relatório físico-químico - aplicação da lei de dalton para determinar o volume molar de um gás
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Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB
Físico-Química I
Professor: Renato Wendhausen Junior
Acadêmicos: Luísa P. Parucker
Salézio Gabriel de Oliveira
Juliano Muller
Data: 27/09/2011
Experimento 02: Aplicação da Lei de Dalton para Determinar o Volume Molar de um Gás.
Temperatura: 21 °C
Pressão: 765 mmHg.
OBJETIVOS
Aplicação da Lei de Dalton para determinação do volume molar de oxigênio (O2) a
partir da decomposição de clorato de potássio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A lei de Dalton é uma lei acerca do comportamento dos gases ideais, que defende que se as moléculas de dois gases não se atraem nem se repelem, as colisões de cada um deles não são afetadas pela presença do outro. Por essa razão cada um dos gases exerce mesma pressão na mistura gasosa que exerceria se estivesse sozinho, a isto se chama pressão parcial de um gás. A lei de Dalton, textualmente, afirma:
"Numa mistura gasosa, a pressão de cada componente é independente da pressão dos demais, a pressão total (P) é igual à soma das pressões parciais dos componentes".
A pressão total exercida sobre as paredes em que a mistura está contida é calculada através da soma das pressões parciais.
A expressão matemática da lei de Dalton é:
sendo PA a pressão parcial de A, Pt a pressão total da mistura e XA a fração molar de A.
Esta lei é empregada no cálculo de volumes de gases coletados sobre a água na qual foi
desenvolvida a pratica explicada a seguir.
Abaixo segue esquema de montagem do sistema usado no procedimento:
O balão (B) foi preenchido com água deixando 3 cm abaixo do limite, foram adaptados
dois tubos com mangueiras a uma rolha na entrada do Balão sendo uma usada para a
introdução de gás O2 no balão e outra para extração da água contida nele. Na mangueira (T2)
mostrada na figura foi colocada uma pinça para trancar o escoamento da água. Um tubo de
ensaio (A) previamente pesado (massa do tudo = 23,256 g). E nele depositados 2,0 g KClO3 e
0,001g de MnO2 onde ao total foi obtida uma massa de 25,257g.
O tubo A foi conectado a mangueira T1 e a pinça foi retirada da mangueira T2 para que
a água deslocada em função da formação do gás oxigênio (O2) pudesse ser despejada em C e
medida em mL ao final do experimento.
Foi aquecido o tubo (A) até o volume de água dentro do balão (B) fosse reduzido a uma
marca de 4 cm de água. Após isso a água liberada para o béquer (C) foi tranferida para uma
proveta onde foi medida a quantidade de água despendida do balão (A). Ao termino desse
processo o tubo (A) foi novamente pesado e mediu-se uma massa de 24,93 g, logo, pesou-se
uma massa de O2 de 0,327 g.
Com os dados obtidos foram feitos os cálculos a seguir.
Pressão de vapor da água:
Pressão de O2:
Volume de O2:
Volume molar experimental de O2:
Volume de O2 → massa O2
X → massa O2
0,259 L → 0,327 g
X → 32g
X=25,346 L O2
Erro absoluto
Erro relativo
CONCLUSÃO
A Lei de Dalton afirma que Após a elaboração e realização do procedimento,
conseguiu-se determinar o volume molar de oxigênio (O2) a partir da decomposição de clorato
de potássio. Com base nos resultados obtidos foram feitos os cálculos e em seguida
analisados, resultados práticos e resultados teóricos.
Com isso concluiu-se uma aproximação entre o valor teórico de 22,4 L O2 e o valor
pratico de 25,346 L de O2. Portando uma pequena margem de erro de 12,9% foi detectada.
Assim podemos dizer que Lei descrita por Dalton em que "Numa mistura gasosa, a pressão de
cada componente é independente da pressão dos demais, a pressão total (P) é igual à soma
das pressões parciais dos componentes". pode ser afirmada e comprovada através dessa
pratica.
FONTES DE ERRO
No decorrer do experimento possíveis fontes de erro foram identificadas durante o
processo.
Excesso de tempo no procedimento da reação - Isso fez com que o gás que
estava se desprendendo tubo de ensaio (A) provocasse mais pressão no Balão
(B) deslocando uma maior quantidade de água para o béquer (C)
ultrapassando o volume de água esperado.
Desconsideração da pressão hidrostática da água.
Variação de temperatura.
Possível perda de gás O2 durante o processo experimental