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CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DE LISBOA CENTRAL, E.P.E. RELATÓRIO ANALÍTICO DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL E DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO OUTUBRO 2018

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  • CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DE LISBOA CENTRAL, E.P.E.

    RELATÓRIO ANALÍTICO DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

    E

    DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

    OUTUBRO 2018

  • Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, E.P.E.

    Conteúdo

    Sumário Executivo.......................................................................................................................................................... 3

    1. Evolução da Atividade Assistencial ............................................................................................................................ 5

    1.1. Internamento ........................................................................................................................................................ 5

    1.2. Consulta Externa .................................................................................................................................................. 6

    1.3. Atividade Cirúrgica ................................................................................................................................................ 8

    1.4. Urgência ............................................................................................................................................................. 14

    1.5. Hospital de Dia .................................................................................................................................................. 16

    1.6. Outras linhas de atividade ................................................................................................................................ 17

    1.6.1 Partos .......................................................................................................................................................... 17

    1.6.2 Interrupção Voluntária da Gravidez ........................................................................................................... 18

    1.6.3 Procriação Medicamente Assistida ........................................................................................................... 18

    1.6.4 Colheita e Transplante de Órgãos e Tecidos ............................................................................................ 18

    2. Evolução Económica - Financeira ............................................................................................................................ 20

    2.1 Gastos ................................................................................................................................................................. 21

    2.1.1 Recursos Humanos .................................................................................................................................... 21

    2.1.2 Compras ...................................................................................................................................................... 23

    2.1.3 Materiais de Consumo ............................................................................................................................... 23

    2.1.3.1 Medicamentos .................................................................................................................................. 23

    2.1.3.2 Outros Produtos Farmacêuticos ...................................................................................................... 29

    2.1.3.3 Consumo Clínico ............................................................................................................................... 29

    2.1.3.4. Outras rubricas de Consumo .......................................................................................................... 30

    2.1.4 Fornecimentos e Serviços Externos .......................................................................................................... 30

    2.1.4.1 Subcontratos..................................................................................................................................... 30

    2.1.4.2 Fornecimentos e Serviços ................................................................................................................ 31

    2.1.5 Gastos de Depreciação e Amortização ..................................................................................................... 33

    2.1.6 Outros Gastos e Perdas ............................................................................................................................. 33

    2.1.7 Juros e Gastos Similares Suportados ........................................................................................................ 33

    2.2 Rendimentos e Ganhos ...................................................................................................................................... 34

    2.2.1 Taxas Moderadoras .................................................................................................................................... 34

    2.2.2 Prestações de Serviços .............................................................................................................................. 34

    2.2.3 Transferências ............................................................................................................................................ 34

    2.2.4 Arrendamento de espaços e aluguer de equipamento ............................................................................ 34

    2.2.5 Estudos, projetos e assistências técnicas ................................................................................................ 34

    2.2.6 Outros rendimentos suplementares .......................................................................................................... 35

    2.2.7 Descontos a pronto pagamento ................................................................................................................ 35

    2.2.8 Outros rendimentos e ganhos ................................................................................................................... 35

    ANEXO 1: Quadro-Resumo da Actividade Assistencial ................................................................................................. 36

    ANEXO 2: SICA - Q 5.11 Produção SNS e Produção Total ............................................................................................ 38

    ANEXO 3: Demonstração de Resultados ...................................................................................................................... 43

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    Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, E.P.E. 3

    Sumário Executivo

    O presente relatório constitui um documento técnico que pretende dar a conhecer a atividade assistencial e o

    desempenho económico-financeiro, no período compreendido entre o dia 1 de janeiro de 2018 e o dia 31 de

    outubro de 2018, do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPE (CHULC).

    Pretende-se também, sempre que possível, fazer uma análise comparativa com o período homólogo do ano

    anterior e com os objetivos e previsões, definidas para o presente ano, constantes no orçamento, plano de

    estratégico e contrato-programa e, ainda, salientar os factos que objetivamente influenciaram a atividade

    assistencial e o desempenho económico-financeiro durante o período.

    Quanto à atividade assistencial desenvolvida, é de assinalar neste período, face ao homólogo:

    a diminuição do número de doentes saídos em cerca de 4,4% (-1.804 doentes saídos);

    a diminuição do número total de consultas externas em cerca de 1,6% (-10.202 consultas);

    a diminuição do número de cirurgias programadas em 3,4% (-903 cirurgias);

    o aumento do número de urgências em cerca de 0,1% (+241 atendimentos);

    a diminuição do número de partos em 4,8% (-147 partos).

    No que respeita ao acesso, observou-se face ao período homólogo:

    Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC): o aumento do número de doentes de 14,3% (+1.870 doentes), o

    agravamento da média do tempo de espera em 14,6% (+28 dias) e a deterioração da taxa de resolução

    cirúrgica, em meses, de 15,8% (+0,6 meses).

    Lista de Espera para 1.ª Consulta (LEC): o aumento do número de doentes em espera de 2,8% (+1.369

    doentes) e da média do tempo de espera em 24,9% (+25 dias). O número de novos pedidos registou

    uma diminuição de 5,1% (-11.188).

    De salientar que este ano ocorreram diversas greves, num total de 28 dias de greve com impactos na atividade

    do CHULC. Em 2017, até final de outubro, tinham ocorrido 16 dias de greve dos trabalhadores da saúde.

    Na área financeira observa-se um agravamento face ao período homólogo, tendo-se registado um aumento de

    4,1% (+14,7 M€) no total dos gastos operacionais relevantes para o EBITDA e uma diminuição de 4,6% (-14,8 M€)

    dos ganhos operacionais relevantes para o EBITDA.

    Estes valores representam uma ligeira melhoria face ao reportado no mês anterior quer nos custos, quer nos

    proveitos.

    De notar as seguintes variações face a igual período de 2017:

    nos rendimentos e ganhos, a diminuição da prestação de serviços e concessões em 1,7% (-5 M€);

    o aumento consumos em 8,1% (+10,5 M€), em especial dos medicamentos (+10,1%, ou seja, +9,3 M€),

    se tivermos em contas as notas de crédito já recebidas;

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    o aumento dos subcontratos em 29,4% (+2,5 M€), decorrente dos aumentos registados nos MCDT e

    cirurgias realizados no exterior e assistência médica realizada no estrangeiro;

    o aumento de gastos com pessoal em 3,8% (+6,8 M€), salientando os gastos com suplementos de

    remunerações (+23,1%, ou seja, +4,9 M€), designadamente trabalho extraordinário e noites e

    suplementos.

    No que respeita aos recursos humanos, cuja rúbrica correspondeu a 49% dos gastos totais, observa-se um

    acréscimo de 73 profissionais (+1%) no CHULC face ao período homólogo, tendo-se, contudo, verificado uma

    redução de 249 ETC (-8.701 horas de trabalho/semana). De salientar os enfermeiros e os assistentes

    operacionais com -4,1% (-107 ETC) e -7,1% (-136 ETC), respetivamente.

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    1. Evolução da Atividade Assistencial

    1.1. Internamento

    Verificou-se no total de doentes saídos uma diminuição de 11,2% (menos 4912 doentes) face à meta proposta e uma

    diminuição de 4,4% (menos 1804 doentes) face ao período homólogo.

    A demora média (sem berçário) registou um aumento de 1,2 dias face à meta e registou um aumento de 0,3 dias face ao

    período homólogo. A taxa de ocupação (sem berçário) registou um valor superior em 2,1 p.p. face à meta proposta e

    superior em 1,9 p.p. face ao período homólogo.

    O internamento de doentes crónicos ventilados, medido em dias de internamento no período, registou uma

    diminuição de 13,8% (menos 210 dias) face à meta e uma diminuição de 13,8% (menos 209 dias) face ao

    período homólogo. No início de maio e no início de outubro deu-se o falecimento de dois doentes crónicos

    ventilados, sendo atualmente (em novembro) 3 o número de doentes crónicos ventilados a cargo do CHULC.

    O internamento de doentes crónicos de medicina física e de reabilitação, medido em dias de internamento dos

    doentes saídos, registou um aumento de 1,3% (mais 70 dias) face à meta e um aumento de 9,9% (mais 485 dias)

    face ao período homólogo.

    Internamento

    A lotação apresentada inclui as camas abertas no âmbito Plano de Contingência Saúde Sazonal, módulo inverno.

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Lotação Média 1.304 1.317 1.339 -13 camas -35 camas

    Sem Berçário 1.274 1.287 1.309 -13 camas -35 camas

    Berçário 30 30 30 0 berços 0 berços

    Doentes Saídos 38.805 43.717 40.609 -11,2 % -4,4 %

    Sem Berçário 36.209 40.925 37.830 -11,5 % -4,3 %

    Berçário 2.596 2.792 2.779 -7,0 % -6,6 %

    Demora Média (dias) * 9,70 8,50 9,41 1,2 dias 0,3 dias

    Tx. Ocupação (%) * 90,7 88,6 88,8 2,1 p.p. 1,9 p.p.

    Doentes Crónicos Ventilados (diária) 1.311 1.521 1.520 -13,8 % -13,8 %

    Doentes de MFR (diária) 5.403 5.333 4.918 1,3 % 9,9 %

    (*) não inclui o berçário

    Actividade2018 Variação

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    1.2. Consulta Externa

    Verificou-se, nas consultas médicas, uma diminuição de 6,3% (menos 41531 consultas) face à meta e uma diminuição de 1,6%

    (menos 10202 consultas) face ao período homólogo.

    As primeiras consultas registaram uma diminuição de 7% (menos 12005 consultas) face à meta e uma

    diminuição de 1,7% (menos 2713 consultas) face ao período homólogo. As consultas subsequentes tiveram uma

    diminuição de 6,1% (menos 29526 consultas) face à meta e uma diminuição de 1,6% (menos 7489 consultas)

    face ao período homólogo.

    Consequentemente, o peso das 1.as consultas no total das consultas, registou uma diminuição de 0,2 p.p. face à meta

    proposta e uma diminuição de 0,03 p.p. face ao período homólogo.

    A percentagem de altas no total das consultas registou uma diminuição de 0,6 p.p. face à meta proposta e um

    aumento de 0,2 p.p. face ao período homólogo.

    Consulta Externa Médica

    Nota: Não inclui as consultas realizadas pela PMA.

    O CHULC iniciou em novembro de 2016 a realização de teleconsultas de Angiologia e Cirurgia Vascular com a

    Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e, em abril de 2018, a realização de teleconsultas de Neurologia

    com o Hospital Distrital de Santarém.

    Foram realizadas até à data realizadas 79 teleconsultas, praticamente o dobro das realizadas no ano anterior. O

    peso desta atividade é, por isso, ainda reduzido face à utilização potencial no CHULC.

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Total 614.114 655.645 624.316 -6,3 % -1,6 %

    Primeiras 160.475 172.480 163.188 -7,0 % -1,7 %

    Subsequentes 453.639 483.165 461.128 -6,1 % -1,6 %

    % Primeiras / Total 26,29 26,45 26,32 -0,2 p.p. -0,03 p.p.

    Índice de Consultas Subsequentes 2,80 2,78 2,80 0,8 % 0,1 %

    % CTH / Primeiras Consultas * 30,1 31,6 30,4 -1,5 p.p. -0,3 p.p.

    % Altas / Total de Consultas 8,0 8,6 7,8 -0,6 p.p. 0,2 p.p.

