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Page 1: RELATÓRIO ANUAL 2019 - Holambravisão Perecíveis – Frutas e depois a da Divisão Agrícola e Citrus. Organizamos no dia 08 de março de manhã o 1º Encontro de Mulheres Esposas

RELATÓRIOANUAL2019

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Mensagem do Presidente

Fatos Relevantes

Estrutura Organizacional

Resumo da Movimentação no Quadro dos Associados

Resumo da Movimentação no Quadro dos Colaboradores

Resumo das Atividades por Segmento

Segmento Sociedade

Operações da RATES

Operações de Tecnologia da Informação

Resultados, Estrutura de Capital e Capacidade de Pagamento

Operações de Suprimentos

Operações de Tratamento de Sementes

Segmento Agrícola

Aspectos Industriais e Gráficos Estatísticos

Aspectos Comerciais (Algodão e Cereais)

Segmento Perecíveis - Divisão de Frutas

Segmento Citricultura

ÍND

ICE Alguns Gráficos

Históricos

Movimento do Exercício por Segmento

Balanço Social

Demonstrações Financeiras

Balanços Patrimoniais

Demonstração dos Movimentos Líquidos dos Exercícios

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Resultado Abrangente

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Notas Explicativas

Parecer do Conselho Fiscal

Parecer dos Auditores

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Este ano ficou marcado pela mudança no estilo de gestão pública do nosso País e nosso Estado. Uma busca por mais profissionalismo, me-nos burocracia, valorização do trabalho.

Talvez o Brasil seja o único país do mundo onde o Povo foi às ruas exigindo a reforma da Previdência, e ela aconteceu. Outras reformas como a administrativa e tributária estão no congresso, e devem trazer ainda mais melhorias na gestão pública e na simplificação da vida do empreendedor. É isso que gera uma economia dinâmica, que gera ren-da, emprego, crescimento.

Mais uma vez tivemos um crescimento considerável no nosso fatura-mento (15,1%), graças aos bons resultados no campo e ao empenho das equipes da Cooperativa. Chegamos muito próximo ao faturamento de um Bi, planejado para 2024!

A busca pela excelência nos nossos serviços continua, e nosso objeti-vo é dar cada vez mais vantagens competitivas aos nossos associados em especial na compra de suprimentos, no beneficiamento e venda de seus produtos, cada vez com mais eficiência e com custo controlado para gerar resultados positivos para a empresa Cooperativa.

Em função da mudança do cenário político econômico, conseguimos reduzir significativamente a taxa de juros no financiamento de insu-mos, agregando desta forma valor para nossos cooperados e clientes. Juros mais baixos no mercado facilitam os investimentos e acabam promovendo crescimento em todos os setores.

Em 2020 temos diversos investimentos programados para reformas e melhorias das instalações industriais, sempre pensando em moderni-zar e aumentar a eficiência operacional das nossas unidades.

Em 2020 comemoramos 60 anos da nossa fundação. Nestes 60 anos a Cooperativa e cooperados tiveram que se adaptar à nossa região, nosso clima e às mudanças de governo, oscilações econômicas e de preços.

Somos hoje uma Cooperativa forte, unida, focada na produção de ce-reais irrigados. Temos novas gerações se preparando nas universida-des para assumir junto com os pais as empresas agrícolas dando uma continuidade saudável para produtores e Cooperativa.

Temos toda uma nova geração profissional trabalhando no campo e nas organizações da comunidade e Cooperativa, com uma gestão pro-fissional, focado em resultados.

Sentimos orgulho de participar desta empresa. Vamos continuar lutando para que se torne cada vez mais forte, mais profissional, mais eficiente.

Símbolo de Excelência no agronegócio.

Nossos parabéns e agradecimentos mais uma vez pelos excelentes resultados alcançados!

Simon Johannes Maria VeldtPresidente

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Realizamos as reuniões informativas no dia 15 de março. Primeiro a da Di-visão Perecíveis – Frutas e depois a da Divisão Agrícola e Citrus.

Organizamos no dia 08 de março de manhã o 1º Encontro de Mulheres Esposas de Cooperados Holambra com uma palestra da Vanessa Sabioni abordando o tema A força da mulher no campo, do qual participaram 48 mulheres e a tarde promovemos o evento para as colaboradoras da Coo-perativa, do qual participaram 68 mulheres.

A Assembleia Geral Ordinária ocorreu dia 25 de março.

A APPA convocou seus associados no dia 18 de março para participarem da AGO para aprovação do balanço e apresentação de projetos.

1º Farm & Beer - Capão Bonito - No dia 1 de abril Presidente e mais um grupo da Holambra participou deste evento, que tinha como objetivo unir palestras técnicas finalizando com um show de música sertaneja em benefício do hos-pital da cidade e do hospital de câncer de Barretos, que agora mudou de nome para Hospital do Amor.

O Sr. Wilhelmus A. Beckers participou de uma viagem técnica para Índia em meados de Abril promovida pela empresa UPL.

Os cooperados elegeram os membros da nova Comissão Agrícola no dia 27 de maio.

EVENTO AGRO organizado pela Syngenta no dia 14 de junho em Campinas premiou a Cooperativa com o Prêmio Raízes devido as performances rea-lizadas nos anos 2018/2019.

No dia 24 de maio o Sr. Cornelis H. van de Groes deixou de fazer parte do quadro social da Cooperativa após 52 anos de contribuição para o Cresci-mento e Fortalecimento de nossa Cooperativa.

Em 9 de agosto a Sra. Priscila S. Sleu-tjes, diretora executiva da ASPIPP juntamente com diretores da CAIH e cooperados estiveram na Assembleia Legislativa para receber do Deputado Estadual Frederico D’Ávila a homena-gem do Dia do Agricultor .

A divisão de suprimentos organizou a Festa Junina anual no dia 26 de ju-nho e no dia 18 de dezembro o Dia Natalino.

Em agosto, nossos cooperados juntos com a empresa Holambra Agrícola, organizaram uma visita técnica à China e Mongólia;

No dia 07 de setembro faleceu o Sr. Teodorus G. M. Kievitsbosch, o mesmo foi sócio fundador desta Cooperativa.

Organizamos no dia 01 de outubro um café da tarde para os cooperados e ex-cooperados idosos - Homenagem ao Dia do Idoso.

07 de outubro foi proferida uma palestra pelo Sr. Auro Nagay sobre a Comer-cialização de Feijão no Brasil para os nossos associados e clientes.

Organizamos a Campanha Solidária para arrecadar brinquedos novos e usados para doação às creches do município no Dia das Crianças.

30 Esposas e filhas de cooperados participaram do 4⁰ CNMA-Congresso Nacional Das Mulheres Do Agronegó-cio realizado em São Paulo de 08 e 09 de outubro.

No decorrer do ano, com o intuito de cuidar da saúde dos colaboradores foram promovidos: a campanha contra influenza, hiperdia, hepatite C, a programação para o Dia Mundial do Coração, Outubro Rosa, Novembro Azul e a SIPAT no mês de dezembro.

No dia 06 de dezembro realizamos o jantar de confraternização dos 39 funcionários da Cooperativa A. I. Holambra que completaram os quinqu-ênios. Sendo 5 anos – 19 funcionários; 10 anos – 6 funcionários; 15 anos – 6 funcionários; 20 anos – 3 funcionários; 25 anos – 1 funcionário – Lauri de Araujo, e 30 anos – 4 funcionários – Samuel Magalhães, Dereoval José Vieira, Vanderlei A. S. Domingues e João Batista da Costa.

Apoiamos o Projeto Escola no Campo em parceria com a Syngenta reali-zado durante o ano em escolas de Campos de Holambra, Paranapanema e no bairro do Guarizinho.

FATOSRELEVANTES

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RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO NO QUADRO DOS ASSOCIADOSAdmissões, saídas e posição anual dos associados no final do ano

Estão inscritos 146 associados no Segmento Agrícola, 30 no Segmento de Citricultura, 08 no Segmento Perecíveis e 02 no Segmento Sociedade. A somatória dos associados nos segmentos corresponde a 186, divergindo com o quadro acima; a diferença refere-se a associados que pertencem a até três segmentos.

Relação dos cooperados admitidos no ano de 2019

Relação dos cooperados desligados no ano de 2019

RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO NO QUADRO DOS COLABORADORESAdmissões, demissões e posição anual dos colaboradores no final do ano

Dos admitidos 77 efetivados, 126 contratados a prazo e 22 jovens aprendizes. Dos 210 demiti-dos, 95 contratados a prazo – UBA, 6 contratados a prazo – Diper, 1 contratado a prazo – ser-viços gerais, 10 tarefeiros, 3 falecimentos, 9 jovens aprendizes e 86 substituições.

