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RELATÓRIO TÉCNICO Workshop Eficiência Energética na Indústria: Contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA) Campinas, 20 de março de 2009.

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RELATÓRIO TÉCNICO

Workshop Eficiência Energética na Indústria:

Contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA)

Campinas, 20 de março de 2009.

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Mais Informações Setor de Divulgação do NIPE/UNICAMP (19) 3289-3125/5499/7787 Ramal 6 (Falar com Fabiana ou Fernanda) (19) 3249-0288 (Falar com Rodolfo)

1) Nome do Evento

Workshop Eficiência Energética na Indústria: contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA) 2) Data

19 de agosto de 2008 (terça-feira) 3) Local

Hotel Sol Inn Barão Geraldo – Campinas – SP 4) Organização

Organização: Global Energy Assessment (GEA), International Energy Initiative (IEI), Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da UNICAMP (NIPE/UNICAMP)

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Workshop Eficiência Energética na Indústria: contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA)

19 de Agosto de 2008 - Campinas - SP

Mais Informações Setor de Divulgação do NIPE/UNICAMP (19) 3289-3125/5499/7787 Ramal 6 (Falar com Fabiana ou Fernanda) (19) 3249-0288 (Falar com Rodolfo)

5) Número de Participantes

37 participantes 5.1. Lista de Participantes

NOME INSTITUIÇÃO 1. Arnaldo Cesar da Silva Walter FEM/Unicamp 2. Carlos Eduardo Barreira Firmeza de Brito SPE/ANEEL 3. Celso Horvath Jr. COMGÁS 4. Délcio Rodrigues Ekos 5. Evandro Romanini Elektro 6. Fábio Florentino CPFL

7. Fernando Bacellar Coordenador de Usos Finais e Aplicação de Energia AES Eletropaulo

8. Fernando Rodrigues da Silva Júnior CEPEL 9. Gilberto De Martino Jannuzzi IEI e FEM/Unicamp 10. Jamil Haddad UNIFEI 11. João Carlos Rodrigues Aguiar CEPEL 12. José Maria da Silveira IE/Unicamp 13. Lincoln de Camargo Neves Filho FEA/Unicamp 14. Luís Tadeu Furlan Petrobras 15. Luiz Antonio Rossi NIPE/Unicamp 16. Marcelo Sigoli Gerente de Eficiência Energética da AES Eletropaulo 17. Marco Antonio Saidel USP 18. Marco Aurélio Guimarães Monteiro CEMIG 19. Marcos Danella CPFL 20. Marcos Guimarães CPFL 21. Mário Tadeu Scridelli CPFL 22. Maurício Francisco Henriques Junior Chefe da Divisão de Energia do INT 23. Moisés Antonio dos Santos Procel/Eletrobrás 24. Patricia Naomi Sakai Petrobras 25. Paulo Cezar Coelho Tavares Diretor Vice-Presidente de Gestão de Energia da CPFL26. Paulo Henrique de Mello Sant’Ana IEI e FEM/Unicamp 27. Pedro Magalhães UNESP Guaratinguetá 28. Pedro Maldonado Universidad de Chile 29. Perival B. Júnior CONPET 30. Raymundo Aragão EPE 31. Ricardo Lima ABRACE 32. Roberto Kozulj Fundación Bariloche 33. Rodolfo Dourado Maia Gomes IEI 34. Rodrigo Sarmento Garcia CNI 35. Sergio Mascherpa Alstom 36. Sergio Valdir Bajay FEM/Unicamp 37. Vivaldo Silveira Jr. FEA/Unicamp

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6) O Evento

6.1. Histórico

Energia continua sendo o centro de um debate onde se aprofundam as preocupações com os impactos sociais e ambientais. Os desafios para resolver os problemas de segurança de suprimento de energia, mudanças climáticas e acesso aos serviços modernos de energia para cerca de 2 bilhões de pessoas são enormes. Mudanças radicais devem ser contempladas no sistema energético atual se quisermos considerar seriamente a sustentabilidade da produção e uso de energia. É com essa preocupação que foi criado o Global Energy Assessment, uma iniciativa internacional proposta pelo IIASA (International Institute for Applied Systems Analysis) em 2005, tendo o Prof. José Goldemberg, ex-Secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, como um de seus Co-Presidentes. O GEA tem o objetivo de auxiliar tomadores de decisão, seja a nível nacional, regional ou global, a considerar alguns dos principais desafios enfrentados ao se procurar expandir os serviços de energia de maneira sustentável e, ao mesmo tempo, considerando as questões de segurança de suprimento, acesso universal a combustíveis mais limpos e à eletricidade e redução da pobreza. Os trabalhos desenvolvidos pelo GEA têm o propósito de produzir análises rigorosas e independentes através da participação de técnicos, cientistas e especialistas reconhecidos internacionalmente, inclusive desafiando o pensamento convencional em energia, quando necessário. Desde sua criação, foram realizadas extensivas reuniões de divulgação da iniciativa e de consulta à comunidade internacional para formulação adicional das orientações substantivas e organizacionais do GEA: - 14ª Sessão da Comissão das Nações Unidas de Desenvolvimento Sustentável (2006); - Reunião Preparatória Intergovernamental da 15ª Sessão da Comissão das Nações Unidas de Desenvolvimento Sustentável (2007); - 15ª Sessão da Comissão das Nações Unidas de Desenvolvimento Sustentável (2007).

