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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA HENRIQUE SIMIÃO FERREIRA PAULO HENRIQUE GUAZZI ROSA RELATÓRIO FINAL DISPLAY 3D DE LED CURITIBA 2013

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA

HENRIQUE SIMIÃO FERREIRA

PAULO HENRIQUE GUAZZI ROSA

RELATÓRIO FINAL

DISPLAY 3D DE LED

CURITIBA

2013

2

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA

HENRIQUE SIMIÃO FERREIRA

PAULO HENRIQUE GUAZZI ROSA

RELATÓRIO FINAL

DISPLAY 3D DE LED

Trabalho apresentado no curso de

Engenharia de Computação, na

Universidade Tecnológica Federal do

Paraná - UTFPR, Campus Curitiba,

como requisito parcial para aprovação

na disciplina de oficina de integração II.

Orientador: Prof. Gustavo Borba

CURITIBA

2013

3

RESUMO

FERREIRA, Henrique Simião; ROSA, Paulo Henrique Guazzi. Display 3D de

LED. 2013. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Curitiba, Paraná.

O presente projeto, desenvolvido para a disciplina de Oficina de Integração II

do curso de Engenharia da Computação, consiste no planejamento, elaboração

e documentação de um dispositivo eletrônico-mecânico fundamentado no

fenômeno da persistência de visão capaz de reproduzir imagens e figuras

através de LED. Todas as etapas da construção desse dispositivo serão

abordadas de forma a explicar como os mecanismos estão envolvidos e quais

suas atribuições para o perfeito funcionamento do display 3D de LED.

Palavras-chave: LED, Microcontrolador, Shift Register, motor brushless,

Persistencia da visão, Eletronic speed controller.

4

ABSTRACT

FERREIRA, Henrique Simião; ROSA, Paulo Henrique Guazzi. Display 3D de

LED. 2013. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Curitiba, Paraná.

This Project, developed for the computer engineering’s discipline “Oficina de

Integração II”, consists in planning, elaborating and documenting an electronic-

mechanic device, based on persistence of vision phenomenon, able to

reproduce images and figures by LED. All building stages will be consider to

explain how the project’s parts are involved and what they are responsible for,

to ensure the correct operation of “3D display of LED”.

Keywords: LED, Microcontroller, Shift Register, motor brushless, Persistence

of vision, Electronic speed controller.

5

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6

2. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 7

2.1. Objetivo geral .................................................................................................................. 7

2.2. Objetivos específicos ................................................................................................. 7

3. O DISPOSITIVO ................................................................................................................. 8

3.1 Microcontrolador ......................................................................................................... 8

3.2 Circuito Integrado 74HC164 ..................................................................................... 8

3.3 LED ............................................................................................................................... 9

3.4 Resistor ........................................................................................................................ 9

3.5 Motor brushless .......................................................................................................... 9

3.6 Eletronic Speed Controller ...................................................................................... 10

3.7 Estrutura de rotação ................................................................................................. 10

4. CONTEÚDOS ENVOLVIDOS ........................................................................................ 14

4.1. Resistor ...................................................................................................................... 14

4.2. Materiais semicondutores ....................................................................................... 15

4.3. Diodos ........................................................................................................................ 15

4.3.1. Diodo emissor de luz – LED ........................................................................... 16

4.4. Circuitos integrados.................................................................................................. 17

4.4.1. Shift Register Serial-In Parallel-Out ............................................................... 17

4.5. Microcontrolador ....................................................................................................... 18

4.6. Motor elétrico de corrente contínua sem escovas............................................... 20

4.7. Controlador eletrônico de velocidade – ESC ....................................................... 21

4.8. Modulação de largura de pulso - PWM ................................................................. 22

4.9. Percepção de uma imagem pela visão ................................................................. 24

4.9.1. Persistência Retiniana ..................................................................................... 25

5. ETAPAS DO PROJETO .................................................................................................. 26

6. CUSTOS DO PROJETO ................................................................................................. 28

7. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 29

8. PRINCIPAIS DESAFIOS ................................................................................................. 34

9. DEFESA ............................................................................................................................. 36

10. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 37

11. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 38

12. ANEXOS ........................................................................................................................ 40

6

1. INTRODUÇÃO

O olho é uma das mais complexas estruturas no corpo humano. Atua

como uma câmera, coletando, focando e convertendo a luz em sinais elétricos

que serão “traduzidos” pelo cérebro em imagens. Essa complexidade faz com

que o sistema ótico seja considerado um sistema de complexidade irredutível,

ou seja, precisa de todos os componentes para funcionar. [1]

O fenômeno conhecido como persistência retiniana, ou persistência de

visão (ver item 4.9.1), é conhecido desde o antigo Egito [2] e é através dele que

está fundamentado o desenvolvimento desse projeto.

