relatório da vi conferência interna do programa de pós ... conferência interna_2… · programa...

38
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 1 Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática Unesp – Rio Claro Data: 06 e 07 de abril de 2010 Local: Departamento de Matemática da UNESP de Rio Claro Relatores das Sessões conjuntas Ana Paula Purcina Baumann e Roger Miarka Relatores das Sessões dos Alunos Renato Marcone, Rosana Maria Mendes, e Sandra Aparecida O. de Fassio Relatores das Sessões dos Professores Adriana Cesar de Mattos, Heloisa da Silva e Marcus Vinícius Maltempi SUMÁRIO Pág 1 – Introdução----------------------------------------------------------------------------- 3 2 – A Dinâmica----------------------------------------------------------------------------- 3 3 – Abertura da Conferência: Explanação sobre as mudanças ocorridas no Programa de Pós, no triênio: 2007/2008/2009--------------------------------------- 6 3.1 – O fortalecimento dos grupos de pesquisa e o processo de seleção do Programa-------------------------------------------------------- 7 3.2 – Integração com a graduação----------------------------------------- 8 3.3 – Mudança de área de avaliação – CAPES-------------------------- 8 3.4 – O fortalecimento do BOLEMA------------------------------------- 8

Upload: others

Post on 27-Jun-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

1

Relatório da VI Conferência Interna do Programa de

Pós-Graduação em Educação Matemática

Unesp – Rio Claro

Data: 06 e 07 de abril de 2010

Local: Departamento de Matemática da UNESP de Rio Claro

Relatores das Sessões conjuntas

Ana Paula Purcina Baumann e Roger Miarka

Relatores das Sessões dos Alunos

Renato Marcone, Rosana Maria Mendes, e Sandra Aparecida O. de Fassio

Relatores das Sessões dos Professores

Adriana Cesar de Mattos, Heloisa da Silva e Marcus Vinícius Maltempi

SUMÁRIO

Pág

1 – Introdução----------------------------------------------------------------------------- 3

2 – A Dinâmica----------------------------------------------------------------------------- 3

3 – Abertura da Conferência: Explanação sobre as mudanças ocorridas no Programa de Pós, no triênio: 2007/2008/2009---------------------------------------

6

3.1 – O fortalecimento dos grupos de pesquisa e o processo de seleção do Programa--------------------------------------------------------

7

3.2 – Integração com a graduação----------------------------------------- 8 3.3 – Mudança de área de avaliação – CAPES-------------------------- 8 3.4 – O fortalecimento do BOLEMA------------------------------------- 8

Page 2: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

2

3.5 – Apresentação dos projetos de pesquisa----------------------------- 8 3.6 - SMEM e Jornada de Avaliação Continuada------------------------ 9 3.7 – Atraindo pós-graduandos-------------------------------------------- 9 3.8 – Alunos estrangeiros--------------------------------------------------- 9 3.9 – DINTER e PROCAD------------------------------------------------- 9 3.10 – Desempenho do programa------------------------------------------ 10

4 – Sobre Linhas de Pesquisa----------------------------------------------------------- 12 4.1 – Relato do Grupo de Professores------------------------------------- 12 4.2 – Relato do Grupo de Alunos------------------------------------------ 16 4.3 - Discussão conjunta---------------------------------------------------- 19

5 – Sobre Internacionalização e Visibilidade do Programa---------------------- 23 5.1 – Relato do Grupo de Professores------------------------------------- 23 5.2 – Relato do Grupo de Alunos------------------------------------------ 25 5.3 – Discussão Conjunta--------------------------------------------------- 28

6 – Sobre a Estrutura Curricular------------------------------------------------------ 32 6.1 – Relato do Grupo de Professores------------------------------------- 32 6.2 – Relato do Grupo de Alunos------------------------------------------ 33 6.3 – Discussão Conjunta--------------------------------------------------- 34

7- Lista de participantes----------------------------------------------------------------- 36

Page 3: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

3

1 – Introdução

Este relatório sintetiza as apresentações e discussões ocorridas na VI

Conferência Interna do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da

UNESP de Rio Claro, realizada nos dias 06 e 07 de abril de 2010. Essa conferência teve

como objetivo discutir e refletir sobre os problemas, expectativas e limites do Programa

de Pós-Graduação em Educação Matemática visando evidenciar subsídios para a

elaboração do novo Plano de Metas – Plano trienal (2010/2011/2012).

Para a sexta edição da Conferência foram elencados os seguintes temas para

debate: Linhas de Pesquisa, Visibilidade do Programa e Internacionalização e Estrutura

Curricular.

2 – A Dinâmica

A conferência interna foi estruturada de modo a iniciar-se com uma conversa

entre o coordenador do Programa professor Marcos Vieira Teixeira com alunos e

professores no anfiteatro do Departamento de Matemática explanando sobre as

mudanças ocorridas no Programa nos últimos dois triênios referentes aos anos de 2004,

2005, 2006, 2007, 2008 e 2009. Após esse primeiro momento, os participantes da

Conferência se dividiram em dois grupos, a dizer, de alunos e de professores, para

discutirem os mesmos temas, mas em salas separadas. Na terça-feira, dia 06 de abril,

pela manhã, o tema elencado foi “Linhas de Pesquisa” e, pela tarde, “Visibilidade do

Programa e Internacionalização” e “Estrutura Curricular”. A cada uma das três temáticas

foram reservadas 2 horas para discussão, mediadas por um mediador e sistematizadas

por um relator, ambos previamente escolhidos.

Page 4: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

4

Dia 06/04 Temáticas e Dinâmicas

08:30h – 09:30h Conversa com o Coordenador Professor Dr. Marcos Vieira Teixeira:

EXPLANAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS CORRIDAS NO PROGRAMA DE PÓS, NO TRIÊNIO: 2007/2008/2009

09:30h – 10:00h Coffee Break

10:00h – 12:00h

Reuniões sobre a temática: Linhas de Pesquisa Grupo de Professores

(Local: Seminário Maior) Grupo de Alunos (Local: Anfiteatro)

Mediador: Miriam Godoy Penteado

Relatora: Heloisa da Silva

Mediador: Márcia Rodrigues Luiz da Silva

Relatora: Rosana Maria Mendes 12:00h – 14:00h Almoço

14:00h – 16:00h

Reuniões sobre a temática: Visibilidade do Programa e Internacionalização

Grupo de Professores (Local: Seminário Maior)

Grupo de Alunos (Local: Anfiteatro)

Mediador: Rosana Giaretta SguerraMiskulin

Relator: Adriana Cesar de Mattos

Mediador: Fabiane Mondini Relator: Sandra Aparecisa Oriani

Fassio

16:00h – 18:00h

Reuniões sobre a temática: Estrutura Curricular Grupo de Professores

(Local: Seminário Maior) Grupo de Alunos (Local: Anfiteatro)

Mediador: Romulo Campos Lins Relator: Marcus Vinícius Maltempi

Mediador: Rodrigo de Souza Bortolucci

Relator: Renato Marcone Confraternização

Quadro 01: Programação do dia 06 de abril.

A dinâmica do segundo dia buscou reunir alunos e professores para discutir as

mesmas temáticas do primeiro dia partindo dos relatos dos relatores das discussões

ocorridas nos grupos de alunos e professores. Também foram reservados 3 períodos no

segundo dia, um para cada temática, cada um com cerca de 2 horas. Cada um desses

períodos iniciava-se com a leitura de dois relatórios relativos à temática no dia anterior,

um elaborado pelo relator dos alunos e outro pelo relator dos professores. Após as três

discussões, o coordenador do programa procedeu com os encaminhamentos finais,

encerrando a Conferência. O relatório desse segundo dia ficou sob responsabilidade dos

discentes Ana Paula Purcina Baumann e Roger Miarka.