6.2. Objetivo

O propósito do evento foi colher contribuições de especialistas brasileiros em energia, representando a academia, setor privado, governos e ONGs para juntar informações sobre eficiência energética na indústria na América Latina para o próximo Global Energy Assessment.

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O workshop pretendeu ainda responder às seguintes perguntas: - Qual é o status atual da eficiência energética em diferentes processos industriais? Quais são as diferenças de eficiência entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento? - Qual é o potencial de melhoria de eficiência energética, considerando-se a melhor tecnologia disponível? - Quais são os efeitos de mudanças estruturais na economia sobre a demanda por bens e serviços? Há certa tendência para a desmaterialização? Quais os efeitos das substituições parecem estar ocorrendo, considerando-se materiais intensivos em energia? - Quais são as tendências futuras de melhorias tecnológicas, P&D, novos materiais? Quais seriam os impactos na eficiência energética do setor industrial? - Quais são os programas vigentes de GLD no país? Quais são as barreiras para a adoção do GLD? Quais são as políticas e intervenções que auxiliariam na adoção de programas de GLD? - Quais são os desenvolvimentos tecnológicos, P&D e transferências tecnológicas relacionadas com a adoção do uso eficiente de tecnologias eficientes nos países em desenvolvimento?

6.3. Justificativa para a Realização do Evento

O workshop buscou obter informações detalhadas de indústrias energo-intensivas (siderurgia, química, papel e celulose e cimento, por exemplo) com representatividade econômica no país; saber se essas indústrias são capazes de incorporar rapidamente tecnologias mais eficientes e menos poluidoras. O horizonte de tempo desejado é para os próximos 20-50 anos. Com isso, o evento evidenciou as demandas e recomendações da América Latina dentro das análises e agenda de discussões dos tomadores de decisão mundiais, regionais e locais, representando, dessa forma, um espaço no qual o Brasil e a América Latina, por meio de especialistas renomados e conhecedores dos problemas de seus países e da região, serão ouvidos para a elaboração do Global Energy Assessment. Para o workshop, foi planejada a participação de 25 especialistas-convidados, entre pesquisadores e especialistas em atividades na área de energia vindos de centros de pesquisa, universidades, ONGs e empresas públicas e privadas do Brasil. 6.4. Público-Alvo

O evento foi restrito a especialistas-convidados em energia da América Latina.

6.5. Atividades do Evento

� Apresentações

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Apresentação de pesquisadores e especialistas em atividades na área de energia vindos de centros de pesquisa, universidades, ONGs e empresas públicas e privadas do Brasil, para assim juntar informações sobre eficiência energética na América Latina para o próximo Global Energy Assessment. A organização do evento enviou para os palestrantes roteiros específicos a serem seguidos na confecção de suas apresentações de maneira a atender os objetivos específicos do evento. � Discussões As discussões foram conduzidas entre os participantes presentes no evento e serão reunidas em um documento a ser encaminhado para o GEA através de seu Co-Presidente.

6.6. Comissão Organizadora

Coordenador: Prof. Dr. Gilberto De Martino Jannuzzi – NIPE e FEM/UNICAMP e IEI Prof. Dr. José Goldemberg – GEA e USP Prof. Dr. Luiz Antonio Rossi – Coordenador NIPE/UNICAMP Dr. Isaías de Carvalho Macedo – NIPE/UNICAMP Dr. Jayme Buarque de Holanda – INEE Prof. Dr. José Roberto Moreira – CENBIO Prof. Dr. Roberto Lamberts (UFSC/ANTAC) Prof. Dr. Roberto Schaeffer (COPPE/UFRJ) Prof. Dr. Roberto Zilles (USP) Secretaria Executiva Fabiana Gama Viana (NIPEeventos/UNICAMP) Cristiane Peres Bergamini Marques (NIPEeventos/UNICAMP) Fernanda Colucci (NIPEeventos/UNICAMP) Herculano da Silva Xavier (PSE/FEM/UNICAMP) Rodolfo Dourado Maia Gomes (International Energy Initiative)

6.7. Comissão de Trabalho

Prof. Dr. José Goldemberg (Co-presidente do GEA) Prof. Dr. Gilberto De Martino Jannuzzi (NIPE/UNICAMP) Prof. Dr. Luiz Antonio Rossi – Coordenador NIPE/UNICAMP Dr. Isaías de Carvalho Macedo – NIPE/UNICAMP Dr. Jayme Buarque de Holanda – INEE Prof. Dr. José Roberto Moreira – CENBIO Prof. Dr. Roberto Lamberts (UFSC/ANTAC) Prof. Dr. Roberto Schaeffer (COPPE/UFRJ) Prof. Dr. Roberto Zilles (USP)

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7) Resultados Alcançados Para atingir os objetivos do evento, foram enviados roteiros específicos aos palestrantes de maneira que suas apresentações pudessem responder às questões colocadas no item 6.2. Os roteiros eram específicos para cada setor e/ou tema abordado. Os roteiros encontram-se em anexo. Todas as apresentações foram gravadas em um CD, que segue anexado a este relatório. Como resultados gerais do workshop, podem-se mencionar: 1. A região da América Latina e Caribe (ALC) necessita de grandes investimentos no

setor de energia para acompanhar o crescimento da demanda nos próximos anos. Esse workshop ilustrou mais uma vez que eficiência energética (EE) é uma opção viável para controlar o crescimento da demanda, aumentar a segurança de suprimento e reduzir impactos ambientais.

