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Novo Ano Convívio anual em Mira Festas de Nª Srª das Mercês e S. Vicente Cinema ao ar livre Dia litúrgico de Nª Srª das Mercês Contas do 2º trimestre Início da Catequese Feirinha de Artesanato Dia mundial da Música Crisma Recordar os Cortejos Acampamento da Alcateia 89 Conselho Pastoral Paroquial A Casa do Adro e outras histórias Centenário da República Precisa-se de colaborador(a) Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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Novo Ano

Convívio anual em Mira

Festas de Nª Srª das

Mercês e S. Vicente

Cinema ao ar livre

Dia litúrgico de Nª Srª

das Mercês

Contas do 2º trimestre

Início da Catequese

Feirinha de Artesanato

Dia mundial da Música

Crisma

Recordar os Cortejos

Acampamento da

Alcateia 89

Conselho Pastoral

Paroquial

A Casa do Adro e outras

histórias

Centenário da República

Precisa-se de

colaborador(a)

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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NOVO ANO

Aí está, nas nossas mãos, um novo ano

pastoral para vivermos com entusiasmo e alegria,

ao serviço de Deus e dos irmãos com quem

fazemos uma só Igreja.

Este ano pastoral começou com uma

novidade muito importante: O conselho Pastoral

Paroquial. Ainda estamos a começar e ainda

temos muito para andar para formarmos um

verdadeiro Conselho Pastoral. Contudo, foi o

princípio de algo muito importante: que todos

possamos decidir sobre os destinos pastorais da

nossa comunidade cristã, que possamos exercer a

corresponsabilidade, isto é, que todos, cada um a

seu modo, tem responsabilidade na construção da

paróquia, no que somos, no que devíamos ser e

no que podemos ser. Isso vai exigir muita

humildade, muita comunhão, muita formação

para que se caminhe na direcção correcta.

Essa magna reunião reuniu

representantes de todos os grupos paroquiais,

com a excepção de alguns que se esqueceram ou

não deram suficiente importância a esse

acontecimento. Quem não está preparado para

caminhar nesta evolução tem muito para reflectir

sobre a qualidade da sua presença na vida

paroquial. Mas, estamos a começar. Acredito que

em breve todos perceberão a importância deste

passo.

O resumo do que se passou na reunião

encontra-se noutro lugar deste jornal. A mim

resta-me salientar o excelente ambiente em que

nos encontramos. Apesar de nem todos se

conhecerem bem, rapidamente percebemos que

estamos todos no mesmo barco, neste caso o

barco de Pedro que é a Igreja, no concreto da

nossa paróquia de São Pedro da Cova: a boa

disposição, o espírito de partilha, a vontade de

sermos um pouco melhores, a humildade de

quem não sabe tudo e nem sempre é perfeito, a

confiança de que Deus nos há-de ensinar a

discernir o melhor… Tudo o que é necessário para

um bom Conselho Pastoral.

Voltei para a Eucaristia às 19.00 H. com o

coração cheio de graças a dar a Deus: afinal vale a

pena encontrarmo-nos, reflectir, fazer muitas

reuniões, conviver e conhecermo-nos uns aos

outros.

Agora temos de lançar mãos à obra. Muitas das

coisas que foram lá ditas e propostas são de fácil

execução porque têm a ver com organização e

coordenação, outras são mais demoradas e têm a

ver com dificuldades de disponibilidade (de

todos), com estruturas físicas, com formação

específica para o exercício de alguns serviços e

ministérios. Essas que precisam de mais tempo

vão demorar um pouco mais mas, lá chegaremos

com a ajuda de Deus e a nossa abertura à Sua

graça.

Daqui por algum tempo teremos de voltar a reunir o mesmo

Conselho para avaliar e corrigir os itinerários que formos

seguindo. A vida é mesmo isso: projectar – executar –

avaliar – projectar melhor. Sempre na atenção a Cristo e aos

sinais do tempo, porque é Ele que conduz a Igreja e a nós

nos envia sinais para sabermos por onde ir.

Uma palavra final sobre as obras na Residência

Paroquial. Sei que todos estão a estranhar um pouco o

atraso do início das obras. Hoje mesmo, no dia em que vos

escrevo, há uma reunião decisiva para escolhermos o

Empreiteiro. Tem de ser uma escolha rigorosa para que não

haja derrapagens financeiras e competência técnica na

execução. Não é fácil coordenar estas decisões. Mas, está

para breve. Esperamos mesmo que no próximo mês de

Novembro já seja possível ver o início das obras. O que pode

começar já é cada um a pensar como vai ajudar… pois é, vão

custar dinheiro, muito dinheiro e vamos ter de o arranjar.

Alem duma ajuda excepcional que recebemos, vamos

precisar de bastante dinheiro e, como não temos ajudas de

mais ninguém, somos nós mesmos que temos de pagar.

Conto convosco. Conte com os que não têm muito mas têm

sempre vontade de dar um “bocadinho”. É com esses

“bocadinhos” que temos juntado algum e vai continuar a ser

assim.

A todos desejo bom Ano Pastoral, muito trabalho e

alegria em servir a Deus nos outros e servir os outros em

Deus. Força…

Pe. Fernando Rosas

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seja 24 de Setembro. S. Vicente, há muitos anos vê

celebrada a festa em sua honra, durante o mês de

Agosto, devido a comissões organizadoras mais

persistentes. É dos Santos que esta comunidade

durante mais tempo celebrou e continua na

memória dos fiéis. Tem o seu dia litúrgico a 22 de

Janeiro que, por ser época de Inverno, vê o seu dia

de festa alongado para tempo de verão.

