tributos federais

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PERGUNTAS E RESPOSTAS - TRIBUTOS FEDERAIS APURAÇÃO DE GANHO DE CAPITAL 01) Quando da venda de um imóvel rural pode a pessoa física ter o beneficio da redução da base (cálculo do ganho de capital do IR) se a pessoa física adquirir com o valor da venda outros imóveis residências? Resposta: Pessoa física que realiza alienação de imóvel rural considera ganho de capital somente o valor da venda da terra nua, o valor da venda das benfeitorias é considerado receita da atividade rural. Boletim 20/2007. O benefício de isenção de IR é concedido sobre a venda de imóvel residencial para aquisição de outro(s) imóvel (eis) residencial. IN SRF 599/2005, artigo 2º. Venda ou aquisição de terrenos não possuem o benefício de isenção do IR (artigo 2º, § 11). 02) A doação de bens entre pessoas físicas é tributada pelo IR? Qual o fundamento legal? Resposta: PF que transfere a posse de um bem para outra pessoa deve apurar ganho de capital, transferindo pelo mesmo valor declarado não gera ganho de capital e conseqüentemente não terá tributação de IR. Boletim 24/2005; IN SRF 84/2001. ASPECTO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS 01) Gostaria de saber quais são os impostos devidos e sua base da cálculo de um instituto de direito privado, sem fins lucrativos, que terá por objetivo atividades culturais, esportivas, recreativas, educacionais e ecológicas. Resposta: Entidade Sem Fins Lucrativo é Isenta do IRPJ, CSLL, não paga PIS e COFINS. Somente tem a tributação do PIS sobre a Folha de Pagamento. Conforme art. 15 da Lei nº 9.532/97, serão consideradas isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e desde que coloquem à disposição de grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, A isenção a que se refere a legislação aplica-se, exclusivamente, ao imposto de renda da pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido.(art.15 da Lei nº 9.532/97 § 1º). Conforme estabelecido no art. 55 da Lei nº 8.212/91 ( alterado pela Lei nº 9.732/97), poderão usufruir da imunidade ou isenção, desde que observado:

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Page 1: TRIBUTOS FEDERAIS

PERGUNTAS E RESPOSTAS - TRIBUTOS FEDERAIS

APURAÇÃO DE GANHO DE CAPITAL

01) Quando da venda de um imóvel rural pode a pessoa física ter o beneficio da

redução da base (cálculo do ganho de capital do IR) se a pessoa física adquirir com

o valor da venda outros imóveis residências?

Resposta: Pessoa física que realiza alienação de imóvel rural considera ganho de capital

somente o valor da venda da terra nua, o valor da venda das benfeitorias é considerado receita

da atividade rural. Boletim 20/2007.

O benefício de isenção de IR é concedido sobre a venda de imóvel residencial para aquisição

de outro(s) imóvel (eis) residencial. IN SRF 599/2005, artigo 2º.

Venda ou aquisição de terrenos não possuem o benefício de isenção do IR (artigo 2º, § 11).

02) A doação de bens entre pessoas físicas é tributada pelo IR? Qual o fundamento

legal?

Resposta: PF que transfere a posse de um bem para outra pessoa deve apurar ganho de capital, transferindo pelo mesmo valor declarado não gera ganho de capital e conseqüentemente não terá tributação de IR. Boletim 24/2005; IN SRF 84/2001.

ASPECTO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

01) Gostaria de saber quais são os impostos devidos e sua base da cálculo de um instituto de direito privado, sem fins lucrativos, que terá por objetivo atividades culturais, esportivas, recreativas, educacionais e ecológicas.

Resposta: Entidade Sem Fins Lucrativo é Isenta do IRPJ, CSLL, não paga PIS e COFINS.

Somente tem a tributação do PIS sobre a Folha de Pagamento.

Conforme art. 15 da Lei nº 9.532/97, serão consideradas isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e desde que coloquem à disposição de grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos,

A isenção a que se refere a legislação aplica-se, exclusivamente, ao imposto de renda da pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido.(art.15 da Lei nº 9.532/97 § 1º).

Conforme estabelecido no art. 55 da Lei nº 8.212/91 ( alterado pela Lei nº 9.732/97), poderão usufruir da imunidade ou isenção, desde que observado:

Page 2: TRIBUTOS FEDERAIS

a) seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, fornecidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social, renovado a cada três anos; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 24.8.01) b) promova, gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente a pessoas carentes, em especial a crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência c) seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal; d) aplique integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais, apresentando anualmente ao Conselho Nacional da Seguridade Social relatório circunstanciado de suas atividades. Conforme estabelece as atividades próprias das entidades sem finalidades lucrativas aquelas que não extravasem a órbita dos objetivos sociais , não estão sujeitas ao pagamento do PIS e da COFINS, relativamente aquelas imunes ou isentas. Podemos citar as receitas que correspondem as mensalidades e anuidades, doações; contribuições, inclusive a sindical e a assistencial; de associados, de mantenedores e de colaboradores, sem caráter contraprestacional direto, verbas destinadas ao custeio e manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos estatutários, sobre estas não alcançando tributação. (Medida Provisória nº 2.158-35de 2001, art. 13) Relativamente as receitas que fuja de seus objetivos sociais previsto em estatuto estarão sujeitas ao pagamento da COFINS, considerando por exemplo as receitas financeiras, sorteios, exploração do jogo de bingo aluguel de estabelecimentos, etc. ( Parecer Normativo CST nº 5/92, de 22 de abril de 1992) Desta forma como previsto as atividades que impõem em operação de mercado deverão ser tributadas pela COFINS, sobre estas receitas. As entidades imunes e isentas ficam sujeitas ao recolhimento da Contribuição ao PIS/Pasep na modalidade folha de pagamento, cuja ‘a alíquota é de 1% sobre o valor da folha de pagamento mensal. (Art. 13 Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001). A base de cálculo é o total da folha de pagamento mensal de seus empregados. CONTRIBUÍÇÃO AO PIS/PASEP - Sobre Folha de pagament o Entende-se por folha de pagamento mensal o somatório dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza, tais como salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, qüinqüênios, adicional noturno, horas extras, 13º salário, repouso semanal remunerado e diárias superiores a cinqüenta por cento do salário. Não integram a base de cálculo: o salário-família, o aviso prévio indenizado, o FGTS pago diretamente ao empregado na rescisão contratual e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais. Essa normatização está consolidada na IN SRF 247, de 2002.

02) Qual é a forma de tributação deste instituto (lucro real ou presumido?

Resposta: Entidade Sem Fins Lucrativos o seu Regime de Tributação é Isenta.

03) Os membros da diretoria deste instituto que atuam na gestão executiva poderão ser remunerados?

Resposta: As entidades consideradas isentas pela finalidade ou objeto deverão atender aos seguintes requisitos (Lei nº 9.532, de 1997, art. 15, § 3º, alterado pela Lei nº 9.718, de 1998, art. 10 e 18, IV):

a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

Page 3: TRIBUTOS FEDERAIS

c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e) apresentar, anualmente, DIPJ, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal; f) as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico deverão assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da isenção, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público. A isenção do imposto de renda a que se refere o art. 16 da Lei n.º 8.668, de 25 de junho de 1993, somente se aplica ao fundo de investimento imobiliário que, além das previstas na referida lei, atendam, cumulativamente, às condições do art. 19 da Lei nº 9.532, de 1997.

04) Qual é a lei que rege os institutos ou as associaçõ es?

Resposta: Legalização As Fundações regem-se pelo disposto nos arts. 62 a 69 da Lei 10.406 de 2002 e Lei 6.075 de 1973.

05) Qual a forma de contabilização do patrimônio, das r eceitas de doações, de subvenções e de eventos?

Resposta : Contabilização de Entidade Sem Fins Lucrativos.

Registros Contábeis

O processo de registro contábil tem seu fundamento de trabalho em uma estrutura de duas colunas destinadas a abrigar o patrimônio da organização: a do lado esquerdo é a do ativo, e a do lado direito, a do passivo e do patrimônio social. Essas colunas são divididas da seguinte forma: a do ativo em duas partes: a parte superior, para os recursos que entram e saem da organização com mais rapidez (exemplo: o dinheiro no banco, os adiantamentos para viagens); na parte inferior, para os bens permanentes (exemplo: computadores, máquinas, móveis, imóveis e outros semelhantes).

Vejamos a seguir:

Contas Patrimoniais

ATIVO

→ Dinheiro em Caixa

→ Dinheiro em Banco

→ Dinheiro a receber

Aqui, o DÉBITO é uma entrada de recursos.

Exemplo: o recebimento de uma doação aumenta o dinheiro no banco. Popularmente, diz-se que entrou dinheiro, mas na linguagem contábil diz-se que houve um débito na conta banco - conta movimento.

Já o CRÉDITO representa o registro de uma saída de recursos. Exemplo: saque de um cheque para pagamento de pessoal. Os recursos aqui registrados chamam-se de "capital de giro".

Page 4: TRIBUTOS FEDERAIS

PASSIVO

→ Contas a pagar

→ Salários a pagar

→ Impostos a recolher

→ Empréstimos a pagar

Aqui, o CRÉDITO é o meio de registrar os aumentos nessas contas. Exemplo: se for tomado um empréstimo, aumentará a conta de empréstimos a pagar; mas a contabilidade registrará o fato fazendo um CRÉDITO na conta. O contrário ocorrerá se for pago o empréstimo: será feito um DÉBITO para registrar a baixa do valor.

→ Bens móveis: máquinas, móveis e utensílios e equipamentos;

→ Bens Imóveis: prédios, terrenos, etc.

Aqui, se houver uma nova compra de bens, a contabilidade registrará com um DÉBITO, pois aumentará o valor dessa conta; o contrário ocorrerá se um bem for vendido: a contabilidade registrará o fato com CRÉDITO na conta, diminuindo o total desses bens da organização.

Patrimônio Social

→ Fundo Social

Diferença entre o ativo e o passivo. Aqui são registrados os déficits ou superávits entre as receitas e despesas. O CRÉDITO aumenta o valor da conta: é o superávit; O DÉBITO diminui o valor da conta: é o déficit.

Contas do resultado social

DESPESAS

→ Despesas de salários

→ Despesas de comunicação

→ Despesas de manutenção

→ Despesas de administrativas

Aqui, o DÉBITO aumenta o valor das contas de despesas. Exemplo: se houver um saque de dinheiro do banco para pagamento de salários, a conta bancária diminuirá com um CRÉDITO e, por outro lado, aumentará a conta de despesas de salários com DÉBITO, pois essa conta está do lado esquerdo.

RECEITAS

→ Receitas de doações

→ Receitas de serviços

→ Rendimentos financeiros

Page 5: TRIBUTOS FEDERAIS

Aqui, o CRÉDITO aumenta o valor da conta. Exemplo: se houver um depósito na conta bancária de uma doação, aumentará a conta corrente com um DÉBITO, como vimos na página anterior, e também será registrado um aumento paralelamente na conta de receitas de doações por meio de um CRÉDITO, pois a conta de receitas está na coluna do lado direito.

É importante que as organizações dêem atenção para a elaboração da contabilidade formal, feita por contadores habilitados, pois, em março/2000, o Conselho Federal de Contabilidade editou a Resolução nº- 877/00, apresentada no Anexo 02, determinando as regras contábeis para as entidades sem fins lucrativos. Nessa Resolução, o CFC determina ainda que a escrituração contábil dessas entidades deve ser feita pelo Princípio Contábil da Competência.

O Princípio Contábil da Competência exige que os fatos econômicos e financeiros dentro de uma organização sejam contabilizados de acordo com o fato gerador; por exemplo: no final do mês de fevereiro de 2002 deverá ser efetuado o registro contábil das despesas de telefone e energia que serão pagas no início do mês março de 2002, ou seja, o fundamental é a obrigação de pagar, que já está confirmada pelo consumo do telefone e da energia em fevereiro e não o pagamento que será feito no mês de março.

Observe ainda que o registro no Cebas e a qualificação como OSCIP exigem das organizações contabilidade formal elaborada pelo contador.

Apresentamos no Anexo 03 um modelo de balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício estruturados com base nas explicações dadas anteriormente.

No encerramento do ano, a contabilidade compara os totais das receitas e das despesas para verificar se o patrimônio social da organização aumentou ou diminuiu.

Elaborado em: 19.02.2010

BASE DE CÁLCULO (TEMAS VARIADOS)

DESCONTO

01) Desconto concedido em nota fiscal pode ser descont ado da base de cálculo?

Resposta: Caso a empresa registrou o valor bruto da nota fiscal em conta de receita e o desconto em conta de Descontas Incondicionais, poderá diminuir a base de cálculo dos impostos e contribuições. (a mesma base mencionada na pergunta 1)

IMPOSTO PAGO

01) Os impostos pagos na venda e posteriormente o clie nte devolve a mercadoria podem ser compensados no próximo imposto?

Resposta: Empresa que pagou os impostos e contribuições sobre uma venda que, posteriormente foi devolvida, deve utilizar a nota fiscal de devolução da mercadoria para abater da base de cálculo dos impostos e contribuições devidos em períodos posteriores. (IN SRF 93/1997, artigo 5º, § 1º; artigo 36, § 1º; LC 123/2006, artigo 3º, § 1º)

CERTIDÃO DE DÉBITOS

01) A certidão negativa emitida pela Receita Federal ab range os débitos da PGFN? A certidão negativa emitida tem validade?

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Resposta: A certidão abrange a situação do sujeito passivo em relação a tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e à Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não abrangendo as contribuições previdenciárias e as contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive as inscritas em Dívida ativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), objeto de certidão específica.

A certidão negativa é válida por 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de emissão, conforme art. 12 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 3 de 2007.

CERTIFICADO DIGITAL

01) O Certificado Digital de um escritório de contabili dade pode ser utilizado para solicitar serviços do e-CAC para seus clientes?

Resposta: Em princípio, um certificado digital de pessoa jurídica serviria somente para a realização de operações relativas a seu próprio NI (nº de inscrição no CNPJ). Porém, a própria Instrução Normativa SRF nº 580, de 12 de dezembro de 2005, que instituiu o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - e-CAC, prevê a existência dessa possibilidade, o que é permitido apenas aos escritórios de contabilidade que já tenham sido previamente autorizados por seus clientes, mediante estabelecimento de ‘procuração eletrônica’, que deve ser cadastrada através da opção de atendimento ‘Procuração Eletrônica’ do e-CAC.

02) O Certificado Digital de uma Pessoa Jurídica (e-CN PJ ou certificado de mesmo tipo emitido por qualquer AC integrante da ICP-Brasil) p oderá ser utilizado para todos os procedimentos permitidos pelo e-CAC para PJ?

Resposta: Sim, para todos os serviços que envolvem tributos internos. Já para os serviços do Comércio Exterior, atualmente, sua utilização só é possível com o certificado digital do tipo e-CPF. Lembramos, apenas, que para utilização de toda e qualquer opção de atendimento virtual disponível através do e-CAC deverão ser obedecidos os pré-requisitos necessários, conforme disposto no artigo 7º da Instrução Normativa SRF nº 580, de 12 de dezembro de 2005.

Elaborado: 23.10.2009

03) O Certificado Digital de Pessoa Física do NI (nº de inscrição no CPF) do responsável pela empresa perante a RFB (e-CPF ou certificado de mesmo tipo emitido por qualquer AC integrante da ICP-Brasil) poderá ser utilizado p ara todos os procedimentos dessa PJ?

