boletim paroquial de s. pedro da cova · todos nós precisamos de menos ansiedade ... ter nada para...

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ANO VI NÚMERO 37 OUTUBRO DE 2014 Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova Já Começou a CATEQUESE Renascer O Poço Sugere a leitura de...

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Page 1: Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova · Todos nós precisamos de menos ansiedade ... ter nada para ensinar. ... os amigos especiais, depois as suas famílias e, depois,

A N O V I N Ú M E R O 3 7 O U T U B R O D E 2 0 1 4

Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova

Já Começou a CATEQUESE Renascer O Poço Sugere a leitura de...

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Prefiro enfrentar

este ano como

mais um tempo

que Deus me dá

para me por ao

serviço d’Ele, para

acompanhar os

outros, para

crescer na vida

cristã com todos.

Começar sem Cansaço Pe. Fernando Rosas

Editorial

As férias, para quem as pode gozar, parece que já estão longe, que foram ano passado ou mais distantes ainda… Andamos sempre tão atarefados, com tanto stress (como agora se diz…) que até as férias são um cansaço. Ora, desejo que todos tenham tido a possibilidade de mudar de “ares”, de “não fazer nenhum”, de dormir sem despertador e viver sem horários. Um tempo diferente faz-nos bem e descansa-nos.

Agora chegou o tempo de recomeçar. Quem sabe já não estávamos com saudades… Sei que os nossos trabalhos da paróquia nos preocupam e, por vezes, nos cansam também. Mas não é esse trabalho que eu gostava de recomeçar. Prefiro enfrentar este ano como mais um tempo que Deus me dá para me por ao serviço d’Ele, para acompanhar os outros, para crescer na vida cristã com todos. E isso não nos deve cansar. Pelo contrário, deve fazer parte da nossa vida e da nossa fé. Deus não nos cansa nem nós O cansamos. O que por vezes é mais difícil são as contrariedades, a concertação de esforços, a construção da comunhão na compreensão e no perdão… Isso pode cansar-nos, como nós cansamos outros.

Neste Outono onde recomeçamos, precisamos de centrar de novo a nossa atenção em Deus que é a fonte de tudo. Precisamos de nos sentarmos à beira dum poço, como Jesus na Samaria, mas sabemos de que Água Viva precisamos. Já não temos o cansaço de procurar, só temos de fazer o esforço de A querer e A beber. Isso, ninguém pode fazer por cada um. E, quando chegamos aí, percebemos que afinal esse cansaço nos descansa e o que mais nos desgasta é quando andamos longe, por desertos áridos e estepes cheias de feras…

Por isso, olhemos este ano de frente, com entusiasmo e sem receio do passado: podemos fazer melhor o que costumamos fazer: com mais espírito, com mais alegria, com mais disponibilidade, com mais Fé. Por vezes, acreditamos pouco n’Aquele a Quem servimos e pensamos demasiado que tudo depende de nós. Mas é ao contrário: tudo que fazemos depende de Deus e é para Ele. Vistas assim, as nossas dificuldades ficam um pouco mais pequenas e descobrimos as forças para as vencer. Se pensamos que suamos sozinhos, cansamo-nos muito e vemos poucos resultados.

Todos nós precisamos de menos ansiedade e mais esperança. São duas coisas muito diferentes que muitas vezes confundimos. A primeira traz-nos desassossego e urticária, a esperança faz-nos sorrir diante dos problemas e põe a nossa inteligência a funcionar para os resolver. Estais a ver a diferença? É muita!

“A Alegria do Evangelho é a nossa Missão”. É este o lema pastoral do nosso Bispo António Francis-co, inspirado pela Exortação Apostólica do Papa Francisco. Portanto, não podemos viver esta Mis-são com caras de cansados (ainda que às vezes o corpo nos peça descanso) e mal-humorados (embora a disposição nem sempre seja boa) e desprezando os outros (embora nos apeteça). Pelo contrário, temos em nós a presença de Deus, da Sua Boa Nova, e isso deve encher a nossa vida de ânimo, de força em olhar para a frente. O Evangelho não é somente algo que levamos mas é uma Palavra que nos pertence, nos foi dada, que está na nossa vida. Antes de a levar aos outros, rece-bemo-La, apreciamo-La, celebramos a Sua fecundidade e depois, é inevitável, Ele vai revelar-se na nossa Vida porque tem uma força incapaz de se conter.

Antes de nos cansarmos com muitas coisas, precisamos de descobrir Aquele que nos descansa… Talvez torne tudo mais belo, mais verdadeiro, mais de Cristo!

Todos nós

precisamos de

menos ansiedade

e mais esperança.

São duas coisas

muito diferentes

que muitas vezes

confundimos.

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Vida Paroquial Escola de Música

A Escola de Música da nossa Paróquia é um projeto ambicioso que pretende estender a aprendiza-gem da Música ao maior número possível de alunos. Começamos muito devagar e este ano cresce-mos um pouco: teremos aulas de guitarra, de piano, de violino e de canto, além da Formação Musi-cal. Os alunos têm duas horas de Música por semana para poderem progredir no instrumento esco-lhido e obtenham conhecimentos musicais importantes para o futuro. O custo mensal (40,00 € por aluno / mês) reflete a qualidade dos professores e é o valor mais baixo possível que podemos fazer.

Além dos instrumentos que já existem na Escola, estamos disponíveis para encontrar professores para outros instrumentos, conforme o gosto dos alunos.

Duas vezes por ano realizamos audições abertas a todos os que quiserem assistir para apreciar a evolução dos alunos, para nosso enriquecimento e cultura musical. Assim como voltaremos a reali-zar workshop’s abertos a todos os interessados.

