de execução global elevado, conforme se apresenta resumidamente no quadro da página seguinte.

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CÓDIGOPROG./

PROJECTO F.NAC. F.COM. TOTAL cativação lei do OE

dot corr - cativ

pago % pago saldo pag

P1SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E GOVERNO ELECTRONICO

450.000 250.000 700.000 0 450.000 333.390 74% 116.610

M3Serviços Publicos orientados para o cidadão e Administração Pública Moderna e Eficiente

450.000 250.000 700.000 0 450.000 333.390 74% 116.610

3711 113 Sistemas de Informação da APA 300.000 300.000 0 300.000 192.794 64% 107.206

6609 101Sistema Informático de indicadores de gestão - apoio à decisão e monitorização do QUAR(**)

150.000 250.000 400.000 0 150.000 140.596 94% 9.404

P05 COOPERAÇÃO 187.811 0 187.811 26.194 161.617 161.617 100% 0

M4Participação no quadro internacional e nos dispositivos multilaterais de apoio ao desenvolvimento

187.811 0 187.811 26.194 161.617 161.617 100% 0

4306 105Cooperação Portuguesa para os países em desenvolvimento no âmbito da convenção sobre alterações climáticas

187.811 187.811 26.194 161.617 161.617 100% 0

P06CONSTRUÇÃO, REMODELAÇÃO E APETRECHAMENTO DE INSTALAÇÕES

210.000 0 210.000 0 210.000 174.469 83% 35.531

M3Conservação/beneficiação dos bens e equipamentos

210.000 0 210.000 0 210.000 174.469 83% 35.531

3098 120Remodelação e apetrechamento de instalações da APA

210.000 210.000 0 210.000 174.469 83% 35.531

P19 AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRRITÓRIO 3.902.210 0 3.902.210 330.058 3.572.152 3.328.548 93% 243.604M2 Gestão de Resíduos 850.000 0 850.000 4.089 753.031 729.798 97% 23.233

6601 107Estruturação de sistemas de fluxos e mercados de residuos

300.000 300.000 0 300.000 300.000 100% 0

6606 108 Acções estruturantes para a gestão de resíduos 300.000 300.000 411 251.709 228.477 91% 23.2326592 109 Planeamento estratégico em matéria de resíduos 250.000 250.000 3.678 201.322 201.322 100% 0M3 Caracterização e monitorização ambiental 582.852 0 582.852 39.318 607.082 582.346 96% 24.736

6607 102Desenvolvimento e implementação de metodologias para determinação de contaminantes emergentes

132.852 132.852 9.424 240.576 236.440 98% 4.136

6521 111 Promover ar mais limpo 450.000 450.000 29.894 366.506 345.906 94% 20.600M4 Minimização de Incidências ambientais 339.358 0 339.358 13.590 374.428 329.956 88% 44.473

6604 104Sistema de monitorização e gestão de riscos ambientais

300.000 300.000 13.479 335.181 290.709 87% 44.472

3055 119Recuperação ambiental de areas mineiras degradadas (Argozelo e Jales)

10.000 10.000 0 10.000 10.000 100% 0

5667 121Recup Amb Áreas Mineiras Abandonadas e Recup Solos Contaminados

29.358 29.358 111 29.247 29.246 100% 1

M5Sistemas de melhoria do desempenho e qualificação ambientais

140.000 0 140.000 30.024 290.911 290.911 100% 0

1693 114Majoração do apoio às actividades económicas p/ mais valia ambiental

10.000 10.000 0 10.000 10.000 100% 0

6564 115Sistema de gestão ambiental e sustentabilidade local

130.000 130.000 30.024 280.911 280.911 100% 0

M9 Informação, sensibilização e educação ambiental 275.000 0 275.000 18.697 534.198 387.774 73% 146.424

6605 112Informação, formação e educação ambiental para o desenvolvimento sustentável

60.000 60.000 0 190.015 133.581 70% 56.434

6598 118 Sistema de informação de ambiente 215.000 215.000 18.697 344.183 254.193 74% 89.990M10 Ambiente e Recursos Naturais 1.715.000 0 1.715.000 224.340 1.012.502 1.007.764 100% 4.738

6603 103Instrumentos de promoção da minimização de impactes ambientais

265.000 265.000 119.852 0 0 0

6589 106Integração de políticas de ambiente, saúde e transportes

400.000 400.000 70.087 0 0 0

6509 110Acções estruturais no dominio das alterações climáticas

250.000 250.000 15.000 126.952 122.216 96% 4.736

4836 116 Comércio Europeu de Licenças de Emissão 400.000 400.000 18.203 508.909 508.907 100% 23053 117 Prevenção e Controlo Integrados da Poluição 400.000 400.000 1.198 376.641 376.641 100% 0

TOTAL DA ENTIDADE 4.750.021 250.000 5.000.021 356.252 4.393.769 3.998.023 91% 395.746

EXECUÇÃO PIDDAC 2009

DESIGNAÇÃO DO PROJECTOACT

dotações iniciais FINANCIAMENTO NACIONAL

O grau de execução do financiamento nacional é elevado (91%), resultante da concretização da maioria dos projectos previstos pela APA e inseridos em PIDDAC.

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No que respeita ao financiamento comunitário, por diferentes causas, designadamente algumas dificuldades na definição das metodologias a implementar, não houve qualquer execução no projecto SAMA. Ressalve-se que este projecto, da maior importância para a APA, registou desenvolvimentos no início de 2010. Apesar da escassez de recursos humanos, que não cresceram em proporção com o aumento de responsabilidades, salienta-se o elevado grau de cumprimento dos projectos previstos.

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III – Auto-Avaliação de 2009

3.1 – Avaliação do QUAR 2009 A monitorização do QUAR 2009 foi efectuada de forma mais rigorosa, tendo-se elaborado e entregue no DPP-RI relatórios de monitorização correspondentes ao segundo e terceiro trimestres. Após análise dos elementos recolhidos nas Rondas de Acompanhamento Estratégico (RAE) realizadas durante o mês de Julho de 2009, com a participação activa de todos os Dirigentes da APA, verificou-se a necessidade de proceder a algumas alterações a nível de indicadores e metas do QUAR 2009, que se descrevem seguidamente de forma sucinta e que tiveram como consequência um pedido de revisão, sujeito à aprovação da Tutela (Secretaria de Estado do Ambiente):

Objectivo 4/Indicador – “Percentagem de processos de AIA com redução do prazo em relação ao prazo legal” - Redução da meta para 10% (inserido no QUAR como Indicador 1 de Eficácia – “Percentagem de processos de AIA com redução do prazo de emissão de DIA em 20 dias relativamente aos prazos legais”, cuja meta era de 20%). Propôs-se a alteração do Indicador e meta devido a factores externos e internos, destacando-se como os mais significativos e com efeitos ainda em 2009:

o Redução de Recursos Humanos afectos ao processo, tanto na APA como nas diferentes entidades que fazem parte das Comissões de Avaliação. Estimava-se uma redução de 8 pessoas no último ano.

o Dependência de serviços e Organismos externos, tanto a nível das Comissões de Avaliação (onde participam outros organismos), como de pareceres solicitados a outros Organismos pela APA no âmbito dos processos, o que atrasa a conclusão dos procedimentos envolvidos.

Objectivo 4/Indicador – “Percentagem licenças emitidas com redução do prazo legal em 5 dias úteis em

relação aos prazos legais” (inserido no QUAR como Indicador 2 de Eficácia - cuja meta era de 5%) Propôs-se que este Indicador fosse retirado do QUAR da APA para 2009 em face da publicação do Decreto-Lei nº 173/2008, de 26 de Agosto, o qual veio reduzir significativamente os prazos considerados na sua definição.

Objectivo 5/Indicador – “Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA em relação ao programa de trabalhos aprovado”- (inserido no QUAR como Indicador 2 de Eficiência, Objectivo 5 - cuja meta era de 80%). Dada a complexidade e dimensão do projecto SIRAPA, este indicador propôs-se que este indicador fosse repartido em vários, definindo-se várias metas.

Na sequência desta solicitação, o QUAR 2009 revisto da APA foi aprovado por despacho do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional de 16-10-2009. O Relatório de Auto-Avaliação, designadamente nas suas vertentes qualitativa e quantitativa, basearam-se nesta nova versão aprovada.

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Numa primeira análise de índole qualitativa, conforme quadro anterior, verifica-se que foram cumpridas ou superadas todas as metas previstas, registando-se em alguns casos valores bastante acima do previsto, como no Indicador - número de pareceres e pedidos de licenciamento analisados. O indicador - percentagem de reclamações relativamente ao número de atendimentos (que como indicador inverso, será tanto melhor quanto menor), apresenta um valor bastante acima da meta (3%). Este resultado obteve-se por amostragem, através de Inquérito de satisfação realizado de 03-12-2009 a 23-12-2009, pelos operadores do call center da APA, correspondendo a 311 chamadas atendidas.