Distribuição dos colaboradores por centro de custo

ESTRUTURA ORGANIZACIONALConselho deAdministração

Divisão deCitrus

DivisãoAgrícola

Superintendência

ConselhoFiscal

ANO ADMITIDOS DEMITIDOS ASSOCIADOS 2016 08 05 142 2017 08 02 148 2018 06 05 149 2019 11 03 157

ANO ADMITIDOS DEMITIDOS COLAB. MÉDIA DO ANO 2016 254 174 509 459 2017 171 177 503 506 2018 180 205 478 499 2019 225 210 493 515

QTDE MATRÍCULA NOME SEGMENTO 01 438 Estela van Melis Agrícola 02 439 Murilo Barbieri Nascimento Agrícola 03 440 Metal Agropecuária Ltda Agrícola 04 441 Priscila Silvério Sleutjes Agrícola 05 442 Marcelo Mota Agrícola 06 443 Marcelo Alves Gonzalez Agrícola 07 444 Sergio Alves Gonzalez Agrícola 08 445 Fernanda Alves Gonzalez Zamino Agrícola 09 446 Cristiano Kehdi Molan Agrícola 10 447 Leonardo Kehdi Molan Agrícola 11 448 Maurício Kehdi Molan Agrícola

QTDE MATRÍCULA NOME SEGMENTO 01 75 Cornelis Gerardus H. van de Groes Agrícola 02 307 Erik van de Groes Agrícola 03 326 Marta Kehdi Molan Agrícola/Citrus

ANO DIAGRI DIPER DISUP DIFIN DICEN TAREFEIROS TAQUARIVAÍ TAKAOKA CITRUS AVARÉ TAQUARI GERAL

2016 133 06 47 12 70 19 33 126 00 29 34 509 2017 135 18 46 12 68 16 34 93 00 46 35 503 2018 143 10 51 13 73 10 31 69 00 44 34 478 2019 139 07 60 13 94 0 31 71 01 46 31 493

PresidenteSimon Johannes Maria Veldt

Vice-presidenteWilhelmus Alfonsus Beckers

SecretárioMarcelo Swart

ConselheirosMárcio van Melis Thomas A. Serrarens

ComercialAlmerindo José Vidilli JuniorEdivaldo Benevenuto

Comercial e Op. de CereaisAlmerindo José Vidilli Junior

Unidade Central - Adm. e Op. de AlgodãoFernanda Maria Langner Pereira

Unidade Taquari - Adm.Welington Lucas de Oliveira

Unidade Takaoka/Taquarivaí - Adm.José Aparecido Dias da Cruz

Unidade Avaré - Adm.Vanderlei de Arruda S. Domingues

Renzo Guazzelli

CoordenadorRicardo Swart

SecretáriaMarian Derks

ConselheirosAdriano A. NyssenHans Theodoro ScholtenJosé Paulo EltinkMarcelo J. de Almeida

Coordenadores das Comissões de Produção

Divisão dePerecíveis

Sociedade

AgrícolaGeraldo A. de Bruijn

Perecíveis - FrutasJohannes Henricus Maria Meulman

CitrusFábio Adriano van den Boomen

Comercial FrutasEdivaldo Benevenuto

Suprimentos AgrícolasCharles Guilherme Beckers

ControladoriaDereoval José Vieira

Operações FinanceirasVivaldo Lázaro de Oliveira

Tecnologia da InformaçãoSamuel Magalhães

Serviços AdministrativosJoão Fernando Paschoal

Administração de PessoalSônia Ávila de Oliveira

Serviços de ManutençãoEdgar G. R. Oliveira

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Segmento Sociedade

Operações da RATES(Reserva para Assistência Técnica, Educacional e Social)Abaixo apresentamos as contribuições realizadas através deste recurso (em milhares de reais)

Operações de Tecnologia da Informação

DelsoftImplantamos o módulo agrícola em 01 de novembro, com as operações de cereais. Por definição es-tratégica, optamos por não implementar o módulo de perecíveis (por estar em plena safra), buscando realizar um suporte mais direcionado às operações do segmento agrícola. Apesar do módulo agrícola ter sido implantado, e devido a safra de algodão já ter finalizado na ocasião da virada sistêmica, ficou acordado a retomada em 2020, onde serão realizados novos protótipos (antes da safra) e ajustes ne-cessários para produção na base real deste processo.

Business Intelligence (BI)Optamos pela utilização da ferramenta Qlik Sense. Ocorreram treinamentos in company em junho, apresentando as características relacionadas à usabilidade e desenvolvimento de visões. Apoiamos

diretamente no suporte e implementação de visões analíticas (operações comerciais) através desta ferramenta na Divisão de Suprimentos, em parceria com a empresa BRID de Londrina/PR.

Os investimentos em informática no ano (pessoal, máquinas e sistemas) representaram 0,36% em relação ao nosso faturamento (ano anterior foi de 0,34%).

Resultados, Estrutura de Capital e Capacidade de Pagamento

a) Análise Sintética do AnoNossa demanda de recursos financeiros está voltada praticamente para a manutenção das vendas a prazo de suprimentos agrícolas. É opção estratégica da Cooperativa captar os recursos necessários junto a instituições financeiras ao invés de aprazarmos as aquisições de suprimentos diretamente junto aos fornecedores dos produtos.

CONTRIBUIÇÕES 2019 2018Assistência técnica e P&D aos associados da Diagri 416,1 429,0

Assistência educacional aos colaboradores 395,4 395,1

Contribuição para Sociedade Amigos da Holambra (segurança) 336,1 319,7

Assistência técnica para receituário agronômico 260,9 260,5

Bolsas de estudo (Projeto Aluno Holambra) 152,3 147,8

Contribuição para Associação Centro Social São José (creche) 119,8 114,5

Associação Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha 103,3 209,4

Pesquisa & Desenvolvimento, Controle de Qualidade (frutas) 59,5 169,5

Fundação Holambra de Saúde 48,9 96,0

Contribuição ao Asilo e APAE (Paranapanema) 48,5 44,7

Posto Policial 36,1 62,6

Contribuição para o Museu 24,0 20,0

Contribuição Ginásio de Esportes 6,0 81,3

Outros dispêndios: festas de confraternização, Programa de Gestão por Competência, avenidas, estradas rurais, reforma clube social e patrocínios 1.153,1 433,9

Total de Contribuições 3.160,0 2.784,0

RESUMO DAS ATIVIDADESPOR SEGMENTO

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Liquidez Geral Liquidez Corrente

Durante o ano nossas necessidades de recursos foram atendidas de forma satisfatória, não tendo ne-nhuma dificuldade de captação de recursos financeiros. Salientamos que a melhora de alguns índices favorece à análise de crédito com consequente liberação dos recursos pelos bancos.

As taxas de juros sobre as captações foram lentamente caindo ao longo do ano, muitas vezes não acompanhando a queda da taxa Selic. Isto refletiu em momentos de encarecimento de custos em nossas transações comerciais. Consequentemente, as captações realizadas até o terceiro trimestre tiveram um custo de captação bem acima da taxa final de Selic.

Nossa margem operacional foi a maior dos últimos 07 anos; este crescimento é fruto da maior capaci-dade produtiva dos nossos cooperados, principal-mente vinculada a produção de cereais e algodão. Não podemos deixar de destacar a importância da operação de suprimentos agrícolas. Este índice é desconsiderando o resultado financeiro como um todo, inclusive as despesas de juros sobre capital próprio e contingências tributárias.

Podemos perceber nas informações dos gráficos abaixo que melhorou nossos índices de capacidade de pagamento, ou seja, nossos índices de liquidez geral e corrente, ambos motivados pelo nosso resultado líquido, aliado a estabilização dos nossos investimentos e capitalização junto aos nossos cooperados.

Alguns índices de análise de balançoCapitalização Geral: mede a relação dos recursos próprios da Cooperativa (Patrimônio Líquido) com o total do Passivo.Imobilização: mostra o percentual do Patrimônio Líquido aplicado nas contas de: investimentos, imo-bilizados e intangíveis, antigo Ativo Permanente.Liquidez Geral: mede a capacidade da Cooperativa em saldar suas dívidas no Curto e no Longo Prazo, com recursos já disponíveis no seu Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo.Liquidez Corrente: mede a capacidade de saldar os compromissos no Curto Prazo (01 ano).

Margem Operacional Líquida

Patrimônio Líquido Investimento, Imobilizado e Intangíveis (em Mil R$)

Capital de Giro Corrente (em Mil R$)

Capital de Giro Geral (em Mil R$)

(rentabilidade)

(em Mil R$)Capitalização Geral Imobilização

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Operações de Suprimentos Começamos o ano com campanhas de fertilizantes e defensivos logo em março, pois as condições comer-ciais de venda futura do algodão e precificação dos insumos estavam com bases favoráveis as aquisições.

Através do alinhamento entre a área comercial de algodão e insumos, conseguimos desenvolver junto aos cooperados uma ótima movimentação de vendas de insumos atrelada à venda futura da produção de algodão.

Especificamente relacionado ao acesso ao mercado, tivemos um incremento de novos distribuido-res na área de insumos. Ação imediata foi aumentar o quadro de ATc (Assistente técnico comercial), em parceria com fornecedores, para crescer a capilaridade e presença no campo.

Política de crédito mais austera, com cadastros atualizados, proporcionaram melhor saúde das vendas a clientes terceiros. Realizamos várias operações estratégicas com o objetivo de atrair o produtor terceiro à entrega de sua produção atrelada à compra de insumos agrícolas.

Reformulamos o quadro de RCs (representantes comerciais), objetivando o crescimento das opera-ções de faturamento. Ação que reaproximou clientes da Cooperativa Holambra, bem como abriu no-vas frentes de acesso ao mercado, em culturas regionais e pouco acessíveis ao perfil da Cooperativa.

De modo geral crescemos no faturamento da Divisão de Suprimentos, tanto com cooperados como clientes terceiros. Cooperados, houve aumento da área cultivada em hectares como pela maior demanda na cultura do algodoeiro, e terceiros pela maior abrangência da nossa área de atuação e também pelo maior esforço e empenho da nossa equipe comercial.

Incrementamos nossa estrutura logística de distribuição dos produtos através da aquisição de um novo veículo, preparado para movimentações em pallets, carregamento e descarga através de em-

pilhadeiras, a fim de dar agilidade e segurança nas operações de movimentação das mercadorias para as unidades de Avaré e Taquarivaí. Além disso, ajustamos o modelo de estocagem dos produ-tos para o sistema de verticalização e adequações gerais para liberação do AVCB.

