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Nesta Edição: empresas: Esposas que são o “braço direito” do marido eleições: em Espírito Sto. do Turvo, prefeita fala de sua administração em entrevista EXCLUSIVA P.12 Mônica, da Mec Car, de Ourinhos. Funcionária da empresa do marido P.6 Foto: Flavia Rocha|360 Foto: Flavia Rocha|360 Paola já aprendeu a ler e usa ÓCULOS. Dr. Zé Mário comenta esportes: Dia do Desafio movimenta a região com atividades físicas para todos . Confira também o rodeio da FAPI nº 27 ano III P.20 CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes ‹‹MAIO_JUNHO/2008›› Serviços Ofertas: produtos Fernanda Lira diz que ENGANAR é vício gastronomia: inverno é tempo de Fondue. Conheça a receita original e delicie-se a dois ou em grupo bem viver: você gosta de dizer não para as pessoas? Isso pode ser sinal de “Síndrome da pequena autoridade” cultura: Festivais de teatro aquecem os meses frios em cidades da região. Confira na agenda e aproveite os destaques imperdíveis P.16 P.4 P.15 P.23 Foto: Magu|360 Foto: Divulgação Dia do Desafio em Ourinhos Grupo de Fartura se apresenta em Bernardino P.14 P.8 P.5 Foto: Flavia Rocha|360 A maior feira agropecuária da região figura entre as melhores do país. Conheça o lado “animal” do evento Arte: Rodrigo Biancão|360 Foto: Bruno Figueira|360 FAPI começa em Ourinhos Um dos maiores municípios da região, a cidade foi fundada por bandeirantes vindos de Minas Gerais Foto: Divulgação P.11 São Pedro do Turvo: 117 anos

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Nesta Edição:empresas: Esposas que

são o “braço direito” do marido

eleições:em Espírito Sto.do Turvo, prefeita fala de sua administração em entrevista

EXCLUSIVA

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Mônica, da Mec Car,de Ourinhos.

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esportes: Dia do Desafiomovimenta a região com

atividades físicas para todos .Confira também o rodeio da FAPI

nº27ano III

P.20

CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • ÓleoTimburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta. Bárbara • Fartura• São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes ‹‹MAIO_JUNHO/2008››

ServiçosOfertas:produtos

Fernanda Lira diz queENGANAR é vício

gastronomia: inverno é tempo de Fondue.Conheça a receita original e delicie-se a dois ou em grupo

bem viver: você gosta de dizer não para as pessoas?

Isso pode ser sinal de “Síndrome dapequena autoridade”

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É impressionante a quantidade depedras que encontramos num cami-nho. Seja no campo profissional oupessoal, com filhos, amores, chefes efuncionários, toda relação é cheia dealtos e baixos. Seja no trabalho, naescola, em casa, nossos sonhos,desejos e objetivos muitas vezes semostram verdadeiros desafios, tantosos percalços que temos que superare enfrentar para mantê-los vivos econtinuar seguindo a vida com algu-ma consistência e sentido.

No mundo moderno, imediatista e consumista que vive-mos, diante dessa realidade que não muda, ainda maisno Brasil, essa terra linda, ensolarada, fértil e… cheia deproblemas em termos nação, lugar pra se viver, é naturalque mais e mais gente entre em depressão.

Não consigo ver outro caminho que não a fé pra driblartudo isso sem perder a alegria de viver. Seja qual for areligião, ou mesmo, no ateísmo, acreditar (em Deus ouno próprio homem) é essencial. Além de manter viva achama do prazer, da confiança, da ação e da criação,acreditar nos torna mais fortes e vigorosos, capazes desuperar embates sem perder o fôlego, a alma, o rumo.

Acreditar que se pode realizar uma tarefa até entãoimpensada pode trazer resultados impressionantes, Aseção de EMPRESAS traz mulheres a todo vapor emterrenos tipicamente masculinos e, ainda, liderados pelosseus respectivos maridos. É com fé, também, que seadministra uma cidade, como vemos em CIDADANIA,com a prefeita de Espírito Sto. do Turvo. Assim como sevence os adversários ou simplesmente se mantém ativoquando o assunto é ESPORTES.

Sem crer que é possível não se realiza um evento doporte da FAPI, a maior feira agropecuária da nossaregião, que aparece em AGRONEGÓCIO, ou festivaisde teatro que são verdadeiros mergulhos no mundo dasartes, como mostra a seção EDUCAÇÃO E CULTURA.

É com uma fé imensurável na nossa região, caro leitor,que continuamos na ativa, lidando com cada imprevisto,desastre, traição, incompetência, susto no dia-a-dia daprodução de um periódico que, antes de mais nada, semantém fiel à sua essência: trazer notícias pautadas noacerto, manter a área editorial distante da comercial e aética das relações.

Com todo o ânimo de quem chega à 27ª edição mensalcom cerca de 85% dos anunciantes apoiando a cada mêso projeto editorial que pretende informar e valorizar anossa região. Só posso pensar no que diz um dos nos-sos melhores composito-res: “Andar com fé eu vou.Que a fé não costumafalhar.” (GGil)

Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrineditora 360

2 | editorial 2:°Editorial • OraAção4:°Gastronomia 5:°Ponto de Vista 6:°Cidadania _ ELEIÇÕES

7:°Drops8:°Agronegócio 11:°Acontece

12:°Empresas14:°Meninada15:°Bem Viver16:°Educação e Cultura18:°Agenda 19:°Gente NOITE20:°Bacana ‹CLASSIFICADOS›21:°Onde ir22:°Gente DIA23:°Esportes

"No amor não há medo.Antes o perfeito amor

lança fora o medo; porqueo medo envolve castigo; equem tem medo não estáaperfeiçoado no amor."

Ora,Ação!João 4, VS 18

PRÓXIMA EDIÇÃO: Entrevistacom Dr. Renato Mardegan,delegado de polícia de Sta.

Cruz. Não perca!

xpediente360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitosreservados. Tiragem mínima: 8 mil exemplares. Circulação: Sta. Cruz do Rio Pardo, Ourinhos,Avaré, Piraju, Chavantes, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo, Ipaussu, Espírito Sto. doTurvo, Timburi, Águas de Sta Bárbara, Manduri, Fartura, Cerqueira César e Óleo. Redação: FláviaRocha Manfrin ‹editora e jornalista responsável | Mtb 21563›, Patrícia Bernardo ‹produção exe-cutiva› Odette Rocha Manfrin ‹assistente de produção›, Juliana Barbosa ‹administrativo-comer-cial›Bruno Figueira ‹anúncios›, Jussara Alves ‹limpeza, copa e separação›, Guca Domenico, JoséMario Rocha de Andrade, Fernanda Lira, Claudio Antoniolli, Dila G. Rodrigues e Tiago Cachoni‹colunistas›, Franco Catalano Nardo, Wellington Ciardulo e Rodrigo Biancão ‹ilustrações›, LuizaSanson Menon ‹revisão›, Fullgraphics ‹impressão›, Fernando Bitencourt ‹distribuição›. ARTIGOSASSINADOS NÃO EXPRESSAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO. Redação: Pç.Dep. Leônidas Camarinha, 38 | SCRPardo/SP | Cartas: Caixa Postal 89 – cep 18900.000 –SCRPardo/SP ou [email protected] |Publicidade: [email protected] e assinaturas 14 3372.3548 e 14 9126.2342 www.caderno360.com.br| mai_jun/2008

e

COMO chegar lá

Entre erros de digitaçãoque “passaram batido”, onome da dona da farmáciaSanta Cruz saiu errado. Elase chama Cecília Picinin.

erramos!na edição 26

Sem crer, não se chegaa lugar nenhum. Comfé, todos os obstáculos

são transponíveis.Na foto ao lado,

artistas de Guararapessão premiados pelo

Festival de Teatro deAvaré, em 2007

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Índice

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O inverno pede aconchego entre ami-gos, famílias e casais. Para aproveitaresses momentos de forma bem descon-traída e satisfazendo o apetite, o fon-due (fala-se "fondí") aparece comoprato muito saboroso e criativo, que agente faz ali, na hora, numa panelinhasobre um fogareirinho.

A receita original prevê a mistura dequeijos derretidos em bebida alcoólica.Essa opção, aliás, vai bem também paraa versão de carne. Evita-se a fumaça dagordura ao trocar o óleo de fritura pelovinho tinto seco. Para completar abrincadeira, frutas para acompanhar aversão de chocolate. Dica: quem deixarcair do espetinho o pão, a fruta ou olegume deve pagar uma prenda (ou ummico).

Originário na Suiça, (fondue significaqueijo fundido ou derretido), onde sãoproduzidos os queijos emmental,gruyère e tantos outros, o fondue écercado por histórias quanto à épocade seu surgimento. Alguns dizem quefoi durante a Segunda GuerraMundial, em razão das dificuldadesdos camponeses das regiões monta-

nhosas em alimentar-se. Outras fontesinformam que nasceu no século XIII,pela mesma razão: sobras de queijoseram derretidos em bebida alcoólicapara não estragar. Ao esfriarem for-mavam blocos endurecidos. Bastavaderretê-los na hora de comer.

Foi na década de 50 do século XX, noentanto, que o fondue ganhou mundo.O chefe Conrad Egli, do restaurante

Chalet Suísse, em Nova Iorque, passoua servi-lo. Para complementar, criou aversão de chocolate. Típico de restau-rantes sofisticados, o fondue se popu-larizou e hoje encontramos a misturapronta em supermercados.

Para se fazer o fondue é preciso de umréchaud (um fogareiro sobre o qual sesustenta uma panelinha). Os ingredi-entes são colocados e o preparo vaisendo feito enquanto a delícia ésaboreada.

Como nem tudo é perfeito, doponto de vista nutricional mer-gulhar numa sessão de fonduesignifica consumir muitas calo-rias, seja do queijo, dos pães, dochocolate e dos molhos queenvolvem a opção de carne.

RECEITASCláudia Aidar Corrêa

4 | gastronomia

divirta-se fazendo fondue

FONDUE de chocolateIngredientes300 gramas de chocolate aoleite Nestlé 1 lata de creme de leitecom soro 5 colheres de sopa de co-nhaque Pedaços de abacaxi, maçã,gomos de mexerica, uva,cereja, ameixa, morango,bolo etc.Preparo

Colocar no centro da mesao fogareiro próprio parafondue, junte na panelinhao chocolate com o cremede leite mexendo até que ochocolate esteja completa-mente derretido. Junte aospoucos o conhaque mexen-do até que esteja bem liga-do. Espetar com um garfopróprio, um pedaço defruta, passando-o a seguirno chocolate.

FONDUE dequeijoIngredientes200g de quei-jo emental 200g de quei-

jo alpestre 2 copos de vinhobranco seco 1 dente de alhoespremido 1 pitada de nozmoscada 1 pitada depimenta do reino 1 cálice de vodca 1 colher de sopade maisena PreparoRalar ou picar oqueijo, colocarnuma panelaapropriada, jun-tar o vinho, oalho, a pimenta

do reino, a nozmoscada e levarao fogo mexendosempre até der-reter o queijo.Juntar a vodkaonde foi dissolvida amaizena.Misturarbem.Bater bematé dissolver oqueijo e formarum creme bemliso.Pode serfeito no fogão elevar a mesapronto.Come-se compedaços de pãocortados emquadradinhos efatias debaguete. Serviracompanhado devinho branco.

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Em 1981, Carlos Melo eeu fizemos a “TragédiaAfrodisíaca” e inscreve-mos o samba no Festivalde Bauru. A música foiclassificada, já estavatudo certo e ensaiadoquando o Lizoel meabordou no corredor dafaculdade, na maior criseexistencial.

- Bitchô, eu não vou tocarcavaquinho no festival. Sou guitar-rista, bitchô, num dá.

