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1 2015-2016 RELATÓRIO FINAL Execução do Plano Anual de Atividades e Resultados Escolares AGRUPAMENTO DR. VIEIRA DE CARVALHO Luís Miguel Madureira Baptista Ferreira “A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo.” Nelson Mandela

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2015-2016

RELATÓRIO FINAL Execução do Plano Anual de Atividades

e Resultados Escolares AGRUPAMENTO DR. VIEIRA DE CARVALHO

Luís Miguel Madureira Baptista Ferreira

“A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo.”

Nelson Mandela

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ÍNDICE

Introdução ………………………………………………………………………………………………………………………………..3

Análise estatística PAA …………………………………………………………………………………………………………………….4

Balanço de projetos nucleares / estruturas …………………………………………………......…………………………….12

Apreciação global e conclusões …………………………………………………………………………………………………… . 55

Análise dos resultados escolares …………………………………………………………………………………………………… 57

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INTRODUÇÃO

A fim de dar cumprimento ao estabelecido no artigo 15º do Despacho Normativo n.º 10-A/2015, a Direção do

Agrupamento de Escolas Dr Vieira de Carvalho apresenta ao Conselho Geral o Relatório Final de Execução do Plano

Anual de Atividades, que tem como referência os relatórios de avaliação final dos diversos responsáveis pelas

atividades.

Antes da abertura oficial do ano letivo, foram efetuadas várias diligências no sentido de, atempadamente, se preparar

o arranque do ano de 2015/2016 para proporcionar a todos os que aqui trabalham e estudam as melhores condições

possíveis. Apostou-se num arranque de ano letivo que capacitasse todos os elementos envolvidos no processo

educativo com o máximo de conhecimentos que lhes permitissem uma plena integração num trabalho de conjunto.

Empenhou-se na atualização e reformulação dos documentos estratégicos orientadores do funcionamento do

Agrupamento.

Assumiu-se também o compromisso de dar continuidade a alguns dos projetos/programas iniciados em anos letivos

anteriores e na adesão a novos que permitam diversificar as ofertas.

A criação e manutenção de parcerias e protocolos são uma mais-valia, nomeadamente com a Câmara Municipal da

Maia, Juntas de Freguesia de Moreira da Maia e Vila Nova da Telha e Associações de Pais e Encarregados de Educação.

Neste ano continuou-se a apostar nos grupos homogéneos temporários, no 2º ciclo e criou-se o Gabinete do Aluno,

com o intuito de diminuir a indisciplina na sala de aula, como adiante se esclarecerá

No global, pode considerar-se que todas as iniciativas tomadas contribuíram para colmatar algumas lacunas no acesso

dos alunos a diferentes oportunidades, alargando horizontes e promovendo a aquisição de novas competências.

A direção sempre estreitou e reforçou os laços com a comunidade envolvente, abrindo literalmente as portas da

escola a todos os que desejaram enriquecer os seus conhecimentos.

O relatório que se apresenta tem como objetivo fornecer ao Conselho Geral informação que permita uma reflexão

sobre a execução das atividades desenvolvidas ao longo do ano no agrupamento. Todas as atividades elencadas neste

relatório foram inscritas no PAA e obedeceram a uma eficaz planificação.

Para facilitar a leitura e análise das atividades realizadas serão estas apresentadas sob a forma de estatística, para

permitir uma análise global da execução e avaliação das atividades. Desta forma a estruturação deste ponto é a

seguinte:

I - Análise estatística PAA;

II - Balanço de atividades nucleares;

III - Apreciação global e conclusões.

IV – Análise dos resultados escolares

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I - ANÁLISE ESTATÍSTICA PAA

1 – Atividades previstas e realizadas, percentagem de execução mensal e taxa de execução global

Atividades do PAA Atividades não

Previstas no PAA e

realizadas

% de execução

Mês Previstas Realizadas

no mês

previsto

Realizadas

noutro mês

Não realizadas

/ Não avaliadas

Setembro 3 3 0 0 0 100,0

Outubro 24 24 0 0 0 100,0

Novembro 18 16 0 2 0 88,9

Dezembro 36 35 0 1 0 97,2

Janeiro 12 11 0 1 0 100,0

Fevereiro 24 19 1 4 0 83,3

Março 28 26 0 2 0 92,9

Abril 15 14 1 2 0 86,7

Maio 29 27 2 0 0 100,0

Junho 34 34 0 0 0 100,0

Ao longo do

ano

63 62 0 1 0 98,4

Global 286 271 4 13 0 95,5

*Justificações no ponto 1.1 deste documento.

050

100150200250300

Número de atividades

Inscritas no PAA Inscritas e realizadas no mês previsto

Inscritas e realizadas noutro mês Não Previstas no PAA e realizadas

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5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100 95,5

Perecentagem de execução das atividades

99,30%

2%

4,80%

0%

INSCRITAS E REALIZADAS NO MÊS PREVISTO

INSCRITAS E REALIZADAS NOUTRO MÊS

ATIVIDADES NÃO REALIZADAS

ATIVIDADES NÃO PREVISTAS NO PAA E REALIZADAS

Percentagem de atividades

Global

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Justificações para a não realização das atividades propostas no PAA

Designação Organização Justificação da Não Realização

Primeiras

Olimpíadas de

História

Departamento

de Ciências

Sociais e

Humanas

A Coordenadora adiou a atividade para uma melhor preparação

dos alunos com mais conteúdos a testar.

Da

Referenciação ao

Programa

Educativo

Individual

Educação

Especial

A atividade não se realizou na medida em que foi substituída pela

formação "Medidas Educativas para alunos com NEE",

respondendo esta de forma mais eficaz às dúvidas e necessidades

dos docentes que intervêm diretamente com alunos.

Sessões de

Sensibilização

sobre Suportes

básicos de vida

Projeto

Educação para a

Saúde

Atividade adiada por Incompatibilidade de horários por parte dos

Enfermeiros.

Visita a templos

das 3 religiões

abraâmicas

Departamento de

Ciências Sociais e

Humanas

Atividade não realizada por falta de compatibilidade de horários

com outras atividades.

PHDA -

Perturbação de

Hiperatividade e

Défice de Atenção

Educação Especial

A atividade não se realizou porque os custos do formador eram

elevados.

Formação em

Dislexia

(Despiste e

intervenção)

Educação Especial A atividade não se realizou porque os custos do formador eram

elevados.

Ação de

sensibilização

sobre suportes

básicos de vida

Projeto Educação

para a Saúde

A atividade foi adiada para o 3º período, devido a

incompatibilidade de horários dos enfermeiros da UCC do

Castelo da Maia responsáveis pela mesma.

Mini curso de

primeiros

socorros

Associação de

Pais EB1/JI

Prozela

Dificuldade dos membros da Associação de Pais em conciliar as

suas vidas profissionais com a atividade.

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Participação do

grupo cinotécnica

da PSP

Associação de

Pais EB1/JI

Prozela

Dificuldade dos membros da Associação de Pais em conciliar as

suas vidas profissionais com a atividade.

Dia do

Agrupamento –

Circuito com

sinais de trânsito

Departamento de

Expressões e

Tecnologias

A atividade não se realizou devido ás más condições

climatéricas.

Feira do Livro

Associação de

Pais EB1/JI

Crestins

O Escola já tinha submetido uma atividade semelhante.

“O grande

Mistério”

Departamento de

Ciências Sociais e

Humanas

Dificuldades de logística como o preço, professores

acompanhantes e datas disponíveis.

“Feira do livro

usado”

Associação de

Pais EB1/JI

Prozela

Dificuldade de avançar com a atividade num período com uma

grande sobrecarga de atividades a realizar.

2 – Atividades por destinatário

A tabela representa um total de 273 atividades, sendo que os destinatários podem ter participado em conjunto com

outro(s) tipo(s) de destinatário(s) ou de forma exclusiva, o que justifica o somatório do nº de atividades referidas ser

superior ao número total de atividades realizadas.

Destinatários Nº de atividades % de atividades

Alunos 175 64

Enc. De educação 5 1,8

Pessoal docente e não docente 22 8,1

Comunidade Educativa 66 24,2

Alunos/docentes 13 4,8

Alunos/docentes/pessoal não

docente

12 4,4

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2.1 – Atividades por tipo de alunos

Destinatários Nº de atividades % de atividades

Só alunos do Pré-escolar 9 3,3

Só alunos do 1º Ciclo 15 5,5

Só alunos do 2º Ciclo 22 8,1

Só alunos do 3º Ciclo 23 8,4

Só alunos do Secundário 13 4,8

Mais do que um tipo de alunos 180 65,9

Todos os alunos do agrupamento 14 5,1

0

10

20

30

40

50

60

70

Percentagem de atividades por destinatário

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2.2 – Atividades realizadas, por número de anos envolvidos

Número de anos envolvidos Nº de atividades realizadas % de atividades realizadas

1 ano de ensino 45 16,5

2 anos de ensino 22 8,1

Mais de 2 anos de ensino 205 75,1

0 10 20 30 40 50 60 70

Só alunos do Pré-escolar

Só alunos do 1º Ciclo

Só alunos do 2º Ciclo

Só alunos do 3º Ciclo

Só alunos do Secundário

Mais do que um tipo de alunos

Todos os alunos do agrupamento

Distribuição de atividades por tipo de alunos

17%

8%

75%

Percentagem de atividades executadas por nº de anos envolvidos

1 ano de ensino

2 anos de ensino

Mais de 2 anos de ensino

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2.3. Atividades realizadas, por número de turmas envolvidas

Número de turmas envolvidas Nº de atividades realizadas % de atividades realizadas

1 turma 15 5,5

2 turmas 6 2,2

3 turmas 15 5,5

Mais de 3 turmas 236 86,4

3. Atividades dinamizadas, por organizador

Organizador Nº de atividades

realizadas

% de atividades realizadas

SPO 17 6,2

Assoc. de Pais/EE 49 17,9

D EPré-Escolar 26 9,5

D 1º Ciclo 35 12,8

D Pré-Escolar e 1º Ciclo 48 17,6

D Línguas 13 4,8

D CSHumanas 26 9,5

D MCExperimentais 14 5,1

D Expressões e Tecnologias 14 5,1

Educação Especial 4 1,5

Projeto para a Saúde 11 4,0

Biblioteca 22 8,1

Equipa técnica Multidef. e Autismo 1 0,4

Associação de departamentos 1 0,4

5,5 2,2 5,5

86,4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 turma 2 turmas 3 turmas Mais de 3 turmas

Percentagem de atividades realizadas por nº de turmas envolvidas

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11

6,2

17,9

9,5

12,8

17,6

4,8

9,5

5,1 5,1

1,5

4

8,1

0,4 0,4

Percentagem de atividades dinamizadas por organizador

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II – BALANÇO DE PROJETOS NUCLEARES / ESTRUTURAS

EQUIPA DA AVALIAÇÃO INTERNA

A Equipa de Avaliação Interna (EAI) foi constituída este ano letivo e com funções atribuídas para o próximo quadriénio.

No entanto, a constituição da EAI foi demorada pelo facto de se aguardar a seleção de dois elementos representantes

dos encarregados de educação. A EAI ficou completa no final do mês de novembro.

A EAI iniciou as suas funções elaborando as normas de funcionamento da mesma.

Por solicitação do diretor do Agrupamento, a EAI debruçou-se sobre o Plano Estratégico Educativo Municipal (PEEM).

Relativamente ao PEEM, a EAI analisou e trabalhou o ponto 7 do mesmo, a saber: “Promover e adequar os meios de

comunicação/divulgação internos e externos”. Sobre este foi elaborado e apresentado um relatório, após várias

pesquisas e reuniões com elementos da Câmara Municipal da Maia.

Seguidamente, a EAI definiu o seu Plano de Ação para os próximos quatro anos (2015/2019), o qual sucinta cada um

dos temas a abordar:

- Promoção do sucesso escolar (grupos homogéneos e sucesso nas disciplinas): critérios, indicadores, instrumentos de

avaliação e calendarização;

- Meios de comunicação internos e externos: critérios, indicadores, instrumentos de avaliação e calendarização;

- Indisciplina: critérios, indicadores, instrumentos de avaliação e calendarização.

Após a definição do Plano de Ação, procedeu à elaboração do cronograma para este ano letivo.

Para este ano letivo, a EAI decidiu realizar o estudo sobre os grupos homogéneos.

Para o efeito, centrou-se numa análise detalhada de Atas de Conselho Pedagógico, de Grupo Disciplinar, de

Departamento Curricular e de Conselho Geral e, ainda, do Relatório Final da Equipa de Avaliação Interna sobre Grupos

Homogéneos de 2014.

Após esta análise a EAI entendeu avançar com a aplicação de questionários aos alunos, encarregados de educação e

docentes envolvidos, pelo que constituiu grupos de trabalho para a elaboração dos mesmos.

Os questionários foram elaborados online, no Google Forms, e posteriormente foram enviados, pela coordenadora da

equipa, para os diretores de turma de 2º ciclo que enviaram aos encarregados de educação e para os professores de

grupos homogéneos de português e de matemática. Para estes últimos foram enviados os questionários de

professores e de alunos. Os professores preencheram os seus questionários e solicitaram a 6 alunos do grupo de nível

que lecionavam para preencherem o questionário de alunos.

O preenchimento dos questionários aconteceu até ao dia 31 de maio.

No entanto, devido ao final do ano letivo, a questões organizacionais e outras funções acumuladas pelos elementos

constituintes da EAI, esta apenas reuniu no final do mês de junho para analisar e discutir os resultados obtidos nos

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questionários e, em suporte informático, observar as classificações obtidas pelos alunos de 5º e 6º anos nas disciplinas

de português e matemática, no 3º período.

COORDENAÇÃO DE DIRETORES DE TURMAS

Considera-se que a relação de trabalho Coordenadoras/DT foi maioritariamente cordial.

Com a grande maioria dos DT foi fácil trabalhar, uma vez que as pessoas se esforçaram, desempenharam com

diligência as suas funções e foram recetivas às nossas orientações.

Relativamente a alguns diretores de turma, por vezes as coordenadoras tiveram de intervir corrigindo as tarefas que

não obedeciam às orientações dadas, aos prazos estabelecidos e aos procedimentos definidos. Estas evidências

continuaram a conduzir a alguns constrangimentos na relação coordenadoras/DT, nomeadamente a algumas

reclamações e manifestações de pouco apreço pela nossa diligência no trabalho.

Estiveram disponíveis para prestar todo o apoio necessário e procuraram, no exercício desta função, servir de elo de

ligação entre o Conselho Pedagógico, o Diretor e os DT.

Estiveram sempre recetivas a ouvir as sugestões dos docentes, considerando todas as que pareceram mais pertinentes

e que valorizaram o trabalho e função do DT. Realçaram a penúltima reunião de DT do ano letivo em que decidiram

colocar todos os DT a trabalharem em grupos para reformularem documentos e apresentarem por escrito sugestões

para a melhoria do desempenho das suas funções. Situações essas que posteriormente foram analisadas, discutidas

por todos, registadas em ata e, posteriormente, apresentadas em conselho pedagógico.

RELAÇÃO DAS COORDENADORAS COM A DIREÇÃO

Durante todo o ano sentiu-se recetividade, disponibilidade e abertura para o diálogo, contribuindo para uma melhoria

no desempenho das funções. Foi, ainda, notória a disponibilidade para abraçar propostas de trabalho inovadoras e a

preocupação em se envolverem nas decisões que interferiam com as funções dos diretores de turma, bem como em

apoiarem as suas decisões e prestarem esclarecimentos sempre que solicitados.

QUESTÕES ORGANIZATIVAS

Ao nível das tarefas organizativas, procurou-se concluir o trabalho de organização e reestruturação em toda a

documentação e procedimentos inerentes às funções de direção de turma, processo que exige constante intervenção.

Esforçaram-se para manter a boa apresentação da sala de atendimento aos encarregados de educação, não

permitindo acumulação de materiais e documentos extras.

Mantiveram a apresentação e organização aos dossiês de direção de turma e de PIAS. Sentiram que mesmo assim é

necessário colocar mais um armário na sala para estes dossiês.

O armário de coordenação está organizado, embora se pretenda melhorar mais a este nível, uma vez que é um

processo em contínuo reajuste.

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Relativamente aos modelos de documentos comuns às tarefas dos DT, foi necessário voltar a fazer reajustes com base

em algumas alterações na legislação e na experiência de aplicação durante um ano.

As reuniões de DT foram planificadas, organizadas e orientadas, fornecendo a informação necessária em suporte de

papel para o DT e seu secretário., informação essa muitas vezes reforçada com emails e contactos pessoais.

Verificou-se o teor das atas e submeteram-nas, sempre, à aprovação dos DT, procedendo aos reajustes sugeridos

considerados pertinentes.

Estiveram em permanente contacto com os DT não só nas horas de coordenação como também por email, para dar

orientações, esclarecer dúvidas e fornecer material de trabalho.

Cumpriram rigorosamente com as horas que foram atribuídas para a coordenação, que consideraram insuficiente uma

vez que tiveram de efetuar muito trabalho fora desses horários e orientar muitos DT (34).