3.2 – Informação complementar

3.2.1 – Causas de Incumprimento das acções ou projectos não executados

Na sua maioria os projectos e acções foram realizados com um grau de concretização elevado, próximo dos 100%, conforme se constata pelo quadro de avaliação do QUAR e grau de realização das actividades desenvolvidas, conforme se apresentou nos pontos anteriores. Salienta-se o caso do Indicador “Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado - Fase extensão do SIRAPA (RELATÓRIO ÚNICO)”, projecto que visava a concentração num único formulário de todas as obrigações de reporte ambiental à APA com carácter periódico (em regra com periodicidade anual) das empresas relativamente às suas instalações. A fase inscrita no QUAR correspondia à indispensável análise de compatibilidade, a qual se ultrapassou, tendo-se feito os testes indispensáveis e toda uma avaliação técnica exaustiva, concluindo-se pela impossibilidade de integração. Nalguns casos, tendo em consideração a complexidade dos indicadores e a sua difícil monitorização, foi necessário recorrer a amostragem, realizando Inquéritos de satisfação, o que conduziu a conclusões relevantes para a definição da estratégia da APA nos anos subsequentes. Foram sendo introduzidas melhorias ao longo de 2009, nos casos em que se detectavam desvios negativos em relação às metas, resultantes da monitorização rigorosa e periódica (trimestral) efectuada, o que levou a que a APA obtivesse um resultado positivo significativo, com a maioria dos indicadores conseguidos ou superados.

3.2.2 – Avaliação do sistema de controlo interno

A APA depende, em larga medida, de receitas próprias, o que requer uma cuidadosa gestão financeira que se aproxima da gestão empresarial, embora sujeita a todos os exigentes mecanismos de controlo administrativo da receita e da despesa. As recomendações do inquérito que a IGAOT realizou em 2008 e da auditoria que o Tribunal de Contas realizou de Setembro a Dezembro de 2009 revelaram-se de grande utilidade e foram incorporadas nos procedimentos administrativos internos em vigor. Apesar de ter sido assumido, no contraditório elaborado pela APA, não existir efectivamente uma unidade de Controlo Interno e não estarem sistematizados, em forma de Manual, os procedimentos respectivos que dão suporte à organização, foram desencadeadas um conjunto de iniciativas que irão concorrer para a criação desse sistema. Neste enquadramento foi desenvolvido em 2009, acompanhado pelo DGRHFP, o projecto de optimização do modelo de funcionamento através da REENGENHARIA DOS PROCESSOS DE NEGÓCIO numa lógica de agilização e desmaterialização, com acréscimo de eficiência e eficácia. Este Projecto foi materializado na produção de um Manual de Procedimentos Internos (MIP), em formato de papel e em ambiente Web. Além destes avanços a nível de controlo interno e ciente da importância da prevenção da corrupção e em alinhamento com a Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção, a APA elaborou o seu Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas em 2009, onde foram diagnosticados os potenciais riscos de corrupção aos quais se

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encontra exposta e estabelece as medidas para os dirimir. Este Plano foi apresentado ao Conselho em Dezembro de 2009. Finalmente, foi identificado como sendo indispensável que uma organização como a APA definisse a sua própria orientação estratégica. O Mapa Estratégico, para o período 2010 a 2012, praticamente concluído com a ampla participação interna de todas as unidades orgânicas, será um instrumento fundamental para assegurar essa orientação. Apesar de ainda estar em construção a estrutura de controlo interno que, com as ferramentas entretanto desenvolvidas irá garantir o acompanhamento da actividade da APA aos diversos níveis, o QUAR 2009 foi objecto de monitorização rigorosa, o que permitiu detectar fragilidades e ultrapassar os constrangimentos sentidos ao longo do ano.

3.2.3 – Avaliação do grau de satisfação De forma a proceder à avaliação do grau de satisfação dos parceiros da APA e tal como em 2008, procedeu-se em 2009 ao envio de um questionário aos principais interlocutores, Entidades Públicas e Privadas, complementado com outros Inquéritos que, em face da complexidade e diversidade de serviços disponibilizados, permitisses aferir do grau de satisfação dos utentes/clientes (os formulários enviam-se em anexo a este Relatório). Tendo em consideração o Universo de parceiros da APA, desde o cidadão comum às empresas, Organizações internacionais e Nacionais em todas os sectores económicos, realizaram-se neste âmbito dois Inquéritos:

Inquérito Parceiros/Instituições - remetido a uma amostra seleccionada pelos Departamentos /Gabinetes das empresas e Instituições com maior interacção com a APA , com respondente identificado, no período de 27-11-2009 a 14-12-2009

Inquérito ao Cidadão Cliente - colocado on-line no portal da APA, anónimo, no período de 17-12-2009 a 31-01-2009

3.2.3.1 – Síntese de resultados do Questionário Parceiros Empresas/Instituições

Apresentam-se seguidamente alguns dos principais resultados obtidos através deste Inquérito, tendo-se agregado os resultados obtidos dos Parceiros/empresas e das Instituições, bons indicadores para o Plano de Melhorias a implementar em 2010.

Dimensão da Amostra: 57 enviados e 25 respostas recebidas (44% respostas) Identificação: SIM Período: de 27 Novembro 2010 a 14 de Dezembro de 2009 Enviado por mail e respostas recebidas por mail

Obtiveram-se 44% de respostas em relação aos questionários enviados, das quais 40% correspondem à Administração Central.

Percentagem

Qual o perfil de actividade Administração Central 10 40%

Empresas 7 16%

ONG 4 4%

Associações 1 0%

Administração Local 0 0%Outros

RESPOSTAS

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »51

A totalidade dos respondentes já visitou o SITE da APA, predominando a frequência e a consulta de informação geral, 92%.

Sim 25 100%

Não 0 0%

Frequência de visita ao site da APA

Semanal 11 44%

Ocasional 6 24%

Quinzenal 4 16%

Diária 3 12%

Mensal 1 4% Em matérias relacionadas com as competências da APA e o seu papel na sociedade, o grau de satisfação é elevado. No caso dos esforços desenvolvidos na melhoria do ambiente e na cidadania e formação ambiental, 44% estão satisfeitos ou muito satisfeitos:

Capacidade e esforço desenvolvidos pela APA na melhoria do Ambiente

Satisfeito 10 40%

Pouco Satisfeito 7 28%

NÃO SE APLICA 6 24%

Insatisfeito 1 4%

Muito Satisfeito 1 4%

Muito Insatisfeito 0 0%

Programas de Cidadania e Formação Ambiental

Satisfeito 10 40%

Pouco Satisfeito 9 36%

NÃO SE APLICA 4 16%

Insatisfeito 1 4%

Muito Satisfeito 1 4%

Muito Insatisfeito 0 0% Em matérias ligadas à acessibilidade, as respostas obtidas revelam um grau de satisfação baixo no que respeita aos “Meios de simplificação da APA na prestação dos seus serviços (formulários e outros documentos em suporte digital)” e ao “Atendimento telefónico da APA”, com grau de insatisfação acima dos 35%. Note-se que estas áreas têm sido objecto de melhoramentos recentes, que causaram dificuldades de acesso, especialmente sentidas nos períodos de lançamento das novas funcionalidades informáticas, o que se reflectiu nas respostas menos positivas ao Inquérito. O atendimento por mail e a Informação disponibilizada pela APA foram avaliados positivamente, registando a primeira um grau de satisfação de 52% e a segunda 48%.

Informação disponibilizada pela APA

Satisfeito 13 52%

Pouco Satisfeito 11 44%

Muito Satisfeito 1 4%

Muito Insatisfeito 0 0%

Insatisfeito 0 0%

NÃO APLICÁVEL 0 0%

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»52

Atendimento por e+mail

Satisfeito 12 48%

Pouco Satisfeito 9 36%

Insatisfeito 2 8%

Muito Insatisfeito 1 4%

Muito Satisfeito 1 4%

NÃO APLICÁVEL 0 0% O grau de satisfação com os serviços prestados e a sua adequabilidade e qualidade é elevado, situando-se acima dos 40%, sendo que neste último caso atinge 48%. Inversamente, há alguma insatisfação com o tempo de resposta, que regista um valor acima dos 60%, sendo claramente uma das áreas a melhorar. Salientam-se as respostas em referência à Imagem Global da APA, ou seja, como vêem a APA os diferentes parceiros. O grau de satisfação é positivo, 68%, com destaque para a “capacidade técnica dos colaboradores para resolver situações”, reflectindo o elevado grau de qualificação dos seus Recursos Humanos.

