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KPMG Auditores Independentes Maio de 2013 KPDS 59683 Banco Industrial e Comercial S.A. e Banco Industrial e Comercial S.A., empresas controladas e, fundos de investimento em direitos creditórios Relatório sobre revisão de Informações Contábeis Intermediárias Trimestre findo em 31 de março de 2013

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KPMG Auditores Independentes Maio de 2013

KPDS 59683

Banco Industrial e Comercial S.A. e Banco Industrial e

Comercial S.A., empresas controladas e, fundos de investimento em direitos creditórios

Relatório sobre revisão de Informações

Contábeis Intermediárias Trimestre findo em 31 de março de 2013

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Banco Industrial e Comercial S.A. e

Banco Industrial e Comercial S.A., empresas controladas e, fundos de investimento em direitos creditórios

Relatório sobre revisão de Informações Contábeis Intermediárias Trimestre findo em 31 de março de 2013

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Conteúdo

Relatório da Administração 3

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 13

Balanços patrimoniais 15

Demonstrações de resultados 16

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 17

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Consolidado 18

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 19

Demonstrações do valor adicionado 20

Notas explicativas às demonstrações financeiras 21

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração do Banco Industrial e Comercial S.A. (“BICBANCO”) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o Relatório de Revisão dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao período encerrado em 31 de março de 2013. Os comentários aqui apresentados, exceto quando ressalvados de forma diferente, são mostrados em base consolidada abrangendo suas empresas controladas e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e em moeda corrente nacional (Reais – R$). As demonstrações financeiras aqui retratadas estão em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil (BACEN) e legislação societária brasileira, com pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e refletem a estrutura societária do BICBANCO para o respectivo período. Ambiente Econômico Nos primeiros três meses de 2013, o cenário global apresentou menos volatilidade do que em períodos anteriores. A despeito de um melhor ambiente de riscos e expectativa de crescimento global, as principais economias mostraram desempenhos heterogêneos: a China manteve expansão em cerca de 8%, os EUA recuperaram-se moderadamente e a Europa permaneceu em quadro recessivo. Esse ambiente global, ainda frágil, impactou nas exportações brasileiras que registraram queda de 8,3% no acumulado de 12 meses terminados em março em comparação com o ano anterior. As importações contraíram 1,9% no mesmo período. Este contexto repercutiu no superávit comercial do primeiro trimestre de 2013, que acumulou saldo de US$ 11,9 bilhões, abaixo dos US$ 29,1 bilhões registrados em igual período de 2012. No cenário doméstico, a alta dos preços ao consumidor medidos pelo IPCA alcançou 6,6% nos 12 meses até março, patamar acima dos 5,8% obtidos em 2012 e levemente superior ao teto da meta de inflação de 6,5% para 2013. O crescimento e a difusão das pressões inflacionárias induziram o Bacen a iniciar um ciclo de elevação da taxa Selic, que em abril migrou de 7,25% para 7,5%. A produção industrial medida pelo IBGE avançou 0,8% no 1T13 ante o trimestre precedente, mas recuou 0,5% frente ao período de janeiro a março do ano passado. O ano de 2013 iniciou com a preservação do emprego e da renda e boas perspectivas para o setor agropecuário. Os desafios da economia brasileira residem na adequação das políticas monetárias e fiscais para reverter a trajetória inflacionária e acelerar o

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crescimento. A proximidade da realização dos grandes eventos esportivos e a exploração do pré-sal constituem oportunidades de investimentos e negócios. Principais indicadores do primeiro trimestre de 2013 R$ 16,5 bilhões de ativos R$ 12,3 bilhões de operações de crédito R$ 1,9 bilhão de avais e fianças R$ 13,7 bilhões de captação total R$ 1,7 bilhão de caixa livre R$ 1,9 bilhão de patrimônio líquido R$ 3,0 milhões de lucro líquido 0,6% de rentabilidade anualizada (ROAE)

Desempenho O contexto operacional do primeiro trimestre mudou substancialmente, quando comparado ao último do ano passado: reduziram-se sobremaneira as despesas de PDD, melhorou o percentual de créditos vencidos acima de 90 dias e caiu o volume de despesas gerais. A melhora da qualidade das operações de crédito e a estrutura de custos otimizada prenuncia ser o início de uma retomada de “resultados mais compatíveis com os volumes trabalhados e com o histórico operacional do Banco”. Continua sendo desafiador o cenário de créditos corporativos para o ano de 2013, encontrando-se as empresas sob a pressão conjugada dos efeitos negativos da crise global, da timidez do crescimento econômico, e da erosão da competitividade provocada pela inflação. As economias obtidas pela queda da Selic nos últimos 18 meses aparentam ser insuficientes para preservar a solidez da estrutura financeira de certas empresas e o ânimo dos empresários.

Lucro Líquido O lucro líquido do primeiro trimestre de 2013 atingiu R$ 3,0 milhões. Com a adoção do procedimento contábil de marcação a mercado dos derivativos associados a captações por meio de títulos emitidos no exterior ao término de 2012, o efeito produzido no período foi de R$ 36,4 milhões negativos. Se enfatizados os aspectos operacionais, desconsiderando tais efeitos, o resultado líquido seria de R$ 39,4 milhões.

Remuneração aos Acionistas Na Reunião do Conselho de Administração (RCA), de 12 de março de 2013, foi aprovada a proposta de pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no montante de

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R$ 26,0 milhões (correspondentes a R$ 0,105680734 por ação), referentes ao primeiro trimestre de 2013. Os proventos foram pagos em 28 de março de 2013.

Ativos

Ativos totais Os ativos totais do Banco somaram R$ 16.519,2 milhões em 31 de março de 2013, diminuição de 9,5% na comparação com o montante apurado ao término de 2012. O menor volume de ativos refletiu o recuo da carteira de títulos, incluindo o caixa livre e das operações de crédito. Operações de crédito Ao término do primeiro trimestre de 2013, as operações de crédito totalizaram R$ 12.316,3 milhões, redução de 3,2% em relação a carteira de crédito de 2012. O crédito corporativo foi equivalente a 93,4% das operações de crédito do Banco no período, enquanto o crédito pessoal e consignado correspondeu a 6,6%, representados substancialmente pelas operações da Sul Financeira. No encerramento de março de 2013 as provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizaram R$ 425,5 milhões, redução de 28,6% na comparação com o término de 2012. As provisões mantêm um índice de cobertura de 154,4% sobre o total de parcelas vencidas a partir de 15 dias, que somaram R$ 275,7 milhões.

Títulos e valores mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 1.600,1 milhões em 31 de março de 2013, comportamento estável no trimestre.

Passivos

Captação O Banco manteve a sua estratégia de funding de alongar os prazos de vencimento das captações. No encerramento do primeiro trimestre de 2013, as captações com vencimento inferior a três meses representavam 21,1% do total das captações, em dezembro de 2012 a proporção era 24,1%. O duration da captação total era de 816 dias, mais de duas vezes o duration de 342 dias das operações de crédito. O volume de

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recursos captados totalizou R$ 13.652,7 milhões, recuo de 10,0% na comparação com dezembro de 2012.

Depósitos a prazo Em 31 de março de 2013, os depósitos a prazo somaram R$ 6.752,4 milhões, recuo de 3,3% em relação ao fim de 2012. A diminuição do volume no trimestre foi influenciada pelo recou momentâneo das operações de crédito, que exerceu menos pressão de funding e a redução do caixa livre a patamares adequados para diminuir os custos de carry over. Do total de depósitos a prazo, R$ 2.455,9 milhões estavam vinculados ao “Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito” - DPGE, conforme Resolução do Banco Central nº. 3.692, de 26 de março de 2009. No encerramento do primeiro trimestre de 2013, a composição dos depósitos a prazo por tipo de depositante apresentava-se: pessoas jurídicas 57,2%, pessoas físicas 7,9%, investidores institucionais 34,5% e instituições financeiras 0,4%.

Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras Financeiras (LFs) As emissões de LCAs, título que conta com lastro de operações de crédito para clientes do setor, atingiram R$ 419,7 milhões. Ao Banco, essa modalidade representa a fidelização do cliente e favorável custo de captação, já para o cliente esse produto apresenta uma boa remuneração, especialmente após as reduções na taxa básica de juros. As LFs ao término de março de 2013 apresentaram o saldo de R$ 226,5 milhões.

Captação Externa Ao término de março de 2013, as captações externas representaram 35,2% do total do funding do Banco. Expresso em dólar, o montante das captações internacionais apresentaram-se: US$ 2.383,9 milhões em março de 2013 e US$ 2.754,3 milhões em dezembro de 2012. O vencimento e a liquidação de US$ 315 milhões relativo a emissões externas ao longo do trimestre foi o fator determinante da diminuição do funding externo na comparação com o trimestre precedente. Patrimônio Líquido Em 31 de março de 2013, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.930,9 milhões, recuo de 1,2% em relação ao encerramento de 2012. O índice de Basileia atingiu 16,7%, frente aos 11,0% requeridos pelo Banco Central.

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Riscos A gestão de riscos do BICBANCO está alinhada aos objetivos estratégicos da organização, às melhores práticas e em conformidade com leis e regulamentos emanados por órgãos supervisores. Este processo conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de Governança Corporativa, que compreende o Conselho de Administração e as diversas áreas de negócios, operacionais, produtos e serviços. O gerenciamento de riscos é realizado por meio de decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês específicos, que tem por finalidade o melhor desempenho e a proteção das partes interessadas, contribuindo para sua sustentabilidade. As políticas de gestão de riscos definem o conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos aplicados no controle permanente dos processos internos e são destinadas a suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos. Risco de Mercado A gestão de riscos de mercado efetua o controle dos riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentos financeiros que compõem as carteiras e tornou-se essencial para aperfeiçoar o uso do capital e priorizar os negócios que oferecem a melhor relação de risco e retorno. A área de modelagem de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia interna utilizada para os testes de estresse para que se realizem periódicos testes de estresse. Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente e para efeito de classificação quanto à intenção de negociação, as carteiras são divididas em duas categorias. As operações com intenção de negociação e destinadas à revenda, obtenção de benefício de movimentos de preços e realização de arbitragem (Trading Book) são segregadas das estruturais, destinadas a gestão ativa da carteira (Banking Book), no momento de sua realização. O controle das posições do banco pelo seu valor de mercado visa fornecer uma sensibilidade adequada a real exposição aos diversos fatores de risco. Diariamente, os limites preestabelecidos pelo Comitê de Tesouraria são comparados aos valores das carteiras marcadas a mercado (MtM) e ao Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse.

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Os níveis médios de risco de mercado mantiveram-se reduzidos quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 28 de março de 2013, o VaR para a exposição de trading atingiu R$ 11, 4 milhões e o VaR Global (Trading e Banking) – R$ 24,6 milhões.. Comparativamente, em 31 de dezembro de 2012, o VaR para a posição de trading atingiu R$ 586,6 mil e o VaR Global – R$ 26,7 milhões. Exposição Cambial A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo de compensar os riscos decorrentes da exposição às variações no valor das moedas. Para essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais por intermédio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador. No presente exercício, o Banco procedeu ao registro de suas operações em instrumentos financeiros derivativos associados às operações de captação de recursos no exterior pelo valor de mercado, em consonância com a Circular 3082/02 e 3150/02 do Banco Central do Brasil, baseado no parecer da auditoria independente. Em 31 de março de 2013, a exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular BACEN 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$ 53,2 milhões ante os R$ 17,4 milhões de dezembro de 2012. O descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas) realizadas no país e no exterior somava R$ 133,1 milhões representando substancial acréscimo ante a exposição de R$ 8,1 milhões de dezembro de 2012. Risco de Liquidez Com o objetivo de controlar a ocorrência de eventuais desequilíbrios entre o fluxo dos ativos negociáveis e passivos exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da Instituição, o Banco dispõe de um conjunto de controles e limites técnicos. O Fluxo de caixa é avaliado diariamente e são definidas ações táticas para sua manutenção. Pela sua importância, os limites de liquidez e os modelos de estresse são permanentemente avaliados, bem como as decisões estratégicas e a política de contingência. Os indicadores definidos para o cenário de estresse de mercado e institucional permitem simular o comportamento do caixa e antecipar ações. A política de caixa mínimo vigente considera a possibilídade de resgates antecipados de passivos e necessidade de renovações de operações ativas em caso de turbulência na economia. A simulação do fluxo de caixa em condições severas de estresse revela resultados que

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superaram amplamente os limites mínimos de liquidez de curto prazo definidos nas políticas. Risco de crédito O risco de crédito decorre principalmente de operações de empréstimo, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos além de obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo e prestação de garantias. O controle da exposição ao risco de crédito observa todos os aspectos pertinentes ao processo de concessão, concentração, exigência de garantias e prazos. O Banco considera o impacto social e ambiental adverso das atividades dos clientes que decorrem de eventual paralisação ou limitação de atividades que podem refletir em elevação de riscos associados a capacidade de pagamento, ao cumprimento de obrigações, a performance e demais riscos de crédito. Além da classificação de rating de crédito, todos os clientes são qualificados em ratings socioambientais. Em 31.03.2013, mais de 80% dos clientes possuíam riscos socioambientais médios e baixos. O Banco conta com instrumento de avaliação de carteiras que torna possível medir a rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%. Risco Operacional O BICBANCO aloca capital para risco operacional atendendo a legislação e adota a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, prevista no § 1º do art.1º da Circular nº. 3.383, de 30 de abril de 2008, e complementa a visão do risco operacional por intermédio de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos riscos operacionais por meio de modelos estatísticos, utilizando-se de sistema que permite o cálculo de perdas esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança 99,9%). A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e seu apetite ao risco. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa a redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco.

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A descrição da estrutura de gerenciamento dos diferentes riscos está disponibilizada no site de Relações com Investidores (http://www.bicbanco.com.br/ri). Governança Corporativa A adoção de práticas de Governança Corporativa demonstra os compromissos assumidos pela Instituição e permite aos diretores e aos representantes dos acionistas o efetivo monitoramento das operações e a avaliação da assimetria entre possíveis perdas e ganhos. O BICBANCO possui uma estrutura de Comitês que agrega as áreas técnicas e decisórias, possibilita troca de experiências e permite a elaboração de soluções consistentes para o desenvolvimento de um ambiente que possibilite a sustentabilidade dos negócios, preservação de imagem e administração de riscos. Por intermédio de manifestação de comitês sobre as principais decisões, especialmente em ambiente de alta volatilidade, de elevação de inadimplência e riscos de liquidez do fluxo de caixa, há o alinhamento à estratégia de negócios e ao apetite ao risco. Esta estrutura é composta por 15 comitês especializados, com funções específicas e técnicas amparados pelo Comitê de Governança Corporativa, responsável por auxiliar a superior administração na implantação de iniciativas e aprovar questões ligadas a mudanças de padrões, processos e produtos que venham a afetar o direcionamento estratégico, inclusive no que concerne a avaliar e deliberar as recomendações de sanções encaminhadas pelo Comitê Azul ( Comitê de Sustentabilidade). Dando ainda maior ênfase ao pilar de supervisão, o Comitê de Auditoria realiza periodicamente a revisão dos principais relatórios e se reúne com os gestores, obtendo uma visão abrangente dos principais riscos e controles com o intuito de subsidiar o Conselho de Administração em questões referentes à contabilidade, auditoria e finanças, visando proporcionar maior transparência às informações e assegurar a prestação de contas dos administradores. Ao final do primeiro trimestre de 2013, o BICBANCO adequou sua estrutura de pessoal as suas necessidades. Em contrapartida, disponibilizou benefícios diferenciados proporcionais ao tempo efetivo de serviço prestado dos funcionários, que incluíram o aviso prévio indenizado, investimentos para requalificação, e extensão do período de cobertura da Assistência Médica e Hospitalar. Recursos Humanos e Pontos de Atendimento O Banco efetuou um equacionamento no quadro de pessoal e nos pontos de atendimento. Ao término março de 2013, o quadro de funcionários era de 816 colaboradores, diminuição de 11,3% ante 2012. Foram encerrados cinco pontos de

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atendimento: Bahia (BA), Goiás (GO), Minas Gerais (MG), Brigadeiro (SP) e Brasil (SP). O redimensionamento da Rede de Atendimento teve o propósito de diminuição de custos com busca de melhor eficiência. Em março de 2013, o Banco contava com 38 pontos de atendimento no País, mantendo-se presente nas mesmas praças em que atuava nos trimestres anteriores.

Relacionamento com Auditores Em atendimento à Instrução CVM 381 de 14 de janeiro de 2003, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

Circular 3.068/01 Bacen O BICBANCO declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “Mantidos até o Vencimento”, no montante de R$108,1milhões, representando 6,8% do total de títulos e valores mobiliários.

Considerações finais Mantemos presente o nosso propósito de continuar o crescimento consistente e sustentável da Instituição. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e fornecedores pelo apoio e confiança em nossa administração, e aos nossos funcionários, pela valiosa contribuição. (Divulgação autorizada na Reunião do Conselho de Administração de 8 de maio de 2013). As Demonstrações Financeiras completas e auditadas e o Release de Resultados apresentam mais detalhes sobre o resultado do primeiro trimestre de 2013, e estão disponíveis no site do BICBANCO – www.bicbanco.com.br /ri

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KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil

Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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Relatório sobre revisão de Informações Contábeis Intermediárias Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Industrial e Comercial S.A. São Paulo - SP Introdução Revisamos os balanços patrimoniais, individuais e consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. (“BANCO’), identificadas como BICBANCO MÚLTIPLO e BICBANCO CONSOLIDADO, respectivamente, levantados em 31 de março de 2013 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração e pela apresentação dessas informações contábeis intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

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Outros assuntos Demonstração intermediária do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado, individual e consolidada, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração, e apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos acima e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demais informações intermediárias tomadas em conjunto. São Paulo, 8 de maio de 2013 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Francesco Luigi Celso Contador CRC 1SP-175348/O-5

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Banco Industrial e Comercial S.A. e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas

Balanços patrimoniais em 31 de março dce 2013 e 31 de dezembro de 2012

(Em milhares de Reais)

Março Dezembro Março Dezembro Março Dezembro Março DezembroAtivo Nota 2013 2012 2013 2012 Passivo Nota 2013 2012 2013 2012

Circulante 11.775.598 13.567.719 11.622.715 13.348.504 Circulante 8.808.029 10.341.713 8.315.211 9.756.408

Disponibilidades 4a. 187.678 209.517 188.216 209.959 Depósitos 17a. 4.835.814 5.314.482 4.701.102 5.167.767

Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.123.621 2.329.056 418.032 1.600.787 Depósitos à vista 256.281 378.410 253.085 375.559 Depósitos de poupança 15.166 14.182 15.166 14.182

Aplicações no mercado aberto 4b. 260.056 1.401.264 324.789 1.451.381 Depósitos interfinanceiros 238.496 366.123 238.496 366.123 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 820.920 903.717 50.598 125.331 Depósitos a prazo 4.325.871 4.555.767 4.194.355 4.411.903 Aplicações em moedas estrangeiras 4d. 42.645 24.075 42.645 24.075

Captações no mercado aberto 18. 77.802 180.906 38.694 132.622Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.423.831 1.576.892 1.583.235 1.669.516

Carteira própria 77.802 180.906 38.694 132.622 Carteira própria 5b. 1.167.864 1.166.264 1.327.268 1.258.888 Vinculados a operações compromissadas 5b. 78.298 182.744 78.298 182.744 Recursos de aceites e emissão de títulos 472.072 1.205.275 473.232 1.209.746 Vinculados a prestação de garantias 5b. 86.440 113.969 86.440 113.969 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 91.229 113.915 91.229 113.915 Recursos de letras emitidas 403.731 476.195 403.629 476.195

Relações interfinanceiras 140.938 140.114 140.938 140.114 Letras de crédito de agronegócio 378.594 452.159 378.492 452.159 Letras financeiras 25.137 24.036 25.137 24.036

Pagamentos e recebimentos a liquidar 18.272 - 18.272 - Recursos de debêntures 20. - - 800 3.604 Depósitos no Banco Central 7. 122.665 123.852 122.665 123.852 Recursos de aceites cambiais - - 462 867 Correspondentes no país 1 16.262 1 16.262 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 68.341 729.080 68.341 729.080

Operações de crédito 7.242.853 7.599.813 7.437.471 7.801.109 Relações Interfinanceiras 5.213 26 5.213 26

Operações de crédito 8. 7.132.971 7.538.103 7.693.806 8.203.899 Recebimentos e pagamentos a liquidar 5.209 26 5.209 26 Correspondentes no país 4 - 4 -

Setor público 40.521 48.354 40.521 48.354 Setor privado 7.092.450 7.489.749 7.653.285 8.155.545 Relações interdependências 22.703 28.085 22.703 28.085 Operações de crédito vinculadas a cessão 354.859 453.524 - - Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (244.977) (391.814) (256.335) (402.790) Recursos em trânsito de terceiros 22.703 28.085 22.703 28.085

Operações De Arrendamento Mercantil 8i. - - 181.490 186.356 Obrigações por empréstimos 21. 2.281.426 2.367.604 2.281.425 2.367.986

Arrendamentos a receber - Setor privado - - 191.848 199.566 Empréstimos no exterior 2.281.426 2.367.604 2.281.425 2.367.986 Provisão para créditos de arrendamento - - - mercantil de liquidação duvidosa - - (10.358) (13.210) Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais 22. 30.036 52.646 30.036 52.646

Outros créditos 1.615.215 1.670.388 1.619.593 1.685.855 Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 30.036 52.646 30.036 52.646

Avais e fianças honrados 1.614 2.284 1.614 2.284 Obrigações por repasses do exterior 21. 440.361 366.458 440.361 366.458 Carteira de câmbio 10. 1.524.350 1.637.135 1.524.350 1.637.135 Rendas a receber 10.376 7.963 10.376 12.404 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 975 618 975 618 Negociação e intermediação de valores 224 2.602 224 2.602 Diversos 11. 124.666 85.053 129.052 96.153 Instrumentos financeiros derivativos 975 618 975 618 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (46.015) (64.649) (46.023) (64.723)

Outras obrigações 641.627 825.613 321.470 430.454Outros valores e bens 41.462 41.939 53.740 54.808

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 10.216 4.800 10.283 4.883 Despesas antecipadas 12b. 41.462 41.939 53.740 54.808 Carteira de câmbio 10. 41.231 49.246 41.231 49.246

Sociais e estatutárias 4.194 9.123 4.194 9.503Realizável a longo prazo 4.448.911 4.428.587 4.678.448 4.685.670 Fiscais e previdenciárias 23. 71.822 124.948 76.982 143.978

Negociação e intermediação de valores 2.794 60.872 2.794 60.872Aplicações interfinanceiras de liquidez 243.054 213.926 57.701 43.552 Recursos para destinação específica - PSH 15.118 15.065 15.118 15.065

Divida subordinada 26. 26.670 10.354 26.670 10.354 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 243.054 213.926 57.701 43.552 Diversas 25. 469.582 551.205 144.198 136.553