Resposta: Sim, para todos os serviços que envolvem tributos internos já é possível a utilização do Certificado Digital de Pessoa Física do responsável pela empresa. Essa possibilidade também existe para todos os serviços de Comércio Exterior.

04) É possível a utilização dos Certificados Digitais d e Pessoas Físicas (e-CPF ou certificado de mesmo tipo emitido por qualquer AC i ntegrante da ICP-Brasil) de outros sócios, procuradores ou prepostos de uma empresa pa ra procedimentos dessa PJ?

Resposta: Sim. Em conformidade com o disposto na Instrução Normativa SRF nº 580, de 12 de dezembro de 2005, que instituiu o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - e-CAC, existe a possibilidade de que os sócios, procuradores ou prepostos, possam executar diretamente alguns procedimentos em nome de uma pessoa jurídica, desde que previamente autorizados pelo respectivo responsável por essa empresa perante a RFB. Para os serviços que envolvem tributos internos, a autorização se dá mediante estabelecimento de ‘procuração eletrônica’, que deve ser cadastrada através da opção de atendimento ‘Procuração Eletrônica’ do e-CAC. Já para os serviços do Comércio Exterior, essa necessidade específica, de que outras Pessoas Físicas atuem como Representantes Legais de uma empresa na prática de atos relacionados ao despacho aduaneiro, é suprida também mediante cadastramento prévio

Page 7: TRIBUTOS FEDERAIS

dessas pessoas pelo contribuinte certificado, que esteja habilitado como Responsável Legal pela empresa perante a RFB, de acordo com as regras específicas vigentes para o Siscomex, mas através de outra opção de atendimento do próprio e-CAC, o ‘Cadastro de Representantes Legais’.

Elaborado: 30.10.2009

05) Como adquirir um certificado no Brasil?

Resposta: Obter um certificado digital é simples. Basta fazer o pedido no site da Autoridade Certificadora e comparecer a um posto da Autoridade de Registro credenciada para realizar a autenticação presencial. O comparecimento no posto da AR é a única relação física no caminho do certificado. Veja o caminho da certificação:

Faça o pedido no site de uma Autoridade Certificadora, preenchendo um formulário com seus dados de pessoa física ou jurídica. Se a escolha recair sobre um certificado do tipo A3, é necessário, antes da solicitação, adquirir um dispositivo de armazenamento (token ou cartão inteligente) e instalar o driver desse dispositivo no computador. Quando você faz o pedido, são gerados uma senha e um par de chaves. A chave pública é enviada à autoridade certificadora e servirá para identificá-lo em todos os processos relacionados ao certificado, durante o período de validade. Memorize a senha escolhida. Você vai precisar dela para instalar o certificado.

Após efetuar a solicitação, imprima 3 cópias do termo de titularidade que é gerado automaticamente na última página do processo de solicitação.

Escolha uma das formas de pagamento e, de posse do comprovante de pedido/pagamento, dirija-se ao posto da Autoridade de Registro credenciada pela Autoridade Certificadora escolhida, levando duas cópias da documentação exigida e as três cópias do Termo de Titularidade. O termo de titularidade só deverá ser assinado na presença do Agente Registrador, no posto da Autoridade de Registro. O comparecimento no posto da AR é a única relação física no caminho do certificado. Todas as outras transações são realizadas no mundo virtual. É nesta etapa que você receberá sua chave privada, que é pessoal e intransferível.

Instale o certificado digital no seu computador, seguindo as orientações do Agente de Registro (variam de acordo com o tipo de certificado)

Para receber seu certificado, você terá de apresentar documentos aos agentes de registro. Se você for pessoa física, leve duas cópias de:

1. Cédula de identidade ou passaporte, se estrangeiro

2. CPF

3. Título de eleitor

4.Comprovante de residência

5. PIS/PASEP

Se for pessoa jurídica, compareça à AR com:

1. Registro comercial, em caso de empresa individual

2. Ato constitutivo, estatuto ou contrato social

3. CNPJ

Page 8: TRIBUTOS FEDERAIS

4. Documentos pessoais da pessoa responsável

Pacotes de certificados

Os preços de cada certificado variam conforme o tipo e a autoridade certificadora, começando em R$ 80 e chegando a cerca de R$ 3.000 pelo período de validade do documento, que varia de um a três anos. Os certificados podem ser adquiridos na forma de arquivo eletrônico, cartão inteligente ou mídia armazenadora criptográfica (token), nas seguintes combinações:

e-CNPJ/e-CPF Tipo Validade em arquivo A1 1 ano

certificado para quem possui hardware

compatível A3 3 anos

cartão inteligente sem leitora A3 3 anos

cartão inteligente com leitora A3 3 anos

em token A3 3 anos em cartão inteligente com

leitora PCMCia (para notebooks)

A3 3 anos

Cuidados com o certificado

Toda vez que for utilizar um certificado digital será solicitada uma senha, a mesma que foi definida no momento da gravação do certificado digital. Caso você esqueça sua senha, não há como recuperá-la ou substituí-la, e o certificado estará inválido. Por isso, em caso de perda da mídia armazenadora ou de esquecimento da senha, é preciso:

- Solicitar a revogação do certificado digital invalidado, mas certifique-se antes de que a chave pública anterior não mais está sendo usada;

- Solicitar um novo certificado digital, com encargos por sua conta, seguindo o mesmo procedimento inicialmente adotado para o certificado digital anterior;

- Solicitar a alteração dos acessos, anteriormente vinculados ao certificado digital inutilizado, vinculando-os ao novo certificado digital;

- Atualizar a chave pública eventualmente distribuída, substituindo-a pela nova, pertencente ao novo certificado digital.

Elaborado: 06.11.2009

06) É possível outorga de Procuração Eletrônica, diret amente no e-CAC, onde o outorgante e o outorgado devem possuir Certificado Digital. Neste caso a Procuração Eletrônica é outorgada diretamente na internet, sem a necessidade de comparecimento a uma unidade da RFB.

Resposta: Esta funcionalidade permite que o outorgado (procurador, que geralmente é o contador) transmita as declarações e demonstrativos em nome do outorgante (contribuinte), desde que seja um dos serviços autorizados pelo outorgante.

Também é possível outorga de Procuração para a Receita Federal do Brasil, onde o outorgante não possui certificado digital. O outorgante deverá cadastrar no sítio da RFB uma Solicitação de Procuração e essa procuração deverá ser impressa e assinada pelo outorgante na presença

Page 9: TRIBUTOS FEDERAIS

de servidor de unidade de atendimento da RFB ou ter firma reconhecida em cartório. Quando se tratar de pessoa jurídica, deverá ser assinada pelo responsável da empresa perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) . A procuração deverá ser entregue em uma Unidade de Atendimento da RFB, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de sua emissão, acompanhada de cópias autenticadas dos documentos de identidade do outorgante e outorgado, sendo que a autenticação das cópias também poderá ser efetuada pela própria unidade de atendimento da RFB, mediante apresentação dos documentos originais, para que ela seja conferida e validada no sistema. Somente a partir da aceitação da procuração na Unidade da RFB, é que o possuidor do certificado passará a ter acesso aos serviços, em nome do outorgante.

Elaborado: 13.11.2009

ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

01) O Certificado Digital de um escritório de contabil idade pode ser utilizado para solicitar serviços do e-CAC para seus clientes?

Resposta: Em princípio, um certificado digital de pessoa jurídica serviria somente para a realização de operações relativas a seu próprio NI (nº de inscrição no CNPJ). Porém, a própria Instrução Normativa SRF nº 580, de 12 de dezembro de 2005, que instituiu o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte – e-CAC, prevê a existência dessa possibilidade, o que é permitido apenas aos escritórios de contabilidade que já tenham sido previamente autorizados por seus clientes, mediante estabelecimento de ‘procuração eletrônica’, que deve ser cadastrada através da opção de atendimento ‘Procuração Eletrônica’ do e-CAC.

Fonte: Sítio da Receita Federal do Brasil, Área do E-CAC, "perguntas frequentes"

Elaborada em 04.12.2009

E-CPF

01) O Certificado Digital de Pessoa Física do NI (nº d e inscrição no CPF) do responsável pela empresa perante a RFB (e-CPF ou certificado de mesmo tipo emitido por qualquer AC integrante da ICP-Brasil) poderá ser utilizado p ara todos os procedimentos dessa PJ?

Resposta: Sim, para todos os serviços que envolvem tributos internos já é possível a utilização do Certificado Digital de Pessoa Física do responsável pela empresa. Essa possibilidade também existe para todos os serviços de Comércio Exterior.

Fonte: Sítio da Receita Federal do Brasil, Área do E-CAC, "perguntas frequentes"

Elaborada em 04.12.2009

PROCURAÇÃO ELETRÔNICA

01) Como efetuar a Solicitação de Procuração no sitio da Secretaria da Receita Federal do Brasil? Resposta: O outorgante deverá cadastrar as seguintes informações no sítio da RFB: Solicitação de Procuração Cadastro de Procuração 1º Passo – Dados do Outorgante: → Pessoa Física / Pessoa Jurídica

Page 10: TRIBUTOS FEDERAIS

→ CPF/CNPJ → Logradouro → Cidade → Estado → Telefone → Doc. Identif. → Sigla do Órgão Expedidor → CPF Resp. Legal → Nacionalidade 2º Passo – Dados do Outorgado: → Pessoa Física / Pessoa Jurídica → CPF/CNPJ → Logradouro → Cidade → Estado → Telefone → Doc. Identif.: Sigla do Órgão Expedidor: CPF Resp. Legal: → Nacionalidade: 3º Passo – Dados da Procuração: → Palavra-chave: (deve ter, pelo menos, 8 caracteres alfanuméricos) → Confirme a palavra-chave: → Vigência: a (deve ser de, no máximo, cinco anos) → Serviços eletrônicos do e-CAC que poderão ser utilizados: 4º Passo a) Marcar esta opção para outorgar poderes na procuração de todos os serviços existentes e os que vierem a ser disponibi lizados no sistema de Procurações Eletrônicas do e-CAC (destinados ao tipo do Outorga nte - PF ou PJ), para todos os fins, inclusive confissão de débitos, durante o período d e validade da procuração. Ou Marcar e disponibilizar para o outorgado apenas os respectivos: 4º Passo b) – Destinados a Pessoa Física: → Cadastro CPF - Alterar Endereço → Cadastro CPF - Complementar Dados → Cadastro CPF - Consulta → Declarações - DIRPF → HSPED - Habilitação de Usuários no SPED → Simples Nacional - Habilitação de Usuários nos Sistemas do Simples Nacional 4º Passo c) – Destinados a Pessoa Jurídica: → Declarações - Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Inativas 2007 → Declarações - Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Inativas 2008 → Declarações - Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Inativas 2009 → Declarações - DCTF → Declarações - DIPJ/PJ Simplificada → Download dos arquivos SPED Contábil pelo Receitanet Bx → E-DMOV - Declaração Aduaneira de Movimentação Física de Valores Refri - Termo de Opção → RECOB - Regime Especial de Apuração e Pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS → Sief Cobrança - Intimações DCTF → Simples Nacional - Acompanhamento Opção → Simples Nacional - Consulta Débitos Sivex → Simples Nacional - Consulta Declaração Transmitida → Simples Nacional - Declaração do Simples Nacional - 2007 e 2008 → Simples Nacional - Exclusão do Simples Nacional → Simples Nacional - Gerador de Documento de Arrecadação → Simples Nacional - Solicitação Opção

Page 11: TRIBUTOS FEDERAIS

→ Sistema de Medição de Vazão 5º Passo – Destinados tanto a Pessoa Física quanto a Pessoa Jurídica: → Agendamento do SAGA → Assinatura de Escrituração Fiscal Digital (EFD) do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) → Cópia de Declaração → Declarações - DIRF → Despacho Decisório PERDCOMP → Entrega de Declarações e Arquivos com Assinatura Digital, via Receitanet → Fontes Pagadoras → Opções da Lei 11.941, de 2009 → Pagamentos - Comprovante de Arrecadação → Pagamentos - Retificação de Documento de Arrecadação - Redarf Net → Parcelamento de Débitos → Situação Fiscal do Contribuinte → SISCOSERV - Módulo Venda

Elaborado : 11.12.2009

COMISSÃO TRIBUTAÇÃO

01) Quais são os impostos federais que incide na ativi dade de gestão e administração de propriedade imobiliaria (comissão) sendo esta empre sa enquadrada no regime Lucro Presumido ?

Resposta : Se tributado no lucro presumido, realizando esta atividade terá, IRPJ percentual de presunção de 32% e alíquota de 15%, direto de 4,8%, para CSLL percentual de presunção de 32% e alíquota de 9%, direto de 2,88%; PIS 0,65% e COFINS 3,0%.

As empresas exclusivamente prestadoras de serviços, com exceção dos serviços hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas, quando a sua receita bruta anual não ultrapassar R$ 120.000,00, poderão utilizar o percentual reduzido de 16%, em substituição ao de 32%.

CONTAGEM DE PRAZOS

01) Como se procede à contagem de prazos na legislação tributária?

Resposta: Os prazos da legislação tributária são contínuos (sem qualquer interrupção em sábados, domingos ou feriados), excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento.

Fund. Legal: CTN, art. 210, caput; Decreto nº 70.235, de 1972 (PAF), art. 5º (c/ as alterações da Lei nº 8.748, de 1993)

02) Quando se inicia e quando termina a contagem de pr azo?

Resposta: Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

Caso o termo inicial ou final do prazo ocorra em dia de sábado, domingo, feriado, ou em que o expediente da repartição não seja normal, considera-se o prazo prorrogado para o primeiro dia útil subseqüente, ou em que a repartição funcione normalmente.

Fundamento Legal: CTN, art. 210, parágrafo único.

Page 12: TRIBUTOS FEDERAIS

CONCEITO DE EMPRESA INATIVA

01) Qual o conceito de inativa para uma empresa?

Resposta: Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário.

O pagamento, no ano-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

Fundamento legal: Instrução Normativa RFB nº 990/20 09

Elaborada em: 26.02.2010

CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS (TEMAS VARIADOS)

NOVO PRAZO DE RECOLHIMENTO

01) A partir de 01 de janeiro de 2006, qual é o prazo de recolhimento da retenção das contribuições federais (PIS/COFINS/CSLL)?

Resposta: Os valores retidos na quinzena, na forma dos artigos 30 e 31 da Lei Nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da quinzena subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora do serviço.

Fundamento Legal : Artigo 35 da Lei Nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, com a redação dada pelo artigo 74 da Lei Nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

RECAUCHUTAGEM DE PNEUS

01) Os serviços de recauchutagem estão sujeitos a reten ção das contribuições federais (PIS/COFINS/CSLL)?

Resposta: Não estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep, de que trata o art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 dezembro de 2003, os pagamentos efetuados por pessoa jurídica de direito privado a outra pessoa jurídica de direito privado pela prestação de serviços de recondicionamento (recauchutagem) de pneus, por não se enquadrarem no conceito de manutenção a que se refere o inciso II do art. 1º da Instrução Normativa SRF Nº 459, de 18.10.2004.

Fundamento Legal : Ato Declaratório Interpretativo RFB Nº 11, de 25 de outubro de 2005 (DOU de 27.10.2005).

DACON (TEMAS VARIADOS)

CLUBES DE INVESTIMENTO DA BOLSA DE VALORES

01) Os clubes de investimento registrados em Bolsa de V alores estão obrigados à apresentar a DCTF?