Coordenação de DT e Conselho Pedagógico

Procuraram representar com isenção o conselho que coordenamos, em todas as reuniões de Conselho Pedagógico,

tendo submetido a este órgão as propostas emanadas do conselho de DT.

Elaboraram atas e registaram as informações, transmitindo as relacionadas com as suas funções de coordenação aos

DT, quer em reunião quer via email.

Participaram ativamente, analisando, refletindo e fazendo sugestões.

Reflexão/Sugestões

Sugestões:

- Atribuição, preferencialmente, do cargo de DT a docentes com perfil para o desempenho do mesmo, sempre que

possível, e em especial no 9º ano;

- Atribuição, se possível, de mais horas para a coordenação, face à exigência das funções;

- Reuniões periódicas entre o diretor e a coordenação;

- Atribuição de horas comuns às duas coordenadoras, dentro do possível;

- Continuamos a considerar que os relatórios dos DT devem ser encaminhados diretamente para um elemento da

direção de forma a não condicionar a possibilidade de expressão por parte dos DT sobre o trabalho das coordenadoras,

bem como as suas sugestões. Para além disso, consideramos pertinente que nos relatórios conste um parâmetro de

avaliação do trabalho das mesmas;

- Se possível, não atribuir mais tarefas às coordenadoras dada a responsabilidade, características do cargo e número

de docentes a coordenar, que absorvem muito tempo para além do horário estipulado.

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GABINETE DO ALUNO

O Gabinete do Aluno iniciou funções no dia 21 de setembro de 2015 e terminou no dia 9 de Junho de 2016. A equipa

de professores com serviço no Gabinete foi coordenada pela docente Helena Gorgal, que desempenhou a sua função

em articulação com a docente Elsa Barbosa, membro da Direção e responsável pela disciplina na escola.

Tem como objetivos promover uma reflexão orientada, consciencializando os alunos das suas atitudes e

comportamentos desajustados e a necessidade premente de os alterar, assim como o de contribuir para o crescimento

harmonioso e global dos jovens, promovendo um ambiente mais individualizado, afável, humanizado e facilitador da

integração escolar e social.

Durante o ano letivo, foram realizadas 153 sinalizações para o Gabinete do Aluno, pelos professores da Escola.

A todas estas ocorrências foram realizados diagnósticos e os respetivos encaminhamentos. O diagnóstico e o

encaminhamento foram efetuados pelo professor da disciplina, segundo a problemática em questão, bem como a

tarefa a cumprir.

O gráfico 1 apresenta a distribuição do número de sinalizações efetuadas para o Gabinete do Aluno, por período.

Neste gráfico é possível observar que o período que regista um maior número de ocorrências é o 3º e o período que

regista um menor número de ocorrências é o 2º.

O gráfico 2 apresenta a distribuição do número de sinalizações que foram efetuadas para o Gabinete do Aluno, por

ciclo, onde é possível observar que o ciclo que apresenta um maior número de ocorrências é o 3º ciclo (93), seguido

do 2º ciclo (59). O secundário tem apenas uma sinalização.

55

38

60

1º Período 2º Período 3º Período

Número de sinalizações por período

Gráfico 1

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No gráfico 3 pode verificar-se que no 2º ciclo, o ano que apresenta um maior número de sinalizações é o 6º ano (41)

e o 5º ano apresenta 18 sinalizações. O número de sinalizações do 6º ano é bastante significativo.

No que diz respeito ao 3º ciclo, o 8º ano é o que apresenta o maior número de sinalizações (45), seguido do 7º ano

(38). O 9º ano apresenta 10 sinalizações e o 10º apenas uma sinalização.

O gráfico 4 apresenta a distribuição dos alunos pelas turmas do 5º ano com sinalizações no Gabinete do Aluno, sendo

que as turmas com maior número de sinalizados são o 5º F, 5º A e 5º E e a turma com menor número de ocorrências

é o 5º G. A turma do 5º C não consta do gráfico por não apresentar qualquer sinalização.

59

93

1

2º ciclo 3º ciclo Sec.

Número de sinalizações por ciclo

18

4138

45

10

1

5º 6º 7º 8º 9º 10º

Número de sinalizações por ano

Gráfico 2

Gráfico 3

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O gráfico 5 apresenta a distribuição dos alunos pelas turmas do 6º ano com sinalizações no Gabinete do Aluno. A

turma do 6º C é, destacadamente, a turma que apresenta um maior número de sinalizações (28), seguida do 6º D (5)

e 6º E (4). Nas restantes turmas o número de alunos sinalizados é pouco significativo. É de referir que no 6º C, das 28

sinalizações, 16 são do mesmo aluno.

4

2 2

3

6

1

A B D E F G

5º ano - Número de sinalizações por turma

1 1

28

54

2

A B C D E F

6º ano - nº de sinalizações por turma

Gráfico 4

Gráfico 5

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O gráfico 6 apresenta a distribuição das sinalizações dos alunos do 7º ano. Como se verifica no gráfico, a turma do 7º

D apresenta um maior número de sinalizações (10), seguida do 7º B (8), 7º E (7), 7º G (6) e 7º A (5). Na turma do 7º C

o número de sinalizações é pouco significativo (2). A turma do 7º F não apresenta qualquer sinalização.

O gráfico 7 apresenta a distribuição das sinalizações por turma dos alunos do 8º ano. Regista-se a turma do 8º G com

o maior número de sinalizações (16) e a turma do 8º D com o menor número de sinalizações (1).

5

8

2

10

7

6

A B C D E G

7º ano - Número de sinalizações por turma

6

8 8

1

3 3

16

A B C D E F G

8º ano - Número desinalizações por turma

Gráfico 6

Gráfico 7

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O gráfico 8 apresenta a distribuição dos alunos pelas turmas do 9º ano. Constata-se que as turmas do 9º A, 9º B e 9º

E apresentam 3, 4 e 3 sinalizações, respetivamente. As turmas do 9º C e do 9º D não apresentam sinalizações.

No contexto do cumprimento das suas funções no Gabinete do Aluno, cada professor levou os alunos a refletirem

sobre o seu comportamento, sublinhando as consequências do incumprimento das normas disciplinares, com vista a

responsabilizá-los no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno; orientou e acompanhou os alunos na

execução da tarefa indicada pelo professor que ordenou a sua saída da sala de aula e, pontualmente, atribuiu-lhe

outras.

Após a análise dos gráficos acima indicados, constata-se que o maior número de sinalizações é relativo a alunos do 6º

e do 8º anos. Relativamente às causas mais evidentes de sinalização destes alunos têm claro destaque a recusa em

cumprir as tarefas propostas, desrespeito para com o professor, perturbação sistemática e comportamentos

inadequados na sala de aula.

Como coordenadora do Gabinete do Aluno, identificou como principais fatores positivos do funcionamento do mesmo

a cobertura quase total dos tempos letivos, a baixa reincidência de casos e a existência de documentação devidamente

organizada para a sinalização de ocorrências. Identificou, ainda, como fator negativo o incumprimento de alguns

professores no que diz respeito ao preenchimento dos documentos exigidos.

Na sequência da discussão em reunião do Gabinete do Aluno, concluiu-se haver pertinência na continuidade deste

projeto. Foram dadas sugestões adicionais, nomeadamente a cobertura total de tempo letivo, a passagem de todos

os professores pelo Gabinete do Aluno, assim como a ida para este Gabinete dos professores na ausência de serviço

de substituições, ao invés do previamente preconizado (Centro de Recursos). Acrescentou-se, ainda, a necessidade do

espaço físico funcionar exclusivamente com esse propósito. Foi identificada como principal dificuldade a ausência de

assistentes operacionais em momentos de necessidade.

3

4

3

A B E

9º ano - Número de sinalizações por turma

Gráfico 8

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NÚCLEO DE APOIO EDUCATIVO

Exerceram funções, neste grupo, nove docentes especializadas, com a particularidade de uma docente ter um horário

incompleto (10 horas), que deram apoio a um universo de 102 alunos, que apresentam necessidades especiais,

beneficiando de apoios e medidas educativas previstas no Decreto-Lei nº.3/2008, de 7 de janeiro.

O apoio especializado no Pré-escolar foi sempre levado em contexto de aula, integrando-se, a docente de EE, nas

atividades programadas pelas educadoras e/ou articuladas com elas.

A intervenção junto dos alunos no 1º ciclo incidiu, igualmente, em apoio individualizado e personalizado no contexto

da sala de aula ou em sala à parte (pontualmente, sempre que se considerou mais eficaz), em articulação direta com

os professores titulares de turma.

Este apoio teve como objetivo desenvolver áreas específicas como, reforço as competências adquiridas, promoção a

aquisição de novas competências. A intervenção junto dos alunos privilegiou a aquisição/desenvolvimento da

autoestima e autoconfiança, organização e criação de métodos de trabalho, linguagem e comunicação, socialização,

raciocínio lógico, regras comportamentais (saber ser e saber estar) e autonomia, entre outras.

O trabalho desenvolvido junto dos alunos da UAEM foi realizado em articulação com toda a equipa multidisciplinar,

as docentes de educação especial, assistentes operacionais e professores das AEC’s (música, TIC e atividade física).

As atividades desenvolvidas com os alunos foram ao encontro das necessidades e caraterísticas individuais, passando

pela prestação de cuidados básicos de higiene e alimentação, estimulação sensorial, atividades de vida diária - AVD,

desenvolvimento de competências de autonomia, comunicação/linguagem, socialização, motricidade e cognição.

Paralelamente, foi feita a integração dos alunos nas respetivas turmas de referência com a promoção de atividades

com cariz lúdico no âmbito da socialização.

Durante o decorrer do ano constataram-se vários aspetos positivos que proporcionaram uma melhoria dos serviços e

atividades a serem disponibilizados aos alunos, tais como: continuação do projeto “Todos Amigos” relativo à inserção

dos alunos da UAEM nas brincadeiras do recreio, Projeto de terapia assistida com cães da Associação Ladra Comigo,

Projeto “A Casa Vai a Casa”, dinamizado pela Casa da Música (sessão experimental e aprovação para implementação

mensal no próximo ano letivo), participação nos Concursos Nacionais “Visão Júnior” e “Calouste Gulbenkian”, na

“Bienal da Maia – oficinas de pintura”, nas oficinas de Serralves e nas visitas de estudo organizados pela escola EB1/JI

Lidador.

As respostas educativas por parte das docentes de EE, na EBS, foram organizadas de maneira a atender mais adequada

e eficazmente as várias problemáticas. Sendo assim, formaram-se duas grandes áreas de intervenção:

Apoio aos alunos com Currículo Específico Individual (CEI) e Apoio aos alunos com Apoio Pedagógico Personalizado

(APP) e Adequações Curriculares Individuais (ACI) e/ou Adequações no Processo de Avaliação.

Como tem vindo a ser a prática na escola sede, os alunos com a medida de CEI têm tido as atenções das docentes

canalizadas no seu apoio direto, com a oferta de diversas disciplinas e oficinas repartidas por cinco manhãs: Português

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Funcional; Matemática Funcional; Atividades de Vida Diária; Oficina de Expressões; Oficina de Sabores; Oficina de

Inglês; Oficina de Informática; Projetos (PRESSE/PASSE); e ainda Estágio (para os alunos com PIT).

Na sua operacionalização, o currículo traduziu-se num horário individual, de cada aluno, que respeitou, sempre que

possível, a mancha gráfica do horário da respetiva turma de referência. Acresce que para a elaboração dos horários

dos alunos com PIT, foi considerada a Portaria nº201-C/2015, de 10 de julho, Art.º 2º, ponto 5, que estabelece que a

“ carga horária do CEI não poderá ser inferior à prevista na escola para o nível de ensino que o aluno frequenta”.

Sendo assim, no 2º ciclo, a oferta curricular na turma passa pelas disciplinas de: Educação Visual (EV); Educação

Musical (EM); Educação para a Cidadania (EC); Educação Tecnológica (ET); Educação Física (EF) e Educação Moral

Religiosa e Católica (EMRC). No 3º ciclo (7º e 8º anos): Educação Visual (EV); Educação para a Cidadania (EC); Educação

Tecnológica (ET); Educação Física (EF) e Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC); Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC). No 9º ano: Educação Visual (EV); Educação para a Cidadania (EC); Educação Física (EF) e Educação

Moral Religiosa e Católica (EMRC). No ensino secundário, Educação Física (EF).

O horário foi, portanto, construído individualmente, para cada aluno, atendendo à necessidade de o aluno integrar a

turma nas disciplinas acima mencionadas e tendo em conta a convergência para respostas educativas significativas no

seio do grande grupo (grupo CEI), sendo que neste foram formados 3 subgrupos (respeitando faixas etárias/ciclos de

ensino), orientados e intervencionados pelas quatro docentes com funções na EBS.

O Estágio dos alunos com PIT foi realizado com uma distribuição pelo horário, sendo as disciplinas/Oficinas substituídas

pela TVA (Transição para a Vida pós-escolar).

Face aos resultados escolares dos alunos com NEE, podemos concluir que existe uma grande necessidade de se olhar

para tais resultados à luz da particularidade dos alunos, pois apresentam um percurso escolar naturalmente marcado

por alguma inconstância.

No que concerne aos alunos do 1º ciclo registou-se resultados globalmente positivos. Os alunos que apresentam três

ou mais níveis negativos revelam problemas de comportamento e de integração, sendo que o aluno com cinco

negativas apresenta grande absentismo. Todos os alunos do 4.º ano transitaram para o 5.ºano.

Em relação ao 2.º ciclo os resultados são positivos tendo apenas ficado retidos dois alunos, um no 5.º e outro no 6.º

anos de escolaridade. São crianças de etnia cigana, com pouca motivação para as aprendizagens e acentuado

absentismo.

Relativamente aos alunos do 3º ciclo e secundário, considera-se que houve na generalidade, uma grande eficácia na

implementação das medidas educativas. Houve, contudo, duas retenções no 7º ano que derivaram de motivos

extrínsecos à dinâmica escolar e de sala de aula.

No que respeita aos alunos com a medida educativa de CEI, apesar dos resultados obtidos, considera-se que os mais

velhos, nomeadamente os alunos que frequentam o ensino secundário e até mesmo o 9º ano, revelaram, de uma

forma geral, algum desinteresse pelas tarefas académicas, dado que as capacidades deles não permitem um grande

aprofundamento nem uma grande variedade na abordagem de temas/conteúdos/disciplinas/áreas curriculares. Tal

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facto promove um desencanto pelo desenvolvimento do conhecimento em geral. Sendo, a realidade concreta, aquela

que melhor conseguem apreender, torna-se complexa a abordagem de temáticas abstratas e variadas. A sua maior

motivação canaliza-se para uma orientação vocacional e profissional, a qual é desenvolvida no âmbito do seu Plano

Individual de Transição

EQUIPA DE APOIO ESPECIALIZADO À MULTIDEFICIÊNCIA E AO AUTISMO

As escolas de hoje têm o dever de oferecer respostas adequadas para todos os alunos, inclusivamente para

minorias que apresentam necessidades educativas especiais, com vista ao alcance do sucesso escolar dos mesmos.

Pretendem assim promover, junto dos alunos com défices motores e/ou cognitivos, a autonomia e a inclusão na

sociedade, considerando o perfil de funcionalidade de cada um. Com base neste princípio, os agrupamentos de

escolas com salas específicas que apoiam alunos integrados em unidades de multideficiência (UAEM) e autismo

(UEE), dispõem de uma equipa especializada nas valências de fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional e

psicologia, respeitando o decreto-Lei nº 3/2008, que intervêm junto destas crianças quer em contexto escolar, quer

no domicílio. Estas unidades são recursos pedagógicos dirigidos aos alunos com multideficiência, surdo-cegueira

congénita ou perturbação do espectro do autismo e visam a sua participação ativa no processo de aprendizagem,

bem como na vivência de experiências.

A reconhecida importância da intervenção terapêutica especializada em equipa, junto destas crianças, apresenta

inúmeras vantagens e benefícios, tais como:

Contribuir para a inclusão do aluno com dificuldades motoras, de aprendizagem, de comunicação e linguagem,

em contexto escolar;

Estimular o aluno em todas as áreas de desempenho, tendo por base o conhecimento do desenvolvimento

típico;

Desenvolver um trabalho de equipa com docentes e assistentes operacionais no sentido da planificação conjunta de

atividades de carácter funcional, que facilitem a aprendizagem e a autonomia do aluno, bem como colaborar na

elaboração dos Programas Educativos Individuais, Currículos Específicos Individuais e Programas Individuais de

Transição;

Realizar atividades, tendo em consideração as dificuldades destes alunos (motoras, comunicativas, de interação,

regulação emocional e de competências sociais);

Promover a generalização das aprendizagens em diferentes contextos além da sala de aula;

Conceber adaptações necessárias ao contexto e às atividades para facilitar a participação de cada aluno;

Sugerir equipamentos e materiais específicos que possam de alguma forma facilitar o desenvolvimento e a

aprendizagem;

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Transmitir, apoiar e partilhar estratégias terapêuticas com outros profissionais e com os pais, no sentido de dar

continuidade à intervenção terapêutica.

CARATERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO E DA POPULAÇÃO

Durante o ano letivo de 2015/16, a equipa multidisciplinar de apoio à multideficiência e ao autismo do Agrupamento

de Escolas Dr. Vieira de Carvalho, foi constituída por três terapeutas da fala, duas fisioterapeutas (uma a tempo inteiro

e outra a tempo parcial), duas terapeutas ocupacionais e uma psicóloga. A vasta intervenção da equipa, incidiu nas

unidades da Escola Secundaria da Boa Nova, do Agrupamento Dr. Vieira de Carvalho (EB1/JI do Lidador),

Agrupamento Gonçalo Mendes da Maia (EB23 Gonçalo Mendes da Maia, EB1 D. Manuel II, EB1/JI Maia, EB1/JI 1

Maia) e Agrupamento de Pedrouços (EB23 Pedrouços e EB1 Boucinha).

RELAÇÃO DOS ALUNOS APOIADOS NO ANO LETIVO DE 2015/2016

Intervenção dos técnicos especializados em Unidades de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com

Multideficiência e Surdocegueira congénita (UAEEM), em Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de

Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEE) e a outros alunos com Necessidades Educativas Especiais

sinalizados:

Tabela I – Apoios técnicos sob a responsabilidade do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho

Agrupamentos de escolas

Apoio de alunos no ano letivo 2015/2016

3 Terapeutas da

Fala

(40h+40h+40h)

2 Terapeutas

Ocupacionais

(40h+40h)

2 Fisioterapeutas

(40h+20h)

1 Psicóloga

(40h)

Total de alunos e

horas de apoio

Agrupamento

Dr. Vieira de Carvalho

ho

(1 UAEEM, Outros NEE)

8 alunos

(9h)

5 alunos

(4h30)

11 alunos

(20h)

11 alunos

(33h30) Agrupamento de Pedrouços

(1 UAEEM, 2 UEE, Outros NEE)

30 alunos

(36h45)

26 alunos

(21h30)

7 alunos

(15h)

16 alunos

(7h40)

31 alunos

(80h55) Agrupamento Gonçalo Mendes da

Maia

(1 UAEEM, 3 UEE, Outros NEE)

40 alunos

(45h)

38 alunos

(35h30)

8 alunos

(13h)

31 alunos

(18h20)

42 alunos

(111h50) Escola Secundária da Boa Nova

(1 UEE)

3 alunos

(5h15)

3 alunos

(2h30)

3 alunos

(1h)

3 alunos

(8h45) Total

Total de alunos

81

72

26

50

87 alunos

Horas de apoio direto

96h

64h

48h

27h

235h

*Horas de apoio indireto

24h

16h

12h

3h

55h

Total de horas de apoio efetivo

(direto + indireto)

120h

80h

60h

30h

290h

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* Horas de apoio indireto: 3h semanais de reunião de equipa técnica e coordenação, para projetos de inclusão

na escola e comunidade e 5h semanais de trabalho individual para a elaboração de material, documentos (PIT,

PEI, CEI), relatórios de avaliação, reunião com docentes e pais.

A equipa técnica do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho, apoia 87 alunos de 4 agrupamentos distintos,

facultando aos mesmos quatro valências terapêuticas durante o horário escolar semanal, sempre que tal

necessidade seja identificada.

Embora o tempo de intervenção esteja deficitário relativamente às horas de apoio idealmente necessárias, para

intervir com este número de crianças, denota-se que a valência de Fisioterapia é a que está com um tempo de apoio

ideal, a Terapia da Fala a que mais se aproxima do período indicado para intervenção deste número de alunos e a

Terapia Ocupacional e Psicologia as valências com maior défice no número de horas de intervenção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intervenção da equipa foi sempre em colaboração com os docentes de educação especial e do ensino regular,

fornecendo estratégias favoráveis à elaboração e implementação do Plano de Educação Individualizado.

As reuniões semanais de equipa são fundamentais para uma intervenção terapêutica mais adequada na discussão

de casos, de planos de atividades, de materiais de intervenção e estratégias, considerando os objetivos delineados

no início do ano letivo.

O trabalho conjunto da equipa multidisciplinar permitiu ainda a elaboração de projetos e participação em concursos

de âmbito nacional, com vista à mobilização da comunidade escolar e circundante, para a inclusão das crianças e

jovens com deficiência. Assim, no ano letivo de 2015/16 a equipa técnica, em representação da escola EB1/JI

Lidador, candidatou-se ao concurso da Fundação Calouste Gulbenkian com o Projeto “Inclusão é para todos"”.

A Equipa Terapêutica de apoio à multideficiência e ao autismo, do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho,

em colaboração com o núcleo de Educação Especial e o Serviço de Psicologia e Orientação, realizou o “1º encontro

Interunidades de Multideficiência e Autismo: Artes performativas” do distrito do Porto, na EBS Dr. Vieira de

Carvalho, no dia 24 de maio de 2016. Este evento contou com a participação de cerca de 200 alunos pertencentes

a 16 agrupamentos de escolas. Este projeto interno candidatou-se ao concurso da revista Visão Júnior “A Escola dos

nossos Heróis”.

No decorrer do ano letivo, foram também realizadas ações de formação sobre a temática “O Autismo na Escola”

para docentes e não-docentes, nomeadamente no Agrupamento de Escolas Gonçalo Mendes da Maia e na Escola

Básica e Secundária da Boa Nova.

É, pois, inquestionável a necessidade e importância da contratação dos técnicos especializados pelos

estabelecimentos de ensino, sendo que estas equipas especializadas deveriam ter um período contratual superior ao

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estabelecido, para poderem dar continuidade ao trabalho desenvolvido, nos anos letivos subsequentes, indo ao

encontro do Projeto do Agrupamento.

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

O Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho esteve em

funcionamento no ano letivo 2015/2016 no âmbito do Programa de Combate ao Insucesso Escolar do Ministério da

Educação/DGESTE Norte.

O Plano Anual de Atividades foi proposto atendendo às necessidades evidenciadas nos anos anteriores e

operacionalizado nos 3 domínios de intervenção previstos para o SPO (Decreto-Lei n.º 190/91 de 17 de maio).

No 1.º domínio, designado acompanhamento psicopedagógico o SPO atendeu individualmente 128 alunos

provenientes de todas as escolas do Agrupamento (87 alunos da E.B.S. Dr. Vieira de Carvalho e 41 alunos das E.B.

1/J.I.). Foram concluídos 107 processos individuais e propostos 21 para continuidade de acompanhamento no ano

letivo 2016/2017. Do total de alunos intervencionados ficaram retidos 13.

O acompanhamento psicopedagógico dos alunos efectuou-se através da avaliação especializada e acompanhamento

psicológico dos alunos e famílias; participação nos conselhos de turma para emissão do parecer relativo à avaliação

psicológica e sugestão de medidas educativas a implementar; elaboração de relatório psicológico entregue aos

conselhos de turma e aos titulares de turma; elaboração do relatório técnico-pedagógico e circunstanciado no âmbito

do previsto no Decreto de Lei 3/2008 e contacto com recursos da comunidade de modo a contribuir para a avaliação

dos alunos e planear as medidas de intervenção adequadas - técnicos da área da saúde e da área social/justiça.

No 2.º domínio, designado apoio ao desenvolvimento de relações na comunidade o SPO realizou a candidatura e

acompanhou o Projeto Porta Aberta à Saúde Mental; organizou a ação de sensibilização sobre Epilepsia, promovida

pela Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Pessoas com Epilepsia, e dirigida a toda a comunidade

educativa; organizou a ação de curta duração “Motivação na aprendizagem” dirigida a docentes e acreditada pelo

Centro de Formação Maiatrofa; implementou uma ação de sensibilização sobre educação sexual numa turma de 7.º

ano e dinamizou duas sessões da Oficina de Formação PRESSE dirigida a docentes e acreditada pelo Centro de

Formação Maiatrofa. Por fim numa lógica colaborativa, participou na organização do I Encontro de Interunidades; na

elaboração do Projeto do Plano Municipal de Prevenção do Abandono e Absentismo Escolar da Maia; no processo de

seleção do projeto “Saber em Ação” referente ao Prémio Escolar Montepio; na candidatura aos projetos KA1 e KA2

Erasmus+ (no âmbito da educação especial e multiculturalidade) e na receçção dos parceiros italianos que

dinamizaram um projeto KA1 Erasmus+ relativo à educação especial.

Por fim, no 3.º domínio, designado orientação escolar e profissional, o SPO dinamizou de sessões de exploração

vocacional em todas as turmas de 9.º ano e também sessões individuais de orientação vocacional para alunos do

ensino secundário. Para promoção da exploração vocacional organizou e participou na visita à Feira Qualifica, à Escola

Superior de Enfermagem do Porto, à Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto, à Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto e à Mostra da Universidade do Porto. Esteve também envolvido no Dia do Laboratório; na

organização da atividade “À conversa com profissionais” em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de

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Educação da EBS Dr. Vieira de Carvalho; na dinamização de duas ações de sensibilização para pais/encarregados de

educação (do 9.º e 12.º ano) relativo à temática das saídas escolares e profissionais e o acesso ao ensino superior e

numa sessão de esclarecimento para pais/encarregados de educação intitulada “Não se nasce empreendedor.

Aprende-se”, tendo esta última atividade sido realizadas também em articulação com Associação de Pais e

Encarregados de educação da EBS Dr. Vieira de Carvalho. Ainda na vertente vocacional o SPO realizou a candidatura e

acompanhou os Programas da Junior Achievement Portugal (A Europa e Eu, É o meu negócio e Economia para o

Sucesso para o ensino básico e este ano pela primeira vez o JAP Empresa para alunos do 12.º ano). Por fim, organizou

a ação “Inspiring Future” que contou com a presença de 21 parceiros entre instituições do ensino superior e empresas,

realizando uma Feira Vocacional e três workshops sobre decisão, proatividade e mercado de trabalho e uma sessão

de esclarecimento sobre o ensino superior.

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Projetos de Educação para a Saúde, dinamizados em parceira com a Câmara Municipal:

JI da Guarda e do Lidador - “Maia, a ouvir as emoções”, - foram realizadas várias sessões pelos respetivos psicólogos,

contando diversas histórias, sendo que cada uma explorava uma emoção (alegria, tristeza, medo e raiva). Verificou-se

que, apesar das atividades desenvolvidas serem interessantes e adequadas à faixa etária das crianças, o facto de terem

sido realizadas apenas no terceiro período, condicionou a exploração mais sistematizada das respetivas sessões, em

contexto de sala de atividades.

JI de Crestins - “De pequenino se torce o pepino” – projeto de segurança alimentar - foram desenvolvidas

atividades/experiências, como preservar/conservar os alimentos, sensibilizando as crianças para esta temática.

JI da Prozela - Projeto de educação alimentar e ambiental “Maia refeições Saudáveis e Sustentáveis. Este projeto

pretendia compreender se o mesmo surtia efeitos nos hábitos e comportamentos alimentares ao nível das crianças.

Foram feitas várias sessões ao longo do ano pela Nutricionista e outros elementos e foram enviados inquéritos para

as famílias no primeiro, segundo e terceiro período. Ao nível do Jardim de infância, também foram preenchidos

questionários sobre os lanches. Veio a Lipor falar sobre a produção de resíduos alimentares.

Ações de sensibilização sobre Higiene Oral, dinamizadas pelas enfermeiras da UCC do Castelo da Maia – participaram

todos os jardins-de-infância, tendo sido apresentadas histórias e canções sobre o tema. Foi explicada a forma correta

de escovagem dos dentes e a necessidades de cuidar dos dentes, através da higiene e de uma alimentação cuidada,

tendo as crianças aderido com entusiasmo à atividade.

PNL – Plano Nacional de leitura

Todos os jardins-de-infância desenvolveram o projeto de Leitura em Vai e Vem, envolvendo os pais/encarregados de

educação na promoção de hábitos de leitura e encorajando as crianças a requisitarem livros na biblioteca escolar;

Participação em dois concursos – Livros Falados (Educadoras Rosa Maria Novo e Luísa Ribeiro – JI Pedras Rubras) e

Elos de Leitura em Cartaz (Educadora Ema Basto – JI Guarda)

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Leituras, Sentidos e Saberes – Biblioteca Municipal da Maia

Participação com trabalhos realizados pelas crianças no âmbito da exploração de obras dos escritores José Fanha e

José Viale Moutinho

Educação Rodoviária

Projeto desenvolvido pelos JI da Guarda e de Pedras Rubras, em parceria com o ACP Kids – desenvolveram-se diversas

atividades (realização de circuitos com bicicletas e Karts, realização de sinais de trânsito), sensibilizando as crianças

para uma cultura de segurança rodoviária tornando-as ‘embaixadoras’ das boas práticas junto dos pais, família e

amigos.

O Museu Vem à Escola

No desenvolvimento do projeto "Ver, Tocar e Sentir a Maia", as 3 salas do JI de Pedras Rubras ao longo do ano

beneficiaram de uma sessão em sala de aula sensibilizando para o conhecimento do passado local. Posteriormente

realizaram-se visitas de estudo ao Museu de Etnologia e História de Terras da Maia. Nestas visitas as crianças

visualizaram objetos e imagens de vestígios do passado, manuseando réplicas de alguns vestígios. Puderam ainda

observar pinturas do Mestre Albino, que retratavam o ciclo do linho. Este projeto despertou o interesse por hábitos

culturais, divulgando a história local e dando a conhecer a ocupação da Maia, no passado.

1º ciclo

PROJETOS/ ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS EB1 DO AGRUPAMENTO

Projetos no âmbito da Saúde Escolar:

Em parceria com a Câmara Municipal da Maia

Projeto “De Pequenino se Torce o Pepino”- desenvolvido ao longo do ano pela escola de Crestins;

Projeto “Educação Alimentar e Ambiental”- desenvolvido ao longo do ano pelas escolas de Crestins e Prozela,

com sessões efetuadas, quer pelas nutricionistas, quer pelo parceiro – LIPOR.

Em parceria com a Unidade de Saúde Familiar do Castelo da Maia

Projeto de Educação Sexual “PRESSE (Programa de Educação Sexual em Saúde Escolar)” - desenvolvido em

todas as escolas. Abrangeu, praticamente todas as turmas do primeiro ano de escolaridade e ainda algumas

turmas dos outros anos. Este projeto tinha como objetivos principais: estruturar conhecimentos permitindo a

clarificação de conceitos relativos ao tema e promover a descoberta da sexualidade de forma saudável e

segura. Foram abordados os seguintes temas: a família, diferenças de género e hábitos de higiene corporal;

“Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral” - atividades de bochecho fluoretado e/ou escovagem dos

dentes, com o objetivo de promover a saúde oral. Foi desenvolvido em todas as escolas, envolvendo um

grande número de turmas.

Projetos de promoção da leitura:

“LS2 - Leituras, Sentidos e Saberes” de homenagem ao escritor José Fanha, algumas turmas do 1º ciclo

participaram com dramatizações de obras do autor, no Fórum da Maia. As restantes colaboraram na exposição

com trabalhos de expressão plástica;

“Contos Contigo Conto” da responsabilidade da Biblioteca Municipal da Maia - Consiste na dinamização de

uma sessão da hora do conto, desenvolvida em sala de aula, por dinamizadores da Biblioteca Municipal, em

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todas as turmas. Ao longo do ano os alunos do 1º ano das diferentes escolas deslocaram-se à Biblioteca

Municipal da Maia para visitarem as instalações e assistirem a uma sessão de “Contos Contigo Conto” todas

as turmas desfrutaram de um momento de leitura em sala de aula promovidos por dinamizadores da

Biblioteca da Maia suscitando nos alunos um grande entusiasmo. Este projeto continua a ser uma mais-valia

no desenvolvimento de competências cognitivas e linguísticas.

“Hora do Conto”- dinamizada Pela Professora Bibliotecária do 1º ciclo, em todas as turmas;

“Semana da leitura” teve o seu ponto máximo no dia nove de março com a visita da escritora Lara Xavier de

modo a promover a interação entre leitores/escritora, a partilha de informação e troca de opiniões sobre livros

e géneros literários.

A participação nestes projetos levou ao desenvolvimento de atividades que permitiram o contacto, a exploração de

livros diversificados, o conhecimento de novas obras e novos autores, que foram de encontro à promoção da leitura

e da escrita, proporcionando momentos, experiências enriquecedoras e inesquecíveis para os alunos.

Concurso “SuperTmatik Sinónimos” – Envolveu a participação de todas as turmas do 4º ano do Agrupamento.

