relatÓrio da atividade 2017-2018 plano de aÇÃo 2018 …1.3. foram desenvolvidos contactos para...

35
RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018-2019

Upload: others

Post on 15-Aug-2020

8 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018

PLANO DE AÇÃO 2018-2019

Page 2: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

Saudação e Nota de Abertura

Ao terminarmos o segundo ano como diretor e como assistente do Secretariado Diocesano da

Pastoral Familiar, saudamos toda a igreja que se congrega na nossa diocese do Porto e em especial

quantos se preocupam com esta área pastoral: o nosso novo Bispo, Senhor D. Manuel Linda, e os

Bispos auxiliares, todo o Clero da diocese, em especial os párocos e assessores vicariais da pastoral

familiar, todas as equipas e delegados locais, sejam elas vicariais, interparoquiais ou paroquiais, e

os Movimentos na área da Família.

Tem sido muito gratificante este trabalho em comunhão na missão, guiado pelo nosso Plano

Diocesano de Pastoral e concretizado no Plano de Ação que adiante referiremos. Esta experiência

de sintonia de esforços, aliada às muitas experiências de reconhecimento e apreço pelas iniciativas

que vamos concretizando, continua a animar-nos para que, deixando-nos mover pelo amor de

Deus, nos tornemos discípulos missionários levando às famílias da diocese a alegria do Evangelho.

Este caminho de comunhão, que se vai concretizando a vários níveis – ministros sagrados,

secretariados diocesanos, movimentos da área da família, equipas locais e regionais – será o

melhor adubo para tornar fértil a vinha do Senhor que, quando Deus entender, produzirá frutos na

vida das famílias, cristãs ou não, da nossa diocese.

Vamos focar ainda mais o nosso trabalho, de acordo com as linhas orientadoras da exortação

apostólica “Amoris Laetitia”. Dela colhemos os desafios a que procuraremos responder, não só no

ano pastoral 2018/2019 mas também nos seguintes, desafios que explicitamos adiante no texto

“Anunciar o Evangelho da família é a nossa missão” – que constitui o texto programático das

atividades deste secretariado – e que traduzimos no Plano de Ação que também apresentamos.

Estes documentos mereceram já a aprovação do nosso Bispo.

Mantemos o formato deste relatório, que desejamos mais simples para que possa ser mais

facilmente apreendido e por isso mais útil. Continuará a existir apenas em formato digital, de

maneira a permitir uma difusão ao mesmo tempo mais alargada e mais económica. Nele

procuramos transmitir a realidade da atividade do SDPF face ao que nos propusemos no início do

ano e, através duma síntese das informações recebidas das equipas locais, transmitir um pouco da

riqueza e diversidade da atividade pastoral na diocese.

Por questões de proteção de dados, continuamos a omitir a listagem geral de contactos que era

habitualmente publicada. Os Casais de Ligação, adiante indicados, dispõem duma listagem geral

dos contactos das vigararias que servem.

Em comunhão na missão, a todos saudamos fraternalmente

Page 3: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

1. ESTRUTURA DA PASTORAL FAMILIAR NA DIOCESE

1.1. Organograma

BISPO DIOCESANO

EQUIPAS PAROQUIAIS

E INTERPAROQUAISPÁROCOS DELEGADOS PAROQUIAIS À PF

EQUIPAS VICARIAIS

DIRETOR

SEC. DIOC. PAST. FAMILIAR

ASSISTENTE

SEC. DIOC. PAST. FAMILIAR

ASSESSORES VICARIAIS

MOVIMENTOS

DA ÁREA DA FAMÍLIA

RELIGIOSOS

SECRETARIADO DIOCESANO

DA PASTORAL FAMILIAR

Page 4: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

1.2. Equipa do Secretariado

A equipa do secretariado manteve a sua constituição do ano anterior, apenas com a transferência da

responsabilidade da ligação às vigararias de Espinho – Ovar e de Oliveira de Azeméis – S. João da Madeira,

que passa a ser assegurada pelo casal Maria Augusta e José da Rocha e Sousa.

O casal Maria Rosa e Jorge Reis tem garantido o apoio de retaguarda ao novo casal de ligação e às

atividades do secretariado. Por todo o trabalho realizado e na certeza antecipada de que continuaremos a

contar com a sua disponibilidade generosa e a sua riquíssima experiência e sabedoria, aqui lhes

manifestamos a gratidão de todo o secretariado e certamente também de toda a diocese.

Composição e contactos:

Fixo Móvel Mail

Gondomar Ana Maria Costa Quintas Azevedo 229 755 935 919 073 956 tecnitraco.az@gmai l .com

Valongo Arnaldo da Si lva Nunes Azevedo 966 911 520

Maia Maria Armandina D. Sarmento Lopes 229 482 390 966 108 794 [email protected]

Matos inhos Jorge Manuel Rodrigues Alves Lopes 965 450 809

Porto - Nascente Vincenza Giosafatte Sara iva [email protected]

Porto - Poente Rui Manuel Lamego Saraiva 966 041 976

Vi la Nova Gaia - Norte Maria Luísa Tavares Lopes Matias 227 820 355 emluisaeduardo@gmai l .com

Vi la Nova Gaia - Sul Eduardo Pinto Matias 936 500 025

Amarante Áurea da Conceição A. Pinto Fernandes 255 483 283 914 606 820 aureas isnando@gmai l .com

Felgueiras Sisnando Tiago de Sousa Teixeira 917 628 775

Baião Maria da Conceição Bessa Mendes 255 720 812 l ima.s i lva@gmai l .com

Marco Canaveses Luís Manuel Pinto Lima Si lva 255 213 515 964 436 278

Castelo Paiva - Penafiel Margarida Maria Ferreira 913 776 339 lspenafiel@gmai l .com

Paredes Luís Manuel Moreira da Si lva 938 089 150

Lousada Maria Gracinda Moreira Maia Neto 255 865 916 [email protected]

Paços de Ferreira José Fernando da Si lva Pinto 919 007 928

Santo Ti rso Margarida Maria da Si lva Pereira 252 874 586 968 929 763 s i [email protected] .pt

Trofa - Vi la Conde Joaquim Correia da Si lva 252 872 254 968 929 766

Arouca - Vale Cambra Noémia Ascensão D. Amorim 256 841 047 966 652 347 [email protected]

Santa Maria Feira Eugénio Resende Bastos 963 642 180

Espinho - Ovar Maria Augusta S. Correia Rocha e Sousa 256284512 913045859 [email protected]

Ol iv. Azeméis / S.João Madeira José da Rocha e Sousa 914846752

Dolores Maria São Marcos Simões Maia 227 133 653 [email protected]

António Vasconcelos Maia 968 010 102

Maria de Lourdes C. Gomes da Si lva 225 369 724 [email protected]

Afonso Moreira da Silva 966 868 216

Maria de Fátima M. S. Pinto Guimarães 226 092 422 966 009 285 [email protected]

Serafim Correia Pinto Guimarães 910 538 930

Maria Artur Cuba de Araújo Barros 229 485 084 963 321 624 [email protected]

Ângelo Gomes Couto Soares 967 096 546 [email protected]

CONTACTOS

967 096 546 [email protected]

[email protected] 110 098 963 084 823ASSISTENTE

DIRETOR

Pe. Emanuel Brandão de Sousa

Ângelo Gomes Couto Soares 229 485 084

Tesouraria

Comunicação

Questões da Vida

Vocações

CASAIS DE LIGAÇÃO

Page 5: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

1.3. Assessores Vicariais

2017/8:

(a) mail dum elemento do casal vicarial por inexistência de mail do Assessor

Para 2018/9, temos já conhecimento das seguintes alterações:

Castelo de Paiva / Penafiel:

Pe. Arlindo Rafael da Silva Teixeira 917 859 738 [email protected]

Vila Nova de Gaia – Sul:

Pe. Manuel Lopes Ribeiro 916 997 545 [email protected]

Espinho / Ovar:

Pe. Vítor Nelson Santos Pacheco 938281982 [email protected]

Oliveira de Azeméis / São João da Madeira:

Pe. José Malenga 920190669 [email protected]

Aos Assessores cessantes agradecemos todo o trabalho desenvolvido. Continuamos a contar com o seu

entusiasmo apostólico em favor das famílias.

Vigararia Nome E-mail Telef.

