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RELATÓRIO CONTÁBIL Diretoria de Finanças da Marinha 4° Trimestre/2019 Comando da Marinha Órgão Superior 52131

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RELATÓRIO CONTÁBIL

Diretoria de Finanças da Marinha

4° Trimestre/2019

Comando da Marinha

Órgão Superior 52131

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Comando da Marinha

Diretoria de Finanças da Marinha

DIRETOR DE FINANÇAS DA MARINHA

Vice-Almirante (IM) Marcus Vinicius Lima de Souza

VICE-DIRETOR DE FINANÇAS DA MARINHA

Capitão de Mar e Guerra (IM) Anderson Soares Silva

EQUIPE TÉCNICA

Chefe do Departamento de Contabilidade

Capitão de Fragata (IM) Crisleia Aparecida Rebouças Farias

Contadora do Órgão 52131 – CRC nº RJ-098117/O

Encarregada da Divisão de Análise das Demonstrações Contábeis

Capitão de Corveta (T) Luzi Deise Rodrigues Monteiro

Contadora (Substituta) do Órgão 52131 – CRC nº RJ-089717/O

Analistas Contábeis

Segundo Sargento (CL) Danielle Rocha Abrantes

Cabo (CL) Davi Flávio Carvalho de Sousa

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Diretoria de Finanças da Marinha

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Sumário

1. Apresentação 4

2. Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis 6

3. Principais Critérios e Políticas Contábeis 7

4. Declaração Anual do Contador 12

5. Demonstrações Contábeis Consolidadas – Órgão Superior 52131 13

5.1. Balanço Patrimonial 13

5.2. Demonstração das Variações Patrimoniais 15

5.3. Balanço Orçamentário 17

5.4. Balanço Financeiro 20

5.5. Demonstração de Fluxos de Caixa 22

5.6. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 24

6. Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis 25

Nota 1 – Caixa e Equivalentes de Caixa 25

Nota 2 – Demais Créditos e Valores a Receber 26

Nota 3 – Imobilizado 27

Nota 4 – Intangível 30

Nota 5 – Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar – CP 30

Nota 6 – Fornecedores e Contas a Pagar - CP 31

Nota 7 – Provisões 33

Nota 8 – Atos Potenciais Passivos 34

Nota 9 – Execução Orçamentária da Receita 36

Nota 10 – Execução Orçamentária de Despesa 37

Nota 11 – Variações Patrimoniais 39

Nota 12 – Geração Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 40

Nota 13 – Resultado Financeiro 41

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Diretoria de Finanças da Marinha

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1. Apresentação

O Comando da Marinha (CM), órgão subordinado diretamente ao Ministério da Defesa

(MD), tem por propósito preparar a Marinha para o cumprimento da sua destinação

constitucional e atribuições subsidiárias.

A missão da Marinha do Brasil (MB) é preparar e empregar o Poder Naval, a fim de

contribuir para a defesa da Pátria; para a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa

de quaisquer desses, da lei e da ordem; para o cumprimento das atribuições subsidiárias

previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa.

A visão de futuro da MB é tornar-se uma Força moderna, aprestada e motivada, com alto

grau de independência tecnológica, de dimensão compatível com a estatura político-

estratégica do Brasil no cenário internacional, capaz de contribuir para a defesa da Pátria e

salvaguarda dos interesses nacionais, no mar e em águas interiores, em sintonia com os

anseios da sociedade.

A Secretaria-Geral da Marinha (SGM), Órgão de Direção Setorial (ODS), diretamente

subordinada ao CM, tem o propósito de contribuir para o preparo e a aplicação do Poder

Naval, no tocante às atividades relacionadas com Orçamento, Economia e Finanças,

Logística, Patrimônio Imobiliário e Histórico-Cultural, Sistemas Digitais Administrativos,

Administração Geral, Documentação, Controle Interno, Contabilidade e Habitação.

A Diretoria de Finanças da Marinha (DFM), Órgão Setorial integrante dos Sistemas de

Contabilidade, de Custos e de Programação Financeira Federais, com sede no Rio de Janeiro,

subordinada à SGM, foi criada pela Lei nº 1.658, de quatro de agosto de 1952, como órgão

técnico da Administração Naval, com a denominação de Diretoria de Intendência da

Marinha.

A DFM tem a missão de dirigir as atividades relacionadas com a Administração

Financeira, Contabilidade e Pagamento de Pessoal da Marinha do Brasil (MB), a fim de

contribuir com a eficácia do preparo e da aplicação do Poder Naval. Nesse contexto, enquanto

Setorial de Contabilidade do CM, é responsável pela análise e avaliação das Demonstrações

Contábeis (DCON) do CM e confecção de Notas Explicativas.

As DCON foram emitidas a nível de consolidação de Órgão Superior, com a integração

dos saldos das contas contábeis dos Órgãos Comando da Marinha (CM), do Fundo Naval

(FN), do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM), da Caixa

de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha (CCCPM) e da Amazônia Azul

Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL), por meio do Sistema Integrado de Administração

Financeira do Governo Federal (SIAFI).

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As Unidades Gestoras Executoras (UGE) dos Órgãos do Comando da Marinha efetuam a

execução orçamentária, financeira e patrimonial, no SIAFI, com o fito de contribuírem para

o cumprimento da missão institucional do CM.

O Fundo Naval (FN) foi criado pelo Decreto nº 20.923, de oito de janeiro de 1932, que

tem força de lei, alterado pelo Decreto nº 21.313, de 21 de abril de 1932; pelos Decretos-Lei

nº 7.365, de oito de março de 1945, 9.651, de 23 de agosto de 1946, 204, de 27 de fevereiro

de 1967 e 1.754, de 31 de dezembro de 1979; e pela Lei nº 4.905, de 17 de dezembro de

1965. O seu regulamento atual foi aprovado pelo Decreto nº 46.429, de 14 de julho de 1959.

O FN constitui-se em um fundo especial de natureza orçamentária e destina-se a estabelecer

os princípios e os procedimentos relacionados com o planejamento, a execução e o controle

das receitas/recursos gerados nas OM provenientes da prestação de serviços de quaisquer

espécies a empresas ou a pessoas estranhas à MB, bem como aquelas decorrentes de

contribuições e ingressos diversos.

O Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM) foi instituído

pelo Decreto-Lei nº 828, de cinco de setembro de 1969. O FDEPM destina-se a atender

despesas com o desenvolvimento do ensino profissional marítimo, a cargo da Diretoria de

Portos e Costas (DPC) do Comando da Marinha.

A Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha (CCCPM) foi criada pela Lei

nº 188, de 15 de janeiro de 1936, como uma autarquia federal, com autonomia administrativa,

operacional, jurídica e financeira. A CCCPM tem a finalidade de facilitar a aquisição de

moradia própria ao pessoal da Marinha e integra o Sistema Financeiro de Habitação (SFH),

sendo supervisionada pelo CM, por intermédio da SGM.

A Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL), cuja Lei 12.706, de oito de

agosto de 2012, autorizou sua criação, foi constituída, em 2013, com o objetivo de promover,

desenvolver, transferir e manter tecnologias sensíveis às atividades do Programa Nuclear da

Marinha (PNM), do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e do

Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Sua missão primordial é apoiar o desenvolvimento do

submarino de propulsão nuclear, tecnologia imprescindível para que o País exerça a

soberania plena sobre as águas jurisdicionais brasileiras, a nossa Amazônia Azul. Para

executar seus projetos e oferecer serviços tecnológicos, a AMAZUL retém, atrai e capacita

recursos humanos de alto nível. O desafio da empresa é reunir o talento das pessoas e

conhecimento para contribuir com a independência tecnológica nuclear brasileira, em

benefício da sociedade.

Destaca-se que o CM, por intermédio da DFM, supervisionada pela SGM, atento ao

cenário externo e à evolução da Contabilidade Federal, tem atuado de forma ativa nos

projetos e processos de mudanças conduzidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN),

que é o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, o que tem permitido a adequada

condução dos assuntos relacionados à Contabilidade no âmbito do CM.

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Na busca pelo contínuo aprimoramento das atividades de Contabilidade e diante da

obrigação de registrar e evidenciar os atos e os fatos da gestão do patrimônio público sob

responsabilidade do CM, relacionados às execuções orçamentárias e financeiras, bem como

à administração dos bens patrimoniais, a DFM, como Setorial de Contabilidade, atua,

incessantemente, divulgando às UGE as orientações sobre os procedimentos contábeis em

vigor no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), além disso, analisa

os demonstrativos contábeis de suas Unidades e, também, as de seus Órgãos subordinados,

informando/solicitando as regularizações das contas contábeis, quando necessárias.

2. Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis

As Demonstrações Contábeis (DCON) são elaboradas em consonância com os

dispositivos da Lei nº 4.320/1964, do Decreto-Lei nº 200/1967, do Decreto nº 93.872/1986,

da Lei nº 10.180/2001 e da Lei Complementar nº 101/2000. Abrangem, também, as Normas

Brasileiras de Contabilidade Técnicas do Setor Público (NBC TSP), do Conselho Federal de

Contabilidade (CFC); e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o

Manual SIAFI, ambos da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

As estruturas e a composição das DCON estão de acordo com as bases propostas pelas

políticas contábeis brasileiras e com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).

As DCON são compostas por:

▪ Balanço Patrimonial (BP);

▪ Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);

▪ Balanço Orçamentário (BO);

▪ Balanço Financeiro (BF);

▪ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);

▪ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e

▪ Notas Explicativas.

As DCON foram emitidas a partir das informações constantes no Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), e tiveram como escopo os saldos

consolidados das contas contábeis das Unidades Gestoras (UG) do Órgão 52131 – Comando

da Marinha (CM) e dos seus Órgãos subordinados, abaixo mencionados, integrantes do

Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS).

▪ 52132 - Fundo Naval (FN);

▪ 52133 - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM);

▪ 52233 - Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL); e

▪ 31280 - Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha (CCCPM).

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3. Principais Critérios e Políticas Contábeis

A seguir, são apresentados os principais critérios e políticas contábeis adotados no

âmbito do Órgão 52131 – CM, bem como de seus Órgãos subordinados, tendo em

consideração as opções e premissas do modelo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público:

(a) Moeda funcional e saldos em moedas estrangeiras

A moeda funcional é o Real. Os saldos em moeda estrangeira são convertidos para a

moeda funcional, empregando-se a taxa de câmbio vigente na data das Demonstrações

Contábeis.

(b) Caixa e equivalentes de caixa

Incluem dinheiro em caixa, conta única, demais depósitos bancários e aplicações de

liquidez imediata. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor de custo e, quando

aplicável, são acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das Demonstrações Contábeis.

Destaca-se que as disponibilidades de caixa da União, depositadas no Banco Central do

Brasil, conforme estabelecido no §3º do art. 164 da Constituição Federal, são movimentadas

sob os mecanismos da Conta Única do Tesouro Nacional (art. 1º da Medida Provisória nº

2.170/2001).

(c) Créditos e valores a curto prazo

Compreendem os direitos a receber a curto prazo relacionados, principalmente, com: (i)

empréstimos e financiamentos concedidos; (ii) adiantamentos concedidos; (iii) valores a

compensar/recuperar; (iv) créditos por danos ao patrimônio; (v) outros créditos a receber e

valores a curto prazo; e (vi) ajustes de perdas de créditos. Os valores são mensurados e

avaliados pelo valor original, acrescido das atualizações monetárias e juros.

Destaca-se que o ajuste para perdas é calculado com base na análise dos riscos de

realização dos créditos a receber, isto é, a possível perda devido ao não recebimento de

valores do ativo correspondente. Deste modo, de acordo com a Macrofunção 02.03.42 –

Ajustes para Perdas Estimadas, do Manual SIAFI, para a mensuração do valor recuperável

dos créditos a receber, utiliza-se a metodologia baseada no histórico de recebimentos

passados. Nessa metodologia, a perda estimada é calculada aplicando-se o quociente médio

de recebimento, referente aos últimos três exercícios, sobre o saldo atualizado da conta de

“Valores a Receber” e subtraindo-se esse resultado do saldo atualizado da mesma conta. A

parcela correspondente aos riscos de recebimento de direitos é reconhecida em conta de

ajuste, a qual será reduzida ou anulada, quando deixarem de existir os motivos que a

originaram.

