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    Turma 2 | Grupo 1

    Professores responsveis: Dr. Cladio Sunkel e Dr. Carlos CondeRealizador por: Filipa Barros, Henrique Fernandes, Joo Rodrigues, Lisete

    Moutinho e Sara Moniz

    Biologia Molecular

    LicenciaturaemBioqumica

    2012/2013

    RELATRIOS

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    LicenciaturaemBioqumica 2012/2013 RelatriosdaAulasPrticasdeBiologiaMolecular

    1

    PREFCIO

    O presente documento compila os relatrios de todos os trabalhos prticos e terico-

    prticosrealizadosaolongodosegundosemestredoanolectivo2012/2013dalicenciatura

    em Bioqumica (Faculdade de Cincias da Universidade do Porto e Instituto de Cincias

    BiomdicasAbelSalazardaUniversidadedoPorto).Ostrabalhosforamrealizadosnombito

    daunidadecurriculardeBiologiaMolecular.

    Todaainformaoquenoestcontempladanomanualdostrabalhosprticosdaunidade

    curricularque foi disponibilizadopeloprofessore/oumaterial utilizadonas aulas tericastemasuafontecitadanabibliografia.

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    2

    ND ICE

    EXTRAODEDNAGENMICODEDROSOPHILAMELANOGASTER....................................4OBJECTIVOS..............................................................................................................................4INTRODUOTERICA.........................................................................................................4METODOLOGIA.....................................................................................................................5REAGENTES.......................................................................................................................5EQUIPAMENTOS................................................................................................................5procedimentoexperimental..............................................................................................5

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS......................................................................................................6CONCLUSES.........................................................................................................................8

    EXTRACODEDNAPLASMDICODEESCHERICHEACOLI...................................................9OBJECTIVOS..............................................................................................................................9INTRODUOTERICA.........................................................................................................9METODOLOGIA...................................................................................................................10REAGENTES.....................................................................................................................10EQUIPAMENTOS..............................................................................................................10procedimentoexperimental............................................................................................10

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................10

    CONCLUSES.......................................................................................................................10

    ANLISEELETROFORTICADEDNADIGERIDOCOMENZIMASDERESTRIO..................12 OBJECTIVOS............................................................................................................................12INTRODUOTERICA.......................................................................................................12METODOLOGIA...................................................................................................................14REAGENTES.....................................................................................................................14EQUIPAMENTOS..............................................................................................................14procedimentoexperimental............................................................................................14

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................15CONCLUSES.......................................................................................................................16

    ELABORAODOMAPADERESTRIODEUMPLASMIDEORECOMBINANTE.................17 OBJECTIVOS............................................................................................................................17INTRODUOTERICA.......................................................................................................17METODOLOGIA...................................................................................................................18procedimentoexperimental............................................................................................18

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................18CONCLUSES.......................................................................................................................19DISCUSSO.............................................................................................................................22

    PCRPOLIMERASECHAINREACTION..........................................................................23OBJECTIVOS............................................................................................................................23INTRODUOTERICA.......................................................................................................23

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    3

    METODOLOGIA...................................................................................................................24

    REAGENTES.....................................................................................................................24EQUIPAMENTOS..............................................................................................................24procedimentoexperimental............................................................................................24

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................25CONCLUSES.......................................................................................................................27

    TRANSFORMAODEESCHERICHIACOLICOMDNAPLASMDICO....................................28OBJECTIVOS............................................................................................................................28INTRODUOTERICA.............................................................................................................28METODOLOGIA...................................................................................................................29Reagentes........................................................................................................................29ProcedimentoExperimental............................................................................................29

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................30CONCLUSES..........................................................................................................................33

    SEQUENCIAODEDNA..................................................................................................35 OBJECTIVOS............................................................................................................................35INTRODUOTERICA.............................................................................................................35RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................36CONCLUSES..........................................................................................................................38

    CLONAGEMDECDNAY-TUB.............................................................................................39 OBJECTIVOS............................................................................................................................39

    INTRODUOTERICA.............................................................................................................39METODOLOGIA...................................................................................................................39Reagentes........................................................................................................................39Equipamento...................................................................................................................39ProcedimentoExperimental............................................................................................39

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS....................................................................................................40CONCLUSES..........................................................................................................................41

    BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................42

    ANEXOS...........................................................................................................................43

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    EXTRAODEDNAGENMICODEDROSOPHILA

    MELANOGASTER

    OBJECTIVOS

    Isolamento e quantificao por

    espectrofotometriadoDNAgenmico

    da Drosophila melanogaster.

    Avaliao dograu depureza doDNA

    isolado e estudo dos efeitos de

    diversos tratamentos, na integridadedoDNAgenmico.

    INTRODUOTERICA

    A Drosophila Melanogaster um

    insecto usado emmuitos estudos na

    rea da gentica, por apresentar 4

    pares de cromossomas de grandes

    dimenses que so formados por

    vriasmultiplicaesdefilamentosdeeucromatina (cromatina

    descondensada), facilitando a

    visualizao microscpica dos

    mesmos.Paraalmdisso,acromatina

    possuiprolongamentosquepermitem

    ummaiorcontactocomohialoplasma

    estruturasdenominadasdepufes.

    Este contacto vai permitir uma

    ativaodeumamaiorrea deDNA.

    Finalmenteestesseres,apresentama

    vantagem da sua criao ser fcil e

    barata, tm uma longevidade

    pequena, uma taxa de reproduo

    elevada e o seu genoma est bem

    estudadoesequenciadonatotalidade.

    ParaseefetuarumisolamentodeDNA

    necessriorecorreraprocessosque

    provoquem a lise das clulas e

    permitam a purificao do mesmo.

    Comalisecelulartodososcompostos

    queintercelularessolibertadospara

    a soluo e geralmente provocada

    por rompimento mecnico ou se

    necessrio, utilizando enzimas que

    degradem a parede celular.

    frequente utilizarem-se tambm

    detergenteseassim,apurificaodo

    DNA dar-se- com a libertao de

    todososcompostosintercelularespor

    precipitaes diferenciais e ao deenzimascomoprotaseseRNAases.

    O DNA genmico obtido pelos

    processos referidos anteriormente,

    pode ser utilizado em variados

    processos moleculares (Southern

    blotting,bancosgenmicos,etc).Deve

    serguardadosolubilizadoa70C(ou

    20C). Porm, congelao e

    descongelao sucessivas provocam

    quebras nas cadeias de DNA. Ento,

    para armazenamentos a longo prazo

    convm ser guardado em alquotas

    enquanto que a curto prazo,

    aconselha-seapreservaoa4C.Para

    o armazenamento, solubilizado em

    tampo TE, onde o EDTA previne adegradaodoDNAporaoquelante

    de metais pesados e caties que

    promovem a quebra das ligaes

    fosfodisterporaodasDNAases.

    A electroforese em gel acionada porum

    campo elctrico frequentemente

    utilizada para separar e estimar o

    tamanhodefragmentosdeDNA.Sujeitos

    aumcampoelctrico,oscidosnucleicos

    migramemdireoaoplopositivo,umavezqueapresentam carganegativaapH

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    neutro. A agarose funciona como uma

    rede cujos poros deixam passar mais

    facilmente asmolculas mais pequenas,quevoportantomigrarmaisdoqueas

    demaioresdimenses.Amigraodeum

    fragmento de DNA depende da sua

    conformao.

    Deummodogeneralista,occcDNAmigra

    mais rapidamente doqueos fragmentos

    domesmo tamanho dedsDNA porque a

    conformao circular tem menor raio

    hidrodinmico (devido aos super-

    enrolamentos).NoDNAcircular,comumaquebra numa ligao fosfodister, os

    enrolamentos desaparecem pois h uma

    quebradeumaligao fosfodister; este

    facto torna-a a forma mais lenta de

    migrao. A distncia de migrao dos

    vriosfragmentosdependetambm

    da voltagem aplicada e da concentrao

    de agarose empregue. Pelas mesmas

    razesdainflunciadopesomolecularna

    mobilidade, o aumento da concentraoda agarose leva a um retardamento da

    migrao electrofortica. A concentrao

    de agarose a usar deve ser adaptada

    gamadetamanhosdefragmentosquese

    pretenderesolver.

    Assim, em suma a distncia que o

    fragmentopercorreuapartirdopontode

    aplicao, comparada com a distncia

    que outros fragmentos de tamanhos

    conhecidos percorreram no mesmo gel.

    Esses fragmentos so os ladders

    (marcadoresdepesomolecular),misturas

    de segmentos de DNA de tamanhos

    variveis, e que so aplicados em um

    poonogelnoinciodoprocesso.

    Os gis de agarose so, geralmente,

    corados com solues de brometo de

    etdio(EtBr),umasubstnciaintercalante

    que revela os cidos nucleicos aofluorescer sob luz ultravioleta.

    Concentraesdeat1ngdeDNApodem

    servisualizadas porexame diretodo gel

    naluzultravioleta.

    METODOLOGIA

    REAGENTES

    Usou-se tampo de lise e Brometo de

    etdeo(mutagnicomuitoforte).

    EQUIPAMENTOS

    Recorreu-se a um espectrofotmetro.

    Suporteparaogeldeagaroseefontede

    alimentaoparaaelectroforese.

    PROCEDIMENTOEXPERIMENTAL

    A. Extrao de DNA genmico de

    DrosophilaMelanogaster

    Recolhadecercade200moscasadultas,

    procendendohomogeneizaloem5ml

    detampodelisepreviamentearrefecido

    em gelo. Centrifugao a 1000 rpm ,

    durante um minuto. Transferncia do

    sobrenadante (correspondente

    suspenso dencleos) para um tubo de

    Falcon. Adio de 50 l de soluo de

    proteinaseK(a10mg/ml)suspensode

    ncleos e incubao a 37C durante 2

    horas.