Para conhecimento, outros Santos,

venerados nesta comunidade, tiveram em tempos

idos as suas festas: Nossa Senhora do Amparo e S.

Braz. Foi uma festa que espiritual e pastoralmente,

teve como objectivo honrar N. Senhora das Mercês e

S. Vicente, promover uma maior união entre todas

as gentes da Paróquia e nelas louvar Jesus. A sua

parte religiosa e principal, teve a sua melhor

organização e participação, desde a grande

procissão de velas de Sábado à noite, desde a nossa

Igreja Matriz até à antiga Igreja de Nossa Senhora

das Mercês e no Domingo à tarde a Eucaristia na

Igreja de Nossa Senhora das Mercês, seguida de

majestosa procissão, que percorreu os itinerários

habituais. Foi algo de extraordinário e uma

constatação, não totalmente consoladora, mas que

vai, com certeza servir para sustentar a esperança,

mesmo junto daqueles que ainda não conseguiram

amadurecer uma resposta e uma atitude para o

completo restabelecimento da união entre todos.

Não há outro caminho! Quem fez já a experiência da

Fé, há-de reconhecer que existe Alguém que dá

força à nossa esperança e que esse Alguém é Deus

que em Jesus Cristo, persistentemente se aproxima

de cada um de nós e só isto dá sentido à nossa vida.

Que, ao longo de mais um ano, todos nos

sintamos mais capazes e com toda a humildade,

embora firmes e de cara levantada, tornar estas

festas, nas nossas festas e através dos Santos mais

nossos queridos, louvar a Jesus com valentia de

cristãos.

A parte profana destas festas foi o possível.

Dignas, de modo, a que todos no final pudesse-mos

expressar um sorriso de satisfação e alegria por

tudo o que foi realizado. Houve alguma contenção

económico/financeira, pois, todos somos sensíveis

às consequências da crise instalada. Assim, todas as

despesas com as festas estão liquidadas. Estamos

todos de parabéns. Sem excepção. Os que

trabalharam, mais directamente, os que rezaram

pela sua realização, os que participaram, os que não

fizeram nenhuma destas coisas e também aqueles

que manifestaram o diversos desacordos, porque o

seu sofrimento, nos tornou a todos mais próximos,

mais humildes e mais capazes.

É necessário fortalecer estas festas, talvez

com estatutos diferentes de modo a se

conseguirmos ir mais além, na promoção do culto

da vida e obras destes Santos e que por eles e pelas

suas vidas, possamos chegar a ambientes pastorais,

como a cativação de jovens, ajuda, promoção e

desenvolvimento social, etc.

Damião França

CONVÍVIO ANUAL EM MIRA

Realizou-se, um ano mais, este passeio-convívio, já

tradicional na comunidade sul da nossa paróquia, há 13 anos e

que aos poucos, vai integrando e aumentando a participação no

mesmo de toda a paróquia. Este ano, este passeio realizou-se no

passado dia 10 de Julho e participaram nele cerca de 300

pessoas, distribuídas por 6 autocarros, onde já se viram outros

amigos de vários pontos da paróquia. Bem-haja por esta

participação mas, para o próximo ano é necessário serem

bastantes mais a participar. Este passeio deverá cada vez mais

ser um marco da nossa vida em paróquia, em comunidade e em

comunhão com Cristo.

A saída foi poucos minutos depois das 8 horas da

manhã tendo sido realizada a primeira paragem, como costume,

na Costa Nova, onde aproveitamos para tomar o “segundo”

pequeno-almoço. Após este pequeno repasto, dirigimo-nos a

Mira, onde procuramos reservar lugares, naquele lindo

arvoredo, para a hora de almoçar. Cerca das 13 horas foi

celebrada a Eucaristia na Capela da casa da Sagrada Família,

como também já é habitual.

Foi uma Eucaristia muito participada por todos, dado

que nela estariam cerca de 150 pessoas e as restantes pessoas a

“participarem” fora dela. Foi celebrante o nosso sempre querido

amigo, Rv.º Sr. Padre Múrias, homem assíduo e muito influente

na realização desta passeio-convívio, dado o nosso Pároco Rv.º

Sr. Padre Rosas ter chegado um pouco mais tarde, devido a ter

participado em actividades nocturnas com o grupo de jovens.

A Eucaristia foi, de facto uma festa, como o são todas as

Eucaristias, esta com um sabor especial de convívio e de

confraternização. Esta festa, teve a sua continuidade no recinto

já reservado para o almoço, onde todos foram partilhando o

farnel mas, sobretudo, o diálogo, as visitas, o recordar, etc. A

tarde continuou com muito sol, muita alegria, muitas crianças a

brincar e a passear de gaivota, de bicicleta, a jogar futebol, a

nadar e apanhar sol na praia, enfim, tudo o que de bom se pode

querer... É muito salutar que existam estes convívios, que se

fortaleçam laços e se renovem amizades cumprindo assim o

objectivo principal deste passeio que é estarmos mais próximos

para assim, mais juntos, fazermos a “caminhada” nos caminhos

que a comunidade e a Paróquia tanto precisam. Até para o ano!

Vítor Almeida

AS NOSSAS FESTAS EM HONRA DE

NOSSA SENHOR DAS MERCÊS E S.