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 620.492 747.391 459.364 573.751 Exigível a longo prazo 6.018.592 6.234.530 6.248.442 6.529.725

Carteira própria 5b. 269.256 223.168 108.128 49.528 Depósitos 17a. 2.794.465 2.885.112 2.754.660 2.865.220 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 351.236 524.223 351.236 524.223

Depósitos interfinanceiros 196.591 292.590 196.591 292.590Operações de Crédito 2.241.991 2.109.789 2.533.582 2.419.160 Depósitos a prazo 2.597.874 2.592.522 2.558.069 2.572.630

Operações de crédito 8. 2.165.091 2.047.300 2.634.783 2.520.664 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.097.094 1.088.824 1.201.095 1.189.018

Setor público 54.745 54.451 54.745 54.451 Recursos de letras emitidas 242.577 232.268 242.577 232.268 Setor privado 2.110.346 1.992.849 2.580.038 2.466.213

Letras de crédito de agronegócio 41.236 36.660 41.236 36.660 Operações de crédito vinculadas a cessão 173.381 159.561 - - Letras financeiras 201.341 195.608 201.341 195.608 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (96.481) (97.072) (101.201) (101.504) Recursos de debêntures 20. - - 103.828 99.762

Recursos de aceites cambiais - - 173 432Operações de arrendamento mercantil 8i. - - 171.279 170.383 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 854.517 856.556 854.517 856.556

Arrendamentos a receber - Setor privado - - 181.952 183.565 Obrigações por Empréstimos 21. - - 372 - Provisão para créditos de arrendamento - - - mercantil de liquidação duvidosa - (10.673) (13.182) Empréstimos no exterior - - 372 -

Outros créditos 903.968 919.191 994.926 1.015.455 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 22. 1.738 1.720 1.738 1.720

Carteira de câmbio 5.142 5.136 5.142 5.136 Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 1.738 1.720 1.738 1.720 Diversos 11. 899.731 914.927 990.697 1.012.299 Obrigações por repasses do exterior 21. 470.838 630.592 470.838 630.592 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (905) (872) (913) (1.980)

Instrumentos financeiros derivativos 6b. 2.056 74 2.056 74Outros valores e bens 439.406 438.290 461.596 463.369

Instrumentos financeiros derivativos 2.056 74 2.056 74 Outros valores e bens 12a. 413.000 411.206 422.154 420.510 Despesas antecipadas 12b. 42.335 41.349 56.476 57.655 Outras obrigações 1.652.401 1.628.208 1.817.683 1.843.101 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 12a. (15.929) (14.265) (17.034) (14.796)

- - - - Fiscais e previdenciárias 23. 488.039 471.843 546.639 529.799Permanente 557.679 556.003 218.059 227.829 Divida subordinada 26. 932.046 936.877 932.046 936.877

- - - - Diversas 232.316 219.488 - - Investimentos 414.981 408.074 717 717 Diversas - FIDC 25. - - 338.998 376.425

Participações em controladas - No país 15. 414.268 407.361 - - Resultados de exercícios futuros 27. 24.639 21.848 24.663 21.947 Outros investimentos 1.161 1.161 1.206 1.206 Provisão para perdas em investimentos (448) (448) (489) (489) Patrimônio líquido 28. 1.930.928 1.954.218 1.930.906 1.953.923

Imobilizado de uso 13b. 140.509 144.733 141.884 146.211 Capital social realizado 1.434.206 1.434.206 1.434.206 1.434.206

Imóveis de uso 163.881 163.983 163.881 163.983 De domiciliados no país 1.267.266 1.269.185 1.267.266 1.269.185 Outras imobilizações de uso 32.601 32.380 35.281 35.065 De domiciliados no exterior 166.940 165.021 166.940 165.021 Depreciações acumuladas (55.973) (51.630) (57.278) (52.837) Reservas de lucros 555.315 578.605 555.293 578.310

(-) Ações em tesouraria (58.593) (58.593) (58.593) (58.593) Intangivel 13c. 2.116 3.107 75.385 80.812

Ativos intangiveis 7.909 7.407 82.168 86.006 Amortização acumulada (5.793) (4.300) (6.783) (5.194)

Diferido 13d. 73 89 73 89

Gastos de organização e expansão 77.300 79.034 77.300 79.034 Amortização acumulada (77.227) (78.945) (77.227) (78.945)

Total do ativo 16.782.188 18.552.309 16.519.222 18.262.003 Total do passivo 16.782.188 18.552.309 16.519.222 18.262.003

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado

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Demonstrações de resultados

Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação do capital social)

1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª TrimestreNota 2013 2012 2013 2012

Receitas da intermediação financeira 432.491 552.489 437.911 571.954

Operações de crédito 30a. 387.206 387.274 408.566 413.823Operações de arrendamento mercantil 0 0 10.631 14.187Resultado de títulos e valores mobiliários 30b. 39.997 164.692 13.426 143.421Resultado de câmbio 30d. 4.865 499 4.865 499Resultado de aplicações compulsórias 20 24 20 24Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros 403 - 403 -

Despesas da intermediação financeira (363.610) (450.223) (334.333) (440.798)

Captação no mercado 30e. (193.183) (255.998) (192.164) (255.406) Empréstimos, cessões e repasses 30f. 24.884 24.459 24.881 24.459Resultado com instrumentos financeiros derivativos 30c. (108.733) (145.888) (108.733) (145.888) Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros (28.255) (11.758) - - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9a. (58.323) (61.038) (58.317) (63.963)

Resultado bruto da intermediação financeira 68.881 102.266 103.578 131.156

Outras receitas (despesas) operacionais (96.158) (101.179) (122.057) (124.088)

Receitas de prestação de serviços 11.502 8.657 13.350 10.378Rendas de tarifas bancarias 6.329 6.037 6.340 6.037Despesas de pessoal 30i. (50.778) (48.629) (54.104) (51.318) Despesas tributárias 30k. (14.418) (12.080) (16.432) (13.659) Resultado de participações em controladas 15. 11.290 7.242 - - Outras despesas administrativas 30j. (35.270) (34.963) (45.736) (43.772) Outras receitas operacionais 30g. 7.093 5.057 8.841 5.039Outras despesas operacionais 30h. (31.906) (32.500) (34.316) (36.793)

Resultado operacional (27.277) 1.087 (18.479) 7.068

Resultado não operacional 30m. (1.297) 1.345 (1.506) 1.366

Resultado antes da tributação e participações sobre o lucro (28.574) 2.432 (19.985) 8.434

Imposto de renda 29c. (34.406) (5.216) (35.835) (7.971)

Contribuição social 29c. (20.644) (2.683) (21.822) (4.443)

Ativo fiscal diferido - Impostos e contribuições 29c. 93.818 33.073 88.109 32.077

Participações estatutárias no lucro (7.484) (3.000) (7.484) (3.000)

Lucro líquido do período 2.710 24.606 2.983 25.097

Número de ações integralizadas (mil) 28. 252.904 252.904

Lucro por ação do capital social - R$ 0,01 0,10

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

Capital Ações em Lucros Nota social tesouraria Legal Estatutária acumulados Total

Saldos em 31 dezembro de 2010 1.434.206 - 58.419 462.024 - 1.954.649

Ajuste de exercícios anteriores 2c2. - - - 17.429 - 17.429

Saldos ajustados em 01 janeiro de 2011 1.434.206 - 58.419 479.453 - 1.972.078

Lucro líquido do trimestre - - - - (80.561) (80.561) Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000)

Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - (106.561) 106.561 -

Saldos em 31 de março de 2011 1.434.206 - 58.419 372.892 - 1.865.517

Mutações do trimestre - - - (89.132) - (89.132)

Saldos em 01 janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 556.440 - 2.002.099

Ajuste de exercícios anteriores 2c2. - - - (30.701) - (30.701)

Saldos ajustados em 01 janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 525.739 - 1.971.398

Dividendos de exercícios anteriores 28c. - - - (6.500) - (6.500) Lucro líquido do trimestre - - - - 24.606 24.606 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000)

Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - (1.394) 1.394 -

Saldos em 31 de março de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 517.845 - 1.963.504

Mutações do trimestre - - - (38.595) - (38.595)

Saldos em 01 de janeiro de 2013 1.434.206 (58.593) 75.487 503.118 - 1.954.218

Lucro líquido do trimestre - - - - 2.710 2.710 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000)

Destinações do lucro: Reservas 28d. - - 136 (23.426) 23.290 -

Saldos em 31 de março de 2013 1.434.206 (58.593) 75.623 479.692 - 1.930.928

Mutações do trimestre - - 136 (23.426) - (23.290)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

Reservas de lucros

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Consolidado

Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

Capital Ações em Lucros Nota social Tesouraria Legal Estatutária acumulados Total

Saldos em 31 dezembro de 2010 1.434.206 - 58.419 462.234 - 1.954.859

Ajuste de exercícios anteriores 2c. - - - 17.429 - 17.429

Saldos ajustados em 01 de janeiro de 2011 1.434.206 - 58.419 479.663 - 1.972.288

Dividendos de exercícios anteriores 28c - - - (6.136) - (6.136) Lucro líquido do trimestre - - - - (81.573) (81.573) Dividendos intermediários - - - - - - Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000)

Destinações do lucro: Reservas 28d - - - (107.573) 107.573 -

Saldos em 31 de março de 2011 1.434.206 - 58.419 365.954 - 1.858.579

Mutações do trimestre - - - (96.280) - (96.280)

Saldos em 01 de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 72.646 547.777 - 1.996.036

Ajuste de exercícios anteriores 2c. - - - (30.701) - (30.701)

Saldos em 01 de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 72.646 517.076 - 1.965.335

Ajuste de exercícios anteriores - - (2.600) 6.717 - 4.117 Dividendos de exercícios anteriores 28c - - - (6.500) - (6.500) Lucro líquido do trimestre - - - - 25.097 25.097 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000)

Destinações do lucro: Reservas 28d - - - (903) 903 -

Saldos em 31 de março de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 516.390 - 1.962.049

Mutações do trimestre - - (2.600) (31.387) - (33.987)

Saldos em 01 de janeiro de 2013 1.434.206 (58.593) 75.486 502.824 1.953.923

Lucro líquido do trimestre - - - - 2.983 2.983 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000)

Destinações do lucro: Reservas 28d - - 136 (23.153) 23.017 -

Saldos em 31 de março de 2013 1.434.206 (58.593) 75.622 479.671 - 1.930.906

Mutações do trimestre - - 136 (23.153) - (23.017)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

Reservas de lucros

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Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto

Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

1ºTrimestre 1ºTrimestre 1ºTrimestre 1ºTrimestre2013 2012 2013 2012

Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuizo) líquido 2.710 24.606 2.983 25.097

Ajustes ao lucro (prejuizo) liquido 57.465 59.384 69.359 74.465

Prov. p/ créditos de liquidação duvidosa 58.323 61.038 58.317 63.963 Depreciações e amortizações 5.881 3.958 6.092 4.157 Provisão/(reversão) outras 1.517 (190) 2.090 (190) Provisão/(reversão) com processos cíveis, trabalhistas e fiscais (1.028) 404 (1.024) 1.024 Resultado de participações em controladas (11.290) (7.242) - - Perda na venda de imobilizado 267 228 149 228 (Ganho) na venda bens não de uso próprio (588) (1.442) (767) (1.464) Perda na venda de diferido - - 119 - Amortização de ágio de investimento 4.383 2.630 4.383 2.630 Outros - - - 4.117

Lucro liquido ajustado 60.175 83.990 72.342 99.562

(Aumento) em aplicações inferf.de liquidez (23.755) (111.869) (16.841) (29.222) Redução em títs.vals mob. E instr.fin.deriv. 248.712 106.676 181.933 87.460 (Aumento) em relações interfinanceiras e interdependencias (1.019) (18.202) (1.019) (18.202) Redução em op. De créd.e de arrend.merc. 172.904 119.774 201.261 335.475 (Aumento)/redução em outros créditos e outros valores e bens 64.651 (305.628) 84.312 (284.893) (Redução) em depósitos (569.315) (463.557) (577.225) (463.419) Aumento/(redução) em captações no mercado aberto (103.103) 73.651 (93.928) 73.205 Aumento/(redução) em outras obrigações (170.252) 333.186 (145.274) (55.788) Aumento/(redução) em result. de exerc. Futuros 2.791 (397) 2.717 (472)

Caixa liquido proveniente/utilizado nas atividades operacionais (318.211) (182.376) (291.722) (256.294)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos :Redução/(aumento) em títulos e valores mobiliários 33.587 (1.518) 21.074 4.928 Alienação de bens não de uso próprio 21.313 13.147 22.634 13.479 Alienação de imob. de uso e de arrend. - 40 5 40 Aquisição de bens não de uso próprio (22.520) (86.296) (23.510) (87.460) Aquisição de imob. de uso e de arrend. (268) (567) (278) (634) Aplicação no intangível (502) (192) (552) (309)

Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de investimentos 31.610 (75.386) 19.373 (69.956)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos(Redução) em recursos de emissão de títulos (725.640) (44.161) (725.169) (48.951) (Redução) em obrig. p/empr. e repasses (194.748) (88.354) (194.759) (88.354) Aumento em dívidas subordinadas 11.088 3.120 11.088 3.120 Dividendos pagos - (6.500) - (6.500) Juros s/capital próprio pagos (26.000) (26.000) (26.000) (26.000)

Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de financiamentos (935.300) (161.895) (934.840) (166.685)

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (1.221.901) (419.657) (1.207.189) (492.935)

Saldo inicial de caixa e equivalentes 1.723.541 3.774.833 1.774.100 3.891.564 Saldo final de caixa e equivalentes 501.640 3.355.176 566.911 3.398.629

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (1.221.901) (419.657) (1.207.189) (492.935)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado

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Demonstrações do valor adicionado

Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre2013 2012 2013 2012

Receitas 367.742 485.087 374.643 499.746

Intermediação financeira 432.491 552.489 437.911 571.954Prestação de serviços 17.831 14.694 19.690 16.415Provisão p/devedores duvidosos - Reversão / (constituição) (58.323) (61.038) (58.317) (63.963) Outras (24.257) (21.058) (24.641) (24.660)

Despesas de intermediação financeira 305.287 389.185 276.016 376.835

Insumos adquiridos de terceiros 15.816 19.045 25.449 27.755

Materiais, energia e outros 7.506 8.500 9.403 9.772Serviços de terceiros 12.500 12.931 20.095 19.689Perda (recuperação) de valores ativos (4.190) (2.386) (4.049) (1.706)

Valor adicionado bruto (1-2-3) 46.639 76.857 73.178 95.156

Depreciação, amortização e exaustão 5.881 3.957 6.091 4.157

Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4-5) 40.758 72.900 67.087 90.999

Valor adicionado recebido em transferência 11.326 7.280 36 38Resultado de equivalência patrimonial 11.290 7.242 - - Outras 36 38 36 38

Valor adicionado a distribuir (6+7) 52.084 80.180 67.123 91.037

Distribuição do valor adicionado 52.084 80.180 67.123 91.037

Pessoal 50.589 44.198 53.413 46.441

Remuneração direta 42.794 36.846 44.892 38.516Beneficios 4.535 4.451 5.094 4.889F.G.T.S. 3.260 2.901 3.427 3.036

Impostos, taxas e contribuições (8.700) 3.409 2.888 11.247

Federais (12.134) (369) (1.062) 7.041Estaduais 134 334 219 385Municipais 3.300 3.444 3.731 3.821

Remuneração de capitais de terceiros 7.484 7.967 7.840 8.252

Alugueis 7.484 7.967 7.840 8.252

Remuneração de capitais próprios 2.711 24.606 2.982 25.097

Juros sobre capital próprio 26.000 26.000 26.000 26.000Dividendos - - - - Lucros / prejuizos retidos (23.289) (1.394) (23.018) (903)

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado

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Notas explicativas às informações trimestrais (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional O Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO) é uma sociedade anônima de capital aberto, constituída em 29 de dezembro de 1938 e autorizada pelo Banco Central do Brasil - BACEN a operar na forma de Banco Múltiplo, desenvolvendo suas operações através das carteiras: comercial, investimentos, crédito imobiliário e câmbio. Por meio de empresas controladas atua nos mercados: de arrendamento mercantil, de crédito, financiamentos e investimentos, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.

2 Apresentação das informações financeiras

a. Apresentação das informações financeiras As informações financeiras individuais do Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO MÚLTIPLO), incluída a dependência no exterior, e as informações financeiras consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. e suas controladas, os fundos de investimentos em direitos creditórios e o Empreendimento Controlado em Conjunto (BICBANCO CONSOLIDADO), foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº. 6.404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN, do BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, quando não conflitante com as normas do BACEN. Desde 2008, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emite pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém nem todos foram homologados pelo BACEN. Desta forma, o BICBANCO, na elaboração das suas informações financeiras, individuais e consolidadas, adotou os seguintes pronunciamentos, já homologados pelo BACEN:

a. CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - Resolução CMN nº 3.566/08;

b. CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - Resolução CMN nº 3.604/08;

c. CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09;

d. CPC 10 - Pagamento baseado em ações - Resolução CMN nº 3.989/11;

e. CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09;

f. f) CPC 23 - Politicas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - Resolução CMN nº 4.007/11;

g. CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e,

h. CPC Pronunciamento Conceitual Básico - Resolução CMN nº 4.144/2012.

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As informações financeiras foram concluídas pela administração em e aprovadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 08 de maio de 2013.

b. Informações financeiras consolidadas As informações financeiras consolidadas incluem o BICBANCO MÚLTIPLO e as empresas controladas (conforme quadro abaixo), o FIDC e a BRASILFactors e foram elaboradas de acordo com a Lei nº. 6.404/76, e alterações introduzidas pela Lei nº. 11.638/07 e nº 11.941/09 e normas da CVM e CMN, quando aplicável, apresentando as operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual antecipado. Os saldos patrimoniais e os resultados originados de transações entre as empresas foram eliminados na preparação das informações financeiras consolidadas. Participação % BIC Arrendamento Mercantil S.A. 100 BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 100 BIC Informática S.A. 100 BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. 100 Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos 100 Sul Financeira Promotora de Vendas Ltda. 100 Sul Financeira Cobrança Ltda. 100 BRASILFactors 40

b.1. Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDCs Em conformidade com as normas da CVM, na condição de originador de recebíveis cedidos ao FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Crédito Corporativo I e II e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto, foram consolidadas as informações contábeis dos referidos FIDC’s. Os FIDC’s foram constituídos na forma da instrução CVM nº. 409/04, com a característica de condomínio fechado, oriundo de operação de empréstimo e com prazos de duração indeterminados, tendo o BICBANCO e sua subsidiária subscrito a totalidade das cotas subordinadas, sendo que as cotas seniores foram subscritas por investidores qualificados. Nas informações financeiras individuais, o investimento em cotas subordinadas está registrado na rubrica “Ativo Realizável a Longo Prazo - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - Carteira própria”. Os FIDC’s do BICBANCO apresentavam as seguintes posições patrimoniais consolidadas em 31 de março de 2013 e dezembro de 2012:

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Mar/13 Dez/12 Ativo Disponibilidades 24 16Títulos públicos federais 224.125 142.723Direitos creditórios 10.852 18.424(-) Provisão para devedores duvidosos (5.075) (4.858)Direitos a receber: Operação venda/ Transferência de Ativos Financeiros - Cessão Circular 3.533 271.539 390.440(-) Provisão para outros créditos (4.955) (8.723)Outros valores - 4.441 Total do ativo 496.510 542.463 Passivo Obrigações 1.339 1.119 Patrimônio líquido 495.171 541.344Cotas seniores 334.043 367.703Cotas subordinadas 161.128 173.641 Total do passivo 496.510 542.463

b.2. Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) - BRASILFactors O BICBANCO, em 25 de abril de 2011, assumiu o compromisso de participação de 40% no capital da BRASILFactors S.A., uma joint venture, que tem como demais acionistas o FIMBank PLC (40%) e a International Finance Corporation - IFC (20%). As atividades principais da empresa são voltadas aos serviços de factoring e forfaiting, compreendendo a aquisição de recebíveis do mercado doméstico e internacional, tendo por mercado alvo as empresas pequenas e médias. Por ser constituída sob a forma de joint venture (Empreendimento Controlado em Conjunto) o BICBANCO, como empreendedor, reconhece seu investimento na entidade através da consolidação proporcional, de acordo com as normas do BACEN vigentes. Dessa forma as informações contábeis da BRASILFactors são consolidadas, pelo percentual de participação detido, ou seja 40%, nas informações financeiras do Banco.