    Isolamento de uma fraco de ncleos

    isolados e ressuspendidos em 500 l.

    Adio de 500 l de soluo de fenol

    equilibrado em tampo TE ( 10mM Tris-

    HCLpH8;1mMEDTApH8)suspenso

    dencleos.Agitaoporinversodotubo

    e centrifugao a 5000 rpm durante 2

    minutos. Transferncia da fase aquosa

    paraumnovotubo.Adiode500lda

    mistura fenol/clorofrmio/lcool

    isoamilico e agitar cuidadosamente porinverso do tubo. Nova centrifugao a

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    Atravs da Lei de Lambert-Beer

    calculada a concentrao de DNA na

    amostra:

    A=lc (1)

    Assim:

    !"# = 2,26gmL!!Uma vez que a diluio foi de 5L para

    700L:

    !"# = 316,4gmL!!Clculo dos pesos moleculares das

    amostras

    Figura 1 Electroforese em gel de

    agarose.gDNA(DNAgenmico)(1),gDNA

    vortexadointensamente(2);gDNAfervido(3); gDNA pipetada mltiplas vezes (4).

    DNAplasmdico(5)(referenteaotrabalho

    seguinteExtraodoDNAplasmdicoda

    E.coli);marcadoresdeparesdebases(6).

    Tabela 1 Distncias migradas pelas

    bandas, respectivos pesos moleculares e

    logaritmos.

    dmigrada/mm PM/pb log(PM)

    46,07 10000 4,000

    49,88 8000 3,903

    60,15 6000 3,778

    65,65 5000 3,699

    72,16 4000 3,602

    77,91 3000 3,477

    87,64 2500 3,398

    95,54 2000 3,301

    105,57 1500 3,176

    119,51 1000 3,000

    129,45 800 2,903

    137,91 600 2,778

    149,71 400 2,602

    166,04 200 2,301

    Figura2Logaritmodopesomolecular

    emfunodadistnciamigrada

    log(PM)=-0,0133dmigrada+4,5749R=0,9958

    2,000

    2,500

    3,000

    3,500

    4,000

    4,500

    0 50 100 150 200

    Log(PM)

    dmigrada/mm

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    Tabela2Distnciasmigradasporcada

    banda nos poos de 1 a 5. Respectivo

    clculodonmerodeparesdebasescombase na equao da reta obtida pela

    regresso representada na figura 2. Os

    valoresrelativosaopoo5serousados

    naanlisedosdadosdoprximotrabalho.

    Poo dmigrada/mm PM/pb

    132,12120,56171,18

    14051936199

    2

    33,45

    120,10169,88

    13490

    950207

    3 154,32 333

    433,90121,82166,87

    13305901227

    5 141,00-174,13 501-182

    CONCLUSES

    A absoro de radiao ultravioleta por

    parte dos cidos nucleicos a base da

    metodologia utilizada para determinar o

    graudepurezadoDNAequesedesigna

    por mtodo espectrofotomtrico. Assim,

    a quantidade que radiao ultravioleta

    que absorvida relaciona-se

    proporcionalmentecoma quantidadede

    DNA da amostra. A amostra de DNA

    genmico extrada de Drosophila

    melanogaster,obtidacomumelevadograudepurezacomumaconcentraode

    316,4g/mLepossucercade

    Um mtodo alternativo seria um teste

    utilizando fluorescncia induzida pelo

    brometo de etdeo com posterior

    comparaocomafluorescnciadeuma

    srie de padres que apresentam uma

    gama de fragmentos com vrias

    dimenses. Cada barra corresponde a

    umaconcentraodeDNAbemdefinida,

    sendo por isso possvel a estimativa

    quantitativa do DNA da amostra

    relativamente a do padro (clivado comHindIII).

    Ospoos1,2e4apresentamumabanda

    correspondente a aproximadamente

    13500 pb que corresponde, ento, ao

    gDNA.Contudooaparecimentodeoutras

    bandas nesses poos indicam a

    contaminaodaamostra. Abandamais

    intensa, provavelmente no ser uma

    contaminao,dado queadeterminao

    dograudepurezadogDNAresultounumvaloraprecivelparaapurezadaamostra

    obtida. Assim poder tratar-se de gDNA

    que sofre supercoiling e que, portanto,

    apresentaumamaiordistnciapercorrida

    no gele de agarose. A banda que mais

    migrou corresponder, provavelmente a

    contaminaes por RNA. Uma forma de

    eliminar estas contaminaes, era

    recorreraRNAsesquedegradassesoRNA

    epurificassemassimaamostradegDNA.

    EmrelaoaostratamentosaqueogDNA

    foi sujeito, verifica-se que apenas a

    fervurafoicapazdedestruiroDNA.Uma

    vez que tanto os poos 2, como 4

    apresentam um perfil idntico ao 1

    (controlo).Ofactodopoo3apresentar

    uma banda muito intensa que migrou

    muito no gel, isto indica que o DNA foi

    desnaturadoecortadoemvriaspores

    fazendo com que se formassem vrias

    pores de DNA com poucos pares debases(cercade300pb).Conclui-seento

    queovortexaroupipetarrepetidamente

    oDNAnoafeta,deformaalguma,asua

    integridade.

    Salvaguarda-sequearesoluodogelno

    permite obter valores, relativos ao

    nmero de pares de bases de cada

    fragmento, quepossamser tomados em

    considerao de forma absoluta. Temos

    apenas dados comparativos e valoresaproximado

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    EXTRACODEDNAPLASMDICODEESCHERICHEACOLI

    OBJECTIVOS

    Com este trabalho prtico pretende-se

    preparar,empequenaescala,eparauso

    de rotina, o plasmdeo pSK-polo de

    Escherichiacoli.Destemodo,etendoem

    conta a grande quantidade de DNA

    cromossmico, necessrio separar eisolaroDNAplasmdicodabactria,para

    asuafuturapreparao.

    INTRODUOTERICA

    Muitas bactrias, para alm do DNA

    genmicocmcercade4milhesdepares

    de bases, possuem DNA plasmdico em

    grandes quantidades, chegando a alguns

    milharesdeparesdebases.

    Estas molculas, pequenas, so

    constitudas por uma cadeia dupla de

    cidosnucleicos,devidamenteassociados

    entre si, de forma circular fechada

    (cccDNA) e possuem replicao

    autnoma. Estas caractersticas

    morfolgicasfacilitamasuaseparaodo

    DNA cromossmico. Para alm disso,

    verificou-se que os plasmdeos contm

    genesespecficosque,nabactriaqueospossui, codificam todo um conjunto de

    informaes de elevada importncia a

    nvelevolutivo.Assim,estasmolculasde

    DNA, hoje em dia extremamente

    manipuladas pelo homem, revelaram-se

    bastante teis em Engenharia

    Genticapelasuacapacidadedeconferir

    fentiposvantajososevariados,taiscomo

    resistncia a metais pesados, enzimas e

    antibiticos, produo e catabolismo de

    molculas orgnicas complexas e

    aminocidos raros, bem como produo

    deenzimasderestrio.

    Paraalmdisso,dereferiracapacidade

    detransmissodeplasmdeosparaoutros

    hospedeirosdamesmaestirpeouestirpes

    diferentes, pelo processo de conjugao

    bacteriana, na qual o gene mob tem

    especialimportncia.

    Para usufruir das suas caractersticas

    especiais, os plasmdeos originais das

    bactrias foram alterados de modo a

    aumentarasuaeficincianaclonageme

    expresso gnica. Assim, surgiram novos

    plasmdeoscomcaractersticasdiferentes

    das originais: menor tamanho, maior

    nmerodelocaisdeclonagemecpias,e

    marcas seletivas convenientes, muito

    teisemBiologiaMolecular.

    So estes novos vectores plasmdicosde

    clonagem ou de expresso que se

    pretendemisolaratravsdatcnicaaque

    orelatriodizrespeito.

    Para ser separado o DNA plasmdico do

    DNAcromossmico,necessrioinduzira

    lise celular e, aps centrifugao dos

    resduos resultantes, separar os dois

    componentes.

    necessria, tambm, uma

    desproteinizao da soluo

    anteriormentereferida,pararemoode

    protenas associadas molcula, bem

    comopassosadicionaisdepurificaoda

    mesma.

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    METODOLOGIA

    REAGENTES

    Utilizou-se meio de cultura LB; Tampo

    STET;Lisozima;Isopropanoleagarose1%.

    EQUIPAMENTOS

    Incubadora;Vortex;microcentrfuga.

    PROCEDIMENTOEXPERIMENTAL

    Inoculou-se,duranteanoite,aestirpeE.

    coli com o plasmdeo a purificar.

    Introduziu-se1,5mldaculturanumtubo

    Eppendorf e centrifugaram-se as clulas

    durante3 minutos velocidademxima.

    Aspirou-se, ento, o contedo

    sobrenadante com ajuda de uma

    micropipeta. Adicionou-se 1,5 ml da

    cultura bacteriana ao sedimento obtido

    no processo e 200 l do tampo STET,

    ressuspendendo-se o sedimento emvortexoucomamicropipeta.Adicioinou-

    se4ldelisozima(50mg/ml)eincubou-

    se durante 5 minutos temperatura

    ambiente.

    Posteriormenteprocede-seincubaoa

    95Cdurante1minuto, centrifugaodo

    lisado celular durante 10 minutos

    velocidade mxima. Descarta-se o

    sedimento e adicionam-se 200 l de

    isopropanol ao sobrenadante e vortexa-

    se. Segue-se uma centrifugao

    velocidademxima, durante10minutos.

    Recolhe-se o sobrenadante com uma

    micropipetaeseca-seosedimentoa37C

    na estufa durante 10 minutos.