    Actividade2018 Variação

    -12.000

    -10.000

    -8.000

    -6.000

    -4.000

    -2.000

    0

    2.000

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out

    Evolução do desvio entre o realizado em 2018 e 2017 (valores em acumulado)

    Total Consultas Primeiras

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    Número de Teleconsultas realizadas

    No acesso à 1.ª consulta médica, observou-se um aumento do número de doentes em espera, face ao período

    homólogo, de 2,8% (+1.369 doentes) e um aumento da média do tempo de espera em 24,9% (+25 dias). O

    número de novos pedidos realizados entre janeiro e setembro registou uma diminuição de 5,1% (-11.188), face a

    igual período de 2017.

    Lista de Espera para 1.ª Consulta Externa Médica

    Distribuição do tempo de espera dos doentes em espera para 1.ª Consulta Externa Médica

    Indicador 2018 2017 Var %

    Total de Teleconsultas 79 41 92,7%

    Angiologia e Cirurgia Vascular 60 41 46,3%

    Neurologia 19 - -

    % Telconsultas/Total de Consultas CHULC 0,013% 0,007% 95,9%

    2018 2017 Variação

    Realizado Realizado 18/17

    N.º de doentes em espera 50.785 49.416 2,8 %

    Média do Tempo de Espera (dia) 123 99 24,9 %

    N.º de novos pedidos 206.541 217.729 -5,1 %

    Indicador

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    1.3. Atividade Cirúrgica

    A atividade cirúrgica, registou no total de cirurgias, uma diminuição de 12,6% (menos 4593 cirurgias) face ao previsto e uma

    diminuição de 2,6% (menos 862 cirurgias) face ao período homólogo.

    A atividade programada, registou uma diminuição de 15,6% (menos 4770 cirurgias) face ao previsto e uma

    diminuição de 3,4% (menos 903 cirurgias), face ao período homólogo. O peso da cirurgia de ambulatório registou um

    aumento de cerca de 0 p.p. face ao previsto e um aumento de cerca de 1,1 p.p. face ao período homólogo.

    Atividade Cirúrgica

    Nota: Inclui os GDH médicos de ambulatório realizados em bloco.

    Em 2018, ocorreram 28 dias de greve, dos quais 16 de enfermeiros, 3 de médicos, 5 de TDT, 3 dos trabalhadores

    da saúde e 1 dia de assistentes operacionais, técnicos e técnicos superiores. No total foram desmarcadas 687

    cirurgias por motivo de greve, ou seja, por cada 1000 cirurgias realizadas foram desmarcadas por greve cerca de

    22 cirurgias.

    Em 2017, entre janeiro e outubro, ocorreram 16 dias de greve, cujo impacto direto foi de 203 cirurgias

    desmarcadas por greve, ou seja, por cada 1000 cirurgias realizadas foram desmarcadas por greve cerca de 6

    cirurgias.

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Total Cirurgias 31.762 36.355 32.624 -12,6 % -2,6 %

    Convencional 10.509 12.458 11.179 -15,6 % -6,0 %

    Base 9.402 - 10.008 - -6,1 %

    Adicional 1.107 - 1.171 - -5,5 %

    Ambulatório 15.338 18.159 15.571 -15,5 % -1,5 %

    Base 14.087 - 14.162 - -0,5 %

    Adicional 1.251 - 1.409 - -11,2 %

    Urgente 5.915 5.738 5.874 3,1 % 0,7 %

    % C. Ambulatório / C. Programada 59,3 59,3 58,2 0 p.p. 1,1 p.p.

    % C. Urgente / Total 18,6 15,8 18,0 2,8 p.p. 0,6 p.p.

    Actividade2018 Variação

    -1.000

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    400

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out

    Evolução do desvio entre o realizado em 2018 e 2017 (valores em acumulado)

    Cir. Programada Cir. Base Cir. Adicional

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    Da análise da lista de espera de inscritos em cirurgia (LIC), observa-se, face a 2017, um aumento do número de

    doentes em espera de 14,3% (+1.870 doentes) e um agravamento do tempo médio de espera em 14,6% (+28

    dias) e da taxa de resolução, em meses, de 15,8% (+0,6 meses). O número de novos inscritos registou um

    aumento de 0,2% (+68 doentes), face a igual período de 2017.

    Lista de Inscritos para Cirurgia

    Entrada, Saída e Existências de doentes na LIC

    2018 2017 Variação

    Realizado Realizado 18/17

    N.º de doentes em LIC 14.947 13.077 14,3 %

    Tempo Médio de Espera (dia) 221 193 14,6 %

    % doentes fora do TMRG 40,2% 21,2% 19 pp

    N.º de vales cativados 1.724 867 98,8 %

    Valor previsional dos vales cativados (€) 2.626.652 € 1.306.142 € 101,1 %

    N.º de novos inscritos 32.754 32.686 0,2 %

    % Doentes operados (cir prog) / Procura 56,1% 60,0% -3,9 pp

    % Vales cativados / Procura 5,3% 2,7% 2,6 pp

    Taxa de Resolução (meses) 4,8 4,2 15,8 %

    Indicador

  • RADEF | OUTUBRO 2018

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    Cerca de 57% da lista de inscritos para cirurgia corresponde aos cinco grupos nosológicos mais frequentes e

    constantes no quadro abaixo. Não se registaram grandes diferenças face ao mês anterior.

    LIC – grupos nosológicos mais frequentes

    Legenda: MTE = média do tempo de espera medido em dias.

    O grupo nosológico com a maior média do tempo de espera é o Procedimentos em Doença benigna da mama e maligna

    sem intenção curativa com 497 doentes e 505 dias de espera, seguido do Procedimentos em Doença do Cólon (intestino

    grosso) com 36 doentes e 345 dias de espera.

    O número de vales cativados no exterior registou um aumento de cerca de 100% (+863), face ao período

    homólogo.

    As variações mais expressivas, face a igual período de 2017, verificaram-se na circunsição (>100%), laqueação e

    stripping de veias varicosas dos membros inferiores (>100%), operação plástica para redução de tamanho

    (>100%), excisão intervertebral (>100%), substituição total da anca (>100%), entre outros.

    Os três procedimentos que representam cerca de 35% do total de vales cativados no exterior são:

    laqueação e stripping de veias varicosas dos membros inferiores (19%);

    operação plástica para redução de tamanho (10%);

    circunsição (7%).

    13.077 13.06513.303 13.309

    13.533 13.653 13.40413.707

    13.928

    14.35714.025

    14.424

    14.947

    193 192 195 192 193197 199 201

    204 205216

    222 221

    10.000

    10.500

    11.000

    11.500

    12.000

    12.500

    13.000

    13.500

    14.000

    14.500

    15.000

    Evolução da Lista de Espera para Cirurgia

    # Doentes Inscritos Média Tempo Espera (dia)

    # Doentes

    Inscritos

    % no

    totalMTE (dia) MTE (dia)

    2018-09-30

    Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações 2.879 19% 216 213 1,3%

    Procedimentos em Doença do Olhos e anexos 1.652 11% 93 94 -0,7%

    Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) 1.616 11% 255 260 -1,8%

    Procedimentos em Varizes dos membros inferiores 1.262 8% 284 280 1,5%

    Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoço 1.106 7% 213 215 -1,2%

    Outros Grupos Nosológicos 6.432 43% 237 238 -0,4%

    Total 14.947 221 222 -0,3%

    em 2018-10-31

    Var% MTEGrupo Nosológico

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    Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, E.P.E. 11

    Vales Cirúrgicos Cativados no Exterior por Procedimento Cirúrgico Principal

    Verificou-se também um aumento do peso relativo do número de vales cativados no total da atividade

    programada (incluindo os vales) de 4,4% em 2017 para 8,6% em 2018. De referir que o CHULC é responsável ao

    nível dos custos por estes vales cativados. Estas variações são mais expressivas na Cirurgia Geral HCC+HSJ (de

    6,5% para 12%) e na Cirurgia Vascular, HSM (de 9,8% para 30,3%).

    Procedimento Cirúrgico Principal (ICD9) 2017 2018Peso %

    2018Var %

    20 procedimentos cirúrgicos principais mais frequentes 2018 552 1.208 70% 118,8%

    LAQUEAÇÃO E STRIPPING DE VEIAS VARICOSAS DOS MEMBROS INFERIORES 129 321 19% 148,8%

    OPERAÇÃO PLÁSTICA PARA REDUÇÃO DE TAMANHO (PELE E TEC SUBCUTANEO 61 170 10% 178,7%

    CIRCUNCISÃO 1 120 7% 11900,0%

    EXCISÃO DE DISCO INTERVERTEBRAL 39 80 5% 105,1%

    COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA 60 61 4% 1,7%

    EXPLORAÇÃO E DESCOMPRESSÃO DO CANAL RAQUIDIANO NCOP 53 47 3% -11,3%

    REPARAÇÃO UNILATERAL HERNIA INGUINAL INDIRECTA, ABERTA OU NCOP 21 41 2% 95,2%

    ORQUIDOPEXIA 30 39 2% 30,0%

    SUBSTITUIÇÃO TOTAL DE JOELHO 23 37 2% 60,9%

    SUBSTITUIÇÃO TOTAL DA ANCA 16 37 2% 131,3%

    FUSÃO LOMBAR E LOMBO-SAGRADA DA COLUNA ANTERIOR, TECNICA POSTERI 15 34 2% 126,7%

    ANGIOPLASTIA DE VASO(S) NÃO CORONÁRIO(S) NCOP 0 30 2% -

    AMIGDALECTOMIA COM ADENOIDECTOMIA 20 29 2% 45,0%

    EXCISÃO OU DESTRUIÇÃO LOCAL. LESÃO OU TEC.PELE E TEC.S/CUT. NCOP 6 29 2% 383,3%

    SEPTOPLASTIAS NCOP 20 28 2% 40,0%

    REPAR UNILAT HERNIA ING DIRECTA C/ENXERT/PROTESE, ABERTA OU NCOP 4 25 1% 525,0%

    MAMOPLASTIA REDUTORA BILATERAL 14 22 1% 57,1%

    REPARAÇÃO DE HERNIA UMBILICAL, NAO CLASSIFICÁVEL EM OUTRA PARTE 19 20 1% 5,3%

    AMIGDALECTOMIA (SEM ADENOIDECTOMIA) 12 20 1% 66,7%

    EXCISÃO DE VARICOCELE E HIDROCELE DO CORDÃO ESPERMÁTICO 9 18 1% 100,0%

    Restantes procedimentos cirúrgicos 308 515 30% 67,2%

    Total 860 1.723 100,3%

  • RADEF | OUTUBRO 2018

    Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, E.P.E. 12

    Vales Cirúrgicos Cativados no Exterior: Atividade Programada vs Vales Cativados e Valor Médio Unitário