Imagem Global

Desempenho global da APA

Satisfeito 11 44%

Pouco Satisfeito 10 40%

NÃO APLICÁVEL 2 8%

Insatisfeito 1 4%

Muito Satisfeito 1 4%

Muito Insatisfeito 0 0%

Disponibilidade dos colaboradores da APA com quem contacta

Satisfeito 15 60%

Muito Satisfeito 6 24%

Pouco Satisfeito 2 8%

NÃO APLICÁVEL 2 8%

Muito Insatisfeito 0 0%

Insatisfeito 0 0%

Capacidade técnica dos colaboradores da APA para apoiar/resolver situações

Satisfeito 17 68%

Pouco Satisfeito 5 20%

NÃO APLICÁVEL 2 8%

Muito Satisfeito 1 4%

Muito Insatisfeito 0 0%

Insatisfeito 0 0% A disponibilidade dos colaboradores da APA com quem os parceiros contactam regista um grau de satisfação elevado, 84% satisfeitos ou muito satisfeitos. Quanto ao desempenho global, 44% estão satisfeitos, embora se entenda que a APA deve continuar a investir no incremento deste grau de satisfação, conforme medidas que constam do Plano de Melhorias para 2010 e que fazem parte integrante deste relatório.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »53

3.2.3 – Síntese de resultados do Questionário de satisfação ao

cidadão/cliente O Questionário ao cidadão cliente da APA foi inovador, tendo-se utilizado para sua implementação o 5.2.1. IPM -Interactive Policy Maker, um “Internet-based software package” que permite criar, lançar e analisar as respostas de questionários on-line. No diagrama que se segue sintetiza-se a metodologia utilizada para distribuição, introdução e tratamento de dados:

Envio do Questionário

Disponibilização no site: on-line

Disponibilização na APA (locais de atendimento) em formato

papel

Integração directa no

IPM

Introdução manual no

IPM

Construção do Questionário

Tratamento dos dados

IPM

Disponibilização de estatísticas e

gráficos IPM

Questionário de satisfação de cidadãos/clientes

Universo: Utilizadores dos serviços da APA

Disponibilização: no site parapreenchimento on-line e emformato papel (instalações daAPA), para cumprimento dedirectivas sobre info-exclusão.

. Algumas vantagens que foram ponderadas na selecção do IPM:

Esforço nulo na utilização imediata pelo público alvo. Ausência de qualquer custo de licenciamento. Não é necessário qualquer conhecimento de bases de dados para que o técnico designado e responsável por

um inquérito o elabore, lance e apure. Por exemplo pode fazer todo o desenho do inquérito em Word e fazer copy e paste para o gerador IPM de inquéritos sem se preocupar com tabelas de Bases de Dados ou forms.

Validação automática e durante o preenchimento dos campos do inquérito, com possibilidade de cruzamento de respostas e aparecimento de perguntas dependendo das respostas anteriores (e só neste caso).

Relação com o respondente completamente automatizada.

A metodologia resultou perfeitamente e tendo-se obtido 108 respostas. Dimensão da Amostra: 108 respostas Identificação: Anónimo Período: de 17 Dezembro 2009 a 31 de Janeiro de 2010 Alojado no portal da APA Das respostas obtidas conclui-se que na frequência da visita ao site da APA predomina a periodicidade semanal com 41%, seguida da diária com 25%, tendo como objectivos a Consulta de informação, seguida do SIRAPA e pagamentos (esta questão era de resposta múltipla):

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»54

41 38%

27 25%

16 14.8%

12 11.1%

11 10.2%

1 0.9%

88 81.5%

49 45.4%

13 12%

12 11.1%

9 8.3%

9 8.3%Cidadania Ambiental

semanal

Diária

Mensal

Ocasional

Quinzenal

NÃO SE APLICA

Consulta de Informação

1. Frequência de visitas ao site da APA

2. Motivo da visita ao site da APA

SIRAPA

Pagamentos

Outros

AIA

No caso do cidadão anónimo utilizador dos serviços da APA há uma satisfação evidente com as melhorias implementadas no seu site, 75% responderam estarem satisfeitos ou muito satisfeitos.

4= Satisfeito 68 63%

3= Pouco Satisfeito 16 14.8%

5= Muito Satisfeito 13 12%

2= Insatisfeito 7 6.5%

1= Muito Insatisfeito 3 2.8%

6= NÂO SE APLICA 1 0.9%

3.1 Qual o seu grau de satisfação com as melhorias no site implementadas recentemente na APA?

O atendimento telefónico é um ponto de menor agrado, com grau de satisfação baixo, 30,6% pouco satisfeitos . Conforme referido no ponto anterior, estão previstas para 2010 melhorias significativas nesta matéria. No caso das respostas a reclamações o nível baixo atingido, grau de satisfação positivo próximo dos 14% (satisfeitos e muito satisfeitos), explica-se pelas razões já apresentadas, designadamente a disponibilização de novas funcionalidades informáticas iniciadas em 2009, que se traduziram nas dificuldades normais das fases de implementação. As alterações e melhoramentos sucessivos levaram a um incremento de questões levantadas, às quais foi difícil responder atempadamente em algumas situações, por insuficiência de Recursos Humanos disponíveis e qualificados, o que é evidente nos Indicadores de actividade apresentados nos pontos anteriores deste relatório, correspondentes ao serviço da APA ligado ao Atendimento ao Público. Nesta linha e pelas mesmas razões, o grau de satisfação com o “esclarecimento de dúvidas por parte da APA (mail, telefone...)” é reduzido, 27,8% dos que responderam estão pouco satisfeitos. À semelhança do que se referiu, esta matéria será prioritária de intervenção no ano de 201. Quanto ao horário de atendimento ao público 31,5% dos respondentes estão satisfeitos ou muito satisfeitos.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »55

6= NÃO SE APLICA 35 32.4%

4= Satisfeito 29 26.9%

3= Pouco Satisfeito 27 25%

2= Insatisfeito 7 6.5%

1= Muito Insatisfeito 5 4.6%

5= Muito Satisfeito 5 4.6%

4.4 Qual o seu grau de satisfação com o horário de atendimento ao público da APA?

A informação disponibilizada pela APA on-line é satisfatória, 55,6% estão satisfeitos e também quanto aos formulários disponibilizados pela APA on-line se apresentam um grau de satisfação positivo, 43,5% satisfeitos.

3= Pouco Satisfeito 30 27.8%

1= Muito Insatisfeito 25 23.1%

2= Insatisfeito 20 18.5%

4= Satisfeito 20 18.5%

5= Muito Satisfeito 10 9.3%

6= NÃO SE APLICA 3 2.8%

4= Satisfeito 60 55.6%

3= Pouco Satisfeito 20 18.5%

5= Muito Satisfeito 13 12%

2= Insatisfeito 10 9.3%

1= Muito Insatisfeito 3 2.8%

6= NÃO SE APLICA 2 1.9%

4= Satisfeito 47 43.5%

3= Pouco Satisfeito 15 13.9%

6= NÃO SE APLICA 15 13.9%

1= Muito Insatisfeito 11 10.2%

5= Muito Satisfeito 11 10.2%

2= Insatisfeito 9 8.3%

4= Satisfeito 47 43.5%

6= NÃO SE APLICA 22 20.4%

5= Muito Satisfeito 18 16.7%

3= Pouco Satisfeito 11 10.2%

1= Muito Insatisfeito 7 6.5%

2= Insatisfeito 3 2.8%

4.7 Qual o seu grau de satisfação com o esclarecimento de dúvidas por parte da APA ( mail, telefone...)?

4.8 Qual o seu grau de satisfação com a informação disponibilizada pela APA on-line?

4.9 Qual o seu grau de satisfação com os formulários disponibilizados pela APA on-line?

4.10 Qual o seu grau de satisfação com o serviços de pagamento disponibilizados pela APA, on-line (DUC) e através de Multibanco?

Os serviços de pagamento disponibilizados pela APA, on-line (DUC) e através de Multibanco, desmaterialização total, são uma das melhorias introduzidas com elevado grau de satisfação dos utilizadores, 43,5% satisfeitos e 16,7% muito satisfeitos. Em relação aos esclarecimentos prestados presencialmente, 22,3% dos respondentes estão satisfeitos ou muito satisfeitos e 41,6% estão aos mesmos níveis no que toca os serviços prestados pela APA.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»56

6= NÃO SE APLICA 63 58.3%

4= Satisfeito 18 16.7%

3= Pouco Satisfeito 14 13%

2= Insatisfeito 7 6.5%

5= Muito Satisfeito 6 5.6%

1= Muito Insatisfeito 0 0%

5.3 Qual o grau de satisfação com os serviços prestados pela APA?

4= Satisfeito 36 33.3%

3= Pouco Satisfeito 26 24.1%

2= Insatisfeito 16 14.8%

6= NÃO SE APLICA 12 11.1%

1= Muito Insatisfeito 9 8.3%

5= Muito Satisfeito 9 8.3%

5.2 Qual o grau de satisfação com os esclarecimentos prestados presencialmente?

3.2.3 – Síntese de respostas ao Questionário de satisfação aos

colaboradores

O Questionário aos colaboradores da APA foi objecto da maior confidencialidade e rigor na solicitação e tratamento dos dados, sendo um óptimo Indicador para a gestão da APA nos próximos anos, designadamente em 2010. No diagrama que se segue sintetiza-se a metodologia utilizada para distribuição, introdução e tratamento de dados:

COLABORADORESEnvio de mail a

avisar que têm um questionário para

preencher durante 1 SEMANA.