Fica o convite. Ainda vão a tempo de começar este ano. Ficamos à vossa espera e tudo faremos para um estudo musical sério e com futuro.

Conselho Pastoral

O Conselho Pastoral Paroquial é o órgão mais importante de qualquer paróquia. Já há quatro anos que temos vindo a fazer esta experiência de juntar os representantes de todos os grupos paroquiais para construir a comunhão, a unidade e crescermos como comunidade cristã.

O Conselho Pastoral serve para esclarecer a nossa vida pastoral, isto é, todos ficarem a conhecer o contributo dos outros, tornar mais claro os caminhos que devemos trilhar, sermos corresponsáveis uns pelos outros. Corresponsabilidade é uma palavra muito importante que deve caraterizar a nossa vida paroquial: o problema de um é o problema de todos, a alegria de um é a alegria de todos, as soluções a encontrar devem ser partilhadas por todos, e todos nos devemos empenhar nos mesmos projetos, sem rivalidades nem concorrências.

É um propósito difícil e um grande desafio que se põem a todos: aos representantes dos grupos pa-roquiais e aos representados: todos devemos ter este espírito de fraternidade, de corresponsabilida-de, de eclesialidade, de pertencermos todos à mesma igreja.

Depois destes anos de experiência, parece ao Pároco, que preside ao Conselho Pastoral Paroquial, que devemos dar um passo mais em frente e tornar oficial o Conselho Pastoral Paroquial de São Pedro da Cova. Para fazermos tudo como deve ser, em breve será lançado o tempo eleitoral, isto é, cada grupo deve eleger um (ou dois, conforme o grupo de pastoral de que se tratar) por voto secre-to; dessa eleição deve ser apresentado ao Pároco uma lista com os três membros mais votados, por ordem decrescente (do mais votado ao menos votado). O Pároco escolherá depois, sempre baseado nessa votação, os elementos do Conselho Pastoral. Além dos elementos eleitos, o Pároco nomeará outros elementos que considerar oportunos, sem ultrapassar os 10% do número total de elementos do Conselho Pastoral.

Constituído o Conselho Pastoral, deverá ser eleita uma Comissão Permanente donde sairá um Secre-tário e que terá a missão de reunir entre os plenários, apresentar a ata, preparar e convocar os ple-nários e decidir sobre alguma questão mais urgente que não possa esperar pelo plenário do Conse-lho.

Este é um passo importante no qual todos devemos crescer mais um pouco. Aos membros do Con-selho pede-se um coração mais pastoral, que possa olhar para a comunidade toda e não só para o seu grupo, que tenha um grande amor a Cristo e ao mundo a quem somos enviados em nome e por Cristo.

Que a Alegria do Evangelho fecunde e fortaleça esta nova fase do nosso crescimento paroquial.

O Conselho Pas-

toral serve para

esclarecer a nos-

sa vida pastoral,

isto é, todos fi-

carem a conhe-

cer o contributo

dos outros, tor-

nar mais claro

os caminhos que

devemos trilhar,

sermos corres-

ponsáveis uns

pelos outros.

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Obras na Cripta

É com alegria que anunciamos que as nossas obras no salão da cripta já começaram.

Todos sentimos a necessidade de aproveitar melhor aquele espaço, de lhe dar um aspeto mais aco-lhedor e uma decoração mais limpa, mais funcional.

O salão será totalmente remodelado: novas paredes retirando os vãos provocados pelos pilares; terá nova iluminação e nova rede elétrica, ventilação eficaz, paredes pintadas e protegidas com lambrim de madeira, porta de saída de emergência, novo chão… No final verão que será outra sala, mais boni-ta como merecemos e sempre ao dispor das nossas atividades e das atividades dos que nos pedem.

Infelizmente não teremos, por agora, a não ser que haja alguém muito generoso que nos possa aju-dar, dinheiro para colocar novas cadeiras e um sistema sonoro novo. Mesmo assim, estamos a falar dum orçamento que ultrapassa os 70.000,00 €. Leram bem! Já confirmei e não está nenhum zero a mais…!

É muito dinheiro e os tempos estão difíceis. A juntar a estas, há obras nas Igrejas da Senhora de Fáti-ma e da Senhora das Mercês (quer na antiga como na nova) que são urgentes e não podemos adiar mais porque têm a ver com a entrada de águas pluviais.

É mais um esforço que todos temos de fazer. Juntando o pouco que todos podem dar, temos feito muito e desta vez não será diferente.

Contamos com todos! Mãos à obra!

Fé e Luz

O grupo Fé e Luz já nasceu na nossa paróquia. Ainda não nos fizemos muito presentes mas já senti-mos a alegria de estarmos juntos, de seguirmos Jesus, de aprender com aqueles que pensamos não ter nada para ensinar.

Fazem parte do Fé e Luz: em primeiro, os amigos especiais, depois as suas famílias e, depois, os ou-tros amigos, todos os que quiserem participar e construir esta comunidade.

O centro do Fé e Luz é a pessoa com deficiência. Em Fé e Luz chamamos-lhes “amigos especiais” e são a razão de ser deste Movimento: a atenção que nos merecem, não só a cuidar deles, mas a fazê-los crescer, a conhecer Jesus e a dar-nos a sua alegria e simplicidade. Temos muito que aprender com eles: a falta de preconceitos, a facilidade em confiar, a transparência e disponibilidade, a fé ardente em Jesus, a verdade dos seus sentimentos, a fragilidade de que todos somos feitos…

Tudo isto Fé e Luz tem trazidos aos que lhe pertencem e, esperamos, traga à nossa paróquia. Bem precisamos de tudo o que nos podem dar e ensinar.