    base adicional base adicional 2017 2018 Var %

    HCC - CIRURGIA GERAL 1.434 54 69 4,4% 1.323 5 156 10,5% 1.122 € 866 € -22,8%

    HCC - UF CIR ENDO 286 51 22 6,1% 287 8 15 4,8% 1.582 € 1.582 € 0,0%

    HCC - UF DEFORMIDADES DA COLUNA 0 0 0 - 9 1 3 23,1% - 5.446 € -

    HCC - UF PAT COLO RECTAL 203 0 0 0,0% 187 0 2 1,1% - 935 € -

    HCC - UF PAT ESOFAGO GASTRICA 121 0 1 0,8% 109 0 0 0,0% 778 € - -

    HCC - UF PAT HEPATOBILIAR 589 2 0 0,0% 549 0 4 0,7% - 1.275 € -

    HCC - UNIDADE TRAT CIRÚRGICO DA OBESIDADE 173 43 3 1,4% 150 128 7 2,5% 1.550 € 1.632 € 5,3%

    HCC -ORTOPEDIA 1.902 297 85 3,7% 1.686 425 151 6,7% 3.007 € 3.226 € 7,3%

    HDE - CIR. PLASTICA REC 198 4 27 11,8% 163 7 17 9,1% 985 € 1.153 € 17,1%

    HDE - CIRURGIA PEDIÁTRICA 392 74 67 12,6% 289 42 135 29,0% 735 € 662 € -9,9%

    HDE - OFTALMOLOGIA 105 0 0 0,0% 97 0 3 3,0% - 805 € -

    HDE - ORTOPEDIA 362 59 33 7,3% 318 36 43 10,8% 1.266 € 1.189 € -6,1%

    HDE - OTORRINOLARINGOLOGIA 407 17 41 8,8% 353 50 38 8,6% 589 € 548 € -6,9%

    HDE - UROLOGIA 316 54 34 8,4% 256 35 117 28,7% 947 € 517 € -45,3%

    HSAC - OFTALMOLOGIA 4.969 536 3 0,1% 5.288 859 9 0,1% 741 € 1.094 € 47,6%

    HSJ - CIRURGIA 1 300 0 56 15,7% 284 38 69 17,6% 1.096 € 1.118 € 2,0%

    HSJ - CIRURGIA MAXILO FACIAL 440 48 21 4,1% 377 31 14 3,3% 1.475 € 1.228 € -16,7%

    HSJ - CIRURGIA PLÁSTICA RECONSTRUTIVA 842 116 96 9,1% 808 62 282 24,5% 1.505 € 1.712 € 13,7%

    HSJ - NEUROCIRURGIA 761 43 110 12,0% 766 152 171 15,7% 2.793 € 3.047 € 9,1%

    HSJ - OTORRINOLARINGOLOGIA 373 0 51 12,0% 351 0 68 16,2% 1.035 € 1.004 € -3,0%

    HSJ - U VERTEBRO MEDULAR 178 0 5 2,7% 146 0 5 3,3% 4.135 € 3.991 € -3,5%

    HSJ - UNIDADE DE FRACTURAS 362 0 0 0,0% 285 16 2 0,7% - 1.168 € -

    HSJ - UROLOGIA 854 359 9 0,7% 908 267 35 2,9% 1.246 € 927 € -25,6%

    HSM - CIR TORACICA S/CEC 249 19 0 0,0% 251 8 3 1,1% - 2.674 € -

    HSM - CIRURGIA VASCULAR 772 392 127 9,8% 854 4 373 30,3% 1.008 € 1.239 € 22,9%

    MAC - SENOLOGIA 117 0 0 0,0% 106 0 1 0,9% - 1.088 € -

    Total 16.705 2.168 860 4,4% 16.200 2.174 1.723 8,6% 1.519 € 1.524 € 0,4%

    2017Valor Médio Unitário dos Vales

    CativadosEspecialidade/Unidade de origem da inscrição

    em LIC

    2018

    Ativ. ProgramadaVales Cir.

    Cativados

    no Exterior

    % transf.Ativ. Programada

    Vales Cir.

    Cativados

    no Exterior

    % transf.

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    A análise dos vales cativados no exterior por Hospital de Destino demonstra que cerca de dois terços desta

    atividade estão concentrados em apenas quatro instituições:

    Hospital de Jesus (Venerável Ordem Terceira da Penitência de S. Francisco, a Jesus) (21,9%);

    Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (16,7%);

    Hospital Ordem Terceira (Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco da Cidade) (16,1%);

    Hospital de S. Louis (13,1%).

    De salientar a entrada de um novo player, o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, que conta já com 16,7%,

    estando em 2.º lugar dos hospitais que mais recebem pelos doentes operados.

    Vales Cirúrgicos Cativados no Exterior – Hospital de Destino

    2017 2018 2017 2018Peso

    Relativo

    HJ-VOTPSFAJ (H Jesus- Venerável Ordem Terceira da Penitência de S. Francisco, a Jesus) 230 343 367.117 € 575.885 € 21,9%

    Hosp Cruz Vermelha Portuguesa 0 294 - 437.778 € 16,7%

    Hospital Ordem Terceira (Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco da Cidade) 132 239 219.318 € 421.846 € 16,1%

    H.S .LOUIS (Hospital de S. Louis) 225 244 282.139 € 344.039 € 13,1%

    CCTV (Clinica CUF Torres Vedras) 33 89 49.816 € 203.243 € 7,7%

    CHSF (Centro Hospitalar de São Francisco) (Grupo SANFIL) 12 51 15.406 € 98.022 € 3,7%

    Hospital Particular Algarve 47 67 48.097 € 79.680 € 3,0%

    SOERAD (Hospital Soerad) 43 61 51.498 € 67.144 € 2,6%

    ASMECL – CSC- Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa 23 75 27.746 € 56.793 € 2,2%

    CLINIGRANDE - Clínica da Marinha Grande 7 29 10.950 € 56.765 € 2,2%

    HOSPORST (Hospor- Hospitais Portugueses, SA- Hospital de Santiago) 19 56 20.112 € 49.612 € 1,9%

    SANFIL (SANFIL – Casa de Saúde de Santa Filomena) 4 28 6.571 € 48.384 € 1,8%

    HMEVORA (Hospital da Misericórdia de Évora) 17 32 18.552 € 40.630 € 1,5%

    HP (Hospital da Prelada) 0 18 - 36.451 € 1,4%

    CUFC (Clinica CUF Cascais) 11 37 9.127 € 35.224 € 1,3%

    CPP (Hospital da Luz – Oeiras) 3 24 5.542 € 21.980 € 0,8%

    HDMA (Santa Casa da Misericórdia de Leiria – Hospital Dom Manuel de Aguiar) 0 3 - 8.260 € 0,3%

    SCME (Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento- Hospital São João Baptista) 2 4 5.935 € 7.833 € 0,3%

    CHULN 22 5 28.148 € 7.727 € 0,3%

    HCS (Hospital CUF Santarém, SA) 0 3 - 7.229 € 0,3%

    HMM (Hospital da Misericórdia da Mealhada) 11 6 12.572 € 5.849 € 0,2%

    SCMB (Santa Casa da Misericórdia de Benavente) 0 5 - 3.822 € 0,1%

    SCMF-HAR (Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras – Hospital Agostinho Ribeiro) 0 2 - 3.505 € 0,1%

    HAL (Santa Casa da Misericórdia de Póvoa de Lanhoso – Hospital António Lopes) 0 4 - 3.281 € 0,1%

    HMVV (Hospital da Misericórdia de Vila Verde) 0 2 - 2.327 € 0,1%

    HDO (Hospital Dr. Francisco Zagalo) 0 1 - 1.395 € 0,1%

    HCNSN (Hospital da Confraria de Nª Sra. Da Nazaré) 1 1 1.582 € 1.008 € 0,0%

    SCMRA-HNF (Santa Casa da Misericórdia de Riba d’Ave – H. Narciso Ferreira) 0 1 - 942 € 0,0%

    British Hospital LXXI (British Hospital) 26 0 125.914 € - 0,0%

    Total 868 1.724 1.306.142 € 2.626.652 €

    Hospital de Destino

    Quantidade Valor

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    1.4. Urgência

    Verificou-se na atividade global da urgência um aumento de 0,2% (mais 428 atendimentos) face à meta e um aumento de 0,1%

    (mais 241 atendimentos) face ao período homólogo.

    O peso do internamento como destino após a alta (10,4%), registou uma diminuição de cerca de 0,1 p.p. face à

    meta proposta e registou uma diminuição de cerca de 0,4 p.p. face ao período homólogo.

    Atendimentos Urgentes

    A urgência geral registou um aumento de 1% (mais 1179 atendimentos) face à meta e uma diminuição de 0,3%

    (menos 400 atendimentos) face ao período homólogo. O número de atendimentos da urgência geral tem estado

    acima do observado no ano de 2017, ainda que em junho se tenha verificado uma quebra nesta tendência

    A urgência de ginecologia e obstetrícia registou uma diminuição de 0,5% (menos 99 atendimentos) face à meta

    e uma diminuição de 1,5% (menos 281 atendimentos) face ao período homólogo.

    A urgência pediátrica registou uma diminuição de 1% (menos 638 atendimentos) face à meta e um aumento de

    1,8% (mais 1071 atendimentos) face ao período homólogo. O número de atendimentos da urgência pediátrica

    iniciou o ano com cerca de mais 1.500 atendimentos do que em 2017 e tem estado consistentemente acima nos

    meses subsequentes.

    A urgência de psiquiatria, a funcionar nas instalações da urgência geral (HSJ), registou uma diminuição de 0,3%

    (menos 14 atendimentos) face à meta e uma diminuição de 2,6% (menos 149 atendimentos) face ao período

    homólogo.

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Total Atendimentos 205.611 205.183 205.370 0,2 % 0,1 %

    Geral 120.339 119.160 120.739 1,0 % -0,3 %

    Ginec. / Obstet. 18.216 18.315 18.497 -0,5 % -1,5 %

    Pediátrica 61.525 62.163 60.454 -1,0 % 1,8 %

    Psiquiátrica 5.531 5.545 5.680 -0,3 % -2,6 %

    % Internamento no CHLC 10,4 10,5 10,8 -0,1 p.p. -0,4 p.p.

    Geral 13,3 14,0 13,6 -0,7 p.p. -0,3 p.p.

    Ginec. / Obstet. 15,3 16,4 15,6 -1,1 p.p. -0,3 p.p.

    Pediátrica 4,1 4,2 4,4 -0,1 p.p. -0,3 p.p.

    Psiquiátrica 3,4 1,0 3,0 2,4 p.p. 0,4 p.p.

    Actividade2018 Variação

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    Ao nível dos indicadores de desempenho da urgência, o índice de desempenho realizado foi de 97%.

    Indicadores de desempenho da urgência

    Ao nível da triagem, na urgência geral (realizada no HSJ) e na urgência psiquiátrica (realizada também no HSJ) é

    utilizado o sistema de triagem de Manchester. Na urgência pediátrica (realizada no HDE) é utilizado o sistema de

    triagem Canadian Paediatric Triage and Acuity Scale.

    A distribuição dos níveis de prioridade registou um elevado peso dos atendimentos urgentes (amarelos) e pouco

    urgentes (verdes). Na urgência geral, os pesos destes níveis foram de 45% e 44%, respetivamente. Ainda nesta

    triagem, cerca de 3% correspondem a atendimentos não urgentes (azuis). Na urgência pediátrica, cerca de 46% e

    45% correspondem a atendimentos urgentes (amarelos) e pouco urgentes (verdes) respetivamente.

    No gráfico seguinte, é possível observar esta distribuição com mais detalhe.

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    3.000

    3.500

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out

    Evolução do desvio entre o realizado em 2018 e 2017 (valores em acumulado)

    Total Atendimentos

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    % episódios prioridade Verde/Azul/Branca 46,7% 45,2% 47,4% 1,5 pp -0,7 pp 24%

    % episódios com internamento 10,4% 10,9% 10,8% -0,5 pp -0,4 pp 26%

    % utilizadores frequentes (> 4 epi) 3,3% 3,0% 3,3% 0,3 pp 0 pp 23%

    Rácio Consultas Externas/Atend. Urgência 3,13 3,20 3,20 -2,3% -2,3% 24%

    97%

    Actividade2018 V ariação Índice Desemp.

