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Relatório anual
2 0 0 8
Índice
Mensagem da Administração 4
Perfil 6
Papel e Composição da Administração 8
Destaques de 2008 12
Desempenho 16
Gestão Previdenciária 17
Gestão dos Investimentos 20
Perspectivas para 2009 24
Demonstrações Contábeis 26
Balanço Patrimonial Consolidado 27
Demonstração Consolidada de Resultados dos Exercícios 28
Demonstração Consolidada de Fluxos Financeiros 29
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 30
Parecer dos Auditores Independentes 48
Parecer Atuarial 52
Parecer do Conselho Fiscal 56
Manifestação do Conselho Deliberativo 58
Mensagem da Administração
5
É com grande satisfação que apresentamos por meio deste Relatório
os resultados da BB Previdência em 2008.
O ano de 2008 foi um divisor de águas, com importantes medidas
de gestão para obtenção de resultados futuros. Foi marcado pela
organização dos processos internos visando melhorar a prestação
de serviços e levar a BB Previdência a uma posição de destaque no
mercado de previdência complementar fechada.
Os principais destaques de 2008 foram:
• Elaboração e atualização de políticas e diretrizes e de
normativos internos;
• Revisão de processos;
• Identificação e mitigação de riscos operacionais com base
nas melhores práticas de controles internos;
• Modernização do parque tecnológico;
• Início da modernização dos regulamentos dos planos.
Estamos trabalhando com vontade e determinação, em busca
da excelência dos nossos serviços e da satisfação dos nossos
patrocinadores, instituidores, participantes e assistidos para que
2009 seja um ano de crescimento e destaque da BB Previdência
no mercado previdenciário.
Assim, agradecemos a todos que contribuíram para alcançarmos
nossas conquistas.
Expedito Afonso Veloso Jorge Magalhães DivinoDiretor Superintendente Diretor de Operações
José Roberto Ferreira Levi Pereira da RochaDiretor de Investimentos Diretor de Tecnologia e Administração
Perfil
7
A BB Previdência
A BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil é uma entidade fechada
de previdência complementar, que administra planos de benefícios formatados
para empresas ou grupos empresariais e entidades classistas e setoriais para
seus empregados, dirigentes e associados.
A entidade foi criada em 1994 e atua no mercado como fundo de pensão
multipatrocinado e multiplano, situação em que diversos planos de benefícios
de diferentes empresas (denominadas patrocinadoras) e entidades associativas
(denominadas instituidores) são administrados em conjunto, utilizando-se uma
única infraestrutura, sem que haja vínculo ou responsabilidade entre elas.
Missão
Oferecer soluções em previdência complementar fechada, contribuindo para
o desenvolvimento do país.
Planos de Benefícios
A BB Previdência administra 41 planos de benefícios, sendo 10 na
modalidade de Contribuição Definida (CD), 5 de Benefício Definido (BD)
e 26 de Contribuição Variável (CV).
Papel e Composição da Administração
9
A BB Previdência tem em seu Estatuto Social órgãos de deliberação, fiscalização
e gestão, que são: o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e a Diretoria
Executiva. Existem, também, o Comitê Financeiro e o Conselho Consultivo,
órgãos de assessoramento à gestão.
Conselho Deliberativo
Papel: Órgão de deliberação e orientação superior da BB Previdência,
responsável por fixar as diretrizes e políticas a serem observadas pela Entidade.
Composição: Nove membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo três
indicados pelas patrocinadoras, três eleitos dentre os participantes e assistidos e
três designados pelo administrador Banco do Brasil:
Conselheiros indicados pelo Banco do Brasil:
Sérgio Ricardo Miranda Nazaré (Presidente do Conselho)
Adriano Meira Ricci (suplente)
Allan Simões Toledo (titular)
Alberto Donizete Corrêa (suplente)
Geraldo Dezena (titular)
Marcos Oswaldo Barcellos Chaves (suplente)
Conselheiros indicados pelas patrocinadoras:
Henrique Pinto dos Santos (suplente): EMBRAER
Leonardo Cusnir (titular): CPRM
Margareth Marques dos Santos (suplente): CPRM
Neivor Canton (titular): Coopercentral
Luis Hilton Temp (suplente): Coopercentral
Conselheiros eleitos dentre os participantes e assistidos:
Edson Moritz Martins da Silva (titular): Grupo Portobello
Newton Paulo Zenkner Carpes (suplente): Grupo Portobello
Marcos Antônio de Mello e Silva (titular): FUPF
Cláudio Viapiana (suplente): FUPF
Nestor Basso (titular): UCS
José Carlos Köche (suplente): UCS
10
Conselho Fiscal
Papel: Órgão de fiscalização da gestão da BB Previdência.
Composição: Seis membros efetivos e seus respectivos suplentes, sendo
quatro indicados pelas patrocinadoras e dois eleitos dentre os participantes e
assistidos dos planos:
Conselheiros indicados pelas Patrocinadoras:
Palmiro Franco Capone (Presidente do Conselho): CPRM
Júlio Murilo Martino Pinho (suplente): CPRM
Alexandre Magalhães Filho (titular): Embraer
Rogério Marchini Santos (suplente): Embraer
Antônio Roberto Sena (titular): ABRAPP
Ana Paula Ongaro Peralta (suplente): ABRAPP
Alexandre Strohschoen (titular): Alliance One
Álvaro José Pinto da Costa (suplente): Alliance One
Conselheiros eleitos dentre os participantes e assistidos:
Pedro Paulo Theis (titular): FUPF
Jocarly Patrocínio de Souza (suplente): FUPF
Gilberto Henrique Chissini (titular): UCS
Afonso Celso Goulart Martins (suplente): UCS
11
Diretoria Executiva
Papel: Órgão de administração da BB Previdência, responsável por cumprir as
disposições do Estatuto Social e as decisões do Conselho Deliberativo.
Composição: Quatro membros, designados pelo Banco do Brasil, que os
escolhe entre seus funcionários da ativa:
Diretor Superintendente: Francisco Ney Magalhães Júnior (até
agosto/2008) e Expedito Afonso Veloso (a partir de agosto/2008)
Diretor de Investimentos: José Roberto Ferreira
Diretor de Operações: Jorge Magalhães Divino
Diretor de Tecnologia e Administração: Levi Pereira da Rocha
Comitê Financeiro
Papel: Órgão de assessoramento ao Conselho Deliberativo, na formulação e no
acompanhamento das Políticas e Diretrizes Gerais de Investimento.
Composição:
Dois membros do Conselho Deliberativo, eleitos dentre os seus pares:
Leonardo Cusnir e Henrique Pinto dos Santos;
O Diretor Superintendente e o Diretor de Investimentos da
BB Previdência.
Destaques de 2008
13
Políticas e Diretrizes e Normativos Internos: foram elaboradas e
atualizadas políticas, diretrizes e normativos internos, com melhoria da
operacionalização dos processos. Destacamos:
Política de Investimentos: elaborada com orientação técnica de
consultoria especializada, o que representou aprimoramento dos
critérios, cujos resultados serão percebidos durante o exercício de
2009 e terão particular relevância, em função da crise mundial.
Política de Comunicação: elaboradas políticas, diretrizes e
orientações para a comunicação da BB Previdência com seus
públicos de interesse, com vistas a auxiliar na consolidação
da imagem institucional e no fortalecimento do conceito de
comunicação.