Foi desenvolvido, ao longo do ano, em sala de aula, e culminou com a participação do campeão e vice-

campeão de cada turma no concurso on-line realizado a nível nacional. Vários alunos do 1º ciclo do

Agrupamento ficaram no Top 10;

Projetos solidários:

“Dia Nacional do Pijama” - dinamizado pela escola de Crestins;

“Programa Escola Solidária- Maia 2015/16” – participação de todas as escolas;

“Recolha de alimentos/ bens essenciais para a "Causa da Criança"- desenvolvida pela escola do Lidador na

época de Natal;

“Projeto Saúde Sénior 60+ da Câmara Municipal da Maia”- desenvolvido pela escola da Prozela Maia.

Projetos de Educação Ambiental:

Horta Biológica – desenvolvida pela escola do Lidador, em parceria com o Complexo de Educação Ambiental

da Quinta da Gruta - realização da compostagem, tratamento e cultivo de plantas

O Projeto “Ajude-nos a ajudar”- Recolha de Tampinhas – dinamizado pela escola do Lidador. Este projeto

continua a ter uma resposta muito positiva, por parte de todas as escolas e da comunidade.

Outros:

“A Europa Vai à Escola” – desenvolvido pela escola da Prozela em parceria com a Europe Direct Porto- a

atividade consistiu na elaboração de postais relacionados com a Paz e a apresentação de uma sessão aos

alunos relacionada com a história da Europa e da União Europeia. Os postais elaborados pelos alunos serão

enviados via Europe Direct Porto para diferentes instituições e embaixadas europeias;

Participação no “Estudo internacional PIRLS e EPIRLS” (Progress in International Reading Literacy Study)-

turma do 4º ano da Prozela;

“Ver, Tocar e sentir a Maia- O museu vem à escola”- desenvolvido em parceria com o Museu Etnográfico das

Terras da Maia em diversas turmas. Consistiu na dinamização de sessões/ateliês em sala de aula,

sensibilizando para o conhecimento do passado do meio local, de acordo com conteúdos curriculares de

Estudo do Meio;

“Projeto de Prevenção Rodoviária ACPKids” – atividades realizadas na sala de aula e culminou com uma

sessão prática, na EB;

No âmbito do projeto “Erasmus K1”- os professores italianos visitaram todas as escolas do agrupamento e

assistiram, em contexto de sala de aula, a atividades que promoveram a educação inclusiva;

“Plano de Prevenção e Emergência”- ao longo do ano, foram concretizados em todas as escolas exercícios de

evacuação, e houve ainda a participação no exercício público “A terra treme”.

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Visitas de Estudo:

Teatro “Cinderela no Gelo”- todos os alunos tiveram a oportunidade de assistir a este espetáculo, que

decorreu no Marshopping, na época de Natal;

“Visita de Estudo ao Museu de História e Etnologia da Terra da Maia e à Torre do Lidador - onde os alunos

tiveram uma ação se sensibilização sobre o nosso património histórico e observaram vestígios dos nossos

antepassados. Realizada por diversas turmas de todas as escolas;

“Visita de estudo à “Feira das Profissões” ISMAI/IPMAIA”- realizada por todas as escolas do agrupamento;

“Visita à Biblioteca Municipal da Maia” o âmbito do Projeto “Contos Contigo Conto”, para ouvir uma história,

visitar as suas instalações e manusear livros na secção infantojuvenil - Turmas do 1º ano;

“Visita à Livraria Lello”, no Porto - realizada por algumas turmas de Crestins e Prozela (prémio pela

participação no concurso do projeto “Educação Alimentar e Ambiental”;

Visitas de Estudo/passeios do final de ano:

- “Rates Parque”- escola de Crestins; - “Azurara Parque”- escola de Pedras Rubras e turma do 4º ano da Guarda; - “Museu dos descobrimentos”- escola da Guarda; - Visita ao “Pavilhão da Água, Parque da Cidade do Porto e ida ao Cinema” – escola da Prozela; -“Visita de Estudo ao Castelo de Sta. Maria da Feira”- escola do Lidador. Atividades:

“Dia do agrupamento”- A comemoração deste dia foi assinalada com a concentração de todos os alunos das

diferentes escolas, na escola sede. Os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo participaram com a entoação

e coreografia do hino das escolas, a que se seguiu a largada de balões com as mensagens escritas pelos alunos.

Ao longo da manhã tiveram, ainda, oportunidade de participar em diversas atividades lúdico-pedagógicas,

dinamizadas na escola sede e que foram ao encontro dos seus interesses;

“Feira Medieval”- os alunos participar na atividade promovida pelo Agrupamento, representando as

diferentes escolas com danças/atuações alusivas a esta época, envolvendo toda a comunidade educativa e

contribuindo para a participação das famílias neste evento;

“O teatro vem à escola”- atividade promovida pela associação de Pais, na escola de Pedras Rubras;

“Dia da alimentação”, “Halloween” “Comemoração de São Martinho/Magusto” “Feiras de Natal”, “Cantar as

Janeiras”, “Desfile de Carnaval”, “Dia da Família”, ”Comemoração do Dia Mundial da criança”…;

“Festas de final de período/encerramento do ano letivo” – realizadas no fim do período (Natal) e no fim do

ano, com a participação de pais e Encarregados de Educação.

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

O Grupo Disciplinar de Português

“ Encontro com a Contadora de Histórias" que encantou os alunos de quinto ano com o Conto " A viúva e o Papagaio"

e convidou os alunos de sexto ano a viverem uma emocionante aventura com Robinson Crusoé; os alunos de sexto

ano foram ao teatro ver "A Aventura de Ulisses"; “O Conto da semana” que envolveu os alunos de quinto ano e as

respetivas famílias; o “Concurso SuperTmatik Sinónimos” para os quarto, quinto e sexto anos; o “Concurso

SuperTmatik Antónimos” para o sétimo ano; “O Encontro de Bons Leitores” e o concurso “Dá vida ao texto” para os

alunos dos ensinos básico e secundário; o “Concurso das Caixas Mágicas” para o segundo ciclo; o “Concurso

SuperTmatik sinónimos e antónimos” para os alunos do quinto ao oitavo ano ; o “Quiz Língua Portuguesa”, no sexto

ano, que funcionou como um reforço lúdico de aprendizagens essenciais no âmbito da língua materna; a “Hora do

conto”, dinamizada na biblioteca escolar, mais uma forma de despertar o gosto pela leitura e o desenvolvimento de

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algumas competências no domínio das artes plásticas; "Concurso Literacia 3D - Desafio pelo Conhecimento", uma

iniciativa da responsabilidade da Porto Editora que consistiu num desafio nacional, realizado online, dirigido aos alunos

dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico de todo o país, com o propósito de avaliarem as suas competências em três

dimensões do saber: Leitura (5º ano), Matemática (7º ano) e Ciência (8º ano). Com a integração deste projeto no Plano

Anual de Atividades, a Escola pretendeu contribuir para o desenvolvimento educativo, pessoal e social dos nossos

jovens, proporcionando-lhes oportunidades e experiências de enriquecimento. A atividade “O teatro vem à escola e a

escola vai ao teatro”: os alunos do décimo primeiro ano assistiram à peça “Payassu -o Verbo do Pai Grande”, encenado

pelo Teatro de Formas Animadas de Vila do Conde e os alunos de quinto ano assistiram à peça “O príncipe Nabo”. O

“Parlamento Jovem”, para o nono e o décimo segundo anos implicou diferentes momentos: realização de uma

campanha eleitoral; debate dinamizado pela Senhora Deputada Emília Santos consignado ao tema “Racismo,

Preconceito e Discriminação”; Eleições; (Lista A vencedora com 401 votos - Deputados eleitos da turma D, do 9ºano);

Reunião de preparação da Sessão Distrital do Porto, nas instalações da Direção de Serviços da Região Norte; Sessão

da Distrital do Porto, no Fórum da Maia; Visita de estudo à Assembleia da República -destaca-se o entusiasmo dos

alunos na realização de todas as atividades, sem dúvida, inéditas no seu percurso escolar.

O projeto “ Substituir a ler “ atingiu uma parte dos objetivos propostos, despertar o gosto pela leitura, promover a

formação de leitores ativos e possibilitar o acesso igualitário de todos ao património cultural existente na nossa

biblioteca. Facilitou a organização das aulas de substituição durante o período de tempo da sua aplicação. Por

comparação com dados recolhidos no ano letivo anterior, o 2º ciclo continua a ser aquele em que a adesão dos alunos

ao projeto é bastante expressiva.

O Grupo Disciplinar de Inglês

“ Speaking Contest “ (7º ano); Comemoração do aniversário da rainha; Peddy paper das Línguas estrangeiras. De

acordo com os objetivos definidos, realizaram-se um vasto leque de atividades que fizeram com que se registassem

melhorias à disciplina.

O Grupo disciplinar de Francês

Destaca-se a realização da visita de estudo a Paris dos alunos de nono ano no âmbito dos conteúdos programáticos

da disciplina, tendo-se atingido plenamente os objetivos propostos. Os alunos tiveram a oportunidade de contactarem

com falantes nativos, desenvolvendo a competência linguística e comunicativa em língua francesa. A visita permitiu o

conhecimento histórico e cultural da França in loco, tendo os alunos mobilizado saberes do seu ciclo de estudos no

âmbito das disciplinas de Francês, História e Geografia. Os alunos revelaram sempre interesse e curiosidade em

conhecer sempre mais, tendo adotado uma postura de responsabilidade, cumprindo as regras estabelecidas para o

bom funcionamento do grupo. A cooperação entre todos os participantes foi uma constante e o convívio informal e

agradável permitiu a aproximação entre todos. Realizaram-se, também, as seguintes atividades Comemoração do

Natal participando nas “ Mesas de Natal “ e “ Árvores de Natal “; “ Les crêpes à la française; “ Peddy Paper das línguas

estrangeiras “ que permitiram o aprofundamento dos conhecimentos linguísticos e culturais.

O Grupo Disciplinar de Espanhol

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Almoço de Dia de Reis e Exposição alusiva ao Dia do Livro - os trabalhos dos alunos do 10B foram apresentados em

powerpoint na biblioteca na semana de 18 a 22. As atividade decorreram bem, tal como o esperado.

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Relativamente ao Plano Anual de Atividades do ano letivo que termina, as atividades propostas por este

departamento foram vinte e oito, todas realizadas, à exceção de duas de E.M.R.C. que foram reconvertidas. Foram

todas promotoras de sucesso, porque integradas nas aprendizagens dos alunos. As atividades, com a componente

lúdica que envolvem, constituem situações de aprendizagem que favorecem a aquisição de conhecimentos, de

técnicas de trabalho, a entreajuda e facilita a sociabilidade. No 2º ciclo há uma relação direta entre as atividades

realizadas e o sucesso dos alunos.

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Os elementos do grupo de Ciências Naturais e de Biologia e Geologia refletiram sobre as atividades desenvolvidas ao

longo do ano letivo no seio do grupo disciplinar, tendo concluído que todas as atividades propostas para o Plano Anual

de Atividades foram concretizadas.

Ciências Naturais 2º Ciclo

Na comemoração do Dia da Floresta Autóctone, foi notório o empenho e adesão por parte dos alunos, tendo sido

benéfico para as aprendizagens. Relativamente ao projeto “Cientistas no Parque”, trabalhado pelas turmas do quinto

C e do sexto B, teve um impacto bastante positivo, contribuindo assim para as aprendizagens, bem como para os

resultados escolares. Quanto às sessões dinamizadas pelo IPS – Instituo Português do Sangue, dirigidas às turmas do

sexto ano, foram benéficas na medida em que sensibilizou os alunos para a importância da dádiva de sangue.

Biologia e Geologia 3º Ciclo

As docentes de nono ano salientaram que as atividades dinamizadas em articulação com o Projeto Educação para a

Saúde (Importância da Dádiva de Sangue e Suporte Básico de Vida), tiveram impacto positivo ao nível do

desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos, bem como nos seus resultados escolares.

Ao nível do sétimo ano, a Feira dos Minerais e Rochas constituiu um momento em que os alunos puderam conhecer

e contactar com amostras, permitindo consolidar conhecimentos, o que se refletiu nos resultados escolares. A visita

de estudo ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas permitiu aos alunos consolidar alguns conhecimentos,

mas sobretudo, o enriquecimento científico e cultural do património geológico, o que teve reflexo, da mesma forma,

nos resultados escolares.

A visita de estudo realizada à Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde (Dunas da praia de Mindelo)

com a turma C do oitavo ano, em parceria com o Centro de Monitorização e Interpretação do Ambiente de Vila do

Conde, teve impacte positivo nas aprendizagens, uma vez que possibilitou, in sito, reforçar e assimilar conteúdos

abordados em contexto de sala de aula, referentes à constituição, organização e funcionamento de um ecossistema.

A visita de estudo realizada ao ICBAS com o décimo segundo ano de escolaridade teve impacto muito positivo, uma

vez que os alunos contactaram com atividades práticas num ambiente mais científico e formal, o que se refletiu

positivamente na sua avaliação.

A atividade “Dia do Laboratório”, dinamizada para os alunos de nono ano com interesse pelo curso de Ciências e

Tecnologias do Ensino Secundário, revelou-se bastante importante para que estes tomassem conhecimento do

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trabalho efetuado na disciplina de Biologia e Geologia do Ensino Secundário, o que teve impacto positivo na decisão

dos alunos pela escolha da continuidade dos estudos neste Agrupamento.

Física e Química

No âmbito das disciplinas de Física 12º ano (turma A) e Física e Química A 11º ano (turma A), no dia 27 de fevereiro

de 2016, na FCUP, os alunos participaram na MasterClass (“Hands on particles Physics!”) vivendo ao longo de um dia

o ciclo típico da atividade de um Físico de partículas. A atividade decorreu com o interesse e empenho dos alunos

participantes, tendo a mesma sido considerada bastante positiva para a concretização dos objetivos propostos:

fomento do interesse pela Ciência e oportunidade de convívio com alunos que partilham os mesmos interesses pela

Ciência.

Para comemorar “O Dia Mundial da Ciência”, com o seu lugar na agenda mundial a 24 de novembro, todas as turmas

do sétimo ano de escolaridade da nossa escola, este ano letivo, assistiram a uma apresentação no Planetário instalado

na Escola e produziram marcadores de livros, em materiais escolhidos pelos respetivos autores. Aos marcadores de

livros trabalhados com temas abordados nas aulas de Físico-Químicas, juntaram-se outros trabalhos elaborados por

alunos das diferentes turmas do oitavo ano. Os últimos construíram, utilizando materiais diversificados, modelos de

moléculas e cubos, onde inscreveram, nas várias faces, informação relativa a símbolos da tabela periódica. Todos os

trabalhos foram expostos no Centro de Recursos e paralelamente projetados os vídeos/documentários “A Via Láctea”

e “Viagem Espacial“ para poderem ser apreciados por toda a comunidade escolar.

Os alunos envolvidos participaram com responsabilidade, autonomia, empenho e interesse na produção dos

trabalhos e visualização do trabalho global, no centro de recursos.

Matemática

O grupo não realizou qualquer atividade específica da disciplina.

VI FEIRA MEDIEVAL DE MOREIRA DA MAIA

Realização de uma Feira Medieval com a participação do corpo discente, docente, funcionários, encarregados de

educação e associações de pais do agrupamento. Envolvimento e apoio da comunidade local, órgãos autárquicos,

associação de artesãos, artesãos independentes, corporação de bombeiros, escolas de equitação, grupos de animação,

enquadrados no espírito de um mercado medieval, pertencentes a escolas do ensino básico e secundário.

“E O CONDADO SE FEZ REINO”

Na sua sexta edição a Feira Medieval de Moreira da Maia

No presente o passado. Porque somos o Futuro!

Scolari et Docenti (alunos e professores)

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Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho de Moreira da Maia

Annos Domine MMXVI (2016)

Assim estava no nosso desdobrável apresentada a nossa Feira. Apesar de neste ano ter havido uma maior contribuição

por parte da Câmara da Maia, continua a haver uma limitação de meios disponíveis, no entanto considera-se que dada

a limitação de meios, a sua sexta edição foi um evento que cimentou o trabalho desenvolvido nos anos anteriores.

Tem superado as expectativas criadas e foi, sobretudo, não apenas um tempo e um espaço de abertura das escolas

do agrupamento à comunidade, como um momento de convívio e de celebração para discentes, docentes,

funcionários, encarregados de educação e respetivas famílias. No seu conjunto, o espaço criado permitiu, de forma

praticamente perfeita, recriar o ambiente de uma feira medieval do norte de Portugal. Considera-se que a excecional

afluência tornou esta feira num evento que já ultrapassou o Agrupamento em si e as freguesias em que se insere.

Deverá destacar-se o excecional apoio, da Junta de Freguesia da Vila de Moreira na pessoa do seu presidente. Este

ano obtivemos mais uma vez, o apoio da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha. Também contámos pelo quarto

ano com o apoio da Câmara da Maia e a presença do seu Presidente na inauguração deste evento, depois o Presidente

da Câmara, vários Vereadores, uma Deputada da Assembleia da República, o Delegado Regional da Educação do Norte,

fizeram visitas assíduas o que confirma o evento como um evento de, pelo menos, relevância concelhia.