Amarante P. Nelson António Vieira Soares [email protected] 914 804 872

Arouca - Vale de Cambra P. Luís Mário Araújo Ribeiro [email protected] 966 535 700

Baião P. Filipe Gonçalo da Silva Azevedo [email protected] 936 358 626

Castelo de Paiva - Penafiel P. Nuno Miguel S. Silva Pereira [email protected] 933 900 505

Diác. Joaquim Ferreira Alves da Rocha [email protected] 919 664 561

Diác. Joaquim Couto Vieira [email protected] 917 752 335

Diác. José Manuel de Jesus Tavares [email protected] 964 078 252

Felgueiras P. Abílio António Leal Coelho Barbosa [email protected] 969 018 717

Gondomar P. António Augusto Teixeira Sousa [email protected] 914 122 384

Lousada P. José Ribeiro Mota [email protected] (a)  967 058 395

Maia P. Domingos Jorge Duarte do Aido [email protected] 962 384 918

Marco de Canaveses P. Fernando Carlos F. Coutinho [email protected] 962 679 168

Matosinhos P. Amaro Gonçalo Ferreira Lopes [email protected] 917 357 990

Matosinhos (adj.) Diác. Daniel Basto [email protected] 914 948 959

Olivª Azeméis - S. João da Madeira Diác. João António de Oliveira Araújo [email protected] 917 443 369

Paços de Ferreira Diác. António Fernando V. Cardoso [email protected] 917 208 242

Paredes P. Paulo Jorge Carvalho Pinto [email protected]  933 565 576

Porto (cidade) Pe. Artur Jorge da Silva Soares [email protected] 963 008 884

Porto-Nascente (adj.) Diác. Alberto Mota da Costa [email protected] 964 241 113

Santa Maria da Feira P. José Manuel Pereira de Andrade [email protected] 914 825 605

Santo Tirso P. Miguel Filipe Freitas Coelho [email protected] 912 272 380

Trofa - Vila do Conde P. Luciano Alberto da Silva Lagoa [email protected] 917 886 098 

Valongo P. José Manuel Macedo [email protected] 917 290 988

Vila Nova de Gaia - Norte P. Emanuel António Brandão de Sousa [email protected] 963 084 823 

Vila Nova de Gaia - Sul P. José Henrique Barros Oliveira [email protected] 227 842 061

Espinho - Ovar

Page 6: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2. ATIVIDADES DIOCESANAS 2017/2018

2.1. PLANO DE AÇÃO 2017/8 E BALANÇO

No início do ano pastoral e após reunião com o Senhor D. Pio Alves, o Secretariado aprovou o seu Plano de

Ação e Calendário de Atividades.

Este Plano é apresentado de seguida, acompanhado duma análise qualitativa do respetivo grau de

concretização.

OBJETIVO GERAL Contribuir, no que à Pastoral Familiar diz respeito, para a concretização do Plano Diocesano de Pastoral

OBJETIVOS ESPECÍFICOS e ESTRATÉGIAS

Objetivos específicos

Estratégias

Responsáveis

SDPF Casais Ligação

1. Trabalhar a inclusão de todos através do acolhimento e integração nas comunidades

1.1. Propor e promover Comunidades de Vizinhos – Assembleias Familiares 1.2. Divulgar os Movimentos da área da Família, seus carismas e propostas de vida 1.3. Criar a Rede de Acolhimento Familiar, a nível diocesano e com ramificações regionais, com as seguintes valências:

apoio jurídico e psicológico e acompanhamento pastoral: das situações de pedido de nulidade matrimonial (a funcionar junto do

tribunal diocesano) das situações de crise matrimonial e familiar das situações “irregulares”

encaminhamento de situações de carência económica para as estruturas de pastoral sociocaritativa, nomeadamente as Conferências Vicentinas

1.4. Incentivar e/ou propor a participação em família nas estruturas locais de pastoral sociocaritativa e em ações de voluntariado social, precedidas e complementadas com formação sobre os documentos eclesiais conexos

2. Melhorar a formação dos agentes e de todos os cristãos

2.1. Preparar módulos de formação a partir da “Evangelii Gaudium”, “Amoris Laetitia” e documentos preparatórios do 9º Encontro Mundial das Famílias e do Sínodo e difundi-los no site do SDPF 2.2. Realizar ações de formação nas vigararias sobre os documentos acima 2.3. Trabalhar a formação dos pais em articulação com a catequese 2.4. Alargar a formação ligada a eventos, nomeadamente:

Sessões de preparação e de seguimento do Dia Diocesano da Família

Preparação e acompanhamento do Batismo

Sessões sobre a vida e educação dos filhos (Dias da Mãe e do Pai, benção das grávidas e dos bebés, momentos significativos da catequese, etc.)

3. Trabalhar o discernimento vocacional

3.1. Promover e dinamizar as “Conversas de Namorados”, em articulação com o Secrº Diocesano da Pastoral Vocacional 3.2. Colaborar e promover a colaboração de casais e famílias na reflexão vocacional com a catequese, grupos de jovens e outros 3.3. Promover a colaboração testemunhal de casais na preparação do Crisma

Page 7: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

3.4. Preparar subsídios para a formação sobre a vocação matrimonial, para jovens e para pais (ver 2.1.)

4. Acompanhar os jovens casais desde a preparação remota do matrimónio aos primeiros anos de casados

4.1. Divulgar as propostas pastorais disponibilizadas pelo SDPF e Movimentos 4.2. Promover e dinamizar as “Conversas de Namorados” (ver 3.1.) 4.3. Realizar o Encontro Diocesano dos Casais Jovens e complementá-lo com encontros de continuidade nas vigararias 4.4. Promover a criação de grupos de casais jovens nas comunidades, a partir dos encontros de preparação de noivos

5. Continuar a construir e a dinamizar a rede diocesana da Pastoral Familiar

5.1. Realizar uma reunião entre o Bispo responsável pela PF, o Assistente do SDPF, os assessores vicariais e o Diretor do SDPF 5.2. Realizar reuniões do Diretor e Casais de Ligação com todos os vigários, assessores e equipas vicariais 5.3. Participar em reuniões regulares das equipas e do clero vicariais 5.4. Estimular a criação de novas equipas vicariais, interparoquiais e paroquiais 5.5. Reunir periodicamente com os Movimentos da área da Família para articulação de propostas pastorais 5.6. Reformular o site do SDPF e utilizar a página Facebook para que sejam espaços de formação, de informação e de partilha de experiências e boas práticas

Simbologia utilizada no grau de concretização:

Totalmente concretizado

Parcialmente concretizado

Concretizado em grande parte

Não concretizado

Page 8: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

Comentário breve sobre a avaliação da concretização de alguns pontos do Plano de Ação:

1.1. As Assembleias Familiares – Comunidades de Vizinhos têm sido propostas mas ainda não se

concretizaram em nenhuma vigararia para além das que já tinham essa experiência.

1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas

pessoas para a integrarem. No ano pastoral 2018/9 iniciar-se-á a formação das pessoas e a constituição das

equipas.

2. A formação tem sido incentivada e vários casais de ligação vão-na assumindo ou dinamizando a sua

realização, como se detalha na secção 2.3.

3.2., 3.3., 4.1., 4.4., 5.2., 5.3., 5.4. e 5.5. Nos balanços dos Casais de Ligação e equipas locais estes pontos

são clarificados – ver secção 2.3 – mas constata-se a necessidade dum empenho muito maior na sua

concretização.

3.1. e 4.2. Por dificuldades de recuperação dos ficheiros em formato editável, os esquemas e materiais para

realização das “Conversas de Namorados” só agora estão em fase de revisão e vão ser disponibilizados às

paróquias e vigararias no ano pastoral 2018/9.

4.3. e 4.4. A continuidade do apoio vicarial aos casais novos é uma área ainda a desenvolver, quer na área

formativa quer na criação de grupos de reflexão, entreajuda e formação.

5.5. Neste ano pastoral realizaram-se 6 reuniões com os Movimentos da área da Família (Centros de

Preparação para o Matrimónio, Encontro Matrimonial, Equipas de Nossa Senhora, Famílias Novas e Oásis),

sendo 5 delas reuniões regulares do SDPF nas quais os Movimentos passaram a participar de pleno direito.

Assim se continuou a aprofundar a partilha de experiências e iniciativas e a organização das atividades

diocesanas, que a generalidade dos participantes considera uma oportunidade de enriquecimento pessoal

e pastoral.

5.6. O site continua a partilhar alguns temas formativos, bem como a página Facebook, que tem sido

regularmente atualizada e utilizada também para difusão de eventos. No entanto, ainda não foi conseguida

a prática, por parte das estruturas locais, de utilizar estes “espaços” para a partilha de boas práticas, de

informações e de materiais para formação. Também o número de seguidores não aumentou de modo

significativo.

Page 9: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

ATIVIDADES DIOCESANAS E NACIONAIS O Plano 2017/2018 contemplava as atividades que abaixo se elencam; a sua concretização é descrita nas páginas seguintes:

ATIVIDADES DIOCESANAS

Organizar e promover a participação nas seguintes atividades:

23/9 – Conselho Diocesano da Pastoral Familiar

24/9 – Encontro Diocesano de Casais Novos

7/12 – Vigília Diocesana da Imaculada Conceição

3/2 – Jornada Diocesana da Pastoral Familiar

27/5 – Dia Diocesano da Família

Incentivar a participação das famílias nas atividades promovidas por outras instâncias diocesanas

ATIVIDADES NACIONAIS

Assegurar a participação diocesana nas seguintes atividades:

11 e 12/11 – Jornadas Nacionais de Pastoral Familiar

20/1 – Reunião Nacional dos Diretores dos Secretariados Diocesanos e dos Movimentos da Pastoral

Familiar

13 a 20/5 – Semana da Vida

Assegurar a ligação com a Comissão Episcopal do Laicado e Família e com o Departamento Nacional da

Pastoral Familiar

ATIVIDADE DA IGREJA UNIVERSAL

Incentivar a participação diocesana no IX Encontro Mundial das Famílias (21 a 26/8) – “O Evangelho da família, alegria para o mundo”

Page 10: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.2. Notícia dos eventos diocesanos

Apresentam-se de seguida as notícias dos vários eventos diocesanos organizados pelo SDPF com base nas

notícias então difundidas pelos órgãos de comunicação eclesiais, nomeadamente a Voz Portucalense, cujo

apoio continuado aqui se reconhece com gratidão.