Existem inúmeras experiências baseadas nesse fenômeno e várias

formas de representá-lo ou modelá-lo. Movimentar de um lado para o outro um

objeto com as mãos rapidamente ou passar rapidamente desenhos em um

bloco de papel são algumas formas de constatar tal efeito.

Aliado aos conhecimentos adquiridos em outras disciplinas do curso,

como propõe a ementa da disciplina de oficina de integração II, esse trabalho

apresentará todo o processo de desenvolvimento de um display composto por

diodos emissores de luz que formam imagens de acordo com o algoritmo

utilizado.

Serão abordados, também, conceitos necessários e relevantes para o

desenvolvimento desse projeto, assim como as dificuldades e soluções

encontradas nesse período.

7

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

O objetivo desse projeto é construir um dispositivo que exibe imagens,

figuras ou texto através de diodos emissores de luz, com o auxílio de shift

registers e um microcontrolador.

2.2. Objetivos específicos

Construir um projeto mecânico para sustentar a estrutura de LED;

Construir um projeto eletrônico para controlar o funcionamento

dos LED;

Desenvolver um algoritmo para controlar o acendimento dos LED;

Utilizar um motor elétrico para garantir uma velocidade de rotação

dos LED;

Integrar os componentes eletrônicos e mecânicos e, baseado na

persistência de visão, exibir as imagens, figuras ou texto.

8

3. O DISPOSITIVO

O projeto consiste na construção de um dispositivo que, fundamentado

nos princípios da persistência de imagens na retina, descrito conforme item

2.9.1 deste trabalho, será capaz de mostrar imagens através da rotação em

alta velocidade de oito placas contendo fileiras alinhadas de LED fixadas a um

eixo comum. O funcionamento somente é possível devido ao controle de

acendimento dos LED dependendo da posição e da placa na qual estes

estarão. Para que isso seja possível, utilizam-se os componentes descritos a

seguir (ver Figura 1).

3.1 Microcontrolador

O principal componente desse projeto, o MSP430, é um

microcontrolador baseado na arquitetura RISC (Reduced Instruction Set

Computer) e sua principal característica é o baixo consumo de energia [2]. A

escolha desse componente foi feita levando-se em conta o baixo custo (ver

tabela 2) se comparado a outros microcontroladores da mesma categoria, a

facilidade e flexibilidade para o desenvolvimento e o prazo de entrega pelo

fornecedor.

3.2 Circuito Integrado 74HC164

Um dos desafios do projeto é controlar o acendimento de cada um dos

LED de forma independente, utilizando o menor número de pinos de saída do

microcontrolador. Com a utilização do shift register da família CMOS 74HC164

8-bit Serial-In Parallel-Out [4], é possível utilizar apenas dois pinos de saída do

microcontrolador para controlar qualquer LED ligado ao CI, sendo um pino para

os dados e um pino para o clock. Dessa forma, ao invés de controlarmos

apenas um LED com um pino, pode-se controlar todos os 64 LED do

dispositivo com 16 pinos, sendo que serão 8 LED por shift register o que

totaliza um total de 8 shift registers.

9

3.3 LED

Os LED, responsáveis pela formação da imagem propriamente dita,

possuem diâmetro de 5 mm, alto brilho, cor branca e possuem um limite de

corrente de 25 mA.

3.4 Resistor

Os resistores de 220 Ω usados no dispositivo são responsáveis por

garantir que a corrente que percorrerá o CI e os LED não exceda o limite aceito

por cada componente. Dessa forma, conforme o anexo 1, pode-se notar que,

com uma tensão constante de 5 V, a utilização de um resistor de 220 Ω,

limitaria a corrente elétrica em 22 mA.

3.5 Motor brushless

Para que os LED do projeto causem o efeito esperado (persistência na

retina) é necessário que toda a estrutura mecânica seja rotacionada em

elevadas velocidades. Para isso, dimensionou-se o uso de um motor brushless

de 1000kV (rpm/V) comumente utilizado em aeromodelos. Esse motor varia

sua velocidade de acordo com a tensão aplicada. A cada volt a rotação do

motor aumenta em 1000 rpm, aproximadamente. Entretanto, para que isso seja

possível, é necessária a utilização de um eletronic speed controller, pois a

tensão aplicada ao motor será pulsada de forma síncrona com a velocidade, a

Figura 1 representa o diagrama desta construção.

Figura 1 – Diagrama CPU / ESC / MOTOR

10

3.6 Eletronic Speed Controller

O eletronic speed controller utilizado nesse dispositivo será um modelo

simples, com capacidade de 20 A. Isso é possível, tendo em vista que o motor

utilizado possui uma limitação de corrente de 13 A. O sinal PWM para controle

enviado pelo ESC será controlado pela unidade controladora 2 (MSP430).

