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RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE ‘03

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RELATRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE

03

Dando cumprimento ao estabelecido no Regulamento7/2001, alterado pelo Regulamento 11/2003, da CMVM,o presente relatrio foi organizado de acordo com o modelo

para o efeito anexo ao referido Regulamento, para maior

comodidade e facilidade de consulta por parte dos accionistas

e investidores.

DECLARAO DE CUMPRIMENTO

Estabelece o modelo anexo ao Regulamento n. 11/2003

da CMVM que o relatrio sobre as prticas ligadas ao

governo da sociedade deve comear por proceder indicao

discriminada das recomendaes da CMVM sobre governo

das sociedades adoptadas e no adoptadas.

Em cumprimento desta norma regulamentar, a PT-Multimdia

informa que, com excepo das situaes devidamente

fundamentadas nos pontos 2.4 e 4.5 deste relatrio, total

o grau de adeso s referidas recomendaes da CMVM,

conforme seguidamente se discrimina.

Para facilidade de acompanhamento, transcreve-se o texto

das recomendaes no incio de cada seco (em itlico)

deste captulo.

1. A sociedade deve assegurar a existncia de um

permanente contacto com o mercado, respeitando o princpio

da igualdade dos accionistas e prevenindo as assimetrias

no acesso informao por parte dos investidores. Para tal

deve a sociedade criar um gabinete de apoio ao investidor.

A Sociedade adopta integralmente esta recomendao.

Com efeito, a PT-Multimdia criou e mantm desde

Setembro de 1999 uma Direco de Relao com os

Investidores, cuja descrio se contm no ponto 1.8 deste

relatrio. Conforme se v dessa descrio, a Direco de

Relao com os Investidores contribui de forma activa para

assegurar o princpio da igualdade dos accionistas, orientando

tambm a sua aco pela preveno de assimetrias no acesso

informao por parte dos investidores.

Esta Direco elabora regularmente press releases,

apresentaes e comunicados sobre os resultados trimestrais,

semestrais e anuais, bem como sobre quaisquer factos

relevantes que ocorram na actividade do Grupo, prestando

igualmente todo e qualquer tipo de esclarecimentos

comunidade financeira accionistas, investidores

(institucionais e retalho) e analistas bem como apoio

e assistncia a todos os accionistas no exerccio

dos respectivos direitos.

2. No deve ser restringido o exerccio activo do direito de

voto, quer directamente, nomeadamente por correspondncia,

quer por representao. Considera-se, para este efeito, como

restrio do exerccio activo do direito de voto:

a) A imposio de uma antecedncia do depsito ou bloqueio

das aces para a participao em assembleia geral

superior a 5 dias teis.

b) Qualquer restrio estatutria do voto por

correspondncia.

c) A imposio de um prazo de antecedncia superior

a 5 dias teis para a recepo da declarao de voto

emitida por correspondncia.

d) A no existncia de boletins de voto disposio dos

accionistas para o exerccio do voto por correspondncia.

A Sociedade adopta esta recomendao,

com excepo da alnea a).

Na verdade:

(i) No existem quaisquer restries estatutrias ao voto por

correspondncia, o qual pode, pois, nos termos legais

disciplinados no Cdigo dos Valores Mobilirios,

abranger todos os pontos e deliberaes da agenda

das assembleias gerais.

2RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

(ii) No existe imposio de um prazo de antecedncia

superior a cinco dias teis para a recepo da declarao

de voto emitida por correspondncia.

(iii) Existem boletins de voto disposio dos accionistas

para o exerccio do voto por correspondncia, e essa

disponibilidade reforada pela publicitao do apoio,

colaborao logstica e esclarecimento que a Direco de

Relao com Investidores est permanentemente disponvel

para prestar aos accionistas que pretendam exercer o voto

por correspondncia.

O bloqueio superior a cinco dias teis resulta de imposio

estatutria que no pode ser modificada sem deliberao

da Assembleia Geral, motivo que impede a adopo neste

momento da recomendao, conforme se refere tambm

no ponto 2.4 deste relatrio.

3. A sociedade deve criar um sistema interno de controlo,

para a deteco eficaz de riscos ligados actividade da

Empresa, em salvaguarda do seu patrimnio e em benefcio

da transparncia do seu governo societrio.

Esta recomendao integralmente adoptada.

Conforme se descreve nos captulos 1.3 e 3.2 deste relatrio,

a PT-Multimdia adoptou um sistema desenvolvido,

articulado e eficiente de controlo interno, com o objectivo de

detectar e mitigar os riscos inerentes sua actividade,

em salvaguarda do seu patrimnio e em benefcio da

transparncia do seu governo societrio.

4. As medidas que sejam adoptadas para impedir o xito de

ofertas pblicas de aquisio devem respeitar os interesses da

sociedade e dos seus accionistas. Consideram-se

nomeadamente contrrias a estes interesses as clusulas

defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente

uma eroso no patrimnio da sociedade em caso de transio

de controlo ou de mudana da composio do rgo de

administrao, prejudicando dessa forma a livre

transmissibilidade das aces e a livre apreciao

pelos accionistas do desempenho dos titulares

do rgo de administrao.

Esta recomendao tambm inteiramente adoptada.

De facto, no se encontram previstas nos estatutos da

sociedade, nem foram por outro modo tomadas, quaisquer

medidas que impeam o xito de ofertas pblicas de

aquisio, e, designadamente, no existem quaisquer clusulas

defensivas cujo efeito provoque uma eroso automtica no

patrimnio da sociedade em caso de transio de controlo ou

de mudana da composio do rgo de administrao.

5. O rgo de administrao deve ser composto por uma

pluralidade de membros que exeram uma orientao

efectiva em relao gesto da sociedade

e aos seus responsveis.

Tambm esta recomendao inteiramente adoptada.

Conforme se descreve no ponto 4.3 deste relatrio, o rgo de

administrao da Sociedade composto por uma pluralidade

de membros que exercem uma orientao efectiva em relao

gesto da Sociedade e aos seus responsveis,

proporcionando o modelo de governo adoptado e as regras

regimentais internas do rgo de administrao, especialmente

atravs da separao de funes executivas e no executivas

mas tambm atravs da distino dos cargos de Presidente do

Conselho de Administrao e Presidente da Comisso

Executiva condies necessrias para que as funes de

controlo e superviso e a funo de administrao e gesto

do rgo de administrao se articulem convenientemente

e sejam asseguradas com simultaneidade e eficcia.

6. O rgo de administrao deve incluir pelo menos um

membro que no esteja associado a grupos de interesses

especficos, por forma a maximizar a prossecuo

dos interesses da sociedade.

Esta recomendao , igualmente, adoptada na ntegra.

Com vista a maximizar a prossecuo dos interesses da

sociedade, o rgo de administrao maioritariamente

constitudo por membros no associados a grupos de interesses

especficos, conforme se descreve no captulo 4.1 deste

relatrio. O Conselho de Administrao, alis, no se limita a

aferir, em relao a cada um dos seus membros, a verificao

das circunstncias qualificativas especficas listadas no

Regulamento 11/2003 como ndices de ausncia de

independncia, antes tambm em linha com as melhores

prticas internacionais e de harmonia tambm com as referidas

normas regulamentares avalia ainda em permanncia, em

relao a todos os membros, a eventualidade da existncia de

quaisquer outros factores susceptveis de representar

associao a grupos de interesses especficos, de modo a

manter um juzo actualizado e fundamentado sobre a

independncia de cada um dos seus membros.

7. O rgo de administrao deve criar comisses de

controlo internas com atribuio de competncias na

avaliao da estrutura e governo societrios.

Dado que a PT-Multimdia, como Sociedade

maioritariamente detida pela Portugal Telecom, SGPS, tem

beneficiado da reflexo e actividade das comisses especficas

3RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

4RELATRIO E CONTAS CO4NSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

institudas no seio desta ltima (designadamente, as

comisses de governo societrio, de estratgia e de auditoria),

a Sociedade no tem sentido a necessidade (nem julgado

conveniente) de duplicar estruturas criando comisses

internas separadas.

Sendo o propsito essencial da criao de comisses

especficas o de poder beneficiar de um conjunto de

reflexes, recomendaes e sugestes focalizadas e emanadas

de uma estrutura especificamente direccionada para sobre

elas se debruar sempre com funes meramente auxiliares

e cabendo as decises unicamente aos rgos de

administrao entende-se que o rgo de administrao da

PT-Multimdia, tal como o de todas as outras sociedades

maioritariamente participadas pela Portugal Telecom, SGPS, S.A.,

est em condies de beneficiar plenamente do contributo

das comisses internas institudas na sociedade lder do

Grupo designadamente a Comisso de Governo Societrio,

pelo que se considera que esta recomendao

integralmente observada.

Se porventura se considerar, diversamente do que faz

a Sociedade, que estas estruturas de reflexo

e aconselhamento s quando replicadas em cada sociedade

do Grupo seguem a recomendao em causa da CMVM,

ento esta recomendao seria de considerar no adoptada,

com fundamento no acima expresso juzo de

desnecessidade e inconvenincia.