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(d) Estoques

Compreendem as mercadorias para revenda, os produtos acabados e os em elaboração,

almoxarifado e adiantamento a fornecedores. Na entrada, esses bens são avaliados pelo valor

de aquisição ou produção/construção. O método para mensuração e avaliação das saídas dos

estoques é o custo médio ponderado. Há, também, a possibilidade de redução de valores do

estoque, mediante as contas para ajustes para perdas ou para redução ao valor de mercado,

quando o valor registrado estiver superior ao valor de mercado.

(e) Ativo realizável a longo prazo

Compreendem os direitos a receber a longo prazo, principalmente, com: (i) empréstimos

e financiamentos concedidos; (ii) adiantamentos concedidos; (iii) créditos por danos ao

patrimônio; e (iv) ajustes de perdas de créditos. Os valores são avaliados e mensurados pelo

valor original e, quando aplicável, são acrescidos das atualizações e correções monetárias, de

acordo com as taxas especificadas nas respectivas operações. Para todos os ativos desse item,

quando mensuráveis, são registrados os ajustes para perdas.

(f) Investimentos

São compostos por, principalmente, participações permanentes. As participações

permanentes representam os investimentos realizados em empresas, consórcios públicos e

fundos realizados pela União. Quando há influência significativa, são mensurados e

avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Quando não há influência significativa,

são mensurados e avaliados pelo método de custo, sendo reconhecidas as perdas prováveis

apuradas em avaliações periódicas.

(g) Imobilizado

O imobilizado é composto pelos bens móveis e imóveis. É reconhecido inicialmente com

base no valor de aquisição, construção ou produção. Após o reconhecimento inicial, ficam

sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão (quando tiverem vida útil definida), bem

como à redução ao valor recuperável e à reavaliação. Os gastos posteriores à aquisição,

construção ou produção são incorporados ao valor do imobilizado desde que tais gastos

aumentem a vida útil do bem e sejam capazes de gerar benefícios econômicos futuros. Se os

gastos não gerarem tais benefícios, eles são reconhecidos diretamente como variações

patrimoniais diminutivas do período.

(g.1) Depreciação, amortização ou exaustão de bens móveis

A base de cálculo para a depreciação, a amortização e a exaustão é o custo do ativo

imobilizado, compreendendo tanto os custos diretos como os indiretos. Como regra geral a

depreciação dos bens móveis deve ser iniciada a partir do primeiro dia do mês seguinte à data

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da colocação do bem em utilização. As informações da depreciação dos bens móveis deste

Comando da Marinha são apuradas pelo Sistema de Controle de Material (SISMAT), que é

um sistema interno da Marinha para controle analítico dos bens móveis e de estoque, que

utiliza como regra de cálculo os seguintes parâmetros:

▪ Método das Cotas Constantes; e

▪ Utilização da tabela definida pela Coordenação-Geral de Contabilidade da

União/SUCON/STN/MF, constante no Manual SIAFI (Assunto 020330 -

Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias

e Fundações).

(g.2) Depreciação de bens imóveis

As informações da depreciação dos bens imóveis deste Comando da Marinha são

apuradas pelo Sistema de Gestão dos Imóveis de Uso Especial da União (SPIUnet), nos

termos da Portaria Conjunta MF/MPOG nº 703, de 10 de dezembro de 2014.

(h) Intangível

Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da

atividade pública ou exercidos com essa finalidade, são mensurados ou avaliados com base

no valor de aquisição ou de produção, deduzido o saldo da respectiva conta de amortização

acumulada (quando tiverem vida útil definida) e o montante acumulado de quaisquer perdas

do valor que tenham sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável

(impairment). São compostos por: (i) softwares; (ii) marcas, direitos e patentes industriais;

(iii) direitos de uso de imóveis; (iv) amortizações acumuladas; e (v) redução ao valor

recuperável.

(i) Passivos

As obrigações são evidenciadas por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,

quando aplicável, dos correspondentes encargos das variações monetárias e cambiais

ocorridas até a data das Demonstrações Contábeis. Os passivos circulante e não circulante

são compostos, principalmente, por: (i) obrigações trabalhistas, previdenciárias e

assistenciais; (ii) empréstimos e financiamentos; (iii) fornecedores e contas a pagar; (iv)

obrigações fiscais; (v) provisões; e (vi) demais obrigações.

(j) Empréstimos e financiamentos

Compreendem as obrigações financeiras, internas e externas, de empréstimos, bem como

as aquisições financiadas efetuadas diretamente com o fornecedor.

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(k) Provisões

As provisões estão segregadas, principalmente, em: (i) riscos trabalhistas; (ii) riscos

fiscais; (iii) riscos cíveis; e (iv) provisões matemáticas.

As provisões são reconhecidas quando a possibilidade de saída de recursos no futuro é

provável, e é possível a estimação confiável do seu valor. São atualizadas até a data das

Demonstrações Contábeis pelo montante provável de perda, observadas suas naturezas e os

relatórios técnicos emitidos pelas áreas responsáveis.

(l) Ativos e passivos contingentes

Os ativos e passivos contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis.

Quando relevantes, são registrados em contas de controle e evidenciados em Notas

Explicativas.

(m) Apuração do resultado

No modelo PCASP, é possível a apuração dos seguintes resultados:

▪ Patrimonial;

▪ Orçamentário; e

▪ Financeiro.

(m.1) Resultado patrimonial

A apuração do resultado patrimonial implica a confrontação das Variações Patrimoniais

Aumentativas (VPA) e das Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD).

As VPA são reconhecidas quando for provável que benefícios econômicos fluirão para

a União e quando puderem ser mensuradas de forma confiável, utilizando-se a lógica do

Regime de Competência. A exceção se refere às receitas tributárias e às transferências

recebidas, que seguem a lógica do Regime de Caixa, o que é permitido de acordo com o

modelo PCASP.

As VPD são reconhecidas quando for provável que ocorrerá decréscimos nos benefícios

econômicos para a União, implicando em saída de recursos ou em redução de ativos ou na

assunção de passivos, seguindo a lógica do Regime de Competência. A exceção se refere às

despesas oriundas da restituição de receitas tributárias e às transferências concedidas, que

seguem a lógica do Regime de Caixa, o que é permitido de acordo com o modelo PCASP.

A apuração do resultado se dá pelo encerramento das contas de VPA e VPD, em

contrapartida a uma conta de apuração. Após a apuração, o resultado é transferido para conta

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de Superávit/Déficit do Exercício. O detalhamento do confronto entre VPA e VPD é

apresentado na Demonstração das Variações Patrimoniais.

(m.2) Resultado orçamentário

O regime orçamentário da União segue o descrito no art. 35 da Lei nº 4.320/1964. Desse

modo, pertencem ao exercício financeiro às receitas nele arrecadadas e as despesas nele

legalmente empenhadas. O resultado orçamentário representa o confronto entre as receitas

orçamentárias realizadas e as despesas orçamentárias empenhadas. O superávit/déficit é

apresentado diretamente no Balanço Orçamentário.

(m.3) Resultado financeiro

O resultado financeiro representa o confronto entre ingressos e dispêndios,

orçamentários e extraorçamentários, que ocorreram durante o exercício e alteraram as

disponibilidades da União. No Balanço Financeiro, é possível identificar a apuração do

resultado financeiro. Em função das particularidades da União, pela observância do Princípio

de Caixa Único, é possível, também, verificar o resultado financeiro na Demonstração dos

Fluxos de Caixa.

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4. Declaração Anual do Contador

Esta declaração refere-se às demonstrações contábeis e suas notas explicativas de 31 de

dezembro de 2019 do Órgão Superior 52131 – Comando da Marinha consolidado com os

seus Órgãos Subordinados Fundo Naval, Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional

Marítimo, Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha e AMAZUL.

Esta declaração reflete a conformidade contábil das demonstrações contábeis encerradas

em 31 de dezembro de 2019 e é pautada na Macrofunção 020315 – Conformidade Contábil,

presente no Manual SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo

Federal, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

As demonstrações contábeis Balanço Patrimonial, Demonstração de Variações

Patrimoniais, Demonstração de Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e suas notas explicativas, encerradas em

31 de dezembro de 2019, estão, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a Lei n.º

4.320/1964, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e o Manual SIAFI.

Rio de Janeiro, RJ, 31 de janeiro de 2020.

CRISLEIA APARECIDA REBOUÇAS FARIAS

Contadora do Órgão 52131 – Comando da Marinha

CRC nº RJ-098117/O-4

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Comando da Marinha

Diretoria de Finanças da Marinha

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5. Demonstrações Contábeis Consolidadas – Órgão Superior 52131

5.1. Balanço Patrimonial

ATIVO NE Dez/2019 Dez/2018

ATIVO CIRCULANTE 9.434.359,00 9.394.730,19

Caixa e Equivalentes de Caixa 01 6.440.275,03 5.978.174,15

Créditos a Curto Prazo 174.668,37 177.903,06

Empréstimos e Financiamentos Concedidos 174.668,37 177.903,06

Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 02 354.513,17 303.837,04

Estoques 2.464.877,78 2.934.790,81

VPDs Pagas Antecipadamente 24,64 25,13

ATIVO NÃO CIRCULANTE 82.171.702,23 78.519.071,47

Ativo Realizável a Longo Prazo 654.373,89 573.061,03

Créditos a Longo Prazo 650.981,72 569.924,54

Empréstimos e Financiamentos Concedidos 650.981,72 569.924,54

Demais Créditos e Valores a Longo Prazo 3.392,17 3.136,49

Investimentos 0,00 0,00

Imobilizado 03 78.815.399,31 77.779.914,92

Bens Móveis 27.392.813,78 28.979.455,47

Bens Móveis 28.771.910,75 30.201.812,80

(-) Depreciação/Amort./Exaustão Acum. de Bens Móveis (1.215.847,23) (1.038.818,92)

(-) Redução ao Valor Recup. de Bens Móveis (163.249,74) (183.538,41)

Bens Imóveis 51.422.585,53 48.800.459,45

Bens Imóveis 51.639.900,24 48.945.648,35

(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis (217.314,71) (145.188,90)

Intangível 04 2.701.929,02 166.095,52

Softwares 18.759,47 14.076,85

Softwares 19.139,15 14.272,30

(-) Amortização Acumulada de Softwares (375,92) (191,69)

(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares (3,77) (3,77)

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 2.681.444,46 150.293,57

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 2.681.444,46 150.293,57

(-) Amortização Acum. de Marcas, Direitos e Patentes Ind. 0,00 0,00

(-) Redução ao Valor Recup. de Marcas, Direitos e Pat. 0,00 0,00

Direitos de Uso de Imóveis 1.725,09 1.725,09

Direitos de Uso de Imóveis 1.725,09 1.725,09

(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis 0,00 0,00

(-) Redução ao Valor Recup. Direito de Uso de Imóveis 0,00 0,00

TOTAL DO ATIVO 91.606.061,22 87.913.801,65

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

R$ milhar

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14

5.1. Balanço Patrimonial

PASSIVO NE Dez/2019 Dez/2018

PASSIVO CIRCULANTE 2.773.417,46 2.903.441,55

Obrigações Trab., Prev. e Assist. a Pagar a Curto Prazo 05 1.442.591,65 1.500.815,45

Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo 729.947,00 750.671,26

Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 06 74.181,68 78.608,54

Obrigações Fiscais a Curto Prazo 63,15 0,00

Demais Obrigações a Curto Prazo 526.633,98 573.346,30

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 34.806.059,97 32.366.172,18

Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo 2.245.635,82 1.967.395,73

Provisões a Longo Prazo 07 32.560.424,15 30.398.776,45

TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 37.579.477,44 35.269.613,73

PATRIMÔNIO LÍQUIDO NE Dez/2019 Dez/2018

Patrimônio Social e Capital Social 53,50 53,50

Demais Reservas 29.436,28 29.436,28

Resultados Acumulados 53.997.094,00 52.614.698,14

Resultado do Exercício 890.649,06 9.686.590,99

Resultados de Exercícios Anteriores 53.135.831,47 42.998.205,33

Ajustes de Exercícios Anteriores (29.386,52) (70.098,18)

(-) Ações/Cotas em Tesouraria 0,00 0,00

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 54.026.583,78 52.644.187,92

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 91.606.061,22 87.913.801,65

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

R$ milhar

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15

5.2. Demonstração das Variações Patrimoniais

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS NE Dez/2019 Dez/2018

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 11 77.402.165,73 78.792.537,81

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 0,03 0,14

Taxas 0,03 0,14

Contribuições 1.134.317,09 1.079.937,97

Contribuições Sociais 1.134.303,67 1.079.929,70

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico 13,41 8,27

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 411.280,61 367.269,75

Venda de Mercadorias 13.223,87 14.059,10

Vendas de Produtos 57,88 54,65

Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 397.998,86 353.156,00

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 2.301.276,14 3.884.488,29

Juros e Encargos de Emp. e Financiamentos Concedidos 78.802,86 72.724,92

Juros e Encargos de Mora 2.727,58 3.411,14

Variações Monetárias e Cambiais 1.958.532,13 3.547.833,55

Remuneração de Dep. Bancários e Aplicações Financeiras 261.213,30 260.518,23

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 0,28 0,46

Transferências e Delegações Recebidas 71.002.326,45 62.433.881,43

Transferências Intragovernamentais 67.484.822,90 59.938.591,20

Transferências das Instituições Privadas 1.497,38 37,92

Outras Transferências e Delegações Recebidas 3.516.006,17 2.495.252,32

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desin. de Passivos 2.194.383,16 10.644.235,95

Reavaliação de Ativos 1.816.805,74 10.348.020,01

Ganhos com Alienação 5.428,24 2.939,01

Ganhos com Incorporação de Ativos 295.879,13 286.861,39

Ganhos com Desincorporação de Passivos 76.270,05 6.415,53

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 358.582,25 382.724,27

Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas 1.099,11 1.568,89

Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 357.483,14 381.155,38

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 11 76.511.516,67 69.105.946,82

Pessoal e Encargos 8.533.890,94 8.126.593,45

Remuneração a Pessoal 7.436.562,10 7.037.904,16

Encargos Patronais 174.852,03 172.697,25

Benefícios a Pessoal 852.417,23 847.774,72

Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 70.059,57 68.217,33

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 14.005.529,54 13.036.649,77

Aposentadorias e Reformas 7.527.196,36 6.977.378,83

Pensões 6.433.025,94 6.017.573,99

Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 45.307,23 41.696,95

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 3.149.375,45 2.511.124,21

Uso de Material de Consumo 1.262.766,56 781.973,61

Serviços 1.366.364,56 1.311.900,29

Depreciação, Amortização e Exaustão 520.244,34 417.250,31

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 2.748.476,21 3.899.660,30

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos 195.586,26 211.976,60

R$ milhar

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Juros e Encargos de Mora 56,40 0,29

Variações Monetárias e Cambiais 2.552.803,00 3.687.648,55

Descontos Financeiros Concedidos 30,55 34,86

Transferências e Delegações Concedidas 43.222.972,97 37.223.206,41

Transferências Intragovernamentais 40.944.552,71 35.192.681,81

Transferências Intergovernamentais 9.700,00 3.760,00

Transferências ao Exterior 920,46 0,00

Outras Transferências e Delegações Concedidas 2.267.799,80 2.026.764,59

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorp. de Passivos 2.681.758,48 1.303.600,49

Reavaliação, Redução a Valor Recup. e Ajustes p/ Perdas 164.616,73 169.729,10

Perdas Involuntárias 107.381,24 151.003,92

Incorporação de Passivos 601.902,82 159.424,28

Desincorporação de Ativos 1.807.857,70 823.443,20

Tributárias 618,59 488,29

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 200,20 209,39

Contribuições 418,40 278,90

Custo - Mercadorias, Prod. Vend. e dos Serviços Prestados 0,00 0,00

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 2.168.894,48 3.004.623,89

Premiações 66,17 53,86

Incentivos 3.315,32 3.538,51

Constituição de Provisões 2.161.647,70 2.994.121,66

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 3.865,29 6.909,86

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 11 890.649,06 9.686.590,99

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

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5.3. Balanço Orçamentário

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS NE PREVISÃO

INICIAL

PREVISÃO

ATUALIZADA

RECEITAS

REALIZADAS SALDO

RECEITAS CORRENTES 09 3.008.140,07 3.008.140,07 1.287.925,54 (1.720.214,53)

Receitas Tributárias 78,76 78,76 38,54 (40,23)

Receitas de Contribuições 159.467,85 159.467,85 198.323,95 38.856,11

Receita Patrimonial 2.227.440,83 2.227.440,83 402.831,40 (1.824.609,44)

Receita Agropecuária 0,00 0,00 0,00 0,00

Receita Industrial 44,90 44,90 57,88 12,99

Receitas de Serviços 608.236,22 608.236,22 666.440,01 58.203,80

Transferências Correntes 355,00 355,00 1.497,38 1.142,38

Outras Receitas Correntes 12.516,52 12.516,52 18.736,37 6.219,86

RECEITAS DE CAPITAL 09 543.240,15 543.240,15 642.068,27 98.828,12

Operações de Crédito 334.072,40 334.072,40 451.598,37 117.525,98

Alienação de Bens 5.167,75 5.167,75 5.428,24 260,49

Amortização de Empréstimos 204.000,00 204.000,00 185.041,65 (18.958,35)

Transferências de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras Receitas de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00

SUBTOTAL DE RECEITAS 3.551.380,22 3.551.380,22 1.929.993,81 (1.621.386,41)

DEFICIT 0,00 0,00 33.800.279,53 33.800.279,53

TOTAL 3.551.380,22 3.551.380,22 35.730.273,34 32.178.893,12

DETALHAMENTO DOS

AJUSTES NA PREVISÃO

ATUALIZADA

0,00 4.270.000,00 4.270.000,00 0,00

Créditos Adicionais Abertos com

Superávit Financeiro 0,00 4.270.000,00 4.270.000,00 0,00

Fonte: SIAFI 2019.

R$ milhar

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18

R$ milhar

DESPESAS

ORÇAMENTÁRIAS NE

DOTAÇÃO

INICIAL

DOTAÇÃO

ATUALIZADA

DESPESAS

EMPENHADAS

DESPESAS

LIQUIDADAS

DESPESAS

PAGAS

SALDO DA

DOTAÇÃO

DESPESAS

CORRENTES 10 23.826.742,89 25.216.557,20 25.287.762,58 24.651.990,85 23.036.042,26 (71.205,38)

Pessoal e Encargos

Sociais 20.758.410,31 21.914.026,57 21.734.676,60 21.734.639,66 20.305.882,85 179.349,98

Juros e Encargos da

Dívida 290.279,24 289.979,24 184.365,13 183.469,02 183.469,02 105.614,11

Outras Despesas

Correntes 2.778.053,34 3.012.551,38 3.368.720,85 2.733.882,18 2.546.690,40 (356.169,46)

DESPESAS DE

CAPITAL 10 6.172.930,66 9.656.979,17 9.645.705,12 9.035.375,20 9.028.752,87 11.274,05

Investimentos 1.880.586,18 2.197.065,08 2.185.796,34 1.656.069,79 1.649.447,46 11.268,74

Inversões Financeiras 3.173.860,52 7.443.860,52 7.443.855,21 7.365.865,91 7.365.865,91 5,32

Amortização da Dívida 1.118.483,96 16.053,57 16.053,57 13.439,49 13.439,49 0,00

RESERVA DE

CONTINGÊNCIA 327.949,57 255.419,57 0,00 0,00 0,00 255.419,57

SUBTOTAL DAS

DESPESAS 30.327.623,11 35.128.955,94 34.933.467,69 33.687.366,05 32.064.795,13 195.488,25

AMORTIZAÇÃO DA

DÍVIDA /

REFINANCIAMENTO

0,00 1.102.730,38 796.805,64 796.805,64 796.805,64 305.924,74

Amortização da

Dívida Interna 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Amortização da

Dívida Externa 0,00 1.102.730,38 796.805,64 796.805,64 796.805,64 305.924,74

Outras Dívidas 0,00 1.102.730,38 796.805,64 796.805,64 796.805,64 305.924,74

SUBTOTAL COM

REFINANCIAMENTO 30.327.623,11 36.231.686,32 35.730.273,34 34.484.171,69 32.861.600,78 501.412,99

TOTAL 30.327.623,11 36.231.686,32 35.730.273,34 34.484.171,69 32.861.600,78 501.412,99

Fonte: SIAFI 2019.

5.3.1. Quadro de Execução de Restos a Pagar Não Processados

DESPESAS

ORÇAMENTÁRIAS NE

INSCRITOS EM

EXERCÍCIOS

ANTERIORES

INSCRITOS EM

31 DE

DEZEMBRO DO

EXERCÍCIO

ANTERIOR

LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS

CORRENTES 10 91.692,00 538.148,17 516.302,83 510.552,19 44.153,66 75.134,31

Pessoal e Encargos

Sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros e Encargos da

Dívida 16,27 1.087,36 1.103,63 1.103,63 0,00 0,00

Outras Despesas

Correntes 91.675,73 537.060,81 515.199,20 509.448,56 44.153,66 75.134,31

DESPESAS DE

CAPITAL 10 188.502,59 903.135,11 842.008,46 833.828,75 37.999,47 219.809,48

Investimentos 188.502,59 858.856,35 797.735,92 789.556,20 37.993,26 219.809,48

Inversões Financeiras 0,00 41.874,30 41.868,09 41.868,09 6,21 0,00

Amortização da

Dívida 0,00 2.404,46 2.404,46 2.404,46 0,00 0,00

TOTAL 280.194,60 1.441.283,28 1.358.311,29 1.344.380,94 82.153,14 294.943,79

Fonte: SIAFI 2019.

R$ milhar

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5.3.2. Quadro de Execução de Restos a Pagar Processados e não Processados

Liquidados

DESPESAS

ORÇAMENTÁRIAS NE

INSCRITOS EM

EXERCÍCIOS

ANTERIORES

INSCRITOS EM 31

DE DEZEMBRO

DO EXERCÍCIO

ANTERIOR

PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES 10 1.477,77 1.530.631,25 1.530.413,88 255,21 1.439,93

Pessoal e Encargos Sociais 0,00 1.354.354,72 1.354.341,21 7,56 5,95

Juros e Encargos da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras Despesas Correntes 1.477,77 176.276,53 176.072,67 247,65 1.433,98

DESPESAS DE CAPITAL 10 1.504,20 423.479,50 424.218,39 490,30 275,01

Investimentos 1.504,20 6.300,59 7.039,49 490,30 275,01

Inversões Financeiras 0,00 417.178,91 417.178,91 0,00 0,00

Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 2.981,98 1.954.110,74 1.954.632,27 745,51 1.714,94

Fonte: SIAFI 2019.