Page 5: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

5

Dia 07/04 Temáticas e Dinâmicas

10:00h – 12:00h

Apresentações das discussões ocorridas nos Grupos de Professores e Alunos sobre a temática “Linhas de Pesquisa”

(Local: Anfiteatro) Mediadora: Maria Bicudo

Relatores: Ana Paula Purcina Baumann e Roger Miarka 12:00h – 14:00h Almoço

14:00h – 16:00h

Apresentações das discussões ocorridas nos Grupos de Professores e Alunos sobre a temática

“Visibilidade do Programa e Internacionalização” (Local: Anfiteatro)

Mediadores: Adriana Mattos e Maria Aparecida Viggiani Bicudo Relatores: Ana Paula Purcina Baumann e Roger Miarka

16:00h – 16:30h Coffee Break

16:30h – 18:00h

Apresentações das discussões ocorridas nos Grupos de Professores e Alunos sobre a temática

“Estrutura Curricular” (Local: Anfiteatro)

Mediadora: Maria Aparecida Viggiani Bicudo Relatores: Ana Paula Purcina Baumann e Roger Miarka

Quadro 02: Programação do dia 07 de abril.

Page 6: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

6

3 – Abertura da Conferência: Explanação sobre as mudanças

ocorridas no Programa de Pós, no triênio: 2007/2008/2009

O Professor Marcos abre a conferência indicando sua importância para o

programa no que se refere a sua avaliação, de modo que o conselho possa pautar suas

decisões nas ações que vier a tomar. Destaca que os seguintes temas foram elencados

para esse encontro: “Linhas de Pesquisa”, “Internacionalização do Programa e sua

Visibilidade” e “Estrutura Curricular”. Além disso, indica que discorrerá como a área

em que o Programa recém se filiou encara esses aspectos.

Em sua explanação, pontua alguns aspectos históricos do Programa, indicando-o

como o primeiro programa na América Latina em sua área de pesquisa, a dizer, a

Educação Matemática. Usa como suporte uma tabela com os ingressos e egressos no

Programa.

Ano Ingresso

Mestrado Defesas

Mestrado. Ingresso

Doutorado Defesas

Doutorado

1984 10

1985 10

1986 8

1987 6 3

1988 10 2

1989 11 8

1990 12 8

1991 12 4

1992 8 9

1993 10 8 4

1994 13 5 2

1995 8 8 2 1

1996 16 9 2 0

1997 11 16 6 1

1998 11 15 5 2

1999 12 19 6 4

Page 7: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

7

2000 11 7 15 3

2001 9 8 7 5

2002 11 11 5 4

2003 14 11 7 12

2004 17 (60) 17 8 (17) 7

2005 18 (58) 10 6 (18) 9

2006 15 (56) 17 3 (16) 6

2007 19 (61) 15 7 (17) 9

2008 14 (50) 14 16 (22) 5

2009 19 (88) 13 19 (41) 3

Quadro 03: Ingressos e Egressos do PEGEM.

Destacando que seu foco de fala será sobre os aspectos relevantes ao último

triênio, discute o número de ingressos em mestrado e doutorado, explicando os picos de

ingressos, apontando o número de vagas disponíveis. Também indica o número total de

docentes, atualmente 21, mas em fase de negociação para filiação de mais 2.

Marcos explica o problema que a CAPES considera em relação aos professores

aposentados, geralmente mantidos pelo Programa. Contudo, em portaria recente da

CAPES, esta indica positivamente a manutenção dos professores aposentados no

Programa, uma vez que a saída destes acarretaria prejuízos.

A seguir, indica a estrutura de sua fala, apresentada nos campos que se seguem:

3.1 – O fortalecimento dos grupos de pesquisa e o processo de seleção

do Programa

Professor Marcos discute a importância dos grupos de pesquisa no que se refere

à reunião de pesquisadores em torno de temas comuns, indicando que essa aglutinação

ocorreu naturalmente. Discute a importância de se considerar o grupo de pesquisa na

seleção de ingresso, uma vez que o grupo saberia avaliar suas necessidades internas.

Pautando-se nessa linha de raciocínio, estabelece as razões para a mudança no processo

de seleção, em que as provas escritas foram retiradas. Até 2008, o processo de seleção

ocorria por meio de provas e entrevista. Atualmente, acontece pela avaliação de um

Page 8: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

8

dossiê, com projeto e currículo dos candidatos, conforme indicações no site

http://www.rc.unesp.br/igce/pgem .

3.2 – Integração com a graduação

Professor Marcos indica que a integração entre graduação e pós-graduação

ocorre por meio de projetos, como o PIBID, por exemplo, que conta com apoio do

CNPq, um trabalho em conjunto entre as UNESP de Rio Claro e de Guaratinguetá.

3.3 – Mudança de área de avaliação – CAPES

Marcos explana sobre o processo de mudança de área do Programa. Indica que a

área de Ensino de Ciências e Matemática nasce em 2000. Aponta que o processo de

mudança foi um processo longo e demorado, em que a discussão e a possibilidade de

câmbio de área apenas se intensifica em 2004. A busca ia na direção de que as áreas

entendessem o que era um programa em Educação Matemática. O processo de mudança

iniciou-se em 2007, efetivada em 2009.

3.4 – O fortalecimento do BOLEMA

Indica que o fortalecimento do BOLEMA como periódico não ocorreu somente

no último ano, mas que se deve ao trabalho de todos que nele trabalharam. O

BOLEMA, ao longo do tempo, passou por um processo de autonomização, mantendo-se

financeiramente, ainda que tenha apoio institucional do Programa. Aos poucos a editoria

do BOLEMA se separa da gestão do conselho do Programa.

3.5 – Apresentação dos projetos de pesquisa

Frisa que antigamente não havia uma data específica para essa aprovação.

Contudo, nos últimos anos ela tem ocorrido no dia da Aula Inaugural.

Page 9: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

9

3.6 - SMEM e Jornada de Avaliação Continuada

Afirma que a separação dos seminários e da jornada de avaliação se deu, pois,

com o aumento significativo dos ingressos, os seminários de alunos começaram a

ocupar todos os seminários, em um espaço que a priori era destinado para elementos

externos ao Programa.

3.7 – Atraindo pós-graduandos

Assume que uma ação relevante do Programa é a atração de pós-doutorandos.

Indica que em 2009 o Programa contou com a presença dos pós-doutorando Carlos

Roberto Vianna, da UFPR e Iran de Abreu Mendes, da UFRN. Este ano, contamos com

Maria da Glória Bastos de F. Mesquita, da UFLA, e Bernadete Morey, da UFRN.

Marcos indica a necessidade de que se busque esses alunos de uma maneira mais

sistemática, de modo que não ocorram de modo ad hoc na dependência da gestão e de

suas concepções.

3.8 – Alunos estrangeiros

Aponta que este ano contamos com um aluno regular da Colômbia, Aldo Parra, e

um aluno de sanduíche, Jhony Alexánder Villa Ochoa, também colombiano. Afirma que

essa ação depende muito de uma relação de contato e o processo de ingresso do aluno é

muito similar ao que ocorre com alunos brasileiros, com exceção da entrevista, não

solicitada, devido à distância geográfica que separa o aluno.

3.9 – DINTER e PROCAD

Professor Marcos recebe a notícia oficial da aprovação do convênio entre

instituições DINTER. A meta é que sua implementação ocorra até julho. Também

Page 10: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

10

discorre positivamente sobre o PROCAD, um convênio entre os grupos de pesquisa em

história da UNESP e UFRN cuja iniciativa ocorreu pela professora Bernadete. Aponta

que no semestre passado dois alunos estiveram algum tempo no Programa, José Roberta

Costa Junior e Maria Maroni Lopes devido ao PROCAD. Neste semestre, a professora

Bernadete Morey faz seu pós-doutorado aqui pelo mesmo programa e a meta é que mais

um aluno venha no próximo, deste mesmo ano.

3.10 – Desempenho do programa

Marcos afirma que o Programa possui um desempenho diferenciado, atualmente

contando com a nota 5 de avaliação da CAPES. Contudo, a meta é atingir o nível de

excelência internacional, nota 7.