2. O que realmente ficou evidente é a necessidade de maior esforço na implementação

de projetos, já existem evidências suficientes demonstrando as vantagens técnicas e econômicas da eficiência energética em relação à contínua expansão do setor de suprimento. O Brasil, por exemplo, em um espaço de quase 10 anos, aplicou cerca de 2 bilhões de reais economizando 5,4 TWh durante esse período, e possui também um programa de financiamento para ESCOs (Fundo de Aval) com cerca de 10 milhões de reais disponíveis.

3. Ainda é necessária maior atenção para as políticas de energia no sentido de

incentivar maior capacitação de profissionais na gestão de energia, especialmente no setor industrial, incluindo o segmento das pequenas e médias empresas.

4. Grandes segmentos industriais de setores intensivos em energia possuem

capacitação técnica e econômica para o desenvolvimento de projetos internos de eficiência energética. De acordo com a ABESCO (Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia), o potencial de eficiência energética nesses segmentos varia de 3% a 30%.

5. O Brasil em particular e os diversos países latino-americanos carecem de políticas

de eficiência energética. No Brasil, as empresas não podem lucrar com projetos de eficiência energética, ao contrário de países como os EUA, por exemplo. Faltam indicadores e base de dados confiáveis, as empresas em geral não são obrigadas e fornecerem informações sobre o consumo de energia.

6. Não há também estimulo para que as indústrias realizem ações de eficiência

energética (redução de impostos, créditos, etc.).

7. Muitas empresas têm conduzido seus programas de racionalização do uso de energia no contexto de suas políticas coorporativas de qualidade e de gestão

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ambiental. Tal abordagem é mais comum em grandes empresas, e muito menos usual em pequenas e médias empresas.

8. Por várias vezes foi ressaltada a importância dos padrões de eficiência energética

como maneira de acelerar a transformação de mercados de energia. 9. No que se refere ao financiamento de atividades relacionadas à eficiência

energética, existem recomendações para necessidades a) de maior padronização nos procedimentos de avaliação e monitoramento; b) maior familiaridade do setor financeiro com os tipos e a dinâmica dos projetos de eficiência energética; c) promoção de associações entre entes púbicos e privados.

10. A existência de subsídios a preços de diversos combustíveis e eletricidade ainda prejudica as oportunidades de menor custo social que podem ser auferidas com tecnologias e práticas mais eficientes.

11. O grande desafio é ainda engajar uma gama muito heterogênea de atores sob uma coordenação ou liderança para alcançar os resultados advindos de melhor uso da energia.

12. Maiores esforços de eficiência energética necessitarão de apoio institucional adequado, mas dotados de governança transparente e comprometida com resultados e também de uma fonte clara de financiamentos para essa finalidade.

13. Embora fossem também esperados maiores esclarecimentos sobre o papel da eficiência energética como uma estratégia viável de mitigação de problemas relacionados com as Mudanças Climáticas, isso praticamente foi pouco explorado durante o Workshop.

14. Dentre as principais barreiras, destacam-se a assimetria de informações, distorções tarifárias além de barreiras comportamentais. Parte significativa das barreiras à eficiência energética é de natureza comportamental, seja do ponto de vista social ou, ainda, do ponto de vista de restrições impostas pela estrutura das organizações.

15. Na grande maioria dos países da América Latina e Caribe existe grande necessidade de apoio técnico e treinamento para identificação, implantação e avaliação de projetos e programas de eficiência energética. O Brasil e o México poderiam ter um papel relevante para oferecer capacitação nessa área para os demais países da região

Propostas 1. Ação direta do Estado e dos organismos de regulação de mercados deve estar

pautada pela indução de ações, seja pela facilitação ao acesso à informação de qualidade, pela indução à mudança de comportamentos (e.g., regulação de padrões mínimos de eficiência), e pela facilitação do acesso ao crédito.

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2. Instituições governamentais de fomento ao uso racional de energia e a terceirização

das ações também permitem a minimização e, eventualmente, até mesmo a eliminação dos riscos tecnológicos.

3. Normalmente os programas de sucesso não são ações isoladas. Existem coordenações entre diferentes programas, órgãos, empresas e esferas do governo. Os Estados Unidos se destacam neste aspecto.

4. Propostas para a indústria incluem incentivos fiscais, fomento à P&D de tecnologias

eficientes, melhores práticas, troca de equipamentos, normas de gestão (como ISO 9000 e ISO 14000).

