relatório técnico do ensaio de meloeiro em ar livre na ... · 5 seguiu-se a instalação do...
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PROJECTO INTERREG III A – ANDALGHORT
Produção Integrada e protecção fitossanitária em culturas hortícolas na
Andaluzia e Algarve
Componente Horticultura
Relatório técnico do ensaio de meloeiro em ar livre na época
de Primavera/Verão de 2006
Documento elaborado por:
Eugénia Neto
Equipa Técnica:
Eugénia Neto António Marreiros Celestino Soares J. Entrudo Fernandes Maria Mendes Fernandes Nídia Ramos Paulo Oliveira
Patacão, Dezembro de 2006
1
Índice
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ..................................................................................2
2. MATERIAL E MÉTODOS ...........................................................................................3
2.1. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ENSAIO...................................................................3
2.2. PREPARAÇÃO DO SOLO E FERTILIZAÇÃO DE FUNDO.............................................................3
2.3. PLANTAÇÃO E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL...................................................................5
2.4. REGA........................................................................................................................6
2.5. UTILIZAÇÃO DE MANTA TÉRMICA.....................................................................................7
2.6. PODA DE FORMAÇÃO E DE MANUTENÇÃO .........................................................................8
2.7. FERTILIZAÇÃO DE COBERTURA .......................................................................................8
2.8. FENOLOGIA................................................................................................................8
2.9. ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO DOS INIMIGOS DA CULTURA E MEIOS DE LUTA UTILIZADOS ..9
2.10. PRODUÇÃO ............................................................................................................10
3. RESULTADOS.........................................................................................................11
3.1. FENOLOGIA..............................................................................................................11
3.2. PRAGAS...................................................................................................................15
3.2.1 Ácaros.................................................................................................................................................. 15
3.2.2 Afídeos ................................................................................................................................................. 16
3.2.3 Mosca branca ...................................................................................................................................... 18
3.2.4 Tripes ................................................................................................................................................... 19
3.3. DOENÇAS ................................................................................................................20
3.4. INTERVENÇÕES FITOSSANITÁRIAS .................................................................................26
3.5. COLHEITA................................................................................................................28
4. CONCLUSÃO...........................................................................................................34
5. AGRADECIMENTOS................................................................................................35
ANEXOS .....................................................................................................................36
2
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
A Direcção Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG) tem levado a cabo um
conjunto de ensaios em horticultura intensiva, visando a utilização de técnicas sustentáveis do
ponto de vista ambiental, na luta contra os patogénios do solo. Estes ensaios decorreram no
âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT - Produção integrada e protecção
fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve e compreendem a aplicação
de técnicas físicas e físico-químicas - solarização e biofumigação - na luta contra os patogénios
do solo e a utilização de micro-organismos e moléculas de origem biológica, como alternativa
viável ao uso de pesticidas.
O delineamento e condução destes ensaios foram realizados de modo a cumprir os
seguintes objectivos:
Objectivos gerais
- implantar a cultura do meloeiro de Primavera/Verão em ar livre, segundo as técnicas culturais próprias da região;
- acompanhar e evolução fenológica da cultura; - acompanhar a evolução das populações de inimigos da cultura e determinar a sua
intensidade de ataque; - implementar estratégias de luta contra os inimigos da cultura de acordo com os princípios
da Protecção Integrada; - quantificar e qualificar a produção.
Objectivos específicos
- avaliar o efeito das técnicas de solarização e biofumigação nas populações de patogénios do solo em meloeiro;
- estudar a influência de moléculas de origem biológica: - na produção e resposta de resistência a patogénios; - na população de patogénios do solo Fusarium spp., Verticillium dahliae,
Rhizoctonia spp; - na actividade microbiana do solo.
Estes ensaios são desenvolvidos em colaboração com a Equipa Técnica Andaluza (CIFA
Las Torres – Sevilha), sendo da sua responsabilidade as observações necessárias ao
cumprimento dos objectivos específicos acima referidos.
A Equipa Técnica da DRAALG é responsável pelo cumprimento dos objectivos gerais,
sendo objecto do presente relatório os resultados obtidos na cultura de meloeiro em ar livre
realizada na época de Primavera/Verão de 2006.
3
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Localização e caracterização do ensaio
Este ensaio decorreu no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP)
da DRAALG, numa parcela de ar livre com a área de 668,3 m2 (40,5 m × 16,5 m).
A parcela foi dividida em quatro partes iguais, destinadas à implementação das duas
técnicas de tratamento do solo: Solarização e Solarização+Biofumigação.
Dando continuidade às opções tomadas nos ensaios anteriormente realizados no âmbito
deste projecto, a cultivar de meloeiro utilizada foi a Jalisco (Hazera). A sementeira realizou-se
em 31 de Março, em placas de esferovite com turfa, num viveiro da região.
2.2. Preparação do solo e fertilização de fundo
A preparação do solo iniciou-se em 22 de Setembro de 2005 com a realização de três
passagens de escarificador. Em 27 de Setembro de 2005, nas subparcelas destinadas a
Solarização+Biofumigação, efectuou-se o espalhamento de cerca de 10 kg/m2 de Brassica
carinata, sua incorporação através de fresa, colocação de sistema de rega e cobertura do solo
com plástico transparente. Nesta data colocou-se também sistema de rega e plástico
transparente nas subparcelas destinadas a Solarização (Fig. 1).
Fig. 1 - Parcela de ensaio preparada para Solarização (a) e Solarização+Biofumigação (b).
a
a b
b
4
Após a cobertura do solo com plástico efectuou-se a rega da parcela, a qual foi repetida
em 19 e 26 de Outubro e em 2, 9 e 16 de Novembro.
Durante o período de solarização e solarização+biofumigação da parcela, a temperatura
média do ar teve a seguinte evolução: no início foi superior a 20 ºC na maior parte dos dias;
entre 12 de Outubro e 3 de Novembro esteve compreendida entre 15 e 20 ºC; posteriormente, e
até final de 2005, estes valores foram maioritariamente inferiores a 15 ºC. Relativamente à
precipitação, registaram-se quatro períodos de maior ocorrência, como se pode verificar na
Fig. 2.
0
5
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Precipitação (mm
)
Precipitação Temperatura média
Fig. 2 – Temperatura média e precipitação registadas na Estação Meteorológica Automática de Patacão
(DRAALG), durante o período de Solarização e Solarização+Biofumigação da parcela de ensaio.
Em Fevereiro de 2006 removeu-se o plástico e as infestantes que se tinham desenvolvido
na parcela. Esta operação de remoção de infestantes foi repetida em 29 de Março e 28 de Abril.
A adubação de fundo foi determinada em função das análises de terra realizadas para a
instalação dos ensaios realizados em 2005, uma vez que as amostras colhidas em 2 de Março de
2006 foram analisadas pelo método para culturas ao ar livre, para o qual não existe método de
cálculo de fertilização. Esta adubação foi realizada em 3 de Maio, tendo-se aplicado os seguintes
fertilizantes:
Subparcelas com solarização - 0,1 kg/m2 de Superfosfato 18 %, 0,05 kg/m2 de Sulfato de
Potássio 50 % e 0,05 kg/m2 de Sulfato de Magnésio 16 %.
Subparcelas com solarização+biofumigação - 0,08 kg/m2 de Superfosfato 18 %,
0,04 kg/m2 de Sulfato de Potássio 50 % e 0,04 kg/m2 de Sulfato de Magnésio 16%.
5
Seguiu-se a instalação do sistema de rega e plástico negro na linha (Fig. 3).
Fig. 3 - Aspecto geral da parcela de ensaio após a instalação do sistema de rega e do plástico negro.
