relatório da conferência da mulher - fsa

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2011 Governo Municipal de Feira de Santana Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDESO Centro de Referência Maria Quitéria - CRMQ RELATÓRIO FINAL 1ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres

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Page 1: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

2011

Governo Municipal de Feira de Santana

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDESO

Centro de Referência Maria Quitéria - CRMQ

RELATÓRIO FINAL

1ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres

Page 2: Relatório da Conferência da Mulher - FSA
Page 3: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

2011. © Governo Municipal de Feira de Santana Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDESO Elaboração, distribuição e informações: Centro de Referência Maria Quitéria - CRMQ Rua Venezuela, n° 387 – Bairro: Capuchinhos. CEP 44076-120 - Feira de Santana, Bahia. Telefax.: 75 3616 3433 E-mail: [email protected] Coordenação Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

Organização e Elaboração Alvaiza Conceição Cerqueira da Cruz Ideojane Melo Conceição Nadjane Gonçalves de Oliveira Maria Luiza da Silva Coelho Relatorias dos Grupos de Trabalho Ideojane Melo Conceição Laila Arapiraca Gomes Magalhães Lívia Souza dos Santos Litza Pereira Maria das Neves Cerqueira da Cruz Maria Santana de Araujo Colaboração Christine Cerqueira da Cruz Celiana Araújo Machado Elis Souza dos Santos Maria de Fátima Souza Marisete Cerqueira Vitória Revisão Laila Arapiraca Gomes Magalhães

Page 4: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Impressão Centro de Referência Maria Quitéria Distribuição Gratuita Feira de Santana, BA, 28 de setembro de 2011. É permitida a reprodução parcial ou total deste documento, desde que citada à fonte.

Page 5: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Equipe do Centro de Referência Maria Quitéria - CRMQ

Maria Luiza da Silva Coelho Coordenadora Geral

Anna Carolina Freitas de Souza Advogada

Daniela Souza Silva Assistente Social

Dayana Lima Dantas Valverde Psicóloga

Ideojane Melo Conceição Pedagoga

Johene Silva Paim Assistente Social

Laila Arapiraca Gomes Magalhães Psicóloga

Maria Josailma Ferreira Lima Santos Estagiária de Serviço Social

Mercia dos Santos Silva Nascimento Estagiária de Serviço Social

Celiana de Araujo Machado Técnica Administrativo

Elisnan Campos Lima Técnica Administrativo

Romilda Paim Bispo Thimoteo Serviços Gerais

Ana Claúdia Cruz dos Santos Vigilante

Antonio Neri de Jesus Motorista

Roosevelt Souza Pires Coelho Motorista

Page 6: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Siglas

APAEB Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira APLB Sindicato dos Trabalhadores em educação dos Estado da Bahia CGBT Central Geral dos Trabalhadores CICAF Centro Integrado de Capacitação e Apoio ao Adolescente e à Família CMDDM Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher CMPM Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres CRMQ Centro de Referência Maria Quitéria CUT Central Única dos Trabalhadores DEAM Delegacia Especializada de Atenção à Mulher EBDA Empresa Baiana de Desenvolvimento Agricula FAN Faculdade Nobre FENACAB Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro FETAG Federaçao dos Trabalhadores na Agricultura FETRAF Federacao dos Trabalhadores na Agricultura Familiar FTC Faculdade de Tecnologia e Ciências IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística MNU Movimento Negro Unificado MOC Movimento Organizado Comunitário MOMDEC Movimento de Organização de Mulheres em Defesa da Cidadania MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra MULIERIBUS Núcleo de Estudos das Mulher e Relação de Gênero NENUEFS Núcleo de Estudantes Negros e Negras da UEFS OAB Ordem dos Advogados do Brasil ONDUGÊ PEPPM Plano Estadual de Políticas para as Mulheres SEDESO Secretaria de Desenvolvimento Social SEPREV Secretaria de Prevenção à Violência SINCOFS Sind. dos Trabalhadores Costura e Calçados de Feira de Santana SINDACS Sind. de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Comb. às Edemias SINDAE Sindi. dos Trabs. de Água e Esgoto do Estado da Bahia SME Secretaria Municipal de Educação SMS Secretaria Municipal de Saúde STR Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana UFRB Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Page 7: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

UNEGRO União de Negros Pela Igualdade UNIASSELVI Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNOPAR Universidade do Norte do Pará

Page 8: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

Ione Montenegro Mansur de CarvalhoSecretaria de Desenvolvimento Social SEDESO Maria Luiza da Silva Coelho Centro de Referência Maria Quitéria CRMQ Ana Virgínia Oliveira Paim Delegacia de Atenção à Mulher Antonia Del Carmem Rios Secretaria de Saúde – SMS Luciana Lima Flores NascimentoSecretaria de Prevenção à Violência SEPREV Nadjane Gonçalves de OliveiraSecretaria Municipal de Educação Maria de Fátima Souza Movimento de Organização de Mulheres em Defesa da Cidadania – MOMDEC Adriana Lima Nascimento de JesusSindicato dos Trabalhadores Ana Rita da Costa Oliveira Movimento Coletivo de Mulheres Marisete Cerqueira Vitória Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher – CMDDM

Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

Ione Montenegro Mansur de Carvalho Secretaria de Desenvolvimento Social –

Centro de Referência Maria Quitéria -

Delegacia de Atenção à Mulher – DEAM

Luciana Lima Flores Nascimento Secretaria de Prevenção à Violência –

Nadjane Gonçalves de Oliveira Secretaria Municipal de Educação – SME

Movimento de Organização de Mulheres MOMDEC

de Jesus Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR

Movimento Coletivo de Mulheres

Municipal de Defesa dos Direitos

Urânia do Carmo Rodrigues Santa BárbaraMovimento Negro Unificado Maria Clara Silva Sindicato dos Bancários de Feira de Santana. Sub Comissões Alvaiza Conceição Cerqueira da CruzMovimento de Organização de Mulheres em Defesa da Cidadania Christine Cerqueira da CruzMovimento de Organização de Mulheres em Defesa da Cidadania Elis Souza dos SantosMovimento Coletivo de Mulheres Ideojane Melo ConceiçãoCentro de Referência MariaCRMQ

RELATÓRIO FINAL

Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

do Carmo Rodrigues Santa Bárbara Movimento Negro Unificado – MNU

Sindicato dos Bancários de Feira de

Alvaiza Conceição Cerqueira da Cruz anização de Mulheres

em Defesa da Cidadania – MOMDEC

Christine Cerqueira da Cruz Movimento de Organização de Mulheres em Defesa da Cidadania – MOMDEC

Souza dos Santos Movimento Coletivo de Mulheres

Melo Conceição Centro de Referência Maria Quitéria -

Page 9: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Sumário Introdução .............................................................................................................................................................. 10

Contexto Político Institucional ...................................................................................................................... 12

1. Breve Caracterização do Município ........................................................................................ 12

2. Situação da Mulher Feirense ...................................................................................................... 13

3. Antecedentes e Contextualização da 1ª Conferência Municipal de Políticas

para as Mulheres de Feira de Santana .................................................................................. 17

1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Feira de Santana ......................... 20

1. Objetivos .............................................................................................................................................. 20

2. Desenvolvimento das Atividades .............................................................................................. 20

3. Segmentos, Organizações e Grupos presentes .................................................................... 24

4. Eleição das Delegadas Municipais para a III Conferência Inter territorial

e Estadual de Políticas para as Mulheres ............................................................................... 24

5. Propostas Aprovadas dos Grupos Temáticos ...................................................................... 35

Considerações Finais ......................................................................................................................................... 40

Anexos

Anexo A- Regimento da Iª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

Anexo B- Decreto nº 8376 de 13 de setembro de 2011

Anexo C – Decreto nº 8347 de 15 de agosto de 2011-

Anexo D – Portaria 953 de agosto de 2011

Anexo E –Reportagem do Jornal Folha do Estado de 29 de setembro de 2011

Anexo F –Reportagem do Jornal Folha do Estado de 28 de setembro de 2011

Anexo G – Reportagem do Jornal Folha do Estado de 23 de setembro de 2011

Anexo H – Folder parte Externa

Anexo I – Folder parte Interna

Anexo J – Release

Anexo K - Ficha de Inscrição

Anexo L - Certificado

Anexo M– Convite

Page 10: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Anexo N - Roteiro Para discussão nos eixos

Anexo O– Apresentação De Vanessa Cavalcanti

Anexo P – Apresentação de Nadjane Gonçalves de Oliveira

Anexo Q – Lista de Presença Geral

Anexo R – Lista de Eixos

Anexo S – Letra da Música

Anexos T - Monções

Page 11: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

Introdução

O presente documento é o esforço coletivo

na 1ª Conferencia Municipal de Política para as Mulheres

princípios e objetivos constitucionais de promoção de

para homens e mulheres. Representa

históricas dos movimentos feminista

compromisso entre governos e sociedade civil

Aqui será apresentado o processo de discussão e a sistematização de um conjunto de

propostas em diferentes áreas temáticas que objetivam s

estruturais e a transformação

garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana.

ações que permitem uma intervenção sistemática na realidade loc

Executivo, Legislativo e Judiciário

transversal, na perspectiva da igualdade

sexual, de capacidade física em parceria com

O texto que segue está dividido em dois

Institucional distribuído em uma breve caracterização do Município, a situação da Mulher

Feirense, seus antecedentes e contextualização da 1ª Conf

para as Mulheres de Feira de Santana

Políticas para as Mulheres de

desenvolvidas, segmentos, organizações e grupo

Municipais para a III Conferência Inter t

as propostas aprovadas dos Grupos Temáticos. E finalmente as considerações finais e

anexos.

Este relatório é dedicado a todas

buscado a construção de um futuro possível

diversidade em toda sua potencialidade

é o esforço coletivo das mulheres de Feira de Santana reunidas

na 1ª Conferencia Municipal de Política para as Mulheres de afirmação de valores,

ivos constitucionais de promoção de uma sociedade livre, justa e solidária

para homens e mulheres. Representa, sobretudo, o reconhecimento e afirmação de lutas

feministas e de mulheres pela igualdade de oportunidades e

nos e sociedade civil na construção do futuro.

Aqui será apresentado o processo de discussão e a sistematização de um conjunto de

propostas em diferentes áreas temáticas que objetivam superar as de

a transformação do próprio Estado para a realização plena de seu propósito na

garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana. Portanto, representa

ações que permitem uma intervenção sistemática na realidade loc

Judiciário, em seus diferentes níveis, de

transversal, na perspectiva da igualdade de gênero, étnico/racial, geracional, de orientação

em parceria com a sociedade civil organizada.

gue está dividido em dois capítulos, o primeiro trata do

Institucional distribuído em uma breve caracterização do Município, a situação da Mulher

Feirense, seus antecedentes e contextualização da 1ª Conferência Municipal de Políticas

para as Mulheres de Feira de Santana. O segundo diz respeito à 1ª Conferência Municipal de

para as Mulheres de Feira de Santana destacando seus objetivos, as atividades

desenvolvidas, segmentos, organizações e grupos presentes, eleição das d

s para a III Conferência Inter territorial e Estadual de Políticas para as Mulheres

dos Grupos Temáticos. E finalmente as considerações finais e

edicado a todas as pessoas que com determinação política tem

buscado a construção de um futuro possível a partir das ações do presente

diversidade em toda sua potencialidade e promova a equidade e justiça social, este

RELATÓRIO FINAL

11

lheres de Feira de Santana reunidas

de afirmação de valores,

uma sociedade livre, justa e solidária

o e afirmação de lutas

ela igualdade de oportunidades e o

ão do futuro.

Aqui será apresentado o processo de discussão e a sistematização de um conjunto de

uperar as desigualdades

para a realização plena de seu propósito na

representa um conjunto de

ações que permitem uma intervenção sistemática na realidade local, por parte Poder

caráter afirmativo e

, geracional, de orientação

e civil organizada.

capítulos, o primeiro trata do Contexto Político

Institucional distribuído em uma breve caracterização do Município, a situação da Mulher

erência Municipal de Políticas

. O segundo diz respeito à 1ª Conferência Municipal de

Feira de Santana destacando seus objetivos, as atividades

leição das delegadas

erritorial e Estadual de Políticas para as Mulheres e

dos Grupos Temáticos. E finalmente as considerações finais e

determinação política tem

as ações do presente que respeite à

equidade e justiça social, este

Page 12: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

momento inaugura novas possibilidades para as mulheres feirenses. Que o sonho se faça

realidade.

Page 13: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

Contexto Político Institucional 1. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Feira de Santana é um município brasileiro do Estado da Bahia situado a 107 km de

sua capital, Salvador, à qual se liga através da BR 324. Feira é a segunda cidade mais

populosa do Estado e maior cidade do interior nordestino em população, ou seja, é a maior

cidade de toda a região Nordeste do Brasil que não seja capital de um Estado. É também

sede da região metropolitana de mesmo nome, a Região Metropolitana de Feira de Santana

que é composta por quinze municípios. São eles: Riachão do Jacuípe, Candeal, Tanquinho,

Santa Bárbara, Santanópolis, Ipirá. Feira de Santana, Serra Preta, Coração de Maria,

Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Antônio Cardoso,

Ipecaetá e Anguera. A região metropolitana de Feira de Santana foi instituída pela Lei

Complementar n° 35, publicada no Diário Oficial de 7 de julho de 2011.

Localiza-se a 12°16'00" de latitude sul e 38°58'00" de longitude oeste, a uma altitude

de 234 metros. Sua população residente recenseada pelo censo do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE em 2010 é de 556.642 habitantes.

A cidade encontra-se num dos principais entroncamentos de rodovias do Nordeste

brasileiro, é onde ocorre o encontro das BR’s 101, 116 e 324, funcionando como ponto de

passagem para o tráfego que vem do Sul e do Centro Oeste do país e se dirige para Salvador

e outras importantes cidades nordestinas.

Possui um importante e diversificado setor de comércio e serviços, além de

indústrias de transformação e a Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, com 21

cursos, além de seis faculdades particulares, um aglomerado industrial focada na área

alimentícia e na produção de biodiesel e uma complexa fábrica de aviões ultraleves, ao lado

do pequeno aeroporto existente no município.

A grande heroína da independência, Maria Quitéria, nasceu na freguesia de São José

das Itapororocas quando esta pertencia ao Município de Cachoeira e configura-se em um

Page 14: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

grande exemplo de força e determinação para os feirenses e principalmente para as

mulheres.

Em divisão territorial datada de 18 de agosto de1988, o município é constituído de

oito distritos: Feira de Santana, Bonfim da Feira, Governador Dr. João Durval Carneiro,

Humildes, Jaguara, Jaíba, Maria Quitéria e Tiquaruçu.

2. SITUAÇÃO DA MULHER FEIRENSE

A realidade da mulher em Feira de Santana não difere muito da realidade atual

brasileira, e tem como causas elementos estruturais que ordenam a nossa organização

social, de caráter histórico cultural, está presente em diferentes aspectos do cotidiano das

mulheres.