VICENTE

Realizaram-se as festas desta comunidade sul da Paróquia

em honra de Nossa Senhora das Mercês e S. Vicente, dois

Santos, que por razões diversas, mais são lembrados, pelos

fiéis destas bandas. Nossa Senhora das Mercês porque

sempre foi honrada como padroeira, desta comunidade,

tendo sido, inclusive, erigida uma Capela, pelos cânones em

vigor hoje, Igreja, em sua honra, há mais de duzentos anos. Sempre que esta festa se realizou, durante longos

anos, foi sempre a 15 de Agosto, embora o seu dia litúrgico

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para proceder ao resgate dos cativos e à sua consequente

libertação. Conta-se que na noite de 1 de Agosto quando S.

Pedro se encontrava a orar, lhe apareceu a Virgem Maria,

animando-o nos seus actos e lhe ordenou a construção da

Ordem Religiosa da Mercês. S. Pedro de Nolasco contou esta

visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao Rei Jaime I que o

ajudaram na concretização desse seu projecto. Aos três votos

habituais de religião os membros da Ordem, chamados de

voto: se não arranjassem meios para concretizarem o seu

projecto, haviam de se entregar como reféns. Graças ao seu

heroísmo e à generosidade dos cristãos a obra foi concluída.

Assim ficou, como modo de acção de graças, que

essa instituição celebraria uma festa dedicada a Nossa

Senhora das Mercês, que seria sempre invocada como

Medianeira de Graças para alívio dos seus filhos cativos.

Conta a história que certo dia um alto empresário de visita a

Espanha, achou tanta graça a este nome, que o deu a sua

filha e também a uma marca de automóveis, ainda hoje,

muito considerada.

O culto a Nossa Senhora das Mercês rapidamente se

estendeu por toda a Espanha, tendo sido a cidade de

Barcelona escolhida pela Virgem das Mercês, como lugar da

sua aparição. Nesta cidade existe um altar com a sua

imagem que é das obras mais esplendorosas.

Na nossa paróquia o culto a Nossa Senhora das

Mercês existe há mais de duzentos anos e é concretizado na

Capela (hoje denominada Igreja Antiga) erigida em sua

honra no lugar de Beloi, na zona sul da nossa paróquia. Este

ano, e pela primeira vez, foram realizadas as festas a Nossa

Senhora das Mercês em conjunto com as festas ao Mártir S.

Vicente no passado dia 15 de Agosto, que foram um

verdadeiro sucesso na nossa paróquia, a julgar pela

participação e organização das mesmas! O seu dia litúrgico

celebra-se a 24 de Setembro onde teremos também a

comemoração do aniversário do Grupo Coral de Nossa

Senhora das Mercês e várias surpresas no Centro Social.

Vítor Almeida

CINEMA AO AR LIVRE

Tal como no Verão passado, também este

ano, voltou a acontecer as sessões de cinema sob

o luar de Agosto. Todas as noites de sábado que

felizmente foram bem quentes e agradáveis,

houve bons momentos de lazer no adro da nossa

igreja, organizado por pessoas alegres e

divertidas, que tudo fizeram para que nada

faltasse. Todos sabem que o objectivo principal

desta iniciativa é um pequeno contributo para

angariação de fundos, para as obras da igreja que

é de todos nós. A iniciativa foi bem recebida e a

«malta» chegava com um grande sorriso nos

lábios e, num ambiente de boa disposição,

grandes gargalhadas e muito convívio, o adro ia-

se enchendo com uma boa plateia, que a cada

sábado aumentava de número. Entre uma fatia de

bolo, um café ou um copinho de tremoços,

viveram-se bons momentos de partilha e

descontracção. E assim, através deste pequeno

evento social, mais uma vez nos mostrámos

solidários e receptivos e, pelos ecos que se ouviam

«… é pena acabar…devia continuar…»

prometemos voltar para o ano.

Rosalina Resende

DIA LITÚRGICO DE NOSSA

SENHORA DAS MERCÊS

Conta-nos a história que a ocupação de

toda a Espanha pelos Visigodos, nos últimos

séculos da Idade Média, não foi bem sucedida,

pois vieram os Árabes e expulsaram-nos para as

montanhas das Astúrias, ficando assim senhores

de toda a Península. Só muitos séculos depois

foram também eles expulsos.

Durante todo esse tempo de guerras e

mais guerras, foram levados cativos para África

muitos cristãos. Aqueles que seguiram a prática

do Islamismo, eram tratados como homens livres,

todos os outros tiveram um tratamento bem

diferente, pois chegavam a ser vendidos como

escravos, a menos que, as famílias arranjassem o

necessário para pagar o requerido resgate, o que

era praticamente impossível.

Durante todo esse tempo, apareceram

almas caridosas e piedosas que iam lutando pela

libertação desses cativos. D. Fernando de

Contreras, Louca do Sacramento, S. Pedro de

Nolasco, foram alguns desses. Contudo, S. Pedro

de Nolasco, chamado de Cônsul da Liberdade,

pelos seus actos em favor da libertação, rezava

continuamente à Virgem Maria e suplicava-lhe

inspiração para arranjar forma para resolver tão

triste situação.