2.3. Plantação e delineamento experimental
A plantação ocorreu em 9 de Maio, em linhas simples, com o compasso de 1,5 m x 0,5 m
(densidade de plantação de 1,33 plantas/m2). Implantaram-se 4 modalidades com 4 repetições,
segundo o esquema de blocos casualizados (Fig. 4). As modalidades ensaiadas relativamente
ao estudo “Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de
pesticidas” foram as seguintes:
1) AEN Tratamento com AEN (extracto de algas + elicitor 7 - adubo líquido, promotor do crescimento do sistema radicular), por via foliar (0,3 mL/m2), de acordo com seguinte calendário de aplicações:
- 20 dias após a plantação (plantas com 15 a 20 cm) - 40 dias após a plantação (plantas em pré-floração) - início do vingamento dos frutos - 48 horas após cada colheita
2) Brotomax Tratamento com Brotomax (azoto, zinco, cobre e magnésio):
m2- em viveiro, via foliar, 5 mL/m2 - após a plantação (plantas com 3 folhas verdadeiras), via rega, 0,5 mL/ m2
- ao início da floração, via foliar, 0,3 mL/m2 - após a primeira colheita, via foliar, 0,3 mL/m2
3) Puxa Tratamento com Puxa (Bioprotector para prevenção de ataques de fungos do solo, bioestimulante de processos metabólicos, quitosano):
- em viveiro, via rega, 0,4 mL/m2 - depois da plantação, via rega, 0,4 mL/m2 - alternando posteriormente, de 10 em 10 dias, com tratamentos foliares (0,3 mL/m2) e rega (0,4 mL/ m2).
4) Testemunha
6
A modalidade Puxa dispôs de sistema de rega individualizado em cada bloco, de modo
a permitir as aplicações na água de rega.
Fig. 4 - Esquema da parcela com a localização das diferentes modalidades instaladas.
2.4. Rega
A dotação de rega foi calculada com base na evaporação da água de uma tina Classe A,
colocada ao ar livre, "corrigida" pelos seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a
cultura do meloeiro, em ar livre:
7
• 0,35 - da plantação ao início da floração hermafrodita;
• 0,55 - do início da floração hermafrodita, até ao vingamento dos primeiros frutos;
• 0,70 - do vingamento dos primeiros frutos até ao início da colheita;
• 0,55 – do início da colheita até final da cultura.
Durante a fase inicial da cultura a rega foi realizada de forma frequente, com objectivo
de provocar uma diminuição da temperatura do solo. A partir de 22 de Maio, a rega passou a
ser efectuada 3 vezes por semana (segundas, quartas e sextas), iniciando-se a utilização do kc
0,35.
2.5. Utilização de manta térmica
Após a plantação, todas as plantas foram cobertas com manta térmica (Agryl P 17), que
foi fixada através do enterramento das extremidades e deixando folga para permitir o
crescimento das plantas (Fig. 5). Dadas as dificuldades surgidas no início do ensaio,
relacionadas com as elevadas temperaturas registadas, foi necessário elevar a manta térmica
com a ajuda de placas de sinalização, de forma a aumentar o arejamento (Fig. 6). A manta
térmica foi retirada a 7 de Junho, ao início da floração hermafrodita.
Fig. 5 – Colocação da manta térmica sobre as plantas após a plantação.
8
Fig. 6 – Aspecto da manta térmica após a sua elevação.
2.6. Poda de formação e de manutenção
A poda realizada consistiu na supressão dos lançamentos laterais que atingiam os
caminhos ou que apresentavam excesso de vigor.
2.7. Fertilização de cobertura
A fertilização de cobertura foi calculada com base no aspecto das plantas e dos
resultados das análises de terra realizadas segundo o método para culturas em estufa (Anexo I).
Foi efectuada através da água de rega, entre 21 de Junho e 25 de Julho, tendo-se aplicado 60 kg
(89,8 g/m2) de nitrato de cálcio (26,5 % de CaO e 15,5 % de N), 50 kg (74,8 g/m2) de nitrato de
potássio (46 % de K e 13,5 % de N), 6,7 kg (10,0 g/m2) de ácido fosfórico 75 % e 17 kg
(25,4 g/m2) de sulfato de magnésio 16 %.
2.8. Fenologia
O desenvolvimento fenológico da cultura foi registado através de observação semanal de
cinco plantas por repetição, segundo os estados apresentados na Fig. 7. Os dados obtidos
permitiram a determinação da oportunidade de realização das aplicações dos produtos em
estudo.
9
Estadofenológico
1 3 a 4 folhas verdadeiras
2 Pré-floração
3 Floração masculina
4 Floração hermafrodita
5 Vingamento do fruto
6 Aparecimento do reticulado
7 Início da colheita
Caracterização
Fig. 7 - Estados fenológicos da cultura do meloeiro.
2.9. Acompanhamento fitossanitário dos inimigos da cultura e meios de
luta utilizados
A monitorização dos principais inimigos da cultura realizou-se semanalmente, entre 22
de Maio e 25 de Julho, através da observação visual de três folhas por planta, em cinco plantas
ao acaso por bloco. Estas observações serviram de base para a tomada de decisão sobre a
implementação de métodos de luta contra os inimigos da cultura, de acordo com os princípios
da protecção integrada mas atendendo às especificações técnicas destes ensaios.
10
Com base nos registos obtidos, determinou-se a percentagem de folhas infestadas por
pragas ou infectadas por doenças.
No final do ensaio realizou-se a caracterização das plantas sobre as quais incidia a
avaliação da produção, tendo-se classificando o seu estado vegetativo em: 1 – maioria das folhas
em bom estado; 2 – maioria das folhas danificadas ou mortas; 3 – totalidade das folhas mortas
ou danificadas.
Em 4 de Agosto foi realizada a colheita de raízes em oito plantas por bloco, nas duas filas
centrais de cada bloco, tendo sido efectuado o registo das seguintes ocorrências: lesões no caule
e raiz e galhas provocadas por Meloidogyne spp.. Este material foi analisado pela Equipa Técnica
de Andaluzia.
2.10. Produção
A colheita de frutos decorreu entre 12 e 31 de Julho e foi realizada duas vezes por
semana. Em cada colheita registou-se a produção obtida nas 10 plantas situadas em cada uma
das filas centrais de cada bloco (ver Fig. 4). Os frutos foram classificados de acordo com as
normas de comercialização, em comercializáveis nas Categorias I e II e não comercializáveis; os
frutos da Categoria I foram ainda classificados nas seguintes classes de calibre: 300-500 g, 501-
1000 g, 1001-2000 g e 2001-3000 g.
Na segunda colheita realizou-se a observação de algumas características dos frutos por
modalidade e ensaio (forma, cor e qualidade da casca, cor da polpa, relação polpa/sementes e
capacidade de armazenamento) e enviaram-se amostras para o Laboratório da DRAALG para
análises físicas (peso, diâmetro e espessura da casca), físico-químicas (pH, ºBrix, acidez total,
humidade, matéria seca e cinzas) e prova organoléptica.
Também foram colhidas amostras de frutos não comercializáveis que apresentavam
podridões, para identificação do agente causal no Laboratório da DRAALG.
11
3. RESULTADOS
3.1. Fenologia
À data de plantação, que ocorreu em 9 de Maio, as plantas encontravam-se nos estados
fenológicos de pré-floração/floração masculina (Fig. 8). Este desadequado desenvolvimento das
plantas deveu-se ao facto de ter sido necessário atrasar a plantação de modo a deixar
transcorrer 15 dias entre as aplicações de Brotomax e Puxa no viveiro e esta operação.
Fig. 8 - Aspecto das plantas na altura da plantação.
Dois dias após a plantação verificou-se que grande parte das plantas sofreram
queimaduras nas folhas e caules e decidiu-se realizar a sua substituição. Tal facto deveu-se às
altas temperaturas que, sobretudo pela sua acção no aquecimento do plástico negro que cobria a
linha, provocaram queimaduras nos vários órgãos das plantas (Fig. 9 e 10).