Marcos explana como a avaliação funciona e como foi a decisão. Indica que,

para a passagem da nota 5 para a nota 6, é necessário que todos os quesitos do Programa

sejam avaliados como “muito bom”. Para o mestrado, é importante que suas

dissertações sejam defendidas em menos de 30 meses. Esse número de meses deveria

cair para 24, no caso de alunos bolsistas de mestrado. Para o doutorado, a média fica em

torno de 48 meses para a defesa da tese. Outros quesitos que Marcos aponta são:

• Desempenho altamente diferenciado em relação aos demais programas;

• Desempenho equivalente dos centros internacionais de excelência;

• Consolidação e liderança nacional do programa como formador de recursos

humanos para a pesquisa e pós-graduação;

• Inserção e impacto regional e nacional do programa;

• Integração e solidariedade com outros programas;

• Visibilidade e transparência dada a sua atuação;

• Inserção internacional; integração com centros internacionais.

Sobre esses tópicos, indica que o programa vai muito bem no que se refere à

“Consolidação e liderança nacional do programa como formador de recursos humanos

para a pesquisa e pós-graduação” e que, em termos de solidariedade com outros

programas, o Programa tem investido em regimes de parceria como o DINTER e o

PROCAD, explanando o quanto essas parcerias são importantes e valorizadas pela

Page 11: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

11

CAPES. A importância do DINTER de Rondônia se dá devido à sua característica de

isolamento, uma vez que o Programa Pós-Graduação em Educação, geograficamente

mais próximo de Rondônia se encontra em Cuiabá.

Acerca da visibilidade do Programa, afirma que é necessário que sua página seja

reformulada. Indica que uma das ações nessa reformulação é a de vincular grupos de

pesquisa aos seus projetos de pesquisa.

Professor Marcos, em seguida, agradece e finaliza sua fala.

Page 12: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

12

4 – Sobre Linhas de Pesquisa

O debate do dia foi alertando a todos que nenhuma decisão sobre os temas será

tomada durante a Conferência, pois sua função não é a de deliberar sobre os assuntos.

Foi questionado sobre o posicionamento a ser tomado pelo Conselho do PPGEM

sobre as discussões ocorridas durante a Conferência Interna e fica esclarecido, pelos

membros do Conselho, que as discussões pautarão a tomada de decisão do Conselho

quanto a cada temática discutidas. É indicado que as sugestões surgidas durante a

discussão poderão se concretizar em propostas, as quais serão debatidas e decididas pelo

Conselho, conforme o regimento do Programa.

As atuais linhas de pesquisa do Programa, objeto de discussão dos dois Grupos

são:

Atuais Linhas de Pesquisa do PPGEM:

• Ensino e Aprendizagem da Matemática;

• Formação Pré-serviço e continuada do professor de matemática;

• Filosofia e Epistemologia na Educação Matemática;

• Novas Tecnologias e Educação Matemática;

• Relações entre História e Educação Matemática.

4.1 – Relato do Grupo de Professores

A relatora da discussão do grupo de professores, professora Heloisa da Silva,

apresenta os pontos debatidos sobre a temática “Linhas de Pesquisa”, lendo o relatório

produzido sobre a discussão. Apresentaremos os principais pontos apresentados no

relatório da discussão ocorrida entre os professores

Questionamentos e debates ocorridos:

a) Discute-se o entendimento que se tem sobre linha de pesquisa.

Page 13: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

13

o Um dos entendimentos sobre linha de pesquisa é que são como uma direção

para uma série de projetos de pesquisas realizados. Ela tem uma duração,

uma história. Deve considerar os trabalhos (projetos) que vão sendo

realizados no programa.

b) Alguns pontos lembrados sobre o histórico das linhas de pesquisa no

Programa:

• No início o programa tinha muitas linhas de pesquisa e por uma demanda da

Capes pela indicação das linhas no programa, o professor Roberto Ribeiro

Baldino, à época elencou todos os projetos do GPA (Grupo Pesquisa-Ação) e os

chamou de linhas. A Capes reclamou do elevado número de linhas e, mesmo

com uma redução, continuou reclamando. Então, o professor Marcelo,

coordenador da época justificou que deviam considerar que nas faculdades da

USP e da UNICAMP, Educação Matemática é uma única linha, mas em Rio

Claro, o Programa é de Educação Matemática e requeria linhas vinculadas.

• Considera-se que a história da CAPES deve ser entendida como história do

PPGEM: linhas foram, até o momento, onde estão vinculados os projetos de

grupos.

• Acrescenta-se que o Programa foi durante sete anos “massacrado” pela

Capes por falta de foco – diziam que as linhas não eram bem definidas. Na

época tinham poucos grupos de pesquisa estruturados. O problema é que os

grupos são fluidos – transpassam o programa, são inter-institucionais.

c) Discussão sobre a organização do PPGEM quanto às linhas de

pesquisa:

• Considera-se que deve-se pensar a organização do PPGEM em termos de

produção. Nunca submete-se ao que for solicitado, mas atender ao que for

solicitado. Mesmo que não seja solicitado no Data-capes, deve-se deixar claro

nos grupos de pesquisa, que estes não são rígidos, mas seguem as linhas de

pesquisa, pois a PGEM tem uma filosofia de pesquisa.

Page 14: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

14

• Acrescenta-se que uma linha de pesquisa não deve impor uma certa ação.

As linhas mostram a filosofia do curso e são um norte para a caracterização do

curso de pós. As linhas mostram o que é o curso. As linhas são uma meta-análise

do Programa.

• Ressalta-se que há uma tendência em se comparar as linhas de pesquisa com

os grupos de pesquisa e essa comparação pode ser entendida como começando

das linhas para os grupos depois para os projetos, ou dos grupos para as linhas e

depois para os projetos. Assim, esclarece-se que no momento faltou uma

articulação entre os grupos e as linhas quando do detalhamento no Relatório para

a Capes, tendo sido motivo de reclamação por parte da CAPES.

d) Sobre linhas de pesquisa

• Afirma-se que a Capes simpatiza com a idéia de que os grupos se espalhem

a partir de um núcleo iniciante e da permanência do contato dos grupos com esse

núcleo.

• É proposto uma reflexão no sentido de olhar para as linhas como

características de um processo de descrição ou indução.

• Considera-se que todas a linhas do Programa são abrangentes e envolvem

muitas possibilidades.

• Lembra-se que apesar de alguns grupos estarem atrelados a uma linha de

pesquisa específica, alguns trabalhos também refletem discussões de outras

linhas, como é o caso da linha “Ensino e Aprendizagem”. É indicado ainda que a

“Educação Especial” e “Educação Matemática e Sociedade” vem surgindo

dentro do Programa indicando possíveis temas de linhas de pesquisa.

• Fala-se sobre a perenidade das linha ou não. Afirma-se que elas têm um

período mais longo que os projetos trabalhados dentro delas. Atualmente as

linhas presentes no Programa espelham o que é trabalhado/investigado, de modo

que a questão do nome indica uma certa direção.

Page 15: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

15

e) Sugestões dadas sobre a temática:

• Sugere-se que os projetos antigos não sejam retirados da lista que consta na

página do Programa. Tais projetos mostram uma intenção dos trabalhos que

foram efetuados, uma história da linha, mas deve-se indicar o começo e o

término de cada um.

• Sugere-se que no momento o programa, bem como a CAPES deveriam

considerar primeiramente os grupos de pesquisa e dentro destes, os projetos de

pesquisa e, na verdade, as linhas de pesquisa são uma descrição do que os

grupos fazem e não o contrário.

• Sugere-se deixar esclarecido na parte descritiva do que se faz no programa,

um retrato do que se produz aqui. Reformular os nomes das linhas a partir dos

trabalhos dos grupos.