Page 13: TRIBUTOS FEDERAIS

Resposta: São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme art. 3º, § 1º, IV, da Instrução Normativa RFB nº 974, de 2009.

Elaborada em: 16.04.2010

EMPRESA DOMICILIADA NO EXTERIOR

01) As empresas domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos p úblicos, localizados ou utilizados no Brasil, estão obrigadas à apresentação da DACON?

Resposta: São também dispensados de apresentação do Dacon, ainda que se encontrem inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil, conforme conforme art. 3º, § 1º, XIII, da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 2010.

Elaborada em: 09.04.2010

INCIDÊNCIA MONOFÁSICA

01) Tenho uma empresa revendedora de gás, ela não paga PIS e COFINS porque é recolhido por substituição, gostaria de saber qual é a lei do PIS e COFINS substituição? E no DACON, gostaria de saber quais campos devo preencher para esta situação acima, onde há faturamento mas não débito a pagar?

Resposta: A legislação que trata desse questionamento é o Art. 2º da Lei 10.833/2003 com nova redação no Art. 4º da Lei 10.925/2004.

A informação destas receitas serão informadas na linha 5 (RECEITA TRIBUTADA A ALÍQUOTA ZERO - REVENDA DE PRODUTOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA) da ficha de cálculo de apuração do tributo.

OBRIGAÇÃO DE ENTREGA - RECEITAS SUJEITAS À ALÍQUOTA ZERO

01) Uma empresa optante pelo Lucro Presumido que não e stá sujeita ao recolhimento de PIS e nem de COFINS, pelo fato de ser comércio atac adista de cereais - feijão beneficiado - (alíquota zero) é obrigada a apresent ar o DACON?

Resposta: A empresa tributada pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, mesmo estando com alíquota zero ou tributação favorecida mediante reduções de base de cálculo, deve apresentar o DACON.

02) Se sim, ela deve responder SIM a pergunta do iníci o do programa DACON que é: Apuração de Pis/Pasep e Cofins a Alíquotas Diferenc iadas na Condição de Contribuinte?

Resposta: Neste tipo de atividade, a empresa não deve marcar este campo.

Page 14: TRIBUTOS FEDERAIS

Somente marcará este campo, as pessoas enquadradas na listagem de receitas disposta no: menu ajuda / conteúdo / instruções de preenchimento / abertura e preenchimento de novo demonstrativo / ficha novo demonstrativo , letra “l”.

Manual de Preenchimento do DACON.

RESTAURAÇÃO DE DADOS

01) Gostaria de uma confirmação a DACON Semestral, ten ho mesmo que habilitar mês a mês para informal o valor? E não restaurar os dados dos meses anteriores? Está correto?

Resposta: Nesta versão do DACON semestral, deve ser aberto seis demonstrativos para preenchimento.

A ficha cadastro - Ficha 02 pode ser recuperada, do demonstrativo do primeiro mês e assim por diante, para os outros meses. Selecionando a opção recuperar dados cadastrais - produtos cadastrados,

Nesta ficha Outras informações referentes a créditos e receita devem ser lançados manualmente

Fundamentação Legal: Manual de Preenchimento do Programa - DACON

PERIODICIDADE DA DACON

01) Erro na Forma de Informar a periodicidade da DACON Resposta: Alguns contribuintes transmitiram indevidamente o Dacon 2010 assinalando a PERIODICIDADE como SEMESTRAL, quando o correto seria MENSAL, uma vez que o Dacon Semestral foi extinto.

Para estes casos NÃO É NECESSÁRIO TRANSMITIR DACON RETIFICADOR, para correção da periodicidade, pois serão tratados em malha interna da Receita Federal, e considerados como Dacon Mensal de janeiro de 2010.

Até que estas declarações sejam tratadas na malha interna, não é possível transmitir o Dacon Mensal de fevereiro de 2010 (prazo - 8/04/2010), pois ainda consta o DACON SEMESTRAL 2010 (como se contemplasse janeiro a junho de 2010). A Receita Federal já tomou providências para o início do tratamento destes casos e espera concluir o trabalho o mais breve possível.

Caso as retificações do Dacon de janeiro de 2010 se refiram a outros dados, que não a periodicidade, o contribuinte também deve aguardar a conclusão da malha interna.

Elaborado em : 05.03.2010

SALDO DE MESES ANTERIORES E CRÉDITOS VINCULADOS

01) Como utilizar e demonstrar no DACON de uma empresa com a origem do crédito no mercado interno com crédito vinculado a receita tri butada no mercado interno o saldo de créditos de meses anteriores?

Resposta: Devem ser utilizadas as fichas 13 e 14 do DACON para demonstrar a utilização dos créditos:

Ficha 13 - Créditos Descontados no Mês - PIS/Pasep - Regime Não-Cumulativo

Page 15: TRIBUTOS FEDERAIS

Os créditos devem ser informados por origem (mercado interno ou importação) e por tipo (vinculado à receita tributada no mercado interno, não tributada no mercado interno, de exportação, vinculado a embalagens para revenda e créditos presumidos das atividades agroindustriais), como apurados na Ficha 06A e Ficha 06B, bem como o período de apuração do crédito (do próprio mês ou de meses anteriores).

Ficha 14 - Controle de Utilização dos Créditos no Mês - Contribuição para o PIS/Pasep - Regime Não-Cumulativo

Linha 14/01 - Saldo de Créditos de Meses Anterior e Informar nesta linha, por tipo de crédito, o saldo acumulado não utilizado em meses anteriores.

Fundamentação Legal : Manual de Preenchimento do Programa - DACON

SALDO DE PERÍODOS ANTERIORES E DEVOLUÇÃO DE COMPRAS

01) No preenchimento do Dacon semestral de uma empresa lucro real... onde informo o saldo credor que ela tinha em 12/2005 e também as d evoluções de compra e de venda?

Resposta: O saldo remanescente em 31/12/2005, deve ser informado na ficha de informações 26-B para o Pis/Pasep e 28-B para a Cofins.

O valor de devolução de compras deve ser informado na:

Linha 06A/28 - (-) Ajustes Negativos de Créditos

Informar nesta linha ajustes negativos de crédito não contemplados nas Linhas 06A/25 e 06A/26, tais como:

O valor dos créditos estornados relativos:

a) a bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no país, para revenda ou para utilização como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados a venda, que tenham sido roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em produtos que tenham tido a mesma destinação; e

b) às devoluções de compras que efetuou.

O valor a ser informado nesta linha está limitado ao somatório das Linhas 06A/25 a 06A/27. Eventuais excessos de ajustes negativos devem ser informados no mês ou meses seguintes, nesta mesma linha.

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

01) No preenchimento do Dacon semestral de uma empresa lucro real... onde informo o saldo credor que ela tinha em 12/2005 e também as d evoluções de compra e de venda?

Resposta: O saldo remanescente em 31/12/2005, deve ser informado na ficha de informações 26-B para o Pis/Pasep e 28-B para a Cofins.

O valor de devolução de compras deve ser informado na:

Linha 06A/28 - (-) Ajustes Negativos de Créditos

Informar nesta linha ajustes negativos de crédito não contemplados nas Linhas 06A/25 e 06A/26, tais como:

Page 16: TRIBUTOS FEDERAIS

O valor dos créditos estornados relativos:

a) a bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no país, para revenda ou para utilização como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados a venda, que tenham sido roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em produtos que tenham tido a mesma destinação; e

b) às devoluções de compras que efetuou.

O valor a ser informado nesta linha está limitado ao somatório das Linhas 06A/25 a 06A/27. Eventuais excessos de ajustes negativos devem ser informados no mês ou meses seguintes, nesta mesma linha

TRIBUTOS FEDERAIS

01) Entidades Imunes e Isentas estão obrigadas a entreg a da DACON?

Resposta: Não. Estão dispensadas as pessoas jurídicas imunes e isentas do imposto de renda, cujo valor mensal das contribuições a serem informadas no Dacon seja inferior a R$10.000,00 (dez mil reais)

Fund. Legal : Instrução Normativa n° 940/2009 art 4°

DARF (TEMAS VARIADOS)

CORREÇÃO ELETRÔNICA

01) Quais são os erros corrigíveis no DARF através do R edarf Net?

Resposta : Poderão ser alterados, através do Redarf Net : I - do Darf Comum : a) Período de Apuração; b) Código da Receita; c) Número de Referência; e d) Data de Vencimento. II - do Darf Simples: a) Período de Apuração; b) Valor da Receita Bruta Acumulada; e c) Percentual

Fundamento Legal : Ato Declaratório Conjunto Corat/Cotec Nº 66, de 06 de agosto de 2004 (DOU de 09.08.2004).

DEDUÇÃO

01) Gostaria de saber, se para calcular o DARF de uma empresa com a tributação pelo Lucro presumido, onde na NF série A (Prestação de S erviços) é retido o PIS(0,65%), Cofins (3%), Contrib. Social(1%) e IR(1,50%) eu pag o somente a diferença da contribuição social (1,88%) e IR (0,90%) ou esse " IR" não é o IRPJ? E como faço depois para declarar, na DCTF e DIPJ ?

Resposta: Quando a empresa como em V.caso presta serviços para outra pesso jurídica, relativamente uma das atividades listadas no art.647/649/651 do RIR/99, sofrerá retenções tanto de IR quanto de contribuíções conforme IN SRB 459 de 2004, estas retenções serão consideradas como antecipação do imposto devido, podendo ser abatido com os impostos devidos apurados no período de apuração.

Na DCTF é informado o valor pago e não o valor compensado.

Page 17: TRIBUTOS FEDERAIS

Na DIPJ será informado estes valores e informando os valores deduzidos.

DCTF (TEMAS VARIADOS)

CLUBES DE INVESTIMENTO DA BOLSA DE VALORES

01) Os clubes de investimento registrados em Bolsa de V alores estão obrigados à apresentar a DACON?

Resposta: São também dispensados de apresentação do Dacon, ainda que se encontrem inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme conforme art. 3º, § 1º, VIII, da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 2010.

Elaborada em: 16.04.2010

EMPRESA DOMICILIADA NO EXTERIOR

01) As empresas domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos p úblicos, localizados ou utilizados no Brasil, estão obrigadas à apresentação da DCTF?

Resposta: São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil, conforme art. 3º, § 1º, XIII, da Instrução Normativa RFB nº 974, de 2009.

Elaborada em: 09.04.2010

DCTF E DACON (TEMAS VARIADOS)

CERTIFICADO DIGITAL

1 ) É obrigatório entregar a DACON e a DCTF usando o certificado digital?

Resposta: Para a apresentação da DCTF Mensal, é obrigatória o certificado digital . Conforme Instrução Normativa RFB nº 903/ 2008. Art. 6º § 2º

Para a transmissão do Dacon Mensal, é obrigatória o certificado digital. Conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 940, DE 19 DE MAIO DE 2009 Art. 6º § 3º

Estão obrigadas à apresentação da DCTF Mensal as pessoas jurídicas de direito privado:

I - cuja receita bruta auferida no segundo ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser apresentada tenha sido superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais);

II - cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF relativas ao 2º (segundo) ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser apresentada tenha sido superior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);

Page 18: TRIBUTOS FEDERAIS

III - cuja massa salarial constante das Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) no 2º (segundo) ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser apresentada tenha sido igual ou superior a R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais);

IV - cujo valor total dos débitos declarados na GFIP no 2º (segundo) ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser apresentada tenha sido igual ou superior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais); ou

V - sucessoras, nos casos de incorporação, fusão ou cisão total ou parcial ocorridos quando a incorporada, fusionada ou cindida estava sujeita à mesma obrigação em decorrência de seu enquadramento nos parâmetros de receita bruta auferida ou de débitos declarados.

Elaborada em: 02.10.2009

ENTIDADES IMUNES E ISENTAS

01) Qual a diferença entre DCTF e o DACON EM RELAÇÃO À S EMPRESAS IMUNES E ISENTAS. O que é Imune?Quais empresas são imunes? O que é Isenta?Quais empresas são Isentas? As regras para DCTF e o Dacon são as m esmas?

Resposta: Agora, independe o valor de tributos recolhidos no período pelas entidades imunes e isentas, passando a ser obrigada a entregar o demonstrativo, mesmo que tenha zero de tributos no período de abrangência. Somente estaria dispensa da entrega, se a entidade estiver na condição de inativa. Considera-se inativa a pessoa jurídica que não realizar qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial no curso do período.

A data para entrega do demonstrativo para as entidades imunes e isentas, referente ao primeiro e segundo semestre de 2006, foi prorrogada para 08 de maio de 2007 - IN SRF nº 730 de 2007.

São imunes do Imposto de Renda: As instituições de educação; instituições de assistência social; partidos políticos, inclusive suas fundações; entidades sindicais, templos de qualquer culto. art. 150, inciso VI, alínea "c" da Constituição Federal, art. 167 e seguintes do RIR/99.

São isentas do Imposto de Renda: as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis sem fins lucrativos. art. 15 da Lei nº 9.532/97.

A DCTF, independente de valor dos tributos a recolher, deve ser entregue. (IN SEF nº 695 de 2006; IN SRF nº 730 de 2007)

Quanto ao DACON, se a entidade tem recolhimento de tributos no mês acima de R$ 10.000,00, está obrigada, se recolhe tributos abaixo deste patamar, está dispensada. (IN SRF nº 708 de 2007)

O prazo para entrega do demonstrativo DCTF, foi prorrogado para 08/05/2007, referentes ao 1º e 2º semestre de 2007. (IN SRF nº 730 de 2007)

02) As entidades imunes ou isentas do IR devem declarar a DCTF e a DACON?

Resposta: DCTF - as entidades imunes e isentas com valores a informar inferiores a R$ 10.000,00 deverão entregar no dia 09 de abril de 2007, referente ao primeiro e segundo semestre de 2006. (Art. 14 da Instrução Normativa SRF nº 695/2006)

DACON as entidades que tiverem valores a informar inferiores a R$ 10.000,00, continuam dispensadas da apresentação. (Instrução Normativa SRF nº 590/2005)

Page 19: TRIBUTOS FEDERAIS

MOVIMENTAÇÃO

01) Para entrega da DCTF/DACON no mês que não houve mov imentação se deve informar?

Resposta: Se a Empresa permaneceu Ativa no ano calendário a mesma esta obrigada, somente de informando nas mesma Declarações os dados cadastrais e os dados dos representantes.

Base Legal: Instrução Normativa 903 de 2008 e Instrução Normativa 940 de 2009.

Elaborada em: 28.08.2009

MULTA

01) Qual é a multa pelo atraso na entrega destas decla rações?

Resposta: Pelo atraso da declaração, deve ser respeitada a seguinte multa para DCTF devidas a partir de 27.12.2001 (data da publicação da MP 16/01, adotada pela Lei 10.426/02):

Dois por cento ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega destas Declarações ou entrega após o prazo, limitada a vinte por cento.

As multas serão reduzidas:

a) à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) a setenta e cinco por cento, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

Em qualquer dos casos supracitados (itens a e b) a multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria Receita Federal. Nessa hipótese, o sujeito passivo será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de dez dias, contados da ciência da intimação, e sujeitar-se-á à multa de 2% ao mês calendário ou fração, prevista no inc.II do art. 7º da Lei nº 10.426, de 2002.

Será declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica omissa na entrega da DCTF que, intimada, não regularizar sua situação no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da ciência da intimação ou, na falta desta, da data de publicação do edital de intimação.