3.7 Estrutura de rotação

Os conjuntos de 8 LED e o circuito integrado 74HC164 serão fixados em

placas de fenolite, no anexo 1 está descrito de forma informal o posicionamento

dos componentes nestas placas. Por sua vez, as placas de fenolite, serão

fixadas em uma estrutura de metal com um eixo principal, tal qual a estrutura

de hélices em um ventilador. O material das hélices foi determinado através do

levantamento do estado da arte, o qual nos direcionou a estes modelos de

barra/material.

Para que seja possível garantir um movimento de rotação suave do eixo

principal, serão utilizados rolamentos. Os rolamentos, retirados de rodas de

skates, terão seu lado externo soldado em uma base fixa e o seu lado interno

soldado ao eixo de sustentação das placas.

O diagrama, representado na Figura 2 retrata de forma simples os

componentes desse equipamento.

11

Figura 2 – Diagrama de blocos referente a integração de cada componente

O funcionamento desse dispositivo está condicionado ao correto

sincronismo, dimensionamento e comunicação de todos os componentes.

O motor, alimentado pela bateria de 12V e controlado com o auxílio do

eletronic speed controller e do microcontrolador 2 (CPU 2), ficará fixado em

uma base de madeira. Esse motor terá um sistema de transmissão - uma

correia - que será responsável por transmitir os giros do motor para o eixo de

rotação da estrutura. A escolha da transmissão através da correia foi pelo fato

de que o motor tem uma tolerância para suportar 800 g de massa de

compressão no eixo.

A velocidade de rotação do motor será definida de forma experimental

após a montagem de toda a estrutura do dispositivo. Isso é explicado pela

variação da frequência de rotação do motor de acordo com o esforço exigido

para rotacionar seu eixo.

O microcontrolador 2, responsável por controlar o motor e o ESC, será

alimentado pela mesma bateria de 12V através da saída de 5V presente no

eletronic speed controller.

12

O microcontrolador 1 (CPU 1) e a fonte de 5V também serão fixados em

uma placa de fenolite que deverá girar em conjunto com as placas contendo os

LED. Essa solução é necessária pois não seria possível conectar fios e cabos

entre um componente fixado fora da estrutura de rotação e as placas que

girarão em alta velocidade.

O desenvolvimento do software para controle dos LED está em fase

inicial. A IDE para desenvolvimento utilizada é a Energia [3], com uma interface

simples e linguagem bastante intuitiva. O código abaixo foi utilizado pelos

membros da equipe para realizar testes em um circuito composto por 8 LED e

um shift register 74HC164, tal qual será feito no dispositivo.

int const dataPin = 3;

int const clockPin = 5;

void setup()

pinMode(dataPin, OUTPUT);

pinMode(clockPin, OUTPUT);

void loop()

for (int i=0; i<=8; i++)

shiftOut(dataPin, clockPin, MSBFIRST, B00000001 << i);

delay(125);

for (int i=0; i<=8; i++)

shiftOut(dataPin, clockPin, MSBFIRST, B10000000 >> i);

delay(125);

A estrutura do projeto pode ser analisada conforme os modelos nas

Figura 3 e Figura 4.

13

Figura 3 – Modelo esquemático da estrutura com placas e motor - vista lateral.

Figura 4 – Modelo esquemático da estrutura com placas e motor - vista superior.

14

4. CONTEÚDOS ENVOLVIDOS

4.1. Resistor

O resistor é um componente eletrônico que tem como funções

transformar energia elétrica em energia térmica (através do efeito Joule) e

limitar a corrente de um circuito. Normalmente é composto de carbono ou

bobinado, podendo também ser fabricado utilizando óxido bruto ou filmes de

metal fino[5][6].

A definição de resistência pode ser descrita conforme relação

matemática da lei de Ohm, explícita na equação 1,

O resistor possui algumas formas de representação gráfica, conforme

figura 5.

Figura 5 – Representação de resistor [7]

15

4.2. Materiais semicondutores

Materiais semicondutores são os que possuem um nível de

condutividade entre os extremos de um isolante e um condutor.

Na tabela periódica são representados pela família 4ª, ou seja, são os

elementos que possuem 4 elétrons em sua camada de valência [8].

(Carbono, silício, germânio, estanho e chumbo).

A principal importância dos semicondutores para a eletrônica é o fato de

que é possível controlar a condutividade variando a temperatura. Ou seja ao

contrário do comportamento que é observado em metais, os semicondutores

apresentam baixa condutividade em temperatura ambiente, logo tornando-se

isolantes em tais condições. Ao elevar a temperatura de forma considerável é

que passarão a ser condutores.

Os semicondutores podem sofrer o processo de dopagem, ou seja,

adição de impurezas (átomos), para modificação das propriedades elétricas do

semicondutor, viabilizando, dessa forma, condições específicas controladas

para aplicação em dispositivos [9].