Política de Segurança da Informação: elaboradas políticas,
diretrizes e orientações referentes à segurança da informação e
ao acesso à Entidade, para assegurar a confidencialidade das
informações tramitadas e utilizadas no processo de geração de
serviços.
Política de Recursos Humanos: revisada por consultoria
especializada, com o objetivo de aumentar a valorização dos
recursos humanos da BB Previdência, elevar o nível de qualidade
dos serviços prestados, promover o melhor relacionamento entre
a Entidade e seus públicos e buscar, constantemente, elevados
padrões éticos no desempenho profissional. O Plano de Cargos
e Salários foi revisado, saindo de três faixas salariais para cinco,
criando cargos específicos de advogado e de atuário e critérios de
ascensão profissional. Foi elaborada Avaliação de Desempenho
Profissional para oferecer aos empregados uma perspectiva de
carreira, visando à retenção de talentos.
Política de Controles Internos: revisadas as políticas que
devem ser observadas por todos em relação aos processos sob a
gestão da Entidade, com vistas à consolidação de uma cultura de
controles sólida, ampla e eficaz, que possibilite a transparência das
informações.
14
Revisão de processos: foi revisado e redesenhado o processo de
arrecadação, para agilizar a individualização das contribuições. Também foi
iniciada a revisão do cadastro com padronização dos formulários utilizados
e recadastramento para atualização dos dados cadastrais dos participantes
dos planos. Esse trabalho continua em 2009, com o objetivo de manter a
integridade e a confiabilidade do cadastro.
Identificação e mitigação de Riscos Operacionais: foram adotadas
medidas para mitigar os riscos identificados após a avaliação do impacto
dos riscos nos diversos processos da BB Previdência, resultado da
elaboração da Matriz de Riscos, por consultoria especializada.
A BB Previdência monitora os diversos tipos de riscos financeiros e
não-financeiros, adotando como boa prática o processo contínuo e
periódico de avaliação de riscos e controles.
Modernização do Parque Tecnológico: o parque tecnológico da BB
Previdência passou por grandes mudanças em 2008 para que suas
atividades pudessem ser desenvolvidas de maneira mais rápida e eficaz.
Alterações em Regulamentos de Planos: em 2008, os Regulamentos de
dois planos foram alterados: um teve ajuste no salário de participação do
optante pelo BPD e o outro, inserção de parágrafo para inclusão de novas
patrocinadoras e de novos participantes fundadores.
15
Desempenho
17
Apresentamos, a seguir, os fatos que contribuíram para melhorar o desempenho
da BB Previdência na gestão previdenciária e nos investimentos.
Gestão Previdenciária
A BB Previdência chegou ao final de 2008, após 14 anos de atuação no
mercado, mantendo a segunda posição em quantidade de participantes
no mercado previdenciário, no segmento de entidades ligadas a instituições
financeiras.
Com relação aos planos de benefícios implementados, a BB Previdência fechou
o ano de 2008 com 41 planos, 48 patrocinadoras e seis planos instituidores.
A evolução do número de planos nos últimos anos ocorreu conforme gráfico
a seguir:
Evolução dos Planos
Planos
2001
25
2007
42
2006
40
2005
40
2004
32
2003
30
2002
27
2008
41
18
Em 2008, a quantidade de participantes dos planos da BB Previdência registrou
um aumento de 17,95% em relação ao ano de 2007, passando de 54.611 para
64.412 ao final do exercício.
Da mesma forma e seguindo a tendência de maturação dos planos existentes na
BB Previdência, o número de participantes assistidos – em gozo de benefícios
previdenciários previstos nos respectivos regulamentos – cresceu 22,62% em
comparação ao ano de 2007, passando de 893 para 1.095 em dezembro de 2008.
Participantes Ativos
Participantes Ativos
2001
27.876
2007
54.611
2006
47.625
2005
44.672
2004
38.729
2003
32.933
2002
30.922
2008
64.412
Assistidos
Assistidos
2001
49
2007
893
2006
749
2005
703
2004
543
2003
470
2002
395
2008
1.095
19
O valor total de benefícios de prestação continuada, concedidos em 2008, foi
de R$ 29,1 milhões, incluindo as aposentadorias, pensões e pecúlios, o que
representa um acréscimo de 36,10% em relação ao ano de 2007.
Os eventos previdenciários mais representativos no pagamento de benefícios,
conforme se observa no gráfico a seguir, foram: aposentadoria normal (65%),
aposentadoria antecipada (15,8%), aposentadoria por idade (6%) e pensão por
morte (6,9%).
Pagamento de Benefícios Continuados
Pagamento de Benefícios Continuados – R$ mil
2001
951
2007
21.424
2006
17.582
2005
15.033
2004
10.069
2003
7.344
2002
4.583
2008
29.159
Eventos Previdenciários
Especial 0,3%
Pensão por morte 6,9%
Auxílio-doença 1,3%
Por invalidez 4,7%
Por idade 6,0%
Normal65%
Antecipada15,8%
20
Gestão dos Investimentos
A gestão dos investimentos da BB Previdência é pautada pelos princípios de
segurança, solvência e liquidez, objetivando a maximização da rentabilidade
dos ativos, bem como o aprimoramento do processo de constituição de reservas
suficientes para suportar o pagamento dos benefícios previstos. No ano de 2008,
o reflexo da crise financeira internacional e o desempenho desfavorável das
bolsas de valores afetaram os investimentos da BB Previdência. Vale observar
que esse impacto, embora perceptível na rentabilidade dos planos, indica
redução no valor dos ativos, mas não significa perda financeira efetiva, tendo em
vista que os títulos não foram vendidos.
Como investidor de longo prazo, nosso horizonte de análise abrange vários anos
e não apenas o que está acontecendo na conjuntura atual. Os recursos dos
planos administrados pela BB Previdência são geridos pela BB DTVM – a maior
gestora de recursos de terceiros da América Latina –, com base em uma Política
de Investimento pautada pela prudência, aprovada pelo Conselho Deliberativo,
que determina as práticas de investimentos dos recursos dos planos.
O patrimônio da BB Previdência passou de R$ 1,356 bilhão em 2007 para
R$ 1,411 bilhão em 2008.
Composição da Carteira de Investimentos
Fundo de Investimentos em Renda Fixa Perc.(%)
Renda Fixa 1.142.288.811,75
Títulos Públicos Federais 903.533.197,46 79,31%
Títulos Privados 238.755.614,29 20,96%
Valores a pagar / receber (*) - 3.060.182,70 -0,27%
Total Fundos em Renda Fixa 1.139.228.629,05 100,00%
Fundo de Investimento em Renda Variável Perc.(%)
Renda Fixa 10.413.854,36
Títulos Públicos Federais 10.413.854,36 3,84%
Títulos Privados - 0,00%
Renda Variável 257.592.399,81
Ações 257.592.399,81 94,91%
Valores a pagar / receber (*) 3.390.729,83 1,25%
Total Fundo de Investimentos em RV 271.396.984,00 100,00%
TOTAL 1.410.625.613,05
(*) Valores referentes a despesas com taxas administrativas, taxas CVM, CETIP, SELIC, Auditorias, taxas diferidas e liquidação de Renda Variável a pagar/receber descontadas nos Fundos de Investimentos no mês de dezembro de 2008.
21
No mesmo ano, a carteira de investimentos teve uma elevação na participação
em renda variável de 24,5% e encerrou o exercício com 18,50% de participação
no segmento de renda variável, em consequência da postura mais conservadora
adotada pela BB Previdência, que interrompeu suas operações de compra e
venda de ações no final de setembro, até que o mercado alcance estabilidade e
possibilite uma visão mais clara quanto à sua perspectiva.