8. A remunerao dos membros do rgo de administrao

deve ser estruturada por forma a permitir o alinhamento

dos interesses daqueles com os interesses da sociedade

e deve ser objecto de divulgao anual em termos individuais.

A primeira parte desta recomendao observada na ntegra.

Na verdade, e de harmonia com a descrio que se efectua

no ponto 4.4 deste relatrio, a remunerao dos membros do

rgo de administrao, que inclui uma componente fixa e

outra varivel, cuidadosamente estruturada por forma a

permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os

interesses da sociedade e objecto de divulgao anual

completa e adequada, com discriminao das remuneraes

dos administradores executivos e no executivos.

Apenas se no entende dever seguir a parte final da

recomendao, no que respeita discriminao

individualizada, que a sociedade considera no corresponder

mais correcta viso e enquadramento desta matria.

A PT-Multimdia considera, com efeito, que importante a

divulgao aos accionistas de informao sobre o valor global

das remuneraes pagas aos membros do rgo de

administrao, e, em especial, equipa de gesto da empresa

corporizada na sua Comisso Executiva, pelo que divulga esta

informao no ponto 4.5 deste relatrio.

Uma vez, porm, que os rgos de administrao das

sociedades comerciais se regem pelos princpios de

colegialidade e de solidariedade (que se traduz, entre outros

aspectos, na imposio legal de responsabilidade solidria)

cr-se no fazer igual sentido discriminar as remuneraes

pagas individualmente a cada um dos membros dos

rgos de administrao.

Conforme, alis, estudos internacionais recentes tm

reconhecido, as vantagens apontadas divulgao

individualizada e, em geral, ao acrscimo de divulgao

tm uma contrapartida na susceptibilidade de custos

tambm acrescidos, sendo salientado que, alm dos riscos

de vulnerabilidade e permeabilidade do debate sobre

remuneraes influncia de consideraes de outra ndole

(v.g., polticas, sociais e de exposio meditica) que os

desvirtuam, a divulgao pblica das remuneraes

individualizadas dos membros dos rgos sociais comporta

o risco, luz dos interesses dos accionistas, de retirar

flexibilidade e eficcia quer ao Conselho de Administrao

na constituio da equipa de gesto mais adequada,

quer linearidade e conformidade ao interesse social

do prprio processo de fixao das remuneraes, podendo,

entre outros aspectos, enviesar a apreciao de certas formas

de remunerao em confronto com outras.

Deste modo, a PT-Multimdia, discordando e no adoptando a

divulgao individualizada das remuneraes dos membros dos

rgos sociais, mantm a posio de considerar que a anlise

por parte dos accionistas ao desempenho da administrao da

Empresa deve ser feita colegialmente, como um todo,

competindo ao Presidente do Conselho de Administrao, em

primeiro lugar, bem como ao Presidente da Comisso Executiva,

analisar os desempenhos individuais de cada administrador,

assim como a adequao da sua remunerao individual.

De resto, conforme refere expressamente a CMVM, a larga

maioria das entidades que no processo de consulta pblica se

pronunciaram sobre esta matria, manifestaram-se

discordando da proposta da CMVM que veio a resultar na

recomendao em apreo.

9. Os membros da comisso de remuneraes ou equivalente

devem ser independentes relativamente aos membros do

rgo de administrao.

5RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

Esta recomendao tambm integralmente adoptada.

No sistema de lei portuguesa, a fixao das remuneraes dos rgos sociais prorrogativa exclusiva dos accionistas,

que a podem exercer em permanncia a qualquer momento, directamente, ou por avocao, ou escolher t-la delegada

em comisso que, a existir, tem obrigatoriamente de ser integrada apenas por accionistas.

Esta ltima opo est neste momento em vigor na sociedade, sendo a comisso que se encontra em funes, eleita pelos

accionistas em assembleia geral, composta exclusivamente por personalidades independentes do rgo de administrao.

10. A proposta submetida assembleia geral relativamente aprovao de planos de atribuio de aces e/ou de opes

de aquisio de aces a membros do rgo de administrao e/ou a trabalhadores deve conter todos os elementos necessrios

para uma avaliao correcta do plano. O regulamento do plano, se j estiver disponvel, deve acompanhar a proposta.

Actualmente, a PT-Multimdia no tem em vigor de qualquer plano de atribuio de aces ou de opes de aquisio de aces.

I. Divulgao de informao1.1. Estrutura organizativa da PT-Multimdia

A PT-Multimdia encontra-se estruturada por linhas de negcio, correspondentes a quatro grandes ncleos: Negcio de TV

por Subscrio e Internet via Cabo, Negcio Audiovisual, Negcio de Contedos e Negcios de Media. As Unidades de Negcio

so coordenadas pela Comisso Executiva, com o apoio de oito Unidades Corporativas. O reporte das empresas participadas

funcional e no hierrquico, sendo possvel desta forma uma articulao efectiva.

i

A Comisso Executiva da PT-Multimdia est directamente

envolvida na gesto diria das diversas unidades de negcio,

sendo a comisso executiva e/ou o conselho de

administrao das principais empresas que integram as

diferentes unidades de negcio presididos por um dos seus

membros. Procura-se, deste modo, obter uma estrutura

simples, que permita agilidade no processo de deciso

e rapidez na execuo da estratgia definida.

As unidades corporativas esto, como j se referiu, orientadas

para a coordenao dos diversos negcios, reportando

Comisso Executiva. Discriminam-se a seguir essas unidades

e as respectivas competncias:

Secretaria-Geral: garantir o apoio necessrio

realizao das reunies de Assembleia Geral, Conselho

de Administrao e Comisso Executiva das empresas

do Grupo PT-Multimdia; assegurar a actualizao

6RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

e divulgao dos diversos documentos societrios,

garantir a formalidade e conformidade dos actos

societrios em vista sua certificao; assegurar a

gesto administrativa de apoio aos rgos de gesto.

Relao com Investidores: assegurar o adequado

relacionamento com a comunidade financeira

(investidores, accionistas e entidades reguladoras

do mercado), nomeadamente atravs da prestao

de informao financeira e empresarial da PT-Multimdia.

Financeira e Administrativa: preparar a informao

contabilstica e financeira necessria para garantir

o cumprimento das obrigaes de prestao de

informao da PT-Multimdia; garantir a

homogeneidade dos princpios contabilsticos seguidos

pelas empresas do Grupo; assegurar o cumprimento

das obrigaes fiscais da PT-Multimdia e garantir

o acompanhamento fiscal do Grupo.

Recursos Humanos: assessorar a Comisso Executiva

na definio dos objectivos e da poltica de Recursos

Humanos, conceber instrumentos de gesto de Recursos

Humanos e assegurar a coordenao, articulao e

harmonizao de prticas de gesto de Recursos

Humanos no universo das empresas PT-Multimdia.

Planeamento e Controlo: desenvolver, implementar

e gerir o sistema de planeamento e controlo

da PT-Multimdia, abrangendo as diversas sub-holdings

da Empresa, ao nvel operacional e financeiro.

Gesto Tecnolgica e Sistemas de Informao: articular

as decises estratgicas relacionadas com tecnologias e

sistemas de informao com a PT SGPS, de forma a criar

vantagens competitivas na PT-Multimdia; assegurar a

definio e gesto da plataforma de Tecnologias e

Sistemas de Informao da PT-Multimdia, efectuando

uma coordenao centralizada dos processos.

Servios Jurdicos: garantir o apoio jurdico e a

uniformidade de procedimentos jurdicos no universo

PT-Multimdia.

Comunicao e Imagem: definir uma poltica de

Comunicao e Imagem Institucional de acordo com a

estratgia e objectivos definidos pela Comisso

Executiva da PT-Multimdia, assegurar a coordenao,

articulao e uniformizao global da Comunicao

e Imagem Institucional do universo PT-Multimdia.

O Conselho de Administrao da PT-Multimdia

responsvel pela gesto da actividade da sociedade,

encontrando-se as suas competncias definidas nos estatutos

da sociedade. A gesto corrente da sociedade assegurada

por uma Comisso Executiva. A fiscalizao da actividade

social compete a um Fiscal nico efectivo e um suplente,

eleitos em Assembleia Geral, por mandatos de trs anos.

A Mesa da Assembleia Geral constituda pelo respectivo

Presidente e por um Secretrio. A Assembleia Geral

convocada e dirigida pelo Presidente da Mesa ou, na sua

ausncia ou impedimento, pelo Fiscal nico. Os membros

da Mesa da Assembleia Geral so eleitos por um perodo

de trs anos civis, em Assembleia Geral.

1.2. Comisses internas especficas

Conforme acima descrito, dado que a PT-Multimdia,

como sociedade maioritariamente detida pela Portugal

Telecom, SGPS, tem beneficiado da reflexo e actividade das

comisses especficas institudas no seio desta ltima

(designadamente, as comisses de governo societrio,

de estratgia e de auditoria), no tem sentido a

necessidade de duplicar estruturas criando comisses

internas separadas.

