relatÓrio anual sobre o mercado de trabalho do … · primeiramente, com o objetivo de esboçar um...

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI)

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE)

PROGRAMA OSASCO DIGITAL

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE OSASCO E REGIÃO

RELATÓRIO ANUAL

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O MERCADO DE

TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO

2005-2006

MARÇO DE 2007

DIEESE/OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE OSASCO

O mercado de trabalho formal no município de Osasco / 2005-2006 2

EXPEDIENTE DA SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO

Prefeito: Emídio Pereira de Souza

Secretária:

Dulce Helena Cazzuni

Chefe de Gabinete: Luis Mansur Szajubok

Coordenadores(as):

Marisa Campos Programa Juventude

Humberto Alencar

Programa Osasco Inclui

Ronnie Aldrin Programa Osasco Digital

Rosa Maria Alves de Almeida

Programas Redistributivos

Sandra Fae Praxedes Programa Osasco Solidária

Sergio Donda

Programa de Capacitação Ocupacional

Responsável pelo Observatório do Trabalho de Osasco e Região: Alexandre Guerra

Equipe DIEESE: ???



SUMÁRIO

Apresentação

1. Introdução............................................................................................................................4

2. Quadro geral do emprego e desemprego na Região Metropolitana de São Paulo em 2006.6

3. A movimentação no mercado formal - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.8

4. A movimentação no mercado formal de Osasco: perfil dos trabalhadores........................12

5. Evolução salarial.................................................................................................................20

Anexos.....................................................................................................................................23



APRESENTAÇÃO

O presente relatório tem por objetivo analisar a movimentação e o perfil do emprego

formal no município de Osasco, no exercício de 2006, tomando como referência o ano de

2005.

Primeiramente, com o objetivo de esboçar um quadro da situação do mercado de

trabalho metropolitano no ano de 2006, buscou-se um panorama com base nos dados da

Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED – DIEESE/Seade) na Região Metropolitana de

São Paulo.

Em seguida, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

– CAGED, registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, o movimento do

mercado de trabalho é apresentado em duas seções. Na primeira seção é apresentado um

panorama geral da movimentação do mercado formal de trabalho para o Brasil (saldo do

número de trabalhadores nas grandes regiões e Unidades da Federação, Região Metropolitana

de São Paulo e a Região Metropolitana Oeste (constituída dos municípios de Osasco, Barueri,

Carapicuíba, Santana do Parnaíba, Itapevi, Pirapora do Bom Jesus, Jandira e Cotia)

Na segunda, há uma tentativa de identificar elementos relevantes da movimentação do

emprego formal no município de Osasco (Saldo do Número de Trabalhadores na cidade

segundo algumas características, como: Subsetor de Atividade, Grandes Grupos de

Ocupação, Famílias Ocupacionais, Tamanho dos Estabelecimentos, Gênero, Faixa Etária,

Grau de Instrução e Evolução Salarial).



1. INTRODUÇÃO

Ao analisar o movimento do emprego no mercado formal de trabalho nas Grandes

Regiões do país e nas Unidades da Federação nota-se que os saldos foram positivos em 2006.

Neste exercício, em que se registrou a ampliação absoluta de 1,23 milhão de vagas no país, o

destaque ficou na Região Sul (que teve aumento de 23,1% no saldo entre admitidos e

desligados em comparação a 2005). Nas demais grandes regiões o saldo, embora com

resultado expressivamente positivo, ficou abaixo do registrado em 2005.

Entre as regiões que apresentaram saldo positivo de novas vagas criadas em 2006

(saldo entre admissões e desligamentos), embora inferior a 2005, estavam a região Centro-

Oeste que gerou 45.073 novos postos, o Nordeste com geração de 166.866 vagas, a região

Norte, com saldo de 43.882 e o Sudeste que registrou a criação de 773.048 novos empregos

formais. Quando o recorte é a Unidade da Federação, constata-se que, em 2006, houve uma

ampliação significativa no saldo de criação de novas vagas em alguns estados como Mato

Grosso, Tocantins e Alagoas. Já nos estados da Bahia, Roraima, Acre e no Distrito Federal,

os saldos positivos em 2006 foram inferiores aos de 2005. Mantendo um volume semelhante

ao de 2005, com mais de 472 mil novas vagas, o estado de São Paulo foi responsável por

38,5% do saldo de novas vagas criadas no país em 2006.

Em relação à Região Metropolitana de São Paulo, o saldo observado no ano de 2006

foi de mais de 267 mil postos de trabalho. Já a Região Metropolitana Oeste acumulou no ano

de 2006 um saldo de 27.432 vagas.

Seguindo a tendência de saldos positivos, o município de Osasco também ampliou o

número de empregos formais com 3.448 novas vagas em 2006, sendo que o Comércio

liderou a criação de vagas, com um total de 1.407 postos no segmento atacadista e varejista.

A construção civil vem em seguida registrando um saldo de 1.236 novos empregos. O

conjunto da indústria mostrou saldo positivo de 255 postos, tendo sido os segmentos mais

dinâmicos a indústria de Calçados, e Elétrica e Eletrônica com crescimento no saldo na

criação de novas vagas em 2006 se comparado a 2005.



