CENTRO UNIVERSITRIO LUTERANO DE SANTARM CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ARIELLE RIBEIRO RABELO

HERIBERTO RODRIGUES DE FIGUEIREDO VANESSA SOUSA SILVA

RELATRIO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NA OBRA DO

HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE SANTARM

Santarm ABRIL 2014

CENTRO UNIVERSITRIO LUTERANO DE SANTARM CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ARIELLE RIBEIRO RABELO

HERIBERTO RODRIGUES DE FIGUEIREDO VANESSA SOUSA SILVA

RELATRIO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NA OBRA DO

HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE SANTARM

Trabalho de Legislao, tica e Segurana no Trabalho de um Relatrio das normas regulamentadoras na obra do Hospital Materno Infantil de Santarm, apresentado para obteno de nota no Grau 1 da disciplina de Legislao, tica e Segurana no Trabalho do Centro Universitrio Luterano de Santarm

Santarm ABRIL 2014

Introduo

Conhecidas como as iniciais de seu nome, NRs, as normas

regulamentadoras so um conjunto de normas e orientaes obrigatrias, que

tem relao com a medicina e segurana do trabalho. Vale ressaltar que tais

normas e orientaes so usadas apenas aqui no Brasil. Assim como manda a

CTL (consolidao das leis de trabalho) todas as empresas devem seguir as 34

normas contidas nas normas regulamentadoras do trabalho.

Cada norma possui um significado para empresa e todo gerente geral ou

departamento de recursos humanos deve saber das normas para que os seus

funcionrios tenham uma boa sade e no se prejudiquem no trabalho, ento

uma srie de normas que visam sade do colaborador e que

consequentemente vem o lucro da empresa, pois se o trabalhador est

trabalhando com sade ele produz muito mais do que se estivesse mal.

RELATO DA VISITA

No dia 31 de maro de 2015 as 14:30 hrs , com a orientao do Engenheiro

Srgio, supervisionamos a obra do governo do Hospital Materno Infantil que fica

localizado na Rua Presidente Vargas canto com a travessa Silvino Pinto. Foi nos

mostrado, que durante a obra, a prpria obra transforma-se praticamente na

casa dos operrios e do engenheiro responsvel, deve haver lugar para

alimentar-se, descansar, e socializar-se. O Engenheiro responsvel por gesto

de pessoas tambm, para que todos operrios trabalhem em conjunto e sem

desentendimentos. A responsabilidade e funo do engenheiro na obra so

indispensveis. Esta obra, em particular, tem cinco pavimentos. O tempo de cura

do concreto de aproximadamente 28 dias, atingindo cerca de 95% de sua

resistncia final, e realizando a concretagem de uma laje a cada oito dias teis,

e utilizando laje em colmeia, que reduz o tamanho da flecha de toro do

concreto, tornando a laje mais rgida, utilizando menos concreto. Este processo

se d com a colocao das formas de plstico, apoiada por madeira, e

sustentada na laje imediatamente abaixo com escoras de metal, espaada por

oitenta centmetros, como um plano cartesiano.

Este tipo de laje, deixa no seu centro uma espessura de quatro centmetros

de concreto, e na borda, vinte e seis centmetros. Durante a concretagem, toda

a laje tem de ser vibrada, para a sada das bolhas de ar, a fim de evitar a

oxidao da armao de ao que fica sobre as formas de plstico, e dentro do

concreto a ser aplicado. Depois da aplicao, o concreto precisa ser molhado

periodicamente, evitando rachaduras, e falhas na estrutura da laje, que tambm

suporta o peso da alvenaria e parte do acabamento, por exemplo: o piso. Todo

o trabalho no acaba por a, j que deve haver tratamento de resduos, como

resto de gesso, que reaproveitado, resto de madeira, que vendido,

principalmente para a queima de fornos a lenha, restos de papel, plstico, PVC,

e ferro, que so vendidos s cooperativas que coletam e reciclam, completando

a, mais uma parte do papel do engenheiro, que de ser econmico, e estar de

bem com o meio ambiente, assim como regulamenta a norma ISO 14000, que

necessita da aplicao dos conceitos de gesto ambiental, que no necessrio

na ISSO 9001. Outras funes do engenheiro alm da gesto de pessoas,

gerenciamento da obra, economia, direcionamento de resduos, o

levantamento quantitativo de materiais, e mo de obra, que atualmente est

bastante escassa, fazendo algumas das construtoras contratarem pessoas, e

oferecer o curso de pedreiro, j que at esse necessita de conhecimento para a

execuo de sua funo.

