relatÓrio - ijsn.es.gov.br · grupo executivo de recuperação econômica do espírito santo...

34
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRllU SANTO Coordenação Estadual do Planejamento Grupo Executivo de Recuperação Econõmica do Espírito Santo IJ00279/35 RELATÓRIO IJ00279/35 6409/1984 EX: 2 SENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO NE5 DOS SANTOS NEVES

Upload: truongthien

Post on 26-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRllU SANTO

Coordenação Estadual do Planejamento

Grupo Executivo de Recuperação Econõmica do Espírito Santo

IJ00279/35

RELATÓRIOIJ00279/356409/1984

EX: 2

SENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO

NE5 DOS SANTOS NEVES

GOVERNO DO ESTADO DO EspíRITO SANTOCoordenação Estadual do PlanejamentoGrupo Executivo de Recuperação Econômica do Espírito Santo

MUCURICI

RELATÓRIO MUNICIPALPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTOCOORDENAÇAO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO- - -GRUPO EXECUTiVO DE RECUPERAÇAO ECONOMICA DO ESPIRITO SANTO

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

-RELATüRIü MUNICIPAL DE MUCURICI

JULHO/83

GOVERNO DO ESTADO DO ESplRITO SANTO

Gerson Camata

COORDENAÇAo ESTADUAL DO PLANEJAMENTO

ar lando Ca l iman

GRUPO EXECUTIVO DE RECUPERAÇAO ECONDMICA DOESPÍRITO SANTO

José Teófilo de Oliveira

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

Manoe l Rodrigues Martins Fi lho - Diretor Superintendente

Vera Maria Simoni Nacif - Coordenadora Técnica

-EQUIPE TECNICA

COORDENAÇAO

Isabel Peres dos Santos

PESQUISA DE CAMPO

Madalena de Carvalho Nepomucen»

Rosemay Bebber Grigato

Sonia Maria Dalcomuni

ELABORAÇAO

Rosemay Bebber Grigato

ORGANIZAÇAO

Ronaldo José de Menezes Vincenzi

INDICE

1. ASPECTOS METODOLOGICOS

2. CARACTERIZAÇAO GERAL DO MUNIC1PIO

PAGINA

4

10

3

3. ESTRUTURA AGRARIA 11

3.1. ESTRUTURA FUNDIARIA 11

3.2. RELAÇOES DE TRABALHO 13

4. MERCADO DE TRABALHO

5. PROGRESSO TECNICO

14

19

6. COMERCIALIZAÇAO 21

7. SETORES CENSnARIOS 23

1. ASPECTOS METODOLOGICOS

o Relat6rio Municipal ~ um breve diagn6stico s6cio-econ6mico da reaJida

de de cada municlpio, a partir das atividades agropecuãrias desenvolvi

das nestes espaços geo-econômicos. Assim sendo, foram definidos os se

guintes eixos, sobre os quais se centrou tal estudo:

FY'ocesso Produtivo - estuda as relaç6es do homem com a natureza, estru

tura fundiãria, relaç6es de trabalho e uso do solo.

Realização da Produção - assenta-se no estudo das diversas fases da

comercialização, caracterlsticas do mercado, bem como da subordinação

da produção (monops6nios, 01igops6nios) e os obstãculos ã realização

da mesma.

SitL~ção Social - o estudo ~ dirigido ãs organizações sociais, enfati

zando-se as organizações da classe patronal e da classe trabalhadora

que se dão atraves dos sindicatos, igrejas e da atuação das cooperati

vas (isto e, naqueles munidpios em que a cooperativa tem papel mais

significativo).

Intervenção do Estado - intervenção esta que se dã no âmbito da produ

ção eda 'comercialização, atraves do credito, do AGF (Aquisição pelo

Governo Federal), do EGF (Emprestimo do Governo Federal), e demais p~

llticas e programas setoriais.

Para a anãlise do municlpio, apoiada nos eixos citados anteriormente, fo

ram utilizadas as seguintes informaç6es:

1) Dados secundãrios do IBGE, 1980 - foram utilizados dados referentes

aos setores censitãrios, que depois de organizados devidamente, con

tribuiram para a elaboração, de mapas de estrutura fundiãria (numero

e ãrea) e densidade demogrãfica.

2) Pesquisa de Campo - foram efetuadas consultas aos seguintes

Emater (Escritório Local)

Sindicato Rural Patronal

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Cooperativas

Igrejas

orgaos:

Para esse estudo, e em decorrência dos contatos com os orgaos descritos

acima, o município teve seu território dividido em ãreas, de acordo com

a distribuição espacial das culturas, denominadas Setores de Produção.

Por exemplo, a ãrea que produz cafê, milho, feijão e arroz foi chamada

de Setor de Produção 1; a ãrea cujas atividades predominantes são a p~

cuãria e a mandioca, foi chamada de Setor de Produção 2 e assim por dian

te. Alêm desta divisão, as culturas foram, dentro de cada setor, classi

ficadas de acordo (principalmente) com a geração de renda. Neste caso,

em ordem decrescente de importância, as culturas se classificam em:

Principal (P)

Secundãria (S)

Subsistência (S8)

Embrionãria (E)

Potencial (PT)

A razao da existência dos Relatórios Municipais, a priori~ seria a de

dar subsídios ã realização dos PDRI's - Programas de Desenvolvimento Re

gional Itegrado, atraves de informações devidamente sistematizadas. Os

PDRI's são diagnósticos elaborados para cada uma das cinco Regiões-Pr~

gramas em que o Espírito Santo está oficialmente dividido.