É importante mencionar que, apesar do envio dos roteiros e instruções fornecidas diretamente aos palestrantes, praticamente todas as apresentações não abordaram todas as questões colocadas. Muitos dos resultados alcançados mencionados acima se derivaram das intermediações e direcionamentos do coordenador do evento durante as discussões que ocorreram no decorrer do workshop. Apesar disso, os resultados gerais aqui apresentados servirão como contribuições e recomendações para o capítulo de eficiência energética na indústria na América Latina, do qual o coordenador do evento, Prof. Gilberto de Martino Jannuzzi, é o lead author, que fará parte do próximo relatório do Global Energy Assessment. O presente relatório está disponível nos sites das instituições organizadoras do evento: International Energy Initiative (www.iei-la.org) e Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da UNICAMP (http://www.nipeunicamp.org.br). Os documentos com os objetivos e propósitos do Global Energy Assessment (GEA) estão disponíveis em: http://www.globalenergyassessment.org.

7.1 Resumos das apresentações

A seguir apresentam-se o resumo das apresentações realizadas. Prof. José Maria da Silveira – IE

Há certa tendência na descentralização energética no Brasil. Como exemplo, pode-se citar o setor petroquímico, que normalmente fica próximo da matéria prima energética (gás natural, nafta...). A indústria brasileira é e tende a continuar sendo “exportadora” de energia através da produção de alumínio, siderurgia, setor químico/petroquímico, açúcar e álcool, papel e celulose principalmente. Com as crises de 2001 (setor elétrico) e mais recentemente de gás natural, as indústrias estão buscando maior flexibilização energética.

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O aumento recente de renda no Brasil faz com que a renda per capta de Aluminio, Papel, e aço também aumente. Raymundo Aragão - EPE

Apresentou o plano da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas) que está elaborando o novo Balanço de Energia Útil nacional. Ainda não há dados disponíveis para divulgação. Em 1984 o BEU foi bem completo, em 1994 foi feito somente em São Paulo e o de 2004 foi pobre, com alguns setores sem entrevistas, e em outros muito poucas. O potencial mapeado no BEU é apenas técnico (não é econômico e nem de gestão). O Balanço de Energia Útil permite um diagnóstico da dinâmica das atividades de produção, transformação, importação e exportação e consumo de energia. É alicerce para os estudos de projeção e avaliação das condições futuras do setor energético e suas interferências e influências nas sociedades humanas. Permite a atuação sobre o sistema energético, objetivando uma racionalização da sua administração, desde a exploração dos recursos naturais até a utilização final da energia em atendimento às necessidades e serviços demandados pela sociedade. Permite mapear a situação energética atual de uma região e projetar o caminho que se deseja trilhar para o atendimento das necessidades energéticas futuras específicas A maior restrição ambiental e a melhoria da qualidade do produto podem refletir em maior consumo de energia. Prof. Bajay

No Brasil, a lacuna que havia nas atividades de planejamento energético esta sendo preenchida pela EPE. Entretanto, o país carece de políticas de eficiência energética. No país as empresas não podem lucrar com projetos de eficiência energética, ao contrário de países como os EUA, por exemplo. Falta indicadores e base de dados confiáveis no país, as empresas não são obrigadas e fornecerem informações sobre o consumo de energia. Considerando o operacional, não há também estimulo para que as industrias realizem ações de eficiência energética (redução de impostos, créditos, etc...). Há muito desperdício no baixa renda. Muitas empresas têm conduzido seus programas de racionalização do uso de energia no contexto de suas políticas coorporativas de qualidade e de gestão ambiental. Tal abordagem é mais comum em grandes empresas, e muito menos usual em pequenas e médias empresas. Dentre as principais barreiras, destacam-se a assimetria de informações, distorções tarifárias além de barreiras comportamentais. Parte significativa das barreiras à eficiência energética é de natureza comportamental, seja do ponto de vista social ou, ainda, do ponto de vista de restrições impostas pela estrutura das organizações.

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PROPOSTAS: a ação direta do Estado e dos organismos de regulação de mercados deve estar pautada pela indução de ações, seja pela facilitação ao acesso à informação de qualidade, pela indução à mudança de comportamentos (e.g., regulação de padrões mínimos de eficiência), e pela facilitação do acesso ao crédito. Instituições governamentais de fomento ao uso racional de energia e a terceirização das ações também permitem a minimização e, eventualmente, até mesmo a eliminação dos riscos tecnológicos. Normalmente os programas de sucesso não são ações isoladas. Existem coordenações entre diferentes programas, órgãos, empresas e esferas do governo. Os Estados Unidos se destacam neste aspecto Importância do indicador INVESTIMENTO/VA (evidenciam ciclos que refletem na Intensidade Energética e Consumo Específico). Propostas para a indústria incluem incentivos fiscais, fomento ao P&D de tecnologias eficientes, melhores práticas, troca de equipamentos, normas de gestão (como ISO 9000 e ISO 14000). Luiz Furlan

