relatÓrio autoavaliaÇÃo 2018-2019 · 2020-05-21 · escola secundÁria de sÃo pedro da cova,...
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ESCOLA SECUNDÁRIA DE SÃO PEDRO DA COVA,
GONDOMAR
Rua Eduardo Castro Gandra, 4510-259 S. PEDRO DA COVA
Telefone 224632437/224630137 | www.esspc.pt | [email protected]
RELATÓRIO AUTOAVALIAÇÃO
2018-2019
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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ÍNDICE
1. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA ........................................................................................................... 1
2. OBJETIVOS DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO (ENQUADRAMENTO LEGAL) ........................................... 1
3. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2
4. RECOLHA DE DADOS ...................................................................................................................... 2
5. RESULTADOS ACADÉMICOS ........................................................................................................... 3
5.1.1. ENSINO REGULAR – Resultados da avaliação Interna ........................................................ 5
5.1.2. ENSINO REGULAR – Resultados da avaliação Externa ..................................................... 12
5.1.3. CURSOS PROFISSIONALIZANTES ....................................................................................... 17
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE ABANDONO ............................................................................................... 21
5.4.1. AÇÃO TUTORIAL ............................................................................................................... 25
5.4.2. CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 25
5.4.3. FORMAÇÃO CÍVICA ........................................................................................................... 28
5.4.4. CONSTRUIR O FUTURO ..................................................................................................... 29
5.4.5. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ......................................................................... 29
5.4.6. EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA .................................... 32
5.4.7. OPERACIONALIZAÇÃO DA AUTONOMIA E FLEXIBILIDADE CURRICULAR (Dec.Lei
nº55/2018)......................................................................................................................................... 38
5.4.8. OUTRAS AÇÕES ................................................................................................................. 39
B1. Sustentabilidade do planeta ........................................................................................................ 42
B2. Projeto Educar para a Saúde ....................................................................................................... 43
B3. Desporto Escolar .......................................................................................................................... 44
B4. Erasmus + .................................................................................................................................... 44
B5. Grupo de Teatro ........................................................................................................................... 47
B6. Centro de Apoio à Aprendizagem ................................................................................................ 48
B7. Projeto Parque das Serras do Porto ............................................................................................. 48
B8. Vox Populi .................................................................................................................................... 49
B9. Eu+ativo ....................................................................................................................................... 50
6. MONITORIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ENSINO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ................................ 58
6.1.1. ASSESSORIAS .................................................................................................................... 59
6.1.2. REFORÇO CURRICULAR ..................................................................................................... 60
7. AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR ......................................................................................... 62
8. AVALIAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR ........................................................................................... 63
9. BALANÇO DA CONCRETIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO 2017/2018............... 68
10. PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA 2019/2020 .............................................................................. 69
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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1. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA
A Equipa de Autoavaliação da Escola Secundária de S. Pedro da Cova era constituída pelos
seguintes elementos:
Equipa de Autoavaliação
Nazaré Sousa Célia Moreira Clarinda Santos (BE)
Herlânder Santos Luís Bonnet Luísa Moura
Sandra Santos (TEIP)
2. OBJETIVOS DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO (ENQUADRAMENTO LEGAL)
Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior - Lei N.º 31/2002, de 20
de Dezembro
O sistema de avaliação, enquanto instrumento central de definição das políticas educativas,
prossegue, de forma sistemática e permanente, os seguintes objetivos:
a) Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos seus
níveis de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e desenvolvimento das políticas de
educação e formação, e assegurar a disponibilidade de informação de gestão daquele sistema;
b) Dotar a administração educativa local, regional e nacional, e a sociedade em geral, de
um quadro de informações sobre o funcionamento do sistema educativo, integrando e
contextualizando a interpretação dos resultados da avaliação;
c) Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência e
responsabilidade nas escolas;
d) Permitir incentivar as ações e os processos de melhoria da qualidade, do
funcionamento e dos resultados das escolas, através de intervenções públicas de
reconhecimento e apoio a estas;
e) Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação ativa no
processo educativo;
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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f) Garantir a credibilidade do desempenho dos estabelecimentos de educação e de
ensino;
g) Valorizar o papel dos vários membros da comunidade educativa, em especial dos
professores, dos alunos, dos pais e encarregados de educação, das autarquias locais e dos
funcionários não docentes das escolas;
h) Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento e
dos resultados do sistema educativo e dos projetos educativos;
i) Participar nas instituições e processos internacionais de avaliação dos sistemas
educativos, fornecendo informação e recolhendo experiências comparadas e termos
internacionais de referência.
3. INTRODUÇÃO
No sentido de melhorar a qualidade do ensino, impõe-se a autoavaliação das escolas. Este
processo continua a não ser fácil, pois não existem modelos verdadeiramente ajustados às
necessidades da instituição Escola.
Para avaliar as diferentes estruturas, a equipa socorreu-se de experiências anteriores e
procurou diversificar as metodologias de recolha de informação. Desenvolveu-se um trabalho
de procura de evidências, pontos fortes e constrangimentos, de modo a avaliar todos os
indicadores previstos. A questão fundamental do nosso trabalho é determinar de que forma a
política educativa da nossa escola pode influenciar as aprendizagens dos nossos alunos e
contribuir para que estas evoluem no sentido positivo.
Espera-se que este processo de avaliação fomente a reflexão e o debate e que se traduza
numa oportunidade de melhoria para a Escola.
Todos temos que saber onde estamos e para onde queremos ir. É fundamental conhecermos a
realidade da Escola e refletirmos sobre o trabalho que fazemos em conjunto.
4. RECOLHA DE DADOS
A recolha de dados foi realizada através de questionários e, maioritariamente análise
documental de várias fontes de consulta:
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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- Relatórios do Plano de Melhoria TEIP;
- Regulamento Interno;
- Relatório de Coordenação dos Cursos Profissionais;
- Relatório da Coordenadora de Atividades;
- Relatório do GAAF;
- Documento de reflexão e análise dos resultados por período;
-Relatório final da avaliação das ações TEIP.
- Relatório dos dinamizadores dos projetos.
5. RESULTADOS ACADÉMICOS
De acordo com o Decreto-Lei nº 31/2002, nomeadamente a alínea d) do artigo 6.º, o sucesso
escolar (entendido este por Sucesso Académico) é “avaliado através da capacidade de
promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens
escolares dos alunos, em particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor
de avaliação das aprendizagens”.
O desenvolvimento do Projeto Educativo consubstancia-se em finalidades que se adaptam às
necessidades dos jovens e que querem apoiar o seu sucesso além de prestar um serviço de
qualidade à comunidade. Assim, e tendo em consideração a sua identidade, e consciente de
que os novos desafios sociais reclamam, cada vez mais, uma escola que investe na qualidade e
na eficácia dos seus sistemas de educação e formação, permitindo enfrentar melhor os
desafios que hoje e no futuro se colocam às escolas públicas, foi-nos possível definir os
seguintes objetivos gerais:
1. Combater o insucesso e a saída/abandono precoce através da adoção de medidas e
estratégias de diferenciação pedagógica e metodológica e pela criação de ofertas formativas
diversificadas;
2. Melhorar o desempenho da escola, no desenvolvimento dos seus projetos educativo e
curricular, criando as condições necessárias à melhoria das prestações da ESSPC que permitam
a melhoria dos resultados escolares;
3. Estabelecer os instrumentos e regular as respetivas formas de funcionamento
necessários ao cumprimento dos objetivos operacionais adiante formulados.
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Assim, foram analisados os resultados obtidos pelos alunos avaliados do Ensino regular, Básico
e Secundário, e dos cursos profissionalizantes.
Para a recolha dos dados, a Equipa distribuiu junto dos diretores de turma um documento –
modelo 1 – para ser preenchido nos Conselhos de Turma de final de cada período. Foi com
esse ficheiro que os diretores de Turma recolheram os dados relativos aos resultados
académicos de todas as disciplinas – foi recolhido o número de níveis atribuídos em cada uma
das disciplinas e outras informações associadas ao abandono e absentismo. Posteriormente,
este ficheiro foi devolvido, organizado e analisado. Calcularam-se as percentagens de alunos
avaliados, a taxa de sucesso, as médias alcançadas, a qualidade do sucesso, entre outros
indicadores previamente estabelecidos.
Para a análise dos resultados académicos, a equipa recorreu também às pautas de avaliação
do final do período, às pautas de classificação de exame.
Os resultados dos gráficos apresentados são em percentagem. Nas disciplinas plurianuais não
foi considerada, nesta análise, a Classificação Interna Final (CIF) por integrar a avaliação de
anos anteriores. Foi ainda elaborado um estudo comparativo dos resultados escolares dos
últimos anos e monitorizada a evolução dos resultados ao longo do ano. Foi também feito um
levantamento e estudada a taxa de evolução do abandono/absentismo escolar nos últimos
anos.
O desenvolvimento deste trabalho teve o envolvimento dos diretores de turma na recolha de
dados e foi dinamizado pela coordenadora TEIP, que realizou um excelente trabalho de
recolha, organização e apresentação de informação, como se pode verificar através dos
relatórios semestrais e anuais.
Tendo por base a ideia de que a autoavaliação da Escola é um processo desenvolvido pela
comunidade educativa, a Equipa optou por promover junto dos docentes, através dos
coordenadores de departamento e dos professores coordenadores dos subdepartamentos,
uma reflexão sobre o sucesso académico alcançado em cada período. Nesta reflexão, efetuada
em documento próprio elaborado para o efeito, poder-se-á encontrar o desenvolvimento de
um processo avaliativo: a produção do juízo de valor, a qual faculta um conhecimento da
realidade face àquilo que se deseja alcançar, e apresentação de estratégias de melhoria e/ou
reforço inerentes a uma tomada de decisão. Apresenta-se, de seguida, a análise efetuada pela
Equipa e, posteriormente, a ação avaliativa desenvolvida pelos docentes.
Um estudo mais completo e pormenorizado dos resultados escolares tanto a nível da
avaliação interna como da avaliação externa estão compilados em relatório próprio (Anexo1),
assim como as reflexões desenvolvidas pelos docentes ao longo do ano letivo (Anexo2).
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5.1. ANÁLISE DESENVOLVIDA
As tabelas que se seguem apresentam a evolução dos resultados por ano de
escolaridade/ciclo/ disciplina ao longo de três anos.
5.1.1. ENSINO REGULAR – Resultados da avaliação Interna
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE SUCESSO E AFASTAMENTO EM RELAÇÃO À TAXA NACIONAL POR ANO LETIVO/CICLO
Fonte MISI
*Dados recolhidos do Infoescolas
Ano letivo 2019/2018 2018/2017 2017/2016
ESSPC Nacional Variação ESSPC Nacional Variação ESSPC Nacional Variação
7º Ano 100 92,71 7,29 --- --- --- --- --- ---
9º Ano 83 92,78 -9,78 73 92,1 -19,1 77.1 92,1 -15
3º Ciclo 91,5 95,42 -4,31 81 94,1 -13,1 79,6 93.9 -14,3
10º Ano 82,4 87,1 -2,9 94,3 85,4 8,9 92,8 84,6 8,2
11º Ano 88,2 92,3 -4,5 100 91,6 8,4 97,1 90,2 6,9
12º Ano 80.3 72,0 8,3 76 69,9 6,1 71,4 69,5 4,9
Secundário 86,64 85,29 1,35 90,1 84,7 5,4 86,2 81,7 4,5
Ano letivo 2019/2018 2015/2014* 2014/2013*
ESSPC Nacional Variação ESSPC Nacional Variação ESSPC Nacional Variação
7º Ano 100% 92,71 7,29 87% 85% 2 75% 83% -8
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TAXA DE SUCESSO
UO NACIONAL
CEF-OPERADOR DE
INFORMÁTICA
83,33 88,5
Fonte MISI
A. ENSINO BÁSICO
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE SUCESSO (%) E DA QUALIDADE DO SUCESSO /DISCIPLINA (Nº DE CLASSIFICAÇÕES
IGUAIS OU SUPERIORES AO NÍVEL 4)
7º ANO 9º ANO
2018/2019 2018/2019 2017/2018 2016/2017
TAXA >3 TAXA >3 TAXA >3 TAXA >3
PORTUGUÊS 90 4 83 2 73 2 74 14
INGLÊS 95 8 67 3 73 2 60 26
FRANCÊS 100 8 92 3 87 4 86 6
HISTÓRIA 100 6 100 6 73 5 86 37
GEOGRAFIA 100 5 67 3 80 4 83 23
MATEMÁTICA 67 3 42 3 20 0 43 11
CIÊNCIAS NATURAIS 95 6 92 4 73 2 86 19
FÍSICO-QUÍMICA 90 5 67 4 73 2 85 29
EDUCAÇÃO VISUAL 100 11 100 12 93 46 74 26
EDUCAÇÃO FÍSICA 100 10 100 8 100 66 89 70
TIC 100 18
OFICINA DE ARTES 100 12
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO 95 6
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QUALIDADE DO SUCESSO - % alunos com níveis positivos
% Alunos com níveis positivos
Disciplinas Português Inglês Matemática Todas
as disciplinas
7º ano 2018/2019 90 95 67 52
9º ano
2015/2016 90 78 68 43
2016/2017 74 60 43 40
2017/2018 73 73 20 3
2018/2019 83 67 42 33
CEF- Operador de Informática
(Tipo III)
2017/2018 --- --- --- 22
2018/2019 --- --- --- 75
B. ENSINO SECUNDÁRIO
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE SUCESSO POR DISCIPLINA
10º ANO 11º ANO 12º ANO
2018/2019 2017/2018 2016/2017 2018/2019 2017/2018 2016/2017 2018/2019 2017/2018 2016/2017
TAXA >= 14
TAXA >13 TAXA >13 TAXA >= 14
TAXA >13 TAXA >13 TAXA >= 14
TAXA >13 TAXA >13
PORT 76 21 83 30 82 32 82 23 95 42 100 59 93 34 94 56 96 57
INGLÊS 68 18 74 51 81 47 82 52 82 50 85 56 100 74 88 75 93 87
FILOSOFIA 88 38 94 53 99 41 95 48 98 67 97 82
ED. FÍSICA 100 100 100 96 100 100 100 90 100 100 100 100 98 98 100 94 100 92
MAT A 65 24 76 36 73 44 77 41 91 43 100 17 100 33 53 27 90 40
FQ A 76 24 80 36 78 39 82 32 91 38 100 29
BG 88 24 88 48 88 68 87 29 100 60 93 14
HISTÓRIA A 100 59 100 50 100 48 100 55 100 56 100 73 100 37 100 68 100 64
FRANCÊS 88 12 100 100 100 53 100 20 94 44 100 55 100 90 100 92
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GEOGRAFIA 65 0 73 32 80 20 86 14 100 33 100 58
MACS 100 83 100 100 100 83 100 100
LIT. PORT. 76 24 81 31 77 45
BIOLOGIA
12 100 96 100 100 100 100
QUÍMICA 12 100 73 100 75 100 88
PSICOLOGIA
12 100 90 100 100 100 95
FÍSICA 12 100 100
C. SÍNTESE DA ANÁLISE DESENVOLVIDA PELOS DOCENTES (BÁSICO E SECUNDÁRIO)
Os docentes, através das suas coordenações disciplinares, analisaram trimestralmente o
Sucesso Académico, particularmente, a eficácia e a qualidade interna. Nessa análise, foram
identificados os problemas/ dificuldades e foram propostas estratégias de melhoria, que
poderiam ser reformuladas durante o ano letivo No final, caso não se tenha alcançado a meta
definida, em Departamento Curricular, justificava-se o desvio. Essa análise visa, não só a
tomada de conhecimento da realidade, mas sobretudo desencadear ações de melhoria e/ou
de reforço das práticas instaladas na rotina da escola.