Não podemos esconder nem esquecer os amigos espe-ciais. Eles são importantes, muito importantes e que-remos tê-los no nosso coração. Não só com paternalis-mos, mas pela sua dignidade, pelo lugar a que têm direito, pelo amor que Deus lhes dedica, pois os “pequeninos” são os primeiros do Reino de Deus.

Já é com muita alegria que nos encontramos.

Sabemos que há muitos mais que podem beneficiar destes encontros. Desde já, sintam-se todos convida-dos. Temos sempre lugar…

Vida Paroquial (…)

No final verão

que será outra

sala, mais bonita

como merecemos

e sempre ao

dispor das nossas

atividades e das

atividades dos que

nos pedem.

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Vida Paroquial (…) Escola de Música da Paróquia

Audições de Final de Ano

A Música é uma arte exigente que pede dedicação e gosto em aprender. Todos os instrumentos são belos e tanto mais belos, quanto mais estudo têm…

Foi no dia 22 de julho, pelas 21h30, no Centro Pastoral, que se realizou a audição de final de ano 2013/ 2014 da Escola de Música da Paróquia e Centro Social Paroquial de S. Pedro da Cova.

Um belíssimo piano dominava a sala e um ramalhete de rosas rubras numa jarra transparente emprestava ao espaço habitualmente utilizado para a catequese e para as reuniões dos vários grupos paroquiais um ambiente diferente… Nesse dia, a sala estava repleta de familiares, amigos e também de alguns curiosos a quem o bichinho da música diz algo, todos desejosos de ver o desempenho dos seis alunos que tiveram o bom gosto de inaugurar e tornar real a Escola de Música da nossa Paróquia e que, apesar de se terem em-brenhado nestas andanças há meia dúzia de meses, tiveram a coragem de mostrar o seu desempenho publicamente, apresentando peças para piano, violino e guitarra. Parabéns a todos os alunos e professo-res!

As audições contaram também com a participação de alunos de outras escolas de música, nomeadamente a Escola de Música das Sete Bicas (Senhora da Hora), a Escola Sond’Art (Braga) e a Orquestra de Cordas da Escola de Música Rebord’ Art (Rebordosa).

No final desta segunda audição da nossa Escola de Música, houve muitos sorrisos e abraços, olhos muito brilhantes e a distribuição das tais rosas rubras que marcavam o espaço sobre o piano… Um pedaço de noite muito agradável que fez nascer em mais alguns, certamente, o desejo de também fazerem parte deste projeto aliciante e que futuramente dará muitos e abundantes frutos.

As aulas da Escola de Música da nossa Paróquia já recomeçaram, mas as portas continuam abertas para todos os que desejarem inscrever-se.

Hora de Recomeçar, Reinventar e Desbravar Caminhos

RECOMEÇOU a Catequese, no passado fim de semana, nos três centros da nossa paróquia, para todos os meninos e meninas do 1º ao 6º ano (Catequese da Infância) e as nossas Igrejas encheram-se finalmente com a sua presença na Eucaristia…

A Festa do Acolhimento, presidida pelo nosso Pe. Fernando Rosas e com a presença imprescindível dos pais, foi nesses dois dias dedicada a receber os catequizandos do 2º ao 6º ano (Catequese da Infância). Os mais pequeninos (1º ano) também já iniciaram a caminhada, mas só este sábado e domingo, e de acordo com os horários previstos para cada centro, é que celebram esta festa, para que de uma forma mais ade-quada e acolhedora a Igreja lhes dê as boas-vindas.

Os mais crescidos (Catequese da Adolescência) tiveram o seu primeiro encontro hoje, dia 4 de outubro, na Igreja Matriz, e entraram em ação de uma forma bastante animada, mas não menos séria, porque a brin-car também se aprender a pensar…

Para todos os pais e catequistas o objetivo é certamente o mesmo: mostra-lhes que Jesus Cristo os ama, deu a sua vida para os salvar e agora vive com cada um deles, todos os dias, para os iluminar, fortale-cer, libertar (Papa Francisco, A Alegria do Evangelho).

Para que este seja um bom RECOMEÇO, pede-se aos pais que estejam presentes e que não tenham medo ou vergonha de ter tempo para Deus pois ter tempo para Deus é o mais excelente exemplo que um pai pode dar a um filho… Aos catequistas pede-se que sejam capazes de inventar, tentar de novo, ir à luta e RECOMEÇAR… É certo que têm diante de si muitos campos carregados de joio para desbravar, mas a tare-fa não os deve assustar, porque a sua missão é abrir caminho e cuidar do trigo que há de crescer e dar frutos abundantes!

Bom Recomeço! Boa Catequese!

Fernanda Albertina

Nesse dia, a sala

estava repleta

de familiares,

amigos e tam-

bém de alguns

curiosos a quem

o bichinho da

música diz al-

go...

Para que este

seja um bom

RECOMEÇO,

pede-se aos pais

que estejam pre-

sentes e que não

tenham medo

ou vergonha de

ter tempo para

Deus

Catequese

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Abertura do Ano Escutista 2014/2015 : Vai se realizar no próximo dia 4 de Outubro a abertura de mais um ano escutista.

O dia iniciar-se-á com a apresentação do Imaginário para o ano escutista, seguido de um raid e finali-zando com as passagens e Eucaristia.

Atividade de Dirigentes:

Realizou-se nos dias 20 e 21 de Setembro uma atividade de dirigentes, em Valença.

A atividade teve como objetivo a preparação do Ano Escutista 2014/2015.

Serve também para avaliação do ano anterior , para os dirigentes incluído o nosso assistente refleti-rem sobre as coisas menos boas do ano passado.

Acampamento de Agrupamento

“Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nun-ca contra ela."

