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1 RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA 2012

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Page 1: RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE ......Energia Elétrica – ANEEL. O Reajuste Tarifário Anual foi homologado mediante a Resolução ANEEL nº 1.334, de 20 de agosto de 2012,

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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA 2012

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SUMÁRIO

DIMENSÃO GERAL 03

VISÃO E ESTRATÉGIA 03 Compromisso da Alta Administração com a Questão Socioambiental 03

PERFIL 04

Conhecendo a CEPISA 04 Evolução Histórica 08 Contexto do Estado do Piauí 10

SISTEMAS DE GESTÃO E O DIÁLOGO COM AS PARTES INTERESSADAS 10

A Questão Socioambiental Inserida na Cultura Organizacional 10 O Modelo de Gestão e a Questão Socioambiental 11 Gerenciando o Relacionamento com as Partes Interessadas 11 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade 15

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA 21

O Modelo de Governança Corporativa 21 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 24

Indicadores Econômico-Financeiros 24 Investimentos na Concessão 27 Outros Indicadores 31

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL 32

Gestão de Pessoas 32 Indicadores Sociais Internos 36 Os Clientes Estratégicos 40 Investimento Social 42 Indicadores Sociais Externos 42 Os Programas de Energia 46 Indicadores do Setor Elétrico 49

DIMENSÃO AMBIENTAL 53

Gerenciando o Impacto Ambiental 53 Indicadores Ambientais

ANEXOS 55

Balanço Social – 2011 (modelo IBASE) FICHA TÉCNICA 56

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DIMENSÃO GERAL

VISÃO E ESTRATÉGIA 1. Compromisso da Alta Administração com a Questão Socioambiental

Conscientes dos desafios de 2012, cujo ambiente econômico é promissor, porém com grandes obstáculos em nossa área de concessão, cujo fornecimento de energia elétrica tem crescido a taxas médias significativas. Nesse cenário, concentraremos os esforços na melhoria dos serviços prestados aos clientes, com disciplina financeira e técnico-operacional, de modo a honrar os compromissos com consumidores, acionistas, clientes e fornecedores. O processo de Reajuste Tarifário da Companhia iniciou-se por meio da carta CTA/DR nº 037/2012, datada de 27 de julho de 2012, complementada pela carta CTA/DR nº 039, de 10 de agosto de 2012, mediante a apresentação da Proposta de Reajuste das Tarifas de Energia Elétrica pela Companhia Energética do Piauí à Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. O Reajuste Tarifário Anual foi homologado mediante a Resolução ANEEL nº 1.334, de 20 de agosto de 2012, com vigência a partir de 28 de agosto de 2012, com reajuste de 9,00%, sendo 8,80% relativo ao cálculo econômico e 0,20% referente aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 6,07% percebido pelos consumidores. No ambiente econômico-financeiro a Companhia registrou um crescimento de 36,86% na receita operacional bruta e um aumento de 59,61% na soma do custo de serviço com as despesas operacionais. O resultado operacional do serviço atingiu R$ 5.741 mil, menor 92,35% ao apurado em 2011, de (R$ 75.085 mil). Como consequência, em 2012, a margem operacional (resultado do serviço dividido pela receita líquida) foi de 0,5%, enquanto registramos 9,3% em 2011. A geração operacional de caixa alcançou o valor de R$ 22.115 mil, um decréscimo 77,2% em relação ao exercício anterior. A Companhia apresentou um resultado financeiro negativo em função do crescimento da despesa financeira em 16,4% e do decréscimo da receita financeira em 21,4% quando comparado ao exercício de 2011. No que diz respeito à qualidade do serviço prestado à população, o desempenho da Distribuidora, quanto à continuidade do serviço prestado, aferido pela Agência Reguladora, com base em indicadores específicos, o DEC (número de horas que em média cada cliente fica sem energia) encerrou o ano com 18% de redução em relação a 2011, ao reduzir de 41,83 para 34,16 horas. O FEC (número de vezes que, em média cada cliente fica sem energia) também apresentou melhoria, passando de 29,96 para 26,08 vezes, com 13% de redução. O Programa Luz para Todos continua trabalhando para atingir a meta de 149.600 ligações. Em 2012 foram ligados 16.520 novos domicílios rurais, superando a meta do exercício, acumulando 132.413 ligações durante a execução do programa, o que representa quase 90% da meta estabelecida, restando apenas, aproximadamente, 10% para a universalização do atendimento rural no Estado do Piauí.

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PERFIL 2. Conhecendo a CEPISA A Companhia Energética do Piauí, demonstra um crescimento de 14,2% do mercado de energia em relação ao valor verificado no ano de 2011, correspondendo a 3,4 vezes do crescimento nacional que foi de 4,2 % no mesmo exercício, com destaque para o desempenho das classes Rural, Poder Público, Comercial e Residencial, sendo as duas primeiras classes as que mais cresceram no exercício, mas os dois últimos segmentos ainda respondem por 67% da energia consumida no Estado. Destacamos aqui a evolução no desempenho da companhia proporcionado pelo desdobramento metas e ações do Planejamento Estratégico, gestão por diretrizes. Como resultado já podemos verificar importantes melhorias nos indicadores AGE (Avaliação da Gestão Estratégica) e DGA (Desempenho Geral da Área), o primeiro cresceu 52,5% no período e o segundo apresentou um crescimento de 57,5%. Em 2012, a Companhia realizou investimento total de R$ 314.648 mil, o que representa 89,03% do total previsto no exercício, sendo esse o maior investimento anual da história da Companhia. Esse programa contemplou a execução de ações de ampliação e manutenção nos sistemas de distribuição, subtransmissão e infraestrutura. COLABORADORES O número de empregados do quadro próprio da Eletrobras Distribuição Piauí, em dezembro de 2012, foi de 1.465. CONTRATO DE CONCESSÃO A Companhia detém a concessão para distribuição de energia elétrica em todos os municípios do Estado do Piauí mediante o Contrato de Concessão nº 04/2001-ANEEL, de 12 de fevereiro de 2001, e os respectivos termos aditivos decorrentes. Como concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, a Companhia está sujeita às exigências estabelecidas em seu contrato de concessão e às normas definidas pela ANEEL. Em 11 de setembro de 2012 foi editada a MP Nº 579, dispondo sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais, sobre a modicidade tarifária, cujos reflexos no segmento de distribuição serão mais bem avaliados no decorrer de 2013. Em 11 de junho de 2012 a Companhia, através do expediente de referência CT/PR-090/2012, requereu junto ao Órgão Regulador a prorrogação do Contrato de Concessão nº 04/2001-ANEEL. Posteriormente, por meio da CTA/PR-148/2012, de 25 de setembro de 2012, ratificou seu interesse na referida prorrogação nos termos da mencionada MP. Para atender plenamente às obrigações legais e à demanda regulatória preconizada pela ANEEL, a Companhia Energética do Piauí tem procurado elevar seu padrão de desempenho e implementar ações que resultem em melhoria dos processos e atendimento. A Companhia mantém uma Diretoria de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, para estreitar o relacionamento com o órgão regulador, acompanhando de forma permanente os aspectos que podem interferir na continuidade do seu contrato de concessão. Todas as mudanças na estrutura regulatória do setor energético brasileiro são acompanhadas, na busca de evitar multas ou não conformidades, aspecto considerado estratégico para a valorização da Companhia no setor elétrico, junto à sociedade e demais órgãos governamentais. ÁREA DE CONCESSÃO O Estado do Piauí possui aproximadamente 3,2 milhões de habitantes, com uma densidade demográfica de 15 habitantes por km². É constituído por 224 municípios, abrangendo uma área de 251.529 km², que corresponde a 2,9 % do território brasileiro e a 16,0% do Nordeste. A CEPISA EM REGIONAIS A CEPISA atua no Piauí através de cinco Gerências Regionais na sede das quais se concentram as demandas gerenciais e operacionais. A empresa atende ao público em todos os 223 municípios e a capital, através de agências de atendimento presencial,

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pela internet e pelo telefone 0800-086-0800, em todas as suas solicitações Em 2012, a Companhia Energética do Piauí em cumprimento a Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL startou um novo projeto de migração de lojas próprias de atendimento para 163 Postos de atendimento que funcionarão com parceiros (como: Farmácias, Comércios, padarias, etc), ampliando sua abrangência para os 224 municípios e totalizando 229 canais de atendimento presencial distribuídos em todo o Estado do Piauí, sendo 223 no interior e 6 na capital. CLIENTES A CEPISA fechou o ano de 2012 com 1.062.094 consumidores. O aumento foi 5,15% em relação ao ano anterior: 52.030 novos clientes por ano e 4.340 por mês. MERCADO

O mercado atendido pela Companhia Energética do Piauí, em 2012, contemplou 1.062.094 consumidores resultando numa taxa de crescimento de 5,15%, em relação a dezembro de 2011. Foram ligados no estado do Piauí 52.030 mil novos clientes, com uma média mensal de 4.340 mil ligações.

CLASSE 2008 2009 2010 2011 2012 2012/2011 (%)

Residencial 734.576 774.486 828.745 883.714 930.429 5,29 Comercial 67.136 69.510 70.258 3.765 77.547 4,00 Industrial 4.042 3.945 3.810 74.566 3.786 0,56 Rural 26.590 27.379 28.900 29.377 30.073 2,37 Poder Público 13.077 13.671 13.432 13.769 14.248 3,48 Iluminação Pública 803 800 834 857 837 -2,33 Serviço Público 2.388 2.463 3.322 3.847 4.949 28,65 Próprio 151 137 135 171 225 31,58 Total 848.763 892.391 949.436 1.010.066 1.062.094 5,15

NÚMERO DE CONSUMIDORES EM %

O consumo de energia elétrica no Estado do Piauí, no ano de 2012, foi de 2.627.829 MWh correspondendo um crescimento de 14,17% em relação ao valor verificado no ano de 2011, com destaque para o desempenho das classes Rural (26,05), Poder Público (18,46%), Comercial (16,47%) e Residencial (16,09%).

Evolução das vendas, por classe, em MWh.

CLASSE 2008 2009 2010 2011 2012 2012/2011 (%)

Residencial 759.959 807.695 989.528 1.028.674 1.194.233 16,1 Comercial 369.849 388.716 453.775 491.320 572.242 16,5 Industrial 235.932 231.367 251.424 245.272 227.822 - 7,1 Rural 81.719 79.862 98.277 102.054 128.646 26,1 Poder Público 145.906 151.355 173.530 172.104 203.878 18,5 Iluminação Pública 118.579 121.840 124.960 127.732 144.904 13,5 Serviço Público 115.410 112.680 124.122 131.156 152.184 16,0 Próprio 3.126 3.112 3.247 3.346 3.920 17,2

Total 1.830.480 1.896.627 2.218.863 2.301.658 2.627.829 14,2

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O mercado piauiense caracteriza-se pela forte concentração do consumo de eletricidade nos segmentos residencial e comercial. Juntos, esses dois segmentos do mercado, responderam por 67% do total de energia consumida no estado, em 2012. Ocupando a terceira posição, o consumo industrial representou 9% do consumo total, refletindo a necessidade de incentivo à indústria em diversos segmentos, bem como a ampliação e a atração de novos empreendimentos no Estado.

O consumo residencial registrou uma média anual de 109,2 kWh/mês, ficando 13,9% acima do verificado em 2011. COMPRA DE ENERGIA – MWH O faturamento com venda de energia atingiu a marca de R$ 1.312.986 mil , superior em 25,7% ao de 2011. O crescimento do faturamento foi decorrente da elevada redução de consumidores sem medição, de várias ações de combate ao consumo não registrado, do incremento de novos consumidores e do reflexo do reajuste médio tarifário de 10,60%, correspondendo ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos de 9%, ocorrido em agosto de 2012.

Evolução anual do faturamento por classes (R$ mil): Fornecimento de Energia por

Classe (R$ Mil) 2008 2009 2010 2011 2012 2012/2011

Residencial 353.544 410.167 488.109 534.005 686.903 28,6 Industrial 79.398 72.465 76.531 82.079 85.821 4,6 Comercial 194.464 183.542 208.245 235.405 295.972 25,7 Rural 21.101 26.254 31.024 33.044 44.549 34,8 Poder Público 68.557 66.258 73.800 78.047 98.398 26,1 Iluminação Pública 38.692 34.594 33.955 36.442 45.698 25,4 Serviço Público 41.108 37.846 40.756 45.316 55.696 22,9 Consumo Próprio 1.624

Subtotal 798.488 831.126 952.420 1.044.338 1.313.037 25,7

(-) Fornecimento não Faturado

4.101 2.555 5.158 -17.282 -435,1 (-) Receita de Distribuição -409.489 -519.959 -609.540 17,2 Remuneração do WACC - IFRIC 12 -17.752 -27.260 -42.728 -54.802 28,3

Total 798.488 817.475 518.226 486.809 631.413 29,7

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ARRECADAÇÃO A Companhia alcançou, em 2012, a arrecadação de R$ 1.211.502 mil, representando o índice de 92,27% sobre o faturamento.

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

81,66%83,37%

86,44% 87,14%

89,43%

86,97%

95,01%

92,27%

EVOLUÇÃO (%) DO FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO

A arrecadação ainda sofre impacto negativo com a grande quantidade de consumidores que detêm liminares impedindo a suspensão do fornecimento, o que representa 3,25% do faturamento mensal, da conciliação de interesses sociais que inibem o corte de energia em hospitais, escolas, delegacias, águas e iluminação pública e do sentimento de impunidade de grande parte dos clientes que fazem uso da prática da auto religação. Campanha de Estímulo à Adimplência Diversas ações de combate a inadimplência foram desenvolvidas e implantadas em 2012, inclusive ações relacionadas à reestruturação organizacional, redimensionamento de pessoal e renovação, em grande parte, dos gerentes de departamento e líderes de processo. A seguir destacamos as principais ações realizadas em 2012: Mídia Espontânea Realizadas campanhas através da imprensa local em jornais, rádios, televisões e internet, dirigidas a todas as classes de consumidores, com abordagem de temas institucionais e, principalmente, tratando da imperiosa necessidade de suspensão do fornecimento às unidades consumidoras inadimplentes. Tivemos diversas matérias em manchete de primeira página destacando principalmente o corte a órgãos públicos e a campanha especial de quitação de débitos. Novos Contratos de Corte e Religação As empresas realizaram licitação conjunta em dezembro/11 para renovação dos contratos de corte e religação, na modalidade serviços comerciais, de forma a permitir o aumento do contingente de equipes compatível às suas necessidades, com equipes bem superiores aos contratos anteriores e com a distribuição das equipes em diversas localidades pólos nas áreas de concessão em conformidade com as demandas das empresas. Devido a uma série de recursos administrativos e judiciais, somente os contratos do Piauí, Rondônia e Acre foram assinados no decorrer de 2012, ficando os demais a serem viabilizados no início de 2013. Deflagração de Operações Especiais de Combate a Inadimplência Em 2012 foram executadas diversas ações de cobranças em operações especiais voltadas à recuperação das faturas inadimplentes: - Reversão da PDD / PCLD / TRAN: Prioridade para a cobrança e corte de clientes da Baixa Tensão com faturas provisionadas ou lançadas para perdas. - Fiscalização dos clientes em AT inadimplentes desligados. - Cobrança e corte dos poderes públicos e serviços públicos, inadimplentes com grande divulgação na mídia. - Campanhas de corte localizadas em cidades e regiões, com grande divulgação na mídia; - Cobrança e corte dos clientes em AT e BT inadimplentes com faturas decorrentes dos processos de irregularidades. Suspensão do Fornecimento dos Poderes Públicos

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Sistematizado o processo de suspensão do fornecimento dos órgãos públicos municipais inadimplentes. Os cortes passaram a ser uma ação de rotina realizada pelo líder do processo de combate a inadimplência sem necessidade de autorização do gestor superior, sejam assistentes ou diretores. Campanha de Negociação Especial para as Classes Privadas Realizada, em dezembro, campanha de negociação especial de dívida dos consumidores das classes privadas, concedendo desconto de 100% dos juros de mora, multas e correção monetária para os clientes que realizassem pagamento à vista. O resultado foi além da expectativa da concessionária. Da meta inicial de arrecadar R$ 25,6 milhões de débitos, em pagamentos à vista, a Eletrobrás Distribuição Piauí conseguiu recuperar 504.639 faturas, totalizando o valor arrecadado de R$ 43.747.723,32 (desempenho 77% acima da meta prevista).

CLASSE

QTDE DE FATURAS

PAGASVALOR (R$)

1-RESIDENCIAL 454.803 30.036.808,26

2-INDUSTRIAL 1.709 1.035.997,28

3-COMERCIAL 33.448 11.547.694,51

4-RURAL 14.679 1.127.223,27

Total geral 504.639 43.747.723,32

Massificação da Negativação de clientes inadimplentes no SERASA Em 2012 todas as empresas de distribuição da Eletrobrás passaram a utilizar os serviços de negativação da SERASA, resultado de uma negociação para fechamento de tarifa única e reduzida para o Grupo. A medida passou a ser uma rotina, com o encaminhamento de todos os clientes de alta tensão e os principais clientes de baixa tensão para serem negativados no 16º dia após o vencimento. Em 2012 foram negativados 643.264 consumidores.