12
Fig. 9 – Plantas apresentando queimaduras nas folhas e caules.
Fig. 10 - Aspecto das plantas após replantação, em 11 de Maio.
Esta situação provocou um atraso e alguma heterogeneidade no desenvolvimento
fenológico das plantas nas subparcelas mais afectadas, nas primeiras semanas de observação
(Fig. 11 e 12 e Anexo II).
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Frequência (%)
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Frequência (%)
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Data
AEN
Puxa
Brotom
ax
Testem
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Fig. 11 - Evolu
ção dos
estados
fenológicos, registad
a nas
mod
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es AEN,
Brotom
ax, Puxa
e
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unha, na su
bparcela Solarização em
2006.
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Data
Testemunha
Brotomax
Puxa
AEN
1 2 3 4 5 6 7
Fig. 12 - Evolução dos estados fenológicos, registada nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e
Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação em 2006.
O aparecimento das primeiras flores hermafroditas (estado fenológico 4) ocorreu
em 30 de Maio, na maior parte das modalidades. A 5 de Junho todas as modalidades
apresentavam flores hermafroditas, com excepção de Puxa em Solarização, tendo-se
retirado a manta térmica dia 7 deste mês.
Na segunda semana de Junho começou a evidenciar-se uma diferença em
termos vegetativos entre as plantas das subparcelas Solarização e
Solarização+Biofumigação (Fig. 13), tendo sido necessário compensar as diferenças de
fertilidade destas duas situações através da adubação de cobertura. Uma vez que o
sistema de rega não estava individualizado para cada uma das subparcelas atrás
referidas, não foi possível diferenciar a adubação de cobertura nelas praticada.
15
Fig. 13 – Aspecto geral da parcela em 12 de Junho, evidenciando diferenças no desenvolvimento
vefetativo das plantas entre as situações de Solarização (a) e Solarização+Biofumigação (b).
Em 10 de Julho foram observados frutos maduros na maior parte das
modalidades, tendo-se iniciado a colheita no dia 12.
3.2. Pragas
As principais pragas assinaladas na cultura foram as seguintes: ácaros tetraniquídeos,
afídeos, mosca branca (Bemisia tabaci) e tripes (Anexos III).
3.2.1 Ácaros
Esta praga foi detectada na fase inicial de desenvolvimento das plantas, nas modalidades
Brotomax e Testemunha. Posteriormente, foi assinalada em todas as modalidades, atingindo o
máximo de folhas ocupadas em 19 de Junho. Este nível máximo de ocupação de folhas foi mais
elevado (igual ou superior a 50 %) nas modalidades situadas nas sub-parcelas
Solarização+Biofumigação (Fig. 14 e 15).
Em 22 de Junho realizou-se uma intervenção fitossanitária contra esta praga (Quadro 1),
tendo-se registado posteriormente uma redução do seu nível populacional. No final do ensaio o
nível de ocupação das folhas era nulo.
a
a b
b
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AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 14 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades AEN, Brotomax,
Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização em 2006.
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AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 15 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades AEN, Brotomax,
Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação em 2006.
3.2.2 Afídeos
O início da infestação foi detectado na primeira observação, na modalidade
Brotomax/Solarização (22 de Maio). Uma semana depois registou-se a presença desta praga nas
modalidades AEN e Brotomax na subparcela Solarização+Biofumigação, pelo que se realizou
uma intervenção fitossanitária com o insecticida tiametoxame, nos focos de infestação, em 1 de
17
Junho (Quadro 1). Posteriormente esta praga foi assinalada em todas as modalidades tendo-se
atingido, na maioria delas, o nível máximo de ocupação de folhas de 20 % (Fig. 16 e 17).
Este aumento na percentagem de folhas ocupadas foi também acompanhado pela
ocorrência de auxiliares, nomeadamente crisopídeos, sirfídeos e cecidomídeos, que
posteriormente conduziram a uma redução da praga e seu consequente desaparecimento na
cultura.
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lAEN
BrotomaxPuxa
Testemunha
Data
Fig. 16 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades AEN, Brotomax,
Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização em 2006.
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AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 17 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades AEN, Brotomax,
Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação em 2006.
18
3.2.3 Mosca branca
Os primeiros adultos de aleirodídeos foram assinalados na modalidade
AEN/Solarização em 30 de Maio, tendo sido registada a presença de larvas quatro semanas
após esta data; a espécie encontrada nesta cultura foi Bemisia tabaci. Nas restantes modalidades,
os adultos desta espécie foram assinalados sobretudo a partir de 12 de Junho, tendo as larvas
surgido no início de Julho e atingindo um nível de folhas ocupadas muito elevado (40 a 67 % de
folhas ocupadas) (Fig. 18 a 21).
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BrotomaxPuxa
Testemunha
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Fig. 18 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização em 2006.
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AENBrotomax
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Data
Fig. 19 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação em 2006.
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24 Ju
l
AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 20 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização em 2006.
0
20
40
60
80
100
%
22 M
ai
29 M
ai
5 Ju
n
12 Ju
n
19 Ju
n
26 Ju
n
3 Ju
l
10 Ju
l
17 Ju
l
24 Ju
l
AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 21 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação em 2006.
3.2.4 Tripes
Estes insectos foram assinalados em 30 de Maio, nas modalidades Puxa e Testemunha da
subparcela Solarização+Biofumigação. Posteriormente foram registados em todas as
modalidades, tendo o nível máximo de ocupação de folhas ocorrido em 26 de Junho (27 % a
50 %). Durante o mês de Julho registou-se um decréscimo da população desta praga
(Fig. 22 e 23).
20
0
10
20
30
40
50
%
22 M
ai
29 M
ai
5 Ju
n
12 Ju
n
19 Ju
n
26 Ju
n
3 Ju
l
10 Ju
l
17 Ju
l
24 Ju
l
AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 22 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa
e Testemunha, na subparcela Solarização em 2006.
0
10
20
30
40
50
%
22 M
ai
29 M
ai
5 Ju
n
12 Ju
n
19 Ju
n
26 Ju
n
3 Ju
l
10 Ju
l
17 Ju
l
24 Ju
l
AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 23 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa
e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação em 2006.
3.3. Doenças
As doenças da parte aérea que foram identificadas ao longo do ensaio foram o oídio e o
míldio (Anexo III). Dado que esta cultura é muito sensível ao oídio (Fig. 24), as intervenções
fitossanitárias iniciaram-se em 19 de Maio, antes do aparecimento dos primeiros focos, com
periodicidade semanal. Nesta primeira fase alternou-se as aplicações de enxofre e de extracto de
canela (produto aplicado ao final do dia, na concentração de 200 mL/hL) (Quadro 1).
21
Fig. 24 – Folha (a) e pedúnculo de fruto (b) de meloeiro infectados por oídio.
Em 19 de Junho foram detectados focos de oídio em todas as modalidades ensaiadas,
numa percentagem de folhas infectadas que oscilou entre 10 % (AEN/Solarização) e 53 %
(Brotomax/Solarização+Biofumigação) (Fig. 25 e 26). A partir desta data foi abandonada a
utilização de Sekanela e as aplicações de enxofre passaram a ser realizadas duas vezes por
semana (Quadro 1).
Apesar da intensificação das medidas de luta contra o oídio, o nível de folhas infectadas
por esta doença aumentou em todas as modalidades. As plantas da subparcela
Solarização+Biofumigação foram as mais afectadas, registando-se nível de infecção entre 77 % e
87 % (Fig. 25 e 26).