A participação no segmento de renda fixa manteve-se concentrada no final do
período de 2008, e respondeu por 81,50%. No segmento de renda fixa, os títulos
públicos representam 64,60% do total dos recursos alocados no segmento. Os
títulos que compõem a carteira buscam obter rentabilidade compatível com as
metas adotadas para cada plano.
A carteira da BB Previdência obteve rentabilidade acumulada de -0,57% no ano
de 2008. Os planos de benefícios na modalidade BD obtiveram rentabilidade
média acumulada de 11,74%, em consequência dos recursos estarem
aplicados no segmento de renda fixa, sendo sua maior concentração em títulos
públicos federais, cujo risco é o menor do mercado. Os planos de benefícios
na modalidade CD obtiveram rentabilidade média acumulada de -1,29%, por
sua maior participação em ações, apesar dos recursos estarem aplicados em
importantes empresas que apresentam grande liquidez na bolsa.
O ano de 2008 foi difícil e repleto de desafios, principalmente no que diz respeito
aos mercados financeiros, mas que não compromete a solidez dos planos
administrados pela Entidade.
Comparativo de RentabilidadeDezembro de 2008
-0,57%
7,90%
12,48%
15,65%
12,87%
-1,29%
11,74%
BB PREVIDÊNCIA
PLANOS MOD. BD
PLANOS MOD. CD
INPC+6%
IGPDI+6%
TMS
POUPANÇA
22
O quadro de incertezas internacionais, que pode perdurar por mais tempo, e
os impactos negativos sobre o valor dos investimentos dos Fundos de Pensão
brasileiros exigem mais cautela e seletividade na definição de estratégias para
2009, porém sem grandes mudanças na forma de gestão dos recursos da
Entidade. Ser cauteloso não significa deixar de buscar oportunidades por meio
de uma gestão competente, procurando aprofundar a diversificação das carteiras
de investimentos e o alongamento dos prazos em títulos públicos federais e em
empresas com bom histórico de solidez e resultados.
Para a definição da Política de Investimentos de 2009, reforçamos a utilização
de modernas ferramentas de gerenciamento dos fluxos de ativo e de passivo
(Asset-Liability Management – ALM) para implementação de novas estratégias
de investimentos.
A Política é um instrumento de planejamento que permite identificar e definir
claramente as necessidades e requisitos de investimentos de cada plano, por
meio de objetivos de retorno e tolerâncias a risco. A aplicação de recursos
objetiva a maximização da rentabilidade dos ativos, com o intuito de constituir
reservas suficientes para pagamento de benefícios, considerando os fatores de
risco, segurança, solvência e liquidez.
23
Perspectivas para 2009
25
O ano de 2009 será de crescimento e destaque da BB Previdência no
mercado previdenciário, com grandes investimentos no relacionamento
com os seus públicos de interesse. Haverá, também:
Eleições para os Conselhos: a BB Previdência realizará, no
primeiro semestre de 2009, eleição para escolha dos novos
representantes dos participantes e assistidos para os seus
Conselhos Deliberativo e Fiscal, oportunidade que os participantes
dos planos terão de participar ativamente da gestão e da fiscalização
da Entidade. O processo de votação será por meio eletrônico (via
internet).
Lançamento do Programa de Educação Previdenciária: a
BB Previdência lançará em 2009 o seu Programa de Educação
Previdenciária, contendo ações de educação previdenciária e
financeira para seus públicos de relacionamento, nos três níveis
previstos na Recomendação nº 1 do CGPC, de 28/04/08. Esse
programa será implementado no novo site da BB Previdência,
que foi desenvolvido com acesso restrito segmentado, facilitando
a comunicação da BB Previdência com os diversos públicos
de relacionamento (participantes, assistidos, patrocinadoras,
instituidores e conselheiros).
Modernização dos Regulamentos dos Planos: até o final de 2009,
os regulamentos dos planos da BB Previdência serão revisados
para adequá-los às novas necessidades dos patrocinadores e
participantes.
Revisão dos Canais de Relacionamento: serão revisados os
canais de relacionamento com participantes e patrocinadores,
visando à excelência do atendimento.
Demonstrações Contábeis
27
Balanço Patrimonial Consolidado dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
Em R$ mil
ATIVO 2008 2007
DISPONÍVEL 165 1.516
REALIZÁVEL 1.420.994 1.368.832
Programa previdencial 8.954 12.756
Programa administrativo 1.414 186
Programa de investimentos 1.410.626 1.355.890
Renda fixa 1.410.626 1.355.890
PERMANENTE 154 74
Imobilizado 27 42
Diferido 127 32
TOTAL DO ATIVO 1.421.313 1.370.422
PASSIVO 2008 2007
EXIGÍVEL OPERACIONAL 5.908 3.383
Programa previdencial 3.171 2.083
Programa administrativo 1.643 1.300
Programa de investimentos 1.094 -
EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 2.305 2.225
Programa previdencial 32 29
Programa administrativo 2.273 2.196
EXIGÍVEL ATUARIAL 1.370.359 1.328.857
Provisões matemáticas 1.370.359 1.328.857
Benefícios concedidos 317.237 233.421
Benefícios a conceder 1.181.330 1.200.547
(–) Provisões matemáticas a constituir (128.208) (105.111)
RESERVAS E FUNDOS 42.741 35.957
Equilíbrio técnico 5.318 4.142
Resultados realizados 5.318 4.142
Superávit técnico acumulado 5.318 4.142
Fundos 37.423 31.815
Programa previdencial 30.960 26.305
Programa administrativo 1.481 607
Programa de investimentos 4.982 4.903
TOTAL DO PASSIVO 1.421.313 1.370.422
28
Demonstração Consolidada de Resultados dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
Em R$ mil
DESCRIÇÃO 2008 2007
PROGRAMA PREVIDENCIAL - -
(+) Recursos coletados 173.354 156.819
(–) Recursos utilizados (51.791) (36.729)
(-/+) Constituições de contingências (3) (29)
(–) Custeio administrativo (4.433) (3.623)
(+)Resultados dos investimentos previdenciais
(11.084) 155.615
(–) Constituições de provisões atuariais (41.502) (266.101)
(–) Constituições de fundos (4.655) (12.353)
(+/-) Operações transitórias (58.710) 4.915
(=) Superávit (déficit) técnico do exercício 1.176 (1.486)
PROGRAMA ADMINISTRATIVO - -
(+) Recursos oriundos de outros programas 8.341 6.144
(+) Receitas 332 434
(–) Despesas (7.725) (6.530)
(–) Constituições de contingências (80) (1.137)
(+/-)Resultados dos investimentos administrativos
6 (69)
(=) Constituições (reversões) de fundos 874 (1.158)
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS - -
(+/-) Renda fixa (7.046) 163.682
(–) Relacionados com disponível (45) (712)
(–) Custeio administrativo (3.908) (2.521)
(–)Resultados recebidos/transferidos de outros programas
11.078 (155.546)
(=) Constituições (reversões) de fundos 79 4.903
29
Demonstração Consolidada de Fluxos Financeiros dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
Em R$ mil
DESCRIÇÃO 2008 2007
PROGRAMA PREVIDENCIAL 67.745 120.350
Entradas 118.727 156.306
Recursos coletados 173.354 156.819
Recursos a receber 3.802 (2.319)
Outros realizáveis/Exigibilidades 281 (3.080)
Constituições/Reversões de contingências - (29)
Operações transitórias (58.710) 4.915
Saídas (50.982) (35.956)
Recursos utilizados (51.791) (36.729)
Utilizações a pagar 809 773
PROGRAMA ADMINISTRATIVO (8.363) (5.870)
Entradas (914) 69
Receitas 332 434
Receitas a receber (1.246) (118)
Outros realizáveis/Exigibilidade - (247)
Saídas (7.449) (5.939)
Despesas (7.725) (6.530)
Despesas a pagar 414 550
Despesas futuras 3 15
Permanente (80) (16)
Outros realizáveis/Exigibilidades (57) -
Constituições/Reversões de contingências (4) 42
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS (60.733) (113.316)
Renda fixa (61.777) (112.604)
Relacionados com o disponível (45) (712)
Outros investimentos 1.089 -
FLUXO NAS DISPONIBILIDADES (1.351) 1.164
VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES (1.351) 1.164
30
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de reais)
1. Contexto Operacional
A BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil é uma entidade
fechada de previdência complementar, constituída em 28 de dezembro
de 1994, sob a forma de sociedade civil sem fins lucrativos. Atua como
Fundo Multiplano e Multipatrocinado e tem como objetivo instituir,
administrar e operar planos de previdência complementar para empresas
públicas e privadas, segundo normas expedidas pelo Conselho de Gestão
da Previdência Complementar – CGPC e Secretaria de Previdência
Complementar – SPC.