Este ano o imaginário do nosso acampamento de agrupamento baseou-se em São Pedro e nas chaves do reino dos céus, não só porque sempre que acampámos ele nos dá chuva mas também por ficar-mos a saber bem mais sobre o Apóstolo que dá nome á nossa terra.

A nossa atividade começou na sexta feira dia 18 de Julho no adro da igreja, sob o olhar atento do nos-so herói, dentro do círculo marcado no chão da entrada rodeado por velas, demos início a um teatro que contava ao agrupamento a história á qual teríamos de dar continuação.

Contamos então que Pedro tinha perdido as suas chaves, uma de prata e outra de ouro com o poder de ligar e desligar a terra dos céus e que se caíssem em mãos erradas a terra e o céu podiam desligar-se para sempre, era então importante que Pedro reunisse os três outros patronos das nossas secções, São Francisco de Assis, patrono dos lobitos, São Tiago Maior, patrono dos exploradores e São Paulo, patrono dos caminheiros e que juntos viajássemos atá á ilha de Petri onde procuraríamos as chaves.

Partimos então na nossa nau e rumo ao parque escutista de São Jacinto onde nos prepararíamos para a importante busca.

Chegados ao local montamos acampamento, o mais rápido que conseguimos, ajudando os mais ve-lhos os mais novos para não sermos apanhados pelas lágrimas de São Pedro que chorou toda a noite por ter perdido as chaves.

Na manhã seguinte partimos há aventura, distribuídos os elementos pelas equipas Francisci, Lacobi, Petri e Paulus fizemos um raid cidade cheio de jogos e canções onde em cada posto recebíamos uma chave que abria um baú.

Ao fim da tarde o nosso pároco visitou-nos para celebrar a eucaristia em campo com a especial pre-sença do agrupamento de Senhora da Hora, a sua antiga paróquia.

No domingo encerramos a atividade, entregamos as chaves a São Pedro e voltamos na nossa nau até São Pedro da Cova sempre com um sorriso no rosto por mais uma missão cumprida.

Escuteiros

Este ano o

imaginário do

nosso

acampamento de

agrupamento

baseou-se em São

Pedro e nas chaves

do reino dos céus,

não só porque

sempre que

acampámos ele

nos dá chuva mas

também por

ficarmos a saber

bem mais sobre o

discípulo que dá

nome á nossa

terra.

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Orçamento Participativo—CMG

O nosso jornal paroquial tenta abrir o seu conteúdo à sociedade quer através de publicações das asso-ciações da nossa paróquia, quer através de factos/movimentos relevantes que vão acontecendo. Des-ta vez, por ser algo que se faz pela primeira vez, algo diferente e, em nosso entender, digno de regis-to, resolvemos dedicar este espaço ao Orçamento Participativo (OP) da Câmara Municipal de Gondo-mar (CMG).

Muitos provavelmente ouviram falar, no entanto, tendo em conta os resultados recentemente publi-cados, poucos participaram… Mas abordaremos esta vertente mais adiante. Então o que é um “Orçamento Participativo?” Segundo a própria publicação da CMG “é uma das formas de participação dos cidadãos na governação da cidade de Gondomar. Através do OP, os cidadãos apresentam propos-tas para a cidade e os cidadãos votam os projetos que querem ver concretizados em Gondomar.”

Apesar de não ser novidade no panorama nacional, é uma nova abordagem na forma de fazer política no nosso concelho. Será boa? Será má? Será que os cidadãos se interessam, estão devidamente infor-mados e sabem como participar? Continuemos com a informação do site: “o OP visa contribuir para o exercício de uma intervenção informada, ativa e responsável dos munícipes nos processos de gover-nação local, garantindo a participação dos cidadãos e das organizações da sociedade civil na decisão sobre a afetação de recursos às políticas públicas municipais.”

Faz sentido, de facto numa sociedade cada vez mais afastada do (pelo) poder político, medidas que aproximem e envolvam os cidadãos nos centros de decisão são sempre bem-vindas! Era então objec-tivo deste orçamento aumentar a transparência da gestão autárquica; potenciar o exercício de cida-dania participativa, ativa e responsável; adequar as políticas públicas municipais e afetar recursos às necessidades e expetativas dos cidadãos e promover a interação entre eleitos, técnicos e cidadãos. E para isso foram disponibilizados € 200.000,00 (duzentos mil euros), sendo que o orçamento global da câmara para 2014 é superior a € 68.000.000,00 (sessenta e oito milhões de euros) . Podiam participar todos os cidadãos recenseados em Gondomar com idade igual ou superior a 18 anos. Obviamente que o limite territorial das propostas era todo o território de Gondomar, sendo dado como alguns exemplos de projetos candidatáveis a construção, conservação e/ou manutenção de arruamento pú-blico e construção, conservação e/ou manutenção de parques infantis.

Realizaram-se ações de divulgação, de apresentação, debate, definição de propostas, etc, sendo as mais relevantes as assembleias participativas realizadas em todas as juntas de freguesia, algumas mais participadas do que outras, é certo, no entanto bastante úteis. Com uma série de critérios para serem elegíveis (que podem ser consultados em www.cm-gondomar.pt) foram apresentadas 20 pro-postas no prazo regulamentar. Após análise da viabilidade técnica foram a votação 11 propostas que, após final da votação no passado dia 29 de Setembro e com um total de 227 cidadãos a votar, os re-sultados foram os seguintes:

Parque de jogos de Santa Bárbara (Fânzeres) – 119 Votos

Parque Infantil na Ribeira de Parada (S. Pedro da Cova) – 46 Votos

Construção do Parque Infantil no Largo Padre Alberto Luis Santos (Medas) – 16 Votos