Os dados comprovam que a cada 15 minutos no Brasil uma mulher é agredida. A

Fundação Perseu Abramo (2001), aponta que aproximadamente 20% das mulheres já

foram vítimas de algum tipo de violência doméstica. Em pesquisa realizada pelo

DataSenado, em 2005, 17% das mulheres entrevistadas declararam já ter sofrido algum

tipo de violência doméstica, sendo que 80% constituíram atos de violência física. No que se

refere a este tipo de violência, a Bahia lidera o ranking nordestino como o estado onde há o

maior número de registros de Violência contra a Mulher, com 30% das ocorrências de

acordo o Observatório Nacional de Violência Contra á Mulher.

Em se tratando da violência doméstica no Território Portal do Sertão percebemos

que os índices apresentados pelos registros na Delegacia Especializada de Atenção à Mulher

– DEAM, em Feira de Santana, nos convoca a um olhar mais cuidadoso em relação a esta

temática desafiadora. O ano de 2010 encerrou-se com o registro de 5.638 queixas, sendo

estas 80% de violência doméstica contra a mulher. O ano de 2011 já nos 5 (cinco) primeiros

meses alcança o número de 1.527 queixas.

Nos últimos anos a política de atenção às mulheres tem ganhado força, com isso o

Nordeste é considerado a região onde o Movimento de Mulheres tem maior expressividade

em termos de organização. Muitos anos de luta dos Movimentos de Mulheres e Movimentos

Page 15: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

Feministas vêm acumulando conquistas significativas para a diminuição das desigualdades

entre homens e mulheres na sociedade brasileira.

Entretanto, embora este tipo de violência demarcada pelo gênero seja um

fenômeno reconhecidamente presente na vida de muitas mulheres, ainda são poucas as

estatísticas oficiais que de fato apontam para a magnitude deste fenômeno, que pela

dimensão, já se configura como questão de saúde pública, mas que pela estrutura histórica,

cultural machista e patriarcal da sociedade brasileira, é ainda encarado por milhões de

mulheres e homens como um “problema de âmbito privado familiar” em que o estado não

deve intervir.

Outro grande avanço na política de defesa da Mulher é Lei Maria da Penha que

criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos

do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas

de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e

Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência

Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a

Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

Com isso, a referida lei compreende como violência doméstica e familiar contra a

mulher “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,

sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”. (Art. 5º da Lei Maria

da Penha- Lei 11.340/06).

Em Feira de Santana os casos de violência ocorrem, na sua maioria, em pessoas do

sexo feminino (82 casos –59,86%), predominando em todas as faixas etárias, exceto de 15-

19 anos; enquanto o sexo masculino atinge 55 casos – 40,14%.

Segundo os registros oficiais, os casos de violência ocorrem com mais freqüência na

zona urbana, representando 84,28% e 15,72% na zona rural, onde a unidade que mais

realizou notificações foi a Policlínica do bairro Feira X com 17 notificações, seguida pela

Policlínica do bairro Tomba, Hospital Geral Cleriston Andrade - HGCA, CRMQ,

DST/HIV/AIDS e CREAS do bairro Kalilândia, todos com 05 notificações.

Page 16: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

Com relação à zona urbana, os bairros onde foram notificados os maiores números

de violência foram: Feira X, George Américo, Jussara, Alto do Papagaio e Novo Horizonte.

Destacamos que na zona rural, a maior demanda foi no distrito de Humildes.

Em relação aos tipos de violência, o maior número registrado foi de violência física

(65), seguida da violência psicológica (31), sexual (12) e tortura (08).

O número de casos de violências por vínculo/grau de parentesco não diferem do

cenário nacional, onde a maioria das ocorrências dá-se no ambiente doméstico. Dos casos

notificados 52 foram praticados por familiares e pessoas próximas da vítima

(amigos/conhecidos, mãe, pai, conjugue e ex-cônjuge, irmão (a), filho (a), namorado(a),

padrasto e cuidador(a), 18 por pessoas desconhecidas.

Verificamos que em relação ao sexo do provável autor da agressão, predomina o

sexo masculino com 54 casos, seguida por de sexo ignorado, sexo feminino e de ambos os

sexos com 05 casos.

Segundo local de ocorrência das violências, o maior número é na residência (53),

seguido da via pública (12), ignorado (08), comércio/serviços (05), bar/similar (04),

indústrias/construção, habitação coletiva e outros (01).

Já em relação a agosto de 2010, foi observada queda de 10%, com 160 mil pessoas a

menos em busca de emprego. A população ocupada também não apresentou alteração na

passagem de um mês para o outro (22,6 milhões). Em relação a agosto do ano passado,

houve aumento de 2,2%, o que representa um acréscimo de 488 mil pessoas ocupando

postos no mercado de trabalho.

Podemos inferir a partir dos dados referentes ao número de mulheres privadas de

liberdade que a faixa-etária mais preocupante está entre os 18 e os 39 anos de idade, fato

este que nos leva a questionar a inexistência ou a inadequação de políticas públicas que

garantam investimentos na educação básica, na educação profissional, investimentos

direcionados para a preparação para o mercado de trabalho, com oferecimento de vagas

para o primeiro emprego, assim como também investimentos na cultura, incentivando as

artes em todas as suas formas de representações.

Page 17: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

17

RELATÓRIO FINAL

É urgente a necessidade de políticas públicas voltadas para a prática de esportes e

lazer para as mulheres em nossa cidade, pois até visualizamos alguns espaços

disponibilizados em alguns bairros, como campos de futebol e quadras esportivas,

entretanto, apenas esses espaços não contempla a real necessidade das mulheres.

Embora haja, cada vez mais, a presença da mulher no mercado de trabalho, sua

inserção para o exercício profissional continua a ser marcada por situações adversas, nas

quais diferenciações e discriminações fundadas na divisão sexual do trabalho, na origem

social, na raça/etnia, impõem às mulheres desigualdades expressivas em relação aos

homens em sua inserção produtiva.

O IBGE em 2008 apresenta que do total de desempregados nas regiões

metropolitanas pesquisadas, 1 milhão são mulheres, contra 779 mil homens na mesma

situação.

Infelizmente podemos concluir que o município de Feira de Santana ainda tem

muito por fazer no que diz respeito à autonomia e o direito a igualdade para as mulheres, e

um dos fatores que também corrobora com essa conclusão é o número de mulheres

envolvidas com o uso e o tráfico de drogas, pois o fato de muitas delas não terem concluído

o ensino médio, não terem emprego, não terem creches para seus filhos, contribui para o

aumento desse grave problema em nossa cidade.

Os dados apresentados referentes à morbidade da mulher em Feira de Santana

sinalizam que é preciso também, um maior investimento na área da saúde da mulher, pois

as doenças que mais as afetam são as do aparelho circulatório, seguida das doenças do

aparelho respiratório, sem desconsiderar os outros tipos de doenças, como as doenças do

aparelho geniturinário, as doenças originadas no período perinatal, gravidez, parto e

puerpério.

Necessitamos da existência de dados referentes às mortes e/ou complicações

maternas, por causas relacionadas à falta de acesso e serviços de pré-natal, parto e pós-

parto, como também, notificação de casos que envolva abortos. Precisamos garantir uma

melhor qualidade na assistência à mulher em situação de abortamento.

Page 18: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, se ações preventivas não forem

desenvolvidas em todo o mundo, o câncer de modo geral deverá aumentar sua incidência

em 100% nos próximos 20 anos.

Já no Brasil, a alta mortalidade do câncer de mama está diretamente relacionada

com o diagnóstico tardio.

Em Feira de Santana não temos dados exatos de óbitos causados por câncer de

mama, mas sabemos que de 635 mortes de mulheres, 56 delas foram causadas por

neoplasias – tumores.

Somos cônscios de que os dados apresentados dizem respeito a apenas uma

parcela da população de mulheres em Feira de Santana, por isso, é preciso termos sempre o

cuidado de considerar que a totalidade pode ser ainda mais assustadora. Essa realidade nos

aponta a necessidade de termos em Feira de Santana um sistema de informação que nos

ofereça dados claros e reais referentes à situação da mulher em nosso município.

3. ANTECEDENTES E CONTEXTUALIZAÇÃO DA 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE

POLÍTICAS PARA AS MULHERES DE FEIRA DE SANTANA

As Conferências são espaços de diálogo entre o poder público e a sociedade civil,

com o objetivo de avaliar, discutir e propor políticas públicas de um determinado setor.

Assim, a I Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres em Feira de Santana é um

marco histórico na cidade, foi o primeiro espaço coletivo em que as mulheres organizadas

de Feira de Santana dialogaram com o poder público local suas demandas e necessidades.

Entretanto, é importante lembrar que já foram realizadas duas Conferências de Mulheres

no município, mas as mesmas tiveram caráter regional e contaram com a participação de

mais municípios do Estado. Vale ressaltar, que esta Conferência tem por objetivo construir

propostas de políticas públicas municipais, além de representar uma das etapas

preparatória para a Conferência (Inter)territorial, que contempla o território Portal do

Sertão, Sisal e Bacia do Jacuípe, que por sua vez também será uma das etapas da III

Conferência Estadual e Nacional de Políticas para as Mulheres.

Page 19: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

Em 2004, foi realizada em Brasília, a I Conferência Nacional de Políticas para as

Mulheres, que deu origem ao primeiro Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Neste

ano aconteceu a I Conferência Regional de Políticas Para as Mulheres que contou com a

representação de diversos municípios dos territórios do Portal do Sertão, Sisal e Bacia do

Jacuípe. Essa Conferência, porém, foi coordenada e construída por entidades da sociedade

civil organizada e não obteve o apoio do poder público local.

Em 2007 novamente em Brasília, aconteceu a II Conferência Nacional de Política

Para as Mulheres, que deu origem ao segundo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

Assim, Feira de Santana realizou sua II Conferência Regional de Políticas para as Mulheres,

contando novamente com a participação dos municípios pertencentes aos territórios do

Portal do Sertão, Sisal e Bacia do Jacuípe.

Neste ano de 2011, será realizada a III Conferência Nacional de Políticas para as

Mulheres nos dias 11 e 12 de Novembro em Brasília. A Conferência desse ano acontece

numa conjuntura política especialmente oportuna para as lutas feminista e de mulheres,

pois conta com a presença de uma Mulher como, dirigente máxima de poder em nosso país.

A Comissão Organizadora dessa Conferência municipal foi composta de modo a

contemplar a diversidade de organizações de mulheres da Sociedade Civil, e do Poder

Público, sendo composta por: Ione Montenegro Mansur, representante da Secretaria de

Desenvolvimento Social – SEDESO; Maria Luiza da Silva Coelho, representante do Centro de

Referência Maria Quitéria – CRMQ; Ana Virgínia Oliveira Paim, representante da Delegacia

Especializada de Atenção é Mulher – DEAM; Antonia Del Carmem Rios, representante da

Secretaria Municipal de Saúde – SMS; Luciana Lima Flores, representante da Secretaria de

Prevenção á Violência – SEPREV; Nadjane Gonçalves de Oliveira, representante da

Secretaria Municipal de Educação – SME; Maria de Fátima Souza, representante do

Movimento de Organização de Mulheres em Defesa da Cidadania – MOMDEC; Adriana Lima

Nascimento de Jesus, representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR; Ana Rita

da Costa Oliveira, representante do Movimento Coletivo de Mulheres; Marisete Cerqueira

Vitória, representante do Conselho da Mulher – CMDDM; Urania do Carmo Santa Bárbara,

Page 20: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

representante do Movimento Negro Unificado - MNU e Maria Clara Silva, representante do

Sindicato dos Bancários de Feira de Santana.

Foram convidadas para colaborar com essas construções a muitas mãos, expertas

que realizaram palestras temáticas, mediadoras, relatoras e coordenadoras para conduzir

os trabalhos em grupo, além da instituição de subcomissões: Infraestrutura, Metodologia e

Relatoria, Divulgação e Mobilização e Mobilização de Recursos, que auxiliaram a Comissão

Organizadora e por ela foram coordenadas.

Page 21: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Feira de Santana

1. OBJETIVOS

A 1ª Conferência Municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Feira de Santana

convocada por Decreto Municipal nº 8.347, de 16 de agosto de 2011, teve como tema

central “Autonomia e Igualdade para as Mulheres” e por finalidade:

• Promover a análise da realidade social, econômica, política e cultural e, os

desafios para a erradicação da extrema pobreza e para o exercício pleno da

cidadania das mulheres no Município;

• Discutir e elaborar Políticas Públicas municipais voltadas à construção da

igualdade, tendo como base o fortalecimento da autonomia econômica, social,

cultural e política das mulheres no Município e;

• Elaborar uma plataforma de diretrizes para compor o III Plano Estadual de

Políticas Públicas para as Mulheres (PEPPM), na perspectiva da criação do

organismo executivo municipal de políticas para as mulheres e do conselho de

defesa dos direitos da mulher.

Para esse momento de discussão das necessidades locais e alinhamento das

propostas entre as três esferas de governo e a sociedade civil num Plano de Políticas

Públicas para as Mulheres, estiveram presentes Instituições Governamentais Instituições e

Organizações da Sociedade Civil que trabalhem com mulheres e/ou as relações sociais de

gênero, Grupos Organizados de Mulheres, Movimentos de Mulheres e Movimentos

Feministas.

2. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

A Conferência teve início com uma apresentação de Dança Afro com as dançarinas

Urania do Carmo Santa Bárbara e Flávia Santana Santos, do Movimento Negro Unificado de

Page 22: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

Feira de Santana, ao som de “Mãe Natureza tens o brilho maior” do Bloco Afro Ilê Aiyê

(ANEXO P).

Em seguida foi composta a mesa de abertura, na qual contou com a presença de

representantes do Governo Municipal e Estadual e da Sociedade Civil. Estiveram presentes

para compor a mesa de aberta o Exmº Prefeito do Município, Tarcízio Suzart Pimenta

Júnior; a Ilmª Secretária Estadual da Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM, Vera

Lucia Barbosa; a Exmª Deputada Estadual, Maria das Graças Pessoa Pereira Pimenta; a Srª

Coordenadora do Centro de Referência Maria Quitéria e representante da Comissão

Organizadora desta Conferência, Maria Luiza da Silva Coelho; a Ilmª Secretária Municipal de

Desenvolvimento Social, Gerusa Maria Bastos Silva Sampaio; a representante do Conselho

Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, Srª Ione Montenegro Mansur de Carvalho; a

Srª. Belª Delegada Titular da Delegacia Especializada de Atenção á Mulher, Ana Virgínia

Cavalcante Paim; a representante do Movimento Organizado de Mulheres em Defesa da

Cidadania – MOMDEC, Sr ª Maria de Fátima Souza; a representante do Movimento Coletivo

de Mulheres, Srª Ana Rita da Costa Oliveira e a representante da Federação Nacional de

Cultura FENACAB, Srª Maria das Graças Ferreira Santos.

Antes de passar a palavra para as saudações iniciais da mesa de abertura foi

cantado o Hino de Feira de Santana por Mariete e, em seguida, foi exibido o vídeo com a

Ilmª Srª Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres/Presidência da República, Iryni

Lopes destacando a importância desse momento para as Mulheres de todo o Brasil.

