relatÓrio anual da administraÇÃo da cooperativa … · distribuição de energia elétrica, em...

88

Upload: buikien

Post on 10-Nov-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO

DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI

Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi:

Associado, você é a razão da nossa energia.

A CERGAL foi fundada em 10 de outubro de 1963 com o intuito de distribuir energia

elétrica nas áreas rurais do município de Tubarão.

A missão da CERGAL é atuar no setor de energia elétrica oferecendo produtos (bens e

serviços) com qualidade, confiabilidade e continuidade dos associados e consumidores,

resguardando o espírito cooperativista.

Temos ainda como visão ser referência como cooperativa em tecnologia, serviços,

comercialização, distribuição e autonomia maximizando seu nível de energia, visando maior

competitividade no setor de energia elétrica.

Nossos valores são: segurança e qualidade de vida no trabalho; fortalecer o

cooperativismo a participação e a solidariedade; valorização: pessoal e profissional do

colaborador e integração com a família; responsabilidade social e respeito ao meio ambiente;

ética e transparência.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhoras e Senhores Associados,

A seguir, apresentamos o relatório das principais atividades desenvolvidas no

decorrer do exercício de 2014.

Tais especificidades primam para uma melhor apresentação dos resultados aos

sócios, autoridades e consumidores.

Em anexo estão as demonstrações contábeis, elaboradas em concordância com a

Legislação Societária vigente, acrescidas do Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado-

DVA e Demonstração do Fluxo de Caixa, ferramentas de relevância para a divulgação do

desempenho da Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi perante a sociedade, parceiros,

investidores, órgão regulador e associados.

Cumprimos as determinações específicas de Demonstração de Resultado,

conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, as quais são compatíveis com os

princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas Concessionárias e

Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, apesar de sermos uma Sociedade

Cooperativa.

CARTA DO PRESIDENTE

Pessoas ligadas às comunidades de Passo do Gado, Madre e Congonhas, de Tubarão,

fundaram, em 10 de outubro de 1963, a CERGAL – Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi,

que iniciou suas atividades em 06 de fevereiro de 1964. A CERGAL surgiu tendo como objetivo

levar energia elétrica para tais localidades, já que elas se encontravam isoladas da área urbana

da cidade.

De 1967 até hoje, com a construção de novas redes, a Cooperativa cresceu muito,

passando a atender mais localidades. Atualmente a CERGAL atende em todo o seu sistema

16.227 associados.

As melhorias da CERGAL são constantes. A Cooperativa investe continuamente, visando

sempre a continuidade e a qualidade da energia consumida pelos associados/consumidores. A

história revela que a atuação da CERGAL foi de fundamental importância para o desenvolvimento

de várias comunidades de Tubarão onde foram construídas suas redes de energia elétrica.

Assim, a CERGAL faz parte da história da cidade onde contribuiu significativamente para o seu

crescimento.

CENÁRIO

A Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi é uma distribuidora de energia elétrica que

fornece energia nas cidades de Tubarão, Gravatal, Laguna e Jaguaruna, seguindo as normas da

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Procuramos prestar os melhores serviços há

mais de 50 anos sempre visando a qualidade e o bem estar do associado/consumidor.

O destaque de 2014 foi à classe de consumo Comercial com o incremento de 13,51%

comparado a 2013 seguida da classe Residencial que obteve crescimento de 7,21%.

Acreditamos na valorização e qualificação de nossos colaboradores proporcionando-lhes

constantemente participações em seminários, palestras e cursos voltados para o

aperfeiçoamento dos mesmos nas mais diversas áreas, tais como: Custeio de Ensino

Fundamental, Médio, Cursos Técnicos, Graduações e Pós Graduações (na área de atuação na

empresa), Gestão de Cooperativas e Cooperativismo, bem como também em treinamentos e

cursos específicos como: Normas Contábeis FECOERUSC; Resolução 414; Excel Avançado;

Desenvolvimento de Líderes; Armazenagem e Estocagem de Materiais; EPI e EPC; Capacitação

de Eletricistas, Curso Auto CAD; Curso de elaboração de Projetos Elétricos, DIPJ e Tributação

das Sociedades Cooperativas; Qualidade no Atendimento; Segurança no trabalho, Treinamento

Sistema de Compras – requisição; Reciclagem das Normas NR10, NR33 e NR35; Retenções de

Impostos e Contribuições; Curso Contabilidade Básica; Treinamento em Altura com linha viva,

Gerenciamento Financeiro; Curso Substituição Tributária; SPED Fiscal; Relacionamento

Interpessoal, Organização Anual da CIPA e da SIPAT, Cursos Motivacionais entre outros.

A busca pela qualidade dos serviços e o bom atendimento aos associados será sempre o

maior objetivo da CERGAL.

A CERGAL foi recertificada em 2014 conforme Norma NBR ISO 9001.2008, referente

coleta de dados e apuração de indicadores de continuidade individuais e coletivos, na área de

Distribuição de Energia Elétrica, em atendimento à Resolução da Agência Nacional de Energia

Elétrica – ANEEL n° 395/2009. O referido certificado foi emitido pela BRTUV Avaliações da

Qualidade Ltda.

Sendo assim, seguimos nossa política de qualidade, que busca a melhoria contínua

através da capacitação e treinamento dos nossos colaboradores, para atender os requisitos

regulamentares do cliente e expectativas dos associados/ consumidores, bem como, as demais

partes interessadas na área de Distribuição de Energia Elétrica.

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A CERGAL distribui energia elétrica nos municípios de Tubarão, Gravatal, Laguna e

Jaguaruna. Atualmente possui 16.227 associados sendo que 14.838 são da classe residencial,

757 da classe comercial, e o restante, ou seja, 632, das demais classes.

Atualmente não atendemos nenhum Consumidor que já detenha o Status de

“Consumidor Livre”.

Ligação de Consumidores - foram realizadas, no ano de 2014, 813 novas ligações,

sendo 722 Residenciais, 38 Comerciais, 8 Industriais, 41 Rurais, 02 consumo próprio e 02 Poder

Público.

Comportamento do Mercado - A CERGAL não possui geração de energia. Toda

energia comercializada é obtida através da aquisição do suprimento da CELESC Distribuição

S.A. e participação do Programa Governamental PROINFA.

2014 2013

Geração própria 0 0

CELESC 66,27 63,93

PROINFA 1,53 1,01

Total 67,80 64,94

Consumidores - distribuição 61,34 57,61

Direta

Consumidores livres 0 0

Concessionárias 0 0

Energia Contratual 0 0

Energia de curto prazo 0 0

Fornecimento e suprimento 67,80 64,94

Perdas e diferenças 9,53% 11,29%

Balanço Energético em GWh

Disponibilidade

OBS: Visando diminuir o elevado índice de perda de 2014, realizamos em 2014

significativos investimentos a fim de propiciar a redução dos índices para níveis

aceitáveis.

Distribuição Direta por Classe de Consumo – A CERGAL não distribuiu energia de

forma direta no exercício 2014, caracterizando seu mercado, 100% de Consumidores Cativos.

Com relação a este mercado cativo, tivemos um acréscimo de 5,09% comparando-se

com o desempenho do exercício anterior. A classe que teve maior crescimento foi a comercial,

com acréscimo de 13,51% em relação ao exercício anterior.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:

Classe 2014 2013 %

Residencial 29,44 27,46 7,21

Industrial 17,64 17,66 (0,11)

Comercial 7,73 6,81 13,51

Rural 2,18 2,22 (1,80)

Outros 4,35 4,22 3,08

Total 61,34 58,37 5,09

47,99%

28,76%

12,60%

3,55%7,09%

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Outros

Receita - A receita bruta decorrente do fornecimento de energia elétrica faturada no

exercício 2014, importou em R$ 22.208,52 mil, conforme quadro a seguir:

2014 2013 %

10.699,04 10.303,50 3,84

6.799,58 5.674,62 19,82

3.078,83 2.868,69 7,33

515,09 509,85 1,03

1.115,98 1.067,74 4,52

R$ 22.208,52 R$ 20.424,40 8,74

Receita Bruta em R$ mil

Classe

Residencial

Total

Industrial

Comercial

Rural

Outros

48,18%

30,62%

13,86%

2,32%

5,03%

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Outros

Número de Consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de

2014, apresentou um acréscimo de 3,15% sobre o mesmo mês do ano anterior, como se pode

observar no quadro a seguir.

Classe 2014 2013 %

Residencial 14838 14397 3,06

Industrial 135 137 -1,46

Comercial 757 736 2,85

Rural 434 399 8,77

Outros 63 62 1,61Total 16227 15731 3,15

Número de consumidores

Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica, em dezembro de 2014,

atingiu R$ 272,95/MWh com uma redução de 2,09 % com relação a dezembro de 2013.

OBS: Os valores abaixo demonstrados estão expressos em (Reais/mil).

Classe 2014 2013 %

Residencial 302,04 313,48 -3,65%

Industrial 257,19 248,82 3,36%

Comercial 291,93 295,94 -1,36%

Rural 191,83 186,1 3,08%

Outros 248,26 199,72 24,30%

GERAL 272,95 278,79 -2,09%

Tarifa média de Fornecimento em R$/MWh

COMPOSIÇÃO DA TARIFA RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL RURAL PODER PÚBLICO OUTROS

TARIFA APLICADA 11.027,16 3.164,97 6.996,22 39,43 290,64 873,85

IMPOSTOS 2.231,95 585,97 1.337,57 65,57 58,20 271,69

(*) Representa a equivalência em relação à tarifa, que gera recursos para suprir os

investimentos.

PIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISSQN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ICMS 2.231,95 585,97 1.337,57 65,57 58,20 271,69

TAXAS 387,97 101,86 232,51 8,78 10,12 47,23

Fiscalização 25,16 6,61 15,08 0,87 0,66 3,06

CCC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RGR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

P&D 47,04 12,35 28,19 0,49 1,23 5,73

PEE 47,06 12,36 28,20 0,49 1,23 5,73

CDE 95,89 25,17 57,47 0,11 2,50 11,67

PROINFA 172,82 45,37 103,57 2,82 4,51 21,04

Compensação financeira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo da energia comprada

p/revenda

3.883,40 1.019,53 2.327,26 88,08 101,26 472,72

ENCARGOS DE USO DA REDE ELÉTRICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas de pessoal 3.013,14 791,05 1.805,72 23,52 78,57 366,79

Outras despesas operacionais 1.407,07 369,41 843,23 4,38 36,69 171,28

Tarifa bruta da concessionária (*) 8.407,23 2.477,15 5.426,15 345,08 222,32 554,92

Resultado 103,63 297,17 449,93 270,90 5,81 455,87

Qualidade do Fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do

fornecimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por

consumidor) e o FEC (freqüência equivalente de interrupções por consumidor).

A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Tempo Médio

Atendimento

(horas)

2011 10,40 8,86 1,08

2012 9,07 4,87 0,91

2013 10,76 6,50 0,95

2014 5,95 5,73 0,85

FEC

(interrupções)Ano DEC (horas)

Atendimento ao Consumidor – A CERGAL não participa do Programa Luz para todos,

já que todos os domicílios dos Municípios que a CERGAL distribui energia elétrica encontram-se

atendidos.

Além da sede administrativa, a CERGAL conta com mais 03 (três) postos de

atendimento, oferecendo atendimento personalizado por profissionais capacitados e qualificados

com o objetivo de melhor atender seus associados/consumidores.

Em 2014 a CERGAL através do setor de controle de qualidade realizou vários

monitoramentos e análises da qualidade de tensão que é fornecida aos

consumidores/associados. Neste ano, foram realizadas 168 medições de tensão amostrais da

ANEEL e 28 medições de tensão solicitadas pelos consumidores/associados.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A constante evolução dos softwares fez a Cooperativa de eletrificação prospectar um

acompanhamento dos hardwares de maneira minuciosa para manter a qualidade e o bom

funcionamento para atendimento ao cliente interno e externo, visando uma infraestrutura

comprometida com a visão e missão da organização.

Com tal finalidade, os objetivos têm sido alinhados com uma estrutura eficaz a qual

dispõe de um servidor que controla e gerencia o domínio da rede, um servidor para acesso e

agilidade de comunicação com os postos de atendimento, um servidor de internet, um servidor

para o supervisório e um servidor para o webmail, resultando desta forma cinco servidores para

atender a demanda de informações que cresce de forma significativa ano após ano.

No ano de 2011 foi criado novo banco de dados em MySQL, para gerenciarem os dados

da empresa com a finalidade de aperfeiçoar os relatórios a serem gerados tanto para os

associados, como também para o órgão fiscalizador a ANEEL, além de atender os requisitos para

a ISO 9001.

Os departamentos estão interligados através de pastas no servidor, onde a intranet é

controlada pelos usuários de domínio, visa segurança das informações obtendo back-up diário.