Os recursos administrados pela BB Previdência são oriundos de
contribuições das patrocinadoras, dos participantes e dos rendimentos das
aplicações desses recursos, conforme disposto em resoluções do Conselho
Monetário Nacional.
Os Planos de Benefícios são criados e mantidos para atender aos
participantes de cada uma das patrocinadoras ou grupo de patrocinadoras,
de acordo com seus respectivos regulamentos e não respondem
solidariamente entre si, observada a legislação vigente. Para tal, os registros
são segregados por plano de benefício e são adotadas as práticas e
diretrizes contábeis mencionadas na nota explicativa nº 3.
O Banco do Brasil S.A. é o administrador estatutário da BB Previdência,
cabendo-lhe designar a Diretoria Executiva e fazer-se representar no
Conselho Deliberativo da Entidade.
Os principais dados da Entidade no encerramento de cada exercício social são:
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Participantes 64.412 54.611
Assistidos 1.095 893
Número de Planos 42 43
Patrocinadores 49 56
Instituidores 6 6
* Inclusive Plano Cimobrás.
31
2. Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis de 2008 foram elaboradas em conformidade
com as práticas contábeis em vigor no Brasil e em observância à Resolução
CGPC nº 5, de 30/01/2002, com as alterações introduzidas pelas Resoluções
CGPC nº 10 e nº 25, de 05/07/2002 e 30/06/2008, respectivamente, seguindo
princípios, métodos e critérios uniformes em relação às demonstrações
contábeis do último exercício social.
3. Principais Práticas Contábeis
3.1 Ativo Realizável
Os valores que constituem o Ativo Realizável do Programa Previdencial são,
basicamente, os recursos a receber das patrocinadoras e participantes.
No Programa Administrativo, o Ativo Realizável registra os recursos a receber
inerentes às operações administrativas da Entidade.
No Programa de Investimentos estão escriturados todos os recursos
garantidores das provisões matemáticas e dos fundos, bem como seus
acréscimos ou decréscimos, sem distinção de prazos e consoante as
operações previstas na Política e Diretrizes de Investimentos da Entidade,
de acordo com as determinações do Conselho Monetário Nacional e normas
complementares editadas pela Secretaria de Previdência Complementar do
Ministério da Previdência Social.
As aplicações nos Fundos de Investimentos (FI) são registradas ao custo de
aquisição, deduzidas das despesas diretas incorridas, e ajustadas ao valor de
mercado com base na variação diária.
Conforme estabelecido pela Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de
2002, alterada pela Resolução CGPC nº 22, de 25 de setembro de 2006, as
entidades fechadas de previdência complementar devem, a partir de 2002,
proceder à avaliação e classificação contábil dos títulos e valores mobiliários
integrantes do portfólio do programa de investimentos – realizável segundo
duas categorias, a saber:
32
a) Títulos para negociação – registra os títulos com o propósito de serem
negociados, independentemente do prazo a decorrer, os quais devem
ser avaliados ao valor de provável realização.
b) Títulos mantidos até o vencimento – registra os títulos com
vencimentos superiores a 12 meses da data de aquisição e em
que a Entidade mantenha interesse e capacidade financeira de
mantê-los até o vencimento, bem como classificados como de baixo
risco por agência de risco do país, os quais serão avaliados pela taxa
intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes,
quando aplicável.
3.2 Ativo Permanente
Os bens que constituem o imobilizado são depreciados pelo método linear em
função do tempo de vida útil e de acordo com a legislação vigente, conforme
quadro abaixo:
Imobilizado Percentual ao ano
Computadores e Periféricos 20%
Máquinas e Equipamentos 10%
Sistema de Ponto – Equipamentos 10 e 20%
No diferido constam os gastos com softwares, amortizados à taxa de 20% ao
ano, calculado pelo método linear.
3.3 Exigível Operacional
O Exigível Operacional é representado pelas obrigações administrativas,
previdenciais e de investimentos, de curto prazo.
3.4 Exigível Contingencial
É representado por provisões constituídas com base em pareceres jurídicos
que classificam as contingências com chance de perda provável.
33
3.5 Exigível Atuarial
O Exigível Atuarial é representado pelas provisões matemáticas da Entidade,
as quais correspondem ao seu compromisso atual para com seus participantes
e assistidos, devidamente constituídas em bases técnico-atuariais, sob
responsabilidade de atuário legalmente habilitado e de acordo com as Notas
Técnicas Atuariais dos Planos.
As Provisões Matemáticas são formadas por:
a) Benefícios Concedidos – corresponde ao compromisso já
assumido pela Entidade em favor de seus atuais assistidos.
É dado pelo valor presente dos benefícios futuros de todos os
assistidos da Entidade.
b) Benefícios a Conceder – corresponde ao compromisso da Entidade
para com seus participantes que ainda não entraram em gozo
de benefício. Em benefícios estruturados na modalidade de
Benefício Definido é dado pela diferença entre o valor presente
dos benefícios futuros a serem concedidos e as contribuições
futuras a serem vertidas para cobertura de tais benefícios. Em
benefícios estruturados nas modalidades de Contribuição Definida
e Contribuição Variável são dados pelo somatório dos saldos de
conta dos participantes, formado pelas contribuições individuais e
patronais já integralizadas.
c) Provisões Matemáticas a Constituir – corresponde a um compromisso
assumido em favor do plano, relativo à compra de serviço passado ou
a pagamento de déficit, os quais ainda não foram integralizados. Atua
como um redutor no cálculo do Exigível Atuarial.
3.6 Superávit Técnico
Da comparação entre o Ativo Líquido da Entidade e o seu Exigível Atuarial,
encontra-se o resultado atuarial do Plano. A situação de superávit ocorre
quando o Ativo Líquido supera o Exigível Atuarial. Este é consignado em
Reserva de Contingência e Reserva Especial, de acordo com os limites
impostos pela normatização vigente. Caso o Ativo Líquido se mostre inferior
ao Exigível Atuarial, o resultado negativo é registrado como déficit.