Depois que o primeiro pensa-mento (jogá-lo pela janela doquinto andar) passou, acheimelhor focar na solução em vezde ruminar o problema.

Minha irmã, a Mana, trabalha-va no Banco do Brasil, tinha crédi-to (naqueles dias não era essamoleza) e ficou responsável pelocrediário no Mappin onde adquirium valioso cavaquinho parapreencher a mancada do colega.

Falei com o Motta, nosso cole-ga de faculdade, ele ensinou osacordes da minha música. Comum detalhe: como o tempo eracurto, ao invés do tradicional Re-Si-Sol-Re simplifiquei para Mi-Si-Sol-Re – a mesma afinação dasúltimas quatro cordas do violão.O único problema é que às vezesa última corda não aguentava eestourava.

Todo dia eu ia pra faculdade abordo do cavaco. Aprendi logo a“Tragédia” e peguei gosto. Noembalo, Castelo me deu umasletras e compus no cavaco “Irene”e “João-sem-braço”. Pelos corre-dores já me chamavam deGucavaquinho!

Fomos para Bauru e fizemosum baita sucesso.

No final do festival, uma more-na se aproximou e disse que tinhagostado do meu jeito de tocar.

- Ah... – eu fiz. - Você toca?- Um pouco – a bela respon-

deu.- Toma! – estendi o cavaqui-

nho, junto com meu coração.Ela pegou o instrumento e

analisou.- Legal.- Qual é seu nome?- Luciana Souza.Os pais dela eram músicos

(geração bossa nova) e tinham umselo de música instrumental cha-mado “Som da Gente”.

Me ferrei, pensei.Luciana pediu minha palheta e

tocou.- Nossa, tá desafinado! – ela

notou que a Ré tava afinada emMi.

- Emprestei pros caras deMarília, eles detonaram – saí pelatangente porque eu era bestamans não era tonto.

Luciana tocou maravilhosa-mente bem me devolveu:

- Toca você. Tenho vergonhade tocar na sua frente. Você éfera.

Depois de ouvir essa frase alta-mente comprometedora, peguei ocavaco e escorreguei feito peixeensaboado.

- O Carlão tá me esperando láno boteco. Até mais, Luciana.

Até nunca mais! – pensei. Ah,se ela soubesse a fraude.

Semana passada, li no Estadãoque a cantora brasileira LucianaSouza faz o maior sucesso nosEstados Unidos cantando jazz ebossa nova. É uma espécie dediva.

Ela deve contar pros filhos queum dia conheceu um cara no fes-tival de Bauru, “aquele, sim, toca-va bem cavaquinho”.

Quanto ao meu amigo Lizoel...Bem, Lizoel é um cara que...deixapra lá!

Tem gente que sente prazer em enga-nar. Ou se acha acima de qualquer suspeita,ou acima da inteligência da maioria ou,ainda, diverte-se enquanto não é descober-to. O fato é que enganar lesa, humilha emachuca os outros. Em diferentes pro-porções, mas isso tudo acontece.

Às vezes a pessoa não consegue con-trolar. É da sua natureza enganar os outros,mesmo que entenda que isso não é coisaque se faça. Geralmente, a cada novoengano a culpa logo passa e a sensação deagir segundo os próprios instintos prevalece.Mas qual um alcoólatra, essa natureza pode-ria ser domada a cada dia, pra que não se“caia em tentação”.

Também tem oenganador que seacha no direito debrincar com as pes-soas, pois tem umego perturbado, querepresenta umaimportância acimado necessário e dosaudável em seu viver.Esse enganador muitasvezes não percebe as con-seqüências de seus atos,porque não vê o outro.Não há outros à sua altura,em seu campo de visãodireto, tipo olho no olho.

Alguns casos ilus-tram bem essa situ-ação. Seja – aindatemos que aguardar ajustiça para tal con-clusão – o casalNardoni e Jatobá cul-pado pelo assassinatoda menina Isabella, deuma coisa podemos estar certos: eles e suasrespectivas famílias acham-se acima de todaa sociedade brasileira. Ou não insistiriam emanunciar-se inocentes. Sejam eles culpados,estão suficientemente à vontade para zom-

bar de todos nós insistindo em sua inocên-cia.

Outros que adoram enganar são ospolíticos, o que faz dessa "profissão" umsinônimo de descrédito. Voltando à campa-nha dos EUA, pensar que mais de um bilhãode dólares foi gasto nas prévias que vãodefinir os candidatos nos leva logo a pensarnos favorecimentos que isso implica. E dá-lhe enganar, ludibriar os eleitores.

No Brasil é ainda pior. O crimeimpera. A corrupção se faz presente emtodas as esferas do setor público e emgrande parte do meio privado. E o que é sercorrupto senão enganar alguém (com o agra-

vante de lesar financeira-mente)? Ainda há os

enganos que os casaisse aplicam, especial-

mente os homensnas mulheres. Mas

falar disso é chover nomolhado, não seria

crônica, pois é crônico! O fato é que

nunca gostei de enganarninguém. Sempre tivevergonha. Rabo presonão é comigo não. Nomáximo, uma brin-cadeirinha de 1º deabril, para reverenciar o"Dia da Mentira".

Enganar, naminha opinião, é sersemelhante ao lixoorgânico, aquele quenão tem jeito deaproveitar, é insalubree cheira mal, muitomal. Aliás, seria bom

que ao enganar alguém o sujeitoexalasse um cheiro assim, de lixão. As indús-trias de cosméticos teriam um desafio e tantopara criar produtos que os ajudasse a dis-farçar o odor. E eles então poderiam conti-nuar com a sua arrogante missão.

*jornalista de São Paulo que adora a nossa região | [email protected]

ME engana que eu gosto5 | ponto de vista

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*escritor e músico santa-cruzense radicado em São Paulo [email protected]

Guca Domenico*

Fernanda Lira*

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360: Como avalia sua administração doponto de vista ético?Eu acho que foi excelente, nós consegui-mos muita coisa para a cidade. Da maneiracomo eu peguei a Prefeitura e como elaestá hoje, assim com uma administraçãotransparente, clara. Ainda gostaria de fazermuita coisa, porque quatro anos é pouco.Eu acredito muito naquele ditado “Ser ounão ser eis a questão.” Sou uma pessoa ho-nesta, correta e pronto. Então em relação àética eu sou bem clara: não pode. Não po-de. A gente infelizmente, ou felizmente,tem que obedecer regras estando no cargoque a gente está, então nem sempre a gen-te consegue fazer tudo, por problemas bu-rocráticos. Mas hoje eu vejo que é neces-sário seguir regras, justamente por causa daética e da honestidade, da transparência

360: E quanto aos resultados de suaadministração?Acho que na parte de obras conseguimosmuitas coisas importantíssimas, como pon-tes e recape, que eram reivindicações domunicípio há muito tempo. Fizemos umaparceria com a SABESP e trocamos mais de500 ligações de água, colocamos galeriasimportantíssimas. Também conseguimos oterminal rodoviário e a reforma do posto desaúde, que estão licitandos. São obras de

extrema importância que nós estamos con-seguindo para a cidade.

360: Qual foi a área mais focada da suaadministração e por quê?É difícil falar de uma área. A saúde foi umareivindicação da população. Assim que as-sumi, o que mais eles pediam eram con-dições melhores, médico, dentista. Entãofocamos muito nisto. E numa saúde pre-ventiva, junto com a educação. Mas não dápara falar só de uma coisa. Tratamos a par-te das obras, porque é uma cidade nova etem necessidade de muitas obras, temosque correr atrás mesmo. Outra coisa inte-

ressante que fazemos aqui é a inclusão di-gital dos jovens. A área de limpeza públicatmbém foi importante. Estamos fazendo acoleta seletiva e orientando a populaçãopara separar na casa, fazendo o aduboorgânico e o reciclado.

360: A senhora foi acusada de praticarnepotismo o que tem a dizer sobre isto?É uma questão muito complicada. Meufilho e minha irmã trabalham comigo. Osdois são capacitados para estar no cargoque estão. Minha irmã é doutorada em pe-dagogia e meu filho é formado em admi-nistração de empresas pela GV (Fundação

Getúlio Vargas). E você sabe que a políticaé difícil porque você tem que ter pessoasde extrema confiança. Não são pessoas queestão aqui pra ganhar salário, pelo con-trário. Estão aqui porque têm um idealcomo eu.Ideal de fazer uma cidade melhor.Eu realmente acho que não é legal vocêencher a prefeitura com parente, mas achoque tudo tem que ser separado. Se eles sãopessoas que têm capacidade para estar nocargo, acho que é viável. Acho que é justoestar no cargo por competência e não poroportunismo. A lei do nepotismo é muitogenérica e eu acho errado isto. E não mesinto fazendo nada errado, pelo contrário.Batalho quanto for necessário para mantê-los no cargo porque acho que estão trazen-do muitos benefícios para nossa cidade,tanto o Tomás, secretário de finanças,como a Cláudia, secretária de educação.

360: Após 4 anos, quais os principaisdesafios de uma administração pública?Um dos grandes desafios é o dinamismopara correr atrás. É você conseguir ligar oque a população necessita, precisa e anseiae você conseguir trazer este recurso para omunicípio. O maior desafio que eu vejo étransformar os recursos em obras, emações. E também um grande desafio é esteentendimento com o poder legislativo, ten-tar fazer que a oposição política nãoprevaleça e sim a cidade prevaleça.

360: Quais os caminhos mais práticos eque trouxeram resultados mais efetivospara a população na sua administração?Foi uma administração muito próxima dosfuncionários e tem este contato muitopróximo com a população também.

360: A sua administração sofreu algumprocesso de corrupção,desvio de verbasou uso indevido de dinheiro público? Não. Nenhum. É o que eu falei do “ser ou

6 | cidadania_ ELEIÇÕES

COMOé ser prefeita de Espírito Sto. do Turvo

entrevista com Luciana Maria Retz

A prefeita de ESTURVO,Luciana Retz, em seu gabinete:Envolvimento da comunidade ebusca por recursos

Ela é engenheira agronômaformada pela melhor escolado país, a ESALQ/USP. Temmestrado em GestãoAmbiental e PedagogiaWaldorf, sistema de ensinobaseada na antroposofia Era professora universitária daUNESP e da 1ª à 8ª séries naEscola Viver, em Bauru. Temquatro filhos e uma históriade amor com a pequenaEsturvo. Entrou na vida públi-ca movida pela desigualdadesocial e busca dar oportu-nidades e melhores condiçõesde vida para a comunidade

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não ser”. Eu não sou corrupta, não gostode corrupção, pelo contrário, procuro fazertudo corretíssimo. Se às vezes aconteceuma coisa ou outra é por desinformação.Às vezes num processo licitatório falta umdocumento. Às vezes acontece uma coisaou outra, mas é por desinformação, nãopor corrupção ou por má fé

360: O fisiologismo e a baixa produtivi-dade em órgãos e departamentos públi-cos são comuns em todas as esferas.Como avalia sua administração doponto de vista da eficiência?Hoje eu vejo que está excelente. Temosuma equipe muito boa, um pessoal bemresponsável. Uma coisa importante é ter oconcurso público e deixar as pessoas fixasno cargo, porque daí a pessoa não é tem-porária, quando o prefeito sai ela continua.A responsabilidade dela é a cidade, é estesetor, então se você forma estas pessoas,depois elas têm condições de continuar. Oórgão público está sempre mudando algu-ma coisa, então a gente precisa sempreestar se formando, sempre se atualizando

360: Sobre a questão de troca defavores, durante a sua administração foium caminho a ser seguido?Não. Isto não aconteceu, pelo contrário. Eunão trabalho desta maneira, acho que nãofunciona. Acho que a prefeitura está aquipara ajudar e orientar toda a população naparte de educação e saúde para todo mun-do, Tudo igual, independente se você épobre ou rico. E não existe esta questão detroca de favores. Eu vejo assim: por exem-plo, se estou interessada que uma indústriase fixe na minha cidade o que eu possooferecer para ela legalmente? Se posso ofe-recer o terreno, eu vou oferecer se o legisla-tivo concordar. Porque acho que os benefí-cios vão ser muito maiores para toda apopulação, eu vou ter geração de emprego,

vou ter um aumento no ICMS que vai serum aumento da arrecadação do município.