0
20
40
60
80
100
%
22 M
ai
29 M
ai
5 Ju
n
12 Ju
n
19 Ju
n
26 Ju
n
3 Ju
l
10 Ju
l
17 Ju
l
24 Ju
l
AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 25 - Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades AEN, Brotomax,
Puxa e Testemunha, na sub-parcela Solarização em 2006.
a b
22
0
20
40
60
80
100
%
22 M
ai
29 M
ai
5 Ju
n
12 Ju
n
19 Ju
n
26 Ju
n
3 Ju
l
10 Ju
l
17 Ju
l
24 Ju
l
AENBrotomax
PuxaTestemunha
Data
Fig. 26 - Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades AEN, Brotomax,
Puxa e Testemunha, na sub-parcela Solarização+Biofumigação em 2006.
Relativamente ao míldio, os primeiros focos desta doença registaram-se em 26 de Junho
em todas as modalidades, com excepção da modalidade Puxa/Solarização em que esta
ocorrência só se registou duas semanas mais tarde (Fig. 27 a). Como as condições
meteorológicas que se verificavam não eram propícias ao desenvolvimento desta doença, não se
realizaram intervenções fitossanitárias (Fig. 28).
A partir do início de Julho, algumas plantas apresentavam folhas com zonas necróticas, o
que pode estar relacionado com o efeito fitotóxico do enxofre devido às temperaturas elevadas
que se registaram nesta fase da cultura (Fig. 27 b e Fig. 28).
Fig. 27 – Folhas de meloeiro com lesões devido ao míldio (a) e a possível fitotoxicidade do enxofre (b).
a b
23
0
5
10
15
20
25
30
35
1/05
/06
8/05
/06
15/0
5/06
22/0
5/06
29/0
5/06
5/06
/06
12/0
6/06
19/0
6/06
26/0
6/06
3/07
/06
10/0
7/06
17/0
7/06
24/0
7/06
31/0
7/06
Data
Tem
pera
tura
(ºC)
0
5
10
15
20Precipitação (m
m)
Precipitação Temperatura média
Fig. 28 – Temperatura média e precipitação registadas na Estação Meteorológica Automática de Patacão
(DRAALG), durante o período de desenvolvimento do meloeiro, em 2006.
Em 11 de Julho detectou-se a murchidão de algumas plantas na modalidade
Puxa/Solarização+Biofumigação (ver Fig. 4, P2, fila J) e que apresentavam lesões no caule
(Fig. 29 e 30), tendo-se realizado uma colheita de material vegetal para análise no Laboratório
da DRAALG). Foi identificado o fungo Didymella bryoniae (Auersw.) Rehm. (Anexo IV).
Em 13 de Julho, colheram-se três plantas da modalidade
Brotomax/Solarização+Biofumigação (ver Fig. 4, B1, fila J) que apresentavam murchidão
generalizada mas sem lesões aparentes no caule e raízes. Estas plantas também foram
analisadas no mesmo laboratório, tendo sido identificado o fungo Phomopsis sclerotioides Van
Kesteren (Anexo V).
Fig. 29 – Sintomas de Didymella bryoniae nos caules de meloeiro.
24
Fig. 30 – Aspecto geral do ensaio em 11 de Julho (a) e em 31 de Julho (b).
No final do ensaio realizou-se a apreciação do estado vegetativo das plantas onde tinha
ocorrido a avaliação da produção (classificadas em 1 – maioria das folhas em bom estado, 2 –
maioria das folhas danificadas ou mortas e 3 – totalidade das folhas mortas ou danificadas).
Verificou-se que o estado vegetativo das plantas era ligeiramente melhor nas subparcelas
Solarização em todas as modalidades, à excepção da modalidade Testemunha (Fig. 31).
Na observação dos caules e raízes realizada no final do ensaio, verificou-se a ocorrência
de galhas de nemátodes (Meloidogyne spp.) em todas as modalidades mas apenas nas
subparcelas de Solarização. Relativamente à presença de raízes com podridão, verificou-se
maior percentagem de plantas afectadas na situação de solarização+biofumigação para todas as
modalidades. Quanto à presença de lesões no caule, a modalidade mais afectada foi Brotomax
em Solarização+Biofumigação (Fig. 32).
b
a
25
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Modalidade
Percen
tage
m de pl
antas
1 2 3
Fig. 31 – Avaliação do estado vegetativo das plantas nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e
Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e Solarização+Biofumigação, realizada em 31
de Julho.
0
20
40
60
80
100
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção +
Biof
umig
ação
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Modalidade
Percen
tage
m de pl
antas
Lesão caule Lesão raiz Galhas
Fig. 32 – Avaliação do estado fitossanitário dos caules/raízes das plantas nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e
Solarização+Biofumigação, realizada em 4 de Agosto.
26
3.4. Intervenções fitossanitárias
As aplicações dos produtos utilizados no estudo de Micro-organismos e moléculas de origem
biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas, foram realizadas conforme o previsto, tendo-
se iniciado o tratamento das plantas destinadas às modalidades Brotomax e Puxa no viveiro.
Como meio de luta contra pragas e doenças aplicaram-se, de forma generalizada, várias
substâncias activas autorizadas em protecção integrada (Quadro 1).
As aplicações no viveiro foram realizadas na fase fenológica de 2 folhas verdadeiras
(Fig. 33), tendo sido necessário deixar decorrer 15 dias entre estas aplicações e a plantação, o
que condicionou a qualidade das plantas utilizadas, como foi já referido no ponto 3.1.
Fig. 33 - Aspecto das plantas na altura da aplicação de Puxa e Brotomax realizada em viveiro.
27
Quadro 1 – Caracterização das intervenções fitossanitárias realizadas durante o ensaio.
ProdutoSubstância
activaData
Modo deaplicação
(1)Objectivo/Inimigo Observações
23 Mai31 Mai12 Jun14 Jul18 Jul21 Jul24 Jul26 Jul
24 Abr P
Aplicação em viveiro eapenas nas plantas
destinadas àmodalidade Brotomax
11 Mai R
23 Mai P
20 Abr R
Aplicação em viveiro eapenas nas plantasdestinadas à modalidadePuxa
11 Mai R23 Mai P2 Jun R12 Jun P23 Jun R3 Jul P12 Jul R24 Jul P
Actara tiametoxame 1 Jun P AfídeosAplicação localizada nosfocos de infestação
Kelthane MF dicofol 22 Jun P Ácaros
Mesurolanti-lesma
metiocarbe 9 Mai I MoluscosAplicação junto ao pédas plantas e nasmargens do ensaio
8 Jun14 Jun
19 Mai26 Mai2 Jun21 Jun23 Jun30 Jun7 Jul
27 Jun4 Jul12 Jul18 Jul25 Jul
AEN
Brotomax
P
N, Zn, Cu e MgIncremento do sistema
natural de defesa da planta
Extracto de Ascophyllum
modosum , enriquecido com
Elicitor 7
Stulln enxofre
PuxaFe, Zn, Mn, Quitosano,
Elicitor
Bioprotector para prevenção de ataques de
fungos do solo, bioestimulante de processos
metabólicos, estimulador do sistema imunulógico
da planta
Aplicação realizada aofim do dia
Pextracto de canela Oídio
Promotor do crescimento e do sistema radicular
Thiovit Jet enxofre P
Oídio
Oídio
P
Sekanela
(1) R - aplicação na água de rega; P – pulverização; I – distribuição de grânulos.
28
3.5. Colheita
Realizaram-se sete colheitas de frutos, entre 12 e 31 de Julho (Anexos VIII e IX). A
distribuição da produção obtida nas quatro modalidades e nas situações de solo solarizado ou
solarizado+biofumigado é apresentada nas Fig. 34, 35 e 36.