Na redação do Relatório Municipal foi utilizada uma serie de termos, fru

tos de longa discussão e elaboração metodológicas. Outros foram incorpo

rados, na medida em que se necessitava da explicitação de uma realidade

ampla e complexa. Esta terminologia serã aqui decodificada para uma me

lhor compreensão destes diagnósticos:

Setor de Produção - divisão espacial do município de acordo com uma

determinada cultura hegemõnica (ex.: cana) nu um conjunto de culturas

alguma

interior

existentes. Cada setor seria, a princlpio, caracterizado pelas

cipais culturas que se desenvolvem em seu interior.

Bolsão - entende-se por Bolsão, a delimitação geo-econômica de

cultura ou grupo de culturas combinadas que sobrevivem no

do Setor de Produção.

pri.!2.

Seior Censitário - e uma divisão espacial feita pelo IBGE para recen

seamentos. Comprende uma fração do território municipal passlvel de

ser coberta por um só recenseador (em média 250 domicllios). Esta

divisão e denominada Malha Cer~itária e é ajustada a casa censo.

Complexo - r um espaço geo-econômico, pertencente a uma Região-Pr~

grama l que pode ou não ultrapassar os limites municipais ou dos Seto

res de Produção. A noção de Complexo se define por uma particular ar

ticulação de culturas e relações de produção~ imprimindo uma determina

ção dinârnica à produção de cada espaço rural espec{fico 2 • Assim sendo,

o nome do COfT1plexo é dado pelas principais (ou principal) culturas na

geração da renda deste espaço. Por exemplo, a ãrea em que o café e o

responsãvel pela maior parte da renda gerada seria denominada Complexo

- Café; no caso da pecuãria e a mandioca juntos, Complexo - Pecuãria/

mandioca; assim por diante.

Região-Programa - O Esplrito Santo foi dividido oficialmente em cinco

Regiões-Programas para fins de planejamento:

Região-Programa I - Vitória

Região-Programa 11 - Colatina

Região-Programa 111 - Nova Venecia

Região-Programa IV - Linhares

Região-Programa V - Cachoeira de Itapemirim

lO conceito de Região-Programa serã dado a seguir.

2Transcrito do item Aspectos Metodológicos do PDRI - Região Programa II ­

Colatina.

1) Proprietãrio - quando as terras do estabelecimento, no todo ou em

parte, fossem de sua propriedade (inclusive por usufruto e enfiteu

se).

2) Arrendatãrio - sempre que as terras do estabelecimento tivessem si

do tomadas em arrendamento, mediante o pagamento de uma quantia em

dinheiro (fixo), ou sua equivalência em produtos.

7

3) Parceiro - quando as terras do estabelecimento fossem de propried~

de de terceiros e estivessem sendo exploradas em regime de Parceria,

mediante contrato verbal ou escrito, do qual resultasse a obriga

ção de pagamento ao proprietãrio, de um percentual da produção obtida.

4) Ocupante - nos casos em que a explQraçãose processasse em terras pi

blicas, devolutas ou de terceiros (com ou sem consentimento do prQ

prietãrio), nada pagando o Produtor pelo seu uso.

Relaçoes de Trabalho

1) Mão-de-Obra Familiar - e composta pelos componentes da famllia do

proprietãrio.

2) Assalariado Permanente e Assalariado Temporãrio - na categoria as

salariados foram consideradas as pessoas que trabalhavam mediante

remuneração em dinheiro. Os assalariados são apresentados discrimi

nadamente em: assalariado permanente, os que exerciam atividade de

carãter efetivo ou de longa duração e assalariado temporãrio, os con

tratados para atividades eventuais ou de curta duração.

3) Parceiros 4 - são consideradas as pessoas sUbordinadas ã" administra

ção do estabelecimento, que percebiam como remuneração, parte da

3Transcrição do Censo Agropecuãrio - FIEGE - 1975.

4Idem Nota 3.

produção obtida com seu trabalho (meia, terça, quarta, etc.).

Utilização àas Terras s

1) Lavouras Permanentes - compreendendo terras plantadas ou em preparo

para o plantio de culturas de longa dura.ção, tais como: cafe, bana

na, laranja, cacau, uva, etc., após a colheita não necessitam denovo plantio.

2) Lavouras Temporarias - abrangendo as áreas plantadas ou em preparo

para o plantio de culturas de curta duração (via de regra menos que

um ano) e que necessitam, geralmente, ser plantadas após cada co

lheita, tais como: arroz, algodão, milho, trigo, flores, hortaliças,

etc. Inclulram-se tambem nesta categoria as plantas forrageiras

destinadas a corte.