Mudança no quadro de colaboradores: fizemos algumas mudanças e incrementos vinculados aos processos de recepção, controle de compras e faturamento na unidade central objetivando a me-lhora do atendimento aos cooperados. Implantação de atendimento via WhatsApp, visando maior agilidade ao faturamento e antecipação das emissões de nota fiscal e receituário agronômico. Implantação do sistema BI (Business Intelligence) que permite a tomada de decisão baseada em dados, utilizando a ferramenta Qlik Sense. O objetivo é melhorar a analise das vendas, participações no merca-do, performance das filiais e RCs e acompanhamento do orçamento da Cooperativa. É uma plataforma essencial para que a equipe e liderança possam possam aprimorar a gestão do setor, as tomadas de decisão, a estratégia adotada e mudanças de rotas.

Evolução do Faturamento de Suprimentos Agrícolas em Reais e em Dólar nos últimos cinco anos:

Evolução anual do Faturamento da Divisão de Suprimentos (em R$)

Evolução anual do Faturamento da Divisão de Suprimentos (em US$)

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Operações de Tratamento de SementesObtivemos um crescimento maior que o previsto, devido a ação da equipe comercial junto a parceiros e alinhamento a novos clientes. Prestamos serviços de qualidade aliado a preços competitivos. Foi reformado o barracão, anexo a unidade, para aumento de espaço para armazenagem de sementes, otimizando a logística de recebimento e tratamento de sementes.

O gráfico abaixo mostra a evolução das quantidades tratadas nos últimos 03 anos:

Unidade de Tratamento de Sementes (em Toneladas)

Segmento Agrícola

Aspectos Industriais e Gráficos EstatísticosTivemos situações de mercado que refletiram em um aumento da área plantada de algodão. Este fato refletiu diretamente na natureza dos serviços realizados, intensificando o volume de serviços presta-dos no produto algodão, com reflexos diretos no faturamento e resultado dos setores afins.

Em todas as unidades de produção tivemos atuações constantes e dinâmicas no intuito de aperfeiçoar as ca-pacidades produtivas, tendo assim um ano bastante dinâmico e que resultou em ações bastante favoráveis para os trabalhos para os próximos anos. O foco das operações industriais foi de satisfazer as exigências dos produtores, buscando receber a produção em tempo hábil e efetuar o beneficiamento com rapidez e qualida-de a custos compatíveis com os praticados no mercado. Nestes aspectos, monitorando este fator frente aos concorrentes e considerando todos os benefícios que o associado recebe, além do custo dos serviços em questão, concluímos que estamos oferecendo serviços bastante vantajosos aos nossos produtores.

Efetuamos uma reformulação quanto a gestão operacional das atividades de cereais. Nosso gestor comercial foi designado para atuar na gestão operacional das atividades de cereais em todas as uni-dades. Efetivamos o gerente de produção que ora estava como prestador de serviços terceirizados. Desta forma, conseguimos criar um melhor acompanhamento das operações, promovendo maior si-nergia e proximidade junto aos líderes de produção de cada unidade.

Realizamos o rodízio dos gestores das áreas de produção de cereais entre as unidades, onde cada um pode entender os processos e os “modus operandi”, bem como, identificar os diferenciais das estruturas físicas referentes aos equipamentos instalados em cada unidade.

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Concluímos os trabalhos no ano em questão com um bom volume de produtos beneficiados e arma-zenados nas unidades da Divisão Agrícola, superando as metas orçamentárias.

Colocamos abaixo por unidade os principais investimentos realizados, a saber:

Unidade CentralU.B.C• Conclusão da reforma do piso do graneleiro fundo chato;• Asfalto (recuperação);• Aquisição de 03 (três) caçambas para resíduo;• Troca das roscas varredoras nos silos;• Aquisição de carreta para movimentação de lenha;• Melhoria no sistema de captação de poeira nas moegas;• Reforma de 02 (dois) elevadores;• Melhorias no sistema de combate a incêndio (alarmes e hidrantes).

U.B.A• Aquisição de serra e costela Komet (visando maior rendimento no benefício);• Rebaixamento nas docas de carregamento de caroço agilizando o processo de expedição e redução

de mão-de-obra;• Aquisição de passador de arame na prensa reduzindo mão-de-obra e risco de acidente;• Aquisição de Clamps (garra para fardo de pluma) aumentado o fluxo de expedição de pluma;• Aquisição de empilhadeira a combustão para auxílio na expedição de fardos de algodão;• Aquisição de trator John Deere cabinado com joystick para carregamento de caroço;• Aquisição do kit Marispan de concha para trator;• Aquisição do implemento/garfo com giro para movimentação do rolo de algodão em caroço na piranha;• Aquisição de 05 (cinco) linhas de vida móvel para expedição de algodão em pluma;• Aquisição de lona touca e cinta para armazenagem de algodão em pluma no pátio da UBA (4.500

fardos emblocados a céu aberto).

U.B.S• Reforma do barracão de sementes mudando o acondicionamento das embalagens de sacaria para big bag;• Construção de área para realização de expurgo de sementes;• Aquisição de 01 (uma) empilhadeira elétrica para movimentação de big bags de sementes;• Aquisição de balança para pesagem de big bag;• Colocação de piso na parte externa para expedição de sementes;• Área com adequação para tratamento de semente na recepção (moto bomba);• Aquisição de esteira para carregamento granel de sementes;• Aquisição de 01 (uma) caçamba para resíduos;• Aquisição de 01 (uma) linha de vida móvel para expedição de sementes.

Unidade Taquarivaí• Melhoria no sistema de embarque de cereais;• Melhorias no monitoramento com câmeras.

Unidade Takaoka• Instalação de sistema completo de câmeras e monitoramento;• Conclusão da sala de logística;• Adequações Ergocorp.

Unidade Avaré• Instalação de uma linha de carregamento direto dos silos pulmão, das moegas e do secador;• Reforma das duas balanças em garantia;• Instalação de sistema completo de câmeras e monitoramento;• Confecção de uma carreta com bica para remoção interna de cereais com capacidade de 8.500 kg,

para todas unidades;• Reforma do sugador de cereais.

Unidade Taquarí• Reforma do telhado na área de operação dos secadores 40 e 80 ton;• Construção da área de descanso para os colaboradores;• Construção de muro corta-fogo para adequação da central GLP;• Reforma geral dos secadores CASP (20, 40 e 80 Ton);• Troca das roscas varredoras dos silos.

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Área em Hectares de Algodão

Produção em Ton. de Algodão

Produção de Algodão @/hectare

Quantidade de Fardos Produzidos de Algodão

Gráficos Estatísticos de Algodão2020* = estimativa

Gráficos e dados Estatísticos dos Principais Cereais

Volume das operações dos cooperados (Todas as Unidades)

* A produção em ton está bruta, sem os descontos de impureza e umidade.

Área Real Beneficiada Não BeneficiadaCultura Plan. (ha) Tonelada Prod. Md. Área Tonelada Prod. Med. ÁreaAlgodão 7.994 40.262 336@/ha 7.994 0 0 0 Aveia 2.372 467 50/sc/ha 156 6.648 50/sc/ha 2.216 Feijão 15.940 8.829 60/sc/ha 2.453 48.555 60/sc/ha 13.487 Milho 7.821 56.853 121/sc/ha 7.821 0 0 0Milho Semente 7.745 0 0 0 78.999 170/sc/ha 7.745 Soja 37.978 185.443 81/sc/ha 37.978 0 0 0 Soja Semente 292 389 80/sc/ha 292 0 Sorgo 8.221 54.979 80/sc/ha 8.221 0 0 0 Trigo 15.514 70.975 76/sc/ha 15.514 Trigo Semente 189 1.558 80/sc/ha 189 0 0 0 Semente Milheto 1.515 318 30/sc/ha 177 2.409 30/sc/ha 1.338

Evolução da área de Soja Evolução da área de Milho

Evolução da área de Trigo

Evolução da área Agriculturável Evolução Total de Área Plantada

2020* = estimativa

2020* = estimativaGráficos e dados Estatísticos dos Principais Cereais

Evolução da área de Feijão

21RELATÓRIO ANUAL 201920 RELATÓRIO ANUAL 2019

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Aspectos Comerciais (Algodão e Cereais)Situações climáticas adversas, em algumas regiões produtoras, guerra comercial entre EUA e China e a valorização do dólar frente ao real foram fatores que colaboraram para os bons níveis de preços praticados durante o ano na comercialização de cereais e algodão.

AlgodãoIniciamos nossa safra cumprindo vendas feitas antecipadamente, onde foi possível aferir bons níveis de preços. Os preços permaneceram bons também nas vendas spot principalmente em razão da excelente qualidade intrínseca da fibra, fator este que estava sendo demandado pelo mercado na ocasião.

MilhoTivemos boas oportunidades para a comercialização deste cereal neste ano. No primeiro semestre es-peculações com o abastecimento mantiveram os preços em bons níveis, já no segundo semestre a preocupação com o clima nos EUA, provocou um salto nas cotações internacionais, o que aliado a um dólar mais elevado, resultou em um recorde nas exportações de milho brasileiro. O aumento de demanda chinesa pelas carnes brasileiras, motivadas pela peste suína africana, que atingiu os plantéis chineses, foi outro fator que contribuiu para a manutenção dos preços em bons níveis verificados durante o ano.

SorgoApresentando-se como uma nova opção a nossos cooperados, o volume comercializado foi bem ex-pressivo neste ano. Por ser um substituto do milho na formulação de ração para alguns animais, seu comportamento tanto comercial como de preços foi muito semelhante ao verificado no milho.

SojaA remuneração praticada para a soja foi excelente. Chuvas mal distribuídas durante o final de 2018 e início de 2019 ocasionaram perdas de produtividade, a guerra comercial entre China e EUA proporcionou um bom au-mento de demanda de soja brasileira pelos chineses, aumento da demanda interna por farelo e o câmbio que trabalhou acima de R$ 4,00 no segundo semestre, consolidaram e sustentaram os bons níveis de preços.