2.2.1. Conselho Diocesano da Pastoral Familiar

Na manhã de sábado dia 23 de setembro teve lugar na Casa de Vilar o Conselho Diocesano da Pastoral

Familiar. Um momento de balanço e de início oficial das atividades após as férias, que reuniu mais de 80

pessoas representantes das equipas vicariais e paroquiais. Esta magna reunião das estruturas da pastoral

familiar da diocese foi presidida por D. Pio Alves, bispo-auxiliar do Porto, pelo diretor do secretariado

Ângelo Soares e pelo assistente espiritual padre Emanuel Brandão de Sousa.

Durante a oração inicial, D. Pio Alves propôs uma reflexão partindo da leitura da Primeira Epistola do

Apóstolo São Paulo aos Coríntios. Recordando cada uma das palavras do texto sagrado, D. Pio Alves

sublinhou a importância de “saber falar” e “saber calar” em família – Ou seja, o valor de saber ouvir e de

saber transmitir aquilo que se pensa em sereno diálogo. Estimulando os presentes a não desanimarem

perante as dificuldades, o bispo-auxiliar do Porto alertou os presentes para a importância de saberem

conciliar os compromissos eclesiais com a vida familiar. Neste Conselho Diocesano tiveram destaque

especial os testemunhos de balanço divididos pelos âmbitos paroquial, vicarial e de um movimento eclesial.

A Paróquia de Matosinhos foi a

escolhida para apresentar a

sua experiência de pastoral

familiar através do casal Graça

e João e do Diácono Daniel

Basto. Destaque para a

atividade desenvolvida na

preparação para o batismo e,

em particular, para a

catequese que se desenvolve

em âmbito familiar articulando

entre catequese para pais e

para filhos.

A Vigararia de Lousada apresentou a sua experiência através do testemunho do padre José Mota e do leigo

Jorge Peixoto que referiram as dificuldades iniciais sentidas aquando da constituição da equipa vicarial. No

entanto, com perseverança e muito esforço, conseguiram em alguns anos reunir no primeiro Dia Vicarial da

Família cerca de 600 casais.

A Matilde e o Fernando foram o casal que apresentou o testemunho do âmbito dos movimentos. Animado

pela proposta de espiritualidade do Movimento Oásis, o casal Matilde e Fernando destacou o carisma deste

movimento marcado pelo “sim: uma palavra que transforma a vida”. Um testemunho que revelou um

“caminho de serviço” que não pretende retirar os casais às suas paróquias mas, pelo contrário, formar para

o serviço na paróquia.

Finalmente, o diretor do secretariado da pastoral familiar, Ângelo Soares, fez um balanço muito positivo

das atividades do ano 2016/2017 destacando o Dia Diocesano da Família que teve o segundo maior número

de casais dos vários anos em que se organiza esta iniciativa. Apresentando também o plano de ação para o

ano 2017/2018, Ângelo Soares destacou os projetos Comunidades de Vizinhos e Rede de Acolhimento

Page 11: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

Familiar como propostas a desenvolver em paralelo com a formação dos agentes de pastoral familiar e a

criação de novas equipas vicariais e paroquiais.

No final do encontro D. Pio Alves sublinhou quatro desafios para a reflexão e a ação da pastoral familiar no

futuro: a catequese familiar; o acompanhamento do luto, as comunidades de vizinhos e a rede de

acolhimento familiar, tão desejada por D. António Francisco dos Santos.

Este evento é uma oportunidade ímpar de partilha de experiências e de projetos; a participação maciça dos

agentes pastorais locais tem de ser incrementada.

Page 12: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.2.2. 4º Encontro Diocesano de Casais Novos

Na tarde de domingo dia 24 de setembro teve

lugar na Casa Diocesana de Vilar a 4ªedição do

Encontro de Casais Novos da diocese do Porto.

Uma iniciativa que reúne casais que contraíram

matrimónio nos últimos 5 anos.

Tendo como tema a expressão “À prova de fogo”,

inspirada no filme com o mesmo nome do qual

foi apresentado um pequeno excerto, este

encontro contou com mais de 60 casais e foi

presidido por D. Pio Alves, bispo-auxiliar do Porto

e pelo diretor do secretariado diocesano da

pastoral familiar Ângelo Soares. Esteve também

presente o assistente espiritual do secretariado

padre Emanuel Brandão de Sousa. Este encontro

foi marcado pelos testemunhos apresentados:

A Lurdes e o Laurentino apresentaram a sua

história de família, com 5 filhos, muitos sacrifícios

e tantas alegrias numa vida de profunda

simplicidade. A Elisabete e o Nuno também

testemunharam uma família com 5 filhos e várias

dificuldades, colmatadas pela ajuda atenta dos

avós e a perseverança de uma vida onde a oração

é importante.

Por sua vez o casal Manuela e António referiu as dificuldades sentidas na compatibilização entre os seus

compromissos profissionais e a vida familiar, num matrimónio feliz, com dois filhos e muitas alegrias. De

ausências físicas falaram o casal Isabel e Gonçalo que por razões profissionais vivem alguns momentos de

separação num matrimónio sempre renovado pelos momentos de reencontro em família.

Este Encontro de Casais Novos contou também com o testemunho de Rui Calejo da ACEGE – Associação

Cristã de Empresários e Gestores, que apresentou os princípios orientadores desta organização na

promoção da dignidade humana nas empresas. Em particular, Rui Calejo sublinhou a importância da

harmonização entre as famílias e

a vida familiar e referiu

iniciativas como “Cristo na

empresa” e a certificação “EFR –

Empresa Familiarmente

Responsável”.

Após a apresentação dos

testemunhos teve lugar um

curto período de diálogo e

partilha de experiências em

pequenos grupos a que se

seguiu um espaço de diálogo

com o painel de testemunhos.

Page 13: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

O Encontro de Casais Novos terminou com uma oração proposta por D. Pio Alves, bispo-auxiliar do Porto,

que abençoou os jovens casais e os incentivou a continuarem com alegria o caminho do seu matrimónio e

da vida familiar, tendo recordado um excerto das palavras proferidas por D. António Francisco dos Santos,

na peregrinação diocesana a Fátima de dia 9 de setembro. Recordamos aqui esse pequeno texto: “Igreja do

Porto: Vive esta hora, que te chama, guiada pelas mãos de Maria, a ir ao encontro de Cristo e a partir de

Cristo a anunciar com renovado vigor e acrescido encanto a beleza da fé e a alegria do Evangelho. Viver em

Igreja esta paixão evangélica é a nossa missão. A vossa e a nossa missão!”

Page 14: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.2.3. Vigília Diocesana da Imaculada Conceição

A devoção da cidade do Porto a Maria, mãe de Cristo, é muito antiga, remontando mesmo a tempos

medievais. Desde o século XVI que a imagem de Nossa Senhora está representada nas armas da cidade,

ladeada de duas torres. Segundo o historiador Hélder Pacheco "Desde o início da nacionalidade e desde o

início da cidade enquanto couto do Porto e enquanto burgo, a padroeira é Nossa Senhora. Aliás, nos mais

antigos brasões da cidade aparece 'civitas virginis', cidade da virgem".

A Solenidade da Imaculada Conceição, celebrada a 8 de

dezembro, constitui um marco no calendário litúrgico e

é também celebração da cultura, da tradição da

espiritualidade da alma e da identidade do povo

português. No Porto, no âmbito da relevância desta

festividade, tornou-se tradição a realização de uma

Vigília de oração, no dia 7 de dezembro. Durante muitos

anos este encontro de oração e devoção à Virgem Mãe

era realizado na Igreja da Trindade juntando diversos

Movimentos católicos que se revezavam em períodos

de uma hora.

Também no Movimento das Equipas de Nossa Senhora

(ENS), para quem a Virgem assume um papel muito

especial, as manifestações de amor à Mãe são diversas,

sendo a Vigília uma delas. Para os casais das ENS, a

Vigília da Imaculada Conceição significa um tempo de

encontro de cada um consigo próprio, do casal e de

todos com a Mãe do Senhor Jesus, que os ajuda a

caminhar para Ele, em casal, família e comunidade.

Assim, nas Regiões da Diocese do Porto, durante vários

anos, distintos Sectores tomaram a iniciativa de

organizar Vigílias de oração na véspera da festividade

da Imaculada Conceição.

Com a vinda para a Diocese do Porto, e como grande devoto que era da Virgem Maria, a quem tinha uma

singular ligação, D. António Francisco dos Santos manifestou às Equipas de Nossa Senhora a sua vontade de

que estas celebrações de devoção à Mãe da Igreja, que eram algo dispersas, pudessem ser realizadas de

forma alargada a toda a comunidade diocesana, tornando-se assim num encontro de Igreja mais amplo e

agregador. Assim, desde o ano de 2015, a Vigília da Imaculada Conceição tem lugar na Sé Catedral do

Porto, tendo sido integrada no Plano Diocesano da Pastoral, no âmbito da Pastoral Familiar. Continuando a

ser preparada por casais das ENS, foi desde então alargada a toda a comunidade da Diocese do Porto,

procurando cada vez mais integrar não só os diversos Movimentos da Pastoral Familiar mas os cristãos de

toda a diocese.

