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NÃO NOS ABANDONEM! RELATÓRIO SUDÃO DO SUL Quem ouve os gritos destes inocentes? Milhares de pessoas fogem, a fome alastra, muitas crianças estão ameaçadas. A Igreja é fundamental no Sudão do Sul. É urgente ajudar estas pessoas o mais rapidamente possível. Contamos consigo!

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NÃO NOS ABANDONEM!RELATÓRIO SUDÃO DO SUL

Quem ouve os gritos destes inocentes?Milhares de pessoas fogem, a fome alastra, muitas crianças estão ameaçadas.

A Igreja é fundamental no Sudão do Sul. É urgente ajudar estas pessoas o mais rapidamente possível. Contamos consigo!

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O mais jovem país do mundo ganhou a independência em 2011. Os feste-jos duraram pouco tempo. Dois anos depois, na véspera de Natal, tudo de-sabou, com o país a mergulhar num verdadeiro inferno, com aldeias e vilas a serem atacadas por partidários do pre-sidente Salva Kiir e do ex-vice-presiden-te Riek Machar. Tudo começou quando o presidente acusou o seu antigo vice-presi-dente de estar na origem de uma tentati-va de golpe de Estado. Na verdade, havia algo de bem mais profundo a dividir os apoiantes de Salva Kiir e de Riek Machar. Não se tratava de ideologia, ou sequer de uma perspectiva diferente de como governar o país. Era algo bem pior: ódio. Um ódio antigo, tribal, que separa a etnia Dinka da etnia Nuer. País em luto.

Desde então, desde a véspera de Natal de 2013, que o país se afundou num mar de violência que surpreendeu todos pela sua dimensão. Não há ninguém no país que não esteja de luto, que não tenha presen-ciado algum ataque, que não tenha fugi-do para salvar a própria vida.

De Dezembro de 2013 até aos dias de hoje, morreram dezenas de milhares de pessoas. Há mais de dois milhões de deslocados. As histórias desta guerra civil vão ensombrar este povo durante muitas décadas, muitas gerações. Prova-velmente, para sempre. São fantasmas que provavelmente nunca mais irão de-saparecer. Além dos mortos e feridos, dos desalojados, há um número assustador de pessoas que passam por necessidades ab-solutas. Muitas não têm quase nada para comer. Segundo as Nações Unidas, se jun-tarmos a fome às doenças, há, no Sudão do Sul, cerca de 7 milhões de homens, mulhe-res e crianças que precisam de ajuda urgen-te. Muitos podem mesmo não sobreviver nas próximas semanas, nos próximos me-ses, se não receberem ajuda urgentemente.

Consciente dos perigos, a equipa da AIS visitou o Sudão do Sul a fim de se en-contrar com os sacerdotes, as religiosas e o povo – novos e velhos – para ouvir as suas histórias e descobrir o que, juntos, podemos fazer para ajudar.

FACTOS DO SUDÃO DO SUL> Julho 2011Separação do Sudão. O Sudão do Sul torna-se no país mais novo do mundo.

> Dezembro de 2013Uma guerra civil eclode na maior Diocese, Malakal.

> Primavera 2014Êxodo massivo da região de Malakal com a intensificação do conflito.

> Primavera 2015Pelo menos 1.65 milhões de Sul Sudane-ses deslocados.

> 2016Mais de 2 milhões de refugiados.

> Nos últimos 60 anosO Sul do Sudão teve apenas 10 anos de paz.

“Estamos num estado miserável. Por favor, ajudem-nos e rezem por nós!”

Com tanta amargura, tanta infelicidade em tantos rostos, não se imagina como vai ser o Sudão do Sul daqui a uns anos.

A Igreja é das poucas instituições que continua a consolar, a dar alimento, a curar feridas, a dar esperança. A fazer pontes que levem ao perdão.