1.3. Procedimentos internos de controlo de risco

A gesto de riscos assegurada pela PT-Multimdia e

empresas participadas, as quais, com base numa identificao

e prioritizao prvia de riscos crticos, desenvolvem

estratgias de gesto de risco com vista execuo dos

controlos considerados adequados e que garantam a reduo

do risco para um nvel aceitvel.

As estratgias de gesto de riscos adoptadas visam

garantir que:

Os sistemas e procedimentos de controlo

e as polticas institudas permitem responder

s expectativas dos rgos de gesto, accionistas

e pblico em geral.

Os sistemas e procedimentos de controlo e as

polticas institudas esto de acordo com todas as leis

e regulamentos aplicveis.

A informao financeira e operacional completa,

fivel, segura e reportada peridica e atempadamente.

Os recursos da PT-Multimdia so usados de forma

eficiente e racional.

O valor accionista maximizado; e

A gesto operacional tomou as medidas necessrias

para corrigir aspectos reportados anteriormente.

7RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

1.4. Evoluo da cotao das aces da PT-Multimdia

No grfico seguinte apresenta-se a evoluo da cotao das aces da PT-Multimdia ao longo de 2003, indicando-se os factos

mais relevantes para a actividade da Empresa ocorridos durante o ano transacto.

1.5. Poltica de distribuio de dividendos

A PT-Multimdia ainda no distribuiu dividendos desde a sua

constituio em Julho de 1999. Contudo, a obteno de

resultados positivos no exerccio de 2003 e a slida situao

financeira da Empresa, motivaram a proposta de distribuio de

um dividendo de 8 cntimos por aco relativo a esse exerccio.

Na definio do dividendo proposto, o Conselho de

Administrao ponderou as oportunidades de negcio,

as expectativas dos investidores e as necessidades de

financiamento por capitais prprios, tendo em considerao

o custo de oportunidade de capital.

A proposta de distribuio de dividendos da exclusiva

competncia do Conselho de Administrao da PT-Multimdia,

subordinada aos requisitos da legislao portuguesa e aos

estatutos da Sociedade.

Encontra-se previsto nos estatutos da PT-Multimdia que os

lucros lquidos anuais, devidamente aprovados, tero a

seguinte aplicao: (i) uma percentagem no inferior a cinco

por cento ser destinada constituio da reserva legal, at

atingir o montante exigvel por lei, (ii) uma percentagem no

inferior a quarenta por cento ser distribuda pelos accionistas,

a ttulo de dividendo, sem prejuzo de a assembleia geral, por

maioria qualificada de dois teros dos votos expressos, poder

deliberar no sentido da reduo do dividendo ou mesmo da

sua no distribuio, (iii) o remanescente ser afecto aos fins

definidos pela Assembleia Geral.

1.6. Planos de atribuio de aces e/ou opes

de aquisio de aces

Actualmente, a PT-Multimdia no tem em vigor qualquer

plano de atribuio de aces ou de opes de aquisio

de aces.

1.7. Negcios com membros do rgo de administrao

e fiscalizao ou titulares de participaes qualificadas

No foram celebrados negcios ou operaes que sejam

de considerar significativos em termos econmicos

por quaisquer das partes envolvidas, entre a sociedade

e membros do seu rgo de administrao e fiscalizao.

A sociedade celebra regularmente operaes e contratos

de natureza financeira com diversas instituies de crdito

que so titulares de participaes qualificadas no seu capital,

as quais so, porm, realizadas nos termos normais

de mercado para operaes similares.

A sociedade accionista da Sport TV Portugal, S.A.,

da qual igualmente accionista a sociedade PPTV,

A performance bolsista da PT-Multimdia no ano de 2003 foi positiva, valorizando-se as aces da Empresa em 53.7%.

No mesmo perodo, o ndice PSI-20 registou uma subida de 15.8% e o ndice NASDAQ uma valorizao de 50.4%.

8RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

Publicidade Portugal Televiso, S.A. da qual, por seu turno,

accionista e administrador o administrador da

PT-Multimdia, Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira.

A sociedade adquire regularmente referida PPTV direitos

de transmisso de eventos desportivos, no tendo celebrado

com esta outros negcios que sejam de considerar

significativos em termos econmicos para qualquer

das partes envolvidas.

1.8. Relao com Investidores

Desde a sua constituio, a PT-Multimdia possui uma

Direco de Relao com Investidores, com o objectivo

de assegurar o adequado relacionamento com os accionistas,

investidores e analistas, bem como com os mercados

financeiros em geral e, em particular, com a Euronext

de Lisboa onde a Sociedade est cotada e a respectiva

entidade reguladora, a CMVM.

A Direco de Relao com os Investidores contribui

de forma activa para assegurar o princpio da igualdade

dos accionistas, orientando tambm a sua aco pela

preveno de assimetrias no acesso informao por parte

dos investidores. Para tanto, esta Direco elabora

regularmente apresentaes, comunicados e press releases

sobre os resultados trimestrais, semestrais e anuais, bem

como sobre quaisquer factos relevantes que ocorram. Presta

igualmente esclarecimentos comunidade financeira

em geral accionistas, investidores (institucionais e retalho)

e analistas bem como apoio e assistncia a todos os

accionistas no exerccio dos respectivos direitos.

O representante para as Relaes com o Mercado

da PT-Multimdia : Ldia Falco Moreira da Cruz.

Qualquer interessado pode solicitar informaes Direco

de Relao com Investidores, atravs dos seguintes contactos:

Avenida 5 de Outubro, n. 208

1069-203 Lisboa (Portugal)

Tel. / Fax: +(351) 21 7824725 / +(351) 21 7824735

E-mail: [email protected]

1.9. Composio da Comisso de Vencimentos

A Comisso de Vencimentos composta pelos seguintes

membros:

Carlos Manuel de Lucena e Vasconcellos Cruz.

Iriarte Jos Arajo Esteves.

Paulo Jorge da Costa Gonalves Fernandes.

A proposta e escolha dos membros que integram a Comisso

de Vencimentos tem subjacente cuidadosa ponderao, tendo

em vista a garantia de iseno e melhor prossecuo dos

interesses da Sociedade, razo pela qual nenhum dos

membros designados presta qualquer outro tipo de servios

PT-Multimdia, ou tem qualquer ligao familiar com

membro do rgo de administrao por via de casamento,

parentesco ou afinidade em linha recta at ao terceiro grau,

assegurando-se por este meio a estrita observncia

dos critrios de independncia de harmonia com a

recomendao da CMVM.

1.10. Montante das remuneraes pagas anualmente a

auditor e entidades relacionadas

Durante o exerccio de 2003, as remuneraes dos auditores

externos da PT-Multimdia foram como se segue (valores em

euros e sem IVA):

De forma a salvaguardar a independncia dos auditores

externos, o Conselho de Administrao da sociedade

dominante Portugal Telecom, SGPS, SA, constituiu a Comisso

de Auditoria, a qual, de acordo com o seu regulamento,

responsvel pela nomeao e contratao dos auditores

externos que prestem servios ao Grupo, incluindo

a PT-Multimdia, pela cessao das suas funes

e pr-aprovao dos servios a contratar quer sejam ou no

relativos auditoria. A Comisso de Auditoria ainda responsvel

pela avaliao da independncia e desempenho dos auditores.

II. Exerccio do direito de voto e representao de accionistas2.1. Exerccio do direito de voto

Nos termos do disposto no artigo 12. dos estatutos da

PT-Multimdia, podem participar nas Assembleias Gerais os

accionistas com direito de voto que sejam titulares de, pelo

menos, 200 aces. No caso de contitularidade de aces,

s o representante comum ou um representante deste poder

participar nas reunies da Assembleia Geral.

No sero contados os votos emitidos por um accionista

titular de aces ordinrias, por si ou atravs de

Tipo de servio Remunerao %Servios de reviso legal de contas e auditoria 345 400 37Outros servios de garantia e fiabilidade 40 980 4Servios de consultoria fiscal 245 984 26Outros servios que no de reviso

legal de contas e auditoria 313 065 33Total 945 429 100

9RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

representante, em nome prprio ou como representante

de outro accionista, que excedam 5% da totalidade dos votos

correspondentes ao capital social.

Os accionistas habilitados podem participar directamente

ou fazer-se representar na Assembleia Geral, desde que o

representante seja membro do Conselho de Administrao

ou cnjuge, ascendente ou descendente do accionista, ou por

outro accionista, sendo suficiente como instrumento de

representao uma carta, com assinatura, dirigida ao

Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

So postas disposio dos accionistas, na sede social

e em prazo no inferior aos 15 dias antecedentes reunio,

as propostas a submeter pelo Conselho de Administrao

Assembleia Geral, os relatrios que legalmente as devem

acompanhar e demais elementos de informao

preparatria.

No que respeita ao voto por correspondncia, no existem

quaisquer restries estatutrias ao seu exerccio.

prtica corrente da PT-Multimdia, incluir nas

convocatrias das reunies das Assembleias Gerais

informao relativa ao exerccio do direito de voto e forma

de representao dos accionistas, no sentido de promover

a participao dos accionistas nas mencionadas reunies.

