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Tudo a andar Todos os Santos e Fiéis Defuntos Marchas/Cortejos: a nossa paróquia está sempre em festa Procissão de Nossa Senhora de Fátima Contas do 3º Trimestre Venda de Natal Festas de Natal da Catequese CPM Preparação para o Matrimónio DVD Memórias Encontradas Procissão de Santa Bárbara Revista à Portuguesa Jornada Mundial da Juventude em Madrid 2011 Exposição de Presépios da Catequese A Espiritualidade do Advento Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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Tudo a andar

Todos os Santos e Fiéis

Defuntos

Marchas/Cortejos: a nossa

paróquia está sempre em

festa

Procissão de Nossa

Senhora de Fátima

Contas do 3º Trimestre

Venda de Natal

Festas de Natal da

Catequese

CPM – Preparação para o

Matrimónio

DVD Memórias Encontradas

Procissão de Santa Bárbara

Revista à Portuguesa

Jornada Mundial da

Juventude em Madrid 2011

Exposição de Presépios da

Catequese

A Espiritualidade do

Advento

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

TUDO A ANDAR

Depois de todo o trabalho de lançar o

ano Pastoral, começa a entrar no seu ritmo

normal de reuniões, programação, execução e

avaliação. Graças a Deus, começamos a ter falta

de espaço e de ter cuidado com a distribuição

das salas: é um bom sinal porque mostra que

são muitas as actividades que existem. Sei que

incomoda muito mas, não podemos ter uma

paróquia activa e depois ter tudo à nossa

disposição. Se Deus nos ajudar e o povo de S.

Pedro quiser, no próximo ano teremos alguns

desses problemas resolvidos com o

funcionamento do rés-do-chão da residência, o

nosso Centro Pastoral que vai ter sete salas à

disposição de todos os trabalhos. Vai ser muito

melhor.

Por falar em obras, todos podem ver o

seu andamento. Estamos ainda na fase de

demolição do que não é necessário e em breve

vamos começar a edificar, tudo segue o seu

ritmo previsto apesar da ansiedade de ver já

tudo pronto. Às vezes pergunto ao encarregado

se ainda não está pronto e ele ri-se porque sabe

que tudo leva o seu tempo e o nosso desejo não

pode ser cumprido tão depressa como

queremos.

Virá em breve a próxima factura e

temos já dinheiro para a pagar graça às ofertas

que temos tido. O povo de São Pedro é

generoso e, ainda que pobre, vai ajudando em

tudo que fazemos: os espectáculos na cripta, os

ofertórios dos fiéis, os jantares e lanches na

cripta, a venda de Natal. Esta é uma forma de

ajudar e sei que muitos aderem porque sabem

que o dinheiro que ganhamos é para as nossas

obras. Espero e muito agradeço que continuem

a ajudar. Para já não temos de bater às portas

mas, no próximo ano, certamente que teremos

de fazer um peditório por toda a freguesia e,

nestes tempos tão difíceis que se avizinham,

não vai ser fácil juntar tanto dinheiro. Mas, os

Sãopedrenses não são cobardes e preguiçosos,

pelo contrário, são pobres mas trabalhadores e

generosos. Pena que nem todos tenham ainda

percebido isso, que o que estamos a fazer é para

todos, cristãos e não cristãos, para acolher a

percebido isso, que o que estamos a fazer é para todos,

cristãos e não cristãos, para acolher a todos quando

precisarem e quiserem a nossa ajuda. Mais, com as

nossas actividades não queremos fazer concorrência a

ninguém porque não trabalhamos para o lucro. O nosso

lucro é o lucro de todos porque o dinheiro é gasto no que

é para todos. Não é difícil de entender…

Neste ano da Missão 2010, como nos pediu o

nosso Bispo, temos feito algumas actividades diferentes

com o objectivo de lembrar a todos quanto a presença de

Cristo nos pode dar mais alegria, mais vida. Foi isso que

aconteceu com as cruzes que a nossa Catequese andou a

espalhar por S. Pedro. E vê-las e lembrarmo-nos das

crianças que estão a crescer e como nos podem lembrar

Aquele que muitas vezes esquecemos. As crianças e os

pais e os Catequistas estão de parabéns e nós estamos

agradecidos.

Mais actividades estão previstas até ao final do

ano e iremos empenhar-nos nelas para continuar esta

Missão que é sempre a Missão da Igreja: anunciar Cristo

e tê-Lo sempre presente na vida. As duas coisas estão

ligadas e não se pode fazer uma sem a outra, até

convencer alguns corações que nada terão a perder se

viveram um pouco mais perto de Cristo. Vencer

comodismos e hábitos preguiçosos é difícil mas não

podemos desistir de chamar e convidar os que andam

mais longe da Missa, da oração, da vida cristã.

Pe. Fernando Rosas

evangelizando através do exemplo e das obras.