Campo de vólei de praia no Monte Crasto (S. Cosme) – 14 Votos

Avenida da Saúde (Rio Tinto) – 14 Votos

Parque intergeracional (S. Pedro da Cova) – 11 Votos

Reconstrução do Parque Infantil da Praceta António Pedro (Fânzeres) – 3 Votos

Horta Comunitária no Polidesportivo do Crasto (Baguim do Monte) – 2 Votos

Conservação do Parque Infantil junto à praia de Melres (Melres) – 2 Votos

Sentido único na Rua de Porto Carrero; pintar passadeiras na Urb. do Crasto (Baguim do Monte) – 0 Votos

Reconversão do Lavadouro da Insua com Parque de lazer (Baguim do Monte) – 0 Votos

De facto, não deixa de ser uma medida interessante por parte da CMG, no entanto a participação dos cidadãos ficou muito aquém do esperado… Ou então será que era fácil a participação? Não será estra-nho que hajam projetos sem um único voto? Ou será que nós, enquanto cidadãos, não nos importa-mos com o que é feito com o “dinheiro público”? O que é que correu mal? O que é que pode ser me-lhorado? Certamente que os eleitos da CMG já se terão questionado e, certamente, farão uma me-lhor avaliação. Resta-nos aplaudir a ideia e tentar fazer com que as próximas edições sejam mais par-ticipadas! Com um bocadinho de sorte e se o parque de jogos de St. Bárbara não for muito caro, tere-mos um novo Parque Infantil na Ribeira de Parada!!

Faz sentido, de

facto numa soci-

edade cada vez

mais afastada

do (pelo) poder

político, medi-

das que aproxi-

mem e envolvam

os cidadãos nos

centros de deci-

são são sempre

bem-vindas!

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Contrariamente ao que é comum pensar-se, a esmagadora maioria das pessoas deste país não sente o ano novo no primeiro dia de Janeiro de cada ano. Festejámo-lo todos, nessa meia noite, com mais ou menos sono, com mais ou menos champanhe, com mais ou menos amigos, deseja-mo-nos mutualmente coisas boas para o tempo que aí vem, mas nas verdade, dois dias depois, tudo passou e voltamos à rotina habitual como se nada de especial tivesse acontecido.

Mas em Setembro não é bem assim. E nem sequer precisamos de ter filhos ou netos ou crianças na família. A não ser que vivamos barricados nas nossas casas sem qualquer comunicação com o exterior, sentimos que por volta de meados de Setembro a vida efetivamente muda. Radicalmen-te! Muito mais trânsito, transportes públicos mais cheios, enorme barulho e confusão junto às escolas, minis, súperes e hipermercados a abarrotar de pais e filhos com listas de pastas e cader-nos e canetas e tudo o que os meninos precisam e não precisam para o novo ano (este sim, o ver-dadeiro novo ano, o que conta) que aí vem. Quem tem filhos ou netos em idade escolar, então, vê a sua rotina matinal completamente alterada. Roupas e lanches, livros e mochilas, trabalhos de casa e vistorias aos cadernos aliam-se à preocupação de ir levar e buscar os filhos à escola e deixar uma parte do coração junto com eles, de saber quem são os seus amigos e falar com os professo-res. Não há como escapar!

As pessoas de antigamente não devem entender muito bem o motivo de tal azáfama. No seu tem-po as coisas eram mais simples: uma ardósia, um pedaço de giz; ou então um ou dois cadernos, um lápis e uma caneta eram instrumentos mais que suficientes para queimarem as pestaninhas com o que aprendiam na escola. Os professores, esses sim, encarregavam-se de fornecer o que importava verdadeiramente: a geografia, a história, os números e a língua portuguesa.

Não são esses, contudo, os tempos que hoje vivemos. Por um lado temos o endeusamento da criança, a quem tudo é permitido e concedido. Por outro lado, permite-se que a cultura do suces-so exerça uma tremenda pressão e dite as suas leis aos fragilizados pais, que apenas querem que aos seus rebentos não falte nada, e muito menos um futuro radioso. Pelo meio, muito se perde e pouco se transforma!

Para nós, cristãos, é muito importante sermos pessoas do nosso tempo. É essencial que saibamos interpretar o que está a acontecer à nossa volta, que consigamos ler o mundo que nos rodeia por-que é neste mundo que vivemos, hoje, aqui e agora, e não num qualquer saudosismo que tem tanto de bacoco como de inútil. E é nesta realidade, e não em qualquer outra, que temos que des-cobrir os meios para levar Jesus Cristo aos outros. No entanto, justamente por isso, também é importante termos a capacidade de não nos deixarmos enredar acriticamente nas modernidades, esquecendo o que faz parte da essência do que somos. E se entendemos que é fundamental para um jovem – ou menos jovem - manter a comunicação e a partilha com os seus amigos nas redes sociais, é já bastante difícil perceber quando vemos pais e filhos pequenos, no carro ou numa me-sa de restaurante, constantemente encatrafiados cada qual no seu aparelho.

Hoje em dia as crianças entram no carro e já têm os seus filmes preferidos a passar nos encostos de cabeça. Chegam a casa e têm os canais que lhes são dedicados ou então os tablets com os seus programas e jogos. Para comerem a sopa, nada como uma história com uns bonecos a mexer e uma música a condizer, que se descarrega através de uma qualquer aplicação informática. No final do jantar, cama, que amanhã é preciso levantar cedo.

Esta pode parecer, naturalmente, uma rotina extremada, satirizante, que as coisas nem sempre se passam desta maneira. No entanto, particularmente nos jovens casais com maior poder de com-pra, a realidade não andará muito longe desta ficção. Basta estarmos atentos num batizado ou num casamento onde estejam presentes alguns destes jovens casais com os seus filhos e contar-mos os aparelhos eletrónicos que estão ativos nas suas mesas. E o tempo que uns e outros gastam a utilizá-los.

