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Rua Domingos Martins, 121 sala 601 – Centro – 92010-170 – Canoas – RS – Fone/Fax: (51) 30515600 – e-mail: [email protected] Relatório Técnico AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE LEGAL SAÚDE E SEGURANÇA NAVEGAÇÃO ALIANÇA LTDA Julho/2015 Auditor : João Baptista Beck Pinto - Eng. de Segurança do Trabalho CREA-RS 06363-8

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AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDEE CCOONNFFOORRMMIIDDAADDEE LLEEGGAALL SSAAÚÚDDEE EE SSEEGGUURRAANNÇÇAA

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Auditor :

• João Baptista Beck Pinto - Eng. de Segurança do Trabalho CREA-RS 06363-8

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Índice

1. Considerações Iniciais 2. Sistemática de Trabalho 3. Descrição do Empreendimento 4. Tópicos Avaliados

- NR 1 – Disposições Gerais - NR 2 – Certificado de Aprovação de Instalação – CAI - NR 3 – Embargo e Interdição - NR 4 – Dimensionamento do SESMT - NR 5 - CIPA - NR 6 – EPI – Equipamento de Proteção Individual - NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - NR 8 – Edificações - NR 9 – PPRA - NR 10 - Instalações Elétricas - NR 11 – Transporte de Materiais - NR 12 – Máquinas e Equipamentos - NR 13 – Caldeira e Vasos e Pressão - NR 15 – Atividades e Operações Insalubres - NR 16 – Atividades e Operações Perigosas - NR 17 – Ergonomia - NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção - NR 20 – Líquidos Inflamáveis - NR 23 – Proteção Contra Incêndios - NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. - NR 25 – Resíduos Industriais - NR 26 – Sinalização de segurança - NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no

Ministério do Trabalho - NR 29 - Trabalho Portuário. - NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário. - NR 32 – Saúde e Segurança em Serviço de Saúde - NR 33 – Trabalho em Espaço Confinado - NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção e Reparação Naval - NR 35 – Trabalho em Altura

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- LEI 5.194/66 - Estabelece a forma do Estado, do governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, seus órgãos e os limites de sua ação. Contém capítulo sobre saúde e segurança do trabalho.

- LEI 6.496/77 - Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica"na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação, pelo CONFEA, de uma mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências.

- LEI 7.652/88 - Regula o registro da propriedade marítima, dos direitos reais e demais ônus sobre embarcações e o registro de armador.

- LEI 8.213/91 - Dispõe sobre os planos de Previdência Social, determina que todo acidente de trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela Empresa ao INSS.

- LEI 9.432/97 - Dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário e dá outras providências.

- LEI 9.537/97 - Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências

- LEI 9.774/98 - Altera a Lei no 7.652, de 3 de fevereiro de 1988, que dispõe sobre o Registro da Propriedade Marítima.

- LEI 9.966/00 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

- LEI 11.337/06 - Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção, bem como torna obrigatória a existência de condutor-terra de proteção nos aparelhos elétricos que especifica.

- LEI 11.970/09 - Altera a Lei 9537, de 11 de dezembro de 1997, para tornar obrigatório o uso de proteção no motor, eixo e partes móveis das embarcações.

- LEI 12.740/12 - Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985

- DECRETO Nº 3.048/99 - Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.

- DECRETO 5.440/05 - Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.

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- DECRETO 6.257/07 - Dá nova redação aos arts. 4º e 5º do Decreto no 6.042, de 12 de fevereiro de 2007, que altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplina a aplicação, acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP e do Nexo Técnico Epidemiológico.

- PORTARIA MS 3.257/88 - Recomenda adoção de medidas restritivas ao hábito de fumar, em todos os locais de trabalho.

- PORTARIA SIT 20/01 - Proíbe o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos nas atividades que menciona.

- Portaria INMETRO 54/04 - Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para empresas que realizam os serviços de inspeção técnica e de manutenção em extintores de incêndio.

- PORTARIA GM 518/04 - Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

- PORTARIA MTPS 3.158/71 - Dispõe sobre a obrigatoriedade do livro de "Inspeção do Trabalho".

- PORTARIA INMETRO 179/10 - Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas.

- Portaria INMETRO 89/2012 - Estabelecer que no prazo de até 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicação desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Poeiras Combustíveis deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.

- RESOLUÇÃO MPAS/CNPS 1.101/98 - Aprova a Sistemática proposta pela Previdência Social para elaboração dos indicadores de acidente de trabalho.

- RESOLUÇÃO CONFEA 437/99 - Estabelece que todo empreendimento econômico dos setores, industrial, comercial e agrícola fica sujeito a ter, nos termos da legislado vigente, um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, conforme o nível de risco que apresenta para os seus trabalhadores, que deve ser objeto de ART no CREA de jurisdição em que se localiza.

- RESOLUÇÃO ANVISA RDC 217/01 - Aprova o Regulamento Técnico, Anexo a esta Resolução, com vistas à promoção da vigilância sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados no território nacional, embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes nesses locais, e com vistas a promoção da vigilância epidemiológica e do

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controle de vetores dessas áreas e dos meios de transporte que nelas circulam.

- PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 2914/2001 - Dispõe Sobre os Procedimentos de Controles e de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.

- RESOLUÇÃO CFFa 295/03 - Dispõe sobre a calibração de equipamentos eletroacústicos utilizados nas avaliações audiológicas e dá outras providências.

- RESOLUÇÃO CFFa 296/03 - Dispõe sobre a determinação do nível de pressão sonora das cabinas/salas de testes audiológicos e dá outras providências.

- DECISÃO NORMATIVA CONFEA 70/01 - Dispõe sobre a fiscalização dos serviços técnicos referentes aos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios).

- PORTARIA MS 3.523/98 - Aprova Regulamento Técnico para garantir a Qualidade do ar de interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.

- RESOLUÇÃO ANVISA RDC 176/00 que Publica a Orientação Técnica elaborada por Grupo Técnico Assessor, sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo.

- RESOLUÇÃO ANVISA 09/03 - Determinara publicação de Orientação Técnica elaborada por Grupo Técnico Assessor, sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo.

- PORTARIA INMETRO 153/05 - Aprova o Regulamento Técnico Metrológico, anexo à presente Portaria, estabelecendo as condições a que devem satisfazer os esfigmomanômetros mecânicos, de medição não - invasiva, que se destinem a medir a pressão arterial humana.

- NORMAM 02 - Normas de Autoridades Marítima Embarcações Empregadas na Navegação Interior.

- NORMAM 08 - Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras.

- NORMAM 13 - Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários. - NORMAM 14 - Cadastramento de Empresas de Navegação, Peritos e

Sociedades Classificadoras. - PORTARIA DPC Nº 44/08 - Autoriza a categoria de fluviários a tripular

embarcações na Lagoa dos Patos. - NPCP-RS - Apresenta as eventuais especificidades quanto à segurança

da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da

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poluição hídrica, para o Estado do Rio Grande do Sul, área de jurisdição da Capitania dos Portos e suas Organizações subordinadas.

- Lei Estadual 10.987/97 - Estabelece normas sobre Sistemas de Prevenção e Proteção Contra Incêndios.

- Decreto Estadual 37.313/97 - Dispõe sobre o funcionamento dos serviços civis auxiliares de combate ao fogo, de prevenção de incêndios e de atividades de defesa civil.

- Decreto 23.430/74 - Aprova Regulamento que dispõe sobre a promoção, proteção e recuperação da Saúde Pública.

- Portaria BM 053/98 - Regula a aplicação pelos órgãos de Bombeiros da Brigada Militar, da Lei Estadual n.º 10987/97, de normas técnicas de prevenção contra incêndios estabelecidas pela respectiva regulamentação.

- PORTARIA BM 064/99 - Regula a aplicação, pelos Órgãos de Bombeiros da Brigada Militar, da Lei Estadual nº 10.987 de 11 de agosto de 1997, das normas técnicas de prevenção contra incêndios estabelecidas pela respectiva regulamentação e dá outras providências.

- RESOLUÇÕES TÉCNICAS DO COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS DA BRIGADA MILITAR - Nº 014/CCB/BM/09 - Baixa instruções suplementares ao Decreto Estadual nº 37.380/97, alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98, acerca da exigência do Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios – TPCI.

- Decreto Estadual 40.222/00 - Institui o Sistema de Informações em Saúde para o Trabalhador - SIST/RS e implantada a Vigilância Epidemiológica em Saúde e Decreto Estadual 40.303/00 - Altera o formulário para informação de agravo de acidentes do trabalho e Decreto Estadual 43.782/05 - Altera o artigo 4º e o Anexo II do Decreto nº 40222, de 2 de agosto de 2000, alterado pelo Decreto nº 40303, de 18 de setembro de 2000.

- INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS 45/2010 - Estabelece critérios a serem adotados pela área de Benefício.

- Lei N.º 13.892, de 2 de janeiro de 2012 - As empresas que utilizam produtos nocivos à saúde do trabalhador e ao meio ambiente são responsáveis pela higienização dos uniformes, botas, luvas e demais equipamentos higienizáveis usados pelos trabalhadores para fins de proteção contra agentes nocivos à saúde

- Banco de Legislação de Saúde e Segurança 5. Conclusões e Recomendações

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Anexos

I. CV do Auditor II. Resumo da Situação do Atendimento das NR’s

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1- Considerações Iniciais

Este relatório descreve e registra avaliação de atendimento legal em Saúde e Segurança do Trabalho, realizado nas instalações da empresa Navegação Aliança Ltda., considerando as seguintes unidades:

1- Sede Administrativa - Porto Alegre, localizada na Avenida Padre Cacique, 320, bairro Menino Deus, Porto Alegre, Rio Grande do Sul; CNPJ: 92.691.609/0001-72 CNAE: 50.21-1-02 Atividade principal: Transporte por navegação interior de carga Grau de Risco: 3 Total de empregados: 203

2- Unidade Operacional - Rio Grande, localizada na Avenida Maximiliano da Fonseca, 2001, Distrito Industrial, Rio Grande, Rio Grande do Sul.

CNPJ: 92.691.609/0004-15 CNAE: 50.21-1-02 Atividade principal: Transporte por navegação interior de carga Grau de Risco: 3 Total de empregados: 44

Este trabalho foi realizado pela empresa ASTB – Assessoria em Segurança do Trabalho Ltda, nos dias 15/06 a 19/06 de 2015, sendo que no item 2, deste relatório, está detalhada a sistemática de trabalho. Esta avaliação teve os seguintes objetivos:

• Verificar a situação das unidades mencionadas, em relação ao

atendimento de requisitos legais Federais e do Estado do Rio Grande do Sul, especificadamente no que diz respeito à Saúde e Segurança do Trabalho, onde foi dado um enfoque especial ao atendimento das Normas Regulamentadoras – NR’s. Um resumo da situação do atendimento das NR’s pode ser visto no Anexo V;

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• Avaliar situações de risco que pudessem levar a problemas nas áreas de

Saúde e Segurança do Trabalho.

• Servir como uma ferramenta de motivação e melhoria continua para as práticas de Saúde e Segurança do Trabalho já existentes;

• Verificar e se necessário atualizar o banco de dados de regulamentações

de Saúde e Segurança do Trabalho da Navegação Aliança.

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2- Sistemática de Trabalho Basicamente este diagnóstico foi realizado através das seguintes etapas:

• Numa fase de planejamento o técnico da ASTB – Assessoria em Segurança do Trabalho, Engenheiro João Baptista Beck Pinto analisou o banco de dados de regulamentações de Saúde e Segurança, existentes na Navegação Aliança e verificou quais regulamentações, em tese, poderiam ser avaliadas frente as atividades da empresa;

• Em 15/06/2015 foi feita uma reunião de abertura na Sede Administrativa, na Av. Padre Cacique, 320 - Porto Alegre, na qual foram apresentados a sistemática e os objetivos deste trabalho, bem como, foi estabelecida uma agenda de trabalho.

• Nos dias 15/06 a 19/06 de 2015 foram feitos os levantamentos de campo,

através dos quais foram avaliados documentos, pessoas foram entrevistadas e foram feitas inspeções de campo;

• No final de cada dia de trabalho foram feitas reuniões de apresentação e

discussão dos pontos observados durante este dia; • Em 19/06/2015 foi feita uma reunião de encerramento, onde foi

apresentado e discutido um sumário dos pontos observados.

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3- Descrição do Empreendimento O tópico “Descrição do Empreendimento” foi colocado neste relatório com dois objetivos, a saber: Possibilitar um melhor entendimento deste estudo, por pessoas que não trabalham ou que não conheçam as unidades da Navegação Aliança; Apresentar e registrar um resumo da situação física da empresa, na época deste estudo.

1- Sede Administrativa - Porto Alegre, localizada na Avenida Padre Cacique,

320, bairro Menino Deus, Porto Alegre, Rio Grande do Sul;

2- Unidade Operacional - Rio Grande, localizada na Avenida Maximiliano da Fonseca, 2001, Distrito Industrial, Rio Grande, Rio Grande do Sul.

A Navegação Aliança possui dois estabelecimentos, um em Porto Alegre e um em Rio Grande. A Sede Administrativa está localizada na Av. Padre Cacique, 320 e a unidade operacional de Rio Grande está localizada na Av. Maximiliano da Fonseca, 2001- Distrito Industrial. A Empresa possui 21 embarcações, sendo 16 em atividade, que realizam o transporte fluvial de granéis entre os portos de Estrela, Taquari, Porto Alegre e Rio Grande. Dezesseis embarcações tem AB (Arqueação Bruta) superior a 500 e rebocador trevo 1° possui AB 173, rebocador Sagitárius possui AB 184, rebocador Guaíba possui AB 250, rebocador Gemini possui AB 184 e rebocador Sygnus possui AB 183.

1. João Mallmann 2. Frederico Madörin; 3. Germano Becker; 4. Trevo Leste;

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5. Trevo Oeste; 6. Trevo Sudeste; 7. Trevo Nordeste; 8. Trevo Norte; 9. Trevo Roxo; 10. Trevo Vermelho; 11. Trevo Azul; 12. Trevo Verde; 13. Trevo Branco; 14. Rebocador Trevo 1º; 15. Chata Aliança I; 16. Rebocador Sagitárius (ainda não estão em operação); 17. Chata Aliança III (ainda não estão em operação); 18. Chata Aliança IV (ainda não estão em operação); 19. Rebocador Guaíba (ainda não está em operação); 20. Rebocador Sygnus (ainda não está em operação); 21. Rebocador Gemini (ainda não está em operação).