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b.3. Balanço das controladas diretas Mar/13

BIC

DistribuidoraBIC

Arrendamento Sul Financeira CFI Outras Total Ativo Total 16.027 561.116 889.901 39.786 1.506.830 Circulante e realizável a longo prazo 16.027 561.116 887.443 39.650 1.503.526 Disponibilidades 17 1.432 287 1.972 3.708Aplicações interfinanceiras 38.008 1.100 39.108Títulos e valores mobiliários 131.363 24.325 155.688Operações de crédito 15.731 491.589 4.187 511.507Operação de arrendamento mercantil 352.768 352.058Outros créditos 279 29.799 367.516 9.081 406.675Outros valores e bens 7.746 26.951 85 34.782 Ativo permanente - - 2.458 136 2.594 Passivo total 16.027 561.116 889.901 39.786 1.506.830 Circulante e exigível a longo prazo 808 366.200 771.675 25.997 1.164.680Depósitos 202.616 753.058 955.674Recursos de aceites cambiais e debêntures 100.902 635 4.041 105.578Obrigações por empréstimos e repasses 372 372Outras obrigações 808 62.682 17.982 21.584 103.056 Resultados de exercícios futuros 25 25 Patrimônio líquido - Capital social e reservas 15.077 188.445 113.843 13.470 330.835 Resultado do período 142 6.446 4.383 319 11.290

Dez/12

BIC

DistribuidoraBIC

ArrendamentoSul Financeira

CFI Outras Total Ativo total 16.211 583.056 862.699 33.699 1.495.665 Circulante e realizável a longo prazo 16.211 583.056 860.082 33.559 1.492.908 Disponibilidades 26 1.883 712 657 3.278Aplicações interfinanceiras - 46.483 1.800 - 48.283Títulos e valores mobiliários 15.869 129.556 - 18.331 163.756Operações de crédito - - 507.218 5.442 512.660Operação de arrendamento mercantil - 356.737 - - 356.737Outros créditos 316 39.789 320.678 9.123 369.906Outros valores e bens - 8.608 29.674 6 38.288 Ativo permanente - - 2.617 140 2.757 Passivo total 16.211 583.056 862.699 33.699 1.495.665 Circulante e exigível a longo prazo 1.134 394.512 748.855 20.229 1.164.730 Depósitos Interfinanceiros - 219.402 729.358 - 948.760Recursos de aceites cambiais e debêntures - 103.706 1.299 - 105.005Obrigações por empréstimos e repasses - - - 382 382Outras obrigações 1.134 71.404 18.198 19.847 110.583 Resultados de Exercícios Futuros - 99 - - 99 Patrimônio líquido - Capital social e reservas 14.405 172.851 101.834 12.885 301.975 Resultado do período 672 15.594 12.010 585 28.861

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b.4. Reconciliação do lucro e do patrimônio líquido do BICBANCO MÚLTIPLO x BICBANCO CONSOLIDADO Mar/13 Mar/12 Lucro líquido do período (múltiplo) 2.710 24.606 Apropriação do resultado do estoque das cessões - Até 31/12/2011 273 491 Lucro líquido do período (consolidado) 2.983 25.097

Mar/13 Dez/12 Patrimônio líquido do período (múltiplo) 1.930.928 1.954.218 Ajuste no Patrimônio Líquido do estoque das cessões (295) (2.006)Apropriação do resultado nas cessões do período 273 1.711 Patrimônio líquido do período (consolidado) 1.930.906 1.953.923 A partir de 1º de janeiro de 2012 as cessões de créditos realizadas com os FIDCs e a Sul Financeira, foram realizadas com característica de retenção substancial de riscos e benefícios, de acordo com a Resolução nº. 3.533/08.

c. Reapresentação de informação financeira A administração promoveu no 2º semestre de 2012, revisão dos critérios de avaliação adotados para a mensuração de instrumentos financeiros derivativos “SWAP”, mantidos pela instituição, que até então eram mensurados por taxas contratuais, com base no entendimento de que esse critério de mensuração, permitido pela Circular BACEN nº 3.150 de 11 de setembro de 2002, poderia ser adotado. A referida revisão de critério, que considerou as características e formatação das operações, revelou que, para um apropriado alinhamento com a mencionada Circular, a mensuração das operações de derivativos “SWAP” deveria ser pelo seu valor justo. Como consequência, o Patrimônio Líquido em 1º de janeiro de 2011 foi ajustado pelo efeito positivo do valor justo dos referidos derivativos em R$ 17.429, conforme demonstrado na mutação do patrimônio líquido na linha denominada “ajuste de exercícios anteriores” e R$ 30.701 de ajuste negativo no patrimônio liquido de 1º de janeiro de 2012 para efeito da mutação do patrimônio do primeiro trimestre de 2012. Adicionalmente, foram adotados os preceitos do Pronunciamento Técnico CPC 23, emitido pelo CPC, cuja adoção foi autorizada pelo BACEN através da Resolução nº 4.007 de 25 de agosto de 2011. Dessa forma, as a demonstração do resultado do trimestre findo em 31 de março de 2012, está sendo reapresentada para refletir os ajustes retroativos decorrentes da alteração no critério de mensuração acima citado.

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c.1. Demonstração do resultado - Primeiro trimestre de 2012 BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado 31/03/2012 1º TRIM 31/03/2012 31/03/2012 1º TRIM 31/03/2012 Publicado Ajuste Reapresentado Publicado Ajuste Reapresentado Receitas da intermediação financeira 552.489 - 552.489 571.954 - 571.954 Despesas da intermediação financeira (404.031) (46.192) (450.223) (394.606) (46.192) (440.798) Resultado bruto da intermediação financeira 148.458 (46.192) 102.266 177.348 (46.192) 131.156 Outras receitas (despesas) operacionais (101.179) - (101.179) (124.088) - (124.088) Resultado operacional 47.279 (46.192) 1.087 53.260 (46.192) 7.068 Resultado não operacional 1.345 - 1.345 1.366 - 1.366 Resultado antes da tributação sobre o lucro 48.624 (46.192) 2.432 54.626 (46.192) 8.434 Imposto de renda (5.216) - (5.216) (7.971) - (7.971)Contribuição social (2.683) - (2.683) (4.443) - (4.443)Ativo Fiscal diferido - Impostos e contribuições 2.885 30.188 33.073 1.889 30.188 32.077Participações estatutárias no lucro (3.000) - (3.000) (3.000) - (3.000) Lucro líquido do período 40.610 (16.004) 24.606 41.101 (16.004) 25.097 Número de ações integralizadas (mil) 252.904 252.904 252.904 Lucro por ação do capital social - R$ 0,16 (0,06) 0,10

c.2. Efeitos da avaliação a valor justo

Os efeitos da avaliação a valor justo dos derivativos “SWAP” no primeiro trimestre de 2012, líquidos dos efeitos fiscais, podem ser assim demonstrados:

BICBANCO

Múltiplo BICBANCO Consolidado

Resultado líquido antes dos efeitos do valor justo dos derivativos 40.610 41.101Reversão do efeito do valor justo do exercício anterior 30.701 30.701Efeito do valor justo em 31 de março de 2012 (46.705) (46.705) Resultado líquido em 2012 24.606 25.097 Os efeitos da avaliação a valor justo dos derivativos “SWAP” no primeiro trimestre de 2013, líquidos dos efeitos fiscais, podem ser assim demonstrados:

BICBANCO Múltiplo

e Consolidado Reversão do efeito do valor justo do exercício anterior (105.144) Efeito do valor justo em 31 de março de 2013 68.767 Efeito total do valor justo em 31 de março de 2013 (36.377)

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3 Principais práticas contábeis

a. Resultado das operações As receitas e despesas são contabilizadas pelo regime de competência.

b. Estimativas contábeis A elaboração das informações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Itens significativos sujeitos a aplicação de estimativas e premissas incluem: a avaliação da realização da carteira de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os estudos técnicos para estimar os períodos de realização dos créditos tributários, a avaliação das contingências e obrigações, a avaliação de perda por redução ao valor recuperável de ativos, inclusive ágio na aquisição de investimentos, e a avaliação dos instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações e os respectivos saldos contábeis apurados por meio da aplicação de estimativas poderão apresentar diferenças, devido a imprecisões inerentes a esse processo. O BICBANCO revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.

c. Moeda funcional e de apresentação As informações financeiras estão sendo apresentada em Real, moeda funcional e de apresentação do BICBANCO. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço divulgada pelo BACEN, sendo as diferenças decorrentes de conversão de moeda reconhecidas no resultado do período. Para a agência no exterior, por se tratar na essência de uma extensão das atividades do Brasil, os ativos, os passivos e os resultados, são adaptados às práticas contábeis utilizadas pelo BICBANCO e foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio vigente na data do balanço. O resultado da variação cambial é registrado nas contas contábeis que as originaram na demonstração do resultado.

d. Caixa e equivalentes de caixa para o fluxo de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor em caso de resgate antecipado.

e. Ativos circulante e realizável a longo prazo

e.1. Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

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e.2. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

• Títulos e valores mobiliários: Conforme estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do BACEN, os títulos e valores mobiliários, são assim classificados e avaliados:

- Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o intuito de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.

- Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadram como para negociação, nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado, em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários.

- Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

e.3. Instrumentos financeiros derivativos A avaliação é efetuada com base no valor de mercado e as valorizações e desvalorizações decorrentes são registradas no resultado do período.

e.4. Operações de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do CMN, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H, permanecem nessa classificação por 06 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando em contas patrimoniais. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende aos requisitos mínimos estabelecidos pela referida Resolução, conforme demonstrado na Nota 9c - Composição da provisão por níveis de risco.

e.5. Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo São apresentados pelo valor líquido de realização.

f. Permanente

f.1. Os investimentos em controladas, nas informações financeiras individuais, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. O ágio apurado na aquisição de investimento, decorrente de expectativa de rentabilidade futura, é amortizado pelo montante equivalente ao resultado auferido pela empresa adquirida.

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f.2. O imobilizado de uso, demonstrado ao custo de aquisição, é depreciado linearmente com base em taxas anuais em função da expectativa da vida útil estimada dos bens, como segue: imóveis: 04%, móveis, utensílios, sistemas de comunicações e instalações: 10%; e, sistema de processamento de dados e veículos: 20%.

f.3. No ativo intangível, estão registrados os valores relativos a softwares, demonstrado ao custo, que é amortizado linearmente à taxa de 20% ao ano.

f.4. O ativo diferido é composto por gastos com aquisição e desenvolvimento logiciais incorridos até 31 de dezembro 2008 e benfeitorias em imóveis de terceiros, relativos à instalação e manutenção de agências, com amortização à taxa anual de 20% ou pelos prazos dos contratos de locação. De acordo com a Resolução nº 3.617/08 do BACEN estes gastos não poderão mais ser diferidos e o saldo remanescente deverá ser mantido até a sua efetiva baixa.

g. Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis incluindo, quando aplicáveis, os encargos e as variações monetárias (em base “pro rata”) e cambiais auferidas. O imposto de renda e a contribuição social são registrados na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e previdenciárias”, e são calculados sobre o lucro contábil ajustado nos termos da legislação tributária, às alíquotas de 15%, acrescida de adicional de 10% acima de determinado limite para o imposto de renda e, de 15% sobre lucro antes da dedução do imposto de renda para a contribuição social. O imposto de renda e contribuição social diferidos estão registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”. “Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias”, e os créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias e prejuízos fiscais estão registrados em “Outros Créditos - Diversos”.

h. Contingências e obrigações legais O reconhecimento, mensuração e divulgação das contingências e das obrigações legais são efetuados de acordo com critérios definidos pela Resolução do CMN nº. 3.823/09. Ativos contingentes - Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência de decisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos, caracterizados como praticamente certo. Os ativos com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa (nota 24). O BICBANCO não possui ativos contingentes de êxito provável. Passivos contingentes - São reconhecidos contabilmente quando a Administração, assessorada pelos consultores jurídicos, avaliar a probabilidade de perda como provável. Os casos com chances de perda classificados como possível são apenas divulgados em nota explicativa (nota 24). Obrigações legais - Estão reconhecidas e provisionadas no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial.

i. Venda ou transferência de ativos financeiros - Cessão de Crédito A baixa de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais do fluxo de caixa se expiram ou quando ocorre a venda ou transferência do mesmo.

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Conforme estabelecido pela Resolução nº 3.533/08 do BACEN, a venda ou transferência de um ativo financeiro é classificada em três categorias:

• Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios - São classificadas as operações em que o vendedor ou cedente transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (I) venda incondicional de ativo financeiro; (II) venda de ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da recompra; e, (III) venda de ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer.

• Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios - São classificadas as operações em que o vendedor ou cedente retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (I) venda de ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos; (II) contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; (III) venda de ativo financeiro em conjunto com swap de taxa de retorno total que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao vendedor ou cedente; (IV) venda de ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja provável de ocorrer; (V) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador.

• Operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios - São classificadas as operações em que o vendedor ou cedente não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação. A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade dos ativos financeiros é efetuada com base em critérios consistentes e passíveis de verificação, utilizando-se como metodologia, a comparação da exposição, antes e depois da venda ou da transferência, relativamente à variação no valor presente do fluxo de caixa esperado associado ao ativo financeiro descontado pela taxa de juros de mercado apropriada.

4 Disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez

a. Disponibilidades

BICBANCO

Múltiplo BICBANCO

Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Caixa 1.842 2.357 1.902 2.417Depósitos no exterior em moedas estrangeiras (*) 185.836 207.160 186.314 207.542 Total 187.678 209.517 188.216 209.959

(*) Do total dos depósitos no exterior em moedas estrangeiras, o montante de R$ 144.301 (Dez/12 - R$ 148.053) é remunerado à taxa média de 0,08% a.a. (Dez/12 - 0,11% a.a.).

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b. Aplicações no mercado aberto BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Vencimento Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Até 30 dias 260.056 1.401.264 324.789 1.451.381 Total 260.056 1.401.264 324.789 1.451.381

c. Aplicações em depósitos interfinanceiros BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Vencimento Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Até 30 dias 147.886 279.981 7.250 32.098De 31 a 90 dias 128.096 141.868 33.395 56.588De 91 a 360 dias 544.938 481.868 9.953 36.645Acima de 360 dias 243.054 213.926 57.701 43.552 Total 1.063.974 1.117.643 108.299 168.883

d. Aplicações em moedas estrangeiras

BICBANCO Múltiplo

e Consolidado Vencimento Mar/13 Dez/12 Até 30 dias 42.645 24.075 Total 42.645 24.075

5 Títulos e valores mobiliários

a. Política de atuação Os títulos e valores mobiliários são avaliados, quanto à sua destinação, por ocasião das aquisições e a carteira formada é avaliada a cada balanço semestral. Para os títulos mantidos até o vencimento o BICBANCO declara a intenção e capacidade financeira para manutenção até o vencimento.

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b. Composição da carteira de títulos e valores mobiliários por tipo e categoria BICBANCO Consolidado Múltiplo

Sem

vencto. Até

90 dias91 a

360 diasMais de 360 dias

Total contábil

Custo corrigido

Valor de mercado

Total contábil

Títulos para negociação 30.713 12 119.114 1.342.167 1.492.006 1.474.845 1.492.006 1.332.602 Carteira própria 30.713 12 83.389 1.213.154 1.327.268 1.314.098 1.327.268 1.167.864 Letras Financeiras Tesouro 160.744 160.744 160.745 160.744 1.352Notas do Tesouro Nacional - B 83.389 1.032.061 1.115.450 1.115.788 1.115.450 1.115.450Notas do Tesouro Nacional - C 28 28 23 28 28CDB 12 12 12 12 Fundos 11.717 11.717 11.717 11.717 11.717Carteira de renda variável 18.996 18.996 11.667 18.996 18.996Eurobonds 20.321 20.321 14.146 20.321 20.321 Vinculados a operações compromissadas - - 35.725 42.573 78.298 78.419 78.298 78.298 NTN - B 35.725 42.573 78.298 78.419 78.298 78.298 Vinculados a prestação de garantias - - 86.440 86.440 82.328 86.440 86.440 Letras Financeiras Tesouro 23.020 23.020 21.971 23.020 23.020NTN - B 63.420 63.420 60.357 63.420 63.420 Títulos mantidos até o vencimento - - - 108.128 108.128 108.128 109.262 269.256 Carteira própria - - - 108.128 108.128 108.128 109.262 269.256 NTN - B 74.383 74.383 74.383 74.136 74.383Cotas - FIDC - - - 161.128Eurobonds 33.745 33.745 33.745 35.126 33.745 Total em Mar/13 30.713 12 119.114 1.450.295 1.600.134 1.582.973 1.601.268 1.601.858 Total em Dez/12 29.011 94.976 116.829 1.364.313 1.605.129 1.543.284 1.606.487 1.686.145

(*) Total de operações vinculadas à prestação de garantias R$ 86.440 (Dez/12 - R$ 113.969), sendo

que o montante de R$ 64.472 (Dez/12 - R$ 92.368) refere-se à margem depositada em garantia das operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, conforme nota 6b5. Os títulos públicos estão registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) do BACEN, e os títulos privados na CETIP S.A. As ações estão registradas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Os títulos no exterior - Eurobonds, estão custodiados na Centrale de Livraison de Valuers Mobilieres - Luxembourg (CEDEL). As cotas do FIDC são controladas pelos Administradores dos Fundos. O valor de mercado dos títulos públicos foi apurado com base nos preços unitários, divulgados pela ANBIMA na data de balanço. As ações que compõem a carteira de renda variável foram ajustadas com base na cotação média de negociação no último dia útil ou na ausência deste, na última cotação disponível. Os demais títulos no país foram ajustados a valor de mercado com base nas taxas referenciais da BM&FBOVESPA e, o valor das cotas de fundos de investimento pelo valor da cota na data do balanço divulgado pelo administrador.

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c. Composição da carteira de títulos e valores mobiliários por indexador BICBANCO Consolidado Mar/13Título Dólar Selic CDI IPCA Outros Total Ações 18.996 18.996CDB 12 12Fundos 11.717 11.717Eurobonds 54.066 54.066L.F.T. 183.764 183.764N.T.N. -B 1.331.551 1.331.551N.T.N. -C - - - - 28 28 Total 65.783 183.764 12 1.331.551 19.024 1.600.134

BICBANCO Consolidado Dez/12Título Dólar Selic CDI IPCA Outros Total Ações 17.121 17.121CDB 18 18Fundos 11.890 11.890Eurobonds 144.486 144.486L.F.T. 116.572 116.572N.T.N. -B 1.315.013 1.315.013N.T.N. -C - - - - 29 29 Total 156.376 116.572 18 1.315.013 17.150 1.605.129

6 Carteira de instrumentos financeiros

a. Instrumentos financeiros - Instrução 475/08 e Deliberação 550/08 da CVM O valor contábil dos instrumentos financeiros, registrados em contas patrimoniais aproxima-se do valor que se poderia obter por meio de negociação em mercado ativo ou, na ausência deste, aproxima-se do valor presente dos fluxos de caixa ajustados pela taxa de juros vigente no mercado. Os valores de mercado estimados em 31 de março de 2013 foram determinados utilizando as informações de mercado disponíveis e metodologia usual de apreçamento: avaliação do valor nominal até a data do vencimento e descontado a valor presente às taxas de mercado futuro, publicados nos boletins da BM&FBOVESPA ou outras fontes de mercado. Estas estimativas do valor justo apresentadas não são necessariamente indicativos de valores que a Instituição e suas controladas poderiam realizar no mercado. A utilização de diferentes hipóteses ou metodologias de avaliação pode divergir dos montantes estimados de valor justo

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ora apresentados, tendo em vista a necessidade de parcela considerável de julgamento na interpretação das informações de mercado e sua liquidez. Os principais instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparados com os respectivos valores de mercado, estão assim apresentados: BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/13

Valor

contábilValor

mercado Valor

contábil Valor

mercado Ativos Títulos e valores mobiliários 1.601.858 1.602.991 1.600.134 1.601.268Derivativos (líquido) 439.434 439.434 439.434 439.434Operações de crédito e arrendamento mercantil 11.436.073 11.483.795 12.316.344 12.367.956 Passivos Depósitos interfinanceiros 435.087 435.154 435.087 435.154Depósitos a prazo 6.923.475 7.389.631 6.752.424 7.218.580Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 928.847 929.388 928.847 929.388Debêntures - - 104.943 138.394Dívidas subordinadas 967.006 967.569 967.006 967.569 BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Dez/12 Dez/12

Valor

contábilValor

mercado Valor

contábil Valor

mercado Ativos Títulos e valores mobiliários 1.686.145 1.687.503 1.605.129 1.606.487Derivativos (líquido) 637.447 637.447 637.447 637.447Operações de crédito e arrendamento mercantil 11.813.007 11.812.166 12.726.566 12.725.725 Passivos Depósitos interfinanceiros 658.713 658.815 658.713 658.815Depósitos a prazo 7.148.289 7.630.486 6.984.533 7.466.979Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.592.332 1.593.259 1.592.332 1.593.259Debêntures - - 103.706 140.669Dívidas subordinadas 955.918 956.475 955.918 956.475 O valor de mercado das operações de crédito, dos depósitos interfinanceiros, dos depósitos a prazo prefixados e debêntures, foi calculado por meio do desconto dos fluxos de caixa futuros das operações, com base nas taxas de juros de mercado divulgadas pela BM&FBOVESPA. As operações passivas de títulos e valores mobiliários emitidos no exterior e as dívidas subordinadas tiveram seus valores de mercado calculados a partir dos valores divulgados em feeder disponível - telas da Bloomberg.

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b. Derivativos

b.1. Política de utilização O Banco realiza operações de derivativos tradicionais que visam atender as necessidades dos clientes, bem como executar sua política de gestão de riscos de modo a minimizar os riscos resultantes das operações financeiras. Seu objetivo é o de obter a mitigação da exposição às variáveis de mercado que impactem ativos e passivos do conglomerado. Para cumprir essa finalidade o Banco designa operações de hedge como uma proteção do fluxo de caixa quanto à variabilidade das exposições. Os derivativos negociados são adquiridos para duas funções básicas: Trading - como instrumento para assumir posições proprietárias e de gestão de riscos dos derivativos negociados com clientes que visam administrar riscos de mercado resultantes basicamente de flutuações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Hedge - para realização de hedge de portfólio estrutural; Nesse sentido, o instrumento financeiro derivativo passou a ser amplamente utilizado para proteger posições ativas e passivas, compromissos assumidos e transações futuras, tanto para variações provocadas por alterações nas taxas de juros, câmbio e preços como para garantir a realização de fluxos de caixa projetados. Os derivativos desempenham função fundamental no gerenciamento e controle de riscos, na medida em que compatibilizam os riscos com maior eficácia. Os derivativos possibilitam o apreçamento dos itens objetos de negociação e a redistribuição dos principais riscos inerentes, propiciando a movimentação de capitais entre os diversos mercados e criando novas oportunidades de negócios com o conseqüente aumento e diversificação de carteiras. Os contratos de derivativos negociados com clientes, no Brasil, são de operações de Swap e Mercado Futuro, todas registradas na BM&FBOVESPA S.A. - BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS ou na CETIP. Os contratos futuros de DI e dólar da BM&FBOVESPA são utilizados principalmente como instrumentos de hedge para mitigação do risco cambial do investimento da Agência de Cayman e para trava de taxas de financiamentos oferecidos a clientes por prazos ou moedas descasados com os dos recursos utilizados para este fim. No exterior, são realizadas operações com contratos derivativos NDF (Non- Deliverable Forward) com o objetivo de hedge das captações no exterior.

b.1.a. Proteção das exposições cambiais O BICBANCO efetua operações de Swap e NDF para fins de hedge de suas obrigações com títulos emitidos no exterior com o objetivo de proteger o risco de variação cambial e coupon das operações, se resguardando das oscilações cambiais através da utilização de hedge econômico para essas operações.

b.2. Gerenciamento de risco O BICBANCO opera com instrumentos financeiros derivativos como parte do elenco de produtos oferecidos aos seus clientes e para atender a sua própria necessidade, relacionada com o gerenciamento de riscos de mercado, que decorrem, basicamente, de normais descasamentos entre moedas, taxas de juros, indexadores e prazos de suas operações ativas e passivas. Os

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instrumentos financeiros derivativos representam compromissos futuros de troca de moeda ou indexador, ou compra e venda de ativos financeiros em datas e condições previamente determinadas em contrato. O BICBANCO adota uma política de minimização da exposição ao risco de mercado em consonância com sua principal atuação de negócios que é a concessão de crédito. O gerenciamento dos riscos é exercido diretamente pelos Comitês por meio de instrumentos devidamente testados e avaliados. A estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior tem como objetivo não permitir impactos no resultado decorrentes de variação cambial. Para alcançar essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais, por intermédio da utilização de instrumentos financeiros derivativos.

b.3. Estratégias e parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos associados a cada estratégia de atuação no mercado Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31 de março de 2013 eram relacionados à taxa de câmbio, taxa de juros, cupom de dólar e renda variável, que visam maximizar as relações risco e retorno, mesmo em situações de grande volatilidade. O controle de gerenciamento de risco das carteiras é efetuado utilizando-se das métricas VaR, Rentabilidade e Risco de Liquidez.