A Petrobrás representa 50% do consumo de energia na indústria. Empresas como a Petrobrás realizam a gestão e projetos em eficiência energética. Criação de um comitê em eficiência energética, com envolvimento da alta gerencia e operacional. - Divulgação de informações (guias de melhores práticas, portal na Internet, boletim de eficiência energética) - Treinamento (universidade Petrobrás) - Gerenciamento dos projetos (banco de dados de projetos, PDCA) - Diagnostico, execução do projeto e avaliação Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de práticas de eficiência energética na indústria: Formação de um Comitê (Participação da alta direção, corpo gerencial e técnico, Divulgação e Marketing); Plano de Metas; Gestão na implantação das Metas; Estímulos e valorização das iniciativas; montagem de um portfólio de projetos; Recursos (investimentos e humanos); Metodologia de avaliação dos projetos; acompanhamento do plano de metas pelo Comitê; Metodologia (PDCA): Diagnóstico/Auditorias, Levantamento de Oportunidades, EVTE, Implementação dos projetos, Monitoramento (Pós-EVTE), Medição, Verificação. Prof. Pedro Maldonado – Chile

Vulnerabilidade energética do Chile. Fim da energia barata. O país é importador de fontes fósseis (forte dependência da importação de petróleo, gás natural e carvão). O racionamento de energia é eminente.

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Durante 30 anos não se falou sobre eficiência energética no Chile. Atualmente o tema é relevante. O que existe hoje são pesquisas de posses e hábitos informando como o cliente está em relação a média. Há também co-financiamento para auditorias energéticas. Atualmente está sendo desenvolvido uma Lei de Eficiência, além de normas, etiquetas e certificação. Evolução da produção e consumo específico. Com os investimentos, há inicialmente capacidade ociosa, o que é notado como reflexo do consumo específico (figura abaixo).

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Producción de Papel y Celulosa Consumo específico

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Producción Siderurgia Consumo específico

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Producción Cemento Consumo específico

A candidatura do Chile a OECD está impondo que o país elabore uma política energética, o que até então não ocorreu. Prof. Roberto Kuzulj - Argentina

Crises cambiais e políticas recentes, além dos baixos preços de energéticos relegaram a eficiência energética em segundo plano (não há senso de necessidade no assunto). O custo da energia no custo do produto final varia entre 3 e 6% nas industrias energo-intensivas (muito baixo). Gas natural corresponde a 59,4% da energia consumida na industria; 22,7 é eletricidade. Variações da capacidade ociosa explicam as oscilações dos valores da intensidade energética na industria argentina recentemente. Há extrema dificuldade na obtenção de dados confiáveis. De acordo com dados de Intensidade energética no mundo, a Argentina está dentro da média mundial. Ricardo Lima – ABRACE

Tecnologia da indústria energointensiva em uso no Brasil é equivalente ao do resto do mundo – indústria é competitiva mundialmente. Barreira: Custo Brasil – ex. energia elétrica – 50% tributos e encargos. Há a necessidade de maior integração da indústria com a universidade. Não é possível comercializar a energia economizada no país (vender num mercado spot, por exemplo).

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Workshop Eficiência Energética na Indústria: contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA)

19 de Agosto de 2008 - Campinas - SP

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8) Programação Final

8:15 - 8:45 Registro dos Participantes

8:45 - 9:15 Abertura do evento e discussão dos objetivos do Workshop Prof. Gilberto De Martino Jannuzzi (coordenador) Prof. Luiz Antonio Rossi - coordenador NIPE/UNICAMP Paulo Cezar Coelho Tavares – Diretor Vice-Presidente de Gestão de Energia da CPFL Celso Horvath Junior – COMGÀS

9:15 – 10:00 Impactos da eficiência energética na economia José Maria da Silveira – Instituto de Economia da UNICAMP (Brasil)

10:00 -10:45 Panorama de eficiência na indústria brasileira: estudos do novo Balanço de Energia Útil Raymundo Aragão – Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE)

10:45 -11:15 Coffee break

11:15 – 12:00 Panorama de eficiência na indústria brasileira: caracterização técnico-energética Sérgio Valdir Bajay – Professor e Pesquisador do NIPE/UNICAMP; Coordenador projeto CNI

12:00 -12:45 Panorama de eficiência na indústria do petróleo: caracterização técnico-energética Luis Tadeu Furlan, Gerente de Eficiência Energética da Petrobras

12:45 -13:45 Almoço

13:45 – 14:30 Panorama de eficiência na indústria chilena: caracterização técnico-energética Pedro Maldonado – Universidad de Chile

14:30 – 15:15 Panorama de eficiência na indústria argentina: caracterização técnico-energética Roberto Kozulj – Investigador Senior de Fundación Bariloche (Argentina)

15:15 – 15:45 Coffee break

15:45 – 16:30 Panorama de eficiência na indústria nacional: visão do setor da caracterização técnico-energética Rodrigo Sarmento Garcia - Programa de Sustentabilidade Energética na Indústria – CNI

16:30 – 17:15 Panorama de eficiência na indústria nacional: visão dos grandes consumidores de energia Ricardo Lima – Presidente Executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres - ABRACE

17:15 -18:15 Outros comentários ou questões pelos participantes Coordenador: Gilberto De Martino Jannuzzi – IEI, PSE/FEM e NIPE/UNICAMP