Parabéns a todos pelo excelente trabalho

desenvolvido mas é preciso mais, mais e melhor, e

todos, todos sem excepção são necessários pois “a

seara é grande mas os trabalhadores são poucos”.

E quem teve o privilégio (sim, o privilégio)

de assistir a um dos 2 espectáculos realizados saiu

de lá mais “cheio”, maior na sua cultura e, para os

mais antigos, reavivados na sua memória. Já lá vão

mais de 40 anos, quando se realizaram os

primeiros cortejos para angariação de fundos para

construção da Igreja Matriz de S. Pedro da Cova.

Hoje, com alguns dos que colaboraram na altura,

guiados pelo Pároco de então, Dr. Neves e hoje

pela iniciativa do nosso Rev. Pe. Fernando Rosas,

muitos mais e mais novos, força também da

constante renovação necessária, e com a

colaboração das forças vivas da freguesia, foi

possível fazer o que há alguns tempos atrás era

inimaginável. É caso para parafrasear o poeta:

“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce!”

Mas falando das marchas/cortejos em si.

Acompanhados pela magnífica orquestra ligeira de

S. Pedro da Cova, um dos melhores exemplos do

que melhor se faz actualmente em S. Pedro, foram

entrando em palco as representações dos vários

lugares da freguesia: Passal, Carvalhal, Mó,

Covilhã, Erverdosa, Bairro Operário, Tardariz e

Beloi, cada uma com o seu tema, com um símbolo

do seu lugar, lá desfilavam, dançavam e cantavam

para animar o público. Todos se riam, todos

estávamos animados naquela partilha de “bons

momentos”. Antigamente, pediam, vendiam e

leiloavam o que tinham e o que lhe era oferecido

para se arranjar dinheiro para as ditas obras. Havia

até uma pequena competição saudável para ver

qual era o lugar que contribuía mais, para que os

seus habitantes se sentissem mais orgulhosos!

Desta vez foi apenas uma recordação. Quem sabe

se muito em breve não se farão novamente esses

leilões e afins. Haja vontade!

Enquanto cada marcha se preparava

pudemos também assistir a representações,

declamações e interpretações musicais por pessoas

que, voluntariamente, quiseram colaborar e

contribuir. Entre elas tivemos o Professor Rui

Vilhena, elemento do conhecido grupo “Vozes da

Rádio”

TODOS OS SANTOS E FIÉIS

DEFUNTOS

Obedecendo à Liturgia, celebramos a Solenidade

de Todos os Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos.

Como sempre, há alguma confusão entre estes dias,

criada pelo facto de no dia 2 de Novembro não ser

feriado e aproveitarmos para ir aos Cemitérios no dia 1.

No espírito dos cristãos, fazemos bem a diferença. Entre

celebrar aqueles que estão já na alegria definitiva de

Deus, e rezar pelos que já partiram para que Deus Lhes

dê a Sua misericórdia e os receba no Seu Amor.

Neste ano foi distribuída gratuitamente uma

reflexão que se chama “Morreste-me”. O propósito é que

seja lido, até mais que uma vez, que provoque a partilha

de reflexão em casa e se torne um instrumento para

vivermos a morte de modo mais cristão. Espero que não

tenha ficado esquecido ou encostado sem utilidade.

Precisamos mesmo de reflectir sobre o nosso fim, sobre a

morte dos que nos pertencem mas são mais de Deus do

que nossos, e sobre a nossa própria morte. Se tivéssemos

a fé mais presente nos funerais, talvez a nossa oração

fosse mais confiante e serena, porque sabemos que tudo

continua, não igual, mas continua em Deus.

MARCHAS/CORTEJOS: A NOSSA

PARÓQUIA ESTÁ SEMPRE EM

FESTA!

Apesar da crise, apesar de todo o pessimismo

existente na sociedade em geral ao qual a nossa freguesia

não é excepção, apesar de tudo o que está menos bem e

podia estar melhor, a nossa paróquia está cada vez mais

viva, mais forte, mais solidária e consequentemente mais

feliz! Se não encontrarmos “abrigo” em mais lado

nenhum, sabemos que no seio da Igreja de Cristo

teremos sempre o nosso lugar guardado. A nossa Igreja

Verdadeiramente Viva em S. Pedro é um exemplo disso

para aqueles que quiserem ir ao seu encontro… Mas mais

do que um texto sobre um magnífico espectáculo

realizado na nossa cripta, é importante frisar, vincar, que

a nossa paróquia está cada vez mais activa, colaborando

com todos sem excepção, para que se angariem fundos

para os tão desejados e necessários Centro Pastoral e

Casa Paroquial, mas também fomentando o convívio

entre os cristãos, penetrando na sociedade em geral e

caminhada íngreme, mas, à hora marcada, S. Pedro

mandou que a chuva cessasse e durante todo o percurso,

para espanto de todos, nem um pingo desceu do céu.