    Ressuspende-seoDNAem10ldegua

    pura. Procede-se realizao de uma

    electroforese em gel de agarose (1%).

    Aplicaode5ldaamostramisturados

    com5ldetampodeaplicao.

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS

    Figura 3 Electroforese em gel de

    agarose.gDNA(DNAgenmico)(1),gDNA

    vortexadointensamente(2);gDNAfervido

    (3); gDNA pipetada mltiplas vezes (4).

    Isto referente ao trabalho prtico

    Extraco do DNA genmico de

    Drosophilamelanogaster.DNAplasmdico(5);marcadoresdeparesdebases(6).

    CONCLUSES

    De acordo com a imagem apresentada,

    (Figura 3) podemos concluir que o

    plasmdeo uma poro de DNA de

    menor peso molecular que o DNA

    cromossmico,tendoemcontaquefoio

    material queapresentoumaiormigraono gel, o que est de acordo com o

    esperado tendo em conta que estas

    pores de material gentico so

    pequenosfragmentosdeDNAbacteriano

    deformacircular.

    Poranlisedoresultadodaelectroforese

    (Figura3Poo5),verifica-sequeoDNA

    plasmdico foi separado do demais

    material gentico da bactria, DNA

    cromossmico,com sucesso. Isto porquenoseverificaoaparecimentodeoutras

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    bandas no gel que pudessem indiciar a

    presenadeoutroDNAouRNAqueesteja

    a contaminar a amostra. Contudo nopodemosinferir,comtotalcerteza,acerca

    dacontaminaoporRNA,umavezqueo

    RNAmigraria para valores prximos dos

    migradospeloDNAplasmdicoeabanda

    detectada muito grande. A banda em

    causa engloba fragmentos de cerca de

    500a200pb,podendoportantoenglobar

    RNA.Umaformadecertificaraausncia

    de RNA na amostra era proceder aotratamento daamostra comRNAsesque

    degradassem o DNA e repetir a

    electroforese. Daqui, podemos ainda

    concluir,queoDNAplasmdicoapresenta

    aproximadamenteentre500a200pb.

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    ANLISEELETROFORTICADEDNADIGERIDOCOMENZIMAS

    DERESTRIO

    OBJECTIVOS

    Estudar a aco enzimtica de duas

    enzimas de restrio (ER) EcoRI e

    HindIIInadigestodeumaamostrade

    DNA plasmdico e avaliar o resultado

    dos cortes efectuados pelas

    endonucleases atravs de uma

    electroforeseemgeldeagarose.

    INTRODUOTERICA

    Os rpidos avanos da investigao

    cientfica, em particular da Biologia

    Molecular, que tiveram lugar nas duas

    ultimas dcadas foram possveis em

    grande parte, devido capacidade de

    isolar determinados segmentos de

    interesse de DNA procaritico eeucaritico.Aclonagemdegenesrequer

    queasmolculasdeDNAsejamcortadas

    deummodomuitoprecisoereprodutvel.

    Atravs da utilizao das enzimas de

    restrio esse objectivo facilmente

    conseguido, pois possuem a capacidade

    de ligao especfica a determinados

    locaisdeDNAdecadeiadupla(sequncia

    de reconhecimento) e sua posterior

    clivagem,no interior dessa sequncia ou

    adjacente a ela. De acordo com ascaractersticasdecorte,asendonucleases

    de restrio so classificadas em trs

    tipos.AsenzimasdotipoIeIII,paraalm

    da aco nuclesica, tm aco

    modificadora (metilao) no mesmo

    domniode reconhecimentoda protena.

    Apesar destas enzimas reconhecerem

    sequencias especificas de DNA, a

    actividade nuclesica ocorre de modo

    aleatrionaproximidadedasequenciade

    reconhecimentoedependentedeATP.

    AcrescequeasenzimasdotipoIIIapenas

    efetuammetilaonumadascadeias.Por

    estasrazes,asenzimasdotipoIeIIIno

    so frequentemente usadas em

    investigao de rotina em Biologia

    Molecular.

    As endonucleases de restrio de tipo II

    so sistemas binrios em que uma das

    subunidades tem ao nuclesica e aoutra demetilao. Ambas as aes so

    efectuadas em locais especficos dentro

    dasequncia reconhecida. Amaiorparte

    das enzimas de restrio do tipo II,

    reconhecemsequnciascom48pares

    de bases com simetria palindrmica. A

    enzima EcoRI (produzida por Escherichia

    coli) reconhece a sequncia GAATTC,

    enquanto AluI (produzida por

    Arthrobacter luteus) corta em AGCT.

    Como h especificidade para o local decorte, estas enzimas podem ser usadas

    paraadegradaodemolculasdeDNA

    com obteno de fragmentos de menor

    tamanho, cujas extremidades so

    conhecidas em termos de sequncia

    nucleotdica. As sequncias das

    extremidades e o tamanho dos

    fragmentos obtidos variam de acordo

    comaenzimaderestriousada.

    Dada apossibilidadedemanipulao emlocaisespecficosdoDNA,asenzimasde

    restrio constituem nos dias de hoje,

    ferramentas bsicas em Biologia

    Molecular. Duma maneira geral, so

    usadasparaoestabelecimentodemapas

    de restrio de fragmentos deDNA cuja

    sequncia desconhecida, fragmentao

    de DNA genmico para separao

    electroforticaeposterioranlise,criao

    defragmentosdeDNAparasubclonagemnum vector apropriado e a criao de

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    sondas marcadas para anlises porsouthernenorthern.

    Existem trs tipos de extremidade

    resultantes do corte consoante o modo

    de corte da cadeia dupla. Enzimas de

    restrioquecortamexatamentenomeio

    da sequncia do palindroma (SmaI)

    originamextremidadessemnenhumadas

    duascadeiasprotuberante(bluntends).

    Outras enzimas cortam na extremidade

    5do palindroma reconhecido originandoextremidades protuberantes 5de 2-4

    basesnaformadecadeiasimples(EcoRI)

    denominadas por extremidades

    5coesivas (5 sticky-ends). Outras

    enzimas cortam na extremidade 3do

    palindroma originando extremidades

    protuberantes3de2-4basesnaformade

    cadeia simples (KpnI) denominadas por

    extremidades 3coesivas (3 sticky-

    ends).

    Comoestasenzimasderestrioso,na

    sua maioria, especficas em relao

    sequncia de reconhecimento e corte,

    duas molculas de DNA diferentes que

    foram digeridas com a mesma enzima,

    por exemplo BamHI, possuiro

    extremidades5iguaisquepodemassim

    emparelhar utilizando as bases que

    ficaramem cadeiasimples,numa reao

    catalisada por uma DNA Ligase. O

    resultado da ligao destasduas cadeias

    serumamolcularecombinante.

    Dois factores so essenciais para a

    eficinciadecortedasendonucleasesde

    restrio:purezadoDNAeotampode

    digesto. As impurezas habituais

    presentes em amostras de DNA

    (protenas, fenol,clorofrmio,EDTA,SDS

    eaelevadaconcentraodesais)podem

    inibirporcompletodeterminadasenzimas

    de restrio. A influncia de todos estesfactores varia de enzima para enzima,

    peloquesedevemteremcontaquando

    se verifica ausncia de atividade,

    assegurando-se que as condies de

    reaoforamasideais.

    Os componentes essenciais dos tampes

    dedigestoso:tampoTris(pH7.58.0),

    iesdemagnsio,cloro,sdio,epotssio;

    um agente redutor como ditioeritriol,

    ditiotreitolou2-mercaptoetanol. Emborahaja especificidade da atividade em

    relao a todos estes factores, o mais

    importante a concentrao de ies

    (fora inica). Assim, dividem-se as

    enzimasemtrsgrupos:asquerequerem

    elevadaforainica,mdiaforainicae

    baixa fora inica. Esta propriedade

    particularmente importante para

    digestescomvriasenzimasderestrio

    em que impossvel a digesto

    simultnea com enzimas que requeremforasinicasdiferentes.Nestescasos,as

    digestesdevem serfeitas emseparado,

    comeando pela enzima demenor fora

    inica, desnaturar a enzima por calor,

    ajustaraconcentraodesaiseproceder

    segundadigesto.Asconsequnciasdo

    usodecondiesnoideaisemdigestes

    comenzimasderestriosoaausncia

    de atividade ou o fenmeno de star

    activity em que a enzima perde aespecificidade para a sequncia de

    reconhecimento,passandoa fazercortes

    nosnoslocaisespecficosmastambm

    noutroslocais.

    Um factor que pode ser importante em

    alguns casos o grau de metilao do

    DNA.Aproduodeenzimasderestrio

    ummecanismodedefesadasbactrias

    contraainfecoporDNAexgeno.Para

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    precaver a ao contra o prprio DNA,estas enzimas de restrio promovem a

    metilaodenucletidos,ficandoentoa

    sequncia de reconhecimento imune

    suaao.Assim,quandosetrabalhacom

    DNA plasmdico proveniente de estirpes

    bacterianascomumaelevadacapacidade

    de metilao, deve-se ter em ateno,

    tambm,asensibilidadedaenzimaausar

    para a metilao dos nucletidos da

    sequncia de reconhecimento. A

    estratgiamaisusadaousodeestirpesbacterianas manipuladas geneticamente

    paraaperdadessacapacidade.

    METODOLOGIA

    REAGENTES

    Utilizou-se 3 L de soluo enzimas de

    restrioEcoRIeHinIIIestasdevemser

    mantidas em gelo durante a actividadeprtica, sendo depois armazenadas a -

    20C;11LdeplasmdicopSK-polo;6L

    detampodeenzimaderestrio5x;0,4

    g de agarose; tampo TAE 1x; 1 L de

    brometodeetdio;5Lmarcadordepeso

    molecular Bioline; 20L de tampo de

    aplicao; 44 L de gua destilada e

    esterilizada.