2.2. Voto por correspondncia

Os accionistas podero exercer o direito de voto por

correspondncia atravs de declarao onde manifestem,

de forma inequvoca, o sentido do seu voto em relao a cada

um dos pontos da ordem de trabalhos da assembleia. Para o

efeito, existiro boletins de voto disposio dos accionistas

na sede da Sociedade, podendo tambm ser-lhe facultados

por correio electrnico.

2.3. Voto por meios electrnicos

Conforme acima referido, existe na Sociedade a possibilidade

de utilizao de meios electrnicos para facilitar o exerccio

do voto por correspondncia.

No que respeita ao exerccio directo do voto por meios

electrnicos, foi j aprovada a sua adopo pela sociedade,

tendo sido instrudos os servios para preparar as condies

operacionais necessrias e tendo tambm sido decidido

promover proposta em prxima assembleia geral de

accionistas da alterao estatutria correspondente, logo que

as indispensveis condies de segurana, fiabilidade e

operacionalidade estejam garantidas.

Para alm disto, a PT-Multimdia utiliza meios electrnicos

para escrutnio e apuramento de resultados nas

assembleias gerais.

2.4. Prazo de bloqueio das aces para a participao

na Assembleia Geral

Apenas os accionistas com direito de voto podem estar

presentes na Assembleia Geral. Para tal, os actuais estatutos

exigem a comprovao, at quinze dias antes da respectiva

reunio, da inscrio das aces em conta de valores

mobilirios escriturais, devendo estas permanecer inscritas ou

registadas em nome do accionista, pelo menos, at ao

encerramento da reunio da Assembleia Geral.

2.5. Prazo para recepo da declarao de voto

por correspondncia

No mbito do plano acima referido de adopo da

modalidade de voto por correspondncia, as declaraes de

voto, acompanhadas dos elementos que as devem

acompanhar, devero ser inseridas em envelope fechado,

endereado ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

apresentadas em mo na sede da sociedade, ou a recebidas,

atravs de correio registado, em prazo fixado pelo Presidente

da Mesa da Assembleia Geral, que actualmente de dois dias

teis antes da data da assembleia geral. Este prazo inferior

ao recomendado pela CMVM.

2.6. Direitos de voto por aco

A cada 200 aces corresponde um voto. Os accionistas

detentores de um nmero de aces inferior a 200 podero

agrupar-se de forma a, em conjunto e fazendo-se representar

por um dos agrupados, reunirem entre si o nmero de aces

necessrio ao exerccio do direito de voto.

III. Regras societrias3.1. Cdigos de conduta

A PT-Multimdia rege-se por um Cdigo de tica comum a

todas as empresas do Grupo PT, que explicita os princpios

ticos que o Grupo PT tem e continuar a seguir. Aprovado

em 18 de Dezembro de 2001 pelo Conselho de Administrao

da PT SGPS e divulgado por todas as empresas do Grupo em

2002, o Cdigo de tica, aplica-se a todos os colaboradores

do Grupo PT, independentemente do seu vnculo laboral,

de modo a garantir um conjunto de padres ticos comuns

a todas as empresas do Grupo.

10RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

Com o Cdigo pretende-se explicitar e formalizar padres de

comportamento alinhados com os princpios e valores do

Grupo, fomentar junto dos colaboradores a sua partilha e a

adopo dos comportamentos consentneos, e consolidar as

bases que sustentam as relaes crescentes de confiana

entre trabalhadores, outros colaboradores, accionistas,

clientes e fornecedores do Grupo PT, sendo de salientar os

aspectos seguintes:

O Cdigo destaca desde logo a importncia da

observncia de um princpio de lealdade para com as

empresas do Grupo, devendo os colaboradores

empenhar-se na salvaguarda do seu prestgio e no

cumprimento escrupuloso das normas legais e

regulamentares aplicveis actividade do Grupo.

Salienta-se designadamente a relevncia da sujeio de

todos os colaboradores ao sigilo profissional,

em particular nas matrias a que os colaboradores tm

acesso no exerccio das suas funes e que no devam

ser do conhecimento geral.

Impende ainda sobre os colaboradores do Grupo,

segundo o Cdigo de tica, um dever de declarar

quaisquer situaes de facto que possam pr em causa

a sua independncia e iseno em processos de deciso,

nomeadamente por envolverem directa ou

indirectamente organizaes com quem tenham

colaborado ou pessoas a que estejam ligados por laos

de parentesco ou afinidade. Os colaboradores devem

tambm abster-se de exercer quaisquer funes em

entidades fora do Grupo cujos objectivos possam colidir

ou interferir com os objectivos das empresas do Grupo.

salientada pelo Cdigo de tica a importncia da

observncia das responsabilidades atribudas aos

colaboradores, nomeadamente quanto ao cumprimento

dos limites de tolerncia ao risco definidos para o Grupo

e objectivos oramentais e a prossecuo prioritria dos

objectivos da Empresa, referindo-se, designadamente,

a imposio de uma utilizao eficiente dos recursos e

um dever de conservao do patrimnio da Empresa

e de obteno de sinergias dentro do Grupo.

O Cdigo de tica estabelece que as empresas e os

seus colaboradores devem assegurar o cumprimento

escrupuloso das condies acordadas quanto qualidade

dos produtos, servios ou garantias asseguradas, devendo

ser honrados integralmente todos os compromissos

assumidos. As empresas do Grupo devem tambm

sensibilizar os seus fornecedores e prestadores de servios

para o cumprimento de princpios ticos alinhados com

os princpios e valores do Grupo Portugal Telecom,

nomeadamente no que se refere confidencialidade da

informao e conflitos de interesses que se possam

verificar sempre que os fornecedores ou prestadores de

servios estejam ligados a empresas concorrentes.

No mbito das relaes comerciais com terceiros,

o Cdigo salienta a necessidade de respeitar as regras e

critrios de mercado, no viabilizando a concorrncia

desleal atravs de acordos de partilha ou de fixao de

preos, e respeitando os direitos de propriedade,

tanto material como intelectual.

A proteco dos interesses dos accionistas assume

tambm particular importncia, estando as empresas do

Grupo designadamente adstritas a garantir a proteco

dos interesses dos accionistas minoritrios, atravs de

mecanismos como a incluso nos rgos sociais de

representantes destes accionistas, a salvaguarda e

facilitao do direito de voto destes accionistas nas

assembleias gerais e o cumprimento, pelas sociedades

do Grupo, do dever de informao, de modo a

assegurar que todos os accionistas tm um tratamento

justo e igualitrio.

Ainda no contexto dos mercados de capitais, os

colaboradores que estejam na posse de informao

relevante que ainda no tenha sido tornada pblica

e que seja susceptvel de poder influenciar as cotaes

bolsistas, no podem executar quaisquer transaces

de valores mobilirios de empresas do Grupo,

de parceiros estratgicos ou de empresas envolvidas em

transaces ou relaes com o Grupo, nem divulgar

essa informao a terceiros.

Finalmente, impe-se um dever de prestar s

autoridades de superviso e fiscalizao toda a

colaborao possvel, satisfazendo as solicitaes que

forem exigidas e no adoptando qualquer

comportamento que possa impedir o exerccio das

competncias de superviso pelas autoridades

reguladoras.

O texto integral do Cdigo de tica do Grupo Portugal

Telecom encontra-se disponvel para consulta no website

oficial do Grupo Portugal Telecom (www.telecom.pt) e pode

ser disponibilizado atravs da Direco de Relao com

Investidores da PT-Multimdia.

11RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

3.2. Procedimentos de controlo do risco

A gesto dos riscos de negcio assume cada vez maior

importncia, atendendo ao contexto de globalizao e

elevado dinamismo que hoje em dia caracteriza o meio em

que se desenvolvem as actividades das vrias reas de

negcio da PT-Multimdia.

A gesto de riscos assegurada pelas diversas unidades

corporativas e unidades de negcio, as quais com base numa

identificao e prioritizao prvia de riscos crticos

desenvolvem estratgias de gesto de risco com vista a

implementarem os controlos considerados adequados e que

garantam a reduo do risco para um nvel aceitvel.

Atendendo a que a gesto de riscos de negcio uma

responsabilidade de todos os colaboradores, a PT-Multimdia

tem vindo a desenvolver metodologias com vista a criar uma

risk-awareness culture que estabelea uma linguagem comum

para identificar, prioritizar, avaliar e controlar

os riscos crticos de negcio.

Os negcios da PT-Multimdia so afectados por um grande

nmero de factores de risco, uns fora do controlo da gesto,

e outros que devem ser geridos pr-activamente, de forma

a influenciar positivamente o desempenho do Grupo. Estes

afectam as operaes, as receitas, os resultados, os activos,

a liquidez e os recursos do Grupo e, consequentemente,

o valor accionista da Empresa.