360: Entre os projetos apresentados àcomunidade durante sua campanhaeleitoral, quais foram cumpridos?Eu acredito que todos foram cumpridos.Uma coisa que gostaria muito e não lem-bro se coloquei, era um centro para cursoprofissionalizante para jovens, isto aindanão consegui, principalmente pelo númerode habitantes ser pequeno na cidade.

360: Quais projetos apresentados nãoforam cumpridos e por quê?Da campanha foi basicamente tudo que eutinha prometido eu consegui alcançar. Ohospital era uma reivindicação grande dapopulação, mas eu sabia que o governo sólibera a verba para uma cidade acima de10 mil habitantes (o dobro da atual popu-lação cidade). Então melhoramos o postode saúde. Fizemos um pronto-atendimentoque faz até micro cirurgia. Temos médicosaté às 23h da noite. Contratamos novos

profissionais, como psicólogos, nutri-cionistas, pediatras, dentistas. Consegui-mos uma unidade de saúde móvel.Montamos a segunda equipe de saúde dafamília, que acho importante porque orien-ta, esclarece, prevene e trata o imediatismotambém. Firmamos convênios com hospi-tais, temos duas equipes de agentes desaúde, três assistentes sociais e apoio à ter-ceira idade. Aliar saúde e educação é muitointeressante. Fizemos um trabalho desaúde bucal que dimimuiu de 3,9 cáriespor boca nas crianças, quando assumimos,para 1,4 cárie por boca, em 2008. Tambémtrabalhamos a prevenção de doenças jun-tamente com o Estado. Mudamos a alimen-tação das crianças, com todas as refeiçõesservidas nas escolas criadas por uma nutri-cionista que também atende a população.Agora vamos iniciar um projeto de R$ 100mil de conscientização sobre violência,alcoolismo e drogas.

360: O que aprendeu na vida pública?Tantas coisas que a gente aprende com a

vida. Tem que ter bastante paciência paraesperar as coisas realmente virem, porquevocê assina um convênio hoje só vai poderusar o dinheiro daqui a praticamente seismeses.Todo este trâmite é muito demora-do. Aprendi que vale a pena trabalhar parafamílias mais necessitadas e que também oretorno é muito rápido. E que tem que teruma equipe eficiente. A gente tem que serrápido e a prefeitura tem que estar sempreem dia com as suas certidões todas, com ospagamentos, para não ter bloqueio derecursos, pra não ter empecilhos.

360: Que nota a senhora daria para suaadministração? Por quê?Eu daria 8. Não daria 10 porque quandoassumi a prefeitura eu demorei um tempopara aprender e sofri bastante por pegar aprefeitura sem condições de trabalho. Aformação dos funcionários é muito impor-tante. Estou investindo bastante nisso etentar passar para o meu funcionalismoque o mais importante para eles é cidade enão a política.

f:14 3372.1544 ›SCRP

Dr. João A. Pereira Nantes

CONCURSO deluteriaO Conservatório de Tatuí realiza

Concurso Nacional de Luteria“Enzo Bertelli” e premiará com

uma bolsa de estudos de trêsmeses na Europa quem produzir omelhor violino. Haverá prêmios deR$ 6 mil e R$ 4 mil para segundo e

terceiro colocados. O concursoque premia talentos da fabricaçãode instrumentos e divulga a arte

de luteria homenageia um dos maisimportantes luthiers da Itália que,

há 20 anos, fundou em Tatuí ocurso de fabricação de instrumen-

tos, gratuito no Conservatório.Serão avaliados qualidade doverniz, acabamento e estilo,

potência, projeção sonora, facili-dade de execução, entre outrosaspectos. Inscrições: até julhowww.conservatoriodetatui.org.br

NAS nuvensO setor supermercadista apurouaumento de 6% nas vendas em

2007, a maior alta dos últimos 10anos segundo a ABRAS (AssociaçãoBrasileira de Supermercados). 2008

também promete. Apenas dejaneiro a março a alta já atingia

10,3% . O aumento dos salários e adiminuição do desemprego são as

razões apontadas. Cerca de 800 milpessoas são empregadas pelo setor

segundo a ACEB (AssociaçãoComercial e Empresarial do Brasil). Grana solta

Ano eleitoral é para tirar a bar-riga da miséria ou os projetosurbanos do armário. As verbascorrem soltas nas prefeituras esecretarias, especialmente de

obras. Assim finalmente ascidades da região ganham algumrecurso para suas necessidadesbásicas. A população só avalia,pois sabe que tem obra que é

atrasada só para inaugurarem àsvésperas da eleição.

Dá-lhe POPAIComer um quilo de espinafre

todo dia pode deixar vocêmais forte, pois aumenta avelocidade do crescimento

dos músculos. É o que dizemcientistas da Universidade

de Rutgers, de Nova Jersey,Estados Unidos.

Outros estudos mostram queo espinafre pode aumentar acapacidade cerebral, além deajudar obesos a emagrecer.Porém, grandes quantidadesdos fatores anti-nutricionaiscontidos no espinafre podeter um efeito tóxico, comomostra o estudo da Escola

Superior de Agricultura Luizde Queiroz (ESALQ/USP),

de Piracicaba.

: se a suacidade sóagora estárecebendo

melhorias, cuidado: pode ser campanha eleitoral

com dinheiro público. NÃO SE DEIXE INFLUENCIAR

NA HORA DE VOTAR!

7 |drops

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8 |agronegócio

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Uma feira agropecuária, pelo próprionome, implica exposição de animais.Esteja ou não desde o início envolvendooutros setores, como a indústria, ocomércio e o entretenimento, os animaissempre aparecem como forte caracterís-tica, que se mantêm no cartaz da feira,dividindo, cada vez mais, espaço comoutras atrações, mas sem perder suaimportância no evento.

Talvez por essa razão a 42ª FAPI tenhaem sua programação uma extensarelação de raças e atividades ligadas aosetor animal, compreendendo gado,eqüinos, ovinos, entre outros. Apenas nocampo da pecuária, são 11 raças, lei-teiras e de corte que compradores,vendedores, estudantes, interessados ecuriosos poderão conhecer em detalhesdurante os 11 dias do evento. Divididos em dois turnos, uma das ca-racterísticas da feira, bovinos, eqüinos,muares, ovinos estarão expostos epoderão ser comercializados livremente.“Não teremos comissionamento”, contao presidente da feira, Eduardo LuizBicudo Ferraro, o Brigadeiro.

Aprendizado e curiosidades – Além da

exposição, haverá atividades típicas eprovas de habilidade que valem pontosem competições estaduais e nacionais,caso dos mini-horses, muares e das duasraças Mangalarga (Marchador e Pau-lista), veja detalhes no quadro. Tambémestão programadas palestras relaciona-das ao setor e um seminário promovidopela raça Apaloosa. Estudantes de vete-rinária, zootécnica e agronomia têm aíuma ótima oportunidade, além de cri-adores e do público em geral.

Grandes negócios – Os leilões de gadonão acontecem este ano na feira, mascriadores de muares e ovinos vão leiloaranimais. “Grandes leilões, que movi-mentam grandes somas, sempre têm um

dono”, explica Brigadeiro, destacandoque o papel da FAPI é dar apoio esuporte a quem promova tais eventos. Os criadores de muares pretendem fazero primeiro Leilão Entre Amigos, realiza-do pelos expositores e sem intermedi-adores. Já o Núcleo de Criadores deOvinos de Ourinhos, com apoio daASPACO (Associação Paulista deCriadores de Ovinos) promete movi-mentar os tatersais com o leilão que teráas raças Santa Inês, Dorper, Ile deFrance, White Dorper, Sulffok, Texel eHampshire Down no dia 7/6. “Espe-ramos cerca de 200 animais para oleilão” diz Francisco Manoel Fernandes,o Chico Borborema, da Aspaco, encar-regado de inspecionar os animais.

PECUÁRIA continua em alta na FAPI

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Seja para conhecer, avaliarcomo investimento, comprar,vender ou simplesmente admi-rar, a exposição de animais éuma das principais atrações da42ª FAPI, a Feira Agropecuária eIndustrial de Ourinhos

Os dois principais agentes de promoção da FAPI: Fernando LuizQuagliato e Eduardo B. Ferraro, o Brigadeiro. Com talento e dedicação, o desafio de atrair criadores e permitir o acesso gratuito do público continua sendo vencido a cada ano

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A FAPI é uma oportunidade parase aprender mais sobre animaisque compõem a nossa pecuária. Leigos podem conhecer diversasraças e suas origens, característi-cas e utilidades. Conhecedoresaproveitam para acompanhar omercado, novidades, qualidade ebons negócios. Os julgamentos eprovas atraem criadores de diver-sos pontos de todo o país. Os organizadores estimam cercade 1.000 bovinos, 400 eqüinos e600 ovinos. O dinheiro deinscrições para provas e julga-mentos é revertido em prêmios,troféus e pagamentos de juízes.

EQÜINOS:Bretão: Animal de tração pesada origi-nada em torno de 1830 na Bretanha,noroeste da França Entrada: 28/6_ Saída: 9/6Mangalarga: Criadoa partir do cavaloÁlter de Portugal, tem como característi-cas a pele fina e lisa e o temperamentoativo e dócilEntrada: 2 e 3/6_ Saída: 8/6 Julgamento e Provas: 6 e 7/6Mangalarga Marchador: Raça gen-uinamente brasileira destaque-se por seadaptar com facilidade às diferen-çasclimáticas e de terrenoEntrada: 28/5_ Saída:1/6 Julgamentos e Provas: 29 e 30/5Appaloosa: Formada a partir dos cava-los europeus levaros para a América,capturados e domesticados pelos índiosNez Perce, do vale do rio Palouse.Animal de sela muito hábil em veloci-dade a curtas distâncias, além de terresistência, agilidade e tranqüilidadeEntrada: 5/6 _ Saída: 8/6 Julgamento e Provas: 6 a 8/6Mini-Horses: Mestiçagem de váriasraças, possui características de um cav-alo em miniatura, bem estruturado,

musculoso e proporcional Entrada: 28/5_ Saída: 2/6 Julgamentos e Provas: 29/5 a 1/6

MUARES: Cruzamento de jumento comégua que resultam em animais híbridos(não se reproduzem) cuja principal ca-racterística é a aptidão para marcha e aresistência, duram em média 30 anos esão bastante rentáveisVeja quadro na próx. página (10)

BOVINOS:Nelore e Nelore Mocho: Direcionadosà produção de carne, têm temperamen-to dócil e ativo, ossatura leve, robusta eforte. O Nelore moderno é fruto dainfluência de 14 outras raças. O NeloreMocho, como descrição, é um Neloretradicional, mas sem os chifres Entrada: 2 a 4/6_ Saída: 9/6Pesagem / data base: 5/6Julgamentos: 6 a 8/6Santa Gertrudis: Esta raça tem feitogrande progresso espalhando-seatravés do mundo; atualmente, é criadaem 54 países. Adaptada a variadas situ-ações climáticas, reúne a rusticidade dozebu e a produtividade do europeuEntrada: 27 e 28/5_ Saída: 2/6 Pesagem / data base: 30/5Julgamentos: 31/5 e 1/6Guzerá: A raça tem origem nas regiõesdesérticas da Índia com registros decinco mil anos de existência. Uma dasprincipais raças no Brasil por ser produ-tora de leite e carneEntrada: 28/5_ Saída: 1/6 Pesagem e data base: 29/5Julgamentos: 30/5Brahman: Criada nos Estados Unidos,é uma raça pura do cruzamento de out-ras quatro. Destaca-se pela capacidadede reprodução e produção de carneEntrada: 27/5_ Saída: 1/6 Pesagem / data base: 29/5Julgamentos: 31/5Aberdeen Angus: Tem nome dos con-dados da Escócia. Touros de excelentesresultados para corte. Rusticidade, facil-idade de parto e qualidade da carnePesagem / data base: 29/5Julgamento: 30/5