Segurana no Trabalho na Construo Civil

A Indstria da Construo Civil uma atividade econmica que envolve

tradicionais estruturas sociais, culturais e polticas. nacionalmente

caracterizada por apresentar um elevado ndice de acidentes de trabalho, e est

em segundo lugar na frequncia de acidentes registrados em todo o pas. Esse

perfil pode ser traduzido como gerador de inmeras perdas de recursos humanos

e financeiros no setor.

Os acidentes de trabalho tm sido frequentemente associados a patres

negligentes que oferecem condies de trabalho inseguras e a empregados

displicentes que cometem atos inseguros. No entanto, sabe-se que as causas

dos acidentes de trabalho, normalmente, no correspondem a essa associao,

mas sim s condies ambientais a que esto expostos os trabalhadores e ao

seu aspecto psicolgico, envolvendo fatores humanos, e sinistros.

Normas e Regulamentos

A segurana e a sade do trabalho na rea da construo civil baseiam-se

em normas regulamentadoras descritas na Portaria 3214/78 do Ministrio do

Trabalho e Emprego (MTE).

Entre essas normas, a NR-18 estabelece diretrizes administrativas, de

planejamento e de organizao para implementar medidas de controle e

sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies e no meio

ambiente de trabalho na indstria da construo, alm de determinar a

elaborao do Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na

Indstria da Construo (Pcmat).

A elaborao e o cumprimento do Pcmat so obrigatrios em

estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores. As empresas que possuem

menos de 20 trabalhadores ficam obrigadas a elaborar o Programa de

Preveno de Riscos Ambientais (PPRA).

Dados Alarmantes

Na Indstria da Construo ocorre alta incidncia de acidentes de trabalho

e particularmente dos acidentes graves e fatais. No Brasil, mantm elevados

ndices de ocorrncias, perdendo apenas para o setor rural.

O nmero de acidentes de trabalho em todo o pas cresceu entre 2004 e

2006, passando de 465.700 para 503.890. Os dados referentes construo

civil ficaram nesse mesmo perodo, em 28.875 e 31.529, respectivamente. O

percentual de acidentes no setor para os dois anos o mesmo, 6,2%. Em 2005,

de um total de 499.680 ocorrncias no Brasil, 29.228 (5,8%) foram na construo

civil. No mundo inteiro, a maior causa de acidentes fatais na construo a

queda de trabalhadores e tambm de material sobre os funcionrios. O segundo

fator so os choques eltricos e o terceiro, soterramentos.

Apesar de as estatsticas nos mostrarem indicadores teis para a avaliao

do estado atual dos acidentes e mortes por trabalho, o seu valor por vezes

relativo. necessrio, sem dvida, inspecionar e processar quem no cumpre a

legislao vigente, mas tambm necessrio prevenir e informar levar a cabo

algum tipo de ao punitiva sem que tenha havido uma preveno ou

(in)formao prvia leva a que haja maior nmero de infraes, o que se revela

ainda mais penalizador para as empresas e, tambm, para os prprios

trabalhadores. Mas a responsabilidade no apenas dos empregadores, passa

tambm pelos trabalhadores, pelo Governo e pelos parceiros sociais. Os

empregadores deveriam garantir boas condies de trabalho a todos os seus

colaboradores, cumprindo a legislao em vigor, formando os trabalhadores e

colocando sua disposio os equipamentos e meios necessrios para que

pudessem desempenhar as suas funes em segurana. Os prprios

trabalhadores, ao no terem essas boas condies de trabalho deveriam exigi-

las, tarefa em que os parceiros sociais os deveriam auxiliar.