Em termos absolutos, a modalidade onde se obteve maior produção total e
comercializável foi a Testemunha em Solarização+Biofumigação (6,98 e 5,43 kg/m2,
respectivamente), enquanto que a menos produtiva nestes dois parâmetros foi a Puxa em
Solarização (4,15 e 3,14 kg/m2, respectivamente).
0
1
2
3
4
5
6
7
1 2 3 4
TOTAL Categoria I Categoria II Total
comerc.
Não comerc.
Prod
ução
(kg/
m2 )
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Fig. 34 – Produção Total, comercializável por categoria (1 – 300 a 500 g; 2 – 501 a 1000 g, 3 – 1001 a 2000 g;
4 – 2001 a 3000 g) e não comercializável obtida nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas
situações de solo submetido a Solarização, em 2006.
29
0
1
2
3
4
5
6
7
1 2 3 4
TOTAL Categoria I Categoria II Total
comerc.
Não comerc.
Prod
ução
(kg/
m2 )
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Fig. 35 – Produção Total, comercializável por categoria (1 – 300 a 500 g; 2 – 501 a 1000 g, 3 – 1001 a 2000 g;
4 – 2001 a 3000 g) e não comercializável obtida nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas
situações de solo submetido a Solarização + Biofumigação, em 2006.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Solariza
ção
Solariza
ção+
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção+
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção+
Biof
umig
ação
Solariza
ção
Solariza
ção+
Biof
umig
ação
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Prod
ução
total (
kg/m
2 )
1 2 3 4 5 6 7
Fig. 36 - Distribuição da produção total obtida ao longo das sete colheitas, nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e a
Solarização+Biofumigação, em 2006.
30
A avaliação dos frutos, realizada na terceira colheita, permitiu caracterizá-los
maioritariamente do seguinte modo: redondos; com casca verde-claro ou amarela, reticulada; e
polpa branco-esverdeada (Anexo X).
O resumo dos resultados das análises física, físico-química e prova organoléptica estão
apresentados, respectivamente, nos Quadros 2, 3 e 4, estando todos os resultados destas análises
apresentados no Anexo XI e Fig. 37 e 38.
31
Quadro 2 - Resultados da análise física realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 17 de Julho.
Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão
AEN Solarização 1270,00 205,22 127,49 5,40 120,80 5,16 1,17 0,31Solarização+Biofumifação 1388,75 91,87 140,21 4,24 121,25 2,64 0,96 0,28
Brotomax Solarização 1194,50 92,37 122,96 2,31 122,33 4,80 1,46 0,42Solarização+Biofumifação 1384,25 289,78 132,86 9,99 125,36 13,35 1,35 0,25
Puxa Solarização 1309,00 212,52 127,25 3,73 121,18 5,32 0,80 0,11Solarização+Biofumifação 1409,75 195,72 133,48 7,22 121,95 5,74 0,81 0,10
Testemunha Solarização 1230,25 161,14 129,34 6,04 118,57 4,38 0,67 0,16Solarização+Biofumifação 1393,25 196,96 133,46 1,65 123,12 4,48 0,86 0,10
Espessura da cascaLongitudinal
PesoModalidade Transversal
Diâmetro
Quadro 3 - Resultados da análise físico-química realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 17 de Julho.
pHºBrix(%)
Acidez total(g ác. cítrico anídro/kg)
Índicede
maturação
Humidade(%)
Matéria seca(%)
Cinzas(%)
Solarização 6,24 7,13 0,58 12,33 92,50 7,50 0,55Solarização+Biofumifação 6,13 7,28 0,69 10,58 92,60 7,40 0,69
Solarização 6,17 7,90 0,56 14,10 92,00 8,00 0,57Solarização+Biofumifação 6,08 7,40 0,87 8,50 92,50 7,50 0,67
Solarização 6,33 7,70 0,65 11,90 92,10 7,90 0,79Solarização+Biofumifação 6,27 7,70 0,96 8,10 92,10 7,90 0,57
Solarização 6,34 7,83 0,94 8,33 91,80 8,20 0,74Solarização+Biofumifação 6,26 8,20 0,67 12,30 91,45 8,58 0,59
Testemunha
Puxa
Modalidade
AEN
Brotomax
32
0
2
4
6
8
10
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Modalidade
º Brix (%
)
0
1
2
3Acidez total
(g ácido cítrico anídro/kg)ºBrix Acidez total
Fig. 37 - Grau Brix e acidez total da amostra de frutos colhida em 17 de Julho, nas modalidades AEN,
Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo sobmetido a Solarização e
Solarização+Biofumigação, em 2006.
7,5 7,48,0
7,57,9 7,9 8,2
8,6
0
2
4
6
8
10
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
Solariza
ção
Solariza
ção
+Bio
fum
ifaç
ão
AEN Brotomax Puxa Testemunha
Modalidade
Matér
ia sec
a (%
)
Fig. 38 - Percentagem de matéria seca da amostra de frutos colhida em 17 de Julho, nas modalidades
AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo sobmetido a Solarização e
Solarização+Biofumigação, em 2006.
33
Os resultados da prova organoléptica, expressos na moda dos valores atribuídos,
permitiram classificar os frutos do seguinte modo:
- Aspecto - Bom para todas as modalidades de ensaio.
- Consistência - Boa para as modalidades AEN/Solarização,
AEN/Solarização+Biofumigaçãodo, Brotomax/Solarização e
Testemunha/Solarização; Satisfatória para as restantes modalidades.
- Sabor - Satisfatório para as modalidades AEN/Solarização+Biofumigação, e
Brotomax/Solarização; Mau na modalidade Testemunha/
Solarizxação+Biofumigação; Medíocre nas restantes modalidades.
Quadro 5 - Resultados da prova organoléptica realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 17 de Julho.
Solarização 4 4 2Solarização+Biofumifação 4 4 3
Solarização 4 4 3Solarização+Biofumifação 4 3 2
Solarização 4 3 2Solarização+Biofumifação 4 3 2
Solarização 4 4 2Solarização+Biofumifação 4 3 1
Aspecto Consistência Sabor
Testemunha
Modalidade
AEN
Brotomax
Puxa
1- Mau; 2 – Medíocre; 3 – Satisfatório; 4 – Bom; 5 – Muito Bom
Relativamente aos frutos não comercializáveis, constatou-se que a grande maioria deles
tinha bom desenvolvimento mas apresentavam podridões. Alguns destes frutos foram
entregues no Laboratório da DRAALG para identificação dos agentes responsáveis por estas
podridões (Anexo XII). Os fungos que foram identificados com maior frequência foram
Fusarium spp. e Rhizoctonia solani.
34
4. CONCLUSÃO
A elevada temperatura do ar registada durante a primeira fase da instalação da cultura
do meloeiro, aliada à utilização de plantas muito desenvolvidas, favoreceram o aparecimento
de queimaduras graves nas plantas.
As subparcelas solarização e solarização+biofumigação apresentaram diferenças
acentuadas ao nível da fertilidade do solo e que se reflectiram no desenvolvimento vegetativo
das plantas na fase fenológica de floração hermafrodita/ vingamento do fruto.
Os ácaros tetraniquídeos constituíram a primeira praga a surgir na cultura com níveis de
infestação próximos de 50 % de folhas ocupadas. Todavia, vários factores contribuíram para
atenuar a sua importância na cultura, designadamente, bom desenvolvimento vegetativo das
plantas, uma aplicação de acaricida e utilização sistemática de enxofre na luta contra o oídio.
A aplicação de insecticida nos focos de infestação e o aparecimento de auxiliares,
permitiram que os afídeos não assumissem importância na cultura.
A população do aleirodídeo Bemisia tabaci exibiu um crescimento gradual ao longo do
ensaio, sendo os seus estragos difíceis de avaliar.