Para tal, foram disponibilizados, pela Equipa, todos os dados necessários a essa avaliação e um
documento de avaliação, cujo preenchimento faculta, por um lado, a produção de juízos de
valor e, por outro lado, ajuda na estruturação de estratégias de melhoria e/ou reforço, que
devem ser tidas em conta.
As reflexões foram efetuadas em conjunto pelos professores que lecionam as diferentes
disciplinas do departamento, de modo a identificar problemas comuns e articular estratégias e
metodologias de sala de aula.
Estas reflexões encontram-se em documento próprio (Anexo2). De seguida apresentam-se as
justificações elaboradas no final do 3º período das situações onde a meta de sucesso e/ou
qualidade de sucesso não foi alcançada.
DISCIPLINAS 7º ANO
Português
“Na disciplina de Português foi ultrapassada a meta do sucesso, embora não tenha sido atingida a da qualidade do sucesso. A extrema dificuldade de concentração da maioria dos alunos da turma e o incumprimento de regras básicas de funcionamento em contexto de sala de aula, como a participação desorganizada e a incapacidade de ouvir o outro, identificadas no início do ano, na avaliação diagnóstica, constituíram uma barreira efetiva à melhoria da qualidade do sucesso. Acresce a total ausência de hábitos de leitura e a mundividência egocêntrica e desconectada do mundo envolvente, que
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continuou a refletir-se numa expressão escrita reveladora de profundas lacunas ao nível da coesão textual, da progressão temática, do repertório vocabular, da pontuação e da ortografia e, inevitavelmente, na falta de autonomia, de criatividade e de espírito crítico.
Matemática
“Ao longo de praticamente todo o ano letivo, alguns alunos revelaram uma
postura em sala de aula, não compatível com uma boa aprendizagem, sendo muito conversadores, distraídos, muito pouco concentrados nas tarefas e com falta de hábitos e métodos de trabalho. Perante este contexto, diversificaram-se estratégias, algumas das quais foram aplicadas por todos os docentes do Conselho de Turma, surtindo algum efeito, mas por períodos de curta duração. Este comportamento juntamente com as grandes dificuldades manifestadas por alguns alunos e a pouca vontade em ultrapassá-las, não permitiram alcançar a taxa de sucesso pretendida, assim como a taxa da qualidade desse sucesso. “
Geografia “Apenas se verifica um desvio residual (-2%) na qualidade do sucesso na disciplina
de geografia, sendo que o ponto de partida – 1º período, registava um diferencial negativo de -6%.”
DISCIPLINAS 9º ANO
Português
“ À disciplina de Português, a meta de sucesso foi alcançada, não só graças às
medidas implementadas e expostas anteriormente, mas também graças à aula de reforço e ao maior investimento dos alunos este período, face à realização de Prova Final. O desvio no indicador “taxa de insucesso” resulta do nível inferior a três atribuído a um discente, com elevado absentismo e que ficou retido por faltas.”
Inglês
“ Não foram atingidas as metas à disciplina de Inglês, devido às dificuldades
identificadas anteriormente, que não foram totalmente ultrapassadas. Para além disso, o facto de o sistema possibilitar a aprovação de um aluno com disciplinas com níveis inferiores a três permite que o aluno invista em algumas disciplinas em detrimento de outras não se envolvendo tanto quanto seria necessário, o que condiciona a obtenção de melhores resultados. Também é importante registar que, no início do ano, a professora considerou a meta definida irrealista face às dificuldades e perfil que os alunos já apresentavam. Contudo, apesar destes constrangimentos, regista-se uma melhoria significativa dos resultados ao longo do ano.
Francês
“ À disciplina de Francês, a meta de sucesso foi também alcançada, embora três
níveis três se devam, na realidade, a votação de Conselho de Turma de final do 3º período. O indicador “qualidade do sucesso” regista um desvio negativo de -6, pois os alunos manifestaram sempre graves lacunas de anos anteriores, que impossibilitaram atingir maior proficiência.”
Matemática
“ De um modo geral, uma grande parte dos alunos continuaram a apresentar uma
atitude negativa face à disciplina e às dificuldades encontradas, desistindo antes mesmo de começar a trabalhar. Evidenciaram uma grande falta de vontade em superar as suas dificuldades pois, não esclareceram as suas dúvidas em tempo útil. Mantiveram dificuldades na resolução de problemas devido em parte, às dificuldades sentidas na interpretação e descodificação de enunciados. Não melhoraram a concentração, o esforço e o empenho na resolução das tarefas propostas e raramente apresentaram os trabalhos extra-aula. Mostraram falta de capacidade de deduzir, falta de raciocínio lógico, falta de autonomia, falta de
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capacidade de refletir, pouco espírito crítico e, ainda, uma grande falta de trabalho e de estudo regular o que não lhes permitiu adquirir, consolidar, aplicar, articular conhecimentos e, assim, progredir no seu processo-ensino aprendizagem o que condicionou o atingir da meta estabelecida para a disciplina no 9º an0.”
FQ
“ Os quatro alunos que obtiveram nível inferior a três apresentaram falta de hábitos de trabalho e de estudo que afetaram negativamente os resultados escolares. Os alunos deveriam ter melhorado o seu empenho, o que não se veio a verificar. Um dos alunos, apresentou graves problemas de assiduidade, tendo ficado retido por faltas.”
DISCIPLINAS 10º ANO
Francês
“ A turma revela imensas dificuldades em todos os domínios. Com persistência e muita insistência conseguiram atingir os objetivos mínimos para transitarem à disciplina, tendo somente dois alunos , que a partir do final do 2º período decidiram reorientar o seu percurso formativo no próximo ano, obtido classificação negativa. Porém, as metas propostas não foram atingidas e o programa não foi cumprido, havendo necessidade de se atribuir mais uma hora semanal (complemento curricular).”
Inglês Português
O facto de alguns alunos da turma do 10ºB terem decidido no final do 2º período reorientar o seu percurso escolar não permitiu a obtenção de melhores resultados, porque desistiram de estudar.
Matemática A
“ Alguns alunos continuaram a apresentar dificuldades na aquisição, na aplicação e na articulação de conhecimentos, na falta de autonomia, na falta de conhecimentos básicos, na falta de organização, na falta de concentração, na falta de empenho na resolução das atividades propostas e, ainda, na ausência de trabalho e de estudo regular, fatores estritamente necessários para uma possível melhoria das suas aprendizagens, o que condicionou o alcance da meta definida para a disciplina no 10º an0.”
Biologia e geologia
“ De acordo com os resultados alcançados, somente se verifica um desvio negativo na turma de 10ºano relativamente à qualidade do sucesso (-7). Tal facto fica a dever-se à mudança do grau de exigência que se verifica na transição ensino básico/ensino secundário, sobretudo no que diz respeito ao empenho necessário na realização das atividades, à capacidade de trabalho autónomo e até à responsabilização sobre as aprendizagens a efetuar. Também se justifica atendendo ao facto dos conteúdos concetuais e procedimentais requeridos para este nível de ensino serem mais exigentes e à necessidade de mobilizar conteúdos já adquiridos em anos anteriores que necessitam de ser relembrados. Contudo, é de assinalar que, se verificou que na generalidade dos alunos houve um esforço para ultrapassar dificuldades, uma evolução muito positiva ao longo do ano a diversos níveis, que se espera que no próximo ano letivo se possam traduzir na obtenção de classificações mais consistentes para um maior número de alunos.”
Geografia
“Comportamento desadequado de alguns alunos em sala de aula: falta de concentração, estabelecimento de conversas paralelas e interesses divergentes dos escolares. Tais comportamentos aliados à falta de assiduidade e de pontualidade por parte de alguns alunos, bem como a falta de maturidade no saber-estar em sala aula, dificultaram aos alunos em geral de ultrapassarem com sucesso as suas dificuldades. Para além das atitudes referidas anteriormente os alunos revelaram dificuldades de compreensão e aquisição de conhecimentos, falta de empenho e de estudo no acompanhamento dos conteúdos expostos.
De todo o modo, verifica-se uma progressão significativa relativamente aos resultados do 2º período, uma vez que a taxa de insucesso caiu para menos de
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metade.”
Filosofia
Na disciplina de filosofia o valor alcançado, apesar de não ter atingido a meta definida, ficou apenas a 3 pontos percentuais (88% em 91% definidos). É de realçar a evolução da taxa de sucesso ao longo dos três períodos lectivos: 64%, 79%, 88%. Importa ainda verificar que alguns alunos já durante o segundo período perspetivaram uma mudança de percurso escolar, optando por cursos profissionais.
DISCIPLINAS 11º ANO
Português
“ Muitos dos problemas/dificuldades referenciados nos períodos anteriores
subsistiram. No domínio da oralidade, o incumprimento da expressão oral formal agudizou-se. A frequência das aulas de apoio pedagógico acrescido revelou-se mais irregular.”
Francês
“ Os alunos continuaram a manifestar desinteresse em frequentar o Reforço: das
40 aulas previstas, o aluno com mais presenças frequentou 25, havendo 10 aulas em que ninguém compareceu. Apesar de não haver insucesso, a qualidade é fraca – 20%, mas existiu uma evolução positiva tanto nos resultados como na qualidade.”
Inglês S/ REFLEXÃO
Matemática A
“ Todos os alunos com classificações inferiores a dez valores apresentam
também uma avaliação inferior a dez na disciplina no 10º ano. Perante esta realidade e tendo em conta o caráter contínuo nos conteúdos da disciplina, estes alunos teriam que ter tido uma postura de grande estudo, empenho e de envolvimento nas tarefas propostas, de modo a conseguirem minimizar e/ou superar as lacunas de aprendizagens anteriores e desenvolverem as competências da disciplina e adquirirem os novos conhecimentos. Porém isto não aconteceu, apesar de todos os esforços da docente no sentido destes alunos alterarem este comportamento. Nas aulas trabalhavam a um ritmo lento provocado na maioria dos casos pela falta de consolidação. Continuaram a estudar apenas nas vésperas dos momentos de avaliação, o que é claramente insuficiente neste nível de ensino.”
FQ A
“Subsistiram as dificuldades apontadas ao longo do ano, associadas à ausência
de trabalho individual de consolidação e à falta de adequação do ritmo de trabalho às exigências do ensino secundário. Os alunos não tinham como rotina estudar diariamente. Deste modo acumularam muitos conteúdos por saber e não desenvolveram as competências pretendidas, o que originou um desfasamento entre os conteúdos/competências que foram ensinadas e desenvolvidos em sala de aula e os que os alunos adquiriram (aprendizagens significativas). A dificuldade na interpretação das várias formas de apresentação de dados e conceitos dos enunciados, nomeadamente na análise de figuras, esquemas e gráficos foi um outro obstáculo à resolução de problemas.”
Biologia e geologia
“A taxa de sucesso alcançada no 3º período, 87%, ultrapassou a meta estipulada,
85%, pelo que considero que as estratégias implementadas se refletiram no aproveitamento dos alunos.”
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
12
5.1.2. ENSINO REGULAR – Resultados da avaliação Externa
A. ENSINO BÁSICO
Os indicadores utilizados para a avaliação externa do 3º ciclo foram:
• Distância taxa de sucesso para o valor nacional
• Distância entre a média de escola (nível) e a média nacional
Na tabela seguinte, encontram-se os resultados referentes ao primeiro indicador citado. Os
dados referentes ao segundo indicador encontram-se no relatório dos resultados (Anexo1),
assim como as metas definidas para cada um dos indicadores.
As metas foram definidas tendo em conta uma aproximação sucessiva dos valores da escola
aos valores nacionais.
Geografia Filosofia
“O desvio negativo da taxa de sucesso a filosofia é residual (-1%) e os desvios
verificados a geografia e filosofia na qualidade o sucesso também não assumem particular relevância. De notar que a meta da qualidade do sucesso a filosofia (60%) é deveras ambiciosa, o resultado de “médias passadas” não está em sintonia com o nível de empenho e desempenho dos alunos deste ano letivo.”
Educação Física
O valor não foi alcançado devido à classificação atribuída a três alunos, um aluno com medidas adicionais mas com grande dificuldade de participação nas tarefas/ atividades e cumprimento de regras; dois alunos que integraram a turma mais tarde, um dos quais na última semana do 2.º P mas com uma assiduidade bastante irregular e que mesmo presentes nem sempre faziam a aula prática.
DISCIPLINAS 12º ANO
Português “ Muitos dos problemas/dificuldades referenciados nos períodos anteriores
subsistiram. A frequência das aulas de Reforço Curricular continuou a revelar-se pouco satisfatória.”
Educação Física “ Uma aluna do 12º B que raramente compareceu à escola devido a doença crónica.”
Língua Portuguesa
(nível) Matemática
(nível)
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
13
Ano Letivo Escola Nacional E-N Escola Nacional E-N
2008/2009 2,8 3,0 - 0,2 2,6 3,0 - 0,4
2009/2010 2,8 3,4 - 0,6 2,4 3,1 - 0,7
2010/2011 2,5 3,3 - 0,8 2,0 3,1 -1,1
2011/2012 2,4 2,8 - 0,4 2,2 3,1 - 0,9
2012/2013 2,3 2,6 - 0,3 1,7 2,4 - 0,7
2013/2014 3,0 2,9 + 0,1 2,5 2,8 - 0,3
2014/2015 2,7 3.0 -0,3 1,8 2,6 -0,8
2015/2016 2,5 3.3 -0,8 2,5 3,0 -0,5
2016/2017 2,6 3,3 -0,7 1,4 3,1 -1,7
2017/2018 3,1 3,35 -0,25 1,4 2,63 -1,23
2018/2019 3,3 3,4 -0,1 2,3 3,2 -0,9
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
14
B. ENSINO SECUNDÁRIO (1ªFASE)
Prova Disciplina
ANO LETIVO
Internos Exame
Md ESSPC
CIF ESSPC (Md)
CIF - EX
Md nacional Exame
Exame ESSPC -
Nacional
Taxa de reprovação
após exame(%)
Biologia e Geologia 702
2013/2014 30 9,9 13,7 - 3,8 11,0 -1.1 10,0
2014/2015 24 6,3 13,1 - 6,8 8,9 -2,6 16,7
2015/2016 25 7,4 13,8 -6,5 10,1 -2,7 12,0
2016/2017 15 6,0 12,3 -6,3 10,3 -4,3 46,7
2017/2018 34 9,2 14,1 -4,9 10,9 -1,7 2,9
2018/2019 21 8,7 13,4 -4,7 10,7 -2 19
Filosofia 714
2013/2014 6 8,7 12,2 - 3,5 10,3 - 1,6 0
2014/2015 21 7,2 13,7 -6,5 10,8 -3,6 9,5
2015/2016 17 7.1 13,2 - 6,1 10,7 -3,6 11,8
2016/2017 23 9,1 14,8 - 5,7 10,7 -1,6 8,7
2017/2018 19 8,6 13 -4,4 11,1 -2,5 0
2018/2019 11 7,2 12,4 -5,2 9,8 -2,6 18,2
Física e Química A 715
2013/2014 39 6,5 13,3 - 6,8 9,2 - 2,7 23,1
2014/2015 23 6,5 12,8 - 6,3 9.9 -3,4 26,1
2015/2016 20 9,1 13,9 - 4,8 11,1 -2,0 15,0
2016/2017 6 8,1 13,5 - 5,4 9,9 -1,8 16,7
2017/2018 27 9,3 13,6 -4,3 10,6 -1,3 18,5
2018/2019 18 7,5 13,3 -5,8 10 -2,5 33,3
Francês 517
2013/2014 13 10,1 13,7 - 3,6 12,3 - 2,2 7,7
2014/2015 11 10,7 13,9 - 2,2 13,0 - 1,3 0
2016/2017 18 10,4 14,2 - 3,8 11,8 - 1,4 5,6
2017/2018 15 12,6 13,4 -0,8 12 +0,6 0
2018/2019 9 8 13,4 -5,4 11,3 -3,3 0
História A 623
2013/2014 14 6,4 12,9 - 6,5 9,9 - 3,5 28,6
2014/2015 18 8,5 11,9 - 3,4 10,7 - 2,2 16,7
2015/2016 15 8,9 14,1 - 5,2 9,5 - 0,6 6,7
2016/2017 22 8,0 13,5 -5.5 10,3 - 2,3 18,2
2017/2018 21 6,5 14,3 -7,9 9,5 -3 28,6
2018/2019 27 8,1 13,5 -5,4 10,4 -2,3 11,1
Literatura Portuguesa
734
2013/2014 10 8,8 12,4 - 3,6 11,8 - 3,0 0
2014/2015 4 12,4 15,0 - 2,6 10,5 + 1,9 0
2016/2017 8 13 15,1 - 2,1 11,0 + 2,0 0
2017/2018 9 9,1 12,8 -3,7 10,3 -1,2 11
Matemática A 635
2013/2014 30 6,5 12,5 - 6,0 9,2 - 2,7 43,3
2014/2015 31 8.3 13,1 - 4,7 12,0 - 3,7 22,6
2015/2016 21 6,4 13,0 - 6,6 11,2 - 4,8 28,6
2016/2017 27 6,5 13,5 - 7,0 11,5 - 5,0 18,5
2017/2018 11 6,4 11,9 -5,5 10,9 -4,5 45,5
2018/2019 36 6,9 13,1 -6,2 11,5 -4,6 33,3
Português 2013/2014 52 10,5 12,7 - 2,2 11,6 - 1,1 7,7
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
15
C. ANÁLISE DESENVOLVIDA PELOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES APRESENTADA NO
CONSELHO PEDAGÓGICO
Foi feita, no Conselho Pedagógico de 18 de julho 2019, a análise dos resultados do ensino
regular pelos respetivos Coordenadores de Departamento. Os Coordenadores fizeram uma
reflexão dos resultados salientando que na sua maioria as metas foram atingidas para os dois
indicadores (indicador 1- taxa de sucesso e o indicador 2-qualidade do sucesso (taxa de alunos
com níveis ≥4/classificações ≥14)).Em mais de 50% das disciplinas foram atingidas ou
ultrapassadas a taxa do indicador 1 e 52% a taxa do indicador 2. Nas disciplinas em que as
metas não foram atingidas num ou em ambos os indicadores, verificou-se uma evolução
positiva ao longo do ano letivo. Mais de 75% dos casos subiram em relação ao 2º período. As
estratégias implementadas nos departamentos são positivas e contribuíram para o sucesso
escolar.