NR 8 - EDIFICAES

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos tcnicos mnimos que devem ser observados nas edificaes, para garantir segurana e conforto aos que nelas trabalhem.

Requisitos SIM NO NO SE APLICA

Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, p direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condies de conforto, segurana e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78.

X

Circulao

Os pisos dos locais de trabalho no devem apresentar salincias nem depresses que prejudiquem a circulao de pessoas ou a movimentao de materiais.

X

As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeam a queda de pessoas ou objetos.

X

Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistncia suficiente para suportar as cargas mveis e fixas, para as quais a edificao se destina.

X

As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construdas de acordo com as normas tcnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservao.

X

Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, sero empregados materiais ou processos antiderrapantes.

X

Os andares acima do solo devem dispor de proteo adequada contra quedas, de acordo com as normas tcnicas e legislaes municipais, atendidas as condies de segurana e conforto.

X

Proteo contra intempries

As partes externas, bem como todas as que separem unidades autnomas de uma edificao, ainda que no acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as normas tcnicas oficiais relativas resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e condicionamento acstico, resistncia estrutural e impermeabilidade.

X

Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessrio, impermeabilizados e protegidos contra a umidade.

X

As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteo contra as chuvas. X

As edificaes dos locais de trabalho devem ser projetadas e construdas de modo a evitar insolao excessiva ou falta de insolao.

X

NR 21 Trabalhos a Cu Aberto

Requisitos SIM NO NO SE APLICA

Nos trabalhos realizados a cu aberto, obrigatria a existncia de abrigos, ainda que rsticos, capazes de proteger os trabalhdores contra intempries.

X

Sero exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolao excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

X

Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, devero ser oferecidos alojamentos que apresentem adequadas condies sanitrias.

X

Para os trabalhos realizados em regies pantanosas ou alagadias, sero imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de sade pblica.

X

Os locais de trabalho devero ser mantidos em condies sanitrias compatveis com o gnero de atividade.

X

Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua famlia, esta dever possuir condies sanitrias adequadas.

X

vedada, em qualquer hiptese, a moradia coletiva da famlia.

A moradia dever ter:

a) capacidade dimensionada de acordo com o nmero de moradores; X

b) ventilao e luz direta suficiente; X

c) as paredes caiadas e os pisos construdos de material impermevel X

As casas de moradia sero construdas em locais arejados, livres de vegetao e afastadas no mnimo 50,00m (cinqenta metros) dos depsitos de feno ou estercos, currais, estbulos, pocilgas e quaisquer viveiros de criao.

X

As portas, janelas e frestas devero ter dispositivos capazes de mant-las fechadas, quando necessrio.

X

O poo de gua ser protegido contra a contaminao. X

A cobertura ser sempre feita de material impermevel, imputrecvel, no combustvel. X

Toda moradia dispor de, pelo menos, um dormitrio, uma cozinha e um compartimento sanitrio.

X

As fossas negras devero estar, no mnimo, 15,00m (quinze metros) do poo; 10,00m (dez metros) da casa, em lugar livre de enchentes e jusante do poo.

X

Os locais destinados s privadas sero arejados, com ventilao abundante, mantidos limpos, em boas condies sanitrias e devidamente protegidos contra a proliferao de insetos, ratos, animais e pragas.

X

NR 23 - Proteo Contra Incndios

Requisitos SIM NO NO SE APLICA

Disposies gerais.

Todas as empresas devero possuir:

a) proteo contra incndio; X

b) sadas suficientes para a rpida retirada do pessoal em servio, em caso de incndio; X

c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu incio; X

d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. X

Sadas

Os locais de trabalho devero dispor de sadas, em nmero suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandon- los com rapidez e segurana, em caso de emergncia.

X

A largura mnima das aberturas de sada dever ser de 1,20m (um metro e vinte centmetros). X

O sentido de abertura da porta no poder ser para o interior do local de trabalho. X

Onde no for possvel o acesso imediato s sadas, devero existir, em carter permanente e completamente desobstrudos, circulaes internas ou corredores de acesso contnuos e seguros, com largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros).