Todas as representações institucionais destacaram em suas falas de abertura a luta

das mulheres para que suas necessidades fossem incorporadas como demandas na agenda

política do governo Municipal, Estadual e Federal e os avanços e conquistas empreendidos

até o momento, além da necessidade de continuar o fortalecimento e ampliação das

políticas públicas de atenção às mulheres para promover o desenvolvimento econômico,

político e cultural socialmente justo, inclusivo e a erradicação da extrema pobreza que

afetam estruturalmente as mulheres no Município.

Após as saudações iniciais foi desfeita a mesa de abertura e convidada a Srª Solange

Guerra e Ana Rita da Costa Oliveira para conduzirem a leitura e aprovação do regimento da

Page 23: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres. Foram apresentados 06 destaques

com reformulação de 04 artigos e aprovação final por unanimidade (ANEXO A). Em seguida,

foi feita uma pausa de 20min para o lanche com a sugestão de inversão na ordem da

programação, tendo em vista a possibilidade de maior aproveitamento pelas delegadas, da

Conferência Magna. Sendo está proposta aprovada por unanimidade, após o lanche foi

apresentado pela representante da Secretaria Municipal de Educação - SME, a Srª Nadjane

Gonçalves de Oliveira, o painel sobre o Panorama Atual das Políticas Públicas para as

Mulheres em Feira de Santana (ANEXO M), na perspectiva de oferecer subsídios às

participantes da 1ª Conferência em relação à situação das mulheres, do ponto de vista dos

dados estatísticos dos organismos oficiais.

Seguindo à programação, as participantes foram convidadas para o intervalo do

almoço ao som de Juliana Greice, com um repertório musical que marcou a trajetória de

lutas históricas das mulheres no Brasil.

À tarde, os trabalhos foram iniciados com um momento de silêncio em memória de

uma grande liderança feminina local, a Srª Paixão; e logo em seguida foi convidada a Srª

Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti, Pós Doutora em Humanidades pela Universidade de

Salamanca, atualmente professora e pesquisadora da Universidade Católica do Salvador -

UCSAL, no Doutorado e Mestrado em Família na Sociedade Contemporânea, com atuação e

pesquisas nas áreas de gênero, família, violência e políticas públicas, e integrante da

Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas, para proferir a Conferência Magna, com o

tema : Autonomia e Igualdade para as mulheres (ANEXO L).

O segundo momento da tarde contou, mais uma vez, com a colaboração da Srª

Nadjane Gonçalves de Oliveira, com as orientações para os grupos temáticos que foram

distribuídos da seguinte maneira:

� GT1 – Relações Étnico/Raciais

� GT2 – Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.

� GT3 – Educação Inclusiva, Não Sexista, Não Racista, Não Homofóbica e Não

Lesbofóbica

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RELATÓRIO FINAL

� GT4 – Cultura, Comunicação e Mídias Igualitárias, Democráticas e Não

Discriminatórias.

� GT5 – Autonomia, Participação Política e Poder.

� GT6 – Prevenção e Enfrentamento a Violência a todas as Formas de Violência

contra as Mulheres.

Os seis grupos temáticos aconteceram de forma simultânea e tiveram 2h (duas)

horas de trabalho, conforme roteiro de discussão (ANEXO K). Cada GT contou com a

contribuição de uma painelista que buscou apresentar de forma provocativa um balanço

das políticas setoriais existentes no nível Federal, Estadual e Municipal quando foi o caso,

seus avanços e limites. Após esse momento, cada grupo debateu sua temática específica

com ênfase na experiência de cada participante e elaborou para superar os desafios

levantados na discussão. De acordo com o parágrafo único, do artigo 10 do Regimento

Interno da 1ª Conferência, ficou definido que todos os grupos deveriam obrigatoriamente

incorporar as dimensões associadas à gestão da política da mulher no município, bem como

elementos étnico/racial, geracional, livre orientação sexual, de classe e da laicidade do

Estado. As propostas levantadas foram consensuadas e sistematizadas por uma relatora

designada pela Comissão Organizadora e uma sub-relatora escolhida no interior de cada

grupo temático e submetida à Plenária Final.

Os elementos fundamentais de cada eixo temático e as propostas levantadas em

cada GT foram apresentadas e discutidas na Plenária Final, onde as participantes tiveram a

possibilidade de debater, acrescentar, excluir ou reelaborar as propostas construídas nos

grupos temáticos. Segue neste processo, a priorização e aprovação das propostas de

políticas públicas a serem encaminhadas a 3ª Conferência Inter Territorial de Políticas para

as Mulheres na perspectiva de comporem os principais eixos das diretrizes para o Plano

Estadual e Nacional de Políticas para as Mulheres que deverá contemplar a diversidade

regional.

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RELATÓRIO FINAL

3. SEGUIMENTOS, ORGANIZAÇÕES E GRUPOS PRESENTES.

Do total de 220 vagas destinadas as delegadas, 88 foram direcionadas ao poder

público que equivale a 40% e 132 vagas para sociedade civil organizada que corresponde a

60% desse total.

As vagas destinadas ao poder público foram divididas entre: secretarias municipais

de Feira de Santana, Poder Judiciário, Poder Legislativo, Conselhos e Universidade Pública.

As vagas que competiam à sociedade civil foram direcionadas para: movimentos de

mulheres, movimento negro, blocos afros e afoxés, movimentos sociais, sindicatos,

federações, associações, ONG’s, pastorais e movimentos religiosos e protestantes e

faculdades particulares.

4. ELEIÇÃO DAS DELEGADAS MUNICIPAIS PARA A CONFERÊNCIA (INTER)

TERRITORIAL E ESTADUAL

O processo de escolha das delegadas ocorreu de pleno acordo com as orientações

regimentais da 1ª Conferência. Houve a escolha de 60% de representantes da sociedade

civil e 40% de representantes do poder público municipal presentes.

De acordo com o regimento estadual, o município de Feira de Santana, tem direito a

32 delegadas para a Conferência (Inter) territorial e Estadual, sendo 19 delegadas da

sociedade civil e 13 delegadas do poder público.

Além disso, o regimento estadual orientou as Conferências Municipais para a

existência de cotas na eleição de delegadas, para alguns segmentos historicamente

excluídos da representatividade nos espaços de poder e decisão (sendo estes a população

de terreiro, indígenas, ribeirinhas, ciganas, entre outras). Nesse sentido, a 1ª Conferência

Municipal de Feira de Santana, nesta distribuição do número de delegadas contou com 08

delegadas advindas das cotas, sendo que destas, algumas vagas foram remanejadas por não

termos o segmento referido nas cotas propostas pelo Estado.

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RELATÓRIO FINAL

Por isso, dentro dessa divisão das cotas, foram eleitas 02 mulheres representando o

povo de terreiro e comunidade quilombola, 01 de cada segmento, e por ausência da

representatividade dos outros segmentos previstos no regimento, na Conferência fizemos o

remanejamento para as mulheres negras que estavam numa quantidade mais expressiva de

representação, adotamos o critério de eleger as mulheres que além de serem negras estão

inseridas em alguma organização do Movimento Negro no município, sendo assim, foram

eleitas 05 mulheres neste segmento.

Contudo, ainda nesta Conferência, incluímos nas cotas para a eleição de delegadas,

uma cota para mulheres com deficiência, cota esta, não prevista pelo regimento estadual,

entretanto incluímos este critério no regimento municipal. Dessa forma, foi eleita uma

delegada com deficiência visual, membro do Movimento União de Cegos da Bahia.

Assim, a eleição das delegadas na 1ª Conferência Municipal de Políticas públicas,

ocorreu como previsto no regimento da mesma, além das cotas restaram 11 vagas que

foram eleitas de forma democrática e participativa. A Comissão Organizadora para garantir

uma ampla representatividade dos segmentos presentes de organizações de mulheres e

feministas, optou pela metodologia de eleição por segmento, sendo estes (Movimentos

Sociais, Associações, Movimentos de mulheres, ONG´s , Movimento religioso e Sindicatos)

Segue abaixo, os nomes e os dados das delegadas eleitas da sociedade civil na 1ª

Conferência Municipal de Política para as Mulheres.

TOTAL DE DELEGADAS: 13

O poder público de forma autônoma se reuniu e decidiu democraticamente que as

delegadas seriam decididas por seguimentos ali representados, foram eles: Secretaria de

Educação, Secretaria de Prevenção a Violência, Secretaria de Desenvolvimento Social,

Centro de Referência Maria Quitéria e Agricultura.

• Representante da Secretaria de Educação

Nome: Sônia lima de carvalho (titular)

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RELATÓRIO FINAL

Entidade: Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS Nome: Nadjane Gonçalves de Oliveira (titular) Entidade: Secretaria de Educação Nome: Helly Pedreira da Silva (Suplente) Entidade: Secretaria de Educação

• Representante da Agricultura Nome: Celene Souza Pires (titular) Entidade: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA

• Secretaria de Desenvolvimento Social Nome: Ruth Gusmão Ribeiro do Amaral (titular) Entidade: Rua Tô Fora Nome: Aline Magalhães do Amaral (Titular) Entidade: Rua Tô Fora Nome: Maria Regis Ferreira de Lima (titular) Entidade: Parlamento Juvenil Nome: Ione Mansur (titular) Entidade: SEDESO Nome: Luciene de Araújo (Suplente) Entidade: Centro Integrado de Capacitação e Apoio ao Adolescente e à Família- CICAF

• Secretaria de Prevenção a Violência Nome: Luciana Flores (titular) Entidade: SEPREV Nome: Cássia Dias de Jesus (titular) Entidade: SEPREV Nome: Irani Cardoso de Santana (Suplente) Entidade: SEPREV

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RELATÓRIO FINAL

• Centro de Referência Maria Quitéria

Nome: Maria Luiza da Silva Coelho (titular) Entidade: Centro de Referência Maria Quitéria

Nome: Celiana Araújo Machado (titular) Entidade: Centro de Referência Maria Quitéria Nome: Johene Silva Paim (titular) Entidade: Centro de Referência Maria Quitéria Nome: Ideojane Melo Conceição ( titular) Entidade: CRMQ Nome: Ana Claúdia Cruz dos Santos (Suplente) Entidade: CRMQ Nome: Dayana Lima Dantas Valverde (Suplente) Entidade: Centro de Referência Maria Quitéria

Nome: Anna Carolina Freitas de Souza (Suplente) Entidade: Centro de Referência Maria Quitéria Nome: Laila Arapiraca Gomes Magalhães Entidade: Centro de Referência Maria Quitéria

TOTAL DE VAGAS SOCIEDADE CIVIL: 19

COTAS – 8

• Representante de comunidades quilombolas

Nome: Silveria Almeida Santos (titular) Entidade: Associação da comunidade quilombola da Matinha Nome: Justina Teles de Jesus (suplente)

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Entidade: Associação da comunidade quilombola da Matinha

• Representante dos povos de terreiro

Nome: Maria das Graças Ferreira Santos (titular) Entidade: FENACAB Nome: Barbara de Cassia Cunha da Silva Nascimento (suplente) Entidade: FENACAB

• Representantes da população negra

Nome: Ana Lúcia Maria de Jesus Sampaio (titular) Entidade: Afoxé Filhos da luz Nome: Raimunda Celia Lima da Anunciação (suplente) Entidade: Afoxé Filhos da Luz Nome: Hélia Márcia S. Almeida (titular) Entidade: Movimento Negro Nome: Gerson Lima Araújo (suplente) Entidade: UNEGRO Nome: Maria de Lourdes Souza Santana ( titular) Entidade: Odungê Nome: Sheila Klícia Silva da Conceição ( suplente) Nome: Mariana Pinto dos Santos Ferreira (titular) Entidade: NENNUEFS Nome: Railma dos Santos Souza (suplente) Entidade: NENNUEFS Nome: Urania do Carmo Rodrigues Santa Bárbara (titular) Entidade: MNU

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Nome: Flávia Santana Santos (suplente) Entidade: MNU

• Representante da mulher com deficiência

Nome: Luciene Souza de Oliveira Entidade: União baiana de cegos Sociedade civil – fora das cotas Movimento de Mulheres (2) MOMDEC : Maria de Fátima (titular) MOMDEC: Maria de Lourdes Oliveira da Anunciação (suplente) Coletivo de Mulheres: Elis Souza dos Santos (titular) Coletivo de Mulheres: Diclécia (suplente) OAB Nome: Marizete Entidade: OAB Movimentos Sociais Nome: Anisia Gonçalves Dias Neta (titular) Entidade: MOC Nome: Bernadete Mariene carneiro Santos (suplente) Entidade: MOC Nome: Marilene Oliveira Nascimento Souza (titular) Entidade: MST Nome: Arlete Silva do Nascimento (suplente) Entidade: MST Associações Nome: Justa Gonzaga dos Santos ( titular) Entidade: União Por Moradia Popular Nome: Wilma da Silva (suplente)

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Entidade: União Por Moradia Popular Nome: Licia Maria Jorge (titular) Entidade: Associação dos artesãos Nome: Marizete Ferreira da Silva Entidade: Associação dos artesãos Sindicatos Nome: Hilda Pereira Vitorio (titular) Entidade: STR Nome: Taísa Manuela Almeida de Sena (suplente) Entidade: CUT Nome: Jussara Silva Lopes (titular) Entidade: Central Geral dos Trabalhadores - CGTB Nome: Elisângela de Jesus Cerqueira Santos (suplente) Entidade: CUT Nome Patrícia Jesus Lima (titular) Entidade: Central Única dos Trabalhadores Movimento Religioso Nome: Renilza Amaral de Jesus dos Santos Entidade: Pastoral da Criança 5. PROPOSTAS DOS GRUPOS TEMÁTICOS

As propostas apresentadas a seguir foram elaboradas, discutidas e votadas nos

seus respectivos grupos de trabalho. Sendo que as três primeiras da lista de cada eixo foram

apresentadas e referendadas em Plenária Final, sendo votadas pelas delegadas da 1ª

Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres.

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GT 1 - RELAÇÕES ÉTNICO/RACIAS (Palestrante: Suely Souza Santos - Especialista

em Educação e Desigualdade Racial pela Universidade Federal da Bahia - UFBA;

Coordenação: Railma dos Santos Souza; Relatoria: Maria Santana de Araújo; Sub-relatoria:

Patrícia Jesus Lima).

1 Tipificação do perfil (raça, cor, condição sócio-econômica) de mulheres

atendidas em todas as instituições de atendimento à mulher.

2 Garantir nos programas de habitação popular o atendimento prioritário a

mulheres vítimas de violência.

3 Garantia dos direitos Trabalhistas das Trabalhadoras domésticas.

4 Criar e garantir o Observatório de Igualdade Racial e Gênero.

5 Implantar no prazo de 01 (um) ano, a partir da Conferência Municipal de

Políticas para Mulheres creches em bairros com no mínimo 20.000 habitantes, com

prioridade fora das periferias e zona rural.

6 Aprovar o Projeto de Lei para cotas étnico-raciais para negros/quilombolas,

indígenas, ciganos nos concursos do município.

7 Criar e garantir instrumentos/estratégias que possibilitem a ampliação e

garantia das ações do CRMQ privilegiando mulheres da zona rural e urbana onde há

prevalência de população negra, indígena e cigana.

8 Garantir o recorte étnico-racial no quadro funcional das instituições públicas e

debate do Racismo Institucional

9 Inserir no conteúdo curricular das escolas municipais a temática do racismo

com recorte de gênero.