Canchin: Criada para unir a rusticidadee adaptação aos trópicos do Zebu àprecocidade e rendimento econômicodo gado europeu. Excelente produtorde carne, precoce e ganhador de peso Entrada: 27/5_ Saída: 1/6 Julgamento e Provas: 30/5Girolando: Criada nos anos 40, com amistura das raças Gir (rusticidade) eHolandesa produção leiteira)Entrada: 28/5_ Saída: 1/6 Pesagem / data base: 29/5Julgamento: 01/06Jersey: Originária de pequena ilha, noCanal da Mancha, entre a Inglaterra e aFrança, na região da Normandia. Muitoeficiente na produção de leite.Entrada: 28/5_ Saída: 1/6 Pesagem / data base: 29/5Julgamento: 30/5Sindi: Originária do norte da provínciadesértica de Sindi, no Paquistão.Pelagem de cor avermelhada, pequeno

porte, boa eficiência reprodutiva e boaprodução de leiteEntrada: 28/6_ Saída: 9/6Simental: Difundiu-se pelo sul daAlemanha, tornando-se raça germânica.Usada para corte e leite, tem altastaxas de fertilidade e rusticidadeEntrada: 28/5_ Saída:1/6 Pesagem / data base: 29/5Julgamento: 30/5Tabapuã: Animal muito dócil e genuina-mente brasileiro. Possui rusticidade eprecocidade típicas das raças zebuínas.Excelente para corteEntrada: 27/5_ Saída: 1/6 Pesagem / data base: 29/5Julgamento: 30/5

OVINOS: Para todas as raças de ovinos:Entrada: 3/6_ Saída: 9/6 Pesagem / data base: 04/06Julgamentos e provas: 05 e 06/06

Santa Inês: Criada no Brasil do cruza-mento das raças Morada Nova, Crioulae Bergamácia. Fêmeas são ótimas cri-adoras (alta fertilidade e prolificidade)Dorper e White Dorper: Criada naÁfrica do Sul para produção de carnesob variadas condições ambientaisSuffolk: Oriunda dos condados dosudoeste da Inglaterra tem grandedesenvolvimento corporal, constituiçãorobusta e conformação para corteIle de France: Originária da França, éuma raça de grande porte, constituiçãorobusta e conformação harmoniosaTexel: Originária da ilha de mesmonome, na Holanda. Constituição robus-ta, vigor, vivacidade e aptidão predomi-nantemente para corte

Hampshire Down: Originária do sul daInglaterra, tem tamanho grande, confor-mação harmoniosa e robusta

AnimaisDE RAÇA

*Fonte: pesquisa realizada em sites especializados na área agropecuária.

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Destaques daPecuária na 42ª Fapi

Criadores de Ourinhos e Região, alémMato Grosso, Paraná e São Paulo, pro-metem comparecer com seus rebanhos,num total de 2.000 animais, segundo osorganizadores.

MINI-HORSE: Exposição Estadual 29/05 _ 2/06: Muitos julgamentos eprovas de Mini-Horse movimentam aFapi. Provas Funcionais, de tambores ebalizas, andamento do animal e o tempode realização das provas. Além de tro-féus, os vencedores somam pontos nosrankings estadual e nacional. Participamda Exposição cerca de 30 criadores deSão Paulo e Rio Grande do Sul.

Concursos de Potro ao Pé e MelhorCabeça – provas de conformação ondeé avaliada a proporcionalidade epelagem do animalCampeonatos da Raça – provas de con-formação entre os melhores das catego-rias, escolhe-se o grande campeão daraça adulto macho e fêmea; grandecampeão da raça jovem macho e fêmea.

Apoio: Associação Brasileira dosCriadores de Mini-HorseOrganização: Diretores da ABCMH –OurinhosExpectativa: 200 animais

MUARES: 1º Encontro Nacional deMuladeiros e Marcha de Muares eEqüinos:31/05: Categorias muares iniciantes eeqüinos iniciantes, muares trotados31/05: Julgamentos e provas, com pre-miação de mais de R$ 12 mil.Julgamentos de conformação (morfolo-gia) de muares e eqüinos; provas demuares mochos w provas de marcha deeqüinos iniciantes.01/06: Categorias eqüinos trotados,muares dente de leite, eqüinos elite emuares elite01/06: Grande Leilão Entre Amigos Os criadores avaliam os animais, estipu-lam os preços e vendem para os interes-sados sem intermediadores. 31/5_01/06: Catira (compra e venda )Apoio: Assoc. Brasi-leira de Proprie-tários de Muares eEqüinos de Marcha Expectativa: 200animais

EQÜINOS7 _ 8/06: Congresso Pan-Americano daRaça AppaloosaPotro do Futuro e Futurity

7/06: Provas como de apartação, laço aobezerro; laço em dupla; 3 e 5 tambores.8/06: Provas previstas de rédeas; 6 bali-zas; conformação, entre outras.Concurso de Pelagem, com 70% dovalor arrecadado com as inscriçõesrevertido para a premiação. Para o Congresso há previsão da partici-pação de animais de diversos países,como Argentina e Uruguai

Apoio: Associação Brasileirados Criadores do CavaloAppaloosaExpectativa: 400 eqüinos

OVINOS: 7/06 _ 14h: IV Leilão de Ovinos deOuroCriadores de São Paulo e do Sul doBrasil participam com as raças SantaInês, Dorper, White Dorper, Ile deFrance, Suffolk, Texel e HampshireDown. Segundo Francisco ManoelFernandes, tesoureiro e técnico de re-gistro da ASPACO, o leilão é indicadopara criadores interessados em animaisde qualidade e com garantia sanitária. Apoio: Associação Paulista de Criadoresde Ovinos (ASPACO)Organização: Núcleo de Criadores deOvinos de OurinhosParticipação: 500 ovinos, entre julga-mentos e leilão.

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11 | acontece

São Pedro do Turvo é a aniversariante destemês, completando 117 anos. É uma cidadecom jeito jovem, alegre e irreverente, como

seu signo, Gêmeos. Gêmeos rege a inteligência, os estudos, as

crianças e adolescentes, o lado jovial da vidae a criatividade. São Pedro do Turvo não

perdeu essas características. Investe em edu-cação e em muitos projetos para crianças ejovens, que vão desde a inclusão digital a

programas de parceria para doar leite, abrircreches e ajudar as mães com cursos profis-

sionalizantes o que cria oportunidade deampliar a renda familiar. Ou seja, é umacidade que prioriza as pessoas, cuida e

investe nos jovens e crianças, acreditandoque neles está o futuro.

Mercúrio, que rege Gêmeos, se encontrasob o signo de Touro, o que traz maior

capacidade de realização destes projetos, osquais, em sua maioria, têm como objetivo

oferecer mais oportunidades de crescimentoaos são-pedrenses, e, conseqüentemente,

maior desenvolvimento à cidade. Neste ano, São Pedro do Turvo completa seu

quarto ciclo de Saturno. Este ciclo é muitoimportante, pois trará maior confiança e

maturidade, fazendo com que antigos proje-tos tenham êxito e os que já estão em anda-

mento, cresçam significativamente.Além disso, a cidade diversifica bastante seusinteresses, pois Marte se encontra também

sob o signo de Gêmeos, o que facilita odesenvolvimento de projetos sociais. Seráuma boa época para dar maior atenção à

cultura, esporte e lazer, melhorando a quali-dade de vida de seus habitantes.

por Adriana Righetti • astróloga • mapa astral

[email protected]

sob o signo de:

Gêmeos

SÃO Pedro doTurvocompleta 117 anosPequena em área urbana e população (7 mil/hab.), São Pedro é o 2º maior município da região em área territorial. Espaço para crescer.

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As mulheres, especialmente, asesposas, estão com tudo. Alémde cuidar da casa, dos filhos edo marido, já que a maioriadeles gosta de um cuidado, elastambém mostram que podemajudar – e muito – quando oassunto é fazer o negócio da fa-mília prosperar. Seja numa fun-ção mais comedida, ou toman-do decisões, as esposas acabamse tornando o braço direito demuitos empresários, que têmnelas, antes de tudo, uma pro-fissional de elevada confiança.

Segundo o economista JoãoBatista Sundfeld, da Sundfeld& Associados Gestão Empresa-rial, até quando não participada administração e nem figuracomo sócia, a esposa tem umpapel relevante na empresa.“Muitas vezes ela convive comas pessoas que sucederão o ma-rido, representando, não raro,uma personagem decisiva nesse

ambiente”, diz ele. Sundfeldalerta apenas para a questão daqualificação, que muitas vezesnão acontece na hora da esposaatuar na empresa, um fator que,através de ajuda de terceiros, deestudos ou do próprio marido,pode ser solucionado.

Negócios de homens – Emlojas, escolas, restaurantes esupermercados, é comum apresença da esposa ajudando onegócio do marido a prosperar.Por isso, fomos saber de mu-lheres que atuam em setorestipicamente masculinos, como étrabalhar na “firma do marido”.De cara encontramos uma óti-ma revelação: é comum as mu-lheres serem sócias no negócio,podendo, inclusive, ter um pesodecisivo na tomada de decisões.É o caso de Jacqueline Dru-mmond Blanco, que divide empé de igualdade com marido asociedade na empresa Café

Gourmet Vovó Márcia, queproduz e comercializa face dealta qualidade. Com humor, ocasal conta que já acontece dehaver divergências e a opiniãode Jacqueline acabar prevale-cendo. Formados em agrono-mia, eles vieram do Paraná paraFartura, onde plantam o café.Recentemente, se mudarampara Piraju, onde funciona oescritório. Ela cuida da partefinanceira e comercial, enquan-to o marido cuida da fazenda etrabalha como agrônomo noBanco do Brasil.

O mercado de automóveis,paixão de 90% dos homens,também tem mulheres atuandocom força e fazendo a diferen-ça. É comum visitar concessio-nárias de veículos onde esposastomam conta do marketing ouda parte administrativa. É emmeio a automóveis, que não es-tão à venda, mas em manuten-ção ou reparo, que nos depara-mos com a simpatia de MônicaVolpe Calegari Costa. Há quase10 anos ela ocupa função naárea administrativa da Mec Car,a oficina mecânica do marido.“Foi uma coincidência. Eu

tinha deixado de trabalhar naloja de minha sogra quandomeu marido, ficou sócio da ofi-cina junto com o pai. Eles pre-cisavam de alguém e vim paracá”, diz Mônica, formada emMatemática e Ciências. Uma desuas primeiras surpresas foidescobrir que isso é bastantecomum. “Muitas mulheres tra-balham em oficinas como eu, émais comum do que muitagente pensa”, revela Mônica.

Em postos de gasolina as mu-lheres também mostram que sa-bem, fazer a diferença. DoraciCampidelli de Oliveira era fun-cionária pública e adorava suafunção, sempre administrativa.Acabou ingressando na rede depostos que o marido criou comum dos filhos. Hoje, passados13 anos, ela acumula as funçõesde supervisora da unidade deSanta Cruz e é sócia-propri-etária no Auto Posto Nossa Sra.Aparecida, em São Pedro do

Seja como sócias oufuncionárias, as esposasmostram que podemser eficientes e trazersegurança nos negóciosdos maridos

12 | empresas

ESPOSA pode ser a alma do negócio

F:14 3302.4444 ›Ourinhos

F:14 3372.7124 ›SCRP

“É só ir de degrau em degrauque não é difícil. O que nãopode é se apavorar. Tem que irdevagar.” Doraci, dos postosBrasília e N.Sra. Aparecida, na fotocom o marido Antonio Celso

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“Tem muitos casos em que amulher começa trabalhar com omarido e a empresa crescemuito. As esposas se empenhammuito e depois que você entranão consegue mais sair, porquevocê se sente dona também.”Mônica, da Mec Car, na foto com omarido Fabio

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Turvo. “Faço supervisão, pro-jeção de promoção, qualidadede atendimento e acompanhoinovações que estão surgindo.Houve época que trabalhava degerente a servente, fazia detudo”, conta Doraci.