Pelo caminho cheirava a eucalipto, a pinheiro e a

turfa… um cheiro bom e apaziguador… a oração serena

ecoava pela encosta escura, iluminando-a

progressivamente. Aqui e ali, as luzes, carinhosamente

colocadas nas janelas e nas varandas, indicavam que

alguns não se tinham esquecido e, apesar de não poderem

vir, davam sinal de que estavam unidos à caminhada…

Chegados ao cimo da serra, o vento forte fez-se sentir com

mais intensidade e apagou algumas velas, mas não a

principal: a chama que nos ilumina sempre o coração: a

VERDADEIRA FÉ. Pois seja qual for o percurso, o dia ou

a imagem, quando a caminhada é para louvar Maria, Mãe

única de Jesus e nossa Mãe, Rainha da Paz, deveremos

sempre responder à chamada de forma inequívoca e

firme.

À porta da igreja de Nossa Senhora de Fátima, o

vento tinha brincado com o tapete de flores, espalhando

pétalas coloridas pelo adro… Os sinos repicavam

enchendo a noite e a pouco e pouco, com serenidade, o

interior deste templo também se encheu de fiéis, de

música e de silêncios.

Fomos todos para casa mais cheios, mais ricos,

sentindo a nosso lado a companhia serena da Virgem

Mãe.

Fernanda Albertina

Rádio” que acompanhou à guitarra muitos dos

intervenientes. Uma maravilha!

Foi uma pena, uma pena para quem

não quis ver e aprender o que se fez e faz na

nossa paróquia. Foi um verdadeiro sucesso

que, se não fosse por mais, foi comprovado por

duas magníficas casas cheias onde, no

somatório dos 2 espectáculos, a organização

pensa ter ultrapassado largamente os 1000

espectadores. Venham mais iniciativas destas

que são bem precisas, quer a nível pastoral,

quer para a população de S. Pedro da Cova

tenha mais oferta cultural e assim possa saber

mais da sua história e do seu passado.

Vítor Almeida

PROCISSÃO DE NOSSA

SENHORA DE FÁTIMA

No passado dia 30 de Outubro

realizou-se, serra acima, a procissão de Nossa

Senhora de Fátima. Saiu da Igreja Mãe e

dirigiu-se solenemente para o seu santuário,

na crista da serra.

Fazia frio e, durante todo o dia, a

chuva intensa e o vento não deram tréguas.

Muitos assustaram-se com o vendaval e

hesitaram em sair de casa para integrar a

FILHOS DE DEUS

No mês de Outubro entraram para a

Igreja pelo Baptismo:

Rafael Fernando Santos Sousa

Micaela Filipa Almeida Miranda

Marta Alexandra Rocha Gama

Diogo Filipe de Aguiar Sousa

Tiago Martins Bento

Gonçalo Dinis Martins Oliveira

Rodrigo Alexandre de Sousa Torres

Nuna Filipa da Silva Sofia

Diogo Filipe Barbosa Ribeiro

Rodrigo Seixas Barbosa

Luana Tavares Pinto

Vasco Rocha Soares Pereira Dias

Nelson Filipe Ferreira Silva

Beatriz Filipa Ferreira da Silva

DE MÃOS DADAS

Durante o mês de Outubro celebraram o

Matrimónio:

Pedro Henrique Marques da Fonseca e Elsa

Maria Gonçalves da Cruz

Rui Manuel Gandra da Cruz e Alexandra

Maria Faria da Cruz Barbosa

Jorge Eduardo Vieira Santos e Ângela Sofia

Ferreira da Silva

Paulo Sérgio da Silva Ferreira e Paula

Alexandra da Silva Monteiro

Nelson Ricardo Oliveira Pinheiro e Maria

Antonieta de Castro Susano

Paulo André Queiroz dos Santos Lima e

Mónica Almeida da Silva

Nelson Joaquim da Cruz Ribeiro e Joana

Cristina da Silva Cunha

NAS MÃOS DE DEUS

Durante o mês de Outubro faleceram:

Alexandrina Duarte Gomes – 82 anos

César Augusto de Magalhães – 95 anos

Vítor Alfredo Moreira – 62 anos

Manuel de Almeida Cordeiro Mendes – 39

anos

Delfina Alves dos Santos - 85 anos

Albino Pinto – 65 anos

Francelino Marques da Silva Gonçalves – 76

anos

Manuel Luís Oliveira – 60 anos

Duarte Eusébio Martins Lourenço – 45 anos

Miguel Fernando Moreira Teixeira - 64 anos

Ricardo Filipe da Silva Moreira – 23 anos

VENDA DE NATAL

No próximo Sábado, dia 27, abre na cripta a

nossa Venda de Natal. Queremos juntar ao espírito

comercial dessa época o espírito de solidariedade para

ajudar as nossas obras. Muitos e muitas estão a

trabalhar já há muito tempo para a sua organização:

fazer trabalhos artesanais, distribuir as peças por

categorias, dar uma boa apresentação, tudo para que

possam fazer a compra das vossas prendas a preços

mais baratos e, ao mesmo tempo, estar a ajudar a

paróquia. Fica, pois, o convite para trazer mais coisas

para pormos à venda e o convite a passar por lá para

comprar o que é preciso para o Natal. Verão que um

Natal que tem sabor a partilha, sabe muito melhor.