Paulo VI, na exortação apostólica “Marialis Cultus”, sobre o culto a Nossa Senhora, afirma que a celebração

do dia 8 de dezembro é “a um tempo, da Imaculada Conceição de Maria, da preparação radical para a vinda

do Salvador e para o feliz início da Igreja sem mancha nem ruga” (MC4).

Compreendendo esta realidade, a diocese respondeu enchendo a Sé, numa noite de chuva inclemente,

num encontro orante de grande riqueza, a que presidiu o Senhor D. Pio Alves, bispo auxiliar, ao qual se

associou o então administrador apostólico D. António Taipa. É de enaltecer o trabalho de mobilização feito

em muitas paróquias que por essa via vão reforçando o caráter diocesano deste encontro de oração.

Page 15: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.2.4. 28ª Jornada Diocesana da Família

Esta Jornada reuniu cerca de 170 diocesanos e teve

como tema PELA FAMÍLIA, MUDAR O PARADIGMA DO

TRABALHO, cuja escolha e oportunidade mereceram

relevo na avaliação final feita pelos presentes.

Na oração e reflexão iniciais, D. Pio Alves abordou

aspetos do Trabalho – Família – Casa Comum: a origem

de Jesus Cristo como membro de uma família

trabalhadora, o trabalho como elemento de realização

pessoal e a necessidade de prosseguir uma “educação

para a responsabilidade ambiental, de ações a realizar

por cada um a favor do ambiente”.

Joaquim Tavares, dirigente da LOC/MTC, refletiu com

“O olhar dum cristão sobre o trabalho”, apontando a

importância do trabalho na vida familiar, a dificuldade

de compatibilizar ambos, o valor das novas tecnologias

desde que ao serviço das pessoas, melhorando a

organização do trabalho e da flexibilidade, e a

importância da presença dos cristãos na vida social,

sindical e política, em ordem ao bem comum.

Rui Calejo, professor e membro da ACEGE, abordou a “Harmonização entre a vida profissional e a vida

familiar”. Referiu experiências de sucesso nas relações entre família e empresa, promovendo o

conhecimento mútuo das realidades e projetos e fazendo da empresa uma família na qual também se

partilham afetos e emoções. Apresentou ainda estudos que evidenciam que as empresas que cuidam

destes aspetos não são menos produtivas ou lucrativas.

“Uma economia voltada para o homem” foi o tema

abordado por Alberto Castro, professor na UCP, que

propôs um novo modelo de crescimento com impacto

global, que seja inclusivo, com equidade, através dum

novo contrato social de cooperação entre as pessoas,

os povos, os países, e um novo idealismo que traga os

valores morais de volta à economia e às empresas.

Considerou positivos o Acordo de Paris e a Cimeira de

Davos, pelas preocupações comuns e permanentes

quanto ao ambiente, trabalho e família e defendeu

uma cultura de “economia cívica”.

Jorge Cunha, professor da UCP, refletiu sobre “O

sentido do trabalho à luz da doutrina social da Igreja”. Referiu o trabalho como “momento realizador de

cada ser humano” pois “Sem trabalho não há dignidade” (EG). Identificou três tipos de trabalho –

produtivo, distributivo e expressivo – que enquadrou em termos históricos e refletiu sobre Jesus, a Sua

família e o trabalho, bem como os cristãos, a dignificação, a espiritualidade e o futuro do trabalho.

Manifestou ainda a esperança de que a conciliação entre trabalho e família sairá beneficiada pelas

tecnologias que reduzirão o trabalho produtivo e permitirão maior dedicação aos cuidados com os

familiares e à solidariedade entre famílias.

Page 16: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

Os grupos de trabalho apresentaram algumas prioridades para a área da família, no âmbito pastoral e

também político: promoção de condições para a natalidade, importância do apoio às famílias com crianças

ou com idosos a cargo, desenvolvimento duma rede de apoio às famílias em crise ou com dificuldades,

promoção de encontros locais com empresários sobre trabalho e família, iniciativas legislativas que

devolvam o domingo à vida familiar.

É muito importante que a diocese no seu todo aproveite mais as iniciativas como esta, que procuram

responder à necessidade de formação do Povo de Deus e ajudam a ter um olhar cristão sobre as realidades

em que vivemos, incentivando a uma participação muito mais numerosa.

Page 17: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.2.5. 17º Dia Diocesano da Família

Foi uma tarde de celebração do amor na família. Mais de 1200 casais, que neste ano de 2018 celebram 10,

25, 50 e 60 anos de matrimónio, participaram numa Eucaristia no Pavilhão Multiusos de Gondomar. No

domingo em que se celebrou a Solenidade da Santíssima Trindade, 27 de maio, as famílias da diocese

reuniram-se numa iniciativa organizada pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar. D. Manuel Linda,

bispo do Porto, presidiu à Eucaristia concelebrada pelos bispos auxiliares D. António Taipa, D. Pio Alves e D.

António Augusto Azevedo. Estiveram presentes muitos sacerdotes, na sua maioria acompanhando os casais

presentes na celebração, que foi animada pelo coro das paróquias da vigararia de Gondomar, com a

direção de Francisco Lopes. A organização da liturgia contou com a ajuda do padre Fernando Rosas, pároco

de S Pedro de Cova.

O bispo do Porto começou a sua homilia esclarecendo alguns dos conteúdos propostos pela liturgia do dia

sobre a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. D. Manuel Linda lembrou duas linhas de vivência:

para cima na direção do Pai porque “Jesus disse-nos que temos um Pai” ao declarar “o meu Pai é também

vosso Pai”. E uma segunda linha dirigida para o lado, para junto daqueles que connosco vivem, para

vivermos em família porque

“Jesus nos mandou o seu

Espírito. E o que é este

espírito divino? – perguntou

D. Manuel dando de

imediato a resposta: “Este

Espírito de Deus, que nós,

habitualmente, chamamos

de Espírito Santo, é o dom da

compreensão, da

amabilidade, da simpatia, da

ternura. Estas grandes

características de Deus que

nós podemos viver” –

declarou.

Page 18: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

“Deus Pai e o Espirito Santo connosco como motores de uma nova relação na história da humanidade” –

afirmou D. Manuel Linda que apresentou três pedidos aos casais: o primeiro veio da recordação de um

pequeno episódio acontecido com o Papa Francisco que descobriu que alguém que estava a confessar não

brincava com os seus filhos. O bispo do Porto a este propósito lançou o primeiro pedido: “Brinquem com os

vossos filhos! Brinquem com os vossos netos!”

D. Manuel Linda deixou claro que na vida matrimonial os filhos são centrais em relação a outros interesses

igualmente importantes – como a vida profissional – mas não essenciais como os filhos. E “brincar com os

mais novos significa que a família é uma comunidade de pessoas. E isso gera a ternura” – assinalou o bispo

do Porto afirmando que é essencial na família a brincadeira, a simpatia e a amabilidade pois isso gera um

“coração que só sente bem ali com as pessoas que ama”. “Sem ternura somos frios” – disse D. Manuel

alertando para os perigos de uma sociedade individualística.

De seguida o bispo do Porto apontou um outro pedido: fazer o encontro da dispersão. D. Manuel Linda

recordou que muitas famílias têm os seus filhos e netos espalhados por “várias partes do mundo” sendo

“vulgar encontrar isso” – disse o bispo do Porto aconselhando ser muito importante valorizar os momentos

que aproximam como o Natal e a Páscoa.

Em terceiro lugar D. Manuel Linda pediu

aos casais para darem testemunho da sua

alegria de serem família e de “arriscar no

amor” assumindo que “vale a pena um

compromisso para sempre”. Vocês “não

seriam os mesmos se não fossem casados”

– disse o bispo do Porto salientando que as

famílias devem reivindicar o

reconhecimento público da sua

importância como estrutura básica da

sociedade:

“Façam barulho. Constituam-se em

organizações que exijam da cultura, da

comunicação social, da política, da

sociedade como ela é, que respeitem a vossa estrutura familiar, que vocês não podem ser penalizados –

como às vezes pode parecer – por serem fiéis no vosso amor. Protestem, gritem” – declarou D. Manuel

Linda no final da sua homilia assinalando que “a construção da sociedade passa pelas famílias”.

No final da celebração o padre Emanuel Brandão, assistente diocesano da Pastoral Familiar, fez os devidos

agradecimentos a entidades, instituições e empresas que colaboraram neste grande evento diocesano.

Sintetizamos aqui: ao concelho de Gondomar; à União Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e

Jovim, à Câmara Municipal de Gondomar, nomeadamente a Polícia Municipal, à administração do Pavilhão

Multiusos Coração d’Ouro, em particular, à Dra. Paula Soares, ao clero da vigararia de Gondomar, aos

escuteiros, ao grupo de jovens de Pedroso (Gaia), à Unicer pela oferta de 4800 garradas de água, à

Irmandade dos Clérigos, ao designer Francisco Barros e à Tipografia Lessa.

O padre Emanuel Brandão anunciou ainda que em 2019, em princípio, será a região pastoral Sul a acolher o

Dia Diocesano da Família, que terá lugar no dia 16 de junho, domingo da Santíssima Trindade.