Após este processo o semicondutor recebe o nome de material

extrínseco, o qual pode ser dividido em:

Material do Tipo n: semicondutor dopado com impurezas

pentavalentes (5 eletrons de valencia);

Material do Tipo p: semicondutor dopado com impurezas

trivalentes (tres eletrons de valencia).

4.3. Diodos

O diodo é um componente eletrônico constituído por uma união de

materiais semicondutores, geralmente silício (Si) ou germânio (Ge) dopados,

um do tipo n e outro do tipo p. A simbologia do diodo está representada na

figura 6, onde a letra A representa o ânodo e o K representa o cátodo [9].

16

Figura 6 – Simbologia do diodo

Este componente permite a passagem de corrente seguindo o seguinte

princípio:

Diodo conduz em polarização direta se: (ID > 0) e VD > 0, ou seja

VA > VK + Vj

Diodo não conduz se: (ID = 0) e VD =< 0, ou seja VA =< VK + Vj

OBS: Vj = Tensão de barreira de potencial.

4.3.1. Diodo emissor de luz – LED:

LED é um diodo semicondutor, baseado na junção de um material tipo n

e um material tipo p, que quando polarizado diretamente emite luz. Sua

simbologia é representada conforme figura 7 [9].

Figura 7 – Simbologia do diodo emissor de luz

17

4.4. Circuitos integrados

Os circuitos integrados são circuitos eletrônicos formados por um

conjunto de componentes eletrônicos, tais quais: transistor, diodos, resistor,

dentre outros. A ligação entre estes componentes é que determina a função do

circuito integrado. Baseado sobre uma estrutura de silício, os C.I. podem

exercer diversas tarefas.

Suas principais vantagens são a redução de custos, peso, tamanho;

aumento da velocidade para trabalho; redução do consumo de energia e

simplificação para produção industrial. Em contrapartida possui como grande

limitação as tensões de funcionamento e redução na potência dissipada [10].

Uma forma de classificação amplamente utilizada em circuitos

integrados é a separação por famílias, dentre as quais as duas principais estão

descritas de forma resumidamente abaixo:

Família TTL: Transistor-Transistor Logic (Lógica transistor-transistor),

necessita de alimentação de 5V, família mais utilizada, mais conhecida por

possuir as séries que começam com as dezenas 54 para componentes

militares e 74 para componentes de uso comercial.

Família CMOS: Complementary Metal Oxide Semiconductor

(Semicondutor de óxido-metal complementar), possui como características

principais o baixo consumo de corrente, pouco ruído e alimentação de 3 a 18V.

É a mais lenta dentre todas as famílias.

4.4.1. Shift Register Serial-In Parallel-Out

O registrador de deslocamento, ou shift register, é um circuito integrado

com o atributo de poder armazenar e deslocar serialmente uma palavra binária

para a direita ou para a esquerda, através de um sinal de clock [11]. Por

exemplo:

11000 - > 01100 -> 00110 -> 00011-> 00001 -> 00000 -> ...

18

O shift register Serial-In Parallel-Out recebe um dado digital através de

uma “linha única”, um bit de cada vez e tem como saída dados dispostos, em

um dado instante de tempo, em tantas linhas quanto forem os bits. Nesse caso,

para transferir N bits através de um SIPO (Serial-In Parallel-Out), os dados

serão entrados em uma única sequência, bit a bit, e, quando todos estiverem

no registrador, serão apresentados de forma paralela nas N saídas dos flip-

flops. [12]

4.5. Microcontrolador

Microcontroladores são sistemas complexos, que nos dias atuais estão

presentes em equipamentos comumente utilizados, como por exemplo: mp3

player, câmeras digitais, telefones celulares, forno de micro-ondas, e etc [13].

Os microcontroladores são formados basicamente por três

componentes:

Processador (Unidade Central de Processamento – CPU): A

unidade central de processamento é composta por uma unidade aritmética

lógica, por uma unidade de controle e por registradores (memórias especiais).

Para que a CPU consiga executar as tarefas são necessários outros

componentes como unidades de memória e unidades de entradas e saídas. A

figura 8, representa esquematicamente a unidade central de processamento

[13].

19

Figura 8 – Representação da CPU de um micro controlador [13].

Com relação às partes, a unidade de memória permite gravar

instruções ou dados, os quais o processador irá executar/manipular. A ALU

(Unidade lógica e aritmética) é a região da CPU na qual são realizadas as

operações sobre os dados [13].

Os sinais de controle e temporização são de responsabilidade da

unidade de controle, ou seja, tem como função manter o sincronismo dos

elementos [13].

Memória: De forma análoga, memória é uma lista de endereços,

onde o conteúdo de cada endereço é um valor de 8 bits. Dentre os vários

tipos de memória estão [13]:

RAM (Random Access Memory): Utilizada para manipulação de dados

do CPU. É a memória de acesso aleatório, e possui como característica o fato

de ser volátil, ou seja, o conteúdo se perde caso falte energia;

ROM (Read Only Memory): Memória de leitura, não pode ser alterada.