Foi disponibilizado curso dba em oracle para melhor gerir os bancos de dados, além de

assegura-los através de back-up personalizado, os quais já foram utilizados para emissão de

informações para a ANEEL .

Na atualidade a rede da Cooperativa encontra-se conectada através de dois switchs que

trabalham de forma inteligente para melhor desempenho de comunicação, um aparelho wireless

localizado em um ponto estratégico que possibilita o acesso via rede sem fio.

A empresa conta também com equipamentos modernos, primando por aquisições menos

nocivas à saúde e contribuindo para o meio ambiente com equipamentos que possuem normas

aprovadas por órgãos ambientais. O religador automatizado está conectado 24 horas por dia com

o Centro de Operações, podendo ser manobrado remotamente, diminuindo assim o tempo de

atendimento a ocorrências e a falta de energia.

Para agilizar o atendimento ao associado/consumidor, contendo todas as informações

com segurança, obtemos parceiros de trabalho, assim permitindo que o associado/consumidor

disponha de informação 24 horas nos 7 dias da semana.

A CERGAL possui um site no endereço eletrônico www.cergal.com.br, que possibilita

aos seus associados/consumidores serviços em tempo real, tais como: emissão de segundas

vias, e solicitações de serviços.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Em 2014, as sobras foram de R$ 124,03 (Reais/mil), contra uma sobra Líquida de

R$ 1.425,16 (Reais/mil) em 2013, ocasionando uma redução nas Sobras na Ordem de (91,30)%.

A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 20.119,07 (Reais/mil), superior em (17,39)% em

relação a 2013, que foi de R$ 17.139,07 (Reais/mil).

As Despesas Operacionais totalizaram em 2014 R$ 20.304,50 (Reais/mil), (27,29) %

superior em relação a 2013 que foi de R$ 15.951,86 (reais/mil). O aumento do Patrimônio Líquido

do exercício foi de 0,26% em relação a 2013.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de

R$ 1.008,74 (Reais/mil), inferior 54,61% a 2013, que foi de R$ 2.222,38 (Reais/mil), conforme

variação abaixo:

2.552,03 2.519,94

3.749,51

2.222,38

1.008,74

-

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

4.000,00

2010 2011 2012 2013 2014

Investimentos: Em 2014, os investimentos da Permissionária importaram em

R$ 3.134,77 (Reais/mil), (39,07)% superior em relação a 2013 que foi de 2.254,07 (Reais/mil),

conforme a seguir:

Captações de Recursos: Os investimentos de 2014 foram realizados somente com

recursos próprios.

Valor Adicionado: Em 2014 o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela

CERGAL foi de R$ 14.029,00 (Reais/mil), representando 55,21% da Receita Operacional Bruta,

com a seguinte distribuição:

Composição Acionária: O capital social em 31 de dezembro de 2014 representa R$

6.059,89 (Reais/mil), sendo composto por 24.251 quotas de R$ 1,00 cada, com a seguinte

composição:

35,49%

54,05%

0,00%10,46%

Dezembro de 2014 - Legislação Societária

Pessoal

Governo

Financiadores

Acionista

2014 2013 %

Obras de

Distribuição 3.134,77 2.254,07 39,07

Obras 2.932,31 1.845,30 58,91

Ligações e Medições 109,88 123,23 (10,83)

Veículos 53,67 226,28 0,00

Equipamento Geral 38,91 31,4 23,92

Instalações Gerais 0,00 0,00 0,00

Edificações 0,00 27,86 (100,00)

Total 3.134,77 2.254,07 39,07

Investimentos - R$ mil

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2014

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Gelson José Bento 1,00 0,0088%

Thiago Nunes Goulart 1,00 0,0088%

Itamar de Souza 1,00 0,0088%

Celso João de Medeiros 1,00 0,0088%

Angelo Orlando Mendes 1,00 0,0088%

José Moacir de Almeida 1,00 0,0088%

Jorge Luiz Costa 1,00 0,0088%

Arlindo Francisco Martins 1,00 0,0088%

Osni Mendes 1,00 0,0088%

Joel Nunes Teodoro 1,00 0,0088%

Arterino José Passarela 1,00 0,0088%

Sub-total 11,00 0,0704%

CONSELHO FISCAL 2014

Nazareno Braz Linhares 1,00 0,0088%

Edgar Teixeira 1,00 0,0088%

Silvio Vieira Mendonça 1,00 0,0088%

Adriano Cardoso Martins 1,00 0,0088%

Olibio de Sousa Porto 1,00 0,0088%

Reginaldo Gonçalves 1,00 0,0088%

Sub Total 6,00 0,0528%

Demais Cooperados Totalizando 24.234,00 99,88%

Total Geral 24.251,00 100%

Relações com o Mercado: A CERGAL participa de eventos, compõe as associações do

Setor: FECOERUSC, OCESC, SESCOOP, bem como, mantém contato com outras

Permissionárias e concessionárias buscando sempre estar atualizada com relação às

modificações do Setor Elétrico.

A CERGAL objetiva manter seus funcionários sempre atualizados, incentivando na

participação de seminários, cursos técnicos, jurídicos, administrativos entre outros, fazendo com

que haja aprimoramento referente aos assuntos do Setor Elétrico. Sempre valorizando:

- A segurança e qualidade de vida no trabalho;

- O fortalecimento do cooperativismo, a participação e a solidariedade;

- A valorização: pessoal e profissional do colaborador e integração com a família;

- A responsabilidade social e respeito ao meio ambiente;

- A ética;

- A transparência;

- O orgulho em fazer parte do quadro funcional da cooperativa.

GESTÃO

Planejamento Empresarial: Esta Permissionária prioriza o cumprimento da Regulação,

dando ênfase aos direitos da energia elétrica para todos. A CERGAL faz planejamentos de curto,

médio e longo prazo, objetivando uma Empresa organizada, resultando em

associados/consumidores satisfeitos.

Mensalmente são realizadas, nas dependências da CERGAL, reuniões entre a

administração e demais setores da Empresa, para que assim todos possam compartilhar de

informações e experiências adquiridas através de cursos e contribuir para um melhor

desempenho da empresa frente ao mercado e seus associados/consumidores.

A CERGAL em Números:

Atendimento 2014 2013 %

Número de consumidores 16.227 15.731 3,15

Número de empregados 81 80 1,25

Número de consumidores por empregado 200,33 196,64 1,88

Número de localidades atendidas 4 4 0,00

Número de agências 0 0 0,00

Número de postos de atendimento 4 4 0,00

Número de postos de arrecadação 0 0 0,00

Mercado

Área de permissão (Km2) 199,4 199,4 0

Geração própria (GWh) 0 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 6.193 5.457 13,49

Distribuição direta (GWh) 0 0 0

Consumo residencial médio (kWh/ano) 2.507,12 2.288,59 9,55

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 272,95 278,78 (2,09)

Total

Residencial 302,04 313,48 (3,65)

Comercial 291,83 295,94 (1,39)

Industrial 257,19 248,82 3,36

Rural 191,83 186,10 3,08

Suprimento 0 0 0

DEC (horas) 5,95 10,76 (44,70)

População antecipada - Urbana Atendida (em milhares

de habitantes) 28,39 27,86 1,90

População atendida - Rural (em milhares de

habitantes) 10,52 9,84 6,91

FEC (número de interrupções) 5,73 6,50 (11,85)

Número de reclamações por 1.000 consumidores 0,90 0,98 -8,16

Operacionais 2014 2013 %

Número de usinas em operação 0 0 0

Número de subestações 0 0 0

Linhas de transmissão (Km) 0 0 0

Linhas de distribuição (Km) 521,13 507,29 2,73

Capacidade instalada (MW) 51,41 48,15 6,77

Financeiros

Receita operacional bruta (R$ mil) 25.181,00 22.068,00 14,11

Receita operacional líquida (R$ mil) 20.120,00 17.139,00 17,39

Margem operacional do serviço líquida

(%) 25,15% 28,76% (12,53)

EBITDA OU LAJIDA 1.008,74 2.222,38 (54,61)

Lucro líquido (R$ mil) 124,00 1425,00 (91,30)

Lucro líquido por mil cotas 124,00 1425,00 (91,30)

Patrimônio líquido (R$ mil) 20.051,88 19.999,46 0,26

Valor patrimonial por cota R$ 1,00 1,00 0

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 161,71 14,03 1052,21

Endividamento do patrimônio líquido

(%) 17,36% 21,11% (17,79)

Em moeda nacional (%) 17,36% 21,11% (17,79)

Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00% 0,00

Indicadores de Performance

2014 2013

Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,56 2,39

Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 837,02 811,66

Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 4,18 4,13

Retorno de Ativos por Unidade: 0,85 0,71

BALANÇO SOCIAL

Recursos Humanos

A área de Recursos Humanos da CERGAL é responsável por melhorar o resultado da

empresa, através do recurso “pessoas”. Assim ela procura fazer com que seus associados

tenham suas necessidades atendidas, através do conhecimento do trabalho e da atitude dos

colaboradores da CERGAL.

Para conseguir tal resultado em 2014, a CERGAL proporcionou ao seu quadro funcional

treinamentos, palestras reciclagens, ensino médio, curso técnico e ensino superior nas áreas

específicas. Sempre pensando no melhor para seus colaboradores, no aprendizado contínuo e

no melhor desempenho dos mesmos em sua função.

A CERGAL proporciona para todos os seus colaboradores: plano de saúde, plano

odontológico, vale alimentação, vale transporte e seguro de vida. Ainda para lazer dos

funcionários, possui uma sede social com campo de futebol, parque infantil e ampla área

arborizada que é utilizada pelos colaboradores para realização de eventos tais como

campeonatos de futebol, jantares, e outros.

Como forma de reconhecimento foi realizada a festa de confraternização de final do ano

para comemoração do Natal. Ainda foram distribuídas cestas de Natal bem como ovos de Páscoa

para todos os trabalhadores.

Responsabilidade Social

Responsabilidade social para a permissionária é comprometer-se com um conjunto de

políticas, programas e práticas que ultrapassem as exigências éticas e legais no que

tange à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural da

comunidade onde opera e da sociedade como um todo.

A CERGAL sempre busca colaborar com a comunidade, através de patrocínios às escolas

e associações comunitárias. No ano de 2014 participou da Ação Social em parceria com a

Prefeitura “CERGAL EM AÇÃO” onde foram realizados testes de glicemia, aferição de pressão

arterial e orientações sobre higiene bucal, bem como distribuição de kits de higiene bucal e do

uso consciente de energia para todos que participaram do evento.

CIPA CERGAL: Os membros da CIPA na CERGAL abordam temas relacionados à

prevenção de acidentes, saúde, primeiros socorros, dentre outros pertinentes a área. Fazem-se

reuniões mensais, realizadas no escritório da CERGAL e os membros da CIPA bem como a

técnica em segurança do trabalho, fiscalizam seus empregados, verificando a utilização dos

equipamentos disponibilizados pela Empresa e dentro dos padrões de segurança.

a) Demonstração do Balanço Social 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais).

COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI

2014

2013

1 - Base de cálculo

R$ mil

R$ mil

Receita Líquida (RL)

20.119,07

17.309,07

Lucro Operacional (LO)

129,77

1.425,16

Folha de Pagamento Bruta (FPB)

5.383,00

4.835,00

% sobre

% sobre

2 - Indicadores sociais internos $ mil

PB

RL

$ mil

PB

RL

Alimentação - Auxílio alimentação e

outros 492,33

9,15%

2,45%

471,73

9,76%

2,73%

Encargos sociais compulsórios 1.480,05

27,49%

7,36%

1.298,08

26,85%

7,50%

Entidade de previdência privada 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Saúde - Convênio assistencial e outros

benefícios 260,45

4,84%

1,29%

203,38

4,21%

1,17%

Segurança no trabalho - CIPA e

exames periódicos 60,79

1,13%

0,30%

90,76

1,88%

0,52%

Educação - Auxílio educação 45,14

0,84%

0,22%

22,26

0,46%

0,13%

Capacitação e desenvolvimento

profissional 7,54

0,14%

0,04%

27,28

0,56%

0,16%

Auxílio creche 0,00

0,00%

0,00%

0,00

00%

0,00%

Participação nos resultados 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Incentivo à aposentadoria e demissão

voluntária 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Vale-transporte – excedente 3,90

0,07%

0,02%

3,39

0,07%

0,02%

Outros Benifícios 79,26

1,47%

0,39%

80,87

1,67%

0,47%

Total 2.429,46

45,13%

12,08%

2.197,75

45,46%

12,70%

% sobre

% sobre

3 - Indicadores sociais

externos $ mil

O

RL

$ mil

O

RL

Educação - Programa Luz das Letras 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Cultura 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Saúde e Saneamento - Apoio social

aos municípios 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Habitação - Reassentamento de

famílias 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Esporte e lazer 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Doações e contribuições 3,50

2,70%

0,02%

24,51

1,72%

0,14%

Total de contribuições para a

sociedade 3,50

2,70%

0,02%

24,51

1,72%

0,14%

Tributos - excluídos encargos sociais 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Total 3,50

2,70%

0,02%

24,51

1,72%

0,14%

% sobre

% sobre

4 - Indicadores ambientais $ mil

O

RL

$ mil

LO

RL

Desapropriações de terras 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Estação ecológica - Fauna / Flora 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Relacionamento com a operação da

empresa

Programa Social de Eletricidade Rural 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Rede Compacta ou Linha Verde 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programa de Eletrificação para

População Carente 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programa de Desenvolvimento

Tecnológico e Industrial 39,19

30,20%

0,19%

27,60

1,94%

0,16%

Museu Ecológico 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Universidade Livre do Meio Ambiente 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programas especiais / Projetos

externos 4,48

3,45%

0,02%

4,80

0,34%

0,03%

Total 43,67

33,65%

0,22%

32,40

2,27%

0,19%

2014

2013

5 - Indicadores do corpo funcional

unidades

em

unidades

Empregados no final do período

81

80

Escolaridade dos empregados

Superior e extensão universitária

17

13

Ensino médio

47

49

Ensino fundamental

17

12

Faixa etária dos empregados

Abaixo de 30 anos

12

13

De 30 até 45 anos (exclusive)

39

37

Acima de 45 anos

30

29

Admissões durante o período

4

12

Mulheres que trabalham na empresa

22,22

23,75

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres

0,00%

0,00%

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes

0,00%

0,00%

Negros que trabalham na empresa

3,70

3,75

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no

total de negros

0

0

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no

total de gerentes

0

0

Portadores de deficiência física

0

0

Dependentes

145

139

Estagiários

0

0

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

22,00

21,74

Maior remuneração

7,92

7,39

Menor remuneração

0,36

0,34

Acidentes de trabalho

0

2

b) Demonstração do Fluxo de Caixa em 2014 e 2013

PERÍODOS

01/jan/14 01/jan/13

31/dez/14 31/dez/13

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

Recebimentos de Consumidores 23.229

21.776

Pagamentos a Fornecedores (4.600)

-6.192

Fornecedores Energia Elétrica Comprada (9.247)

-4.115

Salários e Encargos Sociais (5.313)

-4.679

Caixa Gerada pelas Operações 4.069

6.790

Encargos Setoriais (299)

-1.033

Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) (73)

-512

Tributos Estaduais (ICMS) (4.377)

-3.900

Tributos Municipais (COSIP, ISSQN) (44)

-46

Fluxo de Caixa Antes dos Itens Extraordinários (724) 1.299

Indenizações (28)

88

Associações e Convênios (865)

-543

Viagens (22)

-

Outras Receitas e Despesas (24)

-157

Caixa Líquida Provenientes das Atividades Operacionais 1.663

687

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos

Compra de Ativo Imobilizado -

2

Recebido pela Venda de Imobilizado 31

42

Investimentos em Geração (52)

-99

Caixa Líquida usada nas Atividades de Investimentos (21)

-54

Fluxos de Caixa das Atividades Financeiras

Devolução (Adiantamento) Funcionários (342)

-281

Devolução (Adiantamento) a Fornecedor (56)

-42

Receitas de Aplicações Financeiras 135

159

Despesas Bancárias (231)

-468

Outras Devoluções (1)

-22

Caixa Líquida usada nas Atividades Financeiras -495

-653

Aumento (Redução) Líquido no Caixa e Equivalentes de Caixa -2179

-22

Caixa e Equivalentes de Caixa no Começo do Período 3.637

3.659

Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 1.458

3.637

Variação pelo Caixa -2.179

-22

c) Demonstração do Valor Adicionado - DVA em 2014 e 2013

PERÍODOS

01/jan/14

01/jan/13

31/dez/14

31/dez/13

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

RECEITA BRUTA 25.408

21.968

Venda de energia e serviços 25.181

22.068

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 227

-100

(-) INSUMOS ADQU. DE TERCEIROS (10.817)

-7.794

Outros insumos adquiridos (671)

-923

Material e serviços de terceiros (10.146)

-6.871

(=) VALOR ADICIONADO BRUTO 14.591

14.174

(-) RETENÇÕES (877)

-789

Depreciação do período (877)

-789

(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 13.714

13.385

(+) VALORES REC. DE TERCEIROS 315

238

Receitas (Despesas) financeiras 315

238

(+) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 14.029

13.623

(=) DISTRIB. DO VALOR ADICIONADO 14.029

13.623

Pessoal 5.383

4.835

Remunerações 3.918

3.564

Encargos sociais (exceto INSS) 353

324

Auxílio alimentação 537

507

Convênio assistencial e outros benefícios 753

742

Custos imobilizados (178)

-220

Provisão trabalhista -

-82

Governo 8.522

7.363

INSS (sobre folha de pagamento) 1.153

1.026

ICMS 4.665

4.197

Imposto de renda e contribuição social 6

0

Outros (PIS/ COFINS/ enc.setoriais, outros) 2.698

2.140

Financiadores -

-

Juros e variações cambiais -

-

Cooperados 124

1.425

Sobras retidas 124

1.425

AGRADECIMENTOS

Ao fim do exercício social de 2014, queremos agradecer a DEUS, aos membros do

Conselho de Administração, e, estender esse agradecimento a todos os consultores,

fornecedores, parceiros e demais envolvidos direta ou indiretamente em nosso principal objetivo

que é a distribuição de energia elétrica com qualidade.

Agradecemos também aos membros do Conselho Fiscal que se mantiveram atuantes e

concisos no debate de questões de maior interesse para CERGAL.

Demonstramos ainda, nosso sincero reconhecimento à dedicação e empenho do quadro

funcional, extensivamente aos associados e consumidores, bem como a todos os demais, que

contribuíram para o cumprimento da missão desta permissionária.

Tubarão, 31 de Dezembro de 2014.

A Administração.

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em

31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

DEFINIÇÕES DE TERMOS UTILIZADOS:

CERGAL – Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

SFF – Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

CPC – Comitê de Pronunciamento Contábil

IFRS – Internacional Financial Reporting Standard

TRT – Tribunal Regional do Trabalho

IASB – Internacional Accounting standard Board

TST – Tribunal Superior do Trabalho

ICPC – Interpretação do Comitê de Pronunciamento Contábeis

OCPC – Orientação do Comitê de Pronunciamento Contábeis

MCSE – Manual de Contabilidade do Setor Elétrico

TUC – Tipos de Unidades de Cadastro

DNAEE – Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica

BPR – Balanço Patrimonial Regulatório

DRE – Demonstração do Resultado do Exercício

DRER – Demonstração do Resultado do Exercício Regulatório

BP – Balanço Patrimonial

PAT – Programa de Alimentação do Trabalho

TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição

TUST – Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão

MUST – Montantes de Uso do Sistema de Transmissão

CRC – Conta de Resultado a Compensar

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

AIS – Ativo Imobilizado em Serviço

ICMS – Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços

PIS – Programa de Integração Social

COFINS – Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social

CCEE – Câmera de Comercialização de Energia Elétrica

REFIS – Programa de Recuperação Fiscal

ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico

PEE – Programa de Eficiência Energética

P&D – Programa de Pesquisa e Desenvolvimento

SELIC – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

AGESC – Agência Reguladora de Serviço Público de Santa Catarina

ODS – Ordem de Serviço

ODI – Ordem de Imobilização

ODC – Ordem de Compra

ODD – Ordem de Desativação

PAP – Plano Anual do PROINFA

RTE – Revisão Tarifaria Extraordinária

PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica

CVA – Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela “A”

IGPM – Índice Geral de Preços de Mercado

IRT – Índice de Reajuste Tarifário.

1. Contexto Operacional

A CERGAL é uma sociedade cooperativa, destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e

explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência

Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Ministério de Minas e Energia. A Permissionária está

autorizada a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas públicas e/ou privadas,

com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicável.

2. Das Permissões

A CERGAL detém permissão válida até o ano de 2028, para a Distribuição e Comercialização de

Energia Elétrica na área de concessão compreendida nos municípios de Tubarão, Jaguaruna, Gravatal e

Laguna no Estado de Santa Catarina, conforme contrato de Permissão Nº 016/2008 assinado em

30/10/2008. Atualmente, (base Dezembro/2014), possui 16.227 associados ligados, sendo 78,39% de

consumidores urbanos e 21,61% de consumidores rurais. Atualmente não atendemos a nenhum

“Consumidor Livre”. O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vigência do dia

30/10/2008 até o dia 30/10/2028.

3. Apresentação das Demonstrações Contábeis

Embora a CERGAL seja uma sociedade cooperativa, atendendo as determinações do Órgão

Regulador e normas pertinentes ao ramo cooperativista da Lei 5.764/71, as demonstrações contábeis

estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugadas com

a legislação específica emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e instruções da

Comissão de Valores Mobiliários – CVM, em atendimento às determinações do Órgão Regulador.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas praticas

contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)

emitidas pelo IASB – (International Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais

iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2009 (balanço

de abertura) para fins de comparabilidade.

Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização com as normas

internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do Ativo Imobilizado Vinculado para o

Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e OCPC 05, determinados pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis.

Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas

Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulatória, instituída pela

Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram expedidas pela SFF/ANEEL através dos

Despachos: 4.722/2009, 4.097/2010, 4.991/2011, 0155/2013 e 4413/2013 e 4786/2014.

4. Principais Práticas Contábeis

. Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários.

Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações contratadas,

reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis (Nota 5).

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Engloba o fornecimento de energia faturada e não faturada até 31 de dezembro de 2014,

contabilizado com base no regime de competência.

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Está reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na

realização das contas a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabilidade do

Setor Elétrico - MCSE (Nota 6).

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado).

Os materiais em estoque, classificados no Ativo Circulante, estão registrados ao custo médio de

aquisição e, aqueles destinados a investimentos, estão classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo

custo de aquisição e, também, controlado pelo custo médio.

. Investimentos

A CERGAL em 2014 não possui bens não vinculados ao serviço público de energia conforme tabela

abaixo:

Legislação Societária

2014 2013

Outros bens não vinculados a Permissão do

Serviço Público de Energia

0,00 2,00

TOTAL 0,00 2,00

. Permissão do Serviço Público (Ativo Indenizado)

Refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da

permissão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro

ativo financeiro diretamente do poder concedente, decorrente da aplicação das Interpretações Técnicas

ICPC 01 (R1) – Contrato de concessão e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contrato de concessão.

Essa parcela de infra-estrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do

denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada

mensalmente na tarifa dos clientes.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método

linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC,

conforme determina a Resolução Normativa 367/2009. Em função do disposto nas Instruções Contábeis

do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações

monetárias relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em

curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Destaca-se que os bens que compõem o Ativo

Imobilizado da permissionária estão subdivididos, no balanço patrimonial, entre Imobilizado, Ativo

Indenizado e Intangível. Os bens classificados como Imobilizado são aqueles relacionados a atividade

administrativa da permissionária ou bens que não estão vinculados ao serviço público de distribuição de

energia elétrica.

. Intangível

Compreende o direito de uso da infraestrutura, construída ou adquirida pelo operador ou

fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de permissão do serviço público de

energia elétrica (direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela prestado), em consonância com

as disposições das Deliberações CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008, 677, de 13 de dezembro de

2011 e 654, de 28 de dezembro de 2010, que aprovam respectivamente o CPC 04 (R1) – Ativos

Intangíveis, os ICPC 01 (R1) – Contrato de Concessão e ICPC 17 Contrato de Concessão: Evidenciação e o

OCPC 05 – Contrato de Concessão.

É avaliado ao custo de aquisição/construção, deduzido da amortização acumulada e das perdas

por redução ao valor recuperável, quando aplicável.

. Apuração do resultado.

As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.

. Outros direitos e obrigações.

Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço,

quando legal ou contratualmente exigidos.

5. Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários.