• Propõe-se ter as linhas expondo a concepção de cada uma, pois assim dá-se

um panorama geral com relação ao que se produz e ao que se investiga em

Educação Matemática, revela os temas que são alvo da preocupação do corpo

docente. Enfatiza-se que a organização em linhas de pesquisa jamais revelam

que as assumimos cartesianamente como categorias para nortear os grupos e,

sim, se inserem nos diferentes grupos em relação a projetos de pesquisa

trabalhados

• Sugere-se que o Programa deve pensar enquanto liderança e dizer à Capes

que não é certo considerar que devemos nos prender a linhas criadas no passado

para “encaixar” os trabalhos que atualmente chegam no Programa. Ressalta-se

que este Programa tem condições de dizer a CAPES os pontos fortes em que ela

deve olhar e avaliar. Nesse sentido, propõem-se criar um documento que traga o

histórico do processo de mudança ocorrido na pós e questione o papel das linhas

de pesquisa.

• Sugere ainda que no lugar das linhas de pesquisa se escreva um texto que

descreva o Programa através dos grupos de pesquisa.

Page 16: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

16

4.2 – Relato do Grupo de Alunos:

A aluna Evelaine Cruz dos Santos apresenta a discussão realizada pelos alunos

do Programa e lê o relatório produzido pela aluna Rosana Maria Mendes. Será

apresentado abaixo os principais pontos presentes no relatório produzido.

Questiona-se qual a motivação de se dividir a discussão da Conferência Interna

em temáticas previamente estabelecidas e, em especial sobre as Linhas de Pesquisa.

Havia a intenção de se pensar modificações para as Linhas?

É esclarecida a importância de se discutir sobre esse tema, pois a CAPES não vê

com bons olhos mudanças em linhas de pesquisas que não sejam justificadas e ainda

comenta-se que as disciplinas oferecidas estão ligadas também às Linhas de Pesquisa.

Questiona-se, ainda, se os grupos de pesquisa existentes no Programa estão

consonantes com as linhas de Pesquisa e se todos concordam que seu trabalho está

contemplado na linha a qual pertence.

Discute-se sobre as pesquisas desenvolvidas em Etnomatemática, evidenciando a

preocupação dos alunos quanto a possibilidade do único e atual professor se aposentar.

Alguns alunos comentam que o seu grupo de pesquisa em Etnomatemática está

contemplado na atual linha de pesquisa e ainda é reforçado que desde a primeira turma

existem trabalhos em Etnomatemática, mas não há uma linha de pesquisa específica. Há

a sugestão de se pensar em criar uma linha chamada “Cultura” ou “Cultura e

Diversidade. Diferentemente do que foi falado anteriormente, é apontado, que todas as

linhas acabam contemplando todas as pesquisas, com exceção das desenvolvidas em

Etnomatemática.

É apontado que deve-se tomar cuidado com a questão de se abrir novas linhas ou

modificar as existentes, pois há a necessidade de se discutir bem e embasar tais

modificações. Mas, aponta-se ainda a necessidade de que as linhas de pesquisa sejam

abrangentes o suficiente para abarcar todos os projetos de pesquisa. Dessa forma,

sugere-se pensar na reformulação dos nomes das linhas.

É destacado que quem trabalha com a temática Inclusão se insere na linha de

Etnomatemática e, dessa forma, não é simplesmente criar uma nova linha de pesquisa,

Page 17: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

17

mas pensar o que será feito, qual a produção, pois relações entre as linhas de pesquisas

sempre existirão.

É frisado que deve-se pensar em olhar por meio de outra perspectiva a mudança

nas atuais linhas, na tentativa de que elas de fato abarquem as pesquisas produzidas.

Comenta-se ainda sobre a nota do Programa na CAPES pensando que possíveis

mudanças nas linhas poderão auxiliar a aumentar a nota.

Sugere-se que altere o nome da linha “Relações entre historia e Educação

Matemática” para “Relações entre Cultura, Historia e Educação Matemática”.

Questiona-se o porquê História Oral, na página do Programa, está inserida na

linha Filosofia e Epistemologia da Educação Matemática e por que Etnomatemática não

está escrito em nenhuma das linhas existentes. Aponta-se que as linhas de Pesquisa no

site têm que ser atualizadas, colocando os grupos dentro e os projetos que estão sendo

desenvolvidos dentro das linhas. Comenta-se que a página esta desatualizada e enfatiza

que ela é o cartão de visitas do Programa, de modo que, não somente as linhas, mas toda

a página deve sempre estar atualizada.

Questiona-se em qual linha deveria ser incluídos trabalhos sobre Avaliação e

Políticas Públicas, pois não há uma linha específica para trabalhos dentro dessa

temática. Quanto a isso é colocado que não se tem força para criar uma linha como essa,

e que situações semelhantes sempre acontecerão, assim, sugere-se que se existe alguma

linha de pesquisa que trabalhe freqüentemente determinado tema, ela deve propor uma

mudança do nome da linha para que torne-a mais abrangente.

Questiona-se sobre as vantagens e desvantagens em se mudar os nomes das

linhas ou em se criar novas.

Enfatiza-se a importância da página estar sempre atualizada, mantendo um texto

sobre as linhas de pesquisa e que ele abranja o trabalho desenvolvido e ainda a

importância da inclusão das palavras: Cultura, Avaliação e Sociedade, pois carecem ser

contempladas pelo programa.

Comenta-se que um grande motivo para essa discussão não é tanto interna, mas

externa, tanto para novas pessoas que estão querendo conhecer o programa quanto para

melhorar a avaliação feita pela CAPES.

Page 18: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

18

Há a sugestão de acrescentar a Educação Inclusiva como uma linha ou que no

texto de alguma linha de pesquisa ela seja mencionada. Quanto a isso, comenta-se que o

mais importante é mexer no texto descritivo das linhas, ou seja, deve-se ver quais as

produções que estão sendo contempladas e o que esta sendo feito e não esta sendo

contemplada para que seja incluído.

Acredita-se que a questão de palavras é indiferente, e que a reformulação de

cada linha é importante. Essa mudança de texto pode abarcar o movimento do que está

acontecendo.

Sugere-se que os projetos deveriam ser colocados na página, e aponta-se que

apenas os projetos dos professores estão postados no site., estando os projetos dos

alunos dentro da linha do professor. É mostrado que não necessariamente o projeto do

aluno esta dentro do projeto do grupo.

Questiona-se se as linhas de pesquisa influenciam na contratação de professores

para o programa.

Pergunta-se qual a diferença entre linhas de pesquisa, grupos de pesquisa,

projetos de pesquisa? Comenta-se que no relatório da última conferência interna há essa

diferenciação e então este texto é lido. (BOLEMA, vl.18, nº 25, 2005)

Comenta-se que as linhas são reflexos de toda a história do programa. Os textos

devem ser pensados refletindo o que já foi produzido. Nem todos concordam com esta

colocação, sugerindo que o histórico exista, mas não nos textos das linhas de pesquisa.

Assim, pode-se sintetizar alguns pontos que ficaram mais fortes em toda a

discussão, são eles:

• Manter a página do Programa sempre atualizada;

• As linhas estão contemplando os trabalhos dos alunos?

• Reformular o texto explicativo sobre cada linha (lembrando o que está

sendo pesquisado nos grupos) e incluir os projetos dos professores e dos alunos;

• No nosso programa as linhas de pesquisas estão subordinadas ao grupo?

Quais as implicações disso? Tem interesse de mudar ou não?

• A palavra cultura deve ser incluída;

Page 19: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

19

4.3 - Discussão conjunta:

A mediadora da discussão, Professora Maria Bicudo abriu o debate fazendo uma

síntese das discussões apresentadas e lançando o seguinte questionamento: a partir de

que momento uma temática se configura uma linha de pesquisa?