Os riscos de negcio so avaliados tendo em conta

a probabilidade e impacto da sua ocorrncia nos negcios

da PT-Multimdia. Essa avaliao feita pelas Comisses

Executivas e Direces da PT-Multimdia e das empresas

participadas.

Os principais factores de risco inerentes aos negcios

da PT-Multimdia so:

Concorrncia: potencial reduo de preos de

produtos e servios; reduo de quotas de mercado;

perda de clientes, crescente dificuldade na reteno e

obteno de clientes. A gesto deste risco uma

preocupao constante da Comisso Executiva da

PT-Multimdia e suas empresas participadas. A gesto

do risco de concorrncia tem passado por uma

estratgia de aposta na melhoria constante da

qualidade do servio prestado, de antecipao em

relao concorrncia (TV Cabo e Televiso Digital),

de lanamento de canais e servios inovadores (Internet

de Banda Larga), de diversificao da oferta e de

qualidade e diversidade dos contedos distribudos.

Evoluo Tecnolgica: necessidade de investimento

em negcios cada vez mais concorrenciais (servios

multimdia e Internet) e sujeitos a mudanas de

tecnologia aceleradas e por vezes imprevisveis.

A PT-Multimdia encara a gesto da inovao como

crtica, dentro do princpio de que no possvel prever

com exactido o efeito das mudanas tecnolgicas nos

seus negcios ou na sua capacidade para oferecer

produtos e servios competitivos. A actividade e os

resultados da PT-Multimdia podem vir a sofrer

consequncias negativas se: a Empresa no competir

eficazmente em novos negcios e mercados;

no conseguir atrair e reter colaboradores com a

qualificao necessria ao desenvolvimento de novos

negcios; no aumentar a utilizao dos novos servios

por parte dos clientes, se a mesma diminuir ou se a sua

evoluo for num sentido diferente do das tecnologias

e negcios em que a PT-Multimdia est a investir.

A gesto do risco de evoluo tecnolgica est sob

responsabilidade da unidade corporativa de gesto

tecnolgica e sistemas de informao. Paralelamente,

a nvel operacional, o Grupo PT detm a PT Inovao,

empresa direccionada para o desenvolvimento

tecnolgico dos negcios do Grupo, ao nvel da

investigao aplicada, servios de engenharia e de

desenvolvimento de solues e servios inovadores.

Regulao: assegurar o acompanhamento das

alteraes regulatrias, dadas as ameaas e

oportunidades que representam para a posio

competitiva da PT-Multimdia nos negcios em que

est envolvida. A gesto do risco de regulao est

entregue unidade corporativa de Servios Jurdicos

que, com o apoio da direco de regulao e

concorrncia do Grupo PT, devero estar a par de novas

regulaes aplicveis aos sectores de negcio onde a

PT-Multimdia est presente, emitidas por entidades

nacionais e internacionais.

Fiscal: evoluo de legislao fiscal e eventuais

interpretaes da aplicao da regulamentao fiscal e

parafiscal de formas diversas. A gesto deste risco est

entregue Direco Financeira e Administrativa,

que acompanha toda a regulamentao fiscal e

aproveitamento de oportunidades de planeamento

fiscal. Poder este departamento ser apoiado por

consultoria fiscal sempre que os temas em anlise

12RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

possam ser mais crticos e, por isso, carecerem

da interpretao de uma entidade independente.

No Obteno/Reteno de Talentos: assegurar a

capacidade de dispor das pessoas com as competncias e

saberes necessrios ao desenvolvimento dos negcios,

devidamente motivadas e posicionadas nos lugares

certos. A gesto deste risco est a cargo da Direco de

Recursos Humanos que, dada a agressividade da

concorrncia, desenvolveu estratgias de reteno das

competncias residentes e est atenta s oportunidades

de reforo das mesmas. Os principais elementos dessas

estratgias tm sido a aposta na formao, o delinear de

planos de desenvolvimento profissional, a captao de

competncias altamente qualificadas e a implementao

de sistemas de recompensa progressivamente mais

orientados para o mrito e resultados.

Parcerias Estratgicas: assegurar alianas, joint

ventures ou outro tipo de relaes eficientes e eficazes,

afectando de modo positivo a capacidade de competir.

A Comisso Executiva da PT-Multimdia e suas empresas

participadas tem assumido um papel central na gesto

deste risco, potenciando as oportunidades existentes.

Saliente-se que, de modo a dar resposta s exigncias

regulatrias a que se encontra sujeito, quer em termos

nacionais, quer em termos internacionais, o Grupo PT tem

vindo a desenvolver um projecto de Controlo Interno que visa

essencialmente garantir a conformidade com os objectivos,

polticas e procedimentos estabelecidos, garantir a fiabilidade

da informao financeira, garantir a eficcia e a eficincia das

operaes e minimizar a ocorrncia de fraude.

Este projecto, alinhado com as melhores prticas

internacionais e com as disposies do Sarbanes-Oxley Act,

tem vindo a ser executado nas principais empresas do Grupo

PT, estando determinada a sua implantao tambm na

PT-Multimdia. O programa prev no s a introduo de

procedimentos de controlo interno como tambm a sua

reviso, verificao e melhoria contnua. Trimestralmente,

so avaliados os procedimentos e controlos de divulgao de

informao (disclosure controls and procedures) no que

respeita sua adequao, eficincia e operacionalidade.

Em 2003, o Grupo PT implantou ainda um modelo

de certificaes em cascata, que, naturalmente, abrange

a PT-Multimdia e que tem como objectivo garantir uma

responsabilizao dos principais intervenientes no processo

de reporting financeiro e assenta em certificaes anuais,

management questionnaires e declaraes de responsabilidade,

preparadas com base em templates corporativos e com

periodicidades anuais, mensais e trimestrais, respectivamente.

As referidas certificaes visam responsabilizar os principais

participantes no processo de divulgao de informao,

incluindo CEO e CFO, de que toda a informao financeira e

no financeira relevante foi reportada ao Centro Corporativo

do Grupo PT e se encontra correcta.

3.3. Medidas susceptveis de interferir

no xito de ofertas pblicas de aquisio

A PT-Multimdia no adoptou medidas de defesa contra

ofertas pblicas de aquisio. Descrevem-se no entanto

seguidamente as medidas existentes que, sendo susceptveis

de ter incidncia neste mbito, correspondem enumerao

do Regulamento da CMVM n. 11/2003.

De acordo com o artigo 12. dos estatutos da sociedade,

no sero contados os votos emitidos por um accionista

titular de aces ordinrias, por si ou atravs de representante,

em nome prprio ou como representante de outro accionista,

que excedam cinco por cento da totalidade do capital.

Esta disposio, que traduz intrinsecamente e surgiu

historicamente em diversos pases da Europa como medida de

ampliao da democracia accionista (reduzindo o poder de voto

dos maiores accionistas e ampliando correspondentemente

o poder de voto das minorias) tambm normalmente

relacionada como susceptvel de interferir no xito de ofertas

pblicas de aquisio, sendo certo, porm, que ao possvel

efeito de diminuio da frequncia de ofertas pblicas (uma vez

que a obteno de controlo requer patamares mais elevados

de participao accionista) no deve deixar de ser contraposto

o efeito de incentivo melhoria das condies de atractividade

das ofertas pblicas, j que s nveis mais elevados de adeso

pelos destinatrios permitem alcanar limiares de controlo.

Por outro lado, para alm das aces ordinrias, o capital

social da PT-Multimdia est tambm representado por

51 mil aces de categoria A, as quais so detidas pela PT e

conferem direitos especiais, resultantes do estabelecido nos

artigos 14., n. 2, 23., n. 2, e 15., n. 4, dos estatutos

da sociedade, nomeadamente:

As deliberaes sobre a eleio da Mesa da Assembleia

Geral e do Fiscal nico ou do Conselho Fiscal, consoante

o que for o caso, bem como as deliberaes sobre a

aplicao dos resultados do exerccio e alteraes

estatutrias, incluindo as relativas a aumentos de capital,

13RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

no podem ser aprovadas contra a maioria dos votos

correspondentes s aces de categoria A.

A eleio de um tero do nmero total de

Administradores que so eleitos por maioria dos

votos emitidos e que compreende o Presidente do

Conselho de Administrao, deve incluir a maioria dos

votos conferidos s aces pertencentes categoria A.

De acordo com o previsto no artigo 11. do pacto social,

os accionistas so obrigados a informar o Conselho de

Administrao do teor integral de quaisquer acordos

parassociais que celebrem, respeitantes Sociedade.

A Sociedade no tem conhecimento da existncia de acordos

parassociais, quer atravs da forma de convenes relativas

ao exerccio do direito de voto ou de outros tipos de

vinculaes extra-societrias.

No existem limites transmissibilidade de aces.