A Permissionária possui o montante de R$ 942,60 (Reais/mil) em Títulos e Valores Mobiliários,

devidamente contabilizados, desdobrados conforme demonstramos a seguir:

Legislação Societária

Instituição Tipo de

aplicação

Vencimento

Remuneração

2014

2013

- BANCO DO BRASIL Fundo de

Investimento

Indeterminado

Taxa de Mercado 11 11

- BANRISUL Aplicação CDB Indeterminado CDI 390 1.284

- BANCO DO BRASIL Aplicação CDB Indeterminado CDI 294 272

- BRADESCO Hiper Fundo Indeterminado CDI 247 696

- CEF

- BRADESCO

C DB

CDB

Indeterminado

Indeterminado

CDI

CDI

0,0

0,6

316

0,3

Total 942,60 2.579,00

6. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos períodos de 2014 e

2013, estão assim elencados, a seguir:

2014 2013

Consumidores

Faturados 23.637,92 17.964,43

Não faturados 347,63 -77,18

Sub Total 23.985,55 17.887,25

Concessionárias 0,00 0,00

Comercialização no âmbito do CCEE 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00

Total 23.985,55 17.887,25

Legislação Societária

Composição das Contas a Receber

Legislação Regulatória

Provisão para

Devedores

Duvidosos

Saldo

Consumidor Vincendos

Vencidos

até 90 dias

Vencidos há mais

de 90 dias Total

2

2014

2

2013

2

2014

2

2013

Residencial 1001 433 100 1.534

(

(117)

(

(280)

1

1.417

1

1.158

Industrial 45 371 6 422

(

(3)

(

(95)

4

419

3

309

Comercial 275 123 30 428

(

(26)

(

(83)

4

402

3

322

Rural 61 17 6 84

(

(1)

(

(85)

8

83

7

75

Poder Público 19 1 - 20 -

(

(58)

2

20

1

13

Iluminação Pública 71 - - 71 - -

7

71

5

55

Serviço Público 11 - - 11 - -

1

11

9

9

Fornecimento não

faturado 1.450 - - 1.450 - -

1

1.450

1

102

Outros 191 - - 191 - -

1

191

6

61

Subtotal –

Consumidores 3.124 945 142 4.211

(

(147)

(

(601)

4

4.064

3

3.104

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais

critérios a seguir elencados:

1. Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos; 2. Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a) Residenciais vencidos há mais de 90 dias; b) Comerciais vencidos há mais de 180 dias; c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencida há mais de 360 dias.

Neste exercício houve redução da PCLD na ordem de R$ 454,00 (Reais/mil), decorrente, principalmente, da classe poder público, Industrial, Comercial e rural.

7. Conta de Resultado a Compensar - CRC

A CERGAL não possui valores na Conta de Resultado a Compensar - CRC.

8. Outros Créditos

Com referência a Outros Créditos, (Curto e Longo Prazo), os valores de 2014 e 2013 estão assim

distribuídos:

CURTO PRAZO Legislação Societária

2014 2013

Adiantamento de salário/férias/outros 32 84

Taxas regulamentares antecipadas 127 114

Títulos de capitalização 5 5

Parcelamento e outros valores a receber 49 150

Aluguel de infra-estrutura 27 13

Subsídios e subvenções 152 95

Outros 13 11

Desativações/alienações em curso (27) (86)

Total 378 386

LONGO PRAZO Legislação Societária

2014 2013

Processo ajuizado (W1) 406 406

Projetos de pesquisa e desenvolvimento 119 89

Adiantamento – Diretores 26 45

Total 551 540

9. Investimentos

A CERGAL em 2014 não possui bens não vinculados ao serviço público de energia conforme

tabela abaixo:

Legislação Societária

2014

2013

Outros bens não vinculados a Permissão do Serviço

Público de energia

0,00 2,00

TOTAL 0,00 2,00

10. Imobilizado

Nos anos de 2013 e 2012, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em

função do serviço publico de distribuição de energia elétrica para os grupos de Ativo Financeiro e Ativo

Intangível, atendendo o OCPC 05, onde:

“De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados aqueles construídos ou

adquiridos pelo concessionário e efetivamente utilizados na prestação dos serviços públicos.”

2014 2013

Em serviço 26.288,13 23.958,11

Terrenos 475,22 475,22

Reservatório, Barragem e Adutoras 0,00 0,00

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 1.161,57 904,55

Máquinas e Equipamentos 19.026,96 16.737,94

Reavaliação Compulsória Máquinas e Equip. 4.593,80 4.831,54

Veículos 897,01 880,00

Móveis e Utensílios 133,57 128,86

(-) Reintegração Acumulada (9.113,48) (8.789,46)

Reservatório, Barragem e Adutoras 0,00 0,00

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (270,98) (236,57)

Máquinas e Equipamentos (4.904,44) (4.470,67)

Reavaliação Compulsória Máquinas e Equip. (3.371,97) (3.590,56)

Veículos (509,76) (442,39)

Móveis e Utensílios (56,33) (49,27)

Em curso 823,51 2.200,96

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 0,00 259,87

Máquinas e Equipamentos 65,13 941,78

Veículos 0,00 0,00

Móveis e Utensílios 0,00 0,00

Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais 0,00 0,00

Material em Depósito 758,38 999,31

Total do Imobilizado 17.998,16 17.369,61

6 Intangivel 26,89 40,93

Em serviço 26,89 40,93

18.025,05 17.410,54

Obrig.Especiais vinculadas à Permissão (408,34) (154,67)

TOTAL DO IMOBILIZADO LÍQUIDO 17.616,71 17.255,87

AJUSTE CPC 15.376,06 15.400,45

Ativo Intangivel 9.622,44 10.852,78

Reavaliação Compulsória 1.221,83 1.240,97

Ativo Financeiro 4.531,79 3.306,70

TOTAL IMOBILIZADO SOCIETÁRIO 2.213,76 1.814,49

Ativo intangível

Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residual, onde estes

têm sua reintegração total realizada dentro da concessão do serviços publico

Ativo Financeiro

Reclassificado para o ativo financeiro os valores referentes ao imobilizado residual que estão além

do prazo final da permissão do serviço publico.

Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

São obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica e representam os

valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não

condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no

Serviço Público de Energia Elétrica na atividade de Distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações

é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja

quitação ocorrerá ao final da concessão.

A partir de 1o de janeiro de 1996, estas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos

da inflação.

Custo

Depreciação e/ou

amortização

acumulada

Valor Líquido

2014

Valor Líquido

2013

Intangíveis

Em serviço 9

9.481,58 (247,40) 9.234,18 8.644,76

Em curso 8

823,51 0,00 823,51 2.200,96

Total 10.305,09 (247,40) 10.057,69 10.845,72

Por meio do Despacho SFF/ANEEL no 3.073, de 28 de dezembro de 2006, foi instituída a subconta

223.0x.x.x.x5 - Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Participações e

Doações - Reintegração Acumulada - AIS, cuja função é o registro da reintegração de bens constituídos

com recursos oriundos de Participações e Doações (Obrigações Especiais), com a finalidade de anular o seu

efeito no resultado contábil. Conforme Ofício Circular SFF/ANEEL no 1.314, de 27 de junho de 2007,

somente as empresas que já passaram pelo segundo ciclo de revisão tarifária procederão ao cálculo e

registro dessa reintegração sobre o valor total das Obrigações Especiais, independente da sua data de

formação.

Apesar da Agencia Reguladora (ANEEL) ter recepcionado a aplicação do CPC 27 pelo Despacho no

4.722/2009, corroboramos com o entendimento da mesma no que tange a não aplicação de uma

referencia feita no ICPC 10, no sentido que “O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo

menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança

deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 -

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.” Tal fato se dá de que, é competência do

Agente Regulador definir a vida útil e a depreciação dos bens do Agente. Desta forma, não há necessidade

de avaliação periódica, uma vez que o Órgão Regulador, além de determinar estudos de vida útil dos bens

vinculados em cada Agente, promove ações coordenadas de avaliação a cada 4 anos no Processo de

Revisão Tarifária Periódica.

11. Fornecedores

2014 2013

Celesc Distribuição S. A. 251,00 1.053,00

Sub Total - Fornecedores de E. Elétrica 251,00 1.053,00

Materiais e Serviços 358,00 622,00

Sub Total - Materiais e Serviços 358,00 622,00

Total 609,00 1.675,00

Legislação societária

12. Empréstimos e Financiamentos

A CERGAL não assumiu nenhum compromisso com referência a empréstimos e

financiamentos nos exercícios de 2013 e 2014.

13. Taxas Regulamentares

Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa Empresa,

referente aos exercícios 2014 e 2013.

Legislação Societária

2014 2013

Quota da conta de desenvolvimento energético - CDE 25 14

Encargos ex-isolados 26 26

Taxa de Fiscalização 4 5

FNDCT 8 7

MME 4 3

P&D 177 140

PEE 368 248

Total 612 443

14. Tributos e Contribuições Sociais - Longo Prazo

A CERGAL possui 119,12 (Reais/Mil) de crédito de ICMS sob compras para ativo imobilizado em 48

avos.

15. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos.

Não há imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na CERGAL no exercício de 2014 e

anteriores.

16. Provisões para Contingências

2014 2013

Depósitos Depósitos

Contingência No exercício Acumulada judiciais No exercício Acumulada Judiciais

Trabalhistas

Plano Bresser 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Plano Collor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Periculosidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00 60,00 110,00 0,00

Subtotal 0,00 0,00 0,00 60,00 110,00 0,00

Cíveis

Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Empreiteiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 2,00 0,00 15,00 20,00 0,00

Subtotal 0,00 2,00 0,00 15,00 20,00 0,00

Fiscais

Cofins 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pis/Pasep 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 752,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 0,00 752,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 754,00 0,00 75,00 130,00 0,00

Legislação societária

Valor da provisão Valor da provisão

Contingências Cíveis

Valor referente provisão conforme Juizado Especial Cível da Comarca de Tubarão, autor Sérgio

Goulart Cruz, Processo No. 282.12.003688-6 onde o valor da causa é de 30,00 (Reais/mil). Aguardando

sentença, estima-se o pagamento máximo de R$ 2,00 (Reais/mil).

Contingências Fiscais

Processo Administrativo fiscal na Receita Federal do Brasil de períodos anteriores, referente ao

PIS e COFINS sobre o faturamento, pendente de decisão na 10ª. Turma de recursos - SP. Com base no

parecer da assessoria jurídica e matérias atreladas ao assunto, estima-se o pagamento de R$ 752 mil reais

em longo prazo.

17. Patrimônio Líquido

Capital Social

A quantidade de cotas varia de acordo com o ingresso ou saídas dos associados, o capital social

em 31 de dezembro de 2014 representa R$ 6.059,89 (Reais/mil), sendo distribuídos em 24.251 associados.

Cada cota parte tem o valor de R$ 1,00 cada conforme disposto no estatuto social. Elencamos os diretores

do conselho de Administração.

ASSOCIADOS Cotas %

GELSON JOSÉ BENTO 1 0,0041

THIAGO NUNES GOULART 1 0,0041

ITAMAR DE SOUZA 1 0,0041

CELSO JOAO DE MEDEIROS 1 0,0041

ANGELO ORLANDO MENDES 1 0,0041

JOSÉ MOACIR DE ALMEIDA 1 0,0041

JORGE LUIZ COSTA 1 0,0041

ARLINDO FRANCISCO MARTINS 1 0,0041

OSNI MENDES 1 0,0041

JOEL NUNES TEODORO 1 0,0041

ARTERINO JOSE PASSARELA 1 0,0041

DEMAIS ASSOCIADOS 24.240 99,9546

T O T A L 24.251 100,00

Reserva de Capital e Reserva de Lucros

A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de acordo com a

tabela abaixo:

Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00

Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00

Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00

Sub Total - -

Total da Reserva de Capital - -

Desde 2011 a CERGAL não possui Reservas de Capital

Reservas de Lucros

2014 2013

Reserva legal 2.700,00 2.328,00

Lucros a realizar 0,00 0,00

Reserva Estatutárias 11.229,00 11.103,00

Lucros Acumulados (Sobras) a disposição da AGO 64,00 713,00

Capital social 0,00 0,00

Sub Total 13.993,00 14.144,00

Total das Reservas 13.993,00 14.144,00

Legislação Societária

18. Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

OBS: O Valor expresso em R$/mil foi formado por Consumo+Demanda+Fator de Potência+ICMS e Renda

Não Faturada.Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme

determinação do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE.

No de consumidores

MWh Legislação societária

2014

2013 2014

2013 2014 2013

Consumidores

Residencial 14.838

14.397

29,44

27,46

8.972,49

8.609,00

Industrial 135

137

17,64

17,66

3.545,10

4.394,74

Comercial 757

736

7,73

6,81

2.014,74

2.014,51

Rural 434

399

2,18

2,22

390,69

413,80

Poder público 46

46

0,77

0,75

205,28

207,75

Iluminação pública 4

4

3,13

3,02

552,75

515,12

Serviço público 7

8

0,36

0,35

112,61

92,57

Consumo próprio 6

4

0,09

0,10

32,41

29,40

Sob total 16.227

15.731

61,34

58,37

15.826,07

16.276,89

Revendedores

Suprimento 0

0

0

0

0,00

0,00

Suprimento - curto prazo 0

0

0

0

0,00

0,00

Sob total 0

0

0

0

0,00

0,00

Total 16.227

15.731

61,34

58,37

15.826,07

16.276,89

19. Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

Nos exercícios de 2013 e 2014 a CERGAL não efetuou operações na Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica - CCEE.