R$ milhar

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20

5.4. Balanço Financeiro

INGRESSOS NE Dez/2019 Dez/2018

Receitas Orçamentárias 09 1.929.993,81 2.230.217,45

Ordinárias 30.291,12 10.841,22

Vinculadas 1.907.219,10 2.257.513,22

Previdência Social (RPPS) 0,00 0,00

Operação de Crédito 451.598,37 836.830,02

Alienação de Bens e Direitos 5.428,24 2.939,11

Doações 0,00 37,92

Outros Recursos Vinculados a Fundos, Órgãos e Programas 1.450.192,49 1.240.235,19

Outros Recursos Vinculados a Fundos 0,00 177.470,99

Recursos a Classificar 0,00 0,00

(-) Deduções da Receita Orçamentária (7.516,42) (38.137,00)

Transferências Financeiras Recebidas 66.690.500,08 59.077.858,63

Resultantes da Execução Orçamentária 63.942.857,74 56.756.272,46

Repasse Recebido 35.631.096,63 29.274.966,26

Sub-repasse Recebido 28.310.180,46 27.471.336,44

Repasse Devolvido 76,70 0,70

Sub-repasse Devolvido 1.503,94 9.969,06

Independentes da Execução Orçamentária 2.747.642,35 2.321.586,17

Transferências Recebidas para Pagamento de RP 2.163.260,16 1.777.589,17

Demais Transferências Recebidas 34.535,59 28.619,95

Movimentação de Saldos Patrimoniais 543.600,62 515.377,05

Movimentações para Incorporação de Saldos 6.245,97 0,00

Aporte ao RPPS 0,00 0,00

Aporte ao RGPS 0,00 0,00

Recebimentos Extraorçamentários 3.956.720,21 4.509.694,14

Inscrição dos Restos a Pagar Processados 1.622.570,92 1.949.231,91

Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 1.246.101,65 1.419.122,80

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 74.209,13 72.523,87

Outros Recebimentos Extraorçamentários 1.013.838,52 1.068.815,56

Arrecadação de Outra Unidade 952.075,45 897.823,31

Variação Cambial 1.443,55 7.222,20

Valores em Trânsito 22.922,57 0,00

DARF – SISCOMEX 59,54 0,00

Ajuste Acumulado de Conversão 37.337,41 127.108,30

Demais Recebimentos 0,00 36.661,75

Saldo do Exercício Anterior 13 5.978.174,15 3.962.946,54

Caixa e Equivalentes de Caixa 01 5.978.174,15 3.962.946,54

TOTAL 78.555.388,25 69.780.716,76

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

R$ milhar

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5.4. Balanço Financeiro

DISPÊNDIOS NE Dez/2019 Dez/2018

Despesas Orçamentárias 10 35.730.273,34 30.722.073,40

Ordinárias 23.316.043,86 22.649.673,95

Vinculadas 12.414.229,48 8.072.399,45

Educação 47,60 0,00

Seguridade Social (Exceto Previdência) 5.980.401,54 722.142,39

Previdência Social (RPPS) 246.964,60 122.591,32

Receitas Financeiras 31.139,62 0,00

Operação de Crédito 1.332.029,13 1.919.580,66

Alienação de Bens e Direitos 3.508,79 1.418,04

Outros Recursos Vinc. a Fundos, Órgãos e Programas 4.814.434,67 5.244.415,09

Outros Recursos Vinculados a Fundos 0,00 62.251,95

Outros Recursos Vinculados 5.703,53 0,00

Recursos a Classificar 0,00 0,00

Transferências Financeiras Concedidas 33.003.613,36 31.447.227,53

Resultantes da Execução Orçamentária 30.115.674,11 28.638.759,18

Repasse Concedido 1.803.913,01 1.141.862,26

Sub-repasse Concedido 28.310.180,46 27.471.336,44

Repasse Devolvido 76,70 15.591,41

Sub-repasse Devolvido 1.503,94 9.969,06

Independentes da Execução Orçamentária 2.887.939,25 2.808.468,35

Transferências Concedidas para Pagamento de RP 1.147.391,06 1.182.013,25

Demais Transferências Concedidas 34.695,71 28.759,65

Movimento de Saldos Patrimoniais 1.699.606,50 1.597.695,44

Movimentações para Incorporação de Saldos 6.245,97 0,00

Aporte ao RPPS 0,00 0,00

Aporte ao RGPS 0,00 0,00

Pagamentos Extraorçamentários 3.381.226,52 1.633.241,68

Pagamento dos Restos a Pagar Processados 1.954.632,27 306.163,02

Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 1.344.380,94 1.203.385,70

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 71.812,58 70.490,65

Outros Pagamentos Extraorçamentários 10.400,73 53.202,30

Pagamento de Restituições de Exercícios Anteriores 0,34 0,00

Variação Cambial 9.679,91 31.232,07

Valores em Trânsito 0,00 21.970,24

Demais Pagamentos 720,47 0,00

Saldo para o Exercício Seguinte 13 6.440.275,03 5.978.174,15

Caixa e Equivalentes de Caixa 01 6.440.275,03 5.978.174,15

TOTAL 78.555.388,25 69.780.716,76

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

R$ milhar

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5.5. Demonstração de Fluxos de Caixa

FLUXO DE CAIXA NE Dez/2019 Dez/2018

FLUXOS OPERACIONAIS 12 10.893.782,09 7.735.710,54

INGRESSOS 69.066.473,27 61.417.557,67

Receitas Derivadas e Originárias 1.286.428,16 1.198.321,69

Receita Tributária 38,54 86,57

Receita de Contribuições 198.323,95 179.852,78

Receita Patrimonial 145.410,56 122.701,19

Receita Industrial 57,88 54,65

Receita de Serviços 666.440,01 619.240,16

Remuneração das Disponibilidades 257.420,84 260.518,23

Outras Receitas Derivadas e Originárias 18.736,37 15.868,11

Transferências Correntes Recebidas 1.497,38 37,92

Outras Transferências Correntes Recebidas 1.497,38 37,92

Outros Ingressos Operacionais 67.778.547,73 60.219.198,06

Ingressos Extraorçamentários 74.209,13 72.523,87

Transferências Financeiras Recebidas 66.690.500,08 59.077.858,63

Arrecadação de Outra Unidade 952.075,45 897.823,31

Variação Cambial 1.443,55 7.222,20

Valores em Trânsito 22.922,57 0,00

DARF – SISCOMEX 59,54 0,00

Ajuste Acumulado de Conversão 37.337,41 127.108,30

Demais Recebimentos 0,00 36.661,75

DESEMBOLSOS (58.172.691,18) (53.681.847,13)

Pessoal e Demais Despesas (24.730.836,34) (21.752.735,28)

Judiciário (3.287,21) (3.261,67)

Administração (480,45) (2.126,46)

Defesa Nacional (18.064.460,25) (15.976.097,91)

Segurança Pública (8.086,83) (11.368,51)

Assistência Social (11.414,70) (4.543,87)

Previdência Social (6.331.329,03) (5.502.786,30)

Saúde (133.290,72) (97.950,69)

Educação (260,08) (143,90)

Ciência e Tecnologia (718,40) (99,27)

Indústria (2.000,00) 0,00

Energia (14.862,00) (14.631,74)

Transporte (1.430,91) (312,49)

Desporto e Lazer (8.153,56) (6.109,61)

Encargos Especiais (151.062,20) (133.302,86)

Juros e Encargos da Dívida (184.572,65) (193.277,52)

Juros e Correção Monetária da Dívida Interna (3.918,19) (4.436,61)

Juros e Correção Monetária da Dívida Externa (129.842,07) (136.599,85)

R$ milhar

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Outros Encargos da Dívida (50.812,39) (52.241,06)

Transferências Concedidas (171.455,54) (164.913,85)

Intragovernamentais (160.835,08) (161.153,85)

Outras Transferências Concedidas (10.620,46) (3.760,00)

Outros Desembolsos Operacionais (33.085.826,66) (31.570.920,48)

Dispêndios Extraorçamentários (71.812,58) (70.490,65)

Pagamento de Restituições de Exercícios Anteriores (0,34) 0,00

Transferências Financeiras Concedidas (33.003.613,36) (31.447.227,53)

Variação Cambial (9.679,91) (31.232,07)

Valores em Trânsito 0,00 (21.970,24)

Demais Pagamentos (720,47) 0,00

FLUXOS DE INVESTIMENTO 12 (10.070.629,98) (5.705.737,35)

INGRESSOS 190.469,89 195.027,83

Alienação de Bens 5.428,24 2.939,01

Amortização de Empréstimos e Financiamentos

Concedidos 185.041,65 192.088,81

DESEMBOLSOS (10.261.099,88) (5.900.765,18)

Aquisição de Ativo Não Circulante (8.975.259,81) (4.591.410,54)

Concessão de Empréstimos e Financiamentos (257.687,92) (233.811,48)

Outros Desembolsos de Investimentos (1.028.152,15) (1.075.543,16)

FLUXOS FINANCIAMENTO 12 (361.051,22) (14.745,58)

INGRESSOS 451.598,37 836.830,02

Operações de Crédito 451.598,37 836.830,02

Integralização do Capital Social de Empresas Estatais 0,00 0,00

Transferências de Capital Recebidas 0,00 0,00

DESEMBOLSOS (812.649,59) (851.575,60)

Amortização / Refinanciamento da Dívida (812.649,59) (851.575,60)

Outros Desembolsos de Financiamento 0,00 0,00

GERAÇÃO LÍQ. DE CAIXA E EQ. DE CAIXA 12 462.100,88 2.015.227,61

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 01 5.978.174,15 3.962.946,54

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 01 6.440.275,03 5.978.174,15

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

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5.6. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Especificação Patrimônio/

Capital Social

Demais

Reservas

Resultados

Acumulados Total

Saldo Inicial do Exercício 2018 53,50 29.436,28 41.245.535,20 41.275.024,98

Variação Cambial 0,00 0,00 1.752.670,13 1.752.670,13

Ajustes de Exercícios Anteriores 0,00 0,00 (57.294,00) (57.294,00)

Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de

Ativos 0,00 0,00 (12.804,19) (12.804,19)

Resultado do Exercício 0,00 0,00 9.686.590,99 9.686.590,99

Saldo Final do Exercício 2018 53,50 29.436,28 52.614.698,14 52.644.187,92

Fonte: SIAFI 2018.

Especificação Patrimônio/

Capital Social

Demais

Reservas

Resultados

Acumulados Total

Saldo Inicial do Exercício 2019 53,50 29.436,28 52.614.698,14 52.644.187,92

Variação Cambial 0,00 0,00 521.133,33 521.133,33

Ajustes de Exercícios Anteriores 0,00 0,00 (151.089,19) (151.089,19)

Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de

Ativos 0,00 0,00 125.797,37 125.797,37

Resultado do Exercício 0,00 0,00 886.856,60 886.856,60

Constituição/Reversão de Reservas 0,00 0,00 (4.094,70) (4.094,70)

Saldo Final do Exercício 2019 53,50 29.436,28 53.993.301,54 54.022.791,33

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

R$ milhar

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6. Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis

Nota 1 – Caixa e Equivalentes de Caixa

O grupo “Caixa e Equivalentes de Caixa” compreende o somatório dos valores em caixa

e em bancos, bem como equivalentes, que representam recursos com livre movimentação

para aplicação nas operações da entidade e para os quais não haja restrições para uso

imediato.

Tabela 1 – Caixa e Equivalentes de Caixa – Composição por Contas Contábeis

R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

CTU - Recursos da Conta Única Aplicados 2.399.340,23 2.022.285,77 18,64 37,26

Demais Contas - Banco do Brasil 1.047,12 1.047,12 0,00 0,02

Demais Contas - Caixa Econômica Federal 87,65 55,58 57,70 0,00

Aplic. Finan. Liquidez Imediata Recursos CTU 1.315.750,95 1.261.187,59 4,33 20,43

Limite de Saque c/ Vinculação de Pgto – OFSS 270.741,72 278.227,00 (2,69) 4,20

Lim. de Saque c/Vinc.Pgto - Ordem Pgto - OFSS 1.566.059,84 1.487.087,10 5,31 24,32

Caixa - Moeda Estrangeira 1.392,62 1.162,44 19,80 0,02

Bancos Conta Movim. Bancos Oficiais Exterior 640.973,15 803.880,66 (20,27) 9,95

Aplic. Financ. Liquidez Imed. - Moeda Estrang. 244.881,75 123.240,89 98,70 3,80

Total 6.440.275,03 5.978.174,15 7,73 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Os maiores montantes estão alocados nas contas “CTU – Recursos da Conta Única

Aplicados”, “Limite de Saque c/ Vinc. Pagto - Ordem Pagto – OFSS” e “Aplicação

Financeira de Liquidez Imediata- Recursos CTU”.