Disponibilização na INTRANET da APApara download

Disponibilização em papel para quem não tem

acesso a PC

Construção do Questionário

Introdução e Tratamento

dos dados IPM

Disponibilização de estatísticas e

gráficos IPM

Questionário de satisfação de colaboradores

Universo: funcionários da APA

Disponibilização: em formatodigital para download e emformato papel

Entrega em mão em

envelope fechado

(confidencial anónimo)

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »57

Universo: Todos os trabalhadores da APA (com vínculo): 231 trabalhadores Respostas : 84 consideradas (uma resposta foi excluída por não ter sido preenchido qualquer campo do questionário) – (36,4% de respostas) Prazo de resposta: 02-12-2009 a 18-01-2010 Identificação do respondente: anónimo Enviado e recebido em papel (confidencial) Como resultado da análise das respostas ao questionário lançado aos colaboradores da APA (formulário em anexo ao relatório), no activo à data do seu envio (02-12-2009), destacam-se: No que concerne às melhorias que pretendem sejam implementadas, numa escala de 1 a 6 ( em que o nível 1 é o mínimo e 6 é o máximo), os colaboradores que responderam privilegiam a necessidade de haver consulta e diálogo entre colaboradores e dirigentes;

Escala (1- mínimo e 6-

máximo)

Número de contribuições

% em relação ao total

3 22 (26.2%)

6 20 (23.8%)

5 14 (16.7%)

1 10 (11.9%)

4 10 (11.9%)

2 8 (9.5%)

Total 84 100%

1.5. - Os mecanismos de consulta e diálogo entre

colaboradores e dirigentes

Para além deste item, destacam também como nível máximo de importância), 16,7%, o seu envolvimento nas tomadas de decisão, classificaram como mais importante. A área mais sensível do questionário, pelo reflexo directo na vida profissional dos colaboradores, carreira, promoções, avaliação de desempenho, com envolvimento pessoal elevado nas matérias, refere-se ao ponto 2 – Os colaboradores, a gestão e os sistemas de gestão. Apresentam alguma insatisfação, destacando-se as matérias relacionadas com o sistema de avaliação de desempenho e a gestão de recursos humanos. Prevêem-se para 2010 medidas que irão colmatar algumas das deficiências que se registaram, sendo que os processos de avaliação de desempenho de 2009 e 2010 foram já objecto de informatização, perspectivando-se melhorias na interacção com o avaliador. Em relação à Igualdade de oportunidades no desenvolvimento de novas competências 33,3% mostram-se satisfeitos.

Número de contribuições

% em relação ao total

4 - Satisfeito 28 (33.3%)

3 - Pouco Satisfeito 24 (28.6%)

2 - Insatisfeito 16 (0,19)

1 - Muito Insatisfeito 13 (15.5%)

5 - Muito satisfeito 3 (3.6%)

Total 84 100%

3.3. - Qual o grau de satisfação com a Igualdade de

oportunidades no desenvolvimento de novas competências?

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»58

As condições de trabalho são reconhecidas com graus de satisfação elevados, desde o ambiente de trabalho à igualdade de oportunidades no desenvolvimento de novas competências.

Número de contribuições

% em relação ao total

4 - Satisfeito 36 (42.9%)

3 - Pouco Satisfeito 18 (21.4%)

2 - Insatisfeito 11 (13.1%)

5 - Muito satisfeito 10 (11.9%)

1 - Muito Insatisfeito 9 (10.7%)

Total 84 100%

Número de contribuições

% em relação ao total

4 - Satisfeito 56 (66.7%)

3 - Pouco Satisfeito 16 (0,19)

5 - Muito satisfeito 6 (7.1%)

1 - Muito Insatisfeito 3 (3.6%)

2 - Insatisfeito 3 (3.6%)

Total 84 100%

3.1. - Qual o grau de satisfação com o Ambiente de

Trabalho?

3.2. - Qual o grau de satisfação com o Horário de Trabalho ?

As respostas às questões relacionadas com o desenvolvimento da carreira revelam algum equilíbrio entre os insatisfeitos e satisfeitos, sendo que as oportunidades de desenvolvimento de novas competências registam uma avaliação positiva com 29,8% satisfeitos.

Número de contribuições

% em relação ao total

4 - Satisfeito 25 (29.8%)

3 - Pouco Satisfeito 23 (27.4%)

2 - Insatisfeito 22 (26.2%)

1 - Muito Insatisfeito 11 (13.1%)

5 - Muito satisfeito 3 (3.6%)

Total 84 100%

4.1 Qual o grau de satisfação com as oportunidades de

desenvolvimento de novas competências?

De salientar que a APA apresenta uma população com elevado nível de motivação, acima dos 70% na maioria das questões levantadas. No caso da motivação para aprender novos métodos de trabalho, 46,4% mostram-se motivados e 29,8% muito motivados.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »59

5.1 - Qual a motivação para aprender novos métodos de trabalho?Número de

contribuições % em relação ao total

4 - Motivado 39 (46.4%)

5 - Muito Motivado 25 (29.8%)

3 - Pouco Motivado 12 (14.3%)

1 - Muito Desmotivado 4 (4.8%)

2 - Desmotivado 4 (4.8%)

Total 84 100%

Dos respondentes, 46,4% estão motivados para sugerir melhorias

5.5 - Qual a motivação para sugerir melhorias?Número de

contribuições % em relação ao total

4 - Motivado 39 (46.4%)

3 - Pouco Motivado 17 (20.2%)

5 - Muito Motivado 17 (20.2%)

1 - Muito desmotivado 6 (7.1%)

2 - Desmotivado 5 (0,06)

Total 84 100%

A avaliação da liderança de topo traduz alguma dificuldade de comunicação com os colaboradores, não vendo estes neles reflectidas algumas das características que consideram relevantes.

6A5 - Delega competências e responsabilidades

Número de contribuições

%

Concordo 73 93,6%

Discordo 5 6,4%

Sub-total 78 100,0%

Não 38 50,7%

Sim 37 49,3%

Sub-Total 75 100,0%

O Dirigente de

topo delega

competências

e

responsabilida

des

Reconhece

no estilo de

liderança de

topo da APA?

No entanto, a delegação de competências e responsabilidades é apontada como apercebida na gestão de topo na APA por 49,3%, o valor mais elevado registado neste grupo de questões.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»60

No caso dos dirigentes intermédios há uma avaliação positiva, destacando-se para além da delegação de competências, o reconhecimento da liderança através do exemplo, a aceitação de sugestões de melhoria e a aceitação de críticas construtivas.

Número de contribuições

%

Concordo 69 92,0%

Discordo 6 8,0%

Sub-total 75 100,0%

Não 22 37,9%

Sim 36 62,1%

Sub-Total 58 100,0%

O Dirigente

intermédio

lidera através

do exemplo

Reconhece

no estilo de

liderança

intermédia

da APA?

6B1 - O Dirigente Intermédio da APA lidera através do exemplo

. No tema serviços de refeitório e bar, 36,6% estão satisfeitos, assim como com as condições de higiene, segurança e equipamentos e serviços, em que se verifica um grau de satisfação médio (satisfeitos).

7.6 - Grau de satisfação dos serviços de refeitório e bar

Número de contribuições

pedidas

de contribuições pedidas

4 - Satisfeito 30 36,6%

2 - Insatisfeito 21 25,6%

3 - Pouco satisfeito

16 19,5%

1 - Muito Insatisfeito

12 14,6%

5 - Muito satisfeito

3 3,7%

No caso da disponibilização de software o grau de satisfação também é elevado com 40,5% satisfeitos.

7.2 - Grau de satisfação do Software disponível

Número de contribuições

pedidas

de contribuições pedidas

4 - Satisfeito 34 40,5%

3 - Pouco satisfeito 28 33,3%

2 - Insatisfeito 8 9,5%

1 - Muito Insatisfeito 7 8,3%

5 - Muito satisfeito 7 8,3%

Total 84 100,0%

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »61

O grau de satisfação com os equipamentos informáticos disponíveis é bastante positivo, com 57,1% satisfeitos e muito satisfeitos.