b.4. Critérios de avaliação e mensuração, métodos e premissas utilizados na apuração do valor de mercado Normalmente, os preços cotados em bolsa são os melhores parâmetros de Valor Justo dos Instrumentos Financeiros. No entanto, nem todos os instrumentos possuem liquidez ou mesmo cotações, sendo necessária a adoção de estimativas de valor presente e outras técnicas de apreçamento. Para a obtenção destes valores de mercado, são adotados os seguintes critérios:

• Futuros e termo: - Cotações em bolsas;

• Swap - Estima-se o fluxo de caixa de cada uma de suas partes descontadas a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nos preços da BM&FBOVESPA, e/ou nos preços de mercado dos títulos públicos para as operações do Brasil, e nos preços das bolsas internacionais para as operações realizadas no exterior, quando aplicável;

• Opções - Modelos estatísticos que incorporam o comportamento da volatilidade do preço do ativo objeto, as taxas de juros, o preço de exercício e o preço spot da mercadoria.

b.5. Registro dos valores Os saldos decorrentes dessas operações são registrados em conta de compensação e patrimonial, conforme regra especifica do BACEN. Contabilmente, os instrumentos derivativos são classificados, de acordo com a intenção da Administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082/02 do BACEN e suas atualizações posteriores. As operações que utilizam instrumentos financeiros, efetuadas por solicitação de clientes, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco),

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são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. O resultado das referidas operações encontra-se demonstrado na nota 30.c. As operações em aberto em 31 de março de 2013 apresentam as seguintes características: Valor de referência Posição líquida de contratos ativos e (passivos)

Diferencial

a receberDiferencial

a pagarA vencer

até 3 mesesA vencer de3 a 12 meses

A vencer mais de 12 meses Total

Contratos de Swap: Mercado Interfinanceiro 461 3.336 (51.931) (443.699) (1.556.630) (2.052.260)Moeda Estrangeira 310.091 227 15.201 344.710 1.503.475 1.863.386IPCA 11.785 - - 100.000 - 100.000Ações BICB4 54 - - - 55.206 55.206Pré 55 116 36.730 (1.011) (2.051) 33.668 Subtotal 322.446 3.679 Ajuste ao Valor de Mercado 119.734 (1.371) Total 442.180 2.308 Contratos de Opções: Venda de Opções de Ações - 34 (1.816) - - (1.816) Subtotal - 34 Contratos de Termo/NDF: Compra de Termo/NDF 214 527 9.180 5.200 1.997 16.377Venda de Termo/NDF 71 162 (6.859) (4.677) - (11.536) Subtotal 285 689 Total 442.465 3.031 Contratos Futuros: Compra - Mercado Interfinanceiro 17.995 - 7.789 25.784Venda - Mercado Interfinanceiro - (307.849) - (307.849)Compra - IND 4.507 - - 4.507Compra - DDI - Cupom Cambial 3.024 5.028 - 8.052Venda - DDI - Cupom Cambial (11.979) (98.059) (62.534) (172.572)Compra - Moeda Estrangeira 20.138 - - 20.138Venda - Moeda Estrangeira (165.058) - - (165.058)

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As operações em aberto em 31 de dezembro de 2012 apresentam as seguintes características: Valor de referência Posição líquida de contratos ativos e (passivos)

Diferencial

a receberDiferencial

a pagarA vencer

até 3 mesesA vencer de3 a 12 meses

A vencer mais de 12 meses Total

Contratos de swap: Mercado Interfinanceiro 357 199 (464.447) (228.646) (1.879.591) (2.572.684)Moeda Estrangeira 441.473 - 465.002 192.438 1.742.433 2.399.873IPCA 8.828 - - - 100.000 100.000Ações BICB4 2.995 - - - 39.698 39.698Pré 19 42 (555) 36.208 (2.540) 33.113 Subtotal 453.672 241 - - - - Ajuste ao Valor de Mercado 184.000 (156) - - - - Total 637.672 85 - - - - Contratos de Opções: Compra de Opções de Ações - - - - - -Venda de Opções de Ações - 38 (750) - - (750) Subtotal - 38 - - - - Contratos de Termo/NDF: Compra de Termo/NDF 442 569 6.000 16.735 - 22.735Venda de Termo/NDF 24 - (853) (262) - (1.115) Subtotal 466 569 - - - - Total 638.138 692 Contratos Futuros: Compra - Mercado Interfinanceiro 17.700 - - 17.700Venda - Mercado Interfinanceiro (399.787) (21.265) (186.518) (607.570)Compra - IND 3.677 - - 3.677Compra - DDI - Cupom Cambial - - - -Venda - DDI - Cupom Cambial (450.352) (72.250) (39.312) (561.914)Compra - Moeda Estrangeira 451.657 - - 451.657Venda - Moeda Estrangeira (167.885) - - (167.885)

As operações de “swap” encontram-se registradas na BM&FBOVESPA e na CETIP S.A.- Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, os ajustes referentes à diferença a receber ou a pagar são contabilizados em conta de ativo ou passivo, respectivamente, em contrapartida de receita ou despesa. As operações de “mercado futuro” encontram-se registradas na BM&FBOVESPA, os ajustes apropriados/pagos diariamente são contabilizados como receita ou despesa. O montante das margens depositadas em garantia das operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos tem a seguinte composição:

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BICBANCO Múltiplo e Consolidado

Mar/13 Dez/12

Título Vencimento Valor

contábilValor

mercadoValor

contábil Valor

mercado N.T.N-B 15/082014 63.420 63.420 35.521 35.521N.T.N-B 15/05/2013 - - 55.812 55.812L.F.T. 07/09/2014 1.052 1.052 1.035 1.035 Total 64.472 64.472 92.368 92.368

b.6. Sensibilidade - Informações qualitativas e quantitativas sobre instrumentos financeiros derivativos A avaliação de sensibilidade envolve o conjunto de operações e instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais detidas com o intuito de administrar a exposição a riscos de mercado e protegê-lo, especialmente em períodos de quebra dos padrões históricos. O Comitê de Tesouraria define um conjunto de cenários que contém uma determinada combinação de preços e taxas de juros em ambiente de crise e levada à área de gestão de riscos para simulação. Na elaboração do quadro de sensibilidade demonstrado abaixo, foram adotados os seguintes procedimentos:

i. Cálculo, em cada um dos cenários, dos valores da carteira de negociação (Trading Book) e das operações estruturais provenientes das diversas linhas de negócio da instituição e seus respectivos hedges (Banking Book);

ii. Para cada um dos fatores de risco, opção pela direção que trouxesse a maior perda e, sobre ele, aplicação de aumento ou redução definido;

iii. Por fim, obtenção dos resultados das perdas relativas ao cenário hipotético em questão. Os cenários a seguir, não necessariamente refletem a gestão de riscos de mercado do BICBANCO e tampouco estão associados às praticas contábeis. Os modelos de estresse podem representar situações extremas e distantes do cotidiano. Resumo das premissas para cada um dos cenários: Escolheu-se para cada carteira o sentido (acréscimo ou decréscimo) que maximiza a perda para cada fator de risco. Foram mantidos deslocamentos paralelos das curvas, ou seja, um deslocamento de + 1.000 basis points significa que em toda a curva futura houve um acréscimo de 10% às taxas ou preços vigentes. Cenário 01: Situação provável, que reflete a percepção do BICBANCO em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de 03 meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de mercado (BM&FBovespa, ANBIMA, CETIP, etc.).

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Cenário 02: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 25,0% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 28.03.2013, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas. Cenário 03: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 50,0% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 28.03.2013, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Carteira trading - Premissas para fatores de risco

Curva de juros (pré) Curva de cupom cambial

Dólar à vista

Bolsa BM&F BOVESPA

Inflação

Cenário 01 deslocamento paralelo de +1.000 basis points

deslocamento paralelo de +1.000 basis points acréscimo de 10% queda de 10% queda de 10%

Cenário 02 deslocamento paralelo de +2.500 basis points

deslocamento paralelo de +2.500 basis points acréscimo de 25% queda de 25% queda de 25%

Cenário 03 deslocamento paralelo de +5.000 basis points

deslocamento paralelo de +5.000 basis points acréscimo de 50% queda de 50% queda de 50%

Os cenários apresentados na tabela acima referente à Carteira Trading refletem situação de deterioração das expectativas macroeconômicas: as taxas de juros (pré) sobem fortemente (10%; 25%; e, 50%), há um substancial deslocamento paralelo das curvas de cupom cambial, o câmbio sofre grandes oscilações, a bolsa brasileira cai, e a inflação tem amplitude consideravelmente alterada, o que tem reflexo nos indicadores e contratos indexados. Os cenários adotados para a Carteira Banking encontram-se na tabela a seguir, que também reflete deterioração das expectativas macroeconômicas no sentido que maximiza a perda para cada fator de risco desta carteira. Para isso, as taxas de juros (pré) sobem fortemente (10%; 25%; e, 50%), há um substancial deslocamento paralelo das curvas de cupom cambial, o câmbio sofre acréscimo, a bolsa brasileira cai, e a inflação tem redução consideravelmente elevada, o que tem reflexo nos indicadores e contratos indexados.

Carteira banking - Premissas para fatores de risco

Curva de juros (pré) Curva de cupom cambial

Dólar à Vista

Bolsa BM&F BOVESPA

Inflação

Cenário 01 deslocamento paralelo de +1.000 basis points

deslocamento paralelo de +1.000 basis points acréscimo de 10% queda de 10% queda de 10%

Cenário 02 deslocamento paralelo de +2.500 basis points

deslocamento paralelo de +2.500 basis points acréscimo de 25% queda de 25% queda de 25%

Cenário 03 deslocamento paralelo de +5.000 basis points

deslocamento paralelo de +5.000 basis points acréscimo de 50% queda de 50% queda de 50%

Os resultados das perdas constam do quadro a seguir e foram calculadas nos cenários definidos por fator de risco, para as carteiras (Trading e Banking).

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Carteira trading - Resultados para os fatores de risco - R$ mil Fatores de risco Cenário 01 Cenário 02 Cenário 03 US$ e Cupom de US$ (3.853) (9.643) (19.322)Taxa prefixada em Reais (145) (351) (667)Ações e índices (1.826) (4.526) (9.001)Inflação (34.566) (83.599) (158.479) Perda total (40.390) (98.119) (187.469) São fatores de riscos: Cupom de US$ - Inclui todos os produtos que possuem variações de preço atreladas a variações do dólar norte americano e da taxa de juros em dólares. Taxa pré-fixada em Reais - Inclui todos os produtos que possuem variações de preço atreladas a variações da taxa de juros denominada em Reais. Ações e Índices - Compreendem as ações e os índices de bolsas, ações e opções atrelados a índices de ações. Inflação - Refere-se a todos os produtos que possuem variações de preço atreladas a variações de cupons de inflação e índices de inflação. Para efeito dos cálculos, foram adotadas as premissas de intervalo de confiança de 95%, para o cálculo do VaR e horizonte de tempo de 10 dias para saída da posição. O Quadro de Análise de Sensibilidade tem limitações e o impacto econômico em uma eventual oscilação de taxa de juros poderá não representar necessariamente um lucro ou prejuízo contábil material para a Instituição. A combinação específica de preços que determina cada cenário é uma decisão arbitrária, embora possível. Os sinais das correlações históricas entre os ativos não foram necessariamente respeitados, e tampouco os cenários escolhidos foram observados no passado. A contabilização dos instrumentos da carteira Banking, em sua grande maioria, segue a curva contratada, que diferem dos instrumentos financeiros derivativos da carteira Trading que sofrem oscilações no respectivo registro contábil em razão da marcação a mercado. Os resultados apresentados no quadro referente à carteira banking podem, à primeira vista, dar a impressão de alta sensibilidade à volatilidade. Todavia, o quadro de sensibilidade apresentado não considera correlações entre os diferentes fatores de risco. Isso significa, por exemplo, que a análise desconsidera a correlação entre os fatores pré e CDI, ou seja, as perdas das taxas pré-fixadas não são compensadas pelos ganhos em CDI. Note-se que o cenário da posição banking foi projetado com aumento da taxa de juros e queda da inflação, o que contraria o senso comum. Da mesma forma, no quadro de sensibilidade, as taxas de juros e o câmbio foram considerados não correlacionados. As limitações da análise de cenários envolvem também a marcação a mercado de todas as posições, o que contradiz a determinação da Instituição em levar as

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operações (especialmente as de captação em moeda estrangeira) até o vencimento (held to maturity), o que pode induzir o leitor a erro ao julgar que as perdas apresentadas nos cenários se materializarão, mesmo que se verifiquem as oscilações previstas nos fatores de risco.

7 Relações interfinanceiras - depósitos no BACEN

BICBANCO Múltiplo e

Consolidado

Mar/13 Dez/12

Compulsório sobre depósito à vista 114.278 114.470Compulsório sobre depósito de poupança (*) 5.126 5.002Direcionamento de micro finanças 3.261 4.380

Total 122.665 123.852

(*) O valor da remuneração sobre os créditos vinculados a depósitos no BACEN está divulgado na nota 30g.

8 Operações de crédito

a. Diversificação por tipo de operação BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Modalidade Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Capital de giro e descontos (*) (**) 6.173.402 6.539.987 6.456.097 6.951.593Contas garantidas 978.458 926.654 978.458 926.654Crédito pessoal consignado (*) (**) 20.112 15.341 651.106 626.425Compror 19.602 31.342 19.602 31.342Cheque empresarial 70.330 63.841 70.330 63.841Financiamentos à importação 834.612 843.810 834.612 843.810Financiamentos à exportação 592.012 568.909 592.012 568.909Financiamentos rurais e agroindustriais 174.613 180.905 174.613 180.905Financiamentos imobiliários e habitacionais 2.107 2.159 2.107 2.159Financiamentos de máquinas e veículos pesados 181.304 170.431 181.304 170.431Resolução nº 2.770 - repasses 28.005 29.607 28.005 29.607Vendor 8.639 8.457 8.639 8.457Crédito a pessoas físicas (*) 43.492 34.021 160.330 150.491Operações de crédito vinculadas à cessão (**) 528.240 613.085 Outros 171.374 169.939 171.374 169.939 Operações de crédito 9.826.302 10.198.488

10.328.589 10.724.563

Fiança honrada

1.614 2.284

1.614 2.284

Devedores por compra de valores e bens 80.828 59.405 84.152 62.905Créditos vinculados em operações adquiridas em cessão 14.592 11.119 14.592 11.119Títulos e créditos a receber 33.550 10.568 34.410 11.421Adiantamentos sobre contratos de câmbio (***) 1.479.187 1.531.143 1.479.187 1.531.143 Outros créditos 1.609.771 1.614.519 1.613.955 1.618.872 Operações de arrendamento mercantil - - 373.800 383.131 Total 11.436.073 11.813.007

12.316.344 12.726.566

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(*) O consolidado está acrescido dos seguintes créditos cedidos anteriores a Resolução nº 3.533/08: FIDC nas modalidades de capital de giro e descontos no valor de R$ 10.851 (Dez/12 - R$ 18.424)Sul Financeira S/A na modalidade de crédito pessoal consignado no valor de R$ 370.404(Dez/12 - R$ 385.727) e crédito a pessoa física no valor de R$ 116.838 (Dez/12 - R$ 116.470). O Consolidado inclui operações de títulos e créditos a receber com característica de crédito no valor de R$ 860 (Dez/12 - R$ 853) e devedores por compra de valores e bens R$ 3.324 (Dez/12 - R$ 3.500). Também foram acrescidos, respeitando a proporcionalidade, os créditos da BrasilFactors na modalidade de capital de giro e desconto, no valor de R$ 4.194 (Dez/12 - R$ 5.454) totalizando R$ 506.471 (Dez/12 - R$ 530.428).

(**) No consolidado as operações de crédito vinculadas à cessão - Resolução nº. 3.533/08 foram distribuídas de acordo com as modalidades que originaram o crédito, conforme segue: FIDC nas modalidades de capital de giro e descontos, no valor de R$ 267.648 (Dez/12 - 387.727); Sul Financeira S/A na modalidade de crédito pessoal consignado no valor de R$ 260.590 (Dez/12 - 225.358), totalizando R$ 528.240.

(***) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica “Outras Obrigações - Carteira de câmbio”, acrescidas das rendas a receber sobre adiantamentos concedidos, que se encontram na rubrica “Outros Créditos - Carteira de câmbio”. Para fins de apresentação desta nota, os dois valores estão apresentados como “Outros créditos”.

b. Diversificação por setor de atividade BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Setor Público 95.266 102.805 95.266 102.805Estadual 92.274 99.183 92.274 99.183Municipal 2.992 3.622 2.992 3.622Federal Setor Privado 10.866.592 11.298.731 11.248.844 11.698.564 Agronegócio 289.308 321.276 319.468 355.517Indústria 5.341.734 5.302.673 5.487.105 5.452.795 - Construção civil - empreiteiras 1.008.570 885.514 1.044.466 922.086 - Usina de açúcar e álcool 876.509 880.982 906.848 915.143 - Incorporadoras 465.160 444.305 480.432 461.213 - Abate de animais e industrias de carne 370.908 383.709 377.991 389.277 - Indústria química e petroquímica 265.879 357.215 266.403 357.813 - Produção de farinha, massa, bolos e biscoitos 214.052 303.941 216.902 306.208 - Produção metalúrgica e mecânica 250.862 237.639 252.667 240.564 - Produção de papel e celulose 151.781 189.365 153.951 191.628 - Produção de eletroeletrônicos 140.040 166.379 141.414 167.752 - Produção de adubos, fertilizantes e inseticidas 210.559 163.244 215.719 168.727 - Produção de canos e artefatos de ferro 140.271 127.787 147.146 132.438 - Produção de veículos, carrocerias e outros 121.311 126.942 127.829 134.517 - Produção de fios e tecidos 130.134 122.180 130.582 122.662 - Indústria de materiais para construção 129.027 118.074 132.173 121.763 - Indústria de bebidas em geral 153.058 110.789 154.052 111.828 - Produção de embalagens plásticas 121.322 102.358 127.704 106.919 - Produção de calçados e artigos couro 52.040 72.554 52.247 72.703 - Indústria de fumo 74.423 67.665 74.423 67.665 - Serviços de artes gráficas 66.941 44.688 68.197 46.383 - Produção de móveis 40.702 37.570 43.485 39.438 - Extração vegetal e mineral 52.688 35.761 58.770 42.819 - Indústria de confecções 24.035 23.779 24.276 24.354 - Indústria de brinquedos 644 824 644 824 - Outros 280.818 299.409 288.784 308.071

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BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Comércio 1.762.395 1.647.242 1.809.204 1.699.141 - Supermercados e atacadistas 516.295 441.513 522.858 448.511 - Concessionárias e comércio de veículos 251.493 243.121 252.855 244.684 - Empresas - Trading Companies 111.773 134.825 111.784 134.852 - Comércio de produtos agropecuários 98.681 128.692 99.688 130.298 - Comércio de roupas e tecidos 108.630 109.794 108.643 109.826 - Comércio de outros produtos químicos 119.940 107.596 119.940 107.632 - Comércio de eletroeletrônicos 157.440 101.636 161.418 107.628 - Comércio de derivados de petróleo 79.755 84.436 104.073 109.149 - Comércio de máquinas e equipamentos 52.590 66.804 53.293 67.364 - Comércio de móveis e artigos para decoração 59.927 57.838 59.927 57.838 - Comércio de medicamentos 65.787 50.193 65.787 50.193 - Comércio de materiais para construção 32.948 24.557 33.106 25.498 - Importação e exportação de produtos alimentícios 6.889 14.939 6.889 14.939 - Comércio de livros, revistas e jornais 5.821 7.010 5.821 7.010 - Comércio de produtos metalúrgicos 4.266 1.931 6.696 4.567 - Comércio de calçados e artigos de couro 664 1.028 664 1.049 - Comércio de armarinhos em geral 897 859 897 859 - Outros 88.599 70.470 94.865 77.244 Intermediários financeiros 162.601 142.283 162.942 142.655 Outros serviços 3.310.554 3.885.257 3.470.125 4.048.456 - Empresas - Holdings em geral 250.695 574.391 252.835 576.691 - Serviços médicos e odontológicos 493.069 528.887 501.672 537.447 - Serviços técnicos e profissionais 479.341 500.976 492.056 515.664 - Transportes de passageiros e cargas 451.553 452.640 512.679 517.066 - Serviços de locação em geral 271.477 435.039 296.775 457.823 - Serviços de utilidade pública 220.418 294.293 228.958 304.742 - Ensino de 1º, 2º grau e superior 104.229 116.059 109.842 116.876- Serviços de reparação, manutenção e instalação 83.841 88.507 84.481 89.253 - Serviços de comunicação e diversão 76.251 83.280 79.303 86.870 - Associações desportivas 54.565 82.764 54.565 82.764 - Distribuição de energia 97.169 59.378 97.169 59.378 - Serviços de hospedagem 46.246 50.428 46.284 50.651 - Serviços de armazenagem 44.435 45.685 45.396 46.854 - Serviços de limpeza, conservação e vigilância 42.818 44.913 46.454 48.786 - Associações e sindicatos 30.932 33.277 31.356 33.740 - Cooperativas de produção 29.847 25.129 29.847 25.129 - Serviços de telefonia 33.581 21.816 33.581 21.816 - Administração de cartões 24.662 17.828 24.662 17.828 - Serviços metalúrgicos 38.842 17.624 40.558 19.017- Serviço de Processamento de Dados - 521 678- Outros 436.583 412.343 461.131 439.383 Pessoas físicas 474.215 411.471 972.234 925.197 Total 11.436.073 11.813.007 12.316.344 12.726.566

(*) As operações de crédito pessoal e consignado cedidas (nota 8h1) tiveram como destino a Sul

Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos, empresa controlada do BICBANCO, que concentra as operações às pessoas físicas.