IV. rgo de administrao4.1. Caracterizao do rgo de administrao

O Conselho de Administrao da PT-Multimdia tem como

misso o exerccio de uma orientao efectiva em relao

gesto da sociedade. Nos termos dos estatutos, compete a este

rgo de administrao gerir os negcios da sociedade,

designadamente: (i) a aquisio, alienao, locao e onerao

de bens mveis e imveis, estabelecimentos comerciais,

participaes sociais e veculos automveis; (ii) a celebrao de

contratos de financiamento e de emprstimo, incluindo os de

mdio e longo prazo, internos ou externos; (iii) a representao

em juzo e fora dele, activa e passivamente, podendo desistir,

transigir e confessar em quaisquer pleitos e, bem assim,

celebrar convenes de arbitragem; (iv) a constituio de

mandatrios com poderes que julgue convenientes, incluindo

os de substabelecer; (v) a aprovao dos planos de actividades

e dos oramentos de investimento e de explorao; (vi),

a substituio por cooptao dos administradores que faltem

definitivamente; (vii) o exerccio das demais competncias que

lhe sejam atribudas pela Assembleia Geral.

O Conselho de Administrao da PT-Multimdia poder ser

composto por um nmero mpar de membros, num mximo de

quinze, sendo os mesmos eleitos por maioria dos votos emitidos.

No entanto, para a eleio de um tero dos administradores,

que compreender o Presidente, tal maioria dever incluir a

maioria dos votos conferidos s aces da categoria A.

O mandato dos administradores de trs anos civis,

sendo o ano de eleio considerado como

um ano civil completo.

O qurum para a reunio do Conselho de administrao

consiste numa maioria simples dos administradores

em exerccio, possuindo os mesmos direitos

de voto iguais e sendo todas as deliberaes

do Conselho de Administrao tomadas por maioria

dos votos expressos, tendo ainda o Presidente voto

de qualidade em caso de empate.

O Conselho de Administrao da PT-Multimdia,

presentemente composto por quinze administradores:

PRESIDENTE

Miguel Horta e Costa

COMISSO EXECUTIVA

Presidente

Zeinal Bava

Vogais

Lus Miguel da Fonseca Pacheco de Melo

Jos Manuel da Graa Bau

Duarte Maria de Almeida e Vasconcelos Calheiros

Jos Manuel de Morais Briosa e Gala

VOGAIS NO EXECUTIVOS

Jos Augusto Castelhano Nunes Egreja

Manuel Fernando Moniz Esprito Santo Silva(1)

Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich

Jos Pedro Sousa de Alenquer

Joaquim Anbal Brito Freixial de Goes

Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira

Henrique Manuel Fusco Granadeiro

Lus Joo Bordalo da Silva(2)

Carlos Alpoim Vieira Barbosa(3)

O Conselho de Administrao da PT-Multimdia rene

regularmente, de modo a garantir um controlo efectivo

na orientao da vida societria. Com vista a maximizar

a prossecuo dos interesses da sociedade, o rgo

(1) No dia 14 de Maio de 2003, em face das renncias aos cargos de administradoresapresentadas pelos Senhores Eng. Manuel Antnio Ribeiro Serzedelo de Almeida,Eng. Manuel Corra de Barros de Lancastre e Dr. Lus Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro,o Conselho de Administrao da PT-Multimdia deliberou aprovar a nomeao por cooptaodos Senhores Dr. Manuel Fernando Moniz Galvo Esprito Santo Silva, Dr. Jos Manuelde Morais Briosa e Gala e Dr. Duarte Maria de Almeida e Vasconcelos Calheiros,para substituio dos administradores em falta.

(2) Este administrador foi cooptado por substituio do anterior administradorDr. Franquelim Fernando Garcia Alves, no dia 23 de Junho de 2003.(3) Este administrador foi cooptado por substituio do Senhor Eng. Jos Pedro Salas Pires,no dia 27 de Janeiro de 2003.

14RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

de administrao fundamentalmente constitudo por

membros no associados a grupos de interesses especficos.

Os membros do Conselho de Administrao

foram eleitos em nome individual por proposta

da accionista maioritria, a Portugal Telecom, S.A.,

sem indicao de qualquer tipo de representao.

O Conselho constitudo por profissionais de gesto

com larga experincia, nomeadamente nas telecomunicaes

e no sector financeiro.

De acordo com o critrio estabelecido no Regulamento

n. 11/2003 da CMVM, um administrador no considerado

independente se estiver associado a grupos de interesses

especficos na Sociedade. Para este efeito,

o n. 2 do artigo 1. do Regulamento enumera as situaes

de administradores que:

a) Sejam membros do rgo de administrao de sociedade

que exera domnio sobre a sociedade, nos termos do Cdigo

dos Valores Mobilirios.

b) Sejam titulares de participao qualificada igual

ou superior a 10% do capital social ou dos direitos de voto

da Sociedade, ou de idntica percentagem em sociedade que

sobre aquela exera domnio, nos termos do disposto no

Cdigo dos Valores Mobilirios.

c) Exeram funes de administrao ou tenham vnculo

contratual com empresa concorrente.

d) Aufiram qualquer remunerao da sociedade,

ou de outras sociedades que com aquela estejam

em relao de domnio ou de grupo, excepto a retribuio

pelo exerccio das funes de administrao.

e) Sejam cnjuges, parentes e afins em linha recta at

ao terceiro grau, inclusive, das pessoas referidas

nas alneas anteriores.

Para alm das circunstncias acima enunciadas,

nos termos do referido regulamento,

o rgo de administrao deve ainda ajuizar,

em termos fundamentados, da independncia

dos seus membros perante outras circunstncias

concretas a eles atinentes, isto , de outros tipos

de associao a grupos de interesse especficos.

luz dos acima referidos critrios especficos enumerados

no citado regulamento da CMVM, os membros do Conselho

de Administrao da PT-Multimdia so de considerar

independentes, com a ressalva adiante indicada e ressalvados

tambm aqueles que, por serem administradores da sociedade

dominante Portugal Telecom SGPS, SA, preenchem a

qualificao da alnea a) do n. 2 do artigo 1. do referido

Regulamento, ou seja:

Miguel Horta e Costa

Zeinal Bava

Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich

Joaquim Anbal Brito Freixal de Goes

Henrique Manuel Fusco Granadeiro.

Em relao a todos estes administradores, no entanto, o juzo

do Conselho de Administrao o de que a sua situao

de administradores da sociedade dominante no afecta

a autonomia e independncia de critrio e determinao

necessria ao exerccio das funes de administrao.

Por outro lado, conforme se v da lista discriminada adiante

inserida, diversos membros do Conselho de Administrao

da PT-Multimdia exercem tambm funes em diversas

outras sociedades no dominantes do Grupo PT, que so

predominantemente funes de administrao, auferindo

estes membros as respectivas remuneraes (normalmente

centradas numa das sociedades administradas segundo

critrios de predominncia de afectao executiva)

exclusivamente pelo exerccio de funes de administrao.

O administrador Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira

tem relacionamento negocial regular com a Sociedade,

atravs de sociedade por si participada, conforme descrito no

ponto 1.7 deste relatrio.

No que concerne aferio de outras situaes de associao

a interesses especficos, considera-se inexistirem, sendo

apenas de mencionar, por razes de transparncia, dado que

a PT-Multimdia uma sociedade com accionista maioritrio

e outros accionistas com participaes qualificadas, as

situaes de exerccio de funes de administrao em

accionistas com participao qualificada. Esto nesta situao

(considerando os accionistas diversos do accionista dominante

PT SGPS, S.A.) os administradores Manuel Fernando Moniz

Esprito Santo Silva e Joaquim Anbal Brito Freixal de Goes,

administradores do Banco Esprito Santo S.A., e Fernando

Maria da Costa Duarte Ulrich, administrador do Banco

BPI, S.A., relativamente aos quais, todavia, tambm, o juzo

do Conselho de Administrao o de que a sua situao

de administradores de sociedades accionistas no afecta

a autonomia e independncia de critrio e determinao

necessria ao exerccio das funes de administrao.

A sociedade no tem conhecimento de administradores

que sejam cnjuges, parentes ou afins em linha recta at

15RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

ao terceiro grau das pessoas referidas nas alneas (a) a (d)

do n. 2 do artigo 1. do Regulamento.