Regra similar aplica-se ao DACON, devendo respeitar:

Das Penalidades

Art. 9º A pessoa jurídica que deixar de apresentar o Dacon nos prazos estabelecidos no art. 8º, ou que apresentá-lo com incorreções ou omissões, sujeitar-se-á às seguintes multas:

I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante da Cofins, ou, na sua falta, da Contribuição para o PIS/Pasep, informado no Dacon, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega deste demonstrativo ou de entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento) daquele montante; e

Page 20: TRIBUTOS FEDERAIS

II - de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

§ 1º Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega do demonstrativo e como termo final, a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração.

§ 2º Observado o disposto no § 3º, as multas serão reduzidas:

I - em cinqüenta por cento, quando o demonstrativo for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

II - em vinte e cinco por cento, se houver a apresentação do demonstrativo no prazo fixado em intimação.

§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de:

I - R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa jurídica inativa;

II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.Art. 10. A omissão de informações ou a prestação de informações falsas no Dacon pode configurar hipótese de crime contra a ordem tributária previsto nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Parágrafo único. Ocorrendo a situação descrita no caput, poderá ser aplicado o regime especial de fiscalização previsto no art. 33 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996

02) Qual o valor da multa por entregar após o prazo de entrega?

Resposta: A PJ que apresentar após o prazo ou com erros ou omissões será intimada a

apresentar declaração original, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo

estipulado pela RFB, e sujeito às seguintes multas:

- de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre os valores declarados, ainda que

integralmente pago, no caso de falta de entrega dessa declaração ou entrega após o prazo,

limitada a 20%;

- de R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.

Considera-se como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da

declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, a

data da lavratura do auto de infração.

As multas serão reduzidas:

- em 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer

procedimento de ofício;

- em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

Page 21: TRIBUTOS FEDERAIS

A multa mínima a ser aplicada será de:

- R$ 200,00, tratando-se de pessoa jurídica inativa;

- R$ 500,00, nos demais casos.

A multa é devida para cada declaração entregue em atraso.

As multas serão exigidas mediante lançamento de ofício.

OBSERVAÇÃO: Para cada declaração (DIPJ, DCTF, DACON, DSPJ, INATIVA) possui

peculiaridades quanto à forma de cálculo devendo ser observado as Instruções Normativas

específicas.

03) Se o contribuinte entregar antes de ser notificado ainda ocorre a multa?

Resposta: A falta de entrega de declaração enseja o pagamento de multa, sem a possibilidade de exclusão da obrigatoriedade de pagamento, independente do recebimento ou não de procedimento de ofício.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

01) Preciso esclarecer algumas dúvidas sobre a entrega de DCTF e DACON, de entidades imunes e isentas. Igrejas (Imunes) e Condomínios e Associações (isentas), deverão entregar a DCTF e a DACON? Pesquisando, encontrei s oluções falando sobre a não obrigatoriedade para os condomínios , conforme cons ulta nº 08 de 22/01/07 - 9º Região. Então o que vale então, a Instrução Normativa nº 69 5, ou esta consulta nº 08? Se as entidades imunes e isentas , entregarem a DACON e a DCTF , deverão entregar a DIPJ também?

Resposta : Conforme a IN SRF nº 695 de 2006, estão obrigadas a entregar a DCTF e o DACON, as entidades Imunes e Isentas. Os condomínios não são nem imune, nem isenta, condomínio não tem personalidade jurídica, não estando obrigado o entrega de DCTF e DACON.

Definições de imunidade e isenção:

Igreja: Imune.

De acordo com o art. 150, inciso VI, alínea "c" da Constituição Federal, e reconhecida nos arts. 167 e seguintes do RIR/99, gozam de imunidade do imposto, desde que atendidos os requisitos previstos em lei, examinados neste trabalho:

I - as instituições de educação;

II - as instituições de assistência social;

III - os partidos políticos, inclusive suas fundações;

IV - as entidades sindicais;

V - os templos de qualquer culto.

Page 22: TRIBUTOS FEDERAIS

Associação: isenta

Gozarão de isenção as sociedades e fundações de caráter beneficente, filantrópico, caritativo, religioso, cultural, instrutivo, científico, artístico, literário, recreativo, esportivo e as associações e sindicatos que tenham por objeto cuidar dos interesses de seus associados, sem fins lucrativos, desde que observados os requisitos exigidos pela legislação, examinados nos tópicos seguintes deste trabalho.

De acordo com o art. 15 da Lei nº 9.532/97, consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição de grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.

Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos objetivos sociais (parágrafo alterado pelo art. 10 da Lei nº 9.178/98).

Condomínios estão dispensados de entregar a DIPJ, DCTF e DACON. Estes entes, não tem personalidade jurídica.

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 9ª REG IÃO FISCAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 8 de 22 de janeiro de 2007

ASSUNTO: Obrigações Acessórias

EMENTA: O condomínio constituído de co-proprietários de imóveis residenciais e comerciais, por não se caracterizar como pessoa jurídica ou a ela equiparada, está dispensado da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais ( DCTF) e Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON).

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 6ª REG IÃO FISCAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 128 de 26 de março de 2004

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário

EMENTA: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS. Por não serem caracterizados como pessoas jurídicas, não devem apresentar a DIPJ, DCTF e DIRF, ainda que se encontrem cadastrados no CNPJ por exigência legal ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais, os fundos em condomínio e clubes de investimento, exceto o fundo de investimento imobiliário de que trata o art. 2º da Lei 9.779/99. Em decorrência, os tributos de fonte devidos em função do pagamento de rendimentos pelos fundos devem ser retidos e recolhidos pelas empresas administradoras. Não haverá retenção quando a própria administradora for beneficiária dos rendimentos.

As entidades Imunes e Isentas estão obrigadas a entregar a DIPJ. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 696, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006

Condomínio não tem personalidade jurídica, não estando obrigado a entregar a DIPJ, conforme art. 1º da Instrução Normativa supra citada.

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PESSOAS JURIDÍCAS

01) Quais as pessoas jurídicas que estão desobrigadas à entregas das declarações DCTF e DACON?

Resposta: Estão dispensadas de apresentação da DCTF:

I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse sistema;

II - as pessoas jurídicas que se mantiverem inativas durante todo o ano-calendário ou durante todo o período compreendido entre a data de início de atividades e 31 de dezembro do ano-calendário a que se referirem as DCTF;

III - os órgãos públicos da administração direta da União;

IV - as autarquias e as fundações públicas federais; e

V - as pessoas jurídicas que não tenham débito a declarar.

§ 1º São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais:

I - os condomínios edilícios;

II - os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

III - os consórcios de empregadores;

IV - os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);

V - os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999;

VI - os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;

VII - as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados- gerais, consulados, vice-consulados, consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;

VIII - as representações permanentes de organizações internacionais;

IX - os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973;

X - os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;

XI - os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos nos termos da legislação específica;

Page 24: TRIBUTOS FEDERAIS

XII - as incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), de que trata a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004; e

XIII - as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil;

XIV - as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela república Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos

XV - as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei nº 9.958, de 12 de janeiro de 2000.

Estão dispensados de apresentação do Dacon:

I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar Nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime;

II - as pessoas jurídicas imunes e isentas do IRPJ, cuja soma dos valores mensais da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), observado o disposto no § 5º;

III - as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente aos demonstrativos correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição;

IV - os órgãos públicos; e

V - as autarquias e as fundações públicas.

§ 1º São também dispensados de apresentação do Dacon, ainda que se encontrem inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais:

I - os condomínios edilícios;

II - os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei Nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

III - os consórcios de empregadores;

IV - os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);

V - os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei Nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999;

VI - os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;

VII - as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados- gerais, consulados, vice-consulados, consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;

VIII - as representações permanentes de organizações internacionais;

Page 25: TRIBUTOS FEDERAIS

IX - os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei Nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973;

X - os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;

XI - os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos da legislação específica;

XII - as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de tributos de que trata a Lei Nº 10.931, de 2 de agosto de 2004;

XIII - as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil;

XIV - as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos; e

XV - as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei Nº 9.958, de 12 de janeiro de 2000.

§ 2º As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-calendário, e assim se mantiverem, somente estarão dispensadas da apresentação do Dacon a partir do 1º (primeiro) mês do ano-calendário subsequente, observado o disposto no inciso III do caput.

§ 3º Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, observado o disposto no § 4º.

§ 4º O pagamento de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracterizam a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

§ 5º As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à apresentação do Dacon a partir do mês em que o limite fixado no inciso II do caput for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao(s) mês(es) seguinte(s) do ano-calendário em curso.

FUNDAMENTO LEGAL: Instrução Normativa RFB nº 974/2009 e Instrução Normativa RFB nº 1.015/2010.

Elaborado em: 09.04.2010

PRAZO

01) Qual é o prazo para entrega a Dacon / DCTF no caso de uma empresa optante pelo Lucro Real?

Resposta: O prazo de entrega da DCTF e do DACON, está vinculado ao faturamento da empresa e não com a forma de tributação. Se a empresa faturou no segundo ano anterior ao da entrega dos demonstrativos, mais de R$ 30.000.000,00, deve apresentar a DCTF e o DACON mensalmente. Se tiver faturamento abaixo deste valor, apresenta os demonstrativos semestralmente.

Os prazos são os seguintes:

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DCTF/DACON Mensal

Dezembro de 2006 - até 07 de fevereiro de 2007 Janeiro de 2007 - até 07 de março de 2007 Fevereiro de 2007 - até 09 de abril de 2007 Março de 2007 - até 08 de maio de 2007 Abril de 2007 - até 08 de junho de 2007 Maio de 2007 - até 06 de julho de 2007 Junho de 2007 - até 07 de agosto de 2007 Julho de 2007 - até 10 de setembro de 2007 Agosto de 2007 - até 05 de outubro de 2007 Setembro de 2007 - até 08 de novembro de 2007 Outubro de 2007 - até 07 de dezembro de 2007 Novembro de 2007 - até 08 de janeiro de 2008 Dezembro de 2007 - até 08 de fevereiro de 2008

DCTF/DACON Semestral

2º semestre 2006 - até 09 de abril de 2007 1º semestre 2007 - 05 de outubro de 2007 2º semestre 2007 - 07 de abril de 2008

No último dia de entrega sem multa, o envio de declarações pela Internet termina às 20:00 h (horário de Brasília).Observação: Nos casos de feriados regionais no último dia do prazo de entrega de declarações, para a entrega em estabelecimentos autorizados, deve-se considerar como prazo final o dia útil imediatamente anterior.

DECLARAÇÕES

DCTF e DACON A PARTIR DE 2010

01) Como fica as declarações DCTF e DACON para o ano-c alendário 2010 das empresas que estão em atividade?

Resposta: Conforme Instrução Normativa RFB nº 974, de 27 de novembro de 2009, artigos 1° e 2°, a entrega da DCTF, a partir de 01/01/2010 ser á mensal.

Em relação ao Dacon conforme Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 05 de março de 2010, artigos 1° e 2°, a entrega da DACON a partir de 01/ 01/2010 é mensal.

A entrega é para todas as pessoas jurídicas (Lucro Real, Lucro Presumido, Imunes e Isentas, órgãos públicos federais, estaduais e municipais e DF).

Até o momento as versões são:

- DCTF Mensal versão 1.7 e;

Page 27: TRIBUTOS FEDERAIS

- DACON Mensal-Semestral versão 2.4.

Os prazos das declarações são:

- Dacon Mensal - até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subseqüente ao mês de referência. IN RFB 1.015/2010, artigo 6°;

- DCTF Mensal - até o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. IN RFB 974/2009, artigo 5°.

A DCTF mensal, a ser entregue a partir de 01/01/2010, está dispensada da entrega se as pessoas jurídicas que não tenham débito a declarar, ficando obrigadas ao mês de dezembro de cada ano-calendário, na qual deverá indicar os meses em que não teve débitos a declarar. IN RFB 974/2009, artigo 3°, V; § 2°, III.

As pessoas jurídicas imunes e isentas do IRPJ estão dispensadas de entregar a DACON se a soma dos valores mensais do PIS e COFINS apurados seja igual ou inferior a R$ 10.000,00. IN RFB 1.015/2010, artigo 3°, II.

Fundamento legal: Instrução Normativa RFB 974/2009 e Instrução Normativa RFB 1.015/2010.

Elaborada em: 18.06.2010

DCTF IMUNES E ISENTAS - A PARTIR DE 2010

01) A partir de 2010 as entidades imunes e isentas dev erão entregar a DCTF mensal com certificado digital?

Resposta: As pessoas jurídicas imunes e as isentas deverão apresentar, de forma centralizada, pela matriz, mensalmente, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), conforme art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 974 de 2009.

Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido, conforme art. 4º, § 2º, da Instrução Normativa RFB nº 974 de 2009.

Elaborada em: 15.01.2010

DCTF PESSOAS JURÍDICAS QUE NÃO TENHAM DÉBITO A DECL ARAR

01) A partir de 2010 as pessoas jurídicas que não tenh am débito a declarar estão dispensadas de apresentação da DCTF?

Resposta: Estão dispensadas de apresentação da DCTF as pessoas jurídicas que não tenham débito a declarar, conforme art. 3º, V, da Instrução Normativa RFB nº 974 de 2009.

Entretanto, não estão dispensadas de apresentação da DCTF, as pessoas jurídicas que não tenham débito a declarar, em relação à DCTF referente ao mês de dezembro de cada ano-calendário, na qual deverá indicar os meses em que não teve débitos a declarar, conforme art. 3º, § 2º, III, da Instrução Normativa RFB nº 974 de 2009.

Elaborada em: 22.01.2010

DIMOB

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1) Uma empresa de administração de imóveis próprios é obrigada a entrega da DIMOB?

Resposta: Empresa cuja atividade é "a administração, a locação ou a cessão de seu patrimônio", está obrigada a apresentar a DIMOB se tiver feito operações imobiliárias no ano de referência. Se houver a contratação de outra empresa para intermediar a locação ou venda, esta também deve apresentar a DIMOB.

Instrução Normativa SRF nº 694, de 13 de dezembro de 2006

Elaborada em: 09.10.2009

01) Favor informar calendário referente transmissão de declarações da Receita Federal:

Resposta: Lucro Presumido Obrigações Acessórias:

DACON → 1º e 2º semestre do ano calendário de 2008 deve ser entregue até quinto dia útil do mês de outubro de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 928 de 2009.

DCTF → 1º semestre do ano calendário de 2009 deve ser entregue até quinto dia útil do mês de outubro de 2009 e 2º semestre do ano calendário de 2009 deve ser entregue até quinto dia útil do mês abril de 2010. Base Legal: Instrução Normativa 903 de 2008.

DIRF → Ano calendário de 2008 deve ser entregue até o dia 27 de fevereiro de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 888 de 2008.

DIPJ → Ano calendário de 2008 deve ser entregue até o dia 15 de julho de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 945 de 2009.

SPED FISCAL → Conforme Convênio com a Legislação Estadual (listagem de atividades obrigatórias).

Resposta: Lucro Real Obrigações Acessórias:

DACON → 1º e 2º semestre do ano calendário de 2008 deve ser entregue até quinto dia útil do mês de outubro de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 928 de 2009.

DCTF → 1º semestre do ano calendário de 2009 deve ser entregue até quinto dia útil do mês de outubro de 2009 e 2º semestre do ano calendário de 2009 deve ser entregue até quinto dia útil do mês abril de 2010. Base Legal: Instrução Normativa 903 de 2008.