De imediato este santo começou a actuar,

vendendo todos os seus bens e angariando outros,

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Contas do 2º Trimestre de 2010 Igreja Matriz

Igreja de N. Senhora de Fátima

Igreja de N. Senhora das Mercês

Saídas

Entradas

Culto 350,00 €

Intenções 2.310,00 € Agua/San. 309,33 €

Ofertórios 655,00 €

Electricidade 816,42 €

Teatro"O Meu caso" 825,00 € TvCabo 100,91 €

Apuro do Centro 2.159,19 €

Limpeza 312,50 € Cont. água - elect. - limpesas 336,00 €

Mat. Diverso 884,85 € Contrib. Paroquial 1.200,00 € Of. P/ Diocese 45,00 € Exec, Saneam. Int. 2.400,00 € Teatro " O Meu caso " 825,00 € Total Saídas 7.244,01 €

Total Entradas 6.285,19 €

Saldo anterior 10.239,48 €

Receitas 6.285,19 €

Saidas 7.244,01 €

Saldo final 9.280,66 €

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FILHOS DE DEUS

No mês de Junho entraram para a Igreja

pelo baptismo:

Francisco Coutinho da Costa Delindro

Gabriel Silva Ribeiro

Mariana Sofia Teixeira Pacheco

Rodrigo Manuel Moreira de Castro

Inês Gomes Cardoso

Tomás Pereira Ribeiro

João Adriano Fonseca Pinto

Rita Sofia França Rodrigues

Carolina Moura Oliveira

No mês de Julho entraram para a Igreja

pelo baptismo:

Luana Patrícia França Pereira

Daniela Alexandra Nunes Martins Teixeira

Miguel Ângelo Pires Vieira

Tomás Ramos Lima

Cristiano Cardoso Pinto

Santiago Sousa Santos

Martim Alexandre Gandra Oliveira

Rodrigo Filipe Gandra Oliveira

Hélder Martim Neves Gonçalves

Leandro Filipe Tavares Pinto

No mês de Agosto entraram para a Igreja

pelo baptismo:

Lisandro Vieira Cardoso

André Filipe Oliveira Ferreira

Madalena Tavares da Fonseca Pinheiro

Telmo Filipe Pinto Rosário

Maria Teixeira Marques

Matilde Neves Rente

Carolina Marques Costa

Tânia Fernanda dos Santos Gervaia

Luana da Silva Neves

Miguel Teixeira Soares

Gabriela Ribeiro

Martin Micael Sousa Pinto

Cláudia França Oliveira

Íris Sofia da Silva Nunes Vigário

Maria de Fátima Dias Mendes

Gabriel Oliveira Malhadinhas

Inês Ribeiro Ferreira

José Rodrigo Pinto Teixeira

Martim Azevedo Sousa

Tiago Castro Silva

Iara Alexandra Rocha da Silva

Luna Catarina Santos Silva

Guilherme Silva Cunha

DE MÃOS DADAS

Durante o mês de Junho celebraram o Matrimónio:

Dário Gil Costa Rio e Liliana Tavares da Silva Santos

Pedro Jorge Silva Oliveira e Diana Isabel Pereira Costa

Portela

Márcio José de Sousa Costa e Cátia Raquel Martins

Inácio da Silva

Rogério Miguel dos Santos Alves e Arlete Margarida de

Castro Moreira dos Santos

Durante o mês de Junho celebraram o Matrimónio:

Paulo Adriano da Silva Pereira e Cátia Filipa França

Rodrigues

Sandro Bruno dos Santos Moreira e Mara Benilde

Gama Ribeiro Costa Silva

Tiago Alexandre dos Santos Alves e Nádia Vanessa

Silva Pereira

Nuno Miguel Barros Guedes e Maria João Gandra de

Sousa

Miguel Ângelo Pereira Silva e Helena Isabel de Sousa

Marques

Dário Alves Martins do Rio e Olga Marlene Ferreira

Ávila

António Manuel Paiva Santos e Patrícia Alexandra

Monteiro da Silva Neves

Hélder José de Sousa Pinto e Sofia Mariana Vieira da

Silva

Durante o mês de Agosto celebraram o Matrimónio:

Paulo Adriano da Silva Pereira e Cátia Filipa França

Rodrigues

Sandro Bruno dos Santos Moreira e Mara Benilde

Gama Ribeiro Costa Silva

Tiago Alexandre dos Santos Alves e Nádia Vanessa

Silva Pereira

Nuno Miguel Barros Guedes e Maria João Gandra de

Sousa

Miguel Ângelo Pereira Silva e Helena Isabel de Sousa

Marques

Dário Alves Martins do Rio e Olga Marlene Ferreira

Ávila

NAS MÃOS DE DEUS

Durante o mês de Junho faleceram:

Leopoldo Serafim Braga dos Santos – 71 anos

José Carlos Marques Gama – 55 anos

Luzia da Silva Cardoso Moutinho – 72 anos

José Nunes – 81 anos

Manuel Nogueira Alves de Castro – 87 anos

Francisco Pereira Rodrigues – 81 anos

Amorosa de Oliveira e Silva – 94 anos

Agostinho Pereira – 87 anos

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terno. Uma bela forma de dar as boas-vindas a

todos, após as férias da Catequese que foram

longas… talvez demasiado longas…

Este ano, a Catequese arranca mais cedo,

pois o tempo é sempre pouco para aprendermos

todas as maravilhas e ensinamentos que Deus nos

tem a revelar. E não podemos esquecer que o que

aprendemos em cada caminhada é apenas uma

pequeníssima gota desse imenso oceano que é

Jesus.

Assim, dias 2 e 3 de Outubro todos os

meninos e meninas que frequentam a Catequese

na nossa paróquia deverão apresentar-se junto do

seu/ sua catequista de forma a recomeçar …

Talvez a palavra “recomeçar” não seja a mais

correcta, pois afinal a Catequese faz-se

diariamente, sobretudo lá em casa, não é? Por

isso… Continuação de Boa Catequese!