18:15 -18:35 Recomendações Finais baseadas na discussão precedente e encerramento Coordenador: Gilberto De Martino Jannuzzi – IEI, PSE/FEM e NIPE/UNICAMP

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Workshop Eficiência Energética na Indústria: contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA)

19 de Agosto de 2008 - Campinas - SP

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9) Apoios para a realização do evento

O evento contou com os seguintes apoios e patrocínios: Patrocínios: COMGÁS, CPFL ENERGIA, FAPESP e FAEPEX/UNICAMP

Apoios: IEI – International Energy Initiative, PSE/FEM/UNICAMP - Curso de Pós-Graduação em Planejamento de Sistemas Energéticos da Faculdade de Engenharia Mecânica e NIPE/UNICAMP – Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético

10) Divulgação

A divulgação do evento foi realizada através do envio, via e-mail, de releases (abaixo) antes e após o evento para os veículos de comunicação de Campinas e região e também através do informativo eletrônico NIPEenergia que possui atualmente mais de 5.000 assinantes. 10.1. Release encaminhado antes do evento

Núcleo da Unicamp realiza Workshop sobre Eficiência Energética na Indústria

Qual é o potencial de melhoria de eficiência energética, considerando-se a melhor tecnologia disponível? Quais são as diferenças de eficiência entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento? Quais são os efeitos de mudanças estruturais na economia sobre a demanda por bens e serviços? Essas são apenas algumas das diversas questões a serem discutidas no Workshop “Eficiência Energética na Indústria: contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA)”, a ser realizado na próxima terça-feira, 19 de agosto, no Hotel Sol Inn Barão Geraldo, em Campinas.

O workshop busca obter informações detalhadas de indústrias energo-intensivas (siderurgia, química, papel e celulose e cimento, por exemplo) que tenham representatividade econômica no país a fim de saber se serão capazes de incorporar rapidamente tecnologias mais eficientes e menos poluidoras para os próximos 20-50 anos.

Dessa forma, o evento colocará as demandas e recomendações da América Latina dentro das análises e agenda de discussões dos tomadores de decisão mundiais, regionais e locais. Portanto, o workshop representará um espaço no qual o Brasil e a América Latina, por meio de especialistas renomados e conhecedores dos problemas de seus países e da região, serão ouvidos para a elaboração do GEA.

O Global Energy Assessment é uma iniciativa internacional proposta pelo IIASA (International Institute for Applied Systems Analysis) em 2005, que tem o objetivo de produzir análises rigorosas e independentes, através da participação de técnicos, cientistas e especialistas reconhecidos internacionalmente, inclusive

desafiando o pensamento convencional em energia, para auxiliar os tomadores de decisão no âmbito nacional, regional ou global a considerarem alguns dos principais desafios enfrentados referentes à energia para o desenvolvimento sustentável.

Desde sua criação, foram realizadas extensivas reuniões de divulgação da iniciativa e de consulta à comunidade internacional, no âmbito da 14ª e 15ª Comissões de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (CSD-14 e CSD-15), para formulação adicional das orientações substantivas e organizacionais do GEA.

Para o workshop, planeja-se a participação de 35 especialistas convidados, entre pesquisadores e especialistas em atividades na área de energia vindos de centros de pesquisa, universidades, ONGs e empresas públicas e privadas. O evento está sendo organizado pelo co-presidente do GEA, Prof. Dr. José Goldemberg, pelo Prof. Dr. Gilberto Jannuzzi, professor adjunto em sistemas energéticos da Faculdade de

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Engenharia Mecânica da UNICAMP e diretor da organização não-governamental International Energy Initiative (IEI), e pelo Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da UNICAMP.

Como não é um evento aberto ao público em geral, os resultados do Workshop estarão disponíveis para consulta através do site www.iei-la.org.

10.2. Release encaminhado após o evento

IEI e NIPE/Unicamp realizam Workshop sobre Eficiência Energética na Indústria

Qual é o potencial de melhoria de eficiência energética, considerando-se a melhor tecnologia disponível? Quais são as diferenças de eficiência entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento? Quais são os efeitos de mudanças estruturais na economia sobre a demanda por bens e serviços? Essas foram apenas algumas das diversas questões discutidas no Workshop “Eficiência Energética na Indústria: contribuições de países latino-americanos para o Global Energy Assessment (GEA)”, que aconteceu nesta terça-feira, no Hotel Sol Inn Barão Geraldo, em Campinas.

O objetivo do workshop foi o de obter informações detalhadas de indústrias energo-intensivas (siderurgia, química, papel e celulose e cimento, por exemplo) que têm representatividade econômica no país a fim de saber se serão capazes de incorporar rapidamente tecnologias mais eficientes e menos poluidoras para os próximos 20-50 anos.

Dessa forma, o evento colocará as demandas e recomendações da América Latina dentro das análises e agenda de discussões dos tomadores de decisão mundiais, regionais e locais. Portanto, o workshop representou um espaço no qual o Brasil e a América Latina, por meio de especialistas renomados e conhecedores dos problemas de seus países e da região, foram ouvidos para a elaboração do GEA.