Ela frisa ainda que não considera benéfico tomar as linhas de pesquisa de acordo

com um paradigma cartesiano, agregando grupos, mas anunciando as ações dos

diferentes grupos, buscando, assim, um paradigma que vise a descrever de modo

sintético o modo como o programa trabalha com Educação Matemática. Indica ainda

que a organização de programas por linhas de pesquisa como solicitado pela CAPES

tem a ver com sua composição fortemente pautada nas Ciências Biológicas, área que

tradicionalmente se organiza taxonomicamente. Considera que o relato dos alunos é

pautado em uma dimensão cartesiana, a qual os professores tentaram em parte evitar.

Indica que a discussão deve ir no sentido de trazer-se clareza sobre o que o programa

está entendo sobre o que são projetos, grupos de pesquisa, linhas de pesquisa, projetos

individuais etc.

È indicado a importância de evitar hierarquias nas linhas de pesquisa. Indica-se

ainda que para discutir o tema é necessário pensar na história da criação das linhas de

pesquisa, explicando que na época houve a necessidade de cadastramento na CAPES.

Aponta-se que para a CAPES, o importante é a articulação entre linhas de pesquisa,

disciplinas e projetos de pesquisa. Indica, assim, que o foco deve ser posto nas linhas de

pesquisa, mas não nos grupos, uma vez que eles são cadastrados no CNPq, mas não nos

programas.

Aponta-se que não há necessidade de que professores estejam vinculados a

nenhum grupo de pesquisa, mas que tenha um projeto em que os alunos estejam

vinculados. Lembra-se que esse é um dos itens que a CAPES olha, mas não há uma

necessidade de vinculação. É colocado que é interessante a busca de autonomia do

Programa, não se preocupando com a avaliação e as exigências da CAPES.

Sugere-se descrever as linhas de modo que revele todo o movimento do

programa.

Page 20: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

20

Lembra-se que a pergunta sobre o porquê discutir essa temática ficou muito forte

nos relatórios, e acredita-se que tal tema está muito ligado à visibilidade do Programa, e

desse modo, a discussão deve ser pautada nessa visibilidade como anunciando a

produção e as possibilidades de produção no programa, abrindo um leque de

oportunidades. Propôs-se então pensar taxionomicamente ou em termos de descrição

questionando qual seria o melhor caminho.

Professora. Maria Aparecida Viggiani Bicudo dá um encaminhamento dizendo

que considerando que como não há uma organização hierárquica, como já mencionado

anteriormente, pode-se discutir as linhas de pesquisa existentes para uma possível

reformulação.Assim, o encaminhamento vai no sentido de olhar para os nomes das linha

de pesquisa e pensar em uma possível reformulação na tentativa de que elas explicitem

o que é produzido.

Ao olhar de modo geral para todas as linhas e pensar sobre os nomes e sua

abrangência, houveram as seguintes sugestões:

I. ENSINO E APRENDIZEGEM DA MATEMÁTICA.

• SUGERE-SE MANTER O NOME;

• PRÁTICAS DE ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA;

Alerta-se, com esse nome, sobre a possibilidade de gerar uma dicotomia.

• TEORIA E PRÁTICAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA

MATEMÁTICA;

É colocado sobre a possibilidade de que, com esse nome, a linha se feche e

explica-se o motivo de não se ter colocado a palavra Teoria em nenhum das linhas

existentes.

II. FORMAÇÃO PRÉ-SERVIÇO E CONTINUADA DO PROFESSOR

DE MATEMÁTICA

Sugere-se que, para englobar os professores formados em cursos de Pedagogia,

ao invés de “professores de Matemática”, usássemos “professores que ensinam

Matemática”. Assim o nome ficaria da seguinte forma:

• FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

Page 21: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

21

Nem todos concordam com o nome acima, e assim, indica-se que os títulos das

linhas devem ser o mais simples possíveis e o leque seja aberto na descrição das linhas.

Sugere-se o seguinte nome:

• FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

• FORMAÇÃO DE EDUCADORES MATEMÁTICOS

III. FILOSOFIA E EPISTEMOLOGIA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

É indicado que há uma contradição no nome desta linha, pois epistemologia já

faz parte de Filosofia. Sugere que se fique uma das opções abaixo:

• FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

• ONTOLOGIA, EPISTEMOLOGIA E AXIOLOGIA NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA

O primeiro nome sugerido é apoiado visto que o segundo nome já fica

englobado na Filosofia.

Surge o questionamento se é “na educação matemática” ou “e educação

matemática”. É esclarecido que com o conectivo “e” há necessidade de se estabelecer

uma relação e não é isso o que se está fazendo.

IV. NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Coloca-se que não são tecnologias necessariamente novas. Sugere-se a troca do

nome por uma das duas primeiras opções abaixo:

• TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

• TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA.

Sugere-se ainda que no nome seja abarcado a Educação à Distância, assim,

propõem-se o seguinte nome:

• TECNOLOGIA E EAD NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

É sugerido que algumas questões levantadas quanto aos nomes sugeridos para

essa linha sejam levadas e pensadas dentro do grupo de tecnologia e que se abra o

sentido de Tecnologia na descrição de modo abrangente.

Page 22: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

22

V. RELAÇÕES ENTRE HISTÓRIA E DUCAÇÃO MATEMÁTICA

• HISTÓRIA, CULTURA, SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA

Aponta-se que História e Cultura não são categorias disjuntas, como fica

parecendo no nome acima, assim sugere-se o nome abaixo:

• HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA;

• HISTÓRIA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA;

É apontado que qualquer uma das três opções acima não reflete os trabalhos de

História da Matemática que é desenvolvido no Programa.

É sugerido que fique somente “História”

• HISTÓRIA;

Sugere que permaneça o nome “RELAÇÕES ENTRE HISTÓRIA E

DUCAÇÃO MATEMÁTICA” e que se crie uma nova linha. Sugere-se então os

seguintes nomes para uma nova linha que possa incluir trabalhos que se direcionem à

discussões sobre Cultura, Diversidade, Sociedade:

• CULTURA E SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA;

• CULTURA, SOCIEDADE E DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA;

• ETNOMATEMÁTICA;

A mediadora encerra a discussão sugerindo que, por escassez de tempo, os

grupos se reúnam com a tarefa de escolher/escreva os títulos de suas linhas de pesquisas

e um texto explicativo sobre os nomes escolhidos. Tais descrições devem ser

encaminhadas ao Conselho do Programa dentro de um prazo de 15 dias a partir de hoje

(07/04/2010).

Page 23: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

23

5 – Sobre Internacionalização e Visibilidade do Programa

Professora Adriana Mattos, mediadora desta temática, dá início às atividades

sobre o tema Internacionalização e Visibilidade do Programa. Ela coloca que a

discussão entre os professores girou em torno da legalização de alunos estrangeiros no

Programa e em seguida faz a leitura do relatório produzido por ela da discussão ocorrida

entre os professores.

5.1 – Relato do Grupo de Professores

a) Apresentação da proposta para discussão

Capacidade do Programa em desenvolver atividades de intercâmbio acadêmico e

científico em nível internacional.

Por meio de parcerias universitárias binacionais (Capes). Estes programas foram

iniciados em 2001 e objetivam, principalmente, o aumento do intercâmbio de estudantes

de graduação, além de fomentar o intercâmbio de alunos de pós-graduação e

professores.

As parcerias são implementadas entre universidades brasileiras e estrangeiras,

sendo fundamental a garantia do reconhecimento mútuo dos créditos aos alunos na área

escolhida pelo projeto. O programa busca ainda a aproximação das estruturas

curriculares dentre as instituições e cursos participantes.

Objetivo:

• Desenvolver as atividades da pós-graduação no contexto mundial.

• A Cooperação Internacional da CAPES busca apoiar os grupos de pesquisa

brasileiros por meio do intercâmbio internacional, buscando a excelência da

nossa pós-graduação.

A CAPES financia missões de trabalho (intercâmbio de professores), bolsas de

estudo (intercâmbio de alunos), além de uma quantia para o custeio das atividades do

projeto.