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4- Tópicos Avaliados 4.1 - NR 1 – Disposições Gerais Situação Encontrada A Empresa estabeleceu ordens de serviços que informam os riscos associados as atividades exercidas e as suas instalações e como controlá-los. Os colaboradores são instruídos e treinados nestas ordem de serviços. Os treinamentos são registrados. As informações utilizadas para a elaboração dos procedimentos estão na identificação dos perigos e avaliação de riscos, conforme requisito do Sistema de Gestão em Saúde e Segurança baseado na norma OHSAS 18001. Recomendações Nenhuma sugestão a propor. 4.2 – Norma Regulamentadora ( NR) 2 – Certificado de Aprovação de Instalação ( CAI) Situação Encontrada A Norma Regulamentadora (NR) 2, com redação dada pela Portaria 35/83, estabelece que todo estabelecimento antes de iniciar suas atividades solicite aprovação a Delegacia Regional do Trabalho, DRT. Esta aprovação é feita através da emissão do CAI - Certificado de Aprovação de Instalação ou Instrução Normativa SSMT 1/83, a qual estabelece procedimento para obtenção da CAI, simplesmente através de um pedido formal deste certificado a DRT.

A Instrução Normativa N.º 1/83 que Dispõe sobre a inspeção prévia de instalações para expedição do CAI (Certificado de Aprovação de Instalações) estabelece o seguinte procedimento:

1. A empresa fornece a declaração à DRT, contra recibo.

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2. A empresa retém uma cópia juntamente com o croquis das instalações, de modo a tê-los disponíveis para demonstração ao Agente da Inspeção do MTb, quando este exigir. 3. A DRT armazenará as declarações em arquivo específico, com registro simples, sem processo. 3.1 A DRT utilizará o arquivamento tradicional das declarações ou a microfilmagem, se dispuser de tal recurso.

Desta maneira a SRTE não se obriga a vistoriar o estabelecimento ou a emitir o CAI, por outro lado não desobriga a Empresa a fornecer a declaração à SRTE. Na prática é uma norma regulamentadora que não tem qualquer efeito prático. Na ocasião desta auditoria nos foi informado, que a empresa decidiu não solicitar o CAI. Recomendações Nenhuma sugestão a propor. 4.3 – NR 3 – Embargo e Interdição

Situação Encontrada Os registros do livro registro de inspeção do trabalho aponta que não há histórico de interdição de máquinas ou setor da Empresa nem obras em seus estabelecimentos. Há um livro registro de inspeção para a unidade de Porto Alegre e outro para a unidade de Rio Grande. O livro de inspeção da unidade de Rio Grande não se encontrava à disposição nesta unidade, estava disponível na unidade de Porto Alegre. As últimas inspeções que ocorrerram na unidade de Porto Alegre foram em 22/10/2013 pelo auditor fiscal do trabalho Sérgio A L Garcia. Solicitado apresentar no dia 31/10/2013 as 10:00 horas na SRTE a seguinte documentação:

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• Original e cópia dos contratos de todas as empregas contratadas para prestação de serviços em terminais, embarcações e demais atividades portuárias e aquaviários;

• Relação dos terminais onde a empresa presta serviços de carga e descarga e transporte de granéis sólidos em portos públicos e privados

• Embasamento legal para terceirização das atividades de carga e descarga de embarcação.

A última inspeção ocorrida na unidade de Rio Grande foi em 01/11/2013 realizada pelo Auditor Fiscal do Trabalho Armelindo Fulchetto Filho, determinando ajustar o salário dos aprendizes verificado no instrumento da categoria e DL e regularizar a cota de aprendizes com a contratação de 02 aprendizes. O livro de Inspeção do Trabalho da unidade de Rio Grande não estava disponível no estabelecimento (unidade de Rio Grande). Sem registro de interdições. Recomendações Os livros de inspeção do trabalho devem estar disponíveis no estabelecimento ao qual se refere.

4.4 – NR 4 – Dimensionamento do SESMT

Situação Encontrada Alterações 4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho devem ser compostos por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro II desta NR. (Alterado pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014)

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4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando existente. (NR) (Alterado pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014 - Vide prazo na Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014). 4.12 i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho; (Alterado pela Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014) A Empresa possui na Sede SESMT registrado na SRTE sob número 902908. SESMT constituído por 1 Técnicos de Segurança do Trabalho (José Ernesto Feijó Mendes). O dimensionamento está de acordo com o Quadro I e II da NR-4, grau de risco 3 e 203 empregados registrados em Porto Alegre. A última atualização do SESMT informada ao Ministério do Trabalho foi protocolada em 19 de julhode 2015 informando que o SESMT da Sede é formado pelo Técnico de Segurança do Trabalho José Ernesto Feijó Mendes (MTE RS 000465.0). Não é exigido Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho. O Técnico de Segurança do Trabalho William Renck Pinto, registro no MTE/RS 13776 está incluído no registro do SESMT da unidade de Rio Grande com registro de atualização do SESMT no Ministério do Trabalho datado de 18/06/2015. Protocolo da SRTE-RS de Rio Grande 46278.000606/2015-81.

Empresas Joade Ltda e a Vitade Ltda prestam serviços de estiva e desestiva das embarcações. Existe procedimento em Saúde e Segurança do Trabalho para Empresas Terceirizadas ou Contratadas. O SESMT da Navegação Aliança atua sobre as contratadas. Há uma ordem de serviço que constam as regras de segurança a ser seguida pelos contratados. A ordem de serviço é entregue as contratadas antes do início das suas atividades na Navegação Aliança. A ordem de serviço para o fornecedor Joade Carregamento de Cargas e Representações Ltda está assinado por Vitor Arnoldo Barreto em 07/05/2013. Ficha de EPI do empregado da Joade Osmar Jayme da Silva informa a entrega de protetor auricular, máscaras, luvas e botina. Estes EPI´s estão conforme o exigido na Ordem de Serviço. Na ordem de serviço está

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especificado o EPI calçado de segurança para o perigo de CO/CO2. Este EPI não está relacionado com o perigo especificado. Existe uma planilha onde estão listados os documentos necessários para o cadastro dos fornecedores. Esta planilha requer a apresentação de PPRA, PCMSO, ASO, registro de treinamento. Os empregados da Joade e Vitade executam trabalhos em altura, este perigo foi identificado na planilha de mapeamento e controle de fornecedores e requistos, porém não foi listado na ordem de serviço. Portanto não foram solicitados os requisitos para este tipo serviço ao fornecedor. O PCMSO da Joade que tem o Médico Marcelo Balbinot Junior CREMERS 27910 como médico coordenador prevê o risco de acidentes, mas não especificamente trabalho em altura. O ASO de Osmar Jayme da Silva que executa trabalho em altura não possui registro de aptidão para este tipo de trabalho, mas possui aptidão para trabalho em espaço confinado, que não é executado por este trabalhador. Os empregados da empresa VL Usinagens executa trabalho em altura. A ordem de serviço identificou este perigo, mas a planilha de mapeamento e controle de fornecedores e requistos. Desta maneira os requisitos legais de trabalho em altura não estão sendo cobrados do fornecedor. O empregado da VL Usinagens Lafaite Elias Paiva possui ASO em 29/04/2015 onde há a informação que está apto a exercer atividades em espaço confinados. Não foi apresentada a ficha de registro de fornecimento de EPI do Lafaite Elias Paiva. Não foi evidenciada informação ao fornecedor qual a necessidade de EPI´s e EPC´s. Os empregados da J G Elétrica executam trabalhos em eletricidade. Na ordem de serviço está identificado o perigo de trabalhos em eletricidade, porém o calçado exigido como EPI não necessita ser especifico para este perigo. A ficha de fornecimento de EPI do empregado Alcides Gomes informa o fornecimento de botina CA 20830, este calçado não fornece proteção para o perigo de eletricidade. Em caso de contratação de serviços de terceiros o gestor do contrato solicita ao SESMT os requisitos de segurança relativos ao trabalho a ser executados. O SESMT emite a OS definindo os riscos e a necessidade de controles dos riscos. A verificação do atendimento dos requisitos de segurança é compartilhado pelo SESMT e Gestor do contrato. O setor de compras realiza a contratação do serviço conforme as orientações do SESMT, no que diz respeito à segurança do trabalho.

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Não apresentado registro das informações dos Quadros III, IV, V e VI no MTE. O SESMT realiza inspeções periódicas nas áreas e nas embarcações, investigações de acidentes, participa das reuniões e auxilia a CIPA. O SESMT dá suporte à unidade de Rio Grande que possui, também, um Técnico de Segurança do Trabalho, mas não faz parte do SESMT. Registro de inspeção de segurança realizada em 25/05/2015 na embarcação Trevo Nordeste, sem informação do executante. Registro de inspeção de segurança realizada em 08/05/2015 na embarcação Trevo Azul, executada por José Ernesto Mendes. Esta inspeção identificou não conformidade de que não havia um rádio de comunicação. E-mail datado de 20/05/2015 encaminhado a Rafael Domingues Fonseca do setor Operacional solicitando a adequação da não conformidade. O SESMT participa da investigação de acidentes. Maicon Edson dos Santos Mello, Marinheiro de Convés, ocorrido 18 de maio 2015. O acidentado sofreu torção do tornozelo esquerdo. Sem afastamento. Não há registro de participação da CIPA na investigação deste acidente. O SESMT promove regularmente Diálogos de Segurança nas embarcações. Diálogo de Segurança realizado no dia 03/03/2015 na embarcação Germano Becker por William Renck com o tema “Necessidade de uso de EPI e EPC nas atividades no convés e na praça de máquinas”. Recomendações Manter registros atualizados dos quadros III, IV, V VI da NR-4. CIPA deve participar das investigações de acidente de trabalho.

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4.5 – NR 5 - CIPA Situação Encontrada A Empresa possui CIPA na unidade de Porto Alegre dimensionada de acordo com o quadro I da NR-15, com 4 membros titulares e 3 suplentes de cada bancada, o que atende a NR-5, considerando 203 empregados. A posse da CIPA 2015/2016 ocorreu em 16/04/2015. A posse da CIPA 2014/2015 ocorreu em 16/04/2014. A ata de instalação e posse informa que o Presidente da CIPA 2015/2016 que foi indicado pela Empresa é Luciano Predollo, sendo a Vice-Presidente escolhida pelos membros eleitos é Karina Cezar Alves. Para Secretária da CIPA foi escolhida em comum acordo Carla Luiza P. Pinheiro e como substituto Karina Cezar Alves. A apuração dos votos ocorreu no dia 16/03/2015, com a presença de 4 participantes, incluindo dois representantes dos empregados, Janine Brasil Silva e Luciano Pedrollo. Dos representantes, dois são de terra e dois embarcados. O Edital do processo eleitoral da CIPA 2015/2016, datado de 10/02/2015, informa que a comissão eleitoral foi formada por Karina Alves, Luiz Carlos, Mário Gayer, Luciano Pedrollo, Quelen Fraga e Janine Brasil. Inscrições dos candidatos de 20/02 a 07/03. Período de votação entre 09/03ª 13/03 de 2015. Divulgação dos resultados em 17/04/2015. Edital de convocação datado de 05/02/2015 com registro de informação ao Sindicato da categoria. O treinamento para os membros da CIPA da Sede ocorreu entre os dias 06 a de 08 a de abril de 2015 com carga horária de 20 horas. Ministrada pela Brava Consultoria e Treinamento. O membro suplente, representante do empregador Jorge Luiz Ribeiro da Silva não possui registro de participação no treinamento realizado. Todos os membros da CIPA participaram do treinamento. Foi estabelecido calendário das reuniões da CIPA, observando que em 6 meses as reuniões são em terra e em 6 meses as reuniões são a bordo de embarcações, de maneira alternada.

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As atas de reunião da CIPA estão à disposição no sistema ParaISO para consulta. Atas assinadas pelos presentes. A reunião prevista para 14/05/2015 foi realizada em 11/06/2015 pois na data prevista houve greve de ônibus o que inviabilizou a realização da reunião na data prevista. Foi apresentado um plano de trabalho para a CIPA no período 2015/2016. A apresentação do PPRA e PCMSO para a CIPA está registrada na ata da reunião ordinária realizada em 23/10/2014. Os registros das atas de reuniões evidenciam que houve a discussão dos acidentes ocorridos no período. Acidente de Maicon Edson dos Santos Mello, Marinheiro de Convés, ocorrido 18 de maio 2015. O acidentado sofreu torção do tornozelo esquerdo. Sem afastamento. Não há registro de participação da CIPA na investigação deste acidente. A SIPAT da gestão 2014/2015 ocorreu de 16 a 21 de novembro de 2014, incluindo os temas AIDS/DST (em 21/11/2014). O tabagismo não foi tema de campanha com participação da CIPA. Foi evidenciado a integração das CIPA´s com o designado das empresas Vitade Ltda e Joade Ltda pela participação do Sr. Vitor na reunião realizada em 17/09/2014. A participação de representantes de contratadas não são regulares. A CIPA cumpre as atribuições previstas na NR-5, inclusive com a participação na organização da SIPAT e promoção na prevenção de DST/AIDS. Foi apresentado recibo de entrega das atas de reunião aos membros da CIPA e as atas estão disponíveis na intranet, com acesso, inclusive pelas embarcações. A CIPA da unidade de Rio Grande é composta por um representante titular do empregador e dos empregador e um representante suplente do empregador e outro dos empregados. Este dimensionamento atende ao disposto na NR-5.

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Presidente indicado pelo empregador Ederson de Souza Almeida e Vice Presidente William Reck Pinto. Edital de convocação datado de 05/02/2015 e comunicado ao Sindicato da Categoria em 05/02/2015. Comissão eleitoral formada em 10/02/2015, por 7 pessoas, com representação tanto dos empregados como do empregador. Período de inscrições de 20/02/2015 a 07/03/2015. Período de votação entre 09/03/2015 a 13/03/2015. Apuração dos votos em 16/03/2015. Posse em 16/04/2015. Treinamento dos membros da CIPA entre 23/03/2015 e 25/03/2015 com carga horária de 20 horas. Os registros do treinamento indicam que todos os membros da CIPA participaram do treinamento. A posse da CIPA do período anterior foi em 03 de abril de 2014. Houve um período de 13 dias entre o termino do mandato anterior e a posse da CIPA atual. SIPAT na unidade de Rio Grande ocorreu entre 17 e 24 de novembro de 2014. No dia 19/11/2014, as 10:00, ocorreu palestra sobre DST/AIDS. Sem registro de atividades relacionadas com anti-tabagismo com a participação da CIPA. Ata da reunião extraordinária datada de 18/05/2015 tratou do acidente de Maicon Edson dos Santos ocorrido em 18/05/2015. A CIPA participou da investigação do acidente, conforme registro de investigação de acidente. Recomendações Estabelecer mecanismo de integração regular das CIPA’s ou seus designados de empresas que operam no mesmo estabelecimento. Participação da CIPA em campanhas anti-tabagismo. Observar que a posse da CIPA seja ao término do mandato anterior. CIPA deve participar das investigações de acidente de trabalho.