O Global Energy Assessment é uma iniciativa internacional proposta pelo IIASA (International Institute for Applied Systems Analysis) em 2005, que tem o objetivo de produzir análises rigorosas e independentes, através da participação de técnicos, cientistas e especialistas reconhecidos internacionalmente, inclusive desafiando o pensamento convencional em energia, para auxiliar os tomadores de decisão no âmbito nacional, regional ou global a considerarem alguns dos principais desafios enfrentados referentes à energia para o desenvolvimento sustentável.

Desde sua criação, foram realizadas extensivas reuniões de divulgação da iniciativa e de consulta à comunidade internacional, no âmbito da 14ª e 15ª Comissões de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (CSD-14 e CSD-15), para formulação adicional das orientações substantivas e organizacionais do GEA.

O workshop contou com a participação de cerca de 40 convidados, entre pesquisadores e especialistas em atividades na área de energia vindos de centros de pesquisa, universidades, ONGs e empresas públicas e privadas do Brasil e do exterior, como por exemplo, a Fundação Bariloche, da Argentina, Petrobras e Confederação Nacional da Indústria, entre outros.

O evento foi organizado pelo co-presidente do GEA, Prof. Dr. José Goldemberg, pelo Prof. Dr. Gilberto Jannuzzi, professor adjunto em sistemas energéticos da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP e diretor da organização não-governamental International Energy Initiative (IEI), pelo Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da UNICAMP, e contou com patrocínio de empresas como Comgás, CPFL e FAPESP.

Como não foi um evento aberto ao público em geral, os resultados do Workshop estarão disponíveis para consulta através do site www.iei-la.org.

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11) Fotos do Evento

O evento foi organizado pelo co-presidente do GEA, Prof. Dr. José Goldemberg e pelo Prof. Dr. Gilberto Jannuzzi, diretor da organização não-governamental International Energy Initiative (IEI)

O Professor e Pesquisador do NIPE/UNICAMP e Coordenador de um dos projetos encomendados pela CNI, Sérgio Valdir Bajay, realizou uma apresentação sobre o panorama de eficiência energética na indústria brasileira.

As recomendações obtidas serão reunidas em um documento a ser encaminhado para o GEA, através do coordenador do evento, Prof. Gilberto De Martino Jannuzzi.

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O Dr. Paulo Cezar Coelho Tavares, Diretor Vice-Presidente de Gestão de Energia da CPFL também participou das discussões para a elaboração do documento.

O evento contou com a participação de 37 representantes da área de energia, vindos de centros de pesquisa, universidades, ONGs e empresas públicas e privadas.

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Anexo: Roteiros para as apresentações

Luis Tadeu Furlan (PETROBRAS) - Panorama de eficiência na indústria do petróleo: caracterização técnico-energética Introdução: - Evolução histórica da produção e consumo de petróleo no país - Consumo de derivados e gás natural na indústria - Investimentos do setor para os próximos anos Eficiência energética na indústria do petróleo: - Intensidade Energética e Consumo Específico no setor industrial Programas de eficiência energética no setor - Programas existentes: próprios e Conpet. - Resultados do programa, barreiras - Iniciativas futuras: expansão do Conpet, outros programas Estudos de caso: resultados de programas - Estudo de caso de sucesso da Petrobras e do Conpet para equipamentos industriais. Recomendações e conclusões: - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria do petróleo

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Roberto Kozuli (ARGENTINA)- Panorama de eficiência energética na indústria argentina: caracterização técnico-energética e perspectivas

Introdução: - Evolução histórica do consumo de energia da indústria na Argentina - Políticas e programas vigentes no país Eficiência energética de diferentes processos industriais: - Eficiência Energética: estado da arte - Intensidade Energética e Consumo Específico (evolução recente) Potencial de economia de energia na indústria (médio versus mínimo): - Potencial via Best Practices (gerenciamento e processos principalmente) - Potencial via melhorias tecnológicas Possíveis mudanças estruturais na demanda de bens e consumo no futuro: - Desmaterialização da economia (redução da participação de indústrias energo-intensivas) - Substituição - Mix de produção Tendência de introdução de novas tecnologias: - Novas tecnologias industriais que estão sendo desenvolvidas, e que no futuro terão impacto na eficiência energética q que estão sendo consideradas pelo setor industrial - Existem programas de investimento em tecnologias mais modernas para o setor industrial? Existem incentivos ou políticas que facilitem esses investimentos pelo setor privado? (ênfase no consumo de energia ou reduções de emissões de gases estufa) Status de programas de GLD e de eficiência energética na indústria: - Quais programas existem no país? - Quais incentivos, barreiras? - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de GLD Estudos de caso resultados de programas - Um ou dois setores relevantes na economia argentina (ex: Setor químico, setor siderúrgico) - Intensidade Energética e Consumo Específico - Equipamentos: Caldeiras, motores, etc...