TrigoOs preços praticados durante o ano se mostraram atrativos para nossos cooperados. Podemos des-tacar que a manutenção dos preços foi motivada pela cotação do dólar e as condições climáticas verificadas nos estados do sul do país (principais regiões produtoras) durante o período de colheita, ocasionando um grande volume de perda nas produções.

Segmento Perecíveis – Divisão de Frutas

A receita de serviços oriunda da produção atual dos cooperados não é suficiente para absorver os dispêndios operacionais. Desta forma, dependemos de outras receitas como por exemplo: aluguel da câmara fria.

O resultado foi favorável em função de um bem recebido em dação de pagamento (barracão) por conta de inadimplência, caso contrário teríamos uma perda no final do exercício. Tivemos uma va-lorização da dívida discutida judicialmente em R$ 614,3 mil, sendo este valor contabilizado a crédito no resultado da divisão.

Evolução do faturamento de Frutas em Toneladas

Preço Médio em kg

23RELATÓRIO ANUAL 201922 RELATÓRIO ANUAL 2019

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Segmento Citricultura

A comercialização da produção basicamente está sen-do efetuada diretamente com nota fiscal do produtor. Neste ano apenas 3,3% da produção foi efetuada em nome da Cooperativa, produção destinada ao mercado de mesa. É importante salientar que toda intermediação comercial é feita através da nossa equipe comercial, principalmente a laranja destinada à indústria. O preço médio e a quantidade de caixas no geral, entre comer-cialização para indústria e mesa ficaram bem próximos ao ano anterior. Vejam os gráficos abaixo:

Faturamento de Laranja por Variedade (em mil caixas por ano)

Faturamento Geral de Laranja (em mil caixas por ano)

Faturamento de Laranja (em mil R$ por ano)

Laranja: preço médio por caixa

Alguns Gráficos Históricos

Evolução do Faturamento de Produtos Líquido do Juros

Administração Central

Salário/Faturamento

Faturamento por Funcionário (Produtividade)

Adm./Faturamento

2020* = estimativa

25RELATÓRIO ANUAL 201924 RELATÓRIO ANUAL 2019

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MOVIMENTO SINTÉTICO DO EXERCÍCIO POR SEGMENTOPela Legislação Societáriaem milhares de Reais

Total Operações Sociedade Diagri Citrus Frutas Geral OrçamentoIngressos e Receitas de Produtos 531.708,6 368.773,2 1.452,5 4.923,9 906.858,2 868.588,0Dispêndios e Custos Diretos (484.614,2) (355.048,4) (1.452,5) (4.923,9) (846.039,0) (809.748,8)Margem Bruta dos Produtos 47.094,4 13.724,8 - - 60.819,2 58.839,2 Percentual da Margem Bruta 8,9% 3,7% 0,0% 0,0% 6,7% 6,8% Ingressos/Receitas dos Serviços 7.985,7 27.400,7 702,1 605,9 36.694,4 35.449,7 Sobra/Receita Bruta Realizada 55.080,1 41.125,5 702,1 605,9 97.513,6 94.288,9 Sobra/Receita Bruta Orçada 53.330,8 39.627,5 702,1 628,5 94.288,9 Variação 103,3% 103,8% 100,0% 96,4% 103,4% Total Dispêndios Operacionais Realizados (45.552,8) (33.600,4) (419,0) (913,9) (80.486,1) (71.115,4)Total Dispêndios Operacionais Orçados (36.102,9) (33.722,1) (421,3) (869,1) (71.115,4) Variação 126,2% 99,6% 99,5% 105,2% 113,2% Movimento Financeiro Líquido Realizado (3.146,7) (929,1) 91,7 695,5 (3.288,6) 3.160,3 Movimento Financeiro Líquido Orçado 3.875,0 (887,9) 79,3 93,9 3.160,3 Variação -181,2% 104,6% 115,6% 740,7% -204,1% Movimento Líquido Operacional Realizado 6.380,6 6.596,0 374,8 387,5 13.738,9 26.333,8 Movimento Líquido Operacional Orçado 21.102,9 5.017,5 360,1 (146,7) 26.333,8 Variação 30,2% 131,5% 104,1% 364,1% 52,2% Outras Receitas/Despesas não operacionais 3.002,0 56,0 - 14,3 3.072,3 1.373,7 Resultado não Operacional Orçado 1.480,6 (106,9) - - 1.373,7 Provisão Imposto Renda e CSLL Realizado (2.721,8) - - - (2.721,8) (3.316,2)Provisão de IR e CSLL Orçado (3.316,2) - - - (3.316,2) MOVIMENTO LÍQUIDO REALIZADO 6.660,8 6.652,0 374,8 401,8 14.089,4 24.391,3

MOVIMENTO LÍQUIDO ORÇADO 19.267,3 4.910,6 360,1 (146,7) 24.391,3

BALANÇOSOCIAL

Eventos realiza-dos em parceria com APAE de Paranapanema, em comemora-ção ao “Mês Oficial da Inclusão Social da Pessoa com Deficiên-cia” e Campeonato entre APAES da região.

Confraternização de final de ano da Associação Melhor Ida-de de Campos de Holambra.

Apoio para concretização da biblioteca escola cooperativa.

Abertura para visitação de estudantes do 3º ano do ensino médio a Unidade de Beneficia-mento de Algodão.

26 27RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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Café especial para comemorar o Dia do Idoso. Apoio ao Grupo de ciclistas MTB Campos de Holambra.

Comemoração ao Dia Internacional da Mulher, com as colaboradoras da Cooperativa Agro Indus-trial Holambra e esposas dos Associados.

Arrecadação de brinquedos para Campanha Soli-dária e distribui-ção nas Creches do Município.

Programa de Gestão por Competência - PAM DO, com a participação de gestores e dirigentes.

Programa Valorizando Nossos Talentos - Colaboradores com

30 anos de empresa.

Ação Saúde e Bem Estar - Caminhada “Outu-bro Rosa e Novembro Azul”, com colaborado-res, associados e comunidade.

Homenagem as colaboradoras da Coopera-tiva ao Dia das Mães..

Abertura da safra de algodão com integra-ção instituicional e segurança do trabalho.

Visita do Ministro Meio Ambiente Ricardo Sal-les e do Deputado Estadual Frederico d’Avila.

Participação no Irrigashow com a presença de diversas autoridades.

SIPAT - Com três dias de programação abordando o tema Segurança do Traba-lho através de paletras de orientação.

Capacitação externa de colaboradores junto a Sescoop.

Congresso Mulheres no Agro.Premiação do Projeto Escola no Campo. Premiação dos melhores bolsistas e alunos da Escola Cooperativa.

28 29RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

30 31RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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Exercício Exercício Nota 2019 2018

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa 3 164.853 141.830

Contas a Receber de Cooperados 4 117.876 109.754

Contas a Receber de Terceiros 5 59.335 48.530

Estoques Próprios 6 63.525 47.577

Estoques Contratados a serem Faturados 7 68.762 54.347

Impostos e Contribuições a Recuperar 8 6.657 15.831

Títulos de Capitalização 1.773 400

Outros Créditos 1.213 1.922

Despesas Pagas Antecipadamente 1.279 1.011

Total do Ativo Circulante 485.273 421.202

NÃO CIRCULANTE

Realizavél a Longo Prazo

Contas a Receber de Cooperados 4 899 1.339

Contas a Receber de Terceiros 5 4.354 3.741

Impostos e Contribuições a Recuperar 8 15.209 9.067

Títulos de Capitalização 128 1.227

Bens Destinados à Venda 2.218 1.425

Total do Realizável a Longo Prazo 22.808 16.799

Investimentos 547 564

Imobilizado 9 169.152 169.625

Intangível 2.359 2.072

Total do Ativo Não Circulante 194.866 189.060

TOTAL DO ATIVO 680.139 610.262

Exercício Exercício Nota 2019 2018

PASSIVO

CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 10 255.672 244.453

Fornecedores 11 27.777 29.136

Obrigações com Cooperados 12 59.359 38.402

Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.742 2.721

Impostos e Contribuições a Recolher 1.106 2.312

Provisões de Férias e Encargos 2.509 2.337

Capital Social a Restituir 916 588

Vendas Contratadas a serem Faturadas 7.1 76.128 60.948

Outras Obrigações 1.139 1.263

Total do Passivo Circulante 427.348 382.160

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 10 48.143 37.560

Capital Social a Restituir 2.281 1.166

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 2.058 2.098

Outras Obrigações 4.761 4.885

Total Passivo não Circulante 57.243 45.709

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14

Capital Social 101.887 98.115

Reserva Legal 26.042 24.665

Reserva para Desenvolvimento 19.665 18.370

RATES - Reserva para Assistência Técnica, Educacional e Social 6.637 5.904

Ajuste de Avaliação Patrimonial 30.196 31.354

Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial 1.158 852

Provisão para IR e CSLL s/ Ajuste de Avaliação Patrimonial (2.058) (2.098)

Sobras à Disposição da AGO 12.021 5.231

Total do Patrimônio Líquido 195.548 182.393

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 680.139 610.262

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018Pela Legislação SocietáriaValores em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOSFindos em 31 de dezembro de 2019 e 2018Valores em Milhares de Reais

Exercício Evolução Exercício Notas 2019 % 2018INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS DOS IMPOSTOS 943.552 15,1% 819.840

DISPÊNDIOS E CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS (846.038) 14,4% (739.444)

SOBRA BRUTA OPERACIONAL 16 97.514 21,3% 80.396 10,3% 9,8%

(DISPÊNDIOS) INGRESSOS OPERACIONAIS Com Serviços e Industrialização (31.736) 17,2% (27.086) Com Produtos (15.593) 7,7% (14.474) Com a Administração (27.992) 47,8% (18.943) Gerais (6.775) -2,1% (6.918) Recuperações de Dispêndios 1.610 206,1% 526