Quanto aos grupos de ocupação, os profissionais da “produção de bens e serviços

industriais” e os “trabalhadores dos serviços e vendedores do comércio” registraram saldo

ligeiramente negativos. Na análise do movimento do mercado de trabalho formal a partir das

famílias ocupacionais relacionadas na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, as

profissões que mais cresceram (saldo positivo do emprego) no ano de 2006 foram os

“operadores do comércio em lojas e mercados”, “escriturários em geral”, “escriturários de

serviços bancários”, “cozinheiros” e “recepcionistas”. Por outro lado, as famílias

ocupacionais que mais perderam vagas foram “trabalhadores de manutenção e conservação

de edifícios e logradouros”, “motoristas de veículos de pequeno e médio porte”,

“preparadores e operadores de máquinas” e “trabalhadores de moldagem de metais e de ligas

metálicas”, e dos “serviços de administração de edifícios”. Quanto ao tamanho dos

estabelecimentos, as microempresas (com até 4 empregados) foram as que registraram maior

criação de vagas, tendo respondido por cerca de 74% do saldo anual.

Por último, no que se refere ao salário médio dos trabalhadores contratados em 2006

foi de R$ 747 tendo aumentado entre janeiro (R$ 724) e dezembro (R$ 780) cerca de 8%,

resultado em grande medida influenciado pelo aumento real do salário mínimo em maio. O

salário médio dos desligados no ano de 2006 registrou um valor de R$ 851, tendo evoluído

pouco menos de 6% entre janeiro e dezembro.



2. QUADRO GERAL DO EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO

METROPOLITANA DE SÃO PAULO EM 2006

Um panorama do mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo pode

ser traçado a partir dos resultados da PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada

pelo DIEESE – SEADE.

Em 2006, foram criados 141 mil postos de trabalho na região, o que foi mais que

suficiente para absorver o número de pessoas que ingressaram na População

Economicamente Ativa – PEA. Isto resultou na saída de 104 mil pessoas da condição de

desemprego. A tabela abaixo mostra estes resultados para o ano de 2006 em comparação com

2005.

TABELA 1 Estimativas da População em Idade Ativa, segundo Condição de Atividade

Região Metropolitana de São Paulo 2005 - 2006

Condição de Atividade Mil Pessoas Variação

% 2005 2006

População em Idade Ativa 15.808 16.018 1,3

PEA 10.038 10.075 0,4

Ocupados 8.342 8.483 1,7

Desempregados 1.696 1.592 -6,1

Desemprego Aberto 1.054 1.048 -0,6

Desemprego Oculto – Trabalho Precário 491 393 -20,0

Desemprego Oculto – Desalento 151 151 0,0

Inativos com 10 Anos e Mais 5.770 5.942 3,0

Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de Emprego e Desemprego

A taxa de desemprego total diminuiu, seguindo trajetória dos dois anos anteriores,

passando de 16,9% em 2005 para 15,8% em 2006, tendo atingido o menor patamar desde

1997. A taxa de desemprego aberto oscilou de 10,5% para 10,4%, enquanto a taxa de

desemprego oculto pelo trabalho precário diminuiu de 4,8% para 3,9% e o desemprego

oculto pelo desalento permaneceu em 1,5%.



O número de assalariados elevou-se em 4,9% como resultado das contratações

principalmente no setor público (aumento de 9,4%), mas também no setor privado (4,3%).

Confirmando um movimento de formalização do emprego verificado nos últimos

anos, o assalariamento com carteira de trabalho assinada cresceu em ritmo superior ao dos

sem carteira. Da mesma forma, houve redução dos autônomos, tanto daqueles que

trabalhavam para empresas como para o público.

TABELA 2 Estimativas das Pessoas Ocupadas, segundo Posição na Ocupação

Região Metropolitana de São Paulo 2005 - 2006

Posição na Ocupação Mil Pessoas Variação

% 2005 2006

Ocupados 8.342 8.483 1,7

Assalariados 5.289 5.548 4,9

Setor Privado 4.621 4.818 4,3

Com Carteira 3.470 3.656 5,4

Sem Carteira 1.151 1.162 1,0

Setor Público 667 730 9,4

Autônomos 1.752 1.671 -4,6

Para o Público 1.018 984 -3,3

Para Empresas 734 687 -6,4

Demais Posições (1)

1.301 1.264 -2,8

Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de Emprego e Desemprego

Nota: (1) Inclui empregadores, empregados domésticos, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais.

No que se refere ao rendimento médio real, houve crescimento de 1,3% para os

ocupados, compensando a queda de 0,4% verificada em 2005. Entre os assalariados o valor

médio permaneceu estável. Em termos monetários, a remuneração média dos ocupados

atingiu R$ 1.096 enquanto entre os assalariados o valor foi de R$ 1.160, valores que estão

entre os menores da série da pesquisa.