DIRF → Ano calendário de 2008 deve ser entregue até o dia 27 de fevereiro de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 888 de 2008.

DIPJ → Ano calendário de 2008 deve ser entregue até o dia 16 de outubro de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 962 de 2009.

SPED FISCAL → Conforme Convênio com a Legislação Estadual (listagem de atividades obrigatórias). Base Legal: Anexo 11 do Regulamento 2.780/2001 "SC"

SPED CONTÁBIL → Ano calendário 2009 todas empresas são obrigadas devendo ser entregue até o dia 30 de junho de 2010. Base Legal: Instrução Normativa 787 de 2007.

FCONT → Ano canlendário 2008 todas empresas são obrigadas devendo ser entregue até o dia 30 de novembro de 2009. Base Legal: Instrução Normativa 949 de 2009.

Page 29: TRIBUTOS FEDERAIS

Elaborado: 04.09.2009

DIMOB - SEM OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS

01) É obrigatória a apresentação da Dimob por empresas que não tenham realizado operações imobiliárias no ano-calendário de referên cia?

Resposta: Não, conforme determina o § 3º do art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 694, de 13 de dezembro de 2006.

Elaborada em: 08.01.2010

DMED - PESSOA FÍSICA EQUIPARA À JURÍDICA

01) O que considera pessoa física equipara a Pessoa Jur ídica em relação a obrigatoriedade da DMED?

Resposta: De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda - RIR (§ 1º do art. 150 do Decreto nº 3.000/99), a pessoa física equipara-se à pessoa jurídica quando, em nome individual, explore, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiro de bens ou serviços, quer se encontrem, ou não, regularmente inscritas no órgão do Registro de Comércio ou Registro Civil. Quando a prestação de serviços colegiada for sistemática, habitual, sempre sob a responsabilidade do mesmo profissional, que recebe em nome próprio o valor total pago pelo cliente e paga os serviços dos demais profissionais, fica configurada a condição de empresa individual equiparada a pessoa jurídica.

Elaborada em: 22.01.2010

DMED

01) Quais as pessoas obrigadas a apresentação da Declar ação de Serviços Médicos (Dmed)?

Resposta: São obrigadas a apresentar a Dmed, as pessoas jurídicas ou equiparadas nos termos da legislação do imposto de renda, prestadoras de serviços de saúde, e as operadoras de planos privados de assistência à saúde.

São operadoras de planos privados de assistência à saúde, as pessoas jurídicas constituídas sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, autorizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar a comercializar planos privados de assistência à saúde.

Fundamento legal : Instrução Normativa SRF nº 985, de 2009.

Elaborada em: 15.01.2010

PRAZO DIMOB

01) Qual é o prazo e forma de entrega da Dimob?

Resposta: A declaração deve ser apresentada até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente ao que se refiram as suas informações. A declaração gravada deve ser entregue pela Internet, utilizando-se a última versão do programa Receitanet disponível, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.

Page 30: TRIBUTOS FEDERAIS

Nos casos de Extinção, Fusão, Incorporação/Incorporada e Cisão Total da pessoa jurídica a declaração de Situação Especial deve ser apresentada até o último dia útil do mês subseqüente à ocorrência do evento.

Tratando-se de Situação Especial “Incorporação”, apenas a Incorporada deve apresentar a Dimob de Situação Especial.

Fundamento legal: Instrução Normativa SRF nº 694, de 13 de dezembro de 2006.

Elaborada em: 08.01.2010

DIRF (TEMAS VARIADOS)

OBRIGATORIEDADE

01) Quem está obrigado a entregar a Dirf?

Resposta: Deverão entregar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), caso tenham pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do imposto de renda na fonte, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração, por si ou como representantes de terceiros:

I - estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;

II - pessoas jurídicas de direito público;

III - filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior;

IV - empresas individuais;

V - caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;

VI - titulares de serviços notariais e de registro;

VII - condomínio

Instrução Normativa 983/2009

02) Um funcionário (beneficiário) teve retenção soment e em um mês. Preciso informar todos os meses? Resposta: Sim, em relação ao beneficiário incluído na Dirf, deve ser informada a totalidade dos rendimentos pagos.

03) A entrega de DIPJ Imune/Isentas/Simples desobriga o estabelecimento á entrega da DIRF

Resposta: O fato de uma empresa entregar a declaração DIPJ com as seguintes formas de tributação: Imune, Isenta ou Simples não a desobriga da apresentação da Dirf.

Para saber se a entrega da Dirf é devida, basta verificar se houve retenção de Imposto de Renda na Fonte, Contribuição social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas e às Pessoas Físicas, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf.

Page 31: TRIBUTOS FEDERAIS

Elaborado em: 22.01.2010

PAGAMENTOS DE VALORES ACIMA DE R$ 6.000,00

01) Para o preenchimento da DIRF. Se há apenas um func ionário que a soma dos 12 meses o valor foi acima de 6.000,00 - tenho que inf ormar também os outros empregados?

Resposta: A empresa está obrigada a entregar a DIRF se pagou ou creditou rendimentos que foram passíveis de retenção na fonte. Caso a empresa esteja obrigada a entregar a DIRF, deve informar obrigatoriamente todos os beneficiários que receberam valores acima de R$ 6.000,00 independente de sofrerem ou não retenção.

As pessoas obrigadas a apresentar a DIRF, conforme o disposto no art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 670, de 21 de agosto de 2006, devem informar também todos os beneficiários de rendimentos do trabalho assalariado (0561) e não assalariado (0588), de aluguéis e de royalties (3208), acima de R$ 6.000,00, pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção e de previdência privada e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência - Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL - 6891), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto.

Fundamentação Legal: SRF nº 670, de 21 de agosto de 2006.

PENALIDADE - MULTA

01) Existe penalidade para não apresentação da DIRF? Resposta: Sim, a falta de apresentação de Dirf ou a sua apresentação com informações inexatas, incompletas, omitidas, ou ainda, sua entrega após o prazo estabelecido, implicará aplicação das penalidades previstas na legislação. IN 983/2009

02) Qual a penalidade aplicável na entrega em atraso d a DIRF? Resposta: O declarante sujeita-se às penalidades previstas na legislação vigente, conforme disposto na Instrução Normativa SRF nº 197, de 10 de setembro de 2002, nos casos de:

I - falta de apresentação da Dirf no prazo fixado, ou a sua apresentação após o prazo;

II - apresentação da Dirf com incorreções ou omissões.

O sujeito passivo que deixar de apresentar a Dirf, nos prazos fixados, ou que a apresentar com incorreções ou omissões, será intimado a apresentar declaração original, no caso de não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, e sujeitar-se-á às seguintes multas:

1 - De 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na Dirf, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega destas Declarações ou entrega após o prazo, limitado a 20% (vinte por cento).

2 - De R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação das multas será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final à data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração.

As multas serão reduzidas:

Page 32: TRIBUTOS FEDERAIS

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

II - a 25%(setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

A multa mínima a ser aplicada será de:

I - R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação previsto na Lei nº 9.317 de dezembro de 96, revogada pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.

Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Neste caso o sujeito passivo será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10(dez) dias, contados da ciência da intimação, e sujeitar-se-á à multa prevista por atraso na entrega da declaração.

Elaborado em: 22.01.2010

03) Qual a penalidade do atraso da entrega do FCONT?

Resposta: O descumprimento das obrigações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 1999, acarretará a aplicação da seguinte penalidade:

R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados.

Fundamentos Legais: Medida Provisória 2.158-33/01 art. 57

Elaborado em: 16.07.2010

DSPJ - INATIVAS - PRAZO PARA ENTREGA 2010

01) Qual o prazo de entrega da DSPJ - Inativa de 2010?

Resposta: A Declaração Simplificada das Pessoas Jurídicas (DSPJ) - Inativa 2010 deve ser apresentada, obrigatoriamente, até 31 de março de 2010, até às 23h 59min 59s (horário de Brasília) pelas pessoas jurídicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário de 2009.

A DSPJ - Inativa 2010 deve ser apresentada também pelas pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas durante o ano-calendário de 2010, e que permanecerem inativas durante o período de 1º de janeiro de 2010 e a data do evento.

A Declaração relativa a esses eventos deverá ser entregue até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento.

Fundamento legal: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 990, de 22 de dezembro de 2009

Elaborada em: 05.02.2010

Page 33: TRIBUTOS FEDERAIS

FCONT- (TEMAS VARIADOS)

CONCEITO

01) O que é FCONT?

Resposta: Conforme disciplina a Instrução Normativa RFB nº 949/09, O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007.

Em termos práticos, no Programa Gerador do FCont devem ser informados os lançamentos que:

- efetuados na escrituração comercial, não devam ser considerados para fins de apuração do resultado com base na legislação vigente em 31.12.2007. Ou seja, os lançamentos que existem na escrituração comercial, mas que devem ser expurgados para remover os reflexos das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 11.941, de 2009, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escrituração contábil, para apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

- não efetuados na escrituração comercial, mas que devam ser incluídos para fins de apuração do resultado com base na legislação vigente em 31.12.2007.

Elaborada em: 06.11.2009

INFORMAÇÕES

01) A empresa que não apurou lançamento com base em mét odos e critérios diferentes daqueles aplicáveis para fins tributários, devem en tregar a FCONT?

Resposta: Sim deverá entregar, no caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles aplicáveis para fins tributários, tratado no § 4º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009, a pessoa jurídica deverá apresentar os dados sem os lançamentos previstos de alterações, apenas com a identificação do contribuinte.

Base Legal: Instrução Normativa RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009

Elaborada em: 23.10.2009

02) Inexistindo lançamentos a serem informados na fcon t, ainda assim é obrigado a entrega?

Resposta: A apresentação dos na FCONT fica a Pessoa Jurídica dispensada da elaboração do FCONT por inexistência de lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles aplicáveis para fins tributários.

Instrução Normativa RFB nº 970, de 23 de outubro de 2009 Elaborada em: 06.11.2009

OBRIGATORIEDADE

1) Quem está obrigado ao FCONT?

Page 34: TRIBUTOS FEDERAIS

Resposta: O FCONT é destinado obrigatória e exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas cumulativamente ao lucro real e ao RTT.

O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária.

FISCEL

01) O que é Intimação FISCEL?

Resposta: Os Créditos Tributários controlados nesta intimação têm origem exclusivamente nas informações prestadas pelo contribuinte por meio da DCTF.

A partir de 1997, o contribuinte deve informar na DCTF seus débitos e os respectivos créditos vinculados. Estes créditos vinculados são verificados em auditoria interna, momento em que são confrontadas as informações prestadas pelo contribuinte na DCTF com as existentes nos sistemas da RFB e PFN, de acordo com os critérios específicos para cada tipo de crédito vinculado. Os créditos vinculados poderão ser validados (confirmados) ou não.

Caso não sejam confirmadas as vinculações, os débitos serão considerados confissão de dívida e objeto de cobrança por meio de intimação. Também serão objeto de intimação os acréscimos legais (multa e/ou juros) resultantes de pagamentos recolhidos sem os devidos acréscimos legais.

Sendo assim, se os dados para a extinção/suspensão dos débitos não foram informados corretamente na DCTF, os sistemas da RFB não os reconhecerão e não confirmarão as vinculações, deixando os débitos sujeitos a cobrança, por meio de intimação.

02) Como proceder para atender às intimações FISCEL?

Resposta: O correto preenchimento da DCTF é essencial para evitar o recebimento de intimações Fiscel.

Recebendo uma intimação de cobrança dos débitos da DCTF ou ciente de débitos pela pesquisa de situação fiscal, o contribuinte deve, antes de procurar o Atendimento da RFB, verificar se as DCTF foram corretamente preenchidas.

Caso persistam dúvidas quanto ao preenchimento da DCTF, o contribuinte deverá comparecer à Unidade da RFB de sua jurisdição

Elaborada em: 09.10.2009

JUROS (TEMAS VARIADOS)

DECISÃO ADMINISTRATIVA PENDENTE

01) Haverá a incidência de juros de mora durante o per íodo em que a cobrança do débito estiver pendente de decisão administrativa?

Resposta: Sim. De acordo com a legislação tributária, há incidência de juros de mora sobre o valor dos tributos ou contribuições devidos e não pagos nos respectivos vencimentos, independentemente da época em que ocorra o posterior pagamento e de se encontrar o crédito tributário na pendência de decisão administrativa ou judicial.

Page 35: TRIBUTOS FEDERAIS

A única hipótese em que se suspenderá a fluência dos juros de mora é aquela em que houver o depósito do montante integral do crédito tributário considerado como devido, desde a data do depósito, quer seja este administrativo ou judicial.

Se o valor depositado for inferior àquele necessário à liquidação do débito considerado como devido, sobre a parcela não depositada incidirão normalmente os juros de mora por todo o período transcorrido entre o vencimento e o pagamento.

Base legal: RIR/1999, art. 953.

Elaborada em: 11.09.2009

LIVROS (TEMAS VARIADOS)

ENCADERNAÇÃO DOS LIVROS

01) Com relação aos Livros Contábeis (Diário, Razão, Ca ixa), na mudança de Livro, a paginação inicia novamente no número um ou continua de onde parou o Livro finalizado?

Resposta: Cada livro encadernado começa com a pagina 001 no Termo de Abertura até a última página no Termo de Encerramento, tendo outro livro no mesmo ano-calendário repete-se o mesmo procedimento com a numeração seqüencial. INSTRUÇÃO NORMATIVA DNRC Nº 102, DE 25 DE ABRIL DE 2006.

02) Referente e impressões de Livros Diários e Razão de empresas com filiais, são feitos livros para cada filial ou um único livro para a em presa?

Resposta: A emissão dos Livros Diários e Razão são de obrigação da matriz, é facultado às pessoas jurídicas que possuírem filiais, sucursais ou agências manter contabilidade não centralizada, devendo incorporar ao final de cada mês, na escrituração da matriz, os resultados de cada uma delas RIR/99, artigo 252; Lei nº 2.354, de 1954, art. 2º.

LIVROS FISCAIS OBRIGATÓRIOS - MICROFILMAGEM

01) Quando há microfilmagem dos livros obrigatórios a p essoa jurídica pode destruir os originais ?

Resposta: Inexiste, na legislação de regência, qualquer dispositivo que impeça a utilização da microfilmagem no armazenamento das informações escrituradas nos livros Diário e Razão, sendo sua utilização, contudo, supletiva, não desobrigando a pessoa jurídica da guarda e conservação dos livros e dos documentos originais, que embasam os lançamentos das operações neles registradas e que interessam à fiscalização de tributos federais, até que ocorra a prescrição dos créditos tributários correspondentes

Fund. Legal : SOLUÇÃO DE CONSULTA - 2ª REGIÃO FISCAL Nº 39, de 15 de setembro de 2003

LUCRO PRESUMIDO (TEMAS VARIADOS)

VENDA ENTREGA FUTURA

Page 36: TRIBUTOS FEDERAIS

01) Lucro Presumido - A empresa irá recolher Pis/Cofins /IRPJ e CSLL na remessa de

venda para entrega futura ou somente quando o produ to ficar pronto para entrega?

Resposta : Para fins de apuração do Imposto de Renda, da CSSL e para as contribuições

PIS/PASEP e COFINS, a receita de vendas somente será apropriada quando o bem for

produzido e colocado à disposição do cliente. Portanto, quando tratar-se de venda para entrega

futura, a receita integrará a base de cálculo do IR, CSSL, PIS e COFINS. Na hipótese de

faturamento antecipado, o fato gerador do tributo somente se concretizará no momento da

tradição da mercadoria.