X

Quando no for possvel atingir, diretamente, as portas de sada, devero existir, em carter permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) sempre rigorosamente desobstrudos.

X

As aberturas, sadas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direo da sada.

X

As sadas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho no se tenha de percorrer distncia maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas de risco mdio ou pequeno.

X

Estas distncias podero ser modificadas, para mais ou menos, a critrio da autoridade competente em segurana do trabalho, se houver instalaes de chuveiros (sprinklers), automticos, e segundo a natureza do risco da autoridade competente em segurana do trabalho, se houver instalaes de chuveiros (sprinklers), automticos, e segundo a natureza do risco

As sadas e as vias de circulao no devem comportar escadas nem degraus; as passagens sero bem iluminadas.

X

Os pisos, de nveis diferentes, devero ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, dever ser colocado um "aviso" no incio da rampa, no sentido do da descida.

X

Escadas em espiral, de mos ou externas de madeira, no sero consideradas partes de uma sada.

Portas

As portas de sada devem ser de batentes ou portas corredias horizontais, a critrio da autoridade competente em segurana do trabalho.

X

As portas verticais, as de enrolar e as giratrias no sero permitidas em comunicaes internas.

Todas as portas de batente, tanto as de sada como as de comunicaes internas, devem:

a) abrir no sentido da sada; X

b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, no impeam as vias de passagem. X

As portas que conduzem s escadas devem ser dispostas de maneira a no diminurem a largura efetiva dessas escadas.

X

As portas de sada devem ser dispostas de maneira a serem visveis, ficando terminantemente proibido qualquer obstculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista.

X

Nenhuma porta de entrada, ou sada, ou de emergncia de um estabelecimento ou local de trabalho, dever ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho.

X

Durante as horas de trabalho, podero ser fechadas com dispositivos de segurana, que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local de trabalho.

X

Em hiptese alguma, as portas de emergncia devero ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horrio de trabalho.

X

Escadas

Todas as escadas, plataformas e patamares devero ser feitos com materiais incombustveis e resistentes ao fogo.

X

Ascensores

Os poos e monta-cargas respectivos, nas construes de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser inteiramente de material resistente ao fogo.

X

Portas corta-fogo

As caixas de escadas devero ser providas de portas corta-fogo, fechandose automaticamente e podendo ser abertas facilmente pelos 2 (dois) lados.

X

Combate ao fogo

To cedo o fogo se manifeste, cabe:

a) acionar o sistema de alarme; X

b) chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros; X

c) desligar mquinas e aparelhos eltricos, quando a operao do desligamento no envolver riscos adicionais;

X

d) atac-lo, o mais rapidamente possvel, pelos meios adequados. X

As mquinas e aparelhos eltricos que no devam ser desligados em caso de incndio devero conter placa com aviso referente a este fato, prximo chave de interrupo.

X

Podero ser exigidos, para certos tipos de indstria ou de atividade em que seja grande o risco de incndio, requisitos especiais de construo, tais como portas e paredes corta-fogo ou diques ao redor de reservatrios elevados de inflamveis.

Exerccio de alerta

Os exerccios de combate ao fogo devero ser feitos periodicamente, objetivando:

a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme; X

b) que a evacuao do local se faa em boa ordem; X

c) que seja evitado qualquer pnico; X

d) que sejam atribudas tarefas e responsabilidades especficas aos empregados; X

e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as reas. X

Os exerccios devero ser realizados sob a direo de um grupo de pessoas, capazes de preparlos e dirigi-los, comportando um chefe e ajudantes em nmero necessrio, segundo as caractersticas do estabelecimento.

X X

Os planos de exerccio de alerta devero ser preparados como se fossem para um caso real de incndio.

X

Nas fbricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exerccios devem se realizar periodicamente, de preferncia, sem aviso e se aproximando, o mais possvel, das condies reais de luta contra o incndio.