FESTA DE NATAL DA

CATEQUESE

A catequese organiza sempre uma Festa de

natal para as crianças no fim do primeiro período. Este

ano foi lançado aos pais o desafio de serem eles a

organizar a festa e a subir ao palco para que os seus

filhos vejam e se orgulhem do que os seus pais são

capazes. E, a festa promete… Foi com grande

entusiasmo e responsabilidade que os pais tomaram a

tarefa em mãos e estão a trabalhar. Dou os parabéns a

todos e será uma festa como nunca fizemos. Quando

todos querem é mais fácil e mais bonito. Quando ao

programa, não se pode dizer nada porque é segredo e

não queremos estragar as surpresas mas, serão

muitas…

Está marcada para dia 18 de Dezembro, pelas

15.00 H. nos vários centros: Igreja Matriz, Igreja da

Senhora das Mercês e Igreja da Senhora de Fátima.

de honrar os que muito trabalharam para a

construção da Igreja Matriz. Os filmes

contidos no DVD são: Igreja Matriz em

construção, Procissão da comunhão solene na

“Central”, Bênção da Cripta com D. António

Ferreira Gomes, Comunhão Solene na Cripta,

Dedicação da Igreja Matriz de São Pedro da

Cova. Acontecimento que conseguimos datar

entre 1955 e 1963.

Está agora à disposição de todos por

módicos 10,00 € para não deixar a saudade

sem resposta e ajudar as nossas obras. À venda

na Secretaria e Sacristia e na Venda de Natal

na cripta.

PROCISSÃO A SANTA

BÁRBARA

No dia 4 de Dezembro celebramos ao

dia litúrgico de Santa Bárbara, padroeira dos

mineiros e que tanta devoção inspirou já em S.

Pedro da Cova. Hoje sem minas, podemos

continuar a invocá-la para nos ajudar nos

nossos tremores, não de terra mas da vida; e

dos nossos temores, para que sejamos

corajosos na fuga do mal e na procura do bem,

tal como fez Santa Bárbara.

Porque é um sábado, faremos a

procissão a seguir à Missa das 19.00 H. entre a

Igreja e o nicho de Santa Bárbara que está

perto da entrada de S. Vicente. Esperemos que

as condições meteorológicas ajudem e não

falte a vontade aos que muitas vezes a

invocaram e podem continuar a invocar.

CPM – PREPARAÇÃO PARA O

MATRIMÓNIO

Está a decorrer na paróquia um Curso de

Preparação para o Matrimónio. Não é bem um curso

porque a viver, a amar e a fazer família, não são coisas

que se ensinem como se fosse uma escola. É sim um

espaço de reflexão, de construção interior, de clarificação

de ideias para todos aqueles e aquelas que estão a planear

casar-se proximamente.

Reunimos um grupo de sete casais que têm vindo

a preparar os temas para apresentar em cada sessão. Tem

sido um trabalho extraordinário de partilha e amizade

entre todos e as reuniões, ao princípio tidas como

obrigação, são agora pontos de encontro para matar

saudades e servir os outros. Tem sido excepcional.

Estão a frequentar este CPM 27 casais de noivos.

Um excelente número para quem diz que o casamento

está em crise. O que está em crise é a responsabilidade, o

compromisso e o amor a sério. Por isso, talvez haja menos

casamentos. Mas os noivos que estão connosco são

demonstração de que é possível viver a sério, que é bom

levar as nossas convicções com verdade, que a felicidade

está em viver um amor dado e não um amor egoísta. É

possível criar uma família e ser feliz nessa aventura dum

amor profundo, concreto e eterno…

DVD – MEMÓRIAS

ENCONTRADAS

Antes da Residência Paroquial entrar em obras foi

necessários fazer algumas limpezas e escolher o que ainda

poderia ser reutilizado entre as poucas coisas que lá

estavam. Deparamo-nos com umas latas de fitas de filmes

que não sabíamos que seria ou se estariam

irremediavelmente estragadas. Pedimos a alguém que

tivesse máquinas apropriadas para as ver e passar para

outro tipo de suporte que pudesse ser visto por todos. E,

com grande admiração e contentamento, as imagens

estavam muito boas e continham momentos importantes

da nossa vida paroquial. Assim, começamos a produzir os

DVD’s que agora estão à disposição de todos. Além dum

documento histórico muito importante, são um modo de

matar saudades, de rever pessoas que há muito partiram,

de honrar os que muito trabalharam para a construção da

Igreja Matriz. Os filmes contidos no DVD são: Igreja

REVISTA À PORTUGUESA

Pela primeira vez a nossa cripta vai

receber uma Revista à Portuguesa. Como

todos sabem é sempre um espectáculo muito

completo, feito de música, de teatro, de dança,

de anedotas e muita diversão. É uma oferta do

Grupo de Teatro do Rancho Folclórico

Florestal da Portelinha que vem ajudar as

nossas obras com essa apresentação. Por

favor, não faltem! E passem um bom serão.