Page 24: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

24

É imprescindível que os grupos de pesquisa brasileiros estejam ligados a

programas de pós-graduação reconhecidos pelo MEC, preferencialmente com conceitos

5, 6 ou 7 na última avaliação da CAPES.

b) Legalização de alunos estrangeiros no Programa de Pós-Graduação

Quais as ações da UNESP para a internacionalização ? Como essas ações têm

afetado o nosso Programa? Qual o papel dos órgãos de fomento nesse processo?

Por um lado, a internacionalização e visibilidade internacional são menores do

que deveriam ser. A UNESP não possui estrutura para receber alunos estrangeiros, esse

processo tem ocorrido de modo doméstico, não há um regime formal (oficial) de

matrícula, infra-estrutura, etc. Não existe nenhuma portaria (norma) para garantir o

registro de alunos estrangeiros na modalidade sanduiche. Por outro lado há bolsas

sanduíches para estudantes daqui irem ao exterior, que estão sobrando, o mesmo está

acontecendo para estudantes fazerem sanduíche no Brasil.

Foi mencionada a necessidade de aumentar o número de convênios

internacionais, mas é importante considerar que este trabalho depende de uma estrutura

que coordene essas iniciativas. Existe Assessoria de Relações Externas – AREX

(UNESP) que deveria assessorar o Programa em relação aos problemas de caráter

internacional.

Devemos atrair mais estudantes regulares do exterior para o Programa, já que

para eles é suficiente um projeto, proficiência em nosso idioma, um dossiê, carta

convite do Programa e acordo da Capes com o país de onde vem o estudante. Para esses

estudantes a situação já está regularizada.

Foi proposto o incentivo de trazer alunos da América Latina para que venham

estudar em nosso Programa.

Convênios internacionais foram mencionados, como o projeto que envolve o

GPIMEM e o Canadá, este projeto é financiado pelo Canadá e tem levado estudantes de

nosso Programa para lá, gerou visitas e publicações em conjunto.

Houve um contato informal entre o nosso Programa e a London South Bank

University em início de 2010 com o intuito de atrair estudantes europeus para UNESP.

Page 25: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

25

c) Inserção Internacional dos docentes

Com relação à avaliação da Capes no quesito “cooperação internacional” o

Programa está na condição “muito bom”.

Desde a criação do Programa há participação de professores estrangeiros no

mesmo e a participação dos professores do Programa em congressos e atividades

internacionais.

d) Página da Pós-Graduação

Foi sugerido que conste no site do Programa os projetos internacionais em

parceria com o Programa.

Foi proposto que a página da Pós-Graduação tenha duas versões: inglês e

espanhol; não houve consenso em relação à versão em espanhol.

e) Escrita da Dissertação

Foi proposto que o Programa aceite teses escritas em outras línguas,

prioritariamente em inglês ou espanhol.

5.2 – Relato do Grupo de Alunos

A discussão dos alunos iniciou com questionamentos sobre o que em nosso

Programa chamaria a atenção de professores e alunos de outros países para virem

estudar e desenvolver suas pesquisas aqui. Foi levantado que atualmente temos dois

alunos da Colômbia desenvolvendo seus estudos neste Programa de pós e, desse modo,

todos foram convidados a pensar o que os atraiu e qual é a visão que alunos como eles

têm do PPGEM. Alguns pontos foram levantados para responder tais questionamentos,

a saber: a existência do BOLEMA, pois sendo um periódico tão importante para a

Educação Matemática, ele divulga as pesquisas realizadas no país de um modo geral e

Page 26: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

26

isto atrai as pessoas para o Brasil e em especial para a UNESP/Rio Claro. Elencou-se

ainda que a UNESP e em especial o Programa de Pós em Educação Matemática possui

reconhecimento pela qualidade das pesquisas desenvolvidas e pela seriedade do

trabalho e dos profissionais que aí estão. Foi falado que atualmente este Programa é

reconhecido como um dos melhores e maiores Programas nessa área.

Aponta-se também, pelos fatos destacados acima, a existência de algumas

contradições. Se este Programa possui o reconhecimento que foi mencionado, deveriam

existir mais alunos realizando parte do doutoramento no exterior, com bolsa Sanduiche,

por exemplo, além de receber mais alunos estrangeiros. Alguns alunos pesquisaram

sobre o assunto indicando que parte deste problema está na falta de proficiência em

língua estrangeira, ou seja, vários alunos são barrados por causa do idioma. Lembra-se

que atualmente a UNESP está disponibilizando aos alunos o exame TOEIC.

Alguns alunos apontam que apesar do reconhecimento existente, ele ainda não é

tão abrangente. Há a necessidade que o trabalho desenvolvido seja mais difundido, pois

a vasta produção existente ainda não é conhecida por outros países. Em relação a este

ponto é levantado que professores e alunos devem procurar cada vez mais publicar os

trabalhos desenvolvidos em outras línguas e em congressos internacionais, mas que,

para isso, se faz necessário maior incentivo financeiro do Programa, bem como das Pró-

Reitorias de Pós-Graduação e de Pesquisa.

Além disso, alguns alunos contaram que, somente agora o BOLEMA publicará

artigos em inglês e há pouco tempo atrás começou a publicar em Espanhol. Levantou-se

a necessidade de se verificar como funcionam os convênios de intercâmbio com o

exterior e disponibilizar essas informações. Foram dado exemplos de Programas de Pós

de outras Universidades que exigem dos alunos publicações no exterior e pensou-se na

possibilidade de incentivar esse tipo de atividade em nosso Programa. Houve inclusive a

sugestão de alunos de doutorado poderem substituir um dos seminários obrigatórios por

uma publicação de artigo em revista no exterior.

Sugeriu-se que o Programa procure trabalhar mais no sentido de submeter

projetos para CAPES, CNPQ, dentre outros órgãos de fomento, para buscar recursos

com o objetivo de trazer pesquisadores estrangeiros.

Page 27: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

27

Um ponto forte em toda a discussão foi sobre a página do programa. Sugeriu-se

que ela seja constantemente atualizada e a navegação nela seja facilitada, pois

atualmente ela não é funcional e prática para buscar informações necessárias à vida dos

estudantes regulares e também daqueles que pretendem ingressar. Houve a indicação de

que ela seja bilíngüe e ainda, que exista um link direcionado para alunos estrangeiros,

na tentativa de facilitar o acesso às informações necessárias para esse público.

Questiona-se o que fazer com as gravações que estão, há um certo tempo, sendo

feitas, dos SMEM e das Jornadas de Avaliação Continuada, sugerindo-se que tais

filmagens sejam disponibilizadas na página do Programa, que ambas as atividades

possam ser transmitidas on-line e que uma agenda desses seminários seja sempre

divulgada.

Houve ainda a preocupação de saber, caso tais sugestões fossem aceitas, quem

desempenharia este trabalho e, foi sugerido que projetos fossem escritos na tentativa de

conseguir financiamento com bolsas seriam destinadas aos alunos que se dispusessem a

trabalhar.

Sintetizaremos abaixo as idéias e sugestões surgidas no grupo de discussão dos

alunos:

Encaminhamento das propostas:

• Mecanismos para que os alunos possam receber formação em língua

estrangeira, principalmente em inglês, seja através de convênios ou outros

meios;

• Mais incentivo financeiro para publicar e apresentar trabalhos no exterior;

• Substituir um seminário por um artigo publicado em revista estrangeira.

(Sugestão não unanime);

• Buscar meios de oferecer moradia para alunos de Pós-Graduação, a exemplo

de outras universidades;

• Incentivar a ida de alunos do doutorado para fazer estágio no exterior

(doutorado Sanduiche);

• Incentivar não só projetos, mas também trabalhos em projetos

internacionais;

• Construir página bilíngüe (português/inglês);

Page 28: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

28

• Disponibilizar os SMEM e as Jornadas de Avaliação Continuada, já

gravados, na página do Programa;

• Transmitir os SMEM on-line;

• Formar equipe para cuidar da página do Programa, de modo a mantê-la

sempre atualizada. Buscar elaborar projetos que permitam sempre ter pessoas

trabalhando com remuneração;

• Manter clara as informações da página para alunos estrangeiros.