Recomeçar

Hoje em dia as

crianças entram no

carro e já têm os

seus filmes preferidos

a passar nos

encostos de cabeça.

Chegam a casa e

têm os canais que

lhes são dedicados

ou então os tablets

com os seus

programas e jogos.

Mas em Setembro

não é bem assim. E

nem sequer

precisamos de ter

filhos ou netos ou

crianças na família.

A não ser que

vivamos barricados

nas nossas casas

sem qualquer

comunicação com o

exterior, sentimos

que por volta de

meados de

Setembro a vida

efetivamente muda.

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Recomeçar

São sempre tempos novos, aqueles que vivemos. Que trazem consigo novos paradigmas, novas for-mas de fazer, novas formas de saber e de fazer acontecer. Mas não trazem novas formas de ser. Por muita e muito boa que seja a tecnologia que todos os dias nos invade os sentidos, há aspetos essenci-ais que constituem o nosso património. Que sempre foram e sempre serão nossos. A busca da interio-ridade e o silêncio que a permite; a presença real e não virtual daqueles que nos amam e nos ajudam a ser quem somos; o olhar e a voz que nos limam as arestas e nos fazem crescer; a experiência da partilha olhos nos olhos, mão na mão, que nos faz sentir parte de algo maior que nós; o encontro, o verdadeiro e decisivo encontro com Aquele que nos ama sem limite… a experiência do amor. Nada disto é substituível. Nada disto é coisa do passado nem perde sentido com a modernidade. Nada disto se consegue compensar com nenhuma aplicação informática.

Iniciamos recentemente um novo ano. De certa forma, muitos de nós andamos ainda à procura da melhor forma de encaixar todas as novidades. As nossas rotinas vão-se adaptando a estes novos tem-pos, que nos trazem novos desafios, novas incertezas, novos receios. Seria bom que soubéssemos sempre ser bons pais e bons filhos. Sabemos que nem sempre é assim. Seria bom que soubéssemos sempre ser bons educadores, qualquer que seja a nossa circunstância familiar, profissional, pastoral ou comunitária. Sabemos que nem sempre é assim. Mas seria muito importante que não perdêsse-mos nunca de vista que sermos pais e filhos e educadores fazem parte do melhor da vida. E o melhor da vida exige tempo mas não tem um tempo, não se esgota, é eterno. Porque o melhor da vida vem do amor de Deus. E esse é para sempre!

Zé Armando

O Poço sugere a leitura de…

Pais Brilhantes, Professores Fascinantes ,

um livro de Augusto Cury para todos os pais e educadores

Setembro é o mês de recomeçar e de nos reinventarmos, tarefa nada fácil, aliciante, é certo, mas mui-tas vezes extremamente angustiante… Findo o período de descanso (para aqueles que têm o privilé-gio de o ter), é tempo de regressar ao emprego, à escola, à piscina, ao futebol e… também à cateque-se, claro está, para enfrentar os velhos desafios que deixamos de lado e arranjar coragem para lutar por novos projetos e novas soluções…

Durante o mês de agosto, enquanto punha os papéis e os livros em ordem para o regresso às aulas, dei por mim a limpar o pó a um livro intitulado Pais Brilhantes, Professores Fascinantes de Augusto Cury e rapidamente esqueci as limpezas de verão e sentei-me no chão a reler, tecendo de imediato analogias com os meus meninos da escola, da catequese, da família…

Pais Brilhantes, Professores Fascinantes é um livro de Augusto Cury, psiquiatra e educador, que nos fala sobre como tornar os nossos alunos e filhos felizes, apontando pistas interessantíssimas para compreender e trabalhar áreas tão difíceis como a inteligência e as emoções, através de testemunhos reais e sugestões práticas para desacelerar o pensamento dos nossos jovens que sofrem de descon-centração, hiperatividade e de desânimo, de uma coisa chamada SPA que, ao contrário daquilo que parece, significa Síndrome do Pensamento Acelerado. As milhentas horas que as nossas crianças pas-sam diante do computador, da televisão e dos telemóveis, desde a mais tenra idade, mexeram com uma parte do cérebro intocável, que o Homem não deveria ter perturbado, provocando uma acelera-ção do pensamento que impede a concentração e o relaxamento, que põe em causa o sucesso das aprendizagens, causando muitos problemas a nível emocional…

Uma boa leitura, certamente, dirigida a todos os pais e educadores desejosos de aprender a “formar jovens felizes e inteligentes”.

Ah! E já agora, lembro que um espaço excelente para educar as emoções e desacelerar o pensamento do seu filho ou do seu aluno é, certamente, a sala de catequese… Não se compreende, por isso, que alguns professores que lecionam inclusive em escolas da nossa terra tenham a coragem de fazer cha-cota dos alunos que frequentam a catequese… Como disse alguém: “todos os educadores têm o de-ver de incentivar os seus alunos a frequentar a catequese”!

Fernanda Albertina

Seria bom que sou-

béssemos sempre

ser bons pais e

bons filhos. Sabe-

mos que nem sem-

pre é assim. Seria

bom que soubésse-

mos sempre ser

bons educadores...