Está aí mais um ANO PASTORAL…

Tempo talvez para reflectirmos também de forma

mais individual, silenciosa e aprofundada sobre o

significado desta expressão tão sugestiva e bonita

e que tanto tem a ver com a nossa Missão de

Fazer Catequese…

Assim, aos Catequistas, fica o apelo para

serem, ao longo deste ano, ovelhas de um

rebanho que deve pôr toda a sua confiança no seu

Pastor, seguindo as suas orientações, escutando

os seus sábios conselhos… Há que contribuir para

o crescimento e para o Bem comum do grande

grupo, conscientes de que a “messe é grande, mas

os trabalhadores são poucos”… Há que auxiliar

no resgate de ovelhas perdidas e encaminhá-las

pelos trilhos da Fé que não são certamente os

mais fáceis. Ao mesmo tempo, Catequistas, não

vos esqueçais: vós mesmos sois também pastores,

mais pequeninos e menos sábios, mas com uma

grande e nobre missão a desempenhar: guiar e

orientar por sendas direitas pequenas ovelhinhas,

por vezes tão perdidas no mundo confuso da

modernidade… Missão Impossível? Talvez Não…

Deus criou-nos à sua imagem e semelhança e a

força do seu Espírito Santo habita nós e há-de

dar-nos a força necessária para avançarmos… Há

que alimentar essa chama viva! Não a deixes

esmorecer!

FEIRINHA DE ARTESANATO Pelo Grupo Coral Nª Srª de Fátima

O Grupo Coral da Igreja Nossa Senhora

de Fátima preparou, durante o Verão, uma

Feirinha de Artesanato que tem estado a

funcionar desde o início de Setembro, no pátio da

Igreja, após a missa das 9H, e que se prolongará

durante o mês de Outubro. Quando as condições

meteorológicas não o permitirem, estará à

disposição de todos no salão.

Maria Manuela Nunes de Oliveira – 44 anos

João Martins de Oliveira – 83 anos

Manuel da Silva Gonçalves – 59 anos

Celeste Correia de Oliveira – 68 anos

Jorge Manuel Ferreira de Almeida – 35 anos

Serafim de Jesus Costa – 63 anos

José Carlos Pinto Teixeira – 47 anos

João Perfeito Moreira da Silva – 77 anos

Durante o mês de Julho faleceram:

Emília de Sousa Aguiar – 89 anos

José Fernando de Oliveira Giesta – 80 anos

Manuel Maria Nunes Ribeiro – 79 anos

Almiro de Sousa Santos – 51 anos

José de Freitas Nogueira – 59 anos

Delfina Alves Vieira – 90 anos

António de Jesus Ribeiro – 74 anos

Manuel Carmindo Martins Sousa Ribeiro – 74 anos

Rosa dos Santos – 77 anos

Serafim Moreira Mendonça – 97 anos

Manuel da Costa Ferreira – 70 anos

Durante o mês de Agosto faleceram:

Arlindo da Silva Rocha – 58 anos

Rosa Amélia Gonçalves Pinto – 58 anos

Maria da Natividade Rodrigues Queirós – 88 anos

José Oliveira das Neves – 41 anos

José Ramos Teixeira – 49 anos

Defensor Joaquim de Sousa – 81 anos

ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes

Colabora! Envia as tuas

ideias, as tuas opiniões e

sugestões sobre Catequese

para

[email protected].

INÍCIO DA CATEQUESE

Este fim-de-semana (25 e 26 de Setembro), começa

ou começou a Catequese em todos os centros da nossa

paróquia. E como iniciar mais uma etapa catequética é

sempre algo de especial e bom, este momento fica marcado

pela Festa do Acolhimento que junta catequizandos, pais e

catequistas em torno do seu pastor.

Esta pequena cerimónia, presidida pelo nosso Padre

Fernando Rosas, pretende sobretudo lembrar a todos que

Jesus está sempre de braços abertos para nos receber,

acolher, amar e proteger através do seu abraço infinitamente

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Nela poderão encontrar objectos

decorativos e não só, feitos manualmente pelos

elementos do grupo, a preços muito acessíveis. Os

lucros obtidos destinam-se à aquisição de bancos,

já que o espaço destinado ao coral durante a

celebração da Eucaristia Dominical não apresenta

as melhores condições. O projecto dos bancos já

está feito e o orçamentos pedido.

Assim, o Grupo Coral Nª Srª de Fátima

convida-o(a) a visitar a Feirinha de Artesanato,

onde, quem sabe, poderá encontrar uma

prendinha bem original, a preço acessível, para

oferecer a alguém especial.

DIA MUNDIAL DA MÚSICA

No dia 1 de Outubro celebra-se em todo o

mundo o dia da Música. Uma data importante a

assinalar pelo que a Música faz por nós: muito mais

do que podemos imaginar. Por isso, juntamente

com a Junta de Freguesia de São Pedro da Cova,

estamos a organizar um espectáculo musical na

cripta da Igreja nessa mesma sexta-feira, pelas

21.30 H. Teremos música coral e instrumental, de

vários estilos e para todos os gostos. Não faltem e

tragam um amigo. O nosso bar vai estar a funcionar

para tomar café e mais alguma coisa. A entrada é

grátis.

CRISMA

No dia 16 de Outubro teremos a celebração

do Crisma na Igreja Matriz de São Pedro da Cova.

Desta vez será uma celebração vicarial onde estará

presente a paróquia de Baguim do Monte com os

seus crismandos e o seu Pároco. Será presidida pelo

nosso Bispo, D. Manuel Clemente, às 19.00 H. A

celebração do Sacramento da Confirmação é um

momento importante para o próprio que assim

recebe a graça de se tornar ainda mais consciente da

sua filiação divina, mas também importante para

toda a comunidade cristã que assim vê crescer o

número dos que fazem a opção fundamental por

Cristo, se propõe segui-Lo na comunhão da Igreja

que prometem fazer crescer, em número e santidade.