Não volátil, ou seja, conteúdo não se perde na ausência de memória;

20

EPROM (Erasable and Programmable Read-Only Memory): Memória

não volátil, é a variante da memória ROM, com a diferença de que é editável.

Dispositivos de entrada e saída: responsáveis pela interação com

o mundo externo.

Algumas das características mais importantes dos microcontroladores

são:

Número de pinos de entradas e saídas

Tamanho da memória de programa (FLASH)

Tamanho da memória de dados (RAM)

Tamanho da memória não volátil (EEPROM)

Máxima velocidade de trabalho

Quantidade de interfaces de comunicação

Custo e disponibilidade

4.6. Motor elétrico de corrente contínua sem escovas

O motor elétrico de corrente contínua sem escovas, também conhecido

como BLDC motor (do inglês de Brush-Less Direct Current) é uma evolução do

motor de corrente contínua. O BLDC, diferentemente do motor DC com

escovas, possui colados no rotor 4 ímãs. O estator do motor é composto por 4

ímãs, com ângulos de 90º. Devido a estes ímãs permanentes, o motor

brushless não necessita alimentação para o rotor [14].

21

Figura 9 – Motor DC brushless [15]

As principais vantagens deste motor perante o motor com escovas são

Confiabilidade elevada;

Ruído reduzido;

Vida útil prolongada;

Redução da interferência eletromagnética (de forma genérica

interferência eletromagnética refere-se a ruídos que interferem no

funcionamento de um circuito);

Menor consumo de energia.

A desvantagem, porém, é o fato de que um motor BLDC necessita da

utilização de um controlador eletrônico de velocidade, chamado de ESC.

4.7. Controlador eletrônico de velocidade – ESC

O controlador eletrônico de velocidade é um componente que controla a

velocidade de um motor elétrico a partir da técnica de modulação por largura

de pulso, conhecida como PWM (Pulse –Width Modulation) [16]. O ESC tem

22

como entrada um sinal para controle em Pulse –Width Modulation, e através da

variação da largura dos pulsos recebidos é que a velocidade do motor sofre

alterações.

Com base na modulação, o ESC altera os transistores que estão ligados

e desligados para determinar o quanto de energia deve chegar ao motor em

questão.

A figura 10 representa fisicamente um ESC genérico.

Figura 10 – Controlador Eletrônico de velocidade [15].

4.8. Modulação de largura de pulso - PWM

Modulação de largura de pulso é uma técnica que permite dividir um

sinal contínuo em pulsos, onda retangular, que serão manipulados para a

necessidade existente. Alterando a largura dos pulsos estaremos modulando-

os. As figuras 12, 13, e 14 representam o PWM de um sinal com amplitude 6 V.

23

Figura 11 – Exemplo do PWM [16]

Figura 12 – Modulando o sinal para ciclo de trabalho de 50% [16]

Figura 13 – Modulando o sinal para ciclo de trabalho de 30% [16]

A figura 11 representa uma modulação genérica, onde há um impulso

contínuo (representado em vermelho) de 6 V. A onda quadrada sobreposta na

imagem significa o “PWM” do sinal (linha vermelha na figura 11), tendo como

T1 a parte do ciclo que está ativo, e como T2 o período inativo. A relação entre

T1 por T2 é chamado Duty Cycle.

24

As figuras 13 e 14 ilustram a variação da tensão média através da

alteração de T1 e T2. No caso para o duty cycle de 50% a tensão média é de 3

V e, alterando esta relação para 30%, a tensão média diminui para 1,8 V.

4.9. Percepção de uma imagem pela visão

A luz que entra no olho é focada pela córnea sobre a retina que se

localiza na outra extremidade do globo ocular. Antes de chegar ao cristalino, a

luz passa pelo espaço existente no centro da íris (região que possui pigmento e

fornece a coloração dos nossos olhos), chamado de pupila. A íris funciona

como um diafragma, promovendo a abertura ou fechamento da pupila, através

de expansão e contração (depende da luminosidade). A figura 15 representa

esquematicamente estas regiões.

Figura 15 – Representação do olho humano

Após focar a imagem na retina, cerca de 125 milhões de fotorreceptores,

existentes ao longo da superfície da retina, geram pequenos potenciais. Estes

sinais através de sinapses são passados pelas células presentes na complexa

rede que formam a retina. Os sinais convergem para as células ganglionares

da retina onde partem os axônios, os quais formam em conjunto o nervo

25

óptico1[17]. Deste ponto os sinais são encaminhados ao cérebro, onde

ocasionam diferentes sinais que são distribuídos para regiões com funções

distintas.