3) Terras em descanso - terras habitualmente utilizadas para o plantio

de Lavouras Temporarias; que se encontram em descanso por prazo

não superior a 4 anos em relação ao ultimo ano de sua utilização.

4) Pastagens .Naturais - constituldas pelas áreas destinadas ao pasto

reio de gado, sem terem sido formadas mediante plantio, ainda que

tenham recebido algum trato.

5) Pas tagens Plantadas - areas des ti nadas ao pas torei o, formadas medi

ante p1ant i o.

6) Matas Naturais - formadas pelas areas de matas e florestas naturais

utilizadas para extração de produtos ou conservadas como reservas

florestais.

7) Matas Plantadas - areas plantadas ou em preparo para o plantio de

essências florestais (acácia negra, eucallpto, pinheiro, etc.).

SId., ibid. Nota 3.

8) Terras produtivas não utilizadas - ãreas que se prestam ã formação

de culturas, pastos ou matas e não estejam sendo usadas para taisfins.

9) Terras inaproveitãveis - formadas por areas imprestãveis para forma

ção de culturas, pastos e matas, tais como: areias, pântanos, en

costas lngremes, pedreiras, etc., e as formadas pelas ár.eas ocup~

das com estradas, caminhos, construções, canais de irrigação, aç~

des, etc.

2.

10

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICíPIO

o Municlpio de Mucurici apresentava ate bem pouco tempo uma economia muito

pouco diversificada, sendo a atividade da criação de gado responsãvel pela

geração de renda e emprego, embora esta atividade absorva pouca mão-de­

obra. A falta de opção na oferta de emprego fazia com que os trabalhado

res se sujeitassem a um nlvel muito baixo de remuneraçao.

No ano de 1975 a praga da cigarrinha destruiu boa parte da ãrea de past~

gem, fato que contribuiu para a diversificação, uma vez que aumentaram as

ãreas de cultivo da mandioca, em substituição ã pastagem.

Atualmente a cultura da mandioca e a segunda atividade em importância na

geração de renda no municlpio e e tambem a que absorve maior quantidade de

mão-de-obra. Foi uma boa opção para pequenos agricultores (menores de

lOOha) que conjugam na fase de formação da lavoura, o milho e o feijão in

tercalados.

A diversificação passou a ser maior a partir de 1977, com o cultivo da ba

nana que hoje encontra-se estagiãria tentendo a desaparecer devido ao Mal

do Panamá~ e com o cultivo do cafe ainda embrionãrio (5 propriedades) que

poderã expandir se houver apoio creditlcio. Hã um bolsão de abóbora (20ha)

concentrado em uma propriedade.

o municlpio apresenta um unico setor de produção, onde a pecuãria e a mais

importante, tanto em ãrea ocupada como em valor gerado. Logo após dest~

ca-se a mandioca, esta e cultivada por todos os estabelecimentos (pequenos

e grandes).

MUNICIPIO DE MUCURICIsetores de pro dução

:r:2

f-­

<O

CONVENÇÕES

• Itomí ra

oo..O

u

...<'

'\

.,....,/ ./: t._.,

,... ....,. .'\ -'-'" I\ 'v' ........_. "","7'

("-'oV • Itabaino S

r ~~ i'Agua Boai /oboboro ";

/.('./'.J \

~ (v'':',. /mondi oco ~.

"rcote/

'\.,"\ / /bonono 1l

/c a fé /banano / J. / / /) . /.

/cate

( / /"" ,r' "'-' ) f7; MUCURICI

~ ~l.., 1

, • Ponto Belo /

I i~. \

\ SETOR - I "'11 pecaarta (p I ''1

)mandIoca (s) /'ca fé ( e )

/ \I )

(,J I

'I . i

f //te. )

/

bolsões

I"lmite setorial

-'-'-'- municipal( p ) príncipal( s ) secundária( e ) embrionári a

3.

3.1. ESTRUTURA FUNDIARIA

ESTRUTURA AGRARIA

11

o munic~pio de Mucurici vem passando por um processo bastante intenso

de concentração fundiãria. A queda do numero de estabelecimento no p~

r~odo de 1970 para 1980 pode ser verificada no quadro a seguir.

Nota-se que a redução maior se processou no perlodo de 1970 para 1975,

e neste ultimo ano muitas famllias deixaram o municlpio em direção aonorte do Pals (Parã).

QUADRO 1

AREA TOTAL E NOMERO DE ESTABELECIMENTOS POR ESTRATO DE AREA PARA OS ANOSDE 1970/75/80

N9 DE ESTABELECIMENTO AREA (ha)ESTRATODE AREA 1970 1975 1980 1970 1975 1980

o - 10ha

10 - 100ha

+ 100ha

TOTAL

91

478

313

882

35

215

247

497

33

174

210

417

652 236 178

23.757 10.680 8.553

95.866 100.996 107.118

120.275 111.908 115.848

Fonte: Censo Agropecuário do Esplrito Santo, 1970/75/80

12

A estrutura fundiãria para o ano de 1980 pode ser melhor visua1izada no

quadro 2, devido a melhor estratificação. Notamos que metade do nume

ro de estabelecimento se concentra no estrato de ãrea de ate 100ha e

que estes estabelecimentos ocupam somente 7,5% da ãrea do municlpio.