Em relação aos percentuais das variações ocorridas entre os períodos, destaca-se a

variação positiva observada na conta “Aplicação Financeira de Liquidez Imediata – Moeda

Estrangeira” (98,70%). Esta deve-se ao aumento do fluxo de recursos enviados ao exterior,

tendo em vista que os mesmos transitam por conta bancária remunerada, para fazer face aos

compromissos assumidos, em maior parte, pela UG Comissão Naval Brasileira na Europa

(CNBE).

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Nota 2 – Demais Créditos e Valores a Receber

Em 31/12/2019, o Órgão 52131 – CM, consolidado com os seus Órgãos subordinados,

apresentou um saldo em torno de R$ 357,91 milhões, relacionados a “Demais Créditos e

Valores a Receber”.

Tabela 2 – Demais Créditos e Valores a Receber – Composição do Curto e do Longo

Prazo R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Demais Créditos e Valores a Receber a Curto Prazo 354.513,17 303.837,04 16,68 99,04

Demais Créditos e Valores a Receber a Longo Prazo 3.392,17 3.136,49 8,15 0,96

Total 357.905,34 306.973,53 16,59 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Conforme tabela anterior, as contas de curto prazo representam cerca de 99% do total do

grupo “Demais Créditos e Valores a Receber”.

Tabela 3 – Demais Créditos e Valores a Rec. a Curto Prazo – Composição por Contas

Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Adiantamentos Concedidos 101.904,49 55.370,38 84,04 29,06

Tributos a Recuperar/Compensar 1,51 1,51 0,00 0,00

Créditos por Danos ao Patrimônio 2.663,59 2.383,55 11,75 0,76

Outros Cred. a Rec. e Valores a Curto Prazo 314.204,14 329.719,23 (4,71) 89,59

Outros Cred. a Rec. e Valores a CP - Intra OFSS 20.565,51 0,00 100,00 4,78

Ajuste p/ Perdas Demais Créditos e Valores CP (84.826,07) (83.637,63) 1,42 (24,19)

Total 354.513,17 303.837,04 16,68 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Conforme a tabela anterior observa-se que a maior variação horizontal percentual

positiva, representativa no grupo, ocorreu na conta “Outros Créditos a Rec. e Valores a CP -

Intra OFSS” (100%) e, a maior parte do referido percentual, é resultado da assinatura do

Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a Diretoria de Obras Civis da Marinha

(DOCM), cujo Órgão é o 52131 - CM, e o Estado Maior do Exército, sendo o destinatário o

2º Batalhão Ferroviário, subordinados ao Órgão 52121 - Comando do Exército, para a

construção de hangares HU-2 e VEC-1.

Cabe, também, destacar a variação horizontal percentual positiva de 84,04%, observada

na conta “Adiantamentos Concedidos”. A mesma deve-se aos registros na conta

“Adiantamento de Férias”, efetuados pela Pagadoria de Pessoal da Marinha (PAPEM).

Destaca-se, na tabela a seguir, o detalhamento do grupo “Demais Créditos e Valores a

Receber a Longo Prazo”, cuja conta “Crédito por Dano ao Patrimônio – Decisão TCU” possui

saldo de valor mais elevado, tendo, em seu desmembramento por Item, na conta “Créditos a

Receber por Desfalques”, o correspondente a 91,12%. Tais créditos são originados por atos,

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comissivos ou omissivos, que comprovadamente ou potencialmente possam causar prejuízos

ao erário. Desse registro, 95,19% foram efetuados no Órgão 52131 – CM e, mais

especificamente, a quase totalidade dos referidos créditos, foram lançados pela UG Base de

Fuzileiros Navais da Ilha do Governador (BFNIG).

Tabela 4 – Demais Créditos e Valores a Rec. a Longo Prazo – Composição por Contas

Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Adiantamentos Conced. a Pessoal e a Terceiros 15,66 15,66 0,00 0,48

Crédito por Dano ao Patrimônio - Decisão TCU 69.057,62 66.687,81 3,55 2.105,54

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 349,01 294,21 18,63 10,64

Ajuste de Perdas de Demais Créditos e Valores (66.030,12) (63.861,19) 3,40 (2.013,24)

Total 3.392,17 3.136,49 8,15 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

O saldo da conta “Ajuste de Perdas de Demais Créditos e Valores a Receber” está

integralmente no Órgão 52131 - CM, cuja UGBFNIG responde por 73,31% do referido saldo

e estes são constituídos visando não superestimar e nem subavaliar o patrimônio real do ente

público.

Nota 3 – Imobilizado

Em 31/12/2019, o Órgão 52131 – CM, consolidado com os Órgãos subordinados,

apresentou um saldo de cerca de R$ 78,82 bilhões, relacionados a Imobilizado.

Tabela 5 – Imobilizado – Composição por Bens Móveis e Imóveis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Bens Móveis 27.392.813,78 28.979.455,47 (5,48)

(+) Valor Bruto Contábil 28.771.910,75 30.201.812,80 (4,73)

(-) Depreciação, Exaustão e Amortização Acumulada (1.215.847,23) (1.038.818,92) 17,04

(-) Redução ao Valor Recuperável de Imobilizado (163.249,74) (183.538,41) (11,05)

Bens Imóveis 51.422.585,53 48.800.459,45 5,37

(+) Valor Bruto Contábil 51.639.900,24 48.945.648,35 5,50

(-) Depreciação, Exaustão e Amortização Acumulada (217.314,71) (145.188,90) 49,68

Total 78.815.399,31 77.779.914,92 1,33

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

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O subgrupo “Bens Móveis”, em 31/12/2019, totalizava cerca de R$ 27,39 bilhões,

distribuídos em várias contas contábeis, conforme detalhado na tabela a seguir.

Tabela 6 – Bens Móveis – Composição por Contas Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Armamentos 331.518,39 344.501,42 (3,77) 1,21

Bens de Informática 220.004,69 211.110,37 4,21 0,80

Bens Móveis em Almoxarifado 508.315,57 261.097,58 94,68 1,86

Bens Móveis em Andamento 17.542.936,31 19.947.491,34 (12,05) 64,04

Demais Bens Móveis 829.976,31 799.346,16 3,83 3,03

Depreciação Acumulada - Bens Móveis (1.215.847,23) (1.038.818,92) 17,04 (4,44)

Máquinas, Aparelhos, Equipamento e Ferramenta 1.701.200,61 1.515.100,97 12,28 6,22

Mat. Cultural, Educacional e de Comunicação 47.191,86 45.583,95 3,53 0,17

Móveis e Utensílios 266.875,42 246.471,15 8,28 0,97

Peças e Conjuntos de Reposição 150,21 146,79 2,33 0,00

Redução ao Valor Recup. de Imobilizado-Móveis (163.249,74) (183.538,41) (11,05) (0,60)

Semoventes 89,33 85,63 4,32 0,00

Veículos 7.323.652,05 6.830.877,45 7,21 26,74

Total 27.392.813,78 28.979.455,47 (5,48) 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Dos saldos das contas contábeis, referentes ao subgrupo de “Bens Móveis”, do Órgão

52131 – CM, consolidado com os seus Órgãos subordinados, cerca de 64% refere-se à conta

“Bens Móveis em Andamento”, a qual é composta, em grande parte pela conta “Bens Móveis

em Elaboração”, esta no valor de R$ 14,50 bilhões.

Destaca-se que o Órgão 52131 – CM responde, aproximadamente, por 99% dos registros

da conta “Bens Móveis em Elaboração”, sendo a UG Coordenadoria-Geral do Programa de

Desenvolvimento do Submarino Nuclear - País e a UG Coordenadoria-Geral do Programa

de Desenvolvimento do Submarino Nuclear - Exterior, ambas, pertencentes ao referido

Órgão, responsáveis por 87% do saldo da conta.

Cabe mencionar que a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de

Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), subordinada à Diretoria-Geral de

Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), gerencia todas as

atividades de projeto, desenvolvimento, nacionalização e construção, sendo, portanto, a

gestora de todos os contratos comerciais com empresas parceiras. Em suma, é a COGESN

quem abriga os gastos na conta “Bens Móveis em Elaboração”, referentes ao Programa de

Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

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O subgrupo “Bens Imóveis”, em 31/12/2019, totalizava cerca de R$ 51,42 bilhões,

distribuídos em várias contas contábeis, conforme demonstrado na tabela a seguir.

Tabela 7 - Bens Imóveis – Composição por Contas Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Bens de Uso Especial 43.496.438,63 42.505.906,91 2,33 84,60

Bens de Uso Comum do Povo 3,50 3,50 0,00 0,00

Bens Imóveis em Andamento 7.710.613,22 6.077.000,87 26,88 15,40

Benfeitorias em Propriedade de Terceiros 23.837,00 23.819,06 0,08 0,00

Instalações 371.948,03 297.845,06 24,88 0,00

Demais Bens Imóveis 37.059,86 41.072,96 (9,77) 0,00

Deprec.Acum./Amort. Acum. - Bens Imóveis (217.314,71) (145.188,90) 49,68 0,00

Total 51.422.585,53 48.800.459,45 5,37 100,00

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

Os “Bens de Uso Especial” correspondem a 84,60% de todos os bens imóveis

reconhecidos, contabilmente, no Balanço Patrimonial do Órgão 52131 – CM, consolidado

com os Órgãos subordinados.

Tabela 8 - Bens de Uso Especial – Composição por Contas Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Aeroportos, Estações e Aeródromos 68.500,29 68.500,29 0,00 1,57

Aquartelamentos 14.810.596,85 13.977.620,82 5,96 34,05

Complexos, Fábricas e Usinas 14.986.257,11 14.966.156,88 0,13 34,45

Edifícios 481.188,94 428.322,43 12,34 1,10

Faróis 4,01 564,00 (99,29) 0,00

Fazendas, Parques e Reservas 1.954.300,65 1.952.262,90 0,10 4,49

Imóveis de Uso Educacional 537.036,77 483.186,25 11,14 1,23

Imóveis Residenciais e Comerciais 2.729.893,02 2.681.843,89 1,79 6,27

Outros Bens Imóveis de Uso Especial 2.385.381,09 2.368.785,20 0,70 4,16

Terrenos, Glebas 5.518.409,39 5.553.793,73 (0,64) 12,68

Unidade/Instalação de Aqüicultura/Piscicultura 24.870,50 24.870,50 0,00 0,00

Total 43.496.438,62 42.505.906,91 2,33 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Observa-se que os “Bens de Uso Especial” são constituídos, principalmente, por

Complexos/Fábricas e Usinas (34,45%) e Aquartelamentos (34,05%).

Em relação à conta “Complexos, Fábricas e Usinas”, cabe ressaltar que 95% do valor do

saldo total da conta referem-se a imóveis contabilizados na UG Comando do 7º Distrito

Naval, situada em Brasília – DF, registrados e reavaliados pelo SPIUnet.

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Quanto à variação aumentativa ocorrida na conta “Aquartelamentos”, deve-se,

especialmente, à reavaliação, originada no SPIUnet, em imóveis de uso especial da UG Base

de Fuzileiros Navais do Rio Meriti (BFNRM).

Nota 4 – Intangível

O subgrupo “Intangível”, em 31/12/2019, totalizava R$ 2,70 bilhões, distribuído

conforme detalhado na tabela a seguir.