20. Energia Elétrica Comprada para Revenda:

2014 2013 2014 2013

CELESC Distribuição S.A. 66,270 63,930 8.086,77 4.843,28

PROINFA 1,530 1,010 377,67 271,84

Total 67,800 64,940 8.464,44 5.115,12

Quantidade MWh Legislação societária

Reais Mil

21. Despesas Operacionais

2014 2013 2014 2013 2014 2013

Pessoal

1 Remunerações 3.243,22 3.136,65 0,00 0,00 608,88 531,13

2 Encargos Sociais 1.260,91 1.152,61 0,00 0,00 245,44 191,51

3 Auxílio alimentação 403,76 392,10 0,00 0,00 88,57 79,55

4 Indenizações (Rescisões) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

5 Participação nos resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6 (-) Transferências para imobilização em curso -232,80 -289,82 0,00 0,00 0,00 0,00

7 Auxílio estudante 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

8 Outros benefícios 740,76 640,17 0,00 0,00 177,79 109,64

Total Pessoal 5.415,85 5.031,72 0,00 0,00 1.120,68 911,82

9 Material 235,11 322,16 0,00 0,00 50,04 46,72

10 Serviços de Terceiros 934,17 1.133,12 0,00 0,00 609,28 625,61

11 Arrendam. e Aluguéis 16,02 18,37 0,00 0,00 0,00 0,00

12 Deprec. e Amortização 852,91 768,44 0,00 0,00 24,30 20,20

Provisões -86,44 42,32 0,00 0,00 -158,75 110,96

13 Provisões (PDD) 0,00 0,00 0,00 0,00 -117,04 86,75

14 Outras provisões -86,44 42,32 0,00 0,00 -41,70 24,21

Outras

15 Energia comprada para revenda 0,00 0,00 0,00 0,00 8.452,37 4.907,25

16 Taxa de fiscalização 41,20 46,46 0,00 0,00 11,23 11,62

17 Tributos 19,87 24,55 0,00 0,00 3,52 3,34

18 Outras 353,17 254,49 0,00 0,00 62,76 55,58

Total Outras 414,24 325,51 0,00 0,00 8.529,89 4.977,80

Total Geral 7.781,87 7.641,62 0,00 0,00 10.175,43 6.693,12

Operacionais Gerais Vendas

Legislação Legislação Legislação societária

Despesas Depesas Despesas com

22. Despesas Financeiras

Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro - atividades, estão

apropriados no resultado e no imobilizado em curso, quando for o caso, de acordo com a Instrução

Contábil no 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM no 193, de 11

de julho de 1996, conforme demonstrativo abaixo:

Geração Transmis. Distrib. Comerc.

Atividades

não

vinculadas à

concessão

do Serviço

Público de

Energia

Elétrica

2014 2013

Encargos financeiros totais 0,00 0,00 24,03 32,55 0,00 56,58 110,51

(-) Transferências para imobilizado

em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado no exercício 0,00 0,00 24,03 32,55 0,00 56,58 110,51

Efeitos inflacionários e cambiais

totais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para imobilizado

em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado no exercício 0,00 0,00 24,03 32,55 0,00 56,58 110,51

Legislação Societária

23. Resultado Não Operacional

2014 2013

Receitas não Operacionais 51,16 165,05

Prejuízo na desativação de bens e direitos (295,22) (237,76)

Prejuízo na alienação de bens e direitos - -

Outras despesas não operacionais (93,77) (332,71)

Sub Total (Despesas não Operacionais) (388,99) (570,47)

Resultado não Operacional (337,83) (405,42)

Transf. IFRS para Resultado Operacional 337,83 405,42

Legislação

24. Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de

Renda e Contribuição Social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo da provisão do Imposto de

Renda e Contribuição Social neste exercício são demonstradas a seguir:

2014 2013

Lucro(Prejuíjo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 130,00 1.425,72

Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) 6,00 0,00

Efeitos Fiscais Sobre:

Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00

Incentivos fiscais 0,00 0,00

Compensação da CSLL com a COFINS 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Imposto de Renda e Contribuição Social no Resultado 6,00 0,00

Legislação Societária

25. Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

Neste exercício, foram concedidos benefícios aos funcionários da CERGAL como: Faculdade,

Seguro de Vida, Planos Médicos e Odontológicos. Com relação ao Plano Previdenciário, estão sendo

estudadas algumas propostas, porém ainda não há nada definido.

26. Transações com Partes Relacionadas (Razão – Crédito)

Não houve Transação com partes relacionadas nos exercícios de 2014 e 2013. A título de

remuneração da diretoria “chaves – administrativa” do pessoal da administração, foram pagos durante o

exercício:

Legislação Societária

2014 2013

- Remuneração Diretoria 250,20 246,05

- INSS 50,04 49,21

Total 300,24 295,26

27. Instrumentos Financeiros

Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros no exercício contábil de 2013 e 2014.

28. Demonstração do Resultado Segregado por Atividade

Em atendimento às instruções e orientações da ANEEL, apresentamos as Demonstrações

Contábeis, em 31 de dezembro de 2014, as Unidades de Negócio: Distribuição (DIS), Comercialização

(COM) e o Consolidado (CONS).

Legislação societária

Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2014

GER TRA DIS COM AV CONS

ATIVO

11.536,46 11.996,54

23.533,00

Circulante

3.170,77 3.297,23

6.468,00

Numerário disponível

252,96 263,04

516,00

Aplicações no merc. aberto

461,79 480,21

942,00

Consumidores, concessionárias e

permissionárias

2.064,34 2.146,66

4.211,00

Rendas a receber

- -

0,00

Devedores diversos

- -

0,00

Depósitos judiciais

- -

0,00

Prov. p/ créditos de liquidação

duvidosa

- 72,06 - 74,94

-147,00

Serviços em curso

93,14 96,86

190,00

Conta de resultado a compensar

- -

0,00

Títulos e valores mobiliários

- -

0,00

Tributos a compensar

107,85 112,15

220,00

Estoque

77,46 80,54

158,00

Imposto de renda e contrib.social

diferidos

- -

0,00

Despesas pagas antecipadamente

- -

0,00

Outros créditos

185,30 192,70

378,00

Ativo Não-Circulante

8.365,68 8.699,32

17.065,00

Realizável a Longo Prazo

2.550,15 2.651,85

5.202,00

Coligadas, controladas e

controladoras

- -

-

Títulos e valores mobiliários

- -

-

Tributos a compensar

58,34 60,66

119,00

Imposto de renda e contrib.social

diferidos

- -

-

Depósitos judiciais

- -

-

Ativos Financeiros da Permissao

2.221,70 2.310,30

4.532,00

Outros créditos

270,11 280,89

551,00

Investimentos

- -

-

Imobilizado

1.085,36 1.128,64

2.214,00

Intangível

4.730,18 4.918,82

9.649,00

Legislação societária

Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2014

GER TRA DIS COM AV CONS

PASSIVO

11.536,46 11.996,54

23.533,00

Circulante

1.337,33 1.390,67

2.728,00

Fornecedores

298,55 310,45

609,00

Folha de pagamento

25,00 26,00

51,00

Encargos de dívidas

- -

-

Emprést. e financiamentos

- -

-

Taxas regulamentares

26,96 28,04

55,00

Entidade de previdência privada

- -

-

Tributos e Contribuições Sociais

301,98 314,02

616,00

Passivo regulatório

- -

-

Credores diversos

- -

-

Dividendos juros s/ capital próprio

- -

-

Obrigações estimadas

270,11 280,89

551,00

Prov. para contingências

0,98 1,02

2,00

Pesquisa& Desenvolvimento

273,06 283,94

557,00

Programa de Eficiência Energética

- -

-

Outras contas a pagar

140,69 146,31

287,00

Passivo Não-Circulante

368,65 383,35

752,00

Passivo Exigível a Longo Prozo

368,65 383,35

752,00

Empréstimos e financiamentos

- -

-

Entidade de previdência privada

- -

-

Tributos e contribuições sociais

- -

-

Imposto de renda e contrib. social

diferidos

- -

-

Provisões para contingências

368,65 383,35

752,00

Outras contas a pagar

- -

-

Patrimônio Líquido

9.830,48 10.222,52

20.053,00

Capital social

2.970,76 3.089,24

6.060,00

Ajuste de avaliação patrimônial

- -

-

Reservas de capital

- -

-

Reservas de lucros

6.828,34 7.100,66

13.929,00

Lucros (prejuízos) acumulados

31,37 32,63

64,00

2014

Linha Conta Contábil R$ Mil Dist Com Total

1 RECEITA O PERACIO NAL BRUTA 15.132,14 10.047,64 25.179,78

2 611.0X.1.1.01 Fornecimento de Energia Elétrica 0,00 9.850,60 9.850,60

3 611.0X.1.1.02 Suprimento de Energia Eletrica 0,00 0,00 0,00

4 611.0X.1.1.04 Energia Elétrica de Curto Prazo 0,00 0,00 0,00

5 611.0X.X.1.03 Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica 14.134,95 0,00 14.134,95

6 611.06 Receita de Atividade Não Vinculada 0,00 0,00 0,00

7 611.0X.X.9.XX Outras Receitas Vinculadas 997,19 197,04 1.194,23

8 DEDUÇÕ ES DA RECEITA O PERACIO NAL -5.018,18 -42,53 -5.060,71

9 Tributos e Encargos -4.664,80 0,00 -4.664,80

10 611.0X.6.X.21 Federais 0,00 0,00 0,00

11 611.0X.6.X.22 Estaduais e Municipais -4.664,80 0,00 -4.664,80

12 611.05.7.1.06/7 0,00 0,00 0,00

13 Encargos - Parcela "A" -353,37 -42,53 -395,91

14 611.0X.7.X.31 Reserva Global de Reversão - RGR 0,00 0,00 0,00

15 611.0X.7.X.32 Pesquisa e Desenvolvimento - P & D -76,80 -21,27 -98,07

16 611.0X.7.X.33 Conta de Desenvoivimento Econômico - CDE -199,82 0,00 -199,82

17 611.0X.7.X.34 Conta de Consumo de Combustíveis- CCC 0,00 0,00 0,00

18 611.0X.7.X.35 Programa de Eficiência Energética - PEE -76,76 -21,26 -98,02

19 611.0X.7.X.39 Outros Encargos (Energia de Reserva e CCC Adicional) 0,00 0,00 0,00

20 RECEITA O PERACIO NAL LIQ UIDA. 10.113,96 10.005,11 20.119,07

21 CUSTO S NAO GERENCIÁVEIS - Parcela 'A" -41,26 -8.463,54 -8.504,80

22 615.0X.1.5.40/1 Energia Elétrica Comprada para Revenda 0,00 -8.092,24 -8.092,24

23 615.0X.1.5.43 Energia Elétrica Comprada para Revenda - Proinfa 0,00 -360,13 -360,13

24 615.0X.1.5.42 Encargos de Uso do Sistema de Transmissão / Distrib. 0,00 0,00 0,00