NOTA FISCAL (TEMAS VARIADOS)

SUBSTITUIÇÃO

01) Contribuinte não obrigado a emissão de Notas Fiscai s, que documento deve emitir?

Resposta: Para efeito da legislação de tributos e contribuições federais, se o contribuinte cuja atividade comercial for de locação de bens móveis e não for contribuinte do Imposto sobre Serviços - ISS, por força da Lei Complementar nº 116/2003, poderá utilizar recibo ou outro documento equivalente, desde que contenha os elementos definidores da operação a que se refiram: identificação do locador, identificação do cliente, descrição dos bens e serviços prestados, data e valor da operação.

Fund. Legal: SOLUÇÃO DE CONSULTA - 8ª REGIÃO FISCAL Nº 60, de 01 de março de 2007

PARCELAMENTO (TEMAS VARIADOS)

DÉBITOS AINDA NÃO CONSTITUÍDOS

01) É possível parcelar na forma da Lei 11.941 de 2009 os débitos ainda não constituídos da pessoa jurídica desobrigada à entrega de declara ção?

Resposta: O devedor desobrigado da entrega das declarações acima citadas poderá incluir, nos parcelamentos da Lei 11.941 de 2009, os débitos ainda não constituídos, total ou parcialmente, vencidos até 30 de novembro de 2008, desde que sejam confessados de forma irretratável e irrevogável, no caso dos demais débitos não previdenciários administrados pela RFB, no momento da consolidação, mediante indicação dos débitos a serem parcelados, conforme o disposto no art. 15 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 2009:

Art. 15. Após a formalização do requerimento de adesão aos parcelamentos, será divulgado, por meio de ato conjunto e nos sítios da PGFN e da RFB na Internet, o prazo para que o sujeito passivo apresente as informações necessárias à consolidação do parcelamento.

A assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Discriminação de Débitos importa em confissão irretratável dos débitos nele relacionados e configura confissão extrajudicial, nos termos dos arts. 348, 353 e 354 da Lei Nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

O Termo de Confissão de Dívida e Discriminação de Débitos servirá exclusivamente para a confissão da dívida pelo sujeito passivo, constituindo um processo administrativo fiscal distinto,

Page 37: TRIBUTOS FEDERAIS

e a sua assinatura não implicará a concessão dos benefícios ou o deferimento dos parcelamentos da Lei 11.941 de 2009.

Caso os débitos declarados no Termo de Confissão de Dívida e Discriminação de Débitos não sejam incluídos nos parcelamentos da Lei 11.941 de 2009, nem sejam pagos ou parcelados por outras modalidades, após 30 (trinta) dias do término do prazo fixado para que o sujeito passivo apresente as informações necessárias à consolidação de parcelamento de que trata o art. 15 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 2009, o processo administrativo será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU).

Elaborada em: 30.10.2009

DÉBITOS OBJETO DE COMPENSAÇÃO

01) Os débitos objeto de compensações indeferidas ou co m exigibilidade suspensa poderão ser parcelados pela Lei 11.941 de 2009?

Resposta: A Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, em seu art. 74, caput, estabelece que:

Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão.

Os débitos com vencimento até 30 de novembro de 2008 e objeto de compensação declarada à RFB na forma do art. 74 da Lei Nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, poderão integrar a dívida consolidada nos parcelamentos da Lei 11.941 de 2009:

a) até 30 de novembro de 2009 ocorra decisão definitiva de não-homologação da compensação no âmbito administrativo; ou

b) caso o débito esteja com sua exigibilidade suspensa, o sujeito passivo desista, expressamente e de forma irrevogável, da manifestação de inconformidade, do recurso administrativo ou da ação judicial proposta, observada a forma e o prazo divulgados, por meio de ato conjunto e nos sítios da PGFN e da RFB na Internet.

Elaborada em: 30.10.2009

INFORMAÇÕES

01) As empresas que optaram pelo Parcelamento da lei 11 .941/2009 e estão omissas com as declarações devem entregar as mesmas até a data 30.11.2009?

Resposta: Para a inclusão dos débitos no parcelamento as pessoas jurídicas que optaram pelo parcelamento da lei 11.941/2009 e se encontram omissas, os débitos serão parcelados, desde que seja apresentada a respectiva declaração até o dia 30 de novembro de 2009, ressalvado o disposto no art. 4º desta Instrução Normativa.

I - Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais (DCTF);

II - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP);

III - Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ), relativa ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples), de que trata a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996;

Page 38: TRIBUTOS FEDERAIS

IV - Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF); e

V - Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR).

Na hipótese de débito declarado a menor do que o devido, a inclusão do valor complementar far-se-á mediante entrega de declaração retificadora, no prazo fixado (30.11.2009)

Base legal: Instrução Normativa RFB nº 968, de 16 de outubro de 2009

Elaborada em: 23.10.2009

JUROS

1) Qual é o valor dos juros que incidirão após a consolidação do parcelamento da Lei 11.941/2009?

Resposta: A partir da consolidação da dívida , o valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação mensal da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) para o mês do pagamento.

PORTARIA CONJUNTA PGFN/RFB Nº 006, DE 22 DE JULHO D E 2009 Art. 3º § 3º

Elaborada em: 02.10.2009

MANIFESTAÇÃO DO PARCELAMENTO MP Nº 449, DE 2009

01) Como ficará o parcelamento feito pela MP nº 449 de 2009, caso não manifeste interesse pela opção de parcelamento pela Lei 11.941 de 2009?

Resposta: O contribuinte que não optar pelas modalidades previstas na Portaria Conjunta

PGFN/RFB nº 6, de 2009 terá seu pedido migrado automaticamente pela PFGN ou pela RFB, conforme o caso, para a modalidade compatível, sendo que, neste caso, deverá haver a prestação das informações necessárias à consolidação dos débitos de acordo com a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 2009, no prazo e na forma do ato normativo conjunto a ser

divulgado oportunamente.

Só serão migrados os pedidos efetuados nos termos da MP nº 449, de 2008, devidamente formalizados com o pagamento da primeira prestação.

Não é recomendável que o contribuinte aguarde a migração automática, pois o seu pedido efetuados nos termos da MP nº 449, de 2008, pode não ter sido aceito e as modalidades previstas na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 2009, via de regra, são mais abrangentes ou benéficas que as previstas na MP nº 449, de 2009.

O pedido efetuado na forma da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 2009, e migrado para as modalidades previstas na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 2009, será considerado sem efeito, caso não sejam prestadas as informações necessárias à consolidação no momento oportuno.

Caso o contribuinte não concorde com a migração deverá manifestar-se contrariamente, por escrito, na unidade da PGFN ou da RFB de seu domicílio tributário, até 30 de novembro de 2009. Nesta hipótese, o contribuinte deverá continuar cumprindo os requisitos previstos na

Page 39: TRIBUTOS FEDERAIS

Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 2009, e aguardar orientações a serem divulgadas oportunamente.

Elaborada em: 06.11.2009

PASSOS PARA FORMALIZAÇÃO

01) Quais são os passos para efetuar a opção pelo Parc elamento da lei 11.941/2009?

Resposta: O parcelamento será realizado em 2 (duas) etapas:

1ª etapa (de 17/08 a 30/11 de 2009): Requerimento de adesão aos parcelamentos. Nesta etapa o contribuinte deverá escolher a modalidade e efetuar os pagamentos das respectivas prestações.

2ª etapa (em data a ser definida pela PGFN e RFB): Consolidação dos débitos. Nesta etapa, o contribuinte deverá acessar novamente a Internet para indicar os débitos a serem parcelados, o número de prestações e, em se tratando de pessoa jurídica, se for o caso, os montantes de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL a serem utilizados para liquidação de valores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios.

Elaborada em: 21.08.2009

PAGAMENTO EM ATRASO – MULTA

01) Quais são as penalidade pelo recolhimento em atraso do lSS?

Resposta: A falta de recolhimento ou o recolhimento a menor do ISS pelo prestador do serviço ou responsável, nos prazos estabelecidos em lei ou regulamento, implicará na cobrança dos seguintes acréscimos:

• Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes do início do procedimento fiscal, multa moratória calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, sobre o valor do imposto, até o limite de 20%;

• Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado após o início do procedimento fiscal, ou através dele:

- multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor, nos prazos previstos em lei ou regulamento, pelo prestador do serviço ou responsável;

- multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor, nos prazos previstos em lei ou regulamento, pelo prestador do serviço que simular que os serviços prestados por estabelecimento localizado no Município de São Paulo tenham sido realizados por estabelecimento de outro município, ou ainda, obrigado a inscrição em cadastro fiscal de tributos mobiliários, prestar serviço sem a devida inscrição.

Elaborada em: 16/08/2010

(RB)

TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE

01) Referente a parcelamento da Lei 11.941 de 2009, qu ais são as reduções e quantidade de prestações dos débitos que não foram objeto de o utro parcelamento?

Page 40: TRIBUTOS FEDERAIS

Resposta: Os débitos de que trata o art. 1º da Portaria Conjunta PGFN / RFB nº 006 de 2009, poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma:

a) pagos à vista, com redução de:

- 100% das multas de mora e de ofício;

- 40% das multas isoladas;

- 45% dos juros de mora ;

- 100% sobre o valor do encargo legal.

b) parcelados em até 30 (trinta) prestações mensais e sucessivas, com redução de:

- 90% das multas de mora e de ofício;

- 35% das multas isoladas;

- 40% dos juros de mora;

- 100% sobre o valor do encargo legal;

c) parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais e sucessivas, com redução de:

- 80% das multas de mora e de ofício;

- 30% das multas isoladas;

- 35% dos juros de mora;

- 100% sobre o valor do encargo legal;

d) parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações mensais e sucessivas, com redução de:

- 70% das multas de mora e de ofício;

- 25% das multas isoladas;

- 30% dos juros de mora;

- 100% sobre o valor do encargo legal; ou

e) parcelados em até 180 (cento e oitenta) prestações mensais e sucessivas, com redução de:

- 60% das multas de mora e de ofício;

- 20% das multas isoladas;

- 25% dos juros de mora;

- 100% sobre o valor do encargo legal.

Fundamento Legal: Portaria Conjunta PGFN / RFB nº 006 de 2009.

Page 41: TRIBUTOS FEDERAIS

Elaborada em: 24.07.2009

VALOR MÍNIMO

01) Qual o valor mínimo da prestação de parcelamento da Lei 11.941 de 2009 de débitos que não foi objeto de outro parcelamento?

Resposta: A dívida consolidada será dividida pelo número de prestações que forem indicadas pelo sujeito passivo, não podendo cada prestação mensal, considerados isoladamente os parcelamentos referidos nos incisos I a VI do § 1º do art. 1º, da Portaria Conjunta PGFN / RFB nº 006 de 2009, ser inferior a:

a) R$ 2.000,00 (dois mil reais), no caso de parcelamento de débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tipi, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 2006, com incidência de alíquota 0 (zero) ou como não-tributados, ainda que o parcelamento seja de responsabilidade de pessoa física;

b) R$ 50,00 (cinqüenta reais), no caso de pessoa física; e

c) R$ 100,00 (cem reais), no caso dos demais débitos de pessoa jurídica, ainda que o parcelamento seja de responsabilidade de pessoa física.

Elaborada em: 31.07.2009

02) Qual é o valor da parcela mínima do parcelamento d a lei 11.941/2009 para débitos constantes em parcelamentos anteriores?

Resposta: Será observado como parcela mínima do parcelamento o equivalente a 85% (oitenta e cinco por cento) do valor da última parcela devida no mês anterior ao da edição da Medida Provisória no 449, de 3 de dezembro de 2008;

- no caso dos débitos do Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, será observado como parcela mínima do parcelamento o equivalente a 85% (oitenta e cinco por cento) da média das 12 (doze) últimas parcelas devidas no Programa antes da edição da Medida Provisória no 449, de 3 de dezembro de 2008;

- caso tenha havido a exclusão ou rescisão do Programa de Recuperação Fiscal - REFIS em um período menor que 12 (doze) meses, será observado como parcela mínima do parcelamento o equivalente a 85% (oitenta e cinco por cento) da média das parcelas devidas no Programa antes da edição da Medida Provisória no 449, de 3 de dezembro de 2008;

- na hipótese em que os débitos do contribuinte tenham sido objeto de reparcelamento na forma do Refis, do Paes ou do Paex, para a aplicação das regras previstas nesta Lei será levado em conta o primeiro desses parcelamentos em que os débitos tenham sido incluídos.

Fund. Legal: Lei 11.941/2009 art 3°

Elaborada em: 21.08.2009

RESCISÃO

01) Após aderido ao parcelamento da Lei 11.941 de 2009, por qual motivo poderá ocorrer a rescisão?

Page 42: TRIBUTOS FEDERAIS

Resposta: Conforme art. 21 da Portaria Conjunta PGFN / RFB nº 006 de 2009, ocorrerá rescisão do parcelamento e remessa do débito para inscrição em Dívida Ativa da União ou prosseguimento da execução, conforme o caso, a falta de pagamento:

a) de 3 (três) prestações, consecutivas ou não, desde que vencidas em prazo superior a 30 (trinta) dias; ou

b) de, pelo menos, 1 (uma) prestação, estando pagas todas as demais.

Elaborada em: 31.07.2009

SALDO DE PARCELAMENTO PARA INGRESSO NO SIMPLES

01) É possível parcelar na forma da Lei 11.941 de 2009 os saldos remanescentes do parcelamento para ingresso no Simples Nacional?

Resposta: Na época havia dois tipos de parcelamentos para ingressar ao Simples Nacional, conforme dispõe a Instrução Normativa SRF nº 767 de 2007:

Art. 12. Os débitos a que se refere o art. 10 deverão ser pagos ou parcelados:

I - na modalidade de parcelamento especial, em até cento e vinte parcelas mensais e sucessivas, nos termos do capítulo I, observado o disposto no art. 3º quanto ao prazo e à forma;

II - na modalidade de parcelamento ordinário, de que trata a Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, ou a Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005, em até sessenta parcelas mensais e sucessivas, para os débitos parceláveis que não foram incluídos no parcelamento especial, devendo o pedido de parcelamento ser formalizado até 31 de outubro de 2007.

Portanto, somente poderão ser parcelados os saldos na modalidade de parcelamento ordinário, de que trata a Lei 10.522 de 2002. Não será possível parcelar os saldos na modalidade de parcelamento especial, por falta de previsão legal.