QUADRO 2

f\REA OCUPADA E NOt~ERO DAS PROPRIEDADES POR ESTRAlDS DE f\REA (1980)

ESTRATO DE f\REA OCUPADA %f\REA PROPRIEDADE 01 PROPRIEDADElo

f\REA (ha) OCUPADA

O - 15 182,55 0,2 34 8,3

15 - 50 2.852,86 2,5 98 23,9

50 - 100 5.497,38 4,8 75 18,3

100 - 500 32.388,92 28,0 148 36,1

500 - 1000 23.763,68 20,5 33 8,0

+ 1000 50.820,31 44,0 22 5,4

TOTAL 115.505,70 100,0 410 100,0

Em termos de ocupação de ãrea, verifica-se o baixo percentual da ãrea oc~

pada por lavouras permanentes e lavouras temporãrias (3,3%) em relação

ao total da ãrea ocupada no ano de 1980. O municlpio de Mucurici tem

a maior parte da ãrea ocupada por pastagens. O numero de efetivos bovi

nos permanece quase que inalterado de 1970 para 1980, passando de 91.511

para 91.411 cabeças. Contudo o numero de informantes passa de 697 em1970 para 351 informantes em 1980.

13

Constata-se que o processo de concentração fundiãria nestes ultimos dez

anos foi bastante significativo, com tendência a acirrar cada vez mais,

devido as dificuldades de sobrevivência dos pequenos produtores que

acabam vendendo suas terras e saindo da reglao.

3,2, RELA~OES DE TRABALHO

A condição de produtor predominante ê o proprietãrio individual, consta

tando-se a existência de cinco arrendamentos, sendo feitos por comer

ciantes e profissionais liberais, estes estão cultivando a mandioca em

consórcio com milho e feijão.

A mão-de-obra mais utilizada ê a do próprio proprietãrio com sua famí

lia, nos casos dos pequenos estabelecimentos. O assalariamento tempor~

rio e comum em todos os estratos de ãrea e a relação de parceria aparece

nas culturas de mandioca/milho/feijão. Na atividade da pecuarJa utili

za-se o assalariado temporãrio.

Muito comum no municlpio ê a figura do empreiteiro, este e contratado

pelo dono da propriedade para executar determinada tarefa. O empreitel

ro arregimenta trabalhadores diaristas para a execução das tarefas, fi

cando ele responsãvel pel~ vigia e entrega do serviço no prazo combinadü

14

4I r~ERCADO DE TRABALHO

Os principais nucleos urbanos são:

- Porto Belo

- Itabaiana

- f\gua Boa

- Itami ra

- Estrela do Norte

A predominância da força de trabalho do município se encontra na categ~

ria "responsãvel e membros não remunerados da família", correspondendo

mais de 50% do pessoal ocupado nos anos de 1970 e 1975.

Como se pode observar no quadro 3, o pessoal ocupado do município teve

uma redução na ~ltima d~cada de 3.052 trabalhadores (46%). Sendo a

queda maior verificada no perlodo de1970 para 1975, provavelmente este

fato estã ligado a escassez da oferta de trabalho, tendo em vista a con

centração em uma unica atividade econômica (criação de gado). Em vir

tude deste fato muitas famllias lmlgraram para a reglao norte do pals e

outras saíram do município indo procurar trabalho nos municípios vizi

nhos.

QUADRO 4

SETOR: ON ICO

CONDIÇAO DO PRODUTOR 'Tl~ IESTRATOS CULTURAS ):>-0

IPARCERIA :;;:bPROP. INDIVIDUAL COOPERATI VA ARRENDATI1:RIO OCUPANTE ...... 1"1

AUTONOMA "...... 0):>-0:;

Mandioca MOF/AT;;0;;0

):>-

O - 10ha Feijão MOF/ATMilho MOF/ATPecuaria MOF \j

):>-

Pecuaria AP/AT/O.;;on

Mandioca AT/O/PA AT r1......10 - 50ha Cafe AT/O

;;o ;;oo r1

Feijão AT/O/PA AT/PA çMilho AT/O/PA ""oPecuaria AT/O/AP

r1

~Vl

Mandioca AT/O/PA AT Vl o50 - 100ha Cafê AT/O

. r1

Feijão AT/O/PA AT/PA " ~r1 ;::o;::o ):>-

Milho AT/O/PA :;;: o:;

Pecuária AP/O/AT):>-,

Mandioca AT/O/PA :r:o

100 - SOOha Cafe AT/OF~~~ão ~t~8~~~ ~Ml oBanana AT/O/PA Vl.Pecuaria AP/O/AT ~

r1

500 - 1000ha Mandioca AT/O/PA :;;:

Feijão AT/O/PA "Milho AT/O/PA

pecuaria AP/AT oMandioca 1 c::

+ 1000ha ~

Abobora 1;;ooVl

O - Outros (empreiteiros)lCaso uni co.