No 3º período todas as disciplinas melhoraram ou mantiveram os resultados, à exceção de
Geografia, tal como indica a seguinte tabela:
Exame % Reprovados
Meta Alcançada Meta Alcançada
Matemática 12º 7.1 6.9 29.9 33.3
Matemática 9º 24% dos alunos com nível igual ou superior a
3
40
MACS 8.8 8.7 1 9.1
BG 7.1 8.7 20 19
FQ 9.1 7.5 18 33.3
639 2014/2015 45 10,2 13,4 - 3,2 11,0 - 0,8 8,9
2015/2016 42 10,5 12,6 -2,1 10,8 - 0,3 14,3
2016/2017 50 9,2 13,1 - 3,9 11,1 - 1,9 10,0
2017/2018 34 10,8 13,8 -2,3 11 -0,2 5,9
2018/2019 60 10,6 12,7 -2,1 11,8 -1,2 5
Geografia A 719
2014/2015 5 9,9 12,0 - 2,1 11,2 - 1,3 0
2015/2016 20 9,7 12,8 - 3,1 11,3 - 1,6 10,0
2017/2018 7 11,2 12,6 -1,4 11,6 -0,4 0
2018/2019 12 9,9 12,4 -2,5 10,3 -0,4 16,7
MACS 835
2014/2015 4 9,3 14, -5,3 12,3 - 3,0 0
2015/2016 17 8,8 14,3 - 5,5 11,4 - 2,6 5,9
2017/2018 7 9,1 15,7 -6,6 10,2 -1,1 0
2018/2019 11 8,7 16,3 -7,6 11 -2,3 9,1
HCA 724 2014/2015 5 4,9 14,0 - 9,1 9,6 - 4,7 20,0
GD A 708 2014/2015 4 11,9 14,0 - 2,1 12,2 - 0,3 0
Desenho 706 2015/2016 4 13,8 14,5 - 0,7 12,8 + 1 0
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
16
Filosofia 8.6 7.2 11 18.2
Geografia 10.7 9.9 9 16.7
História 8.6 8.1 9 11.1
Português 9º 65% dos alunos com nível igual ou superior a
3
100
Português 10.6 10.6 9 5
Francês 11.1 8 9 0
D. ENSINO SECUNDÁRIO (2ªFASE)
Para a 2ª fase dos Exames Nacionais inscreveram-se 94 alunos (internos e externos) quer para
aprovação, quer para melhoria. Da análise efetuada com a consulta dos registos biográficos,
verificou-se que 17 alunos conseguiram a aprovação, com médias de exame que variam entre
5 e 14 valores.
Biologia e Geologia – 2 alunos melhoraram, em média, de 5 valores;
Física e Química – 1 de 14 alunos (para aprovação) melhorou;
Geografia – 2 de 3 alunos (para aprovação) melhoraram;
Biologia e Geologia - 2 de 5 alunos (para aprovação) melhoraram;
Matemática A – 5 de 11 alunos inscritos para aprovação conseguiu melhorar os resultados;
Português – 2 de 5 alunos inscritos para aprovação conseguiu melhorar os resultados;
MACS – o único aluno inscrito não aprovou;
Filosofia - Nenhum aluno inscrito aprovou ou melhorou;
História A - 2 de 3 alunos inscritos para aprovação conseguiu melhorar os resultados;
INGLÊS 367 (a nível de escola) – Nenhum aluno inscrito (3) aprovou à disciplina.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
17
5.1.3. CURSOS PROFISSIONALIZANTES
CURSOS PROFISSIONAIS
Ano letivo 2018/2019
CP Nº
alunos
Aproveitamento % Sucesso
(Módulos todos concluídos)
Taxa de transição/conclusão
UO
Taxa de transição/conclusão
Nacional Comportamento
TAGD1º 12 99
97,3 98,2
Suficiente
TGPSI 1º 10 93,4 Bom
TAS 1º 8 96,7 Suficiente
TDG 1º 6 99 Bom
TGPSI 2º 8 86,2
100 99,1
Suficiente
TAGD2º 17 99,7 Suficiente
TAS 2º 17 93 Suficiente
TDG 2º 7 98,4 Suficiente
TGPSI 3º 7 98,4
89,8 71,9
Bom
TAGD3º 19 99,7 Suficiente
TAS 3º 17 99,7 Bom
TDG 3º 6 100 Muito Bom
Profissional 134 96,9 95,6 90,6 Suficiente
ANÁLISE DESENVOLVIDA PELOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Ano Meta de sucesso: 80%
1º Ano
TGPSI MAT – -10% “As estratégias utilizadas não surtiram o efeito desejado em 3 alunos porque, para além das atitudes e comportamentos já elencados, estes discentes não se inscreveram na época especial de recuperação de módulos. Destaca-se ainda um aluno com elevada falta de pontualidade e de assiduidade.” FQ – -30% “Os alunos estavam mais desinteressados e desatentos, não traziam o material necessário e não realizavam um estudo sistemático das matérias lecionadas.”
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
18
PSI – -10% “Estes valores de insucesso devem-se à situação de um aluno que ingressou tardiamente na turma e não se propôs para nenhum momento de recuperação dos módulos onde não assistiu às aulas. Outros 2 alunos foram irresponsáveis no seu processo de aprendizagem não realizando as atividades propostas, não procuraram esclarecer as suas dúvidas nem se inscreveram para fazerem as recuperações.” TAGD TIC – - 13% “Dois dos alunos inscreveram-se na recuperação do módulo 3 e não compareceram à mesma. Os outros alunos demonstraram no decorrer das aulas, total desinteresse pelas mesmas, não participando nas atividades diárias que eram propostas. Nos trabalhos de grupo, limitavam-se a visualizar o trabalho que o seu colega estava a desempenhar.” TAS Mat – -30% “Em alguns alunos as estratégias não surtiram o efeito desejado porque, para além das atitudes e comportamentos já elencados, os discentes não se prepararam nem empenharam na realização das provas de final de módulo e/ou de recuperação e/ou de exame.”
2º Ano
TGPSI FQ –
-5% “Falta de assiduidade dos alunos. Em alguns
módulos um dos alunos nunca compareceu às aulas e não se inscreveu nas épocas de recuperação.” AC – - 37% “Estes valores de insucesso devem-se à falta de empenho e interesse na realização das atividades propostas e no incumprimento dos prazos na entrega dos trabalhos. Os alunos em questão também nunca procuraram, em qualquer momento, recuperar os módulos.” PSI- -55% “Elevada falta de assiduidade de 4 alunos no presente ano letivo; Não se inscrevem, nem se preparam para recuperarem todos os módulos em atraso” RC – -30% “Dos alunos que não concluíram todos os módulos na disciplina de RC 2 não se inscreveram na época de recuperação de julho e os outros 2 inscreveram-se mas reprovaram. Não se prepararam, não faziam ideia dos conteúdos dos módulos.” SO – -30% “Os alunos que não concluíram os módulos não se inscreveram na época de recuperação de
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
19
julho.” MAT – - 30% “Para além dos problemas já diagnosticados anteriormente, ainda se realça a Assiduidade irregular em particular de 3 dos 4 alunos aqui representados, pois faltaram aos exames e /ou provas de final de módulo e /ou de recuperação.” TDG GD- -8,6% “Falta de empenho na realização das tarefas propostas.” TAS PORT- -19% “A falta de concentração e empenho evidenciada por um elevado número de alunos da turma na realização das fichas de avaliação, as frequentes faltas de material (fotocópias do módulo), bem como o incumprimento dos trabalhos de apresentação oral (seis alunos no módulo 5 e cinco alunos no módulo 6) são os principais aspetos que estão na base do insucesso registado.”
3º Ano Meta alcançada ou superada a todas as disciplinas.
QUADRO DE RESULTADOS DOS CURSOS PROFISSIONAIS – 3º ano
Nº alunos no final
do Curso
Nº de alunos com todos os módulos
concluídos
Nº de alunos com PAP concluída
Nº alunos que concluíram
% Aprovação
TAS 3º 17 15 17 15 99,7
TAGD 3º 19 17 19 17 99,7
TGPSI 3º 7 6 7 6 98,4
TDG 3º 6 6 6 6 100
Total 49 44 49 44 99,45
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
20
EVOLUÇÃO DA TAXA DE CONCLUSÃO – CURSOS PROFISSIONAIS
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (TIPO 3)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Ano Letivo 7º
Ano 8º
Ano 9º
Ano 10º ano
11º ano
12º ano
Vocacional
CEF 1º
ano 2º
ano 3º
ano
2014/2015 6 T
1 EF
1 AM 5 T
2 EF 7 T 14 T
1 AM 4 T
1 EF
2 AM 4 T
6 T 4 EF
2015/2016 - 2 T 5T 3 T 2 T
1 EF 4 T
3 EF 2 T -
5 AM 25 T 4 EF 1 RF
2 AM 1 T
2 EF -
2016/2017 - 3 T - 1 EF 3 AM
1 T 1 AM
1 T - 1 EF
4 EF 2 AM
7 T 4 EF 1 EF
2017/2018 - 1 EF 1 EF 4 RF
1 EF 1 EF 2 RF
- 3 EF 1 RF 2 T
2 EF 2 T
2 AM
3 AM 3 EF
5 AM 1 EF
2018/2019 1 T - 1 T
1 MT 2 T
1 EF 2 AM
- 2 T
1 RF
4 AM 1 EF 5 T
1 MT
2 AM 3 T
Nº alunos início ano
letivo
Nº alunos
final ano
letivo
TRANSF. MUDANÇA
DE TURMA
EXC. FALTAS
RETIDOS POR
FALTAS A.M
Aproveitamento % Sucesso
Comportamento
OPERADOR DE INFORMÁTICA
14 12 2 0 0 1 0 83,3 Suficiente
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
21
Dos 10 alunos que frequentaram o curso de educação e formação até ao final do ano letivo, 6
obtiveram apenas certificação escolar, tendo os Encarregados de Educação recusado, por
escrito, a frequência da Formação em Contexto de Trabalho.
5.2. ABANDONO E DESISTÊNCIA
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE ABANDONO
EF – exclusão por faltas
AM – anulação da matrícula
RF – retido por faltas
T- transferidos
MT – mudança de turma
5.3. CUMPRIMENTO DAS REGRAS E DISCIPLINA
O Gabinete de Apoio e Intervenção Disciplinar (G.A.I.D.) é um espaço aberto ao
acompanhamento dos alunos convidados a sair do contexto sala de aula na sequência de
comportamentos desajustados, de indisciplina ou de conflito. No Gabinete, encontra-se
disponível um técnico que acolhe o aluno, dialoga com o mesmo com o intuito de refletir sobre
os motivos que desencadearam o comportamento em causa e regista a ocorrência. A principal
vertente do GAID é ser um espaço de apoio/prevenção/mediação e não apenas um local onde
se faz um registo de ocorrências disciplinares.
OBJETIVOS
• Responsabilizar os alunos pelas suas atitudes;
• Fomentar nos alunos o desenvolvimento pessoal e social;
• Diminuir as ocorrências de natureza disciplinar pela aquisição e reconhecimento de
valores cívicos;
• Desenvolver um ambiente educativo propício às aprendizagens;
• Zelar pelo bem-estar da comunidade escolar.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
22
OPERACIONALIZAÇÃO
Quando um docente dá ordem de saída da sala de aula a um aluno deverá comunicar
sucintamente qual foi a situação que esteve na origem ao assistente operacional que o
acompanhará ao GAID.
O técnico que se encontra no GAID ajudará o aluno a fazer uma reflexão sobre o seu
comportamento e atitude em sala de aula, chamando-o à razão sobre as consequências
negativas do seu ato, para si e para os outros. Deve também registar sucintamente o relato
dos acontecimentos, no “Registo de ocorrências”, arquivar esta informação no dossier próprio
do GAID e auxiliar o aluno no preenchimento do “Relatório de Ocorrência/alunos” (mod. 1 do
GAID). Posteriormente, o técnico do GAID deverá entregar o “Relatório de Ocorrência/alunos”
(mod. 1 do GAID) ao respetivo diretor de turma (DT) e, em caso de necessidade, fazer o
encaminhamento da situação, em colaboração com o DT, para os diferentes serviços de apoio
aos alunos.
O coordenador do GAID é responsável pela monitorização da equipa e pela ligação e
articulação com outras estruturas de orientação educativa (nomeadamente, os coordenadores
de Diretores de Turma, os Diretores de Turma, a Direção e os vários serviços de apoio).
Efetuará, também, um balanço mensal das situações dos alunos enviados para o GAID. Este
trabalho permitirá organizar uma base de dados com o intuito de constatar e de solucionar os
problemas disciplinares. (Anexo 3)
Nº de alunos por ano de escolaridade com ordem de saída de sala de aula durante o ano letivo 2018/19
02468
101214161820
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
23
Como se pode verificar no gráfico, foi no 7ºano que se registaram a maior parte das
ocorrências disciplinares durante o este ano letivo, seguido do 10º ano dos Cursos
Profissionais.
Nº de alunos/problemática durante o ano letivo 2018/19
Nº ordens de saída de sala de aula para o GAID, por ano de escolaridade
Como se pode analisar através do gráfico, as turmas que apresentaram um maior índice de
ocorrências disciplinares foram o 7º ano e os Cursos Profissionais 10ºano (com 7 ocorrências
0 2 4 6 8 10 12 14
Comportamento incorreto em sala de aula
Utilizar o telemóvel na sala de aula semautorização
Continuar a falar depois de advertido
desobedecer a uma ordem
não executar as tarefas da aula
comentários desadequados edesrespeitadores
conversar/cantar/rir nas aulas
0
1
2
3
4
5
6
7
8
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
24
cada). Logo de seguida, as turmas que apresentaram mais problemas disciplinares foram as do
CEF OI (4 ocorrências) e o 10ºano dos cursos científico-humanísticos.