5.3 – Discussão Conjunta

Observa-se que existe uma proposta que foi consenso nos dois grupos, a saber,

colocar a página bilíngüe (inglês/português).

Discutiu-se a questão da moradia estudantil para alunos da pós-graduação, em

especial para alunos estrangeiros, na tentativa de pensar meios de facilitar a vinda de

alunos para este Programa. Pontua-se que as moradias estudantis para alunos de

graduação e de pós são diferentes e lembra-se que já houve algumas iniciativas de se

oferecer casa para professores visitantes. São feitas algumas observações sobre essa

questão do ponto de vista administrativo, apontando que deve ser cobrada, caso exista

uma moradia para alunos de pós-graduação. É indicado, discordando do supracitado,

que alunos de graduação e pós-graduação possuem os mesmos direitos e deveres e,

sendo assim, os pós-graduandos não deveriam ter restrições para a moradia estudantil

oferecida pela UNESP.

São levantados aspectos sobre o Programa Carta Fiança, sugerido ao Conselho

pelos discentes. Este programa existe nas universidades de Campinas e São Paulo,

(UNICAMP e USP) e tem a função de auxiliar estudantes de pós-graduação a alugarem

imóveis na cidade. Tal proposta já foi encaminhada ao Diretor do IGCE e estratégias de

implementar tal ação estão sendo discutidas. Coloca-se também que outras saídas

deveriam ser pensadas, por exemplo, fazer convênios com as imobiliárias, na tentativa

de que elas flexibilizem as exigências. Outra proposta que surgiu foi a de incluir no site

da UNESP links com as imobiliárias de Rio Claro, oferecendo, dessa forma, uma

Page 29: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

29

espécie de acessoria às pessoas. Enfatiza-se ainda que se deveria pensar em uma forma

de acomodar as pessoas que vêm para o Programa, principalmente os estrangeiros, a

exemplo de Universidades na Inglaterra e Alemanha.

Pontua-se que como a Reitoria tem a intenção de que os Programas de Pós

possuam maior visibilidade, no Brasil e no exterior, e atualmente o nosso Programa vem

recebendo professores e alunos visitantes, deve-se solicitar providências no sentido de

que a Reitoria ofereça um maior suporte para receber-los.

Coloca-se que apesar da necessidade de internacionalização do Programa,

existem problemas de infra-estrutura, por exemplo, com a biblioteca do campus, que

necessita de investimento. Sugere-se que a UNESP deveria ter políticas proativas para

atrair professores e alunos estrangeiros e que o nosso programa deve buscar um maior

reconhecimento internacional. Ressalta-se que sobram bolsas sanduíche no Brasil e que

editais abertos deveriam ser mais explorados. Indica-se também que deveríamos

solicitar para o PPGEM bolsas da Pró-Reitoria da UNESP para serem oferecidas apenas

aos alunos estrangeiros, sendo esta uma forma de incentivar a vinda desses alunos.

Lembra-se que projetos para trazer professores visitantes já foram feitos há vários anos

atrás e precisam ser retomados e com a vinda desses professores seria interessante a

realização de micro eventos dentro de uma determinada temática. Sugere-se a

possibilidade de implantar programas de tutoria para pessoas que venham para o

programa.

Comentou-se sobre a proposta de transformar o PPGEM em um centro de pós-

doutorado, mas para isso será preciso ter mais produção, inclusive Internacional.

Retoma-se a questão da legalização dos alunos estrangeiros dizendo que há

problemas tão sérios quanto os de moradia, já discutidos. O processo de reconhecimento

de estrangeiros pela UNESP ainda é bastante doméstico e procedimentos simples como

o direito ao acesso à biblioteca é longo e burocrático. Ressalta-se que problemas como

os apontados não acontecem somente com alunos estrangeiros, mas também com alunos

e professores visitantes.

Há contradições quanto à sugestão de a UNESP oferecer bolsa para alunos

estrangeiros. Argumenta-se que corre-se o risco de que alunos estrangeiros cheguem

sem bolsa de seu próprio país e cobrem do Programa, o qual não tem responsabilidades

Page 30: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

30

quanto à essa questão. Sugere-se, então, que o processo seja claro e que constem as

informações para que eles saibam como pleitear bolsas.

Propõe-se pensar o que é internacionalização, e no por que de internacionalizar-

se. Nesse sentido, indica-se que trazer alunos para estudarem aqui não é

internacionalizar. Há que se ter uma projeção internacional, com incentivo para

publicação, para ida em congressos etc., assim, abre-se a possibilidade de o PPGEM se

tornar um centro de referência. Então, novamente a questão é lançada: Por que

internacionalizar? Qual o motivo de se quer isso? Quais os ganhos em ser internacional

ou global?

Retoma-se a idéia de trazer mais professores e alunos estrangeiros para o

Programa e compara-se com outras universidades, onde há maior presença de pessoas

de outros países. Desse modo, é frisada a importância de se oferecer auxílio financeiro

para alunos estrangeiros que se interessem em estudar neste Programa e que, isso seria

também um modo de aumentar sua visibilidade e de internacionalizá-lo. Sobre isso é

ponderada ainda a seguinte questão: o Brasil quer ter uma visão geo-academica?

Frisa-se que além da questão de oferecer meios para trazer alunos estrangeiros,

as informações sobre o Programa deveriam ser claras na página, o que não acontece,

ocasionando problemas.

A pergunta por que temos que nos preocupar com internacionalização é

retomada, sendo esse processo comparado com o da globalização, indicando-se que a

produção acadêmica está caminhando no mesmo sentido da produção em empresas.

Fica claro que há consenso na proposta de internacionalização do Programa e,

assim, retoma-se alguns pontos já discutidos:

• Quando da vinda de professores visitantes, sejam estrangeiros ou não,

promover círculos de debates.

• Legalização de alunos estrangeiros: fazer com que tal legalização seja

menos burocrática.

• Apoio à moradia para alunos de Pós-Graduação;

• Melhorar a infra-estrutura;

• Página do Programa bilíngue (Português/Inglês);

• Página constantemente atualizada;

Page 31: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

31

• Promover mais convênios com outras Instituições.

• Incentivar alunos a participarem de estágio no exterior;

• Incentivar publicações no exterior e a participação em congressos

internacionais;

Page 32: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

32

6 – Sobre a Estrutura Curricular

A mediadora, professora Maria Aparecida Viggiani Bicudo, abre a discussão

conjunta entre alunos e professores sobre a estrutura e organização da grade curricular

das disciplinas do Programa. De acordo com a dinâmica já previamente estabelecida, os

alunos e os professores apresentaram um relato de suas discussões do dia anterior para,

em seguida, abrir o debate.

6.1 – Relato do Grupo de Professores

O professor Marcus Vinícius Maltempi lê o relato da discussão entre os

professores sobre a temática, indicando os seguintes apontamentos e questionamentos:

• Importância da atualização do rol de disciplinas oferecidas, com exclusão e

inclusão de disciplinas

• Questionamento sobre a necessidade de se ter disciplinas. Qual é a função

da divisão em grupos A, B e C? Há a possibilidade de fusão dos grupos?

• Proposta de diminuição do número de disciplinas obrigatórias, atribuindo-se

créditos a outras atividades, tais como atividades orientadas, participação em

grupos de pesquisa, grupos de estudos e eventos

• Busca pela intensificação de grupos de estudos

Desses questionamentos, Professor Marcus Vinícius Maltempi elenca algumas

reflexões emergidas da discussão:

• Disciplinas são importantes para ampliar a visão dos alunos e ganhar tempo

• Disciplinas não implicam em formação ampla

• A estrutura curricular pouco influencia, depende muito mais do interesse do

aluno

• A questão institucional relativa à carreira docente e o fim das disciplinas

Page 33: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

33

• Oferecimento de disciplinas do grupo B voltadas para educação básica, o que

poderia atrair mais alunos não-matemáticos

• Importância das disciplinas para os alunos quando estes prestam concurso

Professor Marcus Vinícius Maltempi encerra, assim, a sua fala e concede a

palavra para os alunos.