TOTAL DOS (DISPÊNDIOS) INGRESSOS OPERACIONAIS (80.486) 20,3% (66.895)MOVIMENTOS FINANCEIROS LÍQUIDOS (3.288) 143,0% (1.353)

MOVIMENTOS LÍQUIDOS OPERACIONAIS 13.740 13,1% 12.148

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS 3.072 6,4% 2.886

MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOS ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 16.812 11,8% 15.034 Provisão para Imposto de Renda (1.982) - Provisão para Contribuição Social (740) -

MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOS 14.090 -6,3% 15.034 Resultado Líquido sobre as Receitas 1,49% 1,83%

Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio - - (10.250) Transferência para Reserva Legal (1.336) (581) Transferência para RATES (3.893) (1.756) Gastos do RATES no exercício 3.160 2.784

MOVIMENTO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA 12.021 129,8% 5.231

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações Financeiras

32 33RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

Page 18: RELATÓRIO ANUAL 2019 - Holambravisão Perecíveis – Frutas e depois a da Divisão Agrícola e Citrus. Organizamos no dia 08 de março de manhã o 1º Encontro de Mulheres Esposas

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPela Legislação Societária para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018Valores em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DOS EXERCÍCIOSFindos em 31 de dezembro de 2019 e 2018Valores em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIOFindos em 31 de dezembro de 2019 e 2018Valores em Milhares de Reais

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Exercício Exercício 2019 2018SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 14.090 15.034 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES: RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 14.090 15.034

Exercício Exercício 2019 2018Fluxo de caixa das atividades operacionais Sobra Líquida do Exercício 14.090 15.034 Ajustes por: Depreciações e amortizações 6.605 5.618 Valor residual das baixas do imobilizado e intangível 1.477 437 Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa 38 80 Juros provisionados de empréstimos e financiamentos 27.652 28.009Sobra líquida após ajustes 49.862 49.178 (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber de cooperados e terceiros (19.138) (25.483)Estoques (30.363) (7.560)Impostos e contribuições a recuperar 3.032 (4.941)Outros ativos circulantes e não circulantes (626) (13)Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores (1.359) 9.871 Obrigações com cooperados 20.957 (2.520)Obrigações sociais, trabalhistas e provisão de férias e encargos 193 366 Impostos e contribuições a recolher (1.206) 875 Outros passivos circulantes e não circulantes 16.334 13.630Recursos líquidos provenientes das operações 37.686 33.403 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aumento nos investimentos 17 (362)Aquisições do Imobilizado e do Intangível (7.895) (27.671Recursos líquidos provenientes das atividades de investimentos (7.878) (28.033)Fluxo de caixa das atividades de investimentos Empréstimos e financiamentos bancários (5.850) (66.338)Distribuição de sobras e transferências de reservas (4.747) (13.052)Integralização de capital 9.172 16.984 Baixa por saída de cooperados e devolução de capital (5.400) (2.083)IRPJ e CSLL sobre avaliação patrimonial 40 (382)

Juros sobre o capital próprio - 10.250 Recursos líquidos provenientes das atividades de financiamentos (6.785) (54.621)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 23.023 (49.251)Variação do caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 164.853 141.830 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 141.830 191.081

Aumento do caixa e equivalente de caixa 23.023 (49.251)

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Demonstrações Financeiras

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COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRACNPJ 60.906.724/0001-20

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASExercícios Findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018Em Milhares de Reais

CONTEXTO OPERACIONALA Cooperativa Agro Industrial HOLAMBRA é uma cooperativa de produção agropecuária, de responsa-bilidade limitada, fundada em 1960, com sede na Fazenda das Posses, no município de Paranapanema, com área de atuação em todo território nacional; sendo constituída por cooperados, para produção agrícola, animal e extrativa, que soma cerca de 62.000 ha de área explorada.

Suas principais operações são:• Compra de insumos destinados à produção e revenda a cooperados e terceiros;• Compra e venda da produção “in natura” ou beneficiada de cooperados e terceiros;• Comercialização da produção “in natura” ou beneficiada dos cooperados;• Prestação de serviços diversos, como armazenagem e beneficiamento de produtos;• Serviços de tratamento de sementes a cooperados e terceiros;• Serviços de gestão e coordenação em agricultura de precisão;• Intermediação e administração de financiamentos para produção e investimentos.

1. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Cooperativa foram preparadas e estão sendo apresentadas de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às peculiaridades da atividade cooperati-vista em consonância com a Lei 5.764/1971 e NBCT 10.8 – IT – 01 – Entidades Cooperativas.

A Administração avaliou a capacidade da Cooperativa em continuar operando normalmente e está convencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração da Cooperativa em 14 de fevereiro de 2020.

b) Mensuração de valorAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto quando indicado de outra forma em nota explicativa.

c) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcio-nal e de apresentação da Cooperativa. Todas as informações financeiras em nota explicativa foram apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

d) Aplicação de julgamento e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstra-ções financeirasAs estimativas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em ou-tros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Cooperativa faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores con-tábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.

d.1) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – impairmentA provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada mediante a análise individual dos títulos em atraso ou com expectativa de inadimplência, passando por uma avaliação sobre a natureza do título, a existência e suficiência de garantias reais, históricos e outras características.

d.2) Provisão para impairment de tributos a recuperar (PIS e COFINS)A provisão para impairment de determinados tributos a recuperar (basicamente PIS e COFINS) é calculada mediante a análise das atuais perspectivas de realização, passando por uma avaliação sobre a natureza dos créditos, canais de recuperação, cenário das atividades no atual ambiente tributário e histórico dessas operações.

d.3) Revisão da vida útil e valor recuperável do ativo imobilizadoA capacidade de recuperação dos ativos, que são utilizados nas atividades da Cooperativa, é ava-liada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo, ou grupo de ativos, pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares.

d.4) Imposto de renda, contribuição social e outros tributosA Cooperativa reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais de tributos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos valores ini-cialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado.

d.5) Provisão para contingênciasA Cooperativa é parte envolvida em processos tributários, cíveis e trabalhistas que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na ava-liação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. As demandas com risco de perda classificado como provável são contabilizadas; as demandas com risco de perda possível são divulgadas em nota explicativa; e as demandas com risco de perda remota não são divulgadas, conforme norma contábil específica.

Demonstrações Financeiras

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2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

As principais políticas contábeis adotadas pela Cooperativa, nessas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apre-sentados, salvo quando indicado de outra forma.

a) Reconhecimento de ingressos ou receitas O ingresso/receita compreende o valor justo recebido ou a receber pela comercialização de produ-tos, mercadorias e serviços no curso normal das atividades da Cooperativa. O ingresso/ receita é apresentado líquido dos tributos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

a.1) Venda de produtosA Cooperativa reconhece o ingresso/receita quando o seu valor pode ser mensurado com segu-rança, não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsabilidade relacionada à propriedade desta, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Co-operativa, os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Cooperativa.

a.2) Receita financeiraA receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.

b) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Cooperativa se torna parte das disposições contratuais destes instrumentos. Quando reconhecidos, são inicial-mente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, quando aplicável. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.

Ativos financeirosClassificados nas seguintes categorias: ao custo amortizado; ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA); ou ao valor justo por meio do resultado (VJR). A classificação depende do modelo de negócio da Cooperativa para a gestão dos ativos, quanto nas caracte-rísticas de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

Passivos financeirosA Cooperativa reconhece passivos financeiros classificados como mensurados ao custo amortizado ou ao VJR. Um passivo financeiro é classificado como mensurado ao valor justo por meio do resul-tado caso for classificado como mantido para negociação, for um derivativo ou for designado como tal no reconhecimento inicial. Passivos financeiros mensurados ao VJR são mensurados ao valor justo e o resultado líquido, incluindo juros, é reconhecido no resultado. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. A despesa de juros, ganhos e perdas cambiais são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento também é reconhecido no resultado.

c) Caixa e equivalentes de caixaCompreendem os saldos de dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financei-ras. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos

até a data do encerramento do balanço patrimonial e são de liquidez imediata. Para que um inves-timento financeiro seja qualificado como equivalente de caixa, precisa ter conversibilidade imedia-ta em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento original de curto prazo, de três meses ou menos da data da aquisição. O cálculo do valor justo das aplicações financeiras, quando aplicável, é efetuado levando em consideração as cotações de mercado ou as informações de mercado que possibilitem tal cálculo.

d) Contas a receber – cooperados e terceirosAs contas a receber, tanto de terceiros como de cooperados, correspondem aos valores a receber pela venda de produtos, mercadorias e serviços no curso normal das atividades da Cooperativa. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. Adicionalmente, as contas a receber incluem encargos financeiros para os títulos vencidos, exceto para os casos em que não há perspectivas de recebimento e os correspondentes títulos estão sendo executados.

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, men-suradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (impairment) e ajuste a valor presente, quando aplicável. Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment e ajuste a valor presente, se necessário.

e) EstoquesOs estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou de produção, que não é superior ao valor líquido de realização.

As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando conside-radas necessárias pela Administração da Cooperativa.

f) InvestimentosRepresentados substancialmente por participações societárias no sistema cooperativista avalia-das pelo custo de aquisição e ajustados ao valor justo quando aplicável, que corresponde a efetiva participação da Cooperativa no capital social das investidas.

g) Imobilizado g.1) - Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e ajustado por avaliação de ativos para os bens das contas de terrenos, máquinas e equipamentos, edificações e veículos, com base em laudo de peritos independentes, e, quando aplicável, perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, apurados pela diferença entre os recur-sos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado, são reconhecidos no resultado.