As fbricas ou estabelecimentos que no mantenham equipes de bombeiros devero ter alguns membros do pessoal operrio, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o seu emprego.

X

Classes de fogo

Ser adotada, para efeito de facilidade na aplicao das presentes disposies, a seguinte classificao de fogo:

Classe A - so materiais de fcil combusto com a propriedade de queimarem em sua superfcie e profundidade, e que deixam resduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;

Classe B - so considerados inflamveis os produtos que queimem somente em sua superfcie, no deixando resduos, como leo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;

Classe C - quando ocorrem em equipamentos eltricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuio, fios, etc.

Classe D - elementos pirofricos como magnsio, zircnio, titnio.

Extino por meio de gua

Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqenta) ou mais empregados, deve haver um aprisionamento conveniente de gua sob presso, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os comeos de fogo de Classe A.

X

Os pontos de captao de gua devero ser facilmente acessveis, e situados ou protegidos de maneira a no poderem ser danificados.

X

Os pontos de captao de gua e os encanamentos de alimentao devero ser experimentados, freqentemente, a fim de evitar o acmulo de resduos.

X

A gua nunca ser empregada:

a) nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;

b) nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de gua pulverizada; e,

c) nos fogos de Classe D.

Os chuveiros automticos ("splinklers") devem ter seus registros sempre abertos e s podero ser fechados em caso de manuteno ou inspeo, com ordem do responsvel pela manuteno ou inspeo.

Deve existir um espao livre de pelo menos 1,00 m (um metro) abaixo e ao redor dos pontos de sada dos chuveiros automticos ("splinklers"), a fim de assegurar a disperso eficaz da gua.

X

Extintores

Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho s devem ser utilizados extintores de incndio que obedeam s normas brasileiras ou regulamentos tcnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO, garantindo essa exigncia pela aposio nos aparelhos de identificao de conformidade de rgos de certificao credenciados pelo INMETRO.

X

Extintores portteis

Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automticos, devero ser providos de extintores portteis, a fim de combater o fogo em seu incio. Tais aparelhos devem ser apropriados classe do fogo a extinguir.

X

Tipos de extintores portteis

O extintor tipo "Espuma" ser usado nos fogos de Classe A e B.

O extintor tipo "Dixido de Carbono" ser usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado tambm nos fogos de Classe A em seu incio.

O extintor tipo "Qumico Seco" usar-se- nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg devero ser montadas sobre rodas. Nos incndios Classe D, ser usado o extintor tipo "Qumico Seco", porm o p qumico ser especial para cada material.

O extintor tipo "gua Pressurizada", ou "gua-Gs", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade varivel entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros.

Outros tipos de extintores portteis s sero admitidos com a prvia autorizao da autoridade competente em matria de segurana do trabalho.

Mtodo de abafamento por meio de areia (balde areia) poder ser usado como variante nos fogos das Classes B e D.

Mtodo de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poder ser usado como variante nos fogos Classe D.

Inspeo dos extintores

Todo extintor dever ter 1 (uma) ficha de controle de inspeo X

Cada extintor dever ser inspecionado visualmente a cada ms, examinando-se o seu aspecto externo, os lacres, os manmetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e vlvulas de alvio no esto entupidos.

X

Cada extintor dever ter uma etiqueta de identificao presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e nmero de identificao. Essa etiqueta dever ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.

X

Os cilindros dos extintores de presso injetada devero ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for alm de 10% (dez por cento) do peso original, dever ser providenciada a sua recarga.

X

O extintor tipo "Espuma" dever ser recarregado anualmente. X

As operaes de recarga dos extintores devero ser feitas de acordo com normas tcnicas oficiais vigentes no Pas.

X

Quantidade de extintores

Nas ocupaes ou locais de trabalho, a quantidade de extintores ser determinada pelas condies seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora.

X

Localizao e Sinalizao dos Extintores

Os extintores devero ser colocados em locais:

a) de fcil visualizao; X

b) de fcil acesso; X

c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso. X

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um crculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

X

Dever ser pintada de vermelho uma larga rea do piso embaixo do extintor, a qual no poder ser obstruda por forma nenhuma. Essa rea dever ser no mnimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).

