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REGULAMENTO INTERNO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANTÓNIO
2013-2017
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INTRODUÇÃO
O Agrupamento de Escolas de Santo António localiza-se nas Freguesias de Santo
António da Charneca e de Coina, pertencentes ao concelho do Barreiro, distrito de
Setúbal tendo como Escola Sede a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos com Secundário
de Santo António, o Agrupamento integra a EB da Vila Chã, EB da Cidade Sol, EB de
Santo António, EB 1/JI da Penalva, o Jardim de Infância da Fonte do Feto e EB 1 de
Coina.
A Escola Sede, inaugurada em 1985, começou por ministrar apenas o 3º ciclo tendo,
em 1987, alargado a sua oferta formativa ao ensino secundário. Em 2006, estando
criadas as condições para responder aos anseios da população da freguesia onde se
insere, alargou-se a oferta formativa ao 2º ciclo. Como consequência do
reordenamento da rede escolar concelhia constituiu-se, em 2007, o Agrupamento de
Escolas de Santo António, onde se incluem todas as Escolas e Jardins de Infância da
Freguesia de Santo António e Coina, anteriormente pertencentes aos Agrupamentos
Horizontais de Santo António e D. Manuel I, agora extintos, ao qual se juntou em
2008-09 a Escola Básica do 1º ciclo de Coina.
O Agrupamento de Escolas de Santo António assume-se na atualidade como o
principal polo cultural das freguesias de Santo António e Coina, com uma oferta
formativa diversificada, desde a educação pré-escolar, ao ensino Secundário.
Através de estratégias de partilha de saberes e de saber fazer, de uma relação social
e afetiva, de solidariedade e cooperação, atento às realidades concretas da sociedade
atual, este Agrupamento pauta-se por ajudar a desenvolver crianças, jovens e adultos,
preparando-os tanto para o prosseguimento de estudos, como para o ingresso no
mundo do trabalho.
Este regulamento procura definir as regras que deverão ser cumpridas por toda a
comunidade escolar e coordenar as normas dos vários setores do Agrupamento de
escolas, não podendo em caso algum contrariar as leis gerais estabelecidas.
Pretende-se, pois, que a vida desta organização aprendente continue a ser, como nos
diz Guerra (2001), “Aquela que assume as aprendizagens conducentes à mudança”.
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CAPITULO I
PREÂMBULO
Objeto e Âmbito de Aplicação
1. Este Regulamento Interno destina-se a assegurar o bom funcionamento do
Agrupamento, dando prosseguimento ao regulamentado previsto na legislação em
vigor, não pretendendo limitar, mas sim facilitar a organização e a sua dinâmica.
2. O presente regulamento aplica-se:
- Aos Órgãos de Direção, Administração e Gestão.
- Ao Conselho Pedagógico e Estruturas de Coordenação e Supervisão.
- Aos Docentes.
- Aos Alunos.
- Aos Encarregados de Educação.
- Aos Assistentes Técnicos
- Aos Assistentes Operacionais
- Ao Pessoal do Quadro do Agrupamento ou que com ele tenha estabelecido um
vínculo contratual.
- Aos Serviços de Apoio, Clubes e Atividades que integram o Projeto Educativo do
Agrupamento.
- A todos os utentes dos espaços e instalações escolares.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
Direitos Liberdades e Garantias
Os valores da Democracia são os princípios que enformam e suportam toda a gestão
administrativa e pedagógica do Agrupamento. Neste sentido, determina-se:
1. A liberdade de expressão é um direito inalienável do pessoal docente e não docente
do Agrupamento. Em caso algum a livre expressão de opinião pode ser considerada
na sua avaliação de desempenho.
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2. Em caso algum a liberdade de reunião do pessoal docente e não docente do
Agrupamento pode ser impedida no interior dos estabelecimentos que compõem o
Agrupamento. Neste sentido, independentemente do número de interessados, o
Diretor tem que assegurar as condições para a realização das reuniões solicitadas.
Artigo 2.º
Regime de Funcionamento
1. Consideram-se instalações escolares, todas aquelas que servem de suporte à ação
desenvolvida no Agrupamento e asseguram a concretização dos objetivos definidos
pelo Projeto Educativo.
2. Cabe ao Diretor do Agrupamento gerir as instalações escolares, no espírito do
Projeto Educativo, após auscultação do Conselho Pedagógico.
3. As instalações consideradas nos números anteriores são:
- Espaços exteriores e locais de lazer.
- Escadas, corredores e átrios de acesso às salas de aula.
- Sala da Direção Executiva.
- Salas de Reuniões.
- Salas de Professores.
- Salas de Funcionários.
- Salas de Alunos.
- Salas de atendimento aos Encarregados de Educação.
- Sala dos Primeiros Socorros.
- Salas de Aulas/atividades de jardim.
- Salas Multimédia.
- Salas de Informática.
- Sala de Manutenção.
- Refeitórios.
- Bufete – Professores/Alunos.
- Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos.
- Papelaria.
- Reprografia.
- Secretaria.
- Central Telefónica / PBX.
- Oficinas.
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- Casas de Banho.
- Sala de Associação de Estudantes/Rádio Escolar.
- Laboratórios.
- Sala dos Apoios Educativos.
- Sala do GISP.
- Salas Multiusos.
- Arrecadações.
- Pavilhão Gimnodesportivo.
- Salas Polivalentes.
- Unidade de Apoio Especializado para Educação de Alunos com Multideficiência.
- Gabinete de trabalho do Diretor de turma.
- Salas das Associações de Pais e Encarregados de Educação.
4. A manutenção das boas condições de higiene e a operacionalidade das instalações
e respetivos equipamentos é da responsabilidade da Direção, dos Diretores de
Instalações e de toda a comunidade escolar.
5. O previsto no número anterior é da responsabilidade da autarquia no que diz
respeito aos estabelecimentos de Educação Pré-escolar e 1º Ciclo.
Artigo 3.º
Normas Gerais de Conduta
Os espaços e instalações destinam-se a ser utilizados de acordo com a sua
especificidade por professores, alunos, funcionários e todos aqueles que a eles
tenham acesso no desenvolvimento das suas tarefas e atividades.
Nos dias de hoje a proteção do ambiente deve ser assumida como uma das primeiras
preocupações de todos nós. A escola como local de formação de jovens deve fazer
dessa preocupação um ato cultural e permanente, de forma a contribuir para a
proteção do meio ambiente e para a construção de um planeta com futuro para as
próximas gerações.
1. É dever inerente à atividade de todos os utilizadores das instalações escolares, a
preocupação de preservar os jardins, os edifícios, o mobiliário e outros equipamentos
e/ou materiais.
2. Sempre que resultem estragos dos bens referenciados anteriormente devido à
incorreta utilização, deverão ser apurados os responsáveis.
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3. Tendo em vista a preservação do ambiente, o lixo deverá ser sempre depositado
nos locais apropriados.
4. Todos os elementos que integram a comunidade educativa têm direito ao respeito
pela sua pessoa e funções, cujo desempenho deverá orientar-se para níveis de
excelência.
5. Na ocorrência de situações de emergência (incêndio, tremor de terra, explosão,
desmoronamento, etc.), devem ser respeitadas as normas estabelecidas nos planos
de Emergência dos Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento.
6. É expressamente proibida a utilização de telemóveis, mp3 e outros equipamentos
afins durante o decurso das atividades letivas ou equiparadas, bem como em reuniões
oficiais de trabalho.
6.1 Não poderão ser captadas imagens e sons de atividades letivas e não letivas
sem autorização prévia da Direção.
6.2 Os Encarregados de Educação deverão no ato da matrícula, tomar
conhecimento do ponto 6 e responsabilizarem-se pelo cumprimento deste
pelos seus educandos.
7. O uso de equipamentos referidos no número anterior, no interior de uma sala de
aula, ou onde decorra uma atividade letiva, obriga à confiscação do equipamento pelo
professor e a sua entrega na Direção /Coordenador de Escola.
8. A recusa da entrega do aparelho solicitado, conforme o previsto no número anterior,
implica a aplicação de uma pena de suspensão de frequência da escola. A sua
devolução apenas poderá ocorrer ao respetivo encarregado de educação ou seu
representante. No caso dos alunos do 1º ciclo é-lhes aplicada uma medida corretiva.
9. Nas salas de aula, durante as atividades letivas e espaços de trabalho/estudo não é
permitida a ingestão de alimentos, nem o consumo de pastilhas elásticas.
10. Nas salas de aula e espaços de trabalho/estudo não é permitido o uso de chinelos
e calções de praia.
11. É proibido o uso de chapéu, boné, gorro ou capuz nos locais de
trabalho/aprendizagem.
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12. A entrada numa sala de aula de qualquer elemento estranho à atividade letiva em
curso, depende da autorização do docente responsável pela atividade, ou do
acompanhamento do Diretor.
13. O não cumprimento do previsto no número anterior implica a proibição de livre
acesso aos recintos escolares, a qual só poderá ocorrer mediante autorização da
Direção. Quando o incumprimento for cometido por um aluno, docente ou pessoal não
docente, o ato implica a abertura de procedimento disciplinar.
Artigo 4.º
Acesso e Circulação no Recinto Escolar
1. Identificação e acesso de pessoas
1.1 Os membros da comunidade escolar (docentes, funcionários, membros da
Associação de Pais e Encarregados de Educação) devem fazer-se acompanhar
de um documento que permita a sua rápida identificação - bilhete de identidade,
cartão de cidadão, carta de condução, passaporte ou cópia autenticada que
contenha o nome completo, a assinatura e a fotografia. Na ausência de qualquer
documento ou cópia autenticada, é suficiente o testemunho de outra pessoa,
conforme o previsto na lei.
1.2 Os alunos da escola sede têm de fazer-se acompanhar do cartão eletrónico de
identificação, o qual é de apresentação obrigatória na portaria.
1.3 Aos visitantes da escola sede será entregue um cartão que indique essa
qualidade por troca com o documento que serviu de base à sua identificação.
1.4 Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas nos recintos escolares enquanto
estão a decorrer atividades letivas, desportivas e/ou provas de avaliação, exceto
velocípedes, motociclos, assim como viaturas que procedam a cargas ou
descargas, viaturas de emergência e de transporte de deficientes.
1.5 Todos os membros da comunidade escolar que se façam transportar em
velocípedes ou motociclos e que pretendam entrar nos recintos escolares terão de
obter junto da Direção / Coordenadores de escola, o respetivo cartão de acesso.
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1.6 Os veículos referidos na alínea anterior deverão ser deslocados à mão, das
portarias até ao local destinado ao seu estacionamento.
1.7 Qualquer elemento estranho à comunidade escolar deverá ser impedido de entrar
se a sua presença puder tornar-se um foco de insegurança.
1.8 Compete aos responsáveis pelas portarias, nos diferentes estabelecimentos de
ensino, zelar para que sejam cumpridas estas determinações.
2. O acesso à sala do Jardim de Infância é autorizado, nos momentos de entrada e
saída aos Encarregados de Educação, ou seus representantes devidamente
autorizados.
Artigo 5.º
Saída do Recinto Escolar
1. Durante o horário escolar não é permitida a saída dos recintos escolares aos alunos
menores, salvo com autorização escrita do Encarregado de Educação no ato da
matrícula. No caso dos Jardins de infância e dos estabelecimentos do 1º ciclo, as
crianças serão obrigatoriamente entregues ao Encarregado de Educação, ou ao seu
representante.
2. Sempre que à hora do fecho dos estabelecimentos de ensino se verificar a
permanência de crianças, o responsável de serviço deve contactar de imediato a
Direção, a qual assumirá a responsabilidade pela resolução da situação.
3. Para cumprimento do ponto 1 deste artigo, será elaborada uma relação dos alunos
autorizados a sair do recinto escolar, que ficará na posse do funcionário de serviço
na portaria.
3.1 O Diretor de Turma arquivará fotocópia da autorização do Encarregado de
Educação, prevista no número anterior, no respetivo dossier.
Artigo 6.º
Apoio às Salas de Aula e Áreas de Circulação, Recreio e Lazer
1. O apoio às salas de aula e áreas de circulação, recreio e lazer é efetuado pelos
Assistentes Operacionais, a quem compete:
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1.1. Exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em atividades escolares,
evitando que:
- Perturbem o normal funcionamento das aulas;
- Danifiquem instalações, zonas verdes ou bens;
- Sujem as instalações escolares;
- Pratiquem brincadeiras/jogos ou tenham atitudes/comportamentos que façam
perigar a sua integridade física ou a de outros;
- Abandonem extemporaneamente e sem autorização o recinto escolar;
1.2. Providenciar no sentido de que, antes de cada atividade letiva, a sala esteja
dotada de giz e apagador.
1.3. Zelar pela limpeza e conservação das instalações e espaços a seu cargo.
1.4. Manter atualizado o inventário dos equipamentos e materiais a seu cargo.
1.5. Comunicar ao seu superior hierárquico qualquer anomalia verificada.
1.6. Na escola sede, marcar falta no livro de ponto aos professores ausentes e
comunicar aos serviços administrativos.
1.7. Na escola sede, preencher, devida e atempadamente, os livros de ponto.
1.8. Assistir os professores quando é solicitado nomeadamente em situações de
aula, reuniões e atividades de complemento curricular.
1.9. Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações
ou ordens de serviço emanadas dos órgãos de gestão e confirmar se os
destinatários estão presentes.
1.10. Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes,
providenciando para que tenham a devida assistência médica.
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Artigo 7.º
Atendimento aos Encarregados de Educação
1. O atendimento ao Encarregado de Educação será efetuado, sempre que possível
numa sala destinada para o efeito.
2. Compete ao Diretor ou Coordenador de Estabelecimento providenciar no sentido de
disponibilizar a respetiva sala.
3. Os Encarregados de Educação serão informados no início do ano letivo, pelo
Diretor de Turma/Titular de Turma, do dia e hora em que é feito o atendimento.
4. Os Encarregados de Educação deverão marcar, preferencialmente, pelo menos
com 24 horas de antecedência, o atendimento pelo Diretor de Turma ou Professor
Titular de Turma.
5. O Encarregado de Educação que compareça na escola terá direito a um documento
comprovativo da sua presença para justificação no seu local de trabalho.
6. O documento anteriormente referido será emitido pelo Diretor de Turma/Titular de
Turma em impresso próprio, fornecido pelos Serviços Administrativos/Coordenador de
Estabelecimento e devidamente autenticado.
7. Não serão recebidos Encarregados de Educação pelo Diretor de Turma/Titular de
Turma na última semana de cada período letivo, salvo em casos especiais
devidamente justificados.
8. O disposto no ponto anterior não se aplica à Educação Pré-escolar.
9. Sempre que o entenda, o Diretor de Turma/Professor Titular de Turma poderá
solicitar a presença de um elemento da Direção/Coordenação de Estabelecimento,
aquando do atendimento ao Encarregado de Educação.
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Artigo 8.º
Comunicação entre Docentes
1. A comunicação entre docentes deve ser feita preferencialmente através de contacto
pessoal direto ou através de outros meios de comunicação existentes no
agrupamento.
2. Sempre que não seja possível o contacto pessoal, far-se-á através de um formulário
próprio e por intermédio de um assistente operacional, que o entregará ao destinatário.
3. Outra forma de comunicação poderá ser via eletrónica desde que os docentes
entendam facultar um e-mail.
4. Para efeitos de contagem de prazos só são tidos em consideração os dias úteis.
5. Sem prejuízo do disposto no nº1 do artigo 20 do presente Regulamento, a
divulgação das reuniões pode também ser efetuada via eletrónica.
6. Para todos os tipos de comunicação pressupõe-se um prazo mínimo de 2 dias úteis
entre a emissão da comunicação e o seu posterior tratamento.
Artigo 9.º
Marcação de Faltas dos Alunos
Para além dos procedimentos previstos por lei o RI institui as seguintes regras:
1 Aos alunos poderão ser marcadas Faltas de Presença, Faltas de Atraso, Faltas
de Material e Faltas Disciplinares referentes à sua participação nas atividades
curriculares ou de complemento curricular.
2 As Faltas de Atraso são marcadas sempre que o aluno não se apresente na
sala ou espaço destinado à atividade curricular, ou de complemento curricular, até ao
final do período de tolerância estabelecido no nº 5 do artigo 18 do presente
regulamento.
3 As faltas motivadas por atraso do aluno, quando este se apresentar na sala ou
espaço da atividade curricular, ou de complemento curricular, excedido o período de
tolerância estabelecido no nº 5 do artigo 18 do presente regulamento, devem ser
registadas no livro de ponto com a indicação “F.A”.
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4 As Faltas de Material são marcadas quando o aluno não se apresente com o
material necessário para uma atividade curricular sem prejuízo do previsto na alínea a)
do n.º1 do artigo 38 deste regulamento e nos termos seguintes:
4.1. No 1º ciclo e na educação pré-escolar não há lugar à marcação de faltas de
material.
4.2. As faltas de material devem ser registadas numa folha anexa ao livro de ponto
destinada exclusivamente a esse fim.
4.3. Poderá ser ainda marcada falta de material quando um aluno não apresentar
algum documento ou comunicação na caderneta escolar devidamente
assinado.
a) No 2º ciclo, da primeira vez que tal suceder não se deverá marcar falta de material.
O professor deverá comunicar o facto ao Diretor de Turma, o qual contactará o
Encarregado de Educação.
4.4. As faltas de material serão obrigatoriamente consideradas na avaliação das
atitudes, de acordo com o ponto 9.1 do artigo 33º do presente Regulamento
Interno.
5. As faltas marcadas em resultado da aplicação da medida disciplinar de ordem
de saída da sala de aula equivalem a uma falta de presença.
5.1. As faltas decorrentes da medida disciplinar de ordem de saída da sala de aula
devem ser registadas no livro de ponto com a indicação “F.D.”.
5.2. As faltas a que se refere o presente ponto são injustificadas e dão,
obrigatoriamente, lugar a participação escrita da ocorrência ao Diretor de
Turma, que do facto deve dar conhecimento ao Encarregado de Educação.
5.2.1. Os professores poderão deixar a participação de ocorrência ao
funcionário do PBX que se encarregará de tirar uma cópia e entregá-la à
Direção. O original será entregue ao diretor de turma.
5.2.2. As averiguações preliminares, auscultação do aluno e comunicação ao
EE , deverão ser efetuadas pelo Diretor de Turma dos alunos em causa,
registando, no verso do impresso da Participação da Ocorrência, o
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resultado da auscultação e a proposta de medida corretiva ou sancionatória a
aplicar para homologação pela Direção da medida proposta pelo DT ou para se
iniciar o procedimento disciplinar.
6. Os comportamentos perturbadores que não impliquem a ordem de saída da sala de
aula podem dar lugar ao registo de falta disciplinar no livro de ponto – “F.D.”.
7. Antes do aluno sair da sala de aula, o professor deverá preencher o Registo de
Ocorrência Disciplinar digital com a atividade a desenvolver na Sala de Estudo. Caso
este espaço não esteja aberto, o aluno deverá ser encaminhado para a
Biblioteca/Centro de Recursos.
8. No que diz respeito à Educação Pré-Escolar observa-se o seguinte
8.1. Sempre que uma criança atinja dez faltas injustificadas, tal deverá ser
comunicado ao Diretor o qual convocará o encarregado de educação para uma
advertência sobre a necessidade de uma maior assiduidade.
8.2. A criança perderá o direito à vaga caso atinja trinta faltas injustificadas.
8.3. Consideram-se faltas justificadas as previstas no Estatuto do Aluno do Ensino
Não Superior.
Artigo 10.º
Regime Disciplinar
1. No que concerne ao regime disciplinar aplicável ao pessoal docente e não docente
deve ser cumprido o que se encontra na legislação em vigor.
2. Aos alunos serão aplicáveis as medidas disciplinares previstas no Estatuto do Aluno
do Ensino não Superior.
3. Medidas corretivas
3.1. Sempre que o Professor Titular de Turma/Diretor de Turma considere
pertinente, quando um aluno atinja metade do limite de faltas injustificadas
previsto, a uma ou mais disciplinas, ou, no caso do 1º Ciclo, falte
injustificadamente mais de 5 dias úteis, será aplicada ao mesmo, uma das
seguintes medidas corretivas:
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a) Impedimento da frequência da BE/CRE, sem prejuízo do desenvolvimento das
atividades letivas;
b) Impedimento da frequência de atividades extracurriculares;
c) Destituição do cargo de delegado de turma ou subdelegado de turma, se for o
caso;
d) Impossibilidade de ser eleito delegado de turma ou subdelegado de turma, no 1º
ciclo;
e) Impossibilidade de integrar listas concorrentes à Associação de Estudantes;
f) Destituição do cargo que ocupa na Associação de Estudantes, se for o caso;
g) Realização de outras atividades de integração comunitária.
h) Marcação de Falta Disciplinar sempre que exista comportamento perturbador do
normal funcionamento da sala de aula
3.2. A aplicação de uma ou mais medidas previstas no número anterior é da
responsabilidade do Diretor de Turma/Professor Titular de Turma que a
proporá à Direção e comunicará ao Encarregado de Educação.