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c. Diversificação por prazos - por parcela BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 % Dez/12 % Mar/13 % Dez/12 % Setor Público Até 03 meses 21.633 0,19 15.374 0,13 21.633 0,18 15.374 0,12De 03 meses até 01 ano 18.888 0,17 32.980 0,28 18.888 0,15 32.980 0,26Acima de 01 ano 54.745 0,48 54.451 0,46 54.745 0,44 54.451 0,43Vencidos a partir de 15 dias - - Setor Privado Até 03 meses 4.436.571 38,78 4.707.695 39,85 4.581.750 37,20 4.852.723 38,13De 03 meses até 01 ano 4.292.861 37,54 4.499.401 38,09 4.641.581 37,69 4.846.361 38,08Acima de 01 ano 2.349.890 20,55 2.203.781 18,66 2.722.091 22,10 2.608.681 20,50Vencidos a partir de 15 dias 261.485 2,29 299.325 2,53 275.656 2,24 315.996 2,48 Total 11.436.073 100,00 11.813.007 100,00 12.316.344 100,00 12.726.566 100,00

d. Diversificação por indexador BICBANCO Consolidado Mar/13 Tipo de operação Prefixado CDI TR/TBF Dólar Outros (*) Total Operações de crédito 2.165.850 7.279.516 17.625 2.341.804 2.981 11.807.776 Arrendamento mercantil 50.846 322.954 373.800 Outros 35.234 75.748 391 23.395 134.768 Total 2.251.930 7.678.218 18.016 2.341.804 26.376 12.316.344

BICBANCO Consolidado Dez/12 Tipo de operação Prefixado CDI TR/TBF Dólar Outros (*) Total Operações de Crédito 2.169.314 7.661.072 17.819 2.404.561 2.940 12.255.706 Arrendamento Mercantil 50.970 332.161 383.131 Outros 41.849 41.925 455 3.500 87.729 Total 2.262.133 8.035.158 18.274 2.404.561 6.440 12.726.566

(*) Composto principalmente por operações sujeitas aos indexadores - TJLP, UMBNDES e IGPM.

e. Distribuição geográfica

BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 R$ % R$ % Região norte 134.569 1,09 117.635 0,92 Região nordeste 2.612.294 21,21 2.550.232 20,04 Região sudeste 5.652.150 45,89 6.226.616 48,92 Região centro-oeste 1.247.461 10,13 1.256.689 9,88 Região sul 2.014.511 16,36 1.925.636 15,13 Exterior 655.359 5,32 649.758 5,11 Total 12.316.344 100,00 12.726.566 100,00

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f. Níveis de concentração de risco BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 R$ % R$ % Maior devedor individual 102.302 0,83 200.186 1,5710 Maiores devedores 813.601 6,61 1.082.758 8,5120 Maiores devedores 1.312.566 10,66 1.688.441 13,2750 Maiores devedores 2.416.177 19,62 2.862.284 22,49100 Maiores devedores 3.765.524 30,57 4.220.069 33,16Maior devedor grupo econômico 234.141 1,90 286.769 2,25

g. Distribuição dos prazos por carteira - por parcela

g.1. Vencimentos carteira comercial BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 R$ % R$ % Até 03 meses 3.193.657 36,46 3.556.854 38,85De 03 meses a 01 ano 3.061.269 34,95 3.052.841 33,34Acima de 01 ano 2.281.514 26,05 2.261.519 24,70Vencidos a partir de 15 dias 222.987 2,54 285.065 3,11 Total 8.759.427 100,00 9.156.279 100,00

g.2. Vencimentos trade finance BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12

R$ % R$ %

Até 03 meses 1.313.482 45,20 1.224.562 41,60De 03 meses a 01 ano 1.344.428 46,27 1.594.659 54,17Acima de 01 ano 203.460 7,00 108.418 3,68Vencidos a partir de 15 dias 44.441 1,53 16.223 0,55

Total 2.905.811 100,00 2.943.862 100,00

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g.3. Vencimentos crédito pessoal consignado BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12

R$ % R$ %

Até 03 meses 96.244 14,78 86.681 13,84De 03 meses a 01 ano 254.772 39,13 231.841 37,01Acima de 01 ano 291.862 44,83 293.195 46,80Vencidos a partir de 15 dias 8.228 1,26 14.708 2,35

Total 651.106 100,00 626.425 100,00

h. Cessão de crédito

h.1. Cessão de crédito interbancário No trimestre o BICBANCO, realizou operações de cessão de crédito consignado com a sua controlada, Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos. Conforme estabelecido na Resolução nº. 3.533/08 do BACEN, que determinou novos critérios para reconhecimento contábil e classificação das operações de cessão de credito, com vigência a partir de 01 de janeiro de 2012, as referidas cessões foram classificadas na categoria de “retenção substancial de risco e benefícios” pelo valor presente de R$ 54.641 (Mar/12 - R$ 63.214), e o valor registrado como obrigações por operações vinculadas a cessão é de R$ 65.233 (Mar/12 - R$ 70.728). O resultado no montante de R$ 10.592 (Mar/12- R$ 7.158), será reconhecido na cedente “pro rata temporis” pelo prazo de cada contrato cedido. As cessões estão sujeitas a aplicação da Resolução nº 2.682/99, para efeito de classificação de risco de crédito e constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa.

h.2. Cessão de crédito para fundo de investimento em direitos creditórios No trimestre o BICBANCO realizou operações de cessão de crédito na modalidade “capital de giro” para os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Crédito Corporativo I, II e Aberto. Os preços das cessões correspondem aos saldos contábeis dos créditos, que totalizam R$ 159.285 (Mar/12 - R$ 374.194). Consequentemente, não houve resultado nas referidas cessões. Conforme estabelecido na Resolução nº. 3.533/08 do BACEN, as referidas cessões foram classificadas na categoria de “retenção substancial de risco e benefícios”. As operações de crédito cedidas estão sujeitas a aplicação da Resolução nº 2.682/99, para efeito de classificação de risco de crédito e constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa.

h.3. Cessão de crédito para securitizadora de crédito (empresa ligada) No trimestre foram cedidas operações de crédito de capital de giro, com transferência substancial dos riscos e benefícios”, que estavam integralmente provisionadas como perda, resultando no reconhecimento de receita no valor de R$ 7.580 (Mar/12 - R$ 19.241). O preço da referida cessão tomou como base o valor contábil das operações de crédito, bruto da provisão. Adicionalmente, foram vendidas operações de créditos inadimplentes e já baixadas para prejuízo, pelo valor de R$ 4.080 (Mar/12 - R$ 0,00). O valor da cessão foi reconhecido como receita de recuperação de crédito.

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h.4. Cessão de crédito para empresa não financeira No trimestre foram cedidas operações de créditos, com transferência substancial dos riscos e benefícios no montante de R$ 31.119 (Mar/12 - R$ 0,00) para pessoas jurídicas não integrantes do sistema financeiro nacional (não ligadas). As cessões foram realizadas com base no valor contábil das operações de crédito, não gerando resultado.

i. Operações de arrendamento mercantil O valor dos contratos de arrendamento mercantil da controlada é representado pelo seu respectivo valor presente, apurado na taxa interna de retorno de cada contrato. Esses valores em atendimento às normas do BACEN são apresentados em diversas contas patrimoniais, as quais são resumidas como segue: BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12

Arrendamento a receber 360.258 368.795Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (357.487) (366.583)Bens arrendados 649.674 637.288Superveniência de depreciação 172.151 172.359Depreciação de bens arrendados (318.511) (303.911)Perdas em arrendamento mercantil a amortizar 4.336 4.188Valor residual antecipado (137.692) (129.934)

(=) Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil 372.729 382.202

Adiantamento a fornecedor 1.071 929 Total carteira de arrendamento mercantil 373.800 383.131

9 Provisão para créditos de liquidação duvidosa

a. Movimentação da provisão BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Saldo inicial 554.407 539.114 596.298 565.025 Constituição 59.080 532.084 66.429 596.974Reversão (757) (12.089) (8.112) (48.730) Subtotal 612.730 1.059.109 654.615 1.113.269 Baixas (224.352) (504.702) (229.112) (516.971) Saldo final 388.378 554.407 425.503 596.298 Recuperação de créditos lançados a prejuízo 41.146 59.785 41.255 60.454Créditos renegociados no período 9.703 145.725 9.703 145.725Percentual da provisão sobre a carteira de créditos 3,40 4,69 3,46 4,69

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b. Composição da provisão por tipo de operação BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12

Capital de giro e descontos 203.638 315.492 213.268 329.049Contas garantidas 26.976 38.501 26.976 38.501Crédito pessoal consignado 4.235 11.105 14.843 20.408Compror 390 320 390 320Cheque empresarial 3.335 2.814 3.335 2.814Financiamentos a importação 16.760 17.395 16.760 17.395Financiamentos a exportação 7.817 16.211 7.817 16.211Financiamentos rurais e agroindustriais 3.017 4.312 3.017 4.312Financiamentos imobiliários e habitacionais 26 37 26 37Financiamento de máquinas e veículos pesados 5.928 7.591 5.928 7.591Resolução 2770 - repasses - 5 5Vendor 15 42 15 42Crédito a pessoas físicas 252 207 2.011 2.644Operações de crédito vinculadas á cessão 5.919 9.833 -Outros 63.150 64.965 63.150 64.965

Operações de crédito 341.458 488.830 357.536 504.294

Fiança honrada 1.614 2.284 1.614 2.284Devedores por compra de valores e bens 1.180 1.111 1.196 1.111Créditos vinculados em operações adquiridas em cessão 56 56Títulos e créditos a receber 10.313 7.170 10.313 7.205Adiantamentos sobre contratos de câmbio 33.813 54.956 33.813 54.956

Outros créditos 46.920 65.577 46.936 65.612

Operações de arrendamento mercantil - - 21.031 26.392

Total 388.378 554.407 425.503 596.298

c. Composição da provisão por níveis de risco

BICBANCO Múltiplo Mar/13 Dez/12

Nível de risco Base de cálculo Provisão %

Base de cálculo Provisão %

AA 4.912.217 - 42,95 3.728.561 - 31,56A 3.639.575 18.197 31,83 4.556.448 22.782 38,57B 1.301.807 13.018 11,38 1.636.907 16.369 13,86C 720.996 21.630 6,30 964.680 28.940 8,16D 322.370 32.237 2,82 269.073 26.907 2,28E 209.020 62.706 1,83 136.816 41.045 1,16F 104.239 52.120 0,91 105.276 52.638 0,89G 124.598 87.219 1,09 165.067 115.547 1,40H 101.251 101.251 0,89 250.179 250.179 2,12 Total 11.436.073 388.378 100,00 11.813.007 554.407 100,00

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BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12

Nível de risco Base de cálculo Provisão %

Base de cálculo Provisão %

AA 5.138.314 - 41,72 3.948.788 31,03A 4.067.796 20.340 33,03 5.024.637 25.123 39,48B 1.404.213 14.042 11,40 1.749.062 17.490 13,74C 774.467 23.234 6,29 1.012.690 30.381 7,96D 349.175 34.917 2,83 282.412 28.241 2,22E 217.884 65.365 1,77 148.567 44.570 1,17F 108.768 54.384 0,88 109.042 54.521 0,86G 141.687 99.181 1,15 184.654 129.258 1,45H 114.040 114.040 0,93 266.714 266.714 2,09 Total 12.316.344 425.503 100,00 12.726.566 596.298 100,00

10 Carteira de câmbio

BICBANCO Múltiplo

e Consolidado Mar/13 Dez/12Ativo Câmbio comprado a liquidar 1.482.753 1.598.659 Direitos sobre vendas de câmbio 24.105 5.739 Adiantamentos recebidos em moeda nacional (14.793) (1.877) Rendas a receber adiantamentos sobre contrato câmbio 37.427 39.750 Total 1.529.492 1.642.271 Passivo Câmbio vendido a liquidar 23.935 5.603 Importação financiada - câmbio contratado (13.511) (1.831) Obrigações por compras de câmbio 1.472.372 1.536.725 Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1.441.760) (1.491.393) Valores em moedas estrangeiras a pagar 195 142 Total 41.231 49.246

11 Outros créditos - Diversos

BICBANCO

Múltiplo BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Adiantamentos e antecipações salariais 8.115 1.518 8.173 1.582Adiantamentos para pagamentos de nossa conta 8.060 5.301 8.064 5.301Créditos tributários diferidos (nota 29.a) 544.682 548.582 617.117 626.726

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BICBANCO

Múltiplo BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Devedores por compra de bens a prazo 80.828 59.405 84.152 62.905Devedores por depósitos em garantia 187.612 195.275 190.685 198.444Tributos a compensar e recuperar 102.290 97.921 106.302 108.627Pagamentos a ressarcir 4.278 4.278 4.955 5.095Créditos vinculados em operações adquiridas em cessão 14.592 11.119 14.592 11.119Títulos e créditos a receber 55.337 33.283 63.819 42.501Devedores diversos - país 18.603 43.298 21.889 45.061 Total 1.024.397 999.980 1.119.748 1.107.361

12 Outros valores e bens

a. Bens não de uso - São representados principalmente por bens recebidos em liquidação de operações de crédito. A Administração efetuou análise para perda por redução ao valor recuperável, que resultou no registro da provisão para desvalorização mencionada no quadro abaixo:

BICBANCO

Múltiplo BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Imóveis 367.687 368.154 367.687 368.154Veículos e afins 4.961 4.015 13.143 12.620Máquinas e equipamentos 26.733 25.287 27.704 25.986Material em estoque 504 635 504 635Outros 13.115 13.115 13.116 13.115 Subtotal 413.000 411.206 422.154 420.510 Provisão p/ desvalorização de outros valores e bens (15.929) (14.265) (17.034) (14.796) Total 397.071 396.941 405.120 405.714

b. Despesas antecipadas Referem-se substancialmente às despesas pagas antecipadamente, diferidas por conta da obtenção de benefícios pelo valor pago durante mais de um exercício, dentre as quais encontram-se despesas com captações de recursos no exterior e comissões pagas a correspondentes bancários, por conta da originação de operações de empréstimos e financiamentos, as quais serão reconhecidas em despesas efetivas, segundo o prazo das operações contratadas, ou quando da baixa da operação em decorrência de pré-pagamento ou baixa para perda, em respeito ao regime de competência de exercícios.

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13 Ativo permanente

a. Investimento

a.1. O ágio apurado na aquisição da Sul Financeira, em 03 de novembro de 2009, correspondente a soma do valor pago na transação com o montante do patrimônio líquido negativo, em junho de 2010 resulta no valor de R$ 105.191, suportado em projeções de resultados, que consideraram efeitos da sinergia identificada na realização de operações de varejo de forma conjunta entre BICBANCO e Sul Financeira, consubstanciados em laudo de avaliação, elaborado por empresa especializada. A expectativa de realização do ágio é de 10 anos, porém a amortização periódica se dá de acordo com os valores positivos reconhecidos na forma de equivalência patrimonial, em observância á regulamentação do BACEN.

a.2. Em 25 de abril de 2011 o BICBANCO assumiu o compromisso de participação de 40% no capital da BRASILFactors S.A, uma joint venture, que tem como demais acionistas o FIMBank PLC (40%), e a International Finance Corporation - IFC (20%). Sua gestão é conjunta e compartilhada. A BRASILFactors passou a ter seus dados contábeis consolidados proporcionalmente - 40%, nas informações do Grupo BICBANCO.

b. Imobilizado de uso

BICBANCO Consolidado

Custo Provisão para perda

Depreciação acumulada Valor líquido

Taxas depr. % Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Terrenos - 4.083 4.230 - - 4.083 4.230Edificações 04 150.813 150.802 (333) (333) (33.083) (29.433) 117.397 121.036Máquinas e equipamentos de uso 10 14.726 14.708 (1.107) (1.107) (8.339) (8.058) 5.280 5.543Sistema de processamento de dados 20 12.835 12.628 (707) (707) (10.561) (10.302) 1.567 1.619Sistema de transporte 20 4.516 4.516 - - (3.356) (3.185) 1.160 1.331Sistema de comunicação 10 2.545 2.545 (959) (959) (1.331) (852) 255 734Sistema de segurança 10 1.885 1.905 (100) (100) (608) (1.007) 1.177 798Imobilizações em curso - 10.965 10.920 - - - - 10.965 10.920 Total 202.368 202.254 (3.206) (3.206) (57.278) (52.837) 141.884 146.211

c. Ativos intangíveis

c.1. Classe dos ativos intangíveis - Os ativos intangíveis adquiridos possuem vida útil definida e

são compostos por:

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BICBANCO Consolidado

Taxas de Custo Amortização acumulada Valor líquido

amortização

% Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Softwares (*) 20 10.026 9.481 (6.783) (5.194) 3.243 4.287Ágio 10 105.191 105.191 (33.049) (28.666) 72.142 76.525 Total 115.217 114.672 (39.832) (33.860) 75.385 80.812

c.2. Movimentação dos ativos intangíveis por classe

BICBANCO Consolidado

Dez/12

Saldo inicial Adições Amortizações Mar/13

Saldo final Softwares (*) 4.287 552 (1.596) 3.243Ágio 76.525 - (4.383) 72.142 Total 80.812 552 (5.979) 75.385

(*) Softwares adquiridos e/ou desenvolvidos por empresas especializadas

d. Ativo diferido

BICBANCO Consolidado

Taxas de Custo Amortização acumulada Provisão para perda Valor líquido

amortização anual Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Benfeitorias em imóveis de terceiros 20% 53.493 55.374 (53.454) (55.192) - (147) 39 35Gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais Diversos 9.541 9.541 (9.541) (9.541) - - - -Instalação e adaptação de dependência 20% 14.266 14.266 (14.232) (14.212) - - 34 54 Total 77.300 79.181 (77.227) (78.945) - (147) 73 89

e. Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Em atendimento ao estabelecido no Pronunciamento Técnico CPC 01, emitido pelo CPC, a administração efetuou em 2012, teste de valor recuperável dos seus ativos, que resultou em constituição de provisão para perda no montante de R$ 3.353, decorrentes de benfeitorias em imóveis de terceiros cujo contrato de aluguel não foi renovado pelo Banco, além de itens do ativo imobilizado que apresentaram indícios de perda no valor recuperável.

14 Dependência no exterior Na data do balanço as operações conduzidas pela Agência em Cayman Islands apresentavam: patrimônio líquido de R$ 144.672 (Dez/12 - R$ 137.227) e ativos totais de R$ 1.019.599 (Dez/12 - R$ 1.679.434). Os saldos contábeis foram convertidos pela cotação do dólar de balanço, divulgado pelo BACEN.

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15 Participações em controladas e coligadas no país As principais informações das sociedades controladas diretas e em conjunto pelo Banco são assim demonstradas:

Mar/13 Dez/12

Nome da empresa

Número ações/cotas

possuídas %

participaçãoPatrimônio

líquido

Lucro/prejuízo líquido

Equivalência patrimonial

Valor contábil investimentos

Mar/13

Valor contábil investimentos

Dez/12 BIC Arrendamento Mercantil S.A. 98.000.000 100% 194.891 6.446 6.446 194.891 188.445BIC DTVM S.A. 7.500.000 100% 15.219 142 142 15.219 15.077BIC Informática Ltda. 50.000 100% 903 7 7 903 896BIC Adm. Cartão de Crédito S/C Ltda. 3.570.000 100% 7.002 481 481 7.002 6.521Sul Financeira S.A. CFI (*) 116.405.774 100% 118.227 4.383 4.383 190.369 190.369BrasilFactors 62.931 40% 14.711 (423) (169) 5.884 6.053 Total 11.290 414.268 407.361

(*) No valor contábil de investimentos está incluso o ágio, líquido de amortizações, no valor de

R$ 72.142 (Dez/12 - R$ 76.525) apurado na aquisição da Sul Financeira S.A.

16 Transações com partes relacionadas

a. Partes relacionadas O Banco e suas empresas controladas diretas mantêm transações entre si, as quais foram eliminadas no consolidado. Os saldos de operações do Banco com controladas, direta, indireta, empresas ligadas e pessoal chave da Administração podem ser observados conforme abaixo: Ativos / (passivos) Receitas / (despesas) Mar/13 Dez/12 Mar/13 Mar/12 Aplicações interfinanceiras de liquidez 955.675 948.760 19.508 18.509 BIC Arrendamento Mercantil S.A. (a) 202.617 219.402 3.558 6.655Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos (a) 753.058 729.358 15.950 11.854 Operações de Cessão de Crédito 62.221 273.176 37.350 31.005 Fênix Securitizadora de Créditos Financeiros Ltda. (b) 7.580 28.823 7.580 19.241Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos (a) 54.641 244.353 - -Apropriação de rendas com Operações de Crédito Cedidas - - 29.770 11.764 Outros Créditos - Diversos 4.080 26.000 4.080 - Fênix Securitizadora de Créditos Financeiros Ltda. (b) 4.080 26.000 4.080 - Depósitos à vista (8.093) (26.377) - - BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (a) (17) (26) - -BIC Arrendamento Mercantil S.A. (a) (1.432) (1.883) - -BIC Informática Ltda. (a) (1) (1) BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. (a) (1.528) (293) - -BIC Corretora de Câmbio e Valores S.A. (a) (13) (18) - -

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Ativos / (passivos) Receitas / (despesas) Mar/13 Dez/12 Mar/13 Mar/12 BRASILFactors (a) (1) (18) - -Fênix Securitizadora de Créditos Financeiros Ltda. (b) (1.775) (22.496) - -Golden Key Participações e Empreendimentos Ltda. (b) (5) (31) - -Primus Holding S.A. (c) (568) (25) - -Gemini Holding S.A. (c) (1.354) (48) Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos (a) (217) (630) - -Sul Financeira Cobrança Ltda. (b) - -Controladores e pessoal-chave da Administração (c) (1.182) (908) - - Depósitos de poupança (49) (41) (1) (1) Controladores e pessoal-chave da Administração (c) (49) (41) (1) (1) Depósitos a prazo (186.949) (188.670) (3.390) (5.863) BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (a) (15.731) (15.869) (279) (405)BIC Arrendamento Mercantil S.A. (a) (131.363) (129.556) (2.208) (3.150)BIC Informática Ltda. (a) (535) (528) (11) (59)BIC Corretora de Câmbio e Valores S.A. (a) (2.655) (2.712) (48) (66)BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. (a) (18.201) (15.724) (288) (252)BRASILFactors (a) (5.491) (2.079) (75) (109)Fênix Securitizadora de Créditos Financeiros Ltda. (b) (4.149) (1.124) (13) (89)Golden Key Participações e Empreendimentos Ltda. (b) (253) (212) (7) (12)Gemini Holding S.A. (c) (1.751) (178)Primus Holding S.A. (c) (600) (517)Controladores e pessoal-chave da Administração (c) (8.571) (18.515) (461) (1.026) Operações compromissadas (39.108) (48.284) (886) (1.595) BIC Arrendamento Mercantil S.A. (a) (38.008) (46.483) (772) (135)Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos (a) (1.100) (1.801) (114) (110) Prestação de serviços - - 30 30 BIC Arrendamento Mercantil S.A. (a) - - 30 30 LCA (67.257) (49.332) (2.194) (840) Controladores e pessoal-chave da Administração (c) (67.257) (49.332) (2.194) (840) Venda de Bens para Leasing - 9.940 - - BIC Arrendamento Mercantil S.A. (a) - 9.940 - - A saber:

(a) Controladas e Coligadas - direta (b) Controladas e Coligadas - indireta (c) Controladores e Pessoal Chave da Administração

a.1. Dos vencimentos e taxas das operações

As aplicações interfinanceiras de liquidez pós-fixadas são valorizadas pelo CDI médio de 104% e as pré-fixadas às taxas médias de 8,89%; as operações compromissadas foram realizadas às

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taxas médias de 7,16% (2012 - 7,25%) e possuem vencimento em 01 de abril de 2013, com lastro superior a quatro anos (2012 - superior a dois anos). As operações de LCA foram realizadas com taxas de 97% do CDI e possuem vencimento final em até 03 anos. Os depósitos a prazo são remunerados pela taxa média de 106,00% do CDI (2012 - 107,05% do CDI), diretamente relacionadas ao montante aplicado, com vencimento final em até 03 anos. A cessão de crédito relativa às operações anteriormente baixadas para prejuízo foi negociada com base em estimativas do valor presente da recuperação financeira, que se fará por meio de cobrança judicial dos créditos baixados. As informações referentes às cessões de crédito, com partes relacionadas, estão incluídas na nota 8h1.

a.2. Outras transações Em 2012, o BICBANCO realizou venda de imóvel, á vista, para a empresa BIC Arrendamento Mercantil S.A. (empresa controlada), pelo valor contábil de R$ 9.940.

b. Remuneração do pessoal-chave da administração - BICBANCO Consolidado Em assembleia geral anual dos acionistas é estabelecida a remuneração máxima agregada para os Administradores membros do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria, bem como é definido teto máximo para a participação dos Administradores no lucro do exercício. A partir de 01 de janeiro de 2012, teve inicio a vigência da Resolução 3.921/10 do BACEN, a qual determinou estrutura mínima de remuneração variável a ser paga a Administradores de Instituições Financeiras, com a seguinte delimitação: 50% da Remuneração Variável poderá ser paga em dinheiro; 10% da remuneração variável deverá ser paga em ações do BICBANCO, com deliberação e disponibilidade imediata; e 40% da remuneração variável deverá ser paga em ações do BICBANCO com a disponibilidade diferida proporcionalmente por 03 anos consecutivos, condicionada ao cumprimento, em cada um daqueles anos, das metas individuais, de equipe e Corporativas estabelecidas em Plano específico, que vincule o pagamento de remuneração variável ao efetivo desempenho positivo da instituição. O BICBANCO estabelecerá plano de remuneração variável e processo de avaliação, segundo os prazos da Resolução 3.921/10.

b.1. Benefícios de curto prazo - Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria

BICBANCO Múltiplo

e Consolidado Mar/13 Mar/12 Remuneração fixa 2.874 2.674 Remuneração variável (*) 7.484 - Outros 550 428 Total 10.908 3.102

(*) Refere-se substancialmente à remuneração variável destinada aos Administradores, relativa ao exercício social de 2012 objeto de aprovação pela assembléia geral ordinária AGO do dia 30 de abril de 2012.