É uma alegria para todos nós e uma grande

esperança que os cristãos sejam cada vez mais

esclarecidos e formados.

RECORDAR É VIVER -

ESPECTÁCULOS DAS

MARCHAS DOS CORTEJOS

No mesmo dia que recebemos a visita do

Senhor Bispo, na cripta da nossa Igreja, haverá

um espectáculo que muita curiosidade tem

alimentado: juntaram-se muitas pessoas que

estiveram activas aquando dos cortejos para a

construção da Igreja e vão, agora, reviver essas

músicas e esses passos. Para os mais novos, serve

para ficarem a saber como foi; para os mais

velhos, serve para matar muitas saudades; para todos, serve

para ajudar a juntar mais uns euros para as obras da

Residência Paroquial. Garanto que vai ser um serão

engraçado e revelador de muitos talentos adormecidos que

andam agora a despertar com os ensaios.

Cada bilhete custa 5,00 € e podem ser comprados nos sítios

habituais: nas sacristias e na secretaria paroquial. Nessa

mesma noite, o bar vai funcionar para servir jantares depois

da Missa do Crisma. Por favor, marquem nas vossas agendas

e não faltem. Vamos fazer o convite ao Senhor Bispo para

assistir ao espectáculo e, se puder, certamente que vai estar

presente.

ACAMPAMENTO ALCATEIA 89

Nos dias 24 e 25 de Julho, a nossa alcateia realizou

mais um acampamento, desta vez todos nos tínhamos de

transformar em verdadeiros índios. Chegamos á sede

bastante cedo e a nossa primeira missão foi carregar as

carrinhas com o nosso material, de seguida entramos nos

carros e dirigimo-nos a Labercos local do nosso

acampamento. Com a ajuda dos nossos caminheiros

começamos a montar o acampamento, tarefa que se tornou

difícil devido ao calor que se fazia sentir.

A seguir ao almoço começamos as nossas

actividades mas primeiro tivemos que nos transformar em

verdadeiros índios, resolvemos então entrar na tenda da

transformação.

Transformados em índios partimos á caça de alimento,

entramos nas nossas canoas, atravessamos o rio e dirigimo-

nos á mata mais próxima, os arcos as flechas e as lanças

eram as nossas armas, o silêncio era o segredo para

conseguirmos acertar em mais javalis e vencermos o jogo.

Depois de termos terminado o jogo chegou á altura de entrar

na água para tomar banho e nos divertirmos.

Chegou a hora do jantar e depois de saciados e de

bem quentinhos fomos para o nosso fogo de conselho, aqui

cantamos, fizemos teatros e jogos foi uma diversão, também

ouvimos os conselhos dos nossos chefes e fizemos uma

pequena avaliação do dia. Como já estávamos a ficar cheios

de sono resolvemos rezar a nossa oração da noite e ir para a

tenda dormir pois no dia seguinte tínhamos de nos levantar

bem cedo para ir para a eucaristia. Levantamo-nos bem

cedo, toma-mos o pequeno-almoço, vestimos o uniforme e

dirigimo-nos á igreja para participar na eucaristia.

Quando regressamos ao acampamento já lá se

encontravam os nossos pais que nos iam ajudar a construir

o nosso totem pessoal, mas primeiro tínhamos de encher as

nossas barrigas que já estavam cheias de fome.

Os pais tinham preparado em casa o nosso almoço, e

que almoço… para nossa satisfação havia um bocadito de

tudo. Depois de bem alimentados toca a pôr mãos á obra, os

pais tinham de entrar nas canoas, recolher uns objectos

dispersos pelo rio com o nome dos filhos e depois de todos

recolhidos tinham de resgatar o filho, voltar ao

acampamento e com os objectos recolhidos construir o

totem. Foi um jogo bastante divertido tanto para os pais

como para os filhos.

No final regressamos ao acampamento, lanchamos,

desmontamos as tendas e regressamos às nossas casas todos

muito felizes.

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CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL

Na tarde de 18 de Setembro teve lugar, no Seminário

dos Padres Dehon, na Portelinha, a reunião do Conselho

Pastoral Paroquial. Foi a primeira vez que estiveram

reunidos, numa mesma sala, 36 representantes de todos os

órgãos da paróquia, que aproveitaram a oportunidade para se

conhecerem melhor de forma a conseguir um trabalho mais

profícuo.

Na introdução aos trabalhos, o Padre Fernando Rosas

referiu que é importante que todos percebamos que as três

igrejas da paróquia, que funcionam como centros de culto e

de catequese, não têm grandes diferenças entre si: formamos

uma só comunidade e partilhamos assim os mesmos

problemas e responsabilidades. Por isso, era importante que

o Conselho olhasse para a paróquia, avaliasse a Igreja que

somos e projectasse a Igreja que queremos ser. Ou melhor: a

Igreja que Jesus pretende que sejamos. Esse é, justamente, o

papel de um Conselho Pastoral Paroquial: projectar,

promover e avaliar as grandes orientações pastorais

assumindo dessa forma a co-responsabilidade pela condução

da comunidade paroquial.

Nos trabalhos de grupo que se seguiram foram

lançadas 4 questões referentes à vida paroquial: o que

poderia ter sido melhor no ano que passou; o que

efectivamente melhorou; o que gostaríamos que melhorasse

ainda mais e, finalmente, o que poderíamos programar para

tornar essas melhorias efectivas.