    EQUIPAMENTOS

    Utilizou-se umaestufa, um suporte para

    geldeagarose,umafontedealimentao

    paraaelectroforeseeumtransiluminador

    deUV.

    PROCEDIMENTOEXPERIMENTAL

    Pipetar para dois tubos Eppendorf,

    usando pontas de pipeta diferentes e

    limpas, 15l de gua destilada e

    esterilizada,2ldetampodeenzimade

    restrio5,2ldeDNAplasmdicoe1l

    de enzima de restrio, poresta ordem,

    em que no tubo 1 adiciona-se apenas

    EcoRI, e no tubo 2 adiciona-se apenas

    HindIII. Preparar uma terceira soluo,

    pipetando 14l de gua destilada eesterilizada,2ldetampodeenzimade

    restrio5,2ldeDNAplasmdicoe1l

    de cada enzima de restrio Misturar

    cuidadosamentebatendolevementecom

    odedonofundodotubo.Incubara37C

    durante1hora.

    Preparaodogel1%deagarose:

    Pesar0,4gdeagaroseeadicionar40mL

    detampoTAE1x.Aqueceratebuliode forma a dissolver completamente a

    agarose. Adicionar 1 L de brometo de

    etdeo, agitar levemente e verter a

    soluosobreummolde,utilizando-seum

    pente para a formao dos poos, onde

    sero colocadas as amostras de DNA. O

    gel deixado arrefecer para que

    solidifique.Removeropenteecolocaro

    gel na tina de electroforese submergido

    emtampoTAE1.

    Preparao das amostras em tubos

    Eppendorfparacarregarogel:

    No primeiro adicionar 5 l de DNA no

    digeridoe5ldetampodeaplicao;no

    segundoadicionar20ldeDNAdigerido

    comHindIIIe5ldetampodeaplicao;

    no terceiro adicionar 20 l de DNA

    digeridocom EcoRIe5ldetampode

    aplicao; No quarto adicionar 20 l de

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    DNAdigeridocomHindIIIeEcoRIe5ldetampodeaplicao.Carregarogelcom

    as quatro amostras, carregando um

    quinto poo com 5 l de marcador de

    pesomolecular.Correrogela100Vata

    frentedogelchegaracercadedoisteros

    do gel. Visualizar o DNA num

    transiluminadordeUV.

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS

    Aps a electroforese obteve-se os

    resultadosapresentadosnafigura3.

    Figura 4Geldeagarose1%corridoa

    100V. Da direita para a esquerda:marcador de pesos moleculares; DNA

    plasmdico por digerir; DNA plasmdico

    digerido com HindIII; DNA plasmdico

    digerido com HindIII e EcoRI; DNA

    plasmdicodigeridocomEcoRI.

    Tabela2Valoresreferentesaospesos

    moleculares do marcador Bioline em

    pares de bases, distncia migrada de

    cadabanda, em cm, e ao logaritmo dospesosmoleculares.

    PM/pb dmigrada/cm Log(PM)

    10000 2,40 4,00

    8000 2,65 3,90

    6000 2,85 3,78

    5000 3,09 3,70

    4000 3,30 3,60

    3000 3,79 3,48

    2500 4,10 3,40

    2000 4,48 3,301500 5,05 3,18

    1000 5,95 3,00

    800 6,40 2,90

    600 6,92 2,78

    400 7,12 2,60

    200 8,68 2,30

    A partirda aplicaoda regresso linear

    da distncia migrada (d) em funo do

    logaritmodospesosmoleculares(logPM)

    obtm-seaseguinteequao:

    dmigrada=-3,811log(PM)+17,27(1)

    Aplicando a equao (1) s bandas

    correspondentessamostrasobtm-seos

    pesos moleculares apresentados na

    tabela3.

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    Tabela 3 Valores referentes sdistncias de migrao das bandas das

    amostras e aos respectivos pesos

    moleculares.

    dmigrada/cm PM/pb

    Controlo2,50 7510

    3,85 3322

    HindIII 2,92 5827

    HindIII+EcoRI

    3,13 5132

    3,50 4104

    5,50 1226

    EcoRI3,51 4079

    5,40 1302

    CONCLUSES

    Analisando o gel, pode-se verificar a

    presena de duas bandas no poo do

    DNA plasmdico controlo e ainda uma

    terceira, pouco visvel. O que seria deesperareraobter-se3bandasdistintas,

    referentes s 3 formas de DNA

    plasmdico:DNAcircular,DNAlinearde

    cadeiaduplaeDNAsuperenrolado.

    NoquedizrespeitoaoestudodoDNAdigerido com diferentes enzimas de

    restrio, pode-se concluirquea EcoRI

    possui duas zonas de corte no

    plasmdeorecombinante,oqueorigina

    duas bandas no gel, com pesos

    molecularesde4079pbede1302pb.

    Em relao enzima HindIII conclui-se

    queestacortaoplasmdeoapenasuma

    vez,fazendocomqueestepercaasua

    conformao circular e adquira umaconformao linear, levando ao

    aparecimentodeapenasumabanda.

    No caso da digesto doDNA plasmdico

    com as duas enzimas, observa-se trs

    bandas, o que concordante com o

    esperado, dado que a insero do gene

    polofoifeitaentreumcorteda EcoRIeo

    corte daHindIII. Assim, pode-se concluir

    queofragmentoinseridocorrespondente

    ao genepolo possui um peso molecular

    deaproximadamente1302pb.

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    Figura7Eletroforeseondeseinseriuo

    fragmentoR.

    Figura8Eletroforeseondeseinseriuo

    fragmentoL.

    Com os valores das distncias migradas

    pelasbandasdecadaamostranogel(cm)

    e substituindo esses resultados na

    equao da reta do grfico da figura 6

    traado com os dados do marcador,

    obtm-se os pesos moleculares dasbandasnogel.

    Tabela 5 Enzimas de restrio

    utilizadas, distncias migradas e

    respectivospesosmolecularesdasbandasdosfragmentosReL.

    CONCLUSES

    Construo do mapa de restrio do

    fragmentoL

    O plasmdeo pGEM-3 sem o fragmento

    inserido tem 1742 pb. O seu peso

    molecular foi determinado atravs do

    pesomoleculardofragmentoobtidopelo

    cortecomaenzimaderestrioBamHI.O

    plasmdiocomofragmentoLpossu3704

    pb. Os valores das determinaes so

    aproximados porque as medidas esto

    carregadascomerrossignificativoseisso

    propaga-se em todas as operaes,

    ocorrendodesviosatdezenadepb.

    SabendoquetantoofragmentoLcomoo

    R foram inseridos com a enzima de

    restrioSalIpossvelconstruiromapa

    derestriodoplasmdeo.

    EnzimaFragmentoL FragmentoR

    d/cm Peso/pb d/cm Peso/pb

    pGEM3xBamHI

    3,8 1742 3,2 2881

    SalI1 3,6 2060 3,5 2240

    SalI2 3,7 1895 3,6 2060

    HindIII1 3,4 2436 3,1 3133

    HindIII2 4,2 1246 5,1 586

    PstI1 3,3 2649 3,1 3133PstI2 4,3 1146 4,7 820

    XhoI1 3,1 3133 3,0 3406

    XhoI2 5,0 637 4,8 754

    PvuII1 3,0 3406 3,4 2436

    PvuII2 5,9 300 3,7 1895

    SacI 2,9 3704 2,8 4028

    Xho/SacI1 3,5 2240 3,0 3406

    Xho/SacI2 4,3 1146 4,8 754

    Xho/SacI3 5,0 637 7,0 119

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    Relativamente enzima HindIII pode-se

    concluir que esta corta duas vezes

    obtendo-sedoisfragmento,umcom2436pbe o outro com 1246 pb. Esta enzima

    cortaopGEM-3naposio7eumaoutra,

    originado duas bandas, ento ter de

    possuir um outro local de corte no

    fragmento inserido. Assim, o segundo

    local de corte da HindIII ser a 1228pb

    (1246 pb + 7 pb) do primeiro local de

    corte.

    Quanto Pst I , verifica-se que tambm

    cortaduasvezesofragmento,tendoumdos fragmentos 2649pb e ooutro 1146

    pb. Sabe-se que este enzima corta o

    pGEM-3naposio23pb,ento,ooutro

    localdecortedaPstIsera1146pbdo

    primeirocorteeterdesernofragmento,

    peloqueocorrernaposio1169pb.

    Com a enzima PvuII tambm se obtm

    duas bandas, o que significa que corta

    duas vezes o fragmento, sendo que um

    dosfragmentostem3406pbeoutro300pb.Sabe-sequetemumlocaldecortena

    posio104pbdovetor,peloquecomo

    fragmento inserido, este local ocorre na

    posio 2164 pb do vetor com o

    fragmento L.O outro localde corte ter

    de ocorrer, obrigatoriamente, no

    fragmentoL,assimirocorrernaposio

    1864pb(2164pb300pb).

    Relativamente enzima Sal I (utilizada

    para inserir o fragmento no plasmdeo),

    verifica-se o aparecimento de duas

    bandasmuitoprximasumadaoutrano

    geldeelectroforese,oquenosindicaque

    o fragmento e o vetor devero ter um

    tamanho muito aproximado e pesos

    molecularesde2060pbe1895pb.

    AenzimaSacIoriginaapenasumabanda

    nogeldeagarosee sabe-seque cortao

    vetornaposio56pbpeloquecortaroplasmdeonaposio2085pb.Assim,no

    ternenhumcortenofragmentoinserido.

    O peso molecular relativo a esta banda

    (3704 pb) o tamanho do plasmdeorecombinante(vetor+fragmento).