Indicam-se a seguir as funes que os membros do Conselho

de Administrao exercem em outras empresas:

Miguel Horta e Costa Presidente da Comisso Executiva

da PT SGPS, S.A.; Presidente do Conselho de Administrao

e da Comisso Executiva da PT Comunicaes, S.A.; Presidente

do Conselho de Administrao da PT Mveis Servios de

Telecomunicaes, SGPS, S.A., da TMN Telecomunicaes

Mveis Nacionais, S.A., da PT Ventures, SGPS, S.A; da

PT Sistemas de Informao, S.A., da PT Compras Servios

de Consultoria e Negociao, S.A., da PT Corporate

Solues Empresariais de Telecomunicaes e Sistemas, S.A.

e da Portugal Telecom Brasil, S.A.; Administrador

da Telefnica, S.A.; Presidente do Conselho de Administrao

da Fundao Portugal Telecom;

Zeinal Bava Administrador Executivo da PT SGPS, S.A.;

Vice-Presidente do Conselho de Administrao e da Comisso

Executiva da PT Comunicaes, S.A.; Presidente do Conselho

de Administrao da CATV TV Cabo Portugal, S.A. e da

PT PRO, Servios Administrativos e de Gesto Partilhados, S.A.;

Presidente do Conselho de Administrao e da Comisso

Executiva da Previso Sociedade Gestora de Fundos

de Penses, S.A.; Administrador da PT Compras Servios de

Consultoria e Negociao, S.A., da PT Corporate Solues

Empresariais de Telecomunicaes e Sistemas, S.A., da

Pginas Amarelas, S.A., da BEST Banco Electrnico de Servio

Total, S.A., da Portugal Telecom Brasil S.A., da Brasilcel, N.V.,

da Telesp Celular Participaes, S.A., da Tele Sudeste

Participaes S.A., da Tele Leste Celular Participaes S.A.,

da Celular CRT Participaes S.A. e da Tele Centro Oeste Celular

Participaes S.A.; Administrador da Fundao Portugal Telecom;

Lus Miguel da Fonseca Pacheco de Melo Administrador

da PT PRO, Servios Administrativos e de Gesto Partilhados,

S.A., da CATV TV Cabo Portugal, S.A., da Cabo TV

Madeirense, SA., da Lusomundo Audiovisuais, S.A.,

da Lusomundo Cinemas, S.A., da PT-Contedos Actividade de

Televiso e Produo de Contedos, S.A.; Gerente da Cine

Esplanada Ideal Olhanense, Lda., da Cinerg Sociedade

Madeirense de Cinemas, Lda., Diverfun Centro de Recreios,

Lda., Hispormdica Material de Cirurgia e Medicina, Lda.,

HotelVdeo Prestao de Servios, Lda., da Lusomundo Espaa,

SL, da Warner Lusomundo Sociedade Ibrica de Cinemas, Lda.,

e da Warner Lusomundo Sogecable Cines de Espaa, S.A., em

representao da Lusomundo Cinemas, S.A.;

Jos Manuel da Graa Bau Administrador da PT Comunicaes,

da CATV TV Cabo Portugal, S.A., da Lusomundo Audiovisuais,

S.A., da Lusomundo Cinemas, S.A. e da PT-Contedos

Actividade de Televiso e de Produo de Contedos, S.A.;

Duarte Maria de Almeida e Vasconcelos Calheiros Presidente

da Comisso Executiva da Lusomundo Audiovisuais, S.A.

e da Lusomundo Cinemas, S.A., Administrador da

PT-Contedos Actividade de Televiso e de Produo

de Contedos, S.A. e da Warner Lusomundo Sogecable Cines

de Espaa, S.A., em representao da PT-Multimdia;

Gerente da Diverfun Centro de Recreios, Lda.,

e da Lusomundo Espaa, SL.;

Jos Manuel de Morais Briosa e Gala Administrador

Delegado da PT-Contedos Actividade de Televiso e de

Produo de Contedos, S.A.; Administrador da Premium TV,

S.A., da Lisboa TV, S.A., da Unitel Angola, da Lusomundo

Audiovisuais, S.A., da Lusomundo Cinemas, S.A.; Presidente

do Conselho de Administrao da Sport TV Portugal, S.A.,

em representao da PT-Contedos, S.A.; Presidente do

Conselho de Administrao da Guin Telecom e da CST

Comp S. Tomense de Telecomunicaes;

Jos Augusto Castelhano Nunes Egreja Administrador

da TV Cabo Portugal, S.A. e da Lusomundo Audiovisuais, S.A.;.

Manuel Fernando Moniz Galvo Esprito Santo Silva

Presidente do Conselho de Administrao da Academia

de Msica de Santa Ceclia, da Esprito Santo Golfes, S.A.,

da Esprito Santo Health & SPA, S.A., da Esprito Santo

Tourism (Portugal) Consultoria de Gesto Empresarial, S.A.,

da Esprito Santo Hotis, Sociedade Gestora de Participaes

Sociais, S.A., da Esprito Santo Industrial S.A., da Esprito Santo

Tourism.Com S.A., da Esprito Santo.com S.A., da Euroamerican

Finance Corporation, Inc., da Hotis Tivoli, S.A., da Spread.Com

S.A. e da The Atlantic Company, Limited; Vice-Presidente do

Conselho de Administrao da Esprito Santo Resources,

Limited e da Esprito Santo Tourism (Europe); Administrador

da Banco Esprito Santo, S.A.; da Bespar Sociedade Gestora

de Participaes Sociais, S.A., do E.S. International Holding,

S.A., da E.S. Control (BVI), S.A., da E.S.Control Holding, S.A.,

da Esprito Santo Agriculture and Development Ltd, da Esprito

Santo Bank, da Esprito Santo Enterprises, S.A., da Esprito

Santo Financial Group, S.A., da Esprito Santo Industrial (B.V.I.),

S.A., da Esprito Santo International (BVI) S.A., da Esprito

Santo Services, S.A., da Esprito Santo Tourism Limited, da GES

Finance Limited, da Partran Sociedade Gestora de Participaes

Sociais, S.A. da Santogal Sociedade Gestora de Participaes

16RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

Sociais, S.A., da Sociedade de Investimentos Imobilirios

Sodim, S.A. e da Telepri Telecomunicaes Privadas,

Sociedade Gestora de Participaes Sociais, S.A.. Presidente da

Mesa da Assembleia Geral da Espart Esprito Santo

Participaes Financeiras, Sociedade Gestora de Participaes

Sociais, S.A., da Hotelagos, S.A., da Quinta Patino Sociedade

de Investimentos Tursticos e Imobilirios, S.A., da Siha

Sociedade de Investimentos Hoteleiros Almansor, S.A.

e da Sociedade Imobiliria e Turstica da Quinta do Peru, S.A.;

Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich Presidente do

Conselho de Administrao do BPI Fundos Gesto de Fundos

de Investimento Mobilirio, S.A., do BPI Penses Sociedade

Gestora de Fundos de Penses, S.A., do BPI Vida Companhia

de Seguros de Vida, S.A., do BPI Global Investment Fund

Management Company, do BPI Capital Finance Limited e da

Solo Investimentos em Comunicao, SGPS, S.A.;

Vice-Presidente do Conselho de Administrao do Banco BPI, S.A.

e do Banco Portugus de Investimento, S.A.; Vice-Presidente

da Comisso Executiva do Banco BPI, S.A.; Vogal do Conselho

de Administrao do Banco de Fomento, SARL, da Inter-Risco

Sociedade de Capital de Risco, S.A., da Companhia de Seguros

ALLIANZ Portugal, S.A.; Vogal no executivo do Conselho

de Administrao da Portugal Telecom, S.A.; Administrador

do Banco BPI Cayman, Ltd;

Jos Pedro Sousa de Alenquer Presidente do Conselho de

Administrao da SGPICE Sociedade de Servios de Gesto

de Portais na Internet e de Consultoria de Empresas, S.A.;

Administrador da Caixaweb, SGPS, S.A., da PT Prime Tradecom

Solues Empresariais de Comrcio Electrnico, S.A., da Portal

Executivo Sociedade de Servios, Consultoria e Informao

de Gesto, S.A., da Caixaweb Servios Tcnicos e de

Consultoria, S.A. e da Agncia de Viagens Tagus, S.A.;

Joaquim Anbal Brito Freixial de Goes Presidente do

Conselho de Administrao da E.S. INTERACTION,

Sistemas de Informao Interactivos, S.A.; Administrador

do Banco Esprito Santo, S.A., da ES Tech Ventures, SGPS, S.A.,

da CREDIFLASH Sociedade Financeira para Aquisies

a Crdito, S.A., da ESDATA Esprito Santo Data, SGPS, S.A.,

do BEST Banco Electrnico de Servio Total, S.A.,

da Companhia de Seguros Tranquilidade Vida, S.A.

e da Portugal Telecom, SGPS;

Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira

Administrador da Sportinveste SGPS, S.A., da Oliverdesportos,

S.A., da DMS Desporto Marketing e Sponsorizao, S.A., da

PPTV Publicidade Portugal Televiso, S.A., da Jornalinveste

Comunicao, S.A., da Cosmos Viagens e Turismo, S.A.,

da Sportinveste Multimdia, SGPS, S.A. e da Sportinveste

Multimdia, S.A.; Gerente da Coloca, Lda;

Henrique Manuel Fusco Granadeiro Presidente da Comisso

Executiva da Lusomundo Media, SGPS, S.A. e empresas

participadas (Global Notcias, Publicaes, S.A., Aormdia

Comunicao Multimdia e Edio de Publicaes, S.A., Rdio

Notcias Produes e Publicidade, S.A. e Empresa do Dirio

de Notcias do Funchal, Lda.); Presidente do Conselho de

Administrao da Aleluia Cermica, Comrcio e Indstria, S.A.,

da Margrimar Mrmores e Granitos, S.A. e da Marmetal

Mrmores e Materiais de Construo, S.A.; Administrador da

Portugal Telecom, SGPS, S.A. e da Fundao Eugnio de Almeida;

Presidente do Conselho Fiscal da Seguros e Penses GERE, SGPS

(Grupo BCP) e das empresas participadas (Imprio-Bonana,

Companhia Portuguesa de Seguros de Sade, Correctorgest,

Luso Atlntica, Seguro Directo Gere e Seguros e Penses Gere);

Membro do Conselho Estratgico do Banco Finantia;

Lus Joo Bordalo da Silva Actualmente, no exerce

qualquer outro cargo de administrao;

Carlos Alpoim Vieira Barbosa Presidente da Comisso

Executiva da PT Meios; Administrador da Novorgim.