X

Os extintores no devero ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centmetros) acima do piso. Os baldes no devero ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centmetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) acima do

X

Os extintores no devero ser localizados nas paredes das escadas. X

Os extintores sobre rodas devero ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fbrica.

X

Os extintores no podero ser encobertos por pilhas de materiais. X

Sistemas de alarme

Nos estabelecimentos de riscos elevados ou mdios, dever haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptveis em todos os locais da construo.

X

2 Cada pavimento do estabelecimento dever ser provido de um nmero suficiente de pontos capazes de pr em ao o sistema de alarme adotado.

X

As campainhas ou sirenes de alarme devero emitir um som distinto em tonalidade e altura, de todos os outros dispositivos acsticos do estabelecimento.

X

Os botes de acionamento de alarme devem ser colocados nas reas comuns dos acessos dos pavimentos.

X

Os botes de acionamento devem ser colocados em lugar visvel e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou plstico, facilmente quebrvel. Esta caixa dever conter a inscrio "Quebrar em caso de emergncia".

X

NR 26 - Sinalizao de Segurana

Requisitos SIM NO NO SE APLICA

Cor na segurana do trabalho.

Devem ser adotadas cores para segurana em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

X

As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurana, delimitar reas, identificar tubulaes empregadas para a conduo de lquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas tcnicas oficiais.

X

A utilizao de cores no dispensa o emprego de outras formas de preveno de acidentes.

O uso de cores deve ser o mais reduzido possvel, a fim de no ocasionar distrao, confuso e fadiga ao trabalhador.

X

Classificao, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurana de Produto Qumico. X

O produto qumico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurana e a sade dos trabalhadores de acordo com os critrios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS), da Organizao das Naes Unidas.

X

A classificao de substncias perigosas deve ser baseada em lista de classificao harmonizada ou com a realizao e ensaios exigidos pelo processo de classificao.

X

Na ausncia de lista nacional de classificao harmonizada de substncias perigosas pode ser utilizada lista internacional.

Os aspectos relativos classificao devem atender ao disposto em norma tcnica oficial vigente.

X

A rotulagem preventiva do produto qumico classificado como perigoso a segurana e sade dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS), da Organizao das Naes Unidas.

X

A rotulagem preventiva um conjunto de elementos com informaes escritas, impressas ou grficas, relativas a um produto qumico, que deve ser afixada, impressa ou anexada embalagem que contm o produto.

X

A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:

a) identificao e composio do produto qumico; X

b) pictograma(s) de perigo; X

c) palavra de advertncia; X

d) frase(s) de perigo; X

e) frase(s) de precauo; X

f) informaes suplementares. X

Os aspectos relativos rotulagem preventiva devem atender ao disposto em norma tcnica oficial vigente.

O produto qumico no classificado como perigoso a segurana e sade dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mnimo, a indicao do nome, a informao de que se trata de produto no classificado como perigoso e recomendaes de precauo.

X

O fabricante ou, no caso de importao, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponvel ficha com dados de segurana do produto qumico para todo produto qumico classificado como perigoso

X

O formato e contedo da ficha com dados de segurana do produto qumico devem seguir o estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS), da Organizao das Naes Unidas.

X

No caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurana o nome e a concentrao, ou faixa de concentrao, das substncias que:

a) representam perigo para a sade dos trabalhadores, se estiverem presentes em concentrao igual ou superior aos valores de corte/limites de concentrao estabelecidos pelo GHS para cada classe/categoria de perigo; e

X

b) possuam limite de exposio ocupacional estabelecidos. X

Os aspectos relativos ficha com dados de segurana devem atender ao disposto em norma tcnica oficial vigente.

O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores s fichas com dados de segurana dos produtos qumicos que utilizam no local de trabalho.

X

Os trabalhadores devem receber treinamento:

a) para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurana do produto qumico.

X

b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuao em situaes de emergncia com o produto qumico.

X