3.3. A aplicação das medidas corretivas mencionadas nas alíneas a), b) terá a
duração de, no mínimo, 15 dias.
3.4. No caso da aplicação da medida corretiva de tarefas e atividades de integração
escolar, as mesmas, devidamente autorizadas pelo Encarregado de Educação
poderão corresponder a:
a) Ajuda no refeitório.
b) Limpeza de pátios.
c) Limpeza das salas de aula.
d) Ajuda no bufete.
3.5. A medida corretiva de tarefas e atividades de integração escolar poderá, a
título excecional, devidamente fundamentado e autorizado pelo Encarregado
de Educação, decorrer fora das instalações escolares, mediante protocolo a
celebrar com as entidades de acolhimento.
4. Medidas Sancionatórias
4.1. Sempre que um professor ou funcionário presencie um comportamento
passível de ser considerado de grave ou de muito grave, deve participar o facto
à direção do agrupamento.
a) É considerado grave o comportamento de um aluno que não cumpre ou ignora
uma ordem de um professor ou de um funcionário ou que danifica materiais ou
equipamentos;
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b) É considerado muito grave o comportamento de um aluno que ofenda verbal ou
fisicamente outrem ou atente contra o património de qualquer membro da
comunidade educativa.
4.2. As faltas decorrentes do período de suspensão preventiva serão consideradas
injustificadas, exceto se a decisão do processo disciplinar se vier a revelar
favorável para o aluno; os efeitos decorrentes das faltas no que respeita à sua
avaliação serão tidos em conta consoante o parecer negativo ou positivo do
processo disciplinar.
4.3. Na prossecução das finalidades da medida sancionatória, o agrupamento conta
com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e/ou de
equipas de integração existentes no interior da instituição, ou na comunidade
educativa.
CAPÍTULO III
SERVIÇOS DE APOIO
Artigo 11.º
Serviços de Administração Escolar
1. Os Serviços de Administração Escolar devem estar dotados de pessoal, instalações
e equipamentos necessários ao seu bom funcionamento.
2. De acordo com a legislação em vigor, compete aos Serviços de Administração
Escolar:
2.1. Atender e informar corretamente todos quantos se lhes dirijam.
2.2. Receber e entregar ao tesoureiro as verbas apuradas nos setores/atividades do
Agrupamento.
2.3. Adquirir nos termos da lei, e depois de autorizados pelo Conselho
Administrativo, os materiais, equipamentos e serviços requisitados pelos
diversos setores e Escolas do Agrupamento.
2.4. Expor em local público normas para preenchimento de documentos.
2.5. Executar e fornecer aos diversos setores os impressos de requisição a que se
refere o presente Regulamento.
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2.6. Aceitar e encaminhar os impressos de justificação de faltas dos professores e
funcionários.
2.7. Dar registo de saída e enviar toda a correspondência entre a comunidade
escolar e o exterior.
2.8. Encaminhar a correspondência recebida para os respetivos destinatários.
2.9. Manter inviolável a correspondência que não seja oficial.
2.10. Na pessoa do chefe dos serviços de administração escolar, abrir a
correspondência oficial que não seja classificada e submetê-la a despacho da
Direção.
2.11. Prestar assistência administrativa às Associações de Pais e Encarregados de
Educação e Associação de Estudantes.
2.12. Manter dossiers com a legislação e normas aplicadas ao processo educativo e
aos seus agentes, de forma a serem consultados fácil e rapidamente.
2.13. Manter atualizado o inventário dos equipamentos existentes no Agrupamento.
2.14. Manter o arquivo organizado e atualizado.
2.15. Cumprir todas as disposições previstas na lei para o funcionamento dos
serviços.
Artigo 12.º
Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos Educativos (BE/CRE)
1. Missão
1.1. A BE/CRE deve constituir-se como polo integrador essencial no processo de
ensino-aprendizagem, na construção da autonomia, da valorização pessoal e
cultural da comunidade educativa e da ocupação dos seus tempos livres.
1.2. A Biblioteca Escolar/CRE tem a missão de promover e desenvolver as metas e
objetivos educativos da escola, proporcionando recursos pedagógicos e
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serviços de aprendizagem numa perspetiva de desenvolvimento das diversas
literacias, do ensino-aprendizagem e da cultura.
1.3. A BE procura diversificar os ambientes educativos numa lógica de aquisição e
desenvolvimento de competências para a aprendizagem ao longo da vida,
fundamentais para a sociedade da informação e do conhecimento.
1.4. De acordo com a sua missão e os seus pressupostos, a BE/CRE desenvolve
funções com finalidades:
- Informativas, fornecendo acesso, recuperação, transferência e partilha da informação
e do conhecimento;
- Educativas, promovendo um ambiente favorável às aprendizagens, recursos, meios e
equipamentos e serviços de orientação e formação em integração com as atividades
em sala de aula;
- Culturais, melhorando a qualidade de vida através da fruição de experiências
estéticas, do encorajamento da criatividade e do desenvolvimento de relações
humanas positivas;
- Recreativas, estimulando a ocupação útil dos tempos livres e elaborando informação,
materiais e programas de valor recreativo.
1.5. A Biblioteca Escolar/Centros de Recursos Educativos deve estar organizada
com várias zonas funcionais de acordo com a definição estabelecida pela RBE,
sempre que o espaço /área existente o torne exequível, nomeadamente:
Leitura formal e informal, multimédia, videoteca e audioteca, produção gráfica,
audiovisual e jogos.
2. Objetivos da BE
2.1. Para concretizar a sua missão no desenvolvimento pleno das suas finalidades,
a BE/CRE tem os seguintes objetivos:
- Promover a integração da BE/CRE na escola contribuindo para a consecução do
Projeto Educativo de Escola, do Projeto Curricular e do Plano Anual de Atividades;
- Disponibilizar suportes de informação com vista ao desenvolvimento das
capacidades de autonomia e à aquisição de competências no âmbito da seleção,
tratamento e utilização da informação;
- Fomentar o gosto pela leitura e o interesse pela ciência, a arte e a cultura;
- Tornar possível a utilização plena dos recursos pedagógicos existentes;
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- Dotar a Escola de um fundo documental adequado às necessidades das diferentes
áreas disciplinares, não disciplinares e projetos de trabalho e para o desenvolvimento
da leitura e das literacias;
- Definir e assegurar a gestão documental do agrupamento.
- Criar e manter nos utilizadores o hábito e prazer da leitura, da aprendizagem e da
utilização das bibliotecas ao longo da vida;
- Contribuir para a formação de leitores críticos e para a literacia da informação,
tecnológica e digital.
- Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem
a aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos, bem como o
desenvolvimento do espírito crítico, da atitude científica e filosófica, da imaginação e
da criatividade;
- Apoiar os professores e outros agentes educativos na planificação e
desenvolvimento de projetos e atividades educativas diversificadas;
- Afirmar-se como um espaço acolhedor, atrativo e funcional;
- Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos
tempos livres;
- Valorizar a Biblioteca e os seus recursos;
- Fomentar a partilha e cooperação com outras escolas, com a rede da comunidade
científica, com o meio envolvente e com outras personalidades, individuais ou
coletivas;
3. Recursos Humanos - Constituição da Equipa, Funções, Recrutamento, Mandato
3.1. A Coordenação e a constituição da equipa responsável das BE/CRE rege-se
pelo definido na legislação em vigor, sendo composta por Professores
Bibliotecários colocados através de candidatura ao concurso de Professor
Bibliotecário.
3.2. Deve proceder-se à criação de uma Equipa de Apoio que coadjuvará os
professores bibliotecários. A composição desta equipa poderá integrar um
corpo de elementos diversificado e integrador: Professores colaboradores, um
Assistente operacional por escola (a tempo inteiro ou parcial), e, se possível,
um animador (a requisitar anualmente), um grupo de pais/encarregados de
educação, elementos da comunidade escolar e/ou um corpo de alunos que se
poderão inscrever para desempenhar a função de monitores.
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3.3. Professor Bibliotecário
a) Funções
- As funções a desempenhar pelos professores bibliotecários são as definidas na lei,
assumindo um deles a função de Coordenador.
- A Equipa de Apoio tem como funções, apoiar os professores bibliotecários das BE’s
na orientação dos utilizadores e na concretização do Plano de Atividades.
b) Recrutamento
O procedimento interno de designação de professores bibliotecários é efetuado de
acordo com a legislação em vigor, cabendo ao diretor do agrupamento de escolas
selecionar e designar os candidatos para as funções de professor bibliotecário.
c) Mandato
- O mandato do professor bibliotecário da BE/CRE respeitará o previsto na lei em vigor
- O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo diretor de entre os
professores bibliotecários.
3.4. Assistente Operacional
a) Perfil
- Formação específica e/ou contínua na área das bibliotecas.
- Experiência no desempenho de funções na biblioteca.
- Capacidade de utilização das tecnologias de informação e comunicação.
- Capacidade de comunicação, espírito crítico de decisão, de iniciativa e de equipa,
sentido pedagógico e de organização, perseverança e rigor.
b) Competências
- Fazer o atendimento;
- Controlar a leitura presencial e o empréstimo domiciliário ou para sala de aula.
- Apoiar os alunos.
- Zelar pelo cumprimento das normas de funcionamento, limpeza e manutenção.
- Executar os procedimentos técnico-documentais adotados e atualizar a base de
dados.
- Colaborar no desenvolvimento das atividades da BE.
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4. Articulação entre as várias BE/CRE do Agrupamento
4.1. A articulação entre as várias BE/CRE do agrupamento será promovida pelos
professores bibliotecários através da criação de uma política de colaboração
entre todas as BE/CRE.
4.2. Implementação do serviço de empréstimo interbibliotecas das escolas do
agrupamento com o objetivo de permitir e facilitar o acesso à bibliografia
existente através da cooperação entre bibliotecas. Através deste serviço, os
alunos, docentes e outros poderão solicitar documentos e materiais que não se
encontrem disponíveis nos fundos da Biblioteca da sua escola. O empréstimo
sujeita-se às regras estabelecidas pelo regulamento da Biblioteca.
5. Representação em Conselho Pedagógico
5.1. As BE/CRE´s estarão representadas em Conselho Pedagógico por um
Coordenador dos Professores Bibliotecários.
6. Regimento
6.1 As BE/CRE’s elaborarão, com base no presente Regulamento Interno, o seu
regimento, o qual inclui todas as questões de rotina e de funcionamento, não
previstas neste documento.
6.2 O Regimento deverá ser apresentado e aprovado em Conselho Pedagógico e
revisto anualmente.
7.Plano Anual de Atividades
7.1. No início de cada ano letivo será elaborado o Plano Anual de Atividades das
BE/CRE’s, tendo em conta as orientações definidas no Projeto Educativo da
Escola, no Plano da Ação das BE/CRE’s e dos objetivos da BE, bem como das
linhas gerais já delineadas nos Projetos Curriculares de Escola e de Turma.
7.2. O Plano Anual de Atividades será apresentado e aprovado em Conselho
Pedagógico.
20
8. Política Documental das BE/CRE do Agrupamento
8.1. A política documental será definida pelos professores bibliotecários, com o
parecer favorável do órgão de direção.
8.2. A seleção dos documentos deverá ser feita de acordo o estipulado na política
de desenvolvimento da coleção da BE/CRE.
8.3. A política de desenvolvimento da coleção será aprovada pelo Conselho
Pedagógico, sendo este órgão responsável pela sua publicitação junto da
comunidade educativa.
9.Cooperação com o exterior
9.1. A BE/CRE trabalhará em parceria com diferentes estruturas, entre as quais:
Biblioteca Municipal, Rede de Bibliotecas Escolares; articulação com a
coordenadora interconcelhia, Plano Nacional de Leitura, SABE e Reuniões de
partilha entre os professores bibliotecários das BE/CRE’s do 1º ciclo.
Artigo 13.º
Papelaria
1. O horário de funcionamento da papelaria deve estar exposto em local visível, junto
às suas instalações e nos restantes estabelecimentos de ensino do agrupamento.
2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.
3. Têm acesso à papelaria os docentes, alunos, funcionários, pais e Encarregados de
Educação.
4. À papelaria é também atribuída a função de carregar cartões eletrónicos e fazer
marcações de refeições no refeitório na escola sede.
5. Ao responsável da papelaria compete:
5.1. Garantir que os produtos expostos se encontrem em bom estado de
conservação.
21
5.2. Devolver os materiais e equipamentos que não se apresentem em boas
condições.
5.3. Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor.
5.4. Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições
normais;
5.5. Manter inventários atualizados, tanto de materiais em armazém como de
equipamentos.
5.6. Garantir a entrega dos materiais aos alunos subsidiados.
5.7. Passar o recibo das vendas e entregar a receita ao tesoureiro da escola.
6. As normas de funcionamento e horário serão estabelecidas através de um
regimento específico.
Artigo 14.º
Reprografia
1. O horário de funcionamento da reprografia deve estar exposto em local visível junto
às suas instalações e nos restantes estabelecimentos de ensino do agrupamento.
2. O preço da reprodução de originais deve ser afixado em local visível no interior da
reprografia.
3. Os originais devem ser entregues com 48 horas de antecedência, acompanhados
duma requisição onde conste:
3.1. Número de exemplares a reproduzir.
3.2. Setor, disciplina, atividade a que se destina, quando oficial.
3.3. Identificação do requisitante.
3.4. Assinatura do requisitante.
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4. São oficiais e gratuitas:
4.1. As reproduções destinadas a avaliar os alunos.
4.2. Outras reproduções reconhecidamente importantes para o processo educativo.
4.3. As reproduções destinadas ao funcionamento dos serviços e das Associações
de Pais e Encarregados de Educação e Associação de Estudantes.
4.4. As reproduções destinadas à comunicação escolas/comunidade local.
5. O preço das reproduções deve ter como objetivo assegurar o custo de material,
energia e desgaste do equipamento.
6. Compete ao Conselho Administrativo estabelecer o preço das reproduções.
7. Têm acesso à reprografia:
7.1. Docentes, alunos, funcionários e encarregados de educação.
7.2. Associações de Pais e Encarregados de Educação e Associação de
Estudantes.
7.3. Outras entidades autorizadas pela Direção.
8. Em caso de solicitação de recibo pelo serviço prestado, este será passado nos
serviços de administração escolar.
9. É da competência do responsável pela reprografia:
9.1. Requisitar os materiais necessários ao funcionamento do setor.
9.2. Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação, ou
conservação dos equipamentos.
9.3. Manter o inventário do seu setor atualizado.
23
9.4. Manter sempre atualizado o número de cópias executadas em cada
equipamento.
9.5. Manter, pelo período de dois anos, um arquivo de todas as requisições.
9.6. Entregar diariamente as verbas apuradas nos serviços de administração
escolar.
10. As normas de funcionamento constarão de regimento próprio.
Artigo 15.º
Refeitórios
1. O horário de funcionamento dos refeitórios deve estar exposto em local visível, junto
às suas instalações.
2. Na escola sede, o acesso às refeições faz-se perante a apresentação e leitura do
cartão eletrónico à porta do refeitório.
3. Nos JI/ EB1 o acesso às refeições faz-se mediante aquisição de senha junto da
funcionária responsável.
4. O preço da senha é determinado por lei.
5. A marcação da refeição tem de ser feita até ao dia útil anterior, ou no próprio dia da
refeição, até às 10.30 horas, neste caso com um agravamento determinado pela lei
em vigor.
6. Podem utilizar os refeitórios os docentes, funcionários e alunos do agrupamento e
outros utentes devidamente autorizados pela Direção.
7. No final de cada semana deve ser exposta, nas instalações dos refeitórios e no local
da marcação das refeições, a ementa para a semana seguinte.
8. Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confecionada uma
refeição de “dieta”, desde que justificada, não devendo o custo desta ultrapassar o da
refeição normal.
24
9. Não é permitido colocar nas mesas dos refeitórios mochilas, casacos, bonés ou
outros materiais.
10. Na escola sede, no final da refeição, o tabuleiro deverá ser colocado no local
destinado ao efeito.
11. Não é permitido o uso de bonés/chapéus nos refeitórios.
12. As normas e horário de funcionamento serão estabelecidos através de regimento
específico.
Artigo 16.º
Bufetes
1. Bufete de Docentes e Funcionários
1.1. O horário de funcionamento do bufete dos docentes e funcionários deve estar
exposto em local visível, junto às suas instalações.
1.2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.
1.3. Têm acesso ao bufete os docentes, funcionários e seus convidados.
1.4. A aquisição dos produtos faz-se mediante pré-leitura do cartão.
1.5. Durante os intervalos das aulas, só deverá prestar serviços aos docentes.
2. Bufete / Sala de Convívio dos Alunos
2.1. O horário de funcionamento do bufete deve estar exposto em local visível, junto
às suas instalações.
2.2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.
2.3. Têm acesso ao bufete os alunos, docentes, funcionários e visitantes.
2.4. A aquisição de produtos faz-se mediante pré-leitura do cartão.
2.5. Durante os intervalos das aulas só deverá prestar serviços aos alunos salvo
quando o bufete de docentes estiver encerrado.
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2.6. A ordem de chegada deve ser escrupulosamente seguida por todos os utentes.
2.7. A sala de convívio deve manter-se em rigoroso estado de limpeza e
conservação.
2.8. Os danos causados na sala ou no seu mobiliário serão da responsabilidade de
quem os pratica.
3. Normas conjuntas (Bufete de Docentes e Funcionários/Bufete e Sala de Convívio
dos Alunos)
3.1. Compete aos Assistentes Operacionais responsáveis pelos bufetes:
a) Garantir que os produtos expostos e servidos se encontrem em bom estado de
conservação.
b) Devolver ou inutilizar os produtos que não se apresentem em condições de serem
consumidos, informando a Direção.
c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor.
d) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições
normais.
e) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação
dos equipamentos.
f) Manter os inventários atualizados, tanto dos produtos consumíveis em armazém
como dos equipamentos.
3.2. É proibida a entrada de estranhos dentro da área de serviço dos Bares/Bufetes.
3.3. As instalações devem ser mantidas em absoluto estado de higiene e limpeza.
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3.4. Os funcionários só devem manipular alimentos depois de tomadas as devidas
medidas que garantam as condições de higiene (lavagem das mãos, utilização
de luvas, entre outros).
CAPÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Artigo 17.º
Calendário Escolar
1. As Escolas e Jardins de infância do agrupamento iniciarão e terminarão as
atividades letivas nos prazos previstos por lei.
2. O calendário escolar deve ser exposto em local público para conhecimento da
comunidade educativa.
Artigo 18º
Horários
1. Os horários de funcionamento dos diversos estabelecimentos de ensino são
definidos conforme o previsto na lei e após a auscultação do Conselho
Pedagógico e Conselho Geral.
2. Os alunos não poderão entrar nas instalações das escolas antes do horário
estipulado e afixado nos respetivos estabelecimentos de ensino, salvo
autorização em contrário.
3. O horário de trabalho dos docentes e o horário letivo dos alunos devem situar-se
obrigatoriamente dentro dos limites dos horários definidos nos termos do número
um e respeitar o legalmente previsto para o horário diurno e noturno.
4. À comunidade educativa devem ser oferecidas condições para a realização de
atividades, mesmo que fora do horário normal do período letivo.
5. Aos docentes e alunos é permitida uma tolerância de 10 minutos no início de
cada turno, prevenindo assim, eventuais e não sistemáticos atrasos. Nos 2º e 3º
ciclos e ensino secundário, nos restantes tempos, a tolerância é de 5 minutos.
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6. Na escola sede o início e fim de cada bloco de 90 minutos é assinalado por um
toque de campainha de 6 segundos.
7. Nos jardins de infância e nas EB1 o início e o fim de cada turno são assinalados
por um toque de campainha.
8. O tempo letivo tem que ser cumprido na íntegra, exceto nas aulas de teste de
avaliação, nos 2º, 3º ciclos e ensino secundário.
9. Na distribuição do serviço docente, deverá ter-se em conta o estabelecido para
os horários semanais previstos na lei, no projeto educativo e no presente
regulamento.
10. Na distribuição do serviço docente, a atividade letiva bem como a sua
preparação, devem ser consideradas as tarefas mais importantes da atividade
docente as quais deverão ser prioritárias na organização da componente não
letiva do horário dos docentes.
11. A distribuição de serviço docente, letivo e não letivo, deverá resultar sempre da
audição do Departamento a que pertence o docente, bem como do Conselho
Pedagógico, sem prejuízo do cumprimento do previsto na lei.
12. A carga horária para os exercícios de funções de coordenação de estruturas de
orientação e articulação curricular obedece ao estipulado nas alíneas seguintes:
12.1. Aos cargos de Coordenadores de Departamento Curricular, de Coordenador de
2º. e 3º. Ciclos, Coordenador de Estabelecimento e de Coordenador de Ano
são atribuídos para o seu exercício, sempre que a lei o permitir, a totalidade da
componente não letiva de estabelecimento, acrescida do número de horas de
redução ao abrigo do artigo 79º, do Estatuto da Carreira Docente, a que o
docente tiver direito.