A massa real de rendimentos, refletindo a melhora do nível de ocupação,

principalmente, elevou-se 2,7% em 2006. A massa salarial cresceu 4,8% no ano, com

expansão explicada pelo aumento no nível de emprego.



3. A MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO FORMAL - BRASIL, GRANDES REGIÕES

E UNIDADES DA FEDERAÇÃO

No tocante ao mercado de trabalho formal, todas as cinco grandes regiões do país

registraram um saldo positivo no número de novas vagas em 2006. Esse desempenho

regional favoreceu para que o saldo nacional de novos empregos formais também fosse

positivo. Apesar desta dinâmica de ampliação do emprego formal, apenas a região Sul

registrou um saldo positivo em 2006 superior ao verificado em 2005. O Gráfico 1 mostra o

comportamento das grandes regiões e Brasil numa comparação entre os anos de 2005 e

2006. Dos resultados apresentados destaca-se que o ritmo de crescimento do emprego formal

da região Sudeste em 2006, comparativamente a 2005, foi praticamente semelhante ao

verificado para o Brasil, ou seja, -2,2% e -2,0%, respectivamente. Quando são analisadas as

Unidades da Federação, nota-se que houve um desempenho diferenciado. Estados com

melhores resultados, ou seja, aqueles que conseguiram superar em mais de 100% o número

de novas vagas criadas em 2006, em comparação a 2005, foram Mato Grosso (171,5%),

Tocantins (115,3%) e Alagoas (111,3%). As maiores reduções no ritmo de geração de novas

vagas em 2006, em relação a 2005, foram observadas na Bahia (diminuição de 60,8% no

saldo), em Roraima (queda de 54,3%), no Acre (diminuição de 49,5%) e no Distrito Federal

(retração de 47,3%) [Detalhes Anexo I].



GRÁFICO 1 Variação relativa no saldo de empregos

Brasil e Grandes Regiões, 2005-2006

Fonte: MTE.Caged Elaboração: DIEESE, SDTI/PMO

Conforme apresentado na Tabela 3, a região Sudeste contribuiu no ano de 2006 com

aproximadamente 63,0% do saldo de empregos gerados no país, ou seja, foram 773.048

novas vagas no Sudeste dentro do 1,23 milhão de empregos novos gerados no país inteiro. O

estado de São Paulo, que foi responsável por 38,5% do saldo nacional de 2006, criou 472.627

novas vagas, resultado praticamente semelhante ao registrado em 2005. A Região

Metropolitana de São Paulo apresentou um saldo positivo de 267.856 novas vagas criadas.

Esse saldo, embora positivo, foi 6,6% menor que o observado em 2005, quando a região

apresentou uma ampliação do emprego formal em 286.811 novas vagas. Um nível de

desagregação da Região Metropolitana de São Paulo é a Região Metropolitana Oeste, na qual

está inserido o município de Osasco. Nessa região houve um incremento no mercado formal

de trabalho no ano de 2006 em mais de 27 mil trabalhadores. Para o município de Osasco

nota-se resultado positivo para o saldo do emprego formal em 2006 de 3.448 que, por sua

vez, foi inferior ao ano de 2005. Essa diferença dos saldos no município de Osasco em 2005

e 2006 pode ser explicada parcialmente pelo comportamento verificado para o subsetor de

Transporte e Comunicação, mais especificamente do transporte urbano e de passageiros que,

em janeiro de 2005, gerou quase 2.800 vagas, resultado não observado em 2006.

-9,9%

-15,3%-19,3%

23,1%

-2,2%

-2,0%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro

Oeste

Brasil

mil p

es

so

as

2005 2006 Variação no ano



TABELA 3 Aspectos da movimentação do emprego formal (saldo)

Brasil, Sudeste, Estado de São Paulo, RMSP, RMO e Município de Osasco, 2005-2006

Local 2005 2006

Brasil 1.253.981 1.228.686

Sudeste 790.111 773.048

Estado de São Paulo 472.931 472.627

Região Metropolitana de São Paulo 286.811 267.856

Região Metropolitana Oeste 32.588 27.432

Osasco 11.594 3.448


O Gráfico 2, a seguir, mostra que a trajetória dos saldos mensais durante 2006 foi

bastante semelhante nas diversas regiões consideradas. Observe-se que em decorrência dos

ajustes da declaração do CAGED ocorrem nos meses de dezembro, implicando em

acentuados saldos negativos. Uma das explicações para este comportamento está relacionada

ao fato de que muitas empresas ao encerrarem as atividades ao longo do ano não têm sua

movimentação imediatamente declarada no mês da ocorrência. Tais movimentos, portanto, só

são captadas pelo registro administrativo no mês de dezembro.



GRÁFICO 2 Evolução do saldo mensal do emprego formal.