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4.6 – NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI Alterações B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE ... e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes. (Inserida pela Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014) A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.2 - Capuz ou balaclava ... b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) ... d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de água. (Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO E.1 - Vestimentas ... c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES ... F.3 - Manga f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos. (Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES G.1 - Calçado ... g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos. (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) G.2 - Meia

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... G.3 - Perneira c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) G.4 – Calça ... b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO H.1 – Macacão ... b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) H.2 - Vestimenta de corpo inteiro a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) Situação Encontrada São fornecidos EPI gratuitamente aos empregados e especificados pelo SESMT. Os EPI's fornecidos possuem CA. A ficha registro de fornecimento de EPI de Leopoldo Silva da Silva, Piloto Fluvial, possui registro de fornecimento de 2 pares de luvas nitrilon (CA3814) em 04/04/2014 e 20/10/2014, protetores auriculares (CA 11512) em 23/12/2013, capacete branco (CA 8304) em 04/04/2014 e filtro químico para GA em 23/12/2013. No PPRA foram reconhecidos os riscos de exposição ao ruído abaixo do nível de ação, poeiras respiráveis (ND) e radiação não ionizante (exposição a raios solares). A ficha registro de fornecimento de EPI de Gilson Gonçalves Soares, Condutor Fluvial, possui registro de fornecimento de luva vaqueta (CA 28978) em

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12/01/2015, protetor auricular tipo concha (CA 7166 com NRRsf 24 dB) em 12/01/2015 e luva nitrílica (CA 8082) em 12/01/2105. A data de admissão deste empregado é 12/01/2015. Há reconhecimento exposição ao ruído (87,3 dB(A)), contato com hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos e exposição respiratória a hidro carbonetos aromáticos e alifáticos (não apresentada a avaliação quantitativa), poeira respirável (0,44 mg/m3) e calor (IBUTG=27,5 ºC, LT = 30ºC) para esta função. A ficha registro de fornecimento de EPI de Eduardo Cavalheiro Farias, Marinheiro Fluvial de Convés, possui registro de fornecimento de luva nitrilon sem informação de data e de CA, respirador semi-facial (CA 8558) em 16/09/2013, máscara PFF-2 (CA5667) e colete reflexivo sem indicação de CA em 26/09/2013 (os coletes reflexivos não necessitam de CA). Há reconhecimento exposição ao ruído (72 dB(A)), contato hidrocarbonetos e poeira respirável (0,1 mg/m3), vapores orgânicos (ND) para esta função. Os registros indicam que apesar do reconhecimento da exposição a contato com hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos não foram apresentados registros de fornecimento de luvas nitrílicas é irregular (último fornecimento em 26/09/2013 (1 par). A ficha registro de fornecimento de EPI de Luiz Antônio Duarte de Morais de Rio Grande, possui fornecimento de 22 respiradores PFF2 entre 22/09/2014 e 16/06/2015. Em 21/11/2014 foi fornecido máscara semi facial com filtro químico. O PPRA não vincula a exposição de agente nocivo com o uso de filtro químico. Registro de fornecimento regular de proteção auditiva. A ficha registro de fornecimento de EPI de Marcelo da Costa Bastos, Mecânico de Bob Cat, registro de fornecimento de 3 tubos de creme de proteção CA 4115 no período de 04/02/2015 e 09/06/2015. Foram entregues de respirador CA 5657 no período de 04/02/2015 a 09/06/2015. O PPRA indica a exposição respiratória a Vapores Orgânicos de origem de solventes. A proteção respiratória fornecida não é adequada para a proteção de exposição a vapores orgânicos. O protetor auricular tipo concha marca Agena, modelo APS, CA 7166, NRRsf 24 dB, utilizado nas casas de máquinas está adequado ao nível de pressão sonora encontrado nestes locais, segundo o PPRA. (ver também PPRA e NR-15).

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Disponibilidade de máscara semi-facial marca MSA modelo GMC com filtro para vapores orgânicos e gases ácidos CA 22125, mas sem registro da validade e o usuário informou que não sabe quando há necessidade de troca. Durante o descarregamento de carga de ureia na embarcação Trevo Nordeste no dia 16/06/2015 foi observado que de três pessoas que executavam a operação apenas uma estava utilizando proteção respiratória por respirador semi facial para poeiras, apesar de ser indicado seu uso no PPRA. No momento da descarga foi possível verificar que a geração de poeira era intensa. (ver também NR-09 e NR-15) Durante os períodos em que a embarcação está atracada o pessoal de bordo informou que exerce atividades de pintura com base solvente. Não há definição de periodicidade troca dos filtros para vapores orgânicos e não há informação sobre quando há necessidade de troca. (ver também NR-9 e NR-15). A Auxiliar de Limpeza Fernanda Marinho Rodrigues empregada da Gold Service – Sistemas de Limpeza possui registro de fornecimento de EPI onde consta o fornecimento regular de luva látex (CA 695 e CA 10). Os empregados da J G Elétrica executam trabalhos em eletricidade. Na ordem de serviço está identificado o perigo de trabalhos em eletricidade, porém o calçado exigido como EPI não necessita ser especifico para este perigo. A ficha de fornecimento de EPI do empregado Alcides Gomes informa o fornecimento de botina CA 20830, este calçado não fornece proteção para o perigo de eletricidade. Não há definição de prazo de troca dos EPI. Recomendações Regularizar a periodicidade do fornecimento dos EPI´s. (ver também PPRA) Regularizar os registros de fornecimento de EPI; (ver também PPRA) Definir a periodicidade de troca dos EPI´s fornecidos. (ver também PPRA) Informar e registrar a validade dos filtros para vapores orgânicos. (ver também PPRA)

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Fornecer calçado adequado para proteção contra choques elétricos para o pessoal que executa atividades com eletricidade. Controlar o uso efetivo de proteção respiratória em casos onde há exposição de poeiras. (ver também NR-09 e NR-15) 4.7 – NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional Situação Encontrada O PCMSO da unidade de Porto Alegre está datado de 12/01/2015 e foi elaborados pelo Médico Coordenador do PCMSO Armando Lepore Júnior CREMESP 71884, válido, portanto para o período até 11/01/2015. O PCMSO da unidade de Rio Grande está datado de 12/01/2015 e foi elaborados pelo Médico Coordenador do PCMSO Armando Lepore Júnior CREMESP 71884, válido, portanto para o período até 11/01/2016. O PCMSO prevê a realização de exames médicos admissionais, periódicos, de mudança de função, retorno ao trabalho e demissionais. Os exames estão de acordo com os riscos reconhecidos no PPRA. No PCMSO foram incluídos os riscos Calor e Poeiras, quando indicados no PPRA. O pessoal de bordo, em especifico Marinheiro Fluvial de Máquinas e o Condutor Fluvial de Máquinas, exerce atividades com eletricidade, mas este risco não foi reconhecido no PCMSO. Este risco também não está reconhecido no LTCAT ou PPRA. Desta maneira não há previsão de exames específicos para este risco. O pessoal da estiva e Mecânico de Manutenção exerce trabalho em altura este risco foi reconhecido no PCMSO. São previstos exames específicos para esta atividade. A periodicidade dos exames médicos periódicos está definida no PCMSO e atende à NR-7.

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Os seguintes exames complementares são realizados de maneira geral para os embarcados:

• Audiometria; • Espirometria; • Hemograma com plaquetas;

Para os estivadores são acrescentados os seguintes exames complementares:

• Espirometria; • Acuidade visual; • ECG; • Glicemia.

Para os Cozinheiros são acrescentados os seguintes exames complementares:

• VDRL; • EPF; • Micológico.

ASO's são emitidos quando da realização de Exames médicos. Os ASO's indicam o tipo de atestado (admissional, demissional, periódico ou troca de função). Verificado o ASO de Luã Mello Rodrigues, Estivador de Rio Grande, datado de 24/04/2015 pelo motivo de admissão. Os exames complementares estão de acordo com o previsto no PCMSO. Os riscos informados no ASO são radiações não ionizantes, ruído, químicos (diesel, CO e poeiras), biológicos, ergonômicos, espaço confinado e trabalho em altura. O empregado foi considerado como apto para desempenhar a função. Verificado o ASO de Antônio Marcos de Freitas Nunes, Analista Operacional de Rio Grande, datado de 20/03/2015 pelo motivo de mudança de função. Este empregado teve demissão em 03/06/2015, não houve ASO demissional, pois está dentro do prazo de 90 dias do exame médico anterior. Os exames complementares estão de acordo com o previsto no PCMSO. O ASO informa os seguintes riscos: ruído eventual, poeiras, ergonômicos. Os exames complementares são: Audiometria e espirometria. Disponibilizar o Relatório anual do PCMSO referente a de 2014.

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Apresentado registro de apresentação do relatório anual do PCMSO à CIPA em 2014. Material para prestação de primeiros socorros disponível na unidade operacional Porto Alegre, Rio Grande e Embarcações conforme indicação médica. A dotação de medicamentos e material de primeiros socorros previsto na NORMAM 3, Anexo 4 – C não se aplica as embarcações da Navegação Aliança. A aplicação da NORMAM 3 só se dá para tripulações acima de 15 pessoas ou mar aberto. Apresentados os registros de calibração do audiômetro utilizado nas audiometrias realizadas em Rio Grande. A calibração do audiômetro foi realizada em 31/07/2014 e possui certificado nº 310714M03 emitido pela AME Audiologia, calibração e manutenção em equipamentos audiológicos Ltda. O audiômetro é da marca Interacoustics modelo AD-229e e possui número de série 1594702005. O laboratório que realizou a calibração não é acreditado pela RBC, porém os laboratórios que executaram a calibração dos equipamentos utilizados na calibração do audiômetro são acreditados pelo RBC ou a calibração foi realizada pelo INMETRO (Mastóride Artificial). Há referência que os equipamentos utilizados como padrão na calibração. (ver também a Resolução CFFa 365/2009). Apresentado registro de avaliação da cabine audiométrica utilizada para audiometrias em Rio Grande vigente, Certificado nº AO91057 11/14, que atende a este requisito. Realizado pela Acústica Orlandi – Indústria, Comércio e Serviços Audiológicos Ltda. datado 10/11/2014 sob responsabilidade de J. A Orlandi. Os resultados apresentados indicam que os valores de ruído superaram o limite previsto na norma ISO 8253-1 nas frequências de 400 Hz e 500 Hz. (ver também Resolução CFFa 364/2009). Apresentados os registros de calibração do audiômetro e verificação da cabine acústica. Certificado de calibração do audiômetro utilizado nas avaliações audiológicas da Sede, nº. 150111, datado de 19/05/2015 do audiômetro marca Auditec modelo VSD-2090, série 23724 possui informações que atendem a CFFa 365/2009. Não há registro de que o laboratório que realizou a calibração é acreditado pela RBC, porém os laboratórios que executaram a calibração dos equipamentos utilizados na calibração do audiômetro são acreditados pelo RBC ou a calibração foi realizada pelo INMETRO (Mastóride Artificial). Há referência que os equipamentos utilizados como padrão na calibração. (ver também a Resolução CFFa 365/2009)

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Apresentado registro de avaliação da cabine audiométrica vigente, Certificado nº 025788/14, que atende a este requisito. Realizado pela Audioservice – Assistencia Técnica de Aparelhos Auditivos datado 19/05/2015 sob responsabilidade de Higor A. Guedes Bozao. O parecer conclusivo indica que a cabine pode ser utilizada para avaliações audiométricas sem restrições. (ver também Resolução CFFa 364/2009). Recomendações Disponibilizar o relatório anual do PCMSO. 4.8 - NR 8 – Edificações Situação Encontrada A Navegação Aliança atende integralmente as exigências desta NR. O edifício sede possui habite-se, e portanto sua altura do piso ao teto, pé direito estão de acordo com as posturas municipais. O habite-se foi emitido pela Carta de Habitação 108021 emitida em 25/01/1978. Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita.

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4.9 – NR 9 – PPRA Alterações ANEXO 1 VIBRAÇÃO (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014) Situação Encontrada O profissional responsável pelo LTCAT 2015 relativo as embarcações é o Eng. Felipe Iahning de Oliveira CREA-RS 127892, foi apresentada a ART 8025523 referente a este serviço. Apresentado o PPRA, datado de dezembro de 2014 elaborado pelo Eng. Felipe Iahning de Oliveira CREA-RS 127892. O PPRA atende aos requisitos de seu conteúdo. Não foi apresentada a avaliação global do PPRA anterior. Há registro da apresentação do PPRA à CIPA, do mandato anterior. O PPRA da unidade de Porto Alegre possui um plano de ação de melhorias com cronograma com definição de prazos e responsáveis pelas ações. A realização de avaliação de riscos químicos (poeiras) está prevista para 11/2015, sob a responsabilidade do SESMT. O PPRA da unidade de Rio Grande contém um plano de ação de melhorias com cronograma com definição de prazos e responsáveis. A ação de avaliação quantitativa da exposição a risco químicos com prazo até 11/2015 com responsável William Renck Pinto. O PPRA/LTCAT possui descrição de atividades com a análise dos riscos e o reconhecimento dos riscos e informa a fonte, meio de propagação, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica. Há troca de informações entre a Medicina Ocupacional e a Segurança do Trabalho que favorece a interligação do PPRA com o PCMSO. O IBUTG da exposição ao calor do Marinheiro Fluvial de Máquinas e do Condutor Fluvial de Máquinas informado no PPRA é de 32,02 °C, acima do limite de tolerância. (ver também NR-7)

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Os resultados das avaliações do PPRA ficam arquivados na Segurança do Trabalho. O histórico destas informações é arquivado por tempo indeterminado. Foram reconhecidos os seguintes agentes para o pessoal embarcado:

• Piloto Fluvial: ruído, poeira, hidrocarbonetos. • Cozinheiro: ruído, poeira, hidrocarbonetos. • Condutor Motorista Fluvial: ruído, calor, poeira, óleos e graxas, cloro, CO,

CO2, hidrocarbonetos, óleo diesel. • Contra Mestre Fluvial: ruído, poeira e hidrocarbonetos