12.2. Ao cargo de Coordenador de Ensino Secundário são atribuídos para o seu
exercício, sempre que a lei o permitir, 2 blocos da componente não letiva de
estabelecimento, acrescida do número de horas de redução ao abrigo do artigo
79º, do Estatuto da Carreira Docente, a que o docente tiver direito.
28
12.3. Ao cargo de delegado de grupo de recrutamento/disciplina e ao Coordenador
de Português Língua Não Materna para o seu exercício é atribuído, sempre
que a lei o permita, um bloco da componente não letiva de estabelecimento,
acrescida do número de horas de redução ao abrigo do artigo 79º, do Estatuto
da Carreira Docente, a que o docente tiver direito.
14. A escolha e distribuição de serviço letivo de turmas/anos/níveis/áreas curriculares
devem obedecer, às seguintes prioridades:
a) Continuidade Pedagógica.
b) Maior graduação profissional.
c) Antiguidade no Agrupamento.
d) Maior classificação profissional.
14.1 As prioridades definidas nas alíneas anteriores podem ser alteradas,
pontualmente, pelo Conselho Pedagógico, com decisão suportada em motivos de
ordem pedagógica que ponham, ou possam pôr em causa, o normal desenrolar do
processo de ensino-aprendizagem.
15. Para a elaboração de horários, deverá a Direção solicitar uma mancha horária com
as preferências dos docentes e tentar, sempre que possível, corresponder a essas
solicitações. Para tal, serão tidos em conta os critérios estabelecidos no Projeto
Curricular de Agrupamento e no Projeto Educativo de Agrupamento (critérios de
distribuição de serviço letivo e não letivo), bem como os critérios previstos no presente
regulamento.
16. Os horários de funcionamento dos serviços de atendimento escolar deverão
possibilitar o acesso a todos os utentes.
17. Para que os utentes tenham acesso às informações e serviços de que necessitam,
os horários dos serviços internos do Agrupamento deverão abranger todos os turnos
de funcionamento das atividades letivas.
17.1. Sempre que não seja possível o funcionamento dos serviços em todos os
turnos, deverão ser criadas condições de acesso às informações e serviços
durante todo o período de funcionamento do Agrupamento.
29
18. O cumprimento do horário docente implica o seu registo em suporte próprio.
19. A continuidade pedagógica prevista no ponto 14 do presente artigo, quando se
tratar de professores do quadro, não se limita apenas aos anos que compõe um ciclo,
mas transita entre ciclos. No caso da transição entre o 3º ciclo e o ensino secundário,
a continuidade pedagógica acontece quando metade ou mais dos alunos de uma
turma do 10º ano de escolaridade tiver pertencido, no 9º ano, a um determinado
docente.
Artigo 19.º
Ocupação Plena dos Tempos Escolares
1. A permuta de aulas, no Conselho de Turma, é o critério preferencial a adotar
sempre que seja previsível a falta de um professor.
1.1 A permuta entre docentes implica o preenchimento de documento próprio para
o efeito, nos serviços administrativos.
2. No primeiro ciclo adotam-se as seguintes prioridades para as aulas de
substituição:
2.1 Distribuição, sempre que possível, dos alunos pelas várias salas de aula do
estabelecimento de acordo com o mapa previamente elaborado pelo professor
titular de turma.
2.2 Professor do apoio educativo.
3. Na educação pré-escolar não há lugar à substituição dos educadores de infância
na ausência do titular de grupo. Os alunos permanecem nas salas com as
assistentes operacionais e sob a supervisão das educadoras presentes no
estabelecimento.
Artigo 20.º
Reuniões
1. A divulgação das reuniões é feita através de convocatória afixada em expositores,
de fácil acesso e visibilidade.
2. A convocatória deve conter:
30
- Identificação de quem convoca;
- Destinatários;
- Data da convocatória;
- Local, data e hora da reunião;
- Assuntos a tratar, devidamente especificados;
- Visto do órgão de gestão competente, que autorize a sua afixação.
3. Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem afixar-se com pelo menos
dois dias úteis de antecedência.
4. Para as reuniões de Avaliação Sumativa previstas, a calendarização deve ser
divulgada, no mínimo, com 6 dias úteis de antecedência.
5. Não é permitida a realização de reuniões ordinárias com prejuízo das atividades
letivas.
6. As convocatórias de reuniões extraordinárias que, pela sua urgência, não possam
respeitar o estipulado para as reuniões ordinárias, deverão ser feitas
individualmente, de forma a assegurar a tomada de conhecimento de todos os
elementos.
7. Da reunião lavrar-se-á ata em livro ou documento próprio.
8. As reuniões de Departamento Curricular, Grupo de Recrutamento e ou Disciplinar,
Conselhos de Ano e Conselhos de Turma intercalares são consideradas reuniões
regulares e necessárias ao desenvolvimento do Projeto Educativo de
Agrupamento.
9. A participação nas reuniões previstas no número anterior, é feita no âmbito da
componente de estabelecimento do horário docente, conforme previsto na alínea
c) do n.º 3 do artigo 82.º do ECD.
Artigo 21.º
Atas
1. As atas encontram-se sob a responsabilidade da Direção, em local destinado para
o efeito.
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2. As atas dos diversos grupos, departamentos ou outros deverão manter-se sempre
atualizadas, sob pena de procedimento disciplinar compatível com a falta.
3. As atas são documentos públicos. A sua divulgação deverá, no entanto, respeitar o
dever de sigilo.
4. Atas dos Conselhos de Turma do ensino regular:
4.1. Após a reunião, durante o prazo de 15 dias, as atas deverão ser colocadas no
dossiê a fim de serem lidas e realizadas as eventuais propostas de alteração;
4.2. Ao Diretor de Turma cabe a tarefa de proceder às alterações e entregar a
versão final à Direção;
4.3. O Diretor de Turma fará chegar aos docentes do Conselho de Turma as
alterações propostas. Caso não se verifique consenso, será marcada nova
reunião.
5. A publicitação das atas deverá fazer-se acompanhar dos respetivos anexos,
sempre que existirem.
Artigo 22.º
Livros de Ponto
1. Os livros de ponto, do 2º e 3º ciclos e ensino secundário, encontram-se em
armário próprio na sala de professores. Os livros de ponto de 1º ciclo e de
educação pré-escolar encontram-se à guarda do docente titular de turma/grupo.
2. O transporte do livro de ponto dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário de/e para a
sala de aula, é da responsabilidade do professor.
3. Os livros de ponto dos funcionários encontram-se em local destinado ao efeito,
sob a responsabilidade do Chefe dos Serviços de Administração Escolar, do
Chefe do Pessoal Auxiliar de Ação Educativa e dos Coordenadores de
estabelecimento.
32
4. O acesso aos livros de ponto deve ser o mais restrito possível, de modo a evitar
situações anómalas.
5. Os livros de ponto devem encontrar-se sempre devidamente preenchidos, sendo
qualquer rasura necessariamente rubricada e carimbada pela Direção, ou por
quem for por esta designada para o efeito.
6. As faltas do pessoal docente e não docente são marcadas nos livros de ponto:
a) Pelos assistentes operacionais nos casos dos docentes do 2º, 3º ciclos,
secundário.
b) Pelos Coordenadores de Estabelecimento no caso dos docentes do 1º
ciclo e Educação pré-escolar;
c) Pelos Chefes de Pessoal no caso do pessoal não docente da Escola
Sede.
d) Pelo docente / não docente mais graduado, nos casos não previstos
anteriormente.
Artigo 23.º
Comunicação e justificação de faltas
1. Sempre que o docente preveja faltar, deverá comunicar a sua ausência à Diretora
do Agrupamento, através de registo escrito com entrada nos serviços
administrativos.
2. A justificação de faltas dos docentes e não docentes é feita através de impresso
próprio, a adquirir na papelaria da Escola Sede, nos termos previstos na lei.
3. Sempre que haja necessidade de anexar um comprovativo, este deverá ser
emitido pela entidade competente.
4. As justificações das faltas do pessoal docente e não docente serão entregues nos
serviços de administração escolar dentro dos prazos estabelecidos por lei.
5. Os justificativos das faltas dos alunos deverão ser entregues ao Diretor de
Turma/Titular de Turma / Titular de Grupo ou serviços de administração escolar,
cumprindo também os prazos estabelecidos por lei.
33
Artigo 24.º
Material Didático
1. Os equipamentos de utilização comum a vários setores devem estar
acondicionados num local próprio e sob a responsabilidade de um funcionário ou
Diretor de Instalações.
2. Para a sua utilização é necessário preencher uma requisição, a fornecer pelo
Agrupamento, onde conste:
- Designação do equipamento a requisitar.
- Identificação do requisitante.
- Data e hora da utilização.
- Data da requisição.
- Assinatura do requisitante.
- Data e hora da devolução.
- Rubrica do responsável pela secção.
3. A requisição do material didático deve ser feita com pelo menos 24 horas de
antecedência.
4. Compete aos responsáveis pelos materiais previstos nos números anteriores:
4.1. Providenciar no sentido de manter os equipamentos funcionais;
4.2. Inventariar as necessidades de reparação dos equipamentos e comunicá-las à
chefe do pessoal auxiliar ou à Direção;
4.3. Manter um arquivo, com duração de dois anos letivos, das requisições
efetuadas;
4.4. Manter atualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade.
5. O funcionamento da sala multimédia obedece a um regulamento específico. A
reserva desta sala deverá ser feita junto dos funcionários do respetivo bloco.
34
6. Não poderão ser feitas reservas de materiais ou salas por períodos superiores a
uma semana.
Artigo 25.º
Requisição de Materiais
1. A requisição de materiais é da competência dos responsáveis de cada setor,
departamento ou atividade e é efetuada através de impresso próprio, a fornecer
pelos serviços administrativos.
2. A análise e despacho da requisição é da competência do Conselho Administrativo.
3. Quando a requisição envolver a aquisição de materiais e esta não for autorizada
no todo ou em parte, deve tal facto ser comunicado e fundamentado ao
requisitante.
4. A aquisição do material requisitado é da competência dos Serviços
Administrativos, tendo em conta a legislação vigente e a relação preço/qualidade.
Artigo 26.º
Inventários
1. Todos os setores, Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento são obrigados a
elaborar e manter atualizados os inventários dos bens duradouros a seu cargo.
2. Considera-se “bem duradouro” aquele que, se presume, irá ter uma duração
superior a um ano.
3. Todas as normas e regras relativas à inventariação e cadastro constam dos artigos
21º a 33.º do Manual de Sistema de Controlo Interno.
Artigo 27.º
Espaços Escolares
1. As salas e espaços escolares, previstos no ponto 3 do artigo 2º, devem ser
criteriosamente distribuídos, de acordo com as finalidades.
2. Todos os espaços devem ser rigorosamente identificados.
35
3. Compete à Direção, depois de ouvido o Conselho Pedagógico, definir, criar ou
alterar espaços/salas no Agrupamento.
4. A distribuição de espaços/salas pelos departamentos deve ser feita no final do ano
letivo, de acordo com o número de turmas, o Projeto Educativo e tendo em conta
os projetos de atividades a desenvolver no ano letivo seguinte.
5. Sem prejuízo do respeito pelas Necessidades Educativas Especiais de alunos ou
docentes, a ocupação da sala na educação pré-escolar e no 1º ciclo resulta da
continuidade pedagógica do Grupo/Turma no mesmo espaço.
5.1. Sempre que exista a necessidade de redistribuição de salas, a escolha das
mesmas obedece ao critério da antiguidade na escola.
6. A cedência de espaços escolares para atividades exteriores à escola está sujeita à
audição do Conselho Pedagógico.
Artigo 28.º
Clubes
1. Todos os clubes devem possuir o respetivo regimento e regulamento que
deverão ser aprovados pelo Conselho Pedagógico.
2. Os clubes são entidades de reconhecida utilidade para o Agrupamento e, por
isso, deverão ser apoiados pelos órgãos de gestão e administração escolar.
3. No caso da criação de novos Clubes, os respetivos regimento e regulamento
deverão ser elaborados e remetidos para aprovação em Conselho Pedagógico.
CAPÍTULO V
RECURSOS HUMANOS
Artigo 29.º
Admissão de pessoal docente e não docente
36
1. A contratação de pessoal docente será feita de acordo com a lei em vigor.
2. A contratação de pessoal não docente será feita de acordo com a lei em vigor.
Artigo 31.º
Direção Geral de Instalações
1. Sempre que a dimensão do espaço e/ou da forma de utilização de equipamentos o
justifiquem, deverá ser criado o cargo de Diretor de Instalações desse setor, após
parecer do Conselho Pedagógico.
2. Compete ao Diretor designar o Diretor de Instalações, mediante proposta do
departamento curricular.
3. Cada Diretor de Instalações terá de apresentar um regimento específico de
funcionamento das respetivas instalações ao Diretor para aprovação.
4. No final de cada ano letivo o Diretor de Instalações deverá apresentar ao Diretor
um relatório referente às respetivas instalações, em impresso próprio, contendo:
- Estado das instalações.
- Estado dos materiais.
- Relação de necessidades.
- Outros aspetos relevantes.
5. O mandato do Diretor de Instalações terá a duração de 4 anos letivos. Em caso de
necessidade de substituição o novo diretor de instalações exercerá funções até
que termine o mandato do docente que substituiu.
CAPÍTULO VI
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM A avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino aprendizagem, constitui
um instrumento regularizador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e
certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino básico e
secundário. Para além do estabelecido na lei o agrupamento de escolas de Santo
António define ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta dos artigos seguintes.
37
Artigo 32.º
Participação dos Encarregados de Educação
Aos Pais e Encarregados de Educação, é concedido o direito de participar no
processo de avaliação dos seus educandos, nos termos previstos na lei e ainda
nos artigos 34º, 35º, 41º e 70º do presente regulamento.
Artigo 33.º
Critérios de Avaliação
1. No início de cada ano letivo serão definidos pelo Conselho Pedagógico do
Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo nacional, os critérios de
avaliação para cada ciclo, ano de escolaridade, grupo/turma e aluno, sob proposta
dos Departamentos Curriculares e do Conselho de Turma nos 2º e 3º Ciclos e
Secundário.
2. Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns ao Agrupamento sendo
operacionalizados pelo professor titular ou pelo conselho de turma no âmbito do
Plano de Turma.
3. Salvaguardando situações especiais previstas na lei, na progressão dos alunos
nos anos não terminais de ciclo aplicam-se os critérios constantes na legislação
em vigor para os anos terminais de cada ciclo.
4. Os critérios de avaliação serão divulgados pela Direção junto dos diversos
intervenientes, através da página Web do Agrupamento e facultando um exemplar
para consulta nas salas de professores e BE/CRE’s.
5. Sempre que os alunos transitem de ano em condições excecionais (com um
número de níveis inferiores a 3, superior ao definido pela escola) serão objeto de
um plano especial de acompanhamento.
.
6. Compete aos professores titulares de turma e aos Diretores de Turma prestar
informações/esclarecimentos aos encarregados de educação relativos aos
critérios de avaliação.
7. As percentagens atribuídas aos diferentes domínios da avaliação são:
38
2º, 3º ciclos e Secundário
Ano de
escolaridade
2º ciclo
7º ano
8º ano
9º ano
CEF/ VOC
Ensino
Secundário
Regular
Ensino
Secundário
Profissional
Competências 80%
80% 80% 80% 60% 90% 70%
Atitudes 20%
20% 20% 20% 40% 10% 30%
1º ciclo
Competências e Saberes
80%
Atitudes e Valores
20%
7.1. Na Educação Pré-escolar são utilizados os seguintes domínios, sem qualquer
atribuição de pesos percentuais
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
Comportamento e atitudes
Desenvolvimento social
Desenvolvimento emocional
EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO
Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Matemática
Motora
Dramática
Musical
Plástica
CONHECIMENTO DO MUNDO
Conhecimento do Ambiente natural e Social
Localização no Espaço e no Tempo
8. Em função da especificidade de determinados grupos/turma pode o Conselho
de Turma submeter à aprovação do Conselho Pedagógico, percentagens
diferentes das estipuladas no número anterior.
9. Os conteúdos funcionais do domínio das atitudes, previstas no número 7 são:
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9.1. Empenho e disponibilidade para o trabalho – interesse e esforço que se coloca
no cumprimento das tarefas e na apresentação do material necessário às
atividades letivas.
9.2. Autonomia – capacidade de um aluno sozinho desempenhar satisfatoriamente
uma tarefa demonstrando iniciativa.
9.3. Civismo – cumprimento de regras definidas no regulamento interno, inclui-se
neste item a avaliação da assiduidade e pontualidade.
10. No 2º e 3º ciclos, para os cálculos da avaliação sumativa, utilizam-se valores
percentuais os quais no final são transformados nos níveis 1 a 5 segundo a
conversão que consta no número seguinte.
11. Nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação:
11.1. Nas provas de avaliação dos 1º, 2º, 3º ciclos e Secundário deverão constar as
classificações quantitativa e qualitativa. A nomenclatura a utilizar e respetiva
correspondência entre níveis/classificações e percentagens/valores são:
1º ciclo
Nomenclatura Percentagens
Insuficiente 0% – 49%
Suficiente 50% - 69%
Bom 70% - 89%
Muito Bom 90% - 100%
2º e 3º ciclo
Nomenclatura Nível Percentagens
Muito Insuficiente 1 0% - 19%
Insuficiente 2 20% - 49%
Suficiente 3 50% - 69%
Bom 4 70% - 89%
Muito Bom 5 90% - 100%
Ensino secundário
Nomenclatura Valores
Muito Insuficiente 0 – 4.4
Insuficiente 4.5 – 9.4
Suficiente 9.5 – 13.4
Bom 13.5 – 17.4
Muito Bom 17,5-20
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11.2. De acordo com a legislação em vigor, na educação pré-escolar a avaliação é
qualitativa, da responsabilidade de cada educador de infância e deve respeitar
a seguinte nomenclatura
A Adquirido
EA Em Aquisição
NA Não Adquirido
11.3. A avaliação na educação pré-escolar assume uma dimensão marcadamente
formativa. No final de cada período letivo será entregue aos encarregados de
educação uma ficha de informação, da qual ficará arquivada uma cópia no
processo de cada criança.
12 O tipo de instrumentos de avaliação das competências e das atitudes, bem como
os respetivos pesos serão definidos internamente pelos Departamentos/Conselhos de
Ano e aprovados em Conselho Pedagógico.
13. Para o cálculo da avaliação final de cada período, serão tidos em conta todos os
elementos de avaliação existentes até essa altura.
14. As classificações finais resultantes do cálculo referidas no número 10 do presente
artigo, são sempre arredondadas à unidade superior, a partir de 0.5 inclusive.
15. Os critérios da progressão específicos dos cursos profissionais são:
15.1. A recuperação de módulos é acordada entre o professor e o aluno, de acordo
com o ritmo de aprendizagem deste, uma vez por cada módulo/ano e no início do ano
letivo seguinte.
15.2. A recuperação de módulos atrasados é da responsabilidade do Conselho de
Turma a que o aluno pertence, o qual, em caso de necessidade, pode articular com os
departamentos curriculares responsáveis pela prática pedagógica das diversas
disciplinas.
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16. Em cada momento de recuperação de módulos, com exceção da época de
setembro, na qual apenas é considerada a avaliação obtida pelo aluno no instrumento
de avaliação utilizado, a avaliação final terá sempre em conta a classificação na
componente das atitudes obtida pelo aluno na frequência do módulo.
17. A recuperação de módulos em setembro poderá ocorrer em qualquer ano letivo em
que o aluno esteja inscrito.
18. Todos os critérios definidos nas alíneas anteriores devem constar no respetivo
contrato de formação estabelecido com os alunos dos cursos profissionais e
vocacionais.
Artigo 34.º
Divulgação e Comunicação aos Encarregados de Educação dos Resultados da Avaliação
Sumativa
1. No prazo máximo de dois dias úteis, após o final do período destinado às reuniões
de avaliação, os resultados da avaliação Sumativa dos alunos do 2º e 3 º ciclos e
ensino secundário serão afixados em local público.
2. A comunicação dos resultados da avaliação Sumativa ao Encarregado de
Educação, será feita através de reunião convocada para o efeito, com dez dias de
antecedência, pelo Diretor de Turma/Professor Titular de Turma/Educador Titular
de Grupo.
3. Essa reunião deverá ser efetuada nos primeiros cinco dias letivos do período
seguinte ou nos cinco dias que se seguem ao término das avaliações do final do
ano letivo, nos casos dos 2º e 3º ciclos e Ensino Secundário.
3.1 No caso da não comparência dos Encarregados de Educação na reunião de final
de ano, o Diretor de Turma/ Titular de Turma/ Titular de Grupo, deverá enviar a
respetiva informação pelo correio.
4. Os resultados da avaliação final dos alunos do 1º ciclo e da educação pré-escolar
serão comunicados aos encarregados de educação em reunião convocada para o
efeito com 8 dias de antecedência.
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4.1 Essa reunião, no 1º ciclo, deverá ser efetuada nos 10 dias subsequentes ao
términus do ano letivo.