25 615.0X.1.9.38 Taxa de Fiscalização -41,26 -11,17 -52,43

26 615.0X.1.9.37 CFURH 0,00 0,00 0,00

27 Matéria-Prima/Insumo para Geração de Energia Elétrica 0,00 0,00 0,00

615.0X.X.X.12 Combustíveis 0,00 0,00 0,00

29 615.01.1.1.98 (-) Subvenção - CCC 0,00 0,00 0,00

30 RESULTADO ANTES DO S CUSTO S GERENCIAVEIS 10.072,70 1.541,57 11.614,27

31 CUSTO S GERENCIÁVEIS- Parcela "B" -10.087,82 -1.711,89 -11.799,70

32 615.0X.X.X.01 Pessoal -5.213,07 -1.065,72 -6.278,79

33 615.0X.X.X.02 Administradores -202,45 -55,29 -257,74

34 615.0X.X.X.21 Serviço de Terceiros -936,00 -607,45 -1.543,45

35 615.0X.X.X.11 Material -234,33 -50,83 -285,15

36 615.0X.X.X.91 Arrendamentos e Alugueis -16,02 0,00 -16,02

37 615.0X.X.X.93 Tributos -19,15 -4,23 -23,38

38 615.0X.X.X.92 Seguros -71,71 -2,47 -74,18

39 615.0X.X.X.99 Outros -2.534,93 -34,39 -2.569,32

39a. 615.0X.X.X.98 ( - ) Recuperação de Despesas 31,06 7,82 38,88

39b. 615.0X.X.X.94 Doações, contribuições e Subvenções -124,69 -33,83 -158,53

40 615.0X.X.3.95 Provisão Devedores Duvidosos 0,00 -447,54 -447,54

40a. 615.0X.X.3.96 Reversão Provisão Devedores Duvidosos 0,00 564,59 564,59

41 615.0X.X.X.96 Reversão / Provisão - Outras 86,37 41,77 128,14

42 615.0X.X.X.53 Depreciação -156,83 -23,86 -180,69

43 615.0X.X.X.55 Amortização -696,06 -0,46 -696,52

44 615.06 Despesa da Atividade Não Vinculada 0,00 0,00 0,00

45 RESULTADO DA ATIVIDADE DA CO NCESSÃO -15,11 -170,32 -185,43

46 RESULTADO EXTRA-CO NCESSÃO 112,59 202,61 315,20

47 631 (-)631.06.1.2 Receita Financeira 136,63 235,16 371,79

48 635 (-) 635.06.1.2 Despesa Financeira -24,04 -32,55 -56,59

49 631.06.1.2 +

635.06.1.2

Resultado de Equivalencia Patrimonial0,00 0,00 0,00

50 671/5 Resultado Não Operacional 0,00 0,00 0,00

51 LUCRO (PREJUIZO ) ANTES IRRJ/CSLL 97,48 32,29 129,77

52 710.0X.1.2.02/4 Imposto de Renda -3,58 0,00 -3,58

53 710.0X.1.2.01/3 Contribuição Social -2,15 0,00 -2,15

54 710.0X.2.1/2 Participações e Contribuições à Entidade de Prev. Privada 0,00 0,00 0,00

55 710.0X.23 Reversão de Juros sobre o Capital Próprio 0,00 0,00 0,00

56 LUCRO (PREJUIZO ) 91,74 32,29 124,03

DEMO NSTRAÇÃO REGULATÓ RIA DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SEGREGADO PO R ATIVIDADE

(Valores expressos em milhares de Reais)

Principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações por Unidades de

Negócio:

Nas Unidades de Negócio foram consideradas as receitas operacionais faturadas aos

consumidores externos, acrescidas dos faturamentos de transferências virtuais entre as Unidades de

Negócio da CERGAL, por transferências de preços contratados ou virtualmente contratados entre as

partes, conforme segue:

O cálculo da transferência de Receita entre Atividades foi realizada a partir da Demanda de

Utilização das Redes em cada mês, utilizando-se tarifas médias de venda da TUSD, conforme determinação

da SFF/ANEEL.

As Receitas e Despesas Operacionais já foram contabilizadas em cada Unidade de Negócio,

desta forma, já absorveram o rateio da Administração Central realizado mensalmente pela Empresa.

Para atendimento do CPC 22 - Informações por Segmento, as premissas contidas no MCSE -

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, mais precisamente na Instrução Contábil 9.17, sub ítem 40,

onde estabelece que deve-se divulgar o Resultado por Atividade (Geração, Transmissão, Distribuição,

Comercialização e Não Vinculados), está em consonância com os preceitos fundamentais para a aplicação

do CPC em questão.

Receita da unidade D C TOTAL

Geração – G 0,00 0,00 0,00

Transmissão – T 0,00 0,00 0,00

Distribuição – D 997,19 14.134,95 15.132,14

Comercialização – C (14.134,95) 24.182,59 10.047,64

Ativ. não Vinculadas – AV 0,00 0,00 0,00

Total (13.137,76) 38.317,54 25.179,78

29. Seguros

A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está

demonstrada a seguir:

Data da Importância

Riscos vigência segurada Prêmio

Veículos 17/03/2014 a 17/03/2015 1.430,00 45,76

Edificações 27/02/2014 a 27/02/2015 2.965,00 8,5

Religadores 27/08/2014 a 27/08/2015 400,00 8,54

Equipamentos nomeados - Na apólice contratada da HDI Seguros, foram segurados os veículos

abaixo relacionados:

01 Saveiro 1.6 Mi City TOTAL Flex 8V; ANO/MODELO 2004/2004 - MCG 8375;

01 Gol 1.6 MI Total Flex 8V 4 P; ANO/MODELO 2013/2014 – MKZ 1883;

01 Saveiro 1.6 Mi TOTAL Flex 8V; ANO/MODELO 2012/2013 - MJQ 1543;

01 GOL CITY (TREND) 1.0 Mi 4P; ANO/MODELO 2012/2013 - MJQ 1663;

01 Caminhão Volkswagen 13.180 Turbo ANO/MODELO 2002/2002 - MDC 6892;

01 Caminhão MB L 1418; ANO/MODELO 1995/1996 - GTK 4869;

01 Toyota Corolla GLI 1.8 FLEX, 16V. MEC. ANO/MODELO 2013/2014 - MLE 9650;

01 Saveiro 1.6 Mi City TotalFlex 8V ANO/MODELO - MFB 7416;

01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 2.5 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2009/2010 - MHP 0311;

01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 2.5 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2010/2010 - MID 3576;

01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 2.5 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2011/2011 - MIT 3996;

01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 3.0 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2012/2013 - MLF 5697;

01 Fiat UNO Furgão Fiorino 1.3 Fire Flex ANO/MODELO 2012/2013 - MJR 7603;

Todos segurados contra Danos Materiais, Danos Corporais, APP por Morte e Invalidez.

Equipamentos nomeados - Na apólice contratada da ACE Equipamentos Estacionários, foram

segurados os equipamentos abaixo relacionados:

Religador RL 00001 (Nova 15) série 0575 controle f6 5771;

Religador RL 00002 (Nova 15) série 0693 controle f6 5770;

Religador RL 00003 KFME série 010/97 controle f5 0817;

Religador RL 00004 (Nova 15) série 0997 controle f5 0410;

Religador RL 00005 (Nova 15) série 0573 controle f5 0436;

Religador RL 00006 KFME série 0005 controle f5 0873;

Religador RL 00007 (Nova 15) série 0574 controle f5 0461;

Religador RL 00008 (Nova 15) série 0557 controle f5 0438;

Religador RL 00009 (Nova 15) série 0694 controle f5 0460;

Religador RL 00010 KFME série 0293 controle f5 1048.

30. Eventos Subsequentes

Alterações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - Fato Relevante

A SFF/ANEEL vem promovendo desde 2009, novas atualizações no Manual de Contabilidade do

Setor Elétrico - MCSE, os quais já tiveram reflexo no encerramento deste Exercício e influenciarão o

próximo exercício que ora se inicia. Tais alterações foram publicadas através do Despacho no 4.815/2008-

SFF/ANEEL e Despacho no. 627/2009-SFF/ANEEL. Podemos destacar, entre outras, normatizações iniciais

para a amortização contábil com as regras internacionais, revisando as publicações contábeis, bem como

alterações nos prazos de envio dos BMP de dezembro, janeiro e fevereiro e prazo do envio do RIT, 4o,

trimestre.

Ainda nesta linha, o Despacho ANEEL No. 4.722/2009, veio:

I - aprovar e tornar obrigatório para todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de

serviços e instalações de energia elétrica, assim como, no que for aplicável, ao Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS, os seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis - CPC: CPC 11; CPC 15 a 17; CPC 20 a 28; e CPC 30 a 33, já aprovados pelo Conselho Federal de

Contabilidade - CFC.

Em 15/03/2010, a ANEEL publicou a Resolução ANEEL 396/2010 que veio, entre outras ações,

oficializar a Contabilidade Regulatória, exigindo que, a Concessionária ou Permissionária realizasse

controle e contabilização especifica das contabilizações regulatórias e, adicionalmente, quando necessário,

realizasse os lançamentos societários de forma identificável e que não fizesse parte do balancete, balanço

e demonstrações contábeis regulatórios. Tal determinação já é visível em nossa Permissionária, com a

edição dos quadros ATIVO/PASSIVO/DRE REGULATÓRIO e ATIVO/PASSIVO/DRE SOCIETÁRIO. Ainda nesta

linha, a SFF/ANEEL, para o encerramento do exercício de 2011 determinou, através do Despacho

4991/2011-SFF/ANEEL, a introdução de novos quadros para a publicação do Ativo/Passivo/DRE

Regulatórios, bem como determinou a publicação de 13 Notas Conciliatórias, a fim de demonstrar os

ajustes efetuados entre a Contabilidade Regulatória e a Contabilidade Societária. A Empresa já procedeu

tais implementações.

31. Racionamento de Energia Elétrica

Não houve nos exercícios de 2013 e 2012, intervenção governamental ou de outra natureza

que nos levasse a efetuar racionamento de energia elétrica. Os efeitos do antigo racionamento de energia

elétrica quase não nos atingiram, já que não englobaram, de forma direta, o Estado de Santa Catarina. A

CERGAL tem trabalhado incansavelmente na educação da nova geração, pelo uso consciente da energia,

contribuindo para evitar-se um futuro racionamento.

32. Balanço Social

Recursos Humanos

A área de Recursos Humanos da CERGAL é responsável por melhorar o resultado da empresa,

através do recurso “pessoas”. Assim ela procura fazer com que seus associados tenham suas necessidades

atendidas, através do conhecimento do trabalho e da atitude dos colaboradores da CERGAL.

Para conseguir tal resultado em 2014, a CERGAL proporcionou ao seu quadro funcional

treinamentos, palestras reciclagens, ensino médio, curso técnico e ensino superior nas áreas específicas.

Sempre pensando no melhor para seus colaboradores, no aprendizado contínuo e no melhor desempenho

dos mesmos em sua função.

A CERGAL proporciona para todos os seus colaboradores: plano de saúde, plano odontológico,

vale alimentação, vale transporte e seguro de vida.

Ainda para lazer dos funcionários, possui uma sede social com campo de futebol, parque infantil e

ampla área arborizada que é utilizada pelos colaboradores para realização de eventos tais como

campeonatos de futebol, jantares, e outros.

Como forma de reconhecimento foi realizado jantar de confraternização em dezembro/2014 e

distribuídas cestas de Natal bem como ovos de Páscoa para todos os trabalhadores.

Responsabilidade Social

Responsabilidade social para a permissionária é comprometer-se com um conjunto de políticas,

programas e práticas que ultrapassem as exigências éticas e legais no que tange à proteção do meio

ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade onde opera e da sociedade

como um todo.

A CERGAL sempre busca colaborar com a comunidade, através de patrocínios às escolas e

associações comunitárias. No ano de 2014 participou da Ação Social em parceria com a Prefeitura

“CERGAL EM AÇÃO” onde foram realizados testes de glicemia, aferição de pressão arterial e orientações

sobre higiene bucal, bem como distribuição de kits de higiene bucal e do uso consciente de energia para

todos que participaram do evento.

CIPA CERGAL: Os membros da CIPA na CERGAL abordam temas relacionados à prevenção de

acidentes, saúde, primeiros socorros, dentre outros pertinentes a área. Fazem-se reuniões mensais,

realizadas no escritório da CERGAL e os membros da CIPA bem como a técnica em segurança do trabalho,

fiscalizam seus empregados, verificando a utilização dos equipamentos disponibilizados pela Empresa e

dentro dos padrões de segurança.

Demonstração do Balanço Social 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais).