• Clientes Especiais Realizada reestruturação da carteira de cobrança personalizada aos clientes do Grupo A, Poderes Públicos e Serviços Públicos em conformidade com a nova Régua de Cobrança. Até então, esses clientes inadimplentes eram reavisados somente na fatura seguinte e com a nova regra o reaviso passou a ser entregue imediatamente no 3º dia após o vencimento. Alcançou-se sucesso na recuperação da inadimplência e na conscientização do pagamento das faturas por parte desses clientes até o reaviso, sem necessidade de corte. 3. Evolução Histórica 1914 - Da construção da primeira usina até a década de 60, o Piauí dispõe apenas de núcleos precários e isolados de geração e de distribuição de energia, por meio de usinas termelétricas à lenha ou a óleo diesel, com fornecimento para zonas urbanas, durante poucas horas da noite. Na capital, Teresina, o suprimento é feito pelo Instituto de Águas e Energia Elétrica – IAEE e no interior do Estado é de responsabilidade das Prefeituras Municipais. As redes de distribuição, com postes de madeira, apresentam grandes quedas de tensão e freqüentes desligamentos. 1962 - A CEPISA foi constituída como Sociedade Anônima em 8 de agosto de 1962, com a razão social de Centrais Elétricas do Piauí S.A. No final da década de 60 inicia-se a construção, em padrões técnicos, de um sistema integrado de produção, transmissão e distribuição de energia, possibilitando o surgimento de uma mentalidade empresarial para os serviços elétricos. Em 1969, a CEPISA tem apenas 13.805 consumidores. 1970 - Entra em operação a Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, construída pela COHEBE – Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança, e o Estado começa a dispor de energia suficiente para criar condições de implantação de atividades econômicas de grande consumo de energia. No mesmo ano, a CEPISA incorpora os acervos da Companhia de Eletrificação do Nordeste - CERNE e da

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Companhia Luz e Força da Parnaíba – CLFP, passando a ser a única concessionária de distribuição de energia elétrica no Piauí. 1973 a 1978 - A CEPISA desenvolve o Plano de Eletrificação para o Piauí, interligando o sistema com a energia hidrelétrica gerada pela Usina de Boa Esperança. No final de 1978, ano da conclusão da rede básica de distribuição, a CEPISA conta com 93.457 consumidores 1982 - São construídas duas grandes subestações de 69/13.8 kV - 40 MVA, nos bairros Jockey e Marquês, em Teresina, o anel de transmissão de 69 kV, interligados à subestação da CHESF. Até então, são as maiores obras da CEPISA em porte físico e volume de recursos; 1987 - Lei Estadual nº 4.126 altera a razão social da CEPISA, para Companhia Energética do Piauí, e amplia o seu campo de ação. 1995 - Construção da primeira linha de transmissão da CEPISA em 138 kV, com 141 km de extensão – Piripiri / Tabuleiros 1996 - Construída a terceira subestação de Teresina – Macaúba - 69/13.8 kV -50 MVA. Construídas a linha de transmissão em 69 kV Picos/Itapissuma – 110 km e a subestação Junco 1997 - ELETROBRÁS assume controle acionário – Autorizado pela Lei Estadual nº 4.868, o Poder Executivo, iniciou em 19 de dezembro de 1996, o processo de alienação das ações de propriedade do Estado, que integravam o capital social da CEPISA. Numa primeira fase, a ELETROBRÁS amplia sua participação acionária para 48,86% das ações ordinárias e assume, em 13 de janeiro de 1997, a gestão da CEPISA, de forma compartilhada com o Governo do Estado. No mesmo ano, em 20 de outubro, a ELETROBRÁS adquire o controle acionário da CEPISA, ou seja, 98,8%, e assume o compromisso de preparar a Companhia para a privatização. 2000 - Entra em operação a subestação Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba – a primeira em 138/69 kV, com 120 MVA de potência. Energizada em 138 kV a linha de transmissão - Piripiri /Tabuleiros. 2005 - Energizado o sistema Satélite em 69 kV, que inclui linhas de transmissão, com 10 km, e a Subestação 69/13,8 kV – 25 MVA. A potência desta subestação foi ampliada para 45 MVA, em 2007. 2006 - Em execução, extenso programa de obras de reforço do sistema de subtransmissão, incluindo a construção e reforma de subestações, linhas de transmissão em 69 kV, para ampliação da oferta de energia em todo o Estado e implantação do Programa Luz para Todos. 2007- Energizada a linha de transmissão em 69 kV Elizeu Martins/Bom Jesus, com 140 km, proporcionando o aumento da oferta de energia no eixo Bom Jesus a Corrente. 2008 - A ELETROBRÁS criou a Diretoria de Distribuição, cujo diretor assumiu concomitantemente a presidência das seis empresas distribuidoras sob seu controle, dentre as quais a CEPISA, iniciando em junho de 2008 uma gestão centralizada. 2009 - Lançado o Plano de Melhoria de Desempenho das Empresas de Distribuição da ELETROBRAS para o biênio 2009/2010. Em agosto, a linha de transmissão 69 kV, de 82,5 km de extensão entre Campo Maior e Piripiri, foi energizada. 2010 - Em março desse ano, ocorre uma mudança profunda e das mais importantes do Plano de Transformação: o lançamento da nova marca da empresa, que passa a ser apresentada como Eletrobras Distribuição Piauí.

É lançado o Código de Ética Único das Empresas Eletrobras inspirado nas diretrizes contidas no Plano Estratégico 2010-2020.

2011 - Continuaram vigentes no exercício de 2011 as orientações estratégicas para a transformação e o fortalecimento de todo o Sistema Eletrobras, inseridas no Plano de Transformação do Sistema Eletrobras-PTSE. O plano foi definido nas quatro grandes diretrizes aperfeiçoamentos da governança corporativa; reorientação dos negócios de distribuição; reformulação institucional da holding e reorganização do modelo de gestão empresarial.

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2012 – A empresa completa 50 anos de existência. Entram em operação as subestações Poti e Renascença, localizadas, respectivamente, nas zonas norte e sudeste de Teresina. E adquirida a primeira subestação móvel do Estado. A concessionária passa a dispor de um caminhão-escola para propagar conhecimentos sobre o uso racional e seguro da energia elétrica. É concluída a implantação do sistema de Leitura, Impressão e Entrega Simultâneas-LIES de faturas de energia em todo o Estado. A distribuidora passa a utilizar as tecnologias de cabos multiplexados e de cabos protegidos, respectivamente,em redes de baixa e média tensão. 4. O Contexto do Estado do Piauí O Estado do Piauí possui aproximadamente 3,2 milhões de habitantes, com uma densidade demográfica inferior a 15 habitantes por km². É constituído por 224 municípios, abrangendo uma área de 251.529 km², que corresponde a 2,9% do território brasileiro e a 16% do Nordeste. Quanto ao PIB, os dados do IBGE indicam que a soma das riquezas do Estado em 2010 já chegava a R$ 22 bilhões. As projeções indicam que em 2012 superaram a marca de R$ 25 bilhões. Os números apontam para um acentuado crescimento da renda per capita de 7.072 (em 2010) para uma projeção de quase R$ 8 mil em 2012. O Piauí se destacou como o Estado que mais reduziu a miséria no Pais. Em apenas dois anos, cerca de 400 mil piauienses passaram a ter acesso a bens de consumos e serviços, hoje, 92% dos piauienses ultrapassaram a linha da pobreza. Esse bom desempenho da economia piauiense vem sendo acompanhado por um trabalho de fortalecimento da infraestrutura, tanto no aspecto social quanto produtivo. Os cerrados piauiense, com mais de 5 milhões de hectares ainda inexplorados e com registro de índices de produtividade superiores aos demais estados, especialmente em milho, algodão e soja,é hoje o terceiro maior produtor de grãos do Nordeste, atrás apenas da Bahia e Maranhão. Os pólos de desenvolvimento de maior atração para novos empreendimentos no Estado são: agronegócio, que se vale do potencial dos cerrados; o turismo na Região do Litoral e arqueológico na Serra da Capivara; a mineração com três grandes atrativos (ferro níquel e gás natural); a indústria de transformação, especialmente na Grande Teresina; os serviços especializados com ênfase na saúde e educação na capital; e por fim a instalação de uma ZPE, que fortalece a estratégia de inserir o Piauí nos mercados globais.

SISTEMAS DE GESTÃO E O DIÁLOGO COM AS PARTES INTERESSADAS 5. A Questão Socioambiental Inserida na Cultura Orga nizacional A CEPISA adota, por princípio, associar a sustentabilidade à sua missão de contribuir para o desenvolvimento do Piauí, firmando como compromisso de administração o respeito e a valorização do ser humano. Por isso, destaca em seus princípios a dignidade humana e respeito às pessoas, integridade, sustentabilidade, transparência, impessoalidade, legalidade e profissionalismo cumprindo o papel social de agente de transformação. MISSÃO Atuar no mercado de distribuição de energia de form a integrada rentável e sustentável VISÃO Conquistar até 2014 a subestação do negócio Distribuição, alcançando os níveis de rentabilidade e qualidade definidos pela ANEEL. VALORES Foco em resultados; Empreendedorismo e inovação; Valorização e Comprometimento das pessoas; Ética e transparência.

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6. O Modelo de Gestão e a Questão Socioambiental ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS Em 2012 o processo de planejamento e gestão avançou significativamente. Dentre as principais conquistas do período podem ser assinaladas o Plano Estratégico da Distribuição, o Plano Diretor de Negócios para Companhia Energética do Piauí, ambos alinhados ao Plano Estratégico do Sistema Eletrobrás. Seguindo a linha de ação que orienta os objetivos estratégicos do negócio de Distribuição de Energia, os direcionadores estratégicos foram estabelecidos pela Diretoria e análise SWOT realizada pelo corpo gerencial local a partir do diagnóstico das práticas de gestão. Destacando-se os cenários do ambiente de atuação; o posicionamento estratégico composto por missão, visão, valores e seus objetivos. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

A Companhia Energética do Piauí deu continuidade a internalização do conceito de Sustentabilidade, por meio de ações previamente planejadas, envolvendo toda a sua força de trabalho. Realizou pequenas ações, que somadas traduziram a firmeza de propósito na mudança da cultura organizacional. Em parceria com o Serviço Social da Indústria – SESI e a Associação Piauiense das Primeiras Damas – APPD esteve presente em 15 Municípios piauienses levando o Programa SESI Cozinha Brasil a comunidades compostas, na sua maioria, por mulheres, onde tiveram a oportunidade de receber conhecimentos sobre escolha, higienização, armazenagem e cocção de alimentos. Na ocasião foram orientadas no sentido de comercializar os alimentos prontos com alto valor nutricional e baixo custo aumentando dessa forma a sua renda familiar e elevando o seu empedramento. Ainda em parceria com o Serviço Social da Indústria – SESI e a Associação Piauiense das Primeiras Damas – APPD a Companhia Energética do Piauí trabalhou a dimensão social, ambiental e econômica em comunidades carentes, levando conhecimento sobre a utilização racional e segura da energia elétrica, orientando sobre o plantio e poda de vegetação próxima à rede de energia elétrica, direitos e deveres do consumidor, em especial do consumidor de baixa renda, cadastro do Programa Bolsa Família, troca de Titularidade da Fatura de Energia Elétrica, como escolher geladeira e tipo de lâmpadas mais econômicas. Alertou sobre Assédio Moral e Sexual, Ética, Violência contra a Mulher e Disque Denúncia 180. Essas ações educativas foram realizadas nos Municípios Piauienses de Itainópolis, Arraial e São José do Peixe. Nessa mesma linha esteve presente na Zona Rural de Teresina, no Assentamento Limoeiro, atendido pelo Programa Luz Para Todos, contribuindo assim para estreitar as relações com a sociedade. A Companhia Energética do Piauí, em 2012 com o apoio do Comitê de Sustentabilidade, composto de representantes de todas as Áreas da Companhia, sistematizaram as ações de sustentabilidade e a operacionalização dos relatórios obrigatórios anuais respondendo aos indicadores do Geral Reportining Initiative – GRI, Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE/BOVESPA, DOW JONES – DJS, ETHOS/ABRADEE e o Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica, exigido pela ANEEL, apresentando para os órgãos reguladores e para a sociedade em geral, de forma clara e objetiva, as ações executadas pela administração da Companhia. Executou o Plano de Ação da 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, da Presidência da República. Através do Programa Jovem Aprendiz, ofertou vaga para uma jovem e um jovem adquirir conhecimentos sobre os trabalhos realizados pela área de Sustentabilidade da empresa. Para atender o Decreto nº. 5.940/06 que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis e a Lei nº. 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada através da Resolução 163/2012, em 14/12/2012, a Norma para Implantação e Gestão do Programa de Coleta Seletiva Solidária no âmbito da Companhia. 7. Gerenciando o Relacionamento com as Partes Intere ssadas ACIONISTAS O controle acionário da CEPISA é exercido pela ELETROBRÁS, desde outubro de 1997. A estrutura do capital social, abaixo indicada, reflete todas as mudanças ocorridas desde aquela época, como também as capitalizações de créditos efetuados por esse acionista.

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Em 31 de dezembro de 2012, o capital social registrado da Companhia é de R$ 779.224 mil.

ACIONISTAS Ordinárias Preferenciais Total

Quantidade (mil) % Quantidade

(mil) % Quantidade (mil) %

ELETROBRÁS 744.131.334,18 100,00 35.092.218,00 100,00 779.223.552,18 100,00 CLIENTES As demandas dos clientes são contínuas e naturalmente associadas à qualidade dos serviços prestados. A CEPISA fundamenta sua relação com os clientes na busca de satisfação e empenhada em melhorar sempre as condições de atendimento e fornecimento de energia. O respeito, a ética e a transparência devem nortear o relacionamento com os 1.062.094 clientes, os quais podem ser atendidos nas agências espalhados por todas as regionais, pela internet e através dos telefone 0800-086-0800 Foram reformadas as Agencias Central e o Espaço Cidadania, inaugurou um Posto de Atendimento no Shopping do Cidadão, e firmado convênio com a Secretaria de Assistência social-SASC, para manter atendimento aos consumidores dos “espaço cidadão” de Teresina, Bom Jesus e Campo Maior, onde proporciona mais comodidade aos consumidores no atendimento em geral.

Os clientes da CEPISA são segmentados em classes de consumo, como residencial, comercial, industrial, rural, poder público, serviço público, iluminação pública e consumo próprio, e por tensão de fornecimento, dividida em Grupo A (Alta tensão) e Grupo B (Baixa tensão).

TELEATENDIMENTO Em razão das melhorias e ampliações implementadas em 2012, o Call Center foi ampliado com suas atividades centralizadas em Brasília, gerando mais oportunidade ao consumidor no seu atendimento via telefone, com mais rapidez e eficiência. Foram instalados 8 (oito) Terminais de Auto Serviço – TAS, totens onde os consumidores podem consultar suas faturas em aberto e imprimir rapidamente o código de barras para pagamento sem ter que esperar em filas. Os totens estão disponíveis nas agências da Avenida Maranhão, Espaço Cidadania, Parque Piauí, Dirceu, Parnaíba, Picos, Floriano e Bom Jesus, estes emitindo cerca de 5.000 (cinco mil) segundas vias por mês. A Companhia Energética do Piauí já trabalha para a compra de mais 18 Terminais de Auto Atendimento a fim de promover a facilidade e agilidade no atendimento ao Público, com isso o tempo de espera dos clientes reduziu consideravelmente. SITE

Por meio da página eletrônica www.cepisa.com.br, a empresa mantém comunicação constante e dinâmica com clientes, empregados, fornecedores e veículos de comunicação. Na internet, são disponibilizados canais de comunicação com o consumidor, onde o mesmo pode acompanhar seus processos, solicitar 2ª via de faturas de energia elétrica, fornecer leitura, abrir solicitação de ressarcimento de danos elétrico, vê histórico de leitura, extrato de pagamento, extrato de débito, religação, vistoria de ligação nova, etc.

PESQUISA COM OS CLIENTES Pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica - ABRADEE. Realizada anualmente, em todo o país, focada em clientes residenciais, apura, dentre outros índices, a Satisfação da Qualidade Percebida; Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Realizada com todas as distribuidoras brasileiras, apura o índice ANEEL de satisfação do consumidor. COLABORADORES A comunicação estritamente interna é realizada por meio dos emails institucionais e de informativos e cartazes nos murais da empresa. Há ainda o GED, que é um sistema de gerenciamento de documentos que possibilita o despacho e o acompanhamento dos trâmites por meio virtual.

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OUVIDORIA Diariamente, a Ouvidoria recebe e registra manifestações/reclamações, solicitações, informações, denúncias, elogios e críticas pertinentes à prestação de serviços. Após analisá-las, encaminha às áreas responsáveis, diligenciando para que todas as demandas sejam prontamente analisadas e respondidas nos prazos determinados e com base na legislação do setor elétrico. No ano de 2012, a Ouvidoria recebeu, tramitou e respondeu 2.162 manifestações oriundas da ANEEL e Eletrobrás com as seguintes classificações quantificadas: Reclamações 1.843, Denuncias 218, Elogios 7, Sugestões 5 e Informações 89. A planilha com os indicadores estatísticos apurados mensalmente, foi devidamente entregue a Diretoria e Corpo Gerencial da Companhia, objetivando a elaboração de Plano de Ação para corrigir as deficiências apontadas pelos consumidores. Em cumprimento ao Art. 200 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010, analisamos e respondemos 524 (quinhentos e vinte e quatro) recursos administrativos relacionados a irregularidades detectadas no sistema elétrico de medição de unidades Consumidoras. No tocante a ligações telefônicas, a Ouvidoria atendeu 3.725 ligações de consumidores desta concessionária de energia elétrica.

No período de 25/02/2012 a 10/04/2012, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica - ABRADE coordenou a realização da 14ª Pesquisa de Satisfação do Consumidor Residencial Urbano de Energia Elétrica na Companhia Energética do Piauí. Esta rodada de pesquisa foi executada pelo INSTITUTO INNOVARE – Pesquisa de Mercado e Opinião LTDA, e realizada junto a 702 consumidores Residencial Urbano nas regiões: Metropolitana, Norte, Sul, Centro Sul e Sudeste da concessionária Companhia Energética do Piauí. Foram cinco áreas de qualidade pesquisadas: qualidade e continuidade do fornecimento, informação e comunicação com o cliente, conta de energia, atendimento ao cliente e imagem da distribuidora, cada uma com seu conjunto de atributos. Para cada área da qualidade pesquisada é obtido Índice de Desempenho dos Atributos de Qualidade – IDAT. A pesquisa apresentou os seguintes resultados: Fornecimento de Energia 39,0 (-5,4 em relação a 2011); Informação e Comunicação 42,5 (-0,2 em relação a 2011); Conta de Energia 75,2 (-0,2 em relação a 2011); Atendimento ao Cliente 65,9 (-3,9 em relação a 2011); Imagem da Empresa 60,2 (-5,1 em relação a 2011). Além dos resultados apresentados das cinco áreas pesquisadas, a pesquisa apresenta o resultado do Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP). Este índice resume a percepção do consumidor sobre a qualidade dos serviços prestados pela distribuidora, uma vez que contém todos os aspectos que poderiam influenciar sua satisfação, ponderados pela importância atribuída a cada um. A Companhia obteve neste índice, em 2012, o percentual de 58,2%, ou seja, -2,7% em elação ao ano de 2011. Comparando com o Resultado ABRADEE estamos -20,0% e -31,7% em relação ao Benchmark alcançado pela COPEL.

O Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor - IASC é o resultado da pesquisa junto ao consumidor residencial que a Agência Reguladora realiza todo ano, desde o ano 2000, para avaliar o grau de satisfação dos consumidores residenciais com os serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica. A ANEEL esclarece que a pesquisa realizada em 2011 não teve os resultados divulgados em decorrência da não validação da etapa de campo. Na área de concessão da Companhia Energética do Piauí foram entrevistados 320 consumidores distribuídos nos seguintes municípios: Teresina (84), São João do Piauí (81), Piripiri (37), Elesbão Veloso (33), Pimenteiras (23), Nossa Senhora dos Remédios (17), Caldeirão Grande (11), Marcos Parente (9), Coronel José Dias (8) e Nossa Senhora de Nazaré (8). As variáveis avaliadas foram: Qualidade Percebida; Valor Percebido, Satisfação Global; Confiança no Fornecedor e Fidelidade. O IASC de 2012 desta concessionária foi da ordem de 45,65%, ou seja, -10,11% inferior ao ano de 2010. Comparando com o IASC Nordeste estamos -16,27% e -15,86 do IASC Brasil.

A resolução normativa ANEEL nº 470 de 13 de dezembro de 2011, determina em seu Art. 8º que a Ouvidoria deve manter atualizado sistema informatizado de controle das manifestações recebidas, de forma que possam ser disponibilizados o histórico de atendimentos e os dados de identificação dos manifestantes, com toda a documentação e as providências adotadas. Determina ainda, no parágrafo 1º que as informações e a documentação referidas no citado artigo devem permanecer à disposição da ANEEL e dos respectivos manifestantes pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos. Objetivando salvaguardar as concessionárias de multas por descumprimento da Resolução Normativa ANEEL nº 470 de 13 de dezembro de 2011, a Ouvidoria desta concessionária, atendendo determinação do Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, implementou e enviou para Assessoria Especial de Suprimentos de Materiais e Serviços – PRS, Termo de Referência referente a aquisição de licença de direito de uso de software de Gestão de Ouvidoria para o ambiente computacional das empresas distribuidoras da Eletrobrás (Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima).

Na data de 15/10/2012, a Ouvidoria desta concessionária enviou para o Superintendente de Regulação dos Serviços Comerciais – SRC/ANEEL, CT/DRO-002/2012 contemplando questionamentos com relação à suspensão do fornecimento de energia elétrica quando da interposição de recurso do consumidor em processo de irregularidade na Ouvidoria. Considerando que o caso em tela não foi previsto na Resolução Normativa ANEEL 414/2010, O processo encontra-se na Procuradoria da ANEEL para análise e parecer.

Objetivando cumprir o Inciso VI da Resolução Normativa ANEEL nº 470/2011, a Ouvidoria solicitou ao Departamento de Administração – DGA, canal telefônico exclusivo ao atendimento da Ouvidoria e gratuito em toda área de concessão, independentemente de a ligação provir de operadora de serviço telefônico fixo ou móvel.

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FORNECEDORES A comunicação com os fornecedores é realizada de diversas formas: através de chamamento das empresas publicado no Diário Oficial da União – DOU; nos Jornais locais; nos murais da empresa; por e-mail; pessoalmente na empresa; e pelo site da própria Companhia (www.cepisa.com.br), onde estão acessíveis instruções para cadastro de fornecedores. PROTEÇÃO PARA OS PRESTADORES DE SERVIÇOS Em 2011 a CEPISA continuou garantindo condições de trabalho satisfatórias aos terceirizados, que representam 47,43% da força de trabalho. Ela fornece o Manual “Condições Mínimas de Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho”, para disciplinar a aplicação da legislação vigente – Portaria nº 3.214/78, do Ministério do Trabalho. Além disso, os gestores de contrato são orientados a acompanhar e fiscalizar todos os itens relacionados à segurança e saúde no trabalho, visando o cumprimento da legislação e especialmente a preservação da saúde e vida dos prestadores de serviço. As inspeções de segurança, em ambiente de trabalho e do uso dos equipamentos de proteção individual e coletivo estendem-se aos prestadores de serviço, além da participação em treinamentos, teóricos e práticos, palestras e apresentações de novos equipamentos e procedimentos técnicos a serem utilizados.

Por meio do Programa de Empresas Parceiras, a CEPISA continua a exigir, no ato da admissão, substituição e/ou remanejamento de empregado terceirizado, comprovação da capacitação, qualificação, formação profissional e treinamento, para a função a ser desempenhada, incluindo curso de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, previsto na NR-10, além de outras comprovações, para garantir direitos trabalhistas e a preservação da saúde e bem estar dos terceirizados.

CONSELHO DE CONSUMIDORES A Companhia Energética do Piauí criou o Conselho de Consumidores para atuar no âmbito de sua área de concessão. É um conselho de carater consultivo, voltado para a orientação, análise e avaliação das questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor. O Conselho de Consumidores foi instituído por exigência da Lei n.º 8.631, de 04/0319/93, com sua formação, funcionamento e operacionalização regulados pela Resolução ANEEL n.º 451, de 27/09/2011. A sua sede está localizada no complexo administrativo da Companhia, no Edifício Delmiro Gouveia, sala 101. A Diretoria Executiva da Companhia Energética do Piauí, através da Resolução 249/2011 e respaldado na Resolução Normativa ANEEL 451/2011, aprovou o Plano Anual de Atividades e Metas- PAM/2012, elaborado pelo Conselho de Consumidores para o exercício de 2012, no valor de R$ 109.990,60 (cento e nove mil, novecentos e noventa reais e sessenta centavos). Objetivando cooperar com a distribuidora e estimulá-la no desenvolvimento e na disseminação de programas educativos destinados à orientação dos consumidores sobre a utilização da energia elétrica, esclarecendo-lhes sobre seus direitos e deveres. O Conselho realizou oito (08) reuniões ordinárias e uma audiência pública que têm base legal no artigo 13, inciso XIV da Resolução Normativa nº 451 de 27/09/2011, da ANEEL. Atualmente, o Conselho é composto pelas cinco classes de unidades consumidoras e devem ser representadas no Conselho conforme o procedimento estabelecido no art.4º da Resolução nº 451, de 27/09/2011, O Conselho é composto pelos seguintes membros titulares: ⇒ Presidente, representante da classe Industrial, indicado pela Associação Industrial do Estado do Piauí - API; ⇒ Vice-Presidente, representante da classe Comercial, indicado pela Associação Comercial Piauiense - ACP; ⇒ Representante da classe Residencial, indicado pela Federação das Associações de Moradores e Conselhos

Comunitários do Piauí - FAMCC; ⇒ Representante da classe Rural, Indicado pela Federação da Agricultura do Estado do Piauí - FAEPI; ⇒ Representante da classe de Poder Público, indicado pela Associação Piauiense de Municipais - APPM; ⇒ Representante do Ministério Público/ PROCON, indicado pelo Ministério Público do Estado do Piauí. ⇒ Secretário Executivo - indicado pela Companhia; As reuniões ordinárias realizadas pelo Conselho no exercício de 2012 trataram de assuntos relacionados aos serviços prestados pela distribuidora, devidamente levantados pela comunidade, quer como informação quer como reivindicação, tais como: qualidade do fornecimento; regularização/informação do consumo; estrutura tarifária (custos, reajustes, taxas e impostos); taxa de serviços; atuação comercial; utilização e conservação de energia elétrica; eletrificação rural e atendimento à subclasse residencial baixa renda; legislação do setor elétrico e informações constantes das contas de energia. Dentre as reuniões realizadas, aprovou as alterações contidas no Regimento Interno, devidamente respaldadas no Capítulo IV da Resolução Normativa ANEEL 451, de 27 de setembro de 2011.

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No exercício de 2012, o Conselho de Consumidores esteve presente nos seguintes eventos do setor elétrico nacional: Assembléia Geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, 18º Fórum Estadual dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica do RS, Encontro de Conselho de Consumidores da Região Norte e XIV Encontro Nacional do Conselho de Consumidores – ENCC para troca de experiências e o intercâmbio das melhores práticas entre as concessionárias de energia elétrica, sob a ótica dos próprios consumidores que formam o conselho de consumidores de cada companhia. 8. Indicadores de Desempenho Operacional e de Produt ividade Os investimentos nas áreas de operação e manutenção do sistema elétrico visam melhorar os níveis de tensão e de continuidade, ampliando a oferta de energia, garantindo qualidade do serviço e a redução de perdas técnicas. Com esse objetivo em 2012, foram energizadas as subestações de Santa Filomena, Anísio de Abreu e Ben –Te- Vi em 34,5/13,8 kV – 5/6,25 MVA. Ainda na área de alta tensão, registraram-se como pontos relevantes a construção e energização da subestação Renascença 69/13,8 kV 50 MVA - Automatizada, constituindo maior facilidade para o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica quando de defeitos - Construção da linha em 69 kV Teresina-Chesf/Renascença. Construção e energização das linhas de distribuição em 34,5 kV, Gilbués/Corrente e Gilbués/Santa Filomena, melhorando a qualidade do fornecimento de energia elétrica no extremo sul do Estado. Dentro desse contexto destacamos a implantação do Sistema de Gestão Técnica da Distribuição - SGTD, na Capital, que visa agilizar o atendimento de reclamações dos consumidores quanto à falta de energia elétrica, melhorando o tempo médio de atendimento. Na área de manutenção, a empresa investiu na instalação de novos disjuntores (24) e religadores (9), proporcionando maior confiabilidade na proteção dos circuitos e na continuidade do fornecimento de energia das subestações Marquês, Jockey, Macaúba, Parnaíba, Junco, Picos, Oeiras, Gilbués, Bom Jesus e Novo Oriente, contribuindo para diminuir o DEC. Na subestação de Gilbués foram construídos dois circuito em 34,5 kV interligando as subestações de Corrente e Santa Filomena, aumentando a confiabilidade operacional e melhorando os níveis de tensão da região . Em 2012, foram instalados 10 religadores na rede de distribuição em todo estado, nos pontos de fronteira entre as zonas urbana e rural. Essa ação refletirá em 2013 na melhoria dos indicadores de continuidade DEC e FEC em todo estado do Piauí. Também foram adquiridos 2215 transformadores de distribuição, visando a correção dos níveis de tensão PERDAS A Companhia Energética do Piauí no ano de 2012 intensificou as ações no combate a perdas de energia e para isso elaborou um extensivo plano de ação. Com a execução das ações a Companhia chegou ao final do ano de 2012 com o índice de perdas globais da ordem de 30,35%, uma redução de 2,68 pp, se comparada com o ano de 2011. O gráfico abaixo mostra a redução das perdas globais ao longo do ano de 2012.

33,11% 33,06% 33,07% 33,02%32,88%

32,53%

32,19%

31,42%

30,95%30,85%

30,70%30,35%

29%

29%

30%

30%

31%

31%

32%

32%

33%

33%

34%

2011 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12

PE

RD

AS

GL

OB

AIS

(%)

ÍNDICE DE PERDAS GLOBAIS ANUALIZADAS (DEZ/2011 A DE Z/2012)

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Fonte: Balanço Energético

A redução do índice de globais de 2007 a 2012 foi de 8,13%.

29%

30%

31%

32%

33%

34%

35%

36%

37%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

34,06%

35,01% 35,04%

38,46%

36,15%

35,46%

33,51%33,03%

30,35%

ÍNDICE DE PERDAS GLOBAIS - ANUALIZADAS (2004 - 2012) - %

Fonte: Balanço Energético

O quadro abaixo destaca um ponto muito positivo em 2012, pois enquanto a soma, em MWh, da energia do Mercado Próprio, Suprimento e Mercado Livre, registrou crescimento de 16,60% em relação ao ano anterior, o valor das perdas em MWh teve um crescimento de apenas 3,07% no mesmo período.

PERDAS GLOBAIS (MWh) 2010 2011 2012 2011 / 2010 (%)

2012 / 2011 (%)

Mercado Próprio + Suprimento + Mercado Livre (MWh) 2.311.413 2.385.068 2.780.918 3,19% 16,60%

Energia Requerida (MWh) 3.479.401 3.561.524 3.993.517 2,36% 12,13%

Perdas (MWh) 1.167.987 1.176.456 1.212.599 0,73% 3,07%

% Perdas 33,57% 33,03% 30,36% -1,61% -8,08%

Fonte Balanço Energético Em conformidade ao plano coorporativo de redução a perdas, destacam-se as seguintes ações principais para o combate às perdas:

• Inspeção e Regularização de Unidades Consumidoras d o Grupo B : As operações de Fiscalizações se concentraram em UC normal suspeita, consumo zero, sem acesso a Medição, UC’s faturadas pelo Mínimo e Auto Religadas. Em outubro de 2012 houve aumento e estruturação das equipes de inspeção com contratação dos serviços de fiscalização contemplando as premissas do plano de ação para combate a perdas. Apesar da redução dos serviços entre agosto e outubro/2012 motivada pela substituição da empresa prestadora do serviço de inspeção, foram realizadas 70.336 Inspeções no ano de 2012.

AnoQtde de

Inspeções

Qtde de

regularizaçõesAcertividade

Energia Agregada

(MWh)

Energia

Recuperada

(MWh)

2012 70.336 20.613 29% 62.632 41.302

Operações de Fiscalizações em Unidades Consumidoras do Grupo B

• Inspeção e Regularização de Unidades Consumidoras do Grupo A: No ano de 2012 foi estruturado o Processo de Centro de Medição que tem como ação principal estruturar equipes próprias para implantar a rotina de inspeções e vistorias técnicas em Clientes de Média Tensão. Em outubro de 2012 foi contratada empresa especializada em realizar fiscalizações em Unidades do Grupo A, a fim de treinar as recentes equipes adquiridas pelo processo de centro de medição. Em todo o ano foram realizadas 211 inspeções técnicas com 28 regularizações, um acerto de 13%. O excelente percentual de acerto foi em função do início dos serviços especializados conduzidos pela empresa contratada. Importante também frisar o trabalho iniciado em identificação e autuação de unidades clandestinas conectadas em média tensão. Foram identificados no ano 27 Transformadores ligados à revelia da empresa, num total de 3.607 KVA de potência

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instalada.

AnoQtde de

Inspeções

Qtde de

regularizaçõesAcertividade

Energia Agregada

(MWh)

Energia

Recuperada

(MWh)

2012 211 28 13% 10.226 5.910

Operações de Fiscalizações em Unidades Consumidoras do Grupo A

• Recadastramento de Iluminação Pública: Em maio de 2012 a Companhia Energética do Piauí concluiu a contratação, dos serviços de recadastramento de Iluminação Pública. Os serviços foram iniciados em junho de 2012 e no ano foram realizados 116.020 eventos de georeferenciamento de postes. O projeto também contempla a identificação e recadastramento dos postes de uso mútuo de telefonia, TV e cabo, internet, serviços de auto falantes e semáforos. Com 7.420 MWh de energia incrementada (energia recuperada +energia agregada) ao faturamento, no ano obteve-se um retorno financeiro com o projeto da ordem de R$ 2,4 Milhões.

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Até Dez

153402 534 568

818

2.473

0

2.410

829

207

1.501

4.947

153

2.812

1.363

775

2.318

7.420Energia Agregada no Ano (MWh)

Energia Recuperada no Ano (MWh)

Energia Incrementada Total no Ano (MWh)

• Melhoria do Calendário de Leitura: A Companhia Energética do Piauí implementou a mudança do calendário de leitura com o intuito de otimizar o processo de leitura e faturamento a fim de reduzir distorções entre a energia faturada e energia requerida dentro do mesmo mês de referência. Com o projeto foram agregados ao faturamento o montante de 58.140 MWh de energia no ano de 2012. O período de movimentação do calendário de leitura aconteceu entre os meses de março a agosto.

• Regularização de Consumidores Clandestinos em área de Gambiarra: No ano de 2012 somente nas áreas onde não existiam redes de distribuição padronizadas, foram regularizadas as medições de 1.744 clientes atendidos em gambiarra. Foram utilizadas redes protegidas nos circuitos de distribuição e ramal de entrada antifurto. Com o projeto foram agregados ao faturamento o montante de 2.138 MWh de Energia.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

0

207

0 0

259

88

519

319219

0 5128

1.744UCs REGULARIZADAS EM ÁREA DE GAMBIARRA

• Regularização de Unidades Consumidoras Sem Medição: Em Dezembro de 2012 o estoque de Unidades

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Consumidoras Cadastradas a forfait atingiu 2.673 unidades.

21.635

7.404

3.6982.673

ESTOQUE UC´S SEM MEDIÇÃO

• Estruturação do Setor de Recuperação da Receita: O novo contrato de inspeção e regularização de Unidades Consumidoras contemplou a estruturação de back office para cálculo, análise e faturamento dos processos de irregularidade. A equipe inicial contemplada foi de 28 colaboradores e 01 supervisor. Com a nova força de trabalho foi possível faturar 10.720 processos de irregularidades, entre processos antigos e pendentes de faturamento e novos processos de irregularidade decorrentes de notificações no próprio ano.

288 361 452 358 351591

95

1.497 1.462

2.016

1.4501.799

5.405

7.674

2.200

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12

Número de Processos faturados no mês Estoque de Processos não faturados

No ano de 2012 foram recuperados 52.159 MWh de energia decorrentes das operações de fiscalização de unidades consumidoras do Grupo A e B e do recadastramento da Iluminação Pública. Somadas as operações de fiscalização de unidades consumidoras de BT e MT, recadastramento da IP, melhoria do calendário de leitura de UC do Grupo A, regularização de Clandestinos e Regularização de UC sem Medição foi possível agregar ao faturamento o montante de 133.471 MWh de energia, totalizando assim 185.630 MWh de Energia adicionada ao faturamento da empresa.

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3.288 3.946 6.896 7.13314.769

25.295

39.02946.356

52.159

18.049

35.045

47.761

71.200

94.242102.682

111.746

121.759

133.471

1.3013.779

7.331

21.337

38.991

54.657

78.333

109.011

127.976

150.774

168.115

185.630

0

50.000

100.000

150.000

200.000

jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12

Energia Recuperada Acumulada (Mwh)

Energia Agregada Acumulada(MWh)

Energia Tota Incrementada Acumulada (MWh)

QUALIDADE DO FORNECIMENTO

O desempenho das concessionárias, quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica, é aferido pela ANEEL, com base em indicadores específicos, denominados de DEC e FEC.