4.2 Na educação pré-escolar esta reunião poderá efetuar-se ainda nos últimos 5 dias
letivos, sem prejuízo das atividades letivas.
4.3 No caso da não comparência dos Encarregados de Educação nas reuniões
referidas em 4.1 e 4.2 a ficha de avaliação será enviada em correio registado com
aviso de receção.
Artigo 35º.
Acesso ao Dossier Individual
1. Ao dossier individual do aluno têm acesso:
a) Os professores da turma.
b) Os Encarregados de Educação e os alunos.
c) Outros intervenientes no processo de aprendizagem.
2. Nos casos previstos nas alíneas a) e c) do número anterior, deve ser solicitado o
acesso ao dossier individual do aluno ao Diretor da turma/Professor Titular de
Turma/Educador Titular de Grupo a que respeita, devendo este registar o nome do
requisitante e a data em que tal dossier é requerido.
3. O processo será consultado em horário e local acordado entre o diretor de turma/
professor titular e o requisitante.
Artigo 36.º
Quadros de Valor e Excelência
1 O Quadro de Valor pode reconhecer alunos, turmas, equipas, clubes ou outros
grupos.
2 Cabe ao Conselho Geral a atribuição do Quadro de Valor, após proposta de
qualquer elemento ou grupo da comunidade educativa.
3 O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelem capacidades, atitudes ou
ações exemplares, de benefício claramente social, comunitário ou de expressão
de solidariedade, no Agrupamento ou fora dele.
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4 O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelem excelentes resultados
escolares.
5. Cabe ao Diretor a atribuição dos quadros de excelência após concluído o
processo de avaliação em cada período e de acordo com os pontos seguintes:
5.1. No 1º, 2º e 3º anos do 1º ciclo do ensino básico serão reconhecidos os alunos
que obtiverem uma avaliação qualitativa global de muito bom em cada um dos
anos de escolaridade.
5.2. No 4º ano serão reconhecidos os alunos que obtiverem uma avaliação
qualitativa global de muito bom e média igual ou superior a 4.5 nas disciplinas
de Português e Matemática.
5.3. Nos 2º e 3º ciclos serão reconhecidos os alunos que obtiverem média igual ou
superior a 4.5 no ano de escolaridade que frequentam.
5.4. No ensino secundário serão reconhecidos os alunos que obtenham 18 a 20
valores a uma determinada disciplina ou na média do ano que frequentam.
5.5. Nos cursos Profissionais serão reconhecidos os alunos que em cada
disciplina/ano tenham uma média de 18 a 20 valores, nos módulos lecionados
em cada período ou em cada ano e, cumulativamente, sem nenhum módulo
em atraso.
6. No início do 2º e 3º períodos, bem como no final do ano letivo, são afixados em
cada escola do agrupamento os Quadros de Excelência.
7. No final do ano letivo será atribuído um diploma de mérito aos alunos
reconhecidos.
CAPÍTULO VII
CEDÊNCIA DAS INSTALAÇÕES À COMUNIDADE ESCOLAR E LOCAL
Artigo 37.º
Normas Gerais
1. Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal
funcionamento das atividades curriculares, de complemento curricular, outras
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atividades programadas ou em desenvolvimento. Essa cedência não deverá limitar
o acesso e circulação dos intervenientes durante o seu horário habitual.
2. A cedência de instalações deve obedecer rigorosamente a princípios pluralistas.
2.1. Ocupação de curta duração
a) Entende-se por curta duração, a ocupação das instalações com reuniões,
encontros, atividades, que não se alonguem por mais de um dia.
b) Compete à Direção autorizar a cedência das instalações tendo em conta as
orientações emanadas pelo Conselho Geral.
c) Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a
antecedência mínima de cinco dias úteis.
2.2. Ocupação de média duração
a) Entende-se por média duração a ocupação das instalações com reuniões,
encontros, atividades que não se alonguem por mais de dez dias seguidos, ou
cinco dias intercalados, com um intervalo máximo de um dia.
b) Compete à Direção do Agrupamento autorizar a cedência, depois de ouvido o
respetivo Diretor de Instalações (quando existir) e o Conselho Pedagógico, tendo
em conta as orientações emanadas para o efeito, pelo Conselho Geral.
c) Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a
antecedência mínima de cinco dias úteis.
2.3. Ocupação de longa duração
a) Entende-se por longa duração a ocupação das instalações com reuniões,
encontros, atividades, que ultrapasse os limites fixados para a ocupação de média
duração.
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b) Compete ao Conselho Geral autorizar a cedência das instalações, depois de
ouvido a Direção, o respetivo Diretor de Instalações (quando existir) e o Conselho
Pedagógico.
c) Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a
antecedência mínima de trinta dias.
2.4. A ocupação das instalações deverá obedecer às seguintes prioridades:
a) Comunidade escolar.
b) Associação de Pais e Encarregados de Educação.
c) Autarquia.
d) Comunidade local.
e) Outros.
2.5. A prioridade pode ser pontualmente alterada, depois de ponderada a importância
da reunião, encontro, atividade, o seu interesse para a comunidade escolar ou o local
e número de participantes.
2.6. Compete ao Conselho Geral decidir sobre a alteração pontual da prioridade.
3. A cedência de instalações poderá originar o pagamento de verbas destinadas a
despesas de funcionamento, suportadas pelos interessados, com exceção das
reuniões solicitadas pelo pessoal docente, não docente e associações de pais e
encarregados de educação e associação de estudantes
4. Depois de devidamente autorizada a cedência de instalações, será estabelecido
um compromisso escrito entre a escola e a entidade solicitadora que inclua:
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a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e
equipamentos utilizados e um seguro para a prática desportiva de cada um dos
seus elementos, caso necessário.
b) A verba devida à Escola e a forma de pagamento ou contrapartidas.
c) A possibilidade da escola poder denunciar o acordo celebrado, com um prazo
mínimo de 72 horas, no caso de necessidade das instalações para
concretização da sua atividade ou por decisão superior.
d) O acordo celebrado poderá ser renunciado de imediato, sempre que não sejam
respeitadas as regras de utilização acordadas.
5. Não é devida qualquer importância pela ocupação de curta e de média duração
sem objetivos lucrativos e com reconhecido interesse para a comunidade escolar
ou local. Excetuam-se o pagamento da energia e da água consumidas, bem como
de despesas eventuais com o pessoal.
Nos restantes casos, é devida a importância determinada por lei, pagável nos
serviços administrativos nos 5 dias úteis seguintes ao fim da ocupação, ou nos
cinco primeiros dias úteis de cada mês, se a ocupação for sistemática e de longa
duração. Das importâncias recebidas será passado o respetivo recibo.
6. Compete ao Conselho Geral estabelecer protocolos com entidades, prevendo
outras formas de retribuição e prazos de pagamento.
7. Após cada sessão de utilização das instalações, deve ser preenchido um impresso
próprio, fornecido pelo Agrupamento, onde conste:
a) Estado do equipamento e instalações no início da sessão.
b) Duração da sessão.
c) Estado do equipamento e instalações no final da sessão.
d) Assinatura da entidade responsável pela utilização e do funcionário de apoio.
8. O funcionário de serviço no setor entregará semanalmente à Direção um
documento de controlo, assinalando as ocorrências detetadas. Caso se verifique
alguma anomalia ou alteração dos equipamentos e/ou instalações, após ou
durante a sessão, essa comunicação deverá ser feita no dia imediato.
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9. Os custos das atividades curriculares e de complemento curricular que sejam
consideradas de interesse para a comunidade escolar e local, realizadas dentro do
período letivo ou fora dele, serão suportados pelo Agrupamento.
CAPÍTULO VIII
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS DISCIPLINAS E ÁREAS
CURRICULARES DISCIPLINARES
Artigo 38.º
Regras específicas das diversas disciplinas
Dependente do seu carácter mais prático ou teórico, dos materiais com que lida, ou
dos espaços onde se desenvolve, cada disciplina possui as suas regras específicas de
funcionamento.
1. Disciplina de Educação Física:
a) Na disciplina de Educação Física uma falta de material corresponde a uma falta
de presença.
b) Para a prática de Educação Física, os alunos deverão apresentar-se com o
seguinte equipamento:
- Sapatilhas de desporto de uso exclusivo no pavilhão gimnodesportivo.
- T-shirt para a prática do desporto.
- Calções ou calças de desporto.
- Blusão de desporto (facultativo).
c) O equipamento referido deverá ser substituído após a prática da disciplina de
Educação Física.
d) Após a prática de Educação Física ou Desporto, os alunos deverão tomar um
duche, exceto se se verificarem indicações médicas ou do Encarregado de
Educação, prévia e devidamente justificáveis.
e) Os alunos que pretendam guardar os seus valores e pertences, durante a
prática da disciplina de Educação Física, deverão proceder da seguinte forma:
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- Os alunos devem ser portadores de 1 cadeado, para poderem utilizar os
cacifos específicos da Educação Física, que se encontram nos corredores de
acesso aos balneários/vestiários. Estes cacifos destinam-se exclusivamente a
ser utilizados pelos alunos durante o período de duração da aula de Educação
Física.
- Cada aluno, após se equipar, deverá guardar todos os seus pertences num dos
cacifos existentes no pavilhão e disponibilizados para o efeito. Este cacifo deverá
ficar fechado e trancado com o cadeado transportado pelo aluno. Os alunos
deverão usar preferencialmente cadeados com código numérico, para evitar o
manuseamento de chaves. Caso não seja possível a utilização de cadeado com
código numérico, as chaves dos cadeados deverão ser guardadas em local a
designar pelo professor, em função do espaço onde decorre a aula.
- No final da aula, cada aluno terá que retirar os seus pertences do cacifo,
deixando-o livre para ser utilizado pelas turmas que têm aulas no tempo letivo
seguinte.
- Os funcionários de serviço no pavilhão e os professores não podem, em
momento algum, ser responsabilizados pelo eventual desaparecimento de
qualquer pertence dos alunos, que não fique fechado no cacifo e devidamente
trancado.
f) Nenhum aluno pode entrar no Pavilhão sem autorização prévia do seu professor
de Educação Física ou do funcionário de serviço no Pavilhão.
g) Os alunos que não tenham material para a aula de Educação Física, ou que por
algum motivo não realizem aula prática, estão proibidos de entrar nos
balneários/vestiários, sob pena de virem a ser responsabilizados por qualquer
situação anormal que ali aconteça.
2. Durante as aulas práticas de Ciências Físico-Químicas e Biologia/Geologia os
alunos deverão usar uma bata branca.
Artº 38 A)
Regras específicas de funcionamento dos cursos profissionais e vocacionais (3º
Ciclo)
Cursos profissionais
1.Faltas Justificadas
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1.1. No caso das faltas justificadas e, depois do professor ter entregue ao aluno
os conteúdos lecionados na(s) aula(s) não assistida(s), deverão ser
aplicados os seguintes mecanismos de recuperação: passar para o
caderno diário a matéria dada na(s) aula(s) não assistida(s), realizar os
TPC recomendados, executar fichas de trabalho etc.
1.2. Caso o aluno não realize as tarefas propostas pelo professor, as faltas
dadas mantêm-se e entram no cômputo dos 90%, o que poderá implicar a
retenção do aluno no módulo em causa.
2. Faltas Injustificadas
2.1. No caso das faltas injustificadas deverá o professor aplicar no final de
cada módulo, uma única vez, um dos seguintes mecanismos de recuperação:
teste, trabalho, ficha, etc.
2.2. Considera-se que o aluno recuperou as faltas se tiver avaliação positiva.
Se não tiver avaliação positiva, o módulo só pode ser realizado no ano a que
respeita (10º, 11º ou 12º ano).
2.3. No caso das faltas justificadas e injustificadas, em que resultou da
recuperação uma avaliação positiva no módulo, as faltas são recuperadas
(programa alunos).
2.4. O professor tem que indicar no documento de avaliação modular as
recuperações realizadas e a respetiva data da realização.
Cursos vocacionais
1. Faltas Justificadas
1.1. No caso das faltas justificadas e, depois do professor ter entregue ao aluno
os conteúdos lecionados na(s) aula(s) não assistida(s), deverão ser
aplicados os seguintes mecanismos de recuperação: passar para o
caderno diário a matéria dada na(s) aula(s) não assistida(s), realizar os
TPC recomendados, executar fichas de trabalho etc.
1.2. Caso o aluno não realize as tarefas propostas pelo professor, as faltas
dadas mantêm-se e entram no cômputo dos 90%, o que poderá implicar a
retenção do aluno no módulo em causa.
2. Faltas Injustificadas
2.1. No caso das faltas injustificadas deverá o professor aplicar no final de
cada módulo, uma única vez, um dos seguintes mecanismos de recuperação:
teste, trabalho, ficha, etc.
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2.2. Considera-se que o aluno recuperou as faltas se tiver avaliação positiva.
Se não tiver avaliação positiva, o módulo só pode ser realizado no ano a que
respeita (8º ou 9º ano).
2.3. No caso das faltas justificadas e injustificadas, em que resultou da
recuperação uma avaliação positiva no módulo, as faltas são recuperadas
(programa alunos).
2.4. O professor tem que indicar no documento de avaliação modular as
recuperações realizadas e a respetiva data da realização.
Artigo 39.º
Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas
1. Sempre que os alunos ultrapassem o limite de faltas injustificadas em qualquer
disciplina serão alvo de atividades de recuperação das aprendizagens.
1.1. As atividades de recuperação das aprendizagens (ARA) podem
enquadrar-se na seguinte tipologia:
a) Teste escrito;
b) Trabalho escrito;
c) Exposição oral;
d) Trabalho comunitário;
e) Outros.
1.2. Se o aluno ultrapassou o limite de faltas injustificadas durante o:
- 1º Período, as ARA devem ser realizadas no decorrer do mês de janeiro;
- 2º Período, as ARA devem ser realizadas no decorrer da 1ª quinzena do 3º
Período;
- 3º Período, as ARA devem ser realizadas no decorrer da penúltima semana de
aulas.
2. O limite de faltas às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou
frequência facultativa será o triplo do nº de tempos semanais atribuídos. A
ultrapassagem deste limite implica a imediata exclusão do aluno destas atividades.
Artigo 40.º
Preparação da atividade pedagógica
51
1. A planificação das atividades necessárias ao processo de ensino-
aprendizagem e respetiva avaliação, é comum a todas as turmas do mesmo
nível das diversas disciplinas.
2. São responsáveis pela definição e aprovação do previsto no número anterior,
no caso do Ensino Regular, os Grupos Disciplinares. Nos restantes casos –
cursos profissionais, educação-formação, formação de adultos, currículos
alternativos, entre outros – essa responsabilidade cabe às respetivas equipas
formativas.
3. Excetuam-se do previsto no nº1 os alunos cujos Conselhos de Turma
determinem objetivos, competências, metodologias ou instrumentos de
avaliação específicos, cuja definição e aprovação á da responsabilidade de
cada Conselho de Turma.
4. O previsto no nº1 do presente artigo é desenvolvido no âmbito da componente
não letiva de estabelecimento do horário docente, conforme estabelecido no nº10
do Artigo 18º do presente Regulamento Interno
CAPÍTULO IX
DEFINIÇÃO DOS DEVERES E DIREITOS DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR
Artigo 41.º
Dever geral
1. É dever respeitar a integridade física, moral e patrimonial de todos os membros da
Comunidade Educativa.
2. Sempre que ocorrerem situações de ameaça e/ou ofensa verbal ou física a alunos,
Encarregados de Educação, Pessoal Docente e Não Docente, é dever do Diretor a
sua denúncia às autoridades competentes, em nome do Agrupamento, quando a
vítima ou quem o representar o solicitar.
3. É obrigação de todos os membros da comunidade educativa do agrupamento
respeitar o dever de sigilo.
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4. É dever de todos os membros da comunidade educativa do Agrupamento contribuir
para a separação do lixo, a fim de permitir a sua reciclagem posterior. Para isso é
dever de todos colocar o lixo reciclável, nomeadamente papel, plástico e vidro, nos
contentores de recolha seletiva de lixo espalhados pelo Agrupamento.
5. É dever dos órgãos de Administração e Gestão Escolar assegurar as condições
humanas e materiais necessárias à manutenção do sistema de recolha seletiva de
lixo.
Artigo 42.º
Deveres
Sem prejuízo no estabelecido e consignado na lei são deveres:
1. Dos professores
1.1. Proceder ao registo do trabalho desenvolvido na componente letiva e não
letiva.
1.2 Em caso de impossibilidade de comparecer a um conselho de turma/ conselho
de docentes de avaliação, deixar na Direção/Coordenador de conselho de
docentes todas as informações relativas à avaliação da turma, em envelope
fechado.
1.3 Participar em todas as atividades programadas no âmbito do seu
departamento, bem como nas atividades programadas pelas estruturas de
orientação educativa e na implementação das áreas de intervenção do
Educativo do Agrupamento que se realizem durante o seu horário semanal de
trabalho.
1.4 Solicitar as autorizações necessárias para a realização de atividades no
exterior do recinto escolar.
1.5 Fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável, permanente e
participada, de acordo com os critérios definidos em Conselho Pedagógico.
53
1.6 Todas as atividades que se sobreponham ao normal cumprimento do horário
letivo da turma deverão ser registadas nos mapas de testes dos livros de
ponto de cada turma.
1.7 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.
2. Dos alunos
2.1 Comunicar ao professor ou ao funcionário presente qualquer dano ou
anomalia verificada.
2.2 Fazer-se sempre acompanhar do cartão de identidade escolar e/ou da
caderneta, apresentando-os sempre que lhe seja solicitado.
2.3 Informar sempre o encarregado de educação dos resultados da sua
aprendizagem.
2.4 Trazer diariamente o material indispensável à realização dos trabalhos
escolares.
2.5 Ser assíduo e pontual, não perturbando as aulas, mantendo-se atento e
interessado.
2.6 Aguardar serenamente a sua vez, em qualquer serviço que pretenda utilizar.
2.7 Não permanecer junto das salas de aula durante o funcionamento das
mesmas.
2.8 Dirigir-se à respetiva sala de aula após o toque de entrada, imediatamente a
seguir à entrada do professor no bloco.
2.9 Sair da sala de aula ou circular pela escola sem empurrões, corridas, ou gritos
no respeito das normas de conduta estabelecidas.
2.10 Durante as visitas de estudo, passeios e outras atividades escolares,
respeitar as normas estabelecidas neste Regulamento e as dos locais visitados.
2.11 Respeitar a autoridade pedagógica do professor.
54
2.12 Devolver aos respetivos setores, no prazo estabelecido, os bens escolares
requisitados.
2.13 Conhecer e cumprir o regulamento interno do agrupamento e consequentes
alterações.
3. Do Pessoal não Docente (Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais)
3.1 Cumprir todas as determinações da Direção do Agrupamento e todas as
instruções que lhe sejam dadas pelos seus superiores hierárquicos, dadas em
objeto de serviço e com a forma legal.
3.2 Colaborar para a unidade e boa imagem da escola e dos seus serviços.
3.3 Usar de lealdade para com os alunos, professores e colegas respeitando as
regras de conduta geral.
3.4 Ser afável no trato e correto nas relações com os outros membros da
comunidade escolar e com todas as pessoas que se dirijam ao Agrupamento.
3.5 Atender e informar corretamente todos os elementos da comunidade escolar,
assim como o público em geral, sobre assuntos do seu interesse.
3.6 Resolver com bom senso, tolerância e compreensão, os problemas que surjam
no âmbito da sua função.
3.7 Conhecer toda a informação oficial relativa ao seu serviço de modo a evitar o
erro por falta de conhecimento.
3.8 Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade
educativa incentivando-os pelo cumprimento das regras de convivência e
promovendo o bom ambiente educativo.
3.9. Não se ausentar da área que lhe foi distribuída no seu horário de trabalho
salvaguardando-se situações especiais devidamente justificadas.
55
3.10.Devolver aos respetivos setores, no prazo estabelecido, os bens escolares
requisitados.
3.11.Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.
4. São ainda deveres dos Assistentes Operacionais
a. Verificar se os alunos cumprem as regras de conduta.
b. Prestar assistência às atividades curriculares e de complemento
curricular no setor onde se encontram destacados.
c. Garantir que no espaço exterior e interior do respetivo bloco não exista
qualquer perturbação ao normal funcionamento das aulas.
d. Assegurar e manter a limpeza e vigilância na escola.
e. Acompanhar os alunos sinistrados quando isso for determinado pela
Diretor/Coordenador de estabelecimento, exceto quando informado o
encarregado de educação este se disponibilizar para acompanhar o seu
educando.
f. Comunicar qualquer ocorrência ao seu superior hierárquico.
5 Deveres específicos dos assistentes operacionais colocados nas escolas do 1º
ciclo e jardins de infância, ao abrigo do acordo de cooperação estabelecido
entre a Câmara Municipal do Barreiro, Ministério de Educação e a Rumo.
a. Colaborar com as educadoras na atividade pedagógica assim como na
organização geral da instituição, numa relação de respeito mútuo.
b. Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo
educativo das crianças nomeadamente, contribuindo para o bem-estar
e segurança das mesmas.