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Contas Paroquiais—2º Trimestre Nossa Senhora das Mercês

Entradas € Saídas €

Intenções 1.895,00 Comparticipação Paroquial 1.200,00

Ofertórios Missa 240,00 Telefone e TV Cabo 149,20

Ofertas diversas 180,00 Electricidade 568,32

Apuro do Centro 1.655,00 Água/Saneamento 213,26

Mat.diverso. 403,49

TOTAL OFERTAS 3.970,00 Culto 340,00

Limpeza 162,50

RESUMO Liturgia 41,00

Saldo anterior 4.484,92 Reparação Sinos 390,00

Entradas 3.970,00 Jardineiro 140,00

Saídas 3.762,77 Som e Iluminação (Maio) 155,00

SALDO FINAL 4.692,15 TOTAL DESPESAS 3.762,77

Saldo final

Nossa Senhora de Fátima

Entradas Saídas

Intenções 1.120,00 € Comparticipação Paroquial 600,00 €

Ofertórios Missa 531,08 € Telefone e TV Cabo 129,94 €

Ofertas Diversas 214,50 € Electricidade 229,15 €

Ofertórios - Novenas 315,06 € Água/Saneamento 263,03 €

Ofertas para a Procissão 225,00 € Gastos diversos 395,06 €

Velas - Procissão 95,00 € Culto 54,00 €

Seguro – roubo e incêndio 310,36 €

Total 2.500,64 € Total 1.981,54 €

Resumo

Saldo anterior 8.969,93 €

Entradas 2.500,64 €

Saídas 1.981,54 €

Saldo final 9.489,03 €

Igreja Matriz

Entradas Saídas

Ofertórios 7,763,83 Electricidade 1.731,68

Intenções 7,580,40 Gasolina 467,01

Casamentos 290,00 Água 194,81

Funerais 3.510,00 Material de escritório 3.119,32

Sagrada Família 575,96 Telefone 524,57

Batizados 550,00 Serviço Sacerdotal 1.810,00

Srª Fatima 395,57 Seguros 690,85

Esmolas 46,33 Obras Cripta 13.146,05

Secretaria 1.077,50 Saneamento 280,80

Bodas de Prata 15,00 Material Limpeza 268,14

Jornal 382,42 Catequese 20,00

Congrua 105,00 Visita Pascal 640,00

Comp. Srª. Fátima 600,00 Diversos 294,58

Velas 70,00 Liturgia 563,46

Comp. Srª. Mercês 1.200,00 Lâmpadas 173,52

Oferta Ramos 392,00 Dia da Família 126,00

Bodas de Ouro 50,00 Dia da Mâe 280,00

Visita Pascal 8.091,54 Jardineiro 200,00

Mês Maria 746,71 Dia do Pai 117,70

Oferta Obras 645,00 IUC 52,12

Livros 15,00 Remunerações 10.450,00

Biblias 30,00 Encargos Bancários 25,32

Tombola 1.181,93 IRS 297,00

Juros 56,87 Segurança Social 612,81

Cadeiras 2.081,75

Total 35.371,06 Total 38.167,49

Resumo

Saldo anterior 8.738,92

Entradas 35.371,06

Saídas 38.167,49

Saldo final 5.942,49

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Movimento Paroquial Óbitos Abril/2014 Albino Gonçalves Teixeira – 66 anos Rosa de Sousa Braga – 96 anos Alfredo de Oliveira – 90 anos David Ferreira Pinto – 79 anos Rosa Almeida França – 94 anos Margarida Neves da Costa – 74 anos Licínio dos Santos Castro – 73 anos Maria Rosa Moreira Pereira – 66 anos Porfírio Alves Ferreira – 49 anos Manuel Fernando Oliveira Silva – 66 anos José Joaquim Ferreira dos Santos – 102 anos Joaquim Pereira da Silva Santos – 82 anos Manuel Ribeiro Martins – 74 anos Maria Judite Barros Soares – 61 anos Virgílio Almeida Alves – 57 anos Adérito Neves de Sousa – 58 anos Maria José Ferreira Guimarães – 82 anos Maio/2014 Maria Teixeira Martins – 98 anos José Ricardo da Silva Oliveira – 74 anos Maria Augusta Gomes Ferreira – 79 anos António Ferreira da Silva – 63 anos Marta Berta Gomes – 98 anos Manuel Martins da Fonseca – 63 anos Bernardina Ferreira Dias Freitas da Silva – 82 anos Deolinda Ferreira da Silva – 96 anos Rosalina Martins Alves – 83 anos Junho/2014 António de Jesus Ribeiro – 79 anos Maria da Silva – 92 anos Jerónimo Aníbal Moreira Alves – 61 anos Guilhermina Alves Moreira – 65 anos Vitorino das Neves Bastos Moreira – 75 anos Belmiro de Almeida Barbosa – 68 anos Acácio de Sousa Neves – 59 anos José Emílio da Silva Faria – 67 anos António Fernando França Pinheiro – 53 anos Perpétua dos Santos Martins – 92 anos Rosalina Alves da Costa – 77 anos

Batizados Abril/2014 Miguel André da Silva Pinheiro Gabriela Moreira Carvalho Leonor Alexandra Santos Barbosa Maio/2014 Maria Alves Lopes de Sousa Paulo Baltasar Pinto Silva Bruna Filipa Ferreira Pereira Fátima Daniela Ribeiro Moura José Leandro Pinto da Silva Lisa Almeida Soares Mariana Alexandra Ferreira Pinto Maria Leonor Azevedo Rocha Junho/2014 Tiago Almeida Lascasas Juliana Ferreira Lascasas Tiago tavares dos Santos Íris Pinto Carvalho Bruno David Moreira Monteiro Duarte Miguel Pinto Moreira Margarida Alexandra Almeida Loureiro Taís Seabra Capitani Mariana Sofia Martins Pires Dinis Rafael Neves da Silva Mara da Cunha Barbosa Neuza Teixeira Loureiro Casamentos Abril/2014 Nuno Miguel da Silva Dantas e Marisa Estela Oliveira da Costa Santos Maio/2014 Rui Flávio Cerqueira da Costa Almeida e Raquel Moura Lascasas José Perfeito Magalhães Fernandes de Oliveira e Rosa Cidália Oliveira Santos Fernando Jorge Ribeiro Sousa e Nádia carina Correia Oliveira Nuno Sérgio de Jesus Soares e Márcia Daniela Antunes de Almeida Hélder Manuel Pinto de Jesus e Lúcia Marisa da Silva Pinto Sofia Junho/2014 Romeu José de Azevedo Rocha e Diana Martins dos Santos Dércio Fernando Ferreira Martins e Marai Goreti de Sousa Martins