Deve referir-se, como novidade relevante, a cobertura mediática do evento, que ultrapassou os media

eclesiais e incluiu jornais de grande difusão e um canal televisivo nacional.

Page 19: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

O gráfico seguinte indica as inscrições por vigararia e a percentagem de faltas no dia:

DIA DIOCESANO DA FAMÍLIA

Jubilados - Número de casais por ano

0

250

500

750

1 000

1 250

200

2 -

- T

erreir

o

da

200

3 -

- S

am

eir

o

(Pen

afi

el)

200

4 -

- T

rofa

200

5 -

- S

. J

.

Mad

eir

a

200

6 -

-

Felg

ueir

as

200

7 -

- S

em

.

Bo

m P

ast

or

(Erm

esi

nd

e)

200

8 -

- S

an

Cast

eli

nh

o (

Ma

rco

Can

av

ese

s)

200

9 -

-

Carv

alh

os

201

0 -

- P

alá

cio

Cris

tal

201

1 -

10

º -

Esp

inh

o

201

2 -

11

º -

Palá

cio

Cris

tal

201

3 -

12

º -

Pen

afi

el-

Ag

riv

al

201

4 -

13

º -

S.

J.

Mad

eir

a

201

5 -

14

º -

Sa

nto

Tir

so

201

6 -

15

º -

Palá

cio

Cris

tal

201

7 -

16

º -

Mato

sin

ho

s

201

8 -

17

º -

Go

nd

om

ar

110

229 229276

368340

766

905

1 230

972

1 201

1 1441 101

1 2571 349

1283

1238

Page 20: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.3. Outras Atividades do Secretariado

O Secretariado reuniu em plenário de 2 em 2 meses. Com exceção da reunião inicial, todas as reuniões

integraram representantes dos Movimentos da área da Família: Centros de Preparação para o Matrimónio,

Encontro Matrimonial, Equipas de Nossa Senhora, Famílias Novas (Focolares) e Oásis.

O diretor do SDPF, sempre que possível acompanhado pelo Casal de Ligação ou pelo menos um dos

membros do casal, participou em reuniões com as seguintes estruturas locais:

Com o clero vicarial:

18/1 – Castelo de Paiva / Penafiel

Com o assessor e a equipa vicarial:

25/10 – Espinho / Ovar

20/11 – Maia

27/11 – Lousada

30/11 – Paredes

19/1 – Castelo de Paiva / Penafiel

24/1 – Gaia Sul

30/1 – Matosinhos

16/4 – Gaia Norte

23/4 – Santa Maria da Feira

2/5 – Felgueiras

4/5 - Amarante

Das atividades dos Casais de Ligação destacam-se:

Contactos regulares com vigários e assessores

Contactos com os párocos, incluindo aqueles que ainda não têm estruturas de pastoral familiar nas

suas paróquias

Participação regular nas reuniões das equipas vicariais

Dinamização local para os eventos diocesanos, especialmente o Dia Diocesano da Família

Promoção e realização de ações de formação nas vigararias de Santo Tirso, Felgueiras, Marco de

Canaveses, Baião, Valongo, Paços de Ferreira, Lousada, Santa Maria da Feira, Arouca – Vale de

Cambra.

Como referido nos relatórios anteriores, o SDPF publicou e colocou à disposição das estruturas pastorais

um livro intitulado “Pastoral Familiar: Objetivos – Estruturas – Funções” que pretende ser um auxiliar na

formação e na atividade das equipas de pastoral familiar. Embora já tenham sido vendidos perto de 500

exemplares, seria desejável uma difusão muito maior, que o faça chegar a todos os agentes pastorais com

responsabilidades nesta área. Nesse sentido, o SDPF deliberou oferecer o livro às novas estruturas locais

que forem criadas, através dos respetivos casais de ligação.

Page 21: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

O SDPF mantem no site diverso material para formação. Para além do conjunto de documentos para

estudo e reflexão sobre a Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”, “Vocação e Missão dos Leigos” e

“Vocação Matrimonial e Familiar”, já publicados anteriormente, foram disponibilizados outros sobre o

tema do 9º Encontro Mundial das Famílias “O Evangelho da Família, alegria para o mundo” e as catequeses

deste Encontro:

A página do SDPF no Facebook tem sido regularmente atualizada. Contudo, há muito caminho por andar

para que chegue a ser um espaço informativo e formativo, aberto à colaboração de todas as estruturas da

Pastoral Familiar da diocese, que continuam a ser convidadas a partilhar os seus documentos e iniciativas.

Também as equipas locais são convidadas a difundir esta página para que aumente o número de seguidores

e assim possa progredir para a finalidade com que foi criada.

Page 22: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.4. Atividades Regionais e Locais

A situação atual da diocese, no que respeita à existência de equipas locais, e de acordo com os últimos

dados disponíveis, resume-se no quadro seguinte:

(a) o nº indicado em cada vigararia considera as paróquias que, mesmo pertencendo administrativamente a

outra vigararia, se agregam em termos pastorais (por exº por terem pároco comum).

Há ainda 190 paróquias sem qualquer estrutura de Pastoral Familiar, representando 40% do número de

paróquias da diocese.

Verifica-se na generalidade a boa prática de, onde existem, os Movimentos da área da Família estarem

representados nas equipas locais, sejam elas vicariais, interparoquiais ou paroquiais.

Durante este ano pastoral foram criadas as seguintes equipas ou delegados:

Equipa vicarial: Arouca – Vale de Cambra

Equipas paroquiais e/ou delegados de paróquia: Rebordões, Paço de Sousa, Riva, Rans, Santiago de

Subarrifana, Canedo, Guisande, Sanguedo, Vergada, Barca

Equipa interparoquial: Melres e Medas

Saúdam-se de modo especial a criação da equipa vicarial de Arouca – Vale de Cambra, que está a trabalhar

com grande entusiasmo e dedicação, bem como os esforços já desenvolvidos na cidade do Porto, que

devem permitir a criação duma equipa para as 2 vigararias da cidade durante o ano pastoral 2018/9.

Vigararias

Nº paróquias

(a)

equipa

vicarial

Nº paróquias

com estrutura PF

AMT 44 sim 12

ARC-VLC 27 sim 11

BAO 19 sim 14

CPV-PNF 42 sim 26

ESP-OVR 14 sim 13

FLG 33 sim 15

GDM 11 sim 9

LSD 26 sim 21

MAI 18 sim 13

MAT 12 sim 10

MCN 34 não 11

OAZ-SJM 17 sim 14

PFR 16 sim 16

PRD 25 sim 16

PRT Nasc.+poente 26 não 9

SMF 31 sim 21

STS 19 sim 16

TRF-VCD 28 sim 10

VLG 6 sim 5

VNG-N 13 sim 12

VNG-S 16 sim 13

Total 477 19 287

Page 23: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

Foi solicitada a todas as equipas vicariais, interparoquiais e paroquiais, bem como aos delegados de

paróquia, a realização de um balanço da sua atividade no ano pastoral, recorrendo a um formulário

disponibilizado online.

Foram recebidas apenas 29 respostas, a saber:

8 equipas vicariais: Baião, Castelo de Paiva / Penafiel, Gaia Norte, Gaia Sul, Oliveira de Azeméis / S.

João da Madeira, Gondomar, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira

3 equipas interparoquiais: Galegos e Valpedre; Milhundos e Penafiel; Lomba, Pedorido e Raiva

17 equipas paroquiais: Senhora da Hora, Gueifães, Maia, Vila Nova da Telha, Oliveira de Azeméis, S.

João da Madeira, Rans, Fonte Arcada, Paredes (PNF), Novelas, Lordelo, Rio de Moinhos, Vilar do

Paraíso, Vergada, Alfena, Arada, Escapães

1 delegado de paróquia: Gondalães

Apresentam-se em seguida os resultados desse balanço:

Quase todas as equipas referem reunir regularmente.

Verificam-se algumas práticas bastante disseminadas, que se devem manter e alargar:

Preparação de pais e padrinhos para o batismo e acolhimento na celebração do batismo

Apresentação e bênção das grávidas e dos bebés

Preparação de noivos

Acompanhamento e encontros para casais novos

Preparação dos jubilados

Visitas aos frágeis (lares, sós, doentes, etc.)

Reuniões com pais das crianças e jovens da catequese

Celebração dos dias da Mãe e do Pai

Recitação do Terço proposta às famílias

Celebração do Dia Vicarial da Família, com tempos de oração, convívio e celebração, em vários

casos em espaços públicos

Identificam-se outras atividades com expressão mais reduzida e que importa promover:

Acompanhamento de situações de luto

Envio de felicitações nos aniversários de batismo e de casamento

Retiros

Convívios dos agentes pastorais ligados à área da Família

Celebrações do dia do doente, do dia dos avós e do dia da Sagrada Família

Promoção da oração conjugal e familiar

Iniciação à leitura da Bíblia

Peregrinações

Via sacra

Criação de grupos de casais novos

Os encontros de formação são referidos em muito poucos casos e versaram sobretudo a eutanásia e,

num caso, a “Laudato Si”.

Page 24: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

Em relação à Semana da Vida:

Um número apreciável de equipas promoveu a recitação do Terço recorrendo às meditações

propostas nos documentos recebidos do Departamento Nacional da Pastoral Familiar, em

alguns casos em locais públicos e, em Milhundos e Penafiel, durante todo o mês de maio.