Este ano foi criada uma “Comissão da Feira Medieval” composta por mim própria, a professora Ana Paula e um

elemento da Direcção do Agrupamento, os Presidentes das Juntas de Freguesia da Vila de Moreira e da de Vila Nova

da Telha e representantes de todas as associações de pais das escolas do agrupamento. É minha opinião que a

modificação da estrutura não produziu resultados satisfatórios dado que a Feira Medieval necessita de uma estrutura

leve, com funções bem definidas e sobretudo com objetivos operacionais. A organização deve contar com a presença

necessária da Junta de Freguesia de Moreira da Maia e das pessoas com áreas bem definidas de trabalho, a saber:

organização geral, contactos com estruturas de apoio e participantes, publicidade, divulgação e cobertura e, ainda,

patrocínios e ligação às escolas do agrupamento nas suas diferentes vertentes – participação dos alunos, participação

das Associações de pais e respetiva coordenação de acordo com princípios organizativos. A prática demonstrou que o

alargamento da organização, ao contrário de aumentar o apoio e eficácia foi muitas vezes um fator de adiamento do

trabalho por mim realizado enquanto principal responsável pela realização e êxito do evento.

De ano para ano tem havido, uma melhoria significativa nas reuniões e contactos com todas as escolas do

agrupamento, com as associações de pais e encarregados de educação (salvo algumas infelizes ocorrências por parte

de alguns elementos) e agricultores, que já sabem o que é pretendido, acatando e participando, com facilidade e

empenho no que lhes foi solicitado.

Porém, dada a existência de várias (doze) feiras medievais a decorrer em simultâneo, houve sérias dificuldades com

os contactos com os grupos que atuaram no evento e artesãos. Verifica-se, igualmente, uma adesão cada vez menor

de professores da escola básica e secundária e alunos no seu geral., Porém e nestes há a destacar a continuação de

uma adesão significativa dos alunos da educação pré-escolar, 1.º e 2.º ciclo do ensino básico. É de destacar, como

extremamente positiva, a adesão e participação do grupo de História, da professora Ida Costa e do núcleo de Educação

Especial, tal se deve à sobrecarga horária a que os docentes estão sujeitos. Constata-se que a organização desta

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atividade é muito exigente em termos de trabalho e não se compadece com um apoio pontual e necessita de um

acompanhamento apenas possível com um maior número de horas atribuído à responsável e algumas horas aos

docentes que nela pretendam participar.

Destaca-se igualmente, a dificuldade na montagem e desmontagem do recinto da feira e zona circundante, em espaço

de tempo muito curto, a sua decoração e organização, praticamente só com a ajuda de um funcionário da escola

(Senhor Ribeiro), com alguns dos meus alunos e sem a colaboração de docentes torna tudo mais difícil (só na sexta-

feira de tarde apareceu a professora Lígia).

Tem que se destacar o trabalho e disponibilidade do assistente operacional Senhor Ribeiro que ativamente colaborou,

trabalhou e ajudou sem limite de horário durante um período que vai de desde uma semana antes do início, o decurso

da feira e dois dias após a sua conclusão. Acrescente-se o esforço e empenho das assistentes operacionais da escola

sede D. Luz, D. Fátima, D. Fernanda, D. Celeste e D. Madalena.

Destaca-se também a colaboração de Jorge Mendes que organizou, a parte das recreações históricas e outras, tendo-

se disponibilizado sempre que necessário, devemos-lhe os nossos agradecimentos.

Concluindo, deverá dizer-se que o objetivo deste projeto foi atingido sobretudo pela forma cívica com que decorreu

mais esta Feira e a afluência de visitantes. A adesão e o apoio constante das famílias, dos pais e encarregados de

educação dos alunos das escolas dos JI e 1º ciclo, confirma esta reflexão. Por tudo isto, a organização considera que

cumpriu os seus objetivos.

DESPORTO ESCOLAR

Modalidades com atividade externa

Badminton; Futsal; Perícias e Corridas de Patins e Ténis de Mesa.

Atividade interna

Torneios de abertura; Formação de juízes/árbitros; Corta-mato escolar; Meeting de atletismo; Badminton e Futsal.

Objetivos/Competências a desenvolver

Divulgar e incentivar a prática das modalidades do Desporto Escolar;

Favorecer a formação especializada dos alunos pelas modalidades;

Motivar os alunos para a prática do exercício físico;

Incentivar os alunos à sua participação sociocultural;

Selecionar alunos para representar a escola em vários eventos desportivos;

Promover entre os alunos o fair-play e o espírito desportivo.

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Resumo da atividade do Clube

Este ano letivo, o Clube de Desporto Escolar desenvolveu as seguintes atividades:

-Torneio de abertura das modalidades com atividade externa;

-Curso de árbitros de ténis de mesa; futsal; badminton e patinagem.

-Corta-mato escolar;

-Corta-mato regional;

-Meeting de atletismo, a nível interno (salto em comprimento, corrida de 40 metros e corrida de 1000 metros);

-Meeting de atletismo (Fase Regional);

-Participação nos encontros (quadros competitivos) marcados pela CAE-Porto, relativamente às modalidades com

atividade externa;

-Organização, na nossa escola, de vários encontros com outras escolas do distrito;

-Desenvolvimento, a nível de atividade interna, da modalidade de Futsal.

- Torneio de badminton.

Professores envolvidos

Nas atividades de Corta-Mato e Meeting de Atletismo, estiveram ativamente envolvidos todos os professores de

Educação Física da escola, tendo-se organizado para assegurar o acompanhamento dos atletas selecionados, aos

campeonatos regionais de Corta-Mato, que teve lugar em Laúndos, Póvoa de Varzim e Mega Sprinter, que decorreu

na Póvoa de Varzim.

Os professores responsáveis pelas várias modalidades com competição externa foram os seguintes:

- Badminton: Duarte Moreno

- Patinagem: Adelino Dias;

- Futsal: Maria João Silva;

- Ténis de Mesa: Luísa Rodrigues em substituição da professora Alice Monteiro, que esteve de atestado médico.

A restante atividade interna foi assegurada pelos professores anteriormente referidos e ainda pelas professoras

Alexandra Vasconcelos e Paula Mano.

Balanço Final

Houve sempre uma estreita colaboração e uma atitude dialogante entre todos os colegas de grupo de Educação Física

e a Direção da Escola, sempre que tal foi necessário, bem como com os Assistentes Operacionais, além da Associação

de Pais da Escola que, quando contactada, colaborou com o grupo, patrocinando os lanches e as medalhas para o

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Corta-Mato Escolar e os lanches para o Meeting Interno realizado no segundo período, além das raquetes oferecidas

aos vencedores do torneio de Badminton.

Relativamente a resultados, a equipa de Futsal, no escalão de iniciados masculino, sagrou-se campeã distrital, fase

CAE-PORTO, tendo participado na Fase Final Regional, realizada em Viana do Castelo, onde classificou em 3º lugar.

No Mega Sprinter realizado na Póvoa de Varzim, um dos nossos alunos classificou-se em 3º lugar na prova de 1000

metros e dois alunos em 4º lugar (Corrida de 1000 metros e Salto em Comprimento).

Nos restantes grupos/equipa, Badminton, Patinagem e Ténis de Mesa, tudo decorreu com normalidade, não tendo

existido qualquer falta de comparência aos jogos e concentrações realizadas..

A afluência aos treinos das modalidades e às restantes atividades proporcionadas, foi bastante significativa.

Este foi o terceiro ano do Projeto do Desporto Escolar, para o triénio 2013-2016, sendo o balanço da atividade do

clube, ao longo destes três anos, bastante positivo.

PROJETO DE EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA

A escola aderiu em 21 de novembro de 2010 a um projeto de desenvolvimento do plano de Prevenção Rodoviária

Portuguesa (PRP), como escola referência. Este ano letivo, foram-me distribuídos três tempos semanais, para

dinamização do projeto e sua coordenação, tendo sido colocados em prática os objetivos globais do projeto.

Objetivos

-Formar as crianças e jovens como utentes atentos no uso do espaço rodoviário público;

-Dar a conhecer as principais regras e os diferentes tipos de sinais de trânsito (Obrigação; Perigo; Proibição e

Informação), como utilizadores em segurança;

-Reconhecer os diferentes papéis no uso do espaço público / rua / rodovia / passeios como peões, automobilistas,

ciclistas, etc.

Desenvolvimento das atividades e público-alvo

Os alunos são colocados perante situações práticas, vivenciadas na interpretação de sinais de trânsito devidamente

enquadrados (passadeiras, rotundas, linhas de traço contínuo) como sinalização horizontal desenhada no espaço-

escola. São dadas noções teórico-práticas e distribuídos folhetos da prevenção rodoviária portuguesa aos alunos; os

percursos são feitos a pé, numa primeira fase e com karts (veículos de 4 rodas movidos a pedais).

O público-alvo foram todos os alunos, de ambos os sexos, dos jardins de infância, 1º e 2º ciclos.

Este ano letivo, articulei com a professora Eunice, várias atividades de Educação Rodoviária, com alunos dos sétimos

anos de escolaridade, tendo vindo à escola sede um militar da GNR, o senhor Cabo Organista, par orientar a atividade.

Articulei ainda com os jardins de infância e escolas do 1º ciclo do Agrupamento, atividades que foram levadas à prática

na escola sede e ainda na EB1 da Guarda, tendo constituído uma mais valia para aqueles alunos.

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Referenciais da Educação Rodoviária

No início do ano letivo, alertei os professores das escolas do Agrupamento para os custos sociais e económicos que a

Sinistralidade Rodoviária significa para o país, cujo enquadramento curricular é feito pelos Dec-Lei 139/2012 de 5 de

Julho e Dec-lei 91/2013. Este Projeto tem caráter transversal (desde o ensino pré escolar até ao secundário) e

componente curricular complementar (1º,2º e 3º ciclos).

Divulguei pelos professores o Projecto ACP Kids, o qual é instituído todos os anos, apoiando as escolas com filmes,

dvd´s interativos, palavras cruzadas, brochuras, sacos e outros materiais de apoio, bastando inscrever a escola ou a

turma individualmente no site: www.acpkids.pt.

Foram enviados a todos os jardins de infância e escolas do 1ºciclo, os Referenciais da Educação Rodoviária, a saber:

- Enquadrar a educação rodoviária na Educação para a Cidadania;

- Promover a sua operacionalização na escola;

- Apoiar a ação de outros agentes (pais, técnicos de saúde, bombeiros, serviços sociais, forças de segurança e

outros), visando a formação do cidadão enquanto passageiro, peão e condutor.

Algumas turmas do 1º ciclo e jardins de infância inscreveram-se no projeto, tendo recebido materiais de apoio teórico

e tendo passado à prática na escola sede durante o ano, com a articulação com professor coordenador.

Como Coordenador, verifiquei sempre as condições de segurança dos materiais utilizados, designadamente os Karts e

os sinais verticais, articulando com o técnico de manutenção.

Balanço

Os alunos e professores envolvidos no projeto, mostraram-se sempre muito interessados, sendo muito produtiva a

participação nas sessões. A atividade funcionou também como forma de socialização entre os alunos, com muita

alegria e boa disposição, mas sempre com grande responsabilidade, nunca descurando os objetivos.

As instalações para arrecadação dos materiais são amplas, facilitando a utilização dos mesmos. Em articulação com a

Direção da Escola, foram reparados alguns sinais de trânsito que se encontravam deteriorados.

Se continuar com a Coordenação do Projeto no próximo ano letivo, tentarei fazer com que muitas mais escolas e

professores do 1º ciclo e jardins de infância do Agrupamento abracem este aliciante projeto e se inscrevam no Projeto

“ACP Kids” dado a sua relevância, constituindo uma mais-valia para a escola/turma.

O balanço que faço deste projeto é bastante positivo.

PROJETO EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

FINALIDADES DO PROJETO - Promover estilos de vida saudáveis; Ajudar a Comunidade Escolar a fazer escolhas

responsáveis; Estimular o desenvolvimento de práticas de higiene individual.

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ÁREAS PRIORITÁRIAS - Alimentação; Atividade Física; Educação Sexual; Consumo de substâncias psicoativas;

Prevenção de violência em meio escolar.

Conforme consta no PAA, foram realizadas as seguintes atividades:

“Dia Mundial da Alimentação – “Campanha Solidária de Recolha de Leite” – 16 de outubro de 2015. Pretendeu-se

com esta atividade, ajudar a instituição “Causa da Criança”. Reinou o espírito de solidariedade e entreajuda entre a

comunidade educativa.

“Caminhada Solidária” - 15 de maio de 2016, em parceria com as Juntas de Freguesia de Moreira e de Vila Nova da

Telha. Esta caminhada teve como objetivo ajudar a instituição “Causa da Criança”, e uma pequena parte, reverteu a

favor das Associações de Pais do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho.

Cheque Dentista – dirigido aos alunos nascidos em 2002; 2005 e 2008. Objetivos: prevenção de doenças orais (cáries);

motivar para a importância de uma boa saúde oral. Foi dado seguimento a todos os cheques dentista que foram

solicitados dentro e fora dos prazos estipulados, de forma, a que os alunos não fossem prejudicados. No presente ano

letivo, foram distribuídos no Agrupamento, 406 cheques dentista.

Distribuição de material “Diário 14/18” – Público alvo: alunos do 9º ano, através das professoras de Ciências Naturais,

material (kits e brochuras), sobre a adolescência/puberdade/higiene. Este material foi fornecido pela Johnson

APLICAÇÃO DO PROGRAMA PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual e Saúde Escolar

Formação “Atuação Docente na aplicação do Programa PRESSE”, creditada, pelo Centro de Formação Maiatrofa,

dirigida aos docentes do 1º ciclo e diretores de turma, a qual decorreu entre 4 de novembro de 2015 e 4 de maio de

2016, num total de 6 sessões, 35 horas (17,5h presenciais e 17,5h não presenciais de trabalho autónomo –

implementação do PRESSE nas respetivas turmas). Concluíram a formação 21 formandos – 15 do 1º ciclo; 2 do 2º ciclo,

3 do 3º ciclo e 1 do Núcleo de Educação Especial.

Como coordenadora do Projeto Educação para a Saúde, e membro da equipa e-PRESSE, estive sempre presente ao

longo de todas as sessões da formação PRESSE. No presente ano letivo, no agrupamento, 702 alunos trabalharam o

programa PRESSE, dos quais, 466 abordaram o programa pela 1º vez. No Agrupamento existem 31 professores com

formação PRESSE, dos quais, 21 realizaram a formação neste ano letivo.

“Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral” – Escovagem dos Dentes – Bochechos Fluoretados (como fazer na

Escola?), tendo o mesmo sido acompanhado pelos enfermeiros responsáveis por estes programas.

Foram distribuídos ao 1º ciclo 520 kits de escovagem;

112 alunos do 1º ciclo realizaram escovagem na escola;

31 alunos de Educação Especial do Agrupamento, realizaram escovagem na escola.

Cerca de 500 alunos do 1º ciclo realizaram o bochecho fluoretado;

Estes números foram enviados pelos responsáveis da UCC do Castelo da

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Sessões de Sensibilização/Informação, dinamizadas pelo Instituto Português do Sangue, dirigida às turmas dos 6º e 9º

anos, decorridas na semana de 4 a 7 de janeiro de 2016.

Objetivos: motivar os alunos para a adoção de atitudes positivas responsáveis e de compromisso perante a saúde,

solidariedade e cidadania; sensibilizar e motivar os alunos para a dádiva de sangue, numa perspetiva de saúde

solidariedade e cidadania;

Estas sessões, complementam os curriculos da disciplina de Ciências Naturais de 6º e 9ºanos, tornando-se assim uma

mais valia para os alunos, tendo os mesmos mostrado bastante interesse pelas atividades propostas.

Realização de um workshop e de uma Palestra, dirigidas aos alunos do 12ºano, Estas atividades, foram dinamizadas

por enfermeiros do Centro de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa.

Workshop “Aprender a dizer não” - 13/10/2015 das 9h25 às 11h25, teve como objetivos:

Identificar nos estilos de comunicação, a importância da assertividade; descrever as estratégias de dizer que não de

forma construtiva e positiva; identificar as vantagens de dizer que não, quando a análise da situação o exige.

Palestra “Uma mente feliz em corpo saudável” - 22/10/2015 das 11h35 às 12h25, teve como objetivos:

Explorar o stress como resposta adaptativa, bem como, as estruturas e hormonas envolvidas; conhecer a

psicopatologia dos quadros depressivos e das perturbações de humor e a relação destas respostas com o desvio de

comportamentos

Os alunos mostraram bastante interesse por estas ativiades, assim como, as professoras que acompanharam a

realização das mesmas.

PROJETO “DENTES SAUDÁVEIS”

População alvo: alunos do 5º e 6ºanos.

Objetivos: Aumentar os conhecimentos sobre a importância da escovagem dos dentes como fator promotor de saúde

em geral; Aumentar a proporção de alunos que efetuam a escovagem dos dentes; Promover a utilização do cheque -

dentista emitido no âmbito do PNPSO, por parte dos alunos pertencentes à corte abrangida.