Tabela 9 – Intangível – Composição por Contas Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Software com Vida Útil Definida 16.521,23 13.035,36 26,74 0,60

Software com Vida Útil Indefinida 2.617,93 1.236,94 111,64 0,10

Marcas, Direitos, Patentes - Vida Útil Definida 2.616.991,23 85.840,34 2.948,67 96,86

Marcas, Direitos, Patentes - Vida Útil Indefinida 64.453,23 64.453,23 0,00 2,39

Direito de Uso de Imóvel - Prazo Determinado 1.725,09 1.725,09 0,00 0,06

Amortização Acumulada (375,92) (191,69) 96,11 (0,01)

Redução ao Valor Recuperável (3,77) (3,77) 0,00 0,00

Total 2.701.929,02 166.095,52 1.526,73 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

No subgrupo “Intangível”, destaca-se a conta “Marcas, Direitos, Patentes - Vida Útil

Definida”, que representa cerca de 97% do citado grupo. Dessa conta, aproximadamente,

99,85% foram contabilizados como “Marcas e Patentes e Inovações Tecnológicas em

Desenvolvimento”, cujos registros foram realizados pela UG Coordenadoria-Geral do

Programa de Desenvolvimento do Submarino Nuclear, do Órgão 52131 - CM. Os

lançamentos, nessa UG, são decorrentes, principalmente, de reclassificações da conta de

“Adiantamentos para Inversões em Bens Móveis” para a conta “Marca, Patentes e Inovações

Tecnológicas em Desenvolvimento”, em virtude de a citada UG ter identificado liquidações

incorretas, à luz das normas, vinculadas à transferência de tecnologia dos novos submarinos.

Nota 5 – Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar – CP

O grupo “Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar” tem como

finalidade abrigar os lançamentos decorrentes das obrigações referentes a salários ou

remunerações, bem como benefícios, os quais o empregado ou servidor tenha direitos de

aposentadorias, reformas, pensões e encargos a pagar, benefícios assistências, inclusive os

precatórios decorrentes dessas obrigações com vencimento a curto prazo.

Em 31/12/2019, em comparação ao término do exercício anterior, de acordo com a tabela

a seguir, observou-se, no saldo total do grupo “Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e

Assistências a Pagar a Curto Prazo”, uma redução de 3,88%.

As maiores variações percentuais ocorreram nas contas de “Entidades de Previd. Privada

e Complementar” com 5.458,17% e “INSS a Pagar - Intra OFSS” com 266,56%. As

variações, referentes à conta “INSS a Pagar - Intra OFSS”, decorrente de obrigações de

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recolhimentos de tributos federais, assumidas pelas Unidades Gestoras do Órgão 52131 –

CM, e à conta “Entidades de Previd. Privada e Complementar”, decorrente do registro das

obrigações com BB - Previdência Funda de Pensão Banco do Brasil, reconhecida pela UG

AMAZUL.

Tabela 10 – Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assist. a Pagar CP

R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Benefícios Previdenciários 0,01 1.575,96 (100,00) 0,00

INSS a Pagar - Intra OFSS 18,23 4,97 266,56 0,00

Pessoal a Pagar 1.439.403,51 1.497.220,68 (3,86) 99,78

Entidades de Previd. Privada e Complementar 451,13 8,12 5.458,17 0,00

FGTS 2.718,78 2.005,72 35,55 0,22

Total 1.442.591,66 1.500.815,45 (3,88) 100,00

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

Nota 6 – Fornecedores e Contas a Pagar - CP

Em 31/12/2019, o Órgão 52131 – CM, consolidado com seus Órgãos subordinados,

apresentou um saldo total de R$ 74,18 milhões, relacionado a “Fornecedores e Contas

Pagar”. O Órgão 52131 - CM é responsável por 99% do total a ser pago.

A seguir, apresenta-se a tabela segregando as obrigações entre Fornecedores Nacionais

e Estrangeiros, comparando-se os saldos do quarto trimestre de 2019 e de 2018.

Tabela 11 – Fornecedores e Contas a Pagar – Composição País e Exterior R$ milhar

Fornecedores Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Nacionais 74.175,59 77.004,37 (3,67) 99,99

Estrangeiros 6,09 1.604,17 (99,62) 0,01

Total 74.181,68 78.608,54 (5,63) 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

A maior parte dos “Fornecedores e Contas a Pagar” refere-se aos Fornecedores

Nacionais, representando, aproximadamente, 99% do total a ser pago.

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Na tabela apresentada a seguir, relacionam-se as UG contratantes com valores mais

expressivos de “Fornecedores e Contas a Pagar”, na data-base de 31/12/2019.

Tabela 12 – Fornecedores e Contas a Pagar – Por Unidade Gestora Contratante R$ milhar

Unidade Gestora Dez/2019 AV(%)

765741 - Laboratório Farmacêutico da Marinha 44.586,28 60,10

740002 - Coord-Geral Prog. Desenv. Submar. Nuclear 4.555,94 6,14

771300 - Centro de Obtenção da Marinha no RJ. 4.011,04 5,41

773200 - Pagadoria de Pessoal da Marinha - PAPEM-País 3.766,39 5,08

788820 - Centro de Intendência da Marinha em Manaus 3.101,78 4,18

742000 - Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo 1.832,53 2,47

751200 - Grupamento de Navios Hidroceanográficos 1.239,80 1,67

710300 - Amazônia Azul Tecnol. de Defesa S.A. - AMAZUL 1.085,60 1,46

791800 - Base Naval do Rio de Janeiro 1.036,47 1,40

795180 - Base de Fuzileiros Navais da I. do Governador 839,19 1,13

Outras Unidades Gestoras 8.126,66 10,96

Total 74.181,68 100,00

Fonte: SIAFI 2019.

Destaca-se que a UG Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) é responsável por

cerca de 60% do total a ser pago, relativo a “Fornecedores e Contas a Pagar”.

Ressalta-se que, referente à UG LFM, o saldo decorre da execução de Termos de

Execuções Descentralizadas (TED), firmados com o Ministério da Saúde.

Na tabela apresentada a seguir, relacionam-se os dez fornecedores mais significativos e

os respectivos saldos, na data-base de 31/12/2019.

Tabela 13 – Fornecedores e Contas a Pagar – Por Fornecedor R$ milhar

Fornecedor Dez/2019 AV(%)

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. 23.835,46 32,13

EMS S/A 14.311,81 19,29

Soleri do Brasil Ltda. 5.460,00 7,36

CNO S/A 4.555,94 6,14

Pagadoria de Pessoal da Marinha - PAPEM-País 3.766,39 5,08

Ipiranga Produtos de Petróleo S/A 2.802,35 3,78

Speed Ship Reparos Navais Ltda. 1.239,80 1,67

Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A 1.173,32 1,58

Fundação Getulio Vargas 940,00 1,27

Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa 553,84 0,75

Outros Fornecedores 15.543 20,95

Total 74.181,68 100,00

Fonte: SIAFI 2019.

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Com relação aos fornecedores, as empresas Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos

Ltda. e EMS S/A estão entre os maiores credores. A UG Laboratório Farmacêutico da

Marinha tem contratos firmados com as citadas empresas que visam a garantir o acesso a

componentes especializados da assistência farmacêutica para a produção de medicamentos

no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Nota 7 – Provisões

O valor reconhecido como provisão, refere-se à melhor estimativa do desembolso

exigido para se extinguir a obrigação presente, na data das Demonstrações Contábeis,

correspondendo ao que a entidade racionalmente pagaria para, na data das Demonstrações

Contábeis, liquidar a obrigação ou para transferi-la a um terceiro.

As estimativas dos resultados e efeitos financeiros são determinadas pelo julgamento da

administração da entidade, complementados pela experiência de casos similares e, em alguns

casos, por relatórios de peritos independentes.

A “Provisão para Indenizações Trabalhistas” destina-se a reclamações trabalhistas

classificadas como risco provável. A provisão foi constituída tendo como base as melhores

estimativas do risco envolvido. As provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas são

reconhecidas quando a entidade tem uma obrigação presente ou não formalizada como

resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para

liquidar a obrigação, e o valor possa ser estimado com segurança.

O grupo “Provisões de Longo Prazo”, do Passivo não Circulante, é constituído pela

Provisão para Riscos Trabalhistas, registrada na UG do Órgão 52233 – AMAZUL, no valor

de R$ 994,85 mil, e no Órgão 52131 – CM, pela Provisão de Pensões Militares Concedidas,

no valor de R$ 32,56 bilhões.

Tabela 14 – Provisões a Longo Prazo – Composição por Conta Contábeis R$ milhar

Contas Contábeis Dez/2019 Dez/2018 AH (%)

Provisão para Indenizações Trabalhistas 994,85 994,85 0,00

Provisão de Pensões Militares Concedidas - LP 32.559.429,30 30.397.781,60 7,11

Total 32.560.424,15 30.398.776,45 7,11

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

Em 31/12/2019, houve atualização nos valores contabilizados na conta “Provisão de

Pensões Militares Concedidas”, em comparação ao término do exercício de 2018, conforme

tabela anterior.

O Órgão 52131 – CM, consolidado com os seus os Órgãos subordinados, apresentou um

saldo de, aproximadamente, R$ 32,56 bilhões, referente às provisões relativas às “Obrigações

a Longo Prazo”. Esse saldo refere-se à apropriação das Provisões para Indenizações

Trabalhistas e das Pensões Militares Concedidas.

Quanto ao valor contabilizado na conta Provisões de Pensões Militares Concedidas é

suportado pela Nota Técnica SEI nº 2/2017/CCONT/SUCON/STN-MF, de 10 de outubro de

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2017, da STN, que fornece o embasamento legal e normativo para o reconhecimento do

passivo relacionado às pensões militares e para a evidenciação das despesas com militares

inativos, bem como pela Nota Técnica Conjunta nº 001, SG/MD, de 16 de novembro de 2017,

do Ministério da Defesa, que trata da metodologia para o reconhecimento da Provisão para

Pensões Militares e para projeção das despesas futuras com militares inativos das Forças

Armadas.

Destaca-se que as Notas Técnicas acima são resultados dos estudos do Grupo de

Trabalho Interministerial (GTI), composto pela Casa Civil da Presidência da República,

Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

(MPDG), Ministério da Defesa (MD) e Comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica,

conforme Portaria Conjunta nº 55, de 24 de fevereiro de 2017, publicada na Seção 2, do

Diário Oficial da União (DOU).

Posteriormente, alterada pela Portaria Conjunta nº 68, de três de março de 2017,

publicada na Seção 2, do DOU, de oito de março de 2017. O GTI foi criado com o objetivo

de realizar estudo conjunto para avaliar as melhores práticas de evidenciação,

reconhecimento e mensuração contábil do passivo referente às despesas futuras com militares

inativos e com pensões militares, observado os marcos normativos pertinentes, objetivando

ao atendimento de duas recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) exaradas no

Acórdão nº 2.523/2016-TCU - Plenário, processo TC 008.389/2016-0, que trata do Parecer

Prévio sobre as Contas da Presidente da República – 2015.

As premissas biométricas, financeiras e econômicas, bem como a metodologia de

cálculo do valor provisionado estão em conformidade com os parâmetros estabelecidos na

Nota Técnica Conjunta nº 001/2017, SG/MD. Ressalta-se que o cálculo foi feito com base

nas projeções atuariais das pensões militares concedidas, realizadas pelo Centro de Análises

de Sistemas Navais (CASNAV) com base nos dados de pessoal referente ao ano de 2018.

Por oportuno, cabe mencionar que, em 27 de março de 2020, o Comando da Marinha

acrescentou o valor de 33.098.388.737,74 à Provisão de Pensões Militares dessa Força

Armada, conforme orientação do Ministério da Defesa e com base nos Ofícios no SEI 77838,

de 25 de março de 2020, e SEI no 79324/2020, de 27 de março de 2020, ambos do Ministério

da Economia, e do Ofício no 8911, de 26 de março de 2020, do Gabinete do Ministro da

Defesa. Desta forma, o valor total da referida provisão passou a ser de R$ 65.657.818.039,33.