2014

2013

R$ mil

R$ mil

1 - Base de cálculo

Receita Líquida (RL)

20.119,07

17.309,07

Lucro Operacional (LO)

129,77

1.425,16

Folha de Pagamento Bruta (FPB)

5.383,00

4.835,00

% % sobre

% sobre

2 - Indicadores sociais internos R$ mil

F

PB

RL

R$ mil

F

PB

RL

Alimentação - Auxílio alimentação e

outros 492,33

9

9,15%

2,45%

471,73

9,76%

2,73%

Encargos sociais compulsórios 1.480,05

2

27,49%

7,36%

1

1298,08

26,85%

7,50%

Entidade de previdência privada 0,00

0

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Saúde - Convênio assistencial e outros

benefícios 260,45

4

4,84%

1,29%

203,38

,

4,21%

1,17%

Segurança no trabalho - CIPA e exames

periódicos 60,79

1

1,13%

0,30%

90,76

1

1,88%

0,52%

Educação - Auxílio educação 45,14

0,84%

0,22%

22,26

0,46%

0,13%

Capacitação e desenvolvimento

profissional 7,54

0,14%

0,04%

27,28

0,56%

0,16%

Auxílio creche 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Participação nos resultados 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Incentivo à aposentadoria e demissão

voluntária 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Vale-transporte - excedente 3,90

0,07%

0,02%

3,39

0,07%

0,02%

Outros Benifícios 79,26

1,47%

0,39%

80,87

1,67%

0,47%

Total 2.429,46

45,13%

12,08%

2.197,75

45,46%

12,70%

% sobre

% sobre

3 - Indicadores sociais externos R$ mil

O

RL

R$ mil

O

RL

Educação - Programa Luz das Letras 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Cultura 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Saúde e Saneamento - Apoio social aos

municípios 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Habitação - Reassentamento de famílias 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Esporte e lazer 0,00

0,00%

0,00%

0,00

,00%

0,00%

Doações e contribuições 3,50

2,70%

0,02%

24,51

1,72%

0,14%

Total de contribuições para a

sociedade 3,50

2,70%

0,02%

24,51

72%

0,14%

Tributos - excluídos encargos sociais 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Total 3,50

2,70%

0,02%

24,51

1,72%

0,14%

% sobre

% sobre

4 - Indicadores ambientais R$ mil

O

RL

R$ mil

O

RL

Desapropriações de terras 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Estação ecológica - Fauna / Flora 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Relacionamento com a operação da

empresa

Programa Social de Eletricidade Rural 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Rede Compacta ou Linha Verde 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programa de Eletrificação para

População Carente 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programa de Desenvolvimento

Tecnológico e Industrial 39,19

30,20%

0,19%

27,60

1,94%

0,16%

Museu Ecológico 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Universidade Livre do Meio Ambiente 0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programas especiais / Projetos externos 4,48

3,45%

0,02%

4,80

0,34%

0,03%

Total 43,67

33,65%

0,22%

32,40

2,27%

0,19%

2014

2013

5 - Indicadores do corpo funcional

em

unidades

em unidades

Empregados no final do período

81

80

Escolaridade dos empregados

Superior e extensão universitária

17

13

Ensino médio

47

49

Ensino fundamental

17

12

Faixa etária dos empregados

Abaixo de 30 anos

12

13

De 30 até 45 anos (exclusive)

39

37

Acima de 45 anos

30

29

Admissões durante o período

4

12

Mulheres que trabalham na empresa

22,22

23,75

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres

0,00%

0,00%

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes

0,00%

0,00%

Negros que trabalham na empresa

3,7

3,75

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros

0

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes

0

Portadores de deficiência física

0

0

Dependentes

145

139

Estagiários

0

0

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

22,00

21,74

Maior remuneração

7,92

7,39

Menor remuneração

0,36

0,34

Acidentes de trabalho

0

2

33. Demonstrações do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de

2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

01/jan/14 01/jan/13

a a

31/dez/14 31/dez/13

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

1.1 Recebimentos de Consumidores 23.229 21.776

1.2 Pagamentos a Fornecedores (4.600) (6.192)

1.3 Fornecedores Energia Elétrica Comprada (9.247) (4.115)

1.4 Salários e Encargos Sociais (5.313) (4.679)

Caixa Gerada pelas Operações 4.069 6.790

1.5 Encargos Setoriais (299) (1.033)

1.7 Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) (73) (512)

1.8 Tributos Estaduais (ICMS) (4.377) (3.900)

1.9 Tributos Municipais (COSIP, ISSQN) (44) (46)

Fluxo de Caixa Antes dos Itens Extraordinários (724) 1.299

1.11 Indenizações (28) 88

1.12 Associações e Convênios (865) (543)

1.13 Viagens (22) -

1.14 Outras Receitas e Despesas (24) (157)

Caixa Líquida Provenientes das Atividades Operacionais (1.663) 687

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos

2.2 Compra de Ativo Imobilizado - 2

2.3 Recebido pela Venda de Imobilizado 31 42

2.5 Investimentos em Geração (52) (99)

Caixa Líquida usada nas Atividades de Investimentos (21) (55)

Fluxos de Caixa das Atividades Financeiras

3.3 Devolução (Adiantamento) Funcionários (342) (281)

3.4 Devolução (Adiantamento) a Fornecedor (56) (42)

3.5 Receitas de Aplicações Financeiras 135 159

3.10 Despesas Bancárias (231) (468)

3.11 Outras Devoluções (1) (22)

Caixa Líquida usada nas Atividades Financeiras (495) (654)

Aumento (Redução) Líquido no Caixa e Equivalentes à Caixa (2.179) (22)

Caixa e Equivalentes à Caixa no Começo do Período 3.637 3.659

Caixa e Equivalentes à Caixa no Fim do Período 1.458 3.637

Variação pelo Caixa (2.179) (22)

PERÍODOS

34. Demonstrações do Valor Adicionado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro

de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

01/jan/14 01/jan/13

a a

31/dez/14 31/dez/13

GERAÇÃO DO VALO R ADICIO NADO

RECEITA BRUTA 25.408 21.968

Venda de energia e serviços 25.181 22.068

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 227 (100)

(-) INSUMO S ADQ U. DE TERCEIRO S (10.817) (7.794)

Outros insumos adquiridos (671) (923)

Material e serviços de terceiros (10.146) (6.871)

(=) VALO R ADICIO NADO BRUTO 14.591 14.174

(-) RETENÇÕ ES (877) (789)

Depreciação do período (877) (789)

(=) VALO R ADICIO NADO LÍQ UIDO 13.714 13.385

(+) VALO RES REC. DE TERCEIRO S 315 238

Receitas (Despesas) financeiras 315 238

(+) VALO R ADICIO NADO A DISTRIBUIR 14.029 13.623

(=) DISTRIB. DO VALO R ADICIO NADO 14.029 13.623

Pessoal 5.383 4.835

Remunerações 3.918 3.564

Encargos sociais (exceto INSS) 353 324

Auxílio alimentação 537 507

Convênio assistencial e outros benefícios 753 742

Custos imobilizados (178) (220)

Provisão trabalhista - (82)

Governo 8.522 7.363

INSS (sobre folha de pagamento) 1.153 1.026

ICMS 4.665 4.197

Imposto de renda e contribuição social 6 -

Outros (PIS/ COFINS/ enc.setoriais, outros) 2.698 2.140

Financiadores - -

Juros e variações cambiais - -

Cooperados 124 1.425

Sobras retidas 124 1.425

PERÍO DO S

35. Atividades não Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica

A CERGAL não possui nenhuma atividade não vinculada a sua Permissão do Serviço Público de

Distribuição de Energia Elétrica.

36. Análise Econômico-Financeira

Informações Gerais

O desempenho Econômico-Financeiro da CERGAL, refere-se ao período de 01 de janeiro a 31 de

dezembro de 2014, sendo que, ao término do exercício de 2014 auferimos os seguintes resultados:

Receita Anual – A Receita Operacional de Distribuição Anual decorrente no exercício atingiu um

montante de R$ 23.986,00 (Reais/mil), superior ao ano anterior em 34,10% que foi de R$ 17.887,00

(Reais/mil).

Número de Consumidores – O Número de Consumidores faturados em dezembro de 2014 foi de

16.227, já em 2013 foi de 15.731 ocasionando um aumento de 3,15% em relação ao ano anterior.

Despesas com Pessoal – As Despesas com Pessoal anual decorrente do exercício de 2014

importou em R$ 5.415,52 (Reais/mil) e no exercício anterior foi de R$ 5.032,10 (Reais/mil), ocasionado um

aumento de 7,62% em relação ao ano anterior.

Despesas Administrativas e Gerais – As despesas Administrativas e Gerais no exercício de 2014,

foi de R$ 20.305,00 (Reais/mil), superior em 27,29% à do ano anterior que foi de R$ 15.952,00 (Reais/mil).

Receita (Despesa) Financeira – O Resultado Financeiro no exercício de 2014, importou em R$

315,00(Reais/mil), enquanto que, no exercício de 2013, houve um Resultado Financeiro R$ 238,00

(Reais/mil).

Análise Econômico-Financeira

Coeficientes Fórmula Unidade 2014 2013

1. Liquidez

Corrente ou Comum AC / PC R$ 2,37 2,17

Seca (AC - E) / PC R$ 2,31 2,12

Absoluta AD / PC R$ 0,53 1,05

Geral (AC + RLP) / (PC + ELP) R$ 3,35 2,73

2. Lucratividade

Bruta s/ Vendas (LB / VB) x 100 % 8,36 13,36

Operacional s/ Vendas (LO / VB) x 100 % 0,52 6,46

Líquida s/ Vendas (LL / VB) x 100 % 0,49 6,46

Líquida s/ Capital (LL / CS) x 100 % 2,05 24,34

Líquida s/ Patrimônio Líquido (LL / PL) x 100 % 0,62 7,13

3. Rentabilidade

Retorno Líquido s/ Investimentos (LL / AT) x 100 % 0,53 5,88

4. Endividamento

Recursos de Terc. no Investimento [(PC + ELP - ADC) / AT] x 100 % 14,79 17,43

Recursos Próprios no Investimento [(PL + REF - ADC) / AT] x 100 % 85,21 82,57

5. Investimentos

Capital Fixo Aplicado (AP / AT) x 100 % 50,41 52,47

Capital de Risco Aplicado [(AC + RLP) / AT] x 100 % 49,59 47,52

6. Garantias

Reais s/ Capital (IM / CS) x 100 % 47,05 70,33

Totais s/ Capital (AP / CS) x 100 % 195,76 217,05

7. Capital de Giro Próprio

Capital de Giro (AC - PC) / 1.000 R$ 3,74 4,05

Valores Expresso em Reais Mil

* Dados Básicos e Siglas para Análise Acima

OBS: Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com formulas padrão de

finanças e análise financeira.

37. Empreendimentos em Conjuntos

A CERGAL não possui empreendimento em conjunto, exceção feita ao Programa P & D

desenvolvido em conjunto com as cooperativas filiadas à FECOERUSC, sendo que o projeto tem previsão

de conclusão para 2015.

AC = Ativo Circulante PC = Passivo Circulante LB = Lucro bruto

AD = Ativo Disponível ELP = Exigível a Longo Prazo LO = Lucro Operacional

E = Estoque REF = Result. Exerc. Futuros LL = Lucro Líquido

RLP = Realizável a Longo Prozo PL = Patrimônio Líquido DEP = Desp. Equiv. Patrimônial

AP = Ativo Permanente CS = Capital Integralizado REP = Receita Equiv. Patrimônial

AT = Ativo Total ADC = Adto. p/Aumento de Capital DD = Despesas Depreciação

IM = Terrenos, Edificações e Obras VB = Vendas Brutas CMB = Correção Monet. Balanço

38. Compensação de Variação de Custos da Parcela A

A CERGAL, ainda não iniciou as correções de valores referentes a compensação de variação

de custos da parcela A.

39. Créditos Fiscais

Legislação Societária

Período Aquisição Histórico Curto Prazo Longo Prazo Total

2005 a 2014 ICMS s/ Aquisição Ativo

Imobilizado 100,66 119,12 219,78

Exercício de 2010 IRRF S/ APLIC.

FINANCEIRAS 99,70 0,00 99,70

Exercício de 2012/2014 CSL S/ APLIC. FINANCEIRAS 19,95 0,00 19,95

Total Geral 339,43

A CERGAL possui os Créditos Fiscais demonstrados no quadro acima e faz compensações mensais

e anuais, conforme determinação da Legislação Fiscal.

40. Instituição do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL promoveu a revisão das normas e procedimentos

contidos no Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituindo um documento

denominado Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica - MCSPEE, contendo o Plano

de Contas, instruções contábeis e roteiro para divulgação de Informações Econômicas e Financeiras,

resultando em importantes alterações nas práticas contábeis e de divulgação, até então aplicáveis, às

empresas do Setor. Tal Manual tem sido constantemente atualizado e revisto pela SFF/ANEEL e

atualmente, denominou-se Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE.

Na constante atualização e modernização deste Manual, a SFF/ANEEL promoveu no período final

de 2008 e inicial de 2009, novas atualizações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE. Tais

alterações foram publicadas através do Despacho no 4815/2008-SFF/ANEEL e Despacho no 627/2009-

SFF/ANEEL. Podemos destacar, entre outras, normatizações iniciais para a harmonização contábil com as

regras internacionais, revisando as publicações contábeis, bem como alterações nos prazos de envio dos

BMP de dezembro, janeiro e fevereiro e prazo do envio do RIT, 4o, trimestre.

Ainda nesta linha, o Despacho ANEEL no 4.722/2009, veio:

I - aprovar e tornar obrigatório para todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de

serviços e instalações de energia elétrica, assim como, no que for aplicável, ao Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS, os seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis - CPC: CPC 11; CPC 15 a 17; CPC 20 a 28; e CPC 30 a 33, já aprovados pelo Conselho Federal de

Contabilidade - CFC.

Já no exercício de 2010, a ANEEL publicou a Resolução ANEEL no 396/2010, que, além de

atualizações, institui a diferenciação da Contabilidade Regulatória e a Contabilidade Societária, as quais

trouxeram algumas alterações para o exercício de 2010 e grandes alterações de procedimento para o

exercício de 2011. Entre elas, podemos destacar as já contempladas neste Balanço: Novos quadros do

Ativo Regulatório, Passivo Regulatório, Demonstração do Resultado Regulatório, Notas Conciliatórias e

explicativas às Demonstrações Contábeis Regulatórias. Para o exercício de 2012, já estão previstos a

duplicidade dos livros Diário, Razão e Balancetes.