O protetor auricular tipo concha marca Agena, modelo APS, CA 7166, NRRsf 24 dB, utilizado nas casas de máquinas está adequado ao nível de pressão sonora encontrado nestes locais, segundo o PPRA. (ver também NR-6 e NR-15). Durante os períodos em que a embarcação está atracada o pessoal de bordo informou que exerce atividades de pintura com base solvente. Não há definição de periodicidade troca dos filtros para vapores orgânicos e não há informação sobre quando há necessidade de troca. (ver também NR-6 e NR-15) Durante o descarregamento de carga de ureia na embarcação Trevo Nordeste no dia 16/06/2015 foi observado que de três pessoas que executavam a operação apenas uma estava utilizando proteção respiratória por respirador semi facial para poeiras, apesar de ser indicado seu uso no PPRA. No momento da descarga foi possível verificar que a geração de poeira era intensa. (ver também NR-07 e NR-15) O protetor auricular tipo concha marca Agena, modelo APS, CA 7166, NRRsf 24 dB, utilizado nas casas de máquinas está adequado ao nível de pressão sonora encontrado nestes locais, segundo o PPRA. (ver também PPRA e NR-15). A Auxiliar de Limpeza Fernanda Marinho Rodrigues empregada da Gold Service – Sistemas de Limpeza possui registro de fornecimento de EPI onde consta o fornecimento regular de luva látex (CA 13301 e CA 10695). (ver também NR-6 e NR-15)

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Recomendações Regularizar a periodicidade do fornecimento dos EPI´s. (ver também NR-6 e NR-15) Regularizar os registros de fornecimento de EPI; (ver também NR-6 e NR-15) Definir a periodicidade de troca dos EPI´s fornecidos. (ver também NR-6 e NR-15) Informar e registrar a validade dos filtros para vapores orgânicos. (ver também NR-6 e NR-15) Apresentar a avaliação global do PPRA do período anterior. 4.10– NR 10 – Instalações Elétricas Situação Encontrada

Pessoal que exerce suas atividades na sala de máquinas (ex.:Marinheiro Fluvial de Máquinas e Condutor Motorista Fluvial) exercem atividades com eletricidade com tensões superiores a 50 volts em corrente alternada, mas não possuem capacitação, qualificação ou habilitação para tal, assim como não possuem autorização formal da Empresa para realizar estas atividades, conforme item 10.8.4 da NR-10 “10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa”. Na embarcação Trevo Nordeste o quadro elétrico de entrada de energia de terra instalado na praça de máquinas não possui bloqueio permitindo o acesso por pessoas não autorizadas. O pessoal que exerce suas atividades na praça de máquinas informou que quando há necessidade de troca de fusíveis e rearme de disjuntores eles realizam esta tarefa. Os fusíveis e disjuntores estão instalados no interior do quadro elétrico e quando aberto possui partes não isoladas expostas. Estas partes podem estar energizadas com tensões de 220 VCA. Também não possuem o treinamento de 40 horas previsto no item 10.6.1.1da NR-10, “10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas

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energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR”. Instalações elétricas onde são armazenados inflamáveis nas embarcações possuem instalações elétricas adequadas para atmosferas potencialmente explosivas. O paiol de tintas e paiol do leme do Trevo Nordeste possui instalação elétrica adequada para atmosferas explosivas. Esta situação atende aos requisitos da NR-10, NORMAN 02 e Portaria INMETRO 179/10. (ver também NORMAM 02 e Portaria INMETRO 179/10) Quadros elétricos energizados são acessados por pessoas não autorizadas e sem a proteção adequada prevista na NR-10. (ver também NR-12) Não disponibilizado equipamento para bloqueio e sinalização a ser utilizado para bloqueio de energia elétrica. (ver também NR-12) O sistema de aterramento está incluído no SPDA aprovado pelo Corpo de Bombeiros e instalado. Recomendações Pessoal que exerce atividade com eletricidade deve ser capacitado, qualificado ou habilitado e autorizado formalmente pelo empregador. O pessoal que exerce atividade com eletricidade deve receber treinamento conforme prevê a NR-10. Não permitir o acesso a quadros elétricos energizados a pessoas não autorizadas e sem o equipamento de proteção individual e coletivo adequado. Disponibilizar equipamento para o bloqueio de energia elétrica e identificação de pessoas envolvidas com a atividade.

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4.11 – NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Situação Encontrada Apresentado plano de manutenção preventiva das Bob Cat’s (também NR-29), embora com registro de revisões de 50, 250, 500, 750 e 1.000 horas. As revisões são realizadas por empresa terceirizada. Há uma inspeção diária realizada pelo operador. Inspeção diária realizada em 25/05/2015 da mini pá carregadeira 06 realizada pelo operador Rodrigo, matrícula 1332. Esta inspeção diária é registrada em formulário específico e possui 5 níveis. (ver também NR-29) Não há mais oficina mecânica na empresa. Foram verificados dos registros de manutenção preventiva da mini pá carregadeira Bob Cat 5, a última manutenção registrada foi em 29 de janeiro 2015 com 2335,5 horas de trabalho (preventiva de 1.000 horas) realizada pela empresa Nova Frota. (ver também NR-29) Há 32 pessoas habilitadas a operar as mini pá carregadeiras. Apresentado certificado de treinamento realizado pelo SEST SENAT com carga horária de 30 horas e pela Novafrota com carga horária de 13 horas para operadores de mini pá carregadeira. Estas pessoas possuem treinamento específico conforme NR 11. Recomendações O pessoal que opera mini-pá carregadeira deve portar cartão de identificação visível.

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4.12– NR 12 – Máquinas e Equipamentos Situação Encontrada As máquinas e equipamentos estão instalados nas embarcações. As embarcações não se enquadram em edificações e devem atender, também, as NORMAM. Motores e outras máquinas instaladas na praça de máquinas estão firmemente fixadas Transmissões dos motores de algumas embarcações sem a proteção adequada. Em 21 de maio de 2012 ocorreu acidente com Jaziel Gomes de Souza que teve como causa principal a falta de proteção das polias, segundo Relatório de Investigação e Análise de Acidentes e Quase Acidentes. A CIPA participou da investigação de acidentes na pessoa de Márcio Hans Correa Cardãs dos motores de algumas embarcações sem a proteção adequada. Motores e outros equipamentos não possuem transmissões enclausuradas adequadamente. (LEI 11.970/09 - Altera a Lei 9537, de 11 de dezembro de 1997, para tornar obrigatório o uso de proteção no motor, eixo e partes móveis das embarcações). Como as embarcações são máquinas autopropelidas a NR-12 exime da exigência de parada de emergência para os motores de propulsão. Os motores e equipamentos das embarcações sofrem manutenção preventiva e corretiva. Foi observado o uso de sinalização de segurança para identificar e alertar os riscos mecânicos presentes nas praças de máquinas nas embarcações Trevo Oeste e Trevo Leste. Outras embarcações exceto o Trevo Nordeste não possuem sinalização sobre os riscos mecânicos na praça de máquinas. Apresentado procedimento de segurança para a operação das máquinas e motores nas praças de máquinas – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos elaborado em 30/10/2014 e aprovado por Gabriel Santa Maria em 28/11/2014, revisão 0.

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Os trabalhadores das praças de máquinas possuem capacitação e habilitação, conforme exigências da Marinha, para exercer tal atividade, mas não conforme os requisitos da NR-12. O conteúdo programático da Marinha não atende ao conteúdo programático estabelecido pelo Anexo II da NR-12. O pessoal de manutenção em terra não possui a capacitação para exercer atividades de manutenção de máquinas, conforme NR-12. O pessoal que realiza manutenções nas máquinas Bob Cat possuem autorização formal do empregador para exercer esta atividade. Exemplo Paulo Roberto Miranda Garcia. O pessoal de bordo que realiza manutenção dos motores das embarcações não possui autorização formal. Apresentado profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão da capacitação prevista na NR-12, Engº João Baptista Beck Pinto CREA-RS 06363-8. Os quadros elétricos da casa de máquinas não possuem sinalização de restrição de acesso a pessoas não autorizadas. (ver também NR-10). Não disponibilizado equipamento para bloqueio e sinalização a ser utilizado para bloqueio de fonte de energia elétrica. (ver também NR-12). Recomendações Efetivar programa de adequação das proteções de transmissões e outras partes móveis dos motores das embarcações. Utilizar sinalização de segurança para identificar e alertar os riscos mecânicos presentes nas praças de máquinas em todas as embarcações. Autorizar formalmente o pessoal que realiza manutenções em máquinas, inclusive pessoal de terra. Realizar a capacitação do pessoal envolvido na operação e manutenção dos motores e outras máquinas conforme a previsão da NR-12.

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4.13 – NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão Situação Encontrada Não existem mais vasos de pressão instalados na empresa. Recomendações Nenhuma recomendação a ser feita 4.14 – NR 15 – Atividades e Operações Insalubres Alterações ANEXO N.º 8 VIBRAÇÃO (Redação dada pela Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014) Situação Encontrada Todo pessoal embarcado que exerce atividade de convéns e pessoal de estiva recebe adicional de insalubridade em grau médio. Todo pessoal que exerce atividade na sala de máquinas recebe adicional de insalubridade em grau máximo. PPRA indica reconhecimento de ruído. Apresentadas avaliações de ruído em Condutor Motorista Fluvial, Marinheiro Fluvial de Convés, Mestre Fluvial de Lagoa e Cozinheiro no Trevo Vermelho e Verde. Apesar de o ruído no ambiente de trabalho da praça de máquinas ser, habitualmente, acima do limite de tolerância o fornecimento de proteção auditiva está adequado ao nível de exposição. É fornecido o protetor auricular

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CA 7166 tipo concha marca Agena, modelo APS, CA 7166, NRRsf 24 dB que possui capacidade de reduzir a exposição efetiva abaixo dos limites de tolerância. (ver também NR-6 e NR-9) Reconhecido calor na sala de máquinas e cozinha. O IBUTG medido na Sala de Máquinas ultrapassou o Limite de Tolerância. O IBUTG medido na sala de máquinas e ultrapassou o Limite de Tolerância (ver LTCAT Disponível no SESMT). Avaliações realizadas conforme metodologias NIOSH. A avaliação da exposição a poeiras dos estivadores indicou uma exposição a poeiras respiráveis de 0,05 mg/m3, o que não ultrapassa o Limite de Tolerância. Durante o descarregamento de carga de ureia na embarcação Trevo Nordeste no dia 16/06/2015 foi observado que de três pessoas que executavam a operação apenas uma estava utilizando proteção respiratória por respirador semi facial para poeiras, apesar de ser indicado seu uso no PPRA. No momento da descarga foi possível verificar que a geração de poeira era intensa. (ver também NR-06 e NR-09) Avaliação da exposição dos estivadores a CO nos porões de carga durante o uso de pás carregadeiras (Bob Cat) indica concentração de 6,8 ppm, abaixo do LT. Reconhecido solventes utilizados em tintas para pintura eventual. Controle através de uso de EPI's. Não foi demosntrado controle do vencimento de filtros químicos e teste de vedação das máscaras. (ver também NR-6) Reconhecida a exposição a hidrocarbonetos e outros compostos de carbono (solventes, óleo diesel). Fornecimento de EPI como proteção não é regular. (ver também NR-6). A Auxiliar de Limpeza Fernanda Marinho Rodrigues empregada da Gold Service – Sistemas de Limpeza possui registro de fornecimento regular de EPI onde consta o fornecimento de luva látex (CA 13301 e CA 10695). Durante os períodos em que a embarcação está atracada o pessoal de bordo informou que exerce atividades de pintura com base solvente. Não há definição

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de periodicidade troca dos filtros para vapores orgânicos e não há informação sobre quando há necessidade de troca. (ver também NR-6 e NR-9) A ficha registro de fornecimento de EPI de Leopoldo Silva da Silva, Piloto Fluvial, possui registro de fornecimento de 2 pares de luvas nitrilon (CA3814) em 04/04/2014 e 20/10/2014, protetores auriculares (CA 11512) em 23/12/2013, capacete branco (CA 8304) em 04/04/2014 e filtro químico para GA em 23/12/2013. No PPRA foram reconhecidos os riscos de exposição ao ruído abaixo do nível de ação, poeiras respiráveis (ND) e radiação não ionizante (exposição a raios solares). A ficha registro de fornecimento de EPI de Gilson Gonçalves Soares, Condutor Fluvial, possui registro de fornecimento de luva vaqueta (CA 28978) em 12/01/2015, protetor auricular tipo concha (CA 7166 com NRRsf 24 dB) em 12/01/2015 e luva nitrílica (CA 8082) em 12/01/2105. A data de admissão deste empregado é 12/01/2015. Há reconhecimento exposição ao ruído (87,3 dB(A)), contato com hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos e exposição respiratória a hidro carbonetos aromáticos e alifáticos (não apresentada a avaliação quantitativa), poeira respirável (0,44 mg/m3) e calor (IBUTG=27,5 ºC, LT = 30ºC) para esta função. A ficha registro de fornecimento de EPI de Eduardo Cavalheiro Farias, Marinheiro Fluvial de Convés, possui registro de fornecimento de luva nitrilon sem informação de data e de CA, respirador semi-facial (CA 8558) em 16/09/2013, máscara PFF-2 (CA5667) e colete reflexivo sem indicação de CA em 26/09/2013 (os coletes reflexivos não necessitam de CA). Há reconhecimento exposição ao ruído (72 dB(A)), contato hidrocarbonetos e poeira respirável (0,1 mg/m3), vapores orgânicos (ND) para esta função. Os registros indicam que apesar do reconhecimento da exposição a contato com hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos não foram apresentados registros de fornecimento de luvas nitrílicas é irregular (último fornecimento em 26/09/2013 (1 par). A ficha registro de fornecimento de EPI de Luiz Antônio Duarte de Morais de Rio Grande, possui fornecimento de 22 respiradores PFF2 entre 22/09/2014 e 16/06/2015. Em 21/11/2014 foi fornecido máscara semi facial com filtro químico. O PPRA não vincula a exposição de agente nocivo com o uso de filtro químico. Registro de fornecimento regular de proteção auditiva.