    Ajustado

    0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

    Psiquiatria

    (Triag Manchester)

    Obst/Ginec

    (Triag própria)

    Pediatria

    (Triag Canadiana)

    Geral

    (Triag Manchester)

    % Atendimentos por Prioridade e Urgência

    Emergente Muito urgente Urgente Pouco Urgente Não Urgente Outros Casos

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    1.5. Hospital de Dia

    Nas sessões (sem GDH) de Hospital de Dia, verificou-se uma diminuição de 1,6% (menos 313 sessões) face à meta e uma

    diminuição de 2,8% (menos 566 sessões) face ao período homólogo.

    As sessões de hemodiálise a doentes crónicos em tratamento ambulatório registaram uma diminuição de 11,1%

    (menos 376 sessões) face à meta e uma diminuição de 11,9% (menos 409 sessões) face ao período homólogo.

    As sessões de hemodiálise a doentes agudos, realizadas em hospital de dia, registaram uma diminuição de 13,3%

    (menos 67 sessões) face à meta e uma diminuição de 14,1% (menos 72 sessões) face ao período homólogo.

    O número de sessões de quimioterapia registou um aumento de 5,4% (mais 453 sessões) face à meta e um

    aumento de 5% (mais 423 sessões) face ao período homólogo.

    Hospital de Dia

    (*) Os procedimentos considerados são os constantes do anexo III da portaria em vigor e com os seguintes códigos: 55095 (plasmaférese terap.), 55097

    (trombocitaferese), 55099 (leucaferese), 55101 (eritraferese), 55102 (citaferese de células progenitoras hematopoiéticas), 55105 (flebotomia terap.), 55110

    (aplic. de uma transf. de sangue – unid/sessão) e 99020 (sessão de fotoforese extra-corporal).

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Sessões (sem GDH) 19.827 20.140 20.393 -1,6 % -2,8 %

    Hematologia 1.583 1.854 1.871 -14,6 % -15,4 %

    Com procedimento diferenciado * 173 208 206 -16,8 % -16,0 %

    Imuno-Hemoterapia 4.398 4.515 4.565 -2,6 % -3,7 %

    Com procedimento diferenciado * 1.546 1.692 1.708 -8,6 % -9,5 %

    Infecciologia 450 350 356 28,6 % 26,4 %

    Psiquiatria 2.527 3.750 3.795 -32,6 % -33,4 %

    Oncologia Médica 3.369 3.248 3.287 3,7 % 2,5 %

    Pediatria 282 18 14 1466,7 % 1914,3 %

    Pneumologia 560 538 545 4,1 % 2,8 %

    Outros 6.658 5.867 5.960 13,5 % 11,7 %

    Hemodiálise - Doentes Crónicos 3.016 3.392 3.425 -11,1 % -11,9 %

    Hemodiálise - Doentes Agudos 437 504 509 -13,3 % -14,1 %

    Quimioterapia 8.920 8.467 8.497 5,4 % 5,0 %

    Outros GDH Médicos de Ambulatório 1.292 335 451 285,7 % 186,5 %

    Actividade2018 Variação

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    400

    600

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out

    Evolução do desvio entre o realizado em 2018 e 2017 (valores em acumulado)

    Sessões (sem GDH) Quimioterapia

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    1.6. Outras linhas de atividade

    1.6.1 Partos

    Verificou-se, no número de partos, uma diminuição de 4% (menos 120 partos) face à meta e uma diminuição de 4,8% (menos

    147 partos) face ao período homólogo.

    O peso percentual do número de partos por cesariana no total de partos registou um aumento de 4,6 p.p. face à

    meta proposta (27%) e um aumento de 2 p.p. face ao período homólogo.

    Com exceção de janeiro e de maio, todos os restantes meses têm registado menos partos que o mês homólogo

    de 2017.

    As localidades com variações mais expressivas no número de partos, face ao período homólogo, foram as do

    Concelho da Amadora (-13,7%), do Concelho de Cascais (-20%), da zona de Lisboa Norte (-19,4%), da zona do

    Oeste Sul (-22,2%), por um lado e o Concelho de Sintra, com +29,7%, por outro.

    Partos

    Verificou-se que a taxa de cesarianas foi mais elevada às terças e quintas feiras e inferior aos fins-de semana e

    outros dias não úteis. Observa-se o aumento da taxa de cesarianas ao longo dos meses.

    Taxa de cesarianas por mês e por dia de semana - 2018

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Total 2.896 3.016 3.043 -4,0 % -4,8 %

    Eutócico 1.377 1.602 1.433 -14,0 % -3,9 %

    Distócico 1.519 1.414 1.610 7,4 % -5,7 %

    Cesariana 915 814 900 12,4 % 1,7 %

    Outro 604 600 710 0,7 % -14,9 %

    % Cesariana / Total 31,6 27,0 29,6 4,6 p.p. 2 p.p.

    Actividade2018 Variação

    Mês 2a 3a 4a 5a 6a sab dom Total

    jan 26% 27% 23% 45% 29% 24% 15% 27%

    fev 17% 48% 31% 47% 33% 23% 24% 32%

    mar 19% 30% 43% 35% 36% 25% 14% 29%

    abr 35% 27% 31% 33% 22% 22% 26% 28%

    mai 39% 37% 30% 42% 29% 29% 31% 34%

    jun 30% 36% 20% 38% 27% 26% 29% 29%

    jul 15% 38% 33% 39% 28% 33% 18% 29%

    ago 42% 48% 42% 37% 31% 23% 31% 37%

    set 38% 40% 35% 46% 30% 30% 27% 35%

    out 36% 38% 32% 34% 35% 34% 37% 35%

    Total 30% 36% 32% 40% 30% 27% 25% 32%

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    1.6.2 Interrupção Voluntária da Gravidez

    O número de interrupções voluntárias da gravidez medicamentosas registou uma diminuição de 18,4% (menos

    130 IG) face à meta e uma diminuição de 6% (menos 37 IG) face ao período homólogo.

    O número de IVG cirúrgicas, em ambulatório, registou uma diminuição de 28,8% (menos 60 IG) face à meta e um

    aumento de 15,6% (mais 20 IG) face ao período homólogo.

    Interrupção Voluntária da Gravidez

    1.6.3 Procriação Medicamente Assistida

    A atividade do centro de procriação medicamente assistida do CHULC registou, no número de 1.as consultas um

    aumento de 2,7% (mais 16 consultas) face à meta e uma diminuição de 22,9% (menos 178 consultas) face ao

    período homólogo. Os valores abaixo incluem a atividade subcontratada e realizada nas clínicas IVI e SEMEAR.

    Procriação Medicamente Assistida

    1.6.4 Colheita e Transplante de Órgãos e Tecidos

    A atividade de colheita de órgãos no CHULC registou um aumento de 25,4% (mais 18 órgãos colhidos) no total de

    órgãos colhidos face ao período homólogo.

    A colheita de tecidos registou um aumento de 49,7% (mais 78 tecidos colhidos) face ao período homólogo.

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    IG até 10 semanas - N.º IG Medic. em Amb. 577 707 614 -18,4 % -6,0 %

    IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. 148 208 128 -28,8 % 15,6 %

    Actividade2018 Variação

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 598 582 776 2,7 % -22,9 %

    N.º Induções da Ovulação 129 183 74 -29,5 % 74,3 %

    N.º Inseminações Intra-Uterinas 132 183 77 -27,9 % 71,4 %

    N.º Fertilizações In Vitro 85 125 62 -32,0 % 37,1 %

    N.º ICSI sem Biópsia 138 249 97 -44,6 % 42,3 %

    N.º ICSI com Biópsia 15 10 9 50,0 % 66,7 %

    Actividade2018 Variação

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    Colheita de Órgãos e Tecidos

    A atividade de transplante de órgão e tecidos registou um aumento de 19,3% (mais 69 transplantes) face à meta

    e um aumento de 24,6% (mais 84 transplantes) face ao período homólogo.

    Transplante de Órgãos e Tecidos

    Actividade 2018 2017 Var. (%)

    Órgãos 89 71 25,4

    Pulmão 12 12 0,0

    Coração 3 4 -25,0

    Fígado 26 21 23,8

    Rim 44 32 37,5

    Pâncreas 4 2 100,0

    Tecidos 235 157 49,7

    Córnea 180 102 76,5

    Musculoesquelético 48 50 -4,0

    Válvula Cardíaca 2 2 0,0

    Pele 0 0 -

    Membrana Amniótica 5 3 66,7

    2017

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Transplantes 426 357 342 19,3 24,6

    Renal 51 42 48 21,4 6,3

    Hepático 102 79 99 29,1 3,0

    Pancreático 24 10 9 140,0 166,7

    Cardíaco 4 13 7 -69,2 -42,9

    Pulmonar 24 17 29 41,2 -17,2

    Córnea 163 142 100 14,8 63,0

    Células hematopoiéticas 58 54 50 7,4 16,0

    Actividade2018 Variação

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    2. Evolução Económica - Financeira

    A informação económica financeira do décimo mês de 2018, apresentada nas demonstrações financeiras foi

    elaborada em SNC-AP, o qual entrou em vigor a 1 de janeiro de 2018. O respetivo período homologo foi reescrito

    no novo referencial contabilístico.

    No fim de outubro de 2018, face ao período homólogo de 2017, registou-se um agravamento da situação

    económico-financeira traduzida nos Resultados Operacionais, Líquidos do Exercício e no EBITDA.

    Destaca-se, neste período, o aumento, face ao período homólogo, no total dos gastos operacionais de 4% (14,6

    M€) e uma redução de 5% (14,8 M€) no total dos rendimentos e ganhos operacionais.

    Constata-se também, um agravamento de 68,9% (29,5 M€) nos Resultados Operacionais, no mês de outubro de

    2018, versus igual período de 2017.

    Existe também um agravamento relativo ao período homólogo, dos Resultados Liquido do Exercício (68,8%) e do

    EBITDA (79,2%).

    Em 2018, através do Despacho n.º 13/2018, existiu um aumento do adiantamento mensal do Contrato Programa

    que tem vindo a vigorar desde abril, no montante de 2 326 962,78 €. Em outubro, esse reforço foi suspenso por

    indicação da ACSS, reduzindo a capacidade do CHULC para dar cumprimento as obrigações perante os

    fornecedores e agravando a situação económico financeira da Instituição.

    Em outubro, o CHULC recebeu, através do Despacho nº 1642 de 26 de outubro de S. Exa. o Secretário de Estado

    do Orçamento, que determinou a entrada de capital nas entidades públicas empresariais, recebeu o montante de

    33.157.546,00€. Dando cumprimento às instruções emanadas pela ACSS, o mesmo foi contabilizado na conta

    561 - Resultados Transitados de Períodos anteriores. Apenas foi pago aos fornecedores 20% do montante em

    apreço, até à presente data.

    O CHULC dispõe, neste momento, de duas candidaturas aprovadas no âmbito do POR Lisboa 2020.

    A candidatura identificada por Operação Lisboa -06-4842-FEDER-000017, com o valor global de

    14.535.358,60€ encontra-se totalmente executada. Esta candidatura obteve parecer positivo por parte

    do Conselho Fiscal desta Instituição, a 28 de dezembro de 2017.