O DEC (número de horas em que, em média, cada cliente fica sem energia) encerrou o ano com 18% de redução em relação a 2011, ao reduzir de 41,83 para 34,16 horas. O FEC (número de vezes em que, em média, cada cliente fica sem energia) também apresentou melhoria, ao reduzir de 29,96 para 26,08 vezes, com retração de 13%. Essa melhora corresponde em média, 7,67 horas e 3,88 desligamentos a menos em cada unidade consumidora da Companhia Energética do Piauí em 2012. Nos gráficos abaixo são apresentados a evolução dos indicadores DEC e FEC no período de 2004 a 2012:

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Das principais ações preventivas realizadas destacam-se a intensificação da limpeza de faixa de servidão das linhas e redes de distribuição e da poda de árvores próximas à rede elétrica, inspeção com termovisor, utilização de equipes de linha viva para evitar o desligamento do sistema em serviços programados, análise prévia das programações para a substituição ou manutenção de equipamentos e instalações e a análise e acompanhamento sistemático e diário das ocorrências e das solicitações dos consumidores com a definição de planos de ação para melhoria.

A empresa também tem investido continuamente em ampliação e modernização do sistema elétrico do estado, além do emprego de novas tecnologias. Para isso, está em fase final de implantação o Sistema de Gestão Técnica da Distribuição – SGTD, que tem como um dos benefícios permitir a localização imediata, de equipes de operação e manutenção, o que otimiza a distribuição de serviços, dá mais agilidade e precisão nos processos de atendimento, planejamento, engenharia, operação e manutenção. Além disso, também estão sendo modernizadas as subestações existentes com a automação dos processos, e construídas novas subestações já automatizadas. Foi adquirida uma subestação móvel, de grande importância em caso de problemas em uma das subestações existentes, com capacidade de atendimento de uma cidade com 47.000 consumidores.

A tabela a seguir mostra os indicadores DEC/FEC segregados da capital e do interior onde observa uma redução destes indicadores tanto na capital como no interior, comparando com o ano de 2011.

Indicadores 2011 2012 %

DEC interior 45,67 40,45 - 11,43%

DEC capital 31,05 16,19 - 47,86%

FEC interior 34,01 31,07 - 8,64%

FEC capital 18,62 11,82 -36,52% As multas aplicadas por violação dos indicadores coletivos DEC e FEC ocorreu até dezembro de 2009, a partir de 2010 são feitas somente compensações para os indicadores individuais DIC, FIC e DMIC, no caso de violação dos limites a serem observados nas tabelas 1 a 5 do Anexo I do PRODIST - Módulo 8 “Qualidade da Energia Elétrica”.

* COMPENSAÇÃO POR DIC-FIC-DMIC de 2008 a 2012

2008(R$) 2009(R$) 2010(R$) 2011(R$) 2012(R$)

404.972,56 285.713,47 1.305.881,91 513.309,53 478.505,33

* O processo atual de coleta só possibilita a apuração dos indicadores individuais DIC, FIC e DMIC para as unidades consumidoras atendidas em tensão superior a 1kV e inferior a 230kV e com opção de faturamento do Grupo A.

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INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE

Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)

2012

2011 2010 2009

Número de Consumidores Atendidos – Cativos 1.062.094 1.010.066 949.436 892.391 Número de Consumidores Atendidos – Livres 1 0 0 0 Número de Localidades Atendidas (municípios) 224 224 224 224 Número de Colaboradores Próprios 1.350 Número de Colaboradores Terceirizados 1.117 Número de Escritórios Comerciais 68 Energia Gerada (GWh) 0 0 Energia Comprada (GWh) 4.040 3.888 3.522 3.368 1) Itaipu 0 0 2) Contratos Inicias 0 0 3) Contratos Bilaterais 0 0 3.1) Com Terceiros 0 0 3.2) Com Parte Relacionada 0 0 4) Leilão1 0 0 5) PROINFA 63 57 54 47 6) CCEAR2 3.977 3.831 3.468 3.321 7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD

0

Perdas Elétricas Globais (GWH) 1.213 1.776 1.168 1.104 Perdas Elétricas – Total (%) sobre o requisito de energia

35,5

Perdas Técnicas – (%) sobre o requisito de energia

12,64 14,18 14,18

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de Energia

20,39 22,00 22,00

Energia Vendida (GWh) * 2.624 2.298 1.897 1.828 Residencial 1.194 1.029 808 760 Industrial 229 245 231 236 Comercial 572 491 389 370 Rural 129 102 80 82 Poder Público 204 172 151 146 Iluminação Pública 145 128 122 119 Serviço Público 152 131 113 115 Subestações (em unidades) 71 68 67 Capacidade Instalada (MVA) 988 887 887 Linhas de Transmissão (em km) 4.110 4028 4028 Rede de Distribuição (em km) 48.886 45.690 41.375 Transformadores de Distribuição (em unidades) 31.838 24.912 20.874 Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*Nº horas/ano)

0,24 0,24

Energia Vendida por Empregado (MWh) 1.405 1.500 Número de Consumidores por Empregado 760 661 695 Valor Adicionado3 / GWh Vendido 370 230,91 DEC 40,81 43,50 51,54 FEC 32,15 32,16 36,35

Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002). 2 Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado. 3 Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA. * Energia vendida não contempla a classe Consumo Próprio.

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA 9. O Modelo de Governança Corporativa

Com a implantação da Gestão Integrada das Empresas de Distribuição da Eletrobrás, orientada pelo Plano de Transformação da Holding Eletrobrás, o modelo de governança corporativa da Companhia Energética do Piauí, segue

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as diretrizes do Negocio de Distribuição definidas no Planejamento Estratégico do Sistema Eletrobrás. O Plano Estratégico da Distribuição representa o desdobramento dos Focos Estratégicos em sintonias com as orientações corporativas superiores tendo como objetivos melhorar o desempenho econômico do negócio de Distribuição, alcançando níveis regulatórios; melhorar o atendimento aos clientes e a qualidade dos serviços; e aumentar o nível histórico de realização do investimento. Durante o exercício de 2012, foi realizado o desdobramento das ações estratégicas com finalidade promover a efetiva implantação dos objetivos estratégicos, definindo os indicadores e metas e monitorando os resultados e a implantação dos projetos. A carteira de projetos estratégicos do Negocio de Distribuição estão organizados em 09 temas de acordo com o segmento de atuação sendo esses, Presidência, Expansão, Suprimento, Geração, Regulação, Operação, Finança, Gestão e Comercial, sendo que o tema Geração só é aplicado a Amazonas Energia. O monitoramento dos resultados e a implantação dos projetos e Ações Estratégicos foram realizados em reuniões mensais e análise de desempenho, que tem como objetivo a execução da estratégia, monitorar o desempenho e agir e acontecem em três níveis Presidência com Diretorias, Diretorias com Departamentos e Departamentos e equipes e é apresentados o Painel de Indicadores; Gráficos com resultados; Reflexão (apresentada quando a meta não é atingida). O Plano de Negocio da Cepisa é o plano operacional da empresa, consolidado no Plano de Negócio do Sistema Eletrobrás no processo de negociação da Holding com suas empresas. A unidade de Auditoria Interna ao longo do exercício de 2012 desenvolveu 14 (quatorze) ações de controle e acompanhamento, contempladas no seu Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT, ações estas, que vão desde o assessoramento direto a Alta Administração, passando pelos exames e testes de auditoria em processos até o monitoramento das ações desenvolvidas pelas demais unidades no sentido de atender as recomendações emanadas dos órgãos de controle interno e externo. À aprovação pelo Conselho de Administração, órgão ao qual a unidade de Auditoria é subordinada, do Regulamento da Auditoria Interna no final do exercício de 2011, que tem por finalidade estabelecer as competências, organização e diretrizes da Auditoria Interna, visando ao desenvolvimento de suas atividades de acordo com a legislação vigente e em cumprimento à Resolução nº 2, de 31 de dezembro de 2010, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR). As diretrizes aprovadas no referido Regulamento é uma continuidade no processo de aperfeiçoamento da ação do governo no seu papel de acionista, estimulando a adoção das práticas modernas de direção corporativa e garantindo maior transparência no relacionamento com empresas estatais.

Fato relevante é a constante preocupação da Alta Administração na busca das melhores práticas de governança corporativa, visando cada vez mais criar uma cultura organizacional voltada para um ambiente de controle dentro dos padrões usualmente adotados com a disseminação destes junto aos seus colaboradores nesse sentido foi implantado o quadro Gestão à Vista onde são divulgados os resultados mensais tanto os corporativo quanto por Unidade Administrativa.

. Composição Acionária O controle acionário da Companhia Energética do Piauí é exercido pela Eletrobrás, desde outubro de 1997. A estrutura do capital social, abaixo indicada, reflete todas as mudanças ocorridas desde aquela época, como também as capitalizações de créditos efetuados por esse acionista. Em 31 de dezembro de 2012, o capital social registrado da Companhia é de R$ 779.224 mil.

ACIONISTAS Ordinárias Preferenciais Total

Quantidade (mil)

% Quantidade

(mil) %

Quantidade (mil)

%

Eletrobrás 744.131.334,18 100 35.092.218,00 100 779.223.552,18 100

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PERFIL DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração tem como uma de suas principais atribuições à fixação da orientação geral dos negócios da Companhia, o controle superior dos programas aprovados, assim como a verificação dos resultados obtidos pela empresa. É de competência também do Conselho de Administração, dentre outras, autorizar a Companhia a contrair empréstimo no país ou no exterior em valor superior a 0,5% (meio por cento) do seu capital social; autorizar a execução de atos negociais visando à aquisição de bens, materiais e serviços, assim como manifestar-se sobre atos e contratos que envolvam valores superiores a 0,5% (meio por cento) do capital social da Companhia; autorizar a emissão de títulos de valores mobiliários; deliberar sobre as estimativas de receitas, despesas e investimentos da Companhia em cada exercício, propostas pela Diretoria; além de examinar e submeter à decisão da Assembléia Geral Ordinária o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras elaboradas pela Diretoria Executiva em conformidade com a legislação societária vigente. O Conselho de Administração é composto de seis membros, todos com prazo de gestão de três anos, e reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário. O Diretor-Presidente da Companhia é escolhido dentre os membros do Conselho de Administração, devendo compor o conselho, além dos demais membros indicados pela controladora, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal compõe-se de três membros e respectivos suplentes, todos brasileiros e domiciliados no país, eleitos pela assembléia geral ordinária – AGO, sendo um dos membros indicado pelo Ministério da Fazenda, e todos com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição. O Conselho Fiscal reúne-se uma vez por mês, ou extraordinariamente por solicitação do Presidente do Conselho de Administração, do Diretor-Presidente da Companhia ou de qualquer de seus membros. O Conselho Fiscal tem como principais atribuições: acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária da empresa; fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembléia geral, relativas à modificação do capital social, emissão de títulos de valores mobiliários, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia, além de analisar o balancete e demais demonstrações financeiras, elaboradas periodicamente pela Diretoria; denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Companhia, à assembléia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia; além de examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; DIRETORIA EXECUTIVA A Diretoria Executiva é o órgão executivo de administração e representação, a quem cabe, dentro da orientação traçada pela assembléia geral e pelo Conselho de Administração, assegurar o funcionamento regular da Companhia. Compete à Diretoria Executiva elaborar planos de emissão de títulos de valores mobiliários; elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o plano estratégico da Companhia, tendo como base as diretrizes empresariais emanadas da controladora, bem como os programas anuais e planos plurianuais; os programas anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos; os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia; e a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia. Acrescente-se ainda às principais atribuições da Diretoria Executiva, a de manifestar-se sobre atos com vistas à aprovação de contratos e/ou concessões que envolvam obras, empreitada, fiscalização, locação de serviços, consultoria, fornecimento e similares que envolvam recursos financeiros cujo valor seja igual ou inferior a 0,5% (meio por cento) do capital social da companhia; aprovar critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os respectivos planos de delegação de responsabilidades para sua execução e implantação; além de aprovar os planos anuais de negócios, obedecendo as diretrizes empresariais emitidas pela controladora. A Diretoria Executiva tem um prazo de gestão de três anos — sendo permitida a reeleição— e é composta pelo Diretor-Presidente e por 06 (seis) diretores que exercem suas atribuições de acordo com o Estatuto Social da

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empresa, cabendo a cada um coordenar, planejar e executar as atividades da sociedade, com vistas à realização do seu objeto social, na sua área de atuação. A Diretoria Executiva reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente.

DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA A CEPISA é um dos maiores contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS do Estado do Piauí. O ICMS registrado em 2012 foi de R$ 278.916 mil, com crescimento de 24,08% em relação a 2011 (R$ 224.773 mil). 10. Indicadores Econômico-Financeiros No presente relatório estão contemplados os valores do balanço social societário, com a reapresentação dos valores apurados do exercício de 2012. CRIAÇÃO DE VALOR Para a CEPISA, o ganho de capital investido pelos acionistas, a geração de riqueza e a melhoria da qualidade de vida dos seus clientes são importantes fatores para a sua manutenção e crescimento no mercado de energia elétrica do Piauí. Entretanto, em função das peculiaridades do mercado consumidor, da grande extensão territorial do Piauí, do poder aquisitivo da população, da inadimplência, das perdas e das dívidas com empréstimos e financiamentos, a Companhia tem pouco conseguido resultado positivo, mas, vem implementando ajustes nos seus custos e despesas operacionais, alavancando suas receitas e reduzindo as despesas, objetivando alcançar a melhoria no resultado. GERAÇÃO DE RIQUEZA RECEITA BRUTA A receita operacional bruta registrou o montante de R$ 1.620.837 mil, cresceu 36,86% em relação ao exercício anterior (R$ 1.184.265 mil). Dentro da receita de 2011 e 2012, está incluso o valor R$ 99.013 mil e R$ 274.083 mil, respectivamente, referente à apuração da receita de construção, conforme a Instrução do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - ICPC 01.

GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA (EBTIDA) A geração operacional de caixa, representada pelo EBTIDA - lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização, alcançou o montante de R$ 22.115 mil em 2012, em 2011 R$ (97.092)mil.

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Indicadores Econômicos 2008 2009 2010 2011 2012 2012/2011 (%)

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 814.347 847.426 1.198.601 1.184.265 1.620.837 36,86

Tributos e Encargos Regulatórios sobre Vendas (R$ mil)

265.534 280.519 327.746 379.037 449.723 18,65

Receita Operacional Liquida (R$ mil) 548.813 566.907 870.855 805.228 1.171.114 45,44

Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (527.792) (595.097) (909.288) (730.143) (1.165.373) 59,61

Resultado do Serviço (R$ mil) 21.021 (28.190) (38.433) 75.085 5.741 -92,35

Margem Operacional (%) 3,8 (5,0) (4,4) 9,3 0,5 -94,62

Geração Operacional de Caixa (EBTIDA) (R$ mil) 43.586 (2.479) (5.178) 97.092 22.115 -77,22

Margem EBTIDA (%) 7,9 (0,4) (0,6) 12,1 1,9 -84,30

Resultado Financeiro - Despesa (R$ mil)

(144.439) (82.450) (50.007) (22.781) (53.831) 136,30

Imposto de Renda e Contribuição Social (R$ mil) (9.491) (10.370) 0 100,0

Resultado (R$ mil) (123.418) (110.640) (97.931) 41.934 (36.488) -187,01

Ativo Total (R$ mil) 621.353 683.371 816.746 1.035.639 1.323.679 27,81

Investimento (R$ mil) 89.704 144.154 275.916 299.974 314.648 4,89

Passivo a Descoberto (R$ mil) (283.657) (906.686) (222.081) (185.155) (223.506) 20,71

VALOR ADICIONADO – DVA

O Demonstrativo do Valor Adicionado tem a função de divulgar e identificar o valor da riqueza gerada pela Companhia, e como essa riqueza foi distribuída entre os diversos atores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração, tais quais: os empregados que forneceu a mão de obra, os investidores que forneceram o capital, os financiadores que emprestaram os recursos e o governo que forneceu a lei e a ordem, infraestrutura sócio-econômica e os serviços de apoio. Constitui assim, o DVA, a receita de venda, deduzida dos custos dos recursos adquiridos de terceiros. É, portanto, o quanto a Companhia contribuiu para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) da Região. A Demonstração do Valor Adicionado evidencia a representatividade da Companhia para a sociedade, com R$ 694.570 mil de valor adicionado em 2012 em comparação a R$ 674.053 mil em 2011. A contribuição da Companhia Energética do Piauí para o crescimento nacional, especialmente para o Estado do Piauí e região nordeste, também se expressa pela geração de R$ 694.570 mil em valor adicionado no exercício de 2012. Esse valor foi devolvido à sociedade em forma de salários e benefícios aos empregados, pagamentos a fornecedores,

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referentes a custeio e investimentos, empreendidos na aquisição de bens e serviços, em impostos, taxas e contribuições sociais aos Governos Federal, Estadual e Municipal.