10 Garantia da Diversidade do Plano Nacional de Educação com a real

aplicabilidade da lei 10.639 e 11.645.

11 Garantir a formação dos professores municipais para trabalhar no conteúdo

curricular a temática do racismo com recorte de gênero.

12 Criar e garantir o Comitê de Equidade no município.

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RELATÓRIO FINAL

13 Realizar estudos sobre as condições de saúde, moradia e educação nas

comunidades quilombolas para a construção de políticas específicas.

14 Criar o Programa de Saúde da mulher negra com enfoque em doenças

prevalentes.

15 Criar instrumentos para divulgação das dos serviços disponibilizados às

mulheres.

16 Criar e garantir a elaboração do Plano Municipal da Igualdade Racial a cada

dois anos e atualizá-lo a cada dois anos.

17 Promoção de Atenção às mulheres encarceradas.

GT 2 – SAÚDE DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS

REPRODUTIVOS (Palestrante: Zanetty Conceição Silva do Nascimento – Mestra em

Enfermagem com Ênfase em Saúde da Mulher pela Universidade Federal da Bahia - UFBA;

Coordenação: Mª das Graças Mascarenhas Fonseca; Relatoria: Laila Arapiraca Gomes

Magalhães).

1. Efetivar a política de humanização do parto (lei do acompanhante, casa de

parto, ampliação dos leitos de obstetrícia, diminuição de intervenções

desnecessárias no corpo feminino e acesso aos serviços).

2. Integralidade, acolhimento e direito ao acesso (gestão participativa dos

serviços com a comunidade, intérprete de libras no serviço, acessibilidade,

ampliação dos serviços especializados – ultrassom, exames laboratoriais e

consultas com médicos especialistas, terapias complementares, climatério e

menopausa, estruturar o tratamento oncológico para as mulheres com

aquisição do aparelho moderno de radioterapia).

3. Ações de Prevenção e assistência para gravidez na adolescência e aborto

(contratação de profissionais especializados, atividades esportivas e culturais,

parceria com as escolas).

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RELATÓRIO FINAL

GT 3 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NÃO SEXISTA, NÃO RACISTA, NÃO HOMOFÓBICA

E NÃO LESBOFÓBICA (Palestrante: Luciana Nascimento Santos, Mestra em Educação e

Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Coordenação: Nadjane

Gonçalves de Oliveira; Relatoria: Maria das Neves Cerqueira da Cruz; Sub-relatoria: Sônia

Lima de Carvalho).

1. Implementar uma proposta curricular que contemple a formação para a

diversidade observando as especificidades do campo/cidade, as questões de

gênero, etnia, raça, geração e classe.

2. Garantir a ampliação de atendimento de 05 anos em instituições de educação

infantil (creches) e escolas de ensino fundamental em tempo integral.

3. Criar centro de diagnóstico de educação inclusiva para acompanhamento das

dificuldades de aprendizagem tendo como foco a multidisciplinaridade,

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, nas ações entre escolas, família e

comunidade.

GT 4 – CULTURA, COMUNICAÇÃO E MÍDIA IGUALITÁRIAS, DEMOCRÁTICAS E

NÃO DISCRIMINATÓRIAS (Palestrante: Elis Souza dos Santos, Graduada em Pedagogia

pela Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS; Relatoria: Lívia Souza dos Santos).

1. Criação de um programa municipal de incentivo e democratização da cultura

local, com ênfase em atividades culturais que ajudem na (dês) construção do

machismo.

2. Incentivo dos governos para a criação e manutenção de rádios comunitárias,

contendo programas específicos para a questão de gênero.

3. Valorização e visibilidade do circuito quilombola na Micareta de Feira de

Santana.

4. Campanha Municipal de valorização da imagem da Mulher na mídia.

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RELATÓRIO FINAL

GT 5 - AUTONOMIA, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E PODER (Palestrante: Alvaiza

Conceição Cerqueira da Cruz, Mestra em Desenvolvimento Local Sustentável pela

Universidad Politécnica de Madrid/Espanha; Relatoria: Litza Pereira Sub-Relatoria: Joseane

de Assis Santos, Alaide Carneiro de Oliveira, Paula R ).

1. Criação de uma Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres.

2. A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres em conjunto com sociedade

civil promoverá debates propositivos no âmbito Nacional, Estadual e Municipal

sobre reforma política garantindo a paridade de participação entre mulheres e

homens. Além de ampla campanha de incentivo a participação de mulheres em

cargos eletivos.

3. Criar, ampliar e garantir o atendimento especializado de 100% das crianças em

creches e pré-escolas, bem como, a oferta de escolas em tempo integral Rural e

Urbana.

4. Garantir a implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 em toda rede

municipal de educação.

5. Criação de um programa de incentivo a participação de mulheres na gestão

pública municipal.

Recomendação: Criação do Dia da Mulher com deficiência para debate, reflexões

sobre as necessidades desse segmento.

GT 6 - PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO A TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA

CONTRA AS MULHERES (Palestrante: Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti, Pós doutora em

Humanidades pela Universidade de Salamanca/Espanha; Coordenação e Relatoria: Ideojane

Melo Conceição)

1. Fortalecimento dos equipamentos e dos órgãos/instituições que compõem a

rede de atenção e proteção a Mulher (DEAM, CRMQ, CRAS, CREAS, Vara

Especializada, Defensoria Pública) e criação de Coordenação/Secretaria

Municipal de políticas públicas e Casa Abrigo para as Mulheres, bem como a

implantação do observatório da Lei Maria da Penha;

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RELATÓRIO FINAL

2. Educação formal e informal através de capacitação em diversos níveis, ações e

grupos, inclusive etário e de gênero (homens e mulheres); Formação de

multiplicadores nas áreas de políticas sociais com ênfase nas Escolas;

3. Maior e efetiva representação dos movimentos sociais nas ações de

enfrentamento das violências contra a Mulher;

4. Incentivo a comunicação social: campanhas educativas, informação e acesso

(vozes das próprias mulheres);

5. Criação de uma atividade cultural e de mobilização relacionado ao tema

“violência”.

6. Executar estratégias de prevenção de violência.

Considerações Finais A realização da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Feira de Santana cujo tema foi “Autonomia e Igualdade para as Mulheres” possibilitou reunir o poder público e sociedade civil organizada local, através de suas respectivas representações, para avaliar a realidade social, econômica, política e cultural das mulheres do e no Município e propor políticas que respondam as demandas identificadas na perspectiva da elaboração do I Plano Municipal de Políticas para as Mulheres de Feira de Santana, além de contribuir na construção do III Plano Estadual e Nacional de Políticas para as Mulheres. A que se pensar na forma de avaliação, monitoramento e controle social das políticas elaboradas para que de fato haja efetividade na sua execução , tendo em vista que a Conferência enquanto lugar de diálogo e concertação não se esgota em si mesma demandado um trabalho contínuo de retroalimentação. Diante do exposto, firma-se o compromisso público do Poder Público e da Sociedade Civil aqui representadas pela sua delegação de defender as propostas elaboradas e aprovadas nesta Conferência na etapa Inter territorial, Estadual e quisá Nacional, além de implementá-las no âmbito local.

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ANEXOS

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ANEXO – A

REGIMENTO PARA A I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES EM FEIRA DE SANTANA

CAPÍTULO I

DO REGIMENTO

Art. 1º - A leitura do Regimento dar-se-á no início da Conferência após a abertura oficial. I. Cada destaque solicitado terá o tempo limite de 2 minutos.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS Art. 2º - A 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Feira de Santana, convocada pelo Decreto Municipal de Feira de Santana de número 8.347, publicado no Jornal Folha do Estado, edição número 3.572, de 15 de agosto de 2011, terá os seguintes objetivos:

I. Promover a análise da realidade social, econômica, política e cultural e, os desafios para a erradicação da extrema pobreza e para o exercício pleno da cidadania das mulheres no Município.

II. Discutir e elaborar Políticas Públicas municipais voltadas à construção da igualdade, tendo como base o fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres no município.

III. Elaborar uma plataforma de diretrizes para compor o III Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres (PEPPM), na perspectiva da criação e do organismo executivo municipal de políticas para as mulheres e do conselho de defesa dos direitos da mulher.

IV. Elaborar uma plataforma de diretrizes para compor a Conferencia territorial, o III Plano Estadual e o Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres (PEPPM), na perspectiva da criação e do executivo municipal de políticas para as mulheres e a revitalização do conselho de defesa dos direitos da mulher.

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RELATÓRIO FINAL

CAPÍTULO II DA REALIZAÇÃO

Art. 3º - A 1ª Conferência Municipal de Política para as Mulheres, será realizada durante o dia 28 de setembro de 2011, na Fundação Senhor dos Passos localizada na Rua Dederaldo Alves Costa nº 171, Baraúnas, com inicio às 07h30 e término previsto para às 20h00. Art. 4º - A abrangência da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres é municipal, assim como as suas análises, formulações e proposições. Art. 5º- A convocação da etapa municipal deverá ser realizada pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM), juntamente com o poder público local ou legislativo. Parágrafo único – Nos casos de não existir Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, bem como organismos institucionais, as etapas municipais poderão ser promovidas por outras entidades, e/ou organizações que trabalhem com a questão da igualdade de gênero. Art. 6º - A 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, será organizada e coordenada pela Comissão Organizadora da Conferência Municipal, que será representada pelos diversos segmentos de gênero no município, poder público e sociedade civil de forma paritária e foi estabelecida pela portaria de número 953, publicada no dia 16 de agosto de 2011. Art. 7º - Poderão ser realizadas Conferências Temáticas. Art. 8º- A 3ª CEPM será realizada obedecendo ao seguinte cronograma:

I. Etapa Municipal – de 1º de julho a 30 de setembro de 2011; II. Etapa Territorial – de 1º de outubro a 20 de outubro de 2011;

III. Etapa Estadual – 30, 31 de outubro e 1º de novembro de 2011 IV. As Conferências Temáticas poderão ser realizadas no período de 1º de julho a 31 de

outubro de 2011 V. Etapa Nacional – de 12 a 14 de dezembro de 2011

§ 1º - As Conferências Temáticas poderão ser realizadas em nível municipal, territorial, estadual ou nacional e não elegem delegadas.

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RELATÓRIO FINAL

§ 2º - As Conferências Temáticas são livres e poderão ser organizadas em diferentes formatos, tendo como objetivo contribuir para o debate das demais conferências. § 3º As delegadas que participarão da etapa territorial deverão obrigatoriamente ter participado da etapa municipal. § 4º - A observância dos prazos para a realização das Conferências Municipais é condicionante para a participação das delegadas correspondentes na etapa territorial. § 5º - Serão garantidos na 1ª CMPM, os recursos de acessibilidade para a equiparação de oportunidades entre pessoas com e sem deficiência de acordo com as determinações legais e normas técnicas em vigor.

CAPÍTULO III DO TEMÁRIO E DOS EIXOS

Art. 9º - Nos termos deste Regimento e para dar cumprimento ao disposto no seu artigo 1°, a 1ª CMPM adotará o seguinte temário:

I- análise da realidade social, econômica, política, cultural e os desafios para a construção da igualdade e equidade sócio-racial de gênero, na perspectiva do fortalecimento da autonomia econômica, cultural e política das mulheres, e contribuição para a erradicação da pobreza extrema e para o exercício pleno da cidadania pelas mulheres baianas.

Art. 10 - A 1ª CMPM será orientada pelos seguintes eixos estratégicos:

Eixo I – Relações Étnico/Raciais

Eixo II – Saúde da Mulher, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos

Eixo III – Educação Inclusiva, Não Sexista, Não Racista, Não Homofóbica e Não Lesbofóbica

Eixo IV – Cultura, Comunicação e Mídia Igualitárias, Democráticas e Não Discriminatórias

Eixo V – Autonomia, participação política e poder

Eixo VI – Prevenção e Enfrentamento a todas as Formas de Violência contra as mulheres

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RELATÓRIO FINAL

Parágrafo único - Todas as discussões do temário e os documentos da 1ª CMPM deverão obrigatoriamente incorporar as dimensões associadas à gestão da política da mulher no município, bem como os elementos étnico/racial, geracional, livre orientação sexual, de classe e da laicidade do Estado.

Art. 11 - O temário proposto para a 1ª CMPM deverá ser discutido na etapa municipal, considerando as especificidades da realidade local, o reconhecimento das diferenças intragênero, do racismo e da discriminação racial, como fatores de produção e reprodução das desigualdades sociais experimentadas pelas mulheres na Bahia, além disso, levar em conta a realidade dos municípios. O III PEPPM deve considerar tais necessidades de políticas específicas para as mulheres negras, para a equalização das oportunidades sociais. Art. 12 - A 1ª CMPM deverá propiciar o debate amplo e democrático e, seu relatório final deverá refletir a opinião das mulheres do município expressada no processo da Conferência.

CAPÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO

Art. 13 - A Conferência Municipal deverá aprovar uma plataforma de políticas públicas para as mulheres como base para a elaboração do III PEPPM e na perspectiva da criação do organismo de políticas para as mulheres de Feira de Santana. Parágrafo único - A organização da 1ª Conferência Municipal deverá garantir a ampla participação dos movimentos de mulheres, movimentos feministas, diversos movimentos sociais, conselho de defesa dos direitos da mulher e demais entidades, representações da sociedade civil, representações da Rede de atenção e proteção a mulher e do poder público municipal. Art. 14 - A 1ª CMPM será presidida pela presidente da Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, diante da inexistência de representação do organismo executivo de políticas para as mulheres do Município e do impedimento eventual do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de Feira de Santana.

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RELATÓRIO FINAL

§ 1º - As discussões no âmbito da 1ª CMPM se desenvolverão sob a forma de painéis, debates na plenária e nos grupos de trabalho. § 2º - Serão elaboradas três propostas prioritárias em cada eixo, que serão debatidos exaustivamente no próprio eixo. As propostas serão apresentadas à Plenária Final e submetidas à votação. Serão consideradas aprovadas as propostas que atingirem quorum de, no mínimo, 50% mais um das delegadas presentes. § 3º - Nos casos omissos relacionados às propostas advindas dos eixos a Comissão Organizadora tomará as decisões necessárias. Art. 15 - Para a organização, implementação e desenvolvimento das atividades da 1ª CMPM deverá ser constituída uma Comissão Organizadora Municipal paritária composta por representantes do CMDDM, outras representações da sociedade civil e do poder público. Parágrafo único - A Comissão Organizadora Municipal será a responsável pela interlocução e troca de informações com a Comissão Organizadora Territorial da Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres.