    Em relação à candidatura identificada por Operação-Lisboa-06-4842-FEDER-000034, com o valor global

    de 2.411.434,97€, o seu ponto de situação em 31/10/2018 é o seguinte: execução financeira de

    953.420,56€ (40%) e execução física de 1.948.794,84€ (81%). Esta candidatura foi integrada no Plano

    de Atividades e Orçamento de 2018, tendo este documento obtido parecer positivo do Conselho Fiscal.

    De notar que até 31 de outubro de 2018, as notas de crédito emitidas pelos fornecedores totalizaram cerca de

    5M€, menos 14,5M€ que em igual período de 2017. Anulado este efeito das notas de crédito, verifica-se que as

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    compras de medicamentos estão a reduzir 22.682.083,14€ (-22%) e os consumos a decrescer 5.519.144,94€ (-

    5%), face a outubro de 2017.

    Em relação à redução do valor dos Rendimentos e Ganhos, tem a ver a com a evolução da produção, ou seja,

    são as consequências diretas da redução da valorização da prestação de serviços e taxas moderadoras.

    Por último, importa referir, em relação ao período homólogo, o acréscimo de 6,8 M€ nos gastos com pessoal

    (+3,8%), os quais têm como justificação; o aumento das horas extraordinárias e noites e suplementos, para

    compensar a redução da carga horária dos profissionais para as 35 horas; o aumento do valor do subsídio de

    refeição; o aumento da remuneração dos enfermeiros especialistas da função pública; a valorização

    remuneratória; e a remuneração das equipas que realizam SIGIC.

    2.1 Gastos

    Nos gastos totais, verificou-se no mês de outubro de 2018, um aumento 9,9% (34,1M€) de em relação ao

    previsto no Contrato Programa/Orçamento Económico de 2018 e um aumento de 4% (14,6M€), face ao período

    homólogo.

    As rubricas da despesa, com maior peso no total dos gastos, foram o Pessoal (49%), os Materiais de Consumo

    (37%) e os Fornecimentos e Serviços Externos (12%). No total, estas rubricas representaram cerca de 99% dos

    gastos.

    2.1.1 Recursos Humanos

    A rubrica Gastos com Pessoal (6.3), registou um aumento de 2,5% (+4,6 M€) face ao previsto no Orçamento

    Económico e de 3,8% (+6,8 M€) face ao período homólogo.

    O desvio face ao previsto, neste período, na rubrica Custos com Pessoal resulta sobretudo de quatro fatores:

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    a contratação, urgente e excecional, de elementos para fazer face aos Planos de Contingência das

    Temperaturas Adversas (doença gripe), apesar dos consequentes efeitos contratuais terem cessado no

    final do 1.º trimestre de 2018;

    a valorização remuneratória dos enfermeiros especialistas;

    o fim das reduções remuneratórias, com a consequente valorização do valor/hora, que se reflete no

    pagamento de horas suplementares, extraordinárias e prevenções;

    o descongelamento dos escalões remuneratórios que implicou a valorização do valor/hora dos

    colaboradores em CTFP.

    Pelo quadro seguinte verifica-se, face ao período homólogo, um aumento do número global de colaboradores

    (+1%, 73 colaboradores), a par da diminuição do número de colaboradores em tempo completo em cerca de 249

    ETC, ou seja, cerca de menos 8.700 horas por semana. Estas variações são mais expressivas nos grupos

    profissionais dos enfermeiros (-4,1%, 107 ETC) e dos assistentes operacionais (-7,1%, -136 ETC).

    De salientar que em julho de 2018 deu-se uma diminuição significativa do número de horas de trabalho com a

    aplicação das 35h/semana.

    Evolução da dotação de RH

    Na rubrica Remunerações Base constatamos um aumento de 0,7% (+760 mil€) face ao período homólogo e uma

    diminuição de 1% (-1 M€) face ao previsto no Orçamento Económico.

    Na rubrica Trabalho Extraordinário despendemos mais 29,6% (+2,9 M€) de encargos face ao período homólogo.

    No período de janeiro a maio havíamos aumentado mais 33,7% nos custos, revelando-se, assim, uma curva

    decrescente. No relatório anterior (agosto) o valor percentual foi semelhante o que indicia estabilização apesar da

    diminuição de ETC em conjunto com o período de férias.

    Em 2018, apesar do aumento de 16% no número absoluto de horas extraordinárias efetuadas (de 334.324h em

    2017 para 388.419h em 2018), o montante financeiro é mais elevado devido à valorização do montante/hora

    2018 2017 2018 2017

    Total 7.554 7.481 1,0% 7.744 7.992 -3,1%

    Diretor 34 35 -2,9% 36 37 -2,3%

    Médico 1.068 1.046 2,1% 1.104 1.084 1,8%

    Médico Interno 575 579 -0,7% 656 662 -0,8%

    Enfermeiro 2.509 2.455 2,2% 2.519 2.626 -4,1%

    TDT 642 628 2,2% 652 644 1,2%

    Tec. Superior de Saúde 59 61 -3,3% 58 61 -3,6%

    Tec. Superior 139 138 0,7% 148 150 -1,7%

    Assistente Técnico 707 720 -1,8% 748 770 -2,9%

    Assistente Operacional 1.778 1.777 0,1% 1.778 1.915 -7,1%

    Outros 43 42 2,4% 44 43 2,3%

    Fonte: RHV

    Grupo Profissional# RH

    Var. (%) ETC 35h

    Var. (%)

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    pago, explicando este desvio financeiro, sentindo-se já o efeito da valorização do valor hora decorrente da

    aplicação das 35h/sem a contratos com 40h/sem.

    No que respeita à rubrica Outros Suplementos os encargos aumentaram 8,5% (+0,5 M€), sobretudo devido ao

    aumento dos pagamentos do programa de cirurgias adicionais e transplantes, no valor de 0,37 M€.

    Na rubrica Outros Gastos com Pessoal constatamos uma diminuição de 6,7% (-208 mil €) face ao período

    homólogo.

    De registar que, em outubro de 2018, existiam 51 pedidos de aposentação pendentes que aguardam decisão da

    CGA, tendo-se desligado/aposentado apenas 41 colaboradores, ritmo semelhante ao do ano anterior.

    2.1.2 Compras

    O total das compras cresceu, face ao período homólogo, 6,6% (+8 M€). Em comparação com o previsto no

    Orçamento, verifica-se igualmente um aumento de 16,7% (+18,6 M€).

    Para o aumento registado contribuiu essencialmente a redução dos valores das Notas de Crédito dos

    medicamentos em 14,5 M€.

    2.1.3 Materiais de Consumo

    O valor dos materiais de consumo (rubrica 6.1.2) registou um aumento, face ao previsto no Orçamento

    Económico de 2018, de 25,9% (28,8M€) e de 8,1% (10,4M€), face ao período homólogo.

    De salientar que, o aumento desta rubrica, face ao estimado, ocorre essencialmente por a mesma estar

    subdotada situação esta que foi mencionada na Memória Justificativa do documento, ou seja, aquando da

    elaboração do Orçamento Económico de 2018. Em relação ao período homólogo, regista-se a redução das notas

    de credito, em 14,5M€.

    2.1.3.1 Medicamentos

    O consumo de medicamentos foi de 101,4 M€ em 2018, tendo-se observado um aumento de 42,1% (+30 M€) face

    ao valor previsto no Orçamento de 2018 e de 10,1% (+9,3 M€) face ao período homólogo.

    Outubro Real 2017 Real 2018Var. %

    2018/2017

    41+42+43+44 Aquisição de Bens de Capital 3.679.255 3.651.256 -0,8 %

    31 Compras (líquidas de devoluções , descontos e abatimentos) 121.883.003 129.915.680 6,6 %

    312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 121.883.003 129.915.680 6,6 %

    3126 Matérias de consumo específico dos serviços de saúde 121.615.399 129.710.868 6,7 %

    31261 Produtos farmacêuticos 91.257.885 98.009.682 7,4 %

    31262 Material de consumo clínico 29.486.260 31.114.169 5,5 %

    31263+31264+31265+31269 Outro material de consumo 871.254 587.017 -32,6 %

    3121+3122+3123+3124+3125+3129 Outros materiais diversos de consumo 267.604 204.812 -23,5 %

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    Esta evolução tem a ver principalmente com o fornecimento de medicamentos para a Hepatite C crónica. A

    Instituição é ressarcida através do Programa de Financiamento Centralizado, mediante o acordo celebrado entre

    a ACSS, Infarmed e o fornecedor. Neste período, foram consumidos medicamentos para a Hepatite C, num

    montante de 8.379.799,13€, tendo sido consideradas notas de crédito dos fornecedores, no montante de

    1.270.629,70€ e encontrando-se faturado e estimado à ACSS o montante de 6.559.794,72€.

    Outro fator que influenciou este aumento dos consumos, é o diferencial entre o volume de notas de crédito de

    medicamentos, entre 2017 e 2018. O CHULC recebeu, em 2017, um total de notas de crédito dos fornecedores

    de 19.866.821,19€ (Hepatite C 10.603.501,18€; Infarmed 2.188.632,50€; Rappel 10.631,30€ e Apifarma

    7.064.056,21€) e, em igual período de 2018, recebeu apenas um total de 5.360.599,25€ (Hepatite C

    1.270.629,70€; Infarmed 2.574.781,32€; Rappel 0€ e Apifarma 1.515.188,23€). Existe, face ao período

    homólogo, uma redução nas notas de crédito de cerca de 14,5 M€, justificando, assim, o aumento da rubrica dos

    Medicamentos.

    De referir que, só em outubro, o CHULC começou a receber as notas de crédito referente ao Acordo Apifarma.

    Se anularmos o efeito das notas de crédito de medicamentos, as compras de medicamentos estão a reduzir

    22.682.083,14€ (-22%) e os consumos a decrescer 5.519.144,94€ (-5%), face a outubro de 2017.

    Por outro lado, é de referir a diminuição dos gastos com as patologias Hepatite C e VIH, que representaram, no

    total de gastos com medicamentos cedidos em ambulatório, cerca de 56%.

    Os medicamentos cedidos para utilização em ambulatório apresentam um decréscimo de 9,1% (-5,7 M€) em

    relação ao período homólogo e representaram 67,2% dos encargos com medicamentos do CHULC.

    O consumo de medicamentos mantém o padrão habitua para o ano corrente, ou seja, uma diminuição

    consistente em relação ao período homologo.

    No VIH, tem-se observado uma diminuição do custo médio por doente (-5,9%, -35€ por doente, por mês), face ao

    período homólogo, devido, principalmente, à entrada dos genéricos nesta linha de tratamento desde finais de

    2017. De salientar o aumento do número de doentes em 1,9% (+102 doentes).

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Milh

    ões

    Evolução mensal do volume de consumos de medicamentos (€)

    2015 2016 2017 2018

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    A diminuição, face ao período homólogo, nos gastos com a Hepatite C deveu-se ao alargar de alternativas de

    tratamento com reflexos na média mensal do gasto por doente (-42,3%, ou seja, -1.418€ por doente, por mês),

    pela diminuição do número de doentes (-6,2%) e aos esquemas terapêuticos em uso. Convêm salientar que a

    diminuição do número de doentes em tratamento se tem vindo a atenuar.

    Analisando os medicamentos cedidos para a Artrite reumatoide e outras da mesma legislação, verifica-se, no período

    em análise, que o número de doentes aumentou cerca de 5% conduzindo a um aumento de encargos da ordem

    dos 9,5%.