QUADRO 3

PESSOAL OCUPADO DISTRIBUIDO POR CATEGORIA E SEXO - MUCURICI

1970 1975CATEGORIAS

I MULHERES HOMENS IMULHERESHOMENS

L Responsãvel e membros não remunerados da famllia 2. 789 1.849 1. 136 563

2. Empregados em trabalho perm~

nente 616 256 766 320

3. Emp!:e$ados em trabalho temporan o 518 31 116 16

4. Parceiros 404 83 49 22

5. Outra condição 79 26 25 15

TOTAL 4.406 2.245 2.092 936

Fonte: Censo Agropecuãrio de 1970-75.

16

AREA OCUPADA DE CULTURAS POR ESTRATOS (MUCURICI)

18

AREA PLANTADAESTRATOS CULTURAS

UM. MTNItvO/ MEDIA ILIM. MAXIMO

Mandioca 0,5 3 7O - 10ha Mi lho 0,5 2 5

Feijão 0,5 2 5

Mandioca 5 20 3510 - 50ha Milho 1 6 10

Fei jão 2 10 20Cafe 2 5 10Banana 15 15 15

Mandioca 10 25 3550 - 100ha Milho 1 6 12

Feijão 2 10 20Cafe 10 15 35

f'vland i oca 15 25 50

100 - 500ha Milho 4 10 50Feijão 5 15 40Cafe 25 25 40Banana la 15 25

Mandioca 15 25 50500 - 10aOha Milho 4 10 50

Feijão 5 10 40

+ 1000ha Mandioca 100 100 100Cafe 30 30 30

s, PROGRESSO TECNICO

19

Como a principal atividade do município e a pecuarla e esta, por ser ex

tensiva, tem absorvido pouca tecnologia. O quadro a seguir mostr.a

como estão sendo usados os insumos agrícolas e podemos verificar que acultura de abõbora e a que tem maior índice de tecnificação.

De acordo com o acesso de 1970 o munt~ípio possuia sete tratores e o Gl

timo censo agropecuãrio mostra que o nGmero de tratores subiu para 86.

QUADRO 4 - PROGRESSO ntNI CO

TRATOR DEFENS I VOS :

FERTI LI SEMENTES SELECIONASETORES CULTURA ARADO COLHEDE IRA ZANTES""" DAS OU MUDAS· -PEQUENO GRANDE HERBICIDA PESTI CI DA

I Pecuâria (P) Pouco Pouco Muito Regular

f.1andioca (S) Muito Mui to Pouco Muito

Cafê (S) Regular Pouco Regular Pouco Muito

Feijão (S) Muito UsadJ Muito Pouco Regular

Mi 1ho (S) Muito Usado Muito Pouco Pouco Pouco Muito

Banana Pouco Pouco Pouco Pouco

Abõbora Muito Muito Muito Muito Muito

Nc::

6.

1. PECUARIA

1.1. Leite

COMERCIALIZAÇÃO

21

A Sociedade de Produtos Alimentlcios Manhuaçu - SPAMjSA e a Cooperativa

Central dos Produtores de Leite - CCPL são responsãveis pela absorção daprodução de leite do municlpio.

A SPAM/SA encontra-se sediada na comunidade de Porto Belo (sede - Nova

Ven~cia) e a CCPL encontra-se sediada em Mucurici, encaminhando o leitepara Nanuque e/ou para Vitória.

1.2. Carne

A comercialização e feita por intermediãrios representantes dos frigorl

ficos FRISA, FRIMACAL, PALOMA, etc. Ocorre dos intermediãrios comercia

lizarem com a região nordeste do Pals (Bahia, Sergipe, etc.), sendo O

mercado nordestino menos exigente na compra dos animais.

A maioria dos intermediãrios encontram-se sediados no municlpio de Mon

tanha.

2. MANDIOCA

E comercializada diretamente para as agroindustrias de Mucurici, Monta

nha e Pinheiros.

Em Mucurici existem 4 farinheiras, sendo 2 em Porto Belo e 2 em Itabaia

na. A maior parte da produção se destina aos municlpios vizinhos (P~

nheiro e Montanha).

22

08S.: Nos meses de dezembro e janeiro as farinheiras fecham, porque a

mandioca apresenta baixo teor de amido, não sendo colhida neste p~

ri odo.

3. BANANA

A comercialização e feita por intermêdiãrios que se responsabilizam em

apanhar o produto na propriedade. A banana e transportada para a CEASA­

SP e/ou para o municipio de Iconha-ES.

4. FEIJAo

A comercialização e feita normalmente por intermediãrios locais e pr~

venientes de outros Estados (Minas Gerais e Bahia), sendo exceção para

a safra de 81/82 em que grande parte da produção foi comercializada atraves doAGF 1

5. MILHO

A COOPNORTE absorve a maior parte da produção de milho do municlpio. A

outra parcela e destinada aos pecuaristas da região para a alimentação

do gado.

6. CAFE

E comercializado normalmente emColatina para a UNICAFE e demais compra

dores (IBC e outros).

lAGF - Aquisição pelo Governo Federal

7.

7.1.

23

-SETORES CENSITARIOS

LOCALIZAÇAO DOS SETORES CENSITARIOS

A localização geografica dos Setores Censitarios sera apresentada no mapa, na pagina a' seguir, onde visualizar-se-a melhor certos aspectos anteriormente citados e que tiveram como referencial esses setores, que

são definidos pelo FIBGE.