4.2. Comisso Executiva

O Conselho de Administrao, na sua reunio de 14 de Maio

de 2003, aprovou a nova composio da Comisso Executiva,

formada por cinco membros, na qual delegada a gesto

corrente da sociedade:

PRESIDENTE EXECUTIVO

Zeinal Bava

VOGAIS

Lus Miguel da Fonseca Pacheco de Melo

Jos Manuel da Graa Bau

Duarte Maria de Almeida e Vasconcelos Calheiros

Jos Manuel de Morais Briosa e Gala

A indicao dos administradores considerados independentes

encontra-se no ponto 4.1 deste relatrio.

A Comisso Executiva fixa as datas e a periodicidade das suas

reunies ordinrias e rene extraordinariamente sempre que

for convocada pelo Presidente, por dois dos Vogais ou pelo

Fiscal nico, tendo a faculdade de poder introduzir as

alteraes que a prtica vier a aconselhar na definio das

suas prprias regras de funcionamento.

17RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

A Comisso Executiva no pode funcionar sem a presena da

maioria dos seus membros em exerccio, podendo o Presidente,

em caso de reconhecida urgncia, dispensar a presena dessa

maioria, se esta estiver assegurada atravs de voto por

correspondncia ou por procurao. , assim, permitido o voto

por correspondncia e por procurao, no podendo, contudo,

qualquer membro da Comisso Executiva representar mais

do que um outro membro da mesma Comisso.

As deliberaes da Comisso Executiva so tomadas por

maioria de votos expressos, tendo o seu Presidente voto de

qualidade. As deliberaes tomadas nas reunies da Comisso

Executiva, bem como as declaraes de voto, so registadas em

actas que so assinadas por todos os membros da Comisso

Executiva que tenham participado na reunio. Os participantes

na reunio podem ditar para a acta a smula

das suas intervenes.

Compete, em especial, ao Presidente da Comisso Executiva:

a) Coordenar a actividade da Comisso Executiva e proceder

distribuio de matrias pelos respectivos vogais, quando a

isso aconselharem as convenincias da gesto.

b) Convocar e dirigir as reunies da Comisso.

c) Zelar pela correcta execuo das deliberaes da Comisso.

Na sua falta ou impedimento, o Presidente ser substitudo

pelo vogal que caso a caso por ele for designado.

4.3. Funcionamento do rgo de administrao

A) O rgo de administrao da sociedade composto por

uma pluralidade de membros que exercem uma orientao

efectiva em relao gesto da sociedade e aos seus

responsveis, proporcionando o modelo de governo adoptado

e as regras regimentais internas do rgo de administrao,

especialmente atravs da separao de funes executivas

e no executivas mas tambm atravs da distino dos cargos

de Presidente do Conselho de Administrao e Presidente

da Comisso Executiva, as condies necessrias para que as

funes de controlo e superviso e a funo de administrao e

gesto do rgo de administrao se articulem convenientemente

e sejam asseguradas com simultaneidade e eficcia.

As responsabilidades de dirigir o Conselho de Administrao

e assumir a gesto executiva da PT-Multimdia so distintas.

Nos termos dos estatutos e normas de funcionamento do

Conselho de Administrao, o Presidente da Comisso

Executiva o lder da equipa de gesto, e como tal

responsvel pela gesto operacional e pela

performance da Sociedade.

Por seu lado, ao Presidente do Conselho de Administrao,

de acordo com os estatutos, compete especialmente a

representao do Conselho de Administrao, a coordenao

da sua actividade e a convocao e presidncia das

respectivas reunies.

B) O Conselho de Administrao delegou na Comisso

Executiva todos os poderes necessrios gesto corrente da

Sociedade, com excepo dos relativos s matrias

que seguidamente se enumeram:

a) Escolha do Presidente.

b) Cooptao de Administradores.

c) Pedido de convocao de Assembleias Gerais.

d) Relatrio e contas anuais, a submeter aprovao da

Assembleia Geral.

e) Prestao de caues e garantias pessoais

ou reais pela Sociedade.

f) Mudana de sede da Sociedade.

g) Projectos de ciso, fuso e transformao da Sociedade.

h) Projectos de aumentos de capital da Sociedade.

i) Alteraes estatutrias.

j) Definio dos objectivos gerais e dos princpios

fundamentais das polticas da sociedade, bem como das

opes estratgicas, nomeadamente relativas tecnologia a

adoptar, desenvolvimento das redes de prestao de servios.

k) Extenses ou redues importantes da actividade

da sociedade e modificaes importantes na organizao

da Sociedade.

l) Participaes em sociedades.

m) Planos de actividades, oramentos e planos de

investimentos anuais.

n) Definio do montante a propor anualmente Assembleia

Geral para a emisso de obrigaes ou outros valores

mobilirios que possam vir a ser posteriormente deliberados

pela Comisso Executiva.

Os poderes delegados na Comisso Executiva podem ser

subdelegados, no todo ou em parte, em algum ou alguns

dos seus membros, ou em trabalhadores da sociedade, podendo

a Comisso Executiva, ou quaisquer dois dos seus membros,

constituir mandatrios com os poderes julgados convenientes,

bastando, no caso de mandato com poderes forenses,

a assinatura de apenas um dos seus membros.

C) Sob coordenao do Presidente da Comisso Executiva,

dado conhecimento das matrias discutidas e das decises

tomadas pela Comisso Executiva ao Conselho

de Administrao.

18RELATRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2003

PT-Multimdia

D) Sem prejuzo das incompatibilidades que resultam da lei

e das normas internas, designadamente do Cdigo de tica

referido no ponto 3.1 deste relatrio, no foram elaboradas,

na sociedade, listas especficas de incompatibilidades

nem limites mximos de acumulao de cargos.

E) O Conselho de Administrao fixa as datas ou a periodicidade

das suas reunies ordinrias e rene extraordinariamente

sempre que convocado pelo presidente ou por

dois administradores ou pelo Conselho Fiscal. Em 2003

tiveram lugar seis reunies do Conselho de Administrao.

4.4. Poltica de remunerao do rgo de administrao

A remunerao varivel dos administradores, que inclui

fundamentalmente prmios, est dependente da performance

da PT-Multimdia, bem como da evoluo da cotao

das aces.

A PT-Multimdia procura alinhar os interesses da gesto com

os interesses da sociedade, sendo que para tal, a remunerao

varivel dos Administradores est dependente da sua performance

e da capacidade de atingir determinados objectivos que

concorrem para os objectivos estratgicos da PT-Multimdia.

Assim, na determinao do valor da componente varivel

dos membros da Comisso Executiva da PT-Multimdia

considerou-se a evoluo de macroindicadores associados

nomeadamente ao EBITDA, Margem EBITDA e ao CAPEX,

para alm da anlise de outras importantes metas

estabelecidas no mbito das principais empresas

participadas.

4.5. Remunerao auferida pelos membros

do rgo de administrao

A remunerao dos membros do rgo de administrao,

que inclui uma componente fixa e outra varivel,

cuidadosamente estruturada por forma a permitir o

alinhamento dos interesses daqueles com os interesses

da sociedade e objecto de divulgao anual completa

e adequada, com discriminao das remuneraes

dos administradores executivos e no executivos.

A remunerao varivel, que inclui fundamentalmente

prmios e definida pela Comisso de Vencimentos,

est dependente dos resultados da Sociedade, bem como

da evoluo da cotao das aces.

Durante o ano de 2003, as remuneraes fixas e variveis

atribudas pela PT-Multimdia aos seus administradores

executivos e no executivos foram as seguintes:

[valores expressos em milhares de euros]

Saliente-se que os administradores da PT-Multimdia

que exercem funes de administrao noutras empresas

do Grupo PT tm as suas remuneraes centradas apenas

numa das sociedades administradas, determinada segundo

critrios de predominncia de afectao executiva.

Deste modo, alguns dos administradores da PT-Multimdia

no so remunerados pelas funes de administradores

exercidas na Sociedade.

REMUNERAES Fixas VariveisAdministradores Executivos 1 083 263Administradores No Executivos 91 -

PT-Multimdia Servios de Telecomunicaes e Multimdia, SGPS, S.A.Sociedade Aberta Pessoa Colectiva n. 504 453 513 Capital Social 78 448 464 euros Mat. n. 8357 4. Seco CRCLAvenida 5 de Outubro, 208 1069-203 Lisboa

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No

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Seperation 01 dark blue

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Seperation 13 dark orange