Número de contribuições

pedidas

de contribuições pedidas

4 - Satisfeito 42 50,0%

3 - Pouco satisfeito 20 23,8%

2 - Insatisfeito 10 11,9%

1 - Muito Insatisfeito 6 7,1%

5 - Muito satisfeito 6 7,1%

Total 84 100,0%

7.1 - Grau de Satisfação com os Equipamentos informáticos disponíveis

3.3 – Avaliação Final

3. 3.1 – Apreciação qualitativa dos resultados alcançados

Em sintonia com a estratégica do Governo de promoção da excelência e da melhoria contínua dos serviços prestados aos cidadãos e à comunidade pelos organismos da Administração Pública, desenvolveram-se durante 2009 acções que colocam a APA como um organismo de referência. A qualificação, formação, empenho e competência técnica, bem como a capacidade de adaptação a uma conjuntura desfavorável nacional e internacional, traduziram-se num esforço acrescido da equipa de dirigentes e colaboradores da APA, o que possibilitou que alguns desígnios nacionais fossem na sua maioria superados a diferentes níveis:

Serviço prestado ao cidadão e impacte na sociedade Produtividade e gestão eficiente Sustentabilidade ambiental Sociedade de informação

As áreas operacionais da APA, conforme se constatou no ponto II do presente relatório, no qual se efectuou uma análise qualitativa mais exaustiva da actividade desenvolvida em 2009 pelos diferentes Departamentos/Gabinetes que compõem a sua estrutura orgânica, cobre áreas das mais diversas, que revestem grande complexidade e exigem elevados conhecimentos técnicos dos recursos Humanos disponíveis. A promoção, desenvolvimento e manutenção do Sistema Nacional de Informação do Ambiente pela APA, assume-se como centro de referência para os dados ambientais, competindo-lhe ainda o acompanhamento, em articulação com as entidades competentes, da transposição e aplicação do direito internacional e comunitário no domínio do ambiente. Assinalam-se ainda das actividades referidas no ponto II, o desenvolvimento da Matriz de Meta dados, e o Desenvolvimento tecnológico dos Portais de Meta dados Geográficos e Documentais e de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Manteve-se o investimento em sistemas de Informação, com um elevado esforço de desmaterialização e modernização, recorrendo às TIC, que se tem vindo a reflectir positivamente no serviço prestado ao cidadão e às empresas. O acompanhamento das matérias relacionadas com as alterações climáticas, a protecção da camada de ozono e a poluição atmosférica, zelando pelo cumprimento das obrigações nacionais e comunitárias, nomeadamente a aplicação

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»62

do regime do comércio de emissões, elaboração de directrizes e propostas legislativas relativas à aplicação do regime CELE, integração de formulários REGEE e RPLE e outras actividades são prioridades da APA. Da análise efectuada no ponto II destacam-se, o início dos trabalhos relativos à inclusão do sector Aviação no CELE com preparação de proposta de diploma legal para transposição da Directiva 2008/101/CE e de aplicação do regime CELE pós-2012 com acompanhamento e participação em diversos grupos trabalho ao nível da COM (benchmark, carbon leekage, aviação). No âmbito da gestão do SNIERPA (Sistema Nacional de Inventário de Emissões por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos) foram efectuadas melhorias metodológicas para o cálculo de emissões de diversos sectores e elaboradas as submissões nacionais de 2008, 2009 e 2010 dos inventários de emissões de poluentes atmosféricos e de GEE e respectivos relatórios – IIR (informative Inventory Report) e NIR (National Inventory Report). O Licenciamento Ambiental, domínio de actuação com forte impacto interno e externo cumpriu com as expectativas consignadas nos objectivos do QUAR, a um nível de qualidade elevado, nomeadamente na administração do processo de licenciamento das instalações abrangidas pela legislação em vigor sobre prevenção e controlo integrados da poluição (PCIP) de instalações existentes, bem como no âmbito da Agenda 21 Local, com assinatura de protocolos com algumas Câmaras Municipais, Amadora, Águeda e Mora que marcam o início dos exercícios piloto. De salientar que em 2009, não esquecendo as referências apontadas no ponto II, no que se refere à gestão e Registo de Emissões e Transferência de Poluentes, PRTR, na qualidade de Autoridade Competente para o PRTR, a APA elaborou a legislação regulamentar, a metodologia nacional e os anexos sectoriais necessários ao bom funcionamento do Regime PRTR. No âmbito da coordenação e implementação do Plano Nacional de Acção das Compras Públicas Ecológicas, na sequência da criação da Agência Nacional de Compras Públicas, ANCP, a APA que partilha a coordenação da Estratégia com a ANCP, entregou a este organismo os critérios elaborados, no sentido de serem integrados nos Quadros Programa. Enquanto Autoridade Nacional de Resíduos, a APA exerce importantes funções na área da regulação, gestão e planeamento de resíduos. Consideram-se como contributos relevantes para o desempenho da APA em particular, mas também para a sociedade em geral, os resultados alcançados, nomeadamente nas vertentes de planeamento, sistemas de informação, simplificação administrativa, melhor regulação, inovação, divulgação e sensibilização. Neste domínio, retirando apenas alguns elementos da análise mais exaustiva efectuada no ponto II salientam-se, a Elaboração de relatórios sobre a situação dos Sistemas de Gestão de Resíduos, a definição de medidas de mitigação e de contingência para cumprimento dos objectivos da Directiva Aterros. Também o desenvolvimento do Projecto de Desmaterialização das Guias de Acompanhamento de Resíduos (eGAR) e da Matriz Conceptual da Plataforma eGAR, bem como a definição dos requisitos para a Importação e Exportação de eGAR através de ficheiros XLS e XML e para os webservices de importação e exportação de eGAR e validação de eGAR através de SMS. No âmbito da simplificação legislativa e melhor regulamentação, destaca-se a publicação em 2009 do Regulamento de funcionamento dos CIRVER (Portaria nº 172/2009, de 17 de Fevereiro) e Regulamento de funcionamento das Unidades de Gestão de Resíduos Perigosos (Despacho do Director-Geral da APA de 10 de Dezembro de 2009). Na gestão da informação em matéria de resíduos de referir o desenvolvimento de metodologia de recolha e tratamento da informação sobre resíduos e respectiva implementação, promovendo a representatividade, fiabilidade e qualidade da informação; análise e tratamento da informação. E ainda o acompanhamento comunitário, em matéria de resíduos com a participação na definição do método de cálculo das metas estabelecidas na Directiva-quadro de Resíduos (DQR), no quadro da parceria com o INE. Salienta-se a participação em 2009 no Grupo de Trabalho sobre o MOR - Mercado Organizado de Resíduos, através de reuniões com as partes interessadas e a preparação do Apelo de Demonstração de Interesse, grande aposta da APA para 2010, inserida no Programa do Governo. Incrementou-se a Monitorização e acompanhamento do sector de resíduos, garantindo o funcionamento das Comissões de Acompanhamento (CAGER, CAFluxos e CANormas) e ainda do Observatório dos CIRVER, com a participação das partes interessadas na tomada de decisão. Enquanto Autoridade Nacional de Avaliação de Impacte Ambiental, a APA assegura as funções de coordenação e de apoio técnico ao procedimento de avaliação de impacte ambiental (AIA), domínio no qual se destacam na via da modernização administrativa e apoio ao cidadão/empresas, o desenvolvimento e implementação da plataforma AIA digital, disponível no site da APA.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »63

Dos resultados obtidos, não esquecendo a avaliação desenvolvida no ponto II, destacam-se a melhoria de tempos de resposta e a maior qualidade e rigor na análise processual, bem como o esforço de normalização, com o desenvolvimento e divulgação. As actividades desenvolvidas no âmbito da Participação Pública tiveram como objectivos gerais assegurar os meios necessários à efectiva participação dos cidadãos e promover o direito de consulta e de acesso à informação em matéria de ambiente. No sentido de envolver as das Autarquias directamente afectadas pelos projectos e da diversificação das formas de esclarecimento a prestar relativamente ao projecto e respectivo EIA realizaram-se reuniões técnicas com as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia da área de localização do projecto. A Avaliação Ambiental de Planos e Programas, processo de avaliação da qualidade ambiental de visões alternativas e perspectivas de desenvolvimento medidas numa fase que precede a avaliação de impacte ambiental de projectos, tem vindo a assumir particular destaque, com a elaboração dos respectivos relatórios ambientais, destacando-se o seu peso nas actividades desenvolvidas pelos serviços da APA, durante o ano de 2009. No âmbito da aplicação da avaliação ambiental dos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT), a APA acompanha os planos de âmbito nacional e os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT). O acompanhamento dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT) – Planos Directores Municipais (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP) - a APA emite pareceres enquanto entidade com responsabilidades ambientais específicas, ERAE, no caso de a avaliação ambiental envolver competências próprias da APA, designadamente: alterações climáticas; protecção da camada de ozono; qualidade do ar; resíduos; recuperação e valorização dos solos e outros locais contaminados; prevenção e controlo integrados da poluição; prevenção e controlo do ruído; prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas; segurança ambiental e das populações. De revelar o rigor e elevado nível de exigência associados às áreas de avaliação e gestão e resposta a emergências, descritas mais pormenorizadamente no ponto II, que garante a participação ao nível comunitário nas Autoridades Competentes do ECURIE e EURDEP e internacionalmente junto à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) foram asseguradas as participações nas Autoridades Competentes da Convenção ENAC e do sistema INES e restantes fora/projectos relevantes assim como a divulgação da informação relevante. Foi assegurada a participação no Projecto comunitário EURANOS (6ºPQ), projecto este avaliado como excelente pela Comissão Europeia, e no âmbito deste projecto, em 2007 a APA organizou em Lisboa a reunião anual do RODOS USERS GROUP. Para a aplicação e desenvolvimento do regime de responsabilidade ambiental foi desenvolvida a Estratégia de Implementação do Diploma RA, tendo sido iniciado iniciada a respectiva aplicação, bem como a definição do universo dos operadores abrangidos. No âmbito da aplicação e desenvolvimento deste regime, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho, que entrou em vigor a 1 de Agosto de 2008, foram reportadas à APA dez ocorrências em 2009 Foi assegurada a participação nos trabalhos da Comissão Nacional de Emergências Radiológicas, e por convite, na Comissão Nacional de Protecção Contra Radiações. A gestão do Laboratório de Referência do Ambiente é outra das actividades que marcam a diferença da APA, com competências sectoriais de destaque, designadamente a elaboração de manuais de procedimentos (MPR) como o de medições de ruído – formato digital, a monitorização do CEMP (Convenção OSPAR) e do cumprimento da Convenção de Estocolmo. Tem havido grande preocupação o aumento da eficiência e da qualidade das análises de rotina, pela optimização de métodos e redução de tempos de resposta, com auxílio das TIC, de qualificação do pessoal e de alterações de procedimento, com reflexo positivo na avaliação do QUAR da APA. A educação ambiental, participação e informação do público e apoio às organizações não governamentais de ambiente (ONGA), assumiram um papel fundamental no ano de 2009, na divulgação de informação aos cidadãos em matéria de ambiente, realizando numerosas sessões de formação nas diferentes áreas de competência. De referir neste âmbito as acções de formação e Sensibilização, com a realização de várias sessões promovidas pela APA e muito participadas, como é o caso de destaque da Directiva-Quadro dos Resíduos e ainda da Directiva “aterros” e do Regulamento comunitário relativo ao Movimento Transfronteiriço de Resíduos. Para além do descrito no ponto II, em 2009 continuaram a organizar-se os cursos de formação na área do ambiente destinados a guardas do Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), na sequência da assinatura de um Protocolo de colaboração entre o Ministério do Ambiente e o Ministério da Administração Interna, assinado em 2009. Os resultados obtidos, com evidências qualitativas ou qualitativas, claramente visíveis neste Relatório tanto no grau de realização das actividades desenvolvidas como na concretização e superação dos objectivos do QUAR, têm motivado a APA a continuar, procurando melhorias contínuas face aos novos desafios para todas as áreas das suas múltiplas e complexas competências.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Continuamos a estar à altura de enfrentar todos os desafios, tal como temos feito até aqui, com uma equipa interna robustecida e sempre numa via de maior qualificação e rigor técnico, reforçando parcerias institucionais, procurando a participação activa dos restantes intervenientes e um elevado grau de satisfação dos serviços prestados. Como contribuição para esta análise qualitativa apresenta-se seguidamente um quadro resumo das actividades que contribuíram para a concretização das medidas previstas no Plano de Melhorias para 2009, apresentado como compromisso no Relatório de Actividades de 2008: Elaboração de um Plano Estratégico para o período de 2009/2011