Confiança – Um fator que ficabastante claro no papel dasesposas nas empresas é a confi-ança que a relação pessoal im-prime no desempenho profis-sional. “Tudo nosso é junto, sóa empresa que está no meu no-me. Eu faço a parte financeira ede vendas e ele cuida da partede quanto tem que produzir. Ébem dividido, cada um cuidan-do de uma área”, diz Jacque-line. A esposa da Mec Car tam-bém exerce função de confiançana oficina do marido. “Eu con-trolo as senhas, contas e di-nheiro, então é complicado co-locar outra pessoa. A gente cui-da melhor porque é da gente”,diz Mônica. Doraci diz o mes-mo. “Ninguém manda mais queninguém. Se um tem medo, ooutro ajuda. Há uma comu-nhão de pensamentos”, avalia.

Espaço para agir e crescer –Sobre o desenvolvimento pro-fissional, as três foram unâni-mes: todas são respeitadas etêm seu espaço na empresa, in-clusive Mônica, que não é sóciado marido no negócio. “Aquitudo é conversado antes, massempre acatam minhas idéias.Falam que eu que vejo e sei oque é melhor”, afirma. Segun-

do ela, sua participação nas ati-vidades da empresa aumentoubastante. Doraco também éouvida: “Coloco minhas idéiasem prática. Minha opinião ésempre bem aceita e, na maio-ria das vezes, aproveitadas”.

Outro ponto que parece claro éa contribuição das esposas paraa organização e fortalecimentodo negócio. Mônica, por exem-plo, estruturou o escritório, coi-sa que o marido e o pai, donosdo negócio, não tinham tempopara realizar. Doraci foi quemdeu apoio ao empreendimentodo marido após a perda dofilho, que era pessoa funda-mental no negócio. “Vim paracá com uma bagagem. Já tinha

experiência e me sentia per-feitamente capaz para assumiro cargo”, diz emocionada.Mulher do dono – Nem na ofi-cina de Ourinhos, nem nos pos-tos de gasolina de Sta. Cruz eSão Pedro, as esposas sentiramresistência dos outros fun-cionários. “Aqui não tem issode ‘a mulher do dono’. Não foidifícil conquistar meu espaço”,diz Mônica. Doraci tambémnão teve problemas. “Exerçouma parceria muito boa com osfuncionários. Somos como umafamília”, garante.

Reconhecimento – Todas asesposas foram aprovadas pelosmaridos (veja box). No caso deJacqueline, o reconhecimentoao seu trabalho tornou-se pú-blico. Ela foi uma das 34 mu-lheres premiadas pelo Sebraecom o título de Mulher deNegócios 2007, tendo concor-rido com 2 mil mulheres detodo o Estado de São Paulo.

Entre as vantagens de trabalharcom o marido, Mônica destacaa flexibilidade de horário. “Eurecomendo. Acho que os doistêm que trabalhar juntos, por-

que se ele precisa de alguém pa-ra trabalhar, quem seria melhorque a esposa? Somos os dois, etudo é nosso, é tudo junto. Nãosomos um comércio, somosuma família”, conclui. Doracifaz coro. “Adorava minha ou-tra função, larguei mais por ne-cessidade, mas não me arrepen-do nem um pouco”, afirma.

Quem casa quer casa – Nossasentrevistadas têm visões dife-rentes a respeito da idéia de tra-balhar com o marido, assim co-mo sobre levar assuntos de tra-balho para casa. Enquanto Mô-

nica e Doraci aprovam a idéia eevitam o assunto nos momentosem família, Jacqueline mantéma empresa em pauta também naconvivência familiar e pondera,com ótimo humor: “Daria meuirmão de sócio para ele”.Mônica diz: “É tranqüilo traba-lhar com ele. Às vezes, comen-tamos algo em casa, mas nãotodos os dias.” Doraci age damesma forma: “De um tempopara cá optamos por tentar nãolevar problemas do trabalhopara casa. Comentamos algumacoisa, mas sem perder o sono.”

“Estamoslutandopelomesmo

objetivo, tudo o quecrescer é para nós mesmose isto é um ponto positivo.O ponto negativo é esteenvolvimento sentimental,temos que fazer as coisasdarem certo de qualquerjeito.” Ronaldo Blanco Jr.,do Café Vovó Márcia, mari-do de Jacqueline

“Para mim foi ótimo. Elaaqui só me ajuda. E o fatode trabalharmos juntosnão atrapalha nada porquea gente procura não levarassunto do trabalho para

casa.” Fábio EvandroCosta, da Mec Car, maridode Mônica

“O trabalho familiar émuito importante. Aesposa trabalhando naempresa se torna primor-dial no dia-a-dia, porquequando um se ausenta ooutro substitui a contento.A mulher tem que acharum lugar e conquistar seuespaço, seria bom quetodas mulheres tivessem ootimismo de ajudar omarido. E aqui nossa con-vivência de trabalho éótima.” Antonio Celso deOliveira, do Posto Brasília,marido de Doraci

saibaa opinião dos

maridos

“Para mim não é desconforto nenhum.Independente de tudo a gente sabe que éinvestimento. Mas acho que atrapalha.”Jacqueline, do Café Vovó Marcia, na foto com omarido Ronaldo

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Calado, porém esperto. Passou umjato riscando o céu e gritei:”Alvinho, olha o avião riscando océu!” Alvinho me olhou intrigado,pensou, fez cara de malandro eperguntou: “Pingo, que tamanho éesse giz pra riscar o céu?”

euUSOÓCULOS

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Tão logo o médico oftalmologista disse que minhafilha não precisava usar óculos eu sorri e ela caiu

no choro: ”mas eu quero usar óculos”, esbravejava.Algumas crianças precisam usar óculos para o

desenvolvimento normal da visão e, além de boni-tos, a segurança é fundamental. As lentes acrílicas,

ou de policarbonato, com filtro para radiaçãoultravioleta são obrigatórias. A armação mais indi-cada é a de acetato flexível bem adaptada. E devem

ser sempre conferidos pelo médico.Quem disse: Dr. José Mário Rocha de Andrade, oftalmologista

Onde ele estudou: • Ensino fundamental no Grupo Escolar “Professora Sinharinha Camarinha” (Sta. Cruz do Rio Pardo)

• Ensino médio no Instituto de Educação “Leônidas do Amaral Vieira” (SCRP)• Faculdade de Medicina e Especialização em Oftalmologia na UNICAMP (Campinas)

• Especialização em Oftalmopediatria na Mc Gill University (Montreal/ Canadá)

PINGO

ALVINHO andatão calado II

gostoso de LERNome: Arthur Henrique Sciarini

ConceiçãoIdade: 10 anos | Ipaussu

Escola: EMEF Amador Bueno

“Já li entre livros,revistinhas ehistórias em

quadrinhos, uns 60exemplares. A

maioria foi minhaavó que comproupara mim. Gosto

de ler porqueaprendo mais e aescrever melhor.

Incentiva a estudare tem bastantehistória que me

interessam.Aventura e contos

de fada são ashistórias que gosto

mais. É muitodivertido as ilustrações, o jeito como é escrito, as palavras

que usam. Acho tudo interessante.” Dica do Arthur: Arthur e o desastre do computador

autor: Marc Brown editora: Salamandra

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“Vocês vão querer a porção de pastel?Já aviso que não trocamos os sabores.Quer um suco de lima da pérsia? Nãofazemos. A fruta só é usada pra fazercapirinha”, bradou a garçonete descola-da de um bar moderninho em São Paulodo alto de seu poderio a respeito denosso pedido. Olhei-a. Minutos depoisvoltava com o que nos foi permitidoconsumir. E foi logo dizendo. “Não éculpa minha. A casa é que dita essasregras.” Não aguentei. Sorri para ela eargumentei: “Mas o prazer em dizer nãoque você está demonstrando é seu.”

Essa cena me vem sempre à mentequando me deparo com pessoas queaproveitam a situação para negar o queo outro pede, geralmente com aquelaarrogância de quem está no poder. Essadoença chama-se “síndrome da peque-

na autoridade”. Basta dar algum poderao indivíduo que ele logo põe as garri-nhas de fora, muitas vezes detonandoanos de dedicação ao bom atendimentoe a trabalhos de relações públicas.

Isso me faz lembrar outro episódio. Eraum músico muito famoso, com ares dearistocracia, radicado na Europa. Vinhaao Brasil ocasionalmente, para concer-tos disputadíssimos. Na condição de“formador de opinião”, mandamos-lheum vistoso kit de produtos cosméticosmasculinos, a fim de tornar mais co-nhecida e respeitada a marca de produ-tos para a qual eu trabalhava. Ele gos-tou. Agradeceu e passou a mandar con-vites para a diretoria executiva e a con-hecer a empresa e seus valores, além daqualidade dos produtos. Apaixonou-sepelo creme de barbear e com toda a de-

licadeza ligava para conseguir algumasunidades quando vinha ao Brasil, pois oproduto não era vendido em lojas.

Um dia eu deixei a empresa e quem oatendeu foi a minha antiga secretária,acostumada a presenciar o atendimentodiferenciado que eu dedicava ao artista.Ela não perdeu tempo. Aproveitouaqueles minutinhos de poder, sem terainda uma nova chefe e pimba: tascou-lhe um não. Soube quando visitei seucamarim, após um concerto.

Prazer nefasto – Graças a Deus detestomesquinharia e consigo perceber cadavez que essa possibilidade me cerca,desviando-me de mergulhar de cabeçanum poder barato. Sei que quantomaior o poder, maior deve ser nossa boavontade e humildade. Acontece que a

vida nos prega peças e nos convida aescolher: você quer ser legal, bacana,generoso, atencioso? Ou prefere usar aoportunidade de atender ao outro paramostrar que “é você quem manda”?

A síndrome da pequena autoridade podeatacar em todas as esferas, chefes, su-balternos, ricos, pobres, intelectuais,ignorantes... basta haver o cenário ideal:alguém precisando que você resolvaalguma questão. Com que frequênciavocê opta por atender ou prefere sabore-ar o gosto duvidoso de dizer não?Na própxima edição, a Dra. DeborahEpelman vai comentar o assunto.

15 I bem viver

O mundo que nos envolveJosé Mário Rocha de Andrade*

Estudar com meu filho de 12 anos tor-nou-se rotina. Ajudá-lo a entender osconceitos, as idéias, a malandragem doaprendizado, o que está nos livros e oque não se ensina na escola. Comodisse Noel Rosa, “ninguém aprendesamba no Colégio”, ena vida, se é precisoir à escola, é precisosaber sambar. O queestá no livro, o quecai na prova, ensina-va: “neurônios sãotecidos especiais quepermitem aos ani-mais sentirem omundo que os envol-ve e carregam infor-mações de todas aspartes do seu corpopara um gânglio, ounos animais maisdesenvolvidos, paraum cérebro”.

Lembrei-me, commeu cérebro de ani-mal mais desenvolvi-do, de um livro sobrefotografia que diz: “a gente olha e nãoenxerga, há que se esquecer o que éuma árvore para poder enxergá-la”. Orapaz míope durante um ano sem

óculos ficou encantado com o que viacom os óculos. Tudo parecia novo. Amúsica está nesse mundo que nosenvolve e não a ouvimos. Estudar denovo é ter novos olhos, ouvidos, sentiralém, usar melhor nossos neurônios,

fazer jus a esse nosso cérebro de ani-mal bem desenvolvido. E pensei:“quem acha que está ensinando está éaprendendo.”