Como de costume, irá estar a

funcionar a nossa cozinha e as nossas

magníficas cozinheiras para servir o jantar ou

algum petisco. Será no dia 4 de Dezembro, às

21.30 H. e a entrada custará o costume: 5,00

€. Preço muito económico para a qualidade do

espectáculo. Esperamos por todos.

BÊNÇÃO DAS GRÁVIDAS

Escolhemos o dia 8 de Dezembro, dia

da Imaculada Conceição para celebrar a

Bênção das Grávidas na nossa Paróquia.

Esperar um filho é uma experiência

única para os seus pais, de modo especial para

a mãe que o sente no seu seio. Uma

experiência de grandeza e de fragilidade ao

mesmo tempo, de capacidade reprodutiva mas

também de dar novas criaturas ao mundo, de

participar no projecto criador de Deus. Ora,

em tal momento tão importante devemos

invocar a presença de Deus e pedir-Lhe a Sua

bondade para que oriente para o Seu Bem o

bem que nos dá: é isso a bênção de Deus, fazer

seus todos os bens que d’Ele recebemos.

Assim, convidamos todas as mulheres

grávidas, e os pais das crianças também

(afinal ninguém fica grávida sozinha) a

estarem presentes na Missa das 11.00 H. na

Igreja Matriz no dia 8 de Dezembro próximo.

Não é preciso inscrição, basta comparecer um

pouco antes, dirigir-se aos casais que estão no

acolhimento e participar na Eucaristia com a

respectiva Bênção. Será uma alegria para

todos nós, para a comunidade paroquial,

participar na gravidez dessas mães e rezar por

todos nós, para a comunidade paroquial, participar na

gravidez dessas mães e rezar por elas, pelos seus

filhos(as), pelos pais, pelas famílias.

JORNADAS MUNDIAIS DA

JUVENTUDE EM MADRID 2011

Mal ouvi as palavras “Jornadas Mundiais da

Juventude” soube que tinha de participar, simplesmente

tinha de fazer parte.

Para quem nunca ouviu falar, as Jornadas

Mundiais da Juventude são um grande encontro de

jovens de todo o mundo com o Papa e principalmente

com Deus, surgiu por iniciativa do Papa João Paulo II e o

principal objectivo é a evangelização e o dar a conhecer

Cristo a jovens que não sendo necessariamente católicos

desejem viver esta experiência pessoal do amor de Deus.

Este ano realizar-se-ão em Madrid de 11 a 21 de Agosto e

a nossa paróquia acedeu ao convite, e disponibilizou-se a

preparar um grupo de jovens ao longo do ano de modo a

que em Agosto possam participar neste encontro.

Não pensei duas vezes e à primeira oportunidade

que tive preenchi o papel de inscrição. Agora pergunto-

me, afinal o que é que me motivou a querer estar lá? Fé.

Foi a primeira palavra que me veio à cabeça quando

pensei no assunto. Necessidade de a aumentar, de a

maturar, de a renovar, de a conservar, acima de tudo

vontade de a viver, mas de uma forma diferente. Uma das

melhores maneiras de intensificarmos a nossa fé é através

da oração, mas ao longo do nosso dia nem sempre

disponibilizamos tempo suficiente a esse simples acto e

quando o fazemos é por vezes de forma tão mecânica e

repetida que não deixa espaço à expressão da nossa fé,

pelo menos não por completo. Assim, fugir à rotina, rezar

de outra forma, em grupo, em uníssono de palavras,

gestos ou simplesmente de pensamentos, com o Papa,

com outros jovens, com Deus no coração, vai ser decerto

uma oportunidade única de intensificar a chama da fé de

“olhar para dentro” e numa silenciosa introspectiva

repensar tudo e reavaliar desde crenças e valores a

relações, seja com os outros, com nós mesmos ou com

Deus. Libertar os pensamentos que no dia-a-dia usual nos

impedem de chegar a Ele e de lhe abrir o coração por

completo.

Outras duas palavras que dão nome aos motivos que

estiveram na origem da minha vontade em me inscrever

são Amizade e Partilha. Por pertencer ao Grupo de

Jovens de Vale de S. Pedro estas são duas palavras que

têm muita importância na minha vida, habituei-me a

partilhar os bons e os maus momentos da minha semana

todos os Sábados à tarde durante a reunião, acostumei-

me a partilhar a minha fé não só durante as reuniões

mas também nos momentos mensais de oração e

também em outros eventos nos quais já participamos,

como por exemplo, se bem se recordam, o Encontro

Ibérico de Taizé. Desde que entrei para o grupo que já

não sei o que é não partilhar pensamentos, ideias,

canções, sorrisos, abraços, mas também lágrimas e

frustrações, em suma, todos os momentos, e é assim que

surge a Amizade. Por isso, saber que a maioria dos

membros do Grupo de Jovens ia participar nas Jornadas

deu-me ainda mais vontade de seguir em frente com a

ideia porque assim esta experiência de amor transforma-

se numa experiência de partilha e amizade que para

além de nos unir enquanto grupo nos ajuda a crescer

enquanto pessoas, a sermos maiores e melhores.