Seção I

Estrutura e composição da Comissão Organizadora Municipal

Art. 16 – A Comissão organizadora terá sob sua coordenação as seguintes comissões: I - Comissão de Infraestrutura II - Comissão de Metodologia e Relatoria III - Comissão de Divulgação e Mobilização IV - Comissão de Mobilização de Recursos

Seção II Das atribuições da Comissão Organizadora e demais comissões

Art. 17 – À Comissão Organizadora da 1ª CMPM compete: I - Organizar, acompanhar e avaliar a realização da 1ª CMPM; II - Coordenar as comissões previstas no Art. 16; III - Definir a metodologia de elaboração dos documentos de discussão bem como do relatório final da 1ª CMPM;

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RELATÓRIO FINAL

IV - Definir o formato das atividades da 1ª CMPM, bem como o critério para a participação das convidadas/expositoras dos temas a serem discutidos; V – Acompanhar a organização da estrutura necessária à 1ª CMPM; VI – Designar as integrantes das comissões, podendo ampliar a composição desta sempre que houver necessidade; VII – Deliberar sobre todas as questões referentes à 1ª CMPM que não estejam previstas nesse regimento. Art. 18 - À Comissão de Infraestrutura compete: I - Viabilizar os instrumentos necessários para a garantia da infraestrutura na realização da 1ª CMPM; II - Organizar o credenciamento das/os participantes da 1ª CMPM; III - Organizar as pastas que serão entregues aos participantes e os materiais de cada eixo temático da 1ª CMPM; IV - Viabilizar os equipamentos audiovisuais necessários para 1ª CMPM; V - Organizar distribuição da alimentação na 1ª CMPM. Art. 19 – Metodologia e Relatoria compete: I - Organizar os termos de referencia do tema central e eixos temáticos, visando subsidiar a apresentação das expositoras na conferência; II - Elaborar a relação de subtemas e os roteiros para os eixos temáticos; III - Propor e/ou elaborar textos de subsídios de discussões para a 1ª CMPM; IV - Formular a proposta de metodologia para consolidação dos relatórios de cada eixo; V - Elaborar e organizar a construção do relatório final da 1ª CMPM; VI - Elaborar o roteiro de apresentação da plenária final da 1ª CMPM. Art. 20 - Divulgação e Mobilização: I - Definir instrumentos e mecanismos de divulgação da 1ª CMPM; II - Orientar as atividades de comunicação de toda conferencia; III - Promover o registro audiovisual e a cobertura midiática de toda conferência visando a divulgação, bem como o arquivamento de sua memória; IV - Promover espaços de mobilização da sociedade civil e poder publico para a 1ª CMPM; V - Distribuir os convites para as entidades e instituições.

Art. 21 - Mobilização de Recursos:

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RELATÓRIO FINAL

I - Construir uma planilha de orçamento dos gastos previstos para a realização da 1ª CMPM; II - Buscar parcerias necessárias para garantia de toda infraestrutura da 1ª CMPM; III - Mediar o dialogo com a prefeitura Municipal de Feira de Santana para aquisição dos materiais disponíveis para a 1ª CMPM.

CAPÍTULO V Da Elaboração e Encaminhamento dos Relatórios

Art. 22 - O relatório da Conferência Municipal deve ser elaborado a partir do temário da 1ª CMPM, levando em consideração as deliberações aprovadas. § 1º - As contribuições das Conferências Temáticas poderão ser encaminhadas para as Conferências Municipais, Territoriais e para a Conferência Estadual. § 2º Caberá a comissão organizadora divulgar digitalmente e de forma impressa para todas as inscritas, o relatório final dessa conferência. Art. 23 - As Comissões Organizadoras das etapas Municipais devem encaminhar os relatórios à Comissão Organizadora Territorial até no máximo 10 dias antes da realização da Conferência Territorial da respectiva região com o objetivo de subsidiar a mesma. Art. 24 - Caberá à Comissão Organizadora Municipal definir os métodos, critérios e procedimentos para os trabalhos da Conferência Municipal.

Art. 25 - Os debates e trabalhos realizados durante a Conferência Municipal visam elaborar considerações a partir dos eixos temáticos, consolidando proposições que serão submetidas ao plenário, para compor o relatório final. Parágrafo Único – As propostas aprovadas na 1ª CMPM serão encaminhadas à Comissão Organizadora Territorial, através do seu Relatório Final. Art. 26 – As representações da sociedade civil nas Conferencias Municipais serão oriundas: dos movimentos de mulheres, movimento feminista, outras organizações que atuem na área de mulher e gênero, membros do CMDDM e entidades de atuação relevante no município no campo das Políticas de promoção da igualdade de gênero.

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RELATÓRIO FINAL

Art. 27 - A Comissão Organizadora da 1ª CMPM deverá encaminhar com antecedência mínima de 10 dias à realização da Conferência Territorial, as atas comprobatórias da eleição das delegadas nos eventos municipais, junto com relatório contendo número de participantes, delegadas eleitas e temas complementares que subsidiarão a elaboração do documento final da conferência territorial, para efeito de validação da delegação municipal pela Comissão Organizadora Territorial. Parágrafo único - O não cumprimento dos prazos para a entrega da lista das delegadas municipais resultará no não reconhecimento e validação da delegação do município na Conferência Territorial.

Art. 28 – Os municípios participarão das suas respectivas conferências territoriais, obedecendo aos critérios de representação e proporcionalidade indicados dando ênfase aos órgãos e entidades vinculados à temática de Políticas de promoção da igualdade de gênero.

SECÇÃO I

DELEGADAS

Art. 29 - A distribuição das vagas destinadas ao município de Feira de Santana para participação na Conferência Territorial de Políticas para as Mulheres baseia-se na seguinte proporção:

I - 32 vagas distribuídas proporcionalmente ao peso da população do município em relação à população total do território, baseado nos dados do Censo IBGE 2010;

II- Destas 32 vagas, 19 vagas são destinadas á sociedade civil organizada. III – 13 vagas para o poder público municipal § 1º - Das 19 vagas destinadas a sociedade civil organizada, 6 vagas deverão ser

indicadas pelo critérios de cotas estabelecidos pelo regimento estadual. Sendo estes: a) 18,2% que equivale aproximadamente a uma vaga, de representantes dos povos

indígenas, com base em dados disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde Indígena – FUNASA, em novembro de 2010;

b) 18,2% que equivale aproximadamente a uma vaga, de representantes de comunidades quilombolas com base na lista de comunidades certificadas pela Fundação cultural Palmares 2010;

c) 18,2% que equivale aproximadamente a uma vaga, de representantes de povos de terreiro, de acordo com o mapeamento feito pela Secretaria de Desenvolvimento Social e

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RELATÓRIO FINAL

Combate a Pobreza, no Seminário de Povos e Comunidades de Terreiro e de acordo com o documento do Programa de desenvolvimento social dos povos e comunidades tradicionais;

d) 36,4% que equivale aproximadamente a três vagas, de representantes da população negra em geral, com base nos dados do Censo 2010 – IBGE.

e) 9% que equivale aproximadamente a uma vaga, de representantes para mulheres com necessidades educativas especiais.

§ 2º - Os municípios onde o número de vagas não permita a distribuição exata

baseada no critério de proporcionalidade deverão priorizar a escolha de representantes da sociedade civil na distribuição das vagas restantes;

§ 3º - As vagas reservadas para as cotas, eventualmente não preenchidas, não poderão ser destinadas àquelas que não compõe os segmentos das cotas, podendo, no entanto, serem redistribuídas entre estes segmentos;

CAPÍTULO VI DO CUSTEIO

Art. 30 – As despesas com a organização da Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres do Município ocorrerão à conta da dotação orçamentária consignada à Secretaria de Desenvolvimento Social responsável pela execução de políticas para as mulheres no município. Art. 31 - As despesas de deslocamento das delegadas para a Conferência territorial e Estadual de Políticas para as Mulheres será de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Social de Feira de Santana.

CAPÍTILO VII DAS MOÇÕES

Art. 32 - As moções poderão ser encaminhadas exclusivamente por delegadas, e serão apresentadas à Comissão Organizadora da 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, até 14 horas do dia 28/09/2011, com no mínimo de 50 assinaturas das delegadas presentes.

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RELATÓRIO FINAL

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33 - A 1ª CMPM aprovará em sua sessão de abertura o regulamento que norteará seus trabalhos. Parágrafo único - Durante a 1ª CMPM serão realizados trabalhos em grupo, para discussão e aprovação das propostas dentro do respectivo grupo; Art. 34 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão Organizadora da 1ª CMPM.

Feira de Santana, 28 de setembro de 2011

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – B

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ANEXO – C

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ANEXO – D

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ANEXO – E

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ANEXO – F

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ANEXO – G

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – H

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – I

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – J

RELEASE

No século XX a inquietação das mulheres tornou-se grande a ponto de se

mobilizarem e construírem o movimento feminista e de mulheres em prol da conquista da

sua voz e da sua autonomia. A partir daí, novas formas de poder foram construídas pelas

mesmas na sociedade civil e com o poder público.

Hoje, o nosso país está sendo governado pela primeira presidenta mulher da nossa

história, mas, ainda assim a luta não para. Por isso o poder público convoca a primeira

etapa da III Conferência Nacional de Políticas Públicas para as mulheres. A I Conferência

Municipal de Políticas para as Mulheres.

O evento reunirá a sociedade civil e do poder público local para deliberar diretrizes

e propriedades que serão levadas para as etapas territorial, estadual e nacional.

O que é? I Conferência Municipal de Políticas Públicas para as mulheres. “Autonomia e

Igualdade para as mulheres”.

Onde? Fundação Senhor dos Passos: Rua Dederaldo Alves Costa, 171, Baraúnas, Feira de

Santana – BA.

Quando? Dia 28 de setembro de 2011, ás 7 horas.

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – K

FICHA DE INSCRIÇÃO

Nome: _______________________________________________________________________________________________________ RG: ____________________________________________ Órgão Expedidor: _____________________________________________ Naturalidade: ____________________________Cor/Raça: _________________________ Religião: ___________________________ Endereço Residencial: __________________________________________________________________________________nº: ______ Bairro: ____________________________ Cidade: ____________________________ Tel.: __________________________________ Tel. Celular: _______________________________________ E-mail:_____________________________________________________ Pessoa com Deficiência: ( ) Sim ( ) Não Característica da deficiência: _____________________________________________________________________________________ Precisa de algum auxílio especial? ________________________________________________________________________________

Nome do Órgão ou Entidade: _____________________________________________________________________________________ Nome do(a) responsável pela entidade: _____________________________________________________________________________ Endereço da sede: ___________________________________________________________________________ nº: _______________ Bairro: ____________________________________ Cidade: ____________________________ Tel.: __________________________ E-mail:_______________________________________________________________________________________________________

( ) GT 1 - Relações Étnico/Raciais ( ) GT 2 - Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos ( ) GT 3 - Educação Inclusiva, Não Sexista, Não Racista, Não Homofóbica e Não Lesbofóbica ( ) GT 4 - Cultura, Comunicação e Mídia Igualitárias, Democráticas e Não Discriminatórias ( ) GT 5 - Autonomia, Participação Política e Poder ( ) GT 6 - Prevenção e Enfrentamento a todas as Formas de Violência contra as Mulheres

( ) 1 - Sociedade Civil ( ) 2 - Poder Público ( ) 3 - Convidada ( ) 4 - Observadora

APRESENTE-SE:

APRESENTE A SUA ENTIDADE:

GRUPO DE TRABALHO (Escolha o tema de sua preferência e enumere 03 opções por ordem de prioridade).

CONDIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO:

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Data ___/___/___ OBS.: 1 - A ficha de inscrição, devidamente preenchida, datada e assinada, deverá ser entregue no Centro de Referência Maria Quitéria

ou scaneada e enviada para o e-mail 2 - Para uma distribuição equitativa dos grupos de trabalho, fica a participante sujeita ao remanejamento temático pela Comissão Organizadora, segundo ordem de prioridade indicado na Ficha de Inscrição.

CENTRO DE REFERÊNCIA MARIA QUITÉRIA – CRMQRua Venezuela, n° 387 - Bairro Capuchinhos CEP 44076-120 Feira de Santana - Bahia Telfax.: 75 3616 3433 E-mail: [email protected]

RELATÓRIO FINAL

Assinatura _________________________________________

A ficha de inscrição, devidamente preenchida, datada e assinada, deverá ser entregue no Centro de Referência Maria Quitéria mail [email protected] até o dia 23/09.

Para uma distribuição equitativa dos grupos de trabalho, fica a participante sujeita ao remanejamento temático pela Comissão anizadora, segundo ordem de prioridade indicado na Ficha de Inscrição.

CRMQ

[email protected]

______________________

A ficha de inscrição, devidamente preenchida, datada e assinada, deverá ser entregue no Centro de Referência Maria Quitéria

Para uma distribuição equitativa dos grupos de trabalho, fica a participante sujeita ao remanejamento temático pela Comissão

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – L

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO – M

CONVITE

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana, através daSecretaria Municipal de Desenvolvimento Social e do Centro deReferência Maria Quitéria, têm a honra de convidar V.Sa. paraparticipar da 1ª Conferência Municipal de Políticas paraas Mulheres de Feira de Santana.

Local: Fundação Senhor dos Passos

Rua Ederaldo Alves Costa nº 171, Baraúnas

Data: 28 de setembro de 2011

Horário: 8h00 às 17h00

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO -N

ROTEIRO PARA DISCUSSÕES TEMÁTICAS

O presente roteiro tem como objetivo auxiliar as expositoras, coordenadoras e relatoras da 1ª. Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres na condução dos grupos de trabalho, tendo em vista que estes terão duas horas para a apresentação temática por uma experta da área, a discussão e avaliação do panorama atual e a sistematização das propostas prioritárias com foco na realidade local.

Para contribuir com cada eixo temático está disponível na pasta de cada participante a versão resumida do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e alguns dados estatísticos do nosso município. Dessa forma, é possível utilizar as informações contidas nestes documentos para identificar as nossas conquistas e traçar os desafios para o fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres e a da justiça de gênero no município.

A etapa municipal desta consulta pública terá como finalidade:

I - Promover a análise da realidade social, econômica, política e cultural e, os desafios para a erradicação da extrema pobreza e para o exercício pleno da cidadania das mulheres no Município.

II - Discutir e elaborar Políticas Públicas municipais voltadas à construção da igualdade, tendo como base o fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres no município.

III - Elaborar uma plataforma de diretrizes para compor o III Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres (PEPPM), na perspectiva da criação do organismo executivo municipal de políticas para as mulheres e do conselho de defesa dos direitos da mulher.

Para orientar os trabalhos dos GT´s sugerimos que as Coordenadora de cada eixo siga o roteiro abaixo:

13:00 Acolhida e apresentação das participantes

Eleição de uma Relatora e Sub-coordenadora do eixo que irão apresentar

13:15 Exposição temática

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RELATÓRIO FINAL

13:45 Debate

14: 30 Elaboração de propostas do GT

14:45 Votação das 03 proposta prioritárias

13:00 Encerramento do GT.

O debate terá como eixo as duas questões fundamentais:

O que já temos? Debate entre as conferencistas sobre a existência de Políticas, Programas, Projetos, Leis com ênfase no Município.

• Recomendações no nível nacional, estadual e municipal.

O que pretendemos conquistar ou ampliar? Debate entre as conferencistas. O grupo poderá ser subdividido para que os itens dos temas possam ser aprofundados. Exemplo: a)

Educação Inclusiva e não Sexista: Implementação de novas metodologias, cursos (quais?) e

Orientação Sexual. b) Sobre direitos sexuais e reprodutivos: Aborto, Humanização no Parto,

Mortalidade Materna e outros.

• Recomendações no nível nacional, estadual e municipal.