    A análise comparativa de consumos de medicamentos em relação ao período homologo apenas traduz o

    esperado: os medicamentos antirretrovirais utilizados na terapêutica do VIH e na Hepatite C, os medicamentos

    biológicos e os fatores de coagulação, mantêm -se no Top 20 representando 50% da despesa total com

    medicamentos.

    2018 2017 Var % 2018 2017 Var %

    Daclatasvir 19 70 -72,9% 433.934 2.135.740 -79,7%

    ELBASVIR 50 MG + GRAZOPREVIR 100 MG COMP 84 31 171,0% 580.060 156.261 271,2%

    Ledipasvir+Sofosbuvir** 174 251 -30,7% 4.343.347 8.389.785 -48,2%

    OMBITASVIR 125MG + PARITAPREVIR 75MG +

    RITONAVIR 50MG COMP + DASABUVIR 250MG COMP1 11 -90,9% 4.016 162.547 -97,5%

    Sofosbuvir 26 117 -77,8% 665.105 3.388.026 -80,4%

    SOFOSBUVIR 400 MG + VELPATASVIR 100 MG COMP 122 17 617,6% 2.353.337 404.820 481,3%

    Total 426 497 -14,3% 8.379.798 14.637.180 -42,7%

    Medicamentos# Doentes Encargos (€)

    N.º Doentes Valor (€) N.º Doentes Valor (€)

    Privada 151 974.943 136 942.950 3,4

    CHLC 680 5.163.667 658 4.665.165 10,7

    Total 831 6.138.610 794 5.608.115 9,5

    Medicamentos biológicos

    (artrite reumatóide e outras)

    2018 2017Var. Enc. (%)

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    Se avaliarmos a entrada de medicamentos em armazém verificamos que se registou uma diminuição de 10,2% face

    ao período homólogo (cerca de -11M€). Esta diminuição reflete a política de aquisições de medicamentos da

    SPMS, a utilização mais intensiva de biossimilares, a aquisição generalizada de genéricos, novas e mais

    alargadas opções terapêuticas e a diminuição do numero de doentes com hepatite C em tratamento.

    O valor das existências apresenta um decréscimo de cerca de 28% (cerca de -4,9 M€) face ao período homólogo

    e os medicamentos do programa específico de acesso da Hepatite C representaram 22% do valor das existências.

    Em igual data do ano passado, a hepatite C representava cerca de 77% das existências.

    var. (%) 2018 2017 V ar. (valor) var. (%)

    10042841 EMTRICITABINA 200 MG + TENOFOVIR 245 MG -5% 6.608.123 -1.033.480 7.641.603 -739%

    10106354 EMTRICITABINA 200 MG + RILPIVIRINA 25 MG 9% 4.490.977 368.859 4.122.118 1118%

    10117094 LEDIPASVIR 90 MG + SOFOSBUVIR 400 MG COM -34% 4.343.347 -3.901.111 8.244.458 -211%

    10087181 RALTEGRAVIR 400 MG COMP -6% 3.871.739 155.314 3.716.426 2393%

    10116359 DOLUTEGRAVIR 50 MG + ABACAVIR 600 MG + L 186% 3.346.781 2.073.981 1.272.799 61%

    10119782 ADALIMUMAB 40 MG/0.4 ML SOL INJ CANETA 0 13% 3.080.737 71.026 3.009.711 4237%

    10113975 DOLUTEGRAVIR 50 MG COMP 6% 2.692.611 142.128 2.550.483 1794%

    10109432 DARUNAVIR 800 MG COMP -28% 2.484.674 -986.408 3.471.082 -352%

    10121737 SOFOSBUVIR 400 MG + VELPATASVIR 100 MG C 984% 2.304.382 1.899.562 404.820 21%

    10117265 DARUNAVIR 800 MG + COBICISTATE 150 MG CO 237% 1.913.973 1.345.674 568.300 42%

    10100369 USTECINUMAB 45 MG/0.5 ML SOL INJ SER 0.5 36% 1.879.303 578.469 1.300.833 225%

    10077671 IMUNOGLOBULINA HUMANA NORMAL 100 MG/ML S 55% 1.611.763 570.416 1.041.346 183%

    10091429 EFAVIRENZ 600 MG + EMTRICITABINA 200 MG -16% 1.570.590 -629.508 2.200.098 -349%

    10091518 OCTOCOG ALFA 2000 U.I. PÓ SOL INJ FR IV 1% 1.555.931 25.795 1.530.135 5932%

    10059335 OCTOCOG ALFA 1000 U.I. PÓ SOL INJ FR IV 29% 1.511.689 310.401 1.201.288 387%

    10097923 ETANERCEPT 50 MG/ML SOL INJ CANETA 1 ML -15% 1.266.303 -240.044 1.506.347 -628%

    10113733 RANIBIZUMAB 10 MG/ML SOL INJ SER 0.165 M 44% 1.228.033 377.433 850.601 225%

    10095737 DARUNAVIR 600 MG COMP -7% 1.222.747 -95.876 1.318.623 -1375%

    10104175 FINGOLIMOD 0.5 MG CÁPS 7% 1.123.733 55.163 1.068.570 1937%

    10054295 INFLIXIMAB 100 MG PÓ CONC SOL INJ FR IV -13% 1.096.444 -162.353 1.258.797 -775%

    10113990 FUMARATO DE DIMETILO 240 MG CÁPS GR 26% 1.069.003 177.798 891.204 501%

    10111885 ENZALUTAMIDA 40 MG CÁPS 381% 962.641 759.606 203.035 27%

    10023111 FACTOR VIII DA COAGULAÇÃO HUMANA 1000 U. 9% 887.676 -66.361 954.036 -1438%

    10093661 ATAZANAVIR 300 MG CÁPS -35% 847.252 -455.683 1.302.935 -286%

    10035640 RITUXIMAB 500 MG/50 ML SOL INJ FR 50 ML 5% 777.918 -81.656 859.574 -1053%

    MedicamentoV alor (€)Quantidade

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Milh

    ões

    Evolução mensal do volume de compras de medicamentos (€)

    2015 2016 2017 2018

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    Em suma, os encargos com os medicamentos refletem o recurso às existências e a uma eficiente gestão de

    stocks.

    O quadro seguinte, apresenta as diversas patologias e número de doentes com cedência gratuita de

    medicamentos no período em análise.

    0

    2.000.000

    4.000.000

    6.000.000

    8.000.000

    10.000.000

    12.000.000

    14.000.000

    16.000.000

    18.000.000

    20.000.000

    ago set out

    Evolução do volume de existências de medicamentos (€)

    2017 2018

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    Doentes Encargos (€) Doentes Encargos (€)Doentes

    (valor)

    Doentes

    (%)Encargos (€)

    Encargos

    (%)2018 2017 Variação %

    Fibrose Quística 62 400.559 61 478.902 1 1,6% -78.343 -16,4% 646 785 -17,7%

    Insuficientes Crónicos e Transplantados Renais 1.732 483.895 1.685 476.137 47 2,8% 7.759 1,6% 28 28 -1,1%

    HIV 5.569 31.105.933 5.467 32.444.503 102 1,9% -1.338.569 -4,1% 559 593 -5,9%

    HIV-TARV 211 469.256 47 243.360 164 348,9% 225.895 92,8% 222 518 -57,0%

    ProfilaxiaPré exposição 108 137.266 0 0 127

    Deficiência Hormona de Crescimento na Criança 178 738.168 160 822.387 18 11,3% -84.219 -10,2% 415 514 -19,3%

    Síndroma Turner 13 74.576 11 71.139 2 18,2% 3.437 4,8% 574 647 -11,3%

    Perturbações do Crescimento na Criança 34 133.101 30 119.169 4 13,3% 13.932 11,7% 391 397 -1,4%

    Esclerose Lateral Amiotrófica 28 10.628 26 6.919 2 7,7% 3.709 53,6% 38 27 42,6%

    Esclerose Múltipla 655 4.108.183 614 3.698.289 41 6,7% 409.894 11,1% 627 602 4,1%

    Síndrome de Lennox-Gastaut 3 4.663 2 3.003 1 50,0% 1.660 55,3% 155 150 3,5%

    Paraplesias Espásticas Familiares 6 2.082 6 2.151 0 0,0% -69 -3,2% 35 36 -3,2%

    Ataxias Cerebelosas Hereditárias 0 0

    Doentes Acromegálicos 47 500.993 47 497.941 0 0,0% 3.052 0,6% 1.066 1.059 0,6%

    Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Renal Alogénico 745 1.093.335 714 1.078.190 31 4,3% 15.145 1,4% 147 151 -2,8%

    Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Hepático Alogénico 899 633.335 836 560.568 63 7,5% 72.767 13,0% 70 67 5,1%

    Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Cardiaco Alogénico 47 26.521 47 13.389 0 0,0% 13.132 98,1% 56 28 98,1%

    Hemofília 39 1.689.059 37 1.804.385 2 5,4% -115.327 -6,4% 4.331 4.877 -11,2%

    Hepatite C 0 0

    C-P: boceprevir, peginterferão alfa-2a, peginterferão alfa-2b, ribavirina 28 764 101 5.559 -73 -72,3% -4.795 -86,3% 3 6 -50,4%

    Prog. Específico: sofosbuvir, ledispavir+sofosbuvir, daclatasvir, ombitasvir 459 8.866.361 418 14.002.281 41 9,8% -5.135.920 -36,7% 1.932 3.350 -42,3%

    Tuberculose e Lepra 229 4.559 217 5.145 12 5,5% -586 -11,4% 2 2 -16,0%

    Patologia Oncológica (inclui C.Mama/C.Colo Útero/C.Cólon e Reto) 3.687 5.644.973 3.773 4.904.484 -86 -2,3% 740.489 15,1% 153 130 17,8%

    Doença de Gaucher 3 286.609 4 302.564 -1 -25,0% -15.955 -5,3% 9.554 7.564 26,3%

    Doença de Fabry 4 272.376 3 243.899 1 33,3% 28.477 11,7% 6.809 8.130 -16,2%

    Doença de Hurler 1 88.842 1 95.696 0 0,0% -6.854 -7,2% 8.884 9.570 -7,2%

    Doença de Hunter 2 493.158 2 483.612 0 0,0% 9.546 2,0% 24.658 24.181 2,0%

    Doença de Maroteaux-Lamy 1 157.885 1 160.573 0 0,0% -2.687 -1,7% 15.789 16.057 -1,7%

    Doença de Niemmann-Pick 1 19.951 1 19.951 1.995

    Doença de Pompe 3 582.182 3 411.103 0 0,0% 171.079 41,6% 19.406 13.703 41,6%

    Paramiloidose 0 0

    Hipertensão Arterial Pulmonar 42 247.000 40 334.949 2 5,0% -87.949 -26,3% 588 837 -29,8%

    Psicoses Esquizofrénicas 0 0

    Doença Bipolar 0 0

    Doença de Crohn Activa Grave ou com Formação de Fístulas 357 2.349.935 327 2.328.339 30 9,2% 21.596 0,9% 658 712 -7,6%

    Artrite Reumatóide 831 6.138.609 794 5.608.115 37 4,7% 530.494 9,5% 739 706 4,6%

    Planeamento Familiar 821 17.935 857 18.698 -36 -4,2% -763 -4,1% 2 2 0,1%

    Outras Patologias 3.793 4.987.823 3.658 7.701.272 135 3,7% -2.713.449 -35,2% 132 211 -37,5%

    Total 20.638 71.770.514 19.989 78.926.721 649 3,2% -7.156.207 -9,1% 348 395 -11,9%

    Variação 2018/2017 Médio por Doente por Mês

    Patologia

    20172018

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    2.1.3.2 Outros Produtos Farmacêuticos

    É de assinalar, a redução dos consumos de reagentes em 5% (-0,3 M€), face ao Orçamento Económico de 2018 e,

    em relação ao período homólogo, regista-se um decréscimo de 5% (-0,3 M€).