Total de ordens de saída da sala de aula
Ano letivo
1º Período 2º
Período 3º
Período Total
2017/18 49 34 13 96
2018/19 11 18 12 41 Número de ordens de saída de sala de aula para o GAID, distribuídas pelos 3 períodos escolares, comparativa
entre o ano letivo de 2017/18 e 2018/19
O 1º período foi o que registou o maior número de ordens de saída de sala de aula, seguido
pelo 2º período, com um ligeiro decréscimo. Já no 3º período foi quando se registaram menos
entradas no GAID. Pode-se constatar que ao longo do ano letivo, foi-se verificando um
acentuado decréscimo do número de ordens de saída de sala de aula. Houve também um
decréscimo acentuado das ordens de saída da sala de aula relativamente ao ano letivo anterior
(menos 55 entradas no GAID).
Comparando o número de ordens da saída de sala de aula, durante os anos letivos 2016/17,
2017/18 e 2018/19, verifica-se o seguinte:
* No ano letivo 2016/17 encontram-se matriculados 403 alunos. No ano letivo 2017/18 estavam
matriculados 362 alunos. No ano letivo 2018/19 encontram-se matriculados 348 alunos.
AVALIAÇÃO
A Escola tem feito sucessivos esforços para reduzir o número de ocorrências disciplinares,
dentro e fora da sala de aula, e, dessa forma, temos assistido a um decréscimo do número de
ocorrências disciplinares nos últimos anos letivos.
Este ano letivo reflete o trabalho desenvolvido nestes últimos anos, uma vez que assistimos a
uma redução significativa de 15% do número de ordens de saída da sala de aula.
Anos letivos 2016/17 2017/18 2018/19
Nº de ordens de saída de sala de aula
66 96 41
Percentagem* 16,4% 26,5% 11,8%
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
25
5.4. MEDIDAS ORIENTADAS PARA A DIMINUIÇÃO DA INDISCIPLINA E ABANDONO/ABSENTISMO E INSUCESSO
A avaliação das ações a seguir referidas foi feita trimestralmente, tendo como base
indicadores pré definidos e metas estipuladas para cada um dos indicadores. Neste processo,
os intervenientes das ações pronunciaram-se sobre os processos desenvolvidos, os resultados
obtidos, fizeram obalanço da ação e elaboraram propostas de melhoria e identificaram alguns
constrangimentos.constrangimentos. Esta análise, efetuada pelo responsável de cada ação,
encontra-se em documento produzido para o efeito (Anexo3).
5.4.1. AÇÃO TUTORIAL
Neste ano letivo, foi desenvolvida de forma diferente relativamente aos anos transatos. Tendo
em conta o PPM, os Decretos-Lei 54/2018 e 55/2018 e o aproveitamento de recursos
humanos, foram mobilizadas medidas universais de suporte à aprendizagem e à inclusão –
apoio tutorial realizado pela diretora de turma – a 4 alunos (2 alunos TGPSI2 e 2 alunos TDG2),
no Centro de Apoio à Aprendizagem. O objetivo deste apoio foi promover a participação e a
melhoria das aprendizagens, conforme o disposto no artigo 8 do Dec.-Lei 54 de 2018.
O trabalho de tutoria realizado com os alunos revelou-se muito positivo, pois foi possível
constatar (nas reuniões dos conselhos de turma) a melhoria de autoconfiança, da acomodação
de aprendizagens pelos alunos, da organização de metodologias de estudo e mesmo da
conclusão dos módulos às diversas disciplinas.
5.4.2. CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO
OPERACIONALIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
“Cidadania & Desenvolvimento” funcionou como disciplina autónoma no 3.º ciclo do Ensino
Básico, sob a responsabilidade de uma docente do Conselho de Turma, com um tempo
semanal de 15 em 15 dias alternado com TIC.
A disciplina articulou com o GAAF, o SPO e outras entidades quando o Conselho de Turma
entendeu necessário, tendo em conta a abordagem interdisciplinar pretendida.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
26
No ensino Secundário Regular e Profissional esta componente do currículo, foi abordada, de
forma transversal, no âmbito das diferentes disciplinas, desenvolvida ao nível da articulação e
flexibilidade curricular nos temas propostos e coordenada por um professor do conselho de
turma que na maioria dos casos, foi o Diretor de Turma. Tal como no Ensino Básico, articulou
com o GAAF e o SPO ou outra entidade sempre que a situação o permitia.
Perante os domínios e temas obrigatórios a tratar e com a aprovação da Grelha Conceptual em
Pedagógico, no início do ano, os conselhos de turma foram livres de decidir para cada ano, de
cada ciclo, os domínios a bordar em cada turma. Nesta grelha, incluíram-se também os
projetos que a escola tem em curso, articulando ainda com Plano Anual de Atividades. No final
de cada período a grelha, integrada no projeto de turma, foi sendo preenchida com os temas
já abordados pelas turmas.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA/COMPONENTE
Na turma do 3º Ciclo o sucesso atingiu os 95% e a qualidade do sucesso 29%. Tal ficou a dever-
se ao facto de a turma em causa, como descrito na última ata de Conselho de Turma
apresentar um comportamento desregrado e conflituoso. Apenas um aluno obteve avaliação
inferior a três.
No Ensino Secundário a componente de cidadania não é objeto de avaliação sumativa, sendo a
participação dos alunos nos projetos desenvolvidos objeto de registo no plano individual de
cada aluno ou na ata final de avaliação. Cada docente incluirá na sua avaliação da disciplina, a
avaliação da componente de Cidadania.
Refletindo sobre a operacionalização desta componente realçamos como aspetos positivos:
• poder escolher os domínios, os temas e as aprendizagens a desenvolver em cada ciclo
e ano de escolaridade;
• optar pelo modo de organização do trabalho adequado à comunidade educativa
(disciplina autónoma, tempo letivo…);
• fazer desdobramento Cidadania e TIC, no 3º ciclo;
• poder decidir os critérios da avaliação das aprendizagens dos alunos;
• continuar com os projetos já existentes entre a escola e outras entidades
• envolver a comunidade educativa na EECE;
• realizar avaliação da EECE durante o processo de implementação.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
27
Como aspetos a melhorar:
• desconhecimento por parte de um número razoável de docentes, da EECE da sua
Escola;
• algumas dificuldades de articulação disciplinar e de abordagem de natureza
interdisciplinar;
• pouco tempo letivo como disciplina autónoma, no 3º ciclo;
• dificuldade de resposta a todas as solicitações de entidades exteriores.
Como oportunidades entendemos:
• a organização da EECE poder ser decisão da escola;
• os projetos desenvolvidos pelos alunos concretizarem-se na comunidade bem como as
aprendizagens a desenvolver;
• a Cidadania tornar-se numa área de trabalho transversal, de articulação disciplinar,
com abordagem de natureza interdisciplinar;
• as parcerias estabelecidas com entidades da comunidade, surgirem numa perspetiva
de trabalho em rede, com vista à concretização de projetos;
• mediante a autoavaliação, ir ajustando a EECE à realidade da comunidade escolar.
Como ameaças entendemos:
• No ensino Secundário os Exames Nacionais, condicionarem os docentes na abordagem
dos vários domínios da cidadania;
• entidades exteriores à escola imporem os projetos que mais lhes interessam.
CONCLUSÃO
Tendo em conta que este ano letivo foi um ano experimental na aplicação da Cidadania &
Desenvolvimento, entendemos ser muito positiva a implementação desta nova componente. A
escola aliou, sempre que possível, à Cidadania as atividades constantes do PAA e os projetos
já implementados com entidades exteriores.
É com satisfação que a nossa escola, no âmbito da Programa Escolas Solidárias, ficou
classificada como escola Distinguida, sendo uma das 21 escolas que recebeu este prémio,
entre outras 514 concorrentes.
Ainda, durante este ano letivo, a escola recebeu o prémio Coração Verde da Lipor e está
candidata a receber a bandeira verde no âmbito da Eco Escolas também em colaboração com
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
28
a Lipor. Outros projetos como “Intercâmbios intergeracionais” com Santa Casa da Misericórdia
e “Muda na Escola” foram desenvolvidos com um impacto muito positivo na comunidade onde
a escola está inserida.
Desta forma concluímos que a nossa escola promove a cidadania ativa e solidária, mobilizando
a comunidade educativa a contribuir de forma integrada e construtiva, para a melhoria de
situações concretas das suas comunidades.
O Conselho Pedagógico, a 18 de julho 2019, emitiu um parecer favorável aos aspetos positivos
e aspetos a melhorar.
5.4.3. FORMAÇÃO CÍVICA
Esta disciplina visa o acompanhamento de alunos do 9ºano (ensino regular) por parte da
Diretora de Turma, principal responsável no acompanhamento da vida escolar dos alunos. A
disciplina permite o acompanhamento da turma ao nível dos aspetos práticos da Direção de
Turma, especialmente na monitorização de aspetos como assiduidade, comportamento e
resultados escolares, com o objetivo de desenvolver a formação integral dos alunos. Para isso
a Diretora de Turma:
- acompanhou estreitamente as questões e assuntos relacionados com a turma, promovendo
reflexões sobre o comportamento, aproveitamento, assiduidade e pontualidade dos alunos;
- promoveu a resolução de conflitos interpessoais;
- promoveu reflexões sobre a situação escolar dos alunos.
A aula de Formação Cívica foi também usada para atividades de educação para a cidadania
promovidas pela Escola, por vezes, em articulação com o GAAF e o SPO. Foi também nesta aula
que o SPO teve oportunidade de desenvolver atividades para Orientação Vocacional dos
jovens.
Esta disciplina teve um carácter e objetivos predominantemente preventivos. O encontro
semanal entre Diretora de Turma e alunos permitia um acompanhamento com a turma,
essencial na prevenção de atitudes menos positivas. Esse encontro semanal não foi sempre
possível, devido ao facto de a aula ser frequentemente "partilhada" com as atividades do SPO.
Uma vez que não foram definidas metas para esta disciplina, a avaliação não pode ser
desenvolvida em termos de cumprimento de metas. Contudo, regista-se que as ocorrências
disciplinares foram muito localizadas, quase totalmente num aluno, que revelou, contudo,
uma evolução muito positiva em relação ao seu comportamento, quando comparado com o
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
29
mesmo no ano anterior. Infelizmente, não se obteve o sucesso total ao nível da assiduidade,
uma vez que um aluno foi retido por faltas.
No que diz respeito aos resultados escolares, todos os alunos admitidos às provas finais foram
aprovados, também consequência do trabalho desenvolvido nesta disciplina.
É de referir o apoio e reforço do Conselho de Turma no desenvolvimento das metodologias
aplicadas.
5.4.4. CONSTRUIR O FUTURO
Relativamente à ação “Construir o Futuro”, as metas foram atingidas, à exceção da taxa de
interrupção precoce do percurso escolar dos alunos dos cursos profissionais, do 10ºano (meta
proposta – 6%; meta atingida – 10%). Dos 40 alunos inscritos nos cursos profissionais, 3 alunos
anularam a matrícula e 1 abandonou o percurso escolar (todos eles maiores de 18 anos).
Todos estes alunos foram alvo de intervenção por parte do GAAF, no sentido de repensar a
melhor opção. Apesar de todos os esforços por parte da equipa, dadas as dificuldades
económicas sentidas por parte destes agregados familiares e a idade dos alunos, os mesmos
optaram por anular e/ou abandonar o percurso escolar e procurarem emprego.
5.4.5. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
O SPO é uma unidade especializada de apoio educativo que assegurou o acompanhamento do
aluno, individualmente e em grupo, contribuindo para o seu desenvolvimento global (Dec. Lei
190/91de 17 de maio). A intervenção englobou um conjunto diversificado de atividades, que
garantiu um contínuo de respostas à diversidade de necessidades de todos os alunos ao longo
do ano, de acordo com a escola inclusiva defendida pelo Dec. Lei 54/2018 de 6 de julho. A
intervenção foi direta com os alunos, individual ou em grupo, ao nível psicológico e
psicopedagógico, existindo trabalho colaborativo com Diretores de Turma na organização de
respostas educativas.
1) Apoio Psicopedagógico, foi realizado a 8 alunos com adaptações curriculares
significativas do ensino secundário, que beneficiam desta medida seletiva. O apoio foi de
caráter remediativo tendo como principal objetivo otimizar o processo de ensino e de
aprendizagem.
2) Apoio psicológico individual, foi realizado a 34 alunos (8 do ensino básico e 26 do
ensino secundário, sendo 50% alunos de cursos profissionais, 26% são alunos do cursos
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
30
científico-humanístico e 24% alunos do ensino básico). A problemática mais sinalizada foi a
Emocional (54%), onde consta instabilidade emocional, dificuldade de autorregulação
emocional, baixa autoestima, baixa autoconfiança, problemas de ansiedade. Já 15% dos alunos
foram sinalizados para avaliação e acompanhamento por dificuldades de aprendizagem (sua
maioria, 85%, devia-se a falta de hábitos de estudo e rotinas de trabalho e não a dificuldades
cognitivas). A Desmotivação Escolar surge com 17% das sinalizações. Com 14% surgem
sinalizados os comportamentos adaptativos.
3) Intervenção em grupo, foi desenvolvida de acordo com a metodologia multinível com
objetivo de promoção do sucesso educativo e o bem-estar biopsicossocial no meio educativo.
Foram dinamizadas feitas as seguintes ações: “Organizo-me para o Sucesso” (implementada à
turma de 9ºano-12alunos envolvidos, e a um minigrupo de 4alunos de 11ºano); “Corações
com Coroa (intervenção em 4 turmas-9ºA,CEF-Oi, 10ºA e 10ºB e envolvidos 52alunos); Faz-te
aos Exames sem ansiedade” (intervenção às turmas de 11ºe12ºanos, sendo envolvidos 63
alunos).
4) Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), integrando a Equipa
como elemento permanente, tendo participando nas Reuniões da Equipa e colaborado na
avaliação e de alunos identificados à EMAEI; articulou entre os elementos permanentes e
variáveis; prestou acompanhamento e monitorização da aplicação das medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão; colaborou na criação de formulários de escola no âmbito da
Educação Inclusiva; elaboração de modelo de avaliação da eficácia da medida seletiva Apoio
Psicopedagógico; colaboração na organização de jornada de reflexão sobre educação inclusiva.
5) Apoio ao desenvolvimento de sistemas de relações da comunidade educativa:
Articulação sistemática com os docentes e DT do aluno acompanhado para estratégias
concertadas e elaboração de relatórios periódicos com informação da intervenção; Apoio aos
órgãos de gestão sempre que necessário e especificamente em inscrições de novos alunos ,
divulgação da oferta formativa , apoio aos Diretores de turma nas matrículas nos cursos da
escola, colaboração na organização do Dia da Escola, colaboração na Avaliação Psicológica no
âmbito do Procedimento Concursal para recrutamento de um Assistente Operacional;
Articulação com os serviços e recursos da comunidade; Participação na
elaboração/coordenação de projetos (Escolas Solidárias; Escola Saudavelmente, Muda na
Escola).