Distribuição da Riqueza – Por Partes Interessadas

2012 2011 R$ Mil (%) R$ Mil (%)

EMPREGADOS 164.204 23,64 141.239 20,95

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 449.723 64,75 389.407 57,77 FINANCIADORES 117.131 16,86 101.473 15,05 ACIONISTAS -36.488 -5,25 41.934 6,23 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)

694.570 100,00 674.053 100,00

Inadimplência Setorial 2012 2011

R$ Mil ∆% R$ Mil

ENERGIA COMPRADA 0 0

ENCARGOS SETORIAIS 0 0

Distribuição da Riqueza – Governo e Encargos Setoriais

2012 2011

R$ Mil (%) R$ Mil (%)

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 403.868 89,80 336.514 86,42

ICMS 278.916 62,02 224.773 57,72

PIS/PASEP 22.237 4,94 18.068 4,64

COFINS

102.423 22,77 83.227 21,37

ISS 292 0,07 76 0,02

IRPJ a pagar do exercício 0 6.563 1,69

CSSL a pagar do exercício 0 3.807 0,98

ENCARGOS SETORIAIS 45.855 10,20 52.893 13,58

RGR 807 0,18 4.683 1,20

CCC 25.724 5,72 24.844 6,38

CDE 5.535 1,23 4.861 1,25

CFURH

TFSEE

ESS

P&D 6.651 1,48 5.373 1,38

PEE 4.157 0,92 3.358 0,86

ATIVO REGULATÓRIO

OUTROS ENCARGOS 2.981 0,67 9.774 2,51

ESTORNO DE CVA

= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 449.723 100,00 389.407 100,00

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RGR 0 0

CCC 0 0

CDE 0 0

CFURH 0 0

TFSEE 0 0

ESS 0 0

P&D 0 0

Total (A) 0 0

Percentual de inadimplência 0 0

Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida 0 0 11. Investimentos na Concessão APLICAÇÃO DE RECURSOS No exercício de 2012, a Companhia realizou investimento total no valor de R$ 314.648 mil, assim distribuídos: R$ 124.998 mil em programas para ampliação e manutenção nos sistemas de distribuição, infraestrutura e subtransmissão de energia elétrica, atendendo, desse modo à demanda crescente do mercado de energia do Estado do Piauí; R$189.650 mil no “Programa Luz Para Todos”,cujas fontes de recursos são 90% da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, a título de subvenção econômica e 10% provenientes de recursos próprios. No quadro a seguir, demonstra-se a execução do orçamento de investimento no exercício de 2012:

Programa/Ação

Dotação aprovada Decreto 7.628 de

30/11/2011 (A)

Dotação aprovada Decreto 7.867 de

19/12/2012 (B)

Realizado (C)

Realizado %

(C/B)

0273 - Energia Cidadã 220.000.000 190.000.000 189.649.824 99,82% Ação - 011YL - Ampliação de Rede Rural no Estado do Piauí 220.000.000 190.000.000 189.649.824 99,82%

0294 - Energia na Região Nordeste 228.684.894 146.447.330 114.267.626 78,03% Ação 3379 - Implantação do Sistema de Transmissão no Estado do Piauí 65.778.429 60.122.323 58.329.827 97,02%

Ação 8777 - Implantação de Rede de Distribuição 44.507.000 28.527.488 18.356.910 64,35%

Ação 10NT - Redução das Perdas Técnicas e Comerciais 41.093.565 14.604.051 6.945.371 47,56%

Ação 2D91 - Reforma e Melhoria da Rede de Distribuição 51.578.900 26.038.468 24.665.904 94,73%

Ação 2D89 - Reforma e Melhoria do Sistema de Subtransmissão 25.727.000 17.155.000 5.969.614 34,80%

0807 - Investimentos em Estruturas de Apoio 36.348.710 16.973.319 10.731.047 63,22%

Total previsto para 2012 485.033.604 353.420.649 314.648.497 89,03%

EXPANSÃO DO SISTEMA DE ALTA TENSÃO Do programa de investimentos, no que tange à construção de linhas e subestações, a CEPISA priorizou a conclusão das obras iniciadas anteriormente, com previsão de conclusão em 2012, destacando-se as obras relacionadas nos seguintes estágios: LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO:

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� LD 69 kV Buriti Grande – Valença, 66 km – Obra em execução com previsão de conclusão em abr/2013.

� LD 69 kV Campo Maior – Barras, 70 km – Obra em execução com previsão de conclusão em mai/2013.

� LD 138 kV Piripiri – Tabuleiros, 141 km – Obra concluída e pronta para operar desde dez/2012.

� LD 69 kV Teresina – Renascença, 6,5 km – Obra concluída e operando desde ago/2012;

� LD 69 kV Ribeiro Gonçalves (RB) – Ribeiro Gonçalves , 1,0 km – Obra em execução com previsão de conclusão em mai/2013;

� LD 69 kV Ribeiro Gonçalves – Baixa Grande do Ribeiro , 33 km – Obra em execução com previsão de conclusão em mai/2013;

� LT 69 kV Teresina – Pólo Industrial Sul, 6,3 km – Obra em execução com previsão de conclusão em abr/2013;

� LD 69 kV Parnaíba I – Parnaíba II, 6,5 km – Obra em execução com previsão de conclusão em abr/2013;

� LD 69 kV Tabuleiros – Parnaíba I, 13 km – Obra em execução com previsão de conclusão em mai/2013;

SUBESTAÇÕES: Ampliação/Construção de subestações:

� Subestação Baixa Grande do Ribeiro 69-13,8 kV – 12,5 MVA e 69-34,5 kV 12,5 MVA – Obra em execução com conclusão prevista para mai/2013;

� Subestação Barras 69-34,5 kV – 12,5 MVA – Obra em execução com conclusão prevista para mai/2013;

� Subestação Buriti dos Lopes (Caraúbas) 69-34,5 kV – 1 2,5 MVA – Obra em execução com conclusão

prevista para mar/2013;

� Subestação Buriti Grande 69-13,8 kV, Entrada de Linha – Obra em execução com conclusão prevista para abr/2013;

� Subestação Pólo Industrial 69-13,8 kV – 50 MVA – Obra em execução com conclusão prevista para abr/2013;

� Subestação Parnaíba II 69-13,8 kV – 50 MVA – Obra em execução com conclusão prevista para abr/2013;

� Subestação Parnaíba I 69-13,8 kV, Entrada de linha – Obra em execução com conclusão prevista para

mai/2013;

� Subestação Renascença 69-13,8 kV – 50 MVA – Obra concluída e operando desde ago/2012;

� Subestação Ribeiro Gonçalves 69-34,5 – 12,5 MVA – Obra em execução com previsão de conclusão em mai/2013;

� Subestação Tabuleiros 138-69 kV – Entrada de linha – Obra em execução com previsão de conclusão em mai/2013;

� Subestação Valença 69-13,8 kV – 12,5 MVA – Obra em execução com conclusão prevista para mai/2013;

� Subestações Jockey, Macaúba e Marquês 69-13,8 – Inst alação de Banco de Capacitores de 6 Mvar – Obra em execução com conclusão prevista para mar/2013.

Reforma e Ampliação:

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� Subestação Amarante 34,5-13,8 kV – ampliação e reforma da subestação, com substituição de três transformadores 3 x 1,5 MVA, por um de 6,25 MVA;

� Subestação Bom Jesus 69-13,8 kV – ampliação e reforma da subestação, com substituição do transformador de 5/6,25 MVA, por um de 10/12,5 MVA;

� Subestação Junco - 69-13,8kV – ampliação e reforma da subestação, com substituição do transformador de

5/6,25 MVA, por um de 10/12,5 MVA; � Subestação Luzilândia 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de 6/8 MVA, 69-13, 8

kV por um de 12,5 MVA;

� Subestação Oeiras 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a instalação de um banco de capacitores de 1200 Kvar-15 kV;

� Subestação São João do Piauí 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a instalação de mais um transformador de 2x2,5 MVA, totalizando 3x2,5 MVA;

� Subestações São João da Serra 34,5-13,8 kV – ampliação da subestação, com a substituição de um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA;

� Subestações Sigefredo Pacheco 34,5-13,8 kV – ampliação da subestação, com a substituição de um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA;

� Subestações São Miguel do Tapuio 34,5-13,8 kV – ampliação da subestação, com a instalação de mais um transformador de 1,5 MVA, totalizando 3,0 MVA;

� Subestação Tabuleiros 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de

10/12,5 MVA, 69-13,8 kV por um de 15/20 MVA;

� Subestações Valença 34,5-13,8 kV – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de 5 MVA 34,5-13,8 kV por um de 5/6,25 MVA.

A seguir sintetiza os ativos em serviço, inclusive 34,5 kV, considerando as ampliações de redes e subestações.

DESCRIÇAO 2008 2009 2010 2011 2012

Linhas de Alta tensão (km) 2.175 2.415 2.415 2.426 2.579

138 kV 141 141 141 141 282

69 kV 2034 2.274 2.274 2.285 2.297

Linhas de Média tensão (km) 2.346 2.346 2.482 3.037 4.402

34,5 kV 2.346 2.346 2.482 3.037 4.402

Subestação 67 68 71 76 78

138-69 kV 1 1 1 1 1

69-34,5-13,8 kV 40 40 40 41 43

34,5-13,8 26 27 30 34 34 Potência Instalada (MVA) 887 932 988 1.039 1.145

138-69 kV 120 120 120 120 120

69-34,5-13,8 kV 682 728 769 797 884

34,5-13,8 kV 85 84 99 122 141

PROGRAMA LUZ PARA TODOS: O Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos", instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, e prorrogado até 2014 pelo Decreto nº 7.520, de 8 de julho de 2011, destinado a propiciar o atendimento em energia elétrica à parcela da população que ainda não possui acesso a esse serviço público no meio rural brasileiro. Com a instituição deste programa, coube à Companhia Energética do Piauí, ser a responsável pela execução do Programa e cumprir a meta de ligar 149.600 domicílios rurais, estabelecida em um Termo de Compromisso assinado

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com o MME, Governo Estadual e a ANEEL, sujeita a penalização tarifária no caso de não cumprimento. A meta de ligações no ano de 2012 foi de 16.000 ligações, tendo sido ultrapassada ao atingirmos o número de 16.520 domicílios rurais, acumulando 132.413 ligações durante a execução do Programa Luz para Todos.

A meta de realização do orçamento para o ano de 2012 era de R$ 190.000 mil, sendo que foi praticamente alcançada tendo sido realizado R$ 189.650 mil. O quadro a seguir indica os números realizados desde o início do Programa pelas Contratadas. É importante observar as variações do quantitativo de equipamentos instalados e de extensão de alimentadores, o que ressalta a prioridade dada a obras de reforço do sistema e de melhoria de sua confiabilidade.

Contribuíram para o resultado de 2012 a finalização dos grandes contratos da empresa Pincol e do Consórcio das empresas Venâncio e Majestosa que com um acréscimo de prazo de três meses e deslocamento de fiscais para as áreas de atuação destas empresas conseguiram realizar grande número de ligações. Na Distribuição A construção em Teresina dos alimentadores em 13,8 kV das subestações Renascença e Polo Industrial foram iniciadas com previsão de energização dos alimentadores para 2013. Já a construção dos alimentadores das subestações Parnaíba II, Caraúbas (Buriti dos Lopes), Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro terá o edital lançado para contratação de empreiteira no 1º trimestre de 2013 e as obras deverão iniciar no 2º semestre deste mesmo ano. Todos esses alimentadores fazem parte do financiamento junto à Eletrobrás referente à Contrapartida ao Banco Mundial. Outro financiamento junto ao Banco Mundial em andamento trata-se da instalação de equipamentos (religadores, reguladores e bancos de capacitores) nas redes de média tensão (13,8 kV e 34,5 kV) em praticamente todo o Piauí. O contrato de fornecimento dos mesmos já foi assinado com cada fornecedor e serão entregues durante todo este ano. Atualmente estão sendo montados os editais de licitação para contratar empresa que fará estudos para localizar o ponto ótimo de instalação dos equipamentos e outro edital para contratar a empresa responsável pela instalação. Com relação às obras de regularização de consumidores, durante o ano de 2012 mais de 7.500 unidades consumidoras foram beneficiadas; sendo a maioria (aproximadamente 40%) na região Sudeste. Já as obras de seccionamento de circuitos tiveram um número alto de desistência da parte dos empreiteiros. Por se tratar de obras com um maior número de necessidades de desligamentos, a falta de planejamento dos mesmos para esse tipo de atuação fez com que a maioria optasse pela inexecução ou pela execução apenas parcial das atividades. Com as expansões executadas, a Companhia passa a ter o seguinte conjunto de ativos de distribuição.

DESCRIÇÃO REALIZADO ATÉ 2011

REALIZADO ATÉ 2012 ACRÉSCIMO

Consumidores atendidos 92.743 109.263 18%

Extensão TOTAL em média tensão (km) 22.414 28.808 28%

Postes implantados 282.283 354.390 25%

Transformadores de Distribuição 21.648 27.465 27%

Orçamento (R$ x 1.000) 708.771 898.421 27%

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DESCRIÇAO 2008 2009 2010 2011 2012

Rede de Distribuição Urbana Extensão MT e BT (km) 12.546 12.610 12.718 12.758 14.111 Rede de Distribuição Rural Extensão MT e BT (km) 29.893 33.080 41.635 46.141 53.092 Transformadores

Quantidade 23.007 24.912 31.838 36.945 42.773 Potencia Instalada (MVA) 594 637 666 699 736

12. Outros Indicadores RESULTADO DO SERVIÇO E MARGEM OPERACIONAL

O resultado operacional do serviço atingiu R$ 5.741 mil, menor 92,35% ao apurado em 2011, de R$ 75.085 mil. Como consequência, em 2012, a margem operacional (resultado do serviço dividido pela receita líquida) foi de 0,5 % e de 9,3% em 2011.

RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro da Companhia apresentou-se negativo em R$ 53.831 mil no exercício de 2012. Este valor foi maior em 136,30% em relação ao montante de despesa financeira líquida de R$ 22.781 mil obtida no exercício de 2011.

Outros Indicadores

2012 2011

R$ Mil ∆% Valor Receita Operacional Bruta (R$) 1.620.837 36,86 1.184.265

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Deduções da Receita (R$ Mil) -449.723 18,65 -379.037 Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 1.171.114 45,44 805.228 Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)

-1.165.373 59,61 -730.143 Receitas Irrecuperáveis 4 (R$ Mil) 0 0 Resultado do Serviço (R$ Mil) 5.741 -92,35 75.085 Resultado Financeiro (R$ Mil) -53.831 136,30 -22.781 IRPJ/ CSSL (R$ Mil) 0 100,00 -10.370 Prejuízo (lucro) Líquido (R$ Mil) -36.488 -187,01 41.934 Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil) 0 0 Dividendos Distribuídos (R$ Mil) 0 0 Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)

0,44 37,50 0,32 Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)

435,35 6,34 409,41 Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional Líquida

0,59 -29,76 0,84 EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) 22.115 -77,22 97.092 Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) 1,9 -84,30 12,1 Liquidez Corrente 0,9 -10,00 1,0 Liquidez Geral 0,8 0,00 0,8 Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta)

-0,02 -150,00 0,04 Margem Líquida (lucro líquido / receita operacional líquida)

-0,03 -160,00 0,05 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido)

-0,16 -172,73 0,22 Estrutura de Capital Capital Próprio (%) -16,9 -5,59 -17,9 Capital de Terceiros Oneroso (%) (empréstimos e financiamentos)

116,9 -0,85 117,9 Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / receita operacional bruta nos últimos 12 meses) 0,07 -12,50 0,08

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL 13. Gestão de Pessoas

Em 2012, a Companhia Energética do Piauí continuou convocando candidatos aprovados no Concurso Público realizado em 2007, tendo encerrado o exercício com 19 (dezenove) contratações referentes a Profissionais de Nível Médio Suporte e Profissionais de Nível Fundamental, dos quais 18(dezoito) admissões e 01(uma) reintegração, em atendimento a determinação judicial; distribuídos por Diretorias, em sua maioria na Diretoria Comercial, conforme demonstrado no quadro abaixo:

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Nesse ínterim, fez-se valer os dispositivos do Sistema de Gestão de Desempenho - SGD, através da implementação do 1º ciclo avaliativo, o que resultou no alcance de 430 empregados promovidos por mérito. Paralelo a isso, tendo em vista o resultado da pesquisa de clima organizacional, foi elaborado um Plano de Ação voltado ao saneamento dos problemas apontados na pesquisa, com destaque para ação nº 1 que foi promover a divulgação de estratégias, políticas e procedimentos com vistas à criação de uma cultura de resultados. Desta forma, o Plano de Ação foi desdobrado em duas etapas: a) Apresentar a todas as áreas a nova metodologia de Planejamento e Gestão Estratégica adotada pelas EDEs;

b) Instalar os painéis de "Gestão à Vista", evidenciando assim as metas empresariais e metas de equipes, além de propiciar o acompanhamento dos indicadores.

Seguindo, desta feita com foco voltado para o seu papel social, a Empresa manteve a operacionalização dos Programas de Estágio. Em 2012 ofereceu 31 oportunidades de estágio para estudantes regularmente matriculados em Instituições de Ensino Superior e 15 oportunidades para estudantes regularmente matriculados em Instituições de Ensino Médio Técnico. Na mesma linha, assumindo o compromisso em qualificar jovens para formar cidadãos, a Empresa contratou em 2012, 46 Jovens Aprendizes, habilitados mediante Concurso Público, em cumprimento ao Decreto Nº 5.598/05. O programa de aprendizagem realizado em convênio com o SENAI- PI, por intermédio do Curso “Assistente Administrativo Industrial”, somado a prática profissional adquirida na ED Piauí, possibilitará a inserção do jovem no mercado de trabalho, com competências para desenvolver atividades nas áreas de gestão de pessoas e administrativo-financeira. Já na área de desenvolvimento profissional, a Empresa reafirmou, por intermédio de Acordo Coletivo de Trabalho, o compromisso de disponibilizar o Incentivo Educação para Ensino Superior, alcançando a marca de R$ 334 mil/ano, com 64(sessenta e quatro) empregados beneficiados. Frisam-se, ainda, as ações voltadas para o desenvolvimento das competências dos colaboradores, onde o orçamento foi integralmente utilizado ultrapassando a marca dos R$ 600 mil. Embora represente uma redução em relação ao ano anterior, em 2012 a Empresa realizou 621 ações educacionais. Diante desse resultado, constatou-se que dos fatores determinantes para o declínio do quantitativo de ações educacionais, houve destaque para o gasto elevado com a logística utilizada nas ações promovidas pela UNISE e ações externas; pouco interesse dos colaboradores na utilização de cursos mediados por tecnologia – LUME; ausência de orçamento centralizado no Processo de Educação Corporativa. Mesmo assim, o processo Local de Educação Corporativa realizou em torno de 80%(oitenta por cento) das ações propostas no Plano Anual de Educação Corporativa – PAEC, alcançando a marca de 2.930 participações, com 532.306 horas treinadas Há de se destacar o volume e diversidade de benefícios sociais concedidos pela Empresa, contribuindo, positivamente, para a melhoria de qualidade vida e, consequente, para motivação funcional.

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Dentre eles, benefícios como o Auxílio Educacional e Creche que proporcionaram aos empregados a oportunidade de manter seus dependentes em escolas com melhor qualidade de ensino. Em 2012 alcançamos 435 dependentes nesses dois benefícios, com idade entre 6 meses a 17 anos.. PERFIL DOS COLABORADORES A CEPISA finalizou o exercício de 2012 com 1.456 empregados do quadro próprio dos quais 37 são portadores de deficiências/necessidades especiais. Apesar das contratações realizadas, atualmente, cerca de mais de 80% do quadro de pessoal da CEPISA é constituído por profissionais com mais de 30 anos dos quais mais de 400 são aposentados que continuam trabalhando, o que representa 27% do quadro efetivo.