Demonstrações Financeiras

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g.2) - Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os referidos gastos serão auferidos pela Cooperativa. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.

g.3) – DepreciaçãoItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada item. Terrenos não são depreciados.

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão dispo-níveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

h) IntangívelAtivos intangíveis consistem em marcas e patentes e softwares adquiridos, reconhecidos pelo custo, menos a amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor re-cuperável. Eles são amortizados ao longo de sua vida útil estimada de cinco a dez anos.

i) Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment)A Administração da Cooperativa revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objeti-vo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para dete-rioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

Com base nas informações atualmente disponíveis, a Administração da Cooperativa desconhece uma significativa mudança por deterioração de ativos ou nas circunstâncias de negócio, que justifiquem o reconhecimento de uma perda em função da não recuperação do valor contábil dos referidos ativos.

j) Empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo os custos de transação) e subsequencialmente demons-trados pelo custo amortizado.

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados aos custos de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida.

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício, em despe-sas financeiras, em que são incorridos.

As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo do empréstimo ou financiamento, de tal forma que na data do vencimento o saldo con-tábil corresponde ao valor devido.

Os empréstimos e financiamentos com vencimento até o encerramento do próximo exercício so-cial estão classificados no passivo circulante, e os com prazos superiores no passivo não circulante.

k) Fornecedores e obrigações com cooperadosAs contas a pagar aos fornecedores e cooperados são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano, caso contrário, as contas a pagar são apresen-tadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subse-quentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

l) ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando há uma obrigação presente, legal ou não formalizada como resultado de eventos passados quando é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação, e quando o valor possa ser estimado com segurança.

Quando a provisão é mensurada usando o fluxo de caixa estimado para liquidar a obrigação pre-sente, o seu valor é determinado através do valor presente desses fluxos de caixa.

m) Demais ativos e passivos (circulantes e não circulantes)Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econô-micos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.

Estão demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balan-ço e, no caso dos ativos, retificados por provisão para perdas quando necessário.

n) Imposto de renda e contribuição social – correntes e diferidosAs despesas de imposto de renda e contribuição social dos exercícios compreendem os tributos correntes e diferidos. Os tributos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributá-rias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Cooperativa nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem à interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às au-toridades fiscais.

n.1) CorrentesA Cooperativa, por alinhar um perfil de entidade sem objetivo de lucro, tem o resultado de suas operações, realizadas com cooperados, isento do imposto de renda pessoa jurídica e da contribui-ção social sobre o lucro líquido. O resultado apurado pela Cooperativa com operações realizadas com não cooperados é tributado pelo imposto de renda e pela contribuição social sobre o lucro líquido com base nas alíquotas vigentes.

Demonstrações Financeiras

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n.2) DiferidosSão reconhecidos sobre a avaliação patrimonial dos bens do ativo imobilizado.

o) Ajuste a valor presente de ativos e passivosOs ativos e passivos monetários não circulantes e os circulantes quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados ao valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passi-vos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência dos exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa. As taxas de juros implícitas, quando aplicadas, são determinadas com base em premissas razoavelmente fundamentadas e são consideradas estimativas contábeis.

p) Ativos e passivos contingentes e obrigações legaisAs práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divul-gados em nota explicativa.

Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos con-tingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados.Obrigações legais são registradas como exigíveis independentes da avaliação sobre as probabili-dades de êxito, de processos em que a Cooperativa questionou a inconstitucionalidade de tributos.

q) Capital socialAs cotas de capital são classificadas no patrimônio líquido. No caso de demissão, os cooperados têm seu capital social devolvido conforme o Estatuto Social e a legislação cooperativista.

r) Segregação entre circulante e não circulanteAs operações ativas e passivas com vencimentos inferiores até o encerramento do próximo exer-cício social estão registradas no circulante e as com prazos superiores no não circulante.

s) Demonstrações dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo da Cooperativa. Em aplicações financeiras estão registrados os Certificados de Depósitos Ban-cários (CDB), remunerados com base em percentual da variação do Certificado de Depósito Interban-cário (CDI), considerando o valor, o prazo e a época da aplicação. As aplicações financeiras são reali-zadas em instituições financeiras de primeira linha no intuito de manter o poder aquisitivo da moeda corrente e gerar rendimentos seguros para a manutenção das operações da Cooperativa, e podem ser resgatadas de acordo com a necessidade de recursos.

4. CONTAS A RECEBER DE COOPERADOS

a) Composição do Saldo

b) Contas a receber por prazo de vencimento

5. CONTAS A RECEBER DE TERCEIROS

a) Composição do saldo

Modalidades 2019 2018Caixa e Bancos Conta Movimento 3.008 2.115Aplicações Financeiras 161.845 139.715TOTAL 164.853 141.830

2019 2018 Não Não Modalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalContas não Financiadas 119.179 - 119.179 110.287 - 110.287Contratos e Títulos 2.328 899 3.227 2.815 1.339 4.154TOTAL A RECEBER 121.507 899 122.406 113.102 1.339 114.441 (-) Juros sobre Vendas a Prazo (3.631) - (3.631) (3.348) - (3.348)(-) TOTAL DAS CONTAS REDUTORAS (3.631) - (3.631) (3.348) - (3.348

TOTAL 117.876 899 118.775 109.754 1.339 111.093

2019 2018 Não Não Modalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalContas não Financiadas 61.831 - 61.831 51.213 - 51.213Contratos e Títulos 970 6.588 7.558 1.058 6.035 7.093

TOTAL A RECEBER 62.801 6.588 69.389 52.271 6.035 58.306 (-) Juros sobre Vendas a Prazo (998) - (998) (1.295) - (1.295)(-) Provisão para Perdas (2.468) (2.234) (4.702) (2.446) (2.294) (4.740)(-) TOTAL DAS CONTAS REDUTORAS (3.466) (2.234) (5.700) (3.741) (2.294) (6.035

TOTAL 59.335 4.354 63.689 48.530 3.741 52.271

2019 Há mais de De 91 a De 61 a De 31 a Até 30 Total AModalidades 180 dias 180 dias 90 dias 60 dias dias Vencidos Vencer TotalContas não Financiadas - - - 2 117 119 119.060 119.179Contratos e Títulos - - - - - - 3.227 3.227TOTAL - - - 2 117 119 122.287 122.406

Demonstrações Financeiras

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b) Contas a receber por prazo de vencimento

6. ESTOQUES PRÓPRIOS

A Administração da Cooperativa entende que não há necessidade de registro de provisão para obsolescência de estoques e para estoques de movimentação lenta.

7. ESTOQUES CONTRATADOS A SEREM FATURADOS

(i) Refere-se ao custo dos insumos agrícolas vendidos aos cooperados e terceiros através de nota fiscal de simples faturamento. O registro contábil destes dispêndios e custos será efetuado no resultado da Cooperativa no ato da remessa da mercadoria.

(ii) Refere-se aos custos de produção agrícola, adquiridos através de contrato de compra e venda junto aos cooperados. Serão registrados como dispêndios de produção vendida no resultado da Cooperativa no momento do faturamento e remessa ao cliente.

7.1. VENDAS CONTRATADAS A SEREM FATURADAS

(iii) Refere-se à venda de insumos aos cooperados e terceiros através de nota fiscal de simples fa-turamento. O registro contábil nas contas de ingressos e receitas no resultado da Cooperativa será realizado no ato da remessa aos produtores.

(iv) Refere-se à venda de produção agrícola através de contrato de compra e venda junto a clien-tes. Serão registrados como ingressos de produção vendida no resultado da Cooperativa no momento do faturamento e remessa ao cliente.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

9. IMOBILIZADO

a) Composição do Saldo

b) Movimentação do Ativo Imobilizado de 2019

Custo + Taxa de Avaliação Líquido LíquidoContas dos Ativos Depreciação Patrimonial Depreciação 2019 2018Terrenos 20.386 - 20.386 20.386Obras em Andamento 6.884 - 6.884 10.223 Edicios, Inst./Benf. 1,67% a 5% 97.252 (19.568) 77.684 73.428Residências 4% a 10% 346 (251) 95 99 Máquinas e Equipamentos 1,68% a 50% 86.472 (27.075) 59.397 61.755 Veículos 7,2% a 50% 6.883 (3.723) 3.160 2.170 Móveis e Utensílios 10% a 50% 2.406 (1.256) 1.150 999 Outras Imobilizações 662 (266) 396 565 TOTAL 221.291 (52.139) 169.152 169.625

Saldo Inicial Saldo FinalContas dos Ativos 01/01/2019 Adições Baixas Transferências Depreciação 31/12/2019Terrenos 20.386 - - - - 20.386Obras em Andamento 10.223 3.723 - (7.062) - 6.884Edifícios, Inst./Benf. 73.428 982 (1.001) 6.579 (2.304) 77.684Residências 99 - - - (4) 95Máquinas e Equipamentos 61.755 497 (346) 433 (2.942) 59.397Veículos 2.170 1.959 (113) - (856) 3.160Móveis e Utensílios 999 340 (16) 50 (223) 1.150Outras Imobilizações 565 - - - (169) 396TOTAL 169.625 7.501 (1.476) - (6.498) 169.152

2019 Há mais de De 91 a De 61 a De 31 a Até 30 Total AModalidades 180 dias 180 dias 90 dias 60 dias dias Vencidos Vencer TotalContas não Financiadas 2.291 220 12 7 467 2.997 58.834 61.831Contratos e Títulos - - - - - - 7.558 7.558TOTAL 2.291 220 12 7 467 2.997 66.392 69.389

Modalidades 2019 2018Insumos Agrícolas para Revenda 61.071 46.050Matérias Primas 1.458 595Materiais para Uso Interno 996 932TOTAL 63.525 47.577

Modalidades 2019 2018Insumos Agrícolas para Revenda (i) 41.335 30.648Produtos Agrícolas para Revenda (ii) 27.427 23.699TOTAL 68.762 54.347

Modalidades 2019 2018Insumos Agrícolas para Revenda (iii) 47.938 37.064Produtos Agrícolas para Revenda (iv) 28.190 23.884TOTAL 76.128 60.948

2019 2018 Não Não Modalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalImposto de Renda 1.740 7.303 9.043 9.870 - 9.870Contribuição Social 625 2.262 2.887 603 - 603ICMS 3.852 - 3.852 5.076 - 5.076PIS 8 1.626 1.634 7 1.865 1.872COFINS 38 5.711 5.749 31 7.882 7.913INSS 394 - 394 244 - 244Provisão para Perdas com PIS/COFINS - (1.693) (1.693) - (680) (680)TOTAL 6.657 15.209 21.866 15.831 9.067 24.898

Demonstrações Financeiras

44 45RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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c) Movimentação do Ativo Imobilizado de 2018

A Administração da Cooperativa revisou a vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e não foram identificadas modificações relevantes nas estimativas anteriormente de-terminadas. Também, não foi identificada a necessidade de registro de ajuste dos bens aos seus valores recuperáveis (impairment).