Brasil, Sudeste, São Paulo, RMSP, Região Oeste e Osasco, 2005-2006

-400.000

-300.000

-200.000

-100.000

0

100.000

200.000

300.000

jan/0

5

fev/0

5

mar/

05

abr/

05

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jun/0

5

jul/05

ago/0

5

set/05

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nov/0

5

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5

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6

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6

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mai/06

jun/0

6

jul/06

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6

set/06

out/06

nov/0

6

dez/0

6

Brasil Sudeste São Paulo RMSP

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

jan/0

5

fev/0

5

mar/

05

abr/

05

mai/05

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5

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5

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5

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6

fev/0

6

mar/

06

abr/

06

mai/06

jun/0

6

jul/06

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set/06

out/06

nov/0

6

dez/0

6

Reg. Metropolitana Oeste Osasco

RMSP

-20.000

-10.000

0

10.000

20.000

30.000

40.000

jan/0

5

fev/0

5

mar/

05

abr/

05

mai/05

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5

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5

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nov/0

5

de

z/0

5

jan/0

6

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6

mar/

06

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mai/06

jun/0

6

jul/06

ago/0

6

set/06

out/06

nov/0

6

de

z/0

6

Fonte: DIEESE/ Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego. Elaboração: DIEESE, SDTI/PMO



4. MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO FORMAL DE OSASCO: PERFIL DOS

TRABALHADORES

Acompanhando a tendência de manutenção de saldos positivos (saldo entre admitidos

e desligados) observada no país, a movimentação do emprego no município de Osasco foi

positiva em 3.448 vagas para o ano de 2006.

Na análise segundo subsetor de atividade econômica, a movimentação do emprego em

Osasco indica que os subsetores que mais contribuíram para o resultado do saldo de 2006

foram Construção Civil, com um saldo de 1.236 vagas em 2006 (com grande aumento em

relação a 2005, que teve um saldo de 470 vagas), Comércio Varejista, com saldo entre

admitidos e desligados de 928 vagas, Instituições Financeiras, com saldo 877 vagas (também

com grande aumento em relação a 2005, que apresentou um saldo neste subsetor de 26 vagas)

e Serviços de Alojamento e Alimentação, com a abertura de 527 novas vagas, além do

Comércio Atacadista, Serviços Técnicos Profissionais, o subsetor ligado ao Ensino, e da

Indústria, com destaque para a Indústria Elétrica e Eletrônica e a Indústria de Calçados

[tabela 4]. Por outro lado, os subsetores que tiveram saldo negativo foram principalmente a

Administração Pública e o subsetor de Transporte e Comunicação.

Importante salientar nesta analise o desempenho relativamente menor do subsetor de

Transporte e Comunicação em 2006, já que em janeiro de 2005 houve um forte movimento

de admissões neste subsetor, mais especificamente no segmento de Transporte Regular

Urbano e de Passageiros, que registrou naquele mês um saldo de 2.270 vagas, representando

aproximadamente 24% do saldo de criação de vagas do ano de 2005.

A movimentação do emprego, segundo grande grupo de ocupação no mercado formal

de Osasco no ano de 2006, revela comportamentos distintos [Tabela 5]: aumento no ritmo de

crescimento do emprego para trabalhadores de serviços administrativos (com saldo de 1.590

vagas, superior ao verificado em 2005), trabalhadores dos serviços e vendedores do

comércio, para técnicos de nível médio e membros superiores do poder público e dirigentes

de organizações (que teve um saldo negativo de 114 vagas em 2005 e saldo positivo de 114

vagas em 2006), e diminuição de postos de trabalho para trabalhadores agropecuários,



florestais e de pesca (este com pequena participação no volume total da movimentação de

admitidos e desligados no município) e trabalhadores da produção de bens e serviços

industriais.