34
3.7 Fundos
Registra os Fundos constituídos, conforme segue:
Programa Previdencial – são constituídos e revertidos de acordo com os Regulamentos e Notas Técnicas Atuariais dos Planos, conforme determinação do Atuário do Plano e respeitando a normatização vigente.
Programa Administrativo – sua constituição é gerada pelas sobras do Programa Administrativo e sua finalidade é garantir os recursos futuros necessários à manutenção da estrutura administrativa da Entidade.
Programa Investimentos – possui características específicas, sendo que a sua constituição ocorre em situações especiais.
3.8 Apuração do Resultado
A Demonstração de Resultados do Exercício é apresentada com os detalhes
necessários à composição dos resultados segregados por programa. Verifica-se
a apuração do superávit técnico (ou déficit) do exercício, constituição de
provisões matemáticas, contingências e fundos referentes ao Programa
Previdencial, constituição ou reversão do Fundo Administrativo, bem como o
resultado gerado pelo Programa de Investimentos.
3.9 Demonstração do Fluxo Financeiro
A Demonstração do Fluxo Financeiro indica, pelo regime de caixa, as variações
patrimoniais ocorridas no período e as migrações de recursos entre os
Programas Previdencial, Administrativo e de Investimentos.
3.10 Transferência Interprogramas
É utilizado para identificar a movimentação de recursos entre os programas,
por meio de transferências, de cobranças e de repasses entre as diferentes
naturezas de gastos dos referidos programas, com utilização de critérios
normatizados, os quais estão abaixo resumidos:
Programa Previdencial – recebe a receita líquida do Programa de
Investimentos relativa ao resultado das aplicações dos recursos dos
Planos de Benefícios. Transfere para o Programa Administrativo os valores
referentes ao custeio das despesas administrativas.
35
Programa Administrativo – do Programa de Investimentos recebe o
rendimento líquido auferido nas aplicações do Fundo Administrativo e o
valor referente à cobertura das despesas administrativas inerentes àquele
programa. Do Programa Previdencial recebe os valores relativos ao custeio
das despesas administrativas previdenciais.
Programa de Investimentos – os resultados líquidos dos investimentos são
transferidos para o Programa Previdencial e Administrativo, de acordo com
os recursos de cada programa.
3.11 Custeio Administrativo
Representa o valor líquido das importâncias transferidas ao Programa
Administrativo para cobertura dos gastos com a administração previdencial e de
investimentos dos respectivos Planos de Benefícios. A partir de 2008, a rotina
para apropriação desses custeios foi adaptada ao regime de competência,
padronizando o entendimento acerca de seus fatos geradores. O custeio
administrativo tem origem nas seguintes fontes:
Custeio Administrativo Previdencial – corresponde ao percentual dos
recursos previdenciais arrecadados mensalmente pelos Planos de
Benefícios, observados os respectivos regulamentos dos planos, destinado
ao custeio das despesas administrativas previdenciais. As despesas
excedentes a esse valor são cobertas pelo Fundo Administrativo e as
eventuais sobras destinam-se a constituições daquele Fundo.
Custeio Administrativo de Investimentos – baseia-se na transferência
mensal de recursos do Programa de Investimentos correspondente
aos gastos administrativos realizados na gestão desse programa. Esse
valor é rateado entre os planos proporcionalmente à sua participação no
patrimônio total.
3.12 Estrutura Contábil
Em atendimento às normas em vigor, a BB Previdência adota como
procedimento padrão discriminar, controlar e contabilizar todos os atos e fatos
de forma individualizada para cada Plano de Benefícios. Quanto à gestão dos
investimentos, mesmo sendo de forma unificada, os recursos seguem o mesmo
procedimento citado acima, via sistema informatizado interno.
36
As operações da BB Previdência são registradas separadamente dos Planos de
Benefícios em balancete próprio denominado Balancete Administrativo.
Sem prejuízo dos registros contábeis por Plano de Benefícios, todas as
operações são contabilizadas por programas, quais sejam Previdencial,
Administrativo e de Investimentos, sendo suas funções resumidas abaixo:
Programa Previdencial – destinado a registrar atos e fatos inerentes aos
planos de benefícios, como entradas e saídas de recursos, constituição/
reversão de reservas e fundos, além de seus resultados;
Programa Administrativo – registra a entrada de recursos administrativos e
as despesas administrativas existentes na gestão da Entidade;
Programa de Investimentos – registra as variações positivas e negativas
das aplicações dos recursos nos segmentos de renda fixa e renda variável.
Os registros neste programa são realizados independentemente de se
originarem no programa administrativo ou previdencial.
37
4. Abertura dos Principais Títulos Contábeis
4.1 Disponível
O valor de R$ 165 (R$ 1.516 em 2007) representa o saldo em conta corrente
bancária.
4.2 Realizável
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa Previdencial 8.954 12.756
Recursos a Receber 8.954 12.756
Contribuições Normais do Mês 7.058 9.210
Patrocinadoras 4.438 4.907
Participantes 2.620 4.298
Autofinanciados - 5
Contribuições Normais em Atraso 3 3
Patrocinadoras 3 3
Contribuições Extraordinárias do Mês 1.893 1.451
Patrocinadoras 1.868 1.428
Participantes 25 23
Contribuições sobre o 13º salário - 2.092
Patrocinadoras - 1.354
Participantes - 738
As contribuições referentes ao 13º salário e da competência dezembro/2008
foram recolhidas, em sua maioria, no próprio mês de dezembro, diferentemente
do ocorrido no ano anterior, justificando a variação do saldo.
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa Administrativo 1.414 186
Receitas a Receber 1.365 118
Despesas Futuras 22 26
Outros Realizáveis 27 42
Em 2008, o procedimento para contabilização dos valores a receber para
cobertura das despesas administrativas previdenciais e de investimentos
38
foi alterado, sendo registrada na conta Receitas a Receber a previsão de
recebimento desses recursos, respeitando o regime de competência.
Os adiantamentos referentes ao 13º salário e férias estão contabilizados em
Despesas Futuras.
A conta Outros Realizáveis representa a soma de adiantamentos para pequenas
despesas, fornecedores e tributos a recuperar.
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa de Investimentos 1.410.626 1.355.890
Renda Fixa 1.410.626 1.355.890
Aplicações em Instituições Financeiras 1.410.626 1.355.890
Fundos de Aplicações em Cotas de Fundos 1.410.626 1.355.890
Valor Atualizado 1.408.082 1.355.890
Valores a Receber 2.543 -
As cotas dos fundos de investimentos são administradas pela BBDTVM
– Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, seguindo as orientações
constantes na política de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo.
Até 11 de agosto de 2008, as aplicações da BB Previdência estavam alocadas
em dois fundos de investimentos – FIs – exclusivos. Naquela data ocorreu
a implantação da nova política de investimentos, aprovada pelo Conselho
Deliberativo em 25 de abril de 2008, mudando as aplicações de dois para cinco
FIs, cujas cotas são adquiridas por sete fundos de investimentos em cotas –
FICs –, sendo que os respectivos ativos apresentaram a composição abaixo:
Tipo de Papel SemVencimento Até 1 ano
Acima de 1 e antes de 5
anos
Acima de 5 anos
Exercício Atual
Exercício Anterior
Ações 257.592 - - - 257.592 148.675
CDB - 85.151 116.837 - 201.998 72.425
Debêntures - 5.089 31.678 - 36.767 14.360
LFT - 44.771 76.895 64.441 186.107 518.794
LTN - 1.411 2.586 - 3.997 234.789
NP - 6.378 - - 6.378 195.638
NTN - 27.845 355.677 331.255 714.777 171.466
Outros 476 - - - 476 (257)
Total 258.068 170.645 583.673 395.696 1.408.082 1.355.890
39
Partes Relacionadas
A Entidade mantém, em sua carteira, 259.200 ações BBAS3 (45.500 em
dezembro de 2007) adquiridas do Banco do Brasil S.A., empresa pertencente
ao mesmo conglomerado financeiro, no montante de R$ 3.805 (R$ 1.399 em
dezembro de 2007).