UM PAÍS QUE DESCONHECE O QUE É

VIVER EM PAZ

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NINGUÉM ESTÁ A SALVO

Falar da história recente do Sudão do Sul exige contenção de palavras. Não se pode dizer tudo. Não se pode explicar tudo em detalhe. É demasiado vio-lento para se poder escrever. Ninguém está a salvo. Nem as igrejas ou mesquitas são locais seguros de abrigo. Há relatos, arrepiantes, de pessoas mortas quando procuravam refugiar-se em igrejas ou cape-las. Há aldeias que foram pura e simplesmente dizimadas, com as mulheres e as raparigas a se-rem violadas, enquanto os rapazes eram leva-dos, à força, para se converterem em soldados.

Nyakouth nunca mais vai esquecer o dia em que bandos armados entraram na sua aldeia e queima-ram tudo. Ela escapou porque conseguiu esconder-se. Hoje vive num campo de refugiados das Nações Unidas, em Bentiu. Recordar o que aconteceu é sempre um esforço que a deixa em lágrimas, derro-tada, impotente. “Não pouparam ninguém, nem crianças nem velhos. Ninguém.” O número de mulheres violadas ou de rapazes recrutados à força por bandos armados tem uma dimensão catastrófica no Sudão do Sul.

Maria Lozano, vice-directora da comuni-cação internacional da Fundação AIS, es-teve no Sudão do Sul, no auge da guerra civil, a acompanhar os trabalhos da Igre-ja local no socorro às populações mais necessitadas. Nos seus muitos contac-tos, Maria Lozano apercebeu-se bem da real dimensão da tragédia em que está mergulhado o Sudão do Sul. A guerra, por ser tribal, ganhou uma violência inexplicável que está a deixar cicatri-

Viver com medoMaria Lozano, durante as semanas que esteve no Sudão do Sul, escutou os re-latos de dezenas e dezenas de pessoas. Em todos, há uma palavra comum: medo. “Ouvi histórias de violação dos direitos humanos, de pessoas que têm simplesmente medo, medo de serem assassinadas em qualquer ponto da floresta onde possam estar escondidas ou atravessando o rio.”

“Não pouparam ninguém!”

zes em todos os lados, em todos os rostos. Na vida de todos. Diz ela: “Esta situação, este conflito tribal, leva-nos à palavra ‘genocídio’, porque realmente há uma situação de violação dos direitos humanos e de graves ataques à humanida-de… ‘O único motivo para te matar ou te dar um tiro é pertenceres a uma etnia diferente da minha’” – explica Maria Lozano.

GENOCÍDIO

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A PERDA DA INOCÊNCIAHá palavras estranhas nos dias de hoje. Uma delas é “escravatura”. Para mui-tas centenas de raparigas e rapazes que vivem no norte do Sudão do Sul, a escravatura é a triste condição das suas vidas depois de terem caído nas mãos de pessoas sem escrúpulos que fazem negócio com a fraqueza dos outros.

O Norte, país governado por uma ditadura islâmica, é quase sempre uma armadilha para as pobres famílias cristãs. Muitas ve-zes, grupos armados atacam-nas apenas com o objectivo de raptarem rapazes e raparigas para as venderem no mercado de escravos.

O Padre Aurélio Fernandez desde há muito que assumiu a missão de res-gatar o maior número possível des-tes condenados a uma vida de es-cravidão. Uma destas jovens é Adut. O Pe. Aurélio encontrou-a no meio de

um grupo de outros rapazes e raparigas também sequestrados das suas famílias, também condenados a uma vida de es-cravidão. Estavam ali, algures nessa terra de ninguém entre o Sudão e o Sudão do Sul, à espera de comprador. Adut tinha as pernas ensanguentadas e infectadas. O Pe. Aurélio perguntou quanto custava. A resposta veio fria e seca: “Ninguém compra um animal em mau estado”.

Por estar em “mau estado”, o Pe. Aurélio conseguiu até resgatar o grupo todo por um preço mais baixo. Hoje estão todos em liberdade e a reaprender a viver lite-ralmente sem grilhões. Mas o Pe. Aurélio nunca mais vai esquecer a história desta rapariga que encontrou, sentada no chão, na areia, ao calor, junto de mais umas de-zenas de crianças todas com marcas de cordas nos pulsos. Adut era uma rapariga normal que vivia na sua aldeia quando houve uma rusga dos militares sudaneses.