56
c. Acompanhar as crianças durante o período do almoço numa postura de
atenção, afetividade e preocupação pelas necessidades e equilíbrio
alimentar de cada criança, transmitindo regras sociais de
comportamento à mesa.
d. Manter normas de compostura, limpeza e silêncio.
e. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa às crianças,
famílias e restante pessoal da instituição.
f. Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação e limpeza do
material didático, comunicando estragos e extravios.
g. Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamento
escolar e propor medidas de melhoramento e renovação.
h. Prestar assistência em situações de socorro e, em caso de
necessidade, acompanhar o aluno a unidades hospitalares.
i. Vigiar as instalações, evitando a entrada de pessoas não autorizadas.
j. Acolher e encaminhar pessoas exteriores à instituição, controlar
entradas e saídas e proceder à abertura e encerramento das portas de
acesso às instalações.
k. Abrir e fechar portas, portões, janelas e zelar pelas chaves à sua
responsabilidade.
l. Prestar apoio nas atividades de animação, apoio à família e
enriquecimento curricular.
6. Dos pais e/ou Encarregados de Educação
6.1 Acompanhar todo o processo respeitante ao seu educando.
6.2 Colaborar com os professores no âmbito do processo ensino/aprendizagem
dos seus educandos.
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6.3 Articular a educação no seio da família com o trabalho escolar.
6.4 Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no
desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da
promoção das regras de convivência na escola.
6.5 Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade
do seu educando.
6.6 Comparecer na Escola, sempre que solicitado e em caso de impedimento
comunicar e agendar novo contacto.
6.7 Contactar o Diretor de Turma/Professor Titular de turma/ Educador Titular de
grupo, no horário previamente estabelecido, para colher informações sobre o seu
educando.
6.8 Colaborar com o Diretor de Turma/Professor Titular de turma/ Educador Titular
de grupo, na busca de soluções para situações e/ou problemas surgidos com o
seu educando.
6.9 Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e responsabilizar-se pelo
cumprimento por parte do seu educando.
6.10 Participar na vida do Agrupamento.
Artigo 43.º
Direitos
Sem prejuízo do estabelecido na lei, são direitos:
1. Dos Professores
1.1 Ser respeitado na sua integridade física, moral e patrimonial.
1.2 Ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe
assistem.
58
1.3 Dispor de um local com condições para preparação de aulas ou atividades
no âmbito do Projeto Educativo.
1.4 Ter acesso a toda a documentação que não seja classificada, oriunda tanto
da tutela como de outras organizações ligadas à atividade docente.
1.5 Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão.
1.6 Ser ouvido pelos órgãos de gestão sobre assuntos que lhe digam
diretamente respeito.
1.7 Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa
específica e ouvido nas suas razões.
1.8 Ser avaliado com objetividade e isenção.
1.9 Ver reconhecido publicamente pelos órgãos de gestão o seu empenho
profissional.
1.10 Apresentar propostas ou meras sugestões aos órgãos de Direção
Administração e Gestão, diretamente ou por intermédio das estruturas de
orientação educativa.
1.11 Conhecer, com a antecedência mínima de 72 horas, as alterações ao
seu horário de trabalho habitual.
1.12 Participar em ações de formação que contribuam para a sua formação
profissional.
1.13 Ter à sua disposição o material didático em condições de poder ser
utilizado.
1.14 Utilizar equipamento e serviços nas condições regulamentares.
1.15 Dispor de um cacifo ou espaço equivalente para guardar o seu material.
1.16 Solicitar a convocação da Assembleia Geral de Professores, mediante a
petição de, pelo menos, 30% do corpo docente.
59
1.17 Tomar conhecimento das decisões tomadas em resultado das
participações disciplinares por si entregues.
1.18 Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento e consequentes
alterações.
2. Dos Alunos
2.1 Ser respeitado na sua integridade física, moral e patrimonial.
2.2 Usufruir de um bom ambiente de educativo.
2.3 Propor a destituição do seu representante de turma sempre que haja motivo
passível e a maioria da turma assim o entender.
2.4 Conhecer as deliberações dos órgãos de Direção, Administração e Gestão e
do órgão de Orientação Educativa, em tempo útil.
2.5 Ser ouvido através dos seus representantes, sobre assuntos que lhe digam
diretamente respeito e apresentar ao Diretor de Turma sugestões e críticas sobre o
funcionamento da Escola.
2.6 Receber uma formação humana, cultural e cívica.
2.7 Ser informado das normas e legislação que digam respeito ao
ensino/aprendizagem, ao apoio socioeducativo e à utilização dos diversos serviços
e espaços.
2.8 Receber assistência em caso de acidente ou indisposição.
2.9 Utilizar os serviços e espaços nas condições regulamentadas.
2.10 Dispor de salas destinadas a aulas, apoio pedagógico e complemento
curricular com as condições devidas.
2.11 Dispor de um sala ampla ou área coberta para convívio e recreio.
60
2.12 Usufruir de serviços com qualidade.
2.13 Receber integralmente as aulas que constam do seu currículo de escola.
2.14 Ser informado sobre os elementos que lhe permitam fazer a sua
autoavaliação.
2.15 Ser esclarecido sobre os conteúdos programáticos e os objetivos da
aprendizagem.
2.16 Ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e pessoais e ser
esclarecido sempre que tiver dúvidas.
2.17 Dispor de um cacifo para guardar os seus bens, cuja utilização deve ser alvo
de regulamento próprio elaborado pela Direção.
2.18 Realizar apenas um teste escrito por dia.
2.19 Ser avaliado com objetividade e isenção.
2.20 Não serem lecionados novos conteúdos quando metade ou mais dos alunos
da turma estão ausentes por motivos justificados.
2.21 Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento.
3. Do Pessoal não Docente (Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais)
3.1 Ser respeitado na sua integridade física, moral e patrimonial.
3.2 Participar na vida escolar.
3.3 Ter a colaboração dos Órgãos de Gestão, Diretores de Turma e Docentes na
resolução de assuntos do interesse da comunidade escolar.
3.4 Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor no
Agrupamento, bem como do Regulamento Interno e das suas alterações.
61
3.5 Usufruir de instalações e equipamentos com condições necessárias ao bom
desempenho das suas funções.
3.6 Dispor de uma sala própria munida de expositor informativo em local
apropriado.
3.7 Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas.
3.8 Dispor de um cacifo para a guarda dos seus bens.
3.9 Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu
aperfeiçoamento profissional e dos serviços.
3.10 Ser escutado nas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas,
bem como noutras relacionadas com a implementação do Projeto Educativo.
3.11 Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem
de direito na estrutura escolar.
3.12 Ser avaliado com objetividade e isenção.
4. Dos Pais e/ou Encarregados de Educação
4.1 Participar na vida escolar.
4.2 Ser recebido, semanalmente, exceto na última semana de cada período letivo,
pelo diretor de turma ou, quinzenalmente, pelo professor Titular de turma/Educador
titular de grupo, na hora de atendimento definida.
4.3 Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito.
4.4 Ser bem recebido por toda a comunidade escolar.
4.5 Recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão sempre que o assunto a tratar
ultrapasse a competência do Diretor de Turma/Professor Titular de
Turma/Educador Titular de Grupo ou, na ausência deste, por motivo inadiável.
62
4.6 Ser informado dos critérios de avaliação de escola no início do ano letivo.
4.7 Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando após
cada momento de avaliação.
4.8 Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu
educando, nomeadamente ao seu dossier individual.
4.9 Ser avisado acerca das faltas dadas pelo seu educando, no prazo previsto pela
lei.
4.10 Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento e consequentes
alterações.
CAPÍTULO X
REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
Artigo 44.º
Conselho Geral É o órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do
Agrupamento e de participação e representação da Comunidade Educativa, com
respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de
Bases do Sistema Educativo. Para além do estabelecido na lei, o Agrupamento de
Escolas de Santo António define ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta
dos artigos seguintes.
1. Composição
1.1 O Conselho Geral é composto por 21 elementos:
a) 8 professores (que incluam todos os níveis de ensino do Agrupamento).
b) 4 representantes de Pais e Encarregados de Educação (1 do J.I/1 do 1º ciclo e
2 do 2º/3º ciclo e secundário ).
c) 2 representantes do Pessoal não Docente.
d) 2 alunos, do Ensino Secundário/Ensino Básico Recorrente.
e) 2 representantes do Município
f) 3 representantes de entre as seguintes instituições: Escola Segura, Rumo,
Catica, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em risco do Barreiro,
63
Instituto de Emprego e Formação Profissional ou outra que se revele
importante.
1.2 O Diretor tem assento nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.
2. Publicitação das Deliberações
As deliberações da comissão de acompanhamento do procedimento concursal para a
eleição do diretor serão publicadas em placard próprio de todos os estabelecimentos
que compõem o Agrupamento, no prazo de 48 horas, bem como todas as outras
decisões do Conselho Geral.
3. Designação de representantes
3.1. No caso de não existirem organizações representativas dos Pais e
Encarregados de Educação e/ou alunos, os representantes serão eleitos
em Assembleia de Pais e/ou Assembleia de delegados de turma do
Agrupamento convocada para o efeito pelo Diretor.
3.2. Os 3 representantes das Instituições locais previstas, na alínea g) do n.º
1.1 do presente artigo são cooptados anualmente pelos restantes membros
do Conselho Geral.
3.3. A aceitação da cooptação referida no ponto anterior, deverá ocorrer no
prazo máximo de 15 dias após o envio, pelo Conselho Geral, do convite às
Instituições.
3.4. A formalização da aceitação referida no ponto anterior implica a
comunicação oficial, por parte dos responsáveis das Instituições, com a
designação do respetivo representante.
3.5. A substituição dos membros previstos no n.º 3.2 do presente artigo far-se-á
de acordo com o estatuído no ponto anterior.
4. Processo Eleitoral
64
4.1. O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio direto,
secreto e presencial.
4.2. O presidente do Conselho Geral, nos 90 dias anteriores ao termo do
respetivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a eleição dos
representantes do pessoal docente, do pessoal não docente e dos alunos e
notifica a organização representativa dos Pais e Encarregados de
Educação no sentido de dar início do processo de designação.
4.3. As listas dos representantes do pessoal docente, pessoal não docente e
alunos, devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em
número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral, bem
como dos candidatos a membros suplentes.
4.4. As listas do pessoal docente terão que incluir, no mínimo, 1 representante
de cada ciclo de ensino.
4.5. As listas depois de subscritas por um mínimo de 10% do número de
eleitores, deverão ser rubricadas pelos respetivos candidatos, que assim
manifestam a sua concordância.
4.6. As listas serão entregues até 15 dias antes do dia da Assembleia Eleitoral
ao Presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual
imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na
convocatória daquela Assembleia.
4.7. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhamento
dos atos eleitorais.
4.8. As urnas mantêm-se abertas à votação durante oito horas, a menos que
antes tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.
4.9. A abertura das urnas é efetuada perante a Assembleia Eleitoral, lavrando-
se ata, a qual será assinada pelos componentes da mesa, pelos
representantes das listas concorrentes e pelos restantes membros da
Assembleia que o desejarem.
65
4.10. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt.
4.11. Os resultados eleitorais serão transcritos na ata mencionada no ponto 9.
4.12. As atas das assembleias eleitorais são entregues nos três dias
subsequentes ao ato eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral, o qual
dará conhecimento das mesmas ao Diretor Regional de Educação de
Lisboa e Vale do Tejo, nos termos e para os efeitos do n.º3 do Art. 49º do
Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril.
5. Mandatos
5.1. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se,
entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou
designação.
5.2. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são
preenchidas pelo primeiro candidato não eleito.
5.3. Na impossibilidade de cumprimento do n.º anterior proceder-se-á de acordo
com o previsto do ponto 3.1 do presente artigo. Este ponto apenas se
aplica aos encarregados de educação.
6. Comissões especializadas
6.1. Os membros do Conselho Geral podem constituir-se em grupos de
trabalho com funções especificamente definidas.
Artigo 45.º
Diretor
1. O Diretor é o responsável pela Administração e Gestão do Agrupamento nas
áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
66
2. O procedimento concursal para a eleição do Diretor rege-se pela legislação em
vigor e pelo respetivo regulamento aprovado pelo Conselho Geral.
Artigo 46.º
Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão e orientação educativa
do Agrupamento, nomeadamente nos domínios Pedagógico-didático, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e
não docente. Para além do estabelecido na lei, o Agrupamento de Escolas de Santo
António define ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta dos artigos seguintes.
1. Composição
1.1. O Conselho Pedagógico é constituído por:
- Diretor
- O Coordenador de cada Departamento Curricular:
a) Educação Pré-Escolar.
b) Primeiro Ciclo do Ensino Básico.
c) Línguas.
d) Ciências Sociais e Humanas.
e) Matemática e das Ciências.
f) Expressões.
- 1 Coordenador dos Diretores de Turma de 2.º ciclo.
- 1 Coordenador dos Diretores de Turma de 3.º ciclo.
- 1 Coordenador dos Diretores de Turma do Ensino Secundário.
- 1 Coordenador do Departamento de Educação Especial.
- 1 Representante do Ensino Não Regular.
- 1 Coordenador da BE/CRE.
- 1 Coordenador de Projetos do Agrupamento.
67
1.2. O representante do Departamento das Novas Oportunidades tem assento no
Conselho Pedagógico conforme definido no ponto 4.1 do artigo 63 do presente
regulamento.
1.3. O coordenador do 2º e 3º ciclo com representação prevista neste órgão é
escolhido, por todos os Diretores de Turma dos dois ciclos, de entre os respetivos
coordenadores.
2. Funcionamento
2.1 O conselho pedagógico reúne-se, obrigatoriamente, em Sessão Plenária e em
Comissão.
2.2 O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente como previsto na Lei.
2.3 A composição do conselho pedagógico pode ser alterada mediante proposta
da Diretora sobre a nova reestruturação dos despachos curriculares definidos
no artigo 43 do decreto-lei 137/2012 de 2 de julho.
3. Competências
3.1 É dever do Conselho Pedagógico auscultar os departamentos nas decisões
referentes às competências que lhe são atribuídas pela lei.
3.2 Para além do estabelecido na lei, ao Conselho Pedagógico compete, após
auscultação dos departamentos:
a) Aprovar o calendário de reuniões dos Conselhos de Turma de avaliação
e/ou intercalares.
b) Definir orientações gerais quanto a assuntos de carácter Pedagógico e
didático relativamente aos quais a lei seja omissa ou que sejam deixados
ao critério do Agrupamento.
c) Apresentar propostas ao Diretor para a elaboração do Projeto de
Orçamento Anual do Agrupamento.
d) Decidir das propostas de não manutenção dos alunos retidos no 2º ou 3º
ano de escolaridade na turma a que pertenciam.
68
e) Pronunciar-se sobre a cedência de instalações escolares a entidades
exteriores ao Agrupamento.
f) Pronunciar-se sobre a distribuição de serviço docente letivo e não letivo.
g) Aprovar os regulamentos e regimentos dos Departamentos Curriculares,
Conselhos de Ano e Escola, Clubes e BE/CRE’s.
h) Pronunciar-se sobre os Quadros de Excelência.
i) Aprovar a criação de atividades de complemento curricular no
Agrupamento.
j) Pronunciar-se sobre a constituição das equipas das BE/CRE’s.
Artigo 47.º
Conselho Administrativo O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira
do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.
1. Funcionamento
1.1 O conselho Administrativo reúne ordinariamente e extraordinariamente.
2. Competências
Para além do estabelecido na lei, ao Conselho Administrativo compete:
2.1 Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico.
Artigo 48.º
Coordenação de Estabelecimento
1. Nas escolas do 1º ciclo e da educação pré-escolar que integram o
Agrupamento, a coordenação é assegurada por um Coordenador de Estabelecimento.
Para além do estabelecido na lei o Agrupamento de escolas de Santo António define
ainda, no âmbito da sua autonomia, o que consta nos pontos seguintes:
69
2. Nos estabelecimentos, com menos de três docentes, o exercício efetivo de
coordenação de estabelecimento é assegurado por um representante de direção,
eleito de entre os docentes e designado pelo Diretor.
3. Competências do Coordenador de Estabelecimento
Para além do disposto na lei, compete ao coordenador:
a) Organizar e manter atualizado o inventário.
b) Coordenar o trabalho do pessoal docente e não docente.
c) Tomar decisões, em situações de emergência, sobre assuntos relacionados
com o funcionamento do estabelecimento, delas dando de imediato
conhecimento ao Diretor.
d) Zelar pela disciplina no estabelecimento.
e) Anotar as faltas do pessoal docente e não docente no respetivo livro de ponto.
f) Coordenar o Conselho de docentes do seu Estabelecimento.
CAPÍTULO XI
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E ARTICULAÇÃO CURRICULAR
Artigo 49.º
Definição
As Estruturas de Orientação Educativa são estruturas de Apoio ao Conselho
Pedagógico e à Direção, colaborando com os mesmos no sentido de assegurar
a articulação curricular e o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos
alunos, na perspetiva de promoção da qualidade educativa. Para além do
estabelecido na lei o Agrupamento de escolas de Santo António define ainda, no
âmbito da sua autonomia, o que consta dos artigos seguintes.
Artigo 50.º
Composição
1. As estruturas de orientação educativa são as seguintes:
a) Conselhos de Ano (1º ciclo).
b) Conselho de Escola do JI da Fonte do Feto.
70
c) Conselho de Escola da EB1 e JI de Vila Chã.
d) Conselho de Escola da EB1 e JI de Santo António (Cidade Sol).
e) Conselho de Escola da EB1/JI de Santo António.
f) Conselho de Escola da EB1/JI de Penalva.
g) Conselho de Escola da EB1 de Coina.
h) Conselhos de Diretores de Turma dos 2º e 3º ciclos
i) Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário.
j) Conselhos de Turma nos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário.
k) Conselho de Grupo de Recrutamento / Disciplina(s).
l) Departamentos Curriculares da Educação Pré-Escolar, do 1º ciclo e dos 2º,
3º ciclos e Ensino Secundário.
m) Departamento Ensino Não Regular
n) Departamento de Educação Especial.
o) Educador Titular de Grupo (Pré-escolar).
p) Professores Titulares de Turma no 1º ciclo.
q) Diretores de Turma dos 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário.
r) Equipas multidisciplinares
2. O departamento curricular da Educação Pré-Escolar é constituído por todos
os educadores do agrupamento.
3. O departamento do 1º ciclo é constituído por todos os professores do 1º ciclo
do agrupamento.
4. Os departamentos curriculares dos 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário são
constituídos por docentes pertencentes aos seguintes grupos de
recrutamento:
a) Línguas: 200, 210, 220, 300, 310, 320 e 330
b) Ciências Sociais e Humanas: 200, 290, 400, 410, 420 e 430
c) Matemática e Ciências Experimentais: 230, 500, 510, 520 e 550
d) Expressões: 240, 250, 260, 530, 540, 600, 620.
e) Educação Especial: 910
5. Os técnicos especializados serão integrados pela Direção no
Departamento/Grupo tendo em consideração as disciplinas/áreas que
lecionam, ouvido o Conselho Pedagógico.
71
Artigo 51.º
Conselhos de Ano
No Agrupamento de Santo António existe um Conselho de Docentes para cada um
dos anos de escolaridade do 1º Ciclo.
1. Composição
Os Conselhos de ano são formados pelos professores titulares das turmas de cada
ano de escolaridade do 1º ciclo, e elegem anualmente os seus Coordenadores de
entre os seus membros.
1.1 Os professores titulares de turma que lecionam mais do que um ano de
escolaridade integram o Conselho do ano em que tiverem mais alunos.
1.2 No caso em que o número de alunos referido na alínea anterior seja igual em dois
ou mais anos, o docente deve integrar o Conselho do ano de nível superior.
1.3 No caso do ano terminal de ciclo deve ficar sempre assegurada a articulação do
docente com o respetivo Coordenador do ano terminal.
2. Funcionamento
Os Conselhos de Ano do 1º Ciclo reúnem ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do
Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
3. Competências
3.1 Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de
estudo estabelecidos a Nível Nacional.
3.2 Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes do
departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares (nas suas
componentes disciplinares e no projeto de turma), bem como de outras atividades
educativas constantes do plano aprovado pelo Conselho Pedagógico.
72
3.3 Fomentar a articulação horizontal e vertical do currículo.
3.4 Analisar, em articulação com outras escolas do agrupamento questões relativas à
adoção de modelos pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação, materiais de
ensino/ aprendizagem e manuais escolares.
3.5 Propor as cargas horárias para as diferentes disciplinas com currículo flexível.
3.6 Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Educação Especial e os
Diretores de Turma/Professor titular de turma/Educador titular de grupo, medidas
nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando
contribuir para o seu sucesso educativo.
3.7 Apoiar os Diretores de Turma/ Professor titular de turma/Educador titular de grupo
na elaboração de programas específicos integrados nas atividades e medidas de
apoio educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos do
ensino básico.