4.3 Permanente
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Permanente 154 74
Imobilizado 27 42
Bens Móveis 27 42
Computadores e Periféricos 383 386
Máquinas e Equipamentos 8 9
Sistemas de Ponto – Equipamentos 6 2
( - ) Depreciação Acumulada (370) (355)
Diferido 127 32
Gastos com Implantação, Reorganização e Desenvolvimento 127 32
Desenvolvimento de Sistemas 255 119
( - ) Amortização Acumulada (128) (87)
O principal fator da oscilação entre os anos foi a aquisição de softwares visando
à atualização dos programas utilizados na Entidade.
4.4 Exigível Operacional
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa Previdencial 3.171 2.083
Utilizações a Pagar 2.890 2.083
Aposentadorias 1.991 1.743
Auxílios 50 23
Pensões 153 135
Restituições de Poupança 2 8
Pensão Alimentícia 7 -
IRRF s/ Benefícios 518 102
IRRF s/ Restituições 169 72
Outras Exigibilidades 281 -
40
As obrigações previdenciais aumentaram em função das novas concessões de
benefícios ocorridas em 2008.
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa Administrativo 1.643 1.300
Despesas a Pagar 1.420 1.006
Despesas Operacionais Previdenciais 1.420 1.006
Pessoas e Benefícios 460 452
Fornecedores de Serviços 954 541
Fornecedores de Material 6 13
Outras Exigibilidades 223 294
No Programa Administrativo, o aumento observado se refere às apropriações
das despesas com as contratações dos serviços de ALM (Assets/Liabilities
Management), Consultoria Tributária, Auditoria Contábil e Consultoria em
Sistemas. Na conta Outras Exigibilidades estão contabilizadas as obrigações
referentes aos impostos e encargos a recolher.
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa de Investimentos 1.094 -
Renda Fixa 5 -
Aplicações em Instituições Financeiras 5 -
Fundos de Aplicações em Cotas de Fundos 5 -
Outras Exigibilidades 1.089 -
Outras 1.089 -
O Programa de Investimentos representa as ordens de aplicação não liquidadas.
O valor registrado em Outras Exigibilidades refere-se ao recurso para cobertura
das despesas administrativas com investimentos.
41
4.5 Exigível Contingencial
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Programa Previdencial 32 29
Contingências 32 29
Ações de Restituição 32 29
Programa Administrativo 2.273 2.196
Contingências 2.273 2.196
PIS e CONFINS 1.985 1.808
( - ) Depósitos (301) (183)
Trabalhistas 100 126
Contingências de Danos 489 445
Os valores se referem a ações judiciais e processos administrativos, nos
quais a BB Previdência figura como ré ou foi autuada, decorrentes do curso
normal de suas operações, envolvendo questões trabalhistas, aspectos cíveis
e tributários. De acordo com o entendimento da área jurídica da Entidade, não
existem ações com risco de perda possível.
Os processos relativos ao PIS e COFINS são decorrentes de autuações
por parte da Receita Federal do Brasil que considera devida as referidas
contribuições sobre a taxa de performance, cobrada até o início de 2006.
A BB Previdência questiona tais autuações por entender que tal cobrança
é indevida.
A Administração da Entidade, com base em avaliações e informações de
sua área jurídica e análise das demandas judiciais pendentes e em atenção
ao disposto na Resolução CVM nº 489 e NPC nº 22 do IBRACON, constituiu
provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas
com as ações em curso, as quais tiveram sua possibilidade de perda
classificada como provável nessas avaliações jurídicas.
42
4.6 Exigível Atuarial
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Provisões Matemáticas 1.370.359 1.328.857
Benefícios Concedidos 317.237 233.421
Benefícios do Plano 317.237 233.421
Benefícios a Conceder 1.181.330 1.200.547
Benefícios do Plano com a Geração Atual 1.181.330 1.200.547
Contribuição Definida 1.009.586 1.045.949
Benefício Definido 302.012 289.881
( - ) Outras Contribuições da Geração Atual (130.268) (135.283)
( - ) Provisões Matemáticas a Constituir (128.208) (105.111)
( - ) Serviço Passado (110.190) (105.111)
( - ) Déficit Equacionado (18.018) -
Os fatos que impactaram os saldos de Benefícios Concedidos e Benefícios a
Conceder foram as novas concessões de benefícios, saída de recursos para
pagamento do exigível operacional, rendimento obtido nas aplicações e entrada
de contribuições.
O Déficit Equacionado, no valor de R$ 18.018 em 2008, representa o valor atual
das contribuições extraordinárias futuras para equalização do déficit apurado em
determinado plano, conforme negociado com sua Patrocinadora.
Dos 42 (quarenta e dois) Planos de Benefícios avaliados atuarialmente em 2008,
36 (trinta e seis) adotam a tábua biométrica AT-83M, 1 (um) adota a AT-2000M,
2 (dois) adotam a tábua AT-83M&F, na proporção por gênero, e 3 (três) Planos
de Benefícios não utilizam tábua biométrica, por serem estruturados em caráter
puramente financeiro.
Acrescentamos que as bases de dados dos participantes de todos os Planos
administrados por esta Entidade estão em processo de revisão a fim de
proporcionar maior fidedignidade aos cálculos das Provisões Matemáticas –
Benefícios Concedidos.
Ressaltamos que, o monitoramento constante das hipóteses e premissas
adotadas nos planos tem como objetivo principal a manutenção do equilíbrio
financeiro-atuarial.
43
4.7 Fundos
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Fundos 37.423 31.815
Programa Previdencial 30.960 26.305
Programa Administrativo 1.481 607
Programa de Investimentos 4.982 4.903
O Fundo Previdencial representa as movimentações – constituições e reversões
– previstas nas notas técnicas atuariais.
O resultado do Programa Administrativo, obtido pela diferença entre suas
receitas e despesas, é registrado no Fundo Administrativo na forma de
constituição ou reversão.
Conforme determinação da Diretoria Executiva, foi constituído grupo de trabalho
para consolidação da posição financeira, contábil e gerencial dos saldos dos
participantes, dos planos e dos respectivos investimentos, em contrapartida
ao fundo constituído no Programa de Investimentos, o que deverá resultar no
encerramento do saldo do mesmo.
4.8 Formação do Resultado do Exercício
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Superávit Técnico Acumulado – Inicial 4.142 5.628
Resultado do Exercício 1.176 (1.486)
Superávit Técnico Acumulado – Final 5.318 4.142
44
4.9 Composição do Resultado do Exercício
Descrição Exercício Atual Exercício Anterior
Recursos Coletados 173.354 156.819
Recursos Utilizados (51.791) (36.729)
Resultado dos Investimentos Previdenciais (11.084) 155.615
Custeio Administrativo (4.433) (3.623)
Operações Transitórias (58.710) 4.915
= Saldo Disponível para Constituição 47.336 276.997
Constituição de Contingências (3) (29)
Constituição de Provisões Atuariais (41.502) (266.101)
Constituição de Fundos Previdenciais (4.655) (12.353)
= Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 1.176 (1.486)
Mesmo com o resultado negativo dos investimentos em 2008, o Programa
Previdencial encerrou o ano superavitário. A equalização do déficit técnico,
mencionado no item 4.6, foi o principal fator que colaborou para o resultado
apurado.