    Sabe-se que a enzima XhoI no corta o

    vetor,oquesignificaqueasduasbandas

    que aparecem no gel correspondem a

    dois locais de corte no fragmento. Dos

    dados obtidos conclui-se que corta em

    dois locais originando fragmentos com

    3133pbe637pb.Paraselocalizarosdois

    locaisanteriormentereferidosrecorresse

    anlise dos resultados obtidos para asbandas respetivas digesto dupla com

    as enzimas de restrio XhoI e SacI,

    partindo j da informao de que esta

    ltima apenas corta o pGEM-3. Sabe-se

    que estas duas enzimas juntas cortam o

    plasmdeoemtrslocais,a2240pb,1146

    pbe637pb.TendoemcontaqueaSacI

    cortaoplasmdeonaposio2116pb,um

    doslocaisdecortedaXhoIsera970pb

    (2116 pb - 1146 pb). O outro local de

    cortepelaXohIacontecenaposio337

    pb(970pb637pb).

    O mapa de restrio obtido encontra-se

    apresentadonafigura9.

    Construo do mapa de restrio do

    fragmentoR

    RelativamenteaofragmentoRprocedeu-

    sedomesmomodoparaaconstruodo

    mapaderestrio.Dadoqueasenzimasderestriousadasforamasmesmaseo

    vetor o mesmo. Assim o mapa de

    restrioobtidoencontra-seapresentado

    nafigura10.

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    Figura 9 Mapa de restrio do plasmdeo construdo a partir do vetor pGEM3 e do

    fragmentoL.

    Figura 10Mapade restrio doplasmdeo construdo a partir do vetor pGEM3e do

    fragmentoR.

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    22

    DISCUSSO

    Com a realizao desta atividade

    conseguiu-se analisar segmentos deDNA

    distintoscortados comvriasenzimasde

    restrio,bemcomocompreenderquala

    dimenso dosmesmos por comparao,

    relativamente a um padro conhecido.

    Para isso, teve-se em ateno o grfico,

    querelacionaocomprimento(cm)como

    nmero de pares de bases

    correspondentes. Assim, por existir uma

    dependncia/necessidade de determinarcomamaiorexatidopossvelonmero

    deparesdebasesnumsegmentodeDNA,

    acorretaelaboraodogrficotambm

    fundamental. Assim, o rigor do modelo

    ser proporcional ao nmero de

    fragmentos considerados, cuja migrao

    no gel de agarose foi analisadaanteriormente.Portanto,paradeterminar

    o nmero de pares de bases que

    compem os fragmentos contidos nos

    diversospoos,utiliza-seumaladderque

    permite estabelecer a comparao com

    basenumaproporcionalidadedireta.

    Atravs da elaborao do mapa de

    restrio de ambos os fragmentos foi

    possvel visualizar de forma esquemtica

    o processo de corte de cada uma dasenzimas.

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    23

    PCRPOLIMERASECHAINREACTION

    OBJECTIVOS

    AmplificarumasequnciadeDNAgenmito

    (gDNA) e de uma sequncia de cDNA,

    amabas sequncias do genepolo, porPCR.

    Anlise da eficincia e caractersticas do

    gDNAedocDNAporelectroforese.

    INTRODUOTERICA

    AtcnicadePCR(reaodepolimeraseem

    cadeia) o mtodo mais usado e rpido

    paraaamplificaodecertosfragmentosde

    DNA ou RNA em sistemas in vitro. Esta

    tcnica, como a de clonagem molecular,

    permitiu o desenvolvimento da Biologia

    Molecular. A PCR uma tcnica com uma

    vastagamadeaplicaes,quevodesdea

    clonagem de DNA ou de cDNA (DNA

    complementar), ensaios de mutaes in

    vitro, engenharia gentica, anlise deamostras forenses, determinao de

    agentesinfecciosos,diagnsticodedoenas

    genticasatsequenciaodiretadoDNA

    genmicoedocDNA.

    A tcnica de PCR baseia-se na atividade

    catalticadeumaDNApolimeraseerequera

    existncia de dois iniciados

    oligonucleotdicos (primers) que se

    encontramnasextremidadesdo fragmento

    de DNA a ser amplificado, a designadasequncia alvo. Para alm disso, a soluo

    onde se encontram as DNA polimerases,

    DNAeprimerssubmetidaavriosciclosde

    aumento e abaixamento da temperatura.

    Assim, em cada ciclo promove-se a

    desnaturaodoDNAdecadeiaduplapelo

    aquecimento, hibridam-se os primers s

    sequncias complementares e por fim

    ocorre a extenso dos primers por

    incorporao de nucletidos por ao dasDNA Polimerases. Os nucletidos so

    adicionadossextremidades3dos primersseguindo a complementaridade das bases

    doDNAinicialqueservedemolde.Assima

    nova sequncia formada pode agora servir

    de molde para futuros ciclos, dando azos

    para um aumento exponencial da

    quantidade do material gentico. O

    tamanhodascadeiasdeDNAqueseformam

    sero sempre de tamanho bem definidos

    dadoqueterminamtodosnasextremidades

    5dosprimersutilizados.

    Apesar de se tratar de uma tcnica com

    elevada aplicabilidade e rendimento,

    existemvrios parmetros que tm de ser

    optimizadosdemodoaqueareaoocorra

    deformacorreta.Porm,oparmetroque

    considerado mais complexo do ponto de

    vistadaoptimizaodatcnica,trata-sedo

    desenhodosprimersadequados.Assim,um

    bom desenho dos primers fundamental

    para gerir damelhor formao oramentoepoupar tempo, dadoque ouso deprimers

    adequadosaumentarosignificativamenteo

    rendimentodareao.

    Paraumbomdesenhodosprimersexistem

    algumasregras,queemboraalgumassejam

    empricas, apresentam resultados bastante

    satisfatrios. Um dos fatores mais

    importantes que o primer tenha uma

    sequncia nucleotdica que seja nica na

    regioalvo,demodoaevitaraligaoemmltiplos locais da zona a amplificar.

    Comummente,a sequncia doprimerdeve

    ser perfeitamente complementar

    sequncia de bases da cadeia de DNA

    molde.Outrofatorimportanteacolocao

    de um resduo de guanina ou citosina na

    terminao 3 do primer, isto porque a

    ligao queseformaajudanacorreta

    hibridao, pois tratam-se de resduos que

    estabelecem trs pontes de Hidrognio e

    portanto fortalecem a ligao estabelecida.

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    Contudo sequncias que possuam trs ou

    mais guanina (G) ou citosinas (C) deve ser

    evitado, pois em caso de emparelhamentoerrneo,torna-semaisdifcilasuaremoo

    para uma nova tentativa, dada a fora da

    interaoformada.Nodesenhodosprimers

    deve ter-se em ateno possibilidade de

    emparelhamentoentreosprpriosprimers,

    assim dever-se- ter em linha de conta

    possveissequnciascomplementaresentre

    diferentesprimers. Se houver uma grande

    probabilidade de emparelhamento entre o

    pardeprimersutilizado,aocorrnciadeste

    fenmeno ser superior das reao de

    PCR,dadaaprefernciascomqueocorrem.

    Ainda dentro dos estudos de

    complementaride dos primers, estes so

    devemtersequnciascommaisde4bases

    quepossamsercomplementaresdentrodo

    mesmo primer, pois impulsionaria a

    formao de estruturas por auto-

    complementaridade, estruturas secundrias

    (hairpins). Como j foi referido a

    composio de bases dos primers muitoimportante,daqueumprimernodever

    ter menos de 17, nem mais do que 25

    nucletidos e o contedo em guanina e

    citosinasdeveestarentre45a55%.Outro

    aspectoimportanteatemperaturaqueos

    diferentesprimersdentrodeummesmopar

    hibridam,dado queessa temperatura deve

    ser muito semelhante (Tm). Esta

    temperatura pode ser calculado com base

    naequao1enodevediferiremmaisdo

    que5Centrecadaprimerdentrodeumparautilizar.

    != ! + ! 4 + ! + ! 2 (1)

    No que diz respeito execuo

    experimental propriamente dita, existem

    alguns cuidados a ter em conta como a

    utilizaoduma concentraoadequadade

    Cloreto de Magnsio (MgCl2), dado que o

    Mg2+umco-fatorimportantenaativao

    da polimerase e ainda importante naestabilidadedascadeiasdeDNA(carregadas

    negativamente). Neste tipo de tcnica

    necessriorecorreraDNApolimerasesque

    sejam resistentes s variao detemperatura que ocorrero durante os

    ciclos, da usar-se frequentemente a Taq

    DNA Polimerase (DNA polimerase

    termoestvel) que extrada da bastria

    Thermus aquaticus pois trata-se de uma

    bactria extremfila encontrada em

    ambientes aquticos a elevadas

    temperaturas.

    METODOLOGIA

    REAGENTES

    Utilizou-se 1ng de cDNA; 5ng de gDNA;

    solues de 0,1 mol dm-3 dosprimers 9R1

    (sense primer) e 9R2IC (antisense primer);

    soluo de dNTPs com a concentrao de

    200 mol dm-3; tampo de reao 1x;

    soluo aquosa de MgCl2; Taq DNA

    polimerase: 0,25U; gua estril ultrapura.

    Para a electroforese utilizou-se agarose;

    Brometo de etdeo (potencialmente

    cancergeno;manusearcomluvaseevitaro

    contactocomasviasrespiratrias).

    EQUIPAMENTOS

    Recorreu-seaumamplificadortermocclico

    para efetuar o programa de ciclos para as

    reaesdePCRecentrfuga.Suporteparao

    geldeagarosee fontede alimentaoparaaelectroforese.