Tabela 4 Movimentação do emprego, segundo subsetor de atividade

Município de Osasco, 2005-2006

Subsetor de Atividade Admitidos Desligados Saldo

2005 2006 2005 2006 2005 2006

Indústria 8.808 8.207 7.536 7.952 1.272 255

Ind. Extrativa Mineral 0 0 0 0 0 0

Ind. Minerais não Metálicos 38 44 29 34 9 10

Metalúrgica 574 588 611 584 -37 4

Mecânica 399 315 254 300 145 15

Elétrica e Eletrônica 262 444 225 213 37 231

Material Transporte 1.261 792 657 1.159 604 -367

Madeira e Mobiliário 229 124 270 169 -41 -45

Papel e Gráfica 468 531 454 498 14 33

Borracha, Fumo e Couro 390 379 311 388 79 -9

Química 807 734 628 776 179 -42

Têxtil 835 655 981 747 -146 -92

Calçados 29 352 15 15 14 337

Alimentos e Bebidas 3.516 3.249 3.101 3.069 415 180

Serviços Utilidade Pública 181 274 84 94 97 180

Construção Civil 1.225 3.183 755 1.947 470 1.236

Comércio Varejista 8.337 8.575 6.983 7.647 1.354 928

Comércio Atacadista 1.948 2.154 1.588 1.675 360 479

Instituições Financeiras 1.016 1.722 990 845 26 877

Serviços Técnicos Profissionais 4.883 6.554 4.443 6.161 440 393

Transporte e Comunicação 7.261 3.269 3.925 3.058 3.336 211

Serv. Alojamento e Alimentação 3.078 3.615 2.393 3.088 685 527

Serv. Médicos e Veterinários 641 633 538 523 103 110

Ensino 1.065 1.075 810 795 255 280

Administração Pública 5.310 2.150 2.129 4.186 3.181 -2.036

Agricultura 19 22 4 14 15 8

Outros 13 0 13 0 0 0

Total 43.785 41.433 32.191 37.985 11.594 3.448

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE, SDTI/PMO



Tabela 5 Movimentação do emprego, segundo grande grupo de ocupação

Município de Osasco 2005-2006

Grande Grupo de Ocupação Admitidos Desligados Saldo

2005 2006 2005 2006 2005 2006

Membros superiores poder público, dirigentes de organizações 1.024 1.362 1.138 1.248 -114 114

Profissionais das ciências e das artes 2.332 2.358 1.950 2.235 382 123

Técnicos de nível médio 3.255 3.992 2.403 3.307 852 685

Trab. de serviços administrativos 7.613 8.610 6.213 7.020 1.400 1.590

Trab. dos serviços, vendedores do comércio 15.426 12.971 10.232 12.159 5.194 812

Trab. agropecuários, florestais e da pesca 69 100 42 112 27 -12

Trab. da produção de bens e serviços industriais 12.803 10.862 9.393 10.903 3.410 -41

Trab. em serviços de reparação e manutenção 1.263 1.178 820 1.001 443 177

Total 43.785 41.433 32.191 37.985 11.594 3.448


Na análise das “famílias ocupacionais”, os operadores do comércio em lojas e

mercados, escriturários em geral, escriturários de serviços bancários, cozinheiros e os

recepcionistas foram as “famílias ocupacionais” que mais cresceram no período analisado,

contabilizando saldo de 4.958 vagas criadas. Em contraposição, as cinco “famílias

ocupacionais” que tiveram movimento adverso são: trabalhadores de manutenção e

conservação de edifícios e logradouros, motoristas de veículos de pequeno e médio porte,

preparadores e operadores de máquinas, e trabalhadores de moldagem de metais e ligas

metálicas, bem como os de serviços de administração de edifícios.



As Famílias Ocupacionais que mais cresceram

Nº Trab. Sal Médio Nº Trab. Sal Médio

Operadores do comércio em lojas e mercados 4.659 602,78 3.914 640,76 745

Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos 3.790 691,10 3.114 789,00 676

Escriturários de serviços bancários 738 896,45 279 906,35 459

Cozinheiros 2.611 456,15 2.193 587,98 418

Recepcionistas 1.000 539,96 615 589,55 385

Técnicos em secretariado, taquígrafos e estenotipistas 462 792,63 224 885,89 238

Fiscais e cobradores dos transportes coletivos 595 678,64 360 703,22 235

Alimentadores de linhas de produção 1.414 567,80 1.210 601,96 204

Técnicos e auxiliares de enfermagem 634 756,23 434 801,65 200

Mantenedores de edificações 436 564,57 241 585,82 195

Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 454 487,31 279 567,14 175

Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 900 513,06 747 581,85 153

Vigilantes e guardas de segurança 316 770,62 176 824,61 140

Gerentes de operações comerciais e de assistência técnica 630 678,20 493 913,45 137

Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários 732 1.087,25 600 1.154,49 132

Coloristas 340 555,75 213 611,17 127

Técnicos de vendas especializadas 475 837,16 361 1.040,56 114

Professores na área de formação pedagógica do ensino superior 167 1.220,20 86 1.188,06 81

Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 1.212 512,80 1.139 539,68 73

Enfermeiros 144 1.697,63 73 1.837,90 71

Total das 20 que mais criaram postos 21.709 641,42 16.751 703,05 4.958% no total no município 52,4% 44,1%

As Famílias Ocupacionais que mais perderam

Nº Trab. Sal Médio Nº Trab. Sal Médio

Trab.de manutenção e conservação de edifícios e logradouros 1.699 465,92 2.366 461,35 -667

Motoristas de veículos de pequeno e médio porte 398 755,02 540 741,80 -142

Preparadores e operadores de máquinas 191 925,56 313 1.241,65 -122

Trabalhadores de moldagem de metais e de ligas metálicas 33 735,73 149 1.117,32 -116

Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios 46 712,28 146 592,80 -100

Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 1.511 485,42 1.604 531,85 -93

Operadores de equipamentos de movimentação de cargas 98 807,16 189 886,42 -91

Trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas 87 981,15 173 1.160,21 -86

Recreadores 46 608,52 126 553,26 -80

Apontadores e conferentes 304 701,51 382 849,57 -78

Instaladores e mantenedores de sistemas de segurança 3 750,67 74 1.386,55 -71

Técnicos em operações e serviços bancários 18 1.496,56 86 1.827,71 -68

Almoxarifes e armazenistas 804 623,51 858 656,24 -54

Médicos 664 984,32 717 954,12 -53

Supervisores administrativos 214 1.575,37 266 1.817,91 -52

Gerentes administrativos, financeiros e de riscos 129 2.819,69 175 5.248,57 -46

Profissionais de comercializacão e consultoria de serviços bancários 22 1.639,50 66 3.073,92 -44

Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos 63 676,87 106 884,50 -43

Operadores de equipamentos de entrada e transmissão de dados 42 600,95 78 580,33 -36

Músicos compositores, arranjadores, regentes e musicólogos 1 600,00 36 461,00 -35

Total das 20 que mais eliminaram postos 6.373 698,98 8.450 830,40 -2.077% no total no município 15,4% 22,2%

Admitidos DesligadosSaldo

Saldo

Família Ocupacional

Família OcupacionalAdmitidos Desligados

Tabela 6 Movimentação do emprego, por desempenho das “famílias ocupacionais”

Município de Osasco, 2006.




-1.000 0 1.000 2.000 3.000 4.000

ATE 4

DE 5 A 9

DE 10 A 19

DE 20 A 49

DE 50 A 99

DE 100 A 249

DE 250 A 499

DE 500 A 999

1000 OU MAIS

2005 2006

Quanto ao tamanho dos estabelecimentos, verifica-se que no ano de 2006 os

estabelecimentos com até 4 empregados foram os que mais geraram novas vagas, com 2.545

vagas. As empresas de 5 a 9, de 10 a 19 e com 50 a 99 empregados registraram aumento no

saldo de novas vagas: respectivamente, de um saldo negativo de 50 para 191 vagas, de 15

para 654 vagas e de 281 para 561 vagas [Anexo II]. Por outro lado, houve redução nos saldos

de vagas criadas nos estabelecimentos com mais de 500 empregados .

É possível verificar no Gráfico 3 que a manutenção no saldo de geração de empregos

no município de Osasco continua sendo nas micro e pequenas empresas (considerando estas

empresas com até 99 empregados), em especial aquelas com até 4 empregados, que

apresentaram um grande saldo positivo de 2.545 vagas. Considerando as médias empresas

(aquelas que possuem de 100 a 499 empregados), observou-se um saldo positivo de 178 vagas

(em especial nos estabelecimentos que possuem entre 100 a 249 empregados). Porém, as

grandes empresas (aqui considerando aquelas com mais de 500 empregados) apresentaram

saldo negativo em 2006 de 808 vagas.

Gráfico 3 Saldo do emprego por tamanho de estabelecimento (faixa de pessoal empregado)





O comportamento do mercado formal de trabalho do município de Osasco observado

no recorte de gênero pode ser vista em maiores detalhes no Anexo III. A composição do saldo

quanto ao gênero se inverteu de um ano para o outro [Gráfico 4]. Enquanto em 2005 cerca de

60% do saldo de novas vagas criadas em 2005 tinham sido ocupadas por homens, em 2006

foram as mulheres as responsáveis por ocupar 60% das novas vagas geradas.

Gráfico 4 Composição do saldo de emprego, segundo gênero dos trabalhadores


63,4%

40,0%

36,6%

60,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2005 2006

Mulheres

Homens


Os saldos verificados em 2006, segundo faixas etárias, aponta que os trabalhadores até

29 anos foram os que mais se beneficiaram dos impactos positivos dos saldos verificados em

Osasco, em especial a faixa etária dos trabalhadores que vai de 18 a 24 anos, que teve um

saldo positivo entre admissões e desligamentos de 3.961 vagas, além da faixa de trabalhadores

com até 17 anos, com um saldo de 983 vagas. Inversamente, houve retração nos saldos em

2006 para trabalhadores com idade superior a 29 anos.



Quanto ao grau de instrução, observou-se que para os trabalhadores com 2º Grau

Incompleto ou mais, o desempenho dos saldos entre admitidos e desligados em 2006 foi

favorável, especialmente para os trabalhadores com 2º Grau Completo, com um saldo de 3.598

vagas em 2006, além dos trabalhadores com Curso Superior Incompleto, que teve um saldo de

499 vagas no ano de 2006, considerável crescimento se comparado ao ano de 2005 [Anexo

IV]. Por outro lado, os mais afetados negativamente pelo movimento do mercado de trabalho

formal em 2006 foram os trabalhadores com menor grau de instrução, ou seja, aqueles que

tinham até o ensino fundamental completo (até 8ª Série), registrando saldo negativo de vagas

em 2006, conforme Gráfico 5.