Este projeto, teve como ponto de partida, uma sessão de esclarecimento para os diretores de turma do 5º e 6ºano,

dinamizada pela enfermeira Amélia, da UCC do Castelo da Maia, onde apresentou o projeto, distribuiu material para

aplicar o projeto, assim como, deu instruções para a aplicação do mesmo. Posteriormente, cada diretor de turma, nas

aulas de Educação para a Cidadania, foi desenvolvendo o projeto, tendo aplicado um questionário pré e outro pós. Os

diretores de turma, informaram os respetivos encarregados de educação, acerca deste projeto.

“Programa Escolas Livres de Tabaco” (PELT)

Aplicação de questionários a alunos do 7º, 9º e 12ºanos (5 alunos por turma selecionados aleatoriamente), na aula de

Educação para a Cidadania, pelo diretor de turma; Aplicação a docentes e a não docentes. Estes questionários já são

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aplicados desde o ano letivo de 2006-2007, resultado de uma articulação entre o Departamento de Saúde Pública da

Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

Teve como finalidades:

monitorização dos consumos de tabaco entre profissionais (docentes e não docentes);

monitorização dos consumos de tabaco entre alunos (do 7º, 9º e 12º ano).

Ação de Sensibilização “Primeiros Socorros”, dinamizada por enfermeiros da UCC do Castelo da Maia, dirigida a

docentes e não docentes do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho, nos dias 10 e 17 de maio de 2016 (esta

ação foi dividida em dois dias, para dar possibilidade aos presentes de uma sessão mais prática).

Objetivos: conhecer /identificar e executar alguns procedimentos de socorrismo e suporte básico de vida; alertar para

conhecimentos básicos que permitam prestar a 1ª assistência em Suporte Básico de Vida, até à chegada dos primeiros

socorros se necessário. Exemplificar os procedimentos de um correto alarme em caso de emergência;

Foi notória a dinamica e entusiasmo, mostrado pelos participantes, assim como, a boa comunicação, por parte dos

enfermeiros responsáveis pelas sessões.

Projeto “Energia com Vida/ Escolas Solidárias”, onde o conceito do projeto é “Aprender a Agir”. As atividades, que

o Projeto Educação para a Saúde apresentou a concurso foram: Campanha Solidária de recolha de Leite;

Foram ainda, englobadas na apresentação ao projeto Escolas Solidárias, atividades do Projeto Eco Escolas,

nomeadamente: recolha e reciclagem de resíduos e material reciclável, coordenado pela professora Cândida Duarte;

Biodiversidade - Floresta Autóctene, coordenado pela professora Anabela Moreira; Cabaz Solidário e “Concurso Mesas

de Natal”, coordenadas pela professora Ida Santos; entre outras.

A Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho, continua a ser distinguida, pelo segundo ano consecutivo, como

“Escola Qualificada".

ATIVIDADE DESENVOLVIDA NO PORTAL DO AGRUPAMENTO (GTic e Ptic)

No início do ano foram atribuídos 7 tempos para a organização e desenvolvimento do arquivo digital OneDrive e do

Portal do Agrupamento.

Uma vez que o arquivo digital já havia sido organizado no ano letivo anterior, neste ano o trabalho desenvolvido

prendeu-se em grande parte, no apoio dado a todos os docentes que o solicitaram, o tempo disponível foi utilizado

essencialmente na organização e dinamização do Portal do Agrupamento.

Numa primeira fase, e uma vez que o atual Portal ainda não estava em funcionamento, foi necessário carregar no

Portal anterior todos os documentos relacionados com o arranque do ano letivo, como planificações e critérios de

avaliação das diversas disciplinas.

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A organização do Portal atual iniciou-se em meados do primeiro período e foi elaborado de raiz. Aspetos organizativos,

como páginas/temas a ter em conta, layout das páginas, tipo e corpo de letra a utilizar, cores, quantidade e tamanho

de imagens, foram decisões tomadas tendo em conta um maior arejamento das páginas, para uma leitura fácil e

imediata.

Após as principais opções tomadas, houve um trabalho de pesquisa de informação como horários de funcionamento

dos vários setores da escola; diretores de turma e horários de atendimento; professores e horários do desporto

escolar; professores coordenadores dos diversos estabelecimentos que constituem o agrupamento; projetos a

dinamizar pela escola; entre outros.

Depois do Portal organizado o trabalho consistiu em carregar todas as atividades dinamizadas pelo Agrupamento.

Numa parte delas foi necessário fotografar e/ou tratar imagens. Construir PDF´s com as informações e fotografias

disponibilizadas pelos professores dinamizadores, normalmente enviadas por e-mail e sem qualquer tratamento. Para

esta tarefa tive a ajuda da docente Eduarda Jesus.

O trabalho foi decorrendo ao longo do ano, variando de intensidade de acordo com o número de atividades

dinamizadas.

Como principal constrangimento, destaca-se a dificuldade em comunicar essencialmente com os professores do pré-

escolar e do primeiro ciclo uma vez que houve um problema inicial de acesso ao e-mail do Portal. Este problema foi

contornado com o contacto continuado com as coordenadoras destes ciclos de ensino e posteriormente com a

resolução do problema.

Ainda se verifica alguma falta de hábito, na generalidade dos professores do Agrupamento, em consultarem o Portal.

PROJETO “VAMOS VIVER O LEÇA”

Ao longo deste ano letivo foi desenvolvido o projeto “Vamos VIVER o Leça” com a turma D do 8º ano de escolaridade,

que se revelou num projeto de promoção do “saber ser, saber estar e saber fazer”, nas suas dimensões cívica, ética e

científica, bem como um projeto desafiador e motivador para alunos e docentes, baseado na implementação de um

projeto de âmbito nacional – o Projeto Rios.

Este projeto assentou em saídas/aulas de campo no troço adotado no rio Leça, no parque municipal Ponte de Moreira,

tendo como âmbito “Reconhecer, valorizar e divulgar a importância das zonas ribeirinhas/ o rio Leça”, a partir das

quais se desenvolveram um conjunto de atividades que envolveram as disciplinas de Ciências Naturais, Português,

Físico-Química, Geografia, Educação Visual e, ainda, a Educação para a Cidadania e parceiros como a ASPEA/ Projeto

Rios e a Câmara Municipal da Maia (Departamento do Ambiente e Serviços do Turismo da Maia).

Este projeto teve como objetivos gerais reconhecer, valorizar e divulgar a importância das zonas ribeirinhas/ rio Leça;

despertar nos jovens o interesse pela descoberta, pelo conhecimento, pela reflexão e pela pro-atividade; sensibilizar

para a preservação do património natural e desenvolver e fortalecer o espírito de grupo e as relações interpessoais.

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Foram desenvolvidas todas as atividades propostas, aquando da apresentação e planificação deste projeto. Assim,

foram promovidas as seguintes atividades e criadas as seguintes situações:

Tertúlia “A Maia, o rio Leça, o Projeto Rios e o projeto Vamos VIVER o Leça”– 30 de outubro 2015 – Dra. Ana Almeida;

Dr. Mário Aguiar; Prof. Doutor Nuno Formigo e Helena Fonseca;

1ª Saída de campo – 10 de novembro 2015;

2ª saída de Campo – 20 de maio de 2016;

Momentos de escrita (carta; crónica; reportagem; notícia; relatório e poemas e textos publicitários) – janeiro 2016;

Criação de um placard informativo no polivalente (no início do ano) e sua atualização (ao longo do ano);

Divulgação do projeto através de uma notícia no jornal Maia Hoje – novembro 2015;

Encontro com Clube UNESCO da Maia – 22 de janeiro 2016;

Sessão “Rio Leça: o que foi feito e se pode fazer? ”– 25 de maio 2016 – alunos do 8ºD; Eng. Artur Branco; Eng. Pedro

teiga e Dra. Márcia Moreno;

Aguarda-se o agendamento das filmagens para o Minuto Verde, promovido pela QUERQUS na RTP1 (convite feito pelo

projeto Rios).

O projeto “Vamos VIVER o Leça” foi uma oportunidade para o exercício de uma cidadania autêntica, com mais

incidência na área da educação ambiental, onde se atingiram com facilidade os objetivos gerias e específicos que o

sustentaram.

Uma vez que a escola apresenta um número significativo de turmas de oitavo ano de escolaridade, e com o intuito de

abranger um maior número de jovens de diferentes turmas, propõe-se a continuidade do mesmo com a criação de

um grupo de jovens voluntários no projeto, no máximo 20, de diferentes turmas do oitavo ano de escolaridade, onde

numa hora semanal comum a todos se daria desenvolvimento ao mesmo. Esta hora comum seria ou no final do turno

da manhã ou no início do turno da tarde.

CLUBE DE TEATRO

Enquanto instituição formadora, a escola deve viabilizar formas de acesso ao lazer, à cultura, permitindo a integração

mais efetiva dos alunos na sociedade.

Nesse sentido, o teatro tem um papel importante na vida dos estudantes, uma vez que, sendo devidamente utilizado,

auxilia no desenvolvimento da criança e do adolescente como um todo, despertando o gosto pela leitura, promovendo

a socialização e, principalmente, melhorando a aprendizagem dos conteúdos.

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O teatro é, antes de qualquer coisa, uma arte. Mas é uma arte que se associa à história do homem e à própria história

da comunicação humana, dado que se configura como uma arte híbrida, envolvendo literatura e encenação.

Como se pode perceber, mesmo com o advento da tecnologia, o teatro continua causando encantamento e, por isso,

concretizando de maneira única a espontaneidade, imaginação, observação e perceção.

Todas as quintas-feiras, pelas 17:30, um grupo de alunos, professora e um ator, marcaram presença no centro de

recursos para que a possibilidade de “re-viver” sentimentos e situações sem barreiras de tempo e espaço ou

simplesmente presenciar factos de verdade ou apenas ocorridos no imaginário de cada um.

No dia 7 de junho o clube de teatro apresentou a peça intitulada “Lembrando Pedro eInês”, pelas 21:00, no polivalente

da escola. O grupo era constituído por 26 alunos dos 5º , 6º, 7º,8º ,9º e 10º anos.

O objetivo de proporcionar momentos lúdicos a alunos da escola sede foi largamente alcançado, avaliado pela procura

e pelo feedback recebido. Esta oportunidade permitiu ainda desenvolver competências técnicas ao nível da

comunicação, promover o trabalho de equipa e conhecer momentos mais marcantes da História de Portugal.

Quanto à contribuição dos alunos foi importante para reforçar o espírito de grupo e para conhecerem novas formas

de “promoção” e animação do espaço escola.

O teatro na escola é acima de tudo um instrumento de aprendizagem, pois não tem, obrigatoriamente, objetivo de

promover espetáculo, nem tão pouco formar artistas.

O trabalho realizado consistiu em auxiliar o aluno para melhor entender e interpretar textos; ajudar no combate à

timidez; ensinar a trabalhar em equipa, tornando-o mais sociável; estimular no aluno o gosto pela representação

criando um futuro público de teatro.

O teatro não tem contraindicação nem pré-requisito. "Além de promover o autoconhecimento e desenvolver a

autoconfiança, fazer teatro é um exercício de escuta do próximo",

De realçar a ajuda dos assistentes operacionais e a contribuição monetária (360 euros) da Associação de Pais,

A encenação e dramaturgia estiveram a cargo do ator Nuno Campos Monteiro.

As despesas do guarda roupa ficaram a cargo da professora responsável.

HORA DO CONTO

Contar histórias passou a ser compreendido como uma possibilidade bastante rica de estratégia alternativa, ajudando

a desmistificar a relação leitor e livro e proporcionando momentos agradáveis de prazer e alegria no contacto com o

mundo mágico da literatura.

Muitos são os motivos que nos levam a contar histórias: o clima de alegria e interesse que elas despertam. Vários

também são seus objetivos, como: formar o gosto pela leitura, divertir e estimular o desenvolvimento da imaginação,

atenção, observação, memória e reflexão.

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Acreditando na importância do faz-de-conta, da fantasia, do encantamento da hora do conto para o desenvolvimento

da criança, todas as quintas- feira, das 14:30 às 15:15, a professora Ida Santos em parceria com as professoras dos

grupos homogéneos do 5º ano, da tarde, marcam encontro para reavivar esta arte milenar.

Em tempos de e-books, tablet, redes sociais e Internet, tornar o momento da “contação” de histórias prazeroso e

divertido é um desafio. Atualmente, observamos que crianças, jovens e adultos tendem a ser mais imagéticos do que

textuais.

O público ouvinte, por meio de expressões de espanto, de prazer, de admiração e de indignação, estimula no contador

no momento da leitura, resultando em uma “troca de energia”. Este momento agregou dinamismo e proporcionou

um entusiasmo no ato de ouvir o conto e na concretização da mensagem na “folha” para ser colocada na árvore.

É importante ressaltar que, na hora do conto, o livro potencializa o processo de ensino e aprendizagem e torna os

leitores mais críticos em relação ao seu dia a dia.

Os custos/despesas dos materiais utilizados para a construção da árvore ficaram a cargo da responsável da atividade.

Turmas participantes: Grupos homogéneos do 5ºano da tarde e por convite a turma 5ºB .

De realçar a assistente operacional Madalena e o bibliotecário António Branco que fizeram parte desta equipa, dando

um contributo essencial para que esta atividade tivesse o sucesso espectado.

ATIVIDADES DO PNC

No âmbito das atividades sugeridas pelo Plano Nacional de Cinema, a EBS Dr. Vieira de Carvalho desenvolveu, ao longo

deste ano letivo, uma série de iniciativas no sentido de despertar nos jovens e nas comunidades educativas o hábito

de ver e valorizar o cinema enquanto arte e património cultural.

Procurou-se promover a autonomia a este nível no trabalho com alunos, operacionalizar formas de visionamento de

filmes e/ou excertos de filmes, planificar estratégias e recursos educativos em articulação com o currículo, destinadas

à utilização do filme em sala de aula e à sua fruição em sala de cinema e potenciar hábitos culturais nos alunos, no

contexto da cidadania europeia.

Procurou-se:

Garantir o visionamento de um conjunto homogéneo de obras consideradas relevantes para serem estudadas a nível

nacional.

Acautelar que os alunos, em cada ano de escolaridade, possam visionar e analisar produções consideradas relevantes

no contexto da produção cinematográfica e da História do Cinema, nos formatos e géneros seguintes: curtas e longas‐

metragens de animação e/ou documentário e ficção, valorizando‐se a divulgação de obras da produção nacional.

Constituir‐se como um ponto de partida de um plano mais vasto de literacia fílmica.

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Assim, no final do primeiro período letivo, e integrado na festa de Natal, as turmas de 5º ano (cerca de 150 alunos)

visionaram excertos do filme “A Christmas Carol” no polivalente da escola. Apesar das condições logísticas não serem

as ideais, o grau de satisfação dos alunos envolvidos foi elevado.

Com o início do segundo período letivo arrancou o projeto de rentabilização das aulas de substituição no 2º e 3º ciclo

com a visualização de filmes adequados às diferentes faixas etárias e que preenchessem os requisitos de qualidade

inerentes a um processo educativo e que de alguma se enquadrassem no processo pedagógico.

Fazendo parte da atividade do Plano Nacional de Cinema –“O cinema está à tua espera” – cerca de 45 alunos do

terceiro ciclo e do secundário deslocaram-se ao cinema Venepor, no centro da Maia onde o Cineclube da Maia

desenvolve a sua atividade). Antes do visionamento do filme, os espetadores tiveram direito a um pequeno concerto

intimista de concertina, da autoria de Patrícia Pereira. Um registo pouco conhecido dos nossos alunos mas que se

revelou um agradável momento para todos os presentes.

Estas atividades artísticas e culturais realizadas pelos alunos ao longo do seu percurso escolar permitem criar e

estabelecer um histórico de experiências a fim de emitir uma biografia cultural do aluno e a possibilidade de recolha

e sistematização de novos indicadores e informação útil para o desenvolvimento de novas políticas públicas nesta

área.

PROJETO SUBSTITUIR A LER

Para avaliar o impacto da implementação/ desenvolvimento do projeto foi aplicado um questionário aos professores

dinamizadores das aulas de substituição, do qual se retiram as seguintes conclusões:

90.9% dos professores considera o período de tempo de aplicação do projeto adequado e muito adequado;

86,3 refere que os alunos do 2º ciclo aderiram à leitura com entusiasmo;

31,8% revela que no 3º ciclo os alunos aderiram com pouco entusiasmo à leitura.

63,6% considera que a dinamização do projeto em sala de aula é uma tarefa de fácil execução;

77,2% dos inquiridos concorda que o projeto foi facilitador da organização e dinamização das aulas de substituição.

Solicitados a indicarem falhas que, na sua opinião, este projeto apresenta, 45% dos inquiridos aponta a

descontinuidade na leitura que ocorre face à periodicidade irregular, em algumas turmas, da ocorrência de aulas de

substituição. Uma percentagem muito semelhante, 40,9% alude ao desinteresse dos alunos pelas obras selecionadas.