Foi produzido um documento formal que reflecte a visão do futuro da APA e define as estratégias e as operações necessárias para atingir essa visão

Utilização de uma aplicação informática que dará suporte ao SIADAP 1,2 e 3 e ao Plano de Actividades

Foi desenvolvida e implementada uma ferramenta informática que permite a criação do QUAR e a sua monitorização ao longo do ano. Permite o desdobramento a partir do QUAR dos objectivos e indicadores, aos diversos níveis, para todas as unidades orgânicas e trabalhadores, garantindo ainda a sua monitorização. Foi já utilizada em 2009 para os procedimentos inerentes ao SIADAP3, estando em testes os outros módulos, SIADAP1 e 2.

Desenvolvimento de um projecto de ‘‘Reengenharia de Processos’’

Procedeu-se ao levantamento dos processos e procedimentos que contribuem para o funcionamento da APA e ao seu redesenho em termos de fluxo de actividade e de documentação de suporte. Foram identificadas fontes de verificação e controle dos processos e procedimentos permitindo assim a criação objectiva de mecanismos de controlo interno.

Criação de uma solução de Gestão Financeira Integrada

Pretendia-se a criação de uma solução de Gestão Financeira Integrada de contabilidade orçamental, patrimonial e a analítica, a gestão de fornecedores, de clientes da tesouraria e dos bens móveis e imóveis. Concretizou-se parte desta solução, designadamente uma solução informática de Inventário de bens móveis e imóveis já em funcionamento.

Organização e Desmaterialização do Arquivo Físico da APA

A criação de um classificador documental próprio integrado no Sistema “macro” em estudo na Secretaria Geral do MAOTDR não foi possível, por razões externas à APA, ou seja atraso nos desenvolvimentos da SG do MAOT. No entanto, iniciou-se o processo de criação do classificador da APA aos 2º e 3º níveis.

Implementação da Unidade de Planeamento Estratégico -avaliação.

Foi criada de uma unidade de Planeamento estratégico, responsável pela monitorização do QUAR e por toda a área de gestão estratégica da APA, designadamente coordenação e preparação das RAI e documentos subsequentes, elaboração de Relatórios e Planos de Actividades e Informação de auto.

Desenvolvimento de Perfis de Competência

Não foi possível estabilizar o Mapa de Pessoal da APA indispensável para o desenvolvimento desta medida.

Introdução de novas funcionalidades SIRAPA

Foram concretizados os novos desenvolvimentos no âmbito da Gestão de Resíduos, designadamente MIRR e MRRU. Melhorias no processo de guias de pagamento.

Introdução de novas funcionalidades Contact Center

Foram implementadas algumas funcionalidades previstas, designadamente as que se prendem com contratação externa durante um período de 2009, que permitiu redução significativa dos tempos de resposta. Efectuou-se levantamento de soluções possíveis para melhoramentos a nível do CC, que permitirá a sua implementação em 2010.

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3.3.2 – Apreciação quantitativa dos resultados alcançados(QUAR 2009)

Tendo como base os valores referidos no âmbito da avaliação do QUAR, as metas definidas e os resultados alcançados, procedeu-se à avaliação quantitativa do QUAR 2009, o qual atingiu 1,8497 (184,97%), conforme quadro da página seguinte.

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AUTO-AVALIAÇÃO DO QUAR 2009 (QUADRO-SÍNTESE) A B D C E F G

Ponderação Indicador PesoMeta/excedência

ano 2009 Meta ResultadoÍndice de

Cumprimento Peso Pond.Pond

dimensão

Índice de cumprimen

to

Índice cumprimento*

peso(A*C)

total ponderado(s

omaE*B)total(somaF*

D)

OB1-Promover o desenvolvimento de estratégias e a consolidação dos instrumentos de políticas de ambiente 25% I1- Nº de estratégias e políticas de ambiente

desenvolvidos 100% 3/4 3 8 2,67 100% 25% 35% 2,67 2,67 0,67

I2-Número de pareceres e de pedidos de licenciamento analisados 35% 140/160 140 225 1,61 35% 50% 35% 1,61 0,56

I3-Número de processos de AIA concluídos 40% 50/60 50 122 2,44 40% 50% 35% 2,44 0,98 0,67I4-Número de planos e de relatórios analisados e

elaborados 25% 20/25 20 20 1,00 25% 50% 35% 1,00 0,25 0,89OB3 -Melhorar a regulamentação e

promover a simplificação legislativa no domínio do ambiente

25% I5-Número de projectos legislativos elaborados 100% 12/15 12 17 1,42 100% 25% 35% 1,42 1,42 0,35

Percentagem de processos de AIA com redução do prazo relativamente aos prazos legais 50% 10%/15% 10% 31% 3,10 50% 50% 30% 3,10 1,55

I6-Redução do prazo médio de saída de resultados de determinações laboratoriais relativamente à tabela de

prazos divulgada no portal da APA50% 5%/ 6% 5% 5% 1,00 50% 50% 30% 1,00 0,50 1,025

I8-Percentagem de desenvolvimento do SNIAmb relativamente ao cronograma aprovado 20% 50%/60% 50% 60% 1,20 20% 50% 30% 1,20 0,24

I9 -Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado em

200810% 35%/40% 35% 40% 1,14 10% 50% 30% 1,14 0,11

I10-Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado-Fase

extensão do SIRAPA(MIRR)20% 95%/100% 95% 100% 1,05 20% 50% 30% 1,05 0,21

I11-Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado- Fase

extensão do SIRAPA(MRRU)20% 95%/100% 95% 100% 1,05 20% 50% 30% 1,05 0,21

I12-Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado- Fase

extensão do SIRAPA (ENTIDADE GESTORA)20% 95%/100% 95% 100% 1,05 20% 50% 30% 1,05 0,21

I13-Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado- Fase

extensão do SIRAPA(RELATÓRIO ÚNICO)5% 10%/15% 10% 15% 1,50 5% 50% 30% 1,50 0,08

I14-Percentagem de desenvolvimento do SIRAPA relativamente ao programa de trabalhos aprovado- Fase

extensão do SIRAPA(CONTROLO COBRANÇAS)5% 45%/ 50% 40% 50% 1,25 5% 50% 30% 1,25 0,06 0,56 0,48

OB6 -Melhorar a qualidade técnica e harmonização dos procedimentos 40% I15-Número de documentos técnicos desenvolvidos e

divulgados 100% 5/6 5 15 3,00 100% 40% 35% 3,00 3,00 1,20

I13-Percentagem de avaliações positivas de visitas ao portal 30% 75%/80% 75% 75% 1,00 30% 30% 35% 1,00 0,30

I13-Percentagem de reclamações relativamente ao número de atendimentos(*) 20% 15%/10% 15% 27% 1,79 20% 30% 35% 1,79 0,36