3.8 Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa
perspetiva de investigação-ação, de acordo com os recursos do agrupamento ou
através da colaboração com outras escolas e entidades.
3.9 Colaborar com o Conselho Pedagógico na conceção de programas e na
apreciação de projetos para a concretização do projeto -turma.
3.10 Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento,
quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em
formação inicial.
3.11 Propor os critérios de avaliação em cada nível de cada disciplina/ano.
3.12 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo
regras de organização.
3.13 Emitir parecer sobre as propostas dos professores titulares de turma
relativamente à não manutenção dos alunos retidos nos 2º e 3º anos de
escolaridade e apresentá-lo em Conselho Pedagógico.
73
3.14 Apresentar situações excecionais devidamente fundamentadas resultantes do
processo de ensino aprendizagem dos alunos ao Conselho Pedagógico.
3.15 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
gestão e administração escolar.
3.16 Articular com o Departamento Curricular do 1º ciclo.
Artigo 52.º
Conselho de Escola do Jardim de Infância de Fonte do Feto
1. Composição
1.1 O Conselho de Escolas do JI da Fonte do Feto integra todos os docentes deste
estabelecimento.
2. Funcionamento
2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Representante de Direção, por
solicitação do Diretor ou por solicitação de um dos elementos que o compõem.
3. Competências
3.1 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras
de organização.
3.2 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de
espaços e equipamentos.
3.3 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em
vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua
avaliação.
3.4 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
gestão e administração escolar.
74
3.5 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
Artigo 53.º
Conselho de Escolas da EB1 da Vila Chã
1.Composição
1.1 O Conselho de Escolas da EB1 e JI da Vila Chã integra todos os docentes destes
dois estabelecimentos.
1.2 De entre os dois Coordenadores de estabelecimento da EB1 e JI será eleito o
Coordenador do Conselho de Escola por todos os docentes, que dinamizará as
respetivas reuniões.
2. Funcionamento
2.1. O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação
do Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
3. Competências
3.1. Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo
regras de organização.
3.2. Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão
de espaços e equipamentos.
3.3. Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo
em vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à
sua avaliação.
3.4. Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
gestão e administração escolar.
3.5. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
75
Artigo 54.º
Conselho de Escolas da EB1 da Cidade Sol
1.Composição
O Conselho de Escolas da EB1 Cidade Sol, integra todos os docentes deste
estabelecimento.
De entre os dois Coordenadores de estabelecimento da EB1 e JI será eleito o
Coordenador do Conselho de Escola por todos os docentes, que dinamizará as
respetivas reuniões.
2. Funcionamento
2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do
Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
3. Competências
- Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras de
organização.
- Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de
espaços e equipamentos.
- Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em
vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua
avaliação.
- Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
gestão e administração escolar.
- Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
76
Artigo 55.º
Conselho de Escola EB1de Santo António
1. Composição
1.1 O Conselho de Escola EB de Santo António, integra todos os docentes deste
estabelecimento.
1.2 O Coordenador deste estabelecimento é por inerência Coordenador do Conselho
de Escola.
2. Funcionamento
O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do
Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
3. Competências
Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras de
organização.
Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de
espaços e equipamentos.
Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em
vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua
avaliação.
Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de gestão
e administração escolar
Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
77
Artigo 56.º
Conselho de Escolas da EB da Penalva.
1. Composição
1.1 O Conselho de Escolas da EB da Penalva, integra todos os docentes deste
estabelecimento.
1.2 O Coordenador deste estabelecimento é por inerência Coordenador do Conselho
de Escola.
2. Funcionamento
2.1 O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação do
Diretor ou por solicitação de um dos elementos que o compõem.
3. Competências
3.1 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras
de organização.
3.2 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de
espaços e equipamentos.
3.3 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em
vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à sua
avaliação.
3.4 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
gestão e administração escolar
3.5 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
78
Artigo 57.º
Conselho de Escolas da EB1 de Coina
1. Composição
1.1. O Conselho de Escolas da EB1 de Coina, integra todos os docentes deste
estabelecimento.
1.2. O Coordenador deste estabelecimento é por inerência Coordenador do
Conselho de Escola.
2. Funcionamento
2.2. O Conselho de Escolas reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador, por solicitação
do Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
3. Competências
3.1. Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo
regras de organização.
3.2. Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão
de espaços e equipamentos.
3.3. Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo
em vista a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento e proceder à
sua avaliação.
3.4. Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
gestão e administração escolar
3.5. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
Artigo 58.º
Conselhos de Diretores de Turma dos 2º e 3º ciclos
1. Composição
79
Os Conselhos dos 2º e 3º ciclos são formados pelos respetivos diretores de turma,
com exceção dos diretores de turma dos CEF.
2. Funcionamento
2.1. Os Conselhos de ciclo reúnem ordinariamente no início do ano letivo e antes
de cada momento de avaliação sumativa e extraordinariamente por
convocatória dos respetivos Coordenadores, por solicitação do Diretor ou por
solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
2.2. As reuniões dos Conselhos de ciclo poderão ser realizadas conjunta ou
separadamente de acordo com o interesse e funcionalidade definidos pelo
respetivo Coordenadores
2.3. Os Coordenadores dos Conselhos de 2º e 3º Ciclos são eleitos de entre os
Diretores de Turma dos respetivos ciclos.
3. Competências
3.1. Os Conselhos de Ciclo asseguram a articulação pedagógica e a harmonia das
atividades desenvolvidas pelas turmas, no âmbito da avaliação dos alunos
prevista no Projeto Curricular e Projeto Educativo do Agrupamento.
3.2. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
4. Competências do Coordenador
4.1. Representar nas reuniões do Conselho Pedagógico, os professores do
respetivo Conselho.
4.2. Convocar e presidir às reuniões do respetivo Conselho.
4.3. Assegurar a participação do Conselho na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do Projeto Educativo, bem como do Plano Anual de Atividades e do
Regulamento Interno do Agrupamento.
80
4.4. Organizar as informações e a documentação necessárias, de acordo com a
legislação em vigor.
4.5. Apresentar ao Conselho Pedagógico a avaliação do funcionamento das
Direções de Turma e Conselhos de Turma.
Artigo 59.º
Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário
1. Composição
O Conselho de Diretores de Turma do ensino secundário é formado pelos respetivos
diretores de turma, com exceção dos diretores de turma dos Cursos Profissionais.
2. Funcionamento
2.1. Os Conselhos de Diretores de Turma do Ensino Secundário reúnem
ordinariamente no início do ano letivo e antes de cada momento de avaliação
Sumativa e extraordinariamente por convocatória do respetivo Coordenador por
solicitação do Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
2.3. O Coordenador do Conselho de Diretores de Turma do ensino secundário será
eleito de entre os Diretores de Turma do respetivo ciclo.
3. Competências
3.1. Os Conselhos de Diretores de Turma do Ensino Secundário asseguram a
articulação pedagógica e a harmonia das atividades desenvolvidas pelas turmas, no
âmbito da avaliação dos alunos prevista no Projeto Curricular e Projeto Educativo do
Agrupamento.
3.2. Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
4. Competências do Coordenador
4.1 Representar nas reuniões do Conselho Pedagógico, os docentes do respetivo
Conselho.
4.2 Convocar e presidir às reuniões do respetivo Conselho.
81
4.3 Assegurar a participação do Conselho na elaboração, desenvolvimento e avaliação
do Projeto Educativo, bem como do Plano Anual de Atividades e do Regulamento
Interno do Agrupamento.
4.4 Organizar as informações e a documentação necessárias, de acordo com a
legislação em vigor.
4.5 Apresentar ao Conselho Pedagógico a avaliação do funcionamento das Direções
de Turma e Conselhos de Turma.
Artigo 60.º
Conselhos de Turma nos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário, Professor Titular de Turma
e Educador Titular de Grupo
1. A organização, o desenvolvimento e a avaliação das atividades a concretizar com
os alunos pressupõem a elaboração do Plano de Turma/Grupo que deve integrar
estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular, no contexto da
sala de aula e outras atividades da turma, com a finalidade de promover as
condições de aprendizagem e a articulação escola/família.
2. O Plano de Turma/Grupo deve ter em conta as orientações estabelecidas no
Projeto Educativo de Agrupamento.
3. Os Planos de Turma/Grupo devem ser apresentados na 1ª reunião intercalar dos
Conselhos de Turma/ Ano.
4. O referido no ponto 2 é da competência do Educador Titular de Grupo na
Educação Pré-Escolar, do Professor Titular de Turma no 1º ciclo e do Conselho de
Turma nos 2º, 3º ciclos do ensino básico.
5. Para coordenar as atividades de turma, no 2º e 3º ciclos e ensino secundário, a
Diretor designará um diretor de turma de entre os docentes da mesma.
6. O Diretor de Turma procederá à eleição de dois representantes dos alunos
(Delegado e Subdelegado) que representam a respetiva turma.
7. O Diretor de Turma procederá à eleição de dois representantes dos Encarregados
de Educação que representam a respetiva turma.
82
8. Competências
Para além do previsto na lei:
8.1 Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de
Estudo estabelecidos a nível nacional.
8.2 No caso das turmas dos CEF e Cursos Profissionais, elaborar e avaliar o Plano
Anual de Atividades das Turmas dos Cursos CEF e Profissionais em articulação
com o previsto no Projeto Educativo do Agrupamento.
8.3 Articular com as demais Estruturas de Orientação Educativa.
9. Funcionamento dos Conselhos de Turma dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico
9.1 Entende-se por composição do conselho de turma todos os docentes que atribuem
avaliação sumativa ao longo do ano letivo.
9.2 No caso dos docentes que lecionam mais do que uma disciplina possuem tantos
votos, quantos as disciplinas que lecionam.
9.3 No caso das disciplinas que impliquem a existência de pares pedagógicos, ambos
os docentes têm direito a voto.
9.4 O voto é nominal. Ficará registado em ata o sentido de voto de cada um dos
docentes do Conselho de Turma.
9.5 Não há lugar à abstenção.
Artigo 61.º
Departamentos Curriculares
1. Funcionamento
Os Departamentos Curriculares reúnem ordinariamente uma vez por mês, ou
extraordinariamente por convocatória, dos respetivos Coordenadores, por solicitação
do Diretor ou por solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
83
2. Competências
2.1 Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de
Estudo estabelecidos a nível nacional.
2.2 Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras
de organização.
2.3 Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes do
departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares (nas suas
componentes disciplinares e no projeto de turma), bem como de outras atividades
educativas constantes do plano aprovado pelo Conselho Pedagógico.
2.4 Fomentar a articulação horizontal e vertical do currículo.
2.5 Analisar e debater, em articulação com outras escolas, questões relativas à
adoção de modelos pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação, materiais de
ensino/ aprendizagem e manuais escolares.
2.6 Analisar as cargas horárias para as diferentes disciplinas com currículo flexível.
2.7 Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Educação Especial e os
Diretores de Turma/Professor titular de turma/Educador titular de grupo, medidas nos
domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir
para o seu sucesso educativo.
2.8 Colaborar com os Diretores de Turma/ Professor titular de turma/Educador titular
de grupo na elaboração de programas específicos integrados nas atividades e
medidas de apoio educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos
alunos do ensino básico.
2.9 Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa
perspetiva de investigação-ação, de acordo com os recursos da escola ou através da
colaboração com outras escolas e entidades.
2.10 Colaborar com o Conselho Pedagógico na conceção de programas e na
apreciação de projetos para a concretização do projeto-turma.
84
2.11 Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento,
quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em
formação inicial.
2.12 Propor critérios para atribuição de serviço docente, assim como para a gestão de
espaços e equipamentos.
2.13 Elaborar propostas para o Plano Anual das Atividades do Agrupamento, tendo em
vista a concretização do Projeto Educativo da Escola e proceder à sua avaliação.
2.14 Aferir os critérios de avaliação em cada nível de cada disciplina/ano.
2.15 Definir, no caso dos Departamentos dos 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário, os
Conselhos de Grupo de Recrutamento / Disciplina(s) que funcionarão.
2.16 Pronunciar-se sobre os pedidos de parecer com origem nos diversos órgãos de
Gestão e Administração Escolar.
3. Competências do Coordenador
3.1 Representar nas reuniões do Conselho Pedagógico, os docentes do respetivo
Departamento, bem como, defender as decisões aqui aprovadas.
3.2 Convocar e presidir às reuniões do respetivo Departamento.
3.3. Assegurar a participação do Conselho ou Departamento na elaboração,
desenvolvimento e avaliação do Projeto Educativo, bem como do Plano Anual de
Atividades e do Regulamento Interno do Agrupamento.
3.4. Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos
docentes do Conselho ou do Departamento.
3.5 Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das
necessidades de formação dos docentes do Departamento.
85
3.6 Assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de
orientação educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de
orientação.
Artigo 62.º
Conselho de Grupo de Recrutamento/Disciplina(s)
A existência e número dos conselhos de grupo de recrutamento/disciplina(s) depende
da opção tomada anualmente pelos departamentos curriculares conforme previsto no
ponto 2.15 do Artº. 61 do presente Regulamento
1. Composição
A composição de cada conselho de docentes depende da opção tomada anualmente
pelos departamentos curriculares conforme previsto no ponto 2.15 do Artº. 61 do
presente Regulamento
2. Funcionamento
2.1 Os conselhos de grupo de recrutamento/disciplinas reúnem por convocatória dos
respetivos delegados, dos coordenadores de departamento, do diretor ou por
solicitação de 30% dos elementos que o compõem
3. Delegado de Grupo de Recrutamento
3.1 Há lugar à existência de delegado de grupo sempre que exista mais do que um
grupo de recrutamento num departamento.
3.2 Não há lugar à existência de delegado de grupo no grupo de recrutamento a que
pertence o Coordenador de departamento.
3.3 O Delegado de Grupo é o elemento de apoio ao Coordenador do Departamento
Curricular em todas as questões específicas do desenvolvimento curricular da
respetiva disciplina(s) do seu grupo de recrutamento
3.4 Sempre que o cargo de Delegado de Grupo não for exercido pelo coordenador de
departamento, esta função é desempenhada por um professor profissionalizado,
86
eleito pelos professores do mesmo grupo de recrutamento, tendo em conta a sua
competência pedagógica e científica.
3.5 O mandato do Delegado de Grupo, sempre que possível, tem a duração de 4 anos
letivos.
3.6 Não existindo professores profissionalizados do grupo de recrutamento, da
disciplina ou do grupo disciplinar, deve ser eleito um professor de entre os
professores com habilitação própria.
4. Delegado de Disciplina
4.1 Há lugar à existência de delegado de disciplina sempre que o Coordenador de
Departamento não possua habilitação profissional e/ou própria para a lecionação
duma disciplina do seu grupo de recrutamento.
4.2 O Delegado de Disciplina é o elemento de apoio ao Coordenador de departamento
em todas as questões específicas do desenvolvimento curricular da sua disciplina.
4.3 Esta função é desempenhada por um professor profissionalizado, eleito pelos
professores da mesma disciplina, tendo em conta a sua competência pedagógica e
científica
4.4 Ao delegado de disciplina aplica-se ainda o disposto nos números 3.5 e 3.6 do
presente artigo.
5. Competências
5.1 Planificar as atividades pedagógicas e didáticas a desenvolver em cada disciplina
ou grupo disciplinar.
5.2 Propor ao Conselho Pedagógico a aprovação dos manuais a adotar
Artigo 63.º
Departamento dos Percursos Não Formais
É uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e ao Diretor que integra os cursos
relativos aos Percursos Não Formais (Formação de Jovens).
87
1. Composição
1.1. Coordenador dos cursos dos Percursos Não Formais.
1.2. Diretores de Cursos CEF/Profissionais.
1.3. Diretores de Turma dos CEF e Profissionais.
2. Funcionamento
2.1. O Departamento dos Percursos Não Formais reunirá ordinariamente no início
de cada ano letivo e antes do final de cada período.
2.2. O Departamento dos Percursos Não Formais reúne extraordinariamente por
convocatória, dos respetivos Coordenadores por solicitação do Diretor ou por
solicitação de 30% dos elementos que o compõem.
3. Competências
3.1. Elaborar e conceber propostas alternativas de formação.
3.2. Adequar as cargas horárias aos planos curriculares e ao funcionamento dos
cursos.
3.3. Proceder à articulação curricular e pedagógica entre as várias disciplinas, entre
as áreas de competência - chave dos planos de estudo e a programação das
suas atividades.
3.4. Coordenar Projetos e Parcerias.
3.5. Coordenar e elaborar candidaturas no âmbito das propostas existentes.
3.6. Elaborar a documentação necessária ao funcionamento das diversas propostas
de formação.
3.7. Propor ao Diretor, em articulação com os Departamentos Curriculares, a
constituição das equipas formativas.
88
3.8. Assegurar locais de estágio para alunos.
3.9. Articular a formação em contexto de trabalho.
3.10. Coordenar e acompanhar o processo de avaliação de cada curso.
4. Eleição e mandato
4.1 Os cargos definidos no ponto 1 do presente artigo são eleitos de entre os docentes
que lecionam os Cursos relativos aos Percursos Não Formais (Formação de Jovens).
4.2 O mandato dos Coordenadores terá a duração de 4 anos letivos.
4.3 No silêncio da lei, para efeitos de redução letiva, o Coordenador do Departamento
dos Percursos Não Formais é equiparado a coordenador de departamento curricular.
Artigo 64.º
Departamento de Educação Especial
Definição
1. O Departamento de Educação Especial constitui uma estrutura educativa
especializada do Agrupamento que se rege, sem prejuízo de outras regras e
orientação fixadas no presente Regulamento Interno, pelos princípios orientadores
definidos na legislação em vigor. Este departamento poderá ser apoiado por parcerias
a estabelecer entre o Agrupamento e outras entidades.
2. O agrupamento de escolas de Santo António apresenta ainda, duas modalidades
específicas de educação, designadas como Unidades de Apoio Especializado para a
Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo Cegueira Congénita, constituindo-
se como uma resposta diferenciada para alunos/crianças.
2.1. As unidades especializadas dependem, em termos administrativos e funcionais
do órgão de gestão do agrupamento;
2.2. A organização e gestão pedagógica da Unidade depende dos docentes da
educação especial que a integram;
2.3. A Unidade é composta, no mínimo, por 2 docentes com formação
especializada e 2 assistentes operacionais;
89
2.4. Funcionam na Escola Básica da Cidade Sol e na EB 2/3 com Secundário de
Santo António com espaços adaptados à problemática dos alunos;
2.5. O horário de funcionamento é organizado segundo as necessidades de
resposta aos alunos, em cada ano letivo.
2.6. Cada aluno pertence a uma turma do ensino regular de acordo com o ano e
ciclo de ensino;
2.7. Cada aluno frequenta tempos do seu horário com a turma, de acordo com o
seu perfil de funcionalidade;
2.8. Parceria com o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI). da Cercimb Moita /
Barreiro, no âmbito da Psicologia e dos Apoios Terapêuticos (Terapia da Fala,
Terapia Ocupacional e Fisioterapia.
3. Composição
O Departamento de Educação Especial é composto por docentes especializadas em
educação especial, pertencentes ao quadro de educação especial (código 910) e
docentes destacados ao abrigo da legislação em vigor.
4. Competências
4.1 Proceder, conjuntamente com outros técnicos especializados, à avaliação e à
elaboração de um relatório Técnico-Pedagógico, determinando que tipos de apoio a
beneficiar pelos alunos, após a sua sinalização.
4.2 Prestar apoio direto aos alunos do pré-escolar ao secundário, conforme o número
de horas letivas atribuídas ao docente de educação especial.
4.3 Colaborar com os órgãos de Gestão, de articulação e de apoio na inclusão e no
sucesso escolar de todos os alunos.
4.4 Articular toda a sua ação educativa, com os serviços disponíveis no Agrupamento
e na comunidade (Clínicos/Sociais/Educativos).
4.5 Participar na elaboração conjunta do Programa Educativo Individual.
90
4.6 Eleger o Coordenador do Departamento de entre os elementos que o constituem.
4.7 Elaborar anualmente o Plano de Ação do Departamento.
4.8 Elaborar, no final do ano letivo, um relatório de avaliação da atividade desenvolvida.
5. Coordenação
5.1 A coordenação do Departamento deverá ser assegurada por 4 anos, por um
docente com Formação Especializada em Educação Especial.
6. Competências do Coordenador
6.1 Representar este departamento no Conselho Pedagógico.
6.2 Garantir a articulação com a Direção.
6.3 Informar e diligenciar para que sejam cumpridas as deliberações do Conselho
Pedagógico.
Artigo 65.º
Educador Titular de Grupo (Pré -escolar)
Definição
O educador titular de grupo é o elemento de organização educativa que tem como
função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver com as crianças
com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação
escola/família.
1. Competências
Compete ao educador de infância, Titular de Grupo, para além do previsto na lei:
1.1 Elaborar o Plano de Grupo, de acordo com as orientações curriculares e com as
orientações expressas no Projeto Educativo do Agrupamento, dando a conhecer aos
encarregados de educação e apelando ao envolvimento destes no mesmo.
1.2 Proceder ao despiste de situações anómalas e fazer os encaminhamentos
necessários para superar essas dificuldades.