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A ficha registro de fornecimento de EPI de Marcelo da Costa Bastos, Mecânico de Bob Cat, registro de fornecimento de 3 tubos de creme de proteção CA 4115 no período de 04/02/2015 e 09/06/2015. Foram entregues de respirador CA 5657 no período de 04/02/2015 a 09/06/2015. O PPRA indica a exposição respiratória a Vapores Orgânicos de origem de solventes. A proteção respiratória fornecida não é adequada para a proteção de exposição a vapores orgânicos. O protetor auricular tipo concha marca Agena, modelo APS, CA 7166, NRRsf 24 dB, utilizado nas casas de máquinas está adequado ao nível de pressão sonora encontrado nestes locais, segundo o PPRA. (ver também PPRA e NR-15). Disponibilidade de máscara semi-facial marca MSA modelo GMC com filtro para vapores orgânicos e gases ácidos CA 22125, mas sem registro da validade e o usuário informou que não sabe quando há necessidade de troca. Durante o descarregamento de carga de ureia na embarcação Trevo Nordeste no dia 16/06/2015 foi observado que de três pessoas que executavam a operação apenas uma estava utilizando proteção respiratória por respirador semi facial para poeiras, apesar de ser indicado seu uso no PPRA. No momento da descarga foi possível verificar que a geração de poeira era intensa. (ver também NR-09 e NR-15) Durante os períodos em que a embarcação está atracada o pessoal de bordo informou que exerce atividades de pintura com base solvente. Não há definição de periodicidade troca dos filtros para vapores orgânicos e não há informação sobre quando há necessidade de troca. (ver também NR-9 e NR-15). A Auxiliar de Limpeza Fernanda Marinho Rodrigues empregada da Gold Service – Sistemas de Limpeza possui registro de fornecimento de EPI onde consta o fornecimento regular de luva látex (CA 695 e CA 10). Recomendações Definir prazos/critérios de fornecimento de EPI. Regularizar o registro de fornecimento de EPI. Manter o fornecimento regular de EPI

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Realizar avaliação quantitativa da exposição a vapores orgânicos, quando for reconhecida a exposição a este agente. 4.15 – NR-16 – Atividades e Operações Perigosas e LEI 12.740/12 - Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985 Alterações ANEXO 4 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.078, de 16 de julho de 2014) ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA ANEXO 5 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.565, de 13 e outubro de 2014) ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA Anexo (*) ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS ATIVIDADES/ÁREAS DE RISCO Nota Explicativa: (Inserida pela Portaria MTE n.º 595, de 07 de maio de 2015) 1. Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo, as atividades desenvolvidas em áreas que utilizam equipamentos móveis de Raios X para diagnóstico médico. 2. Áreas tais como emergências, centro de tratamento intensivo, sala de recuperação e leitos de internação não são classificadas como salas de irradiação em razão do uso do equipamento móvel de Raios X. Situação Encontrada Nos Paióis de tintas no interior das embarcações estão armazenados inflamáveis, mas a quantidade não atinge a 200 litros.

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Não há explosivos armazenados nas embarcações. Apresentado relatório de análise do óleo diesel de abastecimento das embarcações, que é óleo diesel marítimo, e possui ponto de fulgor acima de 60°C (as análises laboratoriais de ponto de fulgor do diesel marítimo que são enviadas com as notas fiscais informam ponto de fulgor entre 71 ºC e 71,5 ºC), descaracterizando como líquido inflamável. Abastecimento das Bob Cat´s com óleo diesel comum inflamável (ponto fulgor 38 ºC) realizado por um responsável. O responsável pelo abastecimento recebe adicional de periculosidade. A Navegação Aliança não possui segurança patrimonial em seus quadros. Não contrata serviços de segurança patrimonial. O Anexo 4 da NR-16, publicado em 17 de julho de 2014, estabelece critérios para o enquadramento de atividades com eletricidade. A inclusão do Anexo 4 da NR-16 deve-se à Lei Nº 12.740, de 8 de dezembro de 2012, que incluiu a previsão de adicional de periculosidade na CLT para atividades em eletricidade, cujo o texto é o seguinte:

"Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; ...”

NR-16 – Atividades e Operações Periculosas “ANEXO 4 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA 1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

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a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão; b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10; c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo. 2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações: a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10; b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa tensão; c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.”

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Alguns Conceitos: No Glossário da NR 10, fica definido: Trabalho em Proximidade: "trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule." Zona Controlada: "entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados." No Anexo 1 da NR 10, a tabela de raios de delimitação da zona controlada é:

Faixa de Tensão Nominal da

Instalação Elétrica em KV Rc - Raio de Delimitação entre

zona controlada e livre em metros

< 1 0,70

Outros

Ainda na NR 10, item 10.2.8 e seus subitens,

"10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.

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10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático. 10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes."

A NBR IEC 50 – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações apresenta os seguintes conceitos: Instalação elétrica de baixa tensão: instalação elétrica cuja tensão nominal é igual ou inferior a 1.000 V, em corrente alternada, ou 1.500 V em corrente contínua. Instalação elétrica de extrabaixa tensão: instalação elétrica cuja tensão nominal é igual ou inferior a 50 V, em corrente alternada, ou 120 V em corrente contínua. O Anexo 4, recentemente aprovado pela Portaria nº 1.078, modifica substancialmente o conceito de pagamento de adicional de periculosidade, antes restrito a operações em Sistema Elétrico de Potência - SEP. Pela recente legislação aprovada, passam a ter direito ao referido adicional de periculosidade, não apenas aos que atuam em SEP, como também os trabalhadores que atuam em proximidade, conforme o raio de delimitação da zona controlada. Também farão jus ao adicional de periculosidade, os empregados que atuam em instalações ou equipamentos elétricos energizados, em baixa tensão (tensões nominais iguais ou inferiores a 1.000 V, em corrente alternada, ou 1.500 V em corrente contínua), no Sistema Elétrico de Consumo - SEC, caso não seja cumprido o item 12.2.8 e seus subitens da NR 10, que trata das proteções coletivas que devem ser adotadas. O Anexo 4 da NR-16 informa que não é devido o pagamento do adicional de periculosidade nos seguintes casos:

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“2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações: a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10; b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa tensão; c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.”

Salientamos que extrabaixa tensão são instalação elétrica cuja tensão nominal é igual ou inferior a 50 V, em corrente alternada, ou 120 V em corrente contínua. E que instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10 devem seguir os seguintes procedimentos estabelecidos pela NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade:

“10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo: a) Seccionamento; b) Impedimento de reenergização; c) Constatação da ausência de tensão; d) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); f) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.”

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Tempo de Exposição Estando definidas as atividades e as áreas de risco que concedem ao trabalhador o direito ao adicional de periculosidade, como forma conclusiva, deve ser avaliado a Exposição. De acordo com a Portaria nº 1.078 de 16 de julho de 2014, que aprova o Anexo 4, fica estabelecido que: " O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina." Intermitente: O termo intermitente pressupõe a ocorrência descontinua e não permanente do evento, mas em frequência significativa e a períodos estabelecidos de ocorrência e de seus intervalos A Portaria nº 1.078 de 16 de julho de 2014, que aprova o Anexo 4, define:

" O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, ..."

Eventual: É um caso especial de intermitência, dependente de necessidades aleatórias e não sistematizadas, com frequência baixa ou pouco significativa, relativamente à incidência dos agentes de risco em questão A Portaria nº 1.078 de 16 de julho de 2014, que aprova o Anexo 4, define:

" ....... fins de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina."

Habitual: É um caso especial da intermitência que ocorre de forma sistematizada com frequência alta ou significativa, relativamente à incidência dos agentes de risco em questão

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Permanente: O conceito de permanente, para os fins de enquadramento da atividade como periculosa, não é sinônimo de contínuo e ininterrupto, conforme já comentado anteriormente neste trabalho. Acrescentar informações sobre o Anexo 4 da NR-16 (eletricidade). Desta maneira o pessoal que tem acesso a quadros elétricos ou executem atividades em circuitos elétricos, mesmo que apenas em proximidade, que sejam energizados em tensões superiores a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua passam a ter direito a percepção de adicional de periculosidade. Recomendações Avaliar o pagamento de adicional de periculosidade ao pessoal de bordo que tem acesso a parte interna dos painéis elétricos. Avaliar o correto enquadramento da atividade de abastecimento de diesel marítimo como periculosa. 4.16 - NR 17 - Ergonomia Situação Encontrada Análise ergonômica datada de dezembro 2011, sob responsabilidade do Eng. Mauro Schneider Martin e do Eng. Irani Rodrigues da Silva. O trabalho refere-se aos postos de trabalho da Sede Administrativa e de embarcações. Há 16 recomendações para os postos de trabalho administrativos. Foi elaborado plano de ação para melhorias, todavia alguns não foram cumpridos em sua integralidade. Foi realizada avaliação do iluminamento de ambientes da unidade de Rio Grande em outubro de 2014 que evidencia que os níveis de iluminamento atendem aos níveis mínimos referenciados na NBR 5413. Foi realizada a avaliação do iluminamento de ambientes da Sede datada de abril de 2014 onde evidenciou-se que há postos de trabalho onde os níveis de iluminamento não atendem aos níveis mínimos recomendados pela NBR 5413.

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Os relatórios de avaliação de iluminamento de abril e outubro de 2014 referem à NBR 8995, porém esta NBR não apresenta os níveis recomendados de iluminamento em lux. O Ministério do Trabalho publicou nota para a continuidade do uso da NBR 5413 como referência para os níveis de iluminamento recomendados. Foi aberta um RACP – Relatório de Ação Corretiva/Preventiva nº 993 em função de avaliações anteriores que apontavam deficiência de níveis de iluminamento em relação aos níveis mínimos recomendados pela NBR 5413. A avaliação de abril de 2014 faz parte das ações da RACP nº 993. As ações de troca, substituição e reposição de lâmpadas já foram realizadas. Programada a avaliação da eficácia das ações. Há 20 recomendações para os postos de trabalho em embarcações. Foi elaborado plano de ação para melhorias, todavia alguns não foram cumpridos. Exemplo: providenciar proteção móvel (escamoteável) sobre a parede entre portões, para diminuir risco de quedas com prazo até 30/09/2012, não cumprido) Não apresentada avaliação de temperatura efetiva, velocidade do ar e umidade. Não encontrado caso de atividade de processamento de dados de modo contínuo. Recomendações Implantar plano de ação para melhorias apontadas na avaliação ergonômica. Realizar avaliação de temperatura efetiva, velocidade do ar e umidade. Referenciar a NBR 5413 como referência para níveis de iluminamento mínimos recomendados.

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4.17 NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Situação Encontrada O equipamento de solda oxi-acetilênica da unidade operacional de Rio Grande foi desativado junto com a estrutura de manutenção. Recomendações

• Nenhuma sugestão a ser feita 4.18 – NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis Situação Encontrada Com a publicação da revisão da NR-20 datada de 03/03/2012 apenas as classes de estabelecimentos I, II e III são passíveis da aplicação da NR-20. A Navegação Aliança não se enquadra em nenhuma das classes definidas na NR-20, desta maneira esta NR não é aplicável. As embarcações possuem óleo diesel para consumo e não para armazenamento e outras atividades com combustíveis e inflamáveis descritas na NR-20. As quantidades de inflamáveis existentes nas embarcações, exceto óleo diesel combustível dos motores, não atingem volume suficiente para o enquadramento destas na NR-20. Obs.: A nova redação da NR-20 estabelece que um líquido inflamável é o que possui ponto de fulgor igual ou menor que 60 °C.

Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita.

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4.19 – NR 23 – Proteção Contra Incêndios, Lei Estadual 10.987/97 - Estabelece normas sobre Sistemas de Prevenção e Proteção Contra Incêndios, Decreto Estadual 37.313/97 (Alterado pelo Decreto 38273/98) - Dispõe sobre o funcionamento dos serviços civis auxiliares de combate ao fogo, de prevenção de incêndios e de atividades de defesa civil, Portaria BM 053/98 - Regula a aplicação pelos órgãos de Bombeiros da Brigada Militar, da Lei Estadual n.º 10987/97, de normas técnicas de prevenção contra incêndios estabelecidas pela respectiva regulamentação, PORTARIA BM 064/99 - Regula a aplicação, pelos Órgãos de Bombeiros da Brigada Militar, da Lei Estadual nº 10.987 de 11 de agosto de 1997, das normas técnicas de prevenção contra incêndios estabelecidas pela respectiva regulamentação e dá outras providências, Resoluções Técnicas do Comando do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar - Nº 014/CCB/BM/09 - Baixa instruções suplementares ao Decreto Estadual nº 37.380/97, alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98, acerca da exigência do Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios – TPCI Situação Encontrada A Empresa possui alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios. O Alvará da Sede foi emitido em 26/11/2013 e possui validade até 26/11/2015 sob número 000030/003078/2013 emitido pelo Corpo de Bombeiros de Porto Alegre. É realizado exercício de evacuação na Sede Administrativa da Av. Padre Cacique a cada ano. O simulado de evacuação foi sem aviso prévio contando com observadores e análise crítica. O último simulado ocorreu em 28/10/2014 Fopi apresentado o relatório do simulada com análise crítica. O próximo exercício está planejado para ocorrer em novembro de 2015. A brigada de emergência é composta de 14 membros. Os membros da brigada de emergência possuem treinamento de 5 horas/aula realizado em 04/06/2014 e 26/06/2014 pela Treinacentro Escola Técnica Ltda. O instrutor foi Carlos Wengrover CREA-RS 044945. Os certificados emitidos são numerados, possuem o nome do aluno com RG, informam o conteúdo programático e a frequência, conclusão sobre a aptidão do aluno. Não

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apresentado o cadastro do instrutor no Corpo de Bombeiros. Os certificados são válidos até 25/06/2018. Certificado de William Dutra Santos válido até 03/06/2018. Treinamento de 5 horas realizado em 04/06/2014 pela Treinacentro Escola Técnica Ltda. O instrutor foi Carlos Wengrover CREA-RS 044945. Depósitos GLP nas embarcações estão de acordo com estes requisitos. (ver também NORMAM 02) Equipamentos de proteção contra incêndio possuem selo de conformidade do INMETRO. A empresa especializada que realiza a manutenção preventiva dos extintores é a ANS Extintores – Associados Nogueira de Souza Comércio de Extintores Ltda., registrada no INMETRO sob número 2793, CNPJ 05651678/0001-58 e registro no CREA-RS 126571. Extintor de pó químico classe B e C 6 kg nº 7 instalado na embarcação Trevo Nordeste com manutenção realizada pela ANS Extintores com manutenção válida até janeiro de 2016. Registro de manutenção de extintores instalados na embarcação Trevo Nordeste realizada pela Cone Sul Prevenção de Incêndio Ltda. – representante dos serviços e produtos da Grandex Ltda, com registro no INMETRO 000567/2012 e datada de 31/01/2015 com verificação de peso dos extintores de CO2. Há um check-list de verificação mensal dos extintores do edifício sede que inclui acesso, visibilidade, sinalização, identificação, fixação, suporte, mangueira, pistola, gatilho, lacre, bico difusor, manômetro, carga e reteste. O check-list está preenchido até o mês de junho de 2015, pelos técnicos Márcio e Ezequiel. Recomendações Apresentar cadastro do instrutor da brigada de emergência no Corpo de Bombeiros.