I14-Número de acções de sensibilização/formação ambiental promovidas pela APA 50% 12/15 12 25 2,08 50% 30% 35% 2,08 1,04 0,51

OB8 -Agilizar a tramitação dos processos e prosseguir a desmaterialização 30% I15 Percentagem de implementação do sistema de

gestão documental desmaterializado 100% 75%/80% 75% 75% 1,00 100% 30% 35% 1,00 1,00 0,30 0,70

(*) Indicador não alinhado com os outros indicadores (sentido decrescente). A realização corresponde ao desvio positivo de 12% em relação à meta de 15% SOMA 1,8497

OB7 -Promover a cidadania ambiental e a qualidade de resposta aos cidadãos e às empresas

QU

ALID

ADE

30%

OB2-Aumentar a eficácia da análise de pareceres e pedidos de licenciamento, processos de AIA e de Planos

e Relatórios50%

35%

30%

EFIC

ÀCIA

EFIC

IÊN

CIA

50%

OB5 -Desenvolver o SistemaNacional de Informação de

Ambiente e melhorar aintegração de informação e de

serviços on-line

OB4 -Melhorar os tempos de resposta dos processos e serviços prestados 50%

35%

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Em relação aos Meios disponíveis, a análise comparativa entre os valores planeados e os executados apresenta alguns desvios, conforme se constata nos quadros seguintes: RECURSOS HUMANOS:

Recursos HumanosNúmero Ponderados Número Ponderados Número Ponderados

Dirigentes - Direcção superior 20 4 80 4 80 0 0Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa 16 27 432 26 416 -1 -16Técnico Superior 12 116 1392 127 1524 11 132Coordenador Técnico 9 2 18 2 18 0 0Assistente Técnico 8 50 400 55 440 5 40Encarregado geral operacional 7 0 0 0 0 0Encarregado operacional 6 0 0 0 0 0Assistente Operacional 5 21 105 17 85 -4 -20TOTAL 220 2427 231 2563 11 136

DesvioMEIOS DISPONÍVEIS 2009

Planeados ExecutadosPontuação

Dos desvios mais significativos destaca-se o acréscimo de 11 técnicos superiores, consentâneo com a satisfação de necessidades da APA a nível de Recursos Humanos. RECURSOS FINANCEIROS:

Orçamento (€) Estimado Executado Desvio

Funcionamento 11.306.572,00€ 14.957.450,00€ 3.650.878,00€

PIDDAC 5.000.021,00€ 3.998.023,00€ -1.001.998,00€ No caso do PIDDAC, o valor orçamentado de 5.000.021 corresponde à soma das dotações de financiamento nacional (4.750.021€) e financiamento comunitário (250.000€). O financiamento comunitário inscrito corresponde ao projecto co-financiado pelo SAMA que se iniciou com atraso em relação ao previsto, e cujo primeiro pagamento já foi recebido em 2010. Por essa razão, a componente comunitária não teve execução em 2009. Abatendo à dotação inicial inscrita em FN (4 750 021€), o valor da cativação da lei do OE (356 252€) fica uma execução potencial de 4 393 769€ da qual foram executados apenas 3 998 023€. O diferencial (395 746€) distribui-se pelos diversos projectos do PIDDAC/2009. No caso do funcionamento o valor executado, superior ao orçamentado, deve-se à integração de saldos do ano anterior.

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3.3.3 – Proposta de menção

Tendo em atenção a avaliação qualitativa e quantitativa do QUAR tal como apresentada nos pontos anteriores, propõe-se para a APA, em 2009, a menção de Desempenho bom, ou seja, que atingiu todos os objectivos, superando alguns, nos termos do nº 1 do Artº 18º da Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro.

3.4 – Conclusões e prospectivas Analisados alguns constrangimentos que condicionaram o desempenho da APA em algumas vertentes, no âmbito deste relatório apresenta-se um Plano de Melhorias para 2010, o qual se encontra claramente reflectido no Plano de Actividades e QUAR já elaborados para 2010.

3.4.1 Plano de Melhorias No contexto actual, interno, externo e internacional, tendo por base algumas prioridades governamentais destacamos algumas áreas a desenvolver em 2010, que constituem o seu Plano de Melhorias (articulado com o PA 2010): GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Aumento do Grau de Qualificação de Recursos Humanos a dois níveis:

Qualificação Interna: Qualificação dos Recursos Humanos da APA, efectuando um levantamento exaustivo das necessidades de formação, suportado na informação recolhida pelos serviços e os resultados da Avaliação de Desempenho (SIADAP 2,3) relativa ao ano de 2009.

Criação de um Banco de Dados do Conhecimento da APA, com as contribuições relevantes de todos os Departamentos.

GESTÃO DA DOCUMENTAÇÃO INTERNA E EXTERNA

Maior de eficiência na circulação da documentação através de melhorias a vários níveis:

Definição e Implementação do Plano de Arquivo e Classificador ao segundo e terceiro nível.

Publicação de Portaria Arquivística da Agência Portuguesa do Ambiente

Integração do Classificador no Sistema de Gestão Documental (Desmaterializado).

GESTÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA

Implementação do novo modelo de Atendimento da APA em duas dimensões:

Interna: avaliação do grau de satisfação dos colaboradores internos da APA, através do lançamento de questionários, nomeadamente dos serviços prestados por Departamentos Transversais como o DGRHFP

Externa. Avaliação do grau de satisfação dos clientes/parceiros externos da APA, através do lançamento de Inquéritos, de âmbito transversal, integrando todos os Departamentos que interajam com o exterior.

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GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Melhorias na gestão das TIC a vários níveis:

Planeamento Estratégico de TIC nas suas várias vertentes, Definir a Arquitectura de Informação, nomeadamente implementar a classificação da informação (p.e. pública, restrita, confidencial, secreto, etc.).

Documentar a Arquitectura Tecnológica e o plano da Infra-estrutura Tecnológica.

Processos de TI, Organização e relacionamento. Implementar e divulgar um Sistema de Gestão da Qualidade

para monitorizar a qualidade dos processos do TI de acordo com os procedimentos, Guias e boas práticas definidas.

Política de Gestão de Risco de TI. Implementar e divulgar metodologia e processos de gestão de

projectos e programas.

REFORÇO DO CONTROLO INTERNO

Enfoque em duas vertentes:

Implementação, monitorização e Elaboração de Relatório de implementação do Plano de Prevenção da Corrupção(PPC)

Definição de um Modelo de Controlo Interno

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ANEXO I – Principais siglas utilizadas AAE Avaliação Ambiental Estratégica AIA Avaliação de Impacte Ambiental AIEA Agência Internacional de Energia Atómica APA Agência Portuguesa do Ambiente APIRAC Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado ARH Administrações das Regiões Hidrográficas BCH Biosafety Clearing-House BREF Best Available Techniques Reference Document CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional CCPCIP Comissão Consultiva para a Prevenção e Controlo Integrados da Poluição CE Comissão Europeia CECAC Comité Executivo para as Alterações Climáticas CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissão CEN /TC Comité Europeu de Normalização/Comissão Técnica CITL Community International Transaction Log CLRTAP Convenção sobre Poluição Atmosférica Transfronteiras a Longa Distância COP Conferência das Partes COV Compostos Orgânicos Voláteis COVNM Compostos Orgânicos Voláteis não Metânicos CQNUAC Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas CR Community Registry CRER Centro de Resposta a Emergências Radiológicas CSN Consejo de Seguridad Nuclear (Espanha) DALA Departamento de Avaliação e Licenciamento Ambiental DCIP Divisão do Controlo Integrado de Poluição DDQA Divisão de Desempenho e Qualificação Ambiental DEG Data Exchange Group

DGS Direcção Geral de Saúde DIA Declaração de Impacte Ambiental ECURIE European Community Urgent Radiological Information Exchange EDEXIM Base de Dados Europeia sobre Importação e Exportação de Produtos Químicos Perigosos EFMA Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva EIA Estudo de Impacte Ambiental EMAS Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria EPAr Equipa de Projecto “Ar “ do PNAAS EPER/PCIP European Pollutant Emission Register / Prevenção e Controlo Integrado de Poluição. E- PRTR European Pollutant Realease and Transfer Register ERR Estratégia de Redução de Riscos EURANOS European Approach to nuclear and radiological emergency management and rehabilitation strategies EURDEP European Union Radiological Data Exchange Platform FCT/UNL Faculdade de Ciências e Tecnologia/ Universidade Nova de Lisboa

FIL Feira Internacional de Lisboa GAIA Gabinete de Avaliação de Impacte Ambiental GEE Gases com Efeito de Estufa GHS Global Harmonized System GIC Grandes Instalações de Combustão IGAOT Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território IMI Iniciativa para a Modernização da Indústria Têxtil INEM Internacional Network for Environmental Management INERPA nventário Nacional de Emissões e Remoção de Poluentes Atmosféricos INES International Nuclear Event Scale

IPJ Instituto Português da Juventude IPQ Instituto Português da Qualidade ISO/TC Organismo Internacional de Normalização/Comissão Técnica ITL International Transaction Log MAPE Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos MMVA Majoração Mais Valia Ambiental NEWS Nuclear Events Web-Based System ODS Ozone Depleting Substance ONGA Organização não Governamental de Ambiente ONS Organismo de Normalização Sectorial PAAADS Programa de Apoio a Acções na Área do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »71