PESSOAL POR FAIXA ETÁRIA EM 31/12/2012

PESSOAL POR TEMPO DE SERVIÇO EM 31/12/2012

O número de empregados da CEPISA não tem acompanhado, ao longo dos anos, o crescimento do mercado consumidor, que se amplia a cada dia, inclusive com relação ao nível de exigência na qualidade dos serviços prestados.

2314

25

66

173

0

1

2

3

4

5

6

7

QUANT EMPREG

<2 25 A 36 A 51 A 61 A >6

2012

13

0 03

164 349

333

147

0

5

10

15

20

25

30

35

40

QUANT. EMPREGADOS

<5 6 A 10 11 A 15 16 A 20 21 A 25 26 A 30 31 A 35 >35

2012

460

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A natureza das atividades desempenhadas, especialmente pelo caráter de continuidade, pressupõe a necessidade de associar a renovação à experiência profissional, sob pena de comprometimento da qualidade.

ANO Nº

COLABORADORES TAXA DE

CRESCIMENTO CONSUMIDORES TAXA DE

CRESCIMENTO 2002 1.206 -0,90% 630.472 4,70%

2003 1.195 -0,91% 667.593 5,89%

2004 1.178 -1,42% 695.564 4,19%

2005 1.141 -3,14% 728.840 4,78%

2006 1.112 -2,54% 772.227 5,95%

2007 1.099 -1,17% 812.266 5,18%

2008 1.220 11,01% 848.763 4,49%

2009 1.350 6,55% 892.391 5,14%

2010 1.330 -1,48% 949.436 6,39%

2011 1460 9,77%

2012 1456 -0,27% Como empresa que desenvolve atividades de características mais masculinas, o número de mulheres representa apenas 20% do seu quadro próprio. Na função gerencial a presença feminina está restrita a 23% do total.

ITENS 2012 2011 2010 2009

Número de empregados no quadro próprio 1.456 1.460 1.330 1.350

Número de mulheres 296 299 262 262

Percentual de mulheres 20,33% 20,48% 19,70% 19,41%

Cargos gerenciais existentes 132 130 123

Número de mulheres em cargos gerenciais 30 31 30

Percentual de ocupação dos cargos gerenciais por mulheres 22,73% 23,85% 24% 9%

PERFIL DOS COLABORADORES POR SEXO E COR 2012 2011 2010 2009

Número de empregados homens 1.160 1.161 1.068 1.088

Empregados negros (pretos e pardos) 943 946 877

Percentual correspondente 81,29% 81,48% 82%

Número de empregadas mulheres 296 299 262 233

Empregadas negras (pretas e pardas) 168 170 143

Percentual correspondente 57% 57% 55%

Obs: classificação de cor aproximada do que é adotado pelo IBGE NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Em 11 de novembro de 2009, por meio da Resolução de Diretoria nº 199/09, a nova estrutura organizacional da empresa foi aprovada pela Diretoria Executiva e encaminhada para a apreciação do Conselho de Administração que concluiu pela aprovação em sua Reunião ocorrida em 16 de dezembro de 2009, conforme Deliberação nº 071/2009, passando a entrar em funcionamento em 1º de janeiro de 2010. O modelo prevê o controle, pela Empresa Holding de Distribuição da Eletrobrás, gestão por processos, estrutura hierárquica horizontalizada, sem prejudicar a departamentalização lógica recomendadas pela definição de Dimensões e Macro Funções da Gestão Empresarial de cada uma das Distribuidoras. De forma a centrar seus serviços na eficiência e eficácia, com resultados satisfatórios para a Empresa, ficou decido que as Empresas de Distribuição do Sistema Eletrobrás seriam remodeladas organizacionalmente, em sintonia com o Plano de Transformação do Sistema Eletrobrás.

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POLÍTICA E COMPOSIÇÃO DE REMUNERAÇÃO ATUAL A política de remuneração dos colaboradores até novembro/2011 teve como base a aplicação do Plano de Cargos e Salários, implantado em dezembro de 2005, o qual estabelecia que a curva salarial de cada empregado fosse definida através de dois parâmetros. O primeiro alicerçado na maturidade profissional, composto pelo tempo de serviço, tempo no cargo e escolaridade; o segundo baseou-se na promoção por mérito, decorrente do resultado da avaliação de desempenho tendo, inclusive, o primeiro evento desta natureza ocorrido em dezembro de 2008, quando pouco mais de 500 empregados foram contemplados com essa promoção. Em dezembro de 2009 ocorreu a promoção horizontal, ou seja, a promoção com base na atualização da maturidade profissional de cada empregado. A remuneração paga consiste em um salário base de tabela, do plano de cargos e salários, acrescido de parcelas salariais tipos: anuênio, adicional Lei nº 1971, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, adicional de penosidade, etc., além das parcelas de natureza eventual. A partir de dezembro/2010 passou para os parâmetros do novo Plano de Carreira e Remuneração- PCR que visa a garantir a equidade e igualdade de tratamento independente de sexo, raça, cor, religião, deficiência, estado civil, orientação sexual, situação familiar, idade ou qualquer outra condição. O salário de tabela é reajustável em índices definidos por ocasião da negociação coletiva, que ocorre sempre na data base da categoria, no caso, o mês de maio.

PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO

Em dezembro de 2010 foi implantado o novo Plano de Carreira e Remuneração do Sistema Eletrobrás – PCR sendo retroativo a novembro de 2010, apreciado pelo Conselho Superior do Sistema ELETROBRÁS – CONSISE, sistematicamente apresentado aos sindicatos e validado por outras instâncias. É um novo conceito de remuneração, moderno e flexível, alicerçado no sistema de avaliação de desempenho, com base no mérito e nos resultados alcançados, onde os melhores são reconhecidos por seu desempenho e dedicação. O Plano de Carreira e Remuneração, com foco em competências e resultados, está estruturado em quatro dimensões: carreira, cargos, remuneração e desempenho, além das bases conceituais e de informação que sustentaram toda a concepção do modelo, seguido dos produtos desenvolvidos pelo grupo de trabalho formado por técnicos da área de recursos humanos do sistema ELETROBRÁS. Como dito antes, em 2012 fez-se valer os dispositivos do Sistema de Gestão de Desempenho - SGD, através da implementação do 1º ciclo avaliativo, o que resultou no alcance de 430 empregados promovidos por mérito. A gestão de pessoas, da CEPISA, adota práticas assentadas em valores éticos e legalmente estabelecidas, respeitando as representações de classe e estreitando o relacionamento com elas. Além disso, promovem condições adequadas de saúde e segurança, disseminando ações preventivas de riscos, decorrentes do trabalho com a energia elétrica, o que favorece o desenvolvimento e o crescimento profissional de seus colaboradores. MANUTENÇÃO DE BENEFÍCIOS ATRAVÉS DE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Concessão de Auxílio Alimentação , com valor médio anual de R$ 1,4 milhões, inclusive para os colaboradores afastados do trabalho por motivo de auxílio doença, acidente de trabalho ou licença maternidade; Auxílio Creche/Pré-Escola , para colaboradores que tenham dependentes com idade compreendida entre 6 (seis) meses e 6 (seis) anos, resguardando o período letivo, mediante reembolso no valor de R$ 447,77, sendo beneficiados, em 2012, 135 dependentes; Auxílio para Dependentes Portadores de Necessidades Especiais , na forma de reembolso do valor das despesas comprovadas com tratamento especializado em educação ou reabilitação, tais como ensino pedagógico,

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fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia e atividades extracurriculares, no limite de até R$ 630,60, com um custo anual de pouco mais R$ 28 mil; Assistência Médico – Hospitalar : concessão de assistência médico-hospitalar e laboratorial, conveniada aos seus empregados e dependentes legais, na modalidade pós-pagamento, totalizando aproximadamente 3.962 usuários, sendo 1.510 titulares e 2.452 dependentes, com abrangência em nível nacional, dispondo de ampla rede credenciada, entre hospitais, clínicas e laboratórios. A empresa concede também benefício de Plano de Saúde aos (às) filhos (as) e dependentes legais de colaboradores (as) maiores de 21 anos, com até 24 anos, que sejam universitários (as), solteiros (as) e que vivam sob dependência econômica dos pais, devidamente comprovada através da declaração de imposto de renda. A empresa também arcará com as despesas de tratamento médico e hospitalar não contemplado no plano de saúde, para os empregados (as) vítimas de acidente de trabalho e doença ocupacional. Conforme o Acordo Coletivo de Trabalho, os serviços são remunerados da seguinte forma: nas consultas médicas o rateio entre a CEPISA e os empregados é de 50%; nos serviços complementares de diagnóstico e terapia também é de 50% e assistência hospitalar o rateio é de 30% para o empregado e 70% para a Companhia; Seguro de Vida em Grupo : a empresa mantém o seguro de vida em grupo para os seus empregados, com cobertura de morte natural, morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente, invalidez funcional permanente total por doença, no valor de 15(quinze) remunerações brutas do empregado, sendo este o valor básico, com demais condições da apólice atual. Complemento de Auxílio Doença/Acidente de Trabalho : será concedida a complementação da remuneração, inclusive a do décimo terceiro salário, no valor correspondente à diferença entre a remuneração mensal, e o valor recebido da Previdência Social pelo empregado afastado, enquanto perdurar o seu afastamento. Gratificação de Férias Adicional correspondente a 75% da remuneração de cada empregado, com custo anual para a empresa de pouco mais R$ 3 milhões. A empresa colabora para o tratamento de empregados com dependências químicas com custeio total, na primeira internação do empregado em clínica especializada, sob a responsabilidade da empresa. Auxílio Funeral , para empregados ou dependentes reconhecidos pela empresa, no valor de até R$ 3.678,50, desde que solicitado pela família e devidamente comprovada a despesa e o óbito. Incentivo à Educação , a empresa continua destinando 10% do valor anual do Programa de Treinamento para custear cursos de 1º, 2º e 3º graus e pós-graduação para seus empregados, contribuindo para que 61 empregados frequentem uma universidade e concluam um curso de graduação. O reembolso parcial das despesas é de 90% (noventa por cento) do valor da mensalidade, limitado a R$ 471,31. Auxílio Educacional , a empresa concede auxílio educacional (fundamental, Médio e/ou Técnico), mediante reembolso, para dependentes até 17 (dezessete) anos de idade, não cumulativo com o Auxílio Creche, resguardando o período letivo, mediante reembolso no valor de R$ 335,83, sendo beneficiados, em 2012, 327 dependentes. Reembolso de Medicamentos de Uso Contínuo , a empresa reembolsará valores referentes às despesas efetuadas com medicamento de uso continuado em patologias crônicas como Diabetes e Cardiopatias do tipo hipertensão arterial, arritmias, insuficiência cardíaca congestiva e medicamento para filho excepcional, num total de até R$ 208,97 (duzentos e oito reais e noventa e sete centavos) por mês para cada empregado. No ano de 2012 foram beneficiados 127 (setenta e vinte e sete) empregados que somados ao longo de todo alcançou pouco mais de R$ 82 mil. Incentivo a Atividade Física e Desportiva , a empresa incentivará as atividades físicas e desportivas em academias, visando à promoção da saúde integral dos empregados, reembolsando os gastos mediante comprovação das despesas, até o limite de R$ 70,70 (setenta reais e setenta centavos) mensal. No ano de 2012 foram contemplados 144 empregados, que somados ao longo de todo ano equivale a algo em torno de R$ 116 mil.

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FACEPI – FUNDAÇÃO CEPISA DE SEGURIDADE SOCIAL

O Plano de Previdência Privada, patrocinado pela Companhia e gerido pela FACEPI, tem por finalidade assegurar a prestação de benefícios complementares aos concedidos pela Previdência Oficial. O regime atuarial da FACEPI é o de capitalização e o Plano originalmente constituído é o do tipo Benefício Definido (Plano BD). O Plano de Contribuição Variável – PCV, implantado em meados de 2010, embora tenha crescido significativamente em números relativos, não alcançou, ainda, a marca ideal, pois dos 310 participantes existentes ao final de 2011, conta hoje com pouco mais de 450 do universo de 1.456 empregados. 14. Indicadores Sociais Internos INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

Empregados / Empregabilidade / Administradores

a) Informações gerais 2012 2011 2010

Número total de empregados 1.456 1.460 1.330

Empregados até 30 anos de idade (%) 13,39 16,03 13,76

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 13,87 11,71 8,05

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 13,46 16,51 19,62

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 59,27 55,75 58,57

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 20,33 20,48 19,70

Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%)

22,73 23,85 24,39

Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%)

11,54 11,64 10,75

Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%)

64,77 64,79 83,12

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)

49,24 50,77 64,52

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 3,16 0

6,39

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 3,16 0 2,33

Empregados portadores de deficiência 37 37 35

b) Remuneração, benefícios e carreira 2012 2011 2010

Remuneração 93.008 84.331 69.330

Folha de pagamento bruta 115.082 116.660 94.423

Encargos sociais compulsórios 38.475 40.295 30.867

Benefícios (Outros) 604 623 14.234

Educação (Superior) 321 307 197

Alimentação 16.998 12.073 10.068

Transporte 129 475 590

Saúde 2.409 2.239 2.209

Fundação 2.724 1.869 807

Medicamento 83 72 44

Academia 116 67 70

Auxílio Creche 553 425 249

Auxílio Educacional 1.061 922 0

c) Participação nos resultados 2012 2011 2010

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)

ND ND ND

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 10,17% 11,48% 11,67%

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Ações da empresa em poder dos empregados (%) ND ND ND

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

21,50 20,82 23,2

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

2,04 2,18 1,78

d) Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)

2012 2011 2010

Até 4 sal mínimos 21,29 15,21 18,19

De 4 sal min + 1 a 6 sal min 25,28 28,63 28,05

De 6 sal min + 1 a 8 sal min 17,58 17,33 18,50

Acima de 8 sal min 35,85 38,83 35,26

Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$

Cargos de diretoria 19.314 18.352 0

Cargos gerenciais 10.293 10.193 9.227

Cargos administrativos 5.165 4.801 3.318

Cargos de produção 4.388 3.911 3.659

e) Saúde e segurança no trabalho 2012 2011 2010

Média de horas extras por empregado / ano 8,36 14,31 26,64

Número total de acidentes de trabalho com empregados 17 22 15

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados

03 20

20

Média de acidentes de trabalho por empregado / ano 0,012 0,015 0,011

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,7% 0,125%

0,78%

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

0% 0%

0 ,041%

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,13%

0,037%

0,078%

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados

0,34 1,65

0,0

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

0,0

7,27 9,89

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)

0 0

0

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil) *

2,63 0 0

f) Desenvolvimento profissional 2012 2011 2010

Perfil da escolaridade - discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental 22,70 23,35 26,47

Ensino médio 50,22 50,27 51,88

Ensino superior 26,37 26,36

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 1,07 1,30

Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%) 0,85

0,80

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano

181

63,72

40.459

g) Comportamento frente a demissões 2012 2011 2010

Número de empregados ao final do período 1456 1460 1330

Número de admissões durante o período 19 150

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Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)

ND

2,33

ND

Reclamações trabalhistas - 943

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) - 48.719

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) - 22.583

Número de processos existentes - 943

Número de empregados vinculados nos processos - ND

h) Preparação para a aposentadoria 2012 2011 2010

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) ND ND ND

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar

450 429 0

Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria

0 0 0

i) Trabalhadores Terceirizados 2012 2011 2010

Número de trabalhadores terceirizados / contratados 1562 1210

1210

Custo total (R$ Mil) ND ND 0

Trabalhadores terceirizados / contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 52% 46%

47,43%

Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$) Até X

De X+1 a Y

De Y+1 a Z

Acima de Z

- ND ND

Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em %):

Ensino fundamental

Ensino médio

Ensino superior, pós-graduação

- ND ND

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 13,31 4.024

1,38

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados

0,0 37.353 6,22

j) Administradores 2012 2011 2010

Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A) 19.314,27 18.352,59 0

Número de diretores (B) 1 1 7

Remuneração e/ou honorários médios A/B 19.314,27 18.352,59 0

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) ( C ) 5.794,29 1.835,26 1.726,49

Número Conselheiros de Administração (D) 3 1 1

Honorários médios C/D 1.931,43 1.835,26 1.726,49

Premissa:* Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil) Existe o programa previsto em acordo coletivo de trabalho, no entanto, até o presente momento não houve adesão de empregados. 15. Os Clientes Estratégicos Para melhor atender os clientes estratégicos da empresa, A Eletrobras Distribuição Piauí conta com um atendimento personalizado para os Grandes Clientes e Órgãos do Poder Público, que tem como principal objetivo ser um canal aberto de solução rápida e eficiente para as necessidades dos consumidores estratégicos, bem como manter os indicadores comerciais da empresa para esse grupo. Nesse grupo estão todos os clientes Grupo A, ou seja, o grupo de consumidores que possuem subestação própria totalizando 2.069 unidades consumidoras responsáveis pelo consumo de aproximadamente 52,9 GWh/mês e uma demanda registrada de 67,4 MW com faturamento aproximado de R$ 22.639.548,34 por mês.

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Classe de Consumo Gr. Qtd. Unidades Consumidoras

Consumo Médio Mensal(kWh)

Demand a Mensal (kW)

Faturamento Médio Mensal(R$)

RESIDENCIAL AT 5 34.896 200 31.233,99

INDUSTRIAL AT 362 13.060.912 15.257 4.988.990,17

COMERCIAL AT 809 19.796.219 29.459 10.151.874,72

RURAL AT 113 3.012.352 1.045 774.281,73

PP MUNICIPAL AT 68 1.198.549 1.490 695.614,63

PP ESTADUAL AT 149 3.500.463 7.068 1.442.095,34

PP FEDERAL AT 74 3.416.228 1.567 1.790.926,69

SERV PUBLICO AT 489 7.839.027 11.283 2.764.531,07

Totais 2.069 51.858.646 67.369 22.639.548,34 Para tais consumidores, o atendimento a Grandes Clientes realiza a gestão dos contratos de demanda e fornecimento de energia elétrica, bem como oferece análise da evolução do consumo, da demanda, dos fatores de carga e de potência das unidades de consumo de alta tensão auxiliando na escolha da melhor modalidade tarifária para enquadramento da unidade consumidora. Ainda no grupo de clientes estratégicos é possível destacar os órgãos do Poder Público Municipal, Estadual e Federal que constituem 21.266 unidades consumidoras com consumo médio mensal de 42,3 GWh e faturamento médio de 21 milhões de reais.