4.9.1. Persistência Retiniana

A persistência retiniana é conhecida desde o antigo Egito, no entanto

somente em 1824, Peter Mark Roger definiu como a capacidade que a retina

possui de armazenar a imagem de um objeto por cerca de 0,05 à 0,2

segundos.

Conforme visto anteriormente, o olho humano é um sistema complexo

voltado a percepção de luz e cor. Dentre seus mecanismos a persistência de

visão ocorre quando as células fotossensíveis da retina, os cones e bastonetes,

convertem a energia luminosa em sinais elétricos os quais são enviados para o

cérebro, o qual é responsável por interpretar a imagem. No entanto a retina

continua a enviar sinais para o cérebro em um intervalo próximo a 0,1 segundo.

Portanto se a imagem for alterada em um intervalo menor que este, o cérebro

vai unir as imagens, o que causa a sensação de continuidade na imagem, ou

seja, movimento. [18]

1 No contexto da anatomia o nervo ótico é pertencente ao aparelho auditivo. O nervo óptico, entretanto, é o responsável por transmitir os estímulos visuais ao cérebro.

26

5. ETAPAS DO PROJETO

No início do projeto foi criado um ambiente de colaboração e controle de

atividades a serem desenvolvidas através do site scrummy.com. Boa parte

dessas tarefas já foram cumpridas conforme podemos verificar no link

http://scrumy.com/Led3DPersistence.

As atividades foram divididas basicamente em 4 etapas. A saber:

Realizar uma reunião com professor orientador para que ele pudesse

nos auxiliar na escolha dos componentes que serão utilizados no

projeto. Essa reunião ocorreu no dia 12/07 no período da manhã e, após

a escolha dos componentes que utilizaríamos, deu-se início a mais duas

etapas;

Compra dos componentes para realização de testes e criação de um

protótipo. Alguns itens desse projeto precisaram ser importados. Esse

fato fez com que a realização de testes e desenvolvimento de um

protótipo fossem adiados. Nesse tempo de espera, entretanto, foi

possível estudar os conteúdos envolvidos no desenvolvimento do

projeto, a forma como utilizaríamos cada conceito em nosso projeto e

procurar documentações e modelos de dispositivos parecidos;

Com a chegada dos principais componentes iniciou-se a etapa de testes

de componentes (etapa atual). Nessa etapa está sendo colocado em

prática o conhecimento levantado até agora para verificar a real

possibilidade e viabilidade do desenvolvimento do projeto. Ainda como

parte dessa etapa, será construído um protótipo para realizar testes

mais precisos e garantir o funcionamento do dispositivo;

A última etapa consiste na montagem do modelo final. Esse etapa,

apesar de mais importante, deverá ser a mais simples, haja vista que

todo o processo de obtenção de conhecimento, desenvolvimento da

aplicação e o acionamento dos LED já estarão prontos. Será necessário

apenas adaptar algumas funcionalidades para o modelo final.

As etapas de desenvolvimento foram definidas e programadas conforme

a tabela 1.

27

Tabela 1 – Cronograma de Atividades¹

Semana / Atividade 12/07 a

19/07

19/07 a

26/07

26/07 a

02/08

02/08 a

09/08

09/08 a

16/08

16/08 a

23/08

23/08 a

30/08

30/08 a

06/09

06/09 a

13/09

Reunião com o Prof. Gustavo Borba

(Orientador)

Compra dos componentes: - 32 Led;

- 1 placa padrão de fenolite; - 8 Circuitos Integrados

74HC164; - 10 resistores de 340 ohms.

Teste de funcionamento dos componentes comprados

Encomenda e Recebimento de: - 2 Microcontroladores MSP430;

- Motor Brushless A1222/13T

"Auto aprendizado" utilização do C.I. 74HC164, executando o Shif

Register para acionamento de de 8 LED em sequência

Confecção da 1ª hélice: - Soldagem de 8 LED, 1 C.I

74HC164 e dos jumpers para ligação e transmissão do sinal

através do MSP430

Teste do motor, utilizando o ESC e uma bateria de 12 V 2200 mAh

Planejamento da estrutura metálica

- A estrutura é baseada nos rolamentos, no eixo de rotação,

no motor e no suporte para fixação destes elementos.

Montagem e confecção da estrutura metálica

Montagem do protótipo: - Consiste em uma versão

reduzida do produto final (Menor nº hélices - apenas 2)

Elaboração do Relatório Final da disciplina

Construção do produto final

¹ As atividades marcadas em verde já foram executadas. As atividades em amarelo

foram suprimidas.