41. Informações de Natureza Social e Ambiental

As empresas causam grande impacto ao meio ambiente, no entanto, a CERGAL, vem trabalhando

ao máximo para minimizar tal problema.

Uma forma cautelosa que encontramos, tem sido o serviço de “Poda de Árvores” que tem como

objetivo, fazer a limpeza da faixa e corte de árvores em redes aéreas de distribuição.

Executamos este serviço dentro das características técnicas exigidas, sempre buscando reduzir ao

máximo os impactos ambientais.

42. Revisão Tarifária Extraordinária

A Cergal não passou por RevisãoEm 28 de setembro de 2014, as tarifas da CERGAL foram

reajustadas, em média, em 3,36% (três virgula trinta e seis por cento), sendo 10,44% (dez virgula quarenta

e quatro por cento) referentes ao reajuste tarifário anual econômico e -7,08% (sete virgula zero oito por

cento negativos) relativos aos componentes financeiros pertinentes.

43. ICMS sob Subvenção Baixa Renda

Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributação do ICMS,

sob a subvenção concedida pela União, aos Consumidores Residenciais Baixa Renda.

44. PIS e COFINS

A CERGAL por ser uma sociedade cooperativa não tem incidência de PIS e COFINS sobre

o faturamento, o reajuste tarifário de setembro de 2013 não contemplou possibilidade de faturar PIS e

COFINS a partir deste reajuste.

45. Reajustes Tarifários

Em 28 de setembro de 2014, as tarifas da CERGAL foram reajustadas em média em 5,01%, sendo

7,96% relativo ao cálculo econômico e -2,95% referente aos componentes financeiros pertinentes.

46. Bandeiras Tarifárias

A partir de julho de 2015, nossa Permissionária deverá, por determinação do Órgão Regulador,

implementar a aplicação das Bandeiras Tarifárias, conforme disciplina a Resolução Normativa ANEEL

547/2013 e módulo PRORET 6.8. O Sistema de Bandeiras Tarifárias terão a seguinte funcionalidade: As

bandeiras verde, amarela e vermelha indicarão se a energia custará mais ou menos, em função das

condições de geração de eletricidade. Esse sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha – as

mesmas cores dos semáforos - e indicam o seguinte:

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025

para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 0,055 para

cada quilowatt-hora kWh consumidos

Nossa Empresa fará ampla divulgação desta metodologia, de forma a possibilitar ao consumidor,

melhor gerência sobre seu consumo.

47. Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica/Eficiência

Energética (P & D e PEE)

Em conformidade com a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, o art. 24 da Lei no 10.438, de

26 de abril de 2002, o art. 12 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, e o art. 1o da Lei no 11.465, de 28

de março de 2007, as Concessionárias de Serviços Públicos de Distribuição, Transmissão ou Geração de

Energia Elétrica, as Permissionárias de Serviços Públicos e as autorizadas à produção independente de

energia elétrica, excluindo-se, por isenção, aquelas que geram energia exclusivamente a partir de

instalações eólica, solar, biomassa, cogeração qualificada e pequenas centrais hidrelétricas, devem aplicar,

anualmente, um percentual mínimo de sua receita operacional líquida em projetos de Pesquisa e

Desenvolvimento – P&D, segundo regulamentos estabelecidos pela ANEEL. O Manual de Pesquisa e

Desenvolvimento Tecnológico estabelece as diretrizes e orientações para a elaboração de projetos de

P&D, onde estes deverão estar pautados pela busca de inovações para fazer frente aos desafios

tecnológicos e de mercado das empresas de energia elétrica. A pesquisa empresarial no setor de energia

elétrica deverá ter metas e resultados previstos bem definidos, porque é diferente da pesquisa acadêmica

pura, que se caracteriza pela liberdade de investigação. A ANEEL é responsável pela avaliação e

fiscalização da execução dos projetos para reconhecimento dos investimentos realizados. Em relação aos

Programas de Eficiência Energética – PEE, conforme dispõe a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, as

Empresas concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica devem aplicar um

percentual mínimo da receita operacional líquida, segundo regulamentos da ANEEL. O objetivo desses

programas é demonstrar à sociedade a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao

desperdício de energia elétrica e de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos

finais de energia. Para isso, busca-se maximizar os benefícios públicos da energia economizada e da

demanda evitada no âmbito desses programas. Busca-se, enfim, a transformação do mercado de energia

elétrica, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos racionais de uso da

energia elétrica. O Manual dos Programas de Eficiência Energética é um guia determinativo de

procedimentos dirigido às Empresas, para elaboração e execução do PEE regulados pela ANEEL. Definem-

se no Manual, a estrutura e a forma de apresentação dos projetos, os critérios de avaliação e de

fiscalização e o tipo de projetos que podem ser realizados com recursos do PEE. Apresentam-se, também,

os procedimentos para contabilização dos custos e apropriação dos investimentos realizados.

Em relação aos investimentos realizados pela CERGAL até 31 de dezembro de 2014, o passivo

corrigido a investir apresenta-se a seguir:

PROGRAMA DE P & D - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO - 211.91.7.3

Ciclo Valor Apropriado+Selic Valor Utilizado Saldo Remanescente

2012 36,89 0,00 104,56

2013 35,36 0,00 139,92

2014 36,89 0,00 176,80

FNDCT - 211.91.7.1

Ciclo Valor Apropriado+Selic Valor Utilizado Saldo Remanescente

2013 27,60 (21,00) 6,60

2014 39,22 (31,37) 7,85

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - PEE - 211.91.8

Ciclo Valor Apropriado+Selic Valor Utilizado Saldo Remanescente

2012 85,32 0,00 167,71

2013 80,59 0,00 248,30

2014 120,47 0,00 368,76

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME - 211.91.7.2

Ciclo Valor Apropriado+Selic Valor Utilizado Saldo Remanescente

2013 13,80 (10,50) 3,30

2014 19,60 (15,68) 3,92

48. Revisão Tarifária Periódica Fato Relevante

Em junho de 2008, ocorreu para as concessionárias o segundo ciclo de revisão tarifária

periódica. As normas que regulamentam a Revisão Tarifária eram especificas para as concessionárias, não

abrangendo particularidades e peculiaridades das permissionárias que são sociedades cooperativas. A

CERGAL assinou o contrato de permissão em 30/11/2008, ficando fora do alcance e predizendo que teria

seu 1º ciclo em 2012. Entretanto as normas que regem a revisão das permissionárias foram aprovadas e

publicadas em 2013, permanecendo as cooperativas com as tarifas prorrogadas de 2011. A Resolução

Aneel 537/2013 traz os detalhes e prazos para a ocorrência do primeiro ciclo de revisão tarifárias das

permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

49. Universalizações do Serviço Público de Energia Elétrica

A CERGAL possui, em sua área de Permissão, todos os Consumidores Universalizados.

50. Ganhos Contingentes

A CERGAL não possuiu, neste exercício Ganhos Contingentes e nem no exercício anterior.

51. Notas Não Divulgadas

Abaixo listamos notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, mais

especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Contábeis, documento esse

complementado pelo Ofício de Encerramento da SFF/ANEEL, referente NOTAS NÃO DIVULGADAS, em

virtude de não fazerem parte do contexto de nossa Permissionária e, por esse motivo, não possuírem

movimentação, sendo:

- Comodato;

- Arrendamento Mercantil;

- Compromissos;

- Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos;

- Debentures;

- Programa de desestatização;

- RAP - Receita Anual Permitida;

Por esse motivo, justificamos a não divulgação de tais notas.

52. PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas Renováveis na Produção

de Energia Elétrica:

A Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, em seu art. 3 o, alterado pelo art. 9 o da Lei no 10.762, de

11 de novembro de 2003, e pelo artigo 2 o da Lei no 10.889, de 25 de junho de 2004, instituiu o Programa

de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, com o objetivo de aumentar a

participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica.

O Decreto no 5.025, de 30 de março de 2004, em seu art. 15, determina que compete à ANEEL

regulamentar os procedimentos para o rateio da energia e dos custos referentes ao PROINFA. Para tanto,

segundo o disposto nos arts. nos 12 a 14 e 16, fixa as seguintes diretrizes:

1. A ANEEL deverá estabelecer quotas de custeio e de energia a cada um dos agentes do SIN

que comercializem energia com consumidor final e/ou recolhem Tarifas de Uso do Sistema de

Transmissão – TUST ou Distribuição – TUSD relativas a consumidores livres;

2. O cálculo de tais quotas deve ser baseado no Plano Anual do PROINFA - PAP, a ser

elaborado pela ELETROBRÁS e encaminhado para a ANEEL, até 30 de outubro de cada ano, para

homologação;

3. As quotas devem ser estabelecidas proporcionalmente ao consumo verificado, de modo a

não acarretar vantagens nem prejuízos à ELETROBRÁS, e pagas até o dia 10 do mês anterior ao

de referência; e

4. A partir do 2o ano o PAP deve levar em consideração alteração do mercado consumidor, de

preços e dos montantes de energia contratados, a inadimplência, e os montantes de energia

efetivamente gerados no âmbito do PROINFA.

Diante desta regulamentação setorial, coube à CERGAL as seguintes quotas do PROINFA,

devidamente ajustadas pela CVA, sendo:

53. Investimentos Remuneráveis

O investimento remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo

Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das Obrigações

vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais) sobre o qual foi calculada a

remuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela B da Receita

Requerida-RR da permissionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº 1.604 de

27/08/2013.

54. TUSD/MUST

Conforme determinação regulatória legal, os descontos concedidos sobre a TUSD/MUST e

Subsídio TE foram reconhecidos contabilmente na conta 112.51.9. Adicionalmente, em função das novas

regras implementadas a partir da MP 579/2012, reconhecemos, também, o valor à receber sobre os

subsídios: a) Subsidio Tarifa de Equilibrio; b) Sudsídio desconto Conexão de Consumidores Livres e

Potencialmente Livres; c) Subsídios conexão Produtor Independente de Energia; d) Subsídios Suprimento

Permissionária; e) Subsídio Serviço Público - Agua e Esgoto; e f) Subsídio Consumidores Rurais.

Ano GWh Valor

2009 0,54 92,06

2010 0,55 146,59

2011 1,68 281,49

2012 1,16 236,34

2013 1,01 268,21

2014 1,53 377,67

55. Migração dos Saldos do MCSE 2014 para 2015

A SFF/ANEEL determinou, através do Despacho Aneel 4547/2014, a utilização do Plano de

Compatibilização para a transferência dos saldos do MCSE até então vigente (Res. Normativa ANEEL

396/2010) para o MCSE versão 2015 (Res. Normativa ANEEL 605/2014). Tal ação se dará através da

utilização de planilha excel, que contém a parametrização do Sistema DUTO/ANEEL de verificação do saldo

anterior – contas 2014, e, sua respectiva associação e compatibilização no plano de contas versão 2015.

Nossa empresa observou com rigor tal determinação, e, procederá ao Sistema de consistência da ANEEL

logo após a composição das Demonstrações Contábeis Regulatória e Societária.

56. Provisão para ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

No exercício de 2014 e 2013 não houve necessidade da contabilização da Provisão para Ajuste a

Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens da CERGAL vinculados à seu serviço

Concedido, todos são periodicamente avaliados conforme determinação do Órgão Regulador. Em nosso

último laudo de avaliação, o resultado apresentado foi superior ao Ativo Contabilizado. A ANEEL, no

exercício de 2013, determinou o reconhecimento contábil desta atualização, na forma de Reavaliação

Regulatória Compulsória.

57. Conciliação do Índice EBTIDA/LAJIDA.

Na composição da formação do saldo de R$ 1.008,74 mil reais da LAJIDA/EBTIDA do exercício

contábil de 2014 foram utilizados as seguintes contas:

2014

2013

Lucro/Prejuízo Líquido 129,77

1.425,16

Depreciação e Amortização 877,21

788,65

Juros sobre Empréstimos e Financiamentos 1,76

8,57

Total 1.008,74

2.222,38

58. Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrante destas Demonstrações Contábeis, foram

redigidas obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e teve autorização para a sua divulgação em

07/02/2015 pela Diretoria, não podendo os senhores associados proceder nenhuma alteração após sua

divulgação. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as

Políticas Contábeis específicas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em R$ mil, com 2 casas

decimais.

GELSON JOSÉ BENTO ITAMAR DE SOUZA Presidente Secretário

LUCIANE DA ROSA BITTENCOURT Contadora

CRC-SC 027.144/O-7