Toda a gente fugiu. Adut também. Mas não foi longe. Um soldado, a cavalo, viu-a, foi ao seu encalço, lançou-lhe uma corda e arrastou-a assim, pelo chão, durante vários quilómetros. De-pois, como se não bastasse, violou-a. Era apenas “um animal em mau esta-do”, terá pensado. O Pe. Aurélio chegou a tempo. Não só a resgatou da escravatu-ra, salvou-lhe mesmo a vida.

Adut estava muito ferida, muito débil, quando o Pe. Aurélio, sossegando-a, lhe disse para não ter medo. Que esta-va tudo bem. Que nunca mais lhe iriam fazer mal…

A história de Adut, a rapariga escrava

“No Sudão um rapaz pode custar 300 euros e uma menina 250”, conta o Pe. Aurélio. Muitos apresentam marcas nos pulsos, pois dormem sentados, com os braços atados ao tronco de uma árvore para não poderem fugir.”

Pe. Aurélio Fernandez

É graças à sua generosidade, que ajudamos o Pe. Aurélio a continuar a sua obra de libertação de jovens escravas e meninos soldados. Obrigado!

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“ NÃO POSSO ABANDONAR O MEU REBANHO!”

O Pe. Arcangelo arrisca a sua vida todas as semanas para dar assistência num campo de deslocados na Diocese de Malakal, no Sudão do Sul, onde 9.000 pessoas se esforçam por sobreviver.

“Aguentámos um mês com cerca de 9.000 refugiados na igreja e na área da paróquia até ao terceiro ataque, quan-do lhes tive de pedir a todos que fugis-sem, pois já não estávamos seguros. Muitos não acreditaram em mim e não queriam deixar a igreja. Eu também não queria ir! Queria ficar com o meu povo, mas um deles disse-me: ‘Padre, sabe quanto tempo, quantos anos são necessários até um de nós se tornar padre? Sabe o que um padre signifi-ca para nós? Vá, pois precisamos de si vivo. Quando for seguro, há-de voltar para junto nós.’ Houve um momento durante a minha fuga que pensei: é o fim! Depois, simplesmente coloquei a minha vida nas mãos de Deus. Sempre que é possível, visitamos o nosso reba-nho, para lhes levar bens de primeira necessidade, mas também para lhes administrar os sacramentos e ficarmos algumas semanas com eles. Sei que é muito perigoso. Mas não posso aban-donar o meu rebanho!”.

Só no Sudão do Sul, calcula-se que 51 % das crianças pura e simplesmente tenha deixado de frequentar a escola, também por terem sido obrigadas a fugir de suas casas, com as famílias, para algum centro de desalojados. Esta é uma das prioridades da Fundação AIS: permitir que estas crianças traumatizadas com a guerra tenham acesso à educação.

“O trabalho contínuo de educação nas escolas de emergência decorre como foi estabelecido e actualmente há uma grande necessidade de acompanhamento e super-visão. Estamos gratos pelo entusiasmo dos alunos em aprender, a boa vontade dos pais e de todos os simpatizantes. Confiamos que através do vosso apoio, encorajamento e orações este nobre trabalho que começou

COM 350€ É POSSÍVEL APOIAR O ESTUDO DE 10 CRIANÇAS DURANTE UM ANO.

O PE. ARCANGELO É UM DOS VÁRIOS SACERDOTES QUE RECEBE A SUA AJUDA E LEVA ESPERANÇA A MILHARES DE REFUGIADOS. ELE AGRADECE-LHE E REZA POR SI!

com uma situação vulnerável seja uma fonte de esperança para muitas famílias e crianças, na preparação de gerações de alunos que edifiquem e sirvam os seus ir-mãos e irmãs onde quer que se encontrem. Obrigado pela vossa ajuda!”