Como vamos concretizar as propostas? Debate entre as conferencistas sobre a implantação e/ou implementação da política sugeria.

• Recomendações no nível nacional, estadual e municipal.

O relatório do GT deverá ser digitado no modelo disponível no computador do grupo e apresentado na plenária final pela Relatora e a Sub-coordenadora do eixo contendo uma síntese das discussões e as propostas aprovadas pelo GT.

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RELATÓRIO FINAL

ANEXO - O

EM QUE PONTO ESTAMOS?

Acesso à justiça e à cidadania(Direitos Humanos, Mulheres e

Políticas públicas no Brasil)

Dra. Vanessa CavalcantiUCSal, Capes, Brasil

“um conhecimento prudente para uma vida decente”

SANTOS, Boaventura de S. Princípios para uma ciência pós-moderna. São

Paulo: Edusp, 2000.

Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti

“ser sujeito é construir-se e constituir-secomo capaz de autonomia numa relaçãotal que as coisas e os demais não seofereçam como determinantes do quesomos e fazemos”

(CHAUI, 1985, p. 36).

“tomar consciência de seu potencial,reconheçam o poder como elemento demudança e legitimem o desejo departicipar dele”

(ARENDT, 2003, p. 132).

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RELATÓRIO FINAL

1. Erradicar a pobreza extrema e a fome2. Promover a educação primária universal3. Promover a igualdade entre gêneros e a

autonomia da mulher4. Reduzir a mortalidade infantil5. Melhorar a saúde materna6. Combater a AIDS, o paludismo e outras

enfermidades7. Garantir a sustentabilidade do meio ambiente8. Fomentar uma associação mundial para o

desenvolvimento

A igualdade de gênero é um tema transversal de todos os Objetivos deDesenvolvimento do Milênio. Porém, o lugar mais adequado para ela aindadeve ser claramente definido em metas, indicadores e estratégias, de modo aatingir os Objetivos no nível nacional. Felizmente, a CEDAW e a Plataformade Ação de Pequim oferecem orientações detalhadas sobre toda a variedadede questões relevantes de igualdade de gênero, e podem ser utilizadas paraajustar as agendas de ODM. O primeiro passo para usar ambos osdocumentos para esse fim é identificar formas específicas decorrespondência e apoio mútuo entre esses três marcos de referência.A seguir, apresentamos um mapeamento preliminar de questões deigualdade de gênero envolvidas em cada Objetivo, bem como oscompromissos e obrigações correspondentes no âmbito da CEDAW e daPlataforma de Ação de Pequim. Evidentemente, as prioridades, desafios erespostas mais apropriadas irão variar entre regiões e países. Oscomentários finais do Comitê da CEDAW para cada país e os planos de açãoe revisões nacionais no âmbito de Pequim são outras referências importantespara vincular a CEDAW e a Plataforma de Ação aos ODM, de tal forma queespelhe as realidades dos diferentes países.

Waldorf, Lee. Rumo à Igualdade de Gênero. Brasília: Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, ISBN: 1-932827-17-X

Desenvolvimento Humano e Disparidades (Igualdade)

ONU

1975/2015: ações nas

áreas da educação e saúde

(Metas do Milênio)

PNAD/IBGE (2008): para

40 horas semanais

HB R$ 727

MB R$ 573

HN R$ 337

MN R$ 289

Empoderamento feminino:

Os resultados da “contra-maré”

As grandes disparidades de gênero em direitos humanos básicos, recursos, oportunidades econômicas, e em política são inseridas em todo o mundo, apesar das recentes vantagens. Essas disparidades estão relacionadas com a pobreza. Em um nível, a pobreza exacerba as disparidades de gênero, em outro, as desigualdades de gênero ocultam, por sua vez, o desenvolvimento sustentável

(The World Bank, 2001, p. III).

Page 66: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

INSERÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO

- caracterizada pela precariedade- 2004: cerca de 36% da força de trabalho feminina ou 10 milhões de mulheres situavam-se em nichos precários do

mercado de trabalho, seja como trabalhadoras domésticas – atividades remuneradas ou trabalhos

destinados ao consumo próprio ou do grupo familiar. - contraste: há um desfavorecimento dessa colocação feminina quando é confrontada com os homens: 10%

deles se encontravam naquelas situações

BRUSCHINI, C. Gênero e Trabalho no Brasil: novas conquistas ou persistência da discriminação?

In: ROCHA, M.(org.) Trabalho e Gênero - Mudanças, permanências e desafios. 2000, pp.13-18

EDUCAÇÃO – GÊNERO(S)Quando se fala na desejável parceria escola–família e se convoca a participação dos pais(termo genérico para pais e mães) naeducação, como estratégia de promoção dosucesso escolar, não se consideram:

• as relações de poder variáveis e de mãodupla, relações de classe, raça/etnia,gênero e idade que, combinadas,estruturam as interações entre essasinstituições e seus agentes;

• a diversidade de arranjos familiares e asdesvantagens materiais e culturais deuma parte considerável das famílias;

• as relações de gênero que estruturam asrelações e a divisão de trabalho em casae na escola.

Fonte: CARVALHO, Maria Eulina. Modos de educação, gênero e relações escola–família. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, jan./abr. 2004, p. 42.

MARCO LEGAL-CONSTITUCIONAL

Artigo 3º - Promover o bem de todos e todas sempreconceito de origem, raça, sexo, cor, idade equaisquer outras formas de discriminação.

Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei semdistinção de qualquer natureza

Artigo 227º - É dever da família,da sociedade e doEstado assegurar à criança e ao adolescente ... Odireito à vida, à saúde ... À dignidade,, ao respeito àliberdade ... Além de colocá-los a salvo de todaforma de negligência, discriminação... Violência,crueldade e opressão .

AÇÕES GOVERNAMENTAIS – 1ª DÉCADA DO SÉCULO XXI

a. Plano de Desenvolvimento da Educação –PDE (2007);

b. Programa Brasil Sem Homofobia –Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual (2004);

c. Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (2003);

d. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2003 e 2006)

e. Planos Estaduais de Direitos Humanos (2010)

Page 67: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

PLANO DE GOVERNO2003 - Secretaria Especial de Políticas para

as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR)

2004 - I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (I CNPM)

2005 - I Plano Nacional de Políticas para Mulheres (II PNPM) – 199 ações

2007 – II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (II CNPM)

2008 - II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (II PNPM) – 394 ações pautadas em articulação e transparência

2011 – Do local ao nacional – consultas, representações e estratégias

PRINCÍPIOS (Agenda Internacional)

1. IGUALDADE E RESPEITO À DIVERSIDADE

2. EQÜIDADE

3. AUTONOMIA DAS MULHERES

4. LAICIDADE DO ESTADO

5. UNIVERSALIDADE DAS POLÍTICAS

6. JUSTIÇA

7. TRANSPARÊNCIAS DOS ATOS PÚBLICOS

8. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

La educación es un derecho humano fundamental, y es inherente a todos los niños y niñas. Es crucial para nuestro desarrollo como individuos y de la sociedad, y contribuye a sentar los cimientos para un futuro. Velando por que los niños y niñas tengan acceso a una educación de calidad, basada en los derechos fundamentales y en la igualdad entre los géneros, creamos una onda expansiva de oportunidades que incidirá en las generaciones venideras.

• La educación contribuye a mejorar la vida y a erradicar el círculo vicioso de la pobreza y la enfermedad, allanando el terreno para un desarrollo sostenible. A través de una educación de calidad, los niños y niñas adquieren el conocimiento y las aptitudes necesarios para adoptar formas de vida saludables, protegerse del VIH/SIDA y otras enfermedades , y asumir un papel activo en la toma de decisiones de índole social, económica y política a medida que transitan desde la adolescencia a la edad adulta.

ONU/UNICEF, 2010.

• UNICEF trabaja incesantemente con el fin de asegurar que todos los niños y niñas -con independencia de su género, etnicidad, su entorno y circunstancias socioeconómicas-tengan acceso a una educación de calidad. Nuestro objetivo primordial es lograr la igualdad entre los géneros y eliminar las disparidades de todo tipo.

• Colaboramos con una amplia variedad de aliados a escala local, nacional e internacional al objeto de alcanzar las metas relativas a la educación y la igualdad entre los géneros previstas en la Declaración del Milenio 6 y en la Declaración sobre Educación para Todos y de generar los cambios estructurales básicos necesarios para conquistar la justicia social y la igualdad para todos.

ONU/UNICEF, 2010.

Page 68: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

LA IGUALDAD ENTRE LOS GÉNEROS EN MATERIA DE EDUCACIÓN

• Mientras que las niñas no disfruten de las mismas oportunidades educativas que los niños, la igualdad entre los géneros continuará siendo una utopía. Pero además de gozar de las mismas oportunidades educativas, la verdadera igualdad entre los géneros implica la existencia de escuelas cuyo entorno tenga en cuenta las cuestiones de género, que promuevan la igualdad participativa y fomenten la autonomía de las niñas.

• La igualdad exige adaptarse a las necesidades e intereses de los niños y las niñas, crear un entorno adecuado para ambos sexos, y garantizar una presencia equitativa de las mujeres en lo que se refiere a puestos docentes, administrativos y directivos en el ámbito educativo.

• La ecuación de la igualdad entre los géneros encierra una enorme potencia. Combinando el derecho a la educación con los derechos inherentes a la educación podemos conquistar derechos a través de ésta. Ciertamente, la igualdad entre los géneros constituye una estrategia esencial para poner fin a la discriminación y para alcanzar la justicia en las sociedades.

http://www.unicef.org/spanish/education/index_bigpicture.html

Paridade e igualdade de gênero. Monitoramento dos Objetivos de Educação para Todos no Brasil. Brasília: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), 2010.

Objetivo 5. Eliminar disparidades entre os gêneros na educação primária e secundária e atingir a igualdade de gênero até 2015, garantindo acesso pleno e igualitário de meninas à educação de qualidade, assim como em seu desempenho educacional pleno e equitativo.

Brasil pré-Dakar: Na primária (1ª à 4ª série), para a taxa bruta de escolarização, que inclui todas as pessoas que estão matriculadas nessa etapa educacional independentemente da idade, o IPG apresentado pelo Brasil em 1999 era de 0,94, portanto, um pouco melhor que a média dos países em desenvolvimento (0,91) e a mundial (0,92), e mais baixo que a da América Latina (0,97).

O índice brasileiro não se alterou desde então, sendo de 0,93 em 2007. Nesse mesmo período, melhoraram a média mundial e a dos países em desenvolvimento (0,96 e 0,95, respectivamente).

É um pouco mais desfavorável às mulheres que aquela mostrada na educação primária por países que vêm se aproximando da OCDE , à exceção de Paquistão e Nigéria, cujos índices não atingem 0,9 (arraigada discriminação de gênero). A disparidade desfavorável às mulheres na educação primária, muitas vezes, é decorrência da entrada das meninas na escola mais tarde que os meninos.

“para alcançar liberdade não basta a conquista da igualdade... Nossa luta não é somente pela igualdade, mas sobretudo e fundamentalmente pela liberdade” ... “Deveria ser comunicado com maior

enfase: a liberdade é como uma continua memória da fragilidade das conquistas de

igualdade”.

(FRAISSE, G. Entre igualdad y libertad. La controversia de los sexos. Madrid: Minerva, 2002)

PENSAR EM IGUALDADE É CONTEMPLAR DIFERENÇAS.

É preciso escolher não ser racista e preconceituoso, ser humano e usar da possibilidade de amenizar a tensão que nos sufoca pensando e fazendo valer o direito a reivindicar a igualdade sempre que a diferença nos inferioriza e, ter como alternativa, reivindicar a diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza (Boaventura Santos, 2006).

Childhood Brasil (Instituto WCF-Brasil). Ensaio de Cristiano Mascaro, 2007.

Disponível em http://www.wcf.org.br/default.htm#

Page 69: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

BREVE ANÁLISE DA

CONJUNTURA ATUAL DA

MULHER EM FEIRA DE

NÚCLEO VIVA Vigilância de Violência e Acidentes

Faixa Etária Masculino Feminino

< 1 ano 1 1

1-4 2 5

5-9 7 6

10-14 8 9

15-19 31 12

20-34 3 26

35-49 0 15

50-64 2 5

65-79 0 1

80+ 1 2

TOTAL 55 82

TABELA I – DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE VIOLÊNCIA POR SEXONOTIFICADOS – JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA / VIEP.

RELATÓRIO FINAL

ANEXO - P

POPULAÇÃO RESIDENTE 556.642

COR OU RAÇA PARDA 310.851

COR OU RAÇA PRETA 128.440

COR OU RAÇA BRANCA 110.870

COR OU RAÇA AMARELA 5.358

COR OU RAÇA INDÍGENA 1.118

COR OU RAÇA SEM DECLARAÇÃO

Acidentes

TOTAL

2

7

13

17

43

29

15

7

1

3

137

SEXO E FAIXA ETÁRIA

15,72%

84,28 %

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CASOS DE VIOLÊNCIAADOLESCENTES, MULHERES E IDOSAS DO SEXO FEMININO – JANEIRONÚCLEO VIVA / VIEP.

556.642

310.851

128.440

110.870

5.358

1.118

5

Zona Urbana

Zona Rural

VIOLÊNCIA NOTIFICADOS EMJANEIRO A JUNHO 2011-

Page 70: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

65

31

128

2 1 1 0 0 0

Física

Psicológ

ica

Sexual

Tortur

a

Finance

ira

Neglig

ência

Outras

Interve

nção

Legal

Tráfic

o de S

eres H

umanos

Traba

lho In

fanti

l

DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS POR TIPOS DE VIOLÊNCIAS EM ADOLESCENTES,MULHERES E IDOSAS DO SEXO FEMININO – JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA/ VIEP.

46

1514

7 76

3 2 1

Força

Cor

pora

l/Esp

anca

men

to

Obj P

érfu

ro-C

ortant

e

Amea

ça

Arma

de F

ogo

Enfor

cam

ento

Outro

s

Obj C

ontu

nden

te

Enven

enam

ento

Substân

cia Q

uent

e

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE VIOLÊNCIA EM ADOLESCENTES, MULHERES E IDOSAS DOSEXO FEMININO POR MEIO DE AGRESSÃO – JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA / VIEP.

18

1413

5

4 4

3 3 3 3

1 1 1 1

0 0 0

Desco

nhec

idos

Cônjug

ue

Amigo

s/Con

hecid

os

Outro

sPai

Namor

ado(

a)

Ex-Côn

jugu

e

Própr

ia Pes

soa

Padra

sto

Filho

(a)

Pesso

a Rel

Inst.

Policia

l/Ag

Lei

Ex-Nam

orad

o(a)

Mãe

Patrã

o/Che

fe

Cuidad

or

Mad

rasta

DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA EM ADOLESCENTES, MULHERES E IDOSAS DO SEXO FEMININO POR VÍNCULO / GRAU DE PARENTESCO COM AS VÍTIMAS – JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA / VIEP.

54

5

5

6

Masculino

Feminino

Ambos os sexos

Ignorado

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE VIOLÊNCIA EM ADOLESCENTES, MULHERES E IDOSAS DO SEXO FEMININO POR SEXO DO AGRESSOR – JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA / VIEP.

DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA EM ADOLESCENTES, MULHERES E IDOSAS DO SEXO FEMININO POR LOCAL DE OCORRÊNCIA – JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA / VIEP.

53

6 5 4

1 1 0 0 0 0

Residê

ncia

Via Púb

lica

Comér

cio/S

erviç

os

Bar o

u Sim

ilar

Indú

stria/

Constr

ução

Habita

ção

Coletiv

a

Outro

s

Escola

Loca

l Prá

tica

Espor

tiva

Ignor

ado

27

12

87

54 4

3

1 10 0

DEAM

Conse

lho T

utela

r

CREAS

Outra

s Dele

gacia

s

Outros

DERCAMP

IML

CRMQ

Conse

lho Id

oso

Vara

Inf J

uven

tude

Casa A

brigo

DISTRIBUIÇÃO DOS ENCAMINHAMENTOS DAS OCORRÊNCIAS DE VIOLÊNCIA EMADOLESCENTES, MULHERES E IDOSAS DO SEXO FEMININO PARA OUTROS SETORES -JANEIRO A JUNHO 2011- NÚCLEO VIVA / VIEP.

Page 71: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

0

50

100

150

200

250

300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

HOMICÍDIOS

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

AMEAÇA

ESTUPRO (Estupro de Vunerável)

VIOLÊNCIA MORAL

LESÃO CORPORAL

OCOR. REL. À INTERNET

DEAM – 2010 (Janeiro – Dezembro)

ANO 2010 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezHOMICÍDIOS 0 2 0 0 1 2 5 1 1 1 1 0TENTATIVA DE HOMICÍDIO 1 0 2 0 0 0 1 1 0 0 1 3

AMEAÇA 198 189 234 161 126 132 219 208 216 223 275 212

ESTUPRO (Estupro de Vunerável) 2 2 0 1 0 1 1 2 1 3 7 3

VIOLÊNCIA MORAL 61 76 91 61 56 40 57 92 79 89 86 109

LESÃO CORPORAL 95 94 125 101 72 64 81 82 92 105 132 124

OCOR. REL. À INTERNET 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 2

0 50 100 150 200 250 300

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

OCOR. REL. À INTERNET

LESÃO CORPORAL

VIOLÊNCIA MORAL

ESTUPRO (Estupro de Vunerável)AMEAÇA

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

DEAM – 2011 (Janeiro – Agosto)

ANO 2011 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul AgoHOMICÍDIOS 1 3 2 4 1 2 1 3TENTATIVA DE HOMICÍDIO 1 0 0 3 2 2 0 4AMEAÇA 239 229 252 232 241 220 197 210ESTUPRO (Estupro de Vunerável) 4 3 0 0 3 3 2 3VIOLÊNCIA MORAL 64 61 18 15 14 17 43 86LESÃO CORPORAL 96 112 138 112 94 82 112 118OCOR. REL. À INTERNET 0 0 0 0 0 0 0 0

DADOS REFERENTES ÀS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE DO CONJUNTO

PENAL DE FEIRA DE SANTANA

MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE 84 (ATÉ 26/09/2011)

CLASSIFICAÇÃO POR REGIME

FECHADO 20

PROVISÓRIO 52

SEMI-ABERTO 12

1a. ENTRADA 68

2a. ENTRADA 14

3a. ENTRADA 02

NÚMERO DE ENTRADA

GRAU DE ESCOLARIDADE

ENSINO FUNDAMENTAL 31

ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO 36

ENSINO MÉDIO COMPLETO 06

ENSINO MÉDIO 05

ANALFABETA 06

POR FAIXA ETÁRIA

18 a 19 ANOS 43

30 a 39 ANOS 29

40 a 49 ANOS 04

50 a 59 ANOS 07

60 01

CASADA 04

SOLTEIRA 44

UNIÃO ESTÁVEL 35

VIÚVA 01

POR ESTADO CIVIL

TRÁFICO DE DROGAS 48

USO DE DROGAS 06

POR TRÁFICO E USO DE DROGAS

TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01

AMBULANTE 07

AUTÔNOMA 02

AUXILIAR ADMINISTRATIVO 01

BABÁ 01

CATADORA DE LIXO 01

VENDEDOR AMBULANTE (CAMELÔ) 01

COMERCIANTE 02

COZINHEIRA 01

DIARISTA 02

DONA DE CASA 30

ESTUDANTE 05

FAIXINEIRA 01

GARÇONETE 02

PROFISSIONAL DO SEXO 01

LAVADEIRA 02

MANICURE 03

POR PROFISSÃO

OPERADORA DE CAIXA 01

RECEPCIONISTA 01

RECICLAGEM 01

IGNORADA 18

Page 72: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

0

1

2

3

4

5

6

7

Out Nov Dez

Atendimentos -2010

Out

Nov

Dez

37% 37%

26%

DADOS DO CENTRO DE REFERÊNCIA MARIA QUITÉRIA

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Atendimentos - 2011

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

12% 14% 14%

5%

18%

23%

15% 14%8%

TOTAL DE MATRÍCULA - 2011 48910

Feminino 22333

Masculino 26577

SITUAÇÃO DA MULHER EDUCAÇÃO

REDE MUNICIPAL DE ENSINO

MORBIDADES HOSPITALARES TOTAL - 1.439 MULHERES 635

Doenças - Infecciosas e parasitárias 43

Neoplasias - Tumores 56

Doenças – Sangue, órgãos, hematologias, transtornos imunitários 6

Doenças - Endócrinas, nutricionais e metabólicas 32

Transtornos mentais e comportamentais 05

Doenças - Sistema nervoso 09

Doenças - Aparelho circulatório 204

Doenças - Aparelho respiratório 88

Doenças - Aparelho digestivo 38

Doenças – Pele e do tecido subcutâneo 07

Doenças – Aparelho geniturinário 42

Doenças originadas no período perinatal 38

Gravidez, parto e puerpério 6

Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas 4

Sintomas, sinais e achados anormais em exames clínicos e laboratoriais 29

DIREITOS DAS MULHERES (ONU):

Direito à vida.Direito à liberdade e à segurança pessoal.Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.Direito à liberdade de pensamento.Direito à informação e à educação.Direito à privacidade.Direito à saúde e à proteção desta.Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.Direito aos benefícios do progresso científico.Direito à liberdade de reunião e participação políticaDireito a não ser submetida a torturas e maltrato.

Centro de Referência Maria Quitéria. Secretaria de Desenvolvimento Social.Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

IBGE, Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010

Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde -DATASUS 2010.

Núcleo Viva: Vigilância de Violência e acidentes. 1º. Semestre 2001. ViolênciaSexo Feminino: adolescentes, mulheres e idosas. Equipe Técnica: Enfª MartaMacêdo de Góes Silva, Enfª Risonete Matias Dinis e Enfª Roselyz MirandaVarjão. Feira de Santana, setembro de 2011.

Polícia Civil da Bahia. Departamento de Polícia do Interior DEPIN. DelegaciaEspecial de atendimento à Mulher – DEAM.

Secretaria de administração Penitenciária e Ressocialização. Superientendênciade Gestão Prisional. Conjunto Penal de Feira de Santana. Coordenação deAtendimento a Saúde.

Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana.

FONTES:

Page 73: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

ANEXO – Q

LISTA DE PRESENÇA GERAL

Adriana Lima Nascimento de Jesus Sind. dos Trabs. Rurais

Aldacy Nunes Lima MOMDEC

Alexandra Soares da Silva Defensoria Pública

Anna Carolina Freitas de Souza CRMQ

Ana Claúdia Cruz dos Santos CRMQ

Ana Claúdia S. Borges Santana Mães Unidas

Ana Cristina Casoli FAN

Ana Jaqueline Santiago Carneiro UEFS

Ana Lúcia Mª de Jesus Sampaio Afoxé Filhos da Luz

Ana Maria de Lima Santana RPB

Ana Rita de Lima Braga Coletivo de Mulheres

Anaildes Oliveira dos Santos APLB

Andrea de Cassia C. Rios Cerqueira Centro Mun. de Form. Prof. Juiz Walter Jr

Anísia Gonçalves Dias Neta MOC

Anna Carolina CRMQ

Antonina de Jesus APAEB

Apolinária das Virgens Oliveira Assoc. Cult.Colerinho da Bahia

Arlete Silva do Nascimento Assoc. da Pedra do Descanço

Barbara de Cassia Cunha da S. Nascimento FENACAB

Bernadete Mariene Carneiro Santos MOC

Bruna De Figueiredo Chahaud Bastos SEDESO

Page 74: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Cacilda Miranda da Silva Conselho Municipal do Idoso

Carla Conceição Almeida Conselho Tutelar I

Carmem Licia das Virgens Serra Grupo Olhares Negros

Caroline Martins Caldas Pinto Secretaria De Prevenção a Violência

Cássia Dias de Jesus Secretaria De Prevenção a Violência

Celiana Araújo Machado CRMQ

Celine Souza Pires EBDA

Cintia Pinto Carneiro Camara Municipal de Feira de Santana

Claúdia Maia Nascimento dos Santos Secretaria de Saúde

Cleuza Bispo dos Santos Sind. dos Aegntes de Edemias

Daniela CRMQ

Dayana Lima Dantas Valverde CRMQ

Dicléria Mª Ferreira de Souza Coletivo de Mulheres

Ednete Dias Sales Cheche Tio Jonas

Eidy Caroline França de Oliveira Silva Sec. Municipal de Educação

Eliana Moraes de Oliveira Maia Conj. Penal de Feira de Santana

Elis Souza dos Santos Coletivo de Mulheres

Elisângela de Jesus Cerquira Santos Sind. dos Trabalhadores Rurais

Elisangela Moreira Lima Assoc. de Morad. de Sto A. dos Prazeres

Elisnan CRMQ

Etevania Porto Gomes SEDESO

Eunira Maria de Araújo Santos FETRAF-BA

Gerson Lima Araújo UNEGRO

Page 75: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Gina Tollon Pastoral Carcerária

Hayana Leal Barbosa FTC

Helen Matos de Oliveira Araújo SEDESO

Helia Marcia S. Almeida UNEGRO

Hely Pedreira da Silva Secretaria Municipal de Educação

Hilda Marcia S. Almeida UNEGRO

Ideojane Melo Conceição CRMQ

Ione Mansur SEDESO

Iracilda Reis dos Santos Clube de Mães Ação Comunitária

Irani Cardoso de Santana Secretaria de Prevenção a Violência

Irene Joselita da Silva Mov. Das Comunidades Populares

Iris Maria Salazar Reis Mov. Das Comunidades Populares

Isabela de Jesus Bernardes FETRAF-BA

Ivone Vitória Fernandes Magalhães SEDESO

Jane Selma Simão Reis Cardoso Conj. Penal de Feira de Santana

Johene Silva Paim CRMQ

Juciara Alves dos Santos Assoc. Ação E Parceria Feira X

Justa Gonzaga dos Santos União Por Moradia Popular-Ba

Justina Teles de Jesus FETAG

Laila Arapiraca CRMQ

Leonilda Mota Souza SEDESO

Lícia Maria Jorge Assoc. dos Artesões de FSA

Lídia Cerquira Pastoral da Criança

Page 76: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Lidiane Pereira da Silva SEDESO

Liliane Carvalho Pacheco SEDESO

Lorena Michele Dias Secretaria De Prevenção A Violência

Luciana Flores SEPREV

Luciano Marques dos Santos UEFS

Luciene de Araújo SEDESO

Luciene Souza de Oliveira União Baiana de Cegos

Mª de Loudes Oliveira da Anunciação MONDEC

Maelle Ferreira Lima Silva SEDESO

Maria Betania Knoedt Andrade Assoc. de Apoio a Pessoa Com Câncer

Maria Celia da Silva Lacerda Assoc. Comunitária do Jussara

Maria Clara Silva Santos Oliveira Secretaria de Educação

Maria Conceição da Silva Carneiro Mov. de Comunidade Popular

Maria das Graças Mascarenhas Fonseca UEFS

Maria de Fátima Souza MONDEC

Maria de Lourdes Souza Santana ONDUGÊ

Maria Gilma B. Lima Secretaria de Saúde

Maria Julia Santana Cruz Rede Produtoras da Bahia

Maria Luiza da Silva Coelho CRMQ

Maria Marques dos Santos Clube de Mães Ação Comunitária

Maria Régis Ferreira De Lima Parlamento Juvenil

Marilene Mota de Jesus DEAM

Marisete Cerqueira Vitorio Conselho Mun. Dos Direitos Da Mulher

Page 77: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Marisete Ferreira da Silva Assoc. dos Atesãs de FSA

Marta Macêdo de Góes Slva Secretaria de Saúde

Marta Mascarenhas Santos Silva SEDESO

Mercia C. T. Nogueira FAN

Michele Lustosa Lôbo SEDESO

Moema Pinto Franco Pedreira SEDESO

Monaliza de Oliveira Melo Bastos Secretaria de Saúde

Naiara Miranda Rocha SEDESO

Patricia Freitas Martins Hosp. Geral Cleriston Andrade

Paula Roseane Marques Vieira Sind. Químicos e Petroleiros

Priscila Souza de Freitas SEDESO

Renilda Amaral de Jesus Dos Santos Pastoral da Criança

Rita de Cassia Brêda Mascarenhas Lima UEFS

Rosana Mary Persico Vieira Secretaria de Educação

Rosana Oliveira de Melo UEFS

Rosangela Adorno Carneiro SEDESO

Rosena da Silva de Jesus Secretaria de Habitação

Rozete Salustiano Evangelista de Melo FETAG

Ruth Gusmão Ribeiro SEDESO

Sandra Nívia Soares De Oliveira UEFS

Sheila Kléria Silva da Conceição ONDUGÊ

Silveria Almeida Santos Assoc. Maria Quitéria

Sonia Lima de Carvalho UEFS

Page 78: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Taísa Manuela Almeida de Sena Stim de Feira de Santana

Terezinha de Jesus De Almeida Assoc. Comunitária da Matinha

Terezinha Lima Oliveira APAEB

Urania do Carmo R. Santa Barbara MNU

Vania Pereira da Silva Teixeira DEAM

Vera Lúcia de Lima Torres Assoc. Morad. de Sto A. dos Prazeres

Verbena Santana Teixeira Hospital Da Criança

Viviane Ramos de Carvalho SEDESO

Zannety Conceição Silva do Nascimento Souza UEFS

Page 79: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

ANEXO – R

LISTA DE PRESENÇA POR EIXOS

EIXO I - RELAÇÕES ÉTNICO/RACIAIS

NOME ENTIDADE

Antonina de Jesus APAEB-FEIRA/STR FEIRA DE SANTANA

Diane da C Silva

Elga Barreto da Silva Cavalcante Centro de Referencia da Mulher

Flávia Santana Santos MNU

Gerson Lima Araujo UNEGRO/OLHARES NEGRO

Hélia Marcia S. Almeida UNEGRO/FETAG

Jane Cleiden da Cruz Associação Comunitária Alto da caatinga

Lídia de Cerqueira Associação N.Senhora do Socorro e Pastoral da Criança

Luciene de Araujo CICAF

Maria clara Silva Santos Oliveira Secretaria de Educação

Maria de Lourdes Souza Santana ODUNGÊ

Maria Santana de Araujo Assoc. Comut. Ação e Parceria do FeiraX

Nilzete Pereira Cardoso CENDESC

Patricia Jesus lima CUT-Ba/SINDAE

Railma dos Santos Souza NENN – UEFS /MNU

Page 80: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Rosângela Adorno Carneiro SEDESO