Tabela 7 Movimentação do emprego, segundo faixa etária dos trabalhadores


Faixa Etária Admitidos Desligados Saldo

2005 2006 2005 2006 2005 2006

ATE 17 1.190 1.618 426 635 764 983

18 A 24 13.524 14.862 9.031 10.901 4.493 3.961

25 A 29 8.120 8.124 6.712 7.674 1.408 450

30 A 39 11.418 9.872 8.853 10.189 2.565 -317

40 A 49 6.643 5.110 4.940 5.702 1.703 -592

50 A 64 2.790 1.785 2.086 2.733 704 -948

65 OU MAIS 97 57 143 145 -46 -88

IGNORADO 3 5 0 6 3 -1

Total 43.785 41.433 32.191 37.985 11.594 3.448




Gráfico 5 Saldo do emprego por grau de instrução


4.213

6.410

971

-1.344

3.989

803

-2.500

-1.000

500

2.000

3.500

5.000

6.500

8.000

Até 8ª Série Ensino Médio Superior

2005 2006

'

Fonte: MTE. Caged Elaboração: DIEESE, SDTI/PMO



5. EVOLUÇÃO SALARIAL

Analisando a movimentação do emprego no mercado de trabalho formal no município

de Osasco segundo faixas salariais (em salários mínimos - SM) [Gráfico 6], nota-se que nos

anos de 2005 e 2006 a criação de vagas se concentrou nas faixas salariais de até 3 SM. A

exemplo de 2005, a faixa salarial de 1 a 2 SM foi a que apresentou, em 2006, o melhor

resultado dentre todas as faixas analisadas. Esse resultado positivo se contrapõe ao verificado

para as faixas salariais acima de 3 SM que tiveram saldos negativos. Apesar da perda de

postos de trabalho para as faixas salariais acima de 3 SM, pode-se destacar que houve uma

pequena redução, relativamente a 2005, no saldo negativo das faixas salariais compreendidas

de 3,01 a 5,0 [Anexo V].

GRÁFICO 6

Movimentação do emprego, segundo faixa de salário mensal dos trabalhadores Município de Osasco, 2005-2006

1.206

8.617

2.366

-607

698 539

-1.447

3.671

-3.000

-1.000

1.000

3.000

5.000

7.000

9.000

11.000

Até 1 SM 1 a 2 SM 2 a 3 SM Acima 3 SM

2005 2006


Observando a evolução do salário médio mensal ao longo de 2006 nota-se que os

valores médios mensais tanto para admitidos quanto para desligados em dezembro foram

superiores aos verificados em janeiro. Os dados da Tabela 8 também evidenciam que houve

uma diminuição na diferença entre os salários médios mensais dos admitidos e desligados,

passando de 18,4% em janeiro para 16,1% em dezembro. Esta diferença se reduz a 13,9%,



portanto ainda menor, quando comparamos as médias salariais de admissão e desligamento

para o ano de 2006.

TABELA 8 Evolução do salário médio, nº. de admitidos e desligados

Município de Osasco, 2006

Mês Admitidos Desligados

Nº. Trab. Sal. Médio Nº. Trab. Sal. Médio

jan./06 3.110 724,75 2.888 858,42

fev./06 3.401 762,48 2.852 865,58

mar/06 3.883 735,00 3.320 931,83

abr./06 3.572 706,46 2.722 808,21

mai/06 3.499 738,49 3.037 841,12

jun./06 3.351 723,51 3.931 836,00

jul./06 3.388 762,83 3.427 822,74

ago./06 3.822 795,47 3.654 821,50

set/06 3.416 776,07 3.069 820,03

out./06 3.600 727,40 3.124 836,38

nov./06 3.558 739,66 2.963 874,67

dez/06 2.833 780,96 2.998 907,03

Total 41.433 747,51 37.985 851,49 Fonte: MTE. Caged Elaboração: DIEESE, SDTI/PMO

Em que pese a diminuição da diferença entre salário médio de admissão e salário

médio de desligamento, o Gráfico 7 mostra que em nenhum dos meses o primeiro ultrapassou

o segundo.



GRÁFICO 7 Evolução do Salário Médio Mensal

Município de Osasco, 2006

600,00

650,00

700,00

750,00

800,00

850,00

900,00

950,00

jan/0

6

fev/0

6

mar/

06

abr/

06

mai/0

6

jun/0

6

jul/0

6

ago/0

6

set/06

out/06

nov/0

6

dez/0

6

Salá

rio M

édio

Sal. Admitidos Sal. Desligados

Fonte: MTE. Caged Elaboração: DIEESE, SDTI/PMO.



ANEXOS



ANEXO I

Movimentação do mercado de trabalho formal Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, 2005-2006