6) Orientação escolar e profissional, com avaliação de interesses, capacidades, valores e
apoio na definição de percursos educativos e profissionais dos alunos; neste âmbito foram
desenvolvidas atividades direcionadas à comunidade educativa numa perspetiva de
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
31
construção de carreira (Mostra Pós Secundário, Sessões “Oportunidades de Formação na Área
da Saúde” e “Oportunidades de Carreira na Área do Desporto”); foram também
implementadas atividades de orientação direcionadas as turmas de final de ciclo, sendo
envolvidos 228 alunos, nomeadamente: Programa de Desenvolvimento e Orientação
Vocacional em grupo e individual, para todos alunos de fim de ciclo do ensino regular (9º, CEF-
oi e 12º anos- CH e Profissionais): Sessão de Orientação Vocacional para E.E; Visita de Estudo à
Qualifica; Espaço de Atendimento/Orientação Escolar a alunos e E.E; Semana das Profissões
(com desenvolvimento de uma série de ações: OpenDAY numa Universidade, Sessão de
Recrutamento para o Exército, Sessão “Perspetivas de Futuro e Opções de Secundário”,
Tertúlia com Ex-alunos Licenciados e no mercado de trabalho, Sessão sobre CTeSP’s e Tomada
de Decisão para o Ensino Superior).
7) Atividades de Cidadania: Coordenação do grupo de voluntários “Ajuda a Ajudar” e
implementação de ações de solidariedade, convívio com a diferença, literacia e intercâmbios
intergeracionais.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
32
5.4.6. EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Atividades
Desenvolvidas
Pontos Fortes Fragilidades Áreas de Melhoria
Sensibilização da
comunidade
educativa para a
educação inclusiva
Frequência de
distintas Ações de
Formação no
âmbito da Educação
Inclusiva
O momento da
publicação dos
Decretos-Lei n.º
54 e 55/2018 e
o curto período
temporal, até
ao início da sua
entrada em
vigor (sem
qualquer
gradualidade ou
período
transitório),
para a
preparação do
ano letivo
Desenvolvimento
de Formação, no
âmbito da
Educação
Inclusiva para os
docentes, dando
prioridade aos
elementos
permanentes das
EMAEI
Criação de
formulários de
escola, no âmbito da
Educação Inclusiva
Criação de espaços
e tempos de
reflexão /ação
Reajustamentos
a nível de toda
a Escola tanto a
nível
organizacional
como a nível
pedagógico e
curricular
Criação, por parte
da Tutela, de
alguns
referenciais
comuns que
possam orientar
e balizar algumas
das opções mais
estruturantes da
operacionalização
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
33
do diploma que
suscitam
interpretações e
opções diversas
Elaboração dos
Relatórios Técnico-
Pedagógicos (RTP),
Programas
Educativos
Individuais (PEI) e
Planos Individuais
de Transição (PIT)
previstos,
respetivamente, nos
artigos 21º, 24º e
25º
Articulação entre os
elementos
permanentes e
variáveis da EMAEI
Criação e
desenvolvimento
de alguns
referenciais e/ou
dispositivos
orientadores e
reguladores que
facilitem a
operacionalização
da Legislação, em
complemento dos
já constantes no
Manual de Apoio
à Prática (DGE,
2018) e das
versões das FAQS
já
disponibilizadas
Análise da
informação
processual,
recolhida pelos
elementos variáveis,
com vista à
proposta conjunta
das medidas de
suporte à
aprendizagem a
Estreita
colaboração dos
Encarregados de
Educação/Entidades
formadoras PIT com
a Escola
Reorganização,
planeamento e
ajustamento
gradual à nova
legislação
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
34
mobilizar, e
monitorização da
aplicação das
mesmas
Proposta de
medidas de suporte
à aprendizagem e à
inclusão, a
mobilizar, em cada
caso identificado
Acompanhamento e
monitorização da
aplicação das
medidas de suporte
à aprendizagem e à
inclusão
O compromisso com a Inclusão, plasmado no quadro normativo legal vigente, desafia-nos para
reajustamentos a nível de toda a Escola tanto a nível organizacional como a nível pedagógico e
curricular.
A EMAEI empenhou-se seriamente na busca de uma operacionalização mais informada,
sustentada e eventualmente mais convergente, desde o início, com os princípios, modelos e
práticas que fundamentam e enquadram o novo paradigma da Educação Inclusiva.
No próximo ano letivo, objetiva-se a continuidade de todo este processo. No nosso ponto de
vista, este requer um questionamento contínuo e uma reconceptualização do modelo de ação
no âmbito da promoção do sucesso, da participação e da inclusão, bem como dos mecanismos
de avaliação, de intervenção e de monitorização.
MONITORIZAÇÃO EFETUADA PELA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO - MEDIDAS UNIVERSAIS,
SELETIVAS, ADICIONAIS - 3º PERÍODO
• Turma 7º A:
Em relação ao 2º Período, o maior número de alterações verificou-se na disciplina de Inglês (3
melhorias) e registou-se o maior número de níveis inferiores a três à disciplina de Matemática
(6). Nesta turma não se registaram nem níveis 1, nem 4 nem 5. Zero alunos pioraram os seus
resultados; 22 mantiveram-nos (81,5%) e 5 melhoraram-nos (18,5%).
• Turma 9º A:
Em relação ao 2º Período, o maior número de alterações registou-se às disciplinas de
Português e de Físico-Química (6 cada). A Matemática, registou-se o maior número de níveis
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
35
inferiores a três, com 100% de insucesso (5 níveis 2 e 2 níveis 1). Nesta turma, 2 alunos
pioraram os seus resultados (5,6%), 25 mantiveram-nos (69,4%) e 9 melhoraram-nos (25%).
Não se registaram níveis 5.
• Turma 10º A:
Em relação ao 2º Período, à disciplina de Matemática, registou-se uma classificação de 4
valores e 3 de valor inferior a dez, mas superior a quatro e a Inglês houve 4 classificações
inferiores a 10. Em percentagem, o pior resultado foi o da disciplina de Filosofia, com 100% de
insucesso (1 único aluno). A nota mais alta atribuída foi de 16 valores (aluna Maria Augusta, a
Português para a Vida e a T.I.C.). Registaram-se 2 casos em que a classificação piorou (7,1%),
15 mantiveram (53,6%) e melhoraram 11 (39,3%). 2 alunos tinham sido indicados para as
Medidas Adicionais.
• Turma 10º B:
Em relação ao 2º Período, o maior número de alterações de classificações registou-se a A.P.C.
e Desporto. Às disciplinas de Geografia e de Filosofia não se registaram classificações iguais ou
superiores a 10 valores – insucesso de 100%. A aluna Marina registou 4 classificações
inferiores a 10 valores. Verificou-se uma situação em que a classificação piorou (6,3%), 11
mantiveram (68,8%) e 4 melhoraram (25%). As notas obtidas pelos alunos ficaram entre os 8 e
os 15 valores. 2 alunos tinham sido indicados para as Medidas Adicionais.
• Turma 11º A:
Em relação ao 2º Período, só houve alterações de notas dentro da mesma escala – dividas as
classificações em:
1. Fraco – entre 0,0 e 4,4 valores;
2. Insuficiente – entre 4,5 e 9,4 valores;
3. Suficiente – entre 9,5 e 13,4 valores;
4. Bom – entre 13,5 e 17,4 valores e
5. Muito Bom – entre 17,5 e 20,0 valores.
Registou-se o seguinte:
1 nota piorou (7,1 %), mantiveram-se 7 notas (50%) e melhoraram 6 (42,9%).
As notas obtidas pelos alunos ficaram entre os 13 e os 17 valores. Duas alunas tinham sido
indicadas para as Medidas Adicionais.
• Turma 11º B:
Em relação ao 2º Período, registaram-se 2 notas que baixaram (9,5%), 9 que se mantiveram
(42,9%) e 10 que melhoraram (47,6%). As notas atribuídas aos alunos ficaram entre 10 e 16
valores e, nesta turma, TODOS os alunos (3), aqui referenciados, tinham sido indicados para
Medidas Adicionais.
• Turma 12º A:
Em relação ao 2º Período, nenhum aluno piorou as suas notas (0%), 2 mantiveram (33,3%) e 4
melhoraram (66,7%). As notas obtidas pelos alunos ficaram entre os 10 e os 13 valores.
• Turma 12º B:
Em relação ao 2º Período, ninguém piorou as suas notas (0%), 13 notas mantiveram-se (52,0%)
e 12 melhoraram (48%). Um aluno tinha sido indicado para as Medidas Adicionais.
As notas obtidas pelos alunos situaram-se entre os 10 e os 18 valores.
• Turma 12º C:
Em relação ao 2º Período, uma aluna foi excluída da frequência, pelo que não se pôde
comparar, devidamente, os resultados. Zero notas pioraram ou mantiveram (0% cada) e 4
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
36
melhoraram (100%). No entanto, registaram-se duas (2) notas inferiores a dez valores e a nota
mais alta foi de 12 valores (Português).
Em resumo:
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
37
TURMA PIOROU MANTEVE MELHOROU
7º A 0 (0,0%) 22 (81,5%) 5 (18,5%)
9º A 2 (5,6%) 25 (69,4%) 9 (25%)
SOMA 1 (Básico) 2 (3,2%) 47(74,6%) 14 (22,2%)
10º A 2 (7,1%) 15 (53,6%) 11 (39,3%)
10º B 1 (6,3%) 11 (68,8%) 4 (25%)
SOMA 2 3 (6,8%) 26 (59,1%) 15 (34,1%)
11º A 1(7,1%) 7 (50%) 6 (42,9%)
11º B 2 (9,5%) 9 (42,9%) 10(47,6%)
SOMA 3 3 (8,6%) 16 (45,7%) 16 (45,7%)
12º A 0 (0,0%) 2 (33,3%) 4 (66,7%)
12º B 0 (0,0%) 13 (52,0%) 12 (48,0%)
12º C 0 (0,0%) 0 (0,0%) 4 (100,0%)
SOMA 4 0 (0,0%) 15 (42,9%) 20 (57,1%)
SOMA 5
(Secundário)
6 (5,3%) 57 (50%) 51 (44,7%)
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
38
TOTAL (alunos
abrangidos por
este estudo)
8 (4,5%) 104 (58,8%) 65 (36,7%)
5.4.7. OPERACIONALIZAÇÃO DA AUTONOMIA E FLEXIBILIDADE CURRICULAR (Dec.Lei
nº55/2018)
“Promoção de aprendizagens indutoras de desenvolvimento de competências de nível mais
elevado de sucesso efetivo para todos os alunos, numa perspetiva de inclusão”.
A Planificação e sua operacionalização surge a partir da Identificação das aprendizagens
essenciais que são comuns ou que estabelecem relação entre as várias disciplinas, com vista ao
desenvolvimento das áreas de competências do Perfil dos alunos.
Neste ano letivo, 2018/2019 foi implementada pela primeira vez na nossa escola esta área de
competência- DAC. Assim foram sete as turmas que iniciaram o novo percurso escolar do
ensino básico, secundário e Profissional a operacionalizarem este Projeto, nomeadamente, as
turmas do: 7º A, 10ºA,10ºB, TAS1, TGPSI 1, TDG1 e TAG1.
Foram desenvolvidos quatro DACS, na turma do 7º A e nas turmas dos cursos profissionais do
1º ano: TAS1, TGPSI 1, TDG1 e TAG 1. Em relação às turmas do Secundário, no 10º A foram
operacionalizados três DACS e no 10º B um DAC.
No ensino básico e no ensino Profissional verificou-se uma maior adesão e envolvimento neste
domínio, comparativamente ao ensino secundário. Tal fica a dever-se ao facto de no ensino
secundário os Programas continuarem inalterados e muito extensos, dificultando a
compatibilização entre o cumprimento dos conteúdos programáticos testados em exames
nacionais com a operacionalização deste domínio.
No entanto é feita uma avaliação positiva, tendo em conta que vários DACS se materializaram
com o envolvimento de várias disciplinas e conduziu a atividades interdisciplinares e
potenciadoras de práticas letivas diferenciadas.
No Conselho Pedagógico de 18 de julho de 2019, foi feita a seguinte reflexão explanada na ata:
“Todos os presentes entendem que as competências desenvolvidas em AFC podem ser
benéficas para os alunos, nomeadamente a nível da interpretação. A Coordenadora de
Matemática e Ciências Experimentais referiu que os docentes do seu departamento são da
opinião que esta se desenvolveu de forma positiva. No entanto, alguns docentes são da
opinião que os critérios de avaliação para AFC devem ser definidos em Conselho Pedagógico.
Este órgão considera que dada a especificidade de cada disciplina, estes critérios devem ser
definidos em Subdepartamento. O Coordenador de Ciências Sociais e Humanas afirmou que no
seu departamento também foi considerado positivo, mas entendem ser problemático nos
anos com exames nacionais, sendo complicado despender tempo com um Domínio de
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
39
Autonomia Curricular (DAC) nas respetivas disciplinas. Nos DAC’s despende-se muito tempo. A
Coordenadora do Departamento de Expressões, defende que é possível introduzir um DAC em
todas as disciplinas no sentido de desenvolver as competências dos alunos. No que diz respeito
a AFC, foi positivo tanto no ensino básico como no secundário, no entanto há a necessidade de
melhorar a implementação e a avaliação, tendo em conta os constrangimentos da avaliação
externa. “
5.4.8. OUTRAS AÇÕES
Nas outras atividades desenvolvidas realçam-se os aspetos interventivos que, pela sua
importância, contribuíram para que se promovesse um verdadeiro espírito de trabalho de
grupo/equipa. Destacam-se os projetos em que fomos premiados pela distinção e qualidade
dos mesmos, sendo para a ESSPC uma mais-valia na divulgação das suas boas práticas de
atuação.
É de salientar a colaboração com a Direção na divulgação da Oferta Formativa. As técnicas do
GAAF e do SPO deslocaram-se às Escolas Básicas de Fânzeres e São Pedro da Cova para
divulgar a oferta educativa/formativa (cursos profissionais e científico-humanístico) da ESSPC,
aos alunos dos 9ºs anos dessas escolas. Também colaboraram com a Associação de Estudantes
na realização de atividades, na Campanha Laço Azul e no Conselho Eco-escolas.
A. ATIVIDADES DO PAA
ASPETOS POSITIVOS
• descentralização do processo ensino-aprendizagem, da sala de aula;
• melhoria da capacidade de trabalho em grupo;
• fomentação do espírito de equipa,
• desenvolvimento das capacidades de atenção e raciocínio;
• aprofundamento dos conhecimentos dos alunos;
• motivação para a aprendizagem dos assuntos abordados nas áreas técnicas e
tecnológicas (por exemplo, sistemas digitais e programação);
• consolidação de conceitos técnicos;
• participação / integração dos alunos do desporto adaptado;
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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• transferência / aplicação de conhecimentos adquiridos em sala de aula em
situação de competição;
• desenvolvimento pessoal e coletivo dos alunos;
• promoção da interdisciplinaridade e abertura à comunidade;
• promoção de clima favorável às aprendizagens, à partilha de saberes e ao trabalho
autónomo;
• promoção de materiais multimédia de divulgação;
• estimulação da capacidade criativa dos alunos;
• divulgação dos trabalhos realizados à comunidade;
• promoção do convívio e da inclusão social;
• incentivo à contribuição dos jovens para a resolução de questões que afetam o seu
presente e o futuro individual e coletivo;
• concretização de parcerias com entidades exteriores à escola;
• desenvolvimento de atitudes e comportamentos de respeito e tolerância;
• promoção das capacidades culturais e artísticas dos alunos;
• fortalecimento das relações interpessoais;
• melhoria da interação entre a comunidade educativa, nomeadamente, a ligação
escola-família, através de momentos lúdicos, educativos e culturais;
• promoção do conhecimento do nosso património;
• desenvolvimento do espírito crítico;
• articulação dos saberes adquiridos nas diferentes disciplinas.