A qualidade do trabalho realizado aferiu-se pela

quantidade e qualidade das respostas que foram partilhadas

no plenário que se seguiu. No que à primeira questão diz

respeito, referiu-se que ainda se encontra algum

desconhecimento entre as pessoas. Efectivamente, a partilha

do que se passa nos diversos centros, nomeadamente ao nível

da catequese e dos grupos corais, poderia e deveria ser

francamente melhor. Outro aspecto a melhorar é a

participação dos pais das crianças que frequentam a

catequese. Associada a esta questão está a necessidade

premente de formação de adultos, vital para que possamos

ter uma comunidade mais activa, que assuma as suas

responsabilidades, por forma a libertar um pouco mais o

nosso Pároco.

Este foi, contudo, um ano muito positivo. Na

realidade, todos os grupos referiram o facto de nos irmos

conhecendo melhor, fruto de uma revitalização dos vários

movimentos paroquiais, que provocou uma maior união e o

renascimento de um espírito de comunidade que estava

moribundo. Houve uma maior participação dos jovens, que

voltaram a ser vistos nas procissões, na

catequese, no crisma, nas celebrações da Páscoa e

do Natal, nas eucaristias. De uma forma geral

também se sente que temos um Pastor que nos

conduz e por isso nos sentimos mais juntos, mais

comunidade, mais participantes da Igreja ao nível

vicarial e diocesano. Sentimos hoje que está tudo

mais limpo, mais arrumado, mais organizado,

mais digno de uma comunidade que vai ficando

progressivamente mais consciente das suas

responsabilidades. Apesar de ainda não ser

suficiente, há uma maior motivação geral, o que

se reflecte na participação nos diversos

momentos de formação, de convívio, de partilha

de vivências.

Como grande proposta de futuro referiu-

se a formação de adultos, fundamental pela sua

repercussão em todos os aspectos da vida pessoal

e comunitária. Como forma de motivação à

participação, apelou-se à constituição de uma

comissão de pais que apoiasse a catequese

nomeadamente na organização das festas de cada

ano. Apelou-se ainda a uma maior partilha das

experiências inter-centros a nível da catequese,

dos grupos corais, dos movimentos juvenis, etc.

como única forma de aprofundar o conhecimento

mútuo e constituir uma verdadeira comunidade

de fé. E, finalmente, reforçou-se a necessidade do

compromisso pessoal. Sabemos que não podemos

sacudir o trabalho para os ombros dos outros,

sabemos que não podemos exigir aos outros o que

nós próprios não estamos dispostos a dar,

sabemos ainda que a construção de uma

comunidade não pode depender apenas de um

Pároco que pouco conseguirá se não tiver a seu

lado uma comunidade que com ele queira crescer.

Foi muito rica e profícua a partilha que o

Conselho Pastoral Paroquial conseguiu realizar

naquela tarde. Foi importante para nos

conhecermos, para nos identificarmos uns com os

outros, para despertarmos a consciência que

estamos todos implicados no caminho que

queremos percorrer enquanto comunidade de fé.

E para assumirmos a nossa quota parte da

responsabilidade na construção de um futuro

melhor.

Zé Armando

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A CASA DO ADRO E OUTRAS

HISTÓRIAS…

Para quem não conhece as Provisões do

Bispado que decidia, como hoje, sobre a

colocação de padres nas paróquias, serve de

notícia o que se seguiu após o falecimento de

Manuel Martins de Castro, ocorrido na casa do

ADRO pelas 12 horas do dia 31/07/1877, com o

seu coadjutor, José Correia da Mota Seabra, que

passou a administrar espiritualmente a parte da

igreja e como político a Junta da Paróquia.

Inicialmente, não se apercebe que lhe

está impedido o acesso á Casa da Residência, face

à recusa dos herdeiros do falecido padre,

abandona-a, mas no decorrer duns tempos é ele

próprio quem revela o seu desconforto,

por não ter onde habitar, pondo aos

vogais a desagradável situação,

levando a que a sessão de 14/04/1878,

Manuel Alves Vieira, abordasse

frontalmente o problema criado

pelo antigo padre, que se locupletara

indevidamente com um conto e

trezentos e treze mil e seiscentos reis,

do Conde de Farrobo

e a partir de 1851, mais um conto de

reis pelo espaço de 10 anos

seguintes em prestações mensais de

50,000 reis cada uma, para reparos

da igreja e residencial paroquial

(ao tempo, em Vale do Souto,

nas minas).

Não adiantaremos mais nada a

este facto, mas sim, ao que sucede

ao padre Seabra, pois que precisando de

se alojar, procurou nas proximidades da

igreja, na hoje, Rua de Entre Muros – casa de

Manuel Monteiro “Marante”, depois de se ter

registado algumas mudanças entre os titulares,

sendo certo que estes bens imobiliários tinham

raízes na família dos “Las Casas”, o que, somando

a outros, no Largo da Covilhã, deixa perceber que

o antigo contador das reais das minas de carvão,

era de facto, um homem afortunado.

Esta propriedade, segundo os vínculos

com gerações antigas, vinha de Lino Las Casa dos

Santos, que a tivera de sua mãe, que por escritura

lavrada em Agosto de 1866, resolvera com a

esposa fazer doação a seu filho Joaquim Las

Casas dos Santos e Rosa dos Santos Rocha, citado

como prédio urbano, composto de casas

sobradadas com quintal, terra de semeadura e

mais pertenças, com diversos encargos, sendo

notável a parte que cita a sua própria reserva nele, que

ajustou ao padre Seara, de lhe vender o direito e a acção no

seu rendimento, pela quantia de 20.000 reis, que neste acto

foi ajustado.