Os documentos da Semana foram utilizados, especialmente o cartaz.

Três paróquias (Senhora da Hora, Vilar do Paraíso e Arada) referiram a realização de ações de

formação através da projeção de filmes e powerpoints.

Outas atividades de relevo:

Vilar do Paraíso já vai no 7º Ciclo de Conversas Amplas, este ano com o tema "Coração - Sentido

e Centralidade" e que terminou com um concerto do CD lançado pela paróquia "Mulher, Maria

e Mãe".

A mesma paróquia referiu ainda a preparação do acompanhamento das famílias em luto

através de 4 palestras abertas a toda a comunidade, em ordem à criação de um grupo que se

dedique a este tema.

Senhora da Hora promoveu, em parceria com os Vicentinos e por ocasião do Dia Mundial dos

Pobres, uma visita organizada às famílias, na semana de 13 a 19 de novembro.

Também esta paróquia referiu o modelo de preparação dos noivos, que é extensivo a toda a

vigararia de Matosinhos, no qual são trabalhados em 3 encontros os seguintes temas: Tema I -

Um Projeto Comum de Vida… para uma vida em comunhão; Tema II - O Amor Fecundo:

Sexualidade e Fecundidade; Tema III - A Celebração do Amor de Deus em Nós e por Nós; Tema

IV - Matrimónio e Relações Externas; Tema V - As Três Palavras Mágicas - ”por favor, desculpa e

obrigado”

Penafiel promoveu uma oração – concerto em espaço público:

Page 25: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.5. Atividades Nacionais

A diocese esteve representada por 99 pessoas na Jornada Nacional da Pastoral Familiar, realizada em

Fátima nos dias 11 e 12 de novembro de 2017, que teve um total de 415 participantes. Cinco casais do

SDPF participaram neste encontro.

O diretor e mais 1 elemento do SDPF participaram na formação promovida pelo Departamento Nacional

da Pastoral Familiar, realizada em Bragança a 20 de janeiro de 2018, que consistiu essencialmente numa

partilha de informação e de experiências dos vários Secretariados Diocesanos do norte do País. De referir o

excecional acolhimento preparado pela equipa local.

O diretor do SDPF participou ainda na reunião com a Comissão Episcopal Laicado e Família e com o

Departamento Nacional da Pastoral Familiar, realizada em Fátima no dia 20 de janeiro de 2018, destinada

aos responsáveis e assistentes dos secretariados diocesanos e dos movimentos da área da Família. O tema

formativo desta reunião foi “Ideologia de género”, apresentado pelo Dr. Pedo Vaz Patto. O texto de apoio

desta formação foi disponibilizado no site do SDPF. Por indisponibilidade de agenda, não pôde estar

presente na segunda reunião, realizada no mesmo local em 23 de junho, no qual foi abordada pela Dra.

Isabel Galriça Neto a temática da eutanásia.

No que respeita à Semana da Vida, que decorreu de 14 a 21 de

maio sob o tema “Com Maria cuidar da alegria da vida”, o SDPF

difundiu a toda a diocese a documentação recebida do DNPF,

quer por correio eletrónico quer através dos sites da diocese e do

SDPF, para além de fazer chegar às paróquias a documentação

em suporte físico: cartaz, opúsculo, desdobrável e flyers. Coube

às estruturas locais decidir sobre a melhor forma de utilizar os

materiais recebidos, que os balanços das equipas locais, atrás

referidos, evidenciam.

O SDPF promoveu a difusão, por via eletrónica, das catequeses

preparatórias do 9º Encontro Mundial das Famílias, incentivando

a sua utilização pelas equipas locais.

O SDPF correspondeu ao pedido feito pelo Dicastério para os

Leigos, a Família e a Vida, através do Presidente da Comissão

Episcopal do Laicado e Família, respondendo ao inquérito acerca

das atividades existentes no âmbito da Família e da Vida.

Finalmente, houve o cuidado de fazer chegar às equipas locais, através dos Casais de Ligação, as

informações recebidas através do DNPF acerca de atividades da pastoral familiar doutras dioceses, como

forma de incentivar o dinamismo pastoral pela apresentação de boas práticas e sugestões diversas.

Page 26: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.6. Mapa de Receitas e Despesas

A.

1 Resultados transitados de 2016-2017 2 259,82 €

2 Diversas (ofertório DDF, donativos, inscrições) 3 973,85 €

3 Vendas opúsculo "Pastoral Familiar" 155,00 €

4 Comparticipação da Diocese 3 000,00 € 9 388,67 €

B.

1 Funcionamento 1 265,27 €

2 Vigília da Imaculada Conceição 82,00 €

3 Jornada Diocesana da Família 1 414,57 €

4 Dia Diocesano da Família 4 330,11 €

5 Casais Novos 149,15 €

6 Conselho Diocesano da Pastoral Familiar 0,00 €

7 Semana da Vida 385,73 €

8 Jornadas Nacionais da Pastoral Familiar 1 039,00 € 8 665,83 €

Resultado a transitar para 2018-2019 722,84 €

Porto, 1 de Setembro de 2018

O Casal Tesoureiro

Dolores Maria São Marcos Simões Maia

António Vasconcelos Maia

O Diretor

Ângelo Gomes Couto Soares

RECEITAS E DESPESASAno Pastoral: 2017-2018

RECEITAS

DESPESAS

Page 27: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

3. TEXTO PROGRAMÁTICO DA ATIVIDADE DO SECRETARIADO DIOCESANO DA

PASTORAL FAMILIAR

Para nortear a atividade da Pastoral Familiar na diocese não só no próximo ano pastoral mas numa lógica

de caminhada de longo prazo, à luz da Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”, o SDPF entendeu apresentar

ao nosso Bispo um documento programático, que a seguir se transcreve e que mereceu a aprovação do

Senhor D. Manuel Linda.

“Anunciar o Evangelho da família é a nossa missão”

Principais desafios pastorais da Pastoral da Família à luz da «Amoris Laetitia»

Porque acreditamos que o projeto de vida familiar proposto pelo Evangelho é fonte de felicidade e

de alegria para todos os elementos da comunidade familiar e para a sociedade em geral, constitui-se o

anúncio cristão sobre a família como uma verdadeira «boa notícia» (AL 1). E, de facto, apesar dos sinais que

parecem pôr em causa a vida familiar, o desejo de constituir família, de amar e ser amado no seio da

família permanece vivo, especialmente «entre os jovens» (AL 1). Porque chamados à existência pelo amor,

o chamamento ao amor é a vocação primordial de todo o ser humano. Tem por isso a Pastoral Familiar

como objetivo primeiro procurar que os matrimónios e as famílias sejam autênticas comunidades de vida e

de amor e fonte de realização pessoal para todos. Assim, iniciar as crianças, os adolescentes e jovens na

arte de amar e ajudar as famílias a perseverar no amor é a finalidade primeira da Pastoral Familiar. Propor

o amor e ajudar a perseverar no amor é a nossa missão. Esta atenção pastoral, para além de ajudar a

constituir famílias felizes, também conseguirá que a rutura do vínculo matrimonial diminua. Deste modo, a

atenção às situações de fragilidade não coloca em causa a convicção de que o projeto de vida familiar,

marcado pela fidelidade e indissolubilidade conjugais, continua válido e é um caminho de vida e de

felicidade que é preciso testemunhar e anunciar.

Com base nestes pressupostos, a Pastoral Familiar da Diocese do Porto, atenta à renovação

pastoral proposta pela Amoris Laetitia, principalmente os capítulos VI e VIII, e às circunstâncias concretas

em que vivem as famílias desta comunidade diocesana, assume três grandes desafios: do anúncio, da

consolidação e da compaixão e integração.

1. O desafio do anúncio

O desafio do anúncio diz respeito à fase de preparação remota, próxima e imediata do Matrimónio.

Na preparação remota, particular destaque têm os pais através da vivência de um amor genuíno e

abnegado. Mas toda a comunidade cristã deve estar empenhada no anúncio da beleza e da «riqueza do

matrimónio» (AL 25). E se a fé é condição que possibilita a realização plena do sacramento nupcial, a

preparação para o Matrimónio deve assumir-se como caminho de iniciação cristã, onde é sublinhado o

nexo do «Matrimónio com o Batismo e os outros sacramentos» (AL 206), contribuindo assim para um

adequado discernimento vocacional. Este acompanhamento, rico de «proximidade e testemunho» (AL

208), pode ser concretizado através da constituição de grupos de jovens, de grupos de namorados e

noivos, de palestras e de momentos de diálogo pessoal, e da dinamização da pastoral popular, como por

exemplo o dia dos namorados (Cf. AL 208). O SDPF, em conjunto com o SDPV, apresenta também as

“Conversas de Namorados” como metodologia de reflexão sobre namoro e Matrimónio dirigida

especificamente a grupos de jovens e de catequese a partir dos 16 anos. Propõe-se ainda um envolvimento

Page 28: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

de casais na catequese de todas as faixas etárias, quer em reuniões com os pais quer em encontros

testemunhais com os jovens, em especial na sua preparação para a Confirmação.