E por último a oportunidade de destruir

barreiras e construir pontes. Sair do país e partir por

Deus, pelo Amor, pela experiência. Ser acolhido por uma

família de desconhecidos que durante dez dias vão dar

de coração aberto tudo o que têm. Conhecer pessoas que

independentemente da língua, da nacionalidade, da cor

ou da idade estão ali muito provavelmente porque

partilham algo comigo, a vontade, o desejo de participar,

de estreitar a relação com Cristo ou até mesmo de O

conhecer e de ter contacto com ele pela primeira vez.

Criar novos laços com jovens que não precisam de ser de

muito longe, podem até mesmo ser de aqui de S. Pedro

da Cova mas que até agora nunca tinha tido a

oportunidade de conhecer.

Até lá vai ser difícil, e o grupo de participação

nas JMJ agora formado tem muito trabalho pela frente

nomeadamente na angariação de fundos de modo a

cobrir o máximo possível as despesas inerentes à

participação. Mas isso não importa realmente, porque no

fim, quando regressarmos a casa vamos de certeza ser

um bocadinho melhores e vai haver um bocadinho mais

de Deus em cada um de nós, e então aí vai de certeza

valer a pena e não vão ser precisas razões para participar

novamente numa próxima oportunidade.

ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e

Pertinentes

Colabora! Envia as tuas

ideias, as tuas opiniões e

sugestões sobre Catequese

para

[email protected].

EXPOSIÇÃO DE

PRESÉPIOS DA

CATEQUESE

O Advento chegou com toda a sua

luz e encanto, lembrando-nos que o Deus

Menino está próximo e em breve florescerá

no meio de nós.

É tempo de preparar o Natal! E, por

isso, em todas as salas de catequese da nossa

paróquia, cada grupo começou a construir

um presépio com as suas próprias mãos…

Com materiais trazidos de casa, com a ajuda

dos pais e dos catequistas, cada imagem,

cada palhinha dourada, cada desenho e

recorte ajudar-nos-ão a todos a fazer a

contagem decrescente para a Festa do

Nascimento do Salvador e a reflectir no

significado esplendoroso que a construção

tão simples de um presépio encerra.

No dia de Natal todos irão ter a

oportunidade de apreciar as belas criações

dos nossos meninos e meninas, pois todos

os presépios estarão expostos nas igrejas da

nossa paróquia. Esperamos que durante o

tempo de Natal sejam muitas as famílias a

vê-los e, sobretudo, a rezar a uma só voz a

Jesus Menino, o Deus de Amor nascido para

nós.

Filho para salvar os homens por meio da acção (envio) do

Espírito Santo. Por isso o Advento de Cristo na Igreja e por

meio da Igreja actua mediante a missão. Esse ciclo litúrgico

é assim, por sua própria natureza, o tempo do

aprofundamento do significado autêntico da missão.

A espiritualidade do Advento resulta numa

espiritualidade comprometida, num esforço feito pela

comunidade para recuperar a consciência de ser Igreja para

o mundo, reserva de esperança e de alegria.

Se prestarmos atenção aos textos litúrgicos do

Advento, são-nos recordados nas leituras bíblicas e

antífonas os títulos messiânicos de Cristo. Podemos notar a

renovação da história da humanidade com o mistério da

vinda de Jesus que, de facto, encarnando, Se torna presença

salvífica na história terrena, confirmando a promessa e a

aliança feita ao povo de Israel. Afinal de contas, não

podemos esquecer que toda a humanidade e a criação vivem

em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação

cada vez mais visível do Reino de Deus, como bem disse o

apóstolo Paulo: …toda a criação geme e sofre dores de

parto até ao presente dia (Rm 8,22). Deste modo, o

Advento é o tempo litúrgico da grande educação para a

esperança: uma esperança que não só se torna, pela graça de

Deus, forte e paciente, mas também é chamada a aceitar a

hora da provação e da perseguição; enfim, uma esperança

confiante.