Classe de Consumo Gr. Qtd. Unidades Consumidoras

Consumo Médio Mensal(kWh)

Demanda Mensal (kW)

Faturamento Médio Mensal(R$)

PP MUNICIPAL 11.574 6.162.553 1.490 5.502.549,55

PP ESTADUAL 2.451 6.759.041 7.068 3.127.777,04

PP FEDERAL 316 3.900.722 1.567 2.124.392,00

IL PUBLICA 1.027 13.733.706 0 5.814.953,53

SERV PUBLICO 5.898 11.742.809 11.283 5.151.110,75

Totais

21.266

42.298.831

21.408

21.720.782,87

Dessa forma, o atendimento personalizado aos clientes estratégicos promove solução para as reclamações e solicitações de serviços, inerentes as unidades de consumo do Poder Público e consumidores de alta tensão. Novos canais de Atendimento

O atendimento está diretamente ligado aos negócios de distribuição de energia elétrica que a Companhia Energética do Piauí deve realizar de acordo com suas normas e regras. Desta forma, o atendimento estabelece uma relação de dependência entre o atendente, empresa e o cliente, de maneira a atender fielmente os requisitos das resoluções do órgão regulador- ANEEL. O atendimento comercial da Companhia Energética do Piauí ganhou mais versatilidade com as novas ferramentas de atendimento. Foram instalados 8 (oito) Terminais de Auto Serviço – TAS, totens onde os consumidores podem consultar suas faturas em aberto e imprimir rapidamente o código de barras para pagamento sem ter que esperar em filas. Os totens estão disponíveis nas agências da Avenida Maranhão, Espaço Cidadania, Parque Piauí, Dirceu, Parnaíba, Picos, Floriano e Bom Jesus, estes emitindo cerca de 5.000 (cinco mil) segundas vias por mês.

FATURA DE ENERGIA EM NOVA VERSÃO

Novo processo de faturamento de consumo de energia elétrica, que consiste na leitura, impressão e entrega simultâneas da fatura.

Dentre os benefícios para consumidor, está o fato de poder acompanhar a realização da leitura do medidor e, imediatamente, receber a fatura impressa. Sendo assim, em caso de dúvida ou equívoco referente à fatura, poderá se dirigir, logo em segunda, a uma das agências de atendimento da Companhia Energética, já que a transmissão dos dados para a empresa será em tempo real.

Outro benefício é a certeza da entrega de conta no prazo legal e a eliminação dos casos de faturas não entregues.

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Por outro lado, a Companhia Energética do Piauí espera que haja maior satisfação do consumidor e melhoria da imagem da empresa, com a redução das reclamações relacionadas à entrega fora do prazo ou não recebimento de faturas.

COMUNICAÇÃO SOCIAL

A ação de comunicação social da Companhia Energética do Piauí procura associar à informação de interesse público uma linha de conteúdo educativo e de orientação do cliente-cidadão, seja em meio jornalístico ou publicitário de cunho institucional, de utilidade pública e legal. É suporte para as ações de licitação e contratos, responsabilidade social, eficiência energética, técnica-operacional, comercial e outras áreas na produção de material informativo e de orientação. Nas demandas internas, promove a divulgação de eventos e realizações através de flanelógrafos — situados em pontos estratégicos dos prédios da empresa-, intranet e email, com a divulgação de boletins informativos.

PUBLICIDADE E MARKETING

Em 2012, a Companhia Energética do Piauí trabalhou realizou várias ações de comunicação legal, institucional e de utilidade pública, dentre elas destacamos seis campanhas publicitárias: Pesquisa para melhorar o Indice de Satisfação da ABADEE (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Realizações de obras, Homenagem aos 50 anos da empresa, Externalização de medidores, Combate a perdas, Divulgação da Ouvidoria e Estímulo à adimplência. Além disso, a empresa continuou focando suas ações de comunicação, por meio de mídia espontânea e no seu site na internet, dando destaque ao combate às perdas e à inadimplência, bem como aos investimentos realizados no sistema elétrico, especialmente do Programa Luz Para todos. Foram mostrados os reflexos das obras na qualidade da energia fornecida, ampliando, dessa forma, o alcance da informação para todo o Estado. A partir de depoimentos de pessoas beneficiadas, foi demonstrada a força transformadora da energia.

16. Investimento Social DEPENDENCIA QUIMICA Foram realizados investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) no valor de R$ 2.631,00 (dois mil e seiscentos e trinta e um reais), para internação de empregados em clínica especializada no tratamento de dependência química. 17. Indicadores Sociais Externos

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Clientes / Consumidores

a) Excelência no Atendimento 2012 2011 2010 2009

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total

100 100 100 100

Residencial 45,51 44,69 44,58 42,6

Residencial Baixa Renda 26,02 37,74 16,83 16,81

Comercial 21,81 21,35 20,42 20,5

Industrial 8,68 10,66 11,31 12,2

Rural 4,9 4,43 8,92 4,2

Iluminação Pública 5,52 5,55 6,4

Serviço Público 5,8 5,7 5,9

Poder Público 7,77 7,48 8

Satisfação do Cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL *

N/D 55,76 58,2

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Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE, 11ª Pesquisa) e/ou pesquisas próprias (especificar)

60,9

53,6 54,1

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas (call center)

1.674.458 10107763 653.899

Número de atendimentos nos escritórios regionais

297.000 497.293

Número de atendimentos por meio da Internet (Ouvidoria)

2283 786

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)

5,15

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.)

00:24:11 206

Tempo médio de atendimento (min.)

00:10:06 281

Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa (1) (Ouvidoria e AJURI)

230.507

À ANEEL – agências estaduais / regionais (Ouvidoria)

1.035

945 1.015 96 Ao Procon 599 648 328 168

À Justiça 1.182 1.242 848 513

Reclamações – principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)

3,96 2,08 0,14 0,58

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%)

0,18

0,29 0,72 0,65 Reclamações referentes a interrupções (%)

89,47 89,02 91,08 14,1

Reclamações referentes à emergência (%)

3,5 0,43

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%)

2 3,3 2,81 2,75

Reclamações referentes ao corte indevido (%)

0,03 0,13 0,2 0,71

Reclamações por conta não entregue (%)

2,98 2,69 2,14 0,35

Reclamações referentes a serviço mal executado (%)

0,07 0,07 0,8 0,09

Reclamações referentes a danos elétricos (%)

0,48 0,75 0,67 0,03

Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%)

0,49

0,72 0,66 0,13 Outros (%) - (reclamação por sistema fora do ar, reclamação por suspensão do fornecimento e fatura paga não baixada).

0,23

0,7 1,18

0,05

Reclamações solucionadas

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Durante o atendimento (%) 16,71 12,6

Até 30 dias (%) 0 0 17,77 3,86

Entre 30 e 60 dias (%) 0 0 0 ND

Mais que 60 dias (%) 0 0 0 ND

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%)

64,46 66,47 69,53

63,67 Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%)

100 100 Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do Ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.

2

0

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados

2012 2011 2010 2009

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da empresa – valor apurado.

40,81 43,5 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da empresa – limite.

27 28,91 Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da em-presa – valor apurado.

32,15 25,85 Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da em-presa – limite.

22,92 26,6 c) Segurança no Uso Final de Energia do Consumidor

2011 2010

2009 Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede con-cessionária.

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. (**) (***)

*Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL, ainda não publicado e ABRADEE (ISQP). (**) – Ano 2007 - Relativo à instalação de um protótipo, no programa de P&D, para monitoração da qualidade e segurança no fornecimento de energia elétrica. (***) – Ano 2008 – Software implantado na área de planejamento, produto de P&D, para colocação de banco de capacitores e cálculos de confiabilidade. (1) AJURI - Sistema de Gestão de Comercial. O número registrado em 2010 foi extraído do Sistema AJURI (251.628) e somado ao da Ouvidoria (2.282). FORNECEDORES

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INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Fornecedores

Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Fornecedores inspecionados pela Companhia/total de fornecedores (%)

ND 8,33 ND ND

Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da Companhia) / total de fornecedores (%)

ND ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%)

ND ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2012 2011 2010 2009 2008 2007

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND ND 255

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores

ND ND ND 428

COMUNIDADE

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Comunidade

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidad e de entorno

2012 2011 2010 2009

Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa.

Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade.

b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros

2012 2011 2010 2009

Montante reivindicado em processos judiciais

Valor provisionado no passivo (R$ Mil)

Número de processos judiciais existentes ND

Número de pessoas vinculadas nos processos ND

c) Tarifa de Baixa Renda 2012 2011 2010 2009

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda 2,51 2,52 1,70 1,48

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%)

39,89

39,68 58,74 67,61

d) Envolvimento da empresa com ação social 2012 2011 2010 2009

Recursos aplicados em educação (R$ Mil)

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil)

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil)

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil)

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa / total de empregados (%)

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de

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funcionários

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família / Número de consumidores do segmento “baixa renda” (%).*

e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei Rouanet)

2012 2011 2010 2009

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 0

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)* 0 *O sistema de gestão comercial AJURI, implantado em junho de 2006, permitiu que a Companhia pudesse disponibilizar a partir de 2007 o número de seus consumidores que participam do Programa Bolsa Família.

GOVERNO E SOCIEDADE

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Governo e Sociedade

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidad e de entorno

2012 2011 2010 2009

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil).

Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)

6 5

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil).

5.865,00

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de recursos destinados aos investimentos sociais (%).

18. Os Programas de Energia A energia elétrica tem relação direta com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pesquisas demonstram que aonde a energia não chegou são registrados os menores índices de desenvolvimento humano. Para reverter esta situação, o Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos", instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, e prorrogado até 2014 pelo Decreto nº 7.520, de 8 de julho de 2011, destinado a propiciar o atendimento em energia elétrica à parcela da população que ainda não possui acesso a esse serviço público no meio rural brasileiro. Com a instituição desse Programa, coube à Companhia Energética do Piauí, neste estado, ser a responsável pela execução do Programa e cumprir a meta de ligar 149.600 domicílios rurais, estabelecida em um Termo de Compromisso assinado com o MME, Governo Estadual e a ANEEL, sujeita a penalização tarifária no caso de não cumprimento. A meta de ligações no ano de 2012 foi de 16.000 ligações, tendo sido ultrapassada ao atingirmos o número de 16.520 domicílios rurais, acumulando 132.413 ligações durante a execução do Programa Luz para Todos.

A meta de realização do orçamento para o ano de 2012 era de R$ 190.000 mil, sendo que foi praticamente alcançada tendo sido realizado R$ 189.650 mil. O quadro a seguir indica os números realizados desde o início do Programa pelas Contratadas. É importante observar as variações do quantitativo de equipamentos instalados e de extensão de alimentadores, o que ressalta a prioridade dada a obras de reforço do sistema e de melhoria de sua confiabilidade.

DESCRIÇÃO REALIZADO ATÉ 2011

REALIZADO ATÉ 2012 ACRÉSCIMO

Consumidores atendidos 92.743 109.263 17,8% Extensão de rede em média tensão (km) 22.328 23.448 5,0% Extensão em baixa 8.132 8.462 4,0%

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tensão (km) Postes implantados 296.057 315.499 6,5% Extensão de Recondutoramento de Alimentadores em média tensão (km)

10.530 10.558 0,3%

Extensão de novos alimentadores em média tensão (km)

836 1.079 29,0%

Transformadores de Distribuição 22.575 23.543 4,3% Orçamento (R$ x 1.000) 708.771 898.421 26,7%

UNIVERSALIZAÇÃO DE ENERGIA A universalização do serviço público de energia elétrica foi estabelecida pela Lei nº 10.438 de 26/04/2002, alterada pelas Leis nº 10.762, de 11/11/2003, e nº 10.848, de 25/03/2004. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio da Resolução nº 223, de 29/03/2003, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização, definindo responsabilidades no atendimento de pedidos de fornecimento a novas unidades consumidoras, localizadas tanto na zona urbana das cidades, como na zona rural. A COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ elaborou o seu Plano de Universalização e focou os seus esforços no atendimento à zona rural, por ser um dos Estados com maior déficit de ligações nessa área. Para isso, o Programa Luz para Todos, do Governo Federal em parceria com o Governo Estadual e COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ, está sendo determinante, na busca do alcance da universalização para todo o meio rural. Para não prejudicar o andamento do PLPT e honrar as obrigações com fornecedores, Eletrobras Distribuição Piauí aportou recursos próprios através de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC, objeto do Contrato de Financiamento. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A Companhia Energética do Piauí, em 2012, deu continuidade a dois projetos de Pesquisa & Desenvolvimento - P&D, oriundos da Chamada Pública de 2010 da Eletrobrás, sendo respectivamente os projetos:

1. Projeto P&D – “Desenvolvimento de Modelo Referência para Empresas de Distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia SmartGrid” – Projeto piloto que estar sendo implantado em Parintins-AM de forma cooperada ente as seis Empresas de Distribuição da Eletrobrás - EDEs. O objetivo do projeto é testar tecnologias ligadas à Rede Inteligente em outras regiões do Brasil, bem como fornecer subsídio à melhoria das lacunas regulatórias ligadas ao tema, além do que trás consigo componentes de combate às perdas não técnicas e de envolvimento do consumidor como elemento ativo na prestação dos serviços de energia elétrica. Coube a Companhia Energética do Piauí dois contratos, o de Nº 128/2011, com a Universidade Estadual do Amazonas – UEA/MURAKI e o contrato Nº 162/2010 com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC Rio, ambos com duração de 24 meses, com um valor global de R$ 1.437.406,00. Os serviços contratados estão em pleno andamento, e neste ano houve um desembolso total de R$ 701.967,00 com previsão de término em julho de 2013;

2. Projeto P&D – “Metodologia para cálculo e gerenciamento de perdas em redes de distribuição de energia elétrica” – Este consiste em desenvolver softwares apropriados para cálculo e gerenciamento de perdas em redes de distribuição da Companhia Energética do Piauí, capaz de identificar perdas comerciais por segmentos via cálculo preciso das perdas técnicas e reconhecimento de padrões. Este cálculo é feito via fluxo de carga generalizado para redes de média e baixa tensão juntas, e não apenas na média tensão como usual, inovação que dará mais precisão na determinação das perdas comerciais. Este projeto está sendo executado pela Fundação de Desenvolvimento da Universidade Estadual de Campinas – FUNCAMP, pela própria UNICAMP e o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento - LACTEC, através do Contrato Nº 017/2012 com duração de 30 meses; no valor de R$ 1.336.350,00. Este contrato teve início em julho de 2012 e foi gasto R$ 210.030,00, tendo previsão de término em dezembro de 2014;

Em 2012, a Companhia Energética do Piauí deu início a mais três projetos de Pesquisa & Desenvolvimento - P&D, oriundos da Chamada Pública de 2011, sendo os projetos:

3. Projeto P&D – “Afundamentos de Tensão no Sistema Elétrico de Concessionárias, com Medições, Avaliação Estatística” – Cujo objeto é o desenvolvimento de uma metodologia e a implementação de softwares visando à efetiva avaliação das amplitudes, durações dos afundamentos de tensão e determinação da suportabilidade

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dos equipamentos e cargas dos consumidores das empresas ED Piauí e da ED Roraima-EDRR, proporcionando melhorias na qualidade do suprimento de energia elétrica. O contrato Nº 080/2012 no valor R$ 353.324,50, está sendo executado pela Fundação Escola Politécnico da Universidade Federal da Bahia – FEP e teve início em agosto de 2012 com duração de 24 meses. O custo desse contrato em 2012 foi R$ 29.446,50, o restante do mesmo será pago pela cooperada EDRR.

4. Projeto P&D – “Sistema da gestão da energia elétrica baseado em indicadores de eficiência energética” – Este projeto consiste no desenvolvimento de uma metodologia de gestão energética baseada em indicadores de eficiência energética e MCDA (“Multi-Criteria Decision Analysis”). Adicionalmente, será desenvolvido um software em plataforma COM (“Corporate Perfomance Management”) para acesso de clientes e técnicos de eficiência energética da concessionária, assim como um projeto piloto em escolas públicas de Teresina (PI). O principal produto do projeto é informar ao consumidor sobre uso racional da energia e subsidiar uma análise da eficiência energética global da instalação. O contrato Nº 081/2012, o valor total de R$ 862.096,00, está em plena execução pelo LACTEC, iniciado em setembro de 2012 com duração de 24 meses, sendo que em 2012 os custos com o referido projeto foram de R$ 33.991,27.

5. Projeto P&D – “Compensação de Energia Reativa e Harmônicos para a melhoria da Eficiência Energética em Redes de Distribuição” – Com o fim de desenvolver um protótipo de Filtro Ativo Hibrida (FAH) para Sistemas de Distribuição (SD) em BT, cujo objetivo é de compensar reativos e harmônicos da carga, melhorando a qualidade da energia fornecida. O Contrato nº 137/2012 iniciou em setembro de 2012, ainda não teve desembolsos, mas está em plena execução pela Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura – FCPC e Universidade Federal do Ceará – UFC, com duração de 30 meses, valor total de R$ 782.430,00 e previsão de término em março de 2015;

Damos destaque também ao projeto de P&D estratégico da ANEEL, do qual participam 37 empresas associadas a ABRADEE, sendo a Companhia Energética do Piauí uma delas:

6. Projeto P&D – “Programa Brasileiro de Redes Elétricas Inteligentes” – Trata-se de um projeto que busca a investigação e produção de recomendações para o modelo de Rede Inteligente a ser adotada no Brasil, produzindo-se ao final do projeto uma visão integrada dos desafios para a modernização de ativos e redes, associadas ainda às necessidades de capacitação de mão de obra, adequação da regulamentação e caracterização do relacionamento com a sociedade. Foi executado pelo Instituto IABRADEE, com duração de 15 meses e encerrado em março de 2012, no valor total de R$ 69.751,33, sendo que o gasto em 2012 foi de R$ 8.858,45.