Foi tudo muito pacífico até ao momento de ter de

dar parte aos seus irmãos, que somava o total de 15.000 reis.

O dinheiro do padre, resolveu a questão, mas ficou a dívida

como é óbvio. É na sequência deste encargo que se faz o

trespasse definitivo depois para o sacerdote, que ali passa a

viver definitivamente, até encontrar melhor solução.

Deve-a ter encontrado, porque ele vai mais tarde ao

Notário em 5 de Janeiro de 1886, vender a António Araújo

Paredes, o dito prédio, pelo preço de 600.000 reis, que

recebeu do comprador, descrevendo uma casa sobradada e

térrea, com quintal e mais pertenças, inscrito na

Conservatória do registo predial, no Livro B 66, Fls 102, sob

o número 20460, anteriormente registado a favor do padre

no Livro G 10, Fls 193.

CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

Este ano de 2010 celebramos os 100 anos da

República proclamada no dia 5 de Outubro na cidade de

Lisboa. O Estado preparou celebrações múltiplas para

assinalar esta data que têm decorrido ao longo do ano.

A uma dessas iniciativas aderiu a Banda Musical de

São Pedro da Cova: tocar o Hino Nacional às 10.30 H. do dia

5 de Outubro, juntamente com centenas de Bandas de todo

o país. Será no adro da Igreja. Depois de desfilarem a partir

do largo da Administração, à hora referida, em sintonia com

todo o país, será tocado o Hino Nacional. A seguir darão um

pequeno concerto para todos os que quiserem ouvir.

Estão todos convidados e no adro da Igreja cabem

todos. Apareçam.

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CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Ferial

(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial

Dominical

Sábado:

19.00 H. na Igreja Paroquial

Domingo:

8.00 H. na Igreja Paroquial

9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima

10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês

11.00 H. na Igreja Paroquial

HORÁRIO DA SECRETARIA

PAROQUIAL

A Secretaria Paroquial está instalada junto da entrada

lateral da Igreja do lado do Cemitério e funciona de 2ª a

Sábados das 15.00 Horas às 19.00 Horas

O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira das

16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver necessidade de

atender noutro horário, pode-se combinar com o Pároco

qualquer outra hora mais conveniente.

PRECISA-SE

COLABORADOR (A)

(M/F)

Ao iniciar um novo ano pastoral, lançamos sempre o

convite a todos para participarem mais directamente nos

diferentes grupos paroquiais. Por isso: Precisa-se (M/F),

homem e mulheres, jovens de todas as idades, que queiram

fazer parte dos nossos grupos: Catequistas, Cantores para os

grupos Corais, Leitores e Acólitos, preparação para o

Crisma, Vicentinos para ajudar os mais pobres, Comissões

de Festas, Mensageiros de Fátima, serviços de Limpeza.

Todos são necessários para que a nossa comunidade

se organize melhor e continue a crescer.

Cada um deverá ver onde melhor gosta de servir e

qual a sua disponibilidade e procurar alistar-se nos nossos

grupos. Se houver alguma dificuldade em escolher ou

alguma dúvida sobre os horários das reuniões, podem falar

com o Pároco ou dirigir-se à Secretaria.

Todos não somos de mais e ficamos sempre à espera

dos que faltam para fazermos melhor.

Contamos convosco.

CONTACTOS

Igreja Paroquial de São Pedro da Cova

Rua da Igreja

4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail do Pároco:

[email protected]

e-mail do Boletim Paroquial:

[email protected]

Pagina Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

e-mail da Paróquia:

[email protected]

EQUIPA EDITORIAL

Clã – Agrupamento Escuteiros

Fernanda Albertina Costa Correia

Fernando José Teixeira Oliveira

Fernando Silvestre Rosas Magalhães

João Vasco Castro Rodrigues

José Armando Coimbra de Pinho

José Cristóvão Fernandes Nogueira

Vitor Damião França Almeida

Arranjo Gráfico:

Rui Pombares (www.token.pt)

PARTICIPE N’ OPOÇO

O Poço é feito por uma equipa dedicada

que cada mês procura levar à casa de cada um o

que se vai fazendo na nossa Paróquia. É

importante e necessário partilharmos o que

somos e fazemos.

Há uma secção neste Boletim Paroquial

que está aberta à colaboração de todos. Chama-se

Em Diálogo… Por isso, se quer escrever sobre

qualquer assunto, partilhar alguma informação

ou simplesmente desabafar o que lhe vai na alma,

envia para o nosso correio electrónico o seu texto

(ou entregue-o na Secretaria) que, logo que

possível, teremos todo o gosto em publicá-lo.

O Poço é mesmo de todos e estamos à

espera da sua colaboração.

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Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir.

É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras.

Até as mais pequenas

imperfeições no reboco tem que ser removidas, para que as novas estruturas possam ser sólidas.

Para recomeçar, é preciso

ter em mente que tudo que é bom deve ser refeito, revivido. Portas de liberdade, janelas de confiança, assentadas sobre tijolos de verdade e justiça. No teto, uma laje de carinho e perdão, para que possamos ficar ao abrigo das tempestades que a vida fatalmente traz. No chão, um piso seguro e sólido, feito de companheirismo e compromisso, será a base para caminhar de mãos dadas.

Nada de querer aproveitar

uma meia bancada, ou uma pintura esmaecida. Afinal, com a vida não se pode brincar.

Lembrando apenas dos

momentos em que os olhos falaram mais que as palavras, é preciso tomar o outro pela mão e trabalhar. É começar do zero, usando o único material que não se esgota: o amor.