UF Admitidos Desligados Saldo

2005 2006 2005 2006 2005 2006

Norte 490.191 519.383 441.467 475.501 48.724 43.882

RO 69.691 69.649 64.807 64.978 4.884 4.671

AC 14.943 17.580 12.607 16.400 2.336 1.180

AM 131.903 143.625 111.964 130.620 19.939 13.005

RR 8.228 7.937 6.765 7.269 1.463 668

PA 208.479 221.093 190.682 200.287 17.797 20.806

AP 14.584 15.290 13.273 13.878 1.311 1.412

TO 42.363 44.209 41.369 42.069 994 2.140

Nordeste 1.548.382 1.639.948 1.351.368 1.473.082 197.014 166.866

MA 85.854 94.335 72.972 80.603 12.882 13.732

PI 54.121 59.823 47.559 52.283 6.562 7.540

CE 240.637 267.041 209.762 233.481 30.875 33.560

RN 137.839 146.967 119.443 131.626 18.396 15.341

PB 79.613 84.592 68.845 71.516 10.768 13.076

PE 311.754 333.564 271.524 294.679 40.230 38.885

AL 103.837 110.055 98.132 98.000 5.705 12.055

SE 64.234 70.359 56.590 62.771 7.644 7.588

BA 470.493 473.212 406.541 448.123 63.952 25.089

Sudeste 6.699.768 7.142.447 5.909.657 6.369.399 790.111 773.048

MG 1.579.880 1.706.007 1.424.471 1.553.713 155.409 152.294

ES 291.455 314.285 250.795 282.316 40.660 31.969

RJ 1.017.193 1.047.227 896.082 931.069 121.111 116.158

SP 3.811.240 4.074.928 3.338.309 3.602.301 472.931 472.627

Sul 2.460.767 2.544.993 2.298.499 2.345.176 162.268 199.817

PR 898.971 933.008 826.597 846.612 72.374 86.396

SC 692.088 730.675 628.457 669.353 63.631 61.322

RS 869.708 881.310 843.445 829.211 26.263 52.099

Centro-Oeste 979.893 984.378 924.029 939.305 55.864 45.073

MS 163.467 170.662 158.855 164.155 4.612 6.507

MT 240.380 227.021 246.156 222.890 -5.776 4.131

GO 380.208 386.167 348.536 365.106 31.672 21.061

DF 195.838 200.528 170.482 187.154 25.356 13.374

Brasil 12.179.001 12.831.149 10.925.020 11.602.463 1.253.981 1.228.686




Anexo II

Movimentação segundo faixa de tamanho do estabelecimento Osasco, 2005-2006

Faixa tamanho estabelecimento

Admitidos Desligados Saldo

2005 2006 2005 2006 2005 2006

ATE 4 8.316 7.030 4.967 4.485 3.349 2.545

DE 5 A 9 2.692 3.275 2.742 3.084 -50 191

DE 10 A 19 2.890 3.787 2.825 3.324 65 463

DE 20 A 49 4.144 4.855 3.589 4.537 555 318

DE 50 A 99 2.979 4.480 2.698 3.919 281 561

DE 100 A 249 7.894 5.251 5.148 5.367 2.746 -116

DE 250 A 499 2.976 3.385 2.563 3.091 413 294

DE 500 A 999 1.891 878 1.244 1.021 647 -143

1000 OU MAIS 10.003 8.492 6.415 9.157 3.588 -665

Total 43.785 41.433 32.191 37.985 11.594 3.448




Anexo III

Movimentação segundo gênero Osasco 2005-2006

Período


Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

2005 28.443 15.342 43.785 21.093 11.098 32.191 7.350 4.244 11.594

2006 25.337 16.096 41.433 23.959 14.026 37.985 1.378 2.070 3.448




Anexo IV

Movimentação do emprego, segundo grau de instrução dos trabalhadores Osasco 2005-2006

Grau de Instrução Admitidos Desligados Saldo

2005 2006 2005 2006 2005 2006

ANALFABETO 278 118 191 194 87 -76

4.SER INCOMPLETO 1.107 871 867 1.077 240 -206

4.SER COMPLETO 1.484 1.274 1.377 1.636 107 -362

8.SER INCOMPLETO 6.856 3.368 4.244 4.042 2.612 -674

8.SER COMPLETO 7.379 6.877 6.212 6.903 1.167 -26

2.GR INCOMPLETO 4.504 4.588 3.753 4.197 751 391

2.GR COMPLETO 17.262 18.835 11.603 15.237 5.659 3.598

SUP. INCOMPLETO 1.292 1.943 1.095 1.444 197 499

SUP. COMPLETO 3.623 3.559 2.849 3.255 774 304

Total 43.785 41.433 32.191 37.985 11.594 3.448




Anexo V

Movimentação do emprego, segundo faixa de salário mensal dos trabalhadores Osasco 2005-2006

Faixa de salário mensal (SM)


2005 2006 2005 2006 2005 2006

ATE 0,5 43 43 30 31 13 12

0,51 A 1,0 1.756 1.759 563 1.073 1.193 686

1,01 A 1,5 8.185 9.978 4.080 9.151 4.105 827

1,51 A 2,0 13.616 15.387 9.104 12.543 4.512 2.844

2,01 A 3,0 12.606 9.074 10.240 8.535 2.366 539

3,01 A 4,0 3.015 2.458 3.047 2.855 -32 -397

4,01 A 5,0 2.348 996 1.646 1.255 702 -259

5,01 A 7,0 1.091 786 1.475 1.105 -384 -319

7,01 A 10,0 543 499 759 669 -216 -170

10,01 A 15,0 257 200 491 354 -234 -154

15,01 A 20,0 101 68 245 123 -144 -55

MAIS DE 20,0 91 113 390 206 -299 -93

IGNORADO 133 72 121 85 12 -13

Total 43.785 41.433 32.191 37.985 11.594 3.448


relatÓrio anual sobre o mercado de trabalho do … · primeiramente, com o objetivo de esboçar um...

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