Sandra Nívia Soares de Oliveira DEDU-UEFS

Silvéria Almeida Santos ACOMAQ

Terezinha Lima Oliveira APAEB FEIRA /STR FEIRA DE SANTANA

Urânia do Carmo Rodrigues Santa Barbara MNU

Page 81: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

EIXO II - SAÚDE DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E DIREITO REPRODUTIVOS

NOME ENTIDADE

Ana Jaqueline Santiago Carneiro UEFS –NEPEM

Ana Maria de Lima Santana Rede Produtoras da Bahia

Camila Alves dos Santos Estudante - FAN

Eliete Anjos de Jesus UNIASSELVI - Estudante Serviço social

Elisangela Moreira Lima Associação dos Moradores do Stº Antonio dos Prazeres

Fabiana Oliveira de Santana Estudante - UNOPAR

Fátima Santana Prado Estudante - UNOPAR

Itana Pimenta de Oliveira Atenção básica - SMS

Leila de Souza Silva Santana Prefeitura Municipal de Serra Preta –Professora

Luciano Marques dos Santos UEFS- NUDES

Luciene Santana de A. Nascimento Rede Produtoras da Bahia

Maria Betânia Knoedt Andrade Associação de Apoio a Pessoa e Criança com Câncer

Maria das Graças Mascarenhas Fonseca UEFS – MULIERIBUS

Maria Julia Santana Cruz Rede Produtoras da Bahia

Nilvana Conceição Pedreira Estudante – FAN

Tissiane Morins Santos Cerqueira Estudante – FAN

Valéria Almeida Borges Estudante – FAN

Verbenia de Oliveira Santana Teixeira Hospital da Criança Municipal

Page 82: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

EIXO III - EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NÃO SEXISTA, NÃO RACISTA, NÃO HOMOFÓBICA E NÃO LEBOSFÓBICA NOME ENTIDADE

Ana Rita Pereira dos Santos Pastoral da Criança

Bernadete M C Santos MOC

Cíntia Falcão Brito Secretária Municipal de Educação

Ednete Dias Santos Creche Tio Jonas

Eidy Caroline F de O. Silva Secretaria Municipal de Educação

Hely Pedreira da Silva Secretaria Municipal de Educação

Iolanda Ribas Ramos

Ivana Sueli F de Souza

Justus Vale de Jesus

Lucivania C. de Oliveira UNOPAR - Estudante

Maria Célia da Silva Lacerda Associação Comunitária do Jussara

Maria da Conceição Suzart

Maria das Neves Cerqueira da Cruz Secretaria de Educação

Maria Marques dos Santos Clube de Mães A. C. invasão Mangabeira

Maria Régis Ferreira de Lima Parlamento Juvenil

Rosana Mary Pérsico Secretaria Municipal de Educação

Rosana Oliveira de Melo UEFS – DSAN

Ruth Gusmão Ribeiro Programa Rua Tô Fora

Sinara de Jesus Cerqueira Casa do Estudante

Sonia lima de Carvalho MULIERIBUS

Page 83: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Viviane Ramos Carvalho PETI

Page 84: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

EIXO IV - CULTURA, COMUNICAÇÃO E MÍDIA IGUALITÁRIAS, DEMOCRÁTICAS E NÃO DESCRIMINATÓRIAS

NOME ENTIDADE

Ana Lucia Maria de Jesus Afroxé Filhos da Luz

Apolinaria Pereira das Virgens Oliveira Asso. Cultural da Matinha

Dicléria Mª Ferreira de Souza Coletivo de Mulheres

Eliete de Jesus Souza Centro de Apoio Mª Quitéria

Flávia Santana santos MNU

Hilda pereira vitorio STR

Livia Souza dos santos

Lorena Santos Souza Afroxé Filhos da Luz

Mª Conceição da Silva Carneiro Mov. Das Comunidades Populares

Maria das graças ferreira santos FENACAB

Raimunda Celia Lima da Anunciação Afroxé Filhos da Luz

Taísa Manuela Almeida de sena Sind. dos Metalúrgicos de FSA

Terezinha de Jesus de Almeida Assoc. Comunitária da Matinha

Page 85: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

EIXO V - AUTONOMIA, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E PODER

NOME ENTIDADE

Paula R. M. Vilela STR

Bárbara De Cássia C. da S. Nascimento Federação de Culto Afro Brasileiro

Rita de Cassia Brêda Mascarenhas UEFS

Iracilda Reis do Santos Nascimento Clube de Mães Invasão da Mangabeira

Vera Lúcia de Lima Torres AMOSAP

Gina Tollon Pastoral Carcerária

Marlene O. Nascimento Souza MST

Ediana de Jesus Souza MST

Elisangela de Jesus Cerqueira Santos Sind. dos Metalúrgicos

Marianna Pinto dos Santos Ferreira UEFS

Marlede Silva Oliveira APLB

Rosemary R. Santos Araújo Estudante

Ana Paula Oliveira da Silva Estudante

Selioneide Ribeiro dos Sanos Estudante

Joneide Ribeiro dos Santos Estudante

Justa Gonzaga dos Santos União Por Moradia Popular

Maria Rita da Silva Santos MOMDEC

Joseane de Assis Santos FENEFE/MNU

Maria de Lourdes Oliveira da Anunciação MOMDEC

Alcirde Carneiro de Oliveira Movimento Água é Vida

Licia Maria Jorge Assoc. das Artesãs de FSA

Page 86: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Marisete Ferreira da Silva Assoc. das Artesãs de FSA

Page 87: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

EIXO VI - PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO A TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

Adriana Lima Nascimento De Jesus STR

Aldacy Nunes Lima MOMDEC

Amana Casas Mov. Estudantil Baiano de Psicologia

Ana Cláudia Cruz dos Santos CRMQ

Ana Rita Braga Defensoria Pública

Ana Rita da Costa Oliveira Coletivos De Mulheres

Anagabriela Xavier De Carvalho SINDALIMENTAÇÃO

Anísia Gonçalves Dias Neta MOC

Antonia Sonia Cerqueira de Snataa

Arlete Silva do Nascimento

Bruna de Figueiredo Chahoud Bastos SEDESO

Celene Souza Pires EBDA

Cíntia Pinto Carneiro Câmara Municipal

Diana Carla Silva Cordeiro de Almeida UNIASSELVI

Eliana Moraes de O. Maia Conjunto Penal

Eliane Araújo Ribeiro

Eliene da Silva Ameida Dispensário Santana

Eliene Nunes Bastos SINDACS

Hellenmatos de Oliveira Araújosedeso

Iris Mª Salazar Reis Mov. das Comunidades Populares

Ivania S. da Anunciação UNITINS

Page 88: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Jane Selma Simões Reis Cardoso Conjunto Penal

Jocelia Leite Araújo Estudante

Juliana de Araújo Pereira UFRB

Jussara Silva Lopes SINCOFS

Leonilda Mota Souza SEDESO

Mªªmarlene de Jesus Alves

Maria de Fátima Souza MOMDEC

Marilene Mota de Jesus DEAM

Marli Vieira Simões UNIASSELVI

Marta Macêdo de Góes Silva SMS

Rosena da Silva De Jesus Secretaria de Habitação

Sheila Cristiane Calado Alexandina Dispensário Santana

Sheyla Hlícia Silva da Conceição ONDUGÊ

Solange Guerra Coletivos de Mulheres

Sonia Evangelista Ferreira

Tayara Graça Menezes De Almeida Lima ONDUGÊ

Vania Pereira da Silva Teixeira DEAM

Vitória Basto

Wilma da Silva Almeida União Por Moradia

Page 89: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

ANEXO - S

LETRA DA MÚSICA

Mãe Natureza (Ilê Aiyê)

Tens um brilho latente. Incultido em teu ser. A cada amanhecer. Tem volúpia no olhar. Laureada suprema, tenaz e beleza. Que a mãe natureza só fez sol brilhar. Movimento hipnótico, sorriso exótico. Domina o pensar de quem deixa se ver. No bailar sensual de uma gueixa real. Que o bom DEUS criou para vingar e vencer! Arabesco de mana de um corpo vitrine Que espalha uma concepção pelo ar Que a mulher é matriz da molécula força Do seu orbital se faz emancipar Sempre altiva e vivaz Multi idolatrada e representada No qual de querer Do esplendor de Zezé E de ginga ao axé

Ou no canto exaltada no Ilê Aiyê Dai a mulher toda a glória e sente lá Ser soberana e seu dom de procriar...

Ô ô ô ô dança linda fêmea ô ô Auê now faz teu posto serviçal

Page 90: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

ANEXO - T

MONÇÕES

Moção de Apoio ao Projeto de Lei da Deputada Luiza Maia

Nós mulheres reunidas na 1ª conferência Municipal de políticas para Mulheres de

Feira de Santana, integrantes do grupo de trabalho Cultural, comunicação e mídias

Igualitárias, democráticas e não discriminatória viemos através desta expor a nossa

manifestação de apoio ao projeto de Lei proposto pela Deputada Luiza Mais, que se refere

ao não financiamento público de bandas que possuem musicas que depreciam a mulher

direta e indiretamente. Segue abaixo as assinaturas desta moção:

Elis Souza dos Santos Maria das Graças F. Santos Eliete de Jesus Souza Ana Lúcia Maria de Jesus Taísa Manuela Almeida de Sena Milena Maria Ferreira de Souza Raimunda Célia Lima da Anunciação Lívia Souza dos Santos Lorena Santos Souza Flávia Santana Santos Vitória Bastos Amanda Casais Solange Guerra Sônia Lima Wilma da Silva Almeida Justa Gonzaga dos Santos Marilene O. Nascimento Ediana de Jesus Souza Celene Souza Pires Anísia Gonçalves Dias Neta Bernadete Marinho C. Santos Nelma Maria dos Santos Ribeiro Ana Gabriela Xavier de Carvalho Elisângela de Jesus Cerqueira Santos Scheila Cristiane Calado Alexandrine Eliane da Silva Almeida Arlete Silva dos Nascimento Antonia Sonia Cerqueira de Santana Diane B. Silva

Page 91: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Railma dos Santos Souza Mariana Pinto dos Santos Ferreira Ruth Jesus Ribeiro Luciene de Araujo Barbara de Cássia C. da Silva Nascimento Ana Rita Pereira dos Santos Anna Carolina Freitas De Souza Laila Arapiraca Goes Magalhães Dayana L. Dantas Romilda Paim Bispo Thimotio Elisnan Campos Johene Paim Helia Marcia S. Almeida Urania do Carmo Rodrigues Santa Barbara Rosangela Ferreira Maciel Adriana Lima Nascimento de Jesus Maria de Lurdes Oliveira da Anunciação Ideojane Melo Conceição

Page 92: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Monção de apoio à criação do Centro Especializado à Saúde as Mulher de Feira de Santana

Políticas públicas da 1ª para mulheres de feira de Santana, reuniram no dia 28 de setembro de 2011, na Fundação Senhor dos Passos, na rua Deraldo Alves Costa, n° 171, Baraúnas, concordamos com o projeto de Lei de Iniciativa Popular que cria o Centro Especializado a Saúde da Mulher de Feira de Santana Bahia.

Adriana Lima Nascimento de Jesus

Amana Casas

Ana Lúcia Maria de Jesus

Ana Rita da Costa Oliveira

Ana Rita Pereira dos Santos

Ana Virginia C. Paim

Anísia Gonçalves Dias Neta

Antonia de Jesus

Antonia Lyara Brito dos Santos Pinto Ribeiro Antonia Sonia Cerqueira de Santana

Apolinaria das V. Oliveira

Arlete Silva do Nascimento

Bernadete Mariene C Santos

Bruna de Figueredo Chahoud Brito

Camilla Alves dos Santos

Celene Souza Pires

Celiana Araújo Machado

Christine Cerqueira da Cruz

Cintia Falcão Brito

Daniela de Souza Silva

Dayana Lima Santos Valverde

Decléria Maria F. de Souza

Diane Carla Silva Cordeiro de Almeida

Eidy Caroline F. de O. Silva

Elga Barreto da Silva Cavalcante

Eliene Almeida

Eliete Anjos de Jesus

Eliete de Jesus Souza

Eliete Nunes Bastos

Elionar Moraes de Oliveira Maia

Elis Souza dos Santos

Elisângela Moreira Lima

Fátima Santana Prado

Page 93: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Geovanny da Silva Ferreira

Gerson Lima Araujo

Gerson Simões Araújo

Helia Marcia S. Almeida

Hellen Matos de Oliveira Araujo

Hely Pedreira da Silva

Hilda Pereira Vitoria

Iolanda Ribas

Ione Montenegro Mansur de Carvalho

Iris M. Solange Guerra

Ivana Sueli F. de Souza

Jane Cleide Soares da Cruz

Jane Selma Simões Reis Cardoso

Jocelia Leite Araujo

Juciara Alves dos Santos

Juliana de Araújo Pereira

Jussara Silva Lopes

Justa Gonzaga dos Santos

Justini Teles de Jesus

Leonilda Matos Sousa

Lídia de Cerqueira

Livia Souza dos Santos

Lorena Santos Souza

Luciano Lima F. Nascimento

Luciene de Araujo

Luciene de Araujo

Lucivania Costa de S. Oliveira

Maíra Boaventura do Vale Oliveira

Maria Célia da Silva Lacerda

Maria Clara Silva Santos Oliveira

Maria Conceição da Silva Carneiro

Maria Conceição Suzart

Maria das Graças Ferreira Santos

Maria das Neves Cerqueira de Cruz

Maria de Fátima Souza

Maria de Lourdes Santana

Maria Marlene de Jesus Alves

Maria Régis Ferreira

Maria Santos Araujo

Marilene Mota de Jesus

Marli Vieira Simões

Page 94: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

RELATÓRIO FINAL

Marli Vieira Simões

Marisete Cerqueira

Marta Macedo de Goes Silva

Nadjane Gonçalves de Oliveira

Nilvana Conceição Pedreira

Nilzete Pereira Cardoso

Patrícia Jesus Lima

Railma dos Santos Souza

Raimunda Célia Lima da Anunciação

Renilza Amaral de Jesus dos Santos

Rosana Mary Pérsico Viana

Rosena da Silva de Jesus

Ruth Gusmão Ribeiro

Sandra Nívia Soares de Oliveira

Scheila Alexandrino

Sheyla Klécia Silva da Conceição

Sinara de Jesus Cerqueira

Sonia Evangelista Ferreira

Sonia Lima de Carvalho

Taísa Manuela Almeida de Sena

Terezinha de J. de Almeida

Terezinha Lima Oliveira

Tissiany Marins Santos Cerqueira

Valéria Almeida Borges

Vânia Pereira da Silva Teixeira

Vera Lucia de Lima Torres

Vitória Bastos

Viviane Ramos Carvalho

Wilma da Silva Almeida

Page 95: Relatório da Conferência da Mulher - FSA

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RELATÓRIO FINAL

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