7. Projeto P&D – “Plano de Gestão Anual P&D 2012” – Este projeto é controlado por ODS-ordem de Serviço,

onde foi apurado um gasto em 2012 de R$ 13.913,34, sendo que o mesmo se encerra em março de 2013. Destaca-se, por fim, que a Empresa obteve a aprovação de um Artigo Técnico para apresentação no Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica - SENDI 2012, relativo ao seu projeto de P&D “Utilização de Óleos Vegetais em Transformadores Elétricos de Distribuição de Energia Elétrica”, executado pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Alem disso, com este projeto a ED Piauí requereu ao INPI sua primeira patente de invenção tecnológica. Através deste projeto foi adquirido um equipamento de análise físico-química e cromatográfica de óleos, que atualmente faz ensaios de óleos de transformadores de força, sem ônus para Eletrobrás, por um período Eficiência Energética A Companhia Energética do Piauí deu início o projeto de eficientização em consumidores de baixo poder aquisitivo, denominado “Agente Eletrobrás Piauí”, dentro da nova metodologia da ANEEL – Resolução Normativa nº 300/2008, incluindo substituição de geladeiras antigas/ineficientes por modernas e mais eficientes (SELO PROCEL “A”). O valor global do projeto é de R$ 10.889.328,48, sendo R$ 8.555.000,00 referentes a serviços e R$ 2.334.328,48 à aquisição de geladeiras. Os resultados provisórios do projeto apresentaram os seguintes grandes números:

• Municípios atingidos: Teresina, Floriano, Bom Jesus, Picos, Piripiri e Campo Maior;

• Realizado cerca de 52.000 visitas em Unidades Consumidoras nas cidades citadas;

• Substituídas 43.949 lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas;

• Substituídas 1.530 geladeiras antigas e ineficientes por novas com consumo de 22 kWh/mês;

• Realizada 92 palestras educacionais;

• Foram regularizados 93 consumidores clandestinos, reduzindo perdas;

• Feito a manufatura reversa de todo o resíduo sólido gerado pelo projeto, além do gás das geladeiras;

• Realização de serviços comerciais, destacando 329 parcelamentos o que gerou uma receita adicional de R$ 603.643,60 de

reais para a Companhia Energética do Piauí;

• Valor desembolsado em 2012: R$ 4.251.414,95;

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• Previsão de término: Janeiro/2014.

Em 2012 a Companhia Energética do Piauí deu continuidade ao projeto de Eficiência Energética, na modalidade Educacional, denominado “Multiplicar Energia. Eletrobrás nas Escolas do Piauí” , através da metodologia Procel nas Escolas, sendo executado pela Empresa Instituto Bioterra, cujo valor total é de R$ 1.450.100,00. Este projeto tem como objetivo transmitir conhecimentos a alunos e professores do estado, sobre o uso racional de energia, por meio de um caminhão escola itinerante adquirido para essa finalidade. O resultado do projeto no ano de 2012 apresentou os seguintes grandes números:

• Atendimento de cerca de 8.396 alunos nas cidades de Floriano (3.107 alunos), Guadalupe (900 alunos), Bom Jesus (416

alunos) e Teresina (3.973 alunos);

• Capacitados 443 educadores na metodologia Procel nas Escolas da seguinte forma: Floriano (138 educadores),

Guadalupe (19 educadores), Bom Jesus (73 educadores) e Teresina (213 educadores);

• 111 escolas participantes do projeto “Multiplicar Energia” nas cidades de Floriano (44 escolas), Guadalupe (08 escolas),

Bom Jesus (13 escolas) e Teresina (46 escolas);

• Valor desembolsado em 2012: R$ 844.955,52;

• Previsão de término: Novembro/2013.

Ainda no Programa de Eficiência Energética, foi contratado, um projeto, na modalidade Serviços Públicos, via Contrato de Desempenho, no valor de R$ 1.533.955,45, a ser implantado na Companhia de Águas e Esgotos do Piauí S.A – AGESPISA. Que irá ressarcir este valor em 72 parcelas mensais e fixas no valor de R$ 21.304,94. O “Projeto Hidroenergético na Agespisa” tem como objetivo substituir os Motores bombas ineficiente por outras mais eficientes e foi assinado em 07 de novembro 2012 e encontra-se em fase de elaboração do projeto executivo, especificações e negociação para compra dos equipamentos. O valor de R$ 70.565,00 desembolsado em 2012 corresponde aos custos inicias relativas às seguintes atividades: Elaboração do Plano de M&V (Medição e Verificação); levantamentos de dados; medições pré-retrofit; tratamento de analise de dados; elaboração do diagnóstico energético; celebração do contrato de desempenho. 19. Indicadores do Setor Elétrico

Governo Federal

Origem dos Recursos Investidos (R$ mil) 2012 2011 2010 2009

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 50.551,10 193.523,72 204.138,63 57.137,83

Reserva Global de Reversão 2.417,66 8.787,45

Governo Estadual

Próprios 18.964,98 22.591,17 24.136,17 11.633,87

Outros 120.133,74 9.796,82

Total dos Recuros Aplicados 189.649,82 225.911,71 230.692,46 77.559,15

O&M

Custo Médio por Atendimento (B/A)

Universalização * 2012 2011 2010 2009 2008

Metas de atendimento 10.822

Atendimentos efetuados (no) 2.811

Cumprimento de metas (%) 26%

Total de municípios universalizados 5

Municípios universalizados (%) 2,2

Programa Luz Para Todos** 2012 2011 2010 2009 2008

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Metas de atendimento 74.537

Número de atendimentos efetuados (A)

16.520 20.283 33.015 18.572 15.605

Cumprimento de metas (%) 21 TARIFA DE BAIXA RENDA Por meio da Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, o Governo Federal instituiu a tarifa social de baixa renda, para parcela de unidades consumidoras da classe residencial considerada de baixa renda, de acordo com critérios e enquadramento específicos. Posteriormente, o Decreto Presidencial nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, estabeleceu que o atendimento de consumidores integrantes da subclasse residencial baixa renda seria custeado por meio de subvenção econômica. Essa subvenção econômica, recebida pela Companhia, tem a finalidade de complementar a receita, decorrente da redução dos valores faturados aos consumidores enquadrados na classe residencial de baixa renda. TARIFA DE BAIXA RENDA 2012 2011 2010 2009

Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. 371.123 349.341 486.567 524.746

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios

67,75 atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%). 39,89 39,68 58,74

Receita de faturamento na subclasse residencial

104.486 “baixa renda” (R$ Mil). 133.720 109.373 115.601

Total da receita de faturamento na subclasse

26,56

residencial “baixa renda” em relação ao total da receita

de faturamento da classe residencial (R$ Mil). 18,24 19,61 23,44

Subsídio recebido (ELETROBRÁS), relativo aos

66.555 consumidores “baixa renda” (R$ Mil). 61.166 65.972 64.386 PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – PEE

Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energ ética (R$ Mil)

2012 2011 2010 2009

Sem ônus para o consumidor 4.257,03 4.709,05 4.695,72 222,99

Com ônus para o consumidor 0

Total dos recursos 4.257,03 4.709,05 4.695,72 222,99

Participação relativa dos Recursos em Projetos de Efic ientização Energética (R$ Mil)

2012 2011 2010 2009 Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%)

78% 100% 96% 100%

Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%)

0 0 0 0

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Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0 0

Por tipos de projetos Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%)

0 0 0 0

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%)

0 0 0 0

Eficientização Energética 2012 2011 2010 2009

Residencial 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Residencial baixa ren da 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 7.906,5 * 5.231,54 5.231,54 16,187

Redução na demanda de ponta (em MW) 1,97 * 1,30 1,30 0,108

Custo evitado com a energia economizada* Em andamento 704,06 704,06 2.180,06

Comercial 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Industrial 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Rural 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Iluminação pública 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

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Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Serviço público 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Poder público 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Aquecimento solar 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Eficientização interna (na empresa) 0 0 0 0

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 0

Total 0 0 0 0

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO (P&D)

Indicadores do Setor Elétrico Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tec nológico e Científico R$ Mil

Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL)

2012 2011 Meta 2010 2009

Eficiência energética (A) 33,99 0 0 0 0 Fonte renovável ou alternativa (B) 0 0 0 0 167 Meio ambiente (C) 0 0 0 0 0 Qualidade e confiabilidade (D) 33,59 0 0 0 0 Planejamento e operação (E) 6,11 523,6 0 0 80,9 Supervisão, controle e proteção (F) 12,88 0 0 0 0 Medição (G) 910,04 0 0 44,5 Transmissão de dados via rede elétrica (H) 0 0 0 0 0 Novos materiais e componentes (I) 0 0 0 0 0

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Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)

247,12 0 0 71,3

Total de investimentos em P&D (K) 1.243,74 671,1 0 0 363,7 Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (K) (%) 0 0 0 0 0

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%) 0 0 0 45,90% 45,90%

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em P&D (K) (%) 0 0 0 0 0

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (K) (%) 2,70% 0 0 0 0

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0,49% 77,97% 0 0 22,20%

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%) 1,04% 0 0 0 0

Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%) 73,17% 0 0 0 12,20%

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0 0 0

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0 0 0

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)

19,87% 21,98% 0 0 19,70%

Nota: A – Indicadores - LACTEC D – Afundamentos - FEP/BA E – Redes Inteligentes - I.ABRADEE F – Compensação Reativa - FCPC G - PARINTINS - PUC- RIO / UEA - MURAKI J - Perdas - UNICAMP / LACTEC * Previsto

DIMENSÃO AMBIENTAL

20. Gerenciando o Impacto Ambiental

Em cumprimento a legislação pertinente e a política nacional de meio ambiente, a Companhia Energética do Piauí, no ano de 2012 esteve em consonância com os Órgãos Municipais e Estaduais competentes, integrantes ao SISNAMA e IBAMA, sendo uma das diretrizes do grupo, que visa sintonizar-se com a preservação dos recursos naturais, procurando minimizar os impactos ambientais inerentes à sua atividade de distribuição e comercialização de energia. Qualquer empreendimento a ser executado pela Companhia Energética do Piauí é providenciado os licenciamentos ambientais, os estudos de impacto ambiental e a compensação ambiental, promovendo assim um desenvolvimento auto-sustentável. No ano de 2012, a Companhia Energética do Piauí executou a LT 138 kV Piripiri/Tabuleiros de 141 km, causando baixo impacto ambiental conforme relatório de estudo ambiental (Relatório Ambiental Simplificado - RAS), bem como as suas licenças ambientais expedidas pelo órgão licenciador SEMAR-PI, tendo também outros programas de reforço do sistema elétrico como a construção de novas linhas de 69 kV Chesf/Renascença, Chesf/Polo Industrial para alimentação das novas SE’s Renascença e Polo Industrial e os seus respectivos alimentadores em 13,8 kV, bem como a construção de várias subestações em todo o Estado do Piauí, proporcionando assim energia de boa qualidade aos seus clientes. Para cada obra realizada, elaboram-se Estudos Ambientais pertinentes, mantendo, portanto um bom entendimento com os Órgãos Ambientais do Estado do Piauí, tais como: SEMAR-PI e SEMAM, não recebendo qualquer reclamação durante a implantação e ampliação dos empreendimentos. Neste mesmo ano, foram formalizados processos junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresina (SEMAM), solicitando as Licenças Prévias (LP), Licenças de Instalação (LI), Dispensa de Licenciamento Ambiental, Declaração de Baixo Impacto Ambiental, Autorização de Supressão de Vegetação – ASV e Licenças de Operação (LO) das Obras de Alta e Média Tensão de Linhas e SE’s em construção e ampliação pela Companhia. A Companhia Energética do Piauí evita descarte de óleo isolante utilizado em trafos, transformadores de força, banco

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de capacitores, etc., mediante a realização de tratamento regenerativo para sua reutilização nos mesmos, evitando com isso, processo de degradação ambiental. A Liderança Local de Meio Ambiente coordenou o cadastramento nominal dos respondentes de informações das atividades inerentes de cada órgão da empresa quanto ao projeto intitulado BD IGS (Indicadores de Gestão de Sustentabilidade), já aprovado pela Diretoria Executiva, através da Resolução nº 079/2012. O referido projeto, desenvolvido em parceria com o CEPEL, tem como objetivo o estabelecimento de um conjunto de indicadores de desempenho socioambiental que apoie o processo de Gestão de Sustentabilidade Empresarial, subsidiando a avaliação e comunicação da melhoria do desempenho socioambiental do sistema Eletrobrás; a concepção e implementação de um banco de dados para armazenamento, edição, tratamento, consulta e visualização das informações relacionadas com os indicadores estabelecidos no âmbito do projeto. A finalidade é coletar os dados de resíduos de emissão de gases de efeito estufa (GEE), resíduos sólidos, biodiversidade, riscos acidentais ambientais, água, energia e conformidade, para subsidiar o preenchimento dos relatórios: ISE Bovespa, GRI, DSJI (Dow Jones, Sustainbility Ídenx), Relatório Socioambiental, Relatório administrativo e outros.

ANEXOS

22. Balanço Social (modelo IBASE) Os principais indicadores sociais que representam a Responsabilidade Corporativa e Social da CEPISA, em relação aos seus colaboradores e à comunidade na qual está inserida, expressos com base no modelo do IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, estão demonstrados a seguir:

1 - Geração e distribuição de riqueza Em 2012 Em 2011

Distribuição do Valor Adicionado % empregados % governo % empregadosA Demonstração do Valor Adicionado - DVA está apresentada, na íntegra, no % financiadores % financiadoresconjunto das Demonstrações Contábeis. % outros % outros

2 - RECURSOS HUMANOS 2.1 - RemuneraçãoFolha de pagamento bruta (FPB)- Empregados

- AdministradoresRelação entre a maior e a menor remuneração: - Empregados

- Administradores

2.2 - Benefício Concedidos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RLEncargos Sociais 38.475 23,43% 3,29% 40.296 28,53% 5,00%Alimentação 16.998 10,35% 1,45% 11.896 8,42% 1,48%Transporte 129 0,08% 0,01% 475 0,34% 0,06%Previdência privada 2.724 1,66% 0,23% 1.869 1,32% 0,23%Saúde 2.409 1,47% 0,21% 2.239 1,59% 0,28%Segurança e medicina do trabalho 1.382 0,84% 0,12% 1.419 1,00% 0,18%Educação ou auxilio Creche 887 0,54% 0,08% 732 0,52% 0,09%

Cultura 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%Capacitação e desenvolvimento profissional 666 0,41% 0,06% 799 0,57% 0,10%Creches ou auxílio creche 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Participação nos lucros ou resultados 11.711 7,13% 1,00% 13.389 9,48% 1,66%Outros 1.061 0,65% 0,09% 922 0,65% 0,11%Total 76.442 46,55% 6,53% 74.036 52,42% 9,19%

(V a lo re s e x p re s s o s e m m i lh a re s d e re a is )(V a lo re s e x p re s s o s e m m i lh a re s d e re a is )(V a lo re s e x p re s s o s e m m i lh a re s d e re a is )(V a lo re s e x p re s s o s e m m i lh a re s d e re a is )

% governo % acionistas % acionistas

Em 2012 Em 2011

10,010,0

141.239164.204

21,50

163.550

654

141.151

88

20,81

2.3 - Composição do Corpo FuncionalNº de empregados no final do exercícioNº de admissõesNº de demissõesNº de estagiários no final do exercícioNº de empregados portadores de necessidade especiais no final do exercício

Nº de prestadores de serviços terceirizados no final do exercícioNº de empregados por sexo:- Masculino- FemininoNº de empregados por faixa etária:- Menores de 18 anos- De 18 a 35 anos- De 36 a 60 anos- Acima de 60 anosNº de empregados por nível de escolaridade:- Analfabetos- Com ensino fundamental- Com ensino médio- Com ensino técnico- Com ensino superior- Pós-graduadosPercentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo:- Masculino- Feminino 22,00%

1.160296

1.161299

0

0

23

1.460

1.210

437

341

0355963

78,00%

19

46

78,00%22,00%

37

1.562

203

334919

3599

15022

340351

142

3270

1.456

354

329437

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2.4 - Contigências e passivos trabalhistas:Nº de processos trabalhistas movidos contra a entidadeNº de processos trabalhistas julgados procedentesNº de processos trabalhistas julgados improcedentesValor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça

3 - Interação da Entidade com o Ambiente Externo Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL3.1 - Relacionamento com a ComunidadeTotais dos investimentos em:Educação - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Cultura - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Saúde e infra-estrutura - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Esporte e lazer - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.3382425

1.27667267

8.396.3878.882.818

Alimentação - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Geração de trabalho e renda - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Outros - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Total dos investimentos - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Tributos (excluídos encargos sociais) - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Total - Relacionamento com a Comunidade - 0,00%

3.2 - Interação com os Fornecedores São exigidos con troles sobre:

Critérios de responsabilidade social utilizados para a seleção de seusfornecedores

4 - Interação com o Meio Ambiente Valor (mil) % s obre % sobre RL Valor (mil) % sobre % sobre RLInvestimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais

para a melhoria do meio ambiente 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

ambientes

degradados 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados,

terceirizados, autônomos e administradores da entidade 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investimentos e gatos com educação ambiental para a comunidade 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Investimentos e gastos com outros projetos ambientais 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidoscontra a entidade 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental,

determinadas administrativas e/ou judicialmente 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Passivos e contigências ambientais 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Total da Interação com o meio ambiente - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%

5 - Outras informações

Receita Líquida (RL) 1.171.114 805.228

Resultado Operacional (RO) 5.741 75.085

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FICHA TÉCNICA DIRETORIA EXECUTIVA Marcos Aurélio Madureira da Silva Presidente Luís Hiroshi Sakamoto Diretor de Gestão Nelisson Sergio Hoewell Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais Ronaldo Ferreira Braga Diretor Financeiro Pedro Mateus de Oliveira Diretor de Planejamento e Expansão Luiz Armando Crestana Diretor Comercial Marcelino da Cunha Machado Neto Diretor de Operação CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Jose da Costa Carvalho Neto Presidente Marcos Aurélio Madureira da Silva Conselheiro Telton Elber Correa Conselheiro Ricardo de Paula Monteiro Conselheiro José Roberto de Moraes Rego Paiva Fernandes Júnior Conselheiro Sérgio Gonçalves de Miranda Conselheiro CONSELHO FISCAL Wagner Montoro Júnior Presidente Jose Alberto Bezerra de Magalhães Conselheiro Maria Teresa Pereira Lima Conselheiro