Na preparação próxima, uma espécie de «iniciação» ao sacramento do Matrimónio, fornecem-se

aos noivos os elementos necessários para poderem receber o sacramento nas melhores disposições e

iniciar com uma certa solidez a vida familiar. Juntamente com um renovado anúncio do fundamental

cristão, fornecem-se alguns conteúdos que, comunicados de forma atraente e cordial, ajudam os futuros

esposos a «comprometer-se num percurso de vida toda» (AL 207). Os programas específicos de preparação

próxima para o matrimónio, que devem ser «verdadeiras experiências de participação na vida eclesial» (AL

206), aprofundem os vários aspetos da vida familiar, promovam a «centralidade do amor e da simplicidade

na festa do matrimónio» (AL 212), iniciem os noivos na oração em comum (AL 214). O Secretariado propõe-

se incentivar a participação nos encontros CPM e outros modelos de preparação já em aplicação em

algumas vigararias ou próprios de alguns movimentos da área da Família.

A preparação imediata visa ajudar os noivos a «compreender e viver o significado de cada gesto do rito

matrimonial» (AL 213), principalmente o «ato de consentimento» (AL 214). O SDPF propõe-se trabalhar

com o SDL na elaboração dum pequeno guião (digital) que permita não só este trabalho nas paróquias mas

também que os noivos o possam rever e aprofundar em conjunto.

2. O desafio da consolidação

Mais importante do que «uma pastoral dos fracassos é o esforço pastoral para consolidar os

matrimónios e assim prevenir as ruturas» (AL 307). Se entendermos o Matrimónio não como algo acabado

(Al 218), mas como uma missão sempre nova a cumprir, onde «cada um dos cônjuges é um instrumento de

Deus para fazer crescer o outro» (AL 221), torna-se necessário proporcionar aos casais um

acompanhamento que lhes permita crescer no amor e superar as dificuldades. Nesta pastoral, tem grande

importância a presença de casais com experiência. É fundamental o papel dos pequenos grupos de casais,

a constituir numa lógica de vizinhança, pois são um apoio fundamental para os esposos nos momentos

mais difíceis, onde podem descobrir que os outros casais também passam por dificuldades e que foram

capazes de as superar. Por outro lado, estes grupos eclesiais são um espaço único para a formação cristã

dos casais. Especial atenção deve merecer o acompanhamento dos casais novos, através de grupos

específicos, formados na sequência dos encontros de preparação para o matrimónio e de encontros

alargados a nível vicarial.

Para os casais que passam por dificuldades e momentos de crise, revela-se urgente um ministério da

reconciliação. Para além disso, muitos podem sofrer «injustamente a separação, o divórcio ou o abandono,

ou então foram obrigados, pelos maus-tratos do cônjuge, a romper a convivência. Não é fácil o perdão pela

injustiça sofrida, mas constitui um caminho que a graça torna possível» (AL 241). Para responder a estas

situações serão instituídas na diocese do Porto equipas, constituídas por casais, médicos, psicólogos,

juristas, mediadores de conflitos e sacerdotes, para promover uma pastoral da reconciliação e da

mediação. Pretende-se que estas equipas estejam espalhadas por toda a diocese, havendo pelo menos

uma em cada região pastoral. A sua missão será de acolher os casais em crise, ou apenas o cônjuge que o

solicitar, e de procurar caminhos para a solução ou a atenuação dos problemas apresentados, através do

diálogo com casais experientes e de sólida formação, sacerdotes e, sempre que necessário, com os

profissionais mais habilitados para os problemas identificados. A apoiar e para facilitar o acesso a estas

equipas, serão disponibilizados contactos telefónicos para uma primeira interação com pessoas habilitadas

a uma análise preliminar da situação e seu encaminhamento para a ajuda que se revelar mais necessária.

Será também missão destas equipas garantir, de todos os modos possíveis, um acesso mais fácil dos

fiéis à justiça. Por isso, estas mesmas equipas proporcionarão um acolhimento às pessoas separadas tendo

Page 29: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

em vista a investigação preliminar do processo matrimonial (AL 244), para o que receberão formação

adequada.

Refere-se neste domínio, como no da preparação para o Matrimónio, o imprescindível papel dos

movimentos da área da Família, com os seus carismas e metodologias específicos. O SDPF continuará o

caminho já encetado de envolvimento de todos, em sintonia com as propostas diocesanas, para maior

riqueza e eficácia da pastoral do anúncio e consolidação.

3. O desafio da compaixão e da integração

Acolhe-se a proposta da Amoris Laetitia de abordar com delicadeza e amor aqueles que participam

na vida da Igreja de maneira incompleta. São diferentes as situações e os motivos interiores daqueles que

não vivem plenamente segundo o ideal cristão para o matrimónio. Algumas formas de união contradizem

radical e formalmente este ideal, enquanto outras o realizam pelo menos de forma parcial e analógica (AL

292). Aos primeiros, que podem participar na vida da comunidade em tarefas sociais e reuniões de oração

(cf AL 297), torna-se necessário um novo anúncio do Evangelho e o convite à conversão. Com os segundos,

tendo presente que, muitas vezes, a escolha do matrimónio civil ou, em diversos casos, da simples

convivência não é motivada por preconceitos ou relutância face à união sacramental mas por situações

culturais ou contingentes, convém estabelecer um diálogo pastoral com eles a fim de evidenciar os

elementos da sua vida possam levar a uma maior abertura ao Evangelho do matrimónio na sua plenitude.

Trata-se de acolhê-los e acompanhá-los com paciência e delicadeza, assumindo a lei da gradualidade na

pastoral. As equipas paroquiais da Pastoral Familiar são desafiadas a dedicar o melhor da sua atenção e

capacidades a este diálogo pastoral, em sintonia com o respetivo pároco.

Relativamente à situação dos recasados, a lógica do acompanhamento pastoral é da integração, como o

têm referido os últimos Papas. O Papa João Paulo II exortava os pastores e a «inteira comunidade dos fiéis

a ajudar os divorciados, promovendo com caridade solícita que eles não se considerem separados da Igreja,

podendo, e melhor devendo, enquanto batizados, participar na sua vida. Sejam exortados a ouvir a Palavra

de Deus, a frequentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as

iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras

de penitência para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus. Reze por eles a Igreja, encoraje-os,

mostre-se mãe misericordiosa e sustente-os na fé e na esperança» (FC 84). Bento VI, na Sacramentum

Caritatis, reafirmava que os «divorciados recasados, não obstante a sua situação, continuam a pertencer à

Igreja, que os acompanha com especial solicitude na esperança de que cultivem, quanto possível, um estilo

cristão de vida, através da participação na Santa Missa ainda que sem receber a comunhão, da escuta da

palavra de Deus, da adoração eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco

com um sacerdote ou um mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da caridade, das obras de

penitência, do empenho na educação dos filhos» (SC 29). Continuando nesta linha e aprofundando-a, o

Papa Francisco defende que os batizados que se divorciaram e voltaram a casar civilmente «devem ser

mais integrados na comunidade cristã sob as diferentes formas possíveis, evitando toda a ocasião de

escândalo. A lógica da integração é a chave do seu acompanhamento pastoral, para saberem que não só

pertencem ao Corpo de Cristo que é a Igreja, mas podem também ter disso mesmo uma experiência feliz e

fecunda. São batizados, são irmãos e irmãs, o Espírito Santo derrama neles dons e carismas para o bem de

todos. A sua participação pode exprimir-se em diferentes serviços eclesiais, sendo necessário, por isso,

discernir quais das diferentes formas de exclusão atualmente praticadas em âmbito litúrgico, pastoral,

educativo e institucional possam ser superadas. Não só não devem sentir-se excomungados, mas podem

viver e maturar como membros vivos da Igreja, sentindo-a como uma mãe que sempre os acolhe, cuida

Page 30: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

afetuosamente deles e encoraja-os no caminho da vida e do Evangelho. Esta integração é necessária

também para o cuidado e a educação cristã dos seus filhos, que devem ser considerados o elemento mais

importante» (Al 299). Como nos parece que há maior integração proposta pelo Papa Francisco, alargando-a

ao âmbito litúrgico e educacional e não só ao âmbito da caridade, propõe-se um discernimento para uma

possível maior integração desses cristãos. Nesta pastoral, tem grande importância a presença de casais

com experiência. Neste setor é também fundamental o papel dos pequenos grupos de casais, que sejam

um apoio fundamental para esses esposos enfrentarem a sua situação e inserirem-se na comunidade cristã.

Convirá sempre considerar a possibilidade de inserção destes cristãos recasados em grupos e movimentos

juntamente com os outros casais que permanecem fiéis ao primeiro casamento. Tal como no parágrafo

anterior, este é um campo de ação privilegiado para as equipas paroquiais da PF.

Este caminho de integração pode, em alguns casos, possibilitar o acesso aos sacramentos, após um

percurso de discernimento. Os divorciados que vivem numa nova união encontram-se em situações muito

diferentes, que não devem ser catalogadas ou encerradas em afirmações demasiado rígidas, sem deixar

espaço para um adequado discernimento pessoal e pastoral. Já desde a Familiaris Consortio de João Paulo

II que a Igreja, sem abdicar da doutrina da indissolubilidade do matrimónio, quando é impossível desafazer

a nova relação, principalmente por causa dos filhos, abre uma oportunidade de acesso aos sacramentos:

viverem como amigos, como irmão e irmã (FC 84 e SC 29). O Papa Francisco, sem abandonar esta proposta,

tendo em conta o percurso pessoal e situação concreta de muitos esposos, propõe uma outra janela de

acesso aos sacramentos. Pode haver casos em que a pessoa, após um processo de conversão e

discernimento, sem ter que deixar de coabitar maritalmente com o outro, possa aceder aos sacramentos.