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b.2. Benefícios pós-emprego O BICBANCO não possui benefícios pós-emprego e nem de longo prazo para o pessoal-chave da Administração.

b.3. Benefícios de longo prazo O BICBANCO não possui, para o pessoal-chave da Administração, benefícios de longo prazo de rescisão de contrato de trabalho.

b.4. Outras informações Conforme legislação em vigor, o BICBANCO não pode conceder empréstimos ou adiantamentos para:

• Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos seus respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

• Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%;

• Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;

Dessa forma, não são efetuados pelo BICBANCO empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria e seus cônjuges e parentes até o 2º grau.

b.5. Participação acionária Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuem, em conjunto, a seguinte participação acionária: Mar/13 Participações Diretas Indiretas Total Ações ordinárias 34,70% 58,16% 92,86%Ações preferenciais 13,15% 3,72% 15,30% Total de ações 68,51% Dez/12 Participações Diretas Indiretas Total Ações ordinárias 34,70% 58,16% 92,86%Ações preferenciais 22,72% 3,72% 26,44% Total de ações 68,51%

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17 Depósitos

a. Composição por tipo de cliente BICBANCO Consolidado Mar/13

Cliente Dep.

à vistaDep.

a prazo (*)Dep.

interfinanceiroDep.

poupança Total Pessoas jurídicas 231.793 3.859.398 1.528 1.888 4.094.607Pessoas físicas 20.755 535.388 13.278 569.421Investidores institucionais 2.333.831 2.333.831Instituições financeiras 537 23.807 433.559 457.903 Total 253.085 6.752.424 435.087 15.166 7.455.762

(*) Do montante de R$ 6.752.424 de depósito a prazo, R$ 2.455.902 tem garantia especial do FGC

- DPGE, de acordo com a Resolução nº 3.692 do BACEN de 26 de março de 2009. BICBANCO Consolidado Dez/12

Cliente Dep.

à vista Dep.

a prazo (*)Dep.

interfinanceiroDep.

poupança Total Pessoas jurídicas 354.935 4.033.715 - 1.909 4.390.559Pessoas físicas 20.145 590.278 - 12.273 622.696Investidores institucionais - 2.314.654 - - 2.314.654Instituições financeiras 479 45.886 658.713 - 705.078 Total 375.559 6.984.533 658.713 14.182 8.032.987

(*) Do montante de R$ 6.984.533 de depósito a prazo, R$ 2.450.254 tem garantia especial do FGC - DPGE, de acordo com a Resolução nº 3.692 do BACEN de 26 de março de 2009.

b. Distribuição por prazos de vencimento BICBANCO Consolidado Mar/13

Vencimento Dep.

à vista Dep.

a prazo (*)Dep.

interfinanceiroDep.

poupança Total

Sem vencimento 253.085 - - 15.166 268.251 Até 03 meses - 1.019.358 24.916 - 1.044.274 De 03 meses a 01 ano - 2.255.441 213.580 - 2.469.021 De 01 ano a 03 anos - 2.998.504 76.396 - 3.074.900 De 03 anos a 05 anos - 479.121 46.487 - 525.608 De 05 a 15 anos - - 73.708 - 73.708

Total 253.085 6.752.424 435.087 15.166 7.455.762

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(*) Dos títulos de depósitos a prazo com vencimento acima de um ano, o montante de R$ 919.556, refere-se a captações em depósito a prazo com compromisso de liquidez, e está registrado na CETIP S.A.- Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, e foi classificado no Passivo Circulante no Balanço Patrimonial. BICBANCO Consolidado Dez/12

Vencimento Dep.

à vista Dep.

a prazo (*)Dep.

interfinanceiroDep.

poupança Total Sem vencimento 375.559 - - 14.182 389.741 Até 03 meses - 1.430.503 144.640 - 1.575.143 De 03 meses a 01 ano - 2.133.972 221.483 - 2.355.455 De 01 ano a 03 anos - 2.857.067 98.094 - 2.955.161 De 03 anos a 05 anos - 562.991 80.535 - 643.526 De 05 a 15 anos - - 113.961 - 113.961 Total 375.559 6.984.533 658.713 14.182 8.032.987

(*) Dos títulos de depósitos a prazo com vencimento acima de um ano, o montante de R$ 867.003, refere-se a captações em depósito a prazo com compromisso de liquidez, e está registrado na CETIP S.A.- Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, e foi classificado no Passivo Circulante no Balanço Patrimonial.

c. Número de depositantes/investidores BICBANCO Consolidado Depositantes/investidores Mar/13 Dez/12 Depósitos à vista (contas ativas) 6.785 6.980Depósitos de poupança 1.066 1.085Depósitos a prazo 2.759 2.824

d. Concentração dos principais depositantes - depósitos a prazo BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12

Depositantes R$ % R$ %

Maior depositante 112.338 1,66 144.266 2,0710 Maiores depositantes 762.690 11,30 854.322 12,2320 Maiores depositantes 1.195.723 17,71 1.335.988 19,1350 Maiores depositantes 1.961.568 29,05 2.117.598 30,32100 Maiores depositantes 2.784.011 41,23 2.934.588 42,01

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18 Captações no mercado aberto e recursos de letras emitidas

a. Captações no mercado aberto Estão representadas por compromissos de recompra de títulos a preços fixos com liquidação em 02 de abril de 2013 e lastreados por NTN-B com vencimento entre maio de 2013 e agosto de 2016.

b. Recursos de letras emitidas São compostos por Letras de Crédito de Agronegócio - LCA e Letras Financeiras - LF.

b.1. Composição por tipo de cliente BICBANCO Múltiplo e Consolidado

Mar/13 Dez/12

Cliente LCA LF LCA LF

Pessoas jurídicas 74.699 3.650 174.728 637Pessoas físicas 345.029 2.305 313.885 2.255Investidores institucionais - 5.241 - 5.146Instituições financeiras - 215.282 206 211.606 Total 419.728 226.478 488.819 219.644

b.2. Distribuição por prazos de vencimento BICBANCO Múltiplo e Consolidado

Mar/13 Dez/12

Vencimento LCA LF LCA LF

Até 03 meses 202.244 24.491 282.630 -De 03 meses a 01 ano 176.248 646 169.529 24.036De 01 ano a 03 anos 21.102 198.339 15.816 195.608De 03 anos a 05 anos 20.134 3.002 20.844 - Total 419.728 226.478 488.819 219.644

19 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior São representadas basicamente por emissão de títulos no mercado internacional, para repasses, sobre os quais incidem encargos fixos à taxa média de 2,99% a.a. (Dez/12- 5,74% a.a.), cujos vencimentos estão assim distribuídos:

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BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Vencimento R$ % R$ % Até 03 meses 31.706 3,44 677.002 42,70De 03 meses a 01 ano 36.635 3,97 52.078 3,28De 01 ano a 03 anos 854.517 92,59 856.556 54,02 Total 922.858 100,00 1.585.636 100,00 As despesas associadas às captações de recursos no valor de R$ 5.989 (Dez/12 - R$ 6.696) são registradas como redutoras das respectivas captações e apropriadas ao resultado pelo prazo da operação.

20 Debêntures Em 28 de dezembro de 2010 a BIC Arrendamento Mercantil S.A., emitiu 10.000 (dez mil) debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas escriturais, da espécie subordinada, em série única LBIC14, relativas à 4ª emissão, no valor de R$ 99.361, com vencimento para 12 de abril de 2016 e remuneração correspondente a 100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros - DI de um dia, calculada e divulgada pela CETIP, acrescida de spread de 4% (quatro por cento) ao ano, com amortização de juros semestrais. As debêntures apresentam a seguinte posição contábil: Mar/13 Dez/12 Quantidade emitida 10.000 10.000Posição liquida 10.000 10.000Valor de emissão atualizado 10,0902 10,3706 Valor contábil 100.902 103.706 (-) Despesas de captação (315) (340) Total 100.587 103.366 Em 06 de fevereiro de 2013 a BrasilFactors S.A., emitiu 10 (dez) debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas escriturais, da espécie quirografária, em série 001 BRFA11, relativas à 1ª emissão, no valor de R$ 10.000, com vencimento para 16 de novembro de 2014 e remuneração correspondente a 115% (cento e quinze ) das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros - DI de um dia, calculada e divulgada pela CETIP. Respeitando a participação de 40% no consolidado, as debêntures apresentam a seguinte posição contábil: Mar/13 Dez/12 Quantidade emitida 4 -Posição liquida 4 -Valor de emissão atualizado 1,010 - Valor contábil 4.041 -

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21 Empréstimos e repasses do exterior Referem-se à captação de recursos para financiamento à importação e a exportação e repasses de órgãos multilaterais, sobre os quais incidem encargos fixos à taxa média de 2,77% a.a. (Dez/12 - 3,00% a.a.). Os vencimentos estão assim distribuídos: BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12

Vencimento R$ % R$ %

Até 03 meses 1.274.289 39,91 731.397 21,74De 03 meses a 01 ano 1.447.497 45,33 2.003.128 59,52De 01 ano a 03 anos 353.420 11,07 504.960 15,01De 03 anos a 05 anos 71.799 2,25 78.886 2,34Acima de 05 anos 45.991 1,44 46.665 1,39 Total 3.192.996 100,00 3.365.036 100,00 As despesas associadas às captações de recursos no valor de R$ 5.256 (Dez/12 - R$ 5.384), são registradas como redutoras das respectivas captações e apropriadas ao resultado pelo prazo da operação.

22 Obrigações por repasses do país Representada, por repasses do Ministério da Agricultura, modalidade FUNCAFÉ, com prazos de vencimento até março de 2014.

23 Outras obrigações - fiscais e previdenciárias

BICBANCO

Múltiplo BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Impostos e contribuições s/ lucros a pagar - - 250 13.758Provisão para Impostos e contribuições s/lucro - - 4.000 4.222Impostos e contribuições a recolher 16.771 27.231 17.682 28.280Provisão para Imposto de Renda Diferido 55.050 98.088 43.090Provisão para passivos de natureza tributária (*) 488.039 569.560 503.601 584.427 Total 559.860 596.791 623.621 673.777

(*) Referem-se a “obrigações legais e passivos contingentes” (nota 24).

24 Contingências e obrigações legais O BICBANCO e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões de natureza cível, trabalhista, fiscal e previdenciária.

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a. Ativos contingentes Não existem ativos contingentes contabilizados.

b. Passivos de natureza cível, trabalhista e fiscal A Administração, com base em informações de seus consultores jurídicos, em análises das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base no histórico de perdas, constituiu provisão para passivos contingentes em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso.

c. Obrigações legais e passivos contingentes classificados como perda provável As obrigações legais e os passivos contingentes classificados como perdas prováveis estão integralmente contabilizados, sendo as mais relevantes:

c.1. CSLL x Isonomia - Pleiteia suspender a exigência da CSLL, do período base de 2008 e seguintes, em relação à majoração da alíquota de 9%, aplicada às demais pessoas jurídicas, para 15%, aplicada às instituições financeiras, tendo em vista o desrespeito ao princípio constitucional da isonomia. O valor envolvido está sendo depositado em juízo.

c.2. COFINS x Lei 9.718/98 - Pleiteia o pagamento da contribuição, a partir de novembro de 2005, com base no cálculo estipulado pela Lei Complementar 7/70, tendo em vista a inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo prevista na Lei n.º 9.718/98.

c.3. PIS x Lei 9.718/98 - Pleiteia o pagamento da contribuição, a partir de novembro de 2005, com base no cálculo estipulado pela Lei Complementar 7/70, tendo em vista a inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo prevista na Lei nº. 9.718/98.

c.4. PIS - Emenda Constitucional nº 10/96 - Pleiteia afastar a exigência da contribuição para o PIS de forma retroativa e durante o período de 90 dias compreendido entre 07/03/96 e 07/06/96, em observância aos princípios da “irretroatividade” e da “anterioridade nonagesimal”, bem como assegurar o direito de calcular e recolher a partir de 07/06/96 a contribuição ao PIS sobre a receita bruta operacional, entendida como aquela decorrente exclusivamente da prestação de serviços e venda de bens, tal como definida no art. 44 da Lei nº 4.506/64, no art.12 do Decreto-Lei nº 1.587/77 e no art. 226 do Decreto nº 1.041/94. O valor envolvido foi depositado em juízo.

c.5. PIS - Emenda Constitucional nº 17/97 - Pleiteia afastar a exigência da contribuição para o PIS de forma retroativa e durante o período de 90 dias compreendido entre 25/11/97 e 23/02/98, em observância aos princípios da “irretroatividade” e da “anterioridade nonagesimal”, bem como assegurar o direito de calcular e recolher a partir de 23/02/98 a contribuição ao PIS na forma da Lei Complementar 7/70.

c.6. INSS - Avulsos/Autônomos/Administradores - Pleiteia compensar recolhimentos indevidos, em face do Supremo Tribunal Federal ter declarado inconstitucional os termos “empresários” e “autônomos”, por não encontrarem fundamento no inciso I, art. 195, da Constituição Federal - CF, o qual, até o advento da Emenda Constitucional - EC nº20/98, previa instituição de contribuição social apenas sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro. O valor envolvido foi depositado em juízo.

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A Administração continua aguardando a consolidação dos débitos, por parte da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

d. Passivos contingentes classificados como perda possível

d.1. Processos fiscais e previdenciários Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são monitorados pela instituição e estão baseados em pareceres dos consultores jurídicos em relação a cada uma das medidas judiciais e processos administrativos. Desta forma, seguindo as normas vigentes, não estão reconhecidas contabilmente possíveis perdas, sendo compostas basicamente pelas seguintes questões: IRF sobre Remessa de Juros ao Exterior - valor envolvido R$ 8.942 (2012 - R$ 8.942): pleiteia compensar os valores indevidamente retidos a titulo de imposto de renda na fonte sobre remessas de juros ao exterior, com o mesmo imposto de renda das pessoas jurídicas, nos termos do art. 39 da Lei nº 9.250/96, afastando as restrições contidas nas Cartas-Circulares n.º 2.269/92 e n.º 2.372/93 e Comunicado nº 2.747/92, que condicionavam a aplicação de alíquota zero do imposto de renda á observância de prazos mínimos de amortização, por flagrante violação ao principio da legalidade. O valor envolvido foi depositado em juízo. IRPJ / CSLL - Plano Verão -Expurgo inflacionário Jan/89 - 42,72% x 70,28% - valor envolvido R$ 3.908 (2012 - R$ 3.908): pleiteia a desconstituição de lançamento indevido de suposto débito de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, exigido através de execução fiscal, em virtude de contrariar decisão judicial transitada em julgado que determinou a utilização do índice de 70,28% no mês de janeiro/89, para fins de correção monetária de balanço, e não 42,72%, como pretende o fisco. O valor envolvido foi depositado em juízo. ISS / SP - Serviços Tributados - Taxatividade da Lista de Serviços Anexa à LC Nº 56/87 - valor envolvido R$ 13.406 (2012 - R$ 13.406): pleiteia a desconstituição de lançamento de débito de ISS incidente sobre supostas receitas de prestação de serviços tributáveis, não previstas expressamente na lista de serviços anexa à LC nº 56/87, ao fundamento da lista ser exemplificativa, em desacordo com jurisprudência pacifica do Superior Tribunal de Justiça, ante o seu caráter taxativo. O valor envolvido foi depositado em juízo. PDD / 1994 - valor envolvido R$ 15.775 (2012 - R$ 15.775): pleiteia deduzir, no cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro liquido, relativo ao ano-base de 1994, da despesa relativa à constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, nos termos em que é determinada pelo CMNe BACEN, tal como prevista na Resolução nº 1.748/90 e modificações posteriores, afastando-se, por inconstitucional e ilegal o disposto no art. 43, parágrafo 4º, da Lei nº 8.981/95. O valor envolvido foi depositado em juízo.

d.2. Processos trabalhistas O BICBANCO possui 95 (Dez/12 - 100) processos trabalhistas avaliados como sendo de risco provável, os quais foram integralmente provisionados, totalizando R$ 13.401 (Dez/12 - R$ 15.210). Existem 66 (Dez/12 - 67) processos, cujas verbas indenizatórias reclamadas totalizam R$ 10.948 (Dez/12 - R$ 12.763), que estão classificadas como risco possível, e para esses casos, nenhuma provisão foi constituída. Segundo estimativa dos consultores jurídicos, o valor máximo de indenização desses processos em caso de perda é da ordem de R$ 6.794 (Dez/12 - R$ 7.562). As contingências tem relação com processos em que se

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discutem pretensos trabalhistas, relativos á legislação trabalhista especifica da categoria profissional tais como horas extras, equiparação salarial, adicional de transferência e outros.

d.3. Processos cíveis O BICBANCO possui 2.529 (Dez/12 - 2.257) processos cíveis avaliados como sendo de risco provável, os quais foram integralmente provisionados e totalizam R$ 34.277 (Dez/2012 - R$ 34.598). O BICBANCO possui 655 (Dez/12 - 649) processos, cujos valores reclamados totalizam R$ 401.175 (Dez/12 - R$ 362.123), os quais estão classificados como risco possível, e assim sendo, nenhuma provisão foi constituída. Segundo estimativa dos consultores jurídicos, o valor possível de indenização desses processos é de R$ 170.324 (Dez/12 - R$ 169.865). As contingências são em geral decorrentes de revisão de contrato e de indenização por danos materiais e morais, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível.

e. Movimentação das provisões para “obrigações legais” e “passivos contingentes”, classificados como perda provável

BICBANCO Consolidado Descrição Dez/12 Adição Reversão Utilização Mar/13 Cíveis 34.598 1.809 (1.868) (262) 34.277Trabalhistas 15.210 844 (405) (2.248) 13.401Coobrigações em cessão de crédito - - - - - Subtotal 49.808 2.653 (2.273) (2.510) 47.678 Fiscais e previdenciárias Dez/2012 Adição Reversão Atualização Mar/13 CSLL Isonomia de Alíquotas - 2008 em diante 85.604 - - - 85.604INSS - Administradores, Autônomos e Avulsos - - - - PIS - Receita Bruta Operacional - EC 10/96 e EC 17/97 12.680 - - 86 12.766PIS - Alargamento da Base de Cálculo - Lei nº 9.718/98 54.112 1.470 - 875 56.457COFINS - Alargamento da Base de Cálculo - Lei nº 9.718/98 333.021 9.048 - 5.412 347.481ISS - Operações de Leasing fora da Sede 1.294 - - - 1.294 Subtotal 486.711 10.518 - 6.373 503.602 Total 536.519 13.171 (2.273) 3.863 551.280 Para as contingências acima descritas o BICBANCO depositou em garantia (nota 11 - Outros Créditos - Diversos) o montante de R$ 9.938 (Dez/12 - R$ 10.305) - processos Cíveis, R$ 8.367 (Dez/12 - R$ 9.808) - processos Trabalhistas e R$ 172.308 (Dez/12 - R$ 178.260) - processos Fiscais.

25 Outras obrigações - Diversas

BICBANCO

Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Cheques administrativos 505 2.182 505 2.182Obrigações por venda/transferência de ativos financeiros (c) 570.945 650.331 Obrigações por aquisição de bens e direitos 12.710 12.710 12.711 12.710Provisão para pagamentos a efetuar 19.987 17.748 44.682 37.427Provisão para passivos contingentes (a) 39.553 40.581 47.678 49.809Obrigações FIDC (b) - 338.998 376.425Credores diversos - país 58.198 47.141 38.622 34.425 Total 701.898 770.693 483.196 512.978

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(a) Refere-se à provisão para processos trabalhistas, cíveis (nota 24e).

(b) Refere-se ao valor das cotas seniores dos FIDC’s reclassificadas para fins de consolidação.

(c) Refere-se ao saldo da obrigação assumida nas cessões de operações de crédito com retenção substancial de risco, e será amortizada pelo repasse aos cessionários e, as despesas dessa obrigação, serão reconhecidas ao resultado no prazo do contrato.

26 Captações e empréstimos no exterior

a. Dívida subordinada Esta representada por captações que compõem o Capital de Nível II nos cálculos dos limites operacionais, conforme segue:

BICBANCO Consolidado Captação Valor Emissão Vencimento

Valor de emissão

Tx juros (a.a.) Mar/13 Dez/12

CDB Subordinado R$ 200.000 03/11/2009 04/11/2019 200.000 100% taxa

Selic 274.020 269.509 Eurobonds US$ 300.000 20/04/2010 27/04/2020 529.153 8,50% 625.994 619.834 LOAN Subordinado US$ 32.000 21/06/2010 15/12/2017 52.093 7,31% 66.992 66.575 Total - Nível II PR 967.006 955.918 (-) Despesas - captações (8.290) (8.687) Total 958.716 947.231

27 Resultado de exercícios futuros Referem-se às rendas recebidas antes do cumprimento do prazo da obrigação que lhes deu origem, sobre as quais não haja perspectivas de exigibilidade e cuja apropriação, como renda efetiva, depende apenas da fluência do prazo.