No entanto, em relação ao lançamento ocorrido em 27 de março de 2020, são

necessárias as considerações a seguir descritas:

Por ocasião do Parecer Prévio da PCPR 2015, o TCU, por meio do Acórdão nº

2.523/2016-TCU-Plenário, solicitou ao Ministério da Defesa que efetuasse o

reconhecimento, mensuração e evidenciação de Passivo referente às pensões militares,

previstas na Lei no 3.765/1960. Em virtude disso, foi instituído Grupo de Trabalho

Interministerial (GTI) no âmbito da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério

da Fazenda, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministério da

Defesa, com o objetivo de realizar estudo conjunto para avaliar as melhores práticas de

evidenciação, reconhecimento e mensuração contábil do passivo referente às pensões

militares, objetivando da recomendação daquele Tribunal.

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Como resultado desse estudo, foi editada a Nota Técnica Conjunta nº 001/2017,

SG/MD, com as premissas biométricas, financeiras e econômicas, bem como a metodologia

de cálculo do valor a ser provisionado.

Destaca-se, ainda, que o registro contábil do valor calculado foi suportado por

orientação da STN, por meio da Nota Técnica SEI nº 2/2017/CCONT/SUCON/STN-MF,

sendo feito o reconhecimento das pensões militares concedidas.

No entanto, embora a recomendação tenha sido considerada atendida por parte daquele

Tribunal, por ocasião da apreciação da PCPR 2017 (Acórdão 1.322/2018 – Plenário), e não

tenha tido recomendações, por ocasião da apreciação da PCPR 2018 (Acórdão 1.331/2019 –

Plenário), bem como considerando ainda que o tema foi objeto de amplo estudo, que

envolveu a participação de órgãos técnicos, inclusive a STN, Órgão Central de Contabilidade

da União, conforme já mencionado, a SecexPrevi/TCU realizou auditoria financeira sobre as

informações contábeis relativas aos sistemas previdenciários e de proteção social dos

militares constantes do BGU. Dentre os pontos analisados, destaca-se o entendimento de

ausência do registro de Passivo, relativo às pensões militares a conceder, estimado, no

relatório preliminar da equipe de auditoria, em R$ 123,4 bilhões.

Nesse sentido, em função do Ofício de Requisição nº 21-267/2019-TCU/Secex

Previdência (relatório preliminar da equipe de auditoria), a Coordenação-Geral de

Contabilidade da União/STN emitiu o Ofício SEI Nº 77838/2020/ME, solicitando à Setorial

Contábil do Ministério da Defesa que efetuasse o registro contábil do Passivo, referente às

pensões militares a conceder, no valor indicado SecexPrevi/TCU.

Por oportuno, convém avultar, que, por parte do Ministério da Defesa, há

entendimento diverso sobre os registros das pensões militares a conceder, haja vista a

ausência do fato gerador que origina o direito ao benefício, o qual depende de um evento

futuro, que no caso em análise, seria a morte do instituidor. Ainda, sobre o assunto, destaca-

se que a própria NBC TSP 3, utilizada como um dos principais normativos pela a equipe de

auditoria do TCU para indicar a ausência do registro das pensões, não se aplica para o caso

de benefícios a empregados, conforme é o entendimento da SecexPrevi/TCU.

NBC TSP 3 Alcance

1. A entidade que elabora e apresenta as suas demonstrações contábeis no

regime de competência deve aplicar esta norma ao contabilizar as provisões, ativos

e passivos contingentes, exceto se:

(g) decorrerem de benefícios a empregados, exceto se os benefícios da

rescisão contratual resultarem de processo de reestruturação, conforme

tratado nesta norma.

No que se refere à NBC TSP 15, que trata de benefícios pós-emprego, principal

fundamento para o reconhecimento do Passivo do RPPS, há controvérsias por parte do

Ministério da Defesa.

A necessidade de contabilização e de divulgação dos benefícios pós-emprego é

difundida, em âmbito internacional, pela IPSAS 39. A IPSAS 39 só foi convergida, pelo

CFC, em uma norma nacional – a NBC TSP 15 – em 2018, a qual, por sua vez, foi

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recepcionada na 8ª edição do MCASP, vigente a partir do exercício 2019 (presente PCPR),

apenas no que tange ao RPPS, ao tratar do reconhecimento do Passivo Atuarial (também

denominado Provisão Matemática Previdenciária). Ainda sobre a questão, percebe-se que a

matéria é disciplinada por meio da Portaria MPS nº 403/2008 e fundamentada na Lei nº

9.717/1998 aplicável aos RPPS dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, e dos militares dos Estados e do Distrito Federal, ou seja, não

contempla os militares das Forças Armadas.

Diferentemente dos RPPS, há ausência de fundamentação legal para o reconhecimento

do Passivo relativo às pensões a serem concedidas. Ademais, as Forças Armadas não dispõem

de regras contábeis específicas, como a IPC 14, que busca orientar os profissionais de

Contabilidade e da área Previdenciária quanto à contabilização e gestão de recursos do RPPS,

em conformidade com a Portaria MPS nº 509/2013 e com o MCASP.

Pelo exposto, a adoção de quaisquer premissas e metodologia de cálculo demonstra a

insegurança jurídica para os gestores da União, dada a ausência de fundamentos legais e

técnicos acerca da presente matéria.

Assim, será dada continuidade aos estudos do referido tema, com o fito de se

desenvolver uma metodologia, que equacionando a problemática apresentada, permita o

aperfeiçoamento da confiabilidade e comparabilidade da informação contábil para o

exercício de 2020.

Nota 8 – Atos Potenciais Passivos

Em 31/12/2019, o Órgão 52131 – CM, consolidado com os Órgãos subordinados,

possuía um saldo de R$ 23,25 bilhões, relacionado a obrigações contratuais referentes às

parcelas de contratos, que serão executadas nesse e no(s) próximo(s) exercício(s).

Tabela 15 – Obrigações Contratuais – Por Unidade Gestora Contratante R$ milhar

Unidade Gestora Contratante Dez/2019 AV(%)

740002 - Coord-Geral Prog. Desenv. Submar. Nuclear 11.335.443,82 48,76

740003 - Coord-Geral Prog. Desenv. Submar. Nuclear 10.064.760,02 43,29

Outras Unidades Gestoras 1.849.031,25 7,95

Total 23.249.235,08 100,00

Fonte: SIAFI 2019.

Destaca-se que cerca de 92% das “Obrigações Contratuais” possuem como contratantes

as UG Coord-Geral Prog. Desenv. Submar. Nuclear-País e Coord-Geral Prog. Desenv.

Submar. Nuclear-Exterior, vinculadas ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos

(PROSUB).

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A seguir, apresenta-se a tabela, segregando-se as obrigações de acordo com a Natureza

de Despesa (ND) dos respectivos contratos.

Tabela 16 – Obrigações Contratuais – Composição por Natureza de Despesa R$ milhar

Natureza da Despesa Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

Aluguéis 1.123,40 467,68 140,21 0,00

Fornecimento de Bens 10.141.907,07 10.140.553,56 0,01 43,62

Empréstimos e Financiamentos 253.950,56 265.756,10 (4,44) 1,09

Seguros 1.647,94 1.734,45 (4,99) 0,02

Serviços 12.850.126,98 13.499.826,49 (4,81) 55,27

Demais Contratos 479,13 0,00 100,00 0,00

Total 23.249.235,08 23.908.238,27 (2,76) 100,00

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Apesar de não ter havido significativas variações entre os períodos, destaca-se que as

obrigações contratuais relacionadas às contas “Fornecimento de Bens” e “Serviços”

representam cerca de 99% do total das obrigações assumidas até 31/12/2019.

A variação positiva na conta “Aluguéis” (140,21%) ocorreu, principalmente, em função

das celebrações dos contratos das UG Amazônia Azul Tecnologia de Defesa S.A (AMAZUL)

e Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTeMSP), conforme especificado a seguir:

a) GLOBAL - Incorporação e Administração de Imóveis Ltda., virtude locação de uma

sala para escritório da AMAZUL no Centro do Rio de Janeiro/RJ;

b) WN Office Móveis para Escritório Ltda., virtude locação de mobiliário em geral para

a sede da AMAZUL; e

c) Positiva Soluções de Documentos LTDA, conforme registro do termo de

participação da Diretoria de Administração da Marinha (DAdM) 42000/2019-

014/00, referente aos serviços de impressão para as organizações militares, aderido

pelo CTeMSP.

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Na tabela apresentada a seguir, relacionam-se os três contratados mais significativos e

os saldos a executar, na data-base de 31/12/2019.

Tabela 17 – Obrigações Contratuais – Por Contratado R$ milhar

Contratados Dez/2019 AV(%)

DCN Cherbourg 10.064.760,02 43,29

Construtora Norberto Odebrecht S/A 7.980.731,74 34,33

Itaguaí Construções Navais S/A 3.321.676,48 14,29

Demais Contratados 1.882.066,84 8,09

Total 23.249.235,08 100,00

Fonte: SIAFI 2019.

As empresas DCN Cherbourg, Construtora Norberto Odebrecht S/A e Itaguaí

Construções Navais S/A representam, aproximadamente, 92 % do total a ser pago em

obrigações contratuais, sendo todas as contratadas vinculadas ao PROSUB. A seguir é

apresentado o resumo das principais transações:

a) DCN Cherbourg: Contrato nº 40000/2009-011/00, referente à transferência de

tecnologia dos novos submarinos para permitir a manutenção e o desenvolvimento da

capacidade de construção desses meios navais no país;

b) Construtora Norberto Odebrecht S/A: Contrato nº 40000/2009-009/00, destinado à

dotação de infra-estrutura para construção, manutenção e apoio de submarinos

convencionais e nucleares, por meio de implantação de estaleiro e base naval; e

c) Itaguaí Construções Navais S/A: Termo Aditivo nº 40000/2009-006/05, contribui para

dotar a MB de novos submarinos e permitir a manutenção e desenvolvimento da

capacidade de construção desses meios navais no país.

Nota 9 – Execução Orçamentária da Receita

As Receitas Previstas, na Lei Orçamentária Anual de 2019, para o Comando da Marinha

e seus Órgãos subordinados, foram na ordem de R$ 3,55 bilhões. Apurou-se que, no

encerramento do exercício, foram arrecadados cerca de R$ 1,93 bilhões, que correspondem

a, aproximadamente, 54,34% do total da Receita Prevista, sendo R$ 1,28 bilhões em Receitas

Correntes e R$ 642,07 milhões em Receitas de Capital.

Os seguintes subgrupos alcançaram mais de 100% de realização: Transferências

Correntes (421,80%), Outras Receitas Correntes (149,69%), Operações de Crédito

(135,18%), Receita Industrial (134,81%), Receitas de Contribuições (124,37%), Receitas de

Serviços (109,57%) e Alienação de Bens (105,04%).

Em termos de valores absolutos, as maiores Receitas Realizadas foram nas Receitas de

Serviços (R$ 666,44 milhões), Operações de Crédito (R$ 451,60 milhões) e Receita

Patrimonial (R$ 402,83 milhões).

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Tabela 18 - Receitas Previstas e Realizadas - Composição R$ milhar

Receitas Previsão Atualizada Receitas

Realizadas

Realização

(%) AV (%)

Receitas Correntes 3.008.140,07 1.287.925,54 42,81 66,73

Receitas Tributárias 78,77 38,54 48,93 0,00

Receitas de Contribuições 159.467,85 198.323,95 124,37 10,28

Receita Patrimonial 2.227.440,83 402.831,40 18,08 20,87

Receita Industrial 44,90 57,88 134,81 0,00

Receita de Serviços 608.236,22 666.439,11 109,57 34,53

Transferências Correntes 355,00 1.497,38 421,80 0,08

Outras Receitas Correntes 12.516,52 18.736,37 149,69 0,97

Receitas de Capital 543.240,15 642.068,27 118,19 33,27

Operações de Crédito 334.072,40 451.598,37 135,18 23,40

Alienação de Bens 5.167,75 5.428,24 105,04 0,28

Amortização de Empréstimos 204.000,00 185.041,65 90,71 9,59

Total 3.551.380,22 1.929.993,81 54,34 100,00

Fonte: SIAFI 2019.