Elaborada em: 25.09.2009

SIMPLES NACIONAL

01) Quais são os débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e os débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Na cional, vencidos até 30 de novembro de 2008, contemplados na Lei 11.941 de 200 9 e Portaria Conjunta PGFN / RFB nº 6 de 2009:

a) Inclui-se o saldo remanescente dos débitos consolidados:

* No Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, de que trata a Lei no 9.964, de 10 de abril de 2000;

* No Parcelamento Especial - PAES, de que trata a Lei no 10.684, de 30 de maio de 2003

* No Parcelamento Excepcional - PAEX, de que trata a Medida Provisória no 303, de 29 de junho de 2006;

* No parcelamento previsto no art. 38 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;

Page 43: TRIBUTOS FEDERAIS

* No parcelamento previsto no art. 10 da Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002;

b) Incluem-se os débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI oriundos da aquisição de matérias primas,

material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 6.006, de 28 de dezembro de 2006, com incidência de alíquota 0 (zero) ou como não-tributados;

c) Estão abrangidos os débitos de tributos federais que, porventura, encontravam-se com a exigibilidade suspensa por ocasião do ingresso da empresa no Simples Nacional;

d) Incluem-se os débitos de impostos e contribuições federais do período em que a empresa os apurava como optante pelo Simples Federal ou com base no Lucro Presumido ou Lucro Real, e que se tornaram exigíveis após o ingresso da empresa no Simples Nacional;

e) Não se inclui o saldo remanescente de débitos constantes no Parcelamento deferido para ingresso no Simples Nacional previsto na Lei Complementar n° 123 de 14 de dezembro de 2006;

f) Não se incluem os débitos parcelados em modalidades diversas das especificadas no item “a”, assim como os renegociados pela Lei nº 11.775, de 2008 (Crédito Rural);

g) Não estão abrangidos os débitos referentes a impostos e contribuições apurados na forma do Simples Nacional.

Observação: o contribuinte deverá indicar, no momento da consolidação, os débitos a serem parcelados, o número de prestações e, em se tratando de pessoa jurídica, os montantes de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL a serem utilizados para liquidação de valores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios.

Elaborado: 09.10.2009

SIMPLIFICADO

01) Quais os períodos que podem ser abrangidos pelo pa rcelamento concedido pela Receita Federal?

Resposta: O parcelamento simplificado concedido pela Receita Federal e PGFN foi instituído pela Portaria MF n° 222/2005, somente agora foi nor matizado pela Receita Federal.

Podem ser parcelados:

- todos os débitos que a empresa possua que consolidados por grupo e o valor não ultrapassa R$ 100.000,00;

- débitos que não tenham sido objeto de parcelamento rescindido, inclusive os parcelamentos especiais.

Não tem prazo para adesão ao parcelamento simplificado.

É vedado o parcelamento de débito apurado pelo regime de tributação do Simples Nacional.

Page 44: TRIBUTOS FEDERAIS

02) Débitos não declarados em DCTF podem ser parcelado s neste parcelamento autorizado pela Receita Federal no mês de setembro?

Resposta: Os débitos passiveis de parcelamento simplificado são os apresentados pelo sistemas da RFB. Caso o contribuinte queira parcelar um débito que ainda não conste dos sistemas da Receita Federal do Brasil, poderá incluir, informando os seguintes dados: código de receita, período de apuração, data de vencimento (se for o caso), referência (se for o caso) e valor original do débito. O parcelamento simplificado foi instituído pela Portaria MF n° 222/2005, e normatizado pela Receita Federal, as normas estão disponíveis na página principal da Receita Federal do Brasil.

PENALIDADE

01) Qual a penalidade pelo atraso na entrega da FCONT?

Resposta:

Medida Provisória 2.158-33/01,

”Art. 57. O descumprimento das obrigações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 1999, acarretará a aplicação das seguintes penalidades:

I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados;”

Tributos Federais - FCONT - Assinatura Digital

02) Como será a assinatura do livro digital para a FCO NT?

Resposta: São, obrigatoriamente, duas assinaturas:

Pela pessoa jurídica podem ser utilizados certificados de pessoa jurídica, da pessoa física responsável legal pela pessoa jurídica ou do procurador, podendo ser pessoa física ou jurídica; para a procuração eletrônica, utilizar a opção Entreta de Declarações e ARquivos com Assinatura Digital, via Receitanet no site da RFB (e-CAC)

O contabilista só pode assinar com certificado de pessoa física.

Atenção: foi identificada uma incompatibilidade com certificados emitidos pelo Serasa quando, na sua instalação, foi aceita a sugestão de driver feita pelo Windows. Remova o driver e instale aquele fornecido pelo Serasa.

Constatou-se, também, uma demora excessiva na identificação de certificados na Escrituração Contábil Digital. O que pode estar se repetindo no PVA do Fcont. Como a equipe de desenvolvimento não conseguiu reproduzir o problema, não foi possível identificar a causa. Uma delas, segundo relato de contribuintes, pode ser a quantidade de certificados instalados. O sistema só identifica os certificados das pessoas relacionadas como signatários na escrituração.

Elaborado em: 18.12.2009

PER/DCOMP (TEMAS VARIADOS)

ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS

Page 45: TRIBUTOS FEDERAIS

01) Tributos Federais a compensar, exemplo. CSLL, IRPJ , COFINS e PIS antes da compensação devem ser corrigidos pela Selic?

Resposta: Pessoa jurídica que possui créditos passíveis de restituição ou compensação tem o direito à correção de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulados mensalmente, e de juros de 1% (um por cento) no mês em que: - a quantia for disponibilizada ao sujeito passivo;

I - houver a entrega da Declaração de Compensação;

II - houver o encerramento do período de apuração do débito, quando este se encerrar após a data da entrega da Declaração de Compensação;

III - houver o consentimento do sujeito passivo para a compensação de ofício de débito ainda não encaminhado à PGFN, ressalvado o disposto no inciso VI;

IV - houver a compensação de ofício do débito já encaminhado à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da União, ressalvado o disposto no inciso VI;

V - houver a consolidação do débito do sujeito passivo, na hipótese de compensação de ofício de débito incluído no Refis, no parcelamento alternativo ao Refis ou no parcelamento especial de que trata a Lei nº 10.684, de 2003, com crédito relativo a período de apuração anterior à data da consolidação.

O cálculo dos juros Selic tem como início de incidência:

I - tratando-se de restituição de imposto de renda apurada em declaração de rendimentos de pessoa física:

a) o mês de janeiro de 1996, se a declaração referir-se ao exercício de 1995 ou anteriores;

b) o mês de maio, se a declaração referir-se aos exercícios de 1996 e subseqüentes;

II - tratando-se de declaração de encerramento de espólio ou de saída definitiva do País:

a) o mês de janeiro de 1996, se a declaração referir-se ao exercício de 1995 ou anteriores;

b) a data prevista para a entrega da declaração, se referente aos exercícios de 1996 ou 1997; ou

c) o mês seguinte ao previsto para a entrega da declaração, se referente ao exercício de 1998 e subseqüentes;

III - na hipótese de pagamento indevido ou a maior:

a) o mês de janeiro de 1996, se o pagamento tiver sido efetuado antes de 1º de janeiro de 1996;

b) a data da efetivação do pagamento, se este tiver sido efetuado entre 1º de janeiro de 1996 e 31 de dezembro de 1997; ou

c) o mês subseqüente ao do pagamento, se este tiver sido efetuado após 31 de dezembro de 1997;

IV - na hipótese de saldo negativo de IRPJ e de CSLL, o mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração.

Page 46: TRIBUTOS FEDERAIS

Não haverá incidência dos juros a que se refere o caput sobre o crédito do sujeito passivo quando sua restituição for efetuada no mesmo mês da origem do direito creditório e na compensação de ofício ou declarada pelo sujeito passivo, a data de valoração do crédito estiver contida no mesmo mês da origem do direito creditório.

Instrução Normativa SRF nº 600, de 28 de dezembro de 2005; Boletim 13/2008 do Imposto de Renda.

02) Quem compensar débitos com os créditos apurados se m transmitir o PERDCOMP mês passado, pode transmitir neste mês o PERDCOMP?

Resposta: Não. A compensação é valida no momento da transmissão, no mês passado a empresa realizou pagamento a maior, devendo recolher a diferença com multa e juros ou transmitir PERDCOMP para quitar a diferença paga a menor.

Instrução Normativa SRF nº 600, de 28 de dezembro de 2005; Boletim 13/2008 do Imposto de Renda.

03) Uma DCOMP pode ser retificada para aumentar o valo r do tributo compensado?

Resposta: Conforme IN SRF 600/2005, artigos 56 a 61, dispõe sobre retificação de pedido restituição, ressarcimento e compensação.

Não são aceitas retificações que tenham como objeto a inclusão de novo débito ou aumento do valor do débito compensado, para compensar novo débito ou saldo deve ser apresentado novo pedido de compensação (artigo 59).

04) Posso utilizar os créditos de IPI de períodos ante riores para compensar outros débitos da Receita Federal?

Resposta: Sim. Existindo crédito de trimestres anteriores, a empresa pode encaminhar pedido de compensação, desde que seja precedido de pedido de ressarcimento. IN SRF 600/2005, artigos 16 a 20.

PER/DCOMP

01) PER/DCOMP - nova orientação com a redação dada pela Lei nº 11.941/2009

Resposta: A Lei nº 11.941, de 2009, não contemplou as alterações da Medida Provisória nº 449, de 2008, ao § 3º do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996.

A MP nº 449 previa em seu art. 29 a seguinte redação para o art. 74 da Lei nº 9.430:

"Art. 74...................................................

§ 3º ........................................................

VII - os débitos relativos a tributos e contribuições de valores originais inferiores a R$ 500,00 (quinhentos reais);

VIII - os débitos relativos ao recolhimento mensal obrigatório da pessoa física apurados na forma do art. 8º da Lei nº 7.713, de 1988; e

IX - os débitos relativos ao pagamento mensal por estimativa do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica- IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido- CSLL apurados na forma do art. 2º.

Page 47: TRIBUTOS FEDERAIS

Diante do exposto, desde 28 de maio de 2009, o contribuinte pode apresentar declaração de compensação de débitos de estimativa, carnê-leão ou inferiores a R$ 500,00, estando o programa PER/DCOMP apto para a transmissão.

No entanto continua a vedação a retificadoras de DCOMP transmitida originalmente no período de vigência da MP nº 449 (de 4 de dezembro de 2008 a 27 de maio de 2009) para inclusão de débito vedado pela MP.

Elaborado em 25.09.2009

02) Se a empresa tem crédito de PIS e COFINS apurados no regime não-cumulativo pode solicitar compensar com outros débitos?

Resposta: As empresa que apuram crédito de PIS e de COFINS, conforme artigos 27 a 29 e 42 da IN RFB 900/2008, referente a custos, despesas e encargos vinculados venda e prestação de serviços ao exterior e vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não-incidência, podem solicitar restituição e posterior compensação com débitos administrados pela RFB, nos pedidos de ressarcimento e a declaração de compensação (Perdcomp) somente serão aceitos se for enviado arquivo digital com os documentos fiscais de entradas e saídas relativos ao período de apuração do crédito.

O arquivo será gerado pela escrita fiscal conforme Ato Declaratório Executivo COFIS nº 15, de 23 de Outubro de 2001 e transmitido por estabelecimento, mediante o Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais (SVA), e com utilização de certificado digital válido. Não há prazo de entrega, a partir do momento que tiver o crédito apurado, gerado e validado, deverá ser transmitido.

Fica dispensado da apresentação do arquivo digital no caso acima, o estabelecimento da pessoa jurídica que, no período de apuração do crédito, esteja obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Após a transmissão dos arquivos de notas fiscais, será emitido um código de identificação, que deverá ser utilizado quando do preenchimento do PERDCOMP. A transmissão do PERDCOMP é feita normalmente, via Receitanet, com uma novidade - exigência de certificação digital para Pessoas Jurídicas, nas seguintes hipóteses:

I - Declarações de Compensação;

II - Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

III - Pedidos de Ressarcimento.

Instrução Normativa RFB nº 981, de 18 de dezembro de 2009, artigo 1°.

Novidades do PERDCOMP - SVA e Certificado Digital

A partir de 1º de fevereiro de 2010, nas hipóteses de créditos de PIS/Pasep e da Cofins não-cumulativos, o pedido de ressarcimento e a declaração de compensação somente serão recepcionados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) após prévia apresentação dos arquivos digitais com os documentos fiscais de entradas e saídas relativos ao período de apuração do crédito, conforme definido na IN RFB Nº 981/2009.

O arquivo digital deverá ser transmitido por estabelecimento, mediante o Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais (SVA), e com utilização de certificado digital válido.

Page 48: TRIBUTOS FEDERAIS

Fica dispensado da apresentação do arquivo digital no caso acima, o estabelecimento da pessoa jurídica que, no período de apuração do crédito, esteja obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Após a transmissão dos arquivos de notas fiscais, será emitido um código de identificação, que deverá ser utilizado quando do preenchimento do PERDCOMP. A transmissão do PERDCOMP é feita normalmente, via Receitanet, com uma novidade - exigência de certificação digital para Pessoas Jurídicas, nas seguintes hipóteses:

I - Declarações de Compensação;

II - Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

III - Pedidos de Ressarcimento.

SVA - Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais

Fundamento legal: Instrução Normativa RFB 981/2009.

Elaborada em: 18.06.2010

REMISSÃO - PAGAMENTO INDEVIDO OU À MAIOR

01) No caso de uma empresa se enquadrar na situação do art. 14 da Lei 11.941 de 2009, de que trata da remissão, mas fez o pagamento à vis ta pela Lei 11.941 de 2009, aproveitando as reduções dos juros, multas e encarg o legal, poderá solicitar a compensação ou a restituição deste "pagamento indev ido ou à maior"?

Resposta: Neste caso, não é possível solicitar a restituição ou a compensação via PER/DCOMP ou através de formulário, uma vez que o § 3º do art. 14 da Lei 11.941 de 27 de maio de 2009, estabelece que na remissão não implicará restituição de quantias pagas.

Elaborada em: 03.12.2009

RETIFICAÇÃO

1) O que não pode ser retificado na PERDCOMP?

Resposta: A retificação de Declaração de Compensação gerada a partir do Programa PER/DCOMP (ou versão anterior) não será admitida quanto tiver por objeto a inclusão de novo débito ou o aumento do valor do débito compensado mediante a apresentação de referida Declaração de Compensação à RFB. Nesse caso, o contribuinte que desejar compensar o novo débito ou a diferença de débito deverá apresentar à RFB nova Declaração de Compensação.

Base legal: Manual da PER/DCOMP pela Receita Federal

2) Posso efetuar compensação na Per Dcomp de débito ma io que o valor do crédito?

Resposta: Os débitos relacionados na Declaração de Compensação devem ter valor total igual ou inferior ao crédito nela informado, considerando-se os valores originais dos débitos adicionados de seus acréscimos moratórios (juros de mora e multa) e o valor original do crédito adicionado de seus juros compensatórios (quando for o caso), ambos calculados até a data da transmissão da Declaração de Compensação.

Page 49: TRIBUTOS FEDERAIS

Base legal: Manual da PER/DCOMP pela Receita Federal

Elaborada em: 25.09.2009

PRAZO (TEMAS VARIADOS)

EMPRESAS EXTINTAS

01) Empresas extintas possuem prazo diferenciado de en trega das declarações?

Resposta: DIPJ - até o último dia útil, do mês de maio de 2007, para os eventos ocorridos nos

meses de janeiro, fevereiro e março desse ano; e do mês subseqüente ao do evento, para os

eventos ocorridos no período de 1º de abril a 31 de dezembro de 2007. IN SRF 696/2006,

artigo 2º.

DCTF - até o quinto dia útil do segundo mês subseqüente ao da realização do evento. IN SRF

695/2006, artigo 8º.

DACON - até o quinto dia útil do segundo mês subseqüente ao da realização do evento. IN

SRF 590/2005, artigo 8º.

IMPUGNAÇÃO DE LANÇAMENTO E REVELIA

01) Qual é o prazo para impugnação de lançamento junto à Receita Federal e o que acontece caso não pague ou impugne?

Resposta: Os prazos para impugnação de lançamento constam nas Notificações e Autos de Infração e, via de regra, o contribuinte tem 30 (trinta) dias do recebimento para contestar o lançamento.