Pe. Onesmas Otieno(Responsável da escola primária em Kosti,

na fronteira com o Sudão do Sul)

Esta mãe, com o seu filho ao colo, encontrou refúgio no mato, conseguindo escapar ao massacre na sua cidade em Malakal. Agora dependem da nossa ajuda!

APOIE O FUTURO DESTAS CRIANÇAS

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AJUDA DE EMERGÊNCIA

Em Julho de 2014, num par de dias de horror, as cidades de Bentiu, Malakal e Bor ficaram irreconhecíveis. Cerca de 30 mil casas em ruínas e mais de 100 mil pessoas em fuga. D. Roko Taban lembra-se, como se fosse hoje, dessas horas de verdadeira descida aos infernos. “Os ataques foram brutais. Muitas das nossas igrejas e casas foram destruídas e tudo o que tínhamos foi saqueado. Estamos num estado miserável.” Dirigindo-se aos benfeitores da Fundação AIS, o Bispo de Malakal deixa um apelo:

“Por favor, lembrem-se de nós nas vossas orações. Não nos abandonem!”

“A Igreja no Sudão do Sul é um Bom Pastor! Estamos à procura da ovelha perdida e precisamos das vossas palavras de consolação e da ajuda que possam dar ao nosso povo traumatizado com tantas guerras e perseguição!”

D. Paride Taban, Bispo Emérito de Torit

“Os nossos paroquianos que se mudaram para o mato enfrentam uma miséria in-descritível; principalmente as crianças sofrem com a falta de alimentos, água e assistência médica. As plantações da comunidade foram destruídas e os seus bens foram saqueados, incluindo o gado.(…) Com a graça de Deus escapámos ao tiroteio e estamos gratos a Deus por termos sobrevivido até hoje.(…) Mas en-quanto falamos há pessoas a morrer!”

“TEMOS PROCURADO LEVAR-LHES ÁGUA, COMIDA E COBERTORES PORQUE DE NOITE FAZ FRIO. É PRECISO QUE ALGUÉM OS SOCORRA E CUIDE DELES.

O OBJECTIVO AGORA É A SOBREVIVÊNCIA!”

A FUNDAÇÃO AIS PROMETEU UMA AJUDA DE EMERGÊNCIA, COM COMIDA, ABRIGO E MEDICAMENTOS NO VALOR DE 60.000€, PARA ESTE POVO. VAMOS AJUDAR?

Fala-se em barbárie. Há casos de mulheres e raparigas violadas, de famílias queimadas vivas nas suas casas.

“Enquanto falamos há pessoas a morrer”Nos últimos meses mais de 80 mil pes-soas foram forçadas a viver no mato e na selva. As crianças e as mulheres foram as mais afectadas.

O Padre David Kulandai Samy da Comu-nidade dos Missionários de Maria Ima-culada, que trabalha na região afectada, também pediu ajuda à AIS.

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UMA FACA ENCOSTADA À GARGANTA “Se gritares matamos-te!”Num país com tantos milhões de desa-lojados, pessoas que foram forçadas a abandonar tudo para salvar a própria vida, torna-se ainda mais significativa a dedicação de tantas comunidades re-ligiosas que, apesar da violência e do medo, não abandonaram o seu povo. A Irmã Maya (na foto) é um bom exem-plo disso. Muito jovem, Maya não tem mais de 28 anos. Já o país estava infesta-do de bandos armados, em plena guerra civil quando um grupo de homens entrou no edifício e encostou uma faca ao pes-coço desta irmã.

Eram cinco bandidos. Estavam ali ape-nas para fazerem mais um assalto. Por acaso viviam ali umas irmãs. Para eles isso era um pormenor sem importân-cia. Eram mulheres. Podiam até ser violadas. Enquanto os outros quatro ban-didos corriam salas e abriam gavetas à procura de algo brilhante que os conven-cesse, a irmã continuou paralisada, com o braço forte do homem a prender-lhe a cabeça e a faca a querer romper a pele do pescoço. “Se gritares, matamos-te!” Felizmente, acabou por correr tudo bem. Os bandidos levaram o que quiseram e

largaram a irmã. Depois deste assalto, foram muitos os que aconselharam as irmãs a abandonar a região, nem que fosse apenas por uns tempos. Era mais seguro, diziam. Elas, porém, decidiram ficar. Tinham muito que fazer por ali.