Nas Receitas de Serviços, cerca de 81% decorreram das arrecadações realizadas em

“Serviços e Atividades referentes à Saúde” (R$ 375,63 mil) e “Serviços e Atividades

referentes à Navegação e ao Transporte” (R$ 164,11 mil). As Receitas Patrimoniais são

decorrentes, em grande parcela, das remunerações dos depósitos bancários (R$ 257,42 mil)

e da cessão de direitos da folha de pagamento (R$ 116,85 mil). As citadas Receitas

representam cerca de 73% do valor total das Receitas Correntes.

Nota 10 – Execução Orçamentária de Despesa

Em relação à execução da despesa, ocorrida em 2019, comparada ao exercício anterior,

houve um acréscimo de 16,30%, correspondendo a um aumento de cerca de R$ 5,00 bilhões.

A variação mais representativa ocorreu no Grupo de Despesa “Inversões Financeiras”, cerca

de 139%, e em valor absoluto, de aproximadamente, R$ 4,33 bilhões, conforme demonstrado

na tabela a seguir.

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Tabela 19 – Despesa Orçamentária por Categoria Econômica e Grupo de Despesa R$ milhar

Categoria

Econômica Grupo Despesa Dez/2019 Dez/2018 AH (%) AV(%)

Despesas

Correntes

Pessoal e Encargos Sociais 21.734.676,60 20.329.369,05 6,91 60,83

Juros e Encargos da Dívida 184.365,13 193.405,50 (4,67) 0,52

Outras Despesas Correntes 3.368.720,85 2.977.757,53 13,13 9,43

Despesas

de Capital

Investimentos 2.185.796,34 3.255.502,37 (32,86) 6,12

Inversões Financeiras 7.443.855,21 3.114.806,39 138,98 20,83

Amortiz./Refin. da Dívida 812.859,22 851.232,56 (4,51) 2,27

Total 35.730.273,34 30.722.073,40 16,30 100,00

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

O Grupo de Despesa com maior valor empenhado foi o de “Pessoal e Encargos Sociais”,

que representa 60,83% do total das despesas. Esse Grupo de Despesa teve um crescimento

de 6,91%, conforme apresentado na tabela a seguir, correspondendo, em valores absolutos,

a cerca de R$ 1,41 bilhões. Essa variação ocorreu, em grande parte, devido à alteração dos

soldos dos militares, conforme o preconizado na Lei nº 13.321, de 27 de julho de 2016.

Tabela 20 – Despesa Orçamentária Empenhada - Pessoal e Encargos R$ milhar

Despesa com Pessoal e Encargos Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Vencimentos e Vantagens Fixas 7.415.163,77 6.966.648,30 6,44

Aposentadorias e Pensões 13.902.576,16 12.977.192,00 7,13

Obrigações Patronais 168.750,93 167.220,27 0,92

Outras Despesas 248.185,74 218.308,49 13,69

Total 21.734.676,60 20.329.369,05 6,91

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

No Grupo de Despesa "Inversões Financeiras", conforme apresentado na tabela a seguir,

houve um acréscimo na execução orçamentária na ordem de 138,98%, em relação ao ano

anterior. Destaca-se a variação aumentativa de 147,83%, em virtude de aumento de capital

na Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), efetuado pela UG Diretoria de

Finanças da Marinha, do Órgão CM, em 2019.

Tabela 21 – Despesa Orçamentária – Inversões Financeiras R$ milhar

Grupo de Despesa - Inversões Financeiras Dez/2019 Dez/2018 AH (%) AV (%)

Aquisição de Imóveis 8.000,00 0,00 100,00 0,00

Aquisição de Bens para Revenda 64,69 0,00 100,00 0,00

Aumento de Capital de Empresas 7.150.000,00 2.885.000,00 147,83 96,05

Concessão de Empréstimos e Financiamentos 285.790,52 229.806,39 24,36 3,95

Total 7.443.855,21 3.114.806,39 138,98 100,00

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

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Nota 11 – Variações Patrimoniais

Em 31/12/2019, foi apurado um Resultado Patrimonial positivo de R$ 890,65 milhões,

resultando em uma variação negativa de 90,81%, em relação a dezembro de 2018.

As Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) apresentaram um decréscimo de

1,76% e as Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) um acréscimo de 10,72%, no

comparativo entre os exercícios.

Tabela 22 – Variações Patrimoniais - Composição R$ milhar

Demonstração das Variações Patrimoniais Dez/2019 Dez/2018 AH(%) AV(%)

(+) Variações Patrimoniais Aumentativas 77.402.165,73 78.792.537,81 (1,76) 100,00

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 0,03 0,14 0,00 0,00

Contribuições 1.134.317,09 1.079.937,97 5,04 1,47

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 411.280,61 367.269,75 11,98 0,53

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 2.301.276,14 3.884.488,29 (40,76) 2,97

Transferências e Delegações Recebidas 71.002.326,45 62.433.881,43 13,72 91,73

Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 2.194.383,16 10.644.235,95 (79,38) 2,84

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 358.582,25 382.724,27 (6,31) 0,46

(-) Variações Patrimoniais Diminutivas 76.511.516,67 69.105.946,82 10,72 100,00

Pessoal e Encargos Sociais 8.533.890,94 8.126.593,45 5,01 11,15

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 14.005.529,54 13.036.649,77 7,43 18,31

Uso de Bens, Serviços e Cons de Capital Fixo 3.149.375,45 2.511.124,21 25,42 4,12

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 2.748.476,21 3.899.660,30 (29,52) 3,59

Desvalorização e Perda de Ativos 2.681.758,48 1.303.600,49 105,72 3,51

Tributárias 618,59 488,29 26,69 0,00

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 2.168.894,48 3.004.623,89 (27,81) 2,83

Transferências e Delegações Concedidas 43.222.972,97 37.223.206,41 16,12 56,49

(=) Resultado Patrimonial do Período 890.649,06 9.686.590,99 (90,81) -

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

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Nota 12 – Geração Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa

A evidenciação da variação ocorrida no item “Caixa e Equivalentes de Caixa” é realizada

por meio da Demonstração dos Fluxos de Caixa. No Órgão 52131 – CM, consolidado com

os seus Órgãos subordinados, a geração líquida de caixa foi no valor de R$ 462,10 milhões,

apresentando um decréscimo de cerca de 77%, em relação ao exercício de 2018.

Tabela 23 – Geração Líquida de Caixa por Atividades R$ milhar

Fluxos de Caixa Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Atividades das Operações 10.893.782,09 7.735.710,54 40,82

Atividades de Investimento (10.070.629,98) (5.705.737,35) 76,50

Atividades de Financiamento (361.051,22) (14.745,58) 2.348,54

Total 462.100,89 2.015.227,61 (77,07)

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Tabela 24– Geração Líquida de Caixa das Atividades das Operações R$ milhar

Fluxos de Caixa das Atividades das Operações Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Ingressos 69.066.473,27 61.417.557,67 12,45

Receitas Derivadas e Originárias 1.286.428,16 1.198.321,69 7,35

Transferências Correntes Recebidas 1.497,38 37,92 3.848,79

Outros Ingressos das Operações 67.778.547,73 60.219.198,06 12,55

Desembolsos (58.172.691,19) (53.681.847,13) 8,37

Pessoal e Demais Despesas (24.730.836,34) (21.752.735,28) 13,69

Juros e Encargos da Dívida (184.572,65) (193.277,52) (4,50)

Transferências Concedidas (171.455,54) (164.913,85) 3,97

Outros Desembolsos das Operações (33.085.826,66) (31.570.920,48) 4,80

Total 10.893.782,09 7.735.710,54 40,82

Fonte: SIAFI 2019, 2018.

Em relação aos Ingressos, verifica-se um acréscimo no item “Transferências Correntes

Recebidas”, sendo, em sua maior parte, em virtude da transferência efetuada pela empresa

Vale S/A para o FN.

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Tabela 25 – Geração Líquida de Caixa das Atividades de Investimento R$ milhar

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Ingressos 190.469,89 195.027,83 -2,34

Alienação de Bens 5.428,24 2.939,01 84,70

Amortização de Emp. e Financiamentos Concedidos 185.041,65 192.088,81 -3,67

Desembolsos (10.261.099,88) (5.900.765,18) 73,89

Aquisição de Ativo Não Circulante (8.963.807,38) (4.564.522,18) 96,38

Concessão de Empréstimos e Financiamentos (257.687,92) (233.811,48) 10,21

Outros Desembolsos de Investimentos (1.021.862,09) (1.064.638,61) -4,02

Geração Líq. de Caixa das Ativ. de Investimento (10.070.629,98) (5.705.737,35) 76,50

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Conforme tabela anterior, a Geração Líquida de Caixa das “Atividades de Investimento”

apresentou uma variação de 77%, aproximadamente, na comparação entre os períodos, sendo

afetada, principalmente, pelo aumento dos desembolsos referentes ao item “Aquisição de

Ativo não Circulante”.

A variação dos Desembolsos, no item “Aquisição de Ativo não Circulante”, deve-se ao

registro do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) na EMGEPRON.

Tabela 26 – Geração Líquida de Caixa das Atividades de Financiamento

O Fluxo de Caixa “Atividades de Financiamento” apresentou uma variação negativa de

2.349%, aproximadamente, na comparação entre os períodos apresentados, cujo

detalhamento será exposto na tabela a seguir.

R$ milhar

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Ingressos 451.598,37 836.830,02 (46,03)

Operações de Crédito 451.598,37 836.830,02 (46,03)

Desembolsos (812.649,59) (851.575,60) (4,57)

Amortização / Refinanciamento da Dívida (812.649,59) (851.575,60) (4,57)

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (361.051,22) (14.745,58) 2.348,54

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Destaca-se que, em comparação ao exercício anterior, houve uma variação de 46,03%,

decorrentes de “Operações de Crédito” realizadas pela UG Coordenadoria-Geral do

Programa de Desenvolvimento do Submarino Nuclear - Exterior.

Page 44: RELATÓRIO CONTÁBIL Órgão Superior 52131 Comando da Marinha · 2020. 4. 17. · Contabilidade, de Custos e de Programação Financeira Federais, com sede no Rio de Janeiro, subordinada

Comando da Marinha

Diretoria de Finanças da Marinha

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Nota 13 – Resultado Financeiro

O Resultado Financeiro, apurado no período em análise, foi cerca de R$ 462,10 milhões

e o seu detalhamento está evidenciado na tabela a seguir:

Tabela 27 – Resultado Financeiro R$ milhar

Balanço Financeiro Dez/2019 Dez/2018 AH(%)

Receitas Orçamentárias 1.929.993,81 2.230.217,45 (13,46)

Despesas Orçamentárias (35.730.273,34) (30.722.073,40) 16,30

Transferências Financeiras Recebidas 66.690.500,08 59.077.858,63 12,89

Transferências Financeiras Concedidas (33.003.613,36) (31.447.227,53) 4,95

Receitas Extraorçamentárias 3.956.720,21 4.509.694,14 (12,26)

Despesas Extraorçamentárias (3.381.226,52) (1.633.241,68) 107,03

Resultado Financeiro 462.100,88 2.015.227,61 (77,07)

Fonte: SIAFI 2019 e 2018.

Na comparação entre os períodos apresentados, verifica-se que o item “Despesas

Extraorçamentárias” sofreu uma variação aumentativa de 107,03%, decorrente,

principalmente, dos pagamentos de Restos a Pagar Processados e não Processados.

Cabe ressaltar, por fim, que do valor total de R$ 3,38 bilhões das Despesas

Extraorçamentárias, realizadas em 2019, 98% correspondem aos pagamentos de Restos a

Pagar Processados (58%) e de Restos a Pagar não Processados (40%).