5 Aspectos Relevantes
5.1 Tributário
O PIS e a COFINS são calculados às alíquotas de 0,65% e 4%,
respectivamente, sobre os valores transferidos ao Programa
Administrativo a título de cobertura das despesas administrativas
previdenciais e de investimentos somados ao resultado das aplicações
do Fundo Administrativo.
5.2 Rateio das Despesas e Custeio Administrativo
Os custos incorridos na administração da BB Previdência são registrados como
despesas administrativas, sendo a alocação dos recursos e repasses efetuados
entre os programas, conforme disposto na Resolução CGPC nº 5 e suas
alterações.
45
As transferências do Programa Previdencial para o Programa Administrativo
foram realizadas observando-se a sobrecarga administrativa definida para
cada Plano de Benefícios, enquanto as despesas administrativas do Programa
de Investimento foram rateadas entre os planos de forma proporcional à sua
participação no patrimônio total.
O rateio das despesas administrativas segue critérios predeterminados em nota
técnica desenvolvida pela área competente da BB Previdência e devidamente
aprovada pela Diretoria Executiva. Cada centro de custo é suportado por
determinado programa, conforme resumido no quadro abaixo:
Despesas AdministrativasPrograma
PrevidencialPrograma de
Investimentos
Conselho Deliberativo 50,00% 50,00%
Conselho Fiscal 50,00% 50,00%
Superintendência 50,00% 50,00%
Diretoria de Tecnologia 54,30% 45,70%
Diretoria de Operações 100,00% -
Diretoria de Investimentos - 100,00%
5.3 Operações Transitórias
Os valores registrados em Operações Transitórias referem-se à saída de
recursos de um plano ocorrida em setembro de 2008, no valor de R$ 58.702,
devido à transferência de administração do plano e à devolução de recursos
transferidos a maior pela antiga administradora de um plano incorporado, em
2007, no valor de R$ 8.
5.4 Ajustes de Exercícios Anteriores
Em 2008, identificou-se a necessidade de conciliação de todas as contas
patrimoniais por empresa/plano, gerando uma movimentação líquida no valor de
R$ 24, decorrentes de incorreção na contabilização.
5.5 Informações Complementares
Em 29 de setembro de 2008, o Conselho de Gestão da Previdência
Complementar publicou a Resolução CGPC nº 26, que dispõe sobre as
46
condições e os procedimentos a serem observados pelas Entidades Fechadas
de Previdência Complementar na apuração do resultado, na destinação e
utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos planos de benefícios
de caráter previdenciário que administram. A referida resolução entrou em vigor
na data de sua publicação.
Em 26 de janeiro de 2009, o Conselho de Gestão da Previdência
Complementar publicou a Resolução CGPC nº 28, que dispõe sobre
os procedimentos contábeis das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar. A referida Resolução implementa nova planificação contábil
padrão, modelos e instruções de preenchimento das demonstrações contábeis
e Normas Gerais dos Procedimentos Contábeis. A Resolução entrará em vigor
em 1º de janeiro de 2010.
Expedito Afonso Veloso Jorge Magalhães DivinoDiretor Superintendente Diretor de OperaçõesCPF: 424.589.606-00 CPF: 055.495.401-00
José Roberto Ferreira Levi Pereira da RochaDiretor de Investimentos Diretor de Tecnologia e Administração
CPF: 382.925.136-04 CPF: 087.003.201-10
Danielle Maiko Hotta InoueContadora – CRC DF 18.234/O-9
CPF: 717.181.171-91
47
Parecer dos Auditores Independentes
49
Aos Conselheiros, Diretores, Participantes e Patrocinadores da
BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil
Brasília – DF
1. Examinamos o balanço patrimonial consolidado da BB Previdência
– Fundo de Pensão Banco do Brasil, levantado em 31 de dezembro
de 2008, e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado
e dos fluxos financeiros correspondentes ao exercício findo naquela
data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis.
2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas brasileiras
de auditoria e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos,
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações
e os sistemas contábil e de controles internos da Entidade; (b) a
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros
que suportam os valores e as informações contábeis divulgados;
e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais
representativas adotadas pela Administração da Entidade, bem como
da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
3. Conforme mencionado na nota explicativa nº 4.6 às demonstrações
contábeis, a Entidade está revisando as suas bases de dados dos
participantes assistidos dos planos previdenciários e o consequente
recálculo de suas provisões matemáticas para benefícios concedidos
de todos os seus planos administrados de previdência complementar.
Tal processo ainda se encontrava em andamento na data do
levantamento das demonstrações contábeis de 31 de dezembro
de 2008. Não foi possível satisfazermo-nos sobre a adequação do
saldo da referida rubrica por meio de procedimentos alternativos
de auditoria e, portanto, formar uma opinião quanto à adequação
dos valores representativos da rubrica “Provisões matemáticas –
benefícios concedidos”, no montante de R$ 317.237 mil, em 31 de
dezembro de 2008.
50
4. Em nossa opinião, exceto quanto aos possíveis efeitos, se houver,
que poderiam decorrer do assunto mencionado no parágrafo 3, as
demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira consolidada da BB Previdência – Fundo de
Pensão Banco do Brasil em 31 de dezembro de 2008, o resultado
consolidado de suas operações e os seus fluxos financeiros
correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
5. Conforme descrito na nota explicativa nº 1, as obrigações assumidas
em cada um dos planos de benefícios são de responsabilidade
exclusiva de seus patrocinadores, não havendo, portanto, solidariedade
entre os planos. Dessa forma, as patrocinadoras, os participantes
e os beneficiários não respondem solidariamente pelas obrigações
consolidadas apresentadas pela Entidade.
6. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2007, apresentadas para fins de comparação, foram
examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer,
datado de 19 de março de 2008, sem ressalvas.
Brasília, 17 de março de 2009.
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Walmir BolgheroniAuditores Independentes Contador
CRC nº 2 SP 011609/O-8 F/DF CRC nº 1 SP 139601/O-9 S/DF
51
Parecer Atuarial Consolidado – 2008
53
Atendendo às disposições da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de
2001, e Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, apresentamos
o Parecer Técnico Atuarial consolidado de 31 de dezembro de 2008 dos
Planos de Benefícios administrados e executados pela BB Previdência –
Fundo de Pensão Banco do Brasil, em face das avaliações atuariais anuais,
pertinentes ao exercício de 2008.
O objetivo das avaliações atuariais é mensurar os recursos necessários
à garantia dos benefícios assegurados pelos planos previdenciários,
visando ao equilíbrio financeiro, atuarial e à solvência desses.
A BB Previdência, ao final do exercício de 2008, apresentou em seu quadro
41 (quarenta e um) Planos de Benefícios, compreendendo 35 (trinta e cinco)
patrocinados e 6 (seis) instituídos.
Os cadastros utilizados nas avaliações foram analisados e
considerados válidos para os cálculos atuariais, estando estes passando
por processo de aprimoramento, visando reproduzir, com maior
fidedignidade, as características da massa de participantes e assistidos
da BB Previdência.
As hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras descritas
nos respectivos DRAAs, pertinentes a cada Plano de Benefícios, estão
formuladas em função da massa avaliada, devendo-se destacar que na
Avaliação Atuarial anual de 2008 foi concluído o processo de implantação,
para todos os planos, da tábua mínima (AT 83) exigida pela Resolução
MPS/CGPC nº 18/2006.
Ressalta-se que as hipóteses adotadas nas avaliações atuariais foram
devidamente testadas e estão aderentes às características da massa de
participantes e assistidos de cada Plano de Benefícios.
Assim sendo, os 41 (quarenta e um) planos avaliados atuarialmente adotam
as tábuas biométricas de acordo com a tabela abaixo detalhada:
Tabela I: Quantidade de Planos de Benefício por Tábua de Mortalidade
Tábua de Mortalidade Quantidade de Plano
AT-83 M 36
AT-83 M & F 2
AT-2000 1
Não Aplicável 2
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Relativamente às taxas de juros atuariais, 32 (trinta e dois) Planos de
Benefícios utilizam 6% a.a., 7 (sete), que têm o exigível atuarial apurado
de forma estritamente financeira, adotam taxa nula e 2 (dois) tiveram suas
taxas reduzidas de 6% a.a. para 5,5% a.a. e 5% a.a., devido à constituição
de reserva especial, ocasionada por elevados superávits, por três anos
consecutivos.
O Exigível Atuarial da Entidade, representado pelo somatório das Provisões
Matemáticas dos Planos de Benefícios, em 31 de dezembro de 2008, atingiu
o montante de R$ 1.370.359.329,01 (um bilhão, trezentos e setenta milhões,
trezentos e cinquenta e nove mil, trezentos e vinte e nove reais e um centavo),
sendo constituído da seguinte forma:
Tabela II: Exigível Atuarial – Provisões Matemáticas
Provisões Matemáticas 1.370.359.329,01
Benefícios Concedidos 317.237.009,90
Benefícios a Conceder 1.181.330.019,62
Provisões a Constituir (128.207.700,51)
Os valores acumulados das obrigações passivas da BB Previdência com
os respectivos Planos de Benefícios, representadas pelo Exigível Atuarial
demonstrado na tabela acima, encontram-se cobertos pelo seu Ativo Líquido,
que monta a quantia de R$ 1.413.100.025,31 (um bilhão, quatrocentos e treze
milhões, cem mil, vinte e cinco reais e trinta e um centavos), todos posicionados
em 31 de dezembro de 2008, estando, nesse valor, incluso o montante de
R$ 6.463.043,81 (seis milhões, quatrocentos e sessenta e três mil, quarenta
e três reais e oitenta e um centavos) referente aos fundos administrativo e de
investimento da Entidade.
O Fundo Previdencial apresenta, em 31 de dezembro de 2008, o montante de
R$ 30.959.783,12 (trinta milhões, novecentos e cinquenta e nove mil, setecentos
e oitenta e três reais e doze centavos), sendo este constituído na forma dos
ditames regulamentares e Notas Técnicas Atuariais pertinentes aos Planos de
Benefícios.
A seguir, apresentamos os montantes das Provisões Matemáticas, Resultados e
Fundos Previdenciais, em 31 de dezembro de 2008, segregados por modalidade
de Plano, em consonância com a Resolução MPS/CGPC n° 16, de 22 de
novembro de 2005.
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Tabela III: Provisões Matemáticas por Modalidade de Plano
Planos CD Planos BD Planos CV
Ativo Líquido 61.320.500,55 155.010.518,86 1.190.305.962,09
Provisões Matemáticas 61.156.317,36 154.380.573,49 1.154.812.923,77
Benefício Concedido 13.055.609,29 78.567.222,85 225.614.177,76
Benefício a Conceder 48.100.708,07 142.047.414,59 991.181.896,96
A Constituir - (66.234.063,95) (61.973.636,56)
Resultado 4.440,03 (1.043.186,23) 6.356.615,57
Fundo 159.743,08 1.673.131,60 29.126.908,44
Das 41 (quarenta e uma) avaliações atuariais anuais, pertinentes ao exercício
de 2008, 35 (trinta e cinco) foram executadas por consultoria atuarial externa,
devidamente contratada pela BB Previdência.
Certificamos que as Provisões e Fundos apresentados estão devidamente
registrados no Balancete Contábil da Entidade, posicionado em 31 de dezembro
de 2008, em conformidade com a Resolução MPS/CGPC nº 5, de 30 de janeiro
de 2002.
Os fatores que influenciaram as provisões matemáticas e, consequentemente,
os resultados acumulados (superávit/déficit) estão devidamente descritos
nos pareceres atuariais pertinentes a cada Plano de Benefícios. Dentre os
Planos de Benefícios administrados pela BB Previdência, 24 (vinte e quatro)
estão em situação superavitária, 10 (dez) estão em equilíbrio atuarial e 7
(sete) apresentam déficit técnico acumulado, sendo que estes estão sendo
devidamente acompanhados e monitorados.
Diante do exposto e da confrontação do Ativo Líquido da Entidade, deduzido
do montante referente aos fundos, com o seu Exigível Atuarial, conclui-se que
a situação econômico-atuarial consolidada, em 31 de dezembro de 2008, é
superavitária no montante de R$ 5.317.869,37 (cinco milhões, trezentos e
dezessete mil, oitocentos e sessenta e nove reais e trinta e sete centavos).
Este é o Parecer.
Brasília (DF), 10 de março de 2009.
João Marcelo Barros Leal M. CarvalhoAtuário – MIBA 2.038
Parecer do Conselho Fiscal
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O Conselho Fiscal da BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil,
no uso de suas atribuições estatutárias, declara que após examinar as
demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro
de 2008, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, aprova
as referidas demonstrações por refletirem, adequadamente, a posição
patrimonial e financeira da entidade naquela data, com observância
quanto aos efeitos, se houver, do recálculo mencionado nos parágrafos
3 e 4 daquele parecer, relativo à rubrica “Provisões matemáticas –
Benefícios concedidos”.
Brasília (DF), 25 de março de 2009.
Palmiro Franco Capone Pedro Paulo TheisPresidente do Conselho Conselheiro
Gilberto Henrique Chissini Antônio Roberto Santana SenaConselheiro Conselheiro
Alvaro José Pinto da Costa Alexandre Magalhães FilhoConselheiro Conselheiro
Manifestação do Conselho Deliberativo
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O Conselho Deliberativo da BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do
Brasil, no uso de suas atribuições estatutárias, declara que, após examinar o
Relatório Anual e as Demonstrações Contábeis Relativas ao exercício findo
em 31 de dezembro de 2008, com fundamento no Parecer dos Auditores
Independentes e do Conselho Fiscal, aprova os referidos documentos por
refletirem adequadamente a posição patrimonial da BB Previdência naquela
data, com observância quanto aos efeitos, se houver, do recálculo mencionado
nos parágrafos 3 e 4 do Parecer da Auditoria, relativo à rubrica “Provisões
matemáticas – Benefícios concedidos”.
Brasília (DF), 30 de março de 2009.
Sérgio Ricardo Miranda Nazaré Leonardo CusnirPresidente do Conselho Conselheiro
Henrique Pinto dos Santos Marcos Antonio Mello e SilvaConselheiro Conselheiro
Allan Simões Toledo Nestor BassoConselheiro Conselheiro
Edson Moritz Martins da Silva Neivor CantonConselheiro Conselheiro
Geraldo Afonso DezenaConselheiro
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