28 Patrimônio líquido

a. Ações O capital social do banco é de R$ 1.434.206 e está dividido em 252.903.569 ações nominativas, sendo 160.206.833 ordinárias e 92.696.736 preferenciais, sem valor nominal, totalmente realizado e homologado pelo BACEN.

b. Ações em tesouraria A Administração do BICBANCO, através das deliberações provenientes das reuniões do Conselho de Administração, autorizou a recompra de ações de emissão própria para permanência em tesouraria e posterior cancelamento. Em 06 de julho de 2011 Administração foi autorizada a recomprar ações, no período de 06 de julho de 2011 a 05 de julho de 2012, sem redução do capital social, até o limite de 10% das ações preferenciais nominativas em circulação, ou seja, até 6.879.540 ações (4º Programa de recompra de Ações).

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Para os efeitos do artigo 21º da Instrução CVM nº 10, de 14.02.1980, especifica-se que:

1. As autorizações deliberadas em reuniões do Conselho de Administração têm por objetivo a aplicação de recursos disponíveis, oriundos de reserva de capital;

2. No período de 01/01/2011 a 31/12/2011 o Banco adquiriu a quantidade de 6.879.540 ações nominativas, no montante de R$ 58.593. O custo médio das ações recompradas foi de R$ 8,52 por ação, o custo máximo foi de R$ 9,70 e o custo mínimo foi de R$ 6,96.

3. O valor de mercado das ações em 31 de março de 2013 era de R$ 5,92 (dez/12 - R$ 6,71).

c. Dividendos e Juros sobre capital próprio Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, nos termos da legislação societária aplicável. Em 30 de março de 2012, em Reunião do Conselho de Administração foi deliberado, “Ad Referendum” da Assembleia Geral dos Acionistas o pagamento, em 12 de abril de 2012, de dividendos complementares referentes ao exercício de 2011, no montante de R$ 6.500, correspondente a R$ 0,026420184 por ação. Foram provisionados e pagos durante o primeiro trimestre de 2013, juros sobre capital próprio, no montante bruto de R$ 26.000 (Mar/12 - R$ 26.000), correspondentes a R$ 0,105680734 por ação (Mar/12 - R$ 0,105680734).

d. Reservas Reserva legal - Constituída a base de 5% sobre o lucro líquido, limitado a 20% do capital social. Reserva estatutária - Constituída pela destinação de valores remanescentes dos lucros líquidos de períodos encerrados, deduzidos das constituições de reserva legal, dos dividendos e dos juros sobre capital próprio, e tem por finalidade reforçar o capital social e de giro da Sociedade.

29 Imposto de renda e contribuição social

a. Créditos tributários - O imposto de renda e a contribuição social diferidos, registrados no BICBANCO CONSOLIDADO - Realizável a Longo Prazo - Outros créditos diversos, apresentaram a seguinte movimentação no período:

BICBANCO Consolidado Dez/12 Mar/13Descrição Saldo Inicial Realizações Adições Saldo Final Imposto de renda Provisão para crédito de liquidação duvidosa 228.168 (54.259) 15.707 189.616Provisão para desvalorização de bens não de uso 4.209 (193) 496 4.512Provisão para contingências e outras 116.016 (65.352) 87.252 137.916 Subtotal 348.393 (119.804) 103.455 332.044

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BICBANCO Consolidado Dez/12 Mar/13Descrição Saldo Inicial Realizações Adições Saldo Final Prejuízo fiscal 47.184 (1.497) 9.134 54.821 Subtotal 395.577 (121.301) 112.589 386.865 Contribuição social Provisão para crédito de liquidação duvidosa 136.902 (32.556) 9.424 113.770Provisão para desvalorização de bens não de uso 2.417 (18) 308 2.707Provisão para contingências e outras 69.606 (39.211) 52.351 82.746 Subtotal 208.925 (71.785) 62.083 199.223 Base negativa acumulada 25.191 (272) 6.112 31.031 Subtotal 234.116 (72.057) 68.195 230.254 Total 629.693 (193.358) 180.784 617.119 Realização dos créditos tributários - com base em estudo técnico, foi possível estimar a geração de lucros tributáveis futuros sobre os quais ocorrerá a realização dos créditos tributários. Para os créditos tributários existentes na data do balanço, foram estimados os seguintes percentuais de realização: 36,2% até dezembro de 2013, 32,4% até dezembro de 2014, 0,1% até dezembro de 2015, 31,3% até dezembro de 2017. Valor presente dos créditos tributários - com base na taxa SELIC projetada, descontada dos efeitos tributários, os créditos tributários calculados a valor presente totalizam, aproximadamente, R$ 514.826 (Dez/2012 - R$ 461.101).

b. Passivo diferido O BICBANCO possui registrado R$ 55.050 (Dez/2012 - R$ 97.717) a título de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre ajuste positivo do MTM que, será realizado durante o prazo das operações com títulos e valores mobiliários e derivativos ajustados ao valor justo de mercado. A BIC Arrendamento Mercantil possui registrada R$ 43.038 (Dez/2012 - R$ 43.090) a título de imposto de renda diferido sobre superveniência de depreciação, que será realizado durante o prazo das operações de arrendamento.

BICBANCO Consolidado Dez/12 Mar/13Passivo diferido Saldo Inicial Realizações Adições Saldo Final IR e CS sobre ajuste positivo do MTM 97.717 (42.667) - 55.050IR sobre Superveniência de depreciação 43.090 (713) 661 43.038 Total 140.807 (43.380) 661 98.088

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c. Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social BICBANCO Consolidado Mar/13 Apuração IR CS Resultado antes da tributação sobre o lucro (19.985) (19.985) (-) Juros sobre capital próprio (26.000) (26.000)(-) Participações nos lucros (7.484) (7.484) Base de cálculo (53.469) (53.469) Adições temporárias 413.820 413.887Adições permanentes 19.592 12.107Exclusões (405.345) (403.579) Lucro Real e Base de Cálculo da CSLL (Acumulado 2013) (25.402) (31.054) (+) Resultado Fiscal 31.422 38.907 Lucro Real e Base de Cálculo IR e CSLL 6.020 7.853 Encargos às alíquotas de 15% para IR e CSLL 903 1.178Adicional de 10% de IR 578 Impostos correntes 1.481 1.178 Conciliação do resultado Impostos correntes 1.481 1.178Deduções do Imposto (incentivos fiscais) Imposto de Renda e CSLL Diferido 34.354 20.644 (=) Provisão IR e CSLL (2013) 35.835 21.822 Constituição de créditos tributários (adições temporárias) (103.455) (62.083)Constituição de créditos tributários sob Prejuízo Fiscal e BC negativa CSLL (9.134) (6.112)Realização do crédito tributário (Reversão de adições temporárias) 56.877 34.029Realização do crédito tributário (s/ Compensação prejuízo fiscal e BC negativa CSLL) 1.497 272 (=) Efeito líquido do crédito tributário (54.215) (33.894) Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social (18.380) (12.072) BICBANCO Consolidado Mar/12 Apuração IR CS Resultado antes da tributação sobre o lucro 54.626 54.626 (-) Juros sobre capital próprio (26.000) (26.000)(-) Participações nos lucros (3.000) (3.000) Base de cálculo 25.626 25.626 Adições temporárias 115.020 114.967Adições permanentes 16.997 13.980Exclusões (130.031) (124.953)

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BICBANCO Consolidado Mar/12 Apuração IR CS Lucro Real e Base de Cálculo da CSLL (Acumulado 2012) 27.612 29.620 (+) Prejuízo Fiscal - Bic Arrendamento Lucro Real e Base de Cálculo da CSLL (Acumulado 2012) 27.612 29.620 Encargos às alíquotas de 15% para IR e CSLL 4.142 4.443Adicional de 10% de IR 2.755 Impostos correntes 6.897 4.443 Conciliação do resultado Impostos correntes 6.897 4.443Deduções do Imposto (incentivos fiscais) Imposto de Renda Diferido - Superveniência de depreciação 1.074 (=) Provisão IR e CSLL (2012) 7.971 4.443 Constituição de créditos tributários (s/ Adições temporárias) (28.755) (17.245)Constituição de créditos tributários (s/ Prejuízo Fiscal e BC negativa CSLL) Realização do crédito tributário (s/ Reversão de adições temporárias) 26.654 15.993Realização do crédito tributário (s/ Compensação prejuízo fiscal e BC negativa CSLL) 1.146 318 (=) Efeito líquido do crédito tributário (955) (934) Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social 7.016 3.509

30 Composição das principais contas de resultado

a. Resultado de operações de crédito BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Capital de giro e descontos 251.679 294.665Contas garantidas 32.907 43.245Crédito pessoal consignado 225 576Compror 797 2.033Cheque empresarial 7.345 301Repasses BNDES 8.371Financiamentos à importação 7.548 17Financiamentos à exportação 20.252 376Financiamentos rurais e agroindustriais 3.249 21.506Financiamentos imobiliários e habitacionais 51 1.446Financiamentos de máquinas e veículos pesados 9.632 80Resolução 63 - (atual Resolução nº 2.770) 63 168Vendor 547 1.459Crédito a pessoas físicas 1.142 8.942Outros empréstimos e financiamentos 14.268 4.794Recuperação de créditos baixados como prejuízo 41.146 5.486

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BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Variação cambial sobre créditos em moeda estrangeira (3.645) (6.191) Total 387.206 387.274 BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Capital de giro e descontos 246.301 300.336Contas garantidas 32.907 43.245Crédito pessoal consignado 20.884 16.710Compror 797 301Cheque empresarial 7.345 8.371Repasses BNDES 17Financiamentos à importação 7.548 376Financiamentos à exportação 20.252 21.506Financiamentos rurais e agroindustriais 3.249 1.446Financiamentos imobiliários e habitacionais 51 80Financiamentos de máquinas e veículos pesados 15.448 13.264Resolução 63 - (atual Resolução nº 2.770) 63 168Vendor 547 1.459Crédito a pessoas físicas 1.320 2.454Outros empréstimos e financiamentos 14.244 4.792Recuperação de créditos baixados como prejuízo 41.255 5.489Variação cambial sobre créditos em moeda estrangeira (3.645) (6.191) Total 408.566 413.823

b. Resultado de operações com títulos e valores mobiliários BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez 33.752 114.429Resultado de títulos renda fixa (6.244) 26.166Rendas de aplicações compromissadas 4.398 3.902Outras operações com títulos e valores mobiliários 12.841 10.976Variação cambial (4.750) 9.219 Total 39.997 164.692

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BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez 14.905 97.319Resultado de títulos renda fixa (3.577) 27.018Rendas de aplicações compromissadas 4.398 3.902Outras operações com títulos e valores mobiliários 2.450 5.963Variação cambial (4.750) 9.219 Total 13.426 143.421

c. Resultado com instrumentos financeiros derivativos

BICBANCO Múltiplo e

Consolidado Mar/13 Mar/12 Mercado futuro - dólar 6.093 (3.742)Mercado futuro - DI 303 (3.729)Resultado de compra/venda de opções de ações 84 (24)Resultado de compra/venda de opções flexíveis (72)Swap (73.619) (84.178)Variação cambial - Swap (40.553) (53.954)Termo de moedas (1.041) (189) Total (108.733) (145.888)

d. Resultado de câmbio

BICBANCO Múltiplo e

Consolidado Mar/13 Mar/12 Rendas de operações de câmbio 26.220 17.088Despesas de operações de câmbio (646) (1.563)Variações cambiais (20.709) (15.026) Total 4.865 499

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e. Despesas de captação no mercado BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Depósitos de poupança 195 203Títulos e valores mobiliários no exterior 34.258 38.122Depósitos interfinanceiros 7.459 19.969Depósitos a prazo 151.750 214.659Operações compromissadas 2.272 4.701Despesas de letras do agronegócio 6.266 7.770Outras 11.773 8.094Variação cambial sobre títulos emitidos no exterior (20.790) (37.520) Total 193.183 255.998 BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Depósitos de poupança 195 203Títulos e valores mobiliários no exterior 13.864 38.122Depósitos interfinanceiros 26.968 19.970Depósitos a prazo 148.889 210.682Operações compromissadas 2.272 4.460Despesas de juros sobre debêntures 2.712 3.573Despesas de letras do agronegócio 6.266 7.770Outras 11.788 8.146Variação cambial sobre títulos emitidos no exterior (20.790) (37.520) Total 192.164 255.406

f. Despesas (receitas) com empréstimos, cessões e repasses

BICBANCO Múltiplo e

Consolidado Mar/13 Mar/12Repasses BNDES 593 227Despesas de obrigações com banqueiros no exterior 23.091 9.376Variações cambiais sobre empréstimos e repasses (48.565) (34.496)Marcação a mercado - Item objeto de hedge - Nota 21 - 434 Total (24.881) (24.459)

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g. Outras receitas operacionais BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Recuperação de encargos e despesas 873 3.490Remuneração de recursos recolhidos ao BACEN 39 41Rendas de títulos de crédito e por venda de bens 1.209 1.448Atualização de depósitos em garantia 155 10Reversão de provisões operacionais 4.085 -Outras rendas operacionais 732 68 Total 7.093 5.057 BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Recuperação de encargos e despesas 819 3.490Remuneração de recursos recolhidos ao BACEN 39 41Rendas de títulos de crédito e por venda de bens 1.254 1.448Atualização de depósitos em garantia 155 10Reversão de provisões operacionais 5.913 -Outras rendas operacionais 661 50 Total 8.841 5.039

h. Outras despesas operacionais BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Descontos concedidos em antecipações e renegociações 935 890Constituição/Reversões de provisões trabalhistas e cíveis 901 711Despesas de atualização - contingências fiscais e previdenciárias 6.079 7.464Comissões crédito consignado 4.310 940Programa de remuneração aos funcionários 6.371 15.920IOF sobre operações de câmbio próprias 363 196Outras despesas 12.947 6.379 Total 31.906 32.500

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BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Descontos concedidos em antecipações e renegociações 935 3.271Constituição/Reversões de provisões trabalhistas e cíveis 1.981 1.369Despesas de atualização - contingências fiscais e previdenciárias 6.426 7.473Comissões crédito consignado 4.310 940Programa de remuneração aos funcionários 6.426 15.920IOF sobre operações de câmbio próprias 363 196Outras despesas 13.875 7.624 Total 34.316 36.793

i. Despesas de pessoal BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Salários 32.373 31.163Benefícios 4.443 4.385Encargos sociais 10.933 10.331Honorários da diretoria 2.804 2.609Outros 225 141 Total 50.778 48.629 BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Salários 34.372 32.768Benefícios 4.993 4.818Encargos sociais 11.603 10.913Honorários da diretoria 2.874 2.674Outros 262 145 Total 54.104 51.318

j. Outras despesas administrativas BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Despesas de aluguéis e taxas 6.079 6.684Despesas de comunicações 839 1.161Despesas de manutenção e conservação 1.702 1.477

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BICBANCO Múltiplo Mar/13 Mar/12 Despesas de processamento de dados 3.332 3.970Despesas de promoções e relações públicas 1.001 979Despesas de propaganda e publicidade 526 427Despesas de serviços do sistema financeiro 2.913 2.310Despesas de serviços de terceiros 6.689 7.947Despesas de transportes e viagens 1.138 1.034Despesas de amortização e depreciação 5.881 3.957Outras despesas 5.170 5.017 Total 35.270 34.963 BICBANCO Consolidado Mar/13 Mar/12 Despesas de aluguéis e taxas 6.457 6.980Despesas de comunicações 1.231 1.279Despesas de manutenção e conservação 1.929 1.567Despesas de processamento de dados 4.052 4.624Despesas de promoções e relações públicas 1.001 979Despesas de propaganda e publicidade 635 588Despesas de serviços do sistema financeiro 3.532 3.355Despesas de serviços de terceiros 13.325 13.340Despesas de transportes e viagens 1.346 1.176Despesas de amortização e depreciação 7.000 4.472Outras despesas 5.228 5.412

Total 45.736 43.772

k. Despesas tributárias Referem-se substancialmente às contribuições federais para PIS e COFINS que atingiram montante de R$ 12.298 (Mar/12 - R$ 10.895).

l. Resultado das variações cambiais sobre ativos e passivos No resultado da intermediação financeira foram computadas variações cambiais sobre ativos e passivos indexados ao dólar dos Estados Unidos, cuja composição líquida é a seguinte:

BICBANCO Múltiplo e

Consolidado Mar/13 Mar/12 Operações de crédito (3.645) (6.191)Títulos e valores mobiliários no exterior - Ativo (4.750) 9.219Mercado futuro - Dólar 6.093 (3.742)Opções flexíveis - Dólar - (72)

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Swap - Dólar (40.553) (53.954)Termo de moeda - Dólar (1.041) (189)Resultado de câmbio (20.709) (15.026)Títulos e valores mobiliários no exterior - Passivo 20.790 37.520Obrigações por empréstimos e repasses do exterior 48.565 34.496 Total 4.750 2.061

m. Resultado não operacional Refere-se a ganhos de capital por alienação de bens de uso e não de uso e provisionamentos para ajuste ao valor de realização de bens ou outros ativos não operacionais.

31 Segmentos operacionais O BICBANCO está apresentando à demonstração de segmentos operacionais prevista no CPC 22. De acordo com esse pronunciamento, um segmento operacional é um componente de uma entidade:

a. Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrerem despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros componentes da mesma entidade).

b. Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal responsável da entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho.

c. Para as quais informações financeiras opcionais estejam disponíveis. O Banco identificou, com base nessas diretrizes, os seguintes segmentos de negócios como sendo os seus segmentos operacionais:

• Atacado • Varejo

O BICBANCO mantém a estratégia de focar as suas operações no segmento de atacado. Este segmento inclui transações de capital de giro de curto prazo garantidas por recebíveis, que o BICBANCO acredita ser um dos produtos mais rentáveis do segmento. Uma parcela significativa da carteira de atacado é representada por empréstimos de curto prazo que provêm ao Banco maior liquidez e um controle mais efetivo do risco. Adicionalmente o BICBANCO participa ativamente no mercado de câmbio com captações realizadas junto a bancos internacionais. O segmento de Varejo inclui operações de crédito consignado para funcionários do setor público, um segmento, onde o BICBANCO tem operado por mais de dez anos e apresenta um baixo histórico de inadimplência. Em 03 de novembro de 2009 o BICBANCO assinou o contrato de compra para adquirir 100% da Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos, ou Sul Financeira, uma companhia sediada na cidade de Porto Alegre para prover empréstimos para pessoa física (incluindo crédito consignado, crédito pessoal e financiamento de veículos) e para empresas de pequeno porte (incluído desconto de títulos a receber).

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As demonstrações do resultado condensadas e outros dados significativos são os seguintes:

BICBANCO Consolidado

Mar/13 Mar/12

Atacado Varejo Total Atacado Varejo Total Receitas da intermediação financeira 410.742 27.169 437.911 544.290 27.664 571.954 Operações de crédito 381.511 27.055 408.566 386.269 27.554 413.823Operações de arrendamento mercantil 10.517 114 10.631 14.077 110 14.187Resultado de títulos e valores mobiliários 13.426 13.426 143.421 143.421Resultado de câmbio 4.865 4.865 499 499Resultado de aplicações compulsórias 20 20 24 - 24Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros 403 403 - - - Despesas da intermediação financeira (252.579) (21.126) (273.705) (379.358) (15.248) (394.606) Captação no mercado (176.198) (15.966) (192.164) (243.496) (11.910) (255.406)Empréstimos, cessões e repasses 24.881 24.881 24.459 - 24.459Resultado com instrumentos financeiros derivativos (48.105) (48.105) (99.696) - (99.696)Provisão para crédito de liquidação duvidosa (53.157) (5.160) (58.317) (60.625) (3.338) (63.963) Resultado bruto da intermediação financeira 158.163 6.043 164.206 164.932 12.416 177.348 Outras receitas (despesas) operacionais (124.077) 2.020 (122.057) (114.592) (9.496) (124.088) Receitas de tarifas de prestação de serviços e tarifas bancárias 18.872 818 19.690 15.166 1.249 16.415Despesas de pessoal (51.244) (2.860) (54.104) (48.955) (2.363) (51.318)Despesas tributárias (15.112) (1.320) (16.432) (12.738) (921) (13.659)Outras despesas administrativas (36.832) (8.904) (45.736) (37.026) (6.746) (43.772)Outras receitas operacionais (6.763) 15.604 8.841 4.619 420 5.039Outras despesas operacionais (32.998) (1.318) (34.316) (35.658) (1.135) (36.793) Resultado operacional 34.086 8.063 42.149 50.340 2.920 53.260 Resultado não operacional (1.679) 173 (1.506) 1.382 (16) 1.366 Resultado antes da tributação e participações sobre o lucro 32.407 8.236 40.643 51.722 2.904 54.626

BICBANCO Consolidado

Mar/13 Dez/12

Atacado Varejo Total Atacado Varejo Total Total em ativos 15.648.763 889.901 16.538.664 17.301.587 862.699 18.164.286 Total em passivos 13.836.083 771.675 14.607.758 15.461.508 748.855 16.210.363 Principal linha do ativo Operações de crédito 11.505.389 814.845 12.320.234 11.973.474 753.092 12.726.566 Principal linha do passivo Depósitos 5.999.366 753.058 6.752.424 7.303.629 729.358 8.032.987

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32 Acordo da Basiléia O Banco está enquadrado nos limites estabelecidos na Resolução nº 2.099/94 do CMN, com alterações introduzidas pelas Resoluções nºs. 3.444/07 e 3.490/07 e Circular nº 3.360/07, apresentando índice de Patrimônio em relação aos Ativos Ponderados, conforme segue:

BICBANCO Múltiplo e

Consolidado Mar/13 Descrição Valor destacado Risco Parcela de risco de Crédito - (Pepr) 1.514.762 Parcela de risco de câmbio - (Pcam) 53.242 Parcela de risco de taxas de juros - (Pjur) 188.116 Parcela de risco de ações- (Pacs) 2.940 Parcela de risco operacional- (Popr) 151.353 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 1.910.413 Patrimônio de referência - Nível I 1.930.871 Patrimônio de referência - Nível II 965.436 Patrimônio de referência - Nível I + II 2.896.307 Fator de risco - 11% sob (PR) 318.594 Índice da Basiléia - (Fator de risco/ PRE) 16,68% O capital mínimo, em função dos fatores de risco, é calculado da seguinte forma: PRE = Pepr + Pcam + Pjur + Pcom + Pacs + Popr

33 Demonstrativo do limite de imobilização BICBANCO Múltiplo e Consolidado Mar/13 Dez/12 Limite 1.448.135 1.457.455Situação 157.848 161.715Margem 1.290.287 1.295.740 Índice de imobilização 5,45% 5,55%

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34 Avais e fianças prestadas

a. As responsabilidades por avais e garantias concedidas montam R$ 1.938.563 (Dez/12 - R$ 1.664.953) e apresentam a seguinte concentração:

BICBANCO Múltiplo e Consolidado Mar/13 % Dez/12 % Maior tomador de fiança 115.701 5,97 65.069 3,9110 Maiores fianças 518.649 26,75 380.681 22,8620 Maiores fianças 778.909 40,18 576.082 34,6050 Maiores fianças 1.201.773 61,99 977.049 58,68

b. As responsabilidades por avais e fianças honradas no montante de R$ 1.614 (Dez/12 - R$ 2.284) estão classificadas na carteira de crédito de acordo com a Resolução nº. 2.682/99 do BACEN (nota 8a).