10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

11. FORNECEDORES

(i) O saldo é composto substancialmente pelos valores a pagar a fornecedores de insumos agrí-colas, que são disponibilizados nas unidades da Cooperativa, adquiridos diretamente dos fa-bricantes, quando possível e conveniente, para que a Cooperativa possa oferecer as melhores condições de preço e prazo aos seus cooperados.

12. OBRIGAÇÕES COM COOPERADOS

(i) Representam créditos de produção vendida e recebida, que ora ficam registrados até a utili-zação do cooperado, sendo os mesmos transferidos para bancos ou utilizados para absorver débitos junto a Cooperativa. Estes valores não são remunerados.

(ii) Referem-se às captações feitas junto aos associados para financiar a necessidade de capital de giro da Cooperativa. Os encargos estão reconhecidos até a data do balanço.

(iii) Valores representados pelas vendas de produção já contratadas ou realizadas, que serão pa-gas em 2020 mediante as condições e prazos previamente estabelecidos nos contratos de compra e venda.

(iv) Benefício concedido aos cooperados que cumpriram os acordos de produtores referentes às entregas da produção de milho, soja e trigo. A bonificação é calculada em 5% sobre os serviços cobrados no exercício em questão.

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

13.1 CORRENTEO imposto de renda e a contribuição social correntes de operações com cooperados são isentos des-tes tributos. As operações com terceiros são tributadas pelas alíquotas vigentes de acordo com a le-gislação atual.

13.2 DIFERIDOSSão reconhecidos sobre a avaliação patrimonial dos bens do ativo imobilizado.

14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital socialO capital social é formado por cotas partes que estão distribuídas entre os cooperados, e controlado em conta corrente individualizada por cooperado e segmento de produção. De acordo com o Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um só voto, independentemente do número de suas cotas partes.

b) Destinações estatutáriasDe acordo com o Estatuto Social da Cooperativa e a Lei 5.764/1971, a sobra líquida do exercício tem a seguinte destinação:

Saldo Inicial Saldo FinalContas dos Ativos 01/01/2018 Adições Baixas Transferências Depreciação 31/12/2018Terrenos 17.660 2.915 (189) - - 20.386Obras em Andamento 16.028 6.069 - (11.874) - 10.223Edifícios, Inst./Benf. 65.907 4.221 - 5.338 (2.038) 73.428Residências 102 - - - (3) 99Máquinas e Equipamentos 56.029 1.755 (69) 6.536 (2.496) 61.755Veículos 2.442 375 (91) - (556) 2.170Móveis e Utensílios 986 257 (3) - (241) 999Outras Imobilizações 565 - - - 565TOTAL 159.718 15.592 (351) - (5.334) 169.625

Modalidades 2019 2018Fornecedores de Mercadorias e Serviços (i) 27.386 28.870Produção a Pagar 47 5Fretes 344 261TOTAL 27.777 29.136

Modalidades 2019 2018Contas Correntes (i) 11.726 5.897Contratos de Empréstimos (ii) 42.702 30.157Produções a Pagar (iii) 4.040 1.615Bonificações sobre Serviços a Pagar (iv) 891 733TOTAL 59.359 38.402

2019 2018 Não NãoTipo Encargos Venc. Garantias Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalCapital de giro e 3,00% a 8,75% Produtos/ financiamentos ao ano Mai-27 Equip. e Aval 255.672 48.143 303.815 240.550 37.560 278.110

TOTAL 255.672 48.143 303.815 240.550 37.560 278.110

Demonstrações Financeiras

46 47RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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• 10% para Reserva Legal, destinada a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; a mesma é apurada por segmento de produção;

• 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social – RATES, destinada à prestação de assistência aos cooperados e empregados da Cooperativa, nos termos de regulamentação própria a ser definida em Assembleia Geral, sendo indivisível nos casos de dissolução e liquida-ção da Cooperativa;

• Além dos 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social apresentada, todo o resultado apurado com terceiros é destinado também a esta reserva;

• A Assembleia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.

c) Ajuste da avaliação patrimonialRefere-se à avaliação patrimonial de bens do ativo imobilizado realizados em exercícios anteriores. A realização do ajuste da avaliação patrimonial (basicamente depreciação do ativo não circulante imobilizado) está sendo registrada em conta específica no patrimônio líquido e seu destino será definido em Assembleia Geral Ordinária.

d) Sobras à disposição da AGOAs sobras apuradas após a constituição das reservas legais e estatutárias ficam à disposição da As-sembleia Geral Ordinária (AGO) para deliberação quanto à sua destinação, e são assim demonstradas:

De acordo com a legislação que rege as sociedades cooperativas, Lei 5.764/1971, e o Estatuto Social, as sobras à disposição da AGO podem ser capitalizadas ou distribuídas aos cooperados de acordo com a usufruição dos serviços da Cooperativa ou, ainda, incorporadas em reservas, con-forme deliberação dos cooperados na Assembleia Geral.

15. PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que tem autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir, controlar e fiscalizar as atividades da Cooperativa (Conselho de Administra-ção e Fiscal), inclusive executivos. As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades operacionais da Cooperativa e apresentam os seguintes saldos em 31 de dezembro de 2019:

A remuneração dos membros do Conselho de Administração e Fiscal, no exercício de 2019 foi de R$ 1.115 (R$ 1.071 em 2018), considerando os encargos sociais.

16. INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS DOS IMPOSTOS

Referência 2019 2018Sobra Líquida do Exercício 14.090 15.034Juros sobre o capital próprio - (10.250)Transferência para Reserva Legal (1.336) (581)Transferência para RATES (3.893) (1.756)Gastos da RATES no exercício 3.160 2.784TOTAL A DISPOSIÇÃO DA A.G.O. 12.021 5.231

Referência 2019 2018Débitos a Pagar a Cooperativa (8.844) (7.715)Empréstimos a Receber da Cooperativa 471 2.389Produção Vendida a Receber 58 390Capital Social Integralizado 6.868 11.150Produtos Armazenados 1.399 989Bonificação de Cereais a Receber 54 92Outros Créditos 1.582 638Saldo Financeiro Junto a Cooperativa 1.588 7.933

Referência 2019 2018Ingressos (Atos Cooperativos) Por Produtos (-) Cancelamentos e Abatimentos 748.757 649.288 Por Serviços 33.592 26.869 Por Contribuições 639 586 (-) Juros s/ Ingressos de Vendas a Prazo a Cooperados (12.950) (11.131) Total dos Ingressos 770.038 665.612 Dispêndios Diretos (Atos Cooperativos) Com Produtos (690.940) (599.376) Com Impostos (ICMS, PIS, COFINS) (961) (2.839) Total dos Dispêndios Diretos (691.901) (602.215)SOBRA BRUTA OPERACIONAL (ATOS COOPERATIVOS) 78.137 63.397 Receitas (Atos Não Cooperativos) Por Produtos (-) Cancelamentos e Abatimentos 175.632 158.634 Por Serviços 2.546 2.690 (-) Juros s/ Ingressos de Vendas a Prazo a Cooperados (3.520) (3.990) Total das Receitas (Atos Não Cooperativos) 174.658 157.334 Custos e Despesas Diretas (Atos Não Cooperativos) Custos dos Produtos (155.098) (140.068) Despesas Com Impostos (ICMS, PIS, COFINS) (183) (267) Total dos Dispêndios Diretos (155.281) (140.335)Lucro Bruto Operacional (Atos não Cooperativos) 19.377 16.999Sobra Bruta Operacional 97.514 80.396

Demonstrações Financeiras

48 49RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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17. PASSIVO CONTINGENTE

As operações da Cooperativa estão sujeitas a revisões pelas autoridades fiscais em períodos prescricionais dos diversos impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais (em geral cinco anos). Entretanto, a Administração da Cooperativa é de opinião que todos os impostos têm sido pagos ou provisionados adequadamente e, em 31 de dezembro de 2019, não era conhecida nenhuma contingência relevante relativa a tributos, com perspectiva de perda provável ou possível. A Cooperativa discute vinte ações de natureza trabalhista nos montantes, em 31 de dezembro de 2019, de R$ 1.026 mil. A opinião do consultor jurídico quanto ao risco de perda no desfecho desses processos até o momento é classificada como possível, mas não provável. As ações trabalhistas por natureza e histórico são passiveis de acordos de menor monta. A Cooperativa não responde a nenhum processo de natureza civil, classificada como provável ou possível.

18. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

A Cooperativa provê a seus empregados benefícios de seguro de vida, auxílio alimentação, grati-ficações, cesta básica, auxílio transporte e assistência educacional, enquanto permanecem com vínculo empregatício. Esses benefícios são registrados como despesas, quando incorridos.

Em 31 de dezembro de 2019, o total de gastos relacionados a benefícios a colaboradores foi o mon-tante R$ 4.641 (R$ 4.301 em 2018).

19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Fatores de risco financeiroOs principais riscos nos quais a Cooperativa está exposta, são contemplados pelo modelo atual de monitoramento e gestão. Os riscos tais como, de mercado, de crédito e de liquidez, e eventuais mudanças significativas no segmento são gerenciados por modelo.

Os riscos econômicos financeiros refletem, principalmente, o comportamento de variáveis macro-econômicas, como taxas de câmbio e de juros, bem como as características dos instrumentos fi-nanceiros que a Cooperativa utiliza. Esses riscos são administrados por meio de acompanhamento da alta Administração que atua ativamente na gestão operacional da Cooperativa.

A Cooperativa possui como prática gerir seus riscos existentes de forma conservadora, sendo que esta prática possui como principais objetivos preservar o valor e a liquidez dos ativos financeiros e garantir recursos financeiros para o bom andamento dos negócios. Os principais riscos financei-ros considerados pela gestão da alta Administração são:

• Risco de mercado;• Risco de crédito; e • Risco de liquidez;

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Cooperativa a cada um dos riscos acima mencionados, os objetivos, as práticas e os processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital.

b) Risco de mercadoA Cooperativa compra e vende produtos agrícolas, estando sujeita ao risco de flutuação de preço (risco de volatilidade do mercado de produtos agrícolas). A administração da Cooperativa acompa-nha a variação de preços desses produtos, bem como a existência de eventuais “descompassos” entre posições compradas e vendidas desses produtos.

c) Risco de créditoDecorre da possibilidade de a Cooperativa sofrer perdas de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para minimi-zar esses riscos, a Cooperativa adota como prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento perma-nente das posições em aberto. Com respeito às instituições financeiras, a Cooperativa somente realiza operações com instituições de baixo risco avaliadas por agências de rating.

d) Risco de liquidezÉ o risco da Cooperativa não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência do descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas estratégias para desembolsos e recebimen-tos futuros (fluxos de caixa), sendo monitoradas periodicamente pela administração. A situação da Cooperativa é alta liquidez nos exercícios apresentados.

e) Gestão de capitalOs objetivos da Cooperativa ao administrar seu capital são os de garantir a existência de recursos suficientes para investimentos necessários, visando a continuidade do seu negócio e garantia da liquidez indispensável para suas atividades comerciais.

Os recursos administrados para os investimentos nos ativos fixos da Cooperativa, requeridos para seu constante crescimento e atualização, são obtidos das sobras retidas e de recursos captados em linhas de financiamento de longo prazo.

A manutenção de sua capacidade de liquidez é de fundamental importância, principalmente para as atividades de revenda de produtos.

f) Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber e das contas a pagar pelo valor contábil, menos eventual perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contra-tuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado.

A Cooperativa aplica os procedimentos do CPC para instrumentos financeiros mensurados no ba-lanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração:

Demonstrações Financeiras

50 51RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).

Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1, que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).

Em 31 de dezembro de 2019 e de 2018, a Cooperativa mantém apenas instrumentos financeiros classificados no nível 1.

g) Instrumentos financeiros por categoria

Classificação:(i) Custo amortizado.(ii) Outros passivos financeiros - Custo amortizado.

20. COBERTURA DE SEGUROS

A Administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalida-des, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

21. CUSTÓDIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ARMAZENADA

A Cooperativa possui em seus armazéns produção agrícola de propriedade de cooperados para futura comercialização e também produtos de propriedades de terceiros. A somatória está re-presentada assim:

A Cooperativa é responsável pela guarda dos estoques, sendo os serviços prestados remunerados pela taxa de armazenagem.

Os preços estimados foram baseados na média praticada pela Cooperativa nos referidos anos.

22. DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS DE ATOS COOPERATIVOS E NÃO COOPERATIVOS

Atendendo ao disposto no artigo 85, da Lei 5.764/1971 e NBC T 10.8 – Entidades Cooperativas, apresentamos a seguir as demonstrações de sobras ou perdas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 de atos cooperativos e atos não cooperativos. Os critérios e alocações quanto às demonstrações nos atos considerados com terceiros apresentados em atendimento a Lei 5.764/1971, não foi base de auditoria específica de nossos auditores.

2019 2018Produto Qtde Kgs Valor Qtde Kgs ValorAlgodão 282 1.662 - -Aveia 1.203 842 794 476Capim (semente) 468 702 557 223Cevada 4.263 4.050 38 29Ervilha 66 30 3 1Feijão 1.968 6.561 21 61Milho 5.436 4.168 11.485 7.083Semente de Nabo 7 3 18 8Soja 2.437 3.330 862 1.077Trigo 29.991 27.592 27.640 25.981Sorgo 14.649 9.766 3.473 1.644TOTAL 60.770 58.706 44.891 36.583

2019 2018 Ato Ato Não Ato Ato NãoReferências Coop. Coop. Total Coop. Coop. TotalIngressos e Receitas Operacionais (-) Abat./Canc. 770.038 174.658 944.696 665.612 157.334 822.946

Total Deduções Diretas dosIngressos e Receitas (691.901) (155.281) (847.182) (602.215) (140.335) (742.550)

SOBRA / LUCRO BRUTO 78.137 19.377 97.514 63.397 16.999 80.396(-) Total dos Dispêndios(Despesas) Operacionais (55.466) (25.020) (80.486) (51.828) (15.067) (66.895)

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (2.386) (902) (3.288) 22.231 (23.584) (1.353)

RESULTADO NÃOOPERACIONAL LÍQUIDO - 3.072 3.072 - 2.886 2.886

PROVISÃO PARA IRPJ E CSLL - (2.722) (2.722) - - -

RESULTADO CONTÁBIL DO EXERCÍCIO 20.285 (6.195) 14.090 33.800 (18.766) 15.034

Referência Classificação 2019 2018Ativo, conforme o balanço patrimonial Caixa e equivalentes de caixa (i) 164.853 141.830Contas a receber de cooperados (i) 118.775 111.093Contas a receber de terceiros (i) 63.689 52.271 347.317 305.194Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e financiamentos (ii) 303.815 282.013Fornecedores (ii) 27.777 29.136Obrigações com cooperados (ii) 59.359 38.402Capital social a restituir (ii) 3.197 1.754 394.148 351.305

Demonstrações Financeiras

52 53RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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Nós, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa Agro Industrial Holambra, examinamos o Balanço Patrimonial e as Demonstrações dos Movimentos re-ferentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019. Somos de opinião de que eles estão adequados e, embasados também no parecer dos Auditores Independentes e nos esclarecimentos prestados pela Controlado-ria, recomendamos sua aprovação pela Assembleia Geral.

Paranapanema (SP), 14 de fevereiro de 2020.

Ricardo Swart Marian Derks Coordenador Secretário

Adriano Alberto Nyssen Hans Theodoro Scholten Conselheiro Conselheiro

José Paulo Eltink Marcelo Justo de Almeida Conselheiro Conselheiro

Submetemos este relatório à aprovação do Conselho Fiscal e à Assembleia Ge-ral dos associados. Esperamos que o detalhamento apresentado seja suficiente para descrever a gestão da Administração e a situação patrimonial da Coopera-tiva Agro Industrial Holambra no exercício de 2019.

Simon Johannes Maria Veldt Wilhelmus Alfonsus Beckers Presidente Vice – Presidente

Marcelo Swart Marcio van Melis Secretário Conselheiro

Thomas Augusto Serrarens Renzo Guazzelli Conselheiro Superintendente

Dereoval José VieiraContador CRC-1SP 190.745/0-0

PARECER DOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PARECER DOCONSELHOFISCAL

54 55RELATÓRIO ANUAL 2019 RELATÓRIO ANUAL 2019

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RELATÓRIO DOS AUDITORESINDEPENDENTES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos cooperados e administradores daCooperativa Agro Industrial HolambraParanapanema SP

OpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Agro Industrial Holambra (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações do re-sultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Agro Industrial Holambra em 31 de dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas res-ponsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsa-bilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Coo-perativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficien-

te e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expres-samos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as de-monstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeirasA administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demons-trações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capa-cidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em con-junto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser de-correntes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, indepen-dentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para funda-mentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• A Rede Global Moore e suas firmas-membro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedi-mentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacio-nal e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a even-tos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os even-tos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 14 de fevereiro de 2020.

Moore Stephens Prisma Auditores IndependentesCRC 2SP017256/O-3

Hildebrando CamargoContador CRC 1SP192229/O-8

Moore Prisma Auditores e Consultores

Rua Milton José Robusti, 75 - 15º andarRibeirão Preto - SP - 14021-613

Tel 55 (16) 3019-7900

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COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRARodovia Raposo Tavares, km 256 - Caixa Postal 382

Campos de Holambra - 18725-000 - Paranapanema - SP

Superintendência Fone: (14) 3769-9501

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Suprimentos AgrícolasFone: (14) 3769-9520

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Divisão AgrícolaFone: (14) 3769-9522

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Divisão PerecíveisFone: (14) 3769-9509

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FinanceiroFone: (14) 3769-9514

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Unidade TaquarivaíFone: (15) 3584-9090

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Unidade TakaokaFone: (14) 3713-9110

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Unidade TaquariFone: (14) 3769-9511

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Unidade AvaréFone: (14) 3769-9512

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