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4.20 – NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Situação Encontrada Os sanitários atendem aos requisitos desta NR. Instalações sanitárias separadas por sexo. Chuveiros atendem aos requisitos desta NR. Mictórios atendem aos requisitos desta NR. O número de chuveiros atende aos requisitos desta NR. A água de consumo disponível supera o mínimo definido por esta NR. Para o pessoal contratado que trabalha na carga e descarga das embarcações no Porto de Rio Grande possui vestiários para troca de roupa, chuveiros e cabines sanitárias. (também NR-29 item 29.4.1) Na área de convivência dos estivadores (13 pessoas por turno) há 3 chuveiros, 2 gabinetes sanitários, mesa para 8 pessoas, geladeira, forno de micro ondas e água engarrafada. Este local é utilizado quando os estivadores operam no terminal da Tergrasa, porém em outros terminais os estivadores necessitam realizar suas refeições a bordo das embarcações. Os armários não possuem as dimensões previstas na NR-24, item 24.2.11 para casos em que o empregado trabalha em ambientes com poeira, porém estão sendo entregues dois armários para cada empregado. Relatado que o refeitório das embarcações é liberado para a estiva no turno do dia. Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita

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4.21 – NR 25 – Resíduos Industriais Situação Encontrada Nas salas de máquinas podem ser gerados gases como monóxido e dióxido de carbono, além de vapores de hidrocarbonetos. Nas salas de máquinas há sistema de ventilação exaustora que promove a retirada destes contaminantes do ambiente do trabalho. As concentrações encontradas sugerem que a ventilação exaustora instalada é suficiente para manter o ambiente em condições salubres. (ver também NR-15 e NR-9) Os abastecimentos de combustível das embarcações são acompanhados pelo pessoal do meio ambiente. Há disponível kit para atendimento de derrames. Um check-list é aplicado ao fornecedor pelo recebedor. Os bocais (agulheiros) de abastecimento possuem proteção contra vazamento, com retenção de produtos eventualmente derramados. Recomendações Nenhuma sugestão a propor. 4.22 – NR 26 – Sinalização de Segurança Situação Encontrada . Apresentado registro de treinamento sobre armazenagem e rotulagem de produtos químicos com os empregados estiva da Navegação Aliança no dia 06/05/2015 com a participação de 9 pessoas. Não foi apresentada evidência que o pessoal que realiza atividades de limpeza das dependências da Sede tenham sido treinados conforme a NR-26. Foram apresentadas as fichas com dados de segurança dos produtos químicos Óleo de Peroba, Peróxi Fresh da Crivella, Sabonete Líquido Sabofort erva doce perolado e Antiséptico para mãos Allgel utilizados na limpeza da Sede. As fichas estavam disponíveis no local de uso.

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Recomendações Treinar os trabalhadores, inclusive terceiros, conforme exigência da NR-26. 4.23 - NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho REVOGADA pela PORTARIA n.º 262, de 29 de maio de 2008, publicada no DOU de 30/05/2008 Situação Encontrada O Técnico de Segurança do Trabalho que forma o SESMT está registrado no Ministério do Trabalho. José Ernesto Feijó Mendes, registro MTE/RS 000465.0, O Técnico de Segurança do Trabalho William Renck Pinto que é integrante do SESMT da unidade de Rio Grande possui registro no MTE/RS 1377. (ver também NR-9). Recomendações Nenhuma sugestão a propor 4.24 – NR-29 – Trabalho Portuário e Convenção OIT 152 JUNHO 1979 - Trabalho Portuário. Situação Encontrada Observado que nas embarcações Trevo Leste e Trevo Nordeste as rampas de acessos às embarcações não atendem a esta NR, não são utilizados guarda-corpos dos dois lados das rampas de acesso. Foi apresentado registro de treinamento sobre uso das passarelas realizado no dia 17/06/2015, com participação de João Carlos Viana e Paulo Ricardo Duarte, na embarcação Trevo I. Foi constatado o uso adequado de extensões elétricas não sendo utilizadas nas estruturas e corrimões das escadas e rampas de acesso.

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Foi constatado que não há o uso de equipamentos de guindar para acesso à embarcações, o que está em acordo dos as disposições desta NR. Bóias salva-vidas estão instaladas em vários pontos do convés das embarcações, conforme projeto aprovado pela Marinha. Há instalado facho Holmes em funcionamento nas embarcações. Aberturas são mantidas fechadas, exceto no momento de carregamento e descarregamento. Pessoal no convés principal utiliza o lado do mar para circulação. Escadas de acessos aos porões atendem a esta NR, pois possuem escada com proteção contra quedas. (item 29.3.4.3) Não há guarda-corpos nas beiras de cobertas abertas, há uma amurada com altura do piso de 0,90 m. A NR-29 requer uma altura de 1,10 m (item 29.3.4.9) (ver também NR-35). Na embarcação Trevo Nordeste não há guarda-corpos nas beiras de cobertas abertas, e pessoal da estiva realiza limpeza sobre as cobertas e próximo ao porão aberto, sem uso de proteção contra quedas. A altura é entre a coberta e o piso do porão é mais de 6 metros. Quando a embarcação possui viga caixão o procedimento atual é encostar uma coberta em cada lado como proteção contra quedas. Utilização de Bob Cat's no interior dos porões sem sistema de ventilação. (item 29.3.5.5) Recomendações Providenciar sistema de exaustão quando da operação das Bobcat’s no interior do porão da embarcação. As amuradas ou sistema de proteção contra queda nos porões devem ter altura de 1,10 m do piso.

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Manter procedimento de fechamento de duas cobertas junto à viga caixão para a passagem de pessoas sobre esta. Nas rampas de acessos às embarcações devem ser utilizados guarda-corpos dos dois lados das rampas de acesso. 4.25 – NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário Situação Encontrada As embarcações da Navegação Aliança não são classificadas de acordo com a Convenção Solas, então deve-se aplicar a NR-10, NR-13 e NR-23. As embarcações da Navegação Aliança possuem AB 500 ou superior, exceto os rebocadores. As embarcações com AB superior a 100 possuem GSSTB, conforme Portaria 100/2013 que alterou a NR-30. A CIPA da Empresa é constituída conforme a NR-30 e NR-5. Os GSSTB 's das embarcações são formados pelas funções definidas nesta NR. As seguintes funções participam do GSSTB das embarcações: Comandante, Oficial Encarregado da Segurança, Chefe de Máquinas, Mestre de Cabotagem ou Contramestre, Responsável pela Seção de Saúde e Marinheiro de Máquinas. Observado que as reuniões do GSSTB ocorrem a cada 30 dias, conforme previsto na NR-30. Foram apresentadas as atas da reunião do GSSTB da embarcação Trevo 1º do mês março, abril, maio, junho e julho de 2013. Registro do envio de cópias das atas ao SESMT e respostas nas solicitações estão ocorrendo, com solução dos problemas apontados. Atas das reuniões do GSSTB elaboradas a cada reunião registradas em ata padrão, impressas. A ata de reunião do GSSTB da embarcação Trevo Nordeste que foi apresentada foi relativa a reunião de 11 de junho de 2015. Não apresentada a via que deveria ser enviada ao SESMT. O SESMT apresentou as vias

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recebidas das reuniões até a data de 28 de dezembro de 2013, não foi apresentadas atas de reunião depois desta data. Os cardápios foram desenvolvidos pela nutricionista Michele Goliczeski CRN 6911 que fornece refeição balanceada. Foi observada a inexistência de calefação para os alojamentos. Os trechos navegados estão ao sul do trópico de Capricónio (Lat 23,5° S), portanto for a da zona de exclusão do cumprimento deste requisito. O item 30.7.4 da NR-30 requer que toda embarcação, à exceção daquelas destinadas exclusivamente à navegação nos trópicos, deve estar provida de um sistema de calefação adequado para o alojamento da tripulação. Todos os camarotes possuem mesa de trabalho e armários para a guarda de roupa. Trevo Nordeste, em todos os camarotes visitados. As camas são de uso individual e a maioria dos camarotes também são de uso individual. As roupas de cama dos camarotes são fornecidas pela empresa, assim como esta é responsável pela a higienização. As cadeiras, em geral, que possuem dispositivos e fixação ao piso, foi observado que nas embarcações como por exemplo Trevo Nordeste as cadeiras estão fixadas ao piso. Armazenamento de botijões de GLP são externos. Todas as embarcações inspecionadas possuem facilidades de lavagem e secagem de roupas. A NR-30 requer que o GSSTB participe do planejamento para a execução dos exercícios regulamentares de segurança, tais como abandono, combate a incêndio, resgate em ambientes confinados, prevenção a poluição e emergências em geral, avaliando os resultados e propondo medidas corretivas. Não foi apresentado planejamento de exercícios de abandono, combate à incêndio, resgate em ambientes confinados, prevenção a poluição e emergências em geral. Foi apresentado registro da ocorrência do exercício de resgate de homem ao mar com vídeo datado de 26/11/2014 realizado no Trevo

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Sudeste no porto de Rio Grande. Não há registro de participação do GSSTB neste exercício. Recomendações Disponibilizar calefação para os alojamentos. Elaborar planejamento dos exercícios de abandono, combate à incêndio, resgate em ambientes confinados, prevenção a poluição e emergências em geral, nas embarcações com a participação o GSSTB. (ver também NORMAM 02) 4.26 – NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de saúde Situação Encontrada A Empresa não possui ambulatório ou qualquer serviço de atendimento médico, exceto consultório para anamnese para exames médicos admissionais, periódicos, de mudança de função ou demissionais. Desta maneira entendemos que a NR-32 não é aplicável. Recomendações Nenhuma sugestão a propor 4.27 – NR 33 – Trabalho em Espaço Confinado (também NR-18, NR-29 e PORTARIA MTE 202/06, Portaria MTE n.º 1.409, 29 de agosto de 2012) Situação Encontrada Apresentado procedimento de espaços confinados que prevê a emissão de PET – Permissão de Entrada e Trabalho em Espaços Confinados. Os empregados da Navegação não ingressam em espaços confinados. Os

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serviços realizados em espaços confinados são realizados por terceiros, como por exemplo pelos empregados da VL usinagens. Com a alteração da NR-33 dada pela Portaria 1.409 de agosto de 2012 que determina que todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas. Na PET 001 emitida pela VL Usinagens em 29/05/2015 as 13;30 para serviços em espaço confinado no tanque de óleo da embarcação Trevo Vermelho forma listados os seguintes trabalhadores autorizados:

• Thiago – Soldador • Lafaete – Caldeireiro • Cristiano – Caldeireiro

Não foram apresentados registros de treinamento válido do Thiago, Cristiano e Rodrigo Vargas (vigia). O trabalhador autorizado Lafaete possui registro de treinamento datado de 03/06/2014, e o Supervisor de Entrada João Paulo Tadielo Machado possui registro de treinamento datado de 03/06/2014. O vigia foi Rodrigo Vargas e o Supervisor de entrada João Paulo Tadielo Machado. A PET 001 de 29/05/2015 refere o uso do medidor de gases modelo Gasalert nº de série 309-1042-513. Não apresentado registro de calibração deste aparelho. Existência de espaços confinados nas embarcações. A empresa possui procedimento de trabalhos em porões de carga. São utilizadas permissões de trabalho. Não realizadas medições de gases e vapores em atividades em porões de cargas. A Empresa possui cadastro dos espaços confinados atualizado pela Safe Consultoria com responsável Luis Paulo Sarat. O item 33.3.4.1 da NR-33 estabelece que todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar , incluindo os fatores de riscos psicossociais. Os ASO´s verificados reconhecem a atividade em espaços

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confinados e está previsto exames para esta atividade no PCMSO. (ver também NR-7). O Paiol do Mestre da embarcação Trevo Leste possui instalação para descaracterizar o recinto como espaço confinado, porém o sistema está desativado e há armazenamento de produtos que podem gerar atmosfera tóxica e explosiva, além de ser acessado pela tripulação que não possui treinamento para atividade em espaços confinados e não adotam procedimento para trabalhos em espaços confinados para ingressar neste recinto. Recomendações Aplicar o procedimento para entrada em espaços confinados em todos os espaços cadastrados e sinalizados como tal. Permitir o acesso a espaços confinados somente a trabalhadores autorizados que comprovem o treinamento válido. Atualizar treinamento dos Supervisores de Espaços Confinados, Trabalhadores Autorizados e Vigias. Utilizar equipamento de medição da concentração de gases com calibração válida para a entrada em espaços confinados. 4.29 NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Naval Situação Encontrada O estaleiro localizado em Taquari não faz mais parte da Empresa. A empresa não repara ou constrói suas embarcações, exceto reparos realizados por terceiros no interior das embarcações e nos portos, o que não caracteriza atividade de construção naval. Desta forma entendemos que esta NR não é aplicada. Recomendações Nenhuma sugestão a propor.

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4.30 NR 35 – Trabalho em Altura Situação Encontrada A NR-35 passou a vigorar em 27/09/2012, observando que os requisitos referente a capacitação passam a vigorar em 27/03/2013. Não apresentada APR – Análise Preliminar de Riscos, procedimentos ou permissão de trabalho para trabalhos realizados habitualmente pela Manutenção. Os talabartes utilizados posuem CA vinculado ao cinturão (cinturão e talabarte) CA 10253 são duplos e possuem absorvedor de energia. Nas embarcações Trevo Nordeste e Leste não há guarda-corpos nas beiras de cobertas abertas, e pessoal da estiva realiza limpeza sobre as cobertas e próximo ao porão aberto, sem o uso de proteção contra quedas. A altura é entre a coberta e o piso do porão é mais de 6 metros. (ver também NR-29) Quando a embarcação possui viga caixão o procedimento atual é encostar uma coberta em cada lado como proteção contra quedas. (ver também NR-29) O item 35.4.1.2 da NR-35 estabelece que todo trabalhador designado para trabalhos em altura deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar , incluindo os fatores de riscos psicossociais. Os ASO´s verificados reconhecem a atividade em trabalho em atura e está previsto exames para esta atividade no PCMSO. (ver também NR-7). Não foi apresentado registro de inspeção rotineira realizada antes do início dos trabalhos de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. Os pontos de ancoragem não foram selecionados por profissional legalmente habilitado. O estivador Luiz Antônio Duarte Moraes realiza atividade em altura segundo o PPRA e PCMSO, porém não foi apresentado o registro do treinamento para trabalho em altura exigido pela NR-33.

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Recomendações Elaborar APR, procedimento ou permissão de trabalho para os trabalhos em altura executados pela Manutenção. As amuradas ou sistema de proteção contra queda nos porões devem ter altura de 1,10 m do piso. Manter procedimento de fechamento de duas cobertas junto à viga caixão para a passagem de pessoas sobre esta. Registrar as inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem a ser realizada antes do início dos trabalhos. Pontos de ancoragem devem ser selecionados por profissional habilitado. Realizar treinamento de trabalho em altura, conforme a NR-35, para todo pessoal que exerce este tipo de atividade. 4.31 - LEI 5.194/66 Regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto, e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências. LEI 6.496/77 - Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica"na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação, pelo CONFEA, de uma mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências. RESOLUÇÃO CONFEA 437/99 - estabelece que todo empreendimento econômico dos setores, industrial, comercial e agrícola fica sujeito a ter, nos termos da legislado vigente, um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, conforme o nível de risco que apresenta para os seus trabalhadores, que deve ser objeto de ART no CREA de jurisdição em que se localiza Situação Encontrada O profissional responsável pelo LTCAT 2015 relativo as embarcações é o Eng. Felipe Iahning de Oliveira CREA-RS 127892, foi apresentada a ART 8025523, datada de 10/01/2015, referente a este serviço.