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*Médico santacruzense radicado em [email protected]

Em todas as esferas, o poder pode suscitar o prazerda negação. É a “síndrome da pequena autoridade”

O PRAZER de dizer nãopor Flávia Manfrin

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A idéia era conhecer um festival de teatrodo interior. De uma cidade pequena, àsquais o 360 se dedica. Com dois eventosprogramados para a nossa região de cir-culação – Avaré e Bernardino de Campos(veja em Agenda Regional) – aproveitei oferiado do Dia do Trabalho e segui paraParaguaçu Paulista, onde aconteceu o 7ºFETEAPP (Festival de Teatro Amador deParaguaçu Paulista).

Não consegui acompanhar todo o evento,que incluiu 13 peças durante a semana.Mas as duas sessões diárias me garanti-ram assistir a dois espetáculos infanto-juvenis e três adultos. Particularmente,apesar de gostar de teatro e de freqüentá-lo desde pequena, sempre fui mais exi-gente com essa arte do que com o cine-ma, por exemplo. Daí considerar-me umaexpectadora meio “cri-cri”.

Além disso, venho de uma visão metro-politana, onde essa arte permanece viva eemergente, tradicional e vanguardista, otempo todo em profusão. Estava, portan-to, ciente da condescendência que peçasapresentadas numa cidade de pouco mais

de 40 mil habitantes a mais de 400km deSão Paulo deve ter. Nada disso. Eu ado-rei o que vi e voltei encantada.

Diante do meu espanto, ouvi de um dosjurados: “As montagens dos festivais dointerior têm um nível de produção maiselevado que boa parte das centenas deespetáculos produzidos em São Paulo.”Realmente, foi uma ótima surpresa ver otrabalho de grupos de cidades como Gua-rarapes, Presidente Prudente, Araçatubae Salto, entre outras. Segundo meu infor-mante, o ator e diretor Beto Magnani,membro do júri, as peças do grupo dapequena Paraguaçu não ficam atrás.Como anfitriões, eles não competiram,tampouco se apresentaram. Mas estãoprogramados para encerrar o festival deBernardino de Campos (veja Agenda).

Início da jornada – Já na primeira noite,vi uma peça jovem, bem moderninha emuito divertida. Texto inteligente, bemmontada, com luz, cenário, figurinos,som e interpretações que me levaram adeliciosas gargalhadas. Pensei: “Não éum teatro magistral, mas como tantaspeças que não são, que delícia de ver.”

No dia seguinte, à tarde, era vez doespe-táculo infantil. Uau. Lá estavaeu, com seis anos de idade totalmentevidrada em cada cena, especialmentequando entraram duas bonecasmuito bem interpretadas (veja foto).Eu me via olhando como quando

era pequena para elas. Deslumbrada coma beleza, os detalhes das roupas, as sutisdiferenças do figurino. Eu não vou esque-cer jamais desse encontro comigomesma, com o encanto da menina pelamagia do teatro. Era noite e lá fomos nós. Desta vez nãopara o teatro, muito bem montado aliás, aduas quadras da praça central da cidade,mas num galpão. Era Morte e VidaSeverina, que encantou a todos e arrema-tou 10 dos prêmios. Daí por diante, ape-nas ótimas surpresas. Mesmo sem tergostado de tudo com a mesma intensi-dade, foi um pequeno mergulho que merendeu cinco peças de teatro ao custo deR$ 15,00 no total (que aliás não paguei,por delicadeza dos organizadores).

Teatro em todo lugar – Voltei da viagemcom algumas convicções renovadas: Aprimeira é que teatro é um universo ma-ravilhoso que merece, deve e pode serpraticado por todo o tipo de gente e paratoda a comunidade das pequenas cidadesdo interior. Depois de conversar commestres como Antonio do Valle, ator e di-retor premiadíssimo, e Reginaldo Galhar-do, grande realizador e educador à frentedo grupo de Paraguaçu há 15 anos, tam-bém passei a acreditar que toda cidadepode realizar um evento desse porte.

Inclusive porque esse tipo de ação serve ainúmeros interesses (educação, inclusão,marketing, responsabilidade social...)sem perder sua razão de ser: a arte datransformação dos indivíduos.

PRESENÇA de Mestres — Co-nhecer Antonio do Valle foi uma vivênciaà parte na viagem a Paraguaçu Paulista.Com mais de 60 anos de idade, o ator,

diretor e professor de teatro formado emArtes Cênicas pela Eca, a Escola deComunicação e Artes da USP, ele mepareceu um missionário do setor.

Rapidamente premiado como ator e dire-tor quando concluiu seus estudos,Toninho do Valle, como é chamado nomeio, é um ícone reverenciado por toda aclasse teatral. “Escolhi me dedicar à ativi-dade em pontos distantes”, diz o especia-lista que viaja pelo Brasil e pelo exterior aconvite de eventos, seja para realizar ofi-cinas, para definir a programação ou pre-sidir o grupo de jurados de festivais.

O especialista me fez ver a riqueza queuma atividade teatral pode garantir àscomunidades. “Um bom curso de inici-ação teatral é bom para qualquer pessoa.Para qualquer profissão. As pessoaslevam uma riqueza para toda a vida”, dizAntonio do Valle.

O agente local – Professor de educaçãoartística formado pela Unimar, ReginaldoGalhardo começou com o teatro na esco-la onde dava aulas, há cerca de 15 anos.“Tomamos gosto”, diz. Segundo ele,através das aulas, foi nascendo um grupona escola municipal Prof. Maria ÂngelaBatista Dias, que até recentemente abri-gou os ensaios. De lá para cá, o grupotornou-se conhecido e aguardado nosfestivais realizados no Estado e no MapaCultural, projeto de fomento e reconhec-imento de talentos promovido pelaSecretaria Estadual de Cultura nascidades do interior e na capital paulista.

Atualmente a trupe não é formadasomente por alunos e já tem lugarpróprio para ensaio. Entre os prêmiosconquistados, constam de festivais dePindamonhangaba, Rezende, PontaGrossa, Tatuí, Bernardino e Tupã, alémMapa Cultural.

TEATRO e educação – SegundoAntonio do Valle, o teatro é importantepara a evolução do indivíduo e da comu-nidade. “Ele diverte e faz refletir sobre aexistência. Abre a cabeça. Tem a capacida-de de tirar o jovem da droga, da marginali-dade. As pessoas percebem que são cri-adores e isso eleva a auto-estima”, define.

Segundo ele, o que falta é informação e tera atividade. “Quando tem é maravilhoso.O teatro abre o horizonte, é educativo. Aspessoas vão ao teatro sabendo que éinvenção. A pessoa se diverte, se emo-ciona, sai melhor de lá. Para quem faz éainda melhor. Você trabalha a respiração,as relações, a fala”, diz. Sobre o papel dasescolas na formação de grupos, Toninhoavalia: “A escola é um dos canais onde sepode fomentar o teatro.”

O renomado conhecedor do assunto, noentanto, alerta para o cuidado com o quese ensina às crianças. “A diferença entre oBrasil e países desenvolvidos é que os au-tores são lidos na escola (lê-se Shakes-peare na Inglaterra, Molière na França....).No Brasil não é assim. A leitura ocorre àsvezes nas aulas de arte”, afirma. Para ele,qualquer pessoa tem a possibilidade defazer teatro desde que se dedique e os pro-fessores e orientadores devem identificar oo bom espetáculo. Isso significa saber dis-

cernir o que é bom e não sair em busca deatrações comerciais. “Quanto mais poéti-co, melhor para a criança. Quanto maissentimentos ela atravessar durante oespetáculo, melhor”, ensina o mestre.

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EXISTE teatro de qualidade no interior

Bonequinhas da peça fazempose para a minha foto. Denovo senti-me criança vendo afantasia virar realidade

Festivais promovidos nascidades do interior têmespetáculos de elevadopadrão de qualidade técnica,muita poesia e pura arte

16 I educação e cultura

por Flávia Manfrin (reportagem e fotos)

A montagem era recente,mas mostrou a que veio. Além de nos levar ao reino damagia, o grupo Travessialevou vários prêmios com oespetáculo Ver Estrelas

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COMO CRIAR umGRUPO_Um grupo de teatroamador surge através do comprometi-mento que os participantes vão assu-mindo. Essa visão é partilhada pelosespecialistas presentes ao 7º festival deTeatro de Paraguaçu Paulista. “Fomosadquirindo conhecimento, fazendoamizade com pessoas do meio, o quetem contribuído para que o grupo sesinta presente no cenário artístico,com montagens que participam defestivais estaduais e nacionais”, dizReginaldo Galhardo, diretor do grupoda cidade há 15 anos.

Apoio local_A partir de 2005, elesganharam apoio da prefeitura atravésda Salvarte (organização não governa-mental que atende 500 pessoas dainfância à terceira idade com ativida-des de iniciação artística, que incluemcapoeira, dança, teatro e música).“Assim foi possível uma expansão dotrabalho que acontecia na escola paratoda a comunidade”, explica Reginal-do que tornou-se diretor e produtor

teatral e hoje édiretoria de cul-tura da cidade.

Onde apren-der_“Nossa ori-entação vem dedebates de fes-

tivais, do projeto Ademar Guerra(mantido pela Secretaria de Cultura doGoverno do Estado) e de oficinas.” Acontribuição do júri, formado geral-mente por um pequeno grupo pessoasdo meio teatral, acaba sendo umaótima escola graças à detalhadaanálise que fazem dos espetáculos.

Os debates consistem num diálogofranco entre os membros do júri, osartistas e o público, onde são aponta-dos erros e oportunidades de melho-rias. Quanto às oficinas, segundoAntonio do Valle, são muitas asmodalidades e formas de imersão nouniverso da interpretação e da rea-lização cênica de uma história.

Como produzir_Segundo Reginaldo,além do amparo da prefeitura atravésda ONG Salvarte, o grupo deParaguaçu se vale dos prêmios e dasbilheterias dos espetáculos.

COMO CRIAR UMFESTIVAL_Nossos entrevistadosforam unânimes em agirmar que umbom festival oferece ajuda de custoaos participantes. Isso atrai a parti-cipação de bons espetáculos.

Por isso, é preciso ter um patrocinadorque garanta um mínimo de recursos.O valor apontado por Fabio Ribeiro,ator e diretor de Bernardino de Cam-pos que integrou o júri de Paraguaçu eparticipa da produção do festival deAvaré, a verba ideal gira em torno de

R$ 50 mil. “Mas com R$ 30, mil já dápara fazer”, avalia. Não é um eventocaro, especialmente se considerarmosos resultados, seja em termos de reco-nhecimento e público para as compa-nhias e para atores e diretores indivi-dualmente, seja em termos do quefica para o público e para a cidade.

Os recursos podem vir do poder pú-blico ou de empresas interessadas empromover suas marcas. Neste caso po-de-se até buscar o apoio de leis de in-centivo fiscal, como a Rouanet, deâmbito federal.

Reginaldo, que pela primeira vez pro-duziu o festival de Pagaraguaçu (nasedições anteriores apenas participoucom o grupo), diz que uma dificul-dade quando não há gente para tra-balhar. “É preciso saber o que fazer”,destaca. O evento dirigido por eleenvolveu a realização da Prefeitura,uma comissão de avaliação (queenvolve especialistas como Antonio doValle), equipe técnica, recepção eacompanhamento dos grupos.

Em termos de estrutura, é preciso daracomodação para os grupos e jurados,estrutura física e equipamentos paraatrair bons espetáculos.