35 Administração de recursos de terceiros Em setembro de 2012 foi encerrado o fundo de investimento administrado pelo BICBANCO.

36 Estrutura de gerenciamento de risco O gerenciamento de riscos da Instituição permite que os riscos inerentes sejam devidamente identificados, mensurados, mitigados e controlados, visando suportar o desenvolvimento sustentado das atividades e o contínuo aperfeiçoamento da gestão de riscos. O Banco centralizou o gerenciamento dos riscos Socioambientais, Mercado, Crédito, Liquidez, Operacional e Gestão de Capital com o objetivo de potencializar a eficiência de seus controles. Isso resulta em uma visão global das exposições a que o Banco está sujeito pela própria natureza de suas atividades, o que permite aperfeiçoar e tornar mais ágeis as decisões estratégicas, assegurar o cumprimento das políticas estabelecidas para a área e aperfeiçoar a identificação dos riscos que possam afetar essa estratégia de negócios e o cumprimento de objetivos. Atendendo à Resolução nº 3.988 de 30 de junho de 2011 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a estrutura de Gerenciamento de Capital encontra-se implantada. Foi aprovada pelo Conselho de Administração a nomeação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional, aplicável a todo o conglomerado financeiro e demais empresas integrantes do consolidado econômico financeiro. Existe política institucional e processos definidos com os procedimentos e sistemas e necessários à efetiva implantação da estrutura de Gerenciamento de Capital. Da mesma forma, atendendo à Resolução nº 4.090 de 24 de maio de 2012 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a estrutura de Gerenciamento de Liquidez foi estabelecida e implantada. Foi aprovada pelo Conselho de Administração a nomeação do diretor responsável e definida a estrutura organizacional aplicável a todo o conglomerado financeiro e demais empresas integrantes do consolidado econômico financeiro, bem como aprovadas as políticas institucionais para o gerenciamento de liquidez.

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A Política de Gerenciamento de Riscos estabelece os princípios que norteiam a estratégia institucional no controle e gerenciamento dos riscos em todas as operações. Administrativamente, as ações são avaliadas nos diversos comitês que garantem a adequação do gerenciamento, considerando a complexidade dos produtos, a exposição ao risco e a relação risco-retorno que envolvem todas as decisões de negócios da Instituição. A gestão de riscos está em linha com as diretrizes definidas pelo Banco Central e abrange todas as empresas controladas. As políticas de gestão de riscos do BICBANCO destinam-se a suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos à Diretoria Executiva. O envolvimento da Alta Administração com as questões de gestão de riscos ocorre por deliberações dos seus órgãos de administração, definidos, estatutariamente, como Conselho de Administração, Diretoria Executiva e os Comitês. A estrutura de governança garante uma gestão efetiva dos riscos. O gerenciamento de riscos da Instituição é realizado por decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês específicos. A Diretoria de Governança Corporativa compõem-se, dentre outros, de departamentos direcionados para a gestão do risco socioambiental, mercado, do risco de crédito, do risco operacional, de liquidez e gestão de capital. Essas áreas suportam os Comitês de Riscos, de Controles Internos, Operacional e Financeiro que analisam e definem estratégias e ações dentro de sua área de atuação. Os comitês e os órgãos gestores de controles e de riscos dão suporte ao desenvolvimento e buscam a minimização de perdas ao adotar uma visão integrada centralizada. Têm como meta a automação e a formação da base de dados para o gerenciamento e a modelagem de riscos, baseada em dados históricos de perdas e evolução dos controles.

i. Os controles mitigadores dos riscos possibilitam que os limites possam ser definidos previamente, considerando o perfil e os aspectos estratégicos e operacionais de cada unidade.

ii. Os limites ao risco consideram de forma ampla os valores que a Instituição se dispõe a admitir na realização dos seus objetivos, e está refletido na filosofia de gerenciamento de riscos corporativos, que por sua vez influenciam a cultura e o modo de atuação da Instituição. Esta tolerância é influenciada por diversos fatores, incluindo a avaliação da consistência do risco com a estratégia corporativa.

i. Riscos que a instituição se expõe Na condução de suas operações, o BICBANCO está exposto, principalmente, aos seguintes riscos:

1. Risco externo É o risco relacionado a fatores externos e que não estão sob controle da Instituição.

2. Riscos financeiros

2.1. Risco de crédito Representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na

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renegociação,, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.

2.2. Risco de mercado Representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros da Instituição, uma vez que suas carteiras ativas e passivas apresentam descasamentos de prazos, moedas e indexadores.

2.3. Risco de liquidez Representado pelo descasamento no fluxo de caixa, decorrentes de dificuldade de se desfazer rapidamente de um ativo ou de se obter recursos, impossibilitando a liquidação de posições ou gerando responsabilidades em aberto.

3. Riscos não financeiros

3.1. Risco operacional Representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos. Essa definição inclui o Risco Legal, mas exclui o Estratégico e o de Imagem.

3.2. Risco socioambiental Dizem respeito aos riscos próprios e de seus clientes e fornecedores no que tange ao impacto social e ambiental de suas atividades. São convenientemente monitorados, já que estes aspectos podem interferir no desempenho do cliente e acarretar risco de crédito mais elevado. Por outro lado, podem referir-se ao tratamento dado pelas empresas clientes ao ambiente e à sociedade divergentes dos valores adotados pelo Banco, o que pode ocasionar risco de imagem e de reputação.

4. Risco estratégico É o risco de perda resultante de processos ou tomada de decisões que impactem a sobrevivência, crescimento ou obtenção de vantagem competitiva do Banco. O Banco dispõe de instrumentos e sistemas que permitem o monitoramento do resultado das ações e propiciam às pessoas a capacidade de reagir de forma rápida e incisiva quando se defrontam com um risco de grande magnitude, porém, ainda mais importante e eficaz, é a capacidade que têm de se antecipar ao risco e desenvolver um plano de minimização de impactos e de transformá-los de antemão.

ii. Gestão de riscos A Política de Gerenciamento de Risco do BICBANCO define um conjunto de controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões, necessários para o adequado controle e gerenciamento dos Riscos. O Banco designou o Diretor de Controladoria responsável pela Estrutura de Riscos perante o Banco Central. O diretor indicado não é responsável por funções relacionadas à administração de recursos de terceiros ou de operações de tesouraria. Gestão do risco de mercado O Departamento de Gerenciamento de Risco de Mercado é responsável pela manutenção e atualização anual da Política e estrutura da área. Atua de forma independente das áreas de negócios e é responsável pelo monitoramento e análise dos riscos de mercado advindos das atividades comerciais e tesouraria do Banco. Também é responsável por garantir que os níveis

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de exposição ao risco estejam de acordo com os limites adotados pelo Comitê Financeiro, assim como observar e recomendar níveis de capitalização adequados e compatíveis com tais riscos. O Risco de Mercado pode ser caracterizado por quatro principais tipos de medidas: posições (stale positions), sensibilidades (PV01), testes de estresse e o “Value-at-Risk” (incluindo testes de aderência e validações). Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente de forma integrada com o objetivo de propiciar uma visão global do perfil de risco do BICBANCO. O monitoramento e controle das posições do banco, não se limita apenas ao cálculo do seu valor de mercado, mas reconhece uma sensibilidade adequada à real exposição aos diversos fatores de risco do banco. A complementação desta medida com as demais ferramentas de controle de risco torna melhor o monitoramento e análise das exposições. Instrumentos para a gestão do risco de mercado Análise de cenários O Banco se utiliza de análises de cenários para testes de estresse, que são mecanismos importantes para entender a sensibilidade do capital e dos planos de negócio do BICBANCO em situações de eventos extremos. Além de considerar o efeito financeiro potencial sobre os planos de negócio, essa ferramenta fornece à Diretoria Executiva a possibilidade de estabelecer planos de ação para mitigar tais eventos, caso aconteçam. Exercícios periódicos são realizados para comparar o capital requerido existente com o volume demandado por cenários de estresse, incluindo a deterioração do cenário econômico global de forma mais severa. Técnicas qualitativas e quantitativas são utilizadas para estimar o impacto potencial sobre a posição de capital sob tais cenários. Estes instrumentos auxiliam na mitigação dos riscos apresentados por crises financeiras. Por outro lado, também se faz necessário a utilização de cenários analisados no passado, que podem representar informações privilegiadas na identificação de ações necessárias para a mitigação de riscos, quando eventos similares acontecem. Análise de sensibilidade A análise de sensibilidade demonstra o impacto que a mudança de um determinado fator de risco gera sobre a carteira da instituição. As análises de sensibilidade são uma métrica particularmente importante para o gerenciamento do risco de juros de instituição, visto que pequenas mudanças nos fatores de risco podem gerar perdas ou ganhos significativos quando consideradas todas as carteiras. Com o intuito de medir a perda potencial em uma carteira devido a eventos extremos (baixa probabilidade) de mercado o Banco se utiliza do teste de estresse. A realização desses testes pela área de risco de mercado atende tanto às políticas globais do Banco quanto as exigências das autoridades reguladoras. Os testes de estresse são uma importante ferramenta para complementar o modelo primário de medida de risco (VaR). A área de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia interna utilizada para os testes de estresse, realização e monitoramento periódicos dos testes de estresse

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e elaboração dos relatórios de resultados dos testes. Também é responsável pela realização e definição dos parâmetros utilizados nos testes de estresse exigidos pelas autoridades reguladoras. Value-at-Risk O Value-at-Risk (valor em risco ou VaR ) é uma importante ferramenta de gerenciamento de risco utilizada internamente e também utilizada para fins de cálculo de capital regulatório. Ele representa a máxima perda potencial esperada para um dado nível de confiança e por um determinado período de tempo (holding period).Os parâmetros empregados no cálculo do VaR podem variar de acordo com o perfil das posições que estão sendo analisadas. Back testing Back testing é um método utilizado na avaliação da qualidade do modelo de VaR utilizado pelo Banco. O método compara os resultados previstos pelo modelo de VaR com os resultados efetivos calculados pelas diferenças de preços de ativos e passivos marcados a mercado ( P&L). Sua função é medir a capacidade de previsão de perdas potenciais do modelo de VaR sob condições normais de mercado, dado um determinado nível de confiança. Caso o P&L exceda o VaR temos um outlier, caso a quantidade de outliers supere o nível de confiança, o modelo é revisado. O Banco, através da área de governança corporativa, tem como prática a utilização do Back Testing na validação e aderência do modelo de Value-at-Risk nas carteiras. Limites Os limites de risco de Mercado são importantes formas de controle utilizados para assegurar que as exposições estejam de acordo com o apetite de risco definido pelo Banco. O Comitê Financeiro define limites de VaR tanto para a carteira Trading quanto para a carteira Banking, além de limites específicos destas, quando submetidas a estresse, e compara os diversos fatores de risco aos quais o Banco possa estar exposto. O tipo de limite a ser definido e monitorado será previamente determinado pela área de risco de mercado. A área de risco de mercado é responsável por garantir que todas as exposições aos fatores de risco estejam de acordo com os limites previamente estabelecidos e aprovados. O monitoramento das posições, independente da classificação das operações, e os resultados da Carteira Trading é obtido diariamente. Cabe à área de risco de mercado apontar os excessos de limites de risco para um determinado fator de risco ao Comitê Financeiro, que deverá tomar as providências necessárias para a adequação da exposição, conforme política interna do Banco. Os limites de risco de mercado são revisados anualmente pelo Comitê Financeiro. Em conformidade às políticas do Banco e aos normativos do BACEN que regem o assunto (Resolução nº 3.464 e Circular nº 3.354), as operações são divididas entre as carteiras de negociação (trading) e banking segundo o seguinte princípio básico: Carteira de Negociação (trading): consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros elementos da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à

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revenda, obtenção de benefício dos movimentos de preços efetivos ou esperados, ou realização de arbitragens. Carteira Banking: formada pelas operações que não estejam classificadas na carteira de negociação. O processo de classificação de operações é definido pela área de negócios no momento da realização das operações. Principais riscos de mercado geridos

1. Risco de taxas de juros O Banco e suas controladas utilizam recursos gerados por meio de suas atividades operacionais e, em especial, pela captação de recursos de clientes. Para complementarem suas necessidades de caixa, o Banco e suas controladas obtêm recursos substancialmente indexados à variação do CDI e é nessa possibilidade de flutuação que reside o risco em relação à taxa de juros. Para mitigar esse efeito, o Banco e suas controladas adotam a política de emprestar e financiar clientes preferencialmente em operações também indexadas ao CDI. Apenas o spread desses negócios está exposto à volatilidade do CDI, que poderá influenciar os resultados e lucro, se houver flutuações significativas.

2. Risco de taxa de câmbio (cupom cambial e dólar à vista) A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir impactos no resultado decorrentes de variação na cotação das moedas. Para tanto, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais, por meio de utilização de instrumentos financeiros derivativos. O Banco adota a política de não gerar exposição relevante em moedas estrangeiras que exija capital para sua cobertura, em consonância com a sua principal atuação de negócios, que é a concessão de crédito. As posições de ativos e passivos do Banco estão em sua grande parte em hedge natural, em vista de suas aplicações e captações estarem indexadas ao CDI. Da mesma forma, as captações internacionais são protegidas através de hedge efetuado com derivativos apropriados. A utilização de derivativos como swaps e contratos futuros de dólar têm o propósito de anular ou minimizar perdas cambiais com uma desvalorização acentuada do Real (R$) perante as moedas estrangeiras. Após o hedge, essas operações permanecem casadas em termos de valor, prazos e moedas, trocando a exposição cambial inicial dos empréstimos pela exposição ao CDI. O Banco cuida para que os vencimentos das operações e seus hedges ocorram simultaneamente.

3. Risco de bolsa (BM&FBOVESPA) Advém da posição da Tesouraria na sua carteira de trading e que pode conter posições em ações e futuros que apresentem riscos de volatilidade e, consequentemente, de impacto nos resultados.

4. Risco de inflação Decorre de posições de títulos ou empréstimos realizados e indexados a índices de preços, cujo hedge é imperfeito ou inexistente. A política de exposição aos riscos não permite grandes impactos mesmo em cenário adverso, considerando todos os fatores de risco já mencionados. O Banco realiza seus negócios com gaps mínimos entre ativos e passivos, além de realizar hedge

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de suas operações em relação aos indexadores CDI, taxas de câmbio e inflação. Desta forma, não se espera que uma eventual volatilidade venha a alterar sobremaneira os resultados. Gestão do risco operacional Os riscos operacionais são revisados ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e do apetite ao risco. A governança do risco operacional é exercida pelos gestores, área de governança corporativa e riscos da Instituição. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa à redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco. O cálculo da exposição ao risco operacional é mensalmente calculada e ajustada segundo a estratégia de atuação e o apetite ao risco determinado para o momento. Gestão do risco de crédito O BICBANCO possui uma área independente para o gerenciamento de risco de crédito, seguindo as melhores práticas de governança. Esta área atua de forma independente da estrutura de aprovação de crédito, calcula os ratings de clientes baseados em métricas que consideram o comportamento do cliente no mercado, além daquele que advém de suas operações na Instituição. Difere, portanto os conceitos utilizados pela área de aprovação de crédito, cuja estrutura está alicerçada em criteriosos procedimentos de análise, desenvolvidos a partir da expertise adquirida ao longo da história do Banco. O Banco aprimora constantemente as metodologias e ferramentas usadas para avaliar as variáveis sociais e ambientais em seu processo de concessão de crédito para mitigar eventuais riscos associados a capacidade de pagamento e default de investimentos. Por isso, tem previsto políticas e instrumentos que possibilitam a suspensão da operação, antecipação do vencimento de contratos e a aplicação de penalidades limitantes. Em consonância com as práticas de referência do mercado, o Banco continua aperfeiçoando seus controles e modelos de análise. Em atendimento à Resolução CMN n° 3.721/09 e ao acordo da Basiléia, além de realizar testes tendo com base o Edital de Audiência Pública de número 40/2012 do BACEN, que prevê um alinhamento com as recomendações internacionais no que diz respeito ao nível mínimo de capital. Ferramentas de rating para avaliação do risco de crédito O cálculo de risco de uma carteira com contratos contendo risco de crédito é feito principalmente através de uma medida estatística chamada CreditValue-at-Risk (VaR de crédito).O VaR com nível de confiança de 99% (padrão adotado pelo Banco) é a perda máxima esperada que um portfólio pode sustentar em 99% dos casos, desconsiderados os eventos raros cuja probabilidade de ocorrência é de apenas 1% ( 100%-99%=1%), ou seja a quantidade de eventos cuja probabilidade de perda da carteira ultrapasse o valor do VaR é 1%. Os resultados são obtidos com a utilização da metodologia de simulação de Monte-Carlo. Trata-se de uma metodologia onde os eventos de crédito são simulados em um ambiente computacional para um número muito grande de vezes e os valores das perdas, para cada um dos cenários simulados, armazenadas e agrupadas estatisticamente em uma coleção de onde são calculados diretamente os valores em risco para cada um dos níveis de confiança.

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Trata-se de uma metodologia atuarial que não considera os efeitos das taxas de juros sobre as exposições em risco, calculando as perdas em termos dos valores de face, ajustadas à taxa de recuperação determinadas pelo BICBANCO com base na avaliação e experiência histórica, uma vez que são as porções não recuperadas as exposições efetivas sobrisco de crédito. Assim, o paradigma atuarial captura corretamente o componente de risco de crédito, ajustando as probabilidades de default aos vencimentos dos contratos. A metodologia de cálculo é sensível ao fato que contratos com vencimentos mais longos possuam maior risco de crédito do que contratos com vencimentos mais curtos. A escala de risco é representada por uma escala numérica de 01 a 22 (1=menor risco e 22=maior risco), agrupa as empresas em classes homogêneas de risco, indica o grau de risco da empresa analisada e a respectiva probabilidade de inadimplência. A escala adotada apresenta 19 classes ativas e 03 indicativas de default e a indicação da probabilidade de inadimplência associada a cada classe de risco, que oferece a medida objetiva do grau de risco. O cálculo da LGD (loss given default, ou perda decorrente de inadimplência) baseia-se na observação da recuperação de créditos inadimplentes, tendo em conta não só receitas e despesas vinculadas ao processo de recuperação, mas também o momento em que acontece e os custos indiretos decorrentes desse processo.

37 Outras informações

a. O Banco possui 38 pontos de atendimento no País e uma agência no Exterior. O quadro de funcionários está distribuído conforme abaixo: Mar/13 Dez/12Operacional Comercial 229 263Captação 7 8 Subtotal 236 271 Mar/13 Dez/12Suporte e controle Administrativo 367 403Jurídico/auditoria 26 29Controladoria 85 103Informática 93 105Outros 9 9 Subtotal 580 649 Total 816 920

b. Compromissos assumidos por garantias recebidas e captações junto a Organismos Internacionais O BICBANCO é tomador de garantias junto aos organismos internacionais IDB (Inter-American Development Bank), IFC (International Finance Corporation) e devedor por empréstimos obtidos junto ao IIC (Inter-American Investment Corporation), IDB (Inter-

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American Development Bank) e IFC (Internacional Finance Corporation), DEG (Deutsche Investitions und Entwicklungsgesesellschaft Mbh) e Proparco (Societe de Promotion et de Participation pour la Cooperation Economique S.A.) para repasses a empresas brasileiras, com prazos que vão de 02 a 05 anos, cujos contratos exigem manutenção de índices financeiros mínimos (financial covenants), além da exigência de obrigações de responsabilidade socioambientais. Os índices financeiros são calculados com base nas informações contábeis, elaboradas de acordo com a legislação brasileira e as normas do BACEN. São também monitorados e trimestralmente aferidos pelos credores mencionados. Abaixo, uma seleção dos principais índices exigidos, comuns à maioria dos contratos referidos. BICBANCO Consolidado Requerido Capitalização (Basiléia) ≥ 11%Ativos Fixos + Investimentos Patrimoniais sobre “PR” ≤ 30%Ativos Líquidos sobre Obrigações de Curto Prazo ≥ 80%Ativos Líquidos sobre Obrigações de Curto Prazo ≥ 35%“PR” sobre total de ativos ≥ 6%Créditos em atraso sobre Operações de Crédito ≤ 6%Provisão Dev. Duvidosos sobre Créditos em Atraso ≥ 100%Créditos D-H + Dações - Provisões sobre “PR” ≤ 25%Créditos E-H + Dações - Provisões sobre “PR” ≤ 13%Maior devedor sobre “PR” ≤ 20%10 maiores devedores (de um décimo do PR), sobre “PR” ≤ 350%Despesas Operacionais sobre Resultado Operacional ≤ 75%Exposição Cambial por moeda sobre “PR” ≤ 15%Exposição Cambial agregado de moedas sobre “PR” ≤ 25%Gap de liquidez de 90 dias › 0Índice de Gap de liquidez de 90 dias, sobre “PR” › 0Índice de risco de taxa de juros sobre “PR” [-10% ; 10%]Índice agregado de risco de taxa de juros sobre “PR” [-20% ; 20%]Gap de vencimento negativo por moeda sobre “PR” ≥-250%

c. Benefícios pós-emprego a empregados O BICBANCO não mantém nenhum plano específico de benefícios a empregados, com exigência de contribuições definidas ou responsabilidades como patrocinador.

d. Seguros O Banco adota uma política de proteção de riscos, segundo a relevância dos montantes envolvidos e a Administração considera suficientes os valores globais dos seguros contratados.

e. Caixa e equivalentes de caixa para o fluxo de caixa indireto BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Disponibilidades 187.678 209.517 188.216 209.959Aplicações no mercado aberto 260.056 1.401.264 324.789 1.451.381Aplicações em depósitos interfinanceiros 11.261 88.686 11.261 88.686

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BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/13 Dez/12 Mar/13 Dez/12 Aplicações em moedas estrangeiras 42.645 24.075 42.645 24.075 Total 501.640 1.723.542 566.911 1.774.101

f. Normas internacionais de contabilidade - IFRS A Resolução nº 3.786/09 do CMN e as Circulares nº 3.472/09 e nº 3.516/10 do BACEN, estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, constituídas sob a forma de companhia aberta, ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, divulgar no prazo de 90 dias após o encerramento de cada exercício social, demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) estabelecidas por meio dos pronunciamentos emitidos pelo IASB - International Accounting Standards Board. O BICBANCO, em 28 de março de 2013, disponibilizou em seu site, assim como na CVM, as demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, elaboradas de acordo com as normas em IFRS.