A principal doença que se desenvolveu em todas as modalidade foi o oídio. As
intervenções fitossanitárias à base de enxofre foram iniciadas antes do aparecimento dos
primeiros sintomas e foram intensificadas após o seu aparecimento. No entanto registou-se o
aumento do nível de folhas infectadas, sobretudo no início do mês de Julho.
Registou-se também a presença de plantas com murchidão, tendo sido identificado o
fungo Didymella bryoniae nos caules e Phomopsis sclerotioides nas raízes.
A modalidade que apresentou maior produção total e comercializável foi a Testemunha
em Solarização+Biofumigação, enquanto que a menos produtiva foi a Puxa em Solarização.
Todas as modalidades registaram maior produção na situação de solarização+biofumigação.
Relativamente às características organolépticas dos frutos, o seu aspecto foi considerado
bom em todas as modalidades mas o sabor teve uma apreciação negativa para todas as
modalidades, à excepção de AEN/Solarização+Biofumigação, e Brotomax/Solarização que foi
considerado satisfatório.
35
5. AGRADECIMENTOS
A Equipa Técnica deste projecto agradece aos colaboradores do Centro de
Experimentação Hortofrutícola do Patacão e do Laboratório da DRAALG, a cooperação
e empenho demonstrado no desenvolvimento das actividades relacionadas com estes
ensaios.
36
ANEXOS
37
Anexo I – Resultados da análise de solo.
38
39
40
Anexo II – Evolução da frequência relativa (%) dos estados fenológicos registados em meloeiro,
nas várias modalidades e nas situações de Solarização e de Solarização+Biofumigação, em 2006.
Solarização
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
22-05-2006 0 10 90 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0
30-05-2006 0 0 100 0 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 90 10 0 0 0
5-06-2006 0 0 90 10 0 0 0 0 0 90 10 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0
12-06-2006 0 0 10 20 70 0 0 0 0 40 10 50 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 10 50 40 0 0
19-06-2006 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 90 10 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0
26-06-2006 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0 0 10 90 0
3-07-2006 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0
10-07-2006 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 90 10 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0 0 0 100 0
17-07-2006 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100
Data AEN Brotomax Puxa TestemunhaModalidade
Solarização+Biofumigação
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
22-05-2006 0 10 90 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0
30-05-2006 0 0 90 10 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0 0 10 80 10 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0
5-06-2006 0 0 50 50 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 0 90 10 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0
12-06-2006 0 0 10 40 50 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 50 50 0 0
19-06-2006 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0
26-06-2006 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 0 40 60 0 0 0 0 0 10 90 0
3-07-2006 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0
10-07-2006 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 90 10
17-07-2006 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100
ModalidadeData AEN Brotomax Puxa Testemunha
41
Anexo III – Evolução da percentagem de folhas ocupadas pelos principais inimigos do meloeiro, em 2006.
larva adulto larva adulto galeria picada ovo lagarta
22-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0005-06-2006 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 6,67 0,00 10,00 23,33 0,00 0,00 0,0019-06-2006 0,00 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 10,00 46,67 13,33 10,00 0,0026-06-2006 3,33 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 16,67 20,00 30,00 43,33 3,3303-07-2006 3,33 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 20,00 3,33 10,00 53,33 3,3310-07-2006 40,00 46,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,33 3,33 0,00 36,67 0,0018-07-2006 16,67 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,67 3,33 6,67 40,00 3,3325-07-2006 46,67 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,0005-06-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 30,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 36,67 0,00 0,00 0,0019-06-2006 0,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 50,00 3,33 16,67 0,0026-06-2006 0,00 16,67 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 6,67 26,67 30,00 53,33 3,3303-07-2006 0,00 16,67 0,00 0,00 10,00 0,00 0,00 0,00 13,33 3,33 13,33 50,00 3,3310-07-2006 30,00 56,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 26,67 3,33 3,33 50,00 0,0018-07-2006 40,00 76,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 36,67 0,0025-07-2006 46,67 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0005-06-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 33,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 10,00 13,33 3,33 0,00 0,0019-06-2006 0,00 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 36,67 6,67 20,00 0,0026-06-2006 0,00 23,33 0,00 0,00 16,67 0,00 0,00 0,00 6,67 26,67 26,67 26,67 0,0003-07-2006 10,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 3,33 0,00 63,33 0,0010-07-2006 43,33 63,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 3,33 33,33 3,3318-07-2006 40,00 86,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 36,67 0,0025-07-2006 66,67 56,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,0005-06-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,33 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 26,67 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 6,67 23,33 3,33 0,00 0,0019-06-2006 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 40,00 3,33 13,33 0,0026-06-2006 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 26,67 30,00 53,33 10,0003-07-2006 0,00 10,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 60,00 3,3310-07-2006 43,33 46,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 3,33 43,33 0,0018-07-2006 60,00 80,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 43,33 0,0025-07-2006 46,67 36,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,0005-06-2006 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 23,33 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 3,33 20,00 20,00 10,00 0,00 0,0019-06-2006 0,00 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 3,33 3,33 53,33 46,67 43,33 0,0026-06-2006 0,00 26,67 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 3,33 20,00 33,33 50,00 66,67 40,0003-07-2006 3,33 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 3,33 13,33 86,67 50,0010-07-2006 33,33 50,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 70,00 6,6718-07-2006 30,00 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 63,33 0,0025-07-2006 40,00 53,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30,00 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,0005-06-2006 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 50,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 20,00 16,67 6,67 0,00 0,0019-06-2006 0,00 23,33 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 6,67 56,67 26,67 53,33 0,0026-06-2006 0,00 26,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 3,33 26,67 33,33 56,67 6,6703-07-2006 0,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 86,67 10,0010-07-2006 40,00 56,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 63,33 6,6718-07-2006 0,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 86,67 10,0025-07-2006 50,00 53,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 26,67 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,0005-06-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 20,00 40,00 6,67 0,00 0,0019-06-2006 0,00 23,33 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 16,67 66,67 50,00 46,67 0,0026-06-2006 0,00 23,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 3,33 6,67 40,00 33,33 70,00 33,3303-07-2006 20,00 40,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 3,33 76,67 13,3310-07-2006 50,00 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 43,33 0,0018-07-2006 13,33 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23,33 0,0025-07-2006 46,67 43,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,0022-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,0030-05-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,0005-06-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012-06-2006 0,00 46,67 0,00 0,00 3,33 0,00 13,33 6,67 13,33 26,67 13,33 0,00 0,0019-06-2006 0,00 16,67 0,00 0,00 3,33 0,00 3,33 3,33 10,00 76,67 23,33 50,00 0,0026-06-2006 0,00 10,00 0,00 0,00 13,33 0,00 0,00 3,33 20,00 36,67 43,33 70,00 20,0003-07-2006 3,33 20,00 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 6,67 83,33 16,6710-07-2006 36,67 33,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 10,00 76,67 6,6718-07-2006 30,00 66,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 50,00 0,0025-07-2006 63,33 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 0,00
Tripes Oídio MíldioBemisia tabaciMineiras Lepidópteros
ÁcarosAfídeos
Brotomax
Puxa
Testemunha
Solarização
Solarização + Biofumigação
AEN
Brotomax
Puxa
Testemunha
Trialeurodes
vaporariorum
AEN
Modalidade Data
Aleirodídeos
42
Anexo IV – Resultado da análise laboratorial realizada às lesões do caule das plantas.
43
Anexo V – Resultado da análise laboratorial realizada às raízes das plantas.
44
45
Anexo VI – Resultado da avaliação do estado vegetativo das plantas de meloeiro, realizada em
31 de Julho de 2006.