Público é essencial_ Não existe teatrosem platéia e saber atrair o público émuito importante. “Já contamos comum público preparado”, conta Regi-naldo destacando que em Paraguaçu aatividade permaneceu viva, mesmodurante a reforma do teatro (que du-rou seis anos durante os quais o festi-val não aconteceu). “Além disso o fes-tival é torna-se atrativo para as cidadesvizinhas que têm a oportunidade deassistir a bons espetáculos”, completa.

Antonio do Valle explica que parahaver público é preciso que os espe-táculos aconteceça com frequência.“Teatro é como religião, é hábito.Quando se estabelece, as pessoas sen-tem falta”, garante.

TEATRO e educação – SegundoAntonio do Valle, o teatro é importantepara a evolução do indivíduo e da comu-nidade. “Ele diverte e faz refletir sobre aexistência. Abre a cabeça. Tem a capacida-de de tirar o jovem da droga, da marginali-dade. As pessoas percebem que são cri-adores e isso eleva a auto-estima”, define.

Segundo ele, o que falta é informação e tera atividade. “Quando tem é maravilhoso.O teatro abre o horizonte, é educativo. Aspessoas vão ao teatro sabendo que éinvenção. A pessoa se diverte, se emo-ciona, sai melhor de lá. Para quem faz éainda melhor. Você trabalha a respiração,as relações, a fala”, diz. Sobre o papel dasescolas na formação de grupos, Toninhoavalia: “A escola é um dos canais onde sepode fomentar o teatro.”

O renomado conhecedor do assunto, noentanto, alerta para o cuidado com o quese ensina às crianças. “A diferença entre oBrasil e países desenvolvidos é que os au-tores são lidos na escola (lê-se Shakes-peare na Inglaterra, Molière na França....).No Brasil não é assim. A leitura ocorre àsvezes nas aulas de arte”, afirma. Para ele,qualquer pessoa tem a possibilidade defazer teatro desde que se dedique e os pro-fessores e orientadores devem identificar oo bom espetáculo. Isso significa saber dis-

cernir o que é bom e não sair em busca deatrações comerciais. “Quanto mais poéti-co, melhor para a criança. Quanto maissentimentos ela atravessar durante oespetáculo, melhor”, ensina o mestre.

teatrocomo criar

um grupo... eum festival

Reginaldo Galhardo exercitaseu lado ultra bem humorado.Com descontração ele realizaum trabalho admirável numacidade de apenas 40 mil hab.

Em visita à cidade natal, paileva esposa e filhinha (Beatriz)ao teatro de Paraguaçu nastardes do feriado prolongado

O júri do Festival de Paraguaçu,que além de escolher os melhoresem cada categoria, promoveudebates após todos os espetáculoscom o intuito de agregar qualidadee possibilidades para os grupos dointerior. A partir da esquerda: osatores e diretores Fabio Ribeiro,Antonio do Valle e Beto Magnani

Atores, convidados,produtores... a alegriatoma conta de quemtrabalhou duro pararealizar um eventoque traz cultura,entretenimento e tantas coisas positivaspara pessoas de todasas idades

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AVARÉFeseste 2008 20h30 Teatro MunicipalR$10,00 inteira / R$5,00 meia20/6:Abertura:Auto do AmorCaipira - Cia.de artes cênicasGil Vicente (Avaré) Após o espetáculo, show como músico pernambucano Ozidos Palmares 21/6:Valsa Nº6 - Cia.Soencena (Bernardino deCampo)22/6:A ver Estrelas - GrupoTravessia (Sta. Bárbara D´Oeste)23/6:Carolinas - VidraçaCia.de Teatro_Mogi mirim24/6:Mãe ´d água – CiaRodamoinho_São Paulo25/6:Quase um Bibelô -Grupo boca de cena Araraquara 26/6:Travessia – GrupoTristan de Teatro_Jacareí27/6:A hora e a vez deAugusto MatragaCia.Arteatrando_Amparo28/6:Candim - Cia da CasaAmarela_Amparo 29/6:Loucos de AmorEspetáculo de encerramento.Homenagem a UmbertoMagnani em seguidaPremiaçãoConcurso de poesias e con-tos do Festival Literário de

Avaré. Inscrições:19/5 a 1/8.Info: 14 3732 5057Projeto "Horto Encanto"Todo 1º domingo do mês, comobjetivo de valorizar os músi-cos da cidade. 1/6_16h _Local: Horto_ Rick Moraes ebanda. Grátis Info:14 37325057

OURINHOSExposição"Glauber Rochaem imagem e palavra"Imagens de alguns de seusfilmes, trechos de entrevistas,livros e opiniões de artistas15/5 a 30/5 _ FaculdadeEstácio de Sá. Grátis Info:14 3302.3344Teatro infantil: “Até maisver”2 a 5/6 _ 8h30 _9h30_ 13h30-14h30 _Teatro MunicipalMiguel Cury Grátis. Info: 143324 7848 Centenário da ImigraçãoJaponesaGrupo Taikô Ibiki Wadaiko15/6_20h30_ Teatro MunicipalGrátisFilmes Gaijin Asas daLiberdade e Depois da Vida16/6_14h30,18h30 e 20h30no Teatro Municipal. GrátisShow com Joe Hitara.17/6_20h30 no Teatro

Municipal. GrátisEspetáculo Mukashi, erauma vez no Japão.19/6_20h30 no TeatroMunicipal. GrátisDança Ourinhos 2008:Umolhar para o Japão.21/6_20h30 no TeatroMunicipal. GrátisInfo: 14 3302 3344 STA CRUZFestival Regional de MúsicaSertaneja Caipira e/ou Raiz28/6_20h no Ginásio deEsportes Aniz Abras.Inscrições e regulamento naSecretaria de CulturaEntrada:1 agasalhoInfo: 14 3372 1227Show de MPB13/6_20h no Salão daAssociação ComercialEmpresarial. Apresentação decantores de música popularbrasileira. Entrada: 1litro deleite Info: 14 3372 1227

SÃO PEDRO DO TURVOAniversário da cidadeSarau de poesias27/5_19h30 na CâmaraMunicipal. GrátisShow baile com a bandaFrenesi. 28/5_22h no Centrode Lazer do Trabalhador.Grátis

18 |cultura _ agenda

Divulgue seu evento :[email protected]

Honrando o rodapé desta coluna, dirigi-me até Bauru para prestar a famigeradaprova da OAB. Lá, um belo aconteci-mento: a Virada Cultural

Para quem não ouvir falar, trata-se deum evento em que são conjugados tea-tro, cinema, música e outras artes duran-te 24 horas seguidas, das 18h de um diaaté às 18 do seguinte. E o melhor, tudoao ar livre e de graça!

Chegando a Bauru, fomos até o Sesc,local do palco secundário. Quem viudisse que a Inlakesh, banda local focadano rock "setentista", formada só pormulheres, foi demais. Bom mesmo foi verlogo em seguida a também bauruenseMercado de Peixe, de uma criatividadeímpar, misturando moda de viola, rock emuito mais, sempre exaltando a culturapopular do interior paulista.

Pena foi ter visto só uma parte doshow, pois no palco principal, na Praçada Paz, já começavam a tocar os gaúchosda Cachorro Grande. Mesmo resvalandonuma certa mesmice após alguns bonsanos de carreira, pra quem quer o bom evelho rock, com suas virtudes e clichês,não há coisa melhor por aqui.

Continuam quebrando tudo (não literal-mente).

O melhor da noite estava por vir:Funk Como Le Gusta. Que show! Funk,soul, samba: tudo pra balançar o povode preto que estava ali. Veteranos, poucoconhecidos no interior e venerados nacapital, eles mostram o que há demelhor na música brasileira.

Após minguado sono de 3 horas, uma prova de mais 3, e maisoutras horinhas de boteco, é hora dacereja do bolo, o fechamento do evento:Nação Zumbi! Perigando ser a melhorbanda nacional há uns bons anos, ospernambucanos mandam às favas a gran-de mídia e mostram uma inquietude euma admirável capacidade de se reinven-tar. A Nação, após a perda do íconeChico Science e atualmente com o 8°disco na praça, continua a contagiar econquistar quem se entrega ao seu somúnico, mistura de dub, reggae, maracatu,embolada, e muito, mas muito mais.

Enquanto isso em Marília, mesmohorário, Ultraje à Rigor. Pena ter perdido.Espero mais oportunidades. Aguardoansiosamente a próxima Virada Cultural...

*Vocalista da banda Landau69 que há alguns anos tenta conciliar o vício pelamúsica, cinema e literatura com os estudos jurídicos

2º Festival Estadual deTeatro de Avaré (FESESTE)21 a 29/06/2008Teatro Municipal de Avaré20h30 _ R$ 10,00Grátis: p/ estudantes das escolaspúblicas

Em sua segunda edição, o Festival deTeatro de Avaré tem como pressupostoapresentar peças ou grupos já premiadasno Estado de São Paulo. No total serãonove espetáculos, entre concorrentes econvidados. Os grupos são profissionaise as peças dedicadas ao público adulto.Durante o dia haverá palestras e ofici-nas.

Destaque: Para a peça "Loucos de Amor",que encerra o evento. Fora da com-petição, o espetáculo está em cartaz emSão Paulo (vide quadro) e traz em cenao ator Umberto Magnani, patrono doevento. Organização: FREA (Fundação RegionalEducacional de Avaré) com apoio daPrefeitura Municipal de Avaré eSecretaria Municipal da Cultura.

Prêmios: Serão conferidos troféus paraos três melhores espetáculos, além dascategorias melhor ator, atriz, diretor,cenário, sonoplastia, figurino, entre ou-tras. "Para a população é uma oportunidadeúnica de presenciar grupos excelentescom peças consagradas, tudo por umpreço muito acessível", diz o secretáriode Cultura Gilson Câmara.

4º Festival de TeatroAmador de Bernardino deCampos04 a 12/06/2008Clube Igarapé 14h e 20h _ Grátis

Em sua quarta edição, o Festival deTeatro de Bernardino compreendeespetáculos adultos e infanto-juvenis,num total de 16 peças programadas, vin-das de cerca de 12 cidades.

Destaque: Para a presença do especia-lista Antonio do Valle como membro dojúri."O objetivo principal do evento é daroportunidade para o amador e a comu-nidade poder ter contato com o teatro,além de estar prestigiando os artistas",diz João Henrique Aguera, da Secretariade Cultura de Bernardino.

Organização: Prefeitura Municipalatravés da Secretaria de Cultura

Prêmios: Troféus e prêmios em dinheiroque variam de R$ 300,00 a R$ 1.000,00para os três primeiros colocados nas ca-tegorias infantil e adulto. giprimeiroscolocados nas cate

Com uma nova peça em São Paulo, o ator santa-cruzense UmbertoMagnani é o homenageado do 4ºFESESTE (Festival Estadual de deTeatro) de Avaré. Além de dar nomeao troféu, ele encerra o evento com o espetáculo que está em cartaz emSão Paulo e comemora seus 40 anosde carreira.

"Loucos por amor", de Sam Shepard,conta a história de um casal denamorados cuja relação passa pordiversos conflitos. O texto já percorreu50 países e recebeu o prêmio OBIE deMelhor Texto em 1984, nos EstadosUnidos. Sam Shepard é um autor bas-tante reverenciado. Entre suas premia-

ções, recebeu a Palma de Ouro emCannes pelo roteiro de Paris, Texas e oOscar de Ator Coadjuvante pela suaatuação em Os Eleitos.