A liturgia do Advento impulsiona-nos a viver alguns

dos valores essenciais cristãos, como a alegria, a esperança,

a pobreza, a conversão… Deus é fiel às Suas promessas: o

Salvador virá; daí a alegre expectativa que não deve ser

apenas lembrada mas vivida, pois aquilo que se espera

acontecerá com certeza. Não se está diante de algo irreal,

fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e

actual. O Advento é tempo de expectativa alegre porque

aquilo que se espera certamente acontecerá. A vinda do

Salvador cria um clima de alegria que a liturgia não só

relembra mas quer que seja vivida por cada um de nós. A

esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em

Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia

(volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico

nesse tempo é "Marana tha"! (Vem Senhor Jesus!). É o grito

e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, no nosso

peregrinar terreno ao encontro definitivo do Senhor. A

teologia litúrgica do Advento desenrola-se nas duas linhas já

enunciadas atrás: na espera da parusia, revivida com os

textos messiânicos escatológicos do Antigo Testamento e na

perspectiva de Natal que renova a memória de algumas

promessas já cumpridas, ainda que não definitivamente.

Hoje, na Igreja, Advento é como um redescobrir a

centralidade de Cristo na história da salvação.

Deste modo, o Advento também é um tempo propício

à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há

como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua

vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor"

nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o

pecado, através de uma maior disposição para a oração e

para a Palavra. Não existe possibilidade de esperança e de

alegria sem retornar ao Senhor de todo o coração, na

expectativa da sua volta. Os comportamentos fundamentais

do cristão exigidos pelo espírito do Advento, estão

intimamente unidos entre si, de modo que não é possível

viver a expectativa, a esperança e a alegria pela vinda do

A ESPIRITUALIDADE DO

ADVENTO…

O tempo do Advento é para toda a

Igreja um tempo de esperança, de conversão,

de estarmos atentos e vigilantes, de nos

prepararmos alegremente para a vinda do

Senhor. Somente na vivência profunda destes

elementos, o nascimento de Cristo terá um

sentido profundo na nossa vida e não será

apenas uma simples lembrança histórica. O

tema da espera do Messias e a comemoração

da preparação para este acontecimento

salvífico atinge o auge nos dias que precedem

o Natal, nos dias de Advento [que provém do

latim Adventus: "chegada", do verbo

Advenire: "chegar a"].

Este primeiro tempo do Ano Litúrgico,

[difere do ano civil, pois ao contrário desse, o

Ano Litúrgico está dividido em tempos

litúrgicos onde se celebram como memorial,

os mistérios de Jesus Cristo], é para os

cristãos um tempo de preparação e alegria, de

expectativa, durante o qual os fiéis, esperando

o nascimento de Jesus Cristo, vivem o

arrependimento e promovem a fraternidade e

a paz. O Advento começa nas vésperas do

Domingo mais próximo do dia 30 de

Novembro e vai até as primeiras vésperas do

Natal de Jesus, espraiando-se por quatro

Domingos. Esse tempo possui duas

características essenciais: nas duas primeiras

semanas, a nossa expectativa volta-se para a

segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus

Cristo, Salvador e Senhor da história, no final

dos tempos; as duas últimas, dos dias 17 a 24

de Dezembro, visam em especial, a

preparação para a celebração do Natal, a

primeira vinda de Jesus entre nós. Ou seja, ao

contemplarmos e vivermos a espiritualidade

do Advento, percebemos duas grandes

dimensões: a escatológica (aprofundada até o

dia 16 de Dezembro) e a natalícia

(aprofundada do dia 17 a 24 de Dezembro).

Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de

piedosa e alegre expectativa. Este ano, o tema

de cada domingo, proposto pela Diocese do

Porto no âmbito da Missão, é precisamente o

de “vigiar”, “preparar”, “anunciar” e “acolher”,

respectivamente. Desta forma, a celebração do

Advento assume, portanto, um meio precioso

e indispensável para nos ensinar sobre o

mistério da salvação, tendo Jesus como

referência e fundamento e dispondo-nos a

"perder" a vida em favor do anúncio e

instalação do Reino. Este tempo recorda-nos a

dimensão histórica da salvação, assim como

nos evidencia a dimensão escatológica do

mistério cristão e nos insere no carácter

missionário da vinda de Cristo. No Advento,

toda a Igreja contempla o Pai que envia o Seu

Senhor sem uma profunda conversão. No Advento, precisamos de nos questionar e

aprofundar igualmente a vivência da pobreza. Não pobreza económica, mas principalmente aquela que leva a confiar, abandonar-se e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino. Há que sermos pobres no sentido bíblico: aquele que confia em Deus e se apoia totalmente n’Ele. Não esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efectiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos. Para isso, precisamos de converter radicalmente os nossos corações ao Senhor com a real disposição de deixar o que é velho em nós e assumirmos o novo nas nossas vidas.

Para irmos fazendo este “caminho”, dispomos de vários símbolos que contribuem a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. A coroa do Advento, por exemplo, está impregnada de símbolos e consequentemente de espiritualidade. A forma circular – porque o círculo não tem princípio, nem fim, é sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo visualiza a união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”. As quatro velas simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento.