6.2 – Relato do Grupo de Alunos

Renato Marcone lê seu relato sobre a discussão com os alunos, que girou em

torno dos seguintes questionamentos:

• Diante do rol de disciplinas ofertadas, como pragmatizar um rodízio que

mantenha as disciplinas sendo oferecidas com certa freqüência?

• Qual é o significado da divisão das disciplinas nos grupos A, B e C. Qual a

importância do grupo B em um programa de Educação Matemática? Seria uma

questão de estratégia política?

• Qual é a importância da listagem de disciplinas? Algumas respostas foram:

funciona como um mecanismo de divulgação do programa, auxilia o aluno e seu

projeto de pesquisa, ajuda a traçar o perfil do aluno que o Programa busca.

• A atual estrutura de disciplinas e de créditos é condizente com o que o

Programa busca? Mantêm-se os grupos de disciplinas? Extinguem-se as

disciplinas? Fixam-se algumas disciplinas obrigatórias para todos? Sugere-se

que, para uma discussão da estrutura da grade do programa e de seu sistema de

créditos, estudar outros programas e suas respectivas organizações acerca do

tema pode auxiliar no debate.

Page 34: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

34

6.3 – Discussão Conjunta

Professora Maria Aparecida Viggiani Bicudo, mediadora da discussão, inicia o

debate indicando que devemos recorrer ao regimento da UNESP para verificar qual é a

abrangência do grupo C.

Em seguida, discute-se a razão de as disciplinas existirem e qual é a importância

delas na Formação dos alunos. Pergunta-se para onde direcionar o foco da estrutura

curricular, se visando a formação ou a produção do pesquisador.

A discussão se pauta na formação do profissional que está sendo formado.

Indica-se que o debate deve se referir à manutenção ou não das disciplinas e, em caso

positivo, às disciplinas em si. Fala-se da necessidade de disciplinas matemáticas.

Expõe-se um histórico da criação das disciplinas como grupos, apontando-se que

a maioria dos programas do Brasil tinha um percentual muito grande de disciplinas

obrigatórias. No Programa, contudo, optou-se por ampliar o rol de opções para escolha

do aluno. Essa organização visava a refletir a concepção de Educação Matemática do

Programa.

Discute-se a obrigatoriedade das disciplinas, indicando-se que elas não garantem

a aprendizagem. Busca-se o Regimento Geral da UNESP para sanar essa dúvida.

Há uma discordância na sala. Alguns participantes interpretam que o Regimento

aponta a obrigatoriedade de existência de disciplinas. Outros participantes dizem que a

redação do Regimento não está boa e que há abertura para modificação. Por fim,

concorda-se que há necessidade de uma consulta formal.

Indica-se a possibilidade de diminuir o número de disciplinas obrigatórias,

assumindo o aproveitamento de créditos com outras atividades como participação em

grupos de pesquisa.

Reitera-se a importância das disciplinas e das outras atividades para a formação

do pesquisador, assim como seminários, grupos de estudo e participação em eventos

significativos.

Indica-se que o número de disciplinas no doutorado não é grande,

principalmente porque a maioria dos alunos já fez mestrado e pode aproveitar as

disciplinas. Considera-se, no entanto, que um problema pode ocorrer no mestrado, que

Page 35: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

35

já tem um período curto para a defesa. Diz-se que faz sentido no doutorado haver menos

necessidade de disciplinas, devido à autonomia do pesquisador.

Em defesa à manutenção dos três grupos de disciplinas, argumenta-se que a

formação do professor não se inicia na universidade, mas ao longo de toda a vida,

considerando-se fundamental o contato de alunos do programa com matemáticos

profissionais, com educadores e com educadores matemáticos.

Aponta-se que as disciplinas de matemática no Programa têm um enfoque

conceitual, com uma flexibilização das ementas de acordo com a pesquisa do próprio

pesquisador.

Argumenta-se que as disciplinas são uma atividade formadora importante no

Programa, desde que estejam direcionadas para aquilo que o Programa quer, que, no

caso, pode ser formar um pesquisador em Educação Matemática capaz de formar outros

pesquisadores em Educação Matemática. Nesse sentido, a disciplina teria uma

sistemática mais organizada, com começo e fim, possibilitando aos alunos outros modos

de pensar, que não o do próprio orientador. Considera-se a possibilidade de os alunos

poderem obter créditos com sua formação complementar.

Discute-se a possibilidade de fusão dos grupos A e B. Aponta-se, contudo, que

ainda não se tem como fazer essa junção, uma vez que os professores ainda não teriam

maturidade para essa fusão em suas disciplinas.

Destaca-se a necessidade de revisão e atualização das disciplinas, com possível

extinção do grupo C.

Professora Maria Aparecida Viggiani Bicudo encerra, em seguida, a discussão.

Page 36: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

36

7- Lista de participantes:

PROFESSORES QUE PARTICIPARAM DA CONFERÊNCIA

Adriana César Mattos

Arlete de Jesus Brito

Bernadete Morey (UFRN – Pós-doutoramento no PPGEM pelo PROCAD)

Fidel Mucamba (Universidade do Congo).

Heloisa da Silva

Ivete Maria Baraldi

Marcelo de Carvalho Borba

Marcos Vieira Teixeira

Marcos Vinícius Maltempi

Maria Aparecida Viggiani Bicudo

Maria da Glória Bastos de F. Mesquita (UFLA – Estágio de Pós-doutorado)

Miriam Godoy Penteado

Romulo Campos Lins

Rosa L. S. Baroni

Rosana Giareta Miskulin

Suely Javaroni

ALUNOS QUE PARTICIPARAM DA CONFERÊNCIA

Adalto Nunes da Cunha

Adriana Richit

Aldo Ivan Parra

Aline Mendes Penteado

Ana Paula Purcina Baumann

Anderson Afonso da Silva

Page 37: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

37

Angélica Raiz

Bruna Lammoglia

Daise L. P. Souto

Edinei Leandro dos Reis

Edinei Leandro dos Reis

Elielson Sales

Elmha Coelho M. Moura

Evelaine Cruz dos Santos

Fabiane Mondini

Flávia Sueli Fabiani Marcatto

Glen Cézar Lemos

Gustavo Barbosa

Ivone da Rocha

Jhony Alexander Villa Ochoa

Juliana Fança Viol

Luana Oliveira Sampaio

Luciane Ferreira Mocrosky

Lucieli Maria Trivizoli

Márcia Rodrigues L. da Silva

Marcílio Leão

Marco Antônio Escher

Marco Aurélio Kistemann

Marcos Lübeck

Maria Angela de Oliveira Oliveira

Maria da Penha Ro. Godinho

Marli Regina Santos

Marta Maria Maurício Macena

Mônica de Cássia Siqueira Martins

Page 38: Relatório da VI Conferência Interna do Programa de Pós ... conferência interna_2… · Programa de Pós Graduação em Educação Matemática 3 1 – Introdução Este relatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Programa de Pós Graduação em Educação Matemática

38

Paula Taliari Martins

Paulo Roberto Neves

Raquel Araiam

Rejane Waiandt Schuwartz Faria

Renato Marcone

Rodrigo Rios dos Santos

Rodrigo S. Bortolucci

Roger Huanca

Roger Miarka

Rosana Maria Mendes

Sabrina Helena Bonfim

Sandra Aparecida Oriani Fassio

Silvana C. Santos

Sílvia Aimi

Sílvio Cézar Otero Garcia

Simone da Silva

Vanessa de Paula Cintra

Washington Campos Marques

Zaqueu Vieira Oliveira