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Recomendações Nenhuma recomendação a ser feita. 4.32 - LEI 7.652/88 e LEI 9.774/98 - Regula o registro da propriedade marítima, dos direitos reais e demais ônus sobre embarcações e o registro de armador Situação Encontrada Embarcações da Empresa inscritas na Capitania dos Portos de Porto Alegre, conforme o requisito legal. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.33 - LEI 12.740/12 - Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985 Situação Encontrada A Navegação Aliança não possui segurança patrimonial em seus quadros. Não contrata serviços de segurança patrimonial. Como não houve a alteração da NR-16 – Atividades e Operações Perigosas, a Navegação Aliança continua utilizando os critérios estabelecidos na NR-16 em vigor e no Decreto n. 93.412/86 (não aplicável as atividades da Navegação Aliança) até ser publicada as alterações em andamento da NR-16. (ver também a NR-16)

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Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.33 - RESOLUÇÃO CFFa 295/03 - Dispõe sobre a calibração de equipamentos eletroacústicos utilizados nas avaliações audiológicas e dá outras providências e RESOLUÇÃO CFFa Nº 365/2009 - Dispõe sobre a calibração de audiômetros e dá outras providências. Apresentados os registros de calibração do audiômetro utilizado nas audiometrias realizadas em Rio Grande. A calibração do audiômetro foi realizada em 31/07/2014 e possui certificado nº 310714M03 emitido pela AME Audiologia, calibração e manutenção em equipamentos audiológicos Ltda. O audiômetro é da marca Interacoustics modelo AD-229e e possui número de série 1594702005. O laboratório que realizou a calibração não é acreditado pela RBC, porém os laboratórios que executaram a calibração dos equipamentos utilizados na calibração do audiômetro são acreditados pelo RBC ou a calibração foi realizada pelo INMETRO (Mastóride Artificial). Há referência que os equipamentos utilizados como padrão na calibração. (ver também a Resolução CFFa 365/2009). Apresentados os registros de calibração do audiômetro e verificação da cabine acústica. Certificado de calibração do audiômetro utilizado nas avaliações audiológicas da Sede, nº. 150111, datado de 19/05/2015 do audiômetro marca Auditec modelo VSD-2090, série 23724 possui informações que atendem a CFFa 365/2009. Não há registro de que o laboratório que realizou a calibração é acreditado pela RBC, porém os laboratórios que executaram a calibração dos equipamentos utilizados na calibração do audiômetro são acreditados pelo RBC ou a calibração foi realizada pelo INMETRO (Mastóride Artificial). Há referência que os equipamentos utilizados como padrão na calibração. (ver também a Resolução CFFa 365/2009) Recomendações Nenhuma sugestão a fazer.

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4.34- RESOLUÇÃO CFFa 296/03 - Dispõe sobre a determinação do nível de pressão sonora das cabinas/salas de testes audiológicos e dá outras providências e RESOLUÇÃO CFFa N.º 364/2009 - Dispõe sobre o nível de pressão sonora das cabinas/salas de testes audiológicos e dá outras providências. Apresentado registro de avaliação da cabine audiométrica utilizada para audiometrias em Rio Grande vigente, Certificado nº AO91057 11/14, que atende a este requisito. Realizado pela Acústica Orlandi – Indústria, Comércio e Serviços Audiológicos Ltda. datado 10/11/2014 sob responsabilidade de J. A Orlandi. Os resultados apresentados indicam que os valores de ruído superaram o limite previsto na norma ISO 8253-1 nas frequências de 400 Hz e 500 Hz. (ver também Resolução CFFa 364/2009). (ver também NR-7). Apresentado registro de avaliação da cabine audiométrica vigente, Certificado nº 025788/14, que atende a este requisito. Realizado pela Audioservice – Assistencia Técnica de Aparelhos Auditivos datado 19/05/2015 sob responsabilidade de Higor A. Guedes Bozao. O parecer conclusivo indica que a cabine pode ser utilizada para avaliações audiométricas sem restrições. (ver também Resolução CFFa 364/2009). (ver também a NR-7). Recomendações Restringir o uso de cabines acústicas onde foram encontrados valores de ruído acima do limite previsto pela norma ISO 8253-1.

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4.35 - PORTARIA INMETRO 153/05 - Aprova o Regulamento Técnico Metrológico, anexo à presente Portaria, estabelecendo as condições a que devem satisfazer os esfigmomanômetros mecânicos, de medição não - invasiva, que se destinem a medir a pressão arterial humana. Situação Encontrada Apresentada a calibração do esfigmomanômetro marca Solidor realizadas pelo INMETRO números de série 480528 validade 2015. Registro de medições de verificação de esfignomanometro pelo INMETRO Nº 36860 datado de 08/10/2014. (ver também NR-7) Recomendações Nenhuma recomendação a ser feita. 4.36 - PORTARIA INMETRO 179/10 - Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas e NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Situação Encontrada Instalações elétricas onde são armazenados inflamáveis nas embarcações possuem instalações elétricas adequadas para atmosferas potencialmente explosivas. O paiol de tintas do Trevo Nordeste possui instalação elétrica adequada para atmosferas explosivas. Esta situação atende aos requisitos da NR-10, NORMAN 02 e Portaria INMETRO 179/10. (ver também NR-10 e NORMAM 02) Recomendações Nenhuma recomendação a fazer.

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4.37 - DECISÃO NORMATIVA CONFEA 70/01 - Dispõe sobre a fiscalização dos serviços técnicos referentes aos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios) e LEI 11.337/06 - Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção, bem como torna obrigatória a existência de condutor-terra de proteção nos aparelhos elétricos que especifica. Situação Encontrada SPDA incluso no PPCI aprovado com emissão de ART. Mesmo com as alterações da inclusão do prédio do setor Operacional não houve alterações no SPDA. Recomendações Nenhuma sugestão a apresentar. 4.38 - Decreto 23.430/74 - Aprova Regulamento que dispõe sobre a promoção, proteção e recuperação da Saúde Pública. Situação Encontrada O controle de pragas e vetores é realizado pela empresa Antisect que possui autorização pelo órgão competente. Último registro de controle na embarcação Trevo Nordeste é datado de 14/04/2015, com observação que não houve consumo de iscas. Dentro do prazo. Recomendações Nenhuma sugestão a apresentar.

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4.39 - Decreto Estadual 40.222/00 - Institui o Sistema de Informações em Saúde para o Trabalhador - SIST/RS e implantada a Vigilância Epidemiológica em Saúde e Decreto Estadual 40.303/00 - Altera o formulario para informação de agravo de acidentes do trabalho e Decreto Estadual 43.782/05 - Altera o artigo 4º e o Anexo II do Decreto nº 40222, de 2 de agosto de 2000, alterado pelo Decreto nº 40303, de 18 de setembro de 2000. Situação Encontrada Empresa não apresentou RINA dos acidentes registrados em 2014. A legislação requer que a RINA seja emitida pelo médico do primeiro atendimento e não há previsão de cópia que seja mantida pelo empregador. Não há primeiro atendimento médico prestado pela Empresa. Desta maneira entendemos que não há a obrigatoriedade de emissão da RINA pelo médico da Empresa. Recomendações Nenhuma sugestão a apresentar. 4.40 – LEI 8.213/91 - Dispõe sobre os planos de Previdência Social, determina que todo acidente de trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela Empresa ao INSS e RESOLUÇÃO MPAS/CNPS 1.101/98 - Aprova a Sistemática proposta pela Previdência Social para elaboração dos indicadores de acidente de trabalho. ORDEM DE SERVIÇOS INSS 621/99 - Dispõe sobre o Manual de Instruções para Preenchimento da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT. Situação Encontrada Acidentes de trabalho registrados e emitidas CAT's para todos. No ano de 2014 há 13 acidentes registrados com a emissão de 5 CAT ´s no ano, referentes aos acidentes ocorridos. O acidente de Sergio Bertold ocorrido em 04 de maio de 2014não foi emitida a CAT. Acidente de Maicon Edson dos Santos Mello ocorrido em 18/05/2015 emitida a CAT em 18/05/2015,

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Apresentadas a taxa de gravidade e taxa de frequência conforme este requisito. Os registros são mensais com fechamento anual. Estão disponíveis no sistema ParaISO com acesso por todos empregados através de senha e login. Recomendações Emitir CAT para todos acidentes ocorridos 4.41 - LEI 9.432/97 - Dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário e dá outras providências. NORMAN 08 - Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras. Situação Encontrada Embarcações da Empresa inscritas como brasileiras Comandantes da embarcação são brasileiros Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita. 4.42 - LEI 9.537/97 - Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. NORMAN 13 - Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários Situação Encontrada A Habilitação dos tripulantes das embarcações da Empresa atende ao requisito legal. A habilitação, registro e certificação dos tripulantes das embarcações da Empresa atende ao requisito legal.

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Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita. 4.43- LEI 9.966/00 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Situação Encontrada Embarcações possuem livro de registro de óleo conforme requisito legal. Os abastecimentos de combustível das embarcações são acompanhados pelo pessoal do meio ambiente. Há disponível kit para atendimento de derrames. Um check-list é aplicado ao fornecedor pelo recebedor. Os bocais (agulheiros) de abastecimento possuem proteção contra vazamento, com retenção de produtos eventualmente derramado. (ver também NR-25) Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita. 4.44 - DECRETO Nº 3.048/99 - Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS 45/2010 - Estabelece critérios a serem adotados pela área de Benefício. Situação Encontrada O empregado Reginaldo Ortiz de Albernaz, Mestre Fluvial, demitido em 12/05/2015 com ASO de exame periódico datado de 08/05/2015, considerado como apto. Como este exame foi realizado com menos de 90 dias antes da

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demissão não há necessidade de realização de exame demissional. Não foi apresentada evidência de emissão ou entrega do PPP. O empregado José Adriano Paula de Quadros, Contra Mestre Fluvial, demitido em 22/04/2015 com ASO de exame demissional datado de 27/04/2015, considerado como apto. Não foi apresentada evidência de emissão ou entrega do PPP. Não foi apresentado registro de entrega de PPP do empregado Antônio Marcos de Freitas Nunes, Analista Operacional de Rio Grande, demitido em 03/06/2015. O último PPP emitido em entregue ao empregado até a homologação é datado de 21/05/2015 do Paulo Sérgio de Oliveira Jacques. Não foi apresentado recibo de entrega assinado pelo segurado. Recomendações Emitir e entregar PPP até a homologação da demissão a todos os empregados. 4.45 - DECRETO 5.440/05 - Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano, PORTARIA GM 518/04 - Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências, Resolução ANVISA 217/2001 - Aprova Regulamento Técnico, com vistas à promoção da vigilância sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados no território nacional, embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes e Portaria Ministério da Saúde 2914/2001 - Dispõe Sobre os Procedimentos de Controles e de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.

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Situação Encontrada Água para consumo humano disponibilizada nas embarcações em bombonas fornecida por empresa especializada. Há procedimento de higienização dos suportes das bombonas realizado por empresa de limpeza. A água usada para cocção de alimentos nas embarcações é mineral das bombonas plásticas. Há um sistema de cloração da água dos tanques que não é utilizada para consumo humano e está previsto monitoramento do cloro através de medições quantitativas regulares. As medições utilizam um equipamento cuja escala não permite a leitura do cloro na água na faixa definida para a potabilidade. A legislação estabelece que a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuição. Na embarcação Trevo Nordeste foram apresentados os registros do monitoramento o teor de cloro livre na água. O equipamento de medição possui escala colorimétrica que se inicia em 0,5 ppm e depois em intervalos de 1 ppm, porém os registros de teor de cloro livre estão entre 2,5 ppm e 3,0 ppm. Água potável disponibilizada na sede é de caixa d'água, foi apresentado registro de limpeza das caixas d'água nº 5467/2014 - LR. Limpeza e desinfecção realizada por Positiva Qualidade Ambiental CNPJ 00.337.565/0001-69, sob responsabilidade técnica de Fani Aurora Bernardi Viana CRBIO 5816303-D realizada em 25/10/2014 e 24/11/2104. Foi apresentada a análise da potabilidade realizada pela Econsulting, com cadastro na FEPAM 21/2010-DL, em 25/03/2054 com responsável técnico o Eng. Edu Ricardo Beltrame CRQ 05302222 nos pontos: Diretoria, Torre A, Manutenção, Zeladoria, Copa Navegação. O resultado indica que a água é potável em todos os pontos analisados. Há procedimento de higienização dos suportes das bombonas realizado por empresa de limpeza. Copos descartáveis são disponibilizados junto aos bebedouros Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita.

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4.46 - PORTARIA MS 3.257/88 - Recomenda adoção de medidas restritivas ao hábito de fumar, em todos os locais de trabalho. Situação Encontrada A Empresa proíbe o fumo em suas dependências. Empresa apresentou um programa de anti-tabagismo instituída desde junho de 2008 em que a empresa patrocina compra de medicamentos e consultas que fazem parte de um programa para deixar de fumar. Porém a CIPA de Rio Grande não promoveu campanha anti-tabagismo. Recomendações Promoção de campanha anti-tabagismo pela CIPA. 4.47 - PORTARIA SIT 20/01 - Proíbe o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos nas atividades que menciona. Situação Encontrada A Empresa não admite menores de 18 anos como empregado. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer.

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4.48 - RESOLUÇÃO ANVISA RDC 217/01 - Aprova o Regulamento Técnico, Anexo a esta Resolução, com vistas à promoção da vigilância sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados no território. Situação Encontrada As embarcaões inspecionadas possuem a documentação vigente exigida por este requisito legal. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.49 - Portaria INMETRO 54/04 - Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para empresas que realizam os serviços de inspeção técnica e de manutenção em extintores de incêndio, Portaria INMETRO 55/04 - Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para a fabricação ou importação de extintores de incêndio e PORTARIA INMETRO 158/06 - Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Registro de Empresa de Serviços de Inspeção Técnica e Manutenção de Extintores de Incêndio. Situação Encontrada A empresa que realiza as manutenções de extintores é a ANS Extintores – Associados Nogueira de Souza Comércio de Extintores Ltda. , com registro no INMETRO 2793. (ver também NR-24) Recomendações Nenhuma sugestão a ser feita. 4.50 - PORTARIA MTPS 3.158/71 - Dispõe sobre a obrigatoriedade do livro de "Inspeção do Trabalho". Situação Encontrada

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Os registros do livro registro de inspeção do trabalho aponta que não há histórico de interdição de máquinas ou setor da Empresa nem obras em seus estabelecimentos. Há um livro registro de inspeção para a unidade de Porto Alegre e outro para a unidade de Rio Grande. O livro de inspeção da unidade de Rio Grande não se encontrava à disposição nesta unidade, estava disponível na unidade de Porto Alegre. As últimas inspeções que ocorrerram na unidade de Porto Alegre foram em 22/10/2013 pelo auditor fiscal do trabalho Sérgio A L Garcia. Solicitado apresentar no dia 31/10/2013 as 10:00 horas na SRTE a seguinte documentação:

• Original e cópia dos contratos de todas as empregas contratadas para prestação de serviços em terminais, embarcações e demais atividades portuárias e aquaviários;

• Relação dos terminais onde a empresa presta serviços de carga e descarga e transporte de granéis sólidos em portos públicos e privados

• Embasamento legal para terceirização das atividades de carga e descarga de embarcação.