Porque sabemos que essa é a sua intenção, daremos total apoio ao nosso Bispo para, em conjunto com as

estruturas de participação diocesanas, iniciar um sólido processo de reflexão sobre as orientações, as

metodologias e os passos desse processo de discernimento.

4. Estrutura

O SDPF continuará a fomentar a presença local da PF através dos seus casais de ligação com todas

as vigararias e dinamizando a criação de equipas paroquiais e interparoquiais e a sua articulação em

equipas vicariais. No seu papel de dinamizador da PF diocesana, promoverá a unidade na diversidade,

sintonizando todos com os projetos pastorais diocesanos e ajudando a que, em cada realidade, as equipas

respondam adequadamente aos desafios mais prementes.

Page 31: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

4. PLANO DE ATIVIDADES 2018-2019

À semelhança do ocorrido nos anos anteriores, o SDPF preparou e aprovou um plano de ação, calendário

de atividades e orçamento que a seguir se apresentam e que sintonizam com o Plano Diocesano de

Pastoral 2015/2020, norteado pelo lema “A alegria do Evangelho é a nossa missão”, com a particularização

desse mesmo Plano para o ano de 2018/9 – que nos chama a sermos “Todos discípulos missionários” – e

as propostas que o nosso Bispo nele apresenta, e ainda com os desafios do documento programático atrás

apresentado.

Estes documentos do SDPF refletem a experiência colhida nos anos passados e procuram corrigir, melhorar

ou completar aspetos cuja concretização se revelou difícil ou incompleta.

No já referido inquérito aos Casais de Ligação, estes foram questionados acerca das prioridades pastorais

prioritárias nas vigararias que acompanham, tendo indicado as seguintes, por ordem de importância:

Casais Jovens

Preparação do Matrimónio

Formação de Pais

Acolhimento de situações de crise e/ou irregulares

Inclusão na comunidade

Apoio às famílias enlutadas

Estes resultados foram tomados em consideração na preparação do plano ora apresentado.

O plano de ação clarifica as responsabilidades cometidas ao Secretariado no seu todo, enquanto estrutura

diocesana de dinamização pastoral, e aquelas que respeitam diretamente aos Casais de Ligação a cada

Vigararia, cuja proximidade às realidades locais é decisiva para o sucesso das tarefas que lhes são atribuídas

nesse plano.

O plano de ação, bem como o calendário de atividades que o integra, foram disponibilizados no site do

SDPF e apresentados no Conselho Diocesano da Pastoral Familiar realizado em setembro de 2018.

Page 32: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

4.1. Plano de Ação

OBJETIVO GERAL: Contribuir, no que à Pastoral Familiar diz respeito, para a concretização do Plano Diocesano de Pastoral LEMA DO ANO: “Missionários do Evangelho da Família” OBJETIVOS ESPECÍFICOS e ESTRATÉGIAS:

Objetivos específicos

Estratégias

Responsáveis

SDPF Casais Ligação

1. Anunciar a beleza do matrimónio aos jovens desde a preparação remota do matrimónio aos primeiros anos de casados

1.1. Promover e dinamizar as “Conversas de Namorados”, em articulação com o Secrº Diocesano da Pastoral Vocacional 1.2. Colaborar e promover a colaboração de casais e famílias na reflexão vocacional com a catequese, preparação do Crisma, grupos de jovens e outros 1.3. Elaborar com o Secretariado Diocesano da Liturgia um guião digital sobre a celebração do sacramento do matrimónio 1.4. Realizar o Encontro Diocesano dos Casais Novos e complementá-lo com encontros de continuidade nas vigararias 1.5. Promover a criação de grupos de casais jovens nas comunidades, a partir dos encontros de preparação de noivos 1.6. Divulgar as propostas pastorais dos Movimentos nesta área

X

X

X

X

X

X

X

X

X

2. Consolidar a relação matrimonial e promover o acolhimento e integração nas comunidades

2.1. Propor e promover grupos de casais e Comunidades de Vizinhos 2.2. Divulgar os Movimentos da área da Família, seus carismas e propostas de vida e articular trabalho entre os Movimentos e as equipas locais da PF 2.3. Constituir e pôr em ação equipas regionais da Rede de Acolhimento Familiar com as seguintes valências: Acompanhamento das situações de crise matrimonial e familiar Apoio às situações de pedido de nulidade matrimonial (investigação

preliminar) 2.4. Estudar a “Amoris Laetitia” e os documentos doutras dioceses e apresentar ao nosso Bispo uma contribuição para a reflexão sobre as orientações, as metodologias e os passos do processo de discernimento das situações “irregulares” 2.5. Promover o acompanhamento das situações de luto, na ocasião do falecimento e no tempo de crise que se lhe segue 2.6. Preparar e difundir no site do SDPF módulos de formação a partir da “Evangelii Gaudium”, “Amoris Laetitia” e documentos do 9º Encontro Mundial das Famílias e do Sínodo 2018

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Page 33: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

2.7. Realizar ações de formação nas vigararias sobre os documentos acima 2.8. Alargar a formação às famílias em ligação com eventos significativos, nomeadamente:

Sessões de preparação e de seguimento do Dia Diocesano da Família

Preparação e acompanhamento do Batismo

Sessões sobre a vida e educação dos filhos (Dias da Mãe e do Pai, bênção das grávidas e dos bebés, momentos significativos da catequese, etc.)

X

X

3. Continuar a construir e a dinamizar a rede diocesana da Pastoral Familiar

3.1. Realizar uma reunião entre o Bispo responsável pela PF, o Assistente do SDPF, os assessores vicariais e o Diretor do SDPF 3.2. Realizar reuniões do Diretor e Casais de Ligação com todos os vigários, assessores e equipas vicariais 3.3. Participar em reuniões regulares das equipas e do clero vicariais 3.4. Estimular a criação de novas equipas vicariais, interparoquiais e paroquiais 3.5. Reunir periodicamente com os Movimentos da área da Família para articulação de propostas pastorais 3.6. Reformular o site do SDPF e utilizar a página Facebook para que sejam espaços de formação, de informação e de partilha de experiências e boas práticas

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Page 34: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

4.2. Atividades Diocesanas, Nacionais e da Igreja Universal e sua calendarização

REUNIÕES PLENÁRIAS DO SECRETARIADO E MOVIMENTOS 17/9 – 12/11 – 14/1 – 11/3 – 20/5 – 15/7 – Casa Diocesana de Vilar ATIVIDADES DIOCESANAS

Organizar e promover a participação nas seguintes atividades:

22/9 – Conselho Diocesano da Pastoral Familiar (Vilar)

25/11 – Encontro Diocesano de Casais Novos (Vilar)

“A minha, a tua, a nossa família”

7/12 – Vigília Diocesana da Imaculada Conceição (Catedral)

2/2 – Jornada Diocesana da Pastoral Familiar (Vilar)

“A família a cuidar da casa comum”

16/6 – Dia Diocesano da Família (Ovar – Arena Dolce Vita)

Incentivar a participação das famílias nas atividades promovidas por outras instâncias diocesanas

ATIVIDADES NACIONAIS

Assegurar a participação diocesana nas seguintes atividades:

20/10 – Jornadas Nacionais de Pastoral Familiar – Fátima

“Família: o Sim do Deus-Amor”

24/11 – Formação regional – Lamego

16/2 e 22/6 – Conselhos Nacionais da Pastoral Familiar (reuniões dos Secretariados Diocesanos e

dos Movimentos da Pastoral Familiar com a CELF e DNPF)

12 a 19/5 – Semana da Vida

Assegurar a ligação com a Comissão Episcopal do Laicado e Família e com o Departamento Nacional da

Pastoral Familiar

Page 35: RELATÓRIO DA ATIVIDADE 2017-2018 PLANO DE AÇÃO 2018 …1.3. Foram desenvolvidos contactos para constituição da Rede de Acolhimento Familiar e identificadas pessoas para a integrarem

4.3. Orçamento de Receitas e Despesas

A.

1 Diversas 4 000,00 €

2 Vendas opúsculo "Pastoral Familiar" 500,00 €

3 Comparticipação da Diocese 8 000,00 € 12 500,00 €

B.

1 Funcionamento 1 500,00 €

2 Vigararias/Paróquias 500,00 €

3 Vigília Diocesana da Imaculada Conceição 200,00 €

4 Jornada Diocesana da Família 2 000,00 €

5 Dia Diocesano da Família 6 000,00 €

6 Casais Novos 400,00 €

7 Conselho Diocesano da Pastoral Familiar 200,00 €

8 Comissão Episcopal Laicado e Família 200,00 €

9 Semana da Vida 500,00 €

10 Jornadas Nacionais da Pastoral Familiar 1 000,00 € 12 500,00 €

Porto, 1 de Setembro de 2018

O Casal Tesoureiro

Dolores Maria São Marcos Simões Maia

António Vasconcelos Maia

O Diretor

Ângelo Gomes Couto Soares

RECEITAS

DESPESAS

ORÇAMENTO PREVISIONALAno Pastoral: 2018-2019