CONSTRANGIMENTOS Os aspetos menos conseguidos na concretização do PAA foram:
• dificuldades de natureza económica;
• o custo das viagens e entradas em teatros/museus;
• a não comparticipação do POCH nas visitas dos Cursos Profissionais;
• necessidade de alteração de datas inicialmente previstas (por exemplo, devido a dias de greve e tolerância de ponto, agendamento nos locais a visitar, transporte, etc);
• dificuldade em agendar algumas visitas de estudo e outras atividades, dependentes de várias instituições com dinâmicas e logísticas diferentes das da nossa escola (exemplo: Câmara Municipal, museus, hospitais, etc);
• pouco tempo para preparar algumas das atividades;
• fraco envolvimento dos Encarregados de Educação;
• inexistência de Associação de Pais;
• meios tecnológicos obsoletos e dificuldades intermitentes de acesso à internet;
• dificuldade, por parte de alguns proponentes, no cumprimento relativamente à entrega dos documentos necessários à divulgação do PAA.
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
41
Indicadores de avaliação
Classificação
de 1 a 5
Participação / Presenças 4,3
Grau de satisfação 4,9
Melhoria de competências pessoais e/ ou
sociais 5
Melhoria de competências cognitivas
(Aprender / Saber) 4,5
Melhoria de competências operativas
(Aprender / Fazer) 4,3
Qualidade dos trabalhos produzidos 4,8
Concretização da (s) atividade (s) 4,8
As propostas para melhorar a concretização do PAA são as seguintes:
• definir, no início do ano letivo, períodos para realizar as propostas de trabalhos, no
âmbito de colaboração com outros membros da comunidade escolar;
• articulação entre Departamentos Curriculares para uma maior rentabilização de
recursos;
• cruzamento das atividades para não serem sempre abarcadas as mesmas turmas;
• repensar o número de atividades a realizar de forma a não comprometer o estudo dos
alunos, sobretudo do ensino secundário, bem como a perda de aulas relativas às
disciplinas passíveis de exame nacional;
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
42
• na planificação das atividades, ter em conta a hipótese de as mesmas contribuírem
para os temas/subtemas da Cidadania & Desenvolvimento;
• as aulas de campo – aulas práticas, não serem incluídas no PAA;
• divulgação das atividades dinamizadas pelo GAAF dirigidas aos pais/EE, não só por
convite em suporte papel, mas também por via de correio eletrónico;
• maior divulgação pelos Diretores de Turma, aos alunos, do Grupo de Voluntariado
existente na ESSPC, que dinamiza atividades de cidadania e solidariedade ativa;
• informar atempadamente a coordenadora da data de projetos planificados
inicialmente, por período ou mês, fornecendo o dia exato da atividade assim que a
mesma esteja agendada e dar conta da alteração de datas de projetos já planificados;
• informar a coordenadora, com a brevidade possível, da realização de atividades não
previstas;
• entregar toda a documentação em tempo útil.
B. PROJETOS
Apresentam-se alguns projetos de grande impacto na escola e cuja avaliação final se encontra
em relatório próprio elaborado pelas responsáveis pela dinamização dos projetos.
B1. SUSTENTABILIDADE DO PLANETA
Este projeto teve início no ano letivo de 2014/2015. A sua principal missão era consciencializar
toda a comunidade educativa para a importância de preservar o nosso planeta. E, assim, ao
longo dos anos os pequenos gestos foram fazendo a diferença.
No âmbito deste projeto, a Escola aderiu ao Projeto Geração + da Lipor, com reuniões
periódicas para apoiar e monitorizar a Escola relativamente à poupança de recursos
energéticos, de água, entre outros, bem como da separação de resíduos e compostagem. Foi
realizada, por esta entidade, uma auditoria ambiental e, os resultados foram bastante
satisfatórios, pelo que, a escola foi galardoada com um "Coração Verde", ou seja, classificada
como uma Escola Sustentável. Esta cerimónia decorreu no dia 26 de outubro de 2018.
Para além desse projeto, continuamos empenhados em participar nos projetos Eco - pilhas,
Eletrão e Green CorK Escolas. Assim, foram entregues alguns pilhões cheios e dos pontos
acumulados, já recebemos um prémio de 24 dúzias de lápis de cor que irão ser utilizados pelos
alunos, em particular, os de Artes. A Escola faz também recolha de tampinhas para oferecer a
pessoas / instituições de solidariedade que as utilizarão para a obtenção de cadeiras de rodas
que delas necessitam e não têm capacidade económica de as adquirir.
A Escola continua investida na poupança de recursos de água e de energia, bem como, da
separação dos resíduos. Todas as salas se mantêm apetrechadas com os ecobags e sinalética
nos interrutores, monitores e torneiras de água. A separação de resíduos encaminhados para o
Eco - shop tem aumentado significativamente. No âmbito da Cidadania e Desenvolvimento,
foram promovidas atividades de reutilização de peças de roupa usada na produção de sacos
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
43
para as compras e de aventais, com os alunos do TAS1, bem como a confeção de alimentos
saudáveis e a limpeza dos espaços exteriores da Escola.
Este ano aderimos em plenitude ao Programa Eco - Escolas. Este programa tem uma
metodologia própria que foi seguida com todo o rigor. No seu plano de ação estão incluídas as
atividades do Projeto "Sustentabilidade do Planeta" bem como todas as atividades que
promoveram a literacia ambiental, no sentido mais lato. Assim, as atividades do Projeto Serras
do Porto, bem como do Projeto Educar para a Saúde e atividades curriculares como os DAC's
que visam sensibilizar todo e qualquer cidadão para as boas práticas ambientais fazem parte
deste Programa.
B2. PROJETO EDUCAR PARA A SAÚDE
No início do ano letivo, foi elaborado o Plano Anual de Atividades pelo grupo de trabalho que
constitui o PES. As propostas feitas foram aprovadas em Conselho Pedagógico, para o ano
letivo 2018/2019 e o documento entregue à Coordenadora de Projetos.
Além disso, a coordenadora e dois elementos que fazem parte deste projeto), frequentaram
uma formação proposta pela DGE, sob o tema “Violência Sexual nas Relações de Intimidade”,
realizada na AE do Viso no dia 23 de fevereiro.
Decorrente desta formação e decorrente do seu interesse para a escola, foi proposto à Direção
integrar o projeto Arthemis+ e estabelecer uma parceria com a UMAR para implementar um
conjunto de ações de intervenção que possam capacitar alunos, professores e pessoal não
docente para esta problemática. Este tipo de intervenção é uma mais-valia para a escola e
toda a comunidade escolar.
Neste contexto, foi já realizada uma ação de formação acreditada neste âmbito destinada para
o pessoal não docente nos dias 7 e 8 de julho.
Pontos fortes:
Trabalho colaborativo desenvolvido e o empenho e dinamismo demonstrado por todas as
docentes que integraram o projeto;
Apresentação de um Plano Anual de Atividades ambicioso pelo número e qualidade das
atividades propostas;
Articulação e parceria que se estabeleceram com estruturas externas à escola, como por
exemplo Hospital Escola Fernando Pessoa, Associação UMAR ou a Associação Corações com
Coroa;
Articulação com as estruturas da escola designadamente GAAF e SPO.
Áreas de melhoria: maior participação e maior envolvimento dos Pais e Encarregados de
Educação na escola.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
44
B3. DESPORTO ESCOLAR
Aspetos positivos nas atividades desenvolvidas:
Atividades nível I - Atividade interna
* Número de alunos participantes em quase todas as atividades;
* Participação da comunidade educativa (professores, pessoal administrativo e auxiliares da
ação educativa e escolar) na atividade do ensino da dança;
* Número de participantes presentes;
* Fair-Play e convívio nos jogos e atividades;
* Relação entre os participantes (alunos, professores, responsáveis)
* Participação dos alunos do curso profissional de TAGDesporto e CEF no desenrolar dos jogos,
atividades, encontros e Sarau;
Atividades nível II - Atividade externa
* Manutenção de alunos inscritos do ano passado;
* Novos alunos inscritos nos grupos/ equipa de Desporto Escolar;
* Diversidade de oferta de modalidades (Natação, Tiro com arco, Badminton, Basquetebol,
Patinagem, Desportos Adaptados e De+);
* Interesse e empenho dos alunos nos treinos, determinantes para um bom clima de trabalho
e de grupo;
* A prestação em contexto de competição.
* Apuramento de uma aluna para a fase final regional de Badmínton;
* Apuramento de sete alunos para o regional de Patinagem;
* Participação dos alunos do curso profissional de TAGDesporto nos encontros de Natação;
* Contactos desenvolvidos com colegas de escolas vizinhas e partilha de transporte para
algumas atividades, permitindo baixar os custos.
Aspetos menos positivos nas atividades desenvolvidas
Falta de material ou material em mau estado de conservação.
B4. ERASMUS +
A leitura dos resultados dos inquéritos evidencia que os inquiridos:
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
45
• Revelam conhecimento dos projetos em que a escola está envolvida. Somente, no KA2,
8% dos docentes assinalaram desconhecimento do projeto;
• Referem que tiveram conhecimento dos projetos, principalmente, nas reuniões de
departamento, pelas informações da direção e pelo jornal da escola;
• Consideram muito importante a participação da escola nestes projetos (92%);
• Demonstram pouco conhecimento relativamente às ações desenvolvidas dentro de cada
projeto;
• Consideram eficaz a disseminação dos resultados dos projetos (50%)
• Envolveram-se em atividades/ações de réplica de conhecimentos (78%)
• Consideram que a experiência Erasmus é uma mais-valia principalmente para os Alunos e
Professores envolvidos e para o Projeto Educativo;
• Referem que o maior impacto dos projetos / ações na dinâmica se faz sentir,
principalmente, no desenvolvimento dos alunos e no desenvolvimento profissional dos
docentes/técnicos;
• Referem que já integraram algum curso, atividade mobilidade dos projetos de Erasmus+
44%.
Neste inquérito, também se abriu a possibilidade aos inquiridos de expressarem a sua opinião
sobre o impacto do projeto no quotidiano da escola, tendo-se obtido 12 respostas, destacando
como:
Aspetos positivos
• Conhecer novos ambientes e inúmeras aprendizagens
• Desenvolvimento da língua inglesa
• Aquisição de uma nova perspetiva face à cidadania nacional e europeia
• Promoção da educação intercultural
• Estabelecimento de trabalho colaborativo
Aspetos negativos
• pouco impacto na Alteração de dinâmicas da escola
• Trabalho confinado aos participantes do projeto
• Pouco envolvimento de toda a escola
• Turmas que são afetadas no seu horário escolar por ausência de professores
envolvidos no projeto
• A ausência dos alunos condiciona a lecionação de novos conteúdos
Conclusão/Sugestões
As conclusões, sobre o impacto do Projetos Erasmus+ na comunidade escolar e no seu
quotidiano, merecem alguma reserva de leitura, na medida em que ilustram uma
interpretação de um conjunto de dados não totalmente isentos de subjetividade. Por outro
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
46
lado, muitos dos aspetos relacionados com as ações são incomensuráveis e vários haverá que
necessitam de tempo para a sua implementação, quer por restrições de ordem logística quer
por apropriação do conhecimento replicado.
Porém, de acordo com a leitura dos dados recolhidos do inquérito, há dois dados objetivos do
que merecem sublinhado. Desde a implementação do projeto Erasmus+ na escola, pelo menos
25% do corpo docente e técnicos já integrou um curso ou mobilidade, e 40% já participou
numa ação de réplica, o que salienta a importância e o acolhimento do projeto.
Por outro lado, o impacto individual para cada um dos diretamente implicados nestes projetos
está bem evidenciado nos relatórios que estes elaboram no final da participação em cada uma
das ações, tendo sido considerado muito positivo e de grande relevância para a sua vida
profissional e para a escola. Por sua vez, o impacto a nível da escola, como referido
anteriormente, é ainda difícil de avaliar, uma vez que estas novas dinâmicas demoram tempo a
serem transmitidas, interiorizadas e aplicadas em situação de contexto real.
Regista-se igualmente que, pelos números estimados junto da direção e dinamizadores, cerca
de 40 alunos estiveram em mobilidade, e um igual número esteve presente numa ação de
réplica sobre Banda Desenhada e outros usufruírem, em situações diversas, das "experiências”
adquirida pelos formandos do programa Erasmus.
A equipa de AA, de modo geral, encontrou alguma dificuldade em encontrar evidências do
impacto que as ações/formações efetuadas pelos colegas envolvidos nos projetos tiveram na
escola, pelo que sugere que os responsáveis pela dinamização das ações promovam uma
pequena ação avaliativa sempre que concretizem uma atividade.
Outras sugestões
• Promoção da avaliação das ações de réplica.
• A dinamização do blogue deve apostar principalmente na divulgação do conhecimento
/aprendizagens/ tecnologias desenvolvidas durante a formação e que seja,
igualmente, um meio de divulgação dos trabalhos apresentados pelos alunos.
• A planificação inicial do projeto, principalmente os que envolvem mobilidades de
professores e alunos, deve indicar os professores envolvidos.
• A definição do nº de professores por mobilidade.
• O estabelecimento de critérios para a seleção dos alunos participantes.
• A inclusão no PIA de um certificado de participação do aluno no projeto “ERASMUS”
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
47
B5. GRUPO DE TEATRO
O grupo de Teatro da Escola Secundária S. Pedro da Cova retomou o projeto do ano anterior
em setembro de 2018. O dia fixo de referência para o ensaio semanal era quinta-feira, no
entanto os alunos ensaiaram, diversas vezes, de acordo com a sua disponibilidade de forma a
não interferir nas tarefas escolares.
O grupo apresentou um primeiro espetáculo, para a comunidade escolar, no dia 7 de
dezembro, pelas 21h30. A peça Falatório dividiu-se em duas partes: a primeira centrava-se no
tema da guerra colonial com teatralização do texto “ Sangue na guerra/ guelra” de Fernando
Giestas e a segunda parte era constituída por fragmentos do teatro Twiter de Carlos J. Pessoa.
De referir que os textos dramáticos foram adaptados e reescritos de acordo com a realidade e
maturidade dos nossos alunos. Nos dias 10 e 11 de dezembro o grupo atuou para todos os
alunos do ensino secundário regular. No dia 19 de fevereiro houve duas representações, para
que todos os alunos dos cursos profissionais pudessem assistir. Foi a primeira vez que os
discentes destes cursos assistiram a um trabalho do grupo de teatro e a reação dos alunos
superou as expetativas, a nível de comportamento e de feedback positivo.
A conceção e elaboração dos cartazes e convites foi da responsabilidade do grupo, mas registe
- se um agradecimento especial à colega Alexandra Pinto pelo apoio a nível dos cenários, ao
colega Sérgio Teixeira e à D. Paula pelo empréstimo de vários adereços. O grupo agradece ,
também, a total disponibilidade da direção , para a concretização dos vários pedidos que
foram surgindo.
À semelhança dos anos anteriores, promoveu-se um almoço-convívio fora da escola, com a
presença da Diretora, onde se consolidou, ainda mais, o espírito de grupo.
Após a apresentação destes espetáculos surgiu a ideia de dinamizar umas jornadas de teatro
estudantil, no final do ano letivo. Assim, os professores responsáveis pelo grupo contactaram
as escolas do concelho. Todos os colegas consideraram a ideia muito interessante, mas este
ano, por vários motivos, não estavam a ser dinamizados grupos de teatro. Apenas a escola
básica de Gondomar estava a ensaiar uma peça para ser representada no final do ano , mas o
público alvo era o 5º ano de escolaridade, alunos demasiado jovens para o objetivo inicial.
Contactou-se, ainda, o agrupamento das escolas de Águas Santas, em particular a escola
Secundária, mas os professores envolvidos nos diversos grupos teatrais, consideraram que,
devido ao elevado número de alunos, a agilização deste projeto poderia ser difícil.
Constatou-se, também, que para arranjar um local adequado para a representação destas
jornadas, os contactos deveriam ter sido efetuados mais cedo, devido aos vários
compromissos das entidades contactadas.
Assim, como já era um pouco tardio para organizar um projeto desta dimensão, com outras
escolas e outros públicos, acabou por se excluir a possibilidade da realização deste projeto.