MUNICI PIO D~ MUCURICIsetores censitarios

24

7.2 I uso DO SOLO POR SETORES CENSITARIOS

Na tabela a seguir~ serão apresentados dados agrupados por setores censitãrios referentes aos estratos de ãrea 0-10~ 10-50~ 50-100, 100-500,

500-1000 e + 1000. Estes contém informações em valores absolutos e relativos sobre a ãrea ocupada, número de propriedades~ área de lavouras

permanentes, ãreas de lavouras temporãrias, população ocupada, tratores,bovinos, suinos e aves.

25

-------_._--------

//

r. ·:CJ,1,' -h Tt;..,:

Tr: L ,

---------~--

T' ~L?

, "

" j .,' ....

-----------------------

~ -=-= ::-'":­.!. ~' ......... :..

17tt.23:

V,\"_'

v. v·... '.,:'~ "; 1 =i- ...... ..J

- -.0-:=""'.1.L- ...

';; --::;,;J. ....-1 }

t 0-, ,-, !",.~.~

~ ".' -·i. '.' '.' '.'

'"

::-- 7-;--:. ..~".;._,

\/a\''''''

oJ.".'.'

~, r.!: r,'.'.1.'.;,_,

,", ,.", ,.,.~

V. V",".

., • r ~

li. \'\_".'

~J, i. ;

\11\,"""

= :.1.J,;.-

, ...:. .; :. ~ "- .....

r, ~~, ,., ••,IJ ~ v"V\}

..J. }--

,;;.. ;":,"'1

"II

r,V '

r,'-'

--------------------------- -------------------,,'-' _.: ... ~ - ~

, ;'''': l.."':!'\~ .. ~ ::. -', '·V--_._--- ',- --.;.;,.;.,. I:!

-----L-----.' , -1• .., • ..11..< ...

----------I .~-. r. :..•...,L .... v. ~~,,~,.~'

'v, ~"J '

\'. ".".' ;

r ,..--..~,',l,"..')\.'

t, r,t1.1, ....'\;

\.-.\'1.' j

,,- :...--,tv. '.J'l''';

---------------------------

'J 11 ",,"':',"

': ''J, ..)'....

.~, , '·l··.·"

:2.1.-'-

'J .. '.".

'.- ." ..'.'.V'}-:

'.r •..•. ,,} ....'j

'!'i.','-,."}

".'.."'.'-.'

·,}.·, ..... I

"":; 1.;...~, ~ ;

-----------------------------;: i...r- • ;.: ~..,t."..t" ­

h ~L;r::....

ii.'! (

"lo r"~ _

._...:- ..: ........ ;.., :..

; .... :_ r J

,o,v

UI

: 1i460

2976

~,

9

Ü

i

r,v

34

10

56

'>t','

\!l ... ''' ....'

Ü. :;0Di ,25::;

3.406

,,=" ~,-."7

J, ~,.;! ...... '_,1 t, 1':-:l ,) I;!;

r, t.?\J:r \.~ V

I' ",...... \!V

o.co

<i.." .. "uv • .,; ......

156.76

,-, i=":'"L,if\.io.l ....'

0,1ü5

0.545

".'. VV\/

--------

I.be:

ri .•.••

I .. ,. ... :'''''

"i ";\j :li \,,;'.~.-

13.183.246

i-o

26

.-. r.! ..'"'J, 'vV'<j

,", ~ r\.:,,';;-.}J

=-:-= : r ....:·~·:..'l L:- ,

'"": ~_ :-, - I :: .

L:.-:.l.. ......'

ij-:"i.. ~l; • '_' .......

"'-','\.'

TRL--------------------,---

"'-:!:;-,':-- .... - ::-",,:,"-;~, ,',::; "",.. ~j.; -" ;·,'-r,-..';·:3 " \I:-_~;-:'J" ~.r,~-."w,__-,,_~~~~ -_-_~_::._"_~_.__' _:._-=:~

l(j!J;

.....-'.- ....,---;-.;;.; ; :.,;::' ,; ;'\ ~ ::'

f~ !'i L.. I ~ L I 1 F, Deu - - 1. ., - '7..t,1:' ''; I .: ~.1 ""':

------------------------------

':"-...'!

'.'

., IL '

.,L

7t

'"53 j::,777

1"'; 1'-'::'k .. J. .••:

ic. ::

--;=:: ':""1L";· I '1.' ..

~'rU6:

" ;'.. "'.'. ':1." ..'

_\ .T,,..~Js v\.·' j

;, '-. i·'""".J.'_".'-

f -r'j =.·,r.; ;... ~ ":;\:''';

'. i ":'1'....'1 • ...;'••H.'

712i. '.':'.1

L. ~ iJ""

- . - ~

C.OC .... ,

-'-....' ........ '

- -= ',-, ~:. ...... ,..._1. \IV '

... 1..'

,~ ...... '\! •

=-.-'- '.'~'

~ '.,- .-,... ;'-'

i..JL DESENVOLVIMENTO REGI8NAL I rJTEf;RADD

2b

\----------~---------------

~ ,. ~ -,;.,J .......