    2.1.3.3 Consumo Clínico

    O material de consumo clínico registou uma redução de 2% (-0,6 M€), face ao previsto no Orçamento de 2018, e

    um aumento de 5,7% (+1,7 M€), face ao período homólogo.

    Cerca de 71% dos gastos com material de consumo clínico foi despendido em próteses e material de tratamento.

    Consumo por família do Material de Consumo Clínico 2018

    Consumo por família do Material de Consumo Clínico 2018 e 2017 (períodos homólogos)

    Análise comparativa dos custos com bens de Consumo Clínico

    (%) (€)

    21 Material de Penso 874.573 855.491 2,2% 19.082

    22 Artigos Cirúrgicos 3.945.966 4.315.128 -8,6% -369.162

    23 Material de Tratamento 14.161.470 12.387.141 14,3% 1.774.329

    24 Material de Electromedicina 612.405 715.202 -14,4% -102.797

    25 Material de Laboratório 499.376 520.833 -4,1% -21.457

    26 Próteses 8.705.367 8.280.980 5,1% 424.387

    27 Material de Osteossíntese 1.557.687 1.546.484 0,7% 11.203

    29 Outro Mat. de C. Clínico 1.565.993 1.583.577 -1,1% -17.584

    31.922.837 30.204.836 5,7% 1.718.001

    Família 2018 2017Variação 18/17

    Total

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    Os valores apresentados refletem especializações efetuadas a pedido da Área de Gestão de Compras, Logística e

    Distribuição na Área de Gestão Financeira e Contabilidade no mês de outubro de 2017 (no valor de

    6.198.175,86€) e de 2018 (no valor de 7.052.544,84€).

    2.1.3.4. Outras rubricas de Consumo

    Em relação às outras rubricas de consumo, existe uma redução face ao Orçamento de 2018, bem como, ao

    período homólogo.

    2.1.4 Fornecimentos e Serviços Externos

    A rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos (6.2) registou um aumento de 12,8% (+5,1 M€), face ao previsto

    no Orçamento Económico de 2018, e um acréscimo de 2,6% (+1,1 M€), face ao período homólogo.

    É de referir que, o aumento desta rubrica, face ao estimado, tem a ver principalmente com o facto de a mesma

    estar subdotada, ou seja, porque quando foi elaborado o Orçamento, os rendimentos previstos para 2018 não

    permitiram dotá-la integralmente. Tal foi assinalado na Memória Justificativa (observações) do próprio documento.

    2.1.4.1 Subcontratos

    A despesa com Subcontratos (rubrica 6.2.1) registou um aumento de 82,9% (+5 M€), face ao previsto no

    Orçamento de 2018, e de 29,4% (+2,5 M€), face ao período homólogo.

    Os valores inscritos nesta rubrica são, na sua maioria, estimativas baseadas no histórico.

    Salientam-se quer pela variação face ao período homólogo, quer pelo peso que representam no total dos

    subcontratos, as rubricas de MCDT requisitados ao exterior (imagiologia, medicina nuclear e gastrenterologia),

    unidades terapêuticas de sangue, cirurgias transferidas realizadas noutras entidades do SNS ou convencionadas

    (SIGIC) e assistência médica realizada no estrangeiro.

    Principais rubricas dos Subcontratos e Concessão de Serviços

    Na imagiologia salienta-se o aumento do número de ressonâncias magnéticas cabeça e pescoço, coluna vertebral

    e bacia e abdómen e pélvis. Na medicina nuclear, o aumento do número de cintigrafias miocárdicas de perfusão,

    cintigrafias ósseas, tomografias de positrões. Na gastrenterologia, o aumento do número de enteroscopias com

    duplo balão e de manometrias.

    SNC - AP Designação da conta

    % no total dos

    subcontratos

    2018

    2017 2018 var %

    621113 Imagiologia 5,1% 258.243,48 € 559.284,59 € 116,6%

    621116 Medicina nuclear 8,0% 441.065,80 € 883.914,20 € 100,4%

    621117 Gastroenterologia 0,0% 2.095,40 € 3.906,20 € 86,4%

    621125 Unidades terapêuticas de sangue 34,5% 3.808.764,58 € 3.794.263,69 € -0,4%

    621153 SIGIC 23,9% 1.382.748,95 € 2.626.652,34 € 90,0%

    621193 Assistência no estrangeiro 5,8% 368.117,37 € 634.885,92 € 72,5%

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    A análise da atividade cirúrgica realizada no exterior (SIGIC) encontra-se detalhada na secção 1.3 Atividade

    Cirúrgica deste relatório.

    Observou-se um aumento significativo da Assistência Médica no Estrangeiro, em cerca de 267 mil€ (+72,5%).

    Este valor encontra-se previsto nos Rendimentos e Ganhos (rubrica 720122), dado que o CHULC é ressarcido

    pelo valor gasto, na sua totalidade.

    O valor gasto com unidades terapêuticas de sangue, embora tenha registado uma ligeira diminuição representou

    cerca de um terço da rubrica de subcontratos.

    Face ao previsto no Orçamento para 2018, regista-se um aumento significativo desta rubrica, dado que o valor

    inscrito no Orçamento não é suficiente para fazer face à despesa normal da Instituição, pondo, eventualmente,

    em causa a prestação de cuidados de saúde aos utentes. Este facto, já foi comunicado à Tutela aquando da

    elaboração do documento em apreço e é enviada informação mensal sobre a situação económico-financeira.

    2.1.4.2 Fornecimentos e Serviços

    622 – Serviços específicos

    Nos Serviços específicos (rubrica 6.2.2.) registou-se um aumento de 3,3% (+0,6M€), face ao previsto no

    Orçamento Económico de 2018 e uma redução de 5,5% (-1,2M€), relativamente ao período homólogo.

    Contudo, no detalhe das contas 6.2.2.3 (vigilância e segurança) e da agregação das contas 6.2.2.1 (trabalhos

    especializados) e 6.2.2.4 (honorários) verificam-se, face a 2017, acréscimos de 24% e 29%, respetivamente,

    decorrentes da contratação de novo prestador de Serviços e do aumento do número de horas e valor das

    prestações de serviço de pessoal especializado, nomeadamente pessoal médico.

    Principais rubricas dos Serviços Específicos

    O recurso a horas em regime de prestação de serviços tem permitido não só a satisfação de necessidades

    pontuais, de caráter transitório ou de outras situações em que não tem sido possível recorrer ao regime de

    trabalho suplementar ou extraordinário, designadamente na urgência (externa ou interna), mas também a

    satisfação de necessidades permanentes dos serviços, dado que não tem sido possível a realização de concursos

    para admissão de profissionais em número adequado.

    As especialidades com maior volume de horas contratadas são a Medicina Geral e Familiar e a Anestesiologia

    correspondendo a 44,5% do total de horas contratadas, essencialmente para colmatar necessidades da área da

    urgência e do bloco operatório.

    SNC - AP Designação da conta

    % no total dos

    subcontratos

    2018

    2017 2018 var %

    Serviços técnicos de RH + Honorários 6,7% 1.080.398,03 € 1.396.477,34 € 29,3%

    - Médicos 2,6% 410.272,13 € 536.424,64 € 30,7%

    - Outros Profissionais 4,1% 670.125,90 € 860.052,70 € 28,3%

    6223 Vigilância e segurança 8,2% 1.374.115,94 € 1.702.791,74 € 23,9%

    622191

    +62249

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    Verifica-se que essas mesmas especialidades são responsáveis por 48% dos encargos com prestações de

    serviços médicos.

    623 – Material de consumo

    No Material de consumo (rubrica 6.2.3.) registou-se uma redução de 54,3% (-0,124M€), face ao previsto no

    Orçamento Económico de 2018 e um aumento de 6,6% (+0,013M€), relativamente ao período homólogo.

    2678

    788

    1344

    2292

    900

    121

    3125

    2783

    3649

    1059

    1368

    1395

    1396

    1439

    3567

    4684

    0 1000 2000 3000 4000 5000

    restantes especialidades

    Cardiologia

    Urologia

    Pediatria

    Neurologia

    Angiologia e CirurgiaVascular

    Anestesiologia

    Medicina Geral e Familiar

    Prestação de serviços - Horas de médicos especialistas outubro 2018

    (especialidades que correspondem a 80% do nº total de horas)

    ano 2018 ano 2017Bloco

    Operatório; 1888; 10%

    Consulta; 2294; 12%

    Internamento; 5510;

    30%

    Meios Complementares de Diagnóstico;

    385; 2%

    Outras; 684; 4%

    Unidade de Cuidados

    Intensivos; 774; 4%

    Urgência; 7022; 38%

    Distribuição das horas de médicos especialistas por área de actividade - outubro 2018

    39

    22

    26 26 25

    21

    27 26 2629

    27 27 26 26

    30

    26

    39

    30

    26

    30 30

    0 €

    20.000 €

    40.000 €

    60.000 €

    80.000 €

    100.000 €

    120.000 €

    140.000 €

    160.000 €

    Gastos com Prestação de serviços - Horas de médicos especialistas

    custos 2017 custos 2018 valor médio hora 2018

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    624 – Energia e fluidos

    Na rúbrica Energia e Fluidos (rubrica 6.2.4.) registou-se um aumento de 3,8% (+0,23M€), face ao previsto no

    Orçamento Económico de 2018 e um acréscimo de 3,8% (+0,2M€), relativamente ao período homólogo.

    625 – Deslocações, estadias e transportes

    Nas Deslocações, estadias e transportes (rubrica 6.2.5) registou-se um aumento de 1,7% (+0,021 M€), face ao

    previsto no Orçamento Económico de 2018 e um aumento de 2,5% (+0,032M€), relativamente ao período

    homólogo.

    626 – Serviços diversos

    Nos Serviços diversos (rubrica 6.2.6.) verificou-se uma redução de 8,8% (-0,58M€), face ao previsto no

    Orçamento Económico de 2018, e uma redução de 6,1% (-0,394M€), relativamente ao período homólogo.

    2.1.5 Gastos de Depreciação e Amortização

    O valor das Amortizações do Exercício (rubrica 6.4) registou, uma diminuição de 9,9% (-0,6M€), face ao previsto

    no Orçamento Económico de 2018 e uma diminuição de 0,7% (-0,037M€), em relação ao período homólogo.

    Os valores apresentados nesta rubrica são estimados, pois ainda não temos amortizações calculadas em 2018.

    Dado que, no final de 2017, entrou equipamento relativo à execução da candidatura do POR LISBOA 2020, é

    expectável que estes gastos aumentem futuramente.

    2.1.6 Outros Gastos e Perdas

    Nesta tipologia de gastos, verificou-se uma redução significativa quer face ao previsto no Orçamento Económico (-

    56,5%), quer face ao período homólogo (-73,2%).