Não sendo cumprida a exigência e expirado o prazo para impugnação da exigência, a autoridade declarará à revelia e iniciará a cobrança amigável.

Observe-se que a petição, apresentada fora do prazo (Art. 21 do Decreto nº 70. 235/1972):

a) não caracteriza impugnação;

b) não instaura a fase litigiosa do procedimento;

c) não suspende a exigibilidade do crédito tributário;

d) não comporta julgamento de primeira instância, salvo se caracterizada ou suscitada a tempestividade, como preliminar.

Esgotado o prazo de cobrança amigável sem que tenha sido pago o crédito tributário, o órgão fiscalizador declarará o sujeito passivo devedor remisso e encaminhará o processo à autoridade competente para promover a cobrança executiva.

Elaborada em: 17.07.2009

REFIS

Page 50: TRIBUTOS FEDERAIS

01) Como devo Calcular a parcela do Refis paga em Atras o?

Resposta : No caso de atraso no pagamento, a parcela paga fora do prazo sofrerá a incidência da TJLP incorrida no período compreendido entre o mês em que era devida a parcela e o mês em que for paga.

A TJLP para sobre a parcela em atraso, não será utilizada para fins de amortização do débito consolidado

Conforme Resolução CG/REFIS nº 004, de 28 de abril de 2000

RENDIMENTOS (TEMAS VARIADOS)

ALUGUEIS PF E PJ

01) Tenho um contribuinte que tem pessoa Física rendim entos de aluguel varias fontes - 04 Físicas e 02 Jurídicas no valor total de R$ 4.10 0,00, gostaria de saber se ele é obrigado a fazer o carne leão todo mês ou pode faze r o ajuste na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.

Resposta: Os aluguéis recebidos de Pessoa Físicas serão tributados mensalmente no Carnê Leão, sendo informados na declaração de ajuste anual e compensados os valores pagos nos períodos de apuração.

RETENÇÃO OBRIGATÓRIA : quando o locatário for pessoa jurídica e o locador pessoa física a retenção na fonte sobre rendimentos de aluguéis é obrigatória, mesmo na hipótese do recebimento ser efetuado por intermédio de pessoa jurídica administradora de bens (Art. 631 do RIR/1999). Observe-se que a retenção também é obrigatória quando o imóvel for locado a pessoa física considerada empresa individual. Assim, quando o valor pago estiver sujeito à tributação de acordo com a tabela progressiva, a pessoa física equiparada a empresa individual deverá efetuar a retenção na fonte.

RENÚNCIA ÀS INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS

01) Caso a empresa tenha um processo administrativo, po derá entrar com pedido judicial e depois voltar a discutir a matéria admin istrativamente?

Resposta: Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial, conforme Súmula CARF Nº 1.

Elaborada em: 29.12.2009

RETENÇÃO DE IRPJ/CSLL/PIS/COFINS (TEMAS VARIADOS)

SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

01) O serviço de manutenção de software sofre retenção de IRPJ / CSLL / PIS / COFINS?

Resposta: . Conforme a Solução de Consulta 03/2008 da RFB os serviços de manutenção e suporte técnico vinculado ao desenvolvimento e melhoria de programas sofrem retenção de CSLL/PIS/COFINS, a manutenção e suporte técnico de software de uso geral para atualização não sofre as retenções.

Page 51: TRIBUTOS FEDERAIS

Em relação ao IRRF, no artigo 647 do RIR/99, o serviço de programação sofre retenção de 1,5% e, conforme Solução de Consulta da SRF nº 632/2004, a manutenção dos programas desenvolvidos e sistemas implantados sofre a retenção do IR.

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL COORDENAÇÃO-GERAL DE TRIBUTAÇÃO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 3, DE 24 DE JANEIRO DE 2008

ASSUNTO: COFINS / PIS / CSLL

EMENTA: REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS. SERVIÇOS TÉCNICOS DE INFORMÁTICA. ASSESSORIA E CONSULTORIA EM INFORMÁTICA. PROGRAMAS DE COMPUTADORES (SOFTWARE). CUSTOMIZAÇÃO DE SOFTWARE. MANUTENÇÃO E SUPORTE TÉCNICO.

Considera-se remuneração de serviços profissionais para fins da retenção da Cofins de que trata o art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003, os pagamentos referentes aos seguintes serviços técnicos de informática:

a) Assessoria e consultoria em informática;

b) Desenvolvimento e implantação de programas (software) por encomenda para uso exclusivo, elaborado para certo usuário ou que incluam fornecimento de suporte técnico em informática, compreendendo a atualização de programas, alterações, treinamento e serviços correlatos;

c) Elaboração de projetos de hardware;

d) O desenvolvimento de melhorias e/ou de novas funcionalidades (customização) no software por encomenda para uso exclusivo, para atender necessidades específicas solicitadas pelo cliente;

e) Manutenção e suporte técnico remoto, desde que vinculado às atividades enumeradas nas alíneas "b" e "d" acima.

Não se considera remuneração de serviços profissionais:

a) A comercialização do software produzido em série, também chamado de "cópias múltiplas" ou padronizado;

b) A licença de uso em caráter permanente de cópia de software de uso geral, não exclusivo, para uso em um mercado ou segmento de mercado;

c) O aluguel ou licença de uso provisória de cópia de software de uso geral, não exclusivo, para uso em um mercado ou segmento de mercado;

d) A manutenção e o suporte técnico remoto de software de uso geral voltada a manter o software sempre atualizado.

Considera-se manutenção para fins da retenção da CSLL / PIS / COFINS de que trata o art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003, os pagamentos referentes à manutenção de software de uso geral (licença de uso), por se tratar de manutenção de bens móveis.

Page 52: TRIBUTOS FEDERAIS

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto n° 3.000, de 29 de março de 1999 (RIR/99), art. 647, § 1º; IN SRF n° 459, de 18 de outubro de 2004, art. 1º, § 2º e inc. IV; Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, art. 1º, 8º e 9º e Parecer Normativo CST nº 8, de 17 de abril de 1986, itens 13, 14, 16 e 21.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 632 de 28 de Dezembro de 200 4

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

EMENTA: DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS D E INFORMÁTICA. RETENÇÃO. Os rendimentos decorrentes de contrato de prestação de serviços de programação, desenvolvimento e implantação de sistemas, elaboração de projeto de hardware, bem como a manutenção destes, assistência e quaisquer serviços relativos a engenharia informática estão sujeitos à incidência do imposto na fonte de que trata o art. 647, §1º, do Regulamento do Imposto de Renda.

RETIFICAÇÃO DECLARAÇÃO INATIVA 2010

01) Como retificar a declaração de inativa 2010 pelo sí tio da Receita Federal?

Resposta: A apresentação de Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2010 retificadora independe de autorização administrativa e tem a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente.

Para retificar, será exigido o número do recibo da DSPJ – Inativa 2010 a ser retificada. Uma vez apresentada a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2010, não serão aceitas as seguintes declarações para o mesmo período: Dirf e DIPJ. Caso a DSPJ – Inativa 2010 tenha sido enviada indevidamente e o contribuinte deseje transmitir alguma dessas outras declarações, basta fazer uma retificação da DSPJ – Inativa 2010, anteriormente enviada, e assinalar a opção 'Não' diante da pergunta "A pessoa jurídica acima identificada, por seu representante legal, declara que permaneceu, durante todo o período de <período inicial> e <período final> sem efetuar qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial?". Tal procedimento de retificação da DSPJ – Inativa 2010 anula a declaração de inatividade anterior e possibilita a entrega das demais declarações.

Elaborada em: 26.02.2010

SICALC - DÉBITOS ABRANGIDOS

1) Quais os tributos cujos acréscimo legais são calcul ados no SICALC?

Resposta: O Sicalc calcula o valor dos acréscimos legais nas seguintes situações:

1 - Pagamento das quotas do IRPF- Imposto de Renda Pessoa Física- a partir do exercício de 1996.

2 - Pagamento do IRPJ- Imposto de Renda Pessoa Jurídica- a partir do exercício de 1996.

3 - Pagamento da CSLL- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a partir do ano de 1996.

4 - Pagamento das quotas de ITR- Imposto Territorial Rural- a partir do exercício de 1997.

Page 53: TRIBUTOS FEDERAIS

5 - Pagamento do SIMPLES Federal- Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte- a partir de 1997 até junho de 2007.

6 - Pagamentos dos demais tributos e contribuições administrados pela RFB, com algumas exceções, a partir do ano 1995.

2) Quais são os tributos cujos acréscimos legais não s ão calculados pelo SICALC?

Resposta: O SICALC não calcula o valor dos acréscimos legais:

1 - de tributos e contribuições NÃO administrados pela RFB (ex.: códigos da dívida ativa, custas judiciais etc.);

2 - de alguns tributos e contribuições administrados pela RFB, a exemplo de parte dos impostos sobre o comércio exterior; de Multa por Atraso na Entrega de Declaração - códigos de receita 5300, 5320, 5338, 1345 e 2170 (os cálculos são efetuados no atendimento presencial, quando necessários); e de tributos lançados de ofício.

Elaborada em: 02.10.2009

SOLICITAÇÃO DE CÓPIAS DE DECLARAÇÕES E DE DOCUMENTO S

01) Para solicitação de cópia de declaração ou document o para Receita Federal deverá recolher alguma taxa? E como deverá ser recolhida?

Resposta: Poderá incidir sobre o fornecimento de cópias de documentos, taxa específica que deverá ser recolhida em DARF com código de recolhimento n° 3292. O valor correspondente a esta taxa, deverá ser confirmado junto à unidade da Secretaria da Receita Federal de jurisdição do contribuinte. O valor a ser recolhido está vinculado ao valor mínimo de recolhimento: R$ 10,00.

O fornecimento de cópias dos documentos estará condicionada ao recolhimento prévio da importância de R$ 10,00 (dez reais) por conjunto de documentos com até 20 (vinte) cópias, acrescido de R$ 0,50 (cinqüenta centavos) por cópia excedente, conforme Portaria do Conselho de Contribuintes n° 26 de dezembro 1997.

Elaborada em: 11.12.2009

TRIBUTAÇÃO (TEMAS VARIADOS)

EMPRESA DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

01) Qual a tributação de uma empresa de representação comercial pelo lucro presumido?

Resposta: Pelo Lucro presumido:

Prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentada.

IRPJ = Base de Cálculo de 32% sobre receita bruta. A alíquota de 15%(A parcela que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência do adicional do imposto de renda à alíquota de 10%, que será recolhido integralmente sem qualquer dedução).

Page 54: TRIBUTOS FEDERAIS

As empresas exclusivamente prestadoras de serviços, com exceção dos serviços hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas, quando a sua receita bruta anual não ultrapassar R$ 120.000,00, poderão utilizar o percentual reduzido de 16%, em substituição ao de 32%.

Se a receita bruta, acumulada até determinado trimestre, ultrapassar R$ 120.000,00, a pessoa jurídica passará a utilizar o percentual de 32% e ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado, apurado em relação a cada trimestre transcorrido.

Essas diferenças deverão ser recolhidas até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre em que ocorrer o excesso.

Paga dentro desse prazo, a diferença apurada será recolhida sem acréscimo.

Fora desse prazo haverá incidência de multa e juros.

CSLL = Base de Cálculo de 32% sobre receita bruta. A alíquota de 9%.

PIS Cumulativo = 0,65%

COFINS Cumulativo = 3%.

Elaborada em: 16.10.2009

JUROS INCIDENTES SOBRE INDÉBITO TRIBUTÁRIO

01) Qual é a tributação do valor recebido a título de juros de mora incidentes sobre o indébito tributário

Resposta: Os juros incidentes sobre o indébito tributário recuperado é receita nova e, sobre ela, incidem o IRPJ, a CSLL, a Cofins e a Contribuição para o PIS/PASEP. No momento em que o valor a ser restituído se torna um crédito líquido e certo, passa a ser tributável a receita decorrente dos juros de mora (incidentes sobre o indébito) até ali incorridos, sendo que, a partir daí, os juros incorridos em cada mês deverá ser reconhecido pelo regime de competência como receita tributável do respectivo mês.

Fund. Legal: SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 19 de 12 de novembro de 2003

LUCROS AUFERIDOS NO EXTERIOR

01) Quais os lucros auferidos no exterior que são alcan çados pela tributação?

Resposta: Os lucros sujeitos à tributação no Brasil são os auferidos por filiais e sucursais da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, e os decorrentes de participações societárias inclusive em controladas e coligadas domiciliadas no exterior.

Base Legal: Instrução Normativo SRF nº 213, de 2002, art. 1º, § 1º.

Elaborada em: 11.09.2009

SOCIEDADE DE ADVOGADOS

01) Qual a tributação de uma sociedade de advogados pelo lucro presumido?

Resposta: Pelo Lucro presumido:

Page 55: TRIBUTOS FEDERAIS

Prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentada.

IRPJ = Base de Cálculo de 32% sobre receita bruta. A alíquota de 15%(A parcela que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência do adicional do imposto de renda à alíquota de 10%, que será recolhido integralmente sem qualquer dedução).

CSLL = Base de Cálculo de 32% sobre receita bruta. A alíquota de 9%.

PIS Cumulativo = 0,65%

COFINS Cumulativo = 3%.

Elaborada em: 09.10.2009

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS (TEMAS VARIADOS)

ALÍQUOTAS PARA REVENDA DE GLP E ÁGUA MINERAL

01) Uma empresa com a atividade de "comércio atacadist a e varejista de gás liquefeito de petróleo e água mineral" passará a ser tributada pelo lucro presumido a partir de 01/01/2007. Nesse caso, quais serão as alíquotas de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS?

Resposta: Em relação ao Pis/Pasep e a Cofins, a revenda de GLP e água mineral têm alíquota zero, por se tratar de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária. (IN SRF nº 247 de 2002, art 19, inciso III). Em relação a CSLL a base presumida é 12% e a alíquota da CSLL é de 9%, tanto para revenda de GLP quanto para a água mineral (IN SRF nº 390 de 2004, arts. 31 e 88, inciso III). Em relação ao IRPJ, A base presumida para revenda de GLP é de 1,6% e a alíquota do IRPJ é de 15%. Para revenda de água mineral a base presumida é 8%, com alíquota do IRPJ de 15% (Lei 9.430 de 1996, art 25; Lei 9.249 de 1995, art 3º e art. 15, § 1, inciso I).

LOCAL DE PAGAMENTO

01) Qual é o local para recolhimento de tributos e con tribuições federais administrados pela Secretaria da Receita Federal?

Resposta: A pessoa jurídica poderá recolher os tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal em qualquer estabelecimento bancário do País, pertencente à rede arrecadadora federal.

Fundamento Legal : Solução de Divergência COSIT Nº 3/2003.

TRIBUTAÇÃO DE LIVROS - IMUNIDADE

01) A receita na venda de livros é considerada imune do s tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS)?

Resposta: A imunidade tributária de livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão atinge, tão-somente, os impostos incidentes sobre tais produtos (IPI, por exemplo), não alcançando a renda auferida pela pessoa que os tenha industrializado ou comercializado. Não goza do benefício da imunidade o papel destinado à impressão de periódicos e demais impressos que contenham eminentemente matéria de propaganda comercial ou institucional, sem quaisquer fins culturais, educacionais, científicos, religiosos ou assemelhados. Artigo 150 da Constituição Federal

Fonte: Econet