~ , -..," I6

i1

i.t::. j

. ,I • ...:-...Uh r11.. '

26.316-I "'-"7,;. ~ ..;.. ; ,-'

., -)

; • .L.~

ci. ;..';:~ .... :: -:..... L;" I' _

.... , -.L:'" ~ ~ \1

~, :,­-r,"':"i.Ji

~ ~ ,'f - .•,

1 .... ~ ,:::~, t

---------~ .. - ....

\,.,;.•..,j. ~''''

; fi .;­.. ~ .' :I "'_'

-'.' 1 '.,1-)'...'

,:

"'"J ........ .J.

. -. ", ..',=",,:,"1. L'_'_

!""- I - ~

~":"..1 ~ : :. '

-.". =- .:,L-n,"':. -; ....

".. l,'

-..;'....'

1 ,...; ~

.t..:. ~ '/. \.' ,~,

::-.1 =.~,:- •.,' !,.:.I'_'.t- '-' 1 \,'...;' 1. '/'J. '..''J'·l

i.:':,;·:·'.'I·: t }'.'

",",:)",;, ~

,;.. J J • ~\L

f.·.-·'./ • .... "J.,~.

- - '"...~ , ..; lj .;. _, J'.

--------------------------------

i'

;;::--- .' J)

, 'I_ ! I ;" _______L _

". ----~ '~:i.Li"". ., ::.. i 1 f"\h' .•

-------------

:: :, r ,~, ~.

'... ~-'" ',.'r; =-:i.. ~ '.:-'-

~'J ::<.(JS.11;

'.' ;; !

._-- -_.""".i.. _ ,-' ~ 1 " .} ~ \"':;')

-I l·..;::, .,...--,l.:=t ....""':

I ! • ~":'.' • .i- i:

'.•') -'.'. ;-[,

; " '. ~ .-.,-1 '/v. '~"'J-~' I

, .J'_

-" ':::-'

;::"- .- ­... ..:..., J l~

L,' , :

::

._-----------,---

-- .. _.. - --.... J:-i Lr.r,,J i11

fii

., ",;'"i. nLl THA1. i A V E S

- .' -; ~ C:: ;~ ; "7 - ~ ..i ~ '~'. ! ": \

;"'7 __

'i • .. ;-:-

:, ~ =,..,..;.. -"'.1'"

~ - ,-.~,+:

-. \ "":'7:íi..J.. )...;;

~3,4;2 j i.,.cl

'>-11";;;

~, i,,,..... ~ ......./

:: 'i'':'~i ~ ...""';':"

r"; ! ~ !\.L."!.!.\.'

2.591

6;'2

97

29

" ," ,

....~ i i -:: .i.l..:. ',.' I

1544586

1'-;"­~-',J

46

1~7

61

i j / c. t'/J11;

... i ., .C 'oi V • ~

1'-'

, '. " ~.:

J -.- .. ':. "'.:. -:-- ,

J C'- • ....,Ç,.. .,. . ..,.L.:;. ~....-'j

.....,,i,'."/';

.I- ,·.·.Y?l31. :lê

-. -':'-.;

4 -, - ..,

;]1"";':;.

·~··r:. ,l'-

.! •...'\,'

., t,­'J ~ '.".)

i 1. -.':::

L.1....:·,·

"-... \: ".}

.:..t~·_t

15

;:.,..i I

,,-;,'.- ;

16J

177 7 ~:::

-- ... ,--r- ............ --.1. I'~' \ C L' f\" H 1.) Lt

27

------------------------... ~ ......... - ""'! ..'- .... !.O:,... I

, .. '1 -l ,: u oi

.l.l ,' •.>:'

.... ,: .•. .;.,

\'.

--o 1.'::-i.. ..... i ~ -::.J

- --....: ... ....:8

~ ~',

.1 ~ ~.' ....: --,

'~'.'- ";','

.......... ·:.,l/IM "":'~=

':'IJ •..; ..:~

.­J

~ I

l ":"== -.: ._...... '.) ~ ..:.. . '.,' ~. '-

~-"7 =~J ;.. ! • ,,;;~, .....; •._.,:J

V'.I{

;-,..;'-'.l.

-~:'::""1'.... -

~'~~_:-'-'---------------\----------:'·.L' , "

I~ -

~:... ..:. .:

==.= '"..; o.J .... L,J ~ ~ ;.

-..... _ ... ~ ...

l::t.;. ......:,,;.

i '~J ".'. ~"~".~.

b

J..',.,

f -;

-,= ~"-"-.;....;.'.,J.,:'.•'

•,.;..;. !'J'",'

,- ~ ":"=':"':"""1" i ...'

..'. ~...;;

,~ .-. t...1.:J.i. ..

•.... "'7 •.]_

:- --:. .i • f!

• -.: 1-lú ...... .11.

i;'= ... 1........... ,;.~LU

1 M.,_ ::.:.'.'i- ..... '.;

i -: "":' ,~­

':" 1 .~.~;

- l'~

t.~ .. n..:..'. i...1 ,UI c,..'

17i66

11

C·_'

; ......