9,09% considera o incumprimento da leitura, em voz alta, um constrangimento e 4,5% menciona a extensão das

obras.

81,8% dos inquiridos considera que a aplicação deste projeto foi satisfatória e bastante satisfatória e 86,3% considera

que deve ser dada continuidade ao projeto em alternância com outras atividades.

Foram várias as sugestões de melhoria apontadas:

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A possibilidade dos alunos poderem escolher as obras que pretendiam ler nas aulas de substituição, no caso de não

quererem estudar;

Solicitar aos alunos um resumo escrito/ apreciação crítica acerca do livro. Esta atividade poderia transitar para um

debate na disciplina de português;

Uma seleção mais criteriosa das obras capaz de potenciar uma maior motivação para a leitura;

Ilustração da história pelos alunos mais pequenos;

Existência de um leque mais variado de livros para os alunos poderem fazer as suas opções;

Este projeto de leitura deveria desenvolver-se em clubes facultativos e não em aulas obrigatórias;

Atendendo à periodicidade irregular das aulas de substituição, a leitura deveria abranger textos/obras da duração de

um ou dois tempo(s) letivo(s);

O encaminhamento dos alunos para a biblioteca onde cada aluno poderia escolher um livro;

Criar uma biblioteca de turma com o apoio dos encarregados de educação.

Da análise destas respostas, pode-se concluir que o projeto atingiu uma parte dos objetivos propostos, tendo

contribuído e facilitado a organização das aulas de substituição durante o período de tempo da sua aplicação. Por

comparação com dados recolhidos no ano letivo anterior, o 2º ciclo continua a ser aquele em que a adesão dos alunos

ao projeto é bastante expressiva.

As várias sugestões apresentadas são interessantes e quase todas já foram equacionadas pelas equipas que, desde o

ano anterior, têm dinamizado e coordenado a implementação do projeto, mas são vários os constrangimentos com

os quais nos deparamos, nomeadamente:

• escassez de obras para disponibilizar para as várias turmas de forma a poder implementar um projeto semelhante

a uma biblioteca de turma;

• a dificuldade em selecionar um leque de obras que possam ser lidas durante um ou dois tempos letivos;

• a dificuldade em articular atividades com outros professores das aulas curriculares, neste caso com os de

Português.

Reparos gerais:

Relativamente à seleção das obras em circulação, esta é feita a partir das que estão aconselhadas pela Educação

Literária e PNL, logo não é possível afastarmo-nos muito das mesmas e das disponíveis em acervo na biblioteca.

A alternância deste projeto com outras atividades pedagógico - didáticas implica um trabalho

de articulação e uma planificação rigorosa de forma a evitar descontinuidades.

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Este é um projeto que acarreta um necessário investimento na aquisição de obras, já que no final do 1º período,

algumas turmas de 2º ciclo tinham esgotado as obras disponíveis para leitura.

Continuamos a acreditar na dinamização e no potencial deste projeto já que, para além de despertar o gosto pela

leitura, promove a formação de leitores ativos e possibilita o acesso igualitário de todos ao património cultural

existente na nossa biblioteca.

Voltamos a sugerir, nomeadamente, nas turmas de 2º ciclo, um investimento em jogos SuperTmatik alargado às várias

disciplinas.

Para finalizar, deixamos uma palavra de apreço à D. Madalena que, ao longo do período, foi uma peça fundamental

na recolha e transmissão de informações importantes para atualização

das obras em circulação. Este é um projeto exigente que implica um controlo diário que só foi alcançado por desvelo

das professoras responsáveis.

PROJETO LITERACIA 3D – DESAFIO PELO CONHECIMENTO

O concurso LITERACIA 3D - Desafio pelo Conhecimento foi uma iniciativa da responsabilidade da Porto Editora que

consistiu num desafio nacional dirigido aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico de todo o país, envolvendo os

respetivos professores e estabelecimentos de ensino, com o propósito de avaliarem as suas competências em três

dimensões do saber: Leitura, Matemática e Ciência.

Com a integração deste projeto no Plano Anual de Atividades, a Escola pretendeu contribuir para o desenvolvimento

educativo, pessoal e social dos nossos jovens, proporcionando-lhes oportunidades e experiências de enriquecimento.

Desenvolvimento das diferentes fases

Os alunos participaram no concurso online, respondendo a questões, de três áreas diferentes - alunos de 5º ano -

Português; alunos de 7º ano - Matemática e alunos de 8º ano - Ciências Naturais, tendo sido obtidos os seguintes

resultados:

1ª fase:

5º Ano – Português – João Rodrigo Marques (5ºB) – 92%

7º Ano – Matemática – Diogo Calisto (7ºA) - 47%

8º Ano – Ciências Naturais – Daniel Dias (8ºD) – 74%

Estes alunos passaram à 2ª fase, que decorreu na EBS Garcia de Orta, no Porto, no dia 4 de março.

2ª fase:

Não foram apurados alunos para passar à última fase.

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3ª fase:

Ninguém participou nesta fase.

Considerando que este projeto constituiu um verdadeiro desafio pelo conhecimento e que foi uma mais-valia para os

nossos alunos, ajudando-os a consolidar as aprendizagens e a elevar os níveis de conhecimento num contexto similar

ao das avaliações internacionais, somos de opinião que ele se deve implementar no próximo ano letivo. Salientam-se

os seguintes aspetos positivos:

- elevada adesão pelo desafio nas áreas de Português e Ciências Naturais;

- curiosidade e expectativa criada nos alunos perante um desafio inovador e realizado online sobre diferentes

temáticas;

- colaboração da direção e envolvimento dos professores na consecução deste projeto.

Embora o balanço seja bastante positivo, importa apontar alguns aspetos que correram menos bem e que devem ser

melhorados, para que este projeto decorra com mais sucesso. Eles são os seguintes:

- pouca adesão dos alunos para o desafio na Matemática;

- falhas na prestação de alguma informação, no tempo mais apropriado;

- dificuldade no transporte dos alunos e professores acompanhantes para as provas realizadas fora da escola;

- falhas detetadas a nível informático durante a realização das provas (necessidade de reiniciar provas, bloqueios do

sistema, ... );

- número de senhas suplentes insuficiente.

- divulgação mais eficaz junto dos alunos.

Face ao exposto, podemos concluir que foram atingidos os objetivos previamente definidos neste projeto.

PROJETO ECO-ESCOLAS

O programa Eco-Escolas tem as seguintes metas:

Resíduos – estão a ser recolhidos papel, rolhas e garrafas de plástico; foram instalados recipientes próprios para as

respetivas recolhas.

Alimentação – procedeu-se à monitorização do desperdício alimentar e respetiva divulgação à comunidade, com

apelos ao consumo integral da refeição e à necessidade de desmarcar as refeições que não seriam consumidas. Foi

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veiculada informação via e-mail institucional para todos os docentes, em particular para os diretores de turma

trabalharem no âmbito da Educação para a Cidadania.

Água/Energia-Foram realizados e afixados cartazes sobre o uso sustentável da água. Foi monitorizado o consumo da

água e luz

Ação de sensibilização com a afixação, em salas de aula, de mensagens/apelos para o consumo responsável de

energia/água.

Atividades a realçar consideradas particularmente significativas neste ano letivo.

Atividades realçadas:

- O jantar vegetariano, realizado no Dia Eco-Escolas, permitiu articular saberes e reunir todos os envolvidos no projeto.

- Visitas de estudo à Lipor e à Quinta da Gruta, na Maia – permitiram consolidar, no terreno, os conhecimentos e as

mensagens de sensibilização transmitidas neste projeto.

Aspetos positivos:

- Sensibilização da comunidade escolar para a necessidade de proteção do ambiente;

- Envolvimento de crianças e adultos (professores, pais e encarregados de educação e funcionários) na prossecução

do projeto;

O programa Eco-Escolas permitiu à escola introduzir novas dinâmicas de partilha e a criação do espírito de

responsabilidade e de consciência para a necessidade de proteção do ambiente.

Dificuldades:

Agilizar as várias atividades em simultâneo;

Envolver a comunidade educativa na dinamização e execução das atividades;

Aspetos a melhorar:

- Além de envolver alunos das turmas dos professores envolvidos, deverá ser criado um clube Eco-Escolas, com

inscrições voluntárias, abertas a todos os anos de escolaridade.

- O clube deverá integrar docentes dos vários ciclos;

- As atividades deverão ter implementação também no 1.º ciclo, para que a consciência ecológica se desenvolva e

consolide nos escalões etários mais baixos.

PROJETO - BIBLIOTECA_WORKSHOPS TEMÁTICOS

Balanço das Atividades:

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Este projeto foi particularmente enriquecedor pelo facto de associar e potenciar o gosto pelas artes plásticas e pela

escrita expressiva e lúdica. Ao longo do ano foram vários os alunos que se deslocaram, por iniciativa própria, com

autorização dos pais, em horário contrário ao turno em que tinham aulas e faziam-no com prazer.

Os vários participantes, ao longo do ano letivo, demonstraram grande recetividade e sentido de responsabilidade,

tendo concluído, apesar da escassez de tempo, as atividades dos workshops temáticos.

A exposição de todos os trabalhos elaborados pelos alunos ao longo do ano, na biblioteca, surgiu também como um

fator de motivação, já que sentiam esta divulgação como um reconhecimento/ valorização do empenho de cada um.

O trabalho de articulação entre as professoras intervenientes, nomeadamente a organização e calendarização foi

muito válido e gratificante.

Sugestões:

Apesar de alguns constrangimentos (aspetos negativos) tais como a dificuldade em aceder aos materiais para

execução dos vários trabalhos; a procura de outro espaço de trabalho sempre que se desenvolviam em paralelo outras

atividades na biblioteca e a incompatibilidade de horários que impediu o alargamento da atividade à totalidade das

turmas de 2º ciclo, a equipa responsável pela dinamização da atividade propõe a continuidade destes workshops

temáticos no próximo ano letivo.

BIBLIOTECA

Contextualização

A EBS Dr. Vieira de Carvalho está servida por uma BE/CRE que faz parte integrante da Rede de Bibliotecas Escolares,

tendo por isso, de acordo com a legislação em vigor, sido colocado em concurso externo, um Professor Bibliotecário

(PB). Também, por entrada na rede da BE da escola EB1/JI da Guarda, foi nomeada para o cargo de PB uma docente

do 1º ciclo do agrupamento. Assim sendo, o agrupamento dispõe, para o trabalho nas bibliotecas/serviços de

biblioteca, de 2 PB. Este ano ainda o agrupamento conseguiu a entrada de mais uma BE para a rede na EB1/JI da

Prozela.

Plano Anual de Atividades

Começa-se pela exploração/enquadramento das atividades levadas a cabo no âmbito do Plano Anual de Atividades.

Catalogação / Tratamento Técnico

Esta é uma atividade diretamente ligada com a gestão/organização da biblioteca. Este trabalho foi levado a cabo em

estreita colaboração com o serviço de tratamento técnico da Biblioteca Municipal da Maia. É também de referir que

a Biblioteca Municipal da Maia é nossa parceira da Rede de Bibliotecas da Maia, constituída pelas diversas bibliotecas,

públicas e escolares deste concelho.

Aquisição de documentos/equipamentos

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As aquisições de algumas obras para reforço do fundo documental centraram-se sempre no princípio de dar resposta

às necessidades dos alunos e às solicitações dos departamentos curriculares / grupos disciplinares.

É de referir o facto de grande parte dos livros selecionados/adquiridos corresponderem às sugestões apresentadas

pelos grupos disciplinares, a pedido do PB. Todo este fundo novo foi já alvo de tratamento técnico.

Seleções Bibliográficas Temáticas

Em articulação com os grupos disciplinares são criadas/expostas seleções de documentos diversos de forma a melhor

dar resposta aos alunos e facilitar o trabalho de recuperação de informação por parte dos alunos.

Desta forma há um evidente contributo da BE ao nível do apoio ao desenvolvimento curricular de todos os alunos que

recorrem a este serviço. Destaca-se a título de exemplo a seleção relativa a Fósseis, Minerais e Rochas.

Manutenção do Blogue, Biblioteca Digital e site / Divulgação das atividades

Biblioteca Digital

A biblioteca digital, colocada online, permite à BE disponibilizar aos seus leitores o acesso a mais de 100 ebooks, em

domínio público, podendo portanto estes ser descarregados livremente. Esta biblioteca é uma razão de orgulho para

nós uma vez que é apontada como exemplo pela Rede de Bibliotecas Escolares.

http://bedigitaldrvc.zz.vc/COPS/index.php

Site da BE

Este projeto permite integrar todas as presenças digitais da BE num único portal promovendo desta forma uma mais

clara comunicação da BE através do mundo digital. Desta forma condensa-se num único espaço o blogue, a Biblioteca

Digital e a pesquisa em catálogo. http://bedigitaldrvc.zz.vc

Blogue da BE

Este blog foi criado com o objetivo de divulgar as atividades das BE e outras de interesse cultural ou artístico.

Também foi criada a valência de auxílio à pesquisa de informação por parte dos alunos através da criação de uma

nuvem temática. Para a construção e enriquecimento desta espécie de repositório de sites de interesse a BE conta

com a continuada colaboração dos docentes do agrupamento no sentido da indicação dos mesmos, no âmbito das

suas áreas científicas. http://bedrvieiradecarvalho.blogspot.pt.

Exposições temporárias e outras

Sempre que se justifica estão patentes na BE exposições temáticas, tanto em comemoração de datas marcantes e

efemérides como na divulgação de trabalhos desenvolvidos por alunos. É de destacar as exposições relativas ao

Património e ao Livros que Fizeram História, em colaboração com a editora Santillana. No âmbito da Internet Segura

está também patente uma exposição permanente de tiras BD e alertas sobre este tema nas paredes da zona de

produção multimédia (computadores). Destaca-se também a utilização dos expositores externos (no refeitório) nos

quais se optou por apresentar imagens de grande formato ao longo de todo o ano, referentes a diversas temáticas.

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Parceria com o Projeto de Saúde

No âmbito desta parceria foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação com a construção de uma Roda dos Alimentos

solidária, com alimentos trazidos pelos alunos. Esses alimentos foram depois entregues a uma instituição local (Causa

da Criança).

Formação em Literacia da Informação

Esta decorre em permanência, de forma informal, através do apoio constante aos alunos que recorreram à BE para a

criação/elaboração dos seus trabalhos e pesquisas. Todos os alunos foram orientados para o recurso aos sites de

referência, disponibilizados através do blog, para procederem à pesquisa de informação, garantindo assim a validade

da informação recolhida. Para além disso foram orientados na organização dos seus trabalhos, bem como na criação

da referenciação bibliográfica. Desta forma a BE contribui para o desenvolvimento do currículo bem como para o

desenvolvimento da literacia digital.

Feira do Livro

Uma vez mais teve lugar a já tradicional feira do livro. Uma vez mais o fundo apresentado foi vasto e abrangente,

cobrindo todos os níveis escolares do nosso agrupamento. Todas as turmas passaram pela BE, chegando mesmo a

visitar novamente com os pais/encarregados de educação. Esta feira encontrou-se aberta para além do horário escolar

normal a fim de potenciar a visita da mesma pelos encarregados de educação e familiares dos alunos.

Semana da Leitura

No âmbito das comemorações da Semana da Leitura, na EBS, realizaram-se: todas as finais, a nível de agrupamento,

do concurso SuperTmatik; o evento “Encontro com Bons Leitores” o qual se assume como um momento por excelência

de partilha de leituras entre os alunos da nossa escola; foi criada também uma atividade de ligação intergeracional

através da atividade Histórias que os Avós contam aos netos, a qual proporcionou a todos momentos de grande

ternura e cumplicidade entre alunos, professores e famílias.

Para finalizar, e integrado no programa do Dia do Agrupamento, desenvolveu-se um momento singular de

interdisciplinaridade na atividade Poesia com História.

Concurso Nacional de Leitura

A participação da escola nesta atividade foi resultado de uma colaboração entre a BE e os docentes de Português. Para

o próximo ano sugere-se a criação prévia de uma equipa de acompanhamento, no sentido de potenciar o surgimento

de melhores resultados.

Campeonato SuperTmatik

Os alunos desta escola participaram nos campeonatos SuperTmatik, tendo a BE colaborado quer na fase de treino

quer na fase final. São de destacar os brilhantes resultados obtidos, tendo praticamente todos os alunos ficado no Top

Ten. Na sequência disto é já uma realidade a constante procura da BE, por parte dosaluno, no sentido de treinar este

jogo. Neste momento na BE estão disponíveis baralhos das mais diversas temáticas.

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Hora do Conto

Esta atividade foi levada a cabo com um intervalo semanal pela docente Ida Santos, em articulação com a BE. Foram

exploradas diversas obras tendo sido trabalhadas todas as valências, desde a biografia e bibliografia do autor até à

mensagem de vida.