1 2 3 1 2 3
1 5 7 84 8 6 6
13 13 14 32,5 32,5 35,02 0 6 143 11 3 6
11 9 20 27,5 22,5 50,01 3 8 94 9 4 7
12 12 16 30,0 30,0 40,02 7 2 113 1 6 13
8 8 24 20,0 20,0 60,02 4 8 83 9 3 8
13 11 16 32,5 27,5 40,01 1 6 134 4 10 6
5 16 19 12,5 40,0 47,52 6 8 63 8 3 9
14 11 15 35,0 27,5 37,51 6 6 84 13 5 2
19 11 10 47,5 27,5 25,0
Solarização
Solarização + Biofumigação
Total
AEN
Brotomax
Puxa
Testemunha
AEN
Brotomax
Puxa
Testemunha
Total
Total
Total
Total
Modalidade/repetição
Total
Total
Total
% de plantasNº de plantas
1 – maioria das folhas em bom estado, 2 – maioria das folhas danificadas ou mortas e 3 – totalidade das folhas mortas
ou danificadas.
46
Anexo VII – Resultado da observação do caule e raiz das plantas de meloeiro, realizada em 4 de
Agosto de 2006.
Caule Raiz Caule Raiz1 4 0 64 6 1 1
10 1 7 62,5 6,3 43,82 6 1 33 5 0 0
11 1 3 68,8 6,3 18,81 5 0 64 5 0 1
10 0 7 62,5 0,0 43,82 5 2 03 4 0 2
9 2 2 56,3 12,5 12,52 6 4 03 5 1 0
11 5 0 68,8 31,3 0,01 6 1 04 8 1 0
14 2 0 87,5 12,5 0,02 6 1 03 1 1 0
7 2 0 43,8 12,5 0,01 7 4 04 1 1 0
8 5 0 50,0 31,3 0,0
Solarização
AEN
Total
Brotomax
Total
Puxa
Total
Solarização + Biofumigação
AEN
Total
Brotomax
Total
Puxa
Total
Testemunha
Galhas
Total
LesõesGalhas
Lesões
Testemunha
Total
Modalidade/repetiçãoNº de plantas % de plantas
47
Anexo VIII – Dados recolhidos nas colheitas realizadas no ensaio de meloeiro em 2006.
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1
1 2 1 1055
2 1
2 2 1 830 1 830 1 1140
3 1 1 750
3 2
4 1 1 1315
4 2
1 1 1 5700 1 700 1 990 3 3670
1 2 4 3540 1 830 2 2880
2 1
2 2
3 1
3 2 1 390
4 1
4 2 3 2120 2 1860 1 1030
1 1
1 2
2 1 4 4520 1 1280 1 1075
2 2 3 4150
3 1
3 2
4 1 2 2255
4 2 1 800
1 1 2 9260 2 2190 1 905
1 2 1 930 5 6125
2 1
2 2 2 1820 1 1145
3 1 1 740 1 1150
3 2 1 980 1 1205
4 1
4 2 1 570 4 4130
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
12-Jul 1ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000
48
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1 1 830 1 1010
1 2
2 1 1 970 2 2540
2 2 1 930 1 890
3 1 3 2640 2 1925 6 7230
3 2 1 1580 1 800 2 2670
4 1 1 1180
4 2 2 1445 1 1265
1 1 1 940 3 1880 1 940 5 6490
1 2 1 630
2 1 1 1080
2 2 1 810
3 1 1 950 2 2140
3 2 1 980 2 2505
4 1 2 1990 1 990
4 2 1 890 1 820 1 1070
1 1 1 970 1 1870
1 2 1 1260
2 1 1 470 1 1260 3 4290
2 2 3 3925
3 1 3 3145 2 2420
3 2 4 5670
4 1 1 310 2 1770 5 5645
4 2 2 2300
1 1 1 1340 8 11080
1 2 1 500 1 670 4 3490 3 4240
2 1 2 2250
2 2
3 1 1 700 1 930 2 2310
3 2 3 3230
4 1 1 1090 6 7880
4 2 1 300 3 4000 3 4680
14-Jul 2ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000 1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1 1 560 4 3470 6 7570
1 2 1 1030 1 1010
2 1 1 1190 1 1390 3 2810 3 3720
2 2 3 2510 2 1460 1 970 8 10440
3 1 1 1120 9 9400 1 950 5 6620
3 2 1 930 2 2400 1 940 6 7680
4 1 1 600 1 1240
4 2 2 1510 1 960 3 3540
1 1 3 3460 2 2410 5 6600
1 2 6 5520
2 1 1 960 4 4740
2 2 2 2200 1 1130 1 1230
3 1 4 3480 4 4890
3 2 1 1080 3 3670
4 1 2 1720 4 3440 1 830 4 4880
4 2 4 4300 5 7690
1 1 1 850 1 1080
1 2 3 2750 1 1490
2 1 2 2260 1 650 1 980 7 8240
2 2 4 5930 3 3550 1 990 5 6550
3 1 4 5250 2 3080
3 2 4 3220 1 920 4 5240
4 1 1 1030 5 3990 2 2340
4 2 1 1270 5 6480
1 1 1 1770 3 4210 1 840 5 6020
1 2 3 4190 3 2890 3 2190 6 8600
2 1 2 1510 1 600 2 1790 1 1160
2 2 2 2380 1 860 3 2590 2 2480
3 1 1 950 5 6170
3 2 1 800 2 1870 3 3430
4 1 3 4380 2 2290 6 7510
4 2 3 2840 1 990 10 12720
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
17-Jul 3ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000
49
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1 1 1160 2 1680 1 1180
1 2 1 760 1 580 3 2650 3 3160
2 1 3 4270 1 1390 1 950 7 9585
2 2 2 1370 1 815 1 970 5 6755
3 1 1 840 2 1810 3 4160
3 2 1 1450 2 1610 9 12120
4 1 5 6850
4 2 1 570 2 1680 4 4740
1 1 3 3320 2 2200
1 2 2 1580 3 3700
2 1 1 650 1 970 5 6110
2 2 1 1170 1 760 3 4120
3 1 1 940 4 4560
3 2 3 2090 3 3815
4 1 1 930 2 1650 4 5340
4 2 1 1010 2 1700 5 6290
1 1 1 1150 3 2440 2 2460
1 2 1 800 4 3360 1 1350
2 1 1 1350 1 580 2 1600 3 3900
2 2 2 2190 1 1630 6 7215
3 1 1 350 1 1260 1 920 4 5910
3 2 2 1970 1 1530 2 1640 2 3000 1 2030
4 1 5 4020 1 1120
4 2 1 1290 1 860 2 3460
1 1 2 3000
1 2 3 2750 1 950 4 5105
2 1 3 2540 3 3485
2 2 1 1560 1 810 1 960 4 4690
3 1 1 1110 1 850 2 2270
3 2 1 830 3 3080
4 1 3 2410 8 9920
4 2 2 960 1 1630 8 9980
20-Jul 4ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000 1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1 1 890 3 2510 4 4930
1 2 5 3890 2 1780 6 6170
2 1 4 4480 1 820 3 4130 1 2170
2 2 1 750 1 1050 3 2660 5 6720
3 1 3 3850 3 3640
3 2 2 1130 3 2860 3 4240
4 1 4 4620
4 2 3 1985 10 7940 1 1230
1 1 2 2580 1 1800
1 2 4 4690
2 1 2 1900 5 5665
2 2 2 1640 3 2560 3 3545
3 1
3 2 3 2360 1 1180 1 900 3 3465
4 1 5 4345 2 1500 4 5800
4 2 1 1630 1 1440 5 4340 3 4690
1 1 5 4625 2 1590 5 6715
1 2 1 580 4 4690
2 1 2 3020 3 3560
2 2 3 2825 3 3150
3 1 1 1085 2 2030 5 6815
3 2 4 3215 2 1885 2 2485
4 1 3 2490 2 1725 1 1150