91
1.3 Fomentar nas crianças capacidades de realização de tarefas e disposições para
aprender.
Artigo 66.º
Professores Titulares de Turma no 1º Ciclo
Definição
O professor titular de turma no 1º Ciclo é o elemento de organização educativa que
tem como função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver com os
alunos tendo em vista promover a melhoria das condições de aprendizagem e a
articulação escola/família.
1. Competências
Compete ao professor Titular de Turma do 1º Ciclo, para além do previsto na lei:
1.1 Propor, com fundamentação, ao Conselho de Ano que um aluno retido no 2º ou 3º
ano de escolaridade não continue a integrar a sua turma inicial.
Artigo 67.º
Diretor de Turma
1. Competências
São competências do Diretor de Turma, para além do previsto na lei:
1.1 Promover um acompanhamento individualizado aos alunos, divulgando junto dos
professores da turma a informação necessária à sua adequada orientação educativa e
fomentando a participação dos Pais e Encarregados de Educação na concretização de
ações para orientação e acompanhamento.
1.2 Manter informados os alunos e encarregados de educação dos recursos e serviços
existentes na comunidade escolar e educativa.
1.3 Coordenar o processo de tomada de decisões, garantindo o respeito pelos critérios
definidos pelo Conselho Pedagógico.
92
1.4 Apresentar ao Coordenador de Ciclo, o relatório elaborado pelos professores
responsáveis pelas medidas de apoio educativo.
1.5 Apresentar ao Coordenador de Ciclo o respetivo relatório de atividade.
2. Direitos específicos dos Diretores de Turma
2.1 Possuir condições de espaço e equipamentos necessárias ao bom desempenho
da sua função.
2.2 Ser notificado do resultado e das decisões decorrentes de participações referentes
à sua Direção de Turma.
CAPÍTULO XII
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ALUNOS
Artigo 68 º
Princípio Geral
Aos pais e alunos é reconhecido o direito de participação na vida do Agrupamento.
Artigo 69 º
Representação
1. O direito de participação dos pais na vida do Agrupamento processa-se de acordo
com a legislação em vigor e concretiza-se através da organização e da
colaboração em iniciativas visando a promoção da melhoria da qualidade e da
humanização das escolas.
2. O direito à participação dos alunos na vida do Agrupamento processa-se de
acordo com o disposto na lei em vigor e concretiza-se, para além do disposto no
presente regulamento e demais legislação aplicável, através dos delegados de
turma e da Assembleia de Delegados.
Artigo 70 º
Associações de Pais e Encarregados de Educação
São as entidades representativas dos Pais e Encarregados de Educação ao nível
da escola ou do agrupamento, pelo que lhes é reconhecido o direito de intervir nas
linhas gerais da política educativa do Agrupamento e de acompanhamento do
93
Processo Educativo, através da sua participação no Conselho Geral e nos
Conselhos de Turma de natureza Disciplinar.
1. O funcionamento das Associações de Pais e Encarregados de Educação é fixado
em regulamento e regimento próprio.
2. São deveres das Associações de Pais e Encarregados de Educação:
2.1 Solicitar à Direção do Agrupamento, com a antecedência mínima de cinco dias
úteis, as reuniões que entenda realizar com os seus associados e outros Pais ou
Encarregados de Educação.
2.2 Dar conhecimento à Direção do Agrupamento/Coordenadores de Estabelecimento
da documentação a afixar no Agrupamento, em local previamente indicado para o
efeito.
2.3 Solicitar, com exceção do previsto ponto 2.1 com a antecedência mínima de cinco
dias úteis, a cedência de instalações necessárias a atividades da Associação.
2.4 Solicitar à Direção do Agrupamento/Coordenadores de Estabelecimento a
autorização para a distribuição de convocatórias ou outra documentação.
2.5 Colaborar, em conjunto com os órgãos de gestão, na resolução de problemas que
afetem a vida escolar dos alunos.
3. São direitos das Associações de Pais e Encarregados de Educação:
3.1 Participar nas Atividades de Complemento Curricular e de ligação Escola - meio.
3.2 Beneficiar de informação e apoio documental do Agrupamento.
3.3 Reunir ordinariamente com a Direção para lançamento do ano letivo, e no final,
para balanço das atividades letivas. Para além destas ocasiões, pode reunir ainda com
a Direção quando necessário.
3.4 Obter as condições necessárias à realização de reuniões da Associação e desta
com os Pais e Encarregados de Educação.
94
3.5 Obter do corpo docente e discente do Agrupamento toda a colaboração na
divulgação das suas iniciativas.
3.6 Utilizar livremente as instalações atribuídas pelo Agrupamento às Associações de
Pais e Encarregados de Educação, durante o horário normal de funcionamento do
Agrupamento ou fora deste, com o acordo da Direção.
Artigo 71 º
Assembleia de alunos
1. Os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário podem reunir-se em Assembleia de
Alunos com funções consultivas em matéria de relevante interesse para os próprios ou
para a vida do Agrupamento.
2. A Assembleia de Alunos pode ser convocada por um número mínimo de alunos
correspondendo a 30% da população escolar do Ensino Secundário ou sempre que tal
for solicitado pela Assembleia de Delegados de turma, Associação de Estudantes,
Direção e Conselho Geral.
Artigo 72 º
Delegados e Subdelegados de Turma
1. Cada turma deverá eleger um delegado e um subdelegado como seus
representantes.
1.1 No 1º ciclo o delegado e o subdelegado podem ser designados, periodicamente,
pelo professor titular de turma, de forma a possibilitar a rotatividade.
2. Os delegados e subdelegados do 3º ciclo e ensino secundário podem reunir-se em
Assembleia de Delegados de turma, representativa dos alunos.
3. A Assembleia de Delegados pode ser convocada por pelo menos 30% dos seus
membros, a pedido da Associação de Estudantes, Direção ou Conselho Pedagógico.
4. A Assembleia de Delegados reunirá sempre que seja necessária a sua intervenção
nos processos eleitorais previstos na Lei e/ou sempre que seja necessária a
apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da escola e/ou do sistema
educativo.
95
5. O Delegado e o Subdelegado têm o direito de solicitar a realização de reuniões de
turma com o respetivo Diretor de Turma/Professor Titular de Turma para a apreciação
de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do
cumprimento das atividades letivas.
6. Os alunos ou o próprio Diretor de Turma/Professor Titular de Turma podem solicitar
a participação de representantes de pais e encarregados de educação dos alunos da
turma nas reuniões referidas no ponto anterior.
Artigo 73 º
Associação de Estudantes 1. Para além do que se encontra estipulado no presente Regulamento para a
representatividade e participação dos alunos na vida escolar, estes poderão constituir-
se em Associação de Estudantes que se regerá de acordo com a legislação em vigor,
sendo-lhes dado o direito, entre outros, de participar na definição da vida do
Agrupamento, a obter informação regular sobre a legislação publicada referente ao
seu grau de ensino, a fazer o acompanhamento da atividade dos órgãos de gestão e
da ação social escolar, e a intervir na organização de atividades de complemento
curricular, assim como em outras áreas inerentes a atividades estudantis.
2. Os alunos que no ano letivo anterior tenham sido sujeitos a medida disciplinar
superior a repreensão registada não poderão integrar as listas concorrentes à
Associação de Estudantes.
3. São deveres da Associação de Estudantes:
3.1 Participar nas atividades para que for solicitada pelos órgãos de gestão do
Agrupamento.
3.2 Apoiar os Delegados de Turma e fornecer-lhes toda a formação e informação para
uma boa participação no processo de gestão do Agrupamento.
3.3 Manter uma organização contabilística adequada, sendo os elementos dos seus
órgãos diretivos responsáveis pela administração dos bens e património da
Associação.
96
3.4 Tornar público, obrigatoriamente, o relatório e contas antes do final do seu
mandato.
4. O incumprimento do disposto no ponto 3.4 do ponto anterior, implica a
inelegibilidade, pelo prazo de um ano, dos membros dos órgãos diretivos
responsáveis.
5. São direitos da Associação de Estudantes:
5.1 Dispor de instalações próprias no respetivo estabelecimento de ensino, cedidas
pelo órgão de gestão do Agrupamento, e a geri-las de forma a desenvolver as suas
atividades.
5,2 Gerir autonomamente o seu património.
5.3 Obter apoio material e técnico destinado ao desenvolvimento das atividades da
Associação.
5.4 Receber 75% das contribuições dos estudantes para as atividades de
complemento curricular.
5.5 Apresentar propostas para: Plano de Anual Atividades do Agrupamento, Projeto
Educativo do Agrupamento e Projeto Curricular de Agrupamento.
CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS AOS JARDINS DE INFÂNCIA
Artigo 74º
Acompanhamento das Crianças
1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pelo acompanhamento do
seu educando no percurso de casa para o Jardim de Infância e de regresso a casa.
2. Os Pais e Encarregados de Educação devem confiar pessoalmente o seu educando
ao Educador ou ao Auxiliar de Ação educativa, da respetiva sala.
3. Os Pais e Encarregados de Educação deverão indicar, por escrito, no ato da
matrícula/renovação, o(s) nome(s) de quem pode acompanhar o aluno na saída do
Jardim de infância.
97
4. Sempre que os Pais ou Encarregados de Educação decidam pontualmente que os
seus educandos abandonem o jardim de infância acompanhados por outra pessoa,
não identificada no boletim de matricula, deverão informar oralmente por telefone ou
por escrito o educador responsável de sala.
Artigo 75.º
Horário de Encerramento dos Portões
Os portões de acesso ao jardim de infância serão encerrados 15 minutos após o início
do horário letivo, assim permanecendo até ao termo de cada turno.
Artigo 76.º
Permanência no Jardim de Infância
Os Pais e Encarregados de Educação devem cumprir rigorosamente o horário de
funcionamento do Jardim de Infância, o qual é afixado no início de cada ano letivo.
Artigo 77.º
Material 1. O Educador Titular de Grupo poderá solicitar a colaboração das famílias
nomeadamente com a contribuição de algum material.
2. O Educador ou Assistente Operacional não se responsabilizam pelo
desaparecimento ou por danos provocados em brinquedos ou outros objetos de valor
que a criança leve para o Jardim de Infância.
Artigo 78.º
Contacto urgente com o Educador de Infância
Em caso de necessidade urgente de contacto com o educador durante as atividades
letivas, os Pais e Encarregados de Educação deverão contactar o educador
responsável de sala ou, excecionalmente, o assistente operacional, o qual dará
conhecimento ao educador de infância em causa.
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Artigo 79.º Faltas
1. Sempre que a criança falte ao Jardim de Infância, tal facto deve ser comunicado
ao Educador da sua sala pelos Pais ou Encarregados de Educação.
2. Em caso de ausência por cinco dias úteis consecutivos e sem justificação, os Pais
ou Encarregados de Educação serão informados, por carta registada com aviso
de receção, solicitando a sua comparência para análise da situação.
3. A ausência injustificada superior a 30 dias dá lugar a perda de vaga no jardim de
infância.
Artigo 80º
Matrícula e Renovação de matrícula
1 As prioridades na matrícula ou renovação de matrícula são as definidas por lei.
2. Esgotadas as prioridades referidas no número 1, e se houver vagas, as mesmas
são alocadas aos filhos dos professores e/ou funcionários do Agrupamento.
Artigo 81.º
Constituição de Grupos
Ao proceder-se à constituição dos grupos no pré-escolar, sempre que possível, os
grupos deverão ser heterogéneos em termos de sexo, etnia e idade.
Artigo 82.º
Saúde e Medicamentação
1. Os Pais e Encarregados de Educação deverão transmitir ao Educador ou, na
ausência deste ao assistente operacional para que sejam comunicadas ao Educador,
todas as informações que considerem pertinentes acerca da saúde e disposição do
seu educando, sempre que necessário.
2. Durante o período letivo as crianças só serão medicadas com apresentação de uma
prescrição médica com identificação da criança.
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3. Na ausência de prescrição médica o encarregado de educação deverá indicar por
escrito e devidamente assinado a dose e o horário de administração da mesma.
Artigo 83.º Atividades de animação e apoio à família
1. As atividades de animação e apoio à família devem ser enquadradas nos objetivos
do Projeto Educativo do Agrupamento.
2. Estas atividades decorrem segundo um calendário definido entre o agrupamento e a
autarquia.
3. As atividades de animação e apoio à família não possuem carácter de frequência
obrigatória.
4. O início e continuidade das atividades implicam a existência dos recursos humanos
considerados necessários na planificação do seu funcionamento.
CAPÍTULO XIV
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS ÀS ESCOLAS DO 1º CICLO
Artigo 84º
Prioridades na matrícula
1. As prioridades na matrícula ou renovação de matrícula são as definidas por lei.
2. Esgotadas as prioridades referidas no número 1, e se houver vagas, as mesmas
são alocadas aos filhos dos professores e/ou funcionários do Agrupamento.
Artigo 85.º
Constituição de Turmas
As turmas devem ser constituídas por alunos do mesmo ano de escolaridade, salvo
nos casos em que tal é manifestamente impossível devido ao número de alunos que
frequenta a escola.
Artigo 86.º
Acompanhamento das Crianças
1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pelo acompanhamento do
seu educando no percurso entre as suas casas e a escola e no regresso a casa.
100
2. Os Pais e Encarregados de Educação deverão indicar, por escrito, no ato da
matrícula/renovação, o(s) nome(s) de quem pode acompanhar o aluno na saída da
Escola.
3. Os Pais e Encarregados de Educação que queiram autorizar a saída da escola dos
seus educandos sem acompanhamento por um adulto, terão de apresentar uma
declaração escrita nesse sentido ao Coordenador de Estabelecimento.
4. No acompanhamento das crianças em termos de saúde e medicação, aplica-se o
estipulado no artigo 82.º do presente Regulamento.
Artigo 87º
Horário de Encerramento dos Portões
Os portões de acesso à escola serão encerrados 15 minutos após o início do horário
letivo, assim permanecendo até ao termo de cada turno.
Artigo 88.º
Permanência na Escola
Os Pais e Encarregados de Educação devem cumprir rigorosamente o horário de
funcionamento da Escola, o qual é afixado no início de cada ano letivo.
Artigo 89.º
Vigilância dos Recreios
Nos intervalos das atividades letivas, os recreios serão vigiados por docentes e por
assistentes operacionais, de acordo com um mapa elaborado anualmente para os
docentes e não docentes e afixado em local visível.
Artigo 90.º
Material
1. O aluno deve levar para a escola o material escolar que for solicitado pelo professor
e aprovado pelo respetivo conselho de docentes.
101
2. O aluno não deve levar consigo para a escola brinquedos ou outros objetos de valor
e, caso o faça, o professor e assistentes operacionais não serão responsabilizados
pelo desaparecimento ou danos nos mesmos.
Artigo 91.º
Contacto urgente com o Professor
Em caso de necessidade urgente de contacto com o professor durante as atividades
letivas, os Pais e Encarregados de Educação deverão transmiti-la ao assistente
operacional, o qual dará dela conhecimento ao professor em causa.
Artigo 92.º
Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular
1. As atividades de enriquecimento curricular/animação e apoio à família devem ser
enquadradas nos objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento.
2. Estas atividades decorrem segundo um calendário definido pelo agrupamento.
3. Sempre que se verifiquem, por parte dos alunos, comportamentos inadequados e
sistemáticos que resultem no prejuízo do normal funcionamento das atividades o
encarregado de educação deverá ser informado da ocorrência por escrito.
4. Caso esta situação se mantenha o aluno será afastado das atividades, pela
Direção, sob proposta do professor Titular de Turma.
5. O início e continuidade das atividades implicam a existência dos recursos humanos
considerados necessários na planificação do seu funcionamento.
6.. A frequência destas atividades não tem carácter obrigatório.
Artigo 93.º
Componente de Apoio à família (CAF)
Organização e funcionamento
1. A supervisão da CAF é da responsabilidade da direção do Agrupamento, mediante
celebração de protocolo com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da
escola onde será implementada a CAF.
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CAPÍTULO XV
ATIVIDADES CURRICULARES NO EXTERIOR DO RECINTO ESCOLAR
Entende-se por atividade curricular no exterior do recinto escolar toda e qualquer
atividade didático-pedagógica de desenvolvimento curricular, de carácter educativo
e/ou cultural, que decorra no exterior do espaço físico da escola e prevista no Plano
Anual de Atividades.
Artigo 94º
Visitas de Estudo Definição
1. Uma visita de estudo é uma atividade letiva enquadrável no âmbito do
desenvolvimento dos projetos curriculares de escola/Agrupamento e de turma/grupo
quando realizada fora do espaço físico da escola. Nesta aceção, uma visita de estudo
é uma atividade curricular intencionalmente planeada, servindo objetivos para
desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e
não disciplinares, de carácter facultativo.
2. Considerando que as visitas de estudo e intercâmbio escolar devem estar em
consonância com o Projeto Educativo do Agrupamento e com o Projeto Curricular de
Agrupamento e de Turma/Grupo, e que estas atividades são consideradas como
estratégias previstas para a concretização das prioridades curriculares definidas nos
respetivos Projetos, é dever do aluno de acordo com o dever de assiduidade que lhe
assiste, participar nas mesmas. Contudo, no dever de frequência e assiduidade, o
aluno pode, justificar o motivo da não participação nas atividades escolares.
Artigo 95.º
Organização
1. As visitas de estudo devem constar da planificação do trabalho letivo de cada
disciplina, Departamento, do Conselho de Turma e respetivo Plano de Turma,
respeitando os seguintes itens:
- Razões justificativas da visita.
- Objetivos específicos.
- Aprendizagens e resultados esperados.
- Calendarização e roteiro da visita.
- Docentes a envolver (cumprindo o rácio professor/aluno).
103
- Apresentação obrigatória de um Plano de ocupação/proposta de atividades para
os alunos não participantes na visita de estudo ou intercâmbio escolar ou cujos
docentes se encontram integrados numa visita.
- Data da aprovação da visita de estudo/intercâmbio escolar em Conselho
Pedagógico.
- Data da reunião de pais para a aprovação e autorização escrita da participação
dos educandos na respetiva atividade.
2. As visitas de estudo devem ser planificadas e concebidas de acordo com os
conteúdos programáticos das diversas áreas curriculares disciplinares e/ou não
disciplinares.
3. Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas
no 3º período, tendo em consideração a proximidade das avaliações finais, sugerindo-
se a sua programação para os 1º e 2º períodos.
4. Sem detrimento do dever de vigilância e custódia que recai sobre as funções dos
docentes em qualquer atividade, deverão ser objeto de responsabilização as famílias
pelos eventuais danos que os alunos venham a causar no decurso da mesma e que
não estejam cobertos pelo seguro escolar, independentemente de qualquer processo
disciplinar.
5. A declaração de saída para o estrangeiro deverá ser expressa pelo Encarregado de
Educação. No caso de se verificarem situações de divórcio ou separação de facto, tal
autorização deverá ser assinalada por ambos os progenitores, salvo se outra for a
indicação do Ministério e/ou Tribunal competente.
6. A participação nestas atividades implica sempre a autorização escrita dos
Encarregados de Educação, entregue até oito dias antes da atividade e o acionamento
do seguro escolar.
7. Os alunos não autorizados a participar nas atividades efetuadas no exterior
deverão, sempre que possível, ser alvo de atividades substitutas na escola.
8. As atividades curriculares no exterior do recinto escolar só se realizarão com a
participação de, no mínimo, 50% da população-alvo da atividade.
104
9. Os responsáveis pela atividade deverão fazer chegar atempadamente, ao
Presidente do Conselho Pedagógico, o plano da atividade devidamente preenchido,
bem como a relação dos elementos participantes, de forma a que aquele órgão a
possa aprovar.
10. Os responsáveis pela atividade deverão informar por escrito os Encarregados de
Educação, se possível, com quinze dias de antecedência.
11. A folha informativa para os Encarregados de Educação, a preencher para cada
atividade, deverá conter: data da atividade, itinerário, objetivos, forma de deslocação
utilizada, horário previsto e valor a pagar, se for caso disso.
12. O rácio professor-aluno para estas atividades far-se-á de acordo com a legislação
em vigor, salvo situações de exceção, nunca se podendo realizar sem o mínimo de
dois adultos acompanhantes.
13. Ao Diretor de Turma/Coordenador de Estabelecimento deverá ser fornecida a lista
dos alunos participantes, bem como a dos que estavam inscritos e não
compareceram.
14. As atividades previstas neste artigo têm sempre as escolas como ponto de partida
e chegada.
15. Deverá ser tarefa dos docentes mobilizar os Encarregados de Educação, de forma
a que estes se envolvam nestas atividades, quer na sua planificação quer na sua
realização.
16. No caso de visitas de estudo ao estrangeiro, a participação dos docentes deve ser
reforçada de acordo com as necessidades do projeto e sem prejuízo do previsto na lei.
17. O responsável pela atividade deve informar o Diretor de Turma e os restantes
docentes da turma, com a antecedência mínima de 48 horas, da realização da
atividade, bem como da lista de alunos envolvidos, que deverá ser colocada no livro
de ponto.