    PROCEDIMENTOEXPERIMENTAL

    PreparaodomeioreacionalparaPCRde

    gDNA

    ParaumtubodePCRpipetar1Ldasoluo

    degDNA;5Ldetampodereao;1Lde

    cadauma das soluesdeprimers; 4Lda

    soluo de dNTPs; e 6L da soluo deMgCl2. Adicionar gua para perfazer um

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    volumetotalde50L(tendoemcontaque

    se ir adicionar,posteriormente, 0,25Lde

    Taq DNA Polimerase), assim deve seradicionado um volume de gua estril de

    31,75L.Misturarsuavementeamisturae

    centrifugar.Adicionar0,25Ldasoluode

    Taq DNA polimerase e misturar muito

    suavementecomapontadapipeta.

    PreparaodomeioreacionalparaPCRde

    cDNA

    Repetir o procedimento anterior, com a

    exceodaadiode1LdegDNA,queemvez disso, dever ser adicionado 1L da

    soluodecDNA.

    Colocar ostubos dePCR embanho a 95C

    durante 5 minutos. Segue-se o

    acondicionamento dos tubos de PCR no

    suporte do aplificador termocclico e

    programar 15 ciclos. Cada ciclo dever

    compreenderumperodode15segundosa

    94C(promoveadesnaturao),seguidode

    30segundosa50C(hibridao)e1minuto

    a 72C (extenso). Aps o ltimo ciclo, as

    amostrasdeveroficar10minutosa72C.

    Retirar os tubos do amplificador

    termocclicoeacondicion-losa4C.

    Aplicarasamostrasemgeldeagarosea1%.

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS

    DESENHODOSPRIMERS

    Oprimer9RI(senseprimer)foiobtidocom

    basenasregrasdefinidasnaintroduoeobtido diretamente a partir da sequncia

    53.

    J o primer 9R2IC (antisense primer)

    obtidoapartirdasequnciadaextremidade

    opostaecomoterdepolimerizarnacadeia

    oposta,oprimer,terdesercomplementar

    sbasesquecompeasequnciaescolhida.

    Extremidade5dasequnciasensedaporoaamplificar

    5AGCTATGCTATGCTATGCTAGCCAGTCAGCTGAACGTG3 Sequnciasense

    5TATGCTAGCCAGTCAGC3 Primersense

    Extremidade3dasequnciasensedaporoaamplificar

    5TCTAATTCCAAGCCAATTGCCAAAAAGGAACCG3 Sequnciasense

    3AGATTAAGGTTCGGTTAACGGTTTTTCCTTGGC5 Sequnciaantisense

    3CGGTTAACGGTTTTTCC5 Primerantisense

    O primer sense constitudo por 17

    nucletidos, dos quais 9 so guanina ou

    citosinas (53% de G/C) e apresenta uma

    Tm=52C(calculadocombasenaequao1.

    Para o primer antisense, o nmero de

    nucletidos o mesmo (17), possu 8guaninas ou citosinas (47% de G/C) e

    apresenta uma Tm=50C. Assim o par de

    primers escolhido por ser usado para PCR,

    dado que possuem um nmero de

    nucletidosaceitvel,apercentagemdeG/C

    estdentrodosparmetrosestipulados,ea

    Tmdifereapenasem2Centrecadaumdosprimers.

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    Combasenaequaodaretadeterminadae

    nas distncias migradas pelas bandas do

    cDNA (dmigrada=16,0 mm) e do gDNA(dmigrada=15,4 mm) possvel determinar o

    nmerodeparesdebasesdecadaumdos

    fragmentos,Tabela2.

    Tabela 7 Valores referentes migrao

    docDNAedogDNAemgeldeagarosea1%

    erespectivonmerodeparesdebases.

    dmirada

    /mm pb

    cDNA 16,0 463

    gDNA 15,4 546

    Como seria de esperar, o cDNA apresenta

    um menor nmero de pares de bases

    (menos83pb)doqueocorrespondegDNA.

    IstoporqueocDNAobtidoatravsdeuma

    transcriptase reversa a partir do mRNA

    correspondente. Ora, o mRNA sofre um

    processo de splicing ps transcrio demodo que os intres so removidos e

    portanto, leva ao encurtamento da

    sequncias de mRNA e consequente

    encurtamentodasequnciadecDNA.Assim

    podemosinferirquecercade80pbdogene

    polo correspondem a intres e que no

    codificamparaaprotena.

    CONCLUSES

    No que diz respeito ao desenhos dos

    primers, estes seguem todas as condies

    para optimizarem a reao de PCR, para

    almdosrequisitosquesatisfazemequej

    fora supracitados, apresentamainda pouca

    probabilidade deemparelharem um com o

    outro, para almde que no existemmais

    doque3guaninasoucitosinasconsecutivas

    emcadaumdosprimers.

    O DNA genmico (gDNA) composto por

    intres,exesefragmentosqueregulama

    expresso gnica. Porm, apenas os exescontminformaoparaasnteseproteca,

    dado que os intres so transcritos para

    mRNA mas so eliminados durante o

    processo de splicing domRNA.Assim de

    esperar que o mRNA tenha menos bases

    queoogDNAquelhedeuorigem.Comoo

    DNAcomplementar(cDNA)obtidoapartir

    do mRNA por ao enzimtica de uma

    transcriptase reversa, esta poro de DNA

    terumnmerodebasesinferioraogDNA

    inicial, da o cDNA migrar mais do que o

    gDNAemgeldeagarose.

    Detectou-seainda amigrao demais trs

    fragmentos diferentes no poo carregado

    comgDNA,istodeve-seaestruturasdeDNA

    com elevado efeito de supercoilling que

    apresentamumamenor distnciasmigrada

    no gel. Contudo, estas e a outra banda

    detectvel no poo carregado com cDNA

    podem dever-se a contaminaes do

    material gentico utilizado. No que diz

    respeito intensidade das bandas, esta

    uma boa forma de avaliar a eficincia da

    PCR qualitativamente. Verifica-se que a

    banda correspondente ao gDNA deveras

    mais intensa doque a decDNA, isto pode

    estar relacionado com temperaturas que

    noseajustavamtobemamplificaodo

    cDNAcomooqueaconteceucomogDNA.

    Pode aindapensar-se quea quantidadede

    Mg2+ adicionada foi demasiado elevada equelevouaumasobreatividadedaTaqDNA

    polimerase e que aumenta a

    inespecificidade da tcnica, diminuindo a

    eficincia e aumentanto o nmero de

    bandas correspondentes a bandas no

    desejveis.

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    TRANSFORMAODEESCHERICHIACOLICOMDNA

    PLASMDICO

    OBJECTIVOS

    Transformar E.coli com DNA plasmdico.

    Transformar as clulas com plasmdeo

    pBR322, pBR322-CAT, pEMBL9 e pEMBL9-

    CAT.Avaliaraeficinciadatransformao.

    INTRODUOTERICA

    Define-se como transformao o processo

    de introduo de DNA em clulas. Esta

    tcnica atualmenteamplamenteutilizada

    paraaamplificaodecertosfragmentosde

    DNA.Aprimeiradescriodetransformao

    deE.coliaconteceucercade40anosatrs

    quando Mendel e Higa demonstraramque

    clulas de E.coli tratadas com solues

    geladas de cloreto de clcio, seguidas de

    aquecimento, eram capazes de importarpara o seu interiorDNAdobacterifago .

    Apesar de no se perceber muito bem o

    mecanismo, a verdade que bactrias

    sujeitasabaixastemperaturasemsolues

    comcatiesficamcapazesdeimportarDNA

    exgeno. Ao longos dos tempos tm sido

    feitosvriosensaiosnosentidodemelhorar

    a eficincia do processo, contudo nem

    sempresepercebeofundamentopordetrs

    detaisexecues.

    Neste trabalho recorrer-se- ao cloreto de

    clcio de modo a tornar as bactrias

    competentes na importao do DNA. O

    cloreto de clcio liberta caties clcio em

    soluoqueneutralizamascargasnegativas

    doDNAeajudam-noamigrarparaointerior

    das bactrias. O choque trmico que se

    sucede desorganiza momentaneamente as

    membranas e faz com que o DNA consiga

    migrar para o seu interior. As bactrias

    crescem ento em meio no seletivo edepoissotranspostasparameiosseletivos.

    Aeficinciadatransformaoobtidapela

    razodetransformantesporgdeDNA.Nas

    transformaes com cloreto de clcio

    podem ser obtidas eficincias superiores a

    108 transformantes por g de DNA. No

    entanto, no laboratrio de rotina de

    esperar valores na ordem dos 106-7

    transformantesporgdeDNA.Paraquea

    eficincia seja mxima necessrio ter

    alguns pontos em considerao como arecolhadasbactriasnafaseexponencialdo

    seucrescimento,manterasclulasemgelo,

    prolongarotempodecontactoentreDNA,

    cloreto de clcio e clulas e usar material

    limpoereagentespuros.

    Aps o choque trmico, adicionadomeio

    noseletivoeprocede-seaumaincubao

    de 30 a 60 minutos a 37C para que seja

    expressoogenederesistnciaaoantibitico

    (Amp). Ter de haver protena suficiente

    antes das colnias serem plaqueadas em

    meio seletivo. A enzima que confere a

    resistncia a -lactamse que degrada o

    antibitico.