28

6. CUSTOS DO PROJETO

Para o desenvolvimento deste projeto, foi feito um orçamento, o qual

resultou nos valores listados na tabela 2:

Tabela 2 - Orçamento do projeto

QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PRODUTO PREÇO

1 R$ 22,77 Microcontrolador MSP430(Texas

instruments) R$ 22,77

8 R$ 0,83 Circuito Integrado 74HC164 R$ 6,64

32 R$ 0,50 LED 5 mm R$ 16,00

1 R$ 27,60 Motor Turning Aerodrive 1000kV R$ 27,60

40 R$ 0,03 Resistores R$ 1,20

2 R$ 12,00 Placa padrão fenolite perfurada (20x10

cm) R$ 24,00

1 R$ 30,00 Eletronic Speed Control R$ 30,00

1 R$ 36,00 Bateria 12V 2200 mAh R$ 36,00

PREÇO TOTAL

R$ 164,21

Todos os gastos estão sendo arcados pelos desenvolvedores do projeto,

Henrique Simião Ferreira e Paulo Henrique Guazzi Rosa.

Com relação à procedência, a tabela 3 mostra com detalhes os produtos

e estabelecimentos em que foram comprados.

Tabela 3 - Procedência e contatos

PRODUTO LOJA MEIO CONTATO

Microcontrolador MSP 430 (Texas Instruments) [13]

Texas Instruments

Loja Online

www.ti.com

Circuito Integrado 74HC164 [14] Beta Eletrônica Loja Física (41) 3233-2425

LED 5 mm Beta Eletrônica Loja Física (41) 3233-2425

Motor Turning Aerodrive 1000kV Deal Extreme Loja

Online http://dx.com

Resistores Beta Eletrônica Loja Física (41) 3233-2425

Placa padrão fenolite perfurada (20x10 cm) Beta Eletrônica Loja Física (41) 3233-2425

Eletronic Speed Control JSPHobby Loja

Online jsphobby.com.br

Bateria 12V 7AH Multipeças Loja Fisica (41) 3322-9571

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7. DESENVOLVIMENTO

Conforme descrito previamente neste documento, seguem abaixo as

imagens referentes aos componentes utilizados e subconjuntos do projeto.

Figura 16 – Motor Turning Aerodrive 1000kV

Figura 17 – Eletronic Speed Control

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Figura 18 – MSP430 (vermelho) e Arduino UNO (azul)

Figura 19 – Rolamentos com braçadeira e eixo.

31

Figura 20 – Sistema de suporte para motor e eixo/rolamentos

Figura 21 – Hélice montada com os 8 LED e C.I 74HC164

32

Figura 22 – Eixo de rotação com 3 hélices

Figura 23 – Vista frontal da montagem final do projeto

33

Figura 24 – Vista superior da montagem final do projeto

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8. PRINCIPAIS DESAFIOS

Na execução do projeto “display 3D de LED”, foram encontrados

diversos desafios, uma vez que para a sua construção se fazem necessários

conhecimentos de computação, eletrônica e mecânica.

Dentre os principais desafios destacam-se:

Com a utilização de 64 LED, 8 em cada hélice, seria necessário

utilizar o mesmo número de portas de saída do microcontrolador, o que tornaria

o projeto economicamente e fisicamente inviável. Com a ajuda do professor

orientador, Gustavo Borba, identificamos a possibilidade de utilizar o C.I

74HC164, que devido a sua característica de shift register, foi possível diminuir

para 16 saídas, quantidade que um MSP430 consegue suportar.

Conforme descrito previamente foi escolhido um motor DC

Brushless para garantir uma alta rotação. Entretanto, para o controle e

acionamento deste motor é necessário a utilização do ESC (Eletronic Speed

Controller), componente que possui um valor elevado. Primeiramente obtemos

um modelo por doação, no entanto não atendeu às necessidades do projeto. A

solução foi comprar um modelo novo para dar continuidade. Esse fato

ocasionou um atraso no cronograma pré-estabelecido.

Projetar a estrutura de sustentação do eixo de rotação envolveu a

interação com demais departamentos da UTFPR. Através do contato com a

área da manutenção, conseguimos todo o material necessário gratuitamente.

A união e montagem do conjunto final, que inclui todos os

subconjuntos: estrutura de sustentação, estrutura de rotação, motor e hélices.

Desenvolvimento de um encoder para medir a velocidade real de

rotação do conjunto eixo / motor.

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Apesar de o projeto atingir um patamar próximo ao que foi proposto,

sugerimos como opção para trabalhos futuros e formas para melhorar o

presente trabalho o:

Desenvolvimento do algoritmo para reprodução de uma imagem

qualquer no display 3D de LED.

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9. DEFESA

A defesa do projeto ocorrerá no dia 02 de Outubro de 2013 às 13:00.

Os membros da comissão examinadora serão:

Professor Mario Sergio Teixeira;

Aluno Diego Lee;

Professor convidado Douglas Jakubiak;

Professor orientador Gustavo Borba;

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10. CONCLUSÃO

Apesar de todas as dificuldades encontradas durante o desenvolvimento

desse projeto, podemos afirmar que chegamos em uma etapa em que o

dispositivo provou ser viável e onde é possível vislumbrar alcançar os objetivos

traçados no começo dessa disciplina.