Todos os dias estas irmãs dirigem--se para o campo de refugiados. Por lá vivem cerca de 30 mil famílias. São pessoas que perderam tudo.

“Estamos aqui para compartilhar o so-frimento deste povo. Por isso, enquan-to houver refugiados, ficaremos.”

PROMETEMOS AJUDAR OS SA-CERDOTES E RELIGIOSAS NA SUA DIFÍCIL MISSÃO DE APOIAR O SEU POVO QUE SOFRE COM 100.000€. PODEM CONTAR CONSIGO?

CENTENAS DE RELIGIOSAS E PADRES ARRISCAM TUDO PARA OFERECER O AMOR DE CRISTO AO SEU POVO. COMO PODEMOS IGNORAR ESTE GRITO DE AJUDA?

Uma guerra civil deixa feridas que, mui-tas vezes, nunca irão sarar por completo. São vizinhos contra vizinhos, aldeias con-tra aldeias. Às vezes, até famílias contra

famílias. Os que estão enlutados têm de aprender o significado do perdão. Os que têm as mãos manchadas de sangue têm de descobrir o arrependimento.

No Sudão do Sul, apenas a Igreja parece ser capaz de reerguer o país, de unir es-forços, de fazer as pazes entre inimigos. A Igreja do Sudão do Sul é muito pobre.

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Eles pedem-nos ajuda! A Fundação AIS é das poucas instituições que está efectivamente no terreno, que conhece, através dos sacerdo-tes, das irmãs e dos bispos, quais as necessidades mais urgentes para estas populações assustadas e famintas. O que lhes pudermos dar será sempre pouco face às necessidades do país, mas tudo aqui-lo que lhes negarmos ficará a pesar nas nossas consciências.

SABE COMO SE DIZ OBRIGADO NA LÍNGUA DINKA?

É o que eles dizem sempre que um sacerdote ou uma irmã lhes faz chegar algu-ma peça de roupa, ou medicamentos, ou comida. Erokamano é o que eles lhe diriam, se pudessem estar consigo, olhos nos olhos. Obrigado!

Vivemos o Ano da Misericórdia. No Sudão do Sul há pelo menos dois milhões de homens, mulheres e crianças de mãos estendidas. Eles pedem ajuda a cada um de nós!

ELES CONTAM UNICAMENTE COM A NOSSA AJUDA E ORAÇÃO!

NÓS SOMOS A SUA ESPERANÇA!

A ÁGUA DA ESPERANÇAEsta é a Irmã Angeline que a equipa da AIS conheceu quando estava a retirar água de um poço em Wau, uma localidade repetidamente destruída pela guerra.

O rosto exausto desta Irmã do Nazareno deixa claro o sofri-mento que ela e o seu povo viveram. Mas enquanto falava connosco o seu belo sorriso irradiava alegria.

“Não sei quando nasci, mas disseram-me que foi em 1943. Tornei-me religiosa para ajudar o meu povo. Havia tiroteios; tínhamos de estar preparados para morrer. Honestamente, nunca acreditei chegar a 2016.Colocávamo-nos nas mãos de Deus e aqui estou agora ainda a servir o povo. (…) Muito obrigada por tudo quanto fazem por nós. Embora esteja-mos a milhares de quilómetros de distância, estamos unidos numa comunhão de fé e serviço aos que mais sofrem.”

GRAÇAS A CADA UM DE VÓS, A FUNDAÇÃO AIS APOIA A IRMÃ ANGELINE QUE AJUDA NA EDUCAÇÃO CRISTÃ E NA CATEQUESE.

PROMETEMOS ENVIAR AJUDA, BEM COMO 9.000 ROSÁRIOS INFANTIS E 1.000 BÍBLIAS PARA LEVAR A ALEGRIA DE JESUS E MARIA A ESTAS CRIANÇAS. PODEM CONTAR CONSIGO?

EROKAMANO