    Neste trabalho foram usados dois

    plasmdeosdiferentesoclssicopBR322na

    sua forma original contm os genes

    responsveis pela resistncia ampicilinae

    tetraciclina. Este plasmdeo foi tambmmodificado dando origem ao pBR322-CAT

    por isero do gene CAT no local do gene

    quecodificaparaaresistnciatetraciclina,

    desativando-o. O segundo plasmdeo

    utilizadoopEMBL9pertenceaumanova

    gerao de vetores onde a insero dos

    fragmentos de DNA ocorre num polylinker

    localizado na extremidade 5 do gene que

    codificaparaagalactosidase.Oplasmdeo

    contm todos os elementos do promotor

    necessrio para a induo da expressodesta enzima, quando na presena de

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    Tabela 8 Volumes das solues

    preparadas acima que foram plaqueadas e

    respectivosmeios de cultura utilizados. Ostubos 1, 2, 3 e 4 correspondemaos tubos

    preparados acima com os plasmdeos

    pEMBL9, pEMBL9-CAT, pBR322 e pBR322-

    CAT, respectivamente. O tubo 5

    corresponde apenas soluo de clulas

    competentes resultante do procedimento

    A..

    Tubo Volume/L Meiodecultura

    1 125 Mac/Lac/Amp

    LA/Amp2 Mac/Lac/Amp

    LA/Amp

    3 LA/Amp/Tet

    LA/Amp

    4 LA/Amp/Tet

    LA/Amp

    5 La/Amp

    As placas so ento incubadas a 37C

    durante a noite. Procede-se ento

    contagem das colnias e toma-se nota das

    suascoresnasplacasMac/Lac.

    Para induzir a expresso do gene CAT e

    testar a resistncia das clulas ao

    cloranfenicol, procede-se transferncia,

    com palitos esterilizados, de 10 colnias

    individuais, dos meios anteriores, para

    novos meios. Assim dever-se- tranferircolnias referentes ao pEMBL9, pEMBL9-

    CAT e pBR322-CAT a partir dos meios

    LA/Amp para placas (diferentes) com os

    meios Mac/Lac/Clo. As placas so ento

    incubadasa37Cduranteanoite.Verifica-se

    entoocrescimentodascolnias.

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS

    As figuras abaixo correspondem s placasincubadasa37Cduranteumanoite.

    Figura 13 Placa com meio de cultura

    LA/Amp.ControloTubo5.

    Figura 14 Placas com meio de cultura Mac/Lac/Amp (esquerda) e LA/Amp (direita).

    CorrespondeincubaodasbactriascomoplasmdeopEMBL9Tubo1.

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    Figura 15 Placas com meio de cultura Mac/Lac/Amp (direita) e LA/Amp (esquerda).

    CorrespondeincubaodasbactriascomoplasmdeopEMBL9-CATTubo2.

    Figura 16 Placas com meio de cultura LA/Amp/Tet (esquerda) e LA/Amp (direita).

    CorrespondeincubaodasbactriascomoplasmdeopBR322Tubo3.

    Figura 17 Placas com meio de cultura LA/Amp/Tet (direita) e LA/Amp (esquerda).

    CorrespondeincubaodasbactriascomoplasmdeopBR322-CATTubo4.

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    Figura 18 Placas com meio de cultura

    Mac/Lac/Clo. Corresponde incubao das

    bactrias com o plasmdeo pEMBL9previamenteincubadasemLA/Amp.

    Figura 19 Placas com meio de cultura

    Mac/Lac/Clo. Corresponde incubao das

    bactrias com o plasmdeo pEMBL9-CAT

    previamenteincubadasemLA/Amp.

    Figura 20 Placas com meio de cultura

    Mac/Lac/Clo. Corresponde incubaodas

    bactrias com o plasmdeo pBR322-CATpreviamenteincubadasemLA/Amp.

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    resultado esperado para as bactrias com

    pEMBL9 e pBR322-CAT porque o pEMBL9

    no possu o gene que codifica para aclornfenicol acetil transferase e que

    portanto no consegue degradar o

    antibitico. As bactrias com pBR322-CAT,

    apesardeteremogeneCATnoconseguem

    express-lo porque falta-lhes os elementos

    do promotor para a transcrio. Seria de

    esperar que as bactrias compEMBL9-CAT

    expressassemo gene CATporquepossuem

    os elementos do promotor necessrios e

    encontravam-se em condies com o seu

    indutornatural,alactose.Ofactodenose

    ter verificado o crescimento de bactriasnestemeiopodetersidocausadopelomal

    acondicionamento das colnias, m

    transfernciadascolniasdomeioLA/Amp

    para o meio com clornfenicol, as colnias

    transferidas no eram resistentes ao

    clornfenicol, podendo at pensar-se que a

    lactosenosejaoindutordaexpressodo

    geneCATnoplasmdiopEMBL9.

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    SEQUENCIAODEDNA

    OBJECTIVOS

    SequenciarumgenepelomtododeSanger.

    Isolar uma protena por mtodos

    bioqumicos e determinao dos primeiros

    10aminocidos(N-terminal).Istopermiteo

    desenho de primers degenerados que

    podemserusadosnaaplificaodocDNAna

    bibliotecagenmica(cDNA).

    INTRODUOTERICA

    Aclonagemapenasoinciodoestudode

    um gene, posteriormente procede-se

    anliseestrutural e funcionaldessemesmo

    gene.Asequenciaodeumgeneumadas

    etapas mais importantes na caracterizao

    genmica, dado que oferece informao

    acerca da estrutura gentica. O passo

    decretrioparaasequenciaodoDNAacapacidade de obter fragmentos bem

    definidos de DNA. Isto justifica a relao

    estreitaentreaclonagemeasequenciao

    e um gene, uma vez que a clonagem

    possibilitaaobtenodumelevadonmero

    de amostras do fragmento deDNA que se

    pretendeestudar.

    No mbito das tcnicas de DNA

    recombinante,muitoimportanteconhecer

    asequnciadogeneparaquesepossafazero devido manuseamento posteriori.

    Normalmente, depois de sequenciado o

    gene, a sequncia introduzida e corrida

    por um software que procura os locais de

    restrio, oferecendo assim um estudo

    detalhadodetudodogeneemestudo.Estas

    informaes so muito importantes, por

    exemplo, se quisermos utilizar o gene em

    causa como vetor para expresso proteica

    ou subclonagem. A sequncia analisada

    por software de modo a obter as regies

    codificantes (ORF Open Reading Frame)

    para alinhamento com as sequncias

    aminoacdicasenucleotdicasresidentesnas

    bases de dados. Isto permite obter

    informaodebastanterelevnciaacercada

    funo e estrutura do gene, sendo ainda

    possvel obter informao acerca da

    evoluo do gene em relao a outros

    semelhantesjregistados.

    Conhecer a sequncia do gene d-nostambm informao importante acerca de

    pores no codificantes do gene 5 e 3,

    isto utilizado para perceber melhor o

    funcionamento da regulao gnica e

    possibilita a aplicao de tcnicas de

    mutao dirigida a um determinado gene.

    Porfim,eumdospapismaisimportantes

    da sequenciao aplicada diretamente

    medicina, a deteco de zonas que

    apresentem alteraes em determinados

    nucletidos e que podem originar doenas

    genticas. Este conhecimento permite a

    produo aprimorada de tcnicas e

    frmacosparaotratamentodamutaoem

    causa.

    Nos meados da dcada de 70 comeam a

    surgir as primeiras tcnicas de clonagem

    moleculareconsigotambmastcnicasde

    sequenciao.O investigadorRobertHolley

    criaraumatcnicadesequenciaodetRNAque fora usada, inicialmente, para

    sequenciarDNAemboracomresultadosno

    muito relevantes. Mais tarde Gilbert e

    Sanger trabalhamarduamentena tentativa

    deencontrarumatcnicaquepossibilitasse

    a sequenciao do DNA. Daqui surgiram

    duas tcnicas, a degradao qumica de

    MaxameGilberteomtodoenzimticode

    Sanger. Apesar dos princpios subjacentes

    serem diferentes, ambos se baseavam na

    produodepopulaesdeoligonucletidosque comeavam sempre num local

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    especfico e conhecido e terminavam num

    determinado resduo. Os locais de

    terminao so, portanto, nucletidosespecficos mas que ocorrem em locais

    aleatriosaolongodoDNA.Assimpodemos

    obter populaes de oligonucletidos que

    acabam em A, T, G ou C. Assim sero

    obtidos oligonucletidos de comprimentos

    diferentes, consoante a altura em que foi

    incorporado um ddNTPs e portanto no

    possvelocrescimentodasequnciaapartir

    desse ponto. Os fragmentos so ento

    corridos em gel de poliacrilamida onde

    possvel distinguir fragmentos que diferem

    apenasnumnucletido.

    OmtodoeGilbertencontra-seemdesuso

    pelo uso de marcadores radiativos nos

    extremosdosfragmentosdeDNAqueeram

    posteriormente degradados por reaes

    especficas. Assim a posio de cada

    nucletido na cadeia de DNA era

    determinadapeladistnciaentreopontode

    degradao e a extremidade radioativa

    visualizadaporautoradiografia.

    O outro mtodo mais comummente

    utilizadoebaseia-senaadiodeumddNTP

    especficoaumamisturadetodososdNTPs,

    o que, aleatoriamente, ir incorporar um

    ddNTP e finalizar a polimerizao de uma

    dascadeias.Istoaconteceporquenoexiste

    ogrupoOHnoC3.Istoimpedeaformao

    da ligao fosfodister entre dois

    nucletidos vizinhos, impedindo acontinuao do alongamento da cadeia.

    Nestemtodo, recorre-se aumprimerque

    hibridrizanacadeiasimplesdeDNAeleva

    polimerizao de uma nova cadeia

    complementar. Repete-se o procedimento

    comquatromeiosreacionaisdiferentesem

    que cadaum delescontmum dos quatro

    tipos de ddNTPs. O primer est marcado

    radioactivamente ou por um marcador

    fluorescente, fazendo com que os

    fragmentospossamseridentificadosemgel.AadiodeumapequenaporodeddNTP

    faz com que ocorra a competio entre a

    inclusodosdNTPsquelevamcontinuao

    doalongamento da cadeia e a incluso deumddNTPquefinalizaacadeia.Fazendoa

    reaocomosquatroddNTP, obtm-se os

    respectivosoligonucletidoscomosprimers

    na extremidade 5. Estes fragmentos so

    corridos em gel em 4 poos diferentes. A

    revelao feita por fluorescncia ou por

    exposioaumaplacafotogrfica(RaiosX).