PDA Proposta de Definição de Âmbito do EIA PDA Planos Desempenho Ambiental RAA Relatórios Ambientais Anuais PEI Plano de Emergência Interno PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PIP Política Integrada do Produto PNAAS Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde PNAC Programa Nacional para as Alterações Climáticas PORD Pedidos de derrogação para fins de investigação e desenvolvimento PPAG Política de Prevenção de Acidentes Graves PRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QCA Quadro Comunitário de Apoio RADNET RADioactive NETwork RCP Relatório de Consulta Pública REA Relatório do Estado do Ambiente RECAPE Relatório de Conformidade Ambiental com o Projecto de Execução REUE Rótulo Ecológico da União Europeia RNT Resumo Não Técnico RODOS Real-time On-line DecisiOn Support system RS Relatório de Segurança SEPNA/GNR Serviço Especial de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana SGS Sistema de Gestão de Segurança SGSPAG Sistema de Gestão de Segurança Prevenção de acidentes Graves SIDDAMB Sistema de Informação Documental sobre Direito do Ambiente SIDS Sistema de Informação sobre Desenvolvimento Sustentável UNECE United Nations Economic Commission for Europe

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»72

ANEXOS II: QUESTIONÁRIOS DE SATISFAÇÃO

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »73

Questionário de satisfação para parceiros, utilizadores e clientes

Agência Portuguesa do Ambiente Ano de 2009

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»74

ENTIDADE:______________________________________________________ NIPC/Nº contribuinte(risque o que não interessa):__________________(obrigatório)

1. Qual o seu perfil de actividade(resposta de escolha múltipla)

Administração Central Administração Local ONG Empresas Associações Outros(___________________________________________)

2. Frequência de visita ao site da APA Diária Semanal Quinzenal Mensal Ocasional

3. Interesse/motivo de visita ao site

Consulta de Informação Geral Pagamentos AIA Cidadania Ambiental Outros(_______________________________________________)

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito.

4. Envolvimento e participação

Satisfação com… Grau de Satisfação 1 2 3 4 5

Participação no processo de planeamento e tomada de decisões da APA (reuniões, conselhos, comissões)

Recolha e integração na APA das práticas e propostas de melhoramento recomendadas pelos parceiros

Impacto dos protocolos, parcerias e programas de colaboração e cooperação institucional celebrados pela APA

Capacidade e esforço desenvolvidos pela APA na melhoria do Ambiente Programas de Cidadania e Formação Ambiental

1 = Muito desmotivado, 2 = Desmotivado, 3 = Pouco Motivado, 4 = Motivado e 5 = Muito Motivado.

5. Acessibilidade

Satisfação com… Grau de satisfação 1 2 3 4 5

Informação disponibilizada pela APA Meios de simplificação da APA na prestação dos seus serviços ( formulários e outros documentos em suporte digital)

Atendimento telefónico da APA Atendimento por e-mail

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »75

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito.

6. Produtos e serviços

Satisfação com…

Grau de Satisfação

1 2 3 4 5

Serviços prestados pela APA Adequabilidade dos serviços prestados pela APA Qualidade dos serviços prestados Tempo de resposta da APA às solicitações

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e

5 = Muito Satisfeito. 7. Imagem Global

Satisfação com… Grau de Satisfação 1 2 3 4 5

Desempenho global da APA Disponibilidade dos colaboradores da APA com quem contacta Capacidade técnica dos colaboradores da APA para apoiar/resolver situações

Muito obrigado pela sua colaboração.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Questionário de satisfação para colaboradores

Agência Portuguesa do Ambiente Ano de 2009

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »77

Deve utilizar uma escala de 1 a 6 (sentido crescente)

1. Integração dos colaboradores com a APA

O que gostaria de ver melhorada(o)? Numere de 1 - o que menos valoriza - até 6

- o que mais valoriza

(Numere

Registe aqui sugestões de melhoria

de 1 a 6)

A forma de gestão de conflitos de interesses da APA

O envolvimento dos colaboradores na APA e na respectiva missão.

O envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão

O envolvimento dos colaboradores em actividades de melhoria

Os mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e dirigentes

Comunicação no âmbito dos instrumentos de gestão da APA(QUAR, Plano de Actividades…)

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito.

2. Os colaboradores, a gestão e os sistemas de gestão

Satisfação com… Grau de Satisfação

Registe aqui sugestões de melhoria 1 2 3 4 5

Implementação do sistema de avaliação do desempenho 2009

Definição de objectivos individuais Motivação para a inovação Postura face à mudança e à modernização Gestão de Recursos Humanos

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

»78

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito.

3.Satisfação com as condições de trabalho

Satisfação com… Grau de Satisfação

Registe aqui sugestões de melhoria 1 2 3 4 5

Ambiente de trabalho

Horário de trabalho Igualdade de oportunidades no desenvolvimento de novas competências

Igualdade de oportunidades nos processos de promoção

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito. 4.Satisfação com o desenvolvimento da carreira

Satisfação com… Grau de Satisfação O que falta para que o seu grau de

satisfação seja 5? 1

2

3

4

5

Oportunidades no desenvolvimento de novas competências

Acções de formação em 2009

1 = Muito desmotivado, 2 = Desmotivado, 3 = Pouco Motivado, 4 = Motivado e 5 = Muito Motivado. 5.Níveis de motivação

Motivação para…

Grau de Motivação O que falta para que o seu grau de

motivação seja 5? 1 2 3 4 5

Aprender novos métodos de trabalho Desenvolver trabalho em equipa Participar em acções de formação Participar em projectos de mudança na APA Sugerir melhorias

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »79

Deve assinalar com um X se concorda ou discorda se UM líder de topo deve ter as características

assinaladas (CONCORDO ou DISCORDO) e se reconhece essas características na APA (S(sim) ou N(não)) 6A. Estilo de liderança

Características de liderança

Con

cord

o

Dis

cord

o

Na APA Registe aqui sugestões de melhoria

S N

O dirigente de topo (DG, SDG) Lidera através do exemplo Demonstra empenho no processo de mudança Aceita críticas construtivas Aceita sugestões de melhoria Delega competências e responsabilidades Estimula a iniciativa das pessoas Promove acções de formação Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas

Deve assinalar com um X se concorda ou discorda se UM líder de topo deve ter as características assinaladas (CONCORDO ou DISCORDO) e se reconhece essas características na APA (S(sim) ou N(não))

6B. Estilo de liderança

Características de liderança

Con

cord

o

Dis

cord

o

Na APA Registe aqui sugestões de melhoria

S N

O dirigente intermédio Lidera através do exemplo Demonstra empenho no processo de mudança Aceita críticas construtivas Aceita sugestões de melhoria Delega competências e responsabilidades Estimula a iniciativa das pessoas Promove acções de formação Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e

5 = Muito Satisfeito.

4. Satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços

Satisfação com…

Grau de Satisfação Registe aqui as suas sugestões de

melhoria 1

2

3

4

5

Equipamentos informáticos disponíveis Software disponível Equipamentos de comunicação disponíveis Condições de higiene Condições de segurança Serviços de refeitório e bar Serviços sociais

Muito obrigado pela sua colaboração.

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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Questionário de satisfação para cidadãos/ clientes

Agência Portuguesa do Ambiente Ano de 2009

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009 »81

ELEMENTOS DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO (riscar o que não interessa): Identificação: Idade:______Anos Sexo: M/F Profissão________________________________________ Habilitações literárias: _____________ NIPC/NºContribuinte:__________________

1. Visitas ao site da APA (se aplicável) 1.1. Frequência Diária Semanal Quinzenal Mensal Ocasional 1.2. Interesse/motivo Consulta de Informação Pagamentos SIRAPA AIA Cidadania Ambiental Outros(___________________________)

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito.

2. Imagem Global

Satisfação com… Grau de Satisfação 1 2 3 4 5

Desempenho global da APA Atendimento ao público (local de trabalho) Atendimento telefónico Melhorias implementadas recentemente na APA

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Relatório de Actividades e Auto Avaliação do QUAR | 2009

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1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito.

3. Acessibilidade

Satisfação com… Grau de Satisfação 1 2 3 4 5

Localização do serviço: proximidade de transportes públicos Facilidade de estacionamento Acessibilidade (rampas de acesso, elevadores) Horário de atendimento Informação disponível no local de atendimento Balcões de atendimento em serviços descentralizados (Ex. Lojas de Empresa) Esclarecimento de dúvidas (correio electrónico/telefone) Informação disponível on-line Formulários disponíveis on-line Pagamento dos serviços on-line e através de Multibanco

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito. 4. Produtos e serviços

Indicador Grau de Satisfação 1 2 3 4 5

Esclarecimentos prestados por telefone Esclarecimentos prestados presencialmente Produtos/serviços prestados Canais para reclamações (presencialmente; por escrito; por telefone e via web) Resposta às reclamações

Muito obrigado pela sua colaboração.