105
18. Qualquer destas atividades deve constar no Plano Anual de Atividades do
Agrupamento. Sempre que tal não acontecer, só poderá realizar-se depois de
aprovada pelo Conselho Pedagógico.
19. Os docentes das turmas poderão participar nas visitas de estudo inscritas no Plano
Anual de Atividades do Agrupamento, desde que cumpram, pelo menos, um dos
seguintes requisitos:
19.1 Os objetivos das atividades curriculares estejam diretamente relacionados com a
disciplina que lecionam.
19.2 Seja necessária a sua presença para satisfazer o previsto nos pontos 12 e 16.
19.3 Não se verificando o previsto nos pontos 19.1 e 19.2 a sua participação não
prejudique as aulas das outras turmas que leciona.
20. Cabe ao Conselho Pedagógico definir um número máximo de atividades a
desenvolver no exterior por cada grupo/turma, após auscultação dos Departamentos
Curriculares.
21. A realização de uma atividade no exterior implica o registo, numeração e
assinatura de sumário da(s) disciplina(s) promotora(s) no livro de ponto das turmas
envolvidas, sempre que o semanário-horário dessas disciplinas coincidam com o
período de realização da atividade.
22. Quando não houver lugar ao preenchimento do livro de ponto, ao docente em
atividade no exterior será marcada falta, a qual não será, contudo lançada no registo
biográfico do professor.
23. As visitas de Estudo passam a ser sumariadas e numeradas como atividades
letivas no(s) dia(s) em que decorrem, mesmo que nesse(s) dia(s) a(s) disciplina(s)
organizadora(s) não façam parte do semanário-horário da turma, mesmo que no final
resulte maior número de aulas dadas do que previstas.
24. As faltas resultantes da participação dos docentes em Visitas de Estudo, no âmbito
do previsto no presente Artigo, não são consideradas para efeitos da sua avaliação de
desempenho.
106
Artigo 96.º
Passeios Escolares e Colónias de Férias
1. Para além das visitas de estudo, organizadas de acordo com as orientações atrás
referidas, poderá o Agrupamento, em parceria com as Associações de Pais e outros
agentes educativos, realizar outras atividades formativas fora do recinto escolar, desde
que enquadradas pelo Projeto Educativo do Agrupamento e inseridas no Plano Anual
de Atividades e sem prejuízo das atividades letivas.
2. Estas atividades formativas, como passeios escolares, semanas de campo, colónias
de férias e cursos de verão, realizadas quer em Portugal quer no estrangeiro, sendo
da iniciativa da comunidade educativa e não se realizando em tempo letivo, não
carecem de autorização na Direção Regional.
3. As atividades formativas assinaladas estão cobertas pelo seguro escolar em
território nacional. Na situação de saídas ao estrangeiro, deverá ser feito seguro de
grupo.
4. Aos passeios Escolares e Colónias de férias aplica-se o disposto nos nºs 11 e 12 do
artigo anterior.
5. Possíveis danos causados pelos alunos no decurso das atividades em questão e
que não se encontrem abrangidos pelo seguro escolar, serão da responsabilidade dos
encarregados de educação/família dos mesmos.
Artigo 97º.
Outras atividades
1. No âmbito do Projeto Educativo serão criadas atividades de complemento curricular
que visem:
1.1 A formação integral e realização pessoal dos alunos, no sentido de uma ocupação
criativa e formativa dos seus tempos livres.
1.2 O enriquecimento cultural e cívico, a educação física e desportiva, a educação
artística e a inserção dos alunos na comunidade.
1.3 A valorização do envolvimento dos alunos, da sua capacidade de organização e de
avaliação.
107
2. A gestão das referidas atividades deve ser fomentada pelos estudantes
participantes, sob a orientação a profissionais qualificados.
3. No início de cada ano letivo, serão dadas a conhecer a toda a comunidade
educativa as atividades de complemento curricular disponíveis.
4. O funcionamento das Atividades de Complemento Curricular será objeto de
regimento próprio a elaborar pelos responsáveis de cada uma das atividades ou
clubes.
5. A criação de atividades de complemento curricular carece da aprovação do
Conselho Pedagógico.
6. Sempre que estas atividades ocorram no exterior dos recintos escolares deverá
observar-se o disposto nos pontos 6, 11 e 12 do artigo 90 do presente regulamento.
CAPÍTULO XVI
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE
1. A avaliação do pessoal docente será feita de acordo com a lei em vigor.
CAPÍTULO XVII
DISPOSIÇÕES COMUNS
Artigo 98º
Publicitação de documentos
Todos os documentos a publicitar no interior do agrupamento devem incluir a
identificação do órgão responsável pela sua aprovação bem como a respetiva data.
Artigo 99º
Mandatos de Substituição
Os titulares dos órgãos previstos no presente regulamento eleitos ou designados em
substituição de anteriores titulares, terminam os seus mandatos na data prevista para
a conclusão do mandato dos membros que substituem.
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Artigo 100º
Regulamentos funcionais
As competências, tarefas e atividades de cada cargo ou função criado internamente no
âmbito da autonomia do agrupamento e previstas no presente regulamento, são
definidas e reunidas em documento próprio, devidamente datado e assinado pelo
responsável pelo órgão que as definiu.
Artigo 101º
Inelegibilidade
Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar superior a repreensão escrita
não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos no
presente regulamento, no ano seguinte ao termo do cumprimento da sanção.
Artigo 102º
Votações
1. Todos os atos eleitorais que impliquem a escolha de pessoas serão realizados
mediante voto secreto, direto e presencial.
2. Quando não estiver em causa a necessidade de conhecimento da
representatividade do voto, o voto secreto será utilizado sempre que um dos eleitores
o solicitar.
Artigo 103º
Regimentos
Os regimentos são elaborados ou revistos nos primeiros trinta dias do mandato do
órgão ou estrutura a que respeita e aprovados pela Assembleia de Escola após
audição do Conselho Pedagógico.
CAPÍTULO XVIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo104º
Contratos de Autonomia
A Escola poderá realizar Contratos de Autonomia, conforme o previsto na lei.
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Artigo 105º
Divulgação do Regulamento
1. O presente Regulamento bem como a demais legislação que o suporta serão
arquivados em pasta própria em todas as escolas do Agrupamento, na sala de
professores, na sala de funcionários e na Biblioteca e divulgados na página eletrónica
oficial do agrupamento.
2. No ato da matrícula deve ser dado aos pais e encarregados de educação dos novos
alunos conhecimento do Regulamento Interno, que o subscrevem e fazem subscrever
igualmente aos seus filhos e educandos em declaração anual, em duplicado, de
aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.
Artigo 106º
Revisão do Regulamento
1. Na inexistência de alterações legislativas que imponham a sua revisão antecipada,
o regulamento interno do agrupamento de escolas de Santo António deve ser revisto
ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente, a todo
tempo, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos
membros em efetividade de funções.
Artigo 107º
Omissões
Nos casos omissos neste regulamento aplica-se subsidiariamente o Código de
Procedimento Administrativo e as disposições legais em vigor, às quais este
regulamento não se pode sobrepor.
Artigo 108º
Entrada em Vigor
1. Este Regulamento Interno do Agrupamento entrará em vigor no ano letivo
2013/2014 de acordo c/ o ponto 3 do artigo 9º do decreto Lei 137/2012 de 2 de julho.
2. As subsequentes alterações entrarão em vigor 5 dias após a sua aprovação.
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Índice CAPITULO I ................................................................................................................................................ 2 PREÂMBULO ............................................................................................................................................. 2 Objeto e Âmbito de Aplicação ..................................................................................................................... 2 CAPÍTULO II............................................................................................................................................... 2
DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 2 Artigo 1º ............................................................................................................................................... 2 Direitos Liberdades e Garantias ........................................................................................................... 2 Artigo 2.º .............................................................................................................................................. 3 Regime de Funcionamento ................................................................................................................... 3 Artigo 3.º .............................................................................................................................................. 4 Normas Gerais de Conduta ................................................................................................................... 4 Artigo 4.º .............................................................................................................................................. 6 Acesso e Circulação no Recinto Escolar .............................................................................................. 6 Artigo 5.º .............................................................................................................................................. 7 Saída do Recinto Escolar ...................................................................................................................... 7 Artigo 6.º .............................................................................................................................................. 7 Apoio às Salas de Aula e Áreas de Circulação, Recreio e Lazer .......................................................... 7 Artigo 7.º .............................................................................................................................................. 9 Atendimento aos Encarregados de Educação ....................................................................................... 9 Artigo 8.º ............................................................................................................................................ 10 Comunicação entre Docentes ............................................................................................................. 10 Artigo 9.º ............................................................................................................................................ 10 Marcação de Faltas dos Alunos .......................................................................................................... 10 Artigo 10.º .......................................................................................................................................... 12 Regime Disciplinar ............................................................................................................................. 12
CAPÍTULO III ........................................................................................................................................... 14 SERVIÇOS DE APOIO ......................................................................................................................... 14
Artigo 11.º .......................................................................................................................................... 14 Serviços de Administração Escolar .................................................................................................... 14 Artigo 12.º .......................................................................................................................................... 15 Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos Educativos (BE/CRE) .................................................... 15 Artigo 13.º .......................................................................................................................................... 20 Papelaria ............................................................................................................................................. 20 Artigo 14.º .......................................................................................................................................... 21 Reprografia ......................................................................................................................................... 21 Artigo 15.º .......................................................................................................................................... 23 Refeitórios .......................................................................................................................................... 23 Artigo 16.º .......................................................................................................................................... 24 Bufetes ................................................................................................................................................ 24
CAPÍTULO IV ........................................................................................................................................... 26 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ................................................................................................................ 26
Artigo 17.º .......................................................................................................................................... 26 Calendário Escolar.............................................................................................................................. 26 Artigo 18º ........................................................................................................................................... 26 Horários .............................................................................................................................................. 26 Artigo 19.º .......................................................................................................................................... 29 Ocupação Plena dos Tempos Escolares .............................................................................................. 29 Artigo 20.º .......................................................................................................................................... 29 Reuniões ............................................................................................................................................. 29 Artigo 21.º .......................................................................................................................................... 30 Atas..................................................................................................................................................... 30 Artigo 22.º .......................................................................................................................................... 31 Livros de Ponto .................................................................................................................................. 31 Artigo 23.º .......................................................................................................................................... 32 Comunicação e justificação de faltas .................................................................................................. 32 Artigo 24.º .......................................................................................................................................... 33 Material Didático ................................................................................................................................ 33
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Artigo 25.º .......................................................................................................................................... 34 Requisição de Materiais ..................................................................................................................... 34 Artigo 26.º .......................................................................................................................................... 34 Inventários .......................................................................................................................................... 34 Artigo 27.º .......................................................................................................................................... 34 Espaços Escolares ............................................................................................................................... 34 Artigo 28.º .......................................................................................................................................... 35 Clubes ................................................................................................................................................. 35
CAPÍTULO V ............................................................................................................................................ 35 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................................................... 35
Artigo 29.º .......................................................................................................................................... 35 Artigo 31.º .......................................................................................................................................... 36 Direção Geral de Instalações .............................................................................................................. 36
CAPÍTULO VI ........................................................................................................................................... 36 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ...................................................... 36
Artigo 32.º .......................................................................................................................................... 37 Participação dos Encarregados de Educação ...................................................................................... 37 Artigo 33.º .......................................................................................................................................... 37 Critérios de Avaliação ........................................................................................................................ 37 Artigo 34.º .......................................................................................................................................... 41 Divulgação e Comunicação aos Encarregados de Educação dos Resultados da Avaliação Sumativa 41 Artigo 35º. .......................................................................................................................................... 42 Acesso ao Dossier Individual ............................................................................................................. 42 Artigo 36.º .......................................................................................................................................... 42 Quadros de Valor e Excelência .......................................................................................................... 42
CAPÍTULO VII .......................................................................................................................................... 43 CEDÊNCIA DAS INSTALAÇÕES À COMUNIDADE ESCOLAR E LOCAL .................................. 43
Artigo 37.º .......................................................................................................................................... 43 Normas Gerais .................................................................................................................................... 43
CAPÍTULO VIII ........................................................................................................................................ 47 Artigo 38.º .......................................................................................................................................... 47 Regras específicas das diversas disciplinas ........................................................................................ 47 Artigo 39.º .......................................................................................................................................... 50 Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas ...................................................................................... 50 Artigo 40.º .......................................................................................................................................... 50 Preparação da atividade pedagógica ................................................................................................. 50
CAPÍTULO IX ........................................................................................................................................... 51 DEFINIÇÃO DOS DEVERES E DIREITOS DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR .... 51
Artigo 41.º .......................................................................................................................................... 51 Dever geral ......................................................................................................................................... 51 Artigo 42.º .......................................................................................................................................... 52 Deveres ............................................................................................................................................... 52 Artigo 43.º .......................................................................................................................................... 57 Direitos ............................................................................................................................................... 57
CAPÍTULO X ............................................................................................................................................ 62 REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ................ 62
Artigo 44.º .......................................................................................................................................... 62 Conselho Geral ................................................................................................................................... 62 Artigo 45.º .......................................................................................................................................... 65 Diretor ................................................................................................................................................ 65 Artigo 46.º .......................................................................................................................................... 66 Conselho Pedagógico ......................................................................................................................... 66 Artigo 47.º .......................................................................................................................................... 68 Conselho Administrativo .................................................................................................................... 68 Artigo 48.º .......................................................................................................................................... 68 Coordenação de Estabelecimento ....................................................................................................... 68
CAPÍTULO XI ........................................................................................................................................... 69 ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E ARTICULAÇÃO CURRICULAR .................. 69
Artigo 49.º .......................................................................................................................................... 69 Definição ............................................................................................................................................ 69
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Artigo 50.º .......................................................................................................................................... 69 Composição ........................................................................................................................................ 69 Artigo 51.º .......................................................................................................................................... 71 Conselhos de Ano ............................................................................................................................... 71 Artigo 52.º .......................................................................................................................................... 73 Conselho de Escola do Jardim de Infância de Fonte do Feto ............................................................. 73 Composição ...................................................................................................................................... 73 Artigo 53.º .......................................................................................................................................... 74 Conselho de Escolas da EB1 da Vila Chã .......................................................................................... 74 Composição ...................................................................................................................................... 74 Artigo 54.º .......................................................................................................................................... 75 Conselho de Escolas da EB1 da Cidade Sol ....................................................................................... 75 Artigo 55.º ......................................................................................................................................... 76 Conselho de Escola EB1de Santo António ................................................................................. 76 Artigo 56.º ......................................................................................................................................... 77 Conselho de Escolas da EB da Penalva...................................................................................... 77 Artigo 57.º .......................................................................................................................................... 78 Conselho de Escolas da EB1 de Coina ............................................................................................... 78 Artigo 58.º .......................................................................................................................................... 78 Conselhos de Diretores de Turma dos 2º e 3º ciclos ........................................................................... 78 Artigo 59.º .......................................................................................................................................... 80 Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário .................................................................... 80 Artigo 60.º .......................................................................................................................................... 81 Conselhos de Turma nos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário, Professor Titular de Turma e Educador
Titular de Grupo ................................................................................................................................. 81 Artigo 61.º .......................................................................................................................................... 82 Departamentos Curriculares ............................................................................................................... 82 Artigo 62.º .......................................................................................................................................... 85 Conselho de Grupo de Recrutamento/Disciplina(s) ........................................................................... 85 Artigo 63.º .......................................................................................................................................... 86 Departamento dos Percursos Não Formais ....................................................................................... 86 Artigo 64.º .......................................................................................................................................... 88 Departamento de Educação Especial ................................................................................................. 88 Artigo 65.º .......................................................................................................................................... 90 Educador Titular de Grupo (Pré -escolar) ......................................................................................... 90 Artigo 66.º .......................................................................................................................................... 91 Professores Titulares de Turma no 1º Ciclo ....................................................................................... 91 Artigo 67.º .......................................................................................................................................... 91 Diretor de Turma ................................................................................................................................ 91
CAPÍTULO XII .......................................................................................................................................... 92 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ALUNOS ............................................................................................ 92
Artigo 68 º .......................................................................................................................................... 92 Princípio Geral ................................................................................................................................... 92 Artigo 69 º .......................................................................................................................................... 92 Representação ..................................................................................................................................... 92 Artigo 70 º .......................................................................................................................................... 92 Associações de Pais e Encarregados de Educação ............................................................................. 92 Artigo 71 º .......................................................................................................................................... 94 Assembleia de alunos ......................................................................................................................... 94 Artigo 72 º .......................................................................................................................................... 94 Delegados e Subdelegados de Turma ................................................................................................. 94 Artigo 73 º .......................................................................................................................................... 95 Associação de Estudantes ................................................................................................................... 95
CAPÍTULO XIII ........................................................................................................................................ 96 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS AOS JARDINS DE INFÂNCIA ....................................... 96
Artigo 74º ........................................................................................................................................... 96 Acompanhamento das Crianças ......................................................................................................... 96 Artigo 75.º .......................................................................................................................................... 97 Horário de Encerramento dos Portões............................................................................................... 97 Artigo 76.º .......................................................................................................................................... 97
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Permanência no Jardim de Infância................................................................................................... 97 Artigo 77.º .......................................................................................................................................... 97 Material .............................................................................................................................................. 97 Artigo 78.º .......................................................................................................................................... 97 Contacto urgente com o Educador de Infância .................................................................................. 97 Artigo 79.º ......................................................................................................................................... 98 Faltas ................................................................................................................................................. 98 Artigo 81.º ......................................................................................................................................... 98 Constituição de Grupos .................................................................................................................. 98 Artigo 82.º ......................................................................................................................................... 98 Saúde e Medicamentação .............................................................................................................. 98 Artigo 83.º ......................................................................................................................................... 99 Atividades de animação e apoio à família ................................................................................... 99
CAPÍTULO XIV ........................................................................................................................................ 99 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS ÀS ESCOLAS DO 1º CICLO ......................................... 99
Artigo 84º ........................................................................................................................................... 99 Prioridades na matrícula ................................................................................................................... 99 Artigo 85.º .......................................................................................................................................... 99 Constituição de Turmas ...................................................................................................................... 99 Artigo 86.º .......................................................................................................................................... 99 Acompanhamento das Crianças ......................................................................................................... 99 Artigo 87º ......................................................................................................................................... 100 Horário de Encerramento dos Portões............................................................................................. 100 Artigo 88.º ........................................................................................................................................ 100 Permanência na Escola .................................................................................................................... 100 Artigo 89.º ........................................................................................................................................ 100 Vigilância dos Recreios .................................................................................................................... 100 Artigo 90.º ........................................................................................................................................ 100 Material ............................................................................................................................................ 100 Artigo 91.º ........................................................................................................................................ 101 Contacto urgente com o Professor ................................................................................................... 101 Artigo 92.º ........................................................................................................................................ 101 Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular ....................................................... 101 Artigo 93.º ........................................................................................................................................ 101 Componente de Apoio à família (CAF) ............................................................................................ 101 Organização e funcionamento .......................................................................................................... 101
CAPÍTULO XV ....................................................................................................................................... 102 ATIVIDADES CURRICULARES NO EXTERIOR DO RECINTO ESCOLAR ............................... 102
Artigo 94º ......................................................................................................................................... 102 Visitas de Estudo .............................................................................................................................. 102 Artigo 95.º ........................................................................................................................................ 102 Organização ...................................................................................................................................... 102 Artigo 96.º ........................................................................................................................................ 106 Passeios Escolares e Colónias de Férias ........................................................................................... 106 Artigo 97º. ........................................................................................................................................ 106 Outras atividades .............................................................................................................................. 106
CAPÍTULO XVI ...................................................................................................................................... 107 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE ........................................................ 107
CAPÍTULO XVII ..................................................................................................................................... 107 DISPOSIÇÕES COMUNS ................................................................................................................... 107
Artigo 98º ......................................................................................................................................... 107 Publicitação de documentos ............................................................................................................. 107 Artigo 99º ......................................................................................................................................... 107 Mandatos de Substituição ................................................................................................................. 107 Artigo 100º ....................................................................................................................................... 108 Regulamentos funcionais .................................................................................................................. 108 Artigo 101º ....................................................................................................................................... 108 Inelegibilidade .................................................................................................................................. 108 Artigo 102º ....................................................................................................................................... 108 Votações ........................................................................................................................................... 108
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Artigo 103º ....................................................................................................................................... 108 Regimentos ....................................................................................................................................... 108
CAPÍTULO XVIII ................................................................................................................................... 108 DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 108
Artigo104º ........................................................................................................................................ 108 Contratos de Autonomia ................................................................................................................... 108 Artigo 105º ....................................................................................................................................... 109 Divulgação do Regulamento ............................................................................................................ 109 Artigo 106º ....................................................................................................................................... 109 Revisão do Regulamento ............................................................................................................. 109 Artigo 107º ....................................................................................................................................... 109 Omissões ........................................................................................................................................... 109 Artigo 108º ....................................................................................................................................... 109 Entrada em Vigor ............................................................................................................................. 109