"LOUCOS POR AMOR"de Sam Shepard Direção: Francisco Medeiros Elenco: Umberto Magnani, CharlesGeraldi, Rennata Airoldi e Paulo Almeida Cenário e Figurino: Fábio Namatame Teatro Coletivo Fábrica São Paulo - Sala 16ª e sáb. 21h30 | dom. 20haté 29/06 | Info: 11 3255.5922

UmbertoMagnanitraz novo

espetáculo a Avaré

AGENDA regional

Festivaisde TEATROprogramadosna região

VIRADA cultural 2008Tiago Cachoni*

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lazer_festas

OurinhosVila Madalena

OurinhosJantar Brigadeiro_FAPI

19 | gente_ NOITE

Fotos: Flávia Rocha | 360

Fotos: Dani Dalmati| 360

SHOWS14

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Onde IR: aproveite nossa regiãoCINEMASCine Veneza :AvaréTodo dia. Programa-çãoF: 14 3732.5058Cinemax :PirajuTodo dia. Programa-çãoF: 14 3351.1555Cinecenter 1 e 2:Ourinhos Todo dia.Programação F: 143325.1266Cine São Pedro :Sta.Cruz Todo dia. $4, e $2,até p/ adultos F: 143373.2910CAFETERIASEstação Baguete:Ourinhos Salgados,doces, sucos e cafés. Arlivre, padaria. Todo dia6h30_22hF: 3325.4124Estação Café :AvaréSalgados, doces, sucose cafés. 2ª_sab. após10h, dom após 19h F:14 3731.2828Dona Ica Café:OurinhosLocal charmoso ecuidadoso cardápio dedoces e salgados semfrituras. Destaque paradelícias de café.Tododia 8h-19h F: 143326.3498Sabor da Fazenda:Sta. Cruz Bom cardá-pio e ambiente gostoso.2ª a 6ª : 8h às 6h | sab:9h_15h F: 143372.3871RESTAURANTESAl Faiat :OurinhosCozinha variada.Propõe requinte semperder o despojamentodo interior. Boa carta de

vinhos e cervejas.Almoço executivo 2ª_6ªF: 14 3326-9700Cantina Donana:Bernardino • !360Cozinha mais “metropol-itana” que “interiorana”com acerto em peixes,risotos, massas eentradas. Ambiente tipoVila Madalena. Só jantar18h 3ª a dom F: 143346.1888 Boticelli :PirajuCozinha variada. Servecom buffet no almoço.3ª-dom:11h-0h|6ª sabaté 1h F: 14 3351.5458Pirabar :PirajuAlmoço à beira doParanapanema, viramovimentada casanoturna. 3ª a dom F: 14 3351.4387Pizzaria Alcatéia :Sta.Cruz • !360Pizzas crocantes, mas-sas e carnes. Música daboa e quadros à venda.À beira da piscina. 3ª-dom.: 19h à_23h F: 14 3372.2731Rancho do Peixe:Sta. Cruz Talento parapreparar peixes, espe-cialmente a tilápia.Lugar simples e barato.2ª a dom: 8h30-14h30.2ª a sab: 17h30 até 0hF: 14 3372.4828Rei Arthur :Sta. CruzComida italiana muitobem preparada, agoraem novo endereço: n GF: 14 3373.2219Rosinha :S. PedroComida caseira queatrai gente de todo

lugar. As misturas vão àmesa aos poucos,quentinhas. 2ª a sáb:11h30 às 15h F: 143377.1241BARES

Adrenalina’s :PirajuTilápia no alho porpreço incrível. Cortesiaé marca registrada.Todo dia após 17h F: 143351.3370 Alternativo :PirajuPetiscos, lanches edrinks. Baladas. Avaranda mais charmosada região, vale até vaziopara uma paradasolitária ou a dois.Dentro da cidade e àbeira doParanapanema. 3ª-dom | 15h_22h | F:14 3351.1752Dú-BAR :Sta. CruzEspetinhos em versõesque vão do simplesqueijo coalho ao exóticoavestruz. Após 17hFecha domingo. F: 143372.7910São Sebastião :PirajuBoteco de salgados esinuca. A simpatia dosdonos garante tom

familiar. 2ª a sab: 8h-22h Dom.: 8h-14h F: 14 3351.4276Sasel Haus :Sta. CruzBar moderno e bemestruturado com restau-

rante e loja de carros. Éa nova sensação daregião F: 14 3372.5656Taças e Cachaças:Piraju Instalado naFecapi tem estilo rústicoe acolhedor. Ca-chaçassão destaque, petiscos,pratos e boa música.Tudo sob a incrívelcortesia dos donos. 2ª a6ª : 18h| sab-dom:desde 10h F: 143351.0811 • !360LANCHESPiraju Lanches :PirajuLanches para entrega,também atende nosalão atrás da igrejamatriz. Ótimas combi-nações. Todo dia após18h| F: 14 3351.5115Nina :Sta. CruzTradicional lanchoneteda cidade onde osirmãos Ziloti pilotam achapa preferida das cri-anças, inclusive dasque já cresceram. Todo

dia 18h_0h. F: 143372.6555FRUTAS & SORVETESFrutaria do Baiano:Sta. Cruz As mais deli-ciosas laranjas descas-

cadas e geladi-nhas. Oumelancia fatiada. Servetambém ou-tras frutas esucos na-turais em gar-rafinhas. Esquina daMal. Bittencourt eBenjamin Constant 8h_23h. No verão atémadrugada.Sorveteria União :Sta.Cruz Sorvete leve, arte-sanal em endereçomais antigo da cidade.Não perca o de chanti-lli, nem o de frutas daépoca. R. Cons. DantasTodo dia 09h_23hToca do Açaí:Ourinhos Trouxe paraa região lugar quereúne moçada em tornode frutas e sucos, capi-taneados pelo açaí.Bem decorada, temanexo bom p/ festas. 2ªa 6ª: 14h-23h | sab.:18h-0h | dom.: 15h-0hF. 14 3324.3358 MADRUGADA

Altas Horas :TimburiLanches a qualquerhora. “É só perguntaronde é na cidade”Xiró :Sta. CruzCozinha variada, talvezo cardápio mais extensode todos. A partir das19h. Fecha às 3ªs F:14 3372.4960Zuk :OurinhosClube de músicaeletrônica bem arruma-do onde funcionava oantigo Túnel. 6ª e sáb‹agenda sob consulta›F: 14 3325.2006RODOVIASPIRAJU/CHAVANTES

SP 270 ‹RAPOSO›Cia. da FazendaLanches e refeições.Loja. Palmito é des-taque km 334 F: 143346.1175Sabor Caipira Fogão alenha.km 352| F: 143344.2362 OURINHOS/STA.CRUZ

SP 352 ‹ORLANDO Q›Orquidário Cyber CaféLanches, sucos, loja.Destaque p/ orquidário.Todo dia 7h_19h km 14 • !360Varanda do SucoLanches, sucos, re-feições, loja. 9h_19hkm 27,5 F: 148125.3433 • !360 Pesqueiro PauloAndrade Peixes fres-cos, Aves e assados‹sob encomenda›.Atendimento familiar diae noite. Após 9h F: 149706.6518 • !360

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22 I gente_ DIA

S.CruzTorneio Cinquentinha

Oapec/Galvani:1º lugar Cruzeiro: 2º lugar

Fotos: Flávia Rocha | 360

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O Dia do Desafio, realizado em 2008 no dia28/5 das 0h até às 21h00, é uma competiçãomundial entre cidades através da atividade física.Disputando entre duas ou três cidades comnúmero similar de habitantes, vence quemalcançar o maior número de cidadãos praticandoesportes ou qualquer outra atividade física.

Para participar a prefeitura do município deveaderir ao evento e a comunidade deve se organi-zar para praticar 15 minutos consecutivos dealguma atividade que serão informados aos orga-nizadores. No Brasil, o Dia do Desafio é coorde-nado pelo SESC-SP, nas cidades secretarias deEsportes e de Educação promovem e coordenamo evento.

Pessoas e grupos devem registrar sua partici-pação através dos coordenadores locais. Após oencerramento dados são enviados aos coorde-nadores regionais e repassados ao CentroCoordenador do Dia do Desafio, por internet. Osnúmeros finais são disponibilizados no site doDia do Desafio. Não há prêmios aos vencedores.Todas as cidades da nossa área de circulaçãoparticiparam disputando com cidades daAmérica Latina ‹veja quadro›.

O Circuito Crystal de Rodeio, que anunciou umprêmio recorde para o Campeonato 2008/2009,realiza nova etapa de 5 a 8 de junho na FAPI(Feira Agropecuária e Industrial de Ourinhos).

O prêmio será distribuído entre os melhores doranking final da competição nas modalidadesTouro, Cavalo Cutiano (estilo de montar rústicoque caracteriza-se pela falta de apoio do peão),Sela Americana (onde o cabresto é segurado a umcabo feito de corda de sisal, o cavalo é arriado comsela sem o pito e sem baixeiro, a capa colocadaentre a sela e o lombo do animal) e Bareback (esti-lo onde não existe estribo e é usado uma espécie deassento de couro).

Proprietários dos melhores animais participantestambém serão contemplados. O Circuito Crystalcomeçou em Fernandópolis (SP) e prevê 15 eta-pas. Depois de Ourinhos, a próxima parada seráem Santa Helena (GO), de 12 a 15 de junho.

RODEIOde premiaçãorecorde acontece na FAPI

Torneio de R$ 1 milhão em prêmiosrealiza sua 2ª etapa em Ourinhos

Grande abraço amigos do 360, e começou oCampeonato Brasileiro da Série A, que promete seruma dos mais equilibrados desde que a CBF resolverimplantar os pontos corridos… Eu, que gosto de darmeus pitacos aqui neste espaço, estou quebrando a cabeçapara apontar os favoritos ao título já que no meio do ano os timeseuropeus aparecem com suas malas cheias de euros e levam nossosprincipais craques, e neste início de campeonato também algumasequipes que estão na fase decisiva de Libertadores e Copa do Brasilestão jogando com seus times reservas…

Mas vamos lá. Se não tivermos surpresas, na minha humilde opinião,o título deve ficar entre Palmeiras, Cruzeiro ou Internacional… já nolado debaixo da tabela, já temos um “saco de pancada” nesse iníciode campeonato: o Ipatinga, que subiu ano passado, já vai ser rebaix-ado e as outras 3 vagas devem ficar com Vitória, Goiás ( esse nãotem o Corinthians para salvá-lo) e para uma dos consideradosgrande onde o Atlético Mg corre grandes riscos…

JÁ NO BRASILEIRINHO… No Campeonato Brasileiro da Série B,pelo seu iníci,o se nada de estranho acontecer, o Corinthians vaipassear e voltar rapidamente a 1ª divisão…

CINQUENTINHAS...Chegou ao final o 1º Campeonato Regionaldos Cinquetinhas, realizado em Santa Cruz do Rio Pardo. N

final a equipe da Oapec/Galvani venceu o Cruzeiro por 2a 0 e conquistou o título (ambas da casa). E já começouo Campeonato dos Quarentinhas e, meus amigosacreditem se quiser, vem aí o Campeonato dosSessentinhas… *repórter da Band FM

*por Claudio Antoniolli

Começou o BRASILEIRÃO23 | esportes

DIA do desafio agita aregião

Cidadãos deOurinhos no Diado Desafio 2007

Dia do Desafioem Águas deSta. Bárbara

Águas de Sta Bárbara X Ismael Cortinas (Uruguai)Avaré X Cadereyta Jiménez (México)Bernardino X Panindicuro (México)CerqueiraCésar X Minero (Bolívia)Chavantes X La Reforme (GuatemalaEspírito Santo do Turvo X Tocatlán (México)Fartura X Acosta (Costa Rica)Ipaussu X Salcajá (Guatemala)

Manduri X São Luiz (Venezuela)Óleo X Magdalena Milpas Altas (Guatemala)Ourinhos X Comonfort (México)Piraju X Amatepec (México)Santa Cruz do Rio Pardo X Galvez (Argentina)São Pedro do Turvo X Cachipay (ColombiaTimburi X VillaVieja (Colômbia)

bDIAdo desafio28/05/2008: CONFIRA as cidades com as quais competimos

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