    Em 2017, ocorreu a alienação dos edifícios que teve um valor de abates de 3,3 M€, contribuindo para essa

    evolução.

    2.1.7 Juros e Gastos Similares Suportados

    Nesta tipologia de gastos, registou uma redução de 64,4%, face ao previsto no Orçamento Económico e de 71,1%,

    face ao período homólogo.

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    2.2 Rendimentos e Ganhos

    O total dos rendimentos e ganhos registou uma redução, face ao período homólogo de 4,6% (-14,8 M€) e uma

    redução de 3,8% (-12,3 M€), face ao previsto no Orçamento de 2018.

    2.2.1 Taxas Moderadoras

    Na rubrica de taxas moderadoras (7.0.4.1) constata-se uma redução de 6% (-0,226M€), face ao previsto no

    Orçamento Económico de 2018 e uma diminuição de 6,1% (-0,231M), em relação ao período homólogo.

    2.2.2 Prestações de Serviços

    A rubrica de Prestação de Serviços (7.2.0.1) registou uma redução de 1,1% (-3,4M€), face ao previsto no

    Orçamento Económico de 2018 e de uma redução de 1,7% (-5M€), em relação ao período homólogo.

    De referir, contudo, que, em 2017, o CHULC ter recebido 14,7M€, para o pagamento a fornecedores, e em 2018

    recebeu 21,6M€. Este montante foi contabilizado na rubrica dos Custos de Contexto.

    O apuramento de grande parte do valor inscrito nesta rubrica, é estimado com base na casuística da produção e

    no histórico da Instituição, designadamente:

    • Estimativa da faturação à ACSS com base: na informação sobre os preços a vigorar para 2018; na

    produção proposta à ARSLVT e nos custos de contexto e incentivos estimados; e nas orientações de

    atribuição de verba para o SNS no presente ano.

    • Estimativas dos Programas Específicos previstos no Contrato-Programa de 2018, que ainda não

    tiveram lugar a faturação: Medicamentos dispensados em ambulatório, Internos;

    • Estimativa dos Programas Específicos previstos no Contrato-Programa, que ainda não tiveram lugar a

    faturação: incentivos à transplantação e colheita de órgãos, assistência médica no estrangeiro,

    transportes da força aérea e produtos de apoio.

    • Estimativa dos valores a faturar às restantes entidades financeiras responsáveis (EFR), com base na

    produção e na tabela de preços em vigor.

    2.2.3 Transferências

    Em relação às Transferências, dizem respeito ao Protocolo com a VMER.

    2.2.4 Arrendamento de espaços e aluguer de equipamento

    Esta rubrica (7.8.1.2) registou um aumento, relativamente ao previsto no Orçamento Económico de 2018 de 5,8%

    (+0,033M€) e de 3,1% (+0,018M€), face ao período homólogo.

    2.2.5 Estudos, projetos e assistências técnicas

    A rubrica 7.8.1.3 apresenta uma redução de 26,2%, face ao previsto no Orçamento Económico de 2018 e um

    aumento de 36,3% (+0,123M€), relativamente ao período homólogo. Esta situação é proveniente da receita dos

    ensaios clínicos.

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    2.2.6 Outros rendimentos suplementares

    Verificou-se uma redução, face ao previsto no Orçamento Económico de 2018 (-39,4%) e um acréscimo de 9%, no

    que concerne ao período homólogo.

    Em relação ao Orçamento Económico, encontra-se previsto o pagamento por parte dos utilizadores dos parques

    de estacionamentos nos hospitais, o que até a presente data ainda não se concretizou.

    2.2.7 Descontos a pronto pagamento

    Verificou-se uma redução de 78,7%, face ao previsto no Orçamento Económico de 2018 e de 24,4%, no que

    concerne ao período homólogo.

    Esta redução explica-se, em grande parte, por terem sido efetuados pagamentos por antiguidade da dívida,

    conforme indicação da Tutela, não tendo sido possível negociar com os fornecedores descontos financeiros.

    2.2.8 Outros rendimentos e ganhos

    Verificou-se uma redução, face ao previsto no Orçamento Económico de 2018 (-69,7%), e uma redução de 82,9%

    no que concerne ao período homólogo.

    Em relação ao Orçamento Económico, encontra-se previsto a venda dos restantes imoveis. Até ao momento,

    foram vendidos 3 imóveis, tendo o seu registo contabilístico só ocorrido em outubro, com a boa cobrança dos

    cheques correspondentes ao valor do “sinal”, no montante de 342.400,00 €.

    No que diz respeito ao período homólogo, em julho de 2017, foram alienados alguns dos edifícios que pertenciam

    aos antigos Hospitais Civis de Lisboa, tendo sido registado o valor de 9M€ do montante total da venda.

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    ANEXO 1: Quadro-Resumo da Actividade Assistencial

    Actividade 2018 2017 Variação

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Internamento

    Camas (Lotação Média) 1.274 1.287 1.309 -13 camas -35 camas

    Berços 30 30 30 0 camas 0 camas

    Doentes Saídos 38.805 43.717 40.609 -11,2 % -4,4 %

    Sem Berçário 36.209 40.925 37.830 -11,5 % -4,3 %

    Berçário 2.596 2.792 2.779 -7,0 % -6,6 %

    Demora Média (dias) * 9,7 8,5 9,4 1,2 dias 0,3 dias

    Tx. Ocupação * 90,7 88,6 88,8 2,1 p.p. 1,9 p.p.

    * sem berçário

    Consulta Externa Médica

    Total 614.114 655.645 624.316 -6,3 % -1,6 %

    Primeiras 160.475 172.480 163.188 -7,0 % -1,7 %

    Subsequentes 453.639 483.165 461.128 -6,1 % -1,6 %

    % Primeiras / Total 26,3 26,5 26,3 -0,2 p.p. 0 p.p.

    % Altas / Total de Consultas 8,0 8,6 7,8 -0,6 p.p. 0,2 p.p.

    Actividade Cirúrgica

    Total Cirurgias 31.762 36.355 32.624 -12,6 % -2,6 %

    Convencional 10.509 12.458 11.179 -15,6 % -6,0 %

    Ambulatório 15.338 18.159 15.571 -15,5 % -1,5 %

    Urgente 5.915 5.738 5.874 3,1 % 0,7 %

    % C. Amb. / C. Prog. 59,3 59,3 58,2 0 p.p. 1,1 p.p.

    % C. Urgente / Total 18,6 15,8 18,0 2,8 p.p. 0,6 p.p.

    N.º Doentes em LIC 14.974 - 13.077 - 14,5 %

    LIC: Tempo Médio de Espera (dia) 221 105 193 110,6 % 14,6 %

    Urgência

    Total Atendimentos 205.611 205.183 205.370 0,2 % 0,1 %

    % Internamento 10,4 10,5 10,8 -0,1 p.p. -0,4 p.p.

    Hospital de Dia

    Sessões de Hospital de Dia (sem GDH) 19.827 20.140 20.393 -1,6 % -2,8 %

    Sessões de Hemodiálise - Crónicos 3.016 3.392 3.425 -11,1 % -11,9 %

    Sessões de Hemodiálise - Agudos 437 504 509 -13,3 % -14,1 %

    Sessões de Quimioterapia 8.920 8.467 8.497 5,4 % 5,0 %

    Partos

    Total de Partos 2.896 3.016 3.043 -4,0 % -4,8 %

    % Cesariana / Total 31,6 27,0 29,6 4,6 p.p. 2 p.p.

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    Actividade 2018 2017 Variação

    Realizado Meta Realizado 18/Meta 18/17

    Colheita e Transplantação

    Colheitas Órgãos 89 - 71 - 25,4 %

    Colheitas Tecidos 235 - 157 - 49,7 %

    Transplantes 426 357 342 19,3 % 24,6 %

    Renal 51 42 48 21,4 % 6,3 %

    Hepático 102 79 99 29,1 % 3,0 %

    Pancreático 24 10 9 140,0 % 166,7 %

    Cardíaco 4 13 7 -69,2 % -42,9 %

    Pulmonar 24 17 29 41,2 % -17,2 %

    Córnea 163 142 100 14,8 % 63,0 %

    Células hematopoiéticas 58 54 50 7,4 % 16,0 %

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    ANEXO 2: SICA - Q 5.11 Produção SNS e Produção Total

    Produção Total Produção SNS % SNS

    Consultas Externas

    Nº Total Consultas Médicas 614.114 600.014 97,7%

    Primeiras Consultas 160.475 157.102 97,9%

    Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH 48.227 48.067 99,7%

    Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real 41 41 100,0%

    Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade 0 0

    Primeiras Consultas Centros Ref. 6.337 6.000 94,7%

    Primeiras Consultas CRI 0 0

    Primeiras Consultas Descentralizadas nos CSP 0 0

    Primeiras Consultas Cuidados Paliativos 261 261 100,0%

    Primeiras Consultas (sem majoração de preço) 105.609 102.733 97,3%

    Consultas Subsequentes 453.639 442.912 97,6%

    Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real 38 38 100,0%

    Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade 0 0

    Consultas Subsequentes Centros Ref. 26.320 25.902 98,4%

    Consultas Subsequentes CRI 0 0

    Consultas Subsequentes Descentralizadas nos CSP 0 0

    Consultas Subsequentes Cuidados Paliativos 679 679 100,0%

    Consultas Subsequentes (sem majoração de preço) 426.602 416.293 97,6%

    Internamento

    Doentes Saídos - Agudos

    D. Saídos - GDH Médicos (Total) 23.518 23.024 97,9%

    GDH Médicos 23.162 22.672 97,9%

    GDH Médicos Int. Centros Ref. 356 352 98,9%

    GDH Médicos Int. CRI 0 0

    GDH Médicos Int. Cuidados Paliativos 0 0

    GDH Cirúrgicos 14.509 13.903 95,8%

    D. Saídos - GDH Cirúrgicos Programados (Total) 8.145 8.031 98,6%

    GDH Cirúrgicos Programados 7.978 7.865 98,6%

    GDH Cirúrgicos Int. Centros Ref. 167 166 99,4%

    GDH Cirúrgicos Int. CRI 0 0

    D. Saídos - GDH Cirúrgicos Urg (Total) 6.364 5.872 92,3%

    GDH Cirúrgicos - Urgentes 6.263 5.771 92,1%

    GDH Cirúrgicos Urgentes Centros Ref. 101 101 100,0%

    GDH Cirúrgicos Urgentes CRI 0 0

    Doentes Tratados Residentes/Crónicos

    Psiquiatria-No Hospital

    Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 1 1 100,0%

    Psiquiatria-No Exterior (Outras Instituições)

    Doentes de Hansen (CMR Rovisco Pais)

    Doentes Crónicos Ventilados 5 5 100,0%

    Doentes Crónicos de Pneumologia (CHO)

    Doentes Medicina Física e Reabilitação 126 121 96,0%

    Cuidados Paliativos (Hospital)

    Doentes Tratados - Reabilitação Psicossocial

    Reabilitação Psicossocial

    Reabilitação Psicossocial na Comunidade

    Nº Doentes Tratados (Forenses)

    Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos

    Psiquiatria-No Hospital

    Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 304 304 100,0%

    Psiquiatria-No Exterior (Outras Instituições)

    Doentes de Hansen (CMR Rovisco Pais)

    Doentes Crónicos Ventilados 1.311 1.311 100,0%

    Doentes Crónicos de Pneumologia (CHO)

    Doentes Medicina Física e Reabilitação 5.40