Os circuitos utilizados nas hélices foram elaborados e construídos, a

estrutura de sustentação do eixo está pronta e mostra-se firme, o eixo para

sustentação das placas ainda precisa de alguns últimos ajustes com os outros

componentes e, após diversas adversidades, foi possível garantir o

funcionamento do motor e do ESC.

Como um último objetivo, temos a necessidade de juntar todas as partes

para então formar o dispositivo como um todo e assim, garantir que os

algoritmos elaborados para o controle provem-se úteis.

Após todas as etapas do projeto, é notável o esforço da equipe para

produzir algo que estava ao nosso alcance. O conhecimento adquirido durante

esse período extrapola as barreiras da sala de aula e do conhecimento

científico. O relacionamento entre as pessoas e a necessidade de lidar com

situações de dificuldade mostraram que são tão importantes quanto o

desenvolvimento científico e o estudo dos componentes.

A equipe defende que disciplinas como Oficina de Integração II são

essenciais para o desenvolvimento acadêmico e pessoal do aluno. A

experiência e aplicação de conhecimentos além dos já vistos até o momento

nos cursos da ementa acadêmica propiciam um ambiente de aprendizado

único no âmbito pessoal, acadêmico e até mesmo profissional.

38

11. REFERÊNCIAS

[1] LAMB, Trevor D. A Fascinante evolução do olho. Disponível em

<http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fascinante_evolucao_do_olho.ht

ml> acesso em 12 de Setembro de 2013.

[2] RODRIGUES, Tarso Paulo. Física: Persistência da visão. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u13406.shtml> acesso em

12 de Setembro de 2013.

[3] Texas Instruments, Documentação referente à placa controladora MSP430

e ambiente de desenvolvimento. Disponível em:

<http://www.ti.com/lsds/ti/microcontroller/16-bit_msp430/overview.page>.

[4] ST, Documentação referente ao circuito Integrado 74HC164. Disponível em:

<http://html.alldatasheet.com/html-

pdf/23047/STMICROELECTRONICS/74HC164/1621/1/74HC164.html>

[5] IRWIN, J. David – “Análise de Circuitos em Engenharia”. Quarta edição,

EUA, Alabama, Pearson Makron Books, 2005.

[6]aMARQUES, Dominiciano – “Resistores”. Disponível em

<http://www.brasilescola.com/fisica/resistores.htm> acessado em 21 de Agosto

de 2013

[7] BLITZER, Richard – “Basic Eletricity for Eletronics”, EUA, Editora Wiley,

1974.

[8] USBERCO, João – “Quimica”, 7ª Edição, Editora Saraiva, Rio de Janeiro.

[9] MILLMAN e HALKIAS – “Eletrônica”, volume 2, Editora Mcgraw-Hill.

São.Paulo, 1981

[10] SCANDELARI, “Apresentação sobre Famílias Lógicas”, Eletrônica Digital,

UTFPR, 2013.

[11] MENDONÇA, Alexandre – “Eletrônica Digital: Curso prático e exercícios”,

2ª Edição, Editora MZ, Rio de Janeiro, 2007.

39

[12] TAUB, Herbert – “Eletrônica Digital”, Editora McGraw-Hill, São Paulo,

1982.

[13] DENARDIN, Gustavo – “Apostila de Microcontroladores”, UTFPR,

disponível em: <http://pessoal.utfpr.edu.br/gustavo/apostila_micro.pdf>

acessado em 21 de Agosto de 2013

[14] HENDERSHOT, J. R. – “Desgin of brushless permanent-magnet motors”,

Magna Physics Publishing, Oxford, 1984

[15] BRAIN, Marshall, “How does a brushless electric motor work?”. Disponível

em: <http://electronics.howstuffworks.com/brushless-motor.htm> Acesso em

18/09/2013

[16]aPNCA ROBÓTICA E ELETRÔNICAa–“EntendaaoaPWM”adisponívelaem:

<http://www.pnca.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=67:p

wm&catid=42:saiba-mais&Itemid=150> acessado em 24 de Agosto de 2013

[17]aASSOCIAÇÃOABRITÂNICAADEANERUROCIÊNCIASa”Visão”,aUFRJ,a

disponívelaem:a<http://www.anato.ufrj.br/material/NeuroIbro_06Visao.pdf>

acessado em 23 de Agosto de 2013

[18] RODRIGUES, Tarso Paulo. Física: Persistência da Visão. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u13406.shtml> Acesso em

11/08/2013.

40

12. ANEXOS

Anexo 1 – Esquema do circuito utilizado na hélice

41

Anexo 2 – Circuito utilizado em cada hélice