4 2 2 1725 4 5240
1 1 2 1860 4 3750
1 2 4 3340 1 910 1 1070
2 1 2 2310 1 820 1 1350
2 2 3 2680 3 3435
3 1 4 3450 1 1040 1 800 2 2245
3 2 5 4860 2 2475 1 880 5 6190
4 1 2 1450 2 2020 2 2510
4 2 4 3800 2 2860
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
24-Jul 5ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000
50
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1 4 4080 2 1810 1 1230
1 2
2 1 4 4640 1 820 1 930
2 2 12 8065 1 700 1 1310
3 1 4 3795
3 2 3 3530 1 1260
4 1 3 2800 2 2050 6 7200
4 2 4 2620 1 1015 1 870 1 1030
1 1 3 2270 2 2350
1 2 8 6425 1 1100
2 1 4 3660 3 3395 2 1760 2 2295
2 2 6 6400 3 3000 1 715 1 1600
3 1 1 985 1 1060
3 2 6 6350 2 2110 2 2440
4 1 1 680
4 2 3 2420 3 3260 1 1060
1 1
1 2 3 2170 1 1030 2 2820
2 1 4 2850 3 3780
2 2 3 1805 2 2110 1 940
3 1 1 950 1 1345
3 2 3 1640 5 5290 3 3690
4 1 1 1010 3 2960 1 1050
4 2 8 7800 3 2860
1 1 5 4200
1 2 1 1345
2 1 4 5460 5 4450 1 1590
2 2 4 3170 1 890 1 840 3 3870
3 1 6 5310 1 960 2 1940
3 2 6 4730 1 1900
4 1 1 350 1 1180
4 2 1 500 1 900 2 2690
27-Jul 6ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000 1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)
1 1 1 650 1 1190
1 2 2 2000
2 1 4 4390
2 2 2 740 1 1185
3 1 2 1620 1 870
3 2 1 800 2 1730
4 1 1 8700 2 1880 1 1240
4 2 1 1140 1 860
1 1 1 520
1 2 6 3790
2 1 2 1600 1 640 1 1200
2 2 2 1460 2 2300 1 700
3 1 2 1760 1 800 1 1720
3 2 6 5710 1 1030
4 1
4 2 2 2010
1 1 3 2220 1 770
1 2 1 730
2 1 1 490 1 730
2 2 3 2220
3 1 9 7430 3 3140
3 2 5 3150 2 2140
4 1 2 1700
4 2 4 3840 1 960 1 1200
1 1 3 2250
1 2 4 2050 1 1550
2 1 2 1840 4 5160
2 2 1 470
3 1 1 800 1 730 1 1090
3 2 3 1900 1 1190
4 1 5 3590 1 1450
4 2 3 2300
BROTOMAX
PUXA
TESTEMUNHA
1001-2000 2001-3000 >3001
AEN
Não comercializáveis Categoria II
31-Jul 7ª colheta
Mod. Rep.Categoria I
300-500 501-1000
51
Anexo IX – Produção total (Nº de frutos e kg/m2) obtida no ensaio de meloeiro em 2006.
Solarização
Comercializável Não
comercializável Total
Mod/rep Nº kg Nº kg Nº kg
11 3,733 3,848 0,800 0,785 4,533 4,633 12 2,400 2,325 1,067 0,887 3,467 3,211 41 3,200 3,757 0,533 1,533 3,733 5,290
AEN
42 4,000 3,745 1,200 0,842 5,200 4,587 21 3,867 4,182 0,800 0,701 4,667 4,883 22 2,800 2,996 1,733 1,716 4,533 4,712 31 2,533 2,743 0,400 0,361 2,933 3,105
Brotomax
32 2,667 3,090 2,533 2,253 5,200 5,343 11 2,400 2,653 1,067 0,913 3,467 3,565 12 2,267 2,500 0,800 0,571 3,067 3,071 41 4,267 4,069 0,667 0,540 4,933 4,609
Puxa
42 2,800 3,345 2,000 2,000 4,800 5,345 21 3,467 3,605 1,067 1,237 4,533 4,842 22 2,800 3,009 1,733 1,611 4,533 4,620 31 3,200 3,366 1,600 1,373 4,800 4,739
Testemunha
32 3,067 3,504 2,133 1,769 5,200 5,273 Solarização+Biofumigação
Comercializável Não
comercializável Total
Mod/rep Nº kg Nº kg Nº kg
21 3,467 4,297 2,133 2,529 5,600 6,826 22 4,533 5,177 2,800 1,902 7,333 7,079 31 5,200 5,846 1,067 0,983 6,267 6,829
AEN
32 4,267 5,108 1,200 1,256 5,467 6,364 11 3,467 4,004 1,867 2,505 5,333 6,509 12 2,133 2,165 2,933 2,459 5,067 4,625 41 3,200 3,523 1,200 1,023 4,400 4,546
Brotomax
42 5,067 5,675 0,933 0,943 6,000 6,617 21 4,000 4,659 1,733 1,592 5,733 6,251 22 3,733 4,561 2,000 1,996 5,733 6,557 31 3,867 4,835 1,467 1,182 5,333 6,017
Puxa
32 4,400 5,165 1,867 1,330 6,267 6,495 11 3,600 4,445 1,733 2,579 5,333 7,023 12 4,667 5,342 2,000 1,711 6,667 7,053 41 4,267 5,101 1,467 1,303 5,733 6,404
Testemunha
42 5,600 6,829 1,067 0,617 6,667 7,447
52
Anexo X – Registo de características de quatro frutos de meloeiro, realizada em 17 de Julho de 2006.
Fruto
Forma do fruto
: 1 - re
don
do;
5 - o
val; 9 - c
omprido
Cor da casca : 1 - br
anca
;
3 - v
erde clar
o; 5 - am
arelo;
7 - ve
rde; 9 - ve
rde es
curo
Aspecto da casca : 1 - lis
a;
5 - c
om sulcos
; 9 - r
eticulada
Relação polpa/sementes *
Cor da polpa : 1 - br
anca
;
3 - b
ranc
o-es
verd
.; 5 - v
erde;
7 - a
mar
elo clar
o; 9 - sa
lmão
Capacidade de armazenam
ento
1 1 5 9 1,5 3 92 1 5 9 1,7 3 93 1 5 9 1,7 3 94 1 5 9 1,2 3 9
Média */Moda 1 5 9 1,5 3 91 5 3 9 1,5 3 92 5 3 9 1,6 3 93 5 3 9 1,6 3 94 5 5 9 1,6 3 9
Média */Moda 5 3 9 1,6 3 91 1 5 9 1,7 3 92 1 5 9 1,4 3 93 1 5 9 1,4 3 94 1 5 9 1,3 3 9
Média */Moda 1 5 9 1,4 3 91 5 5 9 1,9 3 92 5 3 9 1,7 3 93 5 3 9 1,9 3 94 5 3 9 1,6 3 9
Média */Moda 5 3 9 1,8 3 91 1 5 9 1,6 3 92 1 5 9 1,6 3 93 1 5 9 1,7 3 94 1 5 9 1,4 3 9
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Média */Moda 1/5 5 9 1,5 3/5 91 5 3 9 1,7 3 92 5 3 9 1,7 3 93 1 3 9 1,7 3 94 1 3 9 1,8 3 9
Média */Moda 1/5 3 9 1,7 3 9
Modalidade
Solarização+Biofumigação
Solarização+Biofumigação
Solarização+Biofumigação
Solarização
Solarização
Brotomax
Puxa
Testemunha
Solarização
AEN
Solarização+Biofumigação
Solarização
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Anexo XI – Resultados das análises físico-químicas e prova organoléptica.
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Anexo XII – Resultados das análises realizadas aos frutos não comercializáveis.
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