    Assim podemos ler a sequncia do fundo

    para o topo, sendo essa a ordem dos

    nucletidosdaextremidade5>3.

    Atcnicamaisrecenteparaasequenciao

    do DNA marca os ddNTPs ao invs de

    marcar osprimers. Assim basta fazer uma

    reao,poisosoligonucletidosobtidosso

    depois corridos em gel no interior de

    capilares (electroforese capilar) e os

    diferentes ddNTPs so identificados por

    anliselaseremequipamentosautomticos.

    Isto possvel por marcao dos ddNTPs

    com marcadores fluorescentes de cores

    diferentes.

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS

    SequnciadeAminicidos:

    N-Ser-Tyr-Cys-Leu-Pro-Met-Ser-Pro-Arg-Ala-C

    Sequncia reconhecida pela enzima de

    restrioEcoRI:

    5GAATTC3

    Sequncia reconhecida pela enzima de

    restrioHindIII:

    5AAGCTT3

    Por anlisedosresultadosde electroforese

    (Anexo 1) possvel obter a sequncia da

    cadeiaqueseformouporemparelhamentocom a cadeia a sequenciar, sendo que as

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    Acima encontra-se a sequncia codificante

    do clone B e respectiva sequncia de

    aminocidosquecodificam(negrito).

    CONCLUSES

    Atravs do mtodo de Sanger foi possvel

    descobrirqueprimerfoiusadonosensaios

    de PCR de cada umdos clones. Para alm

    disso foi possvel identificar a sequncia

    codificantequecodificaparaasequnciade

    aminocidos em causa, sendo essa

    correspondenteaoclone B.A identificao

    dos primers utilizados para a amplificaodassequnciasporPCRfoifeitoporanlise,

    na sequncias codificante, dos nucletidos

    queagrupados3a3diferiamnomximono

    ltimo nucletidodesses tripletos. Isto por

    definio de mistura de primers

    degenerados.

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    CLONAGEMDECDNAY-TUB

    OBJECTIVOS

    Clonar o gene de cDNA y-TUB. Verificar,

    experimentalmente, o resultado da

    transformao de bactrias com DNA com

    diferentestratamentos.

    INTRODUOTERICA

    ODNAcomplementar(cDNA)amplamenteutilizadoquandosepretendeamplificarum

    gene que codifica para uma determinada

    protena. A vantagem do cDNA que no

    contm os intres que o gene original

    conteria, assim apenas amplificada a

    sequncia codificante, poupando-se

    recursos e ignorando o processamento do

    mRNA.Ogeneemcausa,nestecasocDNA,

    inserido num vetor, que pode ser um

    plasmdeo,eintroduzidoembactriasdemodo a que o crescimento das colnias

    aumente a quantidade de cDNA e leve

    formaodecolniascomogeneemcausa.

    METODOLOGIA

    REAGENTES

    Usou-se soluo contendo o plasmdeo

    recombinante pSK-yTUB digerido com aenzima de restrio EcoRI; Agarose (1%);

    marcadores de pesos moleculares;

    membrane binding solution; membrane

    wash solution; tampo de ligao (5x);

    soluo de T4-ligase; soluo de E.coli

    JM101 competentes; placas com meio

    Mac/Lac/Amp.

    EQUIPAMENTO

    Usou-se o transiluminador de UV; mini-

    colunaSV;centrfuga

    PROCEDIMENTOEXPERIMENTAL

    A.DigestoepurificaodoDNA

    O plasmdeo recombinante pSK-yTUB

    previamente digerido comEcoRIdeacordo

    com o procedimento descrito em Anlise

    electroforritca de DNA digerido com

    enzimas de restrio. Aplicar em gel de

    poliacrilamida o marcador de pesos

    moleculares,oplasmdeorecombinanteno

    digeridoeosprodutosdadigesto.Correro

    geldepoliacrilamidaa100Vatafrentedo

    gelpercorrer2/3dogel.Visualizarogelnum

    transiluminadorUV.Excisarasbandasdogel

    correspondentes aos produtos dadigesto.Colocar as bandas num Eppendorf.

    Determinaramassadabandaexcisadapor

    pesagemdotuboEppendorfantesedepois

    da adio da exciso. Adicionar 1L de

    Membrane Binding Solution por cada 1mg

    degel.Vortexarvigorosamenteeincubara

    65C at a agarose se dissolver

    completamente. Transferir a soluo

    resultante para uma mini-coluna SV

    previamente inserida num tubo coletor.

    Centrifugar velocidademximadurante1

    minuto, descartar o filtrado e voltar a

    colocar a colunadentrodo tubo.Adicionar

    700L de Membrane Wash Solution.

    Centrifugar velocidademximadurante1

    minuto. Descartar o filtrado e colocar a

    coluna dentro do tubo. Repetir o passo 8.

    Com 500L de Membrane Wash Solution.

    Transferir a mini-coluna SV para um

    Eppendorf limpo e adicionar 50L de gua

    ultra-pura e centrifugar velocidademximadurante1minuto.Porfimdescartar

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    a mini-coluna SV e guardar o filtrado em

    gelo.

    B.Ligao

    Preparam-se quatro solues com a

    composioapresentadanatabelaabaixo.

    Tabela10Volumesmedidospara4tubos

    eppedorf diferentesdemodo a provocar a

    ligaodocDNAaovetorpKS.

    ReaesSoluo A B C D

    VetorpKSdigerido 5L 5L 5L

    cDNA 10L 10L 10L

    Tampodeligao 4L 4L 4L 4L

    Taqligase 1L 1L 1L

    Agitar suavemente a mistura por colises

    suaves com o dedo no fundo do tubo.

    Incubar a 37C durante uma hora, em

    alternativapoder-se-incubara4Cduranteanoite.Congelaramisturaa-20C.

    C.Transformao

    Descongelarumaalquotadeclulas E.Coli

    JM101 competentes em gelo. Colocar num

    Eppendorf5LdepKSenumoutro5Lda

    mistura de ligaoobtidano procedimento

    B. Para umoutro tubomedir 5L de gua

    ultra-pura, este sero controlonegativo.A

    cada um dos tubos adicionar 50L dasclulas competentes e misturar com

    movimento circulares efectuados com a

    ponta dapipeta. Incubaros tubos emgelo

    durante 20 minutos. Provocar o choque

    trmico das clulas colocando-as a 42C

    durante2minutosecolocarnovamenteem

    gelodurante2minutos.Adicionar200Lde

    meio LB e incubar a 37C durante 30

    minutos com agitao. Plaquear as clulas

    em meio Mac/Lac/Amp. Incubar as placasduranteanoitea37C.

    RESULTADOSEXPERIMENTAIS

    Apsa incubao,asplacasobtidas tinhamoaspectodasfigurasabaixoapresentadas.

    Figura21Placaresultantedocrescimento

    decolniasdebactriastransformadascom

    amisturareacionalA.

    Figura22Placaresultantedocrescimento

    decolniasdebactriastransformadascom

    amisturareacionalB.

    Figura23Placaresultantedocrescimento

    decolniasdebactriastransformadascomamisturareacionalC.

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    Figura24Placaresultantedocrescimento

    decolniasdebactriastransformadascom

    amisturareacionalD.

    Tabela 11 Contagem das colnias e

    avaliaodaeficinciadatransformao.

    ColniasColnias

    TransformadasEficincia

    (%)

    A 128 29 22,6

    B 0 0 0,0

    C 0 0 0,0

    D 63 0 0,0

    CONCLUSES

    A reao A corresponde poro onde

    realmenteteriadehaveratransformaoe

    realmente isso aconteceu, isto porque

    existem algumas colnias amarelas que

    correspondem s colnias de bactrias

    transformadas,umavezquenoexpressam

    ogeneLACequeportantonoproduzem-

    galactosidade que degrada a lactoseoriginado cido frmico que leva a um

    abaixamento do pH. Esse abaixamento

    evidenciado pelo aparecimento da cor

    violeta em corante neutral red. Caso o pH

    no baixe as colnias apresentam-se

    brancas. Assim, verifica-se que a placa A

    apresenta colnias de bactrias queincorporarm o cDNA. A no expresso do

    gene LAC quando o cDNA incorporado

    explicado pelo facto da incorporao

    acontecernomeiodogeneLAC,impedindo

    asuaexpresso.

    Noquedizrespeitoreaonaausnciade

    cDNA,ovetorfechaexpressosemocDNA

    inserido. Isto faz com que as bactrias

    resistam ampicilina mas que todas elas

    expressem para a -galactosidade, fazendocom que todas as colnias sejam violetas

    (diminuiodopHprovocadapelalibertao

    decidofrmico).

    As placas B e C no apresentam colnias,

    porque as bactrias so incapazes de

    sobreviver. No C no apresentam o vetor

    que contm o gene que codifica para a

    resistncia ampicilina, dando origem a

    bactrias susceptveis e que no resistem.

    NocasodoB,comonoseadicionaaTaqLigase,oplasmdeonocapazdeciclizare

    portanto no possvel proceder

    transcrioparaaqueogenederesistncia

    ampicilina seja expresso e portanto as

    bactriasnoseconseguemdesenvolver.

    Porcontagemdascolnias,verifica-sequea

    transformao ocorreu em 22,6% das

    bactrias que deram origems respectivas

    colnias.

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    ANEXOS