----------------,

-----------, ........ ~; , --;;­

i. r".~ '•.:'u'_"

, .'! C. ! I i " .

---------'-4---r- _ •

-----------------: J l r- '·i t. J '

.L:_ci~;

'7 '....1 ;

ij ,

·:J637

,-,"

v '

'"L:..

: .~,7

.1 '.j._'

2G6

ü.3643.296

29.6&3B.72

291. 'i3

~ -- ...."eCO

: 'a..;;,.\';.,)

.. aLO

-:::. '7::·~a" I"J

1~515

V''.'-:--; ::i.~1 J • ! '.:..l.

:l'::':::. ; _.

':i.=:--:: ;'.-.: .1:: :-=:-,;.,; .l..; ...t. '.1\1' "'!''';. ""..J"

...1':

__,~",=.~_~~~ __ C:~~~~~_:_;1_,~_, _:_'_'_'_',_'_'_'_'_;_t: i i;

' .. ~ r,-.jr I t'; t ;. " r- - •!"" .. ~: .2 '

."J

-J"."

1'-"

,)'.:1 1..i·......'

v,'.' .

* ._*,,'.M.

t. t·:'.,·-i_,. '.)\."/

--;" 7-;'...'",:.....1 ... '*·

,.., ! ..M

'J,V'J

="":' [-~"':;,,:.;. :-....

v, .'."!':

\,1.'.1'.".'

,.,.J

\.1 i

.....1 j

--------~1 ,

-].' _:'.i'~ •. ";"'- :".,-" ~ __ I!

----~-----------------_._----------------------------------------

l , _ ...

---------------------'.','}')'

., ',r,.......J\/ I

............ t: .

I,"~"~'"~ 'i.'."}' I.J.'/':'} ,/ .',' ~

\! i

'.'.,1.',,/ '._'.'."

·';'.':7. -..,,~ -. _.! .:.'2'-. i.. ',' •

i =-- - =­.::.,-~~' ...... ~

J.". -j,_,

- ... ::-,(.,; ...... :: ..J

,", ,r,"-,1- '-'" ~ l.""}\J

= ,....j ,CU'

I ,",,~ ,-

1 'I ..... ~ '.'C

\.'.UL.;

'}.: 1

l. .......',i

...r.;-. f

• i ~. . ,J..:,:..

; .~~,=

,,'~' I ',}_

',~,

•.i'

-, ,,';: :';"',"

~-----. --'.- ,-,_., , '\~~~ __rH~~' J~ M.~~~r r rt ... : f ......... ...i

i C ...0-·.

.";i

r, .. ",\.'. \:\.,,)

i" i ~1.L\!ll',..'''''!:

,., ,-:, ~

\-l. ""\'''.'

" -,;:,".'.,;..",;.,:

'V ... \.'\.'

'-.1 ... vv

""!:.~-

=.. í'­.J"1 • .lI..'

, ;.. '1 .:. • ~.'

'., ,- ,~; I"

,; I ,,1',.'\/

-- -=-,';~.,L...:J

v. \,'v"). -l _ \,,-~-

;"-.-

-:= I:""") ,J ~ i:: .

-------------

'_ ", .. '-"

-""':'...,J-.;:"'J'-' I ,. ""~Lr...._ ,. -,." - ------------

;.L. -C".-

,;...::,..) }..4.-.:;.',; - 1':­oi ~ .1 c;:'

.;'-'':' ",

47

r. I,)

'':.u._

2917 !

1E31-1 ~J':"-

,~ ,r.t.,'!.V':

:: - 11"',T J.. ~ ,;

:2ü.62

,). C,,,;"

!", .~\ (,;'J. V')""

,I. l-t:

, '1.I ~ .L '.J

- :-,

""J ~ I'" ~ ­

-.'l • c;":

,.' ;

,.,'J

'":" =~ ~,

...~ • ..; ; .i.

",

5":,5":'1ú, ':;(;D

!'J

- -----------------------------------

L ~D MUNICIPIO DE MUCURICI

J~ ALF "-;.'""!r.7'1I»

1: ;., -~ ,1;;.:~\.,.

~531

.. _.-:::: ........;,.,

_._=r-:~.:.:.~i..

,":'"';-;--7'!'..,)i-'_'

27573;.:.L.

c...:

W"_'-

i :::.,;.. '--'

1,' J'­~ '_I , ""'..,.::::

-- 1"":""";'".,:,.':'.",,: ..),.1

; .-.-..-,... ~ '-.!) ...

.~; ~ ..;~: ...:! =., ...1.2.;..;.; ...

";""-; I fi-'-.I ~ !.~

5.:66

';-::' [=:1L ...1."""....:-1

",'W ~ \.. ,'_

.~ ; "-! '."

1;

,- -"",,:,,~.~ ,'~~

-,., =,l :.,:...,;,.,,;""! ....

_. -- ..,.".~::;,~.!'" ! ~

I ~ = ~ - ... I- ~ ,:' , ' • i':.. .:. ,.jC;- ( ~ ".' I.· J, ....".' ~ V"."!

.)

. ".~-"y' .i.. ..; I c' '- ~ :