A última inspeção ocorrida na unidade de Rio Grande foi em 01/11/2013 realizada pelo Auditor Fiscal do Trabalho Armelindo Fulchetto Filho, determinando ajustar o salário dos aprendizes verificado no instrumento da categoria e DL e regularizar a cota de aprendizes com a contratação de 02 aprendizes. O livro de Inspeção do Trabalho da unidade de Rio Grande não estava disponível no estabelecimento (unidade de Rio Grande). Sem registros de interdições (ver também NR-3) Recomendações Os livros de inspeção do trabalho devem estar disponíveis no estabelecimento ao qual se refere.

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4.51 - NORMAM 02- Normas de Autoridades Marítima Embarcações Empregadas na Navegação Interior. Situação Encontrada A Tripulação, embarcações e material de segurança atendem aos requisitos da NORMAN 02. Instalações elétricas onde são armazenados inflamáveis nas embarcações possuem instalações elétricas adequadas para atmosferas potencialmente explosivas. O paiol de tintas do Trevo Nordeste possuem instalação elétrica adequada para atmosferas explosivas em conformidade NORMAM 02 Anexo 3N 10-h). (ver também NR-10 e PORTARIA INMETRO 179/10). Esta situação atende aos requisitos da NR-10, NORMAN 02 e Portaria INMETRO 179/10. (ver também NORMAM 02 e Portaria INMETRO 179/10). A NORMAN 02 Capítulo 4 Seção III item 0416 estabelece a dotação de primeiros socorros (anexo 4-C) para as embarcações que transportem mais de 15 pessoas a bordo deverão ser dotadas de uma caixa de primeiros socorros. A dotação de medicamentos e materiais cirúrgicos, que constam desta norma foi estabelecida através de Portaria específica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério de Saúde, podendo ser alterada pela mesma. Como as embarcações da Navegação Aliança não possuem tripulação que atinja 15 pessoas, este item não é aplicável. O Médico do Trabalho estabeleceu que não deve haver medicamentos a bordo das embarcações. Qualquer medicamento deve ser ministrado por médico. (vide também NR-7) A NORMAM 02, Capítulo 4 Seção III item 0420 – estabelece que as instalações de gás de cozinha de qualquer embarcação com AB maior que 20 deverão atender aos seguintes requisitos: a) Os botijões de gás deverão ser posicionados em áreas externas, em local seguro e arejado, com a válvula protegida da ação direta dos raios solares e afastados de fontes que possam causar ignição; b) As canalizações utilizadas para a distribuição de gás deverão ter proteção adequada contra o calor e quando plásticas deverão ser aprovadas pela ABNT.

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Na embarcação Trevo Nordeste foram encontradas mangueiras de gás aprovadas pela ABNT e com vencimento apenas em 2018. Recomendações Nenhuma observação a ser feita 4.52 – NORMAM 14 - Cadastramento de Empresas de Navegação, Peritos e Sociedades Classificadoras. Situação Encontrada A Navegação Aliança está cadastrada como Empresa de Navegação conforme a NORMAM 14, certificado de armador possui validade até 13/08/2016. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.53 – PORTARIA DPC Nº 44/08 - Autoriza a categoria de fluviários a tripular embarcações na Lagoa dos Patos. Situação Encontrada Fluviários tripulantes de embarcações na Lagoa dos Patos. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.54 – NPCP-RS - Apresenta as eventuais especificidades quanto à segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica, para o Estado do Rio Grande do Sul, área de jurisdição da Capitania dos Portos e suas Organizações subordinadas.

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Situação Encontrada As embarcações da Navegação Aliança atendem a este requisito. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.55 – NPCP-RS - Apresenta as eventuais especificidades quanto à segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica, para o Estado do Rio Grande do Sul, área de jurisdição da Capitania dos Portos e suas Organizações subordinadas. Situação Encontrada As embarcações da Navegação Aliança atendem a este requisito. Recomendações Nenhuma sugestão a fazer. 4.56 - RESOLUÇÃO ANVISA RDC 176/00 que Publica a Orientação Técnica elaborada por Grupo Técnico Assessor, sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo e RESOLUÇÃO ANVISA 09/03 - Determinara publicação de Orientação Técnica elaborada por Grupo Técnico Assessor, sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo. Apresentado o PMOC do sistema de climatização do prédio onde está instalada a sede da Empresa. Nas dependências da Empresa a carga térmica é de 15 TR. O responsável técnico pela manutenção do sistema de climatização (PMOC) é o engenheiro mecânico Mário Antônio Reis de Oliveira CREA-RS 203913, com emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica 7877225 datada de 22/02/2015 e validade até 22/12/2015. Os registros de execução do PMOC estão à disposição nos aparelhos de ar condicionado. Foram verificados os registros de execução da manutenção

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preventiva do equipamento SELF marca Hitachi modelo RACo1001CX26APPP com capacidade de 10TR instalado no 6º andar nos meses de dez/14, jan/15, fev/2015, mar/2015, abr/2015 e mai/2015, com assinatura do executor. A empresa responsável pelo PMOC é a Mário Antônio Reis de Oliveira – ME. Apesar do formaulário de registro prever o registro do dia da realização da manutenção, esta informação não está sendo preenchida. Nas datas de 17/03 e 18/03 foram ajustadas as correias e trocadas as correias. Também apresentado certificado de atendimento da qualidade do ar interior emitido pela Econsulting, referente as avaliações realizadas em 23/03/2015, com responsável técnico o Eng. Químico Edu Ricardo Beltrame CRQ 05301723. O relatório conclui que o ar está em boas condições, com parâmetros analisados estão dentro dos limites estabelecidos pela legislação em vigor. As embarcações Germano Becker e Frederico Madörin possuem sistemas de climatização, porém não foram apresentados registros de monitoramento da qualidade do ar interior. Aparelhos de ar condicionado tipo split instalados no edifício sede possuem registros de limpeza anual. Aparelhos de ar condicionado tipo split instalados na unidade de Rio Grande não possuem registros de limpeza anual. Recomendações Realizar monitoramento da qualidade do ar interior, onde há climatização, nas embarcações Germano Becker e Frederico Madörin e na filial de Rio Grande. Realizar manutenção de limpeza anual nos filtros dos condicionadores de ar da filial de Rio Grande. . 4.57 - Lei N.º 13.892, de 2 de janeiro de 2012 - As empresas que utilizam produtos nocivos à saúde do trabalhador e ao meio ambiente são responsáveis pela higienização dos uniformes, botas, luvas e demais equipamentos higienizáveis usados pelos trabalhadores para fins de proteção contra agentes nocivos à saúde

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Situação Encontrada Os uniformes são higienizados pelos próprios empregados, mesmo aqueles expostos a agentes nocivos conforme estabelecido na NR-15. Recomendações Higienizar os uniformes para o pessoal embarcado sob responsabilidade da Empresa. 4.58 – Banco de Legislação de Saúde e Segurança Situação Encontrada Durante esta auditoria foi verificado e atualizado o banco de legislação da Navegação Aliança, aplicável a Saúde e Segurança. Recomendações Sem sugestão para este item.

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5- Conclusões e Recomendações

As unidades da Navegação Aliança de Porto Alegre e Rio Grande e as embarcações de sua propriedade estão bem organizadas e estruturadas na área de Saúde e Segurança do Trabalho e como conseqüência atendem a maioria das regulamentações existentes. As recomendações de cada requisito legal é encontrada junto ao requisito específico no item 3 deste trabalho Entendemos que esta auditoria pode servir como uma ferramenta para melhoria do sistema existente e para isto recomendamos a implantação de um Plano de Ação. Porto Alegre, 02 de julho de 2015

João Baptista Beck Pinto

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Anexo I

CV do Auditor

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1 - DADOS PESSOAIS

JOÃO BAPTISTA BECK PINTO DATA DE NASCIMENTO: 22/02/1963 REGISTRO PROFISSIONAL: CREA-RS 06463-8 2 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL • Engenheiro Mecânico, diplomado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFGRS).

• Pós Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade do Rio dos Sinos (UNISINOS).

• Pós Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFGRS).

• Pós Graduado em Engenharia de Qualidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

• Pós Graduado em Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. 3 - CURSOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

• Auditoria de Gestão Ambiental, ministrado pela P-E BATALAS LTDA e DAVID BELLAMY ASSOCIATES (England) e MCG - QUALIDADE DE SISTEMAS LTDA.

4 - ATIVIDADES PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS 4.1 Atividades como Profissional de Engenharia 4.2.1 Paramount Lansul Engenheiro de manutenção e Gerente de Produção de Fios Mercerie – 1986 a 1989 4.2.2 IPA – Institut für Produktionstechnik und Automatisierung – Sttugart Engenheiro Convidado de 1989 a 1990 Projetos de automação industrial para indústria européia 4.2.3 Companhia Fiação de Tecidos Porto Alegrense – FIATECI Diretor Industrial de 1991 a 1995 4.2.4 GKN do Brasil Engenheiro de Segurança do Trabalho de 1996 a 2001

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4.2.5 ASTB – Assessoria em Segurança do Trabalho Sócio Administrador desde 2001 4.2.4 Consultor do CNTL – Centro Nacional de Tecnologias Limpas 4.2.5 Auditor de SASSMAQ – Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade pelo BR TÜV. 4.2.6 Coordenador de Capacitação do Comitê Têxtil do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (1994 a 1995). 4.2.7. Coordenador de Capacitação do Comitê Têxtil do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (1994 a 1995). 4.2.8 Membro da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists desde 1998. 4.2.9 Professor do curso de Técnico de Segurança do Trabalho na ACM – Porto Alegre – RS 2004 e 2005. 4.2.9 Conselheiro do GEAT – Grupo de Estudos do Ambiente do Trabalho – FIERGS de 2005 a 2010. 4.2.10 Representante da FIERGS no Comitê Técnico para certificação de prensas de 2005 a 2008. 4.2.11 Membro do Grupo Técnico de Prensas da FIERGS de 2005 a 2008. 4.2.12 Membro da ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. 4.2.13 Coordenador do Grupo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Regional Sul da ABIMAQ – Associação Brasileira de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos 2008 a 2013. 4.2.14 Representante da CNI – Confederação Nacional da Indústria na revisão da NR 12 – Máquinas e Equipamentos de 2006 a 2010.

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4.2.15 Membro do CB-04 Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas de 2005 a 2014. 4.2.16 Consultor na implantação do sistema integrado de saúde, segurança e meio ambiente da REFAP – setembro 2001 4.2.17 Consultor na implantação do sistema integrado de saúde, segurança e meio ambiente da DIMON – Santa Cruz -2002 4.2.18 Consultor na implantação do sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente da Springer Carrier – Canoas – RS – 2003. 4.2.19 Consultor na implantação do sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente da Jost – Brasil Sistemas Automotivos – Caxias – RS – 2003 4.2.20 Consultor na implantação do sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente da Premium Tabacos – Santa Cruz – RS – 2004. 4.2.21 Consultor na implantação do sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente da Saint-Gobain – Campo Bom – RS – 2004. 4.2.22 Consultor na implementação do sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente da Zamprogna S/A – Porto Alegre – RS, Campo Limpo Paulista – SP e Guarulhos – SP. 4.2.23 Co-autor do Manual de Prensas publicado pela FIERGS – Federação da Indústria do Estado do Rio Grande do Sul. 4.2.24 Assistente do Ministério do Trabalho e Emprego na CNTT NR-12 – Comissão Nacional Tripartite Temática da NR-12.

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Anexo II

Resumo da Situação do Atendimento das NR’s

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AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DO ATENDIMENTO DAS NR’s NAS UNIDADES DA NAVEGAÇÃO ALIANÇA EM PORTO ALEGRE E RIO GRANDE NR EMENTA ATENDIMENTO

NR 01 Dispõe sobre Normas Regulamentadoras / NR’s. NR 02 Dispõe sobre “Inspeção Prévia” . NR 03 Dispõe sobre Embargos e Interdição. NR 04 Dispõe sobre Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. NR 05 Estabelece requisitos para constituição da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. NR 06 Dispõe sobre equipamento de proteção individual. NR 07 Dispõe sobre “PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO” NR 08 Edificações NR 09 Dispõe sobre “PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA” NR 10 Fixa condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações

elétricas.

NR 11 Dispõe sobre Normas de Segurança para operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras.

NR 12 Dispõe sobre Proteção para Trabalhos com Máquinas e Equipamentos NR 13 Dispõe sobre uso de Caldeiras a Vapor e Vasos de Pressão. NR 14 Dispõe sobre uso de Fornos. NR 15 Trata de Atividades e Operações Insalubres e Fixa Limites de Tolerância. NR 16 Dispõe sobre atividades e operações perigosas, com explosivos, inflamáveis, eletricidade e violência. NR 17 Estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas

dos trabalhadores - ERGONOMIA.

NR 18 Dispõe sobre condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. NR 19 Dispõe sobre depósito, manuseio e armazenagem de explosivos NR 20 Dispõe sobre líquidos combustíveis e inflamáveis. NR 21 Dispõe sobre trabalhos realizados a céu aberto. NR 22 Dispõe sobre Normas de Segurança e Medicina do Trabalho em Mineração. NR 23 Dispõe sobre Proteção contra Incêndio. NR 24 Dispõe sobre condições sanitárias e conforto nos locais de trabalho.

LEGENDA Totalmente atendida Bastante atendida Pouco atendida Não se aplica a Aliança Não verificado ainda

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NR EMENTA ATENDIMENTO NR 25 Dispõe sobre Resíduos Industriais NR 26 Sinalização de Segurança NR 27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho NR 29 Trabalho Portuário NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário NR 32 Saúde e Segurança em Serviço de Saúde NR 33 Trabalho em espaço Confinado NR 34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval NR 35 Trabalho em Altura