Conto da Semana

Esta actividade decorreu pelo terceiro ano consecutivo, tendo sido desenvolvida em parceria com a docente Cristina

Pedro. É já uma boa prática de partilha deste género literário com os nossos alunos, assumindo-se como um dos canais

bem sucedidos da promoção da leitura, inclusivamente junto das famílias. Neste ano letivo abriu-se também um novo

canal de comunicação, sendo os contos divulgados junto das famílias que assim o desejaram através de email.

Outras atividades (em parceria com a BE)

Projeto Substituir a Ler

Este projecto funcionou de forma regular. É de relevar o permanente acompanhamento, de todas as questões que

vão surgindo, por parte do PB e da assistente operacional da BE. Estas situações foram de imediato comunicadas à

equipa de coordenação, permitindo assim o seu funcionamento sem percalços.

Projeto Cine Substituições

Este projecto, decorrente da adesão da escola ao Plano Nacional de Cinema, iniciou-se neste ano letivo. É de destacar

o apoio que a equipa PNC e a BE, parceira e membro integrante da equipa, tiveram por parte da Associação de Pais

desta escola quer no fornecimento de algumas pendrives quer com a instalação de uma tela de projeção no

polivalente.

Clube de Teatro

Este projeto foi levado a cabo nas instalações da BE e em parceria. Os alunos tiveram uma frequência regular e

interessada sendo de louvar a existência de uma oferta cultural, a este nível, na escola. É de realçar a peça de elevada

qualidade que foi apresentada por este grupo. Falta ainda aprofundar mais esta parceria por forma a que seja possível

em anos futuros que este grupo aceda ao pedido de preparação de uma pequena peça de 10/15 min para apresentar

no encontro concelhio de promoção da leitura, com a presença de um novo autor todos os anos e dedicado à obra do

mesmo – O Projeto LS2 – Leituras Sentidos e Saberes.

Feira de Rochas Minerais e Fósseis

Esta ação/atividade realizada em parceria entre o grupo de Ciências Naturais/Biologia Geologia e a BE permitiu, de

forma agendada, a todos os alunos de anos de escolaridade em que estas temáticas são trabalhadas no âmbito

programático das disciplinas o contacto com estes materiais e o esclarecimento de questões sobre a temática

assumindo-se assim este evento como um momento de motivação/reforço das aprendizagens, assumindo-se como

sendo um evento que contribuiu para o desenvolvimento curricular dos alunos.

Roda dos Alimentos Solidária

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Esta atividade transformou-se já numa boa prática de cidadania e ligação à comunidade e relativamente à qual a BE

tem todo o prazer e dever de associar-se e trabalhar em parceria com o Projeto de Educação para a Saúde.

Algumas informações relativas a frequência da BE e utilização de recursos

A BE teve uma utilização quase em pleno horário da secção de produção multimédia, sendo os alunos

acompanhados/apoiados sempre que o solicitam, aproveitando o PB para promover alguns momentos de formação

informal ao nível da literacia digital.

É também com grande satisfação que vemos, de ano para ano, um aumento da frequência da BE para estudar/realizar

trabalhos de casa, recebendo estes alunos, tal como todos os outros, todo o apoio de que necessitam, chegando o PB

a procurar docentes disponíveis na escola para poder dar resposta a alguns pedidos de ajuda.

Algumas Observações

Colaborou-se com todos os grupos disciplinares nas mais diversas atividades, desde a simples seleção prévia de fundo

documental para as atividades letivas até à participação efetiva nas mais diversas atividades.

É de referir também o trabalho desenvolvido no âmbito das parcerias. Na Rede de Bibliotecas da Maia participamos

na organização e realização de todos os encontros concelhios. O PB sempre trabalhou também em equipas de trabalho

para o desenvolvimento de projetos.

Realizadas na Pré e 1.º Ciclo em articulação com a Biblioteca Escolar

Ao longo do ano letivo 2015/16 foram dinamizadas as BE’S/serviços de BE com várias atividades.

No início do ano letivo, foram reorganizados os espaços das Bibliotecas Escolares, e promoveu-se o empréstimo

domiciliário (requisição de livros pelos alunos e professores e entrega dos mesmos).

Ao longo do ano letivo, fez-se a Hora do Conto nas cinco escolas do 1.ºciclo para todos os anos de escolaridade,

incluindo os alunos do Pré-Escolar.

Foram trabalhadas com os alunos dos JI e 1.ºCiclo as obras “O dia em que a barriga rebentou” e “Os sapatos do Pai

Natal” do escritor José Fanha, como preparação do projeto LS2 - Leituras, Sentidos e Saberes, de nível concelhio, com

participação das diversas escolas do concelho. É de referir que participaram todas as EB1/JI deste Agrupamento na

atividade atrás referida quer com trabalhos para exposição como com dramatizações para o espetáculo.

Foram realizadas todas as atividades propostas no PAA em colaboração com as Bibliotecas Escolares e ainda outras

que surgiram ao longo do ano letivo.

No âmbito da Semana da Leitura, cujo tema era “Elos de Leitura” a BE colaborou com a vinda da Escritora Lara Xavier

a todas as EB1/JI, como forma de incentivar e promover a leitura.

Orientação na atividade “Direitos e deveres das crianças”; em que participaram os alunos do 1ºB da EB1/JI de Pedras

Rubras no âmbito, do projeto Erasmus K1 intitulado “A Educação Especial em Portugal” de intercâmbio com

professores Italianos.

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Demonstrou-se importante melhorar os aspetos descritos abaixo:

Integração curricular das literacias constantes do referencial “Apender com a Biblioteca Escolar”.

Incorporação dos média nos serviços informativos e educativos oferecidos pela Biblioteca Escolar.

Disponibilidade de recursos humanos afetos às Bibliotecas Escolares das EB1/JI.

III. APRECIAÇÃO GLOBAL E CONCLUSÕES

O imenso trabalho feito pelos professores e pelas estruturas educativas sai claramente evidenciado.

Foi possível verificar a intenção de prosseguir, entre outros, os seguintes aspetos centrais do PEE: melhorar os

resultados e a qualidade das aprendizagens, diversificar trajetos de aprendizagem (diferenciação pedagógica), reforçar

a ligação com entidades/instituições externas, participar em projetos e iniciativas regionais e nacionais, reforçar a

cultura e a educação para a cidadania nos alunos.

Aspetos positivos

Elevada taxa de execução das atividades;

Atividades massivamente destinadas aos alunos e à comunidade educativa;

Elevado número de atividades com participação de alunos pertencentes a mais de 2 anos de ensino;

Atividades significativamente destinadas a mais do que um tipo de alunos;

Envolvimento de todos os alunos do Agrupamento em atividades;

Elevado número de atividades destinadas a mais de três turmas;

Envolvimento das Associações de Pais;

Expressiva parceria entre o Pré-escolar e 1º Ciclo na organização de atividades;

Envolvimento dos grupos e departamentos como responsáveis das atividades;

Elevado envolvimento dos destinatários das atividades na concretização das mesmas;

Visibilidade das atividades na vida do Agrupamento;

Contribuição de algumas atividades realizadas para a promoção do Agrupamento no exterior – comunidade educativa,

meio envolvente e região, gerando um maior capital social, o qual trará valor acrescentado à nossa organização.

Aspetos que carecem de melhoria

Necessidade de uma maior celeridade na avaliação das atividades, sugerindo o prazo de dois dias para avaliação na

Plataforma INOVAR-PAA, após a realização da atividade.

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Submeter as atividades no INOVAR-PAA de preferência no início do ano letivo ou no início do período (até ao final da

2ª semana).

Sempre que ocorrer uma dificuldade relativa à utilização do INOVAR-PAA, solicitar a colaboração imediata da equipa

TIC.

Registar com rigor na avaliação das atividades as alterações relativas à proposta inicial.

Os responsáveis pelas atividades que não foram realizadas devem comunicar de imediato à equipa TIC a justificação

para a não execução das mesmas.

Necessidade de os Coordenadores de 1º Ciclo auxiliarem e garantirem o preenchimento da Plataforma relativamente

às Associações de Pais.

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IV - ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS ESCOLARES

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido ao longo deste terceiro período teve em conta as planificações

mensais elaboradas em departamento e adaptadas por cada educadora, em função do seu grupo e dos respetivos

Projetos Curriculares de Grupo. Cada docente avaliou mensalmente e no final do período a sua prática educativa,

refletindo sobre o processo desenvolvido e seus efeitos nas aprendizagens das crianças, destacando a evolução do

grupo e os progressos realizados pelas crianças. Assim, ao longo do período foram desenvolvidas atividades

promotoras de aprendizagens, inseridas nas diferentes áreas de conteúdo previstas nas Orientações Curriculares para

a Educação Pré-Escolar, sendo que, a maioria das crianças, conseguiu desenvolver as capacidades previstas nos

parâmetros de avaliação relativos a cada faixa etária (3,4 e 5 anos). Foram ainda criadas condições favoráveis para que

as crianças de 5 anos possam vir a iniciar o primeiro CEB sem dificuldades, nomeadamente nos domínios da linguagem

oral e abordagem à escrita, assim como no da matemática. Privilegiaram-se atividades que favoreceram a autonomia

e a responsabilidade, desenvolveram a imaginação e criatividade, assim como estimularam a curiosidade da criança,

criando condições para que “aprenda a aprender”. Foram envolvidos, no processo educativo, os pais/encarregados de

educação. Nas avaliações individuais das crianças foram identificadas eventuais dificuldades detetadas durante o seu

percurso na educação pré-escolar. Assim, as crianças que evidenciaram algum tipo de dificuldade, seja de linguagem,

de comportamento ou de aprendizagem, referenciadas em atas anteriores, registaram, de uma forma global, uma

evolução positiva na participação nas atividades, tendo ultrapassado algumas das dificuldades que evidenciavam. No

entanto, pode constatar-se que, em algumas situações, as dificuldades ainda persistem, pelo que, as crianças em causa

continuam a ficar referenciadas. Foram estabelecidas, pelas respetivas docentes, as necessárias diligências, quer com

os encarregados de educação, quer com técnicos especializados, psicóloga do Agrupamento, médico de especialidade,

terapeutas da fala, no sentido de encontrar estratégias que ajudem as crianças a ultrapassar as suas dificuldades.

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JI NEE Dificuldades

Linguagem

Dificuldades

Comportamento

Dificuldades

Aprendizagem

1ºP 2ºP 3º P 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP

Crestins 1 1 1 1 2 3 1 3 1 2 2 1

Guarda

- Sala 1

- - - 2 2 1 1 2 2 - - -

Guarda

- Sala 2

- - - 2 2 2 1 1 1 - - -

Guarda

- Sala 3

- - - 1 1 1 1 1 1 - - -

Lidador

- Sala 1

2 2 2 - - 2 - - - - - 6

Lidador

- Sala 2

- - - - 2 2 - - - - - -

Lidador

- Sala 3

1 1 1 2 2 2 1 1 1 - - -

P.Rubra

s- Sala 1

- - 1 - - 2 1 1* - 1 1 -

P.Rubra

s -Sala 2

2 2 3 3

(Uma

crian

ças

apre

senta

surd

ez)

3 (

Uma

crian

ças

apre

senta

surd

ez

1 - - - - - -

P.Rubra

s-Sala 3

- - - - - 3 - - - 2 2* 2

Prozela 1 1 2 3 3 5 3 3 - 3 3 (1

*)

2

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ESTATÍSTICA DO FINAL DO ANO - 1.º CICLO

1- Percentagem de sucesso/insucesso por áreas curriculares

1.º Ano

Insuf. Suf. Bom MBomN.º

alunos%

Português 152 9 20 60 63 143 94,08%

Matemática 152 6 12 64 70 146 96,05%

Estudo do Meio 152 3 7 56 86 149 98,03%

Expressões 152 1 18 84 49 151 99,34%

Disciplinas Número de alunos

Menção Sucesso

No 1º ano de escolaridade a área disciplinar de Português e Matemática apresenta uma percentagem de sucesso com

um valor inferior às restantes.

Observa-se que, em todas as áreas predominam as classificações de Bom/M. Bom.

2.º Ano

Insuf. Suf. Bom MBomN.º

alunos%

Português 141 5 37 57 42 136 96,45%

Matemática 141 4 25 68 44 137 97,16%

Estudo do Meio 141 1 15 58 67 140 99,29%

Expressões 141 0 17 52 72 141 100,00%

Disciplinas Número de alunos

Menção Sucesso

Obs. No nº total

de alunos, não foram considerados 2 alunos não avaliados por frequentarem a UEAM + 1 aluno que deixou de

frequentar a escola (Crestins)

No 2º ano de escolaridade a área disciplinar de Português e Matemática apresenta uma percentagem de sucesso com

um valor inferior às restantes.

Observa-se que, em todas as áreas predominam as classificações de Bom/M. Bom.

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3.º Ano

Insuf. Suf. Bom MBomN.º

alunos%

Português 137 0 48 52 37 137 100,00%

Matemática 137 5 45 50 37 132 96,35%

Estudo do Meio 137 0 24 63 50 137 100,00%

Expressões 137 0 15 60 62 137 100,00%

Inglês 134 4 37 63 30 130 97,01%

Disciplinas Número de alunos

Menção Sucesso

No 3ºano de escolaridade as áreas disciplinares de Matemática e Inglês apresentam uma percentagem de sucesso

com um valor inferior às restantes. Nas outras áreas a percentagem de sucesso é de 100%.

Observa-se que, em Português e Matemática, e Inglês predominam os níveis Suf/Bom; em Estudo do Meio e nas

Expressões prevalecem as classificações de Bom/M. Bom

4.º Ano

2/Insuf. 3/Suf. 4/Bom 5/MBomN.º

alunos%

Português 124 2 37 55 30 122 98,39%

Matemática 124 5 41 50 28 119 95,97%

Estudo do Meio 124 1 31 59 33 123 99,19%

Expressões 124 1 14 63 46 123 99,19%

Disciplinas Número de alunos

Menção Sucesso

Obs. No nº total

de alunos, não foram considerados 3 alunos que frequentaram a UEAM.

No 4ºano de escolaridade a área disciplinar de Matemática apresenta uma percentagem de sucesso com um valor

inferior às restantes.

Observa-se que em todas as áreas curriculares predomina a classificação de Bom.

2- Sucesso dos alunos em Plano de Acompanhamento /Apoio Educativo

N.º de alunos Transitaram N.º de alunos Transitaram

1.º ano 1 1 20 20

2.º ano 15 9 25 19

3.º ano 13 13 21 21

4.º ano 7 6 19 18

Total 36 29 85 78

Ano de

escolaridade

Plano de Acompanhamento

Pedagógico IndividualApoio Educativo

A implementação dos Planos de Acompanhamento Individuais, no geral, surtiu efeito em todos os anos de

escolaridade, sendo menos significativa no 2º ano.

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O apoio educativo, como medida de prevenção do insucesso, foi bastante conseguido, tendo contribuído para um

aumento da percentagem de transição/aprovação assim como para a melhoria dos resultados dos alunos.

3- Evolução do sucesso dos alunos nos últimos 3 anos 1.º Ciclo

Transições Retenções Transições Retenções Transições Retenções

1.º ano 100,00% 0,00% 99,28% 0,72% 99,34% 0,66%

2.º ano 94,44% 5,56% 92,47% 7,53% 95,00% 5,00%

3.º ano 95,80% 4,20% 100,00% 0,00% 100,00% 0,00%

4.º ano 97,74% 2,26% 98,57% 1,43% 99,20% 0,80%

Média 1.º

Ciclo97,00% 3,01% 97,58% 2,42% 98,39% 1,62%

Ano de

escolaridade

2013-2014 2014-2015 2015-2016

Relativamente a este ano letivo:

A taxa de transição/aprovação no ciclo situa-se nos 98,39%. Ficaram retidos 10 alunos no 1º Ciclo.

No 1º ano de escolaridade, num total de 152 alunos, ficou retido 1 aluno por faltas injustificadas.

No 2º ano de escolaridade, num total de 141 alunos, ficaram retidos 8 alunos, sendo um deles por abandono. É neste

ano que se verifica a maior percentagem de retenção.

No 3º ano de escolaridade, houve 100% de sucesso.

No 4º ano de escolaridade, num total de 124 alunos, ficou retido um aluno.

Considerando os três últimos anos:

No 2º ano de escolaridade o sucesso é sempre inferior aos restantes anos de escolaridade. A maior percentagem de

retenções, verificou-se em 2014/2015.

Nos dois últimos anos a percentagem de sucesso no 3º ano é de 100%.

A média de transição/aprovação de Ciclo têm aumentado gradualmente ao longo dos três anos em análise.

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DADOS ESTATÍSTICOS 2º, 3º CICLOS E ENSINO SECUNDÁRIO

AVALIAÇÃO INTERNA

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2º Ciclo

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3º Ciclo

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ENSINO SECUNDÁRIO

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AVALIAÇÃO EXTERNA

EXAMES FINAIS NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO 2016

RESULTADOS DE EXAMES DA 1ª FASE, POR DISCIPLINA, A NÍVEL NACIONAL

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RESULTADOS DE EXAMES DA 1ª FASE, POR DISCIPLINA, A NÍVEL INTERNO

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