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Recomendações e conclusões: - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria da Argentina

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Prof. Sérgio Valdir Bajay (UNICAMP) - Panorama de eficiência na indústria brasileira: caracterização técnico-energética Introdução: - Evolução histórica do consumo de energia da indústria no país - Políticas e programas vigentes no país Eficiência energética de diferentes processos industriais: - Eficiência Energética: estado da arte -Intensidade Energética e Consumo Específico (evolução recente) Potencial de economia de energia na indústria (médio versus mínimo): - Potencial via Best Practices (gerenciamento e processos principalmente) - Potencial via melhorias tecnológicas Possíveis mudanças estruturais na demanda de bens e consumo no futuro: - Desmaterialização da economia (redução da participação de indústrias energo-intensivas) - Substituição - Mix de produção Tendência de introdução de novas tecnologias: - Novas tecnologias industriais que estão sendo desenvolvidas, e que no futuro terão impacto na eficiência energética q que estão sendo consideradas pelo setor industrial - Existem programas de investimento em tecnologias mais modernas para o setor industrial? Existem incentivos ou políticas que facilitem esses investimentos pelo setor privado? (ênfase no consumo de energia ou reduções de emissões de gases estufa) Status de programas de GLD e de eficiência energética na indústria: - Quais programas existem no país? - Quais Incentivos, barreiras? - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de GLD Estudos de caso resultados de programas - Um ou dois setores relevantes na economia argentina (ex: Setor químico, setor siderúrgico) - Intensidade Energética e Consumo Específico - Equipamentos: Caldeiras, motores, etc...

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Recomendações e conclusões: - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria do Brasil

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Pedro Maldonado (CHILE) - Panorama de eficiência na indústria chilena: caracterização técnico-energética Introdução: - Evolução histórica do consumo de energia da indústria no Chile - Políticas e programas vigentes no país Eficiência energética de diferentes processos industriais: - Eficiência Energética: estado da arte - Intensidade Energética e Consumo Específico (evolução recente) Potencial de economia de energia na indústria (médio versus mínimo): - Potencial via Best Practices (gerenciamento e processos principalmente) - Potencial via melhorias tecnológicas Possíveis mudanças estruturais na demanda de bens e consumo no futuro: - Desmaterialização da economia (redução da participação de indústrias energo-intensivas) - Substituição - Mix de produção Tendência de introdução de novas tecnologias: - Novas tecnologias industriais que estão sendo desenvolvidas, e que no futuro terão impacto na eficiência energética q que estão sendo consideradas pelo setor industrial - Existem programas de investimento em tecnologias mais modernas para o setor industrial? Existem incentivos ou políticas que facilitem esses investimentos pelo setor privado? (ênfase no consumo de energia ou reduções de emissões de gases estufa) Status de programas de GLD e de eficiência energética na indústria: - Quais programas existem no país? - Quais incentivos, barreiras? - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de GLD Estudos de caso resultados de programas - Um ou dois setores relevantes na economia chilena (ex: Setor químico, setor siderúrgico) - Intensidade Energética e Consumo Específico - Equipamentos: Caldeiras, motores, etc...

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Recomendações e conclusões: - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria do Chile

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Raymundo Aragão (EPE)- Panorama de eficiência na indústria brasileira: visão de governo

Introdução: - Evolução do consumo energéticos na indústria - Plano Decenal Balanço de Energia Útil: - Metodologia e resultados Potencial de economia de energia na indústria (médio versus mínimo): - Potencial via Best Practices (BEU) e via novas tecnologias Análise dos programas existentes no país: - Procel e Conpet Recomendações e conclusões - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria Brasileira

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Prof. Jose Maria (UNICAMP)– Impactos da eficiência energética na economia Introdução: -Eficiência energética como ferramenta para a competitividade Indicadores Macroeconômicos: - Produção da indústria Brasileira - PIB industrial (Valor da transformação industrial) - Balança Comercial da indústria Possíveis mudanças estruturais na demanda de bens e consumo no futuro: - Desmaterialização - Substituição - Mix de produção Tendência de novas tecnologias: - Novas tecnologias industriais que estão sendo desenvolvidas, e que no futuro terão impacto na eficiência energética - Existem expectativas de mudanças estruturais que possam afetar a participação dos setores mais intensivos em energia? - Existe transição da ciência básica para a implementação comercial? Como é realizada a transferência tecnológica? Políticas, programas… - O mercado doméstico continuará a demandar esses produtos? Qual será o padrão de nossas exportações de produtos intensivos em energia? Estudos de caso - Detalhamento de setores energo-intensivos (siderurgia, química, papel e celulose, cimento, etc..) abordando as questões acima

Recomendações e conclusões: - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria

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Ricardo Lima (ABRACE) - Panorama de eficiência na indústria nacional: visão dos grandes consumidores de energia Introdução: -Indústria Brasileira e eficiência energética Visão da ABRACE: - Programas de eficiência energética existentes na indústria? - Quais Incentivos, barreiras existentes? - Iniciativas da indústria brasileira Estudos de caso: resultados de programas em alguns grandes consumidores - Programas e iniciativas da indústria brasileira (ex: Setor químico, setor siderúrgico, cimento, papel e celulose). Resultados. Recomendações e conclusões: - Políticas e intervenções que acelerariam a adoção de praticas de eficiência energética na indústria no Brasil