No dia 1 de março, dia da escola, o grupo dinamizou, no auditório, uma oficina de teatro, com
variados jogos dramáticos. Todos os alunos que por lá passara, puderam praticar exercícios de
respiração e de colocação de voz, realizar jogos de improvisação, de memorização e de
concentração e leitura de textos, com o objetivo de estimular as relações interpessoais, a
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
48
criatividade e o seu potencial humano e artístico. Neste dia três alunos inscreveram-se no
grupo de teatro, dois do 11º ano profissional saúde e um do 10º ensino regular. Como os
alunos do segundo ano do profissional iam para estágio, só foi possível reunir todos os alunos
em junho. Nas sessões que se realizaram com todos os membros, os alunos novos no grupo
ouviram as experiências dos colegas “ atores” sobre o divertimento de alguns ensaios, o prazer
da representação e, ainda, conversaram sobre os benefícios que o teatro lhes trouxe,
nomeadamente a nível da memorização e concentração. Leram, também, vários textos
dramáticos e realizaram jogos de improvisação com o objetivo de estimular as relações
interpessoais, a criatividade e o seu potencial humano e artístico.
B6. CENTRO DE APOIO À APRENDIZAGEM
Ao longo do ano letivo de 2018/19, o Centro de Apoio à Aprendizagem cumpriu os objetivos
previstos nos Decretos-Lei 54 e 55/2018 de 6 de julho, enquanto recurso organizacional de
apoio à Educação Inclusiva, promovendo a cooperação entre professores, técnicos
especializados e Biblioteca Escolar, e definindo dinâmicas de trabalho pedagógico adequadas
que valorizaram o trabalho colaborativo e o intercâmbio de saberes e de experiências entre
docentes, técnicos e alunos. Procurou desenvolver nos alunos aprendizagens de qualidade,
integrando medidas enquadradas no Projeto Educativo de Escola e Plano Anual de Atividades,
por forma a garantir uma atuação preventiva sobre o insucesso e o abandono escolares, bem
como a melhoria da qualidade do sucesso. Promoveu o Apoio ao estudo, privilegiando a
pesquisa, o tratamento e seleção de informação; o desenvolvimento de trabalho autónomo, e
interpares, com mediação de professores; e a implementação de tutorias, visando a orientação
do processo educativo.
Pontos fortes:
- Articulação plena e eficaz do CAA com a Biblioteca Escolar, GAAF e SPO;
- Contribuição para a concretização da Articulação e Flexibilidade Curricular; e da Cidadania e
Desenvolvimento;
- Promoção do Trabalho Colaborativo;
- Diversidade da dinâmica de apoios proporcionados aos alunos: tutorial, individual, em pares
e pequeno grupo;
- Diversidade de atividades e projetos interdisciplinares;
- Regularidade da frequência de grupos fixos de alunos que procuram o apoio.
Áreas de melhoria:
- Maior envolvimento de todos os membros da Equipa para a dinamização do CAA;
- Mobilização de mais alunos para a frequência do CAA, da responsabilidade de cada professor;
- Disponibilidade, por parte dos professores, em apoiar os alunos em horário compatível;
- Facilitação do trabalho de Coordenação, evitando o registo “Trabalho individual” não
especificado, problema não resolvido apesar dos múltiplos apelos;
- Disponibilização de mais materiais de apoio para as várias disciplinas, tendo em conta as
necessidades específicas dos alunos;
- Preservação do ambiente de sobriedade e de acolhimento do espaço, necessário ao
cumprimento exclusivo dos objetivos a que se propõe.
B7. PROJETO PARQUE DAS SERRAS DO PORTO
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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A Direção propôs a participação e representação da escola no processo participativo de
elaboração do Plano de Gestão do Parque das Serras do Porto (PSeP). A 30 de junho de 2018
decorreu a 1ª edição dos “Encontros com o Parque”, onde a nossa escola se tornou membro
do Clube das Escolas do PSeP.
Atividades:
-“Charnecas das Serras do Porto” combate a espécies invasoras, 7º e 10ºano;
-Dia de aulas ao ar livre, em colaboração com o GAAF;
-Visita ao Museu Mineiro, 7º e 10ºano;
-Visita ao Museu de Valongo 7º ano;
-Comemoração do Dia Mundial da Árvore, 7º e 10º;
- Exposição itinerante “Charnecas das Serras do Porto” na Biblioteca da escola;
-“Encontros com o Parque” 2º encontro a 5 de junho. Organização de um percurso pedestre
circular entre a Srª do Salto e Alvre, destinado a todos os alunos e professores de 11º e 12º
anos. Organização de um concurso de fotografia subordinado a diversas temáticas no âmbito
do percurso pedestre;
-Constituição de um placard na sala de professores com toda a informação relativa a
atividades e formação direcionada para docentes.
Pontos fortes:
Articulação com a Câmara Municipal de Gondomar e com a organização da Associação de
Municípios Parque das Serras do Porto.
Áreas de melhoria: Envolver um maior número de turmas nas atividades a realizar no próximo
ano letivo.
B8. VOX POPULI
Constituído em abril de 2009, na Escola Secundária de São Pedro da Cova, Gondomar, o Coro
Vox Populi celebrou em 2019 o seu 10º aniversário.
De acordo com o Projeto Educativo de Escola, tem como objetivos:
•Valorizar a participação do pessoal docente e não docente na comunidade escolar;
• Reforçar e divulgar a identidade da escola;
• Reforçar a ligação à comunidade com a manutenção de parcerias com o poder autárquico e
outras instituições de ensino;
Plano Anual de Atividades diversificado.
Articulação com as estruturas da escola designadamente a Biblioteca , GAAF, projeto Eco-
Escolas e as docentes do Ensino Especial.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
50
•Promover as práticas culturais através da divulgação da música e da literatura portuguesa;
•Valorizar a interculturalidade, integrando no seu repertório canções inglesas, francesas e
brasileiras.
Sob a Direção Artística do professor Guilhermino Monteiro, o Coro contou, no presente ano
letivo, com a presença regular, em ensaios e concertos, de 25 elementos (professores,
familiares de professores e ex-alunas).
Os ensaios realizaram-se, semanalmente, às terças-feiras, na sala de professores da escola
entre as 18h30 e as 20h00.
Durante o ano letivo de 2018-19, realizou os seguintes concertos/participações:
- Entre setembro e dezembro de 2018:
13 de Outubro – (99) Escola Dramática de Valbom
91º Aniversário dos Bombeiros de Valbom
20 de Outubro – (100) Escola Secundária de S. Pedro da Cova
Dia do Diploma
24 de Novembro – (101) Associação 1º de Dezembro – Valbom
18 de Dezembro – (102) Jantar de Natal na Escola.
- De janeiro a maio de 2019:
12 de Fevereiro – (103) Jantar na Escola - Programa Erasmus+ - KA2 – “An Educational Bound
Between Cultures - Rebirth of tradition”
30 de Março – (104) Exposição de fotografia de Sérgio Valente
Biblioteca Municipal de Gondomar
11 de Maio – (105) Escola - Aniversário do Coro e da Escola
+ Coro Amizade do Grupo Folclórico Etnográfico de São Pedro da Cova + Coral das Caldas da Rainha.
31 de Maio – (106) Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova
Lançamento do filme DO CARVÃO AOS RESÍDUOS
de Rui Simões.
O número indicado entre parênteses refere-se ao total de concertos realizados desde a sua
constituição.
B9. EU+ATIVO
Objetivos
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
51
• Desenvolver o gosto pelas atividades físicas e desportivas, contribuindo para a
motivação dos alunos na frequência escolar;
• Melhorar o relacionamento interpessoal, apoiando os alunos na integração na escola,
procurando despertar neles atitudes positivas em relação à escola, aos professores e
aos pares;
• Promoção de estilos de vida saudáveis;
• Combater comportamentos sedentários;
• Incrementar a prática de atividade física;
• Melhoria da aptidão física dos participantes;
• Melhoria geral do bem-estar físico e mental dos participantes.
A média de participação e taxas de presenças pode observar-se nas seguintes tabelas:
Alunos 1.º P 2.º P 3.º P
Média 12 8 6
Taxa 61% 54% 53%
Comunidade 1.º P 2.º P 3.º P
Média 12 13 10
Taxa 58% 57% 51%
Verificou-se ao longo do ano bastante interesse e empenho por parte dos participantes, uma
boa relação entre todos e um excelente clima de trabalho. Acresce referir que as sessões
foram planeadas tendo em conta os recursos materiais existentes na escola, sendo o mais
diversificadas possível para tentar corresponder aos interesses dos participantes e por forma a
trabalhar as várias capacidades motoras, isto é a condição física geral dos participantes.
Atendendo à qualidade das práticas, da adesão do público-alvo e dos resultados alcançados
posso considerar esta ação como “Boa prática”. Os objetivos foram alcançados não só na
promoção do exercício físico como elemento essencial de saúde e bem-estar, como na
motivação para a prática de atividade física e adoção de estilos de vida saudáveis em oposição
aos comportamentos sedentários. O projeto chegou a contabilizar com 51 inscritos e da
avaliação realizada pelos participantes a totalidade dos itens foi considerada de “Muito Bom”,
assim como a avaliação global da ação.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
52
5.5. PERCURSO DOS ALUNOS
Os alunos dos cursos profissionais, no sentido de uma aproximação do mundo do trabalho à
escola, têm vindo a estagiar em instituições diversas, com as quais a escola estabelece
parcerias, e que lhes proporcionam uma experiência profissional na área do curso que
0
20
40
60
80
100
120
140
Alunosinscritos para
exame
Tencionavamcandidatar-se
Apresentaramcandidatura
130
79
29
Totais Gerais
Alunos inscritos para exame
Tencionavam candidatar-se
Apresentaram candidatura
0
2
4
6
8
10
12
1ª opção 2ª opção 3ª opção 4ª opção 5ª opção
11
8
3
0
1
Colocados na 1ª fase
1ª opção
2ª opção
3ª opção
4ª opção
5ª opção
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
53
frequentam de grande mais-valia. O empenho e a preparação dos alunos em estágio
profissional têm sido avaliados de uma forma bastante satisfatória, conforme questionários
preenchidos por:
• Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa
• Centro Hospitalar do Porto
• Clínica do Bonfim
• Centro Hospitalar Conde de Ferreira
• Casa de Saúde da Boavista
• Multitema
• Junta de Freguesia de Ermesinde
• Museu Mineiro de S. Pedro da Cova
• Samsys
• FEUP
• Casa da Juventude de Rio Tinto
• Radio Popular
• VC seguros
• Biblioteca de Fânzeres
De uma forma geral, as empresas demonstraram um grau de satisfação elevado no que
concerne à atitude dos formandos face à empresa/instituição, à adequação dos saberes e
competências adquiridas às necessidades da empresa e ao acompanhamento feito pelos
professores orientadores. Todas as empresas demonstram disponibilidade para dar
continuidade a esta parceria.
5.6. RECONHECIMENTO DO MÉRITO
Na perspetiva de incentivar e valorizar o sucesso académico, foi instituído o Quadro de Honra e
o Quadro de Mérito, destinado a destacar e premiar os alunos com melhor desempenho
escolar. Os diplomas atribuídos aos alunos premiados foram entregues em cerimónia pública e
divulgados na página Web da Escola, assim como o mérito desportivo. Para além desta
iniciativa, para valorizar, de forma coletiva, os resultados, foi divulgado o melhor aluno de cada
turma em cada período letivo.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
54
5.7. RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE
A. GABINETE DE IMAGEM
O Gabinete de Imagem exerce a sua atividade no âmbito da promoção da instituição e na
divulgação das suas atividades. É um espaço dedicado ao desenvolvimento de práticas
interativas, assegurando a criação de obras gráficas para toda a comunidade.
Objetivos:
• Fomentar o espírito crítico e criativo.
• Fomentar a aproximação ao Design de comunicação.
• Desenvolver contactos com público exterior à escola.
• Intervir na comunidade.
• Divulgar o curso Técnico de Desenho Gráfico no concelho.
• Trabalhar em parceria com entidades externas.
• Promover a ligação da escola com o meio.
• Incrementar a consciência de uma identidade cultural.
• Dinamizar práticas lúdicas, motivadoras da aprendizagem e do conhecimento.
• Desenvolver iniciativas para a diminuição do insucesso, do abandono escolar e
indisciplina.
• Incentivar e apoiar a participação da escola em projetos de índole científico-cultural.
As atividades foram importantes para o desenvolvimento pessoal e coletivo dos alunos e
proporcionaram um clima motivador e propicio à aprendizagem. Foi concretizada a
interdisciplinaridade/articulação com várias áreas curriculares e não curriculares. Houve um
grande envolvimento com a comunidade, empenho e organização no trabalho por parte dos
alunos e docentes envolvidos. Foram concretizadas várias parcerias, algumas delas com
entidades exteriores à escola. Os objetivos foram concretizados. Balanço “muito positivo”.
B. JUNTOS PARA O SUCESSO
Foram atingidas todas as metas da ação “Juntos para o Sucesso”. O GAAF deu resposta a todas
as sinalizações/encaminhamentos. As ações dinamizadas pelo GAAF propiciaram aos alunos e
suas famílias, condições para o desenvolvimento social, com o objetivo primordial de
promover o sucesso educativo dos alunos. A par da intervenção com o aluno, o GAAF destaca
a importância do papel da família no acompanhamento, orientação e integração escolar e
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
55
social. Continua-se a constatar que são os próprios alunos a contactar os serviços do GAAF. O
gabinete é sentido como um espaço de orientação e escuta dos alunos, onde eles vêm falar
acerca dos seus problemas/vivências escolares e familiares e onde é estabelecida uma relação
de empatia.
C. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
Além dos atendimentos semanais, a Escola dinamizou ao longo do ano letivo seis reuniões com
os Encarregados de Educação, onde foram prestadas informações sobre a situação escolar dos
alunos, sobre as atividades desenvolvidas pela escola e esclarecimentos sobre todo o processo
de avaliação.
De seguida apresentam-se um registo da presença dos pais por turma, nas várias reuniões
efetuadas ao longo do ano letivo.
Ensino básico (3º ciclo)
Taxa de participação
26
27
28
29
30
31
32
1º Período 2º Período 3º Período
Alunos
EE
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Ensino secundário
80
85
90
1º Período 2º Período 3º Período
EE
EE
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Taxa de participação
Ensino profissionalizante
60
65
70
1º Período 2º Período 3º Período
EE
EE
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Taxa de participação
6. MONITORIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ENSINO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
O trabalho colaborativo tem sido desenvolvido e concretiza-se, sobretudo, na planificação
conjunta das atividades letivas, na dinamização de projetos e atividades, na formação
interpares, na produção de materiais pedagógicos, na partilha de recursos e nas experiências
de trabalho em pares, onde se salienta a coadjuvação, as assessorias e a supervisão
pedagógica- Um outro olhar na sala de aula.
A articulação curricular e o trabalho colaborativo entre os vários docentes estão presentes nos
vários documentos existentes na escola (planificação articulada das atividades letivas e não
letivas, reflexão conjunta sobre os resultados escolares de cada período, uniformização do
processo de avaliação – Avaliação das aprendizagens, planos de turma …)
De seguida apresentam-se os resultados da análise efetuada às atas dos vários departamentos
e PT, onde se recolheram evidências das seguintes práticas:
• Os docentes seguem as orientações fornecidas pelas estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica, no âmbito da articulação.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1º Período 2º Período 3º Período
EE
EE
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59
• No início de cada ciclo os docentes recebem informação sobre os conteúdos lecionados
e adquiridos pelos alunos no nível/ciclo anterior.
• São planificados e desenvolvidos projetos/atividades comuns que envolvem a
participação dos professores e alunos de vários níveis/ciclos.
• Os professores dos diferentes ciclos concertam as planificações a implementar
• Os professores dos diferentes ciclos concertam critérios de avaliação.
• Há concertação de formas de desenvolvimento de competências transversais.
• Há concertação de estratégias educativas.
• Há uma visão partilhada sobre opções metodológicas a adotar.
• Os docentes concertam modos de operacionalizar critérios de avaliação.
• As estruturas de coordenação educativa promovem práticas de interdisciplinaridade.
• Os docentes integram no ensino as diferentes áreas do saber.
6.1. AÇÕES DE PROMOÇÃO DO SUCESSO
As medidas para a promoção do sucesso escolar implementadas são avaliadas periodicamente,
sendo reajustadas, sempre que necessário.
6.1.1. ASSESSORIAS
Introdução
A assessoria é uma medida, orientada para a promoção do sucesso e partilha de práticas
pedagógicas, incluída no PPM TEIP. A ação consiste numa forma de assistência e coadjuvação
que um professor presta a outro no exercício de parte da sua carga letiva. Sendo assim,
auscultar periodicamente a opinião dos alunos sobre a implementação/ eficácia da ação é uma
forma de monitorizar e avaliar o processo e o próprio Projeto de Escola, para que possa ser
reajustado, se necessário. A recolha de informação foi efetuada por questionário ao qual
responderam 95 alunos dos diferentes ciclos de ensino, num universo de 115 alunos que
usufruíram desta medida.
Análise dos resultados dos inquéritos
Relativamente às aulas com assessoria, a maior parte dos alunos inquiridos considera que:
• O professor assessor tem um papel ativo na sala de aula (78%)
• Existe uma boa articulação entre os professores (titular e assessor) (92%)
• Os dois professores têm papel muito diferente (49%);
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
60
• Os dois professores têm um papel pouco diferente (47%);
• A dinâmica de sala de aula é diferente (63%);
• Entendem melhor os conteúdos lecionados (58%);
• Conseguem esclarecer melhor as dúvidas (81%);
• Realizam mais tarefas (73%);
• Participam mais ativamente no processo de aprendizagem (54%);
• Melhoram os seus resultados (59%);
• Melhoram o seu comportamento (61%);
• Melhora o comportamento da turma (57%);
• Globalmente a apreciação global é muito positiva (82%).
Conclusão
Do resultado dos inquéritos conclui-se que a ação “Assessorias” é avaliada pelos alunos de
uma forma muito positiva e induz-se que, dentro da sala de aula, se estabelecem dinâmicas
colaborativas entre os professores, que contribuem para o sucesso dos alunos e para a
diminuição da indisciplina.
A coordenadora do Departamento de Línguas, responsável pela ação das assessorias, referiu,
no Conselho Pedagógico de 26 de julho 2019, que esta ação apresentou resultados positivos
em todas as disciplinas. As metas do sucesso ainda não foram totalmente atingidas, mas
notou-se melhorias do 2º para o 3º período. Relativamente às metas da qualidade do sucesso,
apenas nas disciplinas de Inglês e de Matemática se verificou uma ligeira descida face ao
período anterior. Os docentes são unânimes em relação às vantagens desta ação, quer no
combate ao abandono escolar e indisciplina, quer no apoio aos alunos que apresentam mais
dificuldades, considerando que a mesma se deve manter.
Também a coordenadora do Departamento de Expressões referiu, no mesmo Conselho
Pedagógico, que as assessorias em Geometria Descritiva na turma do TDG2 e na disciplina de
Educação Física, onde estão integrados alunos com medidas adicionais, foram imprescindíveis.
6.1.2. REFORÇO CURRICULAR
A ação consiste em 2 aulas semanais de reforço curricular, contempladas no horário dos alunos, nas disciplinas terminais e com exame nacional. Estas aulas foram lecionadas pelos docentes das disciplinas em causa, ao longo de cada ano letiva. A ação permite criar condições para uma pedagogia diferenciada, respondendo, assim, às dificuldades específicas de aprendizagem, preparando os alunos para avaliação externa.
Verificaram-se melhorias ao longo do ano letivo na avaliação interna. No 3º período todas as disciplinas melhoraram ou mantiveram os resultados quando comparados com o 2º período, à exceção de geografia. No entanto, Filosofia (-1), Matemática 9º (-3), FQ e Português no 12º C não atingiram as metas referenciadas para este ano letivo.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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% Insucesso Exame % Reprovados
Meta Alcançada Meta Alcançada Meta Alcançada
Matemática
12º
28 0 7.1 6.9 29.9 33.3
Matemática
9º
55 58 24% dos
alunos
com +
40
MACS 0 0 8.8 8.7 1 9.1
BG 15 13 7.1 8.7 20 19
FQ 9 18 9.1 7.5 18 33.3
Filosofia 4 5 8.6 7.2 11 18.2
Geografia 16 14 10.7 9.9 9 16.7
História 14 0 8.6 8.1 9 11.1
Português 9º 20 17 65% dos
alunos
com +
100
Português 4 5 10.6 10.6 9 5
Francês 1 0 11.1 8 9 0
Todas as disciplinas melhoraram os resultados relativamente ao período anterior. Apenas a
meta da taxa de classificações superiores a 14 a Biologia e Geologia, não foi atingida.
As aulas de reforço contribuíram para:
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62
• Resolução de exercícios de revisão, análise e interpretação de documentos
em diversos suportes, como textos, gráficos e relatos de situações
experimentais;
• Esclarecimento de dúvidas, consolidação das aprendizagens, resolução de
exercícios práticos, e maior apoio individualizado;
• Exercícios de expressão escrita;
• Oficinas de escrita e de gramática;
• Trabalho individualizado de correção dos textos produzidos;
• Preparação para as apresentações orais;
• Reforço/sistematização dos conteúdos do(s) ano(s) anterior(es);
• Estabelecer metodologias de resolução de exercícios adequadas;
• Consolidação das aprendizagens;
• Interação mais frequente;
• Diferenciação pedagógica para o desenvolvimento de diferentes
competências, sobretudo a comunicativa;
• Saber aceder ao IAVE e conhecer os critérios da disciplina enviados pelo
IAVE;
• Realizar provas modelo/exercícios de exame e confrontar as respostas com
os Critérios específicos da correção do exame nacional.
Justificação dos desvios:
• Os resultados obtidos traduzem um juízo globalizante sobre cada aluno,
valorizando-se não só aspetos cognitivos, mas também aspetos relacionados
com atitudes e valores e com o seu desenvolvimento pessoal;
• Falta de estudo sistemático;
• Falta de assiduidade por parte de alguns alunos às aulas de reforço;
• Alunos admitidos a exame por votação das classificações no CT.
7. AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
A avaliação da BE é realizada com base em quatro domínios:
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
63
A - Currículo literacias e aprendizagem;
B - Leitura e literacia;
C - Projetos, parcerias e atividades de abertura à comunidade;
D - Gestão da biblioteca escolar.
Relativamente ao domínio A, os pontos fortes foram a realização das atividades previstas no
PAA, nomeadamente as leituras encenadas, - brilhantemente apoiadas pelo subdepartamento
de Artes -, a criação de uma página internet, do Instagram e de um canal Youtube, o que
potenciou o leque de ação de BE em toda a comunidade escolar e concretizou o objetivo de
dinamizar uma biblioteca híbrida e ubíqua.
Para o domínio B, o ponto forte corresponde à quantidade e concretização de propostas,
previstas e não previstas, em que a BE esteve envolvida. O ponto fraco reflete-se na
dificuldade que subsiste em consolidar nos nossos alunos hábitos de leitura bem enraizados e
em diferentes suportes, assim como na apropriação de métodos de pesquisa de informação
pertinente e segura.
Domínio C, a ligação com a rede de bibliotecas escolares e a participação em projetos
nacionais, como o Concurso Nacional de Leitura, assim como a abertura à comunidade através
da apresentação da “Ilha dos Amores” na Biblioteca Municipal de Gondomar, no âmbito do Dia
do Autor Português, são aspetos positivos. O pouco envolvimento dos pais é um aspeto a
melhorar.
Por fim, no domínio C, destaca-se a melhoria da utilização do programa GIB (catalogação e
circulação) que deve, contudo, ser ainda objeto de aperfeiçoamento. O ponto fraco prende-se
com a manutenção do parque informático da biblioteca e com a falta de verba para a
renovação do fundo documental. Ainda não foi possível, também, implementar a leitura
digital.
8. AVALIAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
8.1. GRAU DE SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
No dia 15 de fevereiro 2018, aquando das reuniões com os Diretores de Turma, a equipa de
autoavaliação solicitou aos encarregados de educação que respondessem a um questionário
de satisfação em relação à escola (Anexo 5). Assim, num universo de 176 encarregados de
educação presentes (50,2%), responderam ao inquérito 49 (27,8%).
No que diz respeito ao horário de funcionamento, intervalos, asseio e espaços interiores e
exteriores, a maioria referiram estar satisfeito ou muito satisfeito. O mesmo se verifica
relativamente à comunicação entre Encarregados de Educação e Escola, divulgação das
atividades e tarefas inerentes ao Diretor de Turma.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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Nas questões relacionadas com os resultados escolares, a maioria respondeu estar satisfeito
ou muito satisfeito, nomeadamente no que concerne a qualidade do ensino, clima de
aprendizagem e incentivo à melhoria dos resultados.
Relativamente ao funcionamento dos serviços, os Encarregados de Educação mostraram-se
igualmente satisfeitos ou muito satisfeitos, à exceção da cantina que foi avaliada
maioritariamente com os parâmetros “pouco satisfeito” e “satisfeito”.
Em maio 2018, o pessoal docente e não docente, e alunos responderam, igualmente, a um
questionário de respostas fechadas para avaliar o grau de satisfação, a saber:
1 - Nada satisfeito
2- Pouco satisfeito
3- Satisfeito
4- Muito satisfeito
Todas as respostas contemplavam mais uma alternativa:
5- Não observado
Globalmente, os resultados foram satisfatórios, sendo a cantina o serviço com menor
pontuação, sobretudo no que diz respeito à ementa da cantina.
Preenchimento
incompleto
Preenchimento
concluído Amostra
ALUNOS 23 96 27%
PROFESSORES 16 20 36%
PESSOAL NÂO
DOCENTE 1 6 24%
QUADRO RESUMO (ESCALA de 1 a 4) - Alunos
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Domínio Grau de satisfação
geral
ESCOLA 3,0
RESULTADOS
ESCOLARES 3,1
CANTINA 2,4
SERVIÇOS 3,1
DIRETOR DE TURMA 2,9
QUADRO RESUMO (ESCALA de 1 a 4) - Professores
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66
Domínio Grau de satisfação
geral
ESCOLA 3,1
LIMPEZA 3,1
CLIMA DE ESCOLA 3,2
DIREÇÃO 3.3
DEPARTAMENTOS
CURRICULARES 3
SERVIÇO DE
PSICOLOGIA E
ORIENTAÇÃO
3
GABINETE DE APOIO
AOS ALUNOS E À
FAMÍLIA
2,9
BIBLIOTECA 2,8
ASSISTENTES
OPERACIONAIS 3,1
SERVIÇOS
ADMINISTRATIVOS 3,2
PORTARIA 3,2
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
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CANTINA 2,5 (15 respostas “não
observado”)
BAR PROFESSORES 3,2
REPROGRAFIA 3,1
EQUIPAMENTOS
INFORMÁTICOS 2,9
PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES 3,2
RESULTADOS
ESCOLARES 2,7
DIREÇÃO DE TURMA 3
AUTOAVALIAÇÃO 3
QUADRO RESUMO (ESCALA de 1 a 4) – Pessoal não docente
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
68
Domínio Grau de satisfação
geral
RELACIONAMENTO
ENTRE FUNCIONÁRIOS 2,7
AMBIENTE ESCOLAR 2,9
COMUNIDADE
ESCOLAR 2,7
DIREÇÃO 2,4
INSTALAÇÕES 2,7
9. BALANÇO DA CONCRETIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO 2017/2018
No âmbito do projeto TEIP, a Escola benefeciou do acompanhamento da Escola Superior de
Educação Paula Frassinetti, que dinamizou sessões de acompanhamento e de esclarecimento.
A monitorização do projeto foi feita em conjunto pela equipa de AA e a do TEIP em
colaboração com o Consultor Externo, a Dr.ª Clara Craveiro (Escola Superior de Educação Paula
Frassinetti). Criaram-se instrumentos de recolha de dados, para monitorizar e avaliar as
diferentes atividades/processos. Os dados foram tratados e divulgados ao Conselho
Pedagógico e à escola para reflexão.
A equipa realizou várias reuniões ao longo do ano letivo, onde foram definidos:
• O plano de ação para o ano letivo;
• Todos os documentos/inquéritos de recolha de dados
• Os instrumentos e formas de monitorizar e avaliar as atividades do projeto TEIP.
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
69
Como todos os planos e projetos só terão sentido se forem avaliados, a equipa de AA refletiu
sobre o trabalho realizado e fez o balanço do trabalho desenvolvido, as dificuldades sentidas,
tendo concluído que o plano, inicialmente elaborado, foi cumprido na totalidade.
10. PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA 2019/2020
A Escola deverá sempre potenciar os pontos fortes e minimizar ou superar os pontos fracos
através das linhas de ação programadas., fazendo um esforço contínuo na procura de sinergias
internas e externas que conduzam ao atingir os objetivos propostos no aproveitar do melhor
que o Escola possui, aliado ao envolvimento e cooperação da comunidade, seja de forma
protocolar (projetos de cooperação, protocolos de ação/intervenção, etc.), seja de forma
informal aproveitando o bom relacionamento pessoal e institucional para conseguir, aqui e ali,
resolver obstáculos e constrangimentos que de outro modo se tornariam obstáculos.
Assim, apresentamos um resumo do plano de ação para 2019/2020.
Problemas identificados – Ações de melhoria
Avaliação Indicadores
e metas Instrumentos de
avaliação
Implementação do Sistema de Qualidade (EQAVET)
A definir Trimestral/semestral Ver Documento-Base
Ver Documento-Base
Resultados na avaliação externa Qualidade do sucesso
Assessorias Reforço curricular Orientação vocacional Projeto “Eu” na Construção do Saber (SPO) Projeto “Organizo-me para o sucesso” Projeto “Rumo ao Futuro” Projeto “Faz-te aos exames sem
Trimestral Definidos no plano da ação
Relatório trimestral dos resultados Modelo 1 e 1a Grelha de reflexão dos resultados Documento de reflexão TEIP Reflexões em sede de Departamento Curricular ou Subdepartamento Curricular, e em Conselho Pedagógico
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
70
ansiedade”
Implementação do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho
Inclusão – Centro de Apoio à Aprendizagem Projeto “Organizo-me para o sucesso” Projeto “Escola saudavelmente” Projeto “Ajuda a Ajudar”
Trimestral Taxa de sucesso
Relatório trimestral dos resultados
Implementação do Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho
Autonomia e flexibilidade curricular e da cidadania e desenvolvimento Oficina da cidadania: Saber ser, agir e transformar Projeto “Ajuda a ajudar” Projeto “Escola saudavelmente” Projeto “Escolas solidárias”
Trimestral % DAC Relatório trimestral
Comportamento/indisciplina Absentismo/abandono
Cidadania e desenvolvimento Projeto “Eu+ativo” Gabinete de imagem Ação tutorial GAID Oficina da cidadania: Saber
Trimestral Definidos no plano de ação
Relatório mensal do GAAF / Reflexão dos professores
ESSPC – Relatório de Autoavaliação 2018/2019
71
ser, agir e transformar Projeto “Animar a escola””
Envolvimento dos Encarregados de Educação
Projeto “Em sintonia: pais, filhos e escola” Projeto “Ajuda a ajudar”
Trimestral Definidas no plano de ação
Relatório mensal do GAAF / Reflexão dos professores
ERASMUS + Avaliação do impacto dos projetos KA1 e KA2
Anual Grau de satisfação
Relatório final AA