Horário da Secretaria Paroquial De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de

Terça a Sexta-feira das 16.30

Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-

der noutro horário, pode-se

combinar com o Pároco qualquer

outra hora mais conveniente.)

Contactos Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: [email protected]

e-mail do Pároco: [email protected]

e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

ERRATA: Por motivos técnicos, na última edição, não foi mencionado o Movimento Paroquial, um óbito e um casamento.

Pelo lapso apresentamos as nossas desculpas.

Óbito

Março 2014 – Manuel Joaquim dos Santos Barbosa – 68 anos

Casamento

Maio 2014 – Ricardo Filipe da Silva Pereira e Marina Diana Marques da Costa

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A SEMENTE QUE NÃO QUERIA CRESCER

Há bastante tempo, não me recordo muito bem, passou um semeador por esta minha terra e foi deixando cair as sementes. Com carinho, falava-lhes e dizia uma coisa a cada uma:

-Faz-te uma boa árvore, para que poisem em ti as aves do céu.

-Dá bom trigo, para que o moleiro possa fazer farinha e ser depois um belo pão familiar.

- Cresce bem, para girar depois com o sol.

- Dá-nos bom azeite, para adubar os nossos alimentos.

E aquele semeador saía todos os dias a ver crescer o campo, e via satisfeito como cada planta deitava os seus talos e folhas. Contudo, entre todas aquelas plantas, notava a falta de uma semente que ainda não tinha saído para a luz do dia. Todos os dias esperava vê-la aparecer com grande ansiedade.

Lá dentro da terra, ouvia-se o rumor da semente:

- Sei que são horas de crescer, de sair da terra e deitar raízes com firmeza; mas se saio e não chove o bastante, morro de sede; e se fizer muito frio, ficarei gelada; se, pelo contrário, fizer demasiado sol, ficarei queimada. Pode acon-tecer que alguém me pise e fique esmagada... Eu gostaria de ver o azul do céu, ser uma árvore forte e dormir

à luz das estrelas, mas, se sair e as coisas correrem mal, tudo acabará.

Aquela semente nunca se atrevia a crescer, até que um dia, por entre as suas dúvidas e medos, se recordou do que lhe tinha dito o semeador quando a colocou na terra:

- Cresce porque necessitamos de ti. Ao teu lado passará muita gente, e hão-de sentar-se aqui para descansar. As aves hão-de fazer ninhos nos teus ramos e..."

Quando se lembrou de tudo isto, compreendeu que alguém a esperava e não podia permanecer mais tempo ali debaixo do chão.

Pôs-se a crescer e quando saiu à luz do dia, encontrou o sorriso do semeador, e logo viu um caminho que pas-sava por ali mesmo, e desejou com todas as suas forças crescer ainda mais. Vieram as neves e os ventos do inverno, mas lutava com toda a força a fim de não ser arrastada pelo vento, nem partida pelo peso da neve. E quando o nevão quase a tapava, lutava por sobressair por cima dele. E se a inundação da chuva chegava até ao seu tronco, aquela arvo-rezinha agarrava-se forte às raízes, de modo que não havia forma de a arrancar do solo.

E sempre todas as tardes encontrava o olhar do semeador que se fixava nela e sorria.

Assim cresceu um ano e outro, vendo como as pessoas se aproximavam pelo caminho e ao chegar ao seu lado, paravam, olhavam o horizonte e seguiam o seu caminho. Um dia, descobriu entre os seus ramos um esquilo que brinca-va saltando e que fez um ninho num vão dos seus ramos.

E sempre, todas as tardes, o olhar sorridente do semeador alçava a vista do chão para o céu para ver os seus últimos ramos.

Cresceu, cresceu. O povo via sobressair a árvore, por cima das outras, desde muito longe. Chamavam-lhe "A árvore do caminho", embora houvesse muitas outras. Mas nenhuma era tão alta e forte.

Outro dia descobriu como uma águia fazia um ninho entre os seus ramos mais altos, porque daí quase se podia tocar o céu e ver bem as estrelas. E, como todas as tardes, a visita do semeador que a olhava sorridente e esperava algo mais dela.

Cada vez era mais firme, robusta e direita, e a sua cortiça enrugada pelos rigores do inverno continuava ali para testemunho de todos os que a viam e lhe chamavam "A velha árvore do caminho".

Um dia descobriu, quando já chegava o inverno, que o semeador tinha frio. Então desprendeu de si um ramo para o semeador fazer lenha e se aquecer dia após dia. Quando ele a visitava, dava-lhe o melhor de si mesma, e pelo seu tronco corriam lágrimas de resina.

Mas um dia aquele semeador não foi visitar a árvore. Compreendeu que tinha chegado a hora. Naquela noite houve uma grande tempestade. Uma faísca percorreu aquela árvore de cima abaixo e não ficou mais do que o tronco, que o povo chama "O tronco da velha árvore”.

Dizem que todas as tardes Deus dá uma volta pelo céu e para à sombra duma grande árvore, contempla-a e sorri.