O Advento é igualmente um tempo por excelência de Maria, a Virgem da espera. Aliás, é o tempo mariano por excelência do Ano litúrgico. Maria é plenamente a Virgem do Advento na dupla dimensão que a liturgia tem sempre na sua memória: presença e exemplaridade. Presença litúrgica na palavra e na oração, para uma memória grata d’Aquela que transformou a espera em presença, a promessa em dom. Memória de exemplaridade para uma Igreja que quer viver como Maria a nova presença de Cristo, com o Advento e o Natal no mundo de hoje. A espiritualidade do Advento resulta assim uma espiritualidade comprometida, um esforço feito pela comunidade para recuperar a consciência de ser Igreja para o mundo, reserva de esperança e de alegria. Mais ainda, de ser Igreja para Cristo, Esposa vigilante na oração e exultante no louvor do Senhor que vem. O exemplo de Maria é um convite a uma vida de doação e de felicidade.

Termino, citando o conhecido economista João César das Neves: “Este ano vai nascer o Menino. Este ano, apesar da nossa azáfama, conscientes ou inconscientes, vai nascer o Menino. Quem o traz, em cima do burrinho e ao lado do marido, é a Senhora. E a Senhora chama-se Igreja.”1. . “O Natal é o aniversário de Jesus Cristo. Toda a gente sabe o que é o Natal. Toda a gente gosta do Natal. Há muitos que não sabem quem é Cristo. Há muitos que não gostam de Cristo. Mas todos sabem e gostam do Natal. (…)O Natal tem algo de especial que faz com que toda a gente saiba o que é o Natal e toda a gente goste do Natal. Essa coisa especial que todos sabem e de quem todos gostam, é Cristo. É só por Ele que há Natal há 2000 anos”.2

Um Santo Natal!

André Aguiar Soares

[email protected]

1. Neves, João César. – Autos de Natal. Estoril: Lucerna, 2004. p.12. ISBN 972-8835-08-6.

2. Neves, João César. – Contos de Natal. Cascais: Principia, 2000. p.9. ISBN 972-8500-33-5.

CELEBRAÇÃO DA

EUCARISTIA

Ferial

(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial

Dominical

Sábado:

19.00 H. na Igreja Paroquial

Domingo:

8.00 H. na Igreja Paroquial

9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima

10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês

11.00 H. na Igreja Paroquial

EQUIPA EDITORIAL

Clã – Agrupamento Escuteiros

Fernanda Albertina Costa Correia

Fernando José Teixeira Oliveira

Fernando Silvestre Rosas Magalhães

João Vasco Castro Rodrigues

José Armando Coimbra de Pinho

José Cristóvão Fernandes Nogueira

Vitor Damião França Almeida

Arranjo Gráfico:

Rui Pombares (www.token.pt)

HORÁRIO DA SECRETARIA

PAROQUIAL

A Secretaria Paroquial está instalada junto da

entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e

funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às

19.00 Horas

O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª

feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver

necessidade de atender noutro horário, pode-se

combinar com o Pároco qualquer outra hora

mais conveniente.

CONTACTOS

Igreja Paroquial de São Pedro da Cova

Rua da Igreja

4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia:

[email protected]

e-mail do Pároco:

[email protected]

e-mail do Boletim Paroquial:

[email protected]

Pagina Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

Deixa um momento as tuas ocupações habituais, ó homem, entra um instante em ti

mesmo, longe do tumulto dos teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te

apoquentam e liberta-te agora das inquietações que te absorvem. Entrega-te uns

momentos a Deus; descansa por algum tempo em sua presença.

Entra no íntimo da tua alma; remove tudo, excepto Deus e o que te possa ajudar a

procurá-lO. Encerra as portas da tua habitação e procura-O no silêncio. Diz a Deus, de

todo o coração: «Procuro o vosso rosto; o vosso rosto, Senhor, eu procuro.»

E agora, Senhor meu Deus, ensinai ao meu coração aonde e como hei-de buscar-Vos,

aonde e como poderei encontrar-Vos.

Que fará, altíssimo Senhor, que fará este desterrado, tão longe de Vós? Que fará este

vosso servo, sedento do vosso amor, mas tão longe da vossa presença? Anela

contemplar-Vos, mas o vosso rosto está tão longe dele. Deseja aproximar-se de Vós,

mas a vossa morada é inacessível. Deseja encontrar-Vos, mas desconhece o vosso

rosto.

Olhai, Senhor, para nós; ouvi-nos, iluminai-nos, manifestai-Vos a nós. Vinde morar

connosco e seremos felizes; sem isso, passaremos muito mal. Tende compaixão dos

nossos trabalhos e esforços para Vos alcançar, porque sem Vós nada podemos.

Ensinai-me a procurar-Vos e mostrai-me o vosso rosto; porque não posso procurar-

Vos, se não mo ensinais. Não posso encontrar-Vos, se não Vos mostrais. Desejando Vos

procurarei, e procurando Vos desejarei; amando Vos